Relatório de dilatação
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7/29/2019 Relatrio de dilatao
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UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN
COORDENAO DE MECNICA
CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA MECNICA
CARLOS ALEXANDRE LOPES
FELIPE GABRIEL BERNARDI
MATHEUS DA SILVA PINTO
MICHELE AYUMI MORIZONO
REBECA SALUM
SHAYEMME OLIVEIRA DE PONTES
RELATRIO TCNICO CIENTFICO 01/2012
DILATAO LINEAR
PONTA GROSSA
2012
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7/29/2019 Relatrio de dilatao
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CARLOS ALEXANDRE LOPES
FELIPE BERNARDI
MATHEUS DA SILVA PINTO
MICHELE AYUMI MORIZONO
REBECA SALUM
SHAYEMME OLIVEIRA DE PONTES
RELATRIO TCNICO CIENTFICO 01/2012
Trabalho apresentado como requisito parcialde avaliao da disciplina de Fsica II, 3perodo, do curso Superior em EngenhariaMecnica da Universidade TecnolgicaFederal do Paran.
Prof. Cristiano
PONTA GROSSA
2012
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RESUMO
Quando se fornece calor a um corpo a amplitude de vibrao de seus tomos
aumenta, assim como a distncia entre eles. Esse distanciamento microscpico
pode ser medido macroscopicamente. chamado de dilatao, seja linear,
superficial ou volumtrica, se ocorrer em uma, duas ou todas as dimenses
respectivamente. A presente prtica visa analisar a dilatao linear.
1 - OBJETIVO
Determinar o coeficiente de dilatao linear para trs materiais.
2 - REVISO TERICA
Os corpos slidos so compostos de tomos unidos por foras, que vibram
em torno de uma posio de equilbrio. Quando se aumenta a temperatura, se
aumenta a energia interna do material, fazendo com que haja uma maior amplitude
nestas vibraes e com isso o corpo se dilata.
A dilatao sempre se d em todas as dimenses do corpo (altura, largura e
comprimento). Ela pode ser classificada em volumtrica, linear ou superficial,dependendo se a dilatao menos significativa em uma ou duas dimenses.
Nesta prtica estudar-se- a dilatao linear. O estudo da dilatao linear dos
slidos permite vrias aplicaes, como a compensao da dilatao dos pndulos,
a dilatao dos trilhos e das pontes (e o consequente clculo da separao entre os
segmentos) ou a fabricao de vidraria de laboratrio resistente ao calor, entre
outros, assim, minimizando erros.
Eis um exemplo matemtico:
Usando uma barra metlica, em que se quer analisar seu comprimento L, que pode
ser tratado como um objeto de uma dimenso.
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Figura 1 Dilatao linear da barra metlica.
Fonte: Sofsica (2012).
Assim, a variao do comprimentoL depende do comprimento inicial Lo, da
variao da temperatura (T) e das caractersticas do material do qual a barra
feita. Temos a Equao 1 :
[1]
Onde
= ;
;
o coeficiente de dilatao linear do material.
O coeficiente de dilatao linear particular para cada material e vrios esto
tabelados. Sua unidade de medida
Alguns materiais e seus coeficientes de dilatao:
Tabela 1 Valores de coeficiente linear de diferentes materiais.
Fonte: UCB (2012).
3 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1- Materiais
3.1.1 Um dinammetro linear;
3.1.2 Rgua (trena);
3.1.3 Tubos cilndricos de diversos;
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3.1.4 Termmetros;
3.1.5 Sistema de aquecimento de gua;
3.2 Mtodos
3.2.1 Mediu-se o comprimento inicial do tubo metlico temperatura
ambiente de 22 C e anotado nas Tabelas 2, 3, 4;
3.2.2 A gua foi aquecida at que o processo de ebulio se iniciou,
fazendo com que o vapor da gua se deslocasse pelo tubo metlico.
Aguardou-se o equilbrio trmico dos termmetros e foi anotado suas
temperaturas finais nos pontos 1 e 2 conforme a Figura 2;
3.2.3 Calculou-se, ento a mdia entre as temperaturas do vapor na
entrada e sada do tubo metlico (Equao 2), para ser utilizada como
temperatura final;
[2]
3.2.4 Mediu-se, com o uso do relgio comparador (equipado no dilatmetro
linear) a dilatao do tubo metlico;
4 - RESULTADOS
4.1 Clculos
Com o uso dos dados retirados da tabela utiliza-se a Equao 1 para ser
determinado o coeficiente de dilatao linear do tubo metlico. Calcula-se o erro
percentual a partir da comparao do valor descoberto com os da Tabela 1.
a) Aps obter as medidas, calcular as mdias das variveis e montar uma tabela
de variao linear e variao de temperatura;
Material 1 (Cobre)
Barra
1 22 93 71 0,650
2 22 93,5 71,5 0,680
Tabela 2 Variao linear e variao da temperatura do cobre.
