RELATÓRIO E CONTAS ANUAL REFª DEZEMBRO DE 2006 ... · AV. DA BOAVISTA, 2121- 3º ANDAR, ... I....
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NORGARANTE – SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A.
AV. DA BOAVISTA, 2121- 3º ANDAR, ESC. 301/302 • 4100-134 PORTO • TEL. +351 226 061 800 • FAX +351 226 061 809
NORGARANTE@NORGARANTE .PT • WWW.NORGARANTE.PT
CAPITAL SOCIAL � 12 000 000 • NIPC 506 211 991 • CRC PORTO 506 211 991
R E L AT Ó R I O E C O N T AS A N U A L
R E F ª D E Z E M B R O D E 2 0 0 6
I N S T I T U I Ç ÃO 0 3 0 3
N O R G AR A N T E - S O C I E D AD E D E G A R A N T I A M U T U A , S . A .
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R E L A T Ó R I O E C O N T A S D E 2 0 0 6
I. Órgãos Sociais 2
II. Relatório do Conselho de Administração 4
III. Demonstrações Financeiras 38
- Balanço Analítico em 31 de Dezembro de 2006
- Demonstração de Resultados Líquidos de 2006
- Notas anexas ao Balanço e Demonstração de
Resultados em 31 de Dezembro de 2006
IV. Relatório e Parecer do Fiscal Único 57
V. Certificação Legal de Contas 59
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I. ÓRGÃOS SOCIAIS
Mesa da Assembleia Geral
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Presidente Turismo de Portugal – TP, representado por Nuno Moreira de Almeida Queiroz de Barros
Vice-Presidente AEP – Associação Empresarial de Portugal, representada por António Gil Cabral de Figueiredo
Secretário CCCAM – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, representada por José Alberto Galo Vareda
Conselho de Administração
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Presidente José António Ferreira de Barros
Vogais António Carlos de Miranda Gaspar
José Fernando Ramos de Figueiredo
António Manuel Rodrigues Marques
António Luís Vaz da Veiga Camões
Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
Artur José Cordeiro Rodrigues
José Manuel Simões Soares de Oliveira.
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Comissão Executiva
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Presidente José Fernando Ramos de Figueiredo
Membros Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
António Luís Vaz da Veiga Camões
José Manuel Simões Soares de Oliveira
Fiscal Único
Executivo Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A., representada por António Augusto dos Santos Carvalho
Suplente Armando Luís Vieira de Magalhães
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II. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
A Norgarante - Sociedade de Garantia Mútua, S.A. foi constituída juridicamente por cisão da
SPGM - Sociedade de Investimento, S.A., em Julho de 2002, tendo iniciado a sua actividade
junto do Banco de Portugal em Janeiro de 2003. A sociedade actua nas zonas Norte e Centro
do País, tendo continuado a actividade de prestação de garantias que vinha a ser desenvolvida
pela SPGM, como sociedade piloto, nestes espaços geográficos, desde o início de 1995 até ao
final de 2002.
Com sede no Porto, foi, conjuntamente com a Lisgarante - Sociedade de Garantia Mútua,
S.A., com sede em Lisboa, e com a Garval - Sociedade de Garantia Mútua, S.A., com sede em
Santarém, uma das primeiras Sociedades de Garantia Mútua a operar em Portugal. No início
de 2007, iniciou a actividade a Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A., com sede
em Coimbra, para actuação específica no sector agro-florestal.
O desenvolvimento da actividade da Norgarante tem sido orientado pela sua missão de
facilitadora do acesso ao crédito pelas micro, pequenas e médias empresas das zonas Norte e
Centro do País, através da emissão de garantias que permitam, entre outros factores, reduzir o
impacto da sua menor dimensão na obtenção de financiamentos e melhorar as condições da
sua obtenção. A sua acção estende-se a todos os sectores de actividade que se enquadram no
POE/PRIME, nomeadamente indústria, comércio, serviços, transportes e turismo.
A sociedade tem verificado, desde o seu início de actividade, um grande crescimento do nível
de negócio, que tem sido potenciado pela realização de campanhas de marketing e
comunicação da Garantia Mútua, pelo estabelecimento de protocolos com bancos e pela
abertura de agências. Como corolário deste esforço, em termos acumulados, a Norgarante
chegou ao final de 2006 com 1760 garantias contratadas, num total de � 234 613 820,89.
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Estas garantias foram prestadas em benefício de mais de 900 PME’s mutualistas que
empregam 39 257 trabalhadores.
Ao longo do ano foram, também, celebrados vários protocolos com Câmaras Municipais, no
âmbito do Eixo III (Iniciativas Empresariais de Interesse Regional) do programa FINICIA do
IAPMEI, e um protocolo com o Banco BPI relativo ao Eixo II (Negócios Emergentes de
Pequena Escala) do mesmo programa, que se traduz na disponibilização de uma linha de
financiamento de � 25 000 000,00 para operações de microcrédito garantidas pela Norgarante,
e que vai permitir potenciar a intervenção da sociedade neste tipo de projectos, ainda mais em
fase de arranque.
O crescimento da actividade da Norgarante, aliado à conjuntura negativa que se tem
verificado no tecido empresarial do mercado geográfico onde actua, contribuíram para a
crescente execução de garantias pelos seus beneficiários, que até ao final do ano ascenderam a
� 2 615 451,01. Deste montante, 55,92% estava contragarantido pelo Fundo de Contragarantia
Mútuo.
Esta evolução tem vindo a ser acompanhada por aumentos de capital da sociedade. Assim,
depois de um primeiro aumento, de � 3 760 000,00, para � 6 000 000,00, em Julho de 2005,
foi realizado um novo aumento de capital, para � 12 000 000,00, em Agosto de 2006.
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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
A economia mundial está a atravessar uma fase de reequilíbrio de crescimento entre as
diferentes zonas económicas. De facto, as recentes evoluções sugerem uma redução das
divergências de conjunturas, constatável no registo de um abrandamento nos Estados Unidos
e no Japão e de uma retoma na Europa, embora, que num lado quer noutro, a ritmos
relativamente erráticos���
Quadro 1 – Taxa de Crescimento do PIB (%)
2004 2005 2006 p 2007 p 2008 p
Área Euro 1,7 1,5 2,6 2,2 2,3
Japão 2,3 2,7 2,8 2,0 2,0
Estados Unidos 3,9 3,2 3,3 2,4 2,7
OCDE 3,2 2,7 3,2 2,5 2,7
Portugal 1,2 0,4 1,3 1,5 1,7 Fonte: OCDE.
Quadro 2 – Taxa de Desemprego (%)
2004 2005 2006 p 2007 p 2008 p
Área Euro 8,9 8,6 7,9 7,4 7,1
Japão 4,7 4,4 4,2 3,9 3,6
Estados Unidos 5,5 5,1 4,6 4,8 5,1
OCDE 6,7 6,5 6,0 5,8 5,7
Portugal 6,7 7,7 7,5 7,4 7,0 Fonte: OCDE
Quadro 3 – Taxa de inflação (%)
2004 2005 2006 p 2007 p 2008 p
Área Euro 1,9 1,9 1,8 2,0 2,0
Japão -1,2 -1,4 -1,0 0,2 0,6
Estados Unidos 2,8 3,0 2,9 2,6 2,6
OCDE 2,4 2,1 2,2 2,2 2,1
Portugal 2,8 2,7 2,0 1,8 1,8 Fonte: OCDE �
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Nos últimos anos, as economias da OCDE beneficiaram de um longo período de crescimento
sustentado e de uma fraca inflação mesmo enfrentando um aumento dos preços do petróleo e
das matérias-primas. Esta tendência, muito favorável, foi apoiada por uma moderação
prolongada do crescimento dos salários, fonte de estabilidade dos preços, de reforço de
proveitos e de criação de emprego no conjunto da região OCDE.
� Estados Unidos da América
De acordo com o último relatório de conjuntura económica da Reserva Federal, a actividade
económica aumentou a um ritmo modesto em Dezembro e início de Janeiro. De facto, o
crescimento da produção abrandou depois de ter apresentado taxas elevadas anteriormente. A
análise dos dados sectoriais mais recentes evidencia, por sua vez, um abrandamento ligeiro da
actividade nos serviços e indústria, mantendo-se a evolução desfavorável na construção. De
facto, esta última apresentou uma taxa de decrescimento elevada, embora aparentando um
carácter temporário, pelo que o crescimento do PIB deverá, em breve, retomar a um ritmo
vigoroso.
A inflação tendeu a aumentar, em parte, devido à repercussão do aumento do preço dos bens
energéticos sobre os preços dos outros produtos e serviços. Excluindo as componentes de
energia e alimentação, prevê-se que o crescimento do índice de preços no consumidor virá a
reduzir-se em 2007, situando-se em 2,6%. Consequência deste relativamente elevado nível da
taxa de inflação, a política monetária actual tem vindo a ser ligeiramente restritiva. Reduções
das taxas de juro serão uma hipótese assim que a inflação venha a desenhar uma tendência de
decréscimo.
O défice orçamental da administração federal tem vindo a diminuir, prevendo-se que venha a
manter-se em torno de 2% do PIB em 2007. De acordo com o Departamento do Comércio, o
défice da Balança Corrente norte-americana continuou a aumentar no terceiro trimestre de
2006, em resultado da obtenção de um saldo mais negativo nas balanças de bens e serviços e
de rendimentos.
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A taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se em 4,5% no mês de Dezembro, tendo
registado um valor médio de 4,6% em 2006, o mais baixo desde 2000. Os inquéritos
efectuados às empresas demonstram uma redução do número de postos de trabalho na
indústria e na construção, continuando o sector dos serviços a apresentar um crescimento do
volume do emprego.
Perante este cenário de final do ano de 2006, será importante referir que os últimos
indicadores avançados para a economia norte-americana apontam, em termos gerais, para um
andamento mais favorável da actividade económica em 2007.
� Japão
A retoma económica actual, a mais longa desde o pós-guerra no Japão, transformou-se numa
fase de expansão autónoma induzida pela procura interna privada, que tenderá a persistir e a
aproximar-se de 2% em 2007 e 2008, graças ao investimento dinâmico das empresas
(alimentadas por níveis de lucros recordes) e ao consumo privado.
A taxa de inflação homóloga do Japão reduziu-se em Novembro, pelo segundo mês
consecutivo, consequência do menor ritmo de progressão dos preços das componentes
alimentar e energética. Para 2007, prevê-se que a inflação venha a apresentar um ligeiro
aumento.
Não se prevê que o Banco do Japão venha a aumentar as taxas directoras a curto prazo,
sobretudo antes que a inflação se torne claramente positiva e que o risco de deflação seja
percebido como longínquo.
Entidades reputadamente conhecedoras da economia nipónica, e independentes, mencionam a
necessidade, cada vez mais latente, de ser promovida uma reforma estrutural ampla na
economia deste país, incluindo uma reforma dos principais regulamentos dos diversos
sectores, que têm vindo a sustentar o crescimento económico num contexto de rápido
envelhecimento da população.
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Em Novembro observou-se uma descida da taxa de desemprego nipónica para 4%, igualando
o mínimo de vários anos atingindo em Maio, prevendo-se que a mesma continue a baixar ao
longo dos próximos anos. A informação mais recente aponta para um abrandamento menos
favorável da actividade económica no início de 2007. O índice de confiança dos
consumidores recuou para um mínimo de mais de um ano em Dezembro, sugerindo que o
comportamento do consumo privado se poderá deteriorar.
� Zona Euro
Na Europa, nem a valorização da moeda, nem o esperado aumento da carga fiscal (sobretudo
o imposto sobre o valor acrescentado) na Alemanha a partir de Janeiro têm abalado a
confiança dos investidores, num período em que o presidente do Banco Central Europeu
prepara o mercado para uma nova subida das taxas de juro em 2007.
