Relatório - trx.com.br³rio-Anual... · Há dez anos, o Grupo TRX nascia a partir de uma lon-ga...
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RelatórioAnual 2016
RELATÓRIO ANUAL 20162 3
SOLIDEZ EESTRATÉGIA PARA CONSTRUIR UM LEGADO
RELATÓRIO
ANUAL 2016
R$5,6
300MIL M2
DE GALPÕES ENTREGUES EM 2016
1,5 MILHÃO DE M2
DE ÁREA BRUTA LOCÁVEL
14 INVESTIDORES
BILHÕESEM ATIVOS SOB A GESTÃO
DO GRUPO TRXMAIS DE
GOLDMAN SACHS INVESTE NA METROFIT –
JOINT VENTURE ENTRE GRUPO TRX E METRO STORAGE LLC
TRX Cornerstone
Properties,joint venture entreGrupo TRX e Cornerstone
nos Estados Unidos
Carta do CEO
Carta do Chairman
Visão geral de negócios
Solidez para o longo prazo
Destaques estratégicos
Projetos entregues em 2016
Responsabilidade ambiental
Governança e compliance
Conselho de Administração
Comitês de gestão
Estruturas de negócios
Diretoria executiva
Relacionamento com investidores
Estrutura e negócios
TRX Industrial
TRX Residential
TRX Self Storage
TRX Retail
Outras frentes de atuação
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MIL
RELATÓRIO ANUAL 20164 5
1 CARTA DO CEO
FEITOSPARA DURAR
Há dez anos, o Grupo TRX nascia a partir de uma lon-
ga história de empreendedorismo e solidez no mercado
brasileiro. As famílias dos fundadores — eu e meu sócio
José Alves Neto — conduziram empreitadas essenciais
para o crescimento de suas regiões, seja, respectiva-
mente, com a construção do Viaduto do Chá, em São
Paulo, entre outras obras e incorporações importantes
na capital paulista, seja no desenvolvimento da região
Centro-Oeste do Brasil. São histórias que remontam,
cada uma, a um século e a cinquenta anos de trajetória,
atravessando uma série de períodos econômicos desa-
fiadores. Sempre com resiliência.
Com os alicerces nesse passado, nasceu a mentalidade
Built to Last do Grupo TRX. Somos feitos para durar. Es-
tamos construindo mais do que uma empresa: estamos
construindo um legado. Desde os primeiros dias, nossas
decisões ultrapassam os interesses financeiros de curto
prazo. Pensamos adiante, e já contamos com uma base
forte. São R$ 5,6 bilhões de ativos imobiliários sob nos-
sa gestão, além de 1,5 milhão de metros quadrados de
área bruta locável. Em 2016, entregamos 300 mil metros
quadrados de galpões. Em meio a um período econô-
mico conturbado, é um número bastante considerável.
Tivemos, ainda, nossa visão de longo prazo reconheci-
da em grandes negócios, como o aporte do Goldman
Sachs na operação de self storage MetroFit e o forta-
lecimento da presença nos Estados Unidos, por meio
da joint venture que fundamos em conjunto com a
Cornerstone.
Em 2015 e, especialmente, em 2016, sobrevivemos a
uma crise econômica aguda. O mercado imobiliário,
como é tradição, foi o primeiro a sentir a turbulência.
Por outro lado, assim como somos o primeiro setor
atingido, principalmente pelo vínculo direto com a ca-
deia produtiva, quando há sinais de retomada, somos
os primeiros a perceber. O Grupo TRX está se prepa-
rando para o longo prazo porque vê um caminho de
reconstrução da força da economia brasileira.
Com vistas a esse possível panorama futuro, aprovei-
tamos o período de crise para reforçar nossos pilares,
como parte dos esforços para construir a longevidade
do Grupo TRX. Em 2016, especialmente no segundo
semestre, fortalecemos a estrutura. Primeiro, oficializa-
mos e ampliamos o Conselho de Administração. Para
trazer isonomia às deliberações, passamos a contar
com um conselheiro externo como Chairman, Carlos
de Camargo Penteado Braga, que vem de uma trajetó-
ria extensa de décadas no mercado financeiro. Abaixo
do Conselho, estruturamos uma série de comitês, que
contam com lideranças multidisciplinares do grupo,
para realizar avaliações sinérgicas em diversas áreas.
Assim, finalizamos uma série de mudanças que come-
çaram ainda em 2015, quando as frentes de atuação do
Grupo TRX ganharam independência operacional. A
sinergia, que poderia perder-se na segregação, agora
ocorre na esfera de governança corporativa.
Um terceiro passo foi apresentar de forma mais cla-
ra nossa operação. De um lado, o Grupo TRX é um
desenvolvedor imobiliário que viabiliza capital por
meio de fundos. Visto por outra ótica, é um gestor de
fundos que desenvolve os próprios projetos. Embora
essas atividades sempre fossem executadas separa-
damente, externamente, era preciso comunicar me-
lhor a segregação ao mercado. Oficializamos, então,
a divisão. O desenvolvimento imobiliário, agora, pas-
sa a contar comigo como gestor, que mantenho meu
papel como CEO. A área de gestão de fundos esta-
rá sob o comando de um executivo de mercado, em
fase de contratação. Ele, como líder da área de gestão
de recursos, terá total autonomia e responderá dire-
tamente ao Conselho de Administração. São e serão
atividades distintas e autônomas.
Por fim, reforçamos o nível de diretoria. José Alves
Neto, meu sócio, retomou a liderança da área comer-
cial. Na diretoria de operações, o papel de COO é de
José Dimas de Oliveira Araújo, que acumula mais de
três décadas de experiência no setor de construção.
Para a diretoria financeira, trouxemos Ian Andrade,
que, entre outras experiências marcantes em duas
décadas de carreira, foi CFO da Camargo Corrêa De-
senvolvimento Imobiliário. Para ampliar nossa presen-
ça no varejo, abrimos uma nova frente de negócios, a
TRX Retail, que tem na liderança Fernando Ferreira,
com seus mais de 30 anos de experiência de mercado
imobiliário.
Mais detalhes, você conhecerá ao longo deste relatório.
São passos firmes em direção à construção do nosso le-
gado, que prevê longevidade e resultados sustentáveis
e concretos.
Luiz Augusto F. do AmaralCEO – Grupo TRX
RELATÓRIO ANUAL 20166 7
2 CARTA DO CHAIRMAN
A economia brasileira enfrenta questões desafiadoras no curto pra-
zo. É preciso, porém, ter uma visão panorâmica para avaliar o mo-
mento. A observação passa, inclusive, por relembrar que os fatores
que fazem do Brasil um grande mercado seguem verdadeiros, em
vários parâmetros. A extensão territorial, de 8,5 milhões de quilô-
metros quadrados, coloca o País no time das nações de área conti-
nental. Estamos, ainda, dentro do grupo de países com mais de 150
milhões de habitantes. Quanto ao porte, o Brasil é uma das econo-
mias com produto interno bruto maior do que 1 trilhão de dólares.
Cruzando esses parâmetros, sobram, ao lado do Brasil, apenas Es-
tados Unidos e China. Há grande peso em pertencer a esse grupo.
Os dois primeiros componentes, aliás, são essenciais ao definir as
bases sólidas do mercado. A extensão continental significa contar
com reservas naturais e várias safras por ano, o que favorece todo o
ambiente de commodities. A grande população se traduz na força
do mercado de consumo, no qual há espaço para setores diversos,
do automotivo ao de higiene dental.
