Relatório de Laboratório de Solos I

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO LAÍS DOS SANTOS REVERTE MARIANA CONCEIÇÃO DA LUZ MAYARA DE SOUZA JADJESCKI RIBEIRO VINICIUS HYGINO LABORATÓRIO DE SOLOS I

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

LAÍS DOS SANTOS REVERTE

MARIANA CONCEIÇÃO DA LUZ

MAYARA DE SOUZA JADJESCKI RIBEIRO

VINICIUS HYGINO

LABORATÓRIO DE SOLOS I

VITÓRIA

2011

Page 2: Relatório de Laboratório de Solos I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

Trabalho apresentado à disciplina Laboratório de Solos I como requisito parcial para a obtenção de nota relativa ao 1º semestre/2011.

Professor: Ronaldo Pacheco

VITÓRIA

2011

Page 3: Relatório de Laboratório de Solos I

SUMÁRIO1º Ensaio – Umidade de solos pelo método da estufa........................................5

OBJETIVO.......................................................................................................5

AMOSTRA.......................................................................................................5

PROCEDIMENTO...........................................................................................5

CONCLUSÃO..................................................................................................5

2º Ensaio – Umidade pelo método Speedy.........................................................5

OBJETIVO:......................................................................................................5

PROCEDIMENTO...........................................................................................6

CONCLUSÃO..................................................................................................6

3º Ensaio – Densidade Real de Solos.................................................................6

OBJETIVO.......................................................................................................6

AMOSTRA:......................................................................................................7

PROCEDIMENTO...........................................................................................7

CONCLUSÃO..................................................................................................7

4º Ensaio – Granulometria de solos....................................................................8

OBJETIVO.......................................................................................................8

AMOSTRA.......................................................................................................8

PROCEDIMENTO...........................................................................................8

CONCLUSÃO..................................................................................................9

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS....................................................9

5º Ensaio - Limite de Liquidez do Solo..............................................................10

OBJETIVO.....................................................................................................10

DEFINIÇÕES.................................................................................................10

APARELHAGEM...........................................................................................11

CALIBRAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE.....................................11

PROCEDIMENTO.........................................................................................11

CONCLUSÃO................................................................................................12

Page 4: Relatório de Laboratório de Solos I

6º Ensaio - Limite de Plasticidade de Solos......................................................13

OBJETIVO.....................................................................................................13

APARELHAGEM...........................................................................................13

PROCEDIMENTO.........................................................................................13

CONCLUSÃO................................................................................................15

7º Ensaio – Limite de Contração.......................................................................15

OBJETIVO.....................................................................................................15

PROCEDIMENTO.........................................................................................15

CONCLUSÃO................................................................................................16

LIMITES DE ATTERBERG................................................................................17

Page 5: Relatório de Laboratório de Solos I

1º Ensaio – Umidade de solos pelo método da estufa.OBJETIVO: Determinar a unidade pelo método da estufa

AMOSTRA: - Destorroar o solo seco ao ar livre no Almofariz - Fazer o peneiramento na peneira de 2mm de malha até obter a quantidade necessária para o ensaio (± 50g)

PROCEDIMENTO: a) Pesar a cápsula vazia seca e limpa (M1)b) Colocar o solo na cápsula (50% do volume) c) Pesar a cápsula com o solo úmido (M2)d) Colocar a cápsula com o solo úmido na bandeja e levar para a estufa

e deixar por 24h.e) Após 24h retirar da estufa e pesar. (M3)

CONCLUSÃO: - Calcula-se a umidade pela expressão:

h%=(M 2−M 3M 3−M 1) x100PRÁTICA:

M2 = 64,1g h%=(64,1−60,260,2−15 ) x100M3 = 60,2 g

M1 = 15 g h%=( 3,945,2) x100 h%=8,62%

2º Ensaio – Umidade pelo método SpeedyOBJETIVO: Determinar a umidade pelo método " Speedy" 

AMOSTRA: O peso da amostra a ser utilizado é estimado pela umidade que se admite a amostra possuir, de acordo com a tabela seguinte:

Tabela – Peso amostra em função da umidade adquiridaUmidade estimada, % Peso da amostra, g

