Relatório de Estágio
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS - UNIS/MG
BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
JEAN MICHELL CHAGAS OSTROSKI
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Prefeitura de Machado -Secretaria de Saúde
Varginha - MG2011
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS - UNIS/MG
BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Aluno ................................................................ Jean Michell Chagas OstroskiCurso ................................................................. Bacharelado em Ciência da ComputaçãoAno de conclusão do estágio ............................ 2011Empresa ............................................................ Prefeitura de Machado - Secretaria SaúdeLocal/Estado ..................................................... Machado/MGÁreas de atuação ............................................... Banco de Dados;
Linguagens de Programação;Engenharia de Software;Redes de Comunicação de Dados; eSuporte de Software.
Departamento ................................................... Controle, Avaliação e RegulaçãoPeríodo do estágio ............................................ 01/03/2011 à 30/06/2011Total de horas ................................................... 462 h
Varginha - MG
2011
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS - UNIS/MG
BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FOLHA DE APROVAÇÃO
Relatório Final apresentado para obtenção de créditos na disciplina de Orientação de
Estágio do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário do Sul de Minas.
Aprovado Reprovado
Wariston Fernando Pereira
Orientador e Coordenador de Estágio
Fabrício Pelloso PiurcoskyCoordenador de Curso
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APRESENTAÇÃO
Esse trabalho tem o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas
cursadas até o presente momento, permitindo-nos realizar uma abordagem prática,
incrementando e aprimorando nossa vivência profissional.
As atividades propostas foram desenvolvidas no setor de Controle, Avaliação e
Regulação da Secretaria de Saúde de Machado, serviço de extrema relevância que garante ao
Município prestar atendimentos de qualidade e com eficácia aos usuários do Sistema Único de
Saúde, permitindo e monitorando o acesso dos cidadãos ao mais diversificados serviços
médicos. Assim como em qualquer empresa, este Órgão Governamental possui um setor de
Tecnologia da Informação, todavia, as atividades desenvolvidas são voltadas a soluções para a
própria empresa, no caso, a Secretaria de Saúde.
Como é inerente à maioria dos universitários, a maior dificuldade encontrada foi
conciliar as atividades desenvolvidas no estágio com a vida acadêmica e profissional. Grande
impasse para aqueles que se encontram nessa situação é administrar bem o tempo, fazendo
com que os obstáculos sejam driblados, ao passo que garantimos uma “time slice” de nossos
dias para todas as tarefas necessárias.
Agradeço a todos os meus professores, os quais contribuíram cada qual ao seu modo,
para que eu chegasse até esta etapa. Ora compartilhando experiências vividas, ora
evidenciando o valor da disciplina ministrada para nossa futura carreira.
Agradeço também a minha família e amigos, que, apesar das adversidades, sempre
demonstraram apoio incondicional.
Por fim, agradeço aos servidores da Secretaria de Saúde, especialmente Lucas Alves
Generoso, Danielli Cristina Ferreira e Daiane Moraes Caproni, os quais sempre colaboraram,
prestando as informações necessárias e infinita compreensão, permitindo-me aplicar aquilo
que foi assimilado em sala de aula e edificar meu percurso profissional.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Praça Antônio Carlos antigamente......................................................10
Figura 2 - Vista de satélite da cidade............................................................13
Figura 3 - Instalações Físicas do Controle, Avaliação e Regulação..........................19
Figura 4 - Notação do Diagrama Entidade-Relacionamento (DER).......................23
Figura 5 - Exemplo de rede Ethernet moderna..........................................................29
Figura 6 - Cabo de rede par trançado e placa de rede, utilizados na Ethernet...... .30
Figura 7 - Tela Inicial do SCNES..................................................................32
Figura 8 - Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA...............................33
Figura 9 - FPO Magnético......................................................................................33
Figura 10 - Tela Inicial VERSIA.....................................................34
Figura 11 - Verfces (DE-PARA-SIA).......................................................34
Figura 12 - Transmissor DATASUS..........................................................................35
Figura 13 - Acesso ao módulos do Sistema de Gestão em Saúde.............................35
Figura 14 - Menu "Rotinas" do HT-TFD...................................................................38Figura 15 - Controle de Acesso do HT-TFD.............................................................38
Figura 16 - Formulário para manutenção da tabela de Municípios........39
Figura 17 - Techo de código....................................................................39
Figura 18 - Exemplo de configuração da rede............................................................41
Figura 19 - Módulo Administração, menu para cadastro de Unidade de Saúde..42
Figura 20 - Conexão para acesso ao SGS....................................................................43
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distribuição dos equipamentos do setor ........................................................19
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. ........ 41.INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 82.A EMPRESA ..................................................................................................................................... ........ 92.1.Histórico da Empresa ......................................................................................................................... ... 92.2.Principais Áreas de Atuação ............................................................................................................... 132.2.1.Mercado .......................................................................................................................................... ... 132.2.2.Região ................................................................................................................................................. 132.3.Estratégias ............................................................................................................................ ......... ....... 142.3.1.Missão da Empresa ........................................................................................................................... 142.3.2.Visão ................................................................................................................................................. .. 142.3.3.Valores ............................................................................................................................... ......... ....... 142.3.4.Políticas da Empresa .........................................................................................................................142.3.5.Setor Econômico ................................................................................................................................152.3.6. Segmento de Mercado ......................................................................................................................152.3.7.Concorrência .................................................................................................................................. ... 152.3.8.Fornecedores ......................................................................................................................................152.3.9.Clientes ............................................................................................................................................... 152.3.10.Influências Externas ................................................................................................................. ...... 162.3.11.Ambiente Interno ............................................................................................................................ 162.3.12.Tecnologias Empregadas ................................................................................................................ 162.4.Serviços Prestados ................................................................................................................................172.5.Departamento Estagiado ..................................................................................................................... 182.5.1.Instalações do Departamento Estagiado .........................................................................................19
2.5.2.Organograma ...................................................................................................................... ......... ..... 203.O ESTÁGIO ................................................................................................................................. ......... .. 213.1.Referencial Teórico ........................................................................................................................... ... 213.1.1.Banco de dados ................................................................................................................................ ..213.1.1.1.Linguagens de Banco de Dados .......................................................................................... ......... . 223.1.1.2.Modelagem de dados ......................................................................................................................233.1.1.3.A linguagem SQL ........................................................................................................................ ... 243.1.2.Linguagens de Programação ............................................................................................................243.1.2.1.Linguagem Orientada a Objetos .......................................................................................... ........ 253.1.2.2.C# (C Sharp) ................................................................................................................................... 263.1.3.Redes de Comunicação de dados ..................................................................................................... 273.1.3.1.Ethernet ................................................................................................................................. ......... 283.1.4.Engenharia de Software ................................................................................................................ ... 30
3.1.5.Suporte de Software .......................................................................................................................... 323.2.Atividades Desenvolvidas .................................................................................................................. .. 373.2.1.Implementação e implantação do HT-TFD .................................................................................... 373.2.2.Manutenção da Rede de dados ................................................................................................ ........ 403.2.3.Suporte do Sistema de Gestão em Saúde ..................................................................................... ... 424.CONCLUSÕES E SUGESTÕES ...........................................................................................................444.1.Conclusões ............................................................................................................................ ......... ....... 444.2.Sugestões à empresa ............................................................................................................................. 444.3.Sugestões ao UNIS ................................................................................................................................45REFERÊNCIAS .............................................................................................................46
ANEXO A - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO NA EMPRESA .................48
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1. INTRODUÇÃO
Há algumas décadas atrás pouco se falava em computadores e, para muitos, tal
tecnologia não tinha representativo papel em seus cotidianos. Os anos se passaram e com eles
vieram os avanços tecnológicos.
Com a disseminação da “Era da Tecnologia”, arquivos e montanhas de papel foram
substituídos por computadores, que armazenam e gerenciam, eletronicamente, a informação.
Em nosso panorama atual, tamanha é a demanda por informação, que não basta ter em casa
um computador, precisamos ter acesso à rede mais famosa do mundo, a Internet. Esta está tão
presente em nossas vidas, que diversos dispositivos passaram a ser utilizados para acessá-la,
como por exemplo, os celulares.
Se no âmbito domiciliar a tecnologia tem imensurável relevância, maior ainda se faz
sua importância no ambiente profissional. E as empresas perceberam isso. A cada dia cresce a
procura por profissionais que atuam nessa área, trazendo para a empresa todos os benefícios
disponíveis através destas tecnologias e informatização. A facilidade de manipulação dos
dados, bem com o maior conforto ocasionado pela economia de tempo, são alguns dos
inúmeros ganhos que poderíamos citar.