Os brasileiros, às vezes, se esquecem disso. Já executivos e investido-
res estrangeiros, não. Eles veem os momentos de baixa da economia
como janelas de oportunidades. Nessas horas, tomam decisões de in-
vestimento, convencem seus conselhos de que os múltiplos estão ade-
quados, colocam projetos em pé e se preparam para a retomada. Esse
movimento ocorre em quase todas as indústrias – e, em cada uma,
logística é uma peça-chave. Na agropecuária, com os silos. No varejo,
com os centros de distribuição. No setor farmacêutico, com unidades
industriais. No de autopeças, com armazenagem e fábricas. A lista é
longa e cheia de oportunidades para o ramo de logística – em que o
Grupo TRX atua com destaque.
Não há dúvidas quanto ao rumo da economia brasileira, que cami-
nha para a retomada. O que se discute, agora, é o ritmo. A visão de
que reformas são essenciais está muito clara e bem assentada. Há
um consenso na sociedade civil a respeito da necessidade dessas
reformas, inclusive da fiscal – o que reverbera em Brasília. Pode-se
deliberar sobre o ritmo em que ocorrerão, mas não sobre o rumo do
todo. Um desvio no caminho é pouco provável.
RUMO DEFINIDO, RITMO INCERTO
RELATÓRIO ANUAL 20168 9
Depois de uma expansão em ritmo acelerado até 2012,
o que trouxe investimentos pesados para a área de
galpões logísticos e industriais no Brasil, assim como
em outras áreas do setor imobiliário, os estoques já
começam a se ajustar. A confiança de médio e longo
prazo do Grupo TRX passa, em boa parte, por verificar
esse movimento. Há uma entrada consistente de in-
vestimento estrangeiro acima de 50 milhões de dóla-
res no Brasil. A vinda de capital externo aumentou em
relação ao investimento nacional, por vários motivos.
Um deles é a valorização do dólar, que deu mais poder
de compra para o estrangeiro. Tão importante quan-
to o valor é a quantidade de transações. Nos últimos
cinco anos, mesmo com o cenário de crise, deixamos
um patamar médio de 300 a 500 fusões e aquisições
ao ano para o atual, com 700 a 800 transações anuais.
No lado macroeconômico, houve eventos ao longo dos
últimos anos que trouxeram mudanças de patamar
nas decisões de investimento. Retomando o histórico,
a mais tradicional é a estabilização da economia, com
o Brasil, nos anos 1990, deixando a superinflação e
entrando num ambiente de economia normal. Depois,
nos anos 2000, houve o recebimento dos investment
grades das agências globais de rating, o que trouxe
fundos de capital de risco e companhias que talvez
não pudessem, até por questões regulatórias, atuar no
Brasil sem essas avaliações.
Agora, outro fator pontual tem muito impacto na
economia como um todo, inclusive no mercado imo-
biliário: a queda da taxa básica de juros, a Selic, de
uma forma nunca antes vista. É difícil se lembrar de
um período curto de tempo, de entre 12 a 18 meses,
em que tenha ocorrido uma queda de 5% a 6% na Se-
lic. Essa, porém, é a tendência que se desenha agora.
Ainda está em andamento, mas é claro que a queda
ocorrerá independentemente das questões políticas,
JUROS E INVESTIMENTOS
Não se trata de ser otimista demais. O curto prazo ainda
é desafiador. Nem tudo está bem – mas nem tudo está
ruim. O empresariado vem tomando decisões cada vez
menos pautadas pelo cenário político. É o que nós, no
Grupo TRX, sentimos nas dinâmicas de logística e de ar-
mazenamento. Várias empresas buscam se posicionar.
Houve e há preenchimento de capacidade ociosa dos
galpões desenvolvidos e geridos pelo Grupo TRX, com
relativa velocidade, a partir do entorno das grandes ci-
dades, que são os pontos mais óbvios para as lógicas
atuais de mercado. O fortalecimento do e-commerce
teve impacto direto do modelo de negócios do varejo.
A necessidade de distribuição de produtos do comércio
eletrônico é um forte direcionador do mercado logísti-
co, seguindo a lógica de Last Mile, um conceito defendi-
do pelo Grupo TRX (veja mais na página 11).
São movimentos como esse que fortalecem o posicio-
namento atual e futuro do Grupo TRX. O setor indus-
trial reage mais rápido na retomada da economia, afinal,
é ele quem paralisa mais rapidamente em períodos de
baixa. Utilizar galpões mais distantes e antigos tem im-
pacto forte nos preços das empresas. Ou seja, a necessi-
dade de ser mais competitivo numa economia que volta
a crescer tem levado e levará as companhias a busca-
rem melhores soluções de armazenamento e logística.
Entendemos que o Grupo TRX está bem posicionado
para fazer frente a esse novo ciclo de investimentos, que
passa pela recuperação da economia e os avanços no
modelo de negócios do varejo. Foram comprados bons
terrenos e, neles, desenvolvidos bons ativos. Há uma
seleção interessante de terrenos ainda a ser desenvol-
vidos, no entorno de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte, na região Sudeste e Curitiba, na região Sul.
Esse land bank coloca o Grupo TRX em posição privi-
legiada para atender empresas e investidores que têm
retomado decisões de investimento ou que precisam
de galpões mais bem posicionados nos entornos dos
grandes centros de consumo. Há, hoje, uma dinâmica
mais complexa, que não permite a circulação de gran-
des caminhões em áreas urbanas densas, por exemplo.
É preciso, então, ter galpões em torno das metrópoles,
para que se possam usar veículos menores ou o correio.
São mudanças importantes na lógica dos negócios.
Considerando que o rumo da economia está correto, e
todas as incertezas se concentram somente no ritmo,
fica visível que quem estiver bem posicionado conse-
guirá identificar e aproveitar melhor as oportunidades.
É esse o lugar que o Grupo TRX ocupa neste momento.
IMPACTOS E NOVOS MODELOS
já que é motivada por questões econômicas. Há uma
leve discussão em torno de quanto: se a Selic chegará
a 7%, 8% ou 9%. Deixaremos, porém, o patamar de 14%
ao ano.
No setor imobiliário, essa é tendência com maior im-
pacto – inclusive sobre os negócios do Grupo TRX. A
queda na taxa de juros será muito importante. Houve
um pequeno exemplo desses efeitos entre os anos de
2010 e 2011, quando a Selic ficou entre 7% e 8%. Foi,
porém, uma queda direcionada, com fins de destravar
investimentos. Desta vez, a história é outra. Há uma
tendência natural de queda porque a inflação está
bem ancorada. Com essa redução na taxa de juros,
muito do capital que está represado, de certa forma,
por falta de confiança ou até mesmo por conveniên-
cia, já que a taxa era bastante favorável para investi-
mentos conservadores, deve retornar ao mercado em
busca de maior arrojo e sofisticação.
Uma sofisticação que estará – ou, melhor, já está –
disponível. No último ciclo de expansão, o mercado
imobiliário, assim como muitas atividades ligadas
direta ou indiretamente ao poder de consumo da
população, passou por um boom, que levou a um
superaquecimento e a alguma falta de seletividade
das empresas. Hoje, claramente, o mercado imobi-
liário está diferente, mais maduro. As decisões de
investimento são mais acertadas, feitas a partir de-
fundamentos econômicos mais sólidos e modelos
de governança mais bem desenhados, inclusive na
relação com os investidores, principalmente com os
minoritários. Não há espaço para projetos que não
levem em conta todos os direitos dos investidores.
É preciso entregar projetos que realmente se mos-
trem resilientes, preparados para altos e baixos, que
não dependam de taxas de crescimento superdi-
mensionadas.
O melhor dos cenários, em suma, é ter um negócio sau-
dável, com projetos resilientes e boa governança. O Gru-
po TRX, desde o nascedouro, privilegiou boas práticas de
governança corporativa e de segregação de funções e de
atividades. Em 2016, foi reforçado o Conselho de Adminis-
tração, que passou a atuar com mais independência e de
forma mais ativa, mesmo numa empresa com dinâmicas
essencialmente privadas.
