Relatorio e Contas Neopul 2004. - SOMAGUE - Somague · Relatório de Gestão 1 • Preâmbulo •...

66
2004 Relatório e Contas NEOPUL - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

Transcript of Relatorio e Contas Neopul 2004. - SOMAGUE - Somague · Relatório de Gestão 1 • Preâmbulo •...

2004Relatório e ContasNEOPUL - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

2004Relatório e Contas

NEOPUL - SOCIEDADE DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S. A.

ÍndiceRelatório e Contas 2004

1 Relatório de Gestão 4

2 Demonstrações Financeiras 30

• Balanços 32• Demonstrações dos Resultados por Naturezas 34• Demonstrações dos Resultados por Funções 36• Demonstrações dos Fluxos de Caixa 37

3 Anexo às Demonstrações Financeiras 38

4 Relatório e Parecer do Fiscal Único 52

5 Certificação Legal das Contas 56

6 Orgãos Sociais 60

Relatório e Contas 2004

1Relatório de Gestão

• Preâmbulo

• Conjuntura

• Actividade Comercial

• Produção

• Evolução Económica e Financeira

• Investimentos

• Recursos Humanos

• Qualidade, Segurança, Ambiente,Higiene e Saude

• Participadas

• Perspectivas Futuras

• Proposta de Aplicação deResultados

• Agradecimentos

Relatór io e Contas 2004

6 Foi durante o exercício de 2004, que a Sacyr y

Vallehermoso (SyV), S.A. transformou a sua

participação minoritária na Somague em

detenção da quase totalidade do capital deste grupo

português.

Esta alteração profunda da estrutura accionista,

levou à reorientação de algumas linhas estratégicas

que haviam marcado o rumo recente da Neopul.

O Grupo optou pela criação da Somague

Utilities, SGPS, hoje accionista da Neopul e à qual

a Neopul cedeu a totalidade da participação na

Engigas, que hoje é por ela detida a 100%. Esta

Subholding, detêm também directamente as

anteriormente participadas da Engigas.

Desta forma os objectivos da Neopul para o

futuro foram alterados relativamente ao anunciado

no ano transacto, passando a Somague Utilities a

desempenhar o papel de coordenador das

diferentes empresas e ACE que operam no

segmento das obras públicas e que se dedicam à

realização de trabalhos especializados.

A NEOPUL é a empresa especializada em

trabalhos ferroviários dentro do universo SyV.

Outro mercado de significativa importância nos

seus 22 anos de existência, é a execução e

manutenção de infraestruturas de águas e

saneamento.

Em meados de 2004, fruto de interesses

estratégicos do Grupo, a Neopul passou a operar

integrada num ACE permanente com a Somague

Engenharia e a Engigas, designado SEN -

Somague/Engigas/Neopul, Construtores ACE, no

qual detém uma participação de 1/3. Esta

reorganização potencia a eficiência do conjunto

das empresas envolvidas, enfrentando de forma

mais eficiente a difícil conjuntura atravessada.

Passos estruturantes de optimização de

recursos foram determinantes no sucesso não só

da Neopul como no relançamento da Engigas em

novos mercados.

1 – Preâmbulo

Relatór io de Gestão

7Tendo sempre por objectivo a competitividade

global do Grupo e a optimização de recursos,

foram ainda constituídos mais 2 ACE, entre

empresas do Grupo; Somague-Neopul, Gestão e

Manutenção de Equipamentos de Construção Civil

e Obras Públicas, ACE, destinado a centralizar nas

instalações da Neopul em Pegões toda a logística

de abastecimento das obras e oficinas de

manutenção de equipamentos produtivos, tanto da

Somague Engenharia como da Neopul, prevendo-

se o encerramento das actuais instalações da

Somague em Alverca em Abril de 2004.

E, Engipul - Instalações Especiais ACE, entre a

Neopul e a Engigas, destinado a realização de

trabalhos especializados de instalações

electromecânicas no mercado de saneamento e

águas em que o SEN , actua como empreiteiro

geral.

Reguladora PDB - Modernização da Linha do Norte

Relatór io e Contas 2004

8 Oano de 2004 foi altamente conturbado

em Portugal, tendo culminado com a

dissolução da Assembleia da República

pelo Presidente da República.

A economia está estagnada na generalidade

dos sectores de actividade, mas quem opera na

actividade das obras públicas sofreu obviamente

continuados reveses.

Valeu a Neopul o facto de operar em nichos de

mercado, e, a extrema austeridade de que quis ser

exemplo para si e para as empresas em que

deteve participações durante significativa parte do

2 – Conjuntura

Abastecimento de Água - Conduta ETA do Sabugal - Reservatório de Tapadas Novas p/ Águas do Zêzere e Côa

Relatór io de Gestão

9ano, carenciadas que estavam de alguma

modéstia e espírito de missão que sempre

caracterizou a vida da Neopul.

A grande mediatização das anunciadas obras

de infraestruturas para comboios de alta

velocidade, trouxe de novo ao mercado nacional a

presença de várias empresas estrangeiras, de

construção e manutenção de via férrea bem como

dos trabalhos de electrificação, tendo algumas

obtido qualificação para execução de futuros

trabalhos, na área da manutenção.

A conjuntura em Espanha é significativamente

mais favorável, esperando-se que a prazo a

penetração no mercado Espanhol se torne

efectiva, já que em 2004, apesar de o capital da

Neopul ser detido por um grupo espanhol, nem

assim a sua entrada nesse mercado se pautou por

qualquer adjudicação pública, ficando-se apenas

pelo aluguer de máquinas de elevada

especialização a empresas locais, e à execução de

trabalhos em subcontratação a empreiteiros

generalistas.

Relatór io e Contas 2004

10 Oesforço comercial foi muito elevado, tendo

a Neopul apresentado, isoladamente e em

consórcio, propostas no valor global de

788 milhões de euro. A parte da carteira de obras que

lhe corresponde para produção própria no final de

2004 cifrava-se em 35 milhões de euros, sendo pre-

dominantemente constituída por obras de abasteci-

mento de água e saneamento a produzir no âmbito

SEN- Construtores ACE. A angariação no ano foi de

27 milhões de euro, um pouco abaixo do conseguido

em 2003, o que não será de estranhar face à con-

juntura que o país viveu em 2004.

As principais obras em carteira em final de 2004

no segmento Ambiente eram as seguintes:

Para as Águas do Centro Alentejo

- Execução do Sistema Adutor ao

Concelho de Évora entre a ETA de Monte Novo e o

Reservatório da Cidade - Lote A, Estação Elevatória

Para as Águas do Algarve

- Fornecimento de Serviços de

Manutenção do Sistema Multimunicipal de

Abastecimento de Água do Algarve

Para as Águas do Zêzere e Côa

- Empreitada de Saneamento - Concurso

H - Lote III

- Empreitada de Saneamento - Concurso J

Para as Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

- Execução das Adutoras, Sistemas

Elevatórios e Reservatórios do Sub-Sistema de

Abastecimento de Água de Ranhados

Para a EPAL - Empresa das Águas Livres, S.A.,

- Trabalhos de desmatação da faixa do

Alviela entre o limite do concelho de Lisboa e o

Reservatório dos Barbadinhos e a faixa de

protecção da Ligação Tejo - Alviela

- Projecto n.º 2004/PRR/33 - Largo de

Andaluz

3 – ActividadeComercial

Relatór io de Gestão

11- Projecto nº 2002/PPF/24 - Rua de O

Século e Outras

Para os SMAS de Oeiras e Amadora,

- Instalação de Tubagem de Água na

Rua Cândido dos Reis em Paço de Arcos -

Subsistema da Figueira - ZMC Figueirinha

Nascente

- Reposição de Pavimentos na

Freguesia de Oeiras

A carteira de obras no mercado ferroviário em

Portugal é a mais baixa dos últimos anos, tendo

sido angariada em 2004 apenas 1 milhão de euros

de obra nova, o que é extremamente preocupante

e torna prioritário o desenvolvimento do mercado

externo, até que as anunciadas obras para a

concretização das linhas de Alta Velocidade

venham a ser uma realidade.

