Relatório estágio na EJA (Para Érica UVA)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA ÉRICA FERNANDES DE MEDEIROS IUSKY VINICIUS NUNES ROCHA JOYCE MONIQUE DANTAS ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CAICÓ,RN 2014

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA

ÉRICA FERNANDES DE MEDEIROS

IUSKY VINICIUS NUNES ROCHA

JOYCE MONIQUE DANTAS

ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CAICÓ,RN

2014

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ÉRICA FERNANDES DE MEDEIROS

IUSKY VINICIUS NUNES ROCHA

JOYCE MONIQUE DANTAS

ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Relatório de observação na Educação de Jovens e Adultos na Escola Municipal Presidente Kennedy, para ser apresentado na Disciplina Educação de Jovens e Adultos, do Curso, de Pedagogia da UVA – Polo Caicó, para aquisição de nota.

Orientadora: Profª Esp. Adriana Pereira

CAICÓ,RN

2014

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Sumário

1.Considerações iniciais...........................................................................................4

2.Diagnóstico.............................................................................................................5

3.Histórico..................................................................................................................7

6.Revisão de leitura...................................................................................................8

7.Considerações metodológicas............................................................................10

8.Resultados e discursões......................................................................................11

9.Sua proposta de intervenção...............................................................................17

11.Considerações finais..........................................................................................18

12.Anexos.................................................................................................................19

13.Referências..........................................................................................................23

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Dentro da disciplina Educação de Jovens e Adultos, ministrada pela

Professora: Adriana Pereira foi-nos orientando a observação da sala de aula, bem

como realizar entrevistas ou aplicar questionários a alunos, professores,

coordenador pedagógico ou gestores, isto, pois queremos compreender o

funcionamento desta inusitada forma de educação.

Assim sendo, com estes registros, esperamos contribuir, como uma etapa

inicial, para a elaboração de uma Proposta de intervenção dessa Instituição de

Ensino, documento de suma importância por permitir conhecer com maior

profundidade a cultura da escola, como se processa o seu funcionamento, quais as

formas que a mesma opera, embasado em regras e símbolos específicos e usando

linguagens particulares que não são parte de saber do senso comum e, portanto,

devem ser conhecidos por todos que dela participam.

A importância do referido trabalho consiste em além de uma realização pessoal,

desejo de como já citado compreender o funcionamento do EJA, uma realização

profissional, pois nos depararemos com um momento de aprendizagem que servirá

no futuro quando assumirmos uma sala de aula como docente.

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2.DIAGNÓSTICO

A escola é de médio porte possui 374 alunos matriculados para o ano letivo

de 2014, as modalidades de ensino da escola são: Ensino Fundamental I e II e EJA,

seus turnos de funcionamento são: matutino com ensino fundamental I do 3º ao 5º

ano, vespertino com ensino fundamental II do 6º ao 9º ano e noturno com EJA II, III,

IV e V, dentre estes 374, apenas 120 são da modalidade EJA, a merenda escolar da

escola é suficiente para todos os seus alunos, os seus recursos financeiros vem do

FNDE/PDDE, a instituição possui o seu Projeto Politico Pedagógico completo, os

seus processos de planejamentos se dão através de reuniões onde os pais,

professores e funcionários participam, a equipe técnico administrativa sempre

estimula o trabalho coletivo dos funcionários propondo parceiras entre funcionários e

professores, os professores contam com o apoio técnico para acompanhamento das

ações docentes por meio da semana pedagógica, está instituição não desenvolve

nenhuma atividade interdisciplinar a mesma foi contemplada com o projeto mais

educação mas segundo a equipe diretiva não possui espaço necessário para

realizar as atividades do programa, os temas transversais em relação ao currículo

praticado pela escola são trabalhos em palestras junto com os alunos em

conformidade com os seus pais, a escola adotou a disciplina ciências naturais como

representante da parte diversificada do currículo que atende aos interesses do aluno

e da realidade social, em conjunto com o MEC e outros órgãos o estabelecimento

oportuniza o aperfeiçoamento profissional dos professores através de cursos como

libras etc. Os professores sempre procuram utilizar metodologias para favorecerem a

aprendizagem dos alunos por exemplo utilizando coisas do dia-a-dia em suas

explicações, os professores e a escola utiliza a avaliação continua para avaliar os