Em 2017, o Grupo TRX já recebeu muitas consultas. São
empresas e investidores com interesse em investimen-
tos com período de maturação de, no mínimo, entre ma-
turação de, no mínimo, 1 a 2 anos. Esse é um sinal de
confiança, tanto de investidores locais quanto de estran-
geiros, de que o mercado retomará o crescimento ao
longo de 2018. Entre os economistas, há vários números
e previsões, que variam de 3% a 4% de crescimento do
PIB. O impulso dependerá da velocidade das reformas
– mas haverá crescimento em qualquer hipótese, e será
mais robusto e sustentável do que os cenários verifica-
dos até agora. Isso porque será real. O país precisa gerar
empregos, trazer ânimo para o empresariado.
Carlos de Camargo Penteado BragaChairman do Grupo TRX
RELATÓRIO ANUAL 201610 11
3 VISÃO GERAL DE NEGÓCIOS
Plataforma Industrial
PARQUES LOGÍSTICOS
Número de operações: 6
ABL: 844.251 m2
Início da operação: 2011
ATIVOS EM BTS E SLB
Número de operações: 14
ABL: 190.270 m2
Início da operação: 2008
Infraestrutura
PORTOS E TERMINAIS PORTUÁRIOS
Número de operações: 1
ABL: 6.675 m2
Início da operação: 2014
A TRX City reúne a estratégia do Grupo TRX. Temos grande
experiência em duas frentes essenciais do real estate. Uma
é construir e gerir ativos imobiliários, de parques logísticos a
centros corporativos, comerciais e residenciais. Outra é a ges-
tão eficaz e estratégica de recursos financeiros em fundos
imobiliários e outros instrumentos essenciais para o desenvol-
vimento desses projetos.
Atuamos na economia urbana. Por isso, apostamos em ten-
dências como o Last Mile. Esse conceito inovador, apresen-
tado em uma pesquisa da CB Richard Ellis, reúne uma série
de transformações que colocam a capilaridade no centro da
estratégia logística. Com o e-commerce, a pressão pela entre-
ga quase imediata de produtos em áreas urbanas densas só
aumenta. Na ponta final da cadeia do varejo, a geração Y, que
conduz o consumo global, usa cada vez mais os canais virtuais.
A última milha está nas cidades, próxima das áreas residen-
ciais. Parques logísticos precisam de posições estratégicas, en-
quanto a capilaridade ocorrerá por outros tipos de operações
– incluindo o self storage. Atentos a esses movimentos, nossos
projetos industriais e de varejo, entre outros, têm foco na efici-
ência operacional e na sinergia com o tecido urbano. O Grupo
TRX está voltado para o futuro – e ajudando a construí-lo.
Residential
Retail
CorporateSelf Storage MULTIFAMILY E SINGLE-FAMILY HOMES
Número de operações:
2 Multifamily e 1 Single-Family
Call Centers & Edifícios Corporativos
Início da operação: 2014
SALE & LEASE BACK & BTS
Power Centers: 06
Big Boxes: 07
Strip Centers: 08
Malls Superancorados: 09
Projetos Multiúso: 10
Início da Operação: 2017
Call Centers & Edifícios Corporativos
Número de operações: 11
ABL: 93.027 m2
Início da Operação: 2008
Número de operações: 5
ABL: 27.051 m2
Início da operação: 2012
CONDOMÍNIOS MODULARES:
Número de operações Brasil: 4
Número de operações EUA: 2
ABL: 321.967 m2
Início da operação: 2013
RELATÓRIO ANUAL 201612 13
SOLIDEZ PARA O LONGO PRAZO
O último ano foi de grandes desafios no cenário econômico, em diversos setores. Não significou, porém, um perío-
do de paralisação das estratégias do Grupo TRX. Diversas frentes de negócios e também institucionais avançaram
muito, preparando terreno para o potencial novo ciclo de crescimento que, apesar de um panorama ainda incerto,
começa a se desenhar.
São ações que ocorreram no último ano e já se desdobraram no primeiro semestre de 2017. Houve a chegada de
um importante sócio investidor, o Goldman Sachs, em uma de nossas áreas de negócios, a MetroFit; o lançamento
de uma nova joint venture para fortalecer a presença do grupo nos Estados Unidos, com a Cornerstone; e a entre-
ga de cinco parques logísticos, projetados a partir de diretrizes modernas do mercado de construção e de respon-
sabilidade ambiental. O Grupo TRX mostrou que, mesmo em meio a adversidades, está atento às oportunidades
e seguro da robustez de sua estrutura, com vistas ao longo prazo.
MetroFit recebe aporte do Goldman Sachs
4.1 DESTAQUES ESTRATÉGICOS
TRX anuncia joint venture com Cornerstone
Fundada em 2012, fruto de uma joint venture entre o Grupo
TRX e a Metro Storage LLC, a MetroFit já é uma das princi-
pais empresas do self storage brasileiro. Em 2016, a empresa
recebeu um aporte do Grupo Goldman Sachs, com o objeti-
vo de recapitalizar empreendimentos existentes e, também,
viabilizar capital para desenvolver novas operações, além de
possibilitar aquisições dentro do segmento de autoarmaze-
namento. A visão do Grupo TRX para a MetroFit é torná-la a
plataforma líder em self storage do mercado brasileiro.
A Cornerstone é uma companhia americana especializada em
imóveis residenciais. Seus sócios colecionam uma experiência
de mais de 75 anos, com foco principal na aquisição de multi-
family homes, como são conhecidos os conjuntos de prédios
de apartamentos voltados para aluguel. No final de 2016, par-
tiu do Grupo TRX o convite para uma joint venture entre as
empresas, a TRX Cornerstone Properties, que, desde então,
atua nos Estados Unidos.
Com a operação, o Grupo TRX passa a contar com o históri-
co e a reputação da Cornerstone para encontrar as melhores
oportunidades de investimento no setor nos Estados Unidos.
Os sócios da companhia americana, juntos, já venderam mais
de US$ 5 bilhões em ativos multifamily. A meta da TRX Cor-
nerstone Properties para 2017 é adquirir quatro prédios.
Hialeah 2 reforça presença da TRX Industrial nos EUA
Em Hialeah Gardens, cidade próxima a Miami, na Flórida,
há uma forte presença industrial e logística. Por esse moti-
vo, foi o local escolhido pelo Grupo TRX para construir um
galpão modular, o TRX 2 Hialeah. O empreendimento terá
16 mil m2 e 12 módulos. Ao todo, deverá contar com investi-
mentos da ordem de US$ 30 milhões. É o segundo projeto
de galpões modulares da TRX em solo norte-americano, o
que reforça a presença do grupo nos Estados Unidos. O
primeiro foi o TRX Doral I, de 20 mil m2 e 14 módulos, lo-
calizado próximo ao aeroporto de Miami. Os dois galpões
modulares devem ficar prontos até o fim de 2017.
Realizado pela primeira vez em 2015, quando o Grupo TRX
se instalou oficialmente nos Estados Unidos, o TRX Day em
Miami recebeu uma segunda edição em 2016 e, em março
do ano seguinte, a terceira, com o tema “Os investimentos
em Real Estate na Era Trump”. Estiveram presentes investi-
dores, representantes de incorporadoras e de bancos, dis-
cutindo tópicos como preços, consumo e política financeira
para financiamento imobiliário.
Assista ao vídeo do TRX Day e saiba mais sobre como foi
o evento.
