Relatório de Fevereiro 2013

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Relatório Técnico de Atividades Referente ao período de Fevereiro/

2013

Cliente: CHESF – Companhia Hidroelétrica do São

Francisco

Convênio CV - I – 92.2011.7100.00

Recife 2013


CLIENTE Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF ASSUNTO Relatório Técnico de Atividades Referente ao período de Fevereiro/2013. Convênio CV - I – 92.2011.7100.00 OBJETIVOS Apresentar, de forma organizada e sucinta, a descrição das atividades realizadas no mês de fevereiro, bem como as articulações e encaminhamentos do Projeto de Responsabilidade Social no entorno da Usina Eólica de Casa Nova, Ventos da Mudança. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO Apresentamos a seguir as principais atividades desenvolvidas pela equipe técnica deste Instituto no período. Tais ações se consubstanciaram pelas atividades específicas a seguir:

META: Articulação e Estruturação de suporte comercial aos empreendedores e grupos produtivos em atividades no território da AID

� ASSESSORIA TÉCNICA Atividades Descrição

Elaboração do Plano de Comercialização

• Com base o relatório enviado pela IM Construtora ao Projeto Ventos da Mudança, foi relacionado todo o material necessário para implantação de sistemas de irrigações na área atendida pelo projeto. Tais demandas serão encaminhadas a parceiros com a CHESF,COELBA e agência nacionais e internacionais de apoio a projetos de desenvolvimento social e inclusão produtiva. Anexo segue as planilhas das demandas de materiais e mão de obra com detalhamento dos pontos de acumulo e distribuição de água para otimizar as atividades produtivas dos produtores envolvidos nos Grupos organizados de produção.

Apresentação do Plano de Comercialização

Reunião de apresentação do plano de comercialização aos beneficiários. Após essa etapa, foram iniciadas as negociações com os beneficiários que possuem produção constante para iniciar as atividades de acordo com a proposta de comercialização.

Metodologia do Plano de Comercialização

Anexo segue a Metodologia do Plano de Comercialização a ser utilizada no Projeto Ventos da Mudança, metodologia intitulada “Bolsa de Alimentos”.

Seminário para exposição dos CATs.

Este encontro foi realizado no dia 05 de fevereiro, na Colônia dos Pescadores, onde foi exposto pelo engenheiro da EMBRAPA Senhor Sérgio Azevedo o funcionamento, teorias, conceitos e práticas dos CATs

Definição e início da atividade do CAT

• Foi definido início das atividades do CAT na propriedade do Senhor Eugênio Tavares Martins, onde o mesmo pratica a cultura perene. Em sua propriedade está sendo cultivado melão, cebola e melancia.


ANEXOS

Planilha de demandas de pontos de captação

LOCALIZAÇÃO DEMANDA Ponto de Acumulo 1 (PA1) localizado na propriedade da Sra. Maria de Lourdes

• 1.200 metros de tubos DEFOFO8” e toda a estrutura de apoio, incluso conexões.

• Bomba elétrica trifásica de 15Hp • 650 metros de tubos DEFOFO 6”

Ponto de Acumulo 4 (PA4) localizado na propriedade da Sr. Eugênio Tavares Martins

• 02 conjuntos motor bomba elétrico, trifásico de 15Hp

• 700 metros de tubos DEFOFO 8” • 900 metros de tubos DEFOFO 8”

Barreiro do Sr. Raul Poncino • Conjunto motor bomba elétrico, trifásico de 25Hp • 1.500 metros de tubos DEFOFO 8”

LEVANTAMENTO DE PREÇOS DO PROJETO BÁSICO PARA CAPTA ÇÃO DO ACÚMULO DE ÁGUAS

Projeto Básico de Captação e Acumulo de Água

Levantamentos de Preços Lojas Equipamento Quantidade Valor

Unitário Valor total

Ferdan Bomba Elétrica, trifásica de 10 HP Completa

06 3.000,00 18.000,00

Agua Forte Tubos de 6” DEFOFO 355 unid. 97,00 34.435,00 Ferdan Tubo de cola grande 10 unid. 22,00 220,00

