RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO 2012/2013€¦ · Rafael Martins 2º ciclo...

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO 2012/2013 Equipa de Avaliação Interna Oeiras, 9 de outubro de 2013

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

DO AGRUPAMENTO

2012/2013

Equipa de Avaliação Interna

Oeiras, 9 de outubro de 2013

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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ÍNDICE

1. Enquadramento 3

2. Objetivos da avaliação 3

3. Domínios da avaliação 3

4. Metodologia 4

4.1. Equipa de Avaliação Interna 4

4.2. Fases de desenvolvimento do processo da avaliação interna 4

4.3. Fichas de indicadores de sucesso

4.4. Questionários de Satisfação

4.5. Relatório

5

6

6

5. Análise por domínio 6

5.1. Análise quantitativa 6

5.1.1. RESULTADOS 7

5.1.2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 10

5.1.3. LIDERANÇA E GESTÃO 13

5.2. Análise qualitativa 17

5.2.1. RESULTADOS 17

5.2.2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 21

5.2.3. LIDERANÇA E GESTÃO 24

6. Recomendações

7. Conclusão

28

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1 - ENQUADRAMENTO

O presente relatório visa avaliar a implementação do Projeto Educativo do Agrupamento

de Escolas Conde de Oeiras, ao longo do ano letivo 2012/13.

2 - OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO

Esta avaliação teve como objetivos, analisar:

o grau de concretização do projeto educativo e o modo como se prepara e concretiza a

educação, o ensino e as aprendizagens das crianças e alunos do Agrupamento, de acordo

com as suas características específicas;

o grau de execução das atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos

capazes de gerarem as condições efetivas e emocionais de vivências escolar propícias à

interação social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das

crianças e alunos;

o desempenho dos órgãos de administração e gestão das escolas do Agrupamento,

abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa,

o funcionamento administrativo, a gestão dos recursos e a visão inerente à ação educativa,

enquanto projeto e plano de atuação;

o sucesso escolar, avaliado através da promoção da frequência escolar e dos resultados do

desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos resultados

identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;

a prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.”

tal como preconiza o ponto 6º da Lei nº31/2002 de 20 de Dezembro.

3 - DOMÍNIOS DA AVALIAÇÂO

Para potenciar a harmonização da avaliação externa/ avaliação interna os domínios da

autoavaliação coincidem com os eixos estruturantes do PEA, que se basearam no quadro de

referência da IGEC.

A. Resultados escolares

B. Prestação do Serviço Educativo

C. Liderança e Gestão

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4

4 - METODOLOGIA

4.1. Equipa de Avaliação Interna

A Direção do Agrupamento designou a equipa para proceder à avaliação interna. Procurou

envolver os seus órgãos representativos, acrescida de outros elementos.

A equipa tem a seguinte composição:

4.2. Fases de desenvolvimento do processo da avaliação interna

Fases Atividades Instrumentos Calendarização

Pre

para

ção d

a a

valiação

inte

rna:

Reuniõ

es

da e

quip

a

Definição da metodologia a adotar:

Distribuição das tarefas

Definição dos Indicadores

Definição dos instrumentos de

trabalho

Metodologia da recolha dos

resultados

Calendarização

. Plano de ação

. Indicadores a serem

preenchidos pelos:

o Educadoras do JI

o Professores titulares do 1º

ciclo

o DT dos 2º/3º ciclos

o Direção e Serviços

administrativos e assistentes

operacionais

. Equipa- 4/09/2012

. Comissão do CP – D.

