RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO - PROPLAN/UFMS · Nível de Alcance das Metas 16 Eixo Estratégico:...
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PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 1
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças
Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-2019
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Ano Base 2016
Campo Grande (MS), abril de 2017.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 2
Reitor
Marcelo Augusto Santos Turine
Vice-Reitora
Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo
Pró-Reitores(as)
Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura
Cláudio César da Silva
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Ana Rita Barbieri Filgueiras
Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esportes
Marcelo Fernandes Pereira
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Antônio José Ângelo Motti
Pró-Reitoria de Graduação
Ruy Alberto Caetano Correa Filho
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação
Nalvo Franco de Almeida Júnior
Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças
Dulce Maria Tristão
Diretores(as) de Centros
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Albert Schiaveto de Souza
Centro de Ciências Humanas e Sociais
Vera Lúcia Penzo Fernandes
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 3
Diretores(as) de Câmpus
Câmpus de Aquidauana
Auri Claudionei Matos Frübel
Câmpus de Bonito
Gestor: José Carlos de Jesus Lopes
Câmpus de Chapadão do Sul
Fábio Henrique Rojo Baio
Câmpus de Coxim
Gedson Faria
Câmpus de Naviraí
Daniel Henrique Lopes
Câmpus de Nova Andradina
Solange Fachin
Câmpus do Pantanal
Edgar Aparecido da Costa
Câmpus de Paranaíba
Andreia Cristina Ribeiro
Câmpus de Ponta Porã
Cláudia Carreira da Rosa
Câmpus de Três Lagoas
Osmar Jesus Macedo
Diretor de Escola
Escola de Administração e Negócios
José Carlos de Jesus Lopes
Diretores(as) de Faculdades
Faculdade de Computação
Henrique Mongelli
Faculdade de Direito
Ynes da Silva Félix
Faculdade de Engenharias, Arquitetura, Urbanismo e Geografias
João Onofre Pereira Pinto
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 4
Faculdade de Medicina Wilson Ayach
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Fabrício de Oliveira Frazilio
Faculdade de Odontologia
Paulo Zarate Pereira
Diretores(as) de Institutos
Instituto de Física
Dorotéia de Fátima Bozano
Instituto de Química
Lincoln Carlos Silva de Oliveira
Instituto de Matemática
Patrícia Sândalo Pereira
Diretores(as) de Agências
Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais
Silvia Morales de Queiroz Caleman
Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação
Luciano Gonda
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 5
Elaboração do Relatório de Avaliação PDI 2015/2019
Pró-reitoria de Orçamento, Planejamento e Finanças Dulce Maria Tristão
Coordenadoria de Planejamento Institucional Homero Scapinelli
Divisão de Acompanhamento e Avaliação Cláudia Freire da Silva Kishi
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 6
Sumário
Apresentação 11
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI): Apoio à Criação de
Valor
12
Avaliação de Desempenho e Estratégia: Uma Parceria Necessária 13
Nível de Alcance das Metas 16
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e de Pós-graduação 16
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante 25
Eixo Estratégico: Relações Interinstitucionais 30
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional 32
Análise Quantitativa da Matriz de Metas 39
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e Pós-graduação 39
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante 40
Eixo Estratégico: Relações Interinstitucionais 41
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional 42
Desempenho Geral da Matriz Estratégica Institucional 43
Análise dos Indicadores de Desempenho 44
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e Pós-graduação 45
Ensino de Graduação 45
Indicador 1 – Conceito Preliminar de Curso (CPC) 45
Indicador 2 – Índice de Preenchimento das Vagas Ofertadas (Sisu) 47
Indicador 3 – Índice de Preenchimento das Vagas Reofertadas 49
Indicador 4 – Razão entre Evadidos e Matriculados 51
Indicador 5 – Razão entre Diplomados e Ingressantes 53
Indicador 6 – Variação do Acervo Bibliográfico 55
Ensino de Pós-graduação 56
Indicador 1 – Conceito dos Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu 56
Indicador 2 – Índice de Preenchimento das Vagas Ofertadas 58
Indicador 3 – Razão entre Evadidos e Matriculados 60
Indicador 4 – Variação da Ociosidade 62
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 7
Indicador 5 – Projetos de Pesquisa 64
Indicador 6 – Bolsas para a Pós-graduação 65
Indicador 7 – Bolsas para a Iniciação Científica 66
Indicador 8 – Participações Voluntárias na Iniciação Científica 67
Indicador 9 – Bolsas de Residência Médica e Multiprofissional 68
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante 69
Indicador 1 – Ações de Extensão Desenvolvidas 69
Indicador 2 – Bolsistas de Extensão 70
Indicador 3 – Atendimento da Demanda por Bolsa Permanência 71
Indicador 4 – Atendimento da Demanda por Auxílio Alimentação 72
Indicador 5 – Variação das Concessões de Assistência Estudantil 73
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional 74
Indicador 1 – Execução do Orçamento em Obras/PRVE 74
Indicador 2 – Execução do Orçamento em Equipamentos e
Materiais Permanentes/PRVE
75
Indicador 3 – Execução do Orçamento em Despesas
Correntes/PRVE
76
Indicador 4 – Formação Acadêmica do Corpo Docente 77
Indicador 5 – Capacitação dos Técnico-Administrativos 78
Considerações Finais 79
Consultas Bibliográficas 81
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 8
Relação de Siglas
AGETIC – Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais
AGINOVA – Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação
ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais do Ensino
Superior
BEP - Base de Estudo do Pantanal
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior
CBC – Biblioteca Central
CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
CCHS - Centro de Ciências Humanas e Sociais
CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CGM - Coordenadoria de Gestão de Materiais
CPA - Comissão Própria de Avaliação
CPAN - Câmpus do Pantanal.
CPAQ - Câmpus de Aquidauana
CPAR - Câmpus de Paranaíba.
CPBO - Câmpus de Bonito
CPC – Conceito Preliminar de Curso
CPCS - Câmpus de Chapadão do Sul
CPCX - Câmpus de Coxim
CPI – Coordenadoria de Planejamento Institucional
CPNA - Câmpus de Nova Andradina
CPNV - Câmpus de Naviraí
CPPP - Câmpus de Ponta Porã
CPTL - Câmpus de Três Lagoas
CT-INFRA - Fundo de Infraestrutura
DIAA – Divisão de Assistência Acadêmica
DIAV – Divisão de Acompanhamento e Avaliação
DICO – Divisão de Compras
EAD – Ensino a Distância
EBC - Empresa Brasil de Comunicação
EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
ENEX – Encontro de Extensão
FACOM - Faculdade de Computação
FADIR - Faculdade de Direito
FAMED - Faculdade de Medicina
FAMEZ - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
FAODO - Faculdade de Odontologia
FAPEC - Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 9
GENPAC – Gerador de números de processos aquisitivos
GRU – Guia de recolhimento da União
HUMAP – Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
IES – Instituições de Ensino Superior
IFES - Instituições Federais de Ensino Superior
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INFI – Instituto de Física
INQUI – Instituto de Química
IPEV – Programa de Incentivo à Participação em Eventos
JTC – Jovens Talentos para a Ciência
LAC - Laboratório de Análises Clínicas
LOA – Lei orçamentária anual
MEC - Ministério da Educação
MS - Mato Grosso do Sul
MUARQ - Museu de Arqueologia
NDE - Núcleo Docente Estruturante
OCC – Orçamento de Custeio e Capital
PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PET - Programa de Educação pelo Trabalho
PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S/A
PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PIBIT - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação
PMM – Programa de Mobilidade Mercosul
PNAES - Plano Nacional de Assistência Estudantil
PNE – Plano Nacional de Educação
PRADI - Pró-reitoria de Administração e Infraestrutura
PROAES - Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
PROECE - Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esportes
PROGEP - Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
PROGRAD - Pró-Reitoria de Graduação
PROPP - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação
PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças
REGGIO – Sistema de Controle de Bolsas de Alimentação no RU
REHUF - Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais
REUNI - Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
RMO – Registro Mensal de Ocorrências
RTR - Reitoria
SDH – Secretaria de Direitos Humanos
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEAC – Seção de Acompanhamento e Cobrança
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 10
SGAF – Sistema de Gerência de Ativos Físicos
SGP – Sistema de gestão de pessoal
SICAP – Sistema de Controle de Afastamentos do Corpo Docente para Capacitação
SIDAT – Sistema Integrado de Diagnóstico Automático em Transformadores
SIEN – Sistema de Informação de Ensino
SIGPROJ - Sistema de Informação e Gestão de Projeto
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SIPAS – Sistema de Controle do Plano de Assistência à Saúde
SIPLAN – Sistema de Convênios e Contratos
SISCAD – Sistema Acadêmico
SISREG - Sistema de Regulação e Identificação do Usuário
SPO – Secretaria de Planejamento e Orçamento
SUS - Sistema Único de Saúde
UFMS - Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 11
Apresentação
Quando o amplo panorama que acerca o setor do ensino superior patentiza-se,
todo um portfólio de produtos e serviços demandados às organizações educativas se
revela. Diante de expectativas sociais crescentes e por vezes contraditórias, instadas a
fornecer os recursos necessários à construção de um futuro inovador, profuso e coeso,
as universidades têm procurado superar modelos de gestão ostensivamente ineficazes
com a reformulação de seus sistemas, estratégias e da sua própria cultura.
Neste cenário, a própria governabilidade do Estado passou a transformar
estruturas administrativo-burocráticas em configurações mais condizentes com o atual
panorama de entregas sociais, o qual não se limita mais à prestação dos serviços
fundamentais ao exercício de cidadania. Decorrentes dessa contemporaneidade,
medidas de qualidade e eficiência passaram a orbitar todo o escopo da função social
das entidades públicas, o que as estimulou a transformar processos e estruturas em
fluxos orgânicos centrados no planejamento, no controle e na avaliação de resultados.
Não restam dúvidas de que, atualmente, agir de forma gerencial é a primeira
ação a se colocar em prática, já que se ausentando dessa medida, uma universidade,
como ente público, não poderá manter um estado de equilíbrio com o seu meio,
tampouco garantir a sua sobrevivência. Ciente do seu quadro de realidade, a
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul vem incentivando mudanças
estruturais e comportamentais, constituindo novos formatos gerenciais permeáveis ao
diálogo, à ruptura de paradigmas, ao alcance de resultados e, de forma especial, à
aprendizagem organizacional.
Nesse sentido, buscando sempre aperfeiçoar sua base de valores, os gestores
da UFMS têm assumido um papel ativo na consolidação das propostas de
desenvolvimento institucional e nos modelos de gestão fortemente alicerçados na
proatividade e na autoavaliação; também as iniciativas envidadas para fortalecer a
participação universitária nas estruturas de decisão, viabilizaram a renovação do
significado da cultura organizacional para a visão, a missão e os objetivos institucionais.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 12
No desafio de superar os desafios que persistem em dificultar o processo de
melhorias, a universidade tem implementado, junto a seus grupos de interesse,
propostas estratégicas bastante sólidas e abrangentes que valorizem, além dos
resultados, o intercâmbio de recursos, conhecimentos e responsabilidades. Nesse
sentido, constituir uma força-tarefa trabalhando para colocar a UFMS em patamares
ótimos em termos de gestão universitária, significa que o compromisso para consolidar a
instituição como um ente público fundamental ao exercício de cidadania é mais que
uma referência, é uma ética que todos devem colocar em prática.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI): Apoio à Criação de Valor
Requisito compulsório para o credenciamento e recredenciamento periódico
das instituições de ensino superior junto ao Ministério da Educação, dentre outros
protocolos, o Plano de Desenvolvimento Institucional tem se destacado como
componente essencial à gestão universitária por representar um sistema composto por
objetivos gerais e específicos que é contextualizado em uma perspectiva de autocrítica
e negociação contínua. O PDI, tal como preconizado nos dispositivos da lei, torna-se
um referente para conduzir a um só tempo os processos necessários à regulação do
ensino superior e à transformação de paradigmas culturais; refletindo, sobretudo, a
trajetória de uma instituição pela consolidação da sua própria relevância.
O reconhecimento desses pressupostos como elo indissociável ao processo
constitutivo da gestão universitária para o médio prazo ajudou a formar um painel da
UFMS em seu conjunto, tomado em narrativas e imagens antecipadoras e retrospectivas
para estabelecer os projetos de desenvolvimento. Concebido dentro desses contornos,
o PDI 2015-20191 reproduz as perspectivas de uma ambiência complexa, buscando
orientar as ações estratégicas que possam corresponder com ética e eficiência às
necessidades dos diversos segmentos sociais.
As propostas de ação que constituem o PDI da UFMS incorporam o princípio de
que os novos desígnios de uma universidade pública refundam da sua indispensável
1 O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2015-2019 da UFMS está alojado no endereço
eletrônico http://novopdi.ufms.br/manager/titan.php?target=openFile&fileId=564
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 13
contribuição ao exercício da cidadania; nesse sentido, as ações para promover o
ensino, a pesquisa, a inovação e a extensão com qualidade, consubstanciadas em
aspectos mais abrangentes, quais sejam, a inclusão social, o desenvolvimento
sustentável e o aprimoramento do capital intelectual e humano da sociedade, estão
promulgadas nas Diretrizes e nos Objetivos que constituem o Plano para subscrever o
compromisso da instituição com os princípios da racionalidade administrativa e da
aprendizagem organizacional.
Desconstruindo uma imagem de “instrumento de controle e disciplinação”, o
PDI tem aportado valiosos subsídios aos gestores por carregar em si ideais de valor a ser
confrontados com a realidade observada, com efeito, a realização das propostas de
desenvolvimento institucional arregimenta uma força-tarefa a cada ano, sendo essa
feita talvez o maior êxito do Plano de Desenvolvimento Institucional: reunir recursos e
talentos diversos para maximizar a capacidade de realização da UFMS.
Avaliação de Desempenho e Estratégia: Uma Parceria Necessária
A prática avaliativa consiste atualmente em um elemento-chave na gestão
universitária; pelo que, ela aporta informações que ajudam a qualificar a tomada de
decisão. Os sinais vitais de uma organização são capturados quando ela examina as
suas próprias ações e consegue emitir juízos de valor acerca da sua experiência; as
investigações sobre recursos, competências e resultados de uma organização
representam um importante ferramental para o sistema de gestão, já que apontam
uma linguagem comum no âmbito da organização para introduzir a melhoria.
Efetivamente, a função do monitoramento consiste em assegurar que os
objetivos sejam atingidos em conformidade com o que fora estabelecido; desse modo,
é uma atividade que permite executar ações corretivas quando ocorrem problemas
nos padrões de desempenho. Nesse curso, as bases dessa etapa devem se respaldar
em parâmetros que traduzam a performance tanto dos processos quanto das pessoas
aí envolvidas; a consistência dos resultados obtidos com as propostas de ação, ou, na
linguagem adotada no PDI 2015-2019, as metas de desenvolvimento institucional,
permite análises mais aprofundadas sobre o efetivo comprometimento do corpo
organizacional com as suas próprias decisões estratégicas.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 14
O processo de avaliação do planejamento estratégico é, ainda, uma
oportunidade para gerar uma visão sistêmica da organização, pela qual se analisa o
roteiro que ela determinou percorrer a fim de alcançar os objetivos estratégicos
declarados; assim sendo, a conformidade estratégica conduz invariavelmente a
questionamentos do tipo “a que ponto a estratégia está funcionando”; as respostas a
essas interpelações conferem um material valioso diante do contexto atual da
universidade pública, pelo que, realinhar a estratégia de uma organização é, antes de
ter uma visão do futuro, reconhecer que nenhuma estratégia é eficaz para sempre.
