RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA COMERCIAL · termoplásticas é parte integrante e patrocinadora do...
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PRO-ATIVA CONSULTORIA EMPRESARIAL Porto Alegre | São Paulo | Rio de Janeiro
Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA
COMERCIAL
Sacolas-Camiseta (Ref. 2)
CHILE
Programa Export Plastic
Agosto de 2007
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Coordenação
PRÓ-ATIVA CONSULTORIA TRADE CHILE
Marcos José Duarte Verónica Medina
[email protected] [email protected]
Paloma Antonio Yumey Cuán
[email protected] [email protected]
Equipe Técnica
PRÓ-ATIVA CONSULTORIA TRADE CHILE
Carlos Augusto Martins Diego Muñoz
Cyntia Calixto Marlene Elizondo
Daiane Pagnussatt Sérgio Sanchez
Fábio Lucini Tessa Steenstra
Hans Richter
John Sevante
Renata Silvestri
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A economia chilena tem apresentado elevados índices de crescimento nos últimos anos, registrando um
aumento de 4,0% da atividade econômica em 2006; de 5,7% em 2005; e de 6,0% em 2004. Em novembro
de 2006, o Banco Central do Chile projetou uma expansão da economia na ordem de 5,25% a 6,25%
para o ano de 2007.
No setor plástico, há dez anos atrás, a indústria chilena era exclusivamente concentrada no suprimento
do consumo interno. Porém, atualmente, o foco está na exportação. A expectativa é de que a exportação
aumente em cerca de 10%, enquanto que o consumo interno aumente em cerca de 3%, este último
fortemente influenciado pelas importações massivas vindas da China.
Em 2006, as vendas no setor de plásticos obtiveram um aumento de 8%, em relação ao ano anterior,
alcançando um faturamento de US$ 1,1 bilhão, dos quais cerca de 65% correspondem às exportações
diretas e indiretas e os 35% restantes às vendas no mercado interno.
As exportações diretas chilenas do setor plástico atingiram mais de US$ 270 milhões em 2006. Já as
importações totalizaram US$ 544 milhões no mesmo período, registrando um aumento aproximado de
10,6% em relação a 2005 (US$ 492 milhões).
Segundo o Centro de Envases e Embalajes de Chile (CENEM), em 2006, foram produzidos US$ 220
milhões em filmes e bolsas plásticas no Chile, um aumento de 9,5% em relação a 2005. Este valor
representa mais de 145.000 ton, um aumento de 6% no volume produzido no ano anterior.
Em 2006, as vendas do segmento de filmes e bolsas foram influenciadas por fatores de mercado como o
crescimento das vendas dos supermercados (8,3%), as exportações de hortifrutigranjeiros (4,0%) e outros
(construção, sementes, alimentos para animais).
Além do preço, percebe-se uma preocupação acentuada dos clientes visitados na logística envolvida na
comercialização dos produtos. Muitos deles preferem importar na modalidade DDP, depositando assim as
responsabilidades envolvidas no processo de importação sobre o exportador.
Outro fator muito enfatizado pelos entrevistados, foi a existência de um representante local (não
necessariamente comissionado) para proporcionar o apoio necessário, durante o processo de compra e
de pós-venda.
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ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO ...............................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................5
2. VISÃO GERAL DO MERCADO ...............................................................................................................6
2.1. ASPECTOS GEOGRÁFICOS......................................................................................................................6
2.2. ASPECTOS ECONÔMICOS .......................................................................................................................9
2.3. DESCRIÇÃO E PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS ...........................................................................14
2.4. PRODUÇÃO LOCAL...............................................................................................................................14
2.5. DADOS DE COMÉRCIO EXTERIOR ..........................................................................................................18
2.6. PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DO MERCADO ............................................................23
2.7. OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS............................................................................................................25
3. AMBIENTE COMPETITIVO.............................................................................................................26
3.1. CAPACIDADES LOCAIS ..........................................................................................................................26
3.2. CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL...........................................................................................................28
4. CLIENTES CONTATADOS .............................................................................................................31
4.1. RELAÇÃO DE CLIENTES CONTATADOS ....................................................................................................31
4.2. OBSERVAÇÕES GERAIS A RESPEITO DA FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS PESQUISADOS ..........39
5. LOGÍSTICA DO MERCADO............................................................................................................41
5.1. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO .....................................................................................................................41
5.2. CONSIDERAÇÕES PARA ENTRADA NO MERCADO ......................................................................................41
5.3. AGENTES COMERCIAIS.........................................................................................................................57
6. EVENTOS PROMOCIONAIS .................................................................................................................58
7. DADOS DE CONTATO ..........................................................................................................................60
7.1. REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS BRASILEIRAS......................................................................................60
7.2. ÓRGÃOS OFICIAIS CHILENOS DE INTERESSE PARA OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS ......................................60
7.3. ASSOCIAÇÕES LIGADAS AO SETOR PLÁSTICO ..........................................................................................62
7.4. EMPRESAS DE TRANSPORTE .................................................................................................................63
7.5. DESPACHANTES ADUANEIROS E EMPRESAS DE LOGÍSTICA ........................................................................65
7.6. ASSESSORIA JURÍDICA E CONTÁBIL ........................................................................................................66
8. CONCLUSÕES.......................................................................................................................................68
9. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................70
ANEXO A – ENTREVISTA COM POTENCIAIS CLIENTES ......................................................................71
ANEXO B – NORMAS TÉCNICAS DE INTERESSE A ESTA PESQUISA DE MERCADO ......................78
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1. INTRODUÇÃO
O Programa EXPORT PLASTIC NACIONAL (www.exportplastic.com.br) é uma iniciativa conjunta da
Agência para Promoção da Exportações e Investimentos (APEX BRASIL) (www.apexbrasil.com.br), do
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Petrobrás, de produtores de
resinas termoplásticas (www.abiquim.org.br) e das empresas transformadoras de plástico
(www.abiplast.org.br). O programa foi oficialmente lançado em 15/12/2003 e está integrado ao Instituto
Nacional do Plástico (INP) (www.inp.org.br).
Com a missão promover e facilitar as ações voltadas à abertura e sedimentação de mercados no exterior,
o programa reúne várias empresas brasileiras produtoras de artigos plásticos transformados (flexíveis,
rígidos, semi-rígidos, termoformados, rotomoldados, etc), desenvolvendo a qualificação técnico-gerencial,
a disponibilização de informações estratégico-comerciais e de serviços especializados.
A cadeia petroquímica, envolvendo a Petrobrás (produtor de petróleo e de gás natural), as 4 centrais
petroquímicas (Braskem, PQU, Copesul e Rio Polímeros) e as 10 empresas produtoras de resinas
termoplásticas é parte integrante e patrocinadora do programa e proporciona a sinergia necessária para o
estabelecimento de estratégias sustentáveis de longo prazo.
Atualmente existem 100 empresas transformadoras associadas ao programa, cujos processos produtivos
incluem: extrusão, injeção, sopro, rotomoldagem e termoformagem. O setor reúne várias empresas
transformadoras de plástico que se utilizam de tecnologia nacional bem como de máquinas e
equipamentos importados principalmente dos EUA, Japão e União Européia.
Todas as empresas associadas ao programa são previamente diagnosticadas em seus processos de
gestão da qualidade e recebem treinamentos específicos visando o aprimoramento da qualificação
técnico-gerencial.
A atual edição do programa está focando suas ações nos seguintes mercados-alvo: NAFTA (EUA,
Canadá, México), União Européia, África do Sul, Colômbia, Chile e Venezuela.
O presente relatório apresenta, além dos dados estatísticos coletadas sobre o mercado chileno de
plásticos, informações sobre oportunidades, ameaças e barreiras existentes para a exportação de
produtos plásticos produzidos pelas empresas brasileiras participantes do Programa Export Plastic.
Este relatório é complementado pelos seguintes documentos:
• Ministério das Relações Exteriores - MRE. Como Exportar: Chile. Brasília: MRE, 2002.
• Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile - ASIPLA. Plastiguia 2005-2006.
Santiago, Chile 2006
• Centro de Envases y Embalajes de Chile – CENEM. Industria Chilena del Envase y Embalaje -
Anuario Estadístico y Directorio de empresas 2007. Santiago, Chile. 2007.
• Ernst & Young Chile. Doing Business in Chile. Santiago, Chile. 2003.
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2. VISÃO GERAL DO MERCADO
2.1. Aspectos Geográficos
A República do Chile é uma estreita faixa de terra entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes. O
Chile é um país tri-continental e seu território estende-se pela América do Sul, Antártica e Oceania. Está
localizado no Sudoeste da América do Sul com uma extensão de 4.329 km e prolonga-se ao Continente
Antártico e à Ilha de Páscoa, na Polinésia. O Chile tem uma largura média de 150 km, tendo o ponto mais
estreito apenas 15 km e o mais largo 360 km.
Integram o seu território o arquipélago de Juan Fernández e as Ilhas San Félix, San Ambrosio e Salas y
Gómez. Com uma superfície de 756.626 km², o território chileno corresponde a aproximadamente 4,2%
do continente sul-americano e faz fronteira ao norte com o Peru; a leste com a Argentina e a Bolívia; ao
Sul, com a Antártida; a oeste é banhado pelo Oceano Pacífico, como mostra a Figura 1. Situada a 3.760
km da costa do Chile e a 3.700 km do Tahiti, a Ilha de Páscoa também é parte integrante e importante do
território chileno, com uma superfície de 180 km².
As principais características físicas do Chile são: a leste, a Cordilheira dos Andes com altitude média de
5.000 metros; a oeste, a Cordilheira da Costa, com altitude máxima de 3.000 metros; ao norte, a
depressão intermediária, constituída pelo deserto do Atacama, considerado o deserto mais árido do
mundo, os vales transversais no Norte Chico e o vale longitudinal do Chile Central; ao sul, as ilhas e os
canais.
O Chile é composto por 15 regiões: Metropolitana de Santiago, Tarapacá, Antofagasta, Atacama,
Coquimbo, Valparaíso, Libertador Bernardo O´Higgins, Maule, Bío Bío, Araucanía, Los Lagos, Aysén,
Magallanes, Arica – Parinacota e Los Ríos. Essas regiões dividem-se em províncias. Santiago do Chile é
a capital chilena e concentra a maior parte das atividades econômicas, administrativas, culturais,
comerciais, industriais e políticas do País.
Principais cidades e número de habitantes
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Estadísticas do Chile (INE), em 2006, a população chilena
era de 16.267.278 habitantes e apresentava uma densidade populacional de 21,3 hab/km².
Aproximadamente 86,8% da população chilena vive em centros urbanos.
As 7 maiores cidades por número de habitantes são:
• Santiago 6.465.348
• Antofagasta 352.684
• Viña del Mar 347.244
• Valparaíso 295.411
• Talcahuano 289.388
• Temuco 309.824
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• Concepción 289.424
Fonte: INE, estimativa de 2005.
FIGURA 1 – Mapa do Chile
Transportes
Pela sua estrutura geográfica, o sistema de transporte terrestre chileno se caracteriza pelas redes
rodoviárias e ferroviárias no eixo norte-sul. O transporte marítimo serve toda a costa chilena, sendo, no
caso das ilhas e canais do litoral sul, a opção mais adequada, além do transporte aéreo.
Desde os anos 90, o setor privado tem participação ativa no desenvolvimento da infra-estrutura pública
em formas de concessão. A implantação da política de concessões de vias aumentou a construção e a
ampliação de importantes estradas e rodovias, assim como do eixo central constituído pela rodovia Pan-
Americana.
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Rede rodoviária
No ano de 1976, teve inicio a construção da Carretera Austral, que liga as cidades de Puerto Montt e Villa
O‘Higgins. Com cerca de 1.240 km a Carretera Austral impressiona por suas paisagens, gerando forte
atividade turística e impacto sócio-econômico com a exploração de recursos florestais, pesqueiros,
pecuários, energéticos e de mineração da Patagônia Ocidental ou Patagônia Chilena.
A rede rodoviária chilena tem 85.000 km, porém, somente 16.000 km são asfaltados. As principais vias
são a Rodovia Pan-Americana (Rota n° 5), que cruza o país de norte a sul unindo a fronteira peruana com
Puerto Montt, e a Rodovia Transandina (Rota n° 60) que une Valparaíso com a cidade argentina de
Mendonza. O acesso ao extremo sul chileno é feito somente por rodovias argentinas.
O transporte rodoviário entre Brasil e Chile funciona regularmente desde 1969, podendo ser interrompido
temporariamente durante o inverno rigoroso devido às grandes quantidades de neve no Paso de Los
Libertadores (Norte de Santiago), principalmente nos meses de junho a agosto.
Transportes aéreos
De acordo com dados da Dirección Nacional de Aeropuertos, existem 9 aeroportos para vôos
internacionais e 13 para vôos nacionais. O aeroporto Arturo Merino Benítez, também conhecido como
Aeroporto de Pudahuel, localizado a 20 km do centro de Santiago é o principal aeroporto do Chile.
Portos
O Chile possui um desenvolvido sistema de transporte marítimo, com mais de 60 portos públicos e
privados. Os principais portos chilenos são Valparaíso, San Antonio, San Vicente e Iquique, que
movimentam cerca de 61,0% da carga total do comércio exterior do país.
Rede ferroviária
A rede ferroviária chilena tem, aproximadamente, 7.496 km de extensão, distribuída entre as seguintes
linhas:
• Valparaíso - Puerto Montt e Ramais 3.312 km
• Arica - Visviri 228 km
• Antofagasta-Bolívia 922 km
• Chuquicamata 188 km
• Tocopilla al Toco 174 km
• Mina El Romeral-Puerto de Guayacán 45 km
• Algarrobo-Planta Pellets 15 km
• Potrerillos-D. de Almagro-Chañaral-Barquitos 201 km
• Ferronor 2.411 km
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2.2. Aspectos Econômicos
O Chile tem uma das economias mais abertas e estáveis do continente sul-americano. Desde sua
abertura comercial, iniciada na década de 70, durante o governo militar de Augusto Pinochet, o País
mantém a mesma política econômica de cunho liberal, visando a atração de investimentos externos,
firmando acordos de livre comércio e reduzindo a interferência do Estado na economia. De 2003 a 2006,
o País firmou Tratados de Livre Comércio (TLC) com a União Européia, Estados Unidos, Coréia do Sul e
China. Segundo o Banco Central do Chile (BCCh), os efeitos desses tratados já foram observados no
balanço de 2006, onde as exportações registraram um crescimento de 49,2% em relação ao ano anterior.
TABELA I. Principais dados econômicos e paridade de moedas, de 2002 a 2006
CHILE 2002 2003 2004 2005 2006 Inflação 2,8% 1,1% 2,4% 3,7% 2,6%
PIB (variação) 2,2% 4,0% 6,0% 5,7% 4,0%
Renda per capita (US$) 4.493 5.387 5.902 6.884 6.897
Taxa de desemprego 9,8% 9,5% 10,0% 9,3% 8,0%
Taxa de câmbio (R$/US$)* 3,53 2,89 2,65 2,34 2,14
Taxa de câmbio (R$/EURO)* 3,69 3,64 3,61 2,77 2,82
Taxa de câmbio (R$/LIBRA)* 5,68 5,17 5,12 4,02 4,18
Taxa de câmbio (Ch$/ R$)* 203,37 204,63 209,61 219,62 248,83 Fonte: Banco Central do Chile (BCCh) e Banco Central do Brasil (BACEN). * valores de compra da moeda em 31/12/02, 31/12/03, 31/12/04, 31/12/05 e 31/12/06.
Conforme a Tabela I, no ano de 2006, o PIB chileno registrou um aumento de 4,0% em relação ao ano
anterior, sendo que todos os setores registraram variação positiva, exceto a pesca. Os setores que mais
cresceram no ano foram: comunicações, eletricidade, gás e água. A demanda interna cresceu 6,0%
devido à elevação do consumo privado. As exportações cresceram 4,2%, impulsionadas pela alta nos
preços dos principais produtos da pauta de exportação chilena. As importações tiveram uma participação
de 9,4% no crescimento fomentadas pelas importações de bens de capital.
A taxa anual de desemprego de 2006 foi de 8,0% e as taxas de ocupação e emprego assalariado
cresceram, em comparação ao ano anterior. O aumento do emprego assalariado continua liderando a
criação de postos de trabalho, enquanto a categoria de trabalhadores autônomos continua diminuindo.
Uma importante parcela da população chilena recebe o salário mínimo, que está situado em torno de Ch$
144.000 (R$ 578,7).
O Chile é considerado o País mais competitivo da América Latina segundo o ranking 2007 do
International Institute for Management Development (IMD). Em termos gerais, o País caracteriza-se por
um ambiente favorável aos negócios, política macroeconômica voltada ao mercado, estabilidade
monetária, inflação baixa e baixo risco para investimentos externos. Os países que mais investiram no
Chile,em 2006, foram Canadá, Estados Unidos e Alemanha.
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Para 2007, as estimativas do Banco Central do Chile indicam um crescimento da economia entre 5,0% e
6,0% e uma inflação média é de 2,0%. Estimam um decréscimo de 10,2% nas exportações, motivado
pela diminuição dos preços dos produtos básicos (cobre, celulose, etc), um aumento de 9,2% nas
importações, e, como conseqüência, uma diminuição de 28,6% no superávit comercial de 2007 em
relação ao ano anterior.
Os principais setores de atividades
Indústria
Conforme a Tabela II, a indústria representa 16,5% do PIB chileno e, em 2006, expandiu 2,5%. O sub-
setor de alimentos, bebidas e fumos destaca-se com um crescimento de 6,8%, sendo que este também é
o ramo industrial com maior incidência sobre o PIB. Nos últimos anos, a atividade agroindustrial vem
aumentando devido aos esforços dos empresários chilenos para gerar maior valor agregado às
exportações do setor.
TABELA II. Estrutura do PIB, de 2003 a 2006, em % do total (preços de mercado)
2003 2004 2005 2006 Indústria 16,4% 16,6% 16,7% 16,5% Serviços financeiros (1) 15,0% 15,3% 15,6% 15,8% Serviços (2) 11,6% 11,3% 11,0% 10,9%
Comércio, restaurantes e hotelaria 9,7% 9,7% 10,0% 10,1%
Mineração 8,4% 8,4% 7,8% 7,5% Construção 6,9% 6,7% 7,0% 7,0% Transportes 6,9% 6,8% 6,8% 6,8% Cobre 7,0% 6,9% 6,4% 6,2% Habitação 5,8% 5,6% 5,5% 5,5% Alimentos, bebidas e tabaco 4,9% 4,9% 5,0% 5,2%
Química, petróleo, borracha e plástico 4,6% 4,6% 4,6% 4,5%
Administração pública 4,3% 4,2% 4,1% 4,1% Agropecuário-silvícola 3,6% 3,7% 3,7% 3,8% Eletricidade, gás e água 2,9% 2,8% 2,8% 2,9% Comunicações 2,3% 2,3% 2,4% 2,6%
Produtos metálicos, maquinaria, equipamentos e resto
1,9% 1,9% 2,1% 1,9%
Papel e impressões 1,7% 1,7% 1,6% 1,6%
Produtos minerais não metálicos e metálicas básicas 1,3% 1,4% 1,5% 1,5%
Outros 1,4% 1,4% 1,4% 1,3% Pesca 1,2% 1,4% 1,3% 1,2% Madeiras e móveis 1,1% 1,2% 1,1% 1,1% Têxtil, roupas e couro 0,8% 0,8% 0,8% 0,7%
Fonte: BCCh (1) Inclui serviços financeiros, seguros, arrendamentos de imóveis e serviços prestados à empresas. (2) Inclui educação, saúde e outros serviços.
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Serviços e comércio
Destacam-se os serviços financeiros que representaram 15,8% do PIB, em 2006, e obtiveram um
crescimento de 5,1% com relação ao ano anterior. O setor de eletricidade, gás e água cresceu 7,4%,
devido ao dinamismo da atividade elétrica.
Neste mesmo ano, o setor de construção aumentou 3,9% devido à alta sobre o preço de edificações, e,
em menor medida, por obras de engenharia, destacando-se projetos de mineração e energia.
O setor de transporte expandiu 4,7%, em 2006, impulsionado por todos os seus sub-setores, exceto o
transporte ferroviário, que registrou uma taxa de variação negativa de menor impacto sobre o resultado
final setorial. Destaca-se o crescimento do transporte marítimo, que foi impulsionado pelo bom
desempenho do comércio exterior de bens. Já o transporte aéreo foi estimulado pelo aumento do tráfego
de passageiros e de cargas entre países terceiros.
O setor de comunicações registrou um crescimento de 9,9%, em 2006, determinado principalmente pelo
dinamismo da telefonia móvel, atividades de correio, televisão por assinatura e acesso a Internet.
Já o setor de comércio, restaurante e hotelaria teve um crescimento de 5,2%. O crescimento da atividade
comercial foi impulsionado principalmente pelo dinamismo das vendas no varejo. Destaca-se neste setor
o desempenho das grandes redes de lojas, ferragens, lojas de vestuário e de utilidades domésticas. O
comércio atacadista registrou números positivos, ainda que não tenha acompanhado o mesmo ritmo do
comércio varejista. Os restaurantes e hotéis mantiveram suas vendas em alta, contudo o crescimento em
relação a 2005 foi abaixo da média do setor.
Mineração
O setor de mineração foi responsável por 7,5% do total do PIB de 2006, sendo que o cobre representou
6,2% e os outros minerais, 1,3%. Segundo a Comisión Chilena del Cobre (COCHILCO), o Chile é o maior
produtor de cobre do mundo, responsável por um terço da produção mundial. O preço do cobre
apresentou uma tendência de alta nos últimos anos, triplicando desde 2003. A China, os Estados Unidos
e o Japão são os maiores compradores do produto.
O molibdênio, subproduto da extração do cobre, também participa da pauta de exportação chilena e sua
produção vem crescendo nos últimos anos, como mostra a Tabela III. A companhia estatal Corporación
Nacional del Cobre de Chile (CODELCO) é a maior mineradora do País, responsável por cerca de um
terço de toda a extração anual de cobre em território chileno.
TABELA III. Produção chilena de cobre e molibdênio (mil T.M.²)
2002 2003 2004 2005 2006
Cobre¹ 4.580,6 4.904,2 5.412,5 5.320,5 5.360,8
Molibdênio¹ 29,47 33,37 41,88 48,04 43,27
Fonte: COCHILCO, 2005. ¹Cifras de produção de cobre comerciável, considerando o cobre fino contido em produtos finais disponíveis para venda. ²Toneladas métricas.
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Comércio Exterior
O cenário internacional favorável, a demanda mundial de cobre – que teve seu preço elevado em 82,7% -
e a efetivação de acordos de livre comércio foram os principais responsáveis pelo desempenho do
comércio exterior chileno, que vem apresentando valores crescentes desde 2002, como mostra a tabela
IV.
TABELA IV. Comércio Exterior chileno (milhões US$)
2002 2003 2004 2005 2006
Exportações 18.179,8 21.664,2 32.520,3 41.297,1 58.116,4
Importações 15.794,2 17.941,2 22.935,2 30.492,3 35.903,1 Fonte: BCCh.
Os dez principais produtos da pauta de exportação chilena são: cobre, molibdênio, salmão, celulose,
vinho, uva, metanol, madeira, plástico e ferro-molibdênio. O Chile destaca-se também como importante
fornecedor mundial de frutas secas e congeladas (frutas vermelhas, amêndoas, nozes, pimenta, etc.) e de
azeite extra-virgem. A Tabela V apresenta a participação dos setores sobre as exportações totais.
TABELA V. Participação setorial nas exportações, de 2002 a 2006, % do total
Setor 2002 2003 2004 2005 2006
Mineração 41,5 43,3 54,1 58,1 66,2
Cobre 36,8 38,5 47,0 47,1 58,7
Indústria 48,2 46,1 38,2 35,5 29,0
Agropecuária, silvicultura e pesca 10,3 10,5 7,6 6,3 4,9 Fonte: ProChile.
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Balança de Pagamentos
A balança de pagamentos apresentou, em 2006, um superávit de US$ 5,2 bilhões em conta corrente. O
forte aumento no preço de matérias primas (cobre, molibdênio, celulose, etc.) foi o grande responsável
pelo bom desempenho. A Tabela VI apresenta o resumo da balança de pagamentos do Chile de 2004 a
2006.
TABELA VI. Saldo da balança de pagamentos, de 2004 a 2006 (US$ milhões)
2004 2005 2006
CONTA CORRENTE 2.074,5 1.315,0 5.256,1
A - BENS E SERVIÇOS 8.839,3 10.168,7 21.291,1
1. Bens 9.585,2 10.804,8 22.213,3
2. Serviços -745,9 -636,1 -922,2
B – RENDA -7.836,7 -10.645,0 -19.391,5
C - TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 1.071,9 1.791,3 3.356,5
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA -1.804,9 -51,4 -5.790,0
A - CONTA CAPITAL 5,1 41,2 13,3
B - CONTA FINANCEIRA -1.810,0 -92,7 -5.803,3
Investimento Direto 5.609,6 4.750,6 5.256,0
Investimento Direto no Exterior -1.563,1 -2.209,0 -2.797,1
Investimento Direto no Chile 7.172,7 6.959,6 8.053,1
Investimento em carteira -3.308,5 -2.624,0 -9.344,8
Instrumentos financeiros derivados -84,0 -62,5 303,8
Outros investimentos -4.217,9 -441,1 -21,0
Ativos de reserva 190,8 -1.715,7 -1.997,4
ERROS E OMISSÕES -269,6 -1.263,5 533,9
SALDO -190,8 1.715,7 1.997,4 Fonte: BCCh.
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2.3. Descrição e principais aplicações dos produtos
O seguinte produto foi objeto da presente pesquisa de mercado: sacolas-camiseta – (T-shirt (carrier)
sacolas de supermercado), produzidas a partir de resinas de PEBD/PEBDL, PEAD e outras. São sacolas
do tipo supermercado com alças (T-shirt bags), classificadas na seção NCM 3923.21.90.
Dos NCM indicados para sacolas-camiseta foram encontrados os seguintes códigos chilenos (VUESA)
correspondentes:
• 3923.21.10: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y
demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; - Bolsas
• 3923.21.90: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y
demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; Los demás
2.4. Produção Local
As duas principais associações chilenas do setor plástico podem oferecer informações detalhadas sobre o
setor no Chile são:
• Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile (ASIPLA) (www.asipla.cl). Esta
associação conta com aproximadamente 100 membros, entre importadores e exportadores de
produtos plásticos.
• Industria Chilena del Envase y Embalaje (CENEM) (www.cenem.cl). Fundada em 1991, faz parte
da Organização Mundial da Embalagem (World Packaging Organization) e da União Latino-
Americana de Embalagem (Unión Latino Americana del Envase y Embalaje).
O tamanho da produção local do mercado chileno sacolas-camiseta não é fácil de ser determinado, uma
vez que existem poucos registros formais ou cadastros oficiais destes produtos e as informações
existentes são reunidas por grupos de produtos. Entretanto, é importante enfatizar que as informações
incluídas, neste relatório, sobre a produção local são fornecidas mais como uma referência do que como
uma exata representação da produção local no Chile para sacolas-camiseta.
Segundo o Centro de Envases e Embalajes de Chile (CENEM), em 2006, foram produzidos US$ 220
milhões em filmes e bolsas plásticas no Chile, um aumento de 9,5% em relação a 2005. Este valor
representa mais de 145.000 ton, um aumento de 6% no volume produzido no ano anterior.
O CENEM considera como bolsas os produtos confeccionados a partir de folhas de filme fechadas por
três de seus lados ou a partir de uma manga fechada ao fundo. As bolsas são produzidas a partir das
resinas de PEAD, PEDB e PP, principalmente.
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Em 2006, a produção física do setor de embalagens foi de 1.607.134 ton, um crescimento de 6,2% em
relação ao ano anterior. No mesmo período, o valor da produção de embalagens chegou a US$ 1,9
milhão, representando uma variação de 7,5% comparada a 2005, conforme indicado nas Tabelas VII e
VIII e na Figura 2.
TABELA VII. Produção física de embalagens, de 2004 a 2006
Ton Sub-setor
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Embalagem Metálica 130.500 138.335 153.318 10,8%
Embalagem de Vidro 347.812 364.873 394.816 8,2%
Embalagem de Papel e Papelão 482.938 499.281 523.646 4,9%
Embalagem de Madeira 179.713 186.570 192.057 2,9%
Embalagem de Plástico 314.609 324.423 343.297 5,8%
Total 1.455.572 1.513.482 1.607.134 6,2%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
TABELA VIII. Valor da produção de embalagens (US$ milhões), de 2004 a 2006
US$ milhões Sub-setor
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Embalagem Metálica 215,00 223,28 252,56 13,1%
Embalagem de Vidro 152,65 164,13 172,48 5,1%
Embalagem de Papel e Papelão 441,62 502,14 527,24 5,0%
Embalagem de Madeira 116,60 121,04 128,43 6,1%
Embalagem de Plástico 681,16 784,11 847,97 8,1%
Total 1.607,03 1.794,70 1.928,68 7,5%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
FIGURA 2 - Participação dos sub-setores na produção de embalagens, em 2006
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
6,7%
44,0%
13,1%
8,9%
27,3%
Metálica
Vidro
Papel ePapelão
Madeira
Plástico
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Com relação às embalagens plásticas, a produção cresceu 5,8% com relação a 2005, atingindo 343.297
ton. Este crescimento refletiu os resultados das atividades de outros setores da economia que utilizam
embalagens plásticas, como a indústria alimentícia. No mesmo período, o valor da produção de
embalagens plásticas foi de US$ 847,9 milhões.
Conforme o CENEM, os fabricantes de embalagens plásticas do Chile enfrentaram menos dificuldades no
ano de 2006, o que permitiu um crescimento de 8,1%, com relação ao ano anterior. Os preços
internacionais de resinas plásticas mantiveram-se constantes e permitiram realizar melhorias na produção
de embalagens, atendendo aos setores demandantes que também demonstraram aumentos na
produção. A desvalorização do dólar permitiu investimentos em equipamentos novos, desenvolvendo a
diversificação e inovação da indústria de embalagens plásticas. A Tabela IX apresenta a produção de
embalagens plásticas em US$, de 2004 a 2006.
TABELA IX. Produção de embalagens plásticas (milhões US$), de 2004 a 2006
US$ Milhões Tipo de embalagem
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Filmes multicapas 169,4 192,8 208,1 7,9%
Filmes e bolsas 173,0 201,0 220,2 9,6%
Sacos, maxi-sacos e malhas 60,0 66,9 71,5 6,9%
Caixas, baldes e similares 36,1 42,7 47,2 10,5%
Caixas de PS expandido 10,1 11,7 12,3 5,1%
Tambores e barris 30,8 36,1 40,3 11,6%
Frascos, garrafas e similares 38,8 45,6 49,8 9,2%
Garrafas de bebidas e preformas PET 48,3 53,3 56,6 6,2%
Tampas e dispositivos de fechamento 20,7 23,0 26,6 15,7%
Termoformados 51,0 60,5 59,2 -2,1%
Lixeiras e pallets 18,0 22,3 26,3 18,0%
Fitas e cordas 25,0 28,2 29,9 6,0%
Total 681,2 784,1 848,0 8,1%
Fonte: Anuário Estadístico (CENEM). Consolidação de estudos dos comitês técnicos baseados em informações de empresas associadas, outras empresas destacadas do setor, entrevistas, pesquisas e publicações especializadas.
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Como pode ser observado na Figura 3, o segmento de filmes e bolsas foi responsável por 42% da
produção de embalagens plásticas em 2006.
FIGURA 3 – Participação por segmentos na produção física de embalagens plásticas, em 2006
Filmes multicapas
12%
Outros41%
Filmes e bolsas
42%
Sacos, maxi-
sacos e malhas
5%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
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2.5. Dados de Comércio Exterior
A importação de embalagens aumentou em 6,0% de 2005 para 2006. Com exceção das embalagens de
madeiras, todas as outras embalagens apresentaram aumento nas suas importações. As embalagens
plásticas tiveram uma participação de 38,91% nas importações de embalagens para o Chile, um
crescimento de 3,1% em relação a 2005. A Figura 4 apresenta o valor das importações chilenas de
embalagens, em 2006, por sub-setor.
FIGURA 4 – Importações chilenas de embalagens, em 2006 (mil US$)
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
As exportações do setor de embalagem cresceram 21,2% em 2006. As embalagens plásticas
representaram 42,8% do total de exportações de embalagens no mesmo período, conforme Figura 5.
FIGURA 5– Participações na exportação de embalagens, em 2006
18,0%
18,4%
7,3%
13,6%
42,8%
Metálica
Vidro
Papel e Papelão
Madeira
Plástico
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
9.372
25.978
52.609
71.656
101.683
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000
1
Plástico
Metálica
Papel e Papelão
Madeira
Vidro
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As estatísticas de comércio exterior de cada um dos códigos aduaneiros correspondentes foram extraídas
do Servicio Nacional de Aduanas pela LexisNexis. Nas tabelas a seguir são apresentados os valores e as
quantidades de importação, exportação e preços médios para os anos de 2004, 2005 e 2006, para os
códigos VUESA 3923.21.10 e 3923.21.90. Os dados das exportações chilenas são expressos em valores
FOB e das importações em valores CIF.
Sobre estes dados, é interessante observar que:
• Nos três anos analisados, a participação brasileira nas importações chilenas para os códigos
3923.21.10 e 3923.21.90 são bastante expressivas, contando com uma participação de 15,6%
nas importações médias do código 3923.21.10 e de 75,8% nas do código 3923.21.90.
• As importações do código 3923.21.10 são originárias principalmente da China, Argentina e
Brasil, estes três países, conjuntamente, representaram 56,6% das importações destes produtos
em 2006.
• Em relação ao mesmo código citado acima, as importações originárias da China cresceram
70,6% nos últimos 3 anos e tiveram uma redução do preço médio do produto importado que, em
2004, era de 4,06 US$/kg e caiu para 3,24 US$/kg em 2006.