Após vários falsos alarmes, a retoma económica parece ter-se instalado finalmente. No
primeiro semestre de 2006, a actividade evoluiu a um ritmo positivo sem precedentes desde
há vários anos. As exportações e o investimento foram os principais motores, mas também o
sector das famílias tem vindo a estimular a despesa. O consumo privado deverá alimentar a
prazo a retoma, ocupando o investimento das empresas e a construção civil um papel mais
apagado face ao que acontecera ao longo dos últimos meses. O PIB deverá aumentar a uma
taxa estimada de 2,2% - 2,3% em 2007 e 2008.
A expectativa de se vir a testemunhar a solidificação do actual processo de retoma económica
na zona euro deverá levar ao abandono ou redução de medidas de estímulo da actividade
económica baseadas na política monetária, nomeadamente será previsível a ocorrência do
aumento das taxas de juro já em 2008. A obtenção de melhores indicadores orçamentais é
imprescindível, em particular nos países que registam ainda défices elevados, mas outras
medidas se impõem para avançar para uma situação orçamental sustentável. Reformas
adicionais destinadas a reforçar o mercado único melhorariam a performance económica da
zona euro assim como a resistência desta zona a possíveis choques.
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As projecções sobre a taxa de inflação esperada para os próximos anos têm vindo a ser
revistas em baixa por diversas organizações internacionais, traduzindo, essencialmente, a
hipótese de uma baixa nos preços dos bens energéticos.
De acordo com dados do Eurostat, com os devidos ajustes de sazonalidade, a taxa de
desemprego da zona Euro recuou 0,1 p. p. para 7,6% em Novembro, valor mínimo registado
desde Janeiro de 2001.
Os últimos resultados de Dezembro fornecidos pelos inquéritos aos consumidores e às
empresas, e compilados pela Comissão Europeia, indicam uma ligeira deterioração dos níveis
de confiança dos agentes económicos da zona Euro. Ainda assim, esse mesmo indicador
manteve-se bastante próximo dos níveis máximos registados ao longo dos últimos seis anos.
� Portugal
Quadro 4 – Indicadores sobre a economia portuguesa
2004 2005 2006 p 2007 p 2008p Taxas de Crescimento
PIB 1,2 0,4 1,2 1,5 1,7
Consumo Privado 2,4 2,0 1,1 1,3 1,4
Consumo Público 2,5 1,8 0,0 0,0 -0,3
Investimento 0,9 -3,0 -2,6 0,4 2,2
Exportações 4,5 0,9 7,9 5,4 5,5
Importações 6,8 1,8 2,9 3,0 3,6
Contributo para o Crescimento do PIB
Procura Interna 2,2 1,0 0,2 1,0 1,3
Investimento 0,2 -0,2 -0,1 0,0 0,0
Procura Externa Liquida -1,1 -0,4 1,2 0,5 0,3
Taxa de Desemprego (%) 6,7 7,6 7,6 7,7 7,7
Taxa de Poupança (% do PIB)
Taxa de Inflação (%) 2,5 2,1 2,9 2,2 2,1
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Como percentagem do PIB
Balança Comercial -9,6 -10,4 -10,0 -9,5 -9,1
Balança de Transacções Correntes -7,8 -9,5 -9,0 -8,7 -8,3
Balança de Pagamentos -5,8 -7,9 -7,4 -7,3 -7,0
Défice Público (% do PIB) -4,8 -5,1 -3,7 -3,2 -3,4
Fonte: Comissão Europeia, Economic Forecast, Autumn 2006, Novembro 2006
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A intensificação do processo de expansão económica na Europa relançou as exportações e o
crescimento do PIB em Portugal no ano 2006. As perspectivas de evolução da economia
portuguesa no período 2007-2008 apontam para uma aceleração gradual da actividade
económica, num contexto de correcção de alguns desequilíbrios internos a nível
macroeconómico e de crescimento moderado dos preços no consumidor. O crescimento do
PIB no período em análise implica, no entanto, a manutenção do processo de divergência real
da economia portuguesa face à zona Euro, embora se preveja que o crescimento da economia
portuguesa se aproxime do crescimento médio nessa área mais para o fim do período.
O crescimento da economia portuguesa em 2006 foi marcado pelo reduzido contributo da
procura interna, reflectindo a forte queda do investimento e do consumo privado. Em
contrapartida, o contributo das exportações terá registado valores de crescimento ligeiramente
acima de 1 ponto percentual, resultando do crescimento significativo das exportações,
conjugado com uma evolução moderada das importações. A previsão para o corrente ano
aponta uma recuperação gradual da procura interna e um abrandamento das exportações.
O consumo privado deverá ter desacelerado entre 2005 e 2006, registando um crescimento
médio anual em linha com o PIB, e inferior ao observado na área do Euro, facto este contrário
ao que tem vindo a acontecer nos anos mais recentes. A ligeira aceleração do consumo
privado que se prevê ao longo de 2007 e de 2008 estará associada a condições
progressivamente mais favoráveis no mercado de trabalho, em particular a uma estabilização
da taxa de desemprego, e a uma aceleração do rendimento disponível real, marcada por um
aumento dos salários reais, simultaneamente com uma redução do crescimento dos impostos
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directos pagos pelas famílias. Desta forma, espera-se verificar uma melhoria das expectativas
dos consumidores já em 2007.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) terá registado mais uma diminuição em 2006. Para
2007 projecta-se uma recuperação do investimento, a qual deverá voltar a registar taxas de
crescimento positivas, estendendo-se este perfil de recuperação para 2008.
Os preços, medidos pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), deverão ter
registado um crescimento de cerca de 3% em 2006 (2,1% em 2005). Este aumento da inflação
de cerca de 1 p. p. terá sido determinado não apenas pela aceleração significativa dos preços
de importação de bens não energéticos, como terá ainda reflectido a aceleração dos preços de
alguns bens alimentares, o impacto dos aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos
desfasados associados ao aumento da taxa normal do IVA introduzido em Julho de 2005. A
actual projecção aponta para uma descida progressiva da inflação em 2007 e 2008, para 2,2%
e 2,1%, respectivamente, decorrente da forte desaceleração dos preços dos bens energéticos e
da dissipação do efeito relacionado com o aumento da taxa normal de IVA referido, num
contexto de crescimento moderado dos preços de importação dos bens não energéticos e dos
custos laborais.
A actual política económica, visando a obtenção de determinadas metas de recuperação
orçamental, irá exigir uma forte disciplina no âmbito da despesa. Este esforço contribuirá para
a melhoria a longo prazo da performance da economia portuguesa, o que, em conjunto com o
reforço do capital humano e uma intensificação da concorrência no mercado nacional, tenderá
a permitir alcançar aumentos de produtividade, melhorando a capacidade de Portugal se
adaptar aos choques externos.
Mercado de crédito
Pela análise dos Inquéritos aos Bancos sobre o Mercado de Crédito realizada pelo Banco de
Portugal, ao longo de 2006, podemos constatar uma estabilidade nos critérios seguidos para
aprovação de empréstimos, quer da oferta, quer da procura de crédito.
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Figura 1 Evolução da Oferta e Procura de Crédito a Empresas in Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de
Crédito (Banco de Portugal, Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito - Outubro/2006)
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Neste último trimestre verifica-se uma melhoria de perspectiva na percepção de riscos quanto
à actividade económica em geral sendo que a pressão exercida pela concorrência de outras
instituições bancárias é o factor mais enfatizado.
Entre os factores de maior procura de crédito encontra-se a reestruturação empresarial e
reestruturação de dívida por oposição ao financiamento de investimento menos procurado.
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ACTIVIDADE
Enquadramento Geral
Em 2006, a Norgarante analisou 1 195 operações no montante de � 412 061 042,67, das quais
785, no montante de � 276 494 476,93, vieram a ser aprovadas. Foram emitidas 745 garantias
no montante global de � 109 747 986,70, tendo a carteira viva no final do ano ascendido a �
146 071 246,18. N.º 2003 2004 2005 2006 Total Variação 2006 vs 2005
Solicitadas 429 704 609 1195 3038 96,22%Aprovadas 262 249 495 785 1891 58,59%Concretizadas 213 291 412 745 1760 80,83%
Montante 2003 2004 2005 2006 Total Variação 2006 vs 2005Solicitadas 165 057 647,56 � 257 217 451,74 � 240 043 100,40 � 412 061 042,67 � 1 118 104 469,31 � 71,66%Aprovadas 42 990 830,00 � 45 702 345,00 � 107 666 711,10 � 276 494 476,93 � 516 079 589,96 � 156,81%Concretizadas 28 247 783,24 � 25 375 252,56 � 53 749 858,70 � 109 747 986,70 � 234 613 820,89 � 104,18%Vivas em Carteira 34 677 705 49 481 128 77 490 560 146 071 246,18 � 146 071 246,18 � 88,50%
Operações analisadas
O forte aumento da solicitação de operações (72% em montante), decorreu sobretudo do
aumento das solicitações por parte da banca (160% em montante).
Evolução Operações/Garantias (N.º)
0,00 �
50 000 000,00 �
100 000 000,00 �
150 000 000,00 �
200 000 000,00 �
250 000 000,00 �
300 000 000,00 �
350 000 000,00 �
400 000 000,00 �
450 000 000,00 �
2003 2004 2005 2006
Solicitadas Aprovadas Concretizadas Vivas em Carteira
Evolução Operações/Garantias (N.º)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2003 2004 2005 2006
Solicitadas Aprovadas Concretizadas
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Operações Solicitadas por Origem de Contacto (Montante)
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�20 000 000,00
�40 000 000,00
�60 000 000,00
�80 000 000,00
�100 000 000,00
�120 000 000,00
2003 2004 2005 2006
Banca Marketing/Empresa Garval Lisgarante Outros
Operações Solicitadas por Origem de Contacto (Montante; 2006)
Banca; 71%
BBPI; 20%
BST; 1%
Outros;1%
Marketing/Empresa; 19%
Garval; 6%
Lisgarante; 4%
MBCP; 13%
BES; 21%
Outros; 1%
CGD; 14%
�
Este aumento do encaminhamento das operações pela banca, decorreu de instituições de
crédito que tradicionalmente mais solicitam operações à Sociedade, como o Banco BPI e o
Banco Espírito Santo, mas também pelo aumento de solicitações de bancos como o
Millennium BCP e a Caixa Geral de Depósitos, que, em 2006, tiveram já um peso
significativo nas operações analisadas pela Norgarante.
Operações Analisadas por Origem de contacto
N.º 2003 2004 2005 2006 Variação 2006 vs 2005Banca 99 164 270 809 199,63%Marketing/Empresa 229 297 219 268 22,37%Garval 4 14 44 33 -25,00%Lisgarante 2 9 23 26 13,04%Outros 93 212 50 59 18,00%
Montante 2003 2004 2005 2006 Variação 2006 vs 2005Banca 11 953 496,62� 9 279 708,72� 29 912 366,50� 77 671 386,13� 159,66%Marketing/Empresa 13 154 912,07� 10 786 557,08� 14 098 413,35� 20 317 477,81� 44,11%Garval 80 000,00� 1 703 972,29� 6 068 849,75� 6 262 147,36� 3,19%Lisgarante 375 000,00� 375 000,00� 1 768 750,00� 4 477 975,30� 153,17%Outros 2 684 374,55� 3 092 707,02� 1 901 479,10� 1 019 000,10� -46,41%
Operações analisadas por Banco de OrigemN.º 2003 2004 2005 2006 Variação 2006 vs 2005
BBPI 37 95 162 251 54,94%BES 45 52 63 198 214,29%MBCP 5 4 19 214 1026,32%CGD 2 3 24 109 354,17%BST 2 4 2 20 900,00%Outros 8 6 0 17 -
Montante 2003 2004 2005 2006 Variação 2006 vs 2005BBPI 5 092 607,84� 4 980 619,47� 20 137 285,50� 22 370 785,53� 11,09%BES 5 178 321,05� 3 848 004,45� 7 203 502,50� 22 990 358,50� 219,16%MBCP 586 891,58� 100 000,00� 1 099 750,00� 14 351 799,10� 1205,01%CGD -� 150 000,00� 1 321 828,50� 14 849 750,00� 1023,42%BST 72 575,65� 112 646,80� -� 1 577 250,00� -Outros 1 023 100,50� 88 438,00� 150 000,00� 1 531 443,00� 920,96%
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Garantias Emitidas
As 745 garantias emitidas em 2006, no montante global de � 109 747 986,70, foram
sobretudo para novos clientes e em novas operações, o que contribui para a diversificação do
risco da carteira de garantias. O efeito repetição nos mutualistas teve já um peso importante e
é o melhor indicador da satisfação destas empresas com a actividade da Norgarante.
