Relatorio workshop ameaças sanitárias para cadeias produtivas de carnes
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Workshop Ameaças Sanita rias para Cadeias Produtivas de Carnes - Relato rio
Dados do evento Local Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS
Data 1 e 2 de março de 2012 Realização Universidade Federal de Viçosa
Embrapa Gado de Corte Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
Comissão organizadora Evaldo Ferreira Vilela (UFV) Cléber Soares (CNPGC) Vanessa Filipe de Souza (CNPGC) Regina Sugayama (Agropec) Fernando A. A. Campos (Embrapa) Joenilma Leite (JNL) Dione Carina Francisco (AgroQualità) Marcus Sandim (Bolsista UFV) João Carlos Costa Jr. (Bolsista UFV) Roberto Mitsuo Takata (Bolsista UFV) Sofia Kiyomi Iba (Bolsista UFV) Thiago Siqueira (Bolsista UFV)
Número de participantes 89 (Anexo 1)
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Apresentação O workshop “Ameaças Sanitárias para Cadeias Produtivas de Carnes” foi idealizado como um
espaço para discussão sobre a presença de agentes patogênicos de notificação obrigatória em
países da América do Sul e Caribe. Parte-se da premissa de que o aumento do trânsito de
pessoas e mercadorias decorrente da implantação de uma série de obras de infraestrutura
viária na América do Sul aumentará a probabilidade de ingresso de agentes patogênicos no
país. Discute-se, também, o papel de animais silvestres e migratórios como reservatórios de
agentes patogênicos.
O evento foi iniciado com um debate, após o qual os participantes optaram por um de quatro
grupos de trabalho para levantar, de forma coletiva, informações sobre o risco representado
por agentes etiológicos presentes na América do Sul e Caribe para o Brasil. As questões que
nortearam as discussões foram:
Questão 1. Quais são os agentes patogênicos de animais com maior probabilidade de entrada
no Brasil no curto e no médio prazos?
Questão 2. Qual o potencial de impacto econômico, social e ambiental desses organismos?
Quais cadeias produtivas seriam afetadas?
Questão 3. Que ações podem ser empreendidas pelo país no sentido de prevenir a entrada
desses organismos?
Questão 4. De que forma a pesquisa científica pode colaborar com o desenvolvimento de
métodos de prevenção e combate desses agentes?
O evento contou com a participação de cerca de 90 profissionais, representando órgãos
oficiais e Defesa Agropecuária das esferas federal e estadual; setor privado, pesquisa e ensino
superior (Anexo 1).
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Agenda
Dia 1 de março de 2012 (quinta-feira)
8h. Credenciamento
9h. Abertura
10h. Debate "Integrar pesquisa científica à defesa agropecuária: desafios e perspectivas"
Moderador: Fernando Antônio Araújo Campos (Embrapa Estudos e Capacitação). Debatedores:
Evaldo Ferreira Vilela (Universidade Federal de Viçosa), Cleber Soares (Embrapa Gado de
Corte), Pedro Camargo Neto (ABIPECS), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (SEPROTUR/MS) e
Orasil R. Bandini (Depto. Saúde Animal/MAPA)
12h. Intervalo
14h. Orientação para trabalhos de grupos. Fernando Antônio Araújo Campos (Embrapa
Estudos e Capacitação)
14h30. Trabalhos em grupos
18h. Encerramento das atividades do dia
Dia 2 de março de 2012 (sexta-feira)
8h. Conclusão dos trabalhos em grupos
10h. Intervalo
10h30. Apresentação das conclusões dos grupos de trabalho (pelos coordenadores dos grupos)
12h. Intervalo
14h. Conclusões e encaminhamentos do workshop. Cleber Soares (Embrapa Gado de Corte) e
Fernando Antônio Araújo Campos (Embrapa Estudos e Capacitação)
16h. Encerramento do workshop
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Metodologia Os participantes receberam os seguintes materiais para trabalhos de grupos:
Matriz de dados sobre agentes etiológicos (Anexo 2), contendo informações sobre:
o Distribuição geográfica nos países da América do Sul e Caribe, segundo dados
da Organização Internacional de Epizootias. Foram incluídos aqueles agentes
com notificação em pelo menos um dos países da América do Sul ou Caribe e
sem notificações no Brasil nos últimos cinco anos. Foram excluídos aqueles
agentes para os quais o Brasil já tem um programa oficial de prevenção e
combate;
o Cadeias produtivas potencialmente afetadas, considerando: bovinocultura,
suinocultura, aves e ovinocaprinocultura.
Fichas elaboradas pela Organização Internacional de Epizootias contendo informações
sobre as doenças e seus agentes etiológicos;
Roteiro para parametrização de dados sobre os agentes etiológicos, contendo
questões que permitam inferir o potencial de entrada, estabelecimento, disseminação
e dano econômico. Nesse roteiro, os grupos deveriam atribuir notas de 1 (menor risco)
a 5 (maior risco) a cada uma das questões propostas, com o objetivo de permitir uma
identificação de que agentes representam maior risco ao Brasil. As questões foram
revisadas em reunião prévia ao workshop com os coordenadores dos grupos de
trabalho, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e
pesquisadores da área.
