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RELATÓRIO DE CONJUNTURA: EMPRESAS Agosto de 2009 Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS

Agosto de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS

AGOSTO de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

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Índice 1 – AES Brasil ................................................................................................................. 5 2 – AES Eletropaulo ....................................................................................................... 6 3 – AES Sul...................................................................................................................... 8 4 – AES Tietê................................................................................................................... 8 5 – Alstom........................................................................................................................ 9 6 – Amazonas Energial................................................................................................. 10 7 – Ampla....................................................................................................................... 10 8 – Bandeirante ............................................................................................................. 11 9 – Boa Vista Energia ................................................................................................... 11 10 – Camargo Corrêa................................................................................................... 11 11 – Ceal ........................................................................................................................ 12 12 – Ceam ...................................................................................................................... 12 13 – CEB........................................................................................................................ 13 14 – CEEE ..................................................................................................................... 14 15 – Celesc ..................................................................................................................... 14 16 – Celg ........................................................................................................................ 16 17 – Celpa ...................................................................................................................... 18 18 – Celpe ...................................................................................................................... 18 19 – Celtins .................................................................................................................... 19 20 – Cemar .................................................................................................................... 20 21 – Cemat..................................................................................................................... 21 22 – Cemig ..................................................................................................................... 21 23 – Cepisa..................................................................................................................... 26 24 – Ceron ..................................................................................................................... 27 25 – Cerp ....................................................................................................................... 27 26 – CESP...................................................................................................................... 28 27 – Chesf ...................................................................................................................... 29 28 – Coelba .................................................................................................................... 30 29 – Coelce..................................................................................................................... 30 30 – Compass................................................................................................................. 31 31 – Coomex .................................................................................................................. 32 32 – Cooperaliança ....................................................................................................... 32 33 – Copel ...................................................................................................................... 32 34 – Cosern.................................................................................................................... 34 35 – CPFL...................................................................................................................... 35 36 – CTEEP................................................................................................................... 41 37 – Desenvix................................................................................................................. 44 38 – Duke Energy.......................................................................................................... 44 39 – EATE ..................................................................................................................... 45 40 – Ecom Energia........................................................................................................ 45 41 – EDP Energias do Brasil........................................................................................ 46 42 – Elektro ................................................................................................................... 46 43 – Eletroacre .............................................................................................................. 47 44 – Eletrobrás .............................................................................................................. 48 45 – Eletronorte ............................................................................................................ 57 46 – Eletrosul................................................................................................................. 58 47 – Emae ...................................................................................................................... 60 48 – Endesa.................................................................................................................... 60

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49 – Energias do Brasil................................................................................................. 61 50 – Energimp ............................................................................................................... 61 51 – Energisa ................................................................................................................. 62 52 – Enersul................................................................................................................... 63 53 – Enguia.................................................................................................................... 63 54 – EPB ........................................................................................................................ 64 55 – Equatorial Energia ............................................................................................... 64 56 – Escelsa.................................................................................................................... 65 57 – Forcel ..................................................................................................................... 66 58 – Furnas .................................................................................................................... 66 59 – Guascor.................................................................................................................. 67 60 – Iesul ........................................................................................................................ 69 61 – Iguaçu .................................................................................................................... 69 62 – Impsa ..................................................................................................................... 69 63 – Itaipu Binacional .................................................................................................. 70 64 – Light....................................................................................................................... 70 65 – Linhares Brasil Energia ....................................................................................... 72 66 – Luz Boa S/A........................................................................................................... 73 67 – MPX Energia ........................................................................................................ 73 68 – Neoenergia............................................................................................................. 73 69 – Odesa ..................................................................................................................... 76 70 – Petrobras ............................................................................................................... 76 71 – Rede Energia......................................................................................................... 76 72 – RGE ....................................................................................................................... 77 73 – Siemens .................................................................................................................. 78 74 – Suez ........................................................................................................................ 79 75 – Tractebel................................................................................................................ 80 76 – Tropical Bioenergia .............................................................................................. 81 77 – Voith Hydro .......................................................................................................... 82

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Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Empresas(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Bianca de Souza Lima Orsi(3) Douglas Tolentino de Sá Santos(3)

Bianca Hoffmann, (3) Maria Eugênia Pitombo (3) Hugo Homem Macedo (3)

1 – AES Brasil AES e Duke veem térmicas a gás como única alternativa Os projetos apresentados ao governo estadual pela AES e Duke Energy para cumprir a expansão de seus parques geradores em São Paulo, como obriga o edital de privatização, estão ainda em fase inicial de estudos e implicam em uma série de empecilhos que precisam ser superados. Os aportes estimados podem chegar a R$ 4 bilhões, para a instalação de 722 MW. A única alternativa, proposta pelas duas companhias, com capacidade suficiente para cumprir a exigência, é de termelétricas movidas a gás natural. Mas para se tornarem viáveis é preciso que uma série de condições sejam atendidas para que as usinas tenham competitividade. Isso porque elas precisam concorrer nos leilões de energia nova do governo federal e só podem ser erguidas se saírem vencedoras. Para isso é preciso que a Petrobras assegure o

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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fornecimento de gás, que os gasodutos tenham a capacidade suficiente para transportar esse gás e ainda que o governo estadual conceda benefícios fiscais. (24.08.2009)

2 – AES Eletropaulo Eletropaulo e Prefeitura de São Paulo prorrogam prazo de pagamento de parcela Em comunicado enviado nesta terça-feira (4), a Eletropaulo informou sobre duas alterações em um acordo assinado com a Prefeitura de São Paulo em relação às obras dos Programas de Intervenções no Sistema Municipal de Iluminação Pública e de Enterramento de Redes Aéreas. Segundo a companhia, o contrato previa a conclusão, até o dia 31 de dezembro de 2013, das obras do programa e o pagamento da primeira parcela da Prefeitura no dia 30 de julho deste ano, no valor de R$ 117,8 milhões. No entanto, no último dia 30 a Eletropaulo e o órgão governamental acertaram a antecipação da conclusão das obras para até o dia 31 de dezembro de 2012 e a prorrogação do pagamento para o próximo dia 10 de agosto. (04.08.2009) Eletropaulo erra na conta de grandes empresas A Eletropaulo cometeu um erro na cobrança da conta de luz de julho. Os clientes prejudicados pela falha foram cerca de 230 grandes empresas, que compram energia no mercado livre. O regime de substituição tributária da Fazenda paulista define que as distribuidoras recolham todo o ICMS da comercialização de energia de uma vez. Os valores do tributo que caberiam às empresas deveriam ser transferidos para elas posteriormente, na fatura.Assim, a Eletropaulo deveria cobrar apenas a antecipação do ICMS dos grandes consumidores de energia. No entanto, a fórmula do cálculo incluiu o recolhimento do PIS e da Cofins. Na prática, foi cobrado um valor acima do que as empresas deviam pelas normas da substituição tributária. O erro foi descoberto pela Fiesp há cerca de três dias. (Folha de São Paulo - 07.08.2009) Celtins e AES Eletropaulo têm fixados valores da RGR A Aneel determinou que sejam pagos ou devolvidos a cinco concessionárias os valores dos ajustes das quotas anuais da Reserva Global de Reversão relativos a 2007. Entre as empresas estão a Celtins (TO) e a AES Eletropaulo (SP). De acordo com o despacho 2.951, publicado no DOU desta segunda-feira, 10 de agosto, a companhia de Tocantins receberá R$ 901,775 mil. Já a de São Paulo pagará R$ 1,444 milhão. A Socibe e a Alvorada pagarão, respectivamente, R$ 109,695 mil e R$ 37,076 mil, enquanto que a Isamu Ikeda receberá R$ 47,121 mil. Os valores deverão ser pagos, compensados ou devolvidos, em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do próximo dia 15 de agosto. A Aneel também fixou as quotas mensais anuais da RGR no período de julho deste ano a junho de 2010 das cinco empresas. A maior quota será a da AES Eletropaulo, no valor de R$ 58,865 milhões, seguida da Celtins, que pagará R$ 4,755 milhões. (11.08.2009) Eletropaulo tem lucro 21,4% menor no 2o trimestre

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A Eletropaulo, distribuidora de energia em São Paulo, teve lucro líquido de 154,9 milhões de reais no segundo trimestre, que se compara ao lucro de 197 milhões de reais um ano antes. A receita líquida da empresa totalizou 1,893 bilhão de reais, aumento de 3,7 por cento em relação ao faturamento de 1,825 bilhão de reais um ano antes. O Ebitda somou 341,7 milhões de reais de abril a junho, com margem de 18 por cento. Um ano atrás, o Ebitda foi de 394,2 milhões de reais, com margem de 21,6 por cento. (13.08.2009) Lucro da Eletropaulo cai 21% A AES Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 154,9 milhões no segundo trimestre de 2009, queda de 21,4% na comparação com os R$ 197 milhões apurados pela empresa em igual período do ano passado. O Ebtida recuou 13,7% para R$ 430 milhões no trimestre, ante R$ 498,1 milhões em igual período anterior. O resultado é reflexo do reajuste tarifário de 8,01%, do aumento com os gastos com previdência privada, acordos e condenações trabalhistas, além das maiores despesas financeiras no período. A receita líquida cresceu 3,7% para R$ 1,893 bilhão no segundo trimestre, contra o R$ 1,824 bilhão verificado em 2008. O consumo total de energia na área de concessão da distribuidora no período foi de 10.212 GWh, sendo 8.493 GWh no mercado cativo. O volume representa um aumento de 1,7% nas vendas da companhia na comparação com o segundo trimestre do ano passado. (14.08.2009) AES Eletropaulo estuda incluir obrigações tributárias em novo Refis A AES Eletropaulo (SP) está avaliando a possibilidade de incluir obrigações tributárias no novo programa de refinanciamento de dívidas do governo federal. Segundo o vice-presidente de Relações com Investidores da companhia, Alexandre Innecco, ainda é cedo para se anunciar algo nessa direção, por conta da publicação no mês passado, das diretrizes do Refis, mas não descartou que a empresa venha a pedir a inclusão de passivos fiscais no programa, classificado como oportunidade. Já o diretor presidente da companhia, Britaldo Soares, afirmou que a empresa está implantando os mecanismos necessários para realizar a arrecadação de tributos de consumidores livres, conforme as regras da substituição tributária em vigor no estado de São Paulo. Segundo o executivo, as medidas estão em andamento. (17.08.2009) Siemens e AES Eletropaulo desenvolvem transformador a seco submersível A Siemens, em parceria com a AES Eletropaulo, desenvolveu um transformador a seco submersível que atenderá a rede de distribuição subterrânea urbana da distribuidora. Denominado Dry-Sub, o equipamento diminui os riscos de explosão, incêndio e poluição, já que dispensa o uso de óleo, reduzindo assim o impacto ambiental. Desenvolvido pela Siemens no Brasil a partir da solicitação da AES Eletropaulo por um projeto de P&D, a tecnologia incluiu o desenvolvimento e fabricação do transformador, elaboração e construção de câmaras subterrâneas pré-moldadas, que reduzem o impacto de interferência e tempo de instalação. Segundo a Siemens, serão instalados e monitorados três transformadores em clientes da área de atendimento da AES Eletropaulo. (20.08.2009) AES Eletropaulo inaugura subestação Tenente Marques

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A AES Eletropaulo inaugura na próxima terça-feira, 25 de agosto, a subestação Tenente Marques, em Santana do Parnaíba, no estado de São Paulo. Com investimentos de R$ 15 milhões, a unidade tem capacidade instalada de 120 mil MVA, suficientes para atender uma população de aproximadamente 300 mil pessoas. A subestação é composta de linhas de distribuição subterrânea e linhas de distribuição aérea de 13.800 volts. Segundo a AES Eletropaulo, esta será a terceira subestação inaugurada neste ano. (24.08.2009)

3 – AES Sul Cai lucro da AES Sul A AES Sul apurou lucro líquido de R$ 4,6 milhões no segundo trimestre de 2009, resultado 47,1% inferior ao registrado em igual período do ano passado, de R$ 8,7 milhões. No período a receita líquida da empresa cresceu 1,1%, para R$ 352,4 milhões, contra R$ 348,4 milhões registrados no segundo trimestre de 2008. O custo do produto vendido aumentou 12,27%, para R$ 300 milhões. A empresa registrou um decréscimo das despesas financeiras líquidas, para R$ 14,3 milhões, contra R$ 21,9 milhões no exercício anterior. O fornecimento de energia elétrica totalizou 3.763 GWh, acumulado até junho, apresentando uma redução no mercado cativo de 2,3% em relação ao volume de 3.853 GWh registrado no mesmo período de 2008. A redução no mercado total, considerando clientes livres, totalizou 3,5%. (14.08.2009) AES Sul e Energisa Soluções recebem declaração de utilidade pública A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração para fins de desapropriação. Entre as seis empresas beneficiadas estão a AES Sul e a Energisa Soluções. Em Novo Hamburgo (RS), a AES Sul aproveitará as terras de 0,75 hectares para a implantação da subestação Novo Hamburgo 2. Já no MS a LT do Itatim vai instalar a SE Ilha Solteira 2. Uma SE seccionadora denominada Conexão Ampla será construída pela Energisa Soluções no município de Trajano de Morais, no Rio de Janeiro. A empresa também vai desapropriar áreas de terras de 104,9 hectares para instalar a pequena central hidrelétrica Caju, com 10 MW de potência instalada. A usina será estabelecida nos municípios de São Sebastião do Alto e Santa Maria Madalena. (17.08.2009)

4 – AES Tietê Lucro da AES Tietê cresce 48,6% no 2º trimestre

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A AES Tietê informou hoje que registrou um lucro líquido de R$ 199,198 milhões no segundo trimestre de 2009, o que corresponde a um aumento de 48,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 10,7% entre abril e junho, em comparação a igual período do ano anterior, para R$ 414,583 milhões. O Ebitda somou R$ 325,078 milhões no segundo trimestre, o que representa um aumento de 12,4% ante igual período de 2008. (13.08.2009) AES Tietê revê investimentos A AES Tietê reduziu seu plano de investimentos para 2009 de R$ 100,5 milhões para R$ 78,9 milhões. Segundo comunicado, a companhia reavalia atualmente três projetos de PCHs no Rio de Janeiro, sob responsabilidade de sua subsidiária AES Rio PCH. As PCHs Monte Alegre (18,6 MW), Posse (15,8 MW) e São Sebastião (17,2 MW) somam 51,6 MW de capacidade instalada e 28,97 MW médios de energia assegurada. Até 30 de junho, os projetos haviam demandado R$ 24,3 milhões. As unidades de Monte Alegre e São Sebastião estão localizadas no município de Areal e Posse, em Petrópolis. Todas serão instaladas no rio Piabanha até 2011. (14.08.2009) Tietê lucra R$ 199 mi A AES Tietê lucrou R$ 199,2 milhões no segundo trimestre de 2009, alta de 48,6% frente ao igual período de 2008. O desempenho positivo foi puxado, sobretudo, pelo maior preço de energia vendida, a contenção das despesas e o melhor resultado financeiro, que subiu de R$ 65,3 milhões negativos para R$ 7 milhões negativos.A receita líquida ficou em R$ 414,6 milhões, 10,7% a mais do que o registrado entre abril e junho do ano passado. Contribuiu para o resultado o reajuste de 13,44% das tarifas da AES Eletropaulo, em julho de 2008. O Ebtida, por sua vez, fechou o segundo trimestre com R$ 325 milhões, alta de 12,4%, como reflexo do aumento da receita líquida. Também influenciou o desempenho positivo o controle nos custos e despesas, que subiram 4,1%, ficando em R$ 105,9 milhões. (14.08.2009)

5 – Alstom Alstom lança sistema que controla geração de energia de usinas A Alstom lançou um sistema que permite controlar a geração de energia das usinas. Denominada ALSPA® Série 6, a tecnologia permite que os operadores realizem, através de um painel, diversas atividades, como a abertura e fechamento de comportas, controle da capacidade de armazenamento da usina, além de gerenciar dados corporativos, como custos e ativos.Segundo a companhia, o gerenciamento pode ser feito dentro das próprias plantas ou por acesso remoto, permitindo o trabalho com grande volume de informações de forma rápida e segura. As funções de controle, como análise de dados históricos de operação da usina, diagnóstico de manutenção e supervisão remota, também podem ser acessados através da internet. De acordo com a Alstom, a empresa tem planos de implantar o sistema em hidrelétricas e termelétricas no Brasil, Argentina e Peru. (19.08.2009)

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6 – Amazonas Energial Revisão tarifária da Amazonas Energia é submetida a audiência pública A proposta para a revisão tarifária periódica da Amazonas Distribuidora de Energia S/A (Adesa) foi aprovada hoje (18/08) pela diretoria da Aneel. O efeito médio preliminar proposto para os consumidores da Adesa é de 8,03%. A revisão tarifária da distribuidora estará em audiência pública da próxima quinta-feira (20/08) até 22 de setembro. O percentual médio para as tarifas da Adesa reflete principalmente a definição do nível eficiente para os custos do serviço de distribuição e o impacto estimado da Medida Provisória n° 466/2009 na despesa de energia. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de 2009. (18.08.2009) Termo de ajuste de conduta da Amazonas Energia é aprovado A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o termo de ajuste de conduta com a Amazonas Energia. O objetivo do documento é reparar irregularidades ocorridas na térmica Electron, que tem capacidade instalada de 120 MW, e está localizada em Manaus. Os erros encontrados eram referentes à operação e conservação dos bens e instalações da usina e segurança das pessoas. Caso o compromisso com a Agência não seja atendido nos prazos estipulados, a empresa pagará multa de R$ 463,359 mil. Segundo a Aneel, a adoção de termos de ajuste de conduta é uma alternativa à aplicação de penalidades, além de orientar e educar os agentes para aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados. (24.08.2009)

7 – Ampla Ampla tem lucro estável A Ampla, distribuidora de energia elétrica que atende a 66 municípios no Estado do Rio de Janeiro, fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 61,3 milhões, resultado em linha com o obtido em igual período de do ano passado. A receita líquida manteve-se nos mesmos patamares de 2008, somando R$ 608,4 milhões no segundo trimestre. Segundo a empresa, a demanda na área de atuação da concessionária manteve-se relativamente estável na comparação entre o segundo trimestre de 2009 e o de 2008. (18.08.2009)

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8 – Bandeirante Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE-D têm índices tarifários em consulta pública A Aneel iniciou período de consulta pública para avaliar as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisões tarifárias da Bandeirante (SP), CPFL Piratininga (SP) e CEEE-D (RS). Os índices propostos são respectivamente de -11,32%, -13,82% e -0,43%. Os interessados poderão enviar contribuições até o próximo dia 28 de agosto, pelos e-mails [email protected] (Bandeirante), [email protected] (Piratininga) e [email protected] (CEEE-D). Os interessados em enviar sugestões também poderão encaminhá-las por fax, no número (61) 2192-8839 ou por correio, para o endereço SGAN - Quadra 603 - Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília - DF. (03.08.2009)

9 – Boa Vista Energia Segunda revisão tarifária da Boa Vista Energia é submetida a audiência pública A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A (RR) foi aprovada hoje (04/08) pela diretoria da Aneel. A audiência pública de revisão da concessionária de Roraima receberá contribuições por escrito da próxima quinta-feira (06/08) até o dia 23 de setembro deste ano. Para os consumides de baixa tensão, o efeito médio preliminar foi de -10,33%, enquanto para os de alta tensão foi de -12,33%. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de 2009. No dia 25 de setembro, a Aneel realizará audiência pública em Boa Vista (RR), para colher contribuições ao vivo. O local e o horário da reunião serão divulgados posteriormente. (04.08.2009)

10 – Camargo Corrêa Camargo Corrêa quer controle da Brasiliana A Camargo Corrêa voltou à carga para comprar o controle da Brasiliana. Desta vez, aposta em um novo formato de negociação. Está disposta a comprar parte das ações em poder do BNDES e da AES, que permaneceriam no controle. Em contrapartida,

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asseguraria a opção de compra do restante da participação. O suposto pulo do gato é que este modelo não configuraria, no primeiro passo, a transferência do controle, evitando a necessidade de leilão. (11.08.2009)

11 – Ceal Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009) Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (25.08.2009)

12 – Ceam Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões

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em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009)

13 – CEB CEB: tarifas mais baratas no DF A Aneel aprovou nesta terça-feira (11/8) reposicionamento tarifário negativo de 5,08% para as tarifas da CEB Distribuição referente ao período 2008-2012. O reposicionamento leva em conta os investimentos previstos pela distribuidora brasiliense para o período compreendido entre agosto de 2008 e julho de 2012, no valor de R$ 430, 271 milhões. A agência também considerou o percentual de 12,36% de perdas da CEB na energia injetada, sendo 9,07% referentes a perdas técnicas. Em 26 de agosto de 2008, a Aneel havia aprovado um reposicionamento tarifário provisório de - 4,77% para a CEB. (11.08.2009) Ceb promove reestruturação e estabelece metas para 2010 Com o objetivo de promover uma reestruturação e mudar a imagem da companhia, a Ceb (DF) está implementando um projeto chamado Ceb 10. A principal meta, de acordo com o presidente da empresa, Benedito Carraro, é fazer com que a distribuidora se torne uma das dez melhores do país até 2010. Além disso, a empresa precisa estar em condições para a renovação da concessão em 2012 e garantir a infra-estrutura necessária à realização da Copa do Mundo em 2014. Para isso, a estimativa é que a empresa invista em torno de R$ 500 milhões até 2012. Segundo Carraro, o Ceb 10 vai fazer aportes pesados na redução de perdas da companhia que chega a um patamar da ordem de 15%. Ele disse ainda que o mercado da Ceb tem registrado crescimento de 6%, sendo um dos que mais cresce no país. Os índices de interrupções, disse Carraro, também são ruins, porque a companhia tem dificuldades em conseguir recursos para investimentos. (14.08.2009) Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. (25.08.2009) CEB coloca à venda terreno avaliado em R$ 274 mi

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A distribuidora da estatal CEB, controlada pelo governo do DF, anunciou na semana passada que vai incorporar ao seu patrimônio um terreno de 284 mil metros quadrados, no setor de habitação Noroeste da capital federal, adquirido em 1979 e hoje avaliado em R$ 274 milhões. Desde sua criação, a cidade foi estruturada pelo governo distrital em grandes loteamentos e a expansão do plano piloto está sendo feita agora justamente para esse setor. A especulação imobiliária da região não poderia vir em melhor hora para a CEB, que precisa vender o ativo e fazer caixa para realizar os investimentos obrigatórios, exigidos pela Aneel, e pagar o que deve ao fundo de pensão dos funcionários da companhia. Se a venda do terreno se concretizar, ela consegue assim os outros R$ 100 milhões previstos no plano de investimentos aprovado pela Aneel na última revisão tarifária. (26.08.2009)

14 – CEEE Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE-D têm índices tarifários em consulta pública A Aneel iniciou período de consulta pública para avaliar as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisões tarifárias da Bandeirante (SP), CPFL Piratininga (SP) e CEEE-D (RS). Os índices propostos são respectivamente de -11,32%, -13,82% e -0,43%. Os interessados poderão enviar contribuições até o próximo dia 28 de agosto, pelos e-mails [email protected] (Bandeirante), [email protected] (Piratininga) e [email protected] (CEEE-D). Os interessados em enviar sugestões também poderão encaminhá-las por fax, no número (61) 2192-8839 ou por correio, para o endereço SGAN - Quadra 603 - Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília - DF. (03.08.2009) CEEE-D conclui captação de R$ 80 milhões com a Caixa A CEEE-D (RS) divulgou nesta terça-feira, 4 de agosto, que conclui a captação de R$ 80 milhões junto a Caixa Econômica Federal através de Cédulas de Crédito Bancário (CCB). A cédula deverá ser resgatada no prazo de 72 meses, com pagamentos mensais após o período de carência de 12 meses, a um custo de 100% da taxa CDI acrescido de um spread de 0,28% mês. O montante é a primeira tranche de uma captação global de R$ 200 milhões. (04.08.2009)

15 – Celesc Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados

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A Aneel autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo, os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%, enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito médio de 4,24%. (04.08.2009) Celesc G vende energia A Celesc Geração promove no dia 11 leilão para venda de energia elétrica proveniente de suas PCHs. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo só serão definidos no dia do pregão. Os interessados tem até o dia 11 para se habilitarem.Está prevista a oferta de um produto modulação Flat e com a energia disponibilizada entre 12/8 a 31/8. Podem participar comercializadoras, geradores e consumidores livres convencionais. As propostas serão recebidas via fax. O resultado de cada lance poderá ser acompanhado pelos proponentes habilitados no site da Celesc Geração. Para mais informações, acesse aqui o site da Celesc Geração. (07.08.2009) Celesc Geração esclarece período de entrega de leilão A Celesc Geração esclareceu que o período de entrega para o leilão de venda de energia de suas pequenas centrais hidrelétricas vai do dia 1º ao dia 31 de julho. A empresa havia divulgado que o contrato teria entrega entre a próxima quarta-feira, 12, até o dia 13 deste mês. O certame acontece nesta terça-feira, 11 de agosto às 16 horas e será aberto para comercializadores, geradores e consumidores livres convencionais, com um produto de modulação flat em todos os patamares. O resultado será divulgado no mesmo dia. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos proponentes habilitados até as 15:30 horas do dia do leilão. O certame será composto de apenas uma rodada, que será realizada das 16 às 17 horas, e as propostas serão recebidas via fax. Para mais informações, acesse aqui o site da Celesc Geração. (10.08.2009) Celesc realiza novo leilão A Celesc geração realizará no próximo dia 19 leilão de venda de energia elétrica proveniente de suas PCHs para entrega no submercado Sul. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos participantes na data do pregão. Os interessados devem se inscrever até às 14h do mesmo dia. O leilão virtual oferecerá um produto com modulação flat e a ser fornecido entre 1º de agosto e 31 de dezembro de 2009. Poderão participar consumidores livres e agentes de mercado. As propostas devem ser enviadas por fax. A disputa terá uma rodada, e o resultado poderá ser acompanhado através do site da empresa. Havendo disponibilidade de energia, poderão ser realizadas até duas rodadas adicionais. A Celes realizou no dia 11 um outro leilão para venda de energia das suas usinas, para fornecimento entre 1º a 31 de julho. (13.08.2009) Lucro líquido da Celesc cai 42% no segundo trimestre, somando R$ 84 mi

