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A solidez constrói-se. A competênciA cultivA-se. A confiAnçA conquistA-se. RELATÓRIO E CONTAS 2010

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1MSF . Relatório e Contas 2010

A solidez constrói-se. A competênciA cultivA-se. A confiAnçA conquistA-se.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

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SEDE E SErviçoS cEntraiS

EScritórioS no nortE

arMaZÉnS cEntraiS

Rua Frederico George nº37Alto da Faia 1600-468 LISBOA . PORTUGALTel.: +351 217 213 500 . Fax: +351 217 213 599

Rua Gonçalo Cristóvão, nº 128, 15º Esq.4200-264 PORTO . PORTUGALTel.: +351 222 073 190 . Fax: +351 222 010 699

Casal Maria Magra, Estrada IC2, km 44,42580-243 OTA . PORTUGAL

NIF: 500 195 838Conservatória do Registo Comercial de LisboaCapital Social: 28.067.480 eurosAlvará de Construção nº 103

FOTOGRAFIA DA CAPA:EDIFÍCIO NATURA TOWERS . LISBOA . PortUGaL

FOTOGRAFIA DA CONTRACAPA:REFORçO DE POTêNCIA DA BARRAGEM DA BEMPOSTA . MOGADOURO . PortUGaL

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Aprovado em Assembleia Geral Anual em 28 de Abril de 2011

RELATÓRIO E CONTAS 2010

A solidez constrói-se. A competênciA cultivA-se. A confiAnçA conquistA-se.

EDIFÍCIO NATURA TOWERS . LISBOA . PortUGaL

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4 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

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ORGÃOS SOCIAIS

QUADROS SUPERIORES

RElAtóRIO DE GEStÃO DO ExERCíCIO DE 2010

bAlAnçO COnSOlIDADO

DEmOnStRAçÃO COnSOlIDADA DOS RESUltADOS POR nAtUREzAS

DEmOnStRAçÃO COnSOlIDADA DOS RESUltADOS POR fUnçõES

DEmOnStRAçÃO COnSOlIDADA DOS flUxOS DE CAIxA

DEmOnStRAçõES DAS AltERAçõES nO CAPItAl PRóPRIO DOS ExERCíCIOS fInDOS Em 31 DE DEzEmbRO DE 2010 E 2009

ínDICE

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REFORçO DE POTêNCIA DA BARRAGEM DE PICOTE . MIRANDA DO DOURO . PortUGaL

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7MSF . Relatório e Contas 2010

aSSEMbLEia GEraLDr. Fernando Augusto Silva Cunha de Sá (Presidente)

Dra. Maria Luís Nazaré Ferreira (Secretário)

conSELho DE aDMiniStraçãoEng. Carlos Pompeu Ramalhão Fortunato (Presidente)

Dr. Tiago Brito da Mana Ramalhão Fortunato (Vice-presidente)

Eng. Fernando Manuel dos Santos Valério

Dr. António da Conceição dos Santos

Eng. José Pedro de Sá Campos Gil

Eng. Paulo Nuno Ferreira Silvestre

Eng. Manuel Burnay Nazareth de Sousa

Eng. Francisco José Sobreira Pires

ADJUNTOS

Eng. António Manuel Aragão de Melo

Eng. José Marcelino Silveira Ricardo

conSELho FiScaLDr. Amílcar Martins Escudeiro (Presidente)

Rui Pena, Arnaut & Associados, Sociedade de Advogados, RL,

representada por Dr. João Francisco de Freitas Cruz Caldeira

Abreu & Marques e Associados, Sociedade de Advogados, RL,

representada por Professor Dr. José Lamego

Dr. Manuel Martins da Silva (Suplente)

SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

Deloitte & Associados, Sroc, S.A.,

representada por Dr. Tiago Nuno Proença Esgalhado

Dr. Duarte Nuno Passos Galhardas (ROC suplente)

SEcrEtárioDra. Maria Madalena Serra dos Santos Teixeira da Silva (Efectivo)

Dr. Miguel Eduardo Saraiva Vieira (Suplente)

ORGÃOS SOCIAIS

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hOSPITAL DE BRAGA . BRAGA . PortUGaL

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9MSF . Relatório e Contas 2010

QUADROS SUPERIORES

Eng. Alexandre henrique Luz F. Silva

Eng. António Luis Inácio Guimarães

Eng. Armando José Maltez Filipe

Eng. Arsénio Mendes Simões

Eng. Camilo de Lelis Camargo de Mello

Eng. Fernando Varela Mathias Castello Branco

Eng. Jorge Manuel E. Santo Faria

Eng. Téc. José Ernesto Aleixo

Eng. José Filipe Rodrigues Pina Santiago

Eng. José Pedro Granjeia Silvestre

Eng. José Pedro Lopes Morgado

Eng. Maq. Nav. Luis F. S. Durão Branco

Eng. Luis Filipe A. Campos Ferreira

Eng. Luis Miguel Soares Ribeiro da Costa Salema

Dra. Maria Carlos R. F. L. Ramada

Eng. Martinho B. da Mana R. Fortunato

Eng. Orlando José J. Pinto Costa

Eng. Rui Carlos Estrela de Sá Pessoa

Eng. Téc. Rui F. Frazão A. Monteiro

Eng. Téc. Teresa Cristina Lopes Belo Ferreira

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10 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

QUADROS TÉCNICOS SUPERIORES

Sr. Álvaro Rui Cortijo Oliveira

Dra. Ana Cristina B. Campos Rebelo

Eng. Ana Sofia Antunes Casal Antunes

Arq. André Mário Monteiro Borges

Eng. André Rodrigues Cordeiro Melo Cabral

Dr. António Fernando P. Bugalho

Sr. António Fernando Vicente Sousa

Eng. Téc. António José Simões F. dos Santos

Dr. António Pedro Afonso Barroso

Eng. António Pedro Guedes Ramalhão

Eng. António Pedro Lima Brás Jorge

Eng. Téc. Armando Manuel da Cruz Robalo

Eng. Augusto Manuel Martins de Oliveira

Eng. Bernardo de Bragança Pinheiro da Silva

Eng. Téc. Bruno Guia Neto Machado

Eng. Carla M. Oliveira Ramos Santos

Eng. Carla Patrícia Pinto Lourenço

Eng. Carlos Moisés da Silva Barbosa

Eng. Cecílio henriques da Silva

Eng. Téc. Cláudio Lourenço Gil

Dra. Cristina Maria Bento Monteiro

Eng. Eduardo Jorge Nogueira Matos

Eng. Emanuel x. B. de S. T. da Costa

Eng. Eurico José Pires Lopes de Almeida

Dr. Fernando José de Almeida Carlos

Eng. Fernando José Moreira R. Borges

Eng. Téc. Fernando S. do A. Andrade

Eng. Filipa Cristina Carvalho Mineiro

Eng. Francisco A. Mendes C. Afonso

Eng. Francisco José Oliveira Carrilho

Dr. Francisco José Pinto Calhelha

Eng. Frederico J. M. de Faria Galvão

Eng. Frederico Marques Dias

Eng. helena Catarina F. F. Gonçalves

Eng. Téc. hermenegildo Barata Galacho

Eng. hugo Ricardo Ribeiro Rebelo

Eng. Inês C. Pereira de Sousa Eiró

Eng. Isabel Maria Fernandes Brigas

Eng. Jaime xavier M. Rosa Dourado

Eng. João António Filipe Ferreira

Eng. João C. Figueira da Silva Sousa

Eng. João Carlos Carvalho Moreira

Eng. João F. Antunes Seco Marques

Eng. João José Rodrigues Gomes

Arq. João Miguel Ferreira Sousa

Eng. João Miguel Lopes Ladeira Forte

Eng. João P. Mourão Pena da Costa

Eng. João Paulo Ferreira Costa

MODERNIzAçÃO E ExPANSÃO DO PORTO DA PRAIA . ILhA DE SANTIAGO . cabo vErDE

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11MSF . Relatório e Contas 2010

Eng. Téc. José Carlos Afonso Barroso

Eng. Téc. José Carlos Calhau Pechardo

Eng. José Manuel Geraldo Galvão

Eng. José Ribeiro Romano

Sr. Licínio Lucas Pereira

Eng. Luis Augusto Mota Almeida

Eng. Téc. Luis E. Mendonça C. Roque G. de Faria

Eng. Manuel Alfredo Teixeira Borges

Eng. Manuel Pereira Mendes Campos

Dra. Maria Beatriz Barreto de Ornelas Valério

Eng. Maria Cecília da Silva Matos

Eng. Téc. Maria Dulce S. Cascalheira

Eng. Maria Fátima Conceição Antunes

Eng. Maria Madalena Santos Leal

Dra. Maria Manuel Rodrigues Elias

Dra. Maria Paula Lopes Silva

Eng. Maria Rita do Rosário Coutinho da Silva

Eng. Marta C. Barreira S. Fachada

Eng. Miguel José Esquetim Águas

Dr. Nuno Filipe Lopes Pereira da Luz

Eng. Téc. Nuno Miguel Pinto Martins Godinho

Eng. Nuno Miguel Pratas Louro

Eng. Nuno Silva Cotrim

Eng. Téc. Orlando José M. A. Quintas Nascimento

Dra. Patrícia C. Sousa do Amaral xavier

Eng. Paulo Jorge Costa Clemente

Dr. Paulo Jorge Ferreira de Jesus Alves

Dr. Paulo José G. Silva Ribeiro

Eng. Pedro Alexandre Valente Formigo

Eng. Téc. Pedro Manuel Calvet de Magalhães Leal

Eng. Téc. Pedro Manuel F. Silva

Dr. Pedro Miguel Silva Ferreira

Eng. Ricardo Jorge Correia Pinto do Amaral

Eng. Téc. Ricardo Sousa Arez

Eng. Rita S. de Matos P. Santiago

Eng. Rodrigo Nuno Miguens Urbano Munha

Eng. Rui Fernando Gomes Panarra

Eng. Rui Luis Jesus Martins

Eng. Téc. Rui Miguel Tata Santos Silva

Eng. Rute Margarida Barros Almeida

Dr. Sérgio Nuno Garrete Guerra

Eng. Téc. Sérgio Ribeiro Esteves

Dra. Sónia A. dos Santos Almeida Rato

Dra. Teresa Paula Marques Pedro Ferreira

Eng. Tiago de Abreu e Silva M. de Andrade

Eng. Tiago José dos Santos Mendes

Eng. Téc. Vanda M. Bochechas C. Friaes dos Santos

EDIFÍCIOS DO PORTO DA PRAIA . ILhA DE SANTIAGO . cabo vErDE

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LINhA VERMELhA DO METROPOLITANO DE LISBOAENTRE AS ESTAçõES DO ORIENTE E DO AEROPORTO . LISBOA . PortUGaL

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13MSF . Relatório e Contas 2010

1. EnqUaDraMEnto Da activiDaDE

1.1. a EconoMia MUnDiaL EM 2010Durante o ano de 2010 verificou-se a esperada retoma da economia mundial que indicia que a crise está gradualmente a ser

ultrapassada à escala global. Marcado no entanto por uma recuperação mais forte no primeiro semestre e caracterizado

por desigualdades de desempenho das diferentes regiões do globo, o crescimento mundial continua a suscitar dúvidas

sobre a sua sustentabilidade, nomeadamente devido à persistência de dificuldades em algumas economias.

As estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) disponíveis no início de 2011 (World Economic Outlook Update

de 25 de Janeiro de 2011) indicam um crescimento de 3% para o conjunto das economias desenvolvidas (1,8% para a

zona Euro e 2,8% para os Estados Unidos da América) e de 7,1% para o grupo dos países emergentes, que se afirmaram

como os principais dinamizadores da recuperação económica global. A economia, em termos globais, terá crescido 5%

em 2010, em comparação com o declínio de 0,6% registado no ano precedente.

O ano ficou marcado pela crise dos países periféricos da zona Euro, entre os quais Portugal, que se pautou por fortes

aumentos no prémio de risco soberano exigido em relação aos mesmos. Numa primeira tentativa de acalmia dos

mercados, a Grécia foi alvo de intervenção através da ajuda da União Europeia e do FMI e, já no final do ano, a Irlanda

recorreu também a mecanismos de auxílio entretanto criados. O crescimento dos países europeus revelou-se díspar,

irregular e sem que o desemprego desse sinais de recuperação. Pela positiva, destaca-se o facto de a Alemanha estar a

ultrapassar a crise com as contas públicas equilibradas e dados económicos positivos.

A economia americana apresentou em 2010 um crescimento relativamente modesto face à expectativa decorrente das

medidas de estímulo implementadas, não sendo ainda visíveis sinais de melhoria significativa ao nível de emprego e do

mercado imobiliário.

Entre os países de maior dimensão, a China, a Índia e o Brasil voltaram a ser aqueles que mais cresceram em 2010.

No mercado monetário, o BCE adoptou uma postura cautelosa tendo mantido as taxas de referência inalteradas.

Assistiu-se a uma redução gradual do excesso de liquidez no sistema que se traduziu na subida das suas taxas médias

(Euribor), que servem de referência à maioria dos contratos de crédito. A Euribor a 3 meses, por exemplo, subiu do

mínimo de 0,634% atingido no final de Março de 2010 para 1,006% no último dia do ano.

RELATÓRIO DE GESTÃO DO ExERCÍCIO DE 2010

31.12.04 (*)31.12.05 (*)31.12.06 (*)31.12.07 (*)31.12.08 (*)31.12.09 (*)31.12.10 (*)

(*) Cotações do último dia de cada ano. Fonte: Banco de Portugal

2.1282.4013.6334.2882.6030.4590.782

2.1552.4883.7254.6842.8920.7001.006

2.2152.6373.8534.7072.971

0.9931.227

2.2812.751

3.9524.7253.0181.125

1.372

2.3562.8444.0284.7453.0491.2471.507

Euribor - 1M

TAxAS DE JUROTAxAS DE JURO

Euribor - 3M Euribor - 6M Euribor - 9M Euribor - 12M

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14 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

No mercado cambial, o Euro desvalorizou face à Libra Esterlina em cerca de 3% quando comparada a taxa de câmbio de

fecho de 2010 com a de 2009. Em relação ao Dólar Americano, verificou-se uma desvalorização de cerca de 8% do final

de 2009 para o final de 2010. De realçar no entanto que a evolução diferiu entre o primeiro semestre do ano, em que a

moeda americana chegou a acumular um ganho significativo até meados de Junho e atingiu cotações na ordem de 1,1942

€/$, e o segundo semestre, mais irregular e com nova subida do Euro, que fechou o ano nos 1,3362 €/$ de acordo com

dados do Banco de Portugal.

Em parte resultante do acréscimo da procura, assistiu-se em 2010 a um aumento generalizado do preço das matérias- -primas entre as quais o açúcar, o milho, a soja, o algodão, o café, o trigo, a prata e o ouro. O preço do petróleo não foi

excepção, apesar de se ter mantido longe dos valores de 2008 e a transaccionar entre 70 e 80 dólares na maior parte dos

meses, apresentou um aumento, já no final do ano, que poderá antever a continuação da escalada de preço para 2011.

1.2. a EconoMia PortUGUESa EM 2010De acordo com os dados disponíveis, alguns dos quais preliminares, a economia portuguesa registou em 2010 um

crescimento de 1,4% que compara com a forte contracção de 2,5% verificada em 2009. Este registo é inferior à média

de crescimento da zona Euro no mesmo período, continuando o país a enfrentar um problema estrutural e a revelar

fragilidades.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto, contribuíram especialmente a recuperação dos fluxos de comércio

internacional e o aumento das perspectivas de crescimento dos principais parceiros económicos que proporcionaram

um crescimento das exportações na ordem dos 9%, após uma expressiva queda de 11,2% no ano anterior. Os consumos

privado e público apresentaram aumentos respectivamente de 1,8% e 3,2%.

Manteve-se o crescimento negativo de 5% na Formação Bruta de Capital Fixo que, apesar de mais moderado do que

no ano precedente (-11,6%), reflecte, entre outros factores, elevada incerteza e risco para a tomada de decisões de

investimento e dificuldades de acesso a crédito.

Em 2010 continuou a verificar-se deterioração do índice de confiança dos consumidores, o que em parte se deve à

deterioração da condição financeira das famílias e à maior insegurança face ao emprego. A taxa de desemprego atingiu

máximos históricos e deverá situar-se nos 10,8% (9,5% em 2009).

O valor de 1,4% registado para a taxa de inflação em 2010 representa uma inversão face ao valor de deflação verificado

em 2009 (-0,9%). A melhoria do enquadramento externo, o aumento de preços, internacional, das matérias-primas

energéticas e não energéticas, a recuperação no consumo, ainda que modesta, e a subida do Imposto sobre o Valor

Acrescentado (IVA) contribuíram para a subida dos preços.

As expectativas dos mercados internacionais sobre a sustentabilidade das finanças públicas reflectiram-se em 2010 num

forte aumento do prémio de risco da dívida soberana portuguesa, com repercussões negativas no acesso ao financiamento

e respectivas condições. O reforço do processo de consolidação orçamental levou à implementação de medidas que

manterão Portugal sob escrutínio no que respeita aos compromissos assumidos em matéria de contas públicas.

1.3. o SEctor Da conStrUção EM PortUGaLA produção do sector da Construção voltou em 2010, e pelo nono ano consecutivo, a apresentar uma quebra que se

estima em 6,5% e que se estendeu a todos os principais segmentos de actividade. O segmento da construção de edifícios

residenciais tem sido muito afectado, tendo registado, de acordo com as previsões da Federação Portuguesa da Indústria

TúNEL DO MARÃO - A4 - AUTO-ESTRADA DO MARÃO . AMARANTE/VILA REAL . PortUGaL

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15MSF . Relatório e Contas 2010

da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), uma diminuição de 15% em 2010. O programa de reabilitação de edifícios

escolares terá contribuído para a menor quebra verificada no índice referente ao segmento dos edifícios não residenciais,

que ainda assim recuou 4,9% em termos acumulados homólogos. Por outro lado e ao contrário dos dois anos precedentes,

registou-se em 2010 um decréscimo do índice de produção para o segmento das obras de engenharia civil, da ordem de

1%, com a agravante de existir uma grande redução dos valores adjudicados em 2010 face a 2009.

Em termos acumulados, e considerando a produção global do sector, assiste-se desde 2002 a um decréscimo que atinge

já os 35%. A quebra generalizada dos saldos relativos às encomendas em carteira em 2010, o aviltamento dos preços

nos poucos concursos lançados, a não adjudicação de empreitadas como medida de contenção orçamental, as restrições

ao crédito e a incerteza relativa à suspensão, ou não, de obras que estão a ser, ou se previa que viessem a ser, objecto de

desenvolvimento no regime de Parcerias Público Privadas, entre outros factores, antecipam a continuação de um clima

de pessimismo entre os empresários do sector e nova quebra na produção em 2011.

2. DESEMPEnho Da SociEDaDE EM 2010

A MSF iniciou o ano de 2010 com um volume de obras angariadas com facturação por incorrer que ultrapassava os 700

milhões de euros, o que permitiu à Empresa alcançar no ano um volume de negócios consolidado de 415,7 milhões de

euros e um resultado líquido de 6,2 milhões de euros, representando respectivamente um crescimento de 35,3% e de

6,1% face ao ano precedente.

Para este desempenho contribuíram decisivamente as opções estratégicas tomadas no passado, nomeadamente a política

de diversificação, o focus nos concursos no âmbito das Parcerias Público Privadas e a internacionalização. Durante o ano

a actividade desenvolvida no sector das obras públicas e construção civil beneficiou também de algumas políticas do

investimento público e público-privado definidas em anos precedentes, nomeadamente do Plano Nacional de Barragens e

de obras de Renovação do Parque Escolar. Em linha com o ano de 2009 e com a continuação de uma conjuntura que não

promove a confiança tão necessária à tomada de decisões pelos vários agentes, o sector residencial continuou a perder

peso na carteira de obras.