5 2010 1020 5

30 ou mais 3

Page 6: Relatório de Laboratório de Solos I

PROCEDIMENTO: a) Coloca-se o solo na câmara do aparelho "speedy".b) Em seguida colocam-se duas esferas e a ampola de carbureto de cálcio.c) Fecha-se o aparelho com o manômetro.d) Agita-se para que a ampola se quebre e o carbureto entre em contato com a água surgindo o gás acetileno :

CaC2 + H2O → Ca(OH)2 + C2H2e) Verifica-se o ponteiro executando a leitura no nanômetro.f) Em seguida agita-se outra vez e verifica-se se a pressão manteve-se

constante.g) Caso positivo faz-se a leitura e abre-se o aparelho.h) Entra-se na tabela de aferição própria do aparelho com a leitura

manométrica e o peso da amostra utilizada no ensaio; obtêm-se a percentagem em relação à amostra total úmida.

CONCLUSÃO: Para determinar a umidade h, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a fórmula:

h%=( h1100−h1 )×100

Em que:h = teor de umidade em relação ao peso do solo seco, em percentagem;h1 = umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação à amostra total úmida, em percentagem.

PRÁTICA:

8,62%=( h1100−h1 )×100

0,0862=( h1100−h1 )×100

0,0862=( 100h110000−100h1 )

862−8,62=100h1862=91,38h19,4331=h1

 

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3º Ensaio – Densidade Real de SolosOBJETIVO: Determinar a densidade real de solos.

AMOSTRA: 10 gramas de solo seco destorroado e que passa na peneira de 2 mm.

PROCEDIMENTO:a) Pesa-se o picnômetro vazio (M1)b) Pesa-se o picnômetro com solo (M2)c) Coloca-se água até a metade do quadrado branco do picnômetro d) Leva-se o picnômetro para a chapa deixando ferver pelo menos 15

minutos para expulsar todo o ar existente entre as partículas do solo, agitando-o para evitar superaquecimento.

e) Deixa-se o picnômetro esfriar ao ambiente.f) Enche-se completamente o picnômetro com água, coloca-se o

picnômetro em um banhos de água à temperatura ambiente, durante 15 minutos, tira-se a temperatura da água, e em seguida pesa-se o picnômetro junto com o solo e a água. (M3)

g) Em seguida retira a água com o solo do picnômetroh) Enche-se o picnômetro com água e deixar imerso na água por 15

minutos e pesa-se. (M4)

CONCLUSÃO: Calcula-se a densidade real do solo à temperatura (t) é dada pela expressão:

D(t )= M 2−M 1(M 4−M 1 )−(M 3−M 2)

Em que: Dt – Densidade Real do Solo a temperatura t;M1 – Peso do picnômetro vazio e seco, em g;M2 – Peso do picnômetro mais amostra, em g;M3 – Peso do picnômetro mais amostra, mais água, em g;M4 – Peso do picnômetro mais água, em g;

- O resultado final é expresso em número adimensional e com a aproximação de centésimos;- O resultado do ensaio será considerado quando obtido pela média de duas determinações, no mínimo, e quando não diferirem do 0,009;- O valor da densidade real deverá ser referido à água à temperatura de 20°C, calculado do valor referido à água à temperatura (t), como segue:

D (20 )=K (20 ) x D (t)

Em que: D(20) – Densidade real do solo a 20°C;

Page 8: Relatório de Laboratório de Solos I

K(20) – Razão entre a densidade relativa da água á temperatura (t) e a densidade relativa da água a 20°C, obtida na tabela anexa;

D(t) – Densidade real do solo a temperatura (t);

OBS: Para referir o valor da densidade real do solo à água com a temperatura diferente de 20°C, deverá ser calculado o valor de K(x), para a temperatura (x) desejada.