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Após o fechamento dos mercados desta sexta-feira (14), a Celesc divulgou seu resultado referente ao segundo trimestre do ano, registrando um lucro líquido de R$ 84,3 milhões, queda de 41,8% frente ao registrado no mesmo período de 2008. A concessionária também viu seu desempenho operacional diminuir na passagem anual, com seu Ebitda totalizando R$ 147,4 milhões, declínio de 28,9%. No entanto, a companhia destaca a performance de sua receita operacional líquida, que conseguiu crescer 3,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, totalizando R$ 898 milhões. Segundo a empresa, o crescimento da receita com suprimento e fornecimento de energia elétrica foram determinantes para a evolução desse indicador. Durante o segundo trimestre, a energia distribuída totalizou 3.954 GWh, o que representa uma expansão de 9,1% em comparação ao mesmo trimestre. (14.08.2009) Celesc tem novo diretor de RI O economista Welson Teixeira Junior é o novo diretor Institucional e de Relações com Investidores da Celesc. O executivo, que acumulará interinamente a diretoria de Planejamento, substitui Ricardo Rabelo, que deixou o cargo para assumir a Presidência da Celesc Distribuição, no início do mês de julho. Teixeira Junior possui especialização em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas e em Programas de Gestão Avançada no Insead, na França, além de Gestão Estratégica no IMD, Suíça. Já atuou na diretoria de empresas como a Sadia e Embraco, Multibrás e Price Waterhouse. (14.08.2009)

16 – Celg Revisão tarifária: consumidores apresentam contribuições para Celg-D A Aneel realizou na última quinta-feira, 30 de julho, em Goiânia (GO), audiência pública para apresentar o índice preliminar da segunda revisão tarifária periódica da Celg-D. Segundo a Aneel, 110 pessoas participaram da reunião, que recebeu contribuições sobre o efeito médio preliminar, de 7,13%, que depende ainda da adimplência da distribuidora com o pagamento de uma série de encargos do setor, para ser aplicado. Por classe de consumo, os efeitos médios preliminares são de 4,55%, para baixa tensão, e de 12,62%, para alta tensão. Os índices definitivos estão previstos para entrar em vigor no dia 12 de setembro. De acordo com a Aneel, o percentual proposto foi impactado, dentre outros fatores, pelo aumento dos custos com a compra de energia decorrente dos leilões de energia nova e dos custos com encargos setoriais, como por exemplo, a cota Proinfa e o ESS. Além disso, a situação de inadimplência da distribuidora também contribuiu para o efeito proposto. (31.07.2009) Governador de Goiás discute Celg com MME e Eletrobrás O governador de Goiás, Alcides Rodrigues, tem reunião nesta terça-feira, 4 de agosto, com o Ministério de Minas e Energia e com a Eletrobrás. Segundo a Agência Goiana de

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Informação, entre outros pontos, o governador deve negociar a liberação de empréstimo para a Celg. A empresa possui dívida que supera R$ 1 bilhão com a Eletrobrás e quase R$ 200 milhões com a Cachoeira Dourada. (04.08.2009) Lula prepara plano para salvar Celg O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu socorrer a Celg apesar das seguidas denúncias de irregularidades feitas pelo MPE e pelo TCE contra a empresa. Com dívidas de R$ 5,7 bilhões, a Celg respira por aparelhos e desde setembro de 2006 não pode sequer aplicar os reajustes tarifários autorizados pela Aneel por causa da situação de contínua inadimplência.A dívida da Celg aumentou de tal forma que já totaliza mais de R$ 1 mil por cada habitante do Estado. O governador Alcides Rodrigues rejeita a federalização da Celg, segundo um interlocutor. Uma saída estudada é manter o Estado como controlador da distribuidora e deixar a Eletrobrás com uma participação minoritária, mas entregando a ela a diretoria financeira, mais importante da empresa. O acordo passará pela mesa de Lula, disseram fontes do governo federal. Fontes do MME envolvidos nas negociações rejeitam a ideia de que o socorro federal equivale a injetar dinheiro em uma empresa sem conserto. (13.08.2009) Lula comenta sobre Celg em discurso Em Goiânia, em megaevento popular que reuniu público estimado em mais de 30 mil pessoas, Luis Inácio Lula da Silva citou, em discurso, as razões pelas quais o plano para salvar a Celg, empresa distribuidora de energia elétrica do Estado, ainda não foi anunciado. Segundo ele, o plano está pronto, mas deve ser formalizado em até 30 dias. Afirmou que técnicos da Eletrobrás ainda analisam a documentação da empresa. A Celg sofreu denúncias de superfaturamento e contratos fraudulentos e tem uma dívida de R$ 5,7 bilhões. Os problemas se agravaram na gestão de Perillo no governo do Estado. Sem citar o nome do tucano, o presidente afirmou de forma enfática, no discurso, que faz questão de saber "quem quebrou a Celg". Lula disse que a empresa tem um valor patrimonial de R$ 184 milhões e uma dívida de R$ 6 bilhões. (14.08.2009) Lula prepara plano para salvar Celg O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu socorrer a Celg apesar das seguidas denúncias de irregularidades feitas pelo MPE e pelo TCE contra a empresa. Com dívidas de R$ 5,7 bilhões, a Celg respira por aparelhos e desde setembro de 2006 não pode sequer aplicar os reajustes tarifários autorizados pela Aneel por causa da situação de contínua inadimplência.A dívida da Celg aumentou de tal forma que já totaliza mais de R$ 1 mil por cada habitante do Estado. O governador Alcides Rodrigues rejeita a federalização da Celg, segundo um interlocutor. Uma saída estudada é manter o Estado como controlador da distribuidora e deixar a Eletrobrás com uma participação minoritária, mas entregando a ela a diretoria financeira, mais importante da empresa. O acordo passará pela mesa de Lula, disseram fontes do governo federal. Fontes do MME envolvidos nas negociações rejeitam a ideia de que o socorro federal equivale a injetar dinheiro em uma empresa sem conserto. (13.08.2009)

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17 – Celpa Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados A Aneel autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo, os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%, enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito médio de 4,24%. (04.08.2009) Celpa divulga resultado de fiscalização do mês de julho A Celpa divulgou o balanço das fiscalizações realizadas durante o mês de julho nos balneários e nas praias do Pará. Equipes da concessionária visitaram áreas com grande concentração de veranistas, que também foram mapeadas no ano passado. Foram realizadas mais de cinco mil fiscalizações e encontradas 408 irregularidades pelo departamento de Recuperação de Energia da distribuidora. O mês é considerado como de alta temporada no estado. Segundo o gerente do Departamento, Carlos Couto, o trabalho de fiscalização visa a combater as fraudes e garantir qualidade no serviço da companhia, cujo resultado foi considerado como positivo. (13.08.2009) Celpa apura prejuízo de R$ 51,322 mi no primeiro semestre A Celpa apresentou um prejuízo de R$ 51,322 milhões no primeiro semestre do ano, revertendo um lucro de R$ 9,131 milhões verificados em igual período de 2008. No segundo trimestre do ano, o lucro fechou em R$ 20,107 milhões, ante os R$ 6,941 milhões registrados no mesmo trimestre do ano passado. A receita líquida apresentou crescimento, passando de R$ 543,081 milhões nos primeiros seis meses de 2008 para R$ 675,489 milhões em igual período desse ano. Entre abril e junho, a receita líquida fechou em R$ 368,965 milhões em 2009, frente aos R$ 275,156 milhões alcançados no ano anterior. Já o resultado operacional registrou prejuízo de R$ 63,116 milhões entre janeiro e junho desse ano, contra um resultado positivo de R$ 18,192 milhões no período do ano passado. No segundo trimestre, o resultado operacional ficou em R$ 32,972 milhões, ante os R$ 12,041 milhões apresentados em 2008. (17.08.2009)

18 – Celpe Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos A Neoenergia passou a colocar as fichas na eficiência energética nos últimos anos. A aposta pode ser verificada nos números da companhia, que já investiu entre 2008 e 2009 mais de R$ 57 milhões em projetos de eficiência energética. Os resultados significativos dos projetos de eficiência energética das distribuidoras da Neoenergia estimulam a

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companhia a investir nesta área. Em programas, a Coelba (BA) empregou nos dois anos R$ 29,917 milhões, a Celpe (PE) contabilizou R$ 23,167 milhões e a Cosern (RN) investiu R$ 4,554 milhões. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo, a Neoenergia trabalha com projetos iguais nas três concessionárias visando a unificá-los. (31.07.2009) Celpe lucra R$ 125,3 mi no segundo trimestre A Celpe registrou lucro líquido de R$ 125,3 milhões no segundo trimestre de 2009, montante 10,6% superior aos R$ 113,3 milhões apurados em igual período do ano passado. O lucro acumulado no primeiro semestre chegou a R$ 235,2 milhões, o que corresponde a uma alta de 5,2% quando comparado com os R$ 223,5 milhões registrados no mesmo período de 2008.O Ebtida verificado no segundo trimestre deste ano foi de R$ 174,7 milhões, sendo 1,2% maior que os R$ 172,6 milhões registrados em igual período do ano anterior. No acumulado até junho de 2009, o Ebtida foi de R$ 346,9 milhões, representando acréscimo de 2,8% sobre os R$ 337,5 milhões verificados até junho de 2008. A receita líquida do segundo trimestre foi de R$ 595 milhões, o que significou um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2008. O resultado acumulado até junho foi de R$ 1,242 bilhão, 12,6% superior à receita líquida apurada no mesmo período de 2008. (05.08.2009)

19 – Celtins Celtins e CPFL Paulista recebem declaração de utilidade pública A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e distribuição para fins de servidão administrativa. A Celtins aproveitará as terras de 30 metros de largura, para o trecho rural, e quatro metros para o urbano, para a passagem da linha de distribuição entre as subestações Jardim das Flores e Bielândia. Já a CPFL Paulista recebeu declaração para a implantação das linhas de distribuição Iacanga - Reginópolis e Iacanga - Fazenda EMU. Além disso, a companhia também fará a passagem da linha de distribuição Iacanga - Arealva, com 21km de extensão. A Aneel também autorizou a desapropriação de terras para a implantação de subestação e de PCH. A CPFL Piratininga vai implantar a subestação Jundiaí 5, no município de Jundiaí, em São Paulo. Já no Piauí, a Iracema Transmissora de Energia vai ampliar a SE São João do Piauí, para a implantação da PCH São Sebastião, de 17,2 MW de potência instalada. (10.08.2009) Celtins e AES Eletropaulo têm fixados valores da RGR A Aneel determinou que sejam pagos ou devolvidos a cinco concessionárias os valores dos ajustes das quotas anuais da Reserva Global de Reversão relativos a 2007. Entre as empresas estão a Celtins (TO) e a AES Eletropaulo (SP). De acordo com o despacho 2.951, publicado no DOU desta segunda-feira, 10 de agosto, a companhia de Tocantins receberá R$ 901,775 mil. Já a de São Paulo pagará R$ 1,444 milhão. A Socibe e a Alvorada pagarão, respectivamente, R$ 109,695 mil e R$ 37,076 mil, enquanto que a Isamu Ikeda receberá R$ 47,121 mil. Os valores deverão ser pagos, compensados ou

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devolvidos, em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do próximo dia 15 de agosto. A Aneel também fixou as quotas mensais anuais da RGR no período de julho deste ano a junho de 2010 das cinco empresas. A maior quota será a da AES Eletropaulo, no valor de R$ 58,865 milhões, seguida da Celtins, que pagará R$ 4,755 milhões. (11.08.2009)

20 – Cemar Cemar: lucro sobe 41,6% no segundo trimestre do ano O lucro da Cemar apresentou alta de 41,6% no segundo trimestre do ano, fechando em R$ 81,984 milhões, ante igual período do ano anterior. No primeiro semestre, o lucro da companhia subiu 27,3%, contra os mesmos meses de 2008. A receita bruta passou de R$ 312,415 milhões entre abril e junho de 2008 para R$ 364,046 milhões em igual período desse ano. No semestre, a receita bruta fechou em R$ 730,870 milhões nesse ano, contra os R$ 623,049 apresentado no ano anterior. A Cemar também obteve alta na receita líquida do segundo trimestre, alcançando R$ 262,468 milhões, ante os R$ 228,099 milhões apurados em 2008. No primeiro semestre, a receita líquida chegou a R$ 525,642 milhões nesse ano, contra os R$ 461,379 milhões divulgados no mesmo período do ano passado. (13.08.2009) Cemar vê dificuldades para o Luz Para Todos O presidente da empresa, Carlos Piani, aponta, uma série de dificuldades que ainda terão que ser enfrentadas pela companhia. A principal delas é o programa Luz Para Todos. Na semana passada, a empresa chegou ao número de 200 mil de ligações dentro do programa, resultado de cerca de R$ 680 milhões em investimentos feitos nos últimos cinco anos. Mas investimento de outros R$ 580 milhões terá que ser feito para ligar ao sistema 80 mil consumidores, menos da metade do que foi feito até agora. O encarecimento da ligação desses consumidores preocupa, já que talvez o fundo do governo federal que subsidia esses investimentos não seja o suficiente. Outra grande dificuldade será agora convencer o órgão regulador e o governo de que as regras de repasse de inadimplência dessa população seja feita de forma diferenciada. (19.09.2009) Cemar alcança marca de 200 mil ligações do Luz para Todos A Cemar concluiu neste fim de semana a ligação de 200 mil novas unidades consumidores dentro do programa Luz para Todos, contemplando um milhão de pessoas. Para isso, a empresa investiu R$ 680 milhões entre 2004 e 2008. Os recursos do programa são repassados pelos governos federal e estadual, além da própria distribuidora. Os números do programa de universalização significaram um forte impacto na empresa. O número de consumidores conectados a rede de distribuição resultaram em um aumento de 25% no total de clientes da empresa. "Temos 1,6 milhão consumidores, 90% são clientes residenciais. E 14% dos clientes residenciais são gerados pelo Luz para Todos", calcula Carlos Pianni, presidente da Cemar. Para atender a nova demanda total de quase 300 mil clientes, a empresa planeja investir mais R$ 578 milhões no biênio 2009-2010. (17.08.2009)

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Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (25.08.2009)

21 – Cemat Cemat tem prejuízo de R$ 121 mil no segundo trimestre A Cemat obteve um prejuízo de R$ 121 mil no segundo trimestre desse ano, ante um prejuízo de R$ 261 mil no mesmo trimestre do ano passado. A receita bruta da companhia chegou a R$ 545,773 milhões em 2009, contra os R$ 463,465 milhões apresentados no ano anterior. A receita líquida também subiu, passando de R$ 284,915 milhões em 2008 para R$ 336,462 milhões nesse ano. O resultado operacional da Cemat no segundo trimestre alcançou R$ 2,296 milhões, frente aos R$ 9,822 milhões verificados em igual período do ano anterior. A receita líquida da Cemat chegou a R$ 626,176 milhões entre janeiro e junho de 2009, contra os R$ 594,752 milhões registrados em igual período do ano anterior. O resultado operacional ficou em R$ 46,315 milhões nesse ano, frente aos R$ 58,659 milhões apresentados em 2008. (17.08.2009)

22 – Cemig Cemig inaugura programa de energia solar em MG Serão inaugurados nesta quarta-feira (5) os sistemas de energia solar do Aquecimento de Água com Energia Solar em Conjuntos Habitacionais, da Cemig. Cerca de 300 famílias do Conjunto Habitacional Celso Alves Pedrosa, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, serão beneficiadas com o programa. Os sistemas instalados têm capacidade para aquecer 200 litros de água, suficientes para abastecer cinco banhos diários em condições normais de temperatura. A instalação dos sistemas

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de aquecimento contou com investimentos de R$ 500 mil. Os recursos destinados ao PEE Cemig/Aneel representaram, só no ano passado, R$ 23,5 milhões em investimentos no Estado. Proporcionaram redução no consumo de energia de 56.278 MWh/ano e redução na demanda de ponta de 12,8 MW. (04.08.2009) Cemig vende 1,8 MW médios A Cemig realiza na próxima segunda-feira (10/8) leilão para venda de 1,8 MW médios da térmica Barreiro. O produto será fornecido em um único lote entre 1º de julho a 31 de julho. O produto tem centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste.Os interessados devem enviar o Termo de Adesão até as 12 h da próxima sexta-feira (07/08). Cada empresa credenciada poderá atuar em apenas um dos produtos disponíveis. A divulgação dos resultados sai no próprio dia do leilão e a assinatura dos contratos acontece no próximo dia 11. (05.08.2009) Cemig realiza Semana de Tecnologia e Inovação A Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig realiza, entre aos próximos dias 10 e 15 de agosto, a 3ª Semana de Tecnologia e Inovação, visando apresentar à sociedade os produtos e processos inovadores desenvolvidos pela Companhia.A principal novidade desta edição é o foco voltado para os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) relacionados com as fontes alternativas de geração de energia. "Procuramos escolher as inovações que estão sendo utilizadas na Cemig, priorizando aquelas voltadas para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, questão atualmente em pauta no mundo inteiro", ressaltou o coordenador do evento, Jaelton Avelar Fernandino. Neste ano, o seminário acontece no dia 13 de agosto e marca o início da captação de propostas de projetos para desenvolvimento em 2010, no âmbito do Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento Cemig-Aneel. O programa anual tem como objetivo apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com empresas e instituições científicas e tecnológicas que envolvam desenvolvimento de tecnologias sinérgicas com interesses da Cemig, do setor energético e da sociedade. (06.08.2009) Cemig planeja vender controle da Terna Menos de quatro meses depois de anunciar a compra da Terna Participações, a Cemig quer vender o controle da companhia de transmissão. O conselho de administração está propondo a seus acionistas o que chama de uma "estrutura alternativa para aquisição da Terna", que na prática vai liberar a estatal mineira para a conclusão de outras aquisições no setor elétrico ainda neste ano. A proposta é que a Cemig transfira o controle da Terna para um fundo de investimento em participações chamado Coliseu e que é administrado pelo Banco Modal. Este fundo, inclusive, iniciou a distribuição pública de quotas no valor total de R$ 1,8 bilhão no dia 23 de julho. A compra da Terna vai significar um desembolso de mais de R$ 3,5 bilhões, se considerado a compra das participações minoritárias. Se o fundo Coliseu de fato entrar na operação com o total da subscrição prevista, o valor desse investimento para a Cemig poderia cair pela metade e só com seu caixa a empresa poderia concluir a operação. A proposta do conselho é de que seja criada uma sociedade de propósito específico chamada Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa) que deteria as ações da Terna. A Taesa teria dois sócios, a Cemig com 49% e o fundo Coliseu com 51% das ações ordinárias. Além disso, ficaria

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já acordado que ao sair do investimento o fundo teria que dar direito de preferência de compra para a Cemig. (07.08.2009) Quotas estão sendo adquiridas por fundos de pensão Segundo apurou o Valor, as quotas estão sendo adquiridas basicamente por fundos de pensão. Mas a distribuição ainda não se encerrou. De acordo com o anúncio de início de distribuição pública, os investidores interessados precisam subscrever pelo menos R$ 10 milhões, sem limite máximo. Diz ainda que o prazo de duração do fundo é de 96 meses e que poderá ser estendido por 24 meses. As ações da Cemig passaram o dia em alta ontem, refletindo a notícia sobre a criação do fundo. As preferenciais (PN, sem direito a voto) da elétrica fecharam em alta de 3,16%, a terceira maior valorização dentro do Índice Bovespa. A visão do mercado é que, com os recursos captados pelo fundo, a Cemig ficará muito menos alavancada, o que deve contribuir para a sua estratégia de fazer novas aquisições. "A elétrica fica com parte do caixa livre para comprar outras companhias do setor", diz um analista. A Cemig está em período de silêncio porque divulga resultados na próxima semana e por esse motivo não fez qualquer comentário. (07.08.2009) Cemig vende mais 91 MW médios A Cemig realiza amanhã (11/8) leilão para a venda de 91 MW médios destinados ao submercado Sudeste/Centro-Oeste. O produto, dividido em quatro lotes, tem início de fornecimento previsto para janeiro de 2012. Procurada pelo Energia Hoje, a empresa não quis detalhar a negociação. Segundo o edital da concorrência, os interessados devem enviar o termo de adesão ao leilão até as 17h de amanhã. A divulgação dos resultados sai no mesmo dia e a assinatura dos contratos acontece no próximo dia 12 de agosto.Esta é a segunda concorrência que a energética mineira promove nesta semana para a venda de energia. Na próxima terça-feira (11/8), a empresa irá assinar os contratos de venda de 1,8 MW médios, excedentes da operação da térmica Barreiro (13 MW), localizada em Belo Horizonte. (10.08.2009) Brascan prevê prejuízo de R$ 632,6 mi para Eletrobrás no 2º trimestre A Brascan Corretora liberou as projeções para os resultados do segundo trimestre de Eletrobrás, Cemig e AES Tietê. Para a estatal federal, a corretora projeta um prejuízo de R$ 632,6 milhões de abril a junho, em decorrência da valorização do real de 15,9% sobre os R$ 18 bilhões em recebíveis da companhia em moeda estrangeira. No caso da Cemig, a queda no lucro trimestral será de 16%, ficando em R$ 503,7 milhões. A receita líquida da companhia vai crescer 8,9% para R$ 2,860 bilhões devido a um efeito positivo não recorrente da primeira revisão tarifária de transmissão, como também da venda de energia no leilão A-1. Já para a AES Tietê, a Brascan projeta um incremento de 51,3% no lucro para R$ 202,8 milhões. Influenciam na formação do lucro a variação negativa do IGP-M, que indexa o endividamento da empresa, melhoria do resultado operacional, via aumento tarifário e menores despesas com aquisição de energia. (13.08.2009) Lucro líquido da Cemig recua 17% no segundo trimestre de 2009

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A Cemig apresentou um lucro líquido de R$ 524 milhões no segundo trimestre de 2009, cifra 17% inferior à verificada no mesmo período de 2008. O lucro líquido ajustado da Cemig atingiu R$ 545 milhões entre abril e junho deste ano, avanço de 16% na comparação com o segundo quarto do ano passado e 18% na passagem trimestral. A receita líquida aumentou 13% na passagem anual, de R$ 2,97 bilhões para R$ 2,62 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre, a receita líquida da companhia apontou aumento de 26%. (13.08.2009) Cemig destina R$ 40 mi para P&D A Cemig investirá R$ 40 milhões em P&D em projetos que deverão começar a ser implementados em 2010, disse o gerente de Gestão Tecnológica da empresa, Jaelton Avelar Fernandino. As pesquisas para este ciclo incluem fontes alternativas de energia, gestão de bacias hidrográficas, planejamento, manutenção e operação do sistema hidrelétrico e meio ambiente. O objetivo da empresa é incentivar a associação de empresas e universidades para desenvolver conhecimento. As instituições interessadas em participar do Programa têm até o dia 25 de setembro para encaminharem suas propostas. Entre os requisitos dos projetos a serem implementados estão a relevância para o mercado nacional de energia. (13.08.2009) Recuo nos números da Cemig O lucro líquido da Cemig apresentou queda de 17,5% no segundo trimestre de 2009, na comparação com igual intervalo de 2008, para R$ 523,794 milhões. Ajustado, o lucro foi de R$ 545 milhões. O Ebitda subiu 5,66% na comparação com o mesmo intervalo, para R$ 1,035 bilhão. A receita líquida também aumentou, em 13%, para R$ 2,976 bilhões. De acordo com a Cemig, efeitos não recorrentes impactaram os resultados no segundo trimestre de 2009. Se fossem desconsiderados estes efeitos, o lucro líquido ajustado da companhia teria aumentado 16%, na comparação com igual período do ano passado, para R$ 545 milhões. Da mesma forma, a receita líquida ajustada seria 7% maior. O volume total de energia vendida pela Cemig no segundo trimestre caiu 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 14,905 mil GWh. (17.08.2009) Cemig quer fatia maior de Belo Monte O diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou que a estatal mineira pode ter uma participação na usina Hidrelétrica Belo Monte, do Rio Xingu (PA), um pouco superior à que detém hoje na Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. "Estamos em negociação com alguns parceiros, mas não temos nada fechado. A nossa participação pode ser um pouco superior à detida em Santo Antônio", disse o executivo. A estatal conta com 10% de participação na Santo Antônio Energia (Saesa), concessionária que está construindo a Usina de Santo Antônio. (15.08.2009) Cemig quer captar R$ 2,7 bi A Cemig realizará uma emissão de debêntures em setembro de até R$ 2,7 bilhões, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. Os recursos deverão ser utilizados para a rolagem da dívida de curto prazo da companhia,

