Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e...
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Relatório Anual 2005
PERFIL
O Santander Banespa fi gura como um dos maiores conglomerados fi nanceiros do País.
Em ativos, o Banco assumiu, desde 2004, a quarta posição entre os bancos privados
brasileiros, a primeira colocação como banco estrangeiro e o sexto lugar do ranking
geral, que inclui as instituições fi nanceiras públicas.
Banco múltiplo, o Santander Banespa tem presença ativa em todos os segmentos
de mercado. Sua atuação está estrategicamente concentrada nas principais cidades
das Regiões Sul e Sudeste do País, que abrigam mais de 100 milhões de pessoas e
respondem por 74% do PIB brasileiro.
Com uma equipe de 22.411 profi ssionais, o Santander Banespa conta com mais de 7,0
milhões de clientes, atendidos por uma rede de 1.897 pontos-de-venda e 7.119 caixas
eletrônicos, espalhados por 556 cidades.
Controlado pelo Grupo Santander, maior banco da zona do euro e entre os dez maiores
bancos do mundo em capitalização bursátil, o Santander Banespa responde por mais
de 10% das receitas do Grupo e 30% da América Latina. Em 2005, o Banco encerrou o
ano com um total de ativos de R$ 88,9 bilhões, Patrimônio Líquido de R$ 7,5 bilhões e
um índice da Basiléia de 14,1%.
VALORES CORPORATIVOS DO GRUPO
1. Dinamismo: Iniciativa e agilidade para descobrir
e explorar as oportunidades de negócios, antes de
nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às
mudanças do mercado.
2. Solidez: Solidez do nosso balanço e prudência na
administração de risco, que são as melhores garantias
da nossa capacidade de crescimento e de geração de
valor para os nossos acionistas, a longo prazo.
3. Inovação: Procura constante de produtos e
serviços que atendam às novas necessidades
dos clientes e nos permitam obter aumentos de
rentabilidade superiores aos dos nossos concorrentes.
4. Liderança: Vocação de liderança em todos os
mercados onde estamos presentes, com as melhores
equipes e um constante foco em clientes e resultados.
5. Foco Comercial: O cliente é o foco de nossa
estratégia. Almejamos melhorar de maneira contínua
a capacitação, a satisfação e a vinculação de clientes,
por meio de uma ampla oferta de produtos e
serviços, sempre com a melhor qualidade.
6. Ética Profi ssional: Além do estrito cumprimento
das Leis, dos Códigos de Conduta e das normas
internas, exige-se de todos os profi ssionais do
Santander atuar com a máxima honestidade e
transparência, considerando o interesse do Grupo
sempre acima da posição pessoal.
MISSÃO DO SANTANDER BANESPA
Desenvolver e consolidar a franquia fi nanceira líder nas Regiões Sul
e Sudeste do Brasil, por meio da criação de valor para os acionistas,
clientes, funcionários e comunidades onde operamos.
VISÃO DO GRUPO SANTANDER
O Santander quer consolidar-se como um grande Grupo Financeiro
Internacional, que oferece rentabilidade crescente aos seus acionistas
e satisfaz todas as necessidades fi nanceiras de seus clientes. Para
isso, conta com forte presença em mercados locais, que combina
com políticas empresariais e capacidades globais.
Crescimento do NegócioR$ milhões
Créditos
Depósitos
Fundos de Investimento
70.437
90.394
57.668
49.10044.503
_01 _02 _03 _04 _05
26.174
31.668
23.01714.852
15.35622.670
29.744
18.04919.15815.640
21.59328.982
16.60215.09013.507
Resultado (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Receitas da Intermediação Financeira 13.002 10.088 28,9%
Receitas de Prestação de Serviços 2.306 2.068 11,5%
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.665 5.363 5,6%
Resultado Operacional 2.503 2.067 21,1%
Resultado não-Operacional (369) (38) 871,1%
Lucro Líquido 1.744 1.665 4,8%
Balanço Patrimonial (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Ativos Totais 88.934 69.614 27,8%
Depósitos 29.744 22.670 31,2%
Fundos de Investimentos Administrados e sob Gestão 31.668 26.174 21,0%
Operações de Crédito 28.982 21.593 34,2%
Patrimônio Líquido 7.537 8.630 -12,7%
Rentabilidade e Produtividade 2005 2004 Pontos
Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio – ROE 21,6% 20,2% 1,4 p.p.
Retorno sobre Ativo Médio – ROA 2,2% 2,6% -0,4 p.p.
Índice de Qualidade da Carteira de Créditos (rating AA-C sobre o total da carteira) 92,9% 94,0% -1,0 p.p.
Índice de Efi ciência 57,1% 60,9% -3,9 p.p.
Índice da Basiléia 14,1% 17,0% -2,9 p.p.
Outros Indicadores 2005 2004 Variação %
Clientes (milhões) 7,0 6,5 7,7%
Funcionários 22.411 21.072 6,4%
Número de Agências e PABs 1.897 1.888 0,5%
Número de Caixas Eletrônicos 7.119 7.334 -2,9%
Ratings Longo Prazo Curto Prazo
Fitch Ratings Escala Nacional AA (bra) F1 + (bra)
Moeda Local BB + B
Moeda Estrangeira BB - B
Moody’s Escala Nacional Aaa.br BR-1
Moeda Local A3 P-2
Moeda Estrangeira B1 NP
Standard & Poor’s Escala Nacional brAA brA-1
Moeda Local BB B
Moeda Estrangeira BB - B
ÍNDICE
Mensagem do Presidente 2
Santander Banespa 4
Foco na satisfação dos clientes 6
Transformação em benefício dos clientes 8
Inovando para crescer 10
Grupo Santander no Mundo 12
Nossos Negócios 16
Nossas Pessoas 52
Nossa Tecnologia 60
Governança Corporativa 64
Investimento Social 68
Gestão de Risco 74
Demonstrações Financeiras 92
Informações Corporativas 142
Com essas mudanças, criamos os
alicerces que levarão a uma nova
fase de crescimento, para ter um
Banco Comercial ainda mais rentável,
com forte atuação nas Regiões Sul
e Sudeste do País, capaz de crescer
acima da média do mercado e
criar valor para acionistas, clientes,
empregados e comunidades. Nós
temos hoje:
massa crítica nas principais regiões,
mercados e segmentos;
uma potente rede de distribuição e
equipes capacitadas;
uma organização comercial focada
no crescimento, com segmentação
defi nida e profundo conhecimento
da base de clientes;
atuação integrada de marketing,
produtos, canais e rede de
atendimento;
excelentes resultados do Banco de
Atacado em negócios de natureza
global, nos quais o Grupo está
posicionado; e
uma plataforma tecnológica
moderna e líder na América Latina.
Além disso, a atuação integrada com
o Grupo Santander – um dos dez
maiores bancos do mundo em valor
de mercado e eleito o Melhor Banco
Global do Mundo em 2005, pela
revista Euromoney –, nos permite
disponibilizar soluções em todos os
principais mercados e compartilhar
conhecimentos e tecnologia para
oferecer vantagens competitivas a
nossos clientes.
Estamos satisfeitos com os resultados
obtidos no ano. Em 2005, o
Santander Banespa registrou
aumento de 4,8% no lucro líquido,
ampliou sua participação de mercado
e obteve 21,6% de retorno sobre
o patrimônio líquido. O maior
dinamismo dos negócios propiciou
Em 2005, tivemos um crescimento de 21,1% no resultado operacional e preparamos as bases para iniciar uma nova fase de expansão dos negócios.
MENSAGEM DO PRESIDENTE
O ano de 2005 foi muito positivo para o Santander Banespa. Atingimos nossos objetivos e estamos muito próximo de concluir o ciclo que transformou o Santander Banespa no quarto maior banco privado do País. Nos últimos cinco anos, fi zemos expressivos investimentos em aquisições estratégicas, treinamento e capacitação, atualização de processos de gestão e renovação da plataforma tecnológica. Ao longo desse processo, nosso Banco registrou sensível expansão dos negócios: 15 trimestres consecutivos de crescimento.
2
o crescimento de 21% no resultado
operacional. Houve forte expansão
do crédito e das captações. As
operações de crédito apresentaram
elevação de 34% em relação ao ano
anterior, acumulando R$ 28,9 bilhões,
lideradas pelo segmento de Pessoa
Física, que cresceu 38% no ano. Os
depósitos tiveram evolução de 31%,
com um total de R$ 29,7 bilhões, e
os fundos de investimento cresceram
21%, somando R$ 31,7 bilhões.
Esse desempenho é refl exo do
crescimento da base de negócios
recorrentes, da disciplina e controle
de custos, da qualidade do crédito e
da estratégia de manter nosso foco
na satisfação dos clientes e oferecer
serviços e produtos inovadores,
que atendam perfeitamente suas
necessidades. A busca pela excelência
trouxe resultados gratifi cantes,
especialmente em 2005: crescemos
mais de 7,5 p.p. no índice de
satisfação dos clientes.
Essa disposição para identifi car
oportunidades de se renovar
constantemente e de desenvolver
produtos e serviços, que
proporcionem vantagens aos clientes,
traduziu-se em uma estratégia de
marketing, com o conceito “Inovando
para você Crescer”, concebida em
2005, destinada a consolidar a marca
Santander Banespa no País.
Os avanços obtidos por nosso
Banco têm como pilar central o
conhecimento gerado e partilhado
pelas equipes. O Santander Banespa
privilegia o investimento na
capacitação e no desenvolvimento
pessoal e profi ssional de seus
funcionários. Com isso, mantemos
uma equipe motivada, efi ciente e
altamente comprometida com os
objetivos estratégicos do Banco.
Contamos com um time de
executivos locais com visão global
de negócios, focado no atendimento
ágil e na busca de soluções que
propiciem rentabilidade para os
acionistas e resultados concretos
para todos os clientes.
O Santander Banespa acredita no
futuro e, por isso, seus investimentos
na área social têm ênfase no ensino
superior e na pesquisa acadêmica – dos
R$ 43 milhões investidos na área social,
R$ 25 milhões foram para a educação
universitária. Essa convicção levou o
Grupo a desenvolver uma aliança única
com o mundo universitário, por meio
do Santander Universidades e do portal
Universia, e a criar o Prêmio Santander
Gabriel JaramilloPresidente do Santander Banespa
Banespa de Empreendedorismo e
o Prêmio Santander Banespa de
Ciência e Inovação.
Estamos otimistas em relação ao
desempenho do Santander Banespa
nos próximos anos. Temos confi ança
no Brasil e em seu potencial de
crescimento econômico. Tivemos
grandes avanços em 2005 e sabemos
que 2006 será um ano de muitos
desafi os e, sem dúvida, de inúmeras
conquistas. Sempre seguindo os
princípios da ética, da transparência e
da gestão responsável, estamos prontos
para avançar em nossas prioridades
estratégicas e cumprir uma agenda
que inclui a conclusão da renovação e
integração tecnológica. Isso permitirá:
aumentar a efi ciência e o crescimento
sustentado, o rígido controle de
gastos, em níveis abaixo da infl ação, a
implementação das atividades previstas
em nosso Plano Diretor Comercial
2006/2008, e a consolidação de nossa
organização comercial, com foco na
satisfação dos clientes.
Para alcançar essas metas ambiciosas,
mas factíveis, contamos com o
talento e a experiência de nossos
colaboradores, a quem agradecemos
a dedicação. Todos os profi ssionais
que compõem o Santander Banespa
estão empenhados e comprometidos
em atingir as novas metas, para que
continuemos inovando e criando valor
para o crescimento de todos.
3
Reconhecendo a importância e o
potencial do Brasil – e da América
Latina –, o Grupo Santander
decidiu investir no País a partir da
segunda metade da década de
90. Aproveitando o momento de
consolidação do setor fi nanceiro,
o Grupo executou um plano de
aquisição de instituições com perfi s
distintos e públicos-alvo estratégicos,
que culminou com a compra do
Banespa em 2000, em processo de
privatização.
Utilizando uma experiência de mais
de cem anos no setor e sua vocação
para a liderança e a inovação, o
Grupo Santander, seguindo seu plano
de investimentos, iniciou uma etapa
de transformação, capaz de unir e
ampliar competências, reter e motivar
pessoas, integrar culturas e reunir
o melhor dos processos de cada
instituição, apoiada na construção de
uma plataforma tecnológica moderna
e efi ciente.
Após cinco anos de investimentos
para reunir os melhores talentos, os
melhores processos e as melhores
ferramentas, o Santander Banespa
conta com os alicerces que garantirão
uma nova fase de expansão. Esses
esforços criaram uma cultura única,
alinhada com as diretrizes do Grupo,
que permitirá atingir metas claras:
atender cada vez melhor seus clientes
e acelerar seu ritmo de crescimento.
O Santander Banespa possui os alicerces que garantem seu crescimento sustentável.
SANTANDER BANESPA
O Santander Banespa conclui sua etapa de transformação no início de 2006, uma das mais importantes de sua história no Brasil, e está pronto para acelerar seu crescimento. O resultado dessas mudanças sustentará uma nova fase de expansão comercial, que tem como foco a satisfação do cliente.
4
6,7 milhões de clientes pessoa física e mais de 300 mil clientes pessoa jurídica
5
Compromisso: Foco na Satisfação dos Clientes
Aparentemente simples, o conceito
de foco na satisfação do cliente
é uma meta desafi adora, que
exige o perfeito alinhamento
de estratégias e iniciativas. Para
identifi car corretamente a demanda
de seus clientes e oferecer serviços e
produtos de qualidade, que atendam
a essas expectativas, o Santander
Banespa dispõe de sistemas de
medição e de desenvolvimento
de métodos, que contribuem para
aprofundar o conhecimento sobre
seus clientes e suas necessidades.
Essas ferramentas estimulam
a criação de soluções inovadoras,
que estabelecem relações estáveis,
rentáveis e de qualidade, capazes
de gerar valor para os clientes.
Para aperfeiçoar constantemente
seu atendimento e incentivar
o desenvolvimento de novos
produtos e serviços, o Santander
Banespa valoriza a criatividade
de seus profi ssionais, de todos os
níveis, na elaboração de propostas
diferenciadas, que antecipem
as tendências de mercado.
Sua atuação está apoiada em
atributos como:
Rapidez – atender com agilidade,
qualidade e ter compromisso com
a solução oferecida a cada cliente;
Relacionamento – garantir vínculos
de confi ança e respeito mútuos, o
que gera identidade com o Banco;
Cortesia – atender com presteza
e ter interesse em solucionar
os problemas do cliente;
Competência – ter domínio de
suas atribuições para ser assertivo,
demonstrando proatividade;
Acessibilidade – estar acessível
e solícito a clientes internos e
externos; e
Ambientação – assegurar um
ambiente de qualidade, que
propicie conveniência
e satisfação ao cliente.
O Banco busca aperfeiçoar constantemente seu atendimento e desenvolver soluções inovadoras, que atendam às expectativas desses consumidores.
6
Santander Banespa no Brasil
Os resultados dessa política
são claros: em 2005, registramos
um crescimento de 7,5 pontos
percentuais no índice de satisfação
dos clientes.
Índice de Satisfação de Clientes
85%77%
71%
_03 _04 _05
7
Esforço: Transformação em Benefício dos Clientes
A etapa de transformação que
está sendo concluída no início de
2006 é fundamental dentro da
estratégia do Santander Banespa.
Cada passo dessas mudanças foi
cuidadosamente elaborado para
integrar culturas, processos e pessoas.
Em linhas gerais, essas mudanças
tiveram como objetivos:
melhorar o atendimento a clientes,
acionistas e colaboradores;
consolidar as aquisições e criar
as condições para que o Santander
Banespa cresça de forma
sustentável acima do mercado;
capturar importantes sinergias
operacionais e tecnológicas entre
negócios e empresas que passaram
a compor o Santander Banespa;
criar os alicerces para aprimorar e
estreitar o relacionamento com os
clientes, atuais e potenciais; e
atuar de maneira integrada
com o Santander e aproveitar
as oportunidades por pertencer
ao Grupo.
O processo de mudanças criou os pilares que irão alavancar um novo ciclo de forte expansão dos negócios.
8
Santander Banespa no Brasil
Tecnologia
Nos últimos cinco anos, o Banco
investiu R$ 2 bilhões na renovação
e integração tecnológica, para
aperfeiçoar serviços e aprimorar a
efi ciência operacional. A integração
dos sistemas proporcionará maior
agilidade e confi abilidade de
processos, por meio da padronização
de procedimentos, normas,
serviços centrais, gestão comercial
e operacional dos pontos-de-
venda, além de proporcionar maior
fl exibilidade para o lançamento de
produtos e serviços. Essa plataforma
tecnológica comporta:
mais de 7 mil equipamentos, entre
Auto-Atendimento Santander,
ATMs e Rede Especial Banespa
(REBs);
49 mil equipamentos, próprios
e compartilhados, incluindo
quiosques do Banco 24 Horas e a
Rede Verde-Amarela (RVA) em todo
País; e
um Terminal Financeiro Corporativo
(TFC) sofi sticado, de simples
operação e inúmeros recursos.
Pessoas
O capital humano é o agente mais
importante dessas mudanças. A
reciclagem, a capacitação e a busca
de talentos foram fundamentais
para a compreensão da estratégia,
a criação de uma nova cultura
e a implantação do espírito
de cooperação e de saudável
competitividade, ingredientes
indispensáveis para permitir
crescimento nos próximos anos.
Hoje, o Santander Banespa reúne
equipes altamente qualifi cadas e
motivadas, com sólida formação, que
conhecem profundamente os setores
onde atuam, a dinâmica do mercado
e, especialmente, os clientes.
Para atingir esse estágio, foram
necessários, apenas em 2005:
991.080 horas de treinamento
a distância (74% do total);
340.493 horas de treinamento
presencial, o que totalizou mais
de 1,3 milhão de horas de
participação (60% voltado para
a área de negócios);
a contratação de 3.800
funcionários, o que refl ete a
meritocracia e a oportunidade
para que esses profi ssionais
desenvolvam seu talento; e
aumento de 21% no número de
participações em cursos.
Organização Comercial
Foram implantadas diversas melhorias
no conceito de vendas, no modelo
de atendimento e nos critérios de
segmentação para incorporar o
Modelo Santander de negócios,
fundamentados numa maior
proximidade com o cliente e na
percepção de suas necessidades:
a estrutura comercial, que era de
5 redes e 33 regionais, conta hoje
com 8 redes e 66 regionais, sendo
readequada para permitir maior
disponibilidade no atendimento;
no segmento de pessoas físicas, o
processo de vendas foi aprimorado
com melhor utilização de recur-
sos e ferramentas de marketing
para aumentar a penetração dos
produtos e a efetividade da equipe
de vendas;
no segmento de pequenas e
médias empresas, foi elaborado um
programa de ações para aumentar
a vinculação dos clientes, que revisa
o modelo de atendimento e a
oferta de produtos; e
para grandes corporações locais
e globais, o Santander Banespa
mantém uma estrutura dedicada
e especializada, capaz de atender
às mais variadas e complexas
demandas dos clientes.
O Santander Banespa tem por diretriz inovar e se reinventar constantemente para melhorar a cada dia. A etapa de
transformações foi desenvolvida para favorecer essa habilidade, concentrando-se em três frentes:
9
Meta: Inovando para Crescer
Os investimentos realizados
nos últimos anos comprovam a
determinação do Banco de se renovar
e crescer. Ao longo de seu processo
de transformação, o Santander
Banespa ajustou processos, reciclou
seu capital humano e obteve notável
expansão dos negócios: 15 trimestres
consecutivos de crescimento.
Com uma estratégia agressiva,
mas cuidadosamente elaborada, o
Santander Banespa defi niu como
metas:
lançar produtos e serviços
inovadores, que impactem o
mercado brasileiro e efetivamente
façam diferença para seus clientes;
ganhar market share para
tornar-se um dos líderes no
mercado brasileiro;
crescer com qualidade e ser
reconhecido por sua excelência;
criar soluções efi cazes e lucrativas,
que auxiliem seus clientes a
também crescer e se fortalecer em
seu segmento;
construir um Banco altamente
rentável;
concentrar suas operações em
regiões com alto potencial de
crescimento;
unifi car e fortalecer a marca
Santander Banespa; e
aperfeiçoar o modelo de
atendimento aos clientes, por meio
da segmentação.
Para atingir esses objetivos,
a estratégia é combinar a
expertise internacional, o profundo
conhecimento do mercado por
parte dos profi ssionais locais, uma
plataforma adequada e uma cultura
corporativa que privilegia a ética e a
transparência.
10
Santander Banespa no Brasil
Consolidação da Marca no Brasil
O ano de 2006 marcará a
consolidação da marca Santander
Banespa no Brasil. O pontapé inicial
para essa consolidação está em
uma campanha publicitária, que
reúne seis dos maiores jogadores
do futebol brasileiro: Ronaldo,
Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Kaká,
Cafu e Roberto Carlos. O conceito
da campanha – o slogan “Inovando
para você crescer” – reafi rma o
compromisso com o crescimento
– tanto do Banco quanto de seus
clientes – de forma criativa e
diferenciada.
A união dessa equipe de craques
tem como objetivo fi xar a marca
Santander Banespa junto ao
público, como um Banco inovador,
em crescimento e com presença
internacional. Cada um desses
craques, reconhecidos por sua
competência, refl ete um dos atributos
que o Santander Banespa quer aliar
a sua marca: efi ciência, criatividade,
profi ssionalismo, agilidade, força e
liderança.
Criação de uma estratégia de marketing, com o conceito “Inovando para você Crescer”, objetiva consolidar a marca Santander Banespa no País.
11
Suporte Global:Grupo Santander no Mundo
O Santander é o primeiro Banco
da zona do euro por valor bursátil
e um dos dez maiores bancos do
mundo. Fundado em 1857, conta
com 809 bilhões de euros em ativos,
961 bilhões de euros em fundos
administrados, mais de 66 milhões
de clientes e 10.200 agências,
distribuídas em 40 países.
Principal Grupo fi nanceiro da Espanha
e da América Latina, desenvolve
importante atividade de negócios
na Europa, com destacada atuação
no Reino Unido, por meio do Abbey,
assim como em Portugal, onde é o
terceiro Grupo fi nanceiro. É líder em
crédito ao consumidor na Europa,
por meio do Santander Consumer,
com presença na Alemanha, Itália,
Espanha e outros nove países do
continente. Em 2005, o Santander
obteve lucro líquido de 6.220 milhões
de euros, desempenho 72,5%
superior ao resultado do ano anterior.
Na América Latina, o Santander
é a maior franquia bancária,
responsável por um volume de
negócios superior a US$ 190 bilhões
(créditos, depósitos, fundos de
investimento e fundos de pensão),
por meio de 4.100 agências. Em
2005, o Grupo Santander registrou
lucro líquido de US$ 2,2 bilhões, o
que representou aumento de 21%
em relação a 2004.
O Modelo Santander
Construído sobre pilares sólidos,
o Modelo Santander dispõe de
fl exibilidade para se antecipar às
oportunidades. A aquisição do
Banco Abbey (sexto banco do Reino
Unido e segundo maior no mercado
hipotecário e em reconhecimento
de marca), em 2004, deixa clara a
visão global do Grupo, a pujança do
capital e sua capacidade tecnológica,
o que permite realizar operações
desse porte para potencializar seu
crescimento e a criação de valor.
A expansão e a rentabilidade
proporcionada pelo Modelo
Santander sustentam-se num modelo
de negócio próprio, estruturado em
cinco pilares:
O Grupo Santander combina uma sólida presença local com fortes sinergias globais, compartilhadas por todas as unidades de negócio.
12
Santander Banespa no Brasil
1. Qualidade no atendimento –
A proximidade com o cliente permite
identifi car necessidades e pontos de
melhoria na prestação de serviços,
responder rapidamente a essas
expectativas e, com isso, fi delizar
e ampliar a base de clientes, o
que maximiza receitas. O Modelo
Santander pressupõe, também, a
segmentação, que permite focar
objetivos, concentrar esforços e
potencializar resultados.
2. Efi ciência – Atributo que
exige permanente reestruturação,
a efi ciência pressupõe não só uma
necessária disciplina de custos, mas
uma agilidade comercial e tecnológica
de última geração, para aprimorar os
serviços oferecidos ao cliente.
3. Qualidade do crédito – O Grupo
desenvolveu modelos próprios para
gerenciamento interno de risco,
com parâmetros globais, mas gestão
multilocal. Todas as instituições do
Grupo trabalham com margens de
risco baixas e previsíveis.
4. Disciplina de capital – Como
um recurso limitado, o capital é
direcionado a negócios com maior
potencial de rentabilidade e alinhados
às estratégias da instituição. Essa
análise, a avaliação dos índices de
risco e a geração recorrente de capital
garantem o crescimento sustentável.
5. Gestão multilocal, com visão
global – Os negócios do Grupo
são geridos, em cada país, por
equipes locais, que conhecem as
peculiaridades de seus mercados
e contam com forte apoio do
Grupo em questões globais, como
avaliação e gerenciamento de
riscos, sinergias de negócios e
auditoria. O Santander opera em
duas importantes regiões do mundo
(Europa e países ibero-americanos),
o que garante uma diversifi cação
geográfi ca, de divisas (euro, dólar e
libra) e de riscos, resultado de uma
presença equilibrada em mercados
desenvolvidos e emergentes.
QUALIDADE NO ATENDIMENTO
EFICIÊNCIAQUALIDADE DE CRÉDITO
DISCIPLINA DE CAPITAL
VISÃO GLOBAL
GESTÃO FOCADA NO CLIENTE
REESTRUTURAÇÃO CONTÍNUA
RISCO BAIXO E PREVISÍVEL
CAPACIDADE DE CRESCIMENTO
DIVERSIFICAÇÃO
Melhor vinculação e retenção de clientes
Enfoque na efi ciência comercial
Gestão rígida de risco
Elevados índices de capitalização
Grupo internacional especializado em banco comercial
Melhoria tecnológicaGestão compartilhada
e multilocal
Negócios globais sustentados em negócios locais
Mais qualidade de serviço
Gestão integrada de compras
Desenvolvimento de modelos intenos
Elevada geração de capital recorrente
Balanço em três divisas
13
A Marca Santander
Até o fi nal de 2007, a marca
Santander será unifi cada em todas
as unidades do Grupo. Seu logotipo,
que sintetiza a identidade, a essência
e o posicionamento do Grupo,
transmite uma realidade global,
com independência estratégica em
cada mercado. Ao longo de 2005, o
Grupo avançou na unifi cação de sua
marca, como o feito com o Abbey na
Inglaterra, que incorporou a chama e
a cor vermelha em seu novo logotipo.
O processo se estenderá durante o
ano de 2006 – com a implantação
da marca Santander no México e
Santander Banespa no Brasil – e ao
longo de 2007, com a implantação da
marca Santander Totta, em Portugal,
e Santander Rio, na Argentina. Na
Espanha e no Chile, a implantação
plena também ocorrerá em 2007.
Somente o Banesto manterá uma
identidade diferenciada.
Principais Conquistas em 2005
Em junho de 2005, o Santander
foi eleito “Melhor Banco Global do
Mundo”, pela revista Euromoney. É a
primeira vez que um banco espanhol
recebe esse importante prêmio. O
Grupo foi escolhido pelo destacado
crescimento nos últimos vinte anos e
pelo acerto na estratégia que levou o
Grupo, em 2004, a adquirir o Abbey.
O reconhecimento da principal
revista européia do setor fi nanceiro e
bancário internacional aconteceu no
ano em que o Santander alcançou
a marca de 6.220 milhões de euros
de lucro líquido, com um incremento
de 72,5% em relação a 2004. O
Grupo apresentou esse desempenho
no ano em que a economia mundial
registrou expansão em torno dos 4%,
considerando o clima de incertezas
dos últimos meses de 2005, em
conseqüência da elevação nos preços
do petróleo.
Nesse cenário, o Santander manteve
sua estratégia de crescimento
orgânico nos mercados tradicionais,
nos quais melhorou substancialmente
sua efi ciência comercial e operacional,
em decorrência de sua tecnologia,
do modelo de gestão de clientes e
de sua crescente capacidade global,
que permitiu identifi car sinergias
entre os países onde o Grupo está
presente e oferecer oportunidades de
crescimento diferenciadas.
O resultado de 2005 apoiou-se em
todos os negócios do Grupo, que
cresceram de forma sustentável,
embora o foco seja o banco
comercial, que responde por 84%
do total de receita das áreas
operacionais e 78% do resultado
antes dos impostos.
A elevada qualidade do crédito
se refl ete em uma baixa taxa de
morosidade, de 0,89%. Também
evoluíram de forma signifi cativa
os índices de efi ciência e de
capitalização do Grupo.
As margens – excluindo-se
os ganhos oriundos de venda
de participações não estratégicas
– aumentaram 45%, fruto da
forte expansão das receitas
recorrentes na Europa Ocidental,
do dinamismo do banco de clientes
ibero-americano e da aquisição
do Abbey, que, em seu primeiro
ano no Grupo, proporcionou lucro
de 811 milhões de euros.
14
Santander Banespa no Brasil
Principais Prêmios
e Reconhecimentos em 2005
Ao longo de 2005, o Santander
recebeu, ainda, outros prêmios e
reconhecimentos. Alguns deles
merecem destaque:
Grupo Santander
Além de receber o título de
‘Melhor Banco Global do Mundo‘,
foi eleito pela revista Euromoney
como o melhor banco da Espanha,
Portugal, Chile e Argentina;
Pela revista The Banker, o Grupo
foi considerado o ‘Banco do Ano na
Europa Ocidental’ e ‘Banco do Ano’
na Espanha, Argentina e Porto Rico;
Eleito, pela revista Global Finance,
como ‘Melhor Banco’, ‘Melhor
Banco de Investimento’, ‘Melhor
Banco em Comércio Exterior’ e
‘Melhor Banco de Subcustódia’ da
Espanha;
Primeira posição no ranking das
melhores companhias em Relações
com Investidores, pela publicação
Institucional Investor, pelo segundo
ano consecutivo;
Título de ‘Melhor Banco Privado
da Espanha” para o Banif, pelo
segundo ano consecutivo, de
acordo com a revista Euromoney;
O Santander Asset Management
foi considerado, pelo Morgan
Stanley, o segundo gestor mais
rentável da Europa em 2004;
A revista América Economia
outorgou, ao Santander Santiago,
do Chile, o prêmio de ‘Melhor
Banco Latino-Americano’; e
‘Melhor Banco de Mercados
Emergentes para a América Latina‘,
concedido pela revista Global
Finance, em 2006.
Santander Banespa
Prêmio de Melhor Tesouraria da
América Latina – revista Euromoney
2001/2004/2005;
Segundo Melhor Grupo de
Economistas do Brasil – revista
Institutional Investor 2004/2005;
Segundo Melhor Grupo
de Economistas da América
Latina – revista Institutional Investor
2004/2005;
Segundo Melhor Analista do
Setor de Aviação do Brasil revista
Institutional Investor/2005;
Melhor Analista de
Varejo da América Latina –
revista Institutional Investor
2003/2004/2005;
Prêmio Top Gestão de Fundos
– Renda Mista – revista Valor
Invest/Standard & Poor's –
2004 e 2005;
Melhor Gestor de Fundos
Categoria Multiriscos – revista
Exame/FGV – 2004 e 2005;
Prêmio e-Finance 2005 – Nas
categorias: Internet Banking, Auto-
Atendimento, Integração de Canais
e Gestão de Patrimônio – revista
Executivos Financeiros; e
Deal of the Year – Best Equity
Offering (IPO de GOL) – revista
Latin Finance em 2005.
15
Essa performance é refl exo da
agilidade do Banco para identifi car
novas oportunidades e da efi ciente
segmentação, que possibilita a
criação de produtos sob medida
para atender às necessidades de
diferentes nichos de mercado.
Soluções que fazem a diferença.
NOSSOS NEGÓCIOS
O Santander Banespa registrou crescimento de 28,3% no volume total de negócios em 2005 – a média do setor bancário, no ano, fi cou em 20% –, com destaque para a evolução do crédito ao consumo: aumento de 160% no crédito consignado, de 40% no segmento de veículos e de 35% no de crédito pessoal. Em 2005, o Banco também registrou crescimento de 31% em volume de depósitos e de 21% em fundos de investimento, com destaque para os fundos de Varejo. Também foram lançados novos produtos, como o fundo Multi Retorno Mais, o Seguro Prestamista, o Cartão Platinum, o Cartão Empresarial e o SuperCasa 10, entre outros.
Crescimento do Negócio*R$ milhões
Créditos
Depósitos
Fundos de Investimento
* Negócio total = Créditos + Depósitos + Fundos de investimento.
70.437
90.394
57.668
49.10044.503
_01 _02 _03 _04 _05
26.174
31.668
23.01714.852
15.35622.670
29.744
18.04919.15815.640
21.59328.982
16.60215.09013.507
28,3%
16
15 trimestres consecutivos de crescimento nos negócios
17
Foco: Agilidade na Gestão dos Negócios
O Santander Banespa organiza suas
operações no Brasil em linha com
o modelo do Grupo Santander no
mundo, que busca crescimento
e rentabilidade sustentáveis. Os
negócios estão organizados em
quatro grandes áreas, sem perder
objetivos comuns e sinergias, para
manter a identidade Santander
Banespa, desenvolver competências
compartilhadas e disseminar
políticas e boas práticas de gestão,
comuns a todas as Áreas de
Negócios. A gestão segmentada
e o conhecimento dos clientes
proporcionam maior aproximação
com esse público, maximização de
resultados e agilidade nas respostas.
Negócio de Varejo
Compreende os negócios do banco comercial e toda a rede de distribuição,
que atende pessoas físicas e micro e pequenas empresas, com faturamento
até R$ 20 milhões. Também desenvolve negócios, como a Financeira
(fi nanciamento ao consumo), Meios de Pagamento (Cartões de Crédito e
Débito) e Seguros, Previdência e Capitalização.
Empresas
Atende, por meio de núcleos especializados, às necessidades de clientes
empresas e corporate, com proatividade e agilidade.
Banco de Atacado
Compreende o segmento de grandes corporações e empresas globais, que
necessitam de soluções estruturadas e sofi sticadas. Possui estrutura própria e
especializada para o desenvolvimento de atividades nos segmentos de banco
de investimento, tesouraria, comércio exterior, captações internacionais,
corretora de valores e análise de empresas (equity research).
Gestão de Recursos de Terceiros
Combina os segmentos de gestão de fundos (de investimentos e de pensão) para
mercados locais e internacionais e de Private Banking, para mercados locais.
18
Nossos Negócios
Estratégia:Segmentação de Mercado
A segmentação do modelo
de relacionamento permite
trabalhar mais próximo do
cliente. Para essa aproximação,
no segmento de pessoas físicas,
o processo de vendas está
continuamente sendo aprimorado,
com melhor utilização dos recursos
de marketing e ferramentas de
inteligência. O objetivo é aumentar
a penetração de produtos e a
efetividade da equipe comercial.
Para o segmento de pequenas e
médias empresas – tendo em vista
o potencial de crescimento desse
segmento – foi elaborado um
programa de ações durante 2005,
para aumentar a aproximação dos
clientes, revisando o modelo de
atendimento e a oferta de serviços
e produtos.
Para grandes grupos e corporações
internacionais, o Santander
Banespa vem desenvolvendo
soluções personalizadas, valendo-
se da expertise e das facilidades de
pertencer a um dos maiores grupos
fi nanceiros do mundo.
A atividade diária do Santander
Banespa concentra-se na prestação
de serviços com qualidade a mais de
7,0 milhões de clientes. Essa vasta
base de clientes cobre todos os
segmentos de negócio fi nanceiro.
A gestão segmentada e o conhecimento das necessidades dos 7 milhões de clientes proporcionam ao Banco mais agilidade e maior vinculação.
