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Relatório de Análise da Mídia SEAI 09/2006 Clipping Senado Federal e Congresso Nacional Noticiário Setembro de 2006 Brasília, outubro de 2006

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Relatório de Análise da Mídia – SEAI 09/2006

Clipping Senado Federal e Congresso Nacional

Noticiário Setembro de 2006

Brasília, outubro de 2006

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SENADO FEDERAL SECRETARIA DE PESQUISA E OPINIÃO

Análise de Notícias Senado Federal e Congresso Nacional

Índice 1 - Sumário Parlamentar 1.1 – Eleição e Corrupção monopolizam atenções da mídia ........ 03 2 - Resultados Gerais....................................................................................... 04 2.1 – Poucos temas, muita tensão no noticiário ..................................... 05 2.2 – Debates projetam temas. Denúncia afeta governo.................................. 08 2.3 – Conjuntura estimula maior noticiário adverso............................................. 10

Ficha Técnica Período

1º a 30 de Setembro de 2006

Abrangência

Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Governo Federal e STF.

Jornais selecionados

O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense.

Amostra

1.784 notícias selecionadas

Temas

Eleições, Projetos Legislativos, Crise da Violência, Reforma Política, Cassações, Corrupção, CPMI das Sanguessugas e Outros.

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1. Sumário Parlamentar 1.1 – Eleição e Corrupção monopolizam atenções da mídia Era previsível. Confirmou-se. Eleição e Corrupção foram os temas que

virtualmente monopolizaram as atenções da imprensa, no mês de setembro.

A trinca de temas que simboliza a crise política (CPMI, Corrupção e

Cassações) ocupou 25,6% do noticiário analisado pelo Relatório de Análise da

Mídia. Perdeu apenas para o tema Eleição, que naturalmente concentrou

59,6% das notícias veiculadas. No total, nada menos que 85,2% das 1.784

matérias veiculadas e selecionadas para análise, um novo recorde na série

histórica destes documentos.

As questões legislativas perderam força, em um mês de intensificação das

campanhas eleitorais (8,6%), a exemplo de temas que apresentaram sinais de

esgotamento como áreas de interesse da imprensa (crise da violência e a

extinta CPMI das Sanguessugas). Até o tema da Reforma Política, apontado

como verdadeira fênix condenada a ressurgir das cinzas, também quase que

sumiu do noticiário de setembro (1,1%).

A reta final da campanha eleitoral viu questões programáticas e o debate de propostas dos candidatos atropelados pelo novo escândalo do dossiê que petistas tentaram comprar para prejudicar a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Praticamente desapareceu a atividade parlamentar de plenário que não tinha relação com as denúncias e repercussão das investigações realizadas pela Polícia Federal. O volume de noticiário opinativo (16%) continuou elevado, ainda que em

patamar mais baixo que no relatório anterior. Em termos de imagem, o mês de

setembro manteve tendência de desgaste já verificada em agosto, ainda que

sem agravamento particular no caso do Legislativo. Em relação ao Executivo,

no entanto, o prejuízo por conta do caso do dossiê ficou patente.

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2. Resultados Gerais

Em que pese a comprovação de uma relação de causa e efeito, entre o

crescimento de noticiário opinativo e o recrudescimento do noticiário sobre

escândalos e denúncias de corrupção envolvendo a coisa pública, o confronto

deste relatório com os dados da análise anterior sugerem a existência de um

limite para essa expansão da “opinião” na mídia.

O volume de noticiário opinativo em agosto alcançou nada menos que

20,1% das 1.669 matérias analisadas. Em setembro e em que pese o novo

escândalo político (dossiê do PT), o percentual de opinião recuou para 16% do

total de 1.784 notícias selecionadas. O recorde de matérias veiculadas pode

ser parte da explicação, além do fato de a campanha eleitoral viver seu clímax

também nesse período.

Gráfico 1 – Evolução do gênero da notícia (%)

9,4 9,5 11,7 18,4 14,7 7,1 9,4 13,020,1 16,0

90,6 90,5 88,381,6

85,392,9 90,6 87,0

79,9 84,0

Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Notícias Opinativas Notícias Informativas

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O “ranking” dos jornais por volumes de notícias veiculadas, por outro lado,

experimentou alteração interessante. Registrou-se maior equilíbrio entre os

veículos. O Correio Braziliense manteve a liderança geral (23,1%), mas

seguido de muito perto pela Folha de São Paulo (21,9%) e O Globo (21,1%).

