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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2012

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ÍNDICE Missão, Visão, Valores .............................................................................................................. 3

Organograma ............................................................................................................................ 4

Introdução ................................................................................................................................ 5

I. Irmãos ............................................................................................................................... 7

II. Gestão de Recursos Humanos ........................................................................................... 8

III. Gestão da Qualidade ................................................................................................... 10

IV. Infantário “Arco-Íris”: Creche; Jardim-de-Infância e ATL .............................................. 11

V. Apoio Domiciliário ........................................................................................................... 12

VI. Lares de Idosos: Calvino dos Santos e Senhora da Piedade .......................................... 14

VII. Serviço de Enfermagem ............................................................................................... 16

VIII. Cozinha ....................................................................................................................... 17

IX. Pólo Local de Prevenção e Combate à Violência Doméstica ......................................... 18

X. Protocolo de Rendimento Social de Inserção ................................................................... 22

XI. Parafarmácia ............................................................................................................... 24

XII. Desempenho Financeiro por Resposta Social ............................................................... 25

XIII. Contas de Gerência ..................................................................................................... 28

i. Balanço ....................................................................................................................... 28

ii. Demonstração de Resultados ...................................................................................... 30

XIV. Notas às contas de gerência ........................................................................................ 31

i. Nota 1 ......................................................................................................................... 31

ii. Nota 2 ......................................................................................................................... 31

iii. Nota 3 ......................................................................................................................... 32

iv. Nota 4 ......................................................................................................................... 33

v. Nota 5 ......................................................................................................................... 33

Considerações Finais ............................................................................................................... 34

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Missão, Visão, Valores Missão Proporcionar aos seus utentes e à comunidade em geral, serviços estabelecidos com base nos princípios da qualidade, equidade e responsabilidade social, garantindo o desenvolvimento pessoal dos utentes e o desenvolvimento profissional dos colaboradores.

Visão Assegurar a satisfação das necessidades da comunidade, adequando e diversificando as respostas sociais, de forma contínua, colaborativa e sustentada;

Promover uma cultura de polivalência e de exigência junto de todos os seus colaboradores.

Assumir-se como um modelo de referência ao nível da prestação de cuidados sociais de qualidade e que promovam o desenvolvimento humano;

Valores

Compromisso, Utente/Cliente sempre em 1º lugar: privilegiar uma relação personalizada, escutar e dar resposta às preocupações e necessidades e oferecer sempre um serviço humanizado, seguindo elevados padrões de comportamento ético, com um sorriso e respeito pelo próximo.

Cultura, Trabalho em Equipa, Comunicação e Qualidade: promover o trabalho em equipa, a responsabilidade individual, a iniciativa, a confiança, o nível de serviço e a comunicação, conseguindo assim elevados níveis de participação, de todos, na vida da Instituição.

Paixão, Impulso para a Melhoria Contínua: colocar paixão, inovação e criatividade naquilo que fazemos, contribuindo para desenvolver as melhores soluções e serviços, alcançando os melhores resultados, superando as expectativas dos nossos utentes/clientes, colaboradores e parceiros.

Valorização, das pessoas e com as pessoas: apostar no desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos utentes/clientes e colaboradores, capitalizando todo o conhecimento criado numa importante fonte de informação e diferenciação para todos.

Performance, Garantir o Futuro: alcançar de uma forma continuada os melhores indicadores com o objetivo de cumprir a nossa missão, garantindo o presente e sustentando o nosso desenvolvimento futuro.

Responsabilidade Social: respeitar o bem-estar e o futuro da comunidade onde estamos inseridos, fomentando um espírito ativo de responsabilidade social.

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Introdução Em concordância com o estabelecido nos Estatutos que regem a Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico, a Mesa Administrativa vem submeter à aprovação, discussão e votação da Assembleia-Geral de Irmãos o Relatório de Atividades e Contas, referentes ao exercício económico de 2012. O presente relatório pretende constituir-se como um documento de análise e avaliação das ações desenvolvidas ao longo do ano. A sua estrutura assenta na descrição da operacionalidade de 2012 nas diversas valências da Instituição e das prioridades de Gestão privilegiadas pela Mesa Administrativa. Destaca igualmente de uma forma sintetizada a orientação definida no desenvolvimento atual da Instituição, continuando a privilegiar-se o investimento naquilo que já existe, no sentido de nos aproximarmos cada vez mais da comunidade e dos seus problemas, na procura de equilíbrio financeiro, na definição e prossecução de alterações estruturantes para a incrementação da sustentabilidade presente e futura. Auscultar necessidades, planear a criação de respostas destinadas a novos públicos, novos clientes, novos utentes, diversificando o risco, reduzindo custos e produzindo com qualidade e eficiência, constituíram-se como as principais linhas orientadoras das atividades da Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico. Após um ano fundamentalmente marcado pela estratégia, contenção e cortes nas várias valências, marcado por um constante esforço de inovação e criação de estratégias que tenham em vista a otimização dos recursos institucionais, e consequente diminuição da dependência governamental, podemos dizer que, de um modo geral, foram concretizados os objetivos fulcrais da SCMLP, definidos para 2012: Concretização da grande maioria das atividades planificadas para cada valência; Melhorar as condições para ser garantida a sustentabilidade da Instituição. Aliar o crescimento quantitativo ao qualitativo dos serviços prestados.