PESSOAS JURÍDICAS
ClássicoRenda entre R$ 500 e R$ 2 mil
ExclusivoRenda entre R$ 2 mil e R$ 4 mil
PreferencialRenda acima de R$ 4 mil
PrivateInvestimentos acima de R$ 3 milhões
Pequenas e Médias EmpresasReceita até R$ 20 milhões
EmpresasNacionais e internacionais
Governos e Instituições
Large CorporateGrupos econômicos e grandes corporações nacionais e internacionais
PESSOAS FÍSICAS
19
O cenário econômico positivo estimulou a expansão do crédito, tanto para pessoas físicas como para empresas, sem alterar os indicadores de inadimplência.
20
Nossos Negócios
Performance:Conjuntura Econômica Favorável
2005 foi um ano de crescimento
econômico moderado, sustentado
principalmente pela demanda
doméstica. Enquanto o PIB cresceu
2,3% o consumo das famílias
avançou 3,1% em 2005. O saldo
comercial (de US$ 44,8 bilhões)
em 2005 contribuiu de forma
importante para a apreciação da
moeda brasileira (em 13,4% na
média do período), possibilitando
uma trajetória de infl ação (5,7%
em 2005) descendente, que cada
vez mais converge paras as metas.
Isso permitiu iniciar um processo de
fl exibilização da política monetária a
partir do fi nal de 2005.
Diversos fatores contribuíram
para que o setor bancário
acentuasse sua participação no
processo de desenvolvimento do
País, utilizando a intermediação
fi nanceira como alavanca de
expansão, com destaque para:
a queda gradual na taxa
de juros (de 19,5% no terceiro
trimestre de 2005 para 18,0%
em dezembro) e aumento de
competitividade do setor;
a recuperação do mercado de
trabalho. A massa salarial acentuou
ritmo de alta em 2005, avançando
5,0%, tendo o nível de emprego
crescido 3,0% e a renda real, 2,0%;
o avanço no ambiente regulatório,
com regras claras e processos mais
ágeis para execução de garantias,
trouxe signifi cativas melhorias e
um novo desafi o para o sistema
fi nanceiro: diversifi car a oferta de
produtos, ampliar o relacionamento
com o cliente e consolidar o
aprofundamento do crédito;
a tendência de crescimento
do fi nanciamento ao consumo
manteve-se estável, o que levou
o estoque de empréstimos para
pessoas físicas, com recursos
livres, a aumentar 37,5%. Boa
parte desse desempenho é refl exo
das operações de empréstimos
consignados em folha de pagamen-
to, que cresceram 82,6% no ano
e passaram a representar 45,8%
da totalidade dos estoques na
modalidade crédito pessoal do País; e
a evolução de 17,3% no
crédito livre para pessoas
jurídicas, com destaque para
as operações de capital de giro,
que encerraram o ano com alta
de 28,1%, em especial nos
negócios voltados a pequenas
e médias empresas. O processo
de elevação do endividamento,
no entanto, não tem sido
acompanhado por aumentos
relevantes na inadimplência,
tanto para pessoas jurídicas
quanto para pessoas físicas.
21
Cabe ressaltar que o Brasil tem um
sistema fi nanceiro particularmente
sólido e é mais diversifi cado, dinâmico
e inovador se comparado a países
de grau de desenvolvimento similar.
Como resultado desses pontos acima,
em 2005 verifi camos um aumento de
21,5% no crédito total (que já havia
crescido 19,5% em 2004), o que
elevou a relação crédito/PIB de 27,0%
para 31,2%, em apenas um ano.
Apesar desse crescimento, dados
ofi ciais mostram que o percentual
da população brasileira bancarizada
ainda é pequeno, e a comparação
do Brasil com outros países em
desenvolvimento revela um
forte potencial de bancarização,
penetração de crédito e de outros
produtos fi nanceiros.
Para 2006, a expectativa é de
crescimento ainda robusto das
operações de crédito diante do
estímulo com a queda na taxa de
juros e a dinâmica favorável da renda
e do emprego.
Nas páginas seguintes, estão comentados os principais avanços e resultados obtidos pelo Banco, dividido por Áreas de Negócio. Mais detalhes e dados econômicos poderão ser obtidos no Comentário do Desempenho Econômico-Financeiro, à página 92 deste Relatório.
América Latina: um Mercado Muito Atrativo
Crédito do Setor Privado/PIB 2004
17%
Méx
ico
31%
Bras
il
61%
Chi
le
118%
Espa
nha
162%
USA
Fonte: FMI. IFS. Créditos do Setor Privado: linhas 22d e 42d.http://www.imfstatistics.org/
22
Nossos Negócios
Queda nas taxas de juros e melhoria do mercado de trabalho deverão incentivar o crescimento do crédito nos próximos anos.
23
Captações
A captação total do Santander
Banespa, incluindo recursos
administrados, atingiu a marca de
R$ 92.124 milhões em 2005, com
expressiva evolução de 30,6% em
relação ao ano anterior. A captação
total é um indicador importante do
crescimento dos negócios do Banco.
No âmbito geral, o Banco respondeu
pela administração de 4,5% dos
fundos de investimento, 3,8% dos
recursos de previdência privada
(aumento de 0,3 pontos percentuais
em 12 meses) e 4,6% do total de
captações (crescimento de 0,2 pontos
percentuais em comparação com o
mesmo período de 2004).
O Banco apresentou crescimento
de 31,2% nos depósitos totais,
somando R$ 29.744 milhões no ano.
O destaque fi cou com Depósitos
a Prazo que atingiram R$ 20.366
milhões e representaram um avanço
de 46% em relação a 2004, o que
equivalem a uma participação de
mercado de 6,3% (5,6% no ano
anterior segundo o Banco Central).
Depósitos à vista e poupança tiveram
crescimento de 6,7% e 3,7%,
respectivamente, totalizando
R$ 9.041 milhões somados. Para
ampliar a capacidade de captação,
o Banco também criou, no segundo
semestre de 2005, a Central de
Consultoria de Investimento,
que presta serviço personalizado
de aconselhamento fi nanceiro
diretamente a clientes investidores
do Segmento Preferencial. A Central
de Consultoria de Investimento é
um diferencial imprescindível para
um Banco que quer ser reconhecido
como um provedor de serviços de
alto valor agregado.
As captações do mercado aberto
cresceram de R$ 10.950 milhões para
R$ 20.000 milhões, representando
um avanço de 82,7%. Esse aumento
ocorreu uniformemente nas carteiras
própria, de terceiros e de livre
movimentação.
Os Fundos de Investimento
Administrados verifi caram aumento
de 21% e atingiram R$ 31.668
milhões. No decorrer do exercício de
2005, o Santander Banespa lançou o
Fundo Multi Retorno Mais. Baseado
na diversifi cação de investimentos,
o Fundo busca obter ganhos em
mercados como ações, dólar, juros
e derivativos. É o único produto que
combina a rentabilidade de um Fundo
Multimercado com um seguro,
32% Depósitos
22% Captações no mercado aberto
2% Emissões
8% Obrigações
1% Outros (exterior)
35% Fundos administrados
Perfi l das Captações2005
Captação Total*R$ milhões
92.124
70.545
59.182
_03 _04 _05
* Depósitos + Fundos administrados+ Captações no mercado aberto.
+30,6%
24
Nossos Negócios
A força comercial e o enfoque na criação de produtos e serviços diferenciados levaram o banco a registrar ganho de market share em todos os negócios.
que garante o rendimento da
poupança sobre o valor investido.
Com o lançamento desse produto,
o Banco aumentou sua participação
de mercado na categoria
Multimercado no Varejo, de 14,6%,
em 2004, para 34,4%, em 2005. Os
Fundos de Varejo tiveram ganho de
market share de 3 p.p. e aumento de
8% na quota de mercado em 2005.
A captação de Previdência
Privada, principalmente fundos PGBL
e VGBL, em 2005 alcançou reservas
de R$ 2.962 milhões, valor 35,8%
superior a 2004, impulsionada,
entre outras ações, pela promoção
do programa de milhas “Com a
Previdência Você Viaja Mais”. Com
o aumento na captação desse
segmento, o Banco respondeu pela
administração de 3,8% dos recursos
globais de Previdência Privada,
superando o desempenho de 2004,
de 3,5% de market share.
Mais detalhes sobre o segmento de captações, inclusive com abertura de Depósitos, Previdência Privada, Fundos, Depósitos a Prazo e Capitalização, poderão ser encontrados a partir da página 92.
Depósitos e Fundos AdministradosR$ milhões
61.412
48.844
41.066
_03 _04 _05
+25,7%
29.744
22.67018.049
23.017 26.17431.668
21,0%
31,2%
Fundos administrados
Depósitos
25
Crédito
O Santander Banespa foi uma
das instituições fi nanceiras de
maior crescimento em crédito
no mercado brasileiro em 2005.
As operações de crédito do Banco
superaram a média do mercado,
ao atingir R$ 28.982 milhões,
montante 34,2% superior a 2004.
O Banco respondeu, no ano,
por 5,9% do volume total de
créditos concedidos no País, o que
representou 0,3 pontos percentuais
acima da participação de 2004.
Pessoa Física
As operações com pessoa física
(fi nanciamento de veículos, crédito
pessoal, cartão de crédito, etc.)
somaram R$ 9.297 milhões em 2005,
o que representou crescimento de
38,1% em relação a 2004.
Com uma cobertura nacional de 600
vendedores e 1.800 concessionárias,
o segmento de fi nanciamento de
veículos registrou crescimento de
40% no volume de operações em
2005. Com essa performance passou
a representar 40% do total de
operações de crédito à pessoa física.
O crédito pessoal representa 35,5%
das operações de pessoa física e teve
um crescimento de 34,0% no ano.
Contribuiu para essa performance
de crédito pessoal iniciativas como
a antecipação de 100% do Imposto
de Renda e do 13º salário, diferencial
que permitiu atingir um volume de
R$ 86 milhões em operações, 12%
superior ao ano anterior.
O maior destaque de crescimento
fi cou para o Empréstimo Consignado
com Desconto em Folha, que
registrou expansão de 160% no
ano e se aproximou da marca de
R$ 1,0 bilhão em operações. Ao
longo do ano, o Banco obteve
expressivo ganho de efi ciência com
o acesso via Internet na concessão
desse crédito. A força de venda
também foi reforçada, com a
ampliação da equipe de especialistas
de 55 para 140 profi ssionais. Outro
diferencial foi o desenvolvimento
de uma modalidade de empréstimo
com seguro prestamista, recurso que
oferece maior conveniência para o
cliente, reforça seu vínculo com o
Banco e potencializa a geração
de receitas.
33% Pessoas físicas
25% Indústria
17% Serviços e outros
13% Comércio
12% Agricultura, habitacional,
instituições financeiras e
Setor público
Perfi l do Crédito2005
Crédito Total*R$ milhões
28.982
21.593
16.602
_03 _04 _05
* Operações de crédito + Arrendamento mercantil + Adiantamento de contratos de câmbio + Outros créditos
+34,2%
26
Nossos Negócios
Em cartões de crédito, o Santander
Banespa registrou, em 2005,
aumento de 42% no volume de
crédito, o que equivale a uma
participação de mercado de 3,4%,
percentual que supera o market share
de 2004 em 0,11 pontos percentuais.
As operações com crédito imobiliário
livre apresentaram crescimento de
48% no ano, o que permitiu ao
Santander Banespa ocupar a terceira
posição no ranking dessas operações,
com participação de mercado
de 10,4%. Dentre as inovações
elaboradas para esse segmento,
cabe destaque para o SuperCasa
Própria, que possui juros decrescentes
e devolução de 20% do valor
fi nanciado ao fi nal do contrato, e o
SuperCasa 10, lançado em 2005, que
abre a possibilidade de fi nanciamento
com parcelas fi xas.
Pessoa Jurídica
As operações de crédito para
pessoas jurídicas aumentaram
38,5% em relação ao ano anterior
(excluindo o crédito habitacional e
rural), totalizando R$ 16.344 milhões.
O maior incremento foi registrado
nas operações para o setor de
serviços, que apresentaram elevação
de 63,3%, enquanto o setor de
comércio teve evolução de 42,9%.
Conforme comentado anteriormente
nos dados do Banco Central, o total
de crédito livre para pessoas jurídicas
cresceu 17,3% no País, o que
evidencia o aumento de participação
no mercado do Santander Banespa.
O segmento Pequenas e Médias
Empresas apresentou expansão de
mais de 50% em sua carteira de
crédito em 2005, demonstrando a
vocação do Santander Banespa para
atuar com essa categoria de clientes,
seguindo o perfi l do Grupo Santander
no mundo.
Em 2005, o Banco realizou diversas
campanhas de concessão de crédito
pré-aprovado e de aumento de
limites para produtos como o
cheque-empresa, conta-garantida,
capital de giro com linhas especiais
(IPVA, 13º). Também lançou o Cartão
Empresarial Banespa Mastercard, nas
versões múltiplo, crédito e débito, e o
SuperGiro.Net, que permite ao cliente
contratar um capital de giro pela
Internet.
Como resultado desses esforços, a
participação de mercado do Banco em
crédito para pessoa jurídica evoluiu
de 5,1%, em 2004, para 6,1%,
em 2005. Para 2006, o Santander
Banespa pretende aprimorar seu
modelo de atendimento, desenvolver
novos produtos e serviços, e, assim,
manter seu crescimento acima da
média do mercado.
Crédito Pessoa Física*R$ milhões
9.297
6.732
4.964
_03 _04 _05
* Não inclui financiamento imobiliário e rural.
+38,1%
Crédito Pessoa Jurídica*R$ milhões
16.344
11.805
9.089
_03 _04 _05
+38,5%
* Não inclui financiamento imobiliário e rural.
27
O Santander Banespa tem uma das maiores redes de distribuição comercial do sistema bancário do País.
Negócio de Varejo
O Santander Banespa tem como
meta elevar o número de clientes
com potencial de geração de
negócios. Para ampliar a carteira de
clientes, aperfeiçoar seu atendimento
e atrair esse público, o Banco
reorganizou a rede de agências no
segundo semestre do ano, expandiu
o Programa A+ de qualidade
no atendimento e redistribuiu a
segmentação de clientes com foco
na retenção desses clientes e na
rentabilização dos negócios.
O Santander Banespa conta
com o sistema de carteirização
(gerentes que atendem um grupo
restrito de clientes) que possibilita ao
executivo construir o perfi l dos clientes
que integram sua carteira e elaborar
produtos e serviços que sejam úteis e
valorizados por esse público. Como
suporte, foi implantada a tecnologia
SuperBase, ferramenta única de
vendas e relacionamento com clientes,
que possibilita uma visão particular
de cada cliente e seus negócios com
o Banco. A SuperBase permite o
gerenciamento da atividade comercial
de forma efi ciente e sincronizada com
os demais canais de vendas, auto-
atendimento e telemarketing.
Clientes Pessoas FísicasMil
6.7646.443
_04 _05
+ 321
28
Nossos Negócios: Negócio de Varejo
O Banco dispõe de uma rede de
distribuição com alta capacidade
de vendas e excelente presença em
mercados-chave. Essa penetração
permite atingir uma base de cliente
de elevado potencial consumidor,
especialmente para pacotes de
serviços nos segmentos preferencial e
exclusivo, que apresentam atraentes
índices de receita recorrente.
No encerramento de 2005, o
Santander Banespa contava com
6,7 milhões de clientes pessoas
físicas, quantidade 5% superior ao
registrado em 2004. Desse total, mais
de 4,1 milhões são correntistas.
Na área de Internet Banking, houve
expressivo crescimento de operações.
Após ajustes fi nais e a implantação
de um novo sistema, a quantidade
de consulta por cliente aumentou
34% e o volume de transações por
cliente subiu 20%. Hoje, o Internet
Banking é o canal que mais atualiza
dados cadastrais – dobrou o número
de cadastramento de e-mails – e é
responsável por 30% do total de
transações efetuadas pelo Banco, o
que representa cerca de 17 milhões
de operações.
O serviço de débito automático
registrou aumento de mais de 17%
ao longo do ano, em resposta às
campanhas promocionais para
incentivar o uso do serviço, que
proporciona redução de custos,
menor risco operacional e maior
vinculação do cliente com o Banco.
Massa crítica
Pessoa Físicas 6,7 milhões
PyMES > 300 mil
Salas de Ações 90
Espaços Preferenciais 276
Banco!Universitário 1
Segmentação de base de clientes com modelos de atendimento diferenciados.
Ampla Distribuição*
Pontos-de-Venda** 1.897
ATMs 7.119
Municípios 556
* No Sul e Sudeste do país.** Agências Santander Banespa + PABs.
132 pontos-de-venda (7%)
1.424 pontos-de-venda (75%)
265 pontos-de-venda (14%)
Outros Estados: 76 pontos-de-venda (4%)
29
Atendimento Diferenciado
O Santander Banespa possui
atendimento diferenciado para
segmentos específi cos de mercado,
entre eles:
Preferencial
Nicho do mercado de Pessoas Físicas,
o segmento Preferencial representa
cerca de 7% do total de clientes
do Varejo. Trata-se de um público
que necessita de uma engenharia
fi nanceira mais elaborada para a
otimização de seu orçamento, o que
exige atendimento personalizado,
tanto para aplicações fi nanceiras
como para a contratação de
seguros, fi nanciamentos e planos de
previdência, entre outros.
Para atender a esse segmento,
foram criados cerca de 276 espaços
diferenciados nas agências, uma
central telefônica especializada
e um portal na Internet, com
ofertas exclusivas. Esses clientes
também dispõem de uma equipe
especializada, que conta com cinco
superintendentes regionais, 66
gerentes de Segmento e 887 gerentes
de Negócios, assessorados pela área
de Projetos e Ações, o que contribuiu
para o lançamento de produtos como
os Fundos Multi Retorno, o Seguro
Residencial Preferencial e o SuperCasa
10, entre outros.
Os gerentes de Negócios
são subdivididos em carteiras
especializadas – Retenção,
Rentabilização, Tradicional e
Dedicação a PAB (Postos Avançados
Banespa) – e passaram por
treinamentos, nos quais abordaram
tópicos como venda consultiva,
aperfeiçoamento de gestão de
carteira e noções básicas de risco.
Pequenas e Médias Empresas
O segmento de Pequenas e Médias
Empresas registrou crescimento de
53,1% em 2005 e representa 12%
do crédito para pessoas jurídicas.
É meta do Santander Banespa tornar-
se referência na atuação com esse
segmento no Brasil.
Esse é um mercado crescente,
que move mais de 14 milhões de
brasileiros. O Brasil é o sétimo maior
empreendedor do mundo, segundo
levantamento da GEM (Global
Entrepreneurship Monitor), com mais
de 4,5 milhões de pequenas empresas
formais, que geram oportunidade de
trabalho para 35 milhões de pessoas.
Em função de seu papel fundamental
30
Nossos Negócios: Negócio de Varejo
para impulsionar o desenvolvimento
social e econômico do País, esse
segmento é uma das prioridades do
Santander Banespa.
Para atender a essa demanda, nos
últimos anos o Banco treinou a
equipe de profi ssionais em Gestão
de Negócios, Riscos e Produtos
e estruturou uma área comercial
dedicada, que conta com produtos
e serviços específi cos e profi ssionais
para criar novas soluções, com o
objetivo de atender cada vez melhor
às necessidades do setor.
A performance demonstra que
ações comerciais dedicadas a esse
segmento foram bem-sucedidas,
fruto da evolução no modelo de
atendimento, que conta com 550
gerentes treinados e estrutura
comercial instalada para oferecer
soluções completas a esses clientes.
Para esse segmento, o Santander
Banespa dispõe de linhas de crédito
exclusivas e pré-aprovadas, em
condições especiais. A atuação
do Banco, no entanto, supera a
simples oferta de crédito. Envolve
o aconselhamento na gestão dos
recursos e o desenvolvimento de
estratégias inovadoras e adequadas
às peculiaridades do mercado
empresarial brasileiro.
Servidor Público
Há mais de um século, o Banespa se
dedica a atender ao funcionalismo
público, principalmente os servidores
do Estado de São Paulo. Essa
experiência resultou em um profundo
conhecimento das necessidades
específi cas desses clientes e dos
diferenciais de seu relacionamento.
Atualmente, o Santander Banespa
conta com 855 mil clientes
prestadores de serviços públicos do
Estado de São Paulo, para os quais
coloca à disposição, além de toda
a infra-estrutura dos pontos-de-
venda, uma equipe de 650 gestores
especializados e 100 profi ssionais de
apoio, distribuídos em mais de 300
pontos-de-venda.
Para aprimorar seu atendimento, o
Santander Banespa implantou, em
2005, o Programa F1, que prevê
atendimento especial aos servidores
paulistas do Estado. Também inovou
com o SuperCrédito SP, o RendeMais
SP e o SuperOffi ce e criou condições
diferenciadas para outros produtos,
como SuperCasa e Cartão Platinum.
Em São Paulo, com o objetivo de
fi delizar esses clientes, o Santander
Banespa está reestruturando os mais de
cem pontos da rede e grande parte dos
PABs (Postos de Atendimento Bancário)
instalados em órgãos públicos.
No Santander Banespa, os funcionários públicos recebem tratamento diferenciado e contam com produtos exclusivos.
31
O Banco criou um pacote de serviços de alto valor agregado para atender o público universitário.
Banco!Universitário
A educação de nível superior
é prioridade nas ações de
responsabilidade social do Grupo
Santander e, no Brasil, não é diferente.
O Santander Banespa, que tem
profundo envolvimento com as
universidades (mantém convênios
com 986 instituições em 11 países,
sendo 225 no Brasil), desenvolveu um
pacote de produtos e serviços de alto
valor agregado, que se enquadra no
perfi l desse público, e selecionou uma
equipe de atendimento especializada,
que se dedica exclusivamente ao
relacionamento com pessoas físicas do
setor e instituições de ensino superior.
O Banco!Universitário, destinado
a atender o público jovem, tem
como objetivo colaborar para que
esses novos clientes aprendam a
administrar e controlar suas fi nanças.
No encerramento de 2005, o
Santander Banespa, por meio do
Banco!Universitário, contabilizou
110 mil contas universitárias, com
condições diferenciadas – benefício
mantido por até dois anos após a
conclusão do curso.
Os universitários também dispõem
de um limite de crédito com
taxas de juros reduzidas, mesmo
sem comprovação de renda,
e outras vantagens, como o
atendimento personalizado dentro
de universidades, em espaços
desenvolvidos para o jovem,
e um portal exclusivo (www.
bancouniversitario.com.br), com
cursos On-line e matérias elaboradas
especialmente para esse público,
além de simuladores virtuais, para
orientar o jovem na sua relação com
o dinheiro e quanto à dinâmica dos
produtos e serviços oferecidos pelo
Banco.
Agronegócios
O Santander Banespa tem tradição
e experiência no setor agropecuário,
com forte atuação no fomento à
agricultura diversifi cada. O Banco,
que faz do apoio ao produtor rural
uma de suas marcas mais fortes, tem
191 pontos-de-vendas dirigidos para
o agronegócio.
Em 2005, foi mais uma vez
considerado o principal agente
fi nanceiro privado do setor
agropecuário do Estado de São Paulo.
A marca foi alcançada em função
do volume de recursos e número de
produtores rurais atendidos, o que
confi rma sua atuação no setor e
mantém a liderança no atendimento
ao produtor rural pessoa física.
32
Nossos Negócios: Negócio de Varejo
O Banco registrou R$ 2,2 bilhões
em fi nanciamentos rurais, montante
que equivale a uma participação
de mercado de 6,7%, segundo
ranking elaborado pela Febraban
(Federação Brasileira de Bancos), no
encerramento do ano. O Santander
Banespa é o único banco privado que
atua com CPR (Cédula de Produto
Rural Financeira), produto lançado em
2003 para complementar os recursos
ao produtor rural e que apresentou
expansão de 26% em 2005.
Também desenvolveu produtos na
área de seguros, tais como o seguro
prestamista (que cobre somente o
valor do empréstimo), o seguro contra
variações climáticas, seguro para
acidentes em equipamentos agrícolas
e seguro da propriedade rural.
Agência Tóquio
Reconhecendo a importância dos
vínculos entre Brasil e Japão, o Banco
mantém, desde 1971, uma agência
em Tóquio, que oferece atendimento
personalizado aos clientes do Banespa
na capital japonesa.
A agência foi uma das pioneiras em
oferecer serviços bancários a mais
de 280 mil cidadãos brasileiros que
residem no Japão, o que demonstra
a estreita relação do Banco com
estes clientes que, fora do Brasil,
seguem depositando a confi ança
em nossa instituição.
33
captará clientes de forma inovadora
e exclusivamente fora da rede do
Banco, estabelecendo um novo
padrão de atuação no mercado.
A estratégia da marca Olé possibilita
criar um posicionamento próprio não
confl itante com o posicionamento
do Banco. A marca, que expressa
alegria, conquista, vitória e simpatia
– sentimentos que os clientes têm
ao realizar um desejo de consumo
– ainda é endossada pela marca do
Santander Banespa, o que agrega
solidez, segurança e experiência à
Financeira Olé.
Financeira
Focada no mercado de veículos, a
Financeira do Santander Banespa
registrou, em 2005, um volume total
R$ 4,0 bilhões em carteira, o que
signifi cou um avanço de 42% em
relação ao ano anterior. Colaborou
para esse desempenho o aumento
do canal de comercialização externo
(revendedores via agências de
veículos), que oferece fi nanciamento a
não-clientes do Banco e respondeu por
55% do total de negócios. Em 2006,
a Financeira terá um novo ciclo de
expansão, passando a operar também
com crédito para veículos pesados.
O Santander Banespa lançou, em
dezembro de 2005, a Financeira Olé,
com marca e identidade próprias. A
Olé opera para fi nanciar o consumo
de não-correntistas das classes “C” e
“D” – clientes que muitas vezes não
têm acesso ao crédito formal e, quase
sempre, não dispõem de conta em
bancos.
Com o crescimento econômico, o
aumento da renda e a estabilidade
de emprego, a demanda pelo crédito
desse segmento experimentou
sensível expansão. Trata-se de um
mercado com maiores riscos, mas
caracterizado por empréstimos de
baixo valor unitário, em grande
número de operações, com
rentabilidade que supera eventual
perda. Com um visual moderno e
atendimento diferenciado, a Olé
Seguros
O Santander Banespa, um dos líderes
no País no ramo de pessoas (vida,
auto e residencial), teve destacada
atuação e encerrou o ano na quarta
posição em volume de prêmios no
ramo Residencial, com participação
de mercado de 8,4%, e quinta
colocação na comercialização do
ramo de Veículos, com 1,4% do
Desenvolvimento de Negócios
mercado nacional. No ramo Vida
(seguro de vida + acidentes pessoais
+ seguro prestamista), o Banco tem
market share de 6,8%.
Em novos segmentos, o mercado
brasileiro vem concentrando suas
atenções nos planos de previdência
privada e seguro prestamista (que
cobre as despesas dos empréstimos
em caso de falecimento do titular).
Lançado há apenas quatro anos,
o Banco ocupa a quinta posição
do ranking nacional de seguros
prestamistas.
Na área de Previdência Privada,
o Banco alcança o sexto lugar da
classifi cação geral, com a marca
perto de R$ 3 bilhões em reservas,
o que lhe garante participação de
3,8% nesse mercado, segundo
dados da Associação Nacional de
Previdência Privada (ANAPP). Se
reunidas as modalidades seguro de
vida, acidentes pessoais e seguro
prestamista, o Santander Banespa
ocupa a quarta posição, com market
share de 6,8%.
Considerando as perspectivas
de crescimento do mercado, o
Banco investiu, em 2005, no
desenvolvimento de novos sistemas
de seguros e corretagem. Para 2006,
um dos vetores de crescimento será
a incorporação de carteiras ainda
seguradas por outras empresas, como
Força de Vendas
3.3003.800
606474
_04 _05 _04 _05
+27,8%
+15,2%
Operadoras Lojas
34
Nossos Negócios: Negócio de Varejo
Meios de Pagamento
Na área de Cartões de Crédito, o
Santander Banespa concentrou seus
esforços no atendimento a dois
segmentos prioritários: lançou o
Cartão Platinum para clientes com
alta renda e o Cartão Empresarial
para micro, pequenas e médias
empresas. A criação desse cartão para
empresas atende a um segmento
que não dispunha dessa facilidade
no mercado brasileiro e comprova o
talento do Banco para identifi car as
necessidades de seus clientes e se
antecipar ao mercado. Fruto de uma
campanha promocional, o Santander
Banespa registrou, em 2005,
aumento signifi cativo no uso dos
cartões como meio de pagamento.
Para melhorar ainda mais sua
performance, o setor passou a contar
com dois novos recursos: o marketing
analítico, que permite conhecer
melhor o cliente pelo mapeamento
do uso do cartão, que possibilita
direcionar ações promocionais
mais acuradas e obter melhor
resultado nessas campanhas; e a
plataforma TRIAD, que gerencia um
sistema de inteligência para avaliar
oportunidades e riscos inerentes à
atividade de Cartões e proporciona:
Avaliações mais precisas do risco do
cliente;
Taxas de aprovação maiores
(aumento de limite de crédito
automático, portanto mais ágil);
Melhoria na fi delização e
pagamento dos clientes;
Menores taxas de fraude, sem
comprometer a satisfação dos
clientes;
Melhor controle sobre perdas e
receitas; e
Melhor gestão do ciclo de vida do
cliente, o que amplia a efi ciência na
gestão do negócio.
Ao longo de 2005, o Banco adotou
uma série de iniciativas para expandir
esse negócio, como a reestruturação
do programa de recompensas
Superbonus, considerado um dos
melhores no País, segundo pesquisa
realizada com clientes pela OSLO
– Inteligênia de Mercado, entre
setembro e outubro de 2005.
Outro diferencial é a possibilidade
de parcelamento fi xo da fatura do
cartão em até 24 vezes – o maior
prazo do mercado – de acordo com
o tipo de plano. A iniciativa, de
contratação rápida e simples por meio
do Superlinha, ainda permite que o
cliente escolha entre parcelar o saldo
total ou parcial da fatura.
A área de Cartões de Crédito atende
correntistas e não-correntistas do
Banco. Em função disso, foram
elaborados planos de ação distintos
para cada categoria, com estratégias
e iniciativas segundo as expectativas
de cada uma.
2005 representou um ano de forte impulso para três negócios, nos quais o Grupo Santander tem reconhecida presença regional e mundial: fi nanceira, seguros e cartões.
a modalidade vida, que passará a ser
totalmente emitida pela seguradora
do Santander Banespa.
O Banco também pretende lançar
novos produtos, principalmente
para atender a nichos específi cos de
mercado, ampliar o número de canais
de divulgação (telemarketing, caixas
eletrônicos, Internet, etc.) e investir
em capacitação, para montar uma
equipe de alta performance.
35
O Santander Banespa dispõe de gestores especializados, com total disponibilidade, para atender os clientes do segmento Empresas.
36
Nossos Negócios: Empresas
Empresas
O segmento Empresas atuou em
estreita ligação com as áreas de
crédito, processamento operacional,
produtos e comercial, o que permitiu
ganhar extrema agilidade na
elaboração de soluções diferenciadas
e competitivas, que atendam a todas
as necessidades de clientes desse
porte.
O Banco também ampliou e renovou
a estrutura tecnológica dessa área
de negócios, passando a trabalhar
com uma plataforma mais robusta
e avançada, que proporcionou
novas funcionalidades para os
clientes e maior mobilidade aos oito
núcleos estratégicos que trabalham
exclusivamente na constante evolução
do portfólio de produtos e serviços
para esse segmento.
Para aperfeiçoar seu atendimento a
5.200 clientes ativos, o Banco dispõe
de 64 gestores especializados, com
total disponibilidade para atender às
empresas, e um leque de produtos e
serviços fi nanceiros, que inclui cash
management, opções de aplicações,
seguros e derivativos, além de planos
de previdência privada, serviços de
câmbio e operações de comércio
exterior, entre outros.
Toda essa infra-estrutura possibilitou
avanços expressivos em 2005: as
operações de Comércio Exterior
superaram a performance do ano
anterior em 54% (calculados em
dólar); as captações em Fundos e em
Depósitos a Prazo tiveram evoluções
respectivas de 16% e 28%; e a
carteira de créditos do segmento
Empresas cresceu 27% em relação a
2004, com destaque para os produtos
Capital de Giro, Conta Garantida,
Leasing e BNDES.
Na família cash management
produtos como Cobrança,
Pagamentos a Fornecedores e Folha
de Pagamentos também registraram
expansão. Como refl exo do aumento
no número de empresas-clientes
que optaram por pagar seus salários
pela Rede Santander Banespa, foram
abertas 37 mil novas contas de
pessoas físicas ao longo do ano.
37
Banco de Atacado
O Banco de Atacado é um dos líderes
de mercado e referência em serviços
fi nanceiros para seus 1.200 clientes,
um grupo de grandes companhias e
investidores locais e multinacionais
que atuam no Brasil. Alia a força de
uma sólida base de capital e liquidez a
uma forte presença e reconhecimento
internacionais de um Grupo que
atua em todos os principais centros
fi nanceiros mundiais e tem profundo
relacionamento com esse mercado.
A missão do Banco de Atacado é
prover a seus clientes uma oferta
universal de produtos e serviços
de alta qualidade, desenvolvidos
para suas necessidades e exigências
específi cas. Sua atuação está baseada
no relacionamento de longo prazo
e no profundo conhecimento das
atividades e necessidades desses
clientes. O comprometimento e uma
estrutura dedicada e especializada
permitem atender a essa demanda
em todos os níveis de complexidade
e volume. Além disso, a presença
mundial do Grupo Santander oferece
uma estrutura internacional ao Banco
de Atacado, por meio de soluções
integradas com capacidade de
execução de operações nos mercados
mundiais, que combina a equipe de
profi ssionais do Grupo no mundo
a um amplo leque de produtos
globalizados, capaz de atender aos
mais variados e complexos projetos.
A equipe do Banco de Atacado é
formada por profi ssionais altamente
qualifi cados e experientes. A gestão
desses recursos numa cultura de
trabalho em equipe, transparência
e meritocracia é um dos pilares
fundamentais de nossa franquia.
Em 2005, o Banco de Atacado
manteve a característica de
aprofundamento das relações
com seus clientes e participou de
um número maior de operações,
confi rmando seu compromisso de
apoiá-los em suas diversas atividades.
38
Nossos Negócios: Banco de Atacado
O Santander Banespa dispõe de um Banco de "Relações", especializado em soluções e idéias, com força global e compromisso com o País.
Corporate Banking
É responsável pelo
relacionamento com os clientes
através da oferta e colocação
de uma gama de produtos e
serviços do mercado nacional e
internacional e atua no sentido de
garantir e coordenar a formulação
e implementação de soluções
para atender a suas necessidades,
independentemente de sua
complexidade.
Além da equipe local, o Grupo
Santander possui uma estrutura
global de gestão de contas, que
aproveita a presença na Europa,
Estados Unidos e América Latina
e permite a prestação de serviços
e o atendimento de forma
integrada e global.
O Corporate Banking encerrou
o ano de 2005 com um volume
de linhas de crédito de R$ 11,5
bilhões, um crescimento de 23,4%,
comparado ao ano anterior. O foco
no relacionamento e na excelência da
prestação de serviços foi responsável
pelo forte crescimento da carteira
de créditos destinada ao mercado
local e a operações de exportação e
importação.
39
Em 2005, o Banco participou ativamente de importantes operações e fi rmou sua posição como um dos líderes nos mercados de renda fi xa e variável no Brasil.
As receitas de prestação de serviços
apresentaram um crescimento de
41% em comparação ao exercício
de 2004, em conseqüência do
aumento da atividade, bem como da
alavancagem dos negócios em outros
produtos.
No mesmo período destaca-se
também a atuação do Banco de
Atacado nas operações de câmbio
com clientes. O volume contratado
em 2005 alcançou US$ 28,5 bilhões,
um crescimento de 63,8% no
ano, resultante da diferenciação
dos produtos oferecidos, de uma
maior efi ciência em serviços e do
atendimento por uma equipe cada
vez mais especializada.
Investment Banking
Mercado de Capitais
Em 2005, o Banco de Atacado
manteve-se focado no
desenvolvimento de soluções
customizadas para os clientes da área
de Mercado de Capitais. Participou
ativamente de importantes operações
e fi rmou sua posição como um dos
líderes nos mercados de renda fi xa e
renda variável no Brasil.
