RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 M...

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    BM&FBOVESPA

    continua

    RELATRIO DA ADMINISTRAO 2011 Em 2011, a Alpargatas deu passos importantes rumo ao objetivo de tornar-se uma empresa global de marcas desejadas. Os investimentos realizados a levaram a um desempenho destacado no setor de calados brasileiro e possibilitaram a robustez necessria para a multiplicao do crescimento nos prximos anos. A Empresa superou a alta das commodities e investiu em projetos estruturantes fundamentais para continuar a crescer nos mercados brasileiro e internacional de calados, vesturio e acessrios. O modelo de negcios da Alpargatas, com foco na criao e gesto de marcas desejadas, tem proporcionado a gerao consistente de caixa, uma das suas fortalezas, tornando-a cada vez mais slida fi nanceiramente. A gerao operacional de caixa, de R$ 281,4 milhes, destaca-se no desempenho de 2011. Um importante indicador monitorado durante o ano foi o Ciclo de Converso de Caixa (CCC), que evoluiu positivamente com o aprimoramento da gesto das contas circulantes da Empresa. O encurtamento de 14 dias no CCC teve participao importante na gerao de recursos fi nanceiros. O Ciclo de Caixa, que era de 66 dias no encerramento de 2010, passou para 52 dias, ao fi nal de 2011.

    Gerao Operacional de Caixa(R$ milhes)

    49,8

    2008

    293,1

    2009

    320,9281,4

    2010 2011

    O aumento da gerao de caixa resultou em posio fi nanceira lquida positiva de R$ 435,1 milhes em 31 de dezembro de 2011, consolidando a solidez fi nanceira da Alpargatas.

    Posio Financeira Lquida Consolidada(R$ milhes)

    Caixa Endividamento Financeiro Consolidado

    177,0

    (192,3)

    (369,3)

    306,6

    110,4

    (196,2)

    654,7

    358,7

    (296,0)

    671,0

    435,1

    (235,9)

    31/12/2008 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011

    Posio Financeira Lquida Consolidada

    A Alpargatas continuou a inovar, crescer o varejo, abrir novos mercados e investir em projetos estruturantes em diversas reas para elevar sua gesto a padro classe mundial.

    InovaoA inovao foi expressa nos lanamentos de sandlias e artigos esportivos e, com a comunicao e o marketing esportivo, contribuiu para o incremento das vendas. Havaianas se fortaleceu na categoria infanto-juvenil com as sandlias estampadas com personagens da Disney e da Warner, e Dup, com estampas da Turma da Mnica. Foram lanadas as galochas (botas de borracha) na Europa, como forma de compensar a sazonalidade nas vendas de sandlias, e colocada nos mercados brasileiro e internacional a quarta coleo dos calados fechados Soul Collection. As edies especiais, como a Havaianas Missoni, foram sucesso mundial. Topper reforou a liderana em futebol, no Brasil e na Argentina, por meio do lanamento da linha Instinct de chuteiras e vesturio, e avanou no rugby brasileiro, com produtos para esse esporte. Rainha foi renovada e ingressou na categoria running active com o lanamento dos tnis e do vesturio para essa modalidade esportiva. Mizuno apresentou crescimento da participao na categoria running performance com a ampliao da linha Wave de tnis de corrida e ingressou no vlei e no futebol, com calados para esses esportes. Timberland ampliou o portflio de produtos e registrou crescimento de vendas, com os lanamentos de calados para a prtica de atividades outdoor. Sete Lguas completou 50 anos. Um evento importante no ano foi a alterao da logomarca corporativa e da razo social, para Alpargatas S.A. Com isso, a universalizao de sua imagem alinha-se estratgia de internacionalizao, que vem sendo executada por um time de empreendedores.

    Crescimento do VarejoO varejo Alpargatas continuou a se expandir no Brasil e exterior. As franquias Havaianas somaram 211 lojas, com a abertura de 80 unidades no ano. Alm das duas lojas prprias Havaianas em So Paulo, outras foram inauguradas, em Londres, Paris, Roma, Valncia e Nova York. Lojas Topper foram abertas em Buenos Aires. O canal e-commerce teve timo desempenho. A loja virtual Havaianas registrou crescimento de 238% na receita lquida, e a Timberland, de 23%.

    Abertura de MercadosNos Estados Unidos, houve um movimento estratgico importante, com o atendimento direto a varejistas independentes, antes atendidos via distribuidor local. A partir de janeiro de 2012, essa mudana refl etir em melhor nvel de servio dos 2 mil pontos de venda no pas e em incremento de receita e rentabilidade nas vendas de Havaianas. ndia, Paquisto e Indonsia so os novos mercados de exportao que se somaram aos outros 79 pases onde Havaianas j so comercializadas. Para prosseguir com a estratgia de tornar Topper uma marca relevante no mercado sul-americano de artigos esportivos, foram iniciadas exportaes para o Peru e a Colmbia, a partir da Argentina.

    Projetos EstruturantesNa cadeia de suprimentos, houve avano na execuo do Projeto Lgica. Os novos processos introduzidos nas fbricas de calados esportivos durante o ano elevaram a qualidade dos servios prestados aos clientes e reduziram, de 18 para 12 meses, o time to market do lanamento dos calados. Na rea de Sourcing, a parceria com fornecedores foi reforada para garantir qualidade, agilidade e fl exibilidade nas aquisies de insumos e produtos acabados. Para atender demanda crescente por Havaianas foi iniciada a construo de uma fbrica de sandlias de borracha em Montes Claros, Minas Gerais, que ter capacidade instalada para produzir at 100 milhes de pares/ano, com infraestrutura para chegar 150 milhes de pares, em cinco anos. Foram descentralizadas as atividades de pesquisa e desenvolvimento, para se manterem mais prximas dos gestores das unidades de negcio, ampliando o foco em inovao. Em Tecnologia da Informao, iniciou-se a construo de uma arquitetura global que trar maior rapidez no processamento das informaes e um sistema de inteligncia para a tomada de decises mais geis nas diferentes reas da Companhia. Finanas mudou a ferramenta de elaborao do oramento e adotou nova metodologia de anlise e apresentao dos resultados gerenciais. Recursos Humanos executou uma srie de projetos que visam ao aperfeioamento da forma de desenvolver e avaliar os talentos internos.

    DESEMPENHO FINANCEIRO CONSOLIDADO

    Volume de VendasO volume consolidado de vendas somou 249,6 milhes de unidades de calados, vesturio e acessrios. O aumento de 2,3% no volume fi ca acima da mdia do setor de calados resultando em ganho de participao de mercado para as marcas da Companhia. Os destaques foram os aumentos anuais dos seguintes volumes:

    Havaianas e Dup no Brasil: 2,4%, em decorrncia da liderana do mercado de sandlias no Pas.

    Havaianas na Europa: 28%, em razo do maior conhecimento da marca e dos novos pontos de venda prprios e de terceiros.

    Mizuno: 48%, devido liderana da marca no segmento running performance no Brasil.

    Timberland canal multimarcas: 37%, com a ampliao do portflio de produtos, dos investimentos em comunicao e atuao mais prxima aos principais clientes.

    Varejo Havaianas, Timberland, Meggashop e e-commerce: 44%, em decorrncia da abertura de 80 franquias de Havaianas e do crescimento das vendas eletrnicas.

    Volume de Vendas ConsolidadoCalados, Vesturio e Acessrios

    (milhes de unidades)

    Crescimento mdio anual: 4,2%

    220,5

    2008

    218,9

    2009

    244,0249,6

    2010 2011

    Receita LquidaCom faturamento de R$ 2,6 bilhes, a Alpargatas consolidou-se como a maior empresa brasileira do setor de calados da Amrica Latina. O crescimento de 15,4% em relao receita de 2010 foi decorrente do aumento do volume de vendas de calados, vesturio e acessrios, no Brasil e no exterior, da efi ccia na poltica comercial e na gesto de preos e de um mix de maior valor agregado. Excluindo-se o impacto da variao cambial, decorrente da valorizao do real ante s moedas estrangeiras que compem a receita das operaes internacionais, a receita lquida consolidada aumenta 18,2%.

    Receita Lquida Consolidada(R$ milhes)

    Crescimento mdio anual: 15,8%

    1.658,8

    2008

    1.927,0

    2009

    2.231,92.574,7

    2010 2011

    Receita Lquida por Operao2011

    Receita Lquida por Negcio 2011

    Sandlias

    Varejo

    Artigos Esportivos

    Txteis Argentina

    10%52%

    32%

    6% 9%

    19% 72%

    Brasil Argentina

    Europa, USA e Exportaes

    Lucro BrutoO lucro bruto consolidado acumulou R$ 1,2 bilho, valor 13,3% superior ao obtido em 2010. A margem bruta foi de 44,8% no ano. Alm do incremento da receita, o aumento do lucro bruto consolidado de 2011 foi decorrente: (i) do foco na gesto dos custos e despesas fabris, (ii) do aumento na efi cincia da mo de obra direta, (iii) da adoo de medidas que diminuram o consumo de gua e eletricidade por par de calado produzido e (iv) da diminuio do consumo de borracha pela incorporao de resduos na fabricao das sandlias e dos calados. Esses fatores foram fundamentais para compensar boa parte do aumento dos custos ocorrido durante o ano.

