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  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    CENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS CCT

    ENGENHARIA ELTRICA

    MARIA AMLIA UBERTTI

    MARLON SCHIER

    SERGIO FORTE RAMOS FILHO

    CURVA DE MAGNETIZAO E PROPRIEDADES MAGNTICAS DE NCLEOS

    DE FERRITE

    JOINVILLE, SC

    2013

  • 2

    MARIA AMLIA UBERTTI

    MARLON SCHIER

    SERGIO FORTE RAMOS FILHO

    CURVA DE MAGNETIZAO E PROPRIEDADES MAGNTICAS DE NCLEOS

    DE FERRITE

    Relatrio do experimento Curva de

    Magnetizao e Propriedades Magnticas

    de Ncleos de Ferrite, da disciplina de

    Eletromagnetismo bsico, do curso de

    Engenharia Eltrica, do Centro de

    Cincias Tecnolgicas, da Universidade

    do Estado de Santa Catarina.

    Professor: Dr. Airton Ramos

    JOINVILLE, SC

    2013

  • 3

    RESUMO

    RAMOS, Srgio Forte. SCHIER, Marlon. UBERTTI, Maria Amlia. Curva de

    Magnetizao e Propriedades Magnticas de Ncleos de Ferrite: Relatrio de

    nmero seis do Laboratrio de Eletromagnetismo Bsico. Relatrio, Bacharelado em

    Engenharia Eltrica rea: Eletromagnetismo Universidade do Estado de Santa

    Catarina. Joinville, 2013.

    Materiais magnticos tem vasta importncia na engenharia e em seu avano. Este

    trabalho quer estudar e analisar as curvas que envolvem materiais magnticos,

    neste caso, ncleos de ferrite. Para mostrar suas propriedades como no

    linearidade, permeabilidade elevada e saturao. A partir do modelo feito no

    laboratrio, so feitas algumas medies de tenso e corrente que nos permitem

    calcular campo magntico e induo magntica no ncleo, com os dados coletados,

    um programa de MALTAB, analisa e gera grficos que permitem observar as

    curvas desse material magntico. O trabalho tem a importncia de agregar o

    conhecimento das aulas tericas sobre a magnetizao.

    Palavras Chave: Materiais Magnticos. Curvas de magnetizao. Ncleo de ferrite.

  • 4

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 - Momento de dipolo produzido pelo movimento de carga ............................8

    Figura 2 - Alinhamento de domnios (aplicao de campo magntico) .................... 10

    Figura 3 - Amplificador Operacional 548 - Semelhante ao utilizado no experimento 11

    Figura 4 - Representao simblica do circuito do OPA 548 ................................... 13

    Figura 5 - toride com ncleo de ferrite ....................... Error! Bookmark not defined.

    Figura 6 - Ncleo toroidal constitudo com dois enrolamentos ................................. 11

    Figura 7 - Circuito de amplificao e sensoriamento do transformador .................... 17

    Figura 8 - Curva histerese para frequencia de 60Hz ................................................ 19

    Figura 9 - Curva histerese para frequencia de 120Hz .............................................. 13

    Figura 10 - Curvas de histerese para 60Hz e 120Hz ................................................ 20

    Figura 11 - Curva normal de magnetizao para frequencia de 60Hz ..................... 21

    Figura 12 - Curva normal de magnetizao para frequencia de 120Hz ................... 21

    Figura 13 - Curva de permeabilidade magntica para frequencia de 60Hz .............. 22

    Figura 14 - Curva de permeabilidade magntica para frequencia de 120Hz ............ 23

    Figura 15 - Curva de energia dissipada para frequencia de 60Hz............................ 24

    Figura 16 - Curva de energia dissipada para frequencia de 120Hz .......................... 24

  • 5

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Valores de frequncia e tenses utilizados ........................................... 188

    Tabela 2 - Valores da energia dissipada com a variao da tenso Error! Bookmark

    not defined.

    Tabela 3 - Tabela de propriedade magnticas de materiais ferromagnticos de alta

    permeabilidade ............................................................ Error! Bookmark not defined.