Durante o exercício a Empresa consolidou a sua presença internacional, reforçando a acção comercial e procurando novas

oportunidades quer nos países onde já opera quer através da elaboração de estudos de potenciais novos mercados. A

presença internacional da MSF, já superior a uma década, abrange países como Angola, Bulgária, Gana, Guiné Equatorial,

Namíbia, Polónia, São Tomé e Príncipe e Senegal. A actividade consolidada, internacional, em 2010, atingiu os 138 milhões

de euros, o que representou 33% do total do volume de negócios da Empresa.

Como aspecto menos positivo, que afectou negativamente o desempenho, devemos salientar o atraso imoral verificado

nos pagamentos por parte de vários clientes públicos, nos mercados nacional e internacional, que, no actual contexto de

falta de liquidez do sistema financeiro nacional, só foi possível ultrapassar com o reforço do envolvimento accionista e

com uma dilação nos prazos de pagamento.

Durante o ano de 2010 a MSF procedeu à revisão do Plano Estratégico e construiu a Visão 2015 – 2020 para servir de base

à sua orientação estratégica de médio e longo prazo. Fê-lo consciente da necessidade de permanente acompanhamento

e ajustamento que a instabilidade e imprevisibilidade da situação económica mundial implicam, mas também convicta

dos benefícios decorrentes da revisão dos objectivos para os próximos 3 anos e da construção de uma perspectiva para

os próximos 5 a 10 anos. O Plano contempla nomeadamente a análise de diferentes mercados nacionais e internacionais,

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16 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

actuais e potenciais, a definição de critérios de rentabilidade e de grau de exposição, que por via da dispersão geográfica,

mitiguem os riscos de uma acentuada preponderância de um determinado mercado ou país.

3. Desempenho económico e Financeiro

O Volume de negócios consolidado da MSF ascendeu, em 2010, a 415,7 milhões de euros, apresentando um crescimento

expressivo (35,3%) face ao valor registado no final do exercício anterior (307,1 milhões de euros). A Empresa mantém uma

estratégia de crescimento sustentado tendo, em média, um registo de cerca de 20% ao longo dos últimos 5 anos.

No ano em análise, verificou-se um incremento de facturação significativo no mercado nacional (51%), onde se registou

o valor de vendas e serviços prestados de 278 milhões de euros (184 milhões de euros em 2009). Igualmente assistiu-se

a um crescimento nos mercados internacionais (12%), que contribuíram com uma facturação de 138 milhões de euros

em 2010, o que compara com 123 milhões de euros obtidos no ano anterior. A actividade desenvolvida no estrangeiro

continuou a ter um peso significativo, representando cerca de 33% da facturação consolidada em 2010.

O eBiTDa (Resultado antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos) apresenta, em 2010, o valor de 28,1

milhões de euros que compara com 31,5 milhões de euros registados no período homólogo. Os resultados operacionais (EBIT) foram, no final do exercício, de 13,0 milhões de euros.

REPARTIÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2010*

(*) Valores referentes a 2009 e 2010 em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

(*) Valores referentes a 2009 e 2010 em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

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17msF . Relatório e Contas 2010

O resultado Líquido, também consolidado, ascendeu a 6,2 milhões de euros, que compara positivamente com os 5,8

milhões de euros expressos no final do exercício de 2009. O comportamento da rubrica de resultados Financeiros deu

um contributo importante, ao diminuir para 2,9 milhões de euros negativos (6,1 milhões de euros negativos em 2009).

O elevado investimento efectuado no quadriénio anterior, na ordem dos 70 milhões de euros, reforçou substancialmente

a capacidade de produção da Empresa, o que permitiu dar resposta ao significativo crescimento da sua actividade e

executar os empreendimentos que teve em curso durante o ano de 2010 sem grande necessidade de reforço de meios,

circunscrevendo-se o incremento neste exercício a cerca de 4 milhões de euros no seu Parque de Máquinas, dos quais 3

milhões em equipamento básico.

Todavia, as necessidades de reforço de fundo de maneio, associadas à dispersão geográfica da actividade e às dificuldades

sentidas por alguns donos de obra em conseguirem cumprir os prazos contratuais de pagamento, continuaram a fazer-se

sentir e reflectiram-se na continuação de saldos elevados da rubrica ‘Clientes’, com a consequente necessidade de manter

um elevado esforço financeiro da Empresa para continuar a cumprir as suas obrigações com os fornecedores, como

sempre foi a sua política.

Ainda assim, foi possível diminuir o endividamento consolidado líquido da Empresa para 97,4 milhões de euros, face

ao verificado em 2009 (104,2 milhões de euros). É expectável que em 2011 os saldos a receber de terceiros venham a ser

progressivamente normalizados.

O rácio Dívida Financeira Líquida/EBITDA apresentava o valor de 3,5 no final do ano.

A evolução positiva dos valores do capital próprio reflecte o reforço, através do aumento de prestações acessórias,

realizado no final do ano de 2008 e a incorporação de resultados ao longo dos últimos exercícios, sendo ainda de referir

que, dado o contexto actual, é de novo proposto no corrente relatório que os resultados líquidos distribuíveis do exercício

sejam integralmente reinvestidos na Sociedade sob a forma de ‘Resultados Transitados’.

A rentabilidade dos capitais próprios consolida a subida verificada, apresentando um valor levemente superior ao do

registo do ano transacto.

(*) Valores referentes a 2009 e 2010 em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

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18 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

4. conStrUção

4.1. MErcaDo nacionaL4.1.1. actividade comercialDurante o ano de 2010, a Divisão Comercial apresentou no mercado nacional 56 propostas a concurso, com um valor

global de 1.007 milhões de euros. As adjudicações, no mesmo período, atingiram o montante de 90,9 milhões de euros,

correspondendo a uma taxa de sucesso de 9%.

No segmento de obras públicas foram adjudicadas as seguintes Obras:

Empreitada geral de construção do reforço de potência da Barragem de Venda Nova III, promovida pela EDP – Gestão •

de Produção de Energia, S.A. e realizada por um ACE liderado pela MSF Engenharia, que detém uma participação de

28,34%, por um valor aproximado de 142 milhões de euros.

No segmento da construção civil e industrial foram adjudicadas as seguintes Obras:

Empreitada de Execução dos Acabamentos e Instalações Especiais das Estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto •

da Linha Vermelha entre a Estação do Oriente e a Estação do Aeroporto de Lisboa, para o Metropolitano de Lisboa,

E.P.. A obra tem um valor de cerca de 25,2 milhões de euros e é executada por um ACE liderado pela MSF Engenharia,

onde detém uma participação de 26,5%;

Empreitada de execução das obras de modernização da Escola do Ensino Secundário Júlio Dantas em Lagos e da •

Escola do Ensino Secundário Poeta António Aleixo em Portimão, para o Parque Escolar, E.P.E., no valor de 28,4 milhões

de euros. A obra é executada em consórcio com a Neocivil em percentagens iguais;

Construção do Novo hospital de Vila Franca de xira para a Escala Vila Franca de xira, entidade gestora do edifício. A •

obra tem um valor de 76,6 milhões de euros e é executada por um ACE no qual a MSF Engenharia tem uma participação

de 12,5%.

4.1.2. actividade de ProduçãoAdicionalmente às obras adjudicadas no ano, salientamos as seguintes empreitadas concluídas ou em execução em

2010.

obras hidráulicasConclusão da construção dos adutores de Enxoé, Serpa e Laje e da Barragem da Laje, para a EDIA – Empresa de •

Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A., por um valor total de aproximadamente 18 milhões de euros;

Conclusão da construção da conduta elevatória de Brinches e do reservatório de Brinches – Sul, para a EDIA – Empresa •

de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A., por um valor aproximado de 12 milhões de euros;

Empreitada geral de construção do reforço de potência da Barragem de Picote, promovida pela EDP – Gestão de •

Produção de Energia, S.A. e realizada em consórcio, com uma participação da MSF Engenharia de 60%, por um valor

global aproximado de 49 milhões de euros;

Empreitada geral de construção do reforço de potência da Barragem da Bemposta, promovida pela EDP – Gestão de •

Produção de Energia, S.A. e realizada em consórcio, com uma participação da MSF Engenharia de 35%, por um valor

global aproximado de 42 milhões de euros.

ESTRADA kUMASI - TEChIMAN . REGIÃO AShANTI . Gana

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19MSF . Relatório e Contas 2010

vias de comunicaçãoConclusão da execução dos toscos entre a estação do Oriente e a estação do Aeroporto, da Linha Vermelha do •

Metropolitano de Lisboa, E.P., por um valor global de 146 milhões de euros, realizada por um ACE liderado pela MSF

Engenharia, que detém uma participação de 22%;

Conclusão da construção do alargamento de 2x3 vias e beneficiação do lanço Loures/Malveira da A8, contratada com •

AEA – Auto Estradas do Atlântico – Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A. e realizada por um ACE onde a MSF

Engenharia detém uma participação de 25%, por um valor total de cerca de 30 milhões de euros;

Empreitada de construção de auto-estrada, e conjuntos viários associados, designada por Concessão Túnel do Marão, •

promovida pela Concessionária Auto-Estradas do Marão, S.A. e realizada por um ACE onde a MSF Engenharia detém

uma participação de 45%, por um valor de 359 milhões de euros;

Empreitada de concepção, projecto, expropriações, construção, e fornecimento e montagem de equipamentos •

integrados na Subconcessão do Baixo Tejo, contratada com a VBT – Vias do Baixo Tejo, S.A. e realizada por um ACE

onde a MSF Engenharia detém uma participação de 17,5%, por um valor global de cerca de 203 milhões de euros;

Contrato de construção da rede viária, num valor global aproximado de 436 milhões de euros, inserido na Subconcessão •

do Litoral Oeste, e promovido pela AELO – Auto-Estradas do Litoral Oeste, S.A. do qual fazem parte as seguintes

empreitadas, a realizar por um ACE liderado pela MSF Engenharia, no qual detém uma participação de 37,5%:

