Relatos categoria B (edad 15 y 16...
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1 SEGUNDO CONCURSO DE RELATOS CORTOS CATEGORIA B 15 y 16 AÑOS DE EDAD EN COLOR AZUL LOS RELATOS EN LENGUA NO MATERNA B-1 O desenho amigável Mesmo antes de Estela nascer os seus pais dicidiram fazer uma longa viagem até Changchun,uma bonita cidade da China onde os Invernos são longos,frios e ventosos mas secos. Joana e Ruben já tinham feito o Check in e estavam agora á espera da chamada para o voo LH 307. Após o primeiro chamamento dirigiram-se de seguida para o avião para onde iriam embarcar. A hospedeira acompanhou-os até aos seus lugares e em seguida perguntou se pretendiam tomar algo,a sua voz era doce e tranquila,o que fazia com que Ruben,que nunca tinha embarcado num avião se relaxa-se um pouco mais. Joana por outro lado estava bastante tranquila e relaxava ao ler a sua revista preferida e a comer uma salada de frutas. No meio da viagem Ruben sentira-se enjoado então a sua mulher apercebera- se que estariam a voar á volta do mesmo sitio. Quando a hospedeira voltou para perguntar se percisavam de algo,Joana perguntou: -O meu marido está a sentir-se enjoado,o que me fez pensar que podemos estar muito provavelmente a circundar o mesmo sitio,está tudo bem?-e quando acabou de terminar esta frase ouve-se o seguinte: -Estimados passageiros daqui fala o piloto, estamos com um pequeno problema técnico no qual estamos a entrar na reserva de gasolina, estamos á espera que outro avião venha encher o deposito do avião. Por favor, não entrem em pânico. Foi nesse momento que tudo começou a correr mal e o avião acabou por se despenhar numa cidade chamada Siping. Joana e Ruben não conseguiram sobreviver, mas a filha, Estela (por sorte) sobreviveu e acabou por ficar na casa de uma hospedeira. Uns anos depois, quando Estela já tinha feito 12 anos, teve uma grande festa, com muitos bolos dos que ela adorava, muitos balões, um grande insuflável para os amigos dela e ela brincarem, mas dos seus amigos que ela tinha convidado ninguém apareceu, apenas a sua família (os avós, os tios, a sua mãe adotiva e o seu pai adotivo).
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SEGUNDO CONCURSO DE RELATOS CORTOS
CATEGORIA B 15 y 16 AÑOS DE EDAD
EN COLOR AZUL LOS RELATOS EN LENGUA NO MATERNA
B-1 O desenho amigável
Mesmo antes de Estela nascer os seus pais dicidiram fazer uma longa viagem até Changchun,uma bonita cidade da China onde os Invernos são longos,frios e ventosos mas secos. Joana e Ruben já tinham feito o Check in e estavam agora á espera da chamada para o voo LH 307. Após o primeiro chamamento dirigiram-se de seguida para o avião para onde iriam embarcar. A hospedeira acompanhou-os até aos seus lugares e em seguida perguntou se pretendiam tomar algo,a sua voz era doce e tranquila,o que fazia com que Ruben,que nunca tinha embarcado num avião se relaxa-se um pouco mais. Joana por outro lado estava bastante tranquila e relaxava ao ler a sua revista preferida e a comer uma salada de frutas. No meio da viagem Ruben sentira-se enjoado então a sua mulher apercebera-se que estariam a voar á volta do mesmo sitio. Quando a hospedeira voltou para perguntar se percisavam de algo,Joana perguntou: -O meu marido está a sentir-se enjoado,o que me fez pensar que podemos estar muito provavelmente a circundar o mesmo sitio,está tudo bem?-e quando acabou de terminar esta frase ouve-se o seguinte:
-Estimados passageiros daqui fala o piloto, estamos com um pequeno problema técnico no qual estamos a entrar na reserva de gasolina, estamos á espera que outro avião venha encher o deposito do avião.
Por favor, não entrem em pânico.
Foi nesse momento que tudo começou a correr mal e o avião acabou por se despenhar numa cidade chamada Siping.
Joana e Ruben não conseguiram sobreviver, mas a filha, Estela (por sorte) sobreviveu e acabou por ficar na casa de uma hospedeira. Uns anos depois, quando Estela já tinha feito 12 anos, teve uma grande festa, com muitos bolos dos que ela adorava, muitos balões, um grande insuflável para os amigos dela e ela brincarem, mas dos seus amigos que ela tinha convidado ninguém apareceu, apenas a sua família (os avós, os tios, a sua mãe adotiva e o seu pai adotivo).
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Na escola a Estela sofria de bullying e sofria bastante psicologicamente, mas nunca dizia nada aos pais para eles não se preocuparem e ela não sofrer mais, ela pensava que se dissesse aos pais, depois os indivíduos que praticavam esta ação, depois lhe iriam fazer mais mal.
O que a Estela não sabia é que ao não dizer nem aos pais nem aos professores, nem a ninguém ainda se estava a prejudicar mais e á medida q o tempo foi passando tudo foi piorando, mais agressões psicológicas, até passar para as agressões físicas.
Até que houve um dia em que ela foi vista pelo seu pai adotivo a ser agredida fisicamente por um dos agressores.
O pai foi logo afastar o rapaz que a estava a agredir e acabou por lhe dar um “sermão “de uma hora, dizendo que se isto se voltasse a repetir que iria falar com os seus pais.
Estela, não via a hora de chegar a casa e de ir tomar um banho (tentando relaxar).
Chegando ao carro, pai e filha conversaram sobre o que se tinha passado e o pai perguntara-lhe á quanto tempo é q aquilo durava e o porquê de ela não ter lhes ter dito nada.
O pai adotivo fumava impacientemente um charuto atras de outro á espera da resposta da filha. Ela nem sabia o que dizer, mas depois de alguns minutos de silêncio decidiu contar ao pai e em seguida (quando chegaram a casa) contaram também á mãe.
Quando a mãe soube da historia não hesitou em ligar á diretora de turma para ela controlar a situação.
Depois disto, Estela correu para o seu baloiço no jardim com o seu bloco de desenhos e representou naquela delicada folha o que sentia naquele momento.
Ela fazia-o todas as noites quando se ia deitar e naquela noite fria sentia-se muito triste e deprimida então, desenhou até estar exausta, ao todo, em 2 horas desenhou 8 espantosos desenhos em aguarela.
Estela adorava arte e tudo o que se ligava á mesma. Depois dos desenhos concluídos decidiu que iria tomar um banho e dormir.
No dia seguinte o pai levantou-se cedo para a ir levar a filha á escola e para puder falar um pouco com a diretora de turma acerca da sua filha.
Assim que o pai se foi embora, Estela decidiu ir trocar os livros ao cacifo para a sua aula e assim que tirou os livros um grupo de rapazes mandaram-lhe os livros todos para o chão incluindo o seu bloco de desenhos em que tinha trabalhado no dia anterior e que tinha ficado aberto num desenho espetacular desenhado por ela.
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Ao ver isto três raparigas e dois rapazes foram logo ajudar a rapariga com os livros reparando no seu desenho e dizendo-lhe que o seu desenho estava fantástico e que gostavam de ver o resto dos seus desenhos.
Estela não conseguira dizer que não e ao saber a tão fantástica que era ela ao desenhar sugeriram-lhe que fosse para um grupo de desenho da escola e ao fazer isto Estela tinha acabado de fazer os seus primeiros 5 amigos, o que a fez muito feliz.
Todas as sextas feiras depois das aulas ia desenhar para o grupo de desenho da sua escola e nos fins de semana os seus amigos perguntavam-lhe se ela queria ir passear com ela ou ir a casa dela, haviam sempre planos para a sua semana, e quanto ao bullying?
Depois de falar com os seus pais e do seu pai ralhar com o grupo que praticava bullying o estes nunca mais tiveram coragem de fazer mal a Estela, o que fez os seus pais muito felizes e a ela também. Depois de alguns anos na escola, Estela decidiu viver o seu sonho de se artista e fazer muitos quadros para o resto da sua vida e claro sempre repleta de amigos.
Ø O desenho amigável Ø 961 palavras Ø Jéssica Ladeiras 15 anos Ø Avenida José Saramago Lote 7050 2º Frente Montemor-o-Novo Ø [email protected] Ø Agrupamento de escolas de Montemor-o-Novo, Escola Secundária de
Montemor-o-Novo
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B-2MARISALENGUANOMATERNA
Aminhamae e umapessoamuitodiferente ao resto.Nao teveumavida facil,porquenaquelestempostudoeradiferente.Eusempreestou interesadapeloseupasado,elasempremecontahistoriasquelheaconteceram.Masnaquelatarde,aminhamaedexou-memuitosurprendida.Elacontou-meumahistoriaqueeununcapenseiouvir...
`Eutinhasó13anosquandovivíosmelhoresanosdaminhavida,eaõmesmotempoospeores.Estudeinumaescolanaqueeununcaestiveagosto,porqueosmeuscolegasnãomefaziammuitocaso.Eupareciaserinvisívelparaeles.Aúnicapessõaparaquemeunãoeraasimeraapessõadaquemeapaixone.Eraumapessõadiferenteporquesempreestavaparamim,sempremeajudava.Apessõadaqueestouafalarchamava-seMarisa.Nãoesperavasisto?Jásei.
EuconhecíaMarisanomeuprimeranodaescola.Éramosasmelhoresamigasesempreiamosjuntas.Nuncapenseiapaixonar-medela.Sempremecontavaoquelhepassavaetínhamosmuitaconfiança.
Naqueles tempos não estava bem visto apaixonarse dumapessõa do teumesmosexo,maseusemprepenseiqueninguempodeescolherdequemseapaixona.Oamoréumsentimentoespecial,nãotodaagentesabeoqueé,sobretudoaquelaspessõasquedizemquesendoumameninanãopodesapaixonar-tedeumamenina,equesendoummeninonãopodesapaixonar-tedeummenino.EusentíaumacoisaespecialporaMarisaeningemmeentendía.
Umdia,aMarisaeeuestavamosasairdaescolaepenseiemfalarcomelaecontar-lhe tudo, mas... não era facil para mim. Decidi muito rapido para acabar o antespossível.Quandoconteioquesentiaporela,fiqueimuitoadmiradaaoverasuareaçãoeouvirasuaresposta.AMarisasentiapormimasmesmascoisasqueeusentiaporela,estavaapaixonadademim.Nenhúmadenósesperávamosouviríssodaoutra,masfoiassim.Paranósaquiloeraalgomuitoraroporumaparte,masporoutraeraomaisnormaldomundojaquepoderiaaconteceraoutraspessõas.
A Marisa e eu tínhamos 15 anos.Tinham pasado dois anos ja e nós estavamosapaixonadasaumadaoutra,masaspessoasnãoentendiamísso,aminhamãenãoqueriaqueasímfosse...Alemdisso,oscolegasdaescolanãodizíamnadabomdenós.Tudopareciaserdocontra.
A Marisa e eu tivemos de ouvir muitas críticas, insultos, desprezos... Mas a nossacompanhia,aumadaoutra,podiacomtudoisso.´
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Depoisdeesta fraseaminhamaeficoucaladadoisminutosecomumcaradapreocupaçao.Euqueriaouvirofimdahistoriaelhepediqueocontara,maseladiz-mequenaogostavamuitodeste...
`Ahistórianãoacabamuitobem.AMarisaeeusaíamosdaescolaumatardeeumgrupodemeninosacercarom-seanósesimmaisbateram-nósásdois...
Nodiadehojeeusigoapensarqueaspessoasnãotempiedadepelosoutrosequeaspessõasdiferentesaelesnãosãorespetadas.
Aquela história e só a mia, mas estou segura de que muitas pessoas sofrem asmesmascoisas.Paraserpessõasbõassóhaqueterrespeitopelosoutrosquerodea-nós.Nuncaoesquesas,Marisa.´
Nombredelrelato:``Marisa´´
Numerodepalabras:558.
Nombredelparticipante:ElenaHidalgoJorge.
Edad:16anos.
Direccion:AvdaVillanueva,n.º2,izquierda.
CodigoPostal:06100.
E-mail:[email protected]
Nombre del centro educativo: Escuelas Parroquiales del Sagrado Corazon deJesus.
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B-317AsferiasdeVerão.
LENGUANOMATERNAEraumavezumafamiliaquemorabanumacidademuitosimple,elesmorabamemMadrid,alísóhaviacarrosémaiscarros,elesficavamagobiadospeloscarroseosruidos,porissoelesdecidiramdeviajarpelasferiasdeverãoparaoCaribe.
UmdiaaMaria,queeraamãe,foiàescoladosseusfilosparadarumasurpresaaAna,queeraafilha,elafoiparadizerasuafilhaquevãofaçerumaviajemaoCaribe,equevãoviajarpelasferiasdeverão.QuandoaAnaenterou-sedasferiasqueelaiater,nãocreíaoqueestavaapasar.
AMaria,voltouparacasa,opai,Filipe,queeraportugués,estavaalicomprandoospassagensparaviajarparaoCaribe.Elecomprou4passagensparaoCaribe,eaindafaltamdoissemanaspelasferiasdeverão,elesjáestampreparadosparaviajaraoCaribeemuitoemocionadosdisso.
OLuis,ofilhomaisgrande,estavanacasadasuanamoradaquandoosseuspaístomaranadecisãodeviajaraoCaribe,alemdisso,elenãoficouemcasapelanoiteporqueficoucomasuanamorada,então,elenãosabianadadoviajem.OsseuspaísdecidiramnOsseuspaísdecidiramnãodizernadaaoLuisparadar-lheumasurpresa,maselesnãosabiamumacoisa,eletambemtinhaumasurpresaparaeleseparaasuairmã.
Jáfaltam3diasparaoviajemeoLuisfoidizerasurpresaquetinhaparaasuafamilia,eledisseoqueéoquepasoucomasuanamorada,elevaiterumfilho.Ossuspaíseasuairmãficaramcalados,edepois,elesdisseramquetinhamcompradosunspassagensparaoCaribe,entãoéquandooLuisalucinoucomisso,elenãocreíaqueforamaviajaraoCaribe,eleachavaqueeraumabromamasnãoeraoqueeleachava.
ChegouodiadoviajempeloCaribe,elesficavammuitonervososporquevãoviajaremaviãoeelesnãogostavammuitodisso.QuandochegaramaoCaribe,oprimeroqueelesfizeramfoiirpelapraiaparanadar,depoiselesforampelohotelejantaramcomidatípicadoCaribe,máselestodavíanãopodiamcreerqueestavamnoCaribe,eraalgoimaginárioparaeles.Sófaltam2diaspelavoltaparaMadrideelesforampelapraiaparanadarquandoumtiburãoatacouaoLuis,arrancouobraçodereitosódeuma
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mordida,masoLuisconseguiusairdapraieforamtodosrápidamenteparaohospital.
Aos5dias,oLuisjáficoumelhor,másachouqueiamorrernessemismodia.Asorteestiveradasuaparte.
Aodiaaseguir,voltaramparaMadrideanamoradadeLuisrecebeunoaeroportoparaverrápidamenteaoseunamorado.Estaestiveradurantemuitosdíasemcasacomelelembrandooquepassou,masoLuisjáoassumiu,elesiempredizqueosproblemasmelhorassumi-losquelembra-los.
FIN.
Título.Asferiasdeverão
N.ºdepalabras.507.
Nombre.HugoDizLázaro.
Edad.16
Dirección.CalleJoséSoto17
Nombredelcentroeducativo.Escuelasparroquialessagradocorazón.
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B-4SONHOREALIZADOLENGUANOMATERNADesdehádoisanosqueoFranciscoestudaemMadri,naUniversidadeComplutense.LáestudaJornalismojuntocomasuamelhoramiga,aJoana.DesdequeseforamosdoisdeLisboaparaMadri estão sempre juntos e nunca se largam.Moram juntos nomesmo apartamento parapoupardinheiroedevidoaistoaamizadeentreosdoisandaamudarparamelhor.
OfranciscoestaapaixonadopelaJoanadesdeomomentoqueaconheceumasnãotemovalorpara le dizer tudo o que pensa dela.Por isso um dia ele decede reservar uma mesa numrestaurantemuitofamosodeMadridparacontartudoaJoana.AJoananãoentendianadadoqueestavaaacontecermaselaaceitouoconvitepara jantar.Foramosdoismuitoelegantesparaorestaurante,eletinhavestidoumacamisa,umascalçasskinnydegangaeumasbotascastanhaseelatinhaumvestidoencarnadocomunssaltospretos.
Quandochegaramorestaurantepediramparajantaropratoestreladorestaurante.Enquantoesperavam,eleestavaprontoparacontar-lhetudooquesentiaporela.
-Francisco:Joanatenhoumacoisaquecontarte–dissenervoso
-Joana:estasmeassustando,contaoquequeresedeixa-teládesegredos.
-Francisco:Am......euqueriadizer-teque.....
-Joana:Contajá,valá!
-Francisco:Queriapreguntarte sequeresvir comigoaviajarpelomundoe fazerentrevistas,conhecer pessoas e asim poderiamos fazer o nosso propio canal de youtube. – respondeurapidamente.
-Joana:Claroquesim!Claroquequero!Sabesperfeitamentequeeulevodesejandoissodesdequeerapequenina,etutámbem!Levanta-te,edácáumabraço!-disserindo.
Osdoisestavamlevantadosolharumparaooutro ,ederepenteoFranciscoagarroudelaepuxou-aparaopédele .Ela tinhao cabelo a tapar a sua cara , o francisco afastouo cabelodevagarinhoecolocouamãodelenabochechadela,queestavaaficarvermelha.Ederepenteeleaproximouosseuslabiososdelaebeijou-acomtantoamorqueatépareciaquehaviaumaluz,arodadeles.
Foiassimcomoonamorocomeçou.
Começaramfazervideosdiariosnoseusitedoyoutube,cadadiatinhammaisseguidoresefãs.OprincipiosófaziamvideosdeentrevistasemMadriatéqueumcanaldetelevisãoapostoporeleseajudaram-lhesapagarosgastosdasviajens.Graçasaistoforamcapacesdefazerasuaprimeraviajemparafazerentrevistas,eopaísescolhidofoiEgito.
Láestiveramumasemanaosdoissozinhosjuntocomassuascamarasdefilmar.Estiveramnovale dos reis a filmar tudo , a filmar o namoro , a filmar aquele país tão famosopelos seustesourosmastãodesconhecido.Comestaviajemconseguiramumpostodetrabalhonocanalde televisãoque les deuo dinheiro para viajar.E assim foi como conseguiram realizar o seumalhorsonho,odetrabalharjuntosafazeroquemaisgostavam.Começaramaviajararodadomundo,agravartudooqueviamcomasuacamaraeotelefone,depoissubiamosvideoseditadosoyoutube,epasavamtámbemovideoocanaldetelevisão.
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ElesforamaChina,Japão,Moçambique,Angola,Australia,ReinoUnido,França,...eemtodosossitiosaprenderamcoisasmassónumsofreramefoiemKenia.EstiveramemKeniadoismeses,e láconheceramaumafamilaquetinhamaumapequenameninadoentecomumadoençamuitoestranha,ameninachamava-seZuzi.OprincipioelabrincavacomoFranciscoeaJoanamas com o tempo perdeu as forças que tinha e faleceu.O francisco e a Joana nunca sedesqueceramdela.
Ofranciscojátem86anoseasuamulherfaleceuacincoporcausadecancrodemama.EleviveagoranumailhadasCaraibasjuntocomasuafilhaZuzieosseusqueridosnetos.Asuafilhaabriuumhotelnailhaacincoanos,eactualmentetem4estrelas.OnomedohoteléJOANA.Ohotelestácuasesemprecheio,esemprevempessoasavisitaroFrancisco,paraagradecerletudooquefezparatrocarasociedadederacismoparaotramaisunaidaeforte.OFranciscoantesdefalecerasuamulher,crioucomelaaSociedadedeAjudaInternacionalparatodasaspessoasqueprecizararemdeajudaemcualquermomentoparainstalarseemcualquerpaissemnenhumproblema.
Ofranciscomorreucom87anosporcausadeumparocardiaco efoienterradojuntoasuaesposa.
SONHO REALIZADO PALAVRAS 755
Guilherme Miguel Botico Rodrigues
06100
C/Antonio Machado n.º 6 A
Escuelas parroquiales del Sagrado Corazón.
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B-5 Ó RELÓGIO DA SOLIDÃO
LENGUA NO MATERNA
Era uma vez um menino que tinha dez anos e chamaba-se Rui, ele era uma pessoa muito tímida é vivía numa cidade perto da praia, tódos os días ía lá a passear sozinho pela noite, não se importava se estava a chover, a nevar ou se havía trovoada, sempre o fazía ás nove da noite.
A partir desse momento ele ficava só com o seu pensamento, en tanto dava-lhe a brisa marinha na cara, e ouvía o som do mar. Pensava no seu día a día, no porque da sua solidão, porque os que antes eram os seus amigos agora não queríam saber nada dele.
Quando ele era uma criança tinha tantos amigos que quase todos os fins de semana tinha uma festa de aniversário e agora... Que se passou com eles? Onde estava o seu amigo Ántonio e o seu amigo Guilherme?. Tódas ás noites o Rui pensava nessas perguntas .. que seguíam sem resposta.
Passavam os días é seguía sozinho na escola, ele estava em sexto de primaria é os 15 minutos que durava o intervalo ia a passá-los para a biblioteca, nas aulas não falava com ninguém e a saída da escola tódos olhavam-lhe muito raro e falavam dele.
Assim pasaram os días, ninguém falava com él, até que uma segunda-feira já não podía mais é depois da escola, quando chegou a sua casa chamou a sua mãe, de nome Rita, e sentou-se para falar com ela:
-Rui: Mãe!!! anda acá faz favor.
-Rita:Diz-me filho.
-Rui:Quero falar com vocÊ.
-Rita: Vá, do que é que queres falar?