O presente trabalho expõe as experiências vivenciadas em ambiente profissional, o
qual permitiu uma melhor percepção do mercado de trabalho e auxiliou para a ampliação dos
conhecimentos adquiridos durante o curso. O departamento estagiado é o setor de Controle,
Avaliação e Regulação da Secretaria de Saúde de Machado, que utiliza de diversas soluções
tecnológicas para desempenhar suas atividades.
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2. A EMPRESA
2.1. Histórico da Empresa
Estima-se que datam de 1970 os primeiros registros históricos relativos ao município
de Machado, época esta em que, depois de muitas lutas com os paulistas, suas terras passaram
ao domínio definitivo da capitania de Minas Gerais. Nesse tempo ainda era apenas ponto de
parada de tropeiros e boiadeiros que passavam, mas com a notícia de que as terras eram de
excelente qualidade, gente disposta a plantar logo passou a almejá-las. Em função disso,
alguns fazendeiros se instalaram na região, desenvolvendo a agricultura e pecuária e
formando um pequeno povoado. (MUNICÍPIO..., 2010)
Segundo o mesmo autor, percebendo o crescimento deste povoado e mediante licença
concedida pelo bispo Dom Mateus de Abreu Pereira, a fazendeira Ana Margarida Josefa de
Macedo doou um terreno de nove alqueires para a construção de uma capela,. Considerou-se
aí fundada a povoação dentro das normas eclesiásticas da época.
Até receber o atual nome, o qual foi oficializado em 7 de setembro de 1923, omunicípio também fora conhecido como Região do Jacutinga, Campo do Machado, Jacutinga,
Sacra Família e Santo Antonio do Machado, Santo Antonio do Machado e, finalmente,
Machado.
A origem de seu nome tem duas histórias conhecidas. A primeira conta que um grupo
de bandeirantes teria perdido um machado às margens do rio que corta a cidade. O povo
acabou por batizar o rio como “Rio do Machado” e logo o povoado ficou conhecido pelo
mesmo nome. Outra explicação é de que grande parte das terras do povoado pertencia a umafamília de sobrenome Machado, originária da cidade de Caldas. O local teria então adotado o
nome dos fazendeiros. (A CIDADE..., [20-])
A povoação pertenceu sucessivamente às cidades de Cabo Verde, Jacuí, Caldas eAlfenas. Por provisão do bispo D. Antonio Martiniano de Oliveira, de 5 de agosto de1852, tornou-se curato independente. De curato passou a freguesia por lei Provincial809, de 3 de julho de 1857. A Lei Provincial 2.684, de 30 de novembro de 1880,elevou a freguesia à vila. Finalmente, no dia 13 de setembro de 1881, foi decretada aemancipação político-administrativa de Machado, separando-a de Alfenas. A
medida foi oficializada pela lei providencial 2.766, graças ao empenho de deputadoAstopho Pio, do partido Republicano Mineiro. (MUNICÍPIO..., 2010).
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Na Figura 1 apresenta-se uma foto antiga da Praça Antônio Carlos, centro comercial
da cidade de Machado. Contudo, não foi possível definir a data para a ilustração.
Figura 1 - Praça Antônio Carlos antigamente
Passaram-se os anos e, juntamente com o movimento armado que levou Getúlio
Vargas ao poder, vieram profundas mudanças na administração pública. O decreto 9.768, de
24 de novembro de 1930, foi responsável por estabelecer que as câmaras municipais de Minas
Gerais fossem transformadas em prefeituras, até a reorganização constitucional. Coube entãoao presidente do Estado nomear livremente um prefeito para cada município, para exercer
todas as funções legislativas e executivas, sua imediata confiança. (RABELLO, 2006)
Nesse sentido, o prefeito para o município foi nomeado. Dr. João de Souza Moreira
assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1931, deixando o governo em 28 de outubro de 1932.
De acordo com Rabello (2006, p. 258), “O Dr. Zoroastro Torres foi o primeiro prefeito
sem vínculo anterior com o Município.” O engenheiro assumiu o poder 28 de outubro de 1932
e, no curto período de seu governo, obteve várias licenças para tratar de negócios e da saúde.Foi exonerado, a pedido, no dia 21 de julho do ano seguinte.
Nomeado prefeito por ato de 1993, o machadense Roberto de Souza Dias, também
obteve licença para tratar de negócios. Em todas as vezes foi substituído por João de Souza
Moreira. Passou o cargo a este pela última vez no dia 25 de agosto de 1934, sendo exonerado,
a pedido, por ato de 22 de setembro do mesmo ano. (RABELLO, 2006)
Em conformidade com o mesmo autor, já exercendo o cargo de prefeito interinamente,
João de Souza Moreira foi de novo nomeado por ato de 22 de setembro de 1934. O fim dagestão veio em 12 de agosto de 1936, com a entrada do Município no regime constitucional.
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Conforme discorre Rabello (2006, p. 266), “Com o retorno do País à normalidade
institucional, e em obediência ao disposto no artigo 5º, parágrafo 2º, das disposições
transitórias da Constituição do Estado de 1935, realizam-se eleições municipais [...]” Foi
eleito prefeito do município, João Vieira da Silva, sendo que teve como interino o Dr.Valdo
Leite de Magalhães Pinto. Embora fechada a Edilidade, o Prefeito foi mantido pelo Governo
Estadual no cargo, em que permaneceu até exoneração, por ato de 30 de dezembro de 1946.
O final do período de transição para o regime democrático é marcado pela gestão de
três governantes. Vale ressaltar que ambos ficaram no cargo por pouco tempo. O primeiro
deles foi o Dr. Luíz Cláudio de Almeida Magalhães, o qual foi sucedido pelo Dr. Gabriel
Barbosa. Dr. Edgard da Veiga Lion realizou a terceira gestão, que se encerrou em 7 de
dezembro de 1947. (RABELLO, 2006)
Em 23 de novembro de 1947 foi realizada a primeira eleição de prefeito e vice-
prefeito, juntamente com a de vereadores e juízes de paz. Nesta, foi eleito prefeito João
Antônio da Costa, o qual teve como interino José Cândido de Souza Dias.
Para o governo municipal de 1951 a 1955 foi eleito prefeito Gustavo Carneiro Dias,
com vice João Batista Dias Swerts, candidados do P.S.D. (RABELLO, 2006)
Averigua-se com Rabello (2006, p. 286), que “no pleito de 3 de outubro de 1954
voltou a vencer o P.S.D., que passara à oposição por ter o prefeito anterior mudado departido.” Foram eleitos como prefeito e vice-prefeito para o governo municipal de 1955 a
1959, Dr. Lúcio Dias Vieira e Décio Paulino da Costa, respectivamente.
Com base nos estudos do mesmo autor, contata-se que pelas eleições municipais de
1958, foi eleito Francisco Vieira Guerra, que governou de 1959 a 1963. O cargo de vice-
prefeito coube a José Maria Pereira. Os eleitos tomaram posse em 31 de janeiro do ano
seguinte, e seu mandato findou no mesmo dia de 1963.
Representando a oposição, Lucas Tavares de Lacerda foi eleito e governou omunicípio de 31 de janeiro de 1963 até o mesmo dia de 1967. Ao seu lado, tinha seu vice José
Maria Pereira. (RABELLO, 2006)
Sob novas regras do regime militar, o governo de 1967 a 1971 foi reconquistado por
Francisco Vieira Guerra, levando como vice o Dr. Lúcio Dias Vieira. Vale ressaltar que nesta
época, o vice-prefeito passou a ser escolhido com o titular, e não mais em votação separada.
De 1971 a 1973 o município foi governado por Wálter Palmeira. Observa-se que neste
período o mandato foi reduzido para dois anos, devido ao ato que previa a coincidência dos
mandatos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o território nacional.
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Embora menos votado que seu adversário, Dr. Jorge Eduardo Vieira de Oliveira
obteve a vitória para o governo de 1973 a 1977, uma vez que sua agremiação recebeu um total
maior de votos. (RABELLO, 2006)
A chapa situacionista, encabeçada por Carlos Alberto Pereira Dias e Francisco
Campos Gonçalves (Chico Viana), obteve expressiva vitória na eleição municipal de
15 de novembro de 1976, ao derrotar três concorrentes da ARENA em sublegendas.
Estes se apresentaram com um só candidato a vice-prefeito, o médico Carlos
Roberto de Almeida. (RABELLO, 2006, p. 319)
Dr. Jorge Eduardo Vieira de Oliveira volta ao governo municipal no período de 1983 a
1988, tendo como vice Roosevelt de Carvalho Dias.
Já para governar o Município de 1989 a 1992, foi novamente eleito Carlos Alberto
Pereira Dias, tendo agora como vice Clêuton Pereira Gonçalves e representando o P.F.L.
Neste período foram criadas pela Lei Orgânica, as secretarias municipais, sendo a da Saúde
entregue ao Dr. Antônio Machado Dias.