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além de cobrir parte da aquisição da Terna. Atualmente, o endividamento da energética é de R$ 1,108 bilhão com vencimento para este ano. A operação de compra da transmissora Terna foi fechada em abril deste ano por R$ 2,33 bilhões. Na semana passada, a Cemig anunciou que reduziria sua participação na aquisição em até 51%, passando o restante dos ativos para o Fundo de Investimento em Participações Coliseu. A operação ainda deverá ser aprovada pelos acionistas da companhia, que se reunirão em uma Assembléia Geral Extraordinária, marcada para o dia 26 de agosto. (14.08.2009) Cemig: emissão de debêntures A Cemig está consultando bancos para fazer novas emissões de debêntures. A empresa está às voltas com a necessidade de financiamento da aquisição da Terna. O valor total ainda está em discussão, dependendo da venda de participação na Terna, mas deve ser uma emissão de grande porte- no mínimo R$ 1,5 bilhão, podendo atingir R$ 2,7 bilhões. (18.08.2009) Cemig e Impsa possíveis parceiras A Cemig e a Impsa estudam formar parceria para disputar o leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro. A parceira deve ser nos moldes das três sociedades existentes no Proinfa, nas quais a companhia argentina é majoritária, com 51%, e a companhia mineira possui 49%. "Vamos formar conjuntos para participar do leilão com até 200 MW. ", disse o vice-presidente da Impsa, Juan Carlos Fernandez. O presidente da Cemig, Djalma Bastos, contudo, foi mais contido na confirmação da parceria com os argentinos. "Consideramos a parceria com a Impsa vitoriosa. Mas também temos outras parcerias em estudo e podemos disputar sozinhas em alguns projetos. Tudo vai depender do custo da eólica no leilão", afirmou o executivo. (20.08.2009) Cemig mira ativos da Duke A Cemig tem interesse em adquirir os ativos da Duke Energy no Brasil, disse o presidente da empresa mineira, Djalma Bastos. A companhia, porém, está prospectando outros negócios em fase mais adiantada, que podem ser fechados até o primeiro trimestre de 2009. Também estão sendo avaliados ativos fora do Brasil, principalmente no Chile, onde a Cemig já possui uma linha de transmissão em parceria com a Alusa. No mercado comenta-se que a matriz da Duke Energy nos Estados Unidos teria o interesse em se desfazer dos ativos no Brasil. A informação, contudo, até hoje não foi confirmada pela companhia norte-americana. O executivo adiantou que a Cemig manterá a estratégia de expansão por meio de aquisições. A ideia é fechar operações até março de 2010. Além disso, a empresa também quer aproveitar as oportunidades surgidas durante a crise econômica mundial. (20.08.2009) Transmissão pronta em Baguari O consórcio UHE Baguari - Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%) - concluiu na última sexta-feira (21/8) os testes do sistema de transmissão da hidrelétrica Baguari (MG), de 140 MW. A usina, que já está funcionando em caráter de testes, está prevista para iniciar a operação comercial no fim deste mês. O sistema de transmissão da hidrelétrica é composto pelas LTs Baguari-Governador Valadares 2, de 25 km, e

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Baguari-Mesquita, de 69 km. Ambas as linhas são em tensão de 230 kV. Após os testes, elas permanecerão energizadas. Licitada em dezembro de 2005, Baguari fez parte do primeiro leilão de energia nova do novo modelo do setor elétrico. Na ocasião, o empreendimento, de R$ 516 milhões, foi considerado o mais rentável entre as usinas ofertadas. O consórcio negociou toda a energia da hidrelétrica a R$ 155/MWh. (24.08.2009) Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão, para fins de servidão administrativa. As decisões beneficiam a Cemig, a Eletrosul e a CPFL Paulista. A companhia de Minas Gerais aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Pai Joaquim - Perdizes, com 26,87 quilômetros. No Rio Grande do Sul, a Eletrosul recebeu declaração para a LT Presidente Médici - Santa Cruz 1, com 238,4 quilômetros. Outra declaração permitirá à CPFL Paulista construir as linhas Getulina - Lins Marília 1 e Getulina - Lins Marília 2, de 7,572 quilômetros em Guaimbê, no estado de São Paulo. Também no estado de São Paulo, a CPFL Paulista vai desapropriar as terras de 0,78 hectares para a implantação da subestação Ferraz Sales. (25.08.2009)

23 – Cepisa Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009) Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a

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diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (25.08.2009) Cepisa tem recurso negado e pagará multa de R$ 896,9 mil A Aneel negou o recurso da Cepisa e da geradora Central Eólica Volta do Rio e manteve as multas às concessionárias. Segundo a Aneel, as decisões esgotam a possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Cepisa recebeu multa de R$ 896,9 mil em razão do descumprimento de metas do Programa de Universalização. A distribuidora recorreu da decisão, mas a diretoria da Agência não acatou as justificativas e manteve a multa. O atraso no cronograma de implantação da Central Eólica Volta do Rio foi o motivo pelo qual a Aneel emitiu a infração. A geradora alega, entre outras justificativas, que o fornecedor de equipamentos não cumpriu o prazo previsto. No entanto, a diretoria entendeu que os argumentos não eximem a empresa do cumprimento de obrigações assumidas perante à Aneel. A multa foi mantida e a Central Eólica Volta do Rio deverá pagar R$ 62,1 mil. (25.08.2009)

24 – Ceron Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009)

25 – Cerp Mansur anuncia compra de usina em Ribeirão Preto

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O empresário Ricardo Mansur anunciou ontem, após negociação rápida, a compra da Cerp, que deve voltar a usar o antigo nome, Galo Bravo. Seu primeiro grande investimento no setor sucroalcooleiro acontece cerca de dez anos depois das falências do banco Crefisul e das gigantes do varejo Mesbla e Mappin, que acarretaram a Mansur, nos anos seguintes, processos judiciais, dois meses de cadeia e o rótulo de mau administrador.A negociação foi confirmada por Gilberto Mascioli, que foi nomeado o novo diretor de operações da usina. Mansur, que esteve em Ribeirão nos últimos dois dias, não quis falar. (07.08.2009)

26 – CESP Cesp: nova subestação em Ilha Solteira fica pronta em abril Os trabalhos de construção da nova subestação que a CESP irá interligar à UHE Ilha Solteira (SP), devem estar concluídos até abril do próximo ano. O projeto atualmente está em fase de obtenção das licenças e definição do local de construção dos bays de saída das linhas de transmissão. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6). A obra foi autorizada pelo governo federal por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, em 23 de outubro de 2008. O objetivo da iniciativa é possibilitar o escoamento da oferta de energia a partir de PCHs e UTEs situadas nos estados de Mato Grosso e Goiás para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida determinou a abertura de licitação, pela Aneel, para a implantação de uma nova linha de transmissão, que interligará a Usina Hidrelétrica Ilha Solteira à nova subestação Ilha Solteira 2 de 440/230 kV; a construção das linhas de transmissão em 230 kV que seguirão até o município de Inocência (MT) e obras de adequação de subestações e instalações. A Ilha Solteira 2 será interligada à outra subestação já existente, estabelecendo vínculo permanente entre a nova concessionária e a CESP e Cteep. (06.08.2009) Cesp melhora resultado A Cesp apurou lucro líquido de R$ 714,4 milhões no segundo trimestre de 2009, resultado 631% superior ao apurado em igual período do ano passado. A melhora no resultado foi proporcionada graças ao aumento médio do preço da energia vendida pela empresa a consumidores livres e no mercado regulado e à reversão de provisão de Cofins no balanço. A receita operacional da companhia foi de R$ 657,7 milhões, 9,25% maior do que em igual período do ano passado. Os custos e despesas operacionais caíram fortemente, de R$ 428 milhões naquele período para R$ 277,8 milhões no segundo trimestre deste ano. O preço médio da energia fornecida a consumidores referente a contratos, tanto no mercado regulado quanto no livre, subiu 12,2%, para R$ 96,43/ MWh. O preço médio de fornecimento de energia para o mercado livre foi de R$ 102,10/MWh e para o mercado regulado, referente aos leilões, de R$ 84,02/MWh. (12.08.2009)

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27 – Chesf Cteep e Chesf terão R$ 13,39 milhões de RAP para reforços A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Cteep e da Chesf. As empresas terão direito ao recebimento de parcelas da receita anual permitida de R$ 11,94 milhões e R$ 1,45 milhão, respectivamente. A Cteep instalará um autotransformador trifásico na subestação Capão Bonito, de um banco de transformadores monofásicos na SE Taubaté, de dois bancos de capacitores na SE Interlagos e adequações no setor de 230 kV na SE Itapeti. As subestações estão localizadas no estado de São Paulo. Os reforços da Chesf compreendem obras na LT Pituaçu - Narandiba, que terá adequados os circuitos 1 e 2 para operar em 230 kV e reforços na SE Pituaçu com a implantação de dois módulos de entrada de linha em 230 kV e remanejamento do módulo de interligação de barramentos. As melhorias são necessárias para a implantação da nova subestação Narandiba, em Salvador (BA). (03.08.2009) Chesf realiza leilão de venda no submercado Nordeste A Chesf realiza na próxima sexta-feira, 7 de agosto, leilão de venda de energia. No certame, serão disponibilizados três produtos com centro de gravidade no submercado Nordeste. Segundo a Chesf, os produtos 1 e 2 terão período de fornecimento de 1º a 31 de julho e 1º a 31 de agosto, respectivamente. Já o terceiro produto terá prazo de suprimento de 1º de setembro a 31 de dezembro. A companhia definirá no fim do leilão a quantidade a ser contratada. O termo de adesão deverá ser enviado até o próximo dia 6 de agosto às 17 horas. O certame acontece a partir das 15:30 horas e o resultado será divulgado às 16 horas. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (05.08.2009) Chesf assina contrato de concessão de transmissão A Chesf e a Aneel assinaram o contrato de concessão das instalações de transmissão que compuseram o Lote G e L do leilão, realizado este ano. A assinatura aconteceu na última segunda-feira, 3 de agosto, data em que o prazo de 30 anos começou a ser contado. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 6 de agosto. (07.08.2009) Mais prazo para P&D na Chesf A Chesf prorrogou para o dia 24 de agosto o prazo de recebimento de projetos para seu programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, cuja data-limite para inscrição era 15 de agosto. Os investimentos previstos somam R$ 20 milhões na quarta edição do programa de pesquisa. A empresa selecionou 46 projetos, divididos nas áreas de geração de energia, transmissão, controle de processos e meio ambiente, para serem desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos que atuem na área de pesquisa. (17.08.2009) Chesf tem projetos de transmissão enquadrados no Reidi O Ministério de Minas e Energia enquadrou projetos de transmissão de energia da Chesf no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Segundo

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a portaria 318 publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 21 de agosto, a companhia vai realizar reforços e melhorias na linha de transmissão Pituaçu - Narandiba e na subestação Pituaçu, na Bahia. (21.08.2009)

28 – Coelba Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos A Neoenergia passou a colocar as fichas na eficiência energética nos últimos anos. A aposta pode ser verificada nos números da companhia, que já investiu entre 2008 e 2009 mais de R$ 57 milhões em projetos de eficiência energética. Os resultados significativos dos projetos de eficiência energética das distribuidoras da Neoenergia estimulam a companhia a investir nesta área. Em programas, a Coelba (BA) empregou nos dois anos R$ 29,917 milhões, a Celpe (PE) contabilizou R$ 23,167 milhões e a Cosern (RN) investiu R$ 4,554 milhões. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo, a Neoenergia trabalha com projetos iguais nas três concessionárias visando a unificá-los. (31.07.2009) Lucro da Coelba cai 16,96% no primeiro semestre do ano A Coelba obteve um lucro líquido acumulado no primeiro semestre do ano de R$ 349,4 milhões, o que corresponde a uma queda de 16,96% do resultado do mesmo período do ano passado, quando a companhia lucrou R$ 420,7 milhões. No segundo trimestre, o lucro líquido caiu 12,73%, alcançando R$ 176,2 milhões, antes os R$ 201,9 milhões registrados no mesmo trimestre de 2008.O Ebtida apurado no acumulada até junho deste ano foi de R$ 518,9 milhões, o que representou uma queda de 17,93% sobre os R$ 632,2 milhões. Entre abril e junho, o Ebtida chegou a R$ 260,1 milhões, sendo 8,25%menos que o valor registrado em igual período do ano anterior, que foi de R$ 283,5 milhões. A receita líquida caiu, fechando em R$ 1,558 bilhão no primeiro semestre do ano, contra os R$ 1,565 bilhão referentes ao mesmo semestre do ano anterior. (05.08.2009)

29 – Coelce Debêntures da Coelce

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A distribuidora de energia elétrica Coelce anunciou ontem o início de uma emissão de R$ 245 milhões em debêntures. Os títulos serão emitidos em duas séries. A primeira série vai totalizar R$ 90,5 milhões, com vencimento em 15 de julho de 2011, e a empresa pagará juros de 0,95 ponto percentual acima da taxa DI. A segunda série de debêntures será de R$ 154,5 milhões, com vencimento em 15 de julho de 2014 e juros de 7,5 pontos percentuais acima da variação da inflação pelo IPCA. O Itaú BBA é o coordenador líder da operação. A Coelce é controlada pela Endesa Brasil, subsidiária da companhia espanhola de energia Endesa S.A. (04.08.2009) Coelce capta R$ 245 mi A distribuidora de energia Companhia Energética do Ceará (Coelce) completou sua emissão de debêntures de R$ 245 milhões. As debêntures da primeira série, de R$ 90,5 milhões, vão vencer no dia 15 de julho de 2011 e pagam 0,95 ponto percentual sobre os juros do Depósito Interfinanceiro (DI). Na segunda série de títulos, de R$ 154,5 milhões, o vencimento será em 15 de julho de 2014 e serão pagos 7,5 pontos percentuais sobre a variação do IPCA. O líder da transação foi o Itaú BBA. A Coelce é controlada pela Endesa Brasil, subsidiária da espanhola Endesa. (10.08.2009) Lucro trimestral da Coelce cai 7% na comparação anual, para R$ 73 mi A Coelce divulgou seus resultados do segundo trimestre nesta sexta-feira (14), com destaque para o lucro líquido semestral, que avançou 20,5% na comparação anual, atingindo R$ 154,4 milhões. Contudo, o lucro trimestral da companhia apresentou queda de 7,2% na mesma base de comparação, acumulando R$ 73,9 milhões entre abril e junho deste ano. No período, foi registrada uma receita líquida de R$ 505,2 milhões, 1,8% a menos do que em igual intervalo de 2008. Paralelamente, a receita acumulada no primeiro semestre atingiu R$ 983,9 milhões, crescente 4,7% frente aos primeiros seis meses de 2008. O Ebitda, por sua vez, ficou 19,6% menor no segundo trimestre de 2009 quando comparado com o mesmo período do último ano, atingindo R$ 130,3 milhões. (14.08.2009)

30 – Compass Compass: nova comercializadora de energia Paulo Mayon deixou a presidência da Anace para lançar uma comercializadora de energia no mercado brasileiro. A Compass, que vai iniciar suas atividades no dia 10 com um leilão de energia com a negociação de até 20 MW médios para 2010, nasce com capital de R$ 3 milhões. Segundo Mayon, a empresa não vai oferecer só compra e venda de energia. "Pretendemos gerir riscos na comercialização de energia e oferecer estruturas de proteção de preços." Marcelo Parodi, que integra o conselho consultivo da nova empresa e é co-gestor da Comerc, diz que a Compass vai trazer profissionais para dar um viés financeiro à empresa. "O mercado financeiro se especializou em tantas commodities e ativos, mas não se aproximou do setor elétrico. Tentaremos fazer essa

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aproximação", diz Mayon. O edital do primeiro leilão será publicado hoje. O preço mínimo será R$ 100/MWh. (31.08.2009)

31 – Coomex Coomex anuncia joint-venture com Value Energia A Coomex e a Value Energia anunciaram nesta sexta-feira, 14 de agosto, que vão operar comercialmente a partir de hoje em regime de joint-venture, sob a gestão da Alliance Investimentos e Participações, holding que controla a Coomex. De acordo com o presidente da companhia, José Amorim, os executivos da Value Energia passam a atender nas instalações da Coomex já a partir da próxima segunda-feira, 17, como parte de um processo de consolidação no segmento. Ainda de acordo com Amorim, Coomex e Value Energia ganham mais musculatura para atuar com competitividade no mercado livre. A Coomex possui carteira de 150 clientes entre consumidores livres e geradores, enquanto a Value Energia possui universo de 20 clientes, também divididos entre consumidores livres e geradores. (14.08.2009)

32 – Cooperaliança Aneel aprova os índices da revisão tarifária da Cooperaliança A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (11/08) o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Cooperaliança. As novas tarifas entrarão em vigor nesta sexta-feira (14/08) para 30,5 mil unidades consumidoras no município Içara e parte dos municípios de Jaguaruna, Araranguá e Sangão, todos em Santa Catarina. O efeito médio da revisão é de - 7,94% (negativo) e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os clientes de baixa tensão terão índices de -11,95%, enquanto que os de alta tensão (A4) ficaram com percentual de -2,22%. (11.08.2009)

33 – Copel Itaipu Binacional lança condomínio renovável no Paraná Itaipu Binacional lança na próxima quarta-feira o projeto do primeiro condomínio brasileiro de energias renováveis. O condomínio irá gerar energia a partir de dejetos da

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agropecuária em 41 propriedades rurais do rio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon (PR), e deve estar concluído em janeiro de 2010. O biogás será transportado por um gasoduto que interligará biodigestores instalados nas propriedades a uma microcentral termelétrica, a ser operada pelos produtores, em regime de condomínio. Para construção da termelétrica será realizada uma licitação. A energia gerada pelo biogás será vendida à Copel. O Centro Nacional de Pesquisas de Aves e Suínos da Embrapa(Iapar), a Emater-PR, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai) são parceiros da binacional no projeto. (05.08.2009) Copel tem lucro líquido de R$289,9 mi no 2o trimestre A Copel teve lucro líquido de 289,9 milhões de reais no segundo trimestre, que se compara ao resultado positivo de 357,5 milhões de reais um ano antes.A receita líquida da empresa totalizou 1,356 bilhão de reais, leve aumento em relação ao faturamento de 1,353 um ano antes.O Ebitda somou 474,2 milhões de reais de abril a junho. Um ano atrás, o Ebitda foi de 588,8 milhões de reais. (12.08.2009) Lucro da Copel cai 8,3% A Copel registrou lucro líquido de R$ 562 milhões no primeiro semestre de 2009, queda de 8,3% na comparação com os R$ 613 milhões apurados em igual período do ano passado. No trimestre, o resultado apresentou queda de 18,9%, passando de R$ 357,5 milhões (2T08) para R$ 289,9 milhões (2T09). A empresa estima que a crise financeira tenha afetado negativamente o crescimento de seu mercado de distribuição durante o primeiro semestre, fato que não aconteceu no primeiro semestre do ano passado. O mercado cativo de energia da Copel foi responsável pelo consumo de 9.954,7 GWh no primeiro semestre, alta de 2,5% na comparação com os 9.714 GWh demandados nos primeiros seis meses de 2008. O mercado fio, no entanto, apresentou uma queda de 0,2% na demanda, passando de um consumo de 1.720 GWh (1S08) para 1.447 GWh (1S09). (13.08.2009) Copel estima que um terço de clientes finais paguem contas de luz com reajuste O desconto nas tarifas de energia de clientes com faturas pagas em dia não vai afetar as finanças da Copel Distribuição (PR), conforme garantiram o diretor-presidente, Rubens Ghilardi, e o diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações, Paulo Roberto Trompczynski. Segundo eles, o benefício destinado aos "consumidores cativos finais adimplentes com a conta de luz totalmente em dia", como definiram a condição para a concessão do desconto, atingirá a um universo da ordem de dois terços dos clientes considerados como alvo da medida. Ou seja, um terço é considerado inadimplente e terá nas contas aplicação "integral" das tarifas (valor reajustado pela Aneel).Ghilardi salientou que a decisão foi uma forma de evitar que o impacto do reajuste não fosse elevado, diante de um cenário de crise econômica. (14.08.2009) Copel investe R$ 750 mil em melhorias A Copel inicia amanhã (26/8) obras para melhoria do sistema elétrico no litoral paranaense. Inicialmente previsto para as regiões de Rio do Cedro, Faisqueira Grande e

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as ilhas Eufrasina, Ponta Grossa e Europinha, todas em Antonina, o programa vai demandar investimento de R$ 750 mil. A primeira etapa do projeto contempla a renovação e readequação de 25 km da linha alimentadora Guaraqueçaba. A empresa vai tornar a rede elétrica trifásica, instalar novos equipamentos e substituir 187 postes, que serão feitos em fibra de vidro, e resistem por mais tempo à ação do vento e da maresia. Segundo a equipe técnica responsável pelo projeto, a triplicação das linhas-fases de alimentação vai garantir melhor qualidade e aumento da quantidade da energia entregue às cerca de 250 unidades consumidoras. (25.08.2009)

34 – Cosern Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos A Neoenergia passou a colocar as fichas na eficiência energética nos últimos anos. A aposta pode ser verificada nos números da companhia, que já investiu entre 2008 e 2009 mais de R$ 57 milhões em projetos de eficiência energética. Os resultados significativos dos projetos de eficiência energética das distribuidoras da Neoenergia estimulam a companhia a investir nesta área. Em programas, a Coelba (BA) empregou nos dois anos R$ 29,917 milhões, a Celpe (PE) contabilizou R$ 23,167 milhões e a Cosern (RN) investiu R$ 4,554 milhões. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo, a Neoenergia trabalha com projetos iguais nas três concessionárias visando a unificá-los. (31.07.2009) Cosern: lucro registra queda de 37,9% no primeiro semestre A Cosern (RN) obteve um lucro líquido acumulado no primeiro semestre de R$ 68,8 milhões, equivalente a uma redução de 37,9% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 110,9 milhões. O Ebtida chegou a R$ 96,3 milhões nos primeiros seis meses, representando um decréscimo de 29,8% quando comparado aos R$ 137,2 milhões verificados em igual período de 2008. A receita operacional bruta totalizou R$ 580,3 milhões entre janeiro e junho, apresentando alta de 3,8% em relação aos R$ 558,7 milhões no mesmo período do ano anterior. No entanto, a receita líquida registrou queda de 0,3%, atingindo R$ 384,6 milhões no primeiro semestre do ano, contra os R$ 385,8 milhões apurados em igual período de 2008. No segundo trimestre do ano, a Cosern verificou um lucro líquido de R$ 36,5 milhões, uma redução de 17,7% em relação ao resultado do mesmo período do ano anterior. (05.08.2009)

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35 – CPFL CPFL Energia: empresas encerram distribuição de R$ 785,25 mi em debêntures A CPFL Geração, CPFL Paulista (SP) e a RGE (RS) encerraram a distribuição de R$ 785,25 milhões em debêntures simples. A maior das operações, no valor de R$ 425,25 milhões, se refere à segunda emissão de debêntures simples da CPFL Geração. Segundo a CPFL, esta distribuição foi concluída com 88 adquirentes. Outros R$ 185 milhões, referentes à quarta emissão de debêntures simples da RGE, tiveram 87 adquirentes.Os R$ 175 milhões restantes tiveram 143 adquirentes. O montante se refere à quarta emissão de debêntures simples da CPFL Paulista.As debêntures terão prazo de dois anos, com vencimento em 1º de julho de 2011. O valor unitário das ações é de R$ 1 mil. A S&P classifica as operações da CPFL Geração e da CPFL Paulista como brAA e a da RGE como brAA+. O coordenador líder nas operações é o HSBC. (31.07.2009) CPFL realiza leilão virtual A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira (6/8) leilão de compra e venda de energia. A concorrência vai ofertar quatro produtos com lote padrão de 1 MW médio. Com período de entrega de 1º a 31 de julho, os produtos têm centro de gravidade nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. Os interessados devem enviar os documentos necessários até as 10 horas do dia do leilão. Cada empresa credenciada poderá atuar em apenas um dos produtos disponíveis. (31.07.2009) Companhias de energia emitem debêntures Três companhias do setor de energia anunciaram emissão de debêntures ontem. A CPFL Geração de Energia realizará uma emissão no valor de R$ 315 milhões. Outra empresa do setor a anunciar uma operação com debêntures foi a Rio Grande Energia, com volume financeiro de R$ 185 milhões. Por fim, a Companhia Paulista de Força e Luz anunciou sua emissão de debêntures no valor de R$ 175 milhões. (04.08.2009) CPFL Paulista recebe declaração de utilidade pública para linha de distribuição A Agência Nacional de Energia Elétrica declarou de utilidade pública área de terra localizada em São Paulo necessária para a implantação da linha de distribuição Iguapé - Humaitá 2. De acordo com a Aneel, a linha interligará a subestação (SE) Iguapé à estrutura da linha de distribuição Iguapé - Humaitá 1. A decisão, para fins de servidão administrativa, favorece a CPFL Paulista (SP). A faixa de terra está localizada no município paulista de Ribeirão Preto, com uma área de 10,45 quilômetros. (03.08.2009) Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE-D têm índices tarifários em consulta pública A Aneel iniciou período de consulta pública para avaliar as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisões tarifárias da Bandeirante (SP), CPFL Piratininga (SP) e CEEE-D (RS). Os índices propostos são respectivamente de -11,32%, -13,82% e -0,43%. Os interessados poderão enviar contribuições até o próximo dia 28 de agosto, pelos e-mails [email protected] (Bandeirante), [email protected] (Piratininga) e [email protected] (CEEE-D). Os