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-Rui: Pois mãe eu quería saber porque os meus companheiros da turma não querem falar comigo e sempre estão a olhar para mim com umas caras muito estranhas.
-Rita: O meu filho querido agora não tenho tempo para falar disso a verdadé é que é uma história muito longa. Otro día quando o teu pai esteija em casa poderemos falar mais tranquilos.
-Rui: Tá bem mãe, mas quando? Eu o quero saber já, não posso aguantar mais tempo assim.
-Rita: OH RUI, mesmo agora o teu pai telefonou-me e diz que na próxima sexta-feira vem para acá, então ná sexta-feira falamos.
É a conversa acabou-se, o Rui esteve ós quatro días da semana a pensar na mesma coisa, cada día passava como uma semana entera, é a o fim, chegó o día mais esperado para o Rui.
Já passadas ás sete e meia, quando o Rui estáva deitado na cama, ouviu o som da porta, era o Martín, o seu pai. Já tinha chegado. O Rui correu escadas abaixo.
-Martín: Bõa tarde, já cheguei.
-Rui: Olá pai, estou muito contente de que estes aqui, tinha muitas saudades de tí.
-Martín: O meu filho querido, quero-te imenso.
-Rita: Martín, Que tal a tua segunda semana de caminhoneiro no Brasil?
-Martín: Á verdade é que estou bastante cansado, depois de estar tanto tempo a vivir num camião y comduzir tódos os días tanto, mais gosto muito do meu trabalho.
-Rita: Estou muito feliz por ti.
-Rui: Pai, eu quería falar com vocés, o outro día o diz a mãe, mas ela disse-me que tinha que esperar por ti para falar os três.
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-Martín: Tá bém , y, de que queres falar?
-Rui: Pois pai, que na escola os companheiros da turma não falam comigo, e por ainda por cima disso falam de mim e sempre estão a pôr caras estranhas para mi.
-Rita: Eu não quis dizer nada até que tú não estiveses aquí, porque é uma coisa que temos de dezer os dois.
-Rui: Vá, o quero saber já.
-Martín: Sim, vamos começar, Rui quando eras mais pequenino, com uns quatro o cinco anos, a tua mãe e eu vímos que tinhas algo em tí muito especial.
-Rui: Mais pai,isso não é o que eu estou a perguntar-te.
Rita: Cala-te Rui, está tranquilo e escuta a o teu pai.
-Martín: Bom a seguir ,nós quisemos perguntar a um doctor, é depois dumas provas ele nós confirmou que eras superdotado.
-Rita: Foi então quando te passarão mais um curso, é por ésta ração estás no sexto curso, e não no quinto como deves.
-Martin: Desde que você passou, os teus colegas Guilherme e Ántonio, como erão tão pequeninos, não entederam isso.
Todos ós días vocês batiasem nos intervalos e tu como eras muito mau insultavas-os sem parar porque eles estavam num curso pôr debaixo do teu.
-Rui: não me lembro de nada disso...
-Rita: Pois sim, assim foi.
-Rui: É porque eu não o sabía antes?. Pois eu quero falar com eles, não quero seguir assim, voltamos para a vila e perguntaré por eles, até que os encontre e possa falar-lhes. A verdade é que tenho saudades de eles. A manha podes levar-me pai?
-Martin: Tá bem ,a manha da manha vamos ir ós três.
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-Rita: Não faz falta que procurem aos meninos, eu ainda falo com as suas mães e sei onde moram.
-Rui: oh mãe, muito obrigado é também ati pai, por contarme a história. Não entendía nada.
O sábado pela manha foram embora... quando chegaram a vila na entrada a um parque,onde a mãe reconheçeu a os meninos, lá estavam.
Pararam o carro e foram ao parque.
Rui: Olá sou o Rui, lembram-se de mi?
Guilherme: voltaste para a vila, ou é só uma visita?
Rui: Só vim para acá para falar com vocês, sobre o mau que eu fui quando era pequenino, em verdadé não tem maior importançia, mas eu nunca deví de portar-me assim, também porque tinha saudades voças, todo o mundo na minha escola não me fala. Só quería saber se me perdoaram pôru.
Ántonio: Pois claro, só foram parvoises, podés contar connosco para sempre.
Rui: Muito obrigado os meus amigos.
E assim o Rui voltou para a cidade, e algums fins de semana, ele voltaba para a vila com os seus colegas. Ele percebeu assim que não se deve de rir dos outros.
FIM.
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B-5TÍTULO:“ÓRELÓGIODASOLIDÃO”
N.ºDEPALABRAS:993
NOMBRE:NuriaMarínMéndez
EDAD:16años
DIRECCIÓN:C/AntonioMachadoNº6LetraB
CÓDIGOPOSTAL:06100
E-MAIL:[email protected]
NOMBREDELCENTROEDUCATIVO:EscuelasParroquialesdelSagradoCorazón
DIRECCIÓNDELCENTROEDUCATIVO:C/FuerteN.º8
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B-6QUERIDODIARIO...LENGUANOMATERNA
Nãoescrevianestediáriodesdeosdezanos…entãovoutecontarumapequenahistóriaquemudouaminhavida...
Quandoeutinhaunscatorzeouquinzeanos,chegaramaminhaauladoisgémeosafricanos.Ameninachamava-seCamilaeomeninoDiego.Erammuitobonitosmas tambémdiferentes anós, ou issopensavamalgumaspessoas.ODiegotinhaapeleescura,osolhosazulcelesteeoseucabelopretoquenemcarvão.ACamilatinhaapeleeocabeloigualqueoDiego,maselatinhaosolhosverde-água.Ninguémqueriafalarcomelessóporterapeledooutracor.Eutambémnãofaleicomelesmasporamesmaração.
Umdia,iacomasminhasamigasàsaídadaminhaescolaeviqueoDiegoia-setambém,então,unsmeninosdoequipedefuteboldaescolapassarampeloladodele,empurraram-lheeelecaiunochão.Todaagenteriram-sedelemaseulheajudeialevantar-seefuiapegaramochiladeledochãoenossasmãostocaram-se.Eusentiumascócegasnoestômagomasnãolhedei importância. Ele agradeceu-me a ajuda e seguiu o seu caminho. Asminhasamigasdisseram-mequenãofalaracom“omeninonovo”,maseufui-mesemlhesfazercaso.Essanoitenãodorminada,sópensavanoDiegoeoqueaconteceunasaída.
Aodiaseguinte,aCamilanãofoiàescola,entãodecidiperguntar-lheaoDiegoe,assim,começarafalarcomelemasquandoiaàescrivaninhadele,aminhaamigaBeapuxoudomeubraçoetivequemesentarcomelamasnorecreiofalariacomele.
Quandosonoacampainha,eudisse-lhesaminhasamigasqueiaàcasade banho mas a verdade era que ia procurar ao Diego. Encontrei-lhesentado debaixo duma árvore sozinho e sentei-me ali também. Quevergonha! Naquele momento não soube que dizer. Lhe-perguntei pelaCamilamasnãomecontestou,nemsequermemirou!.Foimuitoincómodo.Aofinalvolvicomasminhasamigasedeciditentarfalarcomeleoutrodia.
PassaramdoissemanaseaCamilaaindanãotinhavendoaescola,entãoeu intentava ter uma conversa com o Diego, mas nunca me respondia.Começeu a pensar que eramudo porque nunca tinha visto-o falar com
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alguém,nemsequercomumprofessor.Nessemesmodia,aprofessoradoportuguêsfezparesparafazerumtrabalhosobreastradiçãodumacidadede Portugal. A que não sabes comquem tive que fazer o trabalho? Simqueridodiário,comoDiego!.Euquisdizer-lheaprofessoraquetrocaraaminhaparmasdecididar-lheumaoportunidade.Quandoaaulaterminou,oDiegovemaminhaescrivaninhaedei-meumpapelcomumadireçãoedebaixopôs:“Àscincohorasvensaminhacasaparafazerotrabalho”.
Faltavamcincominutosparaàscincomaseutoqueiacampainhaeabriu-meumasenhoradunsoitentaanosaproximadamentecomapeleigualqueosgémeos,osolhosazuis,comooDiegoeocabeloumpoucomaisclaroqueele.Quandomeviu,sorriu,abraçou-meeconvidou-meentraraaquelacasa.Asenhorachamava-seMargaritaeeraaavôdoDiegoedaCamila.FoimuitosimpáticacomigomaselajásabiaqueeuiairacasadelaafazerumtrabalhocomoDiego.Elacontou-mequeaospaisdosgémeostrabalhavamemÁfricaeaCamilatinhaidodevisitar-lhesmasoDiegoquisirnooutromomento. Depois duma longa conversa, apareceu o Diego que ficouvermelhoquandomeviualicomaavôdeleporqueaindalevavaopijamaposto.Estavaadorável.Quandojásecambiouderoupa,fomosaoquartodeleealifazimosotrabalho.Naquelemomentonãosabiaporqueficavanervosacomapresençadele.Àsnovedanoite,decidiir-meaminhacasaporqueeratardeeomeupaipodiacensurar-me.Fuiadar-lheumabraçoaoDiego e, de repente, beijou-me.Nesse instante volvi a sentir aquelascócegasdaprimeiravezquecruzamosasmiradas.Foiodiamais felizdaminhavida!
Depoisdisso,começamosafalarmaisemaisatéqueeleconfesou-meque estava enamorado de mim desde o dia que lhe ajudei quando lheempurraram na saída mas tinha muita vergonha e por isso nunca mecontestavaquandolhefalava.Eutambémlheconfesseiquemedeicontade que estava enamorada do quandome beijou. Desde esse dia fomosnamorados.Asminhasamigasnãoquiseramsairmaiscomigosóporseranamoradadumafricano,quetinhaissoderuim?Eudisse-lhesquesenãomeapoiavam,nãovolveríamosa ser amigas. Então comecei a juntar-memaiscomoDiegoeaCamilaemaispessoasqueforammuitoimportantesnaminhavida.
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Assimconheciaomeninodosmeussonhos.AgoratenhotrintaanoselevocasadacomoDiegocincoanos.Temosumfilho,oPablo,quetemtrêsanosevivemosnaantigacasadospaisdoDiego,emÁfrica.ACamilaestágrávida de cinco meses e será umamenina que se chamará também aCamila.Ospaisdosgémeosvêmavisitar-nososfinsdesemana.Osmeuspais,aoprincipio,nãogostaramnadadomeucasamentomasagoraadoramaoDiegoevêmvisitar-nosemfestasealgunsfinsdesemana.
Eistoétudo…nuncajulgueàgentesóporterapeledaoutracor,podemserpessoasmuitoimportantesparaatuavida.
Atéoutromomentodiário.
APaula.
TÍTULO:“Queridodiário...”
NÚMERODAPALAVRAS:931.
NOME:AlbaMurilloGonzález.
IDADE:15anos.
POSTAL:ruaColombia,n.º36,Olivenza(Badajoz)06100
EMAIL:[email protected]
ESCOLA:EscuelasParroquialesSagradoCorazón
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B-7VOLTASDAVIDA
LENGUANOMATERNA
UmavezummeninochamadoPetroquevinhadeumafamiliarica,ficousempaisporquetiveramumacidentedecarro.
O Petro foi levado a um orfanato, ele olhava por cima do hombro osoutros meninos que estavam ali, já que ele sempre tinha estado comopessoasdeumaltoniveleeledissosetinhadadoconta.
Joãoummenino,umanomaispequenoqueeleaprouximou-seoPetroepreguntou-lhecomochamava-se,omeninonãofizcasoegiroacara.
Todos os dias João intentava falar comelemas não fazia-lhe caso.Osoutrosmeninosmetiam-secomoPetroperoestetinhasemprepostocaradenãofaçercaso.
Uma tarde ia João para a casa de banho e encontrou-se como Petrochorando.
Estenãosabiasedisser-lhealgumacoisaporquesempreoPetronãofaziacasodele,masdesidiuquesim,aprouximou-seaeleypreguntou-lhe:
-OqueéquetensPetro?
-NadaJoão.
-Bom(Ia-sesemdizernada)
-Não,porfavor,fica,disculpa,eufuimal-educadocontigotodootempo.
-nãofazmal,contame,éimportantefalarmosdosproblemasdecadaum.
-Antesdamortedosmeuspaiseutinhaumavidaespantosa,masdepoissepararam-medaminhairmãqueeuadorava inmeso,masagoranãoseiondeéqueestá,eporcausadisso nãoquerotercarinhodaspessoaseademáiseunãosoudestemundotãohorroso.
-Nós somos pessoas como tu, não tivemos sorte de nascer em umafamilia ricamasnestavidaodinheironãoserveparanada, todossomosigualesPetro.
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Tupudestetertudomasasimèavidaeháqueolharoladopositivodascoisastudecide,podesficarláovircomigo,euficareiaqui,porquegostaríaimensodequevenhascomigo.
-Bom,masasócomumacondiçao,queroapresentar-meosteuscolegas.
-Ótimo,estabem,vamos.
ÁmanhãsiguenteiamatomaropequeñoalmoçoePetropreguntousepodíafalarparatodos:
-Éimportantesermosamigoseporissoeuqueropedir-lhesdesculpasatodosporminhaatitudemasmaisaindaaoJoão.
-Marisa(umadasmeninas):NãoháproblemaPetroomaisimportanteéqueentendes-teoteuerro,apartirdeagoraformaraspartedestagrandefamilia.
-João: Ele tem uma irmã que não sabe onde é que está, nós fermoscartazeseacadapessoadestacidadedarmosum.
-Meninos:SIM!!!ESTÁBEM!!
OPetrotinhadezesseisanoseeleaosdezoitorecebiráumdinheiromuitograndeigualqueasuairmãepoderiacomissoternoticiasdela,masteriaqueesperar.
Depois de dois anos o Petro tinha aprendido a quer sim simportar odinheirosóoadentrodaspessoas.
Quando chegou o dia do seu aniversario, o Petro fez uma festa deaniversarioededespedidajáqueia-se.
Doouamitadedodinheirorecibidodosdezoitoanosaoorfanato.
(Festadeaniversario):
-Ola, sou Petro como já me conhecem todos, eu quero dizer umaspalabras:
Vocêssimternadafizeram-mesentiromeninomaisfelizdomundocomocarinhoepacienciadevocês.
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Eueraumrapazmmuitoparvo,quenãosoupeoverdadeirosentidodavidaatéquenãoperdíaspessoasquemaisqueríaechegueiaquí,euviacomoestavamsemprecomumasonrisaeadoravaissoporqueafelicidadesestaemummesmo.
Queajudaraosdemaiséomaislindoquehánavidaeisoodemostrou-meoJoãoquesempreesteveaí.
Eu me vou ir a viver a Lisboa no caso de precisarem de ajuda paraqualquercoisa,podemcontarcomigo,sempreestareipendentedevocês.
Eutinhapensadoquetodosporestadataano,trasanonosvoltemosajuntaraquíefaremosumafestaespantosa.
Eugostariadeestarsempreaoladodevocêsperoissonãopoderiaser,peroeuosvoulevaremmeucoraçao.
Nombredelrelato:VOLTASDAVIDA
CarmenRomeroJaramillo
653palabras
dirección:C/Nuevanúmero272ºCcódigopostal:06106
E-mail:[email protected]
Nombredelcentroeducativo:EscuelasParroquialesSagradoCorazóndeJesus
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B-8¡CHEGADEMAUSTRATOS!
LENGUANOMATERNA
AMartaéumaraparigaquenasceuemLisboa.Elatemumasamigasqueconheceunaescolahámuitotempo,maselaseramdeoutrospaíses.NodiadezdesetembroelafezumaviagemásIlhasAçorescomasuafamíliaealiapaixonou-sedeumjovemquetambémestavaalideferiasemoravaemLisboa.Elestrocaramosseusnúmerodetelefoneecomopassardotempocomeçaramumarelaçãonasuacidade.Elechama-seJoãoepareciaestarmuitoapaixonadodela.Umdia,Martadecidiupresenta-loaosseuspais;asuamãenãogostavadele,viaalgoestranhoecomentouasuafilhaquetivessecuidadoequenãoconfiassemuito.OtempopassavaecadadiaaMartaestavamaisapaixonada.AsuamãetinhaummalpressentimentoetentouconvencerasuafilhaparaqueseseparassedeeleporquesentiaqueMartacadavezestavamaislongodasuafamíliaedassuasamigas,nãoestudavaesóqueriaestarcomoJoão.Todoomundodecia-lhequeoseunamoradonãoeraadequadoparaela.
Martanãoqueriacontarnadadoquenaverdadepassavacomele.Joãofaziaoquequeriacomela,tratava-amuitomalepegava-lhequandosechateavaoquandosesentiamaldevidoaosseusproblemas.Martasofriamuitomasnãoqueriacontaraninguém;asuafamílianotava-aestranhaasvezes,maselasemprediziaquenãopassava-lhenada.UmdiaquandooJoãolegouacasadisse-lhequeestavamuitozangadoedeu-lheummurromuitofortenoolho.Quandochegouacasadasuamãe,viuquetinhaumamarcaeficoumuitozangada.Martanãosabiaoquefazer,estavamuitonervosaeangustiada.Porumladosentiaquedeviacontartudo,masporoutroladopensavaqueeraumerro.Ospaisestavammuitopreocupados,falaramcomelaedisseram-lhequecomonãodeixasseonamoradoiriamterproblemasgraves.Martapassavaosdiasachorarnasuacasa,maselapensavaquenãoqueriameteraoseunamoradoemproblemas.Sentia-sesozinhanomundo,jánãotinhaamigas,somenteasuafamília.
Finalmentedecidiufalarsobreotemacomamãeporquedeu-secontadequeelefaziamuitomalnasuavida;oJoãoeraummachista,maltratava-afísicaepsicologicamente,conseguiuqueelanãotivessemaisnenhumamigo.Suamãeficousurpreendida,nãosabiacomoagir,oúnicoquefezfoidar-lheumabraçoechorarmuito.Nodiaseguinteosseuspais
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tomaramadecisãodeirapolíciacomelaedenunciaraoJoão;esteficoudetidopormaltratoaumamulhereporameaçá-laparaquenãocontassenada.Porfimfez-sejustiça.
Comestahistória,euquerotransmitiratodasasmulheresquenãotenhammedo,nãoseescondamedenunciemosmaustratos;quetodasaspessoasquesejammaltratadasporfavortenhamforçaparacontaredenunciar.
Título:¡Chegademaustratos!
N.ºdepalabras:500
Nombre:MaríaRodríguezBenito
Edad:15anos
Dirección:C/LaHigueraN.º13
CódigoPostal:06100
E-mail:[email protected]
Nombredelcentroeducativo:EscuelasParroquialesdelSagradoCorazón.
Direccíondelcentroeducativo:C/FuerteN.º8
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B-9PORUMMEROGESTOLENGUANOMATERNA
Hámaisoumenosdoisanos,aconteceu-mealgoincreível.
EuestavadeexcursãoemÉvoraquandoviaquelasenhoradeolhospretosecabelocinzentoqueíacaminhandosozinhapelaruaprincipal.Asenhoratinhamaisoumenossessentaeoitoanosepareciacansada.Íacomalgunssacosnosbraçoseeusenti-memuitomaldevê-laassim.Eusentiodesejodeajuda-la,entãofuiparaondemeuprofessorepediu-lhepermissãoparaircomasenhora.Quandoomeuprofessordisse-mequeeupoderiaircomasenhora,eucorriparaelaedisse-lhe:
- Desculpesenhora,Precisadeajuda?Eugostariadeajuda-la.SouaMaríaesouespanhola.
Asenhoraagradeceu-meeeuapanheiossacos.
Aolongodocaminhoasenhoradisse-meoseunomeecontou-memuitascoisasmuitointeresantes.
- Chamo-meJoana.Tenhodoisnetosmaisoumenosdatuaidadequegostammuitodoslibros.Vocêtambéngostadoslibros?
- Sim.Sobretudogostodelibrosdedeficçãocientífica.
Eucontei- lhequemoravaemOlivençaequeperteneceuantigamenteaPortugal. Também lhe contei que aqui emOlivença, as pessoasmaioresaindafalamumbocadinhodeportugués.
Elaficoumuitosurpresaeeuseguicontando-lhecoisassóaminavila.
Quandochega-mosácasadela,invitou-meapasareatomarumchá.Euacepteieestivemosfalandoumbocadodasnossasvidas,nossafamíliaenossavila.
PasseiumtempomuitoagradávelcomaJoanaeaprendimuitosóPortugal,osseusorigenseasuahistória.
Ásseisdatardeomeuproffesortelefonou-meeeutivequevoltarcomosmeuscolegasparavoltaráOlivença.
Disse- lhe adeus á Joana com um abraço e dei- lhe omeu número detelefone.
- Voltaenbreve¡Nãoteesqueçasdemim.-Disse-meaJoana.
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Desdeessemomentotelefonamo-nostodososmeseseháummêsvolteaÉvoraefuiavisita-la.
AJoanaquandoviu-me,puloudealegríaedeu-meumforteabraço.Depoisinvitou-meapasareatomarunsdosseusmaravilhososchás.
Estiveacontar-lhetudooquetinhaacontecidonestosdoisanossemvê-lhe.
Aopoucotempoqueeucheguei,chegaramosseusnetos,quedepoissoubequesechamavamJoãoeDiogo.
Estivemuitotempofalandocomelessónósmesmosefizemo-nosbonsamigos. As vezes quando telefono á Joana, eles estão com ela e falamtambémcomigo, masamaiorpartedasvezeseuteléfono- lhesaelesefalamosdasnossascoisas.
Atualmente,voutodososmesesporumasemanaaEvoraevoudepasseiocomosmeusamigos,oDiogoeoJoão.EstoudesejandovoltaredestavezvouvisitaroTemploRomano.
Jávemqueporummerogesto,podemosconhecerapessoasmaravilhosascomasquepodercontarparaomaleparaobem.
Título:Porummerogesto.
Númerodepalabras:503.
Nombredelconcursante:AriadnaHonoratoCordero.
Edad:15años.