Assim, ao longo do ano 2012: Prosseguimos com a nossa política de aproximação dos Irmãos, utentes e

funcionários à vida desta Instituição, criando-se o Cartão Santa Casa que veio estreitar os canais de comunicação com os protagonistas da nossa atividade e simultaneamente aumentar o seu número de benefícios, na Instituição e na Comunidade;

Mantivemos a aposta na divulgação dos serviços prestados e atividades desenvolvidas, recorrendo-se para o efeito a diversos meios de comunicação, nomeadamente rádio, jornal, página da Internet, tendo-se também recentemente privilegiado o sistema de comunicação por mensagens escritas via telemóvel;

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Prosseguimos com a nossa estratégia de comunicação organizacional interna, um instrumento facilitador da promoção do trabalho em equipa, da responsabilização individual, do espírito de iniciativa e da confiança;

Ao nível dos recursos humanos, continuamos a apostar na formação e polivalência do nosso quadro pessoal, desenvolvendo esforços no sentido de recorrer ao mínimo de contratações de pessoal externo em caso de faltas ou período de férias;

O serviço de Cuidados de Saúde foi sendo progressivamente ajustado às necessidades clínicas dos utentes, mantendo-se a ênfase na componente formativa e supervisão de todo o pessoal auxiliar;

Com o objetivo de estimular física e psicologicamente os nossos utentes dos Lares Senhora da Piedade e Calvino dos Santos, continuamos a implementar semanalmente um plano de intervenção semanal que contempla atividade física, estimulação cognitiva, leitura e escrita, expressões artísticas, jogos e atividades lúdicas, relaxamento, culinária, jardinagem e informática;

No Infantário Arco-Íris foi, na sua generalidade, cumprido o ambicioso plano de atividades definido para 2012;

Ao nível do Serviço de Apoio Domiciliário desenvolvemos esforços no sentido de dotar as ajudantes sociofamiliares de mais e melhores conhecimentos no trabalho com os utentes, passando a sua intervenção a ser supervisionada no terreno pelos técnicos da Instituição com formação específica - Enfermagem, Coordenação e Mesário responsável;

Prosseguimos com o planeamento e preparação de uma profunda reestruturação da Parafarmácia, mantendo a aposta neste sector como um importante complemento à sustentabilidade da instituição;

Foi dada continuidade à informatização de uma parte muito significativa dos processos administrativos com o propósito de potenciar a sua eficiência.

Todo o dinamismo que caracterizou a vida desta Instituição ao longo do ano transato fica esplanada nas páginas deste documento que deixamos para vossa leitura, análise e eventual aprovação.

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I. Irmãos A necessidade da refundação do papel do Irmão na vida da Instituição tem vindo a ser sublinhada desde há alguns anos a esta parte, em função do distanciamento que tem vindo a acentuar-se, como se evidencia, por exemplo, na cada vez menos expressiva representação nas Assembleias Gerais da Instituição. Sublinhamos com especial preocupação o profundo desconhecimento que um número muito significativo de Irmãos evidencia quanto aos fundamentos que norteiam, presentemente, a atividade da Instituição, nomeadamente: A variedade e a profundidade das respostas sociais e os respetivos princípios de

funcionamento; A organização e composição da estrutura orgânica da SCMLP; Esta irmandade, em virtude das dificuldades que presentemente enfrenta, fruto de um desequilíbrio estrutural financeiro que não está resolvido e de uma conjuntura especialmente desfavorável, necessitaria, mais do que nunca, de se mostrar capaz de cativar e de envolver os seus irmãos nos seus desígnios diários.

Têm vindo a ser adotadas diversas estratégias no sentido de promover uma aproximação efetiva e uma consequente participação mais ativa por parte de um número mais alargado de irmãos sem que, contudo, se tenham sentido efeitos significativos durante o ano de 2012. Admitimos, nesse sentido, que o caminho traçado não tenha sido o mais adequado sendo, por esse motivo, imperioso reanalisar a origem deste comportamento e adotar novas e mais eficazes estratégias.

No final do ano de 2012 a Instituição contava com 197 sócios ativos.

19%

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Cobrança Quotas em 2012Por Pagar Quotas Pagas

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II. Gestão de Recursos Humanos Privilegiando acima de tudo uma lógica de intervenção centrada nas pessoas, a SCMLP em 2012 alcançou os seguintes objetivos ao nível do sector dos recursos humanos: Reforço da Cultura Organizacional, continuando a definir procedimento e

formas de ação tendo em vista a uniformização e qualificação dos serviços prestados;

Definição da descrição de funções inerentes a cada posto de trabalho e sensibilização dos funcionários para a importância do papel de cada um na vida da instituição;

Promoção contínua da polivalência e formação dos colaboradores; Conclusão da definição das metodologias de avaliação da satisfação de utentes

e colaboradores; Criação e aprovação de um Regulamento de Férias; Formulação de um acordo de férias frias (a entrar em vigor em 2013) com os

funcionários dos sectores em que a gestão do período de férias se tornava mais complexa, implicando a contratação de pessoal externo e estranho ao serviço: SAD; Infantário, Lar de Idosos Calvino dos Santos e Senhora da Piedade;

Otimização e diversificação da intervenção dos técnicos de diversas áreas (Enfermagem; Nutrição; Psicologia e Educação Social) que, ao abrigo do Programa Estagiar L, tem dado um significativo contributo à vida desta Instituição.

De um modo geral, podemos dizer que a grande maioria das metas definidas para os Recursos Humanos da Instituição foram atingidas, apenas se encontrando ainda em fase de reformulação o Sistema de Avaliação de Desempenho.

Refletindo sobre as dificuldades sentidas neste setor, 2012, foi um ano em que o absentismo dos funcionários aumentou de forma bastante significativa, implicando constantes reformulações nas distribuições de serviço e recurso a funcionários ao abrigo do Fundo Desemprego. De realçar que as baixas médicas foram o principal motivo de falta, sendo transversais a todas as valências.

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Funcionários 2012Contratados Fundo Desemprego Estagiar L

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZBaixa de Parto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 22 22Dias de Falta 26 0 6 0 15 8 0 15 0 0 0 8Baixa Médica 22 32 78 20 20 33 32 26 22 40 61 37Greve 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0Licença Paternidade 0 0 0 0 0 24 21 0 0 0 0 0

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Absentismo Mensal 2012

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III. Gestão da Qualidade No que concerne ao Sistema de Gestão da Qualidade, a Instituição foi submetida a uma Auditoria Interna em 18 de Dezembro de 2012, sendo a equipa auditora composta pelo Dr. Nelson Frias Furtado da Índice Consultores. Na sequência desta auditoria foi recomendado que a organização empreendesse algumas ações corretivas dirigidas às causas das situações, não tendo sido recomendado o avanço para certificação da SCMLP antes de estarem garantidas as correções às seguintes não conformidades: “Não foi evidenciado um sistema de tratamento de não conformidades implementado

e em funcionamento apesar de haver alguns registos e procedimento. Recomenda-se igualmente a concentração em um só documento do Registo de Ocorrências e a sua divulgação e aplicabilidade.”;