2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Garantias Emitidas 213 291 412 745 100,00%Das quais novas 213 291 373 668 89,66%Das quais renovações 0 0 39 77 10,34%Das quais em novos clientes 204 223 211 526 70,60%Das quais em clientes existentes 9 68 201 219 29,40%
2003 2004 2005 2006 % Total 2006Garantias Emitidas 28 247 783,24� 25 375 252,56� 53 749 858,70� 109 747 986,70� 100,00%
Das quais novas 28 247 783,24� 25 375 252,56� 49 136 346,56� 99 440 956,16� 90,61%Das quais renovações -� -� 4 613 512,14� 10 307 030,54� 9,39%Das quais em novos clientes 27 182 565,33� 21 038 531,82� 40 857 569,82� 84 518 169,71� 77,01%Das quais em clientes existentes 1 065 217,91� 4 336 720,74� 12 892 288,88� 25 229 816,99� 22,99%
Registou-se uma redução da comissão de garantia média em 0,11 p.p., tendo o montante
médio de garantia e o prazo médio registado ligeiros aumentos.
2003 2004 2005 2006 Total
Comissão Média (%) 1,61% 1,63% 1,50% 1,39% 1,46%Garantia Média 132 618,70� 87 200,18� 130 460,82� 147 312,73� 133 303,31� Novos Clientes 135 124 172 395 901Prazo Médio (Meses) 49,09 51,80 51,44 54,05 52,84Contragarantia Média FCGM 61% 61% 64% 64% 64%
À semelhança de anos anteriores, a grande maioria das garantias emitidas em 2006, são
relativas a financiamentos bancários, tendo neste ano ocorrido mesmo um aumento do peso
deste tipo de operações, quer de curto prazo, quer de médio e longo prazo, no total de
garantias emitidas. Apesar de ter um peso ainda reduzido, as garantias no âmbito de operações
de leasing, mobiliário e imobiliário, tiveram um crescimento significativo, o que é importante,
dada a expressão deste tipo de operações no mercado, e pelo aumento que se poderá esperar
por esta via.
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Garantias Emitidas por Tipo de Operação (% do n.º de garantias emitidas no ano)
0%10%20%30%40%50%60%
70%80%90%
100%
2003 2004 2005 2006
Financiamento MLP Financiamento CP Leasing Fornecedores
Incentivo Públicos Estado Clientes Outros
Garantias Emitidas por Tipo de Operação (% do montante de garantias emitidas no ano)
0%10%
20%30%
40%50%
60%
70%80%
90%100%
2003 2004 2005 2006
Financiamento MLP Financiamento CP Leasing FornecedoresIncentivo Públicos Estado Clientes Outros
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Garantias emitidas por tipo de operaçãoNº 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Financiamento MLP 73 86 163 373 50,07%Financiamento CP 7 13 51 146 19,60%Leasing 2 0 1 17 2,28%Fornecedores 35 31 54 74 9,93%Incentivo Públicos 41 22 12 13 1,74%Estado 14 6 5 0 0,00%Factoring 0 0 0 0 0,00%Clientes 41 133 126 122 16,38%Outros 0 0 0 0 0,00%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Financiamento MLP 15 974 574,78� 16 718 442,21� 37 145 393,29� 78 642 388,11� 71,66%Financiamento CP 893 750,00� 1 810 019,60� 8 560 036,60� 19 479 144,29� 17,75%Leasing 601 811,56� -� 375 000,00� 2 214 762,03� 2,02%Fornecedores 3 377 300,59� 3 492 243,54� 4 532 664,55� 6 631 043,52� 6,04%Incentivo Públicos 5 793 439,91� 2 062 199,99� 1 201 237,29� 1 272 211,57� 1,16%Estado 819 010,56� 296 030,28� 850 200,00� -� 0,00%Factoring -� -� -� -� 0,00%Clientes 787 895,84� 996 316,94� 1 085 326,97� 1 508 437,18� 1,37%Outros -� -� -� -� 0,00%
Naturalmente, os bancos foram em 2006 os principais beneficiários das garantias prestadas
pela Norgarante, em que o Banco BPI e o Banco Espírito Santo apresentaram maior
relevância, no seguimento do que acontecia nos exercícios anteriores, mas tendo-se verificado
o aumento do peso das garantias prestadas ao Millennium BCP e à Caixa Geral de Depósitos.
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Garantias Emitidas por tipo de beneficiário (Montante;2006)
Estado2%
Outros7%
BBPI26%
BES23%
MBCP19%
CGD16%
Banca91%
BST2%
Outros5%
Garantias Emitidas por tipo de Beneficiário (Montante)
�-
�20 000 000,00
�40 000 000,00
�60 000 000,00
�80 000 000,00
�100 000 000,00
�120 000 000,00
2003 2004 2005 2006
Banca Estado Outros �
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Garantias Emtidas por Tipo de BenefciárioN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Banca 85 94 216 540 72,48%Estado 84 117 96 41 5,50%Outros 44 80 100 164 22,01%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Banca 15 720 157,93� 16 771 747,47� 45 860 226,00� 99 967 294,82� 91,09%Estado 9 245 549,84� 2 709 521,44� 2 715 298,31� 1 760 176,10� 1,60%Outros 3 282 075,48� 5 893 983,65� 5 174 334,39� 8 020 515,78� 7,31%
Garantias Emitidas por Instituição de Crédito BeneficiáriaN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
BBPI 38 46 120 176 32,59%BES 26 25 38 107 19,81%MBCP 5 11 28 149 27,59%CGD 0 5 7 67 12,41%BST 3 1 2 14 2,59%Outros 13 6 21 27 5,00%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006BBPI 6 543 652,29� 7 977 464,84� 26 464 526,23� 28 447 029,26� 28,46%BES 6 403 285,52� 4 758 203,88� 9 181 786,35� 25 162 451,59� 25,17%MBCP 432 975,57� 1 769 828,75� 5 573 250,00� 20 956 570,97� 20,96%CGD -� 1 185 000,00� 1 771 828,50� 17 698 500,00� 17,70%BST 475 000,00� 375 000,00� 153 585,92� 2 587 875,00� 2,59%Outros 1 865 244,55� 706 250,00� 2 715 249,00� 5 114 868,00� 5,12%
Registou-se um ligeiro aumento do prazo médio de garantia, no entanto, 69,19% das garantias
prestadas têm um prazo igual ou inferior a 5 anos. O peso das garantias sem prazo sofreu uma
redução, influenciado pela forte redução das garantias de bom pagamento.
Garantias Emitidas por Prazo da Operação (% n.º de garantias emitidas do ano)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006
Até 1 ano ]1ano, 3 anos] ]3 anos, 5 anos]
]5 anos, 7 anos] +7 anos Sem Prazo
Garantias Emitidas por Prazo da Operação (% montante garantido ano)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006
Até 1 ano ]1ano, 3 anos] ]3 anos, 5 anos]
]5 anos, 7 anos] +7 anos Sem Prazo�
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Garantias emitidas por prazo da operaçãoN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Até 1 ano 48 34 76 196 26,31%]1ano, 3 anos] 24 22 37 68 9,13%]3 anos, 5 anos] 69 70 100 232 31,14%]5 anos, 7 anos] 39 30 42 79 10,60%+7 anos 5 11 32 50 6,71%Sem Prazo 28 124 125 120 16,11%Renováveis 51 33 83 147 19,73%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Até 1 ano 5 283 057,02� 3 987 604,17� 10 448 163,43� 23 359 067,73� 21,28%]1ano, 3 anos] 3 559 667,57� 2 720 971,23� 6 146 436,48� 10 933 651,00� 9,96%]3 anos, 5 anos] 10 406 690,79� 10 382 544,89� 21 356 658,48� 41 637 802,73� 37,94%]5 anos, 7 anos] 7 734 130,73� 5 769 566,63� 9 280 190,27� 21 797 805,69� 19,86%+7 anos 76 339,97� 1 096 978,95� 3 201 439,97� 8 983 528,14� 8,19%Sem Prazo 1 187 897,16� 1 417 586,69� 3 316 970,07� 3 036 131,41� 2,77%Renováveis 6 744 438,20� 3 602 315,49� 10 149 405,83� 19 425 038,78� 17,70%
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A contragarantia média do Fundo de Contragarantia Mútuo registou um aumento em 2006,
situando-se em 64,44%, por força do aumento de operações contragarantidas em 75%, ao
abrigo da linha FEI. Em 9,83% das garantias emitidas no ano em termos de montante, foi
efectuada a constituição de hipotecas como contragarantia das operações, valor que acaba por
ser relativizado considerando que as garantias de prazo superior a 3 anos, representaram
66,58% do montante de garantias emitidas.
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Garantias emitidas por linha de contragarantia do FCGMN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
POE 50% 152 227 290 431 57,85%POE FEI II 75% 0 10 117 304 40,81%LVT 85% PRASD 0 0 2 6 0,81%LVT 75% 0 0 3 4 0,54%POE 75% 2 52 0 0 0,00%AGENCIA VIAGENS / IFT 1 1 0 0 0,00%INTERNACIONALIZAÇÃO 0 1 0 0 0,00%POE FEI 75% 58 0 0 0 0,00%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006POE 50% 15 302 455,29� 13 479 923,68� 24 886 541,95� 46 897 851,66� 42,73%POE FEI II 75% -� 2 353 125,00� 27 959 567,00� 60 216 635,04� 54,87%LVT 85% PRASD -� -� 497 499,75� 1 301 000,00� 1,19%LVT 75% -� -� 406 250,00� 1 332 500,00� 1,21%POE 75% 525 000,00� 9 110 953,88� -� -� 0,00%AGENCIA VIAGENS / IFT 56 250,00� 56 250,00� -� -� 0,00%INTERNACIONALIZAÇÃO -� 375 000,00� -� -� 0,00%POE FEI 75% 12 364 077,95� -� -� -� 0,00%
A Indústria continua a ser o sector de actividade em nome do qual o montante de garantias
emitido é superior, sendo, no entanto, as garantias prestadas ao Comércio em maior número.
Importa referir que em 2006 registaram-se crescimentos interessantes nas garantias prestadas
a empresas do sector de Serviços e Turismo, nomeadamente a empresas de hotelaria e
restauração e de prestação de serviços a empresas.