A principal carteira espera-se que venha a ser

na Manutenção do Sul para a Refer, proposta

apresentada em 2004, e que se encontra

actualmente em fase de negociação, estando a

Neopul optimista.

Oportunidades de subcontratação de algumas

obras para a Sacyr em Espanha também já estão

no horizonte de 2005, com trabalhos previstos para

a ligação ferroviária a Coruña, Metro de Sevilha, e

um desnivelamento de via estreita em Barcelona.

Também a recente entrada da SyV em Itália, e

em particular numa obra que inclui trabalhos

ferroviários são encorajadores.

Modernização da Linha do Norte - Subtroço 2.1 (Entroncamento - Albergaria-dos-Doze)

Relatór io e Contas 2004

12 Durante o ano de 2004 as obras pertencentes

ao segmento ferroviário tiveram actividade pro-

dutiva com maior incidência no primeiro

semestre, deixando capacidade no segundo semes-

tre para uma abordagem ao mercado Espanhol. Não

tendo a empresa sido adjudicatária directa de qualquer

obra, optou pelo aluguer de equipamento de elevada

especialização a diversas empresas locais, bem como

a subcontratação de trabalhos para os quais está for-

malmente credenciada pelas entidades espanholas

competentes.

A produção no segundo semestre ocupou-se da

execução de obras do segmento ambiente, já que a

angariação de obras novas nesse sector tem sido

particularmente activa, embora com margens muito

contidas.

As principais obras executadas e em curso durante

2004 foram:

Obras ferroviárias:

Para o Metropolitano de Lisboa,

- Instalação de Via nos Troços Pontinha -

Falagueira, NEORAIL ACE

Para a Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P.,

- Contrato Plurianual de Conservação da Linha

do Oeste

- Modernização da Linha do Norte - Troço 2.1 -

Entroncamento - Albergaria-dos-Doze - Trabalhos de

Via e Catenária, subempreitada para o consórcio BPC

/ Somague

- Reconversão em via larga e electrificação do

troço Lordelo - Guimarães, na linha de Guimarães, em

consórcio Somague / MSF / Neopul.

- Duplicação e Electrificação do Troço Nine -

Tadim e Construção do Terminal de Mercadorias de

Tadim / Avelada, na linha de Braga, em consórcio

Somague / Neopul

- Linha do Norte - Troço 1.2 trecho Vila Franca

de Xira norte / Azambuja, trabalhos de Via e Catenária,

consórcio Somague / Neopul

4 – Produção

Relatór io de Gestão

13- Linha do Norte, desmatação - Prevenção de

Incêndios - Limpeza de Drenagens entre Alfarelos e

Pampilhosa.

- Execução de juntas isolantes no Troço

Lordelo - Guimarães

- Ramal de Alfarelos - Conservação Corrente

- Linha do Oeste - Substituição dos

Pavimentos de Madeira por Borracha

- Linha do Norte - Vale de Santarém /

Entroncamento - Desmatação / Prevenção de

Incêndios , Limpeza e Drenagens.

- Linha do Norte - Conservação Corrente entre

Vale de Santarém e Entroncamento

- Linha do Oeste, desmatação para prevenção

de incêndios.

- Linha do Oeste, Concordância de Verride e

Ramal de Louriçal - Manutenção de Via

- Linha de Vendas Novas - Centro de

Manutenção Norte e Vendas Novas - Modernização

da Zona Neutra de Muge e Canha, trabalhos de

Catenária

Obras de ambiente:

Para as Águas do Centro Alentejano, S.A.,

- Sistema Adutor ao Concelho de Évora entre a

ETA do Monte Novo e o Reservatório da Cidade Lote

A - Estação Elevatória, em consórcio Neopul /

Somague

Para as Águas do Centro, S.A.,

- Construção de Sistemas de Drenagem e

Construção, Ampliação / Beneficiação e

Remodelação da ETAR`s e da EE de Abastecimentos

de Água do R0 - Mendacha

- Construção de reservatório, condutas adutoras

e estações elevatórias nos concelhos de Pampilhosa

da Serra e Oleiros

Para a EPAL - Empresa das Águas Livres, S.A.,

- Manutenção Preventiva dos Adutores e Órgãos

Associados da Unidade de Produção e Manutenção

de Amadora

- Empreitada de melhoria da rede de

distribuição de água a Lisboa - Largo de Andaluz

Para as Águas do Zêzere e Côa

- Abastecimento de Água 6 - Conduta ETA do

Sabugal - Reservatório de Tapadas Novas, em

consórcio Somague / Neopul

Para a Câmara Municipal da Ribeira Brava - Madeira

- Construção da rede de saneamento / rede de

águas de São Paulo, Fontes, lugar da Serra e Terreiros,

em consórcio com a Somague

Para a SIMLIS - Saneamento Integrado dos Municípios

do Lis, S.A.

- Infra-estrutura das bacias de Fátima do

sistema Multimunicipal de saneamento do Lis, em

ACE Somague / Engigás / Neopul

Para as Águas do Algarve,

- Construção do Sistema de Intercepção e

Rejeição da Zona Noroeste de Faro

- Empreitada de execução dos sistemas

interceptores e elevatórios de Olhão e reabilitação da

ETAR de Olhão poente, ACE Somague / Engigás /

Neopul

Salienta-se a adjudicação em Consórcio

Neopul/Engigas, para a Manutenção do Sistema

Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve,

que exprime bem a complementaridade das duas

empresas neste tipo de trabalho.

PRODUÇÃO

Obras Ferroviárias

Obra Ambiente

Relatór io e Contas 2004

14

5 – EvoluçãoEconómica eFinanceira

Os objectivos foram alcançados tanto no

valor orçamentado para a actividade como

para os resultados.

A Neopul com esta estratégia, recuperou o volume

de negócios de 2002 mantendo a rentabilidade da

empresa.

O resultado liquido foi em valor absoluto significa-

tivamente superior ao dos anos anteriores.

Os bons resultados permitem encarar com con-

fiança a continuação da actividade da empresa. A alte-

ração de estratégia de investimentos financeiros tornou

os seus activos bastante mais adequados ao seu

volume de negócios, e a contas globalmente mais

equilibradas.

Locotractor / Vista do Estaleiro Central - Pegões

Relatór io de Gestão

15

Indicador 2000 2001 2002 2003 2004

Liquidez Geral

Autonomia Financeira

Grau de Cobertura de Imobilizado

137,19 133,81 130,45 146,82 115,93

33,07 32,08 32,90 21,70 32,17

129,56 134,66 135,25 133,02 106,82

Relatór io e Contas 2004

16 ANeopul continua a apostar na modernização

do seu equipamento produtivo, principal-

mente no mercado ferroviário. Foi graças à

sua capacidade e excelência de equipamentos e

pessoal que conseguiu penetrar no mercado de alu-

guer de equipamento de alta especialização ferro-

viária em Espanha, apesar de não conseguir contratar

obra directamente.

No aumento de capacidade informática foram

adquiridos equipamentos e software, mas foi princi-

palmente no redimensionamento das instalações

que foi feito maior esforço.

Para albergar simultaneamente o pessoal das

empresas Neopul e Engigas, a Neopul procedeu a

suas expensas a profunda remodelação do seu

escritório de Lisboa, onde coabitaram e se entruza-

ram as duas empresas até Março de 2005.