    Lucro Bruto Consolidado(R$ milhes)

    Crescimento mdio anual: 16,6%

    728,8

    2008

    831,0

    2009

    1.018,1

    1.153,9

    2010 2011

    EBITDAO EBITDA consolidado (lucro antes dos juros, impostos, depreciao e amortizao) acumulou R$ 404,5 milhes, com margem de 15,7%. Maior volume, preo mais alto das sandlias e dos calados esportivos e mix de vendas mais rico contriburam para compensar o impacto do aumento das matrias-primas commodities (borracha e algodo), os gastos mais elevados com a comunicao das marcas e o incremento das despesas com os projetos estruturantes nas reas de Logstica, Sourcing, Controladoria, Recursos Humanos, Tecnologia da Informao e P&D - Inovao.

    EBITDA Consolidado(R$ milhes)

    Crescimento mdio anual: 18,2%

    245,2

    2008

    289,5

    2009

    400,3 404,5

    2010 2011

    Lucro LquidoA Alpargatas registrou lucro lquido de R$ 307,4 milhes (R$ 0,88 por ao), o maior de sua histria, com margem de 12%. O retorno sobre o patrimnio foi de 22% e o sobre o capital, de 20%. Os fatores mais relevantes que explicam o aumento do lucro lquido consolidado foram o EBITDA maior; o resultado fi nanceiro mais alto, em razo de volume maior de aplicao de caixa e o ganho com o resultado da equivalncia patrimonial da Tavex Corporation.

    Lucro Lquido Consolidado(R$ milhes)

    Crescimento mdio anual: 21,1%

    173,2

    2008

    122,6

    2009

    303,1 307,4

    2010 2011

    CaixaEm 31 de dezembro de 2011, a Alpargatas apresentava saldo de caixa de R$ 671 milhes, montante R$ 16 milhes maior que em 31 de dezembro de 2010. O aumento do saldo de caixa foi decorrente, principalmente, da gerao operacional que totalizou R$ 281,4 milhes. O investimento em capital de giro totalizou R$ 33,4 milhes, e o em ativo permanente, R$ 89,7 milhes. A amortizao de dvidas e o pagamento aos acionistas foram os maiores desembolsos. Juntos, somaram R$ 210,9 milhes. O aumento da participao acionria na Alpargatas Argentina gerou sada de R$ 48,8 milhes de caixa.

    EndividamentoEm 31 de dezembro de 2011, o endividamento fi nanceiro consolidado totalizava R$ 235,9 milhes, sendo R$ 180,1 milhes com vencimento em curto prazo e R$ 55,8 milhes em longo prazo. Subtraindo-se esse endividamento, o saldo de caixa lquido da Alpargatas era de R$ 435,1 milhes no encerramento do ano.

    MERCADO DE CAPITAISAs aes preferenciais (ALPA4) encerraram o ano cotadas a R$ 12,40, valor 15% maior que o de 31 de dezembro de 2010. As ordinrias (ALPA3), ao preo de R$ 12,25, valiam 18% mais. Em 2011, o Ibovespa caiu 18%. A comunicao mais ativa com o mercado de capitais e a maior proximidade com investidores contriburam para o bom desempenho das aes da Alpargatas na bolsa de valores, em um ano de forte volatilidade no mercado acionrio mundial. Em 31 de dezembro de 2011, o valor da Companhia na BM&FBovespa era de R$ 4,3 bilhes, ante R$ 3,7 bilhes na mesma data em 2010. Durante o ano, o Banco J.Safra e o Bradesco iniciaram a cobertura da Alpargatas, com recomendao de compra de suas aes. A Bradesco Corretora foi contratada para ser o agente formador de mercado da Empresa. Com isso, o volume mdio dirio de negociao aumentou de R$ 2,6 milhes em 2010 para R$ 3,6 milhes. Os acionistas foram remunerados em R$ 78,6 milhes sob a forma de juros sobre o capital prprio referentes ao exerccio de 2011, valor que representa 49% do lucro lquido distribuvel registrado em 2011.

    Evoluo das Aes Preferenciais (ALPA4) em 2011

    ALPA4 IBOVESPA

    115120

    110

    100

    90

    8070

    ndi

    ce 1

    00 =

    31/

    12/2

    010

    60

    dez-1

    0

    jan-1

    1

    fev-1

    1

    mar-1

    1

    abr-1

    1

    mai-1

    1

    jun-1

    1jul

    -11

    ago-

    11

    set-1

    1

    out-1

    1

    nov-1

    1

    dez-1

    1

    82

    BONIFICAO DE AESO Conselho de Administrao autorizou, em 16 de maro de 2012, a incluso, nas matrias a serem votadas na Assembleia Geral Extraordinria de acionistas que se realizar em 25 de abril, do aumento do capital social da Companhia mediante a utilizao de R$ 43,2 milhes provenientes da Reserva de Investimentos de 2006, com a emisso de 34.836.266 aes, sendo 18.152.408 ordinrias e 16.683.858 preferenciais. Se aprovada a matria, as aes sero distribudas em bonifi cao aos acionistas de acordo com suas respectivas participaes no capital da Empresa. O Edital de Convocao da AGE conter todas as informaes necessrias para o entendimento do assunto.

    VALOR ADICIONADOEm 2011, a Alpargatas gerou um valor adicionado de R$ 1,4 bilho destinados da seguinte forma:

    17%

    31%

    8%6%

    38%Empregados

    Governo

    Reservas

    Financiadores de Capital

    Acionistas

    RESPONSABILIDADE SOCIALO programa Topper Educao pelo Esporte benefi ciou diretamente 62,6 mil alunos da rede pblica de ensino em 243 escolas de nove cidades da Paraba e uma de Pernambuco. Somam-se a esse contingente mais 5 mil crianas e adolescentes que participaram do programa Educao pela Cultura. Aplicado em 88 instituies, entre as quais 27 ncleos do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI), 11 fundaes e 50 escolas, esse programa ofereceu 12 diferentes tipos de ofi cinas supervisionadas de atividades culturais, recreativas e sociais, fora do horrio escolar. Uma das maiores conquistas do Instituto Alpargatas em 2011 foi a disseminao, de forma sistematizada, das prticas do programa Topper Educao pelo Esporte a todas as entidades e instituies sociais interessadas em aplicar uma bem-sucedida experincia, que encontrou no esporte um caminho de integrao e valorizao do ser humano, promovendo professores, alunos e comunidades. A quantidade de voluntrios da Alpargatas tambm cresce a cada ano. Em 2011, 970 empregados despenderam tempo e conhecimento em atividades de voluntariado que abrangeram cursos de eletricidade bsica e mutires para arrecadao de roupas e alimentos para Campanhas do Agasalho e do Natal Sem Fome.

    COMPROMISSO AMBIENTALA Alpargatas manteve seu compromisso com a preservao ambiental e com a segurana de seus empregados investindo R$ 7,9 milhes em aes para reduzir os impactos de suas atividades, o que representa aumento de 46% na comparao com o valor investido em 2010. O consumo de gua por unidade produzida foi 22,3% menor que o de 2010 devido, principalmente, reutilizao da gua captada da chuva no processo industrial, nos sanitrios e na limpeza de pisos. O consumo de energia eltrica por unidade produzida foi 2,7% menor que o do ano anterior em razo de diversas aes adotadas nas fbricas. O aproveitamento dos resduos tem sido possvel mediante parcerias com fornecedores. A prtica tem proporcionado uma melhor utilizao das sobras de borracha, permitindo reduzir o consumo dessa matria-prima. Tambm no caminho da sustentabilidade passou-se a usar cola base de gua na produo de calados, que ganharam embalagens retornveis para alguns tipos de matrias-primas.

    NOVA FBRICAA Alpargatas iniciou a construo de uma fbrica em Montes Claros, Minas Gerais. Quando concluda, a obra dever aumentar em cerca de 100 milhes de pares/ano a capacidade atual de produo de sandlias de borracha e ter infraestrutura para chegar a 150 milhes de pares, em cinco anos. A unidade fabril, que est sendo erguida em terreno de aproximadamente 350 mil m2, tem inaugurao da primeira fase prevista para o segundo semestre de 2012. Com investimento estimado em R$ 200 milhes, ser uma das mais avanadas em tecnologia de fabricao de sandlias. Em relao sustentabilidade, exceder as exigncias legais, e ser modelo de efi cincia energtica.

    SERVIOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTEEm conformidade com a Instruo CVM n 381/03, a Companhia e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores independentes - Deloitte Touche Tohmatsu -, para assegurar-se de que a realizao da prestao de outros servios no venha a afetar a independncia e objetividade necessrias ao desempenho dos servios de auditoria independente das demonstraes fi nanceiras. Durante o exerccio de 2011, no foram contratados outros servios da Deloitte Touche Tohmatsu no relacionados aos de auditoria das demonstraes fi nanceiras.