Em operações de renda fi xa local,
atuou de forma criativa e inovadora
em diversas transações, que totalizaram
um volume de subscrição de
aproximadamente R$ 12 bilhões,
em 27 operações. Durante o ano,
obteve papel de grande destaque
em operações de securitização de
recebíveis através de fundos de
investimento em direitos creditórios
(FIDC) e certifi cados de recebíveis
imobiliários (CRI). Dentre elas, cabe
ressaltar a emissão de CRIs no
montante de R$ 200 milhões para
a Petrobras, lastreada em créditos
imobiliários advindos de contrato
de locação de imóvel. Essa operação
marcou o retorno da Petrobras ao
mercado de renda fi xa local e foi
pioneira, pois pela primeira vez a
40
Nossos Negócios: Banco de Atacado
distribuição de um título de renda
fi xa foi totalmente direcionada a
investidores pessoa física. Outra
operação de destaque em que o
Santander atuou como coordenador
líder foi o Furnas II FIDC, o maior
fundo de recebíveis lançado até o
momento no mercado de capitais
brasileiro, com volume de quotas
sênior emitido de R$ 878,5 milhões.
Em operações de renda variável,
o Banco de Atacado atuou como
Bookrunner em operações que
representaram cerca de R$ 4,0
bilhões. Em 2005 confi rmou sua
posição destacada na estruturação
de operações inovadoras e na
distribuição entre investidores
institucionais locais e estrangeiros e
investidores no segmento de Varejo.
Coordenou a oferta de cotas do PIBB
pertencentes ao BNDES no montante
de US$ 1 bilhão, operação que foi
escolhida como Deal of the Year
– Secondary Equity Offering pela
revista Latin Finance. Além disso,
atuou como coordenador líder do
follow-on-offer da GOL e coordenou
a oferta pública secundária de ações
no montante de US$ 435 milhões
da AES Tietê, tendo uma posição
destacada na relação com todos os
tipos de investidores.
Fusões e Aquisições
As atividades na área de Fusões e
Aquisições abrangem processos de
aquisição, venda e reestruturações
societárias, além da assessoria na
estruturação e no levantamento de
recursos para projetos em uma gama
de setores. Em 2005, o Banco de
Atacado ampliou e fortaleceu sua
atuação nesse segmento. Alguns
exemplos dessa função são:
assessoria fi nanceira à Gerdau na
aquisição da Sidenor por 463,3
milhões de euros;
assessoria fi nanceira na venda
de participação minoritária da
Magazine Luiza para a Capital
Internacional;
assessoria fi nanceira ao Carrefour
na aquisição de dez hipermercados
em São Paulo, pertencentes ao
Grupo Sonae; e
assessoria fi nanceira na reestru-
turação societária do Grupo Rede.
O Santander também consolidou,
ao longo do ano, sua posição de
liderança no segmento de Project
Finance, com destaque para as
seguintes operações:
Gasene: Assessoria à Petrobras na
obtenção de fi nanciamento de
R$ 800 milhões junto ao BNDES
para a construção dos gasodutos
Cabiúnas (RJ) – Vitória (ES),
integrantes do Projeto de
Integração das Malhas Sudeste-
Nordeste (Gasene).O fi nanciamento
foi liberado em dezembro de 2005.
ATE Transmissora de Energia
S.A.: Assessoria à Abengoa na
estruturação de fi nanciamento de
longo prazo, em estrutura Project
Finance, no valor de R$ 388
milhões, para a construção de
linha de transmissão de 370 km
entre Londrina (PR), Assis (SP) e
Araraquara (SP).
Ventos do Sul: Participação no
fi nanciamento de longo prazo, em
estrutura de Project Finance, para
o Parque Eólico Ventos do Sul,
em Osório (RS), com capacidade
de 150 MW e com investimentos
estimados em R$ 663 milhões.
É considerado um dos maiores
complexos de energia eólica da
América Latina.
41
Tesouraria
A Tesouraria do Santander Banespa
é responsável pela gestão do
balanço, administração de liqüidez e
descasamentos de prazos, moedas
e taxas de juros de todos os ativos
e passivos e fi xação de políticas
de precifi cação de recursos para
os diversos produtos e segmentos
comerciais.
Com posição de liderança no
mercado fi nanceiro nacional, a
Tesouraria do Santander Banespa
oferece aos clientes do Banco de
Atacado produtos, investimentos,
câmbio e derivativos – swaps,
futuros e opções –, principalmente
relacionados à proteção (hedge)
contra oscilações de câmbio e juros,
no Brasil e no exterior.
Como parte de um grupo com
presença global, o Banco de Atacado
pode oferecer aos seus clientes a
mesma variedade de produtos e
serviços nos mercados off-shore.
Em 2005 a Tesouraria trabalhou
ativamente com os clientes
corporativos, em operações de
câmbio que movimentaram US$ 28,5
bilhões no ano, o que representou a
sexta posição no ranking do Banco
Central. As operações de derivativos
para clientes atingiram US$ 13,1
bilhões, no ano e as operações
off-shore, US$ 8,2 bilhões.
Para os clientes institucionais, como
fundações, seguradoras e gestoras
de recursos, as operações domésticas
totalizaram US$ 31,6 bilhões e as off-
shore, US$ 8,1 bilhões, consideradas
as operações nos mercados à vista,
futuros e de balcão (derivativos).
A forte atividade do Banco
de Atacado nos diversos mercados
garantiu a competitividade para
as operações com clientes.
Destacaram-se os volumes de
transações com títulos públicos,
de US$ 58,1 bilhões e em câmbio
spot, com US$ 2,7 bilhões.
A forte atividade do Banco nos diversos mercados e sua presença internacional garantiram um acréscimo de 27% na carteira de ativos de comércio exterior em 2005.
42
Nossos Negócios: Banco de Atacado
A Tesouraria do Santander Banespa
segue as rígidas políticas de controle
de riscos, estabelecidas pela matriz e
válidas para todo o Grupo Santander
no mundo. Todas as posições são
monitoradas e controladas pela
Área de Riscos de Mercado e pela
Controladoria Financeira, de forma
independente e paralela.
Em termos de fl uxo fi nanceiro, em
2005, o Santander Banespa ampliou
a sua participação no mercado de
câmbio de 5,5% em 2004 para
6,4% em 2005, representando um
acréscimo de 60% no seu fl uxo total
enquanto o mercado cresceu 33%.
43
Em 2005, o Banco de Atacado
captou aproximadamente US$ 800
milhões, sendo US$ 500 milhões em
bônus perpétuos de um programa
de emissão de dívida subordinada
– recursos considerados na base de
cálculo do patrimônio de referência
(Basiléia, Tier II) – e US$ 475 milhões
por meio de emissão de títulos
no mercado internacional. Além
disso, o Santander Banespa emitiu
aproximadamente US$ 220 milhões
em títulos denominados em reais no
mercado externo, dos quais 63%
(equivalentes a R$ 260 milhões)
foram obtidos por meio de títulos
atrelados à NTN-B.
Comércio Exterior (Trade Finance)
O Santander Banespa tem atuação
destacada em transações relacionadas
ao comércio exterior em todos os
segmentos em que atua. A área de
Comércio Exterior conta com uma
equipe estrategicamente distribuída
em dez fi liais, principalmente nas
Regiões Sul e Sudeste do País, por
meio das quais oferece uma gama
completa de produtos e serviços.
O Banco de Atacado é líder
de mercado no que se refere
a desenvolvimento de produtos
e serviços diferenciados e alinhados
às necessidades específi cas de
cada cliente.
Aproveitando de sua expressiva
presença internacional e forte atuação
na área de comércio exterior, o Grupo
Santander possui o International
Desk, que visa à coordenação das
ações comerciais entre os clientes do
Grupo situados em países distintos.
Assim, o Banco de Atacado pode
dar suporte, de forma ainda mais
efi ciente, a clientes que tenham
interesses em outros países também
atendidos pela bandeira Santander na
Europa, na América Latina e América
do Norte.
No fi nal do ano de 2005,
o Santander Banespa apresentou um
acréscimo de 27% na sua carteira
de ativos de comércio exterior com
relação a 2004.
44
Nossos Negócios: Banco de Atacado
Equity Research
(Análise de Investimentos)
A área de Research é responsável pela
análise da economia e de setores e
empresas cujas ações são listadas na
bolsa de valores brasileira – Bovespa.
Encerrou o ano de 2005 com a
cobertura ofi cial de 52 empresas em
12 setores diferentes, que, juntas,
representaram aproximadamente
80% do Índice Bovespa, com análises
divulgadas por meio de relatórios
diários, trimestrais, apresentações e
conferências telefônicas.
O Santander Banespa realiza eventos
com empresas e setores dos quais
participam clientes institucionais do
Brasil e do exterior, além de seus
principais clientes pessoa física. Eles
podem ser temáticos (Small Cap Day,
Consumer Day, Jornada de Análise
do Setor de Petróleo) ou de grande
porte, como a Conferência Anual
Santander – Brasil (que completou
sua sexta edição em 2005), e
contam com a presença de empresas
convidadas e de analistas.
Analistas da área foram premiados
pelo ranking da revista Institutional
Investor, a mais prestigiada publicação
desse mercado. O reconhecimento,
no ranking de melhores analistas
latino-americanos, foi de melhor
analista de varejo em 2003, 2004
e 2005. No mesmo setor, mas
no ranking de melhores analistas
brasileiros, fomos premiados em
terceiro lugar em 2004 e 2005. Ainda
no ranking da Institutional Investor
para o Brasil, obtivemos a premiação
de segundo melhor analista do setor
de Aeronáutica e Aeroespacial e o
terceiro melhor analista do setor
elétrico, em 2005.
O Banco também contou com
o segundo melhor Grupo de
Economistas do Brasil em 2004 e
2005, de acordo com a Institutional
Investor, que já havia concedido a
premiação de Melhor Economista em
2000 e 2001. Pela mesma publicação,
o Santander Investment foi eleito em
2004 e 2005, a segunda melhor casa
de Research para a América Latina
(terceiro lugar em 2003).
O Santander Banespa conta com uma das melhores equipes de analistas econômicos, premiados internacional-mente.
45
Em uma iniciativa pioneira, o Banco implantou as Salas de Ações, espaços exclusivos para atender os investidores individuais e auxiliar em sua tomada de decisão.
Corretora de Valores
O Santander Banespa oferece serviços
de corretagem de valores, que
combinam uma rigorosa política de
obediência regulatória (compliance),
qualidade de informação e excelência
na execução de operações, por
meio de estruturas de atendimento
diferenciadas, segmentadas em:
Corretora Banespa – para os
investidores pessoa física e pessoa
jurídica não-fi nanceira, e
Corretora Santander – para os
clientes institucionais locais e
estrangeiros.
Combinadas, as Corretoras Santander
e Banespa contam com uma
equipe de analistas, estrategistas e
economistas amplamente reconhecida
e premiada internacionalmente,
responsável pela cobertura de 52
empresas listadas na Bovespa, o que
corresponde a, aproximadamente,
80% do Ibovespa.
A Corretora Banespa detém 10%
do número total de investidores
pessoa física que operam na Bovespa.
Oferece um serviço de atendimento
diferenciado, por meio de gerentes
especializados, em 90 Salas de Ações,
46
Nossos Negócios: Banco de Atacado
instaladas nas agências do Santander
Banespa pelo Brasil. Também possibilita
a realização de negócios via home-
broker (www.superbroker.com.br),
website especialmente desenvolvido
para operações On-line, que ocupou
o segundo lugar no ranking de home-
brokers em volume fi nanceiro e em
número de negócios realizados em
2005, conforme dados da Bovespa.
As Salas de Ações – uma idéia
criativa do Santander Banespa
– cumprem a função de apoiar
os negócios de pessoas físicas,
por meio da disseminação do
conhecimento e da cultura de
investimento de longo prazo no
mercado de capitais, e auxiliam
os investidores em sua tomada
de decisão no mercado acionário.
Confi rmando a excelência no
atendimento e no relacionamento
com clientes institucionais, a equipe
de corretores e vendas (sales &
trading) da Corretora Santander foi
reconhecida como a número 1 no
ranking “The Latin American Sales
& Trading Team”, da publicação
Institutional Investor, em 2005.
Ao longo do ano, as Corretoras
Santander e Banespa fi rmaram sua
posição de liderança, ao elevar em
0,5 ponto percentual sua participação
de mercado. Com volume negociado
de R$ 31,4 bilhões na Bovespa, as
Corretoras apresentaram crescimento
de 50,2% em relação ao registrado
em 2004, enquanto o volume da
Bovespa apresentou alta de 31,8%.
Em 2005, a receita registrou expansão
de 30,8% na comparação com o
ano anterior, com destaque para a
performance do segmento de atacado,
que apresentou elevação de 48,7%
na receita em relação ao ano anterior.
As Corretoras Santander e Banespa
participaram da distribuição de
ações de 15 companhias por
meio de Oferta Pública de Ações
(Primária ou Secundária), além de
desempenhar importante papel na
distribuição de PIBB (Papéis Índice
Brasil Bovespa) no mercado de ações
local e estrangeiro. A Latin Finance,
publicação especializada de grande
prestígio no mercado fi nanceiro
nacional e internacional, premiou essa
atuação diferenciada com o Deals of
the Year 2005, pela participação das
Corretoras na distribuição da segunda
oferta pública de PIBBs.
47
Gestão de Recursos de Terceiros
O Santander Banespa destaca-se
como um dos maiores gestores de
recursos do mercado (sétimo no
ranking). A gestão diferenciada
e a estratégia de investimento
são analisadas por um Comitê
de Investimentos, composto
pelos gestores e membros da
administração, tendo como princípios
básicos o alto comprometimento,
o cuidado, a especialização e a
responsabilidade moral de negociar,
em nome de seus clientes, a
administração dos recursos a
ele confi ados.
Ao cliente Private são dedicadas uma
estrutura com gerentes especializados
e uma oferta de produtos e serviços
que vão dos mais básicos aos mais
sofi sticados, como opção para os seus
investimentos, inclusive de outros
gestores brasileiros, como produtos
estruturados e fundos multimercados.
Gestão de Ativos
O posicionamento da imagem
da Santander Banespa Asset
Management como melhor
gestora de fundos multimercados,
o desenvolvimento de modelos
de gestão, a construção de um
guideline de comportamento de
clientes, através da identifi cação
e mapeamento de oportunidades
de negócios, além da contínua
melhoria no atendimento e qualidade
na captação foram os principais
destaques em 2005.
Os fundos da categoria multimercado,
de maior valor agregado para os
clientes, também se destacaram na
grade de produtos. Com apenas
três períodos de captação do Multi
Retorno, a Santander Banespa
Asset Management conseguiu
uma captação de R$ 1,3 bilhão,
conquistando 45.285 clientes.
O resultado dessa estratégia
contribuiu para o aumento de 20,1%
no patrimônio administrado pelo
Santander Banespa (Banco Santander
Brasil S/A e Banespa S/A – Corretora
de Câmbio e Títulos), passando de
R$ 26,2 bilhões para R$ 31,7 bilhões.
Com uma participação de mercado
de 4,5% na administração de
fundos de investimento, o Santander
Banespa subiu mais uma posição no
ranking das maiores administradoras
de recursos do país em 2005 e está
hoje, de acordo com a Associação
Nacional dos Bancos de Investimento
(Anbid), na sétima colocação.
48
Nossos Negócios
O desenvolvimento de modelos de gestão baseados no comportamento de clientes e identifi cação de oportunidades contribuiu para o aumento de 20,1% no patrimônio administrado pelo Banco.
A Standard & Poor´s, uma das maiores
agências de classifi cação de risco
do mundo, classifi cou a Santander
Banespa Asset Management com
a melhor posição de seu ranking:
“AMP-1”. A classifi cação foi obtida
pela primeira vez em 2004
e renovada em 2005.
O aumento de market share, a
melhoria na qualidade do processo
de venda, a evolução no atendimento
aos segmentos PJ e Atacado foram os
pilares para o sucesso da Asset neste
ano e continuam sendo o objetivo
para a evolução e aperfeiçoamento
do negócio.
O reconhecimento da Santander
Banespa Asset Management pelo
mercado resultou em inúmeros
prêmios:
Melhor gestor de fundos
Multirriscos (ou Multimercados)
do Brasil em 2004 e 2005, pelo
Guia de Fundos de Investimento
da revista Exame;
TOP Gestão de Fundos Renda Mista,
pela revista Valor Invest e S&P;
20 fundos da Santander Banespa
Asset Management foram
premiados com “Cinco Estrelas”
(Entre os 20% melhores) pela
revista Investidor Individual em 2005;
6 fundos da Santander Banespa
Asset Management foram
premiados como “Excelentes”
(Entre os 30% melhores) pela revista
Investidor Institucional em 2005.
49
As operações do Private Banking permitiram que os recursos administrados atingissem R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 80% em 2005.
50
Nossos Negócios: Gestão de Recursos de Terceiros
Private Banking
O Grupo Santander é um importante
administrador de recursos de clientes
private no mundo, em mercados
locais e off-shore. O modelo está
baseado na prestação de assessoria
fi nanceira por meio de um gerente
de relacionamento especializado.
Esse profi ssional atende a um
número limitado de clientes e busca
entender as suas necessidades, seu
plano de vida e sua tolerância a risco.
São oferecidos fundos e produtos
fi nanceiros de distintos gestores de
recursos, cobrindo um amplo espectro
de risco e de diversifi cação de ativos e
geografi as.
No Brasil, o Santander Banespa,
além de contar com a segurança
de uma instituição sólida e global
com experiência na administração
de grandes patrimônios, atende
ao segmento Private Banking com
uma equipe qualifi cada de gerentes,
oferecendo cobertura que garante
excelência no atendimento, sigilo
no relacionamento, aconselhamento
fi nanceiro para todas as expectativas
e soluções integradas de
diversifi cação.
A oferta de produtos é completa,
compreendendo serviços que vão
desde os mais tradicionais até aqueles
relacionados ao mercado de ações,
passando por produtos estruturados
e fundos multimercados. Por meio
de um rigoroso trabalho de due
dilligence e acompanhamento diário
de carteiras, o Banco oferece a
possibilidade de os clientes investirem
também com diversos gestores
nacionais.
O número de clientes cresceu
32%, e o total de recursos sob
responsabilidade do Private Banking
Santander Banespa superou R$ 4,3
bilhão, em 2005, o que representa
crescimento de 80% sobre 2004.
51
Para compor uma equipe arrojada,
efi ciente e comprometida com os
valores do Grupo, o Banco mantém
um programa de renovação e
treinamento constante de pessoas,
que avalia competências, oferece
oportunidades de crescimento e
atrai novos talentos e experientes
profi ssionais para a equipe Santander
Banespa. No fi nal de 2005, o Banco
contava com um quadro de 22.411
profi ssionais no País – aproximada-
mente 18% do total de colaboradores
do Grupo Santander no mundo.
Experiência Internacional
Como um banco global, o Grupo
Santander reconhece e respeita as
particularidades de cada país e de
cada cultura. Mais que isso, o Banco
estimula a troca de experiências
e conhecimentos, para integrar
culturas e valorizar o que cada um
tem de melhor. Essa prática torna a
cultura Santander ainda mais rica,
proporciona uma visão global dos
negócios e habilita seus profi ssionais a
atuar em qualquer país onde o Grupo
esteja presente e a compreender
melhor as necessidades de clientes
com atuação internacional.
Essa visão levou o Santander a
criar um programa permanente de
intercâmbio, para a preparação de
Futuros Diretivos. Como parte do
processo de treinamento, o programa
é destinado a profi ssionais de
diferentes países que se destacam
dentro da Instituição e estejam há
pelo menos dois anos no Grupo.
Em 2005, um total de 41 brasileiros
fi zeram estágios em países como
Espanha, México, Peru e Argentina.
Em contrapartida, vieram para o Brasil
46 profi ssionais de outros países
onde o Grupo mantém presença,
para o programa de intercâmbio ou
participação em projetos específi cos.
Os ativos mais valiosos do Santander Banespa são as pessoas, sua competência, sua capacidade e seu compromisso.
NOSSAS PESSOAS
A aquisição de diversas instituições, com perfi s distintos, reuniu profi ssionais com diferentes qualifi cações, objetivos, posturas e experiências. Transformar esse mosaico de profi ssionais e culturas em um banco moderno, competente e competitivo foi uma tarefa estratégica. Exigiu iniciativas em todas as áreas e níveis, com o objetivo de padronizar procedimentos, capacitar profi ssionais, readequar estruturas, avaliar competências e investir muito em treinamento.
52
Mais de 1,3 milhão de horas de treinamento no ano
53
Profi ssionalismo: Pessoas como Diferencial Competitivo
A busca pela excelência exige uma
equipe motivada e, principalmente,
preparada. O Banco dispõe
uma forte política de incentivo,
formação e capacitação, além de
oferecer oportunidades efetivas de
crescimento profi ssional, e mantém
um rigoroso processo seletivo,
buscando identifi car talentos e
competências em todos os níveis,
com o objetivo de ter seu capital
humano como um diferencial
competitivo.
Essa disposição exige constante
reciclagem e treinamento. Só em
2005, o Banco realizou mais de 3.500
contratações, dos quais mais de mil
estagiários e 800 promoções – o que
totalizou 6.550 novos colaboradores
em dois anos ou quase 30% do
quadro de efetivos da Instituição. A
ênfase, no entanto, concentrou-se em
treinamento e capacitação: ao longo
do ano, foram realizadas 1,3 milhão
de horas de treinamento.
Pesquisa de Clima
Pela primeira vez, o Banco
realizou uma pesquisa de clima
organizacional, batizada de 1ª
Pesquisa Sobre Ambiente de Trabalho.
O trabalho fi cou a cargo de uma
consultoria internacional, responsável
pela realização da pesquisas em todos
os países nos quais o Santander atua,
o que permitiu obter uma base de
dados comparativa entre os países,
especialmente na América Latina.
Os resultados da pesquisa servirão
como guia de gestão – a base
para uma série de ações a serem
implantadas a partir de 2006, com
o propósito de criar um ambiente
de trabalho melhor, que estimule
a produtividade, e estabelecer
mecanismos mais efi cientes para a
divisão de tarefas.
Oportunidades Internas
O Banco possui programas internos
que oferecem oportunidade de
crescimento profi ssional. Como
forma de estimular a iniciativa, a
Instituição mantém um banco de
vagas em sua intranet, acessível a
todos os colaboradores, para que
esses profi ssionais se candidatem
a uma recolocação dentro do
O Santander Banespa está sempre buscando identifi car e reforçar os talentos e as competências de sua equipe, com o objetivo de ter seu capital humano como o grande diferencial competitivo.
54
Nossas Pessoas
Banco. A proposta também conta
com um programa de avaliação de
competências dos colaboradores,
que são convidados a assumir outras
vagas, possibilitando ampliar seu
conhecimento e sua capacitação.
Em 2005, foram disponibilizadas
166 vagas via intranet e, em 2006,
o Pró-Move será reestruturado, para
permitir uma participação mais ativa
dos profi ssionais.
Estagiários
O Banco dispõe de um programa
específi co para estagiários, dividido
em três níveis: básico, para estudantes
ainda sem experiência, destinado ao
atendimento e suporte nas agências;
estagiário administrativo, para jovens
que tenham interesse em iniciar uma
carreira no setor; e estagiário especial,
por tempo determinado (entre 40
e 45 dias) para os estudantes das
melhores universidades do País,
que não tenham condições de
manter um estágio permanente.
O programa, que já recebeu quase
oito mil estudantes, tem uma taxa de
efetivação de 43%.
55
Com modelo próprio, as Escolas de Formação oferecem educação continuada, com foco específi co nas necessidades de formação voltadas para o negócio.
Trainees
No Santander Banespa, os trainees
têm oportunidade de vivenciar
as diferentes oportunidades em
suas áreas de interesse e recebem
um treinamento com 380 horas
de curso. Também participam de
projeto aplicativo, desenvolvido sob
a coordenação de um tutor interno
e um orientador externo. Para
fazer parte do quadro de trainees,
os universitários precisam passar
por um teste – em 2005, 1.400
candidatos concorreram a 32 vagas
–, ter fl uência em outro idioma
(inglês e/ou espanhol), alto potencial
de crescimento e sólida formação
acadêmica.
Escolas de Formação
Criadas em 2004, as Escolas de
Formação obedecem a um modelo
próprio e são destinadas a oferecer
educação continuada a seus
colaboradores, com foco específi co
nas necessidades de formação de
um banco de varejo. Atualmente, o
Banco dispõe de uma grade com 144
cursos, distribuídos entre seis focos
de atuação: Atendimento; Gestão e
Liderança; Administração e Clientes;
56
Nossas Pessoas
Comercial; Riscos; e Marketing e
Produtos. O grande diferencial dessa
iniciativa é o envolvimento direto dos
executivos do Santander Banespa,
que participam de um Conselho
Consultivo, destinado a estabelecer
processos e métodos, identifi car
demandas e temas para novos cursos.
Para garantir oportunidades
eqüitativas a todos os colaboradores
e transpor as barreiras de distância
– o Banco conta com mais de 1,6 mil
pontos-de-venda, espalhados por um
País de dimensões continentais –, o
Santander Banespa desenvolveu um
modelo compatível com a realidade
brasileira: a formação de seus
colaboradores por meio de cursos
a distância, que responderam, em
2005, por 60% dos treinamentos.
Em 2005, o grande destaque foi a
parceria fi rmada com o Universia,
um portal de educação, criado pelo
Grupo Santander. O acordo permitiu
que o Universia reunisse uma equipe
de sete profi ssionais para responder
pelo desenvolvimento de cursos
On-line destinados aos profi ssionais
do Santander Banespa. A mudança
possibilitou elevar o número de cursos
e aprimorar a qualidade do ensino.
Em 2006, deverão ser elaborados
novos cursos técnicos, desenvolvidos
por diversas áreas do Banco, e
implantada uma nova plataforma
On-line, para propiciar a criação de
“comunidades”, fóruns e chats para
a troca de experiências.
Horas de Treinamento
1.331.582
757.306
_04 _05
+76%
57
Treinamento e Capacitação: Formando Equipes de Primeira Linha
Extremamente dinâmico,
o Santander Banespa busca, para
compor seu quadro de colaboradores,
profi ssionais arrojados, efi cientes
e identifi cados com os valores do
Grupo. Mais que tudo, é preciso
ter prazer no relacionamento com
as pessoas e em atender o cliente,
condição indispensável para um
banco, com foco na prestação de
serviços e na comercialização de
produtos. Para integrar essa equipe,
o profi ssional deve ter espírito de
liderança, vontade de crescer, garra
e criatividade, atributos associados à
marca Santander em todo o mundo.
Como um Banco jovem no País,
que vem fortalecendo sua marca a
cada dia, a Instituição tem atraído
um grande número de jovens
profi ssionais interessados em uma
oportunidade de crescimento.
Para esses colaboradores, o Banco
desenvolveu programas específi cos
e metodologias de avaliação de
competências destinadas a alavancar
carreiras.
58
Nossas Pessoas
Valores e Competências:Gestão Voltada para Resultados
O Santander Banespa adota um
modelo de gestão de pessoas
voltado para resultados, que
privilegia o estímulo à delegação de
tarefas, à inovação e à educação.
Para incentivar o desenvolvimento
profi ssional, o Banco mantém
projetos específi cos – como o
programa Formação de Líderes
– destinados a colaboradores que
demonstram capacidade de execução,
liderança, gerenciamento de pessoas
e tenham históricos de resultados,
visão estratégica e percepção
comercial.
Em 2005, o Banco reformulou sua
ferramenta de gestão para avaliação
da performance corporativa, com a
intenção de monitorar o desempenho
de suas equipes, avaliar o resultado
dos investimentos em treinamento e
capacitação e identifi car os pontos
positivos e negativos dos esforços
realizados, que irão nortear seu
planejamento de gestão corporativa.
O trabalho de análise atingiu
quase 18 mil dos mais de 21 mil
profi ssionais.
No ano, foram investidos R$ 2,5
milhões, em 1,3 milhão de horas de
capacitação e treinamento para um
público de 248,8 mil participações,
divididos em Escolas de Formação,
Renovação Tecnológica, Cursos
Externos, Auto-estudo, Cursos a
Distância e On the Job. Em 2006,
as ações serão direcionadas para a
gestão de talentos, com o propósito
de solidifi car posições-chave dentro
da Instituição e desenvolver um plano
de sucessão para esses cargos.
O modelo de gestão do capital humano avalia o desempenho das equipes e acompanha o resultado dos investimentos em treinamento, para nortear seu planejamento de carreira.
59
Até 2005, foi implantada a nova
plataforma tecnológica no Banespa,
que será estendida, até o fi nal do
primeiro semestre de 2006, a todo
o Banco. Após a integração, todos
os bancos irão operar sob a mesma
plataforma, com recursos, normas,
produtos e procedimentos únicos.
O projeto renovará tecnologicamente
os sistemas “core” – base de clientes,
conta corrente, passivos (poupança,
depósitos a prazo e fundos), cash
management, tarifas e ativos
– e os periféricos – cartão de crédito,
seguros, capitalização, previdência
privada, entre outros. O projeto
de modernização, desenvolvido
para aperfeiçoar a qualidade e a
segurança das operações, consumiu
818,3 mil horas em especifi cação e
desenvolvimento.
A modernização e a integração dos sistemas trazem mais agilidade, maior rapidez na utilização de terminais, maior número de serviços e de pontos-de-venda disponíveis e atendimento customizado aos clientes do Banco.
NOSSA TECNOLOGIA
A renovação tecnológica foi um dos mais importantes projetos do Santander Banespa. O projeto, que exigiu investimentos de R$ 2,0 bilhões e contribuirá para que o Banco seja um dos mais modernos do sistema fi nanceiro, permitiu a renovação de equipamentos, construção de novos sistemas, adaptação e renovação de sua plataforma tecnológica.
60
R$ 2 bilhões investidos na atualização e renovação tecnológica
61
O Terminal Financeiro Corporativo simplifi ca processos, potencializa a mobilidade de pessoas entre as áreas e proporciona signifi cativa redução de custos.
Tecnologia:Maior Agilidade no Atendimento
Para obter esse salto de qualidade, o
Santander Banespa substituiu 5.800
equipamentos nas áreas Comercial
e Operacional e atualizou 1.500
máquinas de auto-atendimento
(CPU). O projeto de modernização
envolveu 850 profi ssionais de todas
as áreas do Banco, distribuídos
em 52 grupos de trabalho. Para
garantir o sucesso do projeto, foram
treinadas 5.457 pessoas: 2.885
vindas de 287 agências e 117 postos
de atendimento e 2.953 das áreas
centrais. Para a integração sistêmica,
colaboradores de 172 agências
Santander farão o treinamento on the
job em 126 agências Banespa.
62
Nossa Tecnologia
Para o cliente Santander Banespa,
a modernização e integração dos
sistemas permitem atendimento
padronizado, maior agilidade na
utilização de terminais, maior número
de produtos e serviços disponíveis,
melhor atendimento em agências
e postos de atendimento pela
rapidez do sistema e maior número
de pontos-de-venda no País. Com
a mudança, os clientes do Banco
passam a contar com a maior rede
de auto-atendimento do País, num
total de 48.962 equipamentos, entre
próprios e compartilhados:
7.188 equipamentos, dos quais
4.987 eram, anteriormente,
exclusivos do Banespa;
1.524 pontos, antes exclusivos do
Santander + 678 REBs;
18.673 equipamentos interligados
ao Banco24Horas;
2.736 Quiosques Banco24Horas;
20.365 terminais de Auto-
Atendimento e Caixas da Rede
Verde-Amarela (RVA), antes
exclusivos do Banespa.
A nova base tecnológica unifi ca o
portal Internet Banking e permite
transferências automáticas sem
necessidade de DOC ou TED e
transações a partir dos canais
eletrônicos (Internet Banking e
SuperLinha).
Sistemas Integrados:Maior fl exibilidade para Gerar Negócios
Para o Santander Banespa,
a integração dos sistemas
proporcionará maior efi ciência e
fl exibilidade para o lançamento de
produtos e maior facilidade na gestão
única da rede de agências, em função
da racionalização e padronização de
processos, normas, serviços centrais,
gestão comercial e operacional dos
pontos-de-venda. A nova plataforma
também possibilita a internalização
de processos, como as operações
com Cartões de Crédito, o que
contribui para a redução de custos e
otimização da rotina e da gestão de
aplicativos.
A integração tecnológica
permitiu a implantação do Terminal
Financeiro Corporativo (TFC). A
ferramenta reúne em um único
ambiente as principais funções do
dia-a-dia, como abertura de conta
corrente, poupança, depósitos a
prazo, contratações de empréstimo,
cadastramento de arrecadações,
previdência, além do novo sistema
de Elaboração de Propostas de
Crédito, recentemente implantado.
De simples operação e assimilação, o
TFC simplifi ca processos, potencializa
a mobilidade de pessoas entre as
áreas e proporciona signifi cativa
redução de custos.
63
Alinhado a essas premissas,
incorporadas em sua cultura
empresarial e presentes em todas
suas ações, comunicações e
tomadas de decisão, o Santander
Banespa mantém assegurado,
permanentemente, os seguintes
fundamentos:
Normas específi cas para explicitar
a participação dos acionistas nas
decisões do Grupo, detalhando o
exercício dos direitos e estimulando
a participação nas assembléias
gerais.
Regulamentação dos direitos
e deveres dos membros do
Conselho de Administração
e de seus Comitês.
Código de Ética que defi ne as
práticas consideradas adequadas
pelo Banco, em linha com suas
crenças e cultura interna. O
Código apresenta, em detalhes,
as regras de conduta esperada
de todos os colaboradores, em
questões como responsabilidade
pessoal, ética, sigilo profi ssional,
confl itos de interesse, investimentos
pessoais, entre outros aspectos do
comportamento funcional.
Código de Conduta nos Mercados
de Valores, detalhando os princípios
e as regras de comportamento de
seus executivos e de todas as outras
partes detentoras de informações
relevantes do Banco, quanto a suas
atuações em Bolsas de Valores e
Mercadorias.
Compromisso da Instituição em
prover seus acionistas, investidores
e demais stakeholders com
informações precisas, completas
e atualizadas, de forma clara,
transparente e simultânea.
Transparência como base da confi ança e da segurança do mercado.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Santander Banespa trabalha de maneira alinhada e integrada à governança corporativa do Grupo Santander, adotando as melhores práticas internacionais e direcionando seus esforços no sentido de ampliá-las e consolidá-las. Com o objetivo de ser benchmark em governança corporativa, todo o Grupo sustenta suas práticas em dois princípios corporativos: a preservação dos direitos de seus acionistas, através de um tratamento eqüitativo, e a transparência na gestão e na comunicação integrada com seus públicos estratégicos (stakeholders).
64
Comitês de Governança
A gestão do Banco é coordenada pela
Comissão Executiva, composta pelo
Presidente do Santander Banespa
e pela Diretoria Executiva, apoiados
pelos Comitês especializados. Esse
modelo possibilita uma gestão de alta
performance, dentro de um modelo
que alinha toda a administração
aos compromissos de integração,
resultado, governança corporativa
e criação de valor para os acionistas.
Ao longo de 2005, seus Comitês
tiveram atuação constante:
Comissão Executiva
Instância superior do Banco,
integrada pelo presidente e pela
Diretoria Executiva. É responsável
pelas decisões sobre a gestão dos
negócios, a alocação de capital e
os grandes investimentos. Todas
as atividades do banco estão
organizadas sob sua direção.
Comitê de Auditoria
No Brasil, o Comitê de Auditoria
é composto por três diretores-
executivos e três membros
independentes da administração.
Responde pela monitoração e
aprimoramento dos relatórios
fi nanceiros, dos controles internos
e do grau de independência e
desempenho dos auditores internos
e externos.