Dirección postal: C/ Colombia, n.º 30/código postal 06100/ Olivenza (Badajoz)
E-mail:[email protected]
Centroeducativo:EscuelasParroquialesSagradoCorazóndeJesús.
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B-10QUANDONOSENCONTRARMOSNOVAMENTE.
LENGUANOMATERNA
Nofundo,todossomosiguais.
VoucomeçaracontarahistoriadeVictor.
Victoreraumjovenalto,moreno,deolhosverdes…,podíaconseguirtudooquequería.EassímfoicomaÁngela.
Conheceram-senumatardedeprimavera,numparque.AÁngelaestavasentadanarelva,alerumlivro,nacompanhiadeumcaozinhosemraza,deesesquenãohádoisiguais.
Victorestavacomosseusamigos,quandoaviu,chamou-lheaatencãopelacalmaesosegoqueelatinha.
-Oquéapostasquesoucapasdeconquistar-la?–DisseoVictor.
Osseusamigosrião-seedisseramquenãoeracapas.
OVictortrabalhavanumaempressamuitoconhecida,aindanãotinhaumpostoimportante,maspoucoapoucoiaascendendoatequeconseguiuservicepresidente,pordebaixodoseuchefe.Umdiacualquier,vinhaumhomemdecorafazerumaentrevistadetrabalho.OseunomeeraNelsonetinhacuatrofilhos.OVictorestavaconvencidoqueoseuchefenuncalhedavatrabalho,masmesmoassímdeu-lhe.NelsonerapuntualtodososdíasetinhaoseugabineteaoladodoVictor.OVictornãoaguantava-lhe,diziaquemaiscedoomaistardeiafalharnotrabalhoetinhadedespedir-lo.EporencimaÁngelanãooapoiava,masissoaelenãolheimportavamuito.Sempresaiacomocontoquetodossomosiguais,quetinhadesermaistolerante…,maselenãotroncavadeopinião.
Asituaçiãocadavezerapior,eaÁngelajanãoerafelizcomoVictor.Então,umdia,apanhouoseucãoedisse-lhe:
-Quandonosvoltamosaver,maiscedoomaistarde,vaisvircomigo.
Elesentiouumamisturadeamarguraedeincerteza,porqueesaspalavrasrecordaram-lheasqueeletinhaditoaosseusamigosnoparquenodiaqueaconheciu.
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OtempofoipasandoeVictorconvertiu-senumhomemcommuitosucesso,eraochefedasuaempressaeporfindespediuaoNelson.Casou-secomumamulhermuitoboa,aMaria,etevedoisfilhos.AMarianãotrabalhavaporqueoVictorobligou-lhe a ficar em casapara cuidarosdois filhos.Apartirdeesemomento,aMariajanãoeraumapessoaalegreecomsonhosquetinhasidoparaseconvertirnumapessoatristequeeraagora.
Eradenovoumatardedeprimavera,eoVictorsintiouumarrepiuaquelatardequandoacaminhodecasa,passouporaqueleparqueeaviu.Pensouqueeraumaalucinaçiãodevidoasfortesdoresquetinhanoscostados,jaláalgunsdías.Estavaalí,sentadanarelvaalerumlivrocomomesmocão,maseraimposível!NãopodíaseraÁngela!Otempoesqueçeu-sedelaeestavaexatamenteigualquandoaconheceu.
Chegou-seaopédelaasustadoeaÁngelagirouacabezaesorrioucomumsorrisodulce,encuantoacariciavaacabezadoseucão,edisse-lhe:
-Quandonosvoltamosaencontrar,maiscedoomaistarde,venscomigo.Chegouomomento.
Levantou-seecaminhou.
-AgoraésigualoNelson,igualaMaria,igualaomeucãosemrazaeigualeumesma.-DisseaÁngela.
OVictorsaviaquenãoestavaasonharenegou-seaseguiraÁngelaeaoseucãoquemoviaorabomuitoalegre.Gritou:<<Nooo>>Comtodasassuasforças,masaÁngelaseguiuacaminarparaofrentecomoseucaozinho,encuantounasazasbrancasseabríannassuascostas.
OVictorcomprendeutudoesóteveforçasparalevantar-seeseguiraÁngela.
EstafoiahistoriadoVictor,omeuangelmostrou-lheomundoeeleviuquetodossomosiguais.
Quandonosencontrarmosnovamente
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Númerodepalavras:622
Nome:AuroraSánchezGimeno
Edad:15anos
Endereçopostal:CalleMonzaraz,Número1.Olivenza(Badajoz)06100
E-mail:[email protected]
Centroeducativo:EscuelasParroquialesSagradoCorazón
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B-11
Título:AConfusãodaMarta.LENGUANOMATERNA
Númerodepalabras:911.
Era uma vez uma menina chamada Marta que tinha dezasseis anos.Sentia-seraraconsigomesmaporquetudasassuasamigastêmnoivooutinhamtenidoeelanemtinhasidaatraídapornenhummenino.
ComeçouagiraraquestãoedecidiucontarasuamelhoramigaRita:
Marta: Rita estou preocupada, tenho dezasseis anos e ainda não tivenoivo,sinto-merara.
Rita: não tens porque gostar dos meninos, talvez o teu gusto são asmeninasenãotinhasnotadoouaomelhorosdoissexos.
Marta:élouca!Cómopodespensarissascoisas!
Martafoi-separaasuacasazangadapelocomentariodasuaamiga.Aochegarsentou-sepensativanasuacama,comosimomundotivesseparado,emsuacabeçanãodeixabadevoltaraquelaspalavrasdaRita.Depoisdumrato,ellasozinhaconsolou-sepensandoqueeramastípicasloucurasdela,melhornãoda-leimportância,igualqueasuaavófaziacomasnotíciasdospolíticos.
Días depois no recreio ouvia-se que umamenina nova estava vindo ecertamenteíacairnasuaturma.Aquelemesmodíaaoentraraturma,viu-la.Martasentiualgodentrodelaquenuncatinhaexperimentado.Porumímpetoouporsimplecuriosidade,Martaaproximou-seaelaecomeçaramfalar:
Marta:Olá!EusouaMarta,atuanovacolegadaturma,etu?
Aitana:EusouAitana.
Marta:MuitoprazerAitana,edeondevens?
Aitana:outrodíafalamos,tenhoqueir.Adeus!.
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Marta:Adeus!...Aitana!.
Aitanacomportou-sedumamaneramuitorara,comosemfugaradealgoeinclusodelamesma[…]
Osdíaspassavammuitorápidos,comamismavelocidadequeointeressedaMartapelaAitanaaumentaecomeçouacharaquelecomentariodaRitaque tinhaolvidadonasuamemória,mashoje tinhaemmentemaisquenunca,aindaassimnão,issonãopoderíaser.
Com o passo do tempoMarta vía que a Aitana não tinha amigas ouamigos,excetoummeninomaisjovemqueela,quesempreesperaba-aasaídadoinstituto,assimquedecidiutentarserasuaamiga.Istonãoacabounada mal, em pouco tempo a Marta e a Aitana converteram-se numasamigasinseparávels,eramcomoopeixeeyaágua.
MasaMarta tinhaumaespéciede sentimentoquedi-lequeaAitanaocultabaalgoeporissopropôs-lheircomercomelladepoisdaturmadeespanhol:
Marta:Aitanaqueresvircomigodepoisdaturmaaobardeenfrente?.
Aitana:Nãofazmal!.
Marta:entãologovimos.
Aitana:Okey.
Acabara a turma e aMarta e a Aitana foram para o bar. Chegarom esentaram-senumamesaaofinaldobar.AopediracomidaMartalançou-secomeçaraconversa,jáqueelaeraaautoradeaquelmomento:
Marta:Aitanavamosfalardotemaqueporissotrouxe-teaquí.
Aitana:diga-meamiga.
AMartasentía-secomoaprimeiravezquemontou-senumamontanharussa,tinhamedodarespostadasuaamiga,aindadeissoprosiguiu:
Marta:eunotoemtiumcomportamentomuitoraroouerro-me?.
Aitana:não,éassimMarta…
30
Marta:eporque?Podesdiz-ocomtotalconfiança.
AfacedaAitanatornou-sebranca,parecíaquetinhavistoumfantasma.
Aitana:nãoMarta.Éumtemapessoalquesóconheceaminhafamilia.
Marta:vamosAitana,chevamosmuitotempojuntas.
Aitana:salá!Peroistonãodebesaberninguém.
Marta:estábem.
Aitana:soulésbica.
Martaficoutãoadmiradaquenãodissenadaduranteumsminutos.
Aitana:eusabiaquenãodebíadizernada,vou-meparaaminhacasa.Adeus!
Marta:nãoAitana,sóquesorprendeu-me.
Aitana:comotudos.
AAitanacaiuforamuitorapidoedesapareceuemsóunssegundos.DerepenteentrouamãedaAitana,queMartaconheciaporqueinvitiu-laparajantaremvàriasocasiões,eraumapessoabacana.
MãedaAitana:tensvistoaAitana?Fiqueicomellanasaídadoinstitutoenãoestavaali.
Marta:elladisse-mequeía-separaasuacasa.
MãedaMarta:comcerteza?
Marta:Sim.
MãedaMarta:okey,muitoobrigada.Adeus.
IssamesmanoiteMartavolviuacharaspalavrasdasuaamigaRita,peroistaveznãofugou-sedosprópriospensamentoscomoantesfazía,eratudoocontrario.
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Marta: e sim sou lésbica? Sería uma loucura, os meus pais ficariamfuriososcommeuyasminhasamigasdeixariam-medelado.Nãoseiquefazer.
AntetantaconfusãoMartadecidiuirfalarcomaAitanaoutravezhabersimdealgumaformasentía-seidentificadacomella.
ÁmanhaseguinteMartaviu-lanorecreioyacercou-se.
Marta:Aitanasentoaminharaçaodeontem.
Aitana:nãotêmimportância.
Marta:olha,poderíapreguntar-teumacoisadessetema?
Aitana:claro!
Marta:comodis-tecontadequenãogostaban-teoshomens?
Aitana:muitofácil,apaixonou-menumameninadaminhaturma.
Acampanatocou.
[…]
Martaaofimdiu-seconta:eralesbiana,maisainda,gostabadaAitana.
MartadescubriuqueaAitanasentíaomesmoporellaecomeçaramsair.No instituto faziam-le bullyng, era algo espantoso, então chegou ummomentoquetinhadarumjeito,assimMartacontouse-oaosseuspaisesorpredentemente dão colo na decisão da sua filha e foram falar comodiretor.
EmpoucotempoobullyngcesoueaMartaeaAitanadecidiramfazerumaassociaçãodentrodoinstitutochamada:oteugênero,atuadecisão,ondepoderiamiraosadolescentescomoela,quenãotinhamclarooseugêneroparaajudar-lhesouadolescentesquesofreanbullyngtambém.
Moral: não há que criticar as pessoas por a sua decisão de gênero,respetaratudasaspessoasemuitoimportânteetambémháqueajudaraquemtenhasateuladosemolharqueméonão.
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B-11AConfusãodaMarta
Nombre:Marina.
Apellidos:RodríguezTorrado.
Edad:15años.
Númerodepalabras:919
Dirección:CalleTravesíaMolinodeAceite.Sinnúmero.
Códigopostal:06105.
Direccióndelcentro:CalleFuerteNúmero8.
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B-12ALUISALENGUANOMATERNA
-Euvoucontarumahistóriaquemechegouaocoração.Trata-sedumaraparigaqueeuconhecíemLisboaquandoeuestavanumaexcursão.Elaensinou-mequeapesardasdificuldadesdavida,nospomosconseguirservalentesylutarcomosnossosinimigos.
“ElaéaLuisa,tem19anosetemumahistóriamuitodiferenteànossa.AsuahistóriaaconteceuodiaqueelachegouaPortugal.ElanasceuemMoçambiqueemudou-seaPortugalquandotinha9anos.
Todossabemosquehojeemdíahámuitoracismo.Oscoresnacionaistêmmuitaimportâncianaspessoas.
Luisatinhaocabeloescuroeonduladoeasuapeleerapreta.EmPortugalépoucohabitualescontraragentecomessecordepele,porissoparaosseuscolegaseraumpoucorara,nãocombinavamcomelaetambémnãofalavam,eraumpoucoinvisível.
Passouaseroalvodeumgrupodeamigas.TodasasmanhãselasbatíanáLuisaeabusavamdela.Luisapensavaqueeranormalporquenuncafalavacomninguém,masessanãoerarazãodebater-lhe.
IstocontinuouporunsmeseseLuisanãodissenada.“
-Euachoquedeveríadizeralgumacoisadesdeoinicioporqueissosolucionaríamelhorasituação.Estábom,vouseguirahistóriaondeatinhadeixado:
“Anossaprofessoradeportuguêspropôs-nosdeiraumintercâmbiocomuninstitutodeLisboa.Nosdissemossimporquegostamosinmensodefalarportuguêseeraumaboaoportunidadeparamelhoraranossapronúncia.Aconvivênciafoiodía31deMarço.(...)
Chegouodíaenóssaíamosdaescolaasnovehoras.Quandoláchegamososalunosestavanjuntoaporta.Primeiroapresentamo-nosedepoisfalamoscomelesnorecreio.
Saímosaorecreiocomumasmeninasquenaminhaopiniãoeramboas.Imediatamenteelascomenzaramainsultaraumameninaqueestavanocantodopátioderecreio.
Eufuicomelaepreguntei-lhe:
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-Cómoéquetútechamas?EusouaAdela,soudeEspanhaevouestaracátodaamanhã.
-EusouaLuisa.
-Queéoqueacontece?
-Eunãotenhoamigas.Todosmiram-meraroporterapelepretaeserestrangeira.Eunãopossodizernadaporqueentãoelasseriampiorescomigo.
-Issoéumainjustiça,Luisa.Todostemosderespeitaràsdemaispessoas.
-Eujásei,maselasnãoocompreendem.
-Euachoquedeveríasdefalarcomosprofessoresesolucionaroproblema.“
NãovolteiafalarcomaLuisanuncamais,masumdíaeuestavaaverojornalelíumanotícia:
“UMARAPARIGAFAZUMDISCURSONODÍADAPAZ”
Odiscursoeraassim:
“Eu,Luisa,fuiumavítimade“bullingescolar”.EuchegueiaPortugalesópelasminhascaraterísticaseusofríviolênciadasminhascolegasdaturma.
Estivemuitosanosassim,masoultimoano,euarranjeivalentíaeeudisseasminhascolegasquenãoeranecessáriobater-me.Eudisse-lhesqueosmeuspaisensinaram-meunsvalorescomoaigualdadeeatolerânciacomoutraspessoas.
Asminhascolegasaprendieramarespeitaraspessoascomoutrasqualidadesepoucomaistarde,elascriaramumaassociaçãocontraoacosoescolar.
Euestoufelizporservítimaepoderensinaragenteosvaloresqueeunãovinasminhascolegas”
-EuestoycontenteporaLuisaporqueeurespeitomuitoaspessoasesoubequeelaeraumagranmulherepodíafazergrandescoisascomasuasituação.
Esperoqueagoravivaumavidafelizcomasuafamíliaequeelaseesqueçadetudooocorrido.
35
ALUISA-608palavras-ClaraPérezCayero-PlazadeEspaña,nº2,1ºizq.-claraperezcayero01@gmail.com-EscuelasParroquialesSagradoCorazóndeOlivenza
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B-13UMARAPARIGACHAMADAMANUELLENGUANOMATERNA
AAnaéumaraparigadedezanos.Elaiaaumaescolapretadacasadela.Umdiaaprofessoradehistoriatinhaexplicadonaaulacomoeramasescolas
antigamente.Aprofessoradizqueantigamenteasaulasestavamdivididas,aumladoosrapaiseauoutroasraparigas.AofindaclasseAnasaiumuitocontenteporsoubercomoeramasaulashámuitosanos.Essediafoiaavódelaprocurar-anasaídadaescola.Anadeitoumavistadeolhosaoemtornodelaeolhoqueosrapazeseraparigasbrincartodosjuntos.AollegareacasaAnacontou-lheaavódelaoqueaprofessoratinhadixonasaladeaula.Depoisdissoelacommuitamaquinaçãoperguntou-lheaavódela.
-Olhaavó,tusabesporqueasaulasestavamseparadasantigamenteeagoranão?
+Sim,eusei.Dejaqueteconteumahistoria....
Hámuitosanosasaulasestavamseparadasemdois,oshomensporumladoeasmulheresporoutro.Ohomensdedicava-seaestudardisciplinascomomatemáticas,línguaeoutrasqueasociedadepensavaqueasmulheresnãopodiamentender.Asmulheresiamaescolaparaaprenderfazerastarefasdecasa,comolimpar,aprenderfazercomida...etambainaprendiamacoser.
Asociedadeeracruel,asmulherestinhamproibidoestudarascosasqueestudavamossomessomenteporsermulheres.
Umdiaumaraparigafoifazerumrecadoasuaprofessora,etuboqueirasaulasdosrapazes.Elaficouassombradacomaquilo.Asaulaserammuitodiferentesedivertidas,aunquetambiemerammaisduras.Elaperguntou-separasim:-Porqueosrapazespodemestudarissoenósnão?Éinjusto!
Antãoelapensouemvestir-sederapazemirasaulasderapazes.ÉumalocuraAna!Estasloca!-pensavaela.
Maselafez.Asegunda-feiraaraparigavista-secomumascalçasdeseuirmão,cortou-seoseocabeloevestiu-secomumacamisa.Aosairdecasaandoudevagarinhoparaqueospaisdelanãoviram-a.Aollegarea
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escolatodososrapazesficaramassombrados.Ningueimsabiaqueaquelerapazeraumarapariga.Elariaparasim.
Elaentrounasaladeaula.Oprofessorperguntou:
-Bemvindorapaz,Qualeoteunome?
Ela,quenãotinhapensadoemissodiz
-EuchamomeManuel.
-Estebem,Manuel,sinta-teondemaisgostes
-Obrigadaprofessor,esculpe,obrigado.
Araparigasentia-semuitocontenteporestarnaaquelaaulaepoderfazerastarefasquefaziamosrapazes.Araparigafezmuitosamigosnaescola.Todososdiaselalevavaastarefaseastardesestudavaparaquitaramelhornotapossível.Eraamelhoralunadasuaclasse.Asnotasdelaeramsobressalentes.
Araparigaestavadisfarçadaatéqueocursoterminou.Emseusprofessoresgraduaçãodaescoladeram-lheumprémioporterasmelhoresnotasdaclasse.Foiquandoameninadissequeelanãoeraumrapaz,elaeraumarapariga.Osprofessorestinhamsidoespantados.Edesdeentãoasmulherespoucoapoucoiamestudandodisciplinas,carreiras,emuitascoisasmas.-Quandoavóterminoudecontarahistoriadiz-lheasuaneta-Graçasaessameninaagoratupodesestudarnaescola,comotodososteuscompanheiros.
-Obrigadaavó.Gosteimuitodatuahistória.Maiseugostariadesouberquemfoiàquelarapariga.
-Fuieuamadaneta.
AAnnaficousurpreendida,masfelizdequetinhasidosuaavóquemtinhafeitoquehojetodososrapazeseasmeninaspodamestudarjuntos,jáquenohádiferençasentrenós.
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B-13Titulo:UmaRaparigachamadaManuel.
Nºpalavras:609.
Nome:AndreaSilvaGómez.
Idade:16anos.
DireccionCodigoPostal:06100.
EscuelasParroquialesSagradoCorazóndeJesús.
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B-14UmanovavidaLENGUANOMATERNA
AMagdalenaeraumaraparigadecatorceanos,eramuitotimidaeparaelaera muito difícil tentar falar com alguem porque ademais era muitoinsegura.Elapassavaamaiorpartedotemposozinhanasuacasaenãotinhamuitos amigos, por não dizer nenhum. A sua vida era uma rotinadiária,demanhãáescola,áhoradoalmoçoiaàcasadasuaavó,astardespassava-assozinhafizendoastarefaseasnoitessóviaumpocadinhodetelevisãoenadamais.Elatinhaclaroqualeraapiorpartedodia,iráescola.Peronãoporoquetodososadolescentespensam,porqueéaborrecidoetêmquetrabalhar.Não,elanãoqueríairáescolapormedo.Nasuaturmaninguémfalavacomela,sóachateavan.-Gorda!Feia!-Nãoservesparanada!-Nãotensamigos!Os recreios eram eternos e insoportaveis, e cada dia desejava maisque acabase a escola para encerrar-se na sua casa. Encerrava-se no seuquartoechoravadesconsoladamenteeopiordetudo,eraquenãotinhaninguémcomquemfalar,nenhumamigoenãoeracapazdedizernadaaosseuspais.Umdiaaparesceuuma rapariganovana turmaenemguémtentou falarcomela.Nofimdamanhãcomençoufalarcomasraparigasdaturma.AMagdalena penssava que era uma pessoa com sorte, porque numdiaconsegiufalarcomagentedaturmaeelaemtodoocursonãotinhaconseguidofalarcomninguém.Ásalidadaescolaandavarápidoparachegaromaisrápidopossivelasuacasa,peronestediaocaminhohaciaasuacasafoidiferente.Arapariganovatentoufalarcomela.-Olá,comotechamas?-Falascomigo?-Sim,comquemvouestarafalar?-Chamo-meMagdalenaetu?-OmeunomeéLucia.Moraspertodeaqui?-Sim,naproximarua.-Eutambén!Nonumerodois.-Eumorononumerotrês.-Então somos vizinhas! Pomos ir e volver juntas da escola. Combinamosamanhãaquiás08h10min?