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interessados em enviar sugestões também poderão encaminhá-las por fax, no número (61) 2192-8839 ou por correio, para o endereço SGAN - Quadra 603 - Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília - DF. (03.08.2009) Companhias de energia emitem debêntures Três companhias do setor de energia anunciaram emissão de debêntures ontem. A CPFL Geração de Energia realizará uma emissão no valor de R$ 315 milhões. Outra empresa do setor a anunciar uma operação com debêntures foi a Rio Grande Energia, com volume financeiro de R$ 185 milhões. Por fim, a Companhia Paulista de Força e Luz anunciou sua emissão de debêntures no valor de R$ 175 milhões. (04.08.2009) Zimmermann é favorável a retirada das distribuidoras do PND Como efeito de sair de deficitária para a posição de superavitária, o Ministério, segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, é favorável a retirada das distribuidoras do PND. "Não é intenção do governo privatizá-las. Não há uma decisão política para isso", afirmou. Tanto assim, que a Eletrobrás planeja destinar R$ 3,4 bilhões ao grupo em 2010. "O projeto de investimentos para recuperar as empresas é bastante amplo, várias medidas estão sendo tomadas no sentido de melhorar a qualidade do grupo", explicou Decat. O diretor da estatal disse ainda que as distribuidoras estavam sendo multadas de forma sistemática pela Aneel por falta de qualidade. "Hoje elas já estão chegando ao nível da normalidade", afirmou. A intenção do governo, de acordo com secretário executivo do MME, não é apenas crescer, mas ter uma participação efetiva na distribuição. "Todos os grandes grupos têm trabalhado nos diversos segmentos, é o caso da CPFL Energia, Odessa e outras", disse. Por esse motivo é importante e estratégico a Eletrobrás entrar neste mercado. "Esta sendo uma boa experiência [a gestão das cinco empresas] e a expectativa é favorável", frisou. Para Zimmermann um trabalho forte de gestão e investimento necessário vai trazer as distribuidoras para o rol de controladas que dão retorno para os acionistas da Eletrobrás. "A Distribuição de energia é um bom negócio. Só dava prejuízo na mão de maus gestores. Os privados conseguem bons resultados, como se mostrou que uma gestão profissional consegue. Já conseguimos um lucro bom, vamos melhorar ainda esse ano e não tem porque se desfazer do negócio", completou Decat. (07.08.2009) CPFL Brasil comercializa R$ 7,7 mi em leilão de energia A CPFL Brasil negociou na última quinta-feira, 6 de agosto, R$ 7,7 milhões de energia elétrica para geradoras, outras comercializadoras e grandes indústrias do mercado livre. O leilão, oitavo realizado pela empresa neste ano, teve duração de uma hora. Ao final do leilão, foram firmados 25 negócios, que totalizaram um volume de 220 mil MWh de energia. Os contratos estabelecidos no leilão irão atender consumos verificados durante o mês de julho. (07.08.2009) Celtins e CPFL Paulista recebem declaração de utilidade pública A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e distribuição para fins de servidão administrativa. A Celtins aproveitará as terras de 30 metros de largura, para o trecho rural, e quatro metros para o urbano, para a passagem da linha de distribuição entre as subestações Jardim das

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Flores e Bielândia. Já a CPFL Paulista recebeu declaração para a implantação das linhas de distribuição Iacanga - Reginópolis e Iacanga - Fazenda EMU. Além disso, a companhia também fará a passagem da linha de distribuição Iacanga - Arealva, com 21km de extensão. A Aneel também autorizou a desapropriação de terras para a implantação de subestação e de PCH. A CPFL Piratininga vai implantar a subestação Jundiaí 5, no município de Jundiaí, em São Paulo. Já no Piauí, a Iracema Transmissora de Energia vai ampliar a SE São João do Piauí, para a implantação da PCH São Sebastião, de 17,2 MW de potência instalada. (10.08.2009) Ganho da CPFL cai e reajuste tem efeito só na receita Os fortes reajustes tarifários concedidos às empresas do grupo CPFL Energia mostraram os primeiros impactos no balanço do segundo trimestre. Mas apesar de a receita líquida ter sido positivamente afetada em função da tarifa mais elevada, o lucro caiu 11,5%, comparado ao mesmo período do ano passado. O lucro, que ficou em R$ 289 milhões, também foi afetado pelo acordo feito com a Aneel para pagamento de R$ 18 milhões de uma multa aplicada à RGE. Não fosse esse efeito não-recorrente, a queda teria sido de 5,5%. De qualquer forma, seria uma queda, motivada pela redução do consumo industrial de energia e pela confirmação dos resultados do segundo ciclo de revisão tarifária realizado no ano passado. Nem mesmo o crescimento do consumo residencial, de 5,4% e do comercial de 6%, compensaram e o resultado foi uma queda de 1,8% das vendas de energia na área de concessão da companhia. (11.08.2009) CPFL Piratininga tem lucro líquido de R$ 139,91 mi A CPFL Piratininga registrou lucro líquido de R$ 139,91 milhões no primeiro semestre. O resultado representa acréscimo de 49,1% em relação ao igual período de 2008. No segundo trimestre, o lucro da companhia ficou em R$ 73,90 milhões, contra R$ 61,23 milhões em igual período anterior. Nos seis primeiros meses do ano, a receita bruta da companhia ficou em R$ 1,591 bilhão, ante receita de R$ 1,429 bilhão no mesmo semestre de 2008. A mesma receita, no segundo trimestre, atingiu os R$ 799,296 milhões, contra R$ 705,6 milhões em igual período do ano passado.A receita líquida da CPFL Piratininga chegou aos R$ 1,003 bilhão no semestre, aumento de 6,5% em comparação com igual período de 2008. No segundo trimestre, a receita ficou em R$ 513,186 milhões, contra R$ 461,314 milhões no mesmo período do ano passado. No semestre, o Ebitda da empresa ficou em R$ 251,984 milhões, ante R$ 170,814 milhões no mesmo período de 2008. (11.08.2009) Presença da CPFL Energia em leilões Quanto aos leilões previstos para este semestre, excluindo Belo Monte, a CPFL Energia já definiu a estratégia. No leilão A-3, marcado para o próximo dia 27, a empresa participará apenas como compradora. Pelas projeções da CPFL, o leilão deve comercializar de 300 a 500 MW médios, principalmente de biomassa e gás natural. Outro leilão com participação prevista da CPFL Energia é o de energia eólica, programada para 25 de novembro. "Vamos entrar com projetos que estamos prospectando", disse o Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia. Projeções da CPFL estimam a venda de 400 a 600 MW médios no certame. Já no leilão A-5, também previsto para o quarto trimestre, a expectativa é venda de 900 a 1.300 MW médios. Ele não detalhou quais projetos serão colocados no certame. (11.08.2009)

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CPFL Energia prevê expansão de 4% do mercado cativo este ano A CPFL Energia prevê que o mercado cativo de suas distribuidoras irá crescer entre 3,8% e 4% este ano, segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia. A perspectiva é que as classes residencial e comercial aumentem o consumo de energia em 5,3% e 4,8%, respectivamente. Compensando assim, a retração da demanda da indústria calculada em 4%. A empresa registrou alta nas vendas de energia para o mercado cativo de 1,7% no semestre, chegando a 18.596 GWh. No segundo trimestre, a CPFL detectou uma retomada do consumo em relação ao primeiro trimestre, principalmente, na indústria. Apesar da crise econômica, a CPFL Energia conseguiu manter praticamente estável o nível de inadimplência dos consumidores, em 1,45%. (11.08.2009) CPFL Santa Cruz fecha semestre com lucro de R$ 10,55 mi A CPFL Santa Cruz (SP) fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 10,556 milhões. O resultado ficou 36,5% abaixo do lucrado pela empresa no mesmo período de 2008. No segundo trimestre, a companhia teve queda de 60,6% no lucro, que passou para R$ 4,81 milhões, de abril a junho deste ano. A receita bruta da empresa no semestre ficou em R$ 139,525 milhões, ante R$ 133,802 milhões em igual período de 2008. No trimestre, a mesma receita alcançou os R$ 69,655 milhões, contra R$ 68,187 milhões no mesmo período do ano passado. A CPFL Santa Cruz registrou receita líquida de R$ 94,406 milhões de janeiro a junho, contra R$ 97,477 milhões no primeiro semestre de 2008. O Ebitda da companhia no semestre chegou aos R$ 18,339 milhões, uma queda de 28,6% comparado ao igual período anterior. (12.08.2009) CPFL Energia esclarece sobre expectativa de crescimento do mercado A CPFL Energia esclareceu que o crescimento de mercado de 3,8% e 4% esperado para este ano se refere ao mercado total da companhia e, não apenas ao mercado cativo da distribuição, conforme informou matéria da Agência CanalEnergia divulgada na última terça-feira, 11 de agosto, baseada em informações dadas na teleconferência sobre os resultados. A perspectiva é que as classes residencial e comercial aumentem o consumo de energia em 5,3% e 4,8%, respectivamente. Compensando assim, a retração da demanda da indústria calculada em 4%. (12.08.2009) Crise não altera trajetória de queda do custo de dívidas dessas empresas A estabilidade regulatória vivida pelas empresas elétricas desde o advento das novas regras do setor pode agora ser medida pelos dados de seus balanços, passado quase dez meses do início do forte aperto de crédito internacional. Nem a crise histórica foi suficiente para alterar a trajetória de queda do custo de dívidas dessas empresas. Um estudo feito pela Fitch Ratings mostra que desde 2006 empresas como a CPFL e a Tractebel elevaram fortemente seus endividamento, em cerca de 35% e 50% respectivamente, mas foi feito em menor proporção do que seus investimentos, principalmente em geração, e ainda assim continuaram pagando índices elevados de dividendos. Isso dá uma mostra, segundo o diretor sênior de avaliação de empresas da Fitch, Ricardo Carvalho, da consolidação da forte geração de caixa que as empresas do setor hoje dispõem. (20.08.2009)

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CPFL Paulista investe R$ 10,9 mi em transformadores móveis A CPFL Paulista adquiriu três transformadores móveis com o objetivo de aumentar a agilidade nos serviços de restabelecimento de energia elétrica. Segundo a companhia, os transformadores são acompanhados de carretas que permitem o deslocamento do equipamento e o investimento em manutenção chega a R$ 10,9 milhões. Os equipamentos ainda estão em fase de contratação e estarão disponíveis no segundo semestre de 2010. Eles ficarão instalados nas cidades de Campinas, Bauru e Ribeirão Preto e atenderão os municípios que estão num raio de 100 km dessas cidades. Cada transformador móvel tem 23 MVA de potência, o suficiente para atender 25 mil clientes. A expectativa é de atender as demandas em até 8 horas, contabilizando o deslocamento e a instalação do transformador. A CPFL explicou que esses transformadores entrarão em ação em situações de falta de energia que demandem intensos e demorados reparos. (19.08.2009) Previ terá fatia direta na CPFL A Previ fará uma reestruturação societária para passar a deter, diretamente, a fatia de pouco mais de 31% que possui no capital votante e total da CPFL Energia. Em comunicado ao mercado, foi a 521 Participações, veículo de participação da Previ na companhia, quem informou a decisão. Como parte deste processo, a 521 pagará à Previ os dividendos remanescentes declarados em sua assembleia de abril por meio da entrega de ações da CPFL. Ao todo, serão entregues 38,4 milhões de ações ordinárias da companhia, avaliadas em R$ 401,7 milhões. Recentemente, o diretor de investimentos da Previ, Fabio Moser, contou sobre os planos da fundação de organizar suas participações no setor de energia. Além do controle da CPFL, tem 39% da Neoenergia, que não está listada na Bovespa. (21.08.2009) CPFL Energia projeta que Belo Monte possa custar até R$ 25 bi A CPFL Energia está se preparando para o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA-11.233 MW), previsto para o último trimestre do ano. A empresa ainda aguarda o detalhamento das regras do certame para definir sua participação. Mas, ao mesmo tempo, tem um grupo interno analisando o projeto. Devido aos valores envolvidos, a CPFL Energia já definiu que sua participação deve se limitar a uma faixa entre 20% e 25% de um consórcio. A CPFL espera formar um consórcio com parceiros privados e não-privados, leia-se Eletrobrás e suas subsidiárias. José Antonio Filippo, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da CPFL, frisou, contudo, que o controle do consórcio deverá ficar com os sócios privados. (20.08.2009) CPFL Energia pretende comprar empreendimentos inscritos em leilão A CPFL Energia está determinada a participar do leilão de energia eólica, previsto para 25 de novembro. A estratégia da empresa é adquirir participação em alguns dos 441 projetos inscritos no certame. "Não temos ativos qualificados, o que pode acontecer é a aquisição de ativos. Seria o caminho", disse José Antonio Filippo, vice-presidente de Finanças. Pelas projeções da CPFL Energia, o leilão de eólica deve movimentar entre 400 e 600 MW médios. (20.08.2009) CPFL Paulista investe R$ 10,9 mi em transformadores móveis

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A CPFL Paulista adquiriu três transformadores móveis visando a redução do tempo de restabelecimento de energia em Campinas, Bauru e Ribeirão Preto, o que permitirá o atendimento a áreas num raio de 100km dessas cidades. Os investimentos, da ordem de R$ 10,9 milhões, tem como objetivo agilizar o atendimento, aumentar a mobilidade e flexibilizar o serviço. O valor também inclui a compra de carretas para o deslocamento. De acordo com a empresa, os transformadores entram em ação em casos de falta de energia que demandem intensos e demorados reparos. Os equipamentos móveis também auxiliam em ações preventivas de manutenção, podendo ser utilizados em eventos itinerantes que aumentem a demanda habitual de energia. A CPFL Paulista informou que os equipamentos estão em fase de contratação e devem estar disponíveis no segundo semestre de 2010. (20.08.2009) Previ passa a ter participação acionária direta na CPFL Energia A 521 Participações, empresa criada para que a Previ participasse da estrutura societária da CPFL Energia e da Neoenergia, informou que decidiu transferir a totalidade da participação acionária que detém na CPFL Energia para a própria Previ, de forma que esta passará a participar diretamente da companhia de energia. De acordo com a 521 Participações, a mudança tem o objetivo de reestruturar as participações societárias da Previ, de forma a reduzir os custos administrativos e financeiros incorridos em seus investimentos indiretos. A 521 Participações decidiu ainda que o pagamento do saldo remanescente dos dividendos declarados na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada no dia 28 de abril, correspondente a R$ 167,035 por ação, será efetuado mediante a entrega de 38.399.502 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal, de emissão da CPFL Energia. O pagamento, segundo a empresa, será efetuado a partir do dia 28 de agosto de 2009. (21.08.2009) CPFL Energia estuda disputar Belo Monte com participação de até 20% em consórcio A CPFL Energia está estudando a forma de participação no leilão da UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW) previsto para ocorrer no quarto trimestre deste ano. Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia, devido ao tamanho e à complexidade do empreendimento, já está definido que será formado um consórcio. O executivo avalia que será necessária uma participação da Eletrobrás para viabilizar o empreendimento. Para ele, a divisão ideal do consórcio seria 51% para sócios privados e 49% para a estatal ou suas subsidiárias. Ferreira Jr prevê que a CPFL Energia poderá ter uma participação de até 20% em um dos consórcios, que vão disputar o empreendimento. (11.08.2009) Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão, para fins de servidão administrativa. As decisões beneficiam a Cemig, a Eletrosul e a CPFL Paulista. A companhia de Minas Gerais aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Pai Joaquim - Perdizes, com 26,87 quilômetros. No Rio Grande do Sul, a Eletrosul recebeu declaração para a LT Presidente Médici - Santa Cruz 1, com 238,4 quilômetros. Outra declaração permitirá à CPFL Paulista construir as linhas Getulina - Lins Marília 1 e Getulina - Lins

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Marília 2, de 7,572 quilômetros em Guaimbê, no estado de São Paulo. Também no estado de São Paulo, a CPFL Paulista vai desapropriar as terras de 0,78 hectares para a implantação da subestação Ferraz Sales. (25.08.2009) CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte A CPFL informou nesta quarta-feira (26/8) que tem a intenção de formar uma parceria com a Neoenergia para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW), previsto para outubro. A elétrica, contudo, não confirmou se há acordo em negociação.Até agora, além de CPFL, Neoenergia, Suez e a Eletrobrás confirmaram interesse na disputa. A Eletrobrás estuda entrar dividida na licitação, para formar consórcios com as empresas privadas interessadas. O investimento previsto em Belo Monte, ainda uma incógnita, pode chegar a R$ 30 bilhões. (28.08.2009)

36 – CTEEP Cteep e Chesf terão R$ 13,39 milhões de RAP para reforços A Aneel autorizou reforços em instalações de transmissão da Cteep e da Chesf. As empresas terão direito ao recebimento de parcelas da receita anual permitida de R$ 11,94 milhões e R$ 1,45 milhão, respectivamente. A Cteep instalará um autotransformador trifásico na subestação Capão Bonito, de um banco de transformadores monofásicos na SE Taubaté, de dois bancos de capacitores na SE Interlagos e adequações no setor de 230 kV na SE Itapeti. As subestações estão localizadas no estado de São Paulo. Os reforços da Chesf compreendem obras na LT Pituaçu - Narandiba, que terá adequados os circuitos 1 e 2 para operar em 230 kV e reforços na SE Pituaçu com a implantação de dois módulos de entrada de linha em 230 kV e remanejamento do módulo de interligação de barramentos. As melhorias são necessárias para a implantação da nova subestação Narandiba, em Salvador (BA). (03.08.2009) Cteep prevê investimentos de R$ 2,1 bilhões entre 2009-2011 e prioriza modernização de subestações e LTs Com investimentos estimados em R$ 2,1 bilhões para o período 2009-2011, a Cteep está utilizando boa parte dos recursos na modernização de subestações e linhas de transmissão em sua área de atuação. Somente para esse ano, os investimentos previstos para melhorias e reforços chegam a R$ 547,8 milhões. Para os próximos dois anos, os investimentos projetados são de R$ 505,2 milhões e R$ 258,4 milhões, respectivamente. De acordo com a Cteep, para esse ano estão previstas 56 energizações entre subestações e linhas de transmissão em todo o estado de São Paulo. "Essas modernizações visam ampliar a confiabilidade na transmissão", afirmou a companhia. Dentre os projetos previstos, a empresa já realizou a modernização do sistema de transmissão no Vale do Paraíba, nas subestações Água Vermelha, Oeste, Assis e Bom Jardim, além de concluir as obras do Complexo Jupiá, investindo cerca de R$ 152,9 milhões. (04.08.2009)

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CTEEP conclui obra de R$ 1,3 mi na subestação Santa Cabeça A CTEEP divulgou nesta quarta-feira (5) que acaba de concluir obra na SE Santa Cabeça, localizada no município de Cachoeira Paulista, em São Paulo. O investimento foi de cerca de R$ 1,37 milhão e uma receita anual de R$ 230 mil. De acordo com a CTEEP, a obra possibilitará a conexão ao sistema da CTEEP, da PCH Paulista Lavrinhas Energia Ltda, que está sendo construída no Município de Lavrinhas (SP), a cerca de 25 quilômetros de Cachoeira Paulista. Na subestação Santa Cabeça da CTEEP foi realizada a instalação de um módulo de entrada de linha 88/138 kV, arranjo de barra dupla a cinco chaves - dimensionado para uma capacidade nominal de 2kA e capacidade de curto-circuito 40kA. A obra faz parte do programa de ampliações e reforços da CTEEP, para proporcionar mais segurança e confiabilidade ao seu sistema elétrico de transmissão para a região. (05.08.2009) Cteep homologa aumento do capital social em R$ 63,049 mi A Cteep pretende homologar na Assembléia Geral Extraordinária que acontecerá no próximo dia 19 de agosto o aumento do capital social da companhia no valor de R$ 63,049 milhões, através da emissão de novas ações. Dessa forma, o capital social passará de R$ 1 bilhão para R$ 1,063 bilhão, mediante a emissão de 640.588 ações ordinárias e 730.937 ações preferenciais, totalizando 1.371.525 ações, com preço de emissão de R$ 45,97 por ação. Além disso, durante a AGE, tambéms erá aprovado o cancelamento de 2.543 ações ordinárias e de 160.649 ações preferenciais, todas emitidas pela Cteep em 16 de junho desse ano e não subscritas pelos acionistas no prazo legal. (06.08.2009) Cteep investe em reforços e melhorias A Cteep vai investir cerca de R$ 100 milhões até o fim deste ano em melhorias e reforços das linhas e subestações de seu sistema de transmissão, segundo o gerente do Departamento de Expansão da empresa, Luiz York. Os investimentos realizados até agora somam R$ 126 milhões na área. A carteira da companhia para 2009 prevê o aporte de R$ 547 milhões, sendo R$ 321 milhões para a manutenção do sistema de transmissão da empresa. Estão previstas 56 energizações entre subestações e linhas de transmissão em todo o estado de São Paulo até o fim do ano. Duas das principais obras na lista da empresa são a recapacitação da LT Assis-Pato Grande (88 kV), que possui cerca de 50 km de extensão, e a linha Mogi-São José dos Campos (230 kV), também com 50 km de extensão no Vale do Paraíba. A expectativa é que a primeira seja entregue em dezembro e a segunda, em novembro. (12.08.2009) Transmissão Paulista lucra R$ 219 mi no segundo trimestre deste ano A CTEEP obteve lucro líquido de R$ 219,7 milhões no segundo trimestre de 2009, resultado 17,7% superior ao registrado no mesmo período de 2008. A Companhia também viu sua receita líquida avançar 14,9% entre abril e junho na comparação com os mesmos meses do último ano. Assim, a receita da CTEEP chegou a R$ 413,1 milhões, inferior, entretanto, aos R$ 419,9 milhões registrados no primeiro trimestre deste ano. Por sua vez, o Ebitda chegou a R$ 352,9 milhões, resultado 0,5% inferior ao apresentado no trimestre anterior. Mas este lucro é 17,9% superior aos R$ 299,3 milhões obtidos no segundo trimestre de 2008. (14.08.2009)

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CTEEP pode adquirir outras empresas A CTEEP pode adquirir outras empresas de transmissão ainda neste ano. A companhia, que desde 2006, quando foi adquirida pela colombiana ISA, investiu apenas em novas linhas de transmissão, não descarta comprar ativos já existentes, inclusive de empresas espanholas que estariam interessadas em se desfazer do negócio para reforçar o caixa das matrizes na Europa. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da CTEEP, Marcio Almeida, contudo, reforçou o interesse da empresa em continuar expandindo sua atuação no mercado brasileiro por meio dos leilões de novas linhas de transmissão. A empresa tem capacidade para suportar um agressivo programa de investimentos. O endividamento bruto da companhia ao fim de julho foi de R$ 848 milhões. (17.08.2009) Cteep investe em prevenção de queimadas para diminuir risco de desligamento A Cteep vai investir neste ano R$ 7,3 milhões em procedimentos de prevenção às queimadas para diminuir os riscos de desligamentos nos sistemas elétricos em São Paulo. Entre as ações previstas pela companhia está a realização de visitas, palestras e campanhas publicitárias educativas em usinas e geradores de cana-de-açúcar para alertar sobre os riscos e problemas provocados pelas queimadas. Inspeções aéreas são realizadas anualmente pela Cteep em 13 mil quilômetros de linha terrestres em três mil quilômetros para determinar quais áreas serão roçadas para conservar as faixas de transmissão e reduzir a incidência de incêndios provenientes de queimadas em plantações. Para 2010, segundo a companhia, o aporte será mantido para as ações de conservação e conscientização da sociedade. (24.08.2009) Interligação Elétrica Sul reestrutura controle societário A Aneel autorizou a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação Elétrica Sul. Na composição atual do capital social da empresa a Cteep tem 99,99% das ações e 0,01% pertence à Jorge Rodriguez Ortiz. Com a reorganização a Cteep passa a ter 50,10% e a Cymi Holding fica responsável pelos 49,90 restantes. (25.08.2009) Cteep tem subestações enquadradas no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia da Cteep no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Realizados em São Paulo, os reforços e melhorias envolvem as subestações Interlagos, Taubaté, Itapeti e Capão Bonito. As informações são da Portaria 321 do MME, publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 27 de agosto. (28.08.2009) CTEEP amplia SE Guaíba 2 A CEEE-GT vai implantar reforços na subestação Guaíba 2, para aumentar a confiabilidade do sistema que atende as regiões de Guaíba, Eldorado e Camaquã, no RS. A empresa fará jus a uma receita anual permitida (RAP) num total de R$ 880,6 mil pelo investimento. Ao todo, serão instalados dois módulos de entrada de linha em 230 kV, arranjo barra principal e transferência, para conexão da SE a novos trechos da LT Cidade Industrial-Guaíba 2 e LT Guaíba 2-Pelotas. Os módulos são necessários ao

