Relatorio jornadas 2011

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 AORP OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO OURIVESARIA

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Relatório de Atividades 2011. Observatorio de tendências e de internaiconalização de Ourivesaria.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011AORP

OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃOOURIVESARIA

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TíTULO:

Observatório de Tendências e de Internacionalização – Relatório

de Atividades 2011

PROmOTOR:

Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal

Porto, Dezembro 2011

REALIZADO POR:

QUID IDEIAS Estudos e Projectos, Lda / Francisca Bonet

Funktor Consultoria, Lda.

DESIgN E PAgINAÇÃO:

Silvia Silva

AORP

ImPRESSÃO:

Funktor Consultoria, Lda

TIRAgEm:

50 Exemplares

Projeto com o apoio do Programa Operacional Fatores de Com-

petitividade / SIAC

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O OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS

E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

1. TENDÊNCIAS 2011

1.1. Valores Moda Aplicados ao Mercado da Ourivesaria

Distinção entre Moda e Valor Moda

Elementos da Linguagem Moda

A Linguagem Moda Através dos Novos Media: As Redes Sociais

1.2. Tendências de Ourivesaria

Um Apontamento Moda vs Joia

Tendências Verão 2013 Adaptadas ao Setor da Ourivesaria

2. INTERNACIONALIZAÇÃO E MERCADOS 2011

2.1. Evolução da Balança Comercial Internacional

Principais Indicadores Actividade Sectorial

Balança Comercial – Evolução 2010

2.2. Acompanhamento dos Mercados Internacionais

BIBLIOGRAFIA

ANEXO

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O QUE É?O observatório de tendências e de inter-nalização implementado pela AORP no seio do setor da ourivesaria de Portu-gal, consiste na implementação duma metodologia destinada à observação, à pesquisa, e à análise de dados e informações relevantes para a atividade sectorial. Funciona como um orgão de prospeção e produção de informação adaptada. Possibilita colmatar fragilidades, pos-sibilitando a capacitação e o melhor alinhamento com o universo da moda e as últimas tendências estilísticas e comercias.

COmO?Está estruturado em duas atividades principais: Recolha e produção de informações so-bre tendências estilísticas e estéticas no sector da ourivesaria e da fileira moda;Tratamento e divulgação de dados sobre balança comercial, acesso quantitativo e qualitativo aos mercados internacionais.

OBJETIVOSEstratégicos:Melhorar o conhecimento e a introdução de inovação no setor;Promover a implementação de soluções adaptadas para aumentar a competitivi-dade sectorial.Específicos:Desenvolver um Observatório para es-tudo de tendências e de mercados;Utilizar articuladamente os recursos dis-poníveis em termos de conhecimento de tendências de mercado, para fomentar a competitividade e a internacionalização;Produzir conhecimento adaptado ao público-alvo das PME setoriais.

PARA QUEm?PME do setor e agentes da envolvente do setor da ourivesaria em Portugal. Decisores institucionais.

mETODOLOgIAA implementação do Observatório forma parte de um projeto mais global “Ourivesaria On the Move”, apoiado pelo Programa SIAC – Sistema de Incentivos das Acções Coletivas. Am-biciona fortalecer a dinâmica iniciada no projecto “Ourivesaria XXL” (2009-2010) de geração de informação e conteúdos de base estratégica para o sector da ourivesaria nacional e assegurar a sua divulgação e aproveitamento operacio-nal por parte das PME. Também permite assegurar a presença da AORP e da ourivesaria nacional nas atividades da envolvente internacional.

As atividades do Observatório resumem-se em:Levantamento da informação existente sobre mercados e tendências no sector da ourivesaria e da fileira moda (Divul-gação regular de informação adaptada às PME e apresentação das conclusões anuais nas Jornadas de Ourivesaria);Seguimento da balança comercial internacional e dos mercados a partir da presença sistemática nas principais

feiras e salões setoriais a nível mundial (Participação em Feiras e realização de relatórios da visita com informações práticas e com a auscultação direta da situação do sector); Divulgação nos meios de comunicação da AORP e Apre-sentação das conclusões anuais durante as Jornadas da Ourivesaria).

O trabalho foi desenvolvido entre janeiro e dezembro de 2011. As realizações foram validadas na se-gunda edição das Jornadas de Ourive-saria, organizadas em 15 de dezembro de 2011, na sede da AORP. A sessão contou com a participação de dirigentes de empresas, responsáveis e formandos dos centros de formação e escolas de ourivesaria e agentes setoriais.

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TREND = A gENERAL OR PREVAILINg DIRECTION,

TENDENCy, OR INCLINATION / A gENERAL mOVE-

mENT OR ChANgE / CURRENT STyLE, fAShION,

OR TASTE

TRENDSETTER = SOmEBODy whO STARTS A

NEw TREND IN fAShION OR POPULARIZES AN

IDEA, ThEORy, ETC...

“PARA CRIAR TENDÊNCIAS É PRECISO TER Um

OLhAR VISIONáRIO, ESTAR ABERTO A Um NOVO

mODELO mENTAL E SAIR DA ZONA DE CON-

fORTO.”

“ACOmPANhAR AS TENDÊNCIAS É fUNDAmENTAL

PARA AS ORgANIZAÇõES. É POIS ESSENCIAL

COmPREENDER AS mUDANÇAS SOCIAIS E AS

NOVIDADES PARA POSICIONAR O NEgÓCIO

CORRETAmENTE E ADEQUá-LO àS NOVAS

SITUAÇõES.”

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A escolha temática de observação sobre o universo das tendências foi motivada pela premente necessi-dade setorial para acompanhar as mudanças de consumo de produtos de ourivesaria e a rápida assimilação da ourivesaria pelo uni-verso da moda com a introdução massiva de marcas de moda no setor. Neste contexto, as empresas e os agentes da fileira são obriga-dos a apreender e identificar as tendências que marcam o momento e a adaptar os seus negócios à mudança para conseguir vingar no mercado.

As tendências geram transfor-mação na vida das pessoas, trazem inovação e expressam o sentir e as necessidades de uma sociedade. São diferentes dos modismos, introduzidos nas colecções de roupas, sapatos e acessórios, que mudam a cada estação.Para poder criar tendências as em-presas e profissionais precisam ter um olhar visionário, estar abertos para novos modelos mentais e sair da zona de conforto. Devem ser capazes de identificar as necessi-dades existentes no mercado, e, ao tentar resolvê-las, criar produ-tos que se tornem eles próprios tendência.

Para identificar uma tendência é necessário estar alerta e atento aos acontecimentos e analisar o que se encontra em mudança.

Acompanhar as tendências é fundamental para as organizações. É pois essencial compreender as mudanças sociais e as novidades para posicionar o negócio cor-retamente e adequa-lo às novas situações.

1.1 VALORES mODA APLICADOS AO mERCADO DA OURIVESARIA. SINERgIAS ENTRE mODA E OURIVE-SARIATENDÊNCIA: Ideia religiosa, económi-ca, política, artística, que se orienta em determinada direção.

MODA: o uso, modo ou costume que está em voga durante algum tempo, ou em determinado país, com espe-cialidade nos vestidos, telas e enfeites, principalmente os recentemente intro-duzidos.

A tendência é um movimento com uma direção e com continuidade.A Moda é um feito pontual e efémero.

DISTINÇÃO ENTRE mODA E VALOR mODA

A moda está associada à indumentária enquanto o Valor moda é mais consis-tente, já que transcende, vive da reno-vação. A moda é efémera e pontual. A tendência ou valor moda transcende o tempo. É constantemente renovado e constitui-se como o motor do consumo.

