Relátorio versão final

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[PARTE 1 – NÚCLEO GERAL] 1. Tema Geral Diferenças Sociais no Mundo Canino 2. Justificativa Eles receberam o título de “nossos melhores amigos”. Já há muito tempo são conhecidos pela fidelidade e amor para com o dono. Através dos anos criamos várias realidades distintas para ele: desde caçador, mascote, eles já foram até astros de série de TV. Os cachorros sempre estiveram presentes em nossa vida. Porém, atualmente alguns deles vivem em situações contraditórias. Enquanto uma parte tem donos que gastam muito dinheiro comprando roupinhas e acessórios para eles, outros vivem abandonados nas ruas. É como se tivéssemos criado uma classe social entre os cães. Expor esse problema na região do Alto Tietê, discutindo suas razões e procurando levantar soluções é o objetivo do grupo S.A. para a realização do projeto Jornalismo Comunitário (Superação), do Patamar Exercer. O Projeto é realizado pelos alunos do terceiro ano do curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, e permite que tenham maior vivência da prática jornalística e da região onde vivem. O objetivo final desse projeto é a realização de três produtos midiáticos distintos: uma reportagem televisiva, um web site com conteúdo sobre o tema escolhido, e matérias para jornal impresso que serão publicadas na edição especial do jornal Laboratório Página UM. As especificações sobre cada produto serão apontadas mais adiante. Cachorros: De animais de estimação a membros da família 6

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Page 1: Relátorio versão final

[PARTE 1 – NÚCLEO GERAL]

1. Tema Geral

Diferenças Sociais no Mundo Canino

2. Justificativa

Eles receberam o título de “nossos melhores amigos”. Já há muito tempo são conhecidos

pela fidelidade e amor para com o dono. Através dos anos criamos várias realidades distintas para

ele: desde caçador, mascote, eles já foram até astros de série de TV. Os cachorros sempre

estiveram presentes em nossa vida. Porém, atualmente alguns deles vivem em situações

contraditórias. Enquanto uma parte tem donos que gastam muito dinheiro comprando roupinhas e

acessórios para eles, outros vivem abandonados nas ruas. É como se tivéssemos criado uma

classe social entre os cães. Expor esse problema na região do Alto Tietê, discutindo suas razões e

procurando levantar soluções é o objetivo do grupo S.A. para a realização do projeto Jornalismo

Comunitário (Superação), do Patamar Exercer.

O Projeto é realizado pelos alunos do terceiro ano do curso de Comunicação Social,

habilitação em Jornalismo, e permite que tenham maior vivência da prática jornalística e da região

onde vivem. O objetivo final desse projeto é a realização de três produtos midiáticos distintos: uma

reportagem televisiva, um web site com conteúdo sobre o tema escolhido, e matérias para jornal

impresso que serão publicadas na edição especial do jornal Laboratório Página UM. As

especificações sobre cada produto serão apontadas mais adiante.

Cachorros: De animais de estimação a membros da família

Quantas vezes não vemos na TV, em filmes, em revistas ou em jornais a imagem de um

cachorro? Esses animais foram introduzidos a nossa convivência, e nos acostumamos com a sua

presença e a dividir o nosso espaço com eles. Existem pessoas que preferem a companhia de seu

fiel cão a de pessoas. O fato deles se darem bem conosco e parecer que nos entendem nos faz

tratá-los como pessoas de verdade, e até mesmo como membros da família.

Segundo o site da Arca (Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal), nos

grandes centros urbanos do Brasil existe um cão para cada cinco habitantes. Só na cidade de São

Paulo a população canina chega a 1,5 milhão, o que representa a perspectiva de um cão para

cada sete habitantes, ainda segundo a Associação1.

O cachorro passou a substituir a solidão humana. Cada vez mais pessoas assumem os

bichos como seus filhos, e os tratam como tal. A reportagem da revista Super Interessante,

1 ARCA – <http://www.arcabrasil.org.br> Disponível em: < http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/index.htm> e <http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/estatistica.htm>. Acessado em 15 de outubro de 2009 às 00h03.

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publicada em março de 2009, aponta que até 80% dos cães são considerados membros da família,

35% deles dormem na mesma cama que o seu dono e 30% deles têm festinha de aniversário

todos os anos2. E já existem sites que emitem um certificado de casamento entre o animal e o seu

dono.

Para entender a forma como esses animais entraram em nossas vidas e conquistaram o

seu espaço é necessário voltar um pouco no tempo para conhecer o início da domesticação dos

cachorros.

Uma breve história da domesticação dos cães

A mesma reportagem da Revista Super Interessante conta que há cerca de 15 mil anos,

os homens começavam a se organizar em vilas, que nada mais era que o projeto das primeiras

cidades. E como toda cidade produzia muito lixo.

Os lobos que viviam aos arredores se aproximavam dessas vilas para achar restos de

alimentos que os humanos descartavam. Porém, como são animais arredios, toda vez que um

humano se aproximava eles fugiam. Aqueles que não tinham tanto medo dos humanos passaram a

se alimentar melhor, já que não precisavam fugir a todo o momento. E quem se alimenta melhor,

vive e se reproduz mais. Dessa maneira os lobos levaram consigo uma importante bagagem

genética: ser mais amigável. Outras mudanças genéticas também mudaram a sua fisionomia.

Enquanto os lobos selvagens tinham os seus corpos fortes e cabeças grandes, os lobos que viviam

ao redor das vilas tinham as cabeças e os corpos menores, já que não precisavam caçar para se

alimentar.

Logo essa nova classe de lobos se deu conta que ficar próximo dos humanos era um

bom negócio, já que eles conseguiam seu alimento de forma bem mais fácil. Eles perceberam que

os homens fugiam dos lobos mais arredios e bravos, mas se aproximavam dos mais dóceis. E

mais uma aqueles mais bem alimentados e com uma vida sexual mais ativa sofreram mudanças

genéticas: eles permaneciam com a aparência de um filhote, mesmo depois de adultos. Assim

conseguiriam cativar a nossa atenção mesmo estando crescidos.

Dessa forma surgiu a espécie Canis Familiares. Que diferente do Canis Lupus (os lobos),

aprendeu a latir para chamar a nossa atenção, a conviver normalmente com os humanos, e até

mesmo a nos ajudar em nossos serviços do cotidiano.

Porém o homem se perdeu na sua relação com esses animais. Se aproveitando de

alguns dos instintos que eles herdaram de seus parentes lobos, os cachorros foram usados nas

fazendas para arrebanhar o gado, ou para protegê-los de possíveis predadores. Mais uma vez a

evolução entra em cena, e aqueles que obtiveram mais sucesso em suas funções se reproduziram

e levaram as suas características adiante. Pouco tempo depois o homem começou a acelerar esse

processo por conta própria, transformando as características físicas dos cachorros de acordo com 2 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 55.

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a sua vontade, e mudando o seu modo de vida sem pensar nas conseqüências que isso traria para

esses animais.

As alterações genéticas e os mimos destinados aos cães

A Revolução Industrial foi um período muito importante na história da humanidade. A

ascensão das máquinas modificou o modo de vida dos homens e também trouxe mudanças no

modo de vida canino.

Ainda segundo a Revista Super Interessante, até essa época os cachorros eram

utilizados pelos homens para ajudar em suas tarefas diárias, e em troca disso ganhavam comida,

água e abrigo.

Com a chegada da Revolução Industrial e o êxodo rural, várias famílias deixaram o

campo para procurar melhores oportunidades de vida.

Mas, e os cachorros? Livres de suas funções no campo os cães que começaram a

povoar as grandes metrópoles desfrutavam de mimos e guloseimas. Assumiram o posto de

animais domésticos, e ao contrário do que se via no campo, quando os animais eram valorizados

por suas habilidades, o que importava agora era a sua aparência. As famílias tinham cães como

forma de demonstrar status, e quanto mais o cachorro fosse bonito, mais status ele atrairia.

