Relatorio de Estagio Empresa de Granito

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0 INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPIRITO SANTO FACULDADE DO ESPÌRITO SANTO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Cássio Rigo Altoé RELATORIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM Outubro/2013

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Relatório de estágio no setor de beneficiamento de rochas ornamentais. Desde a chegada do bloco até o corte das chapas.

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0 INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPIRITO SANTO FACULDADE DO ESPRITO SANTO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO Cssio Rigo Alto RELATORIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM Outubro/2013 1 Cssio Rigo Alto RELATORIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO RelatrioFinaldeEstgioSupervisionado apresentado ao Coordenador de estgio do Curso de EngenhariadeProduodaFaculdadedoEsprito Santo UNES como requisito parcial para obteno paradoGraudeBacharelemEngenhariade Produo. Coordenador de Estgio Supervisionado:Profa. Msa. Galina Kalinina

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM Outubro/2013 2 AGRADECIMENTOS Agradeo primeiramente a Deus que iluminou minha mente durante todo esse tempo, fazendo com que eu pudesse concluir mais essa conquista na minha vida. A minha famlia que sempre me apoiou durante essa caminhada. A todos que trabalham na empresa Agram Alto Granitos e Mrmores e me receberam muito bem em todos os setores por onde passei durante a realizao desse estgio. Aos amigos conquistados, que estaro eternamente guardados em minha memria. Ao Robson Alto, meu tio e dono da empresa, que me permitiu realizar esse estgio. 3 Cssio Rigo Alto. Relatrio final de estgio supervisionado. Estagio supervisionado para o curso de Engenharia de Produo Faculdade de Esprito Santo, Cachoeiro de Itapemirim, 2013. RESUMO Aindstriaderochasornamentaismuitoimportanteparaaeconomiabrasileira, especialmenteparaadoEspritoSanto.Osetorencerrouoanode2011comR$1,3bilhes emexportaonoEstado,responsvelpor7%doPIBcapixaba.Possuicercade1.700 empresas que geram aproximadamente 20 mil empregos diretos (ESPRITO SANTO, acesso em22abr.2013).Esserelatriodeestgiofoifeitoemcimadosprincipaissetoresque existem dentro do beneficiamento das rochas ornamentais, desde a chegada do bloco de rocha atasuavendaemchapaouempeasacabadas.Oestgiofoifeitonaseguintesequencia: descarregamentoeclassificaodosblocos;produtividadenarealizaodasserradasnos teares;produtividadenarealizaodopolimentonapolideira;realizarnoestoquea classificaodaqualidadedachapaderochaproduzida;carregamentodomaterial,chapase recortados,noscaminhes;estgionoescritrio,trabalhandocomapartedelogsticadas chapaseporfimacompanhamentododescartedosresduosgeradosnessesprocessos.Todo essetrabalhofoifeitobasicamentecolhendoinformaescomostrabalhadoresquejtem experincia nessas reas e possuem suas formas de controlar e organizar a produo. Portanto nesseestgiofoipossvelaprendercomofuncionaoprocessoprodutivodasrochas ornamentaisnosetordebeneficiamento(serragem,polimentoecorte).Essasprticasde funcionamentoauxiliamaumEngenheirodeProduodeterumaidiacomoesseciclo ocorredeumaformabemdetalhada,assimadquirindooconhecimentoparaaperfeioaro trabalho da produo, a fim de melhorar a qualidade e a produtividade da organizao. Palavras-chave: Rochas ornamentais. Qualidade. Produtividade. 4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Estoque de blocos de rocha. .......................................................................................15Figura 2 Analise da serragem com junto com serrador. ...........................................................16 Figura 3 Polimento das chapas. ................................................................................................17 Figura 4 Classificao das chapas. ...........................................................................................18 Figura 5 Caminho pronto para carregamento. ........................................................................19 Figura 6 Carga aps o carregamento.. ......................................................................................30 Figura 7 Soleiras de aproveitamento ........................................................................................20 Figura 8 Vendas e montagem das cargas. ................................................................................20 Figura 9 Lama no tanque de decantao. .................................................................................21 Figura 10 Relao dos blocos descarregados em setembro......................................................31 Figura 11 Folha de acompanhamento da serrada. ....................................................................32 5 SUMRIO 1 INTRODUO .....................................................................................................6 2 REVISO BIBLIOGRFICA .............................................................................8 2.1 Histrico da