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Gesp.010.01

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

DANIEL FLORENTIM FONSECA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DA LICENCIATURA DE GESTÃO

FEVEREIRO/2013

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

I

Agradecimentos

- Desde já, venho a agradecer à Coficab Portugal por me ter aceite para este estágio

curricular, e me proporcionar a sabedoria e a preparação para enfrentar o mercado de

trabalho. Agradeço imenso, toda a disponibilidade da Dra. Amélia Paulino, ao Cedrico

Pires, Hugo Marques, Vera Silva, por terem sido colaboradores cruciais para toda esta

aprendizagem, e a todos os colaboradores que permitiram que a minha integração fosse

simples e rápida.

- À ESTG, do IPG, e a todos os Docentes que me proporcionaram os conhecimentos

necessários ao longo destes anos de licenciatura.

- À Prof. Dra. Manuela Natário, que aceitou ser uma orientadora disponível, flexível, e

dedicada no acompanhamento do estagiário, e amiga de ajudar, muito Obrigada.

- Pela força e o apoio que me deram em todos os sentidos, a minha Mãe, o meu irmão e

cunhada, e essencialmente à minha namorada que nunca me deixou baixar os braços.

- A todos os meus amigos que permitiram que esta aventura se tornasse fantástica,

referindo a Dra. Fernanda Paula e Dr. Tó-Zé Paula, ao Mika Silva e ao Tony Malta.

- Por fim à Real Academia da Guarda, que ao longo destes anos todos, manteve viva a

verdadeira tradição do nosso IPG.

A todos o meu MUITO OBRIGADO!!!


II

Identificação

Aluno: Daniel Florentim Fonseca

Nº : 1007891

Contacto: 965487259

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda - ESTG

Curso: Gestão

Empresa receptora: Coficab Portugal

Morada: Lote 46- industrial – E.N. 18.1 – km 2.5 6300-230 Vale Estrela

Contacto: Tel: +351 271 205090 Fax: +351 271 205099

Duração do estágio: 400 horas

Orientadora do estágio na empresa receptora: Dra. Amélia Paulino

Orientadora de estágio na ESTG: Prof. Dra. Manuela Natário


III

Plano de Estágio

Ao longo do estágio curricular, efectuado na empresa Coficab Portugal, os objectivos

propostos pelo orientador da empresa na área de Recursos Humanos, foram os

seguintes:

Apoio na Estrutura da Organização (plano de integração na função);

Integração do processo de definição da política de acolhimento;

Acompanhamento das actividades de gestão de formação;

Acompanhamento na avaliação do desempenho;

Apoio na divulgação e entrega dos Equipamentos de Protecção Individuais

(EPI) na Higiene e Segurança no Trabalho;

Auxílio no procedimento salarial (Horas Extraordinárias, Comunicação de

Ausência, entre outras);

Comunicação Interna e Externa;

Seguimento do processo de Gestão Contratual;

Gestão da motivação do pessoal operário (Programa de Sugestões, Entregas

das agendas e canetas, …);

Outras actividades.


IV

Resumo

O estágio foi realizado na empresa Coficab Portugal – Companhia de Fios e Cabos,

Lda, uma empresa multinacional sedeada na Guarda, a fim de completar a licenciatura,

e para pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo destes anos de formação

académica, no curso de Gestão da ESTG do Instituto Politécnico da Guarda.

Ao longo de 400 horas, o estágio realizado na área de Recursos Humanos, permitiu a

aplicação de diversos conhecimentos adquiridos no curso, realizar tarefas bastantes

diversificadas e de alguma responsabilidade para o maior e melhor aproveitamento

profissional. Este estágio foi muito gratificante pois proporcionou um maravilhoso

espírito de equipa.

O presente relatório está dividido em dois capítulos, onde se faz inicialmente, no

Capitulo I, a apresentação da empresa e posteriormente, no Capítulo II, descrevem-se as

várias actividades desenvolvidas durante o estágio no Departamento de Recursos

Humanos da Coficab Portugal.

Palavras-chave: Gestão de Recursos Humanos, Colaboradores, Empresa, Motivação.


V

Índice

Pág.

Agradecimentos i

Identificação ii

Plano de Estágio iii

Resumo iv

Índice v

Índice de Figuras vii

Índice de Anexos viii

Glossário de Siglas ix

Introdução 1

Capítulo I- Caracterização Sumária da Empresa 2

1.1 - O Grupo ELLOUMI 3

1.2 - Evolução Histórica da COFICAB Portugal 5

1.3 - Caraterização Sumária da COFICAB Portugal 7

1.3.1 - Identificação da Empresa 7

1.3.2 – Localização 10

1.3.3 - Estrutura Organizacional da Empresa 11

1.3.3.1 - Descrição dos Objectivos e Funções por Departamento 13

1.3.4 - Análise da empresa 16

1.4 – Clientes 17

1.5 – Certificações e Homologações 20

1.6 – Fornecedores 23

1.7 - Apresentação do Processo Produtivo 25

1.7.1 - Armazém de Matéria-Prima 25

1.7.2 - Operações Básicas 26

1.7.2.1- Circuito do Produto Não Conforme 33

1.7.3 - Armazém de Produtos Acabados 35


VI

Capítulo II- Actividades Desenvolvidas Durante o Estágio 36

2 - Actividades Desenvolvidas no Departamento de Recursos Humanos 37

2.1 – Caracterização 37

2.2 – Actividades Práticas 38

2.2.1 – Recrutamento e Selecção 38

2.2.2 – Acolhimento e Integração 39

2.2.3 – Avaliação de Desempenho 40

2.2.4 – Formação 40

2.2.5 – Apoio na Divulgação e Entrega dos EPI´s 41

2.2.6 – Processamento de Salários 41

2.2.7 – Processamento de Horas Extras 42

2.2.8 – Análise e Descrição de Funções 45

2.2.9 – Comunicação Interna e Externa 46

2.2.10 – Outras Actividades Desenvolvidas 48

Conclusão 49

Bibliografia 50

Anexos 51


VII

Índice de figuras

Figura 1: Organograma do GRUPO ELLOUMI 4

Figura 2: Organograma do GRUPO COFICAB´S 7

Figura 3: Localização da Coficab Portugal 10

Figura 4: Organigrama da Coficab Portugal 12

Figura 5: Distribuição de colaboradores por sexo 16

Figura 6: Localização das Coficab´s e seus Clientes 17

Figura 7: Logos de Clientes 18

Figura 8: Logos de Clientes finais 19

Figura 9: Certificações 21

Figura 10: Principais fornecedores de matéria prima 24

Figura 11: Fase do processo produtivo 25

Figura 12: Matérias primas 26

Figura 13: Operações básicas no processo produtivo 26

Figura 14: Desbastadora 27

Figura 15: Processo de desbastagem 27

Figura 16: Trefiladoras 28

Figura 17: Processo de trefilagem 29

Figura 18: Torcedoras 30

Figura 19: Processo de torção 30

Figura 20: Linha de extrusão 31

Figura 21: Colorizantes 32

Figura 22: Processo de extrusão 32

Figura 23: Etiquetas do produto final conforme 33

Figura 24: Etiquetas do produto final não conforme 34

Figura 25: Etiquetas do produto final recuperável 34

Figura 26: Armazém dos produtos acabados 35

Figura 27: Organigrama do DRH 37

Figura 28: Fases de recrutamento e selecção de novos colaboradores 38

Figura 29: Processamento de Horas Extras 43

Figura 30: Sharepoint 46


VIII

Índice de Anexos

Anexo 1 : Política da Qualidade

Anexo 2 : Manual de Integração

Anexo 3 : Plano de Formação

Anexo 4 : Listagens dos Equipamentos de Proteção Individual

Anexo 5 : Pedido de Aprovação de Horas Extras

Anexo 6 : Comunicação de Trabalho Extraordinário

Anexo 7 : Comunicação de Ausências

Anexo 8 : Ajudas de Custo

Anexo 9 : Aspetos Significativos de Ambiente

Anexo 10 : Inquérito de Satisfação

Anexo 11 : Multicare Seguros

Anexo 12 : Programa de Sugestões

Anexo 13 : Plano de Sugestão


IX

Glossário de Siglas

MP - Matéria-prima

PA - Produto Acabado

PE - Polietileno

PP - Polipropileno

PVC - Policloreto de Vinilo

I&D - Investigação e Desenvolvimento

ISO - International Standart Organization

FIFO - Fist In Fist Out

Km - Quilómetro

DRH- Departamento de Recursos Humanos

Coficab Pt – Coficab Portugal


X


1

Capitulo I

Caracterização Sumária da Empresa


2

1.1 - O Grupo ELLOUMI

O grupo ELLOUMI é Tunisino, foi formado pela família Elloumi e tem um amplo

investimento na produção de fios e cablagens. É um grupo que está sempre a inovar e

tem como objectivo servir bem os seus clientes de forma a estes poderem contribuir

com a sua confiança. Este grupo tem um vasto império empresarial que vai desde:

