Relatório Final São Paulo -...
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Sumário
Apresentação ................................................................................................................................. 3
MÓDULO I - Contação de Histórias e Biblioteca Itinerante . ......................................................... 7
Imagens do Módulo Contação de Histórias ................................................................................ 13
MÓDULO II - Ciclo de Leituras e Debates sobre Literatura Afrobrasileira. ................................. 15
Sarau Literário ............................................................................................................................. 22
Abertura ...................................................................................................................................... 23
Leituras Poéticas .......................................................................................................................... 24
Apresentações artísticas .............................................................................................................. 25
Público ......................................................................................................................................... 26
Quadro Financeiro ............................................................................ Erro! Indicador não definido.
Equipe do Projeto Afroliteratura Paulista: ................................................................................... 27
Referências .................................................................................................................................. 29
Anexos .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
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Apresentação
Apresentamos no decorrer desse relatório o desenvolvimento do projeto
Afroliteratura Paulista, o qual se constituiu em uma proposta de atividades integradas
para difusão da literatura afrobrasileira, em atendimento ao edital PROAC - Programa
de Ação Cultural (2011) para difusão da Literatura no Estado de São Paulo.
O projeto foi composto pelos seguintes eixos culturais:
Contação de histórias e Biblioteca itinerante;
Ciclo de leituras e debates sobre literatura afro-brasileira;
Sarau literário.
Antecedendo o início das atividades concernentes aos eixos foram: 1)
Preparação e planejamento da Contação de Histórias e do Ciclo de Debates e Leituras;
2) Elaboração do material de divulgação do projeto e pedagógico; 3) Contratação de
Professores; 4) Seleção e aquisição dos livros para a biblioteca itinerante e para o Ciclo;
5) Abertura de Inscrições para o Curso/definição do nº de vagas; 6) Seleção dos
inscritos; 7) Planejamento do Sarau.
As atividades concernentes a cada eixo ocorreram nas cidades de Matão/SP e
Araraquara no período de abril a novembro do corrente ano. A realização do projeto
Afroliteratura Paulista contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de
Matão, ONG FONTE – Frente Organizada para Temática Étnica, da Secretaria
Municipal de Educação de Araraquara e do IMMES – Instituto Matonense Municipal de
Ensino Superior, os quais foram parceiros institucionais, sendo que o IMMES sediou o
Ciclo de Leituras e Debates sobre Literatura Afro-brasileira e o Sarau Literário.
Além do apoio institucional, também foi importante para a promoção do
Projeto os cartazes de divulgação, as camisetas (ver anexos) produzidas para cursistas e
equipe do projeto, o Ciclo de Debates, bem como a divulgação via mídia televisiva,
conforme anexos. O Projeto foi tema de entrevista em um jornal da TV local de Matão,
mas em março de 2012 e depois houve cobertura do Sarau Literário realizado em 20 de
novembro de 2012. Destacamos ainda, o retorno positivo obtido junto à comunidade
local por conta das atividades de contação de histórias e biblioteca itinerante.
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A equipe de profissionais responsável pela coordenação geral, pedagógica e
docência foi assumida por professores e pesquisadores com nível de pós-graduação nas
áreas de sociologia, antropologia, letras e literatura com foco em estudos temáticos afro-
brasileiros. Esse e outros aspectos irão compor, a seguir, as análises descritivas de cada
eixo contemplado no Projeto Afroliteratura Paulista, o qual apresentou a configuração a
seguir:
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MODULO DOCENTE DATA
MÓDULO I: CONTAÇÃO DE
HISTÓRIAS & BIBLIOTECA
ITINERANTE.
Objetivo: Atuar no processo de
formação de leitores a partir da contação
de histórias para crianças de 4 a 7 anos,
atuar na sensibilização e atualização de
professores em como contar histórias
com a temática étnico-racial para
crianças e proporcionar leitura de livros
sobre a temática para crianças e pais.
Metodologia: Encontros mensais de
1hora, durante 06 meses em escolas,
creches e biblioteca do IMMES nas
cidades de Matão e Araraquara. Serão
abordados diversos assuntos da temática
étnico-racial por meio da leitura de 9
livros pré-selecionados pela contadora de
histórias.
