Relatório Integrado

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2013 Relatório Integrado Desempenho financeiro, social e ambiental SATA Internacional, SA

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2013Relatório Integrado

Desempenho financeiro, social e ambientalSATA Internacional, SA

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Índice

Sobre este Relatório Entrevista com António Gomes de MenezesPrincipais DestaquesEnvolvente Externa

01 A SATA

O Grupo SATA RotasFrotaAs PessoasMarca Modelo de GovernoGestão do Risco

02 A Estratégia SATA

A Estratégia da SATARedução de CustosOs Novos MercadosA Inovação 03 A Criação de Valor

Envolvimento com as Partes InteressadasClientesGestão de FornecedoresApoio à Comunidade

04 2013 em análise

Desempenho FinanceiroGestão do Capital Humano Foco nas OperaçõesFoco na SegurançaFoco no AmbienteAplicação de Resultados

Anexos

Percurso Profissional dos Membros do Conselho de AdministraçãoDemonstrações FinanceirasAnexos às Demonstrações FinanceirasCLCTabela GRI

Glossário Contactos

02

201303040609

15

16171818181922

25

26282931

35

36404547

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50556271

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808185

108116

125129

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Prosseguindo com as práticas de reporte, iniciadas em 2012, a SATA decidiu elaborar e apresentar a todas as partes interessadas, o seu desempenho financeiro, social e ambiental sob a forma de Relatório Integrado e de acordo com as mais recentes orientações do International Integrated Reporting Council (IIRC).As informações e os resultados divulgados nesta publicação abrangem as empresas do perímetro de consolidação da SATA SGPS. Os dados quantitativos referem-se ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013, incluindo-se informação relativa a anos anteriores, de modo a oferecer uma perspetiva da evolução do desempenho da Empresa.

O relato de sustentabilidade foi elaborado de acordo com as Diretrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), na sua mais recente versão, GRI 4.0, publicada em maio de 2013. Para dar resposta às novas diretrizes, a SATA construiu uma matriz de materialidade com base nos resultados do processo de auscultação de stakeholders internos e externos, realizado em 2013. O objetivo foi identificar os temas materiais a abordar nesta publicação. Esta matriz ilustra a importância atribuída, aos vários temas dos pilares económico, ambiental e social, pelos vários stakeholders.

Como resultado deste exercício, destacam-se os seguintes temas materiais:

Segurança, Fiabilidade e Garantia do ServiçoReputação, Imagem e MarcaNovas Rotas e InternacionalizaçãoInovação, Investigação e TecnologiaEnvolvimento com Stakeholders/Partes interessadas

•••••

Matriz de Materialidade

1 Estrutura organizacional2 Políticas, procedimentos, normas e regras corporativas3 Gestão de Risco e Crise4 Auditoria Interna5 Ética e Conduta6 Reputação, Imagem e Marca 7 Inovação, investigação e tecnologia8 Novas rotas e internacionalização9 Compliance 10 Comunicação sobre Anticorrupção*11 Sistema de Gestão Ambiental*12 Desempenho ambiental13 Prevenção das Alterações Climáticas14 Ruído*

* Tema não mencionado pelos stakeholders consultados

Legenda:15 Biodiversidade*16 Consciencialização e formação ambiental17 Qualificação dos Recursos Humanos18 Avaliação de desempenho e sistemas de remuneração19 Satisfação e Bem-Estar dos Colaboradores20 Atração e Retenção de Talentos21 Direitos Humanos*22 Diversidade e Igualdade de Oportunidades*23 Higiene, Saúde e Segurança no trabalho*24 Segurança, Fiabilidade e Garantia do Serviço25 Comunicação interna e externa26 Envolvimento com Stakeholders/Partes Interessadas27 Impacte nas Comunidades28 Gestão responsável de fornecedores (monitorização de aspetos económicos, ambientais e sociais)

Sobre este Relatório

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A informação financeira constante do relatório foi sujeita a verificação externa e independente pelo Revisor Oficial de Conta da SATA Internacional.

Adicionalmente a este Relatório, poderá ser consultada informação complementar sobre as práticas e políticas da empresa no website corporativo da SATA (www.sata.pt) e nos relatórios anteriormente publicados.Qualquer esclarecimento sobre a informação publicada neste relatório poderá ser solicitado através do endereço eletrónico [email protected].

Entrevista com António Gomes de Menezes

1.Qual o balanço para a SATA do ano de 2013, tendo em consideração o contexto económico-social atual? A atividade da SATA em 2013 concretizou-se no quadro de uma conjuntura económica adversa.Em Portugal, principal mercado da empresa, apesar dos ténues sinais positivos do final do ano, o desemprego manteve-se em nível elevado e a evolução do PIB continuou em terreno negativo.Este contexto, que reforçou o decréscimo da procura, associado à continuação da descida das tarifas médias, esforço a que o Grupo SATA foi convocado a fazer em prol dos Açores, promoveu uma pressão descendente nas receitas da SATA, que o comportamento deveras positivo de certos mercados, nomeadamente o alemão e o norte- americano, não foi suficiente para anular.Do lado dos custos o ano fica marcado pelas consequências de um acidente com uma das aeronaves, que obrigaram a trabalhos de manutenção não previstos e de valor considerável e a uma muito onerosa reprogramação do plano de exploração, com recurso, inclusive, a ACMIs, bem como pelo agravamento dos custos de financiamento, muito condicionados pelo facto de Portugal ser um país intervencionado.A cotação do combustível e do Euro face ao Dólar Americano mantiveram-se estáveis, não se apreciando em relação a 2012, mas mantendo-se em níveis elevados, não contribuindo para a redução de custos da SATA, uma vez que o preço do jet-fuel em Euros manteve-se nos mais elevados níveis de sempre.Não obstante o expressivo crescimento registado no mercado onde a SATA mais aposta – o mercado da América do Norte, onde a nossa oferta cresceu 8,6% – é evidente que os custos decorrentes das gravíssimas e devastadoras greves e dos elevados encargos financeiros associados aos créditos soberanos condicionaram fortemente os resultados líquidos. Assim, após um biénio 2011 e 2012 com resultados líquidos positivos, fruto dos eventos extraordinários – greves – e dos juros associados aos créditos vencidos sobre a Região e a República, em 2013 os resultados foram negativos, não obstante o reforço da produção em importantes mercados. Em 2014 haverá que trabalhar em paz social e continuar com a aposta ao serviço dos Açores, reforçando a estratégica aposta nos EUA e no Canadá, traduzida num crescimento da oferta de 25,1%, e para a Europa, concretizada por um aumento da oferta de 8,9%, regressando, assim, aos resultados positivos, para os quais contribuirão, igualmente, o adequado ajustamento que temos conseguido fazer no mercado doméstico entre a oferta e procura, que se traduz em elevados load-factors a contraciclo e no facto de se suster o tráfego doméstico, não obstante Portugal viver a sua pior crise económica no pós-guerra.

2. Qual a importância dos novos acordos comerciais estabelecidos, entre a SATA e outras companhias aéreas de referência, para a expansão da SATA no mercado europeu?Independentemente de opções de natureza estritamente empresarial, a SATA tem uma missão a cumprir no contexto do processo de desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores.A malha operacional da Empresa é desenhada com essa referência e os acordos com outras companhias têm o objetivo de torná-la parte de algo maior e, assim, com mais potencial para captar passageiros, o que é feito com o propósito de rentabilizar cada uma das rotas da SATA e de trazer aos Açores um mais elevado número de visitantes.É apropriado, neste ponto, sublinhar o enorme esforço que temos feito para incrementar o grau de conetividade dos Açores ao mundo, que nunca foi tão elevado como agora, com o seu pináculo a ser atingido em 2014.Para isso contam os acordos comerciais que temos feito, com incidência na Europa e na América do Norte, e contribuem uma mais profunda relação com as diversas redes de venda, online e convencionais, e o alargamento a mais países da possibilidade de emissão com a chancela da SATA.

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3. A SATA tem apostado fortemente nas plataformas online como meio de comunicação com os seus stakeholders. Quais os principais resultados da implementação destas iniciativas inovadoras?

A utilização intensiva de plataformas eletrónicas é uma marca de inovação e proximidade com os clientes que queremos acentuar na cultura da Empresa, procurando tornar mais simples a experiência SATA em todos os passos.Ela é feita para que a SATA possa ser uma empresa mais competitiva.A inovação permite oferecer serviços diferenciadores, favorecendo a satisfação dos clientes e, por essa via, um aumento das vendas, sobretudo em mercados mais distantes e sofisticados.Mas a inovação permite, também, a utilização de processos mais racionais, suscetíveis de promoverem a redução de custos, libertando meios que podem ser utilizados a favor dos clientes, seja pela redução de tarifas, seja em mais serviço.A proximidade com os clientes estimula a fidelização, que é indispensável quando a concorrência se acentua.O crescimento das vendas da Empresa nos canais online, no próprio ou naqueles que são propriedade de terceiros, os diversos prémios nas áreas de inovação e tecnologia que a SATA tem ganho e o número crescente de utilizadores dos novos serviços são a demonstração da bondade da política que se tem sido seguido nesta área, em prol da nossa competitividade, inclusive, versus as ditas Low Cost Carriers, cuja chegada aos Açores, que entendo positiva para a Região, admite-se eminente.

4. O ano de 2013 foi um ano pautado por greves no setor. Como é que a SATA geriu esta situação a nível operacional e qual foi a resposta que deu aos seus colaboradores?Os últimos orçamentos de estado têm imposto a todo o sector público, incluindo o sector empresarial do Estado, um conjunto de restrições que se traduzem em reduções do rendimento dos trabalhadores da SATA.As devastadoras e ruinosas greves surgiram no quadro de uma negociação entre a Empresa e os sindicatos representativos dos seus trabalhadores, que buscava uma solução que garantisse o cumprimento da lei por parte da SATA e amenizasse os efeitos da aplicação do orçamento de estado na Empresa. De referir que esta situação de conflito parte da insensibilidade das entidades governamentais para com o valor da estabilidade na aviação civil, situação grave que as entidades governamentais, da República à Região, deverão, cabal e celeremente corrigir, já em 2014, pois é, simplesmente, inconcebível o conceito de uma companhia aérea prescindir de estabilidade e planeamento.Do ponto de vista operacional procuramos agir sobre a programação para mitigar o impacto das greves, que, contudo, tiveram consequências graves, não só para a SATA, dada a nossa dependência do transporte aéreo e dado o facto de se terem realizado em momentos de tráfego mais intenso. O calendário das greves produziu uma desproporcionalidade entre meios e fins que trouxe a SATA, de novo, aos resultados negativos, após anos consecutivos de resultados líquidos positivos.Felizmente foi possível obter um acordo com os sindicatos que representam a generalidade dos trabalhadores e, assim, restabelecer um nível de paz social que é indispensável a um funcionamento saudável da SATA.

5. Estando o setor da aviação intimamente relacionado a uma elevada pegada ambiental, em particular de carbono, quais as principais medidas implementadas na SATA, para prevenir e mitigar os impactes ambientais das suas atividades?

O setor do transporte aéreo está profundamente comprometido com a redução da sua pegada ambiental.A Associação Internacional das Companhias de Aviação – IATA - dinamizou um programa de eficiência energética, para o qual contribui todo o setor e não apenas as transportadoras aéreas.No quadro de referência da SATA sobre esta matéria, junta-se a este compromisso voluntário um conjunto de regulamentos de âmbito nacional e internacional, emitidos por instituições públicas.A política que a SATA segue tem tido materialização em dois eixos:

- Gestão eficiente do combustível,- Gestão da frota de modo a produzir reduções de consumo de combustível.

Por esta via contribuímos para a sustentabilidade geral da vida no planeta, mas também para a da Empresa, uma vez que, assim se promove uma redução dos custos com combustível, que se constituem como uma das suas mais importantes parcelas. A renovação da frota A310 – que poderá ter início já em 2014 – levará em conta, obrigatoriamente, a necessidade de se reduzir o custo do combustível.

6. Por fim, quais são as principais iniciativas a desenvolver em 2014, no sentido de dar continuidade à Estratégia delineada na SATA? Quais são os principais desafios futuros para a SATA?

O nosso trabalho diário pretende satisfazer as necessidades dos nossos clientes para podermos, assim, cumprir a nossa missão, que sempre está no centro das nossas preocupações: servir o desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores.Mas o presente da SATA é feito com o futuro em mente, razão pela qual não será possível compreender integralmente o que fazemos sem perspetivar a sustentabilidade da Empresa a longo prazo.Integrar plenamente na cultura da empresa uma atitude, natural, de inovação e um compromisso com a redução de custos são dois eixos de trabalho que precisam de continuidade.Nesta questão particular dos custos voltaremos a visitar a eficiência energética com o fito de identificar práticas que nos possam permitir diminuir a nossa fatura.Sublinho que a renovação da frota da SATA Internacional, proposta em 2012 e revisitada em 2014, atenderá a muitos critérios, mas não será decidida sem que se considere, igualmente, a sua eficiência energética dando privilégio a aeronaves mais eficientes energeticamente, que possam servir, com a máxima rendibilidade possível, a rede que a SATA desenvolve e desenvolverá. Uma rede centrada nos Açores e que cresce para ambos os lados do Atlântico, em particular, para a Costa Leste da América do Norte, e para a Europa Ocidental.Em 2014 será oferecido um número recorde de voos para a América do Norte, quer de Verão – com um voo diário, o que ocorre pela primeira vez na história do Grupo SATA, entre Ponta Delgada e Boston e com seis voos semanais entre Toronto e Ponta Delgada, quer de Inverno. De igual modo, aprofundaremos a aposta nas ligações entre os Açores e a Europa. De acordo com o Plano de Negócios de longo prazo proposto à tutela, este crescimento da rede centrado nos Açores conferirá uma vantagem natural para a SATA pela qualidade dos horários oferecidos no espaço natural da SATA Internacional, Europa/Portugal Continental – Açores – América do Norte, de modo articulado com a rede da SATA Air Açores, na Região e na Macaronésia, ao mesmo tempo que permite a captação de tráfego de ligação Este-Oeste, retirando valor da

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posição geográfica dos Açores, que une a América do Norte à Europa, e dando a conhecer, ainda mais, os Açores ao Mundo.A renovação da frota da SATA Internacional deverá, assim, reforçar a sustentabilidade económica e a resiliência da sua operação neste seu espaço natural, de referência, centrado nos Açores, com crescente número de voos para ambos os lados do Atlântico. O desenvolvimento das pessoas que fazem a SATA, os seus Recursos Humanos, é um pilar da nossa ação. Continuaremos, por isso, a apostar na sua formação e num melhor enquadramento de cada um dos nossos colaboradores no trabalho coletivo que dá corpo à SATA. Esperemos, ainda, que as entropias que resultam da LOE e outras disposições legais aplicáveis à SATA em matéria sócio laboral sejam resolvidas pelos governantes que tiverem competências legais e interesse para tal, mas nunca resultem em instabilidade sócio laboral, de modo a que o sustentável crescimento da SATA fique protegido e que os colaboradores da SATA nela encontrem o espaço natural do seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Principais DestaquesIndicadores chaveOperacional

2012 2013 Variação

DestinosVoos Passageiros Carga transportada (t) Taxa de ocupação RegularidadePontualidade

3320.326

1.236.1195.640 73,6% 97,5%83%

3819.144

1.195.2515.347 76% 97%80%

15%-6%-3%-5% 3% -1%-4%

Social2012 2013 Variação

Colaboradores Taxa de rotatividadeHoras de formação Taxa de incidência SATA Air Açores Taxa de incidência SATA Internacional

1.24119%

68.84172,358,3

1.28813%

59.09240,3

100,6

4%-32%-14%-44% 78%

Ambiental2012 2013 Variação

Consumo de jetfuel das aeronaves (l) Emissões de CO2 das aeronaves (t)Taxa de valorização Derrames

91.370.134225.021

68%1

91.056.171231.354

74%0

-0,3%3%9%

-100%

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Social

Principais AcontecimentosJaneiroLançamento da tarifa de baixo custo “last minute”, para passageiros residentes e não residentes nos Açores nas rotas Continente/Madeira – Açores.Parceria de interline entre a Gol Linhas Aéreas e a SATA Internacional.

Fevereiro Presença na Bolsa de Turismo de Lisboa.

Março Desenvolvimento de plataforma informática para comunicar com o Sistema Integrado dos Meios de Transporte e de Mercadorias da Autoridade Tributária e Aduaneira Nacional.Reforço da oferta para os Estados Unidos com a disponibilização de uma terceira frequência semanal.

AbrilPresidente da SATA eleito para a Direção da Associação das Companhias Aéreas das Regiões Europeias.Parceria de interline entre a Binter Canárias e a SATA Air Açores.Parceria de interline entre a Air Berlin e a SATA Internacional.Eleição de dois novos vogais para o Conselho de Administração.

JunhoDisponibilização de Cartão de embarque da SATA no IPhone e IPod.SATA Cargo com posição exclusiva para os seus serviços no balcão de importação no Terminal de Carga do Aeroporto de Lisboa.

JulhoParceria de code-share com a Binter Canárias.Parceria de interline entre a Czech Airlines e a SATA Internacional.Parceria de interline entre a Tarom e a SATA Internacional.

Agosto Conclusão do Restabelecimento da STRIP da Cabeceira da Pista 09 do Aeroporto da Ilha do Pico pela SATA Gestão de Aeródromos.Lançamento do concurso para a realização da obra de Remodelação e Requalificação da Aerogare do Aeródromo da Ilha do Corvo.

SetembroAtribuição da certificação ISO 9001:2008 ao Sistema de Gestão da Qualidade da SATA Gestão de Aeródromos.

OutubroWeb Check-In disponível para os passageiros residentes nos Açores.Lançamento de novos produtos tarifários para os Estados Unidos e Canadá.

NovembroAtribuição à SATA Internacional da chancela “Top Exporta 2013”.Menção Honrosa no prémio “Risk Management Inovação 2013”.

DezembroRealização do primeiro curso aberto no Centro de Formação Aeronáutica dos Açores - Curso Inicial para Tripulantes de Cabine.

2012 2013 Variação

Resultado operacional (M€) SATA InternacionalSATA Air AçoresSATA Gestão de Aeródromos

EBITDA (M€)

1.9165.246

37

-13.806-10.539

21

-820,7%-300,9%-44,2%

SATA Internacional SATA Air AçoresSATA Gestão de Aeródromos

EBITDAR (M€) SATA Internacional

3.33611.407

90

13.718

-11.233-6.867

81

-1.753

-436,7%-160,2%-10,0%

-112,8%SATA Air AçoresSATA Gestão de Aeródromos

Dívida líquida (€)SATA Internacional SATA Air Açores

13.874103

7.462102.898

-4.23295

11.219116.698

-130,5%-7,1%

50,4%13,4%

SATA Gestão de Aeródromos Gastos em combustível (€)

SATA InternacionalSATA Air Açores

-1361.52156.5005.021

-10859.75955.2644.494

709,6%-2,9%-2,2%

-10,5%

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Reconhecimentos e Certificações

ReconhecimentosSATA distinguida com uma menção honrosa no prémio “Risk Management Inovação 2013”, promovido pela Açoreana de Seguros e pelo Jornal Diário Económico.A SATA integrou o grupo das 14 empresas finalistas, merecendo uma menção honrosa na área específica de “Risk Management Inovação”, distinção que resulta do reconhecimento da qualidade do seu modelo de gestão de risco, implementado a partir de 2012, que assenta na adoção e formalização em documento de um conjunto de melhores práticas, que hoje fazem parte do quotidiano dos colaboradores da SATA.

A SATA Internacional, pelo segundo ano consecutivo, integra o “ranking” das empresas exportadoras do Banco Santander Totta, com a atribuição da chancela “Top Exporta 2013”.Com base num conjunto de critérios objetivos de avaliação para o universo de todas as empresas portuguesas, o galardão atribuído à SATA Internacional constitui um reconhecimento e incentivo às empresas exportadoras, o qual contribui para uma maior e melhor visualização e imagem da transportadora aérea junto do mercado em geral e particularmente junto de fornecedores e clientes.

CertificaçõesA SATA Air Açores e a SATA Internacional mantiveram atualizados os seus Certificados de Operador Aéreo (AOC), o Certificado de Gestão de Continuidade de Aeronavegabilidade (CAMO) e o Certificado de Organização de Manutenção de Aeronaves (AMO) e o Certificado de Organização de Formação de Qualificações de Tipo, para pilotos (TRTO).Para além destes certificados, essenciais para o desenvolvimento da atividade de transportadora aérea, a SATA obteve ou manteve as seguintes certificações:Sistema de Gestão da Qualidade da SATA Gestão de Aeródromos com certificação ISO 9001:2008

A SATA Gestão de Aeródromos recebeu a Certificação ISO 9001:2008 pela APCER, reconhecendo, assim, todo o trabalho desenvolvido no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade. Esta distinção assegura a excelência e rigor do serviço prestado nos aeródromos regionais geridos pela SATA Gestão de Aeródromos. Para a SATA, a obtenção deste certificado é mas um passo na continuação da oferta de um serviço estruturado na eficiência, qualidade e excelência.

Registo IOSA (IATA Operational Safety Audit)Conferido pela IATA (International Air Transport Association) desde 2007 e com validade de 2 anos, foi renovado em julho de 2013, para a SATA Internacional e para a SATA Air Açores, com zero não conformidades, fruto do trabalho de várias áreas/departamentos. O programa IOSA é uma referência internacional no que se refere à gestão operacional e sistemas de controlo das companhias aéreas.

Renovação da Certificação do Sistema Integrado de Segurança, Saúde e AmbienteO Sistema Integrado de Segurança, Saúde e Ambiente recebeu a primeira auditoria de acompanhamento pela APCER e a certificação foi mantida. A SATA foi a primeira transportadora aérea portuguesa a obter esta qualificação em 2012.

Renovação da Certificação de Qualidade ISO 9001:2008 do Handling da SATAPelo sexto ano consecutivo, o handling da SATA mantém a sua certificação de qualidade ISSO 9001:2008, resultado da auditoria de renovação da APCER em 2013.

Certificação da SATA Internacional enquanto Entidade FormadoraA SATA Internacional obteve a certificação enquanto entidade formadora pela DREQP (Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional).Esta certificação representa o reconhecimento da SATA detém competências, meios e recursos para desenvolver atividades formativas e irá permitir a comercialização de formação a entidades externas e a formandos particulares.

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Envolvente ExternaA atividade e o desempenho da SATA são amplamente afetados por fatores externos, que a empresa não controla e que influenciam e regem a sua atividade. O setor do transporte aéreo, e especialmente a SATA, pela sua própria natureza e condição de atividade, está altamente exposto às variações nos níveis de procura e consumo, ficando condicionado à conjuntura a nível internacional, nacional e da própria região.

• Para mais informações sobre a evolução do número de passageiros transportados, clique aqui

De seguida é apresentada uma breve contextualização dos fatores externos que afetam a SATA, de várias naturezas e contextos.

Contexto Macro-Económico

• Zona Euro com sinais de recuperação económica, embora crescimento económico fraco – taxa anual de crescimento de 0,75%; desemprego elevado e taxa de inflação abaixo do objetivo do BCE

• América do Norte com crescimento moderado: EUA com forte consolidação fiscal e taxa anual de crescimento do PIB a 1,25%; Canadá com recuperação das exportações e aumento do investimento e taxa anual de crescimento do PIB a 1,75%

• Portugal com recuperação progressiva da procura interna embora condicionada e défice do Estado elevado

• Região Autónoma dos Açores com taxa de inflação de 1,86% e aumento da taxa de desemprego . Foi também a região com maior crescimento no setor do Turismo

Contexto do Setor• Elevado preço do jet fuel• Receitas de passageiros fracas, sendo nos EUA moderadas• Aumento de 5,2% da taxa de crescimento do mercado de transporte aéreo• Crescimento ligeiro do número de lugares disponíveis• Retoma do crescimento da capacidade de carga, incluindo o load-factor de carga• Ligeira redução do load-factor de passageiros• Aumento do tráfego nas principais infraestruturas aeroportuárias nacionais• Redução de movimentos de aeronaves no aeroporto de Ponta Delgada

SATA

Contexto Institucional• Proposta de revisão das Obrigações de Serviço Público• Previsão de futura liberalização do mercado com entrada de novos operadores aéreos • Enquadramento associado à concessão dos serviços aéreos regulares no interior da Região

Autónoma dos Açores

Contexto Regulatório• Regulamentos ICAO e IATA • Regulamentos da Comissão Europeia

e EASA• Legislação nacional – INAC• Legislação regional

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Contexto Institucional

A liberalização do mercado é outra das grandes alterações de contexto previstas, sendo expetável, num futuro próximo, a entrada de operadores aéreos low cost nas ligações dos Açores com o Continente e Madeira. Poderão surgir alterações já em 2014, resultado da alteração do regulamento das obrigações de serviço público , situação que está a ser acompanhada por um grupo de trabalho constituído por elementos do Governo dos Açores, Ministério da Economia e Instituto Nacional da Aviação Civil, para analisar a proposta de revisão das Obrigações de Serviço Público do Transporte Aéreo. Adicionalmente, importa salientar que o transporte aéreo no interior da Região Autónoma dos Açores é efetuado pela subsidiária SATA Air Açores ao abrigo de um contrato de concessão que termina em setembro de 2014. Desta forma, é expetável um novo enquadramento de concessão, com ajustamento da compensação financeira e dos serviços mínimos associados tendo como objetivo obter um adequado equilíbrio entre a conetividade oferecida e a indispensável rentabilidade operacional e financeira desta operação.

Contexto Macro-Económico

De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, a atividade económica global demonstrou uma recuperação durante 2013, estando previsto uma melhoria em 2014-2015, por conta da recuperação nas economias desenvolvidas. De acordo com as projeções, é esperado um aumento do crescimento global em torno de 3,7% em 2014 e 3,9% em 2015. Nas economias de mercados emergentes, assistiu-se a uma recuperação das exportações enquanto a procura interna manteve-se moderada no geral, com exceção da China.

EuropaZona EuroA zona euro está a demonstrar sinais de recuperação, embora de forma desigual entre os países. De acordo com dados disponíveis, a taxa anual de crescimento económico foi de cerca de 0,75% no segundo semestre de 2013, esperando-se 1% para 2014 e 1,4% para 2015. Prevê-se que a médio prazo, o crescimento deverá permanecer fraco e a inflação substancialmente abaixo do objetivo de médio prazo do BCE.As ações políticas tomadas reduziram alguns dos principais riscos na zona euro e nos mercados financeiros estabilizados. Apesar do crescimento económico apresentar alguns sinais de retoma, esta é ainda muito fraca. O desemprego permaneceu muito elevado e as tensões sociais e políticas prejudicaram o ritmo das reformas na zona euro. Além disso, a inflação continuou abaixo do objetivo de médio prazo do Banco Central Europeu, levantando preocupações sobre as tendências desinflacionárias ou deflacionárias subjacentes.

Estados Unidos e CanadáEmbora o crescimento nos Estados Unidos tenha continuado a ser moderado devido à forte consolidação fiscal, a melhoria das condições aponta para uma aceleração progressiva do crescimento. No Canadá, assistiu-se a um crescimento da economia por via da recuperação das exportações e aumento do investimento em compensação da desaceleração tanto do mercado imobiliário como do crescimento do consumo privado.Nos Estados Unidos, o crescimento económico continuou a um ritmo modesto no primeiro semestre de 2013. O PIB cresceu a uma taxa anual de cerca de 1,25%, pela considerável consolidação fiscal. A inflação média foi de apenas 1,8% em agosto. No entanto, indicadores sugerem que a economia dos EUA está a recuperar, devido à recuperação no mercado imobiliário e ao património líquido do agregado familiar ser mais elevado, embora com condições financeiras apertadas. A taxa de desemprego continuou a diminuir, de 10% em 2009 para 7,3% em agosto de 2013, mas grande parte da melhoria resultou da diminuição da participação da força de trabalho. Apesar de um ambiente externo fraco, o défice económico continuou a diminuir até ao segundo trimestre de 2013, devido ao aumento da produção doméstica de energia.A economia canadiana cresceu a uma taxa anual de 1,75% no primeiro semestre de 2013, impulsionada por uma recuperação nos setores de exportação e de energia, bem como do consumo privado . De acordo com previsões, a economia expandiu-se a pouco mais de 1,5% em 2013 e prevê-se um aumento de 2,25% em 2014, já que as exportações líquidas e o investimento empresarial beneficiou da recuperação dos EUA, tendo compensado o crescimento mais lento do consumo.

Evolução do Produto Interno Bruto por região

Economia mundial 5,1 3,8 3,1 3,0 3,7

Economias desenvolvidas, das quais: 3 1,6 1,4 1,3 2,2

EUA 2,4 1,8 2,8 1,9 2,8

Canadá 3,2 2,4 1,7 1,7 2,2

Zona Euro 2 1,4 -0,7 -0,4 1

Reino Unido 1,8 0,8 0,3 1,7 2,4

PIB | taxa de variação, em % 2010 2011 2012 2013 2014P

Fonte: FMI, World Economic Outlook, janeiro 2014

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Conjuntura Nacional

Em 2013, assistiu-se à continuação dos processos de correção dos desequilíbrios internos e externos da economia portuguesa no contexto do Programa de Assistência Financeira a Portugal.

Segundo dados do Banco de Portugal, em 2013 a economia portuguesa caraterizou-se por uma recuperação progressiva da procura interna, embora condicionada pelo processo de consolidação orçamental e de desalavancagem do setor privado, bem como pela manutenção de condições desfavoráveis no mercado de trabalho. As exportações desempenharam um papel crucial no ajustamento da economia portuguesa, apesar do crescimento relativamente limitado da atividade económica mundial observado nos últimos 3 anos.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no terceiro trimestre de 2013 o PIB registou uma queda de 1 % em volume, face ao período homólogo. Assistiu-se a uma diminuição menos intensa do consumo privado, o qual apresentou uma redução de 1,1 %, em termos homólogos. No mesmo período, o volume de exportações aumentou 6,6 %, enquanto que as importações registaram um crescimento de 5,1%, em relação ao período homólogo.

As atuais projeções para o futuro da economia portuguesa apontam para uma recuperação moderada da atividade para 2014 e 2015, após uma contração acumulada de cerca de 6 % no período entre 2011-2013, no contexto do processo de correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados.Acresce ainda que, de acordo com a Síntese da Execução Orçamental da Direção Geral do Orçamento de novembro de 2013, nos primeiros onze meses do ano, o défice do Estado em contabilidade pública ascendeu a €8.676 milhões.

PIB 2,4 0 -2,9 1,4 -1,7

Consumo privado 2,5 1,3 -2,3 2,1 -4,0

Consumo público 0,5 0,3 4,7 0,9 -3,8

Formação Bruta de Capital Fixo 2,1 -0,1 -13,3 -3,6 -13,9

Exportações 7,5 -0,1 -10,9 8,8 7,5

Importações 5,5 2,3 -10 5,4 -5,3

PIB | taxa de variação anual , em % 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Indicadores de Conjuntura – dezembro 2013, Banco de Portugal* Dados 3ªtrimestre 2013 (taxa de variação homóloga) – à data de elaboração do presente Relatório, não se encontravam disponíveis dados de taxa de variação anual 2013

-3,2

-5,3

-4,7

-14,4

3,2

-6,6

2012

-1,0

-1,1

-1,4

-5,3

6,6

5,1

2013*

Conjuntura RegionalDe acordo com os dados publicados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, enquanto que a taxa de inflação média a nível nacional atingiu 0,27% em 2013, nos Açores foi de 1,86%. Em 2013, o desemprego na região aumentou, tendo sido de 17% a taxa de desemprego média anual em 2013. No que diz respeito à população empregada, verificou-se um acréscimo no setor dos serviços (4,4%) ao contrário dos setores primário e secundário, onde foi registado uma diminuição de 15,9% e 6,9%, respetivamente, face ao ano anterior.

No setor do turismo, comparativamente com outras regiões de Portugal, os Açores foram, novamente, a Região que apresentou o maior crescimento (10,7 %), no que diz respeito ao total de dormidas. De janeiro a novembro de 2013, os estabelecimentos hoteleiros na Região Autónoma dos Açores registaram 1.026,2 mil dormidas, valor superior em 10,7% ao registado em igual período de 2012. Enquanto que houve uma diminuição de 8,7% de dormidas de residentes em Portugal, houve um aumento significativo de 25% de dormidas de residentes no estrangeiro (o maior aumento registado em todas as Regiões do país), com especial destaque para o mercado nórdico.

Os proveitos totais nos estabelecimentos hoteleiros, de janeiro a novembro de 2013, atingiram 43,2 milhões de euros, correspondendo a uma variação homóloga positiva de 6,5%. As ilhas de São Miguel, Terceira e Faial foram as que maior peso tiveram nos proveitos totais.

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Page 12: Relatório Integrado

Contexto no Setor de Transporte Aéreo

Decorrente da conjuntura económica internacional, o setor de transporte aéreo apesar de ter registado algumas melhorias, deparou-se com vários constrangimentos que afetaram negativamente a sua performance global.