Temperaturas(t) em °C

Densidade relativa da H2O

Fator de correção K20

Temperaturas(t) em °C

Densidaderelativa da H2O

Fator de correção K20

16 0,9990 1,0008 25 0,9971 0,998917 0,9988 1,0006 26 0,9968 0,998618 0,9986 1,0004 27 0,9965 0,998319 0,9984 1,0002 28 0,9963 0,998020 0,9982 1,0000 29 0,9960 0,997721 0,9980 0,9998 30 0,9957 0,997422 0,9978 0,9996 31 0,9954 0,997223 0,9976 0,9993 32 0,9951 0,996924 0,9973 0,9991 33 0,9947 0,9965

PRÁTICA:

M1= 22,4 D (25 )= 32,4 – 22,4(75,7−22,4 )−(81,5−32,4)

M2= 32,4 D (25 )= 1053,3−49,1

M3= 81,5 D (25 )= 104,2

M4= 75,7 D (25 )=2 ,38 t= 25°C D (20 )=K (20 ) x D (t) D (20 )=0,9989x 2 ,38

D (20 )=2 ,37

4º Ensaio – Granulometria de solosOBJETIVO: Classificar o solo, determinar o diâmetro efetivo, coeficiente de uniformidade e o coeficiente de curvatura.

AMOSTRA: 1000 gramas de solo seco, que foi destorroado.

PROCEDIMENTO:a) Despejar 1000 g de solo através das peneiras 19.10, 12.7, 9.52, 4.78 e 2

mmb) Agitar o conjunto de peneirasc) Fazer o peneiramento individual até que não passe mais solod) Anotar o material retido em cada peneira

Page 9: Relatório de Laboratório de Solos I

e) Do material que passou na 2mm de abertura de malha, retirar-se 3 cápsulas, sendo 2 cápsulas com 50% de solo e outra pesa-se 100g.

f) Separar as peneiras 1.19mm e 0.075mm de abertura de malha, despeja-se as 100g sobre as peneiras 1.19 e 0.075 dentro do tanque e procede-se a lavagem.

g) Quando a água sair limpa, recolhe-se o solo retido na 1.19 e 0.075mm e coloca-se numa cápsula de alumínio e leva-se para a estufa junto com as outras duas de umidade.

CONCLUSÃO:Classificação do Solo: Solo Fino, com menos de 50% retido na peneira.Diâmetro Efetivo: 0,0035Coeficiente de Uniformidade: 144,28Coeficiente de Curvatura: 0,00366

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS

UMIDADE HIDROSCÓPICA AMOSTRA TOTAL SECACAPSULA N° 1 2 AMOSTRA TOTAL

ÚMIDA1000

CÁPSULA E SOLO ÚMIDO

72 68.5 RECIPIENTE 382

CÁPSULA E SOLO SECO

70 67.5 AMOSTRA UMIDA + RECIPIENTE

1382

MASSA DA CÁPSULA 16.7 16.2 RETIDA NA PENEIRA N°10

25

MASSA DA ÁGUA 2 1 PASSA NA PENEIRA N°10 - ÚMIDA

975

MASSA DO SOLO SECO 53.3 51.3 PASSA NA PENEIRA N°10 - SECA

947.7

UMIDADE HIDROSCÓPICA – h%

3.75 1.94

AMOSTRA TOTAL SECA

972.7UMIDADE MÉDIA 2.845CORREÇÃO = 100/100+h

0.972

AMOSTRA TOTAL ÚMIDA

1000 AMOSTRA TOTAL SECA 972.7

PENEIRA MM

MATERIAL RETIDO % QUE PASSA AMOST. TOTAL

MASSA - G % AMOST. TOTAL

% ACUMULADA

1 ½” 38.10 0 0 0 100

1” 25.40 0 0 0 100

¾” 19.10 0 0 0 100

½” 12.70 0 0 0 100

3/8” 9.52 0 0 0 100

N°4 4.78 2.8 0.287 0.284 99.713

Page 10: Relatório de Laboratório de Solos I

N°10 2.00 22.2 2.282 2.569 97.31

RESUMO DA GRANULOMETRIA

PEDREGULHO 25 – 4.80 mm 0.287 AREIA MÉDIA 1.20 – 0.42 mm

32.375

PEDREGULHO FINO

4.80 – 2.00 mm

2.282 AREIA FINA 0.42 – 0.074 mm

16.438

AREIA GROSSA 2.00 – 1.20 mm

14.134 FINOS <0.074 mm 34.484

5º Ensaio - Limite de Liquidez do Solo

OBJETIVO: Esse Método tem por objetivo fixar o modo pelo qual se determina o limite de liquidez de solos.