  • 6

    SUMRIO

    1 INTRODUO .........................................................................................................8

    1.1 MAGNETISMO .................................................................................................. 8

    1.2 MATERIAIS MAGNTICOS ............................................................................ 10

    1.2.1 Caractersticas dos materiais ferrimagnticos..................................... 11

    1.2.2 Caractersticas dos materiais antiferromagnticos . Error! Bookmark not

    defined.1

    1.3 AMPLIFICADORES ......................................................................................... 11

    1.3.1 Amplificao de Sinal .................................. 1Error! Bookmark not defined.

    1.3.2 Amplificadores Operacionais...................... 1Error! Bookmark not defined.

    1.4 NUCLEO DE FERRITE ................................................................................... 13

    1.5 LEI CIRCUITAL DE AMPRE EM UM NCLEO TOROIDAL ......................... 15

    1.6 LEI DE FARADAY EM UM NCLEO TOROIDAL ........................................... 15

    2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................... 16

    2.1 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................... 16

    2.2 MTODO E MONTAGEM DO EXPERIMENTO .............................................. 16

    3 RESULTADOS ....................................................................................................... 19

    3.1 CURVAS DE MAGNETIZAO ...................................................................... 19

    3.2 CLCULO DO CAMPO COERCITIVO E DA INDUO REMANENTE ......... 20

    3.2.1 Campo coercitivo ........................................... Error! Bookmark not defined.

    3.2.2 Induo remanente ................................................................................. 20

    3.3 CURVA NORMAL DE MAGNETIZAO DO MATERIAL ............................... 21

    3.4 CURVA DE PERMEABILIDADE MAGNTICA RELATIVA DO MATERIAL .... 22

    3.5 CURVA DE POTNCIA DISSIPADA X INDUO MXIMA .......................... 22

    4 ANLISE ................................................................................................................ 25

    4.1 ANLISE DAS CURVAS DE MAGNETIZAO ............................................. 25

    4.2 ANLISE DA ENERGIA DISSIPADA .............................................................. 25

    4.3 ANLISE CAMPO COERCITIVO E DA INDUO REMANENTE .................. 25

    4.4 ANLISE DA CURVA NORMAL DE MAGNETIZAO .................................. 26

    4.5 ANLISE DOS VALORES DE PERMEABILIDADE RELATIVA ...................... 26

    5 CONCLUSO ........................................................................................................ 27

    6 ANEXOS ............................................................................................................... 28

  • 7

    REFERNCIAS ........................................................................................................ 33

  • 1 INTRODUO

    1.1 MAGNETIZAO

    Sem dvida, os primeiros fenmenos magnticos observados foram os ims

    naturais, como a magnetita (Fe3O4), um m permanente que se encontra em forma

    natural. Esses ims naturais tm a propriedade de atrair ferro desmagnetizado.

    Porm j era de conhecimento dos chineses, desde 121 D.C., que uma barra de

    ferro, depois de colocada perto de um im natural, adquiria e retinha essa

    propriedade do im e que quando uma dessas barras era suspensa livremente em

    torno de um eixo vertical, ela se dispunha, aproximadamente, ao longo da direo

    geogrfica Norte-Sul. Este fenmeno levou a utilizao dos ims como instrumentos

    de navegao, pelo menos, desde o sculo XI. Com isso a descoberta das

    propriedades de orientao norte-sul desse material teve uma profunda influncia na

    navegao e explorao primitivas.

    Ou seja, podemos deixar com que alguns materiais funcionem como um im

    artificial, ainda que temporariamente, submetendo-o magnetizao, dessa forma

    os ms elementares que compem o mesmo acabam ordenando-se, resultando o

    campo magntico externo.

    Alguns materiais tem o que chamamos de magnetismo atmico, este

    fenmeno ocorre quando dois eltrons ocupam o mesmo nvel energtico, e tem

    spins opostos, como podemos observar na Figura 1, onde seus subnveis internos

    no completos do origem a um momento magntico no nulo.

    Figura 1 Momento de dipolo produzido pelo movimento de carga

    Fonte:

    http://professorpetry.com.br/Ensino/Repositorio/Docencia_CEFET/Retificadores/2007_1/Aula_12.pdf

  • 9

    Existem dois tipos de movimentos eletrnicos que so importantes para

    explicar o magnetismo, o primeiro a propriedade magntica que a estrutura

    atmica recebe quando o eltron gira em torno do ncleo, o segundo tipo no

    movimento do spin do eltron em torno do seu prprio eixo. A tendncia que

    eltrons girando em sentido contrrio neutralizam seu carter magntico, chamamos

    estes casos de eltrons emparelhados, portanto, so os eltrons no-emparelhados,

    ou seja, que no tem um par para se neutralizar, os responsveis pelo carter

    magntico.

    Conclumos ento que os dois movimentos eletrnicos esto associados as

    propriedades magnticas, so os desiquilbrios entre orbitas e spins que permitem

    algumas substncias possurem caractersticas de ims permanentes.

    Com o que foi falado, parece que todo pedao de ferro deveria se comporta

    como um im. Porm o que realmente acontece, nos materiais que no esto

    magnetizados, que so agrupados, de forma microscpica, os tomos em regies

    magnticas, chamadas de domnios. Cada domnio tem sua polaridade, e apontam

    para todas as direes possveis, de modo que tendem a se cancelar mutuamente,

    resultando no fim um magnetismo lquido aproximadamente zero, este efeito

    representado na Figura 2, na primeira imagem da esquerda para direita, na

    representao do material desmagnetizado.

    Porm em um material ferromagntico posto sobre atuao de um campo

    magntico externo o mesmo se torna imantado, isso ocorre partir de dois efeitos:

    Primeiramente os domnios aumentam de tamanho, por fim outros domnios podem

    se tornar favoravelmente orientados, respeitando o campo externo. A Figura 2

    representa o material Magnetizado e o Magnetizado ao contrrio. E se ao retirar o

    campo os domnios permanecem aumentados, diz-se que o material est

    permanentemente imantado.