Assumindo características particulares e buscando identificar com nitidez seus
pontos fortes e fracos, os preceitos abarcadores do monitoramento e da avaliação dos
planos estratégicos vigentes ganharam corpo no Relatório de Avaliação do PDI 2015-
2019, o qual consiste em um documento que, anualmente, verifica a consistência da
programação estratégica na universidade. Nessa acepção, as metas pactuadas no
âmbito do PDI são avaliadas quanto à sua concretização, e indicadores de
desempenho são analisados com base no comportamento que apresentam em
determinados intervalos temporais e no impacto que seu resultado provoca no alcance
dos objetivos da instituição.
A Mensuração do Desempenho Adotada na UFMS
Para demonstrar os resultados quantiqualitativos alcançados no Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI 2015/2019, exercício 2016, a equipe que coordenou
o presente trabalho dividiu as seis Diretrizes que compõem o plano, a saber, Expansão
Quantiqualitativa da Graduação, da Pós-graduação e Pesquisa; Consolidação da
Assistência Estudantil e Extensão Universitária; Inserção Interinstitucional; Apropriação
Estratégica da Comunicação Social; Potencialização do Capital Humano e, por último,
Aprimoramento da Gestão Administrativa e Infraestrutural, em quatro Eixos Estratégicos:
Ensino de Graduação e Pós-graduação; Extensão e Apoio ao Estudante; Relações
Interinstitucionais e, por fim, Fortalecimento Institucional.
Esses Eixos foram submetidos às seguintes avaliações:
Análise do Nível de Alcance das Metas Pactuadas: para
conferir o nível de alcance das metas pactuadas para 2016
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 15
em suas respectivas Diretrizes, foram adotados os seguintes
parâmetros: NA = Não Alcançada (menor que quarenta por
cento do quantitativo previsto da meta); PA = Parcialmente
Alcançada (igual ou maior que quarenta por cento a menor
ou igual a oitenta por cento do quantitativo previsto da
meta); AP = Alcançada Plenamente (maior que oitenta por
cento do quantitativo previsto da meta).
Análise Quantitativa da Matriz Estratégica: para demonstrar o
desempenho da matriz, foram utilizados gráficos que
representam o quantitativo absoluto e relativo do conjunto
de metas em seus respectivos parâmetros (NA, PA, AP). O
desempenho geral do Eixo Estratégico, por sua vez, será
mensurado conforme o contingente de metas realizadas,
segundo os parâmetros estabelecidos, sobre o contingente
total de metas previstas, considerando: desempenho ótimo
como o total de metas PA ou AP maior que oitenta por
cento; desempenho satisfatório como o total de metas PA ou
AP maior que cinquenta por cento, ou igual ou menor que
oitenta por cento; e desempenho insatisfatório quando o
contingente de metas não realizadas (NA) for igual ou menor
que quarenta por cento.
Análise dos Indicadores de Desempenho: para essa
avaliação foram considerados os resultados dos indicadores
de desempenho que foram possíveis auditar para o ano-
base; frisa-se também que a análise é realizada, quando
possível, com referência à variação do indicador entre os
anos de 2015 e 2016. Registra-se ainda o fato de que a ficha
técnica do indicador foi adaptada aos dados da pesquisa
bibliográfica realizada pela equipe que desenvolveu o
presente Relatório.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 16
Nível de Alcance das Metas
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e de Pós-graduação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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Proceder à análise técnica para fundamentar a
criação; a suspensão; a redução ou a
ampliação de vagas e a mudança de turno dos
cursos superiores.
1 1
Foi realizada a análise para fundamentar a criação do Curso de
Administração em Naviraí (MS) – Resolução Conselho
universitário/COUN nº 9, de 23 de março de 2016.
Alcançar a taxa de sucesso da graduação
proposta. 54 41,54
Não foi possível alcançar a taxa de sucesso proposta, mas
observa-se que houve um aumento da taxa de sucesso de 2016
(41,54) em relação a 2015 (40,59). Constata-se que os fatores
determinantes para que a taxa de sucesso proposta não fosse
alcançada, constituem-se na dificuldade do acadêmico em
concluir o curso dentro da duração padrão, no aumento dos
trancamentos de matrícula, além da crescente oferta de bolsas
para mobilidade estudantil nacional e internacional.
Elevar o índice de ocupação de vagas
reofertadas. 24% 9%
Foi possível elevar o índice de ocupação das vagas reofertadas
em 9%. Em 2016 foram reofertadas 5.691 e 511 foram ocupadas.
Ressaltamos que em 2016.1 e 2016.2 não houve tempo hábil para
oferta de vagas no processo seletivo para Portador de Diplomas.
Elevar a oferta de bolsas no Programa Monitoria
conforme disponibilidade de recursos. 10% 10%
A projeção para a monitoria no quinquênio 2015/2019 que previa
elevar a oferta de bolsas foi cumprida nesses dois anos: 2015 e
2016. Em 2016 houve um aumento de 10% no número de bolsas.
Atingir a taxa média de evasão. 20% 21,32 Não foi possível reduzir e colocar a taxa média de evasão para
20%. A taxa média institucional em 2016 chegou a 21,32%.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 17
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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o Implantar projetos de tutoria e
acompanhamento acadêmico junto aos cursos
de alta ociosidade e retenção.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Elevar a quantidade de cursos de graduação
com atividades integradas à pós-graduação. 75% 0
A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Elevar a quantidade de cursos de graduação
com atividades integradas a programas de
extensão.
35% 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Conceber estudo de viabilidade do
funcionamento em único turno dos cursos
oferecidos em período integral.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Redefinir as atribuições do coordenador de
curso no que concerne ao impacto das suas
ações para o aperfeiçoamento acadêmico.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Atingir a média geral estipulada do CPC dos
cursos de graduação. 3,7 3,22
A média geral do Conceito de Curso (CPC) dos cursos de
graduação obtida foi 3,22. Em 2016 havia 88 cursos com CPC,
cuja somatória foi 283 (total dos conceitos).
Elevar o número de disciplinas para cursos aptos
à flexibilidade curricular. 100% 100% Meta alcançada.
Estabelecer indicadores mínimos de
desempenho dos cursos de graduação para
manutenção da oferta de vagas.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 18
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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Desenvolver ações de incentivo à interação dos
cursos de graduação com a educação básica 4 11
Foram desenvolvidas as seguintes ações: 1) Integração da UFMS
com as redes de ensino da Educação Básica – Estadual e
Municipal, por meio de reuniões e dos Cursos de Formação
Continuada ministrados, em atendimento às demandas da
Secretaria da Educação Básica (SEB) e da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
(SECADI); 2) Execução de Cursos de capacitação e formação
continuada de professores da Educação Básica das Redes
Estadual e Municipal e dos docentes da UFMS; 3) Instauração do
Curso de Formação Inicial de Docentes da UFMS; 4) Integração e
o fortalecimento dos cursos de licenciatura da UFMS por meio do
Programa de Consolidação das Licenciaturas (PRODOCÊNCIA),
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e
Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores (LIFE);
5) Implantação/inauguração do Centro de Formação de
Professores; 6) Representação da UFMS como membro efetivo no
Observatório Estadual do Plano Estadual de Educação – Comissão
de Monitoramento e Avaliação do Plano Estadual de Educação
(PEE); 7) Participação da UFMS junto à Secretaria de Estado de
Educação para as discussões da Base Nacional Comum curricular
(BNC); 8) Revitalização/Reforma dos Laboratórios de Prática de
Ensino do CCBS e CCHS, LIFE’s dos campus do interior do MS,
Cursos de Licenciatura da UFMS; 9) Consignação de materiais
permanentes para o Centro de Formação de Professores; 10)
Reunião com o Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação
Docente; 11) Realização do III Seminário do Programa da
Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA na UFMS.
Elevar o acervo bibliográfico institucional (físico). 5,1% 2,48% Sistema de Bibliotecas: crescimento de 11.979 exemplares de
acervo físicos.
Elevar o acervo bibliográfico institucional
(digital). 26% 21,7%
Adquiriu 45 títulos de e-books da área biomédica: 40 Dotlib e 5
Ebsco; renovação do Minha Biblioteca com aumento de 6.026 E-
books, Renovação v-Lex com aumento de 1.098 E-books e
periódicos e aumento de 498 documentos no Repositório
Institucional.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 19
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Manter a frequência média diária nas
bibliotecas (sede e campus). 100% 54% Frequência de 302.918, acréscimo de 163.101
Elevar os empréstimos de materiais bibliográficos
nas bibliotecas (sede e câmpus). 2,5% 4,11%
Empréstimo Normal e Especial do Sistema de Bibliotecas: aumento
de 21.296.
Elevar os acessos aos bancos de dados digitais. 5% 5% Manteve o número de acessos previsto.
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Atingir o contingente de programas de pós-
graduação stricto sensu em nível de mestrado
acadêmico e profissionais aprovados.
4 4
Meta alcançada. Aprovação dos cursos de Mestrado Acadêmico
em Antropologia Social, Mestrado Acadêmico em Ciências
Contábeis, Mestrado Acadêmico em Engenharia Elétrica e
Mestrado Profissional em Filosofia. Além dos mestrados, evidencia-
se a aprovação do Doutorado de Ensino de Ciências após
diligência e o Dinter (doutorado interinstitucional) em Direito entre
USP e UFMS.
Implantar cursos de pós-graduação lato sensu. 4 4
Meta alcançada. Foram implantadas as seguintes especializações
em 2016: Medicina e Cirurgia da Coluna Vertebral, Atenção
Básica em Saúde da Família, Direitos Humanos e Ciências
Ambientais.
Atingir a média geral do conceito CAPES dos
cursos de pós-graduação. 3,6 3,62
Meta alcançada. Considerando que os cursos aprovados foram
autorizados com a nota mínima de funcionamento (nota 3), a
média geral do conceito CAPES dos cursos de pós-graduação
(mestrados acadêmicos e profissionais e doutorados) foi 3,62.
Elevar a oferta de vagas nos cursos de pós-
graduação 40 128
Meta alcançada. Nos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu
havia, em 2015, 864 vagas. Em 2016, o número de vagas ofertadas
foi ampliado para 992.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 20
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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Atingir o contingente de bolsas de pós-
graduação em nível de mestrado e doutorado. 634 612
Em março de 2016 foram recolhidas aproximadamente 100 bolsas
da UFMS por se apresentarem ociosas (não alocadas) no período
(Anexo D). Este fato ocorreu em função das defesas ocorridas no
início do período e não preenchimento das vagas pelos processos
seletivos em andamento. Apesar de ter havido uma reposição
parcial das bolsas ao longo do ano, houve uma perda de bolsas
em 2016. Neste sentido, em 2017 esforços serão envidados pela
administração central a fim de obter novas bolsas e manutenção
das atuais, bem como a Coordenadoria de Pós-graduação
atuará no Fórum de Coordenadores de Pós-graduação na
orientação dos procedimentos a respeito de bolsas, para que o
Programa não sofra perdas neste sentido pela não observância
de critérios.
Realizar a avaliação de desempenho dos
programas de pós-graduação. 1 0
A coordenadoria de Pós-graduação em 2016 entendeu que, com
a iminência da avaliação quadrienal em 2017 tal avaliação
poderia aguardar o parecer da CAPES. Em 2017, a Coordenadoria
de Pós-graduação planeja realizar avaliação anual dos
programas de pós-graduação por meio da avaliação a partir dos
indicadores da CAPES e respectivo acompanhamento de ações
dos Programas para alcançar patamares superiores no processo
avaliativo, bem como o desenvolvimento de avaliação interna
dos alunos e professores dos Programas. Tais atividades avaliativas
compõem o foco estratégico de monitoramento da gestão 2016-
2020 relativa à pós-graduação.
Estabelecer critérios de viabilidade para a oferta
e a manutenção dos programas de pós-
graduação
1 1
Meta alcançada. Os critérios para viabilidade de oferta dos cursos
(APCN) são estabelecidos para atendimento aos indicadores
CAPES da área de avaliação do programa proponente. O fluxo
de processos internos da PROPP para oferta de novos cursos
permite esta avaliação por uma comissão de professores de pós-
graduação, os quais deliberam sobre a oferta ou não destes
cursos em função do alcance dos critérios CAPES. A manutenção
do Programa ocorre em função dos recursos financeiros que a
CAPES provê aos Programas via PROAP, cujos critérios de
distribuição provêm da CAPES.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 21
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
NA PA AP
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Atingir o contingente de bolsas do programa de
Residência Médica. 133 133
Meta alcançada. Destacamos que a partir de 2017 a PROPP
envidará esforços no sentido de aprimorar os processos relativos
ao Programa de Residência Médica.
Atingir o contingente de bolsas do programa de
Residência Multiprofissional 56 106
Meta alcançada. Destacamos que a partir de 2017 a PROPP
envidará esforços nos sentido de aprimorar os processos relativos
ao Programa de Residência Multiprofissional.
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Promover eventos para discussão,
aprimoramento e consolidação dos programas
de pós-graduação.
1 1
Meta alcançada. Foi realizada uma reunião com todos os
coordenadores dos Programas de Pós-graduação em julho de
2016 para tratar de recursos financeiros. Em 2017 está será criado o
Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-graduação, com
a previsão de 4 reuniões anuais, cujo objetivo é discutir e
aprimorar os processos com vistas a consolidação dos Programas
de Pós-graduação da UFMS, para atingir a missão de ser uma
instituição de ensino superior que tenha excelência em Pós-
graduação.
Atingir o contingente de bolsas para Iniciação
Científica no âmbito do PIBIC. 341 341
Bolsas concedidas pelo CNPq (199) e bolsas concedidas pela
UFMS (142).
Atingir o contingente de bolsas para Iniciação
Científica no âmbito do PIBIT. 19 8
A diminuição na procura por essa modalidade foi devido à
interpretação equivocada do edital para seleção de projetos.
Medidas serão tomadas para o melhor entendimento das
modalidades.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 22
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Atingir o contingente de participações
voluntárias na Iniciação Científica. 65 53
Essa modalidade será proposta como fluxo contínuo em
2017/2018.
Elevar as publicações de artigos científicos em
periódicos com Qualis A1, A2, B1 e B2, em bases
nacionais e internacionais.
7% 0
Não foi possível obter as informações sobre essa meta. . Espera-se,
com a nova metodologia a ser aplicada no processamento dos
dados para pontuação visando promoção/progressão docente,
envolvendo a obtenção do Currículo Lattes do CNPq, seja possível
a obtenção desses dados.
Realizar eventos científico-tecnológicos
realizados na UFMS.
3 4
Meta superada. Foram realizados 4 eventos: XVI Encontro da Rede
MS de Inovação; III Feira de Soluções Inovadoras da UFMS; Curso
de Capacitação em Combate a Pirataria com a OAB/MS; 1º Café
Empreendedor da UFMS.
Celebrar novos contratos de parceria,
cooperação, transferência ou licenciamento de
tecnologia com empresas ou organizações
públicas.