Empresa............................................................................................8 2.2 Natureza de Negcio.............................................................................................9 2.3 Principais Instalaes, Equipamentos e Tecnologias Utilizadas..........................9 2.4 Conhecimentos Exigidos.....................................................................................10 2.5 Habilidades e Atitudes Esperadas.......................................................................10 2.6 Situao e Posio Atual no Mercado.................................................................11 2.6.1 Principais Mercados.........................................................................................11 2.6.2 Principais Clientes...........................................................................................12 2.6.3 Principais Fornecedores...................................................................................12 2.6.4 Aspectos Competitivos....................................................................................13 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................14 3.1 Atividades Realizadas.........................................................................................14 3.2 Identificao dos Problemas...............................................................................22 3.3 Atividades Possveis na Soluo dos Problemas................................................23 3.4 Conhecimentos Adquiridos e Atividades Acadmicas........................................24 4 CONCLUSO .....................................................................................................26 5 REFERENCIAS ..................................................................................................27 ANEXOS..................................................................................................................29 6 1 INTRODUO Esterelatriotemporfinalidadedescreverasprincipaisatividadesrealizadasduranteo EstgioCurricularSupervisionadorealizadoemumaempresadebeneficiamentoderochas ornamentais, onde feito a serragem, polimento e corte das rochas. Oestgiotevecomoobjetivosprincipaisaplicarosconceitostericosensinadosemsalade aula,verificaratquepontoessesconceitossorealizveisnaprtica,portantoforam realizadas atividades dirias e colhido informaes com trabalhadores das diversas reas que compemaempresa,adquirindoassimoconhecimentodessesistemaprodutivo,que futuramentepoderservircomofonteparacriaodealgonovonessesistemaouum aprimoramento dessas atividades, tambm servir como porta para um novo emprego na rea. As atividades realizadas foram divididas em oito etapas realizadas uma por semana ao longo de dois meses. Na primeira semana foi realizado estgio no setor de descarga dos blocos, eles so medidos e analisadosparaverificarseexistealgumdefeito(geralmentemula/manchaetrinca)queno foi combinadocom o vendedor da pedreira, assim o bloco classificado.Na segunda foi no setor de serragem, nesse processo necessrio verificar diversas variveis durante o corte das chapas, como a quantidade de cal ou de granalha (abrasivo de corte) deve ser lanado no tear paracontinuaroprocessodeserragem.Naterceirasemananosetordepolimento,onde precisosaberqualabrasivousarsobreasuperfciedachapapararealizaropolimentoe tambmavaliaroconsumodeabrasivo.Naquartafoinosetordeestoque,controlandoa classificao das chapas produzidas, muito semelhante classificao dos blocos, analisando se possuem manchas/mulas e trincas e separando em pacotes diferentes. Na quinta semana foi possvelacompanharosetordecarregamento,ondeacarga(vriospedidosaserem carregados)vemdoescritriocomadescriodosclientesedosprodutosacarregar.Na sextasemanafoinosetordecortedeladrilhosesoleiras,ondeeranecessrioselecionare enviar as chapas marmoraria, alm de acompanhar o rendimento do corte. Na stima foi no escritrio, pegando pedidos com os clientes e montando as cargas para o carregamento. E por fimnaoitavasemanafoipossvelcuidardadestinaodosresduosproduzidosnesses processos,basicamentelamaabrasivaquegeralmenteumamisturadegua,pdeferro (lmina e granalha), p de rocha, cal e abrasivos de polimento. 7 AempresaondeoestagiofoirealizadosechamaAgramAltoGranitosEMrmoresLtda EPP,localizadanaRuaPrincipal,s/n,BoaEsperana,distritodeJacigu,municpiode Vargem Alta, Espirito Santo, CEP: 29297-000. Ela atua no mercado desde 1989, sua principal atividade e a venda de chapa e recortados de mrmore e granito. 