Público Alvo: crianças da rede pública
de Matão, pais, professores de Matão e
professores da rede municipal de
Araraquara
Maria Fernanda Luiz – Licenciada em Normal Superior pelo Centro Universitário de
Araraquara-UNIARA(2003) e especialista em Psicopedagogia pela Universidade
Metodista (2007). Ex-docente do Programa de Atenção à Doença e Traço Falciforme -
Secretária de Saúde do Município de Araraquara. Atualmente é professora de educação
básica I atuando nos anos iniciais do Ensino Fundamental na rede estadual de São Paulo,
Psicopedagoga, mestranda em Educação pela UFSCar, participante do Núcleo de Estudos
Afro Brasileiros (NEAB) – UFSCar/UNIARA, participante do Grupo de Estudos e
Propostas de Formação do Educador Contemporâneo (GEPFEC) - Unesp/ FCLar desde
2009 e do Conselho de Combate à Discriminação e Racismo (COMCEDIR) do Município
de Araraquara como ouvinte.
Período: de abril a novembro de 2012
MÓDULO II: CICLO DE DEBATES
E LEITURAS
Objetivo: Promover o conhecimento e
reflexão crítica sobre autores e obras
característicos da literatura afro-
brasileira.
Metodologia: 12 encontros quinzenais
pelo período de 06 meses em que
ocorrerão leituras e debates.
Público Alvo: professores de literatura e
estudantes do ensino superior de Matão e
Luana Antunes Costa - Doutoranda em Letras - Estudos Comparados de Literaturas de
língua Portuguesa, pela Universidade de São Paulo, mestre em Estudos Literários -
Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa -, pela Universidade
Federal Fluminense (2008). Possui experiência na área de Letras (docência e tradução),
com ênfase em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Língua e Literatura
Francesas.
Michelle Cirne – Doutoranda em Antropologia Social. Mestre em Estudos Étnicos e
Africanos pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (2008)
e graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004).
Atua com os seguintes temas: identidade social, políticas públicas, etnicidade, relações
raciais e movimento negro.
Período: de abril a novembro de 2012
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região.
Vera Rodrigues - Doutora em Antropologia Social da USP - Universidade de São Paulo.
Ex-Bolsista do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford;
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e
mestrado em Antropologia Social (2006) pela mesma instituição. Experiência docente:
SENAC (SP), URCAMP Universidade da Região da Campanha (RS) e Faculdade
Montserrat (RS). Realizo pesquisas com ênfase em Antropologia das Populações Afro-
Brasileiras, relações etnicorraciais, atuando principalmente nos seguintes temas:
quilombos, educação, racismo, relações etnicorraciais e cultura.
Vinebaldo Aleixo de Souza Filho - Possui graduação em Ciências Sociais pela
Universidade Estadual Paulista - Unesp: Licenciatura (2005) e Bacharelado (2007),
mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2012). Dedica-se
principalmente aos seguintes temas: etnicidade, literatura e pensamento social brasileiro.
MÓDULO III: SARAU LITERÁRIO
Objetivo: Realizar uma atividade
interativa no encerramento do projeto
entre o público alvo e equipe do Projeto
Afroliteratura Paulista.
Metodologia: Encontro lúdico de
contato com a literatura afro-brasileira
por meio de leituras e confraternização.
Público Alvo: professores da rede
pública de ensino, estudantes, familiares
e comunidade em geral.
Atividades do Sarau:
1. Apresentações artísticas;
2. Leituras poéticas protagonizadas pelo público e convidados;
3. Sorteio de livros para o público;
4. Confraternização.
Período: novembro de 2012
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MÓDULO I - Contação de Histórias e Biblioteca Itinerante .
O módulo inicial do Projeto Afroliteratura Paulista teve na contação de histórias
em paralelo com uma biblioteca itinerante que percorreu escolas, creches, bem como a
biblioteca do IMMES, um exitoso processo de promoção da literatura afrobrasileira
como ferramenta educacional e igualdade étnico-racial. O módulo atingiu 50
educadores, 720 crianças (número maior do que o previsto no projeto inicialmente) e
940 pais que participaram da biblioteca itinerante nos 6 meses de realização do projeto.
O impacto numérico reflete o nosso entendimento da importância da literatura na
educação infantil, assim como autores diversos nos colocam, entre eles Castañede
(S/D):
[...] É através do mundo fascinante da literatura, que a criança, a partir
de 6 ou sete anos, pode aprender a quebrar “preconceitos” ou
antipatias, brincando. E a contação de histórias é a forma mais
agradável de brincar com a literatura tornando-a útil e agradável,
também para jovens e adultos.Agradável porque encanta, fascina,
motiva, sensibiliza, faz vivenciar e inspira a busca de novos mundos.
Útil porque veicula valores como o respeito ao homem e à natureza, a
solidariedade, a amizade, a bondade, o amor, a fraternidade.