DEFINIÇÕES: Para os fins desse Método serão adotadas as seguintes definições.

Limite de LiquidezLimite de liquidez é o teor de umidade do solo com o qual se unem, em

um centímetro de comprimento, os bordados inferiores de uma canelura, feita em uma massa de solo colocada na concha de uma aparelho normalizado (concha de Casagrande), sob a ação de 25 golpes desse aparelho.

O limite de liquidez marca a transição do estado plástico ao estado liquido.

Representa-se por LL e exprime-se em percentagem.Curva de FluidezCurva de Fluidez é a curva resultante da representação gráfica da

relação dos teores de umidade, marcados em abscissas, com os números de golpes correspondentes, marcados em ordenadas

AMOSTRA PARCIAL ÚMIDA AMOST. PARC. SECA

PENEIRA MM MATERIAL RETIDO

% QUE PASA AMOST. PARC.

% QUE PASSA AMOST. TOTAL

MASSA - G % AMOST. PARC.

% ACUMULADA

N° 16 1.20 14.1 14.506 14.506 85.494 83.297

N° 30 0.60 16.1 16.563 31.069 68.931 67.16

N° 40 0.42 16.2 16.666 47.735 52.265 50.922

N° 50 0.30 10 10.288 58.023 41.977 40.898

N° 100 0.15 4.5 4.629 62.652 37.348 36.388

N° 200 0.074 1.9 1.954 64.606 35.394 34.484

Page 11: Relatório de Laboratório de Solos I

Emprega-se em abscissas uma escala logarítmica. Utilizando-se esta representação obtêm-se uma reta.

APARELHAGEM: a) Aparelho de Casagrande;b) Cinzel;c) Balança sensível a 0,01g;d) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C - 110°C;e) Recipiente para guardar amostras sem perda de umidade entre as

pesagens;f) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;g) Espátula com lâmina flexível de cerca de 8 cm de comprimento e 2

cm de largura;h) Pinça para retirar objetos da estufa;i) Cronômetro para intervalo de tempo de até 30 minutos com precisão

de 1 segundo.

CALIBRAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE:a) Suspender a concha;b) Colocar o centro do calibrador (cabo do cinzel) no ponto de contato

da concha com a base do aparelho, apoiando a concha sobre o calibrador;

c) Desapertar os parafusos 1 e 2 localizados nas laterais do calibrador;d) Girar a manivela do aparelho, acionando simultaneamente o parafuso

3 (localizado nas costas do calibrador) , até o instante em que o excêntrico apenas raspe o suporte da concha, sem suspendê-la;

e) Apertar os parafusos 1 e 2.A altura de queda da concha deve ser igual a 1cm.

PROCEDIMENTO:a) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, acrescentar 15 a 20 cm³

de água destilada e homogeneizar a mistura de solo e água com a espátula. Posteriores adições de água serão da ordem de 1 a 3 cm³, procedendo-se a perfeita homogeneização da mistura que deverá apresentar-se como uma massa plástica. Nunca usar a concha do aparelho para homogeneização da mistura.

b) Tomar uma porção suficiente da mistura preparada, colocando-a na concha em torno do ponto correspondente ao de contato entre a concha e a base do aparelho. Espalhar a seguir a massa plástica, de tal modo que a mesma ocupe aproximadamente 2/3 da superfície da concha. Empregar o maior número possível de passadas da espátula, para evitar formação de bolhas de ar no interior da massa. Alisar com a espátula a massa de solo, até que esta se apresente com 1 cm de espessura. O excesso da massa de solo deve ser

Page 12: Relatório de Laboratório de Solos I

retirado da concha do aparelho e colocado na cápsula de porcelana, antes referida.

c) Produzir uma canelura na massa de solo segundo o plano de simetria do aparelho, usando o cinzel, de tal modo que a espessura da massa na parte central seja de 1 cm.

d) Golpear contra a base do aparelho pelo acionamento da manivela, a concha contendo a massa de solo, com a velocidade de duas voltas por segundo, até que os dois bordos inferiores da canelura se unam na extensão de 1 cm.

e) Transferir com a espátula, para o recipiente que possibilita guardar amostras sem perda de umidade, uma porção de solo colhida de ambos os lados da canelura, e transversalmente a ela, abrangendo a porção em que se verificou a união dos bordos; pesar imediatamente o conjunto recipiente mais solo, levando-o, a seguir, para uma estufa a 105°C - 110°C, para determinação da umidade. As pesagens são com aproximação de 0,01g.