  • 10

    Figura 2 Alinhamento de domnios (aplicao de campo magntico)

    Fonte:

    http://professorpetry.com.br/Ensino/Repositorio/Docencia_CEFET/Retificadores/2007_1/Aula_12.pdf

    1.2 DE MATERIAIS MAGNTICOS

    Segundo a fsica, os materiais encontrados na natureza, ou fabricados,

    podem, conforme a suas propriedades magnticas e facilidade de magnetizao,

    pertencer magneticamente grupos distintos, que so respectivamente: materiais

    ferromagnticos e ferrimagnticos, paramagnticos ou diamagnticos ou ainda

    antiferromagnticos.

    Os materiais ferromagnticos, quando colocados num campo magntico,

    orientam-se na direo do campo e ficam fortemente magnetizados. J os materiais

    paramagnticos tambm se orientam paralelamente ou na direo do campo,

    porm, magnetizam-se fracamente, no apresentando efeitos ponderveis, e os

    diamagnticos os fenmenos magnticos so reduzidos e nestes tipos de materiais

    os momentos magnticos sero antiparalelos com o campo externo aplicado.

    Materiais diamagnticos so aqueles que apresentam uma permeabilidade relativa

    pouco menor do que 1 (r < 1), e uma suscetibilidade negativa (Xc < 0), sendo que,

    o valor numrico desta grandeza Xc desses materiais muito pequena. Pode-se

    citar, como exemplo desse grupo, gases inertes, alguns tipos de leos resinas,

    alguns metais (cobre, bismuto, glio, ouro, etc.), bem como grafita.

  • 11

    1.2.1 Caractersticas dos materiais ferrimagnticos

    - Apresentam caractersticas semelhantes aos ferromagnticos;

    - Os momentos antiparalelos no so exatamente iguais;

    - Magnetizao resultante no nula;

    - Exemplo: ferrites, possuem rapidez na resposta da magnetizao e alta

    resistividade.

    1.2.2 Caractersticas dos materiais antiferromagnticos

    - Apresentam caractersticas semelhantes aos ferromagnticos;

    - Os momentos antiparalelos so iguais;

    - Magnetizao resultante nula;

    - Exemplo: cabeotes de leitura de gravao magntica.

    1.3 AMPLIFICADORES

    Figura 2 - Amplificador Operacional 548 Semelhante ao utilizado no experimento

    Fonte: http://www.ti.com/graphics/folders/partimages/OPA548.jpg

    Os amplificadores permitem uma funo de processamento de sinal que

    empregada de alguma forma em praticamente todos os sistemas eletrnicos, ela

    denominada como amplificao de sinal.

  • 12

    1.3.1 Amplificao de Sinal

    Conceitualmente, a amplificao de sinal uma das tarefas mais simples no

    processamento de sinal. Como os transdutores fornecem sinais fracos, ou seja, na

    faixa de microvolt (V) ou milivolt (mV) e que possuem baixa energia, se faz

    necessrio a amplificao dos mesmos. Pois estes sinais, por serem muito

    pequenos, no permitem um processamento confivel, o que no acontece quando

    a amplitude do sinal maior. Chamamos o bloco funcional que realiza esta operao

    de amplificador de sinal.

    Para que se obtenha sucesso na amplificao deve-se tomar cuidado com a

    linearidade dos amplificadores, para que durante o processo a informao contida

    no sinal no seja modificada e que nenhuma informao nova seja introduzida. Pois

    ao alimentar um amplificador com um sinal queremos no fim uma rplica exata do

    sinal de entrada, exceto quanto sua amplitude. Qualquer distoro na forma de

    onda de sada indesejvel.

    Portanto a relao entre entrada e sada fica:

    ( ) ( )

    Onde e representam os sinais de entrada e sada, e A representa o fator

    de amplificao, que uma constante qualquer. Como a equao linear, o

    amplificador que a descreve linear.

    1.3.2 Amplificadores Operacionais

    Dentre os vrios tipos de Amplificadores temos os Amplificadores

    Operacionais, ou simplesmente, amp-op, que faro parte do nosso experimento,

    portanto no se faz necessrio a introduo aos outros tipos de amplificadores.

    Segundo Sadiku (2008, p. 158) um amp-op um elemento de circuito ativo

    projetado para executar operaes matemticas de adio, subtrao, multiplicao,

    diviso, diferenciao, integrao e outras.

    E a capacidade de realizar estas operaes, obviamente, a razo pelo qual

    ele chamado de Amplificador Operacional.

  • 13

    Sua constituio um arranjo complexo de componentes como resistores,

    transistores, capacitores e diodos, no se faz necessrio neste relatrio uma

    discusso completa sobre o que compe um amp-op, ser suficiente trat-lo como

    um bloco de circuitos, e verificar o que ocorre nos terminais.