O Correio liderou a veiculação de notícias informativas (23,5%), mas O Globo

tomou a dianteira no noticiário opinativo (25,5%).

Tabela 1 – Veículo X Gênero da Notícia (%)

Notícias Informativas Notícias Opinativas Total Correio Braziliense 23,5 21,0 23,1 O Globo 21,8 17,5 21,1 Folha de S. Paulo 21,2 25,5 21,9 O Estado de S. Paulo 17,6 13,6 16,9 Jornal do Brasil 15,9 22,4 16,9 Total 100,0 100,0 100,0

2.1 – Poucos temas, muita tensão no noticiário A batalha eleitoral provavelmente atingiu seu recorde, em termos de

noticiário, no mês de setembro. O tema Eleição ficou com 59,6% das matérias

veiculadas e selecionadas para compor este Relatório de Análise da Mídia.

Decidida a renovação do Congresso Nacional e da maior parte dos governos

estaduais, resta para o segundo turno a definição do próximo presidente da

República e de 10 governadores de Estado.

Dentro desse novo quadro, o noticiário eleitoral continuará dividindo espaço

e atenções com as investigações em torno do Dossiê do PT, além da retomada

das atividades legislativas nos plenários da Câmara e do Senado. Certamente

o material coletado pelo Clipping do Senado e disponibilizado para análise

refletirá essa frente do trabalho legislativo.

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Gráfico 2 – Evolução dos temas (%)

14,220,6

4,8

19,8

59,6

24,819,4

8,65,5

21,8

8,9

19,1

29,5

22,7

8,35,2

10,6

20,6

14,78,75,95,6

50,552,051,5

41,7

32,828,7

25,922,3

8,514,016,6

9,312,620,3

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

CPI's Corrupção Eleição Projetos Legislativos

A natureza cíclica dos temas, característica estabelecida em análises

anteriores, comparece no relatório de setembro. A Crise da Violência, por

exemplo, confirmou sua tendência ao desaparecimento – 2,9% em julho, 1,1%

em agosto e 0,2% em setembro – em que pese a permanência do problema.

Os últimos reflexos em torno da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das

Sanguessugas, por outro lado, também foram percebidos no noticiário de

setembro. A questão desaparecerá a partir de outubro.

Nunca é demais destacar, para uma perfeita compreensão do objetivo e do alcance deste tipo de relatório, que o universo analisado não abrange a totalidade das notícias veiculadas pela imprensa sobre os temas selecionados, mas tão somente a parcela coletada pela Equipe de Clipping do Senado como representativa do noticiário em torno dessas questões. Os critérios para essa seleção levam em conta a presença de algum senador na notícia ou o enfoque institucional (Congresso) da matéria.

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Tabela 2 – Tema principal da notícia (%) Freqüência Percentual

Eleição 1.064 59,6 Corrupção 354 19,8 Projetos Legislativos 154 8,6 CPI das Sanguessugas 86 4,8 Reforma Política 19 1,1 Cassações 18 1,0 Crise da violência 3 0,2 Outros 86 4,8 Total 1.784 100,0

A peculiaridade de setembro/06, mês em que surgiu o escândalo do Dossiê

do PT em meio a uma natural intensificação dos embates políticos por conta da

reta final na campanha eleitoral do primeiro turno, naturalmente teve reflexo

sobre a cobertura da imprensa. A mídia marcou presença muito equivalente

em torno dos temas que concentraram as atenções.

Dessa forma, a Folha de São Paulo liderou a veiculação do noticiário em

torno de Corrupção (25,7%), mas O Estado de S. Paulo (22,6%) e O Globo

(21,5%) também tiveram forte presença nesse tema. O Correio Braziliense, por

outro lado, tomou a dianteira na veiculação de matérias sobre questões como

Reforma Política (26,3%), Projetos Legislativos (31,2%) e CPMI das

Sanguessugas (31,4%). O Globo liderou o noticiário das Eleições (23,4%) e em

torno da Crise de Violência (66,7%).