5
Resultados
Suinocultura Em sua apresentação, Janice Zanella (CNPSA), coordenadora do grupo de Suinocultura,
comentou que o Brasil é o quarto produtor mundial e quarto maior exportador de carne suína
do mundo. Ela ressaltou algumas peculiaridades, como a questão de hospedeiros silvestres
que podem ser reservatórios de agentes patogênicos e facilitar seu estabelecimento e
disseminação no Brasil, as novas fronteiras agrícolas, as companhias de integração e a entrada
de suínos vivos (genética) oriundos dos EUA, Canadá e Europa. Segundo os membros desse
grupo, doenças existentes nesses países representam risco significativo pois podem ser
introduzidas via material genético. O grupo identificou também a entrada clandestina de
produtos de origem animal que possam veicular agentes etiológicos como um risco
significativo e a importação de pets. O grupo considera, também, que as obras de
infraestrutura ligando o Brasil a países da América do Sul não representam aumento na
probabilidade de entrada de agentes etiológicos perigosos para a cadeia.
Das doenças levantadas pela comissão organizadora, a salmonelose e screworm foram
excluídas por não terem relevância para a cadeia. Foram consideradas: PRRS e triquinelose e
incluídas as enteroviroses, PSA e a TGE.
Triquinelose Enterovírus
(Teschen e
Talfan)
PSA PRRSV TGE
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
1.1. Relatos sobre a presença de estirpes
ou cepas do organismo sendo avaliado
5 5 5 5 1
Corona
respiratório
2. Potencial de Ingresso
2.1. O agente está presente em um grande
número de países
3 5
Haiti,
continentes
europeu, Am
Norte e Ásia
0
Continente
africano,
europeu e
Ásia
4 5
Peru,
continentes
europeu, Am
Norte e Ásia
2.2. A inspeção sanitária animal no ponto
de entrada no país é inadequada para
prevenir a entrada do agente
5 5 5 1 5
2.3. O agente pode sobreviver aos
procedimentos sanitários adotados nos
países de ocorrência
5 5 5 1 5
2.4. O agente não causa sinais ou
alterações visíveis no animal
5 5 1 4 5
2.5. O agente não causa sinais ou
alterações visíveis no produto de origem
5 5 5 5 5
6
Triquinelose Enterovírus
(Teschen e
Talfan)
PSA PRRSV TGE
animal
2.6. O agente não causa sinais ou
alterações visíveis no material genético
(sêmen, embrião, etc.)
NA 5 2 0
2.7. A inspeção sanitária animal no ponto
de entrada no país é inadequada para
prevenir a entrada do agente (estimação)
5 * 5 5 *
2.8. A inspeção sanitária animal no ponto
de entrada no país é inadequada para
prevenir a entrada do agente (silvestre)
5 * 5 5 *
3. Potencial de Estabelecimento
3.1. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do
animal são favoráveis ao agente
patogênico
5 5 5 5 5
3.2. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do
produto de origem animal são favoráveis
ao agente patogênico
NA 5 3 0
3.3. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do
material genético são favoráveis ao agente
patogênico
NA 5 0
3.2. O agente infecta múltiplas espécies 5 0 0 0 0
3.3. Não há agentes bióticos de
mortalidade (competidores, predadores,
parasitoides, etc.) presentes no local de
destino do produto de importação
5 0 0 NA 0
3.4. Há vetores do agente no local de
destino
5 0 NA 0
3.5. Há hospedeiros silvestres do agente no
local de destino
5 5 5 5 5
3.6. O agente infecta animais de estimação
presentes no local de destino
5 5 5 5 5
4. Potencial de Dispersão
4.1. A finalidade do produto de importação
é para uso na produção animal
5 5 5 5 5
4.2. A utilização pretendida para o produto
de importação favorece a dispersão do
agente
5 5 5 5 5
4.3. O agente possui alta capacidade de
dispersão ativa
1 4 5 5 4
4.4. O agente pode ser veiculado por
agentes físicos naturais (cursos d’água,
0 3 4 2
7
Triquinelose Enterovírus
(Teschen e
Talfan)
PSA PRRSV TGE
vento)
4.5. O agente pode ser veiculado por
agentes biológicos (insetos ou outros
animais, sangue, saliva, sêmen, tecidos
corporais)
5 5 5 5 5
4.6. O agente pode ser veiculado por seres
humanos (vestuário, parte externa ou
interna do corpo)
0 5 5 5 5
4.6. O agente pode ser veiculado por
veículos (carro, avião, caminhão, navio,
etc.)
0 5 5 5 5
4.7. O agente pode ser veiculado por
fômites
0 5 5 5 5
4.8. O agente pode ser veiculado por
compostos químicos (como medicamentos)
0 0 2
5. Potencial de Impacto Econômico, Social e Ambiental
5.1. A introdução do agente acarretará a
necessidade de desenvolvimento de
medidas de controle
5 5 5 5 5
5.2. A introdução do agente acarretará a
necessidade de alterar o sistema de
produção da criação-alvo
5 5 5 5 5
5.3. O agente infecta espécies de
relevância econômica para o país de
destino
5 5 5 5 5
5.4. O agente causa perdas diretas
significativas em campo ou granjas
1 3 5 5 4
5.5. O custo econômico para controle do
agente em campo ou granjas é elevado
5 5 5 5 5
5.6. O impacto social para o controle do
agente é elevado
5 3 5 5 3
5.7. O impacto ambiental para o controle
do agente é elevado
2 5 5 5 3
5.8. O sistema de defesa não está
preparado para rastrear o agente em
animais ou produtos
2 5 5 1 5
5.9. O sistema de defesa não está
preparado para rastrear o agente em
animais ou produtos (entrada clandestina)
5 * 5 5 *
6. Potencial de Dano à Saúde Humana
6.1. O agente tem potencial zoonótico 5 0 0 0 0
6.1. Grau de severidade da zoonose 5 0 0 0 0
6.3. Os produtos de controle do agente
podem causar danos diretos à saúde
5 0 NA 0 0
8
Triquinelose Enterovírus
(Teschen e
Talfan)
PSA PRRSV TGE
humana
6.4. Os produtos de controle do agente
podem causar danos indiretos à saúde
humana
1 0 NA 0 0
Aves O grupo foi coordenado por Liana Brentano (CNPSA). O Brasil é o maior exportador mundial de
carne de frango, portanto, a manutenção do status sanitário é fundamental. Entre as
particularidades do setor, foram citadas a questão de aves migratórias, a falta de notificação
pelos responsáveis técnicos e falhas de comunicação pelo serviço oficial. O grupo excluiu a
bolba da análise, pelo fato da doença ser endêmica no mundo todo.
