Relatório Materiais de Construção 2

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    1. INTRODUOA histria mostra que o concreto um elemento que apresenta uma grande

    capacidade e versatilidade, possibilitando a construo de obras grandiosas.Um grande aliado ao concreto o cimento, seu principal componente e queproduz a reao qumica que forma a pasta aderente, possibilitando a

    eficincia do concreto. ! cimento foi utilizado no "gito antigo como umaespcie de gesso calcinado. #a $oma e %rcia antigas, aplicaram&se nosmonumentos uma massa feita a partir da hidratao de cinzas vulc'nicas.Atravs do ingls (ohn )meaton, o cimento desenvolveu&se a partir depesquisas para encontrar um aglomerante para construo do farol de"dd*stone em +-.

    ! concreto um material imprescindvel na construo civil da atualidade. /composto da 0uno de 1 elementos2 cimento, agregado mi3do, agregadogra3do e 4gua, todos seguindo uma proporo de tal forma que alcance os

    ob0etivos dese0ados. #o preparo do concreto, a mistura de 4gua dever4 originaruma pasta resistente e aderente para que os outros materiais possam se fi5ar.6ogo, a quantidade de 4gua deve estar baseada nos c4lculos feitospreviamente. )e a quantidade de 4gua for muito pequena, a reao noocorrer4 completamente, por outro lado, se ela for muito elevada, a resistnciasofrer4 uma reduo devido aos poros que sero formados quando o e5cessode 4gua evaporar.

    7or e5emplo, um concreto com mais 4gua mais fluido, e dessa forma, emtroca da resistncia e5cedente, faz com que o concreto tenha maistrabalhabilidade, ou se0a, se torne mais f4cil de manusear. 7ortanto, se deve terem mente o ob0etivo que se queira alcanar, para trabalhar de uma forma commais efic4cia, rapidez e maior economia possvel.

    / de suma import'ncia visar a qualidade do concreto produzido. Aqualidade do concreto pode ser garantida de algumas formas, por e5emplo2 aescolha do cimento, que deve atender a fatores como o ambiente ao qual ser4submetida e o tipo de cura a ser realizada. !utra forma de assegurar aqualidade do concreto a fabricao dele em laboratrios especializados narealizao dos e5perimentos para conhecimento das propriedades fsicas equmicas dos agregados, pois estes podem reagir de forma errada com o

    cimento e diminuir sua vida 3til. 7or fim, uma boa distribuio granulomtrica importante para que todos os vazios possam ser preenchidos, 04 que aporosidade influencia na permeabilidade e na resistncia das estruturas deconcreto.

    ! ob0etivo deste trabalho propor uma dosagem usando cimento tipo 87 999&:;, analisar os resultados e o desenvolvimento do concreto em , +1, ;+ e ;essa forma, realizamos os seguintes ensaios2 >eterminao da massa especifica do agregado mi3do? >eterminao da massa especifica do agregado gra3do? >eterminao da composio granulomtrica do agregado mi3do?

    >eterminao da composio granulomtrica do agregadogra3do? >eterminao da massa especifica do cimento? >eterminao da umidade do agregado mi3do?

    )eus resultados foram analisados e posteriormente utilizados nas etapasseguintes.

    2.1 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO AGREGADO MIDO

    2.1.1 Materiais utilizados:& @rasco de 8hapman& @unil de pl4stico& alana& "stufa

    2.1.2 Proedi!e"to:

    1. 7esamos, com a balana, e separamos, BB gramas do agregadomi3do, no caso, a areia?

    2. 8olocamos o material separado para secar na estufa?

    3. 7esamos ento -BB gramas do material seco e separamos?4. 8olocamos 4gua destilada no frasco de 8hapman at atingir a marca de;BB ml Cou ;BB cmDE?

    8olocamos as -BBg separadas do material seco em estufa no frasco de8hapman atravs do funil de pl4stico, lentamente, para evitar bolhas de ar?6. Agitamos o frasco de 8hapman, para retirar as bolhas de ar

    inevitavelmente formadas?7. "speramos o tempo para o agregado mi3do decantar e ento anotamos

    a leitura do frasco2 :FB cmD?

    2.1.3 Resultados:

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    A massa especfica real do agregado mi3do ser4 dada pela frmula2

    200

    500

    =

    L

    onde2 G H massa especfica real do agregado mi3do.

    6 H leitura do frasco aps a colocao do agregado mi3do

    7ortanto, G H -BBI C:FB J ;BBE H #$%& '(!)

    2.2 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO AGREGADOGRADO:

    2.2.1 Materiais Utilizados:& alana de preciso B,B+g?& Kuantidade pr&determinadaCem gE de brita seca ao ar livre?

    & $ecipiente com 4gua?& 8esta de arame?