8 2 REVISO BIBLIOGRFICA 2.1 Histrico da Empresa AempresaAgramAltoGranitoseMrmoressurgiunoanode1989quandoafamliade EuricoAltodecidiudeixardetrabalharnalavouradecafebananaeentrarnoramodas rochas ornamentais, sobretudo com mrmore e granito. Era um servio difcil mas que estava em crescimento na poca.Noinicioaempresacontavaapenascomumapolideiramanualsimpleseumacortadeira, ondetrabalhavaoSrEuricoeseusquatrofilhos,Nilson,Gilson,ClaudioeRobson.O principal produto desenvolvidoforam as pias j com cuba, vendidas principalmente para um grande cliente no estado de So Paulo. Foram seis anos e em 1995 a empresa passou tambm a fazer a serragem dos blocos de rocha comumtearchamadodeG1,poisseracapazdeserrarblocospequenos,cercade30% menor que um bloco normal. E foi montado mais de 2 polideiras manuais. Nessa poca quem tomava conta dos negcios j eram os quatro filhos. Porvoltadoanode1999aconteceramgrandesmudanas.Aempresacomprouumtearque G2,queserravaumblocodetamanhonormal,eumapolideiradetrscabeas semiautomtica, seu foco agora estava sendo o mercado de chapas polidas, por isso, pararam as atividades de corte dentro da empresa, os poucos servios de corte era terceirizado. Noanode2002aempresacomproumaisumtearG2,agoracomtrstearesrealizavaa serragemdosblocos,ofocoeraomercadodaschapas.Nessemesmoanoosscios separaram,ficandoRobsoneClaudiocomessaempresa(Agram)eosoutrosdoisirmos maisvelhos(NilsoneGilson)montaramoutraempresachamadaLuartesituadanomesmo municpio, tambm com foco na venda dechapas polidas. At hoje, varias vezes, essas duas empresa se unem para algumas obras maiores ou para completar a carga de um caminho para enviar aos clientes que ficam em regies mais distantes. Desde ento a empresa mantem essa estrutura, porem, nesses ltimos anos a venda deixou de sersomentechapas,estahavendoumaumentonademandademateriaisrecortados, principalmentepisosesoleiras,esseservioestasendoterceirizado,masaempresano descarta a breve aquisio de uma cortadeira para realizao desses cortes. 9 2.2 Natureza de Negcio Aempresaestahabilitadaatrabalharcomaparelhamentodeplacaseexecuodetrabalho commrmore,granito,ardsiaeoutraspedras.Dizendodeoutraforma,aempresatrabalha comercializando produtos derivado das rochas, principalmente chapas, mas tambm materiais recortados, como peitoris, divisrias, pias, mesas e principalmente pisos e soleiras com e sem acabamento nas laterais, sendo que esses servios recortados que tem aumentado muito nesses ltimos anos so feitos de forma terceirizada com uma marmoraria da regio. 2.3 Principais Instalaes, Equipamentos e Tecnologias Utilizadas Esses servios do beneficiamento, com exceo do corte, so feitos nas instalaes da prpria empresa, situada no centro do bairro deBoa Esperana, em um terreno de aproximadamente dez mil metros quadrados.Dentro desse grande terreno a empresa conta com dois galpes. No primeiro ficam situados os trsteares,quepodemproduziratsetemilmetrosquadradosdechapasporms.Aolado dessegalpoexisteumpoodedecantaosimplesquefazoreaproveitamentodagua utilizada no processo. Interagindo com esse galpo temos os carros porta blocos, que levam o blocoparaotear,depoisdaserragemlevamaschapasaoptioquecontmchapasbrutas. Tem ainda o prtico rolante de capacidade superior a 30 toneladas, que realiza a descarga dos blocosquechegamnascarretasetambmabasteceocarroportabloco.Existeaindaum prtico de capacidade inferior, usado para descarga das chapas serradas do carro porta bloco e armazenarnoestoquedechapasbrutas,eletambmauxilianomanuseiodeequipamentos pesados quando necessrio. Osegundogalpocontmumapolideirasemiautomticadetrscabeas,capasdeproduzir polimentoematseismilmetrosquadradosdechapaspormseumareareservadaao estoquedaschapaspolidaseaocarregamentodaschapasapssuavenda.Aoladodesse galpotemumpoodedecantaosimples,capazdereaproveitargrandepartedagua utilizada no polimento. Sobre esse galpo existe uma ponte rolante, de capacidade media sete toneladas, que funciona com ventosas ou correias, possibilitando assim abastecer a polideira e tambmcarregaroscaminhes,ondeaschapaspodemsertransportadasnahorizontal,uma sobre a outra, ou na vertical, em cavaletes metlicos. 10 Almdisso,aempresacontacomumgrandeescritrio,compostoderecepo,cozinha banheiro, sala do financeiro e fiscal e sala de reunies. Um padro de energia complexo com cerca de vinte metros quadrados e oito metros de altura, o que possibilita um rpido aumento dedemandafuturosenecessrio.Eumgrandepoodedecantao,ondeoprincipalrejeito produzido (lama abrasiva) desidratada, a gua retirada volta ao sistema produtivo e a lama enviada ao aterro licenciado. 2.4 Conhecimentos Exigidos Para trabalhar na empresa exigido um conhecimento mnimo, mas muita fora de vontade de aprender.Asformasdetrabalhonoprocessodebeneficiamentodasrochasornamentais raramentesofeitasseguindoumametodologiadescritanaliteratura,mesmoporqueso poucososestudossobreessasmaneirasdelaborar.Namaioriadoscasos,umtrabalhador adquire o conhecimento dentro da prpria empresa, observando um operrio mais experiente, adquirindo assim um chamado conhecimento emprico. 2.5 Habilidades e Atitudes Esperadas Duranteoestgionaempresanecessrioterumaobservaonosmnimosdetalhesnas formasdetrabalhoparaposteriormentefazerumaanlisecrtica,tantopositivaquanto negativa das atividades realizadas, pois como falado anteriormente, so poucas literaturas que discute esse trabalho, o aprendizado ocorre mais de forma emprica. Aengenhariadeproduobuscagerenciarosrecursoshumanos,financeiroemateriais, buscandoalavancaraproduoeaqualidadecomomenorcustopossvel.Elabusca racionalizarotrabalhocomasmaisdiferentestcnicasdeproduo,definindoamelhor maneiradeintegraramo-de-obra,equipamentosematriaprimaatuandoentreosetor tcnicoeoadministrativoultrapassandooslimitesdaindstria(GUIADOESTUDANTE, 2013). Dessaforma,umestagiriodeengenhariadeproduopodeavaliarospontosditoscomo negativosediscutircomgerenteeencarregadoalgumasmaneirasdesanaresseproblema. Sejapormeiodogerenciamentodaspessoas,trocadecargos,oudapartedosmateriaise 11 financeiro,escolhendomatriaprimademesmaqualidadecomcustoinferior.Outambm possvel verificar se a maneira de trabalho pode ser melhorada pela aquisio de uma maquina mais moderna ou uma maneira de trabalha mais informatizada. 