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-Ótimo.-Tãobem.-Atéamanhã.Aodia seguinteo acosso continuavae cadadia erapior, començaramatirar-lhepedraseosinsultosnãocessavam.EassimpassavamosdiaseaMagdalenacadadiaestavapiorporqueestavaaviveressepesadelosozinhaeninguém(professores,pais,conhecidos)viramoqueestavaaacontecer.Um terrivel dia decidiu acabar com tudo, coma sua infelicidade, comoacossoqueestavaasofrer,comosinsultoseascontinuaspancadas,comasuavida.Deuoúltimobeixoaosseuspaisdicendo-lhesqueiaparaabiblioteca.Perofoi direta hacia uma ponte, onde tinha decidido acabar com a suavida. Alí em pé pensou por última vez nos seus pais e quando estavadispostaatirar-seouviuumgrito.-Magdalena! Que estas a fazer! Era a voz da Lucía que se acercavalentamente.-Nãoteacerquesmais!Deixa-me!-Tãobem,tranquila.Peroantesdefazerqualquercoisadeixaquefalemos.Porquequeresfazeristo?ALuciatinhavistoalgunscomportamentosrarosdosseuscolegasdaturmacomaMagdalenaetambémviuqueaMagdalenasempreestavasozinhaetriste,porissotentouseguir-lheeverqueeraoqueaconteciacomelanaturma.-Nãotenhoganasdeviver.Aminhavidaéstudotristezaeinfelicidade.-Quemotivostensparadizerisso?-Tutampocovisteoqueaconteceuestesdiasqueestivestesaqui?Paraquepregunto...Ninguémvenada,souinvisivelparatodasaspessoas.-Nãodigasisso.Conta-me,estouaquiparaescutar-te.-Oscolegasdaturmaacossam-me,chateam-meeásvezesgolpeam-me.-Asério?Nãopossocreroqueestasadizer.-Issoéopior,queninguémvenadaesinto-mesozinhaemtodomomento.AMagdalenacomençouachorareaLucíafoicomela,aMagdalenabaixouáruaealíaLucíaabraçou-lhefortemente.Amanhã seguinte no recreio a Lucía viu como començarama acossar áMagdalenaefoiondeelesestavam.-Covardes!Sãotodosunscovardes!Nãovoudeixarquesigamfizendoisto.Nesse momento os acosadores da turma tentaram golpear á Lucia e aMagdalena metiou-se no medio deles. Quando a Magdalena ia sergolpeada,aparesceramosprofessores,ospaisdaMagdalenaeapolicia.
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Os acosadores tiveram que ir a comissaria e a Magdalena, a Lucía, osprofessoreseospaisdaMagdalena falaramde tudooacontecidonestetempoparasolucionartudoefalarcomaMagdalena.A Magdalena agradesceu á Lucia tudo o que fez por ela, porquesemcochecer-lhedenadaestevecomelanospioresmomentos,eesseéoverdadeirosentidodaamizade,estarnosmomentosbonsenãotãobons.E issofezaLucia,desdeessediaaMagdalenapôdedizerquetinhaumaverdadeiraamigaqueenfrentaosproblemaseospioresmomentoscomelasemimportaroquepodaacontecer-lheequesalvou-lheavida.Agoratinhaumaamigacomquemfalar, reiredesfrutar.É increivelcomoumapessoacomumpocadinhodeatençãopodefazeranossavidadiferente.TodosdevemosfazercomoaLuciaelutarcontraobulling.B-14Título:UmanovavidaNúmerodepalabras:866Nombre:LorenaPastranaDíazEdad:15añosDirecciónpostal:AvenidadeElvas,n.º33/códigopostal06100/Olivenza-BadajozE-mail:[email protected]:EscuelasParroquialesdelSagradoCorazóndeJesús.
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B-15PauloLENGUANOMATERNA
HámaisdeseisanosquecomeçouaguerranaSiria.Milhõesemilhõesdepessoastiveramdefugirdoseupaís.Fugirdopaísnoquenasceram,noquecresceram,eondevirammorreraosseusamigoseasuafamiliaamãosdoterrorismo.ÉocasodoPaulo.OPauloeraummeninode13anosquevinhadaSiria,comootraspessoas,afugirdasuacasaedeixarlotudoatrás.PaulovoajavasozinhodesdeaSiria,comotraspessoasrefugiadas,apósdeperderaosseuspaisnaguerra.
NumcolégiodeElvas,emPortugal,houveumprojetoquetratavadeadotarapessoasmenoresdedezoitoanosdeSiriaparaajudarumbocadinhoaresolveracrisisdosrefugiadosquetemamaiorpartedeEuropanesteano.
OJoãoeraummeninode13anosdispostoaadotaralgummeninoparaajudar-lheamelhorarasuavida,masparaamalasortedoJoão,osseuspaísnãoqueriamterummeninodaSirianasuacasa.ComootraspessoasdeEuropa,ospaisdoJoãotinhamumfortesentimentoderacismo,eámismavez,demedodequealgumapessoarefugiadaforaterrorista.OJoãonãoconcordavacomeles,porqueelesabiaasituaçãonaqueencontravam-semuitaspessoasdaSiria.OPaulofoiadotadoporoutrafamilia,ecomoele,maisdecinquentacriançasrefugiadas.
Comopasodotempo,naescola,porestarnamismaturma,oPauloeoJoãofizeram-sebonosamigos.Jogavam,estudavamepassavamotempojuntos,comofazemosamigos.OspaisdoJoãonãoestavamcontentescomisto,masoJoãoeramuitofelizdepodercambiaravidadePaulo,paraqueesqueceraoseupasado.
Umdia,oJoãoeoPaulotinhamdefazerumtrabalhodeportuguésnacasadoJoão.Joãonãodissenadaaoseupai,eporissoquandoelechegoudotraballhoeviuaoPaulo,ficoumuitozangadoecomeçoufalaragritos:
-Porquenãomedissestequeestemeninovinhaánossacasa?Nãotinhaditoquenãoqueroqueterelacionescomele?Jásabesoqueachodisto.Nãoqueroquepassemaistemponestacasa.
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OPaulo,queestabaaouviraopaidoJoão,saiuacorrer,triste,dacasadoseuamigo.
-Jáficastecontente?Miraoquefizeste.Paulofoi-sechorando.Eusintovergonhadeterumpaicomotu!DisseJoão,emlagrimas,efoi-separaoseuquarto,desapontado.
PauloeJoãoestiveramunsdíassemver-se,masseguiamsendoamigos.Unsdíasdepois,elesforamjogarfutbolarua,comootrosdías.OpaidoJoãoviuqueelenãoestavaemcasaefoibusca-lonocarro.Passouporaruadondeelesestavamajogar,emuitozangadosemperceberqueofilhoestavanomeiodarua,casiatropela-o,masoPaulosalvou-o,recibendoogolpe.OpaidoJoãosaiudocarro,paravercomoestavamosmeninos.Osdoisestavambem,masoPaulotinhaalgunasferidas.
-Eunãoseiquedizer.Salvasteaomeufilho.Muitoobrigado,Paulo,erreicontigo.Simqueeresumbommenino.
-Nãotemdeagradecer-menada.Fizoquetodosfariamnomeulugar.Solopedo-lhequenãomejuzgueporomeupassado.Eutiveumavidadificultosa.Perdiaminafamiliaesóquerocomeçarumanovavida.
Título:Paulo
Palabras:580
Concursante:JuanGonzálezFerrera,15años
Códigopostal:06106
Dirección:SanBenito,CalleMonteAltonº19
Centro:SagradoCorazóndeJesús,Olivenza
B15
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B-16BAJOLOSOJOSDEUNNIÑO
“Abuelo”,-dijomientrasobservabalasmagníficasrosasquesuabuelacuidabacadadíaeneljardín-“¿porquéesteañonomeregaláisunteléfonomóvileldíademicumpleaños?Todosmisamigostienenuno,y,¿sabesunacosa?,Albamehaenseñadounjuegoquesehadescargadoensumóvilenelquepuedehacercosasmuydivertidas,perodicequenomepuededejarutilizarloporqueyonotengomóvilysoymásaburrido.¿Aqueesonoesverdad?¿Aquemisdibujosdeastronautassonlosmásgraciososydivertidos?”
Francisco,alescucharestasorprendentepeticióndeMario,pensóqueeralahoraperfectaparamostrarlelaverdad,parahablarledelatristerealidadenlaquevivíaestechicodecatorceañosque,comparándoloconchicosdesumismaedadparecíatenermenosqueellos.
Preocupadoynervioso,acertóairalacocinadondeLuisa,sumujer,preparabaunadeliciosatartademanzanaparalaposteriorcenadeamigosquetendríalugaresanocheencasadelosvecinosdeenfrente.Franciscoesperópacientementeeinclusolaayudóaterminarparadialogarconellatranquilamenteeldramaqueselespresentaba.
Luisaesunamujermuypacífica.EntiendequeFrancisco,sumarido,estémuypreocupadoporlaeducacióndeMario,sunieto,yaquelasituaciónenqueseencuentranoesnadafácil:suspadresloabandonaronalaedaddecincoañosporquenodeseabancompartirunavidaasulado,sinovivircomosinotuvieranaeste,sinsupresencia.AsíqueLuisayFranciscoseencargarondeélconmuchogusto,aunqueresentidosportaldecisióndesuspadres.
“Francisco,séqueestenoesuntemaconelquetienesmuchapaciencia,perotienesqueentenderqueMarioobservaasualrededorciertassituacionesqueélnotienelaoportunidaddevivir.Tenemosqueserpacientesconélyenseñarleloquerealmentequeremosdeélparallegaraserunhombredeprovecho,y,enfin,nodejarseinfluirporotraspersonasnegativamente”.
MientrasMariobajabalasescalerasdelabuhardilladelaquecogiósusVans,susabueloslehicieronungestoparaqueseacomodaraconellosenelsofádelsalón.Ningunodelosdossabíancómodarpiealaconversación:Franciscoporqueleteníamuypreocupadoynoveíaposible
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solución;Luisaporquenoencontrabaformadeello.Finalmente,elabuelotomólapalabrayrompiendoelhielo,ledijoasuqueridísimonieto:“Mario,tenemosquehablar[…].Yporestarazónnoquieroquetedejesinfluenciarpornadie,porqueeresúnico,hijomío,yalgúndíalograrásseresepájaroquenovolaráenbandadaporquehadescubiertoquesuobjetivonoesvolarparaencontrarquécomer,sinodisfrutarelvuelo;serásesepájarovalientequedeentresusgustosyobligacionesimpuestasporlasociedad,opteporhacerloqueaéllehagafeliz.”
Bajolosojosdeunniño. RULO
505palabras.
CristinaRuizLópez.
15años-4ºESO.
C/APOLINARMORENO,7.
10100MIAJADAS(CÁCERES).
ColegioSagradoCorazóndeJesúsyMaríaInmaculadadeMiajadas.
C/Calvario,1.
10100MIAJADAS(CÁCERES).
927347376–F927161110.
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PRIMERCLASIFICADO1IPADMINI
B-17Eljovenhombre
Eljovenhombrecaminabatranquiloduranteesanocheoscuraycon
nubesquepresagiabanunatormenta.“Deberíaapresurarme”,pensó,
mientrasseparóymiródirectoalcielo,yluegoprosiguióconsuviaje.La
calleestabaextrañamentevacíaytranquilaesanoche,algoqueestejoven
habíanotadohacíayatiempoyque,poralgunarazónquenocomprendía,
loinquietabaylohacíaapresurarsetodavíamás.Depronto,escuchóun
sonidodetrássuyo,comounpitidoounsilbido,queretumbóenelaire
conunecosombríoyestremecedoryunatonadaquedespertabaala
locurayalossentimientosmásoscurosquepuedenllegarahabitarenel
corazóndeunhombre,peroqueparecíanoperteneceraesteplanode
existenciatanterrenal,pueseracomosiprovinieradelmismísimoMas
Allá,ycuandosediolavueltaparabuscarelorigendetanextrañoy
tétricoruido,noviomásquelacalleylosautosestacionadosenlos
garajesdelascasas.“Debesermiimaginación”,sedijo.
Cuandosediolavueltaparaseguircaminando,leparecióverporelrabillo
delojoyporapenasunosmilisegundos,unapresenciaoscura,quese
asomabadesdeunodelosárbolesqueseencontrabanallí.Comenzóa
caminardeunamaneraapresurada,casicorriendo,conesesonidodetrás
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deélqueparecíaacercarsecadavezmás.Devezencuandosedabala
vueltaporunossegundosparamirarhacialanada,esperandoverporfin
dedondeproveníaesesilbidoinfernal,ytodaslasvecesveíalomismopor
elrabillodelojo:unafiguraetéreaqueseasomabadesdedetrásdealgo.
Elsilbidocomenzóaaumentarsuvolumengradualmente,yahorayano
proveníadesdedetrásdeél,sinoquedesdetodoslados,desdetodoslos
posiblesángulos.Fueenestemomentocuandoeljovensediocuentade
quetodoloqueestabapasandoasualrededornoeraunproductodesu
imaginaciónnidesumentecansada,sinoqueenrealidadestabapasando,
todohabíasidoverdaddesdeunprincipioy,albordedelalocura,
comenzóacorrer,comonuncalohabíahechohastaentonces.Mientras
corría,comenzóaveresasombríafiguraentodoslados:enlostejadosde
lascasas,dentrodelosautos,inclusosobrelascopasdelosárboles.El
muchacho,yacansadoytotalmentehorrorizado,tropezóconunpedazo
sobresalientedeveredarota,ycayóalsuelosobresusmanos.Cuando
tratabadelevantarse,alzólamiradayallíestaba:esahorrible,negray
etéreasiluetaparadajustodelantedeél,sonriendoymirándolofijamente
conunosojosquerecordabanalasmismasllamasdelinfierno.
Convencidodequehabíallegadoelmomentodesuprematuramuerte,
cerrólosojosyesperólopeor.
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Sedespertósobresaltadoytotalmenteempapadoensupropiosudor.
Miróalrededordeélysolopudoapreciarlatranquilidaddesuhabitación.
Afuera,segestabaunatormentaensordecedorayestrepitosa.Lasgotas
deaguachocabancontralasventanasdesuhabitación,yparecían
lágrimasquesedeslizabansobreunrostrodecristal.“Fuesolounsueño”,
pensó,todavíaalgoalteradoporlarecientepesadilla.Selevantódela
cama,seencaminóhastaelbañoyselavóelrostroconelaguadelgrifo.
Luegobajolasescaleras,acompañadoporelsonidodesuspropiaspisadas
ydelasgotasdeaguachocandosobreeltejado.
Entonceslovolvióaescuchar;esemalditosonidoqueparecíaprovenir
desdeelmásprofundodeloscírculosdelAverno.Sequedóahíparado,en
mediodelaescalera,totalmentepetrificadoporelmiedo,conlamirada
perdidaenelvacíoysusojostotalmenteinyectadosensangre.Sucuerpo
comenzóaproducirunsudorfríoquebajabaporsurostro.
Derepente,unrelámpagoiluminótodalasalaporapenasunossegundos
yleobligóacerrarlosojos.Cuandolosabrió,nopudodarcréditoaloque
susojosveían:todoelrecintoestabatotalmenteatestadodeesas
diminutasydetestablescriaturitas,quesemovíanyamontonabanuno
sobreotroconunritmodemencial.Cuandosuspiernasporfinse
decidieronaresponderle,sediolavueltayvolvióasubirlasescaleras,yse
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dirigióalaseguridaddesuhabitación.Cuandollegó,entróycerróla
puertadetrásdesíyserecostócontraella.Sedejócaeryhundiósurostro
envueltoenlágrimasensusmanosmientrasesesonidodiabólicole
retumbabaenlacabeza.Elpobrehombreyanopudoaguantarmásy
dirigiósusmanosasusoídoseintrodujosusdedosíndicesdentrodeellos,
hastallegaralomásprofundo,destrozandosustímpanos,conla
esperanzadeacallarelsilbidoqueloatormentaba,perofueenvano.Al
pocotiemposucuerpofueencontradoporlapolicía,debidoalas
denunciasdesusvecinossobreelolorqueproveníadesdedentrodela
casa.Undetectiveseacercóalcuerpoyledijoalpolicíaquese
encontrabaahítomandofotografías:-¿Quétenemosaquí?
-Hombrejovende26años.SunombreeraMarcoDinardi.Sufrióuna
arritmiageneralentrelas3:30ylas3:50delamadrugada.
-¿Arritmiageneral?¿Enunhombrede26años?-dijoeldetectivecontono
deduda.-Sí.Alparecerfuecausadaporunrepentino…ataquedepánico.-
Entiendo.-Tambiénparecequesedestrozólostímpanosconsuspropias
manos.Eraesquizofrénico.Encontramossusmedicamentosenlabasura.
Enesemomentoeldetectivecreyóescucharunsilbido,casi
imperceptible,peroqueaunasíestabaahí.Nolocreyóimportantey
siguióconsutrabajo.VANSITO
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VANSITO
B-17
“Eljovenhombrecaminabatranquiloduranteesanocheoscuraycon
nubesquepresagiabanunatormenta”
977palabras.
IvánMiguelAlonso.
16años.
SanJosé,7,bajo.10600.Plasencia.
IESValledelJerte,Plasencia.
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B-18
¿Aquésedebetantaguerra?
AlláenelS.XV,yacíaunpequeñopueblo,situadoaorillasdelGuadiana.Éste,amenudoeraprotagonistadenumerososconflictosconunpueblovecino,conelquemanteníaunamalarelacióndesdehacíayauntiempo.Sushabitantes,eranrecibidos,yadesdeprimerahoradelamañana,connumerosasbombasyexplosivosquecausabanenormesestropiciosynolesdejabanllevarunavidanormal,debidoalosestragosirreparablesalosqueestabansometidos.Undíaentreotrocualquiera,Marco,unjovenpacensede13años,seaproximabaalmercadopararealizarlosrecadosencomendadosporsumadre,queapesardeserpresadeunavidamachista,erafelizconsushijos,enespecialconMarco,alqueteníamuchocariño.Marcoeraunmuchachohumildeydesinteresado,asistíaaclases,impartidasenunapequeñaaldea,alaqueacudíanalgunasmañanas,yaqueotrasnopodíandebidoalosproblemaspolíticosysociales,delosqueeranvíctimas.AsistíanaclasesenunaaldeaalaqueeranecesariallegaratravésdeunbarcoqueatravesabaelríoGuadiana,transportandoalosviajeroshastalaaldea.Marcopertenecíaaunafamiliahumilde,sumadretrabajabaencasaocupándosedesussietehermanos,todoellosvarones,supadretrabajabaenunaminacercana,yeradeloquesemantenían.Fausto,elpadredemarco,eraunhombretrabajador,legustabaloquehacía,peroavecessedejaballevarporlamalavida,dondeestabatresocuatrodíassinaparecerporcasayporlotantodejandoaunafamiliadesamparadaysinconsueloalguno.
Filipina.-Hijo,hoynopuedesiralaescuela,notengoniunapesetaparaelbarco.Marco.-Notepreocupesmama,rodearéelríoparallegarhastalaescuela,ydevueltaverésipuedotraeralgodecomerdelmercado.Filipina.-Graciashijo.Marcoqueestabaaltantodelasituaciónporlaquetranscurríasufamilia,nodudóenrealizarloquelehabíaprometidoasumadreparanopreocuparlamás.Marcosedisponíaarodearelrío,cuandoamitaddelcaminosetopóconunarejagigante,lacualteníaunpequeñoagujeroensu
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parteizquierda,yseatrevióatraspasarlo,conducíaauninmensocampodebatalla,queestablecíalasfronterasentreambospueblos.Eranmuchaslasdisputasentreambos,Marcoquenoentendíaelporquédetantoalgarabío,seadentróenelcampodebatallasinsabertodoslosproblemasquesurgirían…Unadelossoldadosquellevabaacabolosentrenamientosdeaquellosfuturosguerrerosqueundíasedejaríanlavidaluchandopordefenderaquelloenloquecreen,sepercatódelapresenciademarcoyalertóalrey,quiennomostróningúntipodereparoencastigarseveramenteaestejovenespañol,porsuseveraofensaaladentrarseentierrasportuguesas.Califa.-Joven,¿Cómoosaentrarentierrasportuguesassinpermiso?Marco.-Perdónseñor.Califa.-¡Pasarálanocheenloscalabozos!Marcoseencontrabaenloscalabozos,cuandooyóunruidoqueledesveló…EralahijadelCalifa,Rosalía,quienteníacuriosidadporsaberquiénhabía...Marco.-¿Quiénandaahí?Rosalía.-Losiento,nopretendíaasustarte.Marco.-¿Quiéneres?Rosalía.-SoyRosalía,lahijadelCalifa.Marco(impactadoporlabellezadelajoven).-Sientomismodales,noesperabatenervisitaestanoche.Rosalía.-¿Porquéestáaquí?Marco.-Bueno,mecogieronenelcampodeentrenamiento…Rosalía.-Tengolasllaves,siquierestesaco,damosunpaseoyasícharlamos.Marco.-¡Meencantaría!MarcoylaprincesaRosalía,entablaronunagranamistadqueconeltiempofuecreciendo,quedabanadiarioasabiendasdelosconflictosentresuspueblos,elloseranfeliceselunoconelotro,nonecesitabananadiemás,hastaqueundía,elCalifaentróenlahabitacióndelaprincesayalpercatarsedesuausenciasealarmóymandounacuadrilladesoldadosenbuscadeRosalía.
