Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento...

51
Relatório de Atividades 2001-2002 Belém - 2003

Transcript of Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento...

Page 1: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

Relatório de Atividades2001-2002

Belém - 2003

Page 2: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

Siglas, 5O Poder da Informação - Carta do Secretário Executivo, 7Contexto Amazônico, 9Atividades do Imazon, 11

1. Pesquisa, 112. Formação Profissional, 123. Divulgação, 124. Apoio à Formulação de Políticas Públicas Florestais na Amazônia, 14

Programas do Imazon, 17I. Cenários de Ocupação e Mudanças na Cobertura Vegetal na Amazônia, 172. Ecologia e Manejo Florestal, 203. Política e Economia Florestal, 214. Florestas Sociais, 245. Qualidade de Vida Urbana na Amazônia, 256. Projeto Especial - Manejo Florestal Comunitário, 26

Publicações, 29Artigos publicados em revistas científicas indexadas e capítulos de livros em 2001-2002, 29Artigos veiculados em outras publicações selecionadas em 2001-2002, 30Série Amazônia, 31Livretos publicados em 2001-2002, 31Livros publicados em 2001-2002, 32

Sumário

Page 3: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

Resumos, 33Artigos de revistas indexadas e capítulos de livros escritos em 2001-2002, 33Artigos veiculados em outras publicações selecionadas em 2001-2002, 37Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002, 40Livretos publicados em 2001-2002, 41Livros publicados em 2001-2002, 44Vídeos, 47

Estrutura do Imazon, 49Equipe do Imazon, 51Saldo e Balanço, 53Receitas e Despesas 2001, 54Receitas e Despesas 2002, 54

Page 4: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

5

Associação Brasileira para o Desenvolvimento de LiderançasBanco da AmazôniaBanco Inter-americano de DesenvolvimentoBanco MundialBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialCentro de Formação e Desenvolvimento de Recursos HumanosConservation InternationalCentro Internacional para Pesquisa FlorestalConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCompanhia de Habitação do Estado do ParáCompensações por Serviços AmbientaisDepartamento de Trânsito do Estado do ParáDepartment for International Development - UKEscola de Engenharia de São CarlosEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEscola Superior de Agricultura Luiz de QueirozOrganização das Nações Unidas para Agricultura e AlimentaçãoFinanciadora de Estudos e ProjetosFloresta NacionalForest Stewardship CouncilFundo Brasileiro para a BiodiversidadeGlobal Environment FacilitiesGrupo de Trabalho da AmazôniaAgência de Cooperação Técnica AlemãInstituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais RenováveisInstituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaOrganização Intereclesiástica para Cooperação e Desenvolvimento

Siglas

ABDLBASA

BIDBIRD

BNDESCEFORH

CICifor

CNPqCohab

CSADetran-PA

DFIDEESC

EmbrapaEsalqFAO

FinepFlona

FSCFunbio

GEFGTAGTZ

IbamaIBGEIcco

Page 5: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

6

Instituto Internacional de Educação do BrasilInstituto de Manejo e Certificação Florestal e AgrícolaInstituto do Homem e Meio Ambiente da AmazôniaInstituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaInstituto de Pesquisa Ambiental da AmazôniaInstituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisInternational Plant Genetic Resources InstituteInstituto Sócio-AmbientalInstituto Sociedade, População e NaturezaLaboratório Sócio-Agronômico do TocantinsExperimento de Larga Escala da Bacia AmazônicaMinistério da Ciência e TecnologiaManejo Florestal ComunitárioMinistério do Meio AmbienteNúcleo de Altos Estudos da AmazôniaOverseas Development GroupOrganização Não-GovernamentalPrograma Nacional de FlorestasPrograma das Nações Unidas para o DesenvolvimentoPrograma de Pesquisa DirigidaPrograma Piloto para Proteção de Florestas Tropicais – Grupo dos SeteWoods Hole Research CenterSecretaria de Biodiversidade e FlorestasSimpósio Brasileiro de Sensoriamento RemotoSecretaria Municipal de SaneamentoSistema de Informação GeográficaUniversidade Federal do AcreUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal Rural do ParáUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade de BrasíliaUnited States Agency for International DevelopmentWorld Wildlife Found

IIEBImafloraImazon

INPAIpamIPEF

IPGRIISA

ISPNLASAT

LBAMCTMFC

MMANAEAODGONGPNFPnudPPD

PPG-7PWH

SBFSBSR

SesanSIG

UFACUFPAUFRAUFRJUnB

USAIDWWF

Page 6: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

7

Em dezembro de 2002 palestrei para a ComissãoParlamentar de Inquérito da Câmara de DeputadosFederais sobre o tráfico de fauna e flora durante umaaudiência pública em Belém. Ao final de minhaapresentação, um deputado de um Estado amazônicose inscreveu para falar. Antes de tratar especificamentedo tema da palestra, ele fez um discurso surpreendentede reconhecimento da importância da missão do Imazon.

Primeiro, ele elogiou os estudos de diagnóstico darealidade amazônica que o Imazon faz. Conforme suaspalavras, poucas instituições produzem informações quepermitem enxergar tão bem a situação da Amazôniadiante de tantas e tão rápidas transformações. Segundo,ele elogiou o fato de o Imazon publicar amplamente asinformações e, especificamente, de distribuí-lasgratuitamente na Internet. Terceiro, ele louvou o fato deo Imazon ir além dos diagnósticos, propondo soluções.

Finalmente, ele fez uma declaração que indica arelevância das informações produzidas pelo Imazon. Eledeclarou que, após ler um livro do Imazon, passou aentender o fracasso de uma política que ele apoiou. Nolivro Amazônia Sustentável, publicado pelo Imazon eBanco Mundial em 2000, mostramos que o potencialagrícola da Amazônia tende a ser baixo em extensasáreas dominadas por alta pluviosidade e solos pobres.

De acordo com o discurso do parlamentar, essainformação o fez entender porque o assentamento decerca de 5.000 famílias, que ele apoiou, tinha fracassadoem seu Estado, onde tais condições ocorrem. Com basena experiência fracassada e nas informações do Imazon,ele estava convencido de que as pol ít icas deassentamento deveriam ser revistas, incluindo o apoioao desenvolvimento baseado em atividades florestais ecom melhor entendimento agroecológico da região.

O discurso do deputado foi supreendente porque euesperava uma reação negativa dele após minhaapresentação, já que ele tem sido forte crítico deentidades que lidam com meio ambiente. Portanto, oreconhecimento do deputado foi mais um exemploanimador de validação de um pressuposto do trabalhodo Imazon. Informação qualificada é essencial para guiaro debate sobre a conservação e desenvolvimentosustentável na Amazônia. O discurso do deputado eoutras manifestações de apoio ao nosso trabalhoreforçam o compromisso do Imazon em continuardiagnosticando problemas e buscando soluções para odesenvolvimento sustentável na Amazônia.

Este relatório representa mais um esforço de disseminaramplamente informações sobre a produção científica doImazon em 2001 e 2002. Nele também destacamos alguns

O Poder da InformaçãoCarta do Secretário Executivo

Page 7: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

8

dos principais impactos do nosso trabalho nesse período. Asconquistas aqui apresentadas foram possíveis graças àcolaboração de várias entidades citadas no relatório e aotrabalho de outras instituições privadas e públicas que têmse dedicado às questões referentes ao desenvolvimentosustentável da região.

A maioria dos programas relatados nesta publicaçãocontinuará a fazer parte da agenda do Instituto para ospróximos dois anos, sendo passíveis de variação osprojetos que os compõem, conforme os objetivospropostos vão sendo alcançados e novos desafios seapresentem.

Paulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo Barreto

Page 8: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

9

A Amazônia é um dos maiores patrimônios naturais doplaneta. As riquezas da região incluem recursos tradicionaiscomo madeira, produtos não-madeireiros, pescado,minérios, água doce e potencial hidrelétrico. A Amazôniatambém abriga recursos cujos valores ainda estamosaprendendo a apreciar. Por exemplo, a floresta formaum enorme depósito de carbono, que, se liberado para aatmosfera, pode afetar severamente o clima regional eglobal. A flora e a fauna da região representam o maiorestoque de biodiversidade do mundo. Além disso, a regiãohospeda cenários de grande beleza, oferecendooportunidades para o turismo.

A exploração dos recursos naturais da Amazônia tem sidovoraz. Nas últimas três décadas, a área desmatadacresceu de menos de 1% no início da década de 1970para aproximadamente 15% em 2000. Em grande parte,o desmatamento na região resulta do uso predatório dosrecursos naturais. O modelo econômico praticado naAmazônia caracteriza-se por um rápido e ilusóriocrescimento seguido de um severo declínio em renda,emprego e impostos. O custo social desse modelo éelevado, principalmente por causa da migração e doaumento da concentração de terras.

Alarmados com a crescente destruição ambiental esubdesenvolvimento da Amazônia, setores da sociedade

brasileira e mundial têm formulado perguntas simples,porém desafiadoras. Qual é a dimensão dos impactos daexploração dos recursos naturais na Amazônia? Quais sãoas tendências de ocupação e uso dos recursos naturaisna região? É possível gerar uma economia forte semprejuízos ambientais? Quais são os obstáculos para aimplementação de alternativas sustentáveis para a região?Tais perguntas orientam o trabalho do Instituto do Homeme Meio Ambiente da Amazônia-Imazon.

O conhecimento produzido pelo Imazon durante doze anosde pesquisa indica alguns caminhos para o desenvolvimentosustentável na Amazônia. Primeiro, na maior parte daregião, o manejo florestal é a melhor opção econômica.Segundo, a agropecuária pode desempenhar um papelimportante na economia se realizada de forma intensiva enas áreas com melhor aptidão agrícola (considerando-seclima, relevo e solos). Terceiro, há viabilidade para aampliação e consolidação de uma ampla rede de florestaspúblicas na Amazônia que seriam usadas para produçãode bens e serviços. Além disso, a proteção de ecossistemasrepresentativos através da criação de parques e reservasbiológicas é essencial para a conservação da floresta.Finalmente, políticas que reduzem artificialmente adisponibilidade de terra (por exemplo, criação de unidadesde conservação, zoneamento econômico-ecológico etc.)ocasionarão a intensificação do uso do solo.

Contexto Amazônico

Page 9: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

11

O Imazon é uma instituição independente de pesquisa,cuja missão é gerar e disseminar conhecimento estratégicosobre o uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia.O Instituto foi fundado em 1990 e está localizado naregião metropolitana de Belém (Pará).

As atividades originais do Imazon incluíam (i) pesquisaaplicada sobre a questão do uso dos recursos naturais;(ii) formação de profissionais com abordagem empírica,multidisciplinar e analítica e (iii) ampla disseminação dasinformações geradas na pesquisa. Entretanto, nos últimosquatro anos, o Instituto passou a valorizar também aformulação e o apoio à implementação de políticaspúblicas. Além disso, o Imazon tem assessorado o setorpúblico na elaboração e implantação dessas políticas.

1. P1. P1. P1. P1. PESQUISAESQUISAESQUISAESQUISAESQUISA

O desenvolvimento de pesquisas no Imazon obedece atrês pré-requisitos: interdisciplinaridade, busca de soluçõese abordagem empírica. Dessa maneira, cada tema éanalisado considerando aspectos econômicos, biológicos,legais, institucionais, culturais e sociais. As especificidadesgeográficas e socioeconômicas são levadas em conta nosestudos conduzidos pelo Instituto. Em alguns casos, a buscade soluções implica testar as hipóteses estudadas em

projetos demonstrativos. Em outros, é necessário apoiaros atores econômicos (comunitários, empresários,pequenos produtores) no desenvolvimento de mercadopara produtos oriundos de manejo florestal. Em todos oscampos nos quais o Imazon atua, a coleta sistemática dedados primários é bastante importante, pois remete àconstante verificação das condições reais de uso dosrecursos naturais amazônicos.

O Imazon concentra suas pesquisas nas áreas de:

a) diagnóstico das atividades de uso do solo, comdestaque para exploração madeireira, pecuária,agricultura, mineração e extrativismo;

b) desenvolvimento de métodos para avaliação emonitoramento das atividades de uso do solo;

c) realização de projetos demonstrativos;

d)análise e formulação de políticas públicas sobre o usodo solo;

e) elaboração de cenários e modelos de desenvolvimentosustentável para as atividades de uso do solo;

f) desenvolvimento de indicadores para avaliar aqualidade de vida urbana na Amazônia.

Atividades do Imazon

Page 10: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

12

2. F2. F2. F2. F2. FORMAÇÃOORMAÇÃOORMAÇÃOORMAÇÃOORMAÇÃO PROFISSIONALPROFISSIONALPROFISSIONALPROFISSIONALPROFISSIONAL

Formar pesquisadores com capacidade analítica eexperiência de campo, voltados para a busca de soluçõespara os problemas da Amazônia, é uma das atribuiçõesdo Imazon. Estudantes de graduação e pós-graduaçãoatuando no Imazon recebem orientação de pesquisadoresmais experientes e também apoio financeiro e logísticopara a elaboração e condução de projetos. Além disso, oImazon oferece estágios para estudantes em várias árease cursos de aperfeiçoamento para os profissionais quetrabalham na entidade. Durante o biênio 2001-2002,quatro pesquisadores do Imazon estavam envolvidos empesquisas de doutorado em universidades americanas(Califórnia, Estadual de Michigan e Estadual daPensilvânia) e na Universidade de São Paulo. No mesmoperíodo, 13 estagiários passaram pelo Instituto. O Imazoncusteou cursos de aperfeiçoamento (geoprocessamento,inglês e administração) para quatro pesquisadores e quatrofuncionários. Além disso, os profissionais mais experientesdo Imazon também contribuíram como professoresvisitantes ou em cursos de curta duração organizadospor instituições como a UFPA, ESALq, NAEA, UFRA(antiga FCAP), a Universidade Federal de Viçosa, asEscolas Agrotécnicas de Castanhal e Manaus, entre outras.

3. D3. D3. D3. D3. DIVULGAÇÃOIVULGAÇÃOIVULGAÇÃOIVULGAÇÃOIVULGAÇÃO

Durante seus doze anos de existência, o Imazonaprimorou os mecanismos de divulgação das pesquisas eestudos realizados por sua equipe. Nos últimos dois anos,

o Instituto editou 29 publicações entre livros, livretos eSérie Amazônia. Além disso, nesse período, o Imazonpublicou 12 capítulos de livros e artigos científicos emrevistas internacionais como Science, GeocartoInternational, Conservation Biology, Forest Ecology andManagement e Journal of Applied Ecology (ver lista depublicações). Finalmente, os pesquisadores do Institutoveicularam 12 artigos em publicações diversas, tais comoRevista Forestal Centroamericana, Revista da Madeirae Cadernos da UnB (ver lista de publicações). Outraimportante via de disseminação dos estudos desenvolvidospela entidade é o website www.imazon.org.br, o qual estavarecebendo, em 2002, uma média de 207 visitas por dia(contra 53 por dia em 2001). A grande maioria daspublicações do Imazon está disponível na página, queregistrou nos últimos seis meses cerca de 6.000downloads.

Palestras, seminários e workshopsPalestras, seminários e workshopsPalestras, seminários e workshopsPalestras, seminários e workshopsPalestras, seminários e workshops

A demanda para a participação de pesquisadores doImazon em palestras, workshops e seminários aumentouexpressivamente. Além disso, o Imazon tem colaboradona organização de eventos estratégicos. Entre 2001 e2002 foram cerca de 40 eventos para um públicoestimado em, aproximadamente, três mil pessoas: desdetomadores de decisão de altos escalões do governo atécomunidades extrativistas, passando por estudantes,ambientalistas, pesquisadores, procuradores do MinistérioPúblico (Federal e Estadual), madeireiros, técnicos deórgãos ambientais e compradores de madeira. Os eventos

Page 11: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

13

destacados abaixo dão uma medida da amplitude dopúblico atendido pelo Imazon.

Seminário sobre o ASeminário sobre o ASeminário sobre o ASeminário sobre o ASeminário sobre o Avança Brasil na Amazôniavança Brasil na Amazôniavança Brasil na Amazôniavança Brasil na Amazôniavança Brasil na Amazônia.Encontro realizado no Senado Federal em abril de 2001para avaliar os impactos socioambientais do programaBrasil em Ação. Público: parlamentares da Amazônia,bancos públicos de desenvolvimento (BNDES, BASA) erepresentantes da Casa Civil, ministérios da Fazenda,Meio Ambiente e Planejamento.

Exploração e perspect ivas de manejo para oExploração e perspect ivas de manejo para oExploração e perspect ivas de manejo para oExploração e perspect ivas de manejo para oExploração e perspect ivas de manejo para omogno. mogno. mogno. mogno. mogno. Evento realizado em maio de 2002, emBelém, para debater a cr ise na exploração ecomercialização de mogno. Público: madeireiros,pesquisadores, prof iss ionais da área f lorestal,representantes do setor público (Ibama, MMA, governosestaduais), Ministério Público, compradoresinternacionais de madeira e ambientalistas.

Amazônia SustentávelAmazônia SustentávelAmazônia SustentávelAmazônia SustentávelAmazônia Sustentável. Conferência de encerramentoda convenção anual do Instituto Ethos, em São Paulo,junho de 2002. O Ethos congrega cerca de 550 empresasbrasileiras com participação de cerca de 40% do ProdutoInterno Bruto nacional. Público: empresários.

Controle da exploração de madeira na AmazôniaControle da exploração de madeira na AmazôniaControle da exploração de madeira na AmazôniaControle da exploração de madeira na AmazôniaControle da exploração de madeira na Amazônia.Palestra realizada em dezembro de 2002 em audiênciapública na Câmara Federal sobre “Tráfico de Animais ePlantas Silvestres”. Público: deputados federais eassessores parlamentares.

Florestas Nacionais na Amazônia. Florestas Nacionais na Amazônia. Florestas Nacionais na Amazônia. Florestas Nacionais na Amazônia. Florestas Nacionais na Amazônia. Conferência dasessão principal do III Congresso Brasileiro de Unidadesde Conservação, realizado em Fortaleza (CE). Público:biólogos (estudantes e profissionais) e ambientalistas.

