Relatório - Força de Atrito

7
Página | 1 CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO UFC-CAMPUS SOBRAL FÍSICA EXPERIMENTAL ENGENHARIA I PRÁTICA 7 FORÇA DE ATRITO SOBRAL-CE 18/12/2012

description

Atrito

Transcript of Relatório - Força de Atrito

  • P g i n a | 1

    CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAO

    UFC-CAMPUS SOBRAL

    FSICA EXPERIMENTAL ENGENHARIA I PRTICA 7

    FORA DE ATRITO

    SOBRAL-CE

    18/12/2012

  • P g i n a | 2

    RELATRIODisciplina Fsica Experimental I

    FORA DE ATRITO

    Relatrio prtico apresentado a

    UFC Universidade Federal do Cear

    para a avaliao da disciplina de

    Fsica Experimental para Engenharia I

    sob orientao do Prof. Nilena B. M Dias.

    AUTOR: JOAO RODRIGO SOUZA CALIXTO

    SOBRAL, 2012

  • P g i n a | 3

    SUMRIO

    1. OBJETIVOS.................................................................................................................. 4

    2. MATERIAL................................................................................................................... 4

    3. INTRODUO TERICA......................................................................................... 4

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL......................................................................5

    5. QUESTIONRIO..........................................................................................................6

    6. CONCLUSO................................................................................................................7

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................7

  • P g i n a | 4

    1. OBJETIVOS

    - Determinar a fora de atrito esttico e a fora de atrito cintico entre duas superfcies, usando-se um

    dinammetro e o ngulo de inclinao de uma rampa.

    - Determinar a dependncia da fora de atrito com a rea de contato entre duas superfcies.

    2. MATERIAIS

    02 DINAMMETRO DE 2N E 5N (Newton)

    01 RAMPA INCLINADA COM MEDIDOR DE NGULO

    01 PLACA DE PVC

    02 BLOCOS DE MADEIRA COM SUPER. LISA E OUTRA EMBURRACHADA

    3. INTRODUO TERICA

    A fora de atrito se d pelo atrito de duas massas (objetos), podendo se de substncias iguais

    ou diferentes, sempre com uma tendncia ao movimento, ou seja, a fora citada ele paralela ao

    movimento com sentido contrrio.

    Para que acha a fora de atrito convenientemente ter que ter a fora normal que a que faz a

    componente vertical de contato; quanto maior a fora normal maior ser fora de atrito.

    A fora de atrito no depende da rea de contato entre as superfcies, apenas da natureza da

    superfcie e da fora normal que tende a fazer uma superfcie risca a outro a fim de penetr-la.

    Toda superfcie tem um coefieciente de atrito, podemos que seja a intensidade de atrito.

    Dentre os coeficientes est o esttico e o cintico. Como prprio nome j diz o esttico e quando e

    aplicado uma fora sobre um objeto sobre determinada superfcie e esse no se move. Pois como

    sabemos a fora de atrito e sempre contrria ao movimento. Sendo coeficiente de atrito esttico maior

    do que a fora aplicada deixando o objeto parado. O cintico o mvel est em movimento, porm

    ainda existir a fora em sentido contrrio (atrito), mas a fora aplicada constante maior que o atrito

    deixando o objeto em movimento constante.

    Comparando os coeficientes em superfcie slida temos:

    Relacionando a fora de atrito com a fora normal (N) e o coeficiente de atrito temos

    ento:

    Onde pode ser esttico ou cintico.

  • P g i n a | 5

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    1 - Com o dinammetro de 5 N determine o peso dos blocos de madeira:

    Bloco 1: com uma superfcie de borracha: P = 2,60 N

    Bloco 2: com ambas as superfcies lisas: P = 2,20 N

    2 Prenda o dinammetro de 5 N no bloco 1, com sua superfcie de madeira de maior rea voltada para baixo.

    3 - Mantendo o dinammetro paralelo superfcie, aplique uma fora de 0,2 N sobre o mesmo.

    Observe.

    4 - Aumente a intensidade da fora vagarosamente e anote o valor sob a ao da qual o corpo entra em

    movimento. Repita o procedimento cinco vezes anotando a fora, em cada caso, e preencha a Tabela

    1.

    5 - Repita o procedimento 4, agora com a superfcie de madeira de menor rea voltada para baixo, e

    preencha a Tabela 2.

    6 - Repita o procedimento 4, agora com um bloco sobro o outro, e preencha a Tabela 3.

    7 - Repita o procedimento 4, agora com a superfcie de borracha voltada para baixo, e preencha a

    Tabela 4.

    Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4

    Medida

    no

    Fora / N Medida

    no

    Fora /

    N

    Medida

    no

    Fora /

    N

    Medida

    no

    Fora /

    N

    1 0,90 1 1,25 1 2,25 1 1,55

    2 0,90 2 1,40 2 2,30 2 1,70

    3 0,95 3 1,15 3 2,45 3 1,65

    4 0,95 4 1,35 4 2,25 4 1,70

    5 0,90 5 1,25 5 2,50 5 1,70

    Mdia 0,92 Mdia 1,28 Mdia 2,35 Mdia 1,66

    0,42

    0,58

    0,49

    0,64

    8 - Puxe o bloco procurando mant-lo em baixa velocidade e o mais prximo possvel de um MRU.

    Anote o valor da fora necessria para que o mvel mantenha velocidade constante. Repita o

    procedimento acima cinco vezes anotando a fora, em cada caso, preenchendo a Tabela 5.

    9 - Coloque o bloco sobre a rampa, com sua superfcie de madeira de maior rea voltada para baixo, e,

    eleve continuamente anotando o ngulo mnimo para que o bloco entre em movimento. Repita o

    procedimento cinco vezes e complete a Tabela 6.

    10 Repita o procedimento 9 dando pequenas batidas sobre a mesa at que o bloco adquira um

    movimento o mais prximo possvel de um MRU. Repita o procedimento cinco vezes e complete a

    Tabela 7.

  • P g i n a | 6

    Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7

    Medida

    no

    Fora

    / N

    Medida

    no

    ngulo

    / graus

    Medida

    no

    ngulo

    / graus

    1 0,55 1 27 1 18

    2 0,6 2 23 2 18

    3 0,6 3 26 3 18

    4 0,6 4 24 4 18

    5 0,6 5 24 5 17

    Mdia 0,59 Mdia 25 Mdia 17,8

    0,27 0,46 0,32

    5. QUESTIONRIO

    1 Para cada procedimento, de 4 a 8, determine o valor da fora normal N que atua sobre o bloco

    usado, e a partir dela, calcule o coeficiente de atrito esttico e ou o valor do coeficiente de atrito

    cintico c entre as superfcies da placa de PVC e do bloco. Explique porque a fora de 0,2 N no pe

    o mvel em movimento.

    Para calcular a fora normal (N) e o coeficiente de atrito temos:

    ,

    Para tabela 1 : N = 2,19N,

    Para tabela 2: N = 2,20N,

    Para tabela 3: N = 4,79N,

    Para tabela 4: N = 2,60N,

    Para tabela 5 N = 2,18N,

    Conclui-se que a Fora Normal igual ao Peso.

    A fora de 0,2N no deixa em movimento o mvel, pois a Fat > 0,2N

    2 - Compare os valores de e e c.

    Observamos que em superfcie slida o atrito cintico e menor igual ao esttico:

    3 - Considerando os valores mdios dos ngulos medidos nos procedimentos 9 e 10, calcule os

    coeficientes de atrito esttico e cintico entre as superfcies da placa de PVC e do bloco.

  • P g i n a | 7

    Os ngulos mdios no procedimento so 25 e 18, os valores so: e = 0,46 c = 0,32.

    4 - Compare os coeficientes de atrito e e c medidos pelos dois mtodos. Considerando um erro de

    10 %, podemos dizer que eles so iguais? Explique.

    Considerando os a margem de erro aceitvel no experimento que 10%. Temos ento:

    .Calculado foi 0,095% menor que a margem estabelecida ento

    podemos dizer que so iguais. As variaes ocorrem devido a medies imprecisas.

    6. CONCLUSO

    Como se de se espera o valor de e superior ao . Pois a fora aplicada ao mvel era

    menor que a de atrito mantendo o mvel parado. A fora de atrito uma componente contrria ao

    movimento e que a fora normal igual ao peso.

    Quanto mais superfcie for spera maior ser o seu coeficiente de atrito, como tambm est

    relacionado a seu peso uma vez que, quanto maior o peso (fora normal) sobre a superfcie a ser

    atritada maior ser o seu coeficiente de atrito. A fora de atrito no depende da rea de contato, mas

    apenas da natureza da mesma.

    No plano inclinado, pode-se perceber que ao mudar o valor da normal variando-se o peso do

    bloco que colocado no plano inclinado, a variao do ngulo em que o bloco entra em movimento

    quase no sofre alterao. A nica mudana nos ngulo ocorre devido a erro na medio do analista.

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Halliday, Resnick, Walker; Fundamentos de Fsica, Vol 1. Trad. de Jos Paulo Soares, 7a Ed Rio de

    Janeiro; LTC Editora.; 2002.

    NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de Fsica - vol. 1 / H. Moyss Nussenzveig 4 edio ver. So Paulo: Blucher 2002.

    A enciclopdia livre, Wikipdia. Ttulo: Leis de Newton. Disponvel em:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Atrito. Acessado em: 18/12/2012.