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Tabela 3 – Veículo X Tema principal da notícia (%)

Corrupção CassaçõesReforma Política

Projetos Legislativos

Folha de S. Paulo 25,7 16,7 21,1 22,7 O Estado de S. Paulo 22,6 22,2 15,8 15,6 O Globo 21,5 22,2 15,8 13,6 Correio Braziliense 16,9 16,7 26,3 31,2 Jornal do Brasil 13,3 22,2 21,1 16,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0

...continuação da tabela 3 (%)

EleiçãoCrise da violência

CPI das Sanguessugas Outros Total

Folha de S. Paulo 21,2 0,0 16,3 20,9 21,9 O Estado de S. Paulo 15,2 0,0 19,8 14,0 16,9 O Globo 23,4 66,7 12,8 12,8 21,1 Correio Braziliense 23,0 0,0 31,4 27,9 23,1 Jornal do Brasil 17,1 33,3 19,8 24,4 16,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

2.2 – Debates projetam temas. Denúncia afeta governo. A análise do noticiário de setembro projeta de forma cristalina o modo como

as instituições foram afetadas pelos eventos do mês. O parlamento, Senado e

Câmara, cresceram no debate de inúmeros temas e questões presentes na

campanha eleitoral e nas propostas dos candidatos com vistas à conquista do

voto do eleitor. O governo sofreu o desgaste da denúncia de um novo

escândalo ligado ao partido do presidente da República.

Os temas e instituições selecionados para acompanhamento do noticiário, nunca é demais lembrar, naturalmente projetam o Legislativo. De um lado, em função da natural vinculação entre essas questões e a atuação do Congresso Nacional. De outro, por força dos critérios para

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seleção do material jornalístico a analisar, fruto das prioridades estabelecidas para elaboração do Clipping do Senado. O acompanhamento de uma série já histórica (15 relatórios mensais), de

qualquer modo, oferece elementos de real interesse para avaliar a percepção

das instituições na ótica da mídia, segundo a evolução dos acontecimentos

políticos e seu impacto sobre seus protagonistas. No tema da Corrupção, por

exemplo, é visível o desgaste do Executivo, entre agosto e setembro. As

referências da mídia ao governo, em relação a essa questão, subiram de 8,6

para 21,8%, de um relatório para o outro. Qual a explicação? O Dossiê do PT.

Já no debate político registra-se caminho inverso. O executivo tinha a dianteira

na discussão da Reforma Política (47,4%) em agosto. Em setembro caiu para

26,3%, enquanto o Senado subiu de forma expressiva (de 21,8 para 36,8%).

Tabela 4 – Tema X Instituição principal da notícia (%)

Senado Federal

Câmara dos Deputados

Congresso Nacional

Governo Federal

Poder Judiciário

Eleição 67,4 5,8 2,8 23,7 0,2 Crise da violência 66,7 0,0 33,3 0,0 0,0 Corrupção 64,7 6,8 6,5 21,8 0,0 Cassações 55,6 38,9 0,0 5,6 0,0 CPI das Sanguessugas 48,8 4,7 46,5 0,0 0,0 Reforma Política 36,8 5,3 31,6 26,3 0,0 Projetos Legislativos 36,4 27,3 20,8 14,9 0,0 Outros 46,5 14,0 11,6 24,4 2,3 Total 61,8 8,5 8,0 21,2 0,2

Em conformidade com a evolução apontada acima, o gráfico que busca

representar os distintos percentuais sobre a instituição principal da notícia

apresenta como novidades, em setembro, projeções ascendentes para o

Senado e o Governo Federal. No caso do executivo e por conta do intenso

noticiário em torno do Dossiê do PT, subiu de 17,6 para 21,2%. Já o Senado

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cresceu de 50,5 para 61,8%, nitidamente por uma transferência interna ao

Legislativo, onde o protagonismo atribuído pela mídia ao Congresso Nacional

recuou de 23,2 para 8%, entre agosto e setembro.

