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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE CURSO - Ano 2010/11

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Gestão do Lazer e Animação Turística

Estoril, Fevereiro de 2012

Francisco Silva

Diretor de Curso de GLAT

Relatório de Avaliação do Curso de GLAT 2010/2011

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CONTEÚDO

Lista de abreviaturas ............................................................................................................................. 5

Introdução ............................................................................................................................................ 6

1. Metodologia ................................................................................................................................. 7

2. Caracterização e avaliação dos cursos de GLAT.............................................................................. 9

2.1. Organização e evolução dos cursos ...................................................................................... 9

2.2. Acesso aos cursos ...............................................................................................................11

2.3. Caracterização dos alunos ..................................................................................................15

2.4. Classificações e resultados obtidos .....................................................................................17

2.5. Estágios curriculares e visitas de estudo .............................................................................29

2.6. Mobilidade e nível de internacionalização ..........................................................................31

2.7. Empregabilidade.................................................................................................................32

2.8. Caracterização do corpo docente........................................................................................33

3. Projetos, parcerias e atividades de investigação científica ............................................................34

3.1. Atividade de investigação científica ....................................................................................34

3.2. Projetos de âmbito curricular .............................................................................................35

3.3. Extra curricular – Extreme GLAT..........................................................................................39

3.4. Parceria, protocolos e responsabilidade social ....................................................................41

3.5. Divulgação do curso............................................................................................................42

4. Avaliação dos cursos pelos alunos ................................................................................................43

4.1. Contexto.............................................................................................................................43

4.2. Apreciação global da escola ................................................................................................43

4.3. Apreciação global do curso .................................................................................................44

5. Apreciação global pelos docentes.................................................................................................46

5.1. Contexto.............................................................................................................................46

5.2. Apreciação global da escola ................................................................................................46

5.3. Apreciação global do curso .................................................................................................47

6. Considerações e decisões das Comissões do curso .......................................................................49

6.1. Considerações e decisões da Comissão Pedagógica do Curso ..............................................49

6.2. Considerações e decisões da Comissão Científica do Curso .................................................51

7. Avaliação do curso de GLAT Dia pela A3ES....................................................................................53

7.1. Caracterização do processo ................................................................................................53

7.2. Resultados da avaliação e análise crítica .............................................................................53

8. Conclusão ....................................................................................................................................56

9. Anexos .........................................................................................................................................59

9.1. Anexo I - Questionário aos alunos de GLAT, avaliação do curso, 2010/2011 ........................59

9.2. Anexo II - Questionário aos docentes de GLAT avaliação do curso, 2010/2011 ....................62


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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 | Evolução dos candidatos e colocados das primeiras fases de candidatura aos cursos de GLAT....11

Figura 2 | Médias dos últimos colocados pelo contingente geral nos cursos de GLAT (2006/07 a 2010/11) ...11

Figura 3 | Opção de acesso aos cursos de GLAT (2010/2011) ...............................................................13

Figura 4 | Correspondência do regime que frequenta à opção desejada (2010/2011) ..........................14

Figura 5 | Escola de primeira opção no acesso ao ensino superior (2010/2011) ...................................14

Figura 6 | Apreciação e avaliação da escola pelos alunos - 2010/2011 .................................................43

Figura 7 | Avaliação do curso pelos alunos - 2010/2011 .......................................................................44

Figura 8 | Três aspetos mais positivos do curso – Alunos 2010/2011....................................................44

Figura 9 | Três aspetos mais negativos do curso – Alunos 2010/2011 ..................................................45

Figura 10 | Apreciação global da escola pelos docentes - 2010/2011 ...................................................46

Figura 11 | Grau de satisfação dos docentes com o curso - Docentes 2010/2011 .................................47

Figura 12 | Aspetos mais positivos do curso de GLAT – Docentes 2010/2011 .......................................47

Figura 13 | Aspetos menos positivos do curso de GLAT – Docentes 2010/2011 ....................................48

Figura 14 | Aspetos mais urgentes a melhorar no curso de GLAT – Docentes 2010/2011 .....................48

Figura 15 | Aspetos mais relevantes na avaliação do curso e UC lecionadas – Docentes 2010/2011 .....48


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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 | Relação entre inquéritos respondidos e alunos inscritos (2010/2011) ................................. 8

Quadro 2 | Evolução dos diplomados em GLAT ..................................................................................... 9

Quadro 3 | Vagas, candidatos, colocados e inscritos nos cursos de GLAT (2010/2011) .........................12

Quadro 4 | Notas médias de candidatura e dos últimos colocados pelo contingente geral (2010/2011) .....12

Quadro 5| Concursos e regimes especiais (2010/2011) ........................................................................13

Quadro 6 | Áreas profissionais em que os alunos gostariam de vir a exercer profissão (2010/2011) ....14

Quadro 7| Distribuição dos alunos por idade (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos) .....................15

Quadro 8| Distribuição alunos por género (2010/2011) .......................................................................15

Quadro 9| Distribuição dos alunos por ano escolar (2010/2011) ..........................................................15

Quadro 10| Alunos trabalhadores estudantes* (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos) ..................16

Quadro 11| Proveniência dos alunos de GLAT (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos) ....................16

Quadro 12 | Alunos inscritos, desistentes, avaliados e aprovados, nos cursos de GLAT em 2010/2011 ......17

Quadro 13 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidades curriculares em 2010/2011 .........18

Quadro 14 | Unidades curriculares com menor taxa de aprovação e eficiência formativa (2010/2011) ......19

Quadro 15 | Unidades curriculares com maior taxa de aprovação e eficiência formativa (2010/2011) .20

Quadro 16 | UC com maior diferença de taxa de aprovação e eficiência formativa entre regimes (2010/2011) 21

Quadro 17 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por UC no primeiro ano (2010/2011) ................21

Quadro 18 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidade curricular no segundo ano (2010/2011) .....22

Quadro 19 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidade curricular no terceiro ano (2010/2011) ...23

Quadro 20 | Avaliação por unidade curricular no primeiro ano (2010/2011) ........................................24

Quadro 21 | Avaliação por unidade curricular no segundo ano (2010/2011) ........................................25

Quadro 22 | Avaliação por unidade curricular no terceiro ano (2010/2011) .........................................26

Quadro 23 | UC com maior e menor média de classificação em avaliação contínua (2010/2011) .........27

Quadro 24 | UC com maior diferença de classificação média em avaliação contínua (2010/2011) .......27

Quadro 25 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por área científica (2010/2011) ........................28

Quadro 26| Número de diplomados em 2010/2011 .............................................................................28

Quadro 27| Áreas em que os alunos de GLAT realizaram estágio (2010/2011) .....................................29

Quadro 28| Região (distrito e país) onde os alunos de GLAT realizaram estágio (2010/2011) ...............29

Quadro 29| Visitas de estudo realizadas em cada um dos cursos de GLAT (2010/2011) .......................30

Quadro 30| Caracterização do corpo docente de GLAT no ano letivo de 2010/2011 ............................33

Quadro 31| Programa de atividades Extreme GLAT (2010/2011) .........................................................39

Quadro 32| Avaliação média ponderada do curso de GLAT pelos alunos (2010/2011) .........................45


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LISTA DE ABREVIATURAS

A3ES Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

CAC Coordenador de Área Científica

CAE Comissão de Avaliação Externa

CCC Comissão Científica de Curso

CET Curso de Especialização Tecnológica

CPAQ Conselho para a Avaliação e Qualidade

CPC Comissão Pedagógica de Curso

CTC Conselho Técnico-Científico

DC Diretor de Curso

ECTS European Credit Transfer System

EF Eficiência Formativa

ESHTE Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

GLAT Gestão do Lazer e Animação Turística

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PL Pós-laboral

TA Taxa de Aprovação

UC Unidade Curricular


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INTRODUÇÃO

Este relatório vem dar cumprimento ao artigo 58º dos Estatutos da Escola Superior de Hotelaria e

Turismo do Estoril (ESHTE), no qual se define que “anualmente será elaborado pelo diretor de cada

curso um relatório síntese das atividades do curso” e que estes “deverão ser objeto de apreciação pelo

Conselho Técnico-Científico (CTC) e pelo Conselho Pedagógico (CP) e enviados até ao dia 1 de Março

do ano subsequente ao ano letivo a que se reportam.”

No presente relatório será apresentada a avaliação dos dois cursos Gestão do Lazer e Animação

Turística (GLAT) do primeiro ciclo de estudos superiores da ESHTE, um em regime normal e outro em

pós laboral, referentes ao ano letivo 2010/2011.

Segundo este mesmo artigo, o relatório deverá conter elementos como: número de estudantes que

ingressaram, inscritos, em abandono e que concluíram o curso; distribuição do número de créditos em

ECTS aprovados por estudante, das classificações nas unidades curriculares, das classificações finais e

dos tempos necessários para conclusão do curso; resultados dos inquéritos realizados a estudantes e

docentes e decisões da Comissão Científica e da Comissão Pedagógica do Curso.

No presente ano letivo (2010/2011) o Conselho para a Avaliação e Qualidade (QPAC) começou a

desenvolver instrumentos como os questionários aos alunos e docentes, transversais a todos os

cursos, que até então haviam sido realizados pelo diretor de curso.

A avaliação do curso decorre tanto de uma monitorização contínua do ciclo de estudos, como de

momentos de avaliação intercalares, em especial no início e final dos semestres, com a realização de

reuniões com os docentes, alunos e comissões pedagógica e científica de curso.

O relatório é um instrumento essencial para melhorar o conhecimento sobre o curso e permitir

desenvolver medidas de correção, definir ações de melhoria e contribuir para o planeamento do curso

e da Escola.

Embora existam efetivamente dois cursos de GLAT, um em regime diurno e outro pós-laboral, eles são

tratados num único relatório, sendo que os dados, sempre que possível e seja adequado, são

apresentados por curso. Para evitar equívocos, neste relatório adota-se a designação GLAT para o

conjunto dos dois cursos, GLAT dia para o curso em regime diurno e GLAT PL para o curso em pós-

laboral.


7

1. METODOLOGIA

Os dados necessários para a elaboração deste relatório foram recolhidos ou disponibilizados pelos

Serviços Académicos, por outros serviços da escola, diretamente pelo diretor de curso (DC), pelos

docentes, resultantes das reuniões da Comissão Pedagógica e da Comissão Científica dos Cursos e

recolhidos por questionário aos alunos e professores no âmbito do QPAC. Os dados referidos serviram

para a elaboração dos quadros e gráficos que se apresentam ao longo do relatório.

A estrutura do relatório foi acordada entre os DC das licenciaturas da ESHTE, definindo-se uma

estrutura de base comum nos pontos essenciais mas com grande flexibilidade.

A construção e aplicação do questionário aos alunos e professores foi elaborada no âmbito do CPAQ,

seguindo a mesma metodologia para todos os cursos de licenciatura da ESHTE. Contudo, o ano de

2010/2011 foi de aplicação experimental dos questionários que serão melhorados no ano seguinte.

Como até ao presente o CPAQ ainda não apresentou o relatório de avaliação dos cursos, o tratamento

e análise dos dados que se apresenta neste relatório é apenas da responsabilidade do DC de GLAT.

O questionário aplicado aos alunos, apresentado no anexo 1, foi estruturado em cinco blocos de

questões:

Dados biográficos dos alunos e acesso ao curso (1.1-1.12);

Avaliação da escola (2.1-2.16);

Avaliação geral do curso (3.1-3.5);

Avaliação das unidades curriculares do curso que frequenta este semestre (4.1-4.2);

Comentários e outras sugestões (5).

Para assegurar a confidencialidade das respostas, não foram incluídas questões que pudessem

identificar os alunos. Os questionários foram aplicados no final do ano letivo entre finais de Maio e

inícios de Junho de 2010/2011, presencialmente e no final de uma das aulas, com o preenchimento do

questionário em formato papel.

No

quadro 1 apresenta-se o número de inquéritos respondidos por turma, verificando-se uma média de

rácio aluno inscrito / respostas ao inquérito de 54% no curso diurno e de 55% no curso pós laboral, o

que perfez uma média global em GLAT de 54%.


8

Quadro 1 | Relação entre inquéritos respondidos e alunos inscritos (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL GLAT

1º ano 2º ano 3º ano Total 1º ano 2º ano 3º ano Total Total

Inquéritos respondidos 19 34 21 74 37 22 18 77 151

Total alunos 49 56 33 138 56 59 25 140 278

Rácio respostas 39% 61% 64% 54% 66% 37% 72% 55% 54%

O questionário aplicado aos docentes, apresentado no anexo II, é composto por três blocos:

Dados biográficos do docente (1.1-1.6);


Avaliação geral do curso (3.1-3.6).

A sua aplicação ocorreu na reunião de docentes do curso convocada pelo diretor de curso do dia cinco

de julho de 2011, que teve como principal ordem de trabalhos a avaliação do ano letivo de 2010/2011.

O questionário foi distribuído em formato impresso aos docentes presentes e enviado por e-mail aos

docentes que não compareceram na reunião. Dos 46 docentes que lecionaram no curso de GLAT no

ano letivo 2010/2011, 37 responderam ao questionário, o que corresponde a um rácio de resposta de

80%.


9

2. CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GLAT

2.1. ORGANIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS CURSOS

A escola tem na sua oferta formativa no segundo ciclo dois cursos de GLAT um em regime diurno e

outro em regime pós-laboral. Estes cursos têm como principal objetivo a formação de profissionais

especializados, com competências ao nível dos saberes teóricos, técnicos e operacionais, que lhes

permitam intervir proactivamente no sistema turístico, em especial nas áreas da animação turística,

organização e gestão de eventos e na gestão de produtos ligados à fruição do lazer dos turistas,

excursionistas e comunidades locais.

A licenciatura em GLAT funciona desde o ano letivo de 2001/2002, tendo sido posteriormente

reestruturada no âmbito do processo de Bolonha. No ano de 2003/2004 diplomaram-se os primeiros

alunos com o primeiro ciclo de estudos (Bacharelato) e em 2005/2006 saíram os primeiros licenciados

(Quadro 2). No ano de 2006/2007 iniciou-se a licenciatura de Bolonha e foi realizado um plano de

estudos especial de transição dos alunos.

No ano de 2007/2008 a escola passou a oferecer também o curso em regime pós-laboral e alargou-se o

número de vagas no regime diurno. Os primeiros licenciados do curso pós-laboral ocorreram no final

do ano letivo de 2009/2010 (Quadro 2).

Quadro 2 | Evolução dos diplomados em GLAT

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

Bacharelato (1º Ciclo) 19 11 - - - - - -

Licenciatura (2º Ciclo) - - 10 6 - - - -

GLAT dia (Bolonha) - - - 54 17 31 33 25

GLAT PL (Bolonha) - - - - - - 10 12

A abertura dos cursos de GLAT na ESHTE demostra bem a capacidade de inovação desta escola

especializada em turismo, pois foi o primeiro curso superior existente em Portugal na área da Gestão

do Lazer e Animação Turística. Apesar da crescente concorrência e do aumento das vagas no próprio

curso, este continua a apresentar uma procura muito acima da oferta.

Com os novos Estatutos da ESHTE (Setembro de 2008) passou-se a dar mais autonomia à gestão de

cada curso, reforçou-se o papel do diretor de curso e foram criadas as Comissões Pedagógica e

Científica de Curso, que permitem a participação mais ativa dos alunos e coordenadores das áreas

científicas na gestão dos cursos.

Os docentes e os alunos passaram a estar representados em diversos outros órgãos transversais a

todos os cursos como o Conselho Geral, o Conselho de Gestão (sem representantes dos alunos), a

Comissão Técnico-Científica (apenas docentes), o Conselho Pedagógico e o Conselho da Avaliação e

Qualidade (este apenas iniciará os trabalhos no ano letivo de 2010/2011). Desta forma é assegurada a


10

participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o

processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Para além destes órgãos procura-se ouvir e envolver a comunidade de docentes e estudantes em

diversos momentos, nomeadamente nas reuniões gerais da escola, reuniões do diretor de curso com

os docentes e alunos e nas reuniões dos coordenadores das áreas científicas com os docentes.