Comitê de Compliance
Responsável por identifi car riscos de
cumprimento de normas, examinar
potenciais confl itos de interesse,
aprovar a nomeação de responsáveis
por controle nas áreas, fazer cumprir
rigoroso código de conduta, aprovar
outras diretrizes e regras visando
preservar informações privilegiadas
do Banco e/ou de clientes, determinar
a política de treinamento de
compliance para os funcionários e
examinar os requerimentos especiais
dos órgãos reguladores.
Diretoria Executiva
1 2 3 4 5
Gabriel Jaramillo SanintPresidente
• • • •
Ana Isabel Pérez PérezVP Controle e MIS
• • •
Angel Oscar AgallanoVP Meios
• • •
Eduardo DacacheVP Empresas
• • •
Gustavo Adolfo Funcia MurgelVPE Banco de Atacado
• • • • •
Henry Singer GonzalezManaging Director Investment Banking
•
José de Paiva FerreiraVPE Marketing e Negócios
• • • • •
Lorenzo Alonso GallegoVP Riscos de Crédito e Mercado
• • • •
Luiz Carlos da Silva Cantídio JúniorVP Corporate Banking
• •
Mário Gomes TorósVP Tesouraria e Mercados
• •
Miguel João Jorge FilhoVPE RH, Ass. Corporativos e Jurídico
•
Pedro Carlos Araújo CoutinhoVPE Rede Comercial
• • • •
Ramón Sánchez DíezVP Planejamento Estratégico e RI
•
1 – Comissão Executiva2 – Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)3 – Comitê Executivo de Riscos4 – Comitê CAR e Compliance5 – Comitê Executivo de Riscos Operacionais
65
O Santander considera uma prioridade estratégica se antecipar às exigências do mercado e à regulamentação. Alinhado com essa postura, o Santander Banespa adota as melhores práticas internacionais de governança corporativa.
66
Governança Corporativa
Comitê de Análise e Resoluções (CAR)
É responsável por instituir, cumprir
e fazer cumprir as políticas de
combate à lavagem de dinheiro
adotadas internacionamente
pelo Grupo Santander.
Comitê Executivo de Riscos
Operacionais
Tem como função analisar e aprovar
as principais políticas, diretrizes,
metodologias e ferramentas relativas
à gestão dos riscos operacionais e
do sistema de controles internos
no Santander Banespa. Cabe-lhe,
também, determinar diretrizes
para prevenção e redução dos
riscos e perdas.
Comitê Executivo de Riscos
Fixa as políticas referentes
ao processo de admissão,
acompanhamento e cobrança
de créditos e ainda aos riscos de
contrapartida e de mercado. A
metodologia é baseada em modelos
próprios do Grupo Santander,
adaptados às particularidades do
mercado brasileiro.
Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)
É o responsável pela gestão do
capital e dos riscos estruturais do
balanço do Banco, incluindo os
relativos ao risco país, de liquidez
e das taxas de juros e câmbio.
Auditoria Interna
A Auditoria Interna do Santander
Banespa desempenha importante
papel para assegurar o fi el
cumprimento do que determinam
os Códigos de Ética e Conduta do
Mercado de Capitais no dia-a-dia do
Banco.
A Área de Auditoria Interna do
Grupo Santander Banespa faz parte
da Divisão de Auditoria Interna
na Espanha, que por sua vez se
reporta diretamente ao Conselho de
Administração do Grupo Santander
e ao Comitê de Auditoria de
referido Grupo.
A Auditoria Interna é responsável
por auditar as diversas Unidades
do Grupo Santander Banespa,
contando com equipes qualifi cadas
e especializadas por tipos de Riscos
e Negócios cujas atividades são
desenvolvidas em toda a Rede
Comercial (Agências), Serviços
Centrais e Sociedades do Grupo
nacionais e estrangeiras, utilizando
critérios uniformes de atuação
baseados na Metodologia de
Avaliação de Risco adotada pela
Divisão de Auditoria Interna do
Grupo Santander.
Grupo Santander
Cada etapa da Consolidação Global
da Governança Corporativa do Grupo
Santander no mundo foi elaborada
de forma a manter um sistema de
governança moderno, em linha com
um Banco de classe mundial.
Pela condição de Instituição listada na
Bolsa de Valores de Nova York, onde
detém ADS (American Depositary
Shares), todas as empresas do Grupo
têm rigorosas regras de conduta,
que se enquadram na legislação
norte-americana (Lei Sarbanes-
Oxley). Em reconhecimento à gestão
transparente do Grupo Santander, em
2005 a Deminor Rating, conceituada
agência européia especializada na
avaliação da Governança Corporativa
de grandes corporações, concedeu
nota 8,0 (máximo 10) ao Grupo
Santander.
67
Sua estratégia de atuação apóia-
se em dois pilares: os convênios
bilaterais com instituições
universitárias e de pesquisa e o
patrocínio de um portal na web e
rede de universidades, o Universia.
No Brasil, o Santander
Banespa estabeleceu parcerias
com universidades para inúmeras
ações sociais dentro do Programa
Universidades e coordena o portal
Universia Brasil, além de participar
de iniciativas nas áreas de cultura,
saúde, esporte e meio ambiente,
entre outras.
Por meio do Programa Universidades,
o Banco patrocinou projetos
acadêmicos e culturais de 69
instituições de ensino superior, com
destaque para o programa de bolsas
de estudo, que viabiliza a inserção
acadêmica e a continuidade dos
estudos a alunos com alto potencial
de desenvolvimento, sem condições
socioeconômicas. Concorrem às
bolsas de estudo alunos matriculados
em uma universidade conveniada ao
Programa Universidades, que tenham
bom desempenho escolar. Em 2005,
foram benefi ciadas sete universidades
e 373 alunos receberam bolsas-
auxílio.
Foco na educação universitária.
INVESTIMENTO SOCIAL
O ensino superior é o foco das ações de responsabilidade social do Grupo Santander em todos os países onde está presente. O Grupo mantém um extenso programa de cooperação com as universidades ibero-americanas, baseado na certeza de que o apoio à educação superior e à pesquisa é o melhor caminho para garantir o progresso econômico e social.
68
O Programa também dedica-se a
projetos de intercâmbio, convênios
com universidades espanholas e
latino-americanas, manutenção
da biblioteca virtual Miguel de
Cervantes (www.cervantesvirtual.
com), modernização de laboratórios
e bibliotecas universitárias, além da
criação das Salas Santander, espaços
dotados de recursos tecnológicos,
criados especifi camente para ampliar
a inclusão digital acadêmica e da
comunidade de seu entorno.
Outro eixo das ações sociais é o portal
Universia Brasil. Lançado em março
de 2002, atinge 225 instituições de
ensino superior no Brasil, públicas
e privadas. Seu público-alvo é
formado por pré-universitários,
universitários, pós-universitários,
docentes e gestores. Em números
globais, o Universia desenvolve
conteúdo e serviços em parceria com
universidades em 11 países onde está
presente, totalizando 976 instituições
de ensino superior.
O portal reúne notícias, dados e
orientações, entre outros, sobre o
meio acadêmico, carreira, bolsas
de estudo, publicações científi cas,
cultura, agenda de eventos de
instituições de ensino, Terceiro
Setor, ensino a distância, esporte
e entretenimento. Com conteúdo
acessível por todos os internautas,
o Universia incentiva a pesquisa
e promove a inclusão acadêmica,
inclusão digital, formação,
empregabilidade – o portal mantém
um banco de currículos e de
oferta de estágios e oportunidades
para o primeiro emprego –,
empreendedorismo e democratização
da informação. No fi nal de 2005, o
portal Universia Brasil contabilizava
1,5 milhão de usuários cadastrados
(345 mil novos cadastros ao longo do
ano), 182 milhões de páginas vistas e
800 mil visitantes únicos por mês, em
média.
69
Para que os universitários tenham
sua própria conta bancária e
dêem os primeiros passos na
administração de suas fi nanças
pessoais e no relacionamento
com uma instituição fi nanceira, o
Banco criou o Banco!Universitário.
Lançado em fevereiro de 2005,
o Banco!Universitário permite a
abertura de conta simplifi cada,
poupança programada, mesada
eletrônica, empréstimo pessoal e
cheque especial com taxas reduzidas,
entre outros produtos e serviços.
No fi nal de 2004, o Banco
lançou o Prêmio Santander
Banespa de Empreendedorismo e
o Prêmio Santander Banespa de
Ciência e Inovação. Os prêmios
foram anunciados dentro do
Programa Santander de Apoio à
Educação, projeto que tem o apoio e
desenvolvimento do Universia Brasil e
prevê investimentos de US$ 44 milhões
no Brasil, no período 2005-2007, em
bolsas de estudos, programas de
inclusão digital e apoios acadêmicos.
Entre junho e setembro de 2005,
alunos e professores de 166
universidades parceiras do Universia
e do Santander Banespa, de 144
cidades de todo o Brasil, inscreveram
897 trabalhos para concorrer à
primeira edição dos Prêmios – 691
voltados para o Empreendedorismo e
206 para Ciência e Inovação.
Destinado a graduandos e
pós-graduandos, o Prêmio
Santander Banespa de
Empreendedorismo premiou,
com bonifi cação de R$ 50 mil,
os cinco melhores planos de negócio
em cada uma das categorias:
Indústria, Serviços e Tecnologia.
O melhor trabalho, entre os cinco
fi nalistas, recebeu prêmio adicional
de R$ 50 mil. O Prêmio Santander
Banespa de Ciência e Inovação
contemplou, com R$ 50 mil, os
quatro recém-doutores que venceram
em cada categoria: Indústria,
Responsabilidade Social e Serviços.
O Banco também patrocina o projeto
Bolsas de Salamanca, criado para
levar professores da rede pública
do Estado de São Paulo para um
curso intensivo de Língua e Cultura
Espanhola, com duração de 30
dias, ministrado na Universidade
de Salamanca, localizada na cidade
de Salamanca (Espanha). Na sua
segunda edição, realizada em
2005, participaram do projeto 30
professores selecionados por meio de
provas, realizadas pela Secretaria da
Educação, que receberam uma ajuda
de custo de 200 euros.
70
Investimento Social
Dentre sua proposta de estimular
a educação superior, o Santander
Banespa apoiou, em 2005, o projeto
Cursinho Pré-Vestibular, realizado há
dois anos pela ONG Cidade Escola
Aprendiz e pela Fundação Instituto
de Administração (FIA), entidade
conveniada com a Universidade
de São Paulo (USP). O programa
é dirigido a estudantes de baixa
condição socioeconômica, que
tenham freqüentado a rede pública
de ensino, vindos de famílias com
renda mensal de até R$ 390,00
por pessoa, e contribui para que
esses adolescentes consigam
chegar à universidade, por meio da
capacitação e compartilhamento de
informações e conhecimentos.
O Santander Banespa também
participou do Projeto Alicerce, em
parceria com o Instituto Social Maria
Telles (Ismart) e com escolas de
excelência e organizações privadas.
A proposta é possibilitar acesso ao
ensino de qualidade a jovens de baixa
renda, estudantes de 7ª e 8ª séries,
por meio do reforço escolar e do
acompanhamento psicopedagógico.
Depois de completar o ensino básico,
esses alunos participam de exames
de seleção nas escolas parceiras, para
concorrer a bolsas de estudo.
A política do Banco é adotar projetos
que possibilitem a capacitação de
cidadãos, para que possam crescer
pessoal e profi ssionalmente. Coerente
com essa proposta, o Santander
Banespa promove o esporte e
patrocina atletas.
O Projeto Vôlei Banespa São Bernardo
está entre essas iniciativas. A
proposta, encampada pelo Banespa,
desde 1984, e que teve continuidade
com o Santander Banespa, visa à
formação de atletas de alto nível.
A conquista da Super Liga Masculina
de Vôlei em março de 2005, principal
campeonato do esporte no País, é o
resultado dos esforços dos atletas e
da equipe técnica, que contaram com
o apoio do Banco e dos seus parceiros
neste projeto, da Prefeitura de São
Bernardo do Campo (SP) e da Rainha
(empresa de material esportivo).
O programa Universidades, o portal Universia e os Prêmios nas áreas de empreende-dorismo e pesquisa acadêmica comprovam a vocação do Banco de investir na educação superior.
71
A seleção de jovens jogadores
para as categorias infanto-juvenil
e juvenil é feita por meio das
Peneiras. Em 2005, o projeto
teve uma novidade: a realização
das Pré-Peneiras, que aconteceu
em quatro cidades do interior do
Estado e teve a participação de
1.500 alunos matriculados na rede
pública de ensino. Desses, 40 foram
selecionados para a grande fi nal,
somando-se a outros 560 candidatos.
Dois jovens foram escolhidos para
integrar a equipe infanto-juvenil do
Santander Banespa.
Outra iniciativa do Banco na
promoção deste esporte são as
clínicas de vôlei, realizadas em escolas
públicas e particulares do Estado de
São Paulo. Promovidas pelos atletas
das equipes adultas e de base, as
clínicas têm como objetivo promover
a modalidade e incentivar a prática de
atividades físicas entre alunos, pais e
professores. No ano, foram realizadas
oito clínicas de vôlei.
Para a área de Cultura, o Santander
Banespa tem uma política estruturada
de patrocínio cultural, com foco em
artes visuais, música e cinema. As
principais iniciativas concentram-
se na área artes visuais, realizadas
pelo Santander Cultural, um centro
cultural localizado em um prédio
histórico em Porto Alegre (RS), que
recebe cerca de 1.200 visitantes
por dia e recebeu investimentos
de R$ 4,1 milhões no ano.
O formato de gestão é o diferencial
dos projetos culturais: além do
patrocínio, o Banco gerencia as
ações e tem total controle dos
projetos. Todas as iniciativas devem,
obrigatoriamente, aliar a cultura
ao desenvolvimento social. Um dos
projetos patrocinados em 2005 foi a
mostra Mirabolante Miró, que reuniu
192 atividades paralelas, 28 parcerias e
23 produtos culturais, com duração de
45 dias e público de 190 mil pessoas
em atividades dentro e fora do espaço
Santander Cultural. Além da exposição
de 200 gravuras do artista catalão
Joan Miró, um dos destaques foi o
Mirabolante Circuito Galerias de Arte
de Porto Alegre, que, numa iniciativa
inédita para o setor, reuniu 16 galerias
de arte da cidade para a realização
de 16 exposições simultâneas de
gravuras. O Santander Cultural
realizou também uma série de debates
sobre street art e sobre as poéticas
literárias e visuais ligadas ao artista.
A educação superior é o eixo principal do compromisso social do Grupo Santander, por acreditar que o apoio à formação acadêmica é o caminho mais curto para o desenvolvimento econômico e social.
72
Investimento Social
Com recursos do Programa de
Fomento do Estado de São Paulo, o
Banco investe também em projetos
cinematográfi cos elaborados,
que exigem maior concentração
de investimentos. Em 2005, o
Banco participou na condição de
“patrocinador Master” em 30 dos
91 projetos recebidos no ano, em
diversas categorias.
Em linha com sua vocação para a
educação, o Santander Banespa
apoiou, em 2005, o projeto Teatro
nas Universidades. O objetivo é levar
a iniciativa até o estudante, estimular
o raciocínio ativo e a discussão
de assuntos atuais, por meio da
encenação seguida de palestras
ministradas por especialistas no
tema abordado. O projeto percorreu
33 universidades ao longo do ano,
realizando 90 apresentações para um
público de mais de 34 mil pessoas.
O Banco também patrocinou a peça
de teatro Misery, texto adaptado de
Stephen King e encenada por Marisa
Orth e Luis Gustavo. Para 2006, o
Banco tenciona patrocinar quatro
novos espetáculos.
73
Para que as necessidades de
acionistas e clientes pudessem ser
atendidas de forma efi ciente, o
Santander Banespa desenvolveu seu
próprio modelo de Gestão de Riscos,
alinhado aos objetivos do Grupo no
Brasil e no mundo.
A gestão de riscos inspira-se ainda
nos seguintes princípios:
1. Independência funcional, com
hierarquia compartilhada. Os
objetivos e metodologias são
estabelecidos desde a Divisão
de Riscos, enquanto a estrutura
organizacinal adapta-se às
necessidades comerciais e está mais
próxima ao cliente, preservando os
critérios de qualidade do risco.
2. Capacidade executiva sustentada
no conhecimento e na proximidade
do cliente, em paralelo ao apoio do
gestor de negócios e das decisões
colegiadas dos comitês de riscos
correspondentes.
3. Alcance global da função
(diferentes tipos de riscos) e
tratamento único ao cliente, sem
prejuízo de especializações por tipo
de risco ou segmento de clientes.
4. Decisões colegiadas, que avaliem
todos os cenários possíveis e não
comprometam resultados apenas
por decisões individuais. Para isso,
o processo de decisão de risco no
Santander Banespa passa por uma
série de comitês, integrados por
executivos de áreas comerciais e das
áreas de risco. Acima deles está o
Comitê Executivo de Riscos, presidido
pelo próprio presidente da entidade e
do qual participam diversos membros
da Comissão Executiva do Santander
Banespa, entre eles o Vice-Presidente
da Área de Riscos de Crédito e
Mercado. Entre as atribuições desse
Comitê estão as seguintes:
O Banco utiliza a experiência internacional do Grupo Santander, que desenvolveu modelos próprios de gestão dos riscos, e monitora constantemente sua exposição, para preservar seu capital.
GESTÃO DE RISCO
A gestão efi ciente do risco é pilar fundamental para o crescimento sustentável de qualquer instituição fi nanceira. O compromisso da Gestão de Riscos do Santander Banespa é continuar proporcionando aos clientes os melhores serviços fi nanceiros, com qualidade, inovação e efi ciência, ao mesmo tempo em que fornece aos acionistas o nível de proteção adequado ao seu capital, através de sistemas inteligentes de avaliação dos riscos envolvidos em cada operação.
74
Estabelecer as políticas de
risco para o Banco, levando em
consideração as instruções vindas
do Conselho de Administração
e a Divisão de Riscos do Grupo
Santander;
Monitorar para que os níveis dos
riscos assumidos, tanto globais
quanto individuais, cumpram os
objetivos fi xados;
Decidir sobre operações de
montante superior às alçadas dos
comitês inferiores;
Delegar alçadas para assumir riscos
em outros comitês inferiores;
Receber informações sobre
assuntos importantes que deva
conhecer e decidir;
Revisar sistematicamente a
exposição de risco com os principais
clientes, setores da atividade
econômica, tipos de risco, etc.
5. Perfi l médio-baixo de risco como
objetivo, o que garante consistência
cultural em uma série de políticas e
procedimentos, destacando-se:
Importância acentuada do
acompanhamento de riscos
para prevenir, com sufi ciente
antecipação, possíveis perdas.
Diversifi cação do risco, limitando,
em caráter geral, a participação do
Banco no endividamento que os
clientes mantêm; e
Evitar a exposição com
empresas de rating consideradas
insufi cientes, mesmo que exista a
possibilidade de receber um prêmio
de risco proporcional ao nível do
rating interno.
Em 2005, o Santander Banespa
consolidou a plataforma necessária
para conquistar e rentabilizar
novos clientes, manter e monitorar
a carteira utilizando ferramentas
integradas de mensuração do risco,
inclusive nos pontos-de-vendas
(agências). Assim, o modelo de
Gestão de Riscos do Santander
Banespa está preparado para atender
seus clientes entre os segmentos
Corporate e Large Corporate no
Banco de Atacado e Empresas,
Governos & Instituições, Pequenas
e Médias Empresas e Pessoas Físicas
no negócio de Varejo, respeitando
sempre as necessidades específi cas
de cada um. A experiência adquirida
em cada país do Grupo é também
incorporada aos modelos locais,
garantindo que as melhores práticas
avancem suas fronteiras de origem.
Nos segmentos do Varejo,
o ano de 2005 foi marcado por
signifi cativos avanços nos sistemas
de Gestão de Riscos do Santander
Banespa. Foi implantado em
dezembro de 2005, em toda a rede
de agências, o sistema GARRA,
composto de módulos específi cos
para os diversos segmentos do Banco.
O GARRA automatiza e permite
controlar todo o fl uxo de geração e
aprovação de propostas de crédito
para o Banco de Varejo, e representa
a mais signifi cativa evolução em
Gestão de Riscos já implantada
no Grupo. Com o GARRA, as
agências passaram a contar com
uma ferramenta para iniciar, aprovar
e formalizar créditos em poucos
minutos, sem prescindir dos controles
necessários para um Banco do porte
do Santander Banespa.
75
A estreita colaboração entre os profi ssionais de risco e de negócios, seguindo rigidamente os processos, contribui para reforçar a qualidade dos riscos.
76
Gestão de Risco
Conjuntamente com o GARRA,
e com os demais sistemas de
classifi cação de risco já utilizados,
foram implantadas, ao longo de
2005, diversas outras ferramentas
que consolidam o modelo de Gestão
de Riscos do Santander Banespa:
Rating de Agências: sistema de
classifi cação de Riscos de Agências
Este sistema atribui a cada agência
uma nota, de A até D, que refl ete a
qualidade da carteira de crédito de
cada unidade. Este Rating considera
em seu cálculo um histórico de
12 meses dos créditos de cada
agência, lançamentos a prejuízo,
comportamento de pagamento
dos clientes, notas de auditoria e
rentabilidade de cada ponto-de-
venda. As agências com melhor
classifi cação possuem maiores
níveis de alçada para a concessão
do crédito, enquanto agências com
nota D não possuem alçada para
aprovação. Dessa forma, a busca
de créditos de melhor qualidade
é incentivada em todos os pontos-
de-venda do país.
Integração de Ferramentas
Banespa e Santander: Modelos de
Escoragem e Políticas de Crédito
Integradas
Esta etapa é preparatória para a
fusão sistêmica dos dois bancos,
que ocorre no primeiro trimestre de
2006. Com esta iniciativa, haverá
uniformidade no tratamento dos
clientes em qualquer região do
país, em suas operações de crédito,
independentemente de onde se
origina sua conta corrente. No
entanto, é importante notar que esta
integração não ignora as diferenças
geográfi cas do país, pois todos
nossos modelos de escoragem são
regionalizados, considerando de
forma diferenciada os mercados onde
o Santander Banespa atua.
Expansão da Oferta de Crédito Pré-
Aprovado: Clientes Pessoa Física e
Pequenas e Médias Empresas
O grande diferencial este ano foi
o início da oferta de crédito pré-
aprovada para clientes do segmento
de Agronegócios no evento
Agrishow em Ribeirão Preto. Com
esta iniciativa, nossos clientes deste
segmento puderam contar com uma
opção segura, rápida e efi ciente
de fi nanciamento de máquinas e
equipamentos agrícolas, viabilizando
o fechamento de negócios dentro
do período do evento. Em 2006,
as ferramentas de pré-aprovação
continuarão a desempenhar
importante papel para o incremento
de negócios, com absoluto controle
dos riscos envolvidos.
Nos segmentos de Atacado alguns
pontos mostram-se relevantes na
busca da qualidade da concessão de
crédito do banco:
Riscos Ambientais e
Responsabilidade Social
Uma das variáveis considerada
na análise é a preocupação das
empresas em relação aos riscos
ambientais envolvidos no segmento
em que ela atua.
Setorização e Treinamento
Ao longo do ano, focou-se a
setorização, ou seja, a especialização
dos profi ssionais por segmento
de indústria, de forma a melhorar
a sinergia com as empresas. Para
que este objetivo fosse alcançado,
investiu-se em treinamento para
capacitação e especialização dos
analistas. Além disso, periodicamente
são realizados intercâmbios dos
profi ssionais com a matriz mundial
do Banco em Madrid, objetivando a
melhor capacitação profi ssional, bem
como a equalização de conceitos e
critérios para o desenvolvimento das
atividades.
77
O Centro de Decisão: Análises Caso a Caso
A Gestão de Riscos também possui a
função de analisar os clientes de uma
forma personalizada. A agilidade da
análise, por meio da unifi cação dos
Centros de Decisão Pessoa Física e
Pequenas e Médias Empresas, bem
como a segmentação específi ca por
produto e a maior relação com a Área
Comercial, permanecerá como os
principais focos de atuação.
Medidas foram tomadas no
ano de 2005 para que o Santander
Banespa obtivesse maior qualidade
e efi ciência na concessão do crédito
desses clientes:
Segmentação Específi ca
Criação de células de análise
específi cas para os produtos e
clientes, focando agilidade e
tratamento diferenciado.
Projeto Comunicação
Contato proativo do Centro de
Decisão com os pontos-de-venda,
focando a qualidade e melhoria na
comunicação interna, buscando
entender as necessidades da Rede,
aprimorando o atendimento e a
prestação de serviços.
Comitês de Crédito Regionais –
Segmento Pequenas e Médias
Empresas
Ampliação da estrutura dos Comitês
Regionais Pequenas e Médias
Empresas dentro da Vice-Presidência
de Riscos do Varejo, aumentando
de 18, para 29, os Gerentes de
Crédito, os quais possuem como
principais missões: liderar os
Comitês de Pequenas e Médias
Empresas junto com o Gerente do
Segmento (garantia na qualidade
das decisões); realizar visitas aos
maiores e mais complexos clientes
Pequenas e Médias Empresas; e atuar
proativamente na identifi cação e
tratamento de oportunidades
de negócios.
78
Gestão de Risco
Criação e Consolidação –
Segmentos Empresas e Governos
& Instituições
Implantação de seis núcleos
descentralizados de analistas
que atuam junto ao segmento
Empresas, o que possibilita
melhor entendimento quanto às
particularidades da região, gerando
maior efi ciência nas análises. Uma
inovação foi a criação do Centro de
Decisão Governos & Instituições,
culminando em atendimento
exclusivo e especializado para
Instituições Educacionais e de Saúde.
79
Gestão e Acompanhamento de Riscos de Crédito
A partir da análise e do
acompanhamento dos riscos, o gestor
de crédito pode detectar alguns
“sinais de alerta” que justifi quem
a classifi cação do cliente de acordo
com o grau de risco e/ou expectativa
de recebimento, mantendo-os em
situação “normal”, ou classifi cando-
os para acompanhamento.
Esses sinais são informações, dados e
fatos que, em princípio, indicam algo
que pode afetar negativamente o
desempenho do cliente ou, ainda, as
operações/garantias que este mantém
com o Santander Banespa.
Riscos Financeiros – Novo Acordo
da Basiléia (BIS II)
O Grupo Santander se comprometeu
formalmente com o Banco de
Espanha a utilizar os enfoques mais
avançados para fi ns de cálculo de
capital regulatório, tanto em risco de
crédito (IRB Avançado) quanto risco
operacional (AMA). Tais metodologias
fazem uso de modelos internos de
mensuração de riscos proporcionando
a otimização de alocação de capital
regulatório e um ambiente de
controle de riscos em linha com as
melhores práticas de mercado. No
caso do Grupo Santander Banespa,
a aplicação inicial será a abordagem
padronizada (Standard) a partir de
janeiro de 2007, tanto para Risco
de Crédito, quanto para Risco
Operacional.
O Santander Banespa vem
empregando recursos técnicos
e fi nanceiros para desenvolver e
implantar os sofi sticados modelos
de mensuração de capital requeridos
por Basiléia II. Tão importante quanto
o cumprimento da agenda de
compromissos com o Banco Central
do Brasil para a mensuração do
Capital Regulatório, é a utilização dos
Modelos de Capital na gestão das
linhas de negócio.
Dessa forma, o Santander Banespa
aplica, em seu dia-a-dia, ferramentas
de mensuração de Retorno sobre o
Capital Econômico. Assim, as linhas
de negócio podem ser geridas de
modo que o benefício ao acionista
seja otimizado de forma sustentável,
e que os potenciais riscos possam ser
geridos preventivamente.
Durante o ano de 2005, as seguintes
metas foram atingidas:
Constituição do Comitê Técnico
Local Basiléia II no Brasil
Trata-se do Comitê Executivo
que, respondendo diretamente à
presidência, é o responsável pela
condução do projeto Basiléia II
localmente. Desde 2003 existe a
função de Local Risk Controller,
responsável pela área independente,
dedicada aos temas de capital
(regulatório e econômico), controle
interno de riscos e validação de
modelos.
80
Gestão de Risco
Estabelecimento de uma Forte
Cultura de Riscos através da
Organização
Disseminação das práticas e processos
que dão suporte à conscientização e à
concreta administração dos riscos.
Participação nos Trabalhos
de Análise Quantitativa de
Impactos de Capital
Atualmente, além de participar
de estudos conduzidos, tanto pelo
Banco Central do Brasil quanto pelo
Banco de Espanha, o Santander
Banespa representa a Associação
Brasileira de Bancos Internacionais
(ABBI) no Comitê Gestor da Basiléia
no Brasil. Este comitê, presidido pelo
BACEN e composto pelas principais
entidades do sistema fi nanceiro
brasileiro, tem como missão a
implementação e normatização
do acordo Basiléia II no Brasil.
O crescimento da Carteira de Riscos
de Crédito foi de 34% em 2005,
atingindo R$ 28,9 bilhões.
51% Atacado
32% Pessoa física
6% Micro e pequenas empresas
6% Empresas
1% Governos e instituições
4% Outros
Distribuição por Segmento da Carteira de Crédito – Dez/2005
AA 52,0%
A 37,6%
B 2,2%
C 1,1%
D 2,9%
E 0,5%
0,4%F
G 0,3%
H 3,0%
20 4 6 8 10 12 14 16
R$ Bilhões
Distribuição por Rating da Carteira de Crédito – Dez/2005
81
Para minimizar riscos, o Banco procura manter uma estrutura confortável de liquidez, com um conjunto de ativos de fácil comercialização e prazos de vencimento diversifi cados.
Gestão Financeira
Na Tesouraria, a área de Gestão
Financeira é a responsável pela
gestão ativa do balanço do Banco.
Suas atribuições são localmente
delegadas pelo Comitê de Ativos e
Passivos (ALCO), mas devem também
responder à área que centraliza essas
atividades na matriz, a qual tem por
responsabilidade: a gestão da liquidez
nas distintas moedas; a administração
dos gaps de taxa de juros e moedas;
a precifi cação dos diversos produtos
para as demais áreas; e a otimização
da estrutura do capital e hedge de
posições estruturais de câmbio. A
coordenação dessas atividades visa
manter a estabilidade dos resultados
das operações comerciais do Banco e
garantir a liquidez, de acordo com as
necessidades do negócio.
Risco de Contraparte
O Risco de Contraparte tem como
principal objetivo a admissão e
controle dos riscos de crédito
e de imagem com instituições
fi nanceiras, corretoras e Câmaras de
Compensação.
A admissão é um processo que
se inicia com a solicitação da
área comercial de análise de uma
contraparte. A área de Risco de
Contraparte prepara um relatório
baseado em visita, análise qualitativa
(força do acionista, qualidade da
direção, mercado em que opera, etc.)
e quantitativa (qualidade dos ativos,
rentabilidade, liquidez, entre outros).
O controle do risco de contraparte
de instituições fi nanceiras é feito
pela comparação entre os limites
aprovados para as contrapartes e
as medidas de riscos (exposição
potencial máxima, capital em risco)
calculadas por técnicas estatísticas
(mark to future) e agregadas para
cada contraparte.
O acompanhamento das operações
negociadas em Câmaras de
Compensação (BM&F, por exemplo) é
feito com rígidos controles On-line de
garantias, liquidez e ajustes diários de
marcação a mercado das operações
de todas as contrapartes.
O Santander Banespa também mede
o risco de imagem do Banco em
operações com corretoras, a partir
da execução de procedimentos de
aprovação junto ao Comitê Executivo,
da realização de visitas e análise
de informações fi nanceiras das
corretoras em questão.
82
Gestão de Risco
Riscos de Mercado
O Risco de Mercado é gerado pelas
variações de preço dos diversos
fatores de risco: taxa de juros, taxa de
câmbio, renda variável, volatilidade
desses componentes, risco de
solvência e risco de liquidez dos
diferentes produtos e também dos
mercados nos quais opera.
O Santander Banespa opera de acordo
com políticas globais, enquadradas
na perspectiva de risco tolerado pelo
Grupo Santander, que desenvolve sua
atividade de controle, visando facilitar
a concretização dos negócios com
os clientes, otimizar os benefícios da
Instituição e melhorar constantemente
o índice de risco/retorno.
Metodologias
Value at Risk (VaR)
Em 2005, o Santander Banespa
aplicou a metodologia padrão do
VaR. Por essa medida, a base utilizada
de simulação histórica é de 520 dias,
com um nível de confi ança de 99%
e horizonte temporal de um dia.
A realização de ajustes estatísticos
permite incorporar rapidamente
acontecimentos que interfi ram nos
níveis de riscos assumidos. O Banco
aplica duas metodologias para a
medida diária, VaR com ponderação
e sem ponderação, e opta pelo
resultado mais conservador deles.
Em função das necessidades
do tamanho ou natureza das
carteiras, podem-se aplicar outras
metodologias, como a Simulação
de Montecarlo e os Modelos
Paramétricos.
O Santander Banespa, com o objetivo
de verifi car e proporcionar um índice
de precisão nos modelos utilizados
para o cálculo de VaR, realiza
medidas de Calibração e Contraste
(Backtesting).
Pelo fato de o VaR não ser
completamente representativo nos
riscos em países emergentes, aplica-se
ainda a análise de cenários (plausíveis,
severos e históricos), que defi ne
o comportamento de diferentes
variáveis fi nanceiras, para simular o
impacto nos resultados das carteiras.
Para o resto das carteiras que não
são contabilizadas em resultados
a preços de mercado, também são
realizadas análises de sensibilidade da
Margem Financeira (NIM) e do Valor
Patrimonial (MVE) contra as variações
das taxas de juros.
Sensibilidade da Margem
Financeira (NIM)
A sensibilidade da Margem Financeira
é um índice de curto ou médio
prazo que mede as alterações nos
resultados esperados em um prazo
determinado (12 meses) contra uma
mudança da curva de taxas de juros.
Seu cálculo é realizado mediante a
simulação da margem, tanto para
um cenário de movimento da curva
de taxas como para o cenário atual,
sendo a sensibilidade a diferença
entre as ambas margens calculadas.
Sensibilidade do Valor Patrimonial
(MVE)
Esta medida é de longo prazo,
referente a toda a vida da operação,
complementando, portanto, a
sensibilidade da Margem Financeira
estabelecida no ano, e mede o risco
de lucro sobre a base da incidência
que tem a variação das taxas de
juros nos valores atuais dos ativos e
passivos fi nanceiros.
83
A Tesouraria segue rígidas políticas estabelecidas pelo Grupo. Todas as posições são monitoradas e controladas pela área de riscos de mercado e pela controladoria fi nanceira.
Análise de Liquidez
O instrumento proporciona informa-
ção sobre as entradas e as saídas de
caixa contratuais, esperadas para um
determinado momento, em cada uma
das moedas com as quais se opera.
Há dois tipos de análise de gap de
liquidez. O primeiro é o contratual, no
qual todos os documentos de balanço
e fora dele, sempre que geram fl uxo
de caixa, são colocados no ponto
de vencimento. O segundo é o
operacional, que prevê um cenário
em condições normais, onde os fl uxos
estão no ponto de liquidez provável.
Além dessas análises de liquidez,
são calculadas duas medidas de
risco: o coefi ciente de liquidez e o
coefi ciente de iliquidez acumulada.
O primeiro compara os ativos líquidos
disponíveis para a venda ou cessão,
com o total dos passivos exigíveis,
mostrando a capacidade de resposta
imediata que tem a entidade diante
de compromissos assumidos.
O segundo, o Coefi ciente de
Iliquidez Acumulada, é defi nido pelo
quociente entre o gap acumulado a
30 dias e o valor do Passivo Exigível
Total. Esse coefi ciente mostra a
iliquidez no curto prazo.
Análise de Cenários/Plano de
Contingência
A gestão de liquidez do Banco
baseia-se na adoção de todas as
medidas necessárias para prevenir
uma crise. Nem sempre é possível
prever as causas de uma crise
de liquidez e, por isso, os planos
de contingência se centram na
moldagem de crises potenciais com
a análise de diferentes cenários: na
identifi cação de tipos de crise, nas
comunicações internas e externas e
nas responsabilidades individuais.