Imazon na mídiaImazon na mídiaImazon na mídiaImazon na mídiaImazon na mídia

O trabalho do Imazon tem obtido boa repercussão naimprensa. O Instituto vem se tornando referência para aimprensa local, nacional e internacional, sobretudo no quetange a assuntos como setor florestal, desmatamento eeconomia rural na Amazônia. Diversas matériasveiculadas em diários e periódicos como The Economist,Folha de S. Paulo, Veja, Época, O Estado de S. Paulo,O Paraense, O Liberal, O Globo, Gazeta Mercantil,Diário do Pará, Correio Brasiliense, entre outros,

Page 12: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

14

citavam o Imazon como fonte de informação. Alémdisso, o Imazon tem divulgado seus trabalhos em sitescomo o da Agência Estado e Amigos da Terra(www.amazonia.org). Nos últimos dois anos, 29reportagens e entrevistas tinham referência direta aoImazon.

4. A4. A4. A4. A4. APOIOPOIOPOIOPOIOPOIO ÀÀÀÀÀ FORMULAÇÃOFORMULAÇÃOFORMULAÇÃOFORMULAÇÃOFORMULAÇÃO DEDEDEDEDE POLÍTICASPOLÍTICASPOLÍTICASPOLÍTICASPOLÍTICAS PÚBLICASPÚBLICASPÚBLICASPÚBLICASPÚBLICAS

FLFLFLFLFLORESTORESTORESTORESTORESTAISAISAISAISAIS NANANANANA A A A A AMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIA

O Imazon vem se tornando um centro de referênciasobre o uso da terra na Amazônia para legisladores,agentes governamentais, promotores públicos, agênciasmultilaterais, organizações ambientalistas e imprensa.Em muitas ocasiões, o Imazon tem sido convidado paraintegrar comissões técnicas, elaborar pareceres, assistiros tomadores de decisão na elaboração de políticaspúblicas e emitir opinião sobre temas complexos eemergentes. Para atender a essa demanda crescente,o Imazon tem atuado em três frentes: (i) análise esugestões para a solução de problemas de uso da terrana Amazônia; (ii) colaboração com o governo federal(MMA) e governos de alguns Estados da Amazônia(Acre, Amapá, Amazonas e Pará) no desenvolvimentode estudos estratégicos e experiências piloto nas áreasde manejo florestal, controle e monitoramento dacobertura vegetal e zoneamento econômico-ecológico,e (i i i) apoio à elaboração de programas dedesenvolvimento florestal sustentável, tais como oPrograma Nacional de Florestas (Ministério do MeioAmbiente) e o Programa Florestal do Acre.

O Imazon também faz parte dos conselhos administrativose fiscais de várias instituições, entidades e grupos quetêm por objetivo a construção de alternativas sustentáveisde uso dos recursos florestais. Os principais são:

Comissão Regional de Monitoramento e LicenciamentoComissão Regional de Monitoramento e LicenciamentoComissão Regional de Monitoramento e LicenciamentoComissão Regional de Monitoramento e LicenciamentoComissão Regional de Monitoramento e LicenciamentoAmbiental (MMA)Ambiental (MMA)Ambiental (MMA)Ambiental (MMA)Ambiental (MMA). Essa comissão é formada porrepresentantes dos governos estaduais da Amazônia, governofederal, setor empresarial e ONGs. A comissão funcionacomo uma instância consultiva e prepositiva para subsidiaralterações e monitoramento do licenciamento ambiental.

Câmara Técnica Regional do Ibama (PA)Câmara Técnica Regional do Ibama (PA)Câmara Técnica Regional do Ibama (PA)Câmara Técnica Regional do Ibama (PA)Câmara Técnica Regional do Ibama (PA). Órgãoconsultivo da Gerência Executiva do Ibama regional quetrata da revisão e proposição de políticas e regras para omanejo florestal no Estado.

Grupo técnico de mogno (MMA)Grupo técnico de mogno (MMA)Grupo técnico de mogno (MMA)Grupo técnico de mogno (MMA)Grupo técnico de mogno (MMA). Grupo de trabalhoresponsável pela elaboração de regras específicas para omanejo e o controle da exploração do mogno naAmazônia.

FunbioFunbioFunbioFunbioFunbio. O maior fundo do gênero na América Latina,fundado em 1995, seleciona e apóia projetos de uso econservação da biodiversidade brasileira.

FSCFSCFSCFSCFSC. Entidade privada independente que sistematizanormas para a certificação socioabiental do manejoflorestal em todo o mundo. O FSC é composto porrepresentantes de entidades sociais, ambientais,acadêmicas e empresariais.

Page 13: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

15

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores

Além dos indicadores diretos de produção acadêmica,formação e disseminação, outros indicadores externos nessesdois últimos anos servem para indicar o vigor do Imazon.

Prêmio do ProgramaPrêmio do ProgramaPrêmio do ProgramaPrêmio do ProgramaPrêmio do Programade Meio Ambiente da USAIDde Meio Ambiente da USAIDde Meio Ambiente da USAIDde Meio Ambiente da USAIDde Meio Ambiente da USAID

Em 2001, o Instituto recebeu o Prêmio do Programa deMeio Ambiente da USAID (United States Agency forInternational Development) por suas contribuições noâmbito do manejo florestal. O prêmio é entregueanualmente e, nos últimos dez anos, priorizou acontribuição com atividades que reduzam os riscos demudanças climáticas globais. Neste caso, o Imazonmostrou que o manejo florestal é uma alternativa aodesmatamento, conciliando desenvolvimento commanutenção de cobertura vegetal e, em última instância,reduzindo a emissão de carbono para a atmosfera.

Confiabilidade (Pesquisa Instituto ISER)Confiabilidade (Pesquisa Instituto ISER)Confiabilidade (Pesquisa Instituto ISER)Confiabilidade (Pesquisa Instituto ISER)Confiabilidade (Pesquisa Instituto ISER)

A intensa produção do Imazon o coloca entre asentidades ambientalistas mais conhecidas e confiáveis

da região. De acordo com uma pesquisa realizada peloWWF-Brasil, em parceria com o Programa de MeioAmbiente e Desenvolvimento do ISER, publicada em20011, o Imazon é a segunda entidade mais confiávelda Amazônia e a quarta mais conhecida. A pesquisaouviu as principais lideranças da Amazônia oriundas dossegmentos acadêmicos, militares, empresariais,ambientalistas, parlamentares e religiosos, além derepresentantes governamentais, líderes de movimentossociais e membros da imprensa atuantes na regiãoamazônica.

Modelo institucionalModelo institucionalModelo institucionalModelo institucionalModelo institucional

O relatório anual de desenvolvimento do Banco Mundial(World Development Report2 ) incluiu o Imazon emuma seleta lista de entidades que são referênciasmundiais na produção de conhecimento para subsidiarintervenções pol ít icas e resolver problemasmacroestruturais.

De acordo com o Banco Mundial, instituições como oImazon podem ser classificadas como “““““Think and doThink and doThink and doThink and doThink and doTTTTTanks”, anks”, anks”, anks”, anks”, ou Centros de Pensamento e Ações Estratégicas(ver características no quadro).

1 Desenvolvimento e Conservação do Meio Ambiente. Pesquisa de Opinião com Lideranças e a População da Amazônia. WWF 2001.2 World Development Report 2003 – Sustainable Development in a Dynamic World. The International Bank for Reconstruction and Development,

The World Bank & Oxford University Press, Washington, DC.

Page 14: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

16

Características dos Centros de Pensamento e Ações EstratégicasCaracterísticas dos Centros de Pensamento e Ações EstratégicasCaracterísticas dos Centros de Pensamento e Ações EstratégicasCaracterísticas dos Centros de Pensamento e Ações EstratégicasCaracterísticas dos Centros de Pensamento e Ações Estratégicas• Combinam uma base analítica forte com um bom entendimento dos problemas reais. Aprendem ouvindo as

pessoas que as autoridades não ouvem (os que estão à margem da sociedade) e permanecendo em contatocom a realidade do país de origem.

• Atraem as melhores e mais brilhantes cabeças de volta ao país de origem, aproveitando o conhecimentoadquirido em outros lugares e o entendimento que detêm acerca da cultura e das tradições locais, de modoque funcionem como ‘tradutores culturais’. Recrutam pessoas de diferentes formações para que a solução deproblemas complexos seja abordada de forma holística e abrangente.

• Têm livre acesso a tomadores de decisão, mas mantêm sua independência, o que lhes confere uma posturacrítica. Com a autonomia, surge a responsabilidade, o que torna as recomendações construtivas. Apresentamsoluções baseadas na qualidade e na criatividade do trabalho realizado e, ao mesmo tempo, publicam artigosem revistas científicas internacionais como forma de reforçar a qualidade e a credibilidade do seu trabalho.

• Estimulam o debate saudável acerca de temas complexos promovendo informações e trazendo à tona asubstância que existe por trás das políticas públicas, avaliando custos, benefícios, opções e escolhas.

• Criam uma equipe em que pesquisadores experientes operam em um ambiente sem hierarquia, baseado nolivre fluxo de idéias e onde um coordenador assegura o controle de qualidade final.

• Monitoram a implementação das recomendações feitas por seu instituto. Isso traz lições valiosas e melhoracontinuamente as sugestões elaboradas pelo instituto na área de políticas públicas.

Page 15: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

17

I . CI. CI. CI. CI. CENÁRIOSENÁRIOSENÁRIOSENÁRIOSENÁRIOS D ED ED ED ED E O O O O OCUPAÇÃOCUPAÇÃOCUPAÇÃOCUPAÇÃOCUPAÇÃO EEEEE M M M M MUDANÇASUDANÇASUDANÇASUDANÇASUDANÇAS NANANANANA

CCCCCOBEROBEROBEROBEROBERTURATURATURATURATURA V V V V VEGETEGETEGETEGETEGETALALALALAL NANANANANA A A A A AMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIA

No biênio 2001-2002 o Imazon desenvolveu uma sériede estudos visando a entender os cenários de ocupaçãohumana na Amazônia. A pergunta central destes estudostem sido: como as políticas de infra-estrutura e aformação de pólos de desenvolvimento, juntamente coma demanda por produtos, irão afetar a ocupação do soloda Amazônia nas próximas décadas? Especificamente,os objetivos deste programa têm sido: (i) mapear osdiversos pólos de desenvolvimento da Amazônia; (ii)diagnosticar os impactos atuais dos pólos dedesenvolvimento da Amazônia e (iii) modelar a ocupaçãofutura e os possíveis impactos destes pólos dedesenvolvimento sobre os recursos naturais.

A base de dados formada com estes estudos tem sidousada para produção de trabalhos do Imazon emcolaboração com o Banco Mundial, Ministério do MeioAmbiente, FAO (ONU) e outras organizações não-governamentais (em especial, o consórcio Biodiversidade).Esses trabalhos têm sido fundamentais na discussão eformulação das políticas regionais de desenvolvimento(por exemplo, zoneamento econômico-ecológico,manejo florestal, expansão e consolidação das Florestas

Nacionais, áreas prioritárias para a conservação dabiodiversidade etc.).

O programa pode ser organizado em cinco estudosestratégicos: (i) cenários da soja, (ii) cenários da pecuária,(iii) análise dos determinantes de fogo, (iv) crescimentoe falência dos municípios na Amazônia e (v)monitoramento da exploração madeireira na Amazônia.

Cenários da soja na Amazônia - Cenários da soja na Amazônia - Cenários da soja na Amazônia - Cenários da soja na Amazônia - Cenários da soja na Amazônia - O Imazon conduziuuma análise sobre a expansão do plantio de soja naAmazônia. O estudo foi executado por Fabiano Costa,mestre em economia rural (Esalq-USP). Costa coletoudados em todos os locais de produção de soja naAmazônia Legal e fez diversas simulações incluindovariações nos preços internacionais da soja, nos custos detransporte e na produtividade, além de implantação emelhoria da infra-estrutura de transporte (hidrovias easfaltamento de estradas). Os resultados revelam as zonasonde é viável plantar soja na Amazônia assumindo que ospreços de mercado são determinados a priori.

Cenários da pecuária na Amazônia - Cenários da pecuária na Amazônia - Cenários da pecuária na Amazônia - Cenários da pecuária na Amazônia - Cenários da pecuária na Amazônia - Foi realizado umestudo mostrando onde seria viável criar gado hoje naAmazônia, utilizando coeficientes técnicos obtidos noCenso Agropecuário de 1996. A análise foi refinada com

Programas do Imazon

Page 16: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

18

a utilização dos coeficientes técnicos coletados emcampo, onde a tecnologia adotada é maior que aobservada no Censo Agropecuário e onde há aumento deprodutividade. Além disso, foi analisado o impacto dasobras de infra-esturutra, principalmente asfaltamento derodovias, na redução dos custos de transporte e noaumento dos preços pagos pelo gado ao produtor.Finalmente, avaliou-se o impacto da abertura dosmercados externos para a carne da Amazônia.Atualmente, a região não exporta carnes devido àocorrência da febre aftosa. Entretanto, os governosfederais e estaduais estão comprometidos em erradicaressa doença até 2005.

Análise dos Determinantes do Fogo - Análise dos Determinantes do Fogo - Análise dos Determinantes do Fogo - Análise dos Determinantes do Fogo - Análise dos Determinantes do Fogo - As queimadasrepresentam um dos maiores problemas socioambientaisda Amazônia. Estudos do Woods Hole Research Center/IPAM indicam que em 1998 aproximadamente270.000 km2 de floresta tornaram-se vulneráveis ao fogo.A ocorrência de incêndios florestais acidentais resultouem prejuízos imensos para a economia da Amazônia,destruição de extensas áreas de floresta e emissão decarbono para a atmosfera.

Entre 1999 e 2000, o número médio de focos de calordetectado nas imagens de satélite da Amazônia foi decerca de cem mil. O Imazon está avaliando os fatoresque influenciam a quantidade e distribuição de focos defogo na Amazônia (ou focos de calor, nas imagens desatélite), bem como os impactos do asfaltamento deestradas, das mudanças de preços de produtos agrícolas

e da implementação de políticas públicas (por exemplo,a criação de Florestas Nacionais) sobre o número de focosde calor.

Estudo do Boom-Estudo do Boom-Estudo do Boom-Estudo do Boom-Estudo do Boom-ColapsoColapsoColapsoColapsoColapso - - - - - O estudo de boom-colapsodos municípios é um tema de grande relevância no contextodo governo Lula para a Amazônia. De um lado, anecessidade de geração de renda e emprego pode criarbolsões de apoio a uma política de expansão da fronteira edo conseqüente boom-colapso (um período de pujançaeconômica seguido de rápido declínio). As informaçõesacumuladas pelo Imazon sobre esse tema serão usadaspara orientar e alertar os tomadores de decisão sobre osriscos de um desenvolvimento baseado nessas premissas.Para documentar a dinâmica do boom-colapso, o Imazonrealizou um estudo de caso em Paragominas (Pará),enfocando a história econômica do município no auge daatividade madeireira (início dos anos 90) e na fase de crisedo setor, a partir de 1998. De acordo com o relatórioImazon-Banco Mundial, se as forças de mercado nãoforem contidas, a reprodução do modelo “boom-colapso”será quase uma certeza, especialmente nas regiões úmidas.Este ciclo é perverso para a economia local e para ostrabalhadores da região. Desemprego, perda da baseeconômica e população empobrecida são os legadosdeixados na economia local.

Monitoramento da Exploração Madeireira naMonitoramento da Exploração Madeireira naMonitoramento da Exploração Madeireira naMonitoramento da Exploração Madeireira naMonitoramento da Exploração Madeireira naAmazônia - Amazônia - Amazônia - Amazônia - Amazônia - O Imazon está desenvolvendo técnicas paradetectar, quantificar e monitorar, através de imagens desatélites, os impactos da exploração madeireira em

Page 17: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

19

Etapas do processo de monitoramento da atividade madeireira:pátios de exploração madeireira (a) são realçados e extraídosautomaticamente da imagem de abundância de solos (b). Combase no raio de extração é possível estimar a área afetada, ecombinar estas informações com mapas da cobertura vegetal (c).

florestas densas no Pará e em florestas de transição emMato Grosso. Além disso, o Imazon está elaborandométodos para integrar dados de inventários florestais de

campo com imagens de satélite para caracterizaçãoregional destes impactos.

Equipe - Equipe - Equipe - Equipe - Equipe - Paulo Barreto, Eugênio Arima, Carlos Souza Jr.,Rodney Salomão, Adalberto Veríssimo, André Monteiro,Luciano Moreira.Apoio - Apoio - Apoio - Apoio - Apoio - Fundação Ford, Fundação William & Flora Hewlett.

Amazônia Sustentáve lAmazônia Sustentáve lAmazônia Sustentáve lAmazônia Sustentáve lAmazônia Sustentáve l - Um dos estudosproduzidos pelo Imazon foi “Amazônia Sustentável:limitantes e oportunidades para o desenvolvimentorural”. Esse relatório, feito em parceria com oBanco Mundial (departamento de meio ambiente)revela que o desempenho da agricultura éfortemente determinado pelos padrões de chuva.O trabalho constata que, nas áreas mais úmidas, omanejo florestal pode oferecer mais empregos,estabilidade social e melhor retorno econômico doque a agropecuária. O livro também demonstraque, se as forças de mercado atuarem livrementena região, a exploração madeireira predatóriaassociada à pecuária extensiva predominará. Nessecaso, a economia dos municípios da Amazôniatende a seguir o ciclo “boom-colapso” econômico.Ou seja, nos primeiros anos ocorre um rápidocrescimento (boom) seguido de um severo declínioem renda e emprego (colapso).

a

Page 18: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

20

2. E2. E2. E2. E2. ECOLCOLCOLCOLCOLOGIAOGIAOGIAOGIAOGIA EEEEE M M M M MANEJOANEJOANEJOANEJOANEJO F F F F FLLLLLORESTORESTORESTORESTORESTALALALALAL

Na última década, pesquisadores de agências não-governamentais e governamentais têm trabalhado nodesenvolvimento de um modelo de manejo florestal quesubstitua a exploração predatória de madeira. Estemodelo reduz significativamente os impactos ecológicosna extração madeireira e melhora a rentabilidadeeconômica. Além das facilidades operacionais, a florestamanejada também apresenta melhor desenvolvimentopós-exploração em relação à exploração convencional.