Fios eléctricos para automóveis;

Cablagens para automóveis;

Utensílios de cozinha sob licença SEB e TEFAL;

Instalações de redes públicas eléctricas e telecomunicações;

Indústria agrícola e de transformação alimentar;

Sector imobiliário.

O grupo ELLOUMI tem várias unidades industriais distribuídas pelo mundo fora, na

Tunísia, em Portugal, em Marrocos, na Roménia e no Egipto, como se pode observar no

organograma seguinte (ver Figura 1). É um grupo que tem uma ligação directa com as

suas empresas, desempenhando um papel preponderante na prossecução dos vários

objectivos a atingir. Este grupo tem fortes recursos económicos, o que o leva apostar na

diferenciação e na diversificação dos produtos, indo de encontro com as expectativas

dos clientes.


3

Figura 1 – Organograma do grupo ELLOUMI

Fonte: Elaboração Própria

GRUPO ELLOUMI

Cabos Eletrodomésticos Telecomunicações Agricultura

Alimentação

Imobiliário Cablagens

auto

COFICAB

Tunísia

COFICAB

Portugal

COFICAB

Marrocos

COFICAB

Roménia

TEM

Tunísia

SOTEE

TunísiaSTIFEN

Tunísia

ELBEIT

Tunísia

STIFEN bio

Tunísia

FRULACT

Tunísia

COFAT

Tunísia

COFAT

mateur

Tunísia

COFADEL

Egipto


4

1.2 - Evolução Histórica da COFICAB Portugal

A COFICAB Portugal foi fundada a 26 de Janeiro de 1993 e iniciou a sua actividade em

Agosto desse mesmo ano, tendo como objectivo principal a produção de fios e cabos

eléctricos isolados para a indústria automóvel e afins.

A implantação da COFICAB Portugal na cidade da Guarda esteve associada a vários

factores, um dos quais derivado fundamentalmente ao crescimento da actividade de

cablagens na Península Ibérica e um outro derivado ao espaço disponível pela Delphi,

existente na Reicab (Empresa do grupo Delphi, ex-Cablesa). Também a área geográfica

onde a empresa se insere exerce influência no desempenho da sua actividade, pelo facto

de estar inserida numa região de proximidade dos clientes, perspectivando-se um

impacto favorável na actividade da empresa.

Por sua vez, a Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo Packard Electric, situada na

Alemanha) decidiu encerrar a sua actividade na produção de fios, sendo todo o seu

equipamento transferido para a COFICAB Portugal, aproveitando-o para o arranque da

sua produção.

O capital social inicial estava distribuído por dois accionistas a Cofat Internacional e a

Sra. Hager Elloumi Chakroun, com 99,8% e 0,2% respectivamente. A Cofat

Internacional, por seu lado, é uma joint-venture entre a Packard Electric e a família

Elloumi, esta última com vastos investimentos na produção de fio e cablagens.

No ano 2000 o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital Social da COFICAB Portugal,

sendo este actualmente o accionista que assegura a gestão total da empresa.

A COFICAB Portugal, de dia para dia, estava a aumentar as suas vendas e a conquistar

novos clientes.

As instalações que usufruía deixaram de ser apropriadas e adequadas para o volume de

negócios que tinha, por isso sentiu a necessidade de construir uma nova

unidadeindustrial, uma vez que a existente não pertencia à empresa mas sim à Delphi.

Em 2003 efectuou a transferência de toda a sua actividade para uma nova unidade

industrial, situada em Vale de Estrela (Guarda).


5

O Grupo ELLOUMI para além da COFICAB Portugal já tinha, anteriormente,

adquirido a COFICAB Tunísia. No entanto, em 2001 devido à aquisição de novos

negócios, foi decidido em termos estratégicos criar um grupo de empresas (Coficab`s)

geograficamente localizadas, situadas na Península Ibérica e Norte de África, tendo

como objectivo o posicionamento face aos seus clientes, servindo-os melhor e tornando

se mais eficazes e rigorosos no cumprimento dos prazos de entrega podendo, praticar

preços mais competitivos. Surgiu, assim, a COFICAB Marrocos e mais recentemente,

em 2005, a COFICAB Roménia.

Deste modo, o grupo Coficab`s é composto por: COFICAB Tunísia, COFICAB

Portugal, COFICAB Marrocos e a COFICAB Roménia. Para além de cada uma das

Coficab`s funcionarem autonomamente, têm a particularidade de em conjunto

realizarem uma optimização dos recursos e aproveitamento de capacidades disponíveis

em cada unidade industrial.


6

1.3 - Caracterização Sumária da Coficab Portugal

1.3.1 - Identificação da Empresa

A COFICAB Portugal pertence ao grupo Coficab`s (Grupo ELLOUMI), que tem como

ramo de atividade a fabricação de fios e cabos para o sector automóvel.

A COFICAB Portugal iniciou a sua actividade em Agosto de 1993, com um capital

social de 2.000.000 Euros, tem o Registo Comercial Nº 1655 da Conservatória do

Registo Comercial da Guarda, o seu Número de Contribuinte é 503062928 e a

Classificação das Actividades Económicas é 27 320.

Fazem parte deste grupo, também as empresas: COFICAB Tunísia, COFICAB

Marrocos e COFICAB Roménia, conforme figura abaixo (ver Figura 2).

Figura 2: Organograma do grupo Coficab`s


Grupo COFICAB

COFICAB Tunísia

COFICABPortugal

COFICABMarrocos

COFICABRoménia


7

A COFICAB Portugal pretende ser reconhecida como uma empresa industrial que faz

parte do grupo dos melhores fornecedores internacionais, no mercado dos fios e cabos

eléctricos para os veículos automóveis e utilitários. Os valores fundamentais que servem

de guia à organização e que melhor definem a sua postura são essencialmente:

satisfação dos clientes

inovação

criatividade

espírito empreendedor

comunicação

Para isso a COFICAB Portugal mantém sempre atualizado a sua Política passando a

mensagem da visão, missão e dos valores, a todos os colaboradores, e em comunicação

interna e externa, que são :

1.3.1.1 - Visão:

“Ser reconhecida como líder mundial na produção de fios e cabos automóvel”

1.3.1.2 - Missão:

“Oferecer o nosso melhor aos nossos clientes e parceiros e construir uma cultura de

excelência, baseado na partilha de valores, melhores práticas e em plena conformidade

com regulamentos legais e de segurança.

Em busca de uma sustentabilidade duradora concentrando os nossos esforços na

inovação, ambiente e capital humano.”

1.3.1.3 - Valores:

“Orientar os objectivos, as estratégias e as acções de forma a obter a satisfação

total dos clientes e desenvolver a notoriedade da empresa.

Assumir todas as responsabilidades com autonomia, tolerância, perseverança e

disponibilidade.


8

Respeitar os procedimentos, as instruções e as regras internas de trabalho, de

higiene e segurança, assim como as normas e a legislação em vigor.