Ferdan Cabos insolados trifásicos 3/35

400 metros 10,00 4.000,00

Dois irmãos material de construção

Casas para as bombas 06 unid. 4.808,10 28.848,60

TOTAL: 85.503,60

GRUPO 01 ETAPA 01 Levantamento feito só para os grupos produtivos. Participa do GRUPO PRODUTIVO: 1. José Nildo de Castro 2. José dos Passos Amorim 3. José Paulo dos Passos Nascimento 4. Domingos dos Passos Nascimento 5. Luiz dos Passos Nascimento 6. Marivaldo dos Passos Nascimento


GRUPO 01 ETAPA 02 Levantamento feito só para os grupos produtivos. Participa do GRUPO PRODUTIVO: 1. José Antônio Faustino 2. Amaral José de Castro (Ademar José de Castro) 3. José Aureliano Ramos 4. José de Castro Souza Filho

GRUPO 02

Levantamento feito só para os grupos produtivos. Participa do GRUPO PRODUTIVO: 1. José Vieira de Castro 2. Maria de Lourdes Vieira Muniz 3. Terezinha Vieira de Castro 4. Valdemar José dos Santos 5. Zenildo dos Santos Castro

Levantamentos de Preços Lojas Equipamento Quantida

de Valor



04 3.000,00 12.000,00


Ferdan Cabos insolados trifásicos 3/35 400 metros

10,00 4.000,00

Dois irmãos material de construção


TOTAL: 59.993,40

Levantamentos de Preços Lojas Equipamento Quantidade Valor



04 3.000,00 12.000,00


01 4.000,00 4.000,00


Ferdan Cabos insolados trifásicos 3/35 500 metros 10,00 5.000,00 Dois irmãos material de construção


TOTAL: 75.870,60


METODOLOGIA “BOLSA DE ALIMENTOS” Objetivo do Plano Incentivar o aumento da produção agrícola, melhorar, dinamizar e desenvolver as campanhas de comercialização, através de realização de um conjunto de ações de curto e médio prazo, com vista a assegurar a sua efetiva realização. Metodologia Partindo da forma voluntária de agrupamento por produto de comercialização, trabalhar na concepção de comercialização praticada para um novo modelo onde todos podem participar com indicação de compradores e ao mesmo tempo ter a mesma margem de lucro respeitando a quantidade da produção a ser vendida. O método Bolsa de Alimentos de comercialização propõe aos produtores e seus representantes a pensarem de forma empreendedora, sustentável e coletiva, pois o principio do método é o agrupamento de produtores independentes em torno de preços de compra comum a todos e ao mesmo tempo com a maior margem de lucro possível. Com a possibilidade de maior margem de lucro caberá a todos os produtores dos grupos a busca por oportunidades de valores maiores e também o auto incentivo ao aumento da produção. Outro desafio do Método é o alinhamento dos prazos de entrega dos produtos ao comprador já que a venda será feita em bloco de produção total ou parcial do grupo de agricultores, parcial por ter o produtor a liberdade de comprometer apenas parte de sua produção na proposta de comercialização Bolsa de Alimentos. A busca e proposição dos valores para comercialização será aberta a todos e a qualquer comprador interessado, cabendo ao comprador se comprometer com antecipação, o seu limite de valor de compra da quantidade do produto oferecido pelo grupo de produtores. Com a metodologia aqui proposta pretendemos empoderar aos poucos os produtores de conhecimento teóricos e práticos sobre as diversas formas de se obter maiores ganhos na comercialização de seus produtos tendo como motivação impulsionadora a gestão dos grupos produtivos a que pertencem o pensar coletivo na comercialização também levará de forma direta ao pensa coletivo nas formas de produção e na melhoria da qualidade de vida dos produtores e da comunidade em que estão inseridos. A busca de valores superiores e comum tem também consequência bem vinda a visão da coletividade impulsionadora da melhoria da qualidade de oferta do mercado e do respeito as conquistas de produção de cada produtor. A participação direta na comercialização também trás para seus protagonistas a certeza do poder de mudar uma realidade injusta vivida com a presença dos atravessadores. O Plano de Comercialização Bolsa de Alimentos não se limita apenas ao ato da comercialização, o plano é na verdade o fim das atividades da cadeia produtiva, tendo que ir em busca de melhores preços de venda o produtor sabe que concorre com uma gama de outros produtores em mesmo nível, essa realidade o levará a procurar alternativas de