• As importações do código 3923.21.90 apresentaram um crescimento de 326,7% entre 2004 e
2006, esse aumento foi originário, principalmente, pelas importações realizadas do Brasil, China,
Estados Unidos e Argentina.
• Em relação ao preço médio deste código, 3923.21.90, a China manteve o manteve sem grandes
alterações entre 2004 e 2006. Já o Brasil aumentou em 1 US$/kg o preço médio do produto
importado neste mesmo período, passando de 8,43 US$/kg, em 2004, para 9,33 US$/kg em
2006.
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TABELA X. Importação dos códigos correspondentes – Valores CIF
Importações (US$ CIF) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 21.381.642,51 23.973.916,83 28.542.919,51 24.632.826,28
3923.21.90 361.540,76 1.484.875,72 1.542.821,20 1.129.745,89
TOTAL 21.743.183,27 25.458.792,55 30.085.740,71 25.762.572,18
Importações (kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4.517.823,46 5.265.001,71 6.894.862,15 5.559.229,11
3923.21.90 69.926,86 247.735,72 328.234,83 215.299,14
TOTAL 4.587.750,32 5.512.737,43 7.223.096,98 5.774.528,24
Preço Médio Importação (US$/kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4,73 4,55 4,14 4,43
3923.21.90 5,17 5,99 4,70 5,25
TOTAL 4,74 4,62 4,17 4,46
Fonte: LexisNexis.
TABELA XI. Exportação dos códigos correspondentes – Valores FOB
Exportação (US$ FOB) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 15.534.940,81 14.546.382,43 17.955.966,66 16.012.429,97
3923.21.90 167.899,24 98.547,58 301.749,36 189.398,73
TOTAL 15.702.840,05 14.644.930,01 18.257.716,02 16.201.828,69
Exportação (kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4.896.550,20 4.362.147,15 4.768.868,86 4.675.855,40
3923.21.90 60.027,97 26.363,02 57.784,94 48.058,64
TOTAL 4.956.578,17 4.388.510,17 4.826.653,80 4.723.914,05
Preço Médio Exportação (US$/kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 3,17 3,33 3,77 3,42
3923.21.90 2,80 3,74 5,22 3,94
TOTAL 3,17 3,34 3,78 3,43
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XII. Origem das importações do código 3923.21.10 – Valores CIF
3923.21.10: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; - Bolsas
Importações (US$ CIF) PAÍS
2004 2005 2006 MÉDIA
China 4.808.681,13 7.664.799,94 8.206.765,52 6.893.415,53
Argentina 1.305.354,47 1.695.261,49 4.094.993,98 2.365.203,31
Brasil 4.182.196,90 3.546.123,19 3.848.687,88 3.859.002,66
Estados Unidos 3.576.454,75 2.019.690,18 3.132.875,99 2.909.673,64
Tailândia 629.932,08 1.085.972,16 1.923.647,50 1.213.183,91
Austrália 802.208,97 1.123.538,68 1.597.567,70 1.174.438,45
Coréia do Sul 1.459.599,11 1.213.833,04 1.308.699,11 1.327.377,09
França 980.717,55 1.112.271,12 1.045.691,80 1.046.226,82
Hong Kong 182.453,64 499.922,37 953.814,23 545.396,75
Japão 884.591,40 1.273.078,67 638.107,85 931.925,97
Outros 2.569.452,55 2.739.425,99 1.792.067,95 2.366.982,16
TOTAL 21.381.642,55 23.973.916,83 28.542.919,51 24.632.826,30
Importações (kg)
PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
China 1.183.863,61 2.070.168,94 2.536.579,62 1.930.204,06
Argentina 492.829,00 509.945,75 1.622.570,94 875.115,23
Brasil 817.050,10 693.903,52 568.741,80 693.231,81
Estados Unidos 670.499,70 312.689,60 448.989,16 477.392,82
Tailândia 233.838,10 306.762,69 570.651,33 370.417,37
Austrália 89.739,95 150.391,43 212.602,32 150.911,23
Coréia do Sul 206.696,33 159.096,62 169.018,77 178.270,57
França 95.985,90 79.181,74 85.937,62 87.035,09
Hong Kong 32.311,07 81.743,96 188.267,29 100.774,10
Japão 145.057,89 187.445,08 120.288,77 150.930,58
Outros 549.951,81 713.672,40 371.214,55 544.946,25
TOTAL 4.517.823,46 5.265.001,71 6.894.862,15 5.559.229,11
Preço Médio Importação (US$/kg) PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
China 4,06 3,70 3,24 3,57
Argentina 2,65 3,32 2,52 2,70
Brasil 5,12 5,11 6,77 5,57
Estados Unidos 5,33 6,46 6,98 6,09
Tailândia 2,69 3,54 3,37 3,28
Austrália 8,94 7,47 7,51 7,78
Coréia do Sul 7,06 7,63 7,74 7,45
França 10,22 14,05 12,17 12,02
Hong Kong 5,65 6,12 5,07 5,41
Japão 6,10 6,79 5,30 6,17
Outros 4,67 3,84 4,83 4,34 TOTAL 4,73 4,55 4,14 4,43
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XIII. Origem das importações do código 3923.21.90 – Valores CIF
3923.21.90: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; Los demás
Importações (US$ CIF) PAÍS
2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 267.584,14 1.278.451,08 1.024.573,90 856.869,71
China 54.268,79 93.852,19 351.096,97 166.405,98
Estados Unidos 9.691,81 36.411,20 93.216,46 46.439,82
Turquia - - 24.357,55 8.119,18
Argentina 5.230,99 46.020,70 23.723,20 24.991,63
Peru - - 16.636,18 5.545,39
Espanha - 4.849,50 5.431,04 3.426,85
Itália 1.005,20 2.972,58 1.178,81 1.718,86
Alemanha 9.947,04 3.165,73 852,88 4.655,22
Reino Unido - 1.436,78 682,51 706,43
Outros 13.812,79 17.715,96 1.071,70 10.866,82
TOTAL 361.540,76 1.484.875,72 1.542.821,20 1.129.745,89
Importações (kg)
PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 31.756,93 151.818,13 109.809,19 97.794,75
China 27.926,51 50.723,04 174.651,75 84.433,77
Estados Unidos 2.953,13 16.963,95 35.478,55 18.465,21
Turquia - - 2.800,00 933,33
Argentina 2.489,70 22.216,00 2.486,00 9.063,90
Peru - - 1.713,08 571,03
Espanha - 778,00 535,00 437,67
Itália 173,09 504,80 208,02 295,30
Alemanha 480,66 226,86 14,22 240,58
Reino Unido - 29,18 9,00 12,73
Outro 4.146,84 4.475,76 530,03 3.050,88
TOTAL 69.926,86 247.735,72 328.234,83 215.299,14
Preço Médio Importação (US$/kg) PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 8,43 8,42 9,33 8,76
China 1,94 1,85 2,01 1,97
Estados Unidos 3,28 2,15 2,63 2,51
Turquia - - 8,70 8,70
Argentina 2,10 2,07 9,54 2,76
Peru - - 9,71 9,71
Espanha - 6,23 10,15 7,83
Itália 5,81 5,89 5,67 5,82
Alemanha 20,69 13,95 59,98 19,35
Reino Unido - 49,23 75,83 55,50
Outro 3,33 3,96 2,02 3,56 TOTAL 5,17 5,99 4,70 5,25
Fonte: LexisNexis.
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2.6. Principais fatores que afetam o crescimento do mercado
O consumo da resina PEBD e PEBDL aumentou pouco mais de 1,2%, de 2003 para 2004, enquanto que
o consumo da resina PEAD aumentou 11,0% neste mesmo período, conforme a Tabela XIV.
TABELA XIV. Consumo chileno de resinas, em T.M.², de 2002 a 2004
2002 2003 2004 PEBD/PEBDL 104.927 125.751 127.300 PEAD 109.698 113.210 125.654
Fonte: Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile - ASIPLA. Plastiguia 2005-2006. ²Toneladas métricas.
Em 2006, as vendas do segmento de filmes e bolsas foram influenciadas por fatores de mercado como o
crescimento das vendas dos supermercados (8,3%), as exportações de hortifrutigranjeiros (4,0%) e outros
(construção, sementes, alimentos para animais). As Tabelas XV e XVI mostram os principais usuários de
filmes para embalagem e bolsas, respectivamente.
TABELA XV. Principais usuários de filmes para embalagem, em 2006
Mercado Consumidor %
Alimentos 30
Bebidas 20
Manufatura 20
Outros 30
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
TABELA XVI. Principais usuários de filmes para embalagem em 2006
Mercado Consumidor % Supermercados e lojas 40 Alimentos Concentrados 20 Mineração não metálica 10 Indústria Química 10 Alimentação 5 Agricultura 5
Outros 10 Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
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Reciclagem de Plástico
Com o forte crescimento da indústria chilena, o consumo per capita de plásticos quase dobrou nos últimos
dez anos. Atualmente, quase um décimo de todo o lixo residencial é constituído de plásticos, na forma de
embalagens e garrafas plásticas e, a maior parte deste material está depositada em lixões e aterros
sanitários. A baixa atividade de reciclagem de plásticos é justificada, em parte, pelo baixo custo dos
aterros e a falta de um sistema eficiente e sustentável de reciclagem do lixo doméstico sintético.
Uma das iniciativas do setor é uma Parceria Público-Privada (PPP), coordenada pela GTZ (Deutsche
Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH) e pela FKuR Kunststoff GmbH, empresa
especializada em compostos de madeira-plástico, plásticos biodegradáveis e na reciclagem de plásticos.
Esta iniciativa tem convênios com três empresas chilenas no setor de reciclagem de plásticos (Envasa
S.A., Recipet S.A. e Plásticos Bozzo Ltda) e com entidades acadêmicas. Nesta parceria está prevista a
reciclagem de:
• Politereflalato de etila (PET): garrafas de plástico;
• Polietileno (PE): filmes usados para embalagens em supermercados e lojas;
• Polipropileno (PP): sacos grandes e grossos utilizados na mineração e na indústria pesqueira.
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2.7. Oportunidades de Negócios
Segundo a Asociación Gremial de Industriales de Químicos de Chile (ASIQUIM), a indústria química é
composta de cerca de 130 empresas que produzem 300 substâncias químicas. Trata-se de um negócio
que fatura mais de US$ 5 bilhões por ano (2006). Os principais produtos exportados são metanol,
compostos inorgânicos (nitratos, iodo, carbonato de lítio, etc), combustíveis, resinas plásticas e outros. O
complexo petroquímico chileno é composto pela refinaria Petrox, Occidental Chemical (clor-soda), Eka
Chemicals (clorato de sódio), Petroquim (polipropileno) e Petrodow (polietileno de baixa densidade). O
Chile produz 40% do consumo interno de resinas PEBD e 65% do consumo de resinas PP. Duas plantas
geram as resinas plásticas mais consumidas no País: Petroqum e Petrodow.
A indústria chilena de processamento de alimentos e as indústrias de embalagem têm demandado
crescentes volumes de filmes de embalagem, produtos coextrudados, produtos laminados e sacolas. No
início de 2006, a empresa de processamento de plásticos SigdoPack iniciou a construção da primeira
planta na região, para produzir filmes de náilon bi-orientado para embalagens flexíveis. Esse investimento
de US$ 40 milhões e o início das operações está previsto para 2007.
Segundo a ASIPLA, existem cerca de 500 empresas chilenas, atuantes no setor de plásticos, das quais
85% são Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Menos de 20% das PMEs do setor possuem mais de
300 empregados.
Há dez anos atrás, a indústria plástica chilena estava direcionada ao consumo interno, satisfazendo a
todas as suas necessidades. No entanto, o foco das empresas locais é a exportação e está havendo um
massivo influxo de importações da China e Argentina.
Informações recentes da ASIPLA indicam que o faturamento do setor de transformado de plásticos atingiu
US$ 1,1 bilhão em 2006. As exportações desse setor atingiram mais de US$ 270 milhões, no ano
passado (2006), sendo os principais destinos: América Latina (77%), Nafta (15%), Europa (3%), Ásia (2%)
e outros (3%).
Diante das novas demandas mundiais de preservação ambiental, a ASIPLA iniciou um processo de
investigação e informação sobre as novas tendências e tecnologias utilizadas na fabricação de produtos
plásticos biodegradáveis que estão começando a ser utilizados, principalmente no varejo. No Chile,
grandes redes varejistas, como Jumbo e Sodimac, estão incorporando em suas cadeias de lojas a
utilização destas sacolas plásticas biodegradáveis.
A indústria chilena ainda está se preparando para atender esta nova demanda de produtos, e a ASIPLA
tem realizado uma série de reuniões com especialistas da área para começar a estudar as tendências e
reunir informações necessárias sobre este tema. Este período necessário de preparação e adaptação da
indústria chilena pode ser uma grande oportunidade de negócios para as empresas brasileiras que já
possuam estas tecnologias desenvolvidas.
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3. AMBIENTE COMPETITIVO
3.1. Capacidades locais
Vantagens: Os produtores locais têm a vantagem de exercerem influência no seu mercado local. As
empresas locais possuem relacionamentos e contatos importantes, assim como a sua presença física,
nas mesmas áreas onde operam.
Desvantagens: Diferentemente das multinacionais, as empresas nacionais com distribuição interna não
conseguem competir em preços com empresas globais.
Estratégias Utilizadas: Como as empresas locais não conseguem competir por preços, frequentemente,
as suas estratégias de atuação estão focadas na qualidade dos serviços prestados e prazos de entrega.
Concorrência Local: Em 2006, o Chile produziu 145.138 ton de filmes e bolsas, contra 136.923 ton
produzidos em 2005. As empresas a seguir são os principais produtores de sacolas-camiseta do Chile.
1. BERNAPLAST
Av. Eduardo Frei Montalva 9331, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8710007
Tel: +56 (2) 443 5770
Fax: +56 (2) 623 3094
Web site: não disponível
2. CORPLASTIC
Patricia Viñuela 535, Lampa
Santiago, Chile
Código Postal: 9390484
Tel: +56 (2) 443 5140
Fax: +56 (2) 443 5165
www.corplastic.cl
3. INAPOL
Las Dalias 2602, Macul
Santiago, Chile
Código Postal: 7810307
Tel: +56 (2) 238 3232
Fax: +56 (2) 238 9871
www.inapol.cl
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4. MENDOZA Y COMPAÑÍA LTDA.
Av. Portales Oriente 1701, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: 8080870
Tel: +56 (2) 8572733
Fax: +56 (2) 689 2739
www.thebag.cl
5. PLÁSTICOS BÍO BÍO
Av. Oriental 6161, Peñalolén
Santiago, Chile
Código Postal: 7910169
Tel: +56 (2) 387 8000
Fax:+56 (2) 387 8080
www.plasticosbiobio.cl
6. PLÁSTICOS ELSACA
José Ananías Lama 164, Macul
Santiago, Chile
Código Postal: 7810163
Tel: +56 (2) 2381832
Fax: +56 (2) 2381848
www.elsaca.cl
7. PLÁSTICOS EROFLEX
Pedro Mira, 443
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (2) 553 5555
Fax: +56 (2) 512 0313
www.eroflex.cl
8. PLASTICOS JIMENEZ
Longitudinal Sur s/n, Casilla 170
Talca, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (71) 631 084
Fax: +56 (71) 631 805
www.plasticosjimenez.cl
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9. PLÁSTICOS WILLIAM HADDAD
Vicuña Mackenna 1645
Santiago, Chile
Código Postal: 8360593
Tel: +56 (2) 554 5779
Fax: +56 (2) 555 2660
www.plasticoswhaddad.cl
10. SERPLAS
Salomón Sack 255, Cerrillos
Santiago, Chile
Código Postal: 9201310
Tel: +56 (2) 411 6600
Fax: +56 (2) 411 6626
www.empresa.cl/serplas/
3.2. Concorrência internacional
Vantagens: Muitas das empresas que exportam, geralmente, são suficientemente grandes para tirar
vantagem das economias de escala e podem competir em preços sem redução da qualidade. Além disso,
as companhias exportadoras internacionais possuem marcas internacionalmente conhecidas,
contribuindo para a sua reputação local e no exterior.
Desvantagens: A concorrência internacional enfrenta os desafios e riscos de operar em um ambiente
não familiar. Algumas das barreiras enfrentadas por estas empresas são o idioma, a cultura e os aspectos
legais. Além disso, existem alguns produtores locais que são muito bem reconhecidos pelo mercado
chileno devido à excelente relação custo/benefício.
Estratégias Utilizadas: Como estratégia de entrada em um novo mercado, é comum para as empresas
internacionais buscarem distribuição local ou agentes comerciais para facilitar a transição das operações
em um país desconhecido, assim como, para aproveitar os contatos comerciais já existentes.
Concorrência Internacional: Conforme os dados do Servicio Nacional de Aduanas, em 2006, foram
importadas sacolas-camiseta sob mais de 15 marcas diferentes, nos dois códigos analisados. A seguir,
uma lista das empresas internacionais que exportaram para o Chile as 10 marcas de maior volume em
2006.
1. CLOVER PLAST
Luis M. Drago 5711 (B1606CIG) Munro
Buenos Aires, Argentina
Tel: +54 (11) 4756 6006
www.cloverplast.com.ar
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2. DUPAK
1405-2267 Lakeshore Blvd. West, M8V 3X2
Toronto, Canadá
Tel: +1 (416) 259 7530
Fax: +1 (416) 259 8751
www.dupak.com
3. INNO-PAK, INC.
1932 Pittsburgh Drive, Delaware
OH 43015, Estados Unidos
Tel: +1 (740) 363 0090
Fax: +1 (740) 368 0009
www.innopak.com
4. MULTIBAX
211 Moo 3, Toong Sukhla, Sriracha,
Chonburi 20230, Tailândia
Tel.: +66 (38) 491 725-9
Fax: +66 (38) 492 485
www.multibax.com
5. NINGBO
Honglian Niwan, Xiaogang, Beilun,
Ningbo, China
Tel: +0574-86155042
Fax: +0574-86153042
www.cgfair.com/en/mycgfair/?show_com_id=74851
6. PLÁSTICOS COVADONGA
Av. Cuarta, 40 -28991 Torrejón de la Calzada
Madrid, Espanha
Tel: +34 (91) 816 0039
Fax: +34 (91) 816 9623
www.plasticoscovadonga.com
7. POLINOA
Italia 8007 - José León Suárez - B1655LII
Buenos Aires, Argentina
Tel: +54 (11) 4729 3300
Fax: +54 (11) 4729 3300
www.polinoa.com
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8. SCHOLLE PACKAGING, INC.
200 West North Avenue, Northlake
IL 60164, Estados Unidos
Tel: +1 (708) 5627 290
Fax: +1 (708) 5626 569
www.scholle.com
9. TSINGYI BULK PACKAGING LTD.
Hongkong Middle Road, Qingdao,
Shandong (Mainland), China
Tel: +86 (532) 8666 2780 / 8666 2783
Fax:+86 (532) 8666 2782
www.tsingyipack.com.cn
10. UNIVERSAL PLASTIC
6234 Bissell Place, Huntington Park
CA 90255, Estados Unidos
Tel: +1 (800) 750 2247 / (323) 585 1111
Fax: +1 (323) 585-4075
www.universalplastic.com
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4. CLIENTES CONTATADOS
Como parte deste projeto, 6 potenciais clientes e parceiros foram entrevistados pessoalmente, e os
resumos das entrevistas constam no Anexo A.
4.1. Relação de clientes contatados
O Chile importou cerca de US$ 1,5 milhões em sacolas-camiseta em 2006. Estes produtos foram
importados por, aproximadamente, 10 empresas chilenas, sendo que 78% das importações foram feitas
pela empresa Bernaplast, no mesmo período.
A seguir, encontra-se uma lista das maiores empresas locais compradoras de sacolas-camiseta, incluindo
empresas que importam atualmente assim como potenciais clientes.
1. AGROSERVICES
Av. Chayavientos 2922, Puente Alto
Santiago, Chile
Código Postal: 8205884
Tel: +56 (2) 265 3822
Fax: +56 (2) 555 6093
www.agroservices.cl
Contato: Sr. Manuel Jorquera - Gerente Geral
2. BERNAPLAST
Av. Eduardo Frei Montalva 9331, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8710007
Tel: +56 (2) 443 5770
Fax: +56 (2) 623 3094
Web site: não disponível
Contato: Sr. Julio Bernabé – Gerente Geral
3. BIG JOHN
Napoleón 3096, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550228
Tel: +56 (2) 952 0025
Fax: +56 (2) 952 0028
www.bigjohn.cl
Contato: Sr. Adolfo Barra - Encarregado de Compras
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4. CAMBIASO HNOS. S.A.C. – TE SUPREMO
Av. Brasil 2492
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362863
Tel: +56 (32) 220 6900
Fax: +56 (32) 221 3674
www.cambiaso.cl
Contato: Sr. Donald Davidson - Sub Gerente de Abastecimento
5. CASA & IDEAS
Av. Pdte. Jorge Alessandri Rodríguez 11400
San Bernardo, Chile
Código Postal: 8060077
Tel: +56 (2) 389 1000
Fax: +56 (2) 389 1092
www.casaideas.cl
Contato: Sra. Paola Mora – Chefe do Departamento de Compras
6. CASA MUSA
San Pablo 1055
Santiago, Chile
Código Postal: 8320005
Tel: +56 (2) 692 0000
Fax: +56 (2) 672 4774
www.casamusa.cl
Contato: Sr. Igor Moya - Gerente de Compras
7. CASTAÑO
Av. Providencia 1387, Piso 3, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 7500576
Tel: +56 (2) 389 8148
Fax: +56 (2) 389 8111
www.castano.cl
Contato: Sra. Marta Quinteros – Chefe de Compras
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8. CORONA
Arturo Prat 578
Santiago, Chile
Código Postal: 8330558
Tel: +56 (2) 373 7333
Fax: +56 (2) 373 7300
www.corona.cl
Contato: Sr. Richard San Martín - Encarregado de Compras
9. EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
10. FALABELLA
Rosas 1665
Santiago, Chile
Código Postal: 8340236
Tel: +56 (2) 380 2038
Fax: +56 (2) 380 2054
www.falabella.cl
Contato: Sra. Marian Rochna – Gerente de Produtos
11. FARMACIAS AHUMADA
Av. Miraflores 383, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 8320149
Tel: +56 (2) 631 3794
Fax: +56 (2) 661 9410
www.fasa.cl
Contato: Sr. Carlos Bustos Ortega - Analista de Compras
Sr. Marco Cornejo – Chefe da Área de Administração
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12. FARMACIAS CRUZ VERDE
Lord Cochrane 326
Santiago, Chile
Código Postal: 8330474
Tel: +56 (32) 227 1026
www.cruzverde.cl
Contato: Sra. Isolda Jorquera - Chefe de Compras
13. FARMACIAS DEL DOCTOR SIMI
Av. México 785, Recoleta
Santiago, Chile
Código Postal: 8431594
Tel: +56 (2) 347 3503
Fax: +56 (2) 629 1456
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Gabriel Vidal - Encarregado de Compras
14. FARMACIAS SALCOBRAND
General Velásquez 9981, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: NÃO DISPONÍVEL
Tel: +56 (2) 422 7241
Fax: +56 (2) 422 3323
www.salcobrand.cl
Contato: Sra. Carolina Carinao - Encarregada de Compras
15. HITES
Moneda 970, Piso 4
Santiago, Chile
Código Postal: 8320313
Tel: +56 (2) 726 5628
www.hites.cl
Contato: Sr. Gonzalo Anabalón - Gerente de Sucursales
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16. IMP. Y EXP. HIRAKUSH LTDA
San Alfonso 240
Santiago, Chile
Código Postal: 8370223
Tel: +56 (2) 689 2609 / 689 5831
Fax: +56 (2) 689 2609
Web site : NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Jagdish Kanjani - Gerente Geral
17. IMPORTADORA AGROFOR LTDA.
Av. Vicuña Mackenna 7255, Of. 910, La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel: +56 (2) 795 7751
Fax: +56 (2) 795 7753
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
18. JOHNSONS
Ñuble 1034
Santiago, Chile
Código Postal: 8361008
Tel: +56 (2) 387 2000
Fax:+56 (2) 555 7041
www.johnsons.cl
Contato: Sr. Paulo Ríos - Executivo de Compras
Sr. Eduardo Soto - Sub Gerente de Compras
19. LA OFERTA S.A.
Av. Carlos Valdovinos 1285, San Miguel
Santiago, Chile
Código Postal: 8910026
Tel: +56 (2) 550 0814
Web site: não disponível
Contato: Sra. Sonia Barahona - Chefe de Produto
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20. LA POLAR
Av. Pdte. Eduardo Frei Montalva 520, Renca
Santiago, Chile
Código Postal: 8641154
Tel: +56 (2) 383 3253
Fax: +56 (2) 383 3025
www.lapolar.cl
Contato: Sr. Juan Díaz - Chefe de Compras
21. OK MARKET
General Velásquez 9981, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (2) 422 7241
Fax: +56 (2) 422 3323
www.salcobrand.cl
Contato: Sra. Carolina Carinao - Encarregada de Compras
22. PREUNIC
Alameda, 877
Santiago, Chile
Código Postal: 8320260
Tel: +56 (2) 715 0446
Fax: +56 (2) 639 7712
www.preunic.cl
Contato: Sr. Claudio Arellano - Encarregado de Serviços Gerais
23. RIPLEY
Huérfanos 1052
Santiago, Chile
Código Postal: 8320214
Tel: +56 (2) 694 1000 (anexo 1042)
Fax: +56 (2) 694 1855
www.ripley.cl
Contato: Sr. Daniel Veja - Chefe de Compras de Insumos e Serviços
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24. SUPERMERCADO ECONOMAX (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
25. SUPERMERCADOS JUMBO (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
26. SUPERMERCADOS MONTSERRAT
Av. Pdte. Eduardo Frei Montalva 4475, Conchalí
Santiago, Chile
Código Postal: 8550910
Tel: +56 (2) 413 3243
Fax: +56 (2) 736 3386
www.montserrat.cl
Contato: Sr. Marcelo Quintanilla - Encarregado de Compras
27. SUPERMERCADO PUERTO CRISTO
San Pablo 6702, Lo Prado
Santiago, Chile
Código Postal: 8991471
Tel: +56 (2) 550 0800
Fax: +56 (2) 775 0724
Web site: não disponível
Contato: Sr. Gustavo Ferrer - Encarregado de Compras
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28. SUPERMERCADOS RIBEIRO S.A.
Concha y Toro 3854, Puente Alto
Santiago, Chile
Código Postal: 8150031
Tel: +56 (2) 483 5400
www.ribeiro.cl
Contato: Sra. Paula Navarrete – Chefe de Produto
29. SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago – Chile
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
30. SUPERMERCADOS UNIMARC
Amunátegui 178, piso 6
Santiago, Chile
Código Postal: 8340467
Tel: +56 (2) 687 7000
Fax: +56 (2) 687 7013
www.unimarc.cl
Contato: Sr. Patricio Bosselin - Gerente de Administração e Finanças
31. WINPACK S.A.
Yungay 3241
Santiago, Chile
Código Postal: 8350001
Tel: +56 (2) 484 0200
Fax: +56 (2) 484 0222
www.winpack.cl
Contato: Sr. Pablo Guzmán – Gerente de Exportação
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4.2. Observações Gerais a respeito da forma de comercialização dos produtos
pesquisados
Conforme os contatos realizados por telefone e pessoalmente, é possível observar o seguinte sobre a
forma de comercialização de sacolas-camiseta no Chile:
Período de Compras (sazonalidade): Durante o ano todo, entretanto, de acordo com as empresas
entrevistadas, no período de maio a julho a importação é menor do que nos outros períodos do ano.
Alguns empresários ressaltaram aumentos nas compras nos seguintes meses do ano:
EMPACK LTDA - Produtos ligados a agricultura seguem um período de sazonalidade de outubro
a março.
FARMACIAS AHUMADA - Períodos de forte aumento nas compras de filmes plásticos em
bobinas e de sacolas para supermercados nos meses de dezembro e maio.
Modalidades de Compras: Com base no sistema LexisNexis, na Tabela XVII são apresentados os
Incoterms e as modalidades de pagamento utilizadas nas importações chilenas, durante o ano de 2006,
para os códigos aduaneiros compreendidos neste estudo de mercado.
TABELA XVII. Modalidades de Compra – Importações 2006
CÓDIGO Modalidade de Compra
3923.21.10 3923.21.90
C&S – Custo e Seguro 0,1% 0,7%
CFR – Custo e Frete 16,0% 10,1%
CIF 29,0% 10,1%
EXW 8,4% 3,6%
FOB 24,9% 31,9%
FOB - FRONTEIRA 5,7% 2,9%
OUTROS 15,8% 40,6%
Total geral 100% 100% Fonte: LexisNexis.
Os empresários chilenos entrevistados pessoalmente, neste estudo, informaram que as suas importações
são realizadas principalmente na modalidade DDP e FOB. As modalidades CIF, EXW e CFR foram
citadas em menor escala pelos entrevistados.
Observa-se na tabela acima que a modalidade DDP não foi utilizada no comércio exterior destes códigos
aduaneiros, durante o ano de 2006, porém destaca-se que muitos dos empresários entrevistados
manifestaram preferência por esta modalidade.
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Modalidades de Pagamento: Com base no sistema LexisNexis, são apresentadas, na tabela XVIII, as
modalidades de pagamento utilizados nas importações chilenas, durante o ano de 2006, para os códigos
aduaneiros compreendidos neste estudo de mercado.
TABELA XVIII. Modalidades de Pagamento – Importações 2006
CÓDIGO Modalidade de Pagamento
3923.21.10 3923.21.90 Carta de crédito ou crédito documentário – até 1 ano 7,7% -
Antecipado do comprador (exportações) 16,1% 28,3%
Cobrança até 1 ano 69,8% 68,8%
Sem retorno 5,6% 2,9%
Resposta vazia 0,8% -
Total geral 100% 100% Fonte: LexisNexis.
A cobrança a prazo é procedimento mais usual nas importações destes códigos aduaneiros, seguido pelo
pagamento antecipado. Nas empresas visitadas, as formas de pagamento utilizadas são variadas, desde
pagamentos antecipados até pagamentos em até 120 dias após a emissão do conhecimento de
embarque. Verifica-se, entretanto, uma preferência dos entrevistados por duas formas de pagamentos: de
60 a 90 dias a partir da emissão do conhecimento de embarque ou de 30 a 60 dias após a data de
entrega.
Prazos de Entrega: Em média de 15 a 30 dias.
Prazo médio das programações antecipadas: Com exceção dos grandes grupos empresariais
visitados, tais como Cencosud e Farmácias Ahumada, de uma maneira geral, os empresários chilenos
não trabalham com programações antecipadas de compras, realizando os pedidos conforme a sua
necessidade.
Origem das importações: As importações de sacolas-camiseta são provenientes da China, Estados
Unidos, Espanha, Argentina e Canadá, principalmente.
Algumas empresas enfatizaram a importância da existência de um representante local para que possam
ser mantidos contatos regulares com os clientes e/ou potenciais clientes locais. Assim como para prestar
serviços de pós-vendas e realizar possíveis trocas de produtos.
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5. LOGÍSTICA DO MERCADO
5.1. Canais de Distribuição
De uma maneira geral, os fornecedores estrangeiros entram no mercado chileno através da nomeação de
um agente comercial, distribuidor ou atacadista, na maioria, pequenas ou médias empresas. Diversas
empresas de grande porte comercializam diferentes linhas de produtos e operam como atacadistas.
Quase todas as empresas têm seus principais escritórios na cidade de Santiago, sendo que as maiores
empresas têm escritórios espalhados pelo território, incluindo as zonas de livre comércio de Iquique e
Punta Arenas. As comissões de agentes normalmente variam entre 5 e 10%, dependendo do produto.
Os portos marítimos são a entrada mais importante para os produtos importados no Chile.
Aproximadamente 97% das exportações e 59% das importações passam pelos portos marítimos chilenos.
O restante dos produtos comercializados na importação e exportação chilena passa pelos aeroportos e
via transporte terrestre (na maior parte partindo ou com destino à Argentina, Brasil e Bolívia).
Os principais portos marítimos chilenos estão localizados em Arica, Iquique, Antofagasta, Coquimbo,
Valparaíso, San Antonio, Talcahuano, San Vicente, Valdivia, Puerto Montt, Chacabuco e Punta Arenas,
com destaque para os portos de Valparaíso e San Antonio.
Do ponto de entrada, as mercadorias são distribuídas para os destinos finais através de transporte
terrestre, majoritariamente. As operações logísticas têm sido modernizadas e a maior parte dos centros
de distribuição e armazéns operam com eficiência através das empresas de transporte e courier.
5.2. Considerações para entrada no mercado
O ambiente empresarial chileno é semelhante ao brasileiro. As seguintes recomendações ajudam a
assegurar uma melhor comunicação com potenciais clientes ou intermediários chilenos:
As correspondências devem, prioritariamente, ser redigidas em idioma espanhol, evitando o “portunhol”,
que pode levar a erros de interpretação. As respostas às perguntas feitas através de e-mail ou fax devem
ser rápidas, mesmo em caso de resposta negativa. Cabe ressaltar que são comuns as reclamações a
respeito da demora ou da ausência de resposta das empresas.
É de suma importância, na designação de agente comercial, uma cuidadosa seleção prévia do postulante.
Bancos e empresas especializadas podem fornecer informações a respeito dos agentes, além do contato
pessoal para maior conhecimento.
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A atribuição de exclusividade depende da política de distribuição do produto, pois, conforme assinalado
anteriormente, em virtude da dispersão dos centros comerciais no Chile, às vezes é recomendável
nomear um agente comercial ou distribuidor para o extremo norte, outro para a zona central e um terceiro
para a região sul. Existem também empresas que contam com redes de distribuidores nos principais
centros comerciais, capazes de assegurar adequada comercialização em todo o país.