    2.2.2 Fu"da!e"ta*+o Te,ria-A determinao da massa especfica da brita consiste em descobrir o volumedo agregado, partindo de uma massa pr calculada com a balana de preciso.)endo assim, a maneira mais eficaz utilizar a 4gua em um recipiente, poisdescobrindo o volume deslocado de 4gua aps a submerso da brita, encontra&se a massa especfica da mesma.Listo que + ml de agua corresponde a + g de 4gua, ao pesarmos qualquer

    volume de 4gua, o valor mostrado na balana corresponde ao mesmo tempoao seu volume e sua massa. 8om a fundamentao terica firmada, realizamosos seguintes passos2

    2.2.3 Proedi!e"to:

    ! primeiro passo colocar o recipiente com agua na balana eposicionar acesta de arame submersa ao lquido de tal forma que noencoste a base do recipiente, tomando nota da altura e5ata dasubmerso da cesta e do peso registrado do con0uto formado. )e

    possvel, tare a balana.

    #o segundo passo deve&se retirar a cesta de arame e encher com oagregado, de tal maneira que ao submergir novamente a cesta aomesmo nvel anterior, nenhuma parcela do agregado fique acima donvel da 4gua, e ento recoloca&se a cesta na 4gua.

    ! volume deslocado da 4gua obtido a partir da diferena das leituras dabalana com a brita e sem a brita. A partir deste valor, divide&se a massa dabrita em g pelo volume em cmD. ! valor encontrado na balana e5pressadoem ml, portanto necess4ria a converso de unidades.

    M.brita H F;,1 g

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    Lol.desl H :;-,- mlCcmDE G H #$./ '(!)

    2.3 DETERMINAO DA COMPOSIO GRANU0OM1TRICA DOAGREGADO MIDO:

    2.3.1 Materiais Utilizados:& aterias de peneira C da malha :I

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    ;BB -,- +

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    2.5 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO CIMENTO:

    2.5.1 Materiais Utilizados:2.5.2

    &@rasco 6e 8hatelier?&Kuerosene?&Bg de cimento?&@unil de pl4stico?

    2.5.3 Proedi!e"to:

    Kuando usado para a determinao do peso especfico do cimento e de outrosmateriais finos, o procedimento e c4lculo desse mtodo muito simples2enche&se o frasco com o au5lio de um funil de cano longo com queroseneCpara no ocorrer rea=es qumicas com o materialE at a marca de zero cm:.)eca&se o interior do frasco acima do nvel do lquido. 8oloca&se o frasco emum banho de 4gua e dei5ando&o por :B minutos para que entre em equilbriotrmico com a 4gua, que no deve variar mais que B,-O8 durante o ensaio.$egistra&se ento a primeira leitura. Poma&se uma massa do material queprovoque deslocamento do lquido entre as marcas de +

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    ! mtodo utilizado neste trabalho conhecido como mtodo"7U)7I97P, apresentado no Manual de >osagem e 8ontrole de 8oncretoCS"6"#"? P"$T9A#, +FF;E.

    ! ob0etivo do mtodo chegar a uma proporo de areia e brita emrelao ao cimento Ctrao secoE, alm da relao 4gua cimento CaIcE. 7ara tantoso utilizadas a resistncia caractersticas do concreto aos ;< dias CfcE, adimenso m45ima dos agregados e a consistncia. ! mtodo se baseia no fatode que a melhor proporo entre os agregados disponveis aquela queconsome a menor quantidade de 4gua para se obter um certo abatimento.

    @i5ada a trabalhabilidade CabatimentoE requerida, e5ploram&se algunsteores de argamassa e rela=es 4guaIcimento.

    3.1 TRAO E0A;ORADO ados para o c4lculo do trao2$esistncia 8aracterstica a 8ompresso H ;- Mpa?

    )lump $equerido CabatimentoE H i'metro do agregado gra3do H +F mm?8ondio de controle2 $gido C)dH1,BE?8imento utilizado2 87 999&:;.

    3.1.1 74 Passo: 84lculo do fci2

    &7$% MPa

    3.1.2 #4 =asso: 8onsumo apro5imado de Wgua em 6itros C6E

    >e acordo com a tabela seguinte, para o abatimento requerido de . ># !! e para um di'metro do agregado gra3do de 78 !!, encontra&se oconsumo de 4gua igual a #0-

    AbatimentoCmmE

    >imenso m45ima 8aracterstica doagregado %ra3do CmmE

    F,- 78 ;- :+,- :,-1B B ;;B +F- +FB +

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    3.1.4 ?4 Passo: 8onsumo de cimento

    )abendo a relao aguaIcimento CaIcE e o consumo de 4gua, encontra&se o consumo de cimento em Kuilogramas CgE2

    AI8 H B,1

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    Kue tambm pode ser escrita como2

    C9E

    8alculando uma mdia ponderada das massas especficas dosagregados em funo de suas propor=es, encontra&se a massa de agregadosque a soma das massas de areia e cimento.