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Garantias emitidas por sector de actividade (N.º)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006
Indústria Comércio Construção e Imobiliário Turismo Serviços Outros
Garantias emitidas por CAE (montante)
17-19 Textil, Vestuário e Calçado
20 Madeira e Cortiça
21-22 Papel e Impressão
23-26 Petroquímica
27-33 Metalurgia e Equipamentos
34-35 Material de Transporte
36 Mobiliário
37 Reciclagem
45 Construção50 Comércio e Reparação Automóvel e Combustíveis
51 Comércio por Grosso
Outras
52 Comércio a Retalho53 Hotelaria e Restauração
15-16 Ind. Agroalimentares
02-Silvicultura10-15 Extractivas
40 Energia
74 Serviços às Empresas
60-64 Transportes e Telecomunicações
�
Garantias emitidas por sector de actividade
N.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Indústria 85 55 107 227 30,47%Comércio 49 61 122 264 35,44%Construção e Imobiliário 19 118 117 140 18,79%Turismo 16 12 13 24 3,22%Serviços 31 23 32 54 7,25%Outros 13 22 21 36 4,83%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Indústria 12 689 907,83� 8 680 993,28� 24 347 554,38� 43 755 215,40� 39,87%Comércio 8 309 519,20� 9 414 493,19� 17 805 597,80� 35 400 031,47� 32,26%Construção e Imobiliário 1 116 328,50� 1 334 707,48� 2 932 849,28� 9 495 031,76� 8,65%Turismo 1 520 918,71� 1 251 426,40� 560 709,40� 2 762 507,93� 2,52%Serviços 2 019 804,50� 1 217 038,17� 2 547 128,24� 9 088 180,54� 8,28%Outros 2 591 304,50� 3 476 594,04� 5 556 019,60� 9 247 019,60� 8,43%
Como se pode observar nos quadros abaixo, os Códigos de Actividade Económica mais
representativos das garantias emitidas foram os do Comércio por Grosso e a Retalho,
Metalurgia e Equipamentos, Construção e Têxtil Vestuário e Calçado.
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Garantias emitidas por CAEN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
02-Silvicultura 0 0 0 1 0,13%10-15 Extractivas 0 1 2 6 0,81%15-16 Ind. Agroalimentares 8 9 12 27 3,62%17-19 Textil, Vestuário e Calçado 18 25 26 47 6,31%20 Madeira e Cortiça 6 5 12 27 3,62%21-22 Papel e Impressão 5 3 2 12 1,61%23-26 Petroquímica 14 6 16 33 4,43%27-33 Metalurgia e Equipamentos 28 21 43 78 10,47%34-35 Material de Transporte 4 0 4 5 0,67%36 Mobiliário 14 6 9 20 2,68%37 Reciclagem 0 0 2 3 0,40%40 Energia 1 1 0 3 0,40%41 Água 0 0 0 0 0,00%45 Construção 20 118 117 143 19,19%50 Comércio e Reparação Automóvel e Combustíveis 7 4 21 49 6,58%51 Comércio por Grosso 31 34 69 150 20,13%52 Comércio a Retalho 11 23 32 67 8,99%53 Hotelaria e Restauração 12 8 6 19 2,55%60-64 Transportes e Telecomunicações 6 6 9 12 1,61%65-67 Actividades Financeiras 0 0 0 0 0,00%70 Imobiliária 0 0 0 0 0,00%74 Serviços às Empresas 27 19 27 29 3,89%Outras 1 2 3 14 1,88%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 200602-Silvicultura -� -� -� 16 500,00� 0,02%10-15 Extractivas -� 206 250,00� 525 000,00� 1 030 000,00� 0,94%15-16 Ind. Agroalimentares 1 377 093,90� 1 383 108,47� 3 397 780,52� 5 056 047,44� 4,61%17-19 Textil, Vestuário e Calçado 3 527 304,53� 4 031 508,39� 6 601 019,60� 11 277 019,10� 10,28%20 Madeira e Cortiça 649 406,70� 1 061 863,22� 2 703 897,60� 8 025 000,00� 7,31%21-22 Papel e Impressão 1 018 130,15� 578 534,18� 615 496,00� 1 855 639,35� 1,69%23-26 Petroquímica 2 066 215,01� 945 505,63� 4 270 000,00� 7 670 867,32� 6,99%27-33 Metalurgia e Equipamentos 4 062 509,94� 3 326 169,33� 8 255 079,49� 11 318 862,03� 10,31%34-35 Material de Transporte 955 296,43� -� 768 961,92� 1 181 129,50� 1,08%36 Mobiliário 1 515 226,73� 474 648,10� 2 241 338,85� 4 057 392,38� 3,70%37 Reciclagem -� -� 525 000,00� 387 500,00� 0,35%40 Energia 110 028,94� 150 000,00� -� 680 612,50� 0,62%41 Água -� -� -� -� 0,00%45 Construção 1 139 819,10� 1 334 707,48� 2 932 849,28� 9 786 072,14� 8,92%50 Comércio e Reparação Automóvel e Combustíveis 1 145 625,00� 382 810,60� 3 149 900,83� 6 571 104,38� 5,99%51 Comércio por Grosso 5 538 138,42� 6 779 875,06� 11 055 280,85� 19 876 313,01� 18,11%52 Comércio a Retalho 1 625 755,78� 2 251 807,53� 3 600 416,12� 9 452 614,08� 8,61%53 Hotelaria e Restauração 1 218 905,71� 1 008 622,90� 210 835,30� 2 237 507,93� 2,04%60-64 Transportes e Telecomunicações 447 447,95� 542 803,50� 924 874,10� 1 805 000,00� 1,64%65-67 Actividades Financeiras -� -� -� -� 0,00%70 Imobiliária -� -� -� -� 0,00%74 Serviços às Empresas 1 475 878,95� 767 302,76� 1 841 128,24� 5 272 246,24� 4,80%
No seguimento do esperado com a política de abertura de agências, os distritos na área de
influência da agência de Braga (Braga e Viana do Castelo) e da agência de Aveiro (Aveiro,
Viseu e Coimbra), registaram um aumento do peso nas garantias emitidas em 2006.
�
Garantias Emitidas por Distrito (% N.)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2003 2004 2005 2006
Porto Aveiro Braga ViseuCoimbra Viana do Castelo Vila Real Bragança
Guarda Outros
Garantias Emitidas por Distrito (% Montante)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2003 2004 2005 2006
Porto Aveiro Braga ViseuCoimbra Viana do Castelo Vila Real Bragança
Guarda Outros �
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Garantias emitidas por distritoN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Porto 106 107 160 233 31,28%Aveiro 43 24 63 149 20,00%Braga 28 65 104 162 21,74%Viseu 7 3 10 32 4,30%Coimbra 4 12 18 46 6,17%Viana do Castelo 6 4 8 18 2,42%Vila Real 5 8 3 17 2,28%Bragança 0 3 3 6 0,81%Guarda 6 53 6 17 2,28%Outros 8 12 37 65 8,72%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Porto 11 968 018,17� 8 314 830,59� 16 787 198,48� 30 374 358,49� 27,68%Aveiro 5 501 438,44� 3 502 242,38� 13 125 665,31� 27 116 751,21� 24,71%Braga 4 271 980,21� 5 754 282,62� 9 129 273,96� 23 306 963,74� 21,24%Viseu 1 196 211,23� 756 028,00� 1 950 000,00� 5 248 750,30� 4,78%Coimbra 1 048 875,00� 2 061 620,29� 1 842 521,31� 4 816 356,52� 4,39%Viana do Castelo 453 165,20� 212 855,44� 1 005 787,35� 2 095 369,34� 1,91%Vila Real 665 679,57� 1 113 206,25� 511 500,00� 1 832 435,91� 1,67%Bragança -� 219 313,10� 416 432,40� 1 230 469,25� 1,12%Guarda 813 109,22� 610 400,64� 349 380,14� 1 029 760,81� 0,94%Outros 2 329 306,20� 2 830 473,25� 8 632 099,75� 12 696 771,13� 11,57% �
A agência de Aveiro, acompanhando o dinamismo da própria região e a extensão da área de
influência, foi a agência responsável pelo maior número e montante de garantias prestadas, no
seu primeiro ano completo de actividade. Em 2007, o distrito de Coimbra deixará de estar na
área de influência desta agência, passando a ser acompanhado por outra Sociedade de
Garantia Mútua.
A agência de Braga teve uma evolução muito positiva, mesmo operando numa área de
influência associada a sectores mais tradicionais, aos quais é reconhecido maior risco, sendo a
sua quota proporcional à dimensão do seu mercado.
�
Garantias Emitidas por Agência (N.º;2006)
Porto33%
Braga27%
Aveiro34%
Operações sindicadas
6%
Garantias Emitidas por Agência (Montante; 2006)
Porto29%
Braga25%
Aveiro36%
Operações sindicadas
10%
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Garantias Emitidas por Agência 213,00$ N.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Porto 213 289 282 245 32,89%Braga 0 2 95 199 26,71%Aveiro 0 0 0 253 33,96%Operações sindicadas 0 0 35 48 6,44%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Porto 28 247 783,24� 25 322 250,06� 35 003 067,02� 31 749 209,26� 28,93%Braga -� 53 002,50� 10 255 941,93� 27 725 059,33� 25,26%Aveiro -� -� -� 39 236 175,45� 35,75%Operações sindicadas -� -� 8 490 849,75� 11 037 542,66� 10,06%
Como já referido, os bancos foram o principal originador das garantias emitidas, sendo, no
entanto, o seu peso no montante de garantias emitidas inferior ao peso deste mesmo canal no
total de operações analisadas. Pelo contrário, as operações que tiveram origem em acções de
marketing, ou que surgem por iniciativa das empresas, têm uma taxa de concretização mais
alta, sendo operações em que, por regra, a Norgarante intervém na sua formatação e
montagem junto da banca.
Este ano registou-se, igualmente, uma forte utilização pelas instituições de crédito das linhas
de crédito protocoladas, em que as operações solicitadas via protocolo representaram 79,69%
das garantias concretizadas propostas por instituições de crédito, e 56,4% do total das
garantias emitidas.