Sistema de Controle
Defi nição de Limites
O processo de fi xação de limites tem
lugar após o exercício orçamentário,
e é o instrumento utilizado para
estabelecer o patrimônio de
que dispõe cada atividade. O
estabelecimento de limites se concebe
como um processo dinâmico que
responde em nível de aceitação de
risco defi nido pela Alta Direção.
84
Gestão de Risco
Objetivos da Estrutura de Limites
Para defi nir a estrutura de limites,
consideram-se os seguintes aspectos:
Identifi car e delimitar de forma
efi ciente e compreensiva os
principais tipos de risco de
mercado incorridos, para que
sejam consistentes com a gestão
do negócio e com a estratégia
defi nida;
Quantifi car e comunicar às áreas
de negócios os níveis e o perfi l de
risco que a Alta Direção considera
razoável, para evitar exposição a
riscos não desejados;
Dar fl exibilidade às áreas de
negócio na tomada de risco de
mercado de forma efi ciente e
oportuna, segundo as mudanças
do mercado, nas estratégias de
negócio, e sempre dentro dos
níveis de risco que se considerem
aceitáveis pela entidade;
Permitir aos geradores de negócios
uma prudente, mas sufi ciente,
tomada de riscos para alcançar os
resultados orçados; e
Estabelecer alternativas de
investimento, com a limitação do
consumo de recursos próprios.
Atividade de Negociação
Análise Quantitativa do VaR
no ano: Em 2005, a evolução
do risco relativo à atividade de
negociação nos mercados fi nanceiros,
quantifi cado por meio do VaR, o
Banco manteve um perfi l de risco
médio, com grande dinamismo na
sua gestão ao longo de 2005.
Esta gestão dinâmica permitiu
ao Grupo se aproveitar das
oportunidades e arbitragens
oferecidas pelo mercado, de
modo ágil e responsável, sempre
acompanhando as mudanças
de cenário, predominantemente
positivas, apesar da crise política.
Na metade do ano as estratégias
estiveram relacionadas à queda na
taxa de câmbio e às reduções na Selic
(taxa básica da economia) que se
iniciaram no segundo semestre.
Com maior estabilidade do mercado,
apesar da crise política de meados do
ano, temos uma maior variabilidade
nas estratégias, adotadas pela
tesouraria no período que se
refl ete numa maior variabilidade
do VaR. Comparativamente ao
período anterior temos as seguintes
estatísticas da evolução do VaR:
Dados (US$ milhões) 2004 2005
Máximo 14.2 12.9
Mínimo 1.9 2.1
Médio 6.2 8.1
Desvio Padrão 2.5 2.2
Observa-se na decomposição do VaR
por fator de risco que os principais
produtos geradores de risco são os
juros, junto com a taxa de câmbio.
Dados (US$ milhões) 2005 VaR FI VaR EQ VaR FX
Máximo 12.9 9.3 4.1 9.7
Mínimo 2.1 1.3 0.0 0.7
Médio 8.1 5.1 1.5 3.7
85
A observação da evolução do VaR, ao longo do exercício de 2005, evidencia a
fl exibilidade e agilidade do Grupo em adaptar o seu perfi l de risco, em função
de mudanças de estratégia provocadas por uma percepção diferente das
expectativas nos mercados.
O histograma seguinte descreve a distribuição de freqüência do risco medido
em termos de VaR durante 2005. Em 76% das observações estavam entre os
US$ 7 e US$ 11 milhões de VaR.
Dispersão do VaR no Ano (US$ milhões)
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
45
40
35
30
25
20
15
10
5
-
785
17
4038
36
41
30
15
6
14,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
-
jan
_05
fev_
05
mar
_05
abr_
05
mai
_05
jun
_05
jul_
05
ago
_05
set_
05
ou
t_05
no
v_05
dez
_05
VaR Diário (USDMM)
12,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
USD Spot
No gráfi co seguinte, observa-se a evolução do VaR em relação à evolução da
perspectiva de risco no mercado, aqui representada pela evolução do Real
ante o Dólar. Percebe-se que há estabilidade da medida de risco diante da
volatilidade de uma das principais variáveis de mercado, onde a Tesouraria
encontra-se posicionada.
86
Gestão de Risco
Um fato importante a ser considerado é que durante o ano 2005 o Santander
Banespa adaptou-se às novas normas de contabilidade internacional, fazendo
as mudanças na classifi cação das diferentes carteiras. Essas reclassifi cações
foram de derivativos, saindo das carteiras direcionais para as carteiras de
negociação, que pela nova normativa contábil considera-se o valor de mercado.
Essas mudanças supõem um incremento do perfi l de risco da atividade de
negociação (de US$ 9,2 milhões para US$ 21,3 milhões), mesmo assim o perfi l
de risco total da instituição se mantém sem variações, por ser um repasse de
posições de uma atividade para outra.
Carteira Direcional/Gestão de Balanço
Análise Quantitativa de Risco de Juros no Ano
Na tabela a seguir, temos uma evolução das sensibilidades margem fi nanceira e
valor patrimonial. Observa-se que a sensibilidade valor teve um incremento rele-
vante no ano de 2005 – cerca de US$ 45 milhões (temos agora a posição de
US$ 120 milhões contra a US$ 77 milhões no fechamento de 2004). Esse
incremento foi gerado pelo acréscimo do valor de mercado dos ativos indexados à
infl ação e pela emissão da dívida perpétua. Enquanto a sensibilidade margem não teve
mudanças signifi cativas, movimentando-se entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões.
Sensibilidade Margem e Valor
jan
_05
fev_
05
mar
_05
abr_
05
mai
_05
jun
_05
jul_
05
ago
_05
set_
05
ou
t_05
no
v_05
dez
_05
120
100
80
60
40
20
0
Margem
Valor
41% Tesouraria
47% Total gestão ativos e passivos
12% Centros corporativos
Abertura de VaR por EstratégiaAnálise do Risco da Unidade
A área gera informações de risco
para todo o Banco, por meio de uma
medida de VaR total. No seguinte
gráfi co observa-se que, no total do
risco do Banco: 88% concentram-se
em atividades de Gestão de Balanço
e Tesouraria e o restante em Centros
Corporativos.
87
Gestão de Riscos Operacionais
“Implementar e disseminar no
Santander Banespa a cultura,
as políticas e a infra-estrutura
necessárias para a adequada gestão
dos Riscos Operacionais, visando
à efi cácia do Sistema de Controles
Internos direcionado à prevenção
e redução dos eventos de riscos e
perdas operacionais, garantindo
o cumprimento dos objetivos
estratégicos, a contínua melhoria da
reputação de solidez e a segurança
do Banco no mercado local.”
Associada a essa missão, o nosso
modelo e processos de gestão e
controle dos riscos operacionais têm
o objetivo de posicionar o Santander
Banespa entre as instituições
fi nanceiras líderes e reconhecidas
como detentoras das melhores
práticas gerenciais e exigências
na gestão e controle desses riscos
operacionais, de forma alinhada às
orientações do Grupo Santander,
aos requerimentos do Novo Acordo
da Basiléia – BASILEIA II, do Banco
Central do Brasil com relação,
entre outras, à Resolução 2.554
de implementação de Sistema de
Controles Internos e às determinações
da Lei Sarbanes-Oxley.
Para atingir esses objetivos, foi
implementada a seguinte estrutura
organizacional, a qual forma parte da
nossa Governança Corporativa:
Comitê Executivo de Riscos
Operacionais: Conta com
autonomia e independência e é
responsável pela defi nição das
estratégias e diretrizes relativas
ao controle e gestão dos riscos
operacionais e controles internos
do Santander Banespa;
Vice-Presidência de Riscos
Operacionais: Entre outras
responsabilidades, tem o
compromisso de disseminar a
cultura através da aplicação das
metodologias, normas, políticas,
ferramentas, treinamentos e
procedimentos cabíveis e exigíveis
para a efi caz e efi ciente gestão e
controle dos riscos operacionais;
Superintendência de Riscos
Operacionais e de Controles
Internos: Responsável por garantir a
plena e efetiva implementação das
melhores práticas, os requerimentos
e recursos tecnológicos e humanos
para o controle e a gestão dos ris-
cos operacionais e pelo desenho e
funcionamento de efetivos proce-
dimentos de controles internos.
O modelo de gerenciamento e
controle dos riscos operacionais no
Santander Banespa têm dois modelos:
Modelo Descentralizado: Para o
desempenho da gestão dos riscos
operacionais, o Banco assume
ser da responsabilidade de cada
gestor responsável por unidades
de negócios, linhas, áreas ou
processos a adequada gestão dos
riscos operacionais identifi cados e
existentes, os quais estão sob sua
respectiva área de atuação;
Modelo Centralizado: Possui o
reforço pela presença e nomeação
dos Representantes de Riscos
Operacionais e de Controles
Internos – RROCI nas áreas-chave
do Santander Banespa. Esses
representantes atuam como
apoio aos gestores responsáveis
e também, matricialmente, como
uma extensão da Superintendência
de Riscos Operacionais e de
Controles Internos, disseminando
a cultura e implementando as
diretrizes, metodologias, normas,
políticas, ferramentas, treinamentos
e procedimentos cabíveis na área
onde estão alocados.
88
Gestão de Risco
Enfoques
Visando a uma implementação mais
integrada, completa e gerencial são
adotados dois enfoques: qualitativo
e quantitativo.
De forma consistente com a
abrangência e relevância gerencial,
os eventos de riscos operacionais são
defi nidos como aqueles decorrentes
de falhas ou defi ciências de pessoas,
processos internos, sistemas ou
a exposição a eventos externos,
que podem ou não causar perdas
fi nanceiras ou impacto negativo aos
“stakeholders”.
O enfoque qualitativo visa à
prevenção do risco operacional
potencial e fundamenta-se no
fortalecimento da estrutura de
controles internos do Grupo. As
principais ferramentas metodológicas
para sua atuação são:
Matrizes de Riscos Operacionais e
de Controles Internos: Ferramenta
desenvolvida e utilizada para
formalizar e constituir a base de
dados dos riscos potenciais e
dos procedimentos e atividades
de controles identifi cados nas
execuções das atividades nas áreas,
processos e produtos. São utilizadas
as metodologias de auto-avaliação,
por meio de workshops e aplicação
dos questionários de auto-avaliação
sobre riscos operacionais e
controles internos.
Nessas matrizes, são registrados e
avaliados os riscos potenciais, os
controles existentes, tratamento
a ser adotado para o risco, o risco
residual potencial em relação
à sua freqüência de ocorrência
e severidade ou ao impacto
fi nanceiro estimado no período
de um ano, além dos respectivos
planos de ação, mitigadores dos
riscos residuais. Como resultados
têm-se o fortalecimento do
sistema de controles internos e
a identifi cação dos indicadores
chaves de riscos. Essas matrizes
possuem revisão e atualização
periódica, no mínimo semestral.
Processo similar e integrado
está sendo implementado pelo
Santander Banespa no Brasil com
o objetivo de obter a Certifi cação
Independente pela implantação da
Lei Sarbanes-Oxley, demonstrando
a efi cácia e efi ciência do nosso
sistema de controles internos para o
gerenciamento e mitigação dos riscos
relevantes que podem impactar as
demonstrações fi nanceiras.
Matriz Resumida de Riscos
Operacionais e de Controles
Internos para Novos Produtos:
Ferramenta desenvolvida e utilizada
para formalizar os riscos potenciais
e os controles internos existentes
para lançamento de novos
produtos e serviços bancários.
Quality Assurance: Visa validar e
comprovar a efi cácia dos controles
internos existentes e formalizados
nas Matrizes de Riscos Operacionais
e Controles Internos.
Divulgação e Tratamento das
Falhas e Ocorrências Relevantes:
Processo cultural desenvolvido
para a oportuna comunicação, por
parte dos gestores responsáveis
e para o adequado tratamento,
das falhas e ocorrências relevantes
materializadas no Banco, as quais
requerem especial atenção na
condução das ações corretivas e
preventivas.
89
O enfoque quantitativo visa à
detecção, correção e prevenção dos
riscos operacionais e fundamenta-se
na busca da oportuna identifi cação
e captura dos eventos de riscos e
perdas operacionais, identifi cação
e análise das causas dos eventos,
bem como dos seus correspondentes
impactos e acompanhamento do
desenvolvimento e implantação
de planos de ação para correção
e prevenção das ocorrências
registradas. Utiliza como principais
ferramentas:
Base de Dados Interna Histórica
dos Eventos de Perdas e Riscos
Operacionais: Iniciada em 2001,
atualmente é utilizada para a
tomada de decisões quanto às
prioridades nos planos de ação para
a prevenção e redução dos riscos
e perdas operacionais. Sustentará,
também, a futura abordagem
de mensuração avançada para o
cálculo de exigência de capital,
por meio da construção das
distribuições de freqüência e
severidade das perdas operacionais
e conseqüente cálculo do VaR
Operacional.
Elaboração de Previsões:
Processo para elaborar e obter o
comprometimento das principais
áreas em relação às previsões de
perdas para cada exercício, com
periódico acompanhamento e
análise de oscilações observadas
em relação ao realizado versus o
previsto, com a recomendação de
planos de ação, quando necessário.
Elaboração de Cenários e
Simulações: Exercícios de exigência
de capital regulatório pelas
abordagens básicas, padronizada e
padronizada alternativa, defi nidas
pelo Acordo Basiléia II. Atualmente,
já são alocados os eventos de riscos
e perdas operacionais por unidades
e categorias de risco conforme
Basiléia II, permitindo direcionar e
otimizar planos de ação corretivos e
preventivos.
O principal resultado esperado com a
utilização destes modelos, enfoques
e metodologias é a prevenção e
a redução dos eventos de riscos
e perdas operacionais, de forma
a garantir a liderança, segurança,
confi abilidade, integridade, efi cácia
e qualidade nas atividades, nos
processos, produtos e serviços
oferecidas aos nossos clientes, além
de preservar e fortalecer a reputação
do Santander Banespa, contribuindo
também para a maximização do
retorno dos acionistas e adequação
e respeito aos clientes e ambiente
em que o Santander Banespa está
localizado.
Abrangência do Enfoque
O gerenciamento dos riscos
operacionais no Santander Banespa
possui alcance mais abrangente do
que a simples alocação e cálculo do
capital regulatório. É considerado
estratégico pelo Grupo, servindo
como instrumento efetivo de gestão
essencial na identifi cação, captura,
mensuração, gerenciamento,
As melhores práticas de controles operacionais possibilitam ao Banco adequar-se aos requerimentos internacionais e locais.
90
Gestão de Risco
controle, prevenção e redução dos
riscos e perdas operacionais. Dentro
desta abrangência, os principais
resultados são materializados pela:
Melhor efi ciência operacional;
Implementação visando à
Certifi cação na Lei Sarbanes-Oxley;
Otimização do uso e do capital
exigido;
Fortalecimento da Reputação;
Melhor relação do Risco x Retorno
para nossos acionistas;
Atendimento Oportuno aos
requerimentos dos órgãos
regulatórios;
Manutenção e preservação da
qualidade e confi abilidade dos
produtos e serviços disponibilizados
aos clientes;
Implementação de Planos de
Ação para mitigação, prevenção
e redução dos riscos e perdas
operacionais; e
Aceitação de mudança cultural e
de accountability.
Em 2005, o tratamento adotado na
condução das falhas e ocorrências
relevantes permitiu ao Grupo
direcionar os esforços na identifi cação
das causas dos eventos e na obtenção
e implementação de planos de ação
que visam à manutenção, melhorias
e integridade futura dos processos e
atividades desenvolvidos.
Esse conjunto de atividades
pretende corroborar para que o
Santander Banespa atinja seus
objetivos de maneira solidifi cada
e com ambiente controlado quanto
à exposição ao risco.
Lei Sarbanes-Oxley
Em 2005 o ano foi marcado com
a implementação do projeto de
adequação à Lei Sarbanes-Oxley e,
no primeiro semestre de 2006, será
fi nalizada a implementação dos
testes dos controles, habilitando o
Santander Banespa para a certifi cação
a ser emitida pela Auditoria Externa.
Decorrente das informações já
existentes dos eventos de riscos e
perdas operacionais e associados às
novas abordagens da Lei Sarbanes-
Oxley, a Gestão de Risco Operacional
disporá de base de informações que
permitirá a integração, iniciando
um processo de gestão e controle
integrado dos riscos operacionais,
controles internos e impactos
contábeis existentes.
Essa integração trará fortalecimento
ao Grupo não somente no cenário
local, mas também internacional,
consolidando a estratégia
existente em manter o Santander
Banespa como instituição de
vanguarda no processo de gestão
e controle dos riscos operacionais
e de implementação de sistema
de controles internos efi cientes na
mitigação desses riscos.
Perseguindo a Excelência de
Nossos Funcionários
Acompanhando as práticas de
treinamento que o Santander
Banespa persegue para que haja
melhoria contínua das competências
de seus profi ssionais, a Gestão de
Riscos contribuiu com 25.648 horas
entre cursos presenciais e a distância
(via intranet), alcançando 3.142
participantes.
Os funcionários da Gestão de Risco
do Santander Banespa possuem idade
média de 34 anos, sendo que mais
da metade tem formação superior (e
outros 41% estão cursando). Dos que
possuem graduação, 21% realizaram
cursos de Pós-Graduação ou MBA e
outros 3% possuem título de mestres.
91
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
92
ÍNDICE
Análise Gerencial de Resultados (MD&A) 94
Pro Forma — Demonstrações fi nanceiras combinadas Balanços Patrimoniais 102 Demonstrações do resultado 106 Demonstrações das origens e aplicações de recursos 107 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 108 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Combinadas 110
Parecer dos Auditores Independentes 140
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Santander Banespa 141
Evolução dos Negócios
O Santander Banespa apresentou em 2005 resultado operacional de R$ 2.503 milhões, 21,1% superior ao resultado de 2004.O lucro líquido do exercício de 2005 foi de R$ 1.744 milhões, 4,8% superior ao alcançado em 2004.
O Santander Banespa é o quarto banco privado por volume de ativos, primeiro entre os bancos internacionais e o sexto, considerando os bancos públicos.
A estratégia de negócio do Santander Banespa tem como objetivos aumentar a vinculação dos clientes pessoas físicas e jurídicas, unifi car e fortalecer a marca Santander Banespa, aumentar a participação de mercado nos segmentos e produtos e melhorar o modelo de atendimento aos clientes através da segmentação, aproveitando a tecnologia para o crescimento dos negócios e da satisfação dos clientes.
A segmentação signifi ca para o Santander Banespa trabalhar com maior proximidade ao cliente. No segmento de pessoas físicas, o processo de vendas está sendo aprimorado com melhor utilização dos recursos de marketing e DBM (ferramenta de marketing) para aumentar a penetração de produtos e a efetividade dos vendedores. No segmento de pequenas e médias empresas existe um programa de ações para aumentar a vinculação dos clientes, revisando o modelo de atendimento e oferta de produtos.
No Atacado, 2005 foi um ano de consolidação da estrutura de atendimento global aos grandes clientes, aproveitando as sinergias de pertencer ao Grupo Santander.
O Santander Banespa aproveita o know how do Grupo Santander tanto no banco de varejo como nos negócios regionais e globais, como no Banco de Atacado, Asset Management , cartões e seguros.
O Santander Banespa possui mais de 6,7 milhões de clientes, que contam com uma rede de distribuição de 1.897 agências e PABS e 7.119 caixas eletrônicos, além de espaços para clientes preferenciais, um banco voltado para os universitários e 90 salas de ações, que cumprem a missão de disseminar conhecimento e apoiar as pessoas físicas na tomada de decisão em relação aos seus investimentos no mercado de ações.
No decorrer do exercício de 2005, o Santander Banespa lançou diversos produtos, como o SuperCasa 10, o Fundo Multi Retorno Mais e o Seguro Prestamista. O SuperCasa 10 foi o primeiro crédito imobiliário lançado com parcelas fi xas por dez anos, com o qual o cliente pode fi nanciar um imóvel residencial a partir de R$ 350 mil. O Multi Retorno Mais é baseado na diversifi cação de investimentos e busca obter ganhos em vários mercados como ações, dólar, juros e derivativos, sendo o único produto do mercado que combina a rentabilidade de um fundo Multimercado com um seguro que garante o rendimento da poupança sobre o valor investido. Com o lançamento deste produto, o Santander Banespa aumentou sua participação de mercado na categoria Multimercado no Varejo, de 14,6% em 2004 para 34,4% em 2005. Outro produto inovador é o Seguro Prestamista, que foi implantado em outubro de 2004 com um modelo diferenciado no mercado. A participação no mercado de seguros prestamistas aumentou de 2,4% para 6,6%, em um ano, de novembro de 2004 a novembro de 2005, conforme divulgação da Fenaseg.
No ano de 2005 o Santander Banespa atingiu 5,8% do volume total de créditos concedidos no País e 4,8% do total de depósitos, 0,3 e 0,7 pontos percentuais a mais em relação ao mesmo período de 2004, respectivamente.
O Santander Banespa respondeu pela administração de 4,5% dos fundos de investimento, 3,8% dos recursos de previdência privada (aumento de 0,3 pontos percentuais em 12 meses) e 4,6% do total de captações (aumento de 0,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2004).
ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
94
No desempenho dos negócios, o Atacado destacou-se pelo forte desempenho em mercado de capitais, fi rmando sua posição como um dos líderes nos mercados de renda fi xa e renda variável no Brasil.
Em operações de renda fi xa local, atuou de forma criativa e inovadora em diversas transações, atingindo um volume de subscrição de cerca de R$ 11 bilhões, em 23 operações.
Em operações de renda variável, o Banco de Atacado atuou como coordenador em operações que representaram cerca deR$ 7 bilhões. Em 2005 confi rmou sua posição destacada na estruturação de operações inovadoras e na distribuição entre investidores institucionais locais e estrangeiros e investidores no segmento de varejo. Pelo segundo ano consecutivo o Banco de Atacado recebeu o prêmio da revista Latin Finance de Deal of the Year – Best Equity Offering.
Com o volume negociado da ordem de R$ 31,4 bilhões na Bovespa, as Corretoras Santander e Banespa apresentaram crescimento de 50,2%, em relação ao volume registrado em 2004, enquanto o volume da Bovespa atingiu 31,8%.
Em Recursos Administrados, o banco é reconhecido como inovador e destacado por sua excelência de gestão. A Asset Management recebeu pelo segundo ano consecutivo os seguintes prêmios: Top Gestão de Fundos de Renda Mista pela Revista Valor Investe/Standard & Poors e Melhor Gestor de Fundos pela categoria Multiriscos pela Revista Exame/FGV.
Rating
No ano de 2005, a Standard & Poors elevou o rating em escala nacional do Santander Banespa de brAA- para brAA. Já a Fitch elevou o Rating de Suporte do Santander Banespa de 4 para 3. A alteração no Rating de Suporte considera a importância da operação brasileira para o controlador, o Grupo Santander, assim como a melhoria no ambiente operacional brasileiro.
Pelo segundo ano consecutivo, a Standard & Poors promoveu uma análise detalhada de todos os processos envolvidos na área de fundos de investimentos, e emitiu a nota máxima ao Santander Banespa Asset Management a classifi cação AMP-1 (muito forte), pelas boas práticas na gestão de fundos de investimentos e por garantir aos clientes a segurança e a confi abilidade necessárias para suas aplicações.
95
Indicadores
Resultados
Demonstrações de Resultado (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Receitas da Intermediação Financeira 13.002 10.088 28,9%
Despesas da Intermediação Financeira (6.520) (4.250) 53,4%
Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.482 5.838 11,0%
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (817) (475) 72,0%
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.665 5.363 5,6%
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (3.162) (3.296) -4,1%
Resultado Operacional 2.503 2.067 21,1%
Resultado não-Operacional (369) (38)
Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 2.134 2.029 5,1%
Imposto de Renda e Contribuição Social (89) (88) -
Participações no Lucro (261) (243) 7,1%
Resultado do Exercício antes das Participações dos Minoritários 1.784 1.698 5,1%
Participações dos Acionistas Minoritários (40) (33) 21,5%
Lucro Líquido do Exercício 1.744 1.665 4,8%
Indicadores (R$ milhões) 2005 2004
Total do Ativo 88.934 69.614
Patrimônio Líquido 7.537 8.630
Lucro Líquido 1.744 1.665
Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio – ROE 21,6% 20,2%
Retorno sobre Ativo Médio – ROA 2,2% 2,6%
Margem Financeira (1) 8,4% 9,5%
Índice de Efi ciência (2) 57,1% 60,9%
Índice da Basiléia 14,1% 17,0%(1) Margem Financeira: Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa/Ativo Médio Total (-) Ativo Permanente Médio.(2) Índice de Efi ciência: (Despesa de Pessoal + Outras Despesas Administrativas)/(Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização + Despesas Tributárias + Outras Receitas/Despesas Operacionais).
O Santander Banespa encerrou o exercício de 2005 com resultado operacional de R$ 2.503 milhões, 21,1% superior a 2004 e resultado de operações de crédito, arrendamento mercantil e receitas de prestação de serviço de R$ 7.925 milhões, um aumento de 25,8% comparado com 2004. O lucro líquido do exercício de 2005 foi de R$ 1.744 milhões, uma evolução de 4,8% em relação ao exercício de 2004, impactado negativamente pelo resultado não-operacional que aumentou de uma despesa deR$ 38 milhões em 31 de dezembro de 2004 para uma despesa de R$ 369 milhões em 2005, devido à constituição da provisão para ajuste de aquisição e desenvolvimento de logiciais no montante de R$ 227 milhões, decorrente dos processos de renovação e integração tecnológica que o Santander Banespa vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos.
Os retornos sobre o patrimônio líquido médio e sobre o ativo médio foram de 21,6% e de 2,2%, respectivamente, em 2005, comparados com 20,2% e 2,6% em 2004. Receitas da Intermediação Financeira
Receitas da Intermediação Financeira (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Operações de Crédito 5.533 4.162 33,0%Operações de Arrendamento Mercantil 86 69 24,4%Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 5.093 4.446 14,5%Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização 513 310 65,4%Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.148 723 58,9%Resultado de Operações de Câmbio 242 102 135,4%Resultado das Aplicações Compulsórias 387 276 40,3%
Total 13.002 10.088 28,9%
96
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
Os resultados com operações de crédito e com operações de arrendamento mercantil aumentaram 32,8% em comparação com o exercício de 2004, em conseqüência do aumento da carteira de 34,2% em relação a dezembro de 2004 e da elevação das taxas de juros – Selic, que se situou em patamares superiores aos observados em 2004, compensados parcialmente pela variação cambial negativa no exercício de 2005 de 11,8% comparada a 8,1% em 2004 e pela alteração no mix de produtos.
Os resultados de operações com títulos e valores mobiliários e com instrumentos fi nanceiros derivativos cresceram 23,3% em relação ao exercício de 2004, impactado positivamente pela venda de ações no segundo trimestre de 2005 e negativamente pela variação de 1,2% do IGP-M em 2005 comparado com 12,4% em 2004. Despesa da Intermediação Financeira
Despesa da Intermediação Financeira (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Depósitos 3.202 1.990 60,9%Depósitos de Poupança 395 324 21,9%Depósitos Interfi nanceiros 6 8 -22,2%Depósitos a Prazo 2.801 1.658 69,0%
Captações no Mercado Aberto 2.577 1.604 60,7%Outras Captações no Mercado (71) 136 -152,2%Operações de Captação no Mercado 5.708 3.730 53,4%Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Captalização 400 216 85,1%Operações de Empréstimos e Repasses 412 304 35,2%
Total 6.520 4.250 53,4%
As despesas da intermediação fi nanceira, deduzidas das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, elevaram-se em 53,4% no exercício de 2005, comparadas com 2004, em função do aumento no volume de captações, especialmente de depósitos a prazo e poupança e operações compromissadas, e da elevação dos patamares de juros nos respectivos períodos, compensada parcialmente pelas obrigações por empréstimos no exterior indexadas principalmente ao dólar, que foram afetadas pela variação da taxa de câmbio. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Saldos em 1º de janeiro 916 1.009 -9,2%Constituições 817 475 72,0%Baixas (539) (567) -5,0%Outras Movimentações 3 (1) -367,7%Saldos em 31 de dezembro 1.197 916 30,7%
Créditos Recuperados 210 312 -32,8%
Os níveis de provisionamento de crédito no exercício de 2005 permaneceram constantes, 4,1% em 2005 e 4,2% em 2004. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída no exercício de 2005 foi de R$ 817 milhões, apresentando um aumento em relação a 2004, refl exo do aumento da carteira de crédito. Os créditos classifi cados como AA a C representaram 92,9% do total da carteira em dezembro de 2005, comparado com 94,0% de 31 de dezembro de 2004, e os créditos classifi cados como D a H representaram 7,1% sobre o total da carteira, ante 6,0% em 31 de dezembro de 2004. Outras Operacionais
Outras Operacionais (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Receitas de Prestação de Serviços 2.306 2.068 11,5%Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 188 113 66,2%Despesas de Pessoal (1.963) (1.895) 3,6%Outras Despesas Administrativas (2.449) (2.070) 18,3%Despesas Tributárias (695) (560) 24,0%Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (549) (952) -42,3%
Total (3.162) (3.296) -4,1%
97
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
Receitas de Prestação de Serviços (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Serviços de Conta-Corrente 532 481 10,5% Administração de Fundos 531 429 23,8% Operações de Crédito 371 324 14,5% Seguros 193 214 -10,0% Cartões de Crédito 163 140 15,9% Serviços de Recebimentos
Cobrança 132 122 8,3% Convênios e Arrecadações 80 90 -11,2%
Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos 111 65 71,0% Tarifas Interbancárias 40 29 37,0% Garantias Prestadas 40 30 34,1% Outras 113 144 -20,6%
Total 2.306 2.068 11,5%
Receitas de Prestação de Serviços
O foco na melhoria dos serviços permitiu o incremento das receitas de prestação de serviços de 11,5% no exercício de 2005, comparado com 2004, com evolução principalmente nas comissões sobre administração de fundos com crescimento de 23,8%, serviços de conta-corrente 10,5%, tarifas de operações de crédito 14,5% e tarifas de cartão de crédito de 15,9%.
O resultado de operações de seguros e as receitas de prestação de serviço relacionadas a comissões de seguros aumentaram 25,4% no exercício de 2005, comparado com 2004, refl etindo o crescimento da participação de mercado e desenvolvimento do negócio de seguros.
Despesas Administrativas (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Remuneração 1.258 1.113 13,0% Encargos 416 490 -14,9% Benefícios 249 255 -2,1% Treinamento 30 30 -0,9% Outras 10 7 43,0% Total das Despesas de Pessoal 1.963 1.895 3,6% Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros 562 568 -1,1% Depreciações e Amortizações 511 360 42,1% Propaganda e Publicidade 268 175 53,4% Processamento de Dados 228 142 60,5% Comunicações 199 209 -5,1% Aluguéis 146 137 6,5% Transportes e Viagens 120 120 0,3% Manutenção e Conservação de Bens 94 75 24,6% Serviços do Sistema Financeiro 87 59 48,4% Segurança e Vigilância 84 78 7,8% Água, Energia e Gás 60 58 3,3% Outras 90 89 1,1% Total das Outras Despesas Administrativas 2.449 2.070 18,3%
Total das Despesas Administrativas 4.412 3.965 11,3%
Despesas Administrativas
O índice de efi ciência em 2005 foi 57,1% comparado a 60,9% em 2004. A melhora do índice do Santander Banespa foi devido, principalmente, ao aumento de 25,8% do resultado de operações de crédito, arrendamento mercantil e receitas de prestação de serviço em 2005, comparado ao crescimento de 11,3% das despesas de pessoal e administrativas.
98
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
A continuidade da política de expansão comercial e renovação da base tecnológica tiveram impacto sobre as despesas administrativas, que cresceram 11,3% no exercício de 2005 comparado com 2004, ou 8,2%, excluindo as despesas de amortização e depreciação. O crescimento refl ete maiores investimentos em sistemas operacionais e de automação; despesas com consultorias para estabelecer e aperfeiçoar processos destinados a garantir a qualidade dos produtos e serviços aos clientes e de serviços técnicos especializados. Além disso, a maior presença do Santander Banespa na mídia também contribuiu para o aumento das despesas de propaganda e publicidade.
Despesas Tributárias
Despesas Tributárias (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Despesas com COFINS 420 335 25,3%
Despesas com ISS 115 91 25,2%
Despesas com PIS/PASEP 69 53 30,3%
Outras Despesas Tributárias 91 81 13,1%
Total 695 560 24,0%
As despesas tributárias aumentaram de R$ 560 milhões em 31 de dezembro de 2004 para R$ 695 milhões em 31 de dezembro de 2005, um crescimento de 24,0%, resultado do aumento das operações do Santander Banespa em 2005.
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Reversão de Provisões Operacionais 720 435 65,7%
Atualização de Depósitos Judiciais 137 111 23,3%
Juros Recebidos 65 52 24,4%
Variação Monetária Ativa 47 57 -18,0%
Recuperação de Encargos e Despesas 42 54 -22,1%
Atualização e Recuperação de Impostos - 106 -100,0%
Outras 99 55 80,0%
Total de Outras Receitas Operacionais 1.110 870 27,5%
Juros e Atualização de Passivo Atuarial (475) (706) -32,7%
Provisões Operacionais (242) (293) -17,6%
Despesas de Atualização de Impostos (126) (124) 1,1%
Descontos Concedidos (113) (125) -10,1%
Despesas com Amortização de Ágio no Diferido (102) (96) 6,3%
Variação Cambial – Agência no Exterior (81) (58) 40,9%
Despesas com Cartão de Crédito (67) (33) 101,2%
Juros sobre Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior (53) (18) 191,9%
Comissões (47) (18) 158,8%
Despesas Judiciais e Custas (37) (23) 64,5%
Despesas com Serasa/SPC (30) (13) 125,0%
CPMF/IOF Concedidos (26) (22) 18,9%
Variação Monetária Passiva (26) (45) -42,9%
Amortização das Perdas Atuariais não Reconhecidas (24) (3) 720,5%
Corretagens e Emolumentos (20) (22) -7,5%
Outras (190) (223) -14,8%
Total (1.659) (1.822) -9,0%
(549) (952) -42,3%
99
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
Ativos e Passivos
Ativos e Passivos (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Disponibilidades 1.592 890 79,0%
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.267 7.384 39,0%
Aplicações no Mercado Aberto 7.822 4.748 64,7%
Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 2.445 2.636 -7,2%
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 32.564 26.934 20,9%
Crédito (1) 28.982 21.593 34,2%
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.197) (916) 30,7%
Depósitos no Banco Central (Compulsório) 4.325 3.819 13,2%
Crédito Tributário 3.574 3.381 5,7%
Outros Ativos 8.610 5.929 45,2%
Permanente 1.712 2.038 -16,0%
Total do Ativo 90.429 71.052 27,3%
Depósitos 29.744 22.670 31,2%
Captações no Mercado Aberto 20.000 10.950 82,7%
Emissão de Títulos no Exterior 978 1.736 -43,7%
Obrigações por Empréstimos e Repasses no País 7.618 7.947 -4,1%
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 3.618 2.670 35,5%
Dívidas Subordinadas 1.173 - -
Plano de Benefícios de Aposentadoria 4.073 4.219 -3,5%
Securitização 943 1.068 -11,7%
Outras Obrigações (2) 14.578 10.973 32,9%
Participação dos Acionistas Minoritários 167 189 -12,0%
Patrimônio Líquido do Controlador 7.537 8.630 -12,7%
Total do Passivo 90.429 71.052 27,3%(1) Operações de crédito, leasing e outros créditos, incluindo as posições de adiantamento sobre contratos de câmbio por determinação do Banco Central do Brasil,
são contabilizados como redução de Outras Obrigações – Carteira de Câmbio.(2) Exclui as posições de adiantamento sobre contratos de câmbio que estão classifi cadas como crédito para a composição do risco de crédito.