Os coordenadores das áreas científicas, em articulação com os docentes, são responsáveis pelo

programa das unidades curriculares, a definição do modelo de avaliação e por assegurar a

coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos dentro de cada área científica, quer

através de reuniões, quer por serem responsáveis pela aprovação dos programas das disciplinas antes

destes seguirem para o Conselho Técnico-Científico, para aprovação final. Por sua vez, o diretor de

curso assegura a coordenação transversal das disciplinas entre as diversas áreas científicas, recorrendo

a informação recolhida junto dos alunos e dos docentes, através de reuniões e inquéritos. O processo

tem como ponto de partida as reuniões da CCC do curso, sendo operacionalizado nos casos

particulares em reuniões com os docentes e em grupos de trabalho específicos.

Segundo o Regulamento de Estudos da ESHTE a divulgação dos programas e do modelo de avaliação

aos alunos é da responsabilidade dos docentes, que devem disponibilizar essa informação no início das

atividades letivas. Os objetivos de cada UC são ainda analisados na sua globalidade com os

representantes dos alunos nas reuniões com o DC, nas reuniões da CPC e entre os alunos e docentes

no momento da apresentação dos programas e ao longo da avaliação contínua. Os inquéritos aos

alunos, no que se refere à avaliação das unidades curriculares, são também um instrumento essencial

para aferir se a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos das

respetivas unidades curriculares.


11

2.2. ACESSO AOS CURSOS

Evolução da procura e da oferta

Como se pode constatar na figura 1, a procura do curso é bastante elevada, especialmente quando

comparada com a oferta. No ano letivo 2007/2008 verificou-se um crescimento elevado dos

candidatos colocados (de 30 para 70) na primeira fase do contingente geral, devido ao aumento do

número de vagas no regime diurno e, especialmente, à abertura do curso em regime pós-laboral. No

ano 2010/2011 constatou-se uma redução na procura do curso. Contudo, a relação entre a procura e a

oferta manteve-se elevada, nomeadamente de quase 7 vezes para GLAT dia e 3,6 vezes para GLAT PL.

Figura 1 | Evolução dos candidatos e colocados das primeiras fases de candidatura aos cursos de GLAT

Relativamente às médias do último colocado pelo contingente geral (figura 2), estas têm-se mantido

elevadas, geralmente acima dos 14 valores para o curso GLAT dia e, excetuando na primeira fase do

primeiro ano, superiores a 12,9 valores no curso de GLAT PL.

Figura 2 | Médias dos últimos colocados pelo contingente geral nos cursos de GLAT (2006/07 a 2010/11)

326

286

64

369

105

343

152

275

145

30 40 30 40 30 40 40 40 40

0

100

200

300

400

GLAT Dia GLAT Dia GLAT PL GLAT Dia GLAT PL GLAT Dia GLAT PL GLAT Dia GLAT PL

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

CandidatosColocados

145,4

154,2

142,2 145,4

111,6

136,0

153,6 153,6

129,8 129,8

155,2 153,4

132,4

143,2 148,6

174,0

131,2

145,8

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F 1ª F 2ª F

GLAT DIA GLAT DIA GLAT PL GLAT DIA GLAT PL GLAT DIA GLAT PL GLAT DIA GLAT PL

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011F -

Fase


12

Caso a oferta interna e externa não se alterar significativamente, é previsível que, em termos de

competitividade, os cursos de GLAT continuem a ter uma procura muito superior à oferta, em especial

em GLAT dia.

Candidatos e vagas no ano 2010/11

No ano letivo 2010/2011 o número de candidatos na primeira fase ao curso de GLAT dia foi de 275 e ao

curso de GLAT pós-laboral de 145 candidatos, que concorreram a 40 vagas disponibilizadas em ambos

os cursos (Quadro 3). Destes, entraram 40 em GLAT dia e 44 em GLAT pós-laboral. Para além destas

vagas entraram, via concursos especiais, mais 7 alunos no curso diurno e 6 no pós-laboral, perfazendo

um total de 97 matriculados, conforme demonstrado no quadro 3. Tal como em anos anteriores,

continuou a verificar-se uma enorme discrepância entre a procura e a oferta, em especial no que se

refere ao curso de GLAT dia.

Quadro 3 | Vagas, candidatos, colocados e inscritos nos cursos de GLAT (2010/2011)

GLAT Dia GLAT PL GLAT

1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

Vagas 40 1 40 7 4

Candidatos 275 105 145 67 23

Colocados 40 1 40 7 4

Matriculados 39 1 35 5 4

Total inscritos 40 44 84

Inscritos concursos especiais 7 6 13

Total inscritos 47 50 97

A nota média de candidatura do último colocado pelo contingente geral foi bastante elevada, atingindo

em GLAT dia os 148,6 na primeira fase e 174,0 na segunda, enquanto em GLAT PL foi de 131,2 na

primeira fase, de 145,8 na segunda e 139,2 na terceira fase, considerando uma escala de 0 a 200

(Quadro 4).

Quadro 4 | Notas médias de candidatura e dos últimos colocados pelo contingente geral (2010/2011)

GLAT Dia GLAT PL

1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

Nota média do último colocado 148,6 174,0 131,2 145,8 139,2

Em relação aos candidatos e inscrições por regime e concurso especial, verificaram-se candidaturas ao

abrigo de sete tipos de regime ou concursos.

Considerando apenas os candidatos aprovados (excluindo os candidatos ao regime “> 23anos” que não

foram aprovados), existiram 7 candidatos no curso de GLAT dia e todos entraram, e 11 candidatos para

o curso de GLAT-PL dos quais seis puderam matricular-se, conforme discriminado no quadro 5.


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Quadro 5| Concursos e regimes especiais (2010/2011)

GLAT Dia GLAT PL

Vagas Candidatos Matriculados Vagas Candidatos Matriculados

Função Pública n.d. 1 1 n.d. 0 0

Timor n.d. 1 1 n.d. 0 0

PALOP 1/país 1 1 1/país 0 0

Reingressos s/ limites 1 1 s/ limites 0 0

Mudança de curso 5 3 3 3 7 3

Titulares curso superior 1 0 0 0 0 0

Concursos especiais > 23 0 0 0 4 4 3

Concursos especiais CET ATNA 1 0 0 1 0 0

Concursos especiais CET Madeira 1 0 0 0 0 0

Total - 7 7 - 11 6

Motivações de acesso ao curso

Segundo resultados do inquérito aos alunos, cerca de 81% dos colocados em Gestão do Lazer e

Animação Turística (dia e pós-laboral) escolheram o curso como primeira opção, sendo que, dos 19%

que não o fizeram, cerca de 46% prefeririam entrar no curso de DGH. A percentagem dos alunos

colocados que não escolheram os cursos de GLAT entre as três primeiras opções foi residual.

Figura 3 | Opção de acesso aos cursos de GLAT (2010/2011)

Contudo, verifica-se que uma percentagem significativa (43%) dos alunos do curso pós-laboral preferia

o mesmo curso mas em regime diurno (Figura 4).

56

10

3 1 1

3

67

6 3

0 0 1

0

10

20

30

40

50

60

70

1.ª opção 2.ª opção 3.ª opção 4.ª opção 5.ª opção Outra

GLAT dia

GLAT PL


14

Figura 4 | Correspondência do regime que frequenta à opção desejada (2010/2011)

Quanto à escola pretendida, a generalidade dos alunos tiveram como primeira opção de

estabelecimento de ensino superior pretendido a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

(Figura 5).

Figura 5 | Escola de primeira opção no acesso ao ensino superior (2010/2011)

Em relação às principais motivações de acesso ao curso de GLAT, destacam-se as áreas de Organização

e Gestão de Eventos (37% em diurno e pós-laboral), Produção e gestão de espetáculos (29% em diurno

e 17% em pós-laboral) e Planeamento e Gestão em Animação Turística (17% em diurno e 26% em pós-

laboral) (Quadro 6).

Quadro 6 | Áreas profissionais em que os alunos gostariam de vir a exercer profissão (2010/2011)

GLAT Dia GLAT PL GLAT

Planeamento e Gestão em Animação Turística 16,6 25,8 21,3

Organização e Gestão de eventos 37,3 36,7 37,0

Programação e gestão cultural 12,7 12,5 12,6

Produção e gestão de espetáculos 29,4 17,19 23,23

Gestão de produtos 1,6 3,1 2,4

Outra 2,4 4,7 3,6

71

3

43

33

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Sim Não

GLAT dia

GLAT PL

67

7

76

1 0

10

20

30

40

50

60

70

80

ESHTE Outra

GLAT dia

GLAT PL


15

2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS

Distribuição dos alunos por curso, ano, idade e género

No ano letivo de 2010/2011 estavam inscritos 278 alunos em GLAT, 138 em GLAT dia e 140 em GLAT

pós-laboral. No quadro 7 apresenta-se a distribuição dos alunos por idade. Como seria de esperar a

idade média dos alunos do curso pós laboral (23,0 anos) é mais elevada do que a do curso de GLAT dia

(21,6 anos). Na generalidade, em ambos os cursos a idade média é relativamente baixa, sendo também

relevante que 95% dos alunos tinham menos de 30 anos.

Quadro 7| Distribuição dos alunos por idade (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos)

GLAT DIA

GLAT PL

ANOS % ANOS %

ANOS % ANOS %

18 3 24 1

18 5 24 6

19 19 25-29 15

19 9 25-29 17

20 22 30-34 0

20 18 30-34 4

21 22 35-39 1

21 14 35-39 3

22 11 >39 0

22 10 >39 1

23 7 TOTAL 100,0

23 12 TOTAL 100,0

Quanto à distribuição dos alunos por género, verifica-se a predominância do género feminino (59%)

(Quadro 8).

Quadro 8| Distribuição alunos por género (2010/2011)

GÉNERO GLAT DIA GLAT PL GLAT

M 59 43% 67 48% 126 45%

F 79 57% 73 52% 152 55%

TOTAL 138 100,0% 140 100,0% 278 100,0%

Em relação à distribuição dos alunos por ano escolar, representada no quadro 9, destaca-se a

discrepância entre o número de alunos no segundo ano e no terceiro ano. O menor número de alunos

no terceiro ano no curso de PL em relação ao diurno é provavelmente explicado tanto porque o curso

PL é mais recente como por se verificar uma menor eficiência formativa dos alunos.

Quadro 9| Distribuição dos alunos por ano escolar (2010/2011)

1º ano 2º ano 3º ano Total

GLAT dia 49 56 33 138

GLAT PL 56 59 25 140

GLAT 105 115 58 278


16

Alunos trabalhadores estudantes

Para caracterizar a situação laboral dos alunos inscritos em GLAT recorreu-se aos dados obtidos através

dos inquéritos aos alunos.

No final do ano de 2010/2011 cerca de 15% dos alunos do curso de GLAT de dia eram trabalhadores

estudantes, enquanto em GLAT PL esse valor subia para 32% (Quadro 10).

Quadro 10| Alunos trabalhadores estudantes* (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos)

GLAT dia GLAT PL GLAT

1º ano 2º ano 3º ano Total 1º ano 2º ano 3º ano Total Total

10% 14% 25% 15% 32% 27% 44% 32% 24%

* Consideram-se todos os alunos que responderam que trabalhavam, independentemente se tinham ou não estatuto

Constata-se que a maioria dos alunos do curso PL e, em particular os do primeiro ano (68%) não são

trabalhadores estudantes. Essa realidade conjugada com o facto de existir mais do dobro das

candidaturas no curso de GLAT diurno que no PL mostra que existe um desequilíbrio grande entre a

oferta e a procura dos dois cursos. Os diversos indicadores mostram que a grande maioria dos alunos

inscritos no curso em regime pós laboral preferia frequentar o curso diurno.

Proveniência dos alunos

Quanto à região de proveniência dos alunos do primeiro ano, segundo dados obtidos através dos

inquéritos aos alunos, verifica-se que a maioria (66%) dos alunos é proveniente do distrito de Lisboa

(Quadro 11). Dentro deste distrito destacam-se os concelhos de Cascais (23%), Sintra (16%), e Oeiras

(7%).

Quadro 11| Proveniência dos alunos de GLAT (2010/2011) (Fonte: Inquérito aos alunos)

Lisboa 66%

Castelo Branco 4%

Leiria 4%

Setúbal 7%

Santarém 4%

Outros distritos e estrangeiro 16%


17

2.4. CLASSIFICAÇÕES E RESULTADOS OBTIDOS

Sucesso escolar por ano curricular

No ano letivo de 2010/2011, dos 138 alunos inscritos em GLAT dia 25 desistiram (18,1%) e dos 113

avaliados, 87 transitaram de ano, o que correspondeu a uma taxa de aprovação (relação entre os

aprovados e os avaliados) de 77,0% e uma eficiência formativa (razão entre os aprovados e os

inscritos) de 0,63 (Quadro 12). É no terceiro ano que a taxa de aprovação e a eficiência formativa são

mais elevadas (80,6% e 0,76, respetivamente). Esse facto justifica-se certamente por ser o ano com

menor número de alunos reprovados e desistências.

Quadro 12 | Alunos inscritos, desistentes, avaliados e aprovados, nos cursos de GLAT em 2010/2011

Inscritos Desistências Avaliados Aprovados TA (%)

EF N.º % N.º %

Taxa (%)

N.º % Taxa (%)

N.º %

GLAT DIA

1ºAno 49 35,5% 12 48,0% 24,5% 37 32,7% 75,5% 28 32,2% 75,7% 0,57

2ºAno 56 40,6% 11 44,0% 19,6% 45 39,8% 80,4% 34 39,1% 75,6% 0,61

3ºAno 33 23,9% 2 8,0% 6,1% 31 27,4% 93,9% 25 28,7% 80,6% 0,76

Total 138 49,6% 25 100,0% 18,1% 113 100,0% 81,9% 87 100,0% 77,0% 0,63

GLAT PL

1ºAno 56 40,0% 19 55,9% 33,9% 37 34,9% 66,1% 31 39,2% 83,8% 0,55

2ºAno 59 42,1% 11 32,4% 18,6% 48 45,3% 81,4% 36 45,6% 75,0% 0,61

3ºAno 25 17,9% 4 11,8% 16,0% 21 19,8% 84,0% 12 15,2% 57,1% 0,48

Total 140 50,4% 34 100,0% 24,3% 106 100,0% 76,8% 79 100,0% 74,5% 0,56

GLAT Total 278 - 59 - 21,2% 219 - 78,8% 166 - 75,8% 0,60

Em relação ao curso GLAT PL, dos 140 alunos inscritos, 34 desistiram (33,9%) e dos 106 avaliados 79

transitaram de ano (74,5%). É no primeiro ano que a taxa de aprovação (83,8%) é mais elevada, apesar

da eficiência formativa não o ser (0,55), facto que se justifica pelo elevado número de desistências. O

ano com pior desempenho é o terceiro, em que a taxa de aprovação se situa nos 57,1% e a eficiência

formativa se fica pelos 0,48. Quanto à taxa de desistência ela é superior ao verificado no primeiro e

terceiro ano do curso GLAT dia (que apresentaram taxas de 24,5% e 19,6%, respetivamente), e

ligeiramente inferior no segundo ano (registando-se 18,6% no curso PL enquanto no curso dia a taxa

foi de 19,6%).


18

Sucesso escolar dos alunos por unidade curricular

É também interessante analisar o sucesso escolar por unidade curricular (Quadro 13). Desta análise

destaca-se a elevada taxa de aprovação, em especial no terceiro ano de ambos os cursos. No que se

refere a cada curso, a taxa de aprovação média das unidades curriculares no curso de GLAT dia foi de

86,2% e a eficiência formativa média situou-se nos 0,79.

Quadro 13 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidades curriculares em 2010/2011

GLAT dia GLAT PL

1º ano 2º ano 3º ano Curso 1º ano 2º ano 3º ano Curso

Taxa de aprovação 86,0% 80,8% 94,7% 86,2% 83,4% 79,5% 93,6% 84,0%

Eficiência formativa 0,73 0,73 0,96 0,79 0,76 0,60 0,89 0,72

Também aqui se verifica que é no segundo ano que o desempenho escolar é mais baixo, em especial

no curso de GLAT PL. No curso de GLAT PL a taxa de aprovação média foi de 84,0% e a eficiência

formativa de 0,72, valor consideravelmente inferior ao registado no curso de GLAT dia. Os valores mais

baixos verificam-se no segundo ano que apresentou uma taxa de aprovação de 79,5% e uma eficiência

formativa de 0,60. De salientar que em 12 cadeiras do segundo ano a taxa de não avaliados ou outros

(desistências, alunos que faltaram, etc.) situou-se acima dos 30%, com valor máximo de 71%.