2.6 Situao e Posio Atual no Mercado Devidoabundnciamineralnaturalnopas,oBrasilumgrandepotencialnosetorde rochas ornamentais, movimentado cerca de 2,1 bilhes de dlares todos os anos no mercado interno, externo e no comrcio de maquinas e equipamentos utilizados pelo setor. So mais de 1.200 variedades de rochas extradas em solo brasileiro incluindo materiais exticos, que so produzidas por 12 mil empresas aqui instalada (CACHOEIRO STONE FAIR, 2013). AtualmenteaAgrammovimentacercadecincomilmetrosquadradosderochastodosos meses,ondeemtornode15%materialrecortado,18variedadesdemateriaiscujas coloraesvariamdeverde,branco,preto,cinza,vermelho,amareloemateriais movimentados. Gerando assim um faturamento anual em torno de dois milhes de reais. 2.6.1 Principais Mercados A empresa tem um leque de clientes que abrangem a esfera local, regional e nacional. Muitos dos clientes tambm so empresas de beneficiamento de rochas, que trabalham com materiais muitosparecidoscomdaAgram,nosetor,elessochamadosdemateriaiscomerciais (materiais comuns), s vezes acontece em um determinado dia deles no terem material para atenderseusclientes,porissocompramconoscoparanodeixarseusclientesnamo. Geralmentesocomprasdepoucaschapasefeitaporempresasqueestonomesmo municpio ou no municpio vizinho. AmaiorpartedasvendasocorrenoestadodoRiodeJaneiro,nasregiesdeBonsucesso, NovaIguau,BelfordRoxo,DuquedeCaxiasenaslocalidadesprximas.Porserum mercadoconsideradoprximoaquidoEspiritoSanto,ondeconcentramvriasindstriasdo ramo, a competitividade alta e os preos de venda so mais baixos. Eles compram chapas e materiais recortados. 12 Tambmpossuiclientenaregiosuldopas.Elespagamumpreomaisaltodoqueosda regio sudeste, porm, exigem um material de qualidade superior, sem trincas e movimentos. O nico produto que compram na empresa so chapas. OutroestadoqueondeexistemclientesaBahia.Soclientesquenoexigemtantona qualidade, compram materiais com movimentos e trincas, porm querem um preo baixo. Os clientesbaianoscompramchapas,masamaiorpartedasvezesasvendassoreferentesa materiais recortados, soleiras em medidas de aproveitamentos com preos baratos. As outras regies e estados compram pouca quantidade, um valor insignificante se comparado aos citados anteriormente. 2.6.2 Principais Clientes Comoamaiorpartedasvendassochapasderochasornamentais,osprincipaisclientesda empresasoasmarmorarias,situadasprincipalmentenoestadodoRiodeJaneiro,que comprammaisdetrsmilmetrosquadradosderochasporms.Osclientessecundriosso pessoasfsicasdediversasregies,queencontramaempresaemsitesdebuscaoupor indicao e solicitam algum servio. 2.6.3 Principais Fornecedores Nas indstrias derochas ornamentais,assim como na Agram, os principais fornecedores so asmineradoras(pedreiras).Elasfornecemobloco,maciorochosoquemedeemtornode 2,80 metros de comprimento, 1,90 metros de altura e 2,10 metros de largura, ele a matria-prima para produo das chapas de rochas ornamentais. Os fornecedores secundrios so onde compramos os insumos em geral. Basicamente so: as lminas, utilizadas no tear para serrar o bloco; a granalha, utilizada como abrasivo para gerar atritoentrealminaeoblocoderochaauxiliandoaserragem;acal,queajudaaregulara viscosidadedalamaabrasiva;eosabrasivosdepolimento,quetornamlisaasuperfcieda chapa e do brilho a ela.13 Outrosfornecedoressoasempresasqueprestamserviosmecnicosnamanutenoe concertos das maquinas e equipamentos e a empresa fornecedora de energia eltrica. 2.6.4 Aspectos Competitivos Oprincipalaspectocompetitivodaempresaoprazodeentrega.Comoamaiorpartedos clientes se concentra no estado do Rio de Janeiro por isso quase todos os dias da semana tm caminhosendocarregadoparaoestado,dessaforma,apsoclienteefetuaropedidoem tornodetrsdiasnomximoelejestarecebendoomaterialsolicitado,mesmoqueseja poucacoisa,porexemplo,cincodascinquentachapasqueocaminholeva,poispossvel uniressepedidocomodeoutroclientedamesmaregioformandoacargaeenviandoo material.Osconcorrenteslevariamemmediamaisdeumasemanaparaentregaresse material. Com isso o cliente consegue ter um estoque menor e quando precisar de um material comemergnciapodecontarcomaempresa.Cincocaminhoneirosterceirizadostrabalham exclusivamente para a empresa, fazendo a trajetria Vargem Alta Rio de Janeiro. Outra coisa a qualidade do material. As chapas so inspecionadas aps a serragem para ver se no esto empenadas, e tambm aps o polimento para ver se o brilho esta adequado, caso noesteja,opolimentorepetido.Osmateriaisqueapresentamdefeitossoseparadospara noacontecerdeserenviadoporenganoaalgumclientegerandoaborrecimentos.Essas chapasdefeituosassooferecidasaoclienteempreosmaisemconta.Casonosejam vendidas elas so cortadas em pisos ou soleiras, em medidas padres (geralmente por quinze centmetros de largura e comprimento variando de oitenta centmetros a um metro e cinquenta centmetros), separando as partes com defeito. Maisumavantagemcompetitivaeopreodealgunsmateriais,comoocasodomaterial chamadoBrancoCear,emqueapedreirapossuiumacordodequantidadecomaempresa, conseguindo assim preos melhores, e do Granito Preto, em que a pedreira tambm tem uma parceriacomaempresa,porissofornecematerialapreosmaisacessveis,nesseacordoa empresa compra blocos de primeira qualidade e blocos de segunda, os blocos de primeira so serrados e vendidos em chapas, os de segunda so recortado, por isso nesses ltimos tempos a venda de material recortado aumentou muito, devido tambm a essa parceria. 