De acordo com Rabello (2006, p. 352), “desacreditado pelo mau governo, o P.F.L. não
lançou candidato à eleição majoritária de 3 de outibro de 1992.” Para o governo municipal de
1993 a 1996 fora eleito o representante do P.D.T., José Carlos Vilela para prefeito e Pedro
Paulo Pereira para vice.
Para o governo de 1997 a 2000 houve grandes coligações e negociações. Ao término
das eleições, foi eleito para prefeito José Miguel de Oliveira e vice-prefeito Evâneo Caixeta
Fraco. A população de Machado reelegeu José Miguel para o mandato de 2001 a 2004.
De 2005 a 2008 retornou para o governo municipal Carlos Alberto Pereira Dias
(P.F.L), tendo como vice-prefeito Joel Nogueira Mendes (P.P.S.).
Nas eleições para o governo de 2009 a 2012 (atual administração), a populaçãoansiando melhorias para o município, elegeu Roberto Camilo Órfão Morais, representante do
P.T., para prefeito e José Miguel de Oliveira para vice.
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2.2. Principais Áreas de Atuação
2.2.1. Mercado
A “empresa” na qual foi desenvolvido o estágio trata-se da Prefeitura do Município de
Machado, a qual pertence à esfera administrativa pública, sendo a sede do poder executivo
municipal. Assim, como qualquer órgão governamental, tem um enfoque diferenciado da
administração privada.
Podemos citar como sendo seu principal cliente, o cidadão residente no município
sede, para o qual o Órgão deve prover, em parceria com o governo estadual e federal, as
condições básicas para que se tenha uma boa qualidade de vida. São aspectos fundamentais o
acesso à educação, saúde, saneamento básico e moradia, entre outros.
2.2.2. Região
Machado é um município pertencente à Unidade Federativa de Minas Gerais, Brasil,
localizado na mesorregião Sul/Sudeste. Com uma área de 583,752 km², tem como limítrofes
os municípios de Alfenas, Varginha, Carvalhópolis, Poço Fundo, Paraguaçú, Serrania,
Campestre e Turvolândia. As dimensões do município podem ser observadas na Figura 2.
Figura 2 - Vista de satélite da cidade
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2.3. Estratégias
2.3.1. Missão da Empresa
Proporcionar ao município e aos cidadãos um desenvolvimento constante e
sustentável, buscando continuamente um grau mais elevado de satisfação, com maior
humanismo e qualidade. Em síntese: Atender, Cuidar e Ensinar com Excelência!
2.3.2. Visão
Ser reconhecida como entidade comprometida com a qualidade de vida da população e
referência na prática de atividades desenvolvidas em prol do cidadão.
2.3.3. Valores
Humanização, satisfação do cidadão, participação e transparência nas ações, melhoria
contínua da qualidade de vida e serviços oferecidos, desenvolvimento profissional e intensa
valorização dos recursos humanos, ética, profissionalismo, solidariedade e respeito e
promoção integrada da saúde.
2.3.4. Políticas da Empresa
Tratam-se de Políticas Públicas, definidas na Lei Orgânica Municipal, e/ou em
decretos, portarias e leis complementares. Vale ressaltar que, por ser um órgão público, segue
as leis que regem tal segmento. Os servidores seguem um estatuto, podendo eles serem de
provimento efetivo, por contrato ou cargo comissionado.
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2.3.5. Setor Econômico
Conforme mencionado previamente, a empresa trata-se da sede do poder executivo
municipal, por conseguinte, é um órgão sem fins lucrativos.
2.3.6. Segmento de Mercado
Administração Municipal.
2.3.7. Concorrência
Não possui concorrentes.
2.3.8. Fornecedores
Há diversos e distintos fornecedores, todavia com o alto grau de rotatividade, o
catálogo é atualização periodicamente, pois para aquisição de qualquer produto e/ou serviço é
indispensável a realização de processo licitatório, que em média é válido por um ano.
2.3.9. Clientes
Os clientes, como em qualquer Prefeitura, são os cidadãos que residem no município e
em alguns casos, como o da Secretaria de Saúde, os cidadãos das cidades vizinhas que
possuem pacto para referência do atendimento.
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2.3.10. Influências Externas
Deve seguir toda a legislação pertinente ao seu ramo de atividade, bem como as
padronizações existentes. Outros fatores que podem ser apontados são a “politicagem” e as
reivindicações dos cidadãos, tendo, em alguns casos, grandes impactos na administração.
2.3.11. Ambiente Interno
No que diz respeito ao ambiente interno, podemos dividir a empresa nos seguintes
macro-setores, também chamados de Secretarias: Administração, Agricultura, Controladoria,
Educação, Esportes, Fazenda, Governo, Obras, Planejamento, Saúde e Trabalho e
Desenvolvimento Social.
Estas Secretarias, por sua vez, possuem setores distintos em consonância com a
atividade fim de cada uma.
2.3.12. Tecnologias Empregadas
Utiliza o sistema operacional na Plataforma Windows, e diversas tecnologias para
desenvolvimento das atividades laborativas. Os principais softwares utilizados são paraGestão Fiscal (em todas as Secretarias) e o de Gestão em Saúde. Utiliza-se também dos
Processadores de Texto, Planilha Eletrônica, Correio Eletrônico e demais softwares afins.
É importante ressaltar que faz uso também de redes de dados, conectando as estações
de trabalho e demais equipamentos do paço municipal e demais dependências.
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2.4. Serviços Prestados
Sinteticamente, a prefeitura presta aos habitantes do município, serviços nas áreas de
Educação, Saúde, Obras e Saneamento Básico, Desenvolvimento Social, entre outros.
A partir dessa reflexão, podemos afirmar que a empresa não presta nenhum serviço na
área de Tecnologia da Informação para seu público-alvo. Entretanto, para exercício de suas
atribuições utiliza de diversas tecnologias.
No que se refere ao setor no qual o estágio foi desenvolvido, a Secretaria de Saúde, é o
órgão responsável pela gerência de todos os programas relativos à saúde pública do
município. Nela, a maioria dos serviços da área de tecnologia concentra-se no setor de
Controle, Avaliação e Regulação. Para tanto, dispõe, entre sua equipe, um “Coordenador de
Processamento de Dados”.
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2.5. Departamento Estagiado
O serviço municipal de Controle, Avaliação e Regulação da Secretaria de Saúde de
Machado é o setor responsável pelo planejamento, controle e avaliação das atividades
primordiais, garantindo o perfeito funcionamento da referida Secretaria.
Hierarquicamente, ao setor de Controle, Avaliação e Regulação, estão subordinados
outros dois setores da Saúde, a Central de Agendamentos e o Tratamento Fora do Domicílio -
TFD. Estes dois prestam serviços assistenciais à população, os quais são sistematicamente
controlados e regulados.
No que se refere aos recursos humanos, o setor conta com quatorze servidores, tanto
de provimento efetivo, quanto por cargo comissionado, distribuídos em três salas, sendo que a
cada um deles compete determinadas tarefas conforme será evidenciado no organograma.
Os equipamentos são distribuídos nas referidas salas de acordo com a tabela a seguir:
EquipamentoControle, Avaliação
e RegulaçãoCentral de
AgendamentosTratamento Fora
do DomicílioMicrocomputador completo 05 06 03No-break 05 06 03Impressora Multifuncional 01 02 01Aparelho telefônico 05 05 01Mesa 06 05 04Cadeira 05 08 05Armário 03 01 01Arquivo 02 01 01
Tabela 1 - Distribuição dos equipamentos do setor.
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2.5.1. Instalações do Departamento Estagiado
Pelo fado do setor poder ser subdivido em três setores, são eles distribuídos em mesma
quantidade de salas, as quais dispõem de instalações de rede de dados e ramais telefônicos.
Vale ressaltar que duas delas possuem linha telefônica direta (Central de Agendamentos e
Controle, Avaliação e Regulação).
O estágio foi realizado na sala correspondente ao Controle, Avaliação e Regulação, a
qual tem o layout conforme demonstra a Figura3.
Hub
Figura 3 - Instalações Físicas do Controle, Avaliação e Regulação
Os servidores deste setor não realizam atendimento ao público, mas sim somente
serviços administrativos. O ambiente de trabalho é satisfatório, com iluminação adequada e
ausência de maiores ruídos. No que se refere à localização, também é boa, permitindo ao
servidor fácil acesso aos demais setores e banheiros.
Todos servidores dos demais “sub-setores” realizam atendimento ao público e, por
este motivo, não dividem espaço físico com o Controle, Avaliação e Regulação.