TRX Day em Miami chega à terceira edição
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
4
Clique aquie veja o vídeo com alguns destaquesdo ano
RELATÓRIO ANUAL 201614 15
TRX investe em empreendimento para a Aurora
Serão destinados R$ 115 milhões em investimentos para a
construção de um galpão logístico para a Aurora, cooperati-
va produtora de alimentos, em Arujá, localizada a 40 quilô-
metros da cidade de São Paulo. O empreendimento será de-
senvolvido para locação no modelo Built to Suit, ou seja, sob
medida para o funcionamento do maior e o mais relevante
centro de distribuição de produtos da marca. O empreendi-
mento será locado pelo prazo de 15 anos.
Embu das ArtesSão PauloBuilt to Suit para a AmbevABL: 47.449 m2
4.2 PROJETOS ENTREGUES NO BRASIL
Conheça os cinco empreendimentos entregues no último ano no Brasil e já em operação. Para saber mais detalhes, veja, na
seção de Estratégias de Negócios, o subcapítulo TRX Industrial, na página 24.
Quatro BarrasParanáBuilt to Suit para a RenaultABL: 67.796 m2
Guarulhos
São PauloParque modular
ABL: 95.348 m2
PiracicabaSão PauloCondomínio logístico
ABL: 67.988 m2
FortalezaCearáBuilt to Suit para a BRFABL: 22.046 m2
RELATÓRIO ANUAL 201616 17
4.3 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
EMBU DAS ARTES (SP)
Os empreendimentos desenvolvidos pelo Grupo TRX estão alinhados com os mais modernos requisitos de constru-
ção sustentável, da concepção dos projetos de arquitetura, passando pela utilização de materiais e tecnologias, aos
métodos construtivos. Eficiência energética e uso racional das águas são prioridades. Nosso compromisso é o de gerar
economia de custos aos locatários e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental de suas atividades e das constru-
ções. Acreditamos que, assim, contribuímos também com a evolução da estrutura industrial do Brasil.
O Grupo TRX é uma empresa associada ao Green Building Council Brasil desde a fundação e preza pela utilização
das mais rigorosas técnicas para garantir a sustentabilidade de seus projetos. Nossas operações seguem as normas
de duas das mais renomadas certificações do mundo: o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design),
sistema internacional de certificações empregado em 143 países, e o AQUA, certificação internacional de construção
sustentável elaborada a partir do selo francês Démarche HQE (Haute Qualité Environmentale). Essa certificação, aliás,
foi concedida em 2016 ao empreendimento de Quatro Barras, no Paraná, desenvolvido para a Renault. Este case em-
blemático da excelência do Grupo TRX no desenvolvimento de empreendimentos ecologicamente responsáveis será
descrito na próxima página.
A adequação à responsabilidade ambiental não é uma atividade trivial. Certificar uma obra aumenta o custo de desen-
volvimento entre 20% e 25%. Custos mais altos: legado mais robusto. Visto ainda por outra ótica, o esforço para gerar
menos impacto no meio ambiente faz o Grupo TRX investir em toda a cadeia construtiva – o que fomenta um ciclo
virtuoso de movimentação de negócios e de desenvolvimento de toda a cadeia de valor.
O empreendimento, desenvolvido para a AMBEV, é composto por galpão de armazenagem e edifício
administrativo. A eficiência energética aproximada é de 15%.
Galpão com ventilação natural
Sensores fotoelétricos para a iluminação externa
Vagas especiais para veículos elétricos
Preferência no estacionamento para quem oferece
caronas
Bicicletário
Ponto de ônibus para linhas municipais e transporte
público.
Uso de material reciclado na composição do concreto
Tintas e gases que não agridem a camada de ozônio
Sistema de ar condicionado com alta performance de
consumo
Recuperação e preservação das áreas verdes e das
nascentes no terreno
Doação de mudas para a implantação de parque line-
ar nas redondezas.
Características e ações de destaque
PARQUE LOGÍSTICO QUATRO BARRAS RECEBE CERTIFICAÇÃO AQUA-HQE
O galpão e o edifício administrativo da montadora francesa Renault, na cidade de
Quatro Barras, no Paraná, desenvolvidos pelo Grupo TRX, conquistaram a certi-
ficação internacional AQUA-HQE em 2016. O projeto foi avaliado e aprovado em
14 requisitos de desempenho ambiental. As soluções arquitetônicas e técnicas,
que atenderam aos critérios estabelecidos, consideraram o usuário do espaço,
a necessidades do empreendimento, o contexto local, a estratégia ambiental do
empreendedor e a análise econômica global.
No complexo, há luminárias de LED em todos os edifícios, para garantir a efici-
ência energética anual prevista em 32% para o edifício administrativo e 36% para
o galpão. A arquitetura privilegiou a organização espacial dos ambientes para
melhorar a iluminação e o maior conforto térmico.
Além disso, a TRX priorizou o uso de materiais com alta performance termoacústica
e, na cobertura do galpão, do sistema skylights, para assegurar um nível de iluminação
suficiente, com aberturas laterais e superiores para garantir ventilação natural.
A demanda de energia necessária para abastecer o edifício administrativo é aten-
dida por energia renovável gerada no local, produzida por meio de sistema de
placas fotovoltaicas. As construções contam, ainda, com sistema de captação
e aproveitamento de águas pluviais para uso em bacias sanitárias e paisagismo.
Assim, a água potável não é usada para esses fins. O uso da água é racionalizado
pelo emprego de metais e bacias com controle de vazão.
Os impactos no entorno também foram minimizados. A vegetação natural com-
posta por árvores da região foi mantida, o que ajudou a garantir a proteção das
áreas de preservação existentes no terreno. O córrego que limita o terreno da Re-
nault também teve as margens preservadas e recebe as águas pluviais do empre-
endimento. Antes do descarte, as águas de chuva são captadas em duas piscinas
de retenção, com equipamentos para separação de óleos em tubos de entrada, o
que garante o descarte de água limpa e em vazão adequada.
Questões de mobilidade também foram contempladas. Para garantir o acesso aos
diversos meios de transporte, o empreendimento conta com ponto de ônibus de-
dicado, vagas de estacionamento para veículos, motos, bicicletas, carros elétricos
e “carpool”, com o propósito de estimular o uso da carona. Outra preocupação foi
com o lixo. Ao todo, 95,8% dos resíduos da obra foram reciclados ou reutilizados.
Para a operação do prédio, foi planejado um depósito próprio de resíduos para
armazenamento temporário, que diferencia e identifica os resíduos gerados com
códigos e cores para que sejam segregados e descartados corretamente.
Eficiência
energética anual
prevista em 32%
para o edifício
administrativo e
em 36% para o
galpão.
RELATÓRIO ANUAL 201618 19
CABREÚVA (SP)
O galpão, desenvolvido para a Luft Logístico Healthcare, demanda um ambien-
te climatizado a 22 oC , podendo variar só 1 oC a mais ou menos, o que consome
muita energia. Chegou-se à eficiência energética de 11% por meio de sistema de
climatização, iluminação e fechamentos eficientes.
Sistema de fechamento lateral
Cobertura com ótima performance térmica
Sistema de climatização industrial altamente eficiente
Sistema de devolução de águas pluviais captadas ao ambiente
Tratamento de esgoto e descarte de águas tratadas no córrego vizinho
Vagas para veículos elétricos e preferenciais para quem der caronas
Bicicletário
Piso permeável no pátio de caminhões
Características e ações de destaque
GUARULHOS (SP)
Apesar de não certificado, incorpora o aprendizado de outros empreendimentos,
garantindo medidas para a integridade do meio ambiente e a redução de custos.