A importância do Valor moda. Toda marca deve assentar as suas bases num valor moda bem definido, o que conforma o seu ADN.

A marca é o valor mais importante. É um intangível, que apoia-se numa nar-ração (storytelling) e em imagens bem delimitadas que proporcionam con-sistência e coerência aos valores.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

A marca deve criar códigos de comuni-cação com o seu consumidor, transmitir sinais de identidade e valores aspira-cionais.

O setor moda trabalha muito nos “va-lores moda”.

A linguagem moda responde a relatos ou histórias. São valores intangíveis, que conduzem o consumidor a valores intangíveis e mundos imaginários. Podem ser reais ou não. Constituem o STORYTELLING.

Por exemplo, a Chanel cria a sua narra-tiva a partir da realidade, representando a mulher e o espírito de rebeldia. A Louis Vuitton a partir do universo da viagem e da aventura.A marca americana Ralph Lauren, recria ela própria uma representação de um idílico espírito americano.

A linguagem moda responde a uma linguagem não verbal com um código visual (comum e entendido): Oferece senhas de identidade.

Neste contexto, a marca deve conseguir transmitir senhas de identidade que ao mesmo tempo agrupam e personalizam (distinguem).- Agrupam porque transmitem um sentimento de pertença a uma tribo ou comunidade;- Personalizam porque permitem ao consumidor mostrar a própria identi-dade, complementando e potenciando a personalidade individual.

A linguagem da moda cria um cosmos específico onde se mistura a necessi-dade e a ilusão.

ELEmENTOS DA LINgUAgEm mODA

FORA DE COLEÇÃO = FORA DE MODA

A moda é pontual, efémera. Precisa de um trabalho constante. Atualmente a linguagem da moda se cria com o lan-

çamento de coleções, geralmente duas vezes por ano.

O que está fora da coleção está fora de moda.É por isso fundamental, criar um valor moda, que identifique a marca. A marca deve trabalhar sempre de forma coe-rente e global todas as dimensões da linguagem moda. Quer os elementos físicos (logótipo, imagens...) quer os elementos virtuais (o chamado ADN da marca).

Deve haver uma coordenação e cor-relação entre a linguagem verbal e a não verbal/visual (muito estendida, na atualidade). Oferecendo senhas de identidade bem identificáveis.

Os principais elementos de transmissão da linguagem moda, o story telling:

- PRODUTO / COLEÇõES / DESfILES

- LOgÓTIPO

- COLEÇõES / LOOkBOOk / CATáLOgO

- CAmPANhAS

- ESTILISmOS/ BODEgONES / LOOkS

- BRAND AmBASSADORS / CELEBRITIES

- PONTOS VENDA / fLAgShIgS

- EVENTO/OPENNINg

- O ESTILISTA / DESIgNER

- ALIANÇA COm OUTROS SECTORES

- PEÇAS-ChAVE

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LOGÓTIPODeve ser coerente com a marca e produtos. Facilmente identificável.

COLEÇÕES, LOOKBOOK, CATÁLOGOA marca molda-se em cada estação ou coleção para chegar ao mercado.A divulgação das coleções realiza-se cada vez mais através das novas tec-nologias. Há mesmo especialistas que indicam que a tecnologia é mais moda que a própria moda. Pode-se colocar como o exemplo a inclusão maciça do suporte IPad.Tendência dentro deste apartado é a difusão de catálogos através de envios digitais, nomeadamente através da internet e suas aplicações (Ipad e apss telefónicos).

CAMPANHAS Nas campanhas promocionais cada relato deve transmitir um valor e uma personalidade. Sempre sendo coerente com os valores intrínsecos da marca.

Os meios preferidos para as campa-nhas continuam a ser as revistas e meios de comunicação escritos. Mas deteta-se o uso cada vez mais acen-tuado de outros meios e das novas tecnologias.As marcas devem inovar para encontrar novos suportes e espaços de comuni-cação.

Um exemplo é dado pela marca Tous que neste ano 2011 lançou uma cam-panha de natal que interactuava com o consumidor. Utilizou um sistema de vi-trinas colocadas nos espaços públicos, ruas,... que forneciam bolas da árvore de natal com a imagem promocional da campanha de natal.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

EVENTO / OPENNINGA marca como anfitriã de eventos, tais como eventos organizados por ONG, red carpets... que permitem uma forte exposição mediática. É imprescindível avaliar a correlação entre os valores da marca e das entidades/eventos spon-sorizadas.

DESIGNER / ALIANÇAS COM OUTROS DESIGNERS As alianças com outros estilistas/mar-cas permitem a fusão de valores, a retro alimentação. Devem ser realizadas com estratégia e sentido.Por exemplo, a marca Tous lançou uma coleção com o sapateiro Manolo Blahnik. Neste caso concreto, a Tous estava interessada em introduzir-se no mercado americano e a Blahnik no mexicano, onde a empresa de ourive-saria tem boa implantação. Também a super-modelo Kate Moss lançou uma coleção de joalharia com a Fred. Nesta ocasião, a Fred aproveita a notoriedade da modelo para aumentar as vendas e a modelo associa-se aos valores de luxo da marca.

ALIANÇAS COM OUTROS SETORES São estratégias Win/Win que permitem elevar à categoria de marcas e produ-tos, no caso de parcerias com o setor de ourivesaria. Eleva-se à categoria da joia outros produtos e simultaneamente aumenta a difusão da marca de joalha-ria/ourivesaria, tradicionalmente com mercados mais restritos.São exemplos de aplicação desta estra-tégia as grandes marcas que investem em hotéis, como a Suite Tiffany do Hotel Saint Regis ou a água Bling da Swarowsky.

AS PEÇAS ICONE: IT; MUST, MUST HAVE...Estas peças são como o logótipo, icóni-cas e exibem-se sem a necessidade de marca.As marcas realizam esforços para lançar peças ícone que sejam reco-nhecíveis. É a identificação da marca que prevalece.

ESTILISMOS/ LOOKS EDITORIAISSão conjuntos/apresentações que compõem um estilo de vida a volta da marca ou produto. Na utilização desta linguagem é fundamental uma cor-reta interpretação do estilo de vida do potencial consumidor a quem se dirige o produto.

PONTO DE VENDA/FLAGSHIGA loja converte-se num vetor mais de transmissão dos valores da marca. As marcas aprofundam o conceito de Shopping experience, onde o com-prador ingressa numa experiência de imersão total no universo da marca.Resulta importante a escolha na locali-zação do ponto de venda. Esta deve contar com os valores espaciais da cidade, bairro ou rua de implantação.

BRAND AMBASSADORS /CELEBRITIESRecurso à utilização de figuras públicas ou personalidades relevantes para veicular a mensagem da marca e completá-la. A união pode ser feita por contrato ou ter um carácter espontâneo. Pode tomar a forma de contrato publicitário, partici-pação em eventos, editoriais ou desfile em red carpets...

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A LINgUAgEm mODA ATRAVÉS DOS NOVOS mEIOS: AS REDES SOCIAIS

No contexto de importância da lin-guagem da Moda através das redes sociais, o vetor de comunicação democratiza-se. A moda tem uma relação especial com as redes sociais, utilizando-as de forma profusa para ex-pandir e globalizar a linguagem moda. As redes sociais permitem transmitir novas propostas e relatos conformando o denominado STORYTELLING 2.0. em que ganha relevância o testemunho.

