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Química Experimental Alunos: Fernanda J. Dellajustina e Jayme Villela Professora: Fabíola Corrêa Viel Experimento 12 – Pilha de Daniell Verificamos uma não concordância entre os dados experimentais e os dados obtidos pelas equações. Concluímos que, mesmo utilizando um instrumento com aferição duvidosa (o multímetro) e partindo de um dado com um erro sistemático, deveríamos observar o fenômeno do aumento da tensão na pilha após o acréscimo de água na solução que continha o anodo (chapa de zinco). Dessa forma, pensando em validar a equação, experimentamos diversas formas de verificarmos o aumento da tensão diminuindo a molaridade do sulfato de zinco. A experiência que resultou no fenômeno esperado foi dissolver o sulfato de zinco em um eletrólito, o mesmo usado na ponte salina: cloreto de potássio. A experiência bem sucedida foi a seguinte: A montagem foi exatamente igual a experiência proposta, alteramos somente o eletrólito no anodo. Dissolvemos o sulfato de zinco em uma solução de cloreto de potássio e medimos a tensão da pilha. Acrescentamos ao becker do anodo (placa de zinco imerso solução de sulfato de zinco e cloreto de potássio) mais da solução de cloreto de potássio , diluindo sistematicamente o sulfato de zinco e assim verificando o aumento da tensão conforme esperado. Concluímos que para que a equação funcione, é condição necessária e existência de um eletrólito no anodo (e obviamente também no catodo). Ao retirarmos completamente os íons da solução no Becker do

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Química ExperimentalAlunos: Fernanda J. Dellajustina e Jayme VillelaProfessora: Fabíola Corrêa Viel

Experimento 12 – Pilha de Daniell

Verificamos uma não concordância entre os dados experimentais e os dados obtidos pelas equações. Concluímos que, mesmo utilizando um instrumento com aferição duvidosa (o multímetro) e partindo de um dado com um erro sistemático, deveríamos observar o fenômeno do aumento da tensão na pilha após o acréscimo de água na solução que continha o anodo (chapa de zinco).

Dessa forma, pensando em validar a equação, experimentamos diversas formas de verificarmos o aumento da tensão diminuindo a molaridade do sulfato de zinco.

A experiência que resultou no fenômeno esperado foi dissolver o sulfato de zinco em um eletrólito, o mesmo usado na ponte salina: cloreto de potássio.

A experiência bem sucedida foi a seguinte:

A montagem foi exatamente igual a experiência proposta, alteramos somente o eletrólito no anodo.Dissolvemos o sulfato de zinco em uma solução de cloreto de potássio e medimos a tensão da pilha. Acrescentamos ao becker do anodo (placa de zinco imerso solução de sulfato de zinco e cloreto de potássio) mais da solução de cloreto de potássio , diluindo sistematicamente o sulfato de zinco e assim verificando o aumento da tensão conforme esperado.

Concluímos que para que a equação funcione, é condição necessária e existência de um eletrólito no anodo (e obviamente também no catodo).

Ao retirarmos completamente os íons da solução no Becker do anodo, impedimos o trânsito dos elétrons entre os eletrodos, tornando a solução no anodo elétricamente isolante, pois de acordo com a equação, ao conter somente água destilada (quando a concentração de sulfato de zinco tende a zero) a tensão tenderia a infinito, o que não foi verificado. Para resolvermos o problema, mantemos uma certa concentração de eletrólito, no caso cloreto de potássio e ao diluirmos cada vez mais o sulfato de zinco nessa solução, verificamos então a conformidade com a teoria, apesar de termos obtido valores com o erro sistemático do instrumento de medida (multímetro com bateria fraca mostrando uma tensão inferior a tensão esperada pela equação).

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Resolução do questionário.

1) A reação global pode ser isolada em dois processos diferentes: o de redução e o de oxidação. Como cada parte é metade de um todo, ambas recebem o nome semi-reação.

Zn0 + Cu2+ => Cu0 + Zn2+

Zn0 => Zn2+ + 2e- semi-reação de oxidação

Cu2+ + 2e- => Cu0 semi-reação de redução

2) O agente redutor é aquele que promove a redução sendo ele o zinco Zn. O agente oxidante é aquele que promove a oxidação sendo ele o cobre Cu.

3) a. Fe+3 + I-1 → Fe+2 + I0

Semi-reação de oxidação: I-1 → I0 + e-

Semi-reação de redução: Fe+3 + e- → Fe+2

b. Cl0 + I- → I0 + Cl-

Semi-reação de oxidação: I- → I0 + e-

Semi-reação de redução: Cl0 + e- → Cl-