Relatório Maquinagem

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 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica  Tecnologias de Maquinagem e Conformação Docente Coordenador: Prof. Hélder Puga Docente Aulas Práticas: Prof. João Sousa  MAQUINAGEM DE UMA PEÇA Grupo  Discentes: Fabiano Silva Nº68627 Joel Vieira Nº68600 Rui Costa Nº68556 Rui Pinto Nº68648 Guimarães, Abril de 2014 Univ ersidade do Minho Escola de Engen haria

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Tecnologias de Maquinagem e Conformao

MIEMEC Tecnologias de Maquinagem e Conformao

Mestrado Integrado em Engenharia MecnicaTecnologias de Maquinagem e Conformao

Docente Coordenador: Prof. Hlder PugaDocente Aulas Prticas: Prof. Joo Sousa

MAQUINAGEM DE UMA PEA

Grupo Discentes:Fabiano SilvaN68627Joel Vieira N68600Rui Costa N68556Rui Pinto N68648

Guimares, Abril de 2014

AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar, o grupo quer agradecer ao docente coordenador da unidade curricular Prof. Hlder Puga pela disponibilidade, motivao e conhecimento que transmitiu durante as aulas tericas, assim como ao docente responsvel pelas aulas prticas Prof. Joo Sousa que, durante as aulas nas Oficinas de Formao e Apoio, teve sempre o cuidado de explicar pormenorizadamente os fenmenos que ocorrem durante o processo de Maquinagem.O ltimo agradecimento, mas nem por isso menor, vai para o tcnico que trabalha nas Oficinas, Vtor Neto que, com a sua boa vontade, disponibilizou ao grupo parte do seu tempo precioso para tirar dvidas sobre o funcionamento das mquinas-ferramentas.

RESUMOEste relatrio foi desenvolvido no mbito da Unidade Curricular de Tecnologias de Maquinagem e Conformao, consistindo no estudo pormenorizado da Maquinagem Convencional de uma pea. Ao longo deste documento so introduzidos conceitos de Maquinagem e tecnologias de fabrico descrevendo-se todo o processo de fabrico da pea, fazendo-se referncia aos materiais e ferramentas utilizadas. So ainda calculados os diversos parmetros e mencionados os instrumentos de medio utilizados assim como os toleranciamentos.Palavras-chave:

Maquinagem Convencional Serrote Mecnico Torno Fresadora Ferramentas Parmetros

ABSTRACTThis report was developed under the Course Machining and Mechanical Forming Technologies, consisting of a detailed study of Conventional Machining of one piece. Throughout this document are introduced concepts of Machining and manufacturing technologies describing the whole process of manufacture of the piece, making reference to materials and tools used. It's also calculated the different parameters mentioned and measuring instruments used as well as tolerancing.Palavras-chave:

Conventional Machining Mechanical Hacksaw Mechanical Lathe Milling Tools Parameters

ndice1.Enquadramento Terico52.Pea a Maquinar92.1.Descrio da Pea92.2.Procedimento102.3.Escolha de Ferramentas142.4.Clculos153.Metrologia164.Concluso18Referncias bibliogrficas19Anexos21

ndice de figurasFigura 1 Torno CNC5Figura 2 Esquema dos fatores que influenciam a Maquinagem6Figura 3 Mquinas em funo do tipo de movimento de corte7Figura 4 - Escateladora7Figura 5 - Limadora7Figura 6 - Plaina7Figura 7 Fresadora7Figura 8 Engenho de Furar7Figura 9 - Brochadora7Figura 10 - Retificadora8Figura 11 Mandriladora8Figura 12 Principais componentes do Torno Mecnico8Figura 13 Torno Mecnico8Figura 14 Ferramentas e pastilhas de corte8Figura 15 Desenho tcnico da pea a maquinar10Figura 16 Pea numerada nos locais onde se efetuam algumas etapas.12Figura 17 Corte do varo no Serrote Mecnico12Figura 18 Limas usadas para a remoo da rebarba12Figura 19 Placa de fixao da pea no Torno Mecnico e chave de bucha12Figura 20 Fixao da pea13Figura 21 Marcao do contraponto na pea13Figura 22 Torneamento longitudinal externo13Figura 23 Pea maquinada14Figura 24 Substituio da ferramenta de corte na Fresadora para efetuar as faces quadradas e o furo na pea14Figura 25 - Paqumetro17Figura 26 - Micrmetro17Figura 27 Representao da pea com auxlio vista em corte21

ndice de tabelasTabela 1 Etapas do processo de maquinagem da pea10Tabela 2 Desvios fundamentais para o veio e para o furo, de acordo com a tolerncia.16