Multiplicam-se os vetores de trans-missão amplificando-se o âmbito de influência. Surgem novos elementos para a transmissão da linguagem moda, o Storytelling 2.0.

RELAÇÃO COm INfLUENCERS

BRAND CONTENT

gESTÃO DA COmUNIDADE

VIDA DIgITAL –

ADN DIgITAL DA mARCA

ShOPPINg SOCIAL

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

NOVOS INFLUENCERSEntram no sistema novos emissores que conformam um sistema mais democrático. São novos atores com novas capacidades, os bloggers moda, pessoas anónimas ou profissionais da moda, com capacidade de influenciar as decisões dos consumidores, e tam-bém das marcas.Segundo estudos recentes, cerca de 76% dos indivíduos acreditam mais no que os outros estão a dizer do que no que dizem as marcas. A credibilidade está no consumidor, na experiência.

BRAND CONTENTAs marcas devem produzir conteúdo 2.0, adaptado às redes sociais. Estes contents conformam a vida digital da marca. As características mais chama-tivas são o seu dinamismo e a sua atualização constante. Os conteúdos adaptam-se e veiculam valores para além da vida das coleções.Exemplos destes são fornecidos pelas marcas Louis Vuitton que recria o universo das viagens ou a marca de joalharia Chopard que permite através de uma aplicação ler as experiências dos clientes com as próprias jóias.

DIGITAL LIFE : GESTÃO COMUNIDADEA rede social permite à marca gerir uma comunidade de pessoas. Conseguindo ampliar o seu campo de influência. A vida digital da empresa pode desenvolver-se nos vários canais das redes sociais:

FACEBOOK – com a criação de perfis e páginas de apresentação de coleções;

F-COMMERCE ou integração de shop-ping nas redesÓscar de la Renta lançou no facebook uma aplicação que permite o shopping e que incrementa exponencialmente o seu target de clientes a nível mundial. Também o portal de vendas on line Asos introduz o E-commerce no face-book o que se manifestou num aumento

de 1000% das suas vendas;

APPS NO FACEBOOK - utilizados por marcas de joalharia tais como a Bulgari. Oferecem a possibilidade de personalização e a introdução de brand channels complementares, canais vídeo & streaming (shows, opennig, behind the scenes...).

TWITTER - permite também a criação de perfis de marca. Neste canal a reunião de mais de 1000 seguidores outorga a qualificação de influencer.

APPS MÓVEIS – aplicações para o telemóvel, para o IPad,... permitem inspirar, partilhar, informar e comprar através de fórmulas móveis e de com-promisso on & off.

SHOPPING SOCIAL – vão mais além do que o E-commerce e trabalham através de ferramentas de difusão Social. São uma espécie de plataformas partilhadas, que permitem recolher os gostos individuais com uma expressão (ou difusão) global (ex. A plataforma Polyvore).

PLATAFORMAS DE EMPREENDE-DORES (Enterprenurial platform) - apresentam o perfil dos designers com possibilidade de interação para co-nhecer mais e socializar (ex. Boticca).

Uma parte importante da comunicação faz-se de forma testemunhal e tuto-rial porque cada vez mais a credibili-dade está no consumidor. As marcas permitem ao consumidor contar a sua experiência.

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1.2. TENDÊNCIAS DE OURIVESARIADE UmA mANEIRA gERAL, NO SÉCULO XXI , SÃO

TENDÊNCIA:

A NOVA ESTRUTURA DE CICLO DE VIDA E

fAmIL IAR (VáRIAS fAmíL IAS SUCESSIVAS,

RELAÇõES CONSENSUAIS,…) ;

A SUSTENTABIL IDADE (POLíT ICA AmBIENTAL,

ECOLOgIA,…) ;

A RESPONSABIL IDADE SOCIAL E A TRANSPA-

RÊNCIA (hUmANIZAÇÃO DAS mARCAS,

mOSTRANDO O SEU ADN, DANDO CARA à OR-

gANIZAÇÃO E VALORIZANDO OS SEUS PONTOS

fORTES OU DEfEITOS);

O CONCEITO E âmBITO DA BELEZA E DO DE-

SIgN (VALORIZAÇÃO DE mULhERES E hOmENS

COmUNS);

O BEm ESTAR (CONSUmO DE AL ImENTOS

ORgâNICOS, CAmPANhAS ANTI TABAgISmO E

ANTI OBESIDADE. . . ) ;

A LONgEVIDADE (PAIS E mÃES CINQUENTõES,

LONgEVIDADE NO TRABALhO);

A DIVERSIDADE (CONSUmO DO mULTICULTUR-

ALISmO (VáRIAS ETNIAS) , gAy fRIENDLy,…) ;

E POLíT ICA DE DESCONTOS (mAIS POR

mENOS. . . ) .

CONTAS AORP2010ELIMINAÇÃO QUASE TOTAL DOS PREJUÍZOS

FARILUSEGUNDA GERAÇÃO APOSTA NA TECNOLOGIA DE PONTA PARA O SUCESSO EMPRESARIAL NO MUNDO DA OURIVESARIA

“I’M ALL EARS”ILUSTRAÇÕES TRANSFOR-MADAS EM PEÇAS DE JOALHARIA AUREA PRAGA

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Um APONTAmENTO mODA VS JOIA

Apesar de moda e joia terem mensa-gens diferentes, atualmente intercam-biam linguagens, valores, significados e competências.

Do conceito tradicionalA joia é algo único e exclusivo “É para sempre”.A moda é algo seriado, repetitivo e temporal “passa de moda”.

A mudança de mentalidades faz com que a ourivesaria se alinhe cada vez mais com o universo moda o que tem consequências enormes já que muda o paradigma do setor.

Agora da filosofia “uma jóia é para sem-pre” passa-se ao argumento de venda e imaginário que diz “uma jóia é para sempre”. Em realidade em moda “uma jóia é temporal e estacional”.

A ourivesaria entra em cheio no uni-verso moda. O cruzamento é enorme, porque também as marcas de moda entram no setor. As principais Maisons de Couture ou Moda abrem espaços na Place Vendôme de Paris, espaço de referência para o setor. Quase todas as marcas de pret-a-porter lançam coleções de ourivesaria.A ourivesaria entra assim numa dinâmi-ca de moda.

Valores “Tendências” para a ourivesariaPOLARIZAÇÃO

SUSTENTáVEL

NOVOS mUNDOS

INSPIRAÇÃO NATUREZA

CRAfTER “ARTESANAL”

STORyTELLINg

hIPERPERSONALIZAÇÃO

POLARIZAÇÃO A moda vive polarizada e o sector da ourivesaria deve adaptar-se: do fast fashion ao luxury fashion, de low cost ao luxo.Os extremos cobram valor: do vintage ao futurismo, do oversize e minimal.SUSTENTABILIDADEEco, orgânica, ética, transparente, reciclagem...Consumo de joalharia ética, práticas e

processos de fabrico eco-sustentáveis. Também na área do design surge uma nova categoria, os ethical designers... (ex.- http://boticca.com/picks/ethical-designers/)http://www.nytimes.com/2011/11/10/fashion/10iht-reco.html?_r=2

CRAFTER “artesanal”Eclosão dos valores étnicos e da recuperação do trabalho e do produto artesanal.Supõe um retorno às origens, com inspiração nas manualidades (ex. Origami,...) ou nas formas simples e rústicas.Valorização de técnicas tradicionais e da manufatura.Criação de peças únicas e exclusivas ou ainda vintage, recicladas e únicas.