seus alunos, a escola faz uma vez por ano uma avaliação institucional junto com

seus funcionários e professores durante a semana pedagógica, os professores

sempre buscam relacionar os conteúdos trabalhados estão com o contexto de vida

dos alunos, os professores sempre buscam estimular as ideias de seus alunos e

discutem sobre elas em sala de aula relacionando-as aos conteúdos e matérias

trabalhadas, o percentual de evasão estima-se o valor de 10%, os favores

determinante para a evasão geralmente são alunos que são maturados por

professor ou funcionários e pais insatisfeitos com a escola por motivos

desconhecidos, estima-se que a participação da família neste estabelecimento de

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ensino seja de 30%, a escola não oferece atrativos para participação dos familiares

na escola, Para o desenvolvimento de suas atividades a escola conta com a

seguinte estrutura física, seis salas de aula, uma sala de multimeios, uma sala de

recursos multifuncionais, um salão de jogos, uma sala para professores, uma sala

para direção, uma sala para arquivos e secretária, um laboratório de informática,

duas áreas de circulação interna, uma cozinha, uma dispensa, uma área de serviço,

um refeitório, seis sanitários para alunos sendo três masculinos e três femininos,

dois banheiros para alunos sendo um feminino e outro masculino, um sanitário e um

banheiro para funcionários.

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3.HISTÓRICO

A Escola Municipal Presidente Kennedy – EMPK, está situada na Av. Carlindo

de Souza Dantas Nº 381, Centro, Caicó – RN, CEP: 59.300-000, pertence à Rede de

Ensino Público do Município de Caicó. Foi construída na gestão do então Prefeito

Municipal, Inácio Bezerra de Araújo, no ano de 1965, com o nome de Escola

Municipal. Posteriormente, seu sucessor, o Prefeito Francisco de Assis Medeiros

(Dr. Chiquinho), homenageado a figura ilustre de John Fitzgerald Kennedy, ex-

presidente dos Estados Unidos, pela relevante contribuição por ele desprendida às

nações mais pobres da América Latina e, em especial, ao Rio Grande do Norte,

através dos Programa Aliança para o Progresso, renomeou a escola, que passou a

ser denominada Escola Municipal Presidente Kennedy. Embora todo este período

tenha atendido às necessidades da clientela escolarizável desta comunidade, sua

situação legal documenta que a mesma foi criada oficialmente mediante o Decreto

Lei Nº 001, de 07 de Janeiro de 1981, recebendo reconhecimento da Secretaria de

Estado da Educação e da Cultura para atuar apenas em 1982, através da Portaria

de Autorização nº 298/82, datada de 11 de junho de 1982, publicada no Diário oficial

Nº 5.363, sendo atualizada em 10 de outubro de 2006, através da Portaria de

Autorização: Nº 1473/2006. Ao longo de sua trajetória a Escola contou com a

colaboração dos seguintes Gestores: Célia Medeiros, Ana Dias de Araújo Santos,

Zuleide Fernandes Vale, Luzia Araújo dos Santos Fernandes, Gilmar Donizetti

Ferreira da Fonsêca, Sauderes de Oliveira Vale Dantas de Souza, José Jerônimo

Maia e Rita Macione de Azevêdo Mota, Marciano Soares que atualmente encontra-

se exercendo a função diretiva da escola. A escola dispõe de uma infraestrutura de

médio porte, com uma área de 670m². Passou por uma restauração em sua

estrutura física no segundo semestre do ano de 2009. Com isso, toda a sua clientela

foi deslocada para uma residência alugada em condições bastantes desfavoráveis

de funcionamento, permanecendo por todo o período letivo de 2008 e 2009. Embora

tenha, nesse interim, perdido 39,7% do alunado, ao retornar para sua sede própria,

no ano de 2010, a demanda de educando apresentou um aumento de 75,74%,

recuperando inclusive, as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental que

caminhavam para extinção total.

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6. REVISÃO DE LEITURA

A Constituição Federal do Brasil incorporou como princípio que toda e

qualquer educação visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (cf. art. 205). Esse princípio

é retomado pelo art. 2º da LDB, após o reconhecimento da importância da

vinculação entre mundo escolar e mundo do trabalho. Assim, a educação

profissional, modalidade escolar estratégica do esforço da nação em prol de uma

igualdade de acesso aos múltiplos bens sociais, participa desse princípio e sob esta

luz deve ser considerada.