O crescimento do available freight tonne kilometer retomou em novembro de 2013 e o indicador available seat kilometer (ASK) continuou a registar um crescimento estável. Quanto à capacidade de carga, foi registado a retoma do seu crescimento em novembro. Nos meses anteriores, a tendência de crescimento de available freight tonne kilometer estabilizou, ajudando a limitar a redução do load factor.O crescimento no número de lugares disponíveis aumentou apenas ligeiramente, devido à queda na aquisição de aeronaves. Caso a tendência recente de abrandamento do crescimento do tráfego aéreo se mantenha, poderá ocorrer a diminuição da pressão sobre as taxas de utilização de aeronaves.Os níveis de load factor de passageiros registaram uma redução em resultado do excesso de capacidade nos mercados internacionais, tendo-se mantido, no entanto, elevados, acima dos 78% numa base de ajustamento sazonal. O load factor da carga, por seu turno, melhorou, registando uma retoma após um período de fraqueza prolongada.

Os mercados de carga registaram melhoria enquanto o crescimento do transporte aéreo foi moderado. Apesar da tendência de crescimento do volume das viagens aéreas ter diminuído recentemente, as perspetivas continuam amplamente positivas. Os principais drivers da procura, incluindo o aumento da confiança dos empresários e a retoma do crescimento do comércio mundial, sugerem uma aceleração do crescimento das viagens aéreas no futuro próximo.

• • •

As receitas (yields) de passageiros foram moderadas nos EUA, tendo continuado fracas noutras regiões. O crescimento sustentado da procura e a consolidação da indústria foram fatores determinantes para estas receitas nos EUA, encontrando-se estáveis em relação aos níveis do ano anterior.

• •

Preço do JetFuel

Receitas

Procura

Capacidade

O preço do jet fuel permaneceu dentro de uma faixa elevada, tendência registada nos últimos 3 anos. O sucesso das negociações de paz relativas ao Irão diminuiu o risco de interrupção de fornecimento.

• •

Evolução de Indicadores de Passageiros - Taxa de variação anual 2013

Evolução de indicadores de Carga - Taxa de variação anual 2013

Fonte: Airlines Financial Monitor, IATA , November and December 2013 * Todos os dados são apresentados em % de variação anual face ao ano anterior, à exceção dos indicadores Passenger Load Factor e Freight Load Factor.

O mercado do transporte aéreo cresceu à média da taxa de crescimento dos últimos 30 anos, a nível mundial, em 2013, aumentando 5,2 % em relação a 2012, apesar dos elevados custos de combustível e do lento crescimento económico global. Este aumento foi impulsionado pela sólida expansão económica em regiões emergentes, onde os mercados de transporte aéreo menos maduros continuam a aumentar fortemente. Nos mercados maduros da Europa e América do Norte, registaram-se taxas de expansão mais lentas, em 2013, elevando-se a 3,8% e 3% respetivamente.

As companhias aéreas da América Latina registaram um crescimento de 8,1% em 2013, refletindo o forte desempenho de várias economias locais e a expansão continuada do comércio, que tem apoiado o tráfego aéreo do segmento business.

Os load factors - doméstico e internacional - permaneceram estáveis em 2013, comparativamente com 2012, permanecendo em 80% aproximadamente. Apesar de se apresentarem mais fracos a meio do ano, essa fraqueza foi revertida no último trimestre do ano, devido a aumento sólido do volume de tráfego aéreo.

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Page 13: Relatório Integrado

Concorrência no setor do transporte aéreo Enquanto que as rotas entre as ilhas da Região Autónoma dos Açores são asseguradas somente pela SATA Air Açores, detendo o monopólio neste mercado, esta realidade já não se aplica nas rotas entre os Açores e o exterior, as quais são asseguradas pela SATA Internacional num ambiente competitivo com outros players existentes no mercado.

América do Norte

TAP Portugal 271.081

SATA Internacional 169.333

United Airlines 99.644

Air Transat 94.075

US Airways 47.545

Principais companhias aéreas por continente Número de Passageiros

Europa

TAP Portugal

Ryanair

Easyjet Airlines

Deutsche Lufthansa

SATA Internacional

Transavia

Monarch

Easyjet Switzerland

Transavia France

SATA Air Açores

9.680.551

4.284.551

3.356.675

968.289

955.313

679.614

667.321

638.107

556.982

542.896

Em 2013, a SATA apresenta-se na lista das principais companhias aéreas dos aeroportos em Portugal, com destinos na América do Norte e Europa.

Apresenta-se com uma quota de mercado de 19% em termos de número de destinos de operadores aéreos presentes nos aeroportos nacionais e com uma quota de 7% em termos de número de passageiros nos aeroportos nacionais. O tráfego internacional registou um aumento ligeiro de 1%, ao contrário do tráfego doméstico que diminuiu (-1%), comparativamente ao ano anterior.

Fonte: ANA Aeroportos

Fonte: ANA Aeroportos

SATA

Outros Operadores

1.709.693

23.527.489

Tráfego Doméstico

Tráfego Internacional

5261642

26787690

Fora da EU

Schengen

UE Não Schengen

25834

150431

44657

SATA

Outros Operadores

46

190

13

Page 14: Relatório Integrado

Regulação

A SATA desenvolve a sua atividade em conformidade com um conjunto de leis e regulamentos internacionais, comunitários, nacionais e regionais. Este comprometimento é assumido ao mais alto nível de gestão e assegurado nas operações diárias pela estrutura organizacional.

• Para mais informações sobre a legislação e regulamentos aplicáveis à SATA, clique aqui

Principais alterações legislativas com impacto na gestão do Grupo SATA em 2013

Lei nº 59/2013 de 23 de agosto - este diploma veio estabelecer o regime de prestação de informação sobre remunerações, suplementos e outras componentes remuneratórias dos trabalhadores de entidades públicas, com vista à sua análise, caraterização e determinação de medidas adequadas de política remuneratória. Esta Lei aplica-se ao setores empresariais regionais, pelo nº 3 do Art. 2º, no qual se integra as empresas do Grupo SATA.

Lei 64/2013 de 27 de agosto - Esta lei procede à 1ª alteração do Decreto-Lei nº 167/2008 que estabeleceu o regime jurídico aplicável às subvenções públicas. Este institui a obrigação de publicidade e de reporte de informação sobre os apoios, incluindo transferências correntes e de capital e a cedência de bens de património público. Pelo Art. nº 2 do diploma , este aplica-se a empresas do setor empresarial do Estado e dos setores empresariais regionais, ao Grupo SATA. Orçamento de Estado de 2013, que determina medidas com impacto direto na SATA, nomeadamente, os artigos 26º reduções remuneratórias; 27º pagamento em duodécimos do subsídio de natal; 33º proibição de valorações remuneratórias e progressões de carreira; 43º pagamento de trabalho suplementar em dias normais de trabalho e 60º limitações e constrangimentos à contratação de novos trabalhadores.

Neste contexto, a SATA não foi exceção ao clima de constrangimento e contenção orçamental que se viveu no ano de 2013, ficando, por imposição legal, sujeita a rigorosos critérios de fiscalização das suas despesas e encargos, havendo um impacto direto sobre os trabalhadores, assim como ao seu regime de financiamento, o que, definitivamente, teve impacto no modo de gestão das empresas do Grupo.Por outro lado, o Regulamento Europeu 261/2004 está em fase de revisão e será sujeito a votação por parte do Parlamento Europeu na Primavera de 2014. Estima-se que entre em vigor no final de 2014 - início de 2015. As alterações propostas refletem alguns aspetos positivos para os operadores aéreos como a limitação de assistência aos passageiros em caso de irregularidades de voos decorrentes de circunstâncias extraordinárias e totalmente alheias aos operadores (como aconteceu em 2010 aquando da crise das cinzas vulcânicas). No entanto, esta revisão visa na sua generalidade ampliar os direitos dos passageiros e, por consequência, os deveres dos operadores aéreos (ex: atrasos prolongados passam a conferir direito a indemnização e avarias decorrentes da atividade normal da aviação não são consideradas circunstâncias extraordinárias). Esta revisão poderá vir a afetar os resultados operacionais da SATA.

Além disso, existem novos regulamentos que afetam a SATA, aquando da renovação do Certificado de Operador Aéreo e da transição para o Certificado de Approved Training Organization, decorrente da entrada em vigor em 2014 do Regulamento EC 965/2012 e Regulamento EC 290/2012, respetivamente, os quais requerem a implementação de um safety management system (SMS).

• Para mais informações sobre a implementação do SMS, clique aqui

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Page 15: Relatório Integrado

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01A SATA

Page 16: Relatório Integrado

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O Grupo SATAApresentação da SATA

Fundada em 1941, a SATA inclui hoje um universo de seis empresas: SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Express, Azores Express, SATA Gestão de Aeródromos e SATA SGPS, cujo centro de decisão está localizado na cidade de Ponta Delgada. Com personalidades jurídicas distintas, estas empresas assumem uma importância capital na acessibilidade dos habitantes das ilhas dos Açores no desenvolvimento económico e social da Região Autónoma.

SATA SGPS | 100% Região Autónoma dos AçoresGestão integrada, sob a forma empresarial, da carteira de participações da Região Autónoma dos Açores no setor do transporte aéreo.

SATA Air Açores | 100% SATA SGPSFundada em 1941, serve atualmente as 9 ilhas do Arquipélago dos Açores, através de um serviço público de transporte aéreo. Garante, igualmente, desde 2007, os voos inter-ilhas entre a Madeira e o Porto Santo. Em 2011 passou a operar as ligações entre os Açores, Madeira, Canárias e Algarve, em nome da SATA Internacional.

SATA Internacional | 100% SATA Air AçoresFundada em 1990, participa nas ligações aéreas entre os Açores e o exterior, oferecendo rotas aéreas para a Europa e América do Norte, ampliando o âmbito da sua operação aérea regular com a realização de operações charter para variados destinos. Tem vindo a reforçar a presença nos mercados Europeus.

SATA Gestão de Aeródromos |100% SATA Air AçoresConstituída em 2005, gere quatro das nove infra-estruturas aeroportuárias existentes na Região Autónoma dos Açores (Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge) e a Aerogare das Flores. Promove e executa o planeamento e a exploração do serviço público de apoio aeroportuário à aviação civil.

SATA Express e Azores Express |100% SATA Air AçoresOperadores turísticos localizados no Canadá (SATA Express) e nos E.U.A (Azores Express), desde 1985. Atualmente promovem a oferta de ligações constantes, ao longo do ano, entre a América do Norte e Portugal Continental e Insular e comercializam a operação da SATA Internacional nesses países. • Para consulta da Estrutura Funcional da SATA clique aqui.

Page 17: Relatório Integrado

RotasA SATA desenvolve a sua atividade num palco internacional vasto e competitivo, nos espaços aéreos mais exigentes do Mundo. De acordo com a estratégia da SATA, de procurar responder às necessidades dos açorianos através da redução do isolamento dos Açores.

AÇORES

DESTINOS AMÉRICA DO NORTE

BOSTON | MONTREAL | OAKLAND |TORONTO

DESTINOS PARA A EUROPA E RESTO DO MUNDOAMESTERDÃO |COPENHAGA |DUBLIN | ESTOCOLMO | FRANKFURT | CANÁRIAS | JERSEY | LONDRES | MUNIQUE| PARIS

DESTINO AMÉRICA DO SUL

SALVADOR DA BAIA DESTINOS NACIONAISCORVO | FARO | FLORES | FUNCHAL | GRACIOSA | HORTA | LISBOA | PICO | PONTA DELGADA | PORTO | SANTA MARIA | SÃO JORGE | TERCEIRA

No 3.º trimestre de 2013 foram canceladas duas rotas: Salvador (outubro) e Funchal (dezembro).

Tema material: Novas rotas e internacionalização.

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Page 18: Relatório Integrado

FrotaA frota da SATA é composta, atualmente, por 14 aeronaves modernas, eficientes e confortáveis, com uma idade média de 12,6 anos.

3 Airbus A310-3041 Airbus A310-325

3 Airbus A320-2141 Airbus A320-212

4 DHC-8-Q402

2 DHC-8-Q202

• Para consulta de informação adicional sobre a Frota clique aqui.

As PessoasNo final de 2013 a SATA contava com 1296 colaboradores.

SATA Air Açores SATA Internacional SATA Gestão deAeródromos

Total

2013

642 637 17 1.296

MarcaA SATA tem a sua raiz identitária na profundidade da alma açoriana, tendo assumido o compromisso de combater o isolamento da Região Autónoma dos Açores.Em 2013 a SATA renovou o fardamento, concluindo o processo de rebranding iniciado em 2009. A nova farda da SATA apresenta uma perfeita simbiose entre a modernidade e a matriz identitária da marca. Tendo como principal elemento criativo o origami, o novo fardamento permite a combinação de peças modernas, versáteis e elegantes.

Tema material: Reputação, imagem e marca.

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Page 19: Relatório Integrado

Modelo de GovernoA SATA pretende garantir que a sua estrutura e funcionamento organizacionais se encontram devidamente alinhados com as boas práticas internacionais e com os princípios de Bom Governo, e que as suas atividades são desenvolvidas com salvaguarda de todas as questões éticas e de acordo com os padrões de conduta recomendados.

Princípios do Modelo de Governo

Princípios Adaptabilidade Auditoria Conflito de interessesControloIntegridade com o mercado RespeitoResponsabilizaçãoSegregação de funções Transparência

•••••••••

Princípios do Código de Ética e Conduta

Princípios AmbienteConfidencialidadeConflito de interessesConhecimento e inovaçãoEquidade e respeitoLealdadeQualidade do serviçoRelação com os mediaRelação com os outrosResponsabilidade socialSegurança e SaúdeUso de bens da empresa

••••••••••••

A SATA considera que deve existir um total envolvimento de todas as partes interessadas assegurando para isso, que todas as informações de caráter corporativo ou estratégico, bem como as alterações da sua envolvente interna e externa devem ser divulgadas de forma verdadeira, responsável, coerente e íntegra.

Código de Ética e Conduta

O Código de Ética e Conduta, revisto em 2012, visa alinhar o comportamento dos colaboradores, estabelecendo o compromisso da SATA, definindo padrões de atuação e proporcionando orientação a todos.

A existência de um órgão de fiscalização que elabora pareceres sobre a situação económica e financeira da SATA, contribui para que as decisões tomadas pelo acionista sejam informadas e ajustadas à sua realidade, promovendo o princípio da transparência e integridade com o mercado. Também é promovida internamente a cultura de controlo e da segregação de funções assumindo-se como uma mais-valia na execução da estratégia corporativa.

• Para consulta do Código de Ética e Conduta clique aqui.

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Page 20: Relatório Integrado

Composição da Mesa do Conselho Fiscal

Presidente Secretário

José Sousa Gomes

Suplente

Celestina Gonçalves Oliveira

Remuneração A remuneração do Conselho Fiscal em que apenas um dos membros é remunerado, é 3.208€ por exercer a atividade de fiscalização da administração da sociedade.

Vice-Presidente

Carlos Melo Bento Manuel Medeiros Quaresma

Órgãos de GestãoA estrutura de Governo das empresas da SATA assenta no Modelo Latino, que prevê a existência de 3 órgãos de gestão, encontrando-se perfeitamente definidos, nos estatutos societários as suas funções e as suas regras de funcionamento.

Os órgãos sociais atuais da SATA Internacional foram eleitos a 9 de maio de 2013, para o triénio 2013-2015.

Assembleia Geral

Conselho de Administração

Conselho Fiscal

Assembleia Geral

Principais funções É a Assembleia Geral que analisa e aprova os documentos de prestação de contas individuais e consolidadas, deliberando sobre a aplicação de resultados do exercício, alterações de participação de capital, aumentos de capital e contratação de empréstimos (nas condições previstas). Também analisa e aprova as linhas e orientações de caráter estratégico e elege os membros dos órgãos sociais, definindo a fixação e alteração da sua remuneração.

Nº de Reuniões

4

% de Participação

100%

Principais Deliberações

- Aprovação do Relatório e Contas de 2012.- Eleição dos membros para os Órgãos Sociais 2013-2015.- Fixação das remunerações dos membros do Conselho de Administração.- Deliberação sobre Proposta Comercial de elevado montante.

RemuneraçãoA política de remunerações da SATA não contempla qualquer componente remuneratória relativamente aos membros que compõe a As-sembleia Geral, pelo que estes não auferem qualquer remuneração pelo exercício das suas funções enquanto membros que compõe este órgão social.

Composição da Mesa da Assembleia Geral

Presidente Secretário

João Lemos Bettencourt Maria Pacheco Vieira

Vice-Presidente

Rita Machado Dias

Fiscal único

Conselho Fiscal

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Page 21: Relatório Integrado

Revisor Oficial de Contas

Principais funções Compete-lhe fiscalizar a administração da empresa relativamente ao cumprimento da lei, estatutos e regulamentos aplicáveis, assim como, verificar e elaborar um parecer sobre os documentos de prestação de contas através da realização de auditorias internas, assegurando o cumprimento dos standards internacionais definidos.

RemuneraçãoA remuneração do Revisor Oficial de Contas em 2013 é de 14.600€ pelos serviços de auditoria e revisão legal das contas efetuados.

Nome do Revisor Oficial de Contas

Albino Jacinto Primeiro mandato3 anos civis

Quarto mandato

2013

Cruz das Neves & Silva Cardoso,SROC

(suplente)

2010

Data da primeira designação N.º de mandatos Duração do mandato

Conselho de Administração

Principais funções Gerir os negócios da sociedade e tomar decisões relativas ao objeto social que são da sua exclusiva competência e responsabilidade. Adicionalmente, deverá aprovar os principais objetivos, políticas e orientações de gestão da SATA, assim como monitorizar e garantir o seu alinhamento com as atividades a desenvolver, no sentido de satisfazer e maximizar os interesses do acionista.

O Conselho de Administração é composto por 3 administradores executivos, encontrando-se perfeitamente definidas quais as responsabilidades e as áreas de competência do negócio de cada um.

António Menezes

Isabel Barata

Francisco Gil

Presidente da SATA Internacional

Vogal Executivo da SATA Internacional

Vogal Executivo da SATA Internacional

Áreas de competência: Áreas de competência: Áreas de competência:

Área Financeira e ContabilísticaSistemas de Informação

Comunicação e imagemLogística e comprasRecursos Humanos e Relações LaboraisSecretariado-geral

••

Marketing e VendasRede e ReceitaProduto e ClientesCCO- Coordenação e Controlo Operacional

••••

Nº de Reuniões

27

% mínima de participação

67%

Principais Deliberações

- Aprovação do Relatório e Contas de 2012 e Aplicação de Resultados- Distribuição e atribuição dos pelouros atribuídos aos Administradores

RemuneraçãoA política de remuneração dos membros do Conselho de Administração é definida de acordo com os Estatutos do Gestor Público Regional e com os Estatutos da SATA.A remuneração dos membros do Conselho de Administração é constituída por uma componente fixa, que, de acordo com o artigo 25º dos Estatutos do Gestor Público Regional, é fixada por deliberação em Assembleia Geral, sendo que na sua determinação existem três fatores que são tidos em consideração:

- As responsabilidades assumidas, complexidade e exigência das mesmas; - Desempenho do membro do órgão social;- Práticas remuneratórias dos principais pares.

Os membros do Conselho de Administração só auferem remuneração pelas funções de gestores públicos que desempenham na SATA Air Açores. O valor total da remuneração auferida em 2013 foi de 244.538€.

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Page 22: Relatório Integrado

Gestão do RiscoO Modelo de Gestão do Risco da SATA foi aprovado em 2012 e, desde então, tem-se repercutido nas atividades e operações da empresa. Segue uma metodologia alinhada com as melhores práticas internacionais, que prevê que a gestão e tratamento de riscos da SATA é feita pelos owners definidos em 5 etapas:

• Para mais informações sobre o Modelo de Gestão do Risco, clique aqui.

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Page 23: Relatório Integrado

Auditoria InternaEm 2013 foi aprovado pelo Conselho de Administração o Plano de Auditoria da SATA, cujo objetivo é a realização e otimização de uma análise sistemática e disciplinada na avaliação e melhoria da gestão do risco e dos controlos internos da SATA, assegurando a maximização do desempenho e cumprimento dos objetivos corporativos.

Ambições para 2014

A SATA procura dar resposta aos interesses dos seus stakeholders assegurando uma perspetiva de criação de valor assente numa eficaz e efetiva Gestão do risco.

Pretende dar-se continuidade ao Plano de Auditoria Interna definido, apostando na criação de procedimentos internos a realizar em colaboração com as direções e gabinetes da SATA, assim como na consolidação do conhecimento transversal dos processos e controlos organizacionais. Desta forma, a SATA ambiciona aumentar a consciencialização dos owners da gestão do risco para a importância da efetividade dos controlos internos e do seu papel no cumprimento dos mesmos.

Principais RiscosNa criação do modelo de gestão do risco foram identificados os riscos, que segundo a gestão, a SATA está mais exposta, classifica-dos em estratégicos, operacionais, hazard e financeiros.

Riscos Financeiros

Riscos Hazard

Riscos Operacionais

Riscos Estratégicos

Procura

Alterações de preços

Perturbações nas alianças e codeshares

Aeroportos e instalações

Cadeia de fornecimento

Restrições de rede

Fiabilidade da manutenção

Falha no fornecimento pela 3ª parte

EXTERNOS

Incidentes publicos

Clima

Terrorismo

Riscos políticos

Estados da economia nacional, regional e global

Riscos de mercado financeiro

Comércio de emissões

Flutuações cambiais

Financiamento e subsídios

Preço do combustível Regulamentação do

setor

Concorrência

Influência da HoldingLiquidez Capital

over runRevenue Management

Cultura CorporativaAquisição de

aeronavesAvaliação de ativos

Planeamento ineficaz

Responsabilidade civil Programação e planeamento de rotas

Sistemas de IT

Desenvolvimento de RH

Responsabilidades gerais/riscos legais

Danos na propriedade ou nas aeronaves

Vendas e Marketing

Envelhecimento da frota

INTERNOS

A SATA assegura no seu dia a dia operacional a gestão e monitorização destes riscos, apresentando-se de seguida aqueles que em 2013 impactaram de forma mais relevante o modelo de negócio e os objetivos corporativos.

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Page 24: Relatório Integrado

Estratégicos Hazard Operacionais Financeiros

• Regulamentação do Setor • Desastres naturais • Safety & Security • Preço do Jet Fuel

As constantes alterações ao nível da regulação e orientações internacionais a que a SATA está exposta, exigem uma monitorização orientada, eficaz e atempada para assegurar o sucesso das operações.

São vários os eventos naturais a que a atividade da SATA está sujeita que provocam impactos significativos em termos de receita e custos, como sejam, maremotos, terramotos, nevoeiros fortes e cinzas vulcânicas e eventos sociais como guerras civis, greves e ações terroristas.

A segurança dos colaboradores e dos clientes é a prioridade da SATA e todas as suas operações visam a mitigação do potencial risco de segurança a que estão expostos.

O consumo de jet fuel na SATA, anualmente, ascende a cerca de 78 mil toneladas sendo que qualquer alteração no seu preço provoca um impacto muito significativo nos resultados operacionais da SATA.

Como mitigar? Como mitigar? Como mitigar? Como mitigar?

Monitorização assegurada pelo Gabinete Jurídico, com total apoio e colaboração dos membros da Gestão.

• • • • Contratualização de seguros que não coloquem em causa a continuidade do negócio e os objetivos estratégicos da SATA.

• Existência de um Grupo de Gestão de Emergência SATA que suportado no Manual de Procedimentos de Emergência, atua nas várias situações de crise.

Existência do Safety Management System (SMS). Realização de processos periódicos de auditoria internos e externos, transversais a todas as áreas de negócio.

• Manuais de Risco de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (Riscos laborais)

Contratação de operações de hedging num total variável que poderá ir até 80% do total de consumo anual de jet fuel sendo o horizonte temporal das operações até 24 meses , ao mesmo tempo que assegura uma monitorização cuidada e periódica da variação dos preços de petróleo.

• Sócio Laborais • Riscos Políticos

São várias as unidades sindicais a que os colaboradores da SATA se associam tornando necessário a gestão dos vários processos de negociação de forma a alinhar os vários interesses entre as partes, com vista a mitigar o risco de greves e, consequentemente, atrasos e cancelamentos de voos.

A SATA, sendo uma empresa detida a 100% por capitais públicos tem a sua atividade assente em eventuais alterações políticas regionais e nacionais.

Como mitigar? Como mitigar?

Existe um Gabinete de Relações Laborais que garante e motiva uma relação de diálogo aberto com as várias unidades sindicais.

O Conselho de Administração adota uma postura de diálogo diário com o seu acionista no sentido de assegurar o cumprimento e o alinhamento dos melhores interesses das várias partes envolvidas.

Sabia que o modelo de gestão do risco da SATA foi distinguido em 2013?

O modelo de gestão do risco implementado pela SATA foi distinguido com uma menção honrosa no prémio “Risk Management Inovação 2013”, iniciativa promovida pela Açoreana de Seguros e pelo Jornal Diário Económico. Esta distinção resulta do reconhecimento da qualidade do modelo de gestão do risco SATA, implementado a partir de 2012, que assenta na adoção e formalização de um conjunto de melhores práticas, que fazem parte do quotidiano dos colaboradores da SATA. A SATA foi alvo de um processo de avaliação rigoroso, nas diferentes dimensões da gestão de risco, desde o seu planeamento e avaliação, à gestão de emergências, passando pela formação interna e cultura de risco.

• Para conhecer mais sobre Compliance clique aqui.

• Para conhecer mais sobre Segurança clique aqui.

• Para informação adicional sobre esta distinção e outras, clique aqui

• Para mais informações sobre descrição e mitigação dos riscos a que a SATA está exposta, clique aqui

• •

24

Page 25: Relatório Integrado

02A Estratégia

SATA

25

Page 26: Relatório Integrado

Estratégia da SATA Em 2013, a SATA deu seguimento à implementação da sua estratégia, segmentada por três objetivos estratégicos, os quais se propõe alcançar, no médio e longo prazo. Estes objetivos encontram-se alinhados com a proposta de valor definida para a transportadora aérea, tendo, naturalmente, em consideração os constrangimentos associados ao atual contexto económico nacional e internacional.

Objetivos estratégicos

Consolidação de cultura de redução de custos transversal a todas as suas áreas de negócio e a todos os seus colaboradores.O que foi feito em 2013?

Reforço da centralização do load control em Ponta Delgada.Monitorização do indicador “Estimating Fuel Zero”.

Ambições para 2014:Reduzir os custos fixos e variáveis.Continuar a reforçar a centralização do load control.Continuar a apostar na eficiência e melhoria de produtividade em todas as direções.Recuperar o programa “Dynamic Efficency Project”.Implementar o projeto Eletronic Flight Bag.

Orientação da atividade comercial com base em planos de penetração nos mercados alvo.O que foi feito em 2013?

Nova rota regular Ponta Delgada-Madrid.Reforço da presença no mercado europeu.Estabelecimento de novos acordos comerciais.Aumento da frequência de voos em rotas estratégicas.Lançamento de novo produto Açores Fly&Cruise.Novos produtos tarifários para a América do Norte.

••

Ambições para 2014:Atuar em novos mercados.Apostar nos mercados dos EUA e Canadá.Melhorar a posição comercial da SATA nos diversos mercados.Continuar a colaborar com a Associação de Turismo dos Açores.

••

Apoio a projetos de inovação com vista à maximização da satisfação dos clientes, qualidade e excelência do serviço prestado.O que foi feito em 2013?

Maior proximidade com o cliente através da implementação de novas plataformas online.Implementação do Amadeus no ground handling.Implementação do Sirax Site Flight to Azores.Introdução dos Tablets na classe executiva nos voos para a América do Norte.

Ambições para 2014:Reforçar processos de gestão de infraestrutura de um modo centralizado.Renovar o data center.Desenvolver uma aplicação própria de CRM para clientes, no sentido de personalizar o contacto com cada cliente.

••

Red

ução

de

Cust

os

Nov

os M

erca

dos

Inov

ação

26

Page 27: Relatório Integrado

Custos operacionais (milhares de euros)

255.895232.838

222.907 227.986

Evolução das receitas por mercado emissor (milhares de euros)

Evolução do número de iniciativas web desenvolvidas

O contributo da SATA para o aumento da conetividade da Região Autónoma dos Açores

Aumento do número de aeroportos abrangidos por acordos interline e code share;Aumento do número de agências de viagem com acordos SATA;Aumento do número de mercados onde a venda de bilhetes SATA é permitida;Redução da tarifa média;

Estes esforços tiveram resultados positivos, traduzidos num aumento do tráfego de passageiros não-residente e do load factor.

Em 2013, a SATA desenvolveu esforços para cumprir a sua Missão, promovendo a conetividade da Região Autónoma dos Açores através de:

City Pairs (destinos)(-8%)

Aeroportos abrangidos poracordos de interline

(+21%)

Aeroportos abrangidos por acordos de “code share”

(+74%)

Voos(~0%)

Mercados onde a venda debilhetes SATA é permitida

(+5%)Tráfego não-residente

(+4%)

Lugares oferecidos(-3%)

Load factor (rácio lugaresutilizados / oferecidos)

(+3%)

Tarifa média(-5%)

Agências de viagem comacordos com a SATA

(+200%)

Evolução Conetividade SATA (2011-2013)

2011 2012 2013

Evolução Conetividade SATA (2011-2013)

Registou-se uma redução de city-pairs de 2011 para 2013 (de 53 para 49 city-pairs), relacionada com o cancelamento de duas operações charter pontuais (Terceira-Barcelona e Ponta Delgada-Valladolid) e de duas operações regulares de verão (Ponta Delgada-Manchester e Ponta Delgada-Oslo).

No que diz respeito às operações regulares, o cancelamento das operações está relacionado com a baixa rendibilidade das mesmas. No caso de Ponta-Delgada-Manchester, a SATA continua a servir o potencial tráfego de/para Manchester com os seus voos non-stop Ponta-Delgada-Londres e/ou ligações via Lisboa. Quanto a Ponta Delgada-Oslo, a SATA oferece ligações via Lisboa com a sua parceira de code-share TAP Portugal.

Registou-se também uma redução dos lugares oferecidos, relacionada com um ajustamento da oferta das rotas Lisboa-Toronto e Porto-Toronto e rede regular doméstica Continente-Açores. A redução das frequências para Toronto deveu-se à forte concorrência existente e ao agravamento dos resultados operacionais da exploração das mesmas. A redução de lugares oferecidos na rede regular doméstica Continente-Açores está relacionada com a retração do mercado português devido à recessão.

Europa Inter-Continental Doméstico Inter-Ilhas

2011 11.525.315 35.095.771 30.247.485 18.175.704

2012 11.788.034 36.262.882 24.294.402 16.930.766

2013 9.339.466 46.216.972 22.865.415 16.820.900

27

Page 28: Relatório Integrado

Apesar da implementação de uma política de redução de custos, em 2013, a SATA Air Açores atingiu os 42,2 cêntimos de euros, valor superior em 17% ao registado em 2012, revelando um aumento dos custos unitários. De igual modo, o CASK non-fuel da SATA Internacional manteve-se nos 4 cêntimos em 2013, registando contudo um aumento de 8% face a 2012.

CASK (cêntimos de euro)

Renegociação dos contrato de assistência – handling para a Espanha, Canárias.•

Alteração dos planos de refeições servidas a bordo.•

Reforço da centralização do load control em Ponta Delgada, a partir de janeiro de 2013, para Funchal e Porto Santo.•

Redução de custos resultantes de novo contrato celebrado entre SATA e Groundforce-SpdH, a partir de 1 de abril de 2013. •

Principais medidas e iniciativas de redução de custos na SATA

465.000 €

410.000 €+-

61.250 €

27.000 €

7.000 €

Operacionalização do Programa Efficiency and You, com a introdução de novos procedimentos e melhores práticas.•

De destacar que estas ações procuram, principalmente, promover a eficiência e a eficácia, garantir um nível elevado de qualidade de serviço interno e externo, apostando na otimização dos recursos, no planeamento de frota e das tripulações.

+-

• Para mais informações sobre este programa Efficiency and You, clique aqui.

A Redução de CustosO ano de 2013 foi um ano muito instável no que se refere aos custos operacionais com irregularidades, tendo estes aumentado, fruto de conflitos laborais no início do ano que afetaram a pontualidade dos voos.

28

Page 29: Relatório Integrado

Sabia que a SATA Air Açores monitoriza o indicador “Estimating Fuel Zero”?

Em 2013, a SATA iniciou a monitorização deste indicador, com o objetivo de conhecer, com antecedência, a necessidade de reabastecimento de combustível das aeronaves, em particular em locais onde o combustível é praticado a um preço mais baixo.

Ambições para 2014

Manter a redução de custos prevista no contrato com a Groundforce-SpdH, estimando-se que esta seja de, aproximadamente, 300.000 €, para 2014.Manter o reforço da centralização do load control, estimando-se uma redução de custos total de 45.000 €, para 2014.Implementar medidas de controlo de consumos no catering e a bordo.Realizar todo o treino de tripulação por instrutores e examinadores da SATA.Recuperar programa de consumo eficiente de combustível da SATA Internacional – “Dynamic Efficiency Project”.Implementar o projeto Eletronic Flight Bag, com vista à redução de custos operacionais, melhoria da eficiência e otimização de processos.Centralizar o sistema SDS (Sistema Integrado dos Meios de Transporte e das Mercadorias) em Ponta Delgada, estimando-se uma redução de mais de €30.000, em 2014, com a centralização de LIS e OPO em PDL.

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Os Novos Mercados A SATA voa para mais de 50 destinos, em três continentes diferentes. Em 2013 as frequências de voos em rotas estratégicas foram aumentadas e ainda estabelecidos novos acordos comerciais, sendo objetivo da empresa continuar em 2014 a investir neste aumento da sua rede de voos, no sentido de diversificar os destinos dos açorianos e intensificar a visibilidade que os Açores têm no mundo e captar mais turistas para a Região.