Os principais objetivos deste programa são diagnosticar asituação do manejo florestal na Amazônia, avaliar edesenvolver técnicas para manejo florestal sustentável edisseminar informações sobre manejo florestal, tantoempresarial quanto comunitário. As iniciativas e estudos

do Imazon na área de ecologia e manejo florestalpermitiram o desenvolvimento de um modelo integradode manejo, que consiste basicamente no corte seletivo,baseado no inventário de árvores comerciais, no qual seleva em conta o planejamento de estradas, pátios e ramaisde arraste, o corte prévio dos cipós, a derrubadadirecionada das árvores e o arraste planejado das toras.

Os próximos passos do programa compreendem atividadesque abrangem o entendimento dos obstáculos parapromover a transição da exploração predatória paramanejo. Também se quer investigar as implicações daaplicação das técnicas atuais de manejo florestal para asustentabilidade da atividade madeireira e os refinamentosnecessários para tornar o manejo florestal mais sustentável.

O programa está dividido em quatro projetos:

Ecologia de espécies madeireiras na AmazôniaEcologia de espécies madeireiras na AmazôniaEcologia de espécies madeireiras na AmazôniaEcologia de espécies madeireiras na AmazôniaEcologia de espécies madeireiras na Amazônia ----- Visaao conhecimento da ecologia de espécies madeireirasimportantes para refinar métodos de manejo florestal.Entre as atividades do projeto está o estudo da estruturadas populações de onze espécies arbóreas com valormadeireiro em florestas exploradas e não-exploradas naAmazônia brasileira, e a conseqüente proposição desistemas de manejo florestal apropriados a essas espécies.

Ecologia e manejo de cipós na exploração madeireiraEcologia e manejo de cipós na exploração madeireiraEcologia e manejo de cipós na exploração madeireiraEcologia e manejo de cipós na exploração madeireiraEcologia e manejo de cipós na exploração madeireira -----Inclui o estudo do comportamento de diferentes espéciesde cipó e os impactos na regeneração das espécies arbóreas,a análise da diversidade de cipós após a exploraçãomadeireira e a estimativa da biomassa de cipós na floresta.

Page 19: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

21

Ecologia e Manejo de MognoEcologia e Manejo de MognoEcologia e Manejo de MognoEcologia e Manejo de MognoEcologia e Manejo de Mogno ----- Tem como metadesenvolver e testar um sistema de manejo para aprodução sustentada de mogno e espécies de alto valormadeireiro no estado do Acre. O projeto tambémpretende avaliar a viabilidade técnica e financeira domanejo de mogno, e documentar e disseminar o sistemade manejo para o setor madeireiro privado e paracomunidades tradicionais.

Projeto Piloto de Manejo Florestal em ParagominasProjeto Piloto de Manejo Florestal em ParagominasProjeto Piloto de Manejo Florestal em ParagominasProjeto Piloto de Manejo Florestal em ParagominasProjeto Piloto de Manejo Florestal em Paragominas -Iniciado em 1992, o projeto permite aos técnicos doImazon o monitoramento da dinâmica de florestasexploradas de forma manejada e não-manejada e acomparação do desenvolvimento destas com odesenvolvimento de florestas nativas. Além disso, o projetopossibilita a avaliação do potencial de regeneração deespécies madeireiras e o teste de tratamentos silviculturaispara melhorar o crescimento da floresta manejada.

Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação - Edson Vidal.Equipe -Equipe -Equipe -Equipe -Equipe - Adalberto Veríssimo, Mark Schulze, JamesGrogan, Jeffrey Gerwing, Damião Farias, Frank Pantoja,Simone Bauch, Denis Ribeiro do Vale e Márcio Sales.Apoio -Apoio -Apoio -Apoio -Apoio - WWF, Usaid, PPD-PPG7-MCT-Finep, MMA,Serviço Florestal dos Estados Unidos, The OverbookFoundation e International Plant Genetic ResourcesInstitute.Colaboração -Colaboração -Colaboração -Colaboração -Colaboração - André Freitas, Tasso Azevedo, WeberAmaral e Paulo van Bruegel.

MognoMognoMognoMognoMogno - - - - - as informações apresentadas no livro“Mogno na Amazônia brasileira: ecologia eperspectivas de manejo”, lançado em 2002foram amplamente usadas nos debates queresultaram na aprovação de medidas paraaumentar o controle do comércio internacionalda espécie, especialmente a inclusão do mogno noAnexo II da CITES.

Floresta manejada -Floresta manejada -Floresta manejada -Floresta manejada -Floresta manejada - pesquisa do Imazon revelaque a floresta manejada cresce 5,5 vezes mais doque a explorada de forma predatória. Além disso,as florestas manejadas possuem maior diversidadede espécies se comparada às florestas exploradasde forma não-manejada.

3. 3. 3. 3. 3. PPPPPOLÍTICAOLÍTICAOLÍTICAOLÍTICAOLÍTICA EEEEE E E E E ECONOMIACONOMIACONOMIACONOMIACONOMIA F F F F FLLLLLORESTORESTORESTORESTORESTALALALALAL

A Amazônia é uma das maiores produtoras de madeiratropical do mundo. O setor madeireiro representaaproximadamente 15% do Produto Interno Bruto daregião. Atualmente, a maior parte da exploraçãomadeireira é predatória. Entretanto, se for conduzidade maneira manejada, ela pode conciliar a geração deriqueza e a conservação dos recursos florestais.

Page 20: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

22

A indústria madeireira da Amazônia está em uma fasede mudança provocada por três fatores. Primeiro, há umaenorme pressão da opinião pública, Ministério Público eagências ambientais para a adoção do manejo sustentado.Segundo, existem experiências bem-sucedidas de manejona região. Por último, há oportunidades crescentes demercado para a madeira certificada pelo FSC.

Embora o manejo florestal seja economicamente etecnicamente viável, há ainda sérios obstáculos para asua adoção. Esses obstáculos, ou “falhas”, são de três tipos:(i) políticas públicas, das quais o maior exemplo são asregras excessivas que aumentam os custos burocráticosdas operações de manejo; (ii) escassez de informaçãotécnica e econômica sobre os benefíciosdo manejo e (iii) mercado.

O programa está subdivido em cincoprojetos estratégicos:

Apoio ao manejo florestalApoio ao manejo florestalApoio ao manejo florestalApoio ao manejo florestalApoio ao manejo florestal - Esse projetotem como objetivos específicos elaborare fornecer informação técnica eeconômica sobre os benefícios do manejoflorestal sustentado para o setor privado(produtores e compradores de madeira),comunidades extrativistas e pequenosprodutores; assistir um grupo seleto deempresas privadas e comunidadesinteressadas na criação do grupo deprodutores de madeira manejada na

Amazônia; e documentar e divulgar os obstáculos e asoportunidades para adoção do manejo florestal sustentadona Amazônia.

Esse projeto poderá influenciar decisivamente oincremento da área florestal manejada na Amazônia. Porexemplo, a disseminação de análises econômicas reduzsubstancialmente a “falta de informação” sobre osbenefícios sociais e econômicos do manejo. Dessamaneira, produtores de madeira e agências de créditotenderão a aumentar os seus investimentos em manejoao invés de atividades predatórias (por exemplo, pecuáriae agricultura de corte e queima).

Page 21: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

23

FloFloFloFloFlorestas Nacionaisrestas Nacionaisrestas Nacionaisrestas Nacionaisrestas Nacionais - O Programa Nacional de Florestas(Governo Federal) estabeleceu a meta de criar até 500mil km2 de Florestas Nacionais (Flonas) na Amazônia (oque equivale a 10% da região). A finalidade dessasunidades de conservação é produzir, de forma sustentável,produtos madeireiros e não-madeireiros e assegurar acontinuidade dos serviços ambientais. Adicionalmente,as Flonas podem contribuir para fechar a fronteira,desencorajar a exploração predatória de madeira eestimular a adoção do manejo. Os objetivos específicosdesse projeto têm sido:(i) realizar estudos estratégicos sobre Flonas, incluindoas áreas prioritárias para o estabelecimento dessasUnidades de Conservação, o estabelecimento depreços mínimos da madeira oriunda das Flonas e arealização de consultas aos atores afins e aosmadeireiros sobre os modelos de concessão (prazos,duração, responsabilidades e direitos dos atoresenvolvidos); e (ii) divulgar amplamente os resultados daspesquisas realizadas, sobretudo para o setor público,pesquisadores da área florestal, ambientalistas emovimentos sociais.

Pólos Madeireiros - Pólos Madeireiros - Pólos Madeireiros - Pólos Madeireiros - Pólos Madeireiros - Iniciado em 1998, esse projeto temgerado continuamente dados-chave sobre o setormadeireiro da Amazônia, incluindo a localização das áreasde produção madeireira, o volume produzido (madeiraem tora e processada), os preços da madeira e os custosde exploração, transporte e processamento. Os dadoscoletados em 2001-2002 permitem atualizar o mapade alcance econômico da exploração madeireira bem

como revelar tendências no avanço da fronteiramadeireira.

Mercado e potencial para certificação florestalMercado e potencial para certificação florestalMercado e potencial para certificação florestalMercado e potencial para certificação florestalMercado e potencial para certificação florestal - Osobjetivos desse projeto são: avaliar os fluxos decomercialização da madeira amazônica no mercadodoméstico, o qual representa 86% do consumo demadeira oriunda da Amazônia; avaliar o potencial demercado para madeira certificada no Brasil, comênfase na região sudeste; e divulgar amplamente osresultados dos estudos para os compradores demadeira amazônica (indústrias de produtos demadeira e móveis, construtoras, depósitos de madeira,designers) e consumidores finais. A divulgação é feitaatravés de publ icações e veiculação na mídiaespecializada (revistas de madeira, construção civil,design etc.). O projeto tem sido desenvolvido emparceria com as ONGs Amigos da Terra (ProgramaAmazônia Brasileira) e Imaflora.....

Diagnóstico e aperfeiçoamento do controle doDiagnóstico e aperfeiçoamento do controle doDiagnóstico e aperfeiçoamento do controle doDiagnóstico e aperfeiçoamento do controle doDiagnóstico e aperfeiçoamento do controle dodesmatamento e da exploração de madeira nadesmatamento e da exploração de madeira nadesmatamento e da exploração de madeira nadesmatamento e da exploração de madeira nadesmatamento e da exploração de madeira naAmazônia - Amazônia - Amazônia - Amazônia - Amazônia - Pesquisadores do Imazon têm trabalhadocom o Ibama, a Sectam (PA) e Ipaam (AM) nodesenvolvimento de um sistema de monitoramento econtrole da atividade florestal em áreas piloto naAmazônia. Em 2002 foi concluído o diagnóstico dasituação do controle da exploração, no qual se identificouo aumento da fiscalização e o cancelamento ou suspensãode cerca de 86% dos planos de manejo existentes noIbama, por irregularidades. Foram elaboradas várias

Page 22: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

24

sugestões para o controle que serão testadas pelos órgãosambientais estaduais e federal.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação - Adalberto Veríssimo.Equipe -Equipe -Equipe -Equipe -Equipe - Leonardo Sobral, Marco Lentini, RodneySalomão, Carlos Souza Jr., Paulo Barreto, Eugênio Arima.Apoio -Apoio -Apoio -Apoio -Apoio - Fundação Avina, Fundação William & FloraHewlett, GTZ e Embaixada do Reino dos Países Baixos.

AAAAAcertando o alvo -certando o alvo -certando o alvo -certando o alvo -certando o alvo - os resultados desse projetoincluem a publicação dos livros “Acertando o Alvo”(I e II), o apoio ao grupo de Compradores de ProdutosFlorestais Certificados e, mais recentemente,estruturação e apoio à formação da Associação deProdutores de Madeira Certificada da Amazônia(PFCA), que reúne as empresas e comunidadescertificadas e em processo de certificação florestal(FSC) na Amazônia.

Controle da exploração madeireira -Controle da exploração madeireira -Controle da exploração madeireira -Controle da exploração madeireira -Controle da exploração madeireira - o Ibamatestará em 2003 o método de rastreamento detransporte de toras, em colaboração com quatroempresas madeireiras do Pará e Amazonas. Essemétodo fo i desenvolv ido pelo Imazon ePromanejo.

4. F4. F4. F4. F4. FLLLLLORESTORESTORESTORESTORESTASASASASAS S S S S SOCIAISOCIAISOCIAISOCIAISOCIAIS

A floresta tem um valor inestimável para as populaçõesque habitam as florestas tropicais. Formadas porseringueiros, extrativistas, pequenos agricultores,pescadores etc., essas populações encontram na florestaseus principais meios de subsistência, e dela tambémextraem produtos que garantem sua inclusão nosmercados locais, tais como o açaí, a madeira, a castanha,óleos (como os de copaíba e andiroba), além da farinhade mandioca e os excedentes agrícolas.

No intuito de aperfeiçoar o uso dos recursos florestaispor essas famílias, esse programa enfatiza a integraçãodo conhecimento científico ao conhecimento tradicional,visando à disseminação de técnicas e práticas de usomúltiplo da floresta. Os principais objetivos desse projeto

Page 23: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

25

são (i) gerar, sintetizar e analisar informações científicassobre ecologia, uso e manejo de produtos florestais; (ii)resgatar o conhecimento tradicional sobre manejos ecostumes no uso múltiplo da mata; e (iii) integrar oprocesso de capacitação de redes-chave usandometodologias que incentivem o desenvolvimento do saberlocal e (iv) promover a incorporação do uso múltiplo dafloreta como componente na educação formal e nacapacitação do capital social regional.

Entre as principais atividades realizadas no biênio 2001-2002 estão a continuidade do levantamento sobre oconsumo de produtos florestais não-madeireiros ao longodo rio Capim, município de Ipixuna (PA). Essa é umapesquisa de longo prazo para avaliar se o consumo deprodutos não-madeireiros sofre alteração após o inícioda exploração madeireira.

O programa também realizou oficinas com comunidadeslocalizadas em área de expansão da atividade madeireira,nos estados do Pará, Maranhão e Amazonas. A metadessas oficinas foi informar as comunidades sobre o valorda floresta, as possibilidades para melhorar seuaproveitamento bem como as estratégias para valorizaros recursos madeireiros.

Coordenação - Coordenação - Coordenação - Coordenação - Coordenação - Carmen García.EquipeEquipeEquipeEquipeEquipe - Patrícia Shanley e Gabriel Medina.ApoioApoioApoioApoioApoio - The Overbrook Foundation, USAID.ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração - Cifor.

Plantas amazônicas -Plantas amazônicas -Plantas amazônicas -Plantas amazônicas -Plantas amazônicas - em 2002 foi finalizada aedição do livro “Árvores e Plantas Úteis na VidaAmazônica”, que trata de 37 espécies florestaisutilizadas para diversos fins pela população daAmazônia. O principal objetivo do livro é servir comoferramenta nas oficinas a serem realizadas nospróximos anos.

55555. Q. Q. Q. Q. QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE DEDEDEDEDE V V V V VIDAIDAIDAIDAIDA U U U U URBANARBANARBANARBANARBANA NANANANANA A A A A AMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIAMAZÔNIA

A Amazônia vem se tornando cada vez mais urbana. Oúltimo censo demográfico revela que 73% dos 21 milhõesde habitantes da Amazônia Legal residem em cidades,entre as quais se destaca a Grande Belém, com 1,8 milhãode habitantes. Apesar de despontar entre os maiores centrosurbanos do País, Belém ainda enfrenta questões sérias comrelação ao urbanismo e à qualidade de vida de seushabitantes. Sistemas precários de saneamento básico,transporte público de baixa qualidade e a ocupaçãodesordenada do espaço urbano são apenas alguns dosproblemas que os cidadãos enfrentam diariamente.

Com base nesses parâmetros, esse programa propõe oestabelecimento de referenciais para subsidiar a discussãosobre qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos dasmetrópoles amazônicas. O objetivo da pesquisa, iniciadaem 2000, foi a geração de indicadores de sustentabilidadepara a Região Metropolitana de Belém, a maior

Page 24: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

26

concentração urbana da Amazônia. Foram desenvolvidos22 indicadores que expressam tendências sobre o estadoambiental da Região Metropolitana de Belém e elaboradassugestões para a sua melhoria. A análise foi centrada emsete temas: transportes, áreas verdes, esgoto, água, lixo,poluição visual e poluição sonora. As informações foramorganizadas no livro Belém Sustentável, que contrapõe osprincípios de sustentabilidade para cada um dos temasabordados à situação diagnosticada na época daelaboração da pesquisa.

Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação - Patrícia Paranaguá.Equipe -Equipe -Equipe -Equipe -Equipe - Paula Melo, Eleneide Doff Sotta e Adalberto Veríssimo.Apoio -Apoio -Apoio -Apoio -Apoio - Fundação Conservation Food & Health, FundaçãoFord e Fundação William & Flora Hewlett.ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração - Taís Mesquita e Luciana de Abreu.

6. P6. P6. P6. P6. PROJETOROJETOROJETOROJETOROJETO E E E E ESPECIALSPECIALSPECIALSPECIALSPECIAL:::::MMMMMANEJOANEJOANEJOANEJOANEJO F F F F FLLLLLORESTORESTORESTORESTORESTALALALALAL C C C C COMUNITÁRIOOMUNITÁRIOOMUNITÁRIOOMUNITÁRIOOMUNITÁRIO

Há, hoje, 15 projetos de Manejo Florestal Comunitário(MFC) na Amazônia envolvendo seringueiros, ribeirinhos,colonos e até populações indígenas. Essas iniciativasenfrentam desafios típicos de projetos de desenvolvimentocomunitário tais como escassez de crédito, assistênciatécnica insuficiente, problemas de regularização fundiáriae dificuldades de comercialização dos produtos florestais.Esse projeto tem por meta documentar, analisar eassessorar as iniciativas de manejo florestal com basecomunitária na Amazônia brasileira. Três atividadescompõem esse projeto:

Apoio técnico ao projeto de valorização dos recursosApoio técnico ao projeto de valorização dos recursosApoio técnico ao projeto de valorização dos recursosApoio técnico ao projeto de valorização dos recursosApoio técnico ao projeto de valorização dos recursosmadeireiros pela agricultura familiar madeireiros pela agricultura familiar madeireiros pela agricultura familiar madeireiros pela agricultura familiar madeireiros pela agricultura familiar - Essa atividadetem como objetivo avaliar o manejo florestal comunitáriopraticado por agricultores familiares em Marabá (PA). Oprojeto está sendo avaliado através de índices deprodutividade das técnicas de manejo florestal eestimativas sobre os custos e benefícios do manejo florestalem pequena escala. O projeto inclui também oacompanhamento técnico das atividades preparatóriasde exploração e a realização de treinamentos para osagricultores, técnicos e agentes locais.