Trabalhar em equipa, estar aberto à mudança, respeitar os outros, manter um

bom ambiente profissional e ter uma conduta correcta.

Dominar e melhorar permanentemente os seus conhecimentos, as competências

e métodos de trabalho baseando-se nas melhores práticas.

Dominar e melhorar permanentemente as nossas performances e produtividade

respeitando os objectivos e promovendo um trabalho bem organizado e bem

feito.

Identificar, analisar e eliminar permanentemente todas as formas de desperdício.

Zelar pela correcta utilização e salvaguarda do património, do saber fazer, assim

como, as informações da empresa com integridade, honestidade e lealdade.

Antecipar, identificar e resolver todos os problemas realizando acções

preventivas e correctivas necessárias, e assegurar o “Não deixar para amanhã o

que se pode fazer hoje.

Definir um local para cada coisa, colocá-lo no seu lugar e zelar pela sua

conservação.”


9

1.3.2 - Localização

A localização da COFICAB Portugal (ver Figura 3), tem como endereço:

COFICAB Portugal – Companhia de Fios e Cabos, Lda.

Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5

6300-230 Vale de Estrela

Figura 3 – Localização da COFICAB Portugal

Fonte: COFICAB Portugal


10

1.3.3 - Estrutura Organizacional da Empresa

A COFICAB Portugal é composta por vários departamentos:

Finanças e Jurídico,

Qualidade,

Produção,

I&D,

Logística,

Recursos Humanos,

Marketing/Vendas,

Compras,

Manutenção e Equipamento,

Sistema de Informação e de Organização.

Todos estes Departamento estão internamente ligados com transparência de informação

e de rápida comunicação interna afin de evitar a criação de listas de espera, eliminando

a perda de qualidade dos seus produtos e a perda de clientes para a concorrência (ver

Figura 4).


11

Figura 4 – Organigrama da COFICAB Portugal


Diretor

F. Santos

Assistente de Direção – V.Silva

Financeiro

J.Pires

Qualidade

T.Forte

Produção

J.Boavista

I&D

J.Silva

Logística

F.Pacheco

Rec. Hum.

A.Paulino

Markting

Vendas

A.Vaz

R.Braz

Compras

A.Abade

Manutenção

L.Marques

Informátic

Matos


12

1.3.3.1 - Descrição dos Objetivos e Funções por Departamento

A COFICAB Portugal impõe objetivos em todos os departamentos para transmitir

confiança aos nossos parceiros e clientes, para evoluir gradualmente na inovação e

desenvolvimento das funções, e gerar lucro com a venda dos seus produtos.

Cada objectivo está assente em várias estratégias específicas que são identificadas para

as alcançar e fornecem a base para o planeamento dos negócios.

Financeiro e Jurídico

Objectivos: Garantir e melhorar a rentabilidade, a solvabilidade, a independência

financeira e a salvaguarda dos interesses da empresa respeitando sempre as

regras de controlo interno e a legislação em vigor.

Funções: Planificar, organizar, coordenar e controlar financeiramente a

empresa, assegurar a longo prazo a sua sobrevivência financeira e fornecer à

gerência as informações e análises financeiras.

Qualidade

Objectivos: Integrar o controlo da qualidade, a preservação do ambiente e a

segurança do produto em todas as funções da empresa de acordo com as normas

e os regulamentos em vigor tendo em conta zero defeitos.

Funções: Preparar e assegurar a eficácia e a eficiência do sistema de gestão da

qualidade e ambiental implementado. Pretende assim, assegurar uma resposta

eficaz a:

- Pedidos de informação e análises; - Reclamações técnicas; - Melhoria contínua

do produto.

Produção

Objectivos: Optimizar a utilização das capacidades e dos meios de produção e

garantir uma melhoria

Funções: Fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade, quantidade e

dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo. Este

processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja,

diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada

encomenda recebida.


13

I&D

Objectivos: Desenvolver, controlar, documentar e salvaguardar o saber fazer na

concepção de materiais, processos, produtos e serviços em parceria técnica com

os clientes, fornecedores e instituições de investigação.

Funções: Conceber e desenvolver o produto de acordo com as exigências do

cliente, estatutários, regulamentares e quaisquer outros determinados pela

organização, dentro dos prazos e custos determinados.

Logística

Objectivos: Organizar, estandardizar e optimizar os circuitos logísticos de

informações e de bens, reduzindo os stocks em todas as etapas e garantindo

todas as entregas e recepções dentro dos prazos.

Funções: Planificar a produção tendo em conta os pedidos dos clientes.

Entregar ao cliente os produtos por ele encomendados, na qualidade e prazos

acordados.

Recursos Humanos

Objectivos: Procurar, seleccionar, formar, desenvolver o potencial humano para

garantir a ocupação contínua dos postos de trabalho, assim como, a satisfação, o

espírito de equipa e a segurança de todos no local de trabalho.

Funções: Colocar à disposição da organização, pessoal qualificado para realizar

as actividades necessárias ao bom funcionamento da empresa e desenvolver

actividades de lazer para os seus colaboradores.

Marketing e Vendas

Objectivos: Aumentar o volume de negócio e as partes do mercado com

produtos e serviços rentáveis e diversificados desenvolvendo a notoriedade da

empresa e uma rede de clientes fiéis e credíveis.

Funções: Assegurar uma resposta eficaz e pró-activa aos pedidos de cotação.

Obter informação sobre as necessidades dos clientes tendo em vista a concepção

e desenvolvimento dos produtos que satisfaçam os seus requisitos.


14

Compras

Objectivos: Negociar, comprar e aprovisionar os bens e serviços com as

melhores condições técnicas, logísticas, comerciais, financeiras e jurídicas,

identificando, seleccionando e desenvolvendo fornecedores competentes,

inovadores, competitivos, diversificados e credíveis.

Funções: Aquisição de materiais, equipamentos, serviços e matéria-prima tendo

como objectivo: a melhor qualidade, o melhor prazo de entrega e o melhor

serviço.

Manutenção

Objectivos: Definir, implementar, instalar, preservar e manter em bom estado de

funcionamento e de utilização todos os equipamentos e construções da empresa

melhorando a sua performance em termos de qualidade, rendimento, custo de

utilização, duração e segurança das pessoas.

Funções: Colocar à disposição todos os equipamentos necessários ao bom

funcionamento da empresa, garantindo a sua manutenção.

Sistema de Informação e de Organização

Objectivos: Conceder, desenvolver e implementar um sistema de informação e

de organização global, simples eficaz e bem documentado, orientado com

responsabilidade, baseada nas melhores práticas onde todas as funções são

identificadas e controladas.

Funções: Colocar à disposição todos os equipamentos necessários ao bom

funcionamento da empresa, com a melhor qualidade para o bom funcionamento

dos acessórios informáticos.


15

1.3.4 - Análise da empresa

A COFICAB Portugal ao longo da sua evolução, já compete com grandes líderes de

mercado, daí a própria organização optar pelo recrutamento de colaboradores

especializados na inovação dos produtos e das novas tecnologias, apontando a grande

responsabilidade de seleção aos recursos humanos, para a empresa atingir as suas metas

e objectivos.

Para a COFICAB Portugal a formação interna /externa é um aspeto importantíssimo

tornando se um processo constante, para garantir uma melhoria na perspetiva de

progressão profissional da carreira do colaborador e para se refetir nas suas funções.

Actualmente a COFICAB Portugal emprega cerca de 273 colaboradores, dos quais 60%

em situação de carácter permanente, todos estes possuem elevada experiência

profissional, forte capacidade produtiva e organizativa.

Fazendo uma análise da distribuição dos colaboradores por sexo (ver Figura 5),

verificamos que o sexo masculino é muito mais superior pois grande % está colocado

nas linhas de produção.

Figura 5 – Distribuição de colaboradores por sexo


15

85

0

20

40

60

80

100

Feminino Masculino

SEXO

Feminino Masculino


16

1.4 – Clientes

Desde a sua fase inicial que a COFICAB Portugal tem procurado, sempre e como

princípio fundamental, a obtenção de qualidade dos seus produtos e serviços para

responder às expectativas dos clientes, pois estes são a razão da sua existência.