Clamidiose Tuberculose Bouba
aviária
Screwworm West
Nile
Fever
Rinotraqueíte
dos perus
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
1.1. Relatos sobre a presença de estirpes ou cepas
do organismo sendo avaliado
5 5 5 0 1 4
2. Potencial de Ingresso
2.1. O agente está presente em um grande número
de países
4 4 5 3 4 4
2.2. A inspeção sanitária animal no ponto de
entrada no país é inadequada para prevenir a
entrada do agente
1 1 1 1 1 1
2.3. O agente pode sobreviver aos procedimentos
sanitários adotados nos países de ocorrência
3 4 4 1 2 1
2.4. O agente não causa sinais ou alterações
visíveis no animal
1 3 1 5 1 1
2.5. O agente não causa sinais ou alterações
visíveis no produto de origem animal
0 5 5 0 5 5
2.6. O agente não causa sinais ou alterações
visíveis no material genético (sêmen, embrião, etc.)
0 0 4 0 5 5
3. Potencial de Estabelecimento
3.1. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do animal são
favoráveis ao agente patogênico
5 0 4 5 5 1
3.2. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do produto de
origem animal são favoráveis ao agente patogênico
0 0 0 0 0 0
9
Clamidiose Tuberculose Bouba
aviária
Screwworm West
Nile
Fever
Rinotraqueíte
dos perus
3.3. As condições climáticas (temperatura,
precipitação, UR) no local de destino do material
genético são favoráveis ao agente patogênico
3 0 0 5 0 0
3.2. O agente infecta múltiplas espécies 5 5 2 3 3 2
3.3. Não há agentes bióticos de mortalidade
(competidores, predadores, parasitoides, etc.)
presentes no local de destino do produto de
importação
5 5 5 1 5 5
3.4. Há vetores do agente no local de destino 0 0 5 0 5 0
3.5. Há hospedeiros silvestres do agente no local
de destino
5 2 5 3 5 0
3.6. O agente infecta animais de estimação
presentes no local de destino
5 2 3 2 1 0
4. Potencial de Dispersão
4.1. A finalidade do produto de importação é para
uso na produção animal
0 0 0 0 0 0
4.2. A utilização pretendida para o produto de
importação favorece a dispersão do agente
3 3 0 0 1 0
4.3. O agente possui alta capacidade de dispersão
ativa
1 1 2 5 5 4
4.4. O agente pode ser veiculado por agentes
físicos naturais (cursos d’água, vento)
0 2 2 4 1 2
4.5. O agente pode ser veiculado por agentes
biológicos (insetos ou outros animais, sangue,
saliva, sêmen, tecidos corporais)
1 3 5 5 5 4
4.6. O agente pode ser veiculado por seres
humanos (vestuário, parte externa ou interna do
corpo)
4 1 1 0 5 4
4.6. O agente pode ser veiculado por veículos
(carro, avião, caminhão, navio, etc.)
1 1 2 3 2 4
4.7. O agente pode ser veiculado por fômites 1 1 2 3 2 4
4.8. O agente pode ser veiculado por compostos
químicos (como medicamentos)
0 0 0 0 0 0
5. Potencial de Impacto Econômico, Social e Ambiental
5.1. A introdução do agente acarretará a
necessidade de desenvolvimento de medidas de
controle
0 1 3 2 1 5
5.2. A introdução do agente acarretará a
necessidade de alterar o sistema de produção da
criação-alvo
0 0 1 0 0 1
5.3. O agente infecta espécies de relevância
econômica para o país de destino
3 1 5 2 1 5
5.4. O agente causa perdas diretas significativas em
campo ou granjas
0 1 1 0 1 2
10
Clamidiose Tuberculose Bouba
aviária
Screwworm West
Nile
Fever
Rinotraqueíte
dos perus
5.5. O custo econômico para controle do agente
em campo ou granjas é elevado
0 0 1 0 1 2
5.6. O impacto social para o controle do agente é
elevado
0 0 0 0 1 1
5.7. O impacto ambiental para o controle do
agente é elevado
1 0 0 0 3 1
5.8. O sistema de defesa não está preparado para
rastrear o agente em animais ou produtos
5 0 1 0 0 0
6. Potencial de Dano à Saúde Humana
6.1. O agente tem potencial zoonótico 5 3 0 1 5 0
6.1. Grau de severidade da zoonose 5 3 0 0 5 0
6.3. Os produtos de controle do agente podem
causar danos diretos à saúde humana
2 4 0 1 5 0
6.4. Os produtos de controle do agente podem
causar danos indiretos à saúde humana
2 1 0 0 5 0
Ovinocaprinocultura O grupo, coordenado por Francisco Rizaldo (CNPC) excluiu as seguintes doenças da análise:
artrite-encefalite caprina, Agalactia contagiosa, Aborto enzoótico das ovelhas, Maedi visna,
Epididimite ovina, Paratuberculose, pelo fato de já estarem presentes no Brasil. Foram
incluídas: E. ruminantiu, C. bezziana, C. burnettii e WNV.