Construção de modelos de acompanhamento paraConstrução de modelos de acompanhamento paraConstrução de modelos de acompanhamento paraConstrução de modelos de acompanhamento paraConstrução de modelos de acompanhamento paraorganizações florestais de base social no Brasil eorganizações florestais de base social no Brasil eorganizações florestais de base social no Brasil eorganizações florestais de base social no Brasil eorganizações florestais de base social no Brasil eAmérica LatinaAmérica LatinaAmérica LatinaAmérica LatinaAmérica Latina - - - - - Este estudo consiste em identificar edisseminar para as organizações de base modelos e formasde acompanhamento técnico e gerencial, que permitam

Page 25: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

27

maior apropriação e desempenho das atividades florestaiscomunitárias.

Participação em processos e formulações de políticasParticipação em processos e formulações de políticasParticipação em processos e formulações de políticasParticipação em processos e formulações de políticasParticipação em processos e formulações de políticas -O Imazon tem acompanhado ativamente os processosde decisões estratégicas e de formulação de políticas paraa promoção do manejo florestal comunitário na Amazônia.A condução das oficinas de manejo florestal comunitárioe a elaboração de programas de treinamento paratécnicos de órgãos do governo, ONG’s e comunitários sãoalgumas das atribuições do projeto.

Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação -Coordenação - Paulo Amaral.Apoio -Apoio -Apoio -Apoio -Apoio - GTZ, WWF, Fundação Ford.Colaboração -Colaboração -Colaboração -Colaboração -Colaboração - Manuel Amaral (IIEB).

GT ManejoGT ManejoGT ManejoGT ManejoGT Manejo - o Imazon responde pela co-coordenaçãodo Grupo de Trabalho para o Manejo Florestal. Emparceria com o IIEB, tem liderado a proposta de incluira estruturação de um sub-programa de manejoflorestal comunitário dentro do PNF.

TTTTTreinamentosreinamentosreinamentosreinamentosreinamentos - no biênio 2001-2002, o programacomandou três treinamentos ministrados paratécnicos e cinco para agricultores envolvidos cominiciativas de MFC.

Page 26: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

29

Artigos publicados em revistas científicas indexadasArtigos publicados em revistas científicas indexadasArtigos publicados em revistas científicas indexadasArtigos publicados em revistas científicas indexadasArtigos publicados em revistas científicas indexadase capítulos de livros 2001-2002e capítulos de livros 2001-2002e capítulos de livros 2001-2002e capítulos de livros 2001-2002e capítulos de livros 2001-2002

1.1.1.1.1. VVVVVeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A. & Coslovsky. & Coslovsky. & Coslovsky. & Coslovsky. & Coslovsky, S., S., S., S., S. VVVVV..... 2002. Subsídios aosseringueiros no estado do Acre. In: Proteção do capitalProteção do capitalProteção do capitalProteção do capitalProteção do capitalsocial e ecológico por meio de compensações porsocial e ecológico por meio de compensações porsocial e ecológico por meio de compensações porsocial e ecológico por meio de compensações porsocial e ecológico por meio de compensações porserviços ambientais.serviços ambientais.serviços ambientais.serviços ambientais.serviços ambientais. São Paulo: Vitae Civilis, p. 57-74.

2.2.2.2.2. VVVVVidal, E.; Vidal, E.; Vidal, E.; Vidal, E.; Vidal, E.; Viana, Viana, Viana, Viana, Viana, V. & Batista, J.L.F. & Batista, J.L.F. & Batista, J.L.F. & Batista, J.L.F. & Batista, J.L.F..... 2002.Crescimento de floresta tropical após colheita demadeira com e sem manejo florestal na AmazôniaOriental. Scientia ForestalisScientia ForestalisScientia ForestalisScientia ForestalisScientia Forestalis, 61: 133-143.

3.3.3.3.3. LLLLLele, U.; Vele, U.; Vele, U.; Vele, U.; Vele, U.; Viana, Viana, Viana, Viana, Viana, V. & V. & V. & V. & V. & Veríssimo, A .eríssimo, A .eríssimo, A .eríssimo, A .eríssimo, A . 2002. Brazil´sForest: Managing Tradeoffs among Local, Nationaland International Interests. In: Lele, U. (Ed.).Managing a Global Resource: Challenges of ForestManaging a Global Resource: Challenges of ForestManaging a Global Resource: Challenges of ForestManaging a Global Resource: Challenges of ForestManaging a Global Resource: Challenges of ForestConservation and DevelopmentConservation and DevelopmentConservation and DevelopmentConservation and DevelopmentConservation and Development. World Bank Serieson Evaluation and Development. v.5. Lele, U. NewBrunswick (USA); London (UK), TransactionPublishers, p. 223-267.

4.4.4.4.4. VVVVVeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A..... 2002. Oportunidades para a Expansãodas Unidades de Conservação de Uso Sustentávelna Amazônia. In: Milano, M. (Org.). Unidades deUnidades deUnidades deUnidades deUnidades deConservação: AConservação: AConservação: AConservação: AConservação: Atualidades e Ttualidades e Ttualidades e Ttualidades e Ttualidades e Tendênciasendênciasendênciasendênciasendências. Curitiba/Fundação o Boticário de Proteção à Natureza: 173-178.

5.5.5.5.5. VVVVVeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr., C.., C.., C.., C.., C. 2002.National Forest in the Amazon. ScienceScienceScienceScienceScience, 297(5586):1478.

6.6.6.6.6. FFFFFirestone, L.Airestone, L.Airestone, L.Airestone, L.Airestone, L.A. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr. & Souza Jr., C.., C.., C.., C.., C. 2002. The role ofremote sensing and GIS in enforcement of areas ofpermanent preservation in the Brazilian Amazon.Geocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto International, 17(2): 51-56.

7.7.7.7.7. Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E. 2002. Changes in lianaabundance and species diversity eight years after lianacutting an logging in an eastern Amazonian forest.Conservation BiologyConservation BiologyConservation BiologyConservation BiologyConservation Biology, 16(2): 544-548.

8.8.8.8.8. Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J. 2002. Degradation of forests through loggingand fire in the eastern Brazilian Amazon. ForestForestForestForestForestEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and Management, 157 (1): 131-141.

9.9.9.9.9. VVVVVeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A .; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A.; Cochrane, M. A .; Souza Jr.; Souza Jr.; Souza Jr.; Souza Jr.; Souza Jr., C.., C.., C.., C.., C.& S a l o m ã o , R .& S a l o m ã o , R .& S a l o m ã o , R .& S a l o m ã o , R .& S a l o m ã o , R . 2002. Pr io r i ty Areas fo rEstablishing National Forests in the BrazilianAmazon. Conservation EcologyConservation EcologyConservation EcologyConservation EcologyConservation Ecology, 6(1): 4. [online]www.consecol.org/vol6/iss1/art4

10. 10. 10. 10. 10. Holmes, THolmes, THolmes, THolmes, THolmes, T.; Blate, G.; Zweede, J.; P.; Blate, G.; Zweede, J.; P.; Blate, G.; Zweede, J.; P.; Blate, G.; Zweede, J.; P.; Blate, G.; Zweede, J.; Pereira Jrereira Jrereira Jrereira Jrereira Jr., R.;., R.;., R.;., R.;., R.;Barreto, PBarreto, PBarreto, PBarreto, PBarreto, P. ; Boltz, F. ; Boltz, F. ; Boltz, F. ; Boltz, F. ; Boltz, F.; Bauch, R..; Bauch, R..; Bauch, R..; Bauch, R..; Bauch, R. 2002. Financialand ecological indicators of reduced impact loggingperformance in the eastern Amazon. Forest EcologyForest EcologyForest EcologyForest EcologyForest Ecologyand Managementand Managementand Managementand Managementand Management, (163): 93-110.

Publicações

Page 27: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

30

111111. 1. 1. 1. 1. ClayClayClayClayClay, J. W, J. W, J. W, J. W, J. W..... & Amaral, P & Amaral, P & Amaral, P & Amaral, P & Amaral, P..... 2002.O caso da PreciousWoods/Mil Madeireira Itacoatiara. In: Anderson, A.& Clay, J. (Orgs.). Esverdeando a Amazônia:Esverdeando a Amazônia:Esverdeando a Amazônia:Esverdeando a Amazônia:Esverdeando a Amazônia:comunidades e empresas em busca de práticascomunidades e empresas em busca de práticascomunidades e empresas em busca de práticascomunidades e empresas em busca de práticascomunidades e empresas em busca de práticaspara negócios sustentáveispara negócios sustentáveispara negócios sustentáveispara negócios sustentáveispara negócios sustentáveis. São Paulo: Ed. FundaçãoPeirópolis, p. 163-191.

12. 12. 12. 12. 12. Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J.Gerwing, J. 2001. Testing liana cutting and controlledburning as silvicultural treatments for a logged forestin the eastern Amazon. Journal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied Ecology,38 (2): 1264-1276.

13. 13. 13. 13. 13. Costa, FCosta, FCosta, FCosta, FCosta, F.; Caixeta F.; Caixeta F.; Caixeta F.; Caixeta F.; Caixeta Filho, J.Vilho, J.Vilho, J.Vilho, J.Vilho, J.V. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E. 2001.Influência do transporte no uso da terra: o caso dalogística de movimentação de grãos e insumos naAmazônia Legal. In: Caixeta Filho J. V. & Gameiro A.H. (Orgs.). TTTTTransporte e Lransporte e Lransporte e Lransporte e Lransporte e Logística em Sistemasogística em Sistemasogística em Sistemasogística em Sistemasogística em SistemasAgroindustriaisAgroindustriaisAgroindustriaisAgroindustriaisAgroindustriais. São Paulo: Editora Atlas, p. 21-39.

Art igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesselecionadas 2001-2002selecionadas 2001-2002selecionadas 2001-2002selecionadas 2001-2002selecionadas 2001-2002

I.I.I.I.I. Amaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, P. 2002. Avaliação das condições, processos eresultados do Manejo Florestal Comunitário na AmazôniaBrasileira. Revista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal Centroamericana,CATIE.

2.2.2.2.2. Monteiro, AMonteiro, AMonteiro, AMonteiro, AMonteiro, A. L.;Gerwing, J.; Souza Jr. L.;Gerwing, J.; Souza Jr. L.;Gerwing, J.; Souza Jr. L.;Gerwing, J.; Souza Jr. L.;Gerwing, J.; Souza Jr. C.; Barreto, P. C.; Barreto, P. C.; Barreto, P. C.; Barreto, P. C.; Barreto, P.....& Pantoja, J.& Pantoja, J.& Pantoja, J.& Pantoja, J.& Pantoja, J. 2002. Impacts of logging and fire onthe composition and structure of transitional forestsin Mato Grosso. Second LBA Scientific Conference.Second LBA Scientific Conference.Second LBA Scientific Conference.Second LBA Scientific Conference.Second LBA Scientific Conference.Book of AbstractsBook of AbstractsBook of AbstractsBook of AbstractsBook of Abstracts. Manaus, Brazil.

3.3.3.3.3. Souza JrSouza JrSouza JrSouza JrSouza Jr., C. & Roberts, D.., C. & Roberts, D.., C. & Roberts, D.., C. & Roberts, D.., C. & Roberts, D. 2002. Multi-temporalAnalysis of Canopy Change due to Logging inAmazonian Transitional Forests with GreenVegetat ion Fract ion Images. S e c o n d L B AS e c o n d L B AS e c o n d L B AS e c o n d L B AS e c o n d L B AScient i f ic Conference. Book of AbstractsSc ient i f ic Conference. Book of AbstractsSc ient i f ic Conference. Book of AbstractsSc ient i f ic Conference. Book of AbstractsSc ient i f ic Conference. Book of Abstracts.Manaus, Brazil.

4.4.4.4.4. Batista, J. L. FBatista, J. L. FBatista, J. L. FBatista, J. L. FBatista, J. L. F. & V. & V. & V. & V. & Vidal, E.idal, E.idal, E.idal, E.idal, E. 2002. Comparation offixed area plots and variable radius plot forestimating tree species diversity. Symposium of theSymposium of theSymposium of theSymposium of theSymposium of theInternational Association for VInternational Association for VInternational Association for VInternational Association for VInternational Association for Vegetation Science.egetation Science.egetation Science.egetation Science.egetation Science.Book of Abstracts, 45thBook of Abstracts, 45thBook of Abstracts, 45thBook of Abstracts, 45thBook of Abstracts, 45th. Books. Porto Alegre,Brazil.

5.5.5.5.5. Barreto, PBarreto, PBarreto, PBarreto, PBarreto, P.; Arima, E. & V.; Arima, E. & V.; Arima, E. & V.; Arima, E. & V.; Arima, E. & Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A..... 2001. Asflorestas nacionais na Amazônia: uma consulta aempresários madeireiros e atores afins à políticaflorestal. Anais SIAGEF – IPEFAnais SIAGEF – IPEFAnais SIAGEF – IPEFAnais SIAGEF – IPEFAnais SIAGEF – IPEF, p. 162-163.

6.6.6.6.6. Arima, E. & VArima, E. & VArima, E. & VArima, E. & VArima, E. & Veríssimo, A . eríssimo, A . eríssimo, A . eríssimo, A . eríssimo, A . 2001. Brasil em Ação:ameaças e oportun idades na f ronte i raAmazônica. Cadernos Konrad ACadernos Konrad ACadernos Konrad ACadernos Konrad ACadernos Konrad Adenauerdenauerdenauerdenauerdenauer, 2 (4):79-99.

7.7.7.7.7. VVVVVeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Barreto, P.; Barreto, P.; Barreto, P.; Barreto, P.; Barreto, P. & Arima E.. & Arima E.. & Arima E.. & Arima E.. & Arima E. 2001. Manejoflorestal em grande escala: sustentabilidade, colheitade baixo impacto e o papel do setor privado. FórumFórumFórumFórumFórumde Belém - Desafios para Pesquisa Florestal nade Belém - Desafios para Pesquisa Florestal nade Belém - Desafios para Pesquisa Florestal nade Belém - Desafios para Pesquisa Florestal nade Belém - Desafios para Pesquisa Florestal naAmazôniaAmazôniaAmazôniaAmazôniaAmazônia. Palestras e Resumos. Belém, Embrapa,p.19-28.

8.8.8.8.8. Amaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, P..... 2001. Os desafios ao manejo florestalem pequena escala na Amazônia. Fórum deFórum deFórum deFórum deFórum deBelém - Desafios para Pesquisa Florestal naBelém - Desafios para Pesquisa Florestal naBelém - Desafios para Pesquisa Florestal naBelém - Desafios para Pesquisa Florestal naBelém - Desafios para Pesquisa Florestal na

Page 28: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

31

A m a z ô n i aA m a z ô n i aA m a z ô n i aA m a z ô n i aA m a z ô n i a . Pa lestras e Resumos. Be lém:Embrapa, p. 40-43.

9.9.9.9.9. Amaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, PAmaral, P. . . . . 2001. Floresta para Sempre: umaexperiência de manejo sustentável na Amazôniabrasileira. Revista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal Centroamericana:23-26.

10. V10. V10. V10. V10. Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A..... 2001. Uma política florestal coerentepara a Amazônia. Revista UnB Revista UnB Revista UnB Revista UnB Revista UnB 2: 67-69.

11. V11. V11. V11. V11. Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A..... 2001. Lições e Metodologias de umPrograma Inovador. Amigos da TAmigos da TAmigos da TAmigos da TAmigos da Terra - Amazôniaerra - Amazôniaerra - Amazôniaerra - Amazôniaerra - AmazôniaBrasileiraBrasileiraBrasileiraBrasileiraBrasileira. São Paulo, 30p.

12. Souza JrSouza JrSouza JrSouza JrSouza Jr., C.; Monteiro, A., C.; Monteiro, A., C.; Monteiro, A., C.; Monteiro, A., C.; Monteiro, A.L.; Salomão, R. &.L.; Salomão, R. &.L.; Salomão, R. &.L.; Salomão, R. &.L.; Salomão, R. &VVVVValente, Aalente, Aalente, Aalente, Aalente, A..... 2001. Extração de Informações deImagens Landsat para Modelos de AlcanceEconômico da Atividade Madeireira. SBSR-SBSR-SBSR-SBSR-SBSR-Simpósio Brasileiro de Sensoriamento RemotoSimpósio Brasileiro de Sensoriamento RemotoSimpósio Brasileiro de Sensoriamento RemotoSimpósio Brasileiro de Sensoriamento RemotoSimpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Fozde Iguaçu (PR).

Série AmazôniaSérie AmazôniaSérie AmazôniaSérie AmazôniaSérie Amazônia

01. Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E.Gerwing, J. & Vidal, E. 2002. Degradação de Florestaspela Exploração Madeireira e Fogo na AmazôniaOriental Brasileira. Série Amazônia nº 20Série Amazônia nº 20Série Amazônia nº 20Série Amazônia nº 20Série Amazônia nº 20. Belém:Imazon, 26p.

02. Arima, E. & VArima, E. & VArima, E. & VArima, E. & VArima, E. & Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A. 2002. Brasil em Ação:Ameaças e Oportunidades Econômicas na FronteiraAmazônica. Série Amazônia Nº 19Série Amazônia Nº 19Série Amazônia Nº 19Série Amazônia Nº 19Série Amazônia Nº 19. Belém:Imazon, 22p

Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002

1. Arima, E. & V1. Arima, E. & V1. Arima, E. & V1. Arima, E. & V1. Arima, E. & Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A..... 2002. PPPPPreços da Madeirareços da Madeirareços da Madeirareços da Madeirareços da Madeiraem Pé em Pólos Madeireiros Próximos de Cincoem Pé em Pólos Madeireiros Próximos de Cincoem Pé em Pólos Madeireiros Próximos de Cincoem Pé em Pólos Madeireiros Próximos de Cincoem Pé em Pólos Madeireiros Próximos de CincoFlorestas Nacionais na AmazôniaFlorestas Nacionais na AmazôniaFlorestas Nacionais na AmazôniaFlorestas Nacionais na AmazôniaFlorestas Nacionais na Amazônia. Brasília:Ministério do Meio Ambiente - Programa Nacionalde Florestas, 29p.