“A instituição não evidencia os registos de manutenção e calibração, embora exista modelos para tal. A manutenção preventiva não está assegurada.”;

“A instituição não assegura que o Sistema de Avaliação de Satisfação de clientes contribua para a melhoria contínua, uma vez que não há evidências de seguimento das ações de melhoria resultantes dos dados recolhidos.”;

“Não foi evidenciada a aprovação da documentação da qualidade nem do controlo da sua distribuição.”;

“Não foi reconhecida a garantia de que todos os colaboradores têm acesso à documentação da Qualidade e têm conhecimento de como utilizar a mesma”;

“A revisão pela Gestão não contém indicadores por processo nem foram evidenciados registos de ações de melhoria, com seguimento”;

Foram igualmente referidas no relatório da Auditoria as seguintes oportunidades de melhoria:

“Recomenda-se a impressão em papel de todos os documentos respeitantes a cada processo, a sua distribuição num dossier pelos respetivos responsáveis, com a finalidade de corrigir as anomalias e enviar para aprovação.”;

“Fixar sinalética de identificação e informação de zona restrita (zonas de confeção de refeições).”

Neste momento estão a ser corrigidas as não-conformidades apontadas no relatório desta Auditoria, com o objetivo de se reunirem as condições para a SCMLP tentar a Certificação de Qualidade.

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IV. Infantário “Arco-Íris”: Creche; Jardim-de-Infância e ATL Atendendo às diretrizes do Projeto Educativo “Valores para a Vida” e aos planos de atividades definidos para cada sala, considera-se que as atividades planeadas foram desenvolvidas de forma bem-sucedida, garantindo-se o envolvimento colaborativo de: Educadoras de Infância, Ajudantes de educação, funcionários de outras valências, elementos da comunidade e dos encarregados de educação, sempre que a concretização dos objetivos assim o exigiu.

De todas as atividades planificadas para 2012, apenas uma não foi desenvolvida devido ao reduzido número de crianças a frequentar a instituição: Marcha dos Santos Populares, que estaria calendarizada para a véspera de São Pedro.

Para além da prossecução dos objetivos temáticos de cada projeto sala, na conceção e execução do Plano de Atividades previsto para 2012, foram tidos em consideração os princípios da Continuidade e Intencionalidade Educativas, continuando a privilegiar-se o PDI como instrumento fundamental de intervenção individualizada com cada criança.

Avaliando o primeiro ano de utilização da documentação de suporte ao Infantário, criada no ano anterior (Instrução para o atendimento; Ficha de inscrição do utente; Ficha de recolha de informação e diagnostico inicial; Programa de Acolhimento; Relatório de Acolhimento e PDI), podemos afirmar que estes documentos se revelaram fundamentais na uniformização de procedimentos e otimização de processos, constituindo-se igualmente como estratégia de envolvimento dos pais na vida escolar das crianças.

Tendo por base esta avaliação positiva da aplicação destes documentos, prosseguimos em 2012 com a análise dos serviços prestados e definição de novas metodologias e criação de novos documentos de suporte, sempre com o objetivo fulcral de satisfazer preocupações, necessidades, rotinas e competências específicas da maioria das crianças que a frequentam.

Caracterização do Quadro de Pessoal:

Valências Educadora de Infância

Ajudantes de Educação

Empregada Serviços Gerais

Creche 1 3 1 Jardim-de-Infância 1 1 0

ATL 0 1 0 Total 2 5 1

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V. Apoio Domiciliário Analisando a distribuição geográfica dos utentes, continuamos a verificar que a grande maioria reside na freguesia das Lajes, sendo o serviço mais procurado o de Higiene Pessoal. Em 2012 foi concretizado o objetivo de dotar o Serviço de Apoio Domiciliário de um acompanhamento mais próximo e especializado, tendo sido o trabalho das Ajudantes Sociofamiliares diariamente acompanhado por uma Enfermeira (ao abrigo do Programa Estagiar L). Para além desta componente formativa constante o trabalho destas profissionais foi igualmente acompanhado, com alguma frequência, pela Coordenadora deste sector e pela mesária responsável que efetuaram várias visitas domiciliárias auscultando de igual forma as necessidades e reclamações/sugestões dos utentes. Considerando o número crescente de solicitações desta valência, na grande maioria das vezes de caracter urgente, e as freguesias do concelho com maior procura, continuaram a ser implementadas em 2012, diversas reestruturações funcionais, essencialmente em termos de distribuição de serviço por zonas geográficas, tendo como objetivo aumentar a nossa capacidade de resposta e adapta-la às necessidades emergentes.

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5

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2

1

2

10

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3 3

2

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0

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9

6

0

1 1

São João Lajes Ribeiras Calheta Piedade Ribeirinha

Apoio DomiciliárioDistribuição Geográfica / Serviço

Higiene Pessoal Higiene Habitacional Lavandaria Refeições

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De realçar a este nível que em 2012, a SCMLP verificou um acréscimo no número de sinalizações de casos de relevante gravidade social, consequência da atual conjuntura económica, tendo sido pontualmente necessária a prestação de serviços que extrapolam os contemplados na legislação em vigor (nomeadamente acompanhamento a consultas; preparação da medicação; entre outras) que se vem revelando profundamente desajustada à realidade social e familiar. Outra dificuldade sentida na gestão desta valência, relaciona-se com o enorme peso financeiro que este setor assume no desempenho da Instituição, sendo uma valência em que a soma da comparticipação da Segurança Social e da comparticipação familiar são claramente insuficientes para cobrir as despesas inerentes ao funcionamento, destacando-se aqui as despesas com pessoal.

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VI. Lares de Idosos: Calvino dos Santos e Senhora da Piedade Ao longo de 2012, consideramos que, apesar do aumento da capacidade de resposta destas duas valências (concretizado em 2011) e das crescentes exigências a nível de cuidados clínicos dos nossos utentes, conseguimos manter a nossa lógica de intervenção familiar nestas valências e simultaneamente melhorar a qualidade de vida dos utentes, pautando a nossa intervenção pelos seguintes princípios:

Apoio técnico aos residentes e seus cuidadores, através de:

- Intervenção na resolução de conflitos, emergentes diariamente, sempre que

solicitada pelas encarregadas e outros profissionais.

- Contactos com os familiares dos residentes, sempre que necessário, em

colaboração com as encarregadas.