Para alcançar essa tal beleza o homem passou a “forçar” o desenvolvimento das raças.

Segundo reportagem publicada na revista Super Interessante “das 20 raças existentes em 1.800

dobraram para 40 em 1873, e chegaram a 70 na 1º Guerra Mundial. Hoje, segundo a Federação

Cinológica Internacional que estabelece os padrões das raças, há cerca de 400, dos mais

diferentes tamanhos e formas”3.

O lado negro dessa popularidade

Mais aceitáveis que os gatos, que são animais independentes, e mais fáceis de comprar

e se tratar do que animais silvestres, que exigem identificação no IBAMA (Instituto Brasileiro de

Meio Ambiente e Recursos Naturais), os cachorros são logo de cara a primeira opção de uma

pessoa na hora de escolher um animal de estimação.

Porém muitos donos se esquecem de que como todo ser vivo, os cachorros têm suas

próprias características comportamentais. Ou que cães geralmente vivem em média 15 anos ou

mais, e que quando chegam a sua idade avançada também sofrem problemas de saúde típicos de

sua idade.

A busca desenfreada pela aparência perfeita também traz sérias conseqüências para os

cachorros. A raça Pug pode servir de exemplo, que depois de modificado ficou praticamente sem

nariz e com a cara enrugada, diferente de como era naturalmente.

3 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 59.

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Os cachorros estão virando vítimas de seus proprietários. Nos Estados Unidos cães tem

9 vezes mais distúrbios psicológicos que os humanos. E 77% deles tomam algum tipo de remédio.

Já existem antidepressivos e até inibidores de apetite para cachorros, ainda segundo a reportagem

da Super Interessante4.

O outro lado do mundo cão: Cachorros abandonados pelas ruas da cidade

Mais cruel que impedir o seu cão de brincar livremente pelo quintal de sua casa, ou não

dar a ele a atenção que ele necessita, é abandoná-lo pelas ruas da cidade.

Em seu site A ARCA (Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal) diz que

10% da população canina dos grandes centros urbanos se encontram em situação de abandono5.

Em Mogi das Cruzes existem aproximadamente 90 mil cães, segundo o CCZ, Centro de

Controle de Zoonoses da cidade. Destes, 60% são domiciliados, os outros 40% são divididos entre

cães abandonados e semi-domiciliados, também conhecidos como “cães de vizinhança”, que são

aqueles que possuem mais de um dono6.

As razões do porquê esses cães se encontram nas ruas são as mais variadas. As mais

freqüentes são doenças contraídas pelo animal, idade avançada do cachorro e casos de

agressividade com outros cães ou com pessoas.

O grande drama dos cachorros que vivem nas ruas é a falta de interesse das pessoas em

adotar esses animais. Segundo o livro Mundo Cão: O Descaso e o Abandono de Animais no Alto

Tietê de Heloisa Rizzi, “o potencial de adoção em nossa cidade não supera dez por cento do total

de animais entregues ao Centro de Controle de Zoonoses”7.

Ainda segundo o CCZ da cidade, somente 13 animais são encaminhados por mês para a

adoção pela a Zoonose. Em contrapartida, nesse mesmo período cerca de 120 cães são

encaminhados para a eutanásia pelo Centro. Os cães que recebem esse triste fim são os que

estão em estágio terminal, ou que apresentaram mau comportamento8.

A lei n 12.916, de 16 de abril de 2008, de autoria do Deputado Feliciano Filho, do Partido

Verde, foi o que ajudou a “mudar a sorte” dos cães capturados pelo CCZ. Antes dessa mudança

todos os cães recolhidos eram encaminhados para a eutanásia após três dias de captura, segundo

o veterinário do CCZ Carlos Alberto Vincentin9.

4 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 63.5 ARCA – <http://www.arcabrasil.org.br> Disponível em: <http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/index.htm.> Acessado em 15 de outubro de 2009 às 00h15.6 Informação divulgada por Carlos Alberto Vincentin, veterinário do CCZ de Mogi das Cruzes, em entrevista concedida ao grupo S.A., em Mogi das Cruzes, no dia de 26 de outubro de 2009.7 RIZZI, Heloisa. Mundo Cão: retratos do descaso e abandono em Mogi das Cruzes. Projeto Experimental – Voo Solo – UMC, 2008. p. 13.8 Idem (6), ibidem.9 Informação divulgada por Carlos Alberto Vincentin, veterinário do CCZ de Mogi das Cruzes, em entrevista concedida ao grupo S.A, em Mogi das Cruzes, no dia de 26 de outubro de 2009.

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Campanhas da Prefeitura incentivam, e até realizam, a castração de animais domésticos

para que se possa ter um maior controle do número de cachorros e gatos da cidade. Esse

programa é realizado pelo Centro de Zoonose da cidade e realiza a operação gratuitamente e

acompanham a recuperação do animal.

O caminho para solucionar o problema dos cães abandonados pela cidade não está

apenas em campanhas de vacinação e castração, ou na ação do CCZ de recolher e abrigar cães.

A população também precisa de mais conscientização sobre a posse responsável do seu animal

de estimação, ou seja, não deixá-lo soltos nas ruas, vaciná-lo, e oferecer a ele condições de vida

adequadas.

Mas com tantos outros problemas para serem resolvidos pelas autoridades da nossa

cidade, por que destinar tanta atenção a simples animais como os cachorros?

Todos os animais são iguais e todos merecem reconhecimento

Talvez muitas pessoas considerem essa causa não tão importante quanto os problemas

políticos e econômicos que uma cidade pode enfrentar.

Entretanto, cuidar de animais abandonados é um ato de saúde pública, já que podem

transmitir doenças, ou ter a taxa de natalidade muito elevada se os devidos cuidados para evitar

esse problema não forem tomados.

Porém são os de aspectos morais e éticos que tornam essa causa tão relevante. Todos

nós somos animais, e portanto possuímos os mesmo direitos básicos de vida, resumidos em ter o

que se comer e beber e um lugar descente para morar.

Segundo o Livro Libertação Animal:

“A extensão para o princípio básico da igualdade de um grupo para o

outro não implica que devamos tratar os dois grupos exatamente da mesma

maneira, ou que devamos conceder-lhes exatamente os mesmos direitos. O que

devemos fazer ou não depende da natureza dos membros desses grupos. O

princípio básico da igualdade não requer tratamento igual oi idêntico, mas sim, igual

consideração. A igual consideração por seres diferentes pode levar a tratamentos e

direitos distintos.” 10

Ou seja, dar os mesmos direitos a cães e homens não significa dar o poder de votar para

cachorros, ou qualquer outra coisa do tipo. Mas, assim como quando se vê uma pessoa passando

necessidade na rua temos o dever de ajudar, os cães também merecem a mesma consideração e

preocupação.

A Humanização dos Cães

10 SINGER, Peter. Libertação Animal. 3. ed. Porto Alegre: Lugano, 2004. p. 4.

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Oferecer os mesmos direitos e considerações para os cães, no entanto não é tratá-lo

como um ser humano.

Todo o tratamento estético para cães deve obrigatoriamente ter o acompanhamento de

um profissional responsável, segundo Marcos Hossomie, veterinário da clínica veterinária Poli Pet.

O banho pode ocasionar irritação e estresse no cachorro. “Existem animais que se acostumam

com o barulho do secador e o ambiente do banho e tosa, porém existem aqueles que não

conseguem se adaptar” explica o veterinário11.

Segundo reportagem da revista Galileu, publicada em novembro de 2009, a humanização

do cão vem do hábito que os humanos possuem em transferir as próprias emoções para os cães.

Essa “mania” pode ser chamada de antropomorfismo12.

