Relatorio de Comando Electrico

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RELATÓRIO DE COMANDOS ELÉCTRICOS 1 Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos. LABORATÓRIO: ARRANQUE DIRECTO DE MOTORES COM SINALIZAÇÃO O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força (potência) e de comando a qual controlava o arranque de um motor trifásico e adquire experiencia nas conexões dos dispositivos de protecção e de entradas. O circuito de força é onde são ligadas as cargas e o circuito de comando é onde se encontra os dispositivos de protecção é de entradas. Figura 1, ilustra a bobina do contator e quando a bobina é energizado através do terminal A1 e A2 (Fase e Neutro) a bobina fecha seus contatos principais permitindo que as três fases RST alimenta o motor, e todos os contato auxiliares do contator que estiverem abertos ficarão fechados e os contato fechados ficarão abertos. O contato auxiliar da bobina do contator permite controla determinado circuito. Figura 1: Contator O relé térmico é a proteçao de sobrecarga do motor trifasico e possui três contato principal bimetais do ciruito de força e dois contato auxiliar (NA + NF) do circuito de comando conforme mostra na figura 2. Quando haver um curto circuito nos enrolamento do motor ou sobrecarga no motor, as laminas metalicas que constitui o relé térmico aquecem e dilatam fazendo com que o contato normalmente fechado Rt(95_96) abrir e interrompe a passagem da corrente para a bobina do contator, a qual desaciona o contatos principal (abrir) para protegendo o motor. Figura 2: Relé Térmico

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RELATÓRIO DE COMANDOS ELÉCTRICOS

1Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

LABORATÓRIO: ARRANQUE DIRECTO DE MOTORES COM SINALIZAÇÃO

O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força

(potência) e de comando a qual controlava o arranque de um motor trifásico e adquire

experiencia nas conexões dos dispositivos de protecção e de entradas.

O circuito de força é onde são ligadas as cargas e o circuito de comando é onde se encontra os

dispositivos de protecção é de entradas.

Figura 1, ilustra a bobina do contator e quando a bobina é energizado através do terminal A1 e

A2 (Fase e Neutro) a bobina fecha seus contatos principais permitindo que as três fases RST

alimenta o motor, e todos os contato auxiliares do contator que estiverem abertos ficarão

fechados e os contato fechados ficarão abertos. O contato auxiliar da bobina do contator

permite controla determinado circuito.

Figura 1: Contator

O relé térmico é a proteçao de sobrecarga do motor trifasico e possui três contato principal

bimetais do ciruito de força e dois contato auxiliar (NA + NF) do circuito de comando conforme

mostra na figura 2. Quando haver um curto circuito nos enrolamento do motor ou sobrecarga

no motor, as laminas metalicas que constitui o relé térmico aquecem e dilatam fazendo com

que o contato normalmente fechado Rt(95_96) abrir e interrompe a passagem da corrente

para a bobina do contator, a qual desaciona o contatos principal (abrir) para protegendo o

motor.

Figura 2: Relé Térmico

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2Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Os componentes utilizados na construção do circuito são:

1) 4 Fusíveis (Fv).

2) 1 Relé Térmico (Rt).

3) 1 Contator (KM).

4) 1 Botoreira com contato Normalmente Fechado NF (B0).

5) 1 Botoreira com contato Normalmente Aberto NA (B1).

6) 1 Motor trifásico (M1).

7) 2 Lâmpadas (H1 e H2).

Funcionamento dos circuitos

O contato auxiliar KM(71_72) do contator é o contato que permite alimentação da lâmpada

H2. Quando a bobina do contator KM não está energizado, o contato auxiliar KM(71_72)

permanece fechado e a lâmpada (H2) acende a qual indica que o painel está ligado e que o

motor não está em funcionamento conforme é ilustrado no circuito 1. Quando a bobina do

contator KM está energizado o contato auxiliar KM(71_72) abrir bloqueado a circulação da

corrente e a lâmpada H2 apaga. No circuito de força o PE significar a corrente de fuga e o seu

cabo é conectado na carcaça do motor e na terra (aterrado).