Execução dos trabalhos de concepção, projecto, expropriações, construção e fornecimento e montagem de −

equipamento nos lanços de auto-estrada do IC 36-Leiria Sul/Leiria Nascente e IC2-Variante da Batalha;

Execução dos trabalhos de concepção, projecto, expropriações, construção e fornecimento e montagem de −

equipamento nos lanços de IC9-Nazaré/Alcobaça/EN1, variante da Nazaré, IC9-EN1/Fátima e IC9-Fátima/Ourém;

Concepção, projecto, expropriações e construção do alargamento no lanço em serviço IC2-Nó IC36/Nó EN 109. −

Empreitada de construção do alargamento de 2x3 vias e beneficiação do lanço CRIL/Loures da A8/IC1, promovida por •

Auto-Estradas do Atlântico – Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A. e realizada por um consórcio liderado pela MSF

Engenharia, que detém uma participação de 25%, por um valor global aproximado de 31 milhões de euros.

construção civil e industrialConclusão da construção do empreendimento “Natura Towers”, nova sede do Grupo MSF, no valor de 21 milhões de •

euros;

Conclusão da Empreitada de execução das obras de reabilitação e modernização da Escola do Ensino Secundário •

de Ourém, para o Parque Escolar, E.P.E., no valor de 10,1 milhões de euros. A obra foi executada em consórcio com a

Neocivil em percentagens iguais;

Construção do “Condomínio Casas do Parque”, nos Lotes 1, 2, 3 e 4 da malha 6 da Alta de Lisboa, promovido pela SGAL •

– Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, S.A., no valor aproximado de 60 milhões de euros;

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20 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

Construção do Novo hospital de Braga para a ESCALA BRAGA, entidade gestora do edifício. A obra tem um valor de •

119,5 milhões de euros e é executada por um ACE no qual a MSF Engenharia tem uma participação de 12,5%;

Empreitada de execução das obras de reabilitação e modernização da Escola do Ensino Secundário Dr. Solano de Abreu •

em Abrantes, para o Parque Escolar, E.P.E., no valor de 9,4 milhões de euros. A obra é executada em consórcio com a

Neocivil em percentagens iguais;

Empreitada de Execução dos Toscos, Acabamentos, Baixa Tensão, Telecomunicações e AVAC do Novo Terminal •

Fluvial, no Interface do Terreiro do Paço, obra promovida pelo Metropolitano de Lisboa, E.P.. A obra tem um valor de,

aproximadamente, 26,7 milhões de euros e é executada por um ACE no qual a MSF Engenharia detém uma participação

de 24,5%;

Construção das Infra-estruturas do Empreendimento “Royal Óbidos SPA & Golf Resort” para a Royal Óbidos – Promoção •

e Gestão Imobiliária e Turística S.A., empreendimento promovido pela MSF TUR.IM, obra no valor de aproximadamente

9 milhões de euros.

4.1.3. ParticipadasneocivilA Neocivil sofreu, de forma muito particular, o impacto da crise económica dos últimos anos, que se reflectiu num

desempenho abaixo do desejável quer na sua actividade de construção civil quer na actividade imobiliária.

No final do exercício de 2010, a empresa apresentou resultados líquidos negativos no montante de 2,5 milhões de euros,

reflectindo a queda abrupta de actividade na construção civil, onde a ausência de novas adjudicações e o congelamento

de obras anteriormente adjudicadas levou a uma decréscimo da produção para níveis muito inferiores ao espectável. Na

actividade imobiliária assistiu-se à quase completa estagnação da comercialização dos imóveis em carteira. No ano que

findou, o volume de negócios da Empresa fixou-se nos 12,3 milhões de euros.

A comercialização do Condomínio Casas do Parque, iniciada no terceiro trimestre de 2010, e a adjudicação de duas novas

obras para o Parque Escolar E.P.E. no final do ano, permitem perspectivar um melhor desempenho em 2011.

indubelNo exercício de 2010, a Indubel registou um volume de vendas de 12,1 milhões de euros, o que representa um crescimento

de mais de 70% em relação a 2009, ano em que tinha alcançado vendas no valor de 6,8 milhões de euros. A manutenção,

durante o ano de 2010, dos constrangimentos provocados pela actual conjuntura económica e nomeadamente o atraso

de empreitadas em curso, aliado a uma maior dificuldade na angariação de novas obras, limitaram o crescimento da

actividade da empresa face aos objectivos delineados. Registou-se no exercício um resultado líquido de 36,6 mil euros,

que compara com 417,5 mil euros no ano de 2009.

A repartição do volume de negócios, pelas várias áreas de produção que a empresa desenvolve, foi de 66,7% no Pré-

fabrico, 8,9% no Pré-esforço, 24,0% na Geotecnia e Fundações Especiais e 0,4% em trabalhos diversos de Construção

Civil. O reforço do contributo da área de pré-fabricação está relacionado com empreitadas que se iniciaram em 2010.

Incluem-se neste âmbito os viadutos e obras de arte correntes para a concessão Litoral Oeste Centro, tendo como clientes

a Novopca e Somague com empreitadas no valor global de 12,6 milhões de euros.

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21MSF . Relatório e Contas 2010

Durante o ano, concluíram-se as adaptações na fábrica de Rainha bem como os investimentos ao nível de equipamentos

de elevação e movimentação de cargas pesadas, com vista à preparação da empresa para responder às oportunidades de

negócio na área das vias de comunicação acima evidenciadas.

Deu-se continuidade à política de internacionalização da Indubel, que se iniciou com empreitadas executadas em Angola

e prossegue com a execução de uma obra de geotecnia no Gana, para a MSF Engenharia, começada em 2010 e que se

prolongará por 2011.

4.2. MErcaDo EXtErno4.2.1. actividade comercialNo mercado externo, na continuidade da linha estratégica de expansão da actividade da MSF que lhe tem permitido

compensar a continuada retracção do mercado nacional, apresentaram-se 41 propostas a concurso, com um valor global

de 2.447 milhões de euros. A taxa de sucesso atingida foi de 8,6%, sendo o valor das obras contratadas de 211,4 milhões

de euros.

áfrica Foram apresentadas propostas em concursos em Cabo Verde, Senegal e Gana. Como consequência, foram-nos adjudicadas

as seguintes empreitadas:

Reabilitação de 59,9 km da National Trunk Road n.º 8 entre Assim Praso e Bekwai, na República do Gana, com o valor •

de 60,1 milhões de dólares;

Execução da estrutura de pavimento da pista principal e acessos à plataforma do aeroporto de Diass, em Dakar, no •

Senegal, contrato valorizado em 54,8 milhões de euros;

Obras de expansão e modernização do Porto da cidade da Praia – Fase 2, para o Ministério de Infra-estruturas e •

Transportes e Telecomunicações do Governo de Cabo Verde, com o valor contratual de 72,0 milhões de euros, realizada

em consórcio, com a participação de 37,5%;

Construção dos edifícios do Porto da cidade da Praia, para o Ministério de Infra-estruturas e Transportes e •

Telecomunicações do Governo de Cabo Verde, contrato valorizado em 11,5 milhões de euros, realizada em consórcio,

com a participação de 50%;

Construção da expansão do Porto de Sal Rei, na Ilha da Boa Vista, para o Ministério de Infra-estruturas e Transportes •

e Telecomunicações do Governo de Cabo Verde, contratada pelo valor de 32,1 milhões de euros, realizada em consórcio,

com a participação de 50%;

Construção da estrada Aeroporto – Lacacão da via estruturante da Ilha da Boa Vista – Construção dos tramos II e III, •

para a Sociedade de Desenvolvimento Turistico das ilhas da Boa Vista e Maio, com o valor contratual de 9,2 milhões de

euros, realizada em consórcio, com a participação de 50%;

Construção de 36 casas de interesse social na ilha da Boa Vista, para o Ministério da Descentralização, habitação •

e Ordenamento do Território do Governo de Cabo Verde, com o valor de 89,7 milhões de escudos cabo-verdianos,

realizada em consórcio, com a percentagem de 51%.

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22 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

EuropaNa Polónia a actividade comercial manteve-se com um número elevado de propostas entregues, como consequência da •

aplicação de fundos europeus ao mercado de infra-estruturas do país, culminando, no final do ano, com a adjudicação

de uma nova empreitada.

Projecto e Construção da auto-estrada A1 entre Stryków e Tuszyn, com uma extensão de 37,3 km, para a GDDkiA, •

valorizado em 1.159 milhões de zlotys, realizada em consórcio, com a participação agregada de 25% para a MSF

Engenharia S.A. e MSF Polska Sp. z o.o..

4.2.2. actividade de ProduçãoA actividade de produção nos mercados internacionais apresentou no ano em análise um crescimento de 12%,

representando 33% da produção consolidada da MSF, repartida por seis países europeus e africanos. Este facto traduz

uma consolidação importante na actividade internacional da MSF e na sua capacidade de expansão.

áfricaPara além das obras adjudicadas e já anteriormente mencionadas, salientamos as seguintes outras empreitadas

concluídas ou em execução no ano de 2010:

Conclusão da reabilitação da estrada kumasi - Techiman, para o Governo da República do Gana, com o valor contratual •

de 30,7 milhões de euros, realizada em consórcio, com a participação de 70%;

Conclusão da construção da auto-estrada Patte d´Oie - Pikine e Estrada RN1- Dakar, no Senegal, para a APIx - Agence •

Nationale Chargé de la Promotion de l´Investissement et des Grands Travaux, com o valor contratual de 41,1 milhões

de euros;

Conclusão do PIV – Infra-estruturas e Núcleo Central – Fase 1, para o GRN – GEITP da República de Angola, no valor •

de 89 milhões de euros;

Conclusão do PIV – Unidades Fabris – Fase 1, para o GRN – GEITP da República de Angola, com o valor de 36 milhões •

de euros;

Conclusão da construção e modernização do Porto da cidade da Praia – Fase 1, para o Governo de Cabo Verde, com •

promoção do Milennium Challenge Account, com o valor contratual de 42,3 milhões de dólares, realizada em consórcio,

com uma participação de 50%;

Construção da estrada Evinayong – Acureman - Medunu para o Governo da Guiné Equatorial, com o valor contratual •

de 94,9 milhões de euros;

Construção do lote 2 da auto-estrada N1 entre Apenkwa Interchange e Mallam Road Junction, em Acra, para a República •

do Gana, com promoção do Millenium Development Authority, com o valor contratual de 83,7 milhões de dólares;

Construção da estrada de Penetração do Vale da Ribeira da Torre, na Ilha de Santo Antão, República de Cabo Verde, •

para o Ministério das Infra-estruturas, Transportes e Mar, no valor de 7,2 milhões de euros.