Os ativos totais consolidados, ajustados pela carteira de adiantamento sobre contratos de câmbio, cresceram 27,3% em relação a 31 de dezembro de 2004, atingindo R$ 90.429 milhões, dos quais, as aplicações interfi nanceiras de liquidez aumentaram 39,0% totalizando R$ 10.267 milhões, os títulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros derivativos cresceram 20,9% atingindo R$ 32.564, a carteira de créditos cresceu 34,2% alcançando R$ 28.982 milhões, e a provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou 30,7% totalizando R$ 1.197 milhões.
Os depósitos apresentaram um crescimento de 31,2% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 29.744 milhões, e as captações no mercado aberto cresceram 82,7% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 20.000 milhões.
O patrimônio líquido alcançou R$ 7.537 milhões apresentando um decréscimo de 12,7% em relação a 31 de dezembro de 2004, impactado pela deliberação da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 3.119 milhões. O índice de Basiléia, que é apurado de forma consolidada e considera a emissão dos bônus perpétuos, atingiu 14,13%, superior ao mínimo exigido pelo Bacen que é de 11%.
As outras receitas operacionais apresentaram um aumento de 27,5%, basicamente devido ao aumento das reversões de provisões operacionais. Essas reversões foram efetuadas, principalmente, com base na revisão, por parte da administração, nas estimativas que suportam as provisões para contingências trabalhistas, fi scais e cíveis, com base na atualização de eventos ocorridos e avaliações técnicas determinadas por seus consultores legais. Desde 2004, o Santander Banespa efetua composições em processos trabalhistas e em 2005, com base no histórico dessa nova política, ajustou a provisão.
As outras despesas operacionais decresceram de 9,0%, refl exo, principalmente, da redução de 32,7% das despesas com juros e atualização de passivo atuarial, que, em 2005, não foram reajustados conforme as condições previstas no acordo coletivo de trabalho do Banespa.
100
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa por Níveis de Risco
Carteira de Créditos Provisão Requerida
Nivel de Risco 2005 2004 2005 2004
AA 15.073 10.205 - -
A 10.908 9.105 54 46
B 624 713 6 7
C 324 268 10 8
D 829 350 83 35
E 142 98 43 29
F 104 85 52 42
G 97 84 68 59
H 881 685 881 685
Total 28.982 21.593 1.197 911
Provisão Adicional - 5
Provisão Contábil 1.197 916
Créditos com rating AA-C sobre o Total da Carteira 92,9% 94,0%
Provisão/Carteira de Créditos 4,1% 4,2%
As operações de crédito aumentaram 34,2% em relação a dezembro de 2004, atingindo R$ 28.982 milhões. Destaque para o crescimento das operações com pessoa física (fi nanciamento de veículos, crédito pessoal, cartão de crédito, etc.) equivalente a 38,1% em relação a dezembro de 2004. Captações (R$ milhões) 2005 2004 Variação %
Depósitos 29.744 22.670 31,2%
Depósitos à Vista 4.238 3.973 6,7%
Depósitos de Poupança 4.803 4.631 3,7%
Depósitos Interfi nanceiros 228 90 153,2%
Depósitos a Prazo 20.366 13.953 46,0%
Outros Depósitos 109 23 370,4%
Captações no Mercado Aberto 20.000 10.950 82,7%
Obrigações por Títulos e Valores no Exterior 978 1.736 -43,7%
Obrigações por Empréstimos e Repasses 7.618 7.947 -4,1%
Dívidas Subordinadas 1.173 - -
Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro
de Ordens de Pagamento do Exterior 943 1.068 -11,7%
Total 60.456 44.371 36,3%
Fundos de Investimentos Administrados e sob Gestão 31.668 26.174 21,0%
Total Geral 92.124 70.545 30,6%
A captação total incluindo os fundos de investimentos administrados atingiu R$ 92.124 milhões com evolução de 30,6% em relação a 31 de dezembro de 2004.
Os depósitos apresentaram um crescimento de 31,2% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 29.744 milhões, refl etindo, principalmente, o aumento de 46% da carteira de depósitos a prazo que atingiram R$ 20.366 milhões.
As obrigações por títulos e valores no exterior apresentaram uma redução de 43,7%, devido principalmente pelo vencimento emnovembro de 2005 da captação em euros no montante de 500 milhões e pela variação cambial negativa no exercício de 2005 de 11,8%.
Em setembro de 2005, o Banespa emitiu US$ 500 milhões em Bônus Perpétuos, a uma taxa de retorno de 8,7% a.a. e pagamento de juros trimestrais, que, em 31 de dezembro de 2005, totalizarm R$ 1.173 milhões.
As operações de venda do direito de recebimento do fl uxo futuro de ordens de pagamento do exterior decresceram 11,7%, atingindo R$ 943 milhões em 31 de dezembro de 2005, afetadas, principalmente, pela variação da taxa de câmbio. Os fundos de investimentos evoluíram 21,0% na comparação com dezembro de 2004, atingindo R$ 31.668 milhões.
101
Análise Gerencial de Resultados (MD&A)
Pro Forma
2005 2004
Ativo Circulante 58.678.166 43.464.461
Disponibilidades 1.592.432 889.611
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.102.115 7.277.685
Aplicações no Mercado Aberto 7.821.698 4.748.177
Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 517.037 413.909
Aplicações em Moeda Estrangeira 1.763.380 2.115.599
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 19.780.349 14.976.870
Carteira Própria 12.616.353 9.199.523
Vinculados a Compromissos de Recompra 2.217.794 1.109.319
Vinculados ao Banco Central 2.256.261 2.404.440
Vinculados à Prestação de Garantias 1.646.720 1.526.145
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação 15.852 -
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.027.369 737.443
Relações Interfi nanceiras 4.342.638 3.833.906
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 2.239 2.480
Créditos Vinculados:
Depósitos no Banco Central 4.325.151 3.819.456
SFH – Sistema Financeiro da Habitação 7.686 7.803
Correspondentes 7.562 4.167
Relações Interdependências 1.349 340
Recursos em Trânsito de Terceiros - 9
Transferências Internas de Recursos 1.349 331
Operações de Crédito 14.722.875 11.716.908
Setor Público 38.764 16.307
Setor Privado 14.859.505 11.884.944
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (175.394) (184.343)
Operações de Arrendamento Mercantil 222.157 334.766
Setor Privado 225.940 337.766
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (3.783) (3.000)
Outros Créditos 7.772.217 4.244.925
Carteira de Câmbio 4.732.061 2.302.461
Rendas a Receber 136.129 81.981
Negociação e Intermediação de Valores 614.388 485.715
Créditos de Operações com Seguros 30.138 25.055
Diversos 2.281.356 1.366.769
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (21.855) (17.056)
Outros Valores e Bens 142.034 189.450
Outros Valores e Bens 209.526 239.750
(Provisões para Desvalorizações) (170.576) (165.663)
Despesas Antecipadas 103.084 115.363
Ativo Realizável a Longo Prazo 28.544.661 24.111.551
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 164.755 106.683
Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 164.955 106.883
(Provisões para Perdas) (200) (200)
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASBALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
102
2005 2004
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 12.783.658 11.957.452
Carteira Própria 2.062.684 6.041.495
Vinculados a Compromissos de Recompra 8.643.003 4.450.966
Vinculados ao Banco Central 666.250 749.713
Vinculados à Prestação de Garantias 1.337.744 688.499
Moedas de Privatização 73.977 26.779
Relações Interfi nanceiras 56.771 29.655
Créditos Vinculados:
SFH – Sistema Financeiro da Habitação 56.771 29.655
Operações de Crédito 9.457.372 6.222.483
Setor Público 154.581 80.611
Setor Privado 10.087.233 6.731.406
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (784.442) (589.534)
Operações de Arrendamento Mercantil 261.601 105.288
Setor Privado 264.361 106.106
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (2.760) (818)
Outros Créditos 5.685.720 5.384.807
Créditos por Avais e Fianças Honrados 2 10
Carteira de Câmbio 127.529 262.700
Rendas a Receber 6.275 3.714
Negociação e Intermediação de Valores - 910
Diversos 5.760.976 5.238.630
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (209.062) (121.157)
Outros Valores e Bens 134.784 305.183
Investimentos Temporários 26.822 274.865
(Provisões para Perdas) (763) (116)
Outros Valores e Bens 9.195 7.448
(Provisões para Desvalorizações) (9.195) (6.737)
Despesas Antecipadas 108.725 29.723
Permanente 1.711.580 2.037.798
Investimentos 104.114 92.698
Participações em Coligadas:
No País 12.463 11.968
Outros Investimentos 123.367 105.970
(Provisões para Perdas) (31.716) (25.240)
Imobilizado de Uso 631.903 614.441
Imóveis de Uso 324.119 308.952
Outras Imobilizações de Uso 1.201.399 1.083.428
(Depreciações Acumuladas) (893.615) (777.939)
Diferido 975.563 1.330.659
Gastos de Organização e Expansão 2.034.464 2.082.424
(Amortizações Acumuladas) (1.058.901) (751.765)
Total do Ativo 88.934.407 69.613.810
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
103
Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASBALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2005 2004
Passivo Circulante 61.274.139 43.792.681
Depósitos 23.205.076 19.286.031
Depósitos à Vista 4.238.319 3.973.168
Depósitos de Poupança 4.802.534 4.630.594
Depósitos Interfi nanceiros 227.896 90.002
Depósitos a Prazo 13.827.270 10.569.085
Outros Depósitos 109.057 23.182
Captações no Mercado Aberto 19.083.336 10.734.426
Carteira Própria 11.260.878 6.451.546
Carteira de Terceiros 6.228.949 3.278.084
Carteira de Livre Movimentação 1.593.509 1.004.796
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 432.202 1.465.590
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 432.202 1.465.590
Relações Interfi nanceiras 6.676 1.621
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 437 1
Correspondentes 6.239 1.620
Relações Interdependências 541.978 504.090
Recursos em Trânsito de Terceiros 538.347 502.933
Transferências Internas de Recursos 3.631 1.157
Obrigações por Empréstimos 4.244.788 2.809.900
Empréstimos no Exterior 4.244.788 2.809.900
Obrigações por Repasses no País – Instituições Ofi ciais 897.986 1.211.718
Tesouro Nacional - 4.716
BNDES 199.111 551.843
CEF 15.782 15.091
FINAME 526.925 417.692
Outras Instituições 156.168 222.376
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.136.807 182.328
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.136.807 182.328
Outras Obrigações 11.725.290 7.596.977
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 25.013 21.644
Carteira de Câmbio 3.366.489 1.255.692
Sociais e Estatutárias 1.337.333 856.499
Fiscais e Previdenciárias 230.228 181.344
Negociação e Intermediação de Valores 203.007 324.806
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 3.618.066 2.670.394
Dívidas Subordinadas 2.828 -
Plano de Benefícios de Aposentadoria 699.174 584.919
Diversas 2.243.152 1.701.679
104
2005 2004
Passivo Exigível a Longo Prazo 19.919.148 16.943.239
Depósitos 6.538.913 3.383.874
Depósitos a Prazo 6.538.913 3.383.874
Captações no Mercado Aberto 916.794 215.085
Carteira Própria 916.794 -
Carteira de Livre Movimentação - 215.085
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 545.568 269.946
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 545.568 269.946
Obrigações por Empréstimos 865.786 2.686.716
Empréstimos no Exterior 865.786 2.686.716
Obrigações por Repasses no País – Instituições Ofi ciais 1.609.653 1.238.338
BNDES 455.399 258.340
CEF 39.452 52.392
FINAME 1.114.802 903.267
Outras Instituições - 24.339
Outras Obrigações 9.442.434 9.149.280
Carteira de Câmbio 124.394 15.543
Fiscais e Previdenciárias 2.325.137 2.388.154
Negociação e Intermediação de Valores 332.791 114.883
Dívidas Subordinadas 1.170.350 -
Plano de Benefícios de Aposentadoria 3.373.719 3.634.312
Diversas 2.116.043 2.996.388
Resultados de Exercícios Futuros 37.525 58.723
Resultados de Exercícios Futuros 37.525 58.723
Participação dos Acionistas Minoritários 166.658 189.308
Patrimônio Líquido do Controlador 7.536.937 8.629.859
Capital Social 6.898.057 6.048.611
Reservas de Capital 28.301 28.295
Reservas de Reavaliação 593 1.506
Reservas de Lucros 458.777 370.064
Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos (215.790) 342.004
Lucros Acumulados 367.011 1.839.379
Ações em Tesouraria (12) -
Total do Passivo 88.934.407 69.613.810
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
105
Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Para os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2005 2004
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 13.001.568 10.088.076
Operações de Crédito 5.533.082 4.161.709
Operações de Arrendamento Mercantil 85.859 69.027
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 5.092.647 4.445.788
Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização 513.005 310.133
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.148.266 722.846
Resultado de Operações de Câmbio 241.504 102.583
Resultado das Aplicações Compulsórias 387.205 275.990
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (7.337.481) (4.725.272)
Operações de Captação no Mercado (5.708.368) (3.729.513)
Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguro, Previdência e Capitalização (400.125) (216.160)
Operações de Empréstimos e Repasses (411.514) (304.459)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (817.474) (475.140)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 5.664.087 5.362.804
OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS (3.161.384) (3.295.512)
Receitas de Prestação de Serviços 2.305.801 2.067.743
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 188.277 113.308
Despesas de Pessoal (1.963.468) (1.894.453)
Outras Despesas Administrativas (2.448.697) (2.070.327)
Despesas Tributárias (694.531) (559.969)
Resultados de Participações em Coligadas 486 -
Outras Receitas Operacionais 1.109.504 870.015
Outras Despesas Operacionais (1.658.756) (1.821.829)
RESULTADO OPERACIONAL 2.502.703 2.067.292
RESULTADO NÃO-OPERACIONAL (369.296) (37.766)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 2.133.407 2.029.526
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (88.648) (88.641)
Provisão para Imposto de Renda (208.840) (25.970)
Provisão para Contribuição Social (79.682) (14.603)
Ativo Fiscal Diferido 199.874 (48.068)
PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (260.429) (243.134)
RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DOS MINORITÁRIOS 1.784.330 1.697.751
Participações dos Acionistas Minoritários (40.021) (32.929)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.744.309 1.664.822
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
106
Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSPara os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2005 2004
ORIGEM DOS RECURSOS 25.259.576 14.250.575 LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO EXERCÍCIO 2.594.184 2.132.218 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.744.309 1.664.822 Ajustes ao Lucro Líquido:
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (486) - Depreciações e Amortizações 511.045 359.535
Amortização de Ágio 102.279 96.256 Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 227.300 -
Constituição/(Reversão) de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens 9.659 11.795 Variação Cambial em Dependências no Exterior 78 (190)
AUMENTO DE CAPITAL 835.364 646.601 VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (21.199) 6.413 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS (22.650) 8.436 ATUALIZAÇÃO DE TÍTULOS PATRIMONIAIS 679 787 DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS 547 7.900 RESERVA DE REAVALIAÇÃO (793) - REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA 3.782 14.546 AJUSTE A VALOR DE MERCADO – TVM E DERIVATIVOS - 268.364 RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: 21.869.662 11.165.310
AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO 21.543.593 10.633.425 Depósitos 7.074.084 4.620.640 Captações no Mercado Aberto 9.050.620 3.225.141 Relações Interfi nanceiras e Interdependências 42.943 192.994 Instrumentos Financeiros Derivativos 954.479 - Outras Obrigações 4.421.467 2.594.650
REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO 181.348 415.428 Outros Créditos - 396.883 Outros Valores e Bens 181.348 18.545
ALIENAÇÃO DE BENS E INVESTIMENTOS 144.721 116.457 Bens Não de Uso Próprio 84.759 89.864 Imobilizado de Uso 56.185 19.936 Investimentos 3.777 6.657
APLICAÇÃO DOS RECURSOS 24.556.755 14.232.228 AJUSTE A VALOR DE MERCADO – TVM E DERIVATIVOS 558.059 - AQUISIÇÃO DE AÇÕES PRÓPRIAS 12 - DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO PROPOSTOS 3.118.739 1.789.409
INVERSÕES EM: 303.489 209.077 Bens Não de Uso Próprio 72.155 59.591 Imobilizado de Uso 216.627 137.836 Investimentos 14.707 11.650
APLICAÇÕES NO DIFERIDO 328.422 506.703
AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO 19.161.809 10.938.896 Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 2.882.502 1.332.017 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 5.629.685 4.263.993 Relações Interfi nanceiras e Interdependências 536.857 531.165 Operações de Crédito 6.240.856 4.764.409 Operações de Arrendamento Mercantil 43.704 47.312 Outros Créditos 3.828.205 -
REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO 1.086.225 788.143 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 757.766 641.112 Obrigações por Empréstimos e Repasses 328.459 49.806 Instrumentos Financeiros Derivativos - 97.225
AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 702.821 18.347 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA:
Disponibilidades:Início do Exercício 889.611 871.264 Fim do Exercício 1.592.432 889.611
AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 702.821 18.347
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
107
Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Reservas de Capital
Capital SocialAumento
de CapitalIncentivos
FiscaisReserva de Ágio
Títulos Patrimoniais
Saldos em 31 de dezembro de 2003 5.346.700 55.310 13.050 3.798 680
Aumento de Capital 44.477 623.079 - - -
Capital a Realizar - (20.955) - - -
Reestruturação Societária - - 477 1.603 -
Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos - - - - -
Atualização de Títulos Patrimoniais - - - - 787
Incentivos Fiscais - - 7.900 - -
Dividendos Propostos/Pagos Complementares
do Saldo de Lucros Acumulados - - - - -
Lucro Líquido do Exercício - - - - -
Destinações:
Reserva Legal - - - - -
Reserva Estatutária - - - - -
Dividendos Propostos/Pagos - - - - -
Juros sobre Capital Próprio Propostos/Pagos - - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2004 5.391.177 657.434 21.427 5.401 1.467
Aumento de Capital 1.099.248 (263.884) - - -
Reestruturação Societária (6.804) 20.886 (997) (223) -
Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos - - - - -
Atualização de Títulos Patrimoniais - - - - 679
Incentivos Fiscais - - 547 - -
Reserva de Reavaliação - - - - -
Aquisição de Ações Próprias - - - - -
Dividendos Propostos/Pagos Complementares
do Saldo de Lucros Acumulados - - - - -
Lucro Líquido do Exercício - - - - -
Destinações:
Reserva Legal - - - - -
Dividendos Propostos/Pagos - - - - -
Juros sobre Capital Próprio Propostos/Pagos - - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2005 6.483.621 414.436 20.977 5.178 2.146
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
108
Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado TVM
e DerivativosAções em
TesourariaLucros
Acumulados Total Reserva de Reavaliação
Reserva Legal
Reserva Estatutária
2.022 221.379 12.867 73.640 - 2.086.802 7.816.248
- - - - - - 667.556
- - - - - - (20.955)
(516) 379 - - - 12.603 14.546
- - - 268.364 - - 268.364
- - - - - - 787
- - - - - - 7.900
- - - - - (1.129.365) (1.129.365)
- - - - - 1.664.822 1.664.822
- 90.389 - - - (90.389) -
- - 45.050 - - (45.050) -
- - - - - (640.248) (640.248)
- - - - - (19.796) (19.796)
1.506 312.147 57.917 342.004 - 1.839.379 8.629.859
- - - - - - 835.364
(120) (77) (30) 265 - (9.118) 3.782
- - - (558.059) - - (558.059)
- - - - - - 679
- - - - - - 547
(793) - - - - - (793)
- - - - (12) - (12)
- - - - - (1.705.899) (1.705.899)
- - - - - 1.744.309 1.744.309
- 88.820 - - - (88.820) -
- - - - - (1.007.894) (1.007.894)
- - - - - (404.946) (404.946)
593 400.890 57.887 (215.790) (12) 367.011 7.536.937
109
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASEm 31 de dezembro de 2005 e 2004Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Pro Forma
1. Contexto Operacional
O Santander Banespa, que tem o Banco Santander S.A. como empresa líder dos conglomerados fi nanceiro e econômico-fi nanceiro perante o Banco Central do Brasil, controlado pelo Banco Santander Central Hispano, opera por meio de suas instituições fi nanceiras e desenvolve suas operações através das carteiras comercial, de câmbio, de investimento, de crédito e fi nanciamento, de crédito imobiliário e de arrendamento mercantil. Através de empresas ligadas atua também nos mercados de seguros, previdência privada e capitalização. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado fi nanceiro. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras Combinadas
As demonstrações fi nanceiras das empresas incluídas nas demonstrações fi nanceiras combinadas do Santander Banespa foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e práticas contábeis do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), quando aplicável. Na elaboração das demonstrações fi nanceiras combinadas foi considerado não apenas o controle societário, conforme determinado pela Lei das Sociedades por Ações, mas o controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum no Brasil ou pela atuação no mercado brasileiro sob a mesma marca.
Na elaboração das demonstrações fi nanceiras combinadas foram eliminados as participações societárias, os saldos relevantes a receber e a pagar, as receitas e despesas decorrentes de transações entre dependências no país, dependências no exterior e controladas, os resultados não realizados entre essas empresas, e foi destacada a participação dos acionistas minoritários no patrimônio líquido e na demonstração de resultados.
A preparação das demonstrações fi nanceiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração, impactando certos ativos e passivos, divulgações sobre contingências ativas e passivas e receitas e despesas nos períodos demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração envolve estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas.
3. Empresas Incluídas nas Demonstrações Financeiras Combinadas
Empresas
Patrimônio Líquido
Ajustado Ativos Totais
Lucro Líquido/
(Prejuízo)
Participação Capital Total
%
Setor FinanceiroBanco Santander S.A. 4.517.644 7.111.479 1.463.796 99,98%Banco Santander Brasil S.A. 1.357.321 57.045.186 59.025 97,98%Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa 4.794.632 40.875.315 1.643.447 98,18%Banco Santander Meridional S.A. 1.729.628 5.250.828 176.318 98,18%Santander Brasil S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários 95.662 201.260 15.610 100,00%Banespa S.A. Corretora de Câmbio e Títulos 78.205 254.034 44.163 100,00%Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 10.974 16.872 1.030 100,00%Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A. 55.462 1.857.308 10.124 99,99%Santander Banespa Companhia de Arrendamento Mercantil 407.004 506.571 54.124 100,00%Setor SegurosSantander Seguros S.A. 261.060 3.481.236 129.585 98,99%Santander Capitalização S.A. 54.476 576.380 41.711 100,00%Banespa S.A. – Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros 66.318 205.205 25.349 99,99%Santander Banespa Seguros S.A. 41.370 65.700 7.681 100,00%Outros SetoresSantander Banespa Administradora de Consórcios Ltda. 3.429 3.538 228 100,00%Norchem Participações e Consultoria S.A. 35.711 100.213 7.820 49,99%Santander Asset Management Ltda. 84.996 103.186 22.519 100,00%Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A. 36.712 53.335 3.067 100,00%Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A. 121.603 128.145 (75.133) 100,00%Santander Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros 105.583 108.554 (77.172) 100,00%Universia Brasil S.A. 4.102 4.899 (4.657) 99,99%Agropecuária Tapirapé S.A. 5.631 5.757 593 99,06%
110
4. Principais Práticas Contábeis a) Apuração do Resultado
O regime contábil de apuração do resultado é o de competência e considera os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais, calculados a índices ou taxas ofi ciais, “pro-rata temporis”, incidentes sobre ativos e passivos atualizados até a data do balanço.
Nas empresas de Seguros, os prêmios de seguros, contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, são registrados como prêmios emitidos. A receita correspondente é diferida “pro-rata” dia pelo prazo de vigência das apólices/faturas de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos calculada como base na retenção líquida dos prêmios emitidos. As comissões e outros custos de angariação também são diferidos de acordo com o prazo de vigência das apólices/faturas. As receitas de contribuições previdenciárias e de capitalização são reconhecidas no resultado quando do efetivo recebimento.
b) Ativos e Passivos
São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou incorridos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas e vincendas); na experiência passada, expectativas futuras e riscos específi cos das carteiras e na política de avaliação de risco da Administração na constituição das provisões, inclusive, exigidas pelas normas e instruções do Bacen.
Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classifi cados no ativo e passivo circulante, respectivamente, exceto pelos títulos classifi cados como Títulos para Negociação que estão classifi cados integralmente no curto prazo, conforme estabelecido pela Circular nº 3.068/01.
Títulos e Valores Mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada pelos seguintes critérios de registro e avaliação contábeis: I – títulos para negociação; II – títulos disponíveis para venda; e III – títulos mantidos até o vencimento. Na categoria títulos para negociação estão registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. Na categoria títulos disponíveis para venda, os que não se enquadram nas categorias descritas em I e III. Na categoria títulos mantidos até o vencimento, aqueles para os quais existe intenção da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classifi cados nas categorias I e II estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia, ajustados ao valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização decorrentes de tal ajuste em contrapartida: (1) da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e
valores mobiliários classifi cados na categoria títulos para negociação; e (2) da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários
classifi cados na categoria títulos disponíveis para venda. Os ajustes ao valor de mercado realizados na venda desses títiulos são transferidos para o resultado do período.
Os títulos e valores mobiliários classifi cados na categoria mantidos até o vencimento estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia, os quais estão registrados no resultado do período, sendo registradas provisões para perdas sempre que houver perda permanente no valor de realização de tais títulos e valores mobiliários. 111
Instrumentos Financeiros Derivativos Os instrumentos fi nanceiros derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos (hedge) podem ser classifi cados como: I – “hedge” de risco de mercado;
II – “hedge” de fl uxo de caixa.
Os instrumentos fi nanceiros derivativos destinados a “hedge” e os respectivos objetos de “hedge” são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte: (1) para aqueles classifi cados na categoria I, a valorização ou a desvalorização é registrada em contrapartida à adequada conta de
receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período; e (2) para aqueles classifi cados na categoria II, a valorização ou desvalorização é registrada em contrapartida à conta destacada do
patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários. c) Permanente
Demonstrado pelo valor do custo de aquisição, e sua avaliação considera os seguintes aspectos:
c.1) InvestimentosOs ajustes dos investimentos em sociedades coligadas são apurados pelo método de equivalência patrimonial e registrados em Resultado de Participações em Coligadas. Os Outros Investimentos estão avaliados ao custo, reduzidos ao valor de mercado, quando aplicável.
c.2) ImobilizadoA depreciação do imobilizado é feita pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: edifi cações – 4%, instalações, móveis, equipamentos de uso e sistemas de comunicação e segurança – 10%, sistemas de processamento de dados e veículos – 20%.
c.3) DiferidoOs gastos classifi cados no ativo diferido são amortizados pelo prazo máximo de cinco anos quando se referem à aquisição e desenvolvimento de logiciais e dez anos para os demais gastos, observando-se os prazos de utilidade da despesa e o vencimento dos contratos de locação.
O ágio na aquisição de investimentos e sua respectiva conta redutora, provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido dos acionistas da incorporadora, quando aplicável, são amortizados pelo prazo de até dez anos, observada a expectativa de resultados futuros.
d) Imposto de Renda e Contribuição SocialO encargo do imposto de renda é calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10%, e a contribuição social, à alíquota de 9%, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fi scal. Os créditos tributários e passivos diferidos são calculados basicamente sobre determinadas diferenças temporárias entre o resultado contábil e o fi scal, sobre os prejuízos fi scais e ajustes a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros derivativos.
De acordo com o disposto na Circular Bacen nº 3.171, de 31 de dezembro de 2002, Deliberação CVM nº 273, de 20 de agosto de 1998, Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e Circular Susep nº 295, de 14 de junho de 2005, a expectativa de realização dos créditos tributários da Instituição, conforme demonstrada na nota 11, está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico.
e) Provisões Técnicas Relacionadas às Atividades de Seguro, Previdência e Capitalização
e.1) SegurosI – Provisão para prêmios não-ganhos
A provisão de prêmios não-ganhos é constituída em conformidade com o estabelecido pela Resolução CNSP n° 120/2004, relativa ao período de cobertura de risco, sendo formada “pro-rata” dia pelo período a decorrer individualmente das apólices, endosso ou fatura, para todos os ramos representativos de todos os contratos de seguro em vigor no mês de sua constituição ou a eles relacionados, exceto para os ramos excluídos pela Susep.
112
Demonstrações Financeiras
II – Provisões Matemáticas e Benefícios
Representam o valor das obrigações assumidas sob a forma de planos de renda e pecúlio, determinadas mediante cálculos atuariais pelo regime fi nanceiro de capitalização.
III – Sinistros a Liquidar
A provisão para sinistros a liquidar é calculada por estimativa, com base nos avisos de sinistros recebidos de acordo com a experiência da Companhia para cada ramo de seguro, líquida de recuperações de co-seguros e resseguros cedidos.
IV – Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados – IBNR
A provisão para sinistros ocorridos mas não avisados é calculada de acordo com a Circular da Susep nº 242/2004. A provisão para o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestre (DPVAT), incluída no saldo da provisão para sinistros ocorridos mas não avisados, é constituída com base nas informações fornecidas pela administração do convênio da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).
e.2) CapitalizaçãoAs provisões técnicas dos títulos de capitalização são determinadas por um percentual aplicado sobre os valores recebidos dos subscritores, conforme estabelecido na respectiva nota técnica atuarial de cada produto e nas condições gerais de cada proposta, sendo atualizada mensalmente pela Taxa Referencial Básica aplicada às cadernetas de poupança e capitalizada à taxa de 0,5% ao mês, podendo ser resgatadas nas condições descritas no respectivo título de capitalização. A atualização monetária e os juros creditados às provisões técnicas são contabilizados como despesas monetárias.
5. Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez
2005 2004
Até 3 MesesDe 3 a
12 MesesAcima de 12 meses Total Total
Aplicações no Mercado Aberto 5.693.722 2.127.976 - 7.821.698 4.748.177
Posição Bancada 62.980 - - 62.980 260.648
Letras Financeiras do Tesouro 8.773 - - 8.773 93.888
Títulos Emitidos pelo Governo Brasileiro no Exterior 54.207 - - 54.207 166.760
Posição Financiada 4.050.327 2.127.976 - 6.178.303 3.271.235
Letras Financeiras do Tesouro - - - - 573
Letras do Tesouro Nacional 4.050.318 2.127.976 - 6.178.294 3.175.970
Notas do Tesouro Nacional 9 - - 9 94.692
Posição Vendida 1.580.415 - - 1.580.415 1.216.294
Títulos Públicos Federais – Tesouro Nacional 1.580.415 - - 1.580.415 1.216.294
Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 254.320 262.717 164.955 681.992 520.792
Aplicações em Moedas Estrangeiras 1.763.380 - - 1.763.380 2.115.599
Provisão para Perdas - - (200) (200) (200)
Total 7.711.422 2.390.693 164.755 10.266.870 7.384.368
113
Demonstrações Financeiras
2005 2004
Valor de Custo
Ajuste a Mercado
Ajuste a Mercado refl etido no: Valor Contábil
Valor Contábil Resumo por categoria Resultado Patrimônio
Títulos para Negociação 15.796.573 157.996 157.996 - 15.954.569 8.351.312
Títulos Públicos 11.102.339 5.481 5.481 - 11.107.820 4.883.531
Títulos Privados 4.694.234 152.515 152.515 - 4.846.749 3.467.781
Títulos Disponíveis para Venda 11.027.036 (354.991) - (354.991) 10.672.045 12.293.865
Títulos Públicos 8.834.722 159.051 - 159.051 8.993.773 10.685.742
Títulos Privados 2.192.314 (514.042) - (514.042) 1.678.272 1.608.123
Títulos Mantidos até o Vencimento 4.910.024 - - - 4.910.024 5.551.702
Títulos Públicos 4.849.770 - - - 4.849.770 5.499.249
Títulos Privados 60.254 - - - 60.254 52.453
Total – Títulos e Valores Mobiliários 31.733.633 (196.995) 157.996 (354.991) 31.536.638 26.196.879
Derivativos (Ativo) 960.263 67.106 67.106 - 1.027.369 737.443
Total – Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos 32.693.896 (129.889) 225.102 (354.991) 32.564.007 26.934.322
Derivativos (Passivo) (1.180.037) 43.230 43.230 - (1.136.807) (182.328)
2005
Sem Vencimento
Até 3 Meses
De 3 a 12 Meses
De 12 a 36 Meses
Acima de 36 Meses Abertura por Vencimento Total
Títulos Públicos - 5.450.173 6.461.681 4.490.610 8.548.899 24.951.363
Bônus do Tesouro Nacional - 1.312 1.252 4.477 - 7.041
Bradies - - - - 96.999 96.999
Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) - 120.866 325.071 452.584 382.936 1.281.457
Crédito Securitizado - - - 32.459 41.518 73.977
Letras do Tesouro Nacional - 5.119.370 4.066.579 1.326.273 - 10.512.222
Letras Financeiras do Tesouro - 208.359 292.635 649.422 2.468 1.152.884
Notas do Banco Central - - 1.294.357 - - 1.294.357
Notas do Tesouro Nacional NTN A - - - - 128.342 128.342
Notas do Tesouro Nacional NTN B - - - 209.918 1.798.210 2.008.128
Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - - 56.498 296.168 5.280.785 5.633.451
Notas do Tesouro Nacional NTN D - - 422.675 - - 422.675
Notas do Tesouro Nacional NTN F - - - 1.461.771 784.246 2.246.017
Notas do Tesouro Nacional NTN P - - - - 52 52
Samurai Bonds - 171 - 15.228 - 15.399
Títulos da Dívida Agrária - 95 2.614 42.310 33.343 78.362
6. Títulos e Valores Mobiliários
114
Demonstrações Financeiras
2005
Sem Vencimento
Até 3 Meses
De 3 a 12 Meses
De 12 a 36 Meses
Acima de 36 Meses Total Abertura por Vencimento
Títulos Privados 4.557.282 178.451 52.906 111.167 1.685.469 6.585.275 Ações 804.618 - - - - 804.618 Certifi cado de Depósito Bancário - - 25.003 - 35.251 60.254 Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - - - - 2.766.627
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - - - - 759.952 Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - - - - 226.085 Debêntures - - 3.822 59.049 842.295 905.166 Eurobonds - - 227 52.118 626.780 679.125 Letras de Crédito Imobiliário - 50.053 - - - 50.053 Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI - - - - 181.143 181.143 Letras Hipotecárias - 34.071 23.854 - - 57.925 Notas Promissórias - 94.327 - - - 94.327 Total – Títulos e Valores Mobiliários 4.557.282 5.628.624 6.514.587 4.601.777 10.234.368 31.536.638
2005 2004
Valor deCusto
Ajuste aMercado
(Resultado)Valor
ContábilValor
ContábilTítulos para Negociação
Títulos Públicos 11.102.339 5.481 11.107.820 4.883.531 Bradies 97.210 (211) 96.999 82.600 Letras do Tesouro Nacional 8.953.688 10.369 8.964.057 2.739.631 Letras Financeiras do Tesouro 828.932 295 829.227 740.572 Notas do Banco Central 420.419 (1.563) 418.856 707.280 Notas do Tesouro Nacional NTN B 688.893 (2.700) 686.193 - Notas do Tesouro Nacional NTN C 88.383 (1.110) 87.273 582.520 Notas do Tesouro Nacional NTN D 24.814 401 25.215 30.928 Títulos Privados 4.694.234 152.515 4.846.749 3.467.781 Ações 426.599 143.057 569.656 504.564 Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - 2.766.627 2.041.459
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - 759.952 412.858 Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - 226.085 222.642 Debêntures 72.257 96 72.353 26.100 Eurobonds 442.714 9.362 452.076 260.158 Total 15.796.573 157.996 15.954.569 8.351.312
2005
SemVencimento
Até3 Meses
De 3 a12 Meses
De 12 a36 Meses
Acima de36 MesesTítulos para Negociação
Títulos Públicos - 4.797.273 4.782.262 950.412 577.873 Bradies - - - - 96.999 Letras do Tesouro Nacional - 4.789.370 4.066.515 108.172 - Letras Financeiras do Tesouro - 7.903 271.676 547.180 2.468 Notas do Banco Central - - 418.856 - - Notas do Tesouro Nacional NTN B - - - 207.787 478.406 Notas do Tesouro Nacional NTN C - - - 87.273 - Notas do Tesouro Nacional NTN D - - 25.215 - - Títulos Privados 4.322.320 - 227 52.118 472.084 Ações 569.656 - - - - Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - - - -
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - - - - Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - - - - Debêntures - - - - 72.353 Eurobonds - - 227 52.118 399.731 Total 4.322.320 4.797.273 4.782.489 1.002.530 1.049.957
115
Demonstrações Financeiras
2005 2004
Títulos Disponíveis para VendaValor de
Custo
Ajuste aMercado
PatrimônioValor
ContábilValor
Contábil
Títulos Públicos 8.834.722 159.051 8.993.773 10.685.742
Bônus do Tesouro Nacional 5.954 1.087 7.041 10.624
Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) 763.154 27.416 790.570 797.343
Crédito Securitizado 80.356 (6.379) 73.977 69.120
Letras do Tesouro Nacional 1.525.735 22.430 1.548.165 1.897.388
Letras Financeiras do Tesouro 323.539 118 323.657 221.883
Notas do Banco Central 887.478 (11.977) 875.501 2.759.799
Notas do Tesouro Nacional NTN A 154.571 (26.229) 128.342 186.405
Notas do Tesouro Nacional NTN B 1.328.549 (6.614) 1.321.935 -
Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) 1.089.716 97.579 1.187.295 3.103.483
Notas do Tesouro Nacional NTN D 381.459 16.001 397.460 580.983
Notas do Tesouro Nacional NTN F 2.194.561 51.456 2.246.017 1.039.449
Notas do Tesouro Nacional NTN P 80 (28) 52 43
Samurai Bonds 15.273 126 15.399 19.033
Títulos da Dívida Agrária 84.297 (5.935) 78.362 189
Títulos Privados 2.192.314 (514.042) 1.678.272 1.608.123
Ações (3) 745.909 (510.947) 234.962 888.462
Certifi cado de Produto Rural – CPR (4) - - - 297.545
Debêntures 846.552 (13.739) 832.813 240.407
Eurobonds 218.141 8.908 227.049 -
Letras de Crédito Imobiliário 50.053 - 50.053 73.813
Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI 179.298 1.845 181.143 51.136
Letras Hipotecárias 57.925 - 57.925 56.760
Notas Promissórias 94.436 (109) 94.327 -
Total 11.027.036 (354.991) 10.672.045 12.293.865
2005
Títulos Disponíveis para VendaAté
3 MesesDe 3 a
12 Meses De 12 a
36 Meses Acima de 36 Meses
Títulos Públicos 646.015 1.578.335 3.352.161 3.417.262
Bônus do Tesouro Nacional 1.312 1.252 4.477 -
Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) 113.981 223.987 264.547 188.055
Crédito Securitizado - - 32.459 41.518
Letras do Tesouro Nacional 330.000 64 1.218.101 -
Letras Financeiras do Tesouro 200.456 20.959 102.242 -
Notas do Banco Central - 875.501 - -
Notas do Tesouro Nacional NTN A - - - 128.342
Notas do Tesouro Nacional NTN B - - 2.131 1.319.804
Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - 56.498 208.895 921.902
Notas do Tesouro Nacional NTN D - 397.460 - -
Notas do Tesouro Nacional NTN F - - 1.461.771 784.246
Notas do Tesouro Nacional NTN P - - - 52
Samurai Bonds 171 - 15.228 -
Títulos da Dívida Agrária 95 2.614 42.310 33.343
Títulos Privados 178.451 27.676 59.049 1.178.134
Ações (3) - - - -
Debêntures - 3.822 59.049 769.942
Eurobonds - - - 227.049
Letras de Crédito Imobiliário 50.053 - - -
Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI - - - 181.143
Letras Hipotecárias 34.071 23.854 - -
Notas Promissórias 94.327 - - -
Total 824.466 1.606.011 3.411.210 4.595.396
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
234.962
234.962
-
-
-
-
-
-
234.962
SemVencimento
116
Demonstrações Financeiras
2005 2004
Títulos Mantidos até o Vencimento (5) Valor
Custo/ContábilValor
Custo/Contábil
Títulos Públicos 4.849.770 5.499.249
Certifi cados Financeiros do Tesouro (1) 490.887 823.007
Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) 4.358.883 4.676.242
Títulos Privados 60.254 52.453
Certifi cado de Depósito Bancário 60.254 52.453
Total 4.910.024 5.551.702
2005
Títulos Mantidos até o Vencimento (5)
Até3 Meses
De 3 a12 Meses
De 12 a 36 Meses
Acima de 36 Meses
Títulos Públicos 6.885 101.084 188.037 4.553.764
Certifi cados Financeiros do Tesouro (1) 6.885 101.084 188.037 194.881
Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - - - 4.358.883
Títulos Privados - 25.003 - 35.251
Certifi cado de Depósito Bancário - 25.003 - 35.251
Total 6.885 126.087 188.037 4.589.015 (1) Estão custodiados na Cetip, atualizáveis pelo IGP-DI mais juros de 12% a.a.(2) São atualizáveis pelo IGP-M mais 12% a.a., com pagamento semestral de juros vencíveis até 1º de janeiro de 2031.(3) Constituídas principalmente por ações da Cesp – Cia Energética de São Paulo no valor de R$ 225.698. Em junho de 2005 as ações de emissão da AES Tietê foram
vendidas e geraram um resultado de R$ 635 milhões. (4) Transferidos para rubrica Títulos e Créditos a Receber em setembro de 2005.(5) O valor de mercado dos Títulos Mantidos até o Vencimento, em 31 de dezembro de 2005, é de R$ 5.556.378 (2004 – R$ 6.560.474). Durante o exercício, em
virtude de uma nova avaliação quanto à classifi cação da carteira de Títulos e Valores Mobiliários, o Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa transferiu os montantes, a valores de custo, de R$ 1.557.239 (R$ 1.424.142 em dezembro de 2004) de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C e R$ 303.829, de Certifi cado Financeiro do Tesouro – CFT da categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento” para a categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” com o reconhecimento dos ganhos não realizados no montante de R$ 200.261(R$ 281.522 em dezembro de 2004) na conta destacada do Patrimônio Líquido. Por outro lado, transferiu os montantes, a valores de custo, de R$ 370.669 de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C e R$ 30.797 de Certifi cado Financeiro do Tesouro – CFT da categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento” sendo que os ganhos não realizados no montante de R$ 36.733 serão reconhecidos ao resultado em função do prazo remanescente dos títulos.