2. V2. V2. V2. V2. Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Souza, Jr.; Souza, Jr.; Souza, Jr.; Souza, Jr.; Souza, Jr. C. & Salomão, R.. C. & Salomão, R.. C. & Salomão, R.. C. & Salomão, R.. C. & Salomão, R. 2002.Identificação de Áreas com potencial para criaçãoIdentificação de Áreas com potencial para criaçãoIdentificação de Áreas com potencial para criaçãoIdentificação de Áreas com potencial para criaçãoIdentificação de Áreas com potencial para criaçãode Florestas Estaduais no estado do Ade Florestas Estaduais no estado do Ade Florestas Estaduais no estado do Ade Florestas Estaduais no estado do Ade Florestas Estaduais no estado do Acrecrecrecrecre. RioBranco/Belém: Governo do estado do Acre & Imazon,36p.

3. Souza Jr3. Souza Jr3. Souza Jr3. Souza Jr3. Souza Jr., C.; V., C.; V., C.; V., C.; V., C.; Verissímo, Aerissímo, Aerissímo, Aerissímo, Aerissímo, A. & Amaral, P. & Amaral, P. & Amaral, P. & Amaral, P. & Amaral, P..... 2002.Identificação de Áreas com potencial para aIdentificação de Áreas com potencial para aIdentificação de Áreas com potencial para aIdentificação de Áreas com potencial para aIdentificação de Áreas com potencial para aCriação de Florestas Nacionais no estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no estado do Pará.Brasília: Ministério do Meio Ambiente - ProgramaNacional de Florestas, 37p.

4. 4. 4. 4. 4. Arima, E. & Barreto, PArima, E. & Barreto, PArima, E. & Barreto, PArima, E. & Barreto, PArima, E. & Barreto, P..... 2002. Rentabilidade daRentabilidade daRentabilidade daRentabilidade daRentabilidade daPPPPProdução de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em Terras Públicas eerras Públicas eerras Públicas eerras Públicas eerras Públicas ePrivadas em Cinco Flonas na AmazôniaPrivadas em Cinco Flonas na AmazôniaPrivadas em Cinco Flonas na AmazôniaPrivadas em Cinco Flonas na AmazôniaPrivadas em Cinco Flonas na Amazônia. Brasília:Ministério do Meio Ambiente - Programa Nacionalde Florestas, 49p.

5. Barreto, P5. Barreto, P5. Barreto, P5. Barreto, P5. Barreto, P. & V. & V. & V. & V. & Verissímo, Aerissímo, Aerissímo, Aerissímo, Aerissímo, A..... 2002. Informações eInformações eInformações eInformações eInformações eSugestões para a Criação e Gestão de FlorestasSugestões para a Criação e Gestão de FlorestasSugestões para a Criação e Gestão de FlorestasSugestões para a Criação e Gestão de FlorestasSugestões para a Criação e Gestão de FlorestasPúblicas na AmazôniaPúblicas na AmazôniaPúblicas na AmazôniaPúblicas na AmazôniaPúblicas na Amazônia. Brasília: Ministério do MeioAmbiente - Programa Nacional de Florestas, 43p.

6. V6. V6. V6. V6. Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A., Grogan, J.., Grogan, J.., Grogan, J.., Grogan, J.., Grogan, J. 2002. Síntese da SituaçãoSíntese da SituaçãoSíntese da SituaçãoSíntese da SituaçãoSíntese da Situaçãodo Mogno em Nível Internacionaldo Mogno em Nível Internacionaldo Mogno em Nível Internacionaldo Mogno em Nível Internacionaldo Mogno em Nível Internacional. Brasília:Ministério do Meio Ambiente, 39p.

Page 29: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

32

Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002

1. Barreto, P1. Barreto, P1. Barreto, P1. Barreto, P1. Barreto, P. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E.. & Arima, E. 2002. Florestas nacionaisFlorestas nacionaisFlorestas nacionaisFlorestas nacionaisFlorestas nacionaisna Amazônia: consulta a empresários madeireirosna Amazônia: consulta a empresários madeireirosna Amazônia: consulta a empresários madeireirosna Amazônia: consulta a empresários madeireirosna Amazônia: consulta a empresários madeireirose atores afins à política florestale atores afins à política florestale atores afins à política florestale atores afins à política florestale atores afins à política florestal. Brasília: Ministériodo Meio Ambiente - Programa Nacional de Florestas,64p.

2. Barros, A2. Barros, A2. Barros, A2. Barros, A2. Barros, A . C. & V. C. & V. C. & V. C. & V. C. & Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A. . . . . (Eds.). 2002. AAAAAexpansão madeireira na Amazônia: impactos eexpansão madeireira na Amazônia: impactos eexpansão madeireira na Amazônia: impactos eexpansão madeireira na Amazônia: impactos eexpansão madeireira na Amazônia: impactos eperspectivas para o desenvolvimento sustentávelperspectivas para o desenvolvimento sustentávelperspectivas para o desenvolvimento sustentávelperspectivas para o desenvolvimento sustentávelperspectivas para o desenvolvimento sustentávelno Paráno Paráno Paráno Paráno Pará (2. ed.). Belém: Imazon, 166p.

3. V3. V3. V3. V3. Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Lima, E. & L.; Lima, E. & L.; Lima, E. & L.; Lima, E. & L.; Lima, E. & Lentini, M.entini, M.entini, M.entini, M.entini, M. 2002. PólosPólosPólosPólosPólosMadeireiros do estado do ParáMadeireiros do estado do ParáMadeireiros do estado do ParáMadeireiros do estado do ParáMadeireiros do estado do Pará. Belém: Imazon,75p.

4. Sobral, L.; V4. Sobral, L.; V4. Sobral, L.; V4. Sobral, L.; V4. Sobral, L.; Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Lima, E.; Azevedo, T.; Lima, E.; Azevedo, T.; Lima, E.; Azevedo, T.; Lima, E.; Azevedo, T.; Lima, E.; Azevedo, T. &. &. &. &. &Smeraldi, R.Smeraldi, R.Smeraldi, R.Smeraldi, R.Smeraldi, R. 2002. AAAAAcertando o Alvo 2: consumocertando o Alvo 2: consumocertando o Alvo 2: consumocertando o Alvo 2: consumocertando o Alvo 2: consumode madeira amazônica e certificação florestal node madeira amazônica e certificação florestal node madeira amazônica e certificação florestal node madeira amazônica e certificação florestal node madeira amazônica e certificação florestal noestado de São Pauloestado de São Pauloestado de São Pauloestado de São Pauloestado de São Paulo. Belém, Imazon, 72p.

5. Schneider5. Schneider5. Schneider5. Schneider5. Schneider, R., Arima, E., V, R., Arima, E., V, R., Arima, E., V, R., Arima, E., V, R., Arima, E., Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A., Barreto, P., Barreto, P., Barreto, P., Barreto, P., Barreto, P.&.&.&.&.&Souza JrSouza JrSouza JrSouza JrSouza Jr., C.., C.., C.., C.., C. 2002. Sustainable Amazon: limitationsSustainable Amazon: limitationsSustainable Amazon: limitationsSustainable Amazon: limitationsSustainable Amazon: limitationsand opportunities for rural developmentand opportunities for rural developmentand opportunities for rural developmentand opportunities for rural developmentand opportunities for rural development. WorldBank Techinical Paper, nº 515. Washington D.C.: TheWorld Bank, 57p. (Environment series).

6. Grogan, J. ; Barreto, P6. Grogan, J. ; Barreto, P6. Grogan, J. ; Barreto, P6. Grogan, J. ; Barreto, P6. Grogan, J. ; Barreto, P. & V. & V. & V. & V. & Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A. . . . . 2002. MognoMognoMognoMognoMognona Amazônia Brasileira: ecologia e perspectivasna Amazônia Brasileira: ecologia e perspectivasna Amazônia Brasileira: ecologia e perspectivasna Amazônia Brasileira: ecologia e perspectivasna Amazônia Brasileira: ecologia e perspectivasde manejode manejode manejode manejode manejo. Belém: Imazon, 56p.

7. Isa; Imazon; Ipam; G7. Isa; Imazon; Ipam; G7. Isa; Imazon; Ipam; G7. Isa; Imazon; Ipam; G7. Isa; Imazon; Ipam; GTTTTTAAAAA; CI & ISPN.; CI & ISPN.; CI & ISPN.; CI & ISPN.; CI & ISPN. 2001. AAAAAvaliaçãovaliaçãovaliaçãovaliaçãovaliaçãoe Identificação de Ações Prioritárias para ae Identificação de Ações Prioritárias para ae Identificação de Ações Prioritárias para ae Identificação de Ações Prioritárias para ae Identificação de Ações Prioritárias para aConservação, Utilização Sustentável e RepartiçãoConservação, Utilização Sustentável e RepartiçãoConservação, Utilização Sustentável e RepartiçãoConservação, Utilização Sustentável e RepartiçãoConservação, Utilização Sustentável e Repartiçãodos Benefícios da Biodiversidade na Amazôniados Benefícios da Biodiversidade na Amazôniados Benefícios da Biodiversidade na Amazôniados Benefícios da Biodiversidade na Amazôniados Benefícios da Biodiversidade na AmazôniaBrasileiraBrasileiraBrasileiraBrasileiraBrasileira. Brasília: MMA/SBF, 144p.

8. Capobianco, J. P8. Capobianco, J. P8. Capobianco, J. P8. Capobianco, J. P8. Capobianco, J. P.; V.; V.; V.; V.; Veríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, Aeríssimo, A.; Moreira, A.; Moreira, A.; Moreira, A.; Moreira, A.; Moreira, A.; Sawyer.; Sawyer.; Sawyer.; Sawyer.; Sawyer,,,,,D.; Santos, I & PD.; Santos, I & PD.; Santos, I & PD.; Santos, I & PD.; Santos, I & Pinto, L. Pinto, L. Pinto, L. Pinto, L. Pinto, L. P..... 2001. BiodiversidadeBiodiversidadeBiodiversidadeBiodiversidadeBiodiversidadena Amazônia Brasileira: Ana Amazônia Brasileira: Ana Amazônia Brasileira: Ana Amazônia Brasileira: Ana Amazônia Brasileira: Avaliação de Açõesvaliação de Açõesvaliação de Açõesvaliação de Açõesvaliação de AçõesPrioritárias para a Conservação, Uso SustentávelPrioritárias para a Conservação, Uso SustentávelPrioritárias para a Conservação, Uso SustentávelPrioritárias para a Conservação, Uso SustentávelPrioritárias para a Conservação, Uso Sustentávele Repartição de Benefíciose Repartição de Benefíciose Repartição de Benefíciose Repartição de Benefíciose Repartição de Benefícios. São Paulo: EstaçãoLiberdade, Instituto Socioambiental, 540p.

Page 30: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

33

Artigos de revistas indexadas e capítulos de livrosArtigos de revistas indexadas e capítulos de livrosArtigos de revistas indexadas e capítulos de livrosArtigos de revistas indexadas e capítulos de livrosArtigos de revistas indexadas e capítulos de livrosescritos em 2001-2002escritos em 2001-2002escritos em 2001-2002escritos em 2001-2002escritos em 2001-2002

Subsídios aos seringueiros no estado do Acre.Proteção do capital social e ecológico por meio deProteção do capital social e ecológico por meio deProteção do capital social e ecológico por meio deProteção do capital social e ecológico por meio deProteção do capital social e ecológico por meio deCompensações por Serviços Ambientais. Compensações por Serviços Ambientais. Compensações por Serviços Ambientais. Compensações por Serviços Ambientais. Compensações por Serviços Ambientais. 2002. Oartigo procura identificar e avaliar o potencial deCompensações por Serviços Ambientais (CSA) noAcre (AC), localizado na Amazônia Ocidental. Comárea de 153.150 km², o Acre ocupa cerca de 3%da área da Amazônia Legal e tem um dosmovimentos socioambientais mais dinâmicos e fortesdo Brasil, formado por populações extrativistas quevivem de produtos como borracha, castanha-do-Brasil, buriti e outros. Os autores centraram suaanálise na Lei Chico Mendes (de subsídio à borracha)e concluíram que ela é um programa de CSA comboa relação custo-benefício. Em 2001, para umgasto estimado em R$ 1,2 milhão, o governoesperava receber cerca de 60% de impostos coma legalização do comércio da borracha, beneficiandocerca de 20% da população extrativista do Estado.

Crescimento da floresta tropical três anos após acolheita de madeira com e sem manejo florestal naAmazônia Oriental. Scientia ForestalisScientia ForestalisScientia ForestalisScientia ForestalisScientia Forestalis. 2002. Numa

área de 210 hectares de floresta tropical emParagominas (PA), avaliou-se o crescimento emdiâmetro à altura do peito (DAP) das árvoresremanescentes após colheitas madeireiras com esem manejo florestal. Concluiu-se que a colheita semmanejo, resultou em uma redução de 31% da áreabasal, contra 17% na colheita com manejo. Apóstrês anos de intervenção na área com manejo, ocrescimento em área basal foi 44% superior ao daárea sem manejo. E o incremento periódico anualpara todas as espécies na área explorada commanejo foi 1,7% maior do que na área exploradasem manejo.

Brazil´s Forest: Managing Tradeoffs among Local,National and International Interests. World BankWorld BankWorld BankWorld BankWorld BankSeries on Evaluation and Development. Series on Evaluation and Development. Series on Evaluation and Development. Series on Evaluation and Development. Series on Evaluation and Development. 2002. Asflorestas brasileiras cobrem mais de 65% de seus8,5 milhões de quilômetros quadrados. O Brasil tem3,2 hectares de floresta per capita. Cerca de 90%da cobertura florestal do País está na Amazônia.Entretanto, ainda há divergências sobre os custos ebenefícios da utilização desses recursos florestais doponto de vista dos interesses locais, nacionais einternacionais. Nossos conhecimentos sobre oprocesso de desmatamento no Brasil, e suas causassubjacentes, ainda são inadequados para a

11111

22222

33333

Resumos

Page 31: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

34

idealização e implementação de uma estratégia deação efetiva. O desafio é assegurar que todas asflorestas brasileiras atendam a uma gama variadade interesses, incluindo produção de madeira, paraum desenvolvimento sustentável baseado em umamplo leque de atividades, e cuidar para que aquelasflorestas que se encontram mais ameaçadasrecebam atenção na conservação.

Oportunidades para a Expansão das Unidades deConservação de Uso Sustentável na Amazônia.Unidades de Conservação: AUnidades de Conservação: AUnidades de Conservação: AUnidades de Conservação: AUnidades de Conservação: Atual idades etual idades etual idades etual idades etual idades eTTTTTendências. endências. endências. endências. endências. 2002. O Brasil tem uma oportunidadeexcepcional para assegurar a integridade daAmazônia através da expansão da rede de Unidadesde Conservação. Atualmente, 30% do território daAmazônia Legal é formado por áreas protegidas. Oartigo mostra que a implementação das propostasde ampliação da rede de Florestas Nacionais (cercade 10% da Amazônia) aliada à expansão dasUnidades de Conservação de Proteção Integral eReservas Extrativistas (8%) poderá garantir aproteção de 48% do território amazônico.

National Forest in the Amazon. Science.Science.Science.Science.Science. 2002. Ogoverno brasileiro está implementando uma políticabaseada na produção florestal sustentável dentro deum sistema expansivo de Florestas Nacionais(Flonas). Até 2010, aproximadamente 50 milhõesde hectares de novas Flonas serão criados. A escaladessa iniciatva é equivalente ao estabelecimento,em 1908, do Sistema Norte-Americano de Florestas

Nacionais, e não tem precedência nos trópicos. Oplanejamento estratégico da expansão do sistemade Flonas deverá também contribuir para aconservação da biodiversidade e a estabilizaçãoeconômica das fronteiras amazônicas. O mosaicode áreas de conservação que combina as Flonas comáreas de proteção integral e reservas indígenas vaicolocar o Brasil, facilmente, entre os países domundo que mais conservam seus recursos naturais.

The role of remote sensing and GIS in enforcementof areas of permanent preservation in the BrazilianAmazon. Geocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto InternationalGeocarto International. 2002. Nesseartigo, Firestone e Souza Jr. elaboram um sistemade detecção de áreas de preservação permanentedegradadas ao longo de rios e igarapés usando dadosdo satélite Landsat TM e SIG. Testada em um centrode exploração de madeira, na Amazônia Oriental,a metodologia gerou um mapa de cobertura vegetalsimples usando técnicas de classificação nãosupervisonada, mapas hidrográficos derivadosdiretamente de dados obtidos via sensoreamentoremoto e um mapa de violação da lei que trata deáreas de preservação permanente. Foramdetectadas violações em 60% das áreas depreservação permanente em pastagens e outraspropriedades.

Changes in liana abundance and species diversityeight years after liana cutting an logging in an easternAmazonian forest. 2002. Conservation BiologyConservation BiologyConservation BiologyConservation BiologyConservation Biology. Oscipós estão presentes em muitas florestas tropicais

44444

55555

66666

77777

Page 32: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

35

e desempenham múltiplas funções no ecossistema.Entretanto, eles podem aumentar os danos daexploração madeireira e retardar o crescimento dasárvores. Para reduzir esses efeitos negativos,recomenda-se o corte de cipós antes da exploração.Esse estudo compara os efeitos da exploraçãomadeireira predatória com os da exploraçãomanejada, que inclui o corte prévio de cipós doisanos antes da exploração. Os resultados mostramque na área manejada houve uma redução de 55%na densidade de cipós se comparada à existenteantes da exploração (uma diferença de seis anos).

Priority Areas for Establishing National Forests in theBrazilian Amazon. Conservation EcologyConservation EcologyConservation EcologyConservation EcologyConservation Ecology..... 2002.Neste artigo, Veríssimo et al. descrevem um métodopara identificar as áreas prioritárias para Flonas naAmazônia, que incorpora informação sobre áreasprotegidas existentes, cobertura vegetal atual, áreasde ocupação antrópica e estoques madeireirosremenescentes. O método combina essasinformações em dados espaciais que permitem amodelagem do potencial econômico das váriasflorestas da região. Esta abordagem revela que há1,15 milhão de km2 de florestas (23% da Amazôniabrasileira) onde poderiam ser estabelecidas Flonas.

