Relatorio de Compressão Simples

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  • 5/26/2018 Relatorio de Compress o Simples

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA

    UEPB - CAMPUS VIII

    CENTRO DE CINCIAS, TECNOLOGIA E SADE CCTS

    Engenharia Civil

    Professora: Maria das Vitrias

    RELTORIO DE ENSAIO SOBRE

    CISALHAMENTO

    Marcus Vincius Abreu Cruz

    Joaldo Batista da Silva

    Araruna

    Dezembro 2013

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    1. INTRODUO

    As grandes exigncias requeridas para um projeto a resistncia compresso.

    Nesses casos, o projetista deve especificar um material que possua boa resistncia

    compresso, que no se deforme facilmente e que assegure boa preciso dimensional

    quando for solicitado por esforos de compresso.

    Compresso um esforo axial que tende a provocar um encurtamento ou at o

    rompimento do corpo submetido a este esforo. Em ensaios de compresso realizados

    em concretos, so produzidos corpos-de-prova com dimenses padronizadas e so

    submetidos a uma fora axial distribuda de modo uniforme em toda seo transversal

    do corpo-de-prova. Este tipo de compresso o mais indicado para avaliar essas

    caractersticas de materiais frgeis, como o caso do concreto.

    Para este ensaio, foram utilizadas as dependncias do Laboratrio de Materiais

    da universidade Federal de Campina Grande UFCG, para a produo e execuo do

    ensaio de compresso.

    2. OBJETIVOSA necessidade da realizao de ensaios tcnicos se deve a manter uma

    padronizao e qualidade do concreto. Verifica a capacidade real de resistncia de uma

    determinada quantidade de concreto e assim, determina-se o melhor material a ser

    utilizado na obra devido disponibilidade do material.

    Este relatrio, juntamente com a aplicao prtica, tem o objetivo de mostrar aos

    estudantes desta disciplina aprendam sobre a metodologia e a realizao de um ensaio

    padronizado de compresso. Alm disso, a elaborao do relatrio proporciona um

    compreenso dos dados obtidos para uma anlise para se encontrar as propriedades do

    concreto ensaiado.

    3. MATERIAIS E MTODOS UTILIZADOS

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    3.1. Materiais Utilizados

    Balana; Concha metlica; Recipiente com gua; Moldes cilndricos de 10x20cm de PVC; Aparelho para ruptura e adensamento

    3.2. DISCURSSES

    O corpo de prova a ser ensaiado pode ser de solo compactado ou talhado de uma

    amostra indeformada. De uma jazida de Lagoa Seca - PB, Primeiramente destorroou o

    solo e o levou para o peneiramento usando a peneira de N 10, Feito isso foi Calculado

    o volume do cilindro que foi de 97,1 cm, o peso seco de 160g e peso mido de 189g

    isso levando em considerao a umidade de 18% e o Ymxde 1,65 g/cm.

    Levou-se a amostra balana e o pesou, depois mistura a amostra com gua atque atinja a umidade tima. Feio isso comea a moldagem dos corpos de provas, passa

    vaselina nos moldes para servir como desmoldante. Coloca-se o material solto sobre

    compactao esttica, pois na velocidade constante.

    Coloca-se o molde na prensa e espera subir at o primeiro trao dos trs que tem.

    Isso com uma velocidade constante de 0,045 pol/min. Compacta at o ultimo trao, feito

    isso retira as braadeiras coloca na maquina e retira o molde.

    Dando prosseguimento leva o material para o rompimento, coloca o molde no

    aparelho usando o menor anel para romper, onde a velocidade de rompimento do ensaio

    de 0,020 pol/ min. Liga o aparelho e faz as leituras para a carga e deformao assim

    obtendo dados para os clculos.

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    4. RESULTADOS

    Para a moldagem utilizou um cilindro com volume de 97,1 cm3e uma amostrade solo de 160,2 g (peso seco) com umidade higroscpica de 2,59% e umidade tima de18%. Utiliza as seguintes frmulas para determina a massa especfica mida, seca e aquantidade de gua para o ensaio.

    Na qual:

    Ps= Peso seco

    = Massa especfica

    Vc= Volume do cilindro.

    ( )

    Na qual:

    Pa= Peso da gua, em, g;

    hi= umidade higroscpica.