O Banco Santander Meridional S.A. transferiu o montante de R$ 171.993 (valor de custo) de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C da categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. Os ganhos não realizados no montante de R$ 15.720 serão reconhecidos ao resultado em função do prazo remanescente dos títulos.
Atentando ao disposto no Artigo 8º da Circular n° 3.068, de 8 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, o Santander Banespa possui capacidade fi nanceira e intenção de manter até o vencimento os títulos classifi cados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado considerando a cotação média dos mercados organizados e o seu fl uxo de caixa estimado, descontado a valor presente conforme as correspondentes taxas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço. As principais taxas de juros são extraídas dos contratos futuros e swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, sendo que ajustes a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fi elmente as condições de mercado.
7. Relações Interfi nanceiras O saldo da rubrica Relações Interfi nanceiras é composto por Créditos Vinculados representados, basicamente, por depósitos efetuados no Bacen para cumprimento das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista, depósitos de poupança , compulsório adicional e por pagamentos e recebimentos a liquidar, representados por cheques e outros papéis remetidos ao serviço de compensação (posição ativa e passiva).
117
Demonstrações Financeiras
8. Carteira de Créditos e Provisão para Perdas
a) Composição da Carteira de Créditos
2005 2004
Operações de Crédito 25.140.083 18.713.268
Empréstimos e Títulos Descontados 12.417.324 8.768.469
Financiamentos 9.744.763 7.041.009
Financiamentos Rurais e Agroindustriais 1.864.521 2.017.666
Financiamentos Imobiliários 1.008.575 841.723
Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários 74.067 5.991
Financiamentos de Infra-Estrutura e Desenvolvimento 30.833 38.410
Operações de Arrendamento Mercantil 490.301 443.872
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) 1.494.899 1.438.028
Outros Créditos (2) 1.857.004 997.559
Total 28.982.287 21.592.727 (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classifi cados como redução de Outras Obrigações.(2) Outros créditos compreendem créditos por avais e fi anças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber (basicamente cartões de
crédito e Certifi cado de Produto Rural – CPR), rendas a receber sobre contratos de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação.
b) Composição da Carteira de Créditos por Setor de Atividades
2005 2004
Setor Privado 28.684.479 21.405.005
Indústria 7.124.961 5.976.701
Comércio 3.885.316 2.718.700
Instituições Financeiras 265.523 6.811
Serviços e Outros 5.068.320 3.102.782
Pessoas Físicas 9.296.612 6.732.071
Habitacional 1.010.850 842.847
Agricultura 2.032.897 2.025.093
Setor Público 297.808 187.722
Governo Federal 162.512 58.495
Governo Municipal 135.296 129.227
Total 28.982.287 21.592.727
c) Composição da Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa distribuída pelos correspondentesníveis de risco (Res. CMN nº 2.682/99)
Nível de Risco
% Provisão Mínima
Requerida
Carteira de Créditos Provisão requerida
2005 2004
Curso Normal Curso Anormal (1) Total Total 2005 2004
AA - 15.072.734 - 15.072.734 10.205.228 - -
A 0,50% 10.907.525 - 10.907.525 9.105.328 54.538 45.526
B 1% 280.260 343.664 623.924 713.213 6.240 7.132
C 3% 76.519 247.247 323.766 268.431 9.713 8.052
D 10% 539.350 289.848 829.198 350.009 82.920 35.001
E 30% 19.808 122.783 142.591 97.467 42.778 29.240
F 50% 10.049 94.323 104.372 84.716 52.187 42.358
G 70% 9.701 87.826 97.527 83.898 68.270 58.728
H 100% 71.346 809.304 880.650 684.437 880.650 684.437
26.987.292 1.994.995 28.982.287 21.592.727 1.197.296 910.474
Provisão Adicional - 5.434
Provisão Contábil 1.197.296 915.908 (1) Inclui operações vincendas e vencidas.
118
Demonstrações Financeiras
d) Movimentação de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
2005 2004
Saldos em 1º de janeiro 915.908 1.008.769
Constituições 817.474 475.140
Baixas (538.744) (567.008)
Outras Movimentações 2.658 (993)
Saldos em 31 de dezembro 1.197.296 915.908
Créditos Recuperados (1) 209.781 312.224 (1) Registrados como Receita da Intermediação Financeira nas rubricas: Operações de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil.
9. Carteira de Câmbio
Ativo 2005 2004
Câmbio Comprado a Liquidar 2.963.839 1.828.890
Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos (138.120) (80.728)
Direitos sobre Venda de Câmbio 1.994.679 792.855
Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos 23.031 16.965
Cambiais e Documentos a Prazo em Moedas Estrangeiras 16.161 7.179
Total 4.859.590 2.565.161
Passivo
Câmbio Vendido a Liquidar 1.961.514 768.298
Obrigações por Compra de Câmbio 2.998.558 1.937.545
Importação Financiada - (229)
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1.494.899) (1.438.028)
Obrigações por Vendas Realizadas 24.855 1.353
Valores em Moedas Estrangeiras a Pagar 855 2.237
Rendas a Apropriar de Adiantamentos Concedidos - 59
Total 3.490.883 1.271.235
Contas de Compensação
Créditos Abertos para Importação 152.097 159.022
Créditos de Exportação Confi rmados 54.567 1.243
10. Negociação e Intermediação de Valores
Ativo 2005 2004
Bolsas – Depósitos em Garantia 424.156 223.772
Devedores – Conta Liquidações Pendentes 160.801 76.606
Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 22.232 165.423
Caixas de Registro e Liquidação 7.116 20.129
Outros 83 695
Total 614.388 486.625
Passivo
Credores por Empréstimos de Ações 352.593 192.189
Credores – Conta Liquidações Pendentes 116.240 64.947
Caixas de Registro e Liquidação 31.067 24.087
Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 29.856 155.268
Comissões e Corretagens a Pagar 6.042 3.198
Total 535.798 439.689
119
Demonstrações Financeiras
11. Outros Créditos
Diversos 2005 2004
Créditos Tributários de Impostos e Contribuições 3.574.330 3.381.127
Impostos e Contribuições a Compensar 290.035 237.656
Adiantamentos Salariais/Outros 37.652 29.844
Créditos Decorrentes de Contrato de Exportação 174.579 69.577
Devedores por Compra de Valores e Bens (1) 410.111 147.316
Devedores por Depósitos em Garantia
Para Interposição de Recursos Fiscais 943.399 804.308
Para Interposição de Recursos Trabalhistas 973.068 719.048
Outros 199.946 158.693
Opções por Incentivos Fiscais 32.981 78.046
Pagamentos a Ressarcir 85.516 134.785
Cartões de Crédito 713.640 579.694
Cédula de Produto Rural (2) 353.873 -
Direitos Creditórios 182.046 190.567
Outros Créditos a Receber 595 4.999
Devedores Diversos 70.561 69.739
Total 8.042.332 6.605.399 (1) Inclui R$ 274.749 da venda da participação no capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A., reclassifi cado da conta outros valores e bens, com liquidação
prevista para fevereiro de 2006.(2) Transferência da rubrica Títulos e Valores Mobiliários em setembro de 2005.
I – Natureza e Origem dos Créditos Tributários:
Saldo em 31/12/2004 Constituição Realização
Saldo em 31/12/2005
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 585.187 251.626 (212.152) 624.661
Provisão para Contingências Cíveis 150.629 16.572 (98.298) 68.903
Provisão para Contingências Fiscais 407.093 75.848 (22.274) 460.667
Provisão para Contingências Trabalhistas 475.542 46.291 (177.795) 344.038
Provisão para Manutenção de Integridade do PL dos Acionistas 1.242.592 - (354.104) 888.488
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos 54.494 61.012 (1.622) 113.884
Provisão para Fundo de Complementação de Abono de Aposentadoria 908.245 156.306 (201.794) 862.757
Outras Provisões Temporárias 237.188 182.349 (67.030) 352.507
Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias 4.060.970 790.004 (1.135.069) 3.715.905
Prejuízos Fiscais e Bases Negativas de Contribuição Social 363.112 73.946 (44.969) 392.089
Contribuição Social – Medida Provisória n° 2.158-35 de 24/08/2001 783.300 - (12.212) 771.088
Total dos Créditos Tributários 5.207.382 863.950 (1.192.250) 4.879.082
Créditos não Registrados (2.009.588) (51.346) 565.577 (1.495.357)
Subtotal dos Créditos Tributários Registrados 3.197.794 812.604 (626.673) 3.383.725
Insufi ciência de Depreciação Bens Arrendados 126 1.924 - 2.050
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos Classifi cados como Hedge 183.207 14.662 (9.314) 188.555
Saldo dos Créditos Tributários Registrados 3.381.127 829.190 (635.987) 3.574.330
120
Demonstrações Financeiras
II – Expectativa de Realização dos Créditos Tributários
Ano
DiferençasTemp.
IRPJ
DiferençasTemp.
CSLL
Prej. FiscaisBase
Negativa CSLL 18% TotalTotal
Registrados
2006 731.192 252.542 12.500 12.330 1.008.564 481.100
2007 1.069.025 193.154 89.871 39.547 1.391.597 1.285.994
2008 738.986 250.591 179.718 42.022 1.211.317 649.322
2009 227.504 75.030 92.795 108.521 503.850 344.125
2010 95.643 19.074 4.657 98.706 218.080 139.069
2011 a 2013 48.357 14.807 9.799 281.337 354.300 295.490
2014 a 2015 - - 864 188.625 189.489 188.625
2016 a 2018 - - 1.013 - 1.013 -
2019 a 2020 - - 581 - 581 -
Após 2020 - - 291 - 291 -
Total 2.910.707 805.198 392.089 771.088 4.879.082 3.383.725
Em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis, fi scais e societários, a expectativa da realização dos créditos tributários não deve ser tomada como indicativo do valor dos lucros líquidos futuros.
A expectativa de realização não considera o crédito tributário do ajuste a mercado dos títulos disponíveis para venda e a insufi ciência de depreciação dos bens arrendados.
III – Valor Presente dos Créditos TributáriosO valor presente do total dos créditos tributários é de R$ 4.073.153 (2004 – R$ 3.545.077), e o valor presente dos créditos tributários registrados é de R$ 2.827.074 (2004 – R$ 1.941.241), calculados de acordo com a expectativa de realização das diferenças temporárias, prejuízo fi scal, base negativa e Contribuição Social 18% – MP nº 2.158/01 e a taxa média de captação, projetada para os períodos correspondentes.
12. Outros Valores e Bens
Referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, compostos basicamente por imóveis e veículos recebidos em dação de pagamento no valor de R$ 33.797 (em 31/12/2004 – R$ 70.747) líquido da provisão para desvalorização e despesas antecipadas no valor de R$ 211.809 (em 31/12/2004 – R$ 145.086).
Investimentos TemporáriosEm 2004, os investimentos temporários estão representados basicamente pela participação no capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A., avaliada ao custo, no valor de R$ 274.749. Em dezembro de 2005 a participação foi vendida pelo valor de custo, e a liquidação ocorrerá em fevereiro de 2006, tendo saldo sido reclassifi cado para a conta outros créditos. 13. Diferido
2005 2004
Custo Amortização Líquido Líquido
Ágios de Incorporação 517.972 396.602 121.370 216.768
Gastos em Imóveis de Terceiros 386.676 135.087 251.589 233.397
Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 1.254.304 504.449 749.855 825.756
(-) Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (Nota 28) (227.300) - (227.300) -
Outros Gastos Diferidos 102.812 22.763 80.049 54.738
Total 2.034.464 1.058.901 975.563 1.330.659
121
Demonstrações Financeiras
No Banco Santander Brasil S.A., o ágio relacionado com a aquisição de investimentos (Banco Noroeste S.A.), líquido da amortização, totalizou R$ 73.907 (2004 – R$ 162.975), tendo sido apropriado ao resultado a amortização de R$ 89.068 (2004 – R$ 89.068). No Banco Santander Meridional, o ágio relacionado à compra de ações do Banco Santander Brasil S.A. totalizouR$ 50.192 (2004 – R$ 53.038), tendo sido apropriado ao resultado a amortização de R$ 11.802. O ágio relacionado com eventos de incorporação e as respectivas provisões para manutenção da integridade do patrimônio dos acionistas da incorporadora montavam no Banco Santander Meridional S.A. e no Banco do Estado de São Paulo S.A. o valor de R$ 387.595 e R$ 2.225.604 (2004 – R$ 558.505 e R$ 3.096.179) respectivamente, tendo sido apropriado ao resultado do Banco Santander Meridional S.A. e do Banco do Estado de São Paulo S.A. R$ 170.910 e R$ 870.575 (2004 – R$ 85.455 e R$ 1.426.930), respectivamente.
14. Captação de Recursos e Obrigações por Empréstimos e Repasses
2005 2004
SemVencimento
Até 3 Meses
De 3 a12 Meses
Acima de12 Meses Total Total
Depósitos 10.090.820 8.638.165 4.476.091 6.538.913 29.743.989 22.669.905
Captações no Mercado Aberto - 19.002.639 80.697 916.794 20.000.130 10.949.511
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos - - 432.202 545.568 977.770 1.735.536
Obrigações por Empréstimos e Repasses - 2.274.113 2.868.661 2.475.439 7.618.213 7.946.672
Total 10.090.820 29.914.917 7.857.651 10.476.714 58.340.102 43.301.624
a) Depósitos
2005 2004
SemVencimento
Até 3 Meses
De 3 a12 Meses
Acima de12 Meses Total Total
Depósitos à Vista 4.238.319 - - - 4.238.319 3.973.168
Depósitos de Poupança 4.802.534 - - - 4.802.534 4.630.594
Depósitos Interfi nanceiros - 225.768 2.128 - 227.896 90.002
Depósitos a Prazo 940.910 8.412.397 4.473.963 6.538.913 20.366.183 13.952.959
Outros Depósitos 109.057 - - - 109.057 23.182
Total 10.090.820 8.638.165 4.476.091 6.538.913 29.743.989 22.669.905
b) Captações no Mercado Aberto
2005 2004
Até 3 Meses
De 3 a12 Meses
Acima de12 Meses Total Total
Carteira Própria 11.180.181 80.697 916.794 12.177.672 6.451.546
Carteira de Terceiros 6.228.949 - - 6.228.949 3.278.084
Carteira de Livre Movimentação 1.593.509 - - 1.593.509 1.219.881
Total 19.002.639 80.697 916.794 20.000.130 10.949.511
122
Demonstrações Financeiras
c) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos
Obrigações por Títulos e Valores no Exterior
Emissão Vencimento Moeda Taxa de Juros 2005 2004
Eurobonds janeiro-04 julho-06 US$ 3,88% 237.693 269.212
Eurobonds abril-05 abril-08 R$ 17,65% 169.004 -
Eurobonds julho-05 julho-08 US$ 5,00% 126.428 -
Eurobonds (1) novembro-05 maio-09 R$ IPCA + 6% 160.954 -
Eurobonds (1) dezembro-05 maio-09 R$ IPCA + 6% 68.750 -
Eurobonds (2) dezembro-05 agosto-15 R$ IGP-M + 8,45% 45.140 -
Eurobonds (3) novembro-05 janeiro-06 R$ 101,5% CDI 83.330 -
Eurobonds (3) novembro-05 fevereiro-06 R$ 102% CDI 86.471 -
Eurobonds novembro-97 novembro-05 EUR 8,25% - 935.137
Eurobonds julho-03 julho-05 US$ 5,25% - 394.458
Eurobonds março-97 março-05 US$ 9,12% - 122.337
Certifi cados de Depósitos agosto a outubro-04 até outubro-05 US$ 2,67% - 13.366
Certifi cados de Depósitos setembro-04 setembro-05 EUR 2,67% - 1.026
Total 977.770 1.735.536 (1) Vinculdados a Títulos Públicos (Indexed Linked Sovereign Notes).(2) Vinculdados a Notas de Crédito (Indexed Linked Credit Event Notes).(3) Vinculdados a Certifi cados de Depósitos (BRL Linked Notes).
d) Obrigações por Empréstimos e Repasses
2005 2004
Até
3 MesesDe 3 a
12 MesesAcima de12 Meses Total Total
Obrigações por Empréstimos no Exterior 2.002.994 2.241.794 865.786 5.110.574 5.496.616
Linhas de Financiamento à Exportação e Importação 1.310.142 2.150.028 865.786 4.325.956 5.217.063
Outras Linhas de Crédito 692.852 91.766 - 784.618 279.553
Obrigações por Repasses do País 271.119 626.867 1.609.653 2.507.639 2.450.056
Total 2.274.113 2.868.661 2.475.439 7.618.213 7.946.672
As Linhas de Financiamento à Exportação e Importação são recursos captados junto a banqueiros no exterior, destinados à aplicação em operações comerciais de câmbio, relativas a desconto de letras de exportação e pré-fi nanciamento à exportação e importação, cujos vencimentos vão até o ano de 2010 e estão sujeitas a encargos fi nanceiros, correspondentes à variação cambial acrescida de juros que variam de 0,15% a 6,47% a.a.
15. Fiscais e Previdenciárias
As obrigações Fiscais e Previdenciárias compreendem os impostos e contribuições a recolher e valores questionados judicialmente.
As provisões para riscos fi scais são dimensionadas analisando-se cada processo em andamento, com base na opinião de nossos consultores jurídicos e de escritórios técnicos especializados e são consideradas sufi cientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais.
2005 2004
Provisão para Riscos Fiscais (1) 2.016.844 1.865.834
Provisão para Imposto de Renda Diferido 308.293 522.320
Impostos e Contribuições a Pagar 225.077 163.006
Provisão para Impostos e Contribuições sobre Lucros 5.151 18.338
Total 2.555.365 2.569.498 (1) Refere-se principalmente à dedutibilidade da Contribuição Social na base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, diferença na alíquota da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido e questionamento sobre os impactos fi scais do Plano Verão.
123
Demonstrações Financeiras
Natureza e Origem dos Passivos Tributários Diferidos
Saldo em
31/12/2004 Constituição Realização Saldo em
31/12/2005
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos 121.150 77.220 (438) 197.932
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos 398.703 6 (310.502) 88.207
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda (Reclassifi cados para Mantidos até o Vencimento) - 17.738 - 17.738
Superveniência Arrendamento 2.467 1.642 - 4.109
Reserva de Reavaliação - 307 - 307
Total 522.320 96.913 (310.940) 308.293
16. Operações de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização
a) Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização
2005 2004
Seguros 161.777 117.828
Prêmios Não Ganhos 78.070 40.705
IBNR 42.419 41.803
Sinistros a Liquidar 41.288 35.320
Vida e Previdência 2.962.249 2.181.817
Benefícios a Conceder 2.937.388 2.169.899
Benefícios Concedidos 13.684 2.274
Excedente Financeiro 4.801 1.678
Benefícios a Regularizar 3.382 1.417
IBNR 671 776
Oscilação de Riscos 647 2.017
Riscos Não Expirados 243 3.756
Outras Provisões Técnicas 1.433 -
Capitalização 494.040 370.749
Matemática para Resgates 476.119 356.072
Sorteios 14.205 10.446
Outras 3.716 4.231
Total 3.618.066 2.670.394
124
Demonstrações Financeiras
b) Resultado de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização
2005 2004
Seguros 163.545 70.090
Receita de Prêmios 299.611 169.086
Variação da Provisão Técnica (37.271) (28.496)
Despesas com Sinistros (88.221) (59.545)
Outras Receitas e Despesas com Seguros (10.574) (10.955)
Vida e Previdência 15.586 7.238
Receitas de Contribuições 982.104 1.167.243
Despesas com Resgates (570.498) (356.844)
Variação da Provisão Técnica (414.440) (826.492)
Despesas com Benefícios (2.982) (1.726)
Outras Receitas e Despesas com Previdência 21.402 25.057
Capitalização 47.760 52.189
Receita Líquida com Títulos de Capitalização 286.683 273.427
Variação da Provisão Técnica (2.319) 3.209
Despesas com Resgates e Sorteios (241.350) (224.447)
Outras Receitas e Despesas com Capitalização 4.746 -
Comercialização (38.614) (16.209)
Total 188.277 113.308
17. Dívidas Subordinadas – Bônus Perpétuo
Em setembro de 2005, o Banespa Grand Cayman captou R$ 1.111.100 (US$ 500 milhões) mediante a emissão de Bônus Perpétuos, com juros de 8,70% a.a. a serem pagos trimestralmente. Esses títulos não têm data de vencimento ou de resgate obrigatório, podendo, contudo, a critério do Banespa e com prévia autorização do Banco Central do Brasil, ser resgatados em sua totalidade em dezembro de 2010 ou em qualquer data de pagamento de juros subseqüente. Tais recursos foram considerados no cálculo do “Patrimônio de Referência Nível II” para fi ns de apuração de limites operacionais. A operação está em fase de aprovação do Banco Central do Brasil. 18. Outras Obrigações – Diversas
2005 2004
Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior (1) 942.961 1.067.992
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 258.784 194.221
Credores por Recursos a Liberar 24.981 19.827
Provisão para Pagamentos a Efetuar
Despesas de Pessoal 363.061 215.587
Despesas Administrativas 235.674 181.736
Outros Pagamentos 11.959 76.384
Provisão para Outros Passivos Contingentes (2) e (3) 226.712 485.982
Provisão para Contingências Trabalhistas (2) e (4) 1.052.896 1.434.330
Obrigações com Cartões de Crédito 743.171 550.626
Caixa Benefi cente dos Funcionários do Banco do Estado de S.P. – Cabesp 98.364 102.647
Outras 400.632 368.735
Total 4.359.195 4.698.067 (1) Obrigação decorrente da venda do direito de recebimento do fl uxo futuro de ordens de pagamento a receber de bancos correspondentes no exterior, no montante
de US$ 400 milhões, com encargos equivalentes a 5,5% a.a., pagos semestralmente a partir de março de 2005. O principal será pago em nove parcelas semestrais entre setembro de 2007 e setembro de 2011.
(2) As provisões para contingências cíveis e trabalhistas são dimensionadas analisando-se os processos em andamento, com base na opinião de nossos consultores jurídicos e de escritórios técnicos especializados e são consideradas sufi cientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais.
(3) Referem-se, basicamente, a contingências cíveis. O objeto da grande maioria das ações passivas diz respeito à revisão de contratos representativos das operações bancárias e indenizações por danos materiais e morais.
(4) Os pedidos mais recorrentes são relativos à percepção de horas extras e seus refl exos e diferenças de complementação de aposentadoria.
125
Demonstrações Financeiras
19. Patrimônio Líquido
a) Capital Social O capital social é composto, principalmente, de ações nominativas escriturais, sem valor nominal, assim demonstradas pelas
empresas:
Em milhares de ações
Banco Santander S.A. Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no País 88.125 88.125 176.250
De Domiciliados no Exterior 2.595.786 2.595.786 5.191.572
Total 2.683.911 2.683.911 5.367.822
Em milhares de ações
Banco Santander Brasil S.A. Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no País 54.575 106.278 160.853
De Domiciliados no Exterior 1.789.120 1.478.827 3.267.947
Total 1.843.695 1.585.105 3.428.800
Em milhares de ações
Banco Santander Meridional S.A. Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no País - 483.714 483.714
De Domiciliados no Exterior 17.112.821 8.924.676 26.037.497
Total 17.112.821 9.408.390 26.521.211
Em milhares de ações
Santander Seguros S.A Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no País 12.248 12.206 24.454
De Domiciliados no Exterior 1.183.905 1.183.947 2.367.852
Total 1.196.153 1.196.153 2.392.306
Em milhares de ações
Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A. Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no Exterior 6.463 6.349 12.812
Total 6.463 6.349 12.812
Em milhares de ações
Universia Brasil S.A. Ordinárias Preferenciais Total
De Domiciliados no Exterior 114.598 229.197 343.795
Total 114.598 229.197 343.795
126
Demonstrações Financeiras
b) Dividendos Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas de cada uma das empresas dividendos mínimos de 25% do lucro líquido
de cada exercício, ajustado de acordo com a legislação.
Ordinárias Preferenciais Total
Banco Santander S.A.
Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 832.033 832.032 1.664.065
Dividendos sobre o Resultado do Período 495.705 495.705 991.410
Juros sobre o Capital Próprio (1) 120.815 120.814 241.629
Banco Santander Brasil S.A.
Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 8.092 7.653 15.745
Juros sobre o Capital Próprio (1) 54.728 51.757 106.485
Banco Santander Meridional S.A.
Dividendos sobre o Resultado do Período 14.115 7.760 21.875
Juros sobre o Capital Próprio (1) 12.905 7.095 20.000
Santander Seguros S.A
Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 19.868 19.868 39.736
Dividendos sobre o Resultado do Período 12.950 12.950 25.900
Juros sobre o Capital Próprio (1) 25.364 25.364 50.728
Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.
Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 20.315 21.949 42.264
Dividendos sobre o Resultado do Período 961 1.039 2.000
Subtotal 3.221.837
Dividendos entre Empresas e Minoritários (103.098)
Total 3.118.739 (1) Os valores de juros sobre o capital próprio estão apresentados brutos de IR e foram computados aos dividendos mínimos obrigatórios. Em conformidade com as
disposições da Lei nº 9.249/95 os juros sobre o capital próprio reduziram a despesa de imposto de renda e contribuição social.
c) Aumento de Capital
Total
Banco Santander S.A.
Assembléia Geral Extraordinária – 29/06/05 431.000
Assembléia Geral Extraordinária – 29/12/05 428.600
Universia Brasil S.A.
Assembléia Geral Extraordinária – 4/02/05 2.175
Assembléia Geral Extraordinária – 8/07/05 1.853
Subtotal 863.628
Aumento de Capital entre Empresas e Minoritários (28.264)
Total 835.364
127
Demonstrações Financeiras
20. Índices Operacionais
a) Acordo de Basiléia (Limite Operacional)As instituições fi nanceiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, ponderados por fatores que variam de 0 a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco. Este índice é apurado de forma consolidada e, em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o Santander Banespa, cuja instituição líder é o Banco Santander S.A., estava enquadrado no referido limite operacional, apresentando um índice de 14,13% (em 31/12/2004 – 16,96%) de patrimônio em relação aos ativos ponderados.
Operacional (1)
2005 2004
Composição dos Ativos Ponderados
Risco Reduzido: 20% 588.997 516.460
Risco Reduzido: 50% 2.445.962 1.903.931
Risco Normal: 100% 41.204.804 30.369.117
Risco: 300% 9.973.626 9.013.834
Total do Ativo Ponderado pelo Risco 54.213.389 41.803.342
Percentual Atribuído para Cálculo da Basiléia 11% 11%
5.963.473 4.598.368
Risco de Crédito de “Swap” 116.731 175.719
Risco de Taxa de Câmbio - 219.287
Risco de Taxa de Juros 461.717 296.489
Patrimônio Líquido Exigido 6.541.921 5.289.863
Patrimônio Líquido Ajustado – Nível I 7.423.939 8.485.610
Dívida Subordinada 1.173.178 -
Patrimônio Líquido Ajustado – Nível II 8.597.117 8.485.610
Redução Crédito Tributário – Resolução nº 3.059 do Banco Central (193.646) (328.276)
Margem 1.861.550 2.867.471
Índice – Tier I 12,16% 16,96%
Índice – Total 14,13% 16,96%(1) Índice calculado com base nas demonstrações fi nanceiras consolidadas das instituições fi nanceiras.
b) Índice de ImobilizaçãoAs instituições fi nanceiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com a aplicação de recursos no ativo permanente. O índice de imobilização, apurado de forma consolidada, não pode ultrapassar 50% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o Santander Banespa estava enquadrado no referido índice, apresentando um índice de imobilização de 22,96% (em 31/12/2004 – 28,78%).
128
Demonstrações Financeiras
21. Transações entre Partes Relacionadas
As operações e remuneração de serviços entre as empresas do Santander Banespa são efetuadas com valores, taxas e prazos usuais de mercado e em condições de comutatividade.