Mas foi principalmente para a mudança de todas

a instalações de que a Somague Engenharia dis-

punha em Alverca para o estaleiro da Neopul de

Pegões que foram canalizados os esforços de ree-

quação de processos, de optimização de recursos,

e obviamente da sua materialização, primeiro em

projecto e depois em obra que permitem prever a

mudança definitiva para o próximo mês de Abril.

Esta actividade de prestação de serviços ao

Grupo está juridicamente suportada por um ACE em

que a Neopul participa a 25% e a Somague Engenha-

ria a 75%.

6 – Investimentos

Relatór io de Gestão

17

Sistema Adutor ao Concelho de Évora entre a ETA do Monte Novo e o Reservatório da Cidade, Estação e Conduta Elevatória

Relatór io e Contas 2004

18

7 – RecursosHumanos

No que diz respeito aos recursos humanos,

o ano de 2004 foi especialmente rico.

Logo a partir de Janeiro, juntaram-se nas

mesmas instalações duas organizações de culturas

bem diversas - a Neopul e a Engigas. A partilha de

experiências, a necessidade de adaptação a novas

chefias foi um desafio, não sem alguns momentos

de tensão, mas superado em pouco tempo e com

resultados práticos palpáveis.

Assim foi criado um CSP - centro de serviços par-

tilhados, que em todas as tarefas corporativas apoia

as duas empresas, tornando-se mais ágil e eficiente,

que a pura soma das partes, e que vai agora per-

mitir a sua introdução em moldes idênticos na orga-

nização da Somague nas instalações do Linhó, já em

Março deste ano.

Administrativos

Engenheiros

Licenciados

Outros

Técnicos

Operários Especializados

RECURSOS HUMANOS

Relatór io de Gestão

19

Linha de Vendas Novas - Modernização da Zona Neutra de Muge

Relatór io e Contas 2004

20 Após a adaptação, bem sucedida, do Sis-

tema da Qualidade da Neopul à norma

ISO 9001:2000 em 2003, e sua certifica-

ção, o ano de 2004 foi a consolidação e maturi-

dade do Sistema de Gestão da Neopul.

Durante o ano de 2004 deu-se início à adapta-

ção do Sistema de Gestão da Qualidade da Neopul

aos desafios que a existência de serviços partilha-

dos com a Engigás significavam. Tendo, para 2005,

o desafio sido alargado para incluir nos serviços par-

tilhados, a Somague Engenharia.

Com o objectivo de preparar a entrada da Neo-

pul no mercado espanhol teve lugar em 2004 o início

da tradução para Espanhol da documentação da

Qualidade, acompanhando assim as necessidades

de evolução da Empresa.

A Neopul, consciente dos cada vez mais graves

problemas relativos aos impactes ambientais que

as obras provocam, definiu para Empresa uma Polí-

tica Ambiental. Alem disso, atenta aos problemas que

a execução de obras sempre provoca, ainda que

localizados no tempo, decidiu avançar para o pro-

cesso de integração, no seu Sistema de Gestão da

Qualidade, do Sistema de Gestão Ambiental,

segundo o referencial normativo ISO 14001:2004.

Mantém-se como objectivo para 2005 a certifi-

cação da Empresa segundo a norma OHSAS 18

001:1999.

De igual modo, e com base na experiência adqui-

rida em 2004, a Empresa tem como objectivo avan-

çar, já no próximo ano, para um Sistema de Gestão

integrado de Qualidade, Segurança e Ambiente.

8 – Qualidade,Segurança,Ambiente, Higienee Saúde

Relatór io de Gestão

21

Modernização da Linha do Norte (Entroncamento - Albergaria-dos-Doze)

Relatór io e Contas 2004

22 ANeopul participa a 50% na sociedade

Ferropor, e no ACE Neorail- Empreitadas

de Metropolitano, ACE.

Para além dos ACE entre empresas do grupo:

- SEN - Somague/Engigas/Neopul - Cons-

trutores ACE a 1/3;

- Somague - Neopul, Gestão e Manutenção

de Equipamentos de Construção Civil e Obras Públi-

cas, ACE a 75/25;

- Engipul - Instalações Especiais ACE a 50/50

com a Engigas

A participação de 15% detida no capital da Sate-

por - Industria de Travessas de Betão, S.A., foi alie-

nada originando uma considerável mais valia.

9 – Participadas

Relatór io de Gestão

23

Metropolitano de Lisboa troço Pontinha - Falagueira

Relatór io e Contas 2004

24 ANeopul, bem como os Agrupamentos em

que participa, irão ser geridos pela sub-

holding do Grupo, designada por SOMA-

GUE UTILITIES SGPS, na qual estão incluídos

todos os negócios ditos de construção e/ou

manutenção de especialidades ( via férrea, cate-

nária, electrificação, telecomunicações fixas e

móveis, hospitais, gás, manutenção industrial e

saneamento e águas, engenharia electromecâ-

nica, entre outros), área de desenvolvimento em

que o grupo aposta fortemente, pelo que a Neo-

pul espera contar com todo o apoio accionista

para a sua projecção futura.

Também no relacionamento interno, procurará

encontrar "cliente" na Somague Itinere, entidade que

promoverá a participação em concursos que envol-

vem "concessões" como é o caso do Metro do Mon-

dego, já recentemente lançado, ou na futura rede de

alta velocidade se o modelo for de Pareceria Público

Privada.

A ancora da casa mãe para Espanha e para a

internacionalização para países terceiros será tam-

bém certamente um factor de desenvolvimento.

É portanto com optimismo que a Neopul olha

para o futuro, procurando usufruir deste vasto leque

de oportunidades que a inserção num grupo da

envergadura da SyV lhe proporciona, procurando

adaptar-se a nova forma de estar e daí tirar o máximo

beneficio.

10 – PerspectivasFuturas

Relatór io de Gestão

25

Modernização da Linha do Norte (Entroncamento - Albergaria-dos-Doze)

Relatór io e Contas 2004

26 Os resultados deste exercício são condi-

zentes com os objectivos traçados, pelo

que propomos a seguinte aplicação,

11 – Proposta deaplicação deresultados Para Reserva Legal

Para Resultados Transitados

95.086,00

1.806.631,00

1.901.717,00

Relatór io de Gestão

27

Manutenção de Via na Linha do Oeste

Relatór io e Contas 2004

28 Agradece-se a Clientes, Fornecedores,

Banca e Seguradoras bem como aos

Colaboradores, que juntos tecem os elos

da nossa cadeia de valor, o seu precioso contri-

buto, muito em especial aos últimos que com

espírito de abnegação e sacrifício conseguiram

superar os desafios particularmente ambiciosos

que lhe foram lançados neste ano.