Garantias Emitidas por Origem de Contacto (Montante;2006)
Garval6%
Lisgarante4%
Outros1%
BES21%
BST1%
Outros1%
Banca71%
BBPI20%
Marketing/Empresa19%
MBCP13%
CGD14%
Garantias Emitidas por Origem de Contacto (Montante)
�-
�20 000 000,00
�40 000 000,00
�60 000 000,00
�80 000 000,00
�100 000 000,00
�120 000 000,00
2003 2004 2005 2006
Banca Marketing/Empresa Garval Lisgarante Outros
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�
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Garantias emitidas por origem de contactoN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
Banca 52 63 156 434 62,27%Marketing/Empresa 134 196 211 257 36,87%Garval 0 0 0 0 0,00%Lisgarante 0 0 0 0 0,00%Outros 25 21 11 6 0,86%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006Banca 11 953 496,62� 9 279 708,72� 29 912 366,50� 77 671 386,13� 70,77%Marketing/Empresa 13 154 912,07� 10 786 557,08� 14 098 413,35� 20 317 477,81� 18,51%Garval 80 000,00� 1 703 972,29� 6 068 849,75� 6 262 147,36� 5,71%Lisgarante 375 000,00� 375 000,00� 1 768 750,00� 4 477 975,30� 4,08%Outros 2 684 374,55� 3 092 707,02� 1 901 479,10� 1 019 000,10� 0,93%
Garantias emitidas por Instituição de crédito de origemN.º 2003 2004 2005 2006 % Total 2006
BBPI 24 34 118 150 34,56%BES 20 25 27 94 21,66%MBCP 3 1 5 119 27,42%CGD 0 1 5 56 12,90%BST 1 1 0 8 1,84%Outros 4 1 1 7 1,61%
Montante 2003 2004 2005 2006 % Total 2006BBPI 5 092 607,84� 4 980 619,47� 20 137 285,50� 22 370 785,53� 28,80%BES 5 178 321,05� 3 848 004,45� 7 203 502,50� 22 990 358,50� 29,60%MBCP 586 891,58� 100 000,00� 1 099 750,00� 14 351 799,10� 18,48%CGD -� 150 000,00� 1 321 828,50� 14 849 750,00� 19,12%BST 72 575,65� 112 646,80� -� 1 577 250,00� 2,03%Outros 1 023 100,50� 88 438,00� 150 000,00� 1 531 443,00� 1,97% �
Garantias emitidas com origem em protocoloN.º 2003 2004 2005 2006 Total
BBPI 4 9 50 121 184BES 0 1 7 54 62MBCP 0 0 4 112 116CGD 0 0 1 52 53BST 0 0 0 5 5Barclays 0 0 0 3 3Total (% operações banca) 7,69% 15,87% 39,74% 79,95%% Garantias total 1,88% 3,44% 15,05% 46,58%
Montante 2003 2004 2005 2006 TotalBBPI 962 500,00� 2 425 000,00� 12 392 531,50� 19 574 820,72� 35 354 852,22� BES -� 242 723,25� 2 624 500,00� 13 840 509,50� 16 707 732,75� MBCP -� -� 599 750,00� 13 489 299,10� 14 089 049,10� CGD -� -� 50 000,00� 13 349 750,00� 13 399 750,00� BST -� -� -� 1 023 750,00� 1 023 750,00� Barclays -� -� -� 620 068,00� 620 068,00� Total (% operações banca) 8,05% 28,75% 52,38% 79,69%% Garantias total 3,41% 10,51% 29,15% 56,40% Garantias emitidas com origem em protocolo
N.ºBBPI 2003 2004 2005 2006 TotalBBPI-Protocolo 4 9 50 120 183BBPI-Protocolo � 75 Milhões 2006 0 0 0 1 1BBPI – Protocolo linha Microcréditos 2006 0 0 0 0 0
Total 4 9 50 121 184BESBES-Protocolo 0 1 7 54 62BES-Protocolo � 50 Milhões 2006 0 0 0 0 0
Total 0 1 7 54 62MBCPMBCP-Protocolo 0 0 4 37 41MBCP-Protocolo � 50 Milhões 2006 0 0 0 75 75
Total 0 0 4 112 116CGDCGD-Protocolo 0 0 1 49 50CGD-Protocolo � 50 Milhões 2006 0 0 0 3 3
Total 0 0 1 52 53BSTBST-Protocolo 0 0 0 4 4BST-Protocolo � 50 Milhões 2006 0 0 0 1 1
Total 0 0 0 5 5Barclays 0Barclays-Protocolo 0 0 0 3 3
Total 0 0 0 3 3Total 4 10 62 347 423 �
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Garantias emitidas com origem em protocoloMontante
BBPI 2003 2004 2005 2006 TotalBBPI-Protocolo 962 500,00� 2 425 000,00� 12 392 531,50� 19 349 820,72� 35 129 852,22� BBPI-Protocolo � 75 Milhões 2006 -� -� -� 225 000,00� 225 000,00� BBPI – Protocolo linha Microcréditos 2006 -� -� -� -� -�
Total 962 500,00� 2 425 000,00� 12 392 531,50� 19 574 820,72� 35 354 852,22� BESBES-Protocolo -� 242 723,25� 2 624 500,00� 13 840 509,50� 16 707 732,75� BES-Protocolo � 50 Milhões 2006 -� -� -� -� -�
Total -� 242 723,25� 2 624 500,00� 13 840 509,50� 16 707 732,75� MBCPMBCP-Protocolo -� -� 599 750,00� 6 232 750,00� 6 832 500,00� MBCP-Protocolo � 50 Milhões 2006 -� -� -� 7 256 549,10� 7 256 549,10�
Total -� -� 599 750,00� 13 489 299,10� 14 089 049,10� CGDCGD–Protocolo -� -� 50 000,00� 12 949 750,00� 12 999 750,00� CGD-Protocolo � 50 Milhões 2006 -� -� -� 400 000,00� 400 000,00�
Total -� -� 50 000,00� 13 349 750,00� 13 399 750,00� BSTBST-Protocolo -� -� -� 873 750,00� 873 750,00� BST-Protocolo � 50 Milhões 2006 -� -� -� 150 000,00� 150 000,00�
Total -� -� -� 1 023 750,00� 1 023 750,00� Barclays -� Barclays-Protocolo -� -� -� 620 068,00� 620 068,00�
Total -� -� -� 620 068,00� 620 068,00� Total 962 500,00� 2 667 723,25� 15 666 781,50� 61 898 197,32� 81 195 202,07�
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Garantias Executadas
Em 2006, foram executadas 26 garantias, no montante global de � 1 733 560,42, dos quais � 1
007 360,35, foram recuperados junto do FCGM.
Valores Anuais 2003 2004 2005 2006 Total
(1)Montante Executado 0,00 � 455 990,19 � 425 900,40 � 1 733 560,42 � 2 615 451,01 �Valor Recuperado Junto do FCGM 0,00 � 227 995,10 � 227 197,31 � 1 007 360,35 � 1 462 552,76 �(2) Perda Liquida FCGM 0,00 � 227 995,10 � 198 703,09 � 726 200,07 � 1 152 898,26 �Garantias Executadas* 0 5 6 25 36Clientes com Execuções 0 5 5 18 28(1)/ Garantias emitidas no ano 0,00% 1,80% 0,79% 1,58% 1,11%(2)/ Garantias emitidas no ano 0,00% 0,90% 0,42% 0,92% 0,62%(1)/Carteira Viva no ano 0,00% 0,92% 0,55% 1,19%(1)/Carteira Viva no ano 0,00% 0,46% 0,26% 0,50%* Novas garantias executadas no ano.
Valores Acumulados 2003 2004 2005 2006 Total(1)Montante Executado 0,00 � 455 990,19 � 881 890,59 � 2 615 451,01 � 2 615 451,01 �Valor Recuperado Junto do FCGM 0,00 � 227 995,10 � 455 192,41 � 1 462 552,76 � 1 462 552,76 �(2) Perda Liquida FCGM 0,00 � 227 995,10 � 426 698,18 � 1 152 898,26 � 1 152 898,26 �Garantias Executadas 0 5 11 36 36Clientes com Execuções 0 5 10 28 28(1)/ Garantias emitidas 0,00% 0,85% 1,64% 1,60% 1,60%(2)/ Garantias emitidas 0,00% 0,43% 0,79% 0,71% 0,71%
Não obstante o aumento verificado em 2006, os valores relativos acabaram por ser mais
baixos, dado o forte aumento verificado na carteira de garantias da sociedade.
Garantias Executadas por tipo de operação (2006; montante)
Financiamento MLP38%
Financiamento CP22%
Fornecedores30%
Incentivo Públicos7%
Clientes3%
Garantias Executadas (valores anuais)
0,00 �200 000,00 �400 000,00 �600 000,00 �800 000,00 �
1 000 000,00 �1 200 000,00 �1 400 000,00 �1 600 000,00 �1 800 000,00 �2 000 000,00 �
2003 2004 2005 20060
5
10
15
20
25
30
(1)Montante Executado Garantias Executadas*�
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As operações solicitadas pela banca, e operações de financiamento, registaram uma taxa de
sinistralidade mais baixa que os restantes canais originadores de negócio.
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Carteira de Garantias Vivas
A carteira viva da Norgarante ascendia no final do ano a � 146 071 246,18, registando um
crescimento de 88,5% face ao ano anterior. Esta carteira tem 1252 garantias prestadas, em
nome de 784 empresas, das quais 62% das garantias vivas foram prestadas há menos de 1 ano
e 84%, há menos de 2 anos.
Para além da maturidade da carteira, importa salientar a sua dispersão por um elevado número
de clientes, o prazo residual médio de 4,46 anos e a cobertura em 65,14% do montante pelo
Fundo de Contragarantia Mútuo.
Garantias Executadas Por Origem de Contacto (2006)
BES25%
Outros2%
Lisgarante0%
Marketing/Empresa
39%
Banca37%
Garval20%
MBCP0%BBPI
7%
Garantias Executadas Por Beneficiário
Estado20%
Outros32%
Banca50%
MBCP4%
BES33%
BBPI11%
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Carteira Viva Total Peso na carteira Total %Nº Empresas 784 Garantias Renováveis 17 011 493,34 � 11,65%N.º Operações 1074 Garantias Sem Prazo 6 086 789,57 � 4,17%Nº Garantias 1252 Garantias com aval 113 929 892,19 � 78,00%Montante 146 071 246,18 � Garantias com hipoteca 17 988 824,04 � 12,32%
Indicadores da Carteira Total Carteira por linha de garantia Total %Comissão Média 1,43% POE FEI II 75% 77 509 644,92 � 53,06%Prazo Residual Médio (anos) 4,46 POE 50% 55 263 953,62 � 37,83%Envolvimento Médio 186 315,37 � POE 75% 4 818 545,73 � 3,30%Garantias por empresa 1,60 POE FEI 75% 3 251 894,89 � 2,23%FCGM Média (%) 65,41% PEDIP II 1 719 480,90 � 1,18%
LVT 75% 1 664 625,00 � 1,14%LVT 85% PRASD 1 475 913,62 � 1,01%INTERNACIONALIZAÇÃO 367 187,50 � 0,25%Outras 0,00 � 0,00% �
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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O resultado antes de impostos totalizou, no exercício de 2006, 218,6 mil euros. O imposto
sobre lucros estimado ascende a 224,5 mil euros, representando uma taxa de 8,3% do total de
proveitos e de 102,7% do resultado antes de impostos. O elevado peso dos impostos sobre
lucros no resultado antes de impostos é explicado pelo não reconhecimento, em termos
fiscais, da quase totalidade das provisões constituídas no exercício, assim como o não
reconhecimento fiscal dos proveitos por impostos diferidos.
�uros % �uros % �uros t.c.a. (%)
Total de Proveitos 1 722 126,36 100,0 2 714 117,23 100,0 991 990,87 57,6
Total de Custos 1 405 568,15 81,6 2 495 484,38 91,9 1 089 916,23 77,5
Resultado Antes de Impostos (1) 316 558,21 18,4 218 632,85 8,1 - 97 925,36 -30,9
Impostos sobre Lucros 70 921,31 4,1 224 483,05 8,3 153 561,74 216,5
Resultado do Exercício 245 636,90 14,3 - 5 850,20 -0,2 - 251 487,10 -102,4
Notas: t.c.a. - taxa de crescimento anual; % do total de proveitos
(1) Inclui rendimentos por impostos diferidos
RESULTADO 2005 2006 Variação
Em 2006, os proveitos totais da Norgarante ascenderam a 2,7 milhões de euros, reflectindo
uma subida face ao ano anterior de 57,6%, consequência, fundamentalmente, do forte
crescimento das rubricas de rendimentos de serviços e comissões (681 mil euros) e de juros e
rendimentos similares (181,8 mil euros). O reconhecimento de 342 mil euros de rendimentos
por impostos diferidos contribui também para a evolução favorável constatável nos proveitos
do exercício. Deve ser referido que as contas de 2005 apresentadas agora foram corrigidas em
função das normas de contabilidade ajustadas adoptadas na elaboração das contas de 2006, o
que se reflecte no valor do resultado apurado (nos termos explicitados nas notas às contas
infra).
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�uros % �uros % �uros t.c.a. (%)
Juros e Rendimentos Similares 147 336,05 8,6 329 180,96 12,1 181 844,91 123,4
Rendimentos de Serviços e Comissões 957 420,63 55,6 1 638 479,73 60,4 681 059,10 71,1
Reposições do Exercício 306 260,29 17,8 248 435,59 9,2 - 57 824,70 -18,9
Reposições Associadas ao Crédito a Clientes 146 484,96 8,5 113 833,11 4,2 - 32 651,85 -22,3
Outros Rendimentos de Exploração 38 379,43 2,2 42 223,31 1,6 3 843,88 10,0
Rendimentos por Impostos Diferidos 126 245,00 7,3 341 964,53 12,6 215 719,53 170,9
TOTAL 1 722 126,36 100,0 2 714 117,23 100,0 991 990,87 57,6
Nota: t.c.a. - taxa de crescimento anual
PROVEITOS 2005 2006 Variação
A variação da rubrica de rendimentos de serviços e comissões (sobretudo respeitante às
comissões de garantia cobradas) decorre do aumento exponencial do valor da carteira de
garantias da Norgarante. Após quatro anos de existência desta Sociedade, estes números
espelham a consolidação da carteira de responsabilidades da Norgarante.