ESCOLA SECUNDÁRIA DE OURÉM . OURÉM . PortUGaL

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23MSF . Relatório e Contas 2010

EuropaA actividade na Polónia esteve ligada ao acompanhamento dos processos de reequilíbrio financeiro resultantes dos •

contratos terminados junto das respectivas instâncias de resolução. No mercado das obras públicas a MSF Engenharia

S.A. desenvolveu a sua actividade na execução do seguinte contrato:

Construção da via rápida S19 entre Stobierna e Rzeszów, República da Polónia, para a GDDkiA, com o valor de •

213,5 milhões de zlotys, realizada num consórcio onde a MSF Engenharia S.A. e a MSF Polska Sp. z o.o. detêm uma

participação de 64,8%.

4.2.3. ParticipadasA actividade das participadas internacionais, MSF Engenharia Angola, Lda., MSF Bulgária - OOD, MSF Polska Sp. z o.o.

e MSF Cabo Verde, S.A., desenvolveu-se ao longo do ano no apoio às actividades comercial e de produção do Grupo nos

respectivos países, contribuindo decisivamente para o sucesso alcançado. De salientar o crescimento de facturação da

MSF Polska Sp. z o.o. e da MSF Cabo Verde S.A., consequência do aumento da actividade de produção nos respectivos

países.

5. concESSõES

A actividade da MSF Engenharia no âmbito das Concessões realizou-se, como sempre, em estreita colaboração com a

MSF Concessões - SGPS, S.A., entidade responsável no seio do Grupo MSF pela gestão das propostas e participações

nesta área de negócio.

5.1. MErcaDo nacionaLO programa governamental para conclusão do Plano Rodoviário Nacional 2000 através da atribuição de subconcessões,

no formato de Parcerias Público Privadas, não teve qualquer novo desenvolvimento em 2010. A intensa actividade de

lançamento, negociação e contratação de novos projectos, ocorrida em 2008 e 2009, limitou-se, no ano de 2010, à

adjudicação da “Subconcessão do Pinhal Interior”, em Janeiro, e à entrega, em Fevereiro, de propostas à reconfigurada

“Subconcessão da Auto-Estrada do Centro”. A MSF Engenharia participou em ambos os concursos, incorporando os

Agrupamentos “AE Pinhal” e “AE do Mondego”, aguardando-se o relatório de apreciação das propostas relativo àquele

último concurso.

A Concessão “Auto-Estradas do Marão” (AEM) teve um ano marcado pelas consequências da suspensão dos trabalhos

de execução do túnel, provisoriamente decretada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, em 2009. Ainda que

em Fevereiro os trabalhos tenham sido retomados, graças ao recurso interposto, o facto é que a paragem de seis meses,

decorrente daquele processo, teve consequências que ultrapassaram a mera dilação do prazo de construção. Foram

alcançados objectivos contratualmente relevantes, como sejam, a obtenção das aprovações do Concedente relativas ou

conexas à prorrogação de prazo de entrada em serviço do túnel, a remoção de qualquer contingência jurídica ou financeira

no âmbito de processos correlacionados com o supracitado, e, ainda, a obtenção de financiamento de substituição,

provisória, ao empréstimo de longo prazo.

Ainda no âmbito das subconcessões rodoviárias, registe-se a atribuição, dos “visto prévio” do Tribunal de Contas, à

Auto-Estrada do Baixo Tejo S.A. e à Auto-Estrada do Litoral Oeste S.A., decorridos cerca de dezassete meses sobre as

respectivas datas de adjudicação. A obtenção dos “vistos” veio terminar com as significativas dificuldades de gestão

contratual e financeira, resultantes das limitações de acesso ao financiamento daquelas Subconcessionárias, provocadas

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24 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

pela recusa de “visto”, e removeu um insustentável clima de incerteza quanto à viabilidade dos projectos - que prosseguiram

dentro das condições planeadas.

Após um conturbado período de avaliação, a RAVE emitiu, em Janeiro, o Relatório de “Apreciação das Propostas” da

primeira fase do concurso “Linha Ferroviária de Alta Velocidade – Troço Lisboa - Poceirão”, seleccionando os agrupamentos

ALTAVIA TEJO, participado pela MSF Engenharia, e TAVETEJO, para a fase de Best and Final Offer (BAFO). Ficou sem

resposta o pedido do Agrupamento ALTAVIA, em sede de audiência prévia, de exclusão da proposta TAVETEJO, por

desconformidades, várias e insanáveis, com o “Programa de Procedimento” e a Lei, não tendo a Comissão de Avaliação

exarado o competente Relatório Final de Avaliação. Em Setembro de 2010, através de despacho conjunto, os Ministros

de Estado e das Finanças e das Obras Públicas e Comunicações, decidiram a não adjudicação do concurso em causa e

revogaram a decisão de contratar, na origem do lançamento do concurso, proferida em Março de 2009.

O Agrupamento SALVEO foi seleccionado para a última fase da contratação do hospital Oriental de Lisboa, que culminou

com a entrega da BAFO, em Outubro. Ainda nesse mês foi emitido o Relatório de Avaliação, colocando a proposta do

Agrupamento em 1º lugar e, por conseguinte, propondo que a adjudicação lhe fosse feita. Aguarda-se, desde então, a

homologação ministerial do Relatório Final.

5.2. MErcaDo intErnacionaLAs exigentes condições vigentes nos mercados financeiros, muito em particular da dívida soberana e da dívida comercial,

sobretudo em mercados menos maduros, ainda ditaram uma severa redução, quer de volume, quer de qualidade, da

actividade na promoção de projectos no sector de concessões de infra-estruturas. A participação da MSF Engenharia

foi, portanto, reduzida no ano transacto, tendo-se, no entanto, identificado Moçambique como um mercado de interesse

potencial e apresentado proposta aos dois concursos internacionais para a concessão de três estruturas viárias (N1 e

N6&N7), num total de cerca de 750 km.

A Comissão de Apreciação de Propostas da “Concessão da Via Rápida Praia-Tarrafal”, em Cabo Verde, seleccionou, em

Junho de 2010, o agrupamento que integramos para a segunda fase do Procedimento, aguardando-se o início da fase

negocial, tendente à apresentação da proposta BAFO.

6. SUStEntabiLiDaDE na criação DE vaLor

Ciente do impacto que as suas actividades podem ter na melhoria da qualidade de vida das pessoas e comunidades, bem

como na preservação do meio ambiente, a MSF procura continuamente que a sua forma de actuar seja um contributo

positivo para construir de modo sustentável. Entendemos este conceito como muito abrangente, incluindo, entre outros

factores, o respeito pelos princípios e valores éticos, a motivação e desenvolvimento dos colaboradores, a promoção da

segurança, saúde e bem estar, o assegurar bons níveis de produtividade, a eficiência, a inovação, o controlo de custos,

a gestão dos riscos, a busca de melhores práticas e soluções técnicas, a preservação ambiental ou a responsabilidade

social.

6.1. rEcUrSoS hUManoSEm 31 de Dezembro de 2010, encontravam-se ao serviço da MSF e empresas integradas no seu perímetro de consolidação,

2.408 colaboradores, que compara com 2.461 no final do ano de 2009. Este número inclui, no fecho do exercício de 2010,

436 colaboradores em regime de trabalho temporário.

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25MSF . Relatório e Contas 2010

Resultante do elevado grau de internacionalização, a componente externa de colaboradores ao serviço das empresas do

perímetro de consolidação da MSF representava, no final do exercício, 1.707 colaboradores, cerca de 71% do total.

Relativamente à MSF e sucursais, destacamos que mais de 43% dos colaboradores são quadros superiores e altamente

qualificados.

A MSF entende que o reforço contínuo da qualificação dos seus Recursos humanos é essencial para que estes disponham

de instrumentos que possam permitir a resposta com eficácia aos desafios com que se defrontam. Nesse sentido, a

Empresa promoveu, no ano de 2010, 202 acções de formação, envolvendo 1.574 participações, num total de 16.064 horas.

Estas acções incidiram primordialmente nos domínios da Qualidade, Segurança e Ambiente, Técnicas de Engenharia,

Contabilidade e Finanças, Comportamental, Informática e Aperfeiçoamento Linguístico.

Ainda no âmbito da qualificação, a MSF continuou, em 2010, a sua política de participação no programa “Novas

Oportunidades”, tendo celebrado diversos protocolos com estabelecimentos de ensino. Registaram-se, neste ano, 74

inscrições, e 21 colaboradores concluíram o grau habilitacional a que se candidataram.

A aposta no reforço de competências dos seus colaboradores tem sido acompanhada por uma activa campanha de

sensibilização e formação dos subcontratados, procurando uma cada vez maior integração e comprometimento destas

entidades para com as políticas e objectivos da MSF.

O processo de definição e implementação do Modelo de Gestão do Desempenho, iniciado em 2008, encontra-se

actualmente estabilizado. Representa uma componente estratégica de gestão dos Recursos humanos de grande

utilidade e contribui para promover maior equidade de critérios e, bem assim, para uma cultura de mérito e para um maior

envolvimento e estreitamento nas relações laborais.

6.2. SaúDE ocUPacionaLDurante o ano de 2010 a promoção da saúde dos colaboradores continuou a ser uma importante preocupação da MSF.