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2.5.2. Organograma
Internamente, o setor é dividido e a segue a hierarquia conforme organograma abaixo:
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3. O ESTÁGIO
3.1. Referencial Teórico
3.1.1. Banco de dados
Os bancos de dados, também conhecidos por Bases de Dados, podem ser entendidos
como conjunto de dados integrados e estruturados a fim de organizar informações. Por sua
vez, dado é um registro qualquer que deverá ser inserido num campo, que nada mais é do que
uma coluna da tabela. Assim, as tabelas podem ser consideradas matrizes que armazenam
dados referentes ao seu domínio, ou seja, em consonância à entidade (informação verbal)1.
Para gerenciar estas bases surgiram, em substituição aos Sistemas de Arquivos, os
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados, uma vez que os dados precisavam ser
armazenados, acessados, atualizados, por um indefinido espaço de tempo, dando aos seus
usuários, agilidade e qualidade de resposta no cruzamento das informações.Podemos compreender, com base em Date (2000), que um sistema de bancos de dados
pode ser definido como um sistema que efetua o armazenamento de registros
computadorizadamente.
O primeiro Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) comercial surgiu nofinal da década de 60 com base nos primitivos sistemas de arquivos disponíveis naépoca, os quais não controlavam o acesso concorrente por vários usuários ouprocessos. Os SGBD’s evoluíram desses sistemas de arquivos de armazenamento
em disco, criando novas estruturas de dados com o objetivo de armazenarinformações. Com o tempo, passaram a utilizar diferentes formas de representação,ou modelos de dados, para descrever a estrutura das informações contidas em seusbancos de dados. Atualmente, os seguintes modelos de dados são normalmenteutilizados pelos SGBD’s: modelo hierárquico, modelo em redes, modelo relacional(amplamente usado) e o modelo orientado a objetos. (FERREIRA; ITALIANO;TAKAI, 2005, p.6).
Ainda pela perspectiva de Ferreira, Italiano e Takai (2005, p. 19), “uma das
características fundamentais da abordagem de base de dados é que ela fornece algum nível de
abstração de dados [...]”. Referida abstração se dá pela omissão dos detalhes de
1 Conhecimentos provenientes de notas de aulas de março de 2011, da disciplina Banco de Dados I, ministradapelo professor Ricardo Bernardes de Mello.
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armazenamento de dados, uma vez que eles são desnecessários para a maioria dos usuários.
Um Modelo de Dados, que é a principal ferramenta que fornece esta abstração, pode também
ser definido como um conjunto de conceitos que podem ser usados para descrever a estrutura
de uma base de dados. A partir dessa reflexão, podemos entender a estrutura de uma base de
dados por tipos de dados, relacionamentos e restrições pertinentes aos dados. Vale ressaltar
que muitos modelos de dados também definem um conjunto de operações para especificar
como recuperar e modificar a base de dados.
É necessário, pois, distinguir em qualquer modelo de dados, a descrição da base de
dados (esquema) e a base de dados propriamente dita. Um esquema de base de dados
geralmente é especificado ao passo que a base de dados é projetada, sendo que a expectativa
de mudanças não é grande. Existem algumas convenções para, diagramaticamente, mostrar
esquemas especificados no modelo. (DATE, 2000)
3.1.1.1. Linguagens de Banco de Dados
As Linguagens de Banco (base) de Dados podem ser divididas em linguagem dedefinição (DDL) e manipulação (DML) de dados.
Segundo Korth, Silberschatz e Sudarshan (2006, p. 6), “na prática, as linguagens de
definição de dados e de manipulação de dados não são duas linguagens separadas [...]”, logo,
quando unidas formam uma única linguagem de banco de dados.
Linguagem de Definição de Dados (“Data Definition Language” - DDL): é utilizadapelo DBA e projetistas de base de dados para definir seus esquemas. O SGBD tem
um compilador para processar descrições em DDL e construir a descrição doesquema armazenado no catálogo. (FERREIRA; ITALIANO; TAKAI, 2005, p. 21).
No que se refere à Linguagem de Manipulação de Dados (“Data Manipulation
Language” - DML), uma vez que o esquema é definido e a base já possui registros, ela se
encarrega por realizar as manipulações comuns como recuperação, inserção, remoção e
modificação de dados. (Id., 2006)
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3.1.1.2. Modelagem de dados
O Diagrama Entidade Relacionamento (DER), principal representação do Modelo de
Entidades e Relacionamentos (MER), é representado por diagramas e utilizado para descrever
o modelo de dados de um sistema com alto nível de abstração. Nesse sentido, permite-nos
visualizar o relacionamento entre tabelas de um banco, no qual as relações são construídas
através da associação de um ou mais atributos destas tabelas. Podemos inferir, desta forma,
que o MER é composto por um conjunto de conceitos e elementos de modelagem e, por outro
lado, o DER, trata-se do resultado do processo de modelagem. (DATE, 2000)
A Figura 4 é composta por alguns dos símbolos utilizados no DER.
Figura 4 - Notação do Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)
De acordo com Ferreira, Italiano e Takai (2005, p. 23), “o objeto básico que o MER
representa é a entidade. Uma entidade é algo do mundo real que possui uma existência
independente.” Embasados em tais afirmações, podemos dizer que uma entidade pode ser um
objeto com existência física ou apenas conceitual. Salientando que têm propriedades
particulares que a descrevem, os atributos.
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3.1.1.3. A linguagem SQL
A linguagem SQL, desenvolvida pela IBM, é composta pelas seguintes partes:
Linguagem de definição de dados (DDL), Linguagem de manipulação de dados interativa
(DML), Integridade, Definição de View, Controle de Transação, SQL embutida e SQL
dinâmica, e Autorização. (KORTH; SILBERSCHATZ; SUDARSHAN, 2006)
As principais operações a serem realizadas em um banco de dados são consulta,
inserção, exclusão e alteração de registros. (Id., 2006)
Para realizar consultas, utilizamos a cláusula SELECT, relacionando os atributos
desejados no resultado. O asterisco “*” pode ser usado para denotar “todos os atributos”.
Nessa linguagem são permitida duplicidades nas tuplas de resposta.
A cláusula INSERT é utilizada para adicionar uma única tupla a uma relação, sendo
que os valores devem ser inseridos na mesma ordem na qual os atributos correspondentes
foram especificados na criação da tabela de dados.
O comando DELETE remove tuplas de uma relação. A remoção de valores numbanco de dados consiste na exclusão de tuplas que satisfaçam certa condição
especificada na cláusula WHERE. As tuplas são explicitamente excluídas de umatabela a cada vez. (FERREIRA, ITALIANO E TAKAI, 2005, p. 71)
Para modificar valores de atributos de uma ou mais tuplas selecionadas, utilizamos a
cláusula UPDATE. As atualizações servem para modificar valores de tuplas que estão
inseridas em certo critério.
3.1.2. Linguagens de Programação
Com base nos estudos de Harold (2002), infere-se que ma linguagem de programação
poder ser conceituada como um método padronizado para expressar instruções para um
computador. Em outras palavras, dizemos que é um conjunto de regras sintáticas e semânticas
usadas para definir um programa de computador. Com elas, garante-se ao programador apossibilidade de especificar precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como
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estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias
circunstâncias.
A partir dessa reflexão, podemos dizer que os tokens são um conjunto de palavras,
compostos de acordo com algumas regras, que constituem o código fonte de um software. Por
sua vez, o código fonte é traduzido para código de máquina, o qual é executado pelo
processador.
Podemos dizer que um dos principais objetivos das linguagens de programação é
permitir que programadores tenham uma maior produtividade, permitindo expressar suas
intenções mais facilmente do que quando comparado com a linguagem que um computador
entende nativamente, ou seja, o código de máquina. Com base nessa afirmação, podemos
concluir que as linguagens de programação são ferramentas importantes para que
programadores e engenheiros de software possam escrever programas mais organizados e
com maior rapidez. (informação verbal)2
Outro benefício adquirido por meio do uso das linguagens de programação é o fato de
tornarem os programas menos dependentes de computadores ou ambientes computacionais
específicos, a esta propriedade damos o nome de portabilidade. Isto acontece porque
programas escritos em linguagens de programação são traduzidos para o código de máquina
do computador no qual será executado em vez de ser diretamente executado.
3.1.2.1. Linguagem Orientada a Objetos
A Programação Orientada a Objetos (POO), do inglês Object-Oriented Programming
(OOP), é um padrão de análise, projeto e programação de sistemas de software baseado nacomposição e interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos.
Tal paradigma tem como meta identificar o melhor conjunto de objetos para descrever
um sistema de software, sendo que o funcionamento deste sistema se dá através do
relacionamento e troca de mensagens entre estes objetos. Visa também eliminar a distância
entre dados e código e fazer com que ambos fiquem mais interligados, garantindo-lhes a
capacidade de interagir de forma mais homogênea e autônoma.