Principais acontecimentos nos mercados EUA e Canadá

• Reforço das ligações com EUA e Canadá, com mais um voo semanal para Boston e Toronto• Disponibilização de novos produtos tarifários (“Branded Fares”)• Reforço na aproximação aos Agentes e Tour Operadores locais• Lançamento no mercado dos EUA de uma nova plataforma online dedicada à venda de pacotes turísticos (www.FlytoAzores.com)• Reforço da colaboração entre a SATA e a Associação do Turismo dos Açores (ATA)

Alemanha• Consolidação da rota de Frankfurt, após vários anos de permanência de serviço regular sem interrupções, com o aumento de reservas deste mercado• Desenvolvimento de várias ações comerciais no terreno (roadshows, workshops, etc.)

França • Inauguração, em 2013, da linha regular sazonal Paris-Ponta Delgada

Reino Unido• Aumento de Load Factor na rota entre Londres e Ponta Delgada

EspanhaMercado que além das rotas Ponta Delgada-Las Palmas e Funchal-Las Palmas, tem crescente significado na área peninsular onde, mesmo sendo considerada offline, tem um volume de vendas crescente pela proximidade ao território nacional através dos aeroportos de Portugal ContinentalDesenvolvimento de várias ações comerciais (roadshows, workshops, etc.) em várias localidades espanholas, revelando um aumento de potencial de vendas para os destinos açorianos

• •

29

Page 30: Relatório Integrado

Parcerias comerciais

No âmbito da sua Missão, a SATA estabelece continuamente acordos comerciais com companhias aéreas de referência que permitem estender cada vez mais a rede de destinos da SATA e, ao mesmo tempo, dar a conhecer a região. Para os clientes SATA estes acordos possibilitam a emissão de um único título de transporte para os voos de ambas as transportadoras aéreas, com tarifas mais económicas e maior comodidade.

Parcerias comerciais da SATA e destinos onde operamAP Portugal;US Airways – EUA via Boston;Virgin America – EUA via Boston;Westjet – Canadá via Toronto e Montreal;Aigle Azur – Paris via Lisboa;Aeroflot – Moscovo via Frankfurt e Munique;SAS – Fino-Escandinávia e países bálticos via Copenhaga;Blue1 – Finlândia via Copenhaga;Wideroe – Noruega via Copenhaga;Binter Canarias – Canárias e Norte de África via Las Palmas e Funchal;Air Europa – Espanha Continental e Baleares via Lisboa;Air Berlin – Alemanha, Áustria, Suíça e Polónia via Frankfurt, Munique, Lisboa e Ponta Delgada;Gol – Brasil, via Salvador e Lisboa;

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Trazer, em cada dia, o Mundo aos Açores e levar os Açores ao resto do Mundo é o objetivo que move, diariamente, toda a atividade da SATA.

Sabia que a SATA Cargo é atualmente membro da IPATA - International Pet and Animal Transportation Association? A IPATA, associação sem fins lucrativos constituída por membros independentes, foi fundada em 1979 com o objetivo de prestar serviços profissionais, competentes e atenciosos no transporte de animais de estimação em todo o Mundo, nas melhores condições possíveis. As-sim, a SATA que transporta, numa base regular, animais vivos, associou-se a esta organização assumindo o compromisso de cumprir com os mais elevados padrões de qualidade nesta atividade.

Novo produto SATA

Açores Fly&Cruise – “Venha aos Açores por ar e visite-os por mar”

O conceito deste novo produto da SATA consiste em promover a visita aos Açores conjugando os dois meios de transporte, aéreo e marítimo, podendo escolher a rota preferida (mix de produtos SATA, Atlânticoline e Transmaçor).

Este produto destina-se a clientes cujas viagens têm início e fim fora dos Açores e apresenta inúmeras vantagens, das quais se destacam a comodidade, rapidez, flexibilidade e economia. Esta última resulta da redução da tarifa global face à soma individual de todas as rotas selecionadas, com descontos que podem alcançar os 20% sobre as tarifas base.

Ambições para 2014 e FuturoDesenvolver ações comerciais nos diferentes mercados.Aumentar o Load Factor na rota entre Paris e Funchal.Promover as ligações de mercados offline do centro e norte da Europa via Munique e Frankfurt.Desenvolver a rota Orly-Ponta Delgada junto a operadores turísticos e público francês. Promover ligações à América do Norte via Lisboa e Ponta Delgada.Promover code-share com Binter Canarias.Apostar num voo regular direto Ponta Delgada-Madrid.Realizar acordos comerciais MITA - Multilateral Interline Traffic Agreement, órgão da IATA que reúne transportadoras aéreas de todo o mundo, em que as filiadas podem fechar contratos de interline entre si.

•••• ••••

Mercados que incluem os países Rússia, Polónia, República Checa, Hungria e RoméniaNa Rússia, o produto criado em parceria com a Aeroflot e entretanto a Air Berlin, podem ser um fator de aumento de tráfego futuro. O mesmo sucede com a República ChecaA Roménia com a colaboração finalizada recentemente com a companhia local, Tarom, proporcionará novas oportunidades de ligação, em especial à cidade do Porto, local onde existe uma forte comunidade romena

• • •

Mercados de Leste (offline)

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Page 31: Relatório Integrado

A Inovação Tema material: Inovação, Investigação e Tecnologia

A inovação é constante em todas as atividades da SATA, especialmente nos sistemas de informação (SI), que servem de suporte a todas as áreas de negócio. Os processos de criação e desenvolvimento têm por base uma metodologia AGILE, que permite o alinhamento dos SI com o negócio, em ciclos de desenvolvimento que têm a duração de 15 dias, procurando time to market e assegurando assim que cada nova funcionalidade é criada e desenvolvida neste curto período temporal.

Necessidade identificada pelas áreas de negócio.

Avaliação da sua complexidade e

benefícios.

Desenvolvimento da aplicação.

1 2 3

A inovação na SATA é considerada um valor corporativo, essencial para aumentar a capacidade competitiva e constituir um fator de diferenciação e destaque no mercado.

Iniciativas inovadoras com foco no cliente SATA

A SATA tem trabalhado de forma intensiva na inovação tecnológica de todos os processos relativos à sua atividade e ao relacionamento com os seus clientes, sendo já uma transportadora aérea de referência e pioneira na criação e utilização de recursos Web. Na SATA, foi criada uma nova área de E-Business que agrupa todo o negócio online e de suporte às aplicações e serviços online, responsável pelo desenvolvimento de inúmeros projetos.

Web Check-In ResidentesA SATA disponibiliza web check- in para residentes nos Açores, através de um processo de validação online.

flytoazores.comLançamento no mercado dos EUA, em novembro 2013, de uma nova plataforma online dedicada à promoção dos Açores.

• Para mais informações sobre as iniciativas desenvolvidas para clientes, clique aqui.

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Page 32: Relatório Integrado

SATA4AgentsAposta na reorganização e otimização do site dedicado à comunicação dos Agentes de viagens e Tour Operadores.

Real Time Flight StatusBeta testing e desenvolvimento de tracking na aplicação Real Time Flight Status.

Search Engine OptimizationCoordenação do projeto de Search Engine Optimization.

Rede de Inovação SATA “…O objetivo deste projeto é, de uma forma simples, económica e desmaterializada, habilitarmos e darmos meios a todos os nossos colaboradores, desde o Corvo a Santa Maria, na Madeira, no continente português, no continente americano, ou em qualquer parte do mundo, de enviarem ideias e/ou propostas para novas formas de trabalhar ou de agir que levem a SATA a reduzir custos ou a melhorar a sua relação com os nossos clientes ou a aumentar os proveitos.Uma organização só consegue ser inovadora quando todas as pessoas que nela trabalham são também inovadoras...”

In Mensagem do Presidente na página My SATA

A rede de inovação da SATA, encontra-se disponível, desde 2011, no portal do colaborador, My SATA, e tem tido resultados positivos em diversos aspetos, a par da partilha e desenvolvimento de ideias num ambiente aberto. Em 2013, foram recebidas duas propostas de ideias, que aguardam aprovação pelo Conselho de Administração.

Mais desenvolvimento pessoal, social e

corporativo.

Mais prestação de serviços de qualidade.

Mais ganhos de eficiência em

processos produtivos, administrativos e

financeiros.

Mais competitividade e mais crescimento

económico.

Aplicação “Passbook”A partir de junho de 2013, os passageiros da SATA passaram a poder receber o cartão de embarque, por correio eletrónico, no seu iPhone e iPod, através da aplicação “Passbook”.

Aplicação SATA ConnectPermite interação com as redes sociais (Facebook, LinkedIn e Twiter), através da criação de uma rede de contactos.

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Page 33: Relatório Integrado

Ambições para 2014Desenvolver uma aplicação própria de customer relationship management (CRM) para clientes, no sentido de personalizar o contacto com cada cliente.Consolidar a aplicação Real Time Flight Status.Consolidar a área de Search Engine Optimization, relacionada com a otimização de campanhas junto dos motores de pesquisa online (ex.: Google Adwards).Renovar o data center.Reforçar processos de gestão de infraestrutura de um modo centralizado.Renovar a Intranet – MySATA.Renovar o site www.sata.pt.Implementar o ATC – Automatic Ticket Changer.

••

•••••

33

Page 34: Relatório Integrado

34

Page 35: Relatório Integrado

03A Criação de

Valor

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Page 36: Relatório Integrado

Envolvimento com as Partes InteressadasIdentificação e envolvimento com as partes interessadas

Consciente de que um dos aspetos que distingue com sucesso as organizações na abordagem ao desenvolvimento sustentável é a forma como estas se relacionam com os seus stakeholders, o envolvimento com as partes interessadas é uma prioridade para

a SATA.

Formas de Envolvimento

A SATA dispõe de diversos mecanismos de comunicação, interna e externa, para assegurar o diálogo com as partes interessadas.

Sabia que diversas entidades influenciam a atividade da SATA?

EASA European Aviation Safety Agency INAC Instituto Nacional da Aviação Civil ICAO International Civil Aviation Organization IATA International Air Transport Association ECAC European Civil Aviation Conference ERA European Regional Aviation ACI Airports Council International UPU Universal Postal Union FAA Federal Aviation Authorities SITA Societe Internacionelle de Telecomunications Aeronautiques JAA TO Joint Aviation Authorities Training Organization AMADEUS ANA Aeroportos de Portugal ATA Air Transport Association AAPR Association for Airline Passenger Rights EADS European Aeronautic Defence and Space Company

•Para consulta das Formas de Envolvimento clique aqui.

36

Page 37: Relatório Integrado

Auscultação de partes interessadasCom o objetivo de conhecer as perceções e as expetativas das suas partes interessadas em matéria de sustentabilidade, a SATA realizou no final de 2013 a terceira auscultação a stakeholders. Foram considerados cinco grupos de stakeholders estratégicos e consultado um total de 25 entidades.

Desempenho de Sustentabilidade92% dos stakeholders inquiridos considera que a SATA tem uma visão clara das responsabilidades económicas, ambientais e sociais, evidenciando uma evolução relativamente ao resultado obtido em 2012 (73%). Os inquiridos apontam vários exemplos que justificam esta perceção: preocupações na vertente ecológica, patrocínios de eventos culturais ou o impacto no desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores.

Reputação, Imagem68% dos stakeholders inquiridos consideram que a SATA tem um desempenho positivo (nível Muito Bom ou Bom) em termos de Reputação e Imagem, verificando-se um decréscimo relativamente a 2012.

Temas RelevantesTal como na auscultação anterior, os stakeholders inquiridos elegeram como temas relevantes: Segurança, Fiabilidade e Garantia do Serviço; Reputação, Imagem e Marca; Novas Rotas e Internacionalização; e Inovação, Investigação e Tecnologia. De destacar ainda o Envolvimento com Stakeholders/Partes interessadas como um dos temas relevantes apontados pelos stakeholders.

Relacionamento com stakeholders72% dos stakeholders inquiridos classificaram com Bom ou Muito Bom o nível de envolvimento que mantêm com a SATA, e 84% afirmam estar satisfeitos com os meios de comunicação e envolvimento utilizados pela SATA.

•Para consulta da matriz de materialidade dos temas de Sustentabilidade clique aqui.

Tema Material: Reputação, Imagem e Marca

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Page 38: Relatório Integrado

A SATA dispõe, atualmente, de um conjunto de canais de comunicação interna que lhe permitem assegurar a correta e adequada difusão de mensagens aos seus colaboradores. A estratégia de comunicação da transportadora aérea assenta em:

Comunicação Interna

INFORMAR

ENVOLVER

INTEGRAR

MOTIVAR

INFORMAR

Portal interno, que se assume como fonte principal de conhecimento, informação e promoção de relação. Disponível a todos os colaboradores e de acesso livre em qualquer computador.

Objetivo: Permitir a circulação rápida de informação e facilitar processos administrativos.

Distribuída em formato digital a todos os colaboradores no ativo, e em papel aos reformados, comunica questões da estratégia e/ou projetos corporativos.

Objetivo: Fomentar o sentido de pertença, incentivando à participação dos colaboradores.

PORTAL DO COLABORADOR | MYSATA REVISTA INTERNA | TEAM SPIRIT

ENVOLVER

Rede de Inovação no portal do Colaborador, que incentiva à participação de todos os colaboradores, e tem como objetivo a filosofia de partilha e o desenvolvimento de ideias inovadoras num ambiente aberto.

Objetivo: Encorajar o espírito de iniciativa, a criatividade e a participação.

Elaboração de questionários, em colaboração com o Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH), para medir e avaliar a forma como os colaboradores se sentem na organização, medindo o seu grau de satisfação, motivação, envolvimento e lealdade.

Objetivo: A avaliação das respostas permite-nos adotar medidas focalizadas na melhoria do desempenho de áreas identificadas como críticas.

Realização de reuniões periódicas com as primeiras linhas funcionais e de quadros, que contribuem para o debate e para a troca de ideias/ boas práticas; reuniões periódicas de quadros, e reuniões setoriais com a gestão de topo.

Objetivo: Comunicar de forma ativa e imediata.

Sessões participativas com equipas multifuncionais e multidisciplinares para promoverem a geração de soluções de melhoria ao nível da satisfação dos colaboradores da SATA.

Objetivo: Envolvimento dos colaboradores.

REDE DE INOVAÇÃO INTERNA | MY IDEA QUESTIONÁRIOS DE SATISFAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL

SESSÕES DE BRAINSTORMING | CATALISADORESREUNIÕES INTERNAS

Sabia que a SATA criou o IBelong (canal de partilha de informação)?Mais do que um email para sugestões, é por excelência um canal de partilha de informação e opinião, marcado pela rapidez e fiabilidade de resposta. É também um chapéu para a realização de outras ações que promovem igualmente o sentimento de pertença, tais como, passatempos, dicas para estilos de vida saudável, entre outros.

38

Page 39: Relatório Integrado

INTEGRAR

Apresentação da SATA, da sua missão, dos seus valores e dos seus procedimentos.

Objetivo: Ser um facilitador no processo de integração dos novos colaboradores.

Estabelece as orientações e os padrões de atuação para todos os colaboradores, identificando os princípios e as normas de conduta que cada um deve respeitar na promoção de um ambiente de trabalho íntegro, justo e honesto na relação com os seus stakeholders).

• Para consultar o Código de Ética clique aqui

De forma a garantir, por parte dos colaboradores, uma conduta alinhada com os princípios e padrões definidos no Código de Ética e Conduta, a SATA criou a Política de Comunicação de Irregularidades, composta por um conjunto estruturado de canais e conteúdos (sendo garantida a total confidencialidade e anonimato no tratamento destes processos).

MANUAL DE ACOLHIMENTO CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES

MOTIVAR

Através de um conjunto de ações, maioritariamente em Outdoor, promove-se o desenvolvimento do espírito de grupo e de equipa, a comunicação e o sentido de pertença. Derrubam-se barreiras e estimula-se a colaboração e o sentido de entreajuda para a prossecução de objetivos comuns.

Objetivo: Trabalhar o espírito de colaboração e pertença.

AÇÕES DE TEAM BUILDING

Como membro do Conselho assessor do OCI (Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa), em 2013, a SATA participou em várias reuniões e eventos deste órgão e colaborou com a Universidade Católica no Programa Avançado de Comunicação Organizacional, através de workshops (incluindo apresentações da SATA sobre as suas iniciativas de comunicação interna).

Comunicação externaA política de comunicação externa da SATA visa promover um contacto adequado, atempado e eficaz com os clientes, refletindo a estratégia do grupo. Neste sentido, a SATA dispõe de um conjunto de canais de comunicação externa, tais como:

Azorean Spirit, revista de carácter comercial e institucional distribuída a bordo dos aviões

SATA;

Meios de comunicação online: site da internet (https://www.sata.pt) e redes sociais (Facebook,

Twitter, YouTube e Flickr);

Meios de comunicação exterior: outdoors, redes multibanco, meios de transporte, imprensa

nacional e internacional;

Rede de Lojas SATA e Contact Center, como canais de venda e de apoio ao passageiro;

TV a bordo;

TV corporativa nas lojas;

Serviços SMS e aplicação Mobile para o telemóvel;

Newsletters;

Campanhas publicitárias de carácter comercial e institucional;

Comunicados pontuais à imprensa;

Relatório Integrado;

Inquéritos de Satisfação aos passageiros no âmbito do projeto Customer Experience

Development;

Email da área de comunicação para efeito de convites institucionais (em nome da SATA).

•••••••••

A comunicação externa é desenvolvida em alinhamento com um plano de marketing anual para cada mercado geográfico, onde se encontra integrada a dimensão da comunicação.

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Page 40: Relatório Integrado

ClientesA SATA tem vindo a melhorar o produto e o seu serviço, para que sejam oferecidas as melhores condições e a melhor experiência ao cliente, através de um serviço caracterizado pela simplicidade de processos, por um atendimento simpático, fiável, inovador e personalizado, como forma de promover a sua satisfação e fidelização à marca SATA, potenciando receitas para a empresa.

Qualidade do Serviço

Tema material: Reputação, imagem e marca.

A qualidade é um trabalho de equipa, pois todos têm um papel a desempenhar na SATA e na experiência do cliente.

No seguimento do projeto Quality & You, iniciado em 2010, que envolveu trabalho conjunto com mais de 100 colaboradores SATA, resultou o compromisso de qualidade de serviço SATA, baseado no princípio chave que o cliente é a razão da existência da empresa.

A construção de um compromisso assumido com os clientes: “Cuidamos de si com amabilidade e eficiência. Somos SATA! “ tem, na sua base, oito Princípios Orientadores para condutas definidas de trabalho, bem como um conjunto de comportamentos específicos identificados para cada um dos pontos de contacto com os clientes.

Princípios Orientadores

DisponibilidadePontualidade Simpatia Rigor Conhecimento Comunicação Fiabilidade Flexibilidade

• • • • • • • •

Pontos de contacto

Aquisição do Serviço Check-In Bagagem e Carga Embarque Condições Físicas dentro do Avião Serviço a Bordo Desembarque Irregularidades e Reclamações

• • • • • • • •

• Para mais informações sobre os oito Princípios Orientadores, clique aqui

Em 2013, a SATA continuou a fornecer aos seus colaboradores formação sobre o modelo de qualidade do serviço, que irá continuar no próximo ano, cujo objetivo é atingir 100% dos colaboradores abrangidos por esta formação.

Programa Moving Up

Conceito geral do Moving Up: Garantir, acompanhar e monitorizar continuamente a qualidade do serviço prestado ao cliente.

O Programa Moving Up, iniciado em 2012, pretende assegurar a consciencialização e envolvimento dos colaboradores para o modelo de qualidade de serviço SATA, permitindo obter os seguintes ganhos com a sua implementação:

Satisfação dos clientes (através da prevenção de não conformidades);Redução de reclamações, o que permite uma redução de custos; Melhoria da imagem;Melhoria da competitividade;Maior valor atribuído ao produto/serviço.

• • • • •

40

Page 41: Relatório Integrado

A monitorização via Moving Up O Moving Up avalia a satisfação dos clientes através de 3 métodos – auditorias de cliente mistério, auditorias internas às lojas de vendas e às chamadas no Contact Center e inquéritos de satisfação aos clientes.

648 auditorias de cliente mistério realizadas: 62 no serviço de bordo da SATA Air Açores e 60 no serviço de bordo da SATA Internacional, 76 no balcão de vendas, 48 nas lojas de vendas, 113 no embarque, 113 no desembarque, 72 no Contact Center e 104 no check-in.

Para 2013 estavam previstas 400 auditorias internas, tendo sido realizadas 202. Por motivos de reestruturação interna foi efetuada apenas a 4ªvaga trimestral de auditoria interna. Dos resultados obtidos, verifica-se a evolução positiva da taxa de cumprimento pelos colaboradores de todos os princípios orientadores da SATA, tendo-se obtido um valor global de 92,5%. Todos os aeródromos SATA e aeroportos Lisboa e Porto apresentaram valores acima dos 80%.

Análise dos resultados dos relatórios trimestrais das auditorias internas, das auditorias de cliente mistério e dos inquéritos a clientes, com vista à identificação dos pontos fortes e pontos a melhorar por cada equipa; definição e implementação de um plano de ação para melhorar continuamente o desempenho.

A avaliação da satisfação dos clientes é realizada através de aplicação de questionário, em formato papel, distribuído a bordo aos passageiros. Para 2014, este processo vai ser sistematizado com o envio regular e periódico do inquérito de satisfação por email aos passageiros.

O ano 2013 apresentou uma evolução positiva na satisfação dos passageiros, seguindo a tendência do ano anterior.

Grupo SATA

87,9% dos passageiros satisfeitos

( 6% face a 2012)

SATA Air Açores

85,3% dos passageiros satisfeitos

( 9% face a 2012)

SATA Internacional

89,8% dos passageiros satisfeitos

( 7% face a 2012)

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Page 42: Relatório Integrado

Customer Care – área de gestão de reclamações da SATAHouve um aumento de reclamações, cujos principais motivos são, atrasos, cancelamentos e irregularidades de bagagem (representando cerca de 74,9% do total de reclamações em 2013). Estas situações foram provocadas, sobretudo, por diversas greves convocadas pelas várias plataformas sindicais representativas dos trabalhadores da aviação civil, por interpretações mais amplas do Regulamento Europeu 261/2004, que incluíram na responsabilidade das companhias situações que antes não eram contempladas, e também à própria conjuntura económica atual.

Evolução anual do nº total de reclamações

De salientar que, em 2013, apesar do aumento do número de reclamações, a SATA assegurou a conclusão de mais casos, registando um aumento de produtividade face ao ano anterior.

Ambições para 2014

A SATA irá implementar formas proativas de relacionamento com o cliente em caso de irregularidade, nomeadamente, alertas lançados para todos os voos e registo de notificações sobre o voo via web.

Iniciativas desenvolvidas

Tema material: Inovação, investigação e tecnologia

Em resultado da monitorização da qualidade de serviço, a SATA procedeu à implementação de várias iniciativas de melhoria da experiência do cliente, desde a remodelação do balcão de vendas na loja de Lisboa, passando pela revisão de processo de retorno de chamadas (call back), até ao desenvolvimento de nova oferta para clientes e novas aplicações para clientes. Foi criada uma nova área de E-Business que agrupa todo o negócio online e de suporte às aplicações e serviços online, responsável por inúmeros projetos apresentados de seguida.

• Reestruturação das famílias tarifárias numa lógica de produto e não de disponibilidade tarifária

No final de outubro de 2013, foram introduzidos novos produtos tarifários para a América do Norte (EUA+Canadá) – Branded Fares, nomeadamente com a introdução de 3 novos produtos – light, smart e value. Esta reestruturação das famílias tarifárias, permite aos passageiros escolher o produto que mais se adapta às suas necessidades de viagem.

• Lançamento de entretenimento individual a bordo

No mercado norte-americano, foi introduzido in-flight entertainment (mini-ipads) para os clientes com os produtos Executive e Value Plus.

42

Page 43: Relatório Integrado

• Desenvolvimento de Web Check-In Residentes

Para residentes nos Açores, a SATA passou a disponibilizar web check- in, através da criação de um processo de validação online, proporcionando a todos os açorianos uma forma mais cómoda, rápida e versátil de efetuarem o seu check-in para os voos da SATA Internacional e da SATA Air Açores.

• Venda de pacotes de experiências à saída dos EUA e Canadá

A SATA procedeu ao lançamento do website fligh to azores.com. Esta iniciativa tem como objetivo principal promover o destino Açores no mercado norte-americano, bem como apresentar uma oferta diversificada e adequada ao perfil dos clientes.

• SATA Connect

A SATA procedeu à implementação da aplicação SATA Connect, uma funcionalidade inovadora que permite uma nova interação com as redes sociais: Facebook, LinkedIn e Twiter, através da criação de uma rede de contactos, que permite, entre outras vantagens, adicionar viagens já adquiridas à conta e aceder facilmente a serviços adicionais, recibo e check-in; receber notificações sobre a SATA e comunicar campanhas e promoções, de acordo com os interesses específicos do cliente, e não de forma generalizada e massiva.

• Renovação de aplicação mobile - Passbook

A SATA tem desenvolvido um intenso trabalho na inovação tecnológica de todos os processos relativos à sua atividade e ao relacionamento com os seus passageiros, sendo considerada uma companhia de referência e pioneira na criação e utilização de recursos Web, como são os casos do web check-in, desde 2010, do mobile check-in, do mobile boarding pass e do check-in nos quiosques do aeroporto.A partir de junho de 2013, os passageiros da SATA passaram a poder receber o cartão de embarque, por correio eletrónico, no seu iPhone e iPod, através da aplicação “Passbook”, facilitando a interação com os seus clientes e proporcionando uma experiência de voo mais cómoda e totalmente informatizada.

A utilização de tecnologia e dos recursos da Internet na informatização de processos permite o abandono da utilização do suporte papel, reduzindo a pegada ecológica da SATA e possibilitando a diminuição de custos operacionais.

Ambições para 2014

Relocalização da loja em S. Jorge e revisão dos acessos a lojas nos Açores para pessoas com mobilidade reduzidaRealização de upgrade do software do Call Center com vista a maior eficiência e produtividade Implementação de projeto de customer relationship management na identificação do perfil dos clientes da SATA, com vista à atuação estratégica em 3 áreas: Posto de Venda, Comunicação e Compensação de Passageiros em caso de irregularidadePenetração e reforço do posicionamento da SATA junto do segmento jovemNa área de Search Engine Optimization, consolidação da aplicação Real Time Flight Status relacionada com a otimização de campanhas junto dos motores de pesquisa online (ex.: Google Adwards)

• • • • •

43

Page 44: Relatório Integrado

SATA IMAGINE O programa de clientes frequentes da SATA – SATA IMAGINE – foi reforçado por via da contratação de novos parceiros e aumento do número de membros.

Principais Campanhas 2013

Dia dos Namorados (voucher a 0 milhas).Campanha BTL (Adesões).Charles De Gaulle por 15.000 milhas (50%).Mês da Criança 2 por 1 e Bónus adesão.Campanha Açores em Festa (50%).Member Get Member.Açores – LIS: 50% - Viagens dos Açores para Lisboa com 50% desconto em milhas.Especial de Natal – ADULTOS e Crianças Top 15 2013: + milhas voadas +setores + milhas parceiros + bilhetes prémios.

• • • • • • • •

Principais ações ano 2013

Reformulação da imagem SATA IMAGINE (website, imagens e simplificação do formulário de adesão).Bilhete prémio residentes e estudantes.Promoções de reforço de parcerias.Divulgação interna do SATA IMAGINE - incentivar a adesão com a atribuição de bónus de milhas na venda de seguros de viagens.Desenvolvimento da integração do Programa Corporate SATA “SATA IMAGINE Corporate” no SATA IMAGINE.Para o mercado EUA / Canadá: Adesões ao SATA IMAGINE, contactos para promover parcerias e cartão credito Co-Branded SATA IMAGINE, bem como adaptação à nova estrutura tarifária para estes mercados.Nova Newsletter SATA IMAGINE, com periodicidade mensal, personalizada, com vista a divulgar novas parcerias, promoções e informações do Grupo SATA úteis aos membros.Implementação de novo sistema de suporte à reclamação de milhas e accrual de milhas voadas.

• • • • • • • •

Ambições para futuro

• Aumentar em 25% o número de parcerias até 2015.• Aumentar em 4% a faturação do Programa até 2015.• Alcançar 150.000 membros SATA IMAGINE até 2016.• Crescer 150% no mercado Norte-Americano até 2017.

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Page 45: Relatório Integrado

Gestão de Fornecedores

A SATA procura construir relações sustentáveis com os seus fornecedores, tendo em consideração critérios de qualidade, ética e conduta, ambiente e segurança.

No desenvolvimento das suas atividades, a SATA subcontrata externamente diversos serviços que assumem um carácter fundamental no sucesso das suas operações, como os serviços de catering, segurança, limpeza, entre outros. Além dos serviços, a aquisição de produtos, em particular do jet fuel, corresponde a uma parcela significativa dos custos com fornecimentos e serviços externos.

Em 2013, a SATA centralizou o processo de compras em Ponta Delgada, potenciando assim a objetividade da seleção, a clareza, a transparência e a simplificação dos procedimentos associados à contratação de fornecedores e prestadores de serviços e empreitadas.

Como é que a SATA gere a sua cadeia de fornecedores?

No cumprimento dos requisitos do fornecimento, é requerida às empresas fornecedoras da SATA a adoção de políticas e práticas sociais, ambientais e economicamente sustentáveis, respeitadoras dos direitos humanos e que não promovam qualquer tipo de discriminação. Para minimizar a sua exposição a estes riscos, a SATA dispõe de várias ferramentas de gestão de fornecedores: o Regulamento de Compras, a Avaliação de Risco e as Auditorias e Inspeções. Adicionalmente, a SATA, comunica a todos os fornecedores a sua Política de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente e o Guia de Segurança e Ambiente, onde constam todas as práticas e diretrizes da SATA nesta matéria, e realiza, ainda, ações de formação periódicas em ambiente e segurança, adaptadas aos prestadores de serviços.

1. O Regulamento de Compras, define procedimentos para a aquisição e fornecimento de bens, serviços e empreitadas, tendo por base 6 princípios que constituem os pilares de sustentação do relacionamento entre a SATA e os seus fornecedores.Os procedimentos definidos incluem orientações ambientais e sociais, para além das de qualidade

de serviço.

TransparênciaBoa fé

Proporcionalidade Igualdade e

Imparcialidade

Princípios para a

aquisição de bens, serviços e empreitadas

“O prestador do serviço deve comunicar à SATA os acidentes de trabalho e incidentes com impacto ambiental ocorridos nas suas instalações, no prazo de 24 horas.”

In Regulamento de Compras

2. A Avaliação de Risco, efetuada com base na experiência, conhecimento do fornecedor e relevância estratégica do contrato de fornecimento para a SATA. Em resultado desta análise, é definida a necessidade de inclusão de cláusulas contratuais específicas, que prevejam existência de multas e penalizações, sempre que a avaliação de risco o justificar.

Distribuição geográfica

das entidades e respetivos

recursos técnicose humanos

e publicidade

concorrência

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Page 46: Relatório Integrado

Sabia que o catering da SATA inclui produtos açorianos?

A SATA tem um papel único no desenvolvimento da economia regional e nacional, que vai além da sua contribuição na geração de empregos diretos e no pagamento de salários e impostos. A SATA dinamiza a economia e potencia a criação de emprego indireto, ao selecionar, na sua maioria, fornecedores nacionais e sempre que possível, regionais.

Fornecimentos por fornecedores nacionais (% custos totais)

Contribuição para a economia regional e nacional

AnoSATA SGPS

SATA Air Açores

SATA Internacional

SATA Gestão de

Aeródromos2011

2012

2013

100%

100%

74% 57% 100%

72% 66% 98%

100% 88% 71% 97%

89% 75% 13% 65%Fornecedores regionais

3. A realização de auditorias e inspeções , para verificação da conformidade das atividades desenvolvidas com os requisitos estabelecidos no âmbito dos contratos de prestação de serviço. Estas avaliações poderão resultar em medidas corretivas ou em última instância, à rescisão de contratos vigentes.

Em 2013, foi realizada uma auditoria a um fornecedor nacional de serviços de higiene e limpeza e oito auditorias internas aos prestadores de serviço de manutenção da SATA Internacional. Ainda em 2013, durante o 1º trimestre, foi lançado o processo de avaliação anual dos fornecedores do Handling. Este indicador está, atualmente, contemplado no sistema de gestão em segurança e ambiente.

46

Page 47: Relatório Integrado

Apoio àComunidadeEm 2013, a SATA continuou a investir e apoiar a comunidade envolvente em torno de cinco eixos, de acordo com a sua Política de Responsabilidade Social:

Combate à fobia de voar

Solidariedade Social

Cultura

Desporto

Promoção Turística da Região Autónoma dos

Açores

Iniciativas e entidades apoiadas pela SATA em 2013

Promoção Turística da Região Autónoma dos Açores

A vertente ligada à promoção turística da Região Autónoma dos Açores tem sido uma grande aposta

do Grupo SATA, não só pela sua raiz identitária açoriana, como pela própria natureza da sua atividade.

A SATA manteve as parcerias com a Direção Regional de Turismo e Associação de Turismo dos Açores

no apoio à realização de eventos que contribuem para a projeção da Região e na deslocação de grupos

de imprensa nacionais e estrangeiros aos Açores, com vista à publicação de artigos em conceituadas

publicações.