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seccionamento da LT Cidade Industrial-Pelotas 3, todas em 230 kV. As obras foram autorizadas pela Aneel esta semana e terão a duração de 17 meses.Em 2008, a subestação já havia passado por uma ampliação, que envolveu a instalação do segundo transformador (50 MVA e 230 kV), permitindo a duplicação da capacidade da unidade, que passou para 100 MVA. Guaíba 2 demandou R$ 14,1 milhões em investimento. (28.08.2009)

37 – Desenvix Desenvix e Decasa vão compartilhar o controle societário da Enercasa A Aneel aprovou a transferência do controle societário direto compartilhado da Enercasa. Com a transferência, a Desenvix vai compartilhar o controle societário da Enercasa com a empresa Decasa e cada empresa terá 50% das ações. A Enercasa foi autorizada a se estabelecer como produtora independente através da implantação e exploração da termelétrica Decasa com capacidade instalada de 75 MW, localizada no município de Caiuá, em São Paulo. (18.08.2009)

38 – Duke Energy Cemig mira ativos da Duke A Cemig tem interesse em adquirir os ativos da Duke Energy no Brasil, disse o presidente da empresa mineira, Djalma Bastos. A companhia, porém, está prospectando outros negócios em fase mais adiantada, que podem ser fechados até o primeiro trimestre de 2009. Também estão sendo avaliados ativos fora do Brasil, principalmente no Chile, onde a Cemig já possui uma linha de transmissão em parceria com a Alusa. No mercado comenta-se que a matriz da Duke Energy nos Estados Unidos teria o interesse em se desfazer dos ativos no Brasil. A informação, contudo, até hoje não foi confirmada pela companhia norte-americana. O executivo adiantou que a Cemig manterá a estratégia de expansão por meio de aquisições. A ideia é fechar operações até março de 2010. Além disso, a empresa também quer aproveitar as oportunidades surgidas durante a crise econômica mundial. (20.08.2009) AES e Duke veem térmicas a gás como única alternativa Os projetos apresentados ao governo estadual pela AES e Duke Energy para cumprir a expansão de seus parques geradores em São Paulo, como obriga o edital de privatização, estão ainda em fase inicial de estudos e implicam em uma série de

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empecilhos que precisam ser superados. Os aportes estimados podem chegar a R$ 4 bilhões, para a instalação de 722 MW. A única alternativa, proposta pelas duas companhias, com capacidade suficiente para cumprir a exigência, é de termelétricas movidas a gás natural. Mas para se tornarem viáveis é preciso que uma série de condições sejam atendidas para que as usinas tenham competitividade. Isso porque elas precisam concorrer nos leilões de energia nova do governo federal e só podem ser erguidas se saírem vencedoras. Para isso é preciso que a Petrobras assegure o fornecimento de gás, que os gasodutos tenham a capacidade suficiente para transportar esse gás e ainda que o governo estadual conceda benefícios fiscais. (24.08.2009) Duke não está a venda A Duke Energy Brasil negou que seus ativos estejam a venda, referindo à reportagem publicada na quinta-feira (20/8) no EnergiaHoje sobre o interesse da Cemig em adquirir os ativos brasileiros da elétrica norte americana. Em nota, a empresa esclarece que "não há intenção da companhia em deixar a geração de energia na bacia do Rio Paranapanema". A Duke reitera ainda que tem uma relação de "parceria" com a Cemig. Atualmente, as duas empresas, juntas, estão realizando o inventário da bacia rio Doce para identificação de possíveis novos aproveitamentos hidroenergéticos na região. A elétrica está investindo também na construção das PCHs Palmeiras e Retiro, no rio Sapucaí-Mirim, entre os municípios de São Joaquim da Barra e Guará, em São Paulo. Ao todo, a Duke tem instalados 2.307 MW em ativos de geração de energia e gerou, em 2008, 2,3% da energia produzida no país. . (21.08.2009)

39 – EATE EATE: projeto modificado no Maranhão Esta semana, a Aneel autorizou a alteração do projeto de reforço da SE Açailândia (MA), da Empresa Amazonense de Transmissão de Energia (EATE). Com a modificação, a potência reativa dos dois bancos de reatores monofásicos de barra da SE, em 500 kV, passará para 225 Mvar (3x75 Mvar) e 180 Mvar (3x60 Mvar) cada. Haverá também redução no valor da RAP, que passará de R$ 4,95 milhões para R$ 4,49 milhões. (28.08.2009)

40 – Ecom Energia Ecom Energia realiza chamada pública para venda de energia A Ecom Energia abriu chamada pública para venda de energia no ambiente de contratação livre. O leilão será realizado no próximo dia 03 de setembro. Ao todo serão

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disponibilizados três produtos com 1 MW médio cada. O período de suprimento varia de setembro de 2009 a dezembro de 2014 e o ponto de entrega da energia será no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A Ecom recebe a documentação para a habilitação ao certame, que deverá ser enviada pelo correio, até o próximo dia 31 de agosto. O leilão será realizado a partir das 16 horas e a divulgação dos resultados acontecerá até às 20 horas do dia 03. (25.08.2009)

41 – EDP Energias do Brasil EDP poderá doar ações para funcionários como plano de incentivo A diretoria colegiada da CVM autorizou a EDP a doar as ações que estão hoje em tesouraria para seus funcionários, como um plano de incentivo. A condicionante é que o plano seja primeiro aprovado em assembleia geral de acionistas. As ações em poder da empresa representam cerca de 10% do capital da EDP, que foi para a tesouraria quando os acionistas exerceram o direito de recesso na operação de troca de ativos entre EDP e Rede Energia. Mas, apesar da autorização da CVM, a EDP informou por meio de sua assessoria de imprensa que ainda não decidiu o que fará exatamente com as ações. Essas ações também podem retornar à bolsa por meio de uma emissão. (18.08.2009)

42 – Elektro Índice definitivo para Elektro A Aneel aprovou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária da Elektro, homologando um índice negativo de 20,52%, ante ao índice preliminar negativo de 19,60%, estabelecido em 2008. A decisão foi anunciada na reunião da diretoria da autarquia federal, nesta terça (4/8). Durante o encontro, um representante da distribuidora paulista presente à sessão contestou os índices. O diretor Edvaldo Santana, no entanto, ponderou que, a fins de minimizar o impacto da medida, o reposicionamento poderia ter sido aplicado de forma parcelada, mas salientou que os diretores não poderiam considerar esse contra-argumento ao deliberar a questão e aprovar o reajuste definitivo, pois dependeriam de nova avaliação da SRE. (04.08.2009) Elektro tem índice definitivo de -20,52% de revisão tarifária A Elektro (SP) fechou o segundo ciclo de revisão tarifária com uma redução média de 20,52% nas tarifas a partir de 28 de agosto. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica determinou na última terça-feira, 4 de agosto, ainda que o componente Xe do

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Fator X ficará em 0,43%. A decisão reforma os índices provisórios estabelecidos em 2007. Os investimentos foram fixados em 782,244 milhões. Já as perdas técnicas terão parâmetro regulatório de 5,82% e as não-técnicas de 2,81%, segundo a agência. (05.08.2009) Elektro encerra 2° trimestre do ano com crescimento de 8,3% A Elektro, concessionária de distribuição que atende municípios de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, divulgou em comunicado no fim desta terça-feira (11) que encerrou o 2° trimestre de 2009 com receita líquida de R$ 1,2 bilhão, 8,3% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo a concessionária, o acréscimo deve-se principalmente ao aumento no preço das tarifas em decorrência dos efeitos do reajuste tarifário de 10,91%, em agosto de 2008, e pelo maior consumo de energia pelas classes residencial e comercial, que apresentam tarifas mais elevadas. O lucro líquido da companhia cresceu 76,2%, com R$ 250,7 milhões no 1° semestre de 2009 contra R$ 142,3 milhões no mesmo período de 2008. (12.08.2009) Elektro aprova pagamento de dividendos A Elektro Eletricidade e Serviços informou hoje que foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários, no valor total de R$ 238.143.154,24 com base no resultado apurado no primeiro semestre de 2009. De acordo com o comunicado da empresa, o pagamento será efetuado em três parcelas. Em 26 de agosto de 2009, será pago R$ 101.000.293,28, sendo R$ 55.498.271,54 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 45.502.021,74 para os acionistas detentores de ações ordinárias. Outra parcela será paga em 20 de outubro de 2009, no montante de R$ 62.536.050,04, sendo R$ 34.362.699,09 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 28.173.350,95 para os acionistas detentores de ações ordinárias. No dia 16 de dezembro de 2009, o valor de R$ 74.606.810,92 será pago, sendo R$ 40.995.416,12 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 33.611.394,80 para os acionistas detentores de ações ordinárias. (21.08.2009) Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. (25.08.2009)

43 – Eletroacre

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Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009)

44 – Eletrobrás Eletrobrás investe R$ 1,92 bi Os investimentos da Eletrobrás no primeiro semestre atingiram os R$ 1,92 bilhão, 26,6% do montante previsto para 2009. Os dados fazem parte do Relatório de Execução Orçamentária, elaborado pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Ao todo, a holding prevê R$ 7,24 bilhões para este ano, o que responde por 9,8% do orçamento planejado para empresas estatais ligadas ao MME. Os maiores investimentos da holding ficaram por conta de Furnas, que aplicou R$ 613 milhões, ou 31,9% dos recursos investidos pela Eletrobrás.A Chesf investiu R$ 273 milhões (14,2%) e a Eletrosul, R$ 253,4 milhões (13,2%). Ao todo, a subsidiária investiu 48,1% de seu orçamento anual. Completam a lista dos cinco maiores investimentos da holding no primeiro semestre a Eletronuclear, com R$ 196,4 milhões aplicados (10,2%), e a Eletronorte, com R$ 172,62 milhões (8,9%). (31.07.2009) MP 466 trará reflexos positivos para o resultado do Grupo Eletrobrás A MP 466 trará reflexos positivos para os resultados das empresas do grupo Eletrobrás. Para José Antonio Muniz Lopes, presidente da holding, as mudanças determinadas pela MP serão essenciais para a reestruturação da Eletrobrás, por trazer economia ainda não estimada, mas "muito significativa". A economia da Eletrobrás virá da mudança do cálculo da CCC. A empresa afirma que, anteriormente, alguns desses custos não eram considerados, obrigando a Eletronorte a arcar com eles. Pelo cronograma, a interligação dos principais mercados começa este ano com Acre e Rondônia, indo até 2011, com Amazonas e Amapá. Há a possibilidade de se integrar Boa Vista (RR) nesse período, segundo os técnicos da Eletrobrás. Com a interligação, 99,6% do mercado de energia brasileiro estará conectado em único sistema. Cerca de 200 localidades continuarão isoladas, em decorrência, da inviabilidade econômico-financiera de levar redes de transmissão. (03.08.2009) Governador de Goiás discute Celg com MME e Eletrobrás

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O governador de Goiás, Alcides Rodrigues, tem reunião nesta terça-feira, 4 de agosto, com o Ministério de Minas e Energia e com a Eletrobrás. Segundo a Agência Goiana de Informação, entre outros pontos, o governador deve negociar a liberação de empréstimo para a Celg. A empresa possui dívida que supera R$ 1 bilhão com a Eletrobrás e quase R$ 200 milhões com a Cachoeira Dourada. (04.08.2009) Petrobras e Eletrobrás analisam parcerias Eletrobrás e Petrobras reuniram-se nesta quarta-feira (5) para iniciar conversações que visam a uma parceria em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O encontro entre representantes da Petrobras e técnicos do Comitê de integração Corporativa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (Cicop) da Eletrobrás aconteceu no Cenpes, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro. O evento serviu para que as duas maiores empresas brasileiras do ramo energético apresentassem seus investimentos e projetos na área, como resumiu o chefe do Departamento de Gestão Tecnológica da Eletrobrás, Luiz Cláudio Silva Frade. "Esta é a primeira reunião que fazemos com a Petrobras. Esperamos construir uma parceira proveitosa, já que temos projetos em comum, como fontes alternativas, termelétricas e problemas com corrosão de materiais." (05.08.2009) Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas. Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco distribuidoras da PND. (07.08.2009) Melhora de desempenho da Eletrobrás Em 2008, com a determinação do governo de integrar a gestão das empresas, o grupo Eletrobrás começou a melhorar seu desempenho e fechou o ano com resultado positivo de R$ 70 milhões - dos quais R$ 53 milhões referentes aos últimos seis meses do ano. "O patrimônio das distribuidoras era negativo, estamos revertendo isso a partir do momento que passamos a dar lucro. Em 2007, tivemos prejuízo de R$ 1,2 bilhão na totalidade das empresas", afirmou Flávio Decat, diretor de Distribuição da Eletrobrás. Essas perdas, no entanto, poderiam ter sido piores. Segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, a projeção para 2008 era de R$ 1,8 bilhão negativos, se não fossem as medidas adotadas. (07.08.2009) Zimmermann é favorável a retirada das distribuidoras do PND Como efeito de sair de deficitária para a posição de superavitária, o Ministério, segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, é favorável a retirada das distribuidoras do PND. "Não é intenção do governo privatizá-las. Não há uma decisão

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política para isso", afirmou. Tanto assim, que a Eletrobrás planeja destinar R$ 3,4 bilhões ao grupo em 2010. "O projeto de investimentos para recuperar as empresas é bastante amplo, várias medidas estão sendo tomadas no sentido de melhorar a qualidade do grupo", explicou Decat. O diretor da estatal disse ainda que as distribuidoras estavam sendo multadas de forma sistemática pela Aneel por falta de qualidade. "Hoje elas já estão chegando ao nível da normalidade", afirmou. A intenção do governo, de acordo com secretário executivo do MME, não é apenas crescer, mas ter uma participação efetiva na distribuição. "Todos os grandes grupos têm trabalhado nos diversos segmentos, é o caso da CPFL Energia, Odessa e outras", disse. Por esse motivo é importante e estratégico a Eletrobrás entrar neste mercado. "Esta sendo uma boa experiência [a gestão das cinco empresas] e a expectativa é favorável", frisou. Para Zimmermann um trabalho forte de gestão e investimento necessário vai trazer as distribuidoras para o rol de controladas que dão retorno para os acionistas da Eletrobrás. "A Distribuição de energia é um bom negócio. Só dava prejuízo na mão de maus gestores. Os privados conseguem bons resultados, como se mostrou que uma gestão profissional consegue. Já conseguimos um lucro bom, vamos melhorar ainda esse ano e não tem porque se desfazer do negócio", completou Decat. (07.08.2009) Não é necessário projeto de lei para Programa Nacional de Desestatização Para o caso do Programa Nacional de Desestatização, não é necessário projeto de lei. Segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, um decreto pode excluir as cinco distribuidoras do PND. Também depende de uma decisão do governo federal atender ou não ao pleito do ministro Edison Lobão de retirar a Eletrobrás do cálculo do superávit primário, como fez com a Petrobras, no começo do ano. "Na época em que as estatais tinham parado os investimentos, isso até 2002, elas contribuíram muito positivamente para o superávit do País, mas se você fizer muito investimento, menos contribuição elas vão dar", explicou. "O que o Ministério de Minas e Energia defende é que a Eletrobrás da mesma forma que a Petrobras, vem fazendo investimentos bastante fortes, participando de grandes hidrelétricas junto com setor privado, de grandes linhas de transmissão e que, então, seria positivo que ela viesse a sair do superávit", acrescentou. (07.08.2009) Ação contra a Eletrobrás pode custar R$ 60 bi Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomam na próxima semana o julgamento de uma ação que questiona a forma como a Eletrobrás fez a remuneração de créditos obtidos por empresas que tiveram de pagar empréstimos compulsórios à estatal até o início da década de 1990. A questão tem criado controvérsia em relação aos valores que poderão ser cobrados da estatal caso saia derrotada do Tribunal. Na quarta-feira, a primeira seção do STJ julgará ação movida pela empresa Máquinas Condor S.A., do Rio Grande do Sul, que questiona a remuneração aplicada pela Eletrobrás nos créditos que foram, posteriormente, convertidos em ações da própria estatal. A União tem especial interesse no caso porque o STJ resolveu aplicar um mecanismo conhecido como recurso repetitivo, o que implica que a decisão tomada deverá ser observada por outros tribunais no País em ações semelhantes. De acordo com cálculos feitos pelo governo, uma derrota poderia custar, no extremo, cerca de R$ 60 bilhões aos cofres públicos. A Eletrobrás, entretanto, tem apenas R$ 1,3 bilhão provisionado em seu balanço para o pagamento de "eventuais perdas". (07.08.2009)

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Histórico da ação contra a Eletrobrás O empréstimo compulsório cobrado pela Eletrobrás foi estabelecido pelo governo no início da década de 1960 para levantar recursos para a melhoria do setor elétrico. As cobranças eram feitas mensalmente de consumidores industriais. A partir de 1977, o valor recolhido passou a formar um crédito para as empresas, corrigido anualmente e remunerado com juros de 6% ao ano, que era compensado nas contas de luz. No fim da década de 1980, a Eletrobrás decidiu converter os créditos em ações da própria empresa. Ao todo, foram feitas três operações, em 1988, 1990 e 2005. Portanto, as empresas só poderiam questionar a remuneração aplicada pela Eletrobrás na terceira operação, que abrangeu os créditos gerados de 1988 a 1993. O julgamento da ação movida pela empresa gaúcha foi suspenso em outubro do ano passado, por um pedido de vistas, depois que a relatora do processo, ministra Eliana Calmon, já havia julgado parcialmente procedente os pedidos feitos pela empresa. O ministro Teori Albino Zavascki acompanhou a decisão de sua colega antes do pedido de vistas apresentado pelo ministro Benedito Gonçalves. O caso voltaria a julgamento em junho, mas os ministros acabaram aceitando um pedido de adiamento apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU). (07.08.2009) Brascan prevê prejuízo de R$ 632,6 mi para Eletrobrás no 2º trimestre A Brascan Corretora liberou as projeções para os resultados do segundo trimestre de Eletrobrás, Cemig e AES Tietê. Para a estatal federal, a corretora projeta um prejuízo de R$ 632,6 milhões de abril a junho, em decorrência da valorização do real de 15,9% sobre os R$ 18 bilhões em recebíveis da companhia em moeda estrangeira. No caso da Cemig, a queda no lucro trimestral será de 16%, ficando em R$ 503,7 milhões. A receita líquida da companhia vai crescer 8,9% para R$ 2,860 bilhões devido a um efeito positivo não recorrente da primeira revisão tarifária de transmissão, como também da venda de energia no leilão A-1. Já para a AES Tietê, a Brascan projeta um incremento de 51,3% no lucro para R$ 202,8 milhões. Influenciam na formação do lucro a variação negativa do IGP-M, que indexa o endividamento da empresa, melhoria do resultado operacional, via aumento tarifário e menores despesas com aquisição de energia. (13.08.2009) Eletrobrás diz que não haverá impacto em seu patrimônio com decisão do STJ A Eletrobrás comunicou ao mercado hoje (13) que a "administração da companhia está avaliando os reflexos das decisões do STJ". No comunicado, assinado pelo diretor financeiro e de Relações com os Investidores, Astrogildo Fraguglia Quental, a Eletrobrás diz que "não é esperado impacto na posição patrimonial" da companhia. A empresa informou aos acionistas e ao mercado que "os recursos interpostos pela Eletrobrás foram parcialmente providos, vez que foram considerados prescritos os créditos das 1ª e 2ª conversões. Também foi considerada não aplicável a taxa Selic sobre o principal, incidindo juros apenas a partir da data da citação, tendo sido mantida a conversão dos referidos créditos pelo valor patrimonial da ação". A Eletrobrás chegou a pagar a dívida dos empréstimos compulsórios a todos os seus credores, mas sem a correção dos valores, o que levou à ação impetrada na Justiça. (13.08.2009) Eletrobrás adia "por alguns dias" divulgação de resultado

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A Eletrobrás anunciou que adiará "por alguns dias" a divulgação do seu desempenho no segundo trimestre deste ano, inicialmente marcada para esta quinta-feira. Em comunicado enviado à CVM, a estatal responsabiliza "problemas operacionais" pelo adiamento. "Oportunamente informaremos a nova data de divulgação", afirmou a companhia. Pelas regras do mercado brasileiro, as empresas de capital aberto têm até o dia 15 do mês seguinte ao encerramento do trimestre para divulgar seus balanços. A exceção é o balanço anual, com prazo maior. (13.08.2009) Ceb: Eletrobrás vai liberar recursos retidos no valor de R$ 54 mi A Eletrobrás deverá liberar para a Ceb até a próxima terça-feira, 18 de agosto, os recursos retidos desde o início do ano, no valor de R$ 54 milhões. Segundo o presidente da companhia, Benedito Carraro, foi emitido nesta quinta-feira, 13 de agosto, pela Aneel o cetificado de adimplência, após a Justiça determinar que o nome da Ceb fosse retirado do Cadin. A Eletrobrás não pode liberar recursos para empresas que constem no cadastro.O nome da empresa foi parar no Cadin devido a inúmeras multas emitidas pela Aneel e que não foram pagas pela Ceb. De acordo com Carraro, essas multas somavam R$ 14 milhões e estavam com recursos na justiça. Somente na semana passada, segundo ele, que a companhia conseguiu uma carta-fiança com um banco não revelado e conseguiu uma determinação da Justiça para a retirada do nome do cadastro. (13.08.2009) Eletrobrás ainda enfrenta impasse sobre pagamento de dividendos Na quinta-feira a Eletrobrás publicou nota advertindo seus acionistas que adiará "por alguns dias" a divulgação dos resultados trimestrais após a decisão do STJ, do último dia 12, que teve um impacto de aproximadamente R$ 2 bilhões nos cofres da estatal. Com dívidas no balanço e essa ação judicial bilionária pendente, a companhia irá atrasar mais uma vez o pagamento de R$ 10 bilhões em dividendos aos acionistas. O novo atraso deve-se aos investimentos que serão destinados para a construção de uma barragem ao longo da hidrelétrica de Itaipu. Segundo Jose Muniz, presidente da Eletrobrás, a companhia não pode pagar o devido aos acionistas antes do aval do governo, que, segundo ele, articula um plano para saldar os dividendos sem afetar de forma significativa os cofres públicos. (17.08.2009) Eletrobrás tem prejuízo de R$ 2,09 bi A Eletrobrás teve prejuízo de 2,09 bilhões de reais no segundo trimestre, após registrar lucro líquido de 142,8 milhões em igual período do ano passado. De janeiro a junho, a empresa registrou prejuízo de 1,98 bilhão, em contraste com o lucro líquido de R$ 984,4 milhões obtido no primeiro semestre de 2008. A geração de caixa medida pelo Ebitda somou 2,35 bilhões de reais no primeiro semestre de 2009, valor 23 por cento inferior aos 3,04 bilhões apurados de janeiro a junho do ano anterior. (18.08.2009) STJ deve julgar esta semana recurso sobre empréstimo compulsório da Eletrobrás A Primeira Seção do STJ deve analisar quarta-feira (12) o recurso especial que discute a prescrição do pedido de devolução do empréstimo compulsório de energia feito pela Eletrobrás entre 1977 e 1993. A ação questiona a forma como a estatal remunerou os créditos obtidos por empresas que tiveram de pagar empréstimos compulsórios nesse