2 Conhecimentos provenientes de notas de aulas de agosto de 2009, da disciplina Linguagens e Técnicas deProgramação I, ministrada pelo professor Agnus Azevedo Horta.
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Em relação a programação procedural e orientada a objetos, é importante salientarque ambas não são inimigas e que a OOP não veio para aniquilar ninguém. Pelocontrário, a OOP abraça e expande o conceito de programação procedural parahorizontes ainda mais amplos. (LIMA; REIS, 2002, p. 71)
Nesse sentido, ressaltamos que na programação orientada a objetos, implementa-se um
conjunto de classes que definem os objetos presentes no sistema de software. Cada classe
determina o comportamento, os quais são definidos nos métodos. Determinam-se também os
estados possíveis, que são os atributos de seus objetos, assim como o relacionamento com
outros objetos.
3.1.2.2. C# (C Sharp)
De acordo com Stellman e Greene (2002, p. x), “C# é uma linguagem de programação
poderosa e uma ferramenta valiosa na palma de sua mão.”. Tal afirmação vem de encontro de
que é uma linguagem de programação orientada a objetos criada pela Microsoft, faz parte da
sua plataforma .NET e foi baseada linguagens C++ e Java. O compilador C# foi o primeiro a
ser desenvolvido, e a maior parte das classes da plataforma foram desenvolvidas nesta
linguagem.
O C# é constituído por diversificadas características, sendo que podemos citar:
simplicidade, flexibilidade, completamente orientada a objetos, fortemente tipada, gerenciada,
gera código gerenciado, tudo nela é um objeto, há controle de versões, e tem suporte a código
legado. (LIMA; REIS, 2002)
Como a maioria das linguagens, suporta as operações aritméticas básicas como adição,
subtração, multiplicação e divisão. Esses símbolos são chamados operadores, e "operam" osvalores das variáveis. Um coletor de lixo também é suportado, sendo que é um processo usado
para a manutenção de memória e com este recurso é possível recuperar a zona de memória
que um programa já não utiliza.
Em C# cada classe só pode herdar apenas uma outra classe e não mais do que uma, ou
seja, não existe herança múltipla. No entanto é possível simular herança múltipla utilizando
interfaces. Desta forma, através da herança reduzimos código com sua reutilização.
Segundo (Harold, 2002), podemos fazer uso de destrutores, que nada mais são quefunções encarrega de realizar as tarefas que são necessárias executar quando um objeto deixa
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de existir. Quando este já não está a ser utilizado por nenhuma variável, deixa de ter sentido
que esteja armazenado na memória, portanto, o objeto deve ser destruído para liberar espaço e
para isto é chamada a função destrutor.
No C# há suporte para sobrecarga de métodos e de operadores, tratamento de erros
(exceções), conversões de tipo de dados, além dos laços de repetição, estruturas condicionais,
e outras operações básicas de uma linguagem de programação. (informação verbal)3
Quanto às conversões, a forma mais simples de efetuá-las é usando a classe Convert,
que implementa vários métodos que permite a conversão de qualquer tipo para outro. Todas
as conversões de tipo são validadas em função do tipo real da variável em tempo de execução,
sem exceções.
Existem diversos mecanismos para criação de novos tipos de dados a partir de tipos já
existentes. Um desses mecanismos permite a criação de vetores, sendo eles todos derivados de
uma mesma classe, o que significa compartilhar várias operações, métodos e atributos.
3.1.3. Redes de Comunicação de dados
Com o surgimento do computador, gradativamente ficou evidente a necessidade de
efetuar a troca de informação entre máquinas. Começaram, então, a desenvolver-se as redes
digitais para comunicação de dados, nas quais a informação circula sob a forma binária (bits).
Devido ao fato dos computadores serem máquinas que manipulam a informação neste
formato, logo, este devia ser o modo de transferência de informação entre estas máquinas.
(informação verbal)4
As redes de comunicação de dados, também conhecidas por redes de computadores,têm-se desenvolvido a um ritmo acentuado, sendo hoje imprescindíveis em praticamente
todas as áreas de atividade. Disponibilizam aos utilizadores um conjunto de vantagens que as
tornam cada vez mais atrativas. Entre outras, podem destacar-se a possibilidade de acesso a
computadores remotos, o acesso a informação em larga escala e a facilidade de transferência
de dados. (TANENBAUM, 2003)
3 Conhecimentos provenientes de notas de aulas do segundo semestre de 2010, da disciplina ProgramaçãoOrientada a Objetos I (POOI), ministrada pelo professor Rafael Rodrigues de Souza.4 Informações obtidas por notas de aulas da disciplina de Comunicação de Dados, ministrada pela professoraAndrea Cristina Oliveira Alves, em março de 2011.
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Em consonância com Moraes (2004), para que haja comunicação entre as redes, são
necessários alguns padrões e protocolos de comunicação.
Dessa perspectiva, podemos dizer que uma rede é um conjunto de dispositivos
computacionais conectados através de uma estrutura de comunicação de dados, com a
finalidade de compartilhar recursos. Para tanto, dois ou mais dispositivos computacionais são
ditos conectados quando é possível a troca de algum tipo de informação entre eles, utilizando
para isso um protocolo, ou seja, uma norma de comunicação. (Id., 2004)
Vale ressaltar que, de acordo com Tanenbaum (2003), as redes de dados podem ser
classificadas em três grupos, conforme as suas características e finalidades: LAN (Local Area
Network, ou Rede Local de Computadores), MAN (Metropolitan Area Network, ou Rede
Metropolitana de Computadores) e WAN (Wide Area Network, ou Rede de Grandes Áreas).
As redes usadas em áreas pequenas e operam a velocidades elevadas são conhecidas como
LAN’s. Por outro lado, as MAN’s são usadas em áreas mais alargadas e operam a velocidades
da ordem das várias dezenas ou das centenas de Mbit/s. Por fim, as WAN’s são redes que
abrangem áreas muito vastas e operam a menor velocidade, limitadas, sobretudo pelos
recursos de transmissão que utilizam.
3.1.3.1. Ethernet
A primeira rede Ethernet surgiu em 1973, através de pesquisas realizadas por Bob
Metcalfe e David Boggs na Xerox. Com o objetivo de conectar um computador a uma
impressora, acabaram desenvolvendo um método físico de cabeamento que conectava os
dispositivos. Logo, também criaram os padrões de comunicação em cabos e desde então, aEthernet se tornou a tecnologia de rede local mais popular do mundo. (TANENBAUM, 2003)
Fato interessante citado pelo autor é a explicação dada em 1945 pelo presidente da
IBM, T. J. Watson, ao discorrer sobre o motivo pelo qual a IBM não estava entrando no ramo
de computadores. Neste momento, ficou claro que não enxergaram a dimensão que o mercado
iria tomar em breve.
Para Idepac (2009), “um dos principais saltos tecnológicos que permitiram a
popularização das redes foi o desenvolvimento da tecnologia ethernet.”.
Por meio da Ethernet, a comunicação é compartilhada por um único cabo para todos
os dispositivos da rede. Uma vez que o dispositivo está conectado a esse cabo, ele tem a
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capacidade de se comunicar com qualquer outro dispositivo. Tal fato permite que a rede seja
expandida e acomode novos dispositivos sem que haja a necessidade de modificar os
dispositivos antigos.
Existem muitas redes no mundo, com freqüência apresentando diferentes tipos dehardware e software. Normalmente, as pessoas conectadas a redes distintas precisamse comunicar entre si. Para que esse desejo se torne uma realidade, é preciso que seestabeleçam conexões entre redes quase sempre incompatíveis, às vezes por meio demáquinas chamadas gateways, que estabelecem a conexão e fazem a conversãonecessária, tanto em termos de hardware quanto de software. (TANENBAUM,2003, p. 58)
Em exemplo de redes Ethernet pode ser visto na Figura 5.
Figura 5 - Exemplo de rede Ethernet moderna
As redes Ethernet modernas são bem diferenciadas das versões mais antigas.
Antigamente, as estações eram conectadas por longos cabos coaxiais. Por outro lado, hoje em
dia se usa cabeamento de par trançado ou fibra ótica para conectar as estações em um padrão
radial. Houve também um grande aprimoramento no que se refere a taxa de transmissão de
dados. (IDEPAC..., 2009)
Vários autores são condizentes com as idéias de Tanenbaum (2003). A partir de seus
conceitos podemos sustentar o impasse encontrado, o comprimento do cabo compartilhado. A
velocidade de propagação dos sinais elétricos pelo cabo é muito alta, todavia ao passo que a
distância aumenta, tornam-se mais fracos. A interferência de aparelhos elétricos também pode
prejudicar o sinal. Com base nessas afirmações, podemos dizer que um cabo de rede deve ser
curto o suficiente para que os dispositivos em cada ponta recebam o sinal sem interferências e
sem atraso. Existem também limites práticos para o número de dispositivos que podem
coexistir em uma mesma rede. Se você conectar muitos dispositivos a um mesmo segmento
compartilhado, a contenção do meio aumenta e cada dispositivo terá de esperar um longotempo antes de conseguir transmitir.