- Apoio inicial aos idosos recentemente admitidos no Lar, visando a facilitação do

processo de adaptação e integração no mesmo, sempre que solicitado.

- Atendimento presencial e/ou telefónico aos familiares dos idosos residentes.

- Desenvolvimento de trabalho em parceria com profissionais de saúde, como

enfermeiros, médicos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas,

psicólogos e educadores sociais, transmitindo toda a informação colhida ao

longo dos turnos e trabalhando em equipa, por forma a traçar planos

terapêuticos personalizados e adequados à realidade e estado clínico dos

residentes.

Realização de reuniões periódicas com os funcionários do Lar, em ordem ao

investimento na procura de melhorias e resolução de problemas, de forma a

contribuir sempre com respostas cada vez mais eficientes e adequadas às novas

problemáticas da população idosa;

Implementação do plano de intervenção psicossocial, privilegiando atividades de

estimulação cognitiva, exercício físico, relaxamento, expressão artística, culinária,

jardinagem, informática, leitura e escrita, jogos e atividades lúdicas.

Comemoração das datas comemorativas do calendário mediante as atividades previstas no Plano de Atividades.

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Caraterização do Quadro de Pessoal

Decorrido um ano de implementação do plano de intervenção semanal (que inclui diversas atividades), revela-se pertinente a realização de uma reflexão acerca do mesmo: De uma forma geral, e tendo em consideração os interesses dos idosos residentes

nestes lares, tentámos abordar uma variedade de atividades, sendo que o Bingo continua a ser a atividade que estatisticamente cativa um maior número de participantes e que mais entusiasmo suscita;

Nas restantes atividades verificou-se uma frequência média de participação de 3 idosos. Considerando a totalidade dos residentes podemos dizer que existe sempre um subgrupo de idosos que participa mais ativamente nas atividades programadas e propostas. No entanto, os esforços de envolvimento de todos pautaram sempre a sua implementação;

Em termos de satisfação com as atividades desenvolvidas, podemos dizer que os participantes demonstraram elevado grau de alegria e empenho nas tarefas;

De um modo geral, avaliamos esta metodologia de ocupação e estimulação como muito positiva para o incremento da qualidade de vida dos idosos, incrementando o seu bem-estar físico e psicológico, desde que devidamente ajustado às necessidades, especificidades e características de cada idoso.

Em relação às maiores dificuldades sentidas no funcionamento das valências de lar destacamos a crescente degradação das infraestruturas do Lar Senhora da Piedade que carecem de uma reabilitação urgente.

Outra condicionante que tem trazido inúmeras implicações na gestão da atividade dos lares de idosos relaciona-se com o grau crescente de dependência funcional e gravidade clínica dos nossos residentes, que aumentam as exigências em termos de recursos humanos, os quais já se revelavam escassos para dar uma resposta conveniente a utentes de Lar, muito mais a utentes com necessidades enquadráveis em cuidados continuados.

Valências Auxiliares

Apoio a Idosos

Auxiliar Serviços Gerais

Estagiárias (Enfermeiras

e/ou Educadoras

Sociais)

Ajudante de

cozinha Cozinheira Fundo

desemprego

Lar Senhora Piedade

8 1 1 0 0 0

Lar Calvino dos Santos 8 1 2 3 2 0

Lavandaria 0 0 0 0 0 1 Total 16 2 3 3 2 1

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VII. Serviço de Enfermagem Pautando as suas atividades pelas diretrizes definidas no Plano para este ano, o Serviço de Enfermagem da SCMLP, implementou ao longo de 2012 as seguintes atividades: Desenvolvimento de uma formação sobre o procedimento de Alimentação por

Sonda Nasogástrica às funcionárias do lar Senhora da Piedade e sobre o procedimento de Colostomia às funcionárias do Lar Calvino dos Santos

Atualização formativa, junto das Auxiliares do Lar Calvino dos Santos, do procedimento de Diálise Peritoneal que foi alterado;

Atualização dos processos individuais de Saúde, que reúnem informação de diversos profissionais que intervêm na saúde de cada utente;

Garantia da vigilância e monitorização do estado de saúde de cada utente dos lares de idosos;

Supervisão contínua e próxima do procedimento de Diálise Peritoneal; Elaboração e divulgação de um Manual de Primeiros Socorros para todas as

valências e criação de caixas de Primeiros Socorros em todas as valências da instituição;

Desenvolvimento quinzenal, na Parafarmácia Farcordia, de sessões de medição e monitorização de parâmetros vitais (colesterol, triglicéridos, IMC, entre outros) aos clientes e, simultaneamente, disponibilização de informação acerca de diferentes temáticas da área da saúde e que a influenciam, significativamente.

Ponderando, de um modo geral, todas as atividades previstas e as concluídas, podemos afirmar que a atividade deste serviço foi de encontro à que seria prevista, contribuindo-se para aumentar significativamente a qualidade de vida dos nossos utentes.

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VIII. Cozinha Na cozinha desta instituição estão centralizados os processos de confeção e acondicionamento de refeições que asseguram a alimentação dos utentes de dois lares de idosos, Creche, Jardim-de-Infância, ATL e Serviço de Apoio Domiciliário (almoço), durante todos os dias da semana. Em 2012 demos seguimento à aposta na formação contínua dos funcionários e ao reforço da importância do cumprimento das regras de segurança e higiene na manipulação de alimentos. Na elaboração das ementas confecionadas, manteve-se a supervisão da Nutricionista da USIP, privilegiando-se sempre a diversidade e qualidade nutricional. Mantemos o fornecimento de refeições ao Centro de Saúde das Lajes do Pico, prosseguindo com a nossa exigência de manutenção de um elevado grau de diversificação e controlo na confeção das refeições. Embora, ainda existam alguns objetivos por atingir neste sector, nomeadamente, na organização do seu espaço interno (sendo que existem problemas estruturais que condicionam os canais de circulação dentro da cozinha, colocando em causa a própria certificação de Qualidade), consideramos que este é um sector que tem respondido de forma satisfatória às solicitações que lhe são colocadas. Número Médio de Refeições Confecionadas Diariamente

Centro Saúde; 12

Lar Lajes; 42

Lar Piedade; 38

Infantário; 30

Apoio Domiciliário;

18

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De acordo com os dados analisados no ano de 2012, o custo médio unitário para a produção de uma refeição, foi de 3,19€.