Atentando para a veiculação de valores nosso Projeto preocupou-se em
transmitir e priorizar a diversidade cultural, educação plural e respeito às diferenças.
Essa proposta foi desenvolvida, tendo como público direto crianças na educação
infantil, e indiretamente famílias e educadores. Assim, se a contação de histórias
sensibilizou educadores e crianças no ambiente escolar, a circulação dos 50 livros entre
escola-família sedimentou esse primeiro encontro, por apostar na convivência familiar e
afetividade como espaços de multiplicação dos valores acima citados.
[...] E para compreender processos é fundamental questionar o que
parece natural e reeducar nossos sentidos é o que inicia a prática da
promoção da igualdade étnicoracial na escola, não é natural que de
noventa crianças, apenas uma fosse negra, assim como num corpo
docente de vinte e três professoras apenas uma fosse negra. Assim
como não deveria ser natural às crianças associarem desqualificações
ao personagem negro, pois ninguém nasce racista, mas aprende a ser.
O combate a marginalização da população negra começa com
educação e resistência em todos os espaços. (SOUZA, 2009)
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O nosso projeto adotou como metodologia de registro e avaliação do módulo o
Diário de campo da professora Maria Fernanda Luiz, responsável pela contação e
biblioteca. O Diário (originalmente composto de 105 páginas) do qual selecionamos
trechos e agregamos imagens compõe o mosaico dos 36 encontros realizados ao longo
dos 06 meses. Os relatórios anexos das escolas e creches, além dos depoimentos dos
pais ilustram o impacto que a contação/biblioteca exerceu sobre o público, por trabalhar
com identidade e cultura, conforme o autor abaixo salienta:
Operamos com a ferramenta “contar histórias”, pensando o contador
de histórias como o interlocutor que ajuda o narrador a reconstruir
sua história, retomando experiências das quais foi espoliado,
construindo uma identidade e uma memória coletiva. Todas as
culturas conhecidas são contadoras de histórias e qualquer experiência
humana pode ser expressa como narrativa. Não são apenas as
narrativas que definem a cultura, mas a cultura orienta as narrativas
elaboradas em seu interior. (MENEGHEL SN, IÑIGUEZ L, 2007)
Abaixo segue a divulgação das atividades e nas páginas seguintes apresentamos o
cronograma de utilização dos livros e os registros colhidos via o referido diário de
campo.
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PROJETO AFROLITERATURA PAULISTA
Módulo Contação de Histórias & Biblioteca Itinerante
MESES LIVROS UTILIZADOS
Maio FONSECA, José Dagoberto. Vovó Nanã vai à Escola. FTD, São Paulo,
2008.
LANE, Sandra. Histórias da nossa gente. Mazza Edições.
Junho ROSA, Sonia. O menino Nito. Rio de Janeiro, Pallas, 2002.
GOMES, Nilma Lino. Betina. Belo Horizonte: Mazza Edições.
Agosto ALMEIDA, Gercilga. Bruna e a Galinha D´Angola. Pallas, Rio de
Janeiro, 2006.
RUMFORD, James. Chuva de Manga. Brinque-Book.
Julho Recesso
Setembro BRAZ, Júlio Emilio. Lendas Negras. FTD, São Paulo, 2001
____________. Lendas da África. Bertrand Brasil.
Outubro ANDRADE, Rogério Barbosa. Contos africanos para crianças
brasileiras. Paulinas.
_________________________. Outros contos africanos para crianças
brasileiras. Paulinas.
Novembro PESTANA, Mauricio. Lenda dos Orixás para Crianças. MINC/FCP,
1993
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DATA 08/05/2012
LOCAL EMEI PARAÍSO- BIBLIOTECA
/IMMES
No dia de hoje fizemos a contação da
História “O menino Nito” de Sônia Rosa. A partir
desta história contada com a ajuda de objetos que
vinham caracterizar os personagens (Crianças que
estavam na plateia) realizamos com as crianças
uma roda de conversa na qual buscamos
introduzir uma discussão voltada a cor da pele do
personagem.(Como é pele do menino Nito? O que
vocês acham de pessoas que tem essa cor de pele?
Na escola de vocês tem crianças que se parecem
com o Nito? Vocês são amigos(as) dessas
crianças?) As crianças foram bem participativas,
respnderam e também fizeram perguntas. Muitas
crianças expuseram suas opiniões. Ouvimos
atentamente as observações das crianças que
constantemente repetiam que o que importa em
uma pessoa é o coração porque somos apenas
diferentes por fora.