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Estuvierontodalanocheensubuscaperonolaencontraron.Alamañanasiguiente,elCalifasedirigióalosjardinesdelpalacioyenunmomentodedesesperoseencontródetrásdeunosmatorralesrepletosderosaspreciosasasuhijaRosalíaconunmuchachoenvueltoenharapos,Marco,aquelniñoalqueencerrósemanasatrásyalqueliberóacambiodenovolveraverloporallí.ElCalifaseenteródelromancequehabíasurgidoentreambos,paraéleraunhechoinaceptableylocondenóamuerteenlaguillotina.ElCalifainformóasuspadresyaloshabitantesdeBadajozparaqueasistieranalaceremonia.Califa.-¡Rosalía,niseteocurrasalirdetuhabitación,bastantesestragoshascausadoya!Rosalía.-Papá,porfavor,déjaloescapar,Marconohahechonadamalohesidoyo,estabaaburridadeestartantotiempoencerradaenelcastilloyporfinheconocidoaalguiendemiedadconquienhablarycompartirmispensamientos.Califa.-¡Rosalía,basta,yahetenidosuficiente!Unodelossoldadossedisponíaaguillotinaraljoven,cuandoderepenteapareceRosalía,quehabíatrepadodesdesuventanahastaelsueloparahacerentrarenrazónasutestarudopadre,dequecontantasdisputasnoibanallegaraningúnlado.Califa.-Rosalía,¿cómoosasdesobedecermisórdenes?Rosalía.-Papaporfavorsuéltalo,fuiyolaquelocorrompí,noaguantabamásestasituación,estamostodoeldíaenguerra,nohaymotivoparaqueestemosasí.Marco.-Esverdadseñor,podríamoshacerunacuerdoentrelospueblosenlosqueambosaportemoscordialidadypodamosvivirenpazyasíprosperarycooperarlosunosconlosotros.Todoslosciudadanosaplaudieronlaspalabasdeljoven,quedejaronimpactadosaamboscalifasloscualesaccedieronalapropuesta,loquediolugaraunauniónentreambosymejorasinnumerables.Elebege
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B-18Título:¿Aquésedebetantaguerra?Númerodepalabrasdelrelato:999númerodepalabrasNombredelconcursante:LucíaBarreraGonzálezEdad:15añosDirecciónpostal:C/CristóbalOudridNº252ºABadajoz(Extremadura)Email:[email protected]:SantoÁngeldelaGuarda(Badajoz)
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B-19SINTITULO
Todohabíasidounamentira.Unagranmentira.Unahistoriaqueserepetía.Ynoparabadepensar.Pensabaenella.EnCecilia.Meacordédeldíaenquelaconocí.Yenquetodohabíasidounacasualidad.Unacasualidadqueenrealidaderaotrabromadeldestino.Otravez,migranenemigo.Esequenuncapara,quenuncaserinde.Quesiempretedeparaalgoquenoteesperas.
Yqueseríedeti.
Ynuncadescansa.
Decidíencontrarmeconella.Yasífue.
Mantuvimoslamiradavariosminutos.Eloloraperfumeerainsoportable.Ellallevabaunacarta.Unfríosaludorompióelhielo.Unamiradallorosayunasonrisafingidafueronlosiguiente.
Yellasediolavuelta.Ylacartacayóalsuelo.Yempezóallover.Yellasehabíadadolavuelta.Sehabíadadolavueltatanrápidoquenopudoveraquelcoche.
Silencio.
Sirenas.Gente.Miedo.Lágrimas.
Elcorazóndeaquellachicadabasusúltimoslatidosenaquelpequeñopueblo.
Mientrastanto,unachicaenotrolugar,Anastasia,necesitabauntrasplanteomoriría.Unavidaporotra.
Matardospájarosdeuntiro,paraunos.Suerteparaotros.
Prisa.Llamadas.Ilusión.
Horasmástarde,elcorazóndeCecilia,continuabalatiendo.
Yeramiércoles...
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Madrid.Veinteañosmástarde.
Volvíamicasa.HabíapasadotodoeldíafuerapensandoenloquelehabíapasadoaCeciliaveinteañosatrás.Suesenciaseguíaenmimente.Nohabíapasadopágina.
Bajédelvehículo.Entréencasa.Allíestabanlasdospersonasmásimportantesdemivida:mimujerymihija.
MihijasellamabaCecilia,ymimujerAnastasia.
Yvolvíaasermiércoles...
B-19
TÍTULO:SINTÍTULO
NÚMERODEPALABRAS:287
ALUMNA:VALENTÍNCAYETANOCARBAJOMARTÍN
EDAD:16AÑOS
DIRECCIÓN:AVDA.DEBADAJOZ,70,2ºB,SANVICENTEDEALCÁNTARA06500,BADAJOZ
E-MAIL:[email protected]
CENTRO:IESLOUSTAU-VALVERDE,VALENCIADEALCÁNTARA,CÁCERES
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B-20UnmisteriosinresolverEraunacalurosatardedeverano.ElsolyasedespedíaconsusúltimosrayoscuandoJuanyyosalimosdecasaparadarunavueltaporelpueblo,comoveníamosacostumbrandoenlosúltimosdíasparaestirarlaspiernasyconversarunrato.Poreldevenirdelaconversación,queestabamuyanimada,nosdespistamosyfuimosapararaunacalleporlaquenuncahabíamospasado.Lacuriosidadhizoquecontinuásemosandandoparaaveriguaradóndenosllevaba.Cuálfueelasombrodeamboscuandoderepentenosvimosfrentealoqueparecíaunaantigüaiglesiaabandonada.Susmurosdepiedra,losarcos,lasfigurastalladasdesuportada...mehicieronsospecharquepodíaserdeestiloromámico,quizásanterior.Peronoeramomentoparahablardearte.Juanestabaagarradoamibrazo,mástemerosoqueintrigado.-¿Entramos?-lepregunté.-Claro,claro-dijoenvalentonándose.-Peronosépordónde,lapuertaestáderruida-dijo.Entoncesviunaenormeventanadecristalesrotos,ydecidimosabordareltemplomisteriosoporahí.Unsimplesaltoyyaestábamosdentro,Antenuestrosojosaparecióunaenormecruzdemaderaqueyacíaenelsuelo,debíapesartoneladas!-pensé.Despuésnosfijamosenelrestodelanave:losbancospartidos,eltechocasiderruido,elsuelolevantado,lasparedesdesconchadas...yelaltar,¡elaltarparanuestroasombroestabaenperfectoestado!,comosiesamismamañanasehubieseoficiadounamisa!.Floresfrescas,mantelesreciénplanchados,círioscasihumeantesaún.Unescalofríorecorriótodomicuerpo.Juanestabapálidoynoarticulabapalabra.Peroderepente,sedirigióalaltarydijo-Vamos,tienesmiedooqué?Investiguemosquéestodoésto!.Derepente,lasventanascomenzaronaabrirycerrarsushojasdeformaensordecedora,comosialguienlasestuvieseagitando;losbancosvolaronporelaire,diversosobjetosibandeaquíparaallásinningúnsentido,sintocarningunapared,sinrozarningúnarco!
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Despavoridos,salimoscorriendodeallí.Corrimos,corrimosydespuéscorrimosmás.Sinmirarnos,sindecirnada,sóloqueríamosdejaratrásaqueltemplodelterror.Novolvimosaquedarparanuestropaseo.Nisiquierahablamosdeloocurridocuandovolvimosacoincidir.Parecíaquehabíasidofrutodenuestraimaginaciónodeunmalsueño.Nadienoscreería.Peroalgofatalestabaporvenir.Alossietedíasdeaquellanoche,alamismahoraenqueprofanamoslamisteriosaiglesia,meempezaronaocurrircosasinexplicables,sobrenaturales.YaJuantambién.Fantasmasqueseaparecíanconnomuybuenasintenciones,espíritusqueatormentabannuestrasnoches,criaturasextrañasquenosatemorizaban...Trastresdíasdeespantosasapariciones,decidimosirauncuranderoconocidoenelpuebloporsusdotesespirituales,ynosexplicóquenoshabíanechadounamaldiciónmortalporprofanarlaCasadeLucifer.Elmismísimodemonio,queseapoderódeltemplovariossiglosatrás.Alostresaños,Juanmurióenextrañascircunstancias.Lapolicíanopudoencontrarjustificaciónasumuerte.Elcuranderomeadvirtióquesinremedio,elsiguienteseríayo.Amenosquedestruyeraeltemplo...
B-20
TÍTULO:UNMISTERIOSINRESOLVER
NÚMERODEPALABRAS:528
ALUMNA:IGNACIOGARCÍAPÉREZ
EDAD:16AÑOS
DIRECCIÓN:C/LUISRIVERA,1,VALENCIADEALCÁNTARA10500,CÁCERES
E-MAIL:[email protected]
CENTRO:IESLOUSTAU-VALVERDE,VALENCIADEALCÁNTARA,CÁCERES
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B-21MIEDO.
Ellateníamiedo,miedoatodo,desdequeselevantabahastaqueseacostaba.Miedoalavida,ycomono,alamuerte.
Ellateníamiedodesaliralacalle,nopodíaimaginarsecomocambiótantosuvidadesdequeentraronensucasayabusarondeella.
Otrodíaquepasayellasesentíasolaenesatragedia.
Losdías,horas,minutosysegundos,pasaban,yellanopodíaevitarllorarypensarqueeraComountrapo.
Ellasabíaquenoeralaúnicaquehabíasufridounaviolación,peroeldoloreratangrandequenopodíasalirdeeseagujeronegro.
Otrodíaquepasaysiguesinvivir,sinreír,sinsalir...Cadadíaconmásmiedoymenosganasdevivir.
Otrodíaquepasa,parecequesevaencontrandomejor,peroelmiedosigueahí.
Ellayapodíasonreír,noamuchagente,peroyasonreíaalcartero.
Ellasedabacuentadequeibamejorando.
Sí,otrodíaquepasa,porfinsedacuentaqueloúnicoquelequedaeslucharyafrontarlavida.
Otrodíaquepasa,seencuentrabien,empiezaasalirconsusamigosyadisfrutarpocoapocolomejorquepuede.
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Sevaencontrandomejor.
Otrodíaquepasa,seencuentramejorperoelmiedopermanece.
Otrodíaquepasa,seencuentraaunosviejosamigos,"comoelladecía",losmejoresamigosquealguienpuedetener.
Otrodíaquepasa,cadadíaseencuentramejor,empiezaasentirsebien,yaelmiedodesaparece.Disfrutalavidaalmáximoconsusamigos.
Nomepuedoimaginarlacantidaddegentequehasufridoporviolencia.
Otrodíaquepasa,suspadresvenquealgofalla,peronosabenqué...
Ellanoestababien,empezóaconsumirdrogasyalcohol.
Otrodíaquepasa,yelúltimoparaella...
B-21
TÍTULO:MIEDO
NÚMERODEPALABRAS:318
ALUMNA:MARÍANABAISCOELHO
EDAD:16AÑOS
DIRECCIÓN:PASEOSANFRANCISCO,14,VALENCIADEALCÁNTARA10500,CÁCERES
E-MAIL:[email protected]
CENTRO:IESLOUSTAU-VALVERDE,VALENCIADEALCÁNTARA,CÁCERES
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QUINTOCLASIFICADO
B-22Naconveniênciadainconveniência
São três da tarde. Onze da noite emMacau, meio-dia no Rio deJaneiro e três damanhãemSidney. Todos estes sítios cruzaramou irãocruzarastrêsdatarde.
Assim como as horas, as pessoas também vivem pensamentos,sentimentosouemoçõesnasdiferentesfasesdavida,quetodaagente(ouamaioria)experienciououiráexperienciar.
Lenna,umajovemestudanteuniversitárianaáreadedesigneartesvisuais,viveraàrelativamentepoucotempoumdospioresperíodos,tantodasuavidaacadémicacomopessoal.Acolegacomquempartilhavacasa,morreranumacidentedeviação,Lennadeixara3cadeirasdoseucursoporcompletaredescobriraqueoseunamoradolheerainfiel.
Depoisdediasfechadaemcasasemquerersairàrua,Lennavoltaraaestudar.
Mikael,porocontrário,viveraoperíodomais felizdasuavidaatéentão. Fora promovido no emprego, para o cargo de chefe dodepartamentodearquitecturanaempresaemquetrabalhara,asuamulherestavagrávidadegémeoseoseuirmãoacabaradesecasar.
Duashistóriasdevidaaparentementedistintas.
Eisqueoacasorealmenteacontecequandomenosseespera.Mikaelestavabastante interessadonumnovoprojetoparaa construçãodeumhotelquepretendialinhascaracterísticasdeculturasdosquatrocantosdoglobo.Comotal,decidecontratarumconsultordedesigneartesvisuais,demodoaqueoseuprojetofosseomaisrealistapossível.
Pablo,professoruniversitárionessaáreacomsucessosintermináveise já distinguido em diversas revistas conceituadas, apesar de uma vidaprofissionalmarcadaporsucessos,Pabloteveumavidafamiliarbastanteconturbada,éaescolhaacertada.
Depoisdesemanasdeconversações,sãoestabelecidososacordosePabloeMikaelcomeçamaplaneareapesquisaraelaboraçãodoprojetoOLugardoMundo.
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Apesardoperíodoconturbadodasuavida,Lennaéumadasescolhasdo seu professor para ser assistente neste projeto como forma decomplementaroseucurrículo.Noprincípio,Lennanãoqueriaaceitaressapropostadeprojecto,masdepoisdepensarcautelosamentenasuavidaacadémicaeladecideaceitar.
Pablo, Mikael e Lenna encontram-se no escritório de Mikael ecomeçam a surgir ideias. Ao fim de três horas de reunião, estava tudoencaminhadoparaserumprojetomemorável.
Subitamente, o diretor executivo do hotel, decidiu abandonar oprojeto,porémMikael jáestavamuitoapegadoaoOLugardoMundo edecidiuprosseguircomoseuplanomesmoqueparaissofossenecessáriopedirumempréstimoaobanco.
Passados três meses de reuniões, estudos e imensos acordoscomeçamasobrasparaaconstruçãodohotel.Entretanto,eraofimdoanoletivoeapesardetodasasdivergênciasLennaconseguiratransitarparaoanoseguinte.Oprojetojánãolheeranecessárioparaocurso,porémLennadecidiuficaraacompanharoresultadofinal.
Chegadoomomentotãoesperadoportodos…ainauguraçãodoOLugardoMundo.Foiumautênticosucesso.
Apósmesesinexplicáveisdesucessoedepoisdohoteljátersidocapadediversasrevistasconceituadasnaárea,entreelasaArchitecturalDigestenumamanhãigualatantasoutrasaconteceoinimaginável…umenormeincêndionohotel.
Depoisdehorasintermináveisdeaveriguaçãodosestragosporpartedasautoridades,énotóriososestragosirremediáveisnohotelecomosenão fosse já o suficiente registou-se uma vítimamortal. Pablo estava afinalizar umas propostas de projetos que tinham ficado pendentes, noescritórioquelhetinhaficadopredefinidonohotel,naquelamanhãe,nãoconseguiuescaparàfúriadaschamasprovocadasporumcurto-circuitonoquadroeléctrico.
Um sonho que tinha sido tão bem sucedido e resultado de umenormeesforçopareciaserimpossívelderenascerporentreascinzas.
Após dois anos de reconstrução do hotel, Lenna e Mikaelconseguiramreabrirohotel.
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Nesseperíododetempodatragédiadohotelatéareabertura,Lennadecidiudeixarocursoquefrequentavaeseguirocursodehotelariacomoforma de ser ainda mais presente no hotel e Mikael tornou-se diretorexecutivodohotel.
Nemtodasasconsequênciasdoincêndioforammás,poiscomessatragédiaohotelpassouaserbastanteconhecido.Comotal,osdiretoresexecutivosdeoutroshotéisassinaramcontratosdeparceriacomMikael.
Assim,OLugardoMundopassoua seronomedeumacadeiadehotéis,distinguidaepremiada,comhotéisemMacau,noRiodeJaneiroeemSidney.
Tudocorreumelhorqueoplaneado, atéqueumanova cadeiadehotéisaPortodooglobocomeçouatermaissucessodoqueOLugardoMundo, como tal, as contas começaram a surgir. Num curto espaço desemanas,ohoteldeMikaelcomeçouaentrarnafalência.
Desesperados Lenna eMikael começaram a tentar fazer frente àscontasoquepareciaimpossível,vistoque,nãopareciamterfim.Porém,àsvezesas ideiassurgemdasmaisabsurdasmaneiras…numafria tardedenovembroàstrêsdatardeLennaiaaestavasentadanumbancodejardimabeberoseuhabitualcappuccino,quandoreparaquepordebaixodasuabotadecamurçaestavacaídonochãoumpanfletodeconcursodeescritaeteveumaideia.
Diasdepoisapresentaa sua ideiaaMikael, criarumconcursoqueinterligasse as diferentes culturas representadas no hotel. Para isso, iriasurgira“semanadoconhecimento”,ouseja,assegundaspassavamaseralusivasaescritorespremiadosdecadazonadoglobo,asterçasacantoreseassimpordiante,demodoaquecadahóspedeindependentementedequepartedomundofossesesentisseemcasaeaoredordomundosemsairdomesmolugarnumcurtoperíododetempo.Eparaascriançaseramdemonstradaspeçasdeteatroedanças.
Com esta ideiaO Lugar doMundo voltouà glória antiga, Lenna eMikael sãobemsucedidosprofissionalmenteepessoalmente,masPablopermanecerásemprenalembrançadosdoisenomundialmenteconhecidohotel.
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B-22Títulodanarrativa:“Naconveniênciadainconveniência”
Númerodepalavrasdanarrativa:1000palavras
Nomedoautor:JoanaAlexandradaSilvaSilveira
EndereçoPostal:7540-223
Correioelectrónico:[email protected]
NomedoAgrupamentoescolar:AgrupamentodeEscolasdeSantiagodeCacém
15anos
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66
67
B-23NÃOHÁMAISLAGRIMAS
Hápessoasquefazemmalsemperceberisso.Elespodemmataralguématémesmosemutilidadedearmas,sópalabrasruinseaçoes.
Açoesquefizeramqueaminavidaterminasse.
OlásouaCaterina,CaterinaOliveira.Eutenho16anos,bom,eutinha.Voçenãosabeporqueacabeicomaminavida,nãoé?
Nãosepreocupe,euvouexplicar-lhe.
Todocomençoudepoisdoacidente.Aminhamelhoramigaeeuestiveramosamontarnamoto…Elafoiaohospitalmaseuestavabem.
Nãosabiaoquefazer.Foientãocuandoeupenseiqueomeufuturoibaaficarmudado.
Ibatodososdíasaohospital,euaacompanhavaenuncasabiacomoreagir.
Omeuinstitutonãoeraigual.Ninguemfaloucomigo,eratransparente,invisível.Masaomesmoeraocentrodeatenção.
Euestivetodoodiasozinha.Cuandomaisprecisavadealguémaomeulado.
Agentefala,eusei.Algoestavaapasar,maseunãoestavaaentender.
Agoratodosestavamrindodemim.Oporque?,umafotodemimeaminhaamigabebendoantesdoacidente.Todoomundopensabaquenósestábamosbêbadasmasnãoé.
Foientãoquandocomeceiaserabêbadadoinstituto.Não,nãoeraengraçado.
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Aminhaamigapiorou.Penseiempositivomas,umavezmais,euestavaerrada.
Elamorreu…
Essefoiodiamaistristedaminhavida.
Masoqueestaaaconteceragorafoiaindapior.
Osmeuscolegasdoinstitutomeodiavam.Disseram-mequeeudei-lheálcoolaminhaamiga,equeelateveoacidenteporcausademim.Queeumatei-a.Tranquilos,vocêsmataram-me,jáestamosempaz.
Nãofoioúnicocomentarioquemeafetou.Osinsultos,todaagenteestavaainsultar-me.
Osinsultossãobalas,asbocas,pistolas,eambaspodemferircomoumarmadeverdade.
Porquefizeramisso?
Eunãoquisvivermas,masfoiquandooMateoapareceunaminhavida.Graciasavocêeudi-lheumhipóteseaela,erroterrível.
Euestavaapaixonadaporele,enosencontramosumdia.
Foianoitedomeuprimerbeijoequandoomeucoraçãoquedoudespedaçado.
69
Apósdobeijo,eledissera-me
- Atuaamigabeijavamelhorquevocê.
OMateoeraoenamoradodaminhaamiga.
Nãodemorouoinstitutoemsabê-lo.
Todosmedisseram:
- Estavasansiosaporqueatuaamigamorresseparabeijaroseuenamorado!
- Desesperada!
Eunãosoubequeeraoseuenamorado.
Pensoquesãosuficientesrazões.
Nãopenseimassobreisso.Tomeiafacadaminhacozinhaeencuantochorabaeuestavadespedindoaminhavida.
Foiaultimalagrima.Sialguêmtivesseestadocomigoquandoeuprecissavadissotalveztivessevistoosolumdiamas,maisnão.
B-23
TITULO:Nãohámaislagrimas
NUMERODEPALAVRAS:472
NOME:JavierFernándezSánchez
EDAD:15
ENDEREÇOPOSTAL:Rua“LosOlivares”numero5
EMAIL:[email protected]
CENTROEDUCATIVO:EscuelasparroquialesdelsagradocorazóndeOlivenza.
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B-24¿Niñosjugando…?
Salídecasa,unodeesosdíasquesalesapasear,peronotienesnirumbonidestinopuesahíestabayosolaenmediode lacalleandandoanosédónde.Lanaturalezaseescuchabaamialrededor,elsolbrillabaconfuerza,ya que era primavera. La alegría se respiraba por las calles, los árbolesflorecían,losniñosjugabanenlacalle,unosalapelotaotrosalacombaoconlabicicletaosimplementealaspalmas;lospadresestabansentadosenlasterrazasdelosbarestomandocafémientrassushijossedivertíantodosjuntosconla llegadadelaprimavera, losparquesestabanrebosantesdefelicidadyniñosymayorescorreteando,peroenfintendremosquesalirdelafantasíayvolveralarealidad,enestostiemposlosniñosyanosuelensalirtantoalparqueporlastardesadivertirsecomohacíamoshaceunosaños atrás, ahora prefieren jugar con la tecnología desde que sondemasiadopequeños.
Númerodepalabras:166
Titulo:¿Niñosjugando…?
Autora:RocíoRubioGómez
Edad:15anosFechadenacimento:13/12/2001
Dirección:C/Piñuelas,8,2ºB10910-MalpartidadeCáceres
Correoelectrónico:[email protected]
Centroeducativo:IESOLOSBARRUECOS
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B-25OarvoredomisteriosoLENGUANOMATERNA
Naqueledia,comeceiaouvirumavoznaminhacabeça.Nãosabiade
ondevinhaaquelavoztãoestranha.Queforçameempurrava!Comeceia
correr, a correr…e aquela voz continuava atrás de mim. Perseguia-me!
