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 Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departam ento de Engenharia Civil RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS I São Cristóvão - SE 2012

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Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia

Departamento de Engenharia Civil

RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS I

São Cristóvão - SE

2012

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JOSEILMA ARAÚJO SANTOS

RODRIGO FERNANDES CORREIA TELES

RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS I

TEMA: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

Relatório realizado sob aorientação do Prof. Msc. OsvaldoFreitas como uma das formas deavaliação da disciplina Mecânicados Solos I.

São Cristóvão-SE

2012

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SUMÁRIO

1.  Análise Granulométrica 2

1.1.  Introdução 2

1.2. 

Objetivos 2

1.3. 

Materiais 2

1.4.  Métodos 3

1.5.  Metodologia Aplicada 4

1.6.  Resultados e Discussão 7

2. 

Limites de Consistência 17

2.1. 

Introdução 17

2.2.  Material e Métodos 17

3.  Ensaio de Compactação 20

3.1.  Introdução 20

3.2. 

Material e Métodos 21

4.  Índice de Suporte Califórnia (ISC) 24

4.1. 

Introdução 24

4.2.  Material e Métodos 24

5.  Método do Frasco de Areia 29

5.1. 

Introdução 29

5.2.  Objetivo 29

5.3.  Materiais 29

5.4. 

Metodologia Aplicada 30

5.5.  Resultados e Discussão 37

6.  Referências e Normas complementares 42

7.  Anexos 43

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1.  Análise Granulométrica 

1.1. 

Introdução 

Segundo Braja (2007), a análise granulométrica é a determinação da faixa de

tamanho das partículas presentes em um solo, expressa como uma porcentagem do pesototal, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de

tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio.

A análise granulométrica é realizada através de ensaio de granulometria em

laboratório, onde o mesmo é dividido em dois métodos, utilizáveis de acordo com o tipo

de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise

granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos

grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o

 peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder

ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e

sedimentação.

Através dos resultados obtidos desse ensaio, é possível a construção da curva de

distribuição granulométrica, que possui fundamental importância na caracterização

geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos grossos.

Este método de ensaio adotado pela PCR tem por base a norma NBR 7181 de

Dezembro/84, da ABNT.

1.2. Objetivos

Determinar a curva granulométrica a partir de ensaio de granulometria através da

sedimentação e do peneiramento;

Estimar as percentagens (em relação ao peso seco total), correspondentes a cada

fração granulométrica do solo.

1.3. Materiais

  Repatidor de amostra;

  Balança;

  Almofariz e mão de grau;

 

Cápsulas para determinação de umidade;  Estufa;

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  Peneiras;

  Agitador de peneiras;

  Dispersor elétrico;

 

Proveta graduada de 1000 ml;  Densímetro graduado de bulbo;

  Termômetro;

  Crônometro;

  Dessecador;

  Escova de cerdas metálicas;

  Bagueta de vidro;

1.4. Métodos

1.4.1. Preparação da amostra

Após coletada a amostra de solo são realizados os seguintes

 procedimentos:

1.  Seca-se ao ar uma determinada massa de solo maior do que aquela que será

utilizada no ensaio, desmanchados os torrões é feita a homogeneização do

material;

2.  É realizada manualmente separação de uma amostra de aproximadamente

2000g, utilizando o repartidor de amostra;

3.  O material separado é pesado na balança e peneirado na peneira # 10(2,00mm),

devem ser desmanchados os torrões de modo a assegurar que fiquem retidos na

malha #10 apenas grãos maiores que a abertura da malha;

4.  Separa-se o material retido na peneira #10 para utilização no peneiramento

grosso do solo, e do material que passa na mesma são retiradas 03 amostras de

solo para a realização do peneiramento fino (200 a 600g), do ensaio de

sedimentação (50 a 100g), para determinação do peso específico dos sólidos

(20g) e para determinação do teor de umidade do solo.

1.4.2. Etapas de Execução para o Ensaio de Granulometria

1.  Peneiramento Grosso (material retido na peneira #10)

 

Lava-se o material na peneira #10 (2,0mm), em seguida coloca-o na estufa;

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  Peneira-se o material seco, mecânica ou manualmente, nas peneiras 2”, 1 ½

 pol, 1 pol, ¾ pol, 3/8 pol, #4 e #10; 

  Pesa-se a fração retida em cada peneira; 

2.  Peneiramento fino (material que passa na peneira #10) 

  Lava-se o material na peneira #200 (0,075mm), em seguida coloca-o na

estufa;

  Passa-se o material seco nas peneiras de aberturas menores que a #10;  

  Pesa-se a fração retida em cada peneira; e anota na tabela  

3.  Sedimentação

  Coloca-se a massa separada de material para sedimentação  em “banho” (6 a

24 horas) com defloculante (solução de hexametafosfato de sódio);

  Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 a 15 minutos;

  Transfere-se a mistura para a proveta graduada, completando com água

destilada até 1000 ml e realiza-se o balanceamento;

  Efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s, 1, 2, 4, 8, 15, 30min, 1,

2, 4, 8 (não foi realizado), 25h; 

1.5. Metodologia Aplicada

1.5.1. Etapa: Peneiramento grosso (>2,0mm)

 Nessa etapa foi separada uma amostra de solo através do repartidor de amostra

no valor aproximado de 2044,3g, onde a mesma foi destorroada e colocada em um

conjunto de peneiras em ordem decrescente de aberturas, da 2” até a de nº 10. O

material retido em cada peneira foi separado e pesado na balança com precisão de 4

dígitos e transcrito nas Tabela 1.1. O material retido na peneira nº 10, foi destorroado

novamente e repassado na mesma peneira, logo após esse procedimento foi lavado em

água corrente para retirada de aglomerados agregados ao mesmo. Separou-se o material

e foi transferido para uma cápsula de nº 101 e levada à estufa para secagem.

Após a secagem, o material é levado ao dessecador para retirada da umidade

higroscópica através do esfriamento e novamente é levado ao peneiramento e pesado o

que ficou retido em cada peneira.