20 7
Foram realizadas parcerias com as seguintes instituições,
envolvendo transferência de conhecimento da UFMS: Sebrae;
Universia; Fundação Butantan; FUNDECT/Edital Incubadoras 2016;
FUNDECT/Edital NIT 2016; Munícipio de Amambai (MS); Município
de Ladário (MS).
Elevar a quantidade de empresas graduadas no
âmbito da PIME. 1 2
Meta superada. Foram graduadas 2 empresas: MMHCC
Tecnologia da Informação LTDA/OlimpoTec; CNPJ:
10.709.353/0001-19; GAMA G.P. Instalações Elétricas LTDA ME;
CNPJ: 16.628.266/0001-13.
Elevar a quantidade de empresas juniores. 1 3
Meta superada. Foram criadas 3 novas Empresas Juniores: EJ
Apetite (Curso de Nutrição); EJ Engenharia de Produção; EJ Brava
(Curso de Jornalismo).
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 23
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Atingir o contingente de pedidos para registro
patenteado e registros de softwares.
10 9
Meta quase alcançada. Foram realizados 8 depósitos de pedido
de patentes e 1 registro de software. Registro no INPI das Patentes:
BR 10 2016 002227 4; BR 10 2016 013941 4; BR 10 2016 016327 7; BR
10 2016 017807 0; BR 10 2016 018446 0; BR 10 2016 021522 6; BR 10
2016 027701 9; BR 10 2016 029220 4; Registro no INPI do Software: BR
51 2016 001477 6
Atingir o contingente de docentes, com
propostas de trabalho, participantes em eventos
acadêmicos e científicos tecnológico.
30 0 Não foi possível obter essa informação no ano de 2016. Um
procedimento foi criado para o controle desta informação.
Atingir o contingente de projetos de pesquisa
apoiados com fomento interno. 310 315
A instituição conseguiu apoiar os projetos com fomento interno,
mesmo com a forte restrição orçamentária. Para isso houve uma
redução nos valores disponibilizados para cada projeto.
Elevar os projetos de pesquisa apoiados com
fomento externo. 15% - 53%
A redução de editais dificultou a captação de recursos externos
para realização de projetos de pesquisa, tanto de órgãos de
fomento públicos, quanto de empresas privadas.
Conceber prêmios de mérito em
empreendedorismo inovador no âmbito da
UFMS.
20 29
Meta superada. Foram premiadas 29 pessoas, conforme segue:
Patrícia Vieira Del Ré; Ana Rita de Oliveira Tucan; Elisana Lima
Rodrigues; Giovanna de Carvalho Corrêa Chaves; Emanoel
Marcos Lima; Laisa Aparecida Pereira de Souza; Vanderlei Antonio
Matieli; Paulo Egidio Mendonça de Araújo; Leandro Wanderley
Gomes; Guilherme Alves de Souza Andrade; Raquel Pires Campos;
Paulo Cesar Rodrigues Monteiro; Aline Friosi; Alicia Souza Lemos;
Mariana Talita Gomes dos Santos; Isabela da Silva Cunha; Peter
Batista Cheung; Diego Takaki Matsubara; Pedro Henrique da Silva
Souza; Alexandre Meira de Vasconcelos; Gabriela Lima Ferreira;
Katlen Teles Echeverria; Fabiana Tiemi Idie; Hygor Renato da Silva
Garcia; Raquel Pires Campos; Vitória Bracht de Oliveira; Eliza do
Prado Francisco; Francyelle Lole Cachoeira; Aryanne Alice
Monteiro de Oliveira; e Alessandra Nikitenko Braga.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 24
Continuação
DIRETRIZ 1 – EXPANSÃO QUANTIQUALITATIVA DA GRADUAÇÃO E DA PÓS-GRADUAÇÃO
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Atingir o contingente de grupos de pesquisa. 390 435
O aumento no número de registros de grupos de pesquisa superou
a meta prevista, mesmo sendo um ano onde os recursos para o
desenvolvimento de pesquisas foram reduzidos. Isso evidencia a
tentativa de reduzir o impacto negativo por meio de parcerias.
Elevar a quantidade de projetos no âmbito da
Base de Estudos do Pantanal. 10% -6%
Não foi possível elevar a quantidade em 10%; houve um
decréscimo de 6% nos projetos desenvolvidos na base de estudos
do pantanal, já que no ano anterior a quantidade foi de 50
projetos e em 2016, 47; destes, foram 25 de pesquisa, 8 de
doutorado, 12 de mestrado e 5 de extensão.
Elevar o número de visitantesdo Museu de
Arqueologia da UFMS, através da realização de
exposições itinerantes e dinâmicas de
educação patrimonial nos municípios e para
alunos da educação básica.
1.000 230
Meta não alcançada, pois houve acréscimo de 230 no número de
visitantes do Muarq (em 2015: 1.127 visitantes e em 2016, 897).
Foram realizadas as atividades realizadas pela equipe do museu
com alunos da rede pública e privada, porém, houve uma
diminuição da participação dos alunos da rede pública do
interior, devido à dificuldade de recursos para deslocamento.
Incentivar a inserção institucional em âmbito
internacional, por meio de títulos publicados
pela editora da UFMS em regime de co-autoria
com pesquisadores vinculados a instituições
estrangeiras.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Elevar a publicação de livros, revistas científicas
e de material didático oriundos de trabalhos de
pesquisa, de programas de pós-graduação e
projetos de extensão cultural no âmbito da
UFMS.
3% -22%
A meta não foi atingida em função da diminuição do número de
projetos apoiados com recursos externos; em 2015 houve 36
publicações e em 2016, 28.
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: PROGRAD e PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Nota: Conforme a devolutiva das unidades gestoras, as metas com o verbo elevar estão quantificadas ora com valor absoluto, ora com valor relativo.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 25
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante
DIRETRIZ 2 - CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
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Elevar o alcance do acompanhamento de
acadêmicos atendidos pela Assistência
Acadêmica.
2% 0%
No ano de 2016, dos 1.452 (permanência) e 1.331 (alimentação)
alunos contemplados com as Ações Bolsa Permanência e Auxílio
Alimentação, 341 acadêmicos foram convocados para o
acompanhamento (2015-1) por não atingir o desempenho
acadêmico exigido para permanecer nas Ações. Destes, 282
foram acompanhados o que significou um percentual de 83% em
relação aos acadêmicos convocados. Como previsto no ano
anterior, o acompanhamento em 2016 caiu com relação ao ano
de 2015 não acompanhando o crescimento anterior (8%) e,
consequentemente, não atingindo a meta prevista. Planejamos
para o ano de 2016 estendermos o acompanhamento para outras
ações, a exemplo do IPEV, Suporte Instrumental Kit, Reserva de
Vagas, entre outras, porém, a ampliação da ação não foi possível
em função da não realização do redimensionamento das ações
de assistência estudantil planejado para ocorrer desde o ano de
2015. Assim, no ano de 2016, foi possível realizarmos apenas o
acompanhamento dos acadêmicos vinculados ao 1º semestre de
2015. O segundo semestre de 2015 ficou prejudicado devido a
equipe de trabalho estar concentrada na oferta dos Processos
Seletivos 2016 -1 e 2016-2, pois, na ausência de processo seletivo
no ano de 2015, em função da greve, houve ampliação da
demanda de acadêmicos que solicitaram as ações no ano de
2016. Outro fator que contribuiu para sobrecarregar a equipe
técnica de trabalho foi o novo Sistema de Seleção para as ações
de assistência Estudantil que demandou a realização de
entrevistas aos alunos pré ranqueados pelo sistema de seleção, ou
seja, 1.430 alunos necessitaram ser entrevistados pelo profissional
de serviço social para acesso às ações.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 26
Continuação
DIRETRIZ 2 - CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
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Elevar o número de acadêmicos atendidos nas
ações de auxílio emergencial 500 184
No ano de 2016, não foi possível ampliar em 500 o número de
alunos atendidos nas ações de auxílio emergencial; nesse ano,
houve um aumento de 184 atendimentos. No total, foram 633
acadêmicos atendidos com a Ação Auxílio Emergencial, contra os
449 atendidos no ano anterior, assim, alcançamos 37% da meta
estabelecida. Isto ocorreu devido a ausência dos processos
seletivos no ano de 2015, em função da greve, o que ainda causa
uma migração dos acadêmicos em vulnerabilidade para a Ação
Auxílio Emergencial.
Elevar o número de acadêmicos atendidos nas
ações de apoio pedagógico. 240 147
Em 2016 não foi possível elevar em 240 o número de acadêmicos
atendidos nas ações de apoio, mas em 147. Nesse ano, 707
acadêmicos foram atendidos pelas Ações de Apoio Pedagógico,
contra os 560 atendidos no ano anterior. Os acadêmicos
beneficiaram-se dos seguintes programas: Incentivo à
Participação em Eventos (IPEV); Suporte Instrumental KIT;
Orientação Profissional/CPPP; Projetos de Ensino. Importante
destacar que a ação Apoio Pedagógico, é desenvolvida em
diversas modalidades, a exemplo de projetos de ensino, aquisição
de materiais e/ou equipamentos, incentivo a participação em
eventos, locação de transporte para participação em eventos
científicos, entre outros.
Elevar o número de acadêmicos atendidos nas
ações de saúde. 30 68
Foram atendidos na Ação de Saúde um total de 464 acadêmicos,
sendo: encaminhamentos médicos: 23; atendimento
odontológico: 23; atendimento psicológico: 331; projetos de
ensino: 87. Consideramos positivo o resultado, uma vez que o
número de acadêmicos atendidos em 2016 supera a quantidade
de 68 atendimentos em relação ao ano de 2015.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 27
Continuação
DIRETRIZ 2 - CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Elevar o número de acadêmicos com
necessidades educacionais especiais
beneficiados pelas ações de Acessibilidade.
135 - 9
Não foi possível ampliar em 135 o número de acadêmicos PNE
assistidos. Através do apoio do Núcleo de Tecnologia da
Informação/NTI é possível verificar o quantitativo de alunos com
deficiência que ingressam na Cidade Universitária e nos Câmpus.
Em 2015, 221 alunos declararam apresentar algum tipo de
deficiência. Já em 2016, após um trabalho da equipe DIAF em
identificar os tipos de deficiências declaradas, o números de
acadêmicos que apresentam algum tipo de deficiência caiu para
212, pois, foi detectado que muitos alunos com baixa visão (que
usam óculos apenas) se declaram como deficiente visual. A
Proaes oferece orientação aos acadêmicos com deficiência, aos
coordenadores, professores, bolsistas e familiares, bem como
oferece atendimento especializado aos que demandam em
função da deficiência que possuem. A Proaes, no ano de 2016,
também somou esforços no sentido da institucionalização do
Núcleo de Acessibilidade, conforme orientado pelo Ministério da
Educação e legislação concernente ao assunto.
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Elevar o número de acadêmicos beneficiados
pelas ações de cultura e desporto. 257 -138
EM 2016 houve uma redução de 138 acadêmicos beneficiados
com ações culturais e desportivas. Os projetos registraram a
participação de aproximadamente 10.244 discentes de
graduação nas diferentes ações, contra os 10.428 discentes, no
ano anterior.
Elevar a participação de docentes nas ações
extensionistas. 5% 7,1%
Em 2016, foram executadas 245 ações de extensão, sendo: 168
pelo EXT, 68 pelo PAEXT, 09 pelo PROEXT. Participaram nestas
ações de extensão 1.146 docentes, e no ano anterior foram 1.070
participações.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 28
Continuação
DIRETRIZ 2 - CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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Elevar a participação de discentes nas ações
extensionistas. 6% 9,25%
Em 2016, foram executadas 245 ações de extensão, sendo: 168
pelo Edital EXT, 68 pelo PAEXT, 09 pelo PROEXT. Participaram nestas
ações de extensão de 2.007 discentes, e no ano anterior foram
1.837 participações no anterior.
Constituir Programas de Extensão Universitária. 15 6
A UFMS teve 6 Programas executados em 2016, sendo 1 referente
ao programa Mais Médicos do Governo Federal e 5 com recursos
orçamentários do PROEXT, sendo 1 na área de Direitos Humanos, 1
na área de Tecnologia, 1 na área de Comunicação e 2 na área
de Meio Ambiente.
Promover ações de extensão na forma de redes
e parcerias para intercâmbio de conhecimento,
mobilização de recursos e desenvolvimento
sustentável.
60 65
Em 2016 foram realizadas ações de extensão na forma de redes e
parcerias através da celebração de termos de cooperação da
UFMS com 2 municípios de MS (Maracaju e Corguinho),
abrangendo oito assentamentos e suas respectivas associações, 3
cooperativas de produtores rurais, além de parcerias com a
Agraer, Fio Cruz, Mapa, MTE, MDA e FUNTRAB, SEPAF. Também
foram construídos pré-projetos envolvendo os agricultores, as
prefeituras e demais parcerias locais, de forma que as leis
municipais autorizando a celebração de convênios com a UFMS
para a execução do projeto Incubadora Tecnológica de
Cooperativas estão em processo de aprovação em suas
respectivas câmaras municipais. A celebração destes convênios
visa à realização de ações voltadas ao fortalecimento da
agricultura familiar e da economia solidária envolvendo as
prefeituras destes municípios. Foram realizadas ações de extensão
em rede voltadas ao fortalecimento do Programa Saúde na
Escola (PSE), do Governo Federal, envolvendo 41 escolas
municipais, 15 escolas estaduais e 2 escolas indígenas, além de 3
ONGs e as Secretarias municipais de Campo Grande SEMED e
SESAU e a SED. Desta forma foram realizadas 65 ações,
envolvendo 180 instituições parceiras, formando três grandes redes
de atuação para intercâmbio de conhecimento, mobilização de
recursos e desenvolvimento comunitários sustentável.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 29
Continuação
DIRETRIZ 2 - CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Atingir a oferta estipulada para bolsas de
extensão com fomento externo. 131 212
Com fomento externo foi possível o financiamento de 212 bolsistas,
sendo 100 por meio do Edital EXT/2016 e 112 com o Edital
PROEXT/2016. O aumento em relação aos anos anteriores ocorreu
devido ao recurso proveniente do PROEXT/SESu/MEC.
Atingir a oferta estipulada para bolsas de
extensão com fomento interno. 40 51
Com fomento interno foi possível o financiamento de um total de
51 bolsistas de extensão por meio do Edital PAEXT/2016.
Elevar a quantidade ações extensionistas com
fomento externo. 6% 2,5 %
Não foi possível ampliar em 6% o número de ações de extensão,
mas em 2,5%, pois em 2016 foram realizadas 41 ações, e no ano
anterior 40 ações. As ações realizadas: Sesu/Mec: 9 ações do
Proext; 1 ação do PDU (Implementação de páginas multilíngues);
1 ação do Programa Mais Médicos e 1 ação do Inglês sem
fronteiras; Secadi/Mec: 1 ação do Pronacampo e 1 ação de
Formação de Conselheiros; Arrecadação (GRU): 12 ações;
Convênio: 2 ações da Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares da UFM; Capes: 2 ação (Fetec); Fundect: 11 ações.
Atingir o contingente estipulado de ações
extensionistas com fomento interno. 68 68 Foram financiadas 68 ações com fomento interno (PAEXT/2016).
Ofertar cursos de extensão na modalidade EaD. 12 5 Foram realizadas 5 ações na modalidade a distância.