Gráfico 3 – Instituição principal da notícia (%)

Senado Federal61,8%

Poder Judiciário0,2%

Governo Federal21,2%

Câmara dos Deputados

8,5%

Congresso Nacional

8,0%

2.3 – Conjuntura estimula maior noticiário adverso A tendência crescente nos juízos negativos da mídia em torno das

instituições acompanhadas pelos relatórios de análise de notícia, fenômeno

percebido em agosto, manteve-se em setembro. O alto volume de noticiário

opinativo favorece esse resultado adverso. Mas a redução do noticiário neutro,

naturalmente vinculado ao noticiário informativo, também favoreceu alguma

recuperação nos conceitos positivos (favorável e favorável condicionado) das

instituições do Legislativo.

Assim, o Senado registrou elevação no conceito desfavorável (de 9,4 para

14,3%), mas também no volume de juízos favoráveis (de 0,7 para 2,2%). Já a

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Câmara dos Deputados apresentou resultado relativamente melhor. Queda no

volume de juízos desfavoráveis (de 20 para 16,4%) e ganhos do lado dos

favoráveis (de 1,4 para 5,3%). O Governo Federal teve comportamento

idêntico ao do Senado, com perdas no juízo desfavorável (elevação de 21,8

para 39,1%, entre agosto e setembro) e alguma recuperação no favorável (de

2 para 3,2%).

Tabela 5 – Valoração da instituição principal da notícia (%)

Senado Federal

Câmara dos Deputados

Congresso Nacional

Governo Federal

Poder Judiciário

Neutra 83,2 78,3 63,4 57,8 75,0 Desfavorável 14,3 16,4 35,2 39,1 25,0 Fav. condicionada 1,3 5,3 0,7 2,9 0,0 Favorável 0,9 0,0 0,7 0,3 0,0 Sem instituição 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

O protagonismo observado na avaliação da instituição principal da notícia

se apresenta coerente com os resultados apurados no cruzamento entre temas

e personagens principais das notícias analisadas em setembro. O Congresso,

congregando matérias de senadores e deputados, recuperou espaço junto à

mídia, em temas variados. Na questão da Reforma Política, por exemplo, esse

grupo ocupou 31,6% do noticiário como personagem principal, contra 23,1%

em agosto. Já o presidente Lula, que no relatório anterior havia pontificado no

debate desse tema (50% das referências jornalísticas como personagem

principal da notícia), recuou em setembro para 26,3%.

Renan Calheiros, na condição de presidente do Senado e apesar das

atenções dedicadas às campanhas eleitorais, protagonizou 11% do noticiário

dedicado ao tema dos Projetos Legislativos, contra 6,5% do presidente da

Câmara, Aldo Rebelo, e 13% do presidente da República. Do total recorde de

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1.784 notícias selecionadas para análise, em setembro, os senadores foram

personagens principais em 57,6% das matérias, representando expressivo

avanço sobre o percentual anterior (44,8%).

Tabela 6 – Personagem principal da notícia X Tema (%)

Corrupção CassaçõesReforma Política

Projetos Legislativos

Senadores 59,3 50,0 31,6 23,4 Renan Calheiros 5,1 5,6 5,3 11,0 Lula 21,5 5,6 26,3 13,0 Deputados Federais 5,1 38,9 5,3 22,7 Senadores e Deputados 4,5 0,0 31,6 14,9 Aldo Rebelo 2,3 0,0 0,0 6,5 Ministros de Estado 0,8 0,0 0,0 2,6 Ellen Grace 0,3 0,0 0,0 0,0 Sem personagem 1,1 0,0 0,0 5,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0

... Continuação da tabela 6 (%)

EleiçãoCrise da violência

CPI das Sanguessugas Outros Total

Senadores 64,6 66,7 47,7 41,9 57,6 Renan Calheiros 2,1 0,0 2,3 9,3 3,9 Lula 24,4 0,0 0,0 23,3 21,4 Deputados Federais 5,4 0,0 4,7 8,1 7,2 Senadores e Deputados 2,2 33,3 44,2 4,7 6,2 Aldo Rebelo 0,7 0,0 0,0 7,0 1,7 Ministros de Estado 0,6 0,0 0,0 2,3 0,8 Ellen Grace 0,1 0,0 0,0 1,2 0,2 Sem personagem 0,1 0,0 1,2 2,3 1,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

A exemplo do relatório anterior, a valoração dos personagens principais da

notícia continuou acusando efeitos adversos por conta do alto percentual de

noticiário opinativo. Se isso é verdade absoluta em relação ao presidente Lula,

que acabou atingido pelos efeitos do Dossiê do PT, tem valor apenas relativo

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para os protagonistas do Legislativo. Dos presidentes das duas Casas do

Congresso aos parlamentares de modo geral, os índices desfavoráveis

continuam altos, mas caíram em relação ao mês anterior. E registraram-se

melhoras nos juízos positivos.

