Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012

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Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012 O Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia é uma publicação mensal da FIEB, que destaca o monitoramento de indicadores de energia elétrica, petróleo e gás, e das principais obras de infraestrutura na Bahia, particularmente o monitoramento quadrimestral das obras do PAC no Estado.

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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial

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Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Alexandre Beduschi

Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 24 de agosto de 2012

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

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SUMÁRIO

Pág.

DESTAQUES DO MÊS 3

1. ENERGIA ELÉTRICA 4

2. PETRÓLEO E GÁS 7

3. LOGÍSTICA 12

4. ANEXOS 16

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 3

DESTAQUES DO MÊS

Governo Federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias

O Governo Federal anunciou o Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias em 15 de

agosto. Lançado como uma nova fase do PAC, o programa de investimentos em logística pretende

restabelecer a capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes, promover a integração

entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, e articular o sistema logístico com as cadeias

produtivas. Para implementar esse programa, o governo criou a Empresa de Planejamento e Logística (EPL),

que estará sob o comando de Bernardo Figueiredo, em substituição à Empresa de Transporte Ferroviário de

Alta Velocidade (ETAV).

Tendo em conta essa primeira etapa, que se refere às rodovias e ferrovias, os objetivos são: (i) duplicar os

principais eixos rodoviários do País; (ii) reestruturar o modelo de investimento e exploração das ferrovias; e

(iii) expandir a capacidade da malha ferroviária. Está prevista a duplicação de 5.700 quilômetros de rodovias e

a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, passando ao setor privado concessões estimadas em R$ 133

bilhões, ao longo de 30 anos, dos quais R$ 42 bilhões se referem às rodovias e R$ 91 bilhões às ferrovias.

Outros 1.800 quilômetros de estradas que já foram duplicadas pelo governo também serão concedidos à

iniciativa privada. Dos R$ 133 bilhões, R$ 79,5 bilhões serão investidos em cinco anos, após a assinatura dos

contratos, sendo R$ 23,5 bilhões em rodovias e R$ 56 bilhões em ferrovias. A previsão é que os contratos de

concessão estejam todos assinados até setembro de 2013. Em seguida, serão investidos mais R$ 18,5 bilhões,

em 20 anos, na manutenção das rodovias e R$ 35 bilhões, em até 25 anos, na manutenção das ferrovias.

Aguarda-se, para as próximas semanas, o anúncio da etapa que contempla os aeroportos e portos do País.

As concessões rodoviárias observarão as seguintes premissas: (i) investimentos concentrados nos primeiros

cinco anos de concessão: duplicações, contornos, travessias e obras de arte; (ii) concessionário selecionado

pela menor tarifa de pedágio; (iii) o tráfego urbano não será pedagiado; e (iv) o pedágio só será cobrado

quando 10% das obras estiverem concluídas.

Já em relação às ferrovias, o objetivo é quebrar o monopólio na oferta de serviços ferroviários. Os

investimentos serão realizados na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP), em que o governo

contratará a construção, manutenção e operação da ferrovia. A Valec comprará a capacidade integral de

transporte da ferrovia e, em seguida, fará a oferta pública da capacidade, assegurando o direito de passagem

dos trens em todas as malhas, buscando modicidade tarifária.

Entre os projetos anunciados, do ponto de vista local, destacam-se a duplicação da BR-101 entre Mucuri e

Salvador e as ligações ferroviárias entre Belo Horizonte/MG e Salvador e entre Salvador e Recife/PE, passando

por Aracaju/SE e Maceió/AL.

(Texto elaborado pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial da FIEB)

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 4

1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 48,1% de sua capacidade máxima em julho de 2012. Tal

valor é 12% menor do que o registrado em junho e bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior,

quando alcançou 75,1% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está fora do

padrão, provocando redução na afluência de água ao reservatório.

1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-

se que o nível acumulado em julho de 2012 alcançou 60,4% do volume máximo, 24,2% abaixo do registrado

em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 38,4% acima da curva de risco

calculada pelo ONS, o que indica um nível/reserva ainda confortável nos reservatórios.

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Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo)

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Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo)

2011 2012 Risco 2012

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 5

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 3,8% em junho de 2012, na comparação com igual

mês do ano anterior. No primeiro semestre do ano, registrou-se alta de 4,2% em relação ao mesmo período

do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 4,1%. A alta do consumo de energia elétrica se

deve às classes comercial (+9,6%) e residencial (+8,1%), já que a classe industrial apresentou decréscimo o

período analisado.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em junho de 2012, o consumo industrial apresentou queda de 1,4% na comparação com igual período do ano

anterior. No primeiro semestre de 2012 acumula alta de 1,4% e, em 12 meses, apresenta incremento de

1,4%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da atividade industrial

no corrente ano.