O acréscimo verificado em juros e rendimentos similares reflecte o efeito combinado de três
factores: o aumento dos fundos financeiros susceptíveis de aplicação, graças à efectivação do
aumento de capital social em Agosto, a subida das taxas de juros nominais registada a partir
de meados do ano, assim como a efectiva consolidação dos fluxos financeiros gerados pelas
actividades operacionais da Empresa. De facto, os cash-flow operacionais gerados permitem
já suportar a actividade corrente da empresa, incluindo assegurar a cobertura dos sinistros
ocorridos.
Da adaptação da Norma Internacional de Contabilidade n.º 12, do International Accounting
Standards Committee (actual IASB), resultou o reconhecimento, no exercício de 2006, de
rendimentos por impostos diferidos no valor de cerca de 342 mil euros. Este valor resulta da
relevação das diferenças temporárias, decorrentes do desfasamento entre a base tributável de
um activo ou passivo (quantia atribuída a esse item para fins fiscais) e a sua quantia
contabilizada, estando inerente a esta contabilização a probabilidade de recuperação, em
liquidações de impostos no futuro, dos valores suportados “em excesso” no exercício
corrente. Assim, são reconhecidas nas contas da empresa, tal como acontece com qualquer
outro facto contabilístico, as consequências fiscais, anteriormente apuradas fora de balanço.
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O ligeiro acréscimo registado na rubrica de outros rendimentos de exploração, de cerca de
10% relativamente ao exercício de 2005, está relacionado com o maior ritmo de actividade da
Sociedade, levando à liquidação de maiores valores de comissões de análise, de montagem e
de emissão de novas operações de garantia.
Quanto aos custos do exercício suportados, constata-se um crescimento de 92,1% do
montante de provisões constituídas no ano transacto e de 118,8% no valor das correcções
associadas aos créditos concedidos a clientes. Em conjunto, estas duas rubricas foram
responsáveis por um aumento de custos, em 2006, de, aproximadamente, 800 mil euros. O
aumento da actividade operacional da Norgarante, associada à actual conjuntura económica, e
às próprias condições em que funciona o tecido empresarial português, justifica a evolução
destas componentes dos custos do exercício, as quais, em 2006, representavam cerca de
57,5% do total dos proveitos do exercício.
�uros % �uros % �uros t.c.a. (%)
Juros e Encargos Similares 11 863,68 0,7 23 132,18 0,9 11 268,50 95,0
Encargos com Serviços e Comissões 54 043,96 3,1 80 206,21 3,0 26 162,25 48,4
Gastos Gerais Administrativos 210 017,37 12,2 310 748,66 11,4 100 731,29 48,0
Custos com Pessoal 298 095,44 17,3 410 273,91 15,1 112 178,47 37,6
Amortizações do Exercício 67 828,09 3,9 72 526,90 2,7 4 698,81 6,9
Outros Encargos de Exploração (2) 3 605,18 0,2 39 016,58 1,4 35 411,40 982,2
Provisões do Exercício 386 741,78 22,5 742 740,97 27,4 355 999,19 92,1
Correcções Associadas ao Crédito a Clientes 373 372,65 21,7 816 838,97 30,1 443 466,32 118,8
Total de Custos antes de Impostos 1 405 568,15 81,6 2 495 484,38 91,9 1 089 916,23 77,5
Notas: t.c.a. - taxa de crescimento anual; (1) % do total de proveitos; (2) inclui impostos (não sobre os lucros).
CUSTOS 2005 2006 Variação
O aumento em cerca de 35 mil euros da rubrica dos outros encargos de exploração é
explicado, na sua quase totalidade, pela ocorrência de gastos associados à concretização do
aumento de capital social de 6 para 12 milhões realizado em meados do exercício.
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O impulso que a actividade operacional sofreu tornou inevitável o reforço da estrutura base da
sociedade, sendo este facto relevado nas variações ocorridas, tanto na rubrica de custos com
pessoal (100,7 mil euros), como na rubrica de gastos gerais administrativos (112,2 mil euros).
Em 31 de Dezembro de 2006, o Activo Líquido da Norgarante ascendia a 14,3 milhões de
euros, representado um acréscimo relativamente ao exercício de 2005 de 87,5%, consequência
directa do citado aumento de capital social, integralmente realizado através da entrada de
dinheiro fresco, e que permitiu aumentar o valor das aplicações financeiras detidas pela
Norgarante.
A Norgarante apresenta a esta data uma autonomia financeira de 83,8%, superior em cerca de
4,5 p.p. à registada em 2005.
Refira-se, finalmente, que a Sociedade não é devedora de quaisquer importâncias ao Estado
ou à Segurança Social, encontrando-se regularizada a sua situação perante estas Entidades.
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PERSPECTIVAS FUTURAS
A Norgarante, em sinergia com as restantes entidades ligadas ao Sistema Nacional de
Garantia Mútua, as entidades públicas, com especial destaque para o IAPMEI e ITP, assim
como com a banca accionista e as associações empresariais, pretende continuar a contribuir de
forma importante para facilitar o acesso ao financiamento pelas Micro e Pequenas e Médias
Empresas, através da prestação das garantias necessárias à sua actividade corrente, num
momento em que as perspectivas de evolução da economia portuguesa no período 2007-2008
apontam para uma aceleração gradual da actividade económica.
Pretende, também, manter uma presença forte nas acções destinadas ao aumento da
notoriedade do produto Garantia Mútua, o que tem vindo a acontecer e irá, certamente, ser
potenciado com as campanhas de marketing e comunicação da Garantia Mútua em 2007.
Para ambos os objectivos deverá contribuir a estratégia de abertura de agências, iniciada com
a abertura da agência de Braga, prosseguida com a abertura da agência de Aveiro, e que se
pretende prosseguir com sustentabilidade, bem como a continuidade do trabalho desenvolvido
directamente junto da classe empresarial local, das associações empresariais locais, dos
responsáveis de agências bancárias e centros de empresas da zona dos agentes económicos e
de campanhas de marketing e comunicação.
As parcerias com bancos que têm vindo a ser ampliadas, ao nível de protocolos e da
celebração de linhas de financiamento de PME com garantia das Sociedades de Garantia
Mútua, permitem estimar crescimentos significativos da actividade no ano agora iniciado.
Ao mesmo tempo, a parceria estratégica da Garantia Mútua com as iniciativas em curso de
entidades públicas ligadas à dinamização empresarial, com é o caso do Programa INOFIN do
IAPMEI, e os desenvolvimentos em curso no Programa PRIME, permitirão alavancar os
resultados perspectivados para a actividade.
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Naturalmente, a actividade da sociedade para 2007 será afectada pela conjuntura que se
verifica, levando a critérios de prudência acrescidos na análise das operações, bem como a um
acompanhamento muito próximo da actual carteira de garantias.
Importa salientar que a área de influência da Norgarante é caracterizada por uma forte
especialização em sectores de actividade industriais e de cariz mais tradicional, sujeitos a uma
evolução perspectivada pouco favorável, para 2007 e para os próximos anos, com um natural
aumento das dificuldades em que as empresas destes sectores operam.
É de realçar também o início de Actividade da Agrogarante em Janeiro de 2007, passando a
existir mais uma Sociedade de Garantia Mútua, de âmbito nacional, a trabalhar o sector da
Agro-indústria, e o facto do distrito de Coimbra deixar de pertencer à área de influência da
Norgarante, cujos reflexos, com maior ou menor intensidade, se sentirão na actividade da
Norgarante.
Para o próximo ano prevê-se continuar a trabalhar no sentido de ir aproximando cada vez
mais a Garantia Mútua a empresas de menor dimensão e, logo, com necessidade de operações
de garantia de menor montante. Os recentes protocolos assinados no âmbito do Programa
FINICIA do IAPMEI, já referidos, e os que se perspectivam assinar a curto prazo, vão
contribuir para este trabalho.
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AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de expressar o nosso especial agradecimento aos nossos Accionistas privados e
públicos e, muito especialmente, aos Mutualistas, que continuarão a encontrar na Norgarante
o maior empenho em manter o espírito de parceria criado.
Expressamos, também, aos restantes Órgãos Sociais o nosso agradecimento pela
disponibilidade sempre presente nas respectivas áreas de actuação.
À SPGM expressamos o reconhecimento pelo empenho e disponibilidade no apoio prestado
nas diferentes áreas à Sociedade e ao desenvolvimento do Sistema de Garantia Mútua
português.
À Lisgarante e à Garval reconhecemos a colaboração e o empenho na procura das melhores
práticas, o esforço conjunto de aumento da visibilidade da garantia mútua e a colaboração em
diversas operações.
Ao IAPMEI e ao Bancos agradecemos as parcerias estabelecidas no desenvolvimento de
novos produtos com aplicação da Garantia Mútua em favor das PME´s.
Aos colaboradores da Sociedade dedicamos uma última palavra de reconhecimento pelo
elevado profissionalismo no desempenho das funções exercidas e desejamos que continuem a
desenvolver um bom trabalho em prol do tecido empresarial português.