Orientadores – 2/5/13

. Conselho de

Docentes do 1º ciclo –

. Coord. DT -23/5/13

Aplicação

dos

inst

rum

ento

s

Aplicação fichas

.Fichas de Indicadores

.Questionários de satisfação

.Avaliação 3ºP –6/1313

.Final de maio 2013

Elemento Cargo/Função

Ana Margarida Moreira Orientadora de Estágio em Educação Física

Clara Alves 2º ciclo (Departamento de Matemática e Ciências)

Fátima Sttau Monteiro Psicóloga (SPO)

Bruno Ribau 3º ciclo (Departamento de Matemática e Ciências)

Ilda Gomes Representante do Pessoal não Docente no CP

Isabel Rodrigues Direção (Departamento de Expressões)

Mª José Patraquim Pré-escolar

Nélia Costa 1º ciclo

Noémia Cardoso 2º ciclo (Departamento de Matemática e Ciências)

Rafael Martins 2º ciclo (Departamento de Expressões)

Rita Frazão Coordenadora do Centro de Recursos

Suzete Jorge 3º ciclo (Departamento de Línguas)

Fernando Simões Encarregado de Educação

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5

Tra

tam

ento

e a

nálise

de

dados Recolha dos dados e respetivo

tratamento

. Indicadores preenchidos

.Atas de conselhos de turma e

de docentes

.Pautas de avaliação final

.Pautas de provas finais

julho de 2013

Rela

tóri

o

Elaboração do relatório

.Tabela excel com os dados

recolhidos

.Grelhas de análise dos dados

setembro de 2013

Div

ulg

ação d

os

resu

ltados

Apresentação final dos resultados

em Conselho Pedagógico

.Powerpoint

.Relatório

outubro 2013 Divulgação por email para todos os

professores .Relatório

Apresentação dos resultados .Powerpoint

.Relatório

4.3. Fichas de Indicadores de Sucesso

Foram definidos 3 tipos de fichas para recolha de dados a serem preenchidas pelos:

Educadoras do JI

Professores titulares de turma do 1º ciclo

Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo

Coordenadores de Departamento

Direção e pessoal não docente.

Os dados recolhidos pelos diretores de turma e professores titulares de turma do 1º ciclo

referem-se à totalidade dos alunos matriculados no agrupamento em 2012/13 (junho de 2013).

Turmas

Nº turmas Nº de alunos

JI 3 70

1º ciclo 21 520

2º ciclo 19 509

3º ciclo 11 245

Total 54 1344

Os dados recolhidos pelos coordenadores de departamento referem-se à totalidade dos

professores a exercer funções no Agrupamento: 34 professores do 1º ciclo e JI e 85 professores do

2º e 3º ciclo.

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6

4.4. Questionários de satisfação

Total Respondentes % de respostas

Alunos 1º ciclo 65 61 94%

Alunos 2º e 3º ciclo 95 136 70%

EE JI e 1º ciclo 90 50 56%

EE 2º e 3º ciclo 145 57 39%

Professores JI 3 3 100%

Professores 1º ciclo 26 24 92%

Professores 2º e 3º ciclo 85 67 79%

Assistentes técnicos 8 5 63%

Assistentes operacionais 34 31 91%

A análise destes questionários encontra-se no documento “Questionários de satisfação

2013”. Foi efetuada uma análise global das respostas, por grupo de intervenientes, por ciclo de

ensino e por dimensão de análise. Na análise das respostas foram identificados nos itens os

pontos fortes e os pontos a melhorar.

4.5. Relatório

O presente relatório dá a conhecer os resultados obtidos, de forma a ser lido por toda a

comunidade educativa. Procurou-se também, descrever os processos seguidos e indicar um

conjunto de recomendações.

Apresenta-se uma análise quantitativa do grau de concretização das metas/objetivos seguida

de uma avaliação qualitativa sustentada nas atividades desenvolvidas para alcançar as metas

propostas. A análise quantitativa inclui as metas, os objetivos e os resultados alcançados com

base nos dados recolhidos através dos instrumentos referidos na metodologia.

Numa perspetiva de autoavaliação de forma a otimizar o seu impacto no planeamento, na

organização e nas práticas, foram clarificados alguns objetivos e indicadores, cuja reformulação

se apresenta em anexo a este relatório.