19

Sucesso escolar por unidade curricular

Analisando a sucesso escolar por unidade curricular (UC), verifica-se que a maioria das unidades

apresenta valores elevados de taxa de aprovação e de eficiência formativa por parte dos alunos

(quadros 18, 19 e 20). No que se refere às UC com menor taxa de aproveitamento e eficiência

formativa estas são maioritariamente Línguas Estrangeiras (Quadro 14). Contudo, é de referir que

algumas dessas UC (Italiano e Francês, Alemão) contam com poucos alunos de GLAT inscritos, inseridos

em turmas comuns a diversos cursos.

Quadro 14 | Unidades curriculares com menor taxa de aprovação e eficiência formativa (2010/2011)

GLAT DIA GLAT PL

TA <70% EF <0,60 TA <70% EF <0,60

Anatomofisiologia 60,4% 0,45 64,6% 0,47

Animação Desportiva I - - - 0,54

Cinesiologia 68,8% - 65,3% 0,54

Gestão do Risco 61,4% 0,46 - -

Língua Estrangeira I (Alemão) - - - 0,57

Língua Estrangeira II (Alemão) - - 0,0% 0,00

Língua Estrangeira II (Espanhol) - 0,58 - 0,56

Língua Estrangeira II (Francês) - - 54,5% 0,29

Língua Estrangeira II (Italiano) - 0,30 42,9% 0,43

Língua Estrangeira III (Francês) - 0,53 26,7% 0,27

Língua Estrangeira III (Inglês) - - - 0,51

Língua Estrangeira III (Italiano) 40,0% 0,40 - -

Língua Estrangeira IV (Espanhol) - - - 0,59

Língua Estrangeira IV (Francês) - 0,50 60,0% 0,20

Língua Estrangeira IV (Inglês) 67,7% 0,46 67,7% 0,45

Língua Estrangeira IV (Italiano) 60,0% 0,43 61,5% -

Língua Estrangeira V (Francês) 66,7% 0,57 - -

Língua Estrangeira VI (Italiano) 66,7% - - -

Sistemas de Informação Geográfica - 0,55 - 0,59

Tecnologia e Sistemas de Informação II - 0,28 - 0,49

Territórios de Lazer I 66,7% - 69,7% 0,59

Territórios de Lazer II 67,5% 0,57 - -

No que se refere à taxa de aprovação média esta foi de 87% no curso de GLAT dia (100% de máximo e

40% de mínimo) e de 83% no curso de GLAT PL (100% de máximo e 0% de mínimo). Quanto à eficiência

formativa a média do curso de GLAT dia foi de 0,73 (1,0 de máximo e 0,28 de mínimo), enquanto no

curso de GLAT PL foi de 0,69 (1,0 de máximo e 0,0 de mínimo).

Quanto às unidades curriculares com taxa de aprovação e eficiência formativa mais elevadas, são de

áreas científicas muito diversificadas, como se pode observar no quadro 15.


20

Quadro 15 | Unidades curriculares com maior taxa de aprovação e eficiência formativa (2010/2011)

GLAT DIA GLAT PL

TA>95% EF>0,90 TA>95% >0,90

Animação Turística e Desenvolvimento Local 1,00 100,0% 1,00 91,7%

Organização de Eventos 1,00 100,0% - 94,7%

Gestão de Equipamentos de Lazer - 92,6% 1,00 100,0%

Ética e Responsabilidade Social 1,00 100,0% 1,00 100,0%

Gestão e Programação Cultural 1,00 100,0% 1,00 100,0%

Língua Estrangeira V (Italiano) 1,00 100,0% 1,00 100,0%

Língua Estrangeira III (Alemão) - - 1,00 100,0%

Língua Estrangeira VI (Italiano) - - 1,00 100,0%

Planeamento e Gestão em Animação Turística - - 1,00 100,0%

Língua Estrangeira V (Alemão) 1,00 100,0% - -

Língua Estrangeira VI (Alemão) 1,00 100,0% - -

Cultura Portuguesa - - 0,95 -

Língua Estrangeira II (Espanhol) - - 0,96 -

Introdução ao Turismo - - 0,96 -

Marketing 1,00 96,2% 1,00 -

Relações Interpessoais 1,00 100,0% 1,00 -

Animação Cultural 0,97 - 1,00 -

Artes e Espetáculos 1,00 - 1,00 -

Língua Estrangeira IV (Alemão) 1,00 - 1,00 -

Estágio II 1,00 - 1,00 -

Língua Estrangeira I (Alemão) - - 1,00 -

Seminário de Metodologia - - 1,00 -

Estágio I - - 1,00 -

Língua Estrangeira V (Francês) - - 1,00 -

Animação em Empreendimentos Turísticos 1,00 100,0% - -

Língua Estrangeira II (Alemão) 1,00 - - -

Língua Estrangeira II (Francês) 1,00 - - -

Língua Estrangeira II (Italiano) 1,00 - - -

Língua Estrangeira IV (Espanhol) 1,00 - - -

Língua Estrangeira IV (Francês) 1,00 - - -

Psicologia do Lazer 1,00 - - -

Estabelecendo a comparação da taxa de aprovação e de eficiência formativa entre cada uma das unidades curriculares por curso (Quadro 16) destaca-se que:

São 11 as unidades curriculares que apresentam uma diferença da taxa de aprovação superior

a 20%, ou de eficiência formativa superior a 0,2. Na maioria destas unidades curriculares (sete)

os desempenhos são superiores no curso de GLAT dia.

Existem nove unidades curriculares com uma diferença de taxa de aprovação superior a 20%,

sendo o valor máximo de 100%.

São dez as unidades curriculares com uma diferença de eficiência formativa superior a 0,2, sendo o valor máximo de 0,63.


21

Quadro 16 | UC com maior diferença de taxa de aprovação e eficiência formativa entre regimes (2010/2011)

UC dia < PL UC dia > UC PL

TA>=20% EF>=0,20 TA>=20% EF>=0,20

Língua Estrangeira III (Francês) - - 55% 0,26

Língua Estrangeira I (Alemão) - - - 0,29

Língua Estrangeira V (Espanhol) - - 21% 0,29

Língua Estrangeira IV (Francês) - - 40% 0,30

Língua Estrangeira II (Francês) - - 45% 0,35

Língua Estrangeira II (Alemão) - - 100% 0,63

Língua Estrangeira II (Italiano) - - 57% -

Tecnologia e Sistemas de Informação II - 0,20 - -

Língua Estrangeira V (Francês) 33% 0,32 - -

Língua Estrangeira VI (Italiano) 33% 0,33 - -

Língua Estrangeira III (Italiano) 42% 0,42 - -

Quadro 17 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por UC no primeiro ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL

Unidades curriculares

Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Anatomofisiologia 65 48 60% 0,45 66 48 65% 47%

Animação Cultural 46 33 97% 0,70 51 38 100% 75%

Animação Desportiva I 60 43 84% 0,60 63 42 81% 54%

Cultura Portuguesa 49 42 90% 0,78 48 42 95% 83%

Gestão Empresarial 55 40 93% 0,67 58 40 88% 60%

Introdução ao Turismo 60 48 94% 0,75 59 48 96% 78%

Língua Estrangeira I (Alemão) 7 7 86% 0,86 7 4 100% 57%

Língua Estrangeira I (Espanhol) 40 30 93% 0,70 35 28 82% 66%

Língua Estrangeira I (Francês) 10 9 89% 0,80 19 17 76% 68%

Língua Estrangeira I (Inglês) 42 33 94% 0,74 31 25 92% 74%

Língua Estrangeira I (Italiano) 9 9 78% 0,78 14 14 71% 71%

Língua Estrangeira II (Alemão) 8 5 100% 0,63 7 2 0% 0%

Língua Estrangeira II (Espanhol) 45 32 81% 0,58 39 23 96% 56%

Língua Estrangeira II (Francês) 11 7 100% 0,64 21 11 55% 29%

Língua Estrangeira II (Inglês) 45 31 94% 0,64 35 26 81% 60%

Língua Estrangeira II (Italiano) 10 3 100% 0,30 14 14 43% 43%

Metodologia e Prática de Animação Turística

49 40 83% 0,67 48 41 93% 79%

Organização Empresarial 52 41 80% 0,63 53 43 77% 62%

Seminário de Metodologia 48 35 86% 0,63 53 38 100% 72%

Tecnologia e Sistemas de Informação I 55 39 92% 0,65 51 41 76% 61%

Tecnologia e Sistemas de Informação II 67 27 70% 0,28 72 47 74% 49%

Média 88% 64% Média 78% 59%

Mínimo 60% 28% Mínimo 0% 0%

Máximo 100% 86% Máximo 100% 83%


22

Quadro 18 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidade curricular no segundo ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL


Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Animação Desportiva II 52 44 82% 0,69 51 41 85% 69%

Artes e Espetáculos 39 31 100% 0,79 43 35 100% 81%

Cinesiologia 55 48 69% 0,60 59 49 65% 54%

Desporto e Turismo Aventura 50 37 95% 0,70 45 33 85% 62%

Estágio I 48 39 95% 0,77 39 27 100% 69%

Fisiologia do Exercício 50 39 90% 0,70 46 36 83% 65%

Gestão do Risco 59 44 61% 0,46 46 39 72% 61%

Língua Estrangeira III (Alemão) 5 5 80% 0,80 3 3 100% 100%

Língua Estrangeira III (Espanhol) 39 32 88% 0,72 37 33 82% 73%

Língua Estrangeira III (Francês) 17 11 82% 0,53 15 15 27% 27%

Língua Estrangeira III (Inglês) 37 31 74% 0,62 43 26 85% 51%

Língua Estrangeira III (Italiano) 5 5 40% 0,40 11 11 82% 82%

Língua Estrangeira IV (Alemão) 5 4 100% 0,80 3 2 100% 67%

Língua Estrangeira IV (Espanhol) 37 28 100% 0,76 37 27 81% 59%

Língua Estrangeira IV (Francês) 18 9 100% 0,50 15 5 60% 20%

Língua Estrangeira IV (Inglês) 46 31 68% 0,46 47 31 68% 45%

Língua Estrangeira IV (Italiano) 7 5 60% 0,43 13 13 62% 62%

Psicologia do Lazer 44 34 100% 0,77 43 34 91% 72%

Sistemas de Informação Geográfica 62 46 74% 0,55 69 52 79% 59%

Territórios de Lazer I 38 36 67% 0,63 39 33 70% 59%

Territórios de Lazer II 47 40 68% 0,57 51 40 85% 67%

Média 80% 63% Média 79% 62%


Máximo 100% 80% Máximo 100% 100%


23

Quadro 19 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por unidade curricular no terceiro ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL


Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Insc

rito

s

Ava

liad

os

Taxa

de

Ap

rova

ção

Efic

iên

cia

Form

ativ

a

Animação em Empreendimentos Turísticos 22 22 100% 1,00 20 20 85% 85%

Animação Turística e Desenvolvimento Local 24 24 100% 1,00 24 22 100% 92%

Estágio II 33 29 100% 0,88 25 22 100% 88%

Ética e Responsabilidade Social 28 28 100% 1,00 24 24 100% 100%

Gestão de Equipamentos de Lazer 27 27 93% 0,93 21 21 100% 100%

Gestão e Programação Cultural 29 29 100% 1,00 21 21 100% 100%

Língua Estrangeira V (Alemão) 1 1 100% 1,00

Língua Estrangeira V (Espanhol) 20 19 95% 0,90 23 19 74% 61%

Língua Estrangeira V (Francês) 7 6 67% 0,57 9 8 100% 89%

Língua Estrangeira V (Inglês) 23 21 86% 0,78 16 13 85% 69%

Língua Estrangeira V (Italiano) 3 3 100% 1,00 2 2 100% 100%

Língua Estrangeira VI (Alemão) 1 1 100% 1,00

Língua Estrangeira VI (Espanhol) 20 19 95% 0,90 19 17 82% 74%

Língua Estrangeira VI (Francês) 7 7 86% 0,86 9 9 89% 89%

Língua Estrangeira VI (Inglês) 25 24 83% 0,80 15 12 75% 60%

Língua Estrangeira VI (Italiano) 3 3 67% 0,67 2 2 100% 100%

Marketing 26 25 100% 0,96 25 22 100% 88%

Organização de Eventos 27 27 100% 1,00 19 19 95% 95%

Planeamento e Gestão de Atividades com Populações Especiais

29 29 90% 0,90 23 22 91% 87%

Planeamento e Gestão em Animação Turística 28 28 89% 0,89 19 19 100% 100%

Relações Interpessoais 26 26 100% 1,00 20 18 100% 90%

Média 93% 91% Média 93% 88%


Máximo 100% 100% Máximo 100% 100%


24

Classificação média por unidade curricular

No que se refere à classificação média por unidade curricular, nos quadros 21, 22 e 23 são

apresentadas as médias das classificações obtidas nos diferentes regimes de avaliação (avaliação

contínua, exame de 1ª época e exame de recurso) e o número de inscritos, avaliados, aprovados e

reprovados.

Quadro 20 | Avaliação por unidade curricular no primeiro ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL

Insc

rito

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Não

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o

Anatomofisiologia 65 17 48 29 19 10,00 6,67 6,57 66 18 48 31 17 9,91 3,00 6,17

Animação Cultural 46 13 33 32 1 13,47 51 13 38 38 0 12,97

Animação Desportiva I 60 17 43 36 7 12,19 4,83 8,75 63 21 42 34 8 12,61 4,67 5,00

Cultura Portuguesa 49 7 42 38 4 11,38 7,67 11,00 48 6 42 40 2 12,73 10,00 11,50

Gestão Empresarial 55 15 40 37 3 12,38 11,38 11,00 58 18 40 35 5 10,77 10,75 9,00

Introdução ao Turismo 60 12 48 45 3 11,81 10,08 9,00 59 11 48 46 2 11,81 8,17 10,00

Língua Estrangeira I (Alemão) 7 0 7 6 1 12,00 13,00

7 3 4 4 0 11,33 6,00

Língua Estrangeira I (Espanhol) 40 10 30 28 2 15,17 10,60 8,50 35 7 28 23 5 12,43 8,25 7,00

Língua Estrangeira I (Francês) 10 1 9 8 1 12,40 18,50

19 2 17 13 4 11,56 9,50 11,67

Língua Estrangeira I (Inglês) 42 9 33 31 2 11,93 8,00 31 6 25 23 2 11,45 7,40 9,60

Língua Estrangeira I (Italiano) 9 0 9 7 2 12,71 14 0 14 10 4 13,89 10,00

Língua Estrangeira II (Alemão) 8 3 5 5 0 14,00 11,00 7 5 2 0 2 8,00

Língua Estrangeira II (Espanhol)

45 13 32 26 6 13,96 7,75 9,00 39 16 23 22 1 13,33 10,00

Língua Estrangeira II (Francês) 11 4 7 7 0 11,80 18,00

21 10 11 6 5 9,56 4,50 4,50

Língua Estrangeira II (Inglês) 45 14 31 29 2 12,92 7,33 7,50 35 9 26 21 5 11,52 6,20 8,00

Língua Estrangeira II (Italiano) 10 7 3 3 0 12,33 14 0 14 6 8 10,14 4,00 7,67

Metodologia e Prática de Animação Turística

49 9 40 33 7 11,53 4,50 9,60 48 7 41 38 3 12,24 7,00 7,75

Organização Empresarial 52 11 41 33 8 10,56 6,40 7,43 53 10 43 33 10 10,94 5,17 9,50

Seminário de Metodologia 48 13 35 30 5 11,94 6,00

53 15 38 38 0 13,38 12,33

Tecnologia e Sistemas de Informação I

55 16 39 36 3 11,35 9,60 10,50 51 10 41 31 10 11,72 9,00 9,13

Tecnologia e Sistemas de Informação II

67 40 27 19 8 11,14 7,00 8,14 72 25 47 35 12 10,56 5,20 6,44

Média 40 11 29 25 4 12,24 9,43 8,85 40 10 30 25 5 11,56 7,43 8,19

Mínimo 7 0 3 3 0 10,00 4,5 6,57 7 0 2 0 0 8,00 3,00 4,50

Máximo 67 40 48 45 19 15,17 18,50 11,00 72 25 48 46 17 13,89 12,33 11,67


25

Quadro 21 | Avaliação por unidade curricular no segundo ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL

Insc

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Não

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os

Ap

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Exam

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Animação Desportiva II 52 8 44 36 8 13,33 6,50 6,33 51 10 41 35 6 12,63