    DECLARAO DA DIRETORIAEm conformidade com o artigo 25, pargrafo 1, item 5 da Instruo CVM n 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as demonstraes fi nanceiras de 2011 e de 2010 da Alpargatas S.A. e com o parecer dos auditores independentes.

    PERSPECTIVAA Alpargatas inicia 2012 mais slida fi nanceiramente e preparada para enfrentar os desafi os impostos aos seus negcios. A Administrao est convicta de que, por meio dos investimentos que est realizando, em linha com o plano estratgico de crescimento, a Alpargatas est criando musculatura para continuar a crescer nos mercados brasileiro e mundial de calados, vesturio e acessrios, com marcas que, ano aps ano, tm a liderana ampliada, e com produtos que superam as expectativas dos consumidores. Tero continuidade os investimentos em reas que reforaro a competitividade, como inovao, comunicao, produtividade fabril, gesto da cadeia de suprimentos e expanso do varejo. Em 2012, e nos prximos anos, ter sequncia a construo de uma Empresa inovadora, admirada e respeitada. Uma Alpargatas inspiradora de projetos que motivem e aumentem a qualidade de vida dos seus empregados, que respeita o meio ambiente e aplica os princpios da sustentabilidade em todas as suas atividades.

    So Paulo, 16 de maro de 2012Conselho de Administrao

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    continuacontinua

    NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES FINANCEIRAS PARA O EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