Renovou também o protocolo com a Escola de Formação Turística e Hoteleira, com o intuito de fazer

deslocar formandos e formadores a feiras e formações que se realizem em Portugal Continental.

2013 foi mais um ano em que a SATA marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa que contou com

65.000 visitantes. Trata-se de um evento importante para a SATA, na medida em que representa uma

oportunidade para a promoção da empresa e dos Açores junto do mercado profissional e do público em

geral.

A SATA apoiou o desenvolvimento do tecido empresarial açoriano por via do incentivo à exportação

de produtos perecíveis da Região Autónoma dos Açores com destino ao Continente Português,

materializada através de uma redução em 50% da taxa de combustível aplicável.

Patrocinou também o congresso anual da APAT - Associação dos Transitários de Portugal.

Reforço da marca Açores na SATA através da promoção da música regional a bordo, nas lojas de

venda e contact center; catering com mais menus e produtos açorianos e imagens dos Açores a

bordo.

Eixos de investimento na comunidade

Ambições para o Futuro: •

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Page 48: Relatório Integrado

Desporto

A SATA concedeu condições comerciais e tarifárias preferenciais que contribuíram para a realização de

diversos eventos ou para a atividade de algumas instituições:

Cultura

O Grupo SATA tem continuado a promover a assinatura de protocolos com entidades de relevo, como o

Museu Carlos Machado, o Teatro Micaelense e a Galeria Fonseca Macedo.

Projetos culturais inovadores, como o festival de arte urbana Walk&Talk Azores, que trouxe aos

Açores artistas de todo o Mundo com vista a decorar alguns edifícios da cidade de Ponta Delgada, e o

Panazorean Film Festival, um festival internacional que pretende incentivar, motivar e premiar filmes

e vídeos que reflitam sobre as migrações mundiais e os níveis de interculturalidade que existem no

mundo, contaram com o selo SATA.

A SATA apoiou ainda talentos açorianos como a concorrente do programa da SIC ,“Factor X”, Mariana

Rocha e a realização do documentário sobre a Autonomia da Região Autónoma dos Açores “Viagem

Autonómica”.

Solidariedade Social

Ao longo de 2013, a SATA contribuiu para a prossecução dos objetivos das instituições privadas de

solidariedade social Make a Wish, Liga dos Amigos do Hospital de Angra do Heroísmo e AMI, facilitando

o transporte aéreo de participantes das suas atividades. O programa “Saudades dos Açores” e o Banco

Alimentar Contra a Fome de S. Miguel foram, igualmente, beneficiários da política de responsabilidade

social da SATA. Em 2013, os trabalhadores da SATA voltaram a concretizar a ação “Flying 2 Save”,

que contou com as dádivas de sangue de mais de uma centena de colaboradores da empresa que se

voluntariaram para esse efeito.

Festival de Parapente

Meia Maratona de Ponta Delgada

Corrida de S. Silvestre de Ponta Delgada

Redbull Cliff Diving

SATA Rallye Açores

SATA Airlines Azores Pro 13

Associação de Ténis dos Açores

Fundação Pauleta

Centro de Atividades Gímnicas de Ponta Delgada

Clube Asas de São Miguel

Associação de Ciclismo dos Açores

Clube Naval de Ponta Delgada

Clube Kairós

Combate à Fobia de Voar

A SATA disponibiliza um programa de ajuda a todos os passageiros que têm medo de voar – Happy Flyer.

Em 2013, de forma a dinamizar o programa junto dos clientes, procedeu à sua divulgação em todos os

canais de comunicação da SATA (website, facebook, TV corporativa e TV de bordo), e criou um e-mail

dedicado ao programa [email protected].

Realizou um seminário na Horta que contou com a participação de 20 pessoas e prestou apoio telefónico

a outros 19 pedidos.

FLYER

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Page 49: Relatório Integrado

042013 em Análise

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Page 50: Relatório Integrado

Desempenho Financeiro No âmbito da atividade desenvolvida no setor do transporte aéreo, 2013 foi para a SATA Internacional o pior ano do triénio em análise, como se verifica pela elevada deterioração dos resultados económicos referentes a este exercício.

Ganhos operacionais

A quebra na procura, consequência da conjuntura económica vivida ao longo de 2013, associada a uma forte pressão no sentido da redução tarifária foram os principais motivadores da redução dos Ganhos Operacionais registados face aos exercícios anteriores.

Os ganhos operacionais registados em 2013 na SATA Internacional sofreram uma quebra na ordem dos 3% face ao registado em 2012. A descida dos rendimentos provenientes de serviços prestados no âmbito do transporte aéreo, que em 2012 registaram um decréscimo de 3%, acompanha a evolução negativa do número de passageiros e carga transportados ao longo do triénio 2011-2013.

A acentuada quebra verificada na rubrica de Outros Ganhos na ordem dos 3.104 mil euros diz respeito a proveitos extraordinários provenientes da venda de opções de moeda (USD) e registo de rotáveis da nossa Frota aérea A310 e A320 que pela sua natureza extraordinária não ocorrem novamente em 2013.

50

Page 51: Relatório Integrado

Os Serviços prestados (incluindo subsídios) por segmento detalham-se do seguinte modo:

Gastos operacionais

A evolução dos gastos operacionais face a 2012 ascende a um aumento de 6%, cerca de 10 milhões de euros. As variações mais significativas registam-se nas rubricas de Custos com Pessoal por reposição dos cortes salariais ao abrigo da L.O.E, e F.S.E’s pelos custos associados aos constrangimentos provocados pelos períodos de greve em época alta, bem como um aumento de custos com manutenção de aeronaves face a 2012.

Peso dos gastos operacionais em 2012 Peso dos gastos operacionais em 2013

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Page 52: Relatório Integrado

A estrutura de Gastos Operacionais da SATA Internacional em 2013 manteve-se sensivelmente inalterada em relação ao exercício de 2012, com destaque para o aumento das rubricas de gastos operacionais associadas aos gastos com pessoal por reposição dos cortes salariais e manutenção de aeronaves consequência do incidente “tailstrike” com a aeronave CS-TGU.Apesar de se registar um ligeiro decréscimo, na ordem dos 2%, e pela sua importância na actividade operacional da SATA, os gastos associados ao Jet Fuel permanecem como o custo operacional com maior peso no total dos gastos do Grupo SATA.

Como descrito na nota 27 do anexo às Demonstrações Financeiras, o Grupo SATA realiza uma cobertura do risco de flutuação do preço do jet fuel através da contratação de operações de hedging.

Os gastos com jetfuel para os exercícios de 2011 a 2013 decompõem-se do seguinte modo:

A evolução dos gastos com jetfuel é fortemente influenciada pela cotação internacional do petróleo e seus derivados.

Apesar de uma quebra na tendência de redução do consumo de fuel (+4%ton) registada de 2010 a 2012 (-16%ton), o impacto no custo incorrido (-2%€) justifica-se sobretudo pela evolução do preço do barril de Brent, principal indexante do preço do jet fuel, que ao longo do ano de 2013 se situou abaixo dos 117 dólares barril, inferior em 3% ao valor máximo registado em 2012.

É principalmente através da monitorização de informação e implementação de estratégias de otimização de consumo que se procuram atingir melhorias ao nível da eficiência e consequente redução dos custos associados aos consumos das aeronaves utilizadas.

A volatilidade e exógeneidade de ambas as variáveis, Brent e câmbio EUR/USD, são fatores determinantes para mensuração do impacto dos gastos com fuel e derivados no resultado do exercício da SATA Internacional.

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Page 53: Relatório Integrado

ResultadosA evolução dos resultados para o triénio 2011-2013 apresenta-se do seguinte modo:

A deterioração dos resultados operacionais apresentados em 2013, resulta de aumentos em rubricas chave na estrutura de gastos (ex. gastos com pessoal, manutenção) num contexto económico pouco favorável, com especial destaque para quebras no mercado doméstico e charter, operações determinantes na SATA Internacional. O impacto negativo dos resultados financeiros sobre o resultado líquido do exercício é fortemente justificado pela grande sazonalidade da operação SATA Internacional, obrigando assim a SATA Internacional a socorrer-se de instrumentos de gestão de Tesouraria, como são caso o cash pooling e factoring com os respetivos impactos a nível de custos financeiros no resultado líquido do exercício.

Posição financeira e liquidezA estrutura da posição financeira da SATA Internacional decompõe-se do seguinte modo:

No gráfico acima pode ser auferida a evolução da estrutura financeira da SATA Internacional ao longo do triénio 2011-2013.

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Page 54: Relatório Integrado

A variação registada no valor de ativo de mais 7 milhões de euros face ao exercício anterior reparte-se entre Ativo Não Corrente, por força do aumento registado na rubrica de Ativos por Impostos Diferidos em cerca de 3 milhões de euros referente a reavaliação e ativação de prejuízos fiscais reportáveis e Ativo Corrente por incremento de Disponibilidades em cerca de 6 milhões de euros. Estes aumentos são compensados por minorações, sobretudo na rubrica de Clientes (vide nota 9 do Anexo) em cerca de 1 milhão de euros e Diferimentos Ativos (vide nota 13 do Anexo) em cerca de 760 mil euros face ao registado em 2012.

Na estrutura de financiamento, importa destacar as variações registadas nas rubricas de Capitais Próprios, nomeadamente através dos impactos negativos da evolução de Resultados Transitados e Resultado Liquido do Exercício. Para mitigação deste efeito foram realizadas em 2013 prestações suplementares adicionais, realizadas por entrada em dinheiro e conversão de créditos do Acionista em capital no montante de 17,5 milhões de euros (vide nota 14 do anexo).

As variações registadas em 2013 no Passivo, no curto prazo superior em 10 milhões face ao registado em 2012, resultam do efeito acumulado dos aumentos nas rubricas de Fornecedores em cerca de 1 milhão de euros; Financiamentos Obtidos em 11 milhões de euros resultado da emissão de papel comercial a um ano para fazer face aos constrangimentos de tesouraria causados pela dilatação dos prazos de recebimento de montantes associados a prestação de serviços públicos; 7 milhões de euros na rubrica de Documentos pendentes de Voo para regularização de subvalorização destes valores em exercícios anteriores e aproximadamente 3 milhões de euros na rubrica de Outras Contas a Pagar por estimativa de gastos decorrentes da atividade operacional da Empresa do exercício de 2013 e incremento das remunerações a pagar por reposição de cortes salariais.

A evolução da dívida líquida, bem como do rácio Dívida líquida/EBITDA, apresenta-se como se segue:

A evolução no valor de divida líquida respeita a variações nas rubricas de Financiamento de Curto Prazo e Disponibilidades, como já referido anteriormente. As operações de Financiamento de curto prazo subsidiam a gestão de tesouraria líquida do Grupo SATA fortemente afetada pela sazonalidade da atividade SATA e dilatação de prazos de recebimentos, nomeadamente valores referentes a cumprimento de contratos de serviços públicos obrigatórios.

Principais rácios

O crescimento verificado dos Passivos Correntes, por via do aumento dos Financiamentos Obtidos, tem um impacto significativo nos indicadores de Estrutura Financeira, com a respetiva deterioração dos valores de Solvabilidade e Autonomia Financeira por força do financiamento por recursos a Capitais Alheios em detrimento de Capitais Próprios.

O agravamento registado ao nível dos resultados apresentados no último ano é notório na evolução nos indicadores de rendibilidade.

A diminuição em cerca de 15 milhões de euros no resultado operacional de 2013 face ao registado em 2012, fruto da quebra de 4% nos rendimentos provenientes de Ganhos Operacionais e aumento de 6% dos Gastos Operacionais, remete todos os indicadores para valores negativos contrariamente ao verificado em 2012.

O valor negativo do Resultado Líquido de 2013, ponto de inversão da tendência de melhoria alcançada no final do triénio 2010-12, evidencia a sensibilidade da SATA Internacional ao impacto da difícil conjuntura económica nos mercados domésticos e estrangeiros onde atua a SATA, das implicações das negociações laborais e L.O.E no que diz respeito a evolução nos Gastos incorridos com Pessoal, o progressivo envelhecimento da frota, sobretudo A-310 com impacto direto nos custos de manutenção e consumo de fuel sem desprezar a sazonalidade de operação e respetivo efeito a nível de tesouraria, com impacto nos resultados através de custos de financiamento.

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Page 55: Relatório Integrado

Gestão do Capital HumanoAs Pessoas SATA

1.288 colaboradores*

42% mulheres

58% homens

69 novas contratações

169 saídas

No final de 2013, a SATA contava com 1.288 colaboradores, mais 47 colaboradores em relação a 2012, correspondendo a um crescimento de, aproximadamente, 4%.

Destes colaboradores, 87% possui um contrato de trabalho permanente, refletindo a estabilidade interna da empresa.Distribuição dos colaboradores por empresa

*25 dos quais a tempo parcial

Número de colaboradores por Empresa

Liberdade de associação na SATA

Sabia que 76% dos colaboradores da

SATA encontram-se sindicalizados em diversas

organizações sindicais?

Para defesa e prossecução coletiva dos direitos e interesses dos colaboradores da SATA, existem diversos mecanismos de liberdade de associação:

Sindicatos: 76% dos colaboradores da SATA encontram-se sindicalizados em diversas organizações sindicais (SPAC, SNPVAC, SITAVA, SINTAC, SITEMA e SQAC). A SATA aplica a todos os colaboradores a igualdade de relação laboral, sendo dedicadas as mesmas regras a todos os colaboradores, independentemente da sua sindicalização.Comissão de trabalhadores: a SATA Air Açores dispõe deste órgão autónomo representativo de todos os colaboradores, composto por seis elementos. Comissões de segurança e saúde ocupacional: que representam a totalidade dos colaboradores da SATA.

• Para saber mais clique aqui.

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Page 56: Relatório Integrado

2013 foi um ano pautado por greves no setorEm 2013, a SATA confrontou-se com oito ameaças de greve, tendo sido concretizadas sete, com natureza e impactos diferenciados, incluindo paralisação total do trabalho diário, paralisação parcial diária e, também, recusa de prestação de trabalho suplementar em feriados. Das greves realizadas, destaca-se o período de greve de 6 dias, durante as Festas do Senhor Santo Cristo e SATA Rally Açores 2013, cujo impacto se estima que tenha sido de, aproximadamente, €4M (custos diretos e indiretos).

Como resposta a estas greves, a SATA firmou um compromisso com a Plataforma de Sindicatos, comportando um conjunto de medidas de flexibilidade na organização e prestação de trabalho (aumento do horário semanal de trabalho para 40 horas, alargamento ou redução do intervalo de refeições, regime de trabalho em banco de horas, eliminação de tempo de transição, etc.). Dentro dos constrangimentos legais a SATA procurou ir de encontro às expetativas dos colaboradores, resultando num aumento de produtividade, estabilidade interna e a regularidade dos voos SATA.

Igualdade de oportunidades

A SATA pratica a igualdade de oportunidades e de salário entre géneros, em conformidade com o estabelecido na lei. Relativamente ao vencimento dos colaboradores, verifica-se um equilíbrio do mesmo entre homem e mulher, transversal a todas as categorias profissionais.

A SATA adota políticas de não discriminação e integração de pessoas portadoras de deficiência. Em 2013, a SATA contava com 4 colaboradores portadores de deficiência, 2 homens e 2 mulheres, desde quadros superiores a profissionais semi-qualificados.

Na SATA, em 2013, 86 pais gozaram de licença parental

Em 2013, 47 homens e 39 mulheres usufruíram de licença parental, verificando-se uma taxa de regresso ao trabalho de 100%.

Gestão estratégica do capital humano da SATA

A SATA tem implementada uma estratégia de recursos humanos, articulada com os objetivos do negócio, que assegura a gestão dos seus colaboradores, um clima social positivo e uma estreita relação com os sindicatos.

Uma das ferramentas nas quais se baseia a gestão estratégica do capital humano da SATA, o Manual de Funções, tem definidas as tarefas e processos, responsabilidades, competências, aptidões, exigências e requisitos inerentes às diversas funções da SATA. Este manual e o Modelo de Gestão por Competências, concebido para ser utilizado numa multiplicidade de responsabilidades / funções dos recursos humanos, servem de base e orientação aos processos internos de recursos humanos. O atual Dicionário de Competências contém um total de 9 Competências (Comportamentais, Técnico-Profissionais e de Gestão).

• Para consulta dos processos e ferramentas SATA para gestão do capital humano clique aqui.

Ambições para 2014Rever Modelo de Competências.•

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Page 57: Relatório Integrado

1. Recrutamento e SeleçãoA SATA ambiciona os melhores profissionais cujas competências, pessoais e técnicas, sejam uma mais-valia para a continuidade da reputação da SATA como transportadora aérea de referência dos Açores, que se afirma no mundo da aviação internacional e conquista, de forma gradual e consistente, a sua quota de mercado e a notoriedade da sua marca.

Neste sentido, a SATA dispõe de um modelo de recrutamento e seleção, composto por uma sequência de etapas, assegurando a uniformidade e transparência do processo. Em 2013, destaca-se o desenvolvimento e implementação de um manual de recrutamento interno, que regula a mobilidade interna na SATA. No seu website corporativo, a SATA disponibiliza ainda um canal para apresentação de candidaturas espontâneas.

Sempre que o recrutamento é necessário, a SATA tem promovido processos de seleção. Em 2013, a SATA Air Açores organizou 7 processos desta natureza, que envolveram 157 candidatos, tendo sido selecionados 18 candidatos para formação inicial, dos quais foram contratados 11 Operadores de Assistência em Escala, 5 Técnicos de Tráfego de Assistência em Escala e 1 Tripulante de Cabine, para reforço da época alta.

A SATA Internacional organizou 3 processos de seleção que envolveram 453 candidatos dos quais 34 frequentaram formação inicial. Em resultado, foram contratados 25 novos colaboradores. A SATA tem aderido aos programas de transição dos jovens para a vida ativa, nomeadamente, através do programa “Estagiar” do Governo Regional dos Açores, tendo admitido em 2013, nesse âmbito, 46 jovens.

• Para consulta do canal de candidatura espontânea clique aqui.

Adicionalmente, a SATA é entidade empregadora no âmbito do Programa de Incentivo à Inserção do Estagiar L e T, abreviadamente designado por PIIE, que tem por objetivo o apoio à transição para o mercado de trabalho de jovens que se encontrem a terminar o seu estágio, no âmbito do programa Estagiar L e T. No ano de 2013, a SATA contou com a contratação de 12 colaboradores ao abrigo deste programa.

Por fim, a SATA mantém o relacionamento com a universidade e escolas profissionais da Região, por via da sua presença em seminários e mesas redondas, procurando, assim, a atração de talentos.

2. Acolhimento e IntegraçãoA SATA disponibiliza, a todos os novos colaboradores, um manual de acolhimento, no sentido de assegurar o alinhamento das novas pessoas com os valores, princípios e procedimentos da SATA. Este manual aborda diversos temas, nomeadamente: missão, valores e princípios; apresentação da SATA e atividades desenvolvidas; inovação; marca; ética e conduta; entre outros.

A SATA detém uma ferramenta de avaliação de desempenho, a APD – Análise para o Desenvolvimento, que visa potenciar o desenvolvimento dos colaboradores da SATA.O número de colaboradores sujeitos a avaliação de desempenho correspondeu a 93% (avaliação realizada em 2013, relativa ao ano de 2012).

Objetivos da APDDesenvolver uma cultura de gestão orientada

para resultados com base em objetivos previamente definidos

Mobilizar os colaboradores em função de objetivos claros e critérios de avaliação

transparentes

Reconhecer o mérito

Promover a comunicação eficaz

Fomentar o desenvolvimento profissional dos colaboradores, identificando necessidades de

formação

3. Avaliação e Gestão de desempenho

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Page 58: Relatório Integrado

4. Formação e Desenvolvimento A SATA tem definido um plano de formação anual, em conformidade com a formação obrigatória do setor e com as necessidades identificadas, aquando da avaliação de desempenho. Tem ainda uma bolsa de formadores internos que asseguram a transferência do conhecimento em determinadas áreas: operações de voo, terrestres e handling; comercial; manutenção; engenharia; continuidade de aeronavegabilidade e segurança, saúde e ambiente. A SATA manteve, até setembro de 2013, a formação dedicada ao Modelo de Qualidade de Serviço, no âmbito do projeto Quality and You, destinado a todos os colaboradores. No final do ano de 2013, a SATA promoveu o primeiro Curso Inicial de Tripulantes de Cabine, que contou com a participação de 20 formandos externos. Em 2013 foram realizadas 59.092 horas de formação, incluindo a formação ministrada a praticantes/ aprendizes.

Sabia que a SATA Internacional é uma entidade formadora certificada?

A SATA Internacional encontra-se, desde novembro de 2013, certificada enquanto entidade formadora pela DREQP - Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional, por via do Centro de Formação Aeronáutica dos Açores (CFAA). Esta certificação, que pressupõe o reconhecimento da SATA enquanto entidade que detém competências, meios e recursos para desenvolver atividades formativas, irá permitir a comercialização de formação a entidades externas e a formandos particulares.

5. Gestão de carreirasA progressão na carreira na SATA é baseada nas regras acordadas com os vários parceiros sociais. A SATA tem vindo a desenvolver esforços para alocar as pessoas de acordo com o seu talento, apostando na mobilidade de colaboradores em função das competências. Desta forma, a SATA acredita que potencia melhorias no planeamento específico do desenvolvimento das competências e alocação dos colaboradores, bem como, melhora o conhecimento sobre as suas opções de carreira.

6. Sistema de recompensas e incentivos

A SATA tem como uma das principais preocupações manter os seus colaboradores motivados e satisfeitos com as condições de trabalho oferecidas. Neste sentido, a SATA oferece aos seus colaboradores vários benefícios, que contribuem para uma melhor conciliação da vida pessoal e profissional.

Seguro de SaúdeFacilidade de transporte em conformidade com as regras vigentes no setorSubsídio para crecheFlexibilidade de horáriosFerramentas de trabalho a partir de casa e do telemóvel (via acesso remoto)Acordos com vários parceiros comerciais para garantir as melhores condições de aquisição de bens e serviços

• • • • • •

Ambições para 2014Realizar cursos IATA para entidades externas. •

Ambições para 2014Lançar o Inquérito de Satisfação de Colaboradores bianual.

05101520253035404550

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Total de horas de formação

Média de horas de formação por colaborador por categoria profissional

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Foco na Saúde e Segurança das pessoas

A saúde e a segurança dos colaboradores constituem uma prioridade para a SATA. Em 2009, a SATA definiu a Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente e implementou um sistema de gestão, assegurando o seu cumprimento. Este Sistema de Gestão Integrado (SGI) viu renovada a sua certificação em 2013, que contou com um total de 14 auditorias e visitas internas. Adicionalmente, e em matéria de saúde e segurança no trabalho, em particular, a SATA realizou 7 auditorias internas, número superior a 2012 em 40%.

• Para consulta de mais informação sobre o SGI clique aqui.

Objetivos constantes da Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente:

Melhorar continuamente a gestão da segurança e saúde no trabalhoInvestir em meios técnicos e desenvolver processos para minimizar os acidentes de trabalho e prevenir as doenças relacionadas com o trabalhoEnvolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objetivo de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas de trabalhoAssegurar o cumprimento da conformidade legal a nível da segurança e saúde no trabalho.

Envolvimento e sensibilização contínua dos colaboradores

Em 2013 foram elaborados 4 artigos de sensibilização/informação na revista Team Spirit, em matéria de saúde e segurança.

“Medidas de autoproteção, e segurança contra incêndios”

“Lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho na placa”

“Juntos na prevenção dos acidentes de trabalho e nas doenças “

“Substâncias psicoativas, o que são?”

Evolução da taxa de incidência(Número total de acidentes de trabalho/Número médio de colaboradores x 1000) Em 2013, ocorreram 92 acidentes, 27 na SATA Air

Açores e 65 na SATA Internacional. Quanto à sua incidência por género, esta foi equilibrada entre o género masculino (46) e feminino (46).

Acidentes por região

Destes acidentes resultaram 2.377 dias perdidos.

Sinistralidade Laboral

• •

59

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Dias de trabalho perdidos por natureza de lesão

SATA Air Açores SATA Internacional

* LMERT - lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho

O tipo de lesão está relacionado com a categoria profissional dos colaboradores, sendo as LMERT lesões típicas dos operadores de assistência em escala, em resultado da incorreta movimentação manual de carga. A análise minuciosa da sinistralidade laboral resulta num plano de prevenção de riscos profissionais, elaborado anualmente, no qual são apresentadas as situações não conformes mais comuns e as ações corretivas e de melhoria necessárias.

Programa SATA Saudável

O Programa SATA Saudável nasceu da vontade de contribuir para que os colaboradores SATA adotem estilos de vida mais saudáveis. Esta iniciativa visa, ainda, otimizar e promover as boas práticas de saúde entre os colaboradores, melhorar os seus níveis de produtividade e bem-estar e contribuir para a redução de acidentes de trabalho e absentismo associado.

Em Forma e Força

Em Forma e Força é um projeto inserido no programa SATA Saudável, que surge em resposta à elevada incidência de acidentes de trabalho entre os operadores de assistência em escala e ao elevado índice de absentismo neste grupo de colaboradores, por lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT).

O projeto Em Forma e Força que aposta na PREVENÇÃO, através da implementação de um programa de ergonomia, ginástica laboral, atividade física e fisioterapia, que incide:

• Na avaliação e vigilância das condições de segurança e saúde dos colaboradores• Na implementação de séries de exercícios físicos realizados no local de trabalho e durante o expediente que visam evitar o aparecimento de lesão• No aumento dos níveis de atividade física dos colaboradores • Na intervenção precoce nos primeiros sintomas de LMERT, evitando o seu agravamento.

Sabia que a SATA tem Gabinetes de Fisioterapia nos aeroportos de São Miguel e Terceira?

Os gabinetes de fisioterapia surgem no âmbito do programa Em Forma e Força e visam o fornecimento aos operadores de assistência em escala de um serviço de fisioterapia de qualidade que ajude aliviar e curar, dentro do possível, lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o manuseamento manual de carga.

60

Page 61: Relatório Integrado

Programa de Nutrição

O programa de nutrição da SATA resulta de uma iniciativa que surgiu da necessidade de dar resposta à elevada incidência de colesterol e triglicéridos entre o pessoal navegante da SATA. Este programa contempla as seguintes atividades:

• Análise: Acompanhamento das escolhas dos alimentos e de todo o processo de confeção e preparação dos menus.

• Melhoramento: Escolha e definição dos alimentos a integrar em cada menu, tendo por base a conjugação de alimentos.

• Avaliação nutricional: Avaliação nutricional dos menus definidos, tendo em conta as quantidades, o seu método de confeção e processamento.

Medicina no trabalho

No âmbito da Medicina no Trabalho, a SATA dispõe de um protocolo de vigilância da saúde dos colaboradores que abrange todos os colaboradores e atua em três vertentes: medicina preventiva; medicina curativa e sensibilização.Em 2013 existiram 615 exames planeados, dos quais 607 foram realizados.

• Para consulta de mais informação sobre a Medicina no trabalho clique aqui.

61

Page 62: Relatório Integrado

Foco nas OperaçõesA atividade da SATA desenvolve-se em torno de quatro áreas de negócio:

Volume de Negócios por área (2013)

Transporte Aéreo• SATA Air Açores, assegura transporte aéreo de passageiros e carga nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.• SATA Internacional, assegura transporte aéreo nas restantes rotas operadas pela SATA.

Assistência a aeronaves• SATA Air Açores, garante a assistência a aeronaves que operam nos aeroportos das ilhas da Região Autónoma dos Açores.

Gestão de Aeródromos• SATA Gestão de Aeródromos, assegura a gestão integral de quatro aeródromos nas ilhas dos Açores – Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge – e da aerogare das Flores.

Operadores Turísticos•Azores Express, presente nos EUA.•SATA Express, presente no Canadá.

Transporte Aéreo

O negócio de transporte aéreo divide-se em três atividades principais com exigências distintas entre si: operações de voo, operações terrestres e manutenção e engenharia. Em 2013, este negócio foi gerido de acordo com os seguintes vetores estratégicos de atuação: segurança; controlo de custos e ganhos de eficiência.

Operações de Voo

Operações Terrestres e Handling

Manutenção e Engenharia

Assegura que os planos de voo e as escalas de tripulações são cumpridos de acordo com as regras definidas pelas entidades regulamentares. Assegura a fiabilidade da informação do número de passageiros, da bagagem e peso total do avião, assim como das comunicações com o controlo de tráfego aéreo.

Garantem a assistência das aeronaves da SATA, dentro dos padrões de serviço da Companhia, e de acordo com os padrões e regulamentação nacional e internacional em vigor, pela contratação de prestadores de serviços credenciados nos aeroportos em que opera.

• Tem como objetivo a prestação de serviços de manutenção (preventiva e corretiva) e assistência a aeronaves da SATA e de empresas externas, garantindo os níveis de segurança exigidos pela indústria da aviação, quer ao nível do transporte de passageiros e carga, quer da proteção do ambiente. A SATA garante manutenção de linha (na placa) e manutenção de base (em hangar).

62

Page 63: Relatório Integrado

Principais Indicadores 2013 – SATA Internacional

N.º de passageiros transportados* por mercado

Operações de Voo

Principais acontecimentos em 2013

Planeamento de frota e tripulações

Não obstante a instabilidade laboral sentida no início do ano, com a realização de várias greves, o Verão foi regular em termos de operação nos voos de médio e longo curso, tendo a SATA conseguido concretizar as operações de voo programadas.A SATA procedeu à admissão de pilotos/co-pilotos para repor na frota Q200 e Q400 tendo em vista maior equilíbrio operacional.

Planos de voo Para a obtenção de ganhos de eficiência, a SATA realizou em 2013 um trabalho de melhoria operacional dos planos de voo.

Combustíveis A SATA continuou a implementar a sua política de combustíveis e boas práticas operacionais, na rolagem, aterragem e travagem das aeronaves, tendo já obtido uma poupança muito significativa no consumo de combustível e no aumento da durabilidade dos equipamentos (motor, calços e pneus). Ao nível dos motores, as medidas implementadas permitiram aumentar a sua duração no mínimo em 6 meses. Em 2013, a SATA Air Açores introduziu nas suas operações a monitorização do indicador Estimating Fuel Zero que permite perceber com antecedência a necessidade de reabastecimento de combustível das aeronaves. Desta forma, pode reabastecer em Ponta Delgada onde o combustível é praticado a um preço mais baixo, contribuindo para a redução de custos com combustível.

• Para mais informações sobre as poupanças obtidas, clique aqui

Alargamento da monitorização de voos a todas as frotas

Todas as aeronaves têm instalado o Flight Data Monitoring (FDM). São realizadas reuniões trimestrais entre a direção de operações de voo e a área de segurança, para análise de ocorrências (sobretudo situações de velocidade excessiva, rotas de descida e travagens mais fortes), o que tem permitido melhorar a segurança e diminuir o desgaste de material.

Durante 2013, foi no mercado doméstico dos Açores que grande parte da atividade da SATA Internacional foi desenvolvida, com um incremento de 12% de passageiros transportados. Registou-se uma diminuição mais acentuada no número de passageiros transportados nos voos de autorização de operações em regime de locação de curta duração (ACMI) a terceiros (-87,7%), seguido do mercado Europa-Madeira (-43,4%), face ao ano anterior. Por outro lado, o mercado Brasil e Europa-Açores apresentaram um aumento considerável de passageiros transportados (na ordem dos 218% e 18%, respetivamente).

*Inclui passageiros em trânsito

63

Page 64: Relatório Integrado

Operações de Terra e Handling

Principais acontecimentos em 2013

Renegociação dos contratos de handling

Em 2013, a SATA procedeu à renegociação dos contratos de handling, permitindo obter poupanças significativas, sem colocar em causa a qualidade da operação.

Iniciativas de melhoria operacional e financeira

A SATA procedeu ao reforço da centralização do load control em Ponta Delgada, a partir de janeiro de 2013, para Funchal e Porto Santo. Procedeu também à centralização do sistema de fornecimento de dados de carga embarcada e desembarcada à Autoridade Tributaria - Sistema Interativo dos Meios de Transporte de Mercadoria em Ponta Delgada.No que diz respeito ao catering, a SATA procedeu à alteração de alguns planos de refeições de passageiros e reviu de forma significativa as ementas das tripulações. Em novembro de 2013, a SATA procedeu a obras de beneficiação e ampliação no seu lounge de Ponta Delgada.Registou-se ainda melhoria ao nível do processo de gestão da área de handling através da munitorização de um conjunto de indicadores operacionais que foram considerados relevantes.

• Para mais informações sobre as poupanças obtidas, clique aqui

N.º voos realizados N.º de passageiros transportados*

* Inclui passageiros em trânsito

Load Factor (RPK/ASK) Índices de Pontualidade e Regularidade

Em 2013, observou-se uma redução nos voos SATA Internacional realizados e, consequentemente nos passageiros transportados, tendo a taxa de ocupação (Load Factor) registado ligeira subida. Comparativamente ao período homólogo, em 2013 assistiu-se a uma redução da pontualidade, em termos globais, em resultado dos conflitos laborais existentes no início do ano. A regularidade dos voos também foi ligeiramente afetada por esta conjuntura.