5 - ANÁLISE POR DOMÍNIO

5.1. Análise quantitativa

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5.1.1. RESULTADOS

Metas Objetivos Resultados Alcançados Cumprimento do

objetivo

A.1

. M

elh

ora

r o s

ucess

o e

scola

r e r

eduzir

a t

axa d

e a

bandono e

scola

r A.1.1. Subir/manter as taxas de sucesso por ano de escolaridade:

1º Ano - manter 99,8%. 2º Ano - acima de 97,2%. 3º Ano - manter 99,7%. 4º Ano – acima de 98,3%. 5º Ano - acima de 97,1%. 6º Ano – acima de 96,1%. 7º Ano – acima de 84,7%. 8º Ano – acima de 88,3%. 9º Ano – acima de 85,6%.

Taxas de sucesso

Ano 2011/2012 2012/2013

Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento

1º ano 100% 100% 100% 100%

2º ano 90,7% 99,3% 89,1% 98,5%

3º ano 95,7% 98,5%. 93,9% 100%

4º ano 94,7% 97,7%. 95,1% 99,3%

5º ano 90,1% 97,71%. 89,2% 98,9%

6º ano 86,2% 95,3%. 83,6% 94,8%

7º ano 82,1% 83,2%. 82,7% 92,4%

8º ano 86,9% 81,8%. 85,5% 90,9%

9º ano 82,1% 78,9%. 80,8% 87,7%

Cumprido (exceto 6º ano)

A.1.2. Manter/subir as taxas de sucesso nas provas finais em relação a 2011/2012.

Taxas de sucesso nas provas de aferição e nas provas finais

Ano 2011/2012 2012/2013

LP/Port Mat LP/Port Mat

4º Ano 89,7% 62,7% 68,6% 75,6%

6º Ano 82,5% 72,3% 73,5% 71,8%.

9º Ano 55,9% 51,2% 45,4% 36,9%

(c/prova nível de escola e s/autopropostos)

Médias nas provas finais de ciclo

Ano Português Matemática

Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento

4º Ano 49% 57% 57% 64%

6º Ano 52% 57% 49% 59%

9º Ano 48% 45% 44% 40%

Cumprido parcialmente na

matemática

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A.1.3. Reduzir o nº de níveis inferiores a 3 e aumentar o nº de alunos aprovados em todas as disciplinas.

Taxa de alunos que transitam sem níveis inferiores a 3:

Ano 2011/2012 2012/2013

5º Ano 79,3% 83,5%

6º Ano 83,7% 76,3%

7º Ano 49,4% 55,0%

8º Ano 46,8% 53,2%

9º Ano 34,9% 47,9%

Melhoria dos resultados

(exceto 6º ano)

A.1.4. Aumentar o nº de aprovações de alunos com necessidades educativas especiais (NEE).

Alíneas DL 2008 2010/11 2011/12 2012/13

CEI 100% 88,2% 100%

Outras alíneas 97,3% 85,3% 84,2%

Total 98,0% 86,3% 88,0%

A.1.5.Aumentar o nº de aprovações de alunos com planos.

Alunos com planos de acompanhamento pedagógico que foram aprovados 5º Ano – 98,6% 6º Ano – 89,3% 7º Ano – 92,0% 8º Ano – 84,4% 9º Ano – 94,1 % Total – 92,1% Alunos com planos

Ano

2011/12 2012/13

Planos

Recuperação+ Acompanhamento

%

Planos

Acompanhamento

pedagógico com 3 ou + níveis

inferiores a 3

%

5º 28 87,5% 30 97%

6º 30 75% 36 82%

7º 27 67,5% 28 88%

8º 26 68,4% 23 77%

9º 14 50% 26 76%

Totais 125 70% 143 84%

A avaliar no próximo ano

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

9

A.1.6. Aumentar o nº de alunos incluídos no Reconhecimento de Mérito.