1. Enquadramento TericoO desenvolvimento e produo de componentes mecnicos teve a primeira grande massificao durante a revoluo industrial e mais tarde, no decorrer da 2 Guerra Mundial, assumindo um papel importante para a modernizao da indstria e dos veculos militares.Henry Maudslay e Joseph Whitworth foram os principais responsveis pelo desenvolvimento e aperfeioamento do torno mecnico, fazendo com que integralmente a manufatura se tornasse mais mecnica e menos humana, de modo a diminuir a necessidade de mo-de-obra cara e substituir por mo-de-obra menos especializada e mais barata.Com a modernizao tecnolgica, foram surgindo novas mquinas e ferramentas at que surgem as mquinas CNC (Controlo Numrico Computadorizado), como o torno CNC representado na Figura 1, de elevada complexidade e poder de maquinagem, que faz com que seja possvel produzir uma pea com grande preciso num curto espao de tempo. Figura 1 Torno CNC

Na grande diversidade de processos de fabrico, estes podem-se dividir em dois grupos: os processos onde ocorre remoo/formao de apara (Maquinagem) e os processos onde a obteno de peas feita atravs da compresso de metais slidos em moldes, em que no h formao de apara (Conformao).H componentes/produtos para os quais h praticamente um s processo de fabrico. No entanto, na maioria dos casos h sempre processos alternativos para se obter um determinado componente/produto. Desta forma, e neste ltimo caso, so os fatores de ordem econmica que costuma determinar a seleo do processo de fabrico.Apesar de haver processos de fabrico que progressivamente vm evoluindo e competindo cada vez com mais sucesso com a Maquinagem (por exemplo: a conformao, processos de fundio), ela tem vantagens que na maior parte das vezes a tornam imprescindvel: i. As mquinas-ferramentas para arranque de apara so comparativamente baratas, no exigem potncias elevadas e so extremamente flexveis quanto s formas que podem produzir e condies que operam;ii. As ferramentas so geralmente baratas devido sua simplicidade e universalidade;iii. O desgaste e consequente recondicionamento das ferramentas geralmente fcil e barato;iv. Pode maquinar-se quase todos os materiais;v. Depende de um nmero considervel de parmetros sobre os quais se costuma ter grande liberdade de controlo/seleo de modo a satisfazer objetivos tcnicos e econmicos. Contudo, a quase universalidade do processo apresenta sempre limitaes, nomeadamente no que se refere aos materiais:i. No podero apresentar ductilidade elevada/exagerada;ii. No podero ser exageradamente encruveis;iii. No podero ser exageradamente abrasivos, quer seja a matriz ou as incluses do material.A maquinabilidade de um material definida como a aptido que um material tem para ser processado por uma ferramenta de corte, alterando a sua forma, atravs do processo de corte por arranque de apara (Maquinagem). Os componentes produzidos, dependendo do tipo de operao, material a maquinar, tipo de componente, mquina-ferramenta, condies de corte, ferramentas, refrigerao, devem ter as seguintes caractersticas: preciso dimensional e geomtrica e qualidade superficial.Figura 2 Esquema dos fatores que influenciam a Maquinagem

Assim, e como est representado na Figura 2, os principais fatores que influenciam os processos de corte so:- Tipo de material a maquinar; - Ferramenta de corte;- Mquina-ferramenta. Relativamente ao tipo de mquinas-ferramentas que existem, estas podem ser divididas consoante o tipo de corte que efetuam: corte retilneo ou circular. Na Figura 3, encontram-se esquematizadas as mquinas relativas a esses dois tipos de corte e da Figura 4 Figura 13 a sua representao.Figura 3 Mquinas em funo do tipo de movimento de corte