No Chile, qualquer comissão em moeda estrangeira deverá ser convertida em moeda nacional, em geral
em um prazo de 90 dias. Presume-se que a data de pagamento da comissão não deva ultrapassar 180
dias contados a partir do embarque da mercadoria ou da partida do navio, conforme o caso.
Não há exigências legais com relação a seguros. Ocorre, porém, que alguns importadores locais preferem
contratar o seguro no Chile.
Aspectos inter-pessoais nas relações comerciais
O Chile apresenta um ambiente favorável aos negócios e empresários com bom nível educacional e
experiência internacional. As práticas de negociação normalmente seguem o padrão americano, com
algumas peculiaridades.
O dia executivo começa às 9h e termina por volta das 19h. O horário de almoço raramente começa antes
das 13h e, não é incomum uma reunião-almoço durar duas horas ou mais. As reuniões de negócios
costumam ser pontuais, já os eventos sociais são menos sensíveis em relação aos horários. Catálogos e
material promocional devem ser redigidos em língua espanhola.
A boa aparência é valorizada em negócios no Chile, e o uso de terno é recomendado na maioria das
ocasiões. É importante ter cartões de visita impressos em espanhol, e é usual que os cartões sejam
entregues para todos os presentes em uma reunião.
Acesso ao mercado
O avanço da economia, juntamente com a valorização do peso chileno de 15% frente ao dólar, durante os
últimos três anos, gerou investimentos e novas oportunidades para companhias brasileiras e
internacionais.
Para garantir serviços eficientes e a promoção apropriada do produto, a melhor opção de entrada para os
futuros exportadores no Chile é o estabelecimento de uma subsidiária ou escritório local. Qualquer
empresa legalmente constituída no exterior pode constituir uma filial (agencia) no Chile, sob o seu próprio
nome.
Outra estratégia de entrada no mercado muito comum, especialmente para os novos exportadores, é a
nomeação de um agente comercial com bons contatos com compradores e conhecimento técnico sólido.
Formação de preços
No Chile, a formação de preço é baseada no valor da venda CIF e dependendo do produto ou serviço,
torna-se fator muito importante nas negociações. A margem de aumento de preço das mercadorias nas
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vendas diretas para os consumidores está em torno de 30% a 50% (mark up). Para o
importador/distribuidor este aumento de preço varia de 20% a 30% (mark up), quando o canal de
distribuição já está desenvolvido.
Produtos competitivos em preços, como eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis provenientes de
países como Taiwan ou Coréia do Sul, geralmente ganham em competitividade de produtos mais caros
provenientes da Europa ou EUA. Entretanto, com relação a produtos como eletrônicos avançados e
maquinaria pesada, onde existe maior dependência dos fabricantes, os chilenos preferem produtos norte-
americanos ou europeus, mesmo sendo um pouco mais caros.
O preço é fator importante nas negociações, entretanto, considerações sobre qualidade, durabilidade,
tecnologia, suporte ao cliente e disponibilidade de serviços também influenciam a decisão de compra.
Legislação de importações
Até 1997, o sistema de classificação de mercadorias adotado pelo Chile era o mesmo sistema da
Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI), a Nomenclatura Aduaneira da Associação
Latino-Americana de Integração (NALADISA), que continha 7 dígitos. Em 1998, entrou em vigor o
Sistema Armonizado Chileno (SACH), que foi utilizado até 2002 quando entrou em vigor o VUESA
(Versión Única de la Nomenclatura del Sistema Armonizado), em conformidade com a Organização
Mundial de Aduanas (OMA), com o intuito de criar uma linguagem técnica comum aos países de língua
espanhola.
A política externa chilena é bastante promissora considerando que o país firmou tratados de livre
comércio com diversos países como: Costa Rica, El Salvador, Panamá, Peru, Canadá, China, Coréia do
Sul, EUA, México, Brunei, Nova Zelândia, Cingapura e acordos de complementação econômica com:
Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Índia, Mercosul, México, Peru, Venezuela, Japão e Malásia.
O Chile coloca poucas barreiras para importação e investimentos estrangeiros. Na maioria das vezes, as
empresas estrangeiras atuam sob as mesmas condições que as empresas locais.
Preferências Tarifárias
O Chile firmou acordos bilaterais e multilaterais com o objetivo de garantir a liberalização do comércio
internacional. Esses acordos incluem preferências tarifárias que reduzem a tarifa geral de 6%, além de
formalizar questões sobre comércio de bens e serviços, investimentos e propriedade intelectual.
O Chile é o único país da América do Sul a firmar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos e
Canadá, portanto, serve de corredor comercial para negociações entre a América do Norte e Sul.
Atualmente, o país está negociando um acordo comercial com a Índia.
O Acordo de Complementação Econômica Chile-Mercosul (ACE 35) foi firmado em 1996, entre os países
do Mercosul e o Governo do Chile com o objetivo de ampliar as negociações entre os países da América
do Sul, com a liberalização progressiva das tarifas alfandegárias.
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O Chile é também beneficiário do Sistema Geral de Preferências (SGP), que constitui forma
internacionalmente aceita de desenvolvimento de trocas comerciais, com base em concessões comerciais
autônomas por parte de países industrializados (outorgantes). O SGP permite aos países da Ásia e
América Latina exportarem produtos industriais e produtos agrícolas transformados para países
industrializados, com direitos inferiores aos normais. Para isso, o país deve respeitar os acordos
internacionais em matéria de proteção do meio-ambiente e proibição do trabalho infantil ou do trabalho
forçado.
Em todos estes regimes preferenciais, o respeito às disposições aduaneiras (regras de origem) é
essencial para que os países possam aproveitar as vantagens das preferências pautais. Além das tarifas
de importação, não foram encontradas barreiras às importações dos códigos compreendidos neste
estudo, no Chile.
Nas tabelas a seguir, evidenciam-se as cargas tributárias incidentes na importação e preferências
tarifárias dos países que se enquadram entre os dez maiores exportadores de produtos classificados nos
códigos 3923.21.10 e 3923.21.90 e o Brasil.
TABELA XIX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no BRASIL,
de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
ARGENTINA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXI. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
AUSTRÁLIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
CHINA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 4,8 Sim3923 21 90 Los demás 4,8 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXIII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na CORÉIA
DO SUL, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 2 Sim3923 21 90 Los demás 2 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXIV. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados nos
ESTADOS UNIDOS, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXV. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados em
HONG KONG, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXVI. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no JAPÃO,
de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXVII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no PERÚ, de
acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXVIII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
TAILÂNDIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXIX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
TURQUIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na UNIÃO
EUROPÉIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
Regime Alfandegário
As autoridades aduaneiras são responsáveis pela revisão e autorização das operações de importação.
Todas as operações devem ser submetidas ao Servicio Nacional de Aduana por um despachante
aduaneiro que atua como um agente intermediário no lugar do importador. As operações são bem
simplificadas e os documentos exigidos estão relacionados aos documentos de embarque e faturas
comerciais (invoices), com a indicação do valor aduaneiro da mercadoria.
Entreposto Aduaneiro
Os armazéns são locais que funcionam sob autorização do Diretor Nacional da Alfândega e exigem
garantias bancárias ou apólices de seguros. Os entrepostos aduaneiros no Chile poderão ser armazéns
particulares ou particulares de exportação. O armazém particular é um lugar onde são depositadas
mercadorias estrangeiras, cujo valor aduaneiro total não seja superior a US$15.000, podendo permanecer
neste recinto por um prazo de até 90 dias, para sua posterior nacionalização ou exportação para um
terceiro país.
Os seguintes produtos não podem estar sob o regime de armazém particular:
a) Carnes;
b) Peixes frescos em qualquer forma de apresentação;
c) Crustáceos frescos;
d) Moluscos frescos;
e) Leite líquido;
f) Flores frescas;
g) Frutas;
h) Farinha e misturas de farinhas;
i) Óleos.
Processamento Interno (drawback)
Os armazéns particulares para exportação (entreposto), são locais onde os fabricantes chilenos
depositam, sem qualquer pagamento de direitos alfandegários ou impostos, insumos e peças semi-
acabadas que serão utilizadas para a produção de um bem exportável. Esse benefício exige que os
insumos ou componentes não excedam 50% do valor FOB do produto final destinado à exportação.
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Admissão Temporária
Mercadorias com admissão temporária são aquelas que advêm do exterior e têm como objetivo serem
reexportadas ou restituídas ao seu lugar de origem (reparo), dentro de um prazo específico. Elas estão
sujeitas a autorização da Dirección Nacional de Aduanas.
Para as mercadorias admitidas por este regime no Chile, aplica-se uma taxa correspondente a um
percentual dos gravames e impostos aplicáveis na importação da mercadoria, que varia em função do
prazo de permanência no país. Esta taxa deverá ser paga antes da retirada da mercadoria dos depósitos
alfandegários.
Impostos de Importação
Quando não há acordos comerciais, as importações chilenas advindas de países não-parceiros estão
sujeitas a taxa de importação de, em média, 6% ad valorem sobre o valor CIF da mercadoria e de
Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 19% sobre o valor da mercadoria. Produtos considerados bens de
luxo, bebidas alcoólicas, charutos, cigarros e fumo elaborado sofrem acréscimo de impostos adicionais,
que variam de acordo com o produto.
Imposto sobre o valor agregado (IVA)
O IVA no Chile está fixado em 19% desde 2003, e é aplicado sobre a venda de produtos e serviços,
inclusive importados. Os exportadores chilenos podem recuperar o imposto IVA pago ao adquirir bens e
serviços destinados a sua atividade de exportação, igual direito têm ao importar bens destinados a este
fim. Na importação, o IVA é calculado sobre o valor do produto com o Imposto de Importação.
Restrições à importação
O Chile é um país que estabelece poucas restrições à importação. Na maioria dos casos onde existem
restrições, são produtos que exigem supervisão dos órgãos anuentes, como armas de fogo, produtos
farmacêuticos, cosméticos, biológicos e bioquímicos e todos os produtos alimentícios, que deverão ser
analisados pelas autoridades sanitárias. A importação de alguns produtos é proibida no Chile como
veículos de transporte de carga e passageiros usados, mas, mesmo assim, existem situações especiais
que autorizam a importação destes bens.
A Comisión Nacional de Distorsiones é o órgão responsável pela investigação da existência de distorções
no preço das mercadorias importadas. Os produtores chilenos podem solicitar a aplicação de medidas de
salvaguarda, direitos compensatórios e anti-dumping aos concorrentes internacionais.
Atualmente, os produtores chilenos de plásticos, representados pela ASIPLA, estão reunindo dados
estatísticos sobre as importações argentinas de produtos plásticos para solicitar a aplicação de uma
barreira comercial contra a Argentina, alegando que o país vizinho tem vantagens comparativas, como:
custos de produção menores e política interna de fixação de preços.
Conforme os dados da ASIPLA, nos últimos dois anos, as importações da Argentina cresceram 68% e as
matérias-primas argentinas são, em média, 20% mais baratas que no mercado internacional, por isso, os
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produtores chilenos requerem uma taxação de 31,5%. Os produtos plásticos chilenos mais atingidos são
as bolsas e filmes, mas outros quatro produtos serão identificados.
Licenças ou depósitos prévios de importação
A Dirección Nacional de Aduanas é o órgão responsável pela revisão e autorização de todas as
importações chilenas. A análise é feita através do Informe de Importación, um formulário que contém as
informações relevantes do produto a ser importado. Na maioria dos casos, essas informações já constam
na fatura proforma. As importações com valor até US$ 3.000 estão dispensadas do Informe de
Importación.
Importação em zonas livres (portos livres e/ou zonas francas)
Uma zona franca é uma área do território que rodeia um porto ou aeroporto que, para efeitos de impostos
de importação, se considera que estão fora do território chileno. Atualmente existem zonas francas nos
portos de Iquique e Punta Arenas. Além destas, em janeiro de 2001 foi estabelecida a zona franca
industrial de Tocopilla com um regime similar de benefícios, mas limitado às empresas do setor mineiro.
Nas zonas de Iquique e Punta Arenas, com exceção da pesca e da mineração, podem ser realizados
todos os tipos de atividades econômicas. As mesmas isenções são aplicadas às indústrias no parque
industrial de Chacalluta, em Arica. Entre os benefícios oferecidos nestas zonas francas estão:
• Isenção do pagamento de taxas, cargas e encargos, sobretaxas, IVA e outros impostos
adicionais sobre as importações (impostos sobre as vendas/serviços e impostos sobre os
ingressos de derivados das transações financeiras).
• Reintegração dos direitos sobre os insumos incorporados às mercadorias de fabricação nacional
que logo sejam exportadas para uma zona franca.
• As mercadorias poderão ser re-exportadas sem o pagamento de impostos, mas os produtos
comercializados no Chile deverão pagar o IVA.
• Isenção do pagamento de IVA sobre as operações realizadas dentro da zona.
• Isenção do imposto de primeira categoria sobre os benefícios gerados pelo capital.
Em 2004, os presidentes do Chile e do Paraguai anunciaram a habilitação de um depósito e zona franca
no porto chileno de Antofagasta, para o trânsito de mercadorias exportadas ou importadas pelo Paraguai.
Normas e regulamentações: qualidade, certificados sanitários, segurança e meio-ambiente
O Instituto Nacional de Normalización (INN) é o órgão responsável pela elaboração de normas técnicas
no Chile. Além de impulsionar a certificação e gestão da qualidade, promove a importância e benefícios
destas atividades e participa da normalização internacional representando o Chile perante os organismos
internacionais, regionais e estrangeiros com fins análogos.
Desde 1947 o Chile é membro da International Standardization Organization (ISO) através do INN. O INN
não exige que um produto tenha uma certificação ISO para ser comercializado no país. Somente os
regulamentos técnicos elaborados pelos ministérios chilenos estabelecem obrigações e o não
cumprimento implica em sanções.
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Legislação anti-dumping e preços mínimos
O órgão de defesa comercial chilena é a Comisión Nacional de Distorciones - Encargada de Investigar la
Existencia de Distorsiones en el Precio de las Mercaderías Importadas. Esta comissão foi criada em 1981
e é integrada por representantes das instituições públicas do setor econômico. A função desta comissão é
de assessorar o Presidente da República em relação às importações de mercadorias a preços distorcidos,
que causem dano ao setor produtivo chileno. Podem ser aplicados quatro tipos de gravames por esta
comissão:
• Valores Alfandegários Mínimos (VAM): são cobrados direitos alfandegários, independentemente
dos valores indicados na fatura;
• Sobretaxas tarifárias: expresso em percentual sobre o valor CIF;
• Direitos compensatórios: são semelhantes às sobretaxas tarifárias, porém aplicam-se às
importações originárias de países que utilizam subsídios governamentais;
• Direitos anti-dumping: semelhantes aos dois gravames anteriores, mas aplicáveis às empresas
que exportam seus produtos com preços abaixo do “valor normal”.
Disposições sobre marcas
Qualquer pessoa ou entidade nacional ou internacional poderá gozar dos direitos da propriedade
industrial. Os requerentes estrangeiros devem, para efeito da lei 19.039, agir por intermédio de um
representante local com autoridade suficiente.
Conforme a citada Lei, os registros de marcas que cubram produtos, serviços ou estabelecimentos
industriais são válidos para todo o território nacional, e os registros de marcas para estabelecimentos
comerciais são válidos apenas para as regiões administrativas em que o estabelecimento está localizado.
Para fazer o registro de marca é preciso preencher, em idioma espanhol, os formulários fornecidos pelo
Departamento de Propriedade Industrial e anexar a eles a marca e classes a serem registradas e a
descrição das mercadorias. Nos casos em que uma marca já tenha sido solicitada previamente no
exterior, o interessado terá prioridade pelo prazo de 6 meses, a partir da data de sua apresentação no
país de origem, para apresentar a sua solicitação no Chile.
As marcas são concedidas por um prazo de 10 anos a partir da data de registro, que poderá ser
renovado, porém, o proprietário não é obrigado à renovação.
Disposições sobre patentes
Os pedidos de registros de patentes devem ser feitos, em idioma espanhol, através dos formulários
fornecidos pelo Departamento de Propriedade Industrial e deverão incluir: o resumo do invento, um
memorial descritivo do invento, os formulários de reivindicações e os desenhos, quando aplicável.
Nos casos em que uma patente tenha sido solicitada previamente no exterior, o interessado terá
prioridade por um ano, contado a partir da data de sua apresentação no país de origem, para a sua
solicitação no Chile.
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As patentes de invenção são concedidas por um período não renovável de 20 anos, contando desde a
data de apresentação da solicitação. Todo o processo de registro de patentes leva aproximadamente 3
anos e as oposições podem provocar grandes atrasos em alguns casos.
Rotulagem e embalagem
O regulamento para rotulagem de produtos plásticos integra as normas técnicas relativas aos produtos
plásticos e determina a rotulagem específica dos produtos, seja nacional ou importado, com o objetivo de
identificar o fabricante ou o importador.
Todo produto plástico nacional deve conter, de forma legível e indelével, um rótulo indicando o nome ou a
razão social do fabricante e a marca fantasia, registrada no Departamento de Propiedad Industrial da
Subsecretaria de Economía, Fomento y Reconstrucción.
Os rótulos dos produtos exportados para o Chile devem estar em idioma espanhol e padronizados no
sistema métrico. Na embalagem, além da informação sobre o país de origem do produto, deverão constar
peso, qualidade, pureza, ingredientes e aditivos. Informações específicas sobre a determinação dos
rótulos para produtos plásticos encontra-se na norma NCh 1997.Of1987 (Productos plásticos –
Rotulación).
Disposições para o envio de amostras comerciais de origem Brasil
A importação de amostras com valor comercial paga tarifas normais, já as inutilizadas e sem valor
comercial, têm isenção de direitos alfandegários. Dependendo do critério dos funcionários da alfândega,
as amostras podem ser inutilizadas para garantir a isenção de gravames.
Acordos Multilaterais
O Chile faz parte de diversos organismos multilaterais, entre eles:
• Organização Mundial do Comércio (OMC): tem a missão de supervisionar o sistema multilateral
de comércio e promover a expansão do comércio internacional. Estabelece regras para que as
negociações ocorram de maneira justa. O Chile é membro da OMC desde 1995.
• Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC): Grupo informal de 21 países que buscam
promover abertura de comércio e cooperação econômica das economias da região Ásia-
Pacífico.
• Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): Criada em 1961, reúne
os países mais industrializados com economias de mercado. O Chile é membro-observador.
• Associação Latino-Americana de Integração (ALADI): o Chile é membro desde 1980. A ALADI
objetiva a criação de um mercado comum latino-americano, através de preferências tarifárias
regionais, acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros) e acordos de
alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área.
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Acordos bilaterais
Argentina
No ano de 1992, Chile e Argentina firmaram o Acordo de Complementação Econômica N° 16 que visava
a regularização do comércio bilateral, a facilitação do transporte e a liberalização do comércio. O acordo
ainda destacava um compromisso mútuo de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de
cooperação na exploração do setor de mineração. Posteriormente o ACE N° 16 foi suplantado pelo
acordo do Chile com o Mercosul (ACE N° 35) em grande parte de seus artigos.
Mercosul
O Acordo de Complementação Econômica entre Chile e o Mercosul (ACE 35) foi firmado no âmbito da
ALADI em 1996 e está vigente desde então. A zona de livre comércio estabelecida pelo ACE 35
contempla a adoção de um programa para eliminação da tarifas alfandegárias, favorecendo os produtos
originários dos países que integram o tratado. As reduções tarifárias são anuais, progressivas e
automáticas de acordo com o cronograma pré-estabelecido que determina a aplicação de preferências
tarifárias (desconto no Imposto de Importação). Assim, mais de 90% dos itens de exportação tiveram sua
liberalização total já no primeiro ano de vigência do tratado. Em 2007, praticamente todo o comércio entre
os países estão liberalizadas exceto por uma pequena parte de itens considerados “sensíveis”, que
deverão ter suas tarifas totalmente eliminadas até 2014. O propósito do ACE 35 vem experimentando
importantes mudanças, já que, além de visar à abertura comercial, avança também para uma associação
de caráter político.
O acordo prevê um comprometimento mútuo em não aplicar novas barreiras não-tarifárias. Com relação
às valorações aduaneiras, anti-dumping, barreiras técnicas ao comércio e medidas sanitárias e fito-
sanitárias, as partes concordaram em manter os compromissos e normas no âmbito da OMC.
Nos primeiros anos do tratado, a Argentina era o principal parceiro comercial do Chile dentre os países do
Mercosul. Entretanto, o intercâmbio comercial Chile-Brasil vem crescendo nos últimos anos e, em 2005, o
Brasil passou a ser o principal parceiro comercial do Chile dentro do Mercosul. Entre 2002 e 2006, o
comércio bilateral Brasil-Chile cresceu 279,5% enquanto que o comércio Argentina-Chile registrou
crescimento de 40,7%. Ao final de 2006, o Brasil representou 54,7% sobre o total do intercâmbio
comercial chileno com o Mercosul, e a Argentina 41.3%.
Austrália
Existem negociações entre autoridades chilenas e australianas a cerca de um potencial acordo de livre
comércio entre as nações. Recentemente, as negociações foram retomadas durante um evento
organizado pelo ProChile e pela Câmara de Comércio Chileno-Australiana.
China
Após os EUA, a China é o segundo maior parceiro comercial do Chile e, em 2005, o intercâmbio
comercial desses dois países foi de US$ 6,9 bilhões. A partir deste acordo, o Chile tem acesso
preferencial a 75% do PIB mundial, tornando-o o país mais integrado do mundo, comercialmente.
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O tratado de livre comércio com a China entrou em vigor em outubro de 2006 e, a partir desta data, 92%
das exportações chilenas para a China foram beneficiadas com a preferência tarifária de 100% (0% de
imposto de importação) e somente 50% das importações chilenas provenientes da China gozam de
benefício semelhante. Entretanto, existe um calendário para a liberalização total do comércio que se
completará em 10 anos.
A primeira etapa consiste na liberalização do comércio de bens e, negociações posteriores tratarão da
regulamentação sobre serviços e investimentos entre ambos os países. Os objetivos do acordo são:
estimular a expansão e a diversificação do comércio, eliminar os obstáculos ao comércio, facilitar a
circulação de mercadorias, promover condições de competição leal e estimular a cooperação entre os
dois países.
Ainda não há dados conclusivos sobre os efeitos da abertura comercial, dado o curto período de vigência
até o momento. Entretanto, a expectativa do Governo Chileno é de que suas exportações aumentem
24,5% no período de um ano, e as importações tenham um acréscimo de 44%. Este acréscimo no
intercâmbio comercial resultaria num ganho de 1,4% sobre o PIB nacional e poderá gerar
aproximadamente 34.000 empregos, conforme prevêem os analistas.
Uma das principais metas chilenas é a diversificação das mercadorias exportadas para China, que hoje
está concentrada em três produtos: cobre, celulose e farinha de peixe, utilizada como matéria prima para
ração animal. Juntos, estes três produtos representaram 90,1% sobre o total de mercadorias enviadas
para aquele país em 2006. No entanto, a China declarou alguns produtos tradicionalmente chilenos, tais
como salmão, uva e maçã, como sendo de alta sensibilidade para o seu mercado local, e por conta disso
terão sua liberalização total no prazo de 10 anos.
Já as importações, ainda que contem com uma grande variedade de itens, são compostas principalmente
por eletrônicos, têxteis, calçados e brinquedos. Os produtos mais importados em 2006 foram os
computadores portáteis, seguidos pelos televisores e os suéteres (jaquetas de nylon, casacos, etc.). Cabe
ressaltar que a os produtos têxteis encontram-se na lista de liberalização gradual de 10 anos. Além disso,
152 produtos considerados altamente sensíveis para o Chile ficaram de fora do acordo. Entre eles estão
algumas commodities agrícolas (trigo, farinha e açúcar), alguns itens da indústria têxtil e confecção,
produtos metalúrgicos, refrigeradores e congeladores, entre outros.
As preferências tarifárias (liberalização) chilena para sacolas-camiseta provenientes da China cumprirão
com um calendário de liberalizações que se encerrará no prazo máximo de 10 anos.
Coréia do Sul
Desde 2004, está em vigência o tratado de livre Comércio entre o Chile e a República da Coréia (Coréia
do Sul). O acordo eliminou de imediato as barreiras alfandegárias para 84,4% dos produtos de exportação
chilenos e o restante atingirá a liberalização total em até 16 anos.
Este foi o primeiro acordo econômico firmado com um país da região Ásia-Pacífico e tornou-se referência
para negociações posteriores com outros países da região. Foi também o primeiro acordo desse tipo
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concretizado pela Coréia do Sul e o primeiro tratado de livre comércio firmado entre uma economia
asiática e uma extra-asiática.
Além de fomentar as exportações, o Chile objetiva atingir um posicionamento na região do pacífico que
reconheça o País como um centro de negócios internacionais e plataforma para a América - Latina.
Nestes três anos, o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 232% e as exportações chilenas
cresceram 246% no mesmo período.
Estados Unidos
O tratado de livre comércio entre o Chile e Estados Unidos entrou em vigor em janeiro de 2004. O acordo
prevê a eliminação total das tarifas de importação até 2015. Atualmente, 97,1% das mercadorias já foram
beneficiadas. Desde a vigência do tratado, o intercâmbio comercial entre os dois países aumentou 155%.
Neste período, as exportações chilenas para os Estados Unidos cresceram em um ritmo maior do que as
importações, garantindo um crescimento contínuo no saldo da balança comercial do país Sul-Americano.
Dentre os setores beneficiados pela eliminação de barreiras tarifárias, destacam-se a indústria
alimentícia, a fruticultura e a indústria de móveis e madeira. A compra de máquinas e bens de capital
norte-americanos aumentou 93,6% no período entre 2003 e 2005, demonstrado que as empresas
chilenas estão aproveitando a eliminação de barreiras tarifárias para modernizar suas fábricas.
Japão
Em março de 2007, Chile e Japão assinaram um acordo de livre comércio nos moldes dos acordos já
vigentes com outros países asiáticos, como a China, Coréia do Sul e Índia. O texto do acordo depende
ainda da tramitação parlamentar em ambos os países. Em julho de 2007, o parlamento chileno aprovou o
texto do tratado e, no momento, aguarda a aprovação do governo japonês para a entrada em vigor.
Peru
O acordo de complementação econômica entre Chile e Peru entrou em vigência em Julho de 1998. Os
objetivos centrais do acordo são a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, intensificação
das relações econômicas e comerciais, atuação coordenada em foros internacionais, promoção da
cooperação e da complementação econômica e estímulo aos investimentos.
O acordo prevê uma lenta e gradual redução nas tarifas alfandegárias, de tal forma que a liberalização
total do comércio está prevista para 2013. Esta lentidão no processo, se comparado a outros acordos
firmados pelo Chile, se dá por conta dos produtos têxteis, considerados mais sensíveis do ponto de vista
peruano.
Em 2006, o intercâmbio comercial movimentou a cifra de US$ 2,4 milhões. O saldo da balança comercial
passou a ser negativo para o Chile a partir de 2004 devido ao aumento das importações de minerais em
estado bruto (óleo bruto, molibdênio, cobre, etc.), já as exportações chilenas são compostas em sua
grande parte (88,7%) por produtos industrializados, com destaque para os produtos químicos
(combustíveis refinados, plásticos, etc.), alimentos, metal-mecânicos, madeira e derivados.
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Tailândia
Está em fase inicial um possível acordo de livre comércio entre o Chile e a Association of Southeast Asian
Nations (ASEAN), bloco econômico formado por dez países do sudeste asiático, entre eles a Tailândia.
As negociações iniciaram a partir do encontro entre autoridades chilenas e os embaixadores da
Indonésia, Filipinas, Malásia, Tailândia e Vietnã, em julho de 2007.
Turquia
Em julho de 2007, autoridades chilenas e turcas reuniram-se no Chile para avaliar a viabilidade de um
tratado de livre comércio entre as nações. O Chile avalia a Turquia como um mercado complementar, com
altas taxas de crescimento econômico nos últimos anos e um mercado potencial para as suas
exportações. Além do intercâmbio bilateral, está sendo observado também a abertura de mercado que
Chile e Turquia representam – Sudeste da Europa, Rússia e Oriente Médio para Chile e América do Sul
para Turquia.
União Européia
Em fevereiro de 2003, entrou em vigor o Acordo de Associação Chile – União Européia que tem como
pilares de sustentação o diálogo político, a cooperação e o comércio. Além de prever a eliminação de
tarifas alfandegárias, o acordo contempla compromissos políticos, econômicos e sociais, abrangendo
desde o controle de contas públicas até a conscientização pelos direitos humanos. Estes itens adicionais
foram exigidos pela União Européia, que com estes tratados pretende não somente ampliar suas
parcerias comerciais, mas também difundir a sua visão e seu ideal democrático e liberal entre os países
parceiros.
O acordo prevê a eliminação recíproca e progressiva de barreiras e estabelece regras claras e estáveis
para negociadores e investidores. O tratado determina a criação de uma área de livre comércio de
mercadorias e serviços, contratos de prestação de serviço para governos, liberalização de investimentos
e fluxo de capitais, proteção de direitos de propriedade intelectual, cooperação científica e tecnológica e
um mecanismo ajustado de arbitragem internacional.
Entre 2002 e 2005, as exportações chilenas para a União Européia cresceram 114% e as importações
69%. A balança comercial entre o Chile e a União Européia, em 2006, foi positiva para o Chile, com
superávit de US$ 10 bilhões.
Hong Kong
Segundo o Direcon, Hong Kong não possui nenhum tipo de acordo comercial firmado com o Chile, até a
data desta pesquisa.
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5.3. Agentes Comerciais
No Chile, a atuação dos agentes comerciais é diferente da atuação dos representantes comerciais
comissionados no Brasil. A nomeação de agentes nesse setor não é muito comum e o mais utilizado são
os distribuidores. Entretanto, os seguintes agentes comerciais e/ou empresas de representação
demonstraram interesse na comercialização de sacolas-camiseta provenientes do Brasil:
1. AYAX TRADING LTDA.
Américo Vespucio 1580, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8700537
Tel: +56 (2) 355 4100
Fax:: 56 (2) 671 4103
[email protected] / [email protected]
www.ayax.cl
Contato: Sr. Hernán Rubio – Gerente de Negócios Internacionais
Sr. Aldo Targarona Villarroel – Diretor
2. EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
3. IMPORTADORA AGROFOR LTDA.
Av. Vicuña Mackenna 7255, Of. 910, La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel: +56 (2) 795 7751
Fax: +56 (2) 795 7753
Web site: não disponível
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
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6. EVENTOS PROMOCIONAIS
EXPOALIMENTA 2007 (Anual)
IV Feria Internacional de la Alimentación, Bebidas & Rubros Alimentarios.
De 02 a 06 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/
CHILE FOOD PACK 2007 (Bianual)
III Food Processing & Packaging Expo
De 2 a 5 de Outubro 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
PACKAGING EXPO 2007 (Bianual)
V Feria Internacional de Envases y Embalajes
De 2 a 5 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
SUPERMERCADOS 2007 (Bianual)
XI Feria Internacional de la Industria Proveedora de Equipos, Productos, Servicios y Tecnologías para
Supermercados
De 2 a 5 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
RETAILTECH 2007 (Bianual)
III Salón Internacional de Tecnología y Soluciones para Retailers
De 02 a 05 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/
TECNO FOOD PACK 2007 (Bianual)
III Food Processing & Packaging Expo
De 16 a 19 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/feria.php?feria_id=39
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FIPACH 2008 (Bianual)
VI Feria Internacional de la Industria Panadera, Pastelera, Chocolates, Helados y Refrigeración
De 15 a 18 de Novembro de 2008 (a confirmar)
Centro Cultural Estación Mapocho, Santiago
www.fipach.cl
CHILEPLAST (Bianual)
V Feria Internacional de la Industria del Plástico
2009 (a definir) – Período da edição 2007, 30 e 31 de Maio e 1e 2 de Junho
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.chileplast.cl
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7. DADOS DE CONTATO
7.1 Representações diplomáticas brasileiras
CONSULADO GERAL DO BRASIL EM SANTIAGO
Calle Enrique Mac-Iver, 225 – 15º piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8320197
Tel.:+56 2 441-9197
www.consuladodebrasil.cl
EMBAIXADA DO BRASIL NO CHILE
Alonso Ovalle 1665
Santiago, Chile
Código Postal: 8860020
Tel.:+56 2 672-3869
www.embajadadebrasil.cl
7.2 Órgãos oficiais chilenos de interesse para os empresários brasileiros
AGENCIA DE COOPERACIÓN INTERNACIONAL (AGCI)
Teatinos, 180 – 8º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340650
Tel.:+56 2 399-0900
www.agci.cl
BANCO CENTRAL DE CHILE
Agustinas, 1180
Santiago, Chile
Código Postal: 8340454
Tel.:+56 2 670-2000
www.bcentral.cl
DIRECCIÓN GENERAL DE RELACIONES ECONÓMICAS INTERNACIONALES (PROCHILE)
Alameda Bernardo O’Higgins, 1315 – 2º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340658
Tel.:+56 2 565-9000
www.prochile.cl
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS (INE)
Paseo Bulnes 418
Santiago, Chile
Código Postal: 8330532
Tel.:+56 2 366-7777
www.ine.cl
INSTITUTO NACIONAL DE NORMALIZACIÓN (INN)
Matías Cousiño, 64 andar 4
Santiago, Chile
Código Postal: 8320269
Tel.: +56 2 445-8800
www.inn.cl
MINISTERIO DE ECONOMÍA, FOMENTO Y RECONSTRUCCIÓN
Teatinos, 120 – 10º Pido
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel.:+56 2 473-3400
www.minecon.cl
MINISTERIO DE HACIENDA
Teatinos, 120 – 12º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel.:+56 2 473-2000
www.minhda.cl
MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES
Teatinos, 180
Santiago, Chile
Código Postal: 8340650
Tel.:+56 2 679-4200
www.minrel.cl
SERVICIO NACIONAL DE ADUANAS
Plaza Sotomayor, 60
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362284
Tel.:+56 32 2200-500
www.aduana.cl
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SUPERINTENDENCIA DE BANCOS E INSTITUCIONES FINANCIERAS
Moneda, 1123 – 6º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340457
Tel.:+56 2 442-6200
www.sbif.cl
SOCIEDAD DE FOMENTO FABRIL (SOFOFA)
Av. Andrés Bello 2777 - Piso 3º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel: +56 2 391-3100
www.sofofa.cl
CORPORACIÓN DE FOMENTO DE LA PRODUCCIÓN (CORFO)
Calle Moneda 921 – Oficina 621
Santiago, Chile
Código Postal: 8320250
Tel. +56 2 631 8619
www.corfo.cl
BANCO DO BRASIL
Apoquindo 3001 - Piso 1º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550227
Tel. +56 2 336-3001 ou 3336-3026
COMITÉ DE INVERSIONES ESTRANJEIRAS (CINVER)
Teatinos 120, Piso 10
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel: +56 2 698 4254
www.cinver.cl
7.3 Associações ligadas ao setor plástico
ASOCIAÇÃO GREMIAL DE INDUTRIALES DE PLÁSTICO DE CHILE (ASIPLA)
Av. Andrés Bello 2777 – Piso 5º - Oficina 507 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel +56 2 203 3342
www.asipla.cl
63
PRO-ATIVA CONSULTORIA EMPRESARIAL Porto Alegre | São Paulo | Rio de Janeiro
Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
ASOCIACIÓN GREMIAL DE INDUSTRIALES QUIMICOS DE CHILE (ASIQUIM)
Av. Andrés Bello 2777 – Piso 5º - Oficina 501 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel +56 2 203 3350
www.asiquim.cl
CENTRO DE ENVASES Y EMBALAJES DE CHILE (CENEM)
Calle Canadá 253 – Oficina D – Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 7500782
Tel +56 2 225-0720
www.cenem.cl
7.4 Empresas de transporte
Transporte Marítimo
ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA.