Sobre a importância do tema

Do ponto de vista de cidadãos comuns, levantar questões de por que foi criada essa

diferença de “classes sociais” no mundo canino e apontar possíveis soluções para o problema,

além de fundamental, é essencial para que se possa criar uma convivência mais saudável e

harmoniosa com esses animais.

Já do ponto de vista profissional, o tema traz a possibilidade de aperfeiçoamos a prática

jornalística através de atividades como levantar fontes, recolher dados, criar textos, capturar

imagens, entre tantos outras que aproximam os alunos o máximo possível da vida de profissionais

que atuam na área.

Como o próprio nome já diz, o projeto propõe que seja superado os limites de cada aluno

para alcançar uma maior vivência não apenas profissional, mas também de algum dos problemas

da cidade.

O seguinte trecho do livro Marley e Eu, do jornalista John Grogan diz o que realmente

importa para cão, e simplifica em poucas palavras qual a mensagem que se pretende passar com

esse projeto:

“Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por

quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou

analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der o seu coração, ele lhe dará o dele.

É realmente muito simples, mas mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e

sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou

não”. 13

11 Informação divulgada por Marcos Hossomie, veterinário da Clínica Poli Pet, em entrevista concedida ao grupo S.A, em Mogi das Cruzes, no dia de 02 de outubro de 2009.12 Revista Galileu. Por dentro da mente do seu cão. São Paulo, Globo, Ed.220, novembro, 2009. p. 48.13 GROGAN, John. Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. 1. ed. São Paulo: Prestígio, 2006. p. 292.

11

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[PARTE 2 – NÚCLEOS ESPECÍFICOS]

3. Impresso

Para a edição número 73 do jornal-laboratório Página Um foram produzidas uma

reportagem acompanhada por duas retrancas, a serem publicadas no espaço físico de uma

página.

Segundo o Novo Manual da Redação da Folha de S. Paulo, a reportagem é “o relato de

acontecimento importante feito pelo jornalista que tenha estado no local em que o fato ocorreu ou

apurado”, e deve conter “a descrição do fato a mais exata e objetiva possível, o relato das versões

de todas as partes envolvidas no fato e, se possível, a opinião de especialistas”14.

A reportagem “abre” recebe o título de Diferenças Sociais no Mundo Canino e traz ao

leitor, estatísticas do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes levantadas pelo modo

de “Coleta”.

Felipe Pena, no Livro Teorias do Jornalismo (2007), classifica o modo “Coleta” como “um

processo em que as fontes ou objetos de pesquisa disponibilizam os dados para o observador”15.

Além disso, a reportagem aborda os riscos para saúde do ser humano e também do animal, caso

este seja super valorizado pelos donos.

A primeira retranca, intitulada Regalias e mimos “bons pra cachorro”, aborda os produtos

mais inusitados para cuidar de um cão de estimação e também quais são os principais cuidados

que devem ser tomados pelos donos na hora de levar seu animal à pet shop.

Adotar, um ato de compaixão e solidariedade explica a importância da adoção e mostra

ao leitor o trabalho da ONG Adote Já, com levantamentos de dados como: número de adoções e

público da feira realizada pela instituição.

4. Televisão

É inegável a influência da programação televisiva em nossas vidas nas ultimas décadas.

Em alguns lares ela é a única fonte de informação e entretenimento para a família. Algumas

pessoas até mesmo executam suas tarefas diárias em função da televisão e dos horários de seus

programas preferidos. No caso de telejornais, os mesmos acabam se adequando ao modo de vida

da população, indo ao ar em um horário onde até mesmo aqueles que trabalham já estão em casa,

descansando no sofá em frente a TV. Hoje em dia é impossível imaginar-nos sem a TV. Ela faz

parte de nosso dia-a-dia. Como um membro da família sentado a mesa na hora das refeições.

Segundo Guilherme Jorge de Rezende, em seu livro Telejornalismo no Brasil: um perfil

editorial , “No caso brasileiro, a TV não é apenas um veículo do sistema nacional de comunicação.

Ela desfruta de um prestigio tão considerável que assume a condição de única via de acesso às

14 FOLHA DE S. PAULO. Novo Manual da Redação. 9. ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1992, p. 42.15 PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2007, p. 56.

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notícias e ao entretenimento para grande parte da população”. O autor ainda afirma em seu livro

que a televisão tem certo poder hipnótico sobre as pessoas16.

No mesmo livro, Guilherme 17, coloca a prática do jornalismo na TV como a principal

forma de democratizar a informação. Isso porque atinge um público, em grande parte iletrado ou

pouco habituado à leitura, desinteressado pela noticia, mas que tem de assisti-la enquanto aguarda

a novela. Diferente dos meios impressos onde o leitor só lê aquilo que lhe interessa.

O contínuo crescimento e aperfeiçoamento na prática jornalística na TV devem-se ao fato

de que os veículos eletrônicos de comunicação têm algumas vantagens sobre os meios impressos.

Uma delas é a capacidade de abolir a barreira do tempo, noticiando os fatos na mesma hora em

que eles ocorrem, como afirma Rezende em seu livro.

Apesar de todos os contratempos na cobertura jornalística televisiva, como custos

operacionais e a interação com o público diante das câmeras, com a transmissão direta de

imagens e sons a TV realiza a sua obra jornalística máxima. Permite ao telespectador testemunhar

um fato como se estivesse presente no local. A televisão proporciona uma participação instantânea

e sem intermediários, que por si só, constitui-se num elemento de inestimável poder de

mobilização.

O texto produzido para TV deve ser o mais conciso e objetivo possível. “Não tenha medo

de escrever frases curtas, bem curtas. Tenha como grande aliado o ponto final” é o que afirma

Nivaldo Marangoni em seu livro Televisão: fácil de ver, difícil de fazer 18. Outra dica que Marangoni

dá sobre como escrever um bom texto para a TV é não enchê-lo de floreios. Transmitir somente as

informações necessárias sem acrescentar adjetivos ou opiniões. Além disso o livro também

oferece alguns modelos de pautas, espelhos e laudas que ajudam a organizar e padronizar o

trabalho de produção, edição e transmissão das matérias televisivas.

Ao longo do 2º semestre de 2009 produzimos uma reportagem televisiva com duração de

5 minutos. Nela apresentamos o grande contraste presente no mundo canino.

A reportagem se inicia em um dos Pet Shops mais conhecidos e requintados da região.

Com informações e imagens de produtos para animais, acompanhadas da sonora de um

veterinário que trabalha no local. Também entrevistamos donos de cachorros que estavam lá

levando seus animais de estimação para tomar banho e receber consultas veterinárias.

Após isso a matéria muda de figura e começa a falar sobre os cachorros de rua com

dados do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes. Entrevistamos um veterinário

responsável pelo local, que nos esclareceu sobre o trabalho que eles realizam e sobre a situação

dos cães de rua atualmente. Conhecemos o canil do CCZ, onde fizemos imagens dos cachorros

abrigados no local.

16 REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. 1. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2000. p. 23, 24 e 31.17 Idem (16), ibidem. p. 23 e 24.18 MARANGONI, Nivaldo. Televisão: fácil de ver, difícil de fazer - dicas de como aparecer bem na telinha. 1 ed. São José dos Campos/SP: Papercrom, 2002. p. 50, 98 a 102.

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Por ultimo abordamos o assunto da adoção. Com imagens da feira que ocorre

semanalmente e entrevista com a diretora da ONG que as organiza. Concluímos com um Off que

sintetiza a conclusão do grupo com a realização do projeto. Logo depois aparece no vídeo um

trecho do livro Marley e Eu de John Grogan ao som de “Here Comes The Sun” dos Beatles. E com

esse pensamento encerramos a matéria questionando sobre a forma como tratamos aqueles que

chamamos de melhores amigos do homem.

5. WebjornalismoO Projeto Jornalismo Comunitário pede que seja elaborado um web site para a inserção

do material jornalístico coletado durante a pesquisa e produção do Superação.