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período. O processo tem como recorrentes a empresa Máquinas Condor S/A, a Fazenda Nacional e a própria Eletrobrás. De acordo com o STJ, o resultado do julgamento terá ampla repercussão porque pode representar um impacto de bilhões aos cofres da estatal de energia. Além disso, o STJ vai aplicar a Lei dos Recursos Repetitivos e a decisão servirá como referência para os tribunais do país em processos que tratem de questões semelhantes. O Recurso Especial 1.028.592 está na pauta do STJ desde o início de 2008. (10.08.2009) Eletrobrás elege nova conselheira O Conselho de Administração da Eletrobrás tem uma nova conselheira: é Vírginia Parente, doutora em Energia pela USP, cuja eleição foi anunciada nesta segunda-feira (10) pela companhia. Em comunicado enviado aos acionistas, a Eletrobrás informa que o mandato de Virgínia Parente vai até o ano que vem, quando ocorre a próxima eleição anual do Conselho.Além do Doutorado na USP, Parente também é doutora em Finanças e Economia pela FGV-SP, e é formada em Economia pela UnB. (10.08.2009) Eletrobrás pode aumentar investimentos previstos para os próximos anos A Eletrobrás poderá rever para mais o volume de investimentos de R$ 30 bilhões previstos para os próximos quatro anos. "Nosso objetivo continua sendo de investir R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos, mas estamos fazendo pressão para aumentar este volume, o que pode ocorrer por ocasião da aprovação do orçamento para 2010", disse nesta terça-feira o presidente da estatal, José Muniz Lopez. Lopez informou que a necessidade de aumentar o volume dos recursos previstos ficou evidente após uma avaliação dos projetos. O presidente da Eletrobrás disse ainda que a empresa já tem em caixa o dinheiro para tocar os projetos e os compromissos assumidos para os próximos quatros anos, e não descarta ir ao mercado para buscar mais financiamentos caso haja necessidade. (11.08.2009) Eletrobrás dividida em Belo Monte As subsidiárias da Eletrobrás poderão disputar o leilão da usina de Belo Monte (PA), de 11.233 MW, em consórcios separados, para estimular a competitividade. Segundo o presidente da holding, José Antônio Muniz Lopes, a definição do modelo de participação das empresas dependerá da determinação do governo federal. A medida contraria a afirmação feita pelo próprio Muniz, quando assumiu a presidência da holding, em março de 2008. Na ocasião ele havia dito que o leilão das hidrelétricas do rio Madeira seria a última licitação em que as subsidiárias da Eletrobrás disputariam entre si. Tudo leva a crer que a Eletronorte terá preferência nos planos da Eletrobrás, já que a empresa é responsável por todos os estudos da megausina e é a única das grandes subsidiárias da holding que não está no Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (RO), de 6.450 MW. (BrasilEnergia - 11.08.2009) Eletrobrás espera que usinas do Tapajós possam ser licitadas no fim de 2010 O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, informou que a empresa espera que as cinco hidrelétricas do Rio Tapajós estejam em condições para serem licitadas no fim de 2010. Segundo o executivo, a expectativa é de que a usina de São Luís do Tapajós, a maior delas, com potência de 6.133 MW, seja leiloada primeiro. Os cinco

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empreendimentos somarão uma capacidade instalada de 10.682 MW. A estatal trabalha para viabilizar também os projetos de Jatobá, com capacidade de 2.338 MW; Jamanxim, com 881 MW; Cachoeira do Caí, com 802 MW; e Cachoeira dos Patos, com 528 MW. Segundo Muniz Lopes, as licitações serão feitas de acordo com as necessidades determinadas pelo governo. (11.08.2009) Eletrobrás negocia aquisição de empresa no Peru A Eletrobrás negocia a sua primeira aquisição no exterior, disse ontem o presidente, José Antônio Muniz Lopes. A estatal pretende comprar uma empresa no Peru para poder participar de leilões locais de energia. Muniz informou que o negócio tem como objetivo inicial permitir que a Eletrobrás dispute o direito de construir duas hidrelétricas que serão licitadas ainda neste ano com porte de 200 MW a 300 MW de capacidade instalada. A decisão de realizar a compra no Peru foi acelerada pela negociação frustrada com a estatal EletroPeru para atuar em parceria no leilão. "Elas não têm nada a ver com as usinas binacionais que estão em estudo por parte dos dois países [Brasil e Peru]", disse Muniz. (12.08.2009) STJ pode julgar créditos da Eletrobrás O STJ retoma hoje o julgamento sobre a correção de empréstimos compulsórios da Eletrobrás. Os ministros da 1ªSeção terão de definir se milhares de empresas que possuem créditos adquiridos em ações da estatal nas últimas quatro décadas terão direito à correção monetária dos valores. O julgamento certamente terá impactos nas ações da Eletrobrás, pois a companhia fez uma provisão de R$ 1,3 bilhão em caso de derrota na Justiça, podendo subir até R$ 3,3 bilhões. O debate no STJ mobilizou o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que se reuniu pessoalmente com os ministros do tribunal para tratar do assunto. A partir do caso Eletrobrás, Lobão passou a transitar pela corte em defesa da estatal. Em encontros com os ministros do STJ, Lobão afirmou que uma derrota poderia levar a Eletrobrás à falência e custar até R$ 60 bilhões aos cofres públicos. (12.08.2009) Eletrobrás: plano estratégico no forno A Eletrobrás vai concluir até o fim do ano o planejamento estratégico integrado do grupo para os próximos quatro anos. O plano será o primeiro que englobará todas as empresas da holding elétrica. Anteriormente, cada subsidiária tinha o seu próprio plano estratégico. O pontapé inicial foi dado no primeiro trimestre deste ano, quando a Eletrobrás divulgou o seu plano de ações integradas. O programa, antecessor do planejamento estratégico, prevê investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos. Apenas em 2009, a meta do grupo é investir R$ 7,2 bilhões. Os principais investimentos em andamento da Eletrobrás são as hidrelétricas do complexo do rio Madeira (RO), de 6.450 MW, e os linhões Tucuruí-Manaus (AM/PA/AP), de mais de 1,8 mil km, e Porto Velho-Araraquara (RO/SP), de mais de 2 mil km. (12.08.2009) Eletrobrás poderá pagar R$ 1,3 bi a empresas A Eletrobrás terá de pagar pelo menos R$ 1,3 bilhão às empresas. O valor é referente à correção monetária que deixou de ser paga no período. A Eletrobrás irá recorrer da decisão no próprio STJ. Segundo fontes da estatal ouvidas ontem, no entanto, a decisão

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foi considerada positiva. Tanto que a empresa já separou R$ 1,3 bilhão para o pagamento de possíveis condenações judiciais relativas ao caso. Por 5 votos a 4, os ministros do STJ decidiram que o prazo de prescrição da cobrança judicial dessa correção deveria começar a contar em 2005, quando houve a última conversão da dívida em ações. O STJ julgou ontem dois recursos específicos, mas a decisão tem efeito vinculante. As empresas que emprestaram à Eletrobrás entre 1987 e 1993 podem, portanto, até junho de 2010, entrar na Justiça para cobrar os valores da correção do período, sabendo, contudo, que a decisão ainda pode ser revertida. (13.08.2009) Eletrobrás diz que não haverá impacto em seu patrimônio com decisão do STJ A Eletrobrás comunicou ao mercado hoje (13) que a "administração da companhia está avaliando os reflexos das decisões do STJ". No comunicado, assinado pelo diretor financeiro e de Relações com os Investidores, Astrogildo Fraguglia Quental, a Eletrobrás diz que "não é esperado impacto na posição patrimonial" da companhia. A empresa informou aos acionistas e ao mercado que "os recursos interpostos pela Eletrobrás foram parcialmente providos, vez que foram considerados prescritos os créditos das 1ª e 2ª conversões. Também foi considerada não aplicável a taxa Selic sobre o principal, incidindo juros apenas a partir da data da citação, tendo sido mantida a conversão dos referidos créditos pelo valor patrimonial da ação". A Eletrobrás chegou a pagar a dívida dos empréstimos compulsórios a todos os seus credores, mas sem a correção dos valores, o que levou à ação impetrada na Justiça. (13.08.2009) Eletrobrás busca meios de reduzir perda cambial A Eletrobrás busca meios de reduzir o impacto da variação cambial em seu balanço, que provocou a perda de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2009, quando apresentou prejuízo de R$ 1,98 bilhão. Segundo o diretor financeiro, Astrogildo Quental, já há conversas com o BNDES em busca de solução. Não se trata de busca de empréstimo, diz Quental, mas de expertise em mecanismos para evitar perdas com o câmbio. A Eletrobrás tem um grande ativo em dólares, de R$ 16,6 bilhões, sem passivo correspondente em moeda norte-americana. Quental afirmou que a captação de US$ 1 bilhão no mercado internacional no fim do primeiro semestre pode ajudar a aliviar o problema, mas não é suficiente. Por isso, a busca por opções de hedge. (27.08.2009) Eletrobrás reafirma prioridade para pagar dividendos Executivos da Eletrobrás reafirmaram nesta quarta-feira que é "prioridade máxima" o pagamento de dividendos retidos pela companhia, que somam quase 10 bilhões de reais, sendo cerca de 2 bilhões de reais a acionistas minoritários. De acordo com o gerente de Relações com Investidores da Eletrobrás, Arlindo Soares Castanheira, a empresa chegou a pensar em pagar a remuneração devida apenas aos minoritários para resolver depois a dívida com o governo, acionista controlador, ideia que foi descartada. "Que está para ter uma solução está. Pedimos mais um pouco de paciência", disse Castanheira. "Temos pelo menos cinco modelos de fato relevante", acrescentou Castanheira sobre os possíveis cenários em análise para que os dividendos sejam pagos. (26.08.2009) Eletrobrás quer fatia maior de elétricas locais

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A Eletrobrás estuda ampliar sua participação em empresas de distribuição de energia nas quais tem participação minoritária, afirmou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Astrogildo Quental. Uma das empresas que está na mira da Eletrobrás é a Celg, de Goiás. "Estamos olhando um possível aumento de participação, não só na Celg, como também em outras empresas onde estamos presentes, como Celpa, Ceal, Cemat e Cemar. A distribuição de energia se tornou um negócio importante para o grupo e queremos expandir nossa atuação", disse o executivo. (27.08.2009) Eletrobrás nos leilões de energia A Eletrobrás (holding) pode participar diretamente de leilões de energia, caso o governo decida por não renovar as concessões de hidrelétricas, que começam a vencer a partir de 2015, afirmou o diretor Financeiro e de Relação com Investidores, Astrogildo Quental, durante reunião com investidores na Apimec, no Rio de Janeiro. A renovação das concessões vem sendo motivo de preocupações do setor energético. Em 2015, vencem as concessões de 17.454 MW (15 UHEs, uma UTE e duas PCHs) e 73.768 km de linhas de transmissão. Embora a Constituição determine que as outorgas têm de ser licitadas, há uma enorme pressão do mercado para que isso mude. (28.08.2009) Eletrobrás quer comprar no exterior A Eletrobrás poderá comprar empresas nos Estados Unidos e em outros países como parte de seu plano de expansão, afirmou ontem Astrogildo Quental, diretor financeiro da companhia. Segundo a Bloomberg, a companhia pretende entrar no mercado americano de transmissão de energia. A empresa fez uma apresentação a analistas ontem em São Paulo. (27.08.2009) Eletrobrás e Novacap fazem parceria A Eletrobrás anunciou que investirá R$ 9 milhões em uma parceria com a estatal brasiliense Novacap para revitalizar a fonte luminosa que adorna o eixo monumental de Brasília, nas proximidades da Torre de TV. Segundo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o pedido para refazer a fonte luminosa partiu do presidente Lula. Atendendo então ao desejo do presidente, a Eletrobrás fechou essa parceria com a Novacap para construir a nova fonte. A fonte um sistema de áudio e de projeção de imagens que fará com que os jatos de água façam coreografias de acordo com a música. A idéia é que o novo equipamento urbano de Brasília esteja pronto para o aniversário de 50 anos da capital federal, no ano que vem. (26.08.2009) Eletrobrás quer aplicar recursos fora do BB O Banco do Brasil enfrenta a ameaça de perder ou ter de compartilhar com rivais seu maior cliente, o Grupo Eletrobrás, com um total de R$ 22 bilhões aplicados na instituição. O presidente da estatal elétrica, José Antônio Muniz, apresentou na semana passada sua insatisfação com a obrigatoriedade de a Eletrobrás aplicar todo seu caixa e disponibilidades no banco federal, por força de lei. Ficou acertado que a empresa apresentará ao ministério estudo comparando a rentabilidade de suas aplicações no BB com taxas de mercado. Em sua argumentação, o diretor financeiro da Eletrobrás lembrou que a Petrobras não está presa a qualquer banco. (28.08.2009)

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Eletrobrás quer LTs nos EUA A Eletrobrás avalia investir no segmento de transmissão nos EUA, afirmou o diretor Financeiro e de RI, Astrogildo Quental. O executivo contou que está em estudo a formação de uma parceria para atuar naquele país. A intenção é participar da interligação dos quatro grandes norte-americanos, compromisso assumido pelo presidente Barack Obama. A internacionalização da Eletrobrás está em seu plano estratégico 2009-2013. A previsão é de instalação de 18 mil MW e 11 mil km em LTs, a maioria em países vizinhos ao Brasil. (27.08.2009) Eletrobrás confirma negociações para quitar os dividendos pendentes O prejuízo líquido de R$ 2,09 bilhões no segundo trimestre revelado pela Eletrobrás reacendeu a discussão sobre o pagamento de dividendos aos acionistas ordinários da empresa. Nesta semana, rumores do mercado apontavam que a empresa estaria negociando com o governo o impasse sobre a Reserva Especial de Dividendos, a fim de honrar o compromisso com seus cotistas, fato que deu impulso aos papéis na última sessão.A fim de esclarecer seus acionistas, a Eletrobrás soltou nota nesta sexta-feira (28) na qual afirma que "as negociações com os acionistas majoritários, visando equacionar a quitação da mesma (dividendos), estão evoluindo", sem precisar data da resolução. (28.08.2009) CNI e Eletrobrás apresentam estudo sobre eficiência energética industrial O foco de atuação das iniciativas governamentais de eficiência energética industrial precisa ser ajustado. Esta é uma das conclusões do estudo Eficiência Energética na Indústria: O que foi feito no Brasil, Oportunidades de Redução de Custos e Experiência Internacional, apresentado em seminário pela CNI e pela Eletrobrás na última quinta-feira, 27 de agosto. O estudo avaliou 217 projetos de eficiência energética de 13 setores industriais. A análise mostra que embora o setor industrial seja responsável por 40,7% da energia consumida no Brasil, as políticas governamentais para eficiência energética não priorizam a indústria. Falta de legislação e linhas de financiamentos adequadas foram apontadas como algumas das barreiras à racionalização do consumo de energia. O estudo verificou ainda que o potencial de economia de recursos somente com energia elétrica é de R$ 6,8 bilhões/ano. (28.08.2009)

45 – Eletronorte Eletronorte poderá ter que pagar dívida de R$ 6 bi A Segunda Turma do STJ decidirá a respeito de recurso contra a decisão que reconheceu dívida da Eletronorte em favor do CNEC. O recurso da Eletronorte está empatado e aguarda voto de ministro da Primeira Turma para a conclusão. A dívida é estimada hoje em até R$ 6 bilhões.Na primeira instância, a ação de cobrança do CNEC foi negada porque teria firmado contrato consolidando todas as dívidas e

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comprometendo-se a não cobrar outros valores que não os relacionados nesse contrato. O TJDF, no entanto, entendeu ter ocorrido desequilíbrio econômico-financeiro no acordo e, ao examinar a relação jurídica das empresas, afirmou haver prejuízo contra o CNEC, impondo a indenização. Devido ao empate entre os ministros da Segunda Turma quanto ao recurso da Eletronorte, o processo será remetido ao ministro Luiz Fux, da Primeira Turma, para desempate. (18.08.2009) Eletronorte recebe prêmio por gestão pública Cinco unidades da Eletronorte figuraram entre as dez melhores organizações públicas do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF - Ciclo 2008/2009). Os vencedores foram anunciados na última quarta-feira, 26 de agosto, na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O total de organizações inscritas para o atual ciclo foi de 57. Este ano nenhum dos participantes alcançou a pontuação necessária para obter o troféu PQGF, que é a instância máxima de premiação. As unidades da Eletronorte foram classificadas em três categorias. A Regional de Transmissão de Mato Grosso foi reconhecida na Categoria Ouro; a Regional de Transmissão do Maranhão e as superintendências de Engenharia de Operação e Manutenção da Transmissão, e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico foram reconhecidas na Categoria Prata; e a Regional de Produção de Rondônia na Categoria Bronze. (28.08.2009)

46 – Eletrosul Eletrosul reforça subestação A Eletrosul vai reforçar a SE Missões, em São Luiz Gonzaga (RS), para permitir o futuro escoamento da energia da UHE Passo São João, no rio Ijuí, entre os municípios de Roque Gonzalez e Dezesseis de Novembro(RS).O reforço consistirá na instalação de dois novos transformadores trifásicos 230/69kV, de 50 MVA cada. A obra, orçada em R$ 34 milhões, prevê ainda o complemento do seccionamento da LT Santo Ângelo-São Borja 2, em 230kV, além da construção de barras de 230kV e 69kV.Atualmente a SE conta com apenas um transformador 230/69kV de 50 MVA. A ampliação determinada pela Aneel atenderá também a procedimentos de rede do ONS.A obra com conclusão prevista para maio de 2010 encontra-se na etapa civil, iniciada pela casa de controle e bases dos pórticos e equipamentos. (06.08.2009) Eletrosul voltando à geração A Eletrosul, o consórcio São Domingos e o governo do MS assinam na próxima terça-feira (11/8) autorização para início das obras da hidrelétrica de São Domingos (48 MW), que será instalada na confluência do rio Verde e São Domingos, na divisa dos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo. Com investimentos da ordem de R$ 290 milhões, a usina - que faz parte do PAC - deve ser instalada em 27 meses, entrando em operação 2012. Esta será a primeira hidrelétrica construída pela subsidiária da

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Eletrobrás no estado. A UHE São Domingos está localizada a 268 km de Campo Grande e terá energia assegurada de 36,9 MW médios. A usina vendeu 36 MW médios no leilão A-5 de 2007. A hidrelétrica contará com três unidades geradoras e barragem com 32 m. A Eletroul foi autorizada a voltar a investir em geração em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico. (07.08.2009) Eletrosul licita PCHs em SC A Eletrosul espera concluir em novembro o processo de licitação para a contratação da empresa responsável pelas obras das PCHs Itararé (9 MW), João Borges (19 MW) e Pinheiro (10 MW), que deverão ser instaladas no rio Caveiras, nos municípios de São José do Cerrito e Lages (SC). A concorrência é destinada à execução de todos os serviços e fornecimento dos bens, materiais e documentação, com os respectivos seguros das obras. A participação é restrita a empresas nacionais e a escolha será pelo menor preço. O investimento previsto é de cerca de R$ 230 milhões para as três unidades, contou o gerente da divisão de Licitação e Contratos da empresa, Rodrigo Fernandes. Apesar de fazer parte da mesma concorrência, a construção das três PCHs poderá ser arrematada por empresas diferentes. A ideia da companhia, no entanto, é que as usinas sejam construídas ao mesmo tempo, seguindo o mesmo cronograma para que até junho de 2011 já estejam em operação. (10.08.2009) Eletrosul voltando à geração A Eletrosul, o consórcio São Domingos e o governo do MS assinam na próxima terça-feira (11/8) autorização para início das obras da hidrelétrica de São Domingos (48 MW), que será instalada na confluência do rio Verde e São Domingos, na divisa dos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo. Com investimentos da ordem de R$ 290 milhões, a usina - que faz parte do PAC - deve ser instalada em 27 meses, entrando em operação 2012. Esta será a primeira hidrelétrica construída pela subsidiária da Eletrobrás no estado. A UHE São Domingos está localizada a 268 km de Campo Grande e terá energia assegurada de 36,9 MW médios. A usina vendeu 36 MW médios no leilão A-5 de 2007. A hidrelétrica contará com três unidades geradoras e barragem com 32 m. A Eletroul foi autorizada a voltar a investir em geração em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico. (07.08.2009) Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão, para fins de servidão administrativa. As decisões beneficiam a Cemig, a Eletrosul e a CPFL Paulista. A companhia de Minas Gerais aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Pai Joaquim - Perdizes, com 26,87 quilômetros. No Rio Grande do Sul, a Eletrosul recebeu declaração para a LT Presidente Médici - Santa Cruz 1, com 238,4 quilômetros. Outra declaração permitirá à CPFL Paulista construir as linhas Getulina - Lins Marília 1 e Getulina - Lins Marília 2, de 7,572 quilômetros em Guaimbê, no estado de São Paulo. Também no estado de São Paulo, a CPFL Paulista vai desapropriar as terras de 0,78 hectares para a implantação da subestação Ferraz Sales. (25.08.2009) Eletrosul: obra da UHE Mauá avança

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A Eletrosul irá concluir em 1º de setembro o desvio do rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira (PR), operação necessária para a construção da barragem da hidrelétrica Mauá (361 MW). A estrutura terá 725 metros de comprimento na crista e 85 m de altura máxima. O projeto está orçado em R$ 1,2 bilhão e pertence ao Consórcio Cruzeiro do Sul - formado por Copel (51%) e Eletrosul (49%). Integrante do PAC, Mauá começou a ser construída em julho de 2008 e deverá entrar em operação comercial em abril de 2011. A usina teve seu cronograma atrasado em três meses por conta de impedimentos judiciais. Anteriormente, a previsão original era que o empreendimento entrasse em operação em janeiro de 2011. O MPF-PR sustentava que havia irregularidades que comprometiam o empreendimento no EIA/Rima. (28.08.2009)

47 – Emae Emae registra prejuízo de R$ 5,417 mi no semestre A Emae registrou prejuízo de R$ 5,417 milhões no primeiro semestre, contra lucro de R$ 43,927 milhões obtido no mesmo período de 2008. No segundo trimestre, a empresa também ficou em prejuízo ao totalizar R$ 4,209 milhões, ante lucro de R$ 13,886 milhões alcançado nos mesmos meses de 2008. De janeiro a junho, a receita líquida da empresa alcançou os R$ 82,315 milhões, ante receita de R$ 185,681 milhões nos seis primeiros meses do ano passado. No trimestre, a receita ficou em R$ 42,076 milhões, enquanto no mesmo período de 2008 essa receita chegou nos R$ 80,103 milhões. O resultado operacional da Emae no semestre ficou em prejuízo de R$ 4,332 milhões, ante resultado de R$ 43,232 milhões no mesmo período do ano passado. No trimestre, o resultado ficou no prejuízo de R$ 5,098 milhões, contra resultado de R$ 2,353 milhões no segundo trimestre de 2008. (12.08.2009)

48 – Endesa Endesa vende no mercado livre A Endesa Cachoeira realizará nova chamada pública para venda de energia na modalidade envelope, para entrega entre 2009 e 2014 no submercado Sudeste. O grupo não tem uma estimativa da quantidade de energia que será ofertada.As propostas de consumidores livres, comercializadores e geradores deverão ser entregues até 14 de agosto de 2009.No início de julho, a empresa já havia aberto uma chamada pública semelhante para venda de 40 MW médios. O resultado da licitação, contudo, não foi divulgado.A empresa controla a UHE Cachoeira Dourada (658 MW) no Rio Paranaíba, em Cachoeira Dourada(GO), que possui dez unidades de geração e tem a Celg como principal cliente. (06.08.2009) Endesa Cachoeira abre chamada pública para venda de energia

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A Endesa Cachoeira abriu chamada pública para venda de energia no ambiente de contração livre. A companhia vai ofertar produtos para este ano e para o período de 2010 a 2014. De acordo com o edital, os participantes poderão fazer oferta de preço de compra e volume para todo o prazo de fornecimento ou no mínimo um ano dentro do período. No caso de oferta para o produto de 2009 as ofertas podem ser feitas para um ou mais meses dentro do prazo. Os produtos terão centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro Oeste. As propostas de compra das empresas interessadas na compra de energia deverão ser entregues até a próxima sexta-feira, 14. O resultado será divulgado até o dia 24. Clique aqui para ver o aviso de venda. (07.08.2009)

49 – Energias do Brasil Aneel aprova reajuste tarifário de subsidiária da Energias do Brasil A Energias do Brasil comunicou nesta terça-feira (4) que a Aneel aprovou um reajuste tarifário de 10,01% para a sua subsidiária do Espírito Santo, a EDP Escelsa, que pleiteava um aumento de 15,12% nas taxas. "Considerando-se ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da EDP Escelsa, associados à recuperação relativa a períodos passados, o reajuste médio nas tarifas de energia elétrica será de 10,01%", afirma a nota divulgada pela companhia. Cabe lembrar que no processo de reajuste tarifário, a Aneel considera a variação de custos que as empresas experimentaram nos últimos doze meses. (04.08.2009)

50 – Energimp Energimp estuda o Parnaíba A Energimp, braço de energias renováveis da argentina Impsa, passou a integrar o consórcio de empresas responsável pelos estudos de viabilidade do trecho do rio Parnaíba localizado na divisa entre Maranhão e Piauí. Participam da parceria a Chesf, Queiroz Galvão e Cnec Engenharia, do grupo Camargo Correa. São cinco os aproveitamentos da região com potencial econômico de geração: Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçui (134 MW), Cachoeira (96 MW), Estreito (56 MW) e Castelhano (94 MW). A previsão de investimento é estimada em torno de R$ 2,8 bilhões até 2012 e a energia será negociada no próximo leilão de A-5 programado para este ano. O interesse da Impsa por esses empreendimentos se deve também à sinergia com as suas instalações fabris em Suape (PE), hoje concentradas na fabricação de equipamentos eólicos. (21.08.2009)