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Tabela 1.1 –  Peneiramento Grosso

Peneiração da Amostra Total - Pedregulho

Peneira

Material Retido % que

 passa daamostratotal

PeneirammPeso (g) % da Amostra Total % Acumulada

2" - - - 100,00 50,81 1/2 pol - - - 100,00 38,1

1 pol - - - 100,00 25,43/4 pol - - - 100,00 19,13/8 pol 98,29 4,86 4,86 95,14 9,5 N° 4 185,28 9,16 14,02 85,98 4,8 N° 10 199,18 9,84 23,86 76,14 2,0

1.5.2. Etapa: Peneiramento Fino (< 2,0mm)

Nessa etapa foi separada a quantidade de solo que passou na peneira nº 10. O

material que ficou retido nas peneiras (16 a 200) foi separado e pesado na balança

 precisão de 4 dígitos e transcrito na Tabela 1.2. Desse material foi separado 03 amostras

de aproximadamente 100g (cápsulas nº 04, 24 e 40) para determinação da umidade

higroscópica(h), de acordo com o Método de Ensaio  –  ME-1, da PCR, corresponde à

norma NBR- 6457 da ABNT.

Tabela 1.2 –  Peneiramento Fino

Peneiração da Amostra Parcial - AreiaPeso da amostra parcial úmida: 98,30 g Peso da amostra parcial seca: 97,00g

Peneira

Material Retido

% que passaam. Parcial

% que passa daamostra total

PeneirammPeso

(g)

% da amostra

 parcial

%

acumulada N° 16 3,31 3,41 3,41 96,59 73,54 1,20 N° 30 12,06 12,43 15,84 84,16 64,08 0,60 N° 40 6,88 7,09 22,93 77,07 58,68 0,42 N° 50 5,76 5,94 28,87 71,13 54,16 0,30 N° 60 3,28 3,38 32,25 67,75 51,58 0,25 N° 80 10,02 10,33 42,58 57,42 43,72 0,18 N° 100 2,37 2,44 45,02 54,98 41,86 0,15 N° 200 10,57 10,90 55,92 44,08 33,56 0,074

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1.5.3. Etapa: Sedimentação (< 0,074mm)

O material que passou na peneira # 200 foi transferido para um béquer de 250

cm³ e foi adicionado defloculante, 125 ml de hexametafosfato de sódio, agitou-se o

 béquer até que todo o material ficasse imerso e então tudo foi posto para repousar por12 horas. Depois do tempo necessário foi vertida a mistura no copo de dispersão,

removendo com água destilada e com auxílio da bisnaga o material aderido ao béquer,

adicionou-se água destilada até que seu nível ficasse 5 cm abaixo das bordas do copo. O

conjunto foi submetido à ação do aparelho dispersor por 15 minutos. Foi transferido

 para a proveta e removido com água destilada com auxílio da bisnaga todo material

aderido ao copo. Juntou-se água destilada até atingir o traço correspondente a 1000 cm³,

em seguida, foi agitada até atingir temperatura de equilíbrio. Imediatamente após

terminada a agitação, colocou-se a proveta sobre uma mesa, anotou-se a hora exata do

início da sedimentação e mergulhou cuidadosamente o densímetro na dispersão, para

efetuar as leituras de acordo com os tempos descritos na Tabela 1.3.

Tabela 1.3 –  Sedimentação

Sedimentação - Argila e SilteMasa Específica Real: 2,66 g/cm³ P = 98,30g Pd = 97g

Data HoraTempo(min)

LeituraDensim.

Temperatura°C

Correçãodev. à

temperatura

Leituracorrigida

Diâmetromm

Alturade

queda

% que passada

amostratotal

15/3/12 13:20:02 0 - 26,0 -4,2 - - - -15/3/12 13:20:32 0,5 26,6 26,0 -4,2 22,4 0,0740 16,85 28,1715/3/12 13:21:02 1 22,5 26,0 -4,2 18,3 0,0540 17,67 23,0215/3/12 13:22:02 2 20,4 26,0 -4,2 16,2 0,0370 17,89 21,6315/3/12 13:24:02 4 20,1 26,0 -4,2 15,9 0,0260 17,23 20,00

15/3/12 13:28:02 8 18,9 26,0 -4,2 14,7 0,0180 17,47 18,4915/3/12 13:35:02 15 18,2 26,0 -4,2 14,0 0,0134 17,61 17,6115/3/12 13:50:02 30 17,3 26,0 -4,2 13,1 0,0097 17,80 16,4815/3/12 14:20:02 60 16,8 25,6 -4,4 12,4 0,0069 17,94 15,6015/3/12 15:20:02 120 15,7 25,6 -4,4 11,3 0,0049 18,16 14,2115/3/12 17:20:02 240 15,0 25,0 -4,7 10,3 0,0035 18,36 12,96

- - 480 - - - - - - -16/3/12 14:20:02 1500 13,3 25,8 -4,3 9,0 0,0018 18,62 11,32

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1.6. Resultados e Discussão

1.6.1. Massa total da amostra seca (MS)

Massa total da amostra seca, Equação (1.1)

 = −100+ (100+)

  (1.1)

 = − +  

 = 2044,30− 20,610,9868 + 20,61 

 = 2023,69 

Onde:

 = massa total da amostra seca;

= massa da amostra seca ao ar;

 = massa do material seco acumulado retido na peneira de 2,0 mm;

   = fator de correção da umidade = 100 / (100 + h);

 = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2 mm;

RESUMO AMOSTRA TOTAL SECAAmostra total úmida (g) 2044,30

Pedregulho (g) 482,75Passando n° 10 úmida (g) 1561,55Peso da umidade (g) 20,61Passando n° 10 seca (g) 1540,94

Amostra total seca (g) 2023,69

1.6.2. Determinação do Teor de Umidade higroscópica (h)

Após destorroamento a amostra procedeu à secagem ao ar livre, de modo a não

apresentar água livre ou capilar (M1 – 61 DER/SP). As águas de constituição e adesiva

não compõem o teor de umidade higroscópica de um solo.

O processo utilizado para a determinação do teor de umidade foi o da Estufa,

onde utilizamos aparelhos: estufa, dessecador e cápsulas metálicas, figuras indicadas

respectivamente abaixo.

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Utilizaram-se três amostras, onde cada uma foi pesada e separada em cápsulas,

depois foram levadas à estufa em temperatura entre 105-110 ºC para retirada da

umidade.

Após secagem na estufa o material foi levado ao dessecador para retirada do

restante da umidade, e foi novamente pesado com os valores anotados na Tabela 1.4.

O cálculo da umidade higroscópica é feito a partir da Equação (1.2). O valor

final da umidade é a média das três medições efetuadas.

 =  =  100   (1.2)

 = 100  

Onde:

 = umidade;

= peso da água;

= peso seco do solo;

= massa da água;

= massa de solo seco.