    Existem diversas formas de encapsulamentos de amp-ops, o que os

    diferencia em modo de operao e funes principalmente, utilizaremos no

    experimento o amplificador operacional OPA 548 (ver Figura 4).

    Figura 4 - Representao simblica do circuito do OPA 548

    Fonte: http://www.ti.com/lit/ds/sbos070b/sbos070b.pdf

    A partir desse momento o campo reduzido e invertido novamente, fechando

    o ciclo. A curva fechada chamada lao de histerese. Cada material possui um lao

    de histerese caracterstico. A rea da curva de histerese igual energia perdida

    por unidade de volume durante um ciclo de magnetizao. A curva B-H tem

    comportamento igual ao da curva M-H substituindo-se B por M.

    1.4 FERRITE

    As ferrites cermicas ferromagnticas produzidas a partir da combinao

    fsico-qumica de xido de ferro, hematita ( Fe2O3 ) ou magnetita (Fe3O4) com

    xidos metlicos, tais como : NiO, MnO2, ZnO, BaO e outros, que devidamente

    misturados em propores adequadas, so calcinados, modos, moldados e

    sintetizados em fornos especiais, onde adquirem suas caractersticas mecnicas e

  • 14

    eletromagnticas finais.

    As magnetizaes dos ferrites so altas o suficiente para ter um valor

    comercial, mas a magnetizao de saturao no to elevada como a produzida

    por material ferromagntico . Ferrites tm estrutura de domnio e de histerese curvas

    so semelhantes s dos materiais ferromagnticos. Os ferrites tambm dividido em

    moles e duros.

    Ferrites magneticamente moles apresentam alta magnetizao de saturao

    embora menos do que nos materiais ferromagnticos . Incluir sua alta resistividade

    sendo substancialmente isolante . Isso motiva baixas perdas corrente de Foucault de

    energia , fator importante em tais aplicaes freqncias mais altas . As aplicaes

    mais importantes esto em baixo de sinal transformadores e indutores de baixa

    potncia , ncleos de memria, por exemplo Mn -Zn e Ni- Zn, equipamento

    audiovisual, transformadores ou indutores linhas de convergncia para televiso,

    fontes de alimentao e filtros de RFI ( o caso dos ferrites utilizados em antenas

    internas de rdios AM).

    Ferrites magneticamente duros. Esses materiais possuem uma grande

    coercitividade e elevada anisotropia magnetocristalina. Encontrado em aplicativo

    sem geradores, motores e atuadores, aplicaes eletrnicas, tais como ms

    auscultadores e telefones de toque e receptores , dispositivos de porta reteno e

    travas ou os projetos de brinquedo.

    Mesmo empresas dedicadas construo de transformadores so incapazes

    de projetar transformadores especificados para funcionar em centenas de kHz. A

    permeabilidade magntica de um material um valor complexo (A+Bj) em altas

    freqncias. Este estudo testa alguns modelos para a medio da permeabilidade

    magntica relativa desses materiais.

    Medidas em ferrites: Uma abordagem mais popular para a medio

    permeabilidade do complexo em torides de ferrite baseado na utilizao de linhas

    coaxiais. Eles so a sede de uma configurao de campo bem definido e fornecer

    um acessrio conveniente para o teste da amostra.

  • 15

    Figura 5 - toride com ncleo de ferrite

    Fonte: http://spanish.alibaba.com/product-gs/toroid-ferrite-core-soft-ferrite-core-antenna-ferrite-core-

    ni-zn-ferrite-core-ferrite-magnetic-core-422626822.html

    1.5 LEI CIRCUITAL DE AMPRE EM UM NCLEO TOROIDAL

    A integral de linha do campo magntico ao longo de um caminho fechado

    igual a corrente lquida envolvida no caminho.

    ( )

    Podemos calcular o campo magntico no ncleo toroidal na posio de raio

    mdio R da seguinte maneira:

    ( )

    ( )

    1.6 LEI DE FARADAY EM UM NCLEO TOROIDAL

    A fora eletromotriz induzida em um circuito fechado igual a taxa de

    variao do fluxo magntico no tempo.

    ( )

    Sabemos que o fluxo magntico no ncleo toroidal est relacionado com a

    tenso induzida no enrolamento secundrio.

    Como , onde S a rea da seo transversal do ncleo, obtemos:

    ( ) ( )

    ( )

  • 16

    Ento, a induo magntica mdia no ncleo pode ser calculada da seguinte

    maneira:

    ( )

    ( )

    Onde a induo magntica inicial

    2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    2.1 MATERIAIS UTILIZADOS

    Software MATLAB

    Transformador com ncleo de ferrite fabricado e comercializado por

    MAGMATEC Tecnologia em Materiais Magnticos Ltda, modelo MMT

    107T6325, formato toroidal com seo quadrada. Dimenses: dimetro

    externo 63 mm, dimetro interno 38 mm, altura 25 mm e massa 0,23

    Kg. O transformador foi construdo com 113 espiras de fio de cobre 26

    AWG em cada enrolamento.