Determinar a umidade pela fórmula:

h%= Ph−PsPs

×100

Em que: h = teor de umidade, em percentagem; Ph = peso do material úmido; Ps = peso do material seco em estufa a 105°C - 110°C, até

constância de peso. Fazem-se pesadas com aproximação de 0,01g.f) Retirar o material remanescente na concha, transferindo-o para a

cápsula de porcelana.g) Repetir as operações descritas, pelo menos mais três vezes, com

adições de água gradativamente crescente; objetiva esse procedimento obter massas de solo de consistências que permitam pelo menos uma determinação do número de golpes em cada um dos seguintes intervalos: 25-35, 20-30, 15-25.

CONCLUSÃO:Os valores de umidade e número de golpes serão representados em um

sistema de eixos ortogonais, no qual as ordenadas (em escala logarítmica) são os números de golpes e as abscissas (em escala aritmética) os correspondentes teores de umidade.

Pelos pontos lançados no gráfico será traçada uma reta, tão próxima quanto possível de pelo menos três pontos.

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O limite de liquidez, expresso em teor de umidade, será o valor da abscissa do ponto da reta correspondente à ordenada de 25 golpes.

PRÁTICA:

LIMITE DE LIQUIDEZ – ABNT – NBR 6459 : 46.05N° DE GOLPES 17 25 26 31 24N° DA CÁPSULA 1 2 3 4 5MASSA DA CÁPSULA E SOLO ÚMIDO

28.8 25.1 31.8 31 29.5

MASSA DA CÁPSULA E SOLO SECO

24.4 21.6 27.3 25.4 25.6

MASSA DA CÁPSULA

16.7 14 16.7 14.2 16.3

MASSA DA ÁGUA

4.4 3.5 4.5 5.6 3.9

MASSA DO SOLO SECO

7.7 7.6 10.6 11.2 9.3

UMIDADE 57.14 46.05 42.45 50 41.93

Limite de Liquidez = 46.05

6º Ensaio - Limite de Plasticidade de Solos

OBJETIVO: Esse método fixa o modo pelo qual se determina o limite de plasticidade de solos.

APARELHAGEM:a) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;b) Espátula com lâmina flexível de cerca de 8 cm de comprimento e 2

cm de largura;c) Placa de vidro de superfície esmerilhada;d) Cilindro de comparação de 3mm de diâmetro e cerca de 10 cm de

comprimento;e) Recipientes que permitam guardar amostras sem perda de umidade

antes de sua pesagem;f) Balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g;g) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C - 110°C.

PROCEDIMENTO:a) Coloca-se a amostra na cápsula e junta-se água destilada em

quantidade suficiente para se obter massa plástica. Deve-se adicionar a água aos poucos, misturando-se continuamente com a espátula até completa homogeneização da massa;