Conhecido o teor de umidade de um solo, pode ser calculado o fator de correção

de umidade (fc), também chamado fator de conversão, que ao ser multiplicado pelo

 peso de uma amostra com esse teor de umidade fornece o peso que tal amostra teria se

estivesse seca.

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 = −  

Onde:

 = porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro;= porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado comoindicado em (6.2);δ = massa específica dos grãos do solo, em g/cm3;= massa específica do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g/cm3;= volume da suspensão, em cm3;  = massa específica da água, à temperatura de ensaio, em g/cm3;  = leitura corrigida = L –  Ld + (erro causado pelo menisco)*;L = leitura do densímetro na suspensão;

= leitura do densímetro no meio dispersor (ver anexo), na mesma temperaturada suspensão, durante o ensaio;= massa do material úmido submetido à sedimentação, em g;h = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.Obs.:Para efeito de cálculo, considerar: δd = 1 g/cm3 ; V = 1 000 cm3 e δc = 1 g/cm3

1.6.5. Massa Específica Real do solo

Da fração da amostra que passa na peneira de 2,0 mm, homogeneizada e

completamente seca em estufa, obter duas amostras de solo através de repartições

sucessivas deixando-a esfriar no dessecador. Pesa-se o picnômetro vazio, seco e limpo e

anotar como P1.

A amostra colocada no picnômetro foi pesada e o valor obtido foi anotado como

P2. Acrescentou-se água destilada no picnômetro até cobrir, com excesso, a amostra,

então utilizou-se a bomba de vácuo no picnômetro para a expulsão de todo o ar contido

entre as partículas do solo. O picnômetro foi deixado em repouso até que sua

temperatura se igualasse à temperatura ambiente. O volume do picnômetro foi

completado com água destilada, deixou-se em repouso todo o conjunto por 15 minutos

em banho de água à temperatura ambiente, e então sua temperatura foi medida e

anotada como T.

Após o banho, pesou o conjunto picnômetro + solo + água e anotar como P3, daí

retirou-se todo o material de dentro do picnômetro, lavou e encheu completamente com

água destilada, e novamente pesar e anotar como P4.

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Terminado o procedimento no picnômetro de nº 11, Repetiu-se o mesmo para o

de nº 15 (ver Tabela 1.5).

A densidade dos grãos à temperatura T é dada por: =

2 − 14 − 1 − (3 − 2) 

Onde:

ρ = densidade real do solo; 

P1= massa do picnômetro vazio e seco;

P2= massa do picnômetro mais amostra;

P3= massa do picnômetro mais amostra, mais água;

P4= massa do picnômetro mais água.

Com os valores da Tabela 1.5 abaixo, determina-se então o valor da massa

específica real do solo.

Tabela 1.5 –  Massa Específica Real

Massa Específica Real

Picnômetro N° 11 15P1 33,702 32,924P2 46,846 45,443T °C 26,6 26,4P3 98,431 96,903P4 90,217 89,096M. Esp. Real 2,666 2,657K20 0,99842 0,99848D20 2,662 2,653

Média 2,658

  Para o picnômetro Nº 11 

 =2 − 14 − 1 − (3 − 2)

 

 =  46,846 − 33,702

90,217− 33,702 − (98,431 − 46,846) 

 = 2,666 

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  Para o picnômetro Nº 15 

 =2 − 14 − 1 − (3 − 2)

 

 =

  45,443

− 32,924

(89,096− 32,924) − (96,903 − 45,443) 

 = 2,657 

O valor da densidade real deverá ser referido à água, à temperatura de 20º C,

calculado por:

D20= K 20 x Dt

Em que:

D20= densidade real do solo a 20º C;K 20= razão entre a densidade relativa da água à temperatura (T) e a densidade

relativa da água a 20º C;

Dt= densidade real à temperatura (T).

Para referir o valor da densidade real do solo à água com temperatura diferente de

20º C, deverá ser calculado o valor de Kx para temperatura x desejada. Nesse caso para

calcular o valor de K20 usa-se o método do fator de conversão, visto que a densidade

relativa da água a temperatura T (26,4º C e 26,1º C), não se encontra na tabela (ver emanexo) fornecida pela DNER –  ME 093/94 para o ensaio da determinação da densidade

real.

Determinação do K 20 para o picnômetro Nº 11 e Nº 15, usando fator de correção:

20 =  27 − 26

26,4 − 26 =

 0,9983− 0,9986

− 0,9986 

 = 0,99848 

20 =  27 − 26

26,6 − 26 =

 0,9983− 0,9986

− 0,9986 

 = 0,9986 

Com os valores do K 20 calculados pode-se então efetuar o cálculo para a determinação

da densidade real do solo à 20º C.

  Picnômetro Nº 11 

D20 = 2,666 x 0,9986 = 2,662 g / cm³

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  Picnômetro Nº 15 

D20 = 2,657 x 0,99848 = 2,646 g / cm³

De acordo com a NBR 6508/84, o valor final de  ρs  não pode diferir de 2%

(g/cm³). Onde o resultado final é obtido através da média aritmética entre as densidadesreais do solo à 20ºC.

ρs = ( 2,662 + 2,646 ) / 2 = 2,654 g / cm³

ρs = 2,662 –  2,646 = 0,016 0,02 (g/cm³)

Verificando o resultado obtido notamos uma mínima diferença da massa

específica real do solo. Alguns fatores influenciaram na diferença do resultado, pode ter

sido variação de umidade de ar, erro de manuseio, tempo reduzido para a realização do

ensaio, entre outros. Mesmo com uma pequena diferença, é satisfatório em que o valorda massa específica real do solo encontra-se na faixa aceitável. 

1.6.6. Diâmetro máximo das partículas em suspensão

(método do densímetro)

Para a determinação do diâmetro máximo, foi utilizado o nomograma de CasaGrande, onde foram utilizados valores da Tabela 1.2.

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Partindo da Massa Específica Real do solo, através de uma chave (figura acima),na qual marcamos os pontos pela interseção da reta nas escalas específicas. Daí no final,encontramos os diâmetros equivalentes dos grãos e anotamos na Tabela 1.2 para adeterminação da curva granulométrica.

1.6.7. Coeficiente de uniformidade

Cu= D60 / D10

Cu= 0,47 / 0,0001= 470mmOnde:

Cu= coeficiente de uniformidade;D10= diâmetro efetivo correspondente a 10% em peso total de todas as

 partículas menores que ele;

D60= diâmetro efetivo correspondente a 60% em peso total das partículasmenores que ele.