11,5

Artes e Espetáculos 39 8 31 31 0 13,61 43 8 35 35 0 15,03

Cinesiologia 55 7 48 33 15 12,60 5,06 5,67 59 10 49 32 17 10,40 5,00 6,15

Desporto e Turismo Aventura 50 13 37 35 2 12,76 4,00 7,00 45 12 33 28 5 12,81 3,60 4,00

Estágio I 48 9 39 37 2 16,61 16,29 14,00 39 12 27 27 0 15,43 15,46 16,2

Fisiologia do Exercício 50 11 39 35 4 11,00 10,43 4,00 46 10 36 30 6 10,32 9,00 12,0

Gestão do Risco 59 15 44 27 17 10,53 5,00 6,00 46 7 39 28 11 10,83 8,25 5,75

Língua Estrangeira III (Alemão) 5 0 5 4 1 12,40 3 0 3 3 0 12,00 11,00

Língua Estrangeira III (Espanhol) 39 7 32 28 4 12,43 9,83 10,40 37 4 33 27 6 13,23 7,83 7,50

Língua Estrangeira III (Francês) 17 6 11 9 2 12,40 8,75 11,00 15 0 15 4 11 9,67 6,67

Língua Estrangeira III (Inglês) 37 6 31 23 8 12,62 6,56 7,33 43 17 26 22 4 10,93 8,14 6,80

Língua Estrangeira III (Italiano) 5 0 5 2 3 10,50 7,00 11 0 11 9 2 11,50 11,00

Língua Estrangeira IV (Alemão) 5 1 4 4 0 14,75 3 1 2 2 0 12,00

Língua Estrangeira IV (Espanhol) 37 9 28 28 0 13,78 14,50

37 10 27 22 5 12,47 12,33 8,00

Língua Estrangeira IV (Francês) 18 9 9 9 0 12,71 10,00 11,00 15 10 5 3 2 9,20

Língua Estrangeira IV (Inglês) 46 15 31 21 10 10,96 9,33 6,00 47 16 31 21 10 10,29 6,33 6,86

Língua Estrangeira IV (Italiano) 7 2 5 3 2 11,50 10,00 13 0 13 8 5 11,88

Psicologia do Lazer 44 10 34 34 0 16,04 14,50 10,00 43 9 34 31 3 15,86 8,00 8,50

Sistemas de Informação Geográfica

62 16 46 34 12 14,00 4,50 8,47 69 17 52 41 11 13,24 3,33 9,41

Territórios de Lazer I 38 2 36 24 12 10,46 4,13 10,75 39 6 33 23 10 10,09 5,00 7,55

Territórios de Lazer II 47 7 40 27 13 9,66 6,00 8,50 51 11 40 34 6 10,84 8,00 8,25

Média 36 8 29 23 5 12,60 8,47 8,43 36 8 28 22 6 11,93 8,06 8,46

Mínimo 5 0 4 2 0 9,66 4,00 4,00 3 0 2 2 0 9,20 3,33 4,0

Máximo 62 16 48 37 17 16,61 16,29 14,00 69 17 52 41 17 15,86 15,46 16,17


26

Quadro 22 | Avaliação por unidade curricular no terceiro ano (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL

Insc

rito

s

Não

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os

Ap

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do

s Média

Insc

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Não

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Animação em Empreend. Turísticos

22 0 22 22 0 13,86

20 0 20 17 3 13,76 5,67

Animação Turística e Desenvolvimento Local

24 0 24 24 0 14,35 12,50 24 2 22 22 0 14,93 12,29

Estágio II 33 4 29 29 0 15,71 16,30 17,50 25 3 22 22 0 15,67 15,67 15,00

Ética e Respons. Social 28 0 28 28 0 15,07

24 0 24 24 0 13,17

Gestão de Equip. de Lazer 27 0 27 25 2 12,84 11,33 5,50 21 0 21 21 0 12,71 10,00

Gestão e Programação Cultural 29 0 29 29 0 14,15 12,50 21 0 21 21 0 12,48

Língua Estrangeira V (Alemão) 1 0 1 1 0 14,00 0

Língua Estrangeira V (Espanhol) 20 1 19 18 1 12,50 6,00 10,33 23 4 19 14 5 12,31 8,60 9,33

Língua Estrangeira V (Francês) 7 1 6 4 2 11,33 7,33 9 1 8 8 0 11,00 12,50 10,50

Língua Estrangeira V (Inglês) 23 2 21 18 3 14,08 9,75 6,00 16 3 13 11 2 11,91 8,00 3,50

Língua Estrangeira V (Italiano) 3 0 3 3 0 11,67 2 0 2 2 0 15,00

Língua Estrangeira VI (Alemão) 1 0 1 1 0 15,00 0

Língua Estrangeira VI (Espanhol) 20 1 19 18 1 13,53 11,00

19 2 17 14 3 13,60 9,50 8,00

Língua Estrangeira VI (Francês) 7 0 7 6 1 11,17

5,00 9 0 9 8 1 10,25

10,00

Língua Estrangeira VI (Inglês) 25 1 24 20 4 13,10 5,67 8,25 15 3 12 9 3 10,64 13,00 5,00

Língua Estrangeira VI (Italiano) 3 0 3 2 1 11,50 7,00 2 0 2 2 0 13,00

Marketing 26 1 25 25 0 13,28 25 3 22 22 0 12,85 10,00

Organização de Eventos 27 0 27 27 0 14,00 14,00 19 0 19 18 1 12,78 6,00 8,50

Planeamento e Gestão de Atividades com Populações

Especiais 29 0 29 26 3 11,57 9,88 10,50 23 1 22 20 2 10,94 9,50 8,83

Planeamento e Gestão em Animação Turística

28 0 28 25 3 14,00 8,00 19 0 19 19 0 11,44 5,00 9,33

Relações Interpessoais 26 0 26 26 0 16,32 10,00 20 2 18 18 0 15,67

Média 19 1 19 18 1 13,48 10,09 9,01 18 1 15 15 1 12,85 9,64 8,91

Mínimo 1 0 1 1 0 11,17 5,67 5,00 2 0 0 2 0 10,25 5,00 3,5

Máximo 33 4 29 29 4 16,32 16,30 17,50 25 4 24 24 5 15,67 15,67 15,00


27

No quadro 23 apresentam-se as unidades curriculares com maior (superior a 14,5 valores) e menor

(igual ou inferior a 10,5 valores) média de classificação em avaliação contínua.

Quadro 23 | UC com maior e menor média de classificação em avaliação contínua (2010/2011)

GLAT dia GLAT PL

GLAT dia GLAT PL

>14,5 valores

≤ 10,5 valores

Língua Estrangeira IV (Alemão) 14,8

Territórios do Lazer II 9,7

Língua Estrangeira VI (Alemão) 15,0

Anatomofisiologia 10,0 9,9

Ética e Responsabilidade Social 15,1

Territórios de Lazer I 10,5 10,1

Língua Estrangeira I (Espanhol) 15,2

Língua Estrangeira III (Italiano) 10,5

Estágio II 15,7 15,7

Gestão do Risco 10,5

Psicologia do Lazer 16,0 15,9

Organização Empresarial 10,6

Relações Interpessoais 16,3 15,7

Língua Estrangeira II (Alemão) 8,0

Estágio I 16,6 15,5

Língua Estrangeira IV (Francês) 9,2

Animação Turística e Desenvolvimento Local 14,9 Territórios do Lazer I 10,1

Língua Estrangeira V (Italiano) 15,0 Língua Estrangeira II (Francês) 9,6

Artes e Espetáculos 15,0 Língua Estrangeira III (Francês) 9,7

Língua Estrangeira II (Italiano) 10,1

Língua Estrangeira VI (Francês) 10,3

Língua Estrangeira IV (Inglês) 10,3

Fisiologia do Exercício 10,4

Cinesiologia 10,4

Quanto à comparação da avaliação média das unidades curriculares em avaliação contínua entre o

curso de GLAT dia e GLAT PL, no quadro 24 apresentam-se principais diferenças, verificando-se que

existem cinco UC em que a classificação média no curso de GLAT dia é superior a 2,7 valores ao do

curso GLAT PL e cinco em que as UC do curso PL é superior a 1,4 valores ao do curso GLAT dia. A

maioria das UC com maiores diferenças de classificação correspondem a línguas estrageiras,

provavelmente por terem poucos alunos (turmas mistas com outros cursos).

Quadro 24 | UC com maior diferença de classificação média em avaliação contínua (2010/2011)

UC com classif. GLAT dia inferior GLAT dia GLAT PL Dif.

UC com classif. GLAT dia superior GLAT dia GLAT PL Dif.

Língua Estrangeira V (Italiano) 11,7 15,0 3,3

Língua Estrangeira II (Alemão) 14,0 8,0 6,0

Língua Estrangeira VI (Italiano) 11,5 13 1,5

Língua Estrangeira IV (Francês) 12,7 9,2 3,5

Seminário de Metodologia 11,9 13,4 1,4

Língua Estrangeira IV (Alemão) 14,8 12,0 2,8

Artes e Espetáculos 13,6 15,0 1,4

Língua Estrangeira I (Espanhol) 15,2 12,4 2,8

Cultura Portuguesa 11,4 12,7 1,4

Língua Estrangeira III (Francês) 12,4 9,7 2,8


28

Sucesso escolar por área científica

Na comparação do sucesso escolar por área científica1 verifica-se que este é relativamente elevado em

todas áreas científicas (Quadro 25). A área científica com menor desempenho foi a de Ciências da

Alimentação e da Saúde (EF 0,57; TA 71,9%) e a melhor a de Ciências Sociais e Humanas (EF 0,79; TA

94,4%).

Quadro 25 | Eficiência formativa e taxa de aprovação por área científica (2010/2011)

Áreas científicas EF TA (%)

Técnicas e Tecnologias de Aplicação 0,67 90,3

Planeamento Turístico 0,70 82,1

Línguas Estrangeiras 0,67 86,3

Ciências Sociais e Humanas 0,79 94,4

Gestão 0,71 89,6

Ciências da Alimentação e da Saúde 0,57 71,9

Sucesso escolar - Diplomados

No ano de 2010/2011 diplomaram-se 37 alunos em GLAT, 25 no curso de GLAT dia e 12 em GLAT PL.

No que concerne aos diplomados em GLAT Dia, cerca de 68% realizou o curso em três anos, enquanto

os restantes 32% o terminaram em quatro anos.

Em GLAT PL, neste que foi o segundo ano em que saíram diplomados, 58% dos licenciados terminaram

o curso em três anos enquanto os restantes 42% terminaram o curso em 4 anos (Quadro 26).

Quadro 26| Número de diplomados em 2010/2011

3 ANOS 4 ANOS TOTAL

Nº % Nº % Nº %

GLAT DIA* 17 68 8 32 25 100

GLAT PL 7 58 5 42 12 100

GLAT 24 65 13 35 37 100

1 Conforme distribuição das unidades curriculares por área científica no Despacho n.º 18 161-B/2007 do Diário da

República, 2.ª série – N.º 156 – 14 de Agosto de 2007.


29

2.5. ESTÁGIOS CURRICULARES E VISITAS DE ESTUDO

Estágios Curriculares

Os cursos incluem nos seus planos curriculares dois estágios curriculares, um no quarto semestre e

outro no sexto, decorrendo essencialmente após o período das aulas. Estas unidades curriculares

(Estágio I e II) contam cada uma com oito ECTS e com 210 horas de carga de trabalho, correspondendo

normalmente a seis semanas, podendo ser ampliada caso a entidade acolhedora e os alunos assim o

acordem. Estes estágios permitem reforçar a ligação do curso ao mundo empresarial e outras

organizações e dos alunos à atividade profissional. A ESHTE conta com uma rede de parceiros (superior

a 140) associada aos estágios curriculares.

A realização de estágio por parte dos alunos em entidades externas constitui uma oportunidade para o

desenvolvimento de competências, promovendo um contacto com o mercado de trabalho nas áreas de

estudo, gerando simultaneamente oportunidades de emprego. Contudo, a duração dos estágios é

demasiado reduzida para se tornar interessante para muitas empresas e para uma maior ligação dos

alunos ao mercado de trabalho. Os alunos podem angariar o estágio pessoalmente ou recorrer aos

serviços do Gabinete de Estágios. A classificação final do estágio resulta da ponderação da avaliação

realizada pelo responsável da entidade acolhedora com a classificação do relatório de estágio que é da

responsabilidade de um docente da ESHTE. No ano letivo de 2010/2011 foram 110 os alunos que

realizaram estágio em diversas áreas, sendo predominante escolhidos estabelecimentos hoteleiros

(42,7%), como se pode verificar no quadro 27.

Quadro 27| Áreas em que os alunos de GLAT realizaram estágio (2010/2011)

Tipo de atividade ou de entidade Total % Tipo de atividade ou de entidade Total %

Hotelaria - diversos 32 29,1% Associações - diversos 7 6,4%

Hotelaria - animação 15 13,6% Animação infantil 6 5,5%

Colónias de Férias 14 12,7% Atividade desportiva 3 2,7%

Eventos (festivais, gestão produtos, etc.) 13 11,8% Produção / Espetáculos 1 0,9%

Animação turística aventura e natureza 10 9,1% Área Cultural (Museus, Teatros) 1 0,9%

Outros 8 7,3% Total 110 100%

A maioria dos alunos (55,4%) preferiu realizar estágio na região de Lisboa, certamente pela

proximidade da residência e ser a região que a escola tem mais entidades parceiras (Quadro 28). De

realçar que 19% realizaram estágio fora de Portugal em particular em Espanha (15,7%).

Quadro 28| Região (distrito e país) onde os alunos de GLAT realizaram estágio (2010/2011)

Portugal Estrangeiro

Lisboa Algarve Santarém Leiria Beja Évora Setúbal Coimbra Espanha Brasil Itália

Nº 67 13 8 4 3 1 1 1 19 3 1

% 55,4% 10,7% 6,6% 3,3% 2,5% 0,8% 0,8% 0,8% 15,7% 2,5% 0,8%


30

O sucesso escolar dos alunos nas unidades curriculares de estágio é muito elevado. Dos 110 alunos que

realizaram estágio, apenas um reprovou e classificação média final foi bastante elevada, de 16,6

valores no estágio realizado no 2º ano dia, 15,7 valores no 3º ano dia, 15, 5 valores para o do 2º ano PL

e de 15,7 no 3º ano PL.

Visitas de estudo

Durante o ano 2010/2011 foram realizadas mais de 20 visitas de estudo, em cada um dos cursos,

correspondendo a cerca de 90 horas, distribuídas por diversas unidades curriculares, conforme

detalhado no quadro 29.

Quadro 29| Visitas de estudo realizadas em cada um dos cursos de GLAT (2010/2011)

Disciplina Local Visita Duração

Animação em Empreendimentos Turísticos

Lisboa Centro Cultural de Belém 3h

Sintra Penha Longa Hotel SPA Golf Resort 3h

Estoril Clube de Ténis do Estoril 4h

Estoril Clube de Golfe do Estoril 4h

Oeiras Complexo Desportivo do Jamor 3h

Amadora Kidzânia 2h

Cascais Piscinas Municipais da Alapraia 4h

Animação Desportiva I Ferreira do Zêzere Acampamento 18h

Lagoa de Albufeira Windsurf 4h

Desporto e Turismo de Aventura PN Sintra Cascais Campo Base da Pedra Amarela 4h

Cabo da Roca Percurso Pedestre no Cabo da Roca 4h

Planeamento e Gestão em Animação Turística

Bairro Alto Lisboa Feel Fado Projecto aplicação 4h

Lisboa Be Latin, Projecto Aplicação 4h

Sistemas de Informação Geográfica PN Sintra Cascais Recolha de percurso em GPS 4h

Animação Cultural Lisboa Castelo São Jorge 4h

Lisboa Museu do Fado - EGEAC 4h

Gestão e Programação Cultural Lisboa Palácio Tancos - EGEAC 4h

Cascais Centro Cultural de Cascais 4h

Artes e Espetáculos Lisboa Centro Cultural de Belém 4h

Lisboa Teatro Cornucópia 4h


31

2.6. MOBILIDADE E NÍVEL DE INTERNACIONALIZAÇÃO

A ESHTE, através do seu Núcleo de Mobilidade e Relações Internacionais, procura dinamizar e alargar a

sua rede de parcerias, no âmbito de programas de mobilidade, para ampliar a oferta e tornar mais

atrativas as mobilidades para a sua comunidade, nomeadamente com estabelecimento de bolsas de

estudo e mecanismos que asseguram o reconhecimento de créditos e competências resultantes das

experiências de mobilidade.