Lisboa, 21 de Fevereiro de 2005

O Conselho de Administração

Ricardo Martín Lucas - Presidente

Maria Luísa da Cunha Paredes Resina

Vice-presidente executiva

António Eduardo Soares Lopes de Carvalho

Rui Dias Lopes

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

12 –Agradecimentos

Relatór io de Gestão

29

Colaboradores NEOPUL/ENGIGÁS Set. 2004

Relatório e Contas 2004

2DemonstraçõesFinanceiras

NEOPUL

31 de Dezembro de 2004 e 2003

• Balanços

• Demonstrações dos Resultadospor Naturezas

• Demonstrações dos Resultadospor Funções

• Demonstrações dos Fluxos deCaixa

Relatór io e Contas 2004

32 BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003

(Montantes expressos em Euros)

ACTIVO 2004 2003

Activo Amortizações Activo ActivoNotas bruto e provisões líquido líquido

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 10 86.146 (86.146) - 1.716 Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 1.153.746 (259.400) 894.346 45.832 Trespasses 10 - - - 6.577.776

1.239.892 (345.546) 894.346 6.625.324 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 10 4.307.977 - 4.307.977 4.307.977 Edifícios e outras construções 10 2.361.799 (562.615) 1.799.184 1.422.150 Equipamento básico 10 13.438.855 (2.740.055) 10.698.800 6.872.797 Equipamento de transporte 10 1.200.577 (965.519) 235.058 151.800 Ferramentas e utensílios 10 214.479 (150.694) 63.785 119.135 Equipamento administrativo 10 918.140 (697.841) 220.299 155.062 Outras imobilizações corpóreas 10 2.000.242 (1.444.667) 555.575 743.042

24.442.069 (6.561.391) 17.880.678 13.771.963 Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 - - - 1.702.404 Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 3.663 - 3.663 3.677 Partes de capital em outras empresas 10 e 16 - - - 21.348 Outros empréstimos concedidos 10, 16 e 34 4.240 - 4.240 5.986

7.903 - 7.903 1.733.415 CIRCULANTE:

Existências:Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 41 567.297 - 567.297 1.046.730

Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 8.936.229 - 8.936.229 13.666.853 Clientes de cobrança duvidosa 23 e 34 6.565 (6.565) - - Empresas do grupo 16 3.701.514 - 3.701.514 2.796.514 Adiantamentos a fornecedores 607.446 - 607.446 927.011 Estado e outros entes públicos 48 76.932 - 76.932 1.482 Outros devedores 352.550 - 352.550 47.551

13.681.236 (6.565) 13.674.671 17.439.411 Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 55 420.011 420.011 868.648 Caixa 55 68.564 68.564 14.428

488.575 488.575 883.076 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de proveitos 49 406.136 406.136 1.038.293 Custos diferidos 50 215.455 215.455 50.162

621.591 621.591 1.088.455

Total de amortizações (6.906.937)Total de provisões (6.565)Total do activo 41.048.563 (6.913.502) 34.135.061 42.588.374

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2004.

Demonstrações F inancei ras

33

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 36 e 40 6.250.000 6.250.000 Ajustamentos de partes de capital 40 - (10.564) Reserva legal 40 133.881 93.098 Outras reservas 40 1.599.335 1.599.335 Resultados transitados 40 1.097.917 492.597 Resultado líquido do exercício 40 1.901.717 815.661

Total do capital próprio 10.982.850 9.240.127

PASSIVO:DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:

Dívidas a instituições de crédito 53 3.723.100 6.235.000 Outros emptéstimos obtidos - 3.742.746 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 15 5.357.639 7.435.627

9.080.739 17.413.373

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito 1.414.024 - Adiantamentos de clientes 2.397.369 1.587.586 Fornecedores, conta corrente 5.830.066 7.600.218 Fornecedores, facturas em recepção e conferência 208.551 854.058 Estado e outros entes públicos 48 638.707 1.332.230Fornecedores de imobilizado, conta corrente 15 1.927.718 1.748.536 Outros credores 54 290.148 70.016

12.706.583 13.192.644

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de custos 51 683.919 871.897 Proveitos diferidos 52 654.881 1.748.029 Impostos diferidos passivos 6 26.089 122.304

1.364.889 2.742.230

Total do passivo 23.152.211 33.348.247 Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo 34.135.061 42.588.374

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2004.

Capital próprio e passivo Notas 2004 2003

Relatór io e Contas 2004

34DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZASpara os exercicíos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 20033

(Montantes expressos em Euros)

Custos e Perdas Notas 2004 2003Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 41 9.118.502 4.951.260

Fornecimentos e serviços externos 12.067.321 10.095.030

Custos com o pessoal:

Remunerações 43 5.348.593 4.883.415

Encargos sociais 1.236.819 1.279.200

6.585.412 6.162.615

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 1.769.584 972.979

Impostos 113.836 79.759

Outros custos e perdas operacionais 31.515 29.840

(A) 29.686.170 22.291.483

Custos e perdas financeiros 45 630.797 515.371

(C) 30.316.967 22.806.854

Custos e perdas extraordinários 46 118.531 53.684

(E) 30.435.498 22.860.538

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 640.785 519.238

(G) 31.076.283 23.379.776

Resultado líquido do exercício 1.901.717 815.661

32.978.000 24.195.437

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004.

Demonstrações F inancei ras

35

Vendas de mercadorias 44 87.035

Prestações de serviços 44 31.509.739 23.907.504

31.596.774 23.907.504

Proveitos suplementares 509.282 190.317

(B) 32.106.056 24.097.821

Proveitos e ganhos financeiros 45 54.343 51.013

(D) 32.160.399 24.148.834

Proveitos e ganhos extraordinários 46 817.601 46.603

(F) 32.978.000 24.195.437

Resultados operacionais (B) - (A) 2.419.886 1.806.338

Resultados financeiros (D-B) - (C-A) (576.454) (464.358)

Resultados correntes (D) - (C) 1.843.432 1.341.980

Resultados antes de impostos (F) - (E) 2.542.502 1.334.899

Resultado líquido do exercício (F) - (G) 1.901.717 815.661

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004.

Proveitos e Ganhos Notas 2004 2003

Relatór io e Contas 2004

36

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2004 2003Vendas e prestações de serviços 44 31.596.774 24.097.821

Custo das vendas e das prestações de serviços 56.a) (27.121.712) (19.895.772)

Resultados brutos 4.475.062 4.202.049

Outros proveitos e ganhos operacionais 509.282 -

Custos administrativos (2.564.486) (2.395.711)

Resultados operacionais 2.419.858 1.806.338

Custo líquido do financiamento 45 e 56.b) (576.440) (470.223)

Ganhos/ (perdas) em filiais e associadas 45 14 5.865

Ganhos (perdas) não usuais ou não frequentes 46 e 56.c) 699.070 (7.081)

Resultados correntes 2.542.502 1.334.899

Impostos sobre resultados correntes (640.785) (519.238)

Resultado líquido do exercício 1.901.717 815.661

Resultado por acção 1,52 0,65

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕESpara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003

Demonstrações F inancei ras

37

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 49.617.786 29.492.979

Pagamentos a fornecedores (29.279.949) (18.722.927)

Pagamentos ao pessoal (4.477.205) (3.965.140)

Fluxos gerados pelas operações 15.860.632 6.804.912

Pagamento do imposto sobre o rendimento (378.117) (175.023)

Outros pagamentos relativos à actividade operacional (7.517.887) (4.022.315)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 7.964.628 2.607.574

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias - 41.515

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (28.942) (49.060)

Fluxos das actividades operacionais (1) 7.935.686 2.600.029

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 10 200.000 15.000

Imobilizações corpóreas 830.000 -

Juros e proveitos similares 3.627 5.985

1.033.627 20.985

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 10 (3.622.801) -

Imobilizações corpóreas (1.515.656) (2.990.174)

Imobilizações incorpóreas 10 (940.101) (60.000)

(6.078.558) (3.050.174)

Fluxos das actividades de investimento (2) (5.044.931) (3.029.189)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos - 2.713.105

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (1.097.876) (846.322)

Amortizações de locação financeira (1.563.592) (506.775)

Juros e custos similares (632.133) (488.656)

(3.293.601) (1.841.753)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (3.293.601) 871.352

Efeito da variação cambial (4) 8.345 (11.021)

Variação de caixa e seus equivalentes (5) = (1) + (2) + (3) + (4) (394.501) 431.171

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 55 883.076 451.905

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 55 488.575 883.076

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004.