Figura 4 - EscateladoraFigura 5 - LimadoraFigura 6 - Plaina

Figura 7 FresadoraFigura 8 Engenho de FurarFigura 9 - Brochadora

Figura 10 - RetificadoraFigura 11 MandriladoraFigura 12 Principais componentes do Torno MecnicoFigura 13 Torno Mecnico

No que diz respeito s ferramentas de corte, os materiais mais usados so o ao rpido, os carbonetos sinterizados, os carbonetos sinterizados revestidos, cermet, cermicos e diamante policristalino, sendo que os mais utilizados so os carbonetos sinterizados. O material caracteriza-se pela sua dureza, estrutura, composio qumica e integridade da superfcie cortante (resistncia ao desgaste e calor)... e na mquina a potncia, rigidez, regulao e condies de aperto da pea.A eficincia de uma operao de maquinagem obriga seleo cuidada dos materiais adequados na execuo de ferramentas de corte. Esta escolha exige a anlise ponderada de fatores tcnicos e econmicos, assim como uma boa manuteno das pastilhas, com os cuidados necessrios tanto no acento como no aparafusamento das pastilhas de corte aumentam a sua vida e assim permitem uma maior economizao de recursos.

Figura 14 Ferramentas e pastilhas de corte

Durante o processo de maquinagem, podem-se distinguir dois tipos de movimentos: os que promovem a formao da apara e os que no intervm diretamente na formao da apara. Dentro dos primeiros, tem-se o movimento de corte que, o primeiro movimento entre a pea e a ferramenta que origina somente uma nica remoo de apara durante uma rotao (Torno) ou curso (Fresadora), o movimento de avano que o movimento entre a pea e a ferramenta que proporciona, juntamente com o movimento de corte, a gerao da superfcie maquinada e por ltimo, o movimento efetivo de corte que se caracteriza pelo movimento resultante da composio dos dois movimentos anteriores. Dentro dos segundos, existe o movimento de posicionamento que o movimento de aproximao entre a pea e a ferramenta, antes do incio do corte e o movimento de penetrao que determina a camada de material a ser removida ou a distncia entre duas superfcies maquinadas consecutivas.Relativamente formao da apara, esta formada devido ao contacto da aresta de corte com a pea, sendo o material retirado com a passagem da ferramenta. A apara pode ser continua regular, contnua irregular ou descontinua dependendo, por exemplo, do material da pea e da lubrificao. A quebra da apara um fator a ter em considerao visto que no deve interferir nem influenciar a qualidade que se pretende para uma determinada pea.Em suma, o grupo tem como objetivo maquinar uma pea e para isso utilizar o serrote mecnico, o torno mecnico, e por ltimo a fresadora. Para a forma pretendida, sero utilizadas ferramentas de corte para torneamento longitudinal externo e interno, facejamento, operaes de forma e roscagem.2. Pea a Maquinar2.1. Descrio da PeaA pea proposta para maquinagem est representada na Figura 15. Esta que ter sido projetada com uma geometria que permitisse englobar vrios processos de maquinagem como o torneamento, fresagem, furao, entre outros, permitindo assim ao grupo uma experincia numa vertente mais prtica que ser com certeza til para uma experincia futura e que permitiu a perceo de vrios parmetros e processos envolvidos durante a maquinagem da pea. O material escolhido para a mesma foi o Ao C1, material fornecido pela empresa Ramada - Aos e Indstrias SA, e que frequentemente utilizado na maquinagem convencional.

Figura 15 Desenho tcnico da pea a maquinar

2.2. ProcedimentoAs etapas envolventes no processo de maquinagem da pea subdividem-se em trs tipos, podendo elas ser etapas de pr-maquinagem, maquinagem e ps-maquinagem. As etapas de pr-maquinagem envolvem o processo no tanto prtico, mas mais terico no processo de obteno da pea no sentido de que so estas etapas que envolvem o planeamento das operaes a efetuar (desbaste, facejamento, acabamento, entre outras), das ferramentas a utilizar que vo depender do tipo de material, da geometria pretendida na pea e ainda do tipo de acabamento pretendido. So ainda tidos em conta os parmetros a usar durante a maquinagem da pea (velocidades de avano, de corte, entre outros). Depois de estudada uma possvel sequncia de maquinagem (uma vez que no existe uma nica forma possvel de obter a pea), o grupo envolveu-se na parte mais prtica do processo, efetuando as vrias etapas descritas na Tabela 1.Tabela 1 Etapas do processo de maquinagem da peaEtapaDescrio (mm)MquinaFerramentaParmetros