    1. CONTEXTO OPERACIONAL1.1. Consideraes geraisA Alpargatas S.A. (Companhia) uma sociedade annima de capital aberto com sede em So Paulo, capital, na Rua Funchal, 160, e est registrada na Bolsa de Valores de So Paulo - BM&FBOVESPA com os cdigos de negociao ALPA4 e ALPA3.Em 26 de abril de 2011, em Assembleia Geral Extraordinria, foi aprovada a alterao da razo social da Companhia de So Paulo Alpargatas S.A. para Alpargatas S.A.Suas atividades e de suas controladas (doravante denominadas Grupo) so a fabricao e comercializao de calados e respectivos componentes, artigos de vesturio, artefatos txteis e respectivos componentes, artigos de couro, de resina e de borracha natural ou artifi cial e artigos esportivos.As controladas diretas e indiretas e a coligada, atravs das quais a Companhia mantm operaes no Brasil e no exterior, esto descritas na nota explicativa n 6.1.2. Aumento de participao na controlada Alpargatas S.A.I.C. - ArgentinaOs detalhes do processo de aquisio das aes e do aumento de participao na controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina esto divulgados na nota explicativa n 14.1.3. Operao descontinuada - txteis industriaisEm 22 de dezembro de 2009, a Companhia assinou Contrato de Compra e Venda de Cotas para alienao de 100% das cotas representativas do capital social da controlada direta Locomotiva Indstria e Comrcio de Txteis Industriais Ltda., empresa limitada com sede em Pouso Alegre - MG, e de 100% das cotas representativas do capital social da controlada indireta Locomotiva da Amaznia Indstria e Comrcio de Txteis Industriais Ltda., empresa limitada com sede em Manaus - AM, ambas pelo valor total de R$ 43.000. O fechamento de tal operao ocorreu em 20 de abril de 2010. Os detalhes dessa operao esto divulgados na nota explicativa n 36.2. BASE DE ELABORAO DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS2.1. Declarao de conformidadeAs demonstraes fi nanceiras da Companhia compreendem: As demonstraes fi nanceiras consolidadas preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatrio fi nanceiro (IFRSs), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, identifi cadas como Consolidado (BR GAAP e IFRS). As demonstraes fi nanceiras individuais da controladora preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, identifi cadas como Controladora (BR GAAP).As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas includas na legislao societria brasileira e os pronunciamentos, as orientaes e as interpretaes tcnicos emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC e aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM.As demonstraes fi nanceiras individuais apresentam a avaliao dos investimentos em controladas e coligada pelo mtodo de equivalncia patrimonial, de acordo com a legislao societria brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstraes fi nanceiras individuais no so consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliao desses investimentos na controladora pelo seu valor justo ou pelo custo; entretanto, a equivalncia patrimonial determinada pela legislao societria brasileira, nas demonstraes fi nanceiras individuais da controladora.Como no existe diferena entre o patrimnio lquido consolidado e o resultado consolidado atribuveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstraes fi nanceiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as BR GAAP, e o patrimnio lquido e resultado da controladora, constantes nas demonstraes fi nanceiras individuais preparadas de acordo com as BR GAAP, a Companhia optou por apresentar essas demonstraes fi nanceiras individuais e consolidadas em um nico conjunto, lado a lado.2.2. Bases de elaboraoAs demonstraes fi nanceiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histrico, exceto, quando aplicvel, por determinados instrumentos fi nanceiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas prticas contbeis a seguir. O custo histrico geralmente baseado no valor justo das contraprestaes pagas em troca de ativos.3. PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEISAs principais prticas contbeis descritas a seguir foram elaboradas de maneira consistente para todos os exerccios apresentados e para as demonstraes fi nanceiras individuais (BR GAAP) e consolidadas (BR GAAP e IFRS):a) Princpios gerais e critrio de reconhecimento de receitaAtivos, passivos, receitas e despesas so apurados de acordo com o regime de competncia. A receita de vendas reconhecida na demonstrao do resultado quando: (i) os riscos e benefcios inerentes aos produtos e s mercadorias vendidos so transferidos aos compradores; (ii) quando for provvel o recebimento dos valores devidos a Companhia; e (iii) quando no houver mais nenhum envolvimento da Administrao com os produtos/mercadorias. A receita de vendas apresentada lquida de dedues, includos os impostos calculados sobre as vendas.b) Reconhecimento de incentivos fi scais - subvenes para investimentosA receita decorrente de incentivos fi scais, recebida sob a forma de ativo monetrio, reconhecida no resultado quando recebida em contraposio de custos e investimentos incorridos pela Companhia e por suas controladas nas localidades onde o incentivo fi scal concedido.A subveno para investimento do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios - ICMS dos Estados da Paraba e de Pernambuco registrada a crdito na rubrica Impostos incidentes sobre as vendas e a subveno para investimento do Imposto de Renda Pessoa Jurdica - IRPJ registrada a crdito na rubrica Imposto de renda e contribuio social - correntes. Posteriormente, quando do encerramento do exerccio, so destinados rubrica Reservas de capital - incentivos fi scais - subveno para investimentos, no patrimnio lquido.Conforme descrito na nota explicativa n 7, a Companhia e sua controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandlias reconhecem os incentivos referentes s subvenes dos Estados da Paraba e de Pernambuco mensalmente na apurao do ICMS das unidades operacionais localizadas naqueles Estados, uma vez que no existem condies ou compromissos adicionais a serem previamente atendidas para o reconhecimento do incentivo.c) Caixa e equivalentes de caixa e aplicaes fi nanceiras(i) Caixa e equivalentes de caixaIncluem dinheiro em caixa, depsitos bancrios vista, investimentos temporrios com prazos para resgate de at 90 dias contados da data da aplicao ou considerados de liquidez imediata ou conversveis em montante de caixa, sujeitos a um insignifi cante risco de mudana de valor, os quais so registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos at as datas dos balanos, que no excedem o seu valor de mercado ou de realizao.(ii) Aplicaes fi nanceirasCompreendem os investimentos fi nanceiros com prazos de resgate superiores a 90 dias da data da aplicao, no considerados pela Administrao da Companhia e de suas controladas como sendo de liquidez imediata ou classifi cados para serem levados at a data de vencimento. So registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos at as datas dos balanos, que no excedem o seu valor de mercado ou de realizao.d) Contas a receber de clientes e proviso para crditos de liquidao duvidosaAs contas a receber de clientes so registradas e mantidas no balano pelo valor nominal dos ttulos representativos desses crditos e deduzidas da proviso para crditos de liquidao duvidosa, a qual constituda considerando-se a avaliao individual dos crditos, a anlise da conjuntura econmica e o histrico de perdas registradas em exerccios anteriores por faixa de vencimento, em montante considerado sufi ciente pela Administrao da Companhia e de suas controladas para cobertura de provveis perdas na realizao conforme os valores demonstrados na nota explicativa n 9.Pelo fato de as contas a receber serem liquidadas normalmente em um prazo mdio inferior a 60 dias, os valores contbeis representam substancialmente os valores justos nas datas dos balanos.e) EstoquesSo registrados pelo custo mdio de aquisio ou produo, ajustados ao valor de mercado e das eventuais perdas, quando aplicvel. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 10.f) ArrendamentosSo classifi cados como fi nanceiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefcios da propriedade do bem para a Companhia e suas controladas.A classifi cao dos contratos de arrendamento fi nanceiro realizada no momento da sua contratao. Os arrendamentos nos quais uma parcela signifi cativa dos riscos e benefcios da propriedade retida pelo arrendador so classifi cados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais so registrados como despesa do exerccio pelo mtodo linear, durante o perodo do arrendamento.Os arrendamentos fi nanceiros so capitalizados no balano patrimonial no incio do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento.Cada parcela paga do arrendamento fi nanceiro alocada, parte ao passivo e parte aos encargos fi nanceiros a apropriar, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa efetiva de juros constante sobre o saldo da dvida em aberto. As obrigaes correspondentes, lquidas dos encargos fi nanceiros, so classifi cadas no passivo circulante e no no circulante de acordo com o prazo do arrendamento. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos fi nanceiros depreciado durante a vida til-econmica do ativo, conforme as taxas mencionadas na nota explicativa n 15.g) Imobilizado registrado ao custo de aquisio ou construo, acrescido, quando aplicvel, de juros capitalizados durante o perodo de construo, para os casos de ativos qualifi cveis, lquido de depreciao acumulada e de proviso para reduo ao valor recupervel de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutilizao ou realizao. A depreciao computada pelo mtodo linear, com base na vida til estimada de cada bem, conforme taxas demonstradas na nota explicativa n 15. A vida til estimada e o mtodo de depreciao so revisados no fi m de cada exerccio e o efeito de quaisquer mudanas nas estimativas contabilizado prospectivamente.O saldo do imobilizado inclui todos os gastos alocveis aos bens durante a sua fase de construo e/ou a fase de testes pr-operacionais dos bens.Conforme mencionado no item f), os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da Companhia e de suas controladas, originados de operaes de arrendamento do tipo fi nanceiro, so registrados como se fosse uma compra fi nanciada, reconhecendo no incio de cada operao um ativo imobilizado e um passivo de fi nanciamento, sendo os ativos tambm submetidos s depreciaes calculadas de acordo com as vidas teis estimadas dos respectivos bens.Um item do imobilizado baixado aps alienao ou quando no h benefcios econmicos futuros resultantes do uso contnuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienaes so apurados comparando-se o produto da venda com o valor residual contbil e so reconhecidos na demonstrao do resultado.A Companhia e suas controladas no adotaram a prtica de reviso dos custos histricos dos bens do ativo imobilizado e utilizao da prtica do custo atribudo (deemed cost), conforme opo prevista nos pargrafos 20 a 29 da interpretao tcnica ICPC 10 - Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Tcnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativo imobilizado, na adoo inicial do pronunciamento tcnico CPC 27 - Ativo Imobilizado e da interpretao tcnica ICPC 10. A Administrao da Companhia entendeu que, na data de transio, os bens do seu ativo imobilizado j estavam registrados a valores prximos aos valores justos de mercado, de acordo com os investimentos signifi cativos feitos nos ltimos cinco anos na ampliao e remodelagem das unidades fabris, incluindo substituio e aquisio de novos equipamentos industriais. Entretanto, essa opo foi adotada para o reconhecimento inicial do custo do ativo imobilizado da controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina e da coligada Tavex Algodonera S.A., reconhecidas, respectivamente, nas demonstraes fi nanceiras da controlada e coligada.Os efeitos de depreciao decorrentes da primeira reviso peridica do prazo de vida til-econmica remanescente dos bens do ativo imobilizado, conforme requeridos pela interpretao tcnica ICPC 10, foram registrados prospectivamente a partir de 1 de janeiro de 2010.h) IntangvelAtivos intangveis adquiridos separadamenteAtivos intangveis com vida til defi nida, adquiridos separadamente, so registrados ao custo, deduzido da amortizao e, quando aplicvel, das perdas por reduo ao valor recupervel acumulado. A amortizao reconhecida linearmente com base na vida til estimada dos ativos. A vida til estimada e o mtodo de amortizao so revisados no fi m de cada exerccio e o efeito de quaisquer mudanas nas estimativas contabilizado prospectivamente. Ativos intangveis com vida til indefi nida, adquiridos separadamente, so registrados ao custo, deduzido, quando aplicvel, das perdas por reduo ao valor recupervel.Compreendem: (i) marcas; (ii) cesso de direito de uso comercial; (iii) licenas de uso de sistemas computadorizados (softwares), incluindo os correspondentes gastos com implementao; (iv) carteiras de clientes adquiridas de terceiros; e (v) gio na aquisio de controladas (no consolidado). Os ativos com vida til defi nida so amortizados de acordocom os prazos descritos na nota explicativa n 15. Os ativos intangveis sem vida til defi nida compostos substancialmente pelos valores dos gios pagos na aquisio de controladas foram amortizados at 31 de dezembro de 2008 considerando o prazo de dez anos e passaram, a partir de 1 de janeiro de 2009, a ser anualmente avaliados quanto sua capacidade de recuperao (impairment) e/ou quando indcios de no recuperao se fi zerem presentes (vide detalhes das premissas na nota explicativa n 15).As licenas de uso de sistemas computadorizados (softwares), incluindo os correspondentes gastos com implementao e de sistemas de gesto empresarial adquiridos, so capitalizadas e amortizadas tambm conforme as taxas descritas na nota explicativa n 15, e os gastos associados manuteno destas so reconhecidos como despesas, quando incorridos.Os gastos com aquisio e implementao de sistemas de gesto empresarial so capitalizados como ativo intangvel quando provvel que os benefcios econmicos futuros por eles gerados sero superiores ao seu respectivo custo, considerando sua viabilidade econmica e tecnolgica. Os gastos com desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos so amortizados pelo mtodo linear ao longo de sua vida til estimada. As despesas relacionadas manuteno de software so reconhecidas no resultado do exerccio, quando incorridas.As marcas e patentes adquiridas separadamente so demonstradas pelo custo histrico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinao de negcios so reconhecidas pelo valor justo na data da aquisio, uma vez que tm vida til defi nida e so registradas pelo seu valor de custo menos a amortizao acumulada. A amortizao calculada pelo mtodo linear, com base nas taxas demonstradas na nota explicativa n 15.Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtosSo registrados como despesa do exerccio, quando incorridos. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 15.i) Aquisies de controladas efetuadas anteriormente data de transio para as IFRSsEm atendimento s prticas contbeis adotadas no Brasil anteriormente Lei n 11.638/07, a diferena entre o valor pago e patrimnio lquido da empresa controlada adquirida era contabilizada como gio, tendo como fundamento econmico e expectativa de rentabilidade futura do negcio adquirido. Quando a Companhia identifi ca circunstncias que indicam que o valor residual do gio registrado pode no ser recuperado, constituda uma proviso para refl etir o valor recupervel desses ativos. A partir de 1 de janeiro de 2009, o saldo do gio deixou de ser amortizado para fi ns contbeis e passou a ser avaliado por sua perspectiva de realizao, conforme requerido pelo pronunciamento tcnico CPC 01/IAS 36 - Reduo ao Valor Recupervel de Ativos. A Companhia adotou a opo oferecida pela norma IFRS 01 - Primeira Adoo das Normas Internacionais de Relatrio Financeiro e no ajustou o gio sobre as aquisies de empresas controladas realizadas anteriormente a 1 de janeiro de 2009, mantendo essas aquisies pelos seus valores contbeis na data de transio, em conformidade com a norma IFRS 01.j) Avaliao do valor recupervel dos ativos (exceto gio)A Companhia e suas controladas analisam anualmente se existem evidncias de que o valor contbil de um ativo no ser recuperado (reduo ao valor recupervel dos ativos). Caso tais evidncias estejam presentes, estima-se o valor recupervel do ativo. O valor recupervel de um ativo o maior valor entre: (i) seu valor justo menos os custos que seriam incorridos para vend-lo; e (ii) seu valor de uso. O valor de uso equivalente aos fl uxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contnuo do ativo. Quando o valor residual contbil do ativo exceder seu valor recupervel, reconhecida a reduo (proviso) do saldo contbil desse ativo (impairment).Para fi ns de avaliao do valor recupervel, os ativos so agrupados nos nveis mais baixos para os quais existam fl uxos de caixa identifi cveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGCs).k) Avaliao do valor recupervel do gioCom o objetivo de testar as perdas do valor recupervel, a Administrao defi niu que as UGCs correspondem a cada segmento de negcio, no qual o gio foi alocado, e so submetidas a testes de perda do valor recupervel anualmente, ou mais frequentemente, quando houver indicao de que a UGC possa ter perdido o seu valor recupervel. Se o valor recupervel da UGC for inferior ao seu valor contbil, primeiramente alocado para reduzir o valor contbil de qualquer gio alocado unidade e posteriormente aos outros ativos da unidade pelo critrio pro rata com base no valor contbil de cada ativo na unidade. Uma perda do valor recupervel reconhecida para gio no revertida em um perodo subsequente. Na alienao de uma controlada, o valor do gio atribuvel, quando existente, includo na determinao do resultado da alienao.l) Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas reconhecida quando a Companhia e suas controladas tm uma obrigao presente ou no formalizada como resultado de eventos passados, sendo provvel que uma sada de recursos seja necessria para liquidar a obrigao e o valor possa ser estimado com segurana. As provises so quantifi cadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigao, usando-se a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. atualizada at as datas dos balanos pelo montante estimado das perdas provveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinio dos advogados da Companhia e de suas controladas. Os fundamentos e a natureza da proviso e das contingncias esto descritos na nota explicativa n 22.m) Tributaom.1) Tributao sobre as vendasAs receitas de vendas no mercado interno esto sujeitas aos seguintes impostos e contribuies s alquotas bsicas: Impostos sobre Circulao de Mercadorias e Servios - ICMS - 7% a 18% (i). Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS - 7,65% (ii). Programa de Integrao Social - PIS - 1,65% (ii). Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - 1,5%.(i) A Companhia e sua controlada CBS - Companhia Brasileira de Sandlias possuem incentivos de subveno para investimento de ICMS conforme detalhes demonstrados na nota explicativa n 7.(ii) Os crditos decorrentes do regime de no cumulatividade do PIS e da COFINS so apresentados como redutoras do custo dos produtos vendidos na demonstrao do resultado do exerccio.As vendas so apresentadas na demonstrao do resultado do exerccio pelo valor lquido dos respectivos impostos e contribuies (receita operacional lquida).m.2) Tributao sobre o lucroImpostos correntesA proviso para imposto sobre a renda est baseada no lucro tributvel do exerccio. O lucro tributvel difere do lucro apresentado na demonstrao do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributveis ou dedutveis em outros exerccios, alm de excluir itens no tributveis ou no dedutveis de forma permanente. A proviso para imposto sobre a renda calculada individualmente por Empresa do Grupo com base nas alquotas vigentes no fi m de cada exerccio, sendo, exceto pelas controladas localizadas no exterior, em que so observadas as alquotas fi scais vlidas para cada um dos pases em que se situam essas controladas, o imposto de renda e a contribuio social da Companhia e das controladas no Brasil calculados, respectivamente, s alquotas de 25% e 9%. As controladas Alpargatas Imobiliria Ltda. e Fibrasil Agrcola e Comercial Ltda. apuram o imposto de renda e a contribuio social de acordo com a sistemtica do lucro presumido, levando-se em considerao as alquotas e a legislao em vigor nas datas dos balanos.A despesa de imposto de renda e contribuio social - correntes calculada com base nas leis e nos normativos tributrios promulgados nas datas dos balanos, de acordo com os regulamentos tributrios brasileiros. A Administrao avalia periodicamente as posies assumidas na declarao de renda com respeito a situaes em que a regulamentao tributria aplicvel est sujeita interpretao que possa ser eventualmente divergente e constitui provises, quando aplicvel, com base nos valores que espera pagar ao Fisco.