Uma das crianças disse “o que importa é
o coração porque o sangue é igual”. Aproveitando
essa fala para encerrar a atividade fizemos uma
roda de música onde cantamos uma música que
diz:
Eu hoje andei
Saí por aí
E descobri como as coisas são
E tudo que eu vi não era igual
As cores são diferentes
Os bichos são diferentes
A gente é diferente(2X)
E o que temos de igual
É o coração que bate assim(bater palmas)
Depois de cantar, eu e as crianças nos
despedimos. Nesta atividade houve a participação
de pessoas da Departamento de Educação
Municipal de Matão e da coordenação do Projeto
Afroliteratura Paulista.
DATA 01/06/2012
LOCAL EMEI BOM JESUS- BIBLIOTECA
IMMES
No dia de hoje fizemos a contação da
História “Bruna e a Galinha de Angola” de
Gercilga de Almeida. A partir desta história
contada com a ajuda de um fantoche que se
chamava África realizamos com as crianças uma
roda de conversa na qual buscamos introduzir
uma discussão voltada a conhecer o Continente
Africano. Mostramos imagens do Continente e
buscamos falar de que netes lugar há 5 países que
falam português assim como nós. As crianças
foram bem participativas, responderam e também
fizeram perguntas. Muitas crianças expuseram
suas opiniões. Ouvimos atentamente as
observações das crianças e explicamos que
Angola é um país da África.
Mostramos algumas imagens de crianças
angolanas e então realizamos a brincadeira
angolana mete-mete,tira-tira.
Agradecemos a presença de todas as
crianças e terminamos a atividade cantando a
música Galinha de Angola de Vinicius de Moraes.
Depois de cantar, eu e as crianças nos
despedimos.As professoras foram bem
participativas.
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DATA 10/08/2012 LOCAL EMEI PARQUE ALIANÇA II
No dia de hoje fizemos a contação da
História “Por que a Galinha de Angola tem
pintas brancas” do livro Contos africanos para
crianças brasileiras.
Houve como da outra vez um interesse da
equipe docente que nos auxiliou na realização da
atividade. Atendemos crianças das últimas etapas
da Educação Infantil.
A partir desta história contada com a
ajuda de objetos que vinham caracterizar os
personagens (Crianças que estavam na plateia)
realizamos com as crianças uma roda de conversa
na qual buscamos introduzir uma discussão que
trazia novamente o conhecimento da Angola(país
africano).
Durante a roda de conversa, uma criança
falou do personagem angolano de um programa
de televisão. Então buscamos desconstruir
esteriótipos e mostrar imagens do país. Colocamos
músicas e um vídeo de crianças angolanas
dançando o kuduru. Tentamos fazer igual e
falamos da influencia dos africanos na nossa
dança, na nossa culinária, no jeito de ser do povo
brasileiro.
As crianças foram bem participativas
fazendo questionamentos e observações
pertinentes ao que se estava abordando.
Então, fizemos uma roda de música onde
cantamos novamente a música Galinha de Angola
de Vinicius de Moraes que foi aprendida na
atividade anterior.
Ao finalizar a atividade as crianças se
despediram e pediram pra voltar.
DATA 14/09/2012
LOCAL EMEI PARQUE ALIANÇA II
No dia de hoje fizemos a contação da
História “Betina” de Nilma Lino Gomes. Houve
interesse da equipe docente que nos auxiliou na
realização da atividade. Atendemos crianças das
últimas etapas da Educação Infantil.
A partir desta história contada com a
ajuda de objetos que vinham caracterizar os
personagens (Crianças que estavam na plateia)
realizamos com as crianças uma roda de conversa
na qual buscamos após a história introduzir uma
discussão voltada aos diferentes tipos de cabelo de
forma a trabalhar a valorização do cabelo do
negro(carapinha). Então, realizamos com as
crianças uma roda de conversa na qual buscamos
introduzir uma discussão voltada a compreender
que nossos cabelos trazem nossas características
genéticas. Mostramos imagens de cabelos de
pessoas negras (famosas ou não).
Foi bem interessante a participação e
observações feitas pelas crianças. Durante a roda
de conversa, uma criança falou do cabelo da mãe
que era igual o dela. Que ela achava bonito, mas a
mãe não gostava. Buscamos valorizar e ressaltar a
beleza do cabelo do negro.
Para finalizar a atividade cantamos a
música olhos coloridos.
Ao finalizar a atividade as crianças se
despediram e pediram pra voltar logo porque elas
gostam desses momentos.
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DATA 09/10/2012
LOCAL EMEI SANTA CRUZ- BIBLIOTECA
IMMES
No dia de hoje fizemos a contação da
História “Minhas contas” de Luiz Antonio.