WNF S.
abortusovis
JSRV
(Adenomatose
Pulmonar
Ovina)
E.
rumantiu
C.
burnetti
Febre Q
C.
bezziana
B.
melitensis
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
1.1. Relatos sobre a presença de
estirpes ou cepas do organismo
sendo avaliado
2 3 0 0 3 0 0
2. Potencial de Ingresso
2.1. O agente está presente em um
grande número de países
5 2 3 1 5 3 2
2.2. A inspeção sanitária animal no
ponto de entrada no país é
inadequada para prevenir a entrada
do agente
5 5 4 5
2.3. O agente pode sobreviver aos
procedimentos sanitários adotados
nos países de ocorrência
5 4 4 5
2.4. O agente não causa sinais ou 3 2 4 4 4 0 1
11
WNF S.
abortusovis
JSRV
(Adenomatose
Pulmonar
Ovina)
E.
rumantiu
C.
burnetti
Febre Q
C.
bezziana
B.
melitensis
alterações visíveis no animal
2.5. O agente não causa sinais ou
alterações visíveis no produto de
origem animal
5 5 5 0 5 0 5
2.6. O agente não causa sinais ou
alterações visíveis no material
genético (sêmen, embrião, etc.)
0 5 0 0 5 0 5
3. Potencial de Estabelecimento
3.1. As condições climáticas
(temperatura, precipitação, UR) no
local de destino do animal são
favoráveis ao agente patogênico
5 5 5 5 5 5 5
3.2. As condições climáticas
(temperatura, precipitação, UR) no
local de destino do produto de
origem animal são favoráveis ao
agente patogênico
0 5 0 0 5 0 5
3.3. As condições climáticas
(temperatura, precipitação, UR) no
local de destino do material
genético são favoráveis ao agente
patogênico
0 5 0 0 5 0 5
3.2. O agente infecta múltiplas
espécies
5 5 1 5 5 5 5
3.3. Não há agentes bióticos de
mortalidade (competidores,
predadores, parasitoides, etc.)
presentes no local de destino do
produto de importação
5 5 5 2 5
3.4. Há vetores do agente no local
de destino
5 2 0 1 5 0 0
3.5. Há hospedeiros silvestres do
agente no local de destino
5 2 0 5 5 5 3
3.6. O agente infecta animais de
estimação presentes no local de
destino
5 2 0 5 5 5 5
4. Potencial de Dispersão
4.1. A finalidade do produto de
importação é para uso na produção
animal
5 5 5 3 5 3 5
4.2. A utilização pretendida para o
produto de importação favorece a
dispersão do agente
5 4 5 4 5 5 5
12
WNF S.
abortusovis
JSRV
(Adenomatose
Pulmonar
Ovina)
E.
rumantiu
C.
burnetti
Febre Q
C.
bezziana
B.
melitensis
4.3. O agente possui alta capacidade
de dispersão ativa
0 0 0 0 0 5 0
4.4. O agente pode ser veiculado por
agentes físicos naturais (cursos
d’água, vento)
1 2 1 0 2 5 1
4.5. O agente pode ser veiculado por
agentes biológicos (insetos ou
outros animais, sangue, saliva,
sêmen, tecidos corporais)
5 5 4 4 5 5 5
4.6. O agente pode ser veiculado por
seres humanos (vestuário, parte
externa ou interna do corpo)
1 2 1 0 3 2 1
4.6. O agente pode ser veiculado por
veículos (carro, avião, caminhão,
navio, etc.)
1 1 0 0 3 3 1
4.7. O agente pode ser veiculado por
fômites
1 2 3 0 5 0 3
4.8. O agente pode ser veiculado por
compostos químicos (como
medicamentos)
0 0 0 0 0 0 0
5. Potencial de Impacto Econômico, Social e Ambiental
5.1. A introdução do agente
acarretará a necessidade de
desenvolvimento de medidas de
controle
5 5 5 5 5 3 5
5.2. A introdução do agente
acarretará a necessidade de alterar
o sistema de produção da criação-
alvo
5 5 4 5 4 1 5
5.3. O agente infecta espécies de
relevância econômica para o país de
destino
5 5 5 5 5 5 5
5.4. O agente causa perdas diretas
significativas em campo ou granjas
5 5 3 5 5 2 5
5.5. O custo econômico para
controle do agente em campo ou
granjas é elevado
5 4 4 5 5 3 5
5.6. O impacto social para o controle
do agente é elevado
3 3 2 5 5 0 5
5.7. O impacto ambiental para o
controle do agente é elevado
4 3 2 5 2 3 2
5.8. O sistema de defesa não está
preparado para rastrear o agente
5 5 5 2 5 1 4
13
WNF S.
abortusovis
JSRV
(Adenomatose
Pulmonar
Ovina)
E.
rumantiu
C.
burnetti
Febre Q
C.
bezziana
B.
