Relatorio Plano Inclinado Refeito
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DIRETORIA DE EDUCAÇÃOCOORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA
RELATORIO EXPERIMENTAL
Noções sobre Forças de Atrito no Plano Inclinado
Acadêmicos:
Alan Reis
Anielly Moraes
Flavia Pardinho
Gleyce Kelly
Lívia Rodrigues
Julio Cezar
Cuiabá
Novembro 2011
1- INTRODUÇÃO
Quando movemos um objeto de um lugar para outro temos que exercer uma
determinada força sobre ele para que o mesmo se desloque. A força e a velocidade
para que haja o deslocamento do objeto dependerá da forma, quantidade de massa
e do atrito exercido no objeto.
A primeira lei de Newton ou principio da inércia estabelece que um corpo
permanece em seu estado de movimento (repouso ou movimento retilíneo uniforme)
a menos que sobre ele atue uma força resultante que altere esta condição.
A força de contato que atua na superfície de um corpo e sempre se opõe à
tendência de escorregamento ou deslizamento em relação à superfície de um plano
é chamada força de atrito. As forças de atrito são muito importantes na vida
cotidiana. Provocam desgaste nas peças móveis das máquinas e são responsáveis
pelo aumento da energia interna das mesmas, porque as peças aquecem. Por outro
lado, sem atrito não haveria transmissão do movimento por correias, não
poderíamos caminhar, nem escrever e até mesmo uma corrente de ar poderia fazer
com que em nossas casas os móveis se movessem.
O atrito aparece sempre que duas superfícies em contato deslizam uma sobre a
outra. Este efeito é sempre contrário ao movimento. A intensidade da força de atrito
(Fat) é descrita em uma boa aproximação como sendo proporcional a força normal. A
constante de proporcionalidade é chamada de coeficiente de atrito (μ) que depende
da natureza das superfícies em contato e é dividido entre dinâmico (cinético) e
estático. Em termos matemáticos:
Fat = μN
A força de atrito estática (FatE,) varia de zero até um máximo caracterizado pelo
coeficiente de atrito estático (mE), ou seja, FatE = μE . N.
A força de atrito dinâmica (FatD) tem valor fixo e depende do coeficiente de atrito
dinâmico, i.e; FatD = μD . N. A prática mostra que μE > μD.
No plano inclinado essas duas equações podem ser escritas como sendo:
μc x N = Px senθ N = Px cosθ
Substituindo a equação obteremos:
μc = tgθ
Para demonstrar a força e determinar o coeficiente de atrito, realizamos dois
experimentos: O Primeiro teve a finalidade de reconhecer a Primeira lei de Newton e
suas forças, e o segundo a determinação das forças de atrito num plano inclinado.
Experimento I
A Primeira Lei do movimento de Newton
2 - OBJETIVO
Construir e interpretar tabelas de dados;
Reconhecer ,por extrapolação, a 1º lei de Newton;
Mencionar que a força é o agente capaz de modificar o estado de repouso ou
de movimento de um corpo;
Comparar atrito estático com atrito cinético;
Classificar as forças de atrito.
3 - MATERIAIS
01 dinamômetro de 2N.
01 corpo de prova de madeira com uma de suas faces revestida
01 fio flexível
4 - MÉTODOS
Colocou-se o corpo de prova sobre a bancada onde realizou-se a experiência
utilizando o dinamômetro para medir a força que o corpo de prova necessitava para
iniciar o deslocamento.
O experimento foi montado de acordo com a figura:1
Figura 1
5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tabela1 relaciona a força aplicada ao corpo de prova com a superfície esponjosa
voltado para mesa e a tabela 2 relaciona a força aplicada ao copo de prova com a
superfície de madeira voltado para mesa.
Superfícies em Contato
Tampo da Massa e Esponja
Forças aplicadas em (N)
Ocorrência de Movimento (Sim) ou (Não)
0,2 Não0,4 Não0,6 Não0,8 Não1,0 Sim1,2 Sim1,4 Sim1,6 Sim
Tabela1
Superfícies em Contato
Tampo da Massa e Madeira
Forças Aplicadas em (N)
Ocorrência de Movimento (Sim) ou (Não)
0,2 Não0,4 Sim0,6 Sim0,8 Sim1,0 Sim1,2 Sim
Tabela 2
5.1 - EQUAÇÕES UTILIZADAS
Coeficiente de atrito estático: Coeficiente de atrito cinético: (Madeira) (Esponja)µe =fmin /N fc = µc N fc = µc N µe= 0,4/1,2 1,3 = µc. 1,2 0,8= µc. 1,2
µe=0,333 µc =1,08 µc =0,66
Experimento II
A Primeira Lei do movimento de Newton
6 - OBJETIVO
Determinar com aproximação o coeficiente de atrito estático.
Coeficiente de atrito cinético (deslizamento).
A força de atrito estático e a força de atrito cinético.
7- MATERIAIS
Plano inclinado de 0 a 45°
Bloco de madeira com face emborrachada
Dinamômetro
O experimento foi montado de acordo com a figura:3
Figura 3 – Esquema que representa o esboço do experimento realizado
METODOS
Realizamos os seguintes métodos:
Acomodou-se o plano inclinado em uma mesa plana.