    ( )

    Na qual:

    Ph = Peso mido

    htim= Umidade tima

    Aps a moldagem deu inicio a ruptura na presa, onde se utilizou uma velocidade

    constante de 0,045 in/mim durante todo o ensaio. Em seguida, foram anotadas as

    leituras do extensmetro do anel, sabendo que sua constante do anel 0,1943 Kgf/div.

    O clculo da deformao axial especfica e dado por:

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    Onde:

    H=Variao da altura do corpo de prova, obtida pelo indicador de deslocamento.

    H=Altura inicial do corpo de prova.

    O clculo da rea da seo transversal mdia, A, para uma dada carga aplicada,.

    Onde:

    Ai=rea da seo transversal mdia inicial

    =Deformao axial especifica

    Para o clculo da fora aplicada utilizou a constante do anel (C) vezes a leiturado extensmetro (L):

    Onde:

    P= Fora aplicada no corpo de prova. J em N.

    Da, para determinar a tenso preciso que se utilize a rea corrigida para cadacarga aplicada no ensaio, logo

    .. = Tenso

    A tabela abaixo mostra a leitura no anel rea corrigida fora aplicada adeformao e a tenso.

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    Leitura do anel Deformaoaxial (%)

    rea corrigida(cm2)

    Fora (KN) Tenso(KPa)

    0 0 12,748 0 0

    16 0,16 12,77 0,0311 24,4

    19 0,33 12,79 0,037 28,9

    35 0,50 12,82 0,068 53,0

    54 0,66 12,86 0,105 81,6

    76 0,83 12,88 0,148 114,9

    97 1,0 12,95 0,188 145,2

    160 1,50 13,02 0,311 238,9

    182 2,0 13,08 0,354 270,6

    203 2,5 13,15 0,394 299,6

    225 3,0 13,22 0,437 330,6

    244 3,5 13,29 0,474 357,8

    261 4,0 13,36 0,507 379,5

    285 4,5 13,43 0,554 412,5

    295 5,0 13,50 0,573 424,4

    293 5,5 13,57 0,569 419,3

    279 6,0 13,72 0,542 395,0

    258 7,0 13,86 0,501 361,5

    Tabela 2: Dados do ensaio de compresso simples.

    Assim podemos determinar o grfico tenso-deformao para o solo, o seu

    mdulo de elasticidade e o crculo de Mohr, sabendo que como se trata de um ensaio de

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    ensaio de compresso simples a tenso principal menor zero, ou seja, 3=0 assim o

    mdulo de elasticidade:

    Assim:

    Traando uma tangente ao grfico no seu ponto de mximo encontramos a

    tenso de ruptura de 420,5 Kpa.

    Ento conclumos que a tenso principal maior, 1, para o ensaio 420,5 KPa

    com uma deformao de 5,1 %.

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    (KPa)

    (%)

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    (KPa)

    (%)

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    Logo, a tenso de cisalhamento mxima dada por.

    ( )

    Onde a inclinao do plano de ruptura com o plano principal maior de tenses dado por

    Assim verificamos a umidade do ensaio de compactao atravs de duas

    amostras de solo mido, pesado, depois colocando na estufa a 105C por 24h a umidade

    mdia foi de 19,6 como a umidade inicial foi de 18, obtivemos assim um erro de 8,26%.

    5. CONCLUSO

    A produo dos corpos de provas em si foi muito satisfatria, visto que foram

    nos apresentado os conceitos vistos em sala de aula em um ambiente prtico, motivando

    os alunos a adquirir conhecimentos prticos e essenciais para um futuro engenheiro.

    O ensaio de compresso simples, alm de nos familiarizar com os equipamentos,

    mostrou-se muito completo. A partir dos dados obtidos no ensaio, conclumos que os

    valores so satisfatrios e esperados para o que foi visto em sala de aula.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ORTIGO J. A. R. (2007). Introduo mecnica dos solos dos estados crticosRiode Janeiro, RJ.

    PINTO C. S. (2006). Curso Bsico de Mecnica dos Solos em 16 aulas. 3 edio, SoPaulo.

    BRAJA, M. Das. Fundamentos de Engenharia Geotcnica. 6 ed. traduo americana.So Paulo, 2007.