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Material 2 (Alumnio)
Barra
1 22 93 71 0,890
2 22 93,5 71,5 0,810
Tabela 3 Variao linear e variao da temperatura do alumnio.
Material 3 (Lato)
Barra
1 22 94 72 0,890
2 22 94,5 72,5 0,860
Tabela 4 Variao linear e variao da temperatura do lato.
b) Fazer um grfico de variao linear por variao de temperatura e aproximar
dos pontos uma reta;
c) Calcular o coeficiente angular da reta;
d) Relacionar o coeficiente angular da reta com o coeficiente de dilatao linear
.
e) Comparar os valores obtidos com os valores do coeficiente de dilatao linear
tirados da Tabela 2 e calcular o erro relativo dos valores obtidos
experimentalmente com os da tabela.
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Dilatao
71
71.5
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Cobre Alumnio Lato
Barra E(%) E(%) E(%)
1 3,9624 0,6359 18,2646
2 7,7920 9,2254 14,8504
Tabela 5 Erro relativo dos valores obtidos.
4.2 Anlise dos Resultados
O item 4.1e determina o erro relativo entre os resultados obtidos
experimentalmente e os valores tericos. Como foi observado, os valores vo de
muito prximos (erro menor que 1%) a muito distantes do esperado (erro maior que
18%).
No desenvolvimento desta prtica percebeu-se que os erros so muitos e
provenientes das mais diversas fontes. A barra no se aquece uniformemente. O
vapor se condensa ao longo da barra, evitando a passagem continua deste. H
paralaxe na obteno do comprimento inicial da barra. E algumas vezes a barra no
se fixa no dilatmetro linear e nos bicos do aquecedor de gua. O que leva a uma
baixa preciso na obteno de dados.
Algumas das solues propostas, para evitar esses erros so:
- obter uma temperatura final mdia da barra, obtendo a temperatura do
comeo e do fim da mesma;
- manter o tubo coletor de vapor em um nvel abaixo do dilatmetro linear;
- colocar calos nos suportes e vedao nos bicos;
- medir o comprimento inicial da barra com uma trena antes de apoi-la noequipamento.
5 - CONCLUSO
Quando se fornece calor a um corpo a amplitude de vibrao de seus tomos
aumenta, assim como a distncia entre eles. Esse distanciamento microscpico
pode ser medido macroscopicamente. chamado de dilatao, seja linear,
superficial ou volumtrica, se ocorrer em uma, duas ou todas as dimensesrespectivamente.
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A dilatao linear depende, portanto, da temperatura, do tamanho inicial da
barra e das caractersticas particulares do material. Essa caracterstica, conhecida
como coeficiente de dilatao linear (), medida em -1C, tabelada e nica para
cada material. Assim, encontrar o de um material nos permite determinar que
material esse.
Entretanto no desenvolvimento desta prtica percebeu-se que os erros so
muitos e das mais diversas fontes, na obteno deste valor. A barra no se aquece
uniformemente. O vapor se condensa ao longo da barra, evitando a passagem
continua deste. H paralaxe na obteno do comprimento inicial da barra. E algumas
vezes a barra no se fixa no dilatmetro linear e nos bicos do aquecedor de gua.
Esses erros podem ser evitados, como foi contemplado no item 4.2.
6 - REFERNCIAS
BRASLIA, Universidade Catlica De. Coeficiente de Dilatao
Linear.Disponvel em:. Acesso em: 26 set. 2012.
SOFSICA. Dilatao Linear. Disponvel em:
. Acesso em: 26 set. 2012.
YOUNG; FREEDMAN. Fsica II: Termodinmica e ondas. 12. ed. SoPaulo: Pearson, 2008. 2 v.
DRIGO FILHO, Elso; RUGGIERO, Jos Roberto. DilataoLinear. Disponvel em:. Acesso em: 28set. 2012.
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SOUZA, Luiz Fernando de. UM EXPERIMENTO SOBRE A DILATAOTRMICA E A LEI DE RESFRIAMENTO. Disponvel em:. Acesso em: 28 set. 2012.