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Todo final de ano, nós que somos professores da Escola do Sítio, entramos de férias pensando no próximo objeto diparador. Fiz então uma viagem para o Recife e cada coisa que eu conhecia tornava-se uma possibilidade de partilha com a minha turma desse ano. Foi no museu do mamulengo que me encantei pela infinidade de bonecos e histórias que poderiamos criar e imaginar. Para Gandy Piorski: A Imaginação é a verdade da criança. Para alcançarmos a criança, devemos compreender que a imginação é um mundo.” Eu criei meu mundo de imaginação pensando em tudo o que as crianças poderiam falar, suas hipóteses sobre o objeto, alguns caminhos que podriam ser percorridos, ideias para a construção do projeto, etc, porém o que sempre acontece na escola se repetiu: as crianças falaram coisas totalmente diferentes daquelas que eu havia imaginado e isso me deixou feliz, pois me fez percorrer outras direções e buscar novas informações. Além disso, me possibilitou perceber as importantes trocas de escutas que acontecem dentro e fora da sala de aula nas relações alunos e professores. A chegada do Objeto Disparador: Contamos às crianças que fomos a um passeio e ganhamos uma caixa de presente, mas que gostaríamos de abrir com elas. A turma ficou muito animada: Relatório de grupo 1º semestre/2018 Turma: 2º ano Professora: Giselle Vale Professora auxiliar: Ana Paula Martins Coordenadora: Lucy Ramos

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Todo final de ano, nós que somos professores da Escola do Sítio, entramos de férias

pensando no próximo objeto diparador. Fiz então uma viagem para o Recife e cada

coisa que eu conhecia tornava-se uma possibilidade de partilha com a minha turma

desse ano. Foi no museu do mamulengo que me encantei pela infinidade de bonecos e

histórias que poderiamos criar e imaginar.

Para Gandy Piorski:

“ A Imaginação é a verdade da criança. Para alcançarmos a criança, devemos compreender que

a imginação é um mundo.”

Eu criei meu mundo de imaginação pensando em tudo o que as crianças poderiam falar,

suas hipóteses sobre o objeto, alguns caminhos que podriam ser percorridos, ideias para

a construção do projeto, etc, porém o que sempre acontece na escola se repetiu: as

crianças falaram coisas totalmente diferentes daquelas que eu havia imaginado e isso me

deixou feliz, pois me fez percorrer outras direções e buscar novas informações. Além

disso, me possibilitou perceber as importantes trocas de escutas que acontecem dentro e

fora da sala de aula nas relações alunos e professores.

A chegada do Objeto Disparador:

Contamos às crianças que fomos a um passeio e ganhamos uma caixa de presente, mas

que gostaríamos de abrir com elas. A turma ficou muito animada:

Relatório de grupo – 1º semestre/2018

Turma: 2º ano

Professora: Giselle Vale

Professora auxiliar: Ana Paula Martins

Coordenadora: Lucy Ramos

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- Acho que é alguma coisa de madeira (Pedro Colla)

- Pode ser um brinquedo (Pedro Gabriel)

- Tem um cheiro doce (David)

- É alguma coisa dura (Christian)

- Pode ser dinheiro ué (Felipe)

- Eu acho que é chocolate (Guilherme)

- São duas coisas que batem uma na outra ( Marco Antônio)

Depois de esgotadas todas as possibilidades imaginativas e com a curiosidade aguçada,

as crianças abriram a caixa:

- Ai que sem graça (Gabriela Prendin)

- É engraçado (Beatriz)

- Molenga né (Alícia)

- Será que é uma menina? (Gabriela Prendin)

- Claro que é tem saia e cabelo para o alto (Miguel)

- Pode ser um menino cabeludo igual ao Pedro Colla (Clarissa)

- Ou um menino disfarçado de menina (Pedro Gabriel)

Depois desse diálogo a turma queria saber se o mamulengo era um menino ou uma

menina , pois queriam dar um nome para o nosso boneco e acharam que só seria

possível nomeá-lo se tivessem essa informação. Fizemos algumas discussões sobre

nome e a turma chegou a conclusão de que muitos nomes servem para meninos e

meninas como, por exemplo: Ariel, Rafa, Cacá, Vi, Lu, entre outros. Depois disso,as

crianças dividiram-se em grupo e as seguinte propostas foram feitas para o mamulengo:

João Ela, Joniscreison e Molengalenga .

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João ela (Nome que mistura menino e menina) Rafa (Nome de menino e de menina)

Fizemos um mapa do projeto pensando nas possibilidades de estudos que o Mamulengo

poderia trazer para a turma.