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Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)

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1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 4,8% em junho de 2012, na

comparação com igual período de 2011. No primeiro semestre do ano, acumula alta de 6,3% e, em 12 meses,

o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região este ano está sendo puxado pelo

consumo comercial, que registrou alta de 11,8%, contra aumento de 9,9% do consumo residencial e de queda

de 5,2% no consumo industrial.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em junho de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de

5,2% em comparação com igual mês de 2011. No primeiro semestre de 2012, acumula alta de 2%, em

relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida relacionada

ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011.

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Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)

2011 2012

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2. PETRÓLEO E GÁS

2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 23/08/2012.

Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado

da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse

movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um

forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com

dados atualizados até 23/08/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 110,07/barril.

2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de agosto de 2012 calculada com dados até 23/08/2012.

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Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)

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Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP

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2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)

Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 21/08/2012.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou

trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países

em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também

despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo

ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando

cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o

preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a

partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de

US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a

commodity sofreu forte queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países

desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro, mas com recente recuperação nos preços, decorrente

dos conflitos na Síria e de ameaças em relação ao Irã.

2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

A produção nacional de petróleo em junho de 2012 apresentou queda de 4,9% em comparação com igual

mês de 2011. Registrou-se um volume de 61 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de barris/dia. No

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Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)

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Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)

2011 2012

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 9

primeiro semestre de 2012, a produção acumula alta de 1,3%. A produção de petróleo da Bahia representou

apenas 2,2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 45,2 mil barris/dia.

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em junho de 2012, a importação de petróleo apresentou forte alta de 34,5% em comparação com junho de

2011. No primeiro semestre de 2012, acumula queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A

tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção das bacias

de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de

barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O Brasil exportou 10,5 milhões de barris em junho de 2012, registrando forte queda de 40% em comparação

com junho do ano anterior. No primeiro semestre deste ano, registra-se uma retração de 6,2% em

comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações,

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Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)

2011 2012

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 10

por conta do averiguado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído

de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo

leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento

de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade

para processar 165 mil barris/dia.

2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)

No acumulado de janeiro a junho de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos

importações) de -43 milhões de barris de petróleo, equivalente a 10,9% da produção nacional. No mesmo

período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 10 milhões de barris, equivalentes a

2% do consumo nacional de petróleo.

Page 12: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 11

2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 84,9 milhões m3/dia em junho de 2012, contabilizando

aumento de 16,6% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do primeiro

semestre de 2012, vê-se que a oferta de gás natural cresceu 18,4% em relação ao verificado em igual período

de 2011.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)

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2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em junho de 2012 alcançou 282,2

milhões de m3 (ou 9,4 milhões de m

3/dia), registrando forte alta de 32,4% em comparação com junho de

2011. No primeiro semestre de 2012, a produção acumula alta de 24,7% em relação a igual período do ano

anterior. A produção baiana respondeu por 13,1% da produção brasileira de gás natural em junho de 2012.

3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)

Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.

Em julho de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 4,5% na

comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou o

montante de 5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país.

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Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)

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Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil)

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 13

3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em julho de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 8,2% em

comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, verificou-se um

decréscimo de 2,4% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 2 milhões

de toneladas, sendo: 6,5% de carga geral; 8,8% de granel sólido; 82,6 % de carga conteinerizada; e 2,1% de

produtos líquidos.

3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em julho de 2012, registrou queda de 8,7%, em

comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, acumulou o montante de

139 mil contêineres, contra 135,4 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.

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Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)

2011 2012

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 14

3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em julho de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou queda de 1,7%, em

comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou a movimentação de

882 mil toneladas, registrando queda de 19,7% em comparação com o igual período de 2011. Segundo a

Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as

empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor

agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam

enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu.

3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou, em julho de 2012, queda de 8,7% em

comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou a movimentação de 2

milhões de toneladas, registrando incremento de 24,1% em comparação com o mesmo período de 2011. Tal

resultado sofre forte influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas

importações de nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou fortemente

a produção do Polo Industrial de Camaçari.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)

2011 2012

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Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)

2011 2012

Page 16: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 15

3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em julho de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu foi praticamente a mesma em

comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou o montante de

292 mil toneladas, contra 231,9 mil toneladas registradas em 2011. As altas variações de carga gasosa

também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior,

quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia

elétrica.

3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em junho de 2012, registrou-

se queda de 3,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No primeiro semestre de 2012,

alcançou movimentação de 11,4 milhões toneladas, registrando queda de 2,1% em comparação com igual

período de 2011.

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Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)

2011 2012

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Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)

2011 2012

Page 17: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 16

4. ANEXOS

4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração

Page 18: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 17

4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2012

Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.

UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas

Page 19: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012