Financial and ecological indicators of reduced impactlogging performance in the eastern Amazon. ForestForestForestForestForestEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and ManagementEcology and Management. 2002. Sistemas de‘exploração de impacto reduzido’ (EIR) vêmsendo promovidos no Brasil e em outros países

tropicais em resposta à preocupação acerca dasustentabilidade ecológica e econômica daexploração de florestas tropicais. Esse artigo comparacustos e rendimentos de operações realizadas pelosistema convencional de exploração e pela EIR. Aprincipal conclusão do estudo foi a de que a EIR émenos onerosa e mais lucrativa do que o sistemaconvencional de exploração. O desperdício demadeira associado à exploração convencional levoua custos diretos e indiretos que foram os principaisresponsáveis pelo pior desempenho econômico destemodelo de exploração.

Testing liana cutting and controlled burning assilvicultural treatments for a logged forest in theeastern Amazon. Journal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied Ecology. 2001.O estudo apresenta resultados de uma experiência decampo realizada em uma área de 40x40m na qual,durante dois anos, aplicaram-se as tratamentos dequeimada e de corte de cipós. O crescimento dasárvores em diâmetro, a mortalidade, o dossel florestale a densidade e regeneração dos cipós forammonitorados. O resultado do estudo sugere que asqueimadas não são eficientes para controlar ocrescimento de cipós, mas o corte dos mesmos podeajudar a recuperar o potencial de produção de madeiraem florestas exploradas.

Influência do transporte no uso da terra: o casoda logística de movimentação de grãos einsumos na Amazônia legal. TTTTTransporte eransporte eransporte eransporte eransporte eLogística em Sistemas AgroindustriaisLogística em Sistemas AgroindustriaisLogística em Sistemas AgroindustriaisLogística em Sistemas AgroindustriaisLogística em Sistemas Agroindustriais. 2001.

88888

99999 1111111111

1010101010

Page 33: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

36

Nesse capítulo, os autores abordam o interesse degrandes investidores da área da produção de grãos(sobretudo soja) em incorporar áreas da regiãoamazônica no processo produtivo. Esse interessese explica pelo desenvolvimento e viabilização decorredores de exportação, partindo do Norte dopaís, com destino à Europa e Ásia. Entretanto,conforme salientam os autores, essas novas‘fronteiras’ apresentam infra-estrutura quasesempre precária, além da expansão embutir oconflito potencial entre a produção em grandeescala e a conservação da floresta tropical.

O caso da Precious Woods / Mil Madeiras Itacoatiara.Esverdeando a Amazônia: comunidades eEsverdeando a Amazônia: comunidades eEsverdeando a Amazônia: comunidades eEsverdeando a Amazônia: comunidades eEsverdeando a Amazônia: comunidades eempresas em busca de práticas para negóciosempresas em busca de práticas para negóciosempresas em busca de práticas para negóciosempresas em busca de práticas para negóciosempresas em busca de práticas para negóciossustentáveissustentáveissustentáveissustentáveissustentáveis. 2002. Este capítulo analisa osimpactos financeiros e ambientais da extraçãoseletiva de mais de quarenta espécies de árvorestropicais realizada pela Mil Madeiras, no municípiode Itacoatiara (AM). Especificamente, o estudoexamina como a empresa utiliza boas práticas demanejo para melhorar sua eficiência e paraaumentar o retorno financeiro líquido, mesmo a curtoprazo. De modo geral, investigam-se as implicaçõeseconômicas e ecológicas de projetos de manejoflorestal sustentável de madeira tropical.

Mapping forest degradation in the EasternAmazon from SPOT 4 through spectral mixturemodels. RRRRRemote Sensing of Environmentemote Sensing of Environmentemote Sensing of Environmentemote Sensing of Environmentemote Sensing of Environment. Esse

estudo apresenta uma metodologia para omapeamento de diferentes classes de florestadegradada na Amazônia Oriental. Dados decampo disponíveis na literatura e imagens dosatélite IKONOS (resolução de um metro) foramrelacionados a imagens derivadas de ‘modelos demistura de pixel’ aplicados a imagens multi-espectrais oriundas do satélite SPOT 4. Esteprocedimento permitiu a definição de quatro classesde floresta na escala de imagem do SPOT 4: florestaintacta, floresta explorada, floresta degradada efloresta em regeneração.

Pre-logging liana cutting reduces lianaregeneration in logging gaps in the EasternBrazilian Amazon. Journal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied EcologyJournal of Applied Ecology.....O corte de todos os cipós antes da extraçãode madeira é uma técnica de exploração de

impacto reduzido (EIR) para diminuir a proliferaçãode cipós nas clareiras de exploração. Esse estudocompara a abundância e a composição de espéciesnas clareiras durante a exploração convencional e aexploração de impacto reduzido na AmazôniaOriental brasileira. Logo após a extração, foramestabelecidas parcelas de 50 x 50 m nos centrosaproximados das clareiras resultantes da queda deárvores individuais e da queda de múltiplas árvores.Seis aos após a exploração, havia aproximadamente40% menos cipós nas clareiras de EIR do que nasde exploração convencional.

1212121212

NO

NO

NO

NO

NO

PRE

LOPR

ELO

PREL

OPR

ELO

PREL

O1313131313

1414141414

SUBM

ETID

OSU

BMET

IDO

SUBM

ETID

OSU

BMET

IDO

SUBM

ETID

O

Page 34: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

37

Art igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesArt igos ve icu lados em outras publ icaçõesselecionadas em 2001-2002selecionadas em 2001-2002selecionadas em 2001-2002selecionadas em 2001-2002selecionadas em 2001-2002

Evaluación de las condiciones, procesos y resultadosdel manejo forestal comunitario en la Amazoníabrasileña. Revista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal CentroamericanaRevista Forestal Centroamericana.2002. Neste artigo são analisadas cinco iniciativaslocais de manejo florestal comunitário na Amazôniabrasileira. A metodologia desenvolvida baseou-se emfiltros de avaliação, utilizando levantamentos decampo, dados secundários e entrevistas com expertsno tema. O manejo florestal comunitário vem-seapresentando como alternativa viável para quecomunidades do interior da floresta possam conciliaro desenvolvimento de suas atividades produtivas ea conservação dos recursos naturais. Mas osresultados do trabalho indicam que as iniciativasanalisadas apresentam baixo desempenho nasdimensões social e econômica.

Impacts of logging and fire on the composition andstructure of transitional forests in Mato Grosso. AnaisAnaisAnaisAnaisAnaisdadadadada Segunda Conferência Científica da LBASegunda Conferência Científica da LBASegunda Conferência Científica da LBASegunda Conferência Científica da LBASegunda Conferência Científica da LBA,,,,,ManausManausManausManausManaus, 2002. Nesse estudo, qualificam-se osimpactos de diversas intensidades de exploração demadeira e queimada sobre a densidade de árvorese cipós, a cobertura do dossel, o solo e a biomassaviva acima do solo em florestas de transição no MatoGrosso. Verificou-se que as florestas que sofreramalta intensidade de exploração e queimadaapresentavam 49% menos biomassa acima do solo

do que as florestas intactas. O estudo conclui que seeste ciclo de exploração e queimadas continuar, asflorestas da região podem se tornar cada vez maisdegradadas.

Multi-temporal Analysis of Canopy Change due toLogging in Amazonian Transitional Forests with GreenVegetation Fraction Images. Anais daAnais daAnais daAnais daAnais da SegundaSegundaSegundaSegundaSegundaConferência Científica da LBAConferência Científica da LBAConferência Científica da LBAConferência Científica da LBAConferência Científica da LBA, Manaus, Manaus, Manaus, Manaus, Manaus. 2002.Os Autores avaliaram a resolução temporalapropriada do satélite Landsat TM/ETM nomapeamento das variações no dossel das árvoresrelativas à extração seletiva de madeira em florestasde transição, para posteriormente comparar as taxasde desmatamento e extração seletiva na regiãocentral do Mato Grosso. Concluíram que aclassificação de imagens com base em uma só datasubestima as áreas afetadas pela exploração, porconta do rápido fechamento das copas nas florestasexploradas. Em média, 65% das áreas queapresentaram decréscimo nos valores de fração devegetação relativos à exploração seletiva retornaramaos valores iniciais em um ano.

Comparation of fixed area plots and variable radiusplot for estimating tree species diversity. Anais doAnais doAnais doAnais doAnais do45º Simpósio da Associação Internacional de45º Simpósio da Associação Internacional de45º Simpósio da Associação Internacional de45º Simpósio da Associação Internacional de45º Simpósio da Associação Internacional deCiência da VCiência da VCiência da VCiência da VCiência da Vegetaçãoegetaçãoegetaçãoegetaçãoegetação. 2002. Os inventáriosflorestais e os estudos ecológicos em florestastropicais têm tradicionalmente utilizado as parcelasde área fixa (PAF) como unidades amostrais. Nestescasos, as espécies arbóreas com maior densidade

11111

22222

33333

44444

Page 35: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

38

na área selecionada têm mais chances de seremtomadas como amostras. Já nas parcelas com raiovariável (PRV), a probabilidade de uma espécie serselecionada não depende somente de sua ocorrência,mas também do tamanho de cada árvore. Esteestudo mostra que, sob condições apropriadas, ométodo PRV tende a selecionar mais espécies commenos esforço de campo.

Florestas Nacionais na Amazônia: consulta aempresários madeireiros e atores afins à políticaflorestal. Anais SIAGEF - IPEFAnais SIAGEF - IPEFAnais SIAGEF - IPEFAnais SIAGEF - IPEFAnais SIAGEF - IPEF. 2001. Os autoresapresentam resultados de consulta realizada entreempresários madeireiros e atores afins ao setorflorestal sobre o uso e administração das Flonas naAmazônia Legal. Os principais tópicos abordadosforam o interesse em obter matéria-prima de Flonase as formas de administração dessas florestas.Grande parte dos empresários apoiou a idéia deobter matéria-prima das florestas nacionais, assimcomo os líderes sociais, ambientalistas, profissionaisliberais e acadêmicos consultados. Apenas 2%afirmaram ser contrários a essa exploração.

Brasil em Ação: ameaças e oportunidades nafronteira amazônica. Cadernos Konrad A. Cadernos Konrad A. Cadernos Konrad A. Cadernos Konrad A. Cadernos Konrad Adenauerdenauerdenauerdenauerdenauer.....2001. Os Autores discutem as conseqüências do“Programa Brasil em Ação” para o desenvolvimentoda economia rural na Amazônia, com destaque paraa área de influência da BR 163 (Santarém-Cuiabá).Inicialmente, são descritos os atuais padrões de usodo solo na Amazônia, que remetem a um baixo valor

de uso do solo e à utilização predatória dos recursosflorestais. Algumas obras de infra-estrutura,principalmente o asfaltamento de rodovias, irãofavorecer a manutenção desse padrão e agravar adegradação ambiental. Mas o artigo indica que hápolíticas públicas, em especial no âmbito do MMA,(como a expansão da rede de Flonas, por exemplo)que podem assegurar um desenvolvimentosustentado.

Manejo florestal em grande escala: sustentabilidade,colheita de baixo impacto e o papel do setor privado.Embrapa.Embrapa.Embrapa.Embrapa.Embrapa. Palestras e Resumos. Palestras e Resumos. Palestras e Resumos. Palestras e Resumos. Palestras e Resumos. 2001. Os autoresanalisam as causas do crescimento explosivo daexploração madeireira na Amazônia, os fatores quecontribuem para a exploração predatória, aimportância regional da indústria madeireira e aspeculiaridades da comercialização da madeiraproveniente dessa região. Entre 1976 e 1998 aprodução madeireira da Amazônia cresceu de 4,5milhões de metros cúbicos para 28 milhões. Aindústria madeireira é responsável por 15% do PIBda Amazônia, gera uma renda bruta de US$ 2,5bilhões e emprega aproximadamente 5% da PEA.Cerca de 86% da madeira dessa região destina-seao mercado interno, sendo a própria Amazôniaresponsável por apenas 10% desse consumo.

Os desafios ao Manejo Florestal em pequena escalana Amazônia. Embrapa.Embrapa.Embrapa.Embrapa.Embrapa. Palestras e Resumos.Palestras e Resumos.Palestras e Resumos.Palestras e Resumos.Palestras e Resumos.2001. As comunidades tradicionais têm se envolvidode forma expressiva com a atividade madeireira.

66666

5555577777

88888

Page 36: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

39

Na década de 1990, cerca de 30% da madeiraem tora produzida no Pará veio de pequenaspropriedades. E as pequenas serrarias foramresponsáveis por 18% da madeira processadaproduzida no Estado. Por isso, começa a crescer adiscussão e o apoio para que o manejo florestalsustentável seja feito por quem já está na floresta.Esse artigo identifica os principais entraves que omanejo comunitário enfrenta, indicando possíveiscaminhos para que obstáculos como indefiniçãofundiária e baixo preço da madeira atrapalheminiciativas promissoras nessa escala.

Bosques para siempre: uma experiencia de manejosostenible em la Amazonía brasileña. RevistaRevistaRevistaRevistaRevistaForestal CentroamericanaForestal CentroamericanaForestal CentroamericanaForestal CentroamericanaForestal Centroamericana. 2001. Nesse artigo,Amaral apresenta um projeto piloto de ManejoFlorestal realizado pelo Imazon na região deParagominas (município localizado a leste do Pará,tido como exemplo de exploração não-planejadade madeira). As etapas e as vantagens do manejoflorestal são descritas pelo autor, que compara odesenvolvimento da atividade madeireira com e sem

manejo. O modelo idealizado pelo Imazon e descritono artigo foi posteriormente replicado pormadeireiras e colonos em outros municípios doEstado.

Extração de informações de imagens Landsat paraModelos de Alcance Econômico da AtividadeMadeireira. SBSR – Simpósio Brasi leiro deSBSR – Simpósio Brasi leiro deSBSR – Simpósio Brasi leiro deSBSR – Simpósio Brasi leiro deSBSR – Simpósio Brasi leiro deSensoreamento RemotoSensoreamento RemotoSensoreamento RemotoSensoreamento RemotoSensoreamento Remoto. 2001. Utilizando-se deimagens de frações de solo derivadas de modelos demistura de pixel aplicados ao satélite Landsat TM, osautores mapearam 5.308 quilômetros de estradas.Descobriram que, desse total, 4.388 quilômetrosestão associados à exploração madeireira na áreaestudada. Os custos de abertura das estradas e detransporte da exploração foram incorporados ao custode superfície do SIG. Ao combinar esse modelo como mapa de cobertura florestal da área, que inclui áreasdesmatadas, floresta explorada e classes florestais,os autores produziram mapas do alcance econômicoda atividade madeireira. A metodologia mostrou níveissatisfatórios de exatidão para classes de coberturavegetal (85%).

99999

1010101010

Page 37: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

40

Brasil em Ação: ameaças e oportunidadesBrasil em Ação: ameaças e oportunidadesBrasil em Ação: ameaças e oportunidadesBrasil em Ação: ameaças e oportunidadesBrasil em Ação: ameaças e oportunidadeseconômicas na fronteira amazônica econômicas na fronteira amazônica econômicas na fronteira amazônica econômicas na fronteira amazônica econômicas na fronteira amazônica (Série Amazônianº 19). 2002.Os autores discutem as conseqüências do “ProgramaBrasil em Ação” para o desenvolvimento rural daAmazônia. Primeiramente, eles descrevem os padrõesde uso do solo na Amazônia Legal, caracterizadospela pecuária extensiva, exploração predatória demadeira e concentração fundiária. O livreto revelaque algumas obras de infra-estrutura, como oasfaltamento de rodovias, irão favorecer amanutenção desse padrão de uso do solo e agravar adegradação ambiental. Mas o artigo indica tambémque há políticas públicas (por exemplo, expansão deuma rede de Florestas Nacionais), que podemassegurar um desenvolvimento sustentável com basenos recursos florestais manejados e na intensificaçãoda agricultura em áreas já desmatadas.

Degradação de f lorestas pela exploraçãoDegradação de f lorestas pela exploraçãoDegradação de f lorestas pela exploraçãoDegradação de f lorestas pela exploraçãoDegradação de f lorestas pela exploraçãomadeireira e fogo na Amazônia Oriental brasileiramadeireira e fogo na Amazônia Oriental brasileiramadeireira e fogo na Amazônia Oriental brasileiramadeireira e fogo na Amazônia Oriental brasileiramadeireira e fogo na Amazônia Oriental brasileira(Série Amazônia nº 20). 2002.O trabalho aborda a degradação florestal ocasionadapela exploração predatória de madeira e pelo fogona estrutura e composição da floresta. Os autoresestimaram a biomassa viva acima do solo na florestaintacta em 309 toneladas por hectare. Essabiomassa é reduzida em 20% nas florestas sobpressão moderada de exploração madeireira e fogo.A redução da biomassa atinge 48% sob condiçõesde intensa exploração madeireira. A florestamoderadamente explorada e intensamentequeimada teve 83% menos biomassa viva que afloresta intacta. Essa situação pode se agravar emgrande escala na medida em que aumenta apossibilidade de incursões repetidas em florestasexploradas e anteriormente queimadas.

11111 22222

Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002Livretos da Série Amazônia publicados em 2001-2002

Page 38: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

41

Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002Livretos publicados em 2001-2002

Preços da Madeira em Pé em Pólos MadeireirosPreços da Madeira em Pé em Pólos MadeireirosPreços da Madeira em Pé em Pólos MadeireirosPreços da Madeira em Pé em Pólos MadeireirosPreços da Madeira em Pé em Pólos MadeireirosPróximos de Cinco Florestas Nacionais naPróximos de Cinco Florestas Nacionais naPróximos de Cinco Florestas Nacionais naPróximos de Cinco Florestas Nacionais naPróximos de Cinco Florestas Nacionais naAmazôniaAmazôniaAmazôniaAmazôniaAmazônia. 2002. Esse estudo revela que os preçosmédios pagos pela madeira oriunda das florestasprivadas situadas nas proximidades das Flonas deBom Futuro e Jamari (RO); Caxiuanã e Tapajós (PA)e Tefé (AM) são cerca da metade do valor máximoque as empresas poderiam potencialmente pagar.Ainda que pagassem preços maiores pela madeiraem pé, essas empresas lucrariam 15% do valor doproduto processado. Dessa maneira, o valor damadeira em pé poderia aumentar sem inviabilizaras indústrias. Porém, a abundância de madeira nomercado e a facilidade em obtê-la sem custos demanejo limitam a capacidade de impor preçosacima dos valores médiosde mercado. Os autoressugerem que, pelo baixopreço observado nosarredores da Flona Tefé,esta deveria ser protegida,ao invés de explorada.AAAAA utores :utores :utores :utores :utores : Arima, E. &Veríssimo, A. Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: FAO,PNUD e DFID.