Rua Verbo Divino, 1547
04719-002 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5185-5600
www.alianca.com.br
COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO
Rua São Bento, 8 - 8º Andar
20090-010 Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Tel.: +21 2203-5000
www.libra.com.br
COMPAÑIA SUD AMERICANA DE VAPORES S.A. (CSAV)
Plaza Sotomayor, 50
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362284
Tel.: +56 32 220-3000
www.csav.com
64
PRO-ATIVA CONSULTORIA EMPRESARIAL Porto Alegre | São Paulo | Rio de Janeiro
Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
EMPREMAR S.A.
Encomenderos 260, Piso 7 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550192
Tel: +56 2 469-6100
www.empremar.cl
SUDAMERICANA AGENCIAS AÉREAS Y MARÍTIMAS SA. (SAAM)
Blanco, 895
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2361827
Tel.: 600 600 7226
www.saam.cl
Transporte Aéreo
TAM - LINHAS AÉREAS
Av. Jurandir, 856
04072-000 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5582-8811
www.tam.com.br
GOL – TRANSPORTE AÉREO S.A.
Rua Tamoios, 246
46300-000 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5033-4393
www.voegol.com.br
LAN CHILE - LÍNEA AÉREA NACIONAL
Américo Vespúcio Sur, 901
Santiago, Chile
Código Postal: 7760600
Tel.: +56 2 565-2525
www.lanchile.com
LUFTHANSA
Rua Gomes de Carvalho, 1356 2° andar
04547-005 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 3048-5800
www.lutthansa.com
65
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
Transporte Terrestre de Passageiros
PLUMA INTERNACIONAL
BR 166, Km 108 nº 19941
81690-400 Curitiba, PR
Brasil
Tel: + 41 3212-2689
www.pluma.com.br
Transporte Terrestre de Cargas
SCHIAPPACASSE TRANSPORTES & LOGÍSTICA
Camino a Lonquén 13070 - San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel.: +56 2 396-8000
www.schiappacasse.cl
TRANSRITMO TRANSPORTE LTDA.
Pasaje 11 Oriente, Casa 373 - Los Andes
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 1 4331-6875
www.transritmo.cl
ABC INTEGRATED LOGISTICS
Av. Antártico, 475 salas 41 e 42
09726-150 São Bernardo do Campo, SP
Brasil
Tel.: +11 4125-8007
www.abccargas.com
7.5 Despachantes aduaneiros e empresas de logística
MAJOR CARGO
Av. Libertador Bdo. O´Higgins 929 – Piso 12º
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel. +56 2 586 8800
[email protected] / [email protected]
www.majorcargo.cl
Contato: Sr. Maurício Franco – Desarollo y Gestiónde Negocio
Sr. Jorge Carreño Berrios – Gerente Comercial
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AGENCIA CALDERON
Estado, 10 - Oficina 502
Santiago, Chile
Código Postal: 2840192
Tel. +56 2 442 2015 / 442 2000
www.agenciacalderon.cl
Contato: Sr. José Tomas Soto – Encarregado de Importação e Exportação
7.6 Assessoria jurídica e contábil
ERNST & YOUNG CHILE
Huérfanos 770 – 5º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8320193
Tel.:+56 2 676-1446
[email protected] / [email protected]
www.ey.com/cl
Contato: Sr. Diego Balestra – Sócio
Sr. Osiel Gonzáles – Advogado
MONTT & CIA. S.A.
Av. Los Conquistadores 1700, piso 11
Santiago, Chile
Código Postal: 7530128
Tel.: +56 2 233 8266
Contato: Sra Fernanda Burle
[email protected] / [email protected] / [email protected]
www.monttcia.cl
Contato: Sr. Pablo Arriagada Feris – Diretor
Sr. Francisco Montt Matte – Diretor
Sra. Fernanda Burle – Advogada
PRICE WATERHOUSE COOPERS CHILE
Av. Andrés Bello, 2711 – 3º, 4º e 5º Pisos - Torre Costanera – Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel.:+56 2 940-000
www.pwc.com
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SATELER Y CIA. LTDA. ABOGADOS
Hendaya 60, of. 302 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550188
Tel,: +56 2 7149900
Fax. +56 2 7149901
www.sateler.cl
Contato: Sr. Ricardo Sateler - Advogado
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8 CONCLUSÕES
O mercado chileno tem oferecido às empresas estrangeiras um ambiente promissor para a realização de
negócios. Durante a realização deste estudo de mercado, foi possível observar que os empresários
chilenos estão receptivos e interessados pelas empresas brasileiras e pelos seus produtos.
Além da questão de preços, percebe-se uma preocupação acentuada dos profissionais visitados na
logística envolvida na comercialização dos produtos. Muitos deles preferem importar na modalidade DDP,
depositando assim as responsabilidades envolvidas no processo de importação sobre o exportador.
Outro fator muito enfatizado pelos entrevistados, foi a existência de um representante local (não
necessariamente comissionado) para proporcionar o apoio necessário, durante o processo de compra e
de pós-venda.
No momento de iniciar as negociações com as empresas chilenas, considera-se importante que os
fabricantes brasileiros considerem os seguintes fatores:
a) fatores vantajosos para os produtos brasileiros:
A proximidade e preços competitivos. Além de não terem sido encontradas restrições à importação dos
produtos plásticos brasileiros analisados neste estudo de mercado, é importante lembrar que os
fabricantes chilenos estão encontrando muitas dificuldades na concorrência com os exportadores
argentinos e chineses. A ASIPLA entrou, em julho de 2007, com uma solicitação junto à Comissão
Nacional de Distorções para que sejam aplicadas medidas de defesa contra os produtores plásticos
argentinos.
E caso estas barreiras de defesa contra estes países sejam implementadas, os exportadores brasileiros
possivelmente ampliarão as suas vantagens competitivas neste mercado.
b) fatores de restrição para os produtos brasileiros e ou estrangeiros:
A fim de ampliar a penetração dos produtos brasileiros no mercado chinelo, é importante que os
fabricantes possuam uma presença física naquele País, seja através de um escritório próprio ou através
de agentes comerciais ou distribuidores. A presença local trás como benefício a proximidade aos clientes
e prospects, assim como agiliza o oferecimento de serviços de pré e pós-venda.
A falta de divulgação e de conhecimento dos fabricantes chilenos sobre os produtos brasileiros, pode
gerar custos de oportunidade para os exportadores. Este fator pode ser minimizado através da existência
da presença local, citada anteriormente, assim como através de uma política de participação em feiras
internacionais e da realização de visitas comerciais freqüentes.
As chances de penetração dos produtos brasileiros são altas, desde que sejam oferecidos preços
competitivos, com um sistema adequado de logística, para entrega de produtos rapidamente e uma
presença física no Chile, através de representantes comerciais ou distribuidores.
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A manutenção de estoques em território chileno pode ser uma opção, mas não é a única, na medida em
que o tempo de transporte terrestre é bastante reduzido (exceto durante os períodos de inverno) e é
viável manter os estoques na própria sede da empresa, como forma de redução de custos.
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9 REFERÊNCIAS
APEX BRASIL – AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS. Oportunidades
de Negócios – Chile 2007. Brasília. 2006.
ASIPLA – INDUSTRIALES DE PLÁSTICO DE CHILE A.G. Plastiguía 2005-2006. Santiago, Chile. 2006.
BANCO CENTRAL DE CHILE. Balanza de Pagos de Chile 2006. Santiago, Chile. 2007.
BANCO CENTRAL DE CHILE. Cuentas Nacionales de Chile 2003-2006. Santiago, Chile. 2007.
CAMARA DE COMERCIO DE SANTIAGO. Haciendo Negocios em Chile. Santiago, Chile. 2007.
CENEM – CENTRO DE ENVASE Y EMBALAJE DE CHILE. Industria Chilena del Envase y Embalaje –
Anuario Estadístico y Directorio de empresas 2007. Santiago, Chile. 2007.
CLARO Y CIA. Doing Business in Chile 2006. Santiago, Chile. 2006.
COMISIÓN CHILENA DEL COBRE. www.cochilco.cl. Santiago, Chile. 2007.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS. www.ine.cl. Santiago, Chile.2007.
LEXISNEXIS. www.lexisnexis.com. Santiago, Chile. 2007.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Como exportar – Chile. Brasília. 2002.
MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES DE CHILE. Comercio Exterior de Chile – Cuarto
Trimestre 2006. Santiago, Chile. 2007.
OFICINA ECONÓMICA Y COMERCIAL DE ESPAÑA EN SANTIAGO DE CHILE. Guía País Chile.
Santiago, Chile. 2007.
OFICINA ECONÓMICA Y COMERCIAL DE ESPAÑA EN SANTIAGO DE CHILE. Informe Económico y
Comercial Chile. Santiago, Chile. 2007.
PROCHILE – DEPARTAMENTO DESAROLLO ESTRATÉGICO. Análisis de las Exportaciones
Chilenas 2006. www.prochile.cl. Santiago, Chile. 2007.
SERVICIO NACIONAL DE ADUANAS. www.aduanas.cl. Santiago, Chile. 2007.
US COMMERCIAL SERVICE. Doing Business in Chile: A Country Commercial Guide for US
Companies. Washington, USA. 2007.
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ANEXO A – ENTREVISTA COM POTENCIAIS CLIENTES
AYAX TRADING LTDA.
Américo Vespucio 1580, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8700537
Tel: +56 (2) 355 4100
Fax:: 56 (2) 671 4103
www.ayax.cl
Contato: Sr. Hernán Rubio – Gerente de Negócios Internacionais
Sr. Aldo Targarona Villarroel – Diretor
A Ayax Trading foi criada 2003, sendo líder no fornecimento de insumos para o setor agrícola,
pesqueiro, industrial, de construção e mineração. Os principais produtos da Ayax Trading são:
i) big-bags: de polipropileno para cargas de até duas toneladas;
ii) polyclover: filmes plásticos usados para cobrir e proteger contra o mau tempo, diversos tipos de
culturas;
iii) sacos de ráfia laminados e valvulados: sacos para armazenagem, obtidos a partir do polipropileno de
alta tenacidade, estabilizados contra raios ultra-violeta e de grande durabilidade. São usados na
agricultura, mineração e aqüicultura, além de ensacar resina, aditivos e produtos químicos.
Têm interesse em todos os produtos pesquisados. Já importam vários produtos brasileiros. Aldo
Villarroel comentou que trabalhou com Wagner Delarovera, numa empresa chilena.
Compram na modalidade FOB e com pagamento a 60dd da data da entrega. Fabricam sacos de ráfia e
têm interesse em complementar sua produção, com importações. Atualmente não trabalham com sacos
para supermercados e geomembranas, mas querem passar a distribuir tais produtos.
Com relação aos filmes de plásticos em bobinas, compram 40 ton/mês.
Fabricam 2 milhões de sacos de ráfia por mês e importam 500.000 unidades mensais do Peru.
Com relação aos big-bags, produzem 30.000 unidades/mês e importam 1 container de 20’
mensalmente, podendo a importar o dobro se tiver preços competitivos. Atualmente importa estes
produtos da China.
Quanto aos filmes e telas plásticas para agricultura, importam 1 milhão de unidades por ano,
principalmente da Fresal Embalagens Ltda e da Cata Nordeste S.A.
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CENCOSUD S.A.
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7591516
Tel.: +56 2 959 0051
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
O Cencosud é um grupo empresarial especializado no desenvolvimento, comercialização e administração
de grandes centros comerciais, e outros empreendimentos, sendo uma das mais destacas empresas do
setor varejista, na América Latina. Possui, aproximadamente, 70.000 empregados.
Seu portfólio inclui as seguintes Unidades de Negócios:
i. Jumbo Chile (www.jumbo.cl) e Jumbo Argentina (www.jumbo.com.ar);
ii. Easy Chile (www.easy.cl) e Easy Argentina (www.easy.com.ar);
iii. Unicenter (www.unicenter.com.ar);
iv. Alto Las Condes (wwws.altolascondes.cl);
v. Santa Isabel (www.santaisabel.cl);
vi. Aventura Center Argentina (www.aventuracenter.com.ar) e Aventura Center Chile
(www.aventuracenter.cl);
vii. Rincon Jumbo Argentina (www.jumbo.com.ar) e Rincon Jumbo Chile (www.jumbo.cl);
viii. Paris S.A. (www.paris.cl);
ix. Inmobiliaria Las Verbenas; e
x. Food and Fantasy Ltda.
A empresa foi criada pelo Sr. Horst Paulmann Kemna, em 1960. No início da década de 70 foi inaugurado
o Hipermercado Jumbo, dando início a uma nova estratégia de negócios, oferecendo uma variedade de
produtos, com alta qualidade e serviços.
Em 1982 foi instalada a rede Jumbo na Argentina. Nos anos seguintes, ocorreu um forte processo de
crescimento em vendas e novas aquisições, com a compra de empresas na Argentina e no Chile. Assim
foi consolidada a posição do grupo na área de super e hipermercados.
Em 1982 o Grupo Cencosud começou a impulsionar a construção e administração de centros comerciais,
inaugurando o primeiro shopping center da Argentina, o Jumbo Centro Comercial.
Devido aos desenvolvimentos imobiliários no Chile, surge a iniciativa de complementar o portfólio do
grupo com uma rede de entretenimentos, com a criação da divisão Aventura Center.
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Atualmente, o Grupo Cencosud possui cerca de 140 supermercados. Já demonstram uma grande
preocupação com a questão meio-ambiental, tendo interesse em adquirir produtos com certificação
biodegradável.
Minha reunião com a Sra. Luzgardy Sáez foi muito produtiva e resultou em pedidos de cotação. As
principais informações que conversamos foram as seguintes:
• Produtos de interesse: filmes e sacolas de supermercados.
• Normalmente, compra bobinas de filmes com as seguintes dimensões: 38cm x 45cm x 8µm.
• Mensalmente, compram 4.000 bobinas de filmes de plásticos e 450 milhões de bolsas de
supermercados, de distintos tamanhos.
• Informou que possui uma forte demanda por bandejas de plástico, para embalagem de
alimentos.
• Comentou que sua preferência é por entregas na modalidade DDP, sendo a forma de pagamento
tradicional de 60 a 90 dias da emissão do conhecimento de embarque.
• Necessita que as empresas exportadoras disponham de um apoio no Chile para prestar
esclarecimentos e um serviço de pós-vendas.
• Comentou que já importa sacolas de papel do Brasil.
• Informou que filmes plásticos brasileiros através da empresa Montesa (www.montesa.cl), mas
que tinha interesse em cotar diretamente dos fabricantes.
• Combinei que André Marzall entrará em contato, pois tem interesse em receber cotações para
sacolas de supermercados com aditivos biodegradáveis nas dimensões 50cm x 55cm x 18µm e
59cm x 60cm x 24µm. Comentou que sua necessidade seria de, aproximadamente, 10 milhões
de unidades.
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EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
O Grupo Empack foi fundado em 1980 e desenvolve produtos para os mercados de envase e
embalagem, focando-se em soluções de embalagem. A empersa tem três sedes comerciais, nas cidades
de Santiago, Concepción e Puerto Montt. Atua como importador, cliente final, distribuidor e representante
comercial (conceito brasileiro), já que suas empresas atuam de forma independente.
A empresa oferece os seguintes produtos: sistemas codificados, detetores, balanças, etiquetas,
cortadores, serras, embalagens para alimentos e para o setor agrícula. Além disso, produz embalagens e
rolhas sintéticas para vinho.
O Grupo Empack é formado pela Empack Trader, Empack Flexible (coberturas plásticas para a
agricultura), Empack Etiquetas (máquinas de etiquetagem), Matesa (embalagens protetivas para frutas
frescas) e Quimik (provedor de matérias-primas para vários mercados).
Têm interesse em atuar com toda a linha de produtos plásticos pesquisados. Importam produtos de vários
países, nas formas CFR, CIF, FOB e ExWorks. Pagam antecipadamente ou por cartas de crédito,
pagando a 60 ou 90 dias a partir da entrega, ou 50% com o pedido e 50% contra-entrega, conforme o
fornecedor.
Não fazem programações antecipadas e os produtos ligados a agricultura possuem um período de
sazonalidade de outubro a março.
Com relação aos filmes plásticos em bobinas, importam da Europa, EUA, Ásia, Uruguai e Argentina, em
volumes que variam de US$ 3 a 4 milhões.
Com relação a filmes e telas plásticas para a agricultura, e geomembranas, importam da Europa um
volume de US$ 1 milhão por ano.
Possuem interesse em comprar outros produtos plásticos dos associados do INP, mas gostaria de serem
contatados por André Marzall.
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FARMACIAS AHUMADA
Av. Miraflores 383, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 8320149
Tel: +56 (2) 631 3794
Fax: +56 (2) 661 9410
[email protected] / [email protected]
www.fasa.cl
Contato: Sr. Carlos Bustos Ortega - Analista de Compras
Sr. Marco Cornejo – Chefe da Área de Administração
Com 37 anos de experiência, as Farmácias Ahuamada são a principal cadeia de farmácias na América
Latina. A rede atende a 169 milhões de clientes em suas 993 farmácias, das quais 57% estão localizadas
no México, 27% no Chile e o restante, 16%, no Peru. Em 2006, a empresa registrou US$ 675.884 milhões
de vendas consolidadas, obtendo, no Chile, um aumento de 7,6% nas suas vendas.
No Chile, o sistema de distribuição de produtos da empresa tem uma logística complexa, já que as 350
lojas devem ser atendidas diariamente. Possuem um Centro de Distribuição (CD) perto de Santiago, que
funciona na modalidade de um cross-docking, mas a entrega deve feita diretamente pelos fornecedores,
sob sua responsabilidade e na forma de Just-in-Time (JIT), nas lojas indicadas e diariamente.
Pela análise do sistema logístico exigido pelas Farmácias Ahuamada, é necessário que os fornecedores
brasileiros mantenham estoques no Chile, administrado por um distribuidor bem aparelhado, para poder
atender a este importante cliente.
Firmam contratos de compras com os fornecedores, com base em especificações de compras pré-
estabelecidas, prevendo entregas antecipadas e algumas emergenciais. Estão finalizando uma
especificação de compras para sacolas para supermercados e encaminhar-nos-ão uma solicitação de
cotação, nos próximos dias.
Demonstraram interesse por filmes plásticos em bobinas (compram localmente, mas não quiseram
informar a quantidade) e sacolas para supermercados (compram localmente 22 ton/mês).
Costumam comprar na modalidade DDP e com pagamentos a 60dd a partir da data da entrega da
mercadoria. Nos meses de dezembro e maio, possuem fortes períodos de aumento nas compras destes
produtos.
Entregaram-me as dimensões e padrões gráficos dos sacos para supermercados que desejam cotar.
Encaminharemos este documento ao INP, via fax, no meu retorno ao Brasil.
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
IMPORTADORA AGROFOR LTDA
Av. Vicuña Mackenna 7255 - Oficina 910 - La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel. +56 2 795 7751
Fax: +56 2 283-1948
www.agroforchile.cl
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
A Importadora Agrofor atua há três anos no mercado chileno, representando comercialmente (com
pagamento de comissões) e distribuindo produtos alimentícios, principalmente carnes. Agrofor representa
a empresa ProCarne (www.procarne.cl) e uma outra marca colombiana não citada.
A empresa também presta serviços de assessoria na área de produção, tendo uma ampla rede de
contatos com várias empresas agricultoras e de pesca do salmão.
Têm interesse em todos os produtos pesquisados. Já comercializam películas plásticas em bobinas,
sacolas para supermercados e películas plásticas para agricultura.
Angelo Bruna é um profissional experiente no setor, com muitos contatos interessantes e deseja parar de
trabalhar menos como distribuidor, passando a atuar mais como representante comercial comissionado.
Apesar de não comercializar ainda os sacos de ráfia, os big-bags e as geomembranas, gostaria de atuar
com estes produtos. Ficou bastante interessado em manter contatos com as empresas associadas ao
Programa Export Plastic. Combinei que André Marzall manterá contatos diretos com ele.
Informou que adquire as seguintes quantidades:
• Filmes plásticos: 2 containeres de 20’/ano.
• Sacolas para supermercados: 30 containeres de 20’/ano.
• Telas plásticas para agricultura: 2 containeres de 20’/ano.
Suas compras são na modalidade CIF e prefere pagar a 60dd da data da entrega das mercadorias.
Não trabalha com entregas programadas e seu período de compras não tem sazonalidades.
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PREUNIC
Alameda Libertador Bernardo O’Higgins 877
Santiago, Chile
Código Postal: 8320260
Tel: +56 2 715 0446
www.preunic.cl
Contato: Sr. Claudio Arellano – Encarregado de Serviços Gerais
A PreUnic é uma das principais rede de varejo no Chile e oferece mais de 20 mil produtos, com suas
linhas de perfumaria, moda, louça, brinquedos, livraria e material de construção e decoração.
A empresa foi fundada em 1930 e atualmente conta com 23 lojas e mais de 1.500 colaboradores.
Mensalmente, +1,5 milhão de pessoas visitam as lojas da PreUnic no Chile.
Estão interessados em películas plásticas em bobinas e sacolas para supermercados. Compram-os
localmente nas seguintes quantidades, especificações e preços:
• Películas plásticas: 96 bobinas/mês, em variadas especificações.
• Sacolas para supermercados:
- 24cm x 40cm x 18µm – Ch$ 3,95/m – 600.000 un/mês.
- 45cm x 55cm x 21µm – Ch$ 8,94/m – 600.000 un/mês.
- 70cm x 70cm – Ch$ 24,95/m – 200.000 un/mês.
Preferem entregas na modalidade DDP e pagam 30dd após a efetiva entrega. Normalmente, as empresas
locais fazem a entrega em 4 dias do pedido de compras. Não fazem programações antecipadas.
A importação de produtos do Brasil é uma opção que eles estão dispostos a considerar, mas seria mais
fácil se a venda fosse feita por meio de distribuidores locais.
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ANEXO B – NORMAS TÉCNICAS DE INTERESSE A ESTA PESQUISA DE MERCADO
Em consulta ao INN as normas recomendadas para este produto são as seguintes:
NCh740.Of1981 ISO 291 - Plásticos - Atmósferas normales de acondicionamiento y de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma establece las especificaciones relativas al acondicionamiento y ensayos de todos los plásticos y
de todos los tipos de probetas en condiciones próximas a las condiciones ambientales habituales. No se
incluyen en esta norma las atmósferas especiales aplicables a un ensayo o material particular, o
correspondiente a condiciones climáticas particulares.
NOTA - Esta norma se preparó tomando en consideración la norma NCh1401 - ISO 554 Atmósferas
normales para acondicionamiento y/o ensayo - Especificaciones.
NCh746.Of1972 - Alimentos procesados - Envases - Terminología, clasificación y características
generales
Preço Ch$7700
Esta norma establece la terminología y clasificación de los envases para alimentos procesados y los factores
necesarios a su selección. Esta norma se aplica a las envolturas, envases y embalajes de los alimentos que
se incluyen en el Alcance de NCh707. Esta norma también se aplica a los envases, envolturas y embalajes
indicados en las normas NCh262; NCh450; NCh524; NCh569; NCh590 y NCh715.
NCh769.Of1996 - Plásticos - Determinación de absorción de agua y de las materias solubles en
agua
Preço Ch$7000
Esta norma establece un método convencional para determinar la absorción de agua por los plásticos en
general y un procedimiento modificado (procedimiento B) para obtener la cantidad de materia soluble en
agua. Esta norma se aplica a todos los materiales plásticos, incluyendo materiales para moldeo por
diferentes procesos, compuestos para extrusión tanto flexibles como rígidos, productos en forma de
planchas, varillas, tubos y perfiles varios.
NOTA - La presencia de materia soluble en agua puede conducir a errores, al obtenerse valores diferentes
que el correspondiente a la absorción de agua por el material plástico y por lo tanto, puede dar una
indicación errónea del comportamiento del material bajo condiciones de humedad.
NCh770.Of1999 - Plásticos - Abreviaturas de uso corriente
Preço Ch$7000
Esta norma establece las abreviaturas de uso más común y que dicen relación con los plásticos y símbolos
para indicar características especiales de los mismos. Esta norma se aplica para promover el uso de una
sola forma de abreviatura para un determinado material, en la producción y comercio de este producto.
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NCh896.EOf1973 - Plásticos - Determinación de la migración del plastificante
Preço Ch$5700
Esta norma establece el procedimiento para determinar la tendencia a la migración del plastificante desde
productos plásticos en los cuales se encuentre, hacia otros plásticos o materiales, cuando ambas sustancias
se colocan en contacto. Esta norma se aplica a todos los materiales plásticos en cuya fabricación se
incorporen sustancias plastificantes.
NCh902.EOf1974 - Plásticos - Determinación de la densidad aparente de material a granel para
moldeo
Preço Ch$5700
Esta norma establece los métodos para determinar la densidad aparente de un material de moldeo a granel.
Esta norma se aplica en la producción y uso de todo tipo de material plástico a granel que se destine para
moldeo.
NCh903.EOf1973 - Plásticos - Determinación de la densidad aparente de plásticos celulares
Preço Ch$5700
Esta norma se aplica en la producción y uso del material celular rígido según se señala en las normas
particulares de esos productos.
NCh954.EOf1973 - Plásticos - Determinación del contenido de negro de humo y su grado de
dispersión en compuestos de polietileno
Preço Ch$7700
Esta norma establece los métodos normales de ensayo para la determinación del contenido de negro de
humo y de su grado de dispersión en compuestos de polietileno. Esta norma se aplica a materiales de
moldeo o productos elaborados de polietileno de baja, media o alta densidad.
NCh1148.Of1976 - Láminas y películas de polietileno
Preço Ch$7700
Esta norma establece los requisitos que deben cumplir las láminas y películas de polietileno para usos
generales, de espesor menor o igual a 0,3 mm. Esta norma se aplicará a láminas y películas de
polietileno puro o que contenga aditivos, pigmentos o estabilizadores.
NCh1149.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de las dimensiones y de la masa
Preço Ch$7700
Esta norma establece los métodos para determinar las características dimensionales y de la masa de
láminas o películas plásticas. Esta norma establece los métodos para determinar:
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a) longitud;
b) ancho;
c) espesor;
d) masa por unidad de superficie;
e) rendimiento de lámina.
NCh1150.Of1976 - Películas de polietileno - Determinación de la resistencia al impacto
Preço Ch$7700
Esta norma establece el método para determinar la resistencia al impacto que presentan las películas de
polietileno. Esta resistencia al impacto se expresa en términos de la masa, g, de la carga de impacto de
falla.
NCh1151.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de las propiedades de tracción
Preço Ch$7700
Esta norma especifica un método para determinar las propiedades a la tracción de láminas delgadas de
espesor menor que 1 mm o películas plásticas, en la forma de probetas normales, bajo condiciones
especificadas de temperatura, humedad, tratamientos previos y velocidad de separación de las mordazas.
Se especifican diferentes velocidades de separación de las mordazas, apropiadas a los materiales
diferentes a que se puede aplicar el método. Esta norma no se aplica a láminas o películas reforzadas o
estampadas.
NCh1152.Of1976 - Películas plásticas - Determinación del coeficiente de fricción
Preço Ch$7700
Esta norma establece el método para determinar el coeficiente de fricción de películas plásticas, al
deslizarse sobre sí mismas u otros materiales.
NCh1153.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de la densidad
Preço Ch$5700
Esta norma establece el método para determinar la densidad de láminas o películas plásticas, rígidas y
flexibles. Esta norma establece el método del picnómetro.
NCh1154.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de la planeidad
Preço Ch$5700
Esta norma establece el método para determinar la falta de planeidad de las láminas y películas
plásticas. Esta norma se aplica a láminas y películas de todo los tipos y anchos.
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NCh1812.Of1980 - Bolsas de materiales plásticos para la recogida de basuras - Requisitos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las características que deben reunir las bolsas de materiales plásticos, utilizadas para
la recogida de basuras de tipo doméstico.
NCh1825.Of1980 - Resistencia de materiales plásticos a reactivos químicos - Método de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma establece un método para determinar la resistencia de los materiales plásticos a los reactivos
químicos, a través de cambios en la masa, dimensiones, apariencia y propiedades de tracción de la probeta
ensayada. Se especifican algunos reactivos químicos para establecer resultados sobre bases comparables.
NCh1832.Of1981 - Caucho vulcanizado y plásticos - Determinación de la dureza Shore
Preço Ch$5700
Esta norma establece un método para determinar la dureza de materiales homogéneos, desde cauchos
vulcanizados blandos hasta algunos plásticos rígidos, mediante el uso de durómetros Shore. Esta norma
especifica dos tipos de durómetros Shore, según la forma y medidas de la aguja de penetración: el
durómetro tipo A que se usa para determinar la dureza de los materiales más blandos, y el durómetro tipo D
para materiales más rígidos. Este método permite medir la dureza inicial y/o la dureza después de cierto
tiempo previamente especificado. Este método no es aplicable a telas engomadas.
NCh1895.Of1981 - Telas revestidas de elastómeros o de plásticos - Atmósferas normales de
acondicionamiento y de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma especifica los requisitos para el acondicionamiento y los métodos de acondicionamiento
empleados para las telas revestidas de elastómeros o de plásticos.
NCh1997.Of1987 - Productos plásticos - Rotulación
Preço Ch$5700
Esta norma especifica la rotulación que debe llevar todo producto plástico, ya sea nacional o importado, con
el objeto de identificar al fabricante o importador. Esta norma especifica formas generales de rotulación para
gran parte de los productos plásticos. Esta norma se aplica a todos los productos plásticos clasificados
según se indica en el capítulo 4.
NCh2121/2.Of1991 - Prevención de incendio en edificios - Parte 2: Determinación del
comportamiento de plásticos flexibles a la acción de una llama
Preço Ch$7700
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Esta norma describe un procedimiento de ensayo a pequeña escala para la determinación de la tasa de
combustión y/o la extensión y tiempo de combustión de plásticos flexibles en forma de láminas de caras
paralelas no necesariamente lisas. Esta norma puede aplicarse a plásticos reforzados. Esta norma no se
aplica a plásticos autosoportantes (ver NCh2121/1), ni a plásticos celulares. Esta norma no se aplica a
revestimientos textiles ni a telas. Para ello ver NCh1977 y NCh1979. Si el material es anisotrópico se
informará, a lo menos, su comportamiento en la condición más desfavorable.
Este método debe ser utilizado, solamente, para medir y describir las propiedades de los plásticos flexibles
en respuesta a la llama, bajo condiciones controladas de laboratorio. Por lo tanto este método de ensayo es
útil para comparar plásticos flexibles, y por sí solo no debe ser considerado o usado para la descripción, la
evaluación o la reglamentación del riesgo de incendio real.
NCh2162/1.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 1: Envases flexibles
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/2.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 2: Productos plásticos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/3.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 3: Películas y laminados
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/4.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 4: Características
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/5.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 5: Defectos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
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NCh2162/6.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 6: Procesos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/7.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 7: Aditivos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/8.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 8: Envases tejidos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA
COMERCIAL
Sacolas-Camiseta (Ref. 2)
CHILE
Programa Export Plastic
Agosto de 2007
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Coordenação
PRÓ-ATIVA CONSULTORIA TRADE CHILE
Marcos José Duarte Verónica Medina
[email protected] [email protected]
Paloma Antonio Yumey Cuán
[email protected] [email protected]
Equipe Técnica
PRÓ-ATIVA CONSULTORIA TRADE CHILE
Carlos Augusto Martins Diego Muñoz
Cyntia Calixto Marlene Elizondo
Daiane Pagnussatt Sérgio Sanchez
Fábio Lucini Tessa Steenstra
Hans Richter
John Sevante
Renata Silvestri
3
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A economia chilena tem apresentado elevados índices de crescimento nos últimos anos, registrando um
aumento de 4,0% da atividade econômica em 2006; de 5,7% em 2005; e de 6,0% em 2004. Em novembro
de 2006, o Banco Central do Chile projetou uma expansão da economia na ordem de 5,25% a 6,25%
para o ano de 2007.