NOVOS MUNDOSValorização do exótico, procura da inspiração na terra, nas culturas longín-quas e no étnico.Introdução de novos mundos: sonhos, paraísos perdidos, passado, esote-rismo...Os materiais e as suas propriedades cobram valor e ajudam a compor a história e os valores da peça.

INSPIRAÇÃO NATUREZAElementos próximos e tirados direta-mente da natureza, como pedras ape-nas sem pulir, inspiração de animais, vegetação e flores...

STORYTELLINGO valor do relato.

HIPERPERSONALIZAÇÃOJóias feitas unicamente para mim, como por exemplo a impressão digital.Também aparece uma corrente de personalização com as peças feitas por si mesmo “Do it yourself”, com possibili-dade de personalização ou de entrar no processo de criação.

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TENDÊNCIAS VERÃ0 2013 ADAPTADAS AO SETOR DA OURIVESARIA

De seguida apresentam-se 2 macro-tendências, referindo uma abordagem dos conceitos, materiais, cores, motivos e acabamentos. São apresentadas a partir do trabalho de NATIVIDADE FREI-TAS baseando-se nas informações de tendências gerais da CARLIN INTERNA-TIONAL.

O verão 13 caracteriza-se pela ideia de REENCONTRO. Seja através das viagens, das artes, dos encontros festivos, sejam as conexões reais ou virtuais, que favorecem o intercâmbio acelerando as novas ideias, dando aos indivíduos a vontade de se evidenci-arem. Surge uma nova etapa criativa!

Para a estação primavera-verão 2013 temos 5 temas ou seja 5 direcções criativas...

O tema ILUSÃO onde somos projetados num paraíso tropical criado pela as-sociação do real e do virtual.

TESTEMUNHOS leva-nos a conhecer os viajantes de amanhã.

VIRTUOSO leva-nos a descobrir uma nova estética híbrida, resultante do reencontro de influências Oriente/Oci-dente.

Em EUFORIA explora-se o potencial

criativo gerado pelo reencontro das energias humanas.Finalmente imagina-se o quotidiano de amanhã, reencontro entre o presente e um futuro cheio de surpresas com EXTRAORDINÁRIO.

A seguir expõem-se de forma mais detalhada os temas Ilusão e Virtuoso. Para cada um deles são explicados os fenómenos sociais associados e as suas traduções a nível Design/Arqui-tectura/Arte seguido das pistas criativas a serem exploradas com alguns exemp-los de peças de ourivesaria.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

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TEmA ILUSÃOPRImAVERA –VERÃO 2013

Ilusão é um tema que anuncia imediata-mente a ruptura com o Inverno, afixan-do as cores ultra vitaminadas e um imaginário exótico que nos transporta instantaneamente para um ambiente tropical, fonte de prazer imediato.

As coleções de verão são lançadas sempre no coração do inverno, num período onde a depressão sazonal é um verdadeiro fenómeno da sociedade que toca cerca de 20% da população.Para fugir desta aura invernal, pas-samos a sonhar o exotismo e a cor e fazem-se umas escapadelas de alguns dias para destinos ensolarados (verifica-se nesta altura, em termos de turismo, uma crescente procura de destinos tropicais).O corpo com falta de sol reclama a falta de vitamina D! e desenvolve-se uma nova forma de “bem estar expresso” para dar energia e motivação no quo-tidiano.As injeções de vitaminas para manter a forma estão em pleno boom nos giná-sios e spas urbanos e vê-se emergir uma nova oferta de massagem minuto.E em casa, para um prazer imediato, apoiamo-nos nas novas tecnologias: ecrans planos e sistemas de projecções cada vez mais sofisticados permitem recrear ambientes artificiais coloridos e benéficos.

DESCODIfICAÇÃO NA ARQUITETURA E NA ARTE

As formas de relaxamento tornam-se mais energéticas. Os habituais ambi-entes calmos e zen são substituídos por decorações coloridas e exóticas instalando uma descontracção opti-mista. Spas e duches transformam-se em escapadelas instantâneas que nos transportam para paraísos tropicais, é o caso do hotel spa da Missoni em Edimburgo.Outra opção são as novas tecnologias

que permitem emergir instantanea-mente num ambiente colorido e tropical, como a Urban Alliance uma instalação interactiva de 24m e 2500 leds que ani-mam o ambiente de um túnel em Ams-terdam tornando o percurso animado e divertido, transmitindo simultaneamente outra segurança...O famoso fotógrafo Mario Sorrenti, capta a beleza feminina em versão projecção Mapping de cores vibrantes para a Vogue de Fevereiro 2011. David Hockney conceituado artista plástico sempre pintou em tela convencional e agora aos 73 anos adoptou a tablete digital como suporte das suas pinturas, um dos pioneiros na adaptação da arte pictural às evoluções tecnológicas. Cecilia Webwer materializa as suas fan-tasias de evasão criando flores e borbo-letas exóticas a partir de fotografias de corpos humanos nus que ela recorta, dá cor e organiza (cada imagem é com-posta de 700 imagens sobrepostas).Uma ilusão benéfica que nos transporta directamente aos trópicos.

ILUSÃO PARADISíACAA gigante instalação luminosa BIO-TOPE d’INGO MAURER recria o aspeto vivente da natureza:Esponjas naturais e borboletas feitas à mão, fazem-nos mergulhar virtualmente no coração de uma floresta luxuriante. E para um toque de exotismo em casa, o artista criou uma peça de iluminação sobre a qual colocou borboletas artifi-ciais.Martin Bergstrom designer de moda sueco, ilustrador, encenador, pintor... um artista multidisciplinar que ex-plora um design moderno e inovador combinado com técnicas ancestrais desenvolve este projeto “painted Fruits” - um exotismo patente com as diferentes cores de tinta sobre materiais orgânicos.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

ILUSÃO PARADISÍACA

INGO MAURERBIOTOPE

INGO MAURE

Martin Bergstro

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DESCODIfICAÇÃO NO DESIgN

Para fugir da monotonia e animar o quotidiano, designers e arquitectos reinventam os códigos tropicais nas suas criações.Os artistas Fulvio Bonavia e Michel Tcherevkoff reinventam os objectos do quotidiano sob o angulo do exotismo. As suas esculturas luxuriantes e colori-das dão-nos a ilusão de poderem ser utilizadas tal qual e transportam-nos a um imaginário tropical.

TRADUÇÃO DESTAS PISTAS NA OURIVESA-

RIA COmEÇAmOS COm ShOT DE PRAZER

fANTASIA NATURAL COm UmA ENCENAÇÃO

DE mARTIN BERgSTROm Ilusão caleidoscópica para um design jovem e experimental de aspeto digital e electrizante.Temos agora a paleta de cores, uma gama optimista que mistura os tons tónicos, e os intensos artificiais para um resultado multicolor engenhoso.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

O QUE DEVEmOS RETER:

REPENSAR A IDEIA DE BEm-ESTAR SOBRE

Um âNgULO mAIS DINâmICO E TEC-

NOLÓgICO Em CONTRASTE COm A VISÃO

TRADICIONAL SUAVE E ZEN ESTImULANDO

ASSIm A COmPRA DE ImPULSO.

JOgAR COm AS CORES VIBRANTES DE

VERÃO COmO Um COCkTAIL VITAmINADO.