Alunos incluídos no Reconhecimento de Mérito

Ano 2011/12 2012/13

5º Ano 19,1% 19,4%

6º Ano 14,4% 18,5%

7º Ano 9,8% 12,5%

8º Ano 18,4% 13,0%

9º Ano 14,5% 15,1%

Total 15,9% 17,3%

A avaliar no próximo ano

A.1.7. Baixar a taxa de abandono escolar para 0,2%.

Taxa de abandono escolar 2011/2012 - 0,75% 2012/2013 - 0,08%

Melhoria do resultado

(Aproximação ao objetivo

estabelecido)

A.1.8. Diminuir a taxa de absentismo Taxa de absentismo 2011/2012 - 2,86% 2012/2013 - 1,6%

Cumprido

A.2

. M

elh

ora

r o c

um

pri

mento

de

regra

s e a

dis

cip

lina n

o

Agru

pam

ento

com

vis

ta à

educação

para

a c

idadania

e s

ucess

o

educati

vo

A.2.1. Reduzir o nº de procedimentos disciplinares dos alunos em 20% relativamente ao ano anterior.

Nº de procedimentos disciplinares dos alunos 2011/2012 – 38 2012/2013 - 16

Cumprido

A.2.2. Reduzir o nº de ocorrências disciplinares em 20%.

Ocorrências disciplinares

2011/12 2012/2013 Redução

Nº Nº %

2º Ciclo 370 160 56,8%

3º Ciclo 523 273 47,8%

Total 893 433 51,5%

Cumprido

A.2.3. Aumentar o nº de turmas com comportamento Bom no final do ano.

Turmas com comportamento Bom 2011/2012 - 13,3% 2012/2013 – 43,3%

Cumprido

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5.1. 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Metas Objetivos Resultados Alcançados Cumprimento do

objetivo

B.1. Melhorar práticas que incentivem o envolvimento dos

alunos e a qualidade das aprendizagens

B.1.1. Participar ativamente nas atividades do PAA e Plano Turma (pelo menos, 75% dos alunos de cada turma).

Todas as turmas participaram nas atividades do PAA e PT Cumprido

B.1.2. Participar ativamente na auto e heteroavaliação em todas as disciplinas, com todos os alunos da turma.

Todas as turmas preencheram no final do ano a ficha de autoavaliação obrigatória. Sem dados relativos à heteroavaliação. Sugere-se que o CP se pronuncie sobre a forma de recolher dados relativamente a este objetivo.

Cumprido

B.1.3. Apresentar, pelo menos uma vez por período, o produto de um trabalho autónomo com recurso às novas tecnologias com todos os alunos da turma.

Sem dados Sugere-se recolher dados nos CT final período para preenchimento da grelha dos indicadores de sucesso

Sem dados

B.1.4. Utilizar o Centro de Recursos, pelo menos uma vez por período para realizar atividades promotoras da leitura, da literacia e do desenvolvimento curricular numa das disciplinas de cada turma.

1x / ano 2x / ano 3ou + / ano

13 21 18

Cumprido parcialmente

B.2. Melhorar a articulação entre ciclos e entre as áreas curriculares disciplinares e as não disciplinares

B.2.1. Realizar pelo menos, uma atividade de natureza interdisciplinar por turma.

100% das turmas realizaram pelo menos uma atividade de natureza interdisciplinar

Cumprido

B.2.2. Realizar encontros/reflexão entre coordenadores de departamento dos diferentes ciclos, pelo menos 3 vezes ao ano.

Os encontros/reflexão operacionalizam-se nas sessões do CP Cumprido

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B.3. Promover a Língua Portuguesa como instrumento de desenvolvimento de competências a todas as disciplinas e áreas disciplinares e de estruturação do pensamento.

B.3.1. Realizar sessões de formação, para professores, pelo menos 3 vezes ao ano.

Foram realizadas pelo menos 3 sessões de formação para professores

Cumprido

B.3.2. Realizar pelo menos uma atividade com alunos com participação de todas as turmas: Semana da Leitura e Concurso de Leitura

100% das turmas realizaram pelo menos uma actividade neste âmbito.