Identificação de Áreas com Potencial para CriaçãoIdentificação de Áreas com Potencial para CriaçãoIdentificação de Áreas com Potencial para CriaçãoIdentificação de Áreas com Potencial para CriaçãoIdentificação de Áreas com Potencial para Criaçãode Florestas Estaduais no Estado do Ade Florestas Estaduais no Estado do Ade Florestas Estaduais no Estado do Ade Florestas Estaduais no Estado do Ade Florestas Estaduais no Estado do Acre.cre.cre.cre.cre. 2002.

O Acre possui apenas duas Florestas de Produçãoem seu território (1,4% de sua área total): a FlorestaNacional do Macauã com 173 mil hectares, e aFloresta Estadual do Antimary, com 56 mil hectares.O governo do Acre tem como meta consolidar eexpandir as Florestas de Produção até, no mínimo,1,5 milhão de hectares ou aproximadamente 10%do território do Estado. Nesse estudo, foidesenvolvido um método para selecionar as áreasflorestais com potencial para o estabelecimento deflorestas de produção. Essas áreas foram definidasa partir de um conjunto de análises feitas em umSistema de InformaçãoGeográf ica (S IG). Asáreas com potenc ia lpara a c r iação deFlorestas Estaduais deprodução total izaram38.195 km2 (24,9%).AAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Veríssimo, A.;Souza, Jr. C. & Salomão, R.Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: GTZ e Governo doestado do Acre

Identificação de Áreas com Potencial para aIdentificação de Áreas com Potencial para aIdentificação de Áreas com Potencial para aIdentificação de Áreas com Potencial para aIdentificação de Áreas com Potencial para aCriação de Florestas Nacionais no Estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no Estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no Estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no Estado do ParáCriação de Florestas Nacionais no Estado do Pará2002. Nesse estudo, os pesquisadores identificaramuma expressiva área de floresta no Pará (26% doEstado) com potencial para a criação de FlorestaNacional ou Estadual. Essas áreas possuem umacombinação de características desejáveis: estão sob

11111

22222

33333

Page 39: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

42

o alcance da atividade madeireira; não coincidemcom áreas protegidas ou sob prioridade para proteçãoda biodiversidade; possuem baixa pressão antrópica;e são cobertas por florestas ricas em recursosmadeireiros e não-madeireiros. Em termos espaciais,essas áreas estão localizadas no centro-norte(próximas da Flona de Caxiuanã e rio Pacajá-Anapú),oeste e norte do Estado. Os municípios com maiorextensão de terras compotencial para Flonas sãoBagre, Portel, MonteAlegre, Oriximiná, Itaituba,Novo Progresso e Altamira.AAAAA utores:utores:utores:utores:utores: Souza Jr., C.;Verissímo, A. & Amaral, P.Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: FAO e Ministério doMeio Ambiente.

Rentabilidade da PRentabilidade da PRentabilidade da PRentabilidade da PRentabilidade da Produção de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em Trodução de Madeira em TerraserraserraserraserrasPúblicas e Privadas na Região de Cinco FlonasPúblicas e Privadas na Região de Cinco FlonasPúblicas e Privadas na Região de Cinco FlonasPúblicas e Privadas na Região de Cinco FlonasPúblicas e Privadas na Região de Cinco Flonasna Amazônia.na Amazônia.na Amazônia.na Amazônia.na Amazônia. 2002. O objetivo desse estudo foiavaliar a competitividade do manejo florestal emFlorestas Nacionais (Flonas) em relação ao manejoem florestas privadas. O estudo revela que em quasetodas as Flonas estudadas (Tefé, Tapajós, Bom Futuroe Jamari), a produção sustentável de madeira nasFlonas seria mais barata do que a produção emflorestas privadas. Os custos de produção emflorestas privadas seriam mais altos devido aos custosde capital investido na terra, que não foram

considerados para as terraspúblicas. Na Flona deCaxiuanã, os custos deprodução seriam similaresentre Flona e terrasprivadas, pois o valor daterra na região é muitobaixo, reduzindo os custosde capital. AAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Arima,E. & Barreto, P. Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:MMA e FAO.

Informações e Sugestões para a Criação eInformações e Sugestões para a Criação eInformações e Sugestões para a Criação eInformações e Sugestões para a Criação eInformações e Sugestões para a Criação eGestão de Florestas Públicas na Amazônia.Gestão de Florestas Públicas na Amazônia.Gestão de Florestas Públicas na Amazônia.Gestão de Florestas Públicas na Amazônia.Gestão de Florestas Públicas na Amazônia.2002. Esse livro resume os diversos estudosencomendados pe lo Min istér io do MeioAmbiente (MMA) e pela Organização dasNações Unidas para Agricultura e Alimentação(FAO) para orientar a elaboração do Programade Florestas Nacionais. O l ivro revela asvantagens econômicas, ambientais e estratégicaspara a implantação de uma política florestal,com base na expansão da rede de FlorestasNacionais (Flonas). Além disso, apresenta umasíntese de cada um dos seguintes temas: a)demanda para madeira oriunda de Flonas; b)identificação de áreas para a criação de Flonasno Pará; c) estimativa de preços mínimos paraa madeira das Flonas; d) modelo de gestão dasFlonas na Amazônia; e) direito de uso e posse

44444

55555

Page 40: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

43

66666

do recurso e tempo deconcessão; f) tamanho daconcessão florestal; g)administração das Flonas;e h) estratégia para aprodução sustentável demadeira na Amazônia.AAAAA utores:utores:utores:utores:utores: Barreto, P. &Ver í ss imo, A . A p o i o :A p o i o :A p o i o :A p o i o :A p o i o :MMA-PNF e FAO.

S íntese da S i tuação do Mogno em Níve lS íntese da S i tuação do Mogno em Níve lS íntese da S i tuação do Mogno em Níve lS íntese da S i tuação do Mogno em Níve lS íntese da S i tuação do Mogno em Níve lInternacionalInternacionalInternacionalInternacionalInternacional. 2002. Este trabalho sugere queprocedimentos de manejo aliados a maiorconhecimento sobre as condições necessárias parao crescimento das mudas de mogno podemaprimorar a regeneração artificial da espécie. As

sementes do mogno são dispersas pelo vento, mas asua regeneração natural do mogno é rara e, por isso,deve-se estimular artificialmente o plantio de mudas.Entre os procedimentos citados, alguns ganhamdestaque. Por exemplo: o corte das árvores deveocorrer depois da dispersão das sementes e asclareiras devem ser abertas na direção das árvoresadultas. Os autores também descobriram que algunsanos são melhores queoutros quanto à produçãode sementes. Por isso, oconhecimento sobre osciclos de produção desementes (em nível local eregional) é importante parao sucesso da regeneraçãomanejada da espécie.Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: MMA e PNF.

Page 41: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

44

Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002Livros publicados em 2001-2002

Florestas Nacionais na Amazônia: consulta aFlorestas Nacionais na Amazônia: consulta aFlorestas Nacionais na Amazônia: consulta aFlorestas Nacionais na Amazônia: consulta aFlorestas Nacionais na Amazônia: consulta aempresários madeireiros e atores afins à políticaempresários madeireiros e atores afins à políticaempresários madeireiros e atores afins à políticaempresários madeireiros e atores afins à políticaempresários madeireiros e atores afins à políticaflorestalflorestalflorestalflorestalflorestal. 2002. Os autores apresentam resultadosde consulta realizada entre empresários madeireirose atores afins ao setor florestal sobre o uso eadministração das Flonas na Amazônia Legal. Osprincipais tópicos abordados foram o interesse emobter matéria-prima de Flonas e as formas deadministração dessas florestas. Grande parte dosempresários apoiou a idéia de obter matéria-primadas florestas nacionais, assim como os líderes sociais,ambientalistas, profissionais liberais e acadêmicosconsultados. Apenas uma pequena proporção (menosde 4%) de ambos os grupos afirmou ser contrária aessa exploração. O trabalho traz ainda opiniões dosentrevistados não-empresários sobre os modelosmais apropriados para ogerenciamento das Flonas.Mais da metade preferiu omodelo no qual a empresaseria responsável pelaelaboração e condução doplano de manejo. AAAAAutores:utores:utores:utores:utores:Barreto, P. & Arima, E.Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: FAO, PNUD, DFID.

A Expansão Madeireira na Amazônia: impactosA Expansão Madeireira na Amazônia: impactosA Expansão Madeireira na Amazônia: impactosA Expansão Madeireira na Amazônia: impactosA Expansão Madeireira na Amazônia: impactose perspectivas para o desenvolvimento sustentávele perspectivas para o desenvolvimento sustentávele perspectivas para o desenvolvimento sustentávele perspectivas para o desenvolvimento sustentávele perspectivas para o desenvolvimento sustentável

nonononono Pará Pará Pará Pará Pará (2a edição). 2002. O livro reúne os estudosde caso sobre o setor madeireiro do Pará realizadospelo Imazon no período de 1990 a 1995. Essesestudos formam um diagnóstico da atividademadeireira no estado do Pará durante a primeirametade da década de 1990, revelando que em1996 o setor madeireirogerava uma renda brutaestimada em US$ 0,8 bilhão,50 mil empregos diretos euma produção em toraestimada em 9,2 milhões dem3. Editores: Editores: Editores: Editores: Editores: Barros, A. C.& Veríssimo, A. Apoio Apoio Apoio Apoio Apoio: WWF,Fundação W. Alton Jones,USAID e BASA.

Pólos Madeireiros do Estado do Pará. Pólos Madeireiros do Estado do Pará. Pólos Madeireiros do Estado do Pará. Pólos Madeireiros do Estado do Pará. Pólos Madeireiros do Estado do Pará. 2002. Olivro caracteriza o setor madeireiro no Pará,responsável por 40% da produção de madeira daAmazônia. Para isso, foram entrevistadas empresaslocalizadas nos 24 pólos processadores de madeiraexistentes no Estado. Os autores descobriram que,em 1998, as 1.210 indústrias madeireiras do Paráextraíram 11,3 milhões de metros cúbicos de toras– o equivalente a 2,8 milhões de árvores – paraproduzir 4,25 milhões de metros cúbicos de madeiraprocessada. A maior parte dessa produção éconstituída por madeira meramente serrada (77%),gerando cerca de 54,6 mil empregos diretos e

11111

22222

33333

Page 42: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

45

aproximadamente US$ 1 bilhão de renda bruta.Além de outros resultados, o trabalho ainda discutealgumas perspectivas eoportunidades para omanejo florestal na Amazônia.AAAAAutoresutoresutoresutoresutores: Veríssimo, A.;Lima, E. & Lentini, M.ApoioApoioApoioApoioApoio: WWF, USAID, PPD/M C T / F i n e p - P P G 7 ,Fundação William & FloraHewlett.

AAAAAcertando o Alvo 2: consumo de madeiracertando o Alvo 2: consumo de madeiracertando o Alvo 2: consumo de madeiracertando o Alvo 2: consumo de madeiracertando o Alvo 2: consumo de madeiraamazônica e certificação florestal no estado de Sãoamazônica e certificação florestal no estado de Sãoamazônica e certificação florestal no estado de Sãoamazônica e certificação florestal no estado de Sãoamazônica e certificação florestal no estado de SãoPauloPauloPauloPauloPaulo. 2002. Esse trabalho desfaz o mito de que omercado brasileiro de madeira amazônica não temdemanda por produtos florestais certificados. Oestudo foi realizado no ano de 2001, em 114municípios do estado de São Paulo. Foramentrevistadas 861 revendas de madeira e 119empresas de produtos madeireiros (móveis, pisos,esquadrias etc.), além deoito incorporadoras e 15empresas prestadoras deserviço na área daconstrução civil vertical(edifícios) na Grande SãoPaulo. Os pesquisadoresdescobriram que existeuma demanda pormadeira certificada de

aproximadamente 20% do volume total consumidono estado de São Paulo (1,2 milhão de metros cúbicosem tora). AAAAAutoresutoresutoresutoresutores: Sobral, L.; Veríssimo, A.; Lima, E.;Azevedo, T. & Smeraldi, R. Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: Embaixada do Reinodos Países Baixos e GTZ.

SSSSSustainable Amazon: limitations and opportunitiesustainable Amazon: limitations and opportunitiesustainable Amazon: limitations and opportunitiesustainable Amazon: limitations and opportunitiesustainable Amazon: limitations and opportunitiesfor rural development.for rural development.for rural development.for rural development.for rural development. 2002. O objetivo deste trabalhoé identificar as oportunidades e limitantes para oestabelecimento de usos sustentáveis do solo naAmazônia. Para isso, os autores analisam o padrão deuso do solo (exploração madeireira e pecuária) e ascondições naturais do ecossistema amazônico, emespecial o regime pluviométrico, a duração do períodoseco e a drenagem. Os resultados apontam que osucesso da agricultura na região é muito influenciadopelo total de chuvas e a duração da estação seca. Níveismais altos de pluviosidade reduzem a conversão daterra para a agricultura e a produtividade do pasto. E oabandono da terra cresce à medida em que o nível depluviosidade aumenta. Os autores indicam que aexploração manejada de madeira poderia ofereceruma economia mais estável do que aquela gerada pelaagricultura em grande parteda Amazônia e finalizamsugerindo políticas públicaspara estimular o usossustentável dos recursosflorestais. AAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Schneider,R.; Arima, E.; Veríssimo, A.;Barreto, P. & Souza Jr., C.Apoio: Apoio: Apoio: Apoio: Apoio: Fundação Ford,Banco Mundial.

44444

55555

Page 43: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

46

Mogno na Amazônia Brasileira: ecologia eMogno na Amazônia Brasileira: ecologia eMogno na Amazônia Brasileira: ecologia eMogno na Amazônia Brasileira: ecologia eMogno na Amazônia Brasileira: ecologia eperspectivas de manejo.perspectivas de manejo.perspectivas de manejo.perspectivas de manejo.perspectivas de manejo. 2002. O mogno é umadas espécies de maior valor madeireiro do mundo(em 2001, atingiu a cifra de US$ 1.200 por metrocúbico). Ocorre naturalmente na América tropical,desde o México até o Brasil onde, nas últimasdécadas, tem sido explorado de maneira predatória.A exploração da espécie foi uma das questões deconservação de recursos naturais mais polêmicas dadécada passada. Esse livro descreve a ecologia daespécie em sua área de ocorrência, focando aAmazônia brasileira, e apresentando recomendaçõesde manejo florestal eplantio do mogno. Discutetambém as opções parasua conservação e medidaspara controlar a exploraçãoe o comércio da espécie.AAAAAutores: utores: utores: utores: utores: Grogan, J.; Barreto,P. & Veríssimo, A. Apoio: Apoio: Apoio: Apoio: Apoio:WWF, ITTO, USAID, Governodo estado do Acre, PPG7,DFID, PNUD, MMA.

AAAAAvaliação e Identificação de Ações Pvaliação e Identificação de Ações Pvaliação e Identificação de Ações Pvaliação e Identificação de Ações Pvaliação e Identificação de Ações Prioritáriasrioritáriasrioritáriasrioritáriasrioritáriaspara a Conservação, Utilização Sustentável epara a Conservação, Utilização Sustentável epara a Conservação, Utilização Sustentável epara a Conservação, Utilização Sustentável epara a Conservação, Utilização Sustentável eRepartição dos Benefícios da Biodiversidade naRepartição dos Benefícios da Biodiversidade naRepartição dos Benefícios da Biodiversidade naRepartição dos Benefícios da Biodiversidade naRepartição dos Benefícios da Biodiversidade naAmazônia Brasileira.Amazônia Brasileira.Amazônia Brasileira.Amazônia Brasileira.Amazônia Brasileira. 2001. A publicação apresentauma síntese dos resultados do projeto “Avaliação eidentificação de ações prioritárias para a

conservação, utilização sustentável e repartição dosbenefícios da biodiversidade na Amazônia brasileira”,uma iniciativa do MMA através do ProgramaNacional de Diversidade Biológica (Pronabio). Foramidentificadas e descritas 385 áreas prioritárias paraa diversidade na Amazônia Legal, às quais foramintegrados dados populacionais, biológicos,econômicos e outros, possibilitando a determinaçãodo grau de estabilidade de cada uma e a indicaçãode ações prioritárias.Organizadores:Organizadores:Organizadores:Organizadores:Organizadores: Isa, Imazon,Ipam, GTA, CI & ISPN.Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: CNPq, Governo doestado do Amapá, GEF,BIRD, WWF-Brasil, USAID,FINEP, CEFORH, FundaçãoRainforest da Noruega,Comissão Européia e ICCO.

Biodiversidade na Amazônia Brasileira: Biodiversidade na Amazônia Brasileira: Biodiversidade na Amazônia Brasileira: Biodiversidade na Amazônia Brasileira: Biodiversidade na Amazônia Brasileira: aaaaavaliaçãovaliaçãovaliaçãovaliaçãovaliaçãode de de de de aaaaações ções ções ções ções ppppprioritárias para a rioritárias para a rioritárias para a rioritárias para a rioritárias para a ccccconservação, onservação, onservação, onservação, onservação, uuuuusosososososssssustentável e ustentável e ustentável e ustentável e ustentável e rrrrrepartição de epartição de epartição de epartição de epartição de bbbbbenefícios.enefícios.enefícios.enefícios.enefícios. 2001. Estelivro ganhou o Prêmio JabutiPrêmio JabutiPrêmio JabutiPrêmio JabutiPrêmio Jabuti (2003) na categoria“não-ficção”. Trata-se de uma edição completa dosresultados do projeto “Avaliação e identificação deações prioritárias para a conservação, utilizaçãosustentável e repartição dos benefícios dabiodiversidade na Amazônia brasileira”, uma iniciativado MMA através do Programa Nacional deDiversidade Biológica (Pronabio). O livro traz aidentificação de 560 áreas prioritárias para aves, biota

66666

77777

88888

Page 44: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

47

aquática, mamíferos, invertebrados, botânica,répteis e anfíbios, unidades de conservação, funçõese serviços ambientaisdos ecossistemas, novasoportunidades econômicas,populações tradicionais epovos indígenas, pressõesantrópicas e eixos e pólos dedesenvolvimento. AAAAAutores:utores:utores:utores:utores:Capobianco, J. P.; Veríssimo,A.; Moreira, A.; Sawyer, D.;Santos, I. & Pinto, L. P.