Contar histórias

MAMULENGOS gêneros textuais

Histórias e lendas dos avós (Histórias de boca)

Madeira mulungu

Mestres mamulengueiros

Mulheres que mudaram a história Pequenos artesãos

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“O mapa conceitual é uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento, de forma geral, sendo basicamente um

aperfeiçoamento do conhecido organograma, somente que, bastante, e muito detalhado, com fins de ser utilizado em trabalho de equipa

e/ou em colegiado. O então chamado mapa conceitual, foi originalmente baseado na teoria da aprendizagem

significativa de David Ausubel. A aprendizagem pode ser dita significativa quando uma nova informação adquire significado para o

aprendiz através de uma espécie de ‘ancoragem’ em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo. Na

aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. À medida

que o conhecimento prévio serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele também se modifica. A estrutura

cognitiva está constantemente se reestruturando durante a aprendizagem significativa. O processo é dinâmico; o conhecimento

vai sendo construído.”

Joseph D. Novak».

Com a construção coletiva do mapa as crianças decidiram que o objeto diparador seria

um contador de histórias e passaram a trazer para a escola meias de todos os tamanhos e

cores dizendo que queriam montar um “ show de fantoche”, uma apresentação com

bonecos para as outras turmas.

Diante disso, iniciamos a construção de bonecos com diferentes materiais: papel, meias,

argila, tecido. Um diálogo foi feito para decidir se contaríamos uma história inventada

por nós ou uma história que ja existia (nomeada pela turma de histórias de boca). A

turma decidiu pela segunda opção e começamos uma busca na biblioteca por livros de

histórias que achávamos interessantes. Entre eles estão: Contos de enganar a morte,

Clube do Contrário, Pipi meia longa, Querido diário otário e Alice no país das

maravilhas. Como eram histórias longas que nem todos conheciam a turma achou

melhor mudar a estratégia de busca, selecionando histórias que todos conheciam. As

mais votadas foram: Cinderela, Os três porquinhos e Branca de neve e os sete anões.

Apenas uma foi escolhida: Os tres porquinhos.

Chegou o momento de Estudar a história , conhecê-la e pensar sobre algumas

passagens:

─ Parece que o lobo é bobo né. Ele faz a mesma coisa três vezes e não aprende!

(Larissa)

─ Acho que escreviam assim só para dizer que quem é mal, é bobo! (Pedro Colla)

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─É verdade só para as crianças aprenderem a ser boazinhas por que aintigamente

escreviam as histórias para por medo nas crianças, sabiam! (Christian)

Um aluno trouxe para a roda duas versões dessa mesma história que eu pude ler e

compartilhar com a turma: A verdadeira história dos três porquinhos e Os três lobinhos

e o porco mal.

─Essas histórias são engraçadas por que a gente nem imagina que elas existem né, só

acreditamos na outra ( Pedro Gabriel)

─É por que a gente ta acostumado a ver os filmes e agora que a gente saber ler pode

conhecer outras coisas ( Clarissa)

O envolvimento da turma era tão grande que decidiram fazer um “Teatro com o corpo”.

Fizemos seis apresentações que foram do maternal ao terceiro ano e dividimos os

grupos em equipes de: atores, narradores, contra regras, músicos e sonoplastas.

Construção coletiva do cenário

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Apresentação

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As crianças ficaram tão encantadas com todo o processo que decidiram criar um

cantinho da leitura na sala de aula. Selecionamos livros da biblioteca, organizamos

gibis, colocamos almofadas e tapete de E.V.A. Toda vez que sentem vontade, vão

espontaneamente lá para ler.

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Até esse momento as crianças ainda não tinham definido o nome do nosso mamulengo e

havia apenas um combiando: como não sabíamos se era um menino ou uma menina não

iríamos nos referir como ele ou ela, apenas como boneco. Isso foi bastante difícil para

mim e foi então que percebi como a questão do gênero está arraigada socialmente e nos

faz refletir pouco sobre ela. Segundo as crianças para falar do mamulengo não

deveríamos usar as vogais, as frases deveriam ser assim:

- Eu vi boneco na casinha ao invés de Eu vi O boneco na casinha!

- Eu e mamulengo brincamos juntos ao invés de Eu e O mamulengo brincamos juntos.

Estava ficando muito difícil falar assim e uma proposta surgiu:

- Acho que mamulengo deveria chamar ELX , porque o E e o L são as letras de ele ou

ela e o X é porque não sabemos se é um menino ou uma menina.

A turma adorou a sugestão , porém decidiu manter o combinado de não usar as vogais

para se referir ao mamulengo.