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2004 2003

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXApara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003

Relatório e Contas 2004

3Anexo às DemonstraçõesFinanceiras

NEOPUL

em 31 de Dezembro de 2004

• Nota Introdutória

Relatór io e Contas 2004

40 NOTA INTRODUTÓRIA

A Neopul - Sociedade de Estudos e

Construções, S.A. ("Empresa") tem sede em

Lisboa, foi constituída em 19 de Janeiro de 1983

e tem por objecto social a realização de estudos,

planeamento, coordenação e execução de

obras públicas e particulares.

Conforme mencionado na nota 37, o capital da

Empresa é detido pela Somague Investimentos,

Gestão e Serviços, S.A. ("Grupo Somague") e,

consequentemente, as suas operações e

transacções são influenciadas pelas decisões do

grupo.

Nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº

238/91, de 2 de Julho, a Empresa está dispen-

sada de elaborar demonstrações financeiras

consolidadas dado estar incluída nas demon-

strações financeiras da Somague - Sociedade

Gestora de Participações Sociais, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração

sequencial definida no Plano Oficial de

Contabilidade para a apresentação de contas

individuais. As notas cuja numeração se encon-

tra ausente deste anexo não são aplicáveis à

Empresa, ou a sua apresentação não é relevante

para a leitura das demonstrações financeiras

anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAISCRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram

preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, a partir dos livros e registos con-

tabilísticos da Empresa mantidos de acordo com

princípios de contabilidade geralmente aceites

em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem ape-

nas as contas individuais da empresa e foram

preparadas nos termos legais para aprovação

em Assembleia Geral. Embora os investimentos

financeiros tenham sido registados pelo método

de equivalência patrimonial, que está de acordo

com os princípios de contabilidade geralmente

aceites, estas demonstrações financeiras

somente incluem o efeito de consolidação dos

resultados e capitais próprios das empresas par-

ticipadas, não incluindo o efeito da consolidação

integral ao nível dos activos, passivos, custos e

proveitos.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na

preparação das demonstrações financeiras

foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são compostas por

despesas com aumentos de capital e organiza-

ção da Empresa. As despesas, encontram-se

registadas ao custo de aquisição e são amorti-

zadas pelo método das quotas constantes,

durante um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se regis-

tadas ao custo de aquisição. As amortizações são

calculadas pelo método das quotas constantes e

degressivas, de acordo com a sua vida útil esti-

mada.

Os períodos de vida útil considerados no cálculo

das amortizações são os seguintes:

Anexo às Demonstrações F inancei ras

41

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante

contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são con-

tabilizados pelo método financeiro. De acordo

com este método, o custo do activo é registado

no imobilizado corpóreo, a correspondente

responsabilidade é registada no passivo e os

juros incluídos no valor das rendas e a amortiza-

ção do activo, calculada conforme descrito na

alínea anterior, são registados como custos na

demonstração de resultados do exercício a que

respeitam (Nota 15).

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do

grupo e associadas encontram-se registados

pelo método da equivalência patrimonial, sendo

as participações inicialmente contabilizadas pelo

custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzi-

do pela diferença entre esse custo de aquisição

e o valor proporcional à participação nos capitais

próprios dessas empresas, reportado à data de

aquisição ou da primeira aplicação do método

da equivalência patrimonial. As diferenças entre

o custo de aquisição dos investimentos nessas

empresas e o valor proporcional à participação

da Empresa nos capitais próprios, à data de

aquisição ou da primeira aplicação do referido

método, foram registadas na rubrica

"Ajustamentos de partes de capital". De acordo

com o método de equivalência patrimonial, as

participações financeiras são ajustadas anual-

mente pelo valor correspondente à participação

nos resultados líquidos das empresas associ-

adas por contrapartida de ganhos e perdas do

exercício, e por outras variações ocorridas nos

seus capitais próprios, por contrapartida da rubrica

"Ajustamentos de partes de capital".

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas

empresas são registados como uma diminuição

do valor dos investimentos financeiros.

Os empréstimos concedidos a empresas asso-

ciadas e a outras empresas encontram-se regis-

tados ao valor nominal (Nota 16).

e) Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo

encontram-se valorizadas ao custo de aquisição,

o qual é inferior ao respectivo valor de mercado,

utilizando-se o custo médio como método de

custeio.

f) Reconhecimento dos proveitos e custos rela-

tivos às obras em curso

Para o reconhecimento dos proveitos e custos

das obras em curso, foi adoptado o método da

percentagem de acabamento. De acordo com

este método, no final de cada exercício, os

proveitos directamente relacionados com as

obras em curso são reconhecidos na demon-

stração dos resultados em função da sua per-

centagem de acabamento, a qual é determinada

pelo rácio entre os custos incorridos até à data

do balanço e os custos totais estimados das

obras. As diferenças entre os proveitos apura-

dos através da aplicação deste método e a fac-

turação emitida são contabilizadas nas rubricas

de "Acréscimos de proveitos" ou "Proveitos diferi-

dos", consoante a natureza da diferença (Notas

49 e 52).

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 8 – 50

Equipamento básico 3 – 10

Equipamento de transporte 4 – 8

Ferramentas e utensílios 3 – 6

Equipamento administrativo 3 – 20

Outras imobilizações corpóreas 6

Relatór io e Contas 2004

42g) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa

A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi

calculada com base na avaliação das perdas

estimadas pela não cobrança das contas a rece-

ber de clientes e outros devedores (Nota 23).

h) Operações de "factoring"

As contas a receber cedidas em "factoring" estão

evidenciadas ao seu valor nominal, sendo os

juros registados de acordo com o critério de

especialização dos exercícios. Os montantes

adiantados pelas empresas de "factoring" são

registados por contrapartida dos saldos das contas

a receber de clientes.

i) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acor-

do com o princípio da especialização de exercí-

cios, pelo qual são reconhecidas à medida em

que são geradas, independentemente do

momento em que são recebidas ou pagas. As

diferenças entre os montantes recebidos e

pagos e as correspondentes receitas e despe-

sas geradas são registadas nas rubricas de

"Acréscimos e diferimentos"

(Notas 49 e 52).

j) Saldos e transacções expressos em moeda

estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda

estrangeira foram convertidos para Euros utilizan-

do-se as taxas de câmbio vigentes à data do

balanço. As diferenças de câmbio, favoráveis e

desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre

as taxas de câmbio em vigor na data das

transacções e as vigentes na data das

cobranças, pagamentos ou à data do balanço

foram registadas como proveitos e custos na

demonstração dos resultados do exercício.

l) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças

temporárias entre os montantes dos activos e

passivos para efeitos de reporte contabilístico e

os respectivos montantes para efeitos de tribu-

tação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são

calculados e avaliados utilizando as taxas de tribu-

tação que se espera estarem em vigor à data da

reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados

unicamente quando existem expectativas

razoáveis de lucros fiscais suficientes par os uti-

lizar. Na data de cada balanço é efectuada uma

reapreciação das diferenças temporárias subja-

centes aos activos por impostos diferidos no

sentido de os registar em função da expectativa

actual da sua recuperação futura.

m) Subsídios

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo per-

dido, para financiamento de imobilizações cor-

póreas, são registados como proveitos diferidos,

na rubrica de acréscimos e diferimentos e

reconhecidos na demonstração dos resultados

proporcionalmente às amortizações das imobi-

lizações corpóreas subsidiadas.

6. IMPOSTOS

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC à taxa

de 25%, que pode ser aumentada em 10% pela

aplicação da Derrama, atingindo a taxa agregada

de 27.50%.