14 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 3.1 Atividades Realizadas Asatividadesdoestgioforamdivididasemoitosemanas,duranteosmesesdesetembroe outubro de 2013. Ele foi realizado em todos os principais setores que existem dentro de uma empresa de beneficiamento, desde a chegada do bloco at a venda das chapas ou recortados. Asatividadesexercidasforamdivididasporsemanas,comcargahorriade30horas semanais, os dias e as atividades feitas foram separadas da seguinte forma: 1 semana 02/09 a 06/09/2013 Classificao e separao dos blocos. 2 semana 09/09 a 13/09/2013 Anlise da produtividade na serrada. 3 semana 16/09 a 20/09/2013 Anlise da produtividade no polimento. 4 semana 23/09 a 27/09/2013 Classificao das chapas polidas. 5 semana 30/09 a 04/10/2013 Anlise dos carregamentos. 6 semana 07/10 a 11/10/2013 Separao e envio de material para corte. 7 semana 14/10 a 18/10/2013 Cuidar das vendas e montar carga. 8 semana 21/10 a 25/10/2013 Cuidar do destino dos resduos. 1 semana 02/09 a 06/09/2013 Classificao e separao dos blocos. Naprimeirasemanadeestgiofoipossvelanalisarosetordedescarregamentodosblocos quechagamdaspedreiras.Nessaetapaoblococlassificado,retiradodacarretaqueo transportaemedido,tambmvistoriadoparaversecontmalgummovimentoforado normalesepossuitrinca,depoisdessaetapaeleguardadojuntocomosoutrosblocosdo mesmo padro mantendo a organizao. Conforme discorre Reinold (2013) um estoque deve ser organizado como um estacionamento, ondecadaprodutopodesereficientementeguardadoeutilizadosemdificuldadequando necessrio.Porissoosblocossoguardadosjuntoscomosoutrosdomesmopadro,para facilitar o acesso a eles quando for preciso.15 Essaanaliseemediofeitaparacompararcomanotafiscaleverseestacorretae conformecombinado,evitandoqueaempresatomeprejuzo,comoporexemplo,seobloco vircomobometiverumatrinca,posteriormenteserfeitocontatocomapedreiraparater explicaes e um desconto.A medio e feita de forma simples, com auxilio de uma trena, e a verificao de defeitos e feito de forma visual, olhando os detalhes do bloco. Na Figura 1 possvel observar como o estoque e como chegam os blocos. Figura 1 Estoque de blocos de rocha. Fonte: Pesquisa do autor. 2 semana 09/09 a 13/09/2013 Anlise da produtividade na serrada. Umaboaserradaajudaadiminuirproblemascomoempenosediferenasdeespessurasnas chapas, evitando assim a perda da qualidade do produto.Na segunda semana o estgio ficou concentradonapartedosteares.Foipossvelverificarosvariveispresentesnoprocessode serragem e a importncia dos componentes que esto presentes na lama abrasiva, uma mistura de p de rocha, granalha, cal e p de lamina. Essaanalisefeita,poistemmuitainfluencianoconsumoenaqualidadedaserragem. necessrio medir constantemente a viscosidade da lama, se ela diferente do habitual a serrada ser influenciada, e as chapas podero estar mais finas ou mais grossas do que o planejado. importante tambm para calcular o custo total da serrada, pois feito a medio da quantidade de granalhae cal usados, feito medio na lmina no inicio e no fim da serrada para saber 16 quantogastouequantashorasgastoudoinicioaofim.AFigura2mostraumaanaliseda quantidade dos itens gastos na serrada feita junto com o serrador. Figura 2 Analise da serragem com junto com serrador. Fonte: Pesquisa do autor. ConformemostradoporCoimbraFilho(2006),oserradortemafunodeanotarosvrios parmetrosrelacionadosaocorteeaoinsumo,doinicioaofimdaserragemecuidarda corretautilizaodosinsumos,eintervirocortecasoaconteaalgoqueprejudiqueos equipamentos ou ao material serrado, mantendo assim uma boa qualidade de serragem. 3 semana 16/09 a 20/09/2013 Anlise da produtividade no polimento. O brilho da chapa um dos principais itens que gera beleza ao material. A terceira semana de estgiofoinosetordepolimento.Nessaetapafoipossvelestudarqualabrasivousarpara realizao do polimento e a quantidade de abrasivos gastos. Issofeitoparapoderanalisarqualabrasivovaifazeropolimentotermelhorqualidade,ou seja, melhor brilho, com o menor custo. Uma curiosidade observadafoi que a quantidade de abrasivos gastos no polimento inversamente proporcional ao gasto na serrada, na serrada um material duro gasta mais abrasivo (lmina e granalha) enquanto no polimento o material mais durogastamenosabrasivo.necessriosempreverificaaqualidadefinaldopolimentoea quantidade de consumo do abrasivo, pois de acordo com Silveira (2007), quando ocorre maior 17 consumo de abrasivo a qualidade do polimento superior, isso indica que houve uma melhor interao entre o abrasivo e a rocha. A quantidade de abrasivo gasto e feito de forma manual com anotaes, j a qualidade do polimento feito a olho nu, observando a chapa. Na Figura 3 possvel ver como feito o processo de polimento da chapa. Figura 3 Polimento das chapas. Fonte: Pesquisa do autor. 