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: PROAES, PROECE.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Nota: Conforme a devolutiva das unidades gestoras, as metas com o verbo elevar estão quantificadas ora com valor absoluto, ora com valor relativo.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 30
Eixo Estratégico: Relações Interinstitucionais
DIRETRIZ 3 - INSERÇÃO INTERINSTITUCIONAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
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Estabelecer o Plano de Gestão dos programas
de mobilidade estudantil e docente em âmbito
nacional e internacional.
1 0 O plano não foi estabelecido, contudo, houve adequação dos
sistemas do NTI na legislação da graduação.
Atingir o contingente de vagas2 proposto para a
mobilidade estudantil e docente em âmbito
nacional.
120 111 Foi ofertada uma vaga de mobilidade acadêmica para cada
curso de graduação.
Elevar a oferta de bolsas3 dos programas de
mobilidade estudantil e docente em âmbito
nacional.
2 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Estabelecer novos acordos de cooperação,
convênios e/ou parcerias com universidades ou
centros de pesquisa em âmbito nacional, para o
desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
1 3 Foram estabelecidos três novos convênios e foram mantidos
dezoito convênios já existentes.
Atingir o contingente de vagas para mobilidade
estudantil internacional. 60 46
A quantidade para vagas de mobilidade não foi atingida, um dos
principais motivos foi a não abertura de novas chamadas para
graduação do Programa Ciências sem Fronteiras, sendo possível
atingir 46 vagas para a mobilidade estudantil em âmbito
internacional.
Elevar a oferta de bolsas dos programas de
mobilidade estudantil e docente em âmbito
internacional.
50 5
Em função da não abertura de novas chamadas do Programa
Ciências sem Fronteiras, houve impacto diretamente na estimativa
de novas vagas para mobilidade. Somente foram ofertadas cinco
bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades Edição 2016.
Continua
2 O termo Vaga corresponde à disponibilidade de vagas ofertadas a alunos e professores de outras instituições de ensino, nacionais ou internacionais, para a
mobilidade na UFMS.
3 O termo Bolsista corresponde a alunos e professores da UFMS beneficiados com bolsas para a mobilidade em instituições de ensino nacionais ou internacionais.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 31
Continuação
DIRETRIZ 3 - INSERÇÃO INTERINSTITUCIONAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Estabelecer novos acordos de cooperação,
convênios e/ou parcerias com universidades ou
centros de pesquisa em âmbito internacional.
5 4 A UFMS estabeleceu quatro novos acordos de cooperação com
instituições internacionais, e manteve em vigência vinte e dois.
Oferecer curso de língua portuguesa aos alunos
estrangeiros em mobilidade estudantil na UFMS. 1 0
A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Oferecer curso de língua estrangeira aos alunos
dos Câmpus interessados em mobilidade
estudantil internacional.
1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Realizar ações que visem divulgar as opções
para a mobilidade estudantil disponíveis na
instituição.
7 3
Foram realizadas três ações em 2016 para divulgar a mobilidade
estudantil: programas Luso-Brasileiras Santander Universidades -
edição 2016; Projeto Erasmus Mundus e Projeto Erasmus + (EBW+).
Estabelecer a política de inserção da UFMS em
diversos eixos geográficos nacionais e
internacionais.
4 0 A política de inserção institucional em âmbito nacional e
internacional está sendo analisada.
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: PROGRAD, Reitoria.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 32
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional
DIRETRIZ 4 - APROPRIAÇÃO ESTRATÉGICA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
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na
l Estabelecer a Política de Comunicação Social
na UFMS. 1 1
A partir de estudos realizados pelas divisões que compõem a
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR), foi
estabelecida a Política de Comunicação Social da UFMS.
Instituir Equipes de Comunicação Social nos
Câmpus. 1 0
Não foi possível realizar a instituição de equipes de Comunicação
Social nos câmpus do interior pela indisponibilidade de vagas para
concursos. Todavia, houve o incremento do diálogo com as
unidades para que o fluxo de comunicação fosse otimizado.
Prover a adaptação dos vídeos institucionais ao
público PNE. 2 2 Vídeos adaptados.
Iniciar a radiodifusão da Rádio Universitária. 1 1 Implantação realizada com sucesso da Rádio Educativa UFMS 99,9
FM
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: Reitoria.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 33
DIRETRIZ 5- POTENCIALIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO
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a
Desenvolver uma política para qualificação do
corpo docente, junto à CPPD, alinhada ao
planejamento estratégico institucional
1 1
A política para qualificação docente está em vigência, e em 2016
foi realizado um treinamento introdutório de 80 servidores da
carreira docente, o qual aconteceu no campus de Bonito (CPBO).
Atingir o quantitativo de docentes e técnicos
administrativos beneficiados pelas ações de
capacitação
450 286
Foram realizados 10 cursos de capacitação pelo setor de
capacitação, concedemos auxílios para participação de
servidores em 3 congressos, 7 cursos de capacitação fora da
UFMS, 6 encontros e 3 seminários.
Desenvolver ações que promovam a qualidade
de vida no trabalho 5 5
Foram desenvolvidas as ações: 1 - visitas domiciliares /hospitalares
a ativos, aposentados e pensionistas (30 visitas); 2 -
Acompanhamento de licenças médicas prolongadas;
acompanhamento de dependentes químicos; avaliação de
servidores em estágio probatórios com avaliação abaixo da
média e atendimentos individuais a demandas pessoais e laborais
(170 atendimentos). 3 - Compartilhando o mundo com a pessoa
especial – oficinas e acompanhamentos a pessoas especiais –
estagiários da APAE (48 ); 4 - Cada dia crescendo mais:
Acompanhamento de estagiário e Mirins: (30); 5 -Servidores com
deficiência: admitidos e já efetivos: Acompanhamento de
servidores admitidos na vaga de PCD e identificação dos
servidores que se declararam com deficiência
Atingir o contingente de vistorias nos ambientes
sob condições de periculosidade e
insalubridade
180 432 Foram realizadas 432 inspeções técnica ambiental.
Dimensionar a amplitude das vistorias nos
ambientes sob condições de periculosidade e
insalubridade
1 0
Não foi realizado o estudo sobre a quantidade de ambientes em
condições insalubres e/ou perigosos vigentes na UFMS
(Sede/Câmpus) e a abrangência/amplitude das vistorias
(quantidade de vistorias realizadas sobre o total de ambientes
insalubres e/ou perigosos).
Reduzir o número de acidentes laborais 7 11
Foram reduzidos em onze o número de acidentes laborais devido,
entre outros fatores, cursos de capacitação; aquisição de
equipamentos de proteção coletivo e individual; Orientação
quanto a utilização de equipamentos de proteção; Adequação
de ambientes.
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: PROGEP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 34
DIRETRIZ 6 - APRIMORAMENTO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E INFRAESTRUTURAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Prover a construção de obras de acordo com a
viabilidade orçamentária. 3 4
No exercício de 2016 foram licitadas 4 obras, já o número de obras
em execução atualmente é de 13 obras, todavia as demais foram
licitadas em exercícios anteriores.
Prover as revitalizações dos espaços internos
demandadas pelas unidades acadêmicas e
administrativas, de acordo com a viabilidade
orçamentária.
10% 70,5%
Foram realizados apenas serviços de manutenção, no exercício
de 2016 foram executados 2,15% dos empenhos da ata de
2013/2014 e 68,35% dos empenhos da ata de 2015/2016. Em
anexo, segue arquivo com a lista de ordens de serviço emitidas
em 2016.
Conceber o Plano de Gestão de Imóveis e sua
respectiva avaliação. 1 0 O plano encontra-se em fase de desenvolvimento.
Instituir o Plano de Retenção de Emissão de
Gases Poluentes e sua respectiva avaliação
periódica
1 1 Trata-se do Plano de Inventário das emissões dos gases poluentes
do transporte de pessoal e material. Plano instituído.
Instituir a Política de Biossegurança. 1 0
Até a mudança de gestão e de estrutura administrativa, essa
política não foi iniciada. A unidade não se manifestou a respeito
dos motivos que inviabilizaram o alcance da meta.
Instituir o Plano Diretor. 1 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Instituir o Plano de Gestão Ambiental e sua
respectiva avaliação. 1 0
A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Desencadear as ações previstas no Plano de
Gestão e Logística Sustentável. 10 31
Foram planejadas 41 ações, cujas metas: 23 foram atingidas
plenamente, 8 parcialmente e 10 não atingidas.
Prover a acessibilidade na sede e nos Câmpus
conforme a viabilidade orçamentária e
prioridades definidas
6 0 A unidade não se manifestou a respeito dos motivos que
inviabilizaram o alcance da meta.
Continua
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 35
Continuação
DIRETRIZ 6 - APRIMORAMENTO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E INFRAESTRUTURAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Conceber o sistema de banco de projetos e
informações de obras, revitalizações internas e
externas e acessibilidade conforme demanda
das Unidades.
1 1 O Banco de projetos já se encontra concebido desde o Ano de
2015 e está sendo atualizado conforme as demandas.
Instituir o Plano de Manutenção Preventiva para
as instalações prediais e sua respectiva
avaliação periódica.
1 0 Em face da escassez de pessoal, a elaboração do plano de
manutenção preventiva foi iniciada, porém não finalizada.
Instituir o Plano de Manutenção Preventiva para
a frota veicular e sua respectiva avaliação
periódica.
1 1
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atendendo
diretrizes pautadas na eficiência e na sustentabilidade dos gastos
públicos, tem realizado significativos esforços no sentido de
renovar a frota de veículos. No ano de 2016 foram incorporados
dez novos veículos à frota da UFMS, sendo 05 micro-ônibus
rodoviários Volare W8 e 05 veículos de passeio Doblô 1.8 com
capacidade para 07 pessoas. Tais veículos foram adquiridos
através de Ata de Preços registrada pela UFMS, com recursos de
2015, sendo entregues somente em 2016. A opção que se tem
feito para a política de destinação de veículos inservíveis ou fora
de uso adotada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
é de alienação dos bens classificados como antieconômicos. Tais
veículos receberam tal classificação seja pelos valores envolvidos
no seu conserto (valor da manutenção superior a 50% do valor do
veículo); seja por conta do rendimento precário do veículo por
conta do seu uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsoletismo, conforme o Parágrafo Único do Art. 3º do Decreto
99.658/90.Desta forma, na outra ponta do plano de substituição
da frota, foram alienados por meio de leilão público três veículos
em 2016. Tais veículos foram classificados como inservíveis para
uso da Instituição, sendo sua manutenção no patrimônio da UFMS
considerada como antieconômica.
Renovar a frota veicular para atender a
demanda das unidades acadêmicas e
administrativas.
5% 7%
10 veículos incorporados em 2016 com recursos de 2015 e
baixados 10 veículos de 142, fazendo um índice e 7% (sete por
cento).
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 36
Continua
Continuação
DIRETRIZ 6 - APRIMORAMENTO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E INFRAESTRUTURAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Revisar periodicamente os critérios de
distribuição orçamentária. 1 1
A matriz de alocação submete-se periodicamente à revisão dos
indicadores e de outros elementos constitutivos; assim, em 2014,
revisões foram estabelecidas para conferir maior assertividade à
alocação orçamentária na instituição nos diversos programas.
Operacionalizar o Sistema de Custos. 1 1 A UFMS aderiu à ferramenta DetaCusto no novo Siafi, onde os
objetos de custos institucionais estão inseridos.
Estabelecer o Plano Institucional de
Autofinanciamento. 1 0
O Plano não foi instituído. No ano foram definidas apenas normas
relativas à distribuição interna dos recursos arrecadados.
Fortalecer o processo de autoavaliação
institucional mediante aportes orçamentários. 1 1
A autoavaliação institucional em 2016 analisou os Eixos:
Desenvolvimento Institucional (Dimensão 1: Missão e Plano de
Desenvolvimento Institucional, Dimensão 2: Responsabilidade
Social da Instituição); Políticas de Gestão (Dimensão 5: Políticas de
Pessoal; Dimensão 6: Organização e Gestão da Insituição;
Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira). Ademais, a CPA não
recebeu orçamento para conduzir suas atividades.
Normatizar a operacionalização de contratos. 1 1
Em fase de finalização do Manual de Fiscalização de Contratos,
contendo conceitos, perfil do Gestor de contratos, fiscalização do
contrato, vedações e competências do Gestor, documentação a
ser apresentada pela contratada, legislação e sites
recomendados e modelos de documentos orientativos.
Normatizar a operacionalização de convênios. 1 1
Foi emitida uma Instrução Normativa 01/2016 a qual estabelece os
procedimentos para formalização, celebração e execução dos
convênios e congêneres, disciplinando as orientações técnicas
necessárias e disponibilizando os modelos para sua consecução.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 37
Continua
Continuação
DIRETRIZ 6 - APRIMORAMENTO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E INFRAESTRUTURAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
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Normatizar e estabelecer procedimentos para
viabilizar a redução dos prazos envolvidos no
processo de aquisição de bens e serviços, em
todas as suas etapas constitutivas.
1 1
As ações para reduzir os prazos envolvidos nas aquisições foram:
capacitação para elaborar termo de referência; indicação formal
de servidor para emitir pareceres sobre compras; disponibilização
da relação de documentos de habilitação no site de compras
governamentais; penalização para empresas que retardam o
processo licitatório, entre outras.
Elaborar manual contendo normas e
procedimentos para a aquisição de bens e
serviços.
1 1 Minuta do manual de compras está em fase de revisão e
aprovação pela autoridade competente
Conceber a avaliação anual dos resultados do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
2015-2016.
1 1
O Relatório de Avaliação do PDI 2015/2019, ano base 2016 foi
concebido; a publicação do mesmo ocorrerá logo após
apreciação/manifestação dos gestores universitários.
Conceber a avaliação dos resultados do PDTI. 1 1 Os resultados do PDTI 2012-2015 foram avaliados e inseridos no
PDTIC 2017-2020.
Conceber o realinhamento estratégico do PDTI. 1 1 O realinhamento do PDTI foi realizado e um novo documento foi
elaborado, denominado de PDTIC 2017-2020.
Conceber a avaliação dos resultados do Sistema
de Governança da Sustentabilidade na UFMS. 1 1
Avaliação contida nos planos de ação do Plano de Logística
Sustentável.
Disponibilizar à comunidade universitária o
cronograma de obras. 1 0
O cronograma das obras era disponibilizado mensalmente pelo
antigo chefe da CPO para o Pró-Reitor da Proinfra e para a
Reitoria até outubro/2016; mas o mesmo não foi publicado.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 38
Continua
Continuação
DIRETRIZ 6 - APRIMORAMENTO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E INFRAESTRUTURAL
OBJETIVO META QP QR REALIZAÇÕES DA UNIDADE
NÍVEL DE ALCANCE
DA META
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Atingir a execução orçamentária4 das ações
orçamentárias previstas na LOA (Custeios). 98% 96,43
A meta foi praticamente alcançada; houve a utilização de parte
dos limites orçamentários de custeio para execução do
orçamento de capital.
Atingir a execução orçamentária das ações
orçamentárias previstas na LOA (Materiais
Permanentes).
98% 79,17
A meta não foi atingida em razão do contingenciamento de
limites orçamentários para emenda de bancada e
contingenciamento de limites para capital, no entanto, do limite
orçamentário liberado, praticamente 100% foi empenhado.