melitensis
em animais ou produtos
6. Potencial de Dano à Saúde Humana
6.1. O agente tem potencial
zoonótico
2 1 0 0 5 5 5
6.1. Grau de severidade da zoonose 5 3 0 0 4 5 5
6.3. Os produtos de controle do
agente podem causar danos diretos
à saúde humana
0 2 0 5 5 5 0
6.4. Os produtos de controle do
agente podem causar danos
indiretos à saúde humana
0 3 0 5 5 5 0
Bovinocultura A bovinocultura de corte apresenta uma importância inquestionável para o agronegócio
brasileiro e é, tradicionalmente, um dos setores que mais recebe atenção dos serviços de
defesa sanitária. O grupo, coordenado por Luciana Gatto Britto (CNAFRO) levantou dados
referentes a seis doenças de notificação obrigatória presentes nos países da América do Sul ou
Caribe.
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
WNF Febre Q E. ruminanti
um
Paratuberculosis
Salmonelosis
Screwworm
1.1. Relatos sobre a presença de estirpes ou cepas do organismo sendo avaliado
2 3 0 3 3 0
2. Potencial de Ingresso
2.1. O agente está presente em um grande número de países (levar em conta fronteira ou importância econ.)
5 3 1 3 2 1
2.2. A inspeção sanitária animal no ponto de entrada no país é inadequada para prevenir a entrada do agente
5 4 3 5 - 5
2.3. O agente pode sobreviver aos procedimentos sanitários adotados no país de ocorrência
5 4 4 5 - 5
2.4. O agente não causa sinais ou alterações visíveis no animal
3 5 4 4 2 0
2.5. O agente não causa sinais ou alterações visíveis no produto de origem animal
5 5 0 5 5 0
14
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
WNF Febre Q E. ruminanti
um
Paratuberculosis
Salmonelosis
Screwworm
2.6. O agente não causa sinais ou alterações visíveis no material genético (sêmen, embrião, etc)
5 5 0 5 5 0
2.7. Os países nos quais o agente está presente fazem fronteira com o Brasil
5 5 1 5 5 5
3. Potencial de Estabelecimento
3.1. As condições climáticas (temperatura, precipitação, UR) no local de destino do animal são favoráveis ao agente patogênico
5 5 5 5 5 5
3.2. As condições climáticas (temperatura, precipitação, UR) no local de destino do produto de origem animal são favoráveis ao agente patogênico
0 3 0 5 5 0
3.3. As condições climáticas (temperatura, precipitação, UR) no local de destino do material genético são favoráveis ao agente patogênico
0 5 0 5 5 0
3.4. O agente ataca múltiplas espécies
5 5 5 4 5 5
3.5. Não há agentes bióticos mortalidade (predadores, parasitóides, patógenos, antagonistas) presentes no local de destino do produto de importação
3 5 0 0 5 2
3.6. Há vetores do agente no local de destino
5 5 1 0 2 0
3.7. Há hospedeiros silvestres do agente no local de destino
5 5 5 3 2 5
3.8. O agente infecta animais de estimação presentes no local de destino
5 5 5 1 2 5
3.9. Há vetores potenciais 5 5 3 0 2 0
4. Potencial de Dispersão
4.1. A finalidade do produto de importação é para uso na produção animal
0 5 0 0 5 0
4.2. A utilização pretendida para o produto de importação favorece a dispersão do agente
0 5 0 0 5 5
4.3. O agente possui alta capacidade de dispersão ativa
0 2 0 0 0 5
4.4. O agente pode ser veiculado por agentes físicos naturais (cursos d’água, vento)
0 5 0 4 2 5
15
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
WNF Febre Q E. ruminanti
um
Paratuberculosis
Salmonelosis
Screwworm
4.5. O agente pode ser transmitido por meios biológicos (insetos ou outros animais, sangue, saliva, sêmen, tecidos corporais)
5 5 4 5 5 5
4.6. O agente ou vetor pode ser veiculado por seres humanos (vestuário, parte externa ou interna do corpo)
3 4 3 3 2 2
4.7. O agente ou vetor pode ser veiculado por veículos (carros, avião, caminhão, navio, etc)
3 3 3 3 1 3
4.8. O agente ou vetor pode ser veiculado por fômites
1 5 0 5 2 0
4.9. O agente ou vetor pode ser veiculado por compostos químicos (como medicamentos)
0 0 0 0 0 0
4.10. O produto de importação é animal vivo
5 ? 5 5 5
4.11. O agente tem alto potencial de dispersão
5 4 * * 4 *
5. Potencial de Impacto Econômico, Social e Ambiental
5.1. A introdução do agente acarretará a necessidade de desenvolvimento de medidas de controle
5 5 5 5 5 3
5.2. A introdução do agente e seu vetor acarretará a necessidade de alterar o sistema de produção da criação-alvo
1 4 5 0 5 1
5.3. O agente ataca espécies de relevância econômica para o país de destino
4 5 5 5 5 5
5.4. O agente causa perdas diretas significativas em campo ou granjas
4 5 5 3 5 3
5.5. O custo econômico para controle do agente em campo ou granjas é elevado
4 5 5 5 4 3
5.6. O impacto social para o controle do agente é elevado
3 5 5 2 3 2
5.7. O impacto ambiental para o controle do agente é elevado
4 2 5 1 3 1
5.8. O sistema da defesa não está preparado para rastrear o agente em animais ou produtos
1 3 2 2 3 1
6. Potencial Zoonótico
6.1. O agente tem potencial zoonótico
5 5 0 1 1 1
6.2. Grau de severidade da 5 5 0 1 3 3
16
1. Categorização: Identificação do Agente Patogênico
WNF Febre Q E. ruminanti
um
Paratuberculosis
Salmonelosis
Screwworm
zoonose