O presidente Lula, na valoração como personagem principal da notícia, teve

evolução no juízo desfavorável de 27,4 (agosto) para 42,9% em setembro. E

uma melhora na soma dos juízos favoráveis (favorável, mais favorável

condicionada): de 2,2 para 4,2%. Já os presidentes do Senado registraram

evolução positiva nos dois quesitos. Renan Calheiros registra evolução de 29,3

para 18,8% no juízo desfavorável, enquanto Aldo Rebelo acusa queda de 11,1

para 6,5%, entre os relatórios de agosto e setembro. E ambos registraram

ganhos nos juízos favoráveis.

Tabela 7 – Valoração do personagem principal da notícia (%)

FavorávelFavorável.

condicionada Neutra Desfavorável Aldo Rebelo 3,2 12,9 77,4 6,5 Senadores 3,0 2,0 69,8 24,9 Senadores e Deputados 2,7 0,9 60,4 36,0 Deputados Federais 1,6 6,2 69,0 23,3 Lula 0,8 3,4 52,9 42,9 Renan Calheiros 0,0 2,9 78,3 18,8 Ellen Grace 0,0 0,0 100,0 0,0 Ministros de Estado 0,0 0,0 86,7 13,3 Sem personagem 0,0 0,0 11,8 0,0 Total 2,2 2,7 65,6 28,4

Apesar das dificuldades políticas decorrentes de uma conjuntura que

mescla uma disputada campanha eleitoral com os desdobramentos de mais

um escândalo (o dossiê), as relações institucionais entre os presidentes do

Senado e da Câmara com o da República não sugerem maiores abalos. É o

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que se depreende do tom do noticiário analisado. Percebe-se, ao longo dos

últimos relatórios, alguma perda nessa capacidade de articulação, a juízo da

mídia. Mas essa impressão pode ser uma ilusão, na medida em que a própria

conjuntura eleitoral e de apuração do caso do dossiê colocam naturalmente de

lado noticiário que explicite melhor essa questão.

Gráfico 4 – Relação dos presidentes do Legislativo com o Executivo (%)

3,0

1,4

0,3 0,10,0 0,1

Colabora com oExecutivo

Não colabora com oExecutivo

Influencia decisões doExecutivo

Presidente do Senado Presidente da Câmara

Os gráficos e tabelas que seguem buscam captar a visão da mídia para a evolução das relações institucionais entre Executivo e Legislativo. Vistos de forma isolada, os números sugerem deterioração. Concluir nessa direção seria um enorme equívoco. Isso porque a conjuntura eleitoral reduziu de muito as votações nas duas Casas do Congresso. Paralelamente, cresceu o noticiário em torno das investigações do Dossiê do PT. O desgaste do Executivo resulta desse episódio e não de qualquer alteração nas relações entre as instituições.

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Quando se avalia o quesito “pauta atende o Executivo”, por exemplo,

observa-se expressiva redução desse índice, em relação ao relatório de

agosto. Tanto no Senado quanto na Câmara. Apostar nisso, porém, seria de

uma imprudente ingenuidade. A razão real estará ligada à ausência de

votações. E a mídia não teria como noticiar ou comentar o inexistente.