Os solos são classificados em:

  Cu˂5→muito uniforme 

  5 ˂ Cu˂ 15→ uniformidade média 

  Cu˃ 15→ desuniforme 

Segundo a classificação, verifica-se que o solo utilizado no ensaio trata-se de um

solo desuniforme, com o grau de uniformidade Cu˃ 15. 

1.6.8. Porcentagem dos materiais que passam nas peneiras de

1,20; 0,60; 0,42; 0,30; 0,25; 0,18; 0,15 e 0,074mm

   =( −)  

onde:

   = porcentagem de material passado em cada peneira;

  = massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou àsedimentação, conforme o ensaio tenha sido realizado apenas por peneiramentoou por combinação de peneiramento e sedimentação, respectivamente;

   = fator de correção = 100 / (100 + h);

h = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm;

= massa do material retido acumulado em cada peneira; N = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm;

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1.6.9. Determinação do Coeficiente de Curvatura

 =  (30)²

6010 

 =  0,073²

0,470,001 = 11,34  

Onde:

= coeficiente de curvatura;10= diâmetro efetivo correspondente a 10% em peso total de todas as partículasmenores que ele;60= diâmetro efetivo correspondente a 60% em peso total das partículasmenores que ele.

30= diâmetro efetivo correspondente a 30% em peso total das partículasmenores que ele.

Os solos são classificados como bem graduados onde 1˂ Cc ˂ 3, caso contrário

são mal graduados.

Ao final, após obtidos os resultados em laboratório e traçada a curvagranulométrica, determinou-se que o solo tem característica predominante de areia silte-argilosa com pedregulho segundo a classificação granulométrica da AASHTO.

A Tabela 1.6 exibe o resumo da granulometria.

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Tabela 1.6 –  Resumo da Granulometria

Resumo da GranulometriaPedregulho: acima de 2,0 mm 23,86%

Areia Grossa: 2,0 - 0,42 mm 17,46%Areia média e fina: 0,42 - 0,074 mm 25,12%Silte: 0,074 - 0,005 mm 19,28%Argila: abaixo de 0,005 mm 14,28%Total 100,00%

Arg. Coloidal: abaixo de 0,001 mm 0%

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2.  Limites de Consistência

2.1. 

Introdução

A quantidade de água presente em um solo altera as suas características deconsistência. Para teores de umidade muito elevados, o solo apresenta consistêncialíquida. Reduzindo-se a umidade, o solo passa ao estado plástico, apresentandocomportamento caracterizado por deformações contínuas sem variações apreciáveis devolume e sem fissuramento. Ao reduzir-se ainda mais a umidade, o solo passará aoestado semi-sólido, com aumento da resistência.

As fronteiras entre os diversos estados de consistência são teores de umidadedefinidos como Limite de Liquidez (LL), teor de umidade limite entre o estado líquido eo plástico; Limite de Plasticidade (LP), teor de umidade limite entre o estado plástico eo semi - sólido, e Limite de Contração (LC), teor de umidade limite entre o estado semi

- sólido e o sólido.

 No presente relatório foram considerados o Limite de Liquidez (LL) e o Limitede Plasticidade (LP), determinados em laboratório.

2.2. Material e Métodos

Para o ensaio de LL foram utilizados os seguintes materiais:

  Aparelho de Casagrande;

  Cinzel;

  Cápsulas metálicas;

  Balança;

  Estufa;

  Espátula;

  Cápsula de porcelana.

Uma amostra do solo foi colocada na cápsula de porcelana, uma pequenaquantidade de água destilada foi adicionada ao material, que teve sua umidade

homogeneizada com ajuda da espátula para revolução e amassamento do material.

Parte desse solo com a umidade homogeneizada foi então, posta na concha doaparelho de Casagrande e um ranhura de aproximadamente de 10 mm de espessura foiaberta com o cinzel. O aparelho foi revolucionado a uma freqüência de 2 golpes porsegundo até que as bordas inferiores da ranhura se unissem ao longo de 13 mm decomprimento, aproximadamente.

Feito isso, o material foi removido da concha e posto numa cápsula metálica. Acápsula, quando vazia, foi pesada na balança, e foi novamente pesada quando o material

ainda úmido foi adicionado. Encaminhou-se a cápsula metálica, contendo a porção de

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solo úmido, para a estufa, para que a água fosse removida. A cápsula contendo o soloentão seco foi pesada uma última vez com o auxílio da balança.

Todo o procedimento acima descrito foi repetido por 5 vezes, a fim de que sedeterminassem pares ordenados Umidade X Golpes. O número de golpes esteve entre

15 e 35.

Com os valores de umidades estabelecidos após secagem e pesagem na balança,um gráfico Umidade X Golpes foi traçado, e o valor do Limite de Liquidez (LL) foideterminado como sendo a umidade na qual 25 golpes são necessário para o fechamentoda ranhura no aparelho de Casagrande. O Limite de Liquidez encontrado foi 22,74 % deumidade.

Os dados obtidos no laboratório estão apresentados no Quadro 2.1 e no Gráfico2.1.

Quadro 2.1 –  Ensaio de Limite de Liquidez (LL)

Cápsula N°

Cápsula+ SoloÚmido

(g)

Cápsula+ Solo

Seco (g)

Cápsula(g)

Água(g)

SoloSeco (g)

Umidade(%)

Golpes

234 34,385 32,974 26,590 1,411 6,384 22,10 34235 34,274 32,887 26,735 1,387 6,152 22,55 28236 35,299 33,681 26,658 1,618 7,023 23,04 23

237 37,978 35,864 26,864 2,114 9,000 23,49 18238 36,969 35,016 26,844 1,953 8,172 23,90 15

Gráfico 2.1 –  Limite de Liquidez (LL)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

22,00 22,50 23,00 23,50 24,00

   N    ú   m   e   r   o    d   e   g

   o    l   p   e   s

Umidade (%)

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Para o ensaio de LP foram utilizados os seguintes materiais:

  Cápsulas metálicas;

  Balança;

  Estufa;

 

Espátula;  Cápsula de porcelana;

  Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro;

  Placa de vidro com face esmerilhada.

O ensaio para determinação do Limite de Plasticidade consiste em moldar umcilindro de solo em uma placa de vidro com face esmerilhada, a partir de uma massaúmida, até que duas condições sejam alcançadas simultaneamente, ou seja, o cilindroatinja um diâmetro de 3 mm e apresente fissuras devido à perda de umidade do solo. O

teor de umidade nesta condição representa o Limite de Plasticidade.Cinco cilindros foram moldados segundo o procedimento descrito acima, e para

cada um deles foram determinadas as respectivas umidades. Observando-se que nenhumdos cilindros obteve umidade com desvio maior que 5% da média. O Limite dePlasticidade foi determinado como a média das umidades dos 5 cilindros.