Devemos salientar a preponderância de, o mais brevemente possível, aplicar mecanismos de recolha e de medição mais detalhados e rigorosos a fim de se conseguir realizar uma análise mais abrangente e pormenorizada das diversas refeições produzidas neste serviço.

59%

3%0%

37%

1%

Recursos necessários para a confeção de Refeições

Matéria Prima Eletricidade Água Recursos Humanos Transporte

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IX. Pólo Local de Prevenção e Combate à Violência Doméstica O Pólo Local de Prevenção e Combate á Violência Doméstica da Ilha do Pico (PLPCVD)

iniciou a sua atividade a 19 de Novembro de 2010, em toda a ilha do Pico, com dois

importantes objetivos traçados: por um lado o combate à violência doméstica com o

atendimento, acompanhamento e encaminhamento às vítimas de violência doméstica,

e por outro lado a prevenção do fenómeno com a realização de ações de informação,

sensibilização e educação à comunidade, especialmente aos grupos alvo de maior

interesse.

O Relatório de Atividades permite-nos fazer um retrato do trabalho que tem vindo a

ser desenvolvido pelo PLPCVD. Fazer uma comparação das atividades previstas para o

ano 2012 e as efetivamente realizadas de forma a avaliar o desempenho do PLPCVD.

Assim, apresentamos o seguinte quadro que nos permite observar quais as atividades

previstas e realizadas, bem como as metas que não foram cumpridas.

Atividades Previstas para 2012

Atividades

realizadas

Sim Não

Atendimento, encaminhamento e apoio às vítimas de

Violência Doméstica;

X

Acolhimento de emergência para vítimas de violência

doméstica;

X

Apoio técnico, logístico e administrativo às atividades

desenvolvidas pelo Pólo Local de Prevenção e Combate à

Violência Doméstica da Ilha do Pico;

X

Monitorizar a problemática da Violência Doméstica na Ilha

do Pico: recolher e analisar anualmente os dados

provenientes de fontes locais privilegiadas;

X

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Divulgação do Spot nas Rádios Locais; X

Cartaz de divulgação do PLPCVD; X

Programa/Entrevistas de Rádio sobre Violência Doméstica e

PLPCVD;

X

Ação de Sensibilização – “ Existem máscaras que ninguém

devia aceitar!”;

X

Acão de Sensibilização aos Jovens: “Na Linguagem do Amor

não há a palavra Violência. Sim ao Amor saudável”

X

Ação de Educação para crianças do 1º Ciclo (3º e 4º anos); X

Ação de Informação e Educação a Jovens do 3º Ciclo e

Secundário;

X

Concurso Logótipo dos Pólos; X

Ação de Sensibilização e Prevenção da Violência Doméstica –

Festas de Verão;

X

Ação de sensibilização aos Idosos dos Centros de Convívio da

Ilha do Pico;

X

Ação de Sensibilização a Idosos Institucionalizados (Lares dos

três concelhos) – Dia Internacional do Idoso -1 de Outubro;

X

Acão de Sensibilização à População da Ilha do Pico – Stop à

Violência;

X

Palestra/Encontro Violência Doméstica no Pico – Pólo Local

de Prevenção e Combate à violência Doméstica da Ilha do

Pico;

X

Monitorizar a aplicação do Programa Psico-educacional

Contigo para Agressores e Vítimas.

X

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Durante o ano 2012 foram realizadas outras atividades que não se encontravam previstas, descritas no seguinte quadro:

Resultante do trabalho desenvolvido, o PLPCVD criou os seguintes produtos:

Cartaz de Divulgação do PLPCVD;

Base de Dados das Vítimas de Violência Doméstica sinalizadas ao PLPCVD.

Cada vez mais o PLPCVD insiste na sua divulgação, até que se verifique que a mensagem se espalha por toda a população. Continuamos a encontrar indivíduos que desconhecem a existência dos nossos serviços e é esse fator que nos motiva para continuar o nosso trabalho de divulgação e ações de informação e sensibilização de forma criativa e que chegue aos mais variados públicos.

No entanto, já foi percorrido um caminho que poderá ser considerado positivo, visto que as sinalizações de novos casos continuam a aparecer, o que permite verificar que o objetivo de dar a conhecer este serviço ao dispor da comunidade estará a ser cumprido.

No que respeita a dificuldades e objetivos não conseguidos, destacamos a sensibilização e formação a profissionais que intervencionam as vitima e agressores de violência doméstica. Cada vez mais são reportadas situações de intervenções não adequadas por profissionais de saúde e das forças de segurança, o que justifica a extrema necessidade de sensibilizar e formar estes grupos no ano de 2013.

Caracterização do Quadro de Pessoal:

Atividades Realizadas em 2012 (Não previstas) Palestra Dia dos Namorados - Sexualidade e Afetividade - Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico; Ação de Sensibilização – Dia do Pai (8 de Março); Ação de Informação/Sensibilização aos alunos da Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico; Ciclo de Debates 2012: Retratos da Violência Doméstica nos Açores; Ação de Informação/Sensibilização ao Curso Tecnológico de Ação Social da EBS Lajes do Pico sobre Violência Doméstica – “Semana Branca”.

Local de Trabalho Sociólogo Três Concelhos da Ilha do Pico 1

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X. Protocolo de Rendimento Social de Inserção Teve como objetivo geral a promoção da autonomia das famílias beneficiárias de

rendimento social de inserção através da sua integração laboral, social e comunitária.

Para a concretização do seu objetivo as estratégias de trabalho este ano incidiram

essencialmente em quatro pontos destintos:

Saúde: enfatizar a fulcralidade deste domínio na qualidade da integração social

de beneficiários de RSI.

Educação: insistir na valorização de ações que assegurem o envolvimento ativo

e positivo entre as famílias e o contexto escolar.

Ação Social – Acompanhamento Psicossocial: desenvolver projetos transversais

dirigidos às necessidades mais prementes do contexto social local.

Emprego: dinamizar parcerias de trabalho promotoras de oportunidades

Como objetivos específicos foram realizados com cada representante da área de

competência da sua área dentro do plano de ação:

Habitação: promover a adequação de respostas integradas através da

articulação entre os diversos sectores.