Professoras e crianças participaram
ativamente da atividade realizada. Iniciamos a
atividade fazendo uma roda de dança afro. Assim
sendo, a partir da história contada com a ajuda de
objetos que vinham caracterizar os personagens
(Crianças que estavam na plateia) realizamos com
as crianças uma roda de conversa na qual
buscamos introduzir uma discussão voltada para o
conhecimento das religiões de matrizes africanas.
Fizemos, então, uma brincadeira de com
o colar de contas e falamos do significado deste
colar no candomblé. Aproveitamos para mostrar
imagens de crianças que vivem nestes espaços. Foi
bem interessantes as crianças fizeram perguntas e
estavam atentas.
Agradecemos a presença de todas as
crianças e terminamos a atividade tocando e
dançando. Depois de dançar, eu e as crianças nos
despedimos.
DATA 30/10/2012 LOCAL ANTONIO C. MANZINI
No dia de hoje fizemos a contação da História
“Minhas contas” de Luiz Antonio.
Professoras e estudantes participaram
ativamente da atividade realizada. Atendemos
crianças do 1º ano do Ensino Fundamental, as
mesmas crianças que participaram da atividade
anterior.
Para iniciar a atividade fizemos uma
roda de dança afro com músicas com tambores
africanos.
Então, assim sendo, a partir da história
contada com a ajuda de objetos que vinham
caracterizar os personagens (Crianças que
estavam na plateia) realizamos com as crianças
uma roda de conversa na qual buscamos
introduzir uma discussão voltada para o
conhecimento das religiões de matrizes africanas.
Assistimos um vídeo “Brincando com
deuses”.
As crianças foram bem participativas
fazendo questionamentos e observações
relacionadas ao que se estava abordando A
realização desta atividade foi bem interessante
porque as crianças falaram de suas impressões do
vídeo assistido. Algumas crianças disseram que já
foram na “macumba”. Assim, buscamos
esclarecer o significado dessa palavra e de outras
que vem reforçar um preconceito com os
praticantes dessas religiões.
Para encerrar a atividade pedimos que as
crianças que se organizassem em roda e ao
colocar uma música com tambores africanos
pedimos que as crianças escutassem com atenção
a música e desta forma, realizamos uma
brincadeira com o colar de contas e falamos do
significado deste colar no candomblé.
Então, nos despedimos das crianças.
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MÓDULO II - Ciclo de Leituras e Debates sobre Literatura Afrobrasileira.
O ciclo foi desenvolvido em encontros quinzenais com corpo discente formado, em sua maioria, por professores da rede pública de Matão.
Abaixo dados da composição curricular dos encontros.
Período Docente Tema Bibliografia
Abr-maio Luana Antunes Abordagem Histórica e
Conceitual
PEREIRA, Edimilson de Almeida. Panorama da Literatura Afro-
brasileira. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro
SOUZA, Florentina; LIMA, Maria Nazaré. Literatura Afro-
brasileira. Salvador, Centro de Estudos Afro-Orientais, Brasília,
Fundação Cultural Palmares, 2006.
Maio-junho Michelle Cirne Introdução à Literatura
Afro-brasileira
DUARTE, Eduardo de Assis. Literatura Afro-brasileira: um
conceito em construção. Disponível em:
http://www.letras.ufmg.br/literafro
_______________________.Literatura e Afro-descêndencia.
Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro
Jun-Ago Vera Rodrigues Gênero e Raça na
Literatura Afro-brasileira
AUGEL, Moema Parente. “E Agora Falamos Nós!”.Literatura
Feminina Afro-brasileira. Disponível em:
http://www.letras.ufmg.br/literafro
CHIZIANE, Paulina. (escritora moçambicana):
http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2012-04-17/1%C2%AA-
bienal-brasil-do-livro-e-da-leitura
Conceição Evaristo. Quilombhoje. Entrevista I Bienal do Livro e
Leitura. http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-
21/intelectual-negra-defende-escrita-como-direito-da-cidadania-na-
bienal-do-livro-e-leitura-de-brasilia
QUEIROZ JR, Teófilo. Preconceito de Cor e a Mulata na
Literatura. Ática, São Paulo, 1975.
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ESUS, Carolina Maria: Quarto de Despejo, O Diário de Bitita,
São Paulo, 1983.
Machado, Marília Novais da Mata / Castro, Eliana de Moura.
Muito bem, Carolina! CArte, Belo Horizonte, 2008
Ago-Set Michelle Cirne Literatura Afro-brasiliera
Paulista
LINO GOMES, Nilma et al. Literaturas Africanas e Afro-
brasileira na Prática Pedagógica. São Paulo, Autêntica, 2010.