Cumprido

B.3.3. Concertar atitudes em Conselhos de Turma pelo menos uma vez por período.

Pelo menos uma vez por período houve concertação de atitudes em CT Cumprido

B.4. Promover ações no sentido da

sensibilização para a conservação do

património

B.4.1. Realizar pelo menos uma atividade/ visita de estudo por período

98,2% das turmas realizaram pelo menos uma visita de estudo/ano. (apenas 1 turma não realizou)

64% realizaram 3 ou mais visitas de estudo

Sugere-se a alteração de “por período” para “por ano” na formulação do objetivo dadas as condicionantes (ex: calendário escolar, exames, provas, orçamento…)

Cumprido parcialmente

B.5. Promover a educação para a saúde, para o consumo, segurança e ecologia

B.5.1. Realizar atividades com várias disciplinas envolvidas na equipa interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual.

87% das turmas realizaram pelo menos 1 atividade interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual.

Cumprido

B.5.2. Realizar as atividades propostas pelo PES inscritas no PTT.

100% das turmas realizaram as atividades propostas pelo PES inscritas no PTT

Cumprido

B.6. Promover a orientação Escolar e Profissional dos alunos

B.6.1. Assegurar uma participação de 100% dos alunos nas sessões sobre Orientação Escolar e Profissional.

100% dos alunos participaram nas sessões sobre Orientação Escolar e Profissional.

Cumprido

B.6.2. Assegurar que 75% dos EE participem nas reuniões promovidas pela psicóloga no âmbito do acompanhamento vocacional.

93% dos EE participaram pelo menos uma vez em reunião/contato com a psicóloga no âmbito do acompanhamento vocacional.

Cumprido

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B.7. Melhorar o envolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem nas atividades escolares e nas suas vivências diárias

B.7.1. Participar ativamente nas atividades dos respetivos planos* (PEI, Plano de Acompanhamento ou Plano de Recuperação) frequentando pelo menos, 75% das atividades propostas

Alíneas DL 2008 2010/11 2011/12 2012/13

CEI 100% 88,2% 100%

Outras alíneas 97,3% 85,3% 84,2%

PAP 84,7% 69,6% 92,1%

Total 87,3% 67,7% 90,2% * Considerou-se como indicador de “Participar ativamente nas atividades dos respetivos planos” a transição de ano/cumprimento do plano.

Cumprido

B.7.2. Conseguir uma participação de 95% dos pais nas sessões de trabalho com as famílias.

Apenas 3 em 74 (4%) não participaram nas sessões de trabalho Cumprido

B.8. Melhorar a articulação entre os diferentes serviços envolvidos no apoio aos alunos com necessidades educativas especiais

B.8.1. Realizar reuniões periódicas entre todos os intervenientes envolvidos na execução dos planos dos alunos com NEE.

Realizaram-se do 6º ao 9º uma reunião com todos os intervenientes (EE, DT e EE). No 5º ano realizou-se também 1 reunião no início do ano letivo. Sempre que se considerou necessário foram realizadas outras reuniões.

Cumprido

B.8.2. Participação dos professores em ações de formação sobre a problemática da Educação Especial.

122 presenças em 5 ações de formação no âmbito das NEE Cumprido

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5.1. 3. LIDERANÇA E GESTÃO

Metas Objetivos Resultados Alcançados Cumprimento do

objetivo

C.1.1. Promover um maior envolvimento dos pais/EE na vida escolar dos alunos

Conseguir uma participação dos pais de: 50% nas reuniões de EE.

2011/12 2012/13

5ºano 86% 88,3

6ºano 74% 76,8

7ºano 65% 65,7

8ºano 54% 49,8

9ºano 46% 69

ARA 57% 80,3%

SM 55% 78%

JM 97% 74%

Cumprido

70% nos contactos com o DT/professor titular.