    Gerador de sinais TTi modelo TG2000

    2 sondas de tenso Tektronix modelo P2022

    Amplificador operacional OPA 548

    Osciloscpio Tektronix modelo TDS 2024B

    Resistor de 1

    2.2 MTODO E MONTAGEM DO EXPERIMENTO

    Para a anlise das curvas de magnetizao, um ncleo fechado deste

    material usado para construo de um transformador de potencial com dois

    enrolamentos, como na figura. No primrio, aplicada a tenso proveniente de um

    gerador de sinais, e uma sonda de corrente usada para medir a corrente primria.

    No secundrio medimos a tenso induzida.

  • 17

    Figura 3 - Ncleo toroidal constitudo com dois enrolamentos

    Fonte: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/airton/materiais/AP6.pdf

    O transformador alimentado pelo gerador de sinais e amplificado e

    sensoriado pelo circuito da figura. A corrente de entrada medida no resistor que

    est em srie com o enrolamento primrio. A obteno das curvas feita pelas

    sondas de tenso, e os valores armazenados so ento transferidos para o

    programa em Matlab que analisa os sinais, fazendo os clculos e gerando o

    grficos necessrios.

    Figura 7 - Circuito de amplificao e sensoriamento do transformador

    Fonte: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/airton/materiais/AP6.pdf

    Com os dados do osciloscpio, esses dados so transferidos para o

    computador por meio da interface USB que ele possui. Como os valores de tenso e

    corrente obtidos resultam numa onda com rudos, aplicou-se a filtragem Butterworth

  • 18

    atravs da funo butter do MATLAB para se obter uma forma de onda com menor

    quantidade de harmnicas.

    A partir disto, pode-se calcular a induo e o campo magntico no ncleo,

    respectivamente, a partir dos resultados filtrados, para as diversas tenses

    aplicadas. Calcula-se ainda a magnetizao dos materiais, limitando anlise apenas

    a um ciclo. Com esses valores foram traadas as curvas de magnetizao BH e

    MH.

    A Tabela indica os valores de frequncia e tenso de fonte que sero

    usadas no ensaio.

    Tabela 1 - Valores de frequncia e tenses utilizados

    Frequncia (Hz)

    60 120

    Vf (V)

    0,5 1,0

    1,0 2,0

    1,5 3,0

    2,0 4,0

    2,5 5,0

    3,0 6,0

    Fonte: Produo prpria do autor

  • 19

    3 RESULTADOS

    3.1 CURVAS DE MAGNETIZAO

    A partir dos dados medidos em laboratrio, as curvas abaixo foram geradas

    pelo script do programa MATLAB que est em anexo.

    A curva contm rudos que tambm so gerados pelo prprio osciloscpio

    digital.

    Figura 8 Curva histerese para frequencia de 60Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    Figura 9 - Curva histerese para frequencia de 120Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100-3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3x 10

    5

    H(A/m)

    M(A

    /m)

    -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100-3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3x 10

    5

    H(A/m)

    M(A

    /m)

  • 20

    3.2 CLCULO DO CAMPO COERCITIVO E DA INDUO REMANENTE

    Com as curvas de histerese para as famlias de 60 Hz e 120 Hz, encontramos

    os valores de Campo Coercitivo (Bc) e Induo Remanente (Hr):

    Figura 10 Curvas de histerese para 60Hz e 120Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    3.2.1 Campo Coercitivo

    O campo coercitivo o valor do campo que deve ser aplicado no ncleo para

    que a induo magntica seja nula, ou seja, obtemos o valor no grfico no

    cruzamento do eixo x onde y vale zero. Essa anlise deve ser feita na saturao. E,

    pegando o campo direto e inverso, e encontrando sua mdia obtemos Br = 25 A/m.

    3.2.2 Induo remanente

    A induo remanente a induo que sobra no ncleo sem que tenha se

    aplicado campo nele, isto efeito da polarizao do mesmo. O valor obtido

    quando o campo vale zero, e ento fazemos a mdia da indutncia direta e inversa.

    Obtemos Hc = 0,232 T.

    -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100-0.4

    -0.3

    -0.2

    -0.1

    0

    0.1

    0.2

    0.3

    0.4

    H(A/m)

    B(T

    )

  • 21

    3.3 CURVA NORMAL DE MAGNETIZAO DO MATERIAL

    A curva de magnetizao, foi gerada a partir dos valores de cada vrice das

    curva MxH, no total foram 10 (dez) pontos calculados, eles esto descritos junto ao

    programa em anexo.