Coleção História Geral da África. UNESCO/UFSCAR, 2010.
Set-Out Luana Antunes Literatura Afro-brasiliera
Paulista : Cuti e outros
escritores
SILVA, Luiz (Cuti). Contos Crespos. Belo Horizonte: Mazza
Edições, 2008
__________________ Negroesia. São Paulo, Mazza Edições, 2007
________________Negros em Contos. São Paulo, Mazza
Edições,1996
Out-Nov Vinebaldo Aleixo Literatura Afro-brasiliera
Paulista : Carolina e outras
escritoras
QUILOMBHOJE, Série Cadernos Negros- Melhores Poemas,
São Paulo.
QUILOMBHOJE, Série Cadernos Negros Melhores Contos, São
Paulo.
Fonte: Projeto Afroliteratura Paulista
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A base conceitual e pedagógica do curso foi elaborada pelos docentes, a partir das seguintes ementas:
Docente Ementa
Luana Antunes A partir do universo histórico e conceitual referentes ao surgimento e ao desenvolvimento do corpus da Literatura
Afro-brasileira, buscaremos aprofundar discussões e munir os educadores de ferramentas pedagógicas acercas das
particularidades nos planos artístico e sócio-político da Literatura Afro-brasileira produzida em São Paulo. Para tanto,
nos apoiaremos no método comparativista a fim de propor um outro olhar em relação ao contexto histórico e político
da formação deste campo literário e suas relações com as transformações sócio-políticas ocorridas no Continente
Africano, sobretudo nos países africanos de língua oficial portuguesa. Dialogaremos com linhas de força que se
apresentam no currículo de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental e Médio: a prática da leitura e a da escrita
como práticas sociais, ato de enunciação do sujeito; diálogo entre a literatura e outros campos de saberes, com
destaque para a literatura afro-brasileira contemporânea. Por fim, também serão problematizados os conceitos-chaves
destacados no documento Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (MEC, 2004): ancestralidade, corporeidade, civilidade,
identidade e diversidade étnico-racial.
Michelle Cirne A dinâmica da disciplina abordará a ideia da literatura no espaço escolar, a partir da sensibilização dos educadores (as)
para as seguintes propostas:
A escola como espaço de convivência, diversidade e valorização das diferenças etnicorraciais;
Para desenvolver esse conteúdo e atuar no eixo da sensibilização, O ponto de partida será uma exposição dialogada
sobre o tema, a qual favorece o diálogo e a troca de idéias e experiências, e o uso de recursos audiovisuais para
complementar o conteúdo, servir de referência concreta e auxiliar na memorização do momento vivido.
Vera Rodrigues Nas ciências sociais há um campo de estudos denominado “marcadores sociais da diferença”, em que se busca
explicar como são constituídas socialmente desigualdades e hierarquias entre grupos sociais e indivíduos. Por
marcadores da diferença, compreendem-se, por exemplo, as categorias de sexualidade, classe social, gênero e raça/cor.
Tais categorias são percebidas pelo senso comum como naturais e auto-explicativas das relações sociais. Assim, quem
já não ouviu dizer “isso é coisa de mulher”, “pobre e preto nasceu para sofrer”, dentre outras expressões daquilo que
entendemos em um primeiro momento sobre isso.
Em um segundo momento, pode-se desconstruir essas percepções demonstrando que estas são fruto das relações
sociais, da interação humana e não algo dado pela natureza. A desconstrução de estereótipos de gênero e raça/cor pode
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se dar em diferentes campos da ação humana, uma delas é a arte, especialmente a literatura. Buscando essa interface
dialogaremos com a produção literária de autoras negras clássicas e contemporâneas como instrumento de reflexão e
desconstrução sociopolítica.
Vinebaldo Aleixo Por força da lei 10.639/03 buscamos problematizar a maneira como, na literatura, a temática da diferença se apresenta.