Atingir a execução orçamentária das ações
orçamentárias previstas na LOA (Obras). 97% 79,27
A meta não foi atingida em razão do contingenciamento de
limites orçamentários para emenda de bancada e
contingenciamento de limites para capital, no entanto, do limite
orçamentário liberado, praticamente 100% foi empenhado.
Atingir a execução financeira das ações
orçamentárias previstas na LOA (Custeios). 90% 90,71%
A execução financeira atingiu 90,71%, sendo liquidados R$
108.956.437,55 do total empenhado de R$ 120.114.478,27 referente
ao custeio.
Atingir a execução financeira das ações
orçamentárias previstas na LOA (Obras). 15% 37,14%
A execução financeira atingiu 37,14%, sendo liquidados R$
3.107.306,34 do total empenhado de R$ 8.367.326,28 referente a
obras.
Atingir a execução financeira das ações
orçamentárias previstas na LOA (Materiais
Permanentes).
80% 14,67%
A execução financeira atingiu 14,67%, sendo liquidados R$
2.068.729,12 do total empenhado de R$ 14.099.164,19 referente à
material permanente.
Equivalência: (QP) quantitativo previsto; (QR) quantitativo realizado; (NA) meta não alcançada; (PA) meta parcialmente alcançada; (AP) meta alcançada plenamente.
Fonte: AGETIC, PROADI, PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
4 O termo “execução orçamentária” refere-se, no presente documento, o empenho dos créditos orçamentários em favor da UFMS. De acordo com o artigo 58 da Lei
4.320/1964, empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição,
consistindo assim uma reserva de dotação orçamentária para um fim específico, registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra ou
amortização da dívida.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 39
Análise Quantitativa da Matriz Estratégica
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e de Pós-graduação
A proposição das metas relacionadas às atividades de ensino de graduação e
de pós-graduação, pesquisa e inovação, levou em consideração as metas e
estratégias instituídas no Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024), além dos
resultados de avaliações institucionais externas e internas. A matriz estratégica dessa
área para o ano de 2016 é composta por 47 metas, e, desse contingente, 26 foram
plenamente alcançadas, quatro foram parcialmente alcançadas e dezessete metas
não foram realizadas conforme o previsto. Em termos relativos, a área conseguiu obter
55,32% de realização plena da proposta estratégica para o exercício e 8,51% de
realização parcial; 36,17% correspondem ao percentual de metas que não foram
alcançadas. Considerando esses resultados, o eixo estratégico obteve um desempenho
satisfatório (vide gráfico em tela).
Diretriz 1 – Expansão Quantiqualitativa da Graduação e da Pós-graduação
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
5
10
15
20
25
30
Não Alcançada Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
Valor absoluto; Valor relativo
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 40
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante
A matriz estratégica do eixo em questão reflete os objetivos do Plano Nacional
de Assistência Estudantil (PNAES) e do Plano Nacional de Extensão Universitária (PNEXT
2011 – 2020), além dos resultados de avaliações institucionais externas e internas. As
metas pactuadas para o exercício 2016 somam quinze; sendo que sete metas foram
totalmente realizadas, quatro alcançaram êxito parcial e quatro não foram
concretizadas. Esses resultados demonstram que a área de extensão e apoio ao
estudante conseguiu levar a êxito 46,67% do que fora planejado para o ano; 26,67%
referem-se à execução parcial do planejamento e 26,67% a não realização do mesmo.
Levando em conta esses parâmetros, o eixo estratégico obteve um desempenho
insatisfatório (vide gráfico em tela).
Diretriz 2 – Consolidação da Assistência Estudantil e Extensão Universitária
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
2
4
6
8
10
Não Alcançada Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
Valor absoluto; Valor relativo
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 41
Eixo Estratégico: Relações Interinstitucionais
As metas estabelecidas para a gestão da mobilidade acadêmica e docente
em âmbito nacional e internacional consideram as propostas do Plano Nacional de
Educação (PNE 2014 - 2024) no que respeitam esta temática; além dos resultados de
avaliações institucionais externas e internas. A matriz estratégica do eixo em menção
para o ano de 2016 é composta por onze metas, e, desse contingente, 2 foram
plenamente alcançadas, três foram realizadas em parte e seis não se concretizaram.
Em termos relativos, a área conseguiu obter 18,18% de realização total da matriz
estratégica para o exercício, 27,27% correspondem ao percentual de metas que foram
alcançadas parcialmente e 54,55% correspondem à proposta estratégica não
realizada. Considerando esses resultados, o eixo estratégico obteve um desempenho
insatisfatório (vide gráfico abaixo).
Diretriz 3 – Inserção Interinstitucional
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
2
4
6
8
10
Não Alcançada Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
Valor absoluto; Valor relativo
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 42
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional
Abrangendo três Diretrizes na matriz estratégica do PDI 2015-2019, esse eixo se
relaciona com as atividades-meios, ou seja, a gestão do patrimônio material e humano,
e estabeleceu para o exercício de 2016, 43 metas. Quando da implementação da
matriz estratégica, considerou-se os planos do governo federal mencionados nas áreas
estratégicas anteriormente discutidas, bem como também os resultados de avaliações
institucionais externas e internas. Do contingente total de metas, a área alcançou
plenamente 31 delas, uma foi realizada parcialmente e onze não foram cumpridas. Em
termos relativos, 72% das metas planejadas foram executadas a contento, 2% delas
realizadas em parte e 26% não foram realizadas. Considerando esses resultados, o eixo
estratégico apresentou um desempenho satisfatório (vide gráfico Desempenho Geral
do Eixo Estratégico).
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
0
1
2
3
4
5
6
Não
Alcançada
Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
0
1
2
3
4
5
6
Não
Alcançada
Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
0
5
10
15
20
25
30
Não
Alcançada
Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
0
5
10
15
20
25
30
35
Não
Alcançada
Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
Diretriz 4 – Apropriação Estratégica
da Comunicação Social
Diretriz 5 – Potencialização do
Capital Humano
Diretriz 6 – Aprimoramento da Gestão
Administrativa e Infraestrutural
Desempenho geral do EixoEstratégico
Valor absoluto; Valor relativo
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 43
Desempenho Geral da Matriz Estratégica Institucional
Considerando o quadro geral do planejamento estratégico da UFMS para o
exercício de 2016, a matriz estratégica do PDI 2015-2019 estabelece 116 metas, das
quais 66 foram realizadas plenamente, 12 metas obtiveram êxito de forma parcial e 38
metas não foram realizadas. Esses dados demonstram que a universidade conseguiu
concretizar plenamente 57% da proposta estratégica para o ano, 10% representam o
alcance parcial da proposta e 33% o que não foi realizado dela; nesse sentido, o
desempenho geral da UFMS é considerado satisfatório (vide gráfico a seguir).
Com relação ao desempenho comparado dos eixos estratégicos,
Fortalecimento Institucional foi o que apresentou o melhor desempenho, vez que
conseguiu realizar 72% da proposta estratégica; em sentido inverso, o eixo Relações
Interinstitucionais foi o que obteve o desempenho menos satisfatório, uma vez que
conseguiu concretizar apenas 18% da proposta estratégica.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Não Alcançada Parcialmente
Alcançada
Alcançada
Plenamente
Desempenho geral da Matriz Estratégica da UFMS
Valor absoluto; Valor relativo
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 44
Análise dos Indicadores de Desempenho
A utilização de técnicas de parametrização dos resultados é cada vez mais
aprofundada na administração pública; atualmente, a prática de mensurar o estado
vigente para identificar avanços e retrocessos constitui-se um dos fatores-chave para
alcançar a excelência na gestão de bens e serviços. Os indicadores de desempenho,
nesse contexto, orientam análises e decisões sobre o conjunto de atividades que uma
organização desenvolve para atingir seus objetivos, além de promover o senso de
responsabilidade mútua pelo destino da organização.
O painel de indicadores de desempenho (Dashboard) é, com efeito, um
instrumento primordial à consolidação de uma cultura voltada para a excelência, uma
vez que a mensuração sistemática dos resultados possibilita gerir recursos e processos
com maior eficácia e transparência. Os indicadores que serão apresentados neste
Relatório guardam em si todos esses pressupostos, pois são resultados do esforço que a
UFMS empreendeu ao longo da sua experiência em planejamento e se conformam em
alguma medida, senão em exata, à cultura organizacional sua e do próprio sistema
público de ensino superior.
Os resultados aludidos nos indicadores das áreas estratégicas aqui apresentadas
levam a discutir os fatores pelos quais um produto ou um serviço obteve este ou aquele
desempenho e as implicâncias decorrentes. Nesse processo autocrítico, é bastante
provável que a organização saia do lugar-comum para pensar e discutir os
acontecimentos observados a fim de estabelecer alternativas para colocar a
universidade em patamares desejáveis de gestão e relevância social.
Organizado para a medição regular do PDI 2015-2019, o conjunto de indicadores
abordado nesse Relatório deve ser utilizado para entendimento recíproco da
conformidade entre o planejado e o realizado e do funcionamento da organização
para alcançar resultados perenes; por fim, há também uma grande expectativa para
que as pessoas consigam, com pragmatismo, arrojo e responsabilidade, apreender as
informações que os indicadores comunicam para elevar a qualidade da tomada de
decisões e a capacidade de realizar, no que toca a cada um, a missão organizacional.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 45
Eixo Estratégico: Ensino de Graduação e de Pós-graduação
Ensino de Graduação
Indicador 1: Conceito Preliminar de Curso (CPC)5
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre o desempenho dos cursos de
graduação submetidos às avaliações conduzidas pelo Inep/MEC6; essas avaliações por
si mesmas produzem indicativos sobre a adequação da infraestrutura destinada às
atividades de ensino e a sua organização didático-pedagógica, o desempenho
acadêmico no Enade, a qualificação profissional e a didática do corpo docente em
cada Unidade Acadêmica; isto posto, o estudo sistemático do desempenho conceitual
dos cursos de graduação oferece elementos importantes para desencadear ações de
melhorias no ensino de graduação oferecido pela UFMS.
Parâmetro: quanto maior o contingente em “Conceito 5”, melhor o desempenho
do indicador.
5 O Conceito Preliminar de Curso (CPC) dos cursos de graduação da UFMS consta em
http://emec.mec.gov.br/emec/consultaadastro/detalhamento/d96957f455f6405d14c6542552b0f
6eb/Njk0. Acesso em 27/03/2017. 6 De acordo com a avaliação conduzida pelo Inep/MEC, os cursos com conceito três serão
aqueles que atendem plenamente aos critérios de qualidade para funcionarem; cursos com
conceito cinco serão cursos de excelência, devendo ser vistos como referência pelos demais.
Operacionalmente, cursos que obtiverem CPC um e dois serão automaticamente incluídos no
cronograma de visitas dos avaliadores do Inep; nos demais casos, ou seja, cursos com conceito
igual ou maior que três, podem optar por não receber a visita dos avaliadores e, assim,
transformar o CPC em conceito permanente.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 46
U.A
Cursos com
Conceito 1
Cursos com
Conceito 2
Cursos com
Conceito 3
Cursos com
Conceito 4
Cursos com
Conceito 5
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % S E
D E
CCBS - - - - 1 25% 3 75% - -
CCHS - - 1 8% 9 75% 2 17% - -
ESAN - - - - - - 2 100% - -
FACOM - - - - 1 25% 3 75% - -
FADIR - - - - 1 100% - - - -
FAMED - - - - - - 1 100% - -
FAMEZ - - - - - - 2 100% - -
FAODO - - - - 1 100% - - - -
FAENG - - - - 3 60% 2 40% - -
INFI - - - - 1 50% 1 50% - -
INMA - - - - 1 100% - - - -
INQUI - - - - 1 50% 1 50% - -
C Â
M P
U S
CPAN - - 1 7% 9 64% 4 29% - -
CPAQ - - 2 18% 9 82% - - - -
CPAR - - 1 33% 1 33% 1 33% - -
CPBO - - 1 50% 1 50% - - - -
CPCS - - - - - - 1 100% - -
CPCX - - - - 3 100% - - - -
CPNA - - - - 2 100% - - - -
CPNV - - - - 1 50% 1 50% - -
CPPP - - - - 1 33% 2 67% - -
CPTL - - 2 15% 6 46% 4 31% 1 8%
UFMS - - 8 9% 52 57% 30 33% 1 1% Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (Quant.) Quantidade absoluta; ( - ) Não há cursos com o
respectivo conceito.
Fonte: PROGRAD.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: antes das considerações a respeito do desempenho do
indicador, cumpre destacar que a coleta de dados na plataforma E-Mec foi realizada
em nove de março de 2017. Considerando o quadro geral dos cursos de graduação
presencial da UFMS, observa-se que mais da metade deles (57%) apresentam conceito
três; ao passo que existe apenas o curso de Matemática (CPTL) considerado de
excelência, já que possui conceito cinco; 33% dos cursos possuem conceito quatro e 9%
possuem conceito dois. Também se verifica que praticamente todos os cursos que não
atingiram os atributos exigidos para funcionamento e, em razão disso, apresentam
conceito dois, estão localizados nos Câmpus.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 47
Indicador 2: Índice de Preenchimento das Vagas Ofertadas (Sisu)
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a atratividade, ou demanda, dos
cursos oferecidos pelo SISU na Instituição; junto a outros indicadores, pode melhorar a
assertividade do processo decisório sobre a localidade e o contingente da oferta de
vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a suspensão desta oferta; constitui-
se, ainda, um indicador significativo para a implementação de estudos sobre o histórico
e os fatores da evasão ao longo do período da duração dos cursos, no âmbito de cada
Unidade Acadêmica.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A 2015 2016 IPVO:Variação
do período Vagas Ingressos IPVO Vagas Ingressos IPVO
S E
D E
CCBS 320 286 89% 320 302 94% 6%
CCHS 790 722 91% 640 602 94% 3%
ESAN 280 259 93% 280 260 93% 0%
FACOM 330 317 96% 330 328 99% 3%
FADIR 120 119 99% 120 119 99% 0%
FAMED 80 78 98% 80 78 98% 0%
FAMEZ 100 96 96% 100 97 97% 1%
FAODO 50 48 96% 50 49 98% 2%
FAENG 510 474 93% 510 411 81% -13%
INFI 50 44 88% 50 47 94% 7%
INMA 50 45 90% 50 47 94% 4%
INQUI 70 62 89% 70 69 99% 11%
C Â
M P
U S
CPAN 550 444 81% 565 540 96% 19%
CPAQ 530 381 72% 410 397 97% 35%
CPAR 130 107 82% 130 123 95% 16%
CPBO - - * - - * *
CPCS 100 74 74% 100 94 94% 27%
CPCX 200 126 63% 200 118 59% -6%
CPNA 160 137 86% 160 140 88% 2%
CPNV 120 74 62% 120 76 63% 2%
CPPP 200 147 74% 200 130 65% -12%
CPTL 745 616 83% 745 702 94% 13%
UFMS 5.485 4.656 85% 5.230 4.729 90% 6% Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (IPVO) Índice de Preenchimentos das Vagas Ofertadas,
em termos relativos; ( - ) Não houve oferta de vagas; logo, não houve ingressos; ( * ) Sem dados
para calcular indicador.
Fonte: PROPLAN; CENSO/MEC.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 48
Desempenho no ano base: em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, as que apresentaram o melhor desempenho foram a FACOM, FADIR e INQUI, já
que todas obtiveram 99% de preenchimento das vagas que ofertaram pelo Sisu; ao
passo que a FAENG obteve, em relação às demais, o menor preenchimento de vagas.