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A ilustração a seguir (Figura 6) contém alguns dos componentes da Ethernet.
Figura 6 - Cabo de rede par trançado e placa de rede, utilizados na Ethernet
3.1.4. Engenharia de Software
Para Falto (2005), a importância do desenvolvimento de software vem crescido com o
passar dos anos e a utilização de computadores nas mais diversas áreas do conhecimento
humano tem gerado uma crescente demanda por soluções computadorizadas. Assim, surgiu a
Engenharia de Software, que busca melhorar a qualidade dos produtos de software e aumentar
a produtividade no processo de desenvolvimento. Sinteticamente, trata de aspectos
relacionados ao estabelecimento de processos, métodos, técnicas, ferramentas e ambientes de
suporte ao desenvolvimento de software.
No começo, a programação era vista como “forma de arte”. Havia poucos métodosformais e poucas pessoas usavam-no. O programador freqüentemente aprendia seuofício por meio da tentativa e erro. O palavreado técnico e os desafios da construçãode softwares de computador criaram uma mística que poucos gerentes seimportavam em penetrar. O mundo do software era virtualmente indisciplinado - emuitos profissionais da época adoravam isso! (PRESSMAN, 1995, p. 8-9).
Na engenharia de software, assim como em outras áreas, o problema a ser tratado deve
ser, a princípio, analisado e decomposto em partes menores. Logo, uma solução deve ser
elaborada para cada uma dessas partes e por fim, é necessário integrar as soluções.
De acordo com Stellman e Greene (2008, p. xii), “quando você está desenvolvendo um
programa, é sempre uma boa idéia começar pensando a respeito de qual problema dele
deveria resolver.”. Em função disso, os softwares podem ser denominados também, soluções
tecnológicas. E, para apoiar a resolução de problemas, procedimentos (métodos, técnicas,
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roteiros) devem ser utilizados, bem como ferramentas para parcialmente automatizar o
trabalho.
Pela perspectiva de Pressman (1995, p. 46) acerca das fases para implementação de
um software, podemos dizer que “[...] As três fases, definição, desenvolvimento e
manutenção, são encontradas em todo desenvolvimento de software, independentemente da
área de aplicação, tamanho do projeto ou complexidade.”.
Evidente também é o fato que torna-se inviável conduzir o desenvolvimento de
software de maneira individual. O trabalho em equipe é fundamental, sendo que o esforço tem
de ser planejado, coordenado e acompanhado, bem como a qualidade do que se está
produzindo tem de ser sistematicamente avaliada. (PRESSMAN, 1995)
Ainda que um projeto bem elaborado facilite sobremaneira a implementação, essatarefa não é necessariamente fácil. Muitas vezes, os projetistas não conhecem emdetalhes a plataforma de implementação e, portanto, não são capazes de (ou nãodesejam) chegar a um projeto algorítmico passível de implementação direta. Alémdisso, questões relacionadas à legibilidade, alterabilidade e reutilização têm de serlevadas em conta. (FALTO, 2005, p. 92)
Assim sendo, salientamos que é de extrema relevância que haja padrões
organizacionais para a fase de implementação. Esses padrões devem ser seguidos por todos os
programadores e devem estabelecer, dentre outros, padronização de nomes de variáveis,
formato de cabeçalhos de programas e formato de comentários, recuos e espaçamento, de
modo que o código e a documentação a ele associada sejam claros. Outro detalhe importante
são os comentários, quando adicionais ao longo do código, ajudam a compreender como o
componente é implementado. (Id., 2005)
Ainda que padrões sejam muito importantes, deve-se ressaltar que a correspondência
entre os componentes do projeto e o código é fundamental.
A partir do momento em que a implementação do código de uma aplicação é
finalizada, o mesmo deve ser testado para descobrir tantos defeitos quanto possível, antes da
entrega do produto de software ao seu cliente. (FALBO, 2005)
Depois de concluídos os testes e com o sistema aceito e instalado, o próximo e último
passo é a entrega. Uma vez entregue, o sistema passa a estar em operação e eventuais
mudanças, sejam de caráter corretivo, sejam de caráter de evolução, caracterizam-se como
uma manutenção.
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3.1.5. Suporte de Software
Para realizar o suporte de um software, imprescindível se faz o conhecimento do
sistema como um todo, além de conhecer todas suas rotinas individualmente.
Alguns dos softwares utilizados no setor estagiado são: SCNES, SIA, FPO Magnético,
VERSIA, Verfces, Transmissor DATASUS e Sistema de Gestão em Saúde.
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES é base paraoperacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes imprescindíveisa um gerenciamento eficaz e eficiente. Propicia ao gestor o conhecimento da
realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar noplanejamento em saúde, em todos os níveis de governo, bem como dar maiorvisibilidade ao controle social a ser exercido pela população. (DATASUS, [20-])
A partir dessa reflexão, podemos dizer que o CNES tem o objetivo de disponibilizar
informações das atuais condições de infra-estrutura de funcionamento dos Estabelecimentos
de Saúde nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Para permitir estes procedimentos, foi
criado o SCNES, Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Sua tela
inicial, depois de efetuada a autenticação do usuário, é mostrada na Figura 7.
Figura 7 - Tela Inicial do SCNES
O SIA, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, trata-se do software
responsável pela emissão do faturamento ambulatorial. Seu principal objetivo é oferecer aos
gestores estaduais e municipais de saúde, em conformidade com as normas do Ministério da
Saúde, instrumentos para operacionalização das funções de cadastramento, controle
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orçamentário, controle e cálculo da produção e para a geração de informações necessárias ao
Repasse do Custeio Ambulatorial (RCA). Oferece também informações para o gerenciamento
de capacidade instalada e produzida, bem como dos recursos financeiros orçados e repassados
aos prestadores de serviços.
Com a Figura 8 podemos visualizar o programa SIA em execução.
Figura 8 - Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA
FPO Magnético (Figura 9) é o software responsável pela programação orçamentária, o
qual é imprescindível no processo de faturamento no SUS. É através da FPO (Ficha deProgramação Orçamentária) que alocamos os procedimentos/recursos nos Estabelecimentos
de Saúde, obedecendo as regras de serviços/classificação.
Figura 9 - FPO Magnético
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Também se encaixa no fluxo do faturamento ambulatorial o VERSIA (Figura 10), o
qual realiza todas as verificações e consistências na base gerada pelo SIA e, caso não haja
nenhum impedimento, confecciona o arquivo de transmissão para dada competência.
Figura 10 - Tela Inicial VERSIA
O Verfces, também conhecido por DE-PARA-SIA, é o software responsável pormigrar para o SIA as tabelas de Estabelecimentos de Saúde contida no SCNES. Essa
“migração” é realizada por intermédio de arquivos de texto (.txt), sendo desta forma, a
informação compartilhada pelos processos. Referido programa é exibido pela Figura 11.
Figura 11 - Verfces (DE-PARA-SIA)
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Para facilitar a transferência dos arquivos ao Ministério da Saúde, foi criado o
Transmissor DATASUS, o qual é utilizado mensalmente para o envio das bases de dados de
diversos programas. Na Figura 12 podemos perceber a quantidade de arquivos que suporta.
Figura 12 - Transmissor DATASUS
O Sistema de Gestão em Saúde, também conhecido por “VIVVER - Saúde Pública” é
um sistema de informações modular e fortemente integrado, voltado para a gestão de
informações em sistemas municipais de saúde. Sem dúvidas um dos mais importantes
aplicativos utilizados na Secretaria de Saúde. Tem funcionamento cliente/servidor, sendo quea conexão é realizada por protocolo RDP. A tela inicial do SGS e que dá acesso aos módulos
é mostrada na Figura 13.
Figura 13 - Acesso ao módulos do Sistema de Gestão em Saúde
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Segundo Machado (2007), o módulo “Ambulatório” é o responsável por gerenciar as
unidades ou serviços de saúde, tanto de atenção básica quanto especializada, com base no
prontuário eletrônico. Ele possibilita desde a entrada do usuário na Unidade de Saúde até o
atendimento pelo médico ou outro profissional, incluindo encaminhamentos de retorno ou
agendamento de procedimentos na Central de Marcação de Consultas e Exames. Vale
ressaltar que também é possível utilizar o registro de CID's, inclusão em grupos de
atendimento, planos de saúde e acompanhamento da história clínica do paciente. Em função
disso, permite o registro de procedimentos ambulatoriais consistidos com o Sistema de
Informações Ambulatoriais - SIA/SUS - dentre outros, além do cadastro de usuário e da
família conforme Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB.