Page 14: Relatório de Laboratório de Solos I

b) Separam-se cerca de 20 g da massa obtida como descrito na alínea a, modelando-a na forma elipsoidal. Rola-se esta massa entre os dedos e a face esmerilhada da placa de vidro, com pressão suficiente, a fim de moldá-la na forma de uma cilindro de diâmetro uniforme. O número de rolagens deverá estar compreendido entre 80 e 90 por minuto, considerando-se uma rolagem como o movimento da mão para a frente e para traz, retornando ao ponto de partida.Quando o diâmetro do cilindro do solo atingir 3mm, quebra-se-o em seis ou oito pedaços; amassa-se, a seguir, com os dedos, os referidos pedaços até se obter uma massa de forma elipsoidal. Procede-se novamente a rolagem de solo desagregue sob a pressão requerida para a rolagem e não seja mais possível formar um novo cilindro com o solo. A desagregação pode ocorrer quando o cilindro de solo apresentar um diâmetro maior que 3mm. Este deve ser considerado um estágio final satisfatório, tendo em vista que o solo foi antes rolado até atingir a forma de uma cilindro de 3mm de diâmetro.A desagregação manifestar-se-á diferentemente, conforme o tipo de solo. Alguns solos se desagregarão em numerosos pequenos aglomerados de partículas. Outros poderão formar uma camada externa, tubular, que começa a desagregar em ambas as pontas, progredindo em direção ao meio e, finalmente, o cilindro rompe em vários pedaços pequenos. Solos muito argilosos requerem mais pressão da mão para a deformação do cilindro, particularmente quando se aproxima do limite de plasticidade, quando, então, o cilindro parte-se em uma série de segmentos, com a forma de tubo, cada um com cerca de 6 a 10 mm de comprimento. Dificilmente o operador poderá produzir a desagregação do cilindro exatamente com 3mm de diâmetro, a não ser reduzido o número de rolagens, a pressão da mão, ou ambos e continuando a operação, sem deformação posterior, até que o cilindro se desagregue.É permitido, entretanto, reduzir a quantidade total de deformações, no caso de solos pouco plásticos fazendo com que o diâmetro inicial da massa de solo de forma elipsoidal se aproxime dos requeridos 3mm de diâmetro final;

c) Ao se fragmentar o cilindro, transferem-se os seus pedaços para o recipiente, e determina-se a umidade pela fórmula:Determinar a umidade pela fórmula:

h%= Ph−PsPs

×100

Em que: h = teor de umidade, em percentagem;

Page 15: Relatório de Laboratório de Solos I

Ph = peso do material úmido; Ps = peso do material seco em estufa a 105°C - 110°C, até

constância de peso. Fazem-se pesadas com aproximação de 0,01g.

d) Repetem-se as operações anteriores até que se obtenham 3 valores que não difiram da respectiva média de mais de 5%

CONCLUSÃO:O limite de plasticidade é expresso pela média dos teores de umidade

obtidos como foi indicado.NOTAS: 1. Calcula-se o índice de plasticidade de um solo pela diferença numérica entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade;2. Quando o limite de liquidez ou limite de plasticidade não puderem ser determinados, anota-se o índice de plasticidade como NP (não plástico);3. Quando o solo for extremamente arenoso, o ensaio do limite de plasticidade deve ser feito antes do ensaio do limite de liquidez. Se o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar ambos como NP (não plástico);4. Quando o limite de plasticidade for igual ou maior do que o limite de liquidez anota-se o índice de plasticidade como NP (não plástico).

PRÁTICA:

LIMITE DE PLASTICIDADE – ABNT NBR 7180N° DA CÁPSULA 1 2 3 4 5MASSA DA CÁP. E SOLO ÚMIDO

19.5 20.4 21.4 20.2 20.3

MASSA DA CÁP. E SOLO SECO

19 19.8 20.8 19.7 19.7

MASSA DA CÁPSULA 16.1 16.1 17.2 16.3 16.5MASSA DA ÁGUA 0.5 0.6 0.6 0.5 0.6MASSA DO SOLO SECO 2.9 3.7 3.6 3.4 3.2UMIDADE 17.24 16.21 16.6 14.7 18.75LIMITE DE PLASTICIDAE = PL 16.7

Média−5% ≤ IP≤Média+5% 15,865≤ IP≤17,535

7º Ensaio – Limite de Contração:

OBJETIVO: Determinar o teor de umidade a partir do qual o solo não mais se contrai.

PROCEDIMENTO:a) Pesa-se a cápsula de 1 cm de altura e 4 cm de diâmetro.b) Coloca-se a amostra de solo com a textura de massa plástica

homogeneizada na cápsula;

16,7 ---- 100%

X ---- 5%

Page 16: Relatório de Laboratório de Solos I

c) Preencher toda cápsula com essa massa plástica, tomando cuidado de não deixar nenhum espaço sem ser preenchido.

d) Pesa-se o conjunto cápsula com solo úmido;e) Leva-se o conjunto cápsula e massa plástica de solo para a estufa de

capacidade de 105°C - 110°C, e espera-se por volta de 24h para a total secagem.