6.3. Os produtos de controle do agente podem causar danos diretos à saúde humana
5 5 3 0 2 2
6.4. Os produtos de controle do agente podem causar danos indiretos à saúde humana
5 5 5 0 3 1
17
Discussão
A metodologia proposta permitiu avaliar, comparativamente e de maneira semi-quantitativa, o
risco representado pelos agentes etiológicos de notificação obrigatória relatados nos países da
América do Sul ou Caribe. Assim, torna-se possível categorizar os organismos quanto à
probabilidade de que venham a ingressar no Brasil e o potencial de impacto econômico que
eles teriam caso viessem a se estabelecer e disseminar no país. Para tanto, as notas atribuídas
pelos grupos de trabalho foram classificadas como:
< 2,0: BAIXO
2,1 a 3,5: MÉDIO
> 3,5: ALTO
Suinocultura Probabilidade de entrada
Baixo Médio Alto
Potencial de dano econômico
Alto PPRSV Triquinelose Enterovírus PSA TGE
Médio
Baixo
Aves Probabilidade de entrada
Baixo Médio Alto
Potencial de dano econômico
Alto
Médio
Baixo Clamidiose Screwworm
Tuberculose Bouba aviária West Nile Fever Rinotraqueíte dos perus
18
Ovinocaprinocultura Probabilidade de entrada
Baixo Médio Alto
Potencial de dano econômico
Alto JSRV E. ruminantium B. melitensis
West Nile Fever S. abortusovis Febre Q
Médio C. bezziana
Baixo
Bovinocultura Probabilidade de entrada
Baixo Médio Alto
Potencial de dano econômico
Alto E. ruminantium Salmonelosis Febre Q
Médio Screwworm Paratuberculosis West Nile Fever
Baixo
Conclusão e encaminhamentos
Com base nos dados apresentados pelos grupos de trabalho, conclui-se que os seguintes
agentes etiológicos deveriam ser priorizados tanto pela pesquisa quanto pelos órgãos oficiais
de Defesa Agropecuária:
Para Suinocultura: Triquinelose, Enterovírus, PSA e TGE
Para Ovinocaprinocultura: West Nile Fever, S. abortusovis e Febre Q
Para Bovinocultura: Salmonelosis e Febre Q
Para Aves, não foram identificados organismos que representem risco significativo
Na visão dos participantes (Anexo 3), o workshop possibilitou a interação e troca de
informações entre representantes dos diferentes elos do sistema de Defesa Agropecuária:
pesquisa, ensino, produção pecuária, indústria de insumos e órgãos regulatórios. O workshop,
também, oportunizou a identificação de pontos de melhoria no sistema e a atualização
profissional. Embora a metodologia proposta não seja reconhecida por órgãos oficiais, ela
fornece um ponto de partida para discernir os agentes que representam risco mais
significativo para a pecuária brasileira e que, portanto, deveriam ser priorizadas em programas
de pesquisa em Saúde Animal e em ações de prevenção.
Os participantes identificaram as seguintes demandas como ações para aumentar a interação
entre pesquisa em saúde animal e ações oficiais de Defesa Agropecuária:
19
a. Ampliação das competências em análise de risco, como ferramenta para tomada de
decisão em defesa agropecuária;
b. Fomento para capacitação em epidemiologia;
c. Ampliação no acesso de pesquisadores a informações obtidas em campo pelos órgãos
oficiais de Defesa Agropecuária, como subsídio para trabalhos técnico-científicos;
d. Estabelecimento de uma metodologia para metanálise de dados sobre doenças;
e. Avaliação do potencial de impacto econômico dos agentes etiológicos com maior
probabilidade de entrada no Brasil;
f. Envolvimento de professores universitários em cursos e capacitações promovidos pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
20
Anexos 1. Lista de participantes
2. Matriz de dados sobre os agentes etiológicos
3. Avaliação do evento pelos participantes
21
1. LISTA DE PARTICIPANTES
Alessandra Corallo Nicácio. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Aline Coca Cerveira Freire. UltraVet. <[email protected]>
Amanda Guimarães. MAPA. <[email protected]>
Ana Beatriz Canevari Castelão. Embrapa. <[email protected]>
Andrea Alves do Egito. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Antonio do Nascimento Rosa. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Antonio Francisco de Souza Filho. UFMS. <[email protected]>
Antônio Amélia dos Santos Mucalane Tembue. UFRJ. <[email protected]>
ARIANI MONALY LIMA GARCIA. SEPROTUR. <[email protected]>
Arthur Ribeiro Araújo. Feed & Food. <[email protected]>
Carolina Castilho Dias. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Celso de Souza Martins. SFA-MS. <[email protected]>
Celso Fernando Dias Doliveira. FAEP. <[email protected]>
Christiane Maria Barcellos Magalhães da Rocha. UFLA. <[email protected]>
Cláudia Cristina Gulias Gomes. Embrapa Pecuária Sul. <[email protected]>
Cleber Oliveira Soares. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Cristina Pires de Araújo. Embrapa. <[email protected]>
Cyl Farney J. F. Jorge. Famasul. <[email protected]>
Daniela Miyasaka Silveira Cassol. Ourofino Agronegócio. <[email protected]>
Daniela de Oliveira Cazola. UFMS. <[email protected]>
Daniella Soares de Almeida Bueno. INDEA / MT. <[email protected]>
Demétrio Reva. BIOGÉNESIS BAGÓ SAÚDE ANIMAL LTDA.