Para além dos exames médicos que visam cumprir as obrigações legais, salientam-se as seguintes actividades

desenvolvidas nesta área:

Exames médicos complementados com electrocardiograma, audiograma, teste de visão e doseamento do colesterol e •

da glucose sanguíneos, para uma avaliação tão completa quanto possível do estado de saúde dos trabalhadores, face

à actividade profissional por eles desenvolvida;

Monitorização da exposição ao ruído de todos os colaboradores da empresa e trabalhadores de trabalho temporário •

e escolha dos protectores auriculares mais adequados de modo a minimizar os riscos de surdez profissional. Todos

os colaboradores são informados sobre os valores de ruído a que estão expostos e esclarecidos sobre as medidas de

protecção que devem adoptar;

Controle da tensão arterial dos trabalhadores hipertensos e sua sensibilização para os riscos cardiovasculares da hTA •

(hipertensão Arterial). Aconselhamento sobre estilos de vida saudável, focando os hábitos alimentares e benefícios

do exercício físico;

Informação aos colaboradores deslocados dos riscos existentes para a saúde, e informação das medidas de profilaxia •

recomendadas para cada região;

AUTO-ESTRADA A8 - ALARGAMENTO PARA 2x3 VIAS E BENEFICIAçÃO DO LANçO LOURES/MALVEIRA . PortUGaL

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26 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

Acompanhamento médico dos colaboradores internados por doença ou acidente, e dos colaboradores com baixa •

médica;

Foi iniciado um programa, MSF Vida Activa, que organiza passeios a pé para os colaboradores e familiares. Estes •

passeios são mensais e pretendem ter uma vertente cultural, social e ser uma forma de promover a actividade física;

Formação dos colaboradores na área da saúde, incidindo especialmente sobre os seguintes temas: •

hábitos alimentares; −

hábitos de tabagismo; −

Postura no posto de trabalho; −

Ginástica laboral; −

Primeiros socorros. −

6.3. SiStEMa DE qUaLiDaDE, SEGUrança E aMbiEntEMantiveram-se na MSF as políticas definidas no âmbito da qualidade, segurança e ambiente, cumprindo a Empresa os

objectivos a que se havia proposto para o ano 2010.

Tendo terminado mais um ciclo de certificação, e após nove anos da data do primeiro certificado, a MSF Engenharia

concluiu em Novembro de 2010, com assinalável sucesso, a renovação da certificação do seu Sistema Integrado de

Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, pela Bureau Veritas.

Como grande desafio para este ano, a MSF tinha estabelecido o objectivo de implementar o seu sistema de gestão

Qualidade, Segurança e Ambiente (QSA) nas obras realizadas no estrangeiro, estando este já em implementação nas

obras de Santo Antão (Cabo Verde) e de Acra e Fumso (Gana). O sistema QSA passou a ser implementado em todas as

novas obras internacionais lideradas pela MSF.

No 4º trimestre iniciou-se a adequação de todo o sistema documental QSA de modo a reflectir as necessidades que

advêm da internacionalização, com o objectivo de mais facilmente divulgar e implementar o Sistema QSA nos vários

países onde a MSF actua.

Neste sentido, e de modo a integrar cada vez mais os processos da empresa, as Auditorias Técnicas viram os seus

procedimentos enquadrados no Sistema QSA, permitindo uma gestão integrada da Bolsa de Auditores assim como

a manutenção de um conjunto de regras similares para todos os âmbitos de auditoria. Assim, o Plano de Auditorias

Técnicas de 2011 será já levado a cabo cumprindo os requisitos aprovados.

Com o permanente objectivo de garantir a qualidade final dos produtos e serviços que fornece, e no âmbito do controlo

laboratorial, foi decidido em 2010 dar início ao processo que levará à acreditação do Laboratório para o Ensaio de

Resistência à Compressão Simples de Provetes de Betão.

Neste sentido, a MSF participou nos Ensaios Inter-laboratoriais promovidos pela RELACRE onde obteve, tal como em

2009, bons resultados. Estes resultados evidenciam a competência adquirida e a capacidade técnica do Laboratório.

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27MSF . Relatório e Contas 2010

6.4. SiStEMa DE aPoio E DESEnvoLviMEnto tÉcnicoA Divisão Técnica e de Auditoria (DTA), criada em 2008, funciona como uma estrutura de reforço do apoio às obras,

tanto no mercado nacional como no internacional, na busca das melhores práticas e de soluções técnicas inovadoras, que

acrescentem valor para os seus clientes e para a Empresa.

Durante o exercício de 2010, como anteriormente referido, foram tomadas acções que conduziram a que as auditorias

técnicas no âmbito do Serviço de Auditoria e Reequilíbrio Financeiro da MSF passassem a integrar o Sistema de Qualidade,

Segurança e Ambiente da Empresa. Ao longo do ano foram efectuadas dezasseis auditorias, sendo que dez ocorreram

no mercado nacional e seis na área internacional, cinco em África e uma na Polónia. Foram naturalmente detectadas

oportunidades de melhoria e apresentadas as correspondentes recomendações.

6.5. GEStão DE riScoCiente de que no desenvolvimento corrente da sua actividade a MSF está sujeita, na sua área de negócio ou nas das

suas participadas, a uma multiplicidade de riscos, a Empresa procura, no dia a dia, assegurar o seu controlo, mitigar os

hipotéticos impactos negativos e aproveitar as oportunidades de melhoria numa perspectiva de garantia de continuidade

das operações e de criação de valor.

A gestão de riscos na MSF parte da identificação, avaliação dos impactos, determinação de acções de mitigação,

implementação, acompanhamento e reporte. A exposição ao risco é limitada e acessória à actividade e resulta das

incertezas e ameaças inerentes ao desenrolar das operações em sectores, países e enquadramentos socioeconómicos e

legais que implicam a assumpção de diferentes tipos e níveis de riscos.

O Sistema de Qualidade, Segurança e Ambiente desempenha neste contexto um papel fundamental, contribuindo com

a definição de normas e procedimentos internos, aos mais diversos níveis, cujo objectivo é garantir que as actividades

são desenvolvidas da forma mais segura, eficaz, controlada, sem imprevistos e com respeito pelas diversas normas

e políticas. Existem na Empresa metodologias desenvolvidas para lidar com riscos associados, entre muitos outros, à

elaboração de propostas, à volatilidade dos preços das matérias primas, à realização das obras, à compra e operação

de equipamentos, ao crédito de clientes, à capacidade de desempenho de fornecedores ou subempreiteiros, à gestão

de projectos, à prestação de garantias e à integridade do seu património, incluindo dos seus sistemas de informação e

comunicação. Especificamente na área financeira existem procedimentos com vista à gestão de riscos como a variação

das taxas de juro, a variação dos câmbios, a liquidez e os riscos da contraparte.

No ano de 2010 foi estabelecido um processo de identificação e quantificação dos riscos mais relevantes em cada uma

das principais Obras em que a Empresa participa, individualmente e em ACE, em Portugal e no mercado internacional,

de forma a antecipar eventuais necessidades de actuação com vista à definição dos níveis de tolerância, prevenção

ou atenuação dos mesmos. Destaca-se ainda que, com a consolidação e previsível crescimento da presença da MSF

nos diferentes mercados internacionais, está em curso o fortalecimento das medidas específicas de gestão dos riscos

inerentes ao desenvolvimento da actividade no estrangeiro.

6.6. SiStEMaS DE inForMação E DESEnvoLviMEntoA Empresa continuou, neste exercício, a investir nos seus sistemas de informação, visando um maior controle sobre as

suas operações e a indução de acréscimos de produtividade por via da automatização de algumas tarefas. O aspecto mais

importante a realçar nesta área prende-se obrigatoriamente com a implementação da nova versão do AxIS4ALL, sistema

aplicacional orientado para a gestão operacional e apoio ao negócio das empresas do sector de Construção Civil e Obras

Públicas. Tratou-se de um enorme desafio, que contou com o total apoio da CDP-SI, uma empresa do Grupo. Em 2011

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28 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

serão executadas as fases seguintes do projecto, destacando-se a utilização da ferramenta em contextos internacionais,

com requisitos de complexidade acrescida, como a utilização de múltiplas moedas e línguas.

Foi implementada durante o 2º trimestre de 2010 uma nova versão da plataforma de Conferência de Facturas, totalmente

redesenhada ao nível técnico e funcional, permitindo oferecer maior produtividade, escala, eficiência e controlo. Com

esta nova versão, ficou completo o processo até à secção de Tesouraria, promovendo a desmaterialização do papel e a

melhoria do controlo e gestão de pagamentos através do usufruto de uma plataforma colaborativa.

Foi ainda lançado o portal corporativo da MSF Engenharia (Intranet) que possibilitará a integração transversal de toda a

informação, pessoas e processos organizacionais. Prevê-se a produção descentralizada de conteúdos, facilitando-se por

essa via a permanente actualização da informação, que passa assim a ser disseminada por canais e formas adequados,

em ambientes seguros e com as vantagens inerentes a acessos web.

Neste âmbito, em 2010 foi criado o Portal de Boas Práticas, um espaço acessível a todos os colaboradores do Grupo MSF,

transversal a todos os sectores, onde são partilhados conteúdos de interesse geral propostos pelos vários departamentos

ou colaboradores. No Portal existe um espaço de debate, num formato de “Fórum de Discussão”, sobre temas ligados

às diversas actividades do Grupo, onde os colaboradores podem expor as suas ideias sobre temas já existentes. Esta

plataforma inovadora constitui um espaço de retenção e divulgação de conhecimento.

Durante o ano a Empresa passou a contar com uma plataforma para planeamento e gestão de pedidos associados aos

meios informáticos disponibilizados ou pretendidos que permitiu não só melhorar o controlo de incidentes e tempos de

resposta, mas também assegurar a sua permanente monitorização e acompanhamento.

6.7. rESPonSabiLiDaDE aMbiEntaLA MSF, concretamente através do seu Sistema QSA, desenvolve um esforço permanente de preservação das condições

ambientais e implementou diversas medidas de mensuração e controlo com vista à promoção, junto dos seus colaboradores,

fornecedores, subcontratados e outros parceiros de negócio, dos valores e princípios da responsabilidade ambiental.