Na COFICAB Portugal a prioridade são os clientes, pois são eles a base e o motivo para

a existência de qualquer instituição que vise o lucro, sem clientes as empresas não

produzem e não escoam os seus produtos.

A experiência no ramo de actividade, a capacidade financeira e a posição que ocupa no

mercado, com a imagem criada podem ser factores muito importantes para a escolha do

lado do cliente.

A COFICAB Portugal é responsável por 50% de quota de mercado, sendo um potencial

ocupador das grandes marcas de automóveis, tendo o objectivo de ser líder de mercado.

Figura 6: Localização das Coficab`s e seus Clientes


COFICAB Maroc (Tânger - Marrocos) COFICAB Eastern Europe

(Arad - Roménia)

COFICAB Portugal (Guarda - Portugal) COFICAB Tunisie

(Tunes - Tunísia)


17

No leque dos principais clientes da COFICAB Portugal encontram-se empresas

nacionais e internacionais, tais como as apresentadas na Figura 7.

Figura 7 – Logos dos clientes



18

A COFICAB Portugal vende directamente a clientes finais, como se pode (ver Figura

8).

Figura 8: Logos de Clientes Finais



19

1.5 - Certificações de Qualidade e Homologações

As normas de garantia da qualidade surgem, historicamente, como uma imposição dos

grandes compradores e detentores de sistemas complexos nos fornecedores de

componentes e sub-sistemas, como forma de obterem a confiança adequada de que os

sistemas complexos operariam bem em serviço.

Um produto certificado vem trazer ao mercado mais confiança e este é um critério

eficaz para o consumidor final basear a sua escolha que cada vez mais se torna uma

imposição do mercado, quer nacional e até mesmo a nível internacional.

A certificação da qualidade é o processo pelo qual uma entidade reconhecida como

idónea e competente (entidade certificadora), comprova (certifica) formalmente que os

produtos, serviços e processos (conjunto de actividades das quais resultam os produtos e

serviços) de uma determinada organização obedecem a regras ou normas específicas.

As regras ou normas que uma organização tem de respeitar de forma a poder ser

certificada, são as normas ISO 9000, publicadas pela International Standart

Organization e as únicas que têm aceitação universal.

Pretendendo que os clientes se habituem a exigir qualidade, de forma a tornar o

processo cada vez mais adequado às suas exigências, a COFICAB Portugal encontra-se

consciente de que a certificação ajuda a melhorar a sua imagem, reforçando a

credibilidade junto dos seus actuais clientes e dando maior segurança/garantia aos

potenciais clientes. Traduzindo uma preocupação constante ao nível da qualidade do seu

produto, a COFICAB Portugal possui diversas certificações junto dos construtores

automóveis, sendo estas essenciais para a concretização e alcance de contratos de

fornecimento com os clientes.

Cada certificação obtida não é mais do que uma “medalha de honra”, não só para a

COFICAB Portugal, mas também para qualquer organização que vise o lucro e o

negócio.

Ao nível do Sistema de Gestão da Qualidade, a COFICAB Portugal é certificada

segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 e a norma ISO/TS 16949, sendo esta uma

norma específica para o ramo automóvel que lhe concede a possibilidade de fornecer

todos os constituintes deste ramo, e pela NP EN ISO/IEC 17025 norma específica para a

acreditação de Laboratórios. Esta última certificação concede à empresa a possibilidade


20

de realizar ensaios externos, de acordo com os referenciais dos construtores de

automóvel tais como: PSA (PEUGEOT CITROEN), RENAULT, FORD, BMW,

VOLVO, AUDI, etc.

Outra certificação importante a mencionar é ao nível do Sistema de Gestão Ambiental, a

NP EN ISO 14001 e o regulamento EMAS.

A COFICAB Portugal para além das certificações dos construtores automóveis tem

ainda um elevado número de certificações para diversos produtos na área de cabos de

energia.

Figura 9: Cercificações

ISO 14001:2004

Regulamento (CE)

Nº 761/2001 do Parlamento Europeu do

Conselho,

De 19 de Março de 2001

EMAS


21

Sistema de Gestão da Qualidade


Na sua declaração de politica geral, o Presidente Director Geralcompromete-se a implementar um Sistema de gestão da Qualidadeenglobando todas as actividades da Empresa.Na qualidade de director do laboratório, subscrevemos esta decisão epropomo-nos cumprir os seguintes objectivos:

• Assegurar a organização do laboratório de ensaios de acordo com osrequisitos da norma ISO/IEC 17025 e a melhoria contínua da eficácia doSistema de gestão.

• Cumprir todos os compromissos estabelecidos com os clientes

• Garantir a confidencialidade dos trabalhos, resultados, amostras enormas

• Manter a imparcialidade e independência do desempenho dolaboratório

• Garantir que os ensaios sejam realizados de acordo com o definido comos clientes, com todo o rigor e transparência

• Assegurar que os relatórios de ensaio traduzam fielmente os resultadosobtidos

• Manter uma postura de actualização constante dos técnicos, tendo emvista a plena e completa satisfação do cliente

• Assegurar todos os meios necessários para manter a qualidade dosserviços prestados pelo laboratório

• Melhorar permanentemente os nossos métodos de trabalho

• Promover a participação em ensaios inter-laboratoriais

Hichem ELLOUMI

NP EN ISO/IEC 17025:2005

2) MISSÃO

Desenvolver o nosso volume de negócios e a nossa cota no mercado com umarentabilidade suficiente fornecendo produtos e serviços de alta qualidade, competitivos,diversificados, em perfeita harmonia com o ambiente e respeitando as regras desegurança.A nossa missão será cumprir os nossos princípios base, a melhoria contínua, as nossas

competências / performances, eliminando definitivamente todas as formas de desperdício,concentrando todos os esforços nos objectivos comuns e implementando um sistema degestão baseado nas melhores práticas e orientado com vista à satisfação total dos nossosclientes.

3) OBJECTIVOS

1. Compras : Negociar, comprar e aprovisionar os bens e serviços com as melhores condições técnicas, logísticas,comerciais, financeiras e jurídicas, identificando, seleccionando e desenvolvendo fornecedores competentes,inovadores, competitivos, diversificados e crediveis.2. Finanças e juridico : Garantir e melhorar a rentabilidade, a solubilidade, a independência financeira e asalvaguarda dos interesses da empresa respeitando sempre as regras de controlo interno e a legislação em vigor.3. Logística : Organizar, standarizar e optimizar os circuitos logísticos de informações e de bens, reduzindo osstocks em todas as etapas e garantindo todas as entregas e recepções dentro dos prazos.4. Manutenção e equipamento : Definir, implementar, instalar, preservar, e manter em bom estado defuncionamento e de utilização todos os equipamentos e construções da empresa melhorando a sua performanceem termos de qualidade, rendimento, custo de utilização, duração e segurança das pessoas.5. Marketing e vendas : Aumentar o volume de negócio e as partes do mercado com produtos e serviços rentáveise diversificados desenvolvendo a notoriedade da empresa e uma rede de clientes fíeis e credíveis.6. Produção : Desenvolver os locais de produção garantindo a utilização optimizada das capacidades de fabrico emelhoria contínua e produtividade com a melhor qualidade.7. Qualidade e ambiente : Integrar o controlo da qualidade, a preservação do ambiente e a segurança do produtoem todas as funções da empresa de acordo com as normas e os regulamentos em vigor tendo em conta zerodefeitos.8. Investigação e desenvolvimento : Desenvolver, controlar, documentar e salvaguardar o saber fazer naconcepção de materiais, processo, produtos e serviços em parceria técnica com os clientes, fornecedores einstituições de investigação.9. Recursos humanos : Procurar, seleccionar, formar, desenvolver e fidelizar um potencial humano competente,inovador e polivalente em conjunto com o senso de responsabilidade e trabalho em equipa, garantindo aocupação contínua dos postos de trabalho, assim como, a satisfação, o espirito de equipa e a segurança de todosno local de trabalho.10. Sistema de informação e de organização: Conceber, desenvolver e implementar um sistema de informação ede organização global, simples, eficaz e bem documentado, orientado com responsabilidade, baseada nasmelhores práticas onde todas as funções são identificadas e controladas.