De acordo com a legislação em vigor, as declar-

ações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção

por parte das autoridades fiscais durante um

período de quatro anos (dez anos para a

Anexo às Demonstrações F inancei ras

43Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco

anos a partir de 2001), excepto quando tenham

havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos

benefícios fiscais, ou estejam em curso

inspecções, reclamações ou impugnações,

casos em que, dependendo das circunstâncias,

os prazos são prolongados ou suspensos. Deste

modo, as declarações fiscais da Empresa dos

anos de 2001 a 2004 poderão vir ainda a ser

sujeitas a revisão. O Conselho de Administração

entende que eventuais correcções resultantes de

revisões/inspecções, por parte das autoridades

fiscais àquelas declarações de impostos, não

terão um efeito significativo nas demonstrações

financeiras em 31 de Dezembro de 2004.

Nos termos do artigo 81 do Código do Imposto

sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a

empresa encontra-se sujeita a tributação autóno-

ma sobre um conjunto de encargos às taxas pre-

vistas no artigo mencionado.

O encargo de imposto registado no exercício

findo em 31 de Dezembro de 2004 corresponde

essencialmente a:

Base fiscal Imposto

Resultado antes de imposto 2.542.502

Diferenças temporárias 276.203

Diferenças permanentes (203.781)

2.614.924

719.104

Tributação autónoma 17.896

737.000

Imposto diferido (96.215)

640.785

Os movimentos ocorridos no exercício findo em

31 de Dezembro de 2004, em resultado daadopção do normativo dos impostos diferidos

foram os seguintes:

Saldo inicial Reversão Saldo Final

Passivos por impostos diferidos:

Mais valias não tributadas por reinvestimento 121.553 (28.700) 92.855

Grau de acabamento 751 (67.515) (66.764)

122.304 (96.215) 26.089

Relatór io e Contas 2004

447. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro

de 2004 e 2003 o número médio de empregados

ao serviço da empresa foi de 256 e 241 pessoas,

respectivamente.

10. MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2004, o movimento ocorrido no valor das imobi-

lizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e

investimentos financeiros, bem como nas

respectivas amortizações acumuladas e pro-

visões, foi o seguinte:

Activo BrutoSaldo Abates e Equivalência Trans- Saldo

Rubricas Inicial Aumentos alienações patrimonial ferências Final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 86.146 - - - - 86.146

Despesas de investigação e dedesenvolvimento 213.645 940.101 - - - 1.153.746

Trespasses 6.577.776 2.143.012 (8.720.788) - - -

6.877.567 3.083.113 (8.720.788) - - 1.239.892

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 4.307.977 - - - - 4.307.977

Edifícios e outras construções 2.000.981 539.957 (179.139) - - 2.361.799

Equipamento básico 8.924.014 5.077.038 (616.853) - 54.656 13.438.855

Equipamento de transporte 1.173.876 152.116 (125.415) - - 1.200.577

Ferramentas e utensílios 324.823 30.306 (140.650) - - 214.479

Equipamento administrativo 777.650 142.716 (2.226) - - 918.140

Outras imobilizações corpóreas 2.020.955 48.376 (14.433) - (54.656) 2.000.242

19.530.276 5.990.509 (1.078.716) - - 24.442.069

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 1.702.404 - (1.702.404) - - -

Partes de capital emempresas associadas 3.677 - - (14) - 3.663

Partes de capital emoutras empresas 21.348 - (21.348) - - -

Outros empréstimo concedidos 99.261 - - - (95.021) 4.240

1.826.690 - (1.723.752) (14) (95.021) 7.903

Anexo às Demonstrações F inancei ras

45

O aumento ocorrido no exercício findo em 31 de

Dezembro de 2004, na rubrica de "Despesas de

investigação e de desenvolvimento", respeita

aos custos incorridos com estudos relaciona-

dos com a alta velocidade.

O aumento de trespasses corresponde à difer-

ença de compra apurada na aquisição de uma

percentagem adicional de 34,65 % no capital da

Engigás.

A redução da rubrica "Partes de capital em

empresas do grupo", bem como a redução de

trespasses resultou da posterior alienação da

participação financeira detida no capital da

Engigás S.A. a outra empresa do grupo

Somague (Nota 46).

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA

Conforme indicado na Nota 3. c), a Empresa

regista pelo método financeiro os activos imobi-

lizados adquiridos mediante contratos de

locação financeira. Em 31 de Dezembro de

2004, está registado em imobilizado corpóreo

um montante de 9.517.244 Euros relativo ao

valor de aquisição destes bens e na rubrica

"Fornecedores de imobilizado" um montante de

6.835.866 Euros, relativo a contas a pagar às

locadoras, dos quais 5.357.639 Euros estão

classificados a médio e longo prazo por se

vencerem a mais de um ano.

Em 31 de Dezembro de 2004, as responsabili-

dades da Empresa como locatária, relativas a

rendas vincendas em contratos de locação

financeira vencem-se como segue:

Amortizações acumuladas e provisõesSaldo Abates e SaldoInicial Reforço Alienações Transferências Final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 84.430 1.717 - - 86.147

Despesas de investigação e de desenvolvimento 167.813 91.586 - - 259.399

252.243 93.303 - - 345.546

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 578.831 96.370 (112.586) - 562.615

Equipamento básico 2.051.217 1.262.959 (541.917) (32.204) 2.740.055

Equipamento de transporte 1.022.076 60.425 (116.983) - 965.518

Ferramentas e utensílios 205.688 31.060 (86.053) - 150.695

Equipamento administrativo 622.588 77.349 (2.097) - 697.840

Outras imobilizações corpóreas 1.277.913 148.118 (13.567) - 1.412.464

5.758.313 1.676.281 (873.203) (32.204) 6.529.187

Imobilizações incorpóreas:

Outros empréstimos concedidos 93.275 - - (93.275) -

2005 1.478.227

2006 1.409.214

2007 1.370.384

2008 1.335.804

2009 e seguintes 1.242.237

6.835.866

Relatór io e Contas 2004

4616. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS EPARTICIPADAS

Em 31 de Dezembro de 2004, os investimentos

financeiros tinham a seguinte composição:

Os principais saldos em 31 de Dezembro de

2004 com empresas do grupo e associadas e

com entidades conjuntamente controladas, são

os seguintes:

Adicionalmente, as transacções relacionadas com

empresas do grupo e realizadas no exercício

findo em 31 de Dezembro de 2004 foram as

seguintes:

Fornecedores,facturas em Fornecedores

Clientes, Empresas Fornecedores, recepção e de imobilizadoconta corrente do grupo conta corrente conferência conta corrente

Somague/Engigás/Neopul - Construtores, ACE 196.024 - - (7.210) -

Somague Investimentos, SGPS - 3.626.514 - - -

Somague Engenharia, S.A. 3.521.020 - 42.516 (88.506) (18.359)

Somague Engenharia Madeira, S.A. - - (700) - -

Engigás - Multiserviços, S.A. - 75.000 - (1.319) -

Somague Tecnologias de Informação, S.A. - - (125.362) - (86.416)

3.717.044 3.701.514 (83.546) (97.035) (104.775)

Capital Percentagem Valor depróprio de participação balanço

Partes de capital em empresas associadas:

Ferropor - Equipamentos Ferroviários, Lda. 7.326 50,00% 3.663

Entidades conjuntamente controladas:

Neorail - Empreitadas de Metropolitano, ACE 50,00% -

Somague/Engigás/Neopul - Construtores, ACE 33,33% -

Engipul - ACE 50,00% -

-

Anexo às Demonstrações F inancei ras

47

23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2004 existiam dívidas de

cobrança duvidosa de clientes, de 6.565 Euros,

que se encontram provisionadas na sua totalidade

(Nota 34).