Diko Becker. EWABO Brasil Ltda.. <[email protected]>
Dione Carina Francisco. Agroqualitá. <[email protected]>
22
Élvio P. Cazola. SFA-MS. <[email protected]>
Evaldo Ferreira Vilela. SECTES. <[email protected]>
Fabiana Villa Alves. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Fabiane Siqueira. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Fernando Paiva. UFMS. <[email protected]>
Flábio Ribeiro Araújo. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Francisco de Sales de Manzi. ACRIMAT. <[email protected]>
Gelson Luís Dias Feijó. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
geraldo zobiole. YESSINERGY. <[email protected]>
GISELE TORRES DE DEUS. SEPROTUR. <[email protected]>
Giuliana da Fonte Nogueira Avelino Duarte. IAGRO. <[email protected]>
GLADYS MOREIRA ESPINDOLA. SEPROTUR. <[email protected]>
Grácia Maria Soares Rosinha Rosinha. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Guilherme Cunha Malafaia. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Ivaris Silva do Nascimento Jr... DBO Sul. <[email protected]>
Janice Reis Ciacci. Embrapa. <[email protected]>
Janine Ferra Vieira de Almeida. IAGRO. <[email protected]>
João Batista Catto. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
João Vieira de Almeida Neto. SBMV. <[email protected]>
Joenilma Nogueira Leite. Inovadefesa. <[email protected]>
José Galdino. ARCO. <[email protected]>
Juliano Hoffmann. Instituto CNA / CNA. <[email protected]>
Kim Dahshi Higuti. Ourofino Agronegócio. <[email protected]>
Klauss Machareth de Souza. Novilho MS. <[email protected]>
Lenita Ramires dos Santos. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Letícia Carvalho de Sousa. Embrapa. <[email protected]>
23
Liana Brentano. Embrapa. <[email protected]>
Luana Borges Santiago. Embrapa Ovinos e Caprinos. <[email protected]>
Lucia Maria Branco de Freitas Maia. IICA. <[email protected]>
Luciana Gatto Britto. Embrapa Rondonia. <[email protected]>
Marcelo Fontes Pereira. SFA-MS. <[email protected]>
marcia frança gonçalves villa. Ministério da Agricultura. <[email protected]>
Marcio Roberto Silva. Embrapa gado de leite. <[email protected]>
MARCO ANTONIO MARCONDES. RASTROVET. <[email protected]>
Marcus Sandim. RIT DA. <[email protected]>
Maria Auxiliadora P. R. Diniz. INDEA / MT. <[email protected]>
Mariana de Aragão Pereira. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Maristela Lovato. ASGAV. <[email protected]>
Newton Valério Verbisck. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Otto Feldens. SFA-MS. <[email protected]>
Patrícia M. R. de campos Pereira. IAGRO. <[email protected]>
Paulo Henrique Duarte Cançado. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Pedro de Camargo Neto. . <[email protected]>
Pedro Paulo Pires. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Priscilla Rochele Barrios. UFLA. <[email protected]>
Raquel Soares Juliano. Embrapa Pantanal. <[email protected]>
Raymundo Rizaldo Pinheiro. Embrapa Ovinos e Carneiros. <[email protected]>
Regina Sugayama. Soc. Bras. Defesa Agropecuária. <[email protected]>
Renato Andreotti e Silva. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Renato Costa Brum. SFA-MS. <[email protected]>
Reny Corrêa Lyrio. IAGRO. <[email protected]>
Ricardo Bruxellas Peixoto. ABIN. <[email protected]>
24
Rita de Cássia da Silva Paes. IAGRO. <[email protected]>
ROGÉRIO HENRIQUE GIROTTO. SEPROTUR. <[email protected]>
RUBENS FLAVIO MELLO CORRÊA. SEPROTUR. <[email protected]>
Ruy Fachini Filho. Famasul. <[email protected]>
SABRINA CASTILHO DUARTE. Faculdades Objetivo/ UFG. <[email protected]>
Samuel Carvalho de Aragão. Unesp. <[email protected]>
SANDRA AMARAL CASTILHO. VALLEE S/A. <[email protected]>
Sérgio Barros Gomes. Biogénesis Bagó Saúde Animal. <[email protected]>
Suzana Cometki Ortega. IAGRO. <[email protected]>
Vanessa Felipe de Souza. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
Virginia Santiago e Silva. Embrapa Suínos e Aves. <[email protected]>
Viviane Müller Dantas. IAGRO. <[email protected]>
Wilson Werner Koller. Embrapa Gado de Corte. <[email protected]>
25
ANEXO 2. MATRIZ DE DADOS SOBRE OS AGENTES ETIOLÓGICOS
Doença Categoria Nome Científico Arg
entin