Aprovado pela Gerência em 2003

Revisto em 2011

1)VISÃO

Ser reconhecida como uma empresainternacional, que faz parte do grupo dosmelhores fornecedores de produtos eserviços no seu domínio de actividade econsiderada pelos seus clientes como seupartenariado estratégico.

13.91.072.08 / 02

A acreditação é valida enquanto o laboratório continuar a cumprir com todos

os critérios da avaliação estabelecidos.

CERTIFICAÇÃO TS 16949


22

1.6 - Fornecedores

Os fornecedores têm um papel crucial para uma boa prática na actividade de qualquer

empresa.

Sendo os fornecedores da COFICAB Portugal um dos pilares que mais contribuem

para a garantia da qualidade de um produto, tornando se fiável como produto final.

No dia a dia, a nível mundial, o mercado está altamente competitivo, daí não pode

existir nenhuma margem de erro, pois , os fornecedores estão sujeitos a critérios de

seleção muito rigorosos, devendo ter capacidade de satisfazer as necessidades dos

clientes, a nível de qualidade, prazo, preço e capacidade de inovação e havendo uma

parceria com a equipa de Investigação e Desenvolvimento da empresa no

desenvolvimento de novos materiais.

A comunicação externa do departamento de I&D com os fornecedores de matéria-prima

é frequente de modo a mantê-los informados, para que possam implementar ações de

correção e melhoria.

Aos fornecedores de matérias-primas é-lhes, também, exigido critérios de desempenho

e garantias de qualidade, para além da relação preço-prazo de entrega, devendo por isso

ser certificados, tendo desta forma que possuir os seguintes requisitos :

Requisitos exigidos aos fornecedores

Certificação de qualidade (ISO 9001 e/ou QS 9000 e/ou VDA 6.1 e/ou

ISO/TS16949), Certificação ambiental (ISO 14001);

Capacidade de inovação e fornecimento de produtos de alta qualidade;

Cumprimento do Caderno de Encargos fornecido pela COFICAB Portugal;

Cooperação para redução de impactos ambientais, subjacentes à actividade

produtiva;


23

Figura 10 – Principais Fornecedores de Matéria – Prima


Mensalmente é realizada uma avaliação às matérias-primas, cujos critérios são:

Qualidade do produto;

Qualidade do serviço;

Cumprimento de prazos de entrega.

O resultado desta avaliação é comunicada ao fornecedor, e se necessário, a empresa

exige um plano de acções para a reposição das características do produto, estipuladas no

caderno de encargos.


24

1.7 - Apresentação do Processo Produtivo

O processo produtivo está dividido em 3 seções:

Figura 11 – Fases do Processo Produtivo


1.7.1 - Armazém de Matéria-Prima

No momento que toda a matéria-prima entra no armazém , é fiscalizada em termos de

qualidade do produto, de aspectos técnicos e confirmação da pesagem indicada na

etiqueta.

Figura 12 – Matérias – Primas


Armazém de

Matéria‐Prima

Operações Básicas:

Desbastagem

Trefiagem

Torção

Extrusão

Armazém de

Produtos Acabados


25

1.7.2 - Operações Básicas

Destacam-se 4 operações básicas:

Figura 13 – Operações Básicas no processo produtivo


DESBASTAGEM

Após toda a certificação da matéria-prima (Cobre), vêm já em paletes dos fornecedores

prontas para serem trabalhadas, isto é, as paletes trazem o cobre em rolos de 5 toneladas

com o diâmetro de 8 mm (ver Figura 14).

Este processo tem como objectivo a redução do diâmetro na desbastadora (ver Figura

15), por intermédio de um conjunto de fieiras que obriga o cobre a passar por várias,

tornando um processo de estiramento e reduz o seu diâmetro, mas mantem as suas

características, ficando no final do processo de desbastagem, cobre com 1,76mm em

cestos de 500/700 Kg´s

1ª DESBASTAGEM

Cobre eletrolítico (99,9%) 8 mm > 1,76 mm

2ª TREFILAGEM

Cobre 1,75 > 0,18 a 0,40 mm

3ª TORÇÃO

Cobre 0,22 mm2 a 35mm2

4ª EXTRUSÃO Fio 0,22 mm2 a 35mm2 PVC PP PE


26

Figura 14 – Desbastadora


Figura 15- Processo de Desbastagem



27

TREFILAGEM

No processo de trefilagem múltipla (ver Figura 17), o processo tem como objectivo a

redução do diâmetro do cobre proveniente nos cestos do resultado final do processo de

desbastagem, ou seja, cobre de 1,76mm para 0,40mm, que a partir de um sistema

semelhante ao da desbastadora, com um conjunto de 16 cestos de alimentação em

simultâneob(ver Figura 16), que são puxados por pequenos cabrestantes associados a

um conjunto de fieiras diamantadas, que permite de novo a redução do cobre. Na zona

das fieiras existe um sistema de emulsão a partir de água e óleo, com função de

lubrificar e eliminar todos os resíduos que se vão formando. No final do processo de

trefilagem existe em cada um recozedor que aumenta a ductibilidade e condutividade do

cobre, sendo este enrolado em bobines metálicas chamadas stock de produto em curso

de fabrico – kanban com cerca de 100Km´s.

Figura 16 – Trefilaforas



28

Figura 17 – Processo de Trefilagem


TORÇÃO

O processo de torção (ver Figura 19) inicia-se a partir das bobines kanban que serão

colocadas nas pay-off´s de alimentação das torcedoras (ver Figura 18), com o objectivo

de unir os vários feixes de cobre para formar uma determinada composição de fio,

consuante o pedido do cliente, pois esses discos com feixes é que determinam a posição

e ordem de entrada do cobre para a sua torção, havendo vários discos de ordenação de

entrada, sendo de novo enroladas em bobines metálicas, prontas para a próxima fase do

processo produtivo.


29

Figura 18 - Torcedoras


Figura 19 – Processo de Torção



30

EXTRUSÃO

O último passo deste processo produtivo é o processo de extrusão (ver Figura 22), pelo

qual todo o cobre torcido será revestido com matéria-prima aquecida, neste caso o

PVC,PP,PE, (ver Figura 21) consuante o resultado do produto final, sendo este fio de

condutores eléctricos ou não e a sua colorização. As extrusoras (ver Figura 20)

começam o seu processo produtivo com a alimentação nas pay-off´s com as bobines

torcidas, com a colocação dos colorizantes em aquecimento, que de seguida entram em

calhas de água fria para a solidificação da camada plástica, que por fim serão

rebobinadas em cones de plástico chamados Tromel´s.

Figura 20 – Linha de Extrusão



31

Figura 21- Colorizantes (matéria-plástica)

Colorizante PVC neuto Colorizante e Fio


Figura 22 – Processo de Extrusão



32

1.7.2.1- Circuito do Produto Não Conforme

Após a rebobinagem final, se o produto acabado estiver conforme, será identificado com

a etiqueta com a identificação do fio, com a data, com o código de barras, com o posto

de trabalho e com os metros enrolados no tromel´s e com a etiqueta adicional dos

parâmetros de qualidade “OK” (ver Figura 23), de seguida será levado para armazém de

P.A. (produtos acabados).

No momento da rebobinagem, se ocorrer algum erro, a máquina alerta e aí o tromel

levará uma etiqueta de não conforme juntamente com a etiqueta identificando o fio, com

todas as características, mas com a referência do número de erros (Nódulos) naquele

tromel (ver Figura 24). Este produto passa de seguida para um novo processo de

produção chamado “rebobinagem”, que consiste a rebobinar até encontrar a não

conformidade e evitando o tromel ser todo sucatado, ele irá aproveitar todo fio bom e

levar a etiqueta com os metros recuperados, e com a adição da etiqueta “OK” (ver

Figura 25), que por sua ver será levado para armazém de produtos acabados.