Saúde: promover o acesso adequado dos beneficiários aos cuidados de saúde

primários e especializados.

Educação: assegurar um envolvimento positivo com o sistema de ensino, como

forma de prevenção da exclusão social.

Autarquia: desenvolver respostas alternativas às necessidades de integração

socioprofissional de beneficiários.

Segurança Social: promover a maior responsabilização pelas obrigações

contributivas de beneficiários.

Ação Social: promover a integração social e profissional dos beneficiários, com

vista à autonomia da medida e à prevenção da exclusão social.

Emprego: aplicar as respostas de integração profissional disponíveis no contexto local.

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Caracterização do Quadro de Pessoal:

Atividade ano 2012

Acordos assinados 66 Beneficiários abrangidos 271 Ações contratualizadas 297

Ações contratualizadas e executadas 283 Programas de inserção em acompanhamento 54

Beneficiários que se autonomizaram da medida 17

Local de Trabalho Técnica de Serviço Social Psicóloga

Ajudantes Sócio

Familiar Concelho de São Roque e Lajes do Pico 1 1 2

Total 1 1 2

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XI. Parafarmácia Sediada no edifício do Lar de Idosos Calvino dos Santos, no Largo Edmundo Machado Ávila,

popularmente conhecido por "cruzeiro", nas Lajes do Pico, a Parafarmácia da SCMLP

comercializa um vasto leque de produtos que abrangem as seguintes categorias: Cosmética,

Cuidado Pessoal, Dietética e Nutrição, Suplementos, Produtos Naturais, Puericultura, Higiene,

Perfumaria, Sexualidade e Medicamentos não sujeitos a Receita Médica.

Neste sector, este foi um ano de planeamento e preparação de uma profunda reestruturação

neste setor, antevendo-se uma mudança a diversos níveis: imagem, organização do espaço,

gamas de produtos vendidos, fornecedores, estratégias de marketing.

Esta ação de planeamento decorrente da rutura do franchising com a empresa Farcordia foi

operacionalizada com a reabertura ao público em Fevereiro de 2013.

Destaque em 2012 para a continuidade das sessões quinzenais de Saúde com disponibilização

de informação sobre temas diversos e monitorização de Parâmetros Vitais. Este serviço tem

tido uma procura crescente, assumindo-se cada vez mais como uma mais-valia na

comunidade.

O segundo ano de existência desta valência fica novamente marcado por um desempenho

significativamente negativo. Uma situação que sinalizamos como preocupante e que não

poderá, em circunstância alguma, prolongar-se por muito mais tempo, em virtude de estar a

penalizar fortemente a Instituição quando se pretendia que ocorresse precisamente o oposto.

€ -

€ 1 000.00

€ 2 000.00

€ 3 000.00

€ 4 000.00

€ 5 000.00

€ 6 000.00

Despesas

Vendas

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XII. Desempenho Financeiro por Resposta Social

O ano de 2012, relativamente ao desempenho financeiro global da Instituição, fica marcado pela dificuldade em resistir perante uma tão adversa conjuntura quanto a que temos vindo a atravessar. No gráfico seguinte, poderão verificar os valores globais referentes ao desempenho anual de cada uma das respostas sociais da Instituição. A sobrevivência atual dos serviços prestados deve-se, totalmente, à contribuição dos dois Lares de Idosos. Por outro lado, sublinhamos com especial preocupação o desempenho negativo muito significativo que tem vindo a verificar-se nos últimos anos nas respostas sociais orientadas para as crianças e nos serviços de apoio domiciliário.

2210

63

19 2111

010203040506070

Creche JardimInfância

ApoioDomicílio

LarPiedade

Lar Lajes A.T.L.

Número Médio Utentes 2012

-€ 26 139.62 -€ 24 639.50 -€ 30 055.74

€ 14 762.19

€ 63 171.72

-€ 1 191.44 1

Desempenho Global das Respostas SociaisCreche Jardim Infância Apoio Domicílio Lar Piedade Lar Lajes A.T.L.

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Se é certo que, por um lado, nos assumimos como uma organização com fins não lucrativos, por outro lado, é evidente que a sustentabilidade dos serviços prestados e, sobretudo, da Instituição como um todo, deverá ser sempre uma preocupação central. Nesse sentido, considerando o desempenho financeiro que a Instituição tem vindo a apresentar nos últimos anos, assim como o contexto económico especialmente hostil que temos vindo a enfrentar, ao analisarmos o desempenho financeiro individual de cada uma das respostas sociais por nós prestadas, contrabalançado com a evolução da preponderância dessa resposta junto da comunidade, é inevitável ponderar-se a reestruturação do leque geral de respostas e, potencialmente, o fecho de algumas delas.

No quadro e no gráfico acima apresentados, estão evidenciados, para cada uma das respostas sociais da Instituição, os valores médios mensais por utente referentes à comparticipação do utente (laranja), comparticipação da segurança social (azul), somatório dessas duas comparticipações (verde) e o custo mensal do utente (vermelho).

€ - € 200.00 € 400.00 € 600.00 € 800.00 € 1 000.00 € 1 200.00

Creche

Jardim Infância

Apoio Domicílio

Lar Piedade

Lar Lajes

A.T.L.

Creche JardimInfância

ApoioDomicílio Lar Piedade Lar Lajes A.T.L.

SOMA COMP. € 459.11 € 533.49 € 256.48 € 1 074.04 € 1 049.24 € 144.82 COMP. Utente € 100.26 € 69.94 € 69.25 € 398.95 € 556.80 € 40.46 COMP. SS € 358.84 € 463.55 € 187.23 € 675.09 € 492.44 € 104.36 Custo Mensal € 558.12 € 738.82 € 296.24 € 1 009.30 € 798.55 € 153.85

Valores Médios Mensais p/ Utente

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Estes valores estão alinhados com aqueles que temos vindo a apurar nos últimos anos e demonstram uma sub-comparticipação especialmente sentida nas respostas sociais direcionadas para as crianças. O fosso entre o custo mensal por utente e o somatório das comparticipações recebidas tem vindo, progressivamente a crescer, reflexo, por um lado, do facto das comparticipações familiares estarem definidas para valores fixos, que se encontram inalterados desde 2003, e por outro lado, face ao crescimento anual das despesas associadas ao funcionamento destas estruturas. No apoio domiciliário, apesar do diferencial registado entre a despesa e a totalidade das comparticipações por utente não ser muito significativo, cifrando-se numa na ordem dos 15%, a verdade é que o elevado número de utentes desta resposta transforma este pequeno problema individual num problema significativo em termos gerais, como pode ser verificado no gráfico do desempenho global das valências.