Quanto ao módulo Faturamento, consolida e gera produção ambulatorial dacompetência, bem como a reapresentação de competências anteriores, na forma doBoletim de Produção Ambulatorial - BPA - para o SIA/SUS, realizando críticasdefinidas pelo Ministério da Saúde em conformidade com a Ficha de ProgramaçãoOrçamentária FPO. Permite o lançamento automático de procedimentos de forma adiminuir o tempo de digitação de todo o faturamento. (MACHADO, 2007, p. 68)
O sistema também conta com um módulo dedicado às rotinas de “Farmácia e
Almoxarifado”. Nele, há o controle do estoque e entrega de produtos e medicamentos, este
último por lote e data de validade, bem como medicamentos de uso contínuo. Garante o
controle de fornecimento de medicamentos para programas ou grupos de atendimento
específicos, possibilita a rastreabilidade de medicamentos e movimentações entre setores. No
que se refere à gestão fiscal, realiza controle de contratos de fornecimento e empenhos.
Em “Laboratório” é permitida a coleta descentralizada de exames, assim como o
controle dos pedidos por profissional, unidade de saúde e usuários. É importante ressaltar que
o módulo conta com relatórios de índice de normalidade, apontando solicitações excessivas,
sendo que os resultados poderão ser emitidos na própria unidade de saúde ou em outro local
utilizando assinatura eletrônica.
De acordo com Machado (2007, p. 125), “o módulo ‘Vacina’ pode ser efetuado o
registra doses de vacinas de rotina ou em campanhas no cartão espelho, informatizado, através
da parametrização dos esquemas vacinais.”. Também é possível identificar que controla o
consumo e a perda de vacinas e insumos, registra a temperatura das geladeiras e exporta os
dados para o Programa Nacional de Imunização - SISPNI. É interessante dizer que o sistemaproduz alerta aos operadores e responsáveis pelo setor mediante ocorrência de doenças de
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notificação compulsórias (DNC), favorecendo a pronta intervenção do mesmo (investigação,
evento sentinela, bloqueios ou monitoramentos, entre outros procedimentos).
Regulação é o módulo que permite monitoramento dos tetos físicos e financeiros deprocedimentos, consultas e exames dos prestadores de serviço, absenteísmo(faltosos), demanda reprimida (fila de espera). Nele, podemos gerenciar todoprocesso de controle e avaliação bem como a Programação Pactuada e Integrada -PPI, permitindo ainda, o agendamento via Internet dos municípios referenciados.Esse módulo garante o bloqueio desses agendamentos por grupo, subgrupo, formade organização e procedimento. Controla a autorização, solicitação e impressão deProcedimentos de Alta Complexidade - APAC, bem como a distribuição por faixaentre os setores. (MACHADO, 2007, p. 131-132)
Por fim, temos o módulo “TFD”, o qual não é utilizado por não se enquadrar
perfeitamente ao fluxo do setor. Tem como características controlar encaminhamentos de
usuários para outros municípios, através da PPI, cobrindo todo o fluxo, desde a solicitação até
a realização do atendimento, e ainda permite: alocação de veículos, gerenciamento da
demanda reprimida dos encaminhamentos, bem como o absenteísmo e o faturamento.
3.2. Atividades Desenvolvidas
3.2.1. Implementação e implantação do HT-TFD
Assim que iniciado o estágio, foi evidenciada a necessidade de implementação de um
software para atender às necessidades de setor de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Essa
necessidade percebida foi aliada ao Projeto Interdisciplinar de Curso deste semestre, e tãologo a sugestão foi aceita, iniciaram-se as pesquisas e coleta de informações relevantes ao
desenvolvimento do programa.
O setor de TFD trata-se daquele que realiza o transporte dos usuários do SUS que
realizam tratamento de saúde em outros municípios, cobrindo desde consultas até exames
laboratoriais, radiológicos e demais procedimentos. A este setor é atribuída uma pequena frota
de veículos, bem como são vinculados alguns motoristas que realizam as viagens. Vale
ressaltar que, dependendo do tratamento e da disponibilidade, o transporte pode também sedar por passagens rodoviárias.
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Depois de realizada entrevista com os profissionais do setor e moldado o software, foi
escolhida a linguagem de programação C# devido a sua utilização na disciplina de
“Programação Orientada a Objetos II”, ministrada pelo Professor Rafael Rodrigues de Souza
no presente semestre.
O software desenvolvido, batizando com “HT-TFD”, conta com menu para realização
dos cadastros (Estabelecimento de Saúde; Profissional; Operador; Cidadão e; Veículo), outro
que contém as rotinas do setor (Agenda Viagem; Confirma Agendamento e; Monta Escala de
Viagem) e é exibido na Figura 14, além das tabelas para parametrização do sistema
(Endereçamento, a qual se subdivide em Município, Bairro, Logradouro e Logradouro do
Bairro; CBO; Procedimentos; Tipos de Veículo; Tratamento de Saúde e; Despesas). Há
também a opção de relatórios, onde o operador pode visualizar as viagens agendadas, escalas
montadas, agendamentos confirmados, bem como todas as tabelas de cadastro.
Figura 14 - Menu "Rotinas" do HT-TFD
Para que haja uma maior confiabilidade nas informações geradas pelo HT-TFD, o
sistema conta com o controle de acesso de operadores, demonstrado na Figura 15, não
permitindo assim que pessoas não autorizadas tenham acesso ao mesmo.
Figura 15 - Controle de Acesso do HT-TFD
O formulário criado para a “Tabela de Municípios” é apresentado pela Figura 16. Ao
ser aberto, ele é carregado no modo de “LOCALIZAÇÃO” e ao clicar no botão “Novo” da
barra de Ferramentas, ele passa para “INSERÇÃO”, permitindo ao usuário a inclusão deregistros na respectiva tabela do banco de dados.
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Figura 16 - Formulário para manutenção da tabela de Municípios
Abaixo temos a Figura 17 com um trecho do código do “formMunicipios”.
Figura 17 - Techo de código
Esse método é responsável por carregar do banco de dados as siglas das Unidades
Federativas no respectivo comboBox. Para isso, se faz necessário o uso de um objeto
instanciado da classe “clsBancoDados”, o qual foi previamente declarado.
O software foi finalizado e testado. Também foi providenciada capacitação para o
técnico que irá operar o sistema e a implantação foi realizada com sucesso.
O HT-TFD foi especialmente desenvolvido para suprir as necessidades da
administração pública, mais especificamente do setor de Tratamento Fora do Domicílio
(TFD) das Secretarias Municipais de Saúde, efetivando a gerência do transporte, controle da
frota utilizada, dos motoristas, bem como o controle de todo o fluxo de viagens, desde o
agendamento até as despesas realizadas, garantindo gestão financeira do transporte, com
relatórios de custos e outros.
Em outras palavras, o software controla encaminhamentos de usuários para outros
municípios, através do pacto realizado entre os municípios (PPI), cobrindo todo o fluxo, desde
a solicitação até a realização do atendimento, e ainda permite: alocação de veículos,
gerenciamento da demanda, faturamento, além da emissão dos mapas de viagem e outros
relatórios afins.
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Abaixo serão evidenciados os ganhos e resultados que podem ser obtidos através da
utilização do HT-TFD.
► Histórico eletrônico de tratamentos do usuário (Prontuário)
Organização da história clínica de cada usuário e auxílio no acompanhamento das suas
condições de saúde nas unidades referenciadas pelo Sistema Único de Saúde - SUS,
viabilizando condições para maior eficácia do ponto de vista clínico. Isso possibilita-nos
economizar tempo e recursos no armazenamento e consulta da informação.
► Fortalecimento da gestão
Fornecimento de informação precisa para tomada de decisão em momentos do
processo de gestão que vão do planejamento, passando pelo controle e monitoramento das
ações, chegando até a avaliação de resultados por meio de indicadores e relatórios gerenciais.
► Eficiência de tempo
Eliminação de processos repetitivos ou burocratizados com aumento dos níveis de
controle sobre processos mais relevantes.
► Adequação às características básicas do SUS
Respeito aos princípios e diretrizes do SUS, especialmente por meio da integralização
das informações a respeito do paciente, do desenho de referência e contra-referência no
sistema municipal ou região de saúde onde esteja sendo utilizado, dentre outros recursos.► Conforto ao usuário
Economia de tempo no agendamento das viagens para realização do tratamento, no
acesso a medicamentos prescritos pelos médicos e que são dispensados no Estabelecimento de
Saúde de origem do tratamento, no retorno de resultados de exames e em outros
atendimentos.
3.2.2. Manutenção da Rede de dados
Devido o fato do Sistema de Gestão em Saúde trabalhar na plataforma
cliente/servidor, para que se possa obter ume melhor desempenho no Sistema, a rede de dados
da Secretaria de Saúde deve sempre estar impecável.