4 semana 23/09 a 27/09/2013 Classificao das chapas polidas. Aorganizaoumaatividadeessencialdentrodaempresa.Aquartasemanadeestgiofoi noestoque,selecionandoaschapaspolidaseasseparandodeacordocomsuaqualidadeou defeito para colocar junto com as outras chapas do mesmo padro. Issofeitoparamanterumaorganizaonoestoquedechapas,ajudandoaremooda mesmaquandosolicitadasemmuitadificuldade.Essaseleotambmimpedequechapas comdefeitosejammisturadascomchapasdeprimeiraqualidade,reduzindoachancedea mesma ser enviada por engano a algum cliente gerando insatisfao. A Figura 4 mostra como feitaaclassificaodaschapas,umprocessofeitovisualmenteumaauma,ondeso observadas as caractersticas das chapas para posterior armazenagem. 18 Figura 4 Classificao das chapas. Fonte: Pesquisa do autor. 5 semana 30/09 a 04/10/2013 Anlise dos carregamentos. Durante a quinta semana do estgio foi possvel acompanhar o setor do carregamento. Nessa atividaderealizadooenviodomaterialaocliente,necessriomuitaatenoe conhecimento dos materiais no estoque para no ser enviado o material errado. Umacargaformadaemmdiapor3oumaisentregas.Acargavemdoescritrioemuma folhadeoficioondesodetalhadososclienteseosmateriaisaseremcarregados,esses materiaisdevemserseguidosrisca,poisjforamcombinadosanteriormentecomos clientes.Aschapassocarregadasumasobreaoutra,dessaformaotrajetodedescargano tem como ser mudado, por isso, o motorista deve analisar os locais de descarga e informa ao carregador.Aschapassocarregadasumaauma,enquantoissoelamedidaepassadaao setor responsvel por fazer as notas fiscais e posteriormente ao setor de cobrana. A Figura 5 representa o caminho na doca pronto para ser carregado. 19 Figura 5 Caminho pronto para carregamento. Fonte: Pesquisa do autor. Na Figura 6 (nos anexos) possvel observar como fica o rascunho da carga aps o carregamento, so colocadas observaes e medidas dos materiais carregados para posteriormente ser feito as notas fiscais e duplicatas. 6 semana 07/10 a 11/10/2013 Separao e envio de material para corte. Enviandoummaterialcorretoparaocortepossvelevitarprejuzosutilizandoaschapas defeituosas. A sexta semana do estgio foi separando e enviando materiais para o corte, que um servio terceirizado pela empresa e vem crescendo cada vez mais. Selecionaromaterialadequadoparasercortadomaximizaoslucrosdaempresa.Por exemplo, uma chapa com uma trinca de um lado ao outro na horizontal, se for vendido como chapa o seu valor cai 20% ou mais, por outro lado, esse material pode ser enviado para corte, ondedependendodamedidaeletodoaproveitado.Issotambmpodeserfeitocomchapas quetemmovimentos(barbantesemulas).Evitandodessaformaqueaempresadeixedeter lucro. Na Figura 7 possvel ver varias soleiras cortadas a partir de chapas defeituosas. 20 Figura 7 - Soleiras de aproveitamento. Fonte: Pesquisa do autor. 7 semana 14/10 a 18/10/2013 Cuidar das vendas e montar carga. Todaatividaderealizadanaempresabaseadanasvendas.Nastimasemanafoipossvel desenvolverumdospapismaisimportantedentrodaorganizao,entraremcontatocomo clienteparaoferecermaterialeposteriormenteanalisarospedidosemontaracargado carregamento. Figura 8 Vendas e montagem das cargas. Fonte: Pesquisa do autor. Essetrabalhoexigiumuitoconhecimentodoproduto,dosmateriaisemestoque,da preferencia de cada cliente e de como funciona a logstica de envio dos produtos, quantidades 21 dechapasqueocaminholevaequantidademximadeentregaporcarga.NaFigura8o localondefoipossveldesenvolveressetrabalho.Ainteraocomosclientesfeitapor telefone, e-mail e por um programa de conversas online (Skype). 8 semana 21/10 a 25/10/2013 Cuidar do destino dos resduos. Porfim,naoitavaeultimasemanafoipossvelcuidardosresduosgeradosno beneficiamento,basicamentealamaabrasivaquegeradatantonoprocessodeserragem quanto no polimento. Esse cuidado com a lama abrasiva feito primeiramente para preservao ambiental, segundo porqueocorremfiscalizaesconstantesequalquerdescuidopodegerarmulta.Naempresa esse cuidado feito da seguinte forma: a lama utilizada nos teares e na polideira lanada no tanque de decantao, onde a gua decantada volta para o processo formando um ciclo, essa lama fica at 6 meses no tanque ou at atingir um nvel de umidade inferior a 30%. Esse nvel deumidadefeitopelolaboratrioqueemiteumdocumentorelatandoonveldeumidade presente na lama. Em seguida essa lama, seca, levada de basculantes at o aterro licenciado, onde descartado. Na Figura 9 possvel observar a lama no tanque de decantao. Figura 9 Lama no tanque de decantao. Fonte: Pesquisa do autor. 22 Comessasatividadesdesenvolvidasduranteasoitosemanasforamapreendidascomo funcionaporcompletoosistemaprodutivodasrochasornamentaisesuasestratgiasde organizao e produo. 