Corri,corri…atéencontrarumaaldeianomeiodumarvoredo,enãotive
dúvidas,tinhaqueiratélá!
Umamulheraproximou-seecomeçouafalar-meacercadearvoredo.
Ela contou-me que o arvoredo estava encantado e que estava cheio de
magia.Elainsistiueeuaceiteificarparaalmoçareelacontara-memuitas
históriasdoarvoredo!Maseuestavaperdidanoarvoredoeosmeuspais
estariam preocupados, então pensei seguir omeu caminho. Voltei para
casaefaleiaosmeuspaisdoarvoredo!Queriaconhecê-lomelhor!
Foi a partir do meu sonho que resolvemos viajar e conhecer o
arvoredo,conhecermelhorPortugal.
140palavras
B-25
Título:Oarvoredomisterioso
Nomedoaluno:RocíoRubioGómez
Idade:15anosDatadenascimento:13/12/2001
Morada:C/Piñuelas,8,2ºB10910-MalpartidadeCáceres
Correioeletrónico:[email protected]
NomedaEscola:IESOLosBarruecos
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B-26OcaminhoCadapessoatinhaumcaminho.Eutinhamuitoscaminhosporondeeucaminhar.Maseuestoucansadadeandar,enãoencontraromeucaminhoverdadeiro.26palavras
Título:Ocaminho
Nomedaaluna:FátimaHuelgaMorán
Idade:16anosDatadenascimento:31/01/2001
Morada:C/Almirez,3
10910MalpartidadeCáceres
Correioeletrónico:[email protected]
NomedaEscola:IESOLosBarruecos
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B-27DiacinzentoLENGUANOMATERNA
Umatardemuitodiferentefoiaquelaemquenãohaviameninosna
estrada,naquelediaemqueosolnãobrilhavaeasavesnãovoavam.EEu
estavalá!Nãosabiaoqueseestavaapassar!
Tudo estava parado e não se escutava nada! Onde estavam as
crianças? Não estariam lá porque não havia sol?Mas onde estavam os
barcos e as aves? Tudo parecia estranho! Porque ali estava eu, quieta…
quieta,parada…nomeiodaquelapraiaimensaapensarnascartasqueme
escrevias!Tãoquietacomoomarnaquelediamisterioso.Eunãosabiase
eratudoumsonhooueraarealidade!
Aolongeavisteiumaraparigaquesedirigiaparaomar,sozinha!Ela
vestiaumlongovestidobranco.Entrounomarenãovoltouasair.
Eracomosesentissequeomarnãodevolviaaspessoas.
Todasaspessoasestariamali?Nemquequisessecomprová-lo,eu
estavamuitoamedrontada,maseufiqueiali!
Foi naquela praia que te conheci e foi naquela praia, naquele dia
tristeque teperdi. Entrastenaminhavidade repentenaquela tardede
primavera e fizeste-me sorrir, brincar e entender que não existem
fronteiras!Mas, naquele dia entraste nomar e nuncamais partilhamos
segredos?Esperoastuascartascomoespereiver-tenapraiaimensados
meussonhos!
Procuro-tenosmeussonhosevoltareiàquelapraia,voltareiaLisboa!
Procurar-te-einomeiodamultidão!!!
74
237palavras
B-27
Título:Diacinzento
Nomedoaluno:CarmenGarcíaBarra
Idade:15anosDatadenascimento:21/11/2001
Morada:C/Almirez,210910-MalpartidadeCáceres
Correioeletrónico:[email protected]
NomedaEscola:IESOLosBarruecos
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B-28SORRISOSSOLIDARIOSLENGUANOMATERNA
EusouaAuroraeestouaescreveristoporqueachoqueémuitoimportantenosapercebermosda situaçãoquemuitaspessoasestãoavivere sóhápoucagentequeasajuda.
Estaéahistóriadecomoomeucabelo,queeutantoadoro,mudouavidadeumamulher.Então,vamoscomeçar.
Quando eu tinha dez anos, olhava para todas asmeninasmais velhas edesejavaterocabelodelas.Umcabelolongo,lisoeloiro,masdesdequeerapequenaaminhamãecortava-osemprepeloombroeeudetestava.Àmedidaqueeuiacrescendo,omeudesejotambémaumentava:desejavacomtodasasminhasforçasqueomeucabelocrescesse.Omeucabeloeracastanho,nãoloiro,massimeraliso,muitoliso,sótinhadepintaromeucabelo.
Umdia,aminhamãechegoucomumafolhaacasa.
-Oqueéissomãe?-perguntei.
-Olha,minha linda, encontrei-me coma Fátimana igreja. Lembras-tedaMaria?Afilhadela?Elaparticipounumconcursoparaumalojaderoupaeganhou-o!Agoraelavaifazercampanhacomaloja.
-Maravilhoso!Ficomuitocontente,mãe!
-Sim,mas eu estou a dizer isto, porque vão organizar outro e acho quepodesparticipar-disseaminhamãecomumsorriso.
-Nãosei,mãe…Sabesqueeusoumuitoenvergonhada.E,alémdisso,nãoachoqueovápoderganhar,nãosoutãogira.
-Tolices!Emborapensesisso,eudecidifazeratuainscrição!-dissemuitoalegre.
Nesse momento fiquei transtornada. Eu não gosto destes concursos,porqueachoqueveemoexterior,nãoointerior.
-Mãe!Porqueéquefizesteisso?Sabesqueeunãogosto!
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-Temcalma!Euvourecompensar-tesevais.
-Como?-disseintrigada.
-Eudeivoltasaoquemedissestedepintaroteucabelo.Achoqueébomquetentescoisasnovas,assim,separticipas,emboranãoganhes,deixo-tepintarocabeloloiro.
-Sim!Estábem,euvouparticipar!Obrigada,mãe!
Jásei.Estarãoadizer,porqueéqueaminhamãefezumacoisacomoessa.Euachoquesimplesmenteelaqueriaqueeutentassenovasexperiênciasemesacrificasseporalgoqueeuqueria.
-Aurora!Játenhoosresultadosdoconcurso!-gritouaminhamãe.
-Diz-disseeunãotãoentusiasmada.
-Abrooenvelope?
-Vamoslá!
Aminhamãeabriuoenvelope,leuunsminutosedisseseriamente:
-Nãofosteescolhida,Aurora...
-Nãofazmal,mãe.Euachavaquenãoiapassar,estábem.
Fiqueicalada,porquenãosabiaseeraomomentodeperguntarpelomeucabelo.Mas,decidiperguntar:
-Mãe,então,quandoéquevamosaocabeleireiro?
-Ah Aurora, não te esqueces, eh? Eu marquei para esta tarde, podesfinalmentepintaroteucabelodeloiro.
-Muitoobrigada!-dissecomumsorrisoenquantolhedavabeijinhos.
À tarde, fomos ao cabeleireiro e quando disse que queria pintar omeucabelo,ficousurpreendido.
-Afinalconseguisteoquequerias,nãoé?-riu-Voudeixaroteucabelocomoodasmeninasdashistóriasquecontavasquandoeraspequenina.
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OPaul(assimsechamavaocabeleireiro)pôsasmãosnocabelo…eboom!Maravilhoso!Fiqueiencantada!
Agoraomeucabeloeracomoeuqueria:longo,loiroeliso.
Namanhãseguinte,naescola, todososmeuscolegasviamumameninacom o cabelo loiro, que não reconheciam, eles pensavam que nunca atinhamvisto,masestavamenganados.
-ÉaAurora!
-MeuDeus,ocabelodelaestámaravilhoso!
Todos olhavam paramim e eu não sabia o que fazer ou dizer, só estaragradecidaesorrir.
Desdeessemomento,semprefuireconhecidapelocabelo,eraoquetodosadoravamdemimetinhaminvejadele.
Eu adorava o meu cabelo, não pensem o contrário, mas agora vou-voscontar,porqueéquecomele,ajudeiumamulher.
Semprefuiumaalunade10,estudavaonecessárioparaasexigênciasdaminhaescolaechegavasemproblemas.Nãoobstante,esteanomudeideescola,asexigênciassubiramejánãochegavaao10.Foiumesforçomuitograndee,emboraeuestudasse,nãoconseguiaanotaqueeuconsideravaamelhor.Assimfoicomoaposteicomigomesmaque,sechegavaao8emHistória,cortavaocabelo.
Curiosoesurpreendente,nãoé?Sempreespereiedesejeiomeucabeloestivessedaquelaforma,eagoraachavaqueo8eraumaboaideiaparaumamudançanaminhavida.
Achamqueconsegui?Achamquechegueiao8?
Cheguei, mas não podia acreditar. E foi quando me lembrei da minhapromessa:setinhaum8,cortavaocabelo.
Duvidavamuitosobreoqueéquehaviadefazeratéque…
78
Derepente,umaideiarepetiavezessemfimnaminhacabeça:podiadoá-lo?
Estaideiafoiamelhorquetiveepus-meapesquisar.Amedidamínimaparadoarerade20centímetros.Quebarbaridade!Masestavadecidida,porissopediàminhamãeparatelefonaraoPaul.
-PequenaAurora,vaiscortaroteucabelo?Nãoacredito!-gritouoPaul.
-ÉporumaboacausaPaul-disseaminhamãe.
-Sim,euvoudoá-loparaquefaçamperucasparaasmulherescomcancro.
Nessemomentoumamulherqueestavasentadaaomeulado,virou-seedisse:
-Ahmenina,nãosabesaalegriaquemedáouvirisso.Aspessoas,quetêmcancro,perdemoseucabelopelotratamento,masnóspodemosajudá-lasefazercomqueasuadoençasejaumbocadomenosdolorosa.
Oxaláhajamaisgentecomotuecontinueaaumentaronúmerodemeninasquedoamocabelo.EutenhoumasobrinhaMargaridaqueestáacomeçaraperderoseucabelo.Elatem8anos,estádoenteeandasemprecomumsorrisona cara, émaravilhoso vê-la assim.Não sabesoqueo teu gestosignificaparaelaeparaasoutraspessoasqueestãoapassarpelamesmasituação.
Estaéaminhahistória,ahistóriadaminhafuturaperucaparaaMargarida,umahistóriareal.
B-28
Sorrisossolidários(1000palabras)
BeatrizRamosAmo.16años.
C/ManuelSaavedraMartínez,Nº5,P-3,4ºA.06006,Badajoz.
Correo:[email protected]
IESSanFernando.Badajoz.
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B-29TúeraselmejorLENGUANOMATERNATúeraselmejor,elmejorentodoloquehacías,eraselmejorcocinerodelaciudad,elmejoramigoquealguienpodíatener,siempreayudabasatusamigos,perocuandotefuistetodocambió.CuandotefuisteDonJuan,tujefe,intentóremplazarte,peroningunoeratanbuenocomotú.Alfinaltuvoquecerrarelrestauranteporquenoganabadinero.Ahoraestáviviendoenlacalle…tienefrio,tienemiedoyhambre,tambiénesperaquealgúndíapuedavolveraprobarunodetusplatos,¡quépenameda!Carmenyanotieneconquienhablar,eratumejoramiga,leteníasmuchocariño,siemprequecharlabaisellatecontabasuscosas,susproyectos,susmetasytúlaescuchabas,siempreconaquellasonrisaysimpatía,ledabastuopiniónytusconsejos…ahoraquetefuisteellayanotieneconquienhablar,enrealidadestámuyafectada.Casinosaledecasa.Cuandolaveoporlacallelaveomuydeprimidaytriste.Carlos,tumejoramigo,hasidoelquemáshasufridocontuida,seencerróentucasallorando,estuvodosmesesviviendoallí.Soloavecesibaalasuya,nosébienloquehacíaentucasa,soloséquelloraba,susojossiempreestabanrojosdetanollorar.Cuandoloveíasiemprelepreguntabasihabíaestadollorando.Élmedecíaqueno,peroerademasiadoevidente.Coneltiemposufriódealzhéimer.Medabamuchapenaverlascosasquehacía.Cuandoibaacazarmariposassiemprellevabadosredes.Yolepreguntabaparaquieneralaotrayélmecontestabaqueeraparati.Nuncasupequeresponder,mecallabaymeibaconunasensacióndevacíoenelcuerpo.Siemprefuiunapersonamalacontigo,túerasalegredivertido,simpáticoy,yo,eracruel.Siemprequeríaquealgomaloteocurriera.Cuandotúestabasmalyoestababien,nosoportabatusgritostustonteríasytusjuegos.Yopensabaqueerasdelopeor,¡peroahoramearrepiento!Fuimuymalocontigo,¡meodioamímismo!¿Sabes?,todosteechamosdemenos,DonJuan,Carlos,Carmen,inclusoyoteechodemenos,echodemenosloquedecíascuandoibasatrabajar,echodemenostu“¡Listoparaeltrabajo!”,cuandomepreguntabasquesiqueríairacazarmariposascontigoyconCarlos,cosasqueantesmedabanrabia¡ahoralasechodemenos!Lascosasestánmuytranquilasporelbarriodesdeeldíaenquetefuiste.Alprincipiomealegréporqueporfinteníapazytranquilidad,peroahora
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veoqueestabaequivocado.Cuandomiroatucasadesdemiventanatengounasensacióndevacío,detristeza,deagoníaydepresión,sientoquenoestoyvivo,sientocomosielmundoyanotuvierasentido,comoqueperdílasganasdevivir,elmundoyanotienecolorparamí.Desdeeldíaenquetefuisteempecéaverelmundoenblancoynegro,todoeraenblancoynegro…todomenosunafoto.Unafotoenlaquesalgoyo,tú,Carlos,CarmenyDonJuan.Esafotoeralaúnicacosaqueveíaencolor.Sepuededecirquemequitasteelcolordelmundo.HaceunasemanayoyCarmenfuimosatucasaparaverquehacíaCarlos.Élestabasentadoentusofáviendotupelículafavorita.Nossentamosasulado.Cuandoterminólapelícula,miramosaCarlos,elhabíacerradolosojos.Fueabuscartealmásallá.Alfinalloenterramosjuntoatutumba.B-29Titulo:TúeraselmejorNúmerodepalavras:615Nome:TiagoNanitaGalo/Pseudónimo:FernandoGomesEndereçoPostal:PracetadeMacau,nº11,7370-023,CampoMaiorCorreioEletrónico:[email protected]:EscolasecundáriadoAgrupamentodeescolasdeCampoMaior
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B-30Lajusticiadeldestino.
Si alguien hubiera conocido a la pequeña Julia con cinco años, no se
imaginaría como es la “pequeña” ahora, con treinta y cinco.
NacióenÁfrica,bajocostumbresmachistasyopresorashacialamujer,vivía
con sus padres y sus otros cuatro hermanos; no la dejaban ir al colegio
debido a que era del sexo femenino.
Suvidacambióundíaque,enunodelosfolletinesquesupadreleía,vio
unanoticiaquedecía“Libranaunhombredelacárceldespuésdemaltratar
3 años a sumujer” bajo el título ponía “La jueza fuemuy injusta con la
víctima,yaqueconsideróasustestigosnofiables”.Enesemomento,con
tan solo siete años, tuvo claro lo que algún día quería ser: Juez.
Además, Julia tenía un gran talento para la escritura, sin embargo, su
condicióndemujernoleeramuyfavorable,y,aunquerecibíaelapoyode
sufamilia,lasociedadnoeratanbenevolente,porlotanto,debíapublicar
bajo un seudónimo.
Lapequeñaniñapublicóunlibroyviajóbastanteporsupaís,debidoaque
tuvobastanteéxito;reconocierontantosutrabajoquealosdoceañosla
hicieronunapruebaparaaccederaunInstitutodeSecundariayempezara
cursarenél.Aunqueparezcamentira,pasóelexamen,yaquellevabatoda
la vida estudiando en casa a escondidas los libros y apuntes de sus
hermanos.
Alosquinceañosterminóloqueseríael4ºcursodesecundariaenEspaña,
y empezó subachillerato, porque su sueño seguía ahí, presente, e iba a
cumplirlo.
Fue duro, tuvo que irse interna a estudiar, pero estaba segura de que
merecería la pena algún día.
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Pasaronlosdosañosdebachillerato,fuerondifíciles,huboagobios,perolo
consiguió, finalmente, a sus diecisiete años, la chica que no consiguió
estudiarhastalosdoce,consiguiósutítuloyaccedióala“SemeraHealth
College”, una de las universidades más importantes de África, ya que
obtuvo una nota maravillosa.
Empezóaestudiarderecho,peroahorasípodíairavisitarasuspadresmás
amenudo,deestemodo,ellasesentíamásanimadayatendíamejorasus
obligaciones. Compartió piso
conunachicadeMarrakech (Marruecos) yunchicodeCiudaddelCabo
(Sudáfrica),yestuvieronlostresjuntoslosañosquedurólacarrera,yentre
JuliaySara(lachicaconlaquecompartíapiso)habíaunaconexiónespecial,
separecíanmásdelonormaly,hablando,sedieroncuentadequetenían
muchascosasencomún,yaqueSarasufrióensupropiapiel laviolencia
machista, y cuando denunció, simplemente le pusieron al agresor una
orden de alejamiento y nadamás. Después de eso, se dijo a sí misma:
“debes impedirqueesto sigapasando,hayqueempezar a lucharpor la
igualdad”.
Elsentimientode‘feeling’eramutuo,peroningunaseatrevíaadarelpaso,
hastaqueundía,Julia,dejóelcuadernodondeescribíaencimadelamesa,
abierto por una hoja en la que se leía una frase que decía:
“Ysiemprequeabreslapuerta,alumbrascontusojosverdeslaentraday
no puedo evitar nomirar tus labios combinados con el color de tu piel,
querida Sara, eres tan sensacional…”
Sarasequedóconelnudoenelestómago,ypocodespués,Juliallegóde
susclasesde inglésy seencontróaSaraconsucuadernoen lasmanos,
sonrojada, bajó la cabeza, a lo que su compañera dijo ‘tranquila, si no
hubierasidoporesteblocdenotascontusescritos,nuncameatreveríaa
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dar el paso para esto…’ y la besó.
El último año de carrera era decisivo en sus futuros, ya que debían
separarseyconsiderarserompersurelación,ydehecholohicieronporque
estaban convencidas de que era imposible, aunque con mucha
pesadumbre,SaraibaaseguirconsusueñoenEstadosUnidos,ynuestra
pequeña, aunque ya grandeniña, seguiría en supaís luchando contrael
machismo.
Añosdespués,contreintay tresaños,yconmásde100casosresueltos
comoabogadadeviolenciadegénero,laSecretariaGeneralAdjuntadelas
NacionesUnidasyDirectoraEjecutivadeONUMujeres,sepusoencontacto
conellay lepropusoserembajadorade laOrganizaciónde lasNaciones
Unidasendefensadelasmujeres,yasíseguirconsumisióndesuprimirel
machismoyconseguirquelasmujereslograranserlibres.Juliaaceptócon
muchoorgullo,ysetrasladóaNuevaYorkparaestarmáscercadelasede
oficial,sedespidiódesufamiliaysefueaperseguirloquesiemprequiso,
liberar a las mujeres de la opresión a la que aún se las somete.
Loquenoseimaginabaeraqueundíaporlagranciudad,eldestinoibaa
poneraSaraensuscalles.Alverla,corrióhaciaella,empezaronacontarse
todassushistorias,hacíaañosquenoseveían,ynohabíantenidomucho
contacto; pasaron los días, los meses, y los sentimientos pasados no
consiguieronborrarse, loque llevóaretomaresarelaciónquerompióel
caprichosodestinoqueahoralashabíavueltoaponerenelmismocamino.
Hoy,dosañosdespués,Juliaestápreparandosuboda,yaqueenEEUUestá
permitido el matrimonio entre personas del mismo sexo.
Yahora,contreintaycincoaños,haconseguidouncuartodetodoloque
la queda para cumplir ese deseo de ser juez, pero ¿quién dijo que era
imposible?
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Título:Lajusticiadeldestino/Ajustiçadodestino.
Númerodepalabrasrelatocastellano:931.
Númerodepalabrasrelatoportugués:913.
Nombredelconcursante:LucíaMasaPastor.
Edad:16
Direcciónpostal:AvdaConstituciónNº11Castilblanco(Badajoz)
Emailynombredelprofesor:PilarCanoGarcí[email protected]
Emailynombredelcentroeducativo:InstitutodeEducació[email protected]
B-30
Título:Lajusticiadeldestino/Ajustiçadodestino.
Númerodepalabrasrelatocastellano:931.
Númerodepalabrasrelatoportugués:913.
Nombredelconcursante:LucíaMasaPastor.
Edad:16
Direcciónpostal:AvdaConstituciónNº11Castilblanco(Badajoz)
Emailynombredelprofesor:PilarCanoGarcí[email protected]
Emailynombredelcentroeducativo:InstitutodeEducació[email protected]
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SEXTOCALSIFICADO
B-31Ajustiçadodestino.LENGUANOMATERNA
SealguémtivesseconhecidoapequenaJuliacom5anosnemse
imaginariacomoéqueéapequenaagora,comtrintaecinco.
NasceuemÁfricacomcostumesmachistaseopressorasemdireçãoamulher,viviacomosseuspaiseosseus4irmãos;nãodeixavãoqueelafosseaescolaporserdesexofemenino.
Asuavidamudouumdiaquenumdospapéisqueoseupailía,viuumanotíciaquedizia“Tirãoumhomemdaprisãodepoisdemaltratar3anosasuamulher”debaixodotítulopunha“Ajuízafoimuitoinjustacomavítima,queconsiderouqueassuastestemunhasnãoerãodeconfiança.Nessemomentocomtãssó7anosteveclaraaideadoqueundíaqueriachegaraser:juiza.Aliás,Juliatinhaumgrandetalentoparaaescritura,mas,asuacondiçaodesermulhernoeramuitofavorável,e,apesardereceberapoiofamiliar,asociedadenaoerataobenevolente,porisso,tinhaquepublicaraquilobaixoanonimato.