Até esse momento existia uma grande confusão sobre a diferença de fantoche e

mamulengo. Decidimos coletivamente fazer uma pesquisa sobre o nosso objeto e

descobrimos que:

─Eles são feitos por artesãos , verdadeiros mestres ( Christian)

─Geralmente a cabeça dos maulengos são feitas de madeira mulungu que é mais mole e

fácil de moldar (Miguel)

─ Eles são engraçados e contam histórias da vida das pessoas ( Gabriela Prendin)

A turma havia sugerido no jornal de parede um estudo do meio. Diante dessas

discussões que estavam sendo estabelecidas na sala de aula propusemos uma visita ao

Atelie da Natasha Faria em Joaquim Egídio. Natasha é pesquisadora de bonecos e da

cultura popular e trouxe como proposta de trabalho para a turma: Uma apresentação de

teatro de bonecos, uma oficina de construção de bonecos com batizado e um diálogo

sobre esse entancatável teatro.

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Frente do Ateliê da Natasha

Oficina de criação de mamulengo

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Lanche na praça

Os mamulengos na escola

A turma levou Elx para o estudo do meio e durante o diálogo com a Natasha perguntou:

(Crianças) - Você quer ver nosso mamulengo?

(Natasha) - Nossa, que bonito, é de um mestre do Recife!

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( Cr) - Você sabe se é um menino ou uma menina?

(N) – É uma menina pelas cores da roupa, pelo formato do cabelo e pela boca.

(Cr)- Mas não poderia ser um menino? Porque mamulengo sempre tem que ter essa

roupa para as pessoas colocarem a mão e brincarem com ele, para fazer o espetáculo!

(N) Na verdade, ele pode ser o que vocês quiserem quem dá vida ao mamulengo é o

artistas que manipula ele.

(Cr) Mas esse é menina se a gente pensar em tudo o que você falou?

(N) Sim, é uma menina!

Chegando na escola a turma decidiu que o nome do mamulengo não poderia mais ser

Elx, já que sabíamos agora que ela era uma menina. Fizeram as seguintes sugestões de

nomes femininos:

- Paçoca

- Socorro

-Pipoca

- Zuleica

O nome escolhido pela maioria foi Socorro, porém Elx estava tão forte para a turma que

ora ele dizem a Elx, ora o Socorro.O interessante nessas falas é que o gênero não tem

importância já que a afetividade estava construída com o objeto.

Alguns questionamentos começaram a surgir diante de todo esse processo vivenciado

pela turma:

- Tem brinquedo de menina e de menino?

- Tem ovo de páscoa de menina e de menino?

- No país da Malala as meninas não podem escolher o que querem. No Brasil é assim?

Fizemos um diálogo sobre brinquedos e chegamos a seguinte conclusão:

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- Nào existe brinquedo de menino ou menina, a gente pode escolher o que quer

(Mateus)

- Nem roupa de menina ou de menino porque eu odeio saia e não virei menino só

porque não uso saia ( Maria Clara)

- No teatro as pessoas colocam várias roupas, tem homens usando batom e eles não

viram mulheres por causa disso (Pedro Colla)

- Na televisão também é assim as pessoas usam maquiagem ( Gabriela Dini)

- Cada um escolhe o que quer fazer e a gente respeita porque gosta das pessoas

( Christian)

- Por que no país da Malala as meninas não podem escolher o que querem?

- Porque lá os homens mandam

- INJUSTIÇA, INJUSTIÇA, INJUSTIÇA (coro de todos)

Uma criança trouxe para a roda uma lição de casa contando a vida da pintora Frida

Kahlo . Falamos bastante sobre a vida dela e lemos o livro : “ Histórias de ninar garotas

rebeldes. Nele descobrimos outras mulheres que mudaram a história com seu jeito e

atitude.

Falamos de profissões e como as mulheres não são vistas em algumas delas. As crianças

fizeram um levantamento de várias profissões e levaram para as famílias responderem

em qual delas imaginavam uma mulher atuando. Poucas famílias pensaram em

mulheres policiais, Djs, bombeira e pilota de aviäo. Com esse dados fizemos buscas de

mulheres que mudaram a história pelas suas profissões e a turma dividiu-se em grupos

para pesquisar a história da : Malala, Simone Biles, Coco Chanel, Frida Kahlo, Pamela

Mel e Leticia Bufoni. Decidimos então criar mamulengos dessas mulhres e colocá-las

em exposição num museu que faremos dentro da nossa sala de aula.

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As crianças ficaram indignadas com a repressão que as mulheres sofrem no mundo e

começaram a usar uma expressão; “ Sem noção”. Discutimos então o que é ser sem

noção, quais são as atitudes sem noção de uma pessoa e criamos os bonecos do Sem

noção:

- Sem noção é alguém que deixa lixo no chão para outra pessoa pegar.

- É também pessoa que manda na outra

- Qua faz coco e não da descarga

- Que pega as coisas do outro sem pedir

- Que bate no outro

- Que não respeita morador de rua ou gay

- Que acha que as pessoas da favela querem ser ladrão. Elas não querem só não tem o

mesmo emprego que nossos pais.

