Relatório individual sociologianuria correcto pdf

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Trabalho individual sobre: As festas em honra da Nossa

Senhora do Rosário de Tróia

1º Ano de Licenciatura de Animação e Intervenção Sociocultural

Ano Académico: 2014/2015

Unidade Curricular: Sociologia Geral

Docente: Cristina Gomes da Silva

Trabalho Elaborado pela discente:

Núria Galego

25/05/2015

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Índice

Introdução ................................................................................................................................................ 3

Desenvolvimento ................................................................................................................................... 4

A Função Social das Festas ............................................................................................................ 4

As festas ............................................................................................................................................... 4

Modelos Sociais ................................................................................................................................ 5

Para quem são dirigidas as Festas? .............................................................................................. 5

Responsáveis pelas Festas .............................................................................................................. 5

Que tipos de pessoas vão a estas festas ...................................................................................... 5

Significado das festas dedicadas aos pescadores ..................................................................... 6

Trabalho de campo ........................................................................................................................... 6

Conclusão ................................................................................................................................................. 7

Webgrafia ................................................................................................................................................. 8

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Introdução

Durante a Unidade Curricular, foi nos proposto pela Docente Cristina Gomes,

que com o grupo formado pelos Discentes Alex Rodrigues, Cinderela Marques,

Elisabete Chainho e por mim Núria Galego, que fizéssemos um trabalho final de campo

ao qual corresponde o tema das Festas em honra da Nossa Senhora do Rosário de Tróia.

Foi uma ideia da colega Elisabete Chainho principalmente porque vive cá e já

visualizou estas festividades. Também por não ser de cá chamou me a atenção estas

festas que não são divulgadas e gostei principalmente de entrevistar as pessoas que

participam e costumam ir a estes festejos. Chamou me bastante a atenção a população

que já costuma participar há muitos anos e de ouvir de como eram as festas de

antigamente e de como são actualmente.

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Desenvolvimento

A Função Social das Festas

As festas populares são importantes porque são como signos e expressão de uma

cultura dum dado grupo social. Dão nos noções da dimensão do trabalho, da política, da

economia, da religião, da comunicação e da história de uma região. A aproximação dos

indivíduos, a produção de um colectivo, a transgressão das normas colectivas, o afecto

entre as pessoas, fruição, a memória colectiva, afirmação do seu espaço no mundo,

fazem parte das funções sociais das festas, atribuem valores de uma sociedade

normativa. A festa é o que liga mais as pessoas umas com as outras, num ambiente mais

alegre.

Cultos religiosos com profundas ligações com o ciclo da natureza, estas festas

representam o renovar de um ciclo. Momentos em que se celebram a união e a força da

comunidade apelando à dádiva da mãe natureza, a lua e as marés.

Reforçar os laços entre as famílias no interior da comunidade de pescadores e

outras gentes que participam.

As festas

As festas da Nossa Senhora do Rosário de Tróia é uma celebração religiosa

anual que ocorre no mês de Agosto sem data certa no calendário, pois depende

completamente das marés do rio Sado é uma das mais antigas e robustas festas de

pescadores de Setúbal.

É assim homenageado e valorizado o trabalho dos homens e das suas famílias

que tem feito da pesca sua profissão.

Festividade de todos os pescadores e também do povo setubalense que

reconhece as suas origens e memorias nesta festa.

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Modelos Sociais

A nível das práticas sociais temos as regulares, repetidas, como as celebrações

religiosas que se costumam fazer há vários anos entre Tróia e Setúbal.

O modelo constitui aquilo que um indivíduo ou colectivo segue, respeita e imita. Temos

o modelo de parentesco, tipos de ensino, modelos de aprendizagem, na medida em que

podem servir para uma intervenção social no futuro. Entender esses modelos é

fundamental num trabalho de intervenção.

Para quem são dirigidas as Festas?

As Festas são dirigidas principalmente para os pescadores, pois é uma forma de

agradecer pelo seu sucesso nas viagens e na profissão e também honrar a perda de

pescadores. Por isso também são dirigidas a crentes e não crentes da religião católica.

Dirigidas também população Setubalense de forma a unir se pelos seus gostos em

comum como por exemplo o gosto pela sua terra o orgulho na sua cultura e o afinco na

sua própria identidade individual e /ou como um colectivo.

Responsáveis pelas Festas

Normalmente como as festas são também de fins religiosos, são organizadas

pela paróquia, pelos párocos, também pelas beatas dessas igrejas. Em conjunto também

com as juntas de freguesia e câmaras municipais. Os pescadores também participam na

organização da preparação dos barcos, entre mais outros pormenores.

Que tipos de pessoas vão a estas festas

A intenção das festas é unir as diferentes populações, por isso cada população

tanto de Tróia e de Setúbal vão sempre ver e ter curiosidade ver as festas da sua região.

As famílias dos pescadores que são de outra região do país. Também não

poderia deixar de falar nos fiéis crentes da religião católica.

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Significado das festas dedicadas aos pescadores

É um momento de grande poder sentimental onde crente e não crente se juntam

para confraternizar e homenagear não só a Santa e a Igreja católica, como também a

população piscatória mas acima de tudo a cidade de Setúbal e o seu rio Sado.

Fortalece laços e valores e relembra á população mais jovem a importância

desses conceitos e a continuidade da festa e dos seus rituais e propósitos.

Trabalho de campo

O grupo de trabalho reuniu e fez um pequeno guião de perguntas para assim ter

uma melhor percepção do tipo de pessoas, género, população mais jovem e população

mais idosa, que costumam assistir, participar nestas festas.

Guião de perguntas feitas á população

1. Costuma participar nesta festa?

2. O que os leva a ir a esta festa?

3. O que retira destas festas?

4. Já participa nestas festas há algum tempo? Se sim, quanto?

5. Tem conhecimento de outras festas deste género noutras partes do pais?

A maioria das pessoas que responderam a estas perguntas, costumam assistir

com frequência, outras participam na preparação das mesmas já há muito tempo e que o

que na maioria o motivo que as leva a vir ás mesmas é o carisma religioso, outras pelo

convívio entre famílias. O que as pessoas retiram destas festas é o cooperativismo, pois

ajudam se uns aos outros nas decorações das mesmas. A partilha, porque durante a

organização até antes de sair a santa da igreja estão pessoas acampadas no qual

partilham comida. E a diversão também durante os momentos de descontracção entre

famílias.

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Conclusão

Ao longo do trabalho pude verificar também que os jovens estão cada vez mais a

abraçar e a manter a tradição, mas não como antigamente e tentar sempre melhorando

de forma que estas festas sejam mais divulgadas.

Desde a sua primeira aparição em documentos de natureza histórica já

retornaram mais de trezentos anos, no entanto é o presente que conhece maior fulgor

mediático e participação familiar.

Por outro lado pude verificar que este recente crescimento parece remar contra

um futuro que ameaça descaracterizá-la, estando na sua origem duas razões objectivas;

a escassez de pescadores e o crescimento do empreendimento turístico no seu território.