Aproveitando- se das características encontradas no ambiente online, esse web site foi

utilizado para a exibição das fotos, vídeos, links e textos que não entrarem nas pautas de TV e do

jornal impresso por motivo de tempo e espaço. Também foi nesta página que exploramos uma

maior aproximação com os visitantes através de comentários do material publicado. Através das

respostas do público ao material publicado que se é possível medir o nível de sucesso e relevância

da pesquisa realizada.

Sobre a produção de conteúdo

Elaborar textos para a web é diferente das demais mídias como impresso, rádio ou TV.

Isso porque a linguagem utilizada e o formato do texto devem se adaptar ao tipo de mídia que

serão veiculados.

Por essa razão os textos veiculados no site são leves, concisos, curtos e objetivos. Tudo

isso para não cansar o leitor e não fazer com que ele troque de página. Os textos também são

complementados com hiperlinks que levam a endereços que possuem informações

complementares ao que foi publicado.

Imagens também foram utilizadas, porém é o texto a forma de linguagem mais explorada.

Em sua obra, Pinho ainda explica que “a World Wide Web oferece amplas possibilidades para o

emprego de áudio e imagens, mas são fundamentais as palavras que continuam prevalecendo”19.

Quanto aos gêneros jornalísticos apresentados temos:

Entrevista no estilo Pingue-Pongue: De caráter informativo, nesta entrevista é perceptível

o tom de oralidade da conversa, como se fosse um bate pato entre entrevistado e repórter.

Artigos: Por ser um gênero opinativo, é nos artigos que as opiniões das autoras do

projeto serão expostas através dos pontos de vista diferentes de cada uma.

19 PINHO, J.B.. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação online. São Paulo, Summus. 2003; p. 98.

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Resenhas de Livros: Esse gênero expõe os livros que foram utilizados na fundamentação

teórica, as conclusões e observações que foram levantadas com a sua leitura.

Reportagem e Sub-Retrancas: O grande produto do Jornalismo também foi utilizado no

site juntamente com as retrancas que se encaixarem no texto. Nesta reportagem foi abordada a

questão central do tema que é o contraste entre cães tratados como pessoas e extremamente

mimados por seus donos e os animais abandonados encontrados pelas ruas da cidade.

Além dos produtos citados acima, no site ainda foi publicado:

Galeria de Imagens: Com um ensaio fotográfico das autoras sobre o tema do projeto.

Enquetes: Enquete com temas pertinentes ao projeto para permitir a interatividade com o

público.

Expediente: Com as informações de quem foi responsável pelo o quê na produção do

web site.

Aparência e Disposição dos Elementos na página

De nada adiantaria criar um conteúdo interessante se a aparência da página estiver feia e

com a navegabilidade difícil. O usuário rapidamente migraria para uma página esteticamente mais

agradável e organizada.

As cores e fontes utilizadas devem estar em harmonia na página, da mesma maneira que

os links devem ser organizados de maneira fácil de serem entendidos. Quanto as fontes, os títulos

e inter-títulos são escritos em Arial, que garantem uma maior destaque às frases.

6. Fotografia

Fotojornalismo tem como sua principal missão “registrar fatos sem quaisquer montagens

nem interferências nos acontecimentos ou nas poses dos modelos” 20, segundo o livro Tudo Sobre

Fotografia de Michael Busselle.

Toda a informação, declaração e até mesmo notícias exclusivas perdem grande parte do

seu valor sem uma boa imagem para completar a mensagem que deseja passar. Segundo

Busselle, “a fotografia transcende a barreira da linguagem”21.

É com essa idéia que a Fotografia se apresenta como o quarto produto midiático a ser

produzido no Projeto Superação. As imagens fotográficas enriquecem o conteúdo das matérias

apresentadas na edição especial do Jornal Página Um, e trazem flagras e momentos capturados

que não puderam ser mostrados na reportagem de TV, porém tem seu espaço reservado na

Galeria de Fotos do site.

O principal objetivo das fotografias era conseguir capturar exatamente a emoção e a

situação em que os cães se encontravam nos diferentes ambientes em que os fotografamos.

Porém para alcançar tal meta teríamos que passar pelo desafio de conseguir que os cachorros

20 BUSSELLE, Michael. Tudo Sobre Fotografia. São Paulo, Livraria Pioneira, 1998; p. 164.21 Idem (20), ibidem. p. 7.

15

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permanecessem na mesma pose pelo tempo necessário para se focar a câmera. Como afirma

Bussele “são raras as fotos excelente de animais, a maioria deles é altamente imprevisível e não

pode ser dominada de imediato.”

As imagens selecionadas para o jornal Página Um foram escolhidas de acordo com as

que melhor representavam o tema da matéria e das retrancas. A foto da matéria principal, mostra

uma cadela de rua com uma expressão muito amorosa e amigável. Já as imagens das retrancas

trazem um cão sendo banhado em um pet shop, e um filhote, também com uma expressão

comovente, olhando para cima como se quisesse sair de onde estava.

Já no site, por ter mais espaço para a publicação de fotos, foram elaboradas Galerias de

Imagens de acordo com os lugares que visitamos (CCZ, Pet Shop e Feira de Adoção). Também foi

criada uma galeria de making off para ilustrar como foi produzir o Superação.

As fotos produzidas com o ângulo aberto caracterizavam o lugar e a cena onde se

encontravam os modelos. Já as realizadas em primeiro plano, detalhe ou closet procuravam

demonstrar algum detalhe particularmente interessante dos fotografados. A opção de fotografar os

animais sem flash,foi para que os cachorros não se intimidassem com a presença da câmera.

Fotos dos entrevistados também foram feitas para completar as matérias publicadas tanto no site,

quanto no Jornal Impresso.

As condições específicas das fotos realizadas

Centro de Zoonose: Fotos externas realizadas com luz natural, ao ar livre, no horário das

14h às 17h, em um dia nublado. Fotos internas realizadas dentro das dependências do CCZ e nos

canis, com luz artificial, no mesmo intervalo de tempo que as fotos externas.

Feira de Adoção: Fotos externas realizadas com luz natural, no horário entre 10h às 12h

em um dia ensolarado.

Pet Shop: Fotos realizadas dentro do Pet Shop, com luz artificial, no horário entre 08h às

11h.

16

Page 12: Relátorio versão final

7. Objetivos

O objetivo desde trabalho é mostrar como é a vida da sociedade canina em Mogi das

Cruzes comparando suas diferentes realidades. Quais as condições de saúde dos animais que

vivem nas ruas e que são recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses da cidade. O trabalho

de uma ONG que também recolhe animais das ruas e organiza feiras de adoção para dar um lar a

esses animais. E o ambiente de um Pet Shop, onde os animais são tratados como gente e

recebem todos os cuidados médicos e estéticos possíveis.

Através desse panorama procuramos entender o porquê da existência de tantas

desigualdades entre os cães da cidade. Os motivos que levam uma pessoa a abandonar um

animal na rua a própria sorte. Também existem aqueles que recolhem muitos animais das ruas

sendo que não tem condições de cuidar de todos eles. Ainda existem muitas pessoas que

preferem comprar em vez de adotar um animal de estimação. E mesmo aqueles que são solidários

e adotam, muitas vezes não dão a eles os cuidados veterinários necessários.

Pesquisamos e coletamos dados com a realização de entrevistas para a produção dos

produtos jornalísticos exigidos no Projeto Superação. Por meio disso conseguimos visualizar o

problema de diferentes perspectivas e assim conseguimos enxergar a melhor solução para o

problema do crescente numero de cães que vivem nas ruas de Mogi.