    Para a frequncia de 60Hz os pontos de vrtice obtidos foram:

    Figura 11 Curva normal de magnetizao para frequencia de 60Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    Para a frequncia de 120Hz temos os seguintes pontos para os vrtices:

    Figura 12 Curva normal de magnetizao para frequencia de 120Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200-300

    -200

    -100

    0

    100

    200

    300

    H (A/m)

    M (

    KA

    /m)

    -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200-300

    -200

    -100

    0

    100

    200

    300

    H (A/m)

    M (

    KA

    /m)

  • 22

    3.4 CURVA DE PERMEABILIDADE MAGNTICA RELATIVA DO MATERIAL

    A permeabilidade r dos materiais, calculada atravs da relaes de

    susceptibilidade magntica ou , com as relaes da magnetizao por

    campo magntico e induo.

    Onde M a magnetizao do material medido em A/m, H o campo

    magntico medido em A/m e, ainda, a permeabilidade relativa dada por

    r= , dessa forma nos grficos usamo a curva normal de magnetizao

    dividida por H no eixo das ordenadas, e a induo mxima nas abscissas que

    demonstra o comportamento da permeabilidade.

    Figura 13 Curva de permeabilidade magntica para frequencia de 60Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    50 100 150 200 250 300 350 4000

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    8000

    9000

    10000

    B (mT)

    r

  • 23

    Figura 14 - Curva de permeabilidade magntica para frequencia de 120Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    3.5 CURVA DE POTNCIA DISSIPADA X INDUO MXIMA

    Os valores da energia dissipada esto na tabela abaixo, e foram calculadas

    no MATLAB, os grficos de energia dissipada esto a seguir.

    Tabela 2 - Valores da energia dissipada com a variao da tenso

    ( ) ( ) ( ) ( )

    0,5 0.4399 1,0 0.6740

    1,0 2.4165 2,0 4.2602

    1,5 6.7765 3,0 12.2104

    2,0 15.0672 4,0 24.5668

    2,5 106.0180 5,0 70.8725

    3,0 249.5774 6,0

    Fonte: Produo prpria do autor

    50 100 150 200 250 300 350 4000

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    8000

    9000

    10000

    B (mT)

    r

  • 24

    Figura 15 - Curva de energia dissipada para frequencia de 60Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    Figura 16 - Curva de energia dissipada para frequencia de 120Hz

    Fonte: Produo do prprio autor

    0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.40

    0.02

    0.04

    0.06

    0.08

    0.1

    0.12

    Bmax(T)

    Pdis

    s(W

    )

    0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.40

    0.01

    0.02

    0.03

    0.04

    0.05

    0.06

    0.07

    Bmax(T)

    Pdis

    s(W

    )

  • 25

    4 ANLISE

    4.1 ANLISE DAS CURVAS DE MAGNETIZAO

    As curvas de magnetizao geradas pelo programa apresentam alguns

    pontos que devem ser comentados, como as discrepncias nas curvas.

    Analisando as curvas de magnetizao nota-se divergncia em relao

    ao comportamento esperado. Um dos motivos principais a indutncia de

    disperso, que aparece devido ao nmero de espiras utilizadas, a qual faz com que

    parte do fluxo gerado pelo primrio no seja acoplado s bobinas do secundrio.

    4.2 ANLISE DA ENERGIA DISSIPADA

    O clculo da energia dissipada que a rea interior da curva de

    magnetizao, gerado pelo prprio scrip do Matlab que pode ser observado na

    tabela junto ao grfico, a qual aumenta proporcionalmente a variao das tenses.

    Essa energia dissipada na forma de calor, que se traduz em perdas por histerese.

    Para o clculo da potncia temos a relao P= que cresce a medida que o

    campo aumenta como observado no grfico.

    4.3 ANLISE CAMPO COERCITIVO E DA INDUO REMANENTE

    Para comparao do valor do campo coercitivo obtido e da induo

    remanente tem-se a tabela 4 que apresenta alguns valores destes parmetros para

    diferentes materiais.

    Tabela 3 - Tabela de propriedade magnticas de materiais ferromagnticos de alta permeabilidade

    Material Campo coercitivo

    Hc (A/m)

    Induo

    remanente Br (T)

    WH (Jm-3)

    Hiperco 80 2.42 -

    Purified Iron 4 2.15 30

    45 Permalloy 4 1.6 22

    Fonte: JILES, D. pg.113 (1991)

    Os valores obtidos classificam a ferrite utilizada entre o 45 Permalloy, que tem

    alta permeabilidade magntica, e o Hiperco que uma liga magntica de ferro,

  • 26

    cobalto e vandio. Ambos so materiais macios, ou seja, apresentam baixos valores

    para a induo remanente. Por isso so prprios para serem utilizados em

    geradores, motores eltricos e transformadores, j que o material se magnetiza e se

    desmagnetiza facilmente.

    4.4 ANLISE DA CURVA NORMAL DE MAGNETIZAO

    Para anlise desse grfico, no foi possvel fazer o ajuste de modo a suavizar

    a curva, a funo polyfit que foi usada acusou mau condicionamento dos pontos.