Respeito às áreas verdes averbadas
Recuperação da vegetação com o plantio de mudas nativas
Pavimento permeável com águas destinadas à lagoa existente no terreno
Ventilação natural e tratamento térmico nas coberturas
Iluminação dos galpões com sistemas natural e artificial de LED
Características e ações de destaque
RELATÓRIO ANUAL 201620 21
GOVERNANÇA E COMPLIANCE
O Grupo TRX fez importantes mudanças em sua es-
trutura operacional e de governança corporativa nos
últimos anos. As ações, voltadas a preparar uma em-
presa sólida, direcionada à longevidade, tiveram início
em 2015, com o reforço de questões operacionais e
de compliance – numa reformulação inicial pela base.
Com o estabelecimento desses novos alicerces mais
próximos à operação, partimos, em 2016, para um
segundo momento, em que a estrutura foi reforçada
nos níveis de governança corporativa e das instâncias
superiores de estratégia.
Recapitulando 2015, foram atualizadas, inicialmente,
as normas, políticas e manuais aplicáveis, seguindo
as referências das melhores gestoras de recursos
do mundo. Por exemplo, mesmo o Grupo TRX não
sendo uma companhia de capital aberto, passou a
adotar um Manual de Publicação de Fatos Relevan-
tes, com o objetivo de normatizar práticas e condu-
tas indispensáveis à transparência. Outro destaque
foi a implantação de políticas anticorrupção, a partir
de treinamentos internos e da criação de canais de
denúncias, processos e mecanismos, de modo a as-
segurar a idoneidade de todos os nossos relaciona-
mentos e procedimentos.
Já a reestruturação interna das estruturas de ne-
gócios, executada em 2015, trouxe mais autonomia
às empresas do Grupo TRX, que passaram a atu-
ar com mais independência corporativa, financeira
e gerencial. No escopo dessa transformação, foi
preservada a necessidade de cada área reportar à
TRX Holding questões referentes à estratégia, ga-
rantindo o alinhamento do grupo.
É a partir dessa base, construída ao longo do ano
retrasado, que foram assentadas as novas refor-
mulações na governança corporativa, conduzidas
principalmente no segundo semestre de 2016. Em
suma, as ações previram o reforço e a ampliação
do Conselho de Administração, a elaboração de
uma estrutura de comitês para deliberar sobre
temas estratégicos, melhor comunicação da se-
gregação e a contratação de um nível de diretoria
mais robusto. Todas essas transformações serão
descritas a seguir.
5.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O papel de um Conselho de Administração é
essencialmente o de assegurar a qualidade das
decisões estratégicas tomadas pelas funções
executivas de uma empresa, de acordo com as
expectativas de sócios majoritários e todos os
demais acionistas, clientes e demais públicos de
interesse. A lente dessa visão de negócios é sem-
pre a da longevidade.
Já era uma preocupação do Grupo TRX, que
possuía um Conselho de Administração formado
com três membros, entre fundadores e executi-
vos da empresa, contar com esse nível de gover-
nança. Com o tempo, a configuração mostrou-se
pequena para o porte da empresa e os desafios
atuais. Para torná-lo mais atuante, rígido e efi-
caz, a composição foi ampliada. Há, agora, seis
assentos no Conselho de Administração, sendo o
da presidência ocupado por Carlos de Camargo
Penteado Braga, executivo com experiência de
décadas no mercado financeiro.
Como destaques da carreira de Braga, é possível
citar o papel de CEO do Royal Bank of Scotland
no Brasil, de sócio na Brasilpar Serviços Financei-
ros e mais de duas décadas no ABN AMRO Real,
onde ocupou importantes posições executivas.
Para o Grupo TRX, foi essencial ter nessa
posição de liderança um conselheiro externo, como
maneira de garantir a isonomia necessária para
deliberações de qualidade e bem embasadas em termos de mercado.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO TRX
5.2 COMITÊS DE GESTÃO
Ao adotar a prática dos comitês de gestão, o
Grupo TRX buscou solucionar duas questões
importantes que emergiram a partir das reestru-
turações recentes. A primeira decorreu da seg-
mentação das áreas de negócios da empresa – o
que trazia o risco de perder sinergia nas discus-
sões estratégicas, uma vez que cada uma delas
passou a atuar de forma autônoma. Outra, a ne-
cessidade natural de embasar as discussões do
Conselho de Administração, com análises forta-
lecidas em cada seara importante para a tomada
de decisão.
O papel dos comitês, afinal, é o de analisar e criar
opiniões para submeter ao Conselho de Adminis-
tração, para que as deliberações partam de dis-
cussões prévias e com viés técnico. Foram, então,
previstos oito comitês, compostos por diferentes
profissionais e executivos da empresa, de acor-
do com as esferas de competências, envolvendo
também as posições de CFO e de COO e os sócios
baseados nos Estados Unidos.
A maior parte deles foi implantada ainda em 2016,
e já está atuante. Essa parcela inicial envolve os
comitês de auditoria, crédito, comitês de Audito-
ria, Compliance, e de Investimentos e Riscos, que
foram considerados mais prementes, dadas as
questões do cenário macroeconômico e de merca-
do. Previstas para 2017, estão as implantações dos
demais comitês: técnico, comercial e pessoas (veja
mais na próxima página).
Carlos de Camargo Penteado BragaChairman TRX
Eduardo MengeManaging Partner TRX Credit
José Alves NetoVice-Presidente Grupo TRX
Luiz Augusto Faria do AmaralCEO Grupo TRX
Marcelo Faria de LimaPartner Artesia
Vitor Caetanel NogueiraManager Legal
5
RELATÓRIO ANUAL 201622 23
Um passo importante, no nível da governança
corporativa, foi estabelecer a segregação das es-
truturas de negócios do Grupo TRX como forma
de comunicar melhor ao mercado nossas ativida-
des. Da mesma forma, com uma divisão mais visí-
vel, há grandes benefícios internos, especialmen-
te em relação à alocação de recursos e esforços
e à tomada de decisões. O modelo de negócios
do Grupo TRX, afinal, divide-se essencialmente
em duas atividades: desenvolvimento imobiliário
a partir de capital viabilizado por meio de fundos,
e gestão de fundos de capital a partir do investi-
mento nos próprios projetos.
A segregação já existia numa esfera interna. Re-
forçá-la foi uma decisão fruto, principalmente,
do risco de o mercado ter a impressão de que as
duas atividades estavam misturadas. Por isso, os
times são totalmente independentes. Para a área
de desenvolvimento, foi designado Luiz Augusto
F. do Amaral, que, além de CEO do Grupo TRX,
assume a condução executiva desta atividade
em específico. A área da gestão receberá como
gestor um executivo vindo do mercado, ainda em
fase de contratação, para reforçar a liderança do
Grupo TRX.
Nem a área de desenvolvimento, tampouco a de
gestão de recursos, está submetida uma à outra.
Ambas respondem diretamente ao Conselho de
Administração e tratam de seus temas de negócios
dentro dos comitês. De um lado, a área de gestão
de recursos segue com o dever fiduciário e de re-
lacionamento com o investidor. De outro, o time de
desenvolvimento continua a reunir todas as capa-
cidades e características necessárias para projetar,
conduzir e implementar os projetos de que o Grupo
TRX participa.
5.3 ESTRUTURAS DE NEGÓCIOS
SEGMENTAÇÃO DE ATUAÇÃO DO GRUPO TRX
Conselho de
Administração
Financial Asset
ManagementReal Estate
Development
COMITÊS DE GESTÃO DO GRUPO TRX
Comitê de
Investimento e Risco
Comitê de
Governança e Compliance
Comitê
Finanças e Crédito
Comitê de
Auditoria
Comitê de
Pessoas
COO
José Dimas de
Oliveira Araújo
Mais de três décadas de experiência em:
Emprendimentos comerciais triplo A;
Empreendimentos industriais; e
Gestão técnica, analística e financeira de
grandes contratos.