Figura 23 – Etiquetas produto final conforme



33


34

Figura 24 - Etiquetas produto final não conforme


Figura 25 - Etiquetas produto final conforme recuperável



35

1.7.3 - Armazém de Produtos Acabados

O processo de armazenamento passa pela utilização do método do FIFO (First In, First

Out- o primeiro a entrar é o primeiro a sair), para evitar que o produto final se torne

obsoleto, e assim, por consequência chegará ao cliente fora das normas de qualidade.

O produto será identificado pelas etiquetas com toda a sua identificação e agrupados

entre si (ver Figura 26).

Figura 26 –Armazém dos Produtos Acabados



36

Capítulo II

Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio


37

2. Atividades desenvolvidas no Departamento de Recursos Humanos

“A gestão de recursos humanos (RH) é um conjunto de métodos, políticas, técnicas e

práticas definidas com o objetivo de orientar o comportamento humano e as relações

humanas de forma a maximizar o potencial do capital humano no ambiente de

trabalho.”1

Daí pode verificar-se Na Política da Qualidade (ver Anexo 1) da Coficab Pt que o

objetivo do Departamento de Recursos Humanos (DRH) é:

“Procurar, selecionar, formar, desenvolver e fidelizar um potencial humano

competente, inovador e polivalente em conjunto com o senso de responsabilidade e

trabalho em equipa, garantindo a ocupação contínua dos postos de trabalho, assim

como a satisfação, o espírito de equipa e a segurança de todos no local de trabalho.”

Ao longo do estágio, foram maioritariamente desenvolvidas atividades no

Departamento de Recursos Humanos, que a seguir se caracteriza de forma sucinta.

2.1. Caracterização

O Departamento de Recursos Humanos da Coficab Pt é constituído por uma supervisora

e por dois colaboradores, um dos quais responsável pelos serviços

administrativos/formação e outro responsável pelo ambiente (ver Figura 27):

Figura 27 – Organigrama do Departamento de Recursos Humanos

Fonte: Elaboração Própria (com base na informação do DRH)

1 Fonte: www.thinkfn.com/wikibolsa/Gest%C3%A3o_de_recursos_humanos

RESPONSÁVEL

AMBIENTE

RESPONSÁVEL S.

ADMINISTRATIVOS /

FORMAÇÃO

SUPERVISORA

RECURSOS HUMANOS


38

2.2. Atividades práticas

A política de Gestão de Recursos Humanos envolve um conjunto de procedimentos e

instrumentos que contribuem para orientar as pessoas na empresa. Apresentam-se nos

subpontos a seguir as principais tarefas/práticas desempenhadas pelo estagiário no DRH

da Coficab Portugal, durante o período de estágio.

2.2.1. Recrutamento e Seleção

É da responsabilidade do DRH, o recrutamento e seleção de novos colaboradores. Na

Figura 28 abaixo indicada, encontram-se descritas as diferentes etapas de recrutamento.

Na fase de recrutamento e seleção as principais tarefas desenvolvidas pelo estagiário

passaram pela organização dos processos individuais dos candidatos e o seu posterior

arquivo.

Figura 28 – Fases do Recrutamento e Seleção de Novos Colaboradores

Necessidade de novos colaboradores

Recrutamento e seleção de pessoal

Integração do colaborador na Empresa

Elaboração de um plano de formação de integração

Execução, Monitorização e Acompanhamento do plano de formação de integração

Avaliação do plano de desempenho

APTO

Desempenho das funções


Não

Colaboradores

existentes


39

2.2.2 – Acolhimento e Integração

O novo colaborador será acolhido com a melhor cortesia, respeitando os princípios da

Organização, ao mesmo tempo ser-lhe-á demonstrado que a organização é uma

Entidade responsável, organizada, e digna do Nome que ostenta.

É assim demonstrada una imagem positiva da Empresa.

O processo de integração é conhecido como um processo de aprendizagem, pelo qual

cabe à organização responsabilizar-se pelo mesmo. A admissão do novo colaborador

tem que sustentabilizar os requisitos internos da organização, sendo muito importante a

primeira impressão proporcionada pelo novo colaborador. É fundamental que o

colaborador demonstre o seu “à vontade” em querer ingressar na entidade e cooperar

em todos os objetivos da Coficab Portugal.

Fez parte das funções do estagiário, apresentar o Manual de Integração (ver Anexo 2),

aos novos colaboradores em formato visual na sala de formações, em que foram

mostrados:

Uma mensagem de boas vindas;

Apresentação do Grupo Coficab´s;

Apresentação da Coficab Portugal;

Divulgação de todo o funcionamento interno.

Toda a mensagem transmitida, tem como finalidade sensibilizar e incentivar o

colaborador para os diferentes pontos de vista da entidade, pois ao ser uma empresa

certificada, compete à mesma que o colaborador se mantenha informado e que desde do

início corresponda a todos os requisitos, nomeadamente:

Aspetos Ambientais;

Higiene e Segurança no Trabalho (fardamento);

Boas práticas na relação de trabalho;

…


40

No final da apresentação do Manual, coube ao estagiário entregar ao colaborador o

fardamento e os equipamentos de proteção individuais (EPI´s), necessários para as boas

práticas no funcionamento do sector em que se encontra inserido. De seguida, foi

realizada uma apresentação de toda a nave fabril, dados a conhecer os balneários, o

gabinete médico, os armazéns e laboratórios, cantina e todo o processo produtivo. No

final o colaborador foi encaminhado ao supervisor do departamento ou ao chefe de

turno, consoante o caso.

2.2.3 – Avaliação do Desempenho

A avaliação do novo colaborador passa pelo desempenho efectuado, no período de

experiência, de 1 mês, e que é demonstrado pela assiduidade, pelas boas práticas, pelo

aperfeiçoamento de serviço e pela evolução do colaborador, afim de obter um feedback

positivo do seu supervisor.

O supervisor após a sua avaliação (Avaliação Hierárquica), desloca-se ao departamento

dos recursos humanos com a finalidade de concluir o processo de Avaliação de

Desempenho. É o DRH que tem como responsabilidade difundir e tratar os dados de

todos os colaboradores e de acordo com a Avaliação Contratual, irá proceder à

renovação do contrato ou não.

Foi função do estagiário comunicar ao supervisor quando o contrato estava a terminar, e

com ele proceder à renovação ou não.

2.2.4 – Formação

O DRH acarreta uma grande responsabilidade na formação dos profissionais que a

instituição possui, com o objetivo de desenvolver e colaborar para o crescimento da

mesma e do próprio profissional.

Daí que o estagiário colaborou com o DRH na elaboração e seguimento do Plano Anual

de Formação (ver Anexo 3) de cada colaborador, que passou pela formação orientada

pelo supervisor/chefe de departamento, indicando toda a informação proposta, e a

duração em horas do mesmo.


41

No processo de Formação, o DRH tem a gestão individual de toda a informação do

colaborador, atualizando toda a formação interna/externa adicional após a sua admissão.

2.2.5 – Apoio na Divulgação e Entrega dos EPI´s

Após a entrega dos equipamentos de proteção individual aos novos colaboradores,

como norma interna da organização, o estagiário comunicou ao novo colaborador as

regras obrigatórias relativamente às linhas de produção e armazém e sensibilizou-o para

estas, a fim de evitar qualquer acidente.

A organização obriga o uso dos seguintes EPI´s:

Calçado de biqueira de aço;

Luvas;

Auriculares ou Protetores;

Farda Completa (calças, t-shirt, bata, casaco)

Todo o equipamento é fornecido pela organização sem adição de custos para o

colaborador. Contudo, o operário tem a inteira responsabilidade na sua máxima

preservação, pois o DRH só dispõe destes EPI´s de seis em seis meses.

