relatório mosteiro de Tibães

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EB2,3 de Lamaçães Relatório de História: Visita ao Mosteiro de Tibães Trabalho realizado por:

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EB2,3 de Lamaçães

Relatório de História: Visita ao Mosteiro de Tibães

Trabalho realizado por:

Ano lectivo: 2009/2010 Ana Sofia – Nº3 –8ª4

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Introdução

No dia 18 de Maio, os alunos das turmas 8ª4 e 8ª1, da escola EB2,3 de Lamaçães, foram

fazer uma visita de estudo ao Mosteiro de Tibães. Saímos da escola por volta das duas e

dez e chegámos ao Mosteiro lá para as três menos vinte.

A História do Mosteiro

Quando começámos a visita, fomos primeiro à Igreja, onde a guia nos deu algumas

explicações sobre o Mosteiro.

Foi fundado no século XI e esteve a funcionar até à data do seu encerramento em 1834,

devido à Guerra Civil entre D. Pedro, o vencedor, e D. Miguel, apoiado pelos monges.

Nesta data D. Pedro mandou encerrar todos os Mosteiros de Portugal. A partir dessa

data até 1986, ficou entregue a privados. Desde esse ano que é património nacional e

está agora em restauração.

Aprendemos que os monges que lá viviam eram da ordem Beneditina e vestiam-se

iguais a S. Bento, com hábitos pretos e eram obrigados a ter tonsura. Os monges

levantavam-se à duas da manhã para irem rezar e deitavam-se às oito no Inverno e às

nove no Verão. A vida do monge era dividida em seis horas a dormir, seis horas a

trabalhar, seis horas a rezar e seis horas a estudar. Apenas tinham duas refeições: às dez

e meia da manhã era o jantar, que é equivalente ao nosso almoço e às seis da tarde era a

ceia, que é o equivalente ao nosso jantar.

Os monges podiam entrar no Mosteiro a partir dos quinze anos de idade.

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Igreja

Todo o Mosteiro tem vestígios do estilo barroco, muito visível na igreja. Na igreja está

muito presente a talha dourada (madeira trabalhada e revestida por uma fininha folha de

ouro). Havia também sátiros atlantedes, que eram figuras da mitologia grega ligadas à

música. Na igreja, era o pregador que fazia o sermão. A igreja tinha sido construída por

cima do cemitério. Naquele tempo, no mosteiro, deitavam cal e incenso para os corpos

se decomporem mais depressa. Tinha lá também o órgão e eram precisas três pessoas

para tocarem: um monge organista e dois foleiros para dar aos foles.

Depois fomos ao coro alto, onde reparámos que os bancos tinham duas filas e a de cima

tinha caras de pessoas e a de baixo de animais. Havia também uma estante giratória,

onde tinha o livro com folhas de cordeiro de cor branca a que eram a carne do cordeiro e

de cor amarela as que eram da pele.

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O Mosteiro

De seguida fomos visitar o mosteiro por dentro. Cada monge tinha a sua cela, que era o

seu quarto e o tamanho da cela tinha a ver com a importância do monge. O abade tinha

a maior cela, onde tinha a sua capela, o seu quarto, as suas salas (de visitas, …) e o seu

jardim, onde só ele podia entrar. O mosteiro tinha também a barbearia, que era onde eles

cortavam o cabelo e faziam a sangria, tinha a botica e as secretas, que eram as casas de

banho. Passámos também pela Sala do Capítulo.

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O Claustro e o cerco

Depois estivemos a passear no claustro, que era onde os monges passeavam e fomos

para o cerco. No cerco estava a horta e outro jardim e também passeavam lá. O cerco é

um lugar onde existem muitas espécies raras, como a salamandra lusitânica, o tritão de

ventre laranja, a rã ibérica, a rã verde, …

Quando acabámos a visita eram, aproximadamente, cinco horas e fomos para escola,

onde chegámos por volta das cinco e vinte.

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