Considerando a importância do cultivo do respeito à diversidade e à diferença, objetivos principais do projeto,
acreditamos que é necessário oferecer elementos para que os participantes potencializem suas próprias reflexões acerca
das manifestações culturais afro-brasileiras. Estas, apresentam-se indiscutivelmente em nossas vidas também por meio
de sua poeticidade. Apresentamos juntamente com o curso, um material de estudo e indicações bibliográficas que
sugerem caminhos possíveis de reflexão. Esta proposta será desenvolvida por meio de um encontro em formato de
oficina, no projeto Literatura Afro-paulista. As oficinas se constituem num espaço privilegiado de criação, descobertas
e análise. Isso quer dizer que o curso não pretende alcançar objetivos “a qualquer custo”; preocupa-se, pelo contrário,
com a adequação e a seqüência dos passos a serem dados para que se chegue àqueles objetivos. Numa oficina são
trabalhadas distintas dimensões do ser humano: o sentir, o pensar, o agir. Para tanto, trabalharemos com diferentes
linguagens como o conto, a poesia, a música e imagens. A interpretação e mesmo a leitura do material será livre,
buscando-se estimular o desejo dos participantes de contribuir com sua interpretação, voz e gestual, para as peças
artísticas selecionadas.
Fonte: Projeto Afroliteratura Paulista
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As imagens abaixo refletem o desenvolvimento do Ciclo de Debates em toda sua
interatividade e dinâmica de ensino-aprendizagem desenvolvidas, sequencialmente, pelas professoras
Luana Antunes, Michelle Cirne e Vera Rodrigues. Informamos que por problemas técnicos (baixa
resolução e perda de imagens) não foi possível registrar as aulas do professor Vinebaldo Aleixo,
porém sua participação está registrada no Sarau Literário. As fotos das aulas realizadas em
Araraquara tiveram o mesmo problema, mas encontram-se no relatório que a Secretaria Municipal de
Educação de Araraquara nos entregou em anexo. Atingimos cerca de 100 educadores na realização
de todo o Projeto.
Figura 1 e 2 Profa. Luana Antunes durante suas aulas.
20
.
Figura 2 Coffe-break entre os cursistas e equipe.
Figura 3 Profª Michelle Cirne em aula. Figura4 cursistas.
Figura 5 cursistas.
21
Figura 6 Profª Vera Rodrigues em aula.
Figura 7 Cursistas em atividade lúdica de contato com universo artístico e literário afro-brasileiro.
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Sarau Literário
O sarau foi o momento lúdico pensado como construção de um espaço de memória e partilha
com a comunidade escolar dos resultados do Projeto Afroliteratura Paulista. Para realizá-lo
escolhemos a sede do nosso parceiro institucional IMMES na noite do 20 de Novembro – Dia da
Consciência Negra – e, portanto alusivo e em consonância com os valores trabalhados no Projeto, ou
seja, diversidade cultural, respeito às diferenças, identidade e memória social. Naquela noite
reunimos, aproximadamente, 180 pessoas que participaram e contribuíram para a visibilidade do
Projeto e reconhecimento comunitário. Abaixo o convite de divulgação do sarau em que reunimos,
literatura, teatro, artes plásticas e música como veículos privilegiados de educação e cultura.
A seguir imagens do nosso evento.
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Abertura
Figura 8 área térrea do IMMES decorada para o evento. Figura 9 Mesa de exposição de livros do Projeto.
Figura 10 Areiografia e quadro “Milton Nascimento” do artista plástico Elio Floriano.
Figura 5 Profª Valquíria Tenório, coordenadora geral do Projeto, Figura 6 Profª Vera Rodrigues, coordenadora pedagógica.
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Leituras Poéticas
Figura 7 Mesa de livros e brindes sorteados para o público. Figura 8 Contação de história com a profª Maria Fernanda Luiz.
Figura 9 Público interagindo durante a Contação de História. Figura 10 Profº Vinebaldo Aleixo apresentando a Coleção Cadernos Negros
Figura 11 Cursista do Ciclo de Debates Figura 12 Apresentação e sorteio de livros.
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Apresentações artísticas
Figura 13 Coral "Coro&Osso". Figura 20 Público durante as apresentações artísticas.
Figura 14 Performance da artista Gil Cavalcante sobre a Figura 15Performance teatral de Doris Mariah e Natalie Oliveira. escritora Carolina Mª de Jesus.
Figura 16 Performance teatral de Doris Mariah.
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Público
Figura 17 Depoimento de professora sobre a contação de Figura 18 Profª Valquiria Tenório e Josiane Lacerda/IMMES. histórias realizada em sua escola.