8. Problema/hipótese

Enquanto alguns cachorros vivem abandonados nas ruas sem ter o que comer, outros

vivem uma vida de rei, recebendo mimos de seus donos. Mesmo as pessoas que procuram

animais para adoção ainda têm preferência por filhotes e “raças” que não cresçam muito, não

façam barulho e que não sejam agressivas. E a maioria dos cachorros de rua não se encaixa

nesse perfil. Alguns proprietários de cães chegam a exagerar um pouco nos tratamentos estéticos,

o que pode deixar o animal desconfortável e constrangido.

Para acabar com o sofrimento de uns e o desconforto de outros, a solução mais viável

que pudemos enxergar é o incentivo a posse responsável. Assim como declarou o veterinário do

CCZ em entrevista ao nosso grupo, não adianta a prefeitura oferecer castração e vacinação

gratuitas se a população não cuidar de seus animais da forma correta.

9. Fontes

Para a produção das reportagens publicadas no meio impresso, televisivo e digital, foram

consultadas fontes documentais e bibliográficas, além das entrevistas realizadas.

A fonte documental caracteriza-se por qualquer documento utilizado para a coleta de

dados. Felipe Pena cita no livro Teorias do Jornalismo (2007) como o professor Nilson Lage,

baseado em Paul Grice, divide os tipos de fontes: “a) máximas de quantidade; b)máximas de

qualidade; c) máxima da relação; d) máxima da maneira”.

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Page 13: Relátorio versão final

Enquanto a fonte bibliográfica, segundo Lakatos e Marconi, “abrange toda bibliografia já

tornada pública em relação ao tema de estudo” e tem como finalidade “colocar o pesquisador em

contato direto com tudo o que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto”.

Já a entrevista, de acordo com o Novo Manual de Redação da Folha de S. Paulo, tem

como objetivo “(...) permitir que o leitor conheça opiniões, ideias, pensamentos e observações (...)”.

Durante o período de produção do Projeto Jornalismo Comunitário, ou Superação, o

grupo Sociedade Alternativa foi à campo, entrevistando especialistas na área de psicologia,

representante do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, médico veterinário

responsável por uma pet shop e a diretora da ONG Adote Já.

Fontes documentais

Instituto Pasteur de São Paulo. Website: www.pasteur.saude.sp.gov.br (acesso em outubro de

2009)

Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Website: www.pmmc.com.br (acesso em maio e outubro

de 2009)

Vigilância Sanitária de Mogi das Cruzes. Website: www.saude.pmmc.com.br (acesso em maio e

outubro de 2009)

Fontes bibliográficas

BRAUNE E RIXA, Bia. Almanaque da TV. 1.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007;

BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 8.ed. São Paulo: Livraria e Editora Pioneira,1998;

FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2006;

FOLHA DE S. PAULO. Novo Manual da Redação. 9.ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1992

GROGAN, John. Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. 1.ed. São Paulo:

Prestígio, 2006;

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. 1.ed. São Paulo: Ática, 1989;

LAKATOS, Eva Maria, e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científico. São Paulo: Atlas, 2001;

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Page 14: Relátorio versão final

MARANGONI, Nivaldo. Televisão: fácil de ver, difícil de fazer - dicas de como aparecer bem na

telinha. 1ed. São José dos Campos: Papercrom, 2002;

PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na TV. 10.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999;

PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2007;

PINHO, J.B. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação online. São Paulo:

Summus, 2003;

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. 1.ed. São Paulo:

Summus Editorial, 2000;

RIZZI, Heloísa. Mundo cão: retratos do descaso e abandono em Mogi das Cruzes. Projeto

Experimental – Voo Solo – UMC, 2008;

SINGER, Peter. Libertação Animal. 1.ed. Porto Alegre, São Paulo: Lugano, 2004;

SUPER INTERESSANTE. Cachorros, por que eles viram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, mar.

2009;

Entrevistas

Carlos Alberto Vincentin, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes

(CCZ).

Marcos Hossomie, veterinário.

Mariana Jungers, da ONG Adote Já.

Rogério Marins, professor e cliente do pet shop.

Rozelene Rodrigues Nishimura, psicóloga e cliente do pet shop.

Vera Socci, psicóloga e professora da Universidade de Mogi das Cruzes.

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Page 15: Relátorio versão final

Anexos

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Page 16: Relátorio versão final

Pautas – Impresso

MATÉRIA DE ABRE

EDIÇÃO NÚMERO: 74

ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,

Juliana Barbosa – 46209

Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade

a) Título provisório: Diferenças Sociais no Mundo Canino

b) Objetivo da matéria: No abre da reportagem temos por objetivo contrastar a vida de cachorros

de rua e daqueles que são tratados como gente por seus donos, divulgando dados como: gastos

das fontes com seus animais de estimação, quantos cachorros estão atualmente no canil do CCZ –

Centro de Controle de Zoonoses e estimavas de cachorros que ainda estão abandonados, o

número de animais que passam por tratamentos estéticos e terapêuticos em um pet shop, além do

levantamento do número de animais adotados em um mês dentro do CCZ.

c) Justificativa: Com essa matéria pretendemos mostrar que todos os animais são iguais e

merecem respeito, independente de terem ou não uma raça para classificá-los. Vamos também,

com o levantamento de dados sobre animais abandonados, alertar e conscientizar a população

sobre a importância do controle de natalidade de cachorros, que caso não seja feita, contribuirá e

muito para o aumento do número de cães na rua e, consequentemente, para a proliferação de

doenças.

d) Fontes que serão consultadas: Centro de Controle de Zoonoses. Poli Pet – Shopping de

produtos veterinários, onde vamos contatar donos que mimem seus animais. Karina Pirillo,

proprietária do pet shop Vira-Lata, que realiza todos os sábados feiras de adoção em sua loja.

e) Fotografias: serão feitas fotos dos entrevistados de maneira espontânea, em posição que

favoreça a luz ambiente, tanto no sentido vertical quanto no horizontal. As fotografias dos

cachorros, tanto os abandonados quanto os com dono, serão feitas centradas em detalhes como

condição física e psicológica dos animais, para que o contraste entre os cachorros possa ser

notado também nas imagens da reportagem.

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Page 17: Relátorio versão final

RETRANCA 1

EDIÇÃO NÚMERO: 74

ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,

Juliana Barbosa – 46209

Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade

a) Título provisório: O que é melhor: comprar ou adotar?

b) Objetivo da matéria: Numa terceira retranca compararíamos o ‘sucesso’ de uma feira de adoção

com a venda de cachorros de raça em um pet shop, mostrando se a população prefere adotar ou

comprar um animal de estimação. Na retranca também revelaríamos os motivos que levaram

alguém a comprar ou adotar um cachorro.

c) Justificativa: Atualmente há um grande debate, por parte da sociedade que se preocupa com os

direitos dos animais, sobre o que é melhor: adotar ou comprar um animal de estimação. Alguns

julgam absurdo gastar tanto com um animal enquanto crianças passam fome nas ruas, outros

defendem a atitude e acreditam que é uma maneira de combater, por exemplo, a solidão.

d) Fontes que serão consultadas: Karina Pirillo, proprietária do pet shop Vira-lata, que realiza todos

os sábados uma feira de adoção em sua própria loja. Gerente da clínica veterinária e pet shop Poli

Pet, de Mogi das Cruzes. Pessoas que adotarem ou comprarem animais durante a feira ou

exposição de cães.

e) Fotografias: fotografaremos os animais da feira de adoção e os que se encontram à venda no

pet shop, com isso já poderemos mostrar diferenças quanto ao estado físico dos cães; serão feitas

também fotos dos possíveis compradores e adotantes, já com seus filhotes.