Toda a entrega da farda é notificada com a data e a identificação do operário (ver Anexo

4).

2.2.6 – Processamento de Salários

Este processo é elaborado mensalmente, pois serve para calcular a remuneração de cada

colaborador.

Para o controlo de registo de entrada/saída do colaborador, no momento da admissão na

Coficab Portugal é-lhe entregue pelo DRH, um cartão codificado e personalizado com

todos os seus dados do colaborador. Deste modo, os colaboradores terão de passá-lo no

codificador de cartões à sua entrada e antes da sua saída, para que seja registada e

guardada a informação no sistema informático sendo utilizado o programa chamado

brain.


42

O cálculo das remunerações, no caso dos colaboradores fabris, assenta na evolução da

carreira profissional que varia consoante se é um operário aprendiz ou um operário de

primeira.

A este cálculo são ainda aplicados os procedimentos especiais como o pedido de

aprovação para a realização de horas extras (Anexo 5), a comunicação de trabalho

extraordinário (Anexo 6), as ausências (Anexo 7), as horas noturnas e introduz-se

também as ajudas de custo (Anexo 8).

Foi função do estagiário, nesta tarefa, reunir e analisar todas estas informações, e

proceder ao lançamento das mesmas no programa informático.

Na Coficab Pt os horários de trabalho da linha de produção são feitos por turnos,

(00:00-08:00, 08:00-16:00, 16:00-00:00), rotativos quinzenalmente. As horas noturnas,

(22:00 – 07:00), são recompensadas com mais 50% do salário hora.

Os horários dos Departamentos da empresa funcionam entre as 08:30 e as 17:30.

2.2.7 – Processamento de Horas Extras

Os cálculos sobre remunerações por trabalho extraordinário, nos dias normais são pagos

75% à hora e nos sábados, domingos e feriados a 125% à hora. Quando o total de horas

extras atingir as 32 horas o colaborador fica com direito a gozar um dia de folga, com

exceção do domingo, pois ao trabalhar a um domingo adquire-se o direito a um dia de

folga.

A aprovação para a realização de horas extras, foi elaborada e confirmada pelos chefes

de turno e entregue ao estagiário para a continuidade do processamento de salários,

mantendo sempre a política salarial da organização e os direitos do operário

As horas noturnas são contabilizadas das 22:00 às 07:00.

Nos sábados, domingos e feriados todo o trabalho é classificado como trabalho

extraordinário, sendo necessário inserir a informação no sistema informático a partir da

aprovação da realização de horas extras.


43

O processamento das horas extras está apresentado na Figura 29, e vai desde o controlo

de ponto até à validação dessas horas.

Figura 29 – Processamento de Horas Extras

Marcação da opção 3 – controlo de ponto

Marcação do ponto 2 – trabalhar com o histórico de presenças


44

Marcação do ponto 3 – alteração do histórico de presença

Nesta página do sistema informático, é preenchido o dia para validar as horas extras.


45

Nesta página podemos constar o seguinte: 1- O dia em que foram efectuadas as horas extraordinárias;

2- A identificação dos operários pelo nª de admissão na Coficab Portugal

(informação não divulgada);

3- O operário trabalhou no turno das 16h as 24h sendo aplicada horas diurnas das

16h às 22h e noturnas das 22h as 24h.

4- O operário trabalhou no turno das 8h às 16h sendo apenas aplicado 8h diurnas.

Por fim serão validadas no sistema.


2.2.8 – Análise e Descrição de funções O DRH é responsável pela definição, revisão e atualização das funções de todos

os departamentos da organização, para que a mensagem seja o mais simplificada

e objetiva possível, a fim de proporcionar a todos os colaboradores, uma

compreensão mais facilitada.

Dada a nova Política de Qualidade adotada pela Coficab Pt com alterações ao

nível da Visão e da Missão, o estagiário teve que efetuar a sua divulgação

interna transmitindo uma mensagem que focava as mudanças relativamente ao

ano anterior.

1

2 3

4


46

2.2.9 – Comunicação Interna e Externa A comunicação interna é determinante na circulação de toda a informação, para

permitir uma fácil interação entre todos os departamentos.

O sistema de comunicação intranet da empresa chamado SharePoint (ver Figura

30) facilita a passagem de informação de forma rápida e segura, nomeadamente

o programa de sugestões, a distribuição de panfletos informativos e a realização

anual do inquérito da satisfação do colaborador.

Para além destas informações, todos os colaboradores podem aceder a

ferramentas expostas pelos vários departamentos deslocando-se ao computador

de serviço.

O estagiário foi o responsável pela divulgação, aconselhando os operários a

usufruir do SharePoint.

Figura 30 – Página Inicial do SharePoint


47


Ao nível da comunicação externa, é obrigação da empresa receber, documentar e

responder a todos os pedidos de informações solicitados pelas mais variadas

entidades.

O DRH deve comunicar à comunidade local e partes interessadas, os aspetos

ambientais significativos referentes à sua atividade, sempre que estes sejam

alterados (ver Anexo 9).

Foi responsabilidade do estagiário, deslocar-se às sedes das entidades locais

como aos Bombeiros Voluntários da Guarda, Câmara Municipal da Guarda,

Quercus e apresentar os aspetos ambientais e possíveis soluções da Empresa e

posteriormente proceder à sua recolha.


48

2.2.10 – Outras Atividades Desenvolvidas O DRH tem como função realizar atividades necessárias ao bom funcionamento

da empresa, nomeadamente, ao nível da motivação do colaborador. Neste

sentido, é importante diagnosticar a satisfação dos diferentes colaboradores, o

que normalmente é feito através de inquéritos de satisfação (ver Anexo 10). A

realização e avaliação destes inquéritos são da inteira responsabilidade dos

Recursos Humanos. Uma das tarefas realizadas pelo estagiário foi precisamente

a entrega e recolha dos inquéritos.

Outra das tarefas realizadas pelo estagiário foi a divulgação, a todos os

colaboradores, de um serviço de saúde chamado Multicare Seguros (ver Anexo

11). O objetivo era dar a oportunidade a todos os trabalhadores de adicionar na

carteira de seguro pessoal o seu agregado familiar.

No sentido de obter uma melhoria contínua no processo produtivo, a COFICAB,

PT dispõe de um Plano de Sugestões exclusivamente destinado aos operários

(ver Anexo 12).

Foi função do estagiário divulgar o plano de sugestões e acompanhar os

operários na identificação de problemas de mau funcionamento nos seus postos

de trabalho, e simultaneamente ajudá-los a encontrar uma solução de melhoria.

A situação encontrada seria apresentada aos supervisores dos departamentos

para ser avaliada. As sugestões aceites e/ou implementadas tinham direito a um

prémio, que normalmente era divulgado pelo DRH (ver Anexo 13).

Este programa de sugestões torna-se aliciante para o operário, não só pelo

prémio que pode ser recebido, consoante o resultado da avaliação, mas também

pela sugestão de melhoria no posto de trabalho, com consequências para o seu

bem-estar e melhor produtividade.


49

Conclusão Na elaboração deste relatório foram descritas as tarefas realizadas pelo estagiário

na Coficab Portugal, durante o período de estágio, tendo sido colocados em

prática os conhecimentos académicos destes anos de licenciatura.

Este estágio foi uma experiência com balanço positivo, porque fez entender a

realidade do mercado de trabalho, fez crescer o estagiário a nível profissional e

também a nível pessoal.

Este estágio exigiu uma enorme dedicação, esforço e vontade de aprender, com a

finalidade de poder tirar o máximo partido do mesmo.

Por fim, foi muito gratificante realizar o estágio curricular na Coficab Portugal,

no Departamento de Recursos Humanos, pois ajudou o estagiário na evolução

das suas aptidões e das suas competências sociais e de organizacionais.