Circuito 1: Painel Está Ligado

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3Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Acionando o botão da botoreira B1 no circuito de comando o campo magnético criado na

bobina do contator KM inicia o fechamento dos contatos principal no circuito de força

KM(1_2), KM(3_4) e KM(5_6) partindo o motor em estrela e também o fechamentos dos

contatos auxiliares KM(53_54), KM(83_84) e abertura do contato auxiliar KM(71_72).

O contato auxiliar KM(53_54) é o contato de realimentação (selo) da bobina do contator. O

contato auxiliar KM(83_84) é o contato que permite alimentação da lâmpada H1. Quando a

bobina do contator KM está energizado, o contato auxiliar KM(83_84) fecha fechando o

circuito e a lâmpada H1 acende a qual indica que o motor está em funcionamento, conforme é

ilustrado no circuito 1a.

Acionando o botão da botoreira B0 no circuito de comando, interrompe a passagem da

corrente para a bobina do contator e desacionando o contator. Os fusíveis protegem o circuito

de comando e de força contra curto-circuito que acontecem exterior do circuito de força e de

comando.

Circuito 1a: Motor em Funcionamento

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4Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

LABORATÓRIO: ARRANQUE DIRECTO E COM INVERSÃO DE MARCHA

O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força e de

comando para controla o sentido de rotação do motor trifásico.

Os componentes utilizados na construção do circuito são:

1) 4 Fusíveis (Fv).

2) 1 Relé Térmico (Rt).

3) 2 Contatores (K1 e K2).

4) 1 Botoreira com contato Normalmente Fechado NF (B0).

5) 1 Botoreira com contato Normalmente Aberto NA (B1).

6) 1 Motor trifásico (M1).

7) 2 Lâmpadas (H1 e H2).

Funcionamento dos circuitos

Accionando o botão da botoreira B1 energiza-se o contator K1, a qual abrir o seu contato

auxiliar K1(11_12) impedindo com que o contator K2 entrar em funcionamento. O contator K1

fecha os seus contatos principais (1_2, 3_4, 5_6) e o motor partir no sentido horário.

Accionando o botão da botoreira B2 energiza-se o contator K2, a qual abrir o seu contato

auxiliar K2(11_12) impedindo com que o contator K1 entrar em funcionamento. O contator K2

fecha os seus contatos principais (1_2, 3_4, 5_6) e o motor partir no sentido anti-horário

conforme é ilustrado no circuito 2.

Circuitos 2: Arranque Directo e com Inversão de Marcha

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5Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

LABORATÓRIO: ARRANQUE ESTRELA – TRIÂNGULO COM SINALIZAÇÃO

O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força

(potência) e de comando a qual controlava o arranque de um motor trifásico conectado na

configuração estrela e triângulo para permite o funcionamento de dois níveis de tensão.

Fechamento dos enrolamentos do motor em estrela reduz a tensão nos enrolamentos do

motor ( √ ).

Fechamento dos enrolamentos do motor em triângulo permite liga o motor ao maior nível de

tensão disponível ( ).

Os componentes utilizados na construção do circuito são:

8) 4 Fusíveis (Fv).

9) 1 Relé Térmico (Rt).

10) 2 Contatores (K2 e K3).

11) 1 Relé Temporizador (temporizador d1 + contator k1).

12) 1 Botoreira com contato Normalmente Fechado NF (B0).

13) 1 Botoreira com contato Normalmente Aberto NA (B1).

14) 1 Motor trifásico (M1).

15) 3 Lâmpadas (H1, H2 e H3).

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6Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Funcionamento dos circuitos

Accionando o botão da botoreira B1 energiza-se os contatores K1 e K3, o contator K3 tem um

curto-circuito entre as fases, a qual está configurado como estrela em série com K1.

A bobina do contator K3 é a mesma bobina do temporizador na conexão d1 (on-delay) que dá

início da contagem do tempo programado. Terminando o tempo programado o temporizador

abrir o contato auxiliar d1(55_56) que desacionando o contator K3, interrompendo a

passagem da corrente para a bobina do contator K3.