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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
De acordo com a lei e os Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração propõe que a
Assembleia-geral aprove a seguinte aplicação do resultado negativo apurado no exercício de
2006, no valor de � 5 850,20:
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• Resultados Transitados � 5 850,20 �
Porto, 09 de Fevereiro de 2007.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José António Ferreira de Barros – Presidente
António Carlos de Miranda Gaspar
José Fernando Ramos de Figueiredo - Presidente da Comissão Executiva
António Manuel Rodrigues Marques
António Luís Vaz de Veiga Camões
Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
Artur José Cordeiro Rodrigues
José Manuel Soares de Oliveira
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I I I . D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S
E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 0 6
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BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO
Ano 2005
Valores antes de Provisões, Valor Valor
provisões, imparidade e líquido líquido
imparidade amortizações
amortizações
1 2 3=1-2
ACTIVO
Caixa e disponibilidade em bancos centrais 2 000,00 2 000,00 2 000,00
Disponibilidades em outras instituições de crédito 213 020,73 213 020,73 239 585,57
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito 12 347 483,21 12 347 483,21 6 049 745,88
Crédito a clientes 1 219 489,70 1 212 672,32 6 817,38 18 037,48
Investimentos detidos até à maturidade
Activos com acordo de recompra
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda
Propriedades de investimento
Outros activos tangíveis 1 109 184,05 155 903,80 953 280,25 975 912,65
Activos intangíveis 48 754,78 36 178,00 12 576,78 11 085,99
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos 422 688,87 422 688,87 167 575,57
Outros activos 288 657,03 288 657,03 136 416,87
Total de Activo 15 651 278,37 1 404 754,12 14 246 524,25 7 600 360,01
Ano 2006
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Ano 2006 Ano 2005
Valor Valor
líquido líquido
3=1-2 3=1-2
PASSIVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Passivos financeiros associados a activos transferidos
Derivados de cobertura
Passivos não correntes detidos para venda
Provisões 1 003 769,52 509 464,14
Passivos por impostos correntes 171 053,05 10 569,95
Passivos por impostos diferidos
Instrumentos representativos de capital
Outros passivos subordinados
Outros passivos 1 138 520,94 1 054 443,75
Total de Passivo 2 313 343,51 1 574 477,84
CAPITAL
Capital 12 000 000,00 6 000 000,00
Prémios de emissão
Outros instrumentos de capital
Acções próprias
Reservas de reavaliação
Outras reservas e resultados transitados -60 969,06 -219 754,73
Resultado do exercício -5 850,20 245 636,90
Dividendos antecipados
Total de Capital 11 933 180,74 6 025 882,17
Total de Passivo + Capital 14 246 524,25 7 600 360,01
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Ano 2006 Ano 2005
Passivos Eventuais 147 243 647,85 77 490 560,49 - Garantias e Avales 146 071 246,18 77 490 560,49 - Outros 1 172 401,67
Compromissos 4 543 600,00 2 409 900,00
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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José António Ferreira de Barros - Presidente
António Carlos de Miranda Gaspar
José Fernando Ramos de Figueiredo – Presidente da Comissão Executiva
António Manuel Rodrigues Marques
António Luís Vaz de Veiga Camões
Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
Artur José Cordeiro Rodrigues
José Manuel Soares de Oliveira
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
António Carlos Gonçalves Lopes - TOC nº 8125
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Juros e rendimentos similares 329 180,96 147 336,05
Juros e encargos similares -23 132,18 -11 863,68
Margem financeira 306 048,78 135 472,37
Rendimentos de instrumentos de capital
Rendimentos de serviços e comissões 1 638 479,73 957 420,63
Encargos com serviços e comissões -80 206,21 -54 043,96
Resultados de activos e passivos avaliadosao justo valor através de reultados
Resultados de activos financeiros disponivéis para venda
Resultados de reavaliação cambial
Resultados de alienação de outros activos
Outros resultados de exploração 3 206,73 34 774,25
Produto Bancário 1 867 529,03 1 073 623,29
Custos com pessoal -410 273,91 -298 095,44
Gastos gerais administrativos -310 748,66 -210 017,37
Amortizações do exercício -72 526,90 -67 828,09
Provisões líquidas de reposições e anulações -494 305,38 -80 481,49
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e -703 005,86 -226 887,69valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações
Resultado antes de impostos -123 331,68 190 313,21
Impostos
Correntes -224 483,05 -70 921,31
Diferidos 341 964,53 126 245,00
Resultado após impostos -5 850,20 245 636,90
Ano 2006 Ano 2005
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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José António Ferreira de Barros - Presidente
António Carlos de Miranda Gaspar
José Fernando Ramos de Figueiredo – Presidente da Comissão Executiva
António Manuel Rodrigues Marques
António Luís Vaz de Veiga Camões
Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
Artur José Cordeiro Rodrigues
José Manuel Soares de Oliveira
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
António Carlos Gonçalves Lopes
TOC nº 8125
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
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N O T A S E X P L I C A T I V A S À S D E M O N S T R A Ç Õ E S
F I N A N C E I R A S E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 0 6
( V A L O R E S E M E U R O S )
INTRODUÇÃO
A actividade da Sociedade tem-se restringido à área de prestação de garantias, especialmente
em formas intermediadas de financiamento, limitando a sua actuação às micro, pequenas e
médias empresas, ou entidades representativas destas, com código de actividade económica
dos sectores indústria, comércio, turismo, serviços (excepto educação e saúde) e construção.
As notas 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32,
33, 36, 37, 38, 40, 42, 43, 44, 46, 47, 48, 49, 50 e 51 previstas no Plano de Contas para o
Sistema Bancário não têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar.
O Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de
2002, determina que as sociedades com valores mobiliários admitidos à negociação em
mercado regulamentado devem, no exercício financeiro com início em ou após 1 de Janeiro
de 2005, elaborar as suas contas de acordo com as normas internacionais de contabilidade. No
mesmo regulamento é estabelecido que as contas individuais e consolidadas das sociedades
com valores mobiliários não admitidos à negociação em mercado regulamentado devem,
preferencialmente, aproximar o seu enquadramento contabilístico às práticas contabilísticas
internacionais.
Pela conjugação do mencionado Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e
do Conselho, do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, e do Aviso n.º 1/2005, do
Banco de Portugal, a elaboração das demonstrações financeiras da Norgarante, a partir de
Janeiro de 2006, passaram a ser elaboradas de acordo com as Normas de Contabilidade
Ajustadas (NCA).
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As NCA prevêem a elaboração das demonstrações financeiras individuais de acordo com
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), com a ressalva de alguns pontos
especialmente regulamentados pelo Banco de Portugal, nomeadamente no que diz respeito a
valorimetria dos créditos a clientes, imparidade em activos financeiros e reconhecimento de
ajustamentos em activos e responsabilidades.
De acordo com o mencionado nos parágrafos anteriores, e o estabelecido pelo Banco de
Portugal, a Norgarante adoptou em 2006 o novo Plano de Contas para Sector Bancário, tal
como publicado através da Instrução n.º 23/2004, assim como o novo modelo de reporte de
demonstrações financeiras, previsto na Instrução n.º 18/2005, quanto ao balanço e
demonstração de resultados (al. a) do n.º 2 da referida Instrução). Foram, no entanto, mantidos
os mapas anexos ao balanço e demonstração de resultados de acordo com a o anexo à
Instrução n.º 4/96, no que não seja contrário ao que decorre do disposto nas IFRS e
respeitando sempre o princípio da materialidade.
Entre as alterações às contas da Norgarante, decorrentes da adaptação do normativo
internacional anteriormente mencionado, podemos destacar o reconhecimento de activos e
passivos por impostos diferidos, tanto na conversão dos saldos finais de 2005, como na sua
actualização à data de Dezembro de 2006, e o modo de contabilizar os custos relativos a
software e a campanhas de publicidade. Quanto ao software, anteriormente registado na
rubrica de activos tangíveis, passou para a rubrica de activos intangíveis. Em relação ao custo
associado às campanhas de publicidade, este é contabilizado na sua totalidade no ano� ���� �
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NOTA 1 – AJUSTAMENTOS AOS VALORES PUBLICADOS NO
EXERCÍCIO ANTERIOR �
Com o objectivo de assegurar a comparabilidade dos exercícios, as contas de Dezembro de
2005, anteriormente aprovadas nos termos legais, foram corrigidas, de modo a reflectirem as
normas de contabilidade ajustadas (NCA), seguidas na preparação das contas do exercício
transacto.
Daí decorreu que o tratamento dado até ao exercício de 2005 às despesas incorridas com as
campanhas de publicidade levadas a cabo pela Sociedade foi rectificado. Nas contas de 2005,
encontravam-se registadas em contas de balanço (activo) para posterior diferimento despesas
com o valor total de 10,9 mil euros. Nas contas de 2005 rectificadas de acordo com as NCA,
este valor foi adicionado à rubrica de gastos gerais administrativos, cujo valor passou, assim,
de 199,1 mil euros para 210 mil euros, reflectindo uma redução do resultado antes de
impostos de igual montante.
As contas de 2005 foram igualmente rectificadas, no balanço, em função da determinação de
impostos diferidos no montante de 167,6 mil euros, com um reflexo em termos de
demonstração de resultados de 126,3 mil euros (rendimentos por impostos diferidos), e na
conta de resultados transitados de 41,3 mil euros (registados na rubrica de diferenças
resultantes da alteração critérios contabilísticos).
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2005
Resultado liquido PCSB 130 273,08
Campanhas publicitárias -10 881,18
Impostos diferidos 126 245,00
Resultado liquido - NCA 245 636,90
Alterações decorrentes aplicação das normas contabilidade ajustadas
NOTA 3 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO �
I. Especialização de exercícios
A Sociedade segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em todas as
rubricas de custos e proveitos.
II. Imobilizado – Activos tangíveis e intangíveis
Os activos tangíveis e intangíveis classificados como imobilizado e adquiridos desde a
constituição da Sociedade estão valorizados ao custo de aquisição. A depreciação é
calculada segundo o método das quotas constantes, aplicado ao custo histórico, e de
acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites.
III. Provisões e correcção de valores associados a crédito a clientes
a. Uma provisão para riscos gerais de crédito, de 1% sobre o valor do saldo vivo
de cada garantia, líquido da contragarantia do Fundo de Contragarantia Mútuo,
nos termos do Aviso do Banco de Portugal, apresentadas no passivo, na rubrica
de provisões para riscos gerais de crédito. É igualmente incluída nesta rubrica
uma provisão no valor de 1% sobre o saldo de devedores;
b. Em relação ao valor dos plafonds não totalmente utilizados, é aplicada uma
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taxa de 1% sobre o seu montante vivo;
c. Uma provisão para garantias vivas, destinada a cobrir riscos económicos
potenciais, associados à carteira de garantias vivas, sendo apresentadas no
passivo, na rubrica de provisões para garantias e compromissos assumidos;
d. Correcções associadas a crédito e juros a clientes, sendo apresentadas no activo
como dedução à rubrica de créditos a clientes e calculada:
i. Em relação às garantias accionadas a título de execução pelos seus
legítimos beneficiários, mediante a aplicação de uma taxa de 100%
sobre os saldos de crédito e juros vencidos (constituída através de
valores mensais constantes, entre a data de ocorrência da execução e o
final do exercício, de modo a que, até ao final do exercício, o
provisionamento seja integral, na parte que excede a percentagem
prevista no n.º 2 do artigo 3.º do Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal),
ii. Em relação a notas de débito emitidas, mediante a aplicação da taxa
legalmente prevista para provisões para crédito vencido, em função do
tempo decorrido após o vencimento do respectivo crédito, constante no
n.º 2 do artigo 3.º do Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal.
IV. Estimativa de impostos sobre lucros
Os impostos correntes são estimados de acordo com a legislação aplicável. Os impostos
diferidos são reconhecidos sempre que haja lugar a diferenças temporárias entre os princípios
contabilísticos geralmente aceites e as regras fiscais vigentes.
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NOTA 11 - MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO
Contas
Valor BrutoAmortizações Acumuladas
AquisiçõesReavaliação
(líquido)Transferências
Amortização do exercício
Alienações (líquido)
Abates (líquido)
Valor líquido em 2006-12-31
ACTIVOS INTANGÍVEIS
Outras 39 693,61 28 607,62 9 061,15 7 570,36 12 576,78
39 693,61 28 607,62 9 061,15 - 7 570,36 12 576,78
OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
Imóveis - Locação Financeira 876 124,08 19 282,34 13 707,34 843 134,40
Equipamento - Locação Financeira 103 510,29 34 370,89 22 720,05 25 877,58 65 981,87
Obras em Imóveis Arrendados 1 514,02 346,75 166,75 1 000,52
Equipamento 85 711,52 36 947,28 19 604,09 25 204,87 43 163,46
1 066 859,91 90 947,26 42 324,14 - - 64 956,54 - - 953 280,25
Total 1 106 553,52 119 554,88 51 385,29 - - 72 526,90 - - 965 857,03
Saldo do exercício anterior Aumentos
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No exercício de 2006, a Norgarante procedeu à aquisição, em regime de locação financeira,
de um equipamento de transporte no valor de cerca de 22,7 mil euros. No final de 2006, as
dívidas relativas aos contratos de locação financeira, mobiliária e imobiliária, ascendiam a
611,1 mil euros (incorporada na rubrica de Outros Passivos – Credores Diversos).
No decorrer do exercício de 2006 foi alienada uma viatura pelo valor de cerca de 4 mil euros
(que se encontrava totalmente amortizada).
Da aplicação das NCA, resultou a alteração do modo de contabilizar os custos relativos a
software, anteriormente registado na rubrica de activos tangíveis, para a rubrica de activos
intangíveis. Esta adaptação, cujo impacto líquido, ao nível das reintegrações acumuladas,
ascendeu a 7,8 mil euros, encontra-se reflectida nos saldos finais do exercício de 2005.