Inúmeras mudanças já foram realizadas, sobretudo no que envolve a atribuição dos
endereços IP para os computadores. Até algum tempo atrás, sempre foi utilizada a atribuição
manual dos endereços, sem que houvesse qualquer controle de acesso à internet e pastas
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compartilhadas. Diante da situação, surgiram alguns problemas de ordem prática, o que
acabou por impulsionar algumas mudanças em parceria com o Provedor de acesso à internet.
Os equipamentos das instalações físicas da Secretaria de Saúde, sejam eles
computadores, impressoras e notebooks, foram mapeados de acordo com seu “Endereço
Físico” (MAC). Por meio deste, possibilitou-se a atribuição dos IP’s por DHCP, conforme
exemplificado na Figura 18, além de serem estipulados níveis de prioridade de acesso e
direcionamento da banda.
Figura 18 - Exemplo de configuração da rede
Foram também criados grupos de trabalho e atribuídas senhas aos computadores para
maximizar a segurança, tanto no acesso, quanto no efetivo compartilhamento de arquivos.
A princípio fora realizado referido procedimento somente nas instalações da Secretaria
para teste, porém, devido ao grande beneficio adquiro, almeja-se atingir todas as dependências
desta, ou seja, as Unidades de Saúde.
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3.2.3. Suporte do Sistema de Gestão em Saúde
O Sistema de Gestão em Saúde (SGS) é utilizado para a maior parte das atividades das
Unidades de Saúde e alguns setores da Secretaria, logo, faz-se necessário o suporte constante
e interrupto para eximir quaisquer dúvidas e/ou problemas que possa surgir. O servidor
responsável por este suporte é o único que detém de acesso ao módulo “Administração”,
exibido na Figura 19, onde são realizadas as parametrizações do sistema, bem como a
manutenção dos operadores.
Dentre as tarefas realizadas neste módulo, destaca-se a parametrização e manutenção
(inclusão, alteração e exclusão de registros) de todas as tabelas essenciais ao funcionamento
dos demais módulos. Temos como exemplo o cadastro de Unidades de Saúde, Profissionais,
além da vinculação dos Profissionais às Unidades de Saúde de atendimento. Referidos
cadastros devem também ser atualizados no SCNES para que não haja consistências no
faturamento ambulatorial.
Sempre que há alguma alteração na Unidade de Saúde é preciso informar ao
responsável pelo suporte para que este as proceda no sistema.
Figura 19 - Módulo Administração, menu para cadastro de Unidade de Saúde.
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Para que uma máquina tenha acesso ao Sistema de Gestão, basta esta compor a rede de
dados da Prefeitura Municipal e, estar habilitado com nome de usuário e senha para acesso. O
atalho .rdp tem as configurações apresentadas na imagem a seguir (Figura 20).
Figura 20 - Conexão para acesso ao SGS
Comumente, é necessário realizar uma assistência remota para melhor visualizar um
problema no sistema. Tal fato é facilmente realizado através de serviço “Gerenciador de
Serviços de Terminal” do próprio servidor de aplicativos, dispensando a instalação de
softwares afins.
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4. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
4.1. Conclusões
O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja
estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. Nele, esta a oportunidade de
assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e "macetes" da profissão, conhecer a
realidade do dia-a-dia.
Com a execução das atividades de estágio pude perceber que o aprendizado é muito
mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência. Temos muito mais retenção ao
aprendemos na prática do que ao que aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos
diariamente e com freqüência é absorvido com muito mais eficiência.
A vivência do trabalho permite assimilar vários elementos que foram ensinados
teoricamente, bem como nos possibilita perceber as diferenças do mundo organizacional e
exercitar sua adaptação ao meio empresarial.
“Em campo”, é possível distinguir aquilo que precisamos aprender e nos aperfeiçoar.Torna-se possível identificar deficiências e falhas, onde o estágio é o momento mais
apropriado para extrair benefícios dos erros. Será também possível auferir a qualidade do
ensino que temos conforme as dificuldades que enfrentamos.
4.2. Sugestões à empresa
Sugiro aos demais setores da Prefeitura de Machado que busquem, assim como o setor
de TFD, a informatização das tarefas. Tal procedimento permite o aprimoramento dos
processos, maior agilidade e eficácia, além de ser algo que, a cada dia se torna mais
inevitável. Também reforço a importância dos servidores, e é imprescindível que a empresa
garanta-lhes uma vida profissional mais humanizada e valorizada, e isso por conseqüência,
permitirá uma maior produtividade.
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4.3. Sugestões ao UNIS
Acredito que a disciplina de Orientação de Estágio poderia ser ministrada pela
plataforma EAD, permitindo assim um maior acesso aos alunos que residem em outros
municípios. Não somente as “Pastas de Estágio”, mas também os demais trabalhos
acadêmicos deste curso poderiam ser disponibilizados em meio digital para consulta. Isso
traria grande beneficio no que se refere às fontes de pesquisa.
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DATE, C. J.. Introdução a Sistemas de Banco de dados. 8. Ed. Rio de Janeiro: Campus,2000.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S.. Sistema de Banco deDados. Tradução Daniel Vieira. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
TAKAI, Osvaldo Kotaro; ITALIANO, Isabel Cristina; FERREIRA, João Eduardo.Introdução a Banco de Dados. São Paulo: Departamento de Ciência da Computação da
USP, 2005. (Apostila)
TANENBAUM, Andrew S.. Redes de Computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de Computadores: Fundamentos. 1. ed. [S.l.]:Érica, 2004.
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São Paulo: Makron Books, 1995.
FALBO, Ricardo de Almeida. Engenharia de Software. Vitória: Universidade Federal doEspírito Santo, 2005. (Apostila)
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GODOY, Maykon Paiva. Importância de um sistema integrado na Gestão de SaúdePública de Machado: estudo de caso do sistema VIVVER, na saúde pública de Machado -MG, na visão do usuário do sistema. 2010. 36f. Monografia (Bacharel em Administração) -
Instituto de Machadense de Ensino Superior - IMES, Machado, 2010.
MUNICÍPIO de Machado em Minas Gerais. In: PREFEITURA DE MACHADO, “TODOSPOR UM FUTURO MELHOR”. História da Cidade. 2011. Disponível em:<http://www.prefeituramachado.mg.gov.br/site2>. Acesso em: 15 de abril de 2011.
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ANEXO A - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO NA EMPRESA
I – DADOS GERAIS DA EMPRESA
Nome do Estagiário: Jean Michell Chagas OstroskiEmpresa: Prefeitura de Machado - Secretaria de SaúdeEndereço: Praça Rui Barbosa, 86, CentroNome do Orientador: Lucas Alves GenerosoPeríodo do Estágio: 01/03/2011 a 30/06/2011
II – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIOAtribuir conceitos e valores relativos ao desempenho do Estagiário durante o período de realização do estágiona empresa, conforme segue:
Conceitos ValorExcelente 9,0 a 10,0
Muito Bom 8,0 a 8,9
Bom 7,0 a 7,9Regular 6,0 a 6,9
Insuficiente 0,0 a 4,9
a) Aspectos Profissionais b) Aspectos Humanos( 10,0 ) Qualidade do TrabalhoRefere-se ao nível de perfeição e assertividade em queas atividades foram realizadas
( 9,5 ) Assiduidade e PontualidadeConsidere a ausência de faltas ou atrasos queocorreram no período de realização do estagio
( 9,5 ) Conhecimentos DemonstradosConsidere o conhecimento, mesmo que teórico que oestagiário demonstrou possuir no decorrer dasatividades.
( 10,0 ) Cooperação e SociabilidadeDisposição em cooperar e integrar-se à empresa, bemcomo em relação aos colaboradores
( 10,0 ) Interesse e vontade de aprenderConsidere a disposição e interesse em aprender coisasnovas
( 9,5 ) DisciplinaConsidere a capacidade de absorver e cumprir asnormas e regulamentos da empresa
( 10,0 ) Validade das Proposições e SugestõesConsiderar a importância e validade das sugestões eproposições apresentadas durante a realização doestagio
( 10,0 ) Senso de ResponsabilidadeConsiderar o comprometimento e responsabilidade nocumprimento das obrigações assumidas com aempresa e com o estágio.
OBSERVAÇÕES: Manifestar outros aspectos que mereçam ser destacados em relação ao estagiário,
sejam eles positivos ou negativos.
O estagiário, além de demonstrar grande interesse, teve relevante contribuição no processo para
implementação de um software que gerencia o setor de TFD, aliando a experiência adquirida aos conhecimentosespecíficos.
Machado, 01 de julho de 2011.
Lucas Alves Generoso
- Controle, Avaliação e Regulação -
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