No setor plástico, há dez anos atrás, a indústria chilena era exclusivamente concentrada no suprimento
do consumo interno. Porém, atualmente, o foco está na exportação. A expectativa é de que a exportação
aumente em cerca de 10%, enquanto que o consumo interno aumente em cerca de 3%, este último
fortemente influenciado pelas importações massivas vindas da China.
Em 2006, as vendas no setor de plásticos obtiveram um aumento de 8%, em relação ao ano anterior,
alcançando um faturamento de US$ 1,1 bilhão, dos quais cerca de 65% correspondem às exportações
diretas e indiretas e os 35% restantes às vendas no mercado interno.
As exportações diretas chilenas do setor plástico atingiram mais de US$ 270 milhões em 2006. Já as
importações totalizaram US$ 544 milhões no mesmo período, registrando um aumento aproximado de
10,6% em relação a 2005 (US$ 492 milhões).
Segundo o Centro de Envases e Embalajes de Chile (CENEM), em 2006, foram produzidos US$ 220
milhões em filmes e bolsas plásticas no Chile, um aumento de 9,5% em relação a 2005. Este valor
representa mais de 145.000 ton, um aumento de 6% no volume produzido no ano anterior.
Em 2006, as vendas do segmento de filmes e bolsas foram influenciadas por fatores de mercado como o
crescimento das vendas dos supermercados (8,3%), as exportações de hortifrutigranjeiros (4,0%) e outros
(construção, sementes, alimentos para animais).
Além do preço, percebe-se uma preocupação acentuada dos clientes visitados na logística envolvida na
comercialização dos produtos. Muitos deles preferem importar na modalidade DDP, depositando assim as
responsabilidades envolvidas no processo de importação sobre o exportador.
Outro fator muito enfatizado pelos entrevistados, foi a existência de um representante local (não
necessariamente comissionado) para proporcionar o apoio necessário, durante o processo de compra e
de pós-venda.
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ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO ...............................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................5
2. VISÃO GERAL DO MERCADO ...............................................................................................................6
2.1. ASPECTOS GEOGRÁFICOS......................................................................................................................6
2.2. ASPECTOS ECONÔMICOS .......................................................................................................................9
2.3. DESCRIÇÃO E PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS ...........................................................................14
2.4. PRODUÇÃO LOCAL...............................................................................................................................14
2.5. DADOS DE COMÉRCIO EXTERIOR ..........................................................................................................18
2.6. PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DO MERCADO ............................................................23
2.7. OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS............................................................................................................25
3. AMBIENTE COMPETITIVO.............................................................................................................26
3.1. CAPACIDADES LOCAIS ..........................................................................................................................26
3.2. CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL...........................................................................................................28
4. CLIENTES CONTATADOS .............................................................................................................31
4.1. RELAÇÃO DE CLIENTES CONTATADOS ....................................................................................................31
4.2. OBSERVAÇÕES GERAIS A RESPEITO DA FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS PESQUISADOS ..........39
5. LOGÍSTICA DO MERCADO............................................................................................................41
5.1. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO .....................................................................................................................41
5.2. CONSIDERAÇÕES PARA ENTRADA NO MERCADO ......................................................................................41
5.3. AGENTES COMERCIAIS.........................................................................................................................57
6. EVENTOS PROMOCIONAIS .................................................................................................................58
7. DADOS DE CONTATO ..........................................................................................................................60
7.1. REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS BRASILEIRAS......................................................................................60
7.2. ÓRGÃOS OFICIAIS CHILENOS DE INTERESSE PARA OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS ......................................60
7.3. ASSOCIAÇÕES LIGADAS AO SETOR PLÁSTICO ..........................................................................................62
7.4. EMPRESAS DE TRANSPORTE .................................................................................................................63
7.5. DESPACHANTES ADUANEIROS E EMPRESAS DE LOGÍSTICA ........................................................................65
7.6. ASSESSORIA JURÍDICA E CONTÁBIL ........................................................................................................66
8. CONCLUSÕES.......................................................................................................................................68
9. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................70
ANEXO A – ENTREVISTA COM POTENCIAIS CLIENTES ......................................................................71
ANEXO B – NORMAS TÉCNICAS DE INTERESSE A ESTA PESQUISA DE MERCADO ......................78
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1. INTRODUÇÃO
O Programa EXPORT PLASTIC NACIONAL (www.exportplastic.com.br) é uma iniciativa conjunta da
Agência para Promoção da Exportações e Investimentos (APEX BRASIL) (www.apexbrasil.com.br), do
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Petrobrás, de produtores de
resinas termoplásticas (www.abiquim.org.br) e das empresas transformadoras de plástico
(www.abiplast.org.br). O programa foi oficialmente lançado em 15/12/2003 e está integrado ao Instituto
Nacional do Plástico (INP) (www.inp.org.br).
Com a missão promover e facilitar as ações voltadas à abertura e sedimentação de mercados no exterior,
o programa reúne várias empresas brasileiras produtoras de artigos plásticos transformados (flexíveis,
rígidos, semi-rígidos, termoformados, rotomoldados, etc), desenvolvendo a qualificação técnico-gerencial,
a disponibilização de informações estratégico-comerciais e de serviços especializados.
A cadeia petroquímica, envolvendo a Petrobrás (produtor de petróleo e de gás natural), as 4 centrais
petroquímicas (Braskem, PQU, Copesul e Rio Polímeros) e as 10 empresas produtoras de resinas
termoplásticas é parte integrante e patrocinadora do programa e proporciona a sinergia necessária para o
estabelecimento de estratégias sustentáveis de longo prazo.
Atualmente existem 100 empresas transformadoras associadas ao programa, cujos processos produtivos
incluem: extrusão, injeção, sopro, rotomoldagem e termoformagem. O setor reúne várias empresas
transformadoras de plástico que se utilizam de tecnologia nacional bem como de máquinas e
equipamentos importados principalmente dos EUA, Japão e União Européia.
Todas as empresas associadas ao programa são previamente diagnosticadas em seus processos de
gestão da qualidade e recebem treinamentos específicos visando o aprimoramento da qualificação
técnico-gerencial.
A atual edição do programa está focando suas ações nos seguintes mercados-alvo: NAFTA (EUA,
Canadá, México), União Européia, África do Sul, Colômbia, Chile e Venezuela.
O presente relatório apresenta, além dos dados estatísticos coletadas sobre o mercado chileno de
plásticos, informações sobre oportunidades, ameaças e barreiras existentes para a exportação de
produtos plásticos produzidos pelas empresas brasileiras participantes do Programa Export Plastic.
Este relatório é complementado pelos seguintes documentos:
• Ministério das Relações Exteriores - MRE. Como Exportar: Chile. Brasília: MRE, 2002.
• Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile - ASIPLA. Plastiguia 2005-2006.
Santiago, Chile 2006
• Centro de Envases y Embalajes de Chile – CENEM. Industria Chilena del Envase y Embalaje -
Anuario Estadístico y Directorio de empresas 2007. Santiago, Chile. 2007.
• Ernst & Young Chile. Doing Business in Chile. Santiago, Chile. 2003.
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2. VISÃO GERAL DO MERCADO
2.1. Aspectos Geográficos
A República do Chile é uma estreita faixa de terra entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes. O
Chile é um país tri-continental e seu território estende-se pela América do Sul, Antártica e Oceania. Está
localizado no Sudoeste da América do Sul com uma extensão de 4.329 km e prolonga-se ao Continente
Antártico e à Ilha de Páscoa, na Polinésia. O Chile tem uma largura média de 150 km, tendo o ponto mais
estreito apenas 15 km e o mais largo 360 km.
Integram o seu território o arquipélago de Juan Fernández e as Ilhas San Félix, San Ambrosio e Salas y
Gómez. Com uma superfície de 756.626 km², o território chileno corresponde a aproximadamente 4,2%
do continente sul-americano e faz fronteira ao norte com o Peru; a leste com a Argentina e a Bolívia; ao
Sul, com a Antártida; a oeste é banhado pelo Oceano Pacífico, como mostra a Figura 1. Situada a 3.760
km da costa do Chile e a 3.700 km do Tahiti, a Ilha de Páscoa também é parte integrante e importante do
território chileno, com uma superfície de 180 km².
As principais características físicas do Chile são: a leste, a Cordilheira dos Andes com altitude média de
5.000 metros; a oeste, a Cordilheira da Costa, com altitude máxima de 3.000 metros; ao norte, a
depressão intermediária, constituída pelo deserto do Atacama, considerado o deserto mais árido do
mundo, os vales transversais no Norte Chico e o vale longitudinal do Chile Central; ao sul, as ilhas e os
canais.
O Chile é composto por 15 regiões: Metropolitana de Santiago, Tarapacá, Antofagasta, Atacama,
Coquimbo, Valparaíso, Libertador Bernardo O´Higgins, Maule, Bío Bío, Araucanía, Los Lagos, Aysén,
Magallanes, Arica – Parinacota e Los Ríos. Essas regiões dividem-se em províncias. Santiago do Chile é
a capital chilena e concentra a maior parte das atividades econômicas, administrativas, culturais,
comerciais, industriais e políticas do País.
Principais cidades e número de habitantes
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Estadísticas do Chile (INE), em 2006, a população chilena
era de 16.267.278 habitantes e apresentava uma densidade populacional de 21,3 hab/km².
Aproximadamente 86,8% da população chilena vive em centros urbanos.
As 7 maiores cidades por número de habitantes são:
• Santiago 6.465.348
• Antofagasta 352.684
• Viña del Mar 347.244
• Valparaíso 295.411
• Talcahuano 289.388
• Temuco 309.824
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• Concepción 289.424
Fonte: INE, estimativa de 2005.
FIGURA 1 – Mapa do Chile
Transportes
Pela sua estrutura geográfica, o sistema de transporte terrestre chileno se caracteriza pelas redes
rodoviárias e ferroviárias no eixo norte-sul. O transporte marítimo serve toda a costa chilena, sendo, no
caso das ilhas e canais do litoral sul, a opção mais adequada, além do transporte aéreo.
Desde os anos 90, o setor privado tem participação ativa no desenvolvimento da infra-estrutura pública
em formas de concessão. A implantação da política de concessões de vias aumentou a construção e a
ampliação de importantes estradas e rodovias, assim como do eixo central constituído pela rodovia Pan-
Americana.
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Rede rodoviária
No ano de 1976, teve inicio a construção da Carretera Austral, que liga as cidades de Puerto Montt e Villa
O‘Higgins. Com cerca de 1.240 km a Carretera Austral impressiona por suas paisagens, gerando forte
atividade turística e impacto sócio-econômico com a exploração de recursos florestais, pesqueiros,
pecuários, energéticos e de mineração da Patagônia Ocidental ou Patagônia Chilena.
A rede rodoviária chilena tem 85.000 km, porém, somente 16.000 km são asfaltados. As principais vias
são a Rodovia Pan-Americana (Rota n° 5), que cruza o país de norte a sul unindo a fronteira peruana com
Puerto Montt, e a Rodovia Transandina (Rota n° 60) que une Valparaíso com a cidade argentina de
Mendonza. O acesso ao extremo sul chileno é feito somente por rodovias argentinas.
O transporte rodoviário entre Brasil e Chile funciona regularmente desde 1969, podendo ser interrompido
temporariamente durante o inverno rigoroso devido às grandes quantidades de neve no Paso de Los
Libertadores (Norte de Santiago), principalmente nos meses de junho a agosto.
Transportes aéreos
De acordo com dados da Dirección Nacional de Aeropuertos, existem 9 aeroportos para vôos
internacionais e 13 para vôos nacionais. O aeroporto Arturo Merino Benítez, também conhecido como
Aeroporto de Pudahuel, localizado a 20 km do centro de Santiago é o principal aeroporto do Chile.
Portos
O Chile possui um desenvolvido sistema de transporte marítimo, com mais de 60 portos públicos e
privados. Os principais portos chilenos são Valparaíso, San Antonio, San Vicente e Iquique, que
movimentam cerca de 61,0% da carga total do comércio exterior do país.
Rede ferroviária
A rede ferroviária chilena tem, aproximadamente, 7.496 km de extensão, distribuída entre as seguintes
linhas:
• Valparaíso - Puerto Montt e Ramais 3.312 km
• Arica - Visviri 228 km
• Antofagasta-Bolívia 922 km
• Chuquicamata 188 km
• Tocopilla al Toco 174 km
• Mina El Romeral-Puerto de Guayacán 45 km
• Algarrobo-Planta Pellets 15 km
• Potrerillos-D. de Almagro-Chañaral-Barquitos 201 km
• Ferronor 2.411 km
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2.2. Aspectos Econômicos
O Chile tem uma das economias mais abertas e estáveis do continente sul-americano. Desde sua
abertura comercial, iniciada na década de 70, durante o governo militar de Augusto Pinochet, o País
mantém a mesma política econômica de cunho liberal, visando a atração de investimentos externos,
firmando acordos de livre comércio e reduzindo a interferência do Estado na economia. De 2003 a 2006,
o País firmou Tratados de Livre Comércio (TLC) com a União Européia, Estados Unidos, Coréia do Sul e
China. Segundo o Banco Central do Chile (BCCh), os efeitos desses tratados já foram observados no
balanço de 2006, onde as exportações registraram um crescimento de 49,2% em relação ao ano anterior.
TABELA I. Principais dados econômicos e paridade de moedas, de 2002 a 2006
CHILE 2002 2003 2004 2005 2006 Inflação 2,8% 1,1% 2,4% 3,7% 2,6%
PIB (variação) 2,2% 4,0% 6,0% 5,7% 4,0%
Renda per capita (US$) 4.493 5.387 5.902 6.884 6.897
Taxa de desemprego 9,8% 9,5% 10,0% 9,3% 8,0%
Taxa de câmbio (R$/US$)* 3,53 2,89 2,65 2,34 2,14
Taxa de câmbio (R$/EURO)* 3,69 3,64 3,61 2,77 2,82
Taxa de câmbio (R$/LIBRA)* 5,68 5,17 5,12 4,02 4,18
Taxa de câmbio (Ch$/ R$)* 203,37 204,63 209,61 219,62 248,83 Fonte: Banco Central do Chile (BCCh) e Banco Central do Brasil (BACEN). * valores de compra da moeda em 31/12/02, 31/12/03, 31/12/04, 31/12/05 e 31/12/06.
Conforme a Tabela I, no ano de 2006, o PIB chileno registrou um aumento de 4,0% em relação ao ano
anterior, sendo que todos os setores registraram variação positiva, exceto a pesca. Os setores que mais
cresceram no ano foram: comunicações, eletricidade, gás e água. A demanda interna cresceu 6,0%
devido à elevação do consumo privado. As exportações cresceram 4,2%, impulsionadas pela alta nos
preços dos principais produtos da pauta de exportação chilena. As importações tiveram uma participação
de 9,4% no crescimento fomentadas pelas importações de bens de capital.
A taxa anual de desemprego de 2006 foi de 8,0% e as taxas de ocupação e emprego assalariado
cresceram, em comparação ao ano anterior. O aumento do emprego assalariado continua liderando a
criação de postos de trabalho, enquanto a categoria de trabalhadores autônomos continua diminuindo.
Uma importante parcela da população chilena recebe o salário mínimo, que está situado em torno de Ch$
144.000 (R$ 578,7).
O Chile é considerado o País mais competitivo da América Latina segundo o ranking 2007 do
International Institute for Management Development (IMD). Em termos gerais, o País caracteriza-se por
um ambiente favorável aos negócios, política macroeconômica voltada ao mercado, estabilidade
monetária, inflação baixa e baixo risco para investimentos externos. Os países que mais investiram no
Chile,em 2006, foram Canadá, Estados Unidos e Alemanha.
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Para 2007, as estimativas do Banco Central do Chile indicam um crescimento da economia entre 5,0% e
6,0% e uma inflação média é de 2,0%. Estimam um decréscimo de 10,2% nas exportações, motivado
pela diminuição dos preços dos produtos básicos (cobre, celulose, etc), um aumento de 9,2% nas
importações, e, como conseqüência, uma diminuição de 28,6% no superávit comercial de 2007 em
relação ao ano anterior.
Os principais setores de atividades
Indústria
Conforme a Tabela II, a indústria representa 16,5% do PIB chileno e, em 2006, expandiu 2,5%. O sub-
setor de alimentos, bebidas e fumos destaca-se com um crescimento de 6,8%, sendo que este também é
o ramo industrial com maior incidência sobre o PIB. Nos últimos anos, a atividade agroindustrial vem
aumentando devido aos esforços dos empresários chilenos para gerar maior valor agregado às
exportações do setor.
TABELA II. Estrutura do PIB, de 2003 a 2006, em % do total (preços de mercado)
2003 2004 2005 2006 Indústria 16,4% 16,6% 16,7% 16,5% Serviços financeiros (1) 15,0% 15,3% 15,6% 15,8% Serviços (2) 11,6% 11,3% 11,0% 10,9%
Comércio, restaurantes e hotelaria 9,7% 9,7% 10,0% 10,1%
Mineração 8,4% 8,4% 7,8% 7,5% Construção 6,9% 6,7% 7,0% 7,0% Transportes 6,9% 6,8% 6,8% 6,8% Cobre 7,0% 6,9% 6,4% 6,2% Habitação 5,8% 5,6% 5,5% 5,5% Alimentos, bebidas e tabaco 4,9% 4,9% 5,0% 5,2%
Química, petróleo, borracha e plástico 4,6% 4,6% 4,6% 4,5%
Administração pública 4,3% 4,2% 4,1% 4,1% Agropecuário-silvícola 3,6% 3,7% 3,7% 3,8% Eletricidade, gás e água 2,9% 2,8% 2,8% 2,9% Comunicações 2,3% 2,3% 2,4% 2,6%
Produtos metálicos, maquinaria, equipamentos e resto
1,9% 1,9% 2,1% 1,9%
Papel e impressões 1,7% 1,7% 1,6% 1,6%
Produtos minerais não metálicos e metálicas básicas 1,3% 1,4% 1,5% 1,5%
Outros 1,4% 1,4% 1,4% 1,3% Pesca 1,2% 1,4% 1,3% 1,2% Madeiras e móveis 1,1% 1,2% 1,1% 1,1% Têxtil, roupas e couro 0,8% 0,8% 0,8% 0,7%
Fonte: BCCh (1) Inclui serviços financeiros, seguros, arrendamentos de imóveis e serviços prestados à empresas. (2) Inclui educação, saúde e outros serviços.
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Serviços e comércio
Destacam-se os serviços financeiros que representaram 15,8% do PIB, em 2006, e obtiveram um
crescimento de 5,1% com relação ao ano anterior. O setor de eletricidade, gás e água cresceu 7,4%,
devido ao dinamismo da atividade elétrica.
Neste mesmo ano, o setor de construção aumentou 3,9% devido à alta sobre o preço de edificações, e,
em menor medida, por obras de engenharia, destacando-se projetos de mineração e energia.
O setor de transporte expandiu 4,7%, em 2006, impulsionado por todos os seus sub-setores, exceto o
transporte ferroviário, que registrou uma taxa de variação negativa de menor impacto sobre o resultado
final setorial. Destaca-se o crescimento do transporte marítimo, que foi impulsionado pelo bom
desempenho do comércio exterior de bens. Já o transporte aéreo foi estimulado pelo aumento do tráfego
de passageiros e de cargas entre países terceiros.
O setor de comunicações registrou um crescimento de 9,9%, em 2006, determinado principalmente pelo
dinamismo da telefonia móvel, atividades de correio, televisão por assinatura e acesso a Internet.
Já o setor de comércio, restaurante e hotelaria teve um crescimento de 5,2%. O crescimento da atividade
comercial foi impulsionado principalmente pelo dinamismo das vendas no varejo. Destaca-se neste setor
o desempenho das grandes redes de lojas, ferragens, lojas de vestuário e de utilidades domésticas. O
comércio atacadista registrou números positivos, ainda que não tenha acompanhado o mesmo ritmo do
comércio varejista. Os restaurantes e hotéis mantiveram suas vendas em alta, contudo o crescimento em
relação a 2005 foi abaixo da média do setor.
Mineração
O setor de mineração foi responsável por 7,5% do total do PIB de 2006, sendo que o cobre representou
6,2% e os outros minerais, 1,3%. Segundo a Comisión Chilena del Cobre (COCHILCO), o Chile é o maior
produtor de cobre do mundo, responsável por um terço da produção mundial. O preço do cobre
apresentou uma tendência de alta nos últimos anos, triplicando desde 2003. A China, os Estados Unidos
e o Japão são os maiores compradores do produto.
O molibdênio, subproduto da extração do cobre, também participa da pauta de exportação chilena e sua
produção vem crescendo nos últimos anos, como mostra a Tabela III. A companhia estatal Corporación
Nacional del Cobre de Chile (CODELCO) é a maior mineradora do País, responsável por cerca de um
terço de toda a extração anual de cobre em território chileno.
TABELA III. Produção chilena de cobre e molibdênio (mil T.M.²)
2002 2003 2004 2005 2006
Cobre¹ 4.580,6 4.904,2 5.412,5 5.320,5 5.360,8
Molibdênio¹ 29,47 33,37 41,88 48,04 43,27
Fonte: COCHILCO, 2005. ¹Cifras de produção de cobre comerciável, considerando o cobre fino contido em produtos finais disponíveis para venda. ²Toneladas métricas.
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Comércio Exterior
O cenário internacional favorável, a demanda mundial de cobre – que teve seu preço elevado em 82,7% -
e a efetivação de acordos de livre comércio foram os principais responsáveis pelo desempenho do
comércio exterior chileno, que vem apresentando valores crescentes desde 2002, como mostra a tabela
IV.
TABELA IV. Comércio Exterior chileno (milhões US$)
2002 2003 2004 2005 2006
Exportações 18.179,8 21.664,2 32.520,3 41.297,1 58.116,4
Importações 15.794,2 17.941,2 22.935,2 30.492,3 35.903,1 Fonte: BCCh.
Os dez principais produtos da pauta de exportação chilena são: cobre, molibdênio, salmão, celulose,
vinho, uva, metanol, madeira, plástico e ferro-molibdênio. O Chile destaca-se também como importante
fornecedor mundial de frutas secas e congeladas (frutas vermelhas, amêndoas, nozes, pimenta, etc.) e de
azeite extra-virgem. A Tabela V apresenta a participação dos setores sobre as exportações totais.
TABELA V. Participação setorial nas exportações, de 2002 a 2006, % do total
Setor 2002 2003 2004 2005 2006
Mineração 41,5 43,3 54,1 58,1 66,2
Cobre 36,8 38,5 47,0 47,1 58,7
Indústria 48,2 46,1 38,2 35,5 29,0
Agropecuária, silvicultura e pesca 10,3 10,5 7,6 6,3 4,9 Fonte: ProChile.
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Balança de Pagamentos
A balança de pagamentos apresentou, em 2006, um superávit de US$ 5,2 bilhões em conta corrente. O
forte aumento no preço de matérias primas (cobre, molibdênio, celulose, etc.) foi o grande responsável
pelo bom desempenho. A Tabela VI apresenta o resumo da balança de pagamentos do Chile de 2004 a
2006.
TABELA VI. Saldo da balança de pagamentos, de 2004 a 2006 (US$ milhões)
2004 2005 2006
CONTA CORRENTE 2.074,5 1.315,0 5.256,1
A - BENS E SERVIÇOS 8.839,3 10.168,7 21.291,1
1. Bens 9.585,2 10.804,8 22.213,3
2. Serviços -745,9 -636,1 -922,2
B – RENDA -7.836,7 -10.645,0 -19.391,5
C - TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 1.071,9 1.791,3 3.356,5
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA -1.804,9 -51,4 -5.790,0
A - CONTA CAPITAL 5,1 41,2 13,3
B - CONTA FINANCEIRA -1.810,0 -92,7 -5.803,3
Investimento Direto 5.609,6 4.750,6 5.256,0
Investimento Direto no Exterior -1.563,1 -2.209,0 -2.797,1
Investimento Direto no Chile 7.172,7 6.959,6 8.053,1
Investimento em carteira -3.308,5 -2.624,0 -9.344,8
Instrumentos financeiros derivados -84,0 -62,5 303,8
Outros investimentos -4.217,9 -441,1 -21,0
Ativos de reserva 190,8 -1.715,7 -1.997,4
ERROS E OMISSÕES -269,6 -1.263,5 533,9
SALDO -190,8 1.715,7 1.997,4 Fonte: BCCh.
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2.3. Descrição e principais aplicações dos produtos
O seguinte produto foi objeto da presente pesquisa de mercado: sacolas-camiseta – (T-shirt (carrier)
sacolas de supermercado), produzidas a partir de resinas de PEBD/PEBDL, PEAD e outras. São sacolas
do tipo supermercado com alças (T-shirt bags), classificadas na seção NCM 3923.21.90.
Dos NCM indicados para sacolas-camiseta foram encontrados os seguintes códigos chilenos (VUESA)
correspondentes:
• 3923.21.10: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y
demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; - Bolsas
• 3923.21.90: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y
demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; Los demás
2.4. Produção Local
As duas principais associações chilenas do setor plástico podem oferecer informações detalhadas sobre o
setor no Chile são:
• Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile (ASIPLA) (www.asipla.cl). Esta
associação conta com aproximadamente 100 membros, entre importadores e exportadores de
produtos plásticos.
• Industria Chilena del Envase y Embalaje (CENEM) (www.cenem.cl). Fundada em 1991, faz parte
da Organização Mundial da Embalagem (World Packaging Organization) e da União Latino-
Americana de Embalagem (Unión Latino Americana del Envase y Embalaje).
O tamanho da produção local do mercado chileno sacolas-camiseta não é fácil de ser determinado, uma
vez que existem poucos registros formais ou cadastros oficiais destes produtos e as informações
existentes são reunidas por grupos de produtos. Entretanto, é importante enfatizar que as informações
incluídas, neste relatório, sobre a produção local são fornecidas mais como uma referência do que como
uma exata representação da produção local no Chile para sacolas-camiseta.
Segundo o Centro de Envases e Embalajes de Chile (CENEM), em 2006, foram produzidos US$ 220
milhões em filmes e bolsas plásticas no Chile, um aumento de 9,5% em relação a 2005. Este valor
representa mais de 145.000 ton, um aumento de 6% no volume produzido no ano anterior.
O CENEM considera como bolsas os produtos confeccionados a partir de folhas de filme fechadas por
três de seus lados ou a partir de uma manga fechada ao fundo. As bolsas são produzidas a partir das
resinas de PEAD, PEDB e PP, principalmente.
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Em 2006, a produção física do setor de embalagens foi de 1.607.134 ton, um crescimento de 6,2% em
relação ao ano anterior. No mesmo período, o valor da produção de embalagens chegou a US$ 1,9
milhão, representando uma variação de 7,5% comparada a 2005, conforme indicado nas Tabelas VII e
VIII e na Figura 2.
TABELA VII. Produção física de embalagens, de 2004 a 2006
Ton Sub-setor
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Embalagem Metálica 130.500 138.335 153.318 10,8%
Embalagem de Vidro 347.812 364.873 394.816 8,2%
Embalagem de Papel e Papelão 482.938 499.281 523.646 4,9%
Embalagem de Madeira 179.713 186.570 192.057 2,9%
Embalagem de Plástico 314.609 324.423 343.297 5,8%
Total 1.455.572 1.513.482 1.607.134 6,2%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
TABELA VIII. Valor da produção de embalagens (US$ milhões), de 2004 a 2006
US$ milhões Sub-setor
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Embalagem Metálica 215,00 223,28 252,56 13,1%
Embalagem de Vidro 152,65 164,13 172,48 5,1%
Embalagem de Papel e Papelão 441,62 502,14 527,24 5,0%
Embalagem de Madeira 116,60 121,04 128,43 6,1%
Embalagem de Plástico 681,16 784,11 847,97 8,1%
Total 1.607,03 1.794,70 1.928,68 7,5%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
FIGURA 2 - Participação dos sub-setores na produção de embalagens, em 2006
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
6,7%
44,0%
13,1%
8,9%
27,3%
Metálica
Vidro
Papel ePapelão
Madeira
Plástico
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Com relação às embalagens plásticas, a produção cresceu 5,8% com relação a 2005, atingindo 343.297
ton. Este crescimento refletiu os resultados das atividades de outros setores da economia que utilizam
embalagens plásticas, como a indústria alimentícia. No mesmo período, o valor da produção de
embalagens plásticas foi de US$ 847,9 milhões.
Conforme o CENEM, os fabricantes de embalagens plásticas do Chile enfrentaram menos dificuldades no
ano de 2006, o que permitiu um crescimento de 8,1%, com relação ao ano anterior. Os preços
internacionais de resinas plásticas mantiveram-se constantes e permitiram realizar melhorias na produção
de embalagens, atendendo aos setores demandantes que também demonstraram aumentos na
produção. A desvalorização do dólar permitiu investimentos em equipamentos novos, desenvolvendo a
diversificação e inovação da indústria de embalagens plásticas. A Tabela IX apresenta a produção de
embalagens plásticas em US$, de 2004 a 2006.
TABELA IX. Produção de embalagens plásticas (milhões US$), de 2004 a 2006
US$ Milhões Tipo de embalagem
2004 2005 2006
Variação
2005-2006
Filmes multicapas 169,4 192,8 208,1 7,9%
Filmes e bolsas 173,0 201,0 220,2 9,6%
Sacos, maxi-sacos e malhas 60,0 66,9 71,5 6,9%
Caixas, baldes e similares 36,1 42,7 47,2 10,5%
Caixas de PS expandido 10,1 11,7 12,3 5,1%
Tambores e barris 30,8 36,1 40,3 11,6%
Frascos, garrafas e similares 38,8 45,6 49,8 9,2%
Garrafas de bebidas e preformas PET 48,3 53,3 56,6 6,2%
Tampas e dispositivos de fechamento 20,7 23,0 26,6 15,7%
Termoformados 51,0 60,5 59,2 -2,1%
Lixeiras e pallets 18,0 22,3 26,3 18,0%
Fitas e cordas 25,0 28,2 29,9 6,0%
Total 681,2 784,1 848,0 8,1%
Fonte: Anuário Estadístico (CENEM). Consolidação de estudos dos comitês técnicos baseados em informações de empresas associadas, outras empresas destacadas do setor, entrevistas, pesquisas e publicações especializadas.
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Como pode ser observado na Figura 3, o segmento de filmes e bolsas foi responsável por 42% da
produção de embalagens plásticas em 2006.
FIGURA 3 – Participação por segmentos na produção física de embalagens plásticas, em 2006
Filmes multicapas
12%
Outros41%
Filmes e bolsas
42%
Sacos, maxi-
sacos e malhas
5%
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
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2.5. Dados de Comércio Exterior
A importação de embalagens aumentou em 6,0% de 2005 para 2006. Com exceção das embalagens de
madeiras, todas as outras embalagens apresentaram aumento nas suas importações. As embalagens
plásticas tiveram uma participação de 38,91% nas importações de embalagens para o Chile, um
crescimento de 3,1% em relação a 2005. A Figura 4 apresenta o valor das importações chilenas de
embalagens, em 2006, por sub-setor.
FIGURA 4 – Importações chilenas de embalagens, em 2006 (mil US$)
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
As exportações do setor de embalagem cresceram 21,2% em 2006. As embalagens plásticas
representaram 42,8% do total de exportações de embalagens no mesmo período, conforme Figura 5.
FIGURA 5– Participações na exportação de embalagens, em 2006
18,0%
18,4%
7,3%
13,6%
42,8%
Metálica
Vidro
Papel e Papelão
Madeira
Plástico
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
9.372
25.978
52.609
71.656
101.683
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000
1
Plástico
Metálica
Papel e Papelão
Madeira
Vidro
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As estatísticas de comércio exterior de cada um dos códigos aduaneiros correspondentes foram extraídas
do Servicio Nacional de Aduanas pela LexisNexis. Nas tabelas a seguir são apresentados os valores e as
quantidades de importação, exportação e preços médios para os anos de 2004, 2005 e 2006, para os
códigos VUESA 3923.21.10 e 3923.21.90. Os dados das exportações chilenas são expressos em valores
FOB e das importações em valores CIF.
Sobre estes dados, é interessante observar que:
• Nos três anos analisados, a participação brasileira nas importações chilenas para os códigos
3923.21.10 e 3923.21.90 são bastante expressivas, contando com uma participação de 15,6%
nas importações médias do código 3923.21.10 e de 75,8% nas do código 3923.21.90.
• As importações do código 3923.21.10 são originárias principalmente da China, Argentina e
Brasil, estes três países, conjuntamente, representaram 56,6% das importações destes produtos
em 2006.
• Em relação ao mesmo código citado acima, as importações originárias da China cresceram
70,6% nos últimos 3 anos e tiveram uma redução do preço médio do produto importado que, em
2004, era de 4,06 US$/kg e caiu para 3,24 US$/kg em 2006.
• As importações do código 3923.21.90 apresentaram um crescimento de 326,7% entre 2004 e
2006, esse aumento foi originário, principalmente, pelas importações realizadas do Brasil, China,
Estados Unidos e Argentina.
• Em relação ao preço médio deste código, 3923.21.90, a China manteve o manteve sem grandes
alterações entre 2004 e 2006. Já o Brasil aumentou em 1 US$/kg o preço médio do produto
importado neste mesmo período, passando de 8,43 US$/kg, em 2004, para 9,33 US$/kg em
2006.
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TABELA X. Importação dos códigos correspondentes – Valores CIF
Importações (US$ CIF) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 21.381.642,51 23.973.916,83 28.542.919,51 24.632.826,28
3923.21.90 361.540,76 1.484.875,72 1.542.821,20 1.129.745,89
TOTAL 21.743.183,27 25.458.792,55 30.085.740,71 25.762.572,18
Importações (kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4.517.823,46 5.265.001,71 6.894.862,15 5.559.229,11
3923.21.90 69.926,86 247.735,72 328.234,83 215.299,14
TOTAL 4.587.750,32 5.512.737,43 7.223.096,98 5.774.528,24
Preço Médio Importação (US$/kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4,73 4,55 4,14 4,43
3923.21.90 5,17 5,99 4,70 5,25
TOTAL 4,74 4,62 4,17 4,46
Fonte: LexisNexis.
