Relatório sobre ataque de Lagarta no Lírio do brejo

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Relatório sobre ataque de Lagarta no Lírio do Brejo Dia 12/06/2012 Aspectos Gerais Anteriormente havia sido identificado um foco de ataque de lagartas em um pequeno canteiro de Lírio do brejo próximo ao viveiro de mudas, foi solicitado aos funcionários da jardinagem que fizessem a coleta manual dos indivíduos, já que era uma área pequena com aproximadamente 20 plantas a serem inspecionadas, porém o controle manual recomendado não foi executado porque os funcionários desconheciam a obrigatoriedade desta função e se recusaram a fazer tal serviço. Aparentemente as lagartas ali presentes terminaram seu ciclo de vida e deixaram o local. Até então não havia presença das mesmas em outras áreas com lírio do brejo, porém hoje, dia 12/06/2012, foi constatada a presença destas lagartas em quantidade muito superior a inicial em outra área, no canteiro em frente ao Piquenique. Descrição do ataque O ataque se dá de forma voraz em reboleiras a partir da bordadura do canteiro, como demonstrado no rascunho abaixo:

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Relatório sobre ataque de Lagarta no Lírio do Brejo

Dia 12/06/2012

Aspectos Gerais

Anteriormente havia sido identificado um foco de ataque de lagartas em um pequeno canteiro de Lírio do brejo próximo ao viveiro de mudas, foi solicitado aos funcionários da jardinagem que fizessem a coleta manual dos indivíduos, já que era uma área pequena com aproximadamente 20 plantas a serem inspecionadas, porém o controle manual recomendado não foi executado porque os funcionários desconheciam a obrigatoriedade desta função e se recusaram a fazer tal serviço.

Aparentemente as lagartas ali presentes terminaram seu ciclo de vida e deixaram o local. Até então não havia presença das mesmas em outras áreas com lírio do brejo, porém hoje, dia 12/06/2012, foi constatada a presença destas lagartas em quantidade muito superior a inicial em outra área, no canteiro em frente ao Piquenique.

Descrição do ataque

O ataque se dá de forma voraz em reboleiras a partir da bordadura do canteiro, como demonstrado no rascunho abaixo:

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O ataque se dá inicialmente na inserção da folha no caule, onde é provavelmente o local de oviposição. Esta região da planta acaba fornecendo para a lagarta um abrigo contra intempéries ambientais e ataque de aves, além de escondê-las, dificultando a constatação de sua presença.

A lagarta se alimenta da folha, inclusive do caule, resultando na quebra da folha e seu perecimento, como pode ser notado abaixo:

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Quando as folhas quebradas param de receber nutrientes as lagartas deixam estas de lado e passam para folhas sadias da mesma planta, ou migram para as plantas vizinhas, caminhando sobre o solo ou pelas folhas, como na imagem:

Descrição da lagarta

Seu tamanho varia de acordo com o tempo de vida, foram encontradas lagartas de 2 até 5 cm aproximadamente. Possui uma coloração escura no abdômen beirando o preto, também várias pintas de cor verde bem claro. Sua cabeça, região anal, e membros traseiros são de coloração alaranjada com pintas pretas. Possui cerdas urticantes (pelos) de tamanho pequeno na parte posterior do abdômen.

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Números relativos ao ataque

Foram constatadas que aproximadamente 50 plantas sofreram ou estão sofrendo o ataque das lagartas, destas, 20 estão na reboleira menor e 30 na maior.

Com relação ao numero de lagartas não foi feito um levantamento mais efetivo, mas provavelmente seu número ultrapasse o de 50 indivíduos, que estão em sua maioria presentes nas extremidades das reboleiras ou em algumas plantas de maior porte que foram atacadas e ainda estão sendo consumidas.

Conclusões

Baseando-se nos números e no histórico da praga, é altamente recomendado que se realize o controle dos indivíduos antes que terminem seu ciclo e aumentem novamente a população. Outra razão para que seja realizado o controle, é o fato de que as galinhas do parque demonstraram pouco ou nenhum interesse nestas lagartas, possivelmente porque estas possuem cerdas urticantes ou que as galinhas possuem alimento abundante e mais fácil no parque, por isso acabam não realizando o controle natural.

O controle químico não é recomendado, por se tratar de uma área de acesso público, isso impossibilitaria a aplicação, além de eliminar insetos benéficos que sejam mais sensíveis, causar resistência em caso de erro de aplicação e causar desequilíbrio ecológico.

O controle poderia ser feito utilizando óleo de nim, calda de fumo ou de arruda, mas não se conhece com efetividade sua seletividade, portanto a aplicação deverá ser feita localizada e acompanhada por um responsável.

Outro método de controle é o manual, ou seja, a catação dos indivíduos com as mãos ou com pinça, a área é pequena e não deve demandar muito tempo nem energia dos funcionários designados para realizarem o controle.