    Mdia ponderada das massas especficas dos agregados2

    M." mp H M." Areia 5 \ areia [ M." rita 5 \ britaM." mp H ;,:51B,- [ ;,

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    8imento2 1+,]1+, H +,BB

    Areia2 :;,:]1+,H +,-

    rita2 +BF,;]1+,H ;,-

    Wgua2 ;BB]1+,H B,1eterminao dos Praos au5iliares

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    9nicialmente tem que ser calculado o teor de argamassa Ca relao damassa dos materiais secosE.

    Peor de argamassa C_E H C+[aE]C+[a[bE &X _H;,-]1,

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    cada tipo de trao se ter4 1 corpos de provas. "stes sero rompidos em , +1,;+ e ;< dias.7ortanto, tomando&se nota da altura ChH;BcmE e di'metro CdH+B cmE de umcorpo de prova cilndrico, calcula&se o volume da seguinte maneira2

    Ab H

    Assim, faz&se uma simples relao para achar o consumo de cimentoem funo deste volume. 8onsidera&se tambm um erro de ;-\ a :B\ devidoos desperdcios e perdas de materiais ocorridos durante o preparo2

    3.3.1 Tra*o "or!al 3i"ter!ediBrio5"ncontrado o consumo de cimento em funo do volume necess4rio

    para encher os corpos de provas, encontra&se a seguinte proporo28imentoH :,1BgAreiaH-,F- gritaH,+1 gWguaH +,-1 6

    3.3.2 Tra*o Rio7ara o trao rico e pobre, o consumo de cimento calculado acrescido

    :B\ considerando um desperdcios durante a mistura e preparo do concreto.Assim2

    6ogo, a proporo foi a seguinte28imentoH :,1B gAreiaH :,F: gritaH -,1 gWguaH +,-1 6

    3.3.3 Tra*o Po@re8onsiderando o trao pobre calculado, encontrou&se a seguinte

    proporo28imentoH :,1B gAreiaH ,1 gritaH

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    3.4 MISTURA!s componentes da mistura foram pesados, tendo em vista a proporo

    dos elementos como determinado pelo c4lculo dos traos. A seguir, a misturafoi feita em betoneira inclinada, com au5ilio da esp4tula, adicionando 4guagradativamente, -BB ml por vez, no total +, 6, na medida em que umahomogenizao era visada entre o cimento, a areia e a brita.

    3.5 TESTE DE A;ATIMENTO

    7osteriormente, com o au5lio de um tronco de cone met4lico foirealizado o Zslump testN ou teste de abatimento. !nde o concreto postogradativamente no cone, at a borda, para que o mesmo se0a removido apsalguns segundos, cautelosamente e no sentido vertical. @eito isso, p=e&se otronco de cone ao lado do concreto recm deformado e, com o au5ilio do

    soquete, utilizando&o como nvel horizontal acima do tronco de cone, mede&sequal foi o abatimento.

    #o nosso, o abatimento foi o seguinte2 para o trao normal, foi dentro doesperado de

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    3.8 CURA

    Aps a desfRrma, os corpos de prova foram submersos em 4gua, onde ficaramat o dia em que iriam ser rompidos. Assim, a principal funo do cura evitara perda de 4gua do concreto. Pendo em vista que, quanto maior o tempo decura 3mida, maior a resistncia, pois a hidratao das partculas do cimentocontinua ocorrendo. A avaliao da resistncia com o tempo de cura dee5trema import'ncia.

    ?-/ CAPEAMENTO DOS CORPOS DE PROA

    As duas bases dos corpos de prova foram capeadas com gesso eargamassa, sendo ambos colocados em um molde de superfcie lisa e plana

    para, assim, o corpo de prova ser colocado de tal forma que o ei5o do corpo deprova fique perpendicular ao plano da superfcie do molde de capeamento.6ogo que o en5ofre resfria, o corpo de prova, 04 capeado, retirado e aoperao repetida para os demais corpos de prova. "ste processo decapeamento foi feito sempre um dia antes de cada rompimento nas idadesestabelecidas.

    ?-% ENSAIO DE RESISTNCIA A COMPRESSO

    A realizao deste ensaio deve ser feita de acordo com a A#P #$-:< e A#P #$

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    * H a5 [ b

    a H B,FF-1

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    7 dias ($P%) 14 dias ($P%) 21 dias ($P%) 28 dias ($P%)

    Trao Pobre ,8 ,12 ,13 ,17

    Trao Normal ,15 ,15 ,19 ,21

    Trao Rico ,18 ,18 ,2 ,24

    7or fim, deve&se dividir o a resistncia obtida anteriormente pela 4rea emmetros quadrados do corpo de prova2

    A H >;I1 H .C+B5+B&;E;I1 H B,BB

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