TABELA XI. Exportação dos códigos correspondentes – Valores FOB
Exportação (US$ FOB) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 15.534.940,81 14.546.382,43 17.955.966,66 16.012.429,97
3923.21.90 167.899,24 98.547,58 301.749,36 189.398,73
TOTAL 15.702.840,05 14.644.930,01 18.257.716,02 16.201.828,69
Exportação (kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 4.896.550,20 4.362.147,15 4.768.868,86 4.675.855,40
3923.21.90 60.027,97 26.363,02 57.784,94 48.058,64
TOTAL 4.956.578,17 4.388.510,17 4.826.653,80 4.723.914,05
Preço Médio Exportação (US$/kg) PRODUTO
2004 2005 2006 MÉDIA
3923.21.10 3,17 3,33 3,77 3,42
3923.21.90 2,80 3,74 5,22 3,94
TOTAL 3,17 3,34 3,78 3,43
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XII. Origem das importações do código 3923.21.10 – Valores CIF
3923.21.10: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; - Bolsas
Importações (US$ CIF) PAÍS
2004 2005 2006 MÉDIA
China 4.808.681,13 7.664.799,94 8.206.765,52 6.893.415,53
Argentina 1.305.354,47 1.695.261,49 4.094.993,98 2.365.203,31
Brasil 4.182.196,90 3.546.123,19 3.848.687,88 3.859.002,66
Estados Unidos 3.576.454,75 2.019.690,18 3.132.875,99 2.909.673,64
Tailândia 629.932,08 1.085.972,16 1.923.647,50 1.213.183,91
Austrália 802.208,97 1.123.538,68 1.597.567,70 1.174.438,45
Coréia do Sul 1.459.599,11 1.213.833,04 1.308.699,11 1.327.377,09
França 980.717,55 1.112.271,12 1.045.691,80 1.046.226,82
Hong Kong 182.453,64 499.922,37 953.814,23 545.396,75
Japão 884.591,40 1.273.078,67 638.107,85 931.925,97
Outros 2.569.452,55 2.739.425,99 1.792.067,95 2.366.982,16
TOTAL 21.381.642,55 23.973.916,83 28.542.919,51 24.632.826,30
Importações (kg)
PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
China 1.183.863,61 2.070.168,94 2.536.579,62 1.930.204,06
Argentina 492.829,00 509.945,75 1.622.570,94 875.115,23
Brasil 817.050,10 693.903,52 568.741,80 693.231,81
Estados Unidos 670.499,70 312.689,60 448.989,16 477.392,82
Tailândia 233.838,10 306.762,69 570.651,33 370.417,37
Austrália 89.739,95 150.391,43 212.602,32 150.911,23
Coréia do Sul 206.696,33 159.096,62 169.018,77 178.270,57
França 95.985,90 79.181,74 85.937,62 87.035,09
Hong Kong 32.311,07 81.743,96 188.267,29 100.774,10
Japão 145.057,89 187.445,08 120.288,77 150.930,58
Outros 549.951,81 713.672,40 371.214,55 544.946,25
TOTAL 4.517.823,46 5.265.001,71 6.894.862,15 5.559.229,11
Preço Médio Importação (US$/kg) PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
China 4,06 3,70 3,24 3,57
Argentina 2,65 3,32 2,52 2,70
Brasil 5,12 5,11 6,77 5,57
Estados Unidos 5,33 6,46 6,98 6,09
Tailândia 2,69 3,54 3,37 3,28
Austrália 8,94 7,47 7,51 7,78
Coréia do Sul 7,06 7,63 7,74 7,45
França 10,22 14,05 12,17 12,02
Hong Kong 5,65 6,12 5,07 5,41
Japão 6,10 6,79 5,30 6,17
Outros 4,67 3,84 4,83 4,34 TOTAL 4,73 4,55 4,14 4,43
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XIII. Origem das importações do código 3923.21.90 – Valores CIF
3923.21.90: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico; De polímeros de etileno; Los demás
Importações (US$ CIF) PAÍS
2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 267.584,14 1.278.451,08 1.024.573,90 856.869,71
China 54.268,79 93.852,19 351.096,97 166.405,98
Estados Unidos 9.691,81 36.411,20 93.216,46 46.439,82
Turquia - - 24.357,55 8.119,18
Argentina 5.230,99 46.020,70 23.723,20 24.991,63
Peru - - 16.636,18 5.545,39
Espanha - 4.849,50 5.431,04 3.426,85
Itália 1.005,20 2.972,58 1.178,81 1.718,86
Alemanha 9.947,04 3.165,73 852,88 4.655,22
Reino Unido - 1.436,78 682,51 706,43
Outros 13.812,79 17.715,96 1.071,70 10.866,82
TOTAL 361.540,76 1.484.875,72 1.542.821,20 1.129.745,89
Importações (kg)
PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 31.756,93 151.818,13 109.809,19 97.794,75
China 27.926,51 50.723,04 174.651,75 84.433,77
Estados Unidos 2.953,13 16.963,95 35.478,55 18.465,21
Turquia - - 2.800,00 933,33
Argentina 2.489,70 22.216,00 2.486,00 9.063,90
Peru - - 1.713,08 571,03
Espanha - 778,00 535,00 437,67
Itália 173,09 504,80 208,02 295,30
Alemanha 480,66 226,86 14,22 240,58
Reino Unido - 29,18 9,00 12,73
Outro 4.146,84 4.475,76 530,03 3.050,88
TOTAL 69.926,86 247.735,72 328.234,83 215.299,14
Preço Médio Importação (US$/kg) PAÍS 2004 2005 2006 MÉDIA
Brasil 8,43 8,42 9,33 8,76
China 1,94 1,85 2,01 1,97
Estados Unidos 3,28 2,15 2,63 2,51
Turquia - - 8,70 8,70
Argentina 2,10 2,07 9,54 2,76
Peru - - 9,71 9,71
Espanha - 6,23 10,15 7,83
Itália 5,81 5,89 5,67 5,82
Alemanha 20,69 13,95 59,98 19,35
Reino Unido - 49,23 75,83 55,50
Outro 3,33 3,96 2,02 3,56 TOTAL 5,17 5,99 4,70 5,25
Fonte: LexisNexis.
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2.6. Principais fatores que afetam o crescimento do mercado
O consumo da resina PEBD e PEBDL aumentou pouco mais de 1,2%, de 2003 para 2004, enquanto que
o consumo da resina PEAD aumentou 11,0% neste mesmo período, conforme a Tabela XIV.
TABELA XIV. Consumo chileno de resinas, em T.M.², de 2002 a 2004
2002 2003 2004 PEBD/PEBDL 104.927 125.751 127.300 PEAD 109.698 113.210 125.654
Fonte: Asociación Gremial de Industriales del Plástico de Chile - ASIPLA. Plastiguia 2005-2006. ²Toneladas métricas.
Em 2006, as vendas do segmento de filmes e bolsas foram influenciadas por fatores de mercado como o
crescimento das vendas dos supermercados (8,3%), as exportações de hortifrutigranjeiros (4,0%) e outros
(construção, sementes, alimentos para animais). As Tabelas XV e XVI mostram os principais usuários de
filmes para embalagem e bolsas, respectivamente.
TABELA XV. Principais usuários de filmes para embalagem, em 2006
Mercado Consumidor %
Alimentos 30
Bebidas 20
Manufatura 20
Outros 30
Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
TABELA XVI. Principais usuários de filmes para embalagem em 2006
Mercado Consumidor % Supermercados e lojas 40 Alimentos Concentrados 20 Mineração não metálica 10 Indústria Química 10 Alimentação 5 Agricultura 5
Outros 10 Fonte: Anuário Estadístico – Centro de Envases y Embalajes de Chile (CENEM)
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Reciclagem de Plástico
Com o forte crescimento da indústria chilena, o consumo per capita de plásticos quase dobrou nos últimos
dez anos. Atualmente, quase um décimo de todo o lixo residencial é constituído de plásticos, na forma de
embalagens e garrafas plásticas e, a maior parte deste material está depositada em lixões e aterros
sanitários. A baixa atividade de reciclagem de plásticos é justificada, em parte, pelo baixo custo dos
aterros e a falta de um sistema eficiente e sustentável de reciclagem do lixo doméstico sintético.
Uma das iniciativas do setor é uma Parceria Público-Privada (PPP), coordenada pela GTZ (Deutsche
Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH) e pela FKuR Kunststoff GmbH, empresa
especializada em compostos de madeira-plástico, plásticos biodegradáveis e na reciclagem de plásticos.
Esta iniciativa tem convênios com três empresas chilenas no setor de reciclagem de plásticos (Envasa
S.A., Recipet S.A. e Plásticos Bozzo Ltda) e com entidades acadêmicas. Nesta parceria está prevista a
reciclagem de:
• Politereflalato de etila (PET): garrafas de plástico;
• Polietileno (PE): filmes usados para embalagens em supermercados e lojas;
• Polipropileno (PP): sacos grandes e grossos utilizados na mineração e na indústria pesqueira.
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2.7. Oportunidades de Negócios
Segundo a Asociación Gremial de Industriales de Químicos de Chile (ASIQUIM), a indústria química é
composta de cerca de 130 empresas que produzem 300 substâncias químicas. Trata-se de um negócio
que fatura mais de US$ 5 bilhões por ano (2006). Os principais produtos exportados são metanol,
compostos inorgânicos (nitratos, iodo, carbonato de lítio, etc), combustíveis, resinas plásticas e outros. O
complexo petroquímico chileno é composto pela refinaria Petrox, Occidental Chemical (clor-soda), Eka
Chemicals (clorato de sódio), Petroquim (polipropileno) e Petrodow (polietileno de baixa densidade). O
Chile produz 40% do consumo interno de resinas PEBD e 65% do consumo de resinas PP. Duas plantas
geram as resinas plásticas mais consumidas no País: Petroqum e Petrodow.
A indústria chilena de processamento de alimentos e as indústrias de embalagem têm demandado
crescentes volumes de filmes de embalagem, produtos coextrudados, produtos laminados e sacolas. No
início de 2006, a empresa de processamento de plásticos SigdoPack iniciou a construção da primeira
planta na região, para produzir filmes de náilon bi-orientado para embalagens flexíveis. Esse investimento
de US$ 40 milhões e o início das operações está previsto para 2007.
Segundo a ASIPLA, existem cerca de 500 empresas chilenas, atuantes no setor de plásticos, das quais
85% são Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Menos de 20% das PMEs do setor possuem mais de
300 empregados.
Há dez anos atrás, a indústria plástica chilena estava direcionada ao consumo interno, satisfazendo a
todas as suas necessidades. No entanto, o foco das empresas locais é a exportação e está havendo um
massivo influxo de importações da China e Argentina.
Informações recentes da ASIPLA indicam que o faturamento do setor de transformado de plásticos atingiu
US$ 1,1 bilhão em 2006. As exportações desse setor atingiram mais de US$ 270 milhões, no ano
passado (2006), sendo os principais destinos: América Latina (77%), Nafta (15%), Europa (3%), Ásia (2%)
e outros (3%).
Diante das novas demandas mundiais de preservação ambiental, a ASIPLA iniciou um processo de
investigação e informação sobre as novas tendências e tecnologias utilizadas na fabricação de produtos
plásticos biodegradáveis que estão começando a ser utilizados, principalmente no varejo. No Chile,
grandes redes varejistas, como Jumbo e Sodimac, estão incorporando em suas cadeias de lojas a
utilização destas sacolas plásticas biodegradáveis.
A indústria chilena ainda está se preparando para atender esta nova demanda de produtos, e a ASIPLA
tem realizado uma série de reuniões com especialistas da área para começar a estudar as tendências e
reunir informações necessárias sobre este tema. Este período necessário de preparação e adaptação da
indústria chilena pode ser uma grande oportunidade de negócios para as empresas brasileiras que já
possuam estas tecnologias desenvolvidas.
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3. AMBIENTE COMPETITIVO
3.1. Capacidades locais
Vantagens: Os produtores locais têm a vantagem de exercerem influência no seu mercado local. As
empresas locais possuem relacionamentos e contatos importantes, assim como a sua presença física,
nas mesmas áreas onde operam.
Desvantagens: Diferentemente das multinacionais, as empresas nacionais com distribuição interna não
conseguem competir em preços com empresas globais.
Estratégias Utilizadas: Como as empresas locais não conseguem competir por preços, frequentemente,
as suas estratégias de atuação estão focadas na qualidade dos serviços prestados e prazos de entrega.
Concorrência Local: Em 2006, o Chile produziu 145.138 ton de filmes e bolsas, contra 136.923 ton
produzidos em 2005. As empresas a seguir são os principais produtores de sacolas-camiseta do Chile.
1. BERNAPLAST
Av. Eduardo Frei Montalva 9331, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8710007
Tel: +56 (2) 443 5770
Fax: +56 (2) 623 3094
Web site: não disponível
2. CORPLASTIC
Patricia Viñuela 535, Lampa
Santiago, Chile
Código Postal: 9390484
Tel: +56 (2) 443 5140
Fax: +56 (2) 443 5165
www.corplastic.cl
3. INAPOL
Las Dalias 2602, Macul
Santiago, Chile
Código Postal: 7810307
Tel: +56 (2) 238 3232
Fax: +56 (2) 238 9871
www.inapol.cl
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4. MENDOZA Y COMPAÑÍA LTDA.
Av. Portales Oriente 1701, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: 8080870
Tel: +56 (2) 8572733
Fax: +56 (2) 689 2739
www.thebag.cl
5. PLÁSTICOS BÍO BÍO
Av. Oriental 6161, Peñalolén
Santiago, Chile
Código Postal: 7910169
Tel: +56 (2) 387 8000
Fax:+56 (2) 387 8080
www.plasticosbiobio.cl
6. PLÁSTICOS ELSACA
José Ananías Lama 164, Macul
Santiago, Chile
Código Postal: 7810163
Tel: +56 (2) 2381832
Fax: +56 (2) 2381848
www.elsaca.cl
7. PLÁSTICOS EROFLEX
Pedro Mira, 443
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (2) 553 5555
Fax: +56 (2) 512 0313
www.eroflex.cl
8. PLASTICOS JIMENEZ
Longitudinal Sur s/n, Casilla 170
Talca, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (71) 631 084
Fax: +56 (71) 631 805
www.plasticosjimenez.cl
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9. PLÁSTICOS WILLIAM HADDAD
Vicuña Mackenna 1645
Santiago, Chile
Código Postal: 8360593
Tel: +56 (2) 554 5779
Fax: +56 (2) 555 2660
www.plasticoswhaddad.cl
10. SERPLAS
Salomón Sack 255, Cerrillos
Santiago, Chile
Código Postal: 9201310
Tel: +56 (2) 411 6600
Fax: +56 (2) 411 6626
www.empresa.cl/serplas/
3.2. Concorrência internacional
Vantagens: Muitas das empresas que exportam, geralmente, são suficientemente grandes para tirar
vantagem das economias de escala e podem competir em preços sem redução da qualidade. Além disso,
as companhias exportadoras internacionais possuem marcas internacionalmente conhecidas,
contribuindo para a sua reputação local e no exterior.
Desvantagens: A concorrência internacional enfrenta os desafios e riscos de operar em um ambiente
não familiar. Algumas das barreiras enfrentadas por estas empresas são o idioma, a cultura e os aspectos
legais. Além disso, existem alguns produtores locais que são muito bem reconhecidos pelo mercado
chileno devido à excelente relação custo/benefício.
Estratégias Utilizadas: Como estratégia de entrada em um novo mercado, é comum para as empresas
internacionais buscarem distribuição local ou agentes comerciais para facilitar a transição das operações
em um país desconhecido, assim como, para aproveitar os contatos comerciais já existentes.
Concorrência Internacional: Conforme os dados do Servicio Nacional de Aduanas, em 2006, foram
importadas sacolas-camiseta sob mais de 15 marcas diferentes, nos dois códigos analisados. A seguir,
uma lista das empresas internacionais que exportaram para o Chile as 10 marcas de maior volume em
2006.
1. CLOVER PLAST
Luis M. Drago 5711 (B1606CIG) Munro
Buenos Aires, Argentina
Tel: +54 (11) 4756 6006
www.cloverplast.com.ar
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2. DUPAK
1405-2267 Lakeshore Blvd. West, M8V 3X2
Toronto, Canadá
Tel: +1 (416) 259 7530
Fax: +1 (416) 259 8751
www.dupak.com
3. INNO-PAK, INC.
1932 Pittsburgh Drive, Delaware
OH 43015, Estados Unidos
Tel: +1 (740) 363 0090
Fax: +1 (740) 368 0009
www.innopak.com
4. MULTIBAX
211 Moo 3, Toong Sukhla, Sriracha,
Chonburi 20230, Tailândia
Tel.: +66 (38) 491 725-9
Fax: +66 (38) 492 485
www.multibax.com
5. NINGBO
Honglian Niwan, Xiaogang, Beilun,
Ningbo, China
Tel: +0574-86155042
Fax: +0574-86153042
www.cgfair.com/en/mycgfair/?show_com_id=74851
6. PLÁSTICOS COVADONGA
Av. Cuarta, 40 -28991 Torrejón de la Calzada
Madrid, Espanha
Tel: +34 (91) 816 0039
Fax: +34 (91) 816 9623
www.plasticoscovadonga.com
7. POLINOA
Italia 8007 - José León Suárez - B1655LII
Buenos Aires, Argentina
Tel: +54 (11) 4729 3300
Fax: +54 (11) 4729 3300
www.polinoa.com
30
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
8. SCHOLLE PACKAGING, INC.
200 West North Avenue, Northlake
IL 60164, Estados Unidos
Tel: +1 (708) 5627 290
Fax: +1 (708) 5626 569
www.scholle.com
9. TSINGYI BULK PACKAGING LTD.
Hongkong Middle Road, Qingdao,
Shandong (Mainland), China
Tel: +86 (532) 8666 2780 / 8666 2783
Fax:+86 (532) 8666 2782
www.tsingyipack.com.cn
10. UNIVERSAL PLASTIC
6234 Bissell Place, Huntington Park
CA 90255, Estados Unidos
Tel: +1 (800) 750 2247 / (323) 585 1111
Fax: +1 (323) 585-4075
www.universalplastic.com
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PRO-ATIVA CONSULTORIA EMPRESARIAL Porto Alegre | São Paulo | Rio de Janeiro
Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
4. CLIENTES CONTATADOS
Como parte deste projeto, 6 potenciais clientes e parceiros foram entrevistados pessoalmente, e os
resumos das entrevistas constam no Anexo A.
4.1. Relação de clientes contatados
O Chile importou cerca de US$ 1,5 milhões em sacolas-camiseta em 2006. Estes produtos foram
importados por, aproximadamente, 10 empresas chilenas, sendo que 78% das importações foram feitas
pela empresa Bernaplast, no mesmo período.
A seguir, encontra-se uma lista das maiores empresas locais compradoras de sacolas-camiseta, incluindo
empresas que importam atualmente assim como potenciais clientes.
1. AGROSERVICES
Av. Chayavientos 2922, Puente Alto
Santiago, Chile
Código Postal: 8205884
Tel: +56 (2) 265 3822
Fax: +56 (2) 555 6093
www.agroservices.cl
Contato: Sr. Manuel Jorquera - Gerente Geral
2. BERNAPLAST
Av. Eduardo Frei Montalva 9331, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8710007
Tel: +56 (2) 443 5770
Fax: +56 (2) 623 3094
Web site: não disponível
Contato: Sr. Julio Bernabé – Gerente Geral
3. BIG JOHN
Napoleón 3096, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550228
Tel: +56 (2) 952 0025
Fax: +56 (2) 952 0028
www.bigjohn.cl
Contato: Sr. Adolfo Barra - Encarregado de Compras
32
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
4. CAMBIASO HNOS. S.A.C. – TE SUPREMO
Av. Brasil 2492
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362863
Tel: +56 (32) 220 6900
Fax: +56 (32) 221 3674
www.cambiaso.cl
Contato: Sr. Donald Davidson - Sub Gerente de Abastecimento
5. CASA & IDEAS
Av. Pdte. Jorge Alessandri Rodríguez 11400
San Bernardo, Chile
Código Postal: 8060077
Tel: +56 (2) 389 1000
Fax: +56 (2) 389 1092
www.casaideas.cl
Contato: Sra. Paola Mora – Chefe do Departamento de Compras
6. CASA MUSA
San Pablo 1055
Santiago, Chile
Código Postal: 8320005
Tel: +56 (2) 692 0000
Fax: +56 (2) 672 4774
www.casamusa.cl
Contato: Sr. Igor Moya - Gerente de Compras
7. CASTAÑO
Av. Providencia 1387, Piso 3, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 7500576
Tel: +56 (2) 389 8148
Fax: +56 (2) 389 8111
www.castano.cl
Contato: Sra. Marta Quinteros – Chefe de Compras
33
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
8. CORONA
Arturo Prat 578
Santiago, Chile
Código Postal: 8330558
Tel: +56 (2) 373 7333
Fax: +56 (2) 373 7300
www.corona.cl
Contato: Sr. Richard San Martín - Encarregado de Compras
9. EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
10. FALABELLA
Rosas 1665
Santiago, Chile
Código Postal: 8340236
Tel: +56 (2) 380 2038
Fax: +56 (2) 380 2054
www.falabella.cl
Contato: Sra. Marian Rochna – Gerente de Produtos
11. FARMACIAS AHUMADA
Av. Miraflores 383, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 8320149
Tel: +56 (2) 631 3794
Fax: +56 (2) 661 9410
www.fasa.cl
Contato: Sr. Carlos Bustos Ortega - Analista de Compras
Sr. Marco Cornejo – Chefe da Área de Administração
34
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
12. FARMACIAS CRUZ VERDE
Lord Cochrane 326
Santiago, Chile
Código Postal: 8330474
Tel: +56 (32) 227 1026
www.cruzverde.cl
Contato: Sra. Isolda Jorquera - Chefe de Compras
13. FARMACIAS DEL DOCTOR SIMI
Av. México 785, Recoleta
Santiago, Chile
Código Postal: 8431594
Tel: +56 (2) 347 3503
Fax: +56 (2) 629 1456
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Gabriel Vidal - Encarregado de Compras
14. FARMACIAS SALCOBRAND
General Velásquez 9981, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: NÃO DISPONÍVEL
Tel: +56 (2) 422 7241
Fax: +56 (2) 422 3323
www.salcobrand.cl
Contato: Sra. Carolina Carinao - Encarregada de Compras
15. HITES
Moneda 970, Piso 4
Santiago, Chile
Código Postal: 8320313
Tel: +56 (2) 726 5628
www.hites.cl
Contato: Sr. Gonzalo Anabalón - Gerente de Sucursales
35
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16. IMP. Y EXP. HIRAKUSH LTDA
San Alfonso 240
Santiago, Chile
Código Postal: 8370223
Tel: +56 (2) 689 2609 / 689 5831
Fax: +56 (2) 689 2609
Web site : NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Jagdish Kanjani - Gerente Geral
17. IMPORTADORA AGROFOR LTDA.
Av. Vicuña Mackenna 7255, Of. 910, La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel: +56 (2) 795 7751
Fax: +56 (2) 795 7753
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
18. JOHNSONS
Ñuble 1034
Santiago, Chile
Código Postal: 8361008
Tel: +56 (2) 387 2000
Fax:+56 (2) 555 7041
www.johnsons.cl
Contato: Sr. Paulo Ríos - Executivo de Compras
Sr. Eduardo Soto - Sub Gerente de Compras
19. LA OFERTA S.A.
Av. Carlos Valdovinos 1285, San Miguel
Santiago, Chile
Código Postal: 8910026
Tel: +56 (2) 550 0814
Web site: não disponível
Contato: Sra. Sonia Barahona - Chefe de Produto
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
20. LA POLAR
Av. Pdte. Eduardo Frei Montalva 520, Renca
Santiago, Chile
Código Postal: 8641154
Tel: +56 (2) 383 3253
Fax: +56 (2) 383 3025
www.lapolar.cl
Contato: Sr. Juan Díaz - Chefe de Compras
21. OK MARKET
General Velásquez 9981, San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 (2) 422 7241
Fax: +56 (2) 422 3323
www.salcobrand.cl
Contato: Sra. Carolina Carinao - Encarregada de Compras
22. PREUNIC
Alameda, 877
Santiago, Chile
Código Postal: 8320260
Tel: +56 (2) 715 0446
Fax: +56 (2) 639 7712
www.preunic.cl
Contato: Sr. Claudio Arellano - Encarregado de Serviços Gerais
23. RIPLEY
Huérfanos 1052
Santiago, Chile
Código Postal: 8320214
Tel: +56 (2) 694 1000 (anexo 1042)
Fax: +56 (2) 694 1855
www.ripley.cl
Contato: Sr. Daniel Veja - Chefe de Compras de Insumos e Serviços
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
24. SUPERMERCADO ECONOMAX (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
25. SUPERMERCADOS JUMBO (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
26. SUPERMERCADOS MONTSERRAT
Av. Pdte. Eduardo Frei Montalva 4475, Conchalí
Santiago, Chile
Código Postal: 8550910
Tel: +56 (2) 413 3243
Fax: +56 (2) 736 3386
www.montserrat.cl
Contato: Sr. Marcelo Quintanilla - Encarregado de Compras
27. SUPERMERCADO PUERTO CRISTO
San Pablo 6702, Lo Prado
Santiago, Chile
Código Postal: 8991471
Tel: +56 (2) 550 0800
Fax: +56 (2) 775 0724
Web site: não disponível
Contato: Sr. Gustavo Ferrer - Encarregado de Compras
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Tel: (51) 3026 4773 – Fax: (51) 3224 8033 www.proativaconsultoria.com.br – [email protected]
28. SUPERMERCADOS RIBEIRO S.A.
Concha y Toro 3854, Puente Alto
Santiago, Chile
Código Postal: 8150031
Tel: +56 (2) 483 5400
www.ribeiro.cl
Contato: Sra. Paula Navarrete – Chefe de Produto
29. SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (CENCOSUD)
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago – Chile
Tel.: +56 2 959 0051
Fax: +56 (2) 208 3318
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
30. SUPERMERCADOS UNIMARC
Amunátegui 178, piso 6
Santiago, Chile
Código Postal: 8340467
Tel: +56 (2) 687 7000
Fax: +56 (2) 687 7013
www.unimarc.cl
Contato: Sr. Patricio Bosselin - Gerente de Administração e Finanças
31. WINPACK S.A.
Yungay 3241
Santiago, Chile
Código Postal: 8350001
Tel: +56 (2) 484 0200
Fax: +56 (2) 484 0222
www.winpack.cl
Contato: Sr. Pablo Guzmán – Gerente de Exportação
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4.2. Observações Gerais a respeito da forma de comercialização dos produtos
pesquisados
Conforme os contatos realizados por telefone e pessoalmente, é possível observar o seguinte sobre a
forma de comercialização de sacolas-camiseta no Chile:
Período de Compras (sazonalidade): Durante o ano todo, entretanto, de acordo com as empresas
entrevistadas, no período de maio a julho a importação é menor do que nos outros períodos do ano.
Alguns empresários ressaltaram aumentos nas compras nos seguintes meses do ano:
EMPACK LTDA - Produtos ligados a agricultura seguem um período de sazonalidade de outubro
a março.
FARMACIAS AHUMADA - Períodos de forte aumento nas compras de filmes plásticos em
bobinas e de sacolas para supermercados nos meses de dezembro e maio.
Modalidades de Compras: Com base no sistema LexisNexis, na Tabela XVII são apresentados os
Incoterms e as modalidades de pagamento utilizadas nas importações chilenas, durante o ano de 2006,
para os códigos aduaneiros compreendidos neste estudo de mercado.
TABELA XVII. Modalidades de Compra – Importações 2006
CÓDIGO Modalidade de Compra
3923.21.10 3923.21.90
C&S – Custo e Seguro 0,1% 0,7%
CFR – Custo e Frete 16,0% 10,1%
CIF 29,0% 10,1%
EXW 8,4% 3,6%
FOB 24,9% 31,9%
FOB - FRONTEIRA 5,7% 2,9%
OUTROS 15,8% 40,6%
Total geral 100% 100% Fonte: LexisNexis.
Os empresários chilenos entrevistados pessoalmente, neste estudo, informaram que as suas importações
são realizadas principalmente na modalidade DDP e FOB. As modalidades CIF, EXW e CFR foram
citadas em menor escala pelos entrevistados.
Observa-se na tabela acima que a modalidade DDP não foi utilizada no comércio exterior destes códigos
aduaneiros, durante o ano de 2006, porém destaca-se que muitos dos empresários entrevistados
manifestaram preferência por esta modalidade.
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Modalidades de Pagamento: Com base no sistema LexisNexis, são apresentadas, na tabela XVIII, as
modalidades de pagamento utilizados nas importações chilenas, durante o ano de 2006, para os códigos
aduaneiros compreendidos neste estudo de mercado.
TABELA XVIII. Modalidades de Pagamento – Importações 2006
CÓDIGO Modalidade de Pagamento
3923.21.10 3923.21.90 Carta de crédito ou crédito documentário – até 1 ano 7,7% -
Antecipado do comprador (exportações) 16,1% 28,3%
Cobrança até 1 ano 69,8% 68,8%
Sem retorno 5,6% 2,9%
Resposta vazia 0,8% -
Total geral 100% 100% Fonte: LexisNexis.
A cobrança a prazo é procedimento mais usual nas importações destes códigos aduaneiros, seguido pelo
pagamento antecipado. Nas empresas visitadas, as formas de pagamento utilizadas são variadas, desde
pagamentos antecipados até pagamentos em até 120 dias após a emissão do conhecimento de
embarque. Verifica-se, entretanto, uma preferência dos entrevistados por duas formas de pagamentos: de
60 a 90 dias a partir da emissão do conhecimento de embarque ou de 30 a 60 dias após a data de
entrega.
Prazos de Entrega: Em média de 15 a 30 dias.
Prazo médio das programações antecipadas: Com exceção dos grandes grupos empresariais
visitados, tais como Cencosud e Farmácias Ahumada, de uma maneira geral, os empresários chilenos
não trabalham com programações antecipadas de compras, realizando os pedidos conforme a sua
necessidade.
Origem das importações: As importações de sacolas-camiseta são provenientes da China, Estados
Unidos, Espanha, Argentina e Canadá, principalmente.
Algumas empresas enfatizaram a importância da existência de um representante local para que possam
ser mantidos contatos regulares com os clientes e/ou potenciais clientes locais. Assim como para prestar
serviços de pós-vendas e realizar possíveis trocas de produtos.
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5. LOGÍSTICA DO MERCADO
5.1. Canais de Distribuição
De uma maneira geral, os fornecedores estrangeiros entram no mercado chileno através da nomeação de
um agente comercial, distribuidor ou atacadista, na maioria, pequenas ou médias empresas. Diversas
empresas de grande porte comercializam diferentes linhas de produtos e operam como atacadistas.
Quase todas as empresas têm seus principais escritórios na cidade de Santiago, sendo que as maiores
empresas têm escritórios espalhados pelo território, incluindo as zonas de livre comércio de Iquique e
Punta Arenas. As comissões de agentes normalmente variam entre 5 e 10%, dependendo do produto.
Os portos marítimos são a entrada mais importante para os produtos importados no Chile.
Aproximadamente 97% das exportações e 59% das importações passam pelos portos marítimos chilenos.
O restante dos produtos comercializados na importação e exportação chilena passa pelos aeroportos e
via transporte terrestre (na maior parte partindo ou com destino à Argentina, Brasil e Bolívia).
Os principais portos marítimos chilenos estão localizados em Arica, Iquique, Antofagasta, Coquimbo,
Valparaíso, San Antonio, Talcahuano, San Vicente, Valdivia, Puerto Montt, Chacabuco e Punta Arenas,
com destaque para os portos de Valparaíso e San Antonio.
Do ponto de entrada, as mercadorias são distribuídas para os destinos finais através de transporte
terrestre, majoritariamente. As operações logísticas têm sido modernizadas e a maior parte dos centros
de distribuição e armazéns operam com eficiência através das empresas de transporte e courier.
5.2. Considerações para entrada no mercado
O ambiente empresarial chileno é semelhante ao brasileiro. As seguintes recomendações ajudam a
assegurar uma melhor comunicação com potenciais clientes ou intermediários chilenos:
As correspondências devem, prioritariamente, ser redigidas em idioma espanhol, evitando o “portunhol”,
que pode levar a erros de interpretação. As respostas às perguntas feitas através de e-mail ou fax devem
ser rápidas, mesmo em caso de resposta negativa. Cabe ressaltar que são comuns as reclamações a
respeito da demora ou da ausência de resposta das empresas.
É de suma importância, na designação de agente comercial, uma cuidadosa seleção prévia do postulante.
Bancos e empresas especializadas podem fornecer informações a respeito dos agentes, além do contato
pessoal para maior conhecimento.
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A atribuição de exclusividade depende da política de distribuição do produto, pois, conforme assinalado
anteriormente, em virtude da dispersão dos centros comerciais no Chile, às vezes é recomendável
nomear um agente comercial ou distribuidor para o extremo norte, outro para a zona central e um terceiro
para a região sul. Existem também empresas que contam com redes de distribuidores nos principais
centros comerciais, capazes de assegurar adequada comercialização em todo o país.
No Chile, qualquer comissão em moeda estrangeira deverá ser convertida em moeda nacional, em geral
em um prazo de 90 dias. Presume-se que a data de pagamento da comissão não deva ultrapassar 180
dias contados a partir do embarque da mercadoria ou da partida do navio, conforme o caso.
Não há exigências legais com relação a seguros. Ocorre, porém, que alguns importadores locais preferem
contratar o seguro no Chile.
Aspectos inter-pessoais nas relações comerciais
O Chile apresenta um ambiente favorável aos negócios e empresários com bom nível educacional e
experiência internacional. As práticas de negociação normalmente seguem o padrão americano, com
algumas peculiaridades.