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XIII. Contas de Gerência

i. Balanço

31 DEZ 2012 31 DEZ 2011

ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2 212 100.88 2 382 576.11 -7.2% Propriedades de investimento 0.00 0.00 0% Activos intangíveis 0.00 0.00 0% Investimentos financeiros 22 158.42 22 158.42 0% Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

0.00 0.00 0%

2 234 259.30 2 404 734.53 -7.1% Activo corrente Inventários 36 552.85 32 675.39 11.9% Clientes 40 056.65 35 200.82 13.8% Adiantamentos a fornecedores 0.00 0.00 0% Estado e outros entes públicos 0.00 0.00 0% Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

0.00 0.00 0%

Outras contas a receber 6.27 0.00 0% Diferimentos 0.00 0.00 0% Outros activos financeiros 0.00 0.00 0% Caixa e depósitos bancários 8 181.45 12 713.46 -35,7% 84 797.22 80 589.67 5,2% Total do activo 2 319 056.52 2 485 324.20 -6,7%

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31 DEZ 2012 31 DEZ 2011

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais Fundos 422 612.25 481 214.41 -12,2% Excedentes técnicos 0.00 0.00 0% Reservas 0.00 0.00 0% Resultados transitados 0.00 0.00 0% Excedentes de revalorização 0.00 0.00 0% Outras variações nos fundos patrimoniais 1 845 294.11 2 004 934.72 -8% 2 267 906.36 2 486 149.13 -8.8% Resultado líquido do período -14 210.33 -58 602.16 -75.7% Total do fundo de capital 2 253 696.03 2 427 546.97 -7,2% Passivo Passivo não corrente Provisões 0.00 0.00 0% Provisões específicas 0.00 0.00 0% Financiamentos obtidos 0.00 0.00 0% Outras contas a pagar 0.00 0.00 0% 0.00 0.00 0% Passivo corrente Fornecedores 14 282.22 28 093.46 -49% Adiantamentos de Clientes 0.00 0.00 0% Estado e outros entes públicos 28 901.86 16 857.77 71,4% Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

0.00 0.00 0%

Financiamentos obtidos 22 176.41 11 816.22 87,7% Diferimentos 0.00 0.00 0% Outras contas a pagar 0.00 1 009.78 0% Outros passivos financeiros 0.00 0.00 0% 65 360.49 57 777.23 13,1% Total do passivo 65 360.49 57 777.23 13,1% Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2 319 056.52 2 485 324.20 -6,7%

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ii. Demonstração de Resultados

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS Períodos Dif.

2 012 2 011

Vendas e serviços prestados Nota 1 383 839.11 305 523.01 25.6%

Subsídios, doações e legados à exploração 689 849.84 674 340.87 2.3%

Variação nos inventários da produção 0.00 0.00

Trabalhos para a própria entidade 0.00 0.00

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Nota 2 120 601.66 81 537.07 47.9%

Fornecimentos e serviços externos Nota 3 240 344.64 220 805.25 8.8%

Gastos com o pessoal Nota 4 734 506.37 713 319.04 3.0%

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0.00 0.00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0.00 0.00

Provisões (aumentos/reduções) 0.00 0.00

Provisões específicas (aumentos/reduções) 0.00 0.00

Outras imparidades (perdas/reversões) 0.00 0.00

Aumentos/reduções de justo valor 0.00 0.00

Outros rendimentos e ganhos Nota 5 221 728.83 190 828.12 16.2%

Outros gastos e perdas 2 807.30 3 823.10 -26.6%

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento de impostos

197 157.81 151 207.54 30.4%

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 211 451.42 211 185.98 0.1%

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

-14 293.61 -59 978.44 -76.2%

Juros e rendimentos similares obtidos 83.28 1 376.28 -93.9%

Juros e gastos similares suportados 0.00 0.00

Resultados antes de impostos -14 210.33 -58 602.16 -75.8%

Imposto sobre o rendimento do período 0.00 0.00

Resultado líquido do período -14 210.33 -58 602.16 -75.8%

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XIV. Notas às contas de gerência

i. Nota 1 Acumulado Conta Descrição Débito Crédito Saldo

Crédito 71 Vendas 0.00 39 348.56 39 348.56 711 Mercadorias 0.00 39 348.56 39 348.56 71101 Vendas Parafarmácia 0.00 39 348.56 39 348.56 72 Prestações de serviços 12

851.70 357

342.25 344 490.55

721 Quotas dos utilizadores, Matrículas e Mensalidades de Utentes 12 851.70

334 904.50

322 052.80

7211 Infancia e Juventude 2 498.84 41 685.68 39 186.84

72111 Creches 1 973.25 28 480.05 26 506.80 72112 Jardins de Infancia 201.35 7 174.07 6 972.72 72114 Actividades de Tempos Livres 324.24 6 031.56 5 707.32 7212 Familia e Comunidade 9 986.84 61 961.45 51 974.61 72125 Apoio Domiciliario 9 986.84 61 961.45 51 974.61 7214 Terceira Idade 366.02 231

257.37 230 891.35

72141 Lar Calvino dos Santos 149.25 146 405.93

146 256.68

72142 Lar Senhora da Piedade 216.77 84 851.44 84 634.67 725 Serviços secundários 0.00 22 437.75 22 437.75 72501 Fornecimento Refeições 0.00 20 092.75 20 092.75 72502 Aluguer Social Ajudas Técnicas 0.00 1 665.00 1 665.00 72503 Outros Serviços e Atividades 0.00 680.00 680.00

Totais 12

851.70 396

690.81 383 839.11

SaldoGeral 383 839.11

ii. Nota 2

Acumulado Conta Descrição Débito Crédito Saldo

Débito 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 120 746.85 145.19 120 601.66 611 Mercadorias 29 313.44 0.00 29 313.44 6111 Parafarmácia 29 313.44 0.00 29 313.44 612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 91 433.41 145.19 91 288.22 6121 Generos Alimentares 91 433.41 145.19 91 288.22 61211 Generos Alimentares 91 433.41 145.19 91 288.22