Aferiu-se o plano inclinado e o dinamômetro.
Fixou o dinamômetro ao plano inclinado.
Realizou 5 medições com o uso de força a partir de 0N e aumentando
gradativamente em 0,2N.
Primeiro na face emborrachada e depois na face de madeira.
Anotaram-se os valores em uma tabela
O ângulo de inclinação do plano foi assim aumentado gradativamente até que o
objeto deslizasse pelo plano.
Ver questionários em anexo.
CONCLUSÃO
Analisando os resultados dos coeficientes de atrito e confrontando-os, percebe-se
que estão próximos, e essas diferenças entre eles podem ser explicadas por causa
da imprecisão na hora da leitura dos ângulos medidos (erro humano), pelo fato de
que a rampa e o objeto não têm suas superfícies totalmente polidas ou no momento
de causar as pequenas perturbações, estas tenham sido de intensidade diferentes
de um experimento para o outro.
Na teoria os coeficientes de atrito deveriam ser iguais, já que conforme a lei de
Newton, o coeficiente depende do peso do objeto e do grau de inclinação da rampa
(Pxsenθ, Pycosθ), porem na prática as condições não são ideais, sendo assim a não
conformidade entes os coeficientes e as forças obtidas são aceitáveis.
QUESTIONARIO EXPERIMENTO I:
1) Qual foi o valor aproximado da menor força capaz de iniciar o movimento entre as
superfícies esponjosa (do bloco) e a do tampo da mesa?
R: 1.0N
2) Determine o valor aproximado da menor força capaz de iniciar o movimento entre
as superfícies de madeira (do bloco) e a da mesa?
R: 0,4N.
3) Compare as respostas da pergunta 1 e 2 e procure justificar a diferença.
R: O atrito é maior com a superfície esponjosa e o atrito é menor com a
superfície de madeira.
4) Como você justificaria o fato de as forças externas iniciais (dentro de um certo
limite) não tem conseguido movimentar o bloco?
R: Porque não foi atingido a força de atrito estático.
5) Segundo suas observações, o que você deve admitir para justificar uma
resultante externa nula no intervalo em que a força aplicada não foi capaz de mover
o bloco?
R: Porque a força que foi aplicada foi menor do que a de atrito.
6) Determine o valor da força normal N que atua sobre o corpo de prova utilizado.
R: 1,2N
7) Com base na tabela 2, determine o valor médio da fe máxima entre a superfície de
madeira e a da mesa.
R: 0,333N µ=0,4/1,2
8) É válido afirmar que o valor do μe entre duas superfícies acima é fixo e pode, com
toda certeza, ser “tabelado”? Justifique sua resposta.
R: Sim. Pode ser tabelado porque foram feitos diferentes medições do plano e o
resultados se mantiveram constante.
9) Caso déssemos um empurrão no corpo de prova, com a patê esponjosa em
contato com a mesa e depois, com a sua superfície de madeira para baixo, em qual
das situações o bloco para primeiro?Justifique
R: A superfície esponjosa pararia primeiro devido o maior coeficiente de atrito com a
mesa.
10) Extrapole sua resposta anterior, para o caso ideal de não existir qualquer tipo de
atrito entre as superfícies. Que tipo de movimento o móvel executaria neste caso
ideal de ausência de atrito?
R: Continuaria em movimento continuo.
11) Puxe o corpo de prova com a sua superfície de madeira em contato com a mesa, refaça 5
vezes a operação.Determine a media dos valores encontrados.
Nº vezes
1 2 3 4 5
N 0,3 0,28 0,3 0,3 0,28
X: 0.292
12) Determine o valor de fc e, a partir desta, calcule o valor provável de µc entre as superfícies da mesa ea da face esponjosa do corpo de prova.
fc = µc N
Superfície da madeira - X: 1,3
µc = 1,08
Superfície esponjosa – X: 0,8
µc = 0,66
13) É valido se afirmar que o valor do µc entre os pneus de um carro e o asfalto é
constante? Este valor seria o mesmo em dias chuvosos?
R: Seria constante para pisos uniformes, mas há varias variáveis a chuva é uma
delas.
14) Comente 2 vantagens e desvantagens da presença do atrito.
R: caminhar, realizar tarefas são vantagens do atrito mas empurrar pesos e o
desgastes de peças seriam as desvantagens
.QUESTIONARIO EXPERIMENTO II:
1) Anote na tabela o valor do ângulo qual ocorreu um deslizamento
aproximadamente uniforme
Nº D MEDIDAS EXECUTADAS
Ângulo de ocorrência de movimento aproximadamente constante
1 25°2 35º3 38º4 39º5 41ºÂngulo médio 35.6º
2) A partir do ângulo médio encontrado calcule o mc entre as superfícies
esponjosa e a rampa.
mc = tg 35,6
mc = 0,71
3) O valor de μc pode ser tabelado como o valor fixo do coeficiente de atrito de
deslizamento entre as superfícies envolvidas? Justifique.
R: Não porque o ângulo muda
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física,
volume 1: mecânica. 8 ed. Rio de Janeiro - RJ: Ltc - Livros Técnicos E Científicos,
2008
GREF- Física 1 mecânica. Editora Edusp. São Paulo/2002