Gráfico 5 – Relação institucional entre Legislativo e Executivo (%)

5,9

6,1

1,50,8

0,4

0,7

Pauta atende oExecutivo

Pauta contra oExecutivo

Pauta independe doExecutivo

Senado Federal Câmara dos Deputados

Não é por outra razão que variáveis do tipo “atua articulado com o

Executivo” também tiveram comportamento aparentemente adverso, entre

agosto e setembro, recuando de 16,7 de 8,6%. Essa característica alcançou,

inclusive, a relação do Legislativo com o Judiciário, que igualmente teve recuo

de 3,1 para 1,4%. Em ambas as situações vale lembrar o enorme engajamento

dos parlamentares com as campanhas eleitorais, ao longo do mês de

setembro. Apenas no início do mês registrou-se pequeno período de esforço

concentrado. Com isso, a possibilidade de aferição dessas variáveis a partir do

noticiário fica bastante comprometida neste relatório.

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Tabela 8 – Relações institucionais entre os Poderes (%)

Executivo Judiciário Atua articulado com o Legislativo 8,6 1,4 Busca articular com o Legislativo 6,3 0,5 Não se articula com o Legislativo 3,9 0,1 Não há relação 81,2 98,0 Total 100,0 100,0

Se a campanha eleitoral recomenda cuidado na leitura de índices em torno

de variáveis que buscam captar a visão da mídia para as relações

institucionais, a imagem transmitida pelo noticiário na questão da

representação parlamentar em princípio não sofre prejuízos por conta dessa

conjuntura. Admitida esta tese, este Relatório de Análise da Mídia traz uma

alteração relevante em relação ao mês anterior. O rigor na análise, de qualquer

modo, impõe considerar que um noticiário mais adverso pode ser influenciado

pelo clima eleitoral.

Gráfico 6 – Representação parlamentar segundo a mídia (%)

15,0

6,87,8 7,0

0,5 0,4

Considerainteresses de

grupos

Considerainteresses da OP

Considerainteresses

corporativistas

Senado Federal Câmara dos Deputados

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As melhoras observadas em relatórios anteriores para o quesito “considera

interesses da opinião pública”, tanto em relação ao Senado quanto à Câmara,

foram perdidas em setembro. Na ótica da mídia, voltaram a prevalecer

comportamentos que ampliaram o volume de notícias com a variável

“considera interesses de grupos”. Os percentuais desse quesito, aliás, não

tiveram maiores alterações entre os relatórios de agosto e setembro. A queda

expressiva ocorreu na variável “considera interesses da opinião pública”. No

que toca ao Senado, recuo de 24,7 para 7,8%. Em relação à Câmara, de 21,2

para 7%.

O encerramento do Relatório de Análise da Mídia de agosto/06 dava pistas em torno da evolução destes indicadores. Ele perguntava, em relação ao crescimento da variável “considera interesses da opinião pública”: em meio a uma conjuntura política adversa, a julgar pela análise do noticiário, qual fato novo poderia explicar esta reversão de expectativas na percepção da mídia? Resposta: a instalação da CPMI dos Sanguessugas e a rápida produção de resultados, com a recomendação da cassação de dezenas de mandatos. E ele igualmente previa: sociedade e mídia aparentemente renovaram as esperanças de punições; se não vierem, os futuros relatórios deverão captar as conseqüências para a imagem da representação parlamentar.

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ANEXO

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P1 Veículo da Notícia

Freqüência Percentual Folha de S. Paulo 391 21,9 O Estado de S. Paulo 302 16,9 Jornal do Brasil 302 16,9 O Globo 377 21,1 Correio Braziliense 412 23,1 Total 1.784 100,0

P4 Gênero da Notícia Freqüência Percentual Notícias Informativas 1.498 84,0 Notícias Opinativas 286 16,0 Total 1.784 100,0

P5 Personagem principal da notícia Freqüência Percentual Renan Calheiros 69 3,9 Aldo Rebelo 31 1,7 Lula 382 21,4 Senadores 1.027 57,6 Deputados Federais 129 7,2 Senadores e Deputados 111 6,2 Ministros de Estado 15 0,8 Sem personagem 17 1,0 Ellen Grace 3 0,2 Total 1.784 100,0

P6 Personagem secundário da notícia Freqüência Percentual Renan Calheiros 1 0,1 Aldo Rebelo 7 0,4 Lula 413 23,2 Senadores 249 14,0 Deputados Federais 181 10,1 Senadores e Deputados 26 1,5 Ministros de Estado 67 3,8 Sem personagem 829 46,5 Ellen Grace 11 0,6 Total 1.784 100,0