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOSE NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

Em 31 de Dezembro de 2004, estavam vigentes

contratos de factoring sem direito de regresso, que

foram registados como redução de contas a rece-

ber, de 272.681 Euros. De acordo com as

condições contratuais, a responsabilidade da

Empresa restringe-se, essencialmente, à garantia

de aceitação por parte dos clientes, na sua maior-

ia autarquias e empresas de capitais públicos, das

facturas objecto de factoring.

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2004, a Empresa tinha

prestado garantias bancárias a clientes para efeitos

de adiantamentos recebidos e como garantia de

boa execução de obras de, aproximadamente,

17.268.578 Euros.

34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2004, ocorreram os seguintes movimentos nos

saldos das rubricas de provisões:

Fornecimentos e Prestações Proveitosserviços externos de serviços suplementares

Somague/Engigás/Neopul - Const. ACE 7.210 (164.726) -

Somague Engenharia, S.A. 243.457 (13.020.972) (21.472)

ENGIGÁS - Multiserviços, S.A. 813.469 (759.634) (41.249)

Somague Tecnologias de Informação, S.A. 84.476 - -

1.148.612 (13.945.332) (62.721)

Saldo Saldoinicial Utilização final

Provisão para cobrança duvidosa (Nota 23) 6.565 - 6.565

Provisões para investimentos financeiros (Notas 10 e 16) 93.275 (93.275) -

99.840 (93.275) 6.565

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2004, o capital da

Empresa, totalmente subscrito e realizado, era

composto por 1.250.000 acções ao portador,

de valor nominal de cinco Euros cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVASCOM MAIS DE 20% DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2004, o capital da

Empresa, era detido em 100% pela Somague

Investimentos, Gestão e Serviços, S.A., corre-

spondente a 1.250.000 de acções.

Relatór io e Contas 2004

4840. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITALPRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital

próprio, durante o exercício findo em 31 de

Dezembro de 2004, foi como segue:

Saldo Aumentos/ Saldoinicial diminuições Transferências final

Capital 6.250.000 - - 6.250.000

Ajustamentos de partes de capital (10.564) - 10.564 -

Reserva legal 93.098 - 40.783 133.881

Outras reservas 1.599.335 - - 1.599.335

Resultados transitados 492.597 - 605.320 1.097.917

Resultado líquido de exercício 815.661 1.901.717 (815.661) 1.901.717

9.240.127 1.901.717 (158.994) 10.982.850

Reserva legal: De acordo com a legislação

vigente, a Empresa é obrigada a transferir para

reserva legal no mínimo 5% do resultado líquido

anual, até que a mesma atinja 20% do capital.

Esta reserva não pode ser distribuída aos

accionistas, podendo ser utilizada para aumen-

tar o capital ou para absorver prejuízos depois

de esgotadas todas as outras reservas.

Aplicação do resultado: De acordo com a

deliberação da Assembleia Geral de

Accionistas de 30 de Março de 2004, o resulta-

do do exercício findo em 31 de Dezembro de

2003, foi aplicado como segue:

41. CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias-primas, subsidiárias e de

consumo no exercício findo em 31 de

Dezembro de 2004, foi determinado como

segue:

As existências em 31 de Dezembro de 2004

respeitam a matérias primas a utilizar em obras

em curso.

43. REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOSÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos

órgãos sociais da Empresa, no exercício findo

em 31 de Dezembro de 2004, ascenderam a

345.834 Euros.

Reserva legal 40.783

Resultados transitados 615.884

Gratificações de balanço 158.994

815.661

Existências iniciais 1.046.730

Compras 8.639.069

Existências finais ( 567.297 )

9.118.502

Anexo às Demonstrações F inancei ras

4944. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOSPOR MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços relativos ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2004,

distribuem-se da seguinte forma:

45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINAN-CEIROS

Os resultados financeiros dos exercícios findos

em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, têm a

seguinte composição:

Os outros custos e perdas financeiros

respeitam, essencialmente, a comissões de

abertura de linhas de crédito e a outros serviços

bancários.

46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EX-TRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos exercícios fin-

dos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, têm

a seguinte composição:

Nacional 31.407.369

Internacional (Espanha) 189.305

31.596.774

2004 2003

Custos e perdas:

Juros suportados 516.202 339.111

Perdas em empresas associadas (Nota 10) 14 483

Diferenças de câmbiodesfavoráveis 32 11.020

Outros custos eperdas financeiras 114.549 164.757

630.797 515.371

Resultados financeiros ( 576.454 ) ( 464.358 )

54.343 51.013

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos 4.686 5.121

Ganhos em empresas associadas - 6.348

Diferenças de câmbio favoráveis 8.345 861

Descontos de prontopagamento obtidos 29.087 38.683

Outros proveitose ganhos financeiros 12.215 -

54.343 51.013

2004 2003

Custos e perdas:

Donativos 92.679 1.450

Perdas em imobilizações 12.454 3.593

Multas e penalidades 1.445 7.707

Correcções relativas a exercícios anteriores - 732

Outros custos e perdas extraordinários 11.953 40.202

118.531 53.684

Resultados extraordinários 699.070 ( 7.081 )

817.601 46.603

Proveitos e ganhos:

Ganhos em imobilizações(Nota 10) 727.092 39.073

Redução de provisões 3.240 -

Correcções relativas a exercícios anteriores 7.741 4.419

Outros proveitos e ganhos extraordinários 79.528 3.111

817.601 46.603

Relatór io e Contas 2004

5048. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2004, os saldos com

estas entidades têm a seguinte composição:

O saldo credor do Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Colectivas foi apurado como segue:

49. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo desta

rubrica refere-se a trabalhos executados que se

encontravam por facturar a essa data.

50. CUSTOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo desta

rubrica tem a seguinte composição:

51. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tem a

seguinte composição:

52. PROVEITOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tem a

seguinte composição:

53. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2004, as "Dívidas a insti-

tuições de crédito" têm a seguinte composição:

Os empréstimos bancários e contas correntes

caucionadas vencem juros às taxas correntes de

mercado.

As contas correntes caucionadas são renovadas

automaticamente sem prazo de vencimento

definido.

Saldos Saldos

devedores credores

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC - 360.973

Imposto sobre o Valor Acrescentado 76.932 20.116

Contribuições para a Segurança Social - 167.062

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS - 90.556

76.932 638.707

Curto Médio e

prazo longo prazo

Contas correntes caucionadas - 2.748.100

Empréstimos bancários - 975.000

Descobertos bancários 1.414.024 -

1.414.024 3.723.100

Estimativa de imposto (Nota 6) ( 737.000 )

Pagamentos por conta 375.090

Retenções na fonte 937

( 360.973 )

Proveitos diferidos em obras em curso 625.535

Subsídios ao investimento 29.346

654.881

Encargos com férias e subsídios de férias 649.688

Juros a liquidar 31.535

Outros acréscimos de custos 2.696

683.919

Seguros 172.338

Juros 34.701

Rendas 1.401

Outros custos diferidos 7.015

215.455

Anexo às Demonstrações F inancei ras

51- A rubrica "Custo líquido de financiamento" refere-

se à diferença entre proveitos e ganhos e custos

e perdas financeiras à excepção dos

ganhos/perdas em empresas do grupo que se

encontram registados em "Ganhos em filiais e

associadas", de provisões para aplicações finan-

ceiras que a Empresa registou em "Perdas em

outros investimentos".