Fecha-se o contato do temporizador d1(67_68) energizando o contator K1, a qual está

configurado como triângulo em paralelo com K1, conforme mostra no circuito 3.

Funcionamento dos contatores

I. K3 e K1

II. K1 e K2

Circuito 3, de Comando: Arranque Estrela Triângulo com Temporizador

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7Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Circuito 3, de força: Arranque Estrela Triângulo com Temporizador

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8Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

LABORATÓRIO: ARRANQUES CONSECUTIVO AUTOMÁTICO DE MOTORES

TRIFÁSICOS

O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força e de

comando para controla o arranque de três motores trifásico com partida consecutiva de

motores.

Os componentes utilizados na construção do circuito são:

1) 10 Fusíveis (Fv).

2) 3 Relés Térmico (Rt).

3) 1 Contator (K3).

4) 2 Relés Temporizadores (temporizador d1 e d2 + contatores k1 e K2).

5) 1 Botoreira com contato Normalmente Fechado NF (B0).

6) 1 Botoreira com contato Normalmente Aberto NA (B1).

7) 3 Motores trifásico (M1, M2 e M3).

8) 3 Lâmpadas (H1, H2 e H3).

Configuração das partidas dos motores:

Funcionamento dos circuitos

Accionando o botão da botoreira B1 o relé temporizador d1 e o contator K1 são energizados e

o motor trifásico M1 partir.

Quando a contagem do tempo terminar do temporizador d1, este energiza o seu contato

auxiliar d1(67_68) e o motor M2 partir.

Quando a contagem do tempo terminar do temporizador d2, este energiza o seu contato

auxiliar d2(67_68) e o motor M3 parte, conforme mostra no circuito 4.

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9Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Circuito 4, de Comando: Arranques Consecutivo Automático de Motores Trifásicos

Circuito 4, de Força: Arranques Consecutivo Automático de Motores Trifásicos

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10Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Circuito 5, de Comando: Arranques Automático Estrela – Triângulo com Inversão de

Marcha

O objectivo da experimentação realizada no laboratório foi construir um circuito de força

(potência) e de comando a qual controlava o arranque de um motor trifásico conectado na

configuração estrela e triângulo com inversão de marcha.

Os componentes utilizados na construção do circuito são:

1) 4 Fusíveis (Fv).

2) 1 Relé Térmico (Rt).

3) 2 Contatores (K1 e K4).

4) 2 Relés Temporizadores (temporizador d1, d2 e d3 + contatores k2 e K3).

5) 1 Botoreira com contato Normalmente Fechado NF (B0).

6) 1 Botoreira com contato Normalmente Aberto NA (B1).

7) 1 Motor trifásico (M1).

8) 4 Lâmpadas (H1, H2, H3 e H4).

Configuração da partida do motor:

Funcionamento dos circuitos

Accionando o botão da botoreira B1 o relé temporizador d1, contatores K3 e K1 são

energizados e o motor trifásico partir na configuração estrela.

Quando a contagem do tempo terminar do temporizador d1, este desaciona o seu contato

auxiliar d1(55_56), energiza o contato auxiliar d1(67_68), contator K2 e o motor partir na

configuração triângulo.

Quando a contagem do tempo terminar do temporizador d2, este desaciona o seu contato

auxiliar d2(55_56) e também o contator K1 para não causa curto-circuito. O tempo do

desligamento do contator K1 e o ligamento do contator K4 tem que ser mais de 2 segundos

para não causa curto-circuito porque os dois contatores estão conectados em paralelo.

Quando a contagem do tempo terminar do temporizador d3, este energiza o seu contato

auxiliar d3(67_68) e também o contator K4 e o motor partir na configuração de inversão de

marcha conforme ilustra no circuito 5.

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11Luanda ao 23 de Dezembro de 2014. Encarregado da Central Térmica do Rocha Pinto. Departamento de Electroeletrónicos, DEE. Engenheiro Nelson Alberto Marinho de Lemos.

Circuito 5, de Comando: Arranques Automático Estrela – Triângulo com Inversão de

Marcha

Circuito 5, de Força: Arranques Automático Estrela – Triângulo com Inversão de

Marcha