Com vista a facilitar a mobilidade dos alunos a ESHTE elaborou um regulamento interno que estabelece

o protocolo de procedimentos que facilita o processo de atribuição de créditos e o reconhecimento de

competências de todos os participantes nas mobilidades.

No âmbito de outros protocolos de cooperação em que se encontram previstas ações de mobilidade

estão estabelecidas as condições de mobilidade e de reconhecimento mútuo de créditos e

competências, no respeito pelas orientações académicas dos diferentes parceiros.

No que concerne aos docentes, no ano de 2010/2011 não se verificou qualquer adesão a programas de

mobilidade.

Quanto aos alunos de GLAT foram apenas três os alunos em mobilidade no âmbito do programa

ERASMUS, o que representa uma diminuição significativa em relação ao ano anterior e um valor

relativamente baixo. Em parte estes valores explicam-se pela dificuldade dos alunos encontrarem

escolas congéneres no estrageiro que apresentem curso com planos curriculares na área de GLAT.

A ESHTE acolheu também vinte e um alunos no âmbito do programa de ERASMUS, que realizaram

unidades curriculares de diversos cursos. Considerando que no ano de 2010/2011 estavam também

inscritos cinco alunos estrangeiros no curso de GLAT dia e seis no curso de GLAT PL, chegamos a uma

taxa de internacionalização média para os dois cursos de 11,4%.


32

2.7. EMPREGABILIDADE

Os dados apresentados neste relatório sobre a empregabilidade resultam do estudo da inserção e

percurso profissional dos diplomados da ESHTE no mercado de trabalho, elaborado pela ESHTE no

quarto trimestre de 2011 e que procurou dar continuidade ao outro estudo realizado em 2008.

A população alvo consistiu nos diplomados da ESHTE que concluíram a sua formação até ao ano letivo

de 2008/2009, dando desta forma tempo de consolidação profissional.

Nesse estudo foram enviados questionários eletrónicos para 109 alunos de GLAT dos quais

responderam 25.

Analisando a situação profissional dos alunos que responderam ao questionário, a percentagem dos

alunos que se encontravam empregados era muito elevada, nomeadamente 96% dos diplomados de

GLAT, valor que é extremamente elevado e superior às médias dos outros cursos da ESHTE (89%).

Contudo, dos diplomados empregados, os de GLAT (34%) eram os que mais se encontravam a

desenvolver atividade fora do setor do turismo. Segundo este estudo, “os respondentes diplomados no

curso de GLAT têm uma maior amplitude de funções sendo que a única em que existem mais do que

duas incidências é a função de Produtor/Organizador de eventos com seis registos, as restantes

funções têm registos únicos ou apenas 2 incidências no registo (nas funções de animador e

administrativo)”.

Este estudo revela igualmente que na comparação com os dados obtidos no estudo realizado em 2008,

a taxa de empregabilidade em GLAT foi a que teve melhor evolução entre estes dois períodos.

Contudo, como no primeiro estudo o número de diplomados de GLAT inquiridos foi residual, esta é

uma comparação pouco credível.

Num outro estudo desenvolvido pelo DC de GLAT em finais de fevereiro de 2011, com respostas de 33

dos 43 diplomados no ano de 2009/2010 (77% de respostas), verificava-se que, seis meses após o

término da licenciatura, cerca de 70% dos alunos encontrava-se a trabalhar, dos quais 22% a tempo

parcial e 57% numa das área de formação do curso. De realçar ainda que 13 desses diplomados

(39,4%) estavam inscritos em cursos pós graduados ou profissionais, sendo de realçar que oito destes

alunos estavam a frequentar o mestrado em Turismo, ramo Gestão Estratégica de Eventos, na ESHTE.

Na comparação entre os dois cursos (dia e PL), destaca-se que o de GLAT dia, que apesar de ter menor

empregabilidade, apresenta também menor peso dos desempregados, o que se explica

essencialmente por existirem muitos diplomados do curso em regime diurno a continuarem os seus

estudos.

Mas é indispensável contextualizar estes valores otimistas, considerando que a crise económica que se

acentuou significativamente a partir de 2011 e o aumento do número de diplomados irá a curto prazo

provavelmente traduzir-se por uma redução significativa da empregabilidade.


33

2.8. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE

No ano letivo de 2010/2011 lecionaram nos cursos de GLAT dia 42 docentes e no de GLAT PL 40

(Quadro 30), tendo a maioria (72%) um contrato a tempo integral com a escola.

Quadro 30| Caracterização do corpo docente de GLAT no ano letivo de 2010/2011

Total docentes

Tempo integral

Doutorados Doutorandos Especialistas Mestres

GLAT Dia N.º 42 33 2 20 2 22

% 100% 79% 4,8% 50%* 5% 52%

GLAT PL N.º 40 26 2 17 1 18

% 100% 65% 5,0% 45%* 2,5% 45%

* A percentagem é apresentada em relação ao total de docentes que não têm doutoramentos.

Embora seja reconhecida a qualidade geral dos docentes de GLAT, sendo muitos deles especialistas em

diferentes áreas técnicas, a formação académica da maioria fica aquém do desejado e exigido pela

Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Como se pode observar no quadro 30, o

rácio de doutorados mais especialista continuava a ser no ano letivo 2010/2011 muito baixo,

correspondendo a 9,5% no curso diurno e 7,5% no PL.

Contudo, é destacar que cerca de metade dos docentes encontravam-se a realizar doutoramento o

que perspetiva uma evolução bastante positiva num futuro próximo do corpo docente doutorado.

Acresce que diversos docentes já estavam a tratar do seu processo de candidatura a especialista, pelo

que é expectável que até 2015 o rácio de docentes doutorados e especialistas aumente

significativamente.


34

3. PROJETOS, PARCERIAS E ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

3.1. ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

A investigação científica dos discentes é fomentada através do desenvolvimento de trabalhos no

âmbito das disciplinas, destacando-se a existência da disciplina “Seminários de Metodologia”.

Na ESHTE, a formação na área que GLAT se enquadra é organizada tendo em conta os diferentes ciclos

de estudos disponibilizados. Esta organização está estruturada para permitir uma continuidade dos

alunos de GLAT no mestrado em Turismo (ramos Planeamento e Gestão em Turismo Natureza e

Aventura e Gestão Estratégica de Destinos) e no Doutoramento em Turismo. Assim, enquanto no

primeiro ciclo de estudos se privilegia mais a componente de estudos de mercado, desenvolvimento de

competências técnico-operacionais e de planeamento e gestão, nos outros a investigação ganha maior

relevância.

Em GLAT privilegia-se ainda a investigação aplicada realizada no âmbito de projetos do Centro de

Estudos de Turismo e no envolvimento dos alunos como participantes e na organização de palestras,

seminários e congressos.

Para além dos projetos de investigação desenvolvidos em diversos centros de estudo, muitos

associados às teses de Doutoramento, a atividade científica dos docentes dos cursos de GLAT

desenvolve-se essencialmente no Centro de Estudos de Turismo (CESTUR) associado à ESHTE. O

trabalho desenvolvido por este centro é especialmente relevante no que se refere ao impacto no

desenvolvimento económico, pois os estudos, essencialmente na área de planeamento estratégico ou

operacional, são a base para as ações a tomar pelas entidades a que estes se destinam (TP, ORT,

AHRESP, ANREP, etc.).

Neste ano letivo a ESHTE iniciou as diligências para a constituição da Fundação ESHTE, que pretende

envolver diversos parceiros institucionais e privados, englobar o CESTUR e criar um Centro de

Investigação que se pretende ser certificado e de excelência.

Por sua vez, a realização de congressos e jornadas técnicas, específicas nas áreas de estudo do curso,

têm contribuído de forma significativa para a escola e o curso se afirmarem como um polo relevante

nestas áreas.

Contudo, o envolvimento dos docentes na investigação científica é ainda muito reduzido, o que se

repercute na sua participação em projetos de investigação e na publicação de artigos.

Quanto ao trabalho e envolvimento dos alunos no âmbito da investigação científica é bastante

reduzido no curso, explicando-se quer porque o curso conta apenas com três anos letivos, quer porque

está muito direcionado para o desenvolvimento de competências operacionais. Contudo, é de realçar o

esforço desenvolvido pela generalidade dos docentes para estimular e acompanhar os alunos no

desenvolvimento de trabalhos e que estes incorporem uma importante componente de revisão

bibliográfica e alguns mesmo uma componente de investigação empírica.


35

3.2. PROJETOS DE ÂMBITO CURRICULAR

A aposta na formação-acção e no desenvolvimento de competências dos alunos na área do

planeamento, gestão e operacionalização de projetos e ações leva a que se privilegie o

desenvolvimento de projetos que possam ser aplicados em contexto real, em especial nas unidades

curriculares de Artes e Espetáculos, Desporto e Turismo de Aventura, Planeamento e Gestão de

Atividades com Populações Especiais, Gestão Empresarial, Territórios do Lazer II, Sistemas de

Informação Geográfica e Planeamento e Gestão em Animação Turística.

AE – Performance na ESHTE AE – Performance na ESHTE DTA - Desafio ESHTE DTA – Rapel na S. Sintra

DTA – Geocaching AD II - Dança AD 1 - Acampamento AD 1 - Escalada

Integradas no plano curricular destas UC os alunos desenvolveram ou participaram em diversos

projetos com forte incorporação técnica ou artística, para a comunidade escolar e externa, em

particular as autarquias, associações e empresas, em especial no âmbito da responsabilidade social.

No que se refere ao envolvimento dos alunos no planeamento e aplicação de projetos é de destacar os

desenvolvidos na UC de Planeamento e Gestão em Animação Turística (sexto semestre). No ano letivo

de 2010/2011 no âmbito desta UC foram desenvolvidos os seguintes projetos:

BE LATIN...LET THE JOURNEY BEGIN!

Local: Escola de Danças Sociais e Artes e Espetáculos

Parceiros e Apoios: EDSAE, Magnolia, Fuga Perfeita e AfricaAdançar

URL: www.edsae.com/

Este evento, realizado no dia 2 de Abril de 2011, promoveu um cocktail,

jantar e encontro de danças latinas e africanas distribuídas em

diferentes pistas de dança da escola, que se direcionavam para os

alunos da instituição Escola de Danças Sociais e Artes e Espetáculos e

convidados externos, conciliando assim pessoas com e sem formação

em dança. Teve como principais objetivos a animação e entretenimento

dos participantes sem formação e a promoção da escola de dança.


36

SLOW FOOD PORTUGAL

Local: Mercado de Cascais

Parceiros e Apoios: ESHTE, Slow Food Alentejo, Slow Food

Ribatejo e Oeste, Câmara Municipal de Cascais, Geração C, Agenda

21, AEESHTE, Cozinha Divina, Hortas de Cascais, Casa da

Felicidade, Restaurante Champanharia, Vitamimos, Junta de

Freguesia de Cascais, Supermercados Lda, Intermaché São

Domingos de Rana, Açude e Bizaction

URL: http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100001810157530

Este evento, realizado no dia 8 de Maio de 2011, teve como principal objetivo divulgar o conceito de

Slow Food junto do seu público-alvo. Foi aberto a toda a comunidade e tornado acessível a populações

especiais. O conceito promovido visa valorizar produtos orgânicos nacionais, assim como promover os

benefícios deste tipo de alimentação. Foram realizadas diversas atividades como palestras, workshops

e exposições, assim como demonstrações de cozinha ao vivo.

ESHTE EVENTOS – EVENTOS DESPORTIVOS E O SEU IMPACTO NO TURISMO

Local: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Parceiros e Apoios: ESHTE, Cestur, Culto da Imagem, Nestlé, Rede

UniverCidade, Universia, Portal Aventuras, Sapo Desporto, Mundo

universitário, Alternativa Magazine, Canal Up, ID Total, EMAC

URL: http://eshte-eventos2011.blogspot.com/

Com esta 4ª edição, realizada no dia 27 de Abril de 2011, pretendeu-

se dar continuidade às edições anteriores do ESHTEventos, direcionando a aposta para os “Eventos

Desportivos e o seu impacto no Turismo”, e enquadrando no seu painel palestras sobre o “Estoril Moto

GP”, “Estoril Open” e “Volvo Ocean Race”. Focou ainda outros temas de grande interesse como o

“Terrorismo e o seu impacto nos eventos desportivos” e “Ericeira a 2ª reserva mundial de Surf”.

Destinou-se maioritariamente a alunos e potenciais interessados nas áreas do turismo e desporto.

DIA DA COMÉDIA


Parceiros e Apoios: Kutsemba, João Pinto Design, Bang Produções,

Atitude Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e Escola de

Hotelaria e Turismo do Estoril - Turismo de Portugal

URL: www.facebook.com/DiadaComedia

Este evento realizou-se no dia 5 de Maio de 2011, e teve como principal

objetivo a dinamização de um dia de atividades em torno dos temas

comédia, riso e humor. O programa incluía momentos como uma sessão

de yoga e um espetáculo de stand-up comedy.


37

FEEL FADO

LOCAL: The House e Living Lounge Hostel

Parceiros e Apoios: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril,

The House, Living Lounge Hostel Confeitaria Pastéis de Belém, Pastelaria

Adriato e Factor Chave

URL: www.facebook.com/DiadaComedia

O projecto consistiu numa actividade de animação cultural que incluía a

realização de dois espetáculos de fado em dois empreendimentos

turísticos de Lisboa distintos. Como principal objetivo visava-se a

promoção do Fado junto dos turistas de Lisboa. Foram cantados sete

fados em cada um dos locais, onde os participantes encontraram um

ambiente intimista e descontraído.

TALENTESHTE


Parceiros e Apoios: Russomúsica; Brain Surprise; Equinócio; Holmes

Place; TMN; AEESHTE; ESHTE; Sapo; New Coffee; Ben & Jerry’s; Dolce

Cascais; Bizaction; Sumol+Compal.

URL: www.talenteshte.pt.vu

Este evento consistiu num concurso de talentos direcionado para os

alunos das licenciaturas diurnas da ESHTE, e dividiu-se em três etapas:

inscrições, período de votações e final, realizada no dia 24 de Maio de

2011. Os participantes enviavam o vídeo à organização, que o

colocavam nas redes “Youtube” e “Facebook” para que os interessados pudessem votar nos seus

favoritos. As atuações com mais votações foram então propostas para a final, onde um painel de júris

procedeu à classificação.

ESHTE WHEELS OF STEEL


Parceiros e Apoios: Sociedade Portuguesa de Rolamentos,

SoPools, Red Bull, Sumol+Compal, Nestlé

URL: www.facebook.com/eshtewheelsofsteel

O evento Wheels of Steel, realizado no dia 20 de Maio de

2011 e direcionado para alunos da ESHTE, consistiu na

dinamização de uma actividade de carrinhos de rolamentos, onde as equipas participantes construíram

os seus veículos e competiram em pista localizada numa rampa da Escola Superior de Hotelaria e

Turismo do Estoril.


38

YES, WE CARE!

Local: Palácio de Belém

Parceiros e Apoios: Museu da Presidência da República,

Guarda Nacional Republicana, Escola Superior de Hotelaria e

Turismo do Estoril, Grupo Auchan, Os Mosqueteiros,

Associação Desnível, Dan Cake e Nestlé

URL: http://wevent-yeswecare.blogspot.com/

Este evento, realizado no dia 1 de Junho de 2011, dia da Criança, decorreu no Palácio de Belém e

contou com o apoio de várias entidades entre as quais se destacam o Museu da Presidência da

República e a Guarda Nacional Republicana. Foram desenvolvidas inúmeras atividades direcionadas

para cerca de 400 crianças de escolas da rede da Direção Regional de Escolas Lisboa, como rapel, slide,

pontes de cordas, defesa pessoal, experiências de mergulho, ações de sensibilização sobre combate a

incêndios, rotulagem perigosa, procedimentos em sismos, atividades de volteio, exposições, ateliê

musical, concerto, exibição de cães, etc..

LENDAS & AVENTURAS

Local: Parque Pedra Amarela Campo Base

Parceiros e Apoios: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do

Estoril, Associação Tropa das Artes, Cascais Natura, Pedra

Amarela Campo Base, Matutano, Coca-cola, Caminhos da

Natureza

Este projecto, realizado no dia 4 de Junho de 2011, consistiu

num challenger ecológico direcionado para crianças e jovens

residentes no bairro da Ameixoeira em Lisboa com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos.