Nos Câmpus, o CPAQ apresentou o melhor desempenho, pois atingiu 97% no IPVO; o
CPCX, por sua vez, obteve o preenchimento mais baixo de todos: 59%.
Considerando a oferta absoluta, a UFMS conseguiu preencher 90% das vagas que
ofereceu em 2016, assim, apresentou uma variação positiva de 6% em relação ao
preenchimento verificado no ano anterior. Cumpre ainda observar que na variação do
período algumas unidades diminuíram o valor do indicador, assim, em vez de ampliarem
de um ano a outro o preenchimento das vagas oferecidas, elas diminuíram a
ocupação.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 49
Indicador 3: Índice de Preenchimento das Vagas Reofertadas7
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a atratividade, ou demanda, dos
cursos oferecidos por processos seletivos internos na Instituição; junto a outros
indicadores, pode melhorar a assertividade do processo decisório sobre a localidade e o
contingente da oferta de vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a
suspensão desta oferta; constitui-se, ainda, um indicador significativo para a
implementação de estudos sobre o histórico e os fatores da evasão ao longo do período
da duração dos cursos, no âmbito de cada Unidade Acadêmica.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A 2015 2016 IPVR:Variação
do período Vagas Ingressos IPVR Vagas Ingressos IPVR
S E
D E
CCBS 109 80 73% 220 73 33% -55%
CCHS 350 225 64% 422 61 14% -78%
ESAN 20 18 90% 168 59 35% -61%
FACOM 43 14 33% 190 45 24% -27%
FADIR 9 5 56% 67 55 82% 46%
FAMED 12 12 100% 13 13 100% 0%
FAMEZ 66 16 24% 94 11 12% -50%
FAODO 13 13 100% 10 6 60% -40%
FAENG 227 112 49% 504 66 13% -73%
INFI 80 4 5% 77 0 0% -100%
INMA 33 9 27% 60 3 5% -81%
INQUI 78 18 23% 98 0 0% -100%
C Â
M P
U S
CPAN 429 86 20% 773 39 5% -75%
CPAQ 437 25 6% 512 0 0% -100%
CPAR 109 8 7% 229 7 3% -57%
CPBO - - * - - * *
CPCS 278 15 5% 197 22 11% 120%
CPCX 154 1 1% 388 3 1% 0%
CPNA 90 8 9% 180 1 1% -89%
CPNV 175 3 2% 221 0 0% -100%
CPPP 285 6 2% 306 1 0% -100%
CPTL 766 135 18% 896 106 12% -33%
UFMS 3.763 813 22% 5.625 571 10% -55% Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (IPVR) Preenchimentos das Vagas Reofertadas, em termos
relativos; (-) Não houve oferta de vagas; logo, não houve ingressos; (*) Sem dados para calcular
indicador.
Fonte: PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
7 Vagas reofertadas correspondem às vagas ociosas que são oferecidas em processos seletivos
promovidos pela UFMS no decorrer do exercício.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 50
Desempenho no ano base: antes de discorrer acerca do desempenho, cabe
advertir que se a quantidade de vagas reofertadas pela Unidade Acadêmica não
corresponder ao contingente total delas, o desempenho do indicador demonstrará
apenas um recorte da ociosidade vigente nestas Unidades. Em 2016, nas Unidades
Acadêmicas localizadas na Sede, a FAMED foi a única unidade a ocupar todas as
vagas reofertadas, em sentindo inverso, no INQUI e no INFI nenhuma das vagas que
foram reofertadas foram preenchidas. Nos Câmpus, o CPTL foi a unidade que, embora
com uma ocupação de 12%, foi o que obteve o melhor desempenho; ao passo que as
nenhuma das vagas reofertadas no CPAQ, CPNV e no CPPP foram preenchidas.
Considerando o agregado, as vagas reofertadas pela UFMS obtiveram uma
ocupação de 10%, comparando esse valor com o observado no ano anterior, verifica-se
que, como reflexo do desempenho obtido pela grande maioria das unidades
acadêmicas, ocorreu um decréscimo de 55% no preenchimento das vagas reofertadas
em 2016, quando o ideal seria ampliar a ocupação das vagas em reoferta.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 51
Indicador 4: Razão entre Evadidos e Matriculados8
Utilização: o indicador fornece um panorama sobre a proporção entre o
contingente de evadidos sobre o de matriculados, contribuindo no desencadeamento
de análises mais assertivas acerca dos fatores constitutivos da evasão acadêmica
durante o período regular para a integralização da carga horária do curso, subsidiando
também avaliações sobre a resolutividade das ações de enfrentamento à evasão no
âmbito de cada Unidade e o processo decisório sobre a localidade e o contingente da
oferta de vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a suspensão desta oferta.
Parâmetro: quanto menor o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A 2016
REM Matriculados Evadidos
S E
D E
CCBS 1.229 172 14
CCHS 2.083 505 24
ESAN 730 157 22
FACOM 981 267 27
FADIR 584 61 10
FAMED 397 11 3
FAMEZ 416 45 11
FAODO 225 13 6
FAENG 1.768 332 19
INFI 130 33 25
INMA 131 53 41
INQUI 216 56 26
C Â
M P
U S
CPAN 1.546 402 26
CPAQ 1.135 286 25
CPAR 356 91 26
CPCS 341 50 15
CPCX 386 118 31
CPNA 391 110 28
CPNV 238 53 22
CPPP 301 91 30
CPTL 2.187 470 21
UFMS 15.783 3.385 21 Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (REM) Razão entre
Evadidos e Matriculados, em valores absolutos.
Fonte: PROPLAN. Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
8 Considera a proporção, em valores absolutos: para cada cem matriculados, n evadidos. No
cômputo de evadidos foram consideradas as evasões decorrentes de desistência, jubilação,
transferência interna e para outra IES e solicitação do aluno; sendo desconsiderados os
diplomados e os afastados.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 52
Desempenho no ano base: Em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, a FAMED foi a que apresentou a melhor relação Matriculados/Evadidos, já que
para cada 100 matriculados, ocorreram três evasões; o INMA é a Unidade que obteve o
desempenho menos satisfatório: houve 41 evadidos a cada centena de matriculados.
Nos Câmpus, o CPCS obteve a melhor relação por registrar o menor número de
evadidos, que foi quinze, para cada centena de matriculados; em situação oposta, no
CPCX verifica-se 31 evadidos a cada cem matriculados.
Considerando o agregado, a UFMS registrou 21 evasões para cada centena de
matriculados, este resultado foi melhor que o do ano anterior (obteve-se um decréscimo
de 37% no valor do indicador), quando se observou um contingente de evadidos maior
(37). Nessa direção, observa-se que todas as unidades acadêmicas conseguiram
também reduzir o valor do indicador, significando que elas conseguiram diminuir o
número de evadidos a cada centena de matriculados em 2016.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 53
Indicador 5: Razão entre Diplomados e Ingressantes9
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a quantidade de alunos que
integralizam a carga horária dentro do período padrão para conclusão do curso. Nessa
perspectiva, o indicador contribui para referendar estudos sobre fatores que impactam
a taxa de sucesso na graduação, a exemplo, retenção discente, projeto pedagógico,
infraestrutura, flexibilidade curricular, prática docente, administração do curso, dentre
outros.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A
Razão entre diplomados
e ingressantes (RDI) RDI:Variação
do período 2014 2015
SED
E
CCBS 45 46 2%
CCHS 35 43 23%
ESAN 60 58 -3%
FACOM 13 20 54%
FADIR 100 87 -13%
FAMED 98 92 -6%
FAMEZ 53 64 21%
FAODO 62 38 -39%
FAENG 27 30 11%
INFI 8 28 250%
INMA 26 29 12%
INQUI 15 30 100%
C Â
M P
U S
CPAN 43 37 -14%
CPAQ 49 43 -12%
CPAR 42 31 -26%
CPCS 26 48 85%
CPCX 27 47 74%
CPNA 75 60 -20%
CPNV 48 64 33%
CPPP 17 35 106%
CPTL 35 30 -14%
UFMS 41 42 2%
Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (RDI) Razão entre
Diplomados e Ingressantes, em valores absolutos.
Fonte: PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
9 O cálculo do indicador considera os ingressantes que entraram no primeiro ano do período
padrão para conclusão do curso e que se diplomaram dentro desse período; assim, o indicador
demonstra a seguinte proporção, em valores absolutos: para cada cem ingressantes, n
diplomados. Cumpre informar que o indicador ora abordado é a Taxa de Sucesso na Graduação
(TSG) utilizada pelo TCU, e que, como a TSG para o ano de 2016 está em fase de consolidação,
só foi possível oferecer um comparativo entre 2014 e 2015.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 54
Desempenho no ano base: Em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, a FAMED foi a que apresentou a melhor proporção entre diplomados e
ingressantes, ou seja, obteve 92 diplomações, dentro do período padrão requerido para
conclusão do curso, a cada cem ingressantes. O INFI, em sentido inverso, apresentou a
menor proporção, que foi de 28 diplomados pela centena de ingressantes. Nos Câmpus,
o CPNV obteve o melhor desempenho por conseguir diplomar 64, segundo o critério
considerado; ao passo que o CPTL registrou, nesses termos, 30 diplomados. De modo
geral, a UFMS apresentou um RDI de 42, assim, a instituição conseguiu diplomar, a cada
centena, quarenta e dois alunos dentro do período padrão de conclusão de curso.
Considerando a variação do indicador, algumas Unidades Acadêmicas diminuíram
o RDI, ou o número de alunos que se diplomaram dentro do período padrão de
conclusão de curso, sendo a FAODO a que apresentou o maior decréscimo, que foi de
39%; nos Câmpus também houve os que diminuíram o valor do indicador, e o CPAR foi o
que obteve a menor redução: 26%. A UFMS conseguiu ampliar modestamente a taxa de
sucesso.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 55
Indicador 6: Variação do Acervo Bibliográfico
Utilização: consubstanciado por análises sobre o contingente real e potencial de
alunos matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação, o indicador aprimora o
entendimento sobre o quantitativo adequado do acervo bibliográfico para assegurar o
desenvolvimento das atividades acadêmicas no âmbito das Unidades localizadas na
Sede e no interior, bem como dos correspondes investimentos para a sua aquisição.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Materiais Bibliográficos 2015 2016 VAB
Livros (exemplares) 382.228 392.122 2,58%
Periódicos (fascículos) 87.282 87.578 0,34%
BDTD (títulos) 1.526 1.971 29,16%
Repositório Institucional 2.202 2.700 22,62%
Acervo digital 26.534 29.496 11,16%
Acervo Bibliográfico Total 499.772 513.867 2,82%
Equivalência: (VAB)Variação do Acervo Bibliográfico.
Fonte: PROGRAD.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: até o final do exercício de 2016, o acervo da UFMS era
constituído por 513.867 materiais bibliográficos, assim, verifica-se um crescimento de
2,82% em relação ao acervo do ano anterior; destaca-se que os materiais cujos
processos de aquisição e de tombamento não foram finalizados até a data do reporte
dos dados não foram considerados no cômputo do acervo bibliográfico total.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 56
Ensino de Pós-graduação
Indicador 1: Conceito dos Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre o desempenho dos cursos de
pós-graduação stricto sensu submetidos às avaliações trienais conduzidas pela
Capes/MEC10. A avaliação por si mesma produz indicativos sobre a adequação da
infraestrutura destinada às atividades de ensino e pesquisa, a organização didático-
pedagógica e a produção intelectual do corpo docente e discente. Nesses termos, o
estudo sistemático do desempenho conceitual dos cursos de pós-graduação oferece
elementos importantes para o desencadeamento de ações que visem a um melhor
posicionamento destes em avaliações futuras.
Parâmetro: quanto maior o contingente em “Conceito 7”, melhor o desempenho
do indicador.
10 A avaliação dos cursos de pós-graduação conduzida pela Capes/MEC leva em consideração
a produção científica do corpo docente e discente, a estrutura curricular do curso, a
infraestrutura de pesquisa na instituição, dentre outros fatores. Nos parâmetros da Capes/MEC, os
programas avaliados receberam conceitos na seguinte escala: um e dois, que descredenciam o
programa; três significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade;
quatro é considerado um bom desempenho e cinco é a nota máxima para programas com
apenas mestrado. Conceitos seis e sete indicam desempenho equivalente ao alto padrão
internacional. A cada três anos, todos os cursos em funcionamento são reavaliados. Disponível
em: < http://www.capes.gov.br/36-noticias/6689-resultados-da-avaliacao-da-capes-revelam-
que-pos-graduacao-teve-crescimento-de-23-no-trienio>. Acesso em 19 de março de 2017.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 57
U.A Conceito 1 Conceito 2 Conceito 3 Conceito 4 Conceito 5 Conceito 6 Conceito 7
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. %
S E
D E
CCBS - - - - 4 - 3 - 2 - - - - -
CCHS - - - - 4 - 2 - - - - - - -
ESAN - - - - 2 - 2 - - - - - - -
FACOM - - - - 3 - 2 - - - - - - -
FADIR - - - - 1 - - - - - - - - -
FAMED - - - - 1 - 4 - - - - - - -
FAMEZ - - - - - - 4 - - - - - - -
FAODO - - - - 1 - - - - - - - - -
FAENG - - - - 3 - 2 - - - - - - -
INFI - - - - 1 - 1 - - - - - - -
INMA - - - - - - 2 - - - - - - -
INQUI - - - - - - 3 - - - - - - -
C Â
MP
US
CPAN - - - - - - - - - - - - - -
CPAQ - - - - 1 - - - - - - - - -
CPCS - - - - 1 - - - - - - - - -
CPTL - - - - 1 - 3 - 1 - - - - -
UFMS - - - - 23 45% 28 50% 3 5% - - - -
Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (Quant.) Quantidade absoluta; ( - ) Não há cursos com o respectivo
conceito.
Fonte: PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: antes das considerações a respeito do desempenho do
indicador, cumpre destacar que o conceito dos cursos de pós-graduação
demonstrados em tela, era o que constava vigente até a última consulta, realizada em
março do ano corrente, na plataforma Sucupira (Capes). Nas Unidades Acadêmicas
localizadas na Sede, nenhuma delas possui curso descredenciado nem de padrão
equivalente ao internacional, sendo que o mestrado e o doutorado em Ecologia e
Conservação, do CCBS são os únicos que possuem o conceito cinco; nos Câmpus
verifica-se a situação idêntica, ou seja, nenhum possui curso descredenciado nem de
padrão internacional, sendo que o mestrado em rede nacional em Matemática, do
CPTL, é o único que apresentou o maior conceito, que também foi cinco.