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51 – Energisa Lucro da Energisa cresce 75% no trimestre A Energisa registrou lucro líquido consolidado de R$ 103,9 milhões no segundo trimestre, crescimento de 74,9% na comparação com igual período de 2008, quando o valor foi de R$ 59,4 milhões. Segundo a empresa, o resultado foi impactado positivamente pelo aumento do consumo de energia entre os clientes cativos. A receita operacional bruta também se destacou entre os números do segundo trimestre ao subir 7,1% na comparação com o mesmo período de 2008 e fechar o trimestre a R$ 636,2 milhões. O resultado do semestre igualmente merece destaque. O lucro líquido acumulado entre janeiro e junho deste ano somou R$ 170,4 milhões, incremento de 49,5% sobre o primeiro semestre de 2008. De janeiro a junho deste ano, a companhia investiu R$ 180,9 milhões, volume 39% superior ao montante investido no mesmo período do ano passado. (04.08.2009) ENF punida por não atendimento A Energisa Nova Friburgo sofrerá uma penalidade de redução dos níveis tarifarios na próxima revisão tarifária, em 2012 , segundo despacho da Aneel, publicado hoje (5/8) no Diário Oficial. A punição foi provocada pelo não atendimento de 53 pedidos de fornecimento, de uma meta de 2.945 ligações, relativas ao período de 2004 a 2005. O cálculo da redução só será realizado à época da revisão.A empresa, procurada pelo EnergiaHoje, informou que está avaliando a decisão para entrar com recurso. A empresa tem até o dia 14 de agosto para isso. No último reajuste, as tarifas da empresa aumentaram 1,23% (05.08.2009) Energisa busca financiamento para PCHs no BNDES A família Botelho, dona da Energisa (antiga Cataguazes-Leopoldina) montou acampamento no BNDES. Espera sair de lá com um financiamento de R$ 130 milhões para a construção de três PCHs. Se o BNDES ajudar, o grupo pretende instalar mais dez usinas. (11.08.2009) Energisa pretende incorporar ações de quatro distribuidoras A Energisa vai apresentar em AGE marcada para o próximo dia 2 de setembro uma proposta de incorporação de ações das distribuidoras Energisa Sergipe, Energisa Borborema (PB), Energisa Paraíba e da Energisa Nova Friburgo (RJ) pela holding. Segundo nota divulgada pela empresa nesta segunda-feira, 17 de agosto, a Energisa deve aprovar laudos de avaliação do valor contábil das ações e do patrimônio líquido das três empresas, com data base no último dia 30 de junho, além de laudos de avaliação econômica desses papéis com base na cotação média na Bolsa de Valores de São Paulo.A medida resultará em aumento do capital social da Energisa e tem como objetivo proporcionar maior especialização e otimização das atividades das distribuidoras, com simplificação de estrutura societária. (17.08.2009)

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Energisa incorpora ações de controladas O Conselho de Administração da Energisa aprovou a proposta de incorporação das ações das controladas Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Nova Friburgo. Os acionistas das referidas controladas receberão ações de emissão da Energisa, mediante aumento de capital, nas seguintes proporções: cada 1 ação da ESE receberá 166,09060907 ações da ESA; cada 1 ação da EPB receberá 68,08592689 ações da ESA; cada 1 ação da ENF receberá 472,87450010 ações da ESA e cada 1 ação da EBO receberá 21,43393359 da ESA. (17.08.2009)

52 – Enersul Enersul expande atendimento A Enersul, do grupo Rede Energia, concluiu a primeira etapa da expansão do atendimento comercial, com a instalação de postos em 18 localidades do Mato Grosso do Sul. A ampliação foi iniciada em maio. Agora a empresa oferece o serviço em 60, das 73 cidades de sua área de concessão. Além de lojas próprias, a Enersul também franqueou agentes comerciais, num total de 400 pontos. Nesses estabelecimentos é possível pagar faturas, consultar débitos, pedir ligações e desligamento, entre outras facilidades. Os municípios beneficiados foram Rio Negro, Bodoquena, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Pedro Gomes, Ladário, Itaporã, Deodápolis, Angélica, Bataiporã, Antonio João, Aral Moreira, Jaraguari, Iguatemi, Sete Quedas e Paranhos. (19.08.2009)

53 – Enguia Enguia quita dívida na CCEE A Enguia realizou ontem (3/8) um depósito de R$ 7,8 milhões referentes à sua inadimplência na CCEE. Com isso, a empresa está novamente adimplente no mercado. Na última terça-feira (28/7), a empresa havia perdido a autorização da Aneel para atuar como produtora independente de energia em sete UTE no Ceará por conta de não honrar o pagamento de R$ 5,3 milhões. Hoje, a empresa entrou com um pedido de suspensão da decisão da Aneel. O diretor de engenharia da empresa, Raul Ferreira, conta que o motivo da inadimplência foi um desajuste entre os cálculos do CVU das suas usinas e a variação do preço do óleo diesel, combustível das térmicas. (BrasilEnergia - 04.08.2009) Enguia CE explica porque suspendeu pagamentos na CCEE

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O diretor da Enguia CE, Raul Ferreira, conta que decidiu suspender os pagamentos na CCEE, diante dos prejuízos com a indefinição do valor do CVU. "Acreditamos numa solução rápida", contou, acrescentando que entre janeiro e maio a Enguia CE teve que gastar R$ 300 milhões em aquisição de óleo diesel, cujo pagamento não é faturado. "Sem dinheiro e sem solução rápida a solução foi não fazer os aportes para não desembolsar uma quantia que depois poderia fazer falta", destacou Ferreira. Ele destaca que a empresa tem recebido o montante referente à receita fixa, por conta dos contratos de disponibilidade. A Enguia CE decidiu recorrer à Justiça e obteve liminar a fim de reconhecimento deste valor para o CVU dos empreendimentos. Porém, com a revogação, os empreendimentos não deveriam mais ser considerados na programação mensal do ONS. A empresa recorreu a mecanismos de crédito e no último dia 3 de agosto, realizou os pagamentos, deixando assim de estar inadimplente - o que obrigou à Aneel a suspender a revogação. (21.08.2009)

54 – EPB Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (Aneel - 25.08.2009)

55 – Equatorial Energia Equatorial Energia anuncia queda de 15,2% no lucro do segundo trimestre A Equatorial Energia divulgou nesta terça-feira (11) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 71,4 milhões, o que representa queda de 15,2% frente ao apurado entre abril e junho de 2008. No lucro do semestre também foi registrado variação negativa, de 13,6%, totalizando R$ 134,3

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milhões. Já o Ebitda da empresa somou R$ 148,3 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma contração de 15,6% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, subiu 5,1% no trimestre, passando de R$ 552,6 milhões entre abril e junho de 2008 para os atuais R$ 580,9 milhões. Entre abril e junho, a empresa reportou uma alta de 48,8% em sua dívida líquida, passando de R$ 806,4 milhões no segundo trimestre de 2008 para R$ 1,19 bilhão. Enquanto isso, os investimentos da companhia registraram alta de 20,2% no período, totalizando R$ 70,1 milhões. (11.08.2009) Equatorial muda foco para crescer A estratégia era comprar estatais quebradas ou em dificuldades financeiras, dar um choque de gestão e ganhar dinheiro com a distribuição de energia, como aconteceu com a Cemar, no Maranhão. Era, até que percebeu que os governos estaduais e federal, donos desses ativos, iriam manter-se avessos às privatizações no setor. Foi assim que a Equatorial Energia, que há três anos pertence aos ex-sócios do banco Pactual, mudou sua estratégia e abriu seu leque de avaliações para partir em busca de empresas elétricas no setor privado, mesmo as já consolidadas em seus mercados. E também passou a investir em geração. Hoje é dona de parte da Light e de duas termelétricas no Maranhão. O presidente da Equatorial, Carlos Piani, diz que o foco da Equatorial continua sendo a distribuição e acredita que nos próximos dois anos o grupo vai estender sua atuação no país. "Haverá uma consolidação porque é exagerado termos hoje no país 64 distribuidoras", diz. Em todos os futuros negócios, entretanto, a Equatorial quer ser majoritária como é na Cemar, que hoje tem também a Eletrobrás como sócia. Os sócios são importantes, até porque elimina-se a competição na hora de adquirir um ativo, segundo Piani. Mas na gestão, essa pode ser uma dificuldade no modelo agressivo que existe hoje na Cemar. Na Light, por exemplo, a Equatorial é sócia em iguais condições da Cemig, Andrade Gutierrez e Aldo Floris. Enquanto isso não acontece, a companhia estuda projetos no setor de geração, mas esse não será o foco da companhia. São investimentos meramente de momento, segundo Piani. (19.08.2009)

56 – Escelsa Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados A Aneel autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo, os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%, enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito médio de 4,24%. (04.08.2009)

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57 – Forcel Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. (25.08.2009) Forcel tem reajuste tarifário médio de 11,46% A Aneel aprovou na última terça-feira, 25 de agosto, o reajuste tarifário anual médio de 11,46% para a Forcel (PR), que será aplicado a partir desta quarta-feira, 26. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,34%, sendo que os consumidores residenciais perceberão um aumento de 1,15% nas contas de luz. Para os consumidores industriais o efeito a ser percebido será de 11,02%.O índice médio do reajuste foi calculado considerando-se o IGP-M acumulado no período de agosto de 2008 a julho de 2009, com variação de -0,67%, do qual foi reduzido o Fator X de -1,81%, resultando em 1,14% a ser aplicado para atualizar a Parcela B. O Proinfa, que teve variação anual de 93,49%, provocou um impacto tarifário de 0,856%. A agência decidiu ainda fixar as Tusd e estabelecer os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica e da receita anual referente às instalações de conexão. (26.08.2009)

58 – Furnas Furnas conclui desvio de rio Paraíba do Sul para obras da UHE Simplício Furnas concluiu na última quarta-feira, 5 de agosto, o desvio do rio Paraíba do Sul, para a construção do complexo hidrelétrico de Simplício (RJ/MG, 333,7 MW), que é composto pela hidrelétrica do mesmo nome e pela pequena central hidrelétrica Anta. Segundo a estatal, com a obra, o fluxo do rio passará pela estrutura do vertedouro da PCH.A solução permitirá ainda a conclusão da barragem, que possui 29,5 metros de altura e 260 metros de extensão. O próximo passo, de acordo com Furnas, será o enchimento do reservatório, previsto para outubro de 2010 e a operação comercial da primeira unidade geradora, programada para dezembro do ano que vem. (05.08.2009)

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Furnas recebe proposta de P&D Furnas recebe até o dia 18 de setembro inscrições para propostas de projetos de P&D para 2009. A empresa possui atualmente 35 demandas inscritas no programa deste ano, que serão avaliadas e selecionadas pela equipe técnica até o dia 23 de outubro. De acordo com o gerente da área de P&D de Furnas, Renato Norbert, a empresa está acumulando projetos de ciclos anteriores e as pesquisas do programa 2009 deverão começar apenas no ano que vem. O ciclo 2006/2007 foi aprovado recentemente pela Aneel e compreende 22 projetos com um investimento de R$ 27 milhões. Já o programa de P&D de 2008 conta com três projetos, cujo aporte é de R$ 6,2 milhões. Norbert explicou ainda que a Aneel agora se baseia em um novo manual de P&D, aprovado em 2008, que facilitou o processo de aprovação dos projetos de pesquisa. (19.08.2009) Furnas recebe proposta de P&D Furnas recebe até o dia 18 de setembro inscrições para propostas de projetos de P&D para 2009. A empresa possui atualmente 35 demandas inscritas no programa deste ano, que serão avaliadas e selecionadas pela equipe técnica até o dia 23 de outubro. De acordo com o gerente da área de P&D de Furnas, Renato Norbert, a empresa está acumulando projetos de ciclos anteriores e as pesquisas do programa 2009 deverão começar apenas no ano que vem. O ciclo 2006/2007 foi aprovado recentemente pela Aneel e compreende 22 projetos com um investimento de R$ 27 milhões. Já o programa de P&D de 2008 conta com três projetos, cujo aporte é de R$ 6,2 milhões. Norbert explicou ainda que a Aneel agora se baseia em um novo manual de P&D, aprovado em 2008, que facilitou o processo de aprovação dos projetos de pesquisa. (19.08.2009) Transmissão pronta em Baguari O consórcio UHE Baguari - Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%) - concluiu na última sexta-feira (21/8) os testes do sistema de transmissão da hidrelétrica Baguari (MG), de 140 MW. A usina, que já está funcionando em caráter de testes, está prevista para iniciar a operação comercial no fim deste mês. O sistema de transmissão da hidrelétrica é composto pelas LTs Baguari-Governador Valadares 2, de 25 km, e Baguari-Mesquita, de 69 km. Ambas as linhas são em tensão de 230 kV. Após os testes, elas permanecerão energizadas. Licitada em dezembro de 2005, Baguari fez parte do primeiro leilão de energia nova do novo modelo do setor elétrico. Na ocasião, o empreendimento, de R$ 516 milhões, foi considerado o mais rentável entre as usinas ofertadas. O consórcio negociou toda a energia da hidrelétrica a R$ 155/MWh. (24.08.2009)

59 – Guascor Guascor aposta em mercados isolados de geração e espera crescer 9% em 2009

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Fornecimento em menor escala para atender pequenas localidades do sistema isolado. Com atuação em três estados da região Norte - Pará, Acre e Rondônia - incluindo cidades do arquipélogo de Marajó, a Guascor se estabelece no mercado de geração para locais com complexidades logísticas e de viabilidade, além da falta de interesse público em levar eletricidade para comunidades afastadas que não integram o Sistema Interligado Nacional. Com um parque de 23 usinas térmicas a diesel no Pará e um total de 63 em todo o Brasil, a empresa tem uma capacidade instalada de 200 MW, montante que inclui outros projetos de geração. Para 2009, a companhia projeta crescimento de 9% e faturamento da ordem de R$ 176 milhões. Além da geração térmica, a Guascor estuda a realização de projetos de fontes alternativas como pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e placas solares. "Pertencemos a uma fatia da matriz energética e não temos nenhuma vontade ser só diesel. A Guascor não tem a menor restrição a qualquer tipo de fonte que lhe produza energia", afirmou Pinho. A Guascor é um grupo industrial privado espanhol, que iniciou suas atividades em 1966 como fabricante de motores e equipamentos de propulsão marítimos. (11.08.2009) CCC: Guascor receberá R$ 15 mi de sub-rogação até 2013 A Guascor do Brasil contabiliza mais de R$ 15 milhões de sub-rogação da Conta de Combustíveis Fósseis. O montante, que começou a ser recebido em meados de 2008, entrará no caixa da empresa até 2013. Segundo o gerente de Operação e Manutenção da companhia, Helder Costa de Sousa, foram investidos R$ 14 milhões no Pará entre 2007 e 2008 visando a compra de equipamentos e modernização de usinas, como a UTE Breves, que recebeu 10 geradores e opera com 8,5 MW de capacidade instalada. A usina, inaugurada em 1998, possuía oito geradores que foram realocados em outras usinas. Atualmente, o empreendimento é o maior e mais moderno da companhia. A possível redefinição no encargo da CCC, conforme previsto pela MP 466, não é vista como uma ameaça para o mercado da Guascor. (13.08.2009) Guascor estuda fornecimento no Amazonas A Guascor do Brasil possui um projeto de geração baseado em mini-redes de energia para a região do Amazonas. O diretor de Operações da empresa, Fernando Antonio Castro de Pinho, explica que essas estruturas seriam voltadas para locais isolados, como populações ribeirinhas. A solução consistiria em uma estrutura que trabalhe uma composição entre a energia solar e a térmica ou energia solar e eólica ou ainda energia eólica e térmica. O custo desse projeto ainda não pode ser avaliado, entretanto, só seria viável com subsídios do governo, como por meio de programas como o Luz para Todos. Pinho destaca que, apesar da futura interligação de parte do sistema isolado ao SIN e de gerações térmicas a diesel, ainda existem uma série de comunidades com diferentes necessidades e soluções para o fornecimento de energia. (17.08.2009) Guascor leva energia aos grotões da Amazônia Levar energia para comunidades isoladas da Amazônia parecia um desafio intransponível há apenas quinze anos. Ainda antes da privatização, a Celpa promoveu várias licitações para comprar geradores a diesel. O ovo de Colombo surgiu em 1997, quando a Celpa, em vez de comprar equipamentos, decidiu adquirir energia, informa Pinho, que hoje ocupa o cargo de diretor de operações da Guascor do Brasil, vencedora daquela concorrência pública. Com a vantagem competitiva de ter a operação

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verticalizada, desde a fabricação dos equipamentos, instalação, até a manutenção e geração de energia, a Guascor tem 63 usinas dieselelétricas na Amazônia. Além da Celpa, fornece para a Eletroacre, e Ceron, somando 200 MW instalados, para atender um total aproximado de 1,5 milhão de pessoas nos três Estados. Para 2009, a Guascor projeta faturar cerca de R$ 176 milhões, um crescimento de 9%. (28.08.2009)

60 – Iesul Iesul com participação da Cymi A Aneel autorizou a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação Elétrica Sul (Iesul), da Cteep, que deverá ter a Cymi Holding como novo participante. A Iesul detém os contratos de concessão das LTs Nova Santa Rita - Scharlau, Joinville Norte - Curitiba, C2, e Jorge Lacerda B - Siderópolis. Pela reestruturação, a Cteep terá participação de 50,10% da Iesul, e a Cymy Holding, 49,90%. Confira o quadro da proposta de reestruturação do capital social da transmissora. (21.08.2009)

61 – Iguaçu Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados A Aneel autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo, os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%, enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito médio de 4,24%. (04.08.2009)

62 – Impsa Cemig e Impsa possíveis parceiras A Cemig e a Impsa estudam formar parceria para disputar o leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro. A parceira deve ser nos moldes das três sociedades

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existentes no Proinfa, nas quais a companhia argentina é majoritária, com 51%, e a companhia mineira possui 49%. "Vamos formar conjuntos para participar do leilão com até 200 MW. ", disse o vice-presidente da Impsa, Juan Carlos Fernandez. O presidente da Cemig, Djalma Bastos, contudo, foi mais contido na confirmação da parceria com os argentinos. "Consideramos a parceria com a Impsa vitoriosa. Mas também temos outras parcerias em estudo e podemos disputar sozinhas em alguns projetos. Tudo vai depender do custo da eólica no leilão", afirmou o executivo. (20.08.2009)

63 – Itaipu Binacional Itaipu Binacional lança condomínio renovável no Paraná Itaipu Binacional lança na próxima quarta-feira o projeto do primeiro condomínio brasileiro de energias renováveis. O condomínio irá gerar energia a partir de dejetos da agropecuária em 41 propriedades rurais do rio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon (PR), e deve estar concluído em janeiro de 2010. O biogás será transportado por um gasoduto que interligará biodigestores instalados nas propriedades a uma microcentral termelétrica, a ser operada pelos produtores, em regime de condomínio. Para construção da termelétrica será realizada uma licitação. A energia gerada pelo biogás será vendida à Copel. O Centro Nacional de Pesquisas de Aves e Suínos da Embrapa(Iapar), a Emater-PR, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai) são parceiros da binacional no projeto. (05.08.2009)

64 – Light Light antecipa divulgação de balanço do 2º trimestre A Light informou nesta terça-feira que irá divulgar seu balanço trimestral na sexta-feira, dia 7, após o fechamento do mercado. A distribuidora de energia fluminense alterou a data de divulgação, marcada originalmente para o dia 11, mas manteve a data da teleconferência com analistas para comentar os resultados do segundo trimestre para o dia 12, quarta-feira da semana que vem, às 10h. (04.08.2009) Reeleição de diretoria da Light De acordo com a Light, o conselho de administração aprovou a reeleição dos integrantes da diretoria da companhia por um período de três anos. Compõem a diretoria da Light

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os executivos José Luiz Alquéres (diretor-presidente), Ronnie Vaz Moreira (diretor vice-presidente executivo e de Relações com Investidores), Ana Silvia Corso Matte (diretora de Gente), Roberto Alcoforado (diretor vice-presidente de Operações e de Clientes), Paulo Born (diretor de Desenvolvimento Sustentável e das Concessões), Luís Fernando de Almeida Guimarães (diretor de geração), Paulo Roberto Pinto (diretor de Novos Negócios e Institucional), e Gustavo César de Alencar (diretor de Redes). (07.08.2009) Perdas aumentam na Light O índice de perdas totais da Light aumentou 0,67 ponto percentual nos últimos 12 meses até junho deste ano, totalizando 21,23%, contra 20,56% observados em junho de 2008. Na mesma comparação, as perdas não-técnicas atingiram 14,93%.O índice foi afetado pela redução no consumo de grandes clientes, que não apresentam perdas não-técnicas, impactando negativamente a carga fio, denominador do índice. Por outro lado, a empresa registrou indicadores positivos de recuperação de energia. No primeiro semestre de 2009, a Light recuperou 75,7 GWh, um crescimento de 51,4% em relação a igual período de 2008, a partir da negociação do débito de clientes com fraude constatada. As ações de combate a perdas da companhia também resultaram na incorporação de 35,2 GWh de janeiro a junho deste ano, contra 14,7 GWh incorporados no primeiro semestre de 2008. (10.08.2009) Lucro da Equatorial energia cai 15,2% no segundo trimestre A Equatorial Energia, holding com investimentos na Cemar, na Light e na Geranorte, teve, no segundo trimestre de 2009, um lucro líquido de R$ 71,4 milhões, que representa uma queda de 15,2% em relação aos R$ 84,2 milhões de igual período de 2008. A companhia lucrou R$ 134,3 milhões no primeiro semestre, 13,6% a menos que os R$ 155,5 milhões dos seis primeiros meses do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 148,3 milhões no segundo trimestre, 15,6% abaixo dos R$ 175,7 milhões de igual período do ano passado. No primeiro semestre, o Ebitda atingiu R$ 340 milhões, 0,4% menor que os R$ 341,2 milhões dos seis primeiros meses do ano passado. A receita operacional líquida foi de R$ 580,9 milhões, 5,1% superior ao segundo trimestre de 2008. No primeiro semestre, a receita foi de R$ 1,203 bilhão, 8% superior ao período janeiro-junho de 2008. (12.08.2009) Light tem lucro menor A Light, distribuidora de energia que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro, fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 121,4 milhões, queda de 68,8% ante o resultado do mesmo período de 2008, o qual teve impacto positivo de reversão de provisões. A receita líquida no segundo trimestre atingiu R$ 1,3 bilhão, queda de 1,9% no comparativo anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações foi de R$ 221 milhões, 34% menor que o apurado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido primeiro semestre somou R$ 289,7 milhões, retração de 41,1% frente um ano antes. Já a receita líquida cresceu 3,7% no período, para R$ 2,7 bilhões. (10.08.2009)

Light aprova contratação de consórcio de EPC para PCH Paracambi

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A Light informou nesta sexta-feira, 7 de agosto, que o conselho de administração da companhia aprovou a contratação de consórcio epecista para a realização das obras da pequena central hidrelétrica Paracambi. O Consórcio Construtor Paracambi será formado pelas empresas Orteng e Quebec, que teve aprovação para início imediato da consolidação do projeto básico de engenharia do empreendimento, com investimentos da ordem de R$ 185 milhões. (07.08.2009) Light tem consulta pública sobre processo de revisão tarifária A Aneel iniciou na última quarta-feira, 12 de agosto, período de consulta pública (051/2009) para o processo do primeiro ciclo de revisão tarifária periódica da Light (RJ), que tem índice provisório homologado. O motivo da consulta é a entrada em vigor de nova metodologia de cálculo do índice. O processo se dará por intercâmbio documental e estende-se até o próximo dia 9 de setembro. Segundo a nota técnica 277/2009 da Aneel, o índice de reposicionamento tarifário e o componente Xe do Fator X são de 1,69% e 0,15%, respectivamente. O envio de contribuições pode ser realizado até as 18 horas do dia 9 de setembro. Clique aqui para mais detalhes sobre a consulta. (13.08.2009) Oferta da Light: invertidores brasileiros participam com 52,6% da captação A Light divulgou nesta terça-feira (18) o anúncio de encerramento de sua oferta pública secundária de ações ordinárias, mostrando uma captação total de R$ 772,1 milhões. Cabe lembrar que as ações foram precificadas em R$ 24,00 por papel. Diferentemente do que foi notado nas demais ofertas realizadas neste ano, os investidores estrangeiros tiveram participação minoritária na captação, contribuindo com 47,36% do total. Dessa forma, os brasileiros foram responsáveis por 52,64% do montante. Durante a operação foram distribuídas 32.170.480 ações, incluindo a oferta inicial de 26.791.345 e os lotes adicional (2.679.135 ações) e suplementar (2.700.000), ambos correspondendo a cerca de 10% das ações inicialmente ofertadas. (18.08.2009)

65 – Linhares Brasil Energia Linhares Brasil Energia autorizada A Aneel autorizou o controle societário do produtor independente de energia Linhares Geração para a empresa Linhares Brasil Energia Participações. O controle do PIE é exercido atualmente pela Linhares Energia Ltda. e o Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia. Segundo a Aneel, a Linhares Geração foi autorizada a atuar como produtor independente através da implantação e exploração da termelétrica Linhares, que tem 204 MW de capacidade instalada, e está localizada no Espírito Santo. (18.08.2009)

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66 – Luz Boa S/A Nova produtora implantará PCH em Minas Gerais A Aneel autorizou a Luz Boa S/A a atuar como produtora independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a pequena central hidrelétrica Oliveira. Com 2,8 MW de capacidade instalada, a usina ficará localizada no município de Oliveira, em Minas Gerais. De acordo com a Aneel, o empreendimento terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd) que incidirão na produção e no consumo da energia comercializada, caso a potência injetada não seja superior a 30 MW. (03.08.2009)