Ambições para 2014Recuperar programa de fuel efficiency da Sata Internacional – Dynamic Efficency Project.Implementar projeto Eletronic Flight Bag, com vista à redução de custos operacionais, melhoria da eficiência e otimização de processos.Realizar upgrade de sistemas de navegação de aeronaves com GPS, traduzindo-se em maior segurança e redução do número de cancelamentos devido a condições atmosféricas adversas.Preparar processo de integração do Centro de Controlo Operacional entre a SATA Internacional e a SATA Air Açores.

••

100% 99% 98%

82%71% 69%

64

Page 65: Relatório Integrado

Principais Indicadores 2013

Satisfação dos passageiros sobre Serviços de Assistência a Passageiros

1 – Insatisfeito;2 – Satisfeito;3 – Bom;4 – Muito Bom;

Atrasos - % da responsabilidade das escalas

Evolução dos tempos de entrega da primeira bagagem

Evolução do tempo médio de rotação por tipo de aeronave

2011 2012 2013Turbodrop 21,5 21,9 21,7Narrow Body 45,3 45,0 46,1Wide Body 60,9 60,9 63,7

Em termos gerais, o desempenho das operações terrestres relacionadas com assistência a passageiros e aeronaves foi positivo, estando diretamente relacionado com o projeto Moving Up. Em 2013 registou-se uma melhoria em vários critérios, como a evolução dos tempos de entrega de primeira bagagem, tendo sido superada a meta de 00:13. A satisfação dos passageiros aumentou face a 2012. A performance no indicador atrasos nas partidas por responsabilidade da escala registou uma ligeira diminuição, embora tenha superado a meta. Assistiu-se à degradação dos tempos médios de rotação nos wide body e nos narrow body, devido a um conjunto de fatores: greves com impactos diversos na operação, degradação dos índices de pontualidade da SATA Internacional por motivos externos ao handling e a utilização de uma aeronave na qual a carga era transportada de forma não contentorizada.

Assistência a Aeronaves Esta área de negócio contempla a auto-assistência (prestada a voos da SATA Air Açores); a assistência prestada a outras companhias aéreas e a assistência em escalas técnicas para reabastecimento (maioritariamente em Santa Maria, Lajes e Ponta Delgada).

Em 2013, a SATA prosseguiu a concretização dos objetivos estratégicos definidos anteriormente, assentes na promoção do envolvimento e motivação dos colaboradores, nomeadamente: melhorar a eficiência e a fiabilidade do serviço e reduzir os custos da atividade.

Principais Indicadores 2013

N.º de voos assistidos por tipologia N.º de passageiros assistidos

65

Page 66: Relatório Integrado

Carga e Correio processados (kg) Custos (euros)

2011 - 15.026

2012 - 13.681

2013 - 15.013

Receita gerada

Ambições para 2014Implementar projeto de otimização operacional do handling.Renovar a área de handling no website, tornando-a mais vendável e acessível em termos de pedidos de cotação.Controlar consumos e materiais de caterings.Reforçar a centralização de funções no Load Control de Ponta Delgada, com redução de custos junto de vários handling agentes.Melhorar a comunicação e apoio aos clientes e colaboradores em escalas maiores.Iniciar implementação de metodologia FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) na gestão da qualidade do handling.Melhorar contratos e controlo de fornecedores.

•••••••

Manutenção e engenhariaPrincipais acontecimentos em 2013

Manutenção preventiva e corretiva das aeronaves

Em 2013, a operação decorreu de forma regular, tendo sido realizados 6 eventos de paragens planeadas de inspeção às aeronaves, bem como 5 eventos planeados de troca de motor e APUs.

Obras no Hangar As obras de ampliação do hangar de manutenção de Ponta Delgada foram concluídas, o que permitiu, por sinergia:

Certificação e Formação

Foi concretizado o plano de formação dos técnicos de manutenção, envolvendo 16 colaboradores, o que representou um investimento elevado, de cerca de meio milhão de euros.Foi ampliada a certificação da Empresa de Manutenção (EMA), atribuída pelo INAC, na área dos ensaios não destrutivos - líquidos penetrantes. Esta ampliação é uma mais valia para a SATA, permitindo aproveitar os recursos humanos internos disponíveis, em substituição da compra de serviços a terceiros.

A melhoria do ambiente e das instalações de manutenção, e consequentemente a melhoria da atividade; Ter dois equipamentos Q400 em simultâneo no hangar; Abrir futuras oportunidades de negócio, como a manutenção a aeronaves A320;Melhoria das instalações para a manutenção de linha;Melhoria das Oficinas de estruturas, equipamento emergência, oxigénio, calibrações e ensaios não destrutivos, o que possibilitará aumentar o âmbito de atividades internas.

••••

7.977.0747.419.941 7.909.422

1.850.804 1.744.668 1.202.082

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

2011 2012 2013

Assistências

Outras

Em 2013 registou-se um ligeiro aumento do número de assistências realizadas à SATA Internacional (1%), as quais representaram 15% do total de assistências. Registou-se um ligeiro aumento no número de passageiros assistidos do operador aéreo (2%), os quais representaram 33% dos passageiros assistidos. A carga e o correio processados da SATA Internacional diminuíram 6% e 3%, respetivamente, face a 2012, tendo um peso de 46% e 34% do total da carga e correio processados, respetivamente. Em 2013, assistiu-se a um aumento dos custos de handling na ordem de 10%. As receitas geradas pelo handling diminuíram no total 1%, no entanto as receitas provenientes de assistências registaram um aumento de 7%, enquanto que outras receitas provenientes do handling diminuíram 31%. 44% das receitas de assistências provêm de serviço prestado a terceiros (TAP e outros operadores aéreos.)

66

Page 67: Relatório Integrado

Ambições para 2014Implementar Programa FANS B, relacionado com parte eletrónica de aeronaves, o qual é obrigatório estar implementado em fevereiro de 2015, e que apresenta vários benefícios - mais segurança, redução de atrasos no tráfego aéreo e consequente redução dos custos de operação. Realizar atividades inerentes à futura renovação da frota da SATA Internacional, o que inclui, entre outras, a formação dos técnicos; a aquisição de equipamentos de apoio; a revisão dos contratos de manutenção e a revisão do certificado de Gestão de Continuidade de Aeronavegabilidade (CAMO).Angariar a certificação de manutenção de base para a frota A320 nas instalações da SATA Air Açores em Ponta Delgada.Implementar o Safety Management System (SMS) nas Organizações de Manutenção e Engenharia.

Gestão de Aeródromos

A SATA Gestão de Aeródromos continuou a desempenhar a sua atividade de gestão e exploração dos aeródromos regionais que estão sob sua tutela. 2013 foi caracterizado pela continuidade do plano de investimentos plurianual para os aeródromos regionais. Pretende-se dotar a Região Autónoma dos Açores de infraestruturas aeroportuárias adaptadas às exigências do setor, tendo como finalidade assegurar níveis adequados de inovação e desenvolvimento, de acordo com as exigências regulamentares de segurança e qualidade impostas pelas entidades reguladoras nacionais e internacionais.

Para além da renovação da certificação de todos os aeródromos, atribuída pelo INAC, a SATA Gestão de Aeródromos alcançou a renovação do certificado AFIS (gestão de navegação aérea) e do certificado NDB (rádio sinal – prestação de serviços de navegação aérea).

Sabia que a SATA Gestão de Aeródromos recebeu em 2013 a Certificação ISO 9001:2008 pela APCER?

Esta distinção assegura a excelência e rigor do serviço prestado nos aeródromos regionais geridos pela SATA Gestão de Aeródromos, nomeadamente, nas ilhas da Graciosa, São Jorge, Pico, Corvo e aerogare das Flores. A atribuição do certificado de conformidade ISO 9001:2008 faz prova da qualidade, empenho e profissionalismo de todos os colaboradores, stakeholders e restantes parceiros que interagem com a SATA Gestão de Aeródromos.Foram auditados os dez processos relacionados com a Gestão dos Aeródromos das ilhas da Graciosa, São Jorge,

Pico, Corvo, Aerogare das Flores e Sede.

Planeamento e Gestão de Investimentos

Ao abrigo do contrato de concessão do Serviço Público Aeroportuário de Apoio à Aviação Civil nos Aeródromos das ilhas do Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge e Aerogare da ilha das Flores, a SATA Gestão de Aeródromos procedeu à realização do Plano de Investimentos dos Aeródromos Regionais de acordo com a Resolução n.º 99/2012, de 29 de junho, e Resolução n.º 56/2013, de 4 de junho.De forma genérica, foi concretizado o plano de investimentos previsto para 2013, totalizando 667.662 euros (excluindo IVA). Estes investimentos foram realizados para cumprir a legislação em vigor aplicável, bem como para substituir equipamentos obsoletos, permitindo ao mesmo tempo melhorar a performance operacional da SATA Gestão de Aeródromos.

Principais Indicadores 2013Investimento Total

24%

41%2%

14%

19% Pico

São Jorge

Flores

Corvo

Graciosa

67

Page 68: Relatório Integrado

Total de movimentos por tipologia (2013)

Evolução dos movimentos de aeronaves nos aeródromos SATA

Investimento por aeródromo Total de movimentos de aeronaves por companhia aérea

42

134

3964

46

132

3.706

OUTRAS

TAP

SATA AirAçores

2013

2012

Total Geral 4.140 3.8842012 2013

2013 Voos Passageiros Carga Correio Trânsito Direto TransbordoCorvo 470 4.559 47.729 13.449 382 Graciosa 910 35.102 213.644 44.489 502 42Pico 1.348 66.863 218.828 131.207 3.040 140São Jorge 1.156 48.587 145.994 91.711 290 Total Geral 3.884 155.111 626 281 4.214 182

156.934 €

275.991 €

13.153 €

93.383 €

128.201 €

Pico São Jorge Flores Corvo Graciosa

68

Page 69: Relatório Integrado

Evolução dos movimentos de passageiros nos aeródromos SATA

PAXCorvo

GraciosaSão Jorge

PicoTotal

20114.389

40.94351.45165.031

161.814

20124.472

37.37448.30666.274

156.426

20134.459

35.10248.58766.863

155.011

Em 2013, do total de movimentos registados nos aeródromos geridos pela SATA, 95% correspondem a tráfego operado pela SATA Air Açores e 5% ficou a cargo de outros operadores aéreos. Face ao ano anterior, registou-se uma diminuição dos movimentos nos aeródromos regionais, quer de passageiros como de aeronaves, com maior incidência na Ilha da Graciosa que registou uma redução de 6,1% e 11%, respetivamente. O aeródromo do Pico manteve a liderança dos quatro aeródromos.

Ambições para 2014Adquirir equipamento de meteorologia para os Aeródromos do Corvo e do Pico.Requalificar a aerogare do Corvo de forma a garantir os procedimentos de security.Concluir os projetos de ampliação da pista e construção da Torre de Controlo do Aeródromo (TWR) da Graciosa.Adquirir e instalar em todas as aerogares desfibrilhadores (DAE).Aprofundar o SMS implementado, de forma a ir de encontro à legislação em vigor para o setor.

•••••

Operadores TurísticosA SATA Express e a Azores Express têm como missão servir de alicerce estratégico entre a SATA e o mercado norte-americano (Canadá e EUA). O seu papel assenta na promoção da SATA e do destino turístico Açores neste mercado.

SATA Express

A SATA Express visa a consolidação da presença da SATA no mercado canadiano, essencialmente junto das agências de viagem. O ano de 2013 foi marcado pelo elevado investimento promocional para dar a conhecer a marca SATA e os Açores. Esta aposta centrou-se em ações de comunicação e organização de eventos, dos quais se destaca a presença em quatro workshops em colaboração com a Associação de Turismo dos Açores (ATA), com vista a promover o turismo da região. Foi concretizada uma campanha de publicidade e realizados alguns travel shows com o objetivo de divulgar as novas Branded Fares.

Principais Indicadores 2013N.º de Passageiros* nas rotas SATA para Canadá

* Inclui passageiros em trânsito

N

Passageiros (LUTS)

2011

81.887

2012

78.483

2013

83.011

69

Page 70: Relatório Integrado

Repartição do número de voos por rota

PDL/YYZ/PDLTER/YYZ/TERPDL/YUL/PDLLIS/YYZ/LISOPO/YYZ/OPO

2011214

3422

12695

2012224

33229868

2013222

3622

10267

PDL = Aeroporto de Ponta DelgadaTER = Aeroporto da ilha TerceiraLIS = Aeroporto de LisboaOPO = Aeroporto do PortoYYZ = Aeroporto de Toronto (Pearson)YUL = Aeroporto de Montreal (Pierre-Elliot-Trudeau)

Em 2013, a atividade operacional da SATA Express registou um ligeiro acréscimo de voos, totalizando 449 voos com um load factor de 84% e um crescimento de 6% no número de passageiros transportados, face ao ano anterior.

Ambições para 2014Reforçar o posicionamento da ferramenta SATA Self Point no Canadá, reformulada de acordo com a nova estrutura tarifária Branded Fares. Reforçar a presença em eventos no Canadá.

Azores ExpressA Azores Express visa reforçar o posicionamento da marca SATA no mercado dos EUA, através do estabelecimento de parcerias e acordos com companhias aéreas locais. Em 2013, foi introduzida a terceira frequência semanal para os EUA, o que contribuiu para o aumento da visibilidade da SATA a nível dos vários canais de distribuição e, consequentemente, um acréscimo nos fluxos de tráfego. Procedeu-se ao lançamento das tarifas Branded Fares no quarto trimestre do ano, com vista a estimular a procura. O plano de marketing aprovado foi concretizado, o qual visava uma maior atenção aos operadores turísticos e outros canais de publicidade dos produtos da SATA nas suas redes, nomeadamente, associações de agentes de viagens, operadores, entre outros. Fruto desta aposta, foram realizados acordos com operadores para venda do produto SATA, nomeadamente a Central Holidays, Collette Tours, Durgarn Travel e Conway Tours. Ainda neste âmbito, registou-se uma subida significativa nas vendas através das OTAs, nomeadamente Orbitz e Expedia. Foi conseguida também uma maior visibilidade junto das várias associações de agentes de viagens, nomeadamente PTANA – Professional Travel Agents of North America, Eastern Travel Association, AAA Southern New England, Appalacian Mountain Club e Outside Sales Support Network.Todas estas ações estiveram baseadas na promoção do destino Açores, sendo de destacar o apoio da ATA neste sentido, que contribuiu para o alcance de diferentes canais e, consequentemente, permitiu o aumento do número de passageiros em relação a 2012.

Principais Indicadores 2013N.º de Passageiros* nas rotas SATA para EUA

* Inclui passageiros em trânsito

NPassageiros (LUTs)

201181.484

201285.099

201392.061

Repartição do número de voos por rota

PDL = Aeroporto de Ponta DelgadaTER = Aeroporto da ilha TerceiraLIS = Aeroporto de LisboaBOS = Aeroporto de Boston (Logan)OAK = Aeroporto de Oakland (USA)YHM = Aeroporto de John C. Munro Hamilton (Canada)

Em 2013, a atividade operacional da SATA Azores Express registou um acréscimo de 7% no número de voos, totalizando 499 voos com um load factor de 83% e um crescimento de 8% no número de passageiros transportados, face ao ano anterior.

Ambições para 2014Aumentar a capacidade com a introdução do quarto voo semanal e reforço na época alta. Assegurar uma maior consolidação junto dos operadores turísticos. Melhorar alguns produtos nomeadamente pacotes Air & Hotel.

••

PDL/BOS/PDLLIS/BOS/LISTER/BOS/TERTER/OAK/YHM/TER

2011312

523450

2012296

783655

2013350

773636

70

Page 71: Relatório Integrado

Foco na Segurança

Tema material: Segurança, fiabilidade e garantia do serviço

A SATA tem percorrido o caminho de melhoria contínua de garantia no âmbito da segurança, aumentando a fiabilidade e qualidade do serviço prestado. Tem apostado numa gestão mais criteriosa e com maior envolvimento de todos, desde a gestão de topo.

Os níveis de qualidade e segurança operacional são monitorizados regularmente, com vista a assegurar a conformidade da atividade com os requisitos de segurança e salvaguardar a saúde e segurança de bens e pessoas.

A gestão da segurança na SATA – nas vertentes de safety (segurança operacional) e security (segurança contra atos ilícitos) - assenta num modelo inclusivo com a participação voluntária por parte de todos: desde o Accountable Manager em cada estrutura operacional até cada

um dos colaboradores nas suas atividades do dia-a-dia, contribuindo para uma SATA mais segura.

Responsabilidades da estrutura em matéria de segurança operacional

Accountable manager

Comité de resposta e

Emergência

Safety e Security Managers

Diretores de áreas operacionais

Colaboradores

- Garantir meios humanos, operacionais e financeiros que assegurem a operação em segurança.

- Gerir situações de crise e emergência.

- Implementar o sistema de gestão de safety e security (SMS e SEMS).- Assegurar o envolvimento com as autoridades do setor de aviação.

- Assegurar a implementação dos requisitos de segurança, que são monitorizados pelos Gabinetes de Qualidade através de auditorias. -Assegurar Manutenção Preventiva e Corretiva das aeronaves e equipamentos. - Assegurar a formação e treino dos colaboradores.

- Adotar práticas estabelecidas de acordo com os requisitos de segurança.- Realizar a formação sobre segurança. - Contribuir para a implementação de um clima de just culture e reporte voluntário de ocorrências, não punitivo.

Assente em:

A SATA procede à monitorização da segurança operacional, por via de mecanismos de reporte obrigatório e também através do reporte voluntário e anónimo de ocorrências (via informática e em suporte de papel). Além destes mecanismos, onde se inclui o flight data monitoring, a SATA realiza reuniões periódicas sobre segurança com o envolvimento das várias operacionais.

Clima de Just Culture

71

Page 72: Relatório Integrado

Formação em Fatores Humanos na Aviação

O conceito de fatores humanos é de vital importância na prevenção de acidentes aéreos, uma vez que o erro humano é a principal causa da maioria dos acidentes e incidentes de aviação. Considerando a importância extrema da consciência dos colaboradores operacionais sobre a relevância do fator humano nas operações de aviação civil, em 2013, a SATA realizou mais um seminário sobre o tema Human Factors, Aeronautical Medicine and Safety in Aeronautics.

Este seminário visou dotar os colaboradores do conhecimento e compreensão das limitações humanas previsíveis e suas aplicações, de modo a lidar adequadamente com o erro humano e a agir proativamente na sua prevenção, de forma a minimizar os prováveis erros cometidos pelo elemento humano, e aumentar os níveis de segurança na aviação.

Gestão de emergência

Durante 2013, a SATA forneceu às suas tripulações diversas formações sobre gestão de emergências realizadas no CFAA - Centro de Formação Aeronáutica dos Açores, com recurso ao simulador de fogo, desfibrilhadores automáticos externos e outros equipamentos, totalizando cerca de 400 horas em 122 ações de formação, abrangendo 804 formandos.

A SATA realizou também 2 simulacros de emergência nos aeródromos de S. Jorge e Graciosa.

Safety Management System (SMS)Em 2013, a SATA continuou a implementar o Safety Management System (SMS). Trata-se de um requisito necessário para a renovação do Certificado de Operador Aéreo (COA), a partir da entrada em vigor do Regulamento EC 965/2012. Em Portugal, deverá estar implementado até outubro de 2014. Este regulamento obriga a uma revisão de manuais e implementação de um SMS na SATA Internacional. Como a Gestão da Continuidade de Aeronavegabilidade (Part M) é obrigatória para o COA, o SMS vai refletir-se também na área de manutenção e aeronavegabilidade.

Durante 2013, a SATA Internacional realizou as seguintes atividades no âmbito de implementação do SMS:Realização de gap analysis (auditoria interna) Definição de draft de modelo de SMS

• •

Ambições para 2014

Concluir em 2014 a implementação do SMS, sendo necessário:- Implementar indicadores de performance transversais.- Desenvolver plano de sensibilização para o reporte não punitivo.- Realizar formação e sensibilização sobre SMS a todos os colaboradores com funções operacionais na SATA Internacional.- Desenvolver a implementação de um SMS no âmbito do treino de pilotos devido à renovação do certificado TRTO- Organização de Qualificação Tipo, que passa a ATO – Approved Training Organization, devido à transição em 2014 para o regulamento EC 290/2012.

SMS

Implementar um SEMS – Security Management System com vista à implementação do Plano Nacional de Segurança na Aviação Civil, que inclui formação em procedimentos de security.

• SEMS

- Permite monitorizar os níveis aceitáveis de desvios, conhecidos por Safety Measures Performance Indicators, que permitem medir e comparar o desempenho operacional com os objetivos definidos; - Assegura a identificação de perigos, reduz desvios, e não permite que o desempenho da SATA seja inferior aos mínimos aceitáveis e previamente estabelecidos; - Contribui para garantir a qualidade;- Permite reportar ocorrências, mesmo as que parecem mais insignificantes, mas que podem fazer a diferença.

Sabia que a implementação de um SMS tem vários benefícios?

Gestão de risco de safetyA avaliação de risco de questões de safety é um processo de avaliação de risco sistémico e não uma avaliação de risco baseada em eventos. Consiste em determinar o nível de risco de segurança para os perigos identificados, através de uma matriz de risco da ICAO (severidade versus probabilidade). São utilizados 3 níveis de risco – baixo, médio e elevado, com a identificação do respetivo impacto no funcionamento da operação.

• Para mais informações sobre riscos operacionais, clique aqui

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Page 73: Relatório Integrado

A SATA participou no “International Cabin Safety Conference” em Vancouver – Canadá,

tendo sido orador um dos colaboradores da empresa.

Auditorias Internas à SegurançaAo longo do ano de 2013, vários departamentos e áreas operacionais da SATA Internacional foram sujeitos a auditorias aos requisitos operacionais relacionados com segurança, tendo sido também auditadas algumas empresas contratadas para a prestação de serviços. As auditorias, num total de 53, foram realizadas pela bolsa de auditores internos de segurança.

Os planos de auditorias foram cumpridos em termos globais, tendo-se registado uma melhoria na taxa de encerramento de não-conformidades detetadas, devido à redução do seu tempo de resolução.

Taxa média de cumprimento de plano de auditorias: 95%

Taxa média de encerramento de não-conformidades: 69%

Número de auditorias SATA Internacional realizadas por área Não Conformidades detetadas e encerradas - Sata Internacional

Auditorias Externas Auditorias SAFAA SATA Internacional é alvo de inspeção nos países do Espaço Europeu ao abrigo do Programa da European Aviation Safety Agency (EASA), denominado SAFA – Safety Assessment of Foreign Aircraft. Este programa tem como finalidade efetuar uma avaliação de segurança e condições de aeronavegabilidade das aeronaves que operam em ambiente EASA. Em 2013, a SATA registou uma melhoria considerável no número médio de não-conformidades face a 2012 (redução de aproximadamente 4 para 1 não-conformidade em média).

Sabia que a Sata Internacional recebeu a visita da EASA em 2013?

Nos passados dias 11 a 13 de Setembro, o INAC foi objeto de auditoria EASA, tendo a Agência selecionado a SATA Internacional com Operador a visitar. “Very Good!” – foi assim que o Auditor Líder da EASA caracterizou a SATA Internacional após a auditoria realizada no dia 12 de Setembro, o que foi gratificante para a SATA e traduz o resultado do trabalho desenvolvido pelas equipas, que estão alinhadas para alcançar a excelência.

Auditoria IOSA

Em 2013, a Sata Internacional foi auditada pela IOSA. O programa de auditoria realizado teve como objetivo aferir os níveis de segurança e qualidade do operador aéreo, tendo resultado na renovação do Registo IOSA (IATA Operational Safety Audit) da SATA Internacional.

• Para mais informações sobre o Registo IOSA, clique aqui

Ambições para 2014 Preparar novo modelo de auditoria IOSA – ENHANCED IOSA, a entrar em vigor em 2015. Neste novo modelo alguns dos requisitos que são atualmente voluntários passam a obrigatórios, entre outras alterações. A SATA terá de adaptar-se a este novo modelo.

73

Page 74: Relatório Integrado

Foco no Ambiente A Gestão Ambiental na SATA

A preservação do ambiente constitui um dos princípios base de atuação da SATA, refletido na sua Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente. Além da orientação das suas políticas de gestão para uma crescente responsabilidade ambiental, a SATA adota, de forma proativa e empenhada, as melhores práticas nesta matéria, resultando, em 2012, na certificação do seu Sistema de Gestão Integrado (SGI) de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente. Desta forma, a SATA tem efetuado o levantamento detalhado e uma avaliação sistemática dos aspetos e impactes ambientais, resultantes da sua atividade, desenvolvendo ações e iniciativas focadas em quatro eixos de atuação.

Compromissos definidos na Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente

Melhorar continuamente o desempenho ambiental.Minimizar os efeitos negativos decorrentes da atividade global da empresa.Investir em meios técnicos e desenvolver processos para atingir uma maior compatibilidade ambiental.Envolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objetivo de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas ambientais.Assegurar o cumprimento da conformidade legal a nível ambiental.

•••

Número de auditorias efetuadas em sistema integrado de segurança e ambiente.

Eficiency and You (SATA Air Açores).Informação sobre a implementação das “Boas Práticas de Gestão de Consumos” publicada na TEAMSPIRIT e no MYSATA.Monitorização dos consumos de combustível, eletricidade e água em todas as atividades da SATA.Instalação de contadores nos geradores de emergência.Existência de bacias de retenção nas zonas de armazenamento de óleos e produtos químicos.

••

Manual de monitorização das emissões de carbono.Manutenção preventiva e inspeções periódicas aos veículos.Medição de níveis de compostos orgânicos voláteis (COV) nas atividades de manutenção.Medições dos efluentes gasosos emitidos pelas chaminés das cabines de pintura.

Implementação do Plano de Gestão de Resíduos.Recolha seletiva de resíduos nos Aeródromos.Reciclagem e valorização de resíduos.Inspeções aos equipamentos que contêmgases refrigerantes.Instalação de separador de hidrocarbonetos.Disponibilização de material para contenção de derrames.

••

Protocolo de cooperação entre a Azorina e a SATA.SATA Forest.Projeto United Nations Decade on Biodiversity.

••

Auditoria Externa

Auditoria Interna

Visitas Internas

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Page 75: Relatório Integrado

A SATA tem ainda a preocupação e objetivo de assegurar que os seus fornecedores e prestadores de serviço se regem pelos princípios da SATA, formalizados nos Requisitos Ambientais e Segurança para prestadores de Serviço, através da realização de auditorias e ações de formação e sensibilização nesta matéria.

A SATA encontra-se associada à iniciativa Fly Greener, desenvolvida pela IATA, com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental no setor.

Formação e sensibilização ambientalEm outubro de 2013, a SATA deu início à formação de “Gestão Ambiental” com o objetivo de implementar uma maior cultura ambiental na SATA.

Adicionalmente a estas ações de formação, a SATA publica folhetos e flyers de sensibilização em matéria de boas práticas ambientais. Em 2013, via iBelong, a SATA partilhou a seguinte informação:

Agosto - “Separar hoje, ganhar amanhã!”;Setembro - Publicação de informação de esclarecimento sobre a temática “ Guias de Acompanhamento de Resíduos ”

Otimizar o consumo de recursosO controlo e monitorização de consumos permite diminuir a pegada ambiental da SATA, promovendo uma maior sustentabilidade ambiental e, adicionalmente, a redução de custos.

Em 2013, a SATA cumpriu o compromisso estabelecido no relato anterior, e desenvolveu e implementou uma metodologia de monitorização do consumo dos diferentes recursos, em todas as suas atividades. Assim, o âmbito de reporte do desempenho encontra-se, atualmente, completo.

Desempenho 2013Consumo de água da rede pública| 15.713 m3 Consumo de eletricidade | 5.869 GJConsumo de jet fuel nas aeronaves | 3.264.581 GJConsumo de gasóleo de outras viaturas e equipamentos| 8.091 GJPapel adquirido | 20 toneladas

Papel adquirido (t)

Em 2013, a quantidade de papel adquirido sofreu um aumento de 3% face ao ano anterior. No entanto, ao nível do seu consumo, a SATA continua a promover a utilização de documentos digitais, em detrimento dos de papel.Para 2014, a SATA prevê a definição e implementação de uma metodologia de monitorização do consumo de papel, conhecendo, numa primeira fase, quantas resmas de papel são distribuídas pelos serviços em função das adquiridas.

Sabia que a SATA Cargo é pioneira na eliminação do consumo de papel no balcão de importação no terminal de carga do aeroporto de Lisboa?A SATA Cargo, constitui-se como companhia pioneira na disponibilização do serviço “eFreight”, no balcão importação no Terminal de Carga do Aeroporto de Lisboa, dedicado exclusivamente a este projeto desenvolvido pela IATA para a indústria da carga aérea.O projeto “e-Freight” tem como principal objetivo a construção de um processo de transporte em que os inúmeros documentos necessários em suporte papel são substituídos pela troca da mesma informação através de dados eletrónicos. A eliminação dos documentos em papel em todo o processo do negócio da carga aérea, da origem até ao destino, permite, para além da redução de custos, uma diminuição de tempos de espera, uma gestão de qualidade unificada, assim como um contributo importante para a redução da pegada ambiental da SATA, através da eliminação do consumo de papel.

75

Page 76: Relatório Integrado

1. Consumo de jet fuel da frota de aeronaves (103 GJ)Em 2013, a SATA deu continuidade ao projeto Efficiency and You, iniciado em 2012, com a introdução de novos procedimentos e boas práticas operacionais, na rolagem, aterragem e travagem das aeronaves, tendo já obtido uma poupança muito significativa no consumo de combustível e no aumento da durabilidade dos equipamentos (motor, calços e pneus). Adicionalmente, no âmbito deste projeto e do Dynamic Efficiency Project, iniciado em 2011, a SATA tem implementado inúmeras medidas que contribuem para a racionalização do consumo de combustível:

Otimização do cost index que determina a velocidade mais económica para se voar.Atualização dinâmica do plano de voo.Voo, sempre que possível, no nível ótimo de cruzeiro.Minimização do uso da APU (Auxiliary Power Unit).Utilização de diferentes configurações de descolagem, convenientemente adaptadas à pista em uso.Táxi após a aterragem, com um motor.Acompanhamento dos dados de Flight Data Monitoring. Incremento da periodicidade da lavagem dos motores.

••••

•••

Em 2013, o consumo de jet fuel sofreu um aumento de 3% face ao ano anterior, atingindo uma quantidade de 73.213 toneladas. Este aumento deve-se a um aumento do número de voos para os EUA e Brasil, que constituem rotas mais longas e, por isso, mais consumidoras de combustível.

Por fim, o aumento verificado no consumo de água da rede pública, eletricidade e gasóleo de outras viaturas e equipamentos, face ao ano anterior, deve-se, unicamente, ao alargamento do âmbito de reporte destes indicadores que, em 2013, passou a incluir a totalidade das atividades da SATA.Mitigar as alterações climáticas

Desempenho 2013Emissões indiretas de GEE associadas ao consumo de eletricidade* | 373 t CO2eEmissões diretas de GEE associadas ao consumo de jet fuel da frota de aeronaves**| 231.354 t CO2eEmissões diretas de GEE associadas ao consumo de gasóleo de outras viaturas e equipamentos | 492 t CO2e

A SATA, à semelhança das restantes companhias aéreas, é dependente do consumo de combustíveis para desenvolver a sua atividade operacional regular. O consumo de combustíveis, além do de eletricidade, contribui para a emissão de gases com efeito de estufa (GEE) que, no caso da SATA, totalizou, em 2013, cerca de 231 mil toneladas de CO2equivalente.

*No cálculo das emissões de GEE associadas ao consumo de eletric-idade, foi utilizado o fator de emissão da EDP Serviço Universal (229 gCO2/kWh)** No cálculo das emissões de GEE associadas ao consumo de jet fuel, foi utilizado o fator de emissão da Agência Portuguesa do Ambiente (3,16 tCO2/tJet Fuel)

Emissões diretas de GEE associadas ao consumo de jet fuel da frota de aeronaves (t CO2e)

Em 2013, as emissões diretas de GEE, associadas ao consumo de jet fuel, aumentaram 3%, face ao ano anterior, em consequência do aumento do consumo de combustível, tal como referido acima.

Manual de monitorização de emissões

A SATA possui um manual de monitorização de emissões de carbono cuja aplicação resulta num inventário das quantidades de CO2 emitidas. A produção deste inventário é efetuada trimestralmente pela SATA, através de uma aplicação informática, desenvolvida internamente, que elabora relatórios de acordo com os requisitos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Protocolo de cooperação entre a SATA e Azorina

Um dos objetivos deste protocolo de cooperação, é possibilitar aos passageiros da SATA a compensação das emissões de carbono, resultantes das suas deslocações, através da florestação de determinadas áreas.

Para mais informações sobre operações de voo, clique aqui.

Para mais informações sobre iniciativas de cooperação ambiental, clique aqui.

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Page 77: Relatório Integrado

Reduzir a produção de resíduos e impacte das descargas no ambiente

Desempenho 2013Resíduos perigosos (óleos, solventes, panos contaminados, etc.) |25,11 tResíduos não perigosos (papel, pneus, madeira, plástico, etc.) |32,6 tTaxa de valorização| 74%Volume de efluente descarregado* | 12.570 m3

Número de derrames significativos| 0*Valor estimado, correspondendo a 80 % do consumo de água

A SATA reconhece que a produção de resíduos constitui um impacte negativo no ambiente. Assim, a SATA tem procurado reduzir a sua produção ou efetuar o seu correto encaminhamento através de operadores licenciados que otimizem a sua gestão.De destacar que em 2013 não houve ocorrências de derrames significativos.