Como principais objetivos destacaram-se a promoção da interação social em ambiente outdoor e a

sensibilização dos participantes quanto à preservação do meio ambiente, à importância de uma

alimentação saudável e à adoção de um estilo de vida ativo.


39

3.3. EXTRA CURRICULAR – EXTREME GLAT

No âmbito das atividades extracurriculares destaca-se o programa

promovido por um conjunto de docentes e alunos que se pretende

transversal ao curso e envolver, em algumas atividades, toda a

comunidade escolar e antigos alunos de GLAT.

O Extreme GLAT consiste num conjunto de atividades e workshops

desportivos, culturais e ambientais, extracurriculares, destinados a

promover a envolvência da comunidade da ESHTE e em particular dos

alunos e docentes do curso de GLAT, contribuindo ainda para o desenvolvimento e complemento de

competências dos alunos nas diversas áreas de intervenção do curso. Paralelamente, pretende-se com

este programa, promover o curso e a escola como local de excelência para o ensino associado à

animação turística.

Coasteering Dança SUP/Paddle Espeleísmo

Iniciado no ano letivo de 2008/2009, o Extreme GLAT contou com a sua terceira edição no ano

2010/2011 que trouxe diversas novidades e expansão das atividades disponibilizadas, destacando-se o

início do ciclo de palestras Lightning talk e o reforço da componente de workshops e experiências

(Quadro 31).

Quadro 31| Programa de atividades Extreme GLAT (2010/2011)

Atividades Data Local

Windsurf 04/04 Lagoa de Albufeira

Escalada 28/04 Escola de escalada – Guia, Cascais

Passeio de Barco à vela: “Estou para Ver” + Visita Cultural Casa das Histórias da Paula Rego

14/05 Zona costeira da Linha do Estoril e Casa

das Histórias da Paula Rego

Espeleísmo 19/05 Gruta de Alvide

Lightning Talk - Empreendedorismo na Animação Turística

20/05 ESHTE - Sala Estoril

Percurso Pedestre de aventura e workshop navegação terrestre com GPS

22/05 Serra de Sintra, Penedo da Amizade

Geocaching em canoagem 31/05 Baía de Cascais

Coasteering 20/06 Arrábida

O programa pode ser seguido no site da ESHTE, no blogue em http://eshteglat.blogspot.com e no

Facebook em http://www.facebook.com/home.php#!/profile.php?id=100002147633252.


40

No que se refere ao evento Lightning Talks - Empreendedorismo em Animação Turística, este decorreu

no dia 20 Maio – 6ª feira, das 17h00 às 19h30, na ESHTE, na Sala Estoril, tendo como convidados os

gestores das empresas CooltourLx, Kitesurf Adventures, Ciclonatur, Fuga Perfeita, Kalpa e Odisseias. O

programa foi organizado por Francisco Silva, Elsa Gavinho, Mário Silva e Susana Gonçalves.

O modelo seguido foi criativo, iniciando-se

com curtas (5 a 7 min) de apresentações das

empresas por cada um dos empresários

convidados, seguidas de debate com mesa

redonda e moderador proactivo que estimulou

o debate entre os representantes das

empresas e o público presente.

Como principal objetivo procurou-se

sensibilizar os alunos para a necessidade de

serem empreendedores, mas que para isso é

necessário muito empenho e perseverança.

Dialogar com gestores empreendedores de

micro empresas na área da animação turística

foi importante para os alunos se inteirarem da

realidade do mercado de trabalho e de que,

apesar do esforço e da crise, haverem

oportunidades que resultam essencialmente

das capacidades e empenho pessoal.

Para além da palestra estar aberta ao público e

terem estado presentes diversas pessoas exteriores à comunidade da ESHTE, foi garantida a presença

de quatro turmas de GLAT no âmbito das UC de Desporto e Turismo de Aventura (2º ano) e

Planeamento e Gestão em Animação Turística (3º ano), tanto no regime diurno como pós-laboral.


41

3.4. PARCERIA, PROTOCOLOS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ESHTE tem apostado numa relação forte com o mercado e com as instituições que o compõem. Na

relação interinstitucional privilegiam-se as escolas com oferta de cursos em áreas semelhantes, em

eventos, colóquios, seminário e jornadas técnicas promovidas por outras instituições, quer com a

organização de eventos na ESHTE onde são convidados representantes de outras instituições, como é o

caso do Congresso Internacional da Montanha, das Jornadas Técnicas de Animação Turística, ou do

seminário ESHTEventos.

Devido à forte componente de formação prática e de aplicação do curso em contexto curricular e extra

curricular, existe uma forte ligação do curso com entidades externas, materializada em parcerias e

protocolos com entidades públicas, associações privadas e empresas: Autarquias, Cascais Natura,

Associação Desnível, Associação Atividades Desportivas Náuticas, Centro de Congressos do Estoril,

Clube Ténis do Estoril, Clube Golfe Estoril, Surf Academia, Kitesurf Adventures, Vida é Bela, etc.

Destaca-se ainda a colaboração com entidades no âmbito do desenvolvimento de atividades de cariz

social: CERCICA, Academia Portuguesa de Teatro, Centro Comunitário Senhora da Boa Nova.

A ligação a outras organizações é também reforçada pelo curso incorporar no seu programa curricular

a frequência de estágios no 2º e 3º ano, sendo que cada um tem a duração de 210 horas. A ESHTE

dispõe atualmente de uma base de dados com cerca de 580 entidades acolhedoras de estágios, sendo

que cerca de 200 se direcionam para o curso de GLAT.

No ano letivo 2010/2011 é de destacar a participação dos alunos em regime de voluntariado na gestão

e colaboração com entidades sem fins lucrativos e de solidariedade social, reforçando o trabalho que a

escola transversalmente tem realizado na área da responsabilidade social. Dessas colaborações

destacam-se:

Participação de inúmeros alunos em diversos eventos no auditório do Centro Comunitário da Senhora

da Boa Nova, em particular colaborando com a instituição em tarefas como de "equipa de frente de

sala”.

Planeamento e organização do programa de animação “SOL 2010”, num projeto conjunto entre a

ESHTE, a Academia Portuguesa de Teatro, o CESTUR e a Associação Desnível. Este projeto tem por

objetivo reunir crianças e adolescentes oriundos de diversos meios socioeconómicos e culturais, com e

sem deficiência, num programa de Intervenção Social, de Estimulação de Inteligências Múltiplas e de

Desenvolvimento de Competências através de atividades de sociabilização de aventura e de contacto

com a natureza, centrando-se particularmente nas áreas de desenvolvimento psicomotor, cognitivo,

emocional e na promoção de competências sociais, com destaque para a integração social, cultural e

étnica. Este programa foi desenvolvido nos dias 20 a 23 e 27 a 30 de Dezembro de 2010, com o

objetivo de proporcionar uma experiência enriquecedora e marcante aos seus participantes. Englobava

atividades como Escalada na Guia, Visita à Gruta de Alvide, Geocaching e jogos de equipa, e destinava-

se a cerca de 20 crianças com idades compreendidas entre os 8 anos e os 16 anos.


42

3.5. DIVULGAÇÃO DO CURSO

O trabalho de comunicação e divulgação da informação dos cursos para o exterior merece uma

preocupação especial, existindo mesmo um gabinete próprio (gabinete comunicação e organização de

eventos) e a noção da necessidade de apostar numa comunicação direta, nomeadamente em feiras

(BTL, Futurália) e em ações de divulgação junto de escolas do ensino secundário. Esse trabalho é

realizado em articulação com o diretor do curso.

Uma das principais lacunas no que se refere à divulgação dos cursos de GLAT consistia na escassez de

informação disponível no site da ESHTE, considerando que cada vez mais a Web é um meio privilegiado

para acesso à informação e promoção dos cursos.

Assim, para colmatar essa lacuna os DC propuseram ao Presidente da escola o reforço da divulgação

dos cursos e a reestruturação do site para incluir novas páginas e simultaneamente disponibilizar a

informação em inglês. Não tendo sido aplicada a proposta dos DC, optou-se por reforçar a informação

disponível sem alteração da estrutura do site. Assim, o DC de GLAT desenvolveu conteúdos e solicitou

que estes passassem a estar disponíveis no espaço das licenciaturas.

Assim, nesse espaço (http://www.eshte.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=61&Itemid=261) passaram

a estar disponíveis, para além da apresentação geral do curso e da síntese da estrutura curricular, as

atas das CPC e das CCC, os relatórios de avaliação do curso, o acesso ao Blogue do curso e da página do

Facebook, uma apresentação do curso em imagem e números e o programa Extreme GLAT. Parte desta

informação passou também a estar disponível em inglês.


43

4. AVALIAÇÃO DOS CURSOS PELOS ALUNOS

4.1. CONTEXTO

A avaliação do curso pelos alunos foi sendo realizada ao longo do ano através do contacto direto dos

alunos com o diretor de curso, nas reuniões com os delegados de turma e na Comissão Pedagógica do

Curso. Com o objetivo de obter uma avaliação mais precisa e um envolvimento da maioria dos alunos,

foi aplicado no final do ano letivo um questionário desenvolvido pelo CPAQ (Anexo I). O questionário

aplicado aos alunos foi estruturado em cinco blocos de questões, sendo aqui apenas apresentados os

resultados referentes à avaliação da escola e do curso (grupo de questões 2, 3, 4 e 5):

Apreciação global da escola, segundo 14 itens;

Dados biográficos dos alunos e acesso ao curso (1.1-1.12);


Avaliação geral do curso (3.1-3.5);

Avaliação das unidades curriculares do curso que frequenta este semestre (4.1, 4.2);

Comentários e outras sugestões (5).

4.2. APRECIAÇÃO GLOBAL DA ESCOLA

Na figura 6 apresenta-se a avaliação dos alunos a diversos serviços e instalações da escola, verificando-

se que a avaliação média corresponde a 3,0 para os alunos do curso de GLAT dia e 2,9 no curso de

GLAT PL, resultado de diversas variáveis com avaliação negativa, em especial: serviços de restauração

(Curso PL), reprografia, espaços para estudo e serviços de bar.

Figura 6 | Apreciação e avaliação da escola pelos alunos - 2010/2011

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

2.14 - Serviços académicos

2.13 - Gabinete de estágios e serviços prestados

2.12 - Acção social e serviços prestados

2.11 - Serviços de Informática (helpdesk)

2.10 - Website da Escola

2.9 - Higiene e limpeza das instalações e equipamentos

2.8 - Centro de reprografia e serviços prestados

2.7 - Refeitório e serviços de restauração

2.6 - Serviços de bar

2.5 - Espaços para estudo

2.4 - Centro de Recursos e respectivos serviços

2.3 - Biblioteca e respectivos serviços

2.2 - Salas de aula e respectivo equipamento de apoio

2.1 - Instalações globais da ESHTEPL

Dia


44

4.3. APRECIAÇÃO GLOBAL DO CURSO

Quanto à avaliação do curso verifica-se que para a maioria das questões os alunos encontram-se

satisfeitos com o mesmo, embora sem grande entusiasmo com a média a variar entre os 2,7 e 3,9 e a

moda ser 3, com exceção da questão 3.1c que é 4, em que o 3 representa satisfeito ou adequado e 4

muito satisfeito ou muito adequado (Figura 7).

Figura 7 | Avaliação do curso pelos alunos - 2010/2011

No que se refere aos aspetos que os alunos destacam mais como positivos no contexto da avaliação do

curso (questão 3.4) destaca-se a componente desportiva e prática do curso (28,2%), seguida da

qualidade e disponibilidade dos docentes (16,8%) e da polivalência do curso e variedade disciplinar

(13,0%), conforme se pode verificar na figura 8.

Figura 8 | Três aspetos mais positivos do curso – Alunos 2010/2011

3,0 3,0

3,9

3,3

2,7

3,2

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.1a| Cursocorresponde às

expectativas

3.1b| Relação entrecomponente práticae teórica é adequada

3.1c| Satisfação como grau de

disponibilidade dodirector de curso

3.1d| Os horários docurso são adequados

3.1e| Curso bemestruturado para assaídas profissionais

divulgadas eimplícitas

3.1f| Avaliaçãoglobal do curso.

Média ponderada

N.º de

67

40

31

21

18

16

13

6

6

5

5

4

3 3

0 10 20 30 40 50 60 70

Componente desportiva e prática

Qualidade e disponibilidade dos docentes

Polivalência do curso e variedade disciplinar

Estrutura curricular

Outros

Saídas profissionais

Conteúdos programáticos

Estágios curriculares

Horários

Grau de exigência

Relação entre componentes teóricas e práticas

Ambiente escolar

Abrangência do Curso

Disponibilidade do director de curso


45

Quanto aos aspetos que os alunos consideram menos positivos (questão 3.5) destacam-se a sua

estrutura curricular (27,1%), o dá continuidade ao questionário do ano anterior que incluía questões

sobre a necessidade de reestruturação do curso e que os alunos responderam maciçamente (94,1%)

como sendo uma necessidade, especialmente na disponibilização de mais UC nas áreas da organização

de eventos e de gestão, o que poderá passar tanto pela oferta de UC de opção ou a divisão do curso

em dois ramos (Figura 9).

Figura 9 | Três aspetos mais negativos do curso – Alunos 2010/2011

Quanto à avaliação geral do curso, correspondendo ao ponto cinco (comentário e outras sugestões) a

média ponderada de avaliação varia entre 2,7 e 3,9 para uma escala de 1 a 5 (Quadro 32), sendo a

avaliação média do curso de GLAT dia (3,2) ligeiramente superior à do curso de GLAT PL (3,1).

Quadro 32| Avaliação média ponderada do curso de GLAT pelos alunos (2010/2011)

N.º Questão GLAT Dia PL

a) O curso corresponde às minhas expectativas iniciais 3,0 3,0 3,0

b) A relação entre a componente prática e teórica do curso é adequada 3,0 3,1 2,9

c) Satisfação com o grau de disponibilidade do diretor de curso para apoio aos alunos 3,9 3,9 3,8

d) Os horários do curso são adequados 3,3 3,4 3,2

e) O curso está bem estruturado para as saídas profissionais divulgadas e implícitas 2,7 2,7 2,6

f) Avaliação global do curso 3,2 3,2 3,1

Média 3,2 3,2 3,2

70

27

24

18

17

17

15

12

9

8

8

6

6

5

4

4

4

4

0 10 20 30 40 50 60 70

Estrutura Curricular

Outros

Carga componente desportiva

Carga eventos

Componente gestão, contabilidade e financeira

Conteúdos programáticos

Exigência desadequada das disciplinas

Qualidade e métodos dos docentes / ensino

Desadequação de disciplinas

Carga componente teórica

Horários / calendarização desadequada

Apoios deslocação aulas práticas

Saídas profissionais

Componente cultural

Carga línguas estrangeiras

Diversidade disciplinar

Especificidade do curso

Estágios


46

5. APRECIAÇÃO GLOBAL PELOS DOCENTES

5.1. CONTEXTO

Com o objetivo de auscultar o maior número possível de docentes do curso, sobre a avaliação foi

aplicado o “Inquérito aos Docentes de GLAT – Avaliação do Curso de GLAT - 2010/2011” (Anexo II),

desenvolvido no âmbito do QPAQ, distribuído na reunião de docentes do curso com o DC no dia cinco

de Julho de 2011. O questionário foi ainda enviado por e-mail aos docentes que não compareceram na

reunião.

Este questionário é composto por três blocos, sendo neste relatório apresentados os que se referem à

avaliação geral da escola e do curso:


Avaliação geral do curso (3.1-3.6).

Dos 46 docentes que lecionaram no curso de GLAT no ano letivo 2010/2011, 37 responderam ao

questionário, o que corresponde a um rácio de resposta de 80%, uma taxa de resposta bastante

satisfatória.

5.2. APRECIAÇÃO GLOBAL DA ESCOLA

Na avaliação da escola pelos docentes são apontados como pontos mais positivos o Secretariado da

Presidência, o Website, a Divisão de Recursos Humanos, a Biblioteca e os Serviços de Informática.

Como pontos críticos destacam-se os serviços de restauração e os de bar e os espaços para

atendimento dos alunos, o que genericamente coincide com a avaliação dos alunos (figura 10).