Para Regina Machado:

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’Era uma vez uma estória... que nasceu não se sabe onde, nem quando; só se sabe que foi há

muito tempo. Foi feita para o ser humano aventurar-se no que pode ser pela lembrança do

que sempre foi. No maravilhoso, que alguns chamam de "mundo ilusório da fantasia", uma

árvore pode ser azul. Mas TOLKIEN(2) disse muito bem que não basta que uma árvore seja

azul. E necessário que ela faça parte de uma estória na qual uma árvore azul seja acreditável

Diante dessas narrativas criamos nossas histórias onde foi possível sonhar, criamos um

mundo de possibilidade que ficará gurdado de maneiras diferentes em cada um de nós.

A sala de aula tornou-se a nossa árvore azul que cresceu e brotou, que está pronta para

dar novos frutos. Obrigada a todas as famílias, as crianças e a escola do Sítio por nos

proporcioarem sonhar e acima de tudo acreditar em nossos sonhos.

Conteúdos trabalhados:

Conteúdos específicos de Língua portuguesa:

Desenvolver a capacidade de escrever, ler, compreender e pensar de

modo consciente, a sua realidade;

Expressar-se oralmente e por escrito;

Reconhecer nas palavras os seus símbolos e o número de sílabas que a

compõe;

Grafar a letra cursiva maiúscula e minúscula.

Identificar e empregar a pontuação em frases e em pequenos textos;

Ler, copiar e interpretar pequenos textos envolvendo as palavras

estudadas;

Realizar diversas formas de leitura, quadro, cartazes, livros, fichas;

Compreender para que serve a escrita e a leitura;

Construir e reconstruir palavras e frases – números de letras e sílabas;

Ler e interpretar textos de forma individual e coletiva, oralmente e

silenciosamente;

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Antônimos

Masculino e feminino

Ortografia: Lh, nh, P e B. V e F, T e D

Produção de texto livre e texto dirigido

Leitura e interpretação de texto

Revisar e reelaborar a própria escrita e a de diferentes autores de

gêneros diversos, refletindo sobre o sistema de escrita e ampliando

seus conhecimentos e habilidades sobre esta;

Conteúdos específicos de Matemática:

Conhecer, reconhecer e utilizar corretamente o sistema de numeração

decimal;

Ordenar corretamente os números nas ordens crescente e decrescente;

Resolver situações problemas do cotidiano, fazendo uso das quatro

operações;

Reconhecer situações envolvendo adição, subtração;

Identificar antecessor e sucessor;

Representar unidade e dezena

Resolver situações problemas – sabendo validar estratégias de

qualificação como contagem, o pareamento, a estimativa e a

correspondência;

Relacionar subtração as ideias de separar, tirar, diminuir, perder;

Reconhecer e utilizar corretamente os símbolos +,- =,

Explorar cálculo mental;

Observar formas geométricas presentes na natureza ou criadas pelo

homem e representá-las;

Decomposição de números

Agrupamentos

Conteúdos Específicos Geografia

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Conhecer o espaço geográfico e o funcionamento da natureza em

múltiplas relações;

Identificar o semáforo, os meios de transporte e os cuidados ao

atravessar a rua;

Reconhecer a rua como espaço de locomoção de pedestres e

automóveis;

Conhecer a origem das famílias e das diversas etnias da nossa escola;

Reconhecer os meios de comunicação e suas utilidades;

Conteúdos Específicos História

Desenvolver a capacidade de expressar-se de forma crítica diante dos

problemas sociais;

Conhecer o meio social em que vive, possibilitando-o descobrir a

existência de realidades diferentes;

Entender a evolução dos fatos históricos e geográficos do seu bairro, de

seu município, do seu estado e de seu país como resultantes de um

longo processo de transformação;

Reconhecer as vivencia cotidianas das famílias, respeitando a

diversidade

Conteúdos específicos de ciências

Despertar a curiosidade a respeito das coisas que nos cercam;

Despertar a consciência sobre a importância do solo para nossa vida;

Identificar pelas características os principais tipos de animais que estão

presentes em nosso meio ambiente;

Identificar os vegetais e reconhecer sua importância em nossa vida

como fonte de alimento e remédios;

Reconhecer a importância da água em nossa vida, assim como a sua

conservação para manutenção da vida na terra;

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Reconhecer a necessidade das regras de higiene para manutenção e

conservação de nossa vida;

Reconhecer que nem tudo que vai para o lixo é realmente lixo,

reconhecer e compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o

ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em

que vive;

Identificar relações entre o conhecimento científico, produção de

tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e sua evolução

histórica;

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva.

Compreender a importância dos cuidados com o lixo para evitar doenças

e contaminação.