22

Page 18: Relátorio versão final

RETRANCA 2

EDIÇÃO NÚMERO: 74

ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,

Juliana Barbosa – 46209

Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade

a) Título provisório: Tratamentos estéticos podem prejudicar vida canina

b) Objetivo da matéria: Em uma segunda retranca pretendemos abordar o dia de um cachorro bem

cuidado, com tratamentos estéticos e terapêuticos. Mostrando os prós de tais tratamentos aos

animais e se existe algum fator que o prejudique, não apenas no quesito saúde, mas também no

modo de se comportar e agir.

c) Justificativa: Ao longo dos anos os tratamentos para animais de estimação vieram se

aperfeiçoando, e muitos não passam pelas clinicas veterinárias apenas para banho e tosa. Muitos

pet shops oferecem tratamentos terapêuticos, como massagem relaxantes e acupuntura, e

também estética animal, sendo que até chapinha pra cachorro já existe. Mas até que ponto esses

tratamentos ajudam os cachorros? As diferenças gritantes do modo como muitos tratam seus

cachorros, muitas vezes como ser humano, também tem gerado polêmica entre a população. Com

a matéria poderemos esclarecer se os tratamentos prejudicam a saúde e o instinto animal, com

opiniões de veterinários, além de saber a opinião dos cidadãos mogianos sobre tais

comportamentos, com entrevistas realizadas nas ruas de Mogi.

d) Fontes que serão consultadas: Daniel de F.S. Campos - Doutor em Ciências pela Universidade

de São Paulo, Médico Veterinário pós-graduado em Gestão da Saúde e Vigilância Sanitária.

Diretor de Vigilância Sanitária da cidade de Mogi das Cruzes de 2003 a 2008 e Secretário

Municipal de Saúde até o final de 2008. A escolha do cachorro acompanhado será feita no pet

shop Poli Pet, de maneira aleatória.

e) Fotografias: serão feitas fotos de um cachorro durante o tratamento, focando regalias e também

dos entrevistados, de forma espontânea.

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Page 19: Relátorio versão final

Pautas - Televisão

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Heloisa Ikeda e Juliana BarbosaCinegrafista: William Pacheco

Data: Dia da Semana17/09/09 Quinta-FeiraAUTORA: Heloisa Ikeda

ASSUNTO ENTREVISTA ONG ADOTE JÁ

HORÁRIO:19h horário marcado para entrevistaChegamos as 18h30Retornamos as 19h15

ASSUNTO

Entrevista com algum responsável pela ONG Adote Já

ENDEREÇO:

Pet Shop Vira-LataRua Duarte de Freitas, 246 – Monte Líbano(rua do clube de campo)Mogi das Cruzes, SPTel.: 4796-2102

Entrevistados:Mariana Jungerns Calderaro Nahum – Diretora da ONG Adote Já

Captação de sonora que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.

É comum encontrar pelas ruas de Mogi das Cruzes muitos cães abandonados e mal tratados. Não há quem não se sensibilize com tal cena de descaso. Poucos são aqueles que têm a iniciativa de adotar um cachorro de rua, por preconceito ou até mesmo receio quanto ao estado de saúde desses cães.A ONG Adote Já faz um importante trabalho para diminuir o grande número de cães que vivem as ruas de Mogi das Cruzes. A sede da ONG fica no Pet Shop Vira-Lata, localizado no bairro Monte Líbano. Todos os sábados, a loja realiza feiras de adoção com animais recolhidos da rua e também animais que são trazidos por proprietários que desejam se desfazer dos animais.

Iremos questionar a responsável pela ONG sobre o numero de cães adotados e de como funciona o trabalho da organização.

Pretendíamos entrevistar a Karina Pirilo, dona do Pet Shop Vira Lata. Porém quem nos deu a entrevista foi a diretora Mariana Jungers.

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Page 20: Relátorio versão final

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter Heloisa IkedaProdução: Juliana BarbosaCinegrafista: Daniel Cosmo

Data: Dia da Semana02/10/09 Sexta-FeiraAUTORA: Juliana Barbosa

ASSUNTO POLI PET ENTREVISTA E IMAGENS

HORÁRIO:Durante a manhaChegamos as 9hRetornamos as 12h30

ASSUNTO

Entrevista com o Veterinário Marcos. Captação de imagens Poli Pet.

ENDEREÇO:

Poli Pet – Clinica Veterinária IpirangaRua Ipiranga, 1030 - Jd Santista Mogi das Cruzes, SPTel: 4724-8139

Entrevistados:Marcos Hossomie – VeterinárioAlgum dono de cachorro que esteja no local levando seus animais para consulta ou tratamento estético.

Captação de sonoras e imagens que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.

A Poli Pet é uma clinica veterinária e um Pet Shop. Oferece consultas e tratamentos médicos, até cirurgias. Também vendem todos os tipos de produtos para animais domésticos, como xampus, brinquedos, casinhas, roupas, coleiras e etc. Além disso, o estabelecimento oferece banho e tosa e alguns outros tratamentos estéticos para animais. Perguntaremos ao veterinário quais os tipos de tratamentos mais procurados. Quanto as pessoas normalmente gastam com eles. E também se isso pode trazer algum dano ao cachorro

Gravaremos imagens de todos os tipos de produtos para cães. Se possível também gravaremos animais sendo tosados ou banhados.

Entrevistamos também a psicóloga Rozelene Rodrigues e o professor Rogério Marins, que estavam lá com seus cachorros.

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Page 21: Relátorio versão final

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter JulianaProdução: Heloisa Ikeda e Samira HidalgoCinegrafista: Bruna Martins

Data: Dia da Semana12/09/09 SábadoAUTORA: Heloisa Ikeda

ASSUNTO IMAGENS FEIRA DE ADOÇÃO

HORÁRIO:9h inicio da Feira de AdoçãoChegamos às 10h30Retornamos às 12h

ASSUNTO

Feira de Adoção da ONG Adote Já

ENDEREÇO:

Rua Duarte de Freitas, 246 – Monte Líbano(rua do clube de campo)Mogi das Cruzes, SPTel.: 4796-2102

Entrevistados:--

Captação de imagens que serão utilizadas na reportagem do Projeto Superação.

É comum encontrar pelas ruas de Mogi das Cruzes muitos cães abandonados e mal tratados. Não há quem não se sensibilize com tal cena de descaso. Poucos são aqueles que têm a iniciativa de adotar um cachorro de rua, por preconceito ou até mesmo receio quanto ao estado de saúde desses cães.A ONG Adote Já faz um importante trabalho para diminuir o grande número de cães que vivem as ruas de Mogi das Cruzes. A sede da ONG fica no Pet Shop Vira-Lata, localizado no bairro Monte Líbano. Todos os sábados, a loja realiza feiras de adoção com animais recolhidos da rua e também animais que são trazidos por proprietários que desejam se desfazer dos animais.

Vamos mostrar os animais disponíveis para adoção. O movimento do público que visita o local. E o momento quando alguém adota algum animal.

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Page 22: Relátorio versão final

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Heloisa Ikeda e Juliana BarbosaCinegrafista: William Pacheco

Data: Dia da Semana22/10/09 Quinta-FeiraAUTORA: Samira Hidalgo

ASSUNTO ENTREVISTA COM PSICÓLOGA

HORÁRIO:18h horário que marcamos a entrevistaChegamos às 17h40Retornamos as 19h15

ASSUNTO

Entrevista com a Psicóloga Vera Socci.

ENDEREÇO:

OMEC / UMCAv. Dr. Candido X. A. Souza, 200 – Vila PartenioMogi das Cruzes, SP

Entrevistados:Psicóloga Vera Socci

Captação de sonora que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.

Sendo o cachorro um ser tão apegado e dependente do ser humano, algumas questões surgem quanto a comportamentos estranhos das pessoas relacionados a esses bichinhos.Algumas pessoas tratam o animal como gente. Se relacionam melhor com ele do que com outras pessoas. Outras agridem o cachorro sem motivo (como se existisse algo que justificasse isso). Também existem aqueles que recolhem muitos animais da rua sem ter condição de cuidar.O animal também pode apresentar algumas reações a ausência de seus donos. O que comprova que esses animais são dependentes de nós, tanto na questão física (alimentação, saúde, abrigo) como na questão afetiva (carinho, atenção).