Considerado o agregado, metade dos programas em nível de mestrado e
doutorado da UFMS possui, pela avaliação da Capes, bom desempenho, já que
receberam conceito quatro, e a outra quase metade (45%) atende ao padrão mínimo
de qualidade; apenas 5% dos programas são considerados de padrão internacional.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 58
Indicador 2: Índice de Preenchimento das Vagas Ofertadas
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a atratividade, ou demanda, dos
cursos de pós-graduação oferecidos na Instituição e a eficácia das correspondentes
ações empreendidas para melhorar esse aspecto; junto a outros indicadores, pode
melhorar a assertividade do processo decisório sobre a localidade e o contingente da
oferta de vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a suspensão desta oferta;
constitui-se, ainda, um indicador significativo para a implementação de estudos sobre o
histórico e os fatores da evasão ao longo do período da duração dos cursos, no âmbito
de cada Unidade Acadêmica.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A 2015 2016 IPVO:Variação
do período Vagas Ingressos IPVO Vagas Ingressos IPVO
S E
D E
CCBS 166 120 72% 150 96 64% -11%
CCHS 97 51 53% 99 75 76% 43%
ESAN 26 25 96% 75 72 96% 0%
FACOM 55 53 96% 42 44 105% 9%
FADIR - - * 20 20 100% *
FAMED 93 71 76% 79 69 87% 14%
FAMEZ 67 51 76% 82 54 66% -13%
FAODO 15 15 100% 15 16 107% 7%
FAENG 45 45 100% 57 52 91% -9%
INFI 22 19 86% 54 44 81% -6%
INMA 43 43 100% 69 67 97% -3%
INQUI 98 61 62% 112 39 35% -44%
C Â
M P
U S
CPAN 51 47 92% 27 29 107% 16%
CPAQ 10 09 90% 10 10 100% 11%
CPCS 18 18 100% 18 18 100% 0%
CPTL 58 39 67% 83 57 69% 3%
UFMS 864 667 77% 992 762 77% 0%
Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (IPVO) Índice de Preenchimentos das Vagas
Ofertadas, em termos relativos; (-) Não houve oferta de vagas; logo, não houve ingressos; (*)
Sem dados para calcular indicador.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 59
Desempenho no ano base: em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, a FACOM, a FADIR e a FAODO foram as que ocuparam todas as vagas que
ofertaram; observa-se no INQUI o menor índice de preenchimento: 35%. Nos Câmpus,
com exceção do CPTL que registrou um índice de 69%, todos obtiveram preenchimento
total das vagas que ofertaram. A UFMS, como um todo, apresentou um índice de 77%.
Com respeito à variação do indicador, algumas Unidades na Sede, ao contrário dos
Câmpus, apresentaram queda no preenchimento; a do INQUI foi a maior: 44%. A UFMS
não apresentou variação no índice de preenchimento, já que manteve o valor do
indicador.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 60
Indicador 3: Razão entre Evadidos e Matriculados11
Utilização: o indicador fornece um panorama sobre a proporção entre o
contingente de evadidos sobre o de matriculados, contribuindo no desencadeamento
de análises mais efetivas acerca dos fatores constitutivos da evasão acadêmica durante
o período regular para a integralização da carga horária do curso, subsidiando também
avaliações sobre a resolutividade das ações de enfrentamento à evasão no âmbito de
cada Unidade e o processo decisório sobre a localidade e o contingente da oferta de
vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a suspensão desta oferta.
Parâmetro: quanto menor o valor, melhor o desempenho do indicador.
U.A 2015
REM 2016
REM REM:Variação
do período M E12 M E
S E
D E
CCBS 326 9 3 326 8 2 -33%
CCHS 206 5 2 211 3 1 -50%
ESAN 86 3 3 136 7 5 67%
FACOM 134 17 13 127 17 13 0%
FADIR - - * 20 0 * 0%
FAMED 274 4 1 237 10 4 300%
FAMEZ 138 3 2 146 6 4 100%
FAODO 41 2 5 45 1 2 -60%
FAENG 131 14 11 140 3 2 -82%
INFI 49 4 8 75 2 3 -63%
INMA 109 18 17 130 29 22 29%
INQUI 151 12 8 160 6 4 -50%
C Â
M P
U S
CPAN 95 9 9 95 16 17 89%
CPAQ 19 0 0 19 0 0 0%
CPCS 42 5 12 44 2 5 -58%
CPTL 145 7 5 138 5 4 -20%
UFMS 1.946 112 6 2.049 115 6 0% Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (M) Matriculados; (E) Evadidos; (REM) Razão
entre Evadidos e Matriculados, em valores absolutos; (*) Sem dados para calcular o
indicador.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
11 Considera a proporção, em valores absolutos: para cada cem matriculados, n evadidos. 12 Considerados no cômputo de Evadidos as evasões decorrentes de desistência, jubilação,
transferências (interna e para outra IES), solicitação do aluno e exclusão via judicial,
desconsiderados os diplomados e os afastados.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 61
Desempenho no ano base: Em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, a FADIR foi a única que não registrou aluno evadido, assim, foi a que obteve o
melhor resultado no indicador; por outro lado, o INMA foi a Unidade que registrou a
proporção mais alta entre evadidos matriculados, que foi de 22 evadidos para uma
centena de matriculados. Nos Câmpus, o CPAQ foi o único que não registrou evasões,
apresentando assim o melhor desempenho no REM, já o CPAN por registrar dezessete
evadidos por cem matriculados, foi o que obteve o desempenho menos satisfatório no
indicador. Considerando o conjunto, a UFMS registrou seis evasões por cem
matriculados.
Em relação à variação do indicador, algumas Unidades na Sede ampliaram o valor
do indicador de um ano a outro, ou seja, aumentaram as evasões a cada centena de
matriculados, mas a FAMED foi a que registrou o maior crescimento (300%). Nos Câmpus,
apenas o CPAN aumentou o valor do indicador em 89%. A UFMS não apresentou
variação no valor do indicador, pois manteve, no período comparado, os seis evadidos
por cem matriculados.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 62
Indicador 4: Variação da Ociosidade13
Utilização: o indicador demonstra a necessidade, em determinadas unidades
acadêmicas, de um constructo analítico sobre os fatores que desencadeiam a evasão
acadêmica durante o período regular para a integralização da carga horária do curso
de pós-graduação. O indicador, posto em uma trajetória temporal maior, também
subsidia avaliações sobre a resolutividade das ações de enfrentamento à evasão no
âmbito de cada Unidade e o processo decisório sobre a localidade e o contingente da
oferta de vagas e, destacadamente, sobre a manutenção ou a suspensão desta oferta.
Parâmetro: quanto maior a variação negativa, melhor o desempenho do
indicador. Cabe destacar que o propósito do indicador resume-se a demonstrar o
acréscimo ou decréscimo da ociosidade, não o seu volume.
Equivalência: (U.A) Unidade Acadêmica; (VOC) Variação da
Ociosidade; (-) A oferta de vagas iniciou em 2016; (*) Não há dados
para calcular o indicador.
Fonte: PROPP. Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
13
Foram consideradas no cômputo da ociosidade as vagas para a pós-graduação não
preenchidas mais as evasões decorrentes de, em sendo o caso, desistência, jubilação,
transferências (interna e para outra IES), solicitação do aluno e exclusão via judicial,
desconsiderados os diplomados e os afastados.
U.A Vagas Ociosas VOC:Variação
do período 2015 2016
SED
E
CCBS 56 62 11%
CCHS 50 27 -46%
ESAN 4 10 150%
FACOM 19 17 -11%
FADIR - 0 *
FAMED 26 20 -23%
FAMEZ 19 34 79%
FAODO 2 1 -50%
FAENG 14 8 -43%
INFI 7 12 71%
INMA 18 31 72%
INQUI 49 79 61%
C Â
M P
U S
CPAN 11 16 45%
CPAQ 1 0 -100%
CPCS 7 2 -71%
CPTL 26 31 19%
UFMS 305 345 13%
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 63
Desempenho no ano base: em 2016, nas Unidades Acadêmicas localizadas na
Sede, algumas unidades conseguiram diminuir as vagas em ociosidade, sendo a FAODO
e o CCHS as que obtiveram as maiores reduções, ou variações negativas, que foram
50% e 46% respectivamente, outras ampliaram, sendo a ESAN a que apresentou a maior
alta: 150%. Nos Câmpus, o CPAQ conseguiu zerar a única vaga ociosa que tinha no ano
anterior, e assim, apresentou a maior variação negativa; ao passo que o CPAN foi o que
apresentou o maior crescimento na ociosidade, qual seja, 45%. No geral, a UFMS
registrou um crescimento de 13% no contingente de vagas ociosas.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 64
Indicador 5: Projetos de Pesquisa
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a capacidade institucional para obter
financiamento externo para o desenvolvimento de pesquisas, bem como a suficiência
dos recursos internos destinados a este fim; o indicador também pode se incorporar a
estudos sobre a efetividade das ações empreendidas para incentivar a participação
docente e discente nas atividades de pesquisa científica no âmbito da pós-graduação
e a subsequente interação com ambientes e métodos de aprendizagem diferenciados
a fim de garantir o princípio da indissociabilidade entre ensino e pesquisa.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Desempenho no ano base: o contingente total de projetos de pesquisa vigentes em
2016 foi de 888, registrando assim uma variação positiva, ou crescimento, de 11% em
relação ao total de projetos obtido no ano anterior. Considerando a variação dos
projetos segundo a captação de recursos, observa-se que o total de projetos que
obtiveram apoio financeiro de agências ou órgãos de fomento à pesquisa aumentou
14%, e correspondem a 27% da totalidade dos projetos de pesquisa; já os projetos de
pesquisa que foram apoiados com algum tipo de suporte realizado pela UFMS
cresceram 10%, e representam 73% do contingente total.
798
591
207
888
652
236
0 200 400 600 800 1000
Total de projetos de pesquisa
Projetos de pesquisa com
fomento interno
Projetos de pesquisa com
fomento externo
2016 2015
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 65
Indicador 6: Bolsas para a Pós-graduação
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a cobertura da demanda por bolsas
para a pós-graduação, a suficiência da captação externa e interna para o
financiamento das bolsas, a resolutividade das ações para incentivar a educação
continuada do corpo discente e a sua interação com ambientes e métodos de
aprendizagem diferenciados; outrossim, o indicador pode ser incorporado aos estudos
sobre a eficácia das políticas afirmativas, no sentido de garantir aos acadêmicos que se
encontram em vulnerabilidade socioeconômica oportunidades para a formação
acadêmica no âmbito da pós-graduação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: as concessões de bolsas para a pós-graduação em
2016 apresentaram uma variação negativa: ocorreu um decréscimo de 5% nas
concessões de bolsas em relação às concessões do no ano anterior.
643
612
0 100 200 300 400 500 600 700
2015
2016
Bolsas de Pós-graduação
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 66
Indicador 7: Bolsas para Iniciação Científica14
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a cobertura da demanda por bolsas
para a Iniciação Científica, a capacidade institucional para obter financiamento
externo destinado à pesquisa científica e a suficiência dos recursos internos destinados
ao financiamento das bolsas, a resolutividade das ações empreendidas para incentivar
a participação dos alunos nas atividades de pesquisa científica e a sua interação com
ambientes e métodos de aprendizagem diferenciados (concretização do princípio da
indissociabilidade entre ensino e pesquisa). Ainda, é possível incorporar o indicador às
investigações sobre o impacto da iniciação científica para o aprimoramento da pós-
graduação, pesquisa e inovação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: as concessões de bolsas para a iniciação científica em
2016 apresentaram uma variação negativa de 7%, portanto, houve redução no
contingente de bolsistas participando de atividades de pesquisa.
14 Foram consideradas no cômputo do indicador as bolsas de iniciação científica no âmbito do
PIBIC e PIBIT.
377
349
0 50 100 150 200 250 300 350 400
2015
2016
Bolsas de iniciação científica
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 67
Indicador 8: Participações Voluntárias na Iniciação Científica
Utilização: o indicador subsidia estudos sobre a efetividade das ações
empreendidas para incentivar a participação dos alunos nas atividades de pesquisa
científica, ainda que não contemplados com bolsas, e a sua interação com ambientes
e métodos de aprendizagem diferenciados (concretização do princípio da
indissociabilidade entre ensino e pesquisa). Também, é possível incorporar o indicador às
investigações sobre o impacto da iniciação científica para o aprimoramento da pós-
graduação, pesquisa e inovação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador;
resguardando circunstâncias específicas, decorrentes do desempenho do indicador
imediatamente anterior, que possam indicar situação outra.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: as participações voluntárias de graduandos em
atividades de pesquisa científica apresentaram uma variação negativa, diminuíram 68%,
assim, em 2016 houve um número significativamente menor de alunos envolvidos em
práticas e metodologias que aprofundam e enriquecem a formação acadêmica.
164
53
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
2015
2016
Participações Voluntárias na Iniciação Científica
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 68
Indicador 9: Bolsas de Residência Médica e Multiprofissional
Utilização: o indicador subsidia análises sobre a cobertura da demanda por bolsas
para a residência médica e multiprofissional, a capacidade institucional para obter e
manter o credenciamento dos programas de residência e a resolutividade das ações
empreendidas para incentivar a interação dos discentes com ambientes e métodos de
aprendizagem diferenciados (concretização do princípio da indissociabilidade entre
ensino e pesquisa).
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROPP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: as concessões de bolsas para as residências médica e
multiprofissional em 2016 apresentaram uma variação positiva bastante modesta, com
um crescimento de 1% em relação às concessões realizadas no ano anterior.
237
239
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
2015
2016
Bolsas de Residência Médica e Residência Multiprofissional
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 69
Eixo Estratégico: Extensão e Apoio ao Estudante
Indicador 1: Ações de Extensão Desenvolvidas
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre a eficácia das ações de
consolidação da extensão universitária como elemento de formação acadêmica, de
aperfeiçoamento da interação universidade-comunidade e as ações de efetivação da
extensão como política institucional. O indicador pode ainda ser incorporado aos
estudos sobre o impacto da extensão universitária para a permanência, a evasão e a
retenção acadêmica, bem como para a taxa de sucesso da graduação e da pós-
graduação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROECE.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: o número de ações extensionistas em 2016, com
relação ao número verificado no ano anterior, apresentou uma variação positiva, cujo
crescimento relativo foi de 29%.
190
245
0 50 100 150 200 250 300
2015
2016
Ações de extensão
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 70
Indicador 2: Bolsistas de Extensão
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre a eficácia das ações de
consolidação da extensão universitária como elemento de formação acadêmica, de
aperfeiçoamento da interação universidade-comunidade e, também, as ações de
efetivação da extensão como política institucional. O indicador pode ainda ser
incorporado aos estudos sobre o impacto da extensão universitária para a
permanência, a evasão e a retenção acadêmica, bem como para a taxa de sucesso
da graduação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROECE.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: o número de alunos que foram beneficiados com bolsas
para desenvolverem projetos extensionistas foi menor que o do ano anterior, assim,
houve uma variação negativa de 10%.
291
263
240 250 260 270 280 290 300
2015
2016
Bolsistas de Extensão
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 71
Indicador 3: Atendimento da Demanda por Bolsa Permanência
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre a adequação da cobertura
dos programas de assistência estudantil, a efetividade das ações empreendidas para
viabilizar a democratização da universidade no que concerne, especificamente, a
igualdade de oportunidades aos discentes que apresentam dificuldades financeiras
para prosseguir com as atividades acadêmicas. O indicador pode ainda ser
incorporado aos estudos sobre o impacto dos benefícios assistenciais para a
permanência, a evasão, a retenção acadêmica e com a taxa de sucesso da
graduação.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROAES.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: em 2016, o alcance da demanda pelo benefício do
Programa Bolsa Permanência registrou 50% de atendimento; comparando esse resultado
ao do ano anterior, cujo alcance foi de 93%, o valor do indicador apresentou uma
variação negativa de 46%.