Os dados analisados no laboratório estão apresentados na Tabela 2.2.

Tabela 2.2 –  Ensaio de Limite de Plasticidade (LP)

Cápsula N°

Cápsula+ SoloÚmido

(g)

Cápsula+ Solo

Seco (g)

Cápsula(g)

Água(g)

SoloSeco (g)

Umidade(%) LP

(%)

53 28,465 27,812 23,904 0,653 3,908 16,7155 27,228 26,629 23,104 0,599 3,525 16,9956 27,297 26,738 23,342 0,559 3,396 16,46

16,7058 27,894 27,257 23,380 0,637 3,877 16,4363 28,702 27,977 23,691 0,725 4,286 16,92

O Índice de Plasticidade (IP) define a faixa de teor de umidade para o a qual osolo se encontra no estado plástico, é a diferença entre o limite de liquidez e o limite de

 plasticidade. O IP obtido foi 6,04, indicando solo pouco plástico.

 = − 

 = 22,74 − 16,70 = 6,04 

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3.  Ensaio de Compactação

3.1. 

Introdução

A compactação é o processo que busca o melhoramento das características dosolo a partir da redução do seu índice de vazios, buscando reduzir a permeabilidade e acompressibilidade e aumentar a resistência ao cisalhamento. A compactação pode serrealizada por meio estático ou dinâmico.

Ralph Proctor, em 1933, relacionou o teor de umidade do solo, a massaespecífica seca, e a energia utilizada durante a compactação. A curva de compactação(Figura 3.1) mostra que, no ramo seco, o aumento na umidade no solo favorece oaumento da massa específica seca, até que a umidade atinja o ponto ótimo e a respectivamassa específica seca seja máxima. A partir de então, um acréscimo na umidaderepresenta redução da massa específica seca. Isso acontece porque no ramo seco a água

atua como lubrificante entre as partículas, favorecendo o rearranjo do solo e aconseqüente redução no índice de vazios a partir da expulsão do ar que ocupava espaçona massa de solo. Já no ramo úmido, a saturação é tal que o ar interno à massa de soloencontra-se ocluso por água, fato esse que dificulta a sua saída, além disso, a água passaa amortecer a energia aplicada na compactação do solo, e assim acréscimo na umidadeacarreta redução na massa específica aparente seca.

Figura 3.1 –  Curva de Compactação

O ensaio mais comum é o de Proctor (Normal, Intermediário ou Modificado),que é realizado através de sucessivos impactos de um soquete padronizado na amostra.

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O presente relatório descreve o procedimento executado no ensaio de compactação comenergia Proctor Normal.

3.2. 

Material e MétodosPara a execução do ensaio de compactação foram utilizados os seguintes

materiais:

  Almofariz e mão com borracha;

  Peneira no.4 (4,8mm);

  Balança;

  Molde cilíndrico de volume 2073 cm³ e massa 4225,3 g, com base e colarinho;

  Soquete de altura 45,72 cm e massa 4,536 kg;

 

Extrator de amostra;  Régua biselada;

  Cápsulas metálicas;

  Estufa.

O procedimento teve início com a tomada de cerca de 6 kg de solo previamenteseco ao ar. O solo foi então destorroado com auxílio do almofariz e da mão com

 borracha e peneirado na peneira no.4 (4,8mm). Desse material foram retiradas 3amostras, colocadas em cápsulas metálicas e encaminhadas para a estufa a fim de que

fosse determinada a umidade higroscópica do material. Os dados referentes a essadeterminação estão apresentados no Quadro 3.1. A umidade higroscópica encontrada foi1%.

Quadro 3.1 –  Determinação da Umidade Higroscópica

Umidade HigroscópicaCápsula N° 72 77 85Massa da Cápsula (g) 25,23 25,30 25,13Cápsula e solo seco (g) 74,43 74,19 73,97

Cápsula e solo úmido (g) 74,91 74,68 74,47Água (g) 0,48 0,49 0,50Solo seco (g) 49,20 48,89 48,84Umidade (%) 0,98 1,00 1,02Umidade média (%) 1,00

Após a retirada das amostras, o solo recebeu adição de 300 ml de água, (5% damassa inicial da amostra de solo, 6kg). O solo foi homogeneizado e compactado nomolde cilíndrico em 5 camadas, cada uma cobrindo cerca de 20% do volume do cilindroe recebendo 12 golpes uniformemente distribuídos. Retirou-se o colarinho e o solo em

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excesso foi cortado com o auxílio da régua biselada de maneira a deixar o solo com omesmo volume do cilindro. O conjunto cilindro + solo compactado teve sua massadeterminada e em seguida o solo foi removido com o auxílio do extrator de amostras.Uma pequena porção do solo compactado foi coletada do meio do cilindro e posta numacápsula de alumínio que seguiu para a estufa a fim de se determinar a umidade.

O procedimento foi repetido por mais 4 vezes com a ressalva de adicionarapenas 126 mL de água a cada nova compactação.

Os dados obtidos no ensaio de compactação são expostos no Quadro 3.2.

Quadro 3.2 –  Determinação dos pares ordenados (Umidade, Densidade Aparente Seca)

Amostracompactada+ cilindro

(g)

Amostracompactada

(g)

Densidadedo soloúmido

(kg/m³)

Determinação da UmidadeDensidade

do soloseco

(kg/m³)

Cápsula

 N°

Cápsulae solo

úmido(g)

Cápsulae solo

seco (g)

Cápsula

(g)

Água

(g)

Soloseco

(g)

% de

água

8014,5 3789,2 1828 15 142,79 135,82 25,11 6,97 110,7 6,30 1720

8410,4 4185,1 2019 37 122,3 114,91 25,42 7,39 89,49 8,26 1865

8774,2 4548,9 2194 52 112,73 104,64 25,52 8,09 79,12 10,22 1991

8758,7 4533,4 2187 62 160,17 145,49 25,11 14,68 120,4 12,19 1949

8678,0 4452,7 2148 64 159,82 143,03 25,04 16,79 118 14,23 1880

Para determinação da densidade do solo seco, foi utilizada a seguinte Equação

(3.1):

 = +2

  (3.1)

Em que:

= Densidade do solo seco (kg/m³)

= Solo seco (g);

2= Água (g);

= Amostra compactada (g);

= 2073 cm³

Com os cinco valores de umidade e as respectivas densidades aparentes secas, acurva de compactação foi traçada e a umidade ótima (10,7%) foi determinada

 juntamente com a densidade aparente seca máxima (1992 kg/m³). É válido notar que aumidade ótima encontrada situa-se abaixo do limite de plasticidade, indicando que a

compactação, se realizada de acordo com os parâmetros estabelecidos no laboratório,conduz o solo ao estado semi-sólido, caracterizado por elevado resistência.