Perguntaremos se existe algum risco de se desenvolver alguma doença ou trauma através dos comportamentos citados acima.

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Page 23: Relátorio versão final

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Juliana Barbosa e Heloisa IkedaCinegrafista: Daniel Cosmo

Data: Dia da Semana23/10/09 Sexta-FeiraAUTORA: Juliana Barbosa

ASSUNTO IMAGENS DE CÃES NA RUA + PASSAGEM

HORÁRIO:8h marcado para pegar os equipamentosSaímos a rua 8h30Retornamos às 13h

ASSUNTO

Imagens de Cães nas rua e gravação de passagem na Poli Pet

ENDEREÇO:

Poli Pet – Pet ShopAv. Narciso Yague Guimarães, 1670 – Bairro SocorroMogi das Cruzes, SPTel.: 4799-0889

Entrevistados:--

Captação de imagens e gravação de passagem que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.

As imagens serão feitas em lugares que costumam ter cães abandonados. Rodoviária, Estação Estudantes, Praça Oswaldo Cruz, Estação Mogi das Cruzes, etc.

A passagem será gravada na loja Poli Pet do Socorro. Faremos o vídeo próximo a uma prateleira com produtos para a estética animal. A repórter iniciará o texto de fora do quadro e depois entrará em cena, andando até próximo a câmera.

Texto da Passagem: Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, o Sindan, em 2008 foram gastos trezentos milhões, quatro mil novecentos e oitenta e quatro reais com produtos veterinários para animais domésticos. Com o crescimento do mercado da estética animal, surge a preocupação com a saúde dos animais expostos a tantos tratamentos.( +ou- 21’’)

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Page 24: Relátorio versão final

PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA

Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Juliana Barbosa e Heloisa IkedaCinegrafista: Daniel Cosmo

Data: Dia da Semana26/10/09 Segunda-FeiraAUTORA: Samira Hidalgo

ASSUNTO ENTREVISTA E IMAGENS NO CCZ

HORÁRIO:14h horário que marcamos o encontroChegamos lá ás 14h

ASSUNTO

Entrevista com algum responsável pelo CCZ, Gravação de imagens e passagem.

ENDEREÇO:

Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes – CCZEstrada Santa Catarina, Bairro César de Sousa.Mogi das Cruzes, SPTel.: 4739-9258

Entrevistados:Carlos Alberto Vincentin – Veterinário do CCZ

Captação de imagens e gravação de passagem que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.

O Controle de Zoonoses abrange ações que tem como objetivo o desenvolvimento conhecimento, a previsão, a prevenção e o enfrentamento continuado de problemas de saúde humana relativos aos fatores e condições de risco, atuais ou potenciais, e aos acidentes, doenças ou outros agravos decorrentes da interação entre os animais e a população humana. Para alcançar este objetivo, são desenvolvidas ações de controle de vetores, como as vistas casa a casa para eliminação de focos de criação de mosquitos transmissores da dengue, a vacinação anti-rábica de cães e gatos, o controle de roedores e muitas atividades de educação em saúde.

Vamos perguntar sobre o número de cães nas ruas da cidade e que estão no canil do local. O estado de saúde deles e sobre as soluções para o problema do abandono. Captaremos imagens do canil, tanto adultos quanto filhotes. E também de algumas salas e placas. A Passagem será gravada dentro do canil mostrando os cachorros.

Texto da Passagem: No Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes aproximadamente sessenta cães estão abrigados. Os agentes da instituição capturam em média dois cães por dia, fora os que são entregues pelos donos. Cem por cento dos animais saudáveis e bem comportados são encaminhados para adoção. Cerca de treze animais são adotados por mês no CCZ. Entretanto, as devoluções após a adoção são comuns, chegando até a 60% dos casos. (+ou-27’’)

Não foi possível gravar passagem dentro do canil por causa do barulho dos latidos. Gravamos em frente do local mostrando a placa do CCZ.

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Page 25: Relátorio versão final

Pautas – Web

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Manchete: Contrastes sociais no mundo canino

Fotos: Imagens de um cão recém – saído do pet shop e um cão abandonado pelas ruas da cidade.

Chamada: Para acabar com os animais de rua, posse responsável é principal solução

1° Camada: Reportagem

2° CamadaO objetivo da reportagem, além de ressaltar o contraste entre o abandono e excesso de mimo no mundo canino, é conscientizar as pessoas que cães são animais com alma e sentimento e que, portanto, não podem ser tratados como brinquedos nem acessórios de luxo.Fontes: Responsável pelo Centro de Zoonose de Mogi das Cruzes, e a psicóloga

Links: Essa reportagem resultará em três retrancas relacionadas ao tema. O link estará nas palavras “saiba mais” encontrados no fim da matéria que levarão para um dos três textos.

Segunda Retranca

3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.

Galeria de Imagens: Com as fotos de cães abandonados e cães mimados

Page 26: Relátorio versão final

31

Manchete: Regalias e mimos “bons pra cachorro”

Fotos: Imagens de cães recebendo tratamentos estéticos em um pet shop, e de produtos veterinários diversos

Chamada: O cenário do “salão de beleza” dos animais que são como filhos para os donos.

1° Camada: 1°Retranca

2° CamadaNessa retranca o foco é nos tratamentos e produtos veterinários destinados a estética dos animais de estimação e nas fortunas que os proprietários de cães gastam com acessórios para “mimar” seu cãozinho.

Fontes: Proprietários de animais, e um veterinário para dizer se esses tratamentos fazem bem ou mal para os cães

Links: Em uma das palavras do texto está um link que leva para um artigo de opinião de uma das autoras sobre esse tema

3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.

Comentário: De uma das autoras sobre esse tema.

Galeria de Imagens: Imagens dos produtos do Pet Shop e Cães Mimados.

Page 27: Relátorio versão final

32

Manchete: Seja solidário: Adote um cão

Fotos: Feira de adoção, e um cão que foi adotado junto com o seu novo proprietário

Chamada: Feira de adoção realizada pela ONG Adote Já dá um novo lar para até 50 cães por semana.

1° Camada: 3° Retranca

2° CamadaCom o foco na adoção de animais, essa retranca vai explicar como é organizada uma feira de adoção e esclarecer algumas dúvidas e curiosidades que as pessoas tem a respeito desses tipos de feiras.

Fontes: Responsável pela feira de adoção

Links: Em uma das palavras do texto está um link que leva para um artigo de opinião de uma das autoras sobre esse tema

3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.

Galeria de Fotos: Imagens da Feira de Adoção

Page 28: Relátorio versão final

33

Manchete: Carrocinha não existe mais

Fotos: Do entrevistado

Chamada: Carlos Vincentin, veterinário do CCZ

explica o trabalho da instituição

1° Camada: Entrevista

2° CamadaA entrevista será sobre o tratamento dos animais no CCZ e as mudanças que foram realizadas no departamento. Fora isso, será debatido o assunto de saúde pública que envolve os cães e as atitudes que são tomadas na cidade para incentivar a adoção e de saúde animal.

Fonte: Carlos Alberto Vincentin

3° Camada:

Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.

2° CamadaAs resenhas publicadas no site serão sobre alguns dos livros que foram usados na Fundamentação Teórica do Projeto e que estejam relacionados ao assunto debatido no blog.

3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião

Page 29: Relátorio versão final

34

Segunda Retranca

3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.

1° Camada: Resenhas

Page 30: Relátorio versão final

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1° Camada: Artigo, ou Crônica

2° Camada

Cada autora escolheu em produzir um artigo ou uma crônica que tratassem sobre o tema. Os artigos possuem uma foto relevante ao tema, além de links que levem a partes do site que estejam relacionadas ao assunto.