Totais 120 746.85 145.19 120 601.66

SaldoGeral 120 601.66

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2012

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iii. Nota 3 Acumulado Conta Descrição Débito Crédito Saldo

Débito 62 Fornecimentos e serviços externos 241

997.71 1 653.07 240 344.64

622 Serviços especializados 49 729.01 100.00 49 629.01 6221 Trabalhos especializados 9 029.80 0.00 9 029.80 6222 Publicidade e propaganda 5 301.03 0.00 5 301.03 6224 Honorários 9 926.33 100.00 9 826.33 6226 Conservação e reparação 19 813.26 0.00 19 813.26 62261 Conservacao e Reparacao 19 813.26 0.00 19 813.26 6228 Outros 5 658.59 0.00 5 658.59

623 Materiais 60 040.94 369.05 59 671.89 6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 16 995.53 54.72 16 940.81 6232 Livros e documentação técnica 3.50 0.00 3.50 6233 Material de escritório 2 673.45 133.53 2 539.92 6235 Encargos de Saude com Utentes 40 319.50 180.80 40 138.70 6238 Outros 48.96 0.00 48.96 62381 Material Didatico 48.96 0.00 48.96 624 Energia e fluidos 60 870.62 202.83 60 667.79

6241 Electricidade 25 900.33 44.88 25 855.45 6242 Combustíveis 18 749.10 157.95 18 591.15 6243 Água 5 716.55 0.00 5 716.55 6248 Outros 10 504.64 0.00 10 504.64 625 Deslocações, estadas e transportes 2 554.20 57.98 2 496.22 6251 Deslocações e estadas 2 276.09 57.98 2 218.11 62511 Pessoal 2 180.99 50.00 2 130.99 62512 Utentes 95.10 7.98 87.12

6252 Transportes de pessoal 238.85 0.00 238.85 6253 Transportes de mercadorias 39.26 0.00 39.26 626 Serviços diversos 68 802.94 923.21 67 879.73 6262 Comunicação 10 164.73 0.56 10 164.17 6263 Seguros 7 757.88 507.15 7 250.73 6265 Contencioso e notariado 411.40 0.00 411.40 6266 Despesas de representação 808.84 120.00 688.84 6267 Limpeza, higiene e conforto 35 508.55 234.70 35 273.85

6268 Outros serviços 12 585.54 60.80 12 524.74 6269 Formação 1 566.00 0.00 1 566.00

Totais 241

997.71 1 653.07 240 344.64

SaldoGeral 240 344.64

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iv. Nota 4

Acumulado Conta Descrição Débito Crédito Saldo Débito 63 Gastos com o Pessoal 736 360.08 1 853.71 734 506.37 632 Remunerações do pessoal 544 329.94 1 781.36 542 548.58

6321 Remuneracoes Certas 544 173.49 1 781.36 542 392.13 6322 Remuneracoes Adicionais 156.45 0.00 156.45 63224 Verbas para Representacao 156.45 0.00 156.45 635 Encargos sobre remunerações 114 269.99 41.82 114 228.17 6351 Seguranca Social 114 269.99 41.82 114 228.17 638 Outros gastos com o pessoal 77 760.15 30.53 77 729.62 6381 Subsidios de Alimentacao 57 930.39 0.00 57 930.39 6382 Ajudas de Custo 1 030.71 30.53 1 000.18

6383 Abono para Falhas 499.07 0.00 499.07 6387 Subsídios Diversos 18 299.98 0.00 18 299.98

Totais 736 360.08 1 853.71 734 506.37

SaldoGeral 734 506.37

v. Nota 5 Acumulado Conta Descrição Débito Crédito Saldo Crédito 78 Outros rendimentos e ganhos 492.27 222 221.10 221 728.83 785 Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos 0.00 40 000.00 40 000.00

7852 Alienações 0.00 40 000.00 40 000.00 788 Outros 492.27 182 221.10 181 728.83 7883 Imputação de subsídios para investimentos 0.00 173 640.61 173 640.61 78831 CGF 0.00 173 640.61 173 640.61 7888 Outros não especificados 492.27 8 580.49 8 088.22 78882 Quotizacoes 0.00 2 724.00 2 724.00 78884 Donativos 0.00 3 599.10 3 599.10

78889 Outros 492.27 2 257.39 1 765.12

Totais 492.27 222 221.10 221 728.83

SaldoGeral 221 728.83

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Considerações Finais No ano de 2012 procurámos dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos na Instituição, focalizando grande parte da nossa atenção na melhoria da qualidade dos serviços prestados, na eliminação de ineficiências produtivas e na otimização da afetação dos recursos utilizados na intervenção social por nós desenvolvida. No que concerne ao desempenho financeiro da Instituição, devemos sublinhar que, se por um lado se tem dado passos muito significativos na criação e otimização de mecanismos de recolha e de aferição de informação a praticamente todos os níveis, o que nos confere um tendencialmente maior grau de certeza na análise efetuada, por outro devemos sublinhar com reforçada preocupação o facto de o tão desejado propósito da sustentabilidade financeira estar ainda um pouco distante da sua concretização. Este facto deve-se, em boa parte, ao esgotar da estratégia que vinha sendo seguida de otimização de recursos, internos e externos, da instituição, com reestruturações de serviços e renegociações de contratos de fornecimento. Por outro lado, como já tivemos oportunidade de mencionar no presente relatório, afigura-se como cada vez mais difícil a manutenção de algumas das respostas sociais atualmente prestadas em face do elevado peso financeiro que têm vindo a representar para a SCMLP. Nesse sentido, uma reestruturação de algumas dessas respostas sociais poder-se-á assumir como praticamente inevitável, a fim de garantir, a curto prazo, a sobrevivência financeira da Instituição e de, consequentemente, criar as condições basilares para a preservação do maior número de serviços que atualmente prestamos e que se revelam como absolutamente fundamentais para a comunidade que nos propomos servir.

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Lajes do Pico, 10 de Abril de 2013

A Mesa Administrativa,

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