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Gráfico 3.1 –  Curva de Compactação

1700

1750

1800

1850

1900

1950

2000

2050

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

Curva de Compactação

   M  a  s  s  a  e  s  p  e  c   í   f   i  c  a  s  e  c  a   (   k  g   /  m

   ³   )

Umidade (%)

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4. Índice de Suporte Califórnia (ISC)

4.1. Introdução

O Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR), é um parâmetro utilizado para estabelecer a capacidade de suporte de um solo compactado.Criado na Califórnia (EUA) é adotado por órgãos rodoviários para qualificação dossolos quanto à sua utilização em bases e sub-bases de rodovias.

4.2. Material e Métodos

 Nesse experimento foram utilizados:

  Balança;

 

Molde cilíndrico de volume 2085 cm³ e massa 7304 g, com base e colarinho;  Soquete de altura 45,72 cm e massa 4,536 kg;

  Disco espaçador;

  Extrator de amostra;

  Régua biselada;

  Cápsulas metálicas;

  Estufa;

  Extensômetro;

  Prensa;

 

Tanque para imersão total do corpo de prova;

A determinação do ISC ocorre em 3 etapas, a primeira consiste na compactaçãodo corpo de prova, a segunda etapa é o ensaio de expansão e a terceira é a medida daresistência à penetração.

O procedimento teve início com a determinação das dimensões iniciais do corpode prova (CP). Os dados encontrados são exibidos no Quadro 4.1.

Quadro 4.1 –  Dimensões iniciais do Corpo de Prova

DadosMassa do Molde (g) 7304Altura inicial do CP (dm) 1,1489Volume do CP (dm³) 2,085

Densidade máxima (g/dm³) 1992

Posteriormente, já tendo em mãos os dados referentes às umidades ótima ehigroscópica do solo, obtidos no ensaio de compactação realizado anteriormente,

 procedeu-se à determinação da quantidade de água a adicionar ao solo para que este

atingisse a umidade ótima, que permitiria a obtenção de um grau de compactaçãoelevado, próximo a 99%, o que se verificou mais tarde. Para realização do ensaio foi

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utilizada uma porção de 4600g de solo inicialmente com umidade higroscópica (1%).Ver Quadro 4.2.

Quadro 4.2

Água a adicionarUmidade ótima 10,70%Umidade higroscópica 1,00%Diferença 9,70%Massa de solo seco (g) 4554,46

Água a adicionar (g) 441,78

Após a adição da água, e homogeneização do solo, 3 amostras foram retiradas para determinação da umidade de moldagem. O Quadro 4.3 apresenta os dados

referentes à determinação da umidade higroscópica quando do ensaio de compactação eda umidade de moldagem para o presente ensaio.

Quadro 4.3 –  Determinação das umidades

Umidades Higroscópica De MoldagemCápsula N° 72 77 85 91 96 98Cap + solo úmido (g) 74,91 74,68 74,47 104,22 104,11 104,00Cap + solo seco (g) 74,43 74,19 73,97 96,94 96,70 96,75Cápsula (g) 25,23 25,30 25,13 20,71 20,15 20,48

Água (g) 0,48 0,49 0,50 7,28 7,41 7,25Solo Seco (g) 49,20 48,89 48,84 76,23 76,55 76,27Umidade (%) 0,98 1,00 1,02 9,55 9,68 9,51

Umidade média (%) 1,00 9,58

Finalizada essa parte, o corpo de prova foi compactado em 5 camadas comEnergia Proctor Normal, recebendo 12 golpes uniformemente distribuídos em cadacamada. Após compactado, o CP foi pesado, sendo anotada a massa do conjunto molde+ solo úmido. A massa de solo úmido foi determinada através da subtração da massa do

conjunto menos a massa do molde. A densidade do solo úmido pode ser obtida pelaEquação (4.1.):

ú   =ú   (4.1)

O fator de conversão entre as densidades úmida e seca foi determinado atravésda Equação (4.2):

 =  100

100+%  (4.2)

 =  100

100 + 9,58 = , 

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Os dados obtidos estão apresentados no Quadro 4.4.

Quadro 4.4

Moldagem do CP (12 golpes/camada)

Massa de solo na moldagem (g) 4.600Massa do molde + solo úmido (g) 11.784Massa do molde (g) 7.304Massa de solo úmido (g) 4.480Densidade do solo úmido (g/dm³) 2.149Fator de Conversão 0,9126

Densidade do solo seco (g/dm³) 1.961

Após o corpo de prova ter sido compactado, o mesmo foi submerso no tanque e

ajustado ao extensômetro. Cinco leituras foram feitas para verificação da expansão doCP. A massa de água absorvida foi determinada pela diferença entre a massa doconjunto antes e depois da submersão. Após o período de aproximadamente 7 diassubmerso, o corpo de prova apresentou expansão de 0,072 %, absorvendo 70g de água.Os dados obtidos nas leituras são apresentados no Quadro 4.5.

Quadro 4.5 –  Dados do ensaio de expansão

Ensaio de Expansão

Data Hora Tempo decorridoLeitura(mm)

Diferença (mm)Expansão

(%)04/05/2012 14:52 1 dia 1,057 0,057 0,05007/05/2012 14:52 4 dias 1,080 0,080 0,07008/05/2012 14:52 5 dias 1,082 0,082 0,07109/05/2012 14:52 6 dias 1,083 0,083 0,07210/05/2012 13:07 Apróx. 7 dias 1,083 0,083 0,072

Massa do molde + solo úmido (após submersão) (g) = 11854 Massa de água absorvida (g) = 70

 Na terceira etapa, o ensaio ISC consiste na determinação da relação entre a

 pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova desolo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de

 brita. O ISC (carga unitária de ensaio / carga unitária padrão) é em geral baseado narelação de cargas obtidas para a penetração de 2,5 mm do pistão na amostra. Entretanto,se a relação referente à penetração de 5 mm for maior, este será o número adotado parao ISC.

Os Quadros 4.6 e 4.7 apresentam, respectivamente, os dados obtidos para adeterminação do ISC e um resumo geral do ensaio.