Os principais saldos e resultados de transações são: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas)
2005 2004 2005 2004
Disponibilidades 5.823 3.315 - -
Santander Central Hispano 5.812 3.300 - -
Diversas 11 15 - -
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 1.714.486 1.134.609 39.912 18.256
Santander Central Hispano 1.714.486 1.134.609 39.912 18.256
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2.339 9.686 - -
Santander Central Hispano 2.339 9.686 - -
Operações de Crédito 5.377 - 365 -
Santander Overseas Bank 5.377 - 365 -
Carteira de Câmbio – Ativo 786.435 - - -
Santander Central Hispano 786.435 - - -
Valores a Receber Sociedades Ligadas 5.837 3.624 - -
Santander Central Hispano 5.837 3.624 - -
Outros Valores e Bens - 4.551 - -
Santander Central Hispano - 4.551 - -
Obrigações por TVM no Exterior - - - (610)
Santander Central Hispano - - - (610)
Obrigações por Empréstimos e Repasses (431.411) (1.116.593) (13.917) (88.618)
Santander Central Hispano (212.970) (324.879) (10.224) (68.552)
Santander Overseas Bank (218.441) (791.714) (3.693) (20.066)
Carteira de Câmbio – Passivo (789.650) - - -
Santander Central Hispano (789.650) - - -
Instrumentos Financeiros Derivativos (2.451) (758) - (20)
Santander Central Hispano (2.371) (758) - (20)
Santander Overseas Bank (80) - - -
Dividendos e Bonifi cações a Pagar (1.200.700) (655.749) - -
Grupo Empresarial Santander S.L. (1.200.700) (655.749) - -
Despesas de Serviços de Terceiros - - (16.981) -
Diversas - - (16.981) -
22. Receitas de Prestação de Serviços
2005 2004
Serviços de Conta-Corrente 531.904 481.383
Administração de Fundos 531.157 429.089
Operações de Crédito 370.594 323.798
Seguros 192.879 214.216
Cartões de Crédito 162.513 140.255
Serviços de Recebimentos
Cobrança 131.724 121.669
Convênios e Arrecadações 79.837 89.901
Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos 111.398 65.136
Tarifas Interbancárias 40.071 29.256
Garantias Prestadas 40.001 29.839
Outras 113.723 143.201
Total 2.305.801 2.067.743
129
Demonstrações Financeiras
23. Despesas de Pessoal
2005 2004
Remuneração 1.257.771 1.113.386
Encargos 416.536 489.400
Benefícios 249.594 254.852
Treinamento 29.531 29.795
Outras 10.036 7.020
Total 1.963.468 1.894.453
24. Outras Despesas Administrativas
2005 2004
Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros 562.335 568.459
Depreciações e Amortizações 511.045 359.535
Propaganda e Publicidade 268.281 174.946
Processamento de Dados 228.188 142.137
Comunicações 198.553 209.190
Aluguéis 145.981 137.134
Transportes e Viagens 120.189 119.833
Manutenção e Conservação de Bens 93.502 75.019
Serviços do Sistema Financeiro 87.471 58.927
Segurança e Vigilância 83.762 77.736
Água, Energia e Gás 59.967 58.051
Material 19.764 20.482
Outras 69.659 68.878
Total 2.448.697 2.070.327
25. Despesas Tributárias
2005 2004
Despesa com COFINS 419.810 334.931
Despesa com ISS 114.493 91.421
Despesa com PIS/PASEP 68.893 52.874
Outras Despesas Tributárias 91.335 80.743
Total 694.531 559.969
26. Outras Receitas Operacionais
2005 2004
Reversão de Provisões Operacionais (1) 720.317 434.794
Atualização de Depósitos Judiciais 136.555 110.748
Juros Recebidos 64.750 52.058
Variação Monetária Ativa 46.948 57.252
Recuperação de Encargos e Despesas 42.178 54.132
Bonifi cação e Dividendos 7.830 2.049
Atualização de Impostos a Compensar 6.950 19.116
Atualização e Recuperação de Impostos - 105.904
Outras 83.976 33.962
Total 1.109.504 870.015 (1) A Administração procedeu à revisão das estimativas que suportam as provisões para contingências trabalhistas, fi scais e cíveis, com base na atualização de eventos
ocorridos e avaliações técnicas determinadas por seus consultores legais. Desde 2004, o Santander Banespa efetua composições em processos trabalhistas e em 2005, com base no histórico dessa nova política, ajustou a provisão.
130
Demonstrações Financeiras
27. Outras Despesas Operacionais
2005 2004
Juros e Atualização de Passivo Atuarial (Nota 30) 474.948 705.578
Provisões Operacionais (1) 241.598 293.092
Despesas de Atualização de Impostos 125.511 124.204
Descontos Concedidos 112.572 125.164
Despesa com Amortização de Ágio no Diferido 102.279 96.256
Variação Cambial – Agência no Exterior 81.458 57.833
Despesas com Cartão de Crédito 66.872 33.238
Juros sobre Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior 52.790 18.086
Comissões 47.372 18.301
Despesas Judiciais e Custas 37.067 22.533
Despesas com Serasa/SPC 30.314 13.471
CPMF/IOF Concedidos 26.077 21.928
Variação Monetária Passiva 25.729 45.049
Amortização das Perdas Atuariais não Reconhecidas 24.105 2.938
Corretagens e Emolumentos 20.245 21.895
Tarifas e Taxas 12.298 52.928
Despesas de Juros e Atualização da Provisão – Cabesp 11.213 17.004
Despesa com Custódia 2.939 2.294
Provisão para Perdas 1.891 31.351
Tecnologia Bancária – Tecban 1.008 4.181
Outras 160.470 114.505
Total 1.658.756 1.821.829 (1) As provisões operacionais estão compostas, basicamente, por atualização/constituição de contingências cível, fi scal e trabalhista.
2005 2004
Rendas de Aluguéis 1.518 1.026
Ganhos de Capital - 4.105
Reversão de Provisões não-Operacionais - 103.962
Provisão para Outras Perdas - (8.949)
(Perdas)/Ganhos em Outros Investimentos (339) -
Prejuízo na Alienação de Investimentos (646) (2.150)
Lucro na Alienação de Valores e Bens (5.027) 9.312
Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (9.659) (69.139)
(Constituição)/Reversão de Provisão para Perdas em Incentivos Fiscais (27.674) (16.746)
Perdas de Capital (71.578) (67.600)
(-) Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (1) (227.300) -
Outras (Despesas)/Receitas (28.591) 8.413
Total (369.296) (37.766)(1) Em decorrência dos processos de renovação e integração tecnológica que o Santander Banespa vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos, cuja fi nalização está
prevista para o primeiro trimestre de 2006, a administração efetuou uma provisão para realização de custos residuais do ativo diferido relacionado à aquisição e desenvolvimento de logiciais.
29. Instrumentos Financeiros Derivativos
O Santander Banespa possui como política a minimização de riscos de mercado resultantes de suas operações através da utilização de instrumentos fi nanceiros derivativos. A administração dos riscos de mercado é efetuada por área independente, que se utiliza de práticas que incluem a medição e o acompanhamento da utilização de limites previamente defi nidos em comitês internos, do valor em risco das carteiras, das sensibilidades a oscilações na taxa de juros, da exposição cambial, dos gaps de liquidez, dentre outras práticas que permitem o acompanhamento dos riscos de oscilações nos preços de ativos, nas taxas de juros e outros fatores que podem afetar as posições das carteiras da Instituição nos diversos mercados onde atua. Os instrumentos fi nanceiros derivativos utilizados como hedge possuem sempre risco de crédito igual ou inferior àquele do instrumento fi nanceiro coberto.
28. Resultado Não-Operacional
131
Demonstrações Financeiras
2005 2004
Negociação Negociação
Swap Ativo Passivo Líquido Ativo Passivo Líquido
Certifi cado de Depósitos Interfi nanceiros 7.752.835 3.407.948 4.344.887 7.793.241 3.553.157 4.240.084
Taxa de Juros Pré-Reais 3.538.696 915.718 2.622.978 1.006.891 525.606 481.285
Taxa de Juros Pré-Moeda Estrangeira 34.983 690.284 (655.301) - 172.827 (172.827)
Indexados em TR 37.545 371.393 (333.848) 10.844 85.508 (74.664)
Indexados ao Euro 36.688 107.195 (70.507) 39.273 90.378 (51.105)
Indexados ao Dólar – PTAX 1.771.377 6.633.502 (4.862.125) 538.800 3.824.059 (3.285.259)
Indexados em IGP-M 1.919.288 2.302.268 (382.980) 2.805.862 3.421.244 (615.382)
Indexados em Ibovespa - - - - 1.486 (1.486)
Indexados em Libor 605.120 511.887 93.233 15.924 10.437 5.487
Indexados em Yen 136.184 431.148 (294.964) 70.299 228.639 (158.340)
Outros Indexadores 44.738 92.164 (47.426) 155.290 65.067 90.223
Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016
Valor de Mercado 503.578 435.963
Abertura por Contraparte
Clientes 10.440.201 10.054.921 385.280 6.697.685 6.213.094 484.591
Partes Relacionadas 668.340 673.772 (5.432) 119.525 112.971 6.554
Instituições Financeiras 4.768.913 4.734.814 34.099 5.619.214 5.652.343 (33.129)
Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016
Abertura por Vencimento
Até 3 Meses 5.028.880 4.956.097 72.783 3.284.788 3.210.395 74.393
De 3 a 12 Meses 6.314.088 6.124.785 189.303 6.010.414 5.807.132 203.282
Acima de 12 Meses 4.534.486 4.382.625 151.861 3.141.222 2.960.881 180.341
Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016
Abertura por Mercado
BMF 6.712.791 6.685.378 27.413 7.184.073 7.226.599 (42.526)
Balcão 9.164.663 8.778.129 386.534 5.252.351 4.751.809 500.542
Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016
O valor de mercado dos swaps é apurado considerando o fl uxo de caixa estimado de cada uma de suas pontas, descontado a valor presente conforme as correspondentes curvas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço. Para as opções, são utilizados modelos estatísticos que consideram a volatilidade do preço do ativo objeto e as taxas de juros representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço.
As principais taxas de juros são extraídas dos futuros e swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, sendo que ajustes a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fi elmente as condições de mercado.
Em 31 de dezembro, as posições em instrumentos fi nanceiros derivativos eram representadas como segue:
132
Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2005, existiam operações de swap ativo exposto à taxa Libor com custo de R$ 212.845 e mercado de R$ 211.881 (2004 – R$ 408.287 e R$ 421.057) e passivo exposto à variação cambial do dólar norte-americano e taxa de juros pré com custo de R$ 211.840 e mercado de R$ 210.156 (2004 – R$ 409.314 e R$ 421.730), ajustadas ao valor de mercado, utilizadas como hedge de risco de mercado de Empréstimos no Exterior de R$180.727 e mercado de R$ 179.000 (2004 – R$ 461.398 e mercado – R$ 455.254) com vencimento até julho de 2008.
Em 31 de dezembro de 2004, conforme disposto na Circular nº 3.150 do Banco Central do Brasil, as operações de swap, com ativo exposto à variação cambial do euro e passivo exposto à variação cambial de dólar norte-americano e taxa de juros pré, contratadas associadas às operações de captações – Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior montavamR$ 937.328 com vencimento até novembro de 2005, estavam registradas pelos valores atualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não eram avaliadas pelo valor de mercado.
Em 31 de dezembro de 2004, existiam operações de swap ativo exposto à taxa Libor de R$ 322.423 (mercado – R$ 321.723) e passivo exposto à variação cambial do dólar norte-americano e taxa de juros pré de R$ 327.744 (mercado – R$ 338.323), ajustadas ao valor de mercado, utilizadas como hedge de fl uxo de caixa Empréstimos no Exterior de R$ 320.328 (mercado – R$ 324.551), com perda líquida dos efeitos tributários no montante de R$ 10.232, registrado na conta “Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos”.
2005 2004
Prêmio Prêmio
Opções – Dolar NotionalValor de
CustoValor deMercado Notional
Valor deCusto
Valor deMercado
Compra de Opção de Compra 4.090.800 115.233 128.472 1.007.937 15.214 1.994
Compra de Opção de Venda 874.375 21.131 23.697 14.500 240 1.228
Venda de Opção de Compra (12.526.568) (314.169) (299.973) (1.107.562) (27.265) (7.075)
Venda de Opção de Venda (8.795.121) (425.837) (419.996) (534.250) (3.480) (29.238)
Total (16.356.514) (603.642) (567.800) (619.375) (15.291) (33.091)
Abertura por Vencimento 2005 2004
Até 3 Meses (12.430.874) (408.375)
De 3 a 12 Meses 695.068 (211.000)
Mais de 12 Meses (4.620.708) -
Total (16.356.514) (619.375)
2005 2004
Prêmio Prêmio
Opções – Outras (1) NotionalValor de
CustoValor deMercado Notional
Valor deCusto
Valor deMercado
Compra de Opção de Compra 8.546.617 75.278 44.619 264.954 3.761 4.280
Compra de Opção de Venda 1.161.826 21.335 15.583 57.658 43 25
Venda de Opção de Compra (8.986.464) (95.294) (68.657) (5.047.990) (14.231) (11.800)
Venda de Opção de Venda (3.732.309) (21.970) (19.710) (444.622) (767) (3)
Total (3.010.330) (20.651) (28.165) (5.170.000) (11.194) (7.498)(1) Inclui opções de ações, índice e bradies.
133
Demonstrações Financeiras
2005 2004
Contratos de Futuro Notional Notional
Cupom Cambial (DDI)
Posição Ativa 5.054.091 7.472.932
Posição Passiva (1.557.791) (10.399.637)
Taxa de Juros (DI1 e DIA)
Posição Ativa 17.220.850 19.822.297
Posição Passiva (6.187.116) (5.912.809)
Dolar (Dol)
Posição Ativa 1.091.103 178.701
Posição Passiva (1.224.553) (4.316.961)
C Bond (BCB)
Posição Ativa - 66.549
Posição Passiva (24.482) (13.945)
Índice
Posição Ativa 380.766 44.025
Posição Passiva (229.695) (8.054)
Treasury Bonds
Posição Ativa - 41.867
Posição Passiva (553.870) (387.454)
Total 13.969.303 6.587.511
Abertura por Vencimento 2005 2004
Até 3 Meses 5.143.872 3.271.393
De 3 a 12 Meses (1.222.177) (2.643.577)
Mais de 12 Meses 10.047.608 5.959.695
Total 13.969.303 6.587.511
2005 2004
Ativo
Swap – Diferencial a Receber 733.141 729.911
Operações a Termo 5.410 6
Prêmios de Opções a Exercer – Ações 41.948 1.362
Prêmios de Opções a Exercer – Ativos Financeiros e Mercadorias 170.423 6.164
Outros Instrumentos Financeiros 76.447 -
Total 1.027.369 737.443
Passivo
Swap – Diferencial a Pagar 226.111 132.198
Operações a Termo 11.708 2.015
Prêmios de Opções Lançadas – Ações 41.894 1.217
Prêmios de Opções Lançadas – Ativos Financeiros e Mercadorias 766.442 46.898
Outros Instrumentos Financeiros 90.652 -
Total 1.136.807 182.328
134
Demonstrações Financeiras
30. Planos de Benefícios
a) Santander Brasil A partir de 16 de julho de 1998, o Banco Santander Brasil passou a patrocinar três planos de benefícios previdenciais a seus empregados, através da Sanprev – Santander Associação de Previdência, entidade fechada com a fi nalidade de conceder benefícios suplementares aos concedidas pela Previdência Social, de acordo com a Lei Complementar nº 109/2001. Os planos de benefícios tem as seguintes características:
Patrocinadores:- Banco Santander Brasil S.A., Sanprev – Santander Associação de Previdência, Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A., Santander Brasil S.A. – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Santander Seguros S.A., Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A., Santander Banespa Asset Management Ltda., Universia Brasil S.A., Banco Santander Meridional S.A., Banco Santander S.A. e Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.
Tipos de Planos: - Plano I, o qual foi instituído em 27 de setembro de 1979, na forma de benefício defi nido, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano e se encontra em processo de extinção desde 1º de julho de 1996. São benefi ciários desse plano 9 participantes ativos e 142 aposentados/pensionistas (9 participantes ativos e 145 aposentados/pensionistas em 2004).
- Plano II, o qual oferece coberturas de riscos, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano, sendo custeado, exclusivamente, pelos patrocinadores, por meio de contribuições mensais correspondentes a 0,77% (1,04% em 2004) sobre o total das respectivas folhas de pagamento, sendo esse plano estruturado na forma de benefício defi nido. O rateio das contribuições mensais é efetuado da seguinte forma: 0,27% (0,54% em 2004) destinados aos benefícios de risco e 0,50% (0,50% em 2004) para o programa administrativo. São benefi ciários desse plano 4.442 participantes ativos e 32 aposentados/pensionistas (4.374 participantes ativos e 16 aposentados/ pensionistas em 2004).
- Plano III, o qual oferece cobertura de prazo programado e renda mensal vitalícia de aposentadoria, abrangendo os empregados dos patrocinadores que fi zeram a opção de contribuir, estando estruturado na forma de contribuição defi nida, mediante a qual as contribuições são livremente defi nidas pelos participantes a partir de 2% do salário de contribuição (2% em 2004). São benefi ciários desse plano 4.535 participantes ativos e 158 aposentados/pensionistas (4.455 participantes ativos e 152 aposentados/pensionistas em 2004).
Regimes Financeiros e Atuariais:- Plano I – capitalização (suplementação da aposentadoria por tempo de serviço, suplementação da aposentadoria por invalidez, suplementação de pensão temporária e pecúlio por morte) e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).
- Plano II – capitalização (suplementação da pensão temporária, aposentadoria por invalidez e pecúlio por morte) e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).
- Plano III – capitalização (renda mensal vitalícia de aposentadoria).
Conforme Deliberação CVM nº 371, que determina os critérios de contabilização para reconhecimento de benefícios a empregados foi elaborado laudo de atuário independente, apresentando a seguinte posição:
2005 2004
Valor Justo dos Ativos do Plano 537.173 472.473
Valor Presente das Obrigações Atuariais por Planos (420.925) (380.275)
Benefício Defi nido (147.789) (134.206)
Plano I (63.257) (54.109)
Plano II (10.534) (8.323)
Plano III (73.998) (71.774)
Contribuição Defi nida – Plano III (273.136) (246.069)
Ativo Líquido 116.248 92.198
Contribuições Esperadas Patrocinadora para o Exercício de 2006 83
Contribuições Efetuadas no Exercício – Plano III (Contribuição Defi nida) 2.474 2.472
135
Demonstrações Financeiras
Em atendimento ao disposto no Artigo 49 – item “g” da Deliberação CVM nº 371, nenhum ativo atuarial foi consignado nas demonstrações fi nanceiras das patrocinadoras como decorrência do superávit apresentado no plano. Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos 2005 2004
Taxa de Desconto da Obrigação Atuarial do Plano 11,09% (6% + infl ação) 11,3% (6% + infl ação)
Taxa de Rendimento Nominal Esperado sobre os Ativos 11,09% (6% + infl ação) 11,3% (6% + infl ação)
Expectativa de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0%
Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios 4,8% 5,0%
Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000 AT – 83 Male
b) Banespa e ControladasI) Desde 1962, o Banespa mantém um plano de benefícios de complementação de aposentadorias e pensões que são concedidos aos funcionários admitidos até 22/05/1975. São benefi ciários desses planos 239 participantes ativos (426 em 2004) e 12.803 aposentados/pensionistas (13.096 em 2004). Para constituição do fundo contábil, os encargos decorrentes desse plano são apurados com base em estudo atuarial realizado por atuário independente, que observam o disposto na Deliberação CVM nº 371.
II) Para os funcionários admitidos a partir de 23/05/1975, o Banespa e suas controladas patrocinam outros planos por meio do Banesprev – Fundo Banespa de Seguridade Social, com a fi nalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas pela Previdência Social, conforme defi nido no regulamento básico de cada plano.
II.a) Planos de Benefícios Defi nidos
O Plano I, integralmente custeado pelo Banco, abrange os funcionários admitidos após 22/05/1975, denominados Participantes Destinatários, e aqueles admitidos até 22/05/1975, denominados Participantes Agregados, aos quais foi concedido o direito ao benefício de pecúlio por morte.
A partir de 27/07/1994, com vigência do novo texto do Estatuto e Regulamentação Básica do Plano II, os participantes do Plano I que optaram pelo novo plano passaram a contribuir com 44,94% da taxa de custeio estipulada pelo atuário para cada exercício. São benefi ciários desses planos 9.761 participantes ativos (11.205 em 2004) e 16.401 aposentados/pensionistas (15.640 em 2004).
Em função do processo de privatização foi criado o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão do Banespa, gerido pelo Banesprev e oferecido somente para os empregados admitidos até 22/05/1975, tendo como data efetiva 1º de janeiro de 2000.
II.b) Plano de Contribuição Defi nida
O Banespa patrocina ainda o Plano III de contribuição defi nida, oferecido aos empregados do conglomerado Banespa admitidos a partir de 23/05/1975, anteriormente atendidos pelos Planos I e II. Nesse plano, as contribuições são efetuadas pelo patrocinador e pelos participantes.
Resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente, de acordo com a Deliberação CVM nº 371:
136
Demonstrações Financeiras
Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos Banespa Banesprev
2005 2004 2005 2004
Taxa de Desconto para a Obrigação Atuarial (1)
17,4% (12% + infl ação) 12,0%
15,3% (10% + infl ação)
15,5% (10% + infl ação)
Taxa de Rendimento Nominal Esperada sobre Ativos do Plano 0,0% 0,0%
15,3% (10% + infl ação)
15,5% (10% + infl ação)
Taxa Estimada de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0% 4,8% 5,0%
Índice Estimado de Aumento Nominal dos Salários (1) 4,8% 0,0% 4,8% 5,0%
Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios (1) 4,8% 0,0% 4,8% 5,0%
Banespa Banesprev
2005 2004 2005 2004
Dados Gerais: Dados Gerais:
Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000UP84 com 1 ano de agravamento AT – 2000
UP84 com 1 ano de agravamento
Tábua Biométrica de Entrada em InvalidezTábua Mercer de
Entrada em InvalidezTábua Mercer de
Entrada em Invalidez
Tábua de Rotatividade Esperada
0,1/(Tempo de Serviço + 1) até os 50 anos de idade
0,15/(Tempo de Serviço + 1) até os 50 anos de idade 2,0% 2,0%
Probabilidade de Ingresso em Aposentadoria100% na primeira
elegibilidade100% na primeira
elegibilidade
(1) Para o exercício de 2005 não foram estimados reajustes dos benefícios conforme condições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho do Banespa.
Conciliação dos Ativos e Passivos Banespa
2005 2004
Valor Presente das Obrigações Atuariais 4.166.940 3.972.798
Ajustes por Diferimentos Permitidos:
- Ganhos (perdas) Atuariais não Reconhecidos (232.350) 133.092
Passivo Atuarial Líquido Provisionado 3.934.590 4.105.890
Pagamentos no Exercício 619.809 543.066
Despesas Reconhecidas no Período 448.509 680.145
Custo com Serviço Corrente (com juros) 2.239 1.321
Juros sobre Obrigações Atuarias 446.270 678.824
Despesa a ser Reconhecida no Exercício de 2006 680.893
Custo com Serviço Corrente (com Juros) 1.473
Juros sobre Obrigações Atuariais 679.420
Banesprev
2005 2004
Valor Presente das Obrigações Atuariais com Cobertura (2.814.702) (2.375.060)
Valor Justo dos Ativos do Plano 3.477.574 3.175.756
Diferença entre Valor Presente das Obrigações e Valor Justo dos Planos 662.872 800.696
Ajustes por Diferimentos Permitidos:
- Ganhos Atuariais não Reconhecidos (91.016) (422.663)
Ativo Atuarial Líquido (1) 571.856 378.033
Contribuições Efetuadas no Exercício 34.865 82.308
Contribuições Esperadas Patrocinadora para o Exercício de 2006 40.306 (1) Conforme disposto no Artigo 49 – item “g” da Deliberação CVM nº 371, o superávit acima apresentado não foi consignado nas demonstrações fi nanceiras do
Banespa.
c) Banco Santander Meridional S.A.O Banco Santander Meridional S.A., na qualidade de sucessor das instituições fi nanceiras que lhe antecederam, é o patrocinador das caixas assistenciais, plano de complementação de aposentadoria e pensões de funcionários associados, constituídas sob a modalidade de benefício defi nido. O saldo desta provisão equivale a 100% do montante das obrigações atuariais, defi nidas por consultor atuarial independente, que observam o disposto na Deliberação CVM nº 371. São benefi ciários desses planos 1 participante ativo e 1.445 aposentados/pensionistas (1 e 1.492 em 2004). Em 31 de dezembro, apresentava a seguinte situação:
137
Demonstrações Financeiras
Plano de Benefícios de Complementação de Aposentadorias e Pensões
Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos 2005 2004
Taxa de Desconto Nominal para a Obrigação Atuarial 17,4% (12% + infl ação) 17,6% (12% + infl ação)
Taxa de Rendimento Nominal Esperada sobre Ativos do Plano 17,4% (12% + infl ação) 17,6% (12% + infl ação)
Taxa Estimada de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0%
Índice Estimado de Aumento Nominal dos Salários 4,8% 5,0%
Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios 4,8% 5,0%
Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000UP – 84 com 1 ano
de agravamento
Probabilidade de Ingresso em Aposentadoria 100% na primeira elegibilidade
Conciliação dos Ativos e Passivos 2005 2004
Valor Presente das Obrigações Atuariais 173.524 163.431
Ajustes por Diferimentos Permitidos – Perdas Atuariais não Reconhecidas (35.221) (50.090)
Passivo Atuarial Líquido Provisionado 138.303 113.341
Pagamentos no Exercício 25.582 25.298
Despesas Reconhecidas no Exercício – Juros sobre Obrigações Atuariais 26.439 25.433
Amortizações das Perdas Atuariais não Reconhecidas 24.105 2.938
Despesas a ser Reconhecida no Exercício de 2006 45.837
Amortizações das Perdas Atuariais não Reconhecidas 17.869
Juros sobre Obrigações Atuariais 27.968
No exercício de 2005 foram registradas despesas "pro-rata temporis" no montante de R$ 4.344 mil, as quais referem-se ao programa de remuneração variável de executivos baseado na valorização das ações do controlador, sendo que o direito ao seu percebimento dar-se-á entre 15 de janeiro de 2008 e 15 de janeiro de 2009, desde que atendidas determinadas premissas. 31. Demonstração do Cálculo dos Impostos – IRPJ/CSLL
2005 2004
IRPJ CSLL IRPJ CSLL
Resultado antes dos Impostos (IRPJ/CSLL) e JCP – Líquido de Participações 1.872.978 1.872.978 1.786.392 1.786.392
Juro sobre o Capital Próprio (404.946) (404.946) (19.796) (19.796)
Resultado não Realizado 28.250 28.250 101.139 101.139
Resultado antes dos Impostos 1.496.282 1.496.282 1.867.735 1.867.735
Encargo Total do IRPJ e CSLL às Alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (374.071) (134.665) (466.934) (168.096)
Adições/Exclusões sobre os Encargos do IRPJ e CSLL 225.962 75.308 395.674 141.383
Provisões Indedutíveis Temporariamente 17.957 (741) 47.017 9.265
Provisão para Manutenção da Integridade do Patrimônio Líquido dos Acionistas 260.371 93.734 378.096 136.115
Ajuste a Valor de Mercado 12.788 4.604 17.577 6.327
Despesas e Provisões Indedutíveis (12.431) (2.219) (36.589) (10.795)
Prejuízo Fiscal/Base Negativa (43.264) (16.185) (57.638) (21.115)
Outras Adições/(Exclusões) (9.459) (3.885) 47.211 21.586
Despesa IRPJ/CSLL Valores Correntes (148.109) (59.357) (71.260) (26.713)
Provisão IRPJ/CSLL Valores Diferidos (58.099) (20.325) 45.986 12.110
Ajuste a Valor de Mercado (56.457) (20.325) 20.957 7.545
Superveniência de Depreciação (1.642) - 12.349 -
Despesa Passivo Fiscal Diferido - - 12.680 4.565
Ativo Fiscal IRPJ/CSLL Diferido 156.744 43.130 (33.595) (14.473)
Créditos Tributários IRPJ/CSLL 111.151 27.409 4.085 (910)
Insufi ciência de Depreciação 1.924 - - -
Ajuste a Valor de Mercado 43.669 15.721 (37.680) (13.563)
Despesa de IR no Exterior (2.632) - (696) -
IRPJ/CSLL Contabilizados (52.096) (36.552) (59.565) (29.076)
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Demonstrações Financeiras
32. Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustados por Segmento de Negócio
2005
Total
Balanço Patrimonial Combinado Financeiras Seguradoras Outras Eliminações Consolidado
Ativo
Circulante e Realizável a Longo Prazo
Disponibilidades 1.591.383 15.773 843 (15.567) 1.592.432
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.266.870 - - - 10.266.870
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 28.566.294 3.916.643 303.720 (222.650) 32.564.007
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 24.664.005 - - - 24.664.005
Outros Ativos 17.820.057 279.945 92.618 (57.107) 18.135.513
Permanente 1.989.357 18.504 4.214 (300.495) 1.711.580
Total do Ativo 84.897.966 4.230.865 401.395 (595.819) 88.934.407
Passivo
Circulante e Exigível a Longo Prazo 77.474.391 3.902.227 109.860 (255.666) 81.230.812
Depósitos 29.982.206 - - (238.217) 29.743.989
Captações no Mercado Aberto 20.000.130 - - - 20.000.130
Emissão de Títulos no Exterior 977.770 - - - 977.770
Obrigações por Empréstimos e Repasses no País 7.618.213 - - - 7.618.213
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização - 3.618.066 - - 3.618.066
Outras Obrigações 18.896.072 284.161 109.860 (17.449) 19.272.644
Participação dos Acionistas Minoritários 146.217 2.526 - 17.915 166.658
Patrimônio Líquido do Controlador 7.277.358 326.112 291.535 (358.068) 7.536.937
Total do Passivo 84.897.966 4.230.865 401.395 (595.819) 88.934.407
Demonstração do Resultado Combinada (1)
Receitas da Intermediação Financeira 12.439.777 528.403 72.828 (39.440) 13.001.568
Despesas da Intermediação Financeira (6.875.984) (399.730) (101.207) 39.440 (7.337.481)
Receitas de Prestação de Serviços 2.090.327 193.359 27.666 (5.551) 2.305.801
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização - 188.277 - - 188.277
Despesas de Pessoal e Administrativas (4.313.832) (88.825) (16.316) 6.808 (4.412.165)
Outras Receitas e Despesas Operacionais (1.218.750) (62.922) 1.880 36.495 (1.243.297)
Resultado Não-Operacional (357.423) (4.506) (4.991) (2.376) (369.296)
Imposto de Renda e Contribuição Social (29.093) (38.502) (21.053) - (88.648)
Participações no Lucro (253.658) (2.332) (4.439) - (260.429)
Participações dos Acionistas Minoritários (34.783) (1.320) - (3.918) (40.021)
Lucro Líquido do Período 1.446.581 311.902 (45.632) 31.458 1.744.309 (1) As comissões de seguros recebidas nos bancos foram reclassifi cadas do grupo das fi nanceiras para o grupo das seguradoras.
33. Outras Informações
a) As coobrigações e riscos em garantias prestadas a clientes, registradas em contas de compensação, atingiram o valor de R$ 7.322.135 (2004 – R$ 4.195.740).
b) O valor total do patrimônio líquido dos fundos de investimentos administrados e sob gestão do Santander Banespa é deR$ 31.668.190 (2004 – R$ 26.173.906).
c) Os seguros contratados vigentes em 31 de dezembro de 2005, na modalidade global de bancos, incêndios, veículos e outros, têm valor de cobertura de R$ 1.231.122 (31/12/2004 – R$ 1.344.794).
139
Demonstrações Financeiras
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores das Entidades doSantander Banespa (vide nota explicativa no 3 às demonstrações fi nanceiras combinadas)São Paulo – SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais combinados do Santander Banespa, levantados em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras combinadas referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do Santander Banespa em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. As demonstrações fi nanceiras combinadas referidas no parágrafo 1 incluem as demonstrações fi nanceiras das empresas do Santander Banespa que operam sob uma administração comum no Brasil, conforme mencionado nas notas explicativas nº 2 e 3 às demonstrações fi nanceiras combinadas, e estão sendo apresentadas para fi ns de divulgar informações adicionais não obrigatórias sobre o Santander Banespa.
São Paulo, 3 de fevereiro de 2006.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Barbosa da Silva JúniorAuditores Independentes ContadorCRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 128132/O-0
140
O Comitê de Auditoria do conglomerado Santander Banespa (Banco Santander S.A., Banco Santander Brasil S.A., Banco Santander Meridional S.A. e Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa, em conjunto com suas respectivas sociedades controladas), em atendimento à Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional (CMN), é composto por seis membros, sendo três membros independentes em relação ao corpo executivo e três diretores da instituição.
Na forma da legislação em vigor, a Administração é responsável pela preparação, divulgação e integridade das demonstrações fi nanceiras e pela adoção das melhores práticas no sistema dos controles internos e procedimentos, de modo a garantir aobservância da prática contábil adotada no Brasil e a cumprir com as regras emanadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
Os auditores independentes são responsáveis pelo planejamento e execução da auditoria das demonstrações fi nanceiras individuais e consolidadas do conglomerado.
O Comitê de Auditoria auxilia a Administração na supervisão dos relatórios fi nanceiros, na avaliação da efetividade do sistema dos controles internos, da independência dos auditores e do desempenho das auditorias interna e independente, devendo, ainda, recomendar correções e aprimoramentos de políticas, práticas e prioridades identifi cadas no ambiente de suas atribuições.
O Comitê de Auditoria reuniu-se, formalmente, em 9 (nove) ocasiões durante o segundo semestre de 2005, para a condução dos trabalhos inerentes às suas atribuições, dedicando especial atenção ao projeto de Integração Tecnológica, à abrangência e aos trabalhos desenvolvidos pelas áreas de Compliance e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao processo de avaliação e mensuração das contingências cíveis, trabalhistas e fi scais.
Ainda, com o objetivo de cumprir com as suas atribuições e responsabilidades, dos membros, a coordenadora do Comitê de Auditoria dedica tempo integral a essa função, além de participar como convidada do Comitê Executivo de Riscos Operacionais, Comitê de Análise e Resoluções & e de Compliance, Comitê Jurídico, Comitê Executivo de Tecnologia e Comitê de Qualidade.
No tocante às suas atribuições: 1. O Comitê de Auditoria prosseguiu no acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pela Superintendência de Controles Internos,
em conformidade com a Resolução Bacen nº 2.554/98, e compartilhou dos resultados dos trabalhos de certifi cação da Lei Sarbanes-Oxley, para consolidação ao processo da casa Matriz, que estão sendo coordenados por essa superintendência.
2. No que se refere aos trabalhos da auditoria interna, deu continuidade à análise dos relatórios dos trabalhos desenvolvidos no segundo semestre, e acompanhou as conclusões e o cumprimento das recomendações dos relatórios anteriores.
3. Com relação aos trabalhos da empresa de auditoria independente Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (DTT),
o Comitê de Auditoria priorizou o acompanhamento do tratamento dado aos pontos de controles internos levantados nos relatórios circunstanciados e o conhecimento das alterações ocorridas na metodologia do processo de auditoria.
4. O Comitê de Auditoria procedeu à revisão das demonstrações contábeis das instituições que compõem o conglomerado Santander Banespa, confi rmando-lhe a qualidade. Nesse sentido, acompanhou o fechamento do semestre, previamente às divulgações, e reuniu-se com os auditores independentes e com os profi ssionais responsáveis pela contabilidade e elaboração das demonstrações fi nanceiras.
O Comitê de Auditoria, em decorrência das avaliações realizadas, baseadas, primordialmente, nas informações recebidas da Administração, das auditorias, interna e independente, e da área responsável pelo monitoramento corporativo dos controles internos, concluiu que os trabalhos desenvolvidos são efi cazes e conferem transparência e qualidade às demonstrações fi nanceiras do conglomerado Santander Banespa.
Comitê de Auditoria São Paulo, 6 de fevereiro de 2006. Ana Isabel Pérez Pérez Carlos Alberto Racca José Tomás Otero Ubago
RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA DO CONGLOMERADO SANTANDER BANESPA
Maria Elena Cardoso Figueira Ramón Sanchez Diez Taiki Hirashima
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Relações com InvestidoresRamón Sánchez – VP Planejamento Estratégico e RIRua Amador Bueno, 474 – 4° andar04752 000 – São Paulo – SP – BrasilTel.: (55 11) 5538 8383Fax.: (55 11) 5538 8453E-mail: [email protected]
Bolsas de ValoresCódigos de Negociação na Bovespa:Banespa ON – BESP3Banespa PN – BESP4
Auditores IndependentesDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Site na InternetEncontram-se disponível no site www.santanderbanespa.com.br informações detalhadas sobre a história do Grupo no Brasil, sua evolução, missão, principais indicadores, relatórios, balanços, dentre outras. No website www.gruposantander.com, no item do menu principal Informação Legal para o Acionista, encontram-se dados relacionados ao Grupo Santander Central Hispano no mundo, com destaque, no que se refere à governança corporativa, para os seguintes documentos:
Estatutos Sociais Regulamento da Assembléia Geral Regulamento do Conselho Relatório Anual do Governo
Corporativo Relatório da Comissão
de Auditoria e Cumprimento Código de Conduta
dos Mercados de Valores Código Geral de Conduta
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
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Créditos
CoordenaçãoDiretoria de Planejamento Estratégico e Relações com Investidores
Coordenação de ConteúdoAry Hernandez E.
Conceituação, Projetos Editorial e Gráfi co
FotosDaniel Rosa e acervo Santander
ImpressãoMakrokolor
AgradecimentosAgradecemos a todos os profi ssionais do Banco que colaboraram na execução deste relatório
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www.santanderbanespa.com.br