    Apesar disso, o resultado da curva foi o comportamento esperado, ela mostra

    a saturao j vista pela sua famlia de curvas nos grficos MxH. Percebe-se

    tambm que a medida que os valores de tenso aumentam os valores da induo

    magntica que se aproxima do valor da saturao. Essa saturao alcanada

    quando todos os dipolos magnticos esto alinhados ao campo externo aplicado.

    4.5 ANLISE DOS VALORES DE PERMEABILIDADE RELATIVA

    Os valores de permeabilidade relativa obtida, mostrados nas Figuras ? para

    as diferentes frequncias concordam com o esperado, entretando de acordo com o

    fabricante do ncleo de ferrite, Magmattec a permeabilidade relativa informada de

    7000, e encontramos esse valor para um campos de 100mT em 60Hz e

    aproximadamente 200mT em 120Hz isso mostra que ela no linear para todos os

    valores de campos, apresentando um valor mximo antes de atingir a saturao e

    decaindo conforme se aproxima dela. Esse decaimento devido a induo

    magntica que para de aumentar devido saturao e a razo M/H vai se

    aproximando de zero, fazendo com que a permeabilidade r se aproxime de 1.

  • 27

    5 CONCLUSO

    Por meio deste experimento pde-se observar o comportamento de um

    material ferromagntico em diferentes frequncias. Foram observadas as curvas de

    magnetizao e, por meio destas, obteve-se a permeabilidade magntica do ncleo,

    o campo coercitivo e a induo remanente. Tais parmetros so caractersticos do

    material do ncleo.

    Este experimento nos permite observar as diferenas de um modelo terico,

    do modelo prtico e tambm a comparao com outros modelos publicados. O

    comportamento das diferentes curvas que esto neste trabalho ainda possuem

    falhas, no s do experimentao em geral como tambm. Na medida do possvel, a

    fundamentao terica foi baseada em leituras tericas e outra parte baseada

    apenas no prprio experimento.

    Os resultados obtidos se mostraram condizentes com os esperados e,

    comparativamente, mostrou-se que a ferrite um bom material para a aplicao

    feita. Como a impedncia da ferrite depende da frequncia, o ncleo utilizado bom

    para baixas tenses, porm, para elevadas amplitudes, a impedncia do material

    muito baixa, ocasionando a perda do ferrite.

  • 28

    6 ANEXOS

    Script principal do MATLAB para determinao e plotagem dos resultados: clear all; clc; close all freq = 60;

    if freq == 60 a = 5; c = 0.03; % posi=968; % posf=1807; posi=1371; posf=2208; hOff = [(-0.2218+0.2844)/2 (-1.465+1.71)/2 (-6.561+0.8546)/2 (-

    7.98+4.975)/2 (-21.48+26.68)/2]; Hmax = 100; else a = 10; c = 0.1; posi=1919; posf=2336; hOff = [(-0.19+0.335)/2 (-2.03+.84)/2 (-.84+5.19)/2 (.85+10)/2

    (10.27+31.95)/2]; Hmax = 40; end for vind = 1:5 volt = vind*a;

    [B{vind}, H{vind}, M{vind}, W{vind}, V] = loadSingleMeas(freq, volt, c,

    posi, posf); H{vind}=H{vind}+hOff(vind); end

    figure; c = 'krbgy'; for i = 1:5 plot(H{i},B{i}, 'k-');%[c(i) '-']); hold on; xlabel('H(A/m)'); ylabel('B(T)'); grid; l{i} = [num2str(i)]; end % legend(l); axis([-Hmax Hmax -.4 .4]) % return c = 'brgky'; figure; for i = 1 : 5 plot(H{i},M{i},[c(i) '-']);% 'k-'); hold on; xlabel('H(A/m)'); ylabel('M(A/m)'); grid; end % axis([-100 100 -3e5 3e5])

  • 29

    for i = 1 : 5 Bmax(i) = max(B{i}); Pdiss(i) = V*freq*W{i}; end figure; plot(Bmax,Pdiss,'k-'); xlabel('Bmax(T)'); ylabel('Pdiss(W)'); grid;

    Scrip com as funes matemticas, que calcula B,H e M. function [B, H, M, W, Vol] = loadSingleMeas(freq, volt, c, posi, posf)

    %dados Rm=((63+38)/4)*1e-3;%raio mdio a=((63-38)/2)*1e-3;%largura b=25e-3;%altura N=112;%nmero de espiras S=a*b;%rea uo=4*pi*1e-7;%permeabilidade do vcuo V=2*pi*Rm*a*b;%volume Vol=V;

    filename = ['f' num2str(freq) 'v' num2str(volt) '.txt'];

    arq=load(filename); Np=length(arq); for i=1:Np t(i)=arq(i,1); V(i)=arq(i,2); t(i)=arq(i,3); I(i)=arq(i,4); end