VídeosVídeosVídeosVídeosVídeos

WWF e Imazon. 1992. Floresta Para Sempre: umFloresta Para Sempre: umFloresta Para Sempre: umFloresta Para Sempre: umFloresta Para Sempre: ummodelo para a produção de madeira na Amazôniamodelo para a produção de madeira na Amazôniamodelo para a produção de madeira na Amazôniamodelo para a produção de madeira na Amazôniamodelo para a produção de madeira na Amazônia(versão também em espanhol). 18 min. O vídeoretrata uma experiência de manejo florestal nomunicípio de Paragominas (PA), outrora importantepólo madeireiro daregião, que após 20 anosde exploração não-planejada entrou emdecadência. Vencedordo prêmio de MelhorRoteiro Ecológico noFestival de VídeoEcológico de Palmas, em1994, o vídeo prova queé possível lucrar com a

11111

produção de madeira na Amazônia com menosimacto ambiental do que aquele causado pelaexploração convencional.

WWF e Imazon. 2002. Ouro VOuro VOuro VOuro VOuro Verdeerdeerdeerdeerde. 35 min. O setorflorestal na Amazônia brasileira vem semodernizando, e o manejo florestal vem sendoadotado por grandes empresas e por comunidadestradicionais como alternativa para viabilizar umaeconomia local de base florestal capaz de gerarbenefícios econômicos, sociais e de conservar osrecursos florestais. O roteirode ‘Ouro Verde’ enfatiza quea floresta em pé é mais valiosado que derrubada e que omanejo florestal sustentável ea certificação do FSC(Conselho de ManejoFlorestal) são as únicasformas de conciliar odesenvolvimento da região ea conservação da floresta.

22222

Page 45: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

49

O Imazon está organizado em um Conselho Diretor euma Secretaria Executiva. Além disso, conta com acolaboração de um Conselho Consultivo. O SecretárioExecutivo exerce um mandato de três anos e é escolhidoentre os membros do grupo de pesquisadores doInstituto.

Conselho DiretorConselho DiretorConselho DiretorConselho DiretorConselho Diretor

O CD do Imazon se reúne pelo menos uma vez por ano paradiscutir, juntamente com os pesquisadores, as linhas de trabalhodo Instituto e avaliar a prestação de contas. Além disso, o CDdiscute e indica novos membros para sua própria diretoria epara o Conselho Consultivo.

Adriana Ramos(ISA)André Guimarães(Instituto BioAtlântica)Anthony Anderson(Consultor Independente)Jorge Yared(Embrapa-Cpatu)Maria José Gontijo(IIEB)

Estrutura do Imazon

Rita Mesquita(INPA)

Secretaria ExecutivaSecretaria ExecutivaSecretaria ExecutivaSecretaria ExecutivaSecretaria Executiva

Paulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoSecretário Executivo - é responsável pela representaçãolegal, administração financeira do Instituto, elaboraçãode propostas de pesquisa e captação de recursosjuntamente com pesquisadores do Imazon. Cuida tambémda elaboração de normas administrativas e políticasinstitucionais juntamente com pesquisadores e auxiliaresadministrativos.Edson VidalEdson VidalEdson VidalEdson VidalEdson VidalVice-secretário Executivo - além de sua agenda depesquisa, substitui o secretário em sua ausência.

Conselho ConsultivoConselho ConsultivoConselho ConsultivoConselho ConsultivoConselho Consultivo

O CC atua como fonte de informações e consultasestratégicas. Essas consultas são realizadas informalmenteao longo do ano ou nas reuniões do Conselho Diretor.

Johan Zweede(FFT)

Page 46: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

50

Luiz Gonzaga Silva Costa(UFRA)Peter May(UFRJ)Raimundo Deusdará Filho(Ibama)Robert Buschbacher(Universidade da Flórida - EUA)Robert Schneider(Banco Mundial)

Infra-estruturaInfra-estruturaInfra-estruturaInfra-estruturaInfra-estrutura

A sede do Imazon fica no município de Ananindeua (PA).O Instituto conta com duas áreas florestais cedidas porempresas, nas quais são desenvolvidas pesquisas de manejoflorestal, uma no leste do Pará e outra no Acre. Em 2001foi criado um escritório do Imazon em Rio Branco (AC)para apoiar as pesquisas naquele Estado.

Page 47: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

51

Em dezembro de 2002, a equipe do Imazon estavaorganizada da seguinte maneira:

a)a)a)a)a) Pesquisadores (ordem alfabética)Pesquisadores (ordem alfabética)Pesquisadores (ordem alfabética)Pesquisadores (ordem alfabética)Pesquisadores (ordem alfabética)

Adalberto VeríssimoAdalberto VeríssimoAdalberto VeríssimoAdalberto VeríssimoAdalberto VeríssimoEngenheiro Agrônomo (UFRA), M.Sc. Ecologia(Universidade Estadual da Pensilvânia EUA).André MonteiroAndré MonteiroAndré MonteiroAndré MonteiroAndré MonteiroEngenheiro Florestal (UFRA). Especialização emSensoriamento Remoto (UFPS).Carlos Souza JrCarlos Souza JrCarlos Souza JrCarlos Souza JrCarlos Souza Jr.....Geólogo (UFPA), M.Sc. Ciências do Solo com ênfase emSensoriamento Remoto (Universidade Estadual daPensilvânia). Doutorando do Departamento de Geografia(Universidade da Califórnia - Santa Bárbara - Ucsb).Edson VidalEdson VidalEdson VidalEdson VidalEdson VidalVice-secretário Executivo. Engenheiro Agrônomo (UFRA),M.Sc. Ciências Florestais (Esalq/USP). Doutorando emCiência da Engenharia Ambiental (Eesc/USP).Eugênio ArimaEugênio ArimaEugênio ArimaEugênio ArimaEugênio ArimaEngenheiro Agrônomo (UnB), M.Sc. Economia Rural(Universidade Estadual da Pensilvânia EUA). Doutorandoem Geografia Econômica e Métodos Quantitativos(Universidade Estadual de Michigan).

Frank PantojaFrank PantojaFrank PantojaFrank PantojaFrank PantojaBiólogo (UFPA).Leonardo SobralLeonardo SobralLeonardo SobralLeonardo SobralLeonardo SobralEngenheiro Florestal (Unesp).Luciano Moreira SilvaLuciano Moreira SilvaLuciano Moreira SilvaLuciano Moreira SilvaLuciano Moreira SilvaGeólogo (UFPA).Márcio Henrique SalesMárcio Henrique SalesMárcio Henrique SalesMárcio Henrique SalesMárcio Henrique SalesBacharel em Estatística (UFPA). Marco LentiniMarco LentiniMarco LentiniMarco LentiniMarco LentiniEngenheiro Florestal (Esalq/USP).Patrícia ParanaguáPatrícia ParanaguáPatrícia ParanaguáPatrícia ParanaguáPatrícia ParanaguáEngenheira Florestal (UFPR), Mestre em Ciência daEngenharia Ambiental (Eesc/USP).Paulo AmaralPaulo AmaralPaulo AmaralPaulo AmaralPaulo AmaralEngenheiro Agrônomo (UFRA), M.Sc. Manejo e Conservaçãode Floresta Tropical e Biodiversidade (Catie, Costa Rica). Paulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoPaulo BarretoSecretário Executivo. Engenheiro Florestal (UFRA), M.Sc.Ciências Florestais (Universidade Yale, EUA). b)b)b)b)b) Pesquisadores VisitantesPesquisadores VisitantesPesquisadores VisitantesPesquisadores VisitantesPesquisadores Visitantes

James GroganJames GroganJames GroganJames GroganJames GroganEcólogo, Ph.D. (Universidade Yale, EUA).

Equipe do Imazon

Page 48: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

52

Jeffrey GerwingJeffrey GerwingJeffrey GerwingJeffrey GerwingJeffrey GerwingEcólogo, Ph.D. (Universidade Estadual da Pensilvânia,EUA) e Professor da Universidade de Portland, EUA.Mark CochraneMark CochraneMark CochraneMark CochraneMark CochraneEcólogo (Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA) eProfessor da Universidade de Michigan, EUA.Mark SchulzeMark SchulzeMark SchulzeMark SchulzeMark SchulzeDoutorando em Biologia (Universidade Estadual daPensilvânia, EUA). c)c)c)c)c) Pesquisador AssociadoPesquisador AssociadoPesquisador AssociadoPesquisador AssociadoPesquisador Associado

Christopher UhlChristopher UhlChristopher UhlChristopher UhlChristopher UhlBiólogo, Ph.D. (Universidade de Michigan, EUA) eProfessor Titular da Universidade Estadual da Pensilvânia,EUA.

d)d)d)d)d) TécnicoTécnicoTécnicoTécnicoTécnico

Rodney SalomãoRodney SalomãoRodney SalomãoRodney SalomãoRodney SalomãoEngenheiro Florestal (UFRA), Técnico em Geoprocessamento. e) Estagiáriose) Estagiáriose) Estagiáriose) Estagiáriose) Estagiários

Anderson da Silva CostaAnderson da Silva CostaAnderson da Silva CostaAnderson da Silva CostaAnderson da Silva CostaEstudante de Engenharia Florestal (UFRA).Brenda Brito do CarmoBrenda Brito do CarmoBrenda Brito do CarmoBrenda Brito do CarmoBrenda Brito do CarmoEstudante de Direito (UFPA).

Gardênia de Oliveira SalesGardênia de Oliveira SalesGardênia de Oliveira SalesGardênia de Oliveira SalesGardênia de Oliveira SalesEstudante de Ciências Econômicas (UFAC).Maria Lúcia Rodrigues SantosMaria Lúcia Rodrigues SantosMaria Lúcia Rodrigues SantosMaria Lúcia Rodrigues SantosMaria Lúcia Rodrigues SantosEstudante de Geografia (UFAC).Marisania Ferreira VianaMarisania Ferreira VianaMarisania Ferreira VianaMarisania Ferreira VianaMarisania Ferreira VianaEstudante de Licenciatura em Ciências Agrárias (UFPA/Marabá).Paula MeloPaula MeloPaula MeloPaula MeloPaula MeloBacharel em Turismo (UFPA).Sâmia de S. Serra NunesSâmia de S. Serra NunesSâmia de S. Serra NunesSâmia de S. Serra NunesSâmia de S. Serra NunesEstudante de Engenharia Florestal (UFRA). f)f)f)f)f) Pessoal de ApoioPessoal de ApoioPessoal de ApoioPessoal de ApoioPessoal de Apoio

Daniel SouzaDaniel SouzaDaniel SouzaDaniel SouzaDaniel SouzaEstudante de Tecnologia em Processamento de Dados(Unama).Elson VidalElson VidalElson VidalElson VidalElson VidalGerente Financeiro. Estudante de Administração (Iesam).Mércia MacêdoMércia MacêdoMércia MacêdoMércia MacêdoMércia MacêdoBacharel em Administração (Unama).Rosa PinheiroRosa PinheiroRosa PinheiroRosa PinheiroRosa PinheiroServiços gerais.Rose Mary CarvalhoRose Mary CarvalhoRose Mary CarvalhoRose Mary CarvalhoRose Mary CarvalhoEstudante de Administração (Unama).Selma RSelma RSelma RSelma RSelma RamosamosamosamosamosCozinheira.

Page 49: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

53

O balanço financeiro dos anos 2001 e 2002 sãoapresentados na tabelas a seguir. Três notícias positivasmerecem destaque neste período. As receitas cresceram60%, a proporção de gastos administrativos foi reduzidade 17% para 15% e os investimentos em treinamentoforam quadriplicados em termos absolutos (de R$ 15 milpara R$ 67 mil).

O saldo apresentado neste relatório não significa que o Imazontenha lucro ou superávit. O saldo resulta principalmente dadiferença entre o calendário fiscal brasileiro (de janeiro adezembro) e o calendário fiscal de alguns doadores norte-

americanos (de junho a julho). Ou seja, o Imazon recebeparte de suas receitas a partir do meio do ano e tem até omeio do ano seguinte para concluir as atividades e,consequentemente, gastar todo recurso. Dessa forma, nofim do ano fiscal brasileiro (em dezembro) ainda há um saldosignificativo a ser gasto no próximo ano.

Vale lembrar que outras instituições contribuiramindiretamente para o trabalho do Imazon apoiandofinanceiramente alguns de nossos colaboradores. Tais apoiosforam recebidos do Serviços Florestal dos Estados Unidose do International Plant Genetic Resources Institute.

Saldo e Balanço

Page 50: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

54

Receitas 2001Receitas 2001Receitas 2001Receitas 2001Receitas 2001 R$R$R$R$R$ %%%%%Fundação Ford 402.795 28%WWF - USAID 277.838 19%Fundação William & Flora Hewlett 252.462 17%Cooperação Técnica Alemã - GTZ 67.286 5%Promanejo / Ibama 63.909 4%The World Bank 51.196 4%Cifor 49.000 3%Comissão Européia 48.193 3%The Conservation Foodand Health Foundation 48.140 3%Universidade da Califórnia 38.750 3%Governo do Acre 26.000 2%University of East Anglia - ODG 25.888 2%Development Alternatives,Inc. - USAID 24.243 2%Outros Projetos 28.115 2%Lucro Alienado 15.193 1%Woods Hole Research Center 19.219 1%Embaixada do Reinodos Países Baixos 12.000 1%

TTTTTOTALOTALOTALOTALOTAL DEDEDEDEDE RECEITASRECEITASRECEITASRECEITASRECEITAS 1.450.626,81.450.626,81.450.626,81.450.626,81.450.626,8 100%100%100%100%100%

DespesasDespesasDespesasDespesasDespesas R$R$R$R$R$ %%%%%Salários Pesquisadores 576.149 47%Custeio de Pesquisas 344.321 28%Custo Administrativo 215.081 17%Investimentos(Equipamentos e Publicações) 80.080 7%Treinamento 15.547 1%

TTTTTOTOTOTOTOTALALALALAL DEDEDEDEDE DESPESDESPESDESPESDESPESDESPESASASASASAS 1.231.1781.231.1781.231.1781.231.1781.231.178 100%100%100%100%100%

SaldoSaldoSaldoSaldoSaldo R$ 219.488,8R$ 219.488,8R$ 219.488,8R$ 219.488,8R$ 219.488,8

Receitas 2002Receitas 2002Receitas 2002Receitas 2002Receitas 2002 R$R$R$R$R$ % % % % %Fundação Ford 671.845 29%WWF - USAID 395.309 17%Fundação William & Flora Hewlett 351.712 15%Fundação Avina 210.415 9%Ministério do Meio Ambiente 154.198 7%Finep - PPG-7 93.431 4%Cifor 76.800 3%Governo do Acre 55.00 2%Promanejo / Ibama 52.234 2%World Resources Institute 51.753 2%Embaixada do Reinodos Países Baixos 49.032 2%Development Alternatives,Inc. - USAID 43.201 2%Overbrook Foundation 42.478 2%Cooperação Técnica Alemã - GTZ 41.401 2%Outras Receitas 29.766 1%

TTTTTOTALOTALOTALOTALOTAL DEDEDEDEDE RECEITASRECEITASRECEITASRECEITASRECEITAS 2.318.573,12.318.573,12.318.573,12.318.573,12.318.573,1 100%100%100%100%100%

DespesasDespesasDespesasDespesasDespesas R$R$R$R$R$ %%%%%Salários Pesquisadores 753.871 38%Custeio de Pesquisas 650.009 33%Custo Administrativo 295.171 15%Investimentos(Equipamentos e Publicações) 219.645 11%Treinamento 67.304 3%

TTTTTOTOTOTOTOTALALALALAL DEDEDEDEDE DESPESDESPESDESPESDESPESDESPESASASASASAS 1.986.0001.986.0001.986.0001.986.0001.986.000 100%100%100%100%100%

SaldoSaldoSaldoSaldoSaldo R$ 332.573,1R$ 332.573,1R$ 332.573,1R$ 332.573,1R$ 332.573,1

Page 51: Relatório de Atividades - imazon.org.br de atividades... · Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto ... UnB USAID WWF. 7 Em dezembro de 2002 palestrei para a Comissão ... declarou

55

Produção e edição: Karina Ninni Karina Ninni Karina Ninni Karina Ninni Karina NinniRevisão: Glaucia Barreto e Iraneide Silva Glaucia Barreto e Iraneide Silva Glaucia Barreto e Iraneide Silva Glaucia Barreto e Iraneide Silva Glaucia Barreto e Iraneide Silva

Projeto gráfico e editoração eletrônica: Andréa P Andréa P Andréa P Andréa P Andréa PinheiroinheiroinheiroinheiroinheiroFotos da capa: Ana Catarina e Miguel Chikaoka (Kamara Kó) Ana Catarina e Miguel Chikaoka (Kamara Kó) Ana Catarina e Miguel Chikaoka (Kamara Kó) Ana Catarina e Miguel Chikaoka (Kamara Kó) Ana Catarina e Miguel Chikaoka (Kamara Kó)

Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da AmazôniaImazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da AmazôniaImazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da AmazôniaImazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da AmazôniaImazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia

Rodovia Mário Covas, quilômetro 1Rua Pau D’Arco, conjunto Village Pau D’Arco, casa nº 9

Coqueiro - Ananindeua - PA • Cep: 67113-000Fone: (91) 235-4214 • Fax: (91) 235-0122

www.imazon.org.br • [email protected]

Copyright by ImazonDireito de cópia do Imazon

2003

contatoscontatoscontatoscontatoscontatos:Karina Ninni: [email protected] • Andréa Pinheiro: [email protected] / [email protected] • Kamara Kó: [email protected]