Evolução da quantidade de resíduos produzidos na SATA (t)

Em 2013, verificou-se um aumento de 52% na produção total de resíduos face ao ano anterior. Este aumento significativo deve-se, sobretudo, à maior sensibilização para a reorganização/limpeza dos locais de trabalho e encaminhamento correto, através de operadores licenciados para o efeito, dos resíduos produzidos nas instalações, principalmente nas atividades de manutenção. Adicionalmente, em 2013 foram contabilizadas as lamas provenientes da limpeza das caixas de hidrocarbonetos dos aeródromos.

Em 2013, a SATA assegurou uma taxa de valorização de resíduos de 74%, mais 9% que o ano anterior. Este aumento é resultado de uma maior sensibilização para a importância da separação seletiva dos resíduos pelos colaboradores, promovida pelas ações de formação e sensibilização realizadas ao longo do ano.Adicionalmente, a SATA tem implementado um Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos, transversal a todas as empresas. Este plano estabelece as melhores tecnologias e técnicas disponíveis para a reciclagem, prevenção, reutilização e armazenamento de resíduos, assim como boas práticas de gestão, no sentido de reduzir a quantidade e/ou nocividade dos resíduos produzidos.

Preservar a biodiversidade

Em todas as atividades da SATA são avaliados os aspetos e impactes ambientais, sendo esta avaliação disponibilizada na biblioteca do MYSATA. Em matéria de biodiversidade, a SATA avalia, numa perspetiva de melhoria contínua, o potencial impacte das suas atividades na biodiversidade, e a sua abordagem, neste domínio, foca-se em seis eixos principais.

A SATA mantem-se como aliada ao projeto que promove a continuação do Ano Internacional da Biodiversidade por uma década (2011-2020), em conjunto com outras companhias aéreas e à AIRBUS, na defesa de um futuro sustentável em harmonia com a Natureza.

Adicionalmente, a SATA celebrou, em 2012, um protocolo de cooperação com a Sociedade Gestão Ambiental e Conservação Natureza – Azorina S.A, válido até março de 2014, que visa contribuir para a sustentabilidade dos ecossistemas e do equilíbrio ambiental dos Açores, com particular incidência na Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas.

77

Page 78: Relatório Integrado

Ambições para 2014Continuar a realizar ações de formação e sensibilização em gestão ambiental.Definir objetivos quantitativos de redução de consumos de água, combustível e eletricidade. Monitorizar os consumos de combustível das viaturas utilizadas pela empresa.Concluir o cálculo da emissão de compostos orgânicos voláteis provenientes das substâncias químicas e perigosas consumidas na SATA. Proceder à certificação energética das aerogares de acordo com o Decreto-Lei nº 78/2006 de 4 de abril.Consolidar o projeto e-Freight.Efetuar um levantamento de todas as quantidades de substâncias destruidoras de camada de ozono utilizadas.

••••

•••

Aplicação de ResultadosNos termos das disposições legais e estatuárias, o Conselho de Administração da S4 - SATA Internacional, SA, declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante na documentação de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da S4 - SATA Internacional, SA, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa.

Nos termos das disposições em vigor, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício - negativo de 12.868.771,14 euros - seja aplicado do seguinte modo:

Resultados transitados -12.868.771,14

Ponta Delgada, 10 de Abril de 2014

António Vasconcelos Franco Gomes de Menezes(Presidente)

Isabel Maria dos Santos Barata(Administradora)

Francisco Cézar Ramos Fernandes Gil(Administrador)

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Page 79: Relatório Integrado

05Anexos

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Page 80: Relatório Integrado

Anexo - Percurso profissional dos membros do Conselho de Administração

António Vasconcelos Franco Gomes de Menezes

Data de Nascimento :

Percurso ProfissionalDesde 2007 que desempenha funções no Grupo SATA como Chief Executive Officer da SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos, SATA Express e Azores Express. Simultaneamente é Professor e Diretor da Pós-Graduação em Economia na Universidade dos Açores e ainda Investigador Associado no Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico. A destacar, importa ainda referir as atividades e iniciativas de docência e de investigação científica na área da economia: redação e publicação de diversos artigos em jornais de referência, working papers e capítulos de livros; realização de apresentações em seminários e conferências de referência nacional e internacional.

Isabel Maria dos Santos Barata

Data de Nascimento :

Percurso ProfissionalDesde 2010 que é vogal do Conselho de Administração das empresas do Grupo SATA (SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional e SATA Gestão de Aeródromos e SATA Express). Anteriormente, em 2009, exerceu funções como Assessora da Comissão Executiva da Eletricidade dos Açores e, no período de 2002 a 2008, foi Diretora Regional de Turismo do Governo Regional dos Açores.

Francisco Cézar Ramos Fernandes Gil

Data de Nascimento :

Desde maio de 2013 que é vogal do Conselho de Administração e Chief Commercial Officer das empresas do Grupo SATA (SATA Air Açores e SATA Internacional). Anteriormente, exerceu funções de Presidente da Associação de Turismo dos Açores, após exercer funções de Director Executivo na mesma associação desde 2010. Entre 2006 e 2013, exerceu funções de Administrador e Diretor Geral na área da promoção imobiliária no arquipélago dos Açores. Previamente foi Consultor Sénior na área de gestão e na área de telecomunicações móveis.

Percurso Profissional

19/08/1964

12/09/1974

04/12/1972

Habilitações Literárias/ Formação ComplementarPhD em Economics pelo Boston College, EUA (2000).Master of Sciences in Economics pelo Boston College, EUA (1997).Pós-Graduação Programa Avançado de Gestão para Executivos (PAGE) pela Universidade Católica Portuguesa (1995).Licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (1994).

•••

Habilitações Literárias/ Formação ComplementarLicenciatura em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (1988).Programa Avançado de Gestão para Executivos pela Escola de Pós-graduação em Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (1995).

Habilitações Literárias/ Formação ComplementarLicenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, IST (1998).Leadership for the 21st Century, Harvard University, JFK School of Government, Portugal (2008).MBA, Universidade Católica Portuguesa (2004).

••

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Page 81: Relatório Integrado

SATA Internacional - Serviços e Transportes Aéreos, S.A.BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em Euros)

ACTIVO Notas31 Dezembro

201331 Dezembro

2012ACTIVO NÃO CORRENTE: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Activos por impostos diferidos

Total do activo não corrente ACTIVO CORRENTE: Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estados e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Outros activos financeiros Caixa e depósitos bancários Total do activo corrente Total do activo

6 8

10

11 9 9

9 e 129

13 9

4 e 9

16.637.874 1.607

6.382.361 23.021.842

857.419 5.449.780

861.364 257.206

25.436.783 789.186

- 8.293.926

41.945.664 64.967.506

16.869.150 26.837

3.357.923 20.253.910

581.657 6.482.715

947.071 230.064

25.203.495 1.592.504

759.678 1.874.084

37.671.268 57.925.178

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Outras variações no capital próprio Resultado líquido do exercício

Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Total do passivo não corrente PASSIVO CORRENTE: Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes publicos Accionistas Financiamentos obtidos Documentos pendentes de voo Diferimentos Outras contas a pagar Outros passivos financeiros

Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo

14 14 14

14

14

15 16 10

16 16

12 e 1616 16

3.1218

16 e 1716

5.000.000 52.100.574

492.199 329.178

(27.025.092)(77.639)

30.819.220 (12.868.771)

17.950.449

398.364 356.971

- 755.335

10.555.692 558.028

1.174.609 -

19.156.409 8.308.034

668.645 5.744.454

95.851 46.261.722 47.017.057 64.967.506

5.000.000 34.574.469

491.622 329.178

(19.146.684)(1.375.580)19.873.005

11.531 19.884.536

383.420 1.425.463

10.524 1.819.407

9.274.553 102.298 917.508

11.749.854 7.910.617 1.058.052

680.794 2.773.921 1.753.638

36.221.235 38.040.642 57.925.178

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2013.

O Técnico Oficial de Contas António Jorge Ferreira da Silva

O Conselho de Administração António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Francisco Cezar Ramos Fernandes Gil (Administrador)

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Page 82: Relatório Integrado

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2013 2012

Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões) Provisões ((aumentos) / reduções) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (Gastos) / reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional antes de gastos de financiamento e impostos Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício

Resultado líquido do exercício Resultado por acção básico

19 19 11 20 21 9

15 22 23

24

25 25

10

150.359.373 5.076.529

(1.175.679)(131.824.209)

(31.016.475)(125.735)(121.950)2.513.070

(5.166.013)(11.481.089)

(2.324.916)(13.806.005)

12.474 (2.016.643)

(15.810.174)

2.941.403 (12.868.771)

(12,869)

151.894.853 5.923.067 (919.005)

(129.903.375)(26.450.937)

(122.826)245.522

5.617.100 (2.702.843)

3.581.556

(1.665.982)1.915.574

803 (1.182.072)

734.305

(722.774)11.531

0,012

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

O Técnico Oficial de Contas

António Jorge Ferreira da Silva

O Conselho de Administração António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Francisco Cezar Ramos Fernandes Gil (Administrador)

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Page 83: Relatório Integrado

SATA Internacional - Serviços e Transportes Aéreos, S.A.DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIONOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em Euros)

Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe

Notas Capitalrealizado

Outrosinstrumentos

de capital próprio

Reservaslegais

Outrasreservas

Resultadostransitados

Outrasvariações no

capital próprio

Resultado líquido doexercício

Total

Posição no início do exercício de 2012 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (18.217.115) (1.034.952) (929.569) 20.213.633

Alterações no exercício:

Aplicação de resultados do exercício findo em 2011

14 - - - - (929.569) - 929.569 -

Variação de justo valor em instrumentos financeiros de cobertura

14 - - - - - (340.628) - (340.628)

- - - - (929.569) (340.628) 929.569 (340.628)

Resultado líquido do exercício de 2012 - 11.531 11.531

Resultado integral (340.628) 11.531 (329.097)

Posição no fim do exercício de 2012 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (19.146.684) (1.375.580) 11.531 19.884.536

Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe

Notas Capitalrealizado

Outrosinstrumentos

de capitalpróprio

Reservaslegais

Outrasreservas

Resultadostransitados

Outrasvariações no

capital próprio

Resultadolíquido doexercício

Total

Posição no início do exercício de 2013 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (19.146.684) (1.375.580) 11.531 19.884.536

Alterações no exercício:

Regularizações 5 - - - - (7.889.362) - - (7.889.362)

Aplicação de resultados do exercício findo em 2012

14 - - 577 - 10.954 - (11.531) -

Variação de justo valor em instrumentos financeiros de cobertura

14 - - - - - 1.297.941 - 1.297.941

- - 577 - (7.878.408) 1.297.941 (11.531) (6.591.421)

Resultado líquido do exercício de 2013 - - (12.868.771) (12.868.771)

Resultado integral (7.889.362) 1.297.941 (12.868.771) (19.460.192)

Operações com detentores de capital no período

Realização de prestaçõessuplementares

14 - 17.526.105 - - - - - 17.526.105

- 17.526.105 - - - - - 17.526.105

Posição no fim do exercício de 2013 5.000.000 52.100.574 492.199 329.178 (27.025.092) (77.639) (12.868.771) 17.950.449

O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

O Técnico Oficial de Contas António Jorge Ferreira da Silva

O Conselho de Administração António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Francisco Cezar Ramos Fernandes Gil (Administrador)

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Page 84: Relatório Integrado

SATA Internacional - Serviços e Transportes Aéreos, DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em Euros)

Notas 2013 2012

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações (Pagamento) / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / (pagamentos) Fluxos das actividades operacionais [1] FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares Fluxos das actividades de investimento [2]

151.070.774 (131.105.486)

(29.444.740)

(9.479.452)

(216.763)10.902.893

(2.086.200)-

12.474

1.206.678

(2.086.200)

12.474

(2.073.7269

152.061.306 (133.969.949)

(26.837.707)

(8.746.350)

(401.977)7.803.021

(2.074.317)(2.754)

803

(1.345.306)

(2.077.071)

803

(2.076.268)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de prestações suplementares Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Fluxos das actividades de financiamento [3] Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

4

4

11.242.452 11.749.855

(12.815.007)(2.016.643)

22.992.307

(14.831.650)

8.160.657

7.293.609

(873.767)

1.874.084

8.293.926

6.845.415 -

(1.435.210)(1.182.072)

6.845.415

(2.617.282)

4.228.133

806.559

(94.618)

1.162.143

1.874.084

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

O Técnico Oficial de Contas António Jorge Ferreira da Silva

O Conselho de Administração António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Francisco Cezar Ramos Fernandes Gil (Administrador)

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Page 85: Relatório Integrado

SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2013 (Montantes expressos em Euros)

1 NOTA INTRODUTÓRIA A Sata Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. (“Empresa” ou “Sata Internacional”) foi constituida em 10 de Dezembro de 1990, tendo sido designada por Oceanair – Transportes Aéreos Regionais, S.A. até 20 de Fevereiro de 1998.

A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, em Ponta Delgada, e que tem por objecto social a exploração da indústria de transporte aéreo comercial regular e não regular, de passageiros e respectiva bagagem, carga e correio. Em Dezembro de 2007, a Empresa ganhou o concurso relativo à exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, em regime de code-share com a TAP para o período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2008. Subsequentemente, no decurso do mês de Dezembro de 2008, a Empresa ganhou esta concessão para o exercício de 2009, em Maio de 2009 para o exercício de 2010, em Dezembro de 2010 para o exercício de 2011 em Dezembro de 2011 para o exercício de 2012 assim como em Dezembro de 2012 para o exercício de 2013. Do mesmo modo, a Empresa em Dezembro de 2013 obteve aprovação da candidatura para as mesmas rotas para o período de 19 de Dezembro de 2013 a 18 de Dezembro de 2014. Em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa operava com: (i) três aviões Airbus A310-304, dois dos quais são propriedade da Empresa e um em regime de locação operacional; (ii) um avião Airbus A310-325 em regime de locação financeira; e (iii) mais quatro aviões Airbus A320 em regime de locação operacional.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 10 de Abril de 2014. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da

Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro e fluxos de caixa.

2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, e que se encontram consignadas, respectivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, os quais no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.

3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICASAs principais politicas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes.

3.1 Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2 Activos fixos tangíveis

Equipamento de vôoO equipamento de vôo, adquirido em estado de uso, encontra-se reflectido no balanço ao custo de aquisição na rubrica “Activos fixos tangíveis – equipamento básico”, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condições necessárias para operarem de forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo de aquisição deduzido do valor residual (20% do custo), segundo o método das quotas constantes e a partir do momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, durante a vida útil estimada desses componentes, nomeadamente:

• Reactores: 8 anos• Trens de aterragem: 9 anos

O valor residual das aeronaves é de 20%, dado ser o entendimento da Administração que tal percentagem é a mais consentânea com a realidade operacional actual das referidas aeronaves.

O valor das componentes é estimado com base no custo a incorrer na grande manutenção, sendo a vida útil acima indicada o período estimado que decorre entre cada grande manutenção da referida componente.

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Page 86: Relatório Integrado

No caso das aeronaves adquiridas em estado de uso, é determinado o período remanescente entre a data de aquisição das aeronaves e o termo da sua vida útil estimada, não ultrapassando os 20 anos como vida útil total das mesmas. Em 31 de Dezembro de 2013, as aeronaves da Empresa encontram-se totalmente amortizadas, excepto o valor residual e parte das grandes manutenções realizadas subsequentemente à aquisição das mesmas.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

Atendendo ao facto que os activos fixos relacionados com equipamentos de voo se encontram componentizados por grandes classes, quando ocorre uma grande manutenção dos aviões a mesma é registada como activo fixo tangível e amortizada durante o período estimado até à realização da próxima grande manutenção. No caso de a grande manutenção ser antecipada, os valores líquidos contabilísticos da anterior grande manutenção serão desreconhecidos, por contrapartida da demonstração de resultados do exercício.

Outros activos fixos tangíveisOs restantes activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir do momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos activos, conforme segue:

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.

3.3 LocaçõesAs locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

A Empresa regista como custo do exercício os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões em regime de locação operacional, os quais são registados na demonstração de resultados dos exercícios em função das horas voadas por cada avião, no âmbito do contrato de manutenção, em que é estabelecido o pagamento de um montante fixo por hora de vôo efectuada pela aeronave (Nota 15).

3.4 Activos intangíveis

Os activos intangíveis que compreendem, essencialmente, licenças informáticas, encontram-se registados ao custo e são amortizados pelo método das quotas constantes durante um período de três anos.

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3.5 Imparidade de activos não correntes

Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade.

Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos e caso esta seja inferior à quantia escriturada do activo, é reconhecida a correspondente perda de imparidade, na demonstração de resultados.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido das perdas directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

No caso concreto da frota aérea – principal activo fixo tangível – a Empresa segue o procedimento de, à data de cada relato, obter a avaliação de cada aeronave, reconhecendo-se a correspondente perda de imparidade se o valor de avaliação (justo valor ou preço de venda líquido) for inferior à correspondente quantia escriturada.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram, sendo efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não tivesse registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho.

3.6 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base no resultado tributável da Empresa e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de “goodwill” ou do reconhecimento inicial deactivos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

3.7 Inventários

Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas na rubrica de resultados “Imparidade de inventários”.

O método de custeio dos inventários adoptado pela Empresa consiste no custo médio.

3.8 Activos e passivos financeiros

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

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Ao custo ou custo amortizadoSão classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo.

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Clientes e outras contas a receberOs saldos de clientes e de outras contas a receber são registadas ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

As compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração. Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória), em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas.

b) Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria.

Estes activos são mensurados ao custo o qual, usualmente, não difere do seu valor nominal.

c) Outros activos financeirosOs montantes incluídos em outros activos financeiros correspondem: (i) depósitos a prazo cativos no âmbito de uma contratualização de instrumentos financeiros derivados de negociação de taxa de câmbio e são registados ao custo amortizado; e (ii) instrumentos financeiros derivados.

d) Fornecedores e outras contas a pagar

Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

e) Financiamentos obtidosOs financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.

Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. Os encargos com juros a pagar à data de cada relato são apresentados no balanço na rubrica “Outras contas a pagar”.

Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados

Todos os activos e passivos financeiros não classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são classificados na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”.

Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no mesmo registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.

No caso concreto da Empresa nesta categoria incluem-se consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Activos e passivos financeiros detidos para negociação

São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais.

Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.

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Imparidade de activos financeiros (usualmente contas a receber)

Sempre que existam indicadores objectivos de que a Empresa não irá receber os montantes a que tinha direito de acordo com o acordado entre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração de resultados. Os indicadores utilizados pela Empresa na identificação de inícios de imparidade são os seguintes:

• Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes;• Dificuldades financeiras do devedor; e• Probabilidade de falência do devedor.

Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas imparidade, que é determinada pela diferença entre a quantia escriturada do activo e o seu correspondente valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber” no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na rubrica “Imparidade de dívidas a receber”.

Desreconhecimento de activos e passivos financeirosA Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são mensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em resultados, salvo se for instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumentos de cobertura, o correspondente ganho ou perda de remensuração deve ser registado em resultados quando a posição coberta afectar resultados.

Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um activo financeiro na rubrica “Outros activos financeiros”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um passivo na rubrica “Outros passivos financeiros”.

A Empresa designa como instrumento de cobertura instrumentos financeiros derivados, no âmbito de operações de cobertura dos riscos de exposição à variabilidade de taxa de juro, do risco cambial e do risco de preços de mercadorias (jet fuel) no âmbito de um compromisso ou de uma transacção futura de elevada probabilidade, relativo aos contratos por si celebrados directamente ou por intermédio do seu accionista.

Os critérios para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura são os seguintes:

Adequada documentação da operação de cobertura;O risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros;É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item coberto, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam praticamente compensadas pelas alterações no justo valor do instrumento de cobertura.

•••

No início da operação da cobertura, a Empresa documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item coberto, os seus objectivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura a compensar variações nos justos valores e fluxos de caixa do item coberto.

Cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito de um compromisso ou de uma transacção futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido numa operação estrangeira

As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como instrumento de cobertura no âmbito de cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito de um compromisso ou de uma transacção futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido numa operação estrangeira são registadas no capital próprio na rubrica “Outras reservas”. Tais ganhos ou perdas registados em “Outras variações no capital próprio” são reclassificados para resultados nos perío-dos em que o item coberto afectar resultados, sendo apresentados na linha afectada pelo item coberto.

A contabilidade de cobertura é descontinuada quando a Empresa revoga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio” apenas é reclassificado para resultados quando a posição coberta afectar resultados. Quando a posição coberta consistir numa transacção futura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio” é de imediato reclassificado para resultados.

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3.9 Transacções e saldos em moeda estrangeiraAs transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas.

As diferenças de câmbio resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, foram convertidos para Euros utilizando as taxas câmbio vigentes na data de relato, conforme segue:

2013 2012

USD 0,7259 0,7584 GBP 1,1992 1,2253 CAD 0,6819 0,7626 BRL 0,3073 0,3040

3.10 ProvisõesSão reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.11 Programa de passageiro frequente “Sata Imagine”A Empresa segue o procedimento de, em condições definidas e com base nos voos efectuados, atribuir milhas aos clientes aderentes ao programa de fidelização denominado por “Sata Imagine”, as quais podem, posteriormente, ser por estes utilizados na realização de voos com condições preferenciais, nomeadamente, tarifas reduzidas. Com base no número de milhas atribuídas e não utilizadas nem caducadas no final de cada exercício, e na valorização unitária atribuída pela entidade gestora deste programa de fidelização, a Empresa regista uma provisão correspondente à estimativa do justo valor das responsabilidades a incorrer com a facilitação destas condições preferenciais aos clientes aderentes.

3.12 RéditoO rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:• Os riscos e vantagens significativos associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador;• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa;• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção/serviço à data de relato.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

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Page 91: Relatório Integrado

Reconhecimento da receita de transportesO valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo na rubrica de “Documentos pendentes de vôo”. Quando o transporte é efectuado, o valor de venda é transferido da rubrica de “Documentos pendentes de vôo” para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efectuado por outra companhia aérea.

Compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço públicoAs compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração. Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória), em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas.

Estas compensações apenas são reconhecidas quando existe uma certeza razoável de que a Empresa cumpre com as condições de atribuição das mesmas e de que estas irão ser recebidas.

3.13 Encargos financeiros com empréstimos obtidosOs encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

3.14 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:a) Provisões:

A Empresa é uma parte constituinte de alguns processos judiciais em curso, referentes a responsabilidades perante terceiros, para os quais, com base na opinião dos seus advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma provisão para essas mesmas responsabilidades;

i.

Relativamente ao programa de fidelização de clientes “Sata Imagine”, é constituída uma responsabilidade referente aos encargos estimados com a acumulação de milhas no cartão, na medida que permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efectuadas.

ii.

b) Perdas por imparidade de contas a receber – são calculadas tendo em consideração o risco global de cobrança dos saldos a receber.

c) Perdas por imparidade de inventários – são calculadas tendo por base a diferença entre o valor de custo e o respectivo valor de realização, nos casos em que este é inferior ao custo na data do balanço.

d) Instrumentos financeiros derivados – os instrumentos financeiros utilizados pela Empresa são avaliados no final do exercício, obtendo-se o valor de mercado dos mesmos.

e) Comissões – respeitam a comissões pagas a agentes, no final de cada ano, com base no volume de vendas desses agentes, pelo que cabe à Empresa avaliar no final de cada exercício qual a responsabilidade perante terceiros, relativamente a comissões a liquidar no futuro.

f) Activos por impostos diferidos – Anualmente é realizada a avaliação se as situações geradoras de activos por impostos diferidos, nomeadamente prejuízos fiscais reportáveis, são recuperáveis no futuro. Caso sejam, são registados os respectivos activos por impostos diferidos.

3.15 Especialização de exercíciosA Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.

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Page 92: Relatório Integrado

3.16 Acontecimentos subsequentesOs acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4 FLUXOS DE CAIXAPara efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 têm a seguinte composição:

2013 2012

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (Nota 9) 8.293.926 1.874.0848.293.926 1.874.084

A rubrica “Outros recebimentos / (pagamentos)” inclui as compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço público.

5 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro 2013 e 2012, não ocorreram quaisquer alterações às políticas contabilísticas. No entanto, em 2013, e na sequência da implementaão de um novo software de controlo da receita de tráfego, foram identificados erros na receita vendida (pendentes de voo) relativos a exercícios anteriores, no montante de 7.889.362 Euros, relacionados com a subavaliação da rubrica de “Documentos pendentes de voo” e “Outras contas a pagar – taxas” em 31 de Dezembro de 2012. Atendendo ao facto que não existe informação que permita determinar se tal erro respeita ao exercício de 2012 ou a exercícios anteriores, a Empresa procedeu ao registo daquele montante por contrapartida da rubrica “Resultados transitados”, não tendo reexpressado as demonstrações financeiras comparativas do exercício de 2013.

6 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEISDurante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Equipam. Ferramentas Outros Activo fixosEquipam. de e Equipam. activos fixos em

básico transporte utensílios administ. tangíveis curso TotalActivos

Saldo inicial 54.093.878 222.505 77.046 1.014.458 767.804 - 56.175.691 Aquisições 2.013.778 11.612 2.060 41.083 - - 2.068.533 Abates (10.699) - - (28.434) - - (39.133)Saldo final 56.096.957 234.117 79.106 1.027.107 767.804 - 58.205.091

Amortizações acumuladas eperdas por imparidade

Saldo inicial 37.389.713 168.917 77.046 912.146 758.719 - 39.306.541 Amortizações do exercício (Nota 24) 2.202.176 17.716 2.060 75.110 2.623 - 2.299.685 Abates (10.699) - (28.310) - - (39.009)Saldo final 39.581.190 186.633 79.106 958.946 761.342 - 41.567.217

Activos líquidos 16.515.767 47.484 - 68.161 6.462 - 16.637.874

2013

92

Page 93: Relatório Integrado

Equipam. Ferramentas Outros Activo fixosEquipam. de e Equipam. activos fixos em

básico transporte utensílios administ. tangíveis curso TotalActivos

Saldo inicial 49.172.804 198.305 77.046 980.440 764.339 1.240.493 52.433.427 Aquisições 3.774.158 24.200 - 38.172 3.465 - 3.839.995 Transferências 1.240.493 - - - - (1.240.493) - Abates (93.577) - - (4.154) - - (97.731)Saldo final 54.093.878 222.505 77.046 1.014.458 767.804 - 56.175.691

Amortizações acumuladas eperdas por imparidade

Saldo inicial 35.913.572 153.991 77.046 852.968 753.279 - 37.750.856 Amortizações do exercício (Nota 24) 1.476.141 14.926 - 63.332 5.440 - 1.559.839 Abates - - - (4.154) - - (4.154)Saldo final 37.389.713 168.917 77.046 912.146 758.719 - 39.306.541

Activos líquidos 16.704.165 53.588 - 102.312 9.085 - 16.869.150

2012

O aumento da rubrica “Equipamento básico” no exercício de 2013, no montante de total 2.013.778 Euros, respeita, essencialmente: (i) a inspecção estrutural na aeronave A310-304 CS-TGV, no montante de 831.615 Euros; (ii) à grande manutenção do APU nas aeronaves A310-304 CS-TGV e A310-325 CS-TKN, no montante de 340.755 Euros; (iii) à grande manutenção do leme de direcção da aeronave A310-304 CS-TGU, no montante de 322.273 Euros; e (iv) à aquisição de sobressalentes, no montante de 355.171 Euros.

O aumento da rubrica “Equipamento básico” no exercício de 2012, no montante de total 5.014.651 Euros, por via de aquisições e transferências de activos fixos em curso, nos montantes de 3.774.158 Euros e 1.240.493 Euros, respectivamente, respeita, essencialmente: (i) à capitalização da grande reparação de um reactor na aeronave A310-304 CS-TGU, no montante de 1.910.290 Euros, que se encontrava em curso no fecho do exercício de 2011 (no montante de 1.240.493 Euros); (ii) à capitalização de inspecções estruturais nas aeronaves A310-325 CS-TKN e A310-304 CS-TGU, nos montantes de 530.233 Euros e 497.769 Euros, respectivamente; e (iii) ao registo de equipamentos sobressalentes, no montante de 1.748.011 Euros, que estão à guarda da TAP (Nota 22).

7 LOCAÇÕESEm 31 de Dezembro de 2013, a Empresa operava com aviões em regime de locação operacional e financeira nos termos dos contratos que de seguida se descrevem:

O contrato de leasing operacional do avião A320 (CS-TKJ) foi iniciado em 4 de Maio de 2004, e expirou em Maio de 2008, o qual foi prorrogado por mais 3 anos, até Maio de 2010, e posteriormente prorrogado para Maio de 2013, que por sua vez foi novamente prorrogado até Maio de 2015. Tal contrato estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de vôo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa efectuou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 540.000 USD (Nota 9).

Em Março de 2004, a Empresa assinou um contrato de locação operacional de dois novos aviões A320 (“CS-TKK e CS-TKL”) com a ILFC, para substituição dos dois Boeing da frota existente na altura, que entraram ao serviço da Empresa em Abril de 2005.

No decurso do exercício de 2010, a posição contratual do avião A320 CS-TKL passou da ILFC para a Macquarie, tendo o contrato sido prorrogado até Maio de 2013. Com o término do período da locação operacional desta aeronave, em Junho de 2013, a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A320 (CS-TKP), até Abril de 2018, com a Wells Fargo. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução e um commitment fee a favor da Wells Fargo no montante total de 516.000 USD (Nota 9). Relativamente ao avião CS-TKK, o contratado foi prorrogado até Abril de 2013 pela ILFC, sendo de seguida prorrogado até Abril de 2016, tendo a Empresa efectuado um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 600.000 USD (Nota 9).

Em Maio de 2005 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A310-304 (CS-TKM”), que expirou em Maio de 2008, o qual foi objecto de prorrogações até Novembro de 2013, sendo novamente prorrogado até Janeiro de 2015, e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora do voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 360.000 USD (Nota 9).

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Em Maio de 2007 a Empresa adquiriu à Austrian Airlines um Airbus A310-325 (“CS-TKN”), tendo no mesmo momento realizado a venda do activo seguido de relocação com a instituição Totta Leasing, operação que não gerou qualquer ganho / perda para a Empresa. O contrato de locação celebrado com o Totta Leasing tem termo em Maio de 2015, tendo a Empresa registado o mesmo como locação financeira.

Em Maio de 2009 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A320 (“CS-TKO”), por um período de seis anos. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 1.100.000 USD (Nota 9).

Locações financeirasEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Empresa é locatária num contrato de locação financeira relacionado com a aeronave A310-325 TKN, o qual se encontra denominado em Euros. Tal bem detido em regime de locação financeira é detalhado conforme segue:

2012Amortiz./

perdas imp. Quantia Quantia Custo acumuladas escriturada escriturada

Equipamento básico 18.864.921 (13.471.597) 5.393.324 5.676.132 18.864.921 (13.471.597) 5.393.324 5.676.132

2013

O valor acima indicado compreende o montante inicialmente financiado pelo locador, bem como as capitalizações subsequentes realizadas pela Empresa. Os pagamentos mínimos da locação financeira em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:

2013 2012 2013 2012

Até 1 ano 1.071.650 1.071.466 1.068.543 1.065.202 Entre 1 ano e 5 anos 357.218 1.428.626 356.971 1.425.463

1.428.868 2.500.092 1.425.514 2.490.665

Pagamentos mínimos Conta a pagar (Nota 16)

No decurso do exercício findo em 2013 e 2012 foram efectuados pagamentos no total de 1.071.543 Euros e de 1.077.754 Euros, respectivamente, sendo que tais valores compreendem o pagamento de capital e juros.

Locações operacionaisOs pagamentos mínimos das locações operacionais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:

2012Euros Euros

Airbus A310 Airbus A320 Total Total Total

Até 1 ano 720.000 10.164.000 10.884.000 7.900.696 5.891.725 Entre 1 ano e 5 anos 60.000 12.510.000 12.570.000 9.124.563 4.641.408

780.000 22.674.000 23.454.000 17.025.259 10.533.133

Montante (USD)

2013Pagamentos mínimos

O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro 2013 e 2012 é detalhado conforme se segue:

2013 2012(EUR) (EUR)

Pagamentos mínimos (Nota 20) 8.885.363 9.756.2508.885.363 9.756.250

Gasto do período

Os montantes acima detalhados respeitam à renda mensal paga pela Empresa aos locadores.

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Page 95: Relatório Integrado

8 ACTIVOS INTANGÍVEISDurante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

OutrosProgramas activoscomputador intangíveis Total

ActivosSaldo inicial 316.724 97.140 413.864Saldo final 316.724 97.140 413.864

Amortizações acumuladas eperdas por imparidade

Saldo inicial 308.775 78.252 387.027Amortizações do exercício (Nota 24) 6.342 18.888 25.230Saldo final 315.117 97.140 412.257

Activos líquidos 1.607 - 1.607

2013

OutrosProgramas activoscomputador intangíveis Total

ActivosSaldo inicial 313.970 97.140 411.110Aquisições 2.754 - 2.754Saldo final 316.724 97.140 413.864

Amortizações acumuladas eperdas por imparidade

Saldo inicial 235.012 45.872 280.884Amortizações do exercício (Nota 24) 73.763 32.380 106.143Saldo final 308.775 78.252 387.027

Activos líquidos 7.949 18.888 26.837

2012

Relativamente aos intangíveis, as respectivas amortizações foram calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas de 3 anos.