Page 31: Relátorio versão final

SCRIPT – Reportagem de TV

GC IMAGENS TEXTO TEMPO

GC 1: Rozelene Rodrigues – Psicóloga

GC 2: Rogério Marins - Professor

GC 3: Marcos Hossomie – Veterinário

GC 4: Samira Hidalgot – Socorro - Mogi das Cruzes

GC 5: R$ 300.004.984,00

Imagens de cães abandonados nas ruas (VT CÃES NA RUA) e Imagens dos cães tomando banho na Poli Pet (VT POLI PET)

Imagens de produtos para animais (VT POLI PET

Imagens do veterinário fazendo ultrassom em uma poodle (VT POLI PET 12’20’’)

Trilha1: Bad Day – Daniel Powter

Off 1Em Mogi das Cruzes é comum encontrar pelas ruas retratos do descaso e abandono no mundo canino. Por outro lado existem alguns cachorros na cidade que vivem uma vida que muitas pessoas gostariam de ter. A questão que fica é: diferenças sociais também existem no mundo canino?

Sobe SomTrilla2: Keep on Rising – Ian Carey

Off 2Xampus, cremes, escovas de dente, brinquedos, coleiras e roupas ornamentadas, são alguns exemplos de produtos encontrados na maioria dos PET SHOPs. Nessas lojas os donos mais apegados aos cães não economizam na hora de mimar seus “melhores amigos”.Desce SomSonora 1 – Rozelene, falando sobre mimos com os cães (VT POLI PET – 23’15’’ – 23’40’’)

Sonora 2- Rogério, falando sobre importância afetiva (VT poli pet – 30’30’’ – 30’56’’)

Off 3Marcos Hossomie, veterinário há 16 anos, conta quais são os serviços e tratamentos mais procurados para os cachorros.

Sonora 3 – veterinário falando dos tratamentos (VT POLI PET – 1’13’’ - 1’40’’)

Passagem 1 (4’54’’ – 5’20’’)Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, o Sindan, em 2008 foram gastos trezentos milhões, quatro mil novecentos e oitenta e quatro reais com produtos veterinários para animais domésticos. Com o crescimento do mercado da estética animal, surge a preocupação com a saúde dos animais expostos a tantos tratamentos.

19’’

10’’

11’’

11’’

8’’

4’’

19’’

19’’

39’’

50’’

61’’

69’’

73’’

92’’

36

Page 32: Relátorio versão final

GC 6: Carlos Alberto Vincentin, veterinário CCZ

GC 7 – Samira Hidalgo Brasil – Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes – Cezar de Souza

Imagens dos cachorros na Poli Pet, depois no Canil do CCZ (VT POLI PET e CCZ)

Imagens dos cachorros nos canis do CCZ (VT CCZ)

Imagens da feira de adoção (VT FEIRA DE ADOÇÃO)

Sonora 4 – veterinário falando sobre riscos (VT POLI PET – 5’20’’ – 6’00’’)

Off 4Enquanto esses animais têm oportunidade de receber todos os cuidados necessários, outros não têm sequer um lar. Para tentar combater esse problema o CCZ, Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, recolhe cães abandonados das ruas e os abrigam na sua sede em Cezar de Souza onde recebem alimento e medicação. O veterinário do CCZ, Carlos Alberto, conta em que estado a maioria dos cães chegam até eles.

Sonora 5 – responsável do CCZ falando das condições dos animais capturados. (VT CCZ 8’10’’ até 8’44’’)

Passagem 2 (40’12’’ – 40’ 40’’ VT CCZ)No Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes aproximadamente sessenta cães estão abrigados. Os agentes da instituição capturam em média dois cães por dia, fora os que são entregues pelos donos. Cem por cento dos animais saudáveis e bem comportados são encaminhados para adoção. Cerca de treze animais são adotados por mês no CCZ. Entretanto, as devoluções após a adoção são comuns, chegando até a 60% dos casos.

Off 6Além das campanhas de adoção, a Prefeitura também oferece gratuitamente os serviços de castração de cães e gatos para ajudar no controle de natalidade dos animais e promove campanhas de vacinação pela cidade como forma de incentivo a posse responsável.

Sonora 6 – responsável do CCZ falando sobre cidadania. (VT CCZ 25’42’’ até 26’03’)

Sobe SomTrilha3: Who let the dogs out – Baha Men

Off 7Além do CCZ, existem organizações não governamentais que recolhem os cachorros das ruas, cuidam de sua saúde e bem estar

17’’

24’’

19’’

27’’

17’’

14’’

19’’

109’’

133’’

152’’

179’’

196’’

210’’

229’’

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GC 8 – Mariana Jungers Calderaro – Diretora da ONG Adote Já

GC - "Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der o seu coração, ele lhe dará o dele". Marley e Eu, John Grogan.

Imagens da feira de adoção (VT FEIRA DE ADOÇÃO)

Imagens de cães em todos os ambientes

e depois encaminham os animais para adoção. Um exemplo disso é a ONG Adote Já.Desce SomSonora 7 – Mariana Jungers, diretora, falando da idéia de criar a ONG (VT VIRA-LATA 1’45’’ – 2’20’’)

Volta Trillha3Off 8O interessado em adotar um cão deve ser maior de idade e assinar um termo de responsabilidade onde se compromete a oferecer todos os cuidados que o cão necessita. Como vacinação, vermifugação, alimentação, proteção contra qualquer tipo de violência e acima de tudo muito carinho e atenção.Desce SomSonora 7 – Mariana Jungers, diretora da importância da adoção (VT VIRA-LATA 3’40’’ – 4’30’’)

Sobe SomTrilha: Here Cames The Sun – The Beatles

Off 9 FINALUm cachorro não deve ser tratado como objeto de ostentação ou ser deixado de lado como um brinquedo velho, mas sim ser respeitado em sua própria natureza, ou seja, a de um cachorro. É através desse pensamento que devemos refletir se estamos tratando corretamente aqueles que chamamos de melhores amigos do homem.

Desce Som

12’’

11’’

8’’

24’’

20’’

214’’

252’’

2’60’’

284’’

304’’

38

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Página UM – Edição especial Superação

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Páginas da Web – Site Sociedade Canina

Home Page [ http://sociedadecanina.weebly.com/ ]

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Reportagem: Diferenças Sociais

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Page 37: Relátorio versão final

Reportagem: ONG Adote Já

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Page 38: Relátorio versão final

Reportagem: Cães Mimados

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Page 39: Relátorio versão final

Entrevista

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Resenhas

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Galerias de Fotos

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Page 43: Relátorio versão final

Quem Somos

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Sumário

PARTE 1 – NÚCLEO GERAL............................................................................................................61. Tema Geral................................................................................................................................ 62. Justificativa................................................................................................................................ 6

Cachorros: De animais de estimação a membros da família.....................................................6Uma breve história da domesticação dos cães.........................................................................7As alterações genéticas e os mimos destinados aos cães........................................................8O lado negro dessa popularidade..............................................................................................8O outro lado do mundo cão: Cachorros abandonados pelas ruas da cidade............................9Todos os animais são iguais e todos merecem reconhecimento.............................................10A Humanização dos Cães.......................................................................................................11Sobre a importância do tema...................................................................................................11

PARTE 2 – NÚCLEOS ESPECÍFICOS............................................................................................123. Impresso.................................................................................................................................. 124. Televisão.................................................................................................................................. 125. Webjornalismo......................................................................................................................... 14

Sobre a produção de conteúdo................................................................................................14Quanto aos gêneros jornalísticos apresentados temos:..........................................................14Aparência e Disposição dos Elementos na página..................................................................15

6. Fotografia................................................................................................................................. 15As condições específicas das fotos realizadas........................................................................16

7. Objetivos.................................................................................................................................. 178. Problema/hipótese...................................................................................................................179. Fontes...................................................................................................................................... 17

Fontes documentais................................................................................................................18Fontes bibliográficas................................................................................................................18Entrevistas............................................................................................................................... 19

Anexos............................................................................................................................................. 20

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