    Impostos diferidosO imposto sobre a renda diferido (imposto diferido) reconhecido sobre as diferenas temporrias nas datas dos balanos entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstraes fi nanceiras e as bases fi scais correspondentes usadas na apurao do lucro tributvel, incluindo saldo de prejuzos fi scais, quando aplicvel. Os impostos diferidos passivos so geralmente reconhecidos sobre todas as diferenas temporrias tributveis e os impostos diferidos ativos so reconhecidos sobre todas as diferenas temporrias dedutveis, apenas quando for provvel que a Companhia apresentar lucro tributvel futuro em montante sufi ciente para que tais diferenas temporrias dedutveis possam ser utilizadas.A recuperao do saldo dos impostos diferidos ativos revisada nas datas dos balanos e, quando no for mais provvel que lucros tributveis futuros estaro disponveis para permitir a recuperao de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.Impostos diferidos ativos e passivos so mensurados pelas alquotas aplicveis no perodo no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alquotas previstas na legislao tributria vigente nas datas dos balanos, ou quando uma nova legislao tiver sido substancialmente aprovada. A mensurao dos impostos diferidos ativos e passivos refl ete as consequncias fi scais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, nas datas dos balanos, recuperar ou liquidar o valor contbil desses ativos e passivos.Os impostos diferidos ativos e passivos so compensados apenas quando h o direito legal de compensar o ativo fi scal corrente com o passivo fi scal corrente e quando eles esto relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fi scal e a Companhia pretende liquidar o valor lquido dos seus ativos e passivos fi scais correntes.Imposto sobre a renda corrente e diferido reconhecido como despesa ou receita no resultado do exerccio, exceto quando est relacionado a itens registrados diretamente em outros resultados abrangentes ou patrimnio lquido, caso em que o imposto tambm reconhecido diretamente em outros resultados abrangentes ou no patrimnio lquido, ou quando ele originado da contabilizao inicial de uma combinao de negcios. No caso de uma combinao de negcios, quando aplicvel, o efeito fi scal considerado na contabilizao da combinao de negcios.Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 12.n) Moeda funcional e de apresentao das demonstraes fi nanceirasOs itens includos nas demonstraes fi nanceiras da controladora e de cada uma das controladas includas nas demonstraes fi nanceiras consolidadas so mensurados com base na moeda funcional de cada uma dessas empresas, que representa a moeda do principal ambiente econmico no qual as empresas operam.Para fi ns das demonstraes fi nanceiras consolidadas, os resultados e os saldos patrimoniais de cada Empresa do Grupo so convertidos para reais, que a moeda funcional e de apresentao das demonstraes fi nanceiras da Companhia.Transaes e saldos em moeda estrangeiraAs transaes em moeda estrangeira so convertidas para a moeda funcional da Companhia (reais) utilizando-se as taxas de cmbio vigentes nas datas das transaes. Os saldos das contas de balano so convertidos pela taxa de cmbio vigente nas datas dos balanos. Os ganhos e as perdas de variao cambial resultantes da liquidao dessas transaes e da converso de ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira so reconhecidos no resultado do exerccio.ConversoNa elaborao das demonstraes fi nanceiras consolidadas, as demonstraes do resultado e dos fl uxos de caixa e todas as outras movimentaes de ativos e passivos so convertidas para reais taxa de cmbio mdia, tomando como base um valor prximo da taxa cambial vigente na data das correspondentes transaes. As contas do balano patrimonial so convertidas para reais s taxas de cmbio nas datas dos balanos.Os efeitos das variaes da taxa de cmbio durante o exerccio, sobre o patrimnio lquido no incio do exerccio, so registrados como uma movimentao do patrimnio lquido, da mesma forma que a diferena entre o lucro acumulado do exerccio registrada mdia das taxas de cmbio e s taxas de cmbio do fi m do exerccio. As diferenas cambiais acumuladas resultantes so demonstradas como um componente separado no patrimnio lquido - Ajuste de avaliao patrimonial. No caso de alienao total ou parcial de uma participao em uma Empresa do Grupo, mediante venda ou como resultado de pagamento de capital, a diferena cambial acumulada reconhecida na demonstrao do resultado como parte do ganho ou da perda na alienao do investimento.o) Instrumentos fi nanceirosClassifi caoOs ativos fi nanceiros mantidos pela Companhia e por suas controladas so classifi cados sob as seguintes categorias, nos casos aplicveis: (i) ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; (ii) ativos fi nanceiros mantidos at o vencimento; (iii) ativos fi nanceiros disponveis para venda; e (iv) emprstimos e recebveis. A classifi cao depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos ou contratados.Ativos fi nanceiros(i) Ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoSo ativos fi nanceiros mantidos para negociao, quando so adquiridos para esse fi m, principalmente, no curto prazo. Os instrumentos fi nanceiros derivativos tambm so classifi cados nessa categoria. Os ativos dessa categoria so classifi cados no ativo circulante.Quando aplicvel, nessa categoria so classifi cados unicamente os instrumentos fi nanceiros derivativos. Os saldos referentes aos ganhos ou s perdas decorrentes das operaes no liquidadas so classifi cados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variaes no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricas Receitas fi nanceiras ou Despesas fi nanceiras. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia e suas controladas no possuam instrumentos fi nanceiros registrados nas demonstraes fi nanceiras classifi cados nessa categoria.(ii) Ativos fi nanceiros mantidos at o vencimentoCompreendem investimentos em determinados ativos fi nanceiros classifi cados no momento inicial da contratao, para serem levados at a data de vencimento, os quais so mensurados ao custo de aquisio, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condies contratuais. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia e suas controladas no possuam instrumentos fi nanceiros registrados nas demonstraes fi nanceiras classifi cados nessa categoria.(iii) Ativos fi nanceiros disponveis para vendaQuando aplicvel, so includos nessa categoria os ativos fi nanceiros no derivativos, como ttulos e/ou aes cotados em mercados ativos ou no cotados em mercados ativos, mas que possam ter seus valores justos estimados razoavelmente. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia e suas controladas no possuam instrumentos fi nanceiros registrados nas demonstraes fi nanceiras classifi cados nessa categoria.(iv) Emprstimos e recebveisSo includos nessa classifi cao os ativos fi nanceiros no derivativos com recebimentos fi xos ou determinveis, que no so cotados em um mercado ativo. So registrados no ativo circulante, exceto nos casos aplicveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps a data do balano, os quais so classifi cados como ativo no circulante. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, no caso da Companhia e de suas controladas, compreendem o caixa e equivalentes de caixa e aplicaes fi nanceiras de curto prazo (nota explicativa n 8), contas a receber de clientes (nota explicativa n 9) e saldos a receber de partes relacionadas (nota explicativa n 21).Passivos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoSo classifi cados sob essa denominao quando so mantidos para negociao ou designados ao valor justo por meio do resultado.Outros passivos fi nanceirosSo mensurados ao custo amortizado utilizando o mtodo da taxa efetiva de juros. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, so representados por emprstimos e fi nanciamentos bancrios (nota explicativa n 17), saldos a pagar a fornecedores (nota explicativa n 16) e obrigaes negociadas da controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina (nota explicativa n 18), os quais, exceto pelo saldo a pagar a fornecedores, so apresentados pelo valor original, acrescido de juros e variaes monetrias e cambiais incorridos at as datas dos balanos.Mtodo da taxa efetiva de jurosO mtodo de juros efetivos utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dvida e alocar sua receita de juros ao longo do perodo correspondente. A taxa efetiva de juros a taxa que desconta os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorrios e valores pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa efetiva dejuros, os custos da transao e outros prmios ou dedues) durante a vida estimada do instrumento da dvida ou, quando apropriado, durante um perodo menor, para o valor contbil lquido na data do reconhecimento inicial.MensuraoAs compras e vendas regulares de ativos fi nanceiros so reconhecidas na data da negociao, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos fi nanceiros a valor justo por meio do resultado so, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transao so debitados na demonstrao do resultado. Os emprstimos e recebveis so contabilizados pelo custo amortizado.Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados na demonstrao do resultado em Receitas fi nanceiras ou Despesas fi nanceiras, respectivamente, no perodo em que ocorrem.Compensao de instrumentos fi nanceirosAtivos e passivos fi nanceiros so compensados e o valor lquido reportado no balano patrimonial quando h um direito legalmente aplicvel de compensar os valores reconhecidos e h a inteno de liquid-los em uma base lquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.Instrumentos fi nanceiros derivativos e atividades de hedgeQuando aplicvel, as operaes com instrumentos fi nanceiros derivativos, contratadas pela Companhia e por suas controladas, so mensuradas ao seu valor justo, com as variaes registradas contra o resultado do exerccio, quando no designadas em uma contabilidade de hedge. Os valores nominais das operaes com instrumentos fi nanceiros derivativos no so registrados no balano patrimonial. Os resultados lquidos no realizados dessas operaes, apurados pelos valores justos de mercado, so registrados ao resultado pelo regime de competncia, tendo como contrapartida as contas do ativo e passivo circulantes.O valor justo dos instrumentos fi nanceiros derivativos calculado pela tesouraria da Companhia com base nas informaes de cada operao contratada e em suas respectivas informaes de mercado nas datas dos balanos, tais como taxa de juros e cupom cambial. Nos casos aplicveis, tais informaes so comparadas com as posies informadas pelas mesas de operao de cada instituio fi nanceira envolvida.p) Remunerao com base em aesO valor justo das opes de compra de aes concedidas determinado na data da outorga registrado pelo mtodo linear como despesa no resultado do exerccio durante o prazo no qual o direito adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre quais opes concedidas sero eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimnio. No fi m de cada exerccio, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimnio que sero adquiridos, sendo o impacto da reviso em relao s estimativas originais, se houver, reconhecido no resultado do exerccio, de tal forma que a despesa acumulada refl ita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimnio lquido na rubrica Opes outorgadas reconhecidas, que registrou o benefcio aos empregados, em conformidade com os critrios do pronunciamento tcnico CPC 10/IFRS 02 - Pagamento Baseado em Aes.q) Participao nos resultadosA Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participao nos resultados por parte dos funcionrios, a qual vinculado ao alcance de metas operacionais e objetivos especfi cos, estabelecidos e aprovados no incio de cada exerccio. A Companhia e suas controladas reconhecem uma proviso quando est contratualmente obrigada ou quando h uma prtica passada que criou uma obrigao no formalizada.r) Dividendos e juros sobre o capital prprioQuando aplicvel, a proposta de distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprio, efetuada pela Administrao da Companhia, que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mnimo obrigatrio registrada como passivo na rubrica Dividendos e juros sobre o capital prprio, por ser considerada como uma obrigao estatutria prevista no estatuto social da Companhia; entretanto, nos casos aplicveis, a parcela dos dividendos e juros sobre o capital prprio superior ao dividendo mnimo obrigatrio, declarada pela Administrao aps o perodo contbil a que se referem as demonstraes fi nanceiras, mas antes da data de autorizao para emisso das referidas demonstraes fi nanceiras, registrada na rubrica Dividendo adicional proposto, no patrimnio lquido, sendo seus efeitos divulgados em nota explicativa.Para fi ns societrios e contbeis, os juros sobre o capital prprio esto demonstrados como destinao do resultado diretamente no patrimnio lquido. Para fi ns tributrios, so tratados como despesas fi nanceiras reduzindo a base de clculo do imposto de renda e da contribuio social.s) Benefcios a empregados e ganhos e perdas atuariais do plano de pensoOs custos associados s contribuies efetuadas pela Companhia e por suas controladas aos planos de penso so reconhecidos como despesa no resultado quando os servios que concedem o direto a esses benefcios so prestados (regime de competncia). Os ganhos e as perdas atuariais apurados no plano de extenso de assistncia mdica a funcionrios so reconhecidos no resultado em conformidade com os critrios do pronunciamento tcnico CPC 33/IAS 19 - Benefcios a Empregados, baseando-se em clculo atuarial elaborado por aturio independente, conforme detalhes divulgados na nota explicativa n 29.t) Lucro lquido por aoApresentado como bsico e diludo, conforme descrito na nota explicativa n 37.u) Ativo mantido para venda e resultado de operaes descontinuadasA Companhia classifi ca um ativo como mantido para venda se o seu valor contbil ser recuperado por meio de transao de venda. Para que este seja o caso, o ativo mantido ou o grupo de ativos mantidos para venda deve estar disponvel para venda imediata em suas condies atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tal ativo para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provvel.Para que a venda seja altamente provvel, a Administrao deve estar comprometida com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa fi rme para localizar um comprador e concluir o plano. Alm disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado venda por preo que seja razovel em relao ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda seja concluda em at um ano a partir da data da classifi cao como mantido para venda.O grupo de ativos mantidos para venda mensurado pelo menor valor entre o valor contbil e o valor justo menos despesas de venda. Caso o valor contbil seja superior ao seu valor justo, uma perda por impairment reconhecida em contrapartida ao resultado. Qualquer reverso ou ganho somente ser registrado at o limite da perda reconhecida.A depreciao do ativo mantido para venda cessa quando um grupo de ativos designado como mantidos para venda. Os ativos e passivos do grupo de operaes descontinuadas so apresentados em linhas nicas do ativo e passivo.O resultado das operaes descontinuadas apresentado em montante nico nas demonstraes do resultado e dos fl uxos de caixa, contemplando o resultado total aps o imposto de renda dessas operaes menos qualquer perda relacionada a impairment. Os fl uxos de caixa lquidos atribuveis s atividades operacionais, de investimento e de fi nanciamento das operaes descontinuadas so apresentados na nota explicativa n 36.v) Informaes por segmentoSo apresentadas de modo consistente com o relatrio interno fornecido para o principal tomador de decises operacionais. O principal tomador de decises operacionais, responsvel pela alocao de recursos e pela avaliao de desempenho dos segmentos operacionais, representado pelo Diretor Presidente. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 25.w) Prtica contbil aplicvel somente s demonstraes fi nanceiras individuais - InvestimentosOs investimentos em controladas e coligada so avaliados pelo mtodo de equivalncia patrimonial. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 14.x) Demonstrao do valor adicionado (DVA)Essa demonstrao tem por fi nalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuio durante determinado perodo e apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislao societria brasileira, como parte de suas demonstraes fi nanceiras individuais e como informao suplementar s demonstraes fi nanceiras consolidadas, pois no uma demonstrao prevista nem obrigatria conforme as IFRSs.A DVA foi preparada com base em informaes obtidas dos registros contbeis que servem de base de preparao das demonstraes fi nanceiras e seguindo as disposies contidas no pronunciamento tcnico CPC 09 - Demonstrao do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da proviso para crditos de liquidao duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das mercadorias e produtos vendidos e aquisies de materiais, energia e servios de terceiros, considerando os tributos includos no momento da aquisio, os efeitos das perdas e da recuperao de valores ativos e a depreciao e amortizao) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado de equivalncia patrimonial, receitas fi nanceiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuio da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuies, remunerao de capitais de terceiros e remunerao de capitais prprios.4. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTBEISNa aplicao das prticas contbeis descritas na nota explicativa n 3, a Administrao deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contbeis dos ativos e passivos os quais no so facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas esto baseadas na experincia histrica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes so revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revises feitas s estimativas contbeis so reconhecidos no exerccio em que as estimativas so revistas, se a reviso afetar apenas esse exerccio, ou tambm em exerccios posteriores, se a reviso afetar tanto o exerccio presente como exerccios futuros.A seguir so apresentados os principais julgamentos e estimativas contbeis:a) Reconhecimento da receita de vendasPara fazer esse julgamento, a Administrao levou em considerao o critrio detalhado de reconhecimento da receita oriunda da venda de produtos e, em particular, se a Companhia e suas controladas haviam transferido ao comprador os principais riscos e benefcios da propriedade dos produtos. Aps a quantifi cao criteriosa do passivo da Companhia e de suas controladas relativo ao trabalho de retifi cao e das limitaes acordadas a respeito da possibilidade de os clientes solicitarem trabalhos adicionais ou a substituio dos produtos, a Administrao concluiu que os principais riscos e benefcios foram transferidos e que seria apropriado o reconhecimento das receitas no exerccio corrente.b) Imposto de renda e contribuio social - diferidosA Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nas diferenas entre o valor contbil apresentado nas demonstraes fi nanceiras e a base tributria dos ativos e passivos utilizando as alquotas em vigor. A Administrao revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperao, considerando-se o lucro histrico gerado e o lucro tributvel futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade tcnica.c) Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistasA Companhia e suas controladas so parte em diversos processos judiciais e administrativos, como descrito na explicativa n 22. Provises so constitudas para todos os riscos referentes a processos judiciais que representam perdas provveis e estimadas com certo grau de segurana. A avaliao da probabilidade de perda inclui a anlise das evidncias disponveis, a hierarquia das leis, as jurisprudncias disponveis, as decises mais recentes nos tribunais e sua relevncia no ordenamento jurdico, bem como a avaliao dos advogados externos. A Administrao acredita que a proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas est corretamente apresentada nas demonstraes fi nanceiras.d) Proviso para crditos de liquidao duvidosaA proviso para perdas na realizao de crditos de liquidao duvidosa constituda com base no critrio descrito na nota explicativa n 3.d).e) Proviso para perdas com estoques de giro lento e fora de linhaA proviso para perdas com estoques de giro lento e fora de linha constituda com base em poltica defi nida pela Administrao que leva em considerao a previso de vendas futuras e o saldo de estoques existentes nas datas dos balanos.

    BALANOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 (Em milhares de reais - R$)

    Controladora Consolidado Nota (BRGAAP) (BRGAAP e IFRS) _____________________ _____________________PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO explicativa 2011 2010 2011 2010 __________ _________ _________ _________ _________CIRCULANTEFornecedores ......................................................................................................................................... 16 218.573 158.375 297.150 212.777 Emprstimos e financiamentos ............................................................................................................. 17 67.824 150.770 180.077 226.371 Obrigaes renegociadas de controladas .............................................................................................. 18 - - 14.758 13.367 Obrigaes trabalhistas e previdencirias ............................................................................................. 64.745 61.854 98.897 88.021 Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas ............................................................................ 22 7.183 4.859 11.436 8.847 Dividendos e juros sobre o capital prprio ............................................................................................ 21 843 495 843 495 Obrigaes tributrias ........................................................................................................................... 19 4.127 7.241 15.515 22.114 Provises e outras obrigaes ............................................................................................................... 20 27.107 22.381 47.623 34.829 _________ _________ _________ _________Total do passivo circulante .................................................................................................................... 390.402 405.975 666.299 606.821 _________ _________ _________ _________NO CIRCULANTEEmprstimos e financiamentos ............................................................................................................. 17 53.907 69.031 55.856 69.589 Obrigaes renegociadas de controladas .............................................................................................. 18 - - 63.537 63.403 Imposto de renda e contribuio social diferidos .................................................................................. 12.a 5.690 3.261 44.307 42.625 Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas ............................................................................ 22 18.465 22.193 26.245 30.784 Tributos com exigibilidade suspensa e outros ....................................................................................... 23 86.654 86.405 86.780 90.620 Parcelamento de tributos - Lei n 11.941/09 ......................................................................................... 875 - 875 - Partes relacionadas ............................................................................................................................... 21 - 9.475 - - Outras obrigaes ................................................................................................................................. 6.947 5.030 8.796 5.620 _________ _________ _________ _________Total do passivo no circulante ............................................................................................................. 172.538 195.395 286.396 302.641 _________ _________ _________ _________PATRIMNIO LQUIDOCapital social ........................................................................................................................................ 24.a 518.922 441.171 518.922 441.171 Reservas de capital ............................................................................................................................... 163.522 170.723 163.522 170.723 Opes outorgadas reconhecidas ......................................................................................................... 3.579 3.072 3.579 3.072 Reservas de lucros................................................................................................................................. 865.824 733.806 865.824 733.806 Aes em tesouraria ............................................................................................................................. (40.587) (29.282) (40.587) (29.282)Dividendo adicional proposto ............................................................................................................... - 24.150 - 24.150 Ajuste de avaliao patrimonial ............................................................................................................ (33.572) (33.165) (33.572) (33.165) _________ _________ _________ _________Patrimnio lquido atribudo aos acionistas controladores .................................................................... 1.477.688 1.310.475 1.477.688 1.310.475 Participao dos acionistas no controladores no patrimnio lquido das controladas ......................... - - 12.171 37.598 _________ _________ _________ _________Total do patrimnio lquido ................................................................................................................... 1.477.688 1.310.475 1.489.859 1.348.073 _________ _________ _________ _________TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO ........................................................................................ 2.040.628 1.911.845 2.442.554 2.257.535 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

    Controladora Consolidado Nota (BRGAAP) (BRGAAP e IFRS) _____________________ _____________________ATIVO explicativa 2011 2010 2011 2010 __________ _________ _________ _________ _________CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa ............................................................................................................... 8 451.388 494.962 510.467 523.356 Aplicaes financeiras ........................................................................................................................... 8 160.487 131.309 160.487 131.309 Contas a receber de clientes ................................................................................................................. 9 433.456 364.634 505.858 426.573 Estoques ............................................................................................................................................... 10 198.200 183.878 351.023 295.885 Impostos a recuperar ............................................................................................................................ 11 15.886 13.451 27.959 24.685 Despesas antecipadas ........................................................................................................................... 6.293 3.187 11.433 5.783 Outros crditos ...................................................................................................................................... 26.241 25.034 42.312 50.247 _________ _________ _________ _________Total do ativo circulante ........................................................................................................................ 1.291.951 1.216.455 1.609.539 1.457.838 _________ _________ _________ _________

    NO CIRCULANTEImpostos a recuperar ............................................................................................................................ 11 6.490 3.795 25.848 19.028 Depsitos judiciais ................................................................................................................................ 13 13.665 11.698 14.528 12.650 Imposto de renda e contribuio social diferidos .................................................................................. 12.a 46.838 43.005 89.551 88.797 Partes relacionadas ............................................................................................................................... 21 1.448 - - - Outros crditos ...................................................................................................................................... 21.948 37.434 23.248 37.910 Investimentos: Empresas controladas e coligada ....................................................................................................... 14 357.172 324.683 74.267 77.143 Outros ................................................................................................................................................ 195 195 195 195 Imobilizado ........................................................................................................................................... 15 204.700 171.606 341.980 301.520 Intangvel .............................................................................................................................................. 15 96.221 102.974 263.398 262.454 _________ _________ _________ _________Total do ativo no circulante ................................................................................................................. 748.677 695.390 833.015 799.697 _________ _________ _________ _________

    TOTAL DO ATIVO ................................................................................................................................... 2.040.628 1.911.845 2.442.554 2.257.535 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

    DEMONSTRAES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais - R$)

    Controladora Consolidado Nota (BRGAAP) (BRGAAP e IFRS) _____________________ _____________________ explicativa 2011 2010 2011 2010 __________ _________ _________ _________ _________

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

    Lucro lquido do exerccio proveniente das operaes continuadas ...................................................... 307.420 303.100 309.067 307.211

    Ajustes para reconciliar o lucro lquido do exerccio proveniente das operaes continuadas

    ao caixa lquido gerado pelas atividades operacionais:

    Lucro lquido do exerccio das operaes descontinuadas .................................................................... 36 - 3.241 - 3.241

    Depreciao e amortizao ................................................................................................................... 15 39.076 33.900 54.035 50.771

    Prejuzo na venda/baixa de bens do imobilizado .................................................................................. 2.297 6.160 2.707 8.368

    Proviso para perda no imobilizado - impairment............................................................................. - 172 - 172

    Lucro na venda de bens destinados venda ......................................................................................... - (2.005) - (16.310)

    Resultado de equivalncia patrimonial ................................................................................................. 14 (11.345) (39.342) 5.657 9.222

    Juros, variaes monetrias e cambiais ................................................................................................. 18.587 11.193 32.237 26.934

    Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas ............................................................................ 22 10.225 15.010 11.073 16.419

    Imposto de renda e contribuio social diferidos .................................................................................. 12.b (1.404) 920 (339) (5.242)

    Outorga de opes de compra de aes ............................................................................................... 28 1.551 1.085 1.551 1.085

    Reverso de proviso para perdas nos estoques ................................................................................... 10 (1.305) (2.250) (565) (1.582)

    Proviso para crditos de liquidao duvidosa ..................................................................................... 9.c 3.491 902 6.079 3.472 _________ _________ _________ _________

    368.593 332.086 421.502 403.761

    Reduo (aumento) no ativo:

    Contas a receber de clientes .............................................................................................................. (72.313) (15.699) (82.264) (26.525)