Em 2010, tal como em anos anteriores, investiu-se, entre outras, em campanhas de sensibilização e formação no âmbito

da redução do consumo e utilização racional da energia que abrangeram quer as instalações fixas, quer os estaleiros

de obra. De acordo com as políticas definidas, foram efectuadas acções de sensibilização e promoção da diminuição do

consumo de água e minimização dos impactos resultantes do seu uso. Deu-se continuidade a acções que promovem a

redução da poluição sonora e continuaram a ser implementados procedimentos gerais de minimização de impactos no

âmbito das poeiras, das emissões de CO2, de COV e de hCFC.

Apesar de todas as empreitadas exercerem alguma condicionante nos ecossistemas onde se realizam, as atenções

são sempre mais intensas naquelas que se enquadram em áreas protegidas ou sensíveis. Nesse âmbito, nas obras

desenvolvidas durante o ano de 2010, nomeadamente em área protegida internacional e em zona ecológica marcada

pela elevada complexidade faunística e equilíbrio hídrico, foram tomadas diversas medidas de diminuição dos impactos

das actividades da MSF que, associadas a outras boas práticas, resultaram na manutenção dos habitats e hábitos de

nidificação das espécies dos locais em causa.

A inauguração da nova sede social da MSF, em finais de 2009, constituiu um marco muito importante na vida da Empresa.

Com a utilização em pleno das novas instalações da Sede nas Natura Towers ao longo de 2010, tornou-se evidente a

aposta em políticas sustentáveis e de melhoria contínua. Projecto de características ímpares em Portugal, as Natura

CONDUTA ELEVATÓRIA DE BRINChES E RESERVATÓRIO DE BRINChES-SUL . SERPA . PortUGaL

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29MSF . Relatório e Contas 2010

Towers utilizam processos inovadores que permitem que o edifício recolha a água da chuva na cobertura e a armazene

para posterior utilização, utilize a luz solar transformando-a em energia e produza oxigénio através de grandes superfícies

verdes, como se duma verdadeira planta se tratasse. Em termos energéticos, a utilização de painéis solares e de painéis

foto-voltaicos nas fachadas reforçam a vontade de criar um conjunto com uma forte vertente bio climática.

Durante o ano, já com base em elementos de consumo, produção e facturação existentes, caracterizou-se o funcionamento

base do edifício e introduziram-se algumas medidas com o objectivo de optimização da produção e dos consumos de

energia. O processo será evolutivo tendo em conta os resultados que vão sendo obtidos e dada a dinâmica do edifício, a

sua utilização e reacções a factores externos (estações do ano).

O ano de 2010 ficou marcado pelos diversos prémios atribuídos às Natura Towers, designadamente: Os Óscares para

o “Melhor Edifício de Escritórios” e “Eficiência Energética”, atribuídos respectivamente pela Revista Imobiliária e pela

ADENE, na 14º edição do concurso Óscares do Imobiliário; “Boas Práticas da Iniciativa Sustentabilidade +”, atribuído

pela Câmara Municipal de Lisboa; “Eficiência Energética” e “Construção Sustentável”, atribuídos na 13º edição do Salão

Imobiliário de Lisboa 2010.

No ano transacto, o projecto obteve ainda o Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior com a

classificação máxima de Classe A+, sendo deste modo o primeiro edifício de escritórios a conseguir esta classificação.

Igualmente, as Natura Towers integram o restrito grupo de partners do European Green Building Programme da Comissão

Europeia, que agrega projectos inovadores ao nível da sustentabilidade e eficiência energética em edifícios não residenciais.

Também foi atribuído o Certificado de Projecto de Inovação Iberoeka ECO2, do CYTED – Programa Ibero-Americano de

Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento.

As características dos novos escritórios e da sua envolvente trouxeram para o dia-a-dia da Empresa conceitos que até

agora eram apenas entendidos de forma indirecta. Esta mudança tornou-se um factor positivo, tendo em simultâneo

incrementado as condições de trabalho e permitido um aproximar dos colaboradores aos objectivos ambientais a que a

MSF se propôs.

6.8. rESPonSabiLiDaDE SociaLO Grupo MSF concede apoios, nomeadamente sob a forma de fundos, géneros ou desenvolvimento de trabalhos de

construção civil, a entidades e causas que se enquadram na sua política de mecenato e no âmbito da colaboração que tem

mantido com instituições e projectos de índole social, cultural e educacional.

No difícil ano de 2010 para muitas comunidades, a MSF reforçou o seu orçamento disponível de forma a permitir o

crescimento das acções de solidariedade social e reforçou o apoio que, nos últimos anos, tem revertido a favor de

instituições que ajudam grupos carenciados.

Na área internacional é comum o desenvolvimento de acções em prol das comunidades locais, nomeadamente na

colaboração da melhoria de infra-estruturas como escolas, redes de água ou estradas. De referir ainda o trabalho

desenvolvido em campanhas de informação e prevenção de doenças, direccionado quer a colaboradores quer às

populações residentes nas áreas de intervenção da Empresa.

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30 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

7. PErSPEctivaS Para 2011

Não se perspectiva um ano fácil para a economia portuguesa em geral e para o sector da construção em particular. Num

ano de esforço de consolidação orçamental em Portugal, comum a outros países, assistir-se-á a políticas de contenção

com efeitos sobre o consumo e o investimento. Para a economia global o cenário é de crescimento apesar das muitas

dúvidas que prevalecem sobre a respectiva grandeza e evolução.

Neste contexto, o ano de 2011 vai novamente colocar às empresas em geral e também à MSF desafios acrescidos na

prossecução da sua actividade. O significativo nível de internacionalização da Empresa, com trabalhos em execução

em diversos países, os investimentos nas parcerias público-privadas e a manutenção do reforço da solidez económica

e financeira como prioridade, cimentam a convicção de que continuaremos a ser bem sucedidos na implementação da

estratégia definida, sustentada numa carteira de obras no final de 2010 na ordem dos 700 milhões de euros.

8. FactoS rELEvantES aPóS o tErMo Do EXErcício

Até à data de conclusão deste Relatório não ocorreram factos significativos que mereçam destaque.

9. oUtraS inForMaçõES LEGaiS

A MSF Engenharia não tem dívidas em mora ao Sector Público Estatal nem à Segurança Social.

A Sociedade não detém acções próprias em carteira, nem concedeu quaisquer autorizações a negócios entre a Sociedade

e os seus Administradores.

A MSF Engenharia tem cinco sucursais: na Polónia (Warszawa); em Cabo Verde (Cidade da Praia); na Guiné Equatorial

(Bata - Litoral); no Senegal (Almadies – Dakar) e no Gana (Accra North).

10. ProPoSta DE aPLicação DE rESULtaDoS

É proposto pelo Conselho de Administração que o Resultado Líquido do Exercício de 2010, no montante de 6.194.367,89

euros, tenha a seguinte aplicação:

Reserva Legal 309.718,39 euros

Resultados Transitados 5.884.649,50 euros

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31MSF . Relatório e Contas 2010

11. nota FinaL

O Conselho de Administração deseja expressar o seu reconhecimento a todos os que, ao longo do exercício de 2010,

o apoiaram na prossecução dos objectivos fixados para a Empresa. Agradece o apoio e confiança demonstrados pelo

Accionista, a disponibilidade e valiosa colaboração do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas, o empenho, dedicação

e elevado profissionalismo dos colaboradores da MSF, bem como a cooperação fundamental de entidades, empresas e

pessoas com quem teve o prazer de contactar.

Lisboa, 28 de Março de 2011

O Conselho de Administração

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32 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

ROYAL ÓBIDOS SPA & GOLF RESORT. ÓBIDOS . PortUGaL

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33MSF . Relatório e Contas 2010

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(Eur)

rUbricaS notaS 31 /12 / 2010 31 /12 / 2009

activo

activo não corrEntEActivos fixos tangíveisPropriedades de InvestimentoGoodwillActivos intangíveis Participações financeiras - método da equivalência patrimonialParticipações financeiras - empréstimos concedidosParticipações financeiras - outros métodosAccionistas e empresas do Grupo Outras contas a receber Activos por impostos diferidos

activo corrEntEInventáriosClientesAdiantamentos a fornecedoresEstado e outros entes públicos Accionistas e empresas do GrupoOutras contas a receberDeferimentosCaixa e depósitos bancários

totaL Do activo

22

23

24

25

26

26

26

27 e 40

28

21

29

30

31

32

27

28

33

4

37.831.378,35

2.598.289,26

19.281.842,89

867.668,08

479.424,37

3.118.095,74

8.284,42

3.169.833,92

17.560.517,52

129.306,72

85.044.641,27

20.566.100,31

213.151.764,35

3.439.225,73

11.909.246,22

274.799,07

79.176.765,02

5.172.241,86

24.882.076,88

358.572.219,44443.616.860,71

46.328.918,15

2.645.604,68

19.923.392,28

419.181,29

345.738,13

2.450.000,00

7.783,42

1.283.602,40

17.460.517,52

140.873,17

91.005.611,04

23.068.737,64

160.285.715,48

2.584.025,14

9.249.271,25

9.821,13

89.875.998,43

1.947.015,17

10.616.153,25

297.636.737,49388.642.348,53

34 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

BALANçO CONSOLIDADO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010

(Reexpresso)

(Eur)

rUbricaS notaS 31 /12 / 2010 31 /12 / 2009

caPitaL PróPrio E PaSSivo

caPitaL PróPrioCapital realizadoOutros instrumentos de capital próprioPrémios de emissãoReservas legais Resultados transitadosAjustamentos em activos financeirosResultado líquido do exercício

Interesses minoritários

totaL Do caPitaL PróPrio

PaSSivoPaSSivo não corrEntEProvisõesFinanciamentos obtidosAdiantamentos a clientesAccionistas e empresas do Grupo Passivos por impostos diferidos