f) Passado 24h, retirar a cápsula da estufa e pesá-la.g) Diminuir o valor do peso da cápsula das pesagens de antes e depois da

cápsula ter ido para a estufa, para ter somente o valor do peso do solo.h) Enche-se um recipiente de aproximadamente 8 cm de altura e 6 de

diâmetro de mercúrio liquido (Hg2(l)¿ e coloca-se um outro recipiente em

baixo para evitar a perda do mercúrio.i) Coloca-se a pastilha de solo seco sobre o mercúrio liquido e pressione

levemente sobre a pastilha com uma pequena placa de acrílico com 3 pontas apontadas para a pastilha, para um pouco do mercúrio transbordar do recipiente.

j) Depois da pastilha toda submersa no mercúrio, retira-se todo o mercúrio transbordado e coloca-se em uma pipeta de 1cm³, e veja até em que ponto o mercúrio preencheu, esse será o valor do volume da pastilha.

CONCLUSÃO:O Limite de Contração é dado pela seguinte fórmula:

Lc=( VsPs−1∂ )×100Em que:Lc = Limite de contraçãoVs= Volume da pastilha com o solo secoPs= Peso da pastilha com solo seco∂ =Densidade do solo

PRÁTICA:

Vs = 10,9 Lc=( VsPs−1∂ )×100Ps = 16,5 Lc=( 10,916,5

− 12 ,37 )×100

∂ = 2,37 Lc=(0,66060606−0,421 )×100Lc=23,96

LIMITE DE CONTRAÇÃO: 25.89MASSA DO SOLO SECO 16.5VOLUME DO SOLO SECO 10.9DENSIDADE DOS GRÃOS 2,37LIMITE DE CONTRAÇÃO 23,96

Page 17: Relatório de Laboratório de Solos I

LIMITES DE ATTERBERGLIMITE DE LIQUIDEZ – ABNT – NBR 6459 : 46.05

N° DE GOLPES 17 25 26 31 24N° DA CÁPSULA 1 2 3 4 5MASSA DA CÁPSULA E SOLO ÚMIDO

28.8 25.1 31.8 31 29.5

MASSA DA CÁPSULA E SOLO SECO

24.4 21.6 27.3 25.4 25.6

MASSA DA CÁPSULA

16.7 14 16.7 14.2 16.3

MASSA DA ÁGUA

4.4 3.5 4.5 5.6 3.9

MASSA DO SOLO SECO

7.7 7.6 10.6 11.2 9.3

UMIDADE 57.14 46.05 42.45 50 41.93

LIMITE DE PLASTICIDADE – ABNT NBR 7180N° DA CÁPSULA 1 2 3 4 5MASSA DA CÁP. E SOLO ÚMIDO

19.5 20.4 21.4 20.2 20.3

MASSA DA CÁP. E SOLO SECO

19 19.8 20.8 19.7 19.7

MASSA DA CÁPSULA 16.1 16.1 17.2 16.3 16.5MASSA DA ÁGUA 0.5 0.6 0.6 0.5 0.6MASSA DO SOLO SECO 2.9 3.7 3.6 3.4 3.2UMIDADE 17.24 16.21 16.6 14.7 18.75LIMITE DE PLASTICIDAE = PL 16.7

UMIDADE NATURAL: 2.845N° DA CÁPSULA 1 2MASSA DA CÁP. E SOLO ÚMIDO

72 68.5

MASSA DA CÁP. E SOLO SECO

70 67.5

MASSA DA CÁPSULA 16.7 16.2MASSA DA ÁGUA 2 1MASSA DO SOLO SECO 53.3 51.3UMIDADE 3.72 1.94

RESUMOLIMITE DE LIQUIDEZ 46.05LIM. DE PLASTICIDADE 16.7IND. PLASTICIDADE 29.35UMIDADE NATURAL 2.845LIM. CONTRAÇÃO 25.89IP = LL-LP 29.35IC=LL-h% IP

1.472

LIMITE DE CONTRAÇÃO: 25.89MASSA DO SOLO SECO 16.5VOLUME DO SOLO SECO 10.9DENSIDADE DOS GRÃOS 2.59LIMITE DE CONTAÇÃO 25.89