    Estoques ............................................................................................................................................. (13.017) (64.789) (46.630) (95.312)

    Despesas antecipadas ........................................................................................................................ (3.106) (593) (5.444) (1.608)

    Impostos a recuperar.......................................................................................................................... (5.129) 1.418 (8.462) (4.472)

    Outros ................................................................................................................................................ (3.412) 14.019 (2.005) 878

    Aumento (reduo) no passivo:

    Fornecedores ...................................................................................................................................... 60.198 75.391 79.633 101.454

    Obrigaes tributrias ........................................................................................................................ 31.597 31.006 34.803 29.036

    Pagamentos de imposto de renda e contribuio social ..................................................................... (11.133) (12.969) (23.638) (19.471)

    Pagamento de parcelamento de tributos - Lei n 11.941/09 .............................................................. (28.528) - (29.176) -

    Obrigaes trabalhistas e previdencirias .......................................................................................... 2.892 17.731 9.358 22.047

    Pagamento de juros sobre emprstimos e financiamentos ................................................................. (16.331) (11.947) (19.580) (15.292)

    Outros ................................................................................................................................................ (5.909) 1.250 4.629 (26.119) _________ _________ _________ _________

    Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais .............................................................................. 304.402 366.904 332.726 368.377 _________ _________ _________ _________

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

    Investimentos em controlada ................................................................................................................ 14 (49.433) (16.159) - -

    Aquisies de imobilizado e intangvel ................................................................................................. 15 (62.977) (27.031) (89.744) (46.670)

    Saldo final de caixa e equivalentes de caixa da controlada alienada .................................................... - (14.256) - -

    Aplicaes financeiras ........................................................................................................................... (27.745) (128.180) (27.745) (128.180)

    Recebimentos por vendas de bens do imobilizado ................................................................................ 15.723 15.900 30.096 19.100 _________ _________ _________ _________

    Caixa lquido utilizado nas atividades de investimento ......................................................................... (124.432) (169.726) (87.393) (155.750) _________ _________ _________ _________

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

    Captaes de emprstimos e financiamentos ....................................................................................... 88.346 132.158 259.769 284.815

    Amortizaes de emprstimos e financiamentos - principal ................................................................. (191.225) (35.165) (336.755) (184.873)

    Aquisies de aes para manuteno em tesouraria, lquidas das alienaes .................................... (18.506) (2.528) (18.506) (2.528)

    Compra de participao de no controladores...................................................................................... 14 - - (48.793) (11.700)

    Pagamento de juros sobre o capital prprio e dividendos ..................................................................... (102.159) (63.836) (102.159) (63.836)

    Amortizaes de obrigaes renegociadas de controlada..................................................................... - - (12.100) (14.872) _________ _________ _________ _________

    Caixa lquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento ............................................... (223.544) 30.629 (258.544) 7.006 _________ _________ _________ _________

    Efeito de variao cambial sobre caixa e equivalentes de caixa ........................................................... - - 322 (2.867) _________ _________ _________ _________

    AUMENTO (REDUO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ............................................................ (43.574) 227.807 (12.889) 216.766 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

    Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa ....................................................................................... 494.962 267.155 523.356 306.590

    Saldo final do caixa e equivalentes de caixa ......................................................................................... 451.388 494.962 510.467 523.356 _________ _________ _________ _________

    AUMENTO (REDUO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ............................................................ (43.574) 227.807 (12.889) 216.766 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

    DEMONSTRAES DO RESULTADO PARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro lquido do exerccio por ao)

    Controladora Consolidado Nota (BRGAAP) (BRGAAP e IFRS) _____________________ _____________________ explicativa 2011 2010 2011 2010 __________ _________ _________ _________ _________OPERAES CONTINUADASReceita operacional lquida ................................................................................................................... 26 1.891.127 1.642.748 2.574.700 2.231.875 Custo das mercadorias e produtos vendidos ......................................................................................... 27 (986.637) (846.210) (1.420.772) (1.213.783) _________ _________ _________ _________LUCRO BRUTO ...................................................................................................................................... 904.490 796.538 1.153.928 1.018.092 _________ _________ _________ _________(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISDespesas com vendas ........................................................................................................................... 27 (492.721) (400.914) (663.238) (539.403)Despesas gerais e administrativas......................................................................................................... 27 (112.169) (92.222) (132.027) (111.307)Honorrios dos administradores ........................................................................................................... 21 (10.134) (8.542) (12.167) (9.084)Resultado de equivalncia patrimonial ................................................................................................. 14 11.345 39.342 (5.657) (9.222)Outras despesas operacionais, lquidas ................................................................................................. 32 (22.516) (37.545) (29.024) (24.851) _________ _________ _________ _________ (626.195) (499.881) (842.113) (693.867) _________ _________ _________ _________LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ................................................................ 278.295 296.657 311.815 324.225 Receitas financeiras .............................................................................................................................. 30 77.283 48.411 80.830 49.907 Despesas financeiras ............................................................................................................................. 30 (25.630) (17.619) (51.214) (43.279)Variao cambial lquida ....................................................................................................................... 31 (923) (268) (567) 2.330 _________ _________ _________ _________LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIO SOCIAL ................................................ 329.025 327.181 340.864 333.183 Imposto de renda e contribuio social - correntes ............................................................................... 12.b (23.009) (23.161) (32.136) (31.214)Imposto de renda e contribuio social - diferidos ................................................................................ 12.b 1.404 (920) 339 5.242 _________ _________ _________ _________LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO PROVENIENTE DAS OPERAES CONTINUADAS ............................... 307.420 303.100 309.067 307.211 LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO PROVENIENTE DAS OPERAES DESCONTINUADAS ......................... 36 - 3.241 - 3.241 _________ _________ _________ _________LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO............................................................................................................ 307.420 306.341 309.067 310.452 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO ATRIBUVEL AAcionistas controladores ....................................................................................................................... 307.420 306.341 307.420 306.341 Acionistas no controladores ................................................................................................................ - - 1.647 4.111 LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO POR AOBsico por ao ON - R$ ....................................................................................................................... 37 0,84 0,84 0,84 0,84 Diludo por ao ON - R$ ...................................................................................................................... 37 0,84 0,84 0,84 0,84 Bsico por ao PN - R$ ........................................................................................................................ 37 0,93 0,92 0,93 0,92 Diludo por ao PN - R$ ....................................................................................................................... 37 0,87 0,90 0,87 0,90

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

    DEMONSTRAES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais - R$)

    Nota Controladora Consolidado _____________________ _____________________ explicativa 2011 2010 2011 2010 __________ _________ _________ _________ _________RECEITAS .............................................................................................................................................. 2.228.454 1.968.334 3.036.484 2.712.552 _________ _________ _________ _________Vendas de mercadorias e produtos ....................................................................................................... 2.208.381 1.919.892 3.016.367 2.650.560 Proviso para crditos de liquidao duvidosa ..................................................................................... 9 (3.491) (902) (6.079) (3.121)Outras receitas ...................................................................................................................................... 23.564 49.344 26.196 65.113 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................................................................................. (1.327.279) (1.158.994) (1.704.483) (1.511.301) _________ _________ _________ _________Custo das mercadorias e dos produtos vendidos .................................................................................. (741.863) (632.833) (1.001.378) (917.204)Materiais, energia, servios de terceiros e outros .................................................................................. (571.493) (523.359) (688.978) (588.667)Perdas/recuperao de valores ativos ................................................................................................... (8.787) (773) (8.991) (847)Outros ................................................................................................................................................... (5.136) (2.029) (5.136) (4.583) _________ _________ _________ _________ 901.175 809.340 1.332.001 1.201.251 RETENES ........................................................................................................................................... (39.076) (33.900) (54.035) (50.771) _________ _________ _________ _________Depreciao e amortizao ................................................................................................................... 15 (39.076) (33.900) (54.035) (50.771)VALOR ADICIONADO PRODUZIDO PELA COMPANHIA ......................................................................... 862.099 775.440 1.277.966 1.150.480 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERNCIA ......................................................................... 100.525 98.736 86.338 49.598 _________ _________ _________ _________Resultado de equivalncia patrimonial ................................................................................................. 14 11.345 39.342 (5.657) (9.222)Resultado de operao descontinuada ................................................................................................. 36 - 3.241 - - Receitas financeiras - inclui variaes cambiais .................................................................................... 88.826 55.059 91.641 57.536 Outros ................................................................................................................................................... 354 1.094 354 1.284 _________ _________ _________ _________VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR ...................................................................................................... 962.624 874.176 1.364.304 1.200.078 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO ............................................................................................... (962.624) (874.176) (1.364.304) (1.200.078) _________ _________ _________ _________Salrios e encargos sociais .................................................................................................................... (312.715) (292.738) (517.424) (451.150)Impostos, taxas e contribuies ............................................................................................................ (261.263) (216.317) (423.948) (351.292)Despesas financeiras e aluguis ............................................................................................................ (81.226) (58.780) (113.865) (87.184)Juros sobre o capital prprio ................................................................................................................. 24.c (78.600) (63.412) (78.600) (63.412)Lucros retidos das operaes continuadas .....................................