PaSSivo corrEntEFornecedoresAdiantamentos de clientesEstado e outros entes públicosAccionistas e empresas do GrupoFinanciamentos obtidosOutras contas a pagarDiferimentosPassivos em instrumentos financeiros

totaL Do PaSSivototaL Do caPitaL PróPrio E Do PaSSivo

34

34

34

34

34

35

36

38

27 e 40

21

37

38

32

27 e 40

36

39

33

43

28.067.480,00

41.758.910,52

997.595,79

5.374.115,90

6.436.423,09

-1.268.150,88

6.194.367,89

87.560.742,31

9.322.410,37

64.779.630,01

0,00

19.838,78

1.090.760,92

75.212.640,09

126.046.907,59

37.711.332,24

5.612.178,64

922.775,12

57.494.068,87

20.323.658,31

31.728.955,65

1.003.601,86

280.843.478,28356.056.118,37443.616.860,71

28.067.480,00

42.500.000,00

997.595,79

5.121.249,07

925.771,31

-186.659,23

5.835.505,68

83.260.942,62

7.069.860,87

75.608.925,53

19.544.383,98

6.160.000,00

1.147.674,85

109.530.845,23

75.279.396,46

6.624.209,29

1.650.326,40

2.401.209,83

39.183.733,73

16.804.741,98

53.906.942,99

0,00

195.850.560,68305.381.405,91

388.642.348,53

(Reexpresso)

Page 35: RELATÓRIO E CONTAS 2010 - MSF 2010.pdf · 2018-10-16 · Eng. José Marcelino Silveira Ricardo. conSELho FiScaL ... 1.1. a EconoMia MUnDiaL EM 2010 ... zona Euro e 2,8% para os Estados

35MSF . Relatório e Contas 2010

DEMONSTRAçÃO CONSOLIDADADOS RESULTADOS POR NATUREzAS DO ExERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010

(Eur)

rUbricaS notaS 31 /12 / 2010 31 /12 / 2009

Vendas e serviços prestadosSubsídios à exploraçãoGanhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntosVariação nos inventários da produçãoTrabalhos para a própria entidadeCusto das mercadorias vendidas e das matérias consumidasFornecimentos e serviços externosGastos com o pessoalImparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)Provisões (aumento/reduções)Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)Aumentos/reduções de justo valorOutros rendimentos e ganhosOutros gastos e perdas resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização resultado operacional (antes de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidosJuros e gastos similares suportados resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício resultado líquido do exercício resultado líquido do exercício atribuível a:Detentores do capital da empresa-mãeInteresses minoritários

6

7

8

9

10

11

12

13

35

14

15

16

17

18

19

20

21

415.668.871,98

14.091,43

108.220,79

-1.183.894,65

623.758,09

-62.132.932,70

-266.379.329,19

-47.665.447,64

-470.290,82

-1.817.089,85

-641.549,39

-262.512,38

2.282.140,12

-10.040.572,56

28.103.463,25

-15.131.845,38

12.971.617,87

5.069.324,79

-8.011.463,45

10.029.479,21

3.835.111,32

6.194.367,89

6.194.367,89

6.194.367,89

307.119.816,81

36.122,19

-255.084,02

6.571.244,45

490.128,20

-62.832.041,34

-167.600.520,01

-48.391.631,71

-509.314,00

317.427,17

-607.375,79

6.614.374,70

-9.487.589,28

31.465.557,37

-16.757.189,84

14.708.367,53

5.359.457,05

-11.494.240,32

8.573.584,26

2.738.078,58

5.835.505,68

5.835.505,68

5.835.505,68

(Reexpresso)

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36 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

DEMONSTRAçÃO CONSOLIDADADOS RESULTADOS POR FUNçõES DO ExERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010

(Eur)

rUbricaS notaS 31 /12 / 2010 31 /12 / 2009

Vendas e serviços prestadosCusto das vendas e serviços prestados resultado bruto Outros rendimentosGastos de distribuiçãoGastos administrativosGastos de investigação e desenvolvimentoOutros gastos resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Gastos de financiamento (líquidos) resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício resultado líquido do exercício resultado líquido do exercício atribuível a:Detentores do capital da empresa-mãeInteresses minoritários

415.533.764,61

-385.703.719,60

29.830.045,01

2.720.543,08

-17.499.886,43

-1.889.482,84

13.161.218,82

-3.131.739,61

10.029.479,21

-3.835.111,32

6.194.367,89

6.194.367,89

6.194.367,89

307.200.999,13

-272.173.994,32

35.027.004,81

12.072.115,15

-21.629.601,18

-9.720.016,87

15.749.501,91

-7.175.917,65

8.573.584,26

-2.738.078,58

5.835.505,68

5.835.505,68

5.835.505,68

(Reexpresso)

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37MSF . Relatório e Contas 2010

DEMONSTRAçÃO CONSOLIDADADOS FLUxOS DE CAIxA DO ExERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010

(Eur)

rUbricaS notaS 31 /12 / 2010 31 /12 / 2009

FLUXoS DE caiXa DaS activiDaDES oPEracionaiSRecebimentos de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoalcaixa gerada pelas operaçõesPagamento/recebimento do imposto sobre o rendimentoOutros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) FLUXoS DE caiXa DaS activiDaDES DE invEStiMEntoPagamentos respeitantes a:Activos fixos tangíveisActivos intangíveisInvestimentos financeirosrecebimentos provenientes de:Activos fixos tangíveisActivos intangíveisInvestimentos financeirosOutros activos Subsídios ao investimentoJuros e rendimentos similaresDividendos Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) FLUXoS DE caiXa DaS activiDaDES DE FinanciaMEntorecebimentos provenientes de:Financiamentos obtidosRealizações de capital e de outros instrumentos de capital próprioCobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamentoPagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidosJuros e gastos similaresDividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprioOutras operações de financiamentoFluxos de caixa das actividades de financiamento (3) variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)Efeito das diferenças de câmbiocaixa e seus equivalentes no início do exercíciocaixa e seus equivalentes no fim do exercício

4

4

410.543.378,40

-337.986.834,31

-54.938.319,48

17.618.224,61-1.035.087,33

15.022.900,58

31.606.037,86

-3.743.733,24

-845.852,35

-2.716.148,16

370.722,02

0,00

0,00

0,00

0,00

519.660,50

0,00

-6.415.351,23

112.962.806,06

0,00

0,00

0,00

9.754.247,85

-113.968.871,71

-7.783.759,38

-595.585,18

0,00

-16.501.149,11

-16.132.311,47

9.058.375,16346.354,80

-23.567.580,47-14.162.850,51

270.212.845,30

-232.652.384,34

-48.103.084,06

-10.542.623,10-65.566,20

31.256.649,52

20.648.460,21

-6.565.918,30

-301.180,90

-2.304.241,39

326.859,60

0,00

20.000,00

0,00

32.552,66

2.039.725,31

1.158.626,75

-5.593.576,27

171.465.249,97

0,00

0,00

0,00

15.170.000,00

-166.487.728,12

-7.294.531,49

0,00

0,00

-14.747.647,64

-1.894.657,28

13.160.226,66-1.337.025,08

-34.078.282,05-23.567.580,47

(Reexpresso)

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38 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

DEMONSTRAçõES DAS ALTERAçõES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS ExERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 E 2009

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 Ajustamento de conversão para as NCRF Saldo em 1 de Janeiro de 2009 (reexpresso) Resultado líquido do exercícioTransferência decorrente de resultados não atribuídos Aplicação do resultado líquido de 2008 Aplicação do método de equivalência patrimonial Diferenças cambiais decorrentes da integração das contas das Sucursais Outros Saldo em 1 de Janeiro de 2010 Resultado líquido do exercício Aplicação do resultado líquido de 2009 Transferência decorrente de resultados não atribuídos Aplicação do método de equivalência patrimonial Diferenças cambiais decorrentes da integração das contas das Sucursais Justo valor do instrumento financeiro de cobertura Saldo em 31 de Dezembro de 2010

2

2

2

28.067.480

28.067.480

28.067.480

28.067.480

caPitaLrEaLiZaDo

(nota 14)

notaS oUtroS inStrUMEntoS

DE caPitaL PróPrio

PrÉMioS DE EMiSSão

DE acçõES

42.500.000

42.500.000

42.500.000

-741.089

41.758.911

997.596

997.596

997.596

997.596

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39MSF . Relatório e Contas 2010

aJUStaMEntoS EM activoS

FinancEiroS

rESErvaLEGaL

(nota 15)

rESULtaDo LíqUiDo Do

EXErcício

rESULtaDoS tranSitaDoS

totaL Do caPitaL

PróPrio

127.880

127.880

23.266

108.905

-446.710

-186.659

71.985

-95.628

-1.057.849

-1.268.151

5.013.860

5.013.860

107.389

5.121.249

252.867

5.374.116

2.147.785

2.147.785

5.835.505

-2.147.785

5.835.505

6.194.368

-5.835.505

6.194.368

-2.098.491

1.003.873

-1.094.618

-23.266

2.040.396

3.258

925.770

5.582.638

-71.985

6.436.423

76.756.110

1.003.873

77.759.983

5.835.505

108.905

-446.710

3.258

83.260.941

6.194.368

-95.628

-1.057.849

-741.089

87.560.743

(Eur)

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40 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

EDIFÍCIO NATURA TOWERS . LISBOA . PortUGaL

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41MSF . Relatório e Contas 2010

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Tiragem de 1250 Exemplares.

Impresso em papel couché mate 150gr.

A madeira utilizada no fabrico da pasta deste papel provém de florestas geridas

de forma responsável e sustentada.

As fotografias das Natura Towers são da autoria de Carlos Noronha / Crusader.

O design gráfico e paginação são da autoria da zook, Design e Comunicação.

Impresso na Multitema.

Ficha tÉcnica

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106 A solidez constrói-se . A competência cultiva-se . A confiança conquista-se.

[email protected]

Rua Frederico George nº 37Alto da Faia 1600-468 LISBOA . PORTUGALTel.: +351 217 213 500 . Fax: +351 217 213 599