EXPLORAR UmA ESTÉTICA TROPICAL DELI-

BERADAmENTE kITSCh.

REALIZAR fANTASIAS EXÓTICAS ATRAVÉS

DE ImAgENS VIRTUAIS, ELEmENTOS DA

NATUREZA E mISTURAS DE CORES.

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TEmA VIRTUOSO PRImAVERA-VERÃO 2013

Este tema faz-nos mergulhar no coração de uma nova alquimia artística onde as especializações se reencon-tram e se elevam até à excelência.Os clássicos renovam-se numa mistura de inspiração do séc.XVIII Europeu e do know-how asiático.

Num mundo globalizado, as influências culturais, o know-how, as especiali-zações e técnicas ancestrais das civili-zações, entrecruzam-se e enriquecem-se. - a China depois de se ter elevado a 2ª potência económica mundial em 2009, torna-se o nº1 mundial do mercado da arte à frente dos EUA em 2010 e conta hoje 4 dos 10 mais cotados artistas do mundo. - a Índia parece seguir o mesmo caminho: a feira de arte contemporânea “India Art Summit” reuniu para a sua 4ª edição em 2011. 128 000 visitantes vindos de todo o mundo tornando Nova Delhi como um local de mercado de arte em plena expansão.Essa influência cultural afecta a criação e participa num novo mix de géneros, que se traduz por uma complementa-ridade Oriente / Ocidente e Tradição / Inovação. Um novo equilíbrio estético híbrido surge da excelência de todos os países.

Os artistas fazem comunicar civili-

zações e know-how estes fusionam-se para materializar um novo equilíbrio estético subtil, intemporal e universal.A arquitetura e pintura reencontram--se neste projecto «Residental Russian Avant-garde».Cada uma das 5 torres residenciais é a reinterpretação de uma célebre pintura construtivista Russa do inicio do século XX.O escultor chinês LI Xiaofeng reinterpre-tou o polo lacoste a partir de cacos de porcelana chinesa sobre os quais ele pintou o célebre crocodilo. Esta peça de vestuário de cerâmica inspirou de seguida a criação de um modelo de polo único vendido em edição limitada.Uma colaboração que ilustra o vaivém de influências entre oriente e ocidente.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

DESCODIfICAÇÃO NO DESIgN

Quando as épocas se cruzam em cri-ações inovadoras, por vezes projecta-mos antigas heranças culturais para o futuro…A designer Haider Ackermann revela a sua perfeição e mestria nos volumes e cores da sua colecção Inv 11/12. As suas silhuetas perfeitamente equilibra-das na sua construção oscilam entre Oriente e Ocidente, tradição e futuro: ela usa sedas japonesas realçadas por peles sintéticas, esculpidas através de origamis, recortes e nós drapeados. Uma estética subtil sublimada pela excelência da técnica.A ilustradora Russa Tatiana Plakhova na sua criação “Complexity Graphics” propõe delicados motivos florais digitais feitos à mão. A sua mestria em artes gráficas permitiu-a fazer estas imagens ponto por ponto. Um artesanato digital majestoso que alia know-how e moder-nidade.O Designer Japones Yuri Suzuki com-bina tradição e futurismo com “Urushi Musical Interface” uma interface táctil musical que é coberta de pontos lumi-nosos simbolizando as notas emitindo os sons assim que se lhes toca. Este objeto ultra contemporâneo é lacado segundo técnicas ancestrais japonesas, um processo que necessita de 20 a 100 etapas diferentes.

DESCODIfICAÇÃO NA ARQUITETURA E NA ARTE

Temos aqui, uma combinação estudada de referências árabes, cujas linhas e contornos harmonizam-se em novos de-senvolvimentos geométricos. Edifícios, paredes e gradeamentos são deco-rados e trabalhados como rendas ou filigranas. É de realçar o projeto Ecooler, um sistema de refrigeração natural e decorativo criado pelos designers Israelitas Mey e Boaz Khan inspirados pelas técnicas ancestrais de drenar a água e pela arquitectura tradicional do médio oriente. Apresenta-se sob a forma de um delicado mosaico de con-dutas de água em cerâmica oca que se unem e refrescam a atmosfera.

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TRADUÇÃO DESTAS PISTAS NA OURIVESARIA

Algures entre a amplitude e a precisão as superfícies desenvolvem um refina-mento ornamental em pleno equilíbrio.

Um trabalho à volta da visão fragmen-tada das coisas.O Miho Museum, no Japão, próximo de Kyoto, concebido pelo arquiteto PEI, realça a divisão do espaço e da paisagem. Em moda o vestuário fragmentado e descontraído ilustra elegância e dinâmica quotidiana Para a Joalharia o mesmo princípio...

Pistas para materiais/designAs superfícies reflectem o brilho técnico, ligeiramente franzidas ou plis-sadas e podem criar texturas intensas, próximas da «laca chinesa».Tal como esta caneta Parker feita à mão em niquel Paladium e cerâmica negra e este relógio Nixon também em cerâmica negra. Objetos decorativos são revisitados com abordagens de alta tecnologia an-cestral: As linhas são depuradas, aero-dinâmicas com detalhes de precisão extrema como cristal de Michael Young. Elas foram facetadas segundo uma técnica ancestral chinesa que implica processos muito longos e complexos resultando estas peças de excepção.

Os motivos encontram as suas fontes de inspiração nos arquivos do séc. XVIII europeu.Estilizados e re-trabalhados por meio das técnicas contemporâneas, eles modernizam-se conservando a sua riqueza e excelência e misturam-se com as formas de inspiração asiática. Objetos e decorações inspiram-se nos origamis japoneses em combinação com elaborados plissados. Os objetos de decoração introduzem um trabalho de plissado escultural.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Criam-se objetos de formas delicadas entre minimalismo e ostentação.Mobiliário abre-se em acordeão aliando funcionalidade e estética.A joalharia é texturada e embelezada como se de papel se tratasse... As pulseiras do joalheiro e designer Dimitar Delchev:Ele questiona o verdadeiro valor da joia utilizando materiais não convencionais nas suas peças de joalharia...e este belo pin de Hugo Madureira. As belas gravações e decorações em cisel do vidro e cristal tradicional são perfeitas para decorar materiais laca-dos e superfícies nobres.Estas decorações podem jogar em objectos e ornamentos nobres ou sobre objectos mais quotidianos. Pista materiaisJade e turmalina refletem o carácter e subtileza dos materiais.Destaca a peça de Senzanone. Esta peça clássica feita em ouro e Jade combina a tradição chinesa com a estética ocidental, pois foi inspirada nas moedas de ouro italianas e chinesas do séc. XIII que na altura eram em jade. CoresAs tonalidades delicadas subtilmente acizentadas misturam-se a sombreados distintos para criar contrastes refinados e ritmados.Acentuam-se os toques esverdeados que conferem à gama o seu caráter invulgar temperado pelos tons rosados.

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O QUE DEVEmOS RETER DESTE TEmA...

- DESENVOLVER UmA ESTÉTICA DE ALTA-

gAmA, INOVADORA E SOfISTICADA;

- DESENVOLVER PRODUTOS DE EXCEÇÃO

fUSIONANDO SUBTILmENTE INfLUENCIAS

CULTURAIS E TÉCNICAS ANCESTRAIS OCI-

DENTAIS E ORIENTAIS;

- VALORIZAR O CARáTER INOVADOR DOS

PRODUTOS TRABALhANDO DECORAÇõES

REfINADAS APLICANDO kNOw-hOw E

EXCELÊNCIA ARTESANAL;

- TRABALhAR COLORIDOS SUBTIS,

EXPLORAR OS REfLEXOS, OS CLARO-

ESCURO E OS CONTRASTES TAL COmO OS

gRANDES mESTRES;

SUBLImAR AS TEXTURAS E ESCULPIR AS

fORmAS;

- EXPLORAR COmPOSIÇõES E gEOmETRIAS

PRECIOSAS.