Compreendemos que a educação é de soma importância para a formação do cidadão para que ele possa compreender seus direitos e deveres exercendo assim seu papel diante a sociedade.

O art. 208 é claro, O dever do Estado com a educação será efetivado

mediante a garantia de: I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada,

inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade

própria.

A partir do artigo supracitado o estado passou a garantir de forma gratuita a todos o ensino fundamental.

A ementa 14/96, deixa ao livre-arbítrio do individuo com mais de 15 anos o

exercício do seu direito público subjetivo.

Neste caso, o cidadão com mais de 15 anos não será mais obrigado pelo estado a estudar, somente o fará se assim desejar.

O art.5º da LDB, universaliza a figura do cidadão e não faz, e nem poderia

fazer, qualquer discriminação de idade ou de outra de qualquer natureza.

A Lei 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, explicitam no §

3º do art. 5º que qualquer indivíduo que se sentir lesionado nesse direito pode dirigir-

se ao Poder Judiciário para efeito de reparação, sendo tal ação gratuita e de rito

sumário. O uso dessa faculdade de agir com vistas a preservação do direito à

escolaridade é estendido também às organizações coletivas apropriadas.

A lei acima retrata a visão de que caso o cidadão sinta que perdeu o seu direito na diante a

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educação ele poderia acionar a justiça para que a mesma haja a favor do mesmo.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração

decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de

colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação

para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos

níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos

das diferentes esferas federativas que conduzam a:

I-- erradicação do analfabetismo;

II-- universalização do atendimento escolar;

III-- melhoria da qualidade do ensino;

IV-- formação para o trabalho;

V-- promoção humanística, científica e tecnológica do País;

VI-- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em

educação como proporção do produto interno bruto.

Refere-se ao art. 214 que visa acabar com o analfabetismo; universalização do atendimento escolar tornando a escolar acessível à todos; melhorar da qualidade do ensino; estabelecimento de metas de aplicações dos recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

O art.87, titulo IX, das Deposições Transitórias, ao instituir a Década da

Educação ṩ 3º, inciso III, declara que:

Cada município, e supletivamente o Estado da União, deverá prover cursos

presenciais ou à distância aos jovens e adultos insuficientes escolarizados.

Este torna obrigatório que cada município ofereça formas para que o aluno do EJA possa concluir seus estudos, com cursos presenciais ou a distancia.

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7. CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

No dia 18 de julho de 2014 às 19h fomos à Escola Municipal Presidente

Kennedy, e o gestor Marciano Soares nos encaminhou para a sala da professora

Francisca da Conceição C. Dantas, II e III período, onde fizemos um observação de

uma hora e meia, após fomo à direção do estabelecimento novamente e colhemos

alguns depoimentos e fizemos perguntas à equipe diretiva composta pelo próprio

Marciano Soares e a sua vice gestora Lucia Dantas, após voltamos a sala de aula

observamos mais um pouco, em seguida com auxilio da professora retiramos de

sala dois alunos de sexos diferentes para fazermos perguntas, que tiveram seus

nomes preservados e são referendados apenas como: “Aluno A e Aluno B”, após

fomos a casa da coordenadora do EJA Linair Medeiros que está repousando em

casa devido um problema de saúde, a mesma nos recebeu muito bem e nos deu

permissão para em nome da mesma ir à secretária do estabelecimento de ensino e

pegar os dados complementares como: quantidades de alunos, sexos dos alunos,

endereços... Tudo para construção do relatório, estes foram essências para nós já

que neste mesmo dia só havia cinco alunos em sala e no próximo dia a escola

entraria em recesso escolar, lembrando que esses mesmos alunos foram

distribuídos para todos os grupos já que não houve escolas suficientes para todos,

então após tudo isto, nós nos reunimos e dividimos as tarefas cada um contribuiu

para a construção do mesmo e foi o que nos levou ao êxito que foi este relatório.

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8. RESULTADOS E DISCURSÕES

Ao chegar no estabelecimento nos deparamos com o gestor: Marciano

Soares, que junto com a vice gestora nos encaminhou à sala do II e III período,

unificado, que tem como sua discente a professora especialista Francisca da

Conceição C. Dantas, formada em pedagogia, com especialização em “Gestão

Escolar” a mesma foi bastante acolhedora, e colaborou bastante, a sala é composta

por nove alunos do sexo feminino e onze do sexo masculino.