1Corte do varo30x104Serrote MecnicoPaqumetro-

2Remoo de rebarbas-Lima;Bico de limpeza.-

3Aperto n1TornoChave de bucha-

4FacejarTornoBuril de facejamentoRpm: 1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf: 0.05 mm/rot

5Torneamento longitudinal21x47TornoBuril de desbasteRpm: 1500 (mx)P: 0,25 mmf: 0,2 mm/rot

6Torneamento longitudinal12x18TornoBuril de desbasteRpm: 1500 (mx)P: 0,25 mmf: 0,2 mm/rot

7Torneamento cnico[footnoteRef:1] [1: Torneamento cnico efetuado depois de calculado o ngulo entre a geratriz do cone e o eixo de rotao da pea e o carro porta-ferramentas devidamente posicionado;]

12 at 21TornoBuril de desbaste[footnoteRef:2] = 10.2 [2: O ngulo determinado pela frmula, em que D representa o dimetro maior, d o dimetro menor e a a altura do cone. ]

8Torneamento de forma8TornoFerramenta de forma (quadrada)Rpm: 250f: manual

9Torneamento de forma21TornoFerramenta de forma (quadrada)Rpm: 250f: manual

10Torneamento de formaTornoFerramenta de forma (r = 2mm)-

11RoscarTornoBuril para roscar exterioresRpm: 70Passo: 1.75

12Verificar medidas-Paqumetro-

13Aperto n2TornoChave de bucha-

14FacejarTornoBuril de facejamentoRpm: 1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf: 0.05 mm/rot

15Torneamento longitudinal29h10x18TornoBuril de desbasteRpm: 1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf: 0.05 mm/rot

16Torneamento de formaTornoFerramenta de forma circular (r = 2mm)-

17Fazer pontoTornoBroca de pontoRpm: 250

18Furao8x30TornoBroca de furao-

19Torneamento interno21H12TornoBuril de interiores-

20Torneamento interno (ranhurar)TornoBuril de interiores-

21Fazer faces planas25x21FresadoraFresa de topo (d25)Divisor: 1:40

22Furao2Fresadora--

23Verificao das medidas-PaqumetroMicrmetro-

Simbologia:Rpm Rotaes por minutoPmx Penetrao mximaf Avano P PenetraoPara uma melhor compreenso de algumas etapas envolvidas no processo de maquinagem, segue-se a Figura 16, na qual est representada a pea em que a numerao representa o n da etapa, permitindo assim a melhor perceo do local geomtrico em que ocorrem as mesmas, e ainda da Figura 17 Figura 24.Figura 16 Pea numerada nos locais onde se efetuam algumas etapas.

Figura 17 Corte do varo no Serrote Mecnico

Figura 18 Limas usadas para a remoo da rebarba

Figura 19 Placa de fixao da pea no Torno Mecnico e chave de bucha

Figura 20 Fixao da pea

Figura 21 Marcao do contraponto na pea

Figura 22 Torneamento longitudinal externo

Figura 23 Pea maquinadaFigura 24 Substituio da ferramenta de corte na Fresadora para efetuar as faces quadradas e o furo na pea

Feita a pea pretendida, inicia-se a ltima fase, a de ps-maquinagem, importante para o processo de maquinagem que consiste na limpeza das mquinas e ferramentas utilizadas a fim de conservar as ferramentas. O Torno tem de ser limpo, removendo poeiras e apara acumulada na bancada, e lubrificado para que se garantam condies de segurana, confiabilidade, diminuio de custo e aumente a vida til do mesmo. 2.3. Escolha de FerramentasAs ferramentas de corte utilizadas durante o processo de maquinagem foram escolhidas de acordo com o tipo de operao a realizar, o material da pea e a geometria pretendida. De acordo com os tipos de operao (desbaste, forma, roscagem e furao) so escolhidas diferentes ferramentas de acordo com as propriedades das mesmas. Para uma operao de desbaste a ferramenta deve ter elevada dureza, elevada tenacidade e baixo coeficiente de atrito. As ferramentas de forma devem possuir um ngulo de ataque (entre 35 e 55) que permita obter a forma desejada. Finalmente, para a roscagem, a ferramenta de corte dever possuir uma extremidade pontiaguda de modo a criar o passo pretendido.2.4. Clculos Velocidade de corte Consiste na velocidade que um ponto da superfcie da pea a maquinar tem, em m/min. Esta velocidade est dependente do dimetro da pea e da velocidade de rotao da mesma. Na expresso o fator 1000 por qual se divide serve apenas para passar o dimetro da pea, dado em milmetros, para metros.d = 30mmn = 1500rpm = 141,4 m/min