67 – MPX Energia MPX Energia registra prejuízo de R$ 81,189 mi no trimestre A MPX Energia registrou prejuízo de R$ 81,189 milhões no segundo trimestre deste ano, contra R$ 29,281 milhões no mesmo período de 2008. No semestre, houve prejuízo de R$ 71,061 milhões, revertendo o lucro de R$ 54,226 milhões obtido nos seis primeiros meses do ano passado. De abril a junho, a receita bruta da companhia ficou em R$ 16,073 milhões, volume que totalizou R$ 47,496 milhões no primeiro semestre do ano. A receita líquida chegou a R$ 12,958 milhões, no trimestre, e a R$ 37,115 milhões no semestre. O resultado operacional ficou com prejuízos de R$ 90,843 milhões, no trimestre, e de R$ 62,357 milhões, no semestre. Nos respectivos períodos de 2008, a empresa obteve lucros de R$ 38,505 milhões e de R$ 71,527 milhões. (14.08.2009)

68 – Neoenergia Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos A Neoenergia passou a colocar as fichas na eficiência energética nos últimos anos. A aposta pode ser verificada nos números da companhia, que já investiu entre 2008 e 2009 mais de R$ 57 milhões em projetos de eficiência energética. Os resultados significativos dos projetos de eficiência energética das distribuidoras da Neoenergia estimulam a companhia a investir nesta área. Em programas, a Coelba (BA) empregou nos dois anos R$ 29,917 milhões, a Celpe (PE) contabilizou R$ 23,167 milhões e a Cosern (RN) investiu R$ 4,554 milhões. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo, a Neoenergia trabalha com projetos iguais nas três concessionárias visando a unificá-los. (31.07.2009)

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Lucro da Neoenergia cai 5% A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 688,09 milhões no primeiro semestre do ano, queda de 5,18% na comparação com o resultado apurado nos seis primeiros meses de 2008, quando a empresa lucrou R$ 725,6 milhões. No segundo trimestre, o resultado da empresa caiu 2,7%, passando de R$ 370 milhões (2T08) para R$ 360 milhões (2T09). O Ebtida nos seis primeiros meses do ano foi de R$ 1,19 bilhão, queda de 8,42% na comparação com os R$ 1,3 bilhão apurados em igual período do ano passado. No trimestre, o Ebitda caiu 0,06%, passando de R$ 612,9 milhões para R$ 612,6 milhões. Os resultados da empresa foram influenciados negativamente pela redução das tarifas da Coelba e Cosern. O fornecimento de energia elétrica das distribuidoras da holding no primeiro semestre foi de 13,63 mil GWh, alta 1,71% na comparação com a demanda de 13,4 mil GWh apurados nos seis primeiros meses de 2008. (04.08.2009) Neoenergia, Furnas e térmica têm projetos enquadrados no Reidi O MME aprovou o enquadramento de projetos de reforços, melhorias e expansão de instalações de distribuição de energia das empresas do grupo Neoenergia no Reidi. Celpe (PE), Cosern (RN) e Coelba (BA) realizarão melhorias nos sistemas de distribuição de alta, média e baixa tensão. Também receberam aprovação para enquadramento no Reidi reforços em empreendimentos de transmissão de Furnas e de uma térmica no Amazonas. No DOU da próxima quinta-feira, 13, será publicada uma portaria na qual o MME aprova o enquadramento no Reidi de projetos de reforços em instalações de transmissão de Furnas. Em São Paulo, a companhia realizará melhorias na subestação Tijuco Preto, como a aquisição e instalação de banco de autotransformadores monofásicos e módulos de conexão para transformador. (12.08.2009) IPO da Neoenergia depende da compra de ativo do setor elétrico A Neoenergia está pronta para realizar uma oferta inicial de ações, mas aguarda oportunidade de compra "de um grande ativo" para então se lançar na bolsa, informaram nesta quinta-feira executivos da Previ, maior fundo de pensão do país e sócio da companhia. Entre os alvos estão a Brasiliana, controladora da Eletropaulo, e os ativos da italiana Enel no país. A abertura de capital da Neoenergia com emissão primária de ações já faz parte de um acordo entre os acionistas da companhia, segundo o diretor de Investimentos da Previ, Fábio Moser. A empresa não tem pressa, segundo o diretor de participações da Previ, Joilson Ferreira, e possui 3 bilhões de reais em caixa, além de um Ebitda de 2,4 bilhões de reais por ano. (13.08.2009) PCHs da Neoenergia em operação A Aneel autorizou a entrada em operação comercial de duas unidades geradoras das PCHs Pirapetinga (20 MW) e a operação em regime de testes da PCH Pedra do Garrafão (19 MW), da Neoenergia. Foi autorizada ainda para operação comercial uma unidade de 25 MW da UTE Rigesa (32,5 MW). As máquinas liberadas totalizam 64 MW. A PCH Pirapetinga fica entre os municípios de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), e São José do Calçado (ES). Orçada em R$ 81,3 milhões, a central está conectada à rede da Ampla por uma LT de 6 km de extensão. Já a PCH Pedra do Garrafão fica entre

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Campos dos Goytacazes (RJ) e Mimoso do Sul (ES). Com investimento de R$ 83,8 milhões, a planta está conectada à rede da Escelsa por uma linha de transmissão de 16 km de extensão. A UTE Rigesa, localizada em Três Barras (SC), é da Rigesa Celulose, Papel e Embalagens. O pedido do início de operação será efetuado apenas após a conclusão da operação em teste. (14.08.2009) Neoenergia planeja seu crescimento em geração A intricada construção da usina Tubarão, em Fernando de Noronha, faz parte de uma série de outros desafios que o grupo Neoenergia deve enfrentar com mais frequência daqui para a frente. Isso porque os negócios de geração de energia no Brasil devem ganhar mais peso dentro da empresa nos próximos anos. "O foco da Neoenergia agora é crescer no segmento de geração", diz Marcelo Corrêa, presidente do grupo que é controlado pela espanhola Iberdrola, Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e pelo próprio Banco do Brasil. Hoje 83% do faturamento líquido está concentrado em distribuição, por meio da Celpe (Pernambuco), Coelba (Bahia) e Cosern (Rio Grande do Norte). Foram R$ 338 milhões no segundo trimestre de 2009. É uma atividade de peso, mas cujo lucro líquido caiu 6%, para aumento de 2,4% da receita líquida. Já a geração, apesar de ainda ser uma parcela pequena, cerca de 13%, apresenta resultados mais animadores. Para alta de 24,6% da receita, o lucro subiu 96,7%. O restante da receita (4%) é da área de comercialização de energia. Segundo Corrêa, o plano da empresa é dobrar o segmento de geração, que hoje está com 1,8 mil MW. (25.08.2009) Transmissão pronta em Baguari O consórcio UHE Baguari - Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%) - concluiu na última sexta-feira (21/8) os testes do sistema de transmissão da hidrelétrica Baguari (MG), de 140 MW. A usina, que já está funcionando em caráter de testes, está prevista para iniciar a operação comercial no fim deste mês. O sistema de transmissão da hidrelétrica é composto pelas LTs Baguari-Governador Valadares 2, de 25 km, e Baguari-Mesquita, de 69 km. Ambas as linhas são em tensão de 230 kV. Após os testes, elas permanecerão energizadas. Licitada em dezembro de 2005, Baguari fez parte do primeiro leilão de energia nova do novo modelo do setor elétrico. Na ocasião, o empreendimento, de R$ 516 milhões, foi considerado o mais rentável entre as usinas ofertadas. O consórcio negociou toda a energia da hidrelétrica a R$ 155/MWh. (24.08.2009) CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte A CPFL informou nesta quarta-feira (26/8) que tem a intenção de formar uma parceria com a Neoenergia para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW), previsto para outubro. A elétrica, contudo, não confirmou se há acordo em negociação.Até agora, além de CPFL, Neoenergia, Suez e a Eletrobrás confirmaram interesse na disputa. A Eletrobrás estuda entrar dividida na licitação, para formar consórcios com as empresas privadas interessadas. O investimento previsto em Belo Monte, ainda uma incógnita, pode chegar a R$ 30 bilhões. (28.08.2009)

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69 – Odesa Zimmermann é favorável a retirada das distribuidoras do PND Como efeito de sair de deficitária para a posição de superavitária, o Ministério, segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, é favorável a retirada das distribuidoras do PND. "Não é intenção do governo privatizá-las. Não há uma decisão política para isso", afirmou. Tanto assim, que a Eletrobrás planeja destinar R$ 3,4 bilhões ao grupo em 2010. "O projeto de investimentos para recuperar as empresas é bastante amplo, várias medidas estão sendo tomadas no sentido de melhorar a qualidade do grupo", explicou Decat. O diretor da estatal disse ainda que as distribuidoras estavam sendo multadas de forma sistemática pela Aneel por falta de qualidade. "Hoje elas já estão chegando ao nível da normalidade", afirmou. A intenção do governo, de acordo com secretário executivo do MME, não é apenas crescer, mas ter uma participação efetiva na distribuição. "Todos os grandes grupos têm trabalhado nos diversos segmentos, é o caso da CPFL Energia, Odessa e outras", disse. Por esse motivo é importante e estratégico a Eletrobrás entrar neste mercado. "Esta sendo uma boa experiência [a gestão das cinco empresas] e a expectativa é favorável", frisou. Para Zimmermann um trabalho forte de gestão e investimento necessário vai trazer as distribuidoras para o rol de controladas que dão retorno para os acionistas da Eletrobrás. "A Distribuição de energia é um bom negócio. Só dava prejuízo na mão de maus gestores. Os privados conseguem bons resultados, como se mostrou que uma gestão profissional consegue. Já conseguimos um lucro bom, vamos melhorar ainda esse ano e não tem porque se desfazer do negócio", completou Decat. (07.08.2009)

70 – Petrobras Petrobras e Eletrobrás analisam parcerias Eletrobrás e Petrobras reuniram-se nesta quarta-feira (5) para iniciar conversações que visam a uma parceria em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O encontro entre representantes da Petrobras e técnicos do Comitê de integração Corporativa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (Cicop) da Eletrobrás aconteceu no Cenpes, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro. O evento serviu para que as duas maiores empresas brasileiras do ramo energético apresentassem seus investimentos e projetos na área, como resumiu o chefe do Departamento de Gestão Tecnológica da Eletrobrás, Luiz Cláudio Silva Frade. "Esta é a primeira reunião que fazemos com a Petrobras. Esperamos construir uma parceira proveitosa, já que temos projetos em comum, como fontes alternativas, termelétricas e problemas com corrosão de materiais." (05.08.2009)

71 – Rede Energia

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Rede vende energia incentivada A Rede Comercializadora de Energia realiza na próxima terça-feira (18/8) leilão de venda de energia elétrica de fonte renovável para entrega nos submercados SE e CO. A quantidade de energia ofertada não foi informada. Os preços mínimos serão divulgados até a abertura da rodada de negociação de cada produto. Os interessados devem se inscrever até 14 de agosto. A concorrência oferecerá quatro produtos com modulação flat com diferentes períodos de início de fonrnecimento. O primeiro produto será para entrega de agosto de 2009 a dezembro de 2011, o segundo, de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, o terceiro, de agosto a novembro de 2009, e o último, de maio a novembro de 2010. Poderão participar geradoras, comercializadoras, consumidores livres e consumidores especiais. A energia de fonte incentivada tem desconto de 50% na Tusd e Tust. (14.08.2009) Elucid e Rede Energia fecham contrato para atualização de cadastros de ativos A consultoria de tecnologia Elucid fechou contrato com a Rede Energia para a realização de levantamento de campo dos ativos das oito empresas do grupo. O objetivo do projeto, no qual serão investidos R$ 55 milhões, é preparar as concessionárias para a revisão tarifária. Segundo a Elucid, o projeto vai contar com a tecnologia de mobilidade para confrontar as posições georreferenciadas de toda a rede, incluindo postes e transformadores. Os trabalhadores em campo utilizarão coletores para comparar os dados presentes no cadastro com a quantidade real de instalações. Ao todo cerca de 400 pessoas estão envolvidas no projeto, que deve ser finalizado até junho do próximo ano. De acordo com o presidente da Elucid, Michael Wimert, o monitoramento ajuda a controlar as redes. (14.08.2009) Rede Energia registra prejuízo de R$ 95,152 mi no primeiro semestre A Rede Energia apurou um prejuízo de R$ 95,152 milhões no primeiro semestre do ano, ante um lucro de R$ 24,699 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a companhia também apresentou resultado negativo de R$ 27,747 milhões, contra um lucro de R$ 32,516 milhões em igual período de 2008. A companhia obteve uma receita líquida de R$ 2,427 bilhões nos primeiros seis meses de 2009, ante os R$ 1,702 bilhão alcançados no ano anterior. Entre abril e junho, a receita líquida passou de R$ 835,411 milhões no ano passado para R$ 1,276 bilhão nesse ano. O resultado operacional fechou no prejuízo de R$ 96,372 milhões entre janeiro e junho desse ano, ante um resultado positivo de R$ 119,108 milhões apresentados em 2008. No trimestre, o resultado também foi negativo em R$ 32,890 milhões, contra os R$ 87,856 milhões registrados no ano passado. (17.08.2009)

72 – RGE Companhias de energia emitem debêntures

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Três companhias do setor de energia anunciaram emissão de debêntures ontem. A CPFL Geração de Energia realizará uma emissão no valor de R$ 315 milhões. Outra empresa do setor a anunciar uma operação com debêntures foi a Rio Grande Energia, com volume financeiro de R$ 185 milhões. Por fim, a Companhia Paulista de Força e Luz anunciou sua emissão de debêntures no valor de R$ 175 milhões. (04.08.2009) RGE lucra R$ 81,986 mi no primeiro semestre A RGE alcançou lucro líquido de R$ 81,986 milhões no primeiro semestre. O desempenho foi 19,4% menor que o lucro obtido no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a empresa chegou ao lucro líquido de R$ 33,647 milhões, ante R$ 61,902 milhões no mesmo trimestre de 2008. A receita bruta do primeiro trimestre ficou em R$ 1,342 bilhão, contra R$ 1,275 bilhão no mesmo semestre do ano passado. No segundo trimestre, essa receita chegou a R$ 698,813 milhões, aumento de 10% em relação ao obtido no mesmo trimestre de 2008. No semestre, a receita líquida da companhia ficou em R$ 876,126 milhões, superando em 4,3% a receita alcançada nos seis primeiros meses do ano passado. A receita líquida no trimestre chegou aos R$ 461,381 milhões, o que representou acréscimo de 10,6% sobre abril a junho de 2008. O Ebitda da RGE ficou em R$ 194,343 milhões, no semestre, e em R$ 92,859 milhões, no segundo trimestre. (11.08.2009)

73 – Siemens Siemens registra alta de 40% no lucro na área de energia A área de energia conseguiu resultados melhores que a média do grupo. O lucro cresceu 40% para € 863 milhões no terceiro trimestre fiscal. A receita bruta da área subiu 10%, indo para € 6,436 bilhões entre 2008 e 2009. Contudo, os novos pedidos caíram 15% para € 6,849 bilhões de abril a junho. A carteira do setor chegou a € 48 bilhões. A divisão de geração fóssil registrou crescimento de 64% no lucro, somando € 347 milhões do terceiro trimestre. A divisão de Óleo & Gás também teve alta de 39% no lucro, acumulando € 132 milhões no trimestre. O faturamento cresceu 7% para € 1,098 bilhão, já as encomendas cairam 48% para € 807 milhões. Para a divisão de Transmissão de energia, houve uma alta do lucro para 9%, ficando em € 183 milhões, no trimestre. A receita cresceu 9% € 1,532 bilhão no período. Por outro lado, os pedidos cairam 23% para € 1,215 bilhão. Em distribuição, os ganhos aumentaram 10% para € 97 milhões no trimestre. (31.07.2009) Siemens e AES Eletropaulo desenvolvem transformador a seco submersível A Siemens, em parceria com a AES Eletropaulo, desenvolveu um transformador a seco submersível que atenderá a rede de distribuição subterrânea urbana da distribuidora. Denominado Dry-Sub, o equipamento diminui os riscos de explosão, incêndio e poluição, já que dispensa o uso de óleo, reduzindo assim o impacto ambiental. Desenvolvido pela Siemens no Brasil a partir da solicitação da AES Eletropaulo por um

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projeto de P&D, a tecnologia incluiu o desenvolvimento e fabricação do transformador, elaboração e construção de câmaras subterrâneas pré-moldadas, que reduzem o impacto de interferência e tempo de instalação. Segundo a Siemens, serão instalados e monitorados três transformadores em clientes da área de atendimento da AES Eletropaulo. (20.08.2009)

74 – Suez Suez estuda viabilidade econômica de Belo Monte O grupo GDF Suez está analisando o projeto de Belo Monte, a gigantesca hidrelétrica no rio Xingu que será licitada pelo governo. Mas não há qualquer decisão ainda sobre uma possível participação no projeto, que ainda não tem data para ser licitado. Quem explica é o presidente da GDF Suez Energy Internacional, Dirk Beeuwsaert. "Estamos fazendo estudos sobre o projeto (de Belo Monte). Para tomar uma decisão de investimentos dessa ordem é preciso saber quanto tempo demora para ser feito, quanto vai custar, com que equipamentos. A própria competição entre fornecedores de equipamentos e os construtores é um ponto importante porque sem isso fica difícil ter o produto final, que é um preço competitivo", afirma Beeuwsaert, frisando que isso não significa que o grupo não tem interesse, mas que é muito cedo para tomar decisões. O presidente do grupo no Brasil, Mauricio Bähr, diz que algumas dúvidas ainda "afligem" investidores, entre elas o desconhecimento do projeto que será oferecido e se haverá energia direcionada, ou não, para os consumidores livres, que não precisam ter contrato com as distribuidoras podendo comprar diretamente dos geradores. (10.08.2009) Suez e a preocupação com os preços do Mercado Livre A preocupação do presidente do grupo GDF Suez no Brasil, Mauricio Bähr, é com uma superoferta no mercado livre, que resulte em redução dos preços. "O mercado livre já é bastante assediado e existe a necessidade de alocação de energia de Santo Antonio e Jirau. Hoje nós faturamos e vendemos energia para o mercado livre e se houver mais energia para esse mercado, que tem um tamanho definido pelos grandes consumidores e não é tão grande assim, isso pode ser um problema", explica Bähr. Não por acaso, o acordo entre o Brasil e o Paraguai para venda de metade da energia da hidrelétrica Itaipu no mercado livre brasileiro é considerado "preocupante" pela GDF Suez. Bähr lembra que a base do modelo vigente no país considerava toda a energia de Itaipu (tanto a parte brasileira como a paraguaia vendida no país) destinada aos consumidores cativos da distribuidoras. Por isso Bähr acha que o governo deveria considerar a possibilidade de destinar a energia dos paraguaios para o mercado cativo e não o livre. (.08.2009) Suez: recuperação econômica do Brasil já começou Ao fazer uma avaliação sobre a retomada da economia mundial, o presidente da GDF Suez Energy Internacional, Dirk Beeuwsaert, observa que já é possível ver alguns sinais de melhora ponderando contudo que a recuperação não depende só dos países injetarem dinheiro, mas também das pessoas deixarem o pessimismo de lado. "Temos que ser

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mais otimistas." Bähr disse que no Brasil a recuperação já começou, tanto é que na última reunião do ONS os grandes consumidores industriais afirmaram que havia "passado o fundo do poço" e que a recuperação já teria começado, diz Bähr. Na Tractebel Energia, a geradora controlada pelo grupo, isso é um fato. As vendas de energia cresceram 1,3% no segundo trimestre (para 3.473 MW médios) na comparação com o mesmo período do ano passado e 1,7% quando comparado semestre contra semestre. A empresa divulgou na sexta-feira lucro líquido de R$ 263,3 milhões no segundo trimestre, 20% acima do resultado obtido no mesmo período do ano passado. (10.08.2009)

75 – Tractebel Tractebel lucra R$ 263 mi A Tractebel divulgou na sexta-feira lucro líquido de R$ 263,3 milhões no segundo trimestre, 20% acima do resultado obtido no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida foi de R$ 835,6 milhões no trimestre, 8,1% acima do mesmo período de 2008. A GDF Suez, controladora da Tractebel, também gostaria de investir em geração de energia nuclear no país e espera ter essa oportunidade no futuro. A construção e operação de usinas nucleares são monopólio da União. (10.08.2009) Tractebel Energia estima transferência de Estreito para fim do ano Ao fazer uma avaliação sobre a retomada da economia mundial, o presidente da GDF Suez Energy Internacional, Dirk Beeuwsaert, observa que já é possível ver alguns sinais de melhora ponderando contudo que a recuperação não depende só dos países injetarem dinheiro, mas também das pessoas deixarem o pessimismo de lado. "Temos que ser mais otimistas." Bähr disse que no Brasil a recuperação já começou, tanto é que na última reunião do ONS os grandes consumidores industriais afirmaram que havia "passado o fundo do poço" e que a recuperação já teria começado, diz Bähr. Na Tractebel Energia, a geradora controlada pelo grupo, isso é um fato. As vendas de energia cresceram 1,3% no segundo trimestre (para 3.473 MW médios) na comparação com o mesmo período do ano passado e 1,7% quando comparado semestre contra semestre. A empresa divulgou na sexta-feira lucro líquido de R$ 263,3 milhões no segundo trimestre, 20% acima do resultado obtido no mesmo período do ano passado. (10.08.2009) Suez: recuperação econômica do Brasil já começou A Tractebel Energia deve receber a participação da matriz GDF na hidrelétrica de Estreito (MA/TO-1087 MW) em novembro ou dezembro, segundo estimativa de Manoel Zaroni, presidente da Tractebel em teleconferência com analistas e investidores nesta segunda-feira, 10 de agosto. A GDF Suez detém 40,1% do empreendimento.

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Zaroni disse que as empresas estão aguardando o desvio do rio Tocantins previsto para o próximo mês de setembro. Após a operação, será contratado um banco para fazer a avaliação do ativo para efetivação do empreendimento. Além da GDF Suez, são sócias da usina: Vale, Alcoa e Camargo Corrêa Energia. (10.08.2009) Tractebel com nova subsidiária A Tractebel Energia acaba de criar a Tractebel Energias Complementares, subsidiária formada para cuidar dos projetos de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da empresa. De acordo com o presidente da holding, Manoel Zaroni, a nova empresa controlará seis projetos de biomassa, PCHs e usinas eólicas. A medida é uma estratégia de intensificação das ações da empresa em novos ativos. A Tractebel está construindo hoje a PCH Areia Branca (19,8 MW), em Ipanema (MG), e a termelétrica Destilaria Andrade (40,2 MW), em Pitangueiras (SP). Os dois empreendimentos fazem parte do plano de investimentos em geração da companhia para os próximos dois anos, que inclui ainda a construção da UHE Estreito (1.087 MW). Segundo Zaroni, a expectativa é que a transferência do controle seja feita pela GDF-Suez até novembro. (10.08.2009) Crise não altera trajetória de queda do custo de dívidas dessas empresas A estabilidade regulatória vivida pelas empresas elétricas desde o advento das novas regras do setor pode agora ser medida pelos dados de seus balanços, passado quase dez meses do início do forte aperto de crédito internacional. Nem a crise histórica foi suficiente para alterar a trajetória de queda do custo de dívidas dessas empresas. Um estudo feito pela Fitch Ratings mostra que desde 2006 empresas como a CPFL e a Tractebel elevaram fortemente seus endividamento, em cerca de 35% e 50% respectivamente, mas foi feito em menor proporção do que seus investimentos, principalmente em geração, e ainda assim continuaram pagando índices elevados de dividendos. Isso dá uma mostra, segundo o diretor sênior de avaliação de empresas da Fitch, Ricardo Carvalho, da consolidação da forte geração de caixa que as empresas do setor hoje dispõem. (20.08.2009)

76 – Tropical Bioenergia Aneel autoriza operação comercial de empresas A Companhia Industrial Fluminense obteve autorização para operação comercial de duas unidades geradoras. Com 1,8 MW cada, a pequena central hidrelétrica Carandaí está instalada nos municípios de Coronel Xavier Chaves e Prados, em Minas Gerais. A Aneel liberou ainda os testes da unidade geradora UG1, de 15 MW, da empresa Tropical Bioenergia. A térmica de mesmo nome está localizada em Edéia, no estado de Goiás. A empresa terá 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou retificando a potência estimada das turbinas. (06.08.2009)

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77 – Voith Hydro PCHs em comissionamento A Voith Hydro vai iniciar a partir de setembro o comissionamento das PCHs Anhanguera (2,9 MW) e Malagone (10 MW). A empresa forneceu as turbinas dos 2 empreendimentos. A PCH Anhanguera, da montadora Volkswagen, custou R$ 50 milhões e fica entre os municípios paulistas de São Joaquim da Barra e Guará (SP). Já Malagone fica em Uberlândia e pertence à Agrenco Bioenergia e Wanerg Energética. Os empreendimentos fazem parte da estratégia da Voith Hydro de apostar no segmento. As turbinas vão de 1MW até 30 MW. Os sistemas de automação foram simplificados para caber no orçamento dos pequenos empreendores. A fábrica brasileira atende a toda América Latina e se prepara para o comissionamento da PCH Pocosol, na Costa Rica. (18.08.2009)