Além das alterações nos níveis executivos de gestão
de recursos e de desenvolvimento imobiliário, foram
também reforçadas importantes posições adminis-
trativas do Grupo TRX. Um deles é a diretoria de
operações, com a chegada de José Dimas de Oliveira
Araújo para ocupar a posição de COO. Araújo con-
ta com mais de 30 anos de experiência no mercado
de construção, com grande experiência em empre-
endimentos comerciais de padrão triplo A e indus-
Desde 2008, é realizado o TRX Day no Brasil, com
o objetivo de apresentar os próximos passos da
companhia. Em 2016, seguimos com o evento e
também com reuniões periódicas com os investi-
dores atuais de nossos fundos, sejam estes abertos
ou fechados. No calendário, também mantivemos
os encontros semestrais com toda a base de inves-
tidores da empresa.
O TRX Day Miami, que nasceu há dois anos, chegou
à sua terceira edição em 2017, tornando-se ainda
mais estratégico para fortalecer nossa presença
internacional – que, com dois parques logísticos
e uma joint venture para explorar o mercado resi-
triais e viabilização de grandes contratos. Além disso,
também trouxemos para a nossa diretoria financeira,
para a posição de CFO, Ian Andrade, executivo com
duas décadas de experiência, tendo atuado como
CFO e IR da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imo-
biliário (CCDI) e CFO da Omega Energia Renovável
S.A., empresa da Tarpon Investimentos, além de posi-
ções executivas no mercado imobiliário e em bancos
internacionais de investimentos.
dencial (mais detalhes na página 28), fica cada vez
mais forte. Ampliamos o portfólio e as oportunida-
des que oferecemos para a nossa base de investi-
dores brasileiros que estão no exterior e, também, o
contato transparente e frutífero com esse público.
Seja no Brasil ou nos Estados Unidos, estamos sem-
pre prontos para atender aos investidores que já fa-
zem parte da nossa carteira e àqueles que pretendem
aportar recursos em ativos que estão sob gestão ou
em desenvolvimento no Grupo TRX. Nossos canais
estão abertos para sanar dúvidas e apresentar, da
forma mais transparente, todas as nossas operações
de investimentos e o funcionamento de cada uma.
5.4 DIRETORIA EXECUTIVA
5.5 RELACIONAMENTO COM INVESTIDORES
CFO
Ian Andrade
Mais de duas décadas de experiência em:
Corporate Finance;
Fusões e aquisições; e
Gestão de Participações e Empresas
RELATÓRIO ANUAL 201624 25
ESTRUTURAS DE NEGÓCIOS
A missão da TRX Industrial, de prover espaços
logísticos por meio de plataformas modernas e
eficientes, tem-se mostrado uma forma arrojada
e sustentável de posicionamento em meio a um
ciclo de baixa. Essa lógica continuou a ser adotada
em 2016. Como a maturação de nossos projetos
leva ao menos dois anos, a TRX, seguindo a men-
talidade Built to Last, se posiciona em um momen-
to estratégico, partindo do custo menor para o
desenvolvimento de novos empreendimentos que
estarão à disposição dos clientes num ciclo econô-
mico positivo.
Em geral, nossas operações se baseiam em qua-
tro estratégias de negócios. A primeira é o Built to
Suit, modalidade referente à construção de novos
empreendimentos projetados sob medida para os
clientes, em terrenos “stand alone”. Também em-
pregamos o Built to Suit, aliás, para o desenvolvi-
mento de parques logísticos em terrenos próprios
e estratégicos. Há, ainda, a construção de condo-
mínios modulares para ocupação imediata e, por
fim, a realização de operações de sale and lease-
back, quando adquirimos imóveis já existentes e
os alocamos para a própria companhia, por meio
de contratos de longo prazo.
Com uma gama completa de produtos, temos o ob-
jetivo de oferecer soluções logísticas e industriais nos
principais centros de consumo do país, de norte a sul,
sempre próximos a grandes áreas urbanas e a impor-
tantes vias de acesso, como parte integrante da me-
todologia da TRX City, que parte do conceito de Last
Mile (veja na página 8). Além disso, investimos em con-
domínios logísticos com infraestrutura Triple A, com
alta tecnologia para garantir eficiência energética e
hídrica, além de espaços otimizados. Trata-se de uma
solução que não só garante a qualidade de toda a ca-
deia produtiva, mas também reduz custos.
Em 2016, a reformulação societária da Logbras, anun-
ciada em novembro de 2015, consolidou-se. O objetivo
era tornar a Logbras uma das maiores e mais relevan-
tes plataformas de ativos industriais e logísticos do
país – além de inserir a TRX como investidora da com-
panhia. A empresa é controlada pela Maori Holding
S/A, formada por Grupo TRX, Marcos Amaro e Carlos
Wizard Martins, e. é dona de 55% das ações. A Caixa
Econômica Federal detém os 45% restantes por meio
do FI-FGTS. A Logbras conta com parques logísticos
nas cidades de Cabreúva (SP), Embu (SP), Hortolândia
(SP), Itatiba (SP) Quatro Barras (PR), Salvador (BA) e,
mais recentemente, Arujá (SP).
6.1 TRX INDUSTRIAL
EMBU (SP)
CABREÚVA (SP)
A TRX realizou 100% da terraplanagem e entregou a
primeira fase desta operação em 2016 para a Ambev,
que armazena cervejas no local. Com 474.490 m2 de
área total para o desenvolvimento de operações lo-
gísticas, o terreno está no município de Embu das Ar-
tes. O empreendimento conta com edifício de apoio
operacional, área de lazer, área de manutenção, oficina
para empilhadeiras e caminhões, área para abasteci-
mento a diesel e gás, estações para tratamento de es-
goto, cabine primária e geradores.
Entregue em 2015, o parque logístico de Cabreúva está às margens da Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, no senti-
do Jundiaí. O empreendimento nasceu ancorado pela operação Build to Suit com a Luft Logistics Healthcare, que armazena
medicamentos em 55,8 mil m2. Por isso, seu galpão é totalmente moderno: os medicamentos devem ser guardados cons-
tantemente entre 21 oC e 23 oC. Outros dois galpões têm disponibilidade para operações Build to Suit nesse parque. Conta
com 293.796 m2 de terreno e 128.013 m2 de área construída. Os galpões vão de 14.105 m2 a 71.557 m2.
6PARQUES LOGÍSTICOS
RELATÓRIO ANUAL 201626 27
GUARULHOS (SP)
ITATIBA (SP)
PIRACICABA (SP)
SANTA CRUZ (RJ)
Desenvolvido para ser um dos maiores condomínios lo-
gísticos com padrão Triple A da região, as obras do par-
que modular de Guarulhos foram entregues em 2016,
a partir de um investimento de R$ 210 milhões. A 14
quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos,
a operação conta com sistemas de iluminação por meio
de lâmpadas LED, que reduzem em até 50% os gastos
dos locatários com consumo de energia elétrica, além
de demandarem menos manutenção e oferecerem vida
útil quatro vezes maior do que outros equipamentos,
causando menos impacto ao meio ambiente com o des-
carte de luminárias.
Conta com 883.072 m2 de área de terreno e fica estrategi-
camente em frente à Rodovia Dom Pedro I, que compõe o
chamado Corredor de Exportação Campinas — São Sebas-
tião, que interliga o Aeroporto de Viracopos ao Porto de São
Sebastião. A localização também facilita o escoamento da
produção de Campinas e interior paulista para o Rio de Ja-
neiro, regiões Norte e Nordeste pela conexão com a Rodo-
via Presidente Dutra. É direcionado ao desenvolvimento de
parques com perfil logístico e industrial, com ocupação dos
espaços por meio de operações de Built to Suit.