3.2 Identificao dos Problemas Poderestagiaremumaempresadetalporteajudaaentendercomofuncionaessesistema, proporcionandoumacapacitaoeumaperfeioamentodasmaisdiferentestcnicasde produo, sobretudo aprimorar as aprendidas no curso de Engenharia de Produo. Pormfoipossvelperceberumitememqueaempresanoestabemadaptada.Onvelde informatizaodentrodaempresamuitobaixo.Variastabelasdevaloresimportantesso feitas a mo, de forma desorganizada e s vezes confusa, dificultando um controle eficiente da quantidade de materiais utilizados e aumentando as chances de erros. DeacordocomPaulino(2013),consultordesistemasdeinformaodoSebrae-SP,diversas informaessogeradasdiariamentedentrodaempresa,eelasdevemsertrabalhadas.Ele aindaressaltaquecomumencontrarpequenosemdiosempresrioscomabolsacheiade tales,recibos,planilhaseanotaesemgeral.Quepodemserperdidosfacilmente.Essas informaestrabalhadassoimportantesparaarealizaodoplanejamentoestratgicodo futurodaempresa,ondeoempresrioconsegueanalisaremedirseuslucrosedespesas,seu ndice de lucro e prejuzo, para ento dessa forma traar o planejamento futuro do trabalho. UmapesquisarealizadaporVidaletal(2005)mostrouquetodasempresas,depequenoa grande porte, podem usufruir das tecnologias da informao. E que em sntese, quanto maior o uso da tecnologia maior o rendimento da empresa. Esses problemas da falta da informatizao foram encontrados principalmente em trs setores daempresa.Nodescarregamentodosblocos,conformemostraaFigura10(nosanexos),os blocos chegam empresa e so anotadas as medidas e a empresa que o mandou. Esse trabalho feito manualmente em um caderno sem muita organizao. 23 No setor de serragem tambm foi possvel ver essa deficincia, conforme mostrado na Figura 11(nosanexos),referentefolhadeacompanhamentodaserrada.Tudoanotado manualmente. No polimento o problema bem parecido, como mostra a Figura 12 (nos anexos), o controle feito por anotao em um caderno. Porm nesse caso o controle ainda mais confuso, alguns itensqueconstamnatabelamarcamaquantidadedeserradaqueaotearfez,essaanotao estanasegundacolunadatabela,umainformaoquenotemnadaavercomcontrolede polimento.Ascolunastambmnopossuemdescriodoquesignificacadauma,apenas quem esta em contato com os polidores sabem o que isso representa. 3.3 Atividades Possveis na Soluo dos Problemas Umaalternativaparaajustaraorganizaodaempresaimplementarossistemas informatizadosdentrodaempresa.Porm,antesdecomeaainformatizaodeve-setomar alguns cuidados. Santoro (2004) informa que essa informatizao pode sofrer resistncias. Em empresas de cultura inovadora a resistncia mnima, pois existe afinidade dos interesses dos envolvidos, j em empresas de cultura grupal, a resistncia um pouco maior e necessrio negociaoentreosenvolvidos,quepodemprovocarperdadetempoerecursosfinanceiros, por fim, em empresas de cultura hierrquicas a resistncia muito grande, por que a deciso para implantao no participativa e sim imposta. Para Kotter e Schlesinger (1994, apud Santoro, 2004) quando a organizao deseja implantar ainformatizaoeencontraressasresistnciasdevemsertomadasalgumasaes,conversar comofuncionriomostrandoaimportnciadamudana,promoveraparticipaodetodos, promovermtodosdefacilitaoeapoio,comotreinamentoseorientaes,promoveruma negociao buscando diminuir a resistncia, ecoero, que a utilizao de ameaas diretas ou fora sobre os que resistem. Continua o autor, toda pessoa so agentes a mudanas, seja ela por meio de motivao ou por ameaa at ceder a ela. Paulino(2013)ressaltaqueimportanteoempresriofaaumlevantamentodetudooque precisaserinformatizado,sendoqueoSEBRAEfazessaorientaodeformagratuitaem algunscasos.Eleaindadizquenecessrioterumcomputadorqueguardearquivos, planilhas,documentosetodaainformaodonegcioquepoderseracessadaaqualquer momento pelo gerente ou proprietrio. 24 Dessa forma possvel perceber que o equipamento bsico para promover a informatizao ocomputador,equipamentodebaixoinvestimento.Seacharnecessrioconveniente empresa pode ir mais a fundo, utilizando celulares e notebooks que interagem as informaes entresi.Masconformemostradoanteriormentetambmnecessrioadaptaodo trabalhadorparaqueogastocomosequipamentosnosejaemvo.precisofazeruma reunio, explicar o que vai ser feito e para que, a importncia da informatizao na empresa e promover o treinamento dos trabalhadores. Atualmenteexistemvriosprogramasquefazemogerenciamentodosdadosnosetorde rochasornamentais.UmdessesprogramasoRoccia,essesistemapromoveocontroledas serradas,polimento,estoquedeblocosechapas,controlefinanceiro,faturamentoe almoxarifado.Comessaestratgiaosfuncionriosdosrespectivossetorespodeminseriros dadosnosistema,promovendoassimqueainformaosejaarmazenadaedisponibilizada para consultas futuras. 