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Quadro 4.6

Determinação do ISC

Tempo(min)

Penetração PressãoPadrão

(kgf/cm²)

Leitura noextensômetro

Pressão (kgf/cm²)ISC (%)

(mm) (pol) Calculada Corrigida

0,5 0,63 0,025 *** 83 8,21

1,0 1,27 0,050 *** 182 18,01

1,5 1,90 0,075 *** 243 24,05

2,0 2,50 0,100 70,0 286 28,30 29,30 41,86

4,0 5,08 0,200 105,0 397 39,28 40,28 38,36

6,0 7,62 0,300 132,0 478 47,30

8,0 10,16 0,400 161,0 532 52,64

10,0 12,70 0,500 182,0 601 59,47

Quadro 4.7 –  Resumo geral do ensaio

Resumo do ensaioUmidade ótima 10,70Densidade máx. 1992

Densidade 1961

% de água absorvida 1,56

Expansão em 7 dias(%) 0,072

GC (%) 99

ISC (%) 41,86

Os dados obtidos permitiram a construção da Curva Pressão x Penetração.

0

10

20

30

40

50

60

70

0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600

Curva Pressão x Penetração

   P  r  e  s  s   ã  o   (   k  g   f   /  c  m   ²   )

Penetração (pol.)

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Tendo como resultado, uma expansão de apenas 0,072%, o solo investigado possui aplicabilidade para subleitos (expansão <3%) e sub-bases (expansão <2%) naconstrução de pavimentos flexíveis. Quanto ao ISC obtido (41,86%) o solo éconsiderado de qualidade boa e pode ser utilizado em base ou sub-base de pavimentosflexíveis.

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5. Método do Frasco de Areia

5.1. Introdução

O Ensaio da Massa Específica Aparente “in situ”,  pode ser realizado por 03

métodos, o Nuclear, o do Balão de Borracha e do Método do Frasco de Areia, que é omais aplicado, pois pode ser realizado em solos com qualquer tipo de granulação,

contendo ou não pedregulhos, que possam ser escavados com ferramentas manuais, e

cujos vazios naturais sejam suficientemente pequenos para que a areia usada no ensaio

neles não penetre. O material em estudo deve ser coeso e firme para que as paredes da

cavidade a ser aberta permaneçam estáveis e as operações realizadas não provoquem

deformações na cavidade.

Este método de ensaio tem por base a norma NBR-7185 de 1986, da ABNT.

5.2. Objetivo

Determinar a massa específica aparente de solo “in situ”, através do método do

frasco de areia. 

5.3. Materiais

  Frasco de vidro, metálico ou de plástico translúcido, com 3,5 litros de

capacidade, dotado de gargalo rosqueado e funil provido de registro e de

rosca para se atarraxar ao frasco; 

  Bandeja quadrada de alumínio com cerca de 30 cm de lado, com bordas de

2,5 cm de altura, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo paraapoio do funil anteriormente citado; 

 

Placa de vidro quadrada de 30 cm de lado;  

 

Pá de mão (concha); 

  Balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;  

  Talhadeira de aço com 30 cm de comprimento; 

  Martelo de 1 kg; 

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  Cilindro metálico com volume conhecido com diâmetro interno igual ao

diâmetro interno do funil do frasco de areia; 

 

 Nivel de bolha; 

 

Recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem; 

 

Aparelho Speedy completo com ampola de carbureto de cálcio pulverizado ; 

 

Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;  

  Areia lavada e seca, de massa específica conhecida, que seja constituída da

fração com diâmetro dos grãos compreendido entre 1,2 mm e 0,59 mm;  

 

Peneiras de 1,2 mm a 0,59mm, de acordo com a NBR 5734  

5.4. Metodologia Aplicada

5.4.1. Determinação do peso da areia que preenche o funil e o

orifício no rebaixo da bandeja

  Monta-se o conjunto frasco + funil, e pesa-se anotando como P1 (peso antes);

  Coloca-se o conjunto frasco + funil sobre a bandeja e esta sobre uma superfície

 plana;

  Abre-se o registro deixando a areia escoar livremente até cessar o seu

movimento no interior do frasco;

Figura 5.1 –  Frasco de areia

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Figura 5.3 –  Bandeja com areia

  Pesa-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco com areia restante, anotando

como P5 (depois);

Figura 5.4 –  Balança e frasco de areia

  Calcula-se o peso da areia deslocada, que preencheu o funil e o orifício no

rebaixo da bandeja;

P6 =P4 - P5

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  Calcula-se o peso da areia que preencheu o cilíndro através de:

P7 = P6  –  P3

Onde:

P3 ( item 5.4.1.)

  Calcula-se a massa específica aparente da areia utilizando-se a expressão:

γar =  

onde:γar = massa específica aparente da areia, em g/dm³

P6 = massa da areia (item 5.4.2), em g

V = volume do cilindro em dm³

5.4.3. Determinação da massa específ ica aparente do solo, “in

situ” 

  Limpa-e a superfície do solo onde será feita a determinação, tornando-a, tanto

quanto possível plana e horizontal (usar nível de bolha);

  Coloca-se a bandeja nesta superfície,e faz uma cavidade (furo) cilíndrica, com

auxílio da talhadeira, martelo e concha de mão, limitada pelo orifício central da

 bandeja e com profundidade de cerca de 15cm;

  Recolhe-se cuidadosamente na bandeja o solo extraído da cavidade, pesando-o e

anotando como Ph;

  Toma-se, uma amostra de solo e determina-se o teor de umidade (W) com a

utilização do processo “Speedy”. 

  Monta-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia e pesa-se

anotando como P8 (peso antes);

  Coloca-se o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado sobre no

rebaixo do orifício da bandeja ;

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Tabela 5.1 –  Relação entre a umidade estimada e o peso da amostra

A amostra que foi recolhida para o ensaio possui uma umidade

aproximadamente de 9,3%, logo o peso utilizado é 10 g de solo.

  Pesa-se a amostra e coloca-a na câmara do espelho (Figura5.7);

Figura 5.6 –  Balança

Figura 5.7 –  Câmara do espelho com manômetro

  Coloca-se na câmara duas esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de

cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, para que não

se quebre (Figura 5.8);

Umidade Estimada, em % Peso da Amostra, em g

5 2010 10

20 5

30 ou mais 3

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Figura 5.8 –  Ampola e esferas

  Fecha-se o espelho e agita-se repetidas vezes par quebrar a ampola, o que se

verifica pelo surgimento de pressão assinalada no manômetro (Figura 5.7);

 

Anota-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que indica

que a reação se completou; 

  Verificou-se a tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica

e o peso da amostra utilizada no ensaio, obtendo a percentagem de umidade emrelação à amostra total úmida.