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INTERNATIONALIZATION = IN ECONOmICS,

INTERNATIONALIZATION hAS BEEN VIEwED

AS A PROCESS Of INCREASINg INVOLVE-

mENT Of ENTERPRISES IN INTERNATIONAL

mARkETS, ALThOUgh ThERE IS NO AgREED

DEfINITION Of INTERNATIONALIZATION OR

INTERNATIONAL ENTREPRENEURShIP. ThERE

ARE SEVERAL INTERNATIONALIZATION ThEO-

RIES whICh TRy TO EXPLAIN why ThERE

ARE INTERNATIONAL ACTIVITIES.

TESTEmUNhO DA EmPRESáRIA ASSUNÇÃO

SILVA, DURANTE A 2ª EDIÇÃO DAS JORNA-

DAS DE OURIVESARIA (2011): “AS EmPRE-

SAS DEVEm SER PERSISTENTES (NO SEU

ACESSO AO mERCADO INTERNACIONAL/

PARTICIPAÇÃO Em fEIRAS INTERNACIONAIS).

É DIfíCIL TER LUCROS NO INíCIO. VAmOS Lá

fORA UmA OU DUAS VEZES SEm gANhAR

PARA AS DESPESAS, mAS O SALDO fINAL

É SEmPRE POSITIVO Em TERmOS DE EX-

PERIÊNCIA ADQUIRIDA PARA VENDER fORA,

mAS TAmBÉm PARA VENDER AQUI”.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

2.1. EVOLUÇÃO DA BALANÇA COmERCIAL INTERNACIONAL “Em PORTUgAL, O SALDO DA BALANÇA COmE-

RCIAL DA OURIVESARIA mANTÉm-SE NEgA-

T IVO. NO ENTANTO, DA ANáLISE DOS DADOS

APRECIA-SE UmA mELhORIA Em 2009. PARA

ALÉm DISSO, TRANSPARECE Um CERTO ES-

fORÇO REALIZADO NO SENTIDO DE AUmENTAR

OS VALORES RELATIVOS àS EXPORTAÇõES.

ITáL IA E ESPANhA APARECEm COmO PRIN-

CIPAIS fORNECEDORES DA OURIVESARIA

NACIONAL. RELATIVAmENTE àS EXPORTAÇõES,

A fRANÇA POSICIONA-SE COmO O PRImEIRO

mERCADO DE EXPORTAÇÃO, EmBORA A

PERCENTAgEm DE EmPRESAS EXPORTADORAS

SEJA AINDA PEQUENA. ANgOLA mANTÉm-SE Um

BOm CLIENTE E ESPANhA ESTá A RECUPERAR.

A ChINA E OS ESTADOS UNIDOS NÃO PARECEm

RECUPERAR VALORES PRÉ-CRISE. ” In AORP, DIAgnóstIcO MAPA setOR

DA OuRIvesARIA XXI – MAPA sectO-

RIAl XXI, DezeMbRO 2010

Código Descrição

7113 Artefatos de Joalharia, de Ourivesaria e Outras Obras: e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos

7114 Artefatos de ourivesaria e suas partes, de metais preci-osos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos

7115 Outras obras de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos

7116 Obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras precio-sas ou semipreciosas ou de pedras sintéticas ou recon-stituídas

7117 Bijutarias: de metais comuns, mesmo prateados, dourados ou platinados

Neste capítulo é apresentada a evolução dos principais indicadores de atividade sectorial, com especial incidência na balança comercial internacional. Os dados utilizados são os do Instituto Nacional de Estatística (Portugal) e da Base de dados Comtrade das Nações Unidas, Commodity Trade Statistics Database (Comtrade das Nações Unidas).

Foram tomadas em consideração as seguintes pautas alfandegárias.

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PRINCIPAIS INDICADORES DE ATIVIDADE SETORIAL ENTRE 2007 E 2009

(fONTE INE PORTUgAL)- Decréscimo nº empresas / decréscimo pessoal ao serviço

Fabricação de joalharia, ourivesaria, bijutaria e artigos similares, cunha-gem de moeda

2007 2009

Nº empresas 1165 1074

Pessoal ao serviço (nº) 3211 2775

- Nº Médio trabalhadores / empresa

1,5 (em 2007); 1,3 (em 2009)

- Mais importante descida em empresas de Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares

Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares 2007 2009

Nº empresas 992 846

Pessoal ao serviço (nº) 2934 2443

- Incremento no volume de negócios / estabilização nos valores de produção

Fabricação de joalharia, ourivesaria, bijutaria e artigos similares, cunha-gem de moeda

2007 2009

Volume negócios (€) 174.790.033 197.644.156

Produção (€) das empresas 145.360.695 143.542.613

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

BALANÇA COmERCIAL - EVOLUÇÃO 2010ENTRE 2004 E 2010 (fONTE COmTRADE)

- Incremento geral das exportações:

2009 pior ano sequência – 2010 recuperação supera valores máximos sequência+ 16,3% (entre 2009 e 2010) / + 48,9% (entre 2004 e 2010)

- Incremento importações:

2009 pior ano sequência – 2010 recuperação+ 41,6% (entre 2009 e 2010) / + 32,2% (entre 2004 e 2010)

- Déficit das exportações em relação às importaçõesCorrelação em termos monetários entre valor exportações e importações (ex. 1$ de exportações corresponde a 3,8$ de exportações para todas as categorias, no ano 2010)

2010

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO Pauta Alfandegária

1 $ 3,8 $ Todas (7113, 7114, 7115, 7116, 7117)

1 $ 3,3 $ Todas sem bijutaria (7113, 7114, 7115, 7116)

1 $ 3,2 $ 7113

1 $ 3,9 $ 7114

1 $ 8,4 $ 7115

1 $ 1,3 $ 7116 (* Em 2009, 1€ Exp. - 29,9€ Imp.)

1 $ 5,9 $ 7117

- O motor das exportações nacionais é a pauta 7113 (Artefactos de Joalharia, de Ourivesaria e Outras Obras: e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos).

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De forma resumida, apresenta-se a evolução dos valores das exportações e impor-tações.