3.4 Conhecimentos Adquiridos e Atividades Acadmicas A experincia adquirida em dois meses de estgio foi como unir todo conhecimento adquirido nodecorrerdocursodeEngenhariadeProduoemumaaulaprtica.Foramvariasas atividades realizadas que possuem relaes diretas e indiretas com as matrias estudadas.Algumas matrias do curso, como por exemplo, a Gesto da Qualidade, foi possvel notar que ela esteve presente em todo setor que acorreu o beneficiamento, na serragem, no polimento e nocorte.Outrasmatriasaparecemdeformaindireta,comoocasodoPlanejamento Estratgico e da Teoria Geral da Administrao. ApartedeserragemtemrelaocomoPlanejamentoeControledaproduo,pois necessrio planejar a qual material vai ser serrado, se vai ser um material mais macio ou mais duro,quantasvezesalminaconseguiserrarcomdeterminadomaterial,econtrolaas variveisdaserrada,comoaviscosidadedalama,aquantidadedegranalhaadequadapara continuar a serragem. Na etapa do polimento, vrios abrasivos e chapas de rochas diferentes, com os conhecimentos dePesquisaOperacionalpossvelanalisaropolimentoeverificarquaisabrasivosvodar 25 maiorqualidadeedesempenhoaopolimento,diminuindooscustos,conformeestudadoem Gesto dos Custos. NomomentodemontarascargasoconhecimentoapreendidoemLogsticaEmpresarialfaz diferena,nobastaapenasvenderomaterial,precisoterconhecimentodecomoestaa produo, se possui materiais disponveis no estoque, e por fim programar a melhor maneira de fazer a distribuio. Emtodasessasetapasdaproduofoigeradoumresduoprejudicialaomeioambientese descartadodeformaincorreta,alamaabrasiva.Nessecontextopossvellembraros ensinamentosdasaulasdeGestoAmbiental,quebuscaumamaneiradegeraromenor impacto no ambiente. Foimostradodurantearealizaodoestgioqueaempresapossuiumbaixograude informatizao, a matria Programao de Computadores ajudoua mostrar esse problema. E com a instalao de um sistema necessrio utilizar as habilidades de Gesto de Pessoas para promover treinamentos e conscientizao da importncia dessa mudana para os funcionrios. Asvriasoutrasmatriasdocursoestiverampresentesdeformaindiretadurantetoda realizaodoestgio,Matemtica,Fisica,Qumica,DireitoEmpresarial,Sociologia,entre outros.Elasgeramumconhecimentoprvio,queajudanagernciadasoutrascitadas anteriormente. 26 4 CONCLUSO Dessaformapodemosconcluirqueoobjetivodoestgiofoiplenamentealcanado.Foi possvel ter contato com os trabalhadorese comas maquinas que realizam o beneficiamento dasrochasornamentais,entendendoassimcomofuncionaocontroleeaorganizaodesse sistema produtivo.

Foiobservadoqueocorrefaltadeinformatizaoemalgumasreasefoipropostauma possvelsoluoparasanaresseproblema.Casovenhaaserfeitaessaalterao,um especialistaouconsultordeveserresponsvelporessaimplementaoparaevitarmaiores gastos com equipamentos e treinamentos. Esse estgio feito em todas as etapas do beneficiamento foi importante para uma visualizao concretadecomofuncionaumsistemadeproduonaparteprtica.Foipossvelaprender que, apesar do sistema ser complexo, envolvendo diversos setores, possvel compreender e sugerirmudanassignificativasparaocrescimentodaempresaetambmaprendendoa racionalizar e aperfeioa as atividades de produo, buscando sempre melhorar a qualidade e a produtividade da organizao. 27 5 REFERNCIAS CACHOEIRO STONE FAIR. Cachoeiro Stone Fair aquece o Mercado de Rochas Ornamentais. 2013. Disponvel em < http://www.cachoeirostonefair.com.br/site/2012/pt/destaque/389/cachoeiro+stone+fair+aquece+o+mercado+de+rochas+ornamentais>. Acesso em 10 out. 2013. COIMBRA FILHO, Clbio Goulart. Relao entre processo de corte e qualidade de superfcies serradas de granitos ornamentais. So Carlos, SP. 2006. Disponvel em: < http://www5.eesc.usp.br/geopos/disserteses/coimbrafilho.pdf>. Acesso em 15 set. 2013. ESPIRITO SANTO. Portal do Governo do Estado do Espirito Santo. Rota do mrmore e do granito, uma rota de bons negcios. Disponvel em: . Acesso em 22 abr. 2013. GUIADOESTUDANTE. Guia do estudante revista Abril. Engenharia de Produo. 2013. Disponvel em: . Acesso em 22 set. 2013. PAULINO, Egnaldo. A importncia de informatizar sua empresa. Olimtec Sistemas. 2013. Disponvel em: < http://www.olimtec.com.br/index.php?abre=informatizar%3Dempresa>. Acesso em 01 out. 2013. REINOLD, Matthias Rembert. Como administrar o estoque com qualidade. Cervesia. 2013. Disponvel em: . Acesso em 29 set. 2013. 28 SANTORO, Mario Jorge Gonalves. A influncia da cultura organizacional na implantao de sistemas informatizados nas empresas privadas. Florianpolis, SC. 2004. Disponvel em: < https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87199/210524.pdf?sequence=1>. Acesso em 05 out. 2013. SILVEIRA, Leonardo Luiz Lyrio da. Polimento de rochas ornamentais: um enfoque tribolgico ao processo. So Carlos, SP. 2007. Disponvel em: < http://www5.eesc.usp.br/geopos/disserteses/lyriodasilveiratese.pdf>. Acesso em 30 set. 2013. VIDAL, Antnio Geraldo da Rocha et al. Um estudo da informatizao em empresas industriais paulistas. Rev. adm. contemp. vol.9 no.2 Curitiba Apr./June 2005. Disponvel em: . Acesso em 08 out. 2013. 29 ANEXOS 30 Figura 6 Carga aps o carregamento. Fonte: Pesquisa do autor. 31 Figura 10 Relao dos blocos descarregados em setembro. Fonte: Pesquisa do autor. 32 Figura 11 Folha de acompanhamento da serrada. Fonte: Pesquisa do autor. 33 Figura 12 Folha de acompanhamento do polimento. Fonte: Pesquisa do autor. 34 Cssio Rigo Alto Matricula 15634 Faculdade do Espirito Santo UNES Paulo Roberto da S. Pereira Engenheiro CREA nmero ____________________________________________________________ Sandra Helena Rigo Alto Administradora CRA-ES 20593 ____________________________________________________________ Galina Kalinina Coordenadora de Estgio Supervisionado