Aplicamos o questionário com dois alunos individualmente, um de cada sexo, que

neste iremos referendara-los como “aluno A” e “aluno B,” o alunos A nos deu as

seguintes respostas, 48 anos de idade, sexo: masculino, nasceu em 07/05/1966,

casado, natural do município de Caicó-RN, estuda na modalidade EJA pois não teve

quando criança oportunidade de estudar pois ajudava seu pai na criação de bovinos,

ficou sem estudar durante 34 anos, devido motivos de trabalho, tentou várias vezes

ingressar na mas a cada nova tentativa era um insucesso e se desmotiva devido ao

fato de nunca aprender a ler, as avaliações ocorrem por meio de provas, trabalhos,

interação dos discentes com as aulas, mora no bairro Barra Nova, o que fica um

pouco longe cerca de 2 km, uma das dificuldades no EJA que o mesmo encontra é

devido ao fato de que o aluno já chega na escola muito cansado devido ao dia-a-dia

atarefado, a estrutura física é muito limitada mais atende as necessidades do aluno,

a professora as vezes trabalha questões do meu dia-a-dia, os programas de tv

favorito são: Globo rural e Raul Gil, como já citado ele já desistiu outra vez devido

sucessivas reprovações, uma das dificuldades de aprendizagem é que não sei ler

Masculino 60%

Feminino 40%

Sexo dos alunos matriculados na sala.

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muito bem, no momento não penso em continuar meus estudos após o ensino

médio, a escola o estimula a buscar o ensino profissionalizante após a conclusão do

ensino médio, o mesmo não quis responder a questão sobre em que a escola

precisa melhorar. Já o “aluno B” respondeu da seguinte forma, 42 anos de idade,

sexo: feminino, nasceu em 03/02/1972, viúva, natural do município de Caicó-RN,

estuda na modalidade EJA pois quando era da faixa etária para o ensino regular o

pai não deixava a mesma frequentar a escola alegando o fato de ser uma desculpa

para namorar, quando começou a estudar, parou por 30 anos, devido não ter o

incentivo e começou a se questionar: “em que isto fará diferença na minha vida, é

uma total perda de tempo,” ela concordou com o “aluno A” no quesito, de que forma

acontecem as avaliações, ocorrem por meio de provas, trabalhos, interação dos

discentes com as aulas, reside no bairro mesmo bairro da escola e a casa é bem

próxima do estabelecimento, uma dificuldade no programa para esta aluna seria o

horário das aulas, pois para a mesma o melhor horário seria à tarde, segundo ela: “à

tarde eu sou mais produtiva.” Em relação aos espaços físicos da escola a aluna se

sente “apertada” nos espaços fiscos da escola, mais acredita que atende as

necessidades estudantis da mesma, em relação a pergunta sobre as atividades da

professora se fazem referencia a vida do aluno a mesma acredita que muitas coisas

não contemplam a realidade na qual ela vive, os programas de tv favorito são:

novelas e Ana Maria Braga, uma das dificuldades no estudo para a aluna é a

matemática que ela não compreende muito bem a operação de divisão, a mesma

pensa em continuar seu estudos após o ensino médio: “penso em fazer pedagogia

na UVA ou no Santa Terezinha” A escola estimula esta atitude, a discente acredita

que a escola necessita melhorar em termos de espaço e nos livros didáticos, utilizar

livros com linguagem menos complexas.

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Moram próximos à

escola 50%

Moram distantes da

escola 50%

Distância da escola à casa dos alunos.

Motivos pelos quais o levaram a deixar o ensino regular.

Falta de oportunidade nainfância

Motivos de trabalho nainfância

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Segundo o a equipe pedagógica do estabelecimento o índice de abandono e evasão

é baixo, de acordo com o ano de 2013 a escola só teve baixa 7% de 125 alunos

matriculados para a modalidade, a coordenadora pedagógica Linair nos disse que:

“nós sempre buscamos estimular os alunos dessa modalidade, quando notamos a

ausência de algum sempre procuramos saber o que houve, em alguns momentos

até fomos à casa dos mesmos saber o que estava acontecendo” abaixo um gráfico

representando o supracitado índice de abandono e evasão na modalidade EJA, para

este trabalho, estaremos utilizando como base o ano de 2013, pois 2014 ainda está

em curso e não sabemos o que acontecerá nos próximos meses.