9-ACTIVOS FINANCEIROSCategorias de activos financeiros

As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhadas conforme se segue:

ACTIVOS FINANCEIROSQuantia

bruta

Perdas por imparidade

acumuladas

Quantia escriturada

líquidaQuantia

bruta

Perdas por imparidade

acumuladas

Quantia escriturada

líquida

Disponibilidades:Caixa e depósitos bancários (Nota 4) 8.293.926 - 8.293.926 1.874.084 - 1.874.084

8.293.926 - 8.293.926 1.874.084 - 1.874.084Activos financeiros ao custo:

Clientes 6.397.571 (947.791) 5.449.780 7.310.560 (827.845) 6.482.715Adiantamentos a fornecedores 861.364 - 861.364 947.071 - 947.071Estado e outros entes públicos (Nota 12) 257.206 - 257.206 230.064 - 230.064Outras contas a receber 25.436.783 - 25.436.783 25.203.495 - 25.203.495Outros activos financeiros - - - 759.678 - 759.678

32.952.924 (947.791) 32.005.133 34.450.868 (827.845) 33.623.02341.246.850 (947.791) 40.299.059 36.324.952 (827.845) 35.497.107

2013 2012

95

Page 96: Relatório Integrado

Outras contas a receberEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as outras contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:

Quantia Quantia Quantia Imparidade escriturada Quantia Imparidade escriturada

bruta acumulada líquida bruta acumulada líquidaCorrentes:

Outras contas a receber:Direcção Geral do Tesouro

Voos regulares e reencaminhamentos 14.169.622 - 14.169.622 16.188.096 - 16.188.096ILFC 4.173.633 - 4.173.633 2.973.296 - 2.973.296Empresas do grupo (Nota 26) 1.467.723 - 1.467.723 1.228.574 - 1.228.574ATA - Associação Turismo dos Açores 1.325.068 - 1.325.068 1.325.068 - 1.325.068IVA Intracomunitário 690.845 - 690.845 592.341 - 592.341Wells Fargo (Nota 7) 374.564 - 374.564 - - -IVA Canadá 291.044 - 291.044 237.482 - 237.482Groupama 200.000 - 200.000 237.097 - 237.097Valor a recuperar de sinistros 174.148 - 174.148 288.923 - 288.923TAP - - - 611.822 - 611.822Macquire - - - 458.832 - 458.832Outras 2.570.136 - 2.570.136 1.061.964 - 1.061.964

25.436.783 - 25.436.783 25.203.495 - 25.203.495

2013 2012

Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo a receber da ILFC no montante de 4.173.633 Euros (2.973.296 Euros em 2012), compreende: (i) depósitos de caução entregues pela Empresa como garantia dos contratos de leasing operacional, no montante de 2.600.000 USD (Nota 7), equivalente a 1.963.475 Euros (1.988.304 Euros em 2012); (ii) valores adiantados pela Empresa referentes a reservas de manutenção, no montante de 2.210.159 Euros (984.992 Euros em 2012).

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo a receber da ATA – Associação do Turismo dos Açores, no montante de 1.325.068 Euros, respeita ao valor pendente de receber de incentivos obtidos daquela instituição para algumas rotas realizadas pela Empresa na Europa, nomeadamente para Suécia, Dinamarca e Inglaterra.

Perdas de imparidadeA evolução das perdas por imparidade acumuladas de contas a receber nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é detalhada conforme se segue:

Saldo Saldo Saldo Saldoinicial Aumentos Reversões Utilizações final inicial Aumentos Reversões Utilizações final

Clientes 827.845 133.147 (7.412) (5.789) 947.791 705.019 139.273 (16.447) - 827.845827.845 133.147 (7.412) (5.789) 947.791 705.019 139.273 (16.447) - 827.845

2013 2012

O efeito líquido dos aumentos e reversões nos montantes de 125.735 Euros e 122.826 Euros, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, respectivamente, foi registado na demonstração de resultados por naturezas na rubrica “Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões)”.

10-IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”), aplicando uma taxa de 17,5% sobre a matéria colectável, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo a taxa agregada de 19%. Adicionalmente, a partir de 1 de Janeiro de 2013 os lucros tributáveis que excedam os 1,5 milhões de Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 3%, nos termos do artigo 87º - A do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, e para os lucros tributáveis que excedam os 7,5 milhões de Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 5%. Para os exercícios que se iniciam a partir de 1 de Janeiro de 2014, a taxa a aplicar sobre a matéria colectável passa para 18,4%, acrescida da Derrama até à taxa máxima de 1,5% e da Derrama Estadual à taxa de: (i) 3% para os lucros que excedam os 1,5 milhões de Euros até 7,5 milhões de Euros (3%); (ii) 5% para os lucros que ascendam 7,5 milhões de Euros até 35 milhões de Euros; e (iii) 7% para os lucros que excedam 35 milhões de Euros.

Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

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Page 97: Relatório Integrado

O gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é detalhado conforme se segue:

2013 2012

Imposto corrente e ajustamentos:Imposto corrente do exercício (Nota 12) 200.000 40.000 Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores 198.014 171.183

398.014 211.183 Impostos diferidos:

Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de diferenças temporárias (3.339.417) 511.591 Gasto com impostos sobre o rendimento (2.941.403) 722.774

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a reconciliação entre o gasto de imposto e o produto de lucro contabilístico multiplicado pela taxa de imposto aplicável é como segue:

2013 2012

Resultado antes de imposto (15.810.174) 734.305

Diferenças permanentes:Variações patrimoniais (1.602.396) - Benefícios fiscais (832.331) (950.000)

Diferenças temporárias:Provisões não aceites fiscalmente 14.944 (285.521)Ajustamentos não aceites fiscalmente - 87.974 Instrumentos financeiros derivados 1.602.395 (740.579)

Lucro tributável / (Prejuízo fiscal reportável) (16.627.562) (1.153.821)

Tributação autónoma 200.000 40.000 Ajustamentos relativos ao imposto de exercícios anteriores 198.014 171.183 Total de imposto corrente e ajustamentos 398.014 211.183

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam a 47.472.100 Euros e 30.904.450 Euros, respectivamente, e detalham-se como segue:

Montante Data Montante Data

Gerados em 2008 13.777.514 31-12-2014 13.777.514 31-12-2014Gerados em 2009 4.843.109 31-12-2015 4.843.109 31-12-2015Gerados em 2010 8.963.399 31-12-2014 8.963.399 31-12-2014Gerados em 2011 2.166.607 31-12-2015 2.166.607 31-12-2015Gerados em 2012 293.909 31-12-2017 1.153.821 (a) 31-12-2017Gerados em 2013 16.627.562 (a) 31-12-2018 31-12-2018

46.672.100 30.904.450

2013 2012

(a) – Valor estimado.

No decurso do exercício de 2013, suportado nas projecções realizadas com referência ao fecho do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, foi reavaliado o valor recuperável dos prejuízos fiscais gerados nos exercícios de 2008 a 2012, reportáveis até 31 de Dezembro de 2017, tendo sido determinado que o valor recuperável ascende a 18.095.660 Euros (após considerar que apenas podem ser utilizados prejuízos fiscais reportáveis por exercício, até 70% do lucro tributável, a partir do exercício de 1 de Janeiro de 2014), e procedido ao cálculo dos activos por impostos diferidos com base na taxa de 18,4%, tendo sido registado o montante de 394.266 Euros. Por sua vez, foi activado o prejuízo fiscal do exercício gerado no exercício de 2013, no montante de 3.206.671 Euros. Esta situação teve o impacto líquido no exercício de 2013 na demonstração dos resultados no montante de 3.059.471 Euros.

Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos prejuízos fiscais reportados para os quais a Empresa registou activos por impostos diferidos ascende a 33.920.826 Euros.

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Page 98: Relatório Integrado

Impostos diferidos

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:

2013 2012 2013 2012

Prejuízos fiscais reportáveis 6.241.432 2.911.228 - - Provisões não aceites fiscalmente 80.137 72.850 - - Instrumentos financeiros:

De cobertura (Nota 14) 18.212 333.191 - 10.524 Ajustamentos não aceites fiscalmente 42.580 40.654 - -

6.382.361 3.357.923 - 10.524

Passivos por impostos diferidosActivos por impostos diferidos

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foi como se segue:

Activos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Activos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Saldo inicial 3.357.923 (10.524) 3.779.084 -Efeito em resultados:

Prejuízos fiscais reportáveis 3.330.204 - (333.347) -Provisões não aceites fiscalmente 7.287 - (54.249) -Instrumentos financeiros derivados de negociação - - (140.710) -Ajustamentos não aceites fiscalmente 1.926 - 16.715 -

3.339.417 - (511.591) -Efeito em reservas:

Instrumentos financeiros derivados de cobertura (314.979) 10.524 90.430 (10.524)(314.979) 10.524 90.430 (10.524)

Saldo final 6.382.361 - 3.357.923 (10.524)

2013 2012

11-INVENTÁRIOSEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue:

Quantia Perdas por Quantia Quantia Perdas por Quantiabruta imparidade líquida bruta imparidade líquida

Mercadorias 10.743 - 10.743 10.350 - 10.350Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 898.864 (52.189) 846.675 623.497 (52.189) 571.308

909.607 (52.189) 857.418 633.846 (52.189) 581.657

2013 2012

A rubrica “Matérias-primas, subsidiárias e de consumo” que em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 apresentam o valor líquido de imparidade no montante de 846.675 Euros e 571.308 Euros, respectivamente, respeita, essencialmente a materiais consumíveis para a realização de voos, nomeadamente para o catering.

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos inventários de produção

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é detalhado conforme se segue:

MP, subsid. MP, subsid.Mercadorias consumo Total Mercadorias consumo Total

Saldo inicial 10.350 623.497 633.847 9.987 650.201 660.188 Compras 3.273 1.448.166 1.451.439 363 892.301 892.664 Saldo final (10.743) (898.864) (909.607) (10.350) (623.497) (633.847)Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 2.880 1.172.799 1.175.679 - 919.005 919.005

2013 2012

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Page 99: Relatório Integrado

Perdas por imparidadeEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a perda por imparidade acumulada ascende a 52.189 Euros e não teve qualquer variação naqueles exercícios.

12-ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2010 a 2013 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2013.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:

Activo(Nota 9)

Passivo(Nota 16)

Activo(Nota 9)

Passivo(Nota 16)

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivasPagamentos especiais por conta 196.000 - 147.000 - Estimativa de imposto (Nota 10) - 200.000 - 40.000 Retenção na fonte 1.029 - 90 - Valor pago e reclamado - - 71.190 -

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 443.497 - 358.730 Imposto sobre o valor acrescentado 60.177 - 11.783 - Contribuições para a Segurança Social - 531.112 - 518.778

257.206 1.174.609 230.064 917.508

2013 2012

13-DIFERIMENTOS ACTIVOSEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as rubricas do activo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

2013 2012

Rendas pagas antecipadamente 777.025 907.217Seguros pagos antecipadamente 12.015 63.927Outros 146 621.360

789.186 1.592.504

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor registado na rubrica “Rendas pagas antecipadamente” nos montantes de 777.025 Euros e 907.217 Euros, respectivamente, inclui facturação antecipada da ILFC, entidade locadora das aeronaves em regime de locação operacional, das rendas do exercício de 2013 e 2012, nos montantes 713.382 Euros e 846.466 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 621.360 Euros respeita, essencialmente, a: (i) 310.515 Euros, referente a uma nota de crédito que a Empresa aguarda por parte da TAP, por acerto de horas de voo cobradas; e (ii) 206.666 Euros, relativo ao diferimento por três anos dos gastos incorridos com a implementação da rota Munique – Porto.

14-CAPITAL PRÓPRIO

Capital social

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 1.000.000 acções com o valor nominal de 5 Euros cada, e é detido a 100% pela Sata Air Açores – Serviço Açoreano de Transporte Aéreo, S.A..

Prestações Suplementares

Por deliberação da Assembleia Geral de 27 de Dezembro de 2001, o accionista único da Empresa efectuou prestações suplementares no montante de 17.446.294 Euros, as quais foram reforçadas no exercício de 2010, com a conversão de suprimentos em prestações suplementares no montante de 17.128.175 Euros, conforme deliberado em Assembleia Geral de 29 de Dezembro de 2010. No exercício de 2013 houve uma realização adicional de prestações suplementares no montante total de 17.526.105 Euros, as quais foram realizadas por entrada em dinheiro (11.749.855 Euros) e por conversão de créditos do accionista em capital (5.776.250 Euros), conforme deliberação da Assembleia Geral de 28 de Dezembro de 2013. As prestações suplementares, de acordo com a legislação em vigor, só podem ser restituídas aos accionistas desde que o capital próprio após a sua restituição não fique inferior à soma do capital e da reserva legal. Em 31 de Dezembro de 2013, as prestações suplementares ascendem a 52.100.574 Euros.

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Page 100: Relatório Integrado

Reserva legalDe acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras variações do capital próprio

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outras variações do capital próprio” detalha-se como segue:

2013 2012 Variação

Ganhos - 55.391 (55.391)Perdas (Nota 16) (95.851) (1.753.638) 1.657.787 Subtotal (Nota 27) (95.851) (1.698.247) 1.602.396 Efeito fiscal (Nota 10) 18.212 322.667 (304.455)

(77.639) (1.375.580) 1.297.941

Instrumentos financeiros de cobertura:

Aplicação do resultadoPor deliberação da Assembleia Geral da Empresa, realizada em 27 de Fevereiro de 2013, o resultado líquido positivo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, no montante de 11.531 Euros, foi transferido para Reserva Legal (577 Euros) e para Resultados Transitados (10.954 Euros). Por deliberação da Assembleia Geral da Empresa, realizada em 26 de Abril de 2012, o resultado líquido negativo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 no montante de 929.569 Euros foi transferido na totalidade para a rubrica “Resultados transitados”.

Distribuições De acordo com a legislação vigente em Portugal, os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor através de componentes do capital próprio, incluindo os da sua aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas relevam para poderem ser distribuídos aos accionistas quando os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos, liquidados ou quando se verifique o seu uso, no caso de activos fixos tangíveis e intangíveis. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Empresa não mantém incrementos patrimoniais positivos decorrentes de justo valor

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, com excepção das reservas legais, a Empresa não tem reservas não distribuíveis.

15-PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de Dezembro 2013 e 2012 é detalhada conforme se segue:

Saldo Saldoinicial Aumentos Reversões Utilizações final

Passageiro frequente 8.921 - - - 8.921Phase out e manutenções dos aviões 110.000 251.450 - (107.006) 254.444Processos judiciais em curso 264.500 - (129.500) - 135.000

383.420 251.450 (129.500) (107.006) 398.364

2013

Saldo Saldoinicial Aumentos Reversões Utilizações final

Passageiro frequente 48.921 - (40.000) - 8.921Phase out e manutenções dos aviões 292.022 146.069 (328.091) - 110.000Processos judiciais em curso 328.000 63.000 (126.500) - 264.500

668.942 209.069 (494.591) - 383.420

2012

A rubrica “Passageiro frequente” refere-se aos encargos estimados com a acumulação dos pontos do cartão dos passageiros “Sata Imagine”, o qual permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efectuadas. Os aumentos e reversões desta rubrica são registados por contrapartida da rubrica “Vendas e prestações de serviços” (Nota 19).

A rubrica de “Phase out e manutenção dos aviões” refere-se à estimativa de custos que a Empresa terá de incorrer aquando da preparação dos aviões em regime de locação operacional para entrega às respectivas entidades locadoras e o custo com as próximas grandes manutenções nos aviões. Este montante foi apurado de acordo com as horas de vôo realizadas por cada avião e tendo em conta um custo médio por hora de vôo de cada um dos mesmos.

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Page 101: Relatório Integrado

Garantias prestadasEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Empresa tinha assumido responsabilidades com garantias bancárias no montante de 14.949.748 Euros e 17.479.550 Euros, respectivamente, como segue:

Entidade beneficiáriaMontante em

divisa EurosMontante em

divisa EurosEstado Português 4.460.227 EUR 4.460.227 4.460.227 EUR 4.460.227 Estado Português 4.234.283 EUR 4.234.283 4.234.283 EUR 4.234.283 Estado Português 2.715.331 EUR 2.715.331 2.715.331 EUR 2.715.331 Estado Português 2.486.597 EUR 2.486.597 4.805.945 EUR 4.805.945 Massachussets Port Authority 241.910 USD 175.602 241.910 USD 183.465 ExxonMobil Petroleum & Chemical BVBA 200.000 USD 145.180 200.000 USD 151.680 AENA 120.202 EUR 120.202 120.202 EUR 120.202 The Greather Toronto Airport Auth. 153.393 CAD 104.599 153.393 CAD 116.978 Statoil Fuel & Retail Aviation AS 120.000 USD 87.108 200.000 USD 151.680 Servisair 90.000 CAD 61.371 90.000 CAD 68.634 Shell Aviation Espana, S.L.U. 80.000 USD 58.072 80.000 USD 60.672 DB Vertrieb Gmbh 40.000 EUR 40.000 40.000 EUR - Port of Oakland 60.000 USD 43.554 60.000 USD 45.504 Amsterdam Airport Schiphol 35.000 EUR 35.000 35.000 EUR 35.000 Fraport AG Frankfurt Services wordline 30.000 EUR 30.000 30.000 EUR 30.000 H.M Customs and revenue 24.810 GBP 29.752 24.810 GBP 30.400 Aviapartner Nantes Atlantique 25.274 EUR 25.274 25.274 EUR 25.274 Government of Canada 30.000 CAD 20.457 30.000 CAD 22.878 AER Rianta 20.316 EUR 20.316 20.316 EUR 20.316 Aeroport de Paris- Orly 20.000 EUR 20.000 20.000 EUR 20.000 Fundação Inatel 11.335 EUR 11.335 31.895 EUR 31.895 Ibéria 10.000 EUR 10.000 10.000 EUR 10.000 Aeroport Nantes Atlantique 7.500 EUR 7.500 7.500 EUR 7.500 Alfandega de Ponta Delgada 4.988 EUR 4.988 4.988 EUR 4.988 Aerogate Munchen Gesellschaft Fur 3.000 EUR 3.000 3.000 EUR 3.000 Agência Aviação Civil Cabo Verde - EUR - 73.000 EUR 73.000 Jet Aviation Handling AG - CHF - 45.000 CHF 37.199 BillUnd Aerport - EUR - 13.500 EUR 13.500

14.949.748 17.479.550

2013 2012

As garantias prestadas ao Estado Português, nos montantes de 4.460.227 Euros, 4.234.283 Euros e 2.715.331 Euros e 2.486.597 Euros, foram ao abrigo do contrato de exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, referentes aos exercícios de 2010 a 2013.

16-PASSIVOS FINANCEIROSAs categorias de passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhadas conforme se segue:

2013 2012

Passivos financeiros ao custo ou custo amortizado:Fornecedores 10.555.692 9.274.553 Adiantamentos de clientes 558.028 102.298 Estado e outros entes públicos 1.174.609 917.508 Accionistas (Nota 26) - 11.749.854 Financiamentos obtidos 19.513.380 9.336.080 Outras contas a pagar (Nota 17) 5.744.454 2.773.921

37.546.163 34.154.214 Passivos financeiros ao justo valor:

Outros passivos financeiros:Instrumentos financeiros de cobertura (Nota 14) 95.851 1.753.638

95.851 1.753.638 37.642.014 35.907.852

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Page 102: Relatório Integrado

Financiamentos obtidosOs financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados como segue:

Entidade financiadora Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Empréstimos bancários:Papel comercial Banif 11.000.000 - 11.000.000 6.000.000 - 6.000.000Locação financeira (Nota 7) Totta Leasing 1.068.543 356.971 1.425.514 1.065.202 1.425.463 2.490.665Conta corrente caucionada BST 1.071.317 - 1.071.317 819.310 - 819.310Conta corrente caucionada BCP 1.800.000 - 1.800.000 - - -Conta corrente caucionada Montepio 4.200.000 - 4.200.000 - - -Outros BESA/BANIF 16.549 - 16.549 26.105 - 26.105

19.156.409 356.971 19.513.380 7.910.617 1.425.463 9.336.080

2013 2012Montante utilizado Montante utilizado

No decurso do exercício de 2013, a Empresa procedeu à emissão de papel comercial no montante total de 11.000.000 Euros, com data de reembolso até Agosto de 2014. Como garantias, a Empresa apresentou livranças em branco pelo montante do financiamento total, bem como foi apresentado como garantia, o valor a receber da compensação financeira obtida como contrapartida do serviço público, do exercício de 2013, no montante de 6.150.000 Euros.

Para os financiamentos em conta corrente caucionada no BCP e Montepio a Empresa apresentou livranças em branco, sendo que no caso do Montepio foi também apresentada pela uma carta conforto da Região Autónoma dos Açores.

17-OUTRAS CONTAS A PAGAREm 31 e Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Outras contas a pagar” apresenta a seguinte composição:

2013 2012

Outras contas a pagar (Nota 16):Remunerações a pagar 2.971.900 1.184.140Taxas a pagar 1.340.178 74.192Comissões a pagar a agentes 373.426 100.000Empresas do grupo (Nota 26) 109.293 169.192Fornecedores de investimentos - 17.667Outros 949.657 1.228.730

5.744.454 2.773.921

Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica “Outros” no montante de 949.657 Euros respeita à estimativa de gastos decorrentes da actividade operacional da Empresa do exercício de 2013, nomeadamente handling (288.000 Euros) e gastos de manutenção das aeronaves.

18-DIFERIMENTOS PASSIVOSEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica do passivo corrente “Diferimentos” nos montantes de 668.645 Euros e 680.794 Euros, respectivamente, respeita a facturação referente a voos charter efectuada por antecipação, cujo rédito será reconhecido posteriormente, aquando da realização do voo respectivo.

19-RÉDITOO rédito reconhecido pela Empresa no decurso dos exercícios findos em 31 e Dezembro de 2013 e 2012 é detalhado conforme se segue:

2013 2012

Vendas e prestações de serviços 150.359.373 151.894.853Subsídios à exploração 5.076.529 5.923.067

155.435.902 157.817.920

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Page 103: Relatório Integrado

Vendas e prestações de serviçosAs vendas e prestações de serviços realizadas no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalham-se como segue:

2013 2012

Prestação de serviços:Voos regulares

- Nacionais 37.764.396 39.148.627- Mercado externo 59.631.733 53.268.703

97.396.129 92.417.330Operações charter:

- Mercado externo 19.036.430 24.034.120

Outros:- Taxa de combustível 27.872.824 28.694.856 - Cedência de pessoal 2.615.205 2.651.887 - Comissões (535.764) (100.000)- Milhas atribuídas (Nota 15) - 40.000 - Outros 3.974.549 4.156.660

150.359.373 151.894.853

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os voos regulares incluem os montantes de 3.227.617 Euros e 3.446.828 Euros (Nota 9), respectivamente, relativos às indemnizações compensatórias referentes a reencaminhamentos.

Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica “Outros” no montante de 3.974.549 Euros compreende, essencialmente, penalidades interline (1.014.165 Euros), facturação interline (1.179.140 Euros) e outras taxas (1.076.458 Euros).

Subsídios à exploraçãoOs subsídios à exploração nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 têm a seguinte composição:

2013 2012

Indemnizações compensatórias:Referentes ao exercício (Nota 9) 5.784.059 5.733.680 Regularizações (702.245) 2.816

5.081.814 5.736.496

Outros (5.284) - Incentivo ATA - 186.571

5.076.529 5.923.067

As indemnizações compensatórias referentes aos exercícios de 2013 e 2012, nos montantes de 5.750.000 Euros e 5.733.680 Euros, respectivamente, são atribuídas pelo Governo da República, e relativas aos voos regulares realizados nos exercícios de 2013 e 2012, respectivamente.

20-FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOSA rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é detalhada conforme se segue:

2013 2012

Combustíveis e lubrificantes 55.264.506 56.500.154Handling 12.939.244 12.597.718Reservas de manutenção por horas de voo 10.479.860 11.379.759Rendas e alugueres 9.480.766 10.381.815Taxas aeroportuárias 8.076.084 8.706.781Manutenção 6.774.416 2.199.853Comissões 5.640.183 5.638.666Outras taxas 5.395.572 5.296.921Catering 3.986.166 4.145.839Cedência de pessoal 1.062.417 1.068.284Seguros 310.499 583.652Outros 12.414.496 11.403.933

131.824.209 129.903.375

103

Page 104: Relatório Integrado

A rubrica “Rendas e alugueres” inclui os valores referentes aos contratos de leasing operacional dos quatro Airbus A320 e um Airbus A310-304 no total de 8.885.363 Euros (Nota 7).

21-GASTOS COM O PESSOALA rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é detalhada conforme se segue:

2013 2012

Remunerações do pessoal 22.863.972 21.094.033 Encargos sobre remunerações 4.987.011 4.268.799 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 110.623 161.747 Gastos de acção social 4.979 24.574 Remunerações dos orgãos sociais 3.208 3.000 Outros 3.046.682 898.784

31.016.475 26.450.937

A rubrica “Remunerações dos órgãos sociais” nos exercícios findos em 2013 e 2012 refere-se ao pagamento de remunerações aos membros do Conselho Fiscal, sendo que não foram atribuídas remunerações aos outros órgãos sociais da Empresa, uma vez que os seus vencimentos são suportados na totalidade pela Sata Air Açores, accionista única da Empresa.

O aumento da rubrica de Outros decorre, essencialmente, do seguro de capitalização (1.076.628 Euros) que teve início em Janeiro de 2013, e ao aumento da formação de pessoal no montante de 429.430 Euros. Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica “Seguro capitalização” corresponde à reposição em parte do corte salarial imposto pelo Orçamento de Estado de 2013 aos empregados da Empresa, por intermédio de um seguro contratado pela Empresa com a seguradora Açoerana, Decorrente do seguro contratado, o mesmo é pago mensalmente pela Empresa à seguradora, que por sua vez entrega o montante recebido aos empregados da Empresa, não existindo responsabilidades passadas por liquidar pela Empresa em 31 de Dezembro de 2013 para com os seus empregados, relativamente à referida reposição.

Durante os exercícios de 2013 e 2012, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 647 e 623 pessoas, respectivamente.

22-OUTROS RENDIMENTOS E GANHOSOs outros proveitos e ganhos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, têm a seguinte composição:

2013 2012

Diferenças de câmbio favoráveis 2.001.519 2.084.104 Ganhos em derivados de cobertura 343.635 1.743.578 Rendimentos suplementares 22.213 29.367 Ganhos em inventários 4.152 6.649 Outros (Nota 6) 141.551 1.753.402

2.513.070 5.617.100

23-OUTROS GASTOS E PERDASOs outros gastos e perdas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, têm a seguinte composição:

2013 2012

Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.875.286 2.178.722 Perdas em Derivados de Cobertura 1.801.059 296.813 Impostos 52.894 67.671 Garantias bancárias - 8.132 Perdas em inventários - 11.783 Outros 436.774 139.722

5.166.013 2.702.843

24-AMORTIZAÇÕESA composição da rubrica “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é conforme se segue:

2013 2012

Activos fixos tangíveis (Nota 6) 2.299.685 1.559.839 Intangíveis (Nota 8) 25.230 106.143

2.324.915 1.665.982

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25-JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARESOs gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:

2013 2012

Juros suportadosFinanciamentos bancários 370.343 37.623 Locações financeiras 6.391 22.898 Operações de cobertura de taxa de juro variável - 74.796

Outros 1.639.909 1.046.755 2.016.643 1.182.072

Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica “Outros” no montante de 1.639.909 Euros (1.046.755 Euros em 2012) compreende gastos com comissões bancárias e com garantias bancárias, nos montantes de 1.255.211 Euros e 351.628 Euros, respectivamente (793.638 Euros e 325.983 Euros, respectivamente, em 2012).

Os juros reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:

2013 2012

Juros obtidos:Depósitos em instituições de crédito 11.813 489 Outras 661 314

12.474 803

26-PARTES RELACIONADAS Identificação de partes relacionadasA Empresa é detida em 100% pela entidade Sata Air Açores, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na entidade Sata SGPS.

Remunerações do pessoal chave da gestãoNo decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, ao pessoal chave de gestão da Empresa (Administração da Empresa) não foram atribuídas remunerações pela Empresa, uma vez que os seus vencimentos, são auferidos pela totalidade na Sata Air Açores.

Transacções com partes relacionadasNo decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:

2013 2012Fornecimentos Fornecimentos

e serviços Prestações de e serviços Prestações deexternos serviços externos serviços

Sata Air Açores 5.518.471 2.198.456 5.545.581 2.501.389 Sata Gestão Aeródromos 16.141 162.340 - 151.086 Sata SGPS 15.000 - 25.000 -Sata Express (EUA) 837.240 - 654.048 -Sata Express (Canadá) 1.348.267 - 1.374.825 -

7.735.119 2.360.796 7.599.454 2.652.476

Saldos com partes relacionadasEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

2013 2012Outras Outras Outras Outras

contas a contas a contas a contas areceber pagar receber Accionista pagar(Nota 9) (Nota 17) (Nota 9) (Nota 16) (Nota 17)

Sata SGPS - 109.293 - - 102.771 Sata Air Açores - - 792.954 11.749.855 - Sata Gestão Aeródromos 830.433 - 406.576 - - Sata Express (EUA) 455.834 - 29.045 - - Sata Express (Canadá) 181.456 - - - 83.761

1.467.723 109.293 1.228.574 11.749.855 186.532

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Accionista” no montante de 11.749.855 Euros, respeita a empréstimos concedidos pelo accionista para cobertura de necessidades de tesouraria, os quais não vencem juros e não têm prazo de reembolso definido, pelo que a Empresa classificou como passivo corrente.

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27- CONTABILIDADE DE COBERTURAContabilidade de coberturaEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 existiam as seguintes operações de cobertura relativamente às quais a Empresa aplicava as regras de contabilidade de cobertura:

Cobertura de risco de taxa de juro de um instrumento de dívida mensurado ao custo amortizadoA Empresa encontra-se exposta ao risco de variabilidade da taxa de juro em resultado do contrato de locação financeira para a aquisição da aeronave A310 CS-TKN, no qual a Empresa paga Euribor a 1 mês, acrescida de spread de 0,2%.

Para fazer face ao risco indicado, a Empresa celebrou um contrato de Swap, o qual permite fixar em 3,05% até Maio de 2015 o custo do financiamento da sua dívida para o prazo da vida do contrato de permuta de taxa de juro, desde que o indexante não ultrapasse a barreira de 5,75%.O instrumento derivado de cobertura atrás indicado, detido no âmbito de operações de cobertura de risco de taxa de juro variável, era, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, caracterizado da seguinte forma:

2013 2012 2013 2012 2013 2012

Swaps:Taxa de juro 3,05% 1.419.476 2.421.460 (40.155) (112.982)

1.419.476 2.421.460 (40.155) (112.982)

Taxa fixa contratualizada Valor nacional Justo valor

Cobertura de risco de preço de mercadorias (jet fuel)

Em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa tinha contratado instrumentos financeiros derivados relacionados com o risco de preço de mercadorias (jet fuel), cujo justo valor àquela data era desfavorável em 55.696 Euros.

O instrumento derivado contratado, na modalidade de “Participating Call”, fixa o preço máximo do indexante JetFuel CIF NWE Cargo em 1020 USD/ton para uma quantidade de 11.450 ton distribuída segundo o perfil de consumo orçamentado para 2014.

O instrumento derivado contratado previne a possibilidade de queda no preço do JetFuel, estando a perda máxima limitada a 110 USD/ton.

Cobertura de risco de taxa de variabilidade do risco cambial

No decurso do exercício de 2012, a Empresa contratou um instrumento financeiro derivado, de fixação de taxa de câmbio de dólares canadianos e americanos, pelo facto de ser excedentária no primeiro caso e deficitária no segundo, com vista a assegurar os pagamentos no exercício de 2013 a fornecedores em dólares americanos. Esta operação foi classificada pela Empresa como de cobertura, dado que visa cobrir os fluxos de caixa em moeda estrangeira. O valor de mercado em 31 de Dezembro de 2012 respeita a uma perda no montante de 325.889 Euros. Este instrumento financeiro determinou no exercício de 2013.

Movimento das operações de coberturaO movimento nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, na quantia registada em reservas relacionada com operações de cobertura de risco de taxa de juro variável, jet fuel e risco cambial, é detalhado conforme se segue:

2013 2012

Saldo inicial (Nota 14) (1.698.247) (1.277.713)

Variação de justo valor em derivados de:Taxa de juro 72.827 72.589Taxa de câmbio 325.889 (325.889)Preço de mercadorias (jet fuel) 1.203.680 (167.234)

1.602.396 (420.534)Saldo final (Nota 14) (95.851) (1.698.247)

28-DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Honorários acordados com o Revisor Oficial de ContasOs honorários totais acordados relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 como Revisor Oficial de Contas ascenderam a 14.600 Euros, em cada ano, e respeitam na sua totalidade à revisão legal das contas anuais.

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29-ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇOApós a data de balanço não ocorreram acontecimentos que devam ser alvo de registo ou divulgação das presentes demonstrações financeiras.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

António Jorge Ferreira da Silva

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes(Presidente)

Isabel Maria dos Santos Barata(Administradora)

Francisco Cezar Ramos Fernandes GilAdministrador

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Tabela GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – AbrangenteINDICADOR GRI LOCALIZAÇÃO

ESTRATÉGIA E ANÁLISEDeclaração do Presidente do Conselho de Administração sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia de sustentabilidade.