50

Bibliografia Poças, Ana, “Organização e Gestão”, 2007, IPG Tomé, Francisco, “Gestão de Recursos Humanos”, 2008, IPG Neves,J.; Garrido,M.; Simões,E, “Manual de Competências, pessoais,

interpessoais e instrumentais” ,1994, Lisboa: Sílabo Chiavenato,I. , “Recursos Humanos, o capital humano nas

organizações”, 2009, Rio de Janeiro: Campus

Sites consultados:

http://www.coficab.com ; 2012 http://www.coficab.pt ; 2012 http://www.google.com ; 2012 http://www.academico.google.com ;2012 http://www.wikipedia.com ;2012


51

Anexo 1: Política da Qualidade


52

(última revisão 2012)

Visão, Missão e Objectivos

POLÍTICA

DA

QUALIDADE


53

Desde a sua fase inicial que a COFICAB Portugal tem procurado, sempre e como princípio fundamental, a obtenção dos mais altos níveis de qualidade dos seus produtos e serviços. A Qualidade é considerada um dos principais alicerces da estrutura da Empresa. Desde o início da nossa atividade este esforço permitiu consolidar todos os processos e a estrutura organizacional, funcionando como catalisador para que a nossa Empresa continue a evoluir e a proporcionar satisfação a todos os seus Colaboradores. Além disso, influencia positivamente os nossos parceiros - Clientes e Fornecedores, a quem devemos grande parte do nosso êxito e com quem devemos trabalhar e colaborar intimamente para melhorar cada dia mais. A rentabilidade do negócio e a satisfação da gerência leva a que o mercado, tão exigente e dinâmico seja o objetivo final a que nos dirigimos. Ser aceites por ele depende da capacidade que tenhamos em assumir uma filosofia de melhoria contínua, lutando até por ultrapassar as melhores expectativas dos nossos Clientes. Todos os elementos da Empresa devem tomar consciência de que a Qualidade, como qualquer processo de melhoria contínua, exige aprendizagem, dedicação, insistência e autoavaliação. A Politica da Qualidade consiste num compromisso por parte da gestão de topo de cumprimento dos requisitos definidos na própria politica. Houve uma revisão e adaptação da respetiva politica, no sentido de estar adaptada á realidade da organização.


54


55

Visão: A COF PT pretende ser reconhecida como a melhor das melhores, a líder mundial na produção de fios e cabos automóvel. Não pretendemos ser reconhecidos apenas como um dos melhores, mas sim como leader destacando-nos largamente dos demais.

Missão:

A nossa missão é transmitir confiança aos nossos parceiros e clientes, oferecendo-lhes o melhor possível. A nossa missão centra os nossos esforços na inovação (desenvolvimento de novos projetos, na vanguarda da tecnologia), ambiente e capital humano.


56

Anexo 2 : Manual de Integração


57


58

(Falta de Informação – Informação reservada à Coficab Pt)


59

Anexo 3 : Plano de Formação


60

Plano de Formação

Nº:

Nome:

Função:

Data de Admissão na Empresa:

Data de Admissão na Função:

Área de Formação Data de Realização Nº de

Horas Inicio Fim


61

Anexo 4 : Listagens dos Colaboradores (EPI´s)


62

E.P.I Nº NOME Botas Calças Casaco Bata Polos T'shirt Kispo

XXX 07/11/2011 11/03/11

11/11/10 11/05/11

15/02/2012

XCV 18/09/2011

30/09/2010

30/9/2010

25/01/12 3/4/2011

23/09/2011 28/09/2011

DAS 22/06/2011 14/04/2011

19/03/2010

25/11/2011

20/02/2012

ZZZ 05/01/2012 01/02/2011

14/11/12 28/07/2010

24/11/11

01/06/2011

ZXC 08/06/2011 30/03/2011

30/03/2011

25/01/12


63

Anexo 5 : Pedido de Aprovação para a realização de H.Extras


64


65

Anexo 6 : Comunicação de Trabalho Extraordinário


66


67

Anexo 7 : Comunicação de Ausências


68


69

Anexo 8 : Ajudas de Custo


70


71

Anexo 9 : Aspetos Significativos de Ambiente


72


73


74

Anexo 10 : Inquérito de Satisfação


75

Responda ao seguinte inquérito com toda a sinceridade e honestidade.

O objectivo é determinar quais as acções que a empresa deve

empreender para melhorar o nosso bem-estar.

Colabore connosco e certamente sentir-se-á melhor.

As respostas serão dadas de modo a quantificar cada item em 4 níveis:

A – Muito Bom B – Bom C – Regular D – Mau

1. INFORMAÇÃO

Na sua opinião, considera-se bem informado acerca dos objectivos da

empresa (ao longo do ano), em relação a:

A B C D

Qualidade

Produtividade

INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO DO COLABORADOR

Nome:_________________________ Nº______ Data:______


76

Expectativas do Cliente

Ambiente

Projectos Futuros

2. COMUNICAÇÃO

Na sua opinião, considera que existe uma boa difusão da informação,

relativamente aos itens abaixo mencionados:

A B C D

Qualidade

Produtividade

Desperdício

No seu ponto de vista, de que forma a sua contribuição poderá melhorar os objectivos acima descritos:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________


77

3. FORMAÇÃO

Como classifica a sua formação profissional, sabendo que ela é essencial para cumprir a sua missão na empresa e tendo como princípios orientadores os itens referidos no ponto 1.

A B C D

No seu entender, que formações considera relevantes, para o correcto desempenho da sua função?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________

4. CONDIÇÕES DE TRABALHO

Considera que trabalha num local seguro e com condições para

desempenhar, o melhor que sabe, a sua função?

A B C D


78

Dê sugestões que contribuam para melhorar as condições do seu posto

de trabalho?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

5. AMBIENTE DE TRABALHO

Gosta do ambiente social dentro da empresa e sente que pertence a

uma equipa vencedora?

A B C D

Que sugestões daria para melhorar o bem-estar na nossa empresa?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

___________________________________________________


79

6. MOTIVAÇÃO

Sente-se motivado a dar o seu melhor no trabalho, a participar

activamente na melhoria contínua e na inovação e a colocar o cliente

como o maior valor a defender?

A B C D

Que sugestões daria para que se sentisse mais ligado aos objectivos da

empresa e aos objectivos dos nossos clientes?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________

7. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Como classifica a sua contribuição/participação na redução diária de

desperdícios?

A B C D


80

No seu entender, de que modo a Empresa poderá reduzir os impactes

que causa no meio ambiente?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________


81

Anexo 11 : Multicare Seguros


82


83

Anexo 12 : Programa de Sugestões


84

PROGRAMA DE SUGESTÕES

Numa perspetiva de melhoria contínua, vamos novamente tentar dar um impulso ao nosso programa de sugestões. As nossas ideias são um pilar fundamental na modernização da nossa Empresa. Deste modo, exponham os vossos problemas, colocando soluções para os resolverem. Para vos aliciar à participação referimos uma vez mais, que vamos premiar as sugestões/soluções do seguinte modo: ‐ Melhor Sugestão – 150€

‐ Sugestões Aceites – 20€

Todas as sugestões serão afixadas e definida a data da sua implementação. As sugestões não aceites serão comentadas e informado o respectivo “dono” do motivo de a mesma não ter sido aceite. O tema fica ao vosso critério, todas as situações potenciais de melhoria, em que tenha uma solução para mesma, registe‐a no respectivo formulário. Colabore na melhoria do seu posto de trabalho!


85

Anexo 13 : Plano de Sugestão


86

N.º Boletim

Emissor

Problema Sugestão

Aceitação

Acção/Motivo

Implementação

Prémio

N.º Nome SIM NÃO Data Resp.

2360 1035 ZZZ

Passagem do pó triturado à colher na mesa de separação da trituradora: - Demasiado trabalho manual; - Fracas condições de trabalho (devido ao pó); -Demasiado sujo para o operador.

Criar uma estrutura que suporte o big bag do triturado suspenso, que depois através de uma rampa apoiada na mesa do triturador leve o pó de forma gravitacional para a mesa de separação.

X

Entregar a 3

fornecedores para fazerem

desenho e cotarem o suporte.

Abril 2012 AAA XX

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