Dificuldades encontras pelos discentes na modalidade EJA

Cansaso devido otrabalho dia-a-dia

Turno da modalidade

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O índice de reprovação no ano de 2013 foi um numero considerável, a disciplina que

reprovou mais foi a língua portuguesa, 5% do alunado geral.

A participação dos alunos da EJA em atividades escolares gerais, em atividades

específicas é excelente, a equipe consegue envolver 98% do alunado da

modalidade.

Índice de abandono e evasão em 2013

Alunos ativos.

Alunos que abandonaram

Índice de reprovação no ano de 2013

Alunos aprovados

Alunos reprovados

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Quanto a questão de material didático a equipe diretiva nos informou que tem

material suficiente e em boa qualidade para todos os seus discentes da modalidade

EJA.

Participação dos alunos da EJA em atividades escolares gerais, em atividades específicas

Participantes

Não Participantes

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9. SUA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A instituição supracitada já inclui em seu PPP a importância de manter o

aluno na escola e obter do mesmo um bom rendimento, e visa para isto oferecer

sempre educação de qualidade, em contra partida, o nosso grupo sugere que para

assegurar a efetivação do objetivo, a Escola Municipal Presidente Kennedy deve se

propor a além da utilização de matérias específicos, agregando a mudança de

comportamento no processo de ensino-aprendizagem, visando resgatar os valores

da família, levantar a autoestima dos alunos, estimular os alunos para que eles

saibam que estão em um local seguro onde são bem recepcionados, incentivar a

capacidade criadora, preparar os alunos para viver dentro da sociedade com a

sociedade, deixar de ver os conteúdos como o topo da hierarquia e passar a utilizar

como fonte de pesquisa os aquilo que o alunos já leva para a escola, dando assim,

mais subsídios para estimular os alunos a continuarem e aprenderem, enfrentando

igualitária as situações adversas com equilíbrio, melhorar e fortalecer o

relacionamento da escola com a comunidade local diminuir o índice geral de

reprovação e abandono e melhorar a convivência democrática na escola.

Acreditamos que além de tudo que já foi citado devemos também nos voltar ao fato

de que a equipe administrativa também constituem o estabelecimento e representa o

mesmo na presença dos providos do meio externo, isto é algo que conta bastante,

pois onde não somos tratados bem, acabamos repudiando o local e o que nele se

encontra.

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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Primeiramente gostaríamos de agradecer a nossa Professora Orientadora

que teve bastante paciência conosco compreendendo os nossos dias atarefados e

tempo corrido e acima de tudo por tornar de fácil compreensão os conteúdos

referentes ao currículo escolar.

A escola na qual realizamos o nosso estagio nos acolheu não muito bem, o

que foi motivo de desmotivação para o grupo, houve alguns imprevistos como por

exemplo funcionários que se sentiram ameaçados com a nossa presença e foram

grosseiros, outros nos serviram muito bem, oferecendo o que nos precisávamos,

Nós aprendemos bastante no tocante a EJA e o seu currículo em geral, como

é feita a sua elaboração, quem participa da elaboração, o que deve abordar, além da

experiência do contato com pessoas que tentam seguir diariamente a currículo do

estabelecimento escolar.

As dificuldades encontradas pelo nosso grupo acreditamos que sejam

idênticas a todos os outros como os horários que não combinam tanto entre os

componentes do grupo como entre a escola e o grupo como, por exemplo: ”o dia

em que fomos ao estabelecimento e por não haver alunos, não foi possível que o

nosso grupo tivesse acesso ao material.”

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Anexos

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12. REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional da Educação. Diretrizes

Curriculares Nacionais: Educação Básica. Brasília: MEC/CNE, 2001.

Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pne.pdf Acesso 10 Jul 2014 às 14h.

Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), 2007

Disponível em: http://planipolis.iiep.unesco.org/upload/Brazil/Brazil_PDE_Por.pdf

Acesso 10 Jul 2014 às 15h.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da

Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2001

Disponível em:

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=8&cad=rja&uact

=8&ved=0CF8QFjAH&url=http%3A%2F%2Fwww2.ucg.br%2Farq2%2Fmonitoria%2FAn

aliseLei9394.pdf&ei=S9HiU43xIcngsATv84H4AQ&usg=AFQjCNFQZp-

dsnthhWC7Z5AK6xCEgPTBMw&sig2=OsHyeGUQ2EfrHxVxJ_xJnw Acesso 11 Jul 2014

às 15h.