1.281
1.452
1.372
2.928
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500
2015
2016
Demanda Concessões
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 72
Indicador 4: Atendimento da Demanda por Auxílio Alimentação
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre a adequação da cobertura
dos programas de assistência estudantil, a efetividade das ações empreendidas para
viabilizar a democratização da universidade no que concerne, especificamente, a
igualdade de oportunidades aos discentes que apresentam dificuldades financeiras
para prosseguir com as atividades acadêmicas. O indicador pode ainda ser
incorporado aos estudos sobre o impacto dos benefícios assistenciais para a
permanência, a evasão, a retenção acadêmica e com a taxa de sucesso da
graduação.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROAES.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: em 2016, o alcance da demanda pelo benefício do
Programa Auxílio Alimentação registrou 80%; comparando esse resultado ao do ano
anterior, cujo alcance foi de 86%, o valor do indicador apresentou uma variação
negativa, portanto, diminuiu o alcance de atendimento à demanda em 7%.
1.330
1.331
1.554
1.674
0 500 1.000 1.500 2.000
2015
2016
Demanda Concessões
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 73
Indicador 5: Variação das Concessões de Assistência Estudantil
Utilização: o indicador pode subsidiar análises sobre a adequação da cobertura
dos programas de assistência estudantil, a efetividade das ações empreendidas para
viabilizar a democratização da universidade no que concerne, especificamente, a
igualdade de oportunidades aos discentes que apresentam dificuldades financeiras
para prosseguir com as atividades acadêmicas. O indicador pode ainda ser
incorporado aos estudos sobre o impacto dos benefícios assistenciais para a
permanência, a evasão, a retenção acadêmica e a taxa de sucesso da graduação.
Parâmetro: quanto maior a variação positiva, melhor o desempenho do indicador,
considerando existir alunos carentes de assistência, já que o ideal seria não haver alunos
em situação de vulnerabilidade.
Benefício 2015 2016 Variação
Auxílio emergencial 449 633 41%
Apoio pedagógico 560 707 26%
Ações de Saúde 396 464 17%
Bolsa Permanência 1.281 1.452 13%
Auxílio alimentação 1.330 1.331 0%
R.U (alunos cadastrados) 7.577 9.054 19%
TOTAL - Concessões de Assistência
Estudantil 11.593 13.641 18%
Fonte: PROAES.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: em 2016, o alcance da demanda pelo benefício do
Programa Auxílio Alimentação registrou 80%; comparando esse resultado ao do ano
anterior, cujo alcance foi de 86%, o valor do indicador apresentou uma variação
negativa de 7%.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 74
Eixo Estratégico: Fortalecimento Institucional
Indicador 1: Execução do Orçamento15 em Obras/PRVE
Utilização: O indicador pode ser incorporado aos estudos sobre a empregabilidade
do orçamento disponível à programação das despesas de capital para execução de
obras, subsidiando dessa forma investigações sobre a eficácia de fluxogramas e
procedimentos relacionados à gestão da execução do orçamento em seus respectivos
estágios.
Parâmetro: em relação ao estágio “valores pagos”, quanto maior o valor, melhor o
desempenho do indicador; em relação ao estágio “valores inscritos em restos a pagar”,
quanto menor o valor, melhor o resultado do indicador.
Valores empenhados em 2015: R$ 12.748.463 Valores empenhados em 2016: R$ 8.367.326 Variação
PRVE Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Valores pagos 1.834.210 14% Valores pagos 3.107.306 37% 164%
Valores inscritos em restos
a pagar 10.914.253 87%
Valores inscritos em restos
a pagar 5.260.019 63% -28%
Equivalência: (PRVE) Proporção em relação aos valores empenhados no ano.
Fonte: PROADI.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: dos valores empenhados na realização de obras, 37%
foram pagos, e a maior parte do capital, qual seja, 63%, foi inscrita em restos a pagar.
Considerando a variação dos percentuais em cada estágio da despesa, a UFMS
apresentou um melhor desempenho na execução do orçamento em relação ao ano
anterior, já que conseguiu ampliar o montante de valores pagos e diminuir o montante
de valores inscritos em restos a pagar.
15 A execução do orçamento abordada neste Relatório refere-se ao processamento dos
seguintes estágios da despesa: pagamento e os resíduos passivos (Restos a Pagar). Cumpre ainda
destacar que foram considerados como Valores Pagos os recursos que foram liquidados no
exercício e o pagamento efetivado no exercício seguinte; esses recursos representam 9% do
montante de Valores Pagos em 2015 e 2% em 2016.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 75
Indicador 2: Execução do Orçamento16 em Equipamentos e Materiais
Permanentes/PRVE
Utilização: O indicador pode ser incorporado aos estudos sobre a empregabilidade
do orçamento disponível à programação das despesas de capital para aquisição de
equipamento e materiais permanentes, subsidiando dessa forma investigações sobre a
eficácia de fluxogramas e procedimentos relacionados à gestão da execução do
orçamento em seus respectivos estágios.
Parâmetro: em relação ao estágio “valores pagos”, quanto maior o valor, melhor o
desempenho do indicador; em relação ao estágio “valores inscritos em restos a pagar”,
quanto menor o valor, melhor o resultado do indicador.
Valores empenhados em 2015: R$ 6.484.355 Valores empenhados em 2016: R$ 14.231.532 Variação
PRVE Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Valores pagos 645.250 10% Valores pagos 2.084.900 15% 50%
Valores inscritos em restos
a pagar 5.839.104 90%
Valores inscritos em restos
a pagar 12.146.632 85% -6%
Equivalência: (PRVE) Proporção em relação aos valores empenhados no ano.
Fonte: PROADI, PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: dos valores empenhados na aquisição de
equipamentos e materiais permanentes, 15% foram pagos, e a maior parte do capital,
qual seja, 85%, foi inscrita em restos a pagar. Considerando a variação dos percentuais
em cada estágio da despesa, a UFMS apresentou um melhor desempenho na
execução do orçamento em relação ao ano anterior, uma vez que conseguiu ampliar o
montante de valores pagos e diminuir o montante de valores inscritos em restos a pagar.
16 A execução do orçamento abordada neste Relatório refere-se ao processamento dos
seguintes estágios da despesa: pagamento e os resíduos passivos (Restos a Pagar). Cumpre ainda
destacar que foram considerados como Valores Pagos os recursos que foram liquidados no
exercício e o pagamento efetivado no exercício seguinte; esses recursos representam 45% do
montante de Valores Pagos em 2015.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 76
Indicador 3: Execução do Orçamento17 em Despesas Correntes/ PRVE
Utilização: O indicador pode ser incorporado aos estudos sobre a empregabilidade
do orçamento disponível à programação das despesas de capital com despesas
correntes, subsidiando dessa forma investigações sobre a eficácia de fluxogramas e
procedimentos relacionados à gestão da execução do orçamento em seus respectivos
estágios.
Parâmetro: em relação ao estágio “valores pagos”, quanto maior o valor, melhor o
desempenho do indicador; em relação ao estágio “valores inscritos em restos a pagar”,
quanto menor o valor, melhor o resultado do indicador.
Valores empenhados em 2015: R$ 105.977.047 Valores empenhados em 2016: R$ 135.741.715 Variação
PRVE Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Estágios seguintes da
despesa (R$) PRVE
Valores pagos 92.939.811 88% Valores pagos 122.334.378 90% 2%
Valores inscritos em
restos a pagar 13.037.234 12%
Valores inscritos em restos
a pagar 13.407.337 10% -17%
Equivalência: (PRVE) Proporção em relação aos valores empenhados no ano.
Fonte: PROADI, PROPLAN.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: dos valores empenhados com despesas correntes, 90%
foram pagos, e a menor parte do capital, qual seja, 10%, foi inscrita em restos a pagar.
Considerando a variação dos percentuais em cada estágio da despesa, a UFMS
apresentou um melhor desempenho na execução do orçamento em relação ao ano
anterior, uma vez que conseguiu ampliar o montante de valores pagos e diminuir o
montante de valores inscritos em restos a pagar.
17 A execução do orçamento abordada neste Relatório refere-se ao processamento dos
seguintes estágios da despesa: pagamento e os resíduos passivos (Restos a Pagar). Cumpre ainda
destacar que foram considerados como Valores Pagos os recursos que foram liquidados no
exercício e o pagamento efetivado no exercício seguinte; esses recursos representam 5% do
montante de Valores Pagos em 2015 e 0,18% em 2016.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 77
Indicador 4: Formação Acadêmica do Corpo Docente18
Utilização: o indicador pode ser incorporado aos estudos sobre a efetividade das
políticas de incentivo à formação continuada do corpo docente e a sua repercussão
nas avaliações do ensino superior (Sinaes, Capes, outras), na qualidade da pesquisa
científica e do processo ensino-aprendizagem, tanto no âmbito da graduação quanto
no da pós-graduação. O indicador pode também, quando necessário, subsidiar análises
para aperfeiçoamento do plano de carreira docente.
Parâmetro: quanto maior o contingente em “Doutorado”, melhor o desempenho
do indicador.
Titulação Requerida para o Cargo
Título Ocupantes PRT
Graduação 5 0,35%
Especialização 51 3,55%
Mestrado 397 27,67%
Doutorado 982 68,43%
Total de Docentes/Quadro Regular 1.435 100%
Equivalência: (PRT) Proporção em relação ao total de docentes. Fonte: PROGEP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: em 2016, a proporcionalidade do contingente de
docentes, segundo a titulação exigida para o cargo, é o que segue: 68% dos docentes
ocupam cargo que requer doutorado, 28% em cargo que requer mestrado, 4% em
cargo que requer especialização e 0,35% em cargo que requer graduação.
18 A formação acadêmica considerada neste Relatório corresponde à titulação requerida para o
cargo que ocupa. No cômputo do contingente total do quadro regular de docentes, foram
considerados os em exercício e os afastados; logo, desconsiderados os docentes temporários,
substitutos e visitantes.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 78
Indicador 5: Capacitação dos Técnicos Administrativos
Utilização: o indicador subsidia análises sobre o alcance dos cursos de
capacitação proporcionados ao servidor, desencadeando investigações sobre o
potencial de adaptação institucional aos novos paradigmas do ambiente de trabalho,
o qual, atualmente, requisita a formação de quadros profissionais mais qualificados
profissionalmente, e as respectivas políticas de capacitação continuada para viabilizar
tal adaptação.
Parâmetro: quanto maior o valor, melhor o desempenho do indicador.
Fonte: PROGEP.
Elaboração: DIAV/CPI/PROPLAN.
Desempenho no ano base: observa-se que as ações de capacitação
empreendidas no ano contemplaram 429 técnicos administrativos, o que corresponde,
em relação ao total de técnicos, um alcance de 13%; esse percentual foi menor que o
observado no ano anterior, o qual registrou 21%.
2.048
2.033
267
429
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
2015
2016
Técnicos capacitados Total de técnicos - quadro regular
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 79
Considerações Finais
O conjunto de informações viabilizado pelo presente Relatório aporta aos
gestores universitários importantes insumos para a prática administrativa, e de forma
particular, para a tomada de decisão, pelo que, neste documento, foram apresentados
os resultados obtidos em indicadores importantes para o ensino, a pesquisa, a extensão
universitária e a gestão administrativa. A partir dos resultados abordados neste Relatório
é possível observar os avanços que foram obtidos e os desafios que ainda dificultam o
alcance da missão e dos valores institucionais.
No Eixo Estratégico que contempla o Ensino de Graduação e de Pós-graduação
verificam-se resultados bastante positivos para o aperfeiçoamento continuado da
formação acadêmica e da própria gestão universitária; nesse contexto, destaca-se a
qualidade dos cursos para a pós-graduação, metade dos quais são considerados de
bom desempenho, o crescimento dos projetos de pesquisa e das bolsas para os
programas de residência médica e multiprofissional; também são dignos de nota os
índices de preenchimento das vagas ofertadas para a graduação e a pós-graduação,
por refletirem, dentre outros aspectos, a atratividade, ou demanda, dos respectivos
cursos.
Por outro lado, o Eixo apresentou aspectos que exigem medidas para enfrentar
desafios como o preenchimento de vagas reofertadas para a graduação, a taxa de
sucesso na graduação, as evasões e o conceito de curso dos cursos de graduação, já
que mais da metade deles são considerados, segundo a Capes, de desempenho
regular. Esses indicadores, com efeito, requerem reflexões, prosseguindo-se com ações
corretivas, frisa-se, mais aprofundadas acerca dos motivos que constituíram o
desempenho dos indicadores aqui propostos, pois, em sentido contrário, as avaliações
vindouras, sejam internas ou externas, servirão apenas para expor a reprodução de
falhas.
Os resultados observados no Eixo que contempla a Extensão Universitária e o
Apoio ao Estudante, por sua vez, indicam que as ações extensionistas e o apoio
estudantil por meio das concessões de benefícios estão bem consolidados na instituição;
contudo, levando-se em conta a população do corpo discente é possível determinar
que a alcance da extensão e do apoio estudantil precisa ser consideravelmente
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 80
ampliado; para tanto, repensar a política, os programas e as fontes de recursos que
concretizam esse Eixo e aproveitar recursos físicos e humanos da própria instituição e
também de outras no desenvolvimento de ações, podem contribuir para melhorar a
efetividade deste contexto.
Com relação ao Eixo Estratégico Relações Interinstitucionais, embora este
cumprindo um importante papel para expandir as fronteiras do conhecimento e
viabilizar intercâmbio de saberes, as metas que o concebem neste Relatório apontam
que o direcionamento para a inserção da UFMS em eixos geográficos nacionais e
internacionais, seja por meio de acordos de cooperação científica, de citações em
periódicos com alto fator de impacto nacional e internacional ou através da mobilidade
acadêmica dentro e fora do país, poderia ser revisado e colocado em cuidados e
prioridade que ele merece, a fim de ampliar com mais expressividade a articulação e a
globalização do conhecimento.
Abordando a gestão de pessoas e da infraestrutura, o último Eixo Estratégico,
Fortalecimento Institucional, aportou positividades como a qualificação acadêmica do
corpo docente, em que bem mais da metade deste possui doutorado; contudo,
observando os resultados dos demais indicadores se torna clara a necessidade de
redefinir o processo que envolve a gestão administrativa relacionada à execução
orçamentária, pelo que, a execução do orçamento em atividades essenciais ao
funcionamento da instituição, como construção de obras e aquisição de equipamentos,
fica bastante aquém dos parâmetros de eficácia. São também dignas de nota as ações
de capacitação do corpo docente e técnico, em que se observam poucas atividades
efetivamente relacionadas a este respeito.
Considerando todo o panorama da gestão universitária na UFMS, no formato em
que foi abordado neste Relatório, vê-se que houve resultados satisfatórios, em termos de
planejamento estratégico, tanto nos indicadores de desempenho quanto na
programação das metas no âmbito do PDI 2015-2019; os resultados positivos que foram
observados refletem, pois, o comprometimento individual e coletivo na superação dos
desafios e, sobretudo, a maturidade conceptiva em relação à estratégia, à missão e os
valores desta Universidade. Efetivamente, conceber o planejamento como uma prática
diária e uma ferramenta para constituir o “plano de vôo” necessário ao cumprimento de
objetivos e metas marcará a diferença dos gestores e colaboradores que inovam,
mobilizam e inspiram.
PDI 2015-2019: Relatório de Avaliação. Ano base 2016 81
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