Figura 10 | Apreciação global da escola pelos docentes - 2010/2011

3,9

3,5

3,7

3,2

3,4

3,6

3,3

3,3

3,7

2,6

2,8

2,1

2,3

2,4

3,3

3,6

3,0

3,2

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

2.18 – Secretariado da presidência

2.17 – Serviços financeiros

2.16 – Divisão de recursos humanos

2.15 – Serviços académicos

2.14 – Plataforma Moodle

2.13 – Serviços de Informática (helpdesk)

2.12 – Equipamentos de informática disponíveis

2.11 – Gabinetes dos docentes

2.10 – Website da Escola

2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos

2.8 – Meios para cópia e impressão

2.7 – Refeitório e serviços de restauração

2.6 – Serviços de bar

2.5 – Espaços para atendimento dos alunos

2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços

2.3 – Biblioteca e respectivos serviços

2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio

2.1 – Instalações globais da ESHTE


47

5.3. APRECIAÇÃO GLOBAL DO CURSO

No que se refere à questão 3.1 (grau de satisfação ou de adequação relativamente a diversos aspetos

do curso) verifica-se uma avaliação média positiva para todos os itens, com a média a variar entre 3,1 e

4,6 considerando a escala de 0 a 5, em que o 3 representa satisfeito ou adequado (Figura 11).

Figura 11 | Grau de satisfação dos docentes com o curso - Docentes 2010/2011

Na resposta à questão 3.4, no que se refere aos três aspetos mais positivos do curso (figura 12),

destacou-se o facto de o curso ter uma forte componente prática (30,6%), de ser versátil e adaptável

(24,5%) e a qualidade, empenho e perfil dos alunos (18,4%).

Figura 12 | Aspetos mais positivos do curso de GLAT – Docentes 2010/2011

No que se refere aos aspetos menos positivos do curso (questão 3.5), verifica-se uma grande dispersão

das opiniões, existindo 13 % das opiniões dos docentes a destacar o excesso de alunos por turma e a

insuficiente componente curricular da área cultural (Figura 13).

3,4 3,5 3,5

3,1 3,2

4,6

3,9

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.1a | Relaçãoentre

componenteprática e teórica

do curso éadequada

3.1b |Componente

prática do curso éadequada às

competências aadquirir

3.1c | O modelode estágio éadequado ao

curso

3.1d | A duraçãoda componente

de estágio éadequada ao

curso

3.1e | Curso estábem estruturado

para saídasprofissionaisdivulgadas e

implícitas

3.1f| Satisfaçãocom grau de

disponibilidade eapoio do director

de curso

3.1h| Satisfaçãoglobal como

docente do cursode GLAT

Média ponderada

N.º de

15

12

9

4

4

3

2

0 5 10 15 20

Componente prática do curso

Versatilidade e adaptabilidade do curso

Qualidade, empenho e perfil dos alunos

Qualidade do corpo docente e relacionamento com alunos

Outros

Coordenação do curso

Coordenação e otimização de processos


48

Figura 13 | Aspetos menos positivos do curso de GLAT – Docentes 2010/2011

Quanto aos aspetos mais urgentes a melhorar no curso de GLAT (Questão 3.6), os docentes salientam a

necessidade de reestruturação do curso com 32,2% das opiniões e a necessidade de melhorar a gestão

de instalações e equipamentos, com 16,1% das opiniões (Figura 14).

Figura 14 | Aspetos mais urgentes a melhorar no curso de GLAT – Docentes 2010/2011

Os resultados referentes à questão 3.7 (Apresente os aspetos mais relevantes em relação à avaliação

do ano letivo 2010/2011 referentes ao curso de GLAT e às unidades curriculares que lecionou nesse

curso) demonstram alguma dispersão nas opiniões (a classe “outros” representa 30,8% das opiniões),

mas destaca-se negativamente o desinteresse e desmotivação dos alunos (26,9%) e a insatisfação com

a gestão dos horários (19,2%) (Figura 15).

Figura 15 | Aspetos mais relevantes na avaliação do curso e UC lecionadas – Docentes 2010/2011

8

6

6

5

5

4

3

3

2

2

2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Outros

Insuficiente componente curricular da área cultural

Turmas excessivamente grandes

Carga linguística desadequada

Carga de gestão e contabilidade desadequada

Instalações e equipamentos desadequados

Irresponsabilidade dos alunos

Estrutura do curso desadequada

Coordenação e interligação entre disciplinas

Má gestão dos horários

Gestão de aulas práticas

10

5

5

3

3

3

2

0 2 4 6 8 10 12

Restruturar o curso

Melhorar a gestão de instalações e equipamentos

Outros

Aumentar a componente de Línguas Estrangeiras

Melhorar articulações entre UC

Responsabilidade e competências dos alunos

Reduzir nº alunos por turma

8

7

5

3

3

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Outros

Desinteresse e desmotivação dos alunos

Gestão desadequada dos horários

Reduzida carga horária de UC de Línguas

Dimensão desadequada das turmas


49

6. CONSIDERAÇÕES E DECISÕES DAS COMISSÕES DO CURSO

6.1. CONSIDERAÇÕES E DECISÕES DA COMISSÃO PEDAGÓGICA DO CURSO

A Comissão Pedagógica de curso é constituída pelo diretor de curso, que preside, pelos estudantes

delegados das turmas do curso, pelos coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares do

curso e pelo docente e discentes representantes do curso no Conselho Pedagógico. No que se refere a

assuntos referentes ao ano letivo de 2010/2011, estes foram tratados nas seguintes reuniões:

Nº 02/2010 a 26/10/2010 - Recolha e análise de informação sobre o início do ano 2010/2011;

Nº 03/2011 a 09/02/2011 - Análise e balanço do 1º semestre do ano letivo de 2010/11;

Nº 04/2011 a 22/06/2011 - Levantamento de informação e balanço do 2º semestre de 2010/2011.

As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço < ensino < licenciaturas < Gestão do

Lazer e Animação Turística, pelo que aqui se apresenta penas um resumo dos principais aspetos

relacionados com a gestão do curso.

Relativamente à reunião 02/2010 realizada no início do ano letivo, no que se refere ao ponto dois da

ordem de trabalhos: recolha e análise de informação sobre o início do ano letivo de 2010/2011, foram

realçados os seguintes aspetos pelos presentes:

Em relação à intervenção dos alunos, este salientaram a necessidade de garantir a estabilização dos

horários mais cedo; assegurar horários mais adequados a algumas UC de Línguas Estrangeiras que

juntam alunos de diversas turmas e são relegadas para horários e dias pouco convenientes para os

alunos; recomendação para ser lecionado na UC de Tecnologias e Sistemas de Informação (TSI) a

utilização de Software de Organização de Eventos; garantir um horário dos serviços de apoio aos

estágios em horário pós-laboral. Referiram ainda questões com duas situações de UC que as aulas

começaram mais tarde por motivo de doença do docente ou de divisão de turmas. Foi ainda levantada

a questão de ter sido recomendado que os docentes não autorizassem a utilização de computador nas

aulas, a não ser que esses sejam necessários para o decorrer das aulas.

Após a intervenção dos alunos os docentes CAC, o DC e representantes no CP esclareceram os alunos

sobre as diversas questões colocadas. Quanto à substituição de docente por motivo de doença ou de

um novo docente para uma nova turma foi referido que isso já estava tratado e que os novos docentes

estavam disponíveis para recuperar os conteúdos com aulas complementares.

O professor João Pronto referiu que, relativamente à possibilidade de integração de um módulo de

software de Eventos, os alunos têm razão na sugestão realizada, pois os outros cursos têm também um

software específico. Nesta matéria o professor sugeriu três alternativas para tratar a questão: a

realização de um seminário, a inclusão de uma nova disciplina ou a inclusão em qualquer disciplina

deste conteúdo, mas que qualquer destas soluções não teria condições para ser aplicada no presente

ano letivo. Em relação à utilização dos computadores nas aulas o DC esclareceu que esta opção cabe a

cada docente e que a recomendação para proibir a utilização dos computadores na maioria das aulas

resultou da constatação que estes eram frequentemente utilizados indevidamente pelos alunos.


50

Quanto à reunião 03/2011 realizada no final do primeiro semestre, no que se refere ao ponto dois da

ordem de trabalhos: Análise e balanço do primeiro semestre do ano letivo de 2010/11, foram

realçados os seguintes aspetos pelos presentes:

Em relação à intervenção dos alunos, este salientaram um problema recorrente relacionado com o

facto de os horários não serem disponibilizados com brevidade suficiente, e serem sistematicamente

alterados no decorrer das aulas; os atrasos são também comuns na disponibilização das avaliações e

alguns docentes não disponibilizarem atempadamente as classificações da avaliação contínua. Embora

tenham existido alguns problemas com a gestão de algumas disciplinas, estes genericamente têm sido

superados através do diálogo com os docentes, ou recorrendo-se à intermediação do DC ou dos CAC.

Os alunos questionaram igualmente a gestão dos horários de algumas disciplinas predominantemente

teóricas que são lecionadas em blocos de três horas.

Após a intervenção dos alunos os docentes CAC, DC e representantes no CP esclareceram os alunos

sobre as diversas questões colocadas e fizeram um balanço do primeiro semestre do presente ano

letivo, considerando as unidades curriculares inseridas nas suas áreas científicas. Dos aspetos mais

relevantes destacam-se a insatisfação pelo aumento de alunos por turma e de muitos alunos terem um

comportamento nas aulas menos adequado, menor motivação para obter melhores resultados e de

falta de preparação prévia dos alunos. Quando há mais que um docente a lecionar a mesma disciplina,

é assegurada a mesma exigência na avaliação, nomeadamente no exame em que os enunciados

deverão ser os mesmos.

Relativamente à reunião 04/2011 realizada no final do segundo semestre, no que se refere ao ponto

dois da ordem de trabalhos: levantamento de informação e balanço do 2º semestre do ano letivo

2010/2011, foram realçados os seguintes aspetos pelos presentes:

Em relação à intervenção dos alunos, este salientaram o facto da plataforma Moodle não ter

funcionado adequadamente; que a maioria das UC na área da animação cultural deveriam ser mais

exigentes; a necessidade da gestão dos horários garantir um dia disponível apenas para a UC de

Planeamento e Gestão em Animação Turística, por ser uma UC de projeto em que a carga de trabalho

é muito intensa e variável, para facilitar a gestão da UC sem prejudicar as outras.

Após a intervenção dos alunos os docentes CAC, DC e representantes no CP esclareceram os alunos

sobre as diversas questões colocadas e fizeram um balanço do 2º semestre. Em geral o semestre

decorreu com normalidade, mas continuou a verificar-se alguma desmotivação de muito alunos fraca

assiduidade, excessivo número de alunos por turma, algum falta de condições para garantir serviços

adequados aos curso em regime PL, nomeadamente os serviços de bar, fraca taxa de sucesso em

alguma UC. Para finalizar este ponto da ordem de trabalhos, o DC apresentou um conjunto de

informações que decorreram do contacto que manteve ao longo do semestre com os docentes e os

alunos. Diversos docentes têm afirmado que se verificou um agravamento da ausência dos alunos às

aulas, má gestão da marcação dos exames, que deveriam ser marcados exames em conjunto para o

curso diurno e PL, especialmente se o docente é o mesmo e em particular no exame de recurso.


51

6.2. CONSIDERAÇÕES E DECISÕES DA COMISSÃO CIENTÍFICA DO CURSO

A Comissão Científica do Curso (CCC) é constituída pelo diretor do curso, que preside, e pelos

coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares que constituem o curso.

Entre as competências da CCC incluem-se a de participar na coordenação dos programas das unidades

curriculares do curso, garantindo o seu bom funcionamento, colaborar na coordenação dos objetivos

de aprendizagem das diversas unidades curriculares que concorrem para os objetivos de formação

definidos no curso, e colaborar na elaboração dos relatórios anuais de avaliação do curso.

Considerando os assuntos referentes ao ano letivo de 2010/2011, estes foram tratados nas seguintes

reuniões.

Nº 02/2010 a 03/11/2010;

Nº 03/2011 a 16/02/2011;

Nº 04/2011 a 29/06/2011.

As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço < ensino < licenciaturas < Gestão do

Lazer e Animação Turística, pelo que aqui se apresenta penas um resumo dos principais aspetos

relacionados com a gestão do curso.

Relativamente à reunião 02/2010 realizada no início do ano letivo o DC referiu que genericamente o

ano letivo está a decorrer bem, tendo sido detetadas dois problemas que foram oportunamente

resolvidos. Quanto a questões e decisões unanimes pelos docentes de destacar o descontentamento

pela excessiva dimensão das turmas, o acentuar do comportamento menos adequado por parte de

muitos alunos na sala de aula, alguma desadequação na gestão dos horários letivos e a necessidade de

valorizar o estágio que os alunos realizam no contexto curricular.

No que se refere à reunião 03/2011 realizada no final do primeiro semestre, os docentes salientaram

os seguintes aspetos:

Reforçou-se a dificuldade resultante do excesso de alunos por turma, a necessidade de voltar a analisar

a possibilidade de se aumentar o número de exames que os alunos podem realizar em recurso, a

necessidade em gerir melhor a calendarização dos exames para permitir que nas UC que realizem a

frequência na época de exames e tenham mais alunos, os docentes possam ter mais tempo para os

corrigir e a necessidade de gerir e registar a data das orais nos exames das UC de Línguas Estrangeiras

nas pautas formais e em suporte informático, a necessidade de incentivar os alunos a realizarem as UC

em regime de avaliação contínua e não por exame, necessidade de melhor o website da escola

disponibilizando mais informação sobre os cursos e o corpo docente e tanto em português como em

inglês. Foi ainda louvado o trabalho de diversos professores de Inglês que se disponibilizaram para

colaborar na tradução de muitas fichas curriculares no âmbito da avaliação dos cursos pela Agência de

Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

Foram referidos também os problemas com o lançamento de notas em atraso, que nalguns casos pode

ser bastante prejudicial para os alunos. Algumas destas situações estavam a ser tratadas pelos CAC.


52

Relativamente à reunião 04/2011 realizada no final do segundo semestre, os docentes salientaram que

em geral o semestre decorreu com normalidade, que uma adequada gestão e articulação entre o DC e

os CAC, permitiu que os problemas ou solicitações os alunos tenham sido resolvidos de forma expedita

e rápida.

O DC de GLAT destacou que o ano letivo decorreu genericamente bem, prejudicado apenas pelo

aumento dos alunos por turma, sendo que diversos docentes lhe transmitiram que este ano se

verificou uma redução na assiduidade dos aluno, podendo o excessivo número de alunos por turma ser

uma das explicações para o aumento do abandono da avaliação contínua. Levantou também o

problema dos horários com diversos furos e aulas isoladas, que associados à atual situação de crise,

podem contribuir para que os alunos se sintam menos motivados para vir às aulas.

Os DC apresentaram ao Presidente da ESHTE uma proposta de metodologia de trabalho para fazer o

levantamento e estabelecer a comunicação contínua com os ex-alunos, no sentido de se obter

feedback diversos e dados sobre a empregabilidade, mas que até agora não há qualquer informação de

que esse trabalho se vai realizar. Os CAC presentes consideraram que é uma iniciativa importante a

desenvolver.

O CAC Nuno Gustavo destacou que alguns dos projetos, desenvolvidos pelos alunos, associados à

unidade curricular de Organização Empresarial têm tido uma grande projeção, conseguindo alguns

press release na imprensa e que seria importante refletirmos sobre uma maior integração deste

projeto com outras unidades curriculares de uma forma mais estratégica por parte da ESTHE.

Verificaram-se limitações na aprendizagem das Línguas Estrangeiras devido ao reduzido número de

horas letivas, excetuando no curso de IT que foi restruturado.

Foi ainda debatida a questão das visitas técnicas e de estudo e dos procedimentos a tomar

relativamente a haver ou não aulas no dia dessas visitas e da obrigatoriedade ou não da mesma por

parte dos alunos. Os CAC e os DC são da opinião consensual de que as visitas técnicas e de estudo são

muito importantes do ponto de vista pedagógico e devem ser obrigatórias, que as ausências devem ser

aceites apenas quando devidamente justificadas e que nos dias das visitas não devem ser lecionadas

aulas.