ENTRE 2004 E 2010EXPORTAÇõES Pauta 7113 + 96% (de 12 567 468 $ a 24 655 039 $)Pauta 7114 - 9% (de 4 549 768 $ a 4 139 485 $)Pauta 7115 + 95% (de 176 077 $ a 343 358 $)Pauta 7116 + 9685% (de 20 161 $ a 1 952 695 $)Pauta 7117 + 311% (de 2 421 722 $ a 7 540 936 $)

ImPORTAÇõESPauta 7113 + 47,7% (de 54 149 091 $ a 79 976 369 $)Pauta 7114 + 19,5% (de 13 385 449$ (2005) a 15 999 474 $)Pauta 7115 + 63,1% (de 1774 821 $ a 2 894 065 $)Pauta 7116 + 71,2% (de 1 434 169 $ a 2 455 321 $)Pauta 7117 + 35,4% (de 33 083 286 $ a 44 813 041 $)

ENTRE 2009 E 2010EXPORTAÇõES Pauta 7113 + 9,7 % (de 22 482 824 $ a 24 655 039 $)Pauta 7114 +18,4 % (de 3 525 241 $ a 4 139 485 $)Pauta 7115 - 43% (de 802 711 $ a 343 358 $)Pauta 7116 + 3919% (de 49 819 $ a 1 952 695 $)Pauta 7117 + 38% (de 5 460 960 $ a 7 540 936 $)

ImPORTAÇõESPauta 7113 + 71,4% (de 46 662 692 $ a 79 976 369 $)Pauta 7114 + 58,5% (de 10 095 255 $ a 15 999 474 $)Pauta 7115 - 59,7% (de 4 886 274 $ a 2 894 065 $)Pauta 7116 + 63,3% (de 1 493 752 $ a 2 455 321 $)Pauta 7117 + 10,9% (de 40 376 388 $ a 44 813 041 $)

Inclui-se ainda na análise algumas informações relativas a outras pautas afins ao sector da ourivesaria.- Incremento exponencial de 12183%, na pauta 7108 (ouro, incluindo ouro prateado com platina)

EXPORTAÇõES: 2 355 436$ (em 2004) para 286 963 032$ (em 2010)

- Importante incremento de 865,3%, na pauta 7112 (resíduos e sucata de metais preciosos folheados ou chapados de metais preciosos)

EXPORTAÇõES: 1 467 469$ (em 2004) para 12 698 065 $ (em 2010)

Em anexo encontram-se as informações estatísticas mais detalhadas.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

2.2. ACOmPANhA-mENTO mERCADOS INTERNACIONAISUma das atividades do observatório consiste no acompanhamento sis-temático das principais feiras e salões setoriais a nível mundial. A atividade serve para tomar o pulso ao setor no internacional, assim como identificar a

evolução quantitativa e qualitativa dos mercados.

Durante 2011 uma representação da AORP participou nas feiras de: Munich-Alemanha, Inhorgenta (em fevereiro);

Basileia-Suíça, Baselworld (em março); e de Madrid-Espanha, Iberjoya (em setembro).

IBERJOYA - MADRID

INHORGENTA - MUNIQUE

BASELWORLD - BASEL

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

fEVEREIRO 2011INhORgENTA(ORgANIZAÇÃO mESSE mUNChEN gmBh) mUNICh (ALEmANhA) 25 A 28 DE fEVEREIRO DE 2011 (ANUAL)http://www.inhorgenta.com

INhORgENTA É UmA BOA OPORTUNI-DADE PARA SE PROmOVER E INfOR-mAR, ESPECIALmENTE SE A EmPRESA ESTIVER INTERESSADA NO mERCADO gERmANO-PARLANTE E NO DO ESTE DA EUROPA. APRESENTA UmA OfERTA mUITO COmPLETA, SENDO CONSIDERADA A mAIS INTERNACIONAL DE TODAS AS fEIRAS DO SETOR (NO úLTImO ANO PARTICIPARAm NESTA fEIRA 36 PAíSES), OfERECENDO UmA VASTA gAmA DE PRODUTOS. EXIBE AS úLTImAS TENDÊN-CIAS DO mERCADO E DA mODA. OR-gANIZA DIVERSOS wORkShOPS PARA OS VISITANTES DURANTE O EVENTO. É RECONhECIDA A NíVEL INTERNA-CIONAL PELA JOALhARIA DE DESIgN/JOALhARIA DE AUTOR.

ESTATíSTICASA Feira ocupa 6 pavilhões (há um pavilhão exclusivo para o design, com 300 stands).A edição de 2011 contou com 1116 expositores de 36 países. Incrementou o volume total de vendas, em 4% e o de visitantes em 2%.Teve 32.000 visitantes (70% alemães e 30% provenientes de 79 países). Por nacionalidades, o top 10 de frequen-tação foi dos seguintes países: Ale-manha, Áustria, Espanha, Itália, Suécia, Suíça, Grécia, Países Baixos, Reino Unido e Republica Checa.

EmPRESAS PORTUgUESAS PARTICI-PANTES Assunção Silva-Unipessoal, LdaIluminada MendesMimataStyliano Jewellery

ALgUmAS INfORmAÇõES SOBRE O mERCADO ALEmÃOA principal característica do setor na Alemanha é a notável percentagem de importações. De facto, as importações alemãs de ourivesaria representam 57,1% das transações internacionais do setor (França conta com uma percenta-gem de 50,9% e Itália de 17%, por ex-emplo). Exerce, também, um importante papel como re-exportador para outros países europeus.

A Alemanha posiciona-se como o 5º principal produtor de ourivesaria na UE, ocupando os lugares cimeiros junta-mente com a Itália, França, Reino Unido e Espanha. A produção nacional ronda os 807 milhões de euros, o que repre-senta cerca de 6,2% do total produzido na União Europeia.Regista-se uma tendência para o decréscimo da produção, em parte mo-tivada pelo preço dos metais preciosos, mas sobretudo pelo incremento das importações asiáticas.

As vendas na Alemanha estão con-centradas em estabelecimentos especializados. No entanto, regista-se um incremento importante nas vendas nos locais não especializados, como grandes superfícies comerciais, lojas não especializadas, lojas de venda de vestuário, etc.

PECULIARIDADES DO mERCADO ALEmÃO18 quilates é o toque de ouro mais po-pular. No segmento mais baixo o ouro de 9 quilates tem também bastante popularidade, assim como as técnicas de laminado ou ocas para diminuir o peso dos metais preciosos nos produ-tos;A cor do ouro mais procurada em 2008 foi o branco (inclusivé nas alianças). Verifica-se também um interesse notável nas combinações de ouro e platina, prata e aço...;Grande importância nas técnicas dos acabamentos, o que permite fazer peças únicas e a personalização das peças, devido a uma grande procura

do mercado de produtos diferenciados e desenhos originais;Tendência para o consumo de ourive-saria romântica com charms per-sonalizados e peças com um forte simbolismo;Bastante diversidade de tipos e estilos de ourivesaria e, também, realização de combinações entre bijutaria e ourive-saria.

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mARÇO 2011BASELwORLD – BASILEIA (SUíÇA)24 A 31 mARÇO 2011 (ANUAL)

http://www.baselworld.comO SALÃO mUNDIAL DE RELOJOARIA E JOALhARIA, BASELwORLD, É O EVENTO INTERNACIONAL LíDER DA INDúSTRIA DA RELOJOARIA. É Um DOS EVENTOS DE mAIOR EXCLUSIVIDADE A NíVEL mUN-DIAL ONDE AS mARCAS mAIS CONhECI-DAS E EXCLUSIVAS ESTÃO PRESENTES.O SALÃO OCUPA 160.000 m2, E DIVIDE-SE Em 8 ESPAÇOS: hALL Of DREAmS; hALL Of DESIRES; hALL Of INSPIRA-TIONS; hALL Of EmOTIONS; hALL Of SENSATIONS; hALL Of VISIONS “fIRST AVENUE”; hALL Of fASCINATIONS E BASELwORLD PALACE.