Figura 5.9 –  Tabela de aferição

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5.5. Resultados e Discussão

5.5.1. Determinação da massa da areia que preenche o funil e

o orifício no rebaixo da bandeja em laboratório.

 

Peso do conjunto frasco + funil (antes);

P1 = 4800 g

  Peso do conjunto frasco + funil, sobre a bandeja (depois);

P2 = 4296,7 g

  Peso da areia deslocada, que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da

 bandeja (final);

P3 = P1 –  P2

P3 = (4800 –  4296,7) g = 503,3 g

5.5.2. Determinação da massa específica aparente do solo em

laboratório.

  Peso do conjunto frasco + funil (antes);

P4 = 4800 g

  Peso do conjunto frasco + funil (depois);

P5 = 3003,54g

  Peso da areia deslocada, que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da

 bandeja e a cavidade;

P6= P4  –  P5

P6 = (4800 –  3003,54) g = 1796,46 g

 

Peso da areia deslocada, que preencheu a cavidade do terreno;

P7 = P6- P3

P7 = (1796,46 –  503,3) g = 1293,16 g

  Massa específica aparente da areia (obtida no laboratório antes do ensaio) :

ρar =7

 

ρar =1293,16

0,927

  = 1395

/

³

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Onde:

ρar = massa específica aparente a areia, em g/dm³;

P7 = Peso da areia, em g;

V = volume do cilíndro em dm³.

5.5.3. Determinação da massa específica aparente do solo, “in

situ”. 

  Peso da areia que enche a cavidade do solo + funil + rebaixo(ver foto abaixo)

P10= P8  –  P9

P10= 4800 –  3202,5 = 1597,5 g 

onde: 

P8 = peso do conjunto frasco + funil (antes);

P9 = Peso do conjunto frasco + funil (depois);

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Peso da areia que enche a cavidade solo  

P11 = P10- P3

P11 = 1597,5  –  503,3 = 1094,2 g 

onde: 

P10 = peso da areia que enche a cavidade do solo + funil + rebaixo da bandeja;

P3 = peso da areia que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da bandeja. 

  Volume do furo (cavidade)

Vf =arρar

 

Vf =1094,2

1395  = 0,784³ onde:

Par = peso da areia que enche a cavidade solo, em g; 

ρar =em g/dm³; massa específica aparente do solo, em g/dm³;

  Massa de solo úmido;

M= ρxV M= 1905,5 x 0,784M= 1493,90g

onde:M= massa de solo úmido;ρ= densidade do solo úmido;V= volume do furo.

  Massa específica aparente do solo úmido “in situ” 

ρsolo úmido =  

ρsolo úmido = 1493,90

0,784  = 1905,5 /³ 

onde:

ρsolo úmido = massa específica aparente do solo úmido “in situ”, em g/dm³; 

Mh = massa do solo úmido em g;

V = volume da cavidade, em dm³

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  Umidade

Para calcular a umidade do solo antes é necessário saber qual foi a pressão

manométrica assinalada no manômetro. A leitura fornecida pelo aparelho é

de0,75kg/cm² considerada confiável, pois está na faixa de 0,2 a 1,5 kg/cm².

Verificada a leitura manométrica e com o peso da amostra utilizada no ensaio

confere-se na tabela de aferição do “Speedy” o valor correspondente à pressão,que será

então o valor da umidade do solo em %. O valor que obteve-se no ensaio é de 9,3% em

que será usado para os cálculos.

  Fator de correção

Fc =100

100+ 

Fc =100

100+9,3 = 0,915 

onde:

W = teor de umidade do solo extraído do terreno através do método de estufa,

Speedy em %.

  Massa específica aparente seca do solo “in situ”: 

ρsolo seco = γsolo úmidox Fc

ρsolo seco= 1905,5 x 0,915 = 1743,5 g/dm³

onde:

ρsolo seco = massa específica aparente seca, do solo “in situ” em g/dm³; ρsolo úmido = massa específica aparente do solo úmido “in situ”, em g/dm³; 

h = teor de umidade do solo extraído da cavidade no terreno, em %

  Grau de Compactação

Gc = á   100 

Gc = 1743 ,51998

   100 = 87,26% 

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6. Referências e Normas Complementares

  BRAJA, M Das. Fundamentos de Engenharia Geotécnica, 2007, CaliforniaState University, Sacramento.

  DNER –  ME 093/94 para o ensaio da determinação da densidade real.

 

ME-1 –  Método de Ensaio –  Preparação de amostras de solo para ensaiode compactação e ensaios de caracterização, da PCR;

  ME-2 –  Método de Ensaio –  Grãos de solo que passam na peneira de 4,8mm Determinação da massa específica, da PCR;

   NBR-NM-ISO 2395:97  –  Peneiras de Ensaio e Ensaio de Peneiramento-Vocabulário;

   NBR-NM-ISO 3310-1:97  –  Peneiras de Ensaio  –  Requisitos Técnicos eVerificação  –   Parte 1  –   Peneiras de Ensaio com Tela de TecidoMetálico;

 

 NBR-NM-ISO 3310-2:97  –   Peneiras de Ensaio  –   Requisitos Técnicos eVerificação – Parte 2 –  Peneiras de Ensaio com Chapa Metálica Perfurada.

   NBR 6457 anexo 1(ABNT), M1 –  61 (DER/SP)

   NBR6457 para os ensaios de caracterização (secagem ao ar, destorroamento)

   NBR 7181 –  Ensaio de Granulometria

   NBR 5734 –  Especificação de peneiras para ensaio

   NBR 6457  –   Preparação de amostras de solo para ensaio normal decompactação e ensaios de caracterização

   NBR 6508 - Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação

da massa específica –  Método de ensaio   NBR-6508 - Determinação da Massa Específica de Grãos de Solos

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7.2. Curva Granulométrica

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7.3. Prensa utilizada no ensaio de ISC

7.4. Aparelho de Casagrande utilizado na determinação do

Limite de Liquidez

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7.5. Quarteador de amostras

7.6. Cilindro com colarinho 

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7.7. Jogo de peneiras 

7.8. Balança de precisão 

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7.9. Cápsulas metálicas para determinação de umidade 

7.10. Picnômetros 

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7.11. Dessecador 

7.12. Almofariz e mão de grau