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P7 Instituição principal da notícia Freqüência Percentual Senado Federal 1.103 61,8 Câmara dos Deputados 152 8,5 Congresso Nacional 142 8,0 Governo Federal 379 21,2 Poder Judiciário 4 0,2 Não há relação 4 0,2 Total 1.784 100,0

P8 Instituições secundárias da notícia Freqüência Percentual Senado Federal 242 13,6 Câmara dos Deputados 181 10,1 Congresso Nacional 47 2,6 Governo Federal 481 27,0 Poder Judiciário 72 4,0 Não há relação 761 42,7 Total 1.784 100,0

P9 Relação Legislativo / Executivo - Pres. do Senado Federal Freqüência Percentual Colabora com o Executivo 54 3,0 Não colabora com o Executivo 5 0,3 Não há relação 1.725 96,7 Total 1.784 100,0

P10 Relação Legislativo / Executivo - Pres. da Câmara dos Deputados Freqüência Percentual Colabora com o Executivo 25 1,4 Não colabora com o Executivo 2 0,1 Influencia decisões do Executivo 1 0,1 Não há relação 1.756 98,4 Total 1.784 100,0

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P11 Liderança na sociedade relativa a Pres. do Senado Federal

Freqüência Percentual Tem liderança política 58 3,3 Pouca liderança política 6 0,3 Não tem liderança política 1 0,1 Não há relação 1.719 96,4 Total 1.784 100,0

P12 Liderança na sociedade relativa a Pres. da Câmara dos Deputados Freqüência Percentual Tem liderança política 28 1,6 Pouca liderança política 1 0,1 Não tem liderança política 1 0,1 Não há relação 1.754 98,3 Total 1.784 100,0

P13 Atitudes do Pres. do Senado Federal Freqüência Percentual Coerência 3 0,2 Incoerência 1 0,1 Fisiologismo 1 0,1 Ações de interesse público 6 0,3 Ações para grupos organizados 42 2,4 Atitudes antidemocráticas 2 0,1 Ações corporativistas 14 0,8 Capacidade de articulação 6 0,3 Capacidade de interlocução 2 0,1 Liderança dentre os pares 5 0,3 Sem liderança dentre os pares 1 0,1 Não há relação 1.701 95,3 Total 1.784 100,0

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P14 Atitudes do Pres. da Câmara dos Deputados

Freqüência Percentual Coerência 1 0,1 Incoerência 1 0,1 Ações de interesse público 13 0,7 Ações para grupos organizados 6 0,3 Atitudes antidemocráticas 1 0,1 Ações corporativistas 1 0,1 Capacidade de articulação 4 0,2 Capacidade de interlocução 2 0,1 Liderança dentre os pares 2 0,1 Sem liderança dentre os pares 1 0,1 Não há relação 1.752 98,2 Total 1.784 100,0

P15 Relação Legislativo / Executivo - Instituição Senado Federal Freqüência Percentual Pauta atende o Executivo 105 5,9 Pauta independe do Executivo 8 0,4 Pauta contra o Executivo 26 1,5 Não há relação 1.645 92,2 Total 1.784 100,0

P16 Relação Legislativo / Executivo - Instituição Câmara dos Deputados Freqüência Percentual Pauta atende o Executivo 108 6,1 Pauta independe do Executivo 12 0,7 Pauta contra o Executivo 15 0,8 Não há relação 1.649 92,4 Total 1.784 100,0

P17 Representação do Parlamento - Senado Federal Freqüência Percentual Considera interesses de grupos 267 15,0 Considera interesses da OP 139 7,8 Considera interesses corporativistas 9 0,5 Não há relação 1.369 76,7 Total 1.784 100,0

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P18 Representação do Parlamento - Câmara dos Deputados Freqüência Percentual Considera interesses de grupos 122 6,8 Considera interesses da OP 125 7,0 Considera interesses corporativistas 7 0,4 Não há relação 1.530 85,8 Total 1.784 100,0

P19 Relações institucionais entre o Legislativo e o Executivo Freqüência Percentual Atua articulado com o Legislativo 153 8,6 Busca articular com o Legislativo 112 6,3 Não se articula com o Legislativo 70 3,9 Não há relação 1.449 81,2 Total 1.784 100,0