ESTATíSTICASA edição de 2011 contou com a presen-ça de 1892 expositores de 45 países.O maior número de expositores foi da Europa, de onde estiveram presentes 1206 expositores (63,7% do total), seguido da Ásia com 522 expositores (27,6%), e da América do Norte com 85 expositores (4,5%). Setenta e nove expositores eram de outras procedên-cias (4,2%).Em termos de produtos, a ourivesaria congregou um maior número de empre-sas expositoras, nomeadamente 736 (39,6%), seguida pela relojoaria com 627 empresas (30,9%), e por último pelas empresas de artigos similares, 529 (29,5%). Relativamente à superfície ocupada pelos expositores, a relojoaria ocupou maioritariamente o recinto de exposição (64% da superfície). Seguidamente, posicionou-se a ourivesaria (23,3% da superfície ocupada) e os produtos afins (12,7%). Estes números indicam a supremacia do sector da relojoaria na

feira, em que todas as grandes marcas de relógios apresentam as suas novi-dades em stands sumptuosos.Visitaram o evento 103200 pessoas, procedentes de mais de 100 países, o que significou um aumento de 2,5% de visitantes em relação ao ano anterior.

EmPRESAS PORTUgUESAS PARTICI-PANTESEm Março de 2011 participou 1 em-presa portuguesa.A marca representada foi a Frato Jewels, da Maia.

ALgUmAS INfORmAÇõES SOBRE O mERCADO DA BASELwORLDA Baselworld é um evento único na sua natureza. Representa o ponto de encontro profissional e de vendas mais importante das grandes marcas inter-nacionais de relojoaria e joalharia. A participação na feira permite manter a rede de contactos exclusivos destas marcas. Constitui a melhor plataforma de negócios à escala mundial para os profissionais do sector e conta com uma excecional cobertura mediática. Em 2011 foram acreditados 3055 jornalistas (mais 5% do que na edição anterior de

2010).Todos os media especializados do setor dos artigos de luxo estão pre-sentes na Feira de Basileia.Esta é também o lugar de preferência para a exibição das tendências globais do setor e das novidades das marcas.

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OBSERVATÓRIO DE TENDÊNCIAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

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SETEmBRO 2011IBERJOyA (ORgANIZAÇÃO IfEmA) mADRID (ESPANhA) 14 A 18 SETEmBRO (BI-ANUAL)http://www.ifema.es/ferias/sir/iberjoya/

IBERJOyA (SALÓN INTERNACIONAL DE LA JOyERíA, PLATERíA E INDUSTRIAS AfINS), OCORRE SImULTANEAmENTE A BISUTEX (SALÓN INTERNACIONAL DE LA BISUTERíA y COmPLEmENTOS) E A INTERgIfT ( INTERNACIONAL REgALO).AS úLTImAS EDIÇõES DA IBERJOyA (PRINCIPAL fEIRA DE OURIVESARIA Em ESPANhA) CONTARAm COm Um NúmERO CRESCENTE DE EmPRESAS NACIONAIS.

ESTATíSTICASA Feira de Ourivesaria ocupa 1 pavilhão. No entanto, também há exposição de artigos em prata e outros metais no pavilhão da Feira Bijutex. A edição de setembro 2011 contou com 1116 expositores de 36 países. Verificou um aumento do volume total de vendas de 4%, e de visitantes de 2%.Relativamente aos visitantes, foram 13594 (o pavilhão de Bijutex contou com 3248). Por procedência a maior frequentação foi da Europa (84,2%), seguida da América do sul (8,5%), América do Norte (3,1%), Ásia e Oce-ania (2,6%) e África (1,4%).

EmPRESAS PORTUgUESAS PARTICI-PANTESNa edição de setembro de 2011 participaram um total de 17 empresas portuguesas. Um grupo de 8 através do Programa Portugal 2011, Business On the Way, promovido pela AEP em parceria com a AORP. Estas marcas foram: António Marinho Lda.; Casimiro Coelho, Lda.; Elza Pereira, Lda.; Fer-nando Rocha Joalheiro, SA.; Gofrey,

Lda.: Mimata, Lda.; Flamigo, S.A.; e Gil Sousa, Lda, Assunção Silva Unipes-soal, Lda, Cartijoya - Kabza, Coimpack - Embalagens, Lda, J. Barbosa, Lda, Vilma Ranitc - Vr. Apresentaram ainda, em stand individual, as suas coleções as empresas: Eugénio Campos, Lda.; Marques e Gomes, Lda.; PEKAN Jewel-lery, S.A.; Styliano e Ribeiro, Lda.

ALgUmAS INfORmAÇõES SOBRE O mERCADO ESPANhOLEspanha ocupa o 3º lugar entre os país-es produtores de ourivesaria, a seguir a Itália e à França, representando uma faturação estimada de 1500 milhões de euros (em 2009). O setor encontra-se muito segmentado em grandes aglomerados territoriais (Centro e Madrid, Norte, Catalunha e Levante, Andaluzia e Ilhas…) fruto da dimensão do mercado e das diferen-ças culturais e de consumo existentes. Verifica-se ainda uma grande desa-gregação devido ao forte controlo do retalho por pequenos fabricantes.

O mercado espanhol é um mercado maduro em termos setoriais, reflexo da relevante tradição produtiva e do gosto dos seus consumidores por produtos sumptuosos. O mercado espanhol se-ue cada vez mais a moda, identifican-do-se um gosto forte pelo produto es-trangeiro. O volume de vendas globais ascendeu a 1513 milhões de Euros, em 2008, posicionando a Espanha como o 5º maior mercado da União Europeia. Apesar destes resultados, regista-se uma progressiva inflexão no mercado, com taxas anuais de decréscimo de -0,7%, entre 2004 e 2008.

Algumas peculiaridades do mercado espanhol:A qualidade do ouro mais comerciali-zada em Espanha é de 750mm, frente aos 800mm do ouro português;Em Espanha, os artigos de prata podem ser vendidos em lojas de bijutaria ou outro tipo de comércios. Em Portugal, os artigos de ouro e prata só podem ser vendidos em ourivesarias. Este facto traduz-se numa ampliação do mercado potencial dos produtos de prata em Espanha. Em termos de promoção é comum os produtores de prata partici-parem nas feiras de bijutaria e artigos de decoração.

Page 37: Relatorio jornadas 2011

OUTLOOk INfORmAÇõES SECTOR / mODA: Entre janeiro e dezembro 2011, seguimento dos principais meios de comunicação do sector da ourivesaria e da moda (imprensa escrita, redes sociais,...)

http://www.jewellermagazine.com/Jeweller.aspx

http://icgj.net/

http://sydandpia.wordpress.com/2011/06/30/spring-2012-jewelry-trends/

http://www.tjfgroup.com/

http://thadfashion.com/2011-2012-jewelry-trends/

http://trendbloger.com/jewelry-trends-spring-summer-2011-2012

http://www.europaregina.eu/trends/eclat_de_mode-fashion_jewelry_trends_fall_win-ter_2011_2012-07082011.htm

http://www.grupoduplex.com/

http://www.vogue.it/

http://www.jckonline.com/magazine/archive

DOCUmENTAÇÃO: “Tendências internacionais de ourivesaria”, realizado por Natividade Freitas, de-signer/especialista em tendências “Valores moda aplicados ao mercado da ourivesaria. Sinergias entre moda e ourive-saria”, realizado por Gema Requena, especialista marketing moda e redes sociais

BASES DE DADOS:INE – Instituto Nacional de Estatística (Portugal)COMTRADE (Nações Unidas)

VISITAS DE ACOmPANhAmENTO DAS fEIRAS:Inhorgenta – Munich (Alemanha)Baserworld – Basilea (Suíça)Iberjoya – Madrid (Espanha)

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