Apequenaraparigapublicoumlivroefezbastantesviagenspeloseupaís,devidoaoseugrandeéxito;recomhecerãotantooseutrabalhoqueaosdozeanosfizerãoumaprovadeacessoaescolasecundáriasecundáriaparacomeçaraestudaralí.Apesardequepareçesermentira,aprovouoexame,graçasaquelevavatodaasuavidaaestudaremcasaasescondidasoslivroseosapontamentosdosseusirmãos.Asquinzeanosacabóodécimoanoycomeçouafazerodécimoprimeiroedécimosegundoporqueseusonhocontinuavaahi,presenteeelaiacumpriressesonho.
Foiduro,tevequeirparauminternadoestudar,mastinhaacertezaquemereceiaapena.
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Pasarãoosdoisdedécimoprimeiroedécimosegundo,forãodificeis;houverãochatiçes,masfinalmente,elaconseguiu,comdezaseteanos,araparigaquenãoconseguiuestudaratéaos12anos,conseguiuseutituloeacedeua“SemeraHealthCollege”umadasuniversidadesmaisimportantesdeÁfrica,acustadasuaobtençãodenotasmaravilhosas.Començouaestudardireito,masagorasimquepodiavisitarosseuspaishabitualmente,deestemodo,elasentiasemaisanimadaeprestavamaisatençãoàssuasobrigações.
DividuocasacomumaraparigadeMarrakech(Marrocos)eunrapazdeCidadedoCabo(Áfricadosul)eestiverãoostresjuntososanosquedurouacarreira,eentreaJuliaeSara(araparigacomaquedividiacasa)havíaumaconexãoespecial,erãoparecidasmaisdonormale,falando,aperçeberão-sedequetinhãomuitascoisasemcomún,porqueaSarasofreuviolenciadegeneronasuapropiapel,ecuandofezadenuncia,simplesmentepuserãualagressorumaordemdeafastamentoenadamais.Depoisdisso,disseprasimesma:“Tensqueimpedirqueistocontinueaconteçer,temquecomeçaralutarpelaigualdade”.
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Osentimentode“feeling”eramutuo,masnenhumaseatreveuadaropasso,atéqueundia,Juliadeixoocadernoondeescriviaencimadamesa,abertoporunafolhanaqueseliaunafrasequedizia“Esemprequeabresaporta,iluminasaentradacomosteusolhosverdesaentradaenãopossoevitarn~~aoolharosteuslabioscombinadoscomacordatuapel,queridaSara,estaosensaçional…”
Saraficócomumnónoestómago,epocodepois,Juliaghegoudasaulasdeingléseencontro-secomoseucadernonasmãos,avergonhada,baixóacabeça,aoqueasuacompanheiradisse“tranquila,senãohavessesidoporesteblocdenotasescrito,nuncameatreveriaadaropassoparaisto”edeu-lheumbeijo.
Oúltimoanodecarreiraeradecisivonosseusfuturosetinhãoqueseparar-seyacabarasuarelaçãoedefritofizerãoissoporqueestavãoconvencidasdequeeraimpossivel,aindaassimcommuitoesforço,SaraiacontinuaroseusonhoenEstadosUnidos,eamossapequena,aindaassimgranderapariga,continuarianoseupaislutandocontraomachismo.Anosdespois,con33anos,ecommaisdecencasosresolvidoscomoadvogadadeviolenciadegénero,aSecretariaGeralAdjuntadasNaçõesUnidaseDiretoraExecutivadeONUMulheres,poz-seemcontactocomelaefazapropostadeserembaixadoradaorganizaçãodasNaçõesUnidasemdefensadasmulheres,eassimseguircomasuamissãodesuprimiromachismoeconseguirqueasmulheressejãolivres.Juliaaceitoucommuitoorgulho,emudou-seaNovaIorqueparaestarmaispertodasedeoficial,despediu-sedafamiliaefoiperseguiroquesemprequiz,livrarasmulheresdaopressãosometidasaqueestãosometidas.
Oquenãoimaginavaeraqueumdiapelagrandecidade,odestinoiaporaSaramassuasruas.Aovêla,correunasúadireçao,ecomençarãoacontarassuashistorias,faziaanosquenãoseviãoenãotinhãotidomuitocontacto;pasarãoosdías,osmeses,eossentimentospasadosnãoseapagarão,oquelevouaretomaressarelaçãoquerompeuocaprichosodestinoqueagoraposelasnomesmocaminho.
Hoje,doisanosdepois,Juliaestaaprepararoseucasamento,porquenosEE.UUomatrimonioentreduaspessoasdomesmosexoestápermitido.
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Eagora,comtrintaecincoanos,conseguiuumcuartodetudooquefaltaparacumpriressedeseixodeserjuiza,mas,Quemdissequeeraimpossível?
Título:Lajusticiadeldestino/Ajustiçadodestino.
Númerodepalabrasrelatocastellano:931.
Númerodepalabrasrelatoportugués:913.
Nombredelconcursante:LucíaMasaPastor.
Edad:16
Direcciónpostal:AvdaConstituciónNº11Castilblanco(Badajoz)
Emailynombredelprofesor:PilarCanoGarcí[email protected]
Emailynombredelcentroeducativo:InstitutodeEducació[email protected]
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B-32Lahermosaella
Sialguienmepreguntasealgunavezquieneslapersonamáshermosaparamílotendríaclaroseríaella,ellaesfuerte,amable,tímida,alegre.Tieneunoshermososojosazulescristalinosquecongelaacualquieraquelosmiraescomomireinadelhielo,yomataríaacualquieraquehiciesebrotarlágrimasdeesoshermososojos.Niquedecirtieneesoshermososlabiosrojosperonodebidoalmaquillajesinoasutononaturalycuandosonríeyselemarcanesoshoyuelosllenamimundodecolor,es…algo
inexplicable.Tambiénestásuhermosocabellolilaquedejacaersobresushombrosyqueamoobservarcuandolocolocadetrásdesuorejaydeja
versuspendientesuntantofrikis.Supielmorenayllenadepecas…esquetoooodoooodeellaestanhermosoquepodríaenloquecerysiescuchaseisesavozangelicalalcantarenloqueceríaiscomoyo.
Perdonadmesidigohermosamuchasvecesperoesquetodoloquedigodeellasequedacorto.
Puedequeosestéispreguntandoquequiensoyyoparahablarasídeella,quederechostengo,sisoyun/aacosador/aymuchaspreguntasmás,enrealidad…esmuchomástristequeeso…solosoysu…mejoramiga,n-nopodéisimaginarloquedueleestarsiempretancercadeellaysololediga‘’Tequiero’’comounasimpleamigayquenopuedadecirletodoloqueosestoycontando,peroaúnasí,aunqueduela,seguiréconella,hastaqueelladejedenecesitarmeoyodejedenecesitarlaaellayséquesuenaestúpidoperoaunqueyotambiénlopienseesloquetieneelamor,no
siempreescorrespondido.
B-32
-Título:Lahermosaella.
-Númerodepalabras:281.
-Nombre:EvaMaríaGarcíaFagúndez.
-Direcciónpostal:CallelaGaviotaNº4,2ºCódigopostal:06008.
-Email:[email protected]
-Nombredelcentro:I.E.SReinoAftasí.
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B-33AMORENTREFRONTERAS
Érase una vez…, bueno mejor lo cambio porque suena muy típico.Comencemosconotracosaalgomásinusual.EraunamañanadeAgostode1492,unamañanaespléndidaenlaorilladeunrío,unríocompartidopordosalmasyalavezpordospersonas.Dospersonasquenoseconocían,peroquealavezestabandestinadasaterminarjuntasenalgúnmomentodesusvidas.EsasdosalmaseranEspañayPortugal.Dospaísesquehabíanpasado una historia tras otra juntos, y a pesar de algunas diferencias ydiscrepanciasnuncahabríanperdidotalbuenarelación.Ybueno,quemepierdoenloslaureles,empecemosconlobuenodelahistoriayconloquetodosquierensaber.¿Quiénessonesasdospersonas,oquerríadecirchicosqueestabantandestinadosaestarjuntos?
Puesempecemosporelchico.Estejoven,llamadoJuan,eraunniñode15añosconunosprofundosojosmarrones,uncabellonegrocomoelcarbónyunagransonrisaquemostrabaatodoelmundo.Eraunjovenuntantohumilde pero que en el fondo, tenia un corazón lleno de afán por laaventura. Por la otra parte, a la otra orilla del río y de la frontera, seencontraba una muchacha de 15 años llamada Ilena de ojos marronesclaroscomolaluz,unpelocastañobrillanteyunasonrisaquelealegraríaeldíaacualquiera.Eraunniñaconungrancorazónyunamentebrillante.Ellavivíaenunacasapeculiar,erahijadeunimportantecapitándebarcoacargode lamismísimaSantaMaría,elbarcoquezarparíahacia la futuraamérica.
ElpadredeJuaneraunode losmarinerosdedichobarco,quesedirigíahaciaelpuertodePalos,desdedondezarparíapara laexpedición. Juan,comosiempre,loacompañaríaenunpequeñocarrotiradoporuncaballo.Y llegado al puerto, el momento que estábamos esperando ocurrió derepente,JuanvioaIlena,queseencontrabasentadaenunamesaenunbalcón junto a su mayordomo, que cuidaría de ella mientras su padreestaba de viaje. Juan, con una cara de asombro, se acercaba a intentarsaludaraestajoven.Estadeinhóspitoselevantóysedispusoadirigirseasu hospedaje en un impresionante carromato tirado por dos caballosblancosbrillanteseimponentes.Decaminoalcarruaje,aellaselecallóun
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brochequellevabacolgadodelpelo,unbrocheconelescudodesufamilia,bordadoensedayadornadoconoro.Juancorrióarecogerloperonollegóatiempoparadárseloantesdequepartiera.Asiquedecidióllevárseloasucasa.
Esa noche, Juan apareció en la puerta del palacio a la espera de unaoportunidadparacolarseydarleelbrocheasuamada.Elpalacioestabacustodiadopordosguardiasenlapuertayunoencadaladoentrelaverjayelpalacio.Tubounaidea:intentarentrarporunaesquinaycuandohubollegadoelguardiaesconderseentrelasramaseintentarocultarsegraciasalaoscuridad.
Corriendosedirigióaunadelasesquinasycuandoelguardiadeeseladohubo dejado su posición se dispuso a escalar la imponente valla de dosmetrosymedio.Consuertelaverjacontabaconunoshuecosenformadeoctógono que le permitían apoyar el pie y escalar sin mucho esfuerzo.Rápidamente Juan se escondió en los matorrales y aprovechando laoscuridad y el color oscuro delmatorral, pasó desapercibido sinmuchadificultad.Haciendoesovariasvecesfueavanzandohastallegaralpatiodeatrás,queseencontrabasinningunavigilancia.
La ventana central daba a la habitación de Ilena, que contaba con unasmaravillosasvistasaunjardíncompletísimo.Todoellodisfrutadodesdeunbalcónadornadoconelescudofamiliarenelcentro.
Juandecidiótirarpiedrecitasalapuertadecristaldelbalcónparaquedeuna manera silenciosa, Ilena se dirigiera a mirar hacia fuera. Juan derepenteadmiróenlaoscuridadqueunacabecitaseasomabaporelbalcón.Con ella traía un farolillo que le permitió verlo. Juan, en un tono bajitointentódecirlequeletraíaelbrochequeselehabíacaído.Enesemomentocorrió a su vestido y vióquenoestaba.Rápidamente ledijo a Juanquesubiera por una enredadera que había a un lado del balcón. HabiendosubidoJuanlemostróelbrocheyseloentregó.YconunaexpresióndegranagradecimientoabrazóaJuan.Enesemomento,IlenamiróJuan,queconunamiradaprofundadeamorlaquedóenamorada.
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Ellaleinvitóapasarensilencioyaquesilodescubríanahínosabríacomoexplicarlo.EstalepreguntóaJuanquequienera,yesteledijoqueeraelhijodeJoséCarlos,unmarinerodeelbarcodesupadre.IlenanoparabademiraraJuanconcaradeabobadayJuansediocuentaporloquedespuésde un rato hablando, decidió lanzarse y robarle un beso. Ella se pusocolorada y Juan, viendo que se había hecho tarde decidió marcharse.Llegadoalhospedajedondesealojabaconsupadre,loprimeroquehizofueecharseadormir.DurantetodalanochenoparódepensarenIlenayellatampocopudodormirpensandoenél.
A lamañana siguiente sedirigieronpadreehijohacia la escalerilla parasubiralbarcoyallíestabanIlenaysupadreesperando.Ellalehabíacontadolo que había hecho Juan por ella y por traerle el broche y este decidióascenderasupadreaContramaestredelbarco.IlenatambiénporsuparteinvitóaJuanaquedarseconellaenelpalaciomientrasduraraelviaje.
DesdeesemomentoJuanibacadaciertotiempoavisitaraIlenayalfinalterminaroncasándoseysiendomuyfelicesjuntoasushijos,llamadosJoao,AlejandroyMaría.
B-33
Amorentrefronteras
999palabras
JuanFranciscoMorenoPalomo
15años
ResidenciallosOlivosChalet39
LasVaguadasBadajoz
ColegioNtraSradelCarmenMaristasBadajoz
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B-34Lafelicidadnoshacegobernar
Undíadeverano,llegóalasfronterasdeEspañayPortugalporlazonadeOlivenza,unextraterrestredeunplaneta llamadoAlendura. Llegóaunazona extensa de árboles, plantas, y donde no había humanos. A prioripensó, que las plantas eran las dueñas del planeta. Las veía tan felices,comían, se reproducían y morían tranquilamente sin que nadie lesmolestase, al igual que los bonitos animales que pasaban por allí. Esoslindos pájaros libre de cualquier ataque, aquellas ardillas o conejos quecorríanpor loscaminos…parecíaunmundofantástico.-pensóaprimeravista.
Pasaban los días disfrutando de las plantas y los animales que veía poraquellas zonas. Todos los días caminaba sin parar en busca de nuevasasombrosasaventurasqueledeparaseelcamino.Caminabayveíaárboles,dediferentecolordehojas,unosmásaltosqueotros,pero loquetodosteníanencomún,esqueeranfelices.
Undía, llegóaunpradoenelquehabíamillonesdeplantas iguales.Nolograbaverelfinaldeaquelinmensoterreno.Yderepente,vioalolejos"algo" que se movía. Tenía curiosidad, y se acercó a ver que era, perocamuflado,aversiibaaseralgopeligroso.
Yacerca,pudofijarsedequeeraotraespeciequenohabíavistonunca,yestuvoobservándoladurantemuchotiempo.Andabaadospatas,queraro.-pensó. Tenía la columna vertebral doblada y tocaba las plantas yañadiendosemillasalatierra.Teníaunacaradesufrimiento,consudorportodalafrente.
-Ahora lo entiendo todo.-Se dijo para sí mismo.-Las plantas son lasgobernadorasdelmundo.Él,trabajaasuservicio.Lasplantassonfelices,yélno.
Lepareciómuycuriosoloqueestabaviendo,asíqueloestuvoobservandodurantetodoeldía.Despuésdeestarunahorasirviendoalasplantas,estasle dejaronmarchar, y el extraterrestre lo siguió. Llegó a un lugar dondehabíamuchascasasmuyextrañas,muyaltasyconmuchosanimalescomoélandandoadospatasporlacalledediferentestamaños.Loquemásle
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impresionófueverunosextrañoscarruajesquesemovíansolos,sinayudadecaballosoburrosyquedentroibanellos,losanimales.
Losiguióyentroatravésdeunapuertaenunacasa,ycomprendió,queeranunasociedad,quepodíancomunicarseyquetodoseraesclavos.Sellamabanentresípersonas,aunquecadaunollamabaaotrodediferentemanera. Al anochecer, el extraterrestre anduvo por las calles mirandoimpresionadotodoloqueveíayentróenunlugardondehabíamucharopaypelodementira.Sepusounacamiseta,unospantalonesypeloartificialenlacabezaparahacersepasarporunapersona.
Aldíasiguiente,loúnicoquehizofueandarporlacalle,viendocomohabíapersonas pequeñas atacándose, cómo personas grandes andaban muyrápidoconcaradepreocupaciónhablandoatravésdeunapantallayahoraafirmósuteoría,laspersonaseranlasesclavasdelmundoaunqueparecíanque podían pensar, comunicarse y tener muchas cosas, siempre ibanenfadadas,tristesopreocupadas.Pocasvecesviocarasconunasonrisa,ylasquevio,erandepersonaspequeñas,quesupusoqueeranlibresaún.
-Veoaperrosquellevanuncollarydetrásllevanasuspersonasagarradasalacuerdaparaquenosepierdan.Veopersonascortándolelaspuntasalosarbustos.Pobrecitos,medanpena.
Ydecidióadentrarseenelmundoese.Vioaunapersonitapequeñaporlacalleyledijoquesiqueríajugarconél,laniñaibacontenta,porquetodavíaeralibre.Ellaledijoquesí,yfueronaunlugardondehabíamuchos"niños",comodecíaellajugandoalapelota,conunacuerda,tirándoseporuntubo.Noparecíatanmalo.Ysepusieronajugar.Llevabanyatreshorasjugandocuandovino"mamá"(segúnlaniñasellamaasí)yledijoqueseteníaqueiracasa,queeramuytarde;perolaniñanosequeríair,seloestabapasandomuybienconsunuevoamigo.Ellalepreguntóamamáquesisepodíairconellassunuevoamigo,peroalamadrenolepareciómuybuenaideayfueahablarconél.
-¿Ytúmamá?-lepreguntólamadrealextraterrestre?
-¿Quéeseso?-respondióelextraterrestre.
-Vaya, comprendo, vente con nosotras, te daremos de cenar y podrásdormirenmicasa.-dijolamadre.
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Yasíprosiguiólanoche,cenaronensucasaysedurmierontodos.Aldíasiguiente,selevantarontodoscorriendo,ylospadressefuerondecasa,laniñasehizoeldesayuno,sevistió,sepeinóysefuerápidoaalgúnsitio.Elextraterrestrenosabíaquéhacerysalióadarunpaseo.Alahoradecomer,regresó a casa y les preguntó a los padres de las niñas que por quétrabajabanparalasplantas,siellospodíanhacermáscosasqueellasysepodíancomunicar.Lospadres,frenteaesapreguntasedieroncuentadeque no era un niño corriente, pero no dijeron nada y se quedaronsorprendidosfrenteaaquellaextrañapregunta.
-Sinoesasí,¿porquélasplantassonfelicesyvosotrosno?
B-34Lafelicidadnoshacegobernar
894palabras
PilarAlbarránVillalón,15años
06004,Badajoz.
ColegioSantoÁngeldelaGuarda
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SEGUNDOCLASIFICADO
PRIMERPREMIOLENGUANOMATERNA1IPHONE5S
B-35AalegriadeviverCapítulo1LENGUANOMATERNA
16deSetembrode2016,Madrid
Quantotempo,nãoé?
Jácomeçaaescola,jávoltoaverosmeuscompanheirosnovamente.Não tenho palavras para descrever a emoção que sinto neste dia. Énecessárioquesejaseuparaocompreender.
Istonãoéumaasneiradasminhascomoasquediziaquandoestavanoensinoprimário...Aúnicarazãodaminhaalegriaé,simplesmente,viver,comotu.Senãotivesseessesentimento,estariaummortapordentro.
Porém, nestes últimos tempos não tenho tido inúmeras alegrias efestascomoasquetivenoanopassadonumacampamentodaescola.Logoqueestiverrecuperada,voltarei...
Avida,àsvezes,dá-teliçõesparaquesaibasocurtaqueéequeadeveriasaproveitaromáximopossívelsemprequepuderes.Nestetempo,noqualvivemos,demoramospoucotempoapensarnoimportantequesãoafamília,osamigos...,emresumo,atuagente.Oxalásejaarazãodonossostress.
Isso foioqueaprendinopassadomêsdeMarço,quandoviavidapassarnuminstante.
Porém,istoagoranãoéessencial.Oasuntoéqueestaráscomigoembreveequeestouempulgasdetever.Quandovamoscombinarparateapanhardaestaçãodecomboionosábadodapróximasemana?,podeserquandoecomoquiseres.
Beijinhos,
Maite
97
18deSetembrode2016,Elvas
CaraMaite,
Maite,tenhodúvidascomoqueestásadizer.
Sejaoquefor,euachavaqueficavasbem,felizecontentecomatuafamílianoteuprédio.Normalmente,telefonavaàtuamãeparasaberdetiduasvezespormêsesemprediziaqueestavasocupadaouforadecasacomosteusparceiros.Portanto,criaquenãotinhasproblemanenhumequenãotinhaacontecidonadaestranhono teudiaadia. Fui enganadopela tuamãe.Portanto,gostariadequemocontasses.Seeufosseati,nãoguardariaosmeussegredos.
Aliás, quero que me expliques o porquê desta primeira carta. Amensagemdacartasobreoimportantequeavidaé,fez-merefletirsobrese,últimamente,tenhopercibidoalgumfactoforadocomumquandofalavacomatuamãe.
Infelizmente,tenhodemedespedirjá,mas,sepudesse,escrever-te-iamais.Oproblemaéquetenhotreinocomaminhaequipa.Contudo,istonãopodeficaremáguasdebacalhau.Então,adeus.
Atéapróxima,
Marcos
P.S.:Nãovejoahoradetever.
98
27deNovembrode2017,Madrid.
CaroMarco,
Eu já lia tuacartaeprometo-tequeumdiavamoscombinarnumlugar para falarmos nisso, onde quer que seja; não tenho problemanenhum.
Todasasvezesquepuder,tentareicontinuarestatrocadee-mails.Porém,sóvaiserpossíveldequandoemvezporquehábocadinhodeu-meumfanicoeagoraestoucomotratamentoparamerecuperarevoltaranormalidadeassimqueestiversãnovamente.