53

7. AVALIAÇÃO DO CURSO DE GLAT DIA PELA A3ES

7.1. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO

A ESHTE foi informada a 23 de novembro de 2010, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino

Superior (A3ES), que os cursos de GLAT Dia e PAR PL necessitariam de ser submetidos a um processo

de avaliação extraordinário por não cumprirem as exigências mínimas estabelecidos no que se refere à

relação entre alunos e docentes doutorados e especialistas. A 21 de dezembro de 2010, a A3ES

informou que o processo de avaliação iria ser desenvolvido em diversas fazes consistindo a primeira

num processo de autoavaliação dos cursos em causa que seria submetida diretamente na Plataforma

da A3ES. A 4 de janeiro de 2011 iniciou-se a resposta por parte da escola com reunião entre a

presidência da ESHTE e os diretores destes dois cursos, onde foram calendarizadas e distribuídas as

tarefas, já que o processo era vasto e envolvia toda a estrutura da escola. De imediato foi solicitado

apoio a diversos departamentos. Os dois processos foram enviados para a A3ES dentro da data

definida.

Em agosto de 2011 a A3ES informou a escola que uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), nomeada

pela A3ES tencionava visitar o estabelecimento nos dia 19 e 20 de setembro de 2011, para proceder a

uma nova fase de avaliação dos cursos.

No dia 1 de setembro de 2011 os dois diretores dos cursos em avaliação reuniram com a representante

do presidente da ESHTE para iniciar a preparação desta fase do processo. No dia 8 de setembro o

presidente da ESHTE enviou um email à comunidade dos docentes e funcionários a informá-los sobre

esta auditoria e a solicitar que fosse dada colaboração às solicitações destes dois diretores de curso e

da Eliana Sousa que coordenaram o processo. Os elementos da CAE estiveram esses dois dias na

escola, reunindo com a gestão da escola e do curso, os docentes, funcionários, alunos, ex-alunos e

comunidade externa.

7.2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA

Após essas reuniões os elementos da CAE transmitiram de imediato as primeiras impressões, à gestão

da escola destacando os seguintes aspetos:

Pontos positivos:

• A forte aposta na melhoria da formação académica do corpo docente;

• Qualificações técnicas e profissionais do corpo docente;

• Áreas de aplicação prática com boas instalações e bons equipamentos e adequados à formação;

• Importância dada nos currículos à componente prática;

• A defesa e orgulho dos estudantes na sua instituição e seus cursos;

• O acompanhamento da unidade curricular de estágio;


54

• A taxa de empregabilidade dos nossos alunos;

• As competências e desempenho que os nossos parceiros reconhecem aos nossos estudantes;

• A estrutura organizativa e o fluxo de comunicação descendente e ascendente;

• Os planos de cursos estarem adequados às expectativas dos alunos, contudo com necessidade

de revisões para permitir uma maior diversidade de opções;

• Envolvimento dos estudantes nos canais de decisão;

Pontos negativos (para os quais temos de fazer um esforço conjunto para ultrapassar):

• Muitos dos docentes não terem ainda o grau de Doutor ou Especialista;

• Baixa produção científica;

• Gestão e manutenção dos espaços e equipamentos não estar claramente definida;

• Constrangimentos orçamentais originado pela conjuntura nacional;

• Unidade Curricular de Estágios ser de reduzida carga temporal;

• O diretor de curso não ter estatutariamente maior autonomia e poder de decisão no que se

refere à gestão do curso.

Recomendações:

Reforçar a interligação entre os diversos órgãos de gestão, em especial com maior integração

dos diretores de curso nos processos de gestão;

Reforço das unidades curriculares de gestão em especial de GLAT;

Necessidade de reestruturação do curso de GLAT para permitir opções de escolhas dos alunos

em áreas de interesse: desportiva, cultural, eventos;

Melhoria e maior integração da formação na área da Metodologia;

Reforço da utilização da B-on;

Maior publicidade à Biblioteca como Única Depositária oficial da Obras da OMT.

O resultado final da avaliação ficou disponível através de um relatório da A3ES em janeiro de 2012. Os

resultados são globalmente positivos para a ESHTE e os cursos avaliados, quer porque a A3ES

reconhece e realça diversos pontos positivos do curso, quer por dar dois anos para ultrapassarmos os

pontos críticos: reduzido número de doutorados / especialistas (neste item o curso não cumpre os

requisitos mínimos exigidos) e a fraca produção científica no ciclo de estudos.

Nas conclusões do relatório, que se transcreve em baixo, há a considerar que o primeiro ponto já está

assegurado, pois o diretor de curso já é especialista em Turismo e Lazer desde junho de 2011, mesmo


55

antes da vinda da CAE à escola, que foi informada dessa alteração, mas incompreensivelmente não foi

considerada no relatório final.

“10. Conclusões:

10.1. Recomendação final: O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente

10.2. Fundamentação da recomendação: Pese embora a existência de muitos aspetos positivos, os

aspetos negativos, particularmente o não cumprimento de recursos legais, apontados leva-nos a

propor a acreditação condicional deste ciclo de estudos.

Face às evidências anteriormente mencionadas e à legislação, a instituição deverá:

a) O Coordenador de Curso deve satisfazer as condições legais — doutorado ou estatuto de

especialista na área predominante do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científica deve

demonstrar capacidade comprovada de investigação e publicações na área do ciclo de estudos.

Recomenda-se o prazo de dois anos para o coordenador de curso cumprir com os requisitos legais

[Como referido anteriormente esta condição já está assegurada].

b) O corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutorados, embora não cumpra os

requisitos legais, for falta corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas na área

predominante do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o corpo docente

cumprir com os requisitos legais.

c) A instituição possui uma capacidade de investigação muito deficitária na área do ciclo de estudos.

Recomenda-se o prazo de três anos para os corpo docente demonstrar capacidade, com exemplos

concretos de projetos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por

pares na área do ciclo de estudos.”


56

8. CONCLUSÃO

Apesar da crescente concorrência e da crise económica que tem afetado significativamente a procura

na maioria das instituições do ensino superior, a ESHTE continua a ter níveis de procura elevados e a

ser uma escola de referência, sendo mesmo de estranhar que este sucesso seja tão pouco atendido

pela tutela e mesmo pela autarquia, que pouco tem feito para resolver e melhor alguns aspetos

estruturantes que afetam a ESHTE, nomeadamente o das instalações e de equipamentos.

No que se refere aos cursos de GLAT no ano de 2010/2011, continuou-se a verificar uma procura

elevadíssima comparativamente com a oferta, que tem como consequências notas de acesso elevadas

e que as espectativas de muitos candidatos não sejam atendidas. Como a procura é superior para o

curso diurno, leva a que muitos dos candidatos que não consigam vaga nesse curso se inscrevam no

noturno, frequentando o curso pretendido mas num regime menos adequado.

A política da escola de ter sensivelmente o mesmo número de vagas no curso diurno do em PL é assim

errada, tanto porque mais de 30% dos alunos matriculados no curso PL preferia estar no curso diurno,

como pela falta de condições da escola para garantir um bom nível de serviços no regime PL. Acresce

que a especificidade do curso, com diversas UC práticas ao ar livre, implica que estas tenham de

decorrer ao fim de semana. Para atenuar este constrangimento e dar resposta à maior procura do

curso em regime diurno seria recomendável que o número de vagas fosse reduzido para o máximo de

30 alunos no curso PL e ampliado no diurno.

Para além da elevada procura do curso é de destacar que a grade maioria dos alunos se sente

satisfeito, ou muito satisfeito por frequentar os cursos de GLAT (85%), embora a maioria considere que

a estrutura curricular deveria ser melhorada. Esta é mesmo uma questão delicada, pois segundo os

dados recolhidos no inquérito realizado no final do ano letivo de 2010/2011, e em especial no final do

ano letivo anterior, porque o anterior questionário incluía questões específicas sobre a reestruturação

do curso, verifica-se uma grande unanimidade tanto por parte dos alunos como dos docentes na

necessidade de reestruturar o curso. Contudo, é necessário considerar que enquanto não se garantir

que o rácio de docentes doutorados e especialistas seja o mínimo exigido para a abertura de novos

cursos, poderá ser contraproducente propor a reestruturação profunda do curso de GLAT.

Tal como no ano anterior os alunos e o corpo docentes continuam a considerar que um dos pontos

fortes do curso é a valorização da componente prática e de aplicação, com aposta numa estratégia de

formação-acção, contribuindo para que os graduados estejam mais preparados para o mercado de

trabalho. Contudo, em especial os alunos, consideram que esta ainda deveria ser mais valorizada. A

oferta formativa na área das línguas é também um ponto forte, pois é um fator essencial na área do

turismo e distintivo, quando comparado com outros cursos na área da animação turística e de turismo

e desporto na natureza.

No que se refere à eficiência formativa e taxas de aprovação estas são globalmente elevadas, mas

verifica-se alguma discrepância entre os resultados do curso diurno com os do regime pós laboral, em


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particular no que se refere ao sucesso escolar, sendo este significativamente inferior no curso em pós

laboral. A análise do sucesso escolar e das classificações por unidade curricular e a sua comparação

entre os dois cursos, que se apresentam neste relatório, servirá certamente para os coordenadores das

áreas científicas, o diretor do curso e os docentes poderem desenvolver ações para corrigir alguns

desfasamentos e melhorar o sucesso escolar.

Outro dos pontos fracos, senão mesmo o maior constrangimento do curso, resulta do baixo rácio de

doutorados do seu corpo docente e da fraca participação dos mesmos em projetos de investigação

científica, que se repercute na reduzida publicação de artigos científicos. O facto de muitos dos

docentes se encontrarem atualmente a realizar doutoramento e a realização de provas para obtenção

do título de especialista por alguns docentes, poderá vir a alterar este panorama.

No segundo ano da implementação dos novos Estatutos da ESHTE, foi finalmente possível implementar

integralmente o modelo de gestão definido por esses estatutos, o que permitiu que fossem dados

importantes passos na melhoria dos processos de gestão da escola e dos cursos e do sistema

educativo. Os progressos são vários e muito importantes, desde logo uma maior representatividade e

participação dos alunos nos diversos órgãos de gestão, o trabalho realizado nas comissões pedagógicas

e científicas dos cursos, que permitem uma aproximação entre os professores com atribuições de

gestão dos cursos com os outros docentes e os alunos. Isso incentivou o trabalho conjunto entre o DC

e os CAC que na maioria dos casos passaram a trabalhar e a resolver os problemas, ou melhorar os

processos a partir de um trabalho conjunto. Nessas comissões foi decidido a implementação de alguns

processos que clarificaram e melhoraram a gestão dos cursos e a credibilização do sistema educativo

interno, nomeadamente um maior acompanhamento dos programas curriculares e, em especial, a

promoção de trabalho conjunto e complementar entre diferentes UC. Processos como problemas

levantados pelos alunos, autorizações ou creditações de competências tornaram-se mais expeditos,

com resposta rápida, mas simultaneamente mais credíveis, por estarem suportados em regulamentos

internos e implicarem o trabalho colaborativo entre diversos decisores, em particular os DC e os CAC.

Esta evolução foi essencial e surgiu num momento crucial, pois simultaneamente, por motivos de

constrangimentos orçamentais, a escola viu-se obrigada a reduzir gastos com o pessoal levando ao

aumento significativo do número de alunos por turma e restringir algumas visitas de estudo. O

aumento do número de alunos por turma é outro dos principais problemas identificados tanto pelos

docentes como pelos alunos.


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Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Estoril, 29 de fevereiro de 2012

Francisco Silva

(Diretor do Curso de Gestão do Lazer e Animação Turística)


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9. ANEXOS

9.1. ANEXO I - QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS DE GLAT, AVALIAÇÃO DO CURSO, 2010/2011


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9.2. ANEXO II - QUESTIONÁRIO AOS DOCENTES DE GLAT AVALIAÇÃO DO CURSO, 2010/2011

1 – Dados biográficos do docente (Apenas para os docentes de GLAT no ano de 2010/11)

1.1 Idade: ____ anos 1.2 Género: M ; F

1.3 Docente na ESHTE a tempo: Integral Parcial

1.4 Carga horária atribuída em GLAT: horas 1º S horas 2º S

1.5 Cursos da ESHTE em que lecionou em 2010/2011:

DGH ; GLAT ; GT ; IT ; PAR

Outro/s : quais: ____________________________________________________

1.6 As disciplinas que leciona estão integradas em que área ou áreas científicas:

C. Alimentação C. Sociais Cont. e Finanças Gestão Hist. Cultura L.C.

Inglesa

O.L. Estrangeiras Planeamento Turístico Tec. Hot. Restauração. Tec.

Turismo.

2 – Avaliação da Escola

Indique o seu grau de satisfação relativamente aos seguintes itens, classificando de 1 a 5, em que 1 é nada satisfeito; 2 insatisfeito; 3 satisfeito; 4 muito satisfeito; 5 completamente satisfeito; e NS/I não sabe /indiferente.

1 2 3 4 5 NS/I

2.1 – Instalações globais da ESHTE

2.2 – Salas de aula e respetivo equipamento de apoio

2.3 – Biblioteca e respetivos serviços

2.4 – Centro de Recursos e respetivos serviços

2.5 – Espaços para atendimento dos alunos

2.6 – Serviços de bar

2.7 – Refeitório e serviços de restauração

2.8 – Meios para cópia e impressão

2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos

2.10 – Website da Escola

2.11 – Gabinetes dos docentes

2.12 – Equipamentos de informática disponíveis

2.13 – Serviços de Informática (helpdesk)

2.14 – Plataforma Moodle

2.15 – Serviços académicos

2.16 – Divisão de recursos humanos

2.17 – Serviços financeiros

2.18 – Secretariado da presidência

2.19 – No contexto da avaliação da escola, indique os aspetos que considera mais positivos (até 3).

1º) ______________________________________________________________________________________

2º) ______________________________________________________________________________________

3º) ______________________________________________________________________________________

2.20 – No contexto da avaliação da escola, indique os aspetos que considera menos positivos (até 3).

1º) ______________________________________________________________________________________

2º) ______________________________________________________________________________________

3º) ______________________________________________________________________________________


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3 - Avaliação geral do curso

3.1 - Indique o seu grau de satisfação ou de adequação relativamente aos seguintes itens, classificando de 1 a 5 em que 1 é nada satisfeito/adequado; 2 insatisfeito/desadequado; 3 satisfeito/adequado; 4 muito satisfeito/adequado; 5 completamente satisfeito/adequado; e NS/I não sabe / indiferente. 1 2 3 4 5 NS/I

a) A relação entre a componente prática e teórica do curso é adequada

b) A componente prática do curso é adequada às competências a adquirir

c) O modelo de estágio é adequado ao curso

d) A duração da componente de estágio (horas/anos) é adequada ao curso

e) O curso está bem estruturado para as saídas profissionais divulgadas e implícitas

f) Satisfação com o grau de disponibilidade e apoio do diretor de curso

g) Satisfação com a disponibilidade e apoio do coordenador da área científica (indicar a ou as áreas científicas)

g1) ___________

g2) ___________

h) Satisfação global como docente do curso de GLAT

3.2. Indique por prioridade (1ª, 2ª, 3ª ... ) quais as saídas profissionais prioritárias do curso:

a) Planeamento e gestão em animação turística

b) Organização e gestão de eventos

c) Programação e gestão cultural

d) Produção e gestão de espetáculos

e) Gestão de produtos

f) Outra , qual: ___________________________

3.3 – Indique para UC que lecionou se a carga de trabalho (tempo despendido) exigida para a(s) unidades curriculares que leciona está de acordo com os ECTS da unidade curricular:

UC1 _____________ a) Muito baixa ; b) Baixa ; c) Adequada ; d) Elevada ; e) Muito elev.




3.4 – No contexto da avaliação geral do curso, indique os aspetos que considera mais positivos (até 3):

1º) __________________________________________________________________________________

2º) __________________________________________________________________________________

3º) __________________________________________________________________________________

3.5 - No contexto da avaliação geral do curso, indique os aspetos que considera menos positivos (até 3):

1º) _________________________________________________________________________________

2º) __________________________________________________________________________________

3º) _________________________________________________________________________________

3.6 – Indique qual ou quais os aspetos mais urgentes a melhorar no curso de GLAT:

________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________

3.7 – Apresente os aspetos mais relevantes em relação à avaliação do ano letivo 2010/2011 referentes ao curso de GLAT e às unidades curriculares que lecionou nesse curso:

________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________

Obrigado pela sua colaboração! Francisco Silva, diretor de curso de GLAT

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE CURSO - Ano 2010/11 Escola ... · PALOP Países Africanos de Língua...

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