(m/min) (1)Onde:d- dimetro da pea a maquinarn- velocidade de rotao da pea (rpm)

Velocidade de avano Corresponde velocidade com que a ferramenta se desloca longitudinalmente em relao pea, em mm/min. No entanto o avano (f) no foi sempre o mesmo, uma vez que num processo de desbaste usa-se um valor maior do que num processo de acabamento. (mm/min) (2)Para o facejamento:f = 0,05 mm/rotn = 1500 rpm=75 mm/min

Para o desbaste:f = 0,2 mm/rotn = 1500 rpm= 300 mm/min

Taxa de remoo da apara Consiste na quantidade de remoo de apara, por unidade de tempo. (/ min) (3)Usando: 7070 m3/min

= 141400 mm/minf = 0,2 mm/rotp = 0,25 mm

Tempo de maquinagem Uma vez que foi usado um avano manual em algumas das partes do fabrico da pea, torna-se muito difcil calcular o tempo de maquinagem, pois os parmetros de corte no so constantes nem conhecidos em todo o processo.

Potncia de maquinagem A potncia de maquinagem um fator extremamente importante pois indica a potncia que ir ser necessria. (4) (5) (6)Assim: = 0,05

Nota: - coeficiente numrico, 250 numa operao de desbaste no torno- tenso de rotura do material- seco da apara3. MetrologiaO resultado de uma medio , em geral, uma estimativa da varivel a medir. A apresentao de um resultado completo apenas quando acompanhado por uma quantidade que mede a sua incerteza, ou seja, a dvida ainda existente no processo de medio.A metrologia a cincia que estuda e promove a medio. Medir errar de forma controlada, ou seja, existe sempre uma incerteza/dvida associada nossa medio. Assim sendo, o resultado ser um intervalo e a sua amplitude est diretamente relacionada com a qualidade de fabrico da pea, existindo uma qualidade superior para intervalos de menor amplitude.Na Tabela 2, esto representados os desvios do veio e do furo de acordo com a qualidade pretendida. Tabela 2 Desvios fundamentais para o veio e para o furo, de acordo com a tolerncia.DimensoITDesvio InferiorDesvio Superior

29h100.084 mm- 0.084 mm0

21H120.210 mm00.210 mm

Sendo que, IT = Desvio Superior Desvio InferiorComo no h conhecimento das medies efetuadas no final do processo de maquinagem, no se pode concluir se as dimenses se encontram dentro dos seus intervalos de tolerncia, ou seja, dentro dos valores admissveis referidos no desenho tcnico da pea.Ao longo do processo, foram utilizados dois instrumentos de medio para realizar a verificao das medidas pretendidas: o paqumetro (com uma resoluo de 0.1mm), Figura 25 e o micrmetro (com uma resoluo de 0.01mm), Figura 26.Figura 25 - Paqumetro

Figura 26 - Micrmetro

4. ConclusoCom a elaborao deste trabalho prtico e relatrio, foi possvel ao grupo ganhar experincia no s pela pesquisa que efetuou que serve para futuros projetos, mas tambm pela atividade prtica que executou, cada elemento do grupo, no torno, e que apesar de ter sido pouca, deu para aplicar alguns dos conhecimentos tericos adquiridos. Para que tal fosse possvel, foram de grande relevncia os conhecimentos que se adquiriram ao frequentar as aulas tanto tericas como prticas desta unidade curricular, porque motivou a que se pesquisasse mais profundamente sobre algumas curiosidades de mquinas e ferramentas de corte, em que no foi possvel ter um contacto direto e que possivelmente ser uma realidade quando se partir para o mundo industrial.Em suma, o grupo conseguiu realizar os objetivos propostos tirando partido disso mesmo para o futuro.