Com investimentos de aproximadamente R$ 100 mi-
lhões, trata-se de um dos maiores e mais tecnológicos
condomínios logísticos da grande Campinas. Conquis-
tou o Prêmio de Planicidade e Nivelamento na categoria
“Pisos de Concreto”, promovido pela Anapre (Associa-
ção Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desem-
penho). O reconhecimento indica que o nivelamento da
obra proporciona maior durabilidade ao maquinário a
ser disposto na operação e maior eficiência e rapidez no
transporte de mercadorias dentro do galpão.
Santa Cruz é um dos distritos mais populosos do Rio de Janeiro. A 60 km do centro da cidade e próximo à Baixada Flu-
minense, o condomínio está em um grande polo logístico. Fica estrategicamente a menos de 1 km da Av. Brasil, que leva
ao centro do Rio de Janeiro sem pedágios no percurso. Conta com importantes acessos rodoviários, como a Rodovia
Presidente Dutra e a Rodovia Rio-Santos, o que permite interligação com o Arco Metropolitano. Os galpões modulares
são estruturados para atender a grandes e pequenas demandas de locação e dar agilidade às operações de indústrias,
empresas de logística e multinacionais.
CONDOMÍNIOS MODULARESQUATRO BARRAS (PR)
A primeira fase do empreendimento de Quatro Barras (PR) foi entregue à Renault. Conta com um Centro de Dis-
tribuição e um prédio de escritórios. No galpão, são estocados peças e acessórios. A segunda e a terceira fases do
projeto, voltadas à expansão, estão previstas para serem concluídas em 2017 e 2019, respectivamente. Um dos mais
modernos parques da TRX, Quatro Barras foi construído para que toda a sua operação seja sustentável e eficiente
(veja mais no subcapítulo destinado à Sustentabilidade, na página 17).
HORTOLÂNDIA (SP)
Estrategicamente localizado no entroncamento da Rodo-
via dos Bandeirantes com a Rodovia Jornalista Francisco
Aguirre Proença, que liga os municípios de Campinas e
Monte Mor, conta com 404.407 m2 de área de terreno. O
projeto traz três prédios dedicados a empresas de tecnolo-
gia, com espaços modernos totalmente adequados às ne-
cessidades de cada inquilino.
RELATÓRIO ANUAL 201628 29
TRX INDUSTRIAL U.S.
O Grupo TRX se instalou oficialmente nos Estados Unidos em 2014, com a inauguração da TRX Investments, em
Miami. O objetivo era importar a experiência no desenvolvimento de galpões logísticos para, principalmente,
investidores radicados no país. O primeiro investimento realizado foi o galpão modular TRX Doral I, em 2015,
que conta com 20 mil metros quadrados e 14 módulos, localizado próximo ao aeroporto de Miami. Em 2016, a
estratégia se fortaleceu com o anúncio do segundo empreendimento, um galpão modular em Hialeah Gardens,
cidade próxima a Miami, onde há forte presença industrial e logística. O empreendimento se chamará TRX 2
Hialeah e contará com 16 mil metros quadrados e 12 módulos. Ao todo, o projeto deverá receber com investi-
mentos da ordem de US$ 30 milhões. Os dois galpões modulares somam investimentos de US$ 60 milhões e
devem ficar prontos até o fim de 2017.
No novo projeto, foram definidas duas maneiras de aporte de capital. Uma é a aplicação em um fundo de
private equity com foco no setor industrial e que foi estabelecido pela TRX em 2014. O investimento mínimo
aproximado foi definido em US$ 2 milhões, com previsão de Taxa de Retorno Interno de 15% ao ano. A outra é
a compra física de um módulo individual por US$ 2 milhões, aproximadamente. A gestão do galpão, incluindo
manutenção, aluguel ou venda, poderá ficar sob responsabilidade da TRX se for o desejo do proprietário. O re-
torno previsto em dólares para locação é de 7% ao ano, considerando a taxa Yield. O investidor também poderá
optar pela revenda do ativo.
FORTALEZA (CE)
MONOUSUÁRIOS
Com obras iniciadas e concluídas em de 2016, foram investidos R$ 84 milhões no empreendimento para a BRF,
com contrato de 15 anos com a companhia. Voltado ao armazenarmos de alimentos, trata-se de uma operação
climatizada, com 23.273 m2 de área construída, que compreende o galpão refrigerado e o prédio de escritórios.
Está localizado às margens da BR 116, km 24, na cidade de Itaitinga. A área total é de 90.079 m2, a 19 quilômetros
do atual centro de distribuição da BRF, em Fortaleza (CE).
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
Clique aquie veja o vídeoTRX Industrial U.S.
Clique aquie veja o vídeoTRX Industrial Brasil
RELATÓRIO ANUAL 201630 31
6.2 TRX RESIDENTIAL
O Grupo TRX encontrou nos Estados Unidos o am-
biente ideal para investir na área residencial. Trata-
se de um mercado dinâmico, com capital ativo e
investidores em busca de alocação — entre outros
motivos que facilitaram a recuperação do setor
após a crise de 2008. A estratégia envolve a aqui-
sição de ativos existentes — a ser valorizados por
meio de retrofit — e o desenvolvimento de novos
ativos, para futura exploração por venda ou locação.
Há duas frentes de atuação: o reposicionamento de
casas do tipo single-family homes e a aquisição de
multi-family homes, conjuntos de apartamentos
com 100% da destinação para aluguel.
Desde 2015, quando as bases foram lançadas por
meio do estabelecimento de parcerias e de in-
vestimentos iniciais com capital próprio, como os
empreendimentos Viera Plantation (Plantation,
Flórida) e Ashley Lakes (Boyton Beach, Flórida),
a estratégia amadureceu. Além desses investi-
mentos, foi firmada uma parceria estratégica por
meio da joint venture TRX Cornerstone Proper-
ties, entre a TRX e a Cornerstone, companhia
americana com foco em imóveis residenciais. Os
sócios da Cornerstone têm experiência de mais
de 75 anos na aquisição de multi-family homes.
Já venderam mais de US$ 5 bilhões desses ativos.
Até o final de 2017, a TRX Cornerstone Proper-
ties prevê adquirir quatro prédios. O valor total a
ser investido nesses projetos está entre US$ 150
milhões e US$ 200 milhões, totalizando de 1.200
a 1.500 unidades de apartamentos. As regiões
de maior interesse para a aquisição são Orlando,
Tampa, Jacksonville e cidades do sul da Flórida,
como Palm Beach, Broward e Miami. A revitaliza-
ção será feita tanto na parte interna dos aparta-
mentos quanto na externa dos prédios, em um
processo que, completo, leva de 9 a 12 meses.
O posicionamento está alinhado com o aumento
no número de americanos que busca a locação
em vez da casa própria. A crise de 2008 deixou
marcas, e muitos cidadãos americanos que perde-
ram suas casas agora têm receio de novos finan-
ciamentos. Por isso, o aluguel tornou-se uma op-
ção muito procurada. Além disso, com o poder de
compra do americano crescendo, a busca por resi-
dências mais completas e equipadas também au-
menta. Há, ainda, um público potencial nos jovens
da geração Y, que, por comprometer boa parte
do orçamento com o crédito estudantil e preferir
flexibilidade para planos futuros, por causa de po-
tenciais propostas de trabalho em outras cidades,
têm menos interesse em casa própria.
Hoje, aproximadamente 36% da população ame-
ricana mora de aluguel. Além disso, os aparta-
mentos são o segundo maior tipo de propriedade
por capitalização de mercado e somam US$ 106
bilhões de dólares, ultrapassando, por exemplo, o
segmento de escritórios.