Entrevista ao Presidente. Pág.4-6G4 -1

G4 - 2 Principais impactos, riscos e oportunidades. 3. A SATA - Gestão do Risco; Pág. 22-244. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 74

G4 - 3 Nome da organização. Sobre este Relatório. Pág. 3-4

G4 - 4 Principais produtos e serviços.1. A SATA - O Grupo SATA. Pág. 16-172. A Estratégia SATA - Os novos mercados. Pág. 29-303. A criação de valor - Clientes. Pág. 43-44

G4 - 5

G4 - 6

Localização da sede da organização. Avenida Infante D. Henrique, 55-6.º, 9504-528 Ponta Delgada, Açores – Portugal.

Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais as suas principais operações estão localizadas ou que são especialmente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.

1. A SATA - O Grupo SATA. Pág.172. A Estratégia SATA - Os novos mercados. Pág. 29-30

G4 - 7 Tipo e natureza legal de propriedade. Sobre este Relatório. 1. A SATA - O Grupo SATA. Pág.16

G4 - 8 Mercados servidos. 1. A SATA - O Grupo SATA. Pág.172. A Estratégia SATA - Os novos mercados. Pág. 29-30

G4 - 9 Dimensão da organização. Principais destaques - Principais Indicadores. Pág. 6-81. A SATA - O Grupo SATA. Pág.16-18

G4 - 10Número total de colaboradores, discriminados por contrato de trabalho e género. 4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág.55

G4 - 11Percentagem de colaboradores abrangidos por acordos de contratação coletiva. 4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág.55

G4 - 12 Cadeia de fornecedores da organização.

3. A criação de valor - Gestão de Fornecedores. Pág.45-46Em 2013 a SATA contou com 1428 fornecedores ativos. Os principais fornecedores são das áreas de handling, manutenção, limpeza, fuel, catering, segurança e telecomunicações.

G4 - 13

Alterações significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação à dimensão, estrutura, participação acionista ou cadeia de fornecedores da organização.

Não se registaram alterações significativas no decorrer do período coberto pelo relatório.

PERFIL ORGANIZACIONAL

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G4 - 14 Abordagem ao princípio da precaução. 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág.75

G4 - 15Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caracter económico, ambiental esocial que a organização subscreve ou endossa.

Não existente.

G4 - 16 Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais de defesa.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas (OCI); 3. A criação de valor - Apoio à Comunidade (Associação de Turismo dos Açores , etc.). Págs. 36, 47

ASPETOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES

Totalidade das entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações financeiras “Nota 6. Investimentos em subsidiárias”.

Processo adotado para definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspetos. Sobre este Relatório. Págs. 3, 4

Aspetos materiais identificados no processo de definição do conteúdo do relatório.

Sobre este Relatório. Págs. 3, 4

Limite de cada Aspeto material dentro da organização. Sobre este Relatório. Págs. 3, 4

Limite de cada Aspeto material fora da organização. Sobre este Relatório. Págs. 3, 4

Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações.

Não se registaram reformulações face a informação fornecida em relatórios anteriores.

Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores quanto ao âmbito e ao limite dos Aspetos.

Não se registaram alterações significativas face a relatórios anteriores.

ENVOLVIMENTO COM STAKEHOLDERS

Lista de grupos de stakeholders da organização. 3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas. Pág. 36

Base para identificação e seleção de stakeholders. 3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas. Pág. 36-39

Abordagem adotada para envolvimento com stakeholders, inclusive a frequência do envolvimento por tipo e por grupo.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas. Pág. 36-39Website (formas de comunicação com as partes interessadas)

Principais questões e preocupações apontadas pelos stakeholders como resultado do processo de envolvimento e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas.Caixas com temas relevantes ao longo do RI. Págs. 17, 31, 36-39, 40, 42, 71

PERFIL DO RELATÓRIO

Período coberto pelo relatório. 1 janeiro a 31 dezembro de 2013.

Data do relatório anterior mais recente. 2012.

Ciclo de emissão de relatórios. Anual.

Contactos para questões sobre o relatório ou os seus conteúdos.

Sobre este Relatório e Contracapa. Págs. 4, 129

Opção “de acordo” escolhida pela organização e respetivo índice do conteúdo da GRI.

Presente Tabela.

Política e prática correntes adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa.

Sobre este Relatório.Apenas a informação financeira é submetida a verificação externa. É intenção da SATA submeter, no futuro, a informação de sustentabilidade a um processo de verificação externa.

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GOVERNANCE

Estrutura de governo das organizações, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 19-21

Processo utilizado para a delegação de autoridade sobre tópicos económicos, ambientais e sociais pelo mais alto órgão de governo, para executivos séniores e outros colaboradores.

O Conselho de Administração é o órgão com responsabilidade máxima nas questões económicas, ambientais e sociais, tendo alocado 4 colaboradores às áreas de sustentabilidade, com diferente experiência profissional e competências.

Designação de um ou mais cargos a funções de nível executivo como responsável pelos tópicos económicos, ambientais e sociais e se esses responsáveis reportam diretamente ao Conselho de Administração.

O Conselho de Administração é o órgão com responsabilidade máxima nas questões económicas, ambientais e sociais, tendo alocado 4 colaboradores às áreas de sustentabilidade, com diferente experiência profissional e competências. Estes colaboradores reportam diretamente ao Conselho de Administração.

Processos de consulta utilizados entre stakeholders e Conselho de Administração relativamente a tópicos económicos, ambientais e sociais.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas (Auscultação das partes interessadas). Pág. 36-39

Composição do Conselho de Administração e das suas comissões.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 19-21

O presidente do Conselho de Administração é também membro executivo.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 19-21

Processos de seleção e nomeação para o Conselho de Administração e as suas Comissões, bem como, os critérios adotados para selecionar e nomear os membros do Conselho de Administração.

1. A SATA - Modelo de Governo Pág. 19-21Estatutos da SATA Air Açores (Decreto Legislativo Regional n.º 2/88/A - Artigo 5º).

Processos utilizados pelo Conselho de Administração para garantir a prevenção e gestão de conflitos de interesse. 1. A SATA - Modelo de Governo Pág. 19-21

Papéis desempenhados pelo Conselho de Administração e pelos executivos séniores no desenvolvimento, aprovação e atualização de objetivos, missão, visão e valores, definição de estratégias, políticas e metas relacionadas com impactes económicos, ambientais e sociais.

O Conselho de Administração é o órgão responsável por apreciar, debater e monitorizar a implementação das várias iniciativas propostas e desenvolvidas pelas áreas com responsabilidades nos temas económicos, ambientais e sociais.

Medidas tomadas para desenvolver e aprimorar o conhecimento do Conselho de Administração sobre tópicos económicos, ambientais e sociais.

Anexos - Currículo dos membros do Conselho de Administração. Pág. 80

Processos de avaliação do desempenho do Conselho de Administração no que diz respeito ao governo de tópicos económicos, ambientais e sociais.

1. A SATA - Modelo de Governo Pág. 19-21Estatuto do Gestor Público Regional (Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/A - Artigo 6.º)Estatutos da SATA Air Açores (Decreto Legislativo Regional n.º 2/88/A - Artigo 11.º).

Papel desempenhado pelo Conselho de Administração na identificação e gestão de impactes, riscos e oportunidades relacionados com questões económicas, ambientais e sociais, bem como, na implementação de processos de due dilligence.

1. A SATA - Gestão do Risco. Pág. 22-24

Papel desempenhado pelo Conselho de Administração na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para tópicos económicos, ambientais e sociais.

1. A SATA - Gestão do Risco. Pág.22-24

Frequência com que o Conselho de Administração analisa impactos, riscos e oportunidades relacionados com questões económicas, ambientais e sociais.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 19-211. A SATA - Gestão do Risco. Pág.22-24Website “Principais Riscos”.

Órgão ou cargo que analisa e aprova formalmente o relatório de sustentabilidade da organização e garante que todos os Aspetos materiais sejam abordados.

O Conselho de Administração é o órgão responsável pela análise e aprovação formal do Relatório Integrado. O Gabinete de Projetos Corporativos é a área responsável por assegurar a elaboração do presente relatório.

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G4 - 49Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao Conselho de Administração.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas (Comunicação interna). Pág. 38-39

Natureza e número total de preocupações críticas comunicadas ao Conselho de Administração e o(s) mecanismo(s) adotado(s) para abordá-las e resolvê-las.

Foco na Segurança. Págs. 21, 22, 71

Políticas de remuneração aplicadas ao Conselho de Administração e a executivos séniores.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 21Estatuto do Gestor Público Regional (Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/A - Capítulo VI).Estatutos da SATA Air Açores (Decreto Legislativo Regional n.º 2/88/A - Artigo 6º, alínea J e Artigo 13.º).

Processo adotado para a determinação da remuneração.

A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração é definida de acordo com os Estatutos do Gestor Público Regional e com os Estatutos da SATA (vide G4 - 51).

Opiniões dos stakeholders são solicitadas e levadas em conta em relação à questão da remuneração, incluindo os resultados de votações sobre políticas e propostas de remuneração, se aplicável.

A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração é definida de acordo com os Estatutos do Gestor Público Regional e com os Estatutos da SATA (vide G4 - 51).

Proporção entre a remuneração anual total do indivíduo mais bem pago em cada país em que a organização possua operações significativas e a remuneração média anual total de todos os colaboradores (excluindo o mais bem pago) no mesmo país.

Sata Air Açores: 656% (Remuneração mais elevada - 118.390 € ; Remuneração média anual - 18.040 € ).Sata Internacional: 545% (Remuneração mais elevada - 113.729 € ; Remuneração média anual - 20.879 € ) .Sata Aeródromos: 299% (Remuneração mais elevada - 42.809 €; Remuneração média anual - 14.317 €).

Proporção entre o aumento percentual da remuneração total anual do indivíduo mais bem pago em cada país em que a organização possua operações significativas e o aumento percentual médio da remuneração anual total de todos os colaboradores (excluindo o mais bem pago) no mesmo país.

As medidas de redução salarial desde 2011 impedem os aumento salariais genéricos aos colaboradores do grupo SATA.

ÉTICA E INTEGRIDADE

Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização.

1. A SATA - Modelo de Governo (Princípios de Código de Ética e Conduta). Pág. 193. A Criação de Valor - Clientes (Qualidade do Serviço). Págs. 40

Mecanismos internos e externos adotados pela organização para solicitar orientações sobre comportamentos éticos e em conformidade com a legislação.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas. Pág. 39

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Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações relativamente a comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas com a integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncias.

3. A criação de valor - Envolvimento com as partes interessadas. Pág. 393. A Criação de Valor - Clientes (Monitorização via Moving Up e Customer Care). Pág. 40-42

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G4 - EN1

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO

ASPETO: DESEMPENHO ECONÓMICO

G4 - EC2

G4 - EC1Valor económico direto gerado e distribuído.

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações climáticas.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 773. A SATA - Gestão do Risco. Pág. 24

G4 - EC3 Planos de benefícios oferecidos pela organização. Nota 19 Benefícios dos Empregados

G4 - EC4 Benefícios financeiros significativos recebidos do governo.

G4 - EC5

ASPETO: PRESENÇA NO MERCADO

Intervalo de variação da proporção entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, por género.

O rácio entre o salário mínimo da SATA e o salário mínimo nacional, que difere em função da região (Portugal Continental, Açores,Madeira, EUA e Canadá) é de 100%, igual para ambos os géneros.

G4 - EC6Proporção de contratação de pessoal para postos de alta gestão na comunidade local.

1. A SATA - Modelo de Governo. Pág. 21

G4 - EC9

ASPETO: PRÁTICAS DE COMPRA

Proporção de despesas com fornecedores locais. 3. A criação de valor - Gestão de Fornecedores. Pág. 46

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

ASPETO: MATERIAIS

Consumo total de materiais por peso ou volume. 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 75

G4 - EN2 Percentagem de materiais utilizados provenientes de reciclagem.

0%.

G4 - EN3

ASPETO: ENERGIA

Consumo de energia dentro da organização.

G4 - EN6 Redução do consumo de energia.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 76

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 75

G4 - EN8

ASPETO: ÁGUA

Total de captações de água discriminado por fonte. 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 76

SATA Consolidado-Valor Económico Gerado (€): 220.102.533-Valor Económico Distribuído (€): 235.860.817-Valor Económico Acumulado (€): -15.758.284SATA SGPS-Valor Económico Gerado (€): 40.007-Valor Económico Distribuido (€): 15.798.291-Valor Económico Acumulado (€): -15.758.284SATA Air Açores-Valor Económico Gerado (€): 65.303.667-Valor Económico Distribuido (€): 81.064.116-Valor Económico Acumulado (€): -15.760.449SATA Internacional-Valor Económico Gerado (€): 160.902.849-Valor Económico Distribuido (€): 173.771.620-Valor Económico Acumulado (€): -12.868.771SATA Gestão de Aeródromos-Valor Económico Gerado (€): 2.750.961-Valor Económico Distribuido (€): 2.726.842-Valor Económico Acumulado (€): 24.119

33.377.773 euros de ajudas recebidas do governo:-Portugal Continental: 5.076.529 € em indeminizações com-pensatórias atribuídas pelo Governo da República Portuguesa à SATA Internacional-Açores: 26.305.689 € em indeminizações compensatórias atribuidas pelo Governo Regional dos Açores à SATA Air Açores - contrato Obrigações Serviço Público e Concessão Gestão Aeródromos-Madeira: 1.995.555 € em indeminizações compensatórias atribuídas pelo Governo Regional da Madeira à SATA Air Açores - contrato Obrigações Serviço Publico.

120

Page 121: Relatório Integrado

G4 - EN12

ASPETO: BIODIVERSIDADEDescrição dos principais impactes das atividades, produtos e serviços da organização sobre a biodiversidade em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

G4 - EN27

ASPETO: PRODUTOS E SERVIÇOS

Iniciativas de mitigação dos impactes ambientais dos produtos e serviços da organização e a extensão da redução desses impactes.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 74

ASPETO: CONFORMIDADE

G4 - EN29Valor monetário de multas e número de sanções não-monetárias resultantes do não cumprimento de leis e regulamentos ambientais.

Em 2013, a SATA não teve qualquer sanção ou multa significativa em matéria ambiental.Adicionalmente, não ocorreram inspeções por parte das entidades oficiais, nomeadamente pela Direção Regional do Ambiente.

ASPETO: TRANSPORTE

G4 - EN30Impacte ambiental significativo do transporte de produtos e outros bens utilizados nas operações da organização e do transporte de pessoal.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

ASPETO: GERAL

G4 - EN31Total de custos e investimentos em proteção ambiental, por tipo.

Despesas com proteção ambiental em 2013: 11.000 euros.

ASPETO: AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE FORNECEDORES

G4 - EN32 Novos fornecedores avaliados com critérios ambientais. Em 2013 a SATA selecionou e contratou 2 novos fornecedores em que 1 foi sujeito a avaliação ambiental.

G4 - EN33Impactes ambientais negativos na cadeia de abastecimento e ações tomadas.

Em 2013 a SATA realizou uma avaliação ambiental a 1 fornecedor, cujo o resultado obtido demonstrou não ter impacte ambiental negativo significativo.

ASPETO: MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELATIVOS A IMPACTOS AMBIENTAIS

G4 - EN34 Número de reclamações ambientais. Em 2013, não se registaram reclamações de caráter ambiental.

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS

ASPETO: EMPREGO

G4 - LA1Número e taxa de novas contratações e taxa de rotatividade por faixa etária, género e região.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 55

G4 - LA2Benefícios para colaboradores a tempo integral que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 58

G4 - EN15

ASPETO: ENERGIA

Emissões diretas de GEE (Âmbito 1). 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 76

G4 - EN16 Emissões indiretas de GEE (Âmbito 2).

Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 76

G4 - EN20 Não se encontra disponível informação. Pág 78

G4 - EN21 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas.Emissões totais de NOx: 2.804 tEmissões totais de SOx: 736 t

G4 - EN22

ASPETO: EFLUENTES E RESÍDUOS

Produção de efluentes líquidos, por qualidade e por destino. 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

G4 - EN23Peso de resíduos produzidos, por tipo e por método de tratamento

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

G4 - EN24 Ocorrência de derrames. 4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

G4 - EN25Peso de resíduos perigosos transportados, importados, exportados ou tratados e percentagem de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente

4. 2013 em Análise - Foco no Ambiente. Pág. 77

121

Page 122: Relatório Integrado

G4 - LA3Taxas de retorno ao trabalho e retenção após licença parental, por género.

A taxa de retenção corresponde a 68% e 85%, respetivamente para homem e mulher.

G4 - LA5

G4 - LA4 Prazos Mínimos de aviso prévio em caso de alterações operacionais.

Definido no Acordo de Empresa.SATA Air Açores: Pessoal Navegante Técnico até 48h. Em anulações de convocatórias até 24h; Pessoal Navegante Comercial até 24h. Em anulações de convocatórias até 12h.SATA Internacional: Pessoal Navegante Técnico possível com o Acordo do Comandante; Pessoal Navegante Comercial até 48h. Em anulações de convocatórias até 24h.

Colaboradores representados em comissões de segurança e saúde ocupacional.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 55

G4 - LA6Rácios de acidentes, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho, por região e género.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 59-60

G4 - LA7Colaboradores com elevada incidência e elevado risco de doenças graves.

Zero.

G4 - LA8Temas de saúde e segurança abrangidos por acordos formais com sindicatos.

100%.

G4 - LA9

ASPETO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

Média de horas de formação anual por colaborador, género e categoria profissional.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 58

G4 - LA10 Programas de Gestão de Competências. Pág. 56-58

G4 - LA11Percentagem de colaboradores que recebem avaliação de desempenho, por género e categoria profissional. Pág.57

ASPETO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

G4 - LA12Mão-de-obra por categoria profissional, género, faixa etária e minoria e outros indicadores de diversidade.

4. 2013 em Análise - Gestão do Capital Humano. Pág. 55-56

ASPETO: AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM PRÁTICAS LABORAIS

G4 - LA14 Novos fornecedores avaliados com critérios de práticas laborais.

Em 2013 a SATA selecionou e contratou 416 novos fornecedores. Porém, nenhum dos novos fornecedores foi avaliado com critérios de práticas laborais.

ASPETO: MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS COM PRÁTICAS LABORAIS

G4 - LA16Número de reclamações sobre práticas laborais, endereçadas e resolvidas através mecanismos de reclamação formais.

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS

ASPETO: INVESTIMENTO

G4 - HR1 Acordos de investimento e contratos com cláusulas sobre direitos humanos.

O cumprimento da legislação é salvaguardado aquando da contratação de fornecedores e prestadores de serviço, garantido o respeito pelos direitos humanos.

G4 - HR2 Formação dos colaboradores quanto a direitos humanos. Zero.

ASPETO: NÃO-DISCRIMINAÇÃO

G4 - HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas.

Em 2013 a SATA registou 1 reclamação relacionada com passageiro de mobilidade reduzida, o qual solicitou uma cadeira de rodas de cabine, a qual lhe foi negada por falta de acompanhante, como está previsto na lei. De acordo com a regulamentação interna confirma-se ser exigido por parte da transportadora aérea, que a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida seja acompanhada por outra capaz de lhe prestar a assistência necessária, situação prevista no Regulamento Europeu 1107/2006.A regulamentação interna, prevê esta limitação nomeadamente nos manuais (Manual de Passageiros e Bagagem e Manual de Operações de Voo), ambos aprovados pelo INAC.

Zero

ASPETO: EMPREGO

ASPETO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

122

Page 123: Relatório Integrado

G4 - HR9

ASPETO: AVALIAÇÃO 

Operações sujeitas a avaliações de direitos humanos. Zero.

G4 - HR10

ASPETO: AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM DIREITOS HUMANOS

Novos fornecedores avaliados com critérios de direitos humanos.

Em 2013 a SATA selecionou e contratou 416 novos fornecedores. Porém, nenhum dos novos fornecedores foi avaliado relativamente a critérios de direitos humanos.

G4 - HR11Impactes negativos nos direitos humanos na cadeia de abastecimento e ações tomadas.

Zero.

ASPETO: MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELATIVOS COM DIREITOS HUMANOS

G4 - HR12Número de reclamações ambientais, endereçadas e resolvidas através mecanismos de reclamação formais.

Zero.

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE

G4 - SO1

ASPETO: COMUNIDADE

Operações com programas de envolvimento das comunidades locais.

Zero.

G4 - SO2 Operações com impactes negativos nas comunidades locais.

Os potenciais impactes negativos da atividade SATA são as descargas no solo, na água e na atmosfera e ruído ambiental, estando ambos devidamente controlados, não constituindo assim impacte na comunidade local. As descargas de águas estão asseguradas pela atribuição de licenças de descargas de águas à SATA Gestão de Aeródromos , pelas entidades camarárias. As descargas no solo não são efetuadas na nossa atividade.As descargas de efluentes para atmosfera são asseguradas pelo CELE A legislação do ruído ambiental não é abrangido à SATA Gestão de Aeródromos.

ASPETO: CORRUPÇÃO

G4 - SO3 Operações alvo de análise de risco de corrupção.Todas as empresas são alvo de análise de riscos de corrupção, o que inclui todos os negócios do grupo.

G4 - SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. Zero.

G4 - SO5 Operações alvo de análise de risco de corrupção. Zero.

ASPETO: POLÍTICAS PÚBLICAS

G4 - SO6 Valor total de contribuições políticas por país e beneficiário. A SATA não faz contribuições financeiras políticas por imposição da lei.

ASPETO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA

G4 - HR4Operações e fornecedores identificados com risco de violação do direito de liberdade de associação e negociação coletiva, e medidas tomadas.

Não foram, até à data, identificadas situações de impedimento de associação e negociação coletiva.A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria.

ASPETO: TRABALHO INFANTIL

G4 - HR5Operações e fornecedores identificados com risco de trabalho infantil, e medidas tomadas.

Não foram, até à data, identificadas situações de ocorrência de trabalho infantil.A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria.

ASPETO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO

G4 - HR6Operações e fornecedores identificados com risco de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo, e medidas tomadas.

Não foram, até à data, identificadas situações de ocorrência de trabalho forçado e escravo. A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria.

ASPETO: PRÁTICAS DE SEGURANÇA

G4 - HR7Formação do pessoal de segurança quanto a direitos humanos.

Zero.

G4 - HR8

ASPETO: DIREITOS INDÍGENAS Número total de casos de violação aos direitos dos povos indígenas, e medidas tomadas.

Zero.

123

Page 124: Relatório Integrado

ASPETO: CONCORRÊNCIA DESLEAL

G4 - SO7Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de anti trust e monopólio e os seus resultados.

Zero.

ASPETO: CONFORMIDADE

G4 - SO8Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulamentos.

Zero.

ASPETO: AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES COM IMPACTES NA SOCIEDADE

G4 - SO9Novos fornecedores avaliados com critérios relacionados com impactes na sociedade.

Em 2013 a SATA selecionou e contratou 416 novos fornecedores. Porém, nenhum dos novos fornecedores foi sujeito a avaliações de impactes na sociedade.

G4 - SO10Impactes negativos na sociedade na cadeia de abastecimento e ações tomadas.

Zero.

ASPETO: MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A IMPACTOS NA SOCIEDADE

G4 - SO11Número de reclamações sobre impactes na sociedade, endereçadas e resolvidas através mecanismos de reclamação formais.

Zero.

G4 - PR1

Formas de Gestão

Avaliação dos impactes dos produtos na saúde e segurança. 4. 2013 em Análise - Foco na Segurança. Pág. 72-73

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRODUTO3. A Criação de Valor - Clientes. Pág. 404. 2013 em Análise - Foco na Segurança. Pág. 71

ASPETO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE*

G4 - PR2Número total de não-conformidades com regulamentos e códigos voluntários relacionados com impactes na saúde e segurança causados pelos produtos e serviços.

4. 2013 em Análise - Foco na Segurança. Pág. 73

ASPETO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS*

Formas de Gestão 3. A Criação de Valor - Clientes; Pág.404. 2013 em Análise - Foco na Segurança; Pág. 71

G4 - PR3Tipo de informação dos produtos exigida pelos procedimentos de rotulagem, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a essas exigências.

A informação sobre produtos e serviços é disponibilizada através do website e balcões de informação. Esta informação está de acordo com os regulamentos e normas da ICAO, as recomendações da IATA e as diretivas comunitárias relativas aos direitos dos passageiros assim como todas as determinações emitidas pelo INAC relativamente a esta matéria. Esta informação cobre 100% dos serviços e produtos.

G4 - PR4

Número total de ocorrências de não-conformidade com a legislação e códigos voluntários relacionados com informações e rotulagem dos produtos e serviços, por tipo de resultado.

Zero.

G4 - PR5 Resultados de avaliação de satisfação de clientes. 3. A Criação de Valor - Clientes. Pág. 40-42

ASPETO: PUBLICIDADE

G4 - PR6Comercialização de produtos banidos ou objeto de debate público.

Zero.

G4 - PR7

Número total de não-conformidades com regulamentos e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, por tipo de resultado.

Zero.

ASPETO: PRIVACIDADE DO CLIENTE 

G4 - PR8Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. Zero.

ASPETO: CONFORMIDADE

G4 - PR9

Valor monetário de multas significativas por não cumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.

Zero.

124

Page 125: Relatório Integrado

Glossário

Gestão de navegação aérea

Assembleia Geral

Fabricante de aeronaves

Assistência Médica Internacional

Association for Airline Passenger Rights

Airports Council International

Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance - Voos contratados em que a transportadora é responsável pelos custos relativos à aeronave, tripulação, manutenção e seguros

Acordos de cooperação entre companhias. Estes acordos permitem que os passageiros reservem voos em duas ou mais companhias aéreas parceiras e façam um itinerário que inclui cidades não operadas por uma só empresa

Certificado de Aptidão Técnica para Empresas de Manutenção

Aeroportos de Portugal

Air Operator Certificate - Certificado de Operador Aéreo

Agência Portuguesa do Ambiente

Associação Portuguesa de Certificação

Análise para o Desenvolvimento

Auxiliary Power Unit - Serve para ajudar a suprir força elétrica e pneumática aos sistemas do avião, permitindo que estes operem independente de força externa ou dos motores (esta função também está disponível em voo)

Associação de Turismo dos Açores

Automatic Ticket Changer

Disponibilidade de carga em toneladas, multiplicado pelo número de quilómetros voados. Mede a capacidade de carga disponível

Número total de lugares disponíveis para venda, multiplicado pelo número de quilómetros voados. Mede a capacidade disponível de passageiros

Empresa de media no comércio de viagens canadiano

Banco Central Europeu

Testes beta

Debate; geração de ideias

Bolsa de Turismo de Lisboa

Conselho de Administração

Processo de retorno de chamadas dos clientes

Operating costs per available seat kilometer - Custos por lugar disponível por quilómetro

Operating costs per available seat kilometer (non fuel) - Custos por lugar disponível por quilómetro, excluíndo os custos com combustível

Serviços de terra responsáveis pelo abastecimento de uma aeronave com víveres, comidas e bebidas utilizadas no serviço de bordo durante o voo

Comércio Europeu de Licenças de Emissões

Centro de Formação Aeronáutica dos Açores

Voo reservado por uma agência de viagens, para a deslocação dos seus clientes

Registo que cada passageiro deve realizar no balcão da companhia aérea antes do embarque

Dióxido de Carbono

Acordo partilhado - Acordo no qual duas ou mais companhias de aviação partilham o mesmo voo

AFIS

AG

Airbus

AMI

AAPR

ACI

ACMI

Acordos interline

AMO

ANA

AOC

APA

APCER

APD

APU

ATA

ATC

Available Freight Tonne Kilometer

Available Seat Kilometres (ASK)

Baxter

BCE

Beta testing

Brainstorming

BTL

CA

Call back

CASK

CASK non fuel

Catering

CELE

CFAA

Charter

Check-in

CO2

Code share

Conformidade/cumprimentoCompliance

125

Page 126: Relatório Integrado

Central de Atendimento

Compostos Orgânicos Voláteis

Customer relationship management - Gestão da relação com o cliente

Desfibrilhadores automáticos externos

Refere-se à série de aeronaves Q-400 e Q-300 que fazem parte de uma série de aeronaves integrantes dos projetos Dash 8 e Bombardier Q Series (conhecidos também como de Havilland Canada Dash 8, Bombardier Dash 8 e DHC-8)

European Aeronautic Defence and Space Company

European Aviation Safety Agency

European Civil Aviation Conference

Eletricidade dos Açores

Empresa de Manutenção

Correio eletrónico

Permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras

Estados Unidos da América

Federal Aviation Authorities

Flight Data Monitoring

Failure Mode and Effects Analysis

Fundo Monetário Internacional

Coeficiente de Ocupação por Carga (Load Factor de Carga)

Tonelada de carga transportada, multiplicado por quilómetros voados. Mede o tráfego de carga realGases com Efeito de Estufa

Gigajoules

Global Reporting Initiative

Assistência em escala

Serviço de assistência ao passageiro e às aeronaves durante as operações de partida e chegada no aeroporto

Perigosidade; caracteriza os eventos geofísicos extremos que são capazes de causar um desastre

Cobertura

International Air Transport Association

International Civil Aviation Organization

International Integrated Reporting Council

Instituto Nacional de Aviação Civil

Instituto Nacional de Estatística

IATA Operational Safety Audit

International Pet and Animal Transportation Association

International Organization for Standardization

Joint Aviation Authorities Training Organization

Combustíveis para aviões

Contact Center

COV

CRM

DAE

DHC

EADS

EASA

ECAC

EDA

EMA

Email

Espaço Schengen

EUA

FAA

FDM

FMEA

FMI

Freight Load Factor

Freight Tonne Kilometer

GEE

GJ

GRI

Ground handling

Handling

Hazard

Hedging

IATA

ICAO

IIRC

INAC

INE

IOSA

IPATA

ISO

JAA TO

Jet fuel

QuilogramaKg

126

Page 127: Relatório Integrado

Aeroporto de Lisboa

Lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho

Nível de ocupação médio das aeronaves, calculado pela razão entre passageiros/quilómetros pagos e lugares/quilómetros disponíveis

Coeficiente de Ocupação - RPK dividido pelo ASK

Lugares Utilizados - Número de passageiros transportados, incluindo passageiros em trânsito

Metro cúbico

Multilateral Interline Traffic Agreement

Serviço SATA que permite fazer o embarque através do telemóvel

Serviço SATA que permite fazer o check-in através do telemóvel

Aeronave de pequeno porte, com um único corredor

Rádio sinal - prestação de serviços de navegação aérea

Comunicado, normalmente de carácter periódico, contendo informações sobre a atividade e/ou serviços de uma organização, enviado por correio eletrónico aos seus subscritores

Número

Dióxido de azoto

Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa

Aeroporto do Porto

Online Travel Agencies - Agências de Viagens Online

Publicidade em espaços exteriores

Responsáveis

Coeficiente de Ocupação por Passageiro (Load Factor de Passageiros)

Passageiros

Aeroporto de Ponta Delgada

Produto Interno Bruto

Professional Travel Agents of North America

Processo de criação de um novo logótipo, nome, identidade ou a combinação de todas estas componentes de uma determinada marca

Receitas de passageiros por quilómetros.Receitas por passageiro transportado, multiplicado pelo número de quilómetros voadosGestão do Risco

Eventos para divulgação

SATA Internacional

Segurança operacional

Sistema Integrado de Meios de Transporte e Mercadorias

Segurança contra atos ilícitos

Security Management System

SATA Gestão de Aeródromos

Sistema de Gestão Integrado

Sociedade Gestora de Participações Sociais

LIS

LMERT

Load Control

Load Factor

LUTS

M3

MITA

Mobile Boarding Pass

Mobile Check-in

Narrow body

NDB

Newsletter

NOx

OCI

OPO

OTAs

Outdoors

Owners

Passenger load factor

PAX

PDL

PIB

PTANA

Rebranding

Revenue Passenger Kilometres (RPK)

Risk management

Roadshows

S4

Safety

SDS

Security

SEMS

SGA

SGI

SGPS

Sistemas de informação

Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil

Societe Internacionelle de Telecomunications Aeronautiques

SI

SINTAC

SITA

Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e AeroportosSITAVA

127

Page 128: Relatório Integrado

Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves

Safety Management System - Sistema de gestão de segurança

Short Message Service - Serviço de Mensagens Curtas

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil

Dióxido de enxofre

SATA Air Açores

Sindicato de Pilotos da Aviação Civil

Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial

Pessoas/grupos ou entidades com interesses numa organização

Toneladas

Toneladas de CO2 equivalente

Circulação da aeronave na pista

Período para introdução no mercado

Acompanhamento

Torre de Controlo do Aeródromo

União Europeia

Atualização

Universal Postal Union

Sítio eletrónico na internet

Aeronave de grande porte, com dois corredores

Seminário ou grupo de discussão, que enfatiza a troca de ideias e a demonstração e aplicação de técnicas e competências

Percentagem

euros

SITEMA

SMS

SMS

SNPVAC

SOx

SP

SPAC

SQAC

Stakeholders

t

t CO2e

Táxi

Time to Market

Tracking

TWR

UE

Upgrade

UPU

Website

Wide-body

Workshops

%

128

Page 129: Relatório Integrado

ContactosPara qualquer informação ou sugestãorelativamente a este relatório, contacte:

Projetos CorporativosMorada: Avenida Infante D. Henrique 55-6.º9504-528 Ponta DelgadaAçores-PortugalTelefone: +351 296 209 700Email: [email protected]

Website: www.sata.pt

129

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2013Relatório Integrado