Quandovoltarmosa estar juntosdenovo, juro-teque tedarei umpresentemuitoespecial.Vaisvervais,ficarásmesmomaravilhado.
Atébreve,
Maite
Depois de esta última mensagem, a situação da Maite mudoutotalmente.Nadavoltouaseromesmo.Asuadoença,umcancro,avançoucomrapidezportodooseucorpocomosenãoexistisseummanhã.AMaiteempioravadecadavezmaise,omaissurpreedenteéquenemelanemasuafamíliareparounossintomasdadoença.
Ela foi imensamente felizatéquaseo finaldasuaexistência.Davagiros com os amigos continuamente e isto fez que se esquecesse de secomunicarcomocolega.Setivessefeitoooposto,ahistóriateriatidoumfim totalmentediferente. Talvez o própioMarcos não teria reparadonaverdadeira importância da vida, o “Carpe diem” que o mundo todoambiciona.
Capítulo2
-Estou?-Olá!SouaMaria,amãedaMaite.ÉacasadoMarcos?
99
-Éoprópio.Olá!Tudobem?-Pronto,...Poderiairmelhor--comumtomsério.-Oquesepassa?-Nada...Bom,achomelhorquetedigajáomotivodotelefonemasempapasnalíngua--comtomdubitativo.-Oquesepassaparaqueestejatãoindecisa?-Elanãoqueriaquetodissese.Istoéquetensdevircáassimquepuderes.Elaestámuitogravenohospital.-Deque?-Dadoençaqueninguémquerfalar,docancro.
Depoisdaúltimapalavra,dapalavramais importante.Depoisdeaouvir,seguiram-semomentosdeincredulidade.Acomunicaçãoparou-seemaisninguémvoltouafalar.
ContinuasperguntaschegaramaocérebrodoMarcocomosefosseumachuvadeideas.Adiferençaéqueestavezédeincerteza.“Comonãomedissenada?Oqueéquefizmal?Estarábem?Chegareiatempoparaaver?”
Capítulo3
O Marcos chegou a tempo ao hospital. Ali teve o lugar o maioracontecimentodacurtavidadoMarcos.Elesótinhadezanoveanoseumacaraquepareciaummeninodeseis.Tambémerabaixo,comosseusrasgostodospareciamesmoumbebé.Eraaprimeiravezqueseviameaúnica,infelizmente.
Nesta conversa, oMarco sofreumuitoporquenão teve tempodenemsequerconhecerapessoafísicamenteenãosóporcorreio.Poroutrolado, segundo a filosofia de vida da Maite, ele aprendeu uma liçãoimportantíssima.
-Lembrastedequeiasreceberumpresentemuitoespecial,nãoé?-Comopodesdizerissoagora?-Porqueosoltemdeestarnatuacabezaeéimportantíssimoquesaibasvoarnestavida.
100
-Oquequeresdizer?-Compreenderástudoassimqueabriresistoquandoeumorrer.
Dezhorasdepois,chegouahoradeoabrir.Dentrohaviaumaflorcomalgumassemilhas.Tinhaumamensagemaolado.
Pormuitasvezesqueaflormorrersemprehaverásemilhas,semprehaveráumceúporvoar.Desfruta-o!
B-35
Títulodelaobra:AalegriadeviverNºdepalabras:988Nombredelconcursante:JoséAntonioGordilloGonzálezEdad:15añosEmail:[email protected]:ColegioSantoTomásdeAquino
101
TERCERCLASIFICADO
B-36HERMOSACICATRIZ
Elprimeramornuncaseolvida.Cadapersonalorecuerdadeunamaneraycadacualtienesuversióndelahistoria.
¿Quéeselamor?
Paraunoseselolvido,paraotroselrechazo,laesperanza,lasalvaciónounsueño.
Hayamoresdeunsegundoyamoresdetodaunavida.Amoresimposiblesy otros tan fáciles que no se aprecian a simple vista. Amigos que seenamoran,desconocidosquesealimentandepasión,adultosquebuscansensacióndecomodidad,yotrosquenoseconforman.Existenpersonasexigentesypersonasqueseconformancontodoyconnada.Amoresdelibros y de películas y otros tan bonitos como en la vida real.Hay amores para todo tipo de personas y personas para todo tipo deamores.
Perohayamoresque,simplemente,tedanlavida.
Desde que puedo recordar he soñado conmi chico perfecto. El tiempopasabayeseidealcambióconlosañoshastadistorsionarseporcompletolaideaoriginal.Lamayoríademisamigasaúnnoteníannovio,muchasnihabíandadounbeso,perootrascomentabanlomaravillosoqueeratenerunapersonaconlaquepasarelrato,cuidarsemutuamente...
Lamaneraenqueyoconcebíaelamoreradelibros,películasyloquemisamigasmecontaban-casisiempreadornadosinnadaqueverconloqueeraenlarealidad.
YoeraunaadolescenterebeldecuandoconocíaColtonSmiths.
Cuandodigoqueerarebeldemerefieroaquehacíalascosasamimodo,lo
102
dejaba todoparaelúltimodíaynopermitíaquenadieejercieracontrolsobremí.Yoqueríaserlibre.
PoresoColtonmegustócontantafacilidad,porquemehacíaflotar.Cuandoestaba con él podía volar, realmente podía. Pero me di cuenta de queestabaenunajaula.
Todo comenzó como una simple tentación; no se me iba de la cabeza.Amigasmíasmeadvertían"Nocaigas,Anna.Notedejesatrapar"perootrasmedecíanconairedivertido-yalgocelosasdequeélmeprestaraatención-"ComodijoOscarWilde...Lamejormaneradelibrarsedeunatentaciónescaerenella".
Colton era verdaderamente irresistible. Tenía esa mirada de chicotorturadoquepretendíahacerseelfuerteyllevabaescritaenlafrenteconrotuladorpermanenteyenmayúsculaslapalabra"peligro".
Noeraespecialmenteguapo,perosímuyatractivo.Caminabaconfiadoysegurodesímismo,teníaunasmanosbonitasysusonrisameprovocabataquicardia.
Coltonfueunsoplodeairefrescoquemesalvólavidaenunmomentoenquemeahogaba.Mehacíasentirdiferenteyespecial,yomeenamoréconquizás demasiada facilidad y aún hoy llevo su amor enmi piel, lo llevocaladoenmishuesos.Yolegustaba.Sencillamente,lehacíasentir.
Séquemequeríacontodosucorazón-apesardequeélcreyeranoteneruno.
Quiseayudarleasalirdelaoscuridadyasípodercaminarjuntosporlaluzperonomedejó.
Despuésdeunpardeañosjuntos...nosseparamossinmás.
Lematabadarsecuentadequemehabíagritadoo ignoradosinhaberlopretendido,puesélnuncamehabríahechodaño.
Eraunbuenhombreconungrancorazón,peroestaba rotoyesoyonopodíaarreglarlo.Enverdadnuncapretendíhacerlo,yoloamabatalycomoera.Peroélpusofinanuestrahistoria.
103
-Adiós,Anna.
Susúltimaspalabrasserepitieronenmicabezacomounecopersistenteymolestoquenoseibaydelquequeríalibrarme.
Durantemesesnoexistí.
Metrasladédeuniversidad,cambiéporcompletodeairesyalrededordeunañomás tardeconocíaTyler. Eraunosañosmayorqueyo,peromeentendía como nadie.Tylereraluz;eraamor.
NohacíamuchoquenoshabíamosprometidocuandofuimosaNuevaYorkparavisitaraunosamigos.
Agarradosdelamanocaminábamosporlacalle.Escuchévoces.Unavoz.Su voz.Lasangresemeheló.
-¡Déjameenpaz,Colton!¿Noloentiendes?¡Mehashechodaño!
-Losiento.
Tylerasióconmásfuerzamimanoymecomentólo injustoqueeraquehubieraparejasasí.Peroyomesentíidentificada.Mevienlapieldeaquellachica.
Colton no había cambiado, se veía más maduro, mayor, más atractivo,diferente. Ambos supimos que habernos dejado fue lamejor decisión apesardequeaúnnosamáramos.Élnoerabuenoparamí;losupoantesdequeyomepercatara.Yyosabíaquetampocoerabuenaparaél.
Y cuando nos miramos a los ojos, el tiempo se detuvo unos instantes,volvieronaflaquearmelaspiernas,volvióafallarmelavoz.
Por un segundo volví a enamorarme de su belleza, a perdermeinevitablemente en sus ojos, volví a soñar despierta con los miles desaboresqueofrecíasuboca.Mepreguntécómosumiradahabíapodidoquitarmelavidaparadevolvérmelaunsegundomástarde.
Eraelarmamásbellaymásletal.
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Yconlágrimasyunatristesonrisainmortalizadaenloslabios,nosdijimosconlamiradaunadiósagridulcequequedaríaeternamentecongeladoennuestramemoria.
Coneltiemposoloseríaeso;unviejorecuerdodeunaheridasincerrar,unabonitacicatrizdealgoquefueynovolveríaaser.
Porque un chico roto, pormuy bien que se peguen todos sus pedazos,continúateniendogrietasensuduracoraza.
Todosepodíaresumirenlahermosacicatrizquevestíamos.
Esa herida causada por un accidente en el que nuestras miradascolisionaronynoshicierondesearnos.Heridaquedejaeldeseo,cicatrizquenosdejaelamor.
B-36
Títulodelretalo:Hermosacicatriz.
Númerodepalabras:955
Nombre:ElenaGonzálezGonzález
Edad:16años
Dirección:C/Oaxacanº245ºD10005Cáceres
Email:[email protected]
Centroeducativo:IESProfesorHernándezPacheco
B-37LAHORMIGUITASERVICIAL
105
Érase una vez una hormiguita que ayudaba a todo el mundo ya que leencantabaserservicial.
Siempreporlasmañanas,seibaasuhormigueroaayudaracolocartodoslosmaterialesyalimentosconseguidoselanteriordía.
Después, semarchaba a cuidar de las crías de sus amigas porque estasteníanqueiratrabajaraunpuebloqueestabaaunos50kmdeallí.
Yporúltimo,debíairabuscarmáscomidaparaqueelhormiguero,aldíasiguiente,dispusieradealimentosquepodertomar.
Undía,aellase leantojótenerunacasaenHormigolandia,queeraunaciudadsituadaa500Kmdedondevivíaactualmente.
Pidió ayuda a sus amigas y estas se la concedieron. La ayudarontransportandodetodo,comopuedensermuebles,cuadros,comida….
Terminaronlamudanzaylahormigaservicialsevolvióavaraylesdijoasusamigasquelacomprasenalgocaro.
Estasseloconsiguieronyseloregalaron.
Lahormiguitaestabafelizperoqueríaestarlomásydecidiópedirlesmuchodinero.Lasotrasconlaayudaprestadaysuregalocaro,dijeronqueyaerasuficienteynoseloconcederían.
Alfinallaavarasedecepcionóysearruinó.
Poresonosepuedenpedirperasalolmoaunquetúhayasayudadoantes.
JUANSÁNCHEZBAZAGA4ºESO
B-37
106
TÍTULODELRELATO:LAHORMIGUITASERVICIAL
NÚMERODEPALABRAS:220PALABRAS
NOMBREDELCONCURSANTE:JUANSÁNCHEZBAZAGA
EDAD:15AÑOS
DIRECCIÓNPOSTAL:CALLESORVALENTINAMIRÓN,NÚMERO45,1ª
PLASENCIA(CÁCERES)10600
E-MAIL:[email protected]
CENTROEDUCATIVO:COLEGIOMADREMATILDE
B-38Guerrasinarma
107
I. 2001.
Seescuchanunospasos.
Un,dos,un,dos,un...
Vienehaciaaquí.
Dos,un,dos,un,dos.
Lospasoscesan,yahoraeslamanilladelapuertalaquesedisponea
girar.
Lapuertaseabredejandovertrasellalafiguradeunseñorblanco,altoy
conbarba;sabíaloqueseavecinabaenesemomento,sehabía
convertidoenunarutina.
Acontinuación,élvienehaciaamíysindirigirmelapalabralovuelvea
hacer.
Lacamasezarandeasinparar;élcomienzaasuspiraragitadamente.En
cambio,yoparecíaunserinerte.
Estabainmersaenmispensamientos,cuandopercibosuspiesclavadosen
elsuelo;medicequelamentarsenoserviríadenadaporqueyoestabaahí
parasatisfacersusnecesidades,yveocómosuspiessealejancadavez
máshastanoquedarnirastrodelruidodesuspisadas.
108
Comienzoasollozar;esloúnicoquesoycapazdehacercadavezqueélse
va.
Melevanto,memiroalespejo,melimpiolaslágrimasymedispongoa
salirdelahabitaciónparavercómoestámihija.
Tengoasumidoqueestonocesarájamás.
II. 2007.
-Cariño,venaquí,siéntateconmigo—dijoelabueloasunieto.
-¿Quépasa,abuelo?
-¿Quieresquetecuenteunahistoria?
-¡Sí,síquiero!
-Bien...Vamosallá.
Todocomienzaconunamujernomuyalta,decabellocastañoyojos
azules.Erapreciosa.Secasóconunseñorydigamosqueélnolaqueríade
laformaenlaqueellamerecía,peroellamoríadeamorporél.
Tuvieronunhijohermoso,yparecíaquetodoibabien;hastaqueél
empezóahacerladañodíatrasdía,yellasóloselimitabaacallarsey
sonreír.
109
Undía,élintentóhacerdañoalbebé;lamamáintentódefenderle,yel
hombrelagolpeótanfuertequelacabezadelamujerfueapararcontra
elpicodelamesayéstacayódesplomadaalsuelo.
Elpadre,agobiado,seacercóalcuerpodeellaylatomóelpulso,
comprobandoquenotenía,surespiraciónhabíacesado.
Inmediatamente,saliódelacasaycogióelcocheparaescapar;peronole
saliótanbiencomohabríaquerido,yaquelapolicíaleparóporelcamino
debidoasuexcesodevelocidad.
Elhombreseagobiódebidoatalpresiónalaquelospolicíasleestaban
sometiendoyrevelótodo.
Lospolicíaspidieronrefuerzosyenviaronvarioscochespatrullasalacasa.
Elbebé,quenoparabadellorar,fueatendidoinmediatamente;yse
llevaronelcuerpodelamujerparapoderdarleellutoquesemerecía.
Aquelhombrenosólolamató,sinoquelamaltratóduranteaños
pegándolayabusandodeella.
Hoyporhoy,esehombresiguecumpliendocondena;peroninguna
condenaserásuficiente,ningunacondenadevolverálavidaaesapreciosa
mujer.
-¿Porquélloras,abuelo?—sepercatóelniño.
110
-Pornada,miniño,pornada.
-¡Mike,Jordi,veniracomer!¡Osvaisaquedarsintarta!—dijolaabuela.
-Vamosenunminuto,cariño.—contestóelabuelo.—Venaquíun
momento.
Elabueloseagachaparadaralnietoungloborojoenformadecorazón,
manteniendosumanotambiénenlacuerdadelglobo;mientraslaabuela
sevaaproximandoaellospocoapoco.
-Toma,vamosaenviaramamáesteglobocomoregalodecumpleaños.
Vamosaagarrarlolostresjuntosycuandodiga“ya”,losoltamos,¿vale?
Laabuelaseuneyagarraelglobotambién.
-Uno,dosytres.¡Ya!
Lostresquedanlamiradafijaenelglobohastaquevuelatanaltoquese
pierdelapistadeél.Elabueloagarraasumujerdelamanoasuesposay
laaproximaasubocaparabesarla;cogealniñoenbrazosyledicealoído:
-Mamáestáconnosotros,ysiempreloestará,noloolvidesnunca.
ANAMARIAAVILA
111
B-38
• Título.Guerrerasinarma.
• Númerodepalabras.681.
• Edad.16años.
• Dirección.SantaMaríanº134ºB.
• Códigopostal.10600
• Nombredelcentroeducativo.MadreMatilde.
CUARTOCLASIFICADO
B-39 ALLI ESTABAN
Allí estaban, sentados, sin hablar, él y ella, ambos sin ropa, con sus cuerpos al descubierto, mostrando sus imperfecciones. Enmudecidos, tal vez pensando lo que había pasado entre ellos, tal vez pensando en qué decir, o tal vez, simplemente, no pensando en nada.
112
Ella se levantó de la cama, él la agarró del brazo, pero ella con un pequeño movimiento logró escaparse de algo que ni ella misma sabía qué era. Se metió en el baño de esa casa, la casa de su amante, del amor de su vida o de alguien con quien solo había pasado un buen rato. Solo ella podía saberlo, sin embargo, ni ella misma lo sabía.
Se vistió con su vestido preferido, ese estampado que tanto la gustaba, ese que la había regalado su marido; sí, su marido, pues ella estaba casada con el que creía el amor de su vida, su fiel esposo, su compañero. Ese hombre con el que soñaba llegar a anciana de la mano, juntos, con el que había planeado su futuro y tantos viajes, con el que había compartido tantos momentos, el futuro padre de sus hijos, el futuro abuelo de sus nietos, los de ellos, los de los dos, los que serían creados por el fruto de su amor. Ese amor que se precipitaba a un vacío en el que el fondo era tenue, oscuro. Ese amor, que aquella noche, se estaba rompiendo en cada beso que ella y su amante se daban, tal vez, aquel con quien aquella noche había compartido esos momentos de pasión, no era solo un simple amante; tal vez, ese amor que se estaba rompiendo no era amor rompiéndose, sino, solamente, no era amor, no era nada.
Ella se miraba al espejo mientras las lágrimas se escapaban lentamente de sus ojos. El remordimiento podía con ella. Salió de aquel baño, de aquella casa, sin ni siquiera mirarle, compartir un adiós con él, una mirada, una sonrisa, sin nada.
Él se levantó tras escuchar el portazo que ella había dado a la puerta después de salir corriendo de allí. Fue a la terraza, no hacía ni frio ni calor, las luces de las farolas alumbraban las calles tiñéndolas de un color anaranjado. Él lloró, sí, porque los hombres también lloran; aunque no sabía muy bien el motivo. Sentía que tenía que llorar su ausencia, el haberle hecho llorar a ella. El haberle hecho suya solo por unas horas, unas horas en las que no había sentido, nunca, nada parecido. Negó con la cabeza, se limpió las lágrimas y volvió a la habitación. La habitación en la cual todavía permanecía su olor, el de ella.
І Ella todavía estaba temblando por lo ocurrido. Subió las escaleras hasta su casa. Novena planta, ciento veinte escalones, un solo pensamiento, él.
Entró en su casa, se dirigió hacia la terraza, cogió un cigarro a su marido, lo encendió y apoyó los codos en la barandilla. La primera calada, llena de rabia, de dolor, seguía volviendo a su cabeza él, la noche. Segunda calada, más calmada, apagó el cigarro y lo dejó ahí, a medias, como había dejado a su amante, con dudas, sin respuestas, sin nada.
Entró en el salón y cayó sobre el sofá, solo un cuerpo, su cuerpo; y un corazón roto, dividido en dos, su marido y su amante; el cual le había hecho latir con fuerza, a mil por hora, a más, a tres mil por hora, a velocidad infinita; el cual le había hecho sentir cada parte de su cuerpo, con cada caricia, cada beso; el cual la había hecho desear más, más placer, más amor, más todo, todo lo bueno.
ІІ
113
Él, mirando el techo, pensando en ella, tumbado en la cama, en esa cama, en la que había pasado de todo aquella noche, con ella. Rabia, dolor, sentimientos tristes, nostálgicos. Ella, nadie más ocupaba su mente.
Recordaba como la quitó la ropa y pudo sentir su piel junto a la suya. Recordaba cuando agarró su cintura, cuando sintió que su corazón, por primera vez, latía con fuerza, latía por el amor de su vida. Recordaba cuando se perdió entre sus largas piernas y se encontró en su cabello. Recordaba sus besos, esos besos que le habían hecho perder la cordura dando pie a la locura, la locura de amarla, de dejarla escapar, de perderla. De perderla, ese pensamiento retumbó en su cabeza.
Le entró una sensación, esa sensación de falta. Se fue al salón, se dirigió al mueble-bar y se sirvió una copa de whisky. Todo de un trago, se sirvió otra, volvió a hacer lo mismo, una, dos, tres, hasta cuatro veces; cuatro copas de un trago, le ardía la garganta y le escocía el alma.
Quinta copa, quinto trago, agarró el vaso con fuerza, con rabia, agachó la cabeza apretándolo con más fuerza. Finalmente, lo lanzó contra la pared rompiéndolo con más fuerza mientras gritaba con rabia, dolor. Cayó al suelo entre sollozos, tapó su cara con las manos y volvió a llorar.
Volvió a su habitación, se desplomó borracho en la cama. Finalmente, se quedó dormido acunado por la borrachera, por el dolor, por su ausencia.
ІІІ Ella se levantó temprano, se había quedado dormida en el sofá. Tenía los ojos hinchados de llorar. Se dio una ducha de agua fría y se fue a dar un paseo.
Él se levantó poco más tarde, con dolor de cabeza, corrió al baño, vomitó, se lavó los dientes, se dio una ducha y salió de casa.
Ambos caminaban sin rumbo, en la misma dirección pero con distinto sentido, los dos se dieron cuenta de la presencia del otro, compartieron miradas fugaces, sin embargo, ella desvió la mirada justo en el momento en el que él pasó a su lado. No pudieron negar lo que sintieron en ese instante, los corazones de ambos latieron al unísono como si de uno solo se tratara, pero, intentando engañarse a sí mismos, siguieron sus andares sin rumbo con el mismo fin, el fin de olvidar.
B-39
• Título: Allí estaban. • Número de palabras: 1.000 • Nombre y apellidos: Andrea Hurtado Ciudad • Edad: 16 años • Dirección: C/Castilla Nº30 2ºA • C.P.: 10600 • E-mail: [email protected]
114
• Nombre del centro educativo: Colegio Madre Matilde