a
Barb
ados
Bolívia
Ilh
as C
aim
an
Chile
Colô
mb
ia
Cuba
Equador
Gra
nada
Guadalu
pe
Guia
na
Guia
na F
rancesa
Haiti
Jam
aic
a
Ma
rtin
ica
Para
guai
Peru
Repúblic
a D
om
inic
ana
São V
icente
e G
ranadin
as
Trin
idad e
To
bago
Uru
guai
Venezuela
Aves
Bovin
os
Ovin
os e
Caprin
os
Suín
os
Zo
onoses
Avian chlamydiosis Bactéria Chlamydophila
psittaci X X X 1
Avian tuberculosis Bactéria
Mycobacterium avium e M. genavense X X X X X 1
Caprine arthritis/encephalitis Vírus CAEV X 1
Contagious agalactia Bactéria
Mycoplasma agalactiae, M. mycoides, M. putrefaciens X 1
Enzootic abortion (chlamydiosis) Bactéria
Chlamydophila abortus X X 1
Fowl pox Vírus Avipoxvirus X X X X X X X X X X X 1
Heartwater
Bactéria (transmitida
por carrapato)
Ehrlichia ruminantiu
(transmissor: Amblyomma) X X X 1 1
Maedi-visna Vírus MVV X X X X 1
Malignant catarrhal fever Vírus
Alcelaphine herpesvirus-1
(AIHV-1), Ovine herpesvirus-2
(OvHV-2) X 1 2
O. w. screwworm (C. bezziana) Inseto
Chrysomya bezziana X 3 1 1 1 1
Ovine epididymitis (B. ovis) Bactéria Brucella ovi X X X X 1
Ovine pulmonary adenomatosis Vírus JSRV X X X 1
26
Doença Categoria Nome Científico Arg
entin
a
Barb
ados
Bolívia
Ilh
as C
aim
an
Chile
Colô
mb
ia
Cuba
Equador
Gra
nada
Guadalu
pe
Guia
na
Guia
na F
rancesa
Haiti
Jam
aic
a
Ma
rtin
ica
Para
guai
Peru
Repúblic
a D
om
inic
ana
São V
icente
e G
ranadin
as
Trin
idad e
To
bago
Uru
guai
Venezuela
Aves
Bovin
os
Ovin
os e
Caprin
os
Suín
os
Zo
onoses
Paratuberculosis Bactéria
Mycobacterium avium subsp.
paratuberculosis X X X X X X X X X X X X X X 1 2
Porcine reproductive/respiratory
syndr. Vírus Arterivirus X X X X X X 1
Q fever Bactéria Coxiella burnetii X X X 1 2 2
Salmonellosis (S. abortusovis) Bactéria
Salmonella abortusovis X 2 1 3
Surra (Trypanosoma evansi) Protozoário
Trypanosoma evansi X X X 1
Trichinellosis Nemátodo Trichinella X X X 2 2 1
Trypanosomosis
Protozoário (transmitido por insetos)
Trypanosoma (transmissores:
tsé-tsé, barbeiros,
tabanídeos, etc.) X X X 1
Turkey rhinotracheitis Vírus aMPV X 1
West Nile Fever Vírus WNV X X X X X 1 3 3 3 2
27
3. AVALIAÇÃO DO EVENTO PELOS PARTICIPANTES
local do evento
(cidade) infraestrutura
do evento sistema de inscrição
organização pré-evento
organização durante o
evento debate
metodologia de trabalho em grupos
coffee breaks pontos fortes pontos de melhoria
4 3 4
3 5 3 4 Interação, troca de informações Adequação do instrumento
5 5 5 5 5 5 3 5
Questionário (margem para dupla interpretação)
5 5 5 5 5 5 4 5 Interação entre setores O questionário deveria ser
específico por doença
5 5 5 4 3 4 4 3 Interação entre setores Muitas divergências (Bovinos)
5 5 5 5 4 4 4 3 Atualização do conhecimento O material distribuído poderia ser
via e-mail, para agilizar
5 4 5 5 3 3 4 4 Identificou falhas no sistema de
defesa Objetivos poderiam ter sido mais
claros, programação confusa
5 5 4 4 4 3 4 5
Pouca participação dos técnicos do estado e Federação
5 4 5 3 5 4 3 5 Alta qualidade dos palestrantes Transporte para participantes
5 5 5 5 4 4 3 4 Disponibilidade do Grupo em
participar
3 3 2 1 3 4 2 5 Ambientes, debate , tema Divulgação, interação,
apresentação dos componentes
28
local do evento
(cidade) infraestrutura
do evento sistema de inscrição
organização pré-evento
organização durante o
evento debate
metodologia de trabalho em grupos
coffee breaks pontos fortes pontos de melhoria
5 5
3
3 4
Instrumento de coleta de dados , coordenador do grupo de bovinos deixou a desejar
5 5 3 4 4 2 4 Diversidade de informações
Metodologia pouco trabalhada, os membros do CNPGC da área
não compareceram
5 5 5 5 5 4 3 5
Tema de discussão importante para o Brasil, Organizadores muito atenciosos e abertos a
sugestões e reclamações
Não se pode usar o mesmo questionário para todas as
cadeias produtivas
5 5 5 3 4 5 3 5 União dos setores públicos e
privados
Poderia haver uma palestra sobre cada uma das enfermidades
antes
5 5 5 5 5 5 5 5
Buscar maior preparo dos participantes sobre o tema
discutido
5 5 5 4 5 4 5 5
Pouca participação do CNPGC
5 5 5 5 5 5 5 5 Tema e Debate
5 4 5 5 4 4 4 5
5 4 4 4 4 5 3 5 Textos para estudo, participantes Critério de escolha das
enfermidades
5 5 5 5 4 4 3 5
4,8 4,6 4,7 4,2 4,1 4,3 3,5 4,6
29