Referncias bibliogrficas[1] Apontamentos Tericos de Tecnologias de Maquinagem e Conformao disponibilizados pelo Prof. Doutor Engenheiro Hlder Puga[2] DA CUNHA, L. Veiga. Desenho Tcnico. 14 edio. Fundao Calouste Gulbenkian, Servio de Educao e Bolsas, 2004[3] Figura 1 - http://www.moniz.com.br/usinagem/img/torno-cnc.jpg (Consultado em abril de 2014)[4] Figura 2 - Esquema adaptado dos Apontamentos Tericos da Aula 3 de Tecnologias de Maquinagem e Conformao do Prof. Doutor Engenheiro Hlder Puga[5] Figura 3 - Esquema adaptado dos Apontamentos Tericos da Aula 3 de Tecnologias de Maquinagem e Conformao do Prof. Doutor Engenheiro Hlder Puga[6] Figura 4 - http://www.rjreformadora.com.br/plainalimadora/PLAINALIMADORADEPOIS5.jpg (Consultado em abril de 2014)[7] Figura 5 - http://images.quebarato.com.ar/T440x/limadora+impecable+morsa+y+embrague+lanus+buenos+aires+argentina__349FBA_1.jpg (Consultado em abril de 2014)[8] Figura 6 - http://tornovar.com/images/escateladora.jpg (Consultado em abril de 2014)[9] Figura 7 - http://media.exapro.es/product/2011/09/P10930146/325ba96fb18570d1398d81929ee07dee/maquina-brochadora-vertical-mod-en2001-ref280122-41-de-segunda-mano-p10930146_3.jpg (Consultado em abril de 2014)[10] Figura 8 - http://images02.olx.pt/ui/31/68/87/Fotos-de-Engenho-de-furar_450606187_1.jpg (Consultado em abril de 2014)[11] Figura 9 - http://www.cimm.com.br/portal/produto/imagem/9717/catalogo_fresadora_FUA1500.jpg (Consultado em abril de 2014)[12] Figura 10 - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/HwacheonCentreLathe_460x1000.jpg (Consultado em abril de 2014)[13] Figura 11 - http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAer3kAH-2.jpg (Consultado em abril de 2014)[14] Figura 12 - http://www.famasa.com/images/pictures/W_100A.jpg (Consultado em abril de 2014)[15] Figura 13 - http://www.cimm.com.br/portal/produto/imagem/9238/retificaRP4080AH.jpg (Consultado em abril de 2014)[16] Figura 14 - http://www.sandvik.coromant.com/en-gb/products/silent_tools_turning/pages/default.aspx (Consultado em abril de 2014)[17] Figura 15 - Figura adaptada do Solidworks 2013 (abril de 2014)[18] Figura 16 - Figura adaptada do Solidworks 2013 (abril de 2014)[19] Figura 17 Imagem de autor: Fabiano Silva, maro de 2014[20] Figura 18 - http://www.acrecaxias.com.br/wp-content/uploads/2013/05/lima-mecanica-copy.jpg (Consultado em abril de 2014)[21] Figura 19 - http://www.citrinus.com/produtos/6827_Bucha-3m-PD230-24028-v2.jpg (Consultado em abril de 2014)[22] Figura 20 - Imagem de autor: Fabiano Silva, maro de 2014[23] Figura 21 - Imagem de autor: Fabiano Silva, maro de 2014[24] Figura 22 - Imagem de autor: Fabiano Silva, maro de 2014[25] Figura 23 - Figura adaptada do Solidworks 2013 (abril de 2014)[26] Figura 24 - Imagem de autor: Fabiano Silva, maro de 2014[27] Figura 25 Figura adaptada de http://www.starrett.com.br/produtos/images_prod/Paquimetro-com-Guias-Revestidas-de-Titanio-125T_ImgProd866.jpg (Consultado em abril de 2014) [28] Figura 26 - http://www.lojastamoyo.com.br/loja/resize/image.php/910245_1.JPG?&image=/loja/arquivos/produtos/imagens_adicionais/910245_1.JPG (Consultado em abril de 2014)[29] Figura 27 - Figura adaptada do Solidworks 2013 (abril de 2014)

AnexosFigura 27 Representao da pea com auxlio vista em corte

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