P20 Relações institucionais entre o Legislativo e o Judiciário Freqüência Percentual Atua articulado com o Legislativo 25 1,4 Busca articular com o Legislativo 9 0,5 Não se articula com o Legislativo 2 0,1 Não há relação 1.748 98,0 Total 1.784 100,0

P21 Atitudes dos Senadores Freqüência Percentual Fisiologismo 115 6,4 Ações de interesse público 147 8,2 Ações para beneficiar grupos 1.105 61,9 Ações que atendem eleitor 14 0,8 Não há relação 403 22,6 Total 1.784 100,0

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P22 Atitudes dos Deputados

Freqüência Percentual Fisiologismo 49 2,7 Ações de interesse público 124 7,0 Ações para beneficiar grupos 250 14,0 Ações que atendem eleitor 6 0,3 Não há relação 1.355 76,0 Total 1.784 100,0

P23 Valoração - Personagem central da notícia Freqüência Percentual Favorável 40 2,2 Fav. condicionada 49 2,7 Neutra 1.171 65,6 Desfavorável 507 28,4 Sem personagem 17 1,0 Total 1.784 100,0

P24 Valoração - Personagem secundário da notícia Freqüência Percentual Favorável 15 0,8 Fav. condicionada 7 0,4 Neutra 576 32,3 Desfavorável 365 20,5 Sem personagem 821 46,0 Total 1.784 100,0

P25 Valoração - Instituição central da notícia Freqüência Percentual Favorável 13 0,7 Fav. condicionada 34 1,9 Neutra 1.351 75,7 Desfavorável 382 21,4 Sem instituição 4 0,2 Total 1.784 100,0

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P26 Valoração - Instituição secundária da notícia

Freqüência Percentual Favorável 11 0,6 Fav. condicionada 7 0,4 Neutra 678 38,0 Desfavorável 326 18,3 Sem instituição 762 42,7 Total 1.784 100,0

P27 Tema principal da notícia

Freqüência Percentual Corrupção 354 19,8 Cassações 18 1,0 Reforma Política 19 1,1 Projetos Legislativos 154 8,6 Outros 86 4,8 Eleição 1.064 59,6 Crise da violência 3 0,2 CPI das Sanguessugas 86 4,8 Total 1.784 100,0

Personagem secundário da notícia X Valoração

Favorável Fav.

condicionada Neutra DesfavorávelSem

personagem Total Renan Calheiros 0,2% 0,1%Aldo Rebelo 0,9% 0,5% 0,4%Lula 46,7% 85,7% 28,3% 63,3% 0,7% 23,2%Senadores 33,3% 14,3% 32,1% 14,0% 0,9% 14,0%Deputados Federais 6,7% 24,0% 10,7% 0,4% 10,1%Senadores e Deputados 2,4% 3,3% 1,5%Ministros de Estado 13,3% 7,3% 5,8% 0,2% 3,8%Sem personagem 4,9% 1,9% 96,7% 46,5%Ellen Grace 0,5% 1,1% 0,6%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Instituição secundária da notícia - Valoração

Favorável Fav.

condicionada Neutra DesfavorávelSem

instituição Total Senado Federal 54,5% 14,3% 27,4% 13,8% 0,5% 13,6%Câmara dos Deputados 9,1% 22,6% 8,0% 0,1% 10,1%Congresso Nacional 14,3% 4,1% 5,5% 2,6%Governo Federal 36,4% 71,4% 35,0% 67,2% 2,1% 27,0%Poder Judiciário 7,5% 3,7% 1,2% 4,0%Não há relação 3,4% 1,8% 96,1% 42,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Equipe Técnica

Armando Sobral Rollemberg Diretor da Secretaria Especial de Comunicação Social

Ana Lucia Romero Novelli Diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública

Antonio Caraballo Barreira

Coordenador do DataSenado

Priscila Graciano Mota

Apoio Técnico

Larissa Terceiro de Carvalho

Maria Aparecida Freitas Azevedo Thayane Bentes de Luca Viviane Garcia Cardoso

Equipe de Análise

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