otimização de seus produtos e impulsionará os outros membros do grupo produtivo a buscarem o mesmo, temos então mais uma consequência bem vinda, a busca ao acesso de assistência técnica de forma coletiva que por sua vez exigirá destes produtores organização e articulação com setores governamentais e não governamentais da sociedade .

SEMINÁRIO – 05/02/2013 OBJETIVO: Expor ao Grupo de Produtores beneficiados pelo Projeto Ventos da Mudança –Casa Nova –BA o conceito e funcionalidade dos CATs – Campos de Aprendizados Tecnológicos. Expositor : Sr.Sérgio Azevedo –Engenheiro Agrônomo da EMBRAPA Iniciada às 20 horas do dia 05 de fevereiro de 2013 a exposição começa com a apresentação de slides que tem como conteúdo os programas realizados pela EMBRAPA.A Exposição permeia todos os programas colocando que a função da EMBRAPA é realizar pesquisas em diversas áreas de produção no campo apresentando alternativas tecnológicas que otimizam as produções em qualidade e custo, o técnico convidado exemplifica vários casos onde agricultores obtiveram ótimos resultados com baixos custos

GRUPOS PRODUTIVOS

Busca coletiva de alternativas

e melhores preços e

qualidade da e qualidade da

comercialização

Assistência Técnica coletiva

para melhor e maior oferta de

produtos no mercado.

Melhoria da qualidade da

produção

COMERCIALIZAÇÃO

Articulações com setores da sociedade


na produção e altos rendimentos na colheita e criações. Os produtores presentes em um total de 63 pessoas se mostraram entusiasmados com as alternativas apresentadas, sendo aberto o momento de perguntas e questionamentos situações foram colocadas onde os produtores tinham a necessidade de assistência técnica, tiveram com resposta as suas colocações a posição do técnico da EMBRAPA em esclarecer que não cabe a EMBRAPA oferecer assistência Técnica e sim investir em pesquisa e busca de resultados já pré determinados, esta posição causou um mau estar entre alguns produtores e pecuaristas presentes que voltaram a questionar a função social e técnica da EMBRAPA. Outra explicação sobre a função de órgão pesquisador se fez necessária para acalmar os ânimos. Chegando ao segundo momento da reunião a consultora Geovania Alexandre, chama a atenção para as oportunidades de renovação de práticas nas culturas chamando os produtores a pensar na possibilidade de inovação em suas práticas, sendo colocado pelos produtores que a grande dificuldade é a falta de sistemas de irrigação e a desorganização dos produtores na busca de soluções e apoios de forma coletiva. Ao final ficou acordada a realização de um Seminário onde se concluiria os projetos coletivos de produção com data, hora e local a serem definidos.

Fotos:


LISTA DE PRESENÇA:


EQUIPE TÉCNICA Diretor Técnico Prof. Luiz Ribeiro Alves Coordenação Geral Luciano Mauro Porto de Barros Góes Coordenação Técnica Paula Mellissa de Farias Campina Equipe ADM&TEC em Casa Nova 1. Ianne Castro 2. Tiago Ribeiro 3. Venâncio Silva

Prof. Luiz Ribeiro Alves Diretor Técnico

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