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NOTA 14 - CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E CLIENTES
2006 2005 2006 2005
PrazosAté 3 meses 8 523 445,48 6 049 745,88 272 314,02 5 872,51 De 3 meses a 1 ano 3 824 037,73 396 169,33 216 298,73 De 1 a 5 anos 551 006,35 305 532,70 Mais de 5 anos Duração Indeterminada
12 347 483,21 6 049 745,88 1 219 489,70 527 703,94
Aplicações em Instituições de Crédito (1)
Crédito a clientes (2)
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(1) Releva os montantes das aplicações constituídas pela Norgarante em depósitos a prazo assim como o valor referente a juros vincendos.
(2) Corresponde às dívidas de clientes resultantes da execução de garantias e da não cobrança de comissões de garantia, valores líquidos do
recebimento da contragarantia do Fundo de Contragarantia Mútuo.
A variação verificada em aplicações em instituições de crédito reflecte, na sua quase
totalidade, o aumento de capital em 6 milhões de euros, efectuado em Agosto de 2006.
A variação da rubrica de crédito a clientes reflecte o aumento da sinistralidade ocorrida,
sobretudo, a partir de meados do exercício de 2006.
NOTA 23 - COMPROMISSOS ASSUMIDOS
Os compromissos assumidos por garantias e avales prestados resultam, por um lado, da
prestação de garantias de natureza financeira de 1º grau (garantias e avales), e por outro lado
do reconhecimento do valor dos plafonds não utilizados (outros passivos eventuais). Os outros
compromissos irrevogáveis referem-se a compromissos de recompra de acções.
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2006 2005Passivos eventuais Garantias e Avales 146 071 246,18 77 490 560,49 Outros passivos eventuais 1 172 401,67 Compromissos Revogáveis Irrevogáveis 4 543 600,00 2 409 900,00
151 787 247,85 79 900 460,49
Os passivos eventuais, decorrentes da prestação de garantias e avales, encontram-se
contragarantidos pelo Fundo de Contragarantia Mútuo em 95 640 601,27 euros.
Consequentemente, o valor de risco líquido das garantias e avales prestados pela Sociedade
ascende a 51 603 046,58 euros.
NOTA 24 - MOVIMENTO DAS PROVISÕES
O movimento ocorrido nas provisões durante o exercício de 2006
Crédito e Juros Vencidos 509 666,46 816 838,97 113 833,11 1 212 672,32 509 666,46 816 838,97 113 833,11 1 212 672,32
Riscos Gerais de Crédito Aviso nº 3/95 B.P. 279 877,35 336 788,20 112 359,09 504 306,46 Plafonds - 11 724,02 - 11 724,02 Outros 1 321,82 4 519,85 2 998,00 2 843,67
281 199,17 353 032,07 115 357,09 518 874,15
Para garantias
Provisões Económicas 228 264,97 389 708,90 133 078,50 484 895,37
228 264,97 389 708,90 - 133 078,50 484 895,37
509 464,14 742 740,97 - 248 435,59 1 003 769,52
1 019 130,60 1 559 579,94 - 362 268,70 2 216 441,84
Provisões
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes
Anulações / Reposições Saldo Final 2006-12-31Rubricas Reforços UtilizaçõesSaldo 2005-12-31
O valor de provisões económicas constituídas durante o exercício de 2006 foi de 389,7 mil
euros, verba decorrente da consideração de diversos critérios de apreciação do risco inerente à
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carteira de garantias vivas da sociedade, nomeadamente a previsibilidade de ocorrência de
sinistros e/ou situações de mora relativamente a cada garantia viva à data de 31 de Dezembro
de 2006.
NOTA 31 - OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS
As contas de Outros Activos e Outros Passivos englobam os seguintes saldos:
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Outros Activos Outros Passivos Credores diversos 34 993,09 39 220,17
Devedores e outras aplicações 284 586,48 133 858,95 Fornecedores de Imobilizado 611 073,94 703 880,19 284 586,48 133 858,95 Outras exigibilidades 30 457,18 25 453,16
676 524,21 768 553,52 Rendimentos a receber
Outros Proveitos - 67,38
Contas de regularização Contas de regularização Encargos a pagar 64 340,03 38 172,95
Despesas com encargo diferido 3 810,55 2 490,54 Receitas com rendimento diferido 385 024,08 247 298,28 Outras contas de regularização 260,00 - Outras contas de regularização 12 632,62 419,00
4 070,55 2 490,54 461 996,73 285 890,23
288 657,03 136 416,87 1 138 520,94 1 054 443,75
2006 2005 2005
Outros Activos Outros Passivos
2006
A rubrica de devedores e outras aplicações registou um aumento que espelha o acréscimo do
volume de negócios da sociedade, do qual decorre, naturalmente, o maior nível de comissões
de garantia cobradas a clientes.
O passivo financeiro da sociedade limita-se às dívidas decorrentes dos contratos de locação
financeira de imobilizado, relativo a instalações próprias (com valor inicial de 876 mil euros)
e equipamentos de transporte (com valor inicial de 126 mil euros). O passivo financeiro da
empresa representa 4,3% do valor do activo líquido total da sociedade.
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As outras exigibilidades reflectem os valores a pagar ao Estado em relação a retenções de
imposto sobre o rendimento, imposto de selo e segurança social do mês de Dezembro, e
apuramento do IVA do 4º trimestre de 2006.
As contas de regularizações são constituídas essencialmente pelas receitas com proveito
diferido – cerca de 385 mil euros (referentes ao diferimento das comissões de garantias) - e
pelos encargos salariais a pagar – cerca de 64 mil euros (constituídos na sua quase totalidade
pela estimativa de férias e subsídio de férias).
NOTA 34 - VOLUME DE EMPREGO
Administração 5
Quadros directivos e técnicos 15
Secretariado e administrativos 2
NOTA 35 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS
SOCIAIS 2006 2005
Conselho de Administração 13 097,50 11 369,85 Conselho Fiscal 8 736,20 7 752,15 Assembleia Geral 1 600,00 800,00 Comissão Executiva 32 455,00 24 800,00
55 888,70 44 722,00 �
Não existem adiantamentos ou créditos concedidos a membros dos órgãos sociais, nem
compromissos assumidos por sua conta a título de garantia.
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NOTA 39 - OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO 2006 2005
Outros resultados de exploração: Custos Impostos 28 267,77 1 846,15 Outros 10 748,81 1 759,03
39 016,58 3 605,18 Proveitos Prestação de serviços 34 830,83 31 828,00 Reembolso de despesas 1 280,00 454,25 Outros 6 112,48 6 097,18
42 223,31 38 379,43
3 206,73 34 774,25
O acréscimo verificado na rubrica de impostos é explicado, na sua quase totalidade, pelos
gastos incorridos aquando da escrituração do aumento de capital social da Norgarante.
Ao nível dos proveitos importa salientar o aumento de cerca de 3 mil euros provenientes das
comissões de análise, montagem e emissão de garantias por parte da sociedade.
NOTA 41 - CARGA FISCAL
A Sociedade está sujeita a tributação em sede de IRC e correspondente derrama.
2006 2005
Reporte fiscal
Estimativa de impostos 224 483,05 70 921,31
Imposto pago 70 921,31 �
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NOTA 45 - OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
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Valor Bruto Reintegrações Valor Líquido 31-12-06
Imobilizado regime locação financeira
- Imóveis 876 124,08 32 989,68 843 134,40 - Equipamento 126 230,34 60 248,47 65 981,87
1 002 354,42 93 238,15 909 116,27 �
OUTRAS INFORMAÇÕES
A Sociedade não detém em carteira quaisquer acções próprias, nem é devedora de quaisquer
importâncias ao Estado ou à Segurança Social, entidades perante as quais a sua situação se
encontra regularizada.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José António Ferreira de Barros - Presidente
António Carlos de Miranda Gaspar
José Fernando Ramos de Figueiredo – Presidente da Comissão Executiva
António Manuel Rodrigues Marques
António Luís Vaz de Veiga Camões
Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda
Carlos Manuel Portela Enes Epifânio
Artur José Cordeiro Rodrigues
José Manuel Soares de Oliveira
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Anexo
Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais
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Em 31 de Dezembro de 2006, nenhuma das pessoas singulares integrantes dos órgãos sociais da
Sociedade detinha qualquer participação de capital na Norgarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.
A.. Por sua vez, as entidades representadas por essas pessoas eram titulares das seguintes participações
no Capital Social da Norgarante:
� Banco BPI, S. A. 944 400 acções
� Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas
e ao Investimento – IAPMEI 412 490 acções
� Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo 100 000 acções
� Instituto de Turismo de Portugal 63 200 acções
� Associação Empresarial de Portugal 50 000 acções
Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais
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• SPGM – Sociedade de Investimento, S. A. 14,23%
• Banco Espírito Santo, S. A. 11,01%
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I V . R E L A T Ó R I O E P A R E C E R D O F I S C A L U N I C O �
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Senhores Accionistas
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de sociedade, compete-nos submeter à
Vossa apreciação o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e parecer sobre o
Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiros apresentados pelo Conselho de
Administração da NORGARANTE - - Sociedade de Garantia Mútua, S.A., com
referência ao exercício findo em 2006 Dezembro 31.
Ao longo deste exercício, acompanhámos a actividade da Empresa, verificando, com a
extensão considerada aconselhável, os valores patrimoniais, os registos contabilísticos e
documentos que lhes servem de suporte, os quais satisfazem as disposições legais e do
contrato de sociedade. Foram-nos sempre pontualmente prestados, pelo Conselho de
Administração e pelos Serviços, todos os esclarecimentos de que necessitámos para o
adequado desempenho das nossas funções.
Das verificações efectuadas, pudemos concluir que:
1) O Relatório de Gestão explana, com suficiente clareza, a evolução dos negócios sociais
durante o exercício e as perspectivas futuras.
2) As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados na preparação das
contas são adequados e encontram-se devidamente divulgados no Anexo.
3) O Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas e o respectivo anexo satisfazem
os preceitos legais e estatutários e reflectem a posição dos registos contabilísticos no fecho
do exercício.
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Nestes termos, somos de parecer que aproveis:
a) O Relatório de Gestão e as contas referentes ao exercício findo em 2006 Dezembro 31.
b) A proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Porto, 2007 Fevereiro 28
O Fiscal Único
SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.,
representada por
______________________________________________
(António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16)
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V C E R T I F I C A Ç Ã O L E G A L D E C O N T A S
INTRODUÇÃO
1. Examinámos as demonstrações financeiras da NORGARANTE - Sociedade de Garantia
Mútua, S.A., as quais compreendem o Balanço em 2006 Dezembro 31 (que evidencia um
total de activo de � 14 246 524 e um total de capital próprio de � 11 933 181,
incluindo um resultado líquido negativo de � 5 850), a Demonstração dos resultados por
naturezas do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações
financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da
Empresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios
contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,
baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as
Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais
exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções
materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
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- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações
constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua
preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua
divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira
constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da
nossa opinião.
OPINIÃO
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira
e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da
NORGARANTE - Sociedade de Garantia Mútua, S.A. em 2006 Dezembro 31 e o
resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os
princípios contabilísticos geralmente aceites para as instituições sujeitas à supervisão do
Banco de Portugal.
8. É também nosso parecer que a informação financeira constante do relatório de gestão é
concordante com as demonstrações financeiras.
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ÊNFASE
9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, queremos chamar a atenção para o
seguinte aspecto:
- A Empresa, tal como refere no ponto 1 das “Notas explicativas às demonstrações
financeiras”, e com o objectivo de assegurar a comparabilidade dos exercícios, apresenta
as contas de Dezembro de 2005, anteriormente aprovadas nos termos legais, alteradas de
modo a reflectirem, conforme estabelecido no Aviso n.º 1/2005 do Banco de Portugal, as
Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) seguidas na preparação das contas do
exercício de 2006.
Porto, 2007 Fevereiro 28
SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.,
representada por
______________________________________________________
(António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16)