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Equipe do Projeto Afroliteratura Paulista:
- Valquíria Pereira Tenório: Doutora em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em
Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com bolsa FAPESP. Realizou
Doutorado Sanduíche na Universidade de Pittsburgh de 18/12/2008 a 05/09/2008 sob a orientação do
Prof. Dr. George Reid Andrews com bolsa CAPES. Mestre em Sociologia pelo Programa de Pós-
Graduação em Sociologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; (2005) com
bolsa CAPES e Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista;Júlio de Mesquita
Filho; (2001). Atualmente está na direção do Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior
(IMMES). É pesquisadora do grupo UFSCar/CNPQ Cultura, violência e poder, sob a coordenação do
Prof. Dr.Karl Martin Monsma e pesquisadora associada do NUPE (Núcleo Negro da Unesp para
Pesquisa e Extensão). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Outras Sociologias
Específicas, atuando principalmente nos seguintes temas: relações étnico-raciais, memória, história
oral, festa. Tem coordenado diversos cursos de formação de professores na lei 10.639/03 com
patrocínio do PROAC da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
- Vera Rodrigues: Doutora em Antropologia Social. Ex-Bolsista do Programa Internacional de
Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford; Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (2004) e mestrado em Antropologia Social (2006) pela mesma instituição.
Experiência docente: SENAC (SP), URCAMP Universidade da Região da Campanha (RS) e
Faculdade Montserrat (RS). Realizo pesquisas com ênfase em Antropologia das Populações Afro-
Brasileiras, relações etnicorraciais, atuando principalmente nos seguintes temas: quilombos,
educação, racismo, relações etnicorraciais e cultura.
- Luana Antunes:- Doutoranda em Letras - Estudos Comparados de Literaturas de língua
Portuguesa, pela Universidade de São Paulo, mestre em Estudos Literários - Literatura Portuguesa e
Literaturas Africanas de Língua Portuguesa -, pela Universidade Federal Fluminense (2008).
Desenvolve pesquisa sobre História, Política e Literatura, no campo das Literaturas Africanas de
Língua Portuguesa e as Literaturas Antilhanas, com destaque para a Literatura Moçambicana e a
Martinicana. . Atua como docente em programas de formação continuada de profissionais da
educação básica e superior em Educação para as Relações Étnico-raciais , Literaturas Africanas e
Afro-brasileira. Atua como tradutora (Francês> Português) de obras artísticas e científicas
- Michelle Cirne: Doutoranda em Antropologia Social. Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pelo
Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (2008) e graduação em Ciências
Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atua com os seguintes temas:
identidade social, políticas públicas, etnicidade, relações raciais e movimento negro.
- Vinebaldo Aleixo Filho: Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) e mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de
Campinas (2012). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Cultura.
- Maria Fernanda Luiz: Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar). Possui Licenciatura em Normal Superior pelo Centro Universitário
de Araraquara-UNIARA(2003) e especialização em Psicopedagogia pela Universidade Metodista
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(2007). Ex- docente do Programa de Atenção à Doença e Traço Falciforme - Secretária de Saúde do
Município de Araraquara. Atualmente é professora de educação básica I da Escola Estadual Profª
Luisa Rolfsen Petrilli na cidade de Araraquara. Instrumentaliza e orienta projetos de educação básica
ligadas a temática étnico-racial do Centro Afro do município de Araraquara, sendo ainda responsável
pela remodelação e manutenção da biblioteca, assim como o monitoramento das visitas infantis ao
mesmo Centro. Participante do Grupo de Estudos e Propostas de Formação do Educador
Contemporâneo (GEPFEC) - Unesp/ FCLar desde 2009 e do Conselho de Combate à Discriminação
e Racismo (COMCEDIR) do Município de Araraquara como ouvinte. Hoje também estudante-
pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros(NEAB) da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar).
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Proposta de Contrapartida
O projeto realizado cumpriu com a proposta de contrapartida a seguir:
A entrega de certificados aos participantes que concluíram as atividades do Projeto tendo 75%
de participação;
Todo o material produzido neste Projeto, tais como camisetas, material pedagógico, cartazes
contará com a inclusão da logomarca da Secretaria de Estado da Cultura, do brasão do
Governo do Estado e a logomarca do PROAC;
Realização do Sarau de encerramento aberto para a comunidade;
Divulgação de realização do Projeto nos jornais, sites, rádio da região e também na TV local
de Matão.
Referências
CASTAÑEDA, Irene Zanette. Contação de Histórias: quebrando preconceitos. Disponível em
http://alb.com.br/arquivo morto/edicoes_anteriores/anais16/sem08pdf/sm08ss07_04.pdf Acessado
em 30 nov 2012
MENEGHEL SN, IÑIGUEZ L. Contadores de histórias: práticas discursivas e
violência de gênero. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(8):1815-1824, ago, 2007
SOUZA, Ellen de Lima. Compromisso com a Resistência Negra na Educação Infantil. RJ,
Revista África & Africanidades,Ano 2 - nº 6 | Agosto de 2009 Disponível em
http://www.africaeafricanidades.com/educacao.html Acessado em 30 nov 2012