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
6.3 TRX SELF STORAGE
Clique aquie veja o vídeoTRX Self Storage
Clique aquie veja o vídeoTRX Residential
Nos últimos anos, a TRX Varejo já vinha acumulando con-
quistas importantes por meio da marca MetroFit. Fundada
em 2012, a partir de uma joint venture com a Metro Storage,
uma das dez maiores companhias de self storage nos Esta-
dos Unidos, a MetroFit tem, cada vez mais, comprovado a
tese de que o mercado de autoarmazenamento, no Brasil,
apesar de ainda em fase nascente, conta com bastante po-
tencial de crescimento.
Os planos de expansão também são robustos e, em 2016,
obtiveram um um importante impulsionador: um aporte
do Grupo Goldman Sachs, voltado a desenvolver novas
operações e possibilitar aquisições dentro do segmento
de autoarmazenamento. A partir deste investimento, a Me-
troFit reforça a meta de se posicionar como a plataforma
líder em self storage do mercado brasileiro. O investimento
mostra que, mesmo em meio a um panorama econômico
incerto, a atividade de self storage representa uma oportu-
nidade sólida de crescimento, ainda mais no longo prazo.
Entre os planos, está a abertura de novas unidades, além
da localizada na Marginal Tietê, em São Paulo, e em Santo
André, no ABC Paulista – essa, reconhecida como a melhor
operação de self storage do mundo pelo prêmio norte-a-
mericano Facility of the Year 2015, da publicação Mini-Sto-
rage Messenger. Estão em desenvolvimento as unidades
de São Caetano, também na região do ABC, e da Mooca,
tradicional bairro do centro paulistano.
Nessa última, um antigo edifício industrial estrategicamen-
te localizado na Avenida do Estado está sendo completa-
mente reformado para atender a moradores e empresá-
rios do próprio bairro e também do bairro do Ipiranga. Ao
todo, a região possui mais de 800 mil moradores. O edifí-
cio possui aproximadamente 6.100 m2 de área construída
e disponibilizará cerca de 800 boxes, com tamanhos que
variam de 1 m2 a mais de 30 m2.
ABL das unidades
Marginal: 4.800 m2
Santo André: 5.900 m2
São Caetano: 6.500 m2
Mooca: 6.100 m2
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
RELATÓRIO ANUAL 201632 33
6.4 TRX RETAIL
Uma das ações mais recentes do Grupo TRX foi
a formação de uma frente específica de varejo –
desvinculada da frente de Self Storage – voltada
ao desenvolvimento de soluções imobiliárias e
logísticas para companhias varejistas. Nesta linha
de negócios, oferecemos aos clientes a busca de
terrenos adequados à implantação de projetos vol-
tados ao varejo, diligenciamento legal e ambiental
das propriedades, desenvolvimento dos projetos,
obtenção de aprovações e licenças, construção, fi-
nanciamento e manutenção predial.
A TRX Retail é resultado da sociedade estabele-
cida entre o Grupo TRX com a Hillback, empresa
brasileira dedicada ao desenvolvimento de pro-
jetos para o varejo. À frente da TRX Varejo, está
Fernando Ferreira, sócio da Hillback. Fernando tem
mais de 30 anos de experiência no mercado imobi-
liário. Entre outras posições, ocupou o cargo de vi-
ce-presidente de desenvolvimento e expansão do
Walmart Brasil e CEO da WTorre Engenharia.
Além de portfólio prévio, a parceria traz uma expe-
riência inovadora no desenvolvimento de imóveis
voltados a grandes e médios varejistas, de grandes
lojas próprias a centros de comércio com diversos
módulos, voltados a conveniência, de menor porte
(strip centers) e de maior porte (power centers).
Os power centers, inclusive, são um nicho de mer-
cado ainda pouco explorado no Brasil. Nos Estados
Unidos, já representam cerca de 80% dos centros
comerciais.
A TRX Retail terá como objetivo a construção e
manutenção de uma carteira de projetos nas mo-
dalidades Built to Suit e Sale and Leaseback, remu-
nerando nossos investidores por meio da carteira
de recebimento de aluguéis de clientes varejistas
selecionados. Como exemplo do portfólio prévio
de experiências advindo da criação da TRX Re-
tail, está um projeto finalizado recentemente pela
Hillback. Trata-se de um power center em Taubaté
(SP), com cerca de 35 mil metros quadrados de
área de locação. A principal âncora é uma loja Le-
roy Merlin. Nesse momento, está em desenvolvi-
mento um segundo projeto em Built to Suit para
o mesmo cliente, na cidade de São Paulo, com pri-
meira abertura prevista para o final de 2017.
Espaço reservado para a inclusão do vídeo pela AllSet.
6.5 OUTRAS FRENTES DE ATUAÇÃO
Além dos principais destaques de 2016, o Grupo de TRX conta com outras importantes frentes de atuação.
FACILITY & PROPERTY MANAGEMENT
A TRX Facility e Property Management desen-
volve e analisa todos os processos e serviços re-
levantes que compõem a infraestrutura para uma
organização, que não são o core business da
companhia, com o objetivo de identificar pontos
sensíveis e oferecer a eles soluções customiza-
das e redução dos custos operacionais. Propor-
cionamos segurança organizacional aos clientes
para que possam focar integralmente em seu
negócio, sem investir tempo e energia em temas
que não estão diretamente relacionados ao dia a
dia da empresa.
INFRASTRUCTUREO Grupo TRX atua no setor de infraestrutura, com
especial ênfase aos projetos relacionados a arma-
zenamento e logística. Dessa forma, a empresa de-
senvolve empreendimentos em retroáreas portuá-
rias, armazenamento de líquidos e armazenamento
de grãos. Esses projetos podem ser desenvolvidos
na modalidade Built to Suit ou sem clientes prede-
terminado.
EQUITY
DEBT
FINANCIAL SERVICES
REAL ESTATE SERVICES
SECURITIZATIONA TRX oferece soluções de crédito e financia-
mento para empresas por meio da securitização
de recebíveis imobiliários, estruturada por uma
securitizadora própria, especializada e capaz de
atender às necessidades de financiamento de
seus clientes.
ASSET MANAGEMENTA gestora tem como objetivo o crescimento or-
gânico do volume de ativos, sob gestão com o
aumento anual da captação líquida por meio do
lançamento de novos fundos, classificados en-
tre fundos de desenvolvimento imobiliário, os
fundos de distribuição de renda, os fundos de
títulos de renda fixa lastreados em operações
imobiliárias e os fundos de crédito, bem como
pela valorização das cotas dos fundos sob ges-
tão. Disponibilizamos relatórios periódicos e co-
municados ao mercado para que os investidores
acompanhem a gestão dos fundos.
CORPORATEO know-how financeiro e imobiliário do Grupo TRX
também é aplicado na prospecção de terrenos ou
projetos com alto potencial de desenvolvimen-
to, focando suas atividades de incorporação em
produtos comerciais como edifícios de escritórios
corporativos e lajes corporativas para grandes em-
presas. Através da aquisição de terrenos, projetos
em fase inicial ou já em desenvolvimento, em regi-
ões estratégicas, com mercado não saturado e que
possuem bom potencial de rentabilidade e valori-
zação, a TRX realiza operações imobiliárias foca-
das no mercado de alto padrão que atendem às
demandas de seus clientes e investidores, com per-
fil diferenciado de qualidade e solidez que a torna
referência no mercado.
DEBT CAPITAL MARKETS
O Grupo TRX oferece soluções em crédito e finan-
ciamento, de acordo com as demandas dos clien-
tes, direcionadas ao segmento imobiliário ou não,
além de estruturar e gerir fundos de crédito corpo-
rativo. Contamos com grande expertise em análise
de crédito e na estruturação e gestão de fundos e
CRIs. O know-how de engenharia e de desenvolvi-
mento imobiliário traz diversos benefícios: o Gru-
po TRX coordena desde a avaliação do projeto e a
qualificação da construtora até a gestão da obra,
mitigando riscos dos empreendimentos.
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Edição de julho de 2017.