O dia executivo começa às 9h e termina por volta das 19h. O horário de almoço raramente começa antes
das 13h e, não é incomum uma reunião-almoço durar duas horas ou mais. As reuniões de negócios
costumam ser pontuais, já os eventos sociais são menos sensíveis em relação aos horários. Catálogos e
material promocional devem ser redigidos em língua espanhola.
A boa aparência é valorizada em negócios no Chile, e o uso de terno é recomendado na maioria das
ocasiões. É importante ter cartões de visita impressos em espanhol, e é usual que os cartões sejam
entregues para todos os presentes em uma reunião.
Acesso ao mercado
O avanço da economia, juntamente com a valorização do peso chileno de 15% frente ao dólar, durante os
últimos três anos, gerou investimentos e novas oportunidades para companhias brasileiras e
internacionais.
Para garantir serviços eficientes e a promoção apropriada do produto, a melhor opção de entrada para os
futuros exportadores no Chile é o estabelecimento de uma subsidiária ou escritório local. Qualquer
empresa legalmente constituída no exterior pode constituir uma filial (agencia) no Chile, sob o seu próprio
nome.
Outra estratégia de entrada no mercado muito comum, especialmente para os novos exportadores, é a
nomeação de um agente comercial com bons contatos com compradores e conhecimento técnico sólido.
Formação de preços
No Chile, a formação de preço é baseada no valor da venda CIF e dependendo do produto ou serviço,
torna-se fator muito importante nas negociações. A margem de aumento de preço das mercadorias nas
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vendas diretas para os consumidores está em torno de 30% a 50% (mark up). Para o
importador/distribuidor este aumento de preço varia de 20% a 30% (mark up), quando o canal de
distribuição já está desenvolvido.
Produtos competitivos em preços, como eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis provenientes de
países como Taiwan ou Coréia do Sul, geralmente ganham em competitividade de produtos mais caros
provenientes da Europa ou EUA. Entretanto, com relação a produtos como eletrônicos avançados e
maquinaria pesada, onde existe maior dependência dos fabricantes, os chilenos preferem produtos norte-
americanos ou europeus, mesmo sendo um pouco mais caros.
O preço é fator importante nas negociações, entretanto, considerações sobre qualidade, durabilidade,
tecnologia, suporte ao cliente e disponibilidade de serviços também influenciam a decisão de compra.
Legislação de importações
Até 1997, o sistema de classificação de mercadorias adotado pelo Chile era o mesmo sistema da
Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI), a Nomenclatura Aduaneira da Associação
Latino-Americana de Integração (NALADISA), que continha 7 dígitos. Em 1998, entrou em vigor o
Sistema Armonizado Chileno (SACH), que foi utilizado até 2002 quando entrou em vigor o VUESA
(Versión Única de la Nomenclatura del Sistema Armonizado), em conformidade com a Organização
Mundial de Aduanas (OMA), com o intuito de criar uma linguagem técnica comum aos países de língua
espanhola.
A política externa chilena é bastante promissora considerando que o país firmou tratados de livre
comércio com diversos países como: Costa Rica, El Salvador, Panamá, Peru, Canadá, China, Coréia do
Sul, EUA, México, Brunei, Nova Zelândia, Cingapura e acordos de complementação econômica com:
Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Índia, Mercosul, México, Peru, Venezuela, Japão e Malásia.
O Chile coloca poucas barreiras para importação e investimentos estrangeiros. Na maioria das vezes, as
empresas estrangeiras atuam sob as mesmas condições que as empresas locais.
Preferências Tarifárias
O Chile firmou acordos bilaterais e multilaterais com o objetivo de garantir a liberalização do comércio
internacional. Esses acordos incluem preferências tarifárias que reduzem a tarifa geral de 6%, além de
formalizar questões sobre comércio de bens e serviços, investimentos e propriedade intelectual.
O Chile é o único país da América do Sul a firmar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos e
Canadá, portanto, serve de corredor comercial para negociações entre a América do Norte e Sul.
Atualmente, o país está negociando um acordo comercial com a Índia.
O Acordo de Complementação Econômica Chile-Mercosul (ACE 35) foi firmado em 1996, entre os países
do Mercosul e o Governo do Chile com o objetivo de ampliar as negociações entre os países da América
do Sul, com a liberalização progressiva das tarifas alfandegárias.
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O Chile é também beneficiário do Sistema Geral de Preferências (SGP), que constitui forma
internacionalmente aceita de desenvolvimento de trocas comerciais, com base em concessões comerciais
autônomas por parte de países industrializados (outorgantes). O SGP permite aos países da Ásia e
América Latina exportarem produtos industriais e produtos agrícolas transformados para países
industrializados, com direitos inferiores aos normais. Para isso, o país deve respeitar os acordos
internacionais em matéria de proteção do meio-ambiente e proibição do trabalho infantil ou do trabalho
forçado.
Em todos estes regimes preferenciais, o respeito às disposições aduaneiras (regras de origem) é
essencial para que os países possam aproveitar as vantagens das preferências pautais. Além das tarifas
de importação, não foram encontradas barreiras às importações dos códigos compreendidos neste
estudo, no Chile.
Nas tabelas a seguir, evidenciam-se as cargas tributárias incidentes na importação e preferências
tarifárias dos países que se enquadram entre os dez maiores exportadores de produtos classificados nos
códigos 3923.21.10 e 3923.21.90 e o Brasil.
TABELA XIX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no BRASIL,
de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
ARGENTINA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXI. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
AUSTRÁLIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
CHINA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 4,8 Sim3923 21 90 Los demás 4,8 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXIII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na CORÉIA
DO SUL, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 2 Sim3923 21 90 Los demás 2 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXIV. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados nos
ESTADOS UNIDOS, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXV. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados em
HONG KONG, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXVI. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no JAPÃO,
de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXVII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados no PERÚ, de
acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXVIII. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
TAILÂNDIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
TABELA XXIX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na
TURQUIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 6 Não3923 21 90 Los demás 6 Não
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
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TABELA XXX. Cargas tributárias e preferências tarifárias para produtos fabricados na UNIÃO
EUROPÉIA, de acordo com os códigos correspondentes
CÓDIGO DESCRIÇÃOTARIFA DE
IMPORTAÇÃOPREFERÊNCIA
TARIFÁRIA
3923 21 10 Bolsas 0 Sim3923 21 90 Los demás 0 Sim
3923: Artículos para el transporte o envasado, de plástico; tapones, tapas, cápsulas y demás dispositivos de cierre, de plástico
3923 21: De polímeros de etileno
Fonte: LexisNexis.
Regime Alfandegário
As autoridades aduaneiras são responsáveis pela revisão e autorização das operações de importação.
Todas as operações devem ser submetidas ao Servicio Nacional de Aduana por um despachante
aduaneiro que atua como um agente intermediário no lugar do importador. As operações são bem
simplificadas e os documentos exigidos estão relacionados aos documentos de embarque e faturas
comerciais (invoices), com a indicação do valor aduaneiro da mercadoria.
Entreposto Aduaneiro
Os armazéns são locais que funcionam sob autorização do Diretor Nacional da Alfândega e exigem
garantias bancárias ou apólices de seguros. Os entrepostos aduaneiros no Chile poderão ser armazéns
particulares ou particulares de exportação. O armazém particular é um lugar onde são depositadas
mercadorias estrangeiras, cujo valor aduaneiro total não seja superior a US$15.000, podendo permanecer
neste recinto por um prazo de até 90 dias, para sua posterior nacionalização ou exportação para um
terceiro país.
Os seguintes produtos não podem estar sob o regime de armazém particular:
a) Carnes;
b) Peixes frescos em qualquer forma de apresentação;
c) Crustáceos frescos;
d) Moluscos frescos;
e) Leite líquido;
f) Flores frescas;
g) Frutas;
h) Farinha e misturas de farinhas;
i) Óleos.
Processamento Interno (drawback)
Os armazéns particulares para exportação (entreposto), são locais onde os fabricantes chilenos
depositam, sem qualquer pagamento de direitos alfandegários ou impostos, insumos e peças semi-
acabadas que serão utilizadas para a produção de um bem exportável. Esse benefício exige que os
insumos ou componentes não excedam 50% do valor FOB do produto final destinado à exportação.
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Admissão Temporária
Mercadorias com admissão temporária são aquelas que advêm do exterior e têm como objetivo serem
reexportadas ou restituídas ao seu lugar de origem (reparo), dentro de um prazo específico. Elas estão
sujeitas a autorização da Dirección Nacional de Aduanas.
Para as mercadorias admitidas por este regime no Chile, aplica-se uma taxa correspondente a um
percentual dos gravames e impostos aplicáveis na importação da mercadoria, que varia em função do
prazo de permanência no país. Esta taxa deverá ser paga antes da retirada da mercadoria dos depósitos
alfandegários.
Impostos de Importação
Quando não há acordos comerciais, as importações chilenas advindas de países não-parceiros estão
sujeitas a taxa de importação de, em média, 6% ad valorem sobre o valor CIF da mercadoria e de
Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 19% sobre o valor da mercadoria. Produtos considerados bens de
luxo, bebidas alcoólicas, charutos, cigarros e fumo elaborado sofrem acréscimo de impostos adicionais,
que variam de acordo com o produto.
Imposto sobre o valor agregado (IVA)
O IVA no Chile está fixado em 19% desde 2003, e é aplicado sobre a venda de produtos e serviços,
inclusive importados. Os exportadores chilenos podem recuperar o imposto IVA pago ao adquirir bens e
serviços destinados a sua atividade de exportação, igual direito têm ao importar bens destinados a este
fim. Na importação, o IVA é calculado sobre o valor do produto com o Imposto de Importação.
Restrições à importação
O Chile é um país que estabelece poucas restrições à importação. Na maioria dos casos onde existem
restrições, são produtos que exigem supervisão dos órgãos anuentes, como armas de fogo, produtos
farmacêuticos, cosméticos, biológicos e bioquímicos e todos os produtos alimentícios, que deverão ser
analisados pelas autoridades sanitárias. A importação de alguns produtos é proibida no Chile como
veículos de transporte de carga e passageiros usados, mas, mesmo assim, existem situações especiais
que autorizam a importação destes bens.
A Comisión Nacional de Distorsiones é o órgão responsável pela investigação da existência de distorções
no preço das mercadorias importadas. Os produtores chilenos podem solicitar a aplicação de medidas de
salvaguarda, direitos compensatórios e anti-dumping aos concorrentes internacionais.
Atualmente, os produtores chilenos de plásticos, representados pela ASIPLA, estão reunindo dados
estatísticos sobre as importações argentinas de produtos plásticos para solicitar a aplicação de uma
barreira comercial contra a Argentina, alegando que o país vizinho tem vantagens comparativas, como:
custos de produção menores e política interna de fixação de preços.
Conforme os dados da ASIPLA, nos últimos dois anos, as importações da Argentina cresceram 68% e as
matérias-primas argentinas são, em média, 20% mais baratas que no mercado internacional, por isso, os
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produtores chilenos requerem uma taxação de 31,5%. Os produtos plásticos chilenos mais atingidos são
as bolsas e filmes, mas outros quatro produtos serão identificados.
Licenças ou depósitos prévios de importação
A Dirección Nacional de Aduanas é o órgão responsável pela revisão e autorização de todas as
importações chilenas. A análise é feita através do Informe de Importación, um formulário que contém as
informações relevantes do produto a ser importado. Na maioria dos casos, essas informações já constam
na fatura proforma. As importações com valor até US$ 3.000 estão dispensadas do Informe de
Importación.
Importação em zonas livres (portos livres e/ou zonas francas)
Uma zona franca é uma área do território que rodeia um porto ou aeroporto que, para efeitos de impostos
de importação, se considera que estão fora do território chileno. Atualmente existem zonas francas nos
portos de Iquique e Punta Arenas. Além destas, em janeiro de 2001 foi estabelecida a zona franca
industrial de Tocopilla com um regime similar de benefícios, mas limitado às empresas do setor mineiro.
Nas zonas de Iquique e Punta Arenas, com exceção da pesca e da mineração, podem ser realizados
todos os tipos de atividades econômicas. As mesmas isenções são aplicadas às indústrias no parque
industrial de Chacalluta, em Arica. Entre os benefícios oferecidos nestas zonas francas estão:
• Isenção do pagamento de taxas, cargas e encargos, sobretaxas, IVA e outros impostos
adicionais sobre as importações (impostos sobre as vendas/serviços e impostos sobre os
ingressos de derivados das transações financeiras).
• Reintegração dos direitos sobre os insumos incorporados às mercadorias de fabricação nacional
que logo sejam exportadas para uma zona franca.
• As mercadorias poderão ser re-exportadas sem o pagamento de impostos, mas os produtos
comercializados no Chile deverão pagar o IVA.
• Isenção do pagamento de IVA sobre as operações realizadas dentro da zona.
• Isenção do imposto de primeira categoria sobre os benefícios gerados pelo capital.
Em 2004, os presidentes do Chile e do Paraguai anunciaram a habilitação de um depósito e zona franca
no porto chileno de Antofagasta, para o trânsito de mercadorias exportadas ou importadas pelo Paraguai.
Normas e regulamentações: qualidade, certificados sanitários, segurança e meio-ambiente
O Instituto Nacional de Normalización (INN) é o órgão responsável pela elaboração de normas técnicas
no Chile. Além de impulsionar a certificação e gestão da qualidade, promove a importância e benefícios
destas atividades e participa da normalização internacional representando o Chile perante os organismos
internacionais, regionais e estrangeiros com fins análogos.
Desde 1947 o Chile é membro da International Standardization Organization (ISO) através do INN. O INN
não exige que um produto tenha uma certificação ISO para ser comercializado no país. Somente os
regulamentos técnicos elaborados pelos ministérios chilenos estabelecem obrigações e o não
cumprimento implica em sanções.
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Legislação anti-dumping e preços mínimos
O órgão de defesa comercial chilena é a Comisión Nacional de Distorciones - Encargada de Investigar la
Existencia de Distorsiones en el Precio de las Mercaderías Importadas. Esta comissão foi criada em 1981
e é integrada por representantes das instituições públicas do setor econômico. A função desta comissão é
de assessorar o Presidente da República em relação às importações de mercadorias a preços distorcidos,
que causem dano ao setor produtivo chileno. Podem ser aplicados quatro tipos de gravames por esta
comissão:
• Valores Alfandegários Mínimos (VAM): são cobrados direitos alfandegários, independentemente
dos valores indicados na fatura;
• Sobretaxas tarifárias: expresso em percentual sobre o valor CIF;
• Direitos compensatórios: são semelhantes às sobretaxas tarifárias, porém aplicam-se às
importações originárias de países que utilizam subsídios governamentais;
• Direitos anti-dumping: semelhantes aos dois gravames anteriores, mas aplicáveis às empresas
que exportam seus produtos com preços abaixo do “valor normal”.
Disposições sobre marcas
Qualquer pessoa ou entidade nacional ou internacional poderá gozar dos direitos da propriedade
industrial. Os requerentes estrangeiros devem, para efeito da lei 19.039, agir por intermédio de um
representante local com autoridade suficiente.
Conforme a citada Lei, os registros de marcas que cubram produtos, serviços ou estabelecimentos
industriais são válidos para todo o território nacional, e os registros de marcas para estabelecimentos
comerciais são válidos apenas para as regiões administrativas em que o estabelecimento está localizado.
Para fazer o registro de marca é preciso preencher, em idioma espanhol, os formulários fornecidos pelo
Departamento de Propriedade Industrial e anexar a eles a marca e classes a serem registradas e a
descrição das mercadorias. Nos casos em que uma marca já tenha sido solicitada previamente no
exterior, o interessado terá prioridade pelo prazo de 6 meses, a partir da data de sua apresentação no
país de origem, para apresentar a sua solicitação no Chile.
As marcas são concedidas por um prazo de 10 anos a partir da data de registro, que poderá ser
renovado, porém, o proprietário não é obrigado à renovação.
Disposições sobre patentes
Os pedidos de registros de patentes devem ser feitos, em idioma espanhol, através dos formulários
fornecidos pelo Departamento de Propriedade Industrial e deverão incluir: o resumo do invento, um
memorial descritivo do invento, os formulários de reivindicações e os desenhos, quando aplicável.
Nos casos em que uma patente tenha sido solicitada previamente no exterior, o interessado terá
prioridade por um ano, contado a partir da data de sua apresentação no país de origem, para a sua
solicitação no Chile.
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As patentes de invenção são concedidas por um período não renovável de 20 anos, contando desde a
data de apresentação da solicitação. Todo o processo de registro de patentes leva aproximadamente 3
anos e as oposições podem provocar grandes atrasos em alguns casos.
Rotulagem e embalagem
O regulamento para rotulagem de produtos plásticos integra as normas técnicas relativas aos produtos
plásticos e determina a rotulagem específica dos produtos, seja nacional ou importado, com o objetivo de
identificar o fabricante ou o importador.
Todo produto plástico nacional deve conter, de forma legível e indelével, um rótulo indicando o nome ou a
razão social do fabricante e a marca fantasia, registrada no Departamento de Propiedad Industrial da
Subsecretaria de Economía, Fomento y Reconstrucción.
Os rótulos dos produtos exportados para o Chile devem estar em idioma espanhol e padronizados no
sistema métrico. Na embalagem, além da informação sobre o país de origem do produto, deverão constar
peso, qualidade, pureza, ingredientes e aditivos. Informações específicas sobre a determinação dos
rótulos para produtos plásticos encontra-se na norma NCh 1997.Of1987 (Productos plásticos –
Rotulación).
Disposições para o envio de amostras comerciais de origem Brasil
A importação de amostras com valor comercial paga tarifas normais, já as inutilizadas e sem valor
comercial, têm isenção de direitos alfandegários. Dependendo do critério dos funcionários da alfândega,
as amostras podem ser inutilizadas para garantir a isenção de gravames.
Acordos Multilaterais
O Chile faz parte de diversos organismos multilaterais, entre eles:
• Organização Mundial do Comércio (OMC): tem a missão de supervisionar o sistema multilateral
de comércio e promover a expansão do comércio internacional. Estabelece regras para que as
negociações ocorram de maneira justa. O Chile é membro da OMC desde 1995.
• Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC): Grupo informal de 21 países que buscam
promover abertura de comércio e cooperação econômica das economias da região Ásia-
Pacífico.
• Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): Criada em 1961, reúne
os países mais industrializados com economias de mercado. O Chile é membro-observador.
• Associação Latino-Americana de Integração (ALADI): o Chile é membro desde 1980. A ALADI
objetiva a criação de um mercado comum latino-americano, através de preferências tarifárias
regionais, acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros) e acordos de
alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área.
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Acordos bilaterais
Argentina
No ano de 1992, Chile e Argentina firmaram o Acordo de Complementação Econômica N° 16 que visava
a regularização do comércio bilateral, a facilitação do transporte e a liberalização do comércio. O acordo
ainda destacava um compromisso mútuo de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de
cooperação na exploração do setor de mineração. Posteriormente o ACE N° 16 foi suplantado pelo
acordo do Chile com o Mercosul (ACE N° 35) em grande parte de seus artigos.
Mercosul
O Acordo de Complementação Econômica entre Chile e o Mercosul (ACE 35) foi firmado no âmbito da
ALADI em 1996 e está vigente desde então. A zona de livre comércio estabelecida pelo ACE 35
contempla a adoção de um programa para eliminação da tarifas alfandegárias, favorecendo os produtos
originários dos países que integram o tratado. As reduções tarifárias são anuais, progressivas e
automáticas de acordo com o cronograma pré-estabelecido que determina a aplicação de preferências
tarifárias (desconto no Imposto de Importação). Assim, mais de 90% dos itens de exportação tiveram sua
liberalização total já no primeiro ano de vigência do tratado. Em 2007, praticamente todo o comércio entre
os países estão liberalizadas exceto por uma pequena parte de itens considerados “sensíveis”, que
deverão ter suas tarifas totalmente eliminadas até 2014. O propósito do ACE 35 vem experimentando
importantes mudanças, já que, além de visar à abertura comercial, avança também para uma associação
de caráter político.
O acordo prevê um comprometimento mútuo em não aplicar novas barreiras não-tarifárias. Com relação
às valorações aduaneiras, anti-dumping, barreiras técnicas ao comércio e medidas sanitárias e fito-
sanitárias, as partes concordaram em manter os compromissos e normas no âmbito da OMC.
Nos primeiros anos do tratado, a Argentina era o principal parceiro comercial do Chile dentre os países do
Mercosul. Entretanto, o intercâmbio comercial Chile-Brasil vem crescendo nos últimos anos e, em 2005, o
Brasil passou a ser o principal parceiro comercial do Chile dentro do Mercosul. Entre 2002 e 2006, o
comércio bilateral Brasil-Chile cresceu 279,5% enquanto que o comércio Argentina-Chile registrou
crescimento de 40,7%. Ao final de 2006, o Brasil representou 54,7% sobre o total do intercâmbio
comercial chileno com o Mercosul, e a Argentina 41.3%.
Austrália
Existem negociações entre autoridades chilenas e australianas a cerca de um potencial acordo de livre
comércio entre as nações. Recentemente, as negociações foram retomadas durante um evento
organizado pelo ProChile e pela Câmara de Comércio Chileno-Australiana.
China
Após os EUA, a China é o segundo maior parceiro comercial do Chile e, em 2005, o intercâmbio
comercial desses dois países foi de US$ 6,9 bilhões. A partir deste acordo, o Chile tem acesso
preferencial a 75% do PIB mundial, tornando-o o país mais integrado do mundo, comercialmente.
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O tratado de livre comércio com a China entrou em vigor em outubro de 2006 e, a partir desta data, 92%
das exportações chilenas para a China foram beneficiadas com a preferência tarifária de 100% (0% de
imposto de importação) e somente 50% das importações chilenas provenientes da China gozam de
benefício semelhante. Entretanto, existe um calendário para a liberalização total do comércio que se
completará em 10 anos.
A primeira etapa consiste na liberalização do comércio de bens e, negociações posteriores tratarão da
regulamentação sobre serviços e investimentos entre ambos os países. Os objetivos do acordo são:
estimular a expansão e a diversificação do comércio, eliminar os obstáculos ao comércio, facilitar a
circulação de mercadorias, promover condições de competição leal e estimular a cooperação entre os
dois países.
Ainda não há dados conclusivos sobre os efeitos da abertura comercial, dado o curto período de vigência
até o momento. Entretanto, a expectativa do Governo Chileno é de que suas exportações aumentem
24,5% no período de um ano, e as importações tenham um acréscimo de 44%. Este acréscimo no
intercâmbio comercial resultaria num ganho de 1,4% sobre o PIB nacional e poderá gerar
aproximadamente 34.000 empregos, conforme prevêem os analistas.
Uma das principais metas chilenas é a diversificação das mercadorias exportadas para China, que hoje
está concentrada em três produtos: cobre, celulose e farinha de peixe, utilizada como matéria prima para
ração animal. Juntos, estes três produtos representaram 90,1% sobre o total de mercadorias enviadas
para aquele país em 2006. No entanto, a China declarou alguns produtos tradicionalmente chilenos, tais
como salmão, uva e maçã, como sendo de alta sensibilidade para o seu mercado local, e por conta disso
terão sua liberalização total no prazo de 10 anos.
Já as importações, ainda que contem com uma grande variedade de itens, são compostas principalmente
por eletrônicos, têxteis, calçados e brinquedos. Os produtos mais importados em 2006 foram os
computadores portáteis, seguidos pelos televisores e os suéteres (jaquetas de nylon, casacos, etc.). Cabe
ressaltar que a os produtos têxteis encontram-se na lista de liberalização gradual de 10 anos. Além disso,
152 produtos considerados altamente sensíveis para o Chile ficaram de fora do acordo. Entre eles estão
algumas commodities agrícolas (trigo, farinha e açúcar), alguns itens da indústria têxtil e confecção,
produtos metalúrgicos, refrigeradores e congeladores, entre outros.
As preferências tarifárias (liberalização) chilena para sacolas-camiseta provenientes da China cumprirão
com um calendário de liberalizações que se encerrará no prazo máximo de 10 anos.
Coréia do Sul
Desde 2004, está em vigência o tratado de livre Comércio entre o Chile e a República da Coréia (Coréia
do Sul). O acordo eliminou de imediato as barreiras alfandegárias para 84,4% dos produtos de exportação
chilenos e o restante atingirá a liberalização total em até 16 anos.
Este foi o primeiro acordo econômico firmado com um país da região Ásia-Pacífico e tornou-se referência
para negociações posteriores com outros países da região. Foi também o primeiro acordo desse tipo
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concretizado pela Coréia do Sul e o primeiro tratado de livre comércio firmado entre uma economia
asiática e uma extra-asiática.
Além de fomentar as exportações, o Chile objetiva atingir um posicionamento na região do pacífico que
reconheça o País como um centro de negócios internacionais e plataforma para a América - Latina.
Nestes três anos, o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 232% e as exportações chilenas
cresceram 246% no mesmo período.
Estados Unidos
O tratado de livre comércio entre o Chile e Estados Unidos entrou em vigor em janeiro de 2004. O acordo
prevê a eliminação total das tarifas de importação até 2015. Atualmente, 97,1% das mercadorias já foram
beneficiadas. Desde a vigência do tratado, o intercâmbio comercial entre os dois países aumentou 155%.
Neste período, as exportações chilenas para os Estados Unidos cresceram em um ritmo maior do que as
importações, garantindo um crescimento contínuo no saldo da balança comercial do país Sul-Americano.
Dentre os setores beneficiados pela eliminação de barreiras tarifárias, destacam-se a indústria
alimentícia, a fruticultura e a indústria de móveis e madeira. A compra de máquinas e bens de capital
norte-americanos aumentou 93,6% no período entre 2003 e 2005, demonstrado que as empresas
chilenas estão aproveitando a eliminação de barreiras tarifárias para modernizar suas fábricas.
Japão
Em março de 2007, Chile e Japão assinaram um acordo de livre comércio nos moldes dos acordos já
vigentes com outros países asiáticos, como a China, Coréia do Sul e Índia. O texto do acordo depende
ainda da tramitação parlamentar em ambos os países. Em julho de 2007, o parlamento chileno aprovou o
texto do tratado e, no momento, aguarda a aprovação do governo japonês para a entrada em vigor.
Peru
O acordo de complementação econômica entre Chile e Peru entrou em vigência em Julho de 1998. Os
objetivos centrais do acordo são a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, intensificação
das relações econômicas e comerciais, atuação coordenada em foros internacionais, promoção da
cooperação e da complementação econômica e estímulo aos investimentos.
O acordo prevê uma lenta e gradual redução nas tarifas alfandegárias, de tal forma que a liberalização
total do comércio está prevista para 2013. Esta lentidão no processo, se comparado a outros acordos
firmados pelo Chile, se dá por conta dos produtos têxteis, considerados mais sensíveis do ponto de vista
peruano.
Em 2006, o intercâmbio comercial movimentou a cifra de US$ 2,4 milhões. O saldo da balança comercial
passou a ser negativo para o Chile a partir de 2004 devido ao aumento das importações de minerais em
estado bruto (óleo bruto, molibdênio, cobre, etc.), já as exportações chilenas são compostas em sua
grande parte (88,7%) por produtos industrializados, com destaque para os produtos químicos
(combustíveis refinados, plásticos, etc.), alimentos, metal-mecânicos, madeira e derivados.
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Tailândia
Está em fase inicial um possível acordo de livre comércio entre o Chile e a Association of Southeast Asian
Nations (ASEAN), bloco econômico formado por dez países do sudeste asiático, entre eles a Tailândia.
As negociações iniciaram a partir do encontro entre autoridades chilenas e os embaixadores da
Indonésia, Filipinas, Malásia, Tailândia e Vietnã, em julho de 2007.
Turquia
Em julho de 2007, autoridades chilenas e turcas reuniram-se no Chile para avaliar a viabilidade de um
tratado de livre comércio entre as nações. O Chile avalia a Turquia como um mercado complementar, com
altas taxas de crescimento econômico nos últimos anos e um mercado potencial para as suas
exportações. Além do intercâmbio bilateral, está sendo observado também a abertura de mercado que
Chile e Turquia representam – Sudeste da Europa, Rússia e Oriente Médio para Chile e América do Sul
para Turquia.
União Européia
Em fevereiro de 2003, entrou em vigor o Acordo de Associação Chile – União Européia que tem como
pilares de sustentação o diálogo político, a cooperação e o comércio. Além de prever a eliminação de
tarifas alfandegárias, o acordo contempla compromissos políticos, econômicos e sociais, abrangendo
desde o controle de contas públicas até a conscientização pelos direitos humanos. Estes itens adicionais
foram exigidos pela União Européia, que com estes tratados pretende não somente ampliar suas
parcerias comerciais, mas também difundir a sua visão e seu ideal democrático e liberal entre os países
parceiros.
O acordo prevê a eliminação recíproca e progressiva de barreiras e estabelece regras claras e estáveis
para negociadores e investidores. O tratado determina a criação de uma área de livre comércio de
mercadorias e serviços, contratos de prestação de serviço para governos, liberalização de investimentos
e fluxo de capitais, proteção de direitos de propriedade intelectual, cooperação científica e tecnológica e
um mecanismo ajustado de arbitragem internacional.
Entre 2002 e 2005, as exportações chilenas para a União Européia cresceram 114% e as importações
69%. A balança comercial entre o Chile e a União Européia, em 2006, foi positiva para o Chile, com
superávit de US$ 10 bilhões.
Hong Kong
Segundo o Direcon, Hong Kong não possui nenhum tipo de acordo comercial firmado com o Chile, até a
data desta pesquisa.
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5.3. Agentes Comerciais
No Chile, a atuação dos agentes comerciais é diferente da atuação dos representantes comerciais
comissionados no Brasil. A nomeação de agentes nesse setor não é muito comum e o mais utilizado são
os distribuidores. Entretanto, os seguintes agentes comerciais e/ou empresas de representação
demonstraram interesse na comercialização de sacolas-camiseta provenientes do Brasil:
1. AYAX TRADING LTDA.
Américo Vespucio 1580, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8700537
Tel: +56 (2) 355 4100
Fax:: 56 (2) 671 4103
[email protected] / [email protected]
www.ayax.cl
Contato: Sr. Hernán Rubio – Gerente de Negócios Internacionais
Sr. Aldo Targarona Villarroel – Diretor
2. EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
3. IMPORTADORA AGROFOR LTDA.
Av. Vicuña Mackenna 7255, Of. 910, La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel: +56 (2) 795 7751
Fax: +56 (2) 795 7753
Web site: não disponível
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
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6. EVENTOS PROMOCIONAIS
EXPOALIMENTA 2007 (Anual)
IV Feria Internacional de la Alimentación, Bebidas & Rubros Alimentarios.
De 02 a 06 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/
CHILE FOOD PACK 2007 (Bianual)
III Food Processing & Packaging Expo
De 2 a 5 de Outubro 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
PACKAGING EXPO 2007 (Bianual)
V Feria Internacional de Envases y Embalajes
De 2 a 5 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
SUPERMERCADOS 2007 (Bianual)
XI Feria Internacional de la Industria Proveedora de Equipos, Productos, Servicios y Tecnologías para
Supermercados
De 2 a 5 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.expotrade.cl
RETAILTECH 2007 (Bianual)
III Salón Internacional de Tecnología y Soluciones para Retailers
De 02 a 05 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/
TECNO FOOD PACK 2007 (Bianual)
III Food Processing & Packaging Expo
De 16 a 19 de Outubro, 2007
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
http://www.expotrade.cl/feria.php?feria_id=39
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FIPACH 2008 (Bianual)
VI Feria Internacional de la Industria Panadera, Pastelera, Chocolates, Helados y Refrigeración
De 15 a 18 de Novembro de 2008 (a confirmar)
Centro Cultural Estación Mapocho, Santiago
www.fipach.cl
CHILEPLAST (Bianual)
V Feria Internacional de la Industria del Plástico
2009 (a definir) – Período da edição 2007, 30 e 31 de Maio e 1e 2 de Junho
Centro de Eventos Espacio Riesco, Santiago
www.chileplast.cl
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7. DADOS DE CONTATO
7.1 Representações diplomáticas brasileiras
CONSULADO GERAL DO BRASIL EM SANTIAGO
Calle Enrique Mac-Iver, 225 – 15º piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8320197
Tel.:+56 2 441-9197
www.consuladodebrasil.cl
EMBAIXADA DO BRASIL NO CHILE
Alonso Ovalle 1665
Santiago, Chile
Código Postal: 8860020
Tel.:+56 2 672-3869
www.embajadadebrasil.cl
7.2 Órgãos oficiais chilenos de interesse para os empresários brasileiros
AGENCIA DE COOPERACIÓN INTERNACIONAL (AGCI)
Teatinos, 180 – 8º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340650
Tel.:+56 2 399-0900
www.agci.cl
BANCO CENTRAL DE CHILE
Agustinas, 1180
Santiago, Chile
Código Postal: 8340454
Tel.:+56 2 670-2000
www.bcentral.cl
DIRECCIÓN GENERAL DE RELACIONES ECONÓMICAS INTERNACIONALES (PROCHILE)
Alameda Bernardo O’Higgins, 1315 – 2º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340658
Tel.:+56 2 565-9000
www.prochile.cl
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS (INE)
Paseo Bulnes 418
Santiago, Chile
Código Postal: 8330532
Tel.:+56 2 366-7777
www.ine.cl
INSTITUTO NACIONAL DE NORMALIZACIÓN (INN)
Matías Cousiño, 64 andar 4
Santiago, Chile
Código Postal: 8320269
Tel.: +56 2 445-8800
www.inn.cl
MINISTERIO DE ECONOMÍA, FOMENTO Y RECONSTRUCCIÓN
Teatinos, 120 – 10º Pido
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel.:+56 2 473-3400
www.minecon.cl
MINISTERIO DE HACIENDA
Teatinos, 120 – 12º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel.:+56 2 473-2000
www.minhda.cl
MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES
Teatinos, 180
Santiago, Chile
Código Postal: 8340650
Tel.:+56 2 679-4200
www.minrel.cl
SERVICIO NACIONAL DE ADUANAS
Plaza Sotomayor, 60
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362284
Tel.:+56 32 2200-500
www.aduana.cl
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SUPERINTENDENCIA DE BANCOS E INSTITUCIONES FINANCIERAS
Moneda, 1123 – 6º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8340457
Tel.:+56 2 442-6200
www.sbif.cl
SOCIEDAD DE FOMENTO FABRIL (SOFOFA)
Av. Andrés Bello 2777 - Piso 3º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel: +56 2 391-3100
www.sofofa.cl
CORPORACIÓN DE FOMENTO DE LA PRODUCCIÓN (CORFO)
Calle Moneda 921 – Oficina 621
Santiago, Chile
Código Postal: 8320250
Tel. +56 2 631 8619
www.corfo.cl
BANCO DO BRASIL
Apoquindo 3001 - Piso 1º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550227
Tel. +56 2 336-3001 ou 3336-3026
COMITÉ DE INVERSIONES ESTRANJEIRAS (CINVER)
Teatinos 120, Piso 10
Santiago, Chile
Código Postal: 8340487
Tel: +56 2 698 4254
www.cinver.cl
7.3 Associações ligadas ao setor plástico
ASOCIAÇÃO GREMIAL DE INDUTRIALES DE PLÁSTICO DE CHILE (ASIPLA)
Av. Andrés Bello 2777 – Piso 5º - Oficina 507 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel +56 2 203 3342
www.asipla.cl
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ASOCIACIÓN GREMIAL DE INDUSTRIALES QUIMICOS DE CHILE (ASIQUIM)
Av. Andrés Bello 2777 – Piso 5º - Oficina 501 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel +56 2 203 3350
www.asiquim.cl
CENTRO DE ENVASES Y EMBALAJES DE CHILE (CENEM)
Calle Canadá 253 – Oficina D – Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 7500782
Tel +56 2 225-0720
www.cenem.cl
7.4 Empresas de transporte
Transporte Marítimo
ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA.