    %grfico da tenso e corrente adquiridas % figure(1); % plot(t,V,'k-',t,50*I,'r-'); % hold on; % xlabel('t(s)'); % ylabel('V(V) / I(0.02A)'); % legend('V','I'); % grid; % input('>>>>>>');

    %filtra formas de onda [B,A] = butter(4,c);%0.03); Vf = filter(B,A,V); If = filter(B,A,I);

    %define amostras de incio e fim para o clculo dos campos (perodo) % posi=968; % posf=1807; % % posi=1413; % % posf=2244; Npt=posf-posi;

  • 30

    %clculo da induo e do campo magntico fluxo=0; Bmed=0; Hmed=0; for i=1:Npt fluxo=fluxo-Vf(i+posi)*(t(i+posi)-t(i+posi-1)); B(i)=fluxo/(N*S); Bmed=Bmed+B(i); H(i)=-N*If(i+posi)/(2*pi*Rm); Hmed=Hmed+H(i); tp(i)=t(i+posi); end %elimina valor mdio Bmed=Bmed/Npt; B=B-Bmed; Hmed=Hmed/Npt; H=H-Hmed; % return; %clculo da magnetizao for i=1:Npt M(i)=B(i)/uo-H(i); end

    %clculo da densidade de energia dissipada W=0; for i=2:Npt W=W+uo*H(i)*(M(i)-M(i-1)); end Wdiss(1)=W;

    end

    Script para o clculo da curva normal e permeabilidade magntica. clc % clear all % close all freq = 60;

    if freq ~= 60 hCorner = [-184.4 -29.32 -19.46 -16.68 -7.647 7.876 13.79 29.92 62.71

    535.5]; mCorner = [-2.972e5 -2.39e5 -1.741e5 -1.176e5 -5.908e4 6.05e4 1.176e5

    1.752e5 2.384e5 2.928e5] else hCorner = [-642.5 -48.18 -34.04 -14.42 -8.304 7.677 14.1 19.35 39.81

    657.8]; % para 120Hz mCorner = [-2.837e5 -2.316e5 -1.712e5 -1.159e5 -5.77e4 5.57e4 1.144e5

    1.727e5 2.312e5 2.816e5]; end figure; plot(hCorner, mCorner*1e-3, 'k-'); axis([-200 200 -300 300]); xlabel('H (A/m)'); ylabel('M (KA/m)'); grid; N = 7; pc = polyfit(hCorner, mCorner, N);

  • 31

    minH = min(hCorner); maxH = max(hCorner); np=100; for i = 1 : np hInterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); mInterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio mInterp(i) = mInterp(i) + pc(j) * hInterp(i)^(N-j+1); end end minH = min(hCorner); maxH = max(hCorner); for i = 1 : np hInterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); mInterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio mInterp(i) = mInterp(i) + pc(j) * hInterp(i)^(N-j+1); end end minH = min(hCorner); maxH = max(hCorner);

    for i = 1 : np hInterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); mInterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio mInterp(i) = mInterp(i) + pc(j) * hInterp(i)^(N-j+1); end end figure; plot(hInterp, mInterp, 'k-');

    for i = 1 : 5 Bmax(i) = max(B{i}); end

    chi = mCorner./hCorner; chi = chi(6:10);

    figure; plot(Bmax, chi+1, 'b-');

    N = 7; pc = polyfit(Bmax, chi, N); minH = min(Bmax); maxH = max(Bmax); np=100; for i = 1 : np binterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); chiinterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio chiinterp(i) = chiinterp(i) + pc(j) * binterp(i)^(N-j+1); end end minH = min(Bmax); maxH = max(Bmax); for i = 1 : np binterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); chiinterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio

  • 32

    chiinterp(i) = chiinterp(i) + pc(j) * binterp(i)^(N-j+1); end end minH = min(Bmax); maxH = max(Bmax);

    for i = 1 : np binterp(i) = minH + (maxH - minH) * (i - 1) / (np - 1); chiinterp(i) = 0; for j = 1 : N+1 % faz o somatrio de cada um dos termos do polinmio chiinterp(i) = chiinterp(i) + pc(j) * binterp(i)^(N-j+1); end end figure; plot(binterp*1e3, chiinterp, 'b-'); xlabel('B (mT)'); ylabel('\mu_r');

  • 33

    REFERNCIAS

    SADIKU, Matthew N.O. Elementos do Eletromagnetismo. 5. ed. Porto Alegre:

    Bookman, 2012.

    KRAUS, J. D.; Carver, K. R. Eletromagnetics. 2. ed. London: McGraw-Hill

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    PETRY, C. A. Curvas de Magnetizao e Histerese, Perdas Magnticas,

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    Acesso em: 16 nov. 2013.

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    Circuitos Magnticos No Lineares. Curitiba, CEFET-PR, 2005.

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    Relativo de Ferrites. Curitiba, UTFPR, 2009.

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  • 34

    PANZERA, A. C. Eletricidade e Magnetismo: ims naturais e artificiais. Minas

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    Acesso em: 25 nov. 2013.