- A rubrica "Ganhos/(Perdas) não usuais ou não

frequentes" corresponde aos resultados extra-

ordinários registados no exercício findo em 31 de

Dezembro de 2004.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Mário Jorge de Sousa Tintas

TOC nº 37 287

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

54. OUTROS CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tem a

seguinte composição:

55. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DECAIXA E SEUS EQUIVALENTES

O detalhe de caixa e seus equivalentes em 31 de

Dezembro de 2004 e 2003, é como segue:

56. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PORFUNÇÕES

Na elaboração desta demonstração foram segui-

dos os seguintes critérios:

- A rubrica "Custo das vendas e das prestações de

serviços" da demonstração de resultados por

funções ("DRF") inclui várias rubricas da demon-

stração de resultados por naturezas ("DRN"),

nomeadamente fornecimentos e serviços exter-

nos (à excepção dos que se encontram regista-

dos em "Custos administrativos" ), remuner-

ações, amortizações, impostos.

Sucursal de Espanha 237.797

Credores diversos 52.351

290.148

2004 2003

Numerário 68.564 14.428

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 420.011 868.698

488.575 883.076

Relatório e Contas 2004

4Relatório e Parecer doFiscal Único

• Relatório e Parecer do Fiscal Único - Contas Consolidadas

Relatór io e Contas 2004

54Aos Accionistas da

Neopul - Sociedade de Estudos e Construções,

S.A.

Em conformidade com a legislação em vigor

e com o mandato que nos foi confiado,

vimos submeter à Vossa apreciação o

nosso Relatório e Parecer que abrange a activi-

dade por nós desenvolvida e os documentos de

prestação de contas da Neopul - Sociedade de

Estudos e Construções, S.A. ("Empresa") relativos

ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004,

os quais são da responsabilidade do Conselho

de Administração da Empresa.

Acompanhámos a evolução da actividade e os

negócios da Empresa, a regularidade dos seus

registos contabilísticos e o cumprimento do

normativo legal e estatutário em vigor, tendo

recebido do Conselho de Administração e dos

diversos serviços da Empresa as informações e os

esclarecimentos solicitados.

No âmbito das nossas funções, examinámos o

balanço em 31 de Dezembro de 2004, as

demonstrações dos resultados por naturezas e por

funções, a demonstração dos fluxos de caixa para

o exercício findo naquela data e o respectivo

anexo. Adicionalmente, revimos o Relatório de

Gestão, elaborado pelo Conselho de

Administração, bem como a proposta de aplicação

de resultados nele expressa. Em resultado deste

exame, emitimos nesta data a Certificação Legal

das Contas que inclui uma reserva por limitação de

âmbito relacionada com a realização de

imobilizações incorpóreas e o Relatório Anual sobre

a Fiscalização Efectuada.

Face ao exposto, em nossa opinião, excepto

para o assunto referido no parágrafo 4 da

Certificação Legal das Contas, as demonstrações

financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão,

bem como a proposta nele expressa, estão de

Relatório eParecer doFiscal Único

Relatór io e Parecer do F iscal Único

55acordo com as disposições contabilísticas, legais e

estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser

aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.

Desejamos ainda manifestar ao Conselho de

Administração e aos serviços da Empresa o nosso

apreço pela colaboração que nos prestaram.

Lisboa, 21 de Fevereiro de 2005

DELOITTE &ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por Carlos Pereira Freire

ESTALEIRO CENTRAL - Pegões

Relatório e Contas 2004

Certificação Legaldas Contas

• Certificação Legal das Contas

5

Relatór io e Contas 2004

58Introdução

1. Examinámos as demonstrações

financeiras anexas da Neopul - Sociedade de

Estudos e Construções, S.A. ("Empresa"), as

quais compreendem o balanço em 31 de

Dezembro de 2004 que evidencia um total de

34.135.061 Euros e capitais próprios de

10.982.850 Euros, incluindo um resultado

líquido de 1.901.717 Euros, as demonstrações

dos resultados por naturezas e por funções e a

demonstração dos fluxos de caixa do exercício

findo naquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de

Administração a preparação de demonstrações

financeiras que apresentem de forma verdadeira e

apropriada a posição financeira da Empresa, o

resultado das suas operações e os seus fluxos de

caixa, bem como a adopção de políticas e critérios

contabilísticos adequados e a manutenção de um

sistema de controlo interno apropriado. A nossa

responsabilidade consiste em expressar uma

opinião profissional e independente, baseada no

nosso exame daquelas demonstrações

financeiras.

Âmbito

3. Excepto quanto à limitação descrita no

parágrafo 4 abaixo, o exame a que procedemos foi

efectuado de acordo com as Normas Técnicas e

as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que

este seja planeado e executado com o objectivo

de obter um grau de segurança aceitável sobre se

as demonstrações financeiras estão isentas de

distorções materialmente relevantes. Este exame

incluiu a verificação, numa base de amostragem,

do suporte das quantias e informações divulgadas

nas demonstrações financeiras e a avaliação das

estimativas, baseadas em juízos e critérios

Certificação Legaldas Contas

Cert i f icação Legal das Contas

59definidos pelo Conselho de Administração,

utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu,

igualmente, a apreciação sobre se são adequadas

as políticas contabilísticas adoptadas e a sua

divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a

verificação da aplicabilidade do princípio da

continuidade das operações e a apreciação sobre

se é adequada, em termos globais, a

apresentação das demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona

uma base aceitável para a expressão da nossa

opinião.

Reserva

4. Em 31 de Dezembro de 2004, o balanço

inclui imobilizações incorpóreas líquidas de,

aproximadamente, 894.000 Euros, as quais

respeitam, essencialmente, a despesas incorridas

com estudos relacionados com as infra-estruturas

para as ligações ferroviárias de alta velocidade. Até

à presente data, não existe informação suficiente

disponível que nos permita concluir quanto ao

momento e valor de realização daquele activo.

Opinião

5. Em nossa opinião, excepto quanto ao

efeito do assunto descrito no parágrafo 4 acima, as

demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1

acima, apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente

relevantes, a posição financeira da Neopul -

Sociedade de Estudos e Construções, S.A. em 31

de Dezembro de 2004, bem como o resultado das

suas operações e os seus fluxos de caixa no

exercício findo naquela data, em conformidade

com os princípios contabilísticos geralmente

aceites em Portugal.

Lisboa, __ de __________ de 2005

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por Carlos Pereira Freire

Relatório e Contas 2004

Orgãos Sociais 6

• Orgãos Sociais

Relatór io e Contas 2004

62Mesa da Assembleia Geral

Dr. Miguel Peter Gomes Tonnies - Presidente

Dr.ª Ana Rita Castanho dos Santos Fonseca -

Secretário

Conselho de Administração

Eng. Ricardo Martín Lucas - Presidente

Eng.ª Maria Luísa da Cunha Paredes Resina -

Vice-Presidente

Eng. António Eduardo Soares Lopes de

Carvalho

Dr. Luís Manuel Silva Duarte Patrício

Eng. Rui José Dias Lopes

Fiscal Único

Freire, Loureiro e Associados, SROC n.º 45

Representado pelo

Dr. Tiago Nuno Proença Esgalhado

Suplente

António Dias e Associados, SROC n.º 43

Representado por

Dr. António Marques Dias

Orgãos Sociais

Orgãos Socia is

63

Modernização da Linha do Norte - Catenária

NEOPUL - Sociedade de Estudos e Construções, S. A.

Sede social: Rua Amílcar Cabral n.º 26 - 1750-020 LISBOACapital social: 6 250 000,00 €Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 13 382NIPC 501 378 375Alvará de construção n.º 2 364

A NEOPUL tem a actividade de EMPREITEIRO DE OBRAS PÚBLICAS E PARTICULARES. Foi fundadaem 1983 como sociedade por quotas e transformada em sociedade anónima em 1998.

NEOPUL

SintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó2714-555 Sintra - PortugalTel.: +351 219 104 000Fax: +351 219 104 001

[email protected]