Rua Verbo Divino, 1547
04719-002 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5185-5600
www.alianca.com.br
COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO
Rua São Bento, 8 - 8º Andar
20090-010 Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Tel.: +21 2203-5000
www.libra.com.br
COMPAÑIA SUD AMERICANA DE VAPORES S.A. (CSAV)
Plaza Sotomayor, 50
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2362284
Tel.: +56 32 220-3000
www.csav.com
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EMPREMAR S.A.
Encomenderos 260, Piso 7 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550192
Tel: +56 2 469-6100
www.empremar.cl
SUDAMERICANA AGENCIAS AÉREAS Y MARÍTIMAS SA. (SAAM)
Blanco, 895
Valparaíso, Chile
Código Postal: 2361827
Tel.: 600 600 7226
www.saam.cl
Transporte Aéreo
TAM - LINHAS AÉREAS
Av. Jurandir, 856
04072-000 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5582-8811
www.tam.com.br
GOL – TRANSPORTE AÉREO S.A.
Rua Tamoios, 246
46300-000 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 5033-4393
www.voegol.com.br
LAN CHILE - LÍNEA AÉREA NACIONAL
Américo Vespúcio Sur, 901
Santiago, Chile
Código Postal: 7760600
Tel.: +56 2 565-2525
www.lanchile.com
LUFTHANSA
Rua Gomes de Carvalho, 1356 2° andar
04547-005 São Paulo, SP
Brasil
Tel.: +11 3048-5800
www.lutthansa.com
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Transporte Terrestre de Passageiros
PLUMA INTERNACIONAL
BR 166, Km 108 nº 19941
81690-400 Curitiba, PR
Brasil
Tel: + 41 3212-2689
www.pluma.com.br
Transporte Terrestre de Cargas
SCHIAPPACASSE TRANSPORTES & LOGÍSTICA
Camino a Lonquén 13070 - San Bernardo
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel.: +56 2 396-8000
www.schiappacasse.cl
TRANSRITMO TRANSPORTE LTDA.
Pasaje 11 Oriente, Casa 373 - Los Andes
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel: +56 1 4331-6875
www.transritmo.cl
ABC INTEGRATED LOGISTICS
Av. Antártico, 475 salas 41 e 42
09726-150 São Bernardo do Campo, SP
Brasil
Tel.: +11 4125-8007
www.abccargas.com
7.5 Despachantes aduaneiros e empresas de logística
MAJOR CARGO
Av. Libertador Bdo. O´Higgins 929 – Piso 12º
Santiago, Chile
Código Postal: não disponível
Tel. +56 2 586 8800
[email protected] / [email protected]
www.majorcargo.cl
Contato: Sr. Maurício Franco – Desarollo y Gestiónde Negocio
Sr. Jorge Carreño Berrios – Gerente Comercial
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AGENCIA CALDERON
Estado, 10 - Oficina 502
Santiago, Chile
Código Postal: 2840192
Tel. +56 2 442 2015 / 442 2000
www.agenciacalderon.cl
Contato: Sr. José Tomas Soto – Encarregado de Importação e Exportação
7.6 Assessoria jurídica e contábil
ERNST & YOUNG CHILE
Huérfanos 770 – 5º Piso
Santiago, Chile
Código Postal: 8320193
Tel.:+56 2 676-1446
[email protected] / [email protected]
www.ey.com/cl
Contato: Sr. Diego Balestra – Sócio
Sr. Osiel Gonzáles – Advogado
MONTT & CIA. S.A.
Av. Los Conquistadores 1700, piso 11
Santiago, Chile
Código Postal: 7530128
Tel.: +56 2 233 8266
Contato: Sra Fernanda Burle
[email protected] / [email protected] / [email protected]
www.monttcia.cl
Contato: Sr. Pablo Arriagada Feris – Diretor
Sr. Francisco Montt Matte – Diretor
Sra. Fernanda Burle – Advogada
PRICE WATERHOUSE COOPERS CHILE
Av. Andrés Bello, 2711 – 3º, 4º e 5º Pisos - Torre Costanera – Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550611
Tel.:+56 2 940-000
www.pwc.com
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SATELER Y CIA. LTDA. ABOGADOS
Hendaya 60, of. 302 - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550188
Tel,: +56 2 7149900
Fax. +56 2 7149901
www.sateler.cl
Contato: Sr. Ricardo Sateler - Advogado
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8 CONCLUSÕES
O mercado chileno tem oferecido às empresas estrangeiras um ambiente promissor para a realização de
negócios. Durante a realização deste estudo de mercado, foi possível observar que os empresários
chilenos estão receptivos e interessados pelas empresas brasileiras e pelos seus produtos.
Além da questão de preços, percebe-se uma preocupação acentuada dos profissionais visitados na
logística envolvida na comercialização dos produtos. Muitos deles preferem importar na modalidade DDP,
depositando assim as responsabilidades envolvidas no processo de importação sobre o exportador.
Outro fator muito enfatizado pelos entrevistados, foi a existência de um representante local (não
necessariamente comissionado) para proporcionar o apoio necessário, durante o processo de compra e
de pós-venda.
No momento de iniciar as negociações com as empresas chilenas, considera-se importante que os
fabricantes brasileiros considerem os seguintes fatores:
a) fatores vantajosos para os produtos brasileiros:
A proximidade e preços competitivos. Além de não terem sido encontradas restrições à importação dos
produtos plásticos brasileiros analisados neste estudo de mercado, é importante lembrar que os
fabricantes chilenos estão encontrando muitas dificuldades na concorrência com os exportadores
argentinos e chineses. A ASIPLA entrou, em julho de 2007, com uma solicitação junto à Comissão
Nacional de Distorções para que sejam aplicadas medidas de defesa contra os produtores plásticos
argentinos.
E caso estas barreiras de defesa contra estes países sejam implementadas, os exportadores brasileiros
possivelmente ampliarão as suas vantagens competitivas neste mercado.
b) fatores de restrição para os produtos brasileiros e ou estrangeiros:
A fim de ampliar a penetração dos produtos brasileiros no mercado chinelo, é importante que os
fabricantes possuam uma presença física naquele País, seja através de um escritório próprio ou através
de agentes comerciais ou distribuidores. A presença local trás como benefício a proximidade aos clientes
e prospects, assim como agiliza o oferecimento de serviços de pré e pós-venda.
A falta de divulgação e de conhecimento dos fabricantes chilenos sobre os produtos brasileiros, pode
gerar custos de oportunidade para os exportadores. Este fator pode ser minimizado através da existência
da presença local, citada anteriormente, assim como através de uma política de participação em feiras
internacionais e da realização de visitas comerciais freqüentes.
As chances de penetração dos produtos brasileiros são altas, desde que sejam oferecidos preços
competitivos, com um sistema adequado de logística, para entrega de produtos rapidamente e uma
presença física no Chile, através de representantes comerciais ou distribuidores.
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A manutenção de estoques em território chileno pode ser uma opção, mas não é a única, na medida em
que o tempo de transporte terrestre é bastante reduzido (exceto durante os períodos de inverno) e é
viável manter os estoques na própria sede da empresa, como forma de redução de custos.
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9 REFERÊNCIAS
APEX BRASIL – AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS. Oportunidades
de Negócios – Chile 2007. Brasília. 2006.
ASIPLA – INDUSTRIALES DE PLÁSTICO DE CHILE A.G. Plastiguía 2005-2006. Santiago, Chile. 2006.
BANCO CENTRAL DE CHILE. Balanza de Pagos de Chile 2006. Santiago, Chile. 2007.
BANCO CENTRAL DE CHILE. Cuentas Nacionales de Chile 2003-2006. Santiago, Chile. 2007.
CAMARA DE COMERCIO DE SANTIAGO. Haciendo Negocios em Chile. Santiago, Chile. 2007.
CENEM – CENTRO DE ENVASE Y EMBALAJE DE CHILE. Industria Chilena del Envase y Embalaje –
Anuario Estadístico y Directorio de empresas 2007. Santiago, Chile. 2007.
CLARO Y CIA. Doing Business in Chile 2006. Santiago, Chile. 2006.
COMISIÓN CHILENA DEL COBRE. www.cochilco.cl. Santiago, Chile. 2007.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS. www.ine.cl. Santiago, Chile.2007.
LEXISNEXIS. www.lexisnexis.com. Santiago, Chile. 2007.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Como exportar – Chile. Brasília. 2002.
MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES DE CHILE. Comercio Exterior de Chile – Cuarto
Trimestre 2006. Santiago, Chile. 2007.
OFICINA ECONÓMICA Y COMERCIAL DE ESPAÑA EN SANTIAGO DE CHILE. Guía País Chile.
Santiago, Chile. 2007.
OFICINA ECONÓMICA Y COMERCIAL DE ESPAÑA EN SANTIAGO DE CHILE. Informe Económico y
Comercial Chile. Santiago, Chile. 2007.
PROCHILE – DEPARTAMENTO DESAROLLO ESTRATÉGICO. Análisis de las Exportaciones
Chilenas 2006. www.prochile.cl. Santiago, Chile. 2007.
SERVICIO NACIONAL DE ADUANAS. www.aduanas.cl. Santiago, Chile. 2007.
US COMMERCIAL SERVICE. Doing Business in Chile: A Country Commercial Guide for US
Companies. Washington, USA. 2007.
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ANEXO A – ENTREVISTA COM POTENCIAIS CLIENTES
AYAX TRADING LTDA.
Américo Vespucio 1580, Quilicura
Santiago, Chile
Código Postal: 8700537
Tel: +56 (2) 355 4100
Fax:: 56 (2) 671 4103
www.ayax.cl
Contato: Sr. Hernán Rubio – Gerente de Negócios Internacionais
Sr. Aldo Targarona Villarroel – Diretor
A Ayax Trading foi criada 2003, sendo líder no fornecimento de insumos para o setor agrícola,
pesqueiro, industrial, de construção e mineração. Os principais produtos da Ayax Trading são:
i) big-bags: de polipropileno para cargas de até duas toneladas;
ii) polyclover: filmes plásticos usados para cobrir e proteger contra o mau tempo, diversos tipos de
culturas;
iii) sacos de ráfia laminados e valvulados: sacos para armazenagem, obtidos a partir do polipropileno de
alta tenacidade, estabilizados contra raios ultra-violeta e de grande durabilidade. São usados na
agricultura, mineração e aqüicultura, além de ensacar resina, aditivos e produtos químicos.
Têm interesse em todos os produtos pesquisados. Já importam vários produtos brasileiros. Aldo
Villarroel comentou que trabalhou com Wagner Delarovera, numa empresa chilena.
Compram na modalidade FOB e com pagamento a 60dd da data da entrega. Fabricam sacos de ráfia e
têm interesse em complementar sua produção, com importações. Atualmente não trabalham com sacos
para supermercados e geomembranas, mas querem passar a distribuir tais produtos.
Com relação aos filmes de plásticos em bobinas, compram 40 ton/mês.
Fabricam 2 milhões de sacos de ráfia por mês e importam 500.000 unidades mensais do Peru.
Com relação aos big-bags, produzem 30.000 unidades/mês e importam 1 container de 20’
mensalmente, podendo a importar o dobro se tiver preços competitivos. Atualmente importa estes
produtos da China.
Quanto aos filmes e telas plásticas para agricultura, importam 1 milhão de unidades por ano,
principalmente da Fresal Embalagens Ltda e da Cata Nordeste S.A.
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CENCOSUD S.A.
Av. Kennedy 9001 – Piso 5º - Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7591516
Tel.: +56 2 959 0051
www.cencosud.cl
Contato: Sra. Luzgardy Zapata Saéz – Chefe de Negócios
O Cencosud é um grupo empresarial especializado no desenvolvimento, comercialização e administração
de grandes centros comerciais, e outros empreendimentos, sendo uma das mais destacas empresas do
setor varejista, na América Latina. Possui, aproximadamente, 70.000 empregados.
Seu portfólio inclui as seguintes Unidades de Negócios:
i. Jumbo Chile (www.jumbo.cl) e Jumbo Argentina (www.jumbo.com.ar);
ii. Easy Chile (www.easy.cl) e Easy Argentina (www.easy.com.ar);
iii. Unicenter (www.unicenter.com.ar);
iv. Alto Las Condes (wwws.altolascondes.cl);
v. Santa Isabel (www.santaisabel.cl);
vi. Aventura Center Argentina (www.aventuracenter.com.ar) e Aventura Center Chile
(www.aventuracenter.cl);
vii. Rincon Jumbo Argentina (www.jumbo.com.ar) e Rincon Jumbo Chile (www.jumbo.cl);
viii. Paris S.A. (www.paris.cl);
ix. Inmobiliaria Las Verbenas; e
x. Food and Fantasy Ltda.
A empresa foi criada pelo Sr. Horst Paulmann Kemna, em 1960. No início da década de 70 foi inaugurado
o Hipermercado Jumbo, dando início a uma nova estratégia de negócios, oferecendo uma variedade de
produtos, com alta qualidade e serviços.
Em 1982 foi instalada a rede Jumbo na Argentina. Nos anos seguintes, ocorreu um forte processo de
crescimento em vendas e novas aquisições, com a compra de empresas na Argentina e no Chile. Assim
foi consolidada a posição do grupo na área de super e hipermercados.
Em 1982 o Grupo Cencosud começou a impulsionar a construção e administração de centros comerciais,
inaugurando o primeiro shopping center da Argentina, o Jumbo Centro Comercial.
Devido aos desenvolvimentos imobiliários no Chile, surge a iniciativa de complementar o portfólio do
grupo com uma rede de entretenimentos, com a criação da divisão Aventura Center.
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Atualmente, o Grupo Cencosud possui cerca de 140 supermercados. Já demonstram uma grande
preocupação com a questão meio-ambiental, tendo interesse em adquirir produtos com certificação
biodegradável.
Minha reunião com a Sra. Luzgardy Sáez foi muito produtiva e resultou em pedidos de cotação. As
principais informações que conversamos foram as seguintes:
• Produtos de interesse: filmes e sacolas de supermercados.
• Normalmente, compra bobinas de filmes com as seguintes dimensões: 38cm x 45cm x 8µm.
• Mensalmente, compram 4.000 bobinas de filmes de plásticos e 450 milhões de bolsas de
supermercados, de distintos tamanhos.
• Informou que possui uma forte demanda por bandejas de plástico, para embalagem de
alimentos.
• Comentou que sua preferência é por entregas na modalidade DDP, sendo a forma de pagamento
tradicional de 60 a 90 dias da emissão do conhecimento de embarque.
• Necessita que as empresas exportadoras disponham de um apoio no Chile para prestar
esclarecimentos e um serviço de pós-vendas.
• Comentou que já importa sacolas de papel do Brasil.
• Informou que filmes plásticos brasileiros através da empresa Montesa (www.montesa.cl), mas
que tinha interesse em cotar diretamente dos fabricantes.
• Combinei que André Marzall entrará em contato, pois tem interesse em receber cotações para
sacolas de supermercados com aditivos biodegradáveis nas dimensões 50cm x 55cm x 18µm e
59cm x 60cm x 24µm. Comentou que sua necessidade seria de, aproximadamente, 10 milhões
de unidades.
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EMPACK LTDA.
Los Militares 4221, Las Condes
Santiago, Chile
Código Postal: 7550096
Tel: +56 (2) 440 7800
Fax: +56 (2) 440 7878
www.empack.cl
Contato: Sra. Maria Eugenia Abarca – Chefe de Departamento
Sr. Sebatián Porzio de Angelis – Sub-Gerente Comercial
O Grupo Empack foi fundado em 1980 e desenvolve produtos para os mercados de envase e
embalagem, focando-se em soluções de embalagem. A empersa tem três sedes comerciais, nas cidades
de Santiago, Concepción e Puerto Montt. Atua como importador, cliente final, distribuidor e representante
comercial (conceito brasileiro), já que suas empresas atuam de forma independente.
A empresa oferece os seguintes produtos: sistemas codificados, detetores, balanças, etiquetas,
cortadores, serras, embalagens para alimentos e para o setor agrícula. Além disso, produz embalagens e
rolhas sintéticas para vinho.
O Grupo Empack é formado pela Empack Trader, Empack Flexible (coberturas plásticas para a
agricultura), Empack Etiquetas (máquinas de etiquetagem), Matesa (embalagens protetivas para frutas
frescas) e Quimik (provedor de matérias-primas para vários mercados).
Têm interesse em atuar com toda a linha de produtos plásticos pesquisados. Importam produtos de vários
países, nas formas CFR, CIF, FOB e ExWorks. Pagam antecipadamente ou por cartas de crédito,
pagando a 60 ou 90 dias a partir da entrega, ou 50% com o pedido e 50% contra-entrega, conforme o
fornecedor.
Não fazem programações antecipadas e os produtos ligados a agricultura possuem um período de
sazonalidade de outubro a março.
Com relação aos filmes plásticos em bobinas, importam da Europa, EUA, Ásia, Uruguai e Argentina, em
volumes que variam de US$ 3 a 4 milhões.
Com relação a filmes e telas plásticas para a agricultura, e geomembranas, importam da Europa um
volume de US$ 1 milhão por ano.
Possuem interesse em comprar outros produtos plásticos dos associados do INP, mas gostaria de serem
contatados por André Marzall.
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FARMACIAS AHUMADA
Av. Miraflores 383, Providencia
Santiago, Chile
Código Postal: 8320149
Tel: +56 (2) 631 3794
Fax: +56 (2) 661 9410
[email protected] / [email protected]
www.fasa.cl
Contato: Sr. Carlos Bustos Ortega - Analista de Compras
Sr. Marco Cornejo – Chefe da Área de Administração
Com 37 anos de experiência, as Farmácias Ahuamada são a principal cadeia de farmácias na América
Latina. A rede atende a 169 milhões de clientes em suas 993 farmácias, das quais 57% estão localizadas
no México, 27% no Chile e o restante, 16%, no Peru. Em 2006, a empresa registrou US$ 675.884 milhões
de vendas consolidadas, obtendo, no Chile, um aumento de 7,6% nas suas vendas.
No Chile, o sistema de distribuição de produtos da empresa tem uma logística complexa, já que as 350
lojas devem ser atendidas diariamente. Possuem um Centro de Distribuição (CD) perto de Santiago, que
funciona na modalidade de um cross-docking, mas a entrega deve feita diretamente pelos fornecedores,
sob sua responsabilidade e na forma de Just-in-Time (JIT), nas lojas indicadas e diariamente.
Pela análise do sistema logístico exigido pelas Farmácias Ahuamada, é necessário que os fornecedores
brasileiros mantenham estoques no Chile, administrado por um distribuidor bem aparelhado, para poder
atender a este importante cliente.
Firmam contratos de compras com os fornecedores, com base em especificações de compras pré-
estabelecidas, prevendo entregas antecipadas e algumas emergenciais. Estão finalizando uma
especificação de compras para sacolas para supermercados e encaminhar-nos-ão uma solicitação de
cotação, nos próximos dias.
Demonstraram interesse por filmes plásticos em bobinas (compram localmente, mas não quiseram
informar a quantidade) e sacolas para supermercados (compram localmente 22 ton/mês).
Costumam comprar na modalidade DDP e com pagamentos a 60dd a partir da data da entrega da
mercadoria. Nos meses de dezembro e maio, possuem fortes períodos de aumento nas compras destes
produtos.
Entregaram-me as dimensões e padrões gráficos dos sacos para supermercados que desejam cotar.
Encaminharemos este documento ao INP, via fax, no meu retorno ao Brasil.
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IMPORTADORA AGROFOR LTDA
Av. Vicuña Mackenna 7255 - Oficina 910 - La Florida
Santiago, Chile
Código Postal: 8260183
Tel. +56 2 795 7751
Fax: +56 2 283-1948
www.agroforchile.cl
Web site: NÃO DISPONÍVEL
Contato: Sr. Angelo Bruna - Gerente Geral
A Importadora Agrofor atua há três anos no mercado chileno, representando comercialmente (com
pagamento de comissões) e distribuindo produtos alimentícios, principalmente carnes. Agrofor representa
a empresa ProCarne (www.procarne.cl) e uma outra marca colombiana não citada.
A empresa também presta serviços de assessoria na área de produção, tendo uma ampla rede de
contatos com várias empresas agricultoras e de pesca do salmão.
Têm interesse em todos os produtos pesquisados. Já comercializam películas plásticas em bobinas,
sacolas para supermercados e películas plásticas para agricultura.
Angelo Bruna é um profissional experiente no setor, com muitos contatos interessantes e deseja parar de
trabalhar menos como distribuidor, passando a atuar mais como representante comercial comissionado.
Apesar de não comercializar ainda os sacos de ráfia, os big-bags e as geomembranas, gostaria de atuar
com estes produtos. Ficou bastante interessado em manter contatos com as empresas associadas ao
Programa Export Plastic. Combinei que André Marzall manterá contatos diretos com ele.
Informou que adquire as seguintes quantidades:
• Filmes plásticos: 2 containeres de 20’/ano.
• Sacolas para supermercados: 30 containeres de 20’/ano.
• Telas plásticas para agricultura: 2 containeres de 20’/ano.
Suas compras são na modalidade CIF e prefere pagar a 60dd da data da entrega das mercadorias.
Não trabalha com entregas programadas e seu período de compras não tem sazonalidades.
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PREUNIC
Alameda Libertador Bernardo O’Higgins 877
Santiago, Chile
Código Postal: 8320260
Tel: +56 2 715 0446
www.preunic.cl
Contato: Sr. Claudio Arellano – Encarregado de Serviços Gerais
A PreUnic é uma das principais rede de varejo no Chile e oferece mais de 20 mil produtos, com suas
linhas de perfumaria, moda, louça, brinquedos, livraria e material de construção e decoração.
A empresa foi fundada em 1930 e atualmente conta com 23 lojas e mais de 1.500 colaboradores.
Mensalmente, +1,5 milhão de pessoas visitam as lojas da PreUnic no Chile.
Estão interessados em películas plásticas em bobinas e sacolas para supermercados. Compram-os
localmente nas seguintes quantidades, especificações e preços:
• Películas plásticas: 96 bobinas/mês, em variadas especificações.
• Sacolas para supermercados:
- 24cm x 40cm x 18µm – Ch$ 3,95/m – 600.000 un/mês.
- 45cm x 55cm x 21µm – Ch$ 8,94/m – 600.000 un/mês.
- 70cm x 70cm – Ch$ 24,95/m – 200.000 un/mês.
Preferem entregas na modalidade DDP e pagam 30dd após a efetiva entrega. Normalmente, as empresas
locais fazem a entrega em 4 dias do pedido de compras. Não fazem programações antecipadas.
A importação de produtos do Brasil é uma opção que eles estão dispostos a considerar, mas seria mais
fácil se a venda fosse feita por meio de distribuidores locais.
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ANEXO B – NORMAS TÉCNICAS DE INTERESSE A ESTA PESQUISA DE MERCADO
Em consulta ao INN as normas recomendadas para este produto são as seguintes:
NCh740.Of1981 ISO 291 - Plásticos - Atmósferas normales de acondicionamiento y de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma establece las especificaciones relativas al acondicionamiento y ensayos de todos los plásticos y
de todos los tipos de probetas en condiciones próximas a las condiciones ambientales habituales. No se
incluyen en esta norma las atmósferas especiales aplicables a un ensayo o material particular, o
correspondiente a condiciones climáticas particulares.
NOTA - Esta norma se preparó tomando en consideración la norma NCh1401 - ISO 554 Atmósferas
normales para acondicionamiento y/o ensayo - Especificaciones.
NCh746.Of1972 - Alimentos procesados - Envases - Terminología, clasificación y características
generales
Preço Ch$7700
Esta norma establece la terminología y clasificación de los envases para alimentos procesados y los factores
necesarios a su selección. Esta norma se aplica a las envolturas, envases y embalajes de los alimentos que
se incluyen en el Alcance de NCh707. Esta norma también se aplica a los envases, envolturas y embalajes
indicados en las normas NCh262; NCh450; NCh524; NCh569; NCh590 y NCh715.
NCh769.Of1996 - Plásticos - Determinación de absorción de agua y de las materias solubles en
agua
Preço Ch$7000
Esta norma establece un método convencional para determinar la absorción de agua por los plásticos en
general y un procedimiento modificado (procedimiento B) para obtener la cantidad de materia soluble en
agua. Esta norma se aplica a todos los materiales plásticos, incluyendo materiales para moldeo por
diferentes procesos, compuestos para extrusión tanto flexibles como rígidos, productos en forma de
planchas, varillas, tubos y perfiles varios.
NOTA - La presencia de materia soluble en agua puede conducir a errores, al obtenerse valores diferentes
que el correspondiente a la absorción de agua por el material plástico y por lo tanto, puede dar una
indicación errónea del comportamiento del material bajo condiciones de humedad.
NCh770.Of1999 - Plásticos - Abreviaturas de uso corriente
Preço Ch$7000
Esta norma establece las abreviaturas de uso más común y que dicen relación con los plásticos y símbolos
para indicar características especiales de los mismos. Esta norma se aplica para promover el uso de una
sola forma de abreviatura para un determinado material, en la producción y comercio de este producto.
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NCh896.EOf1973 - Plásticos - Determinación de la migración del plastificante
Preço Ch$5700
Esta norma establece el procedimiento para determinar la tendencia a la migración del plastificante desde
productos plásticos en los cuales se encuentre, hacia otros plásticos o materiales, cuando ambas sustancias
se colocan en contacto. Esta norma se aplica a todos los materiales plásticos en cuya fabricación se
incorporen sustancias plastificantes.
NCh902.EOf1974 - Plásticos - Determinación de la densidad aparente de material a granel para
moldeo
Preço Ch$5700
Esta norma establece los métodos para determinar la densidad aparente de un material de moldeo a granel.
Esta norma se aplica en la producción y uso de todo tipo de material plástico a granel que se destine para
moldeo.
NCh903.EOf1973 - Plásticos - Determinación de la densidad aparente de plásticos celulares
Preço Ch$5700
Esta norma se aplica en la producción y uso del material celular rígido según se señala en las normas
particulares de esos productos.
NCh954.EOf1973 - Plásticos - Determinación del contenido de negro de humo y su grado de
dispersión en compuestos de polietileno
Preço Ch$7700
Esta norma establece los métodos normales de ensayo para la determinación del contenido de negro de
humo y de su grado de dispersión en compuestos de polietileno. Esta norma se aplica a materiales de
moldeo o productos elaborados de polietileno de baja, media o alta densidad.
NCh1148.Of1976 - Láminas y películas de polietileno
Preço Ch$7700
Esta norma establece los requisitos que deben cumplir las láminas y películas de polietileno para usos
generales, de espesor menor o igual a 0,3 mm. Esta norma se aplicará a láminas y películas de
polietileno puro o que contenga aditivos, pigmentos o estabilizadores.
NCh1149.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de las dimensiones y de la masa
Preço Ch$7700
Esta norma establece los métodos para determinar las características dimensionales y de la masa de
láminas o películas plásticas. Esta norma establece los métodos para determinar:
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a) longitud;
b) ancho;
c) espesor;
d) masa por unidad de superficie;
e) rendimiento de lámina.
NCh1150.Of1976 - Películas de polietileno - Determinación de la resistencia al impacto
Preço Ch$7700
Esta norma establece el método para determinar la resistencia al impacto que presentan las películas de
polietileno. Esta resistencia al impacto se expresa en términos de la masa, g, de la carga de impacto de
falla.
NCh1151.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de las propiedades de tracción
Preço Ch$7700
Esta norma especifica un método para determinar las propiedades a la tracción de láminas delgadas de
espesor menor que 1 mm o películas plásticas, en la forma de probetas normales, bajo condiciones
especificadas de temperatura, humedad, tratamientos previos y velocidad de separación de las mordazas.
Se especifican diferentes velocidades de separación de las mordazas, apropiadas a los materiales
diferentes a que se puede aplicar el método. Esta norma no se aplica a láminas o películas reforzadas o
estampadas.
NCh1152.Of1976 - Películas plásticas - Determinación del coeficiente de fricción
Preço Ch$7700
Esta norma establece el método para determinar el coeficiente de fricción de películas plásticas, al
deslizarse sobre sí mismas u otros materiales.
NCh1153.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de la densidad
Preço Ch$5700
Esta norma establece el método para determinar la densidad de láminas o películas plásticas, rígidas y
flexibles. Esta norma establece el método del picnómetro.
NCh1154.Of1976 - Láminas y películas plásticas - Determinación de la planeidad
Preço Ch$5700
Esta norma establece el método para determinar la falta de planeidad de las láminas y películas
plásticas. Esta norma se aplica a láminas y películas de todo los tipos y anchos.
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NCh1812.Of1980 - Bolsas de materiales plásticos para la recogida de basuras - Requisitos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las características que deben reunir las bolsas de materiales plásticos, utilizadas para
la recogida de basuras de tipo doméstico.
NCh1825.Of1980 - Resistencia de materiales plásticos a reactivos químicos - Método de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma establece un método para determinar la resistencia de los materiales plásticos a los reactivos
químicos, a través de cambios en la masa, dimensiones, apariencia y propiedades de tracción de la probeta
ensayada. Se especifican algunos reactivos químicos para establecer resultados sobre bases comparables.
NCh1832.Of1981 - Caucho vulcanizado y plásticos - Determinación de la dureza Shore
Preço Ch$5700
Esta norma establece un método para determinar la dureza de materiales homogéneos, desde cauchos
vulcanizados blandos hasta algunos plásticos rígidos, mediante el uso de durómetros Shore. Esta norma
especifica dos tipos de durómetros Shore, según la forma y medidas de la aguja de penetración: el
durómetro tipo A que se usa para determinar la dureza de los materiales más blandos, y el durómetro tipo D
para materiales más rígidos. Este método permite medir la dureza inicial y/o la dureza después de cierto
tiempo previamente especificado. Este método no es aplicable a telas engomadas.
NCh1895.Of1981 - Telas revestidas de elastómeros o de plásticos - Atmósferas normales de
acondicionamiento y de ensayo
Preço Ch$5700
Esta norma especifica los requisitos para el acondicionamiento y los métodos de acondicionamiento
empleados para las telas revestidas de elastómeros o de plásticos.
NCh1997.Of1987 - Productos plásticos - Rotulación
Preço Ch$5700
Esta norma especifica la rotulación que debe llevar todo producto plástico, ya sea nacional o importado, con
el objeto de identificar al fabricante o importador. Esta norma especifica formas generales de rotulación para
gran parte de los productos plásticos. Esta norma se aplica a todos los productos plásticos clasificados
según se indica en el capítulo 4.
NCh2121/2.Of1991 - Prevención de incendio en edificios - Parte 2: Determinación del
comportamiento de plásticos flexibles a la acción de una llama
Preço Ch$7700
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Esta norma describe un procedimiento de ensayo a pequeña escala para la determinación de la tasa de
combustión y/o la extensión y tiempo de combustión de plásticos flexibles en forma de láminas de caras
paralelas no necesariamente lisas. Esta norma puede aplicarse a plásticos reforzados. Esta norma no se
aplica a plásticos autosoportantes (ver NCh2121/1), ni a plásticos celulares. Esta norma no se aplica a
revestimientos textiles ni a telas. Para ello ver NCh1977 y NCh1979. Si el material es anisotrópico se
informará, a lo menos, su comportamiento en la condición más desfavorable.
Este método debe ser utilizado, solamente, para medir y describir las propiedades de los plásticos flexibles
en respuesta a la llama, bajo condiciones controladas de laboratorio. Por lo tanto este método de ensayo es
útil para comparar plásticos flexibles, y por sí solo no debe ser considerado o usado para la descripción, la
evaluación o la reglamentación del riesgo de incendio real.
NCh2162/1.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 1: Envases flexibles
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/2.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 2: Productos plásticos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/3.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 3: Películas y laminados
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/4.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 4: Características
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/5.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 5: Defectos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
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NCh2162/6.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 6: Procesos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/7.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 7: Aditivos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.
NCh2162/8.Of1991 - Envases flexibles y laminados - Vocabulario - Parte 8: Envases tejidos
Preço Ch$5700
Esta norma establece las definiciones de los términos empleados en relación a los envases flexibles y
laminados.