Ano letivo 12/13

Convocadas pelo DT

Iniciativa do EE Ausência de contacto no ano

5ºano 95,2 24,4 0%

6ºano 94,3 25,1 0%

7ºano 87 20 0%

8ºano 89 27 0%

9ºano 92 30 0%

Cumprido

A reformulação dos indicadores propostos na

avaliação do ano passado não permite a

comparação com o ano anterior

40% nos projetos do PAA quando solicitados.

Ano escolaridade

Ano letivo 12/13

Nº Projetos Participantes

5ºano 10 35

6ºano 7 40

7ºano 4 5

8ºano 1 1

9ºano 0 0

Dados referentes à participação global dos EE nos projetos. Quando solicitados diretamente a % de participação é mais elevada. Não estão incluídos os dados referentes ao projeto “ Escola e Família – uma relação com sentido”

Cumprido

C.1.2. Otimizar a dinâmica de comunicação interna e externa

C.1.2.1. Reduzir o nº de reclamações por falta de informação.

A formulação do objetivo dificulta a sua quantificação Para operacionalizar melhor a meta foram incluídos os objetivos C1.2.2. e C1.2.3.

Sem dados

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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C.1.2.2.Incluir nas reuniões (Departamento, Diretores de Turma, Encarregados de Educação, Funcionários) aspetos que visem a partilha de uma visão estratégica do Agrupamento a fim de mobilizar a comunidade educativa para as metas do PEA

As ações delineadas nas várias reuniões tiveram em conta a intencionalidade e a consistência com as metas do PEA. Esta coesão em torno de objetivos comuns: - mobilizou a participação de todos os intervenientes; - promoveu a comunicação entre vários órgãos e estruturas, -contribuiu para conjugar sinergias facilitadoras da realização e a avaliação das atividades delineadas.

Cumprido

C.1.2.3. Realizar reuniões intergrupais/interdepartamentais (internas e externas) para melhorar as ligações funcionais entre os diferentes grupos/equipas de trabalho, dando consistência e eficácia aos desempenhos individuais e de grupo.

Para melhorar as ligações funcionais investiu-se, principalmente, na articulação entre os elementos que constituem os diferentes órgãos e estruturas. As equipas reunidas periodicamente ao longo do ano letivo abrangeram diferentes intervenientes conforme as suas atribuições.

Cumprido

C.1.3. Promover a qualificação e o desenvolvimento profissional dos elementos da comunidade educativa

C.1.3.1. Participação em pelo menos uma ação por pessoa.

O plano de formação da escola tem sido reforçado com: - ações dirigidas aos vários intervenientes ; - maior envolvimento dos recursos da escola; - aumento das parcerias com várias entidades; - ações externas. Cada docente participa em várias reuniões que promovem o desenvolvimento profissional.

Cumprido

C.1.3.2. Participação em 75% das reuniões para que foram convocados.

As percentagens de presenças são muito elevadas, na maioria 100%.

Cumprido

C.1.4. Potenciar as parcerias com instituições pares e outras

C.1.4.1. Manter e ou aumentar o nº de parcerias com entidades locais e de ensino superior.

Registou-se: . aumento de parcerias; . um aumento de novos projetos dentro de parcerias já existentes; - o alargamento dos projetos a novos alunos/ turmas.

Cumprido

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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C.1.5. Racionalizar as despesas com o funcionamento dos serviços sem prejuízo da qualidade

C.1.5.1. Reduzir os custos de funcionamento (água, eletricidade, consumíveis e papel).

Água Eletricidade Consumíveis Papel Economato

2010 18523,72€ 21912,34€ 14979,90€ 5593,10€ 17469,20€

2011 23003€ 23813,26€ 5381,20€ 2189,52€ 9848,93€

2012 27257.83€ 28469.59€ 5255.18€ 2276.55€ 12321.9€

Cumprido parcialmente

C.2.1. Melhorar os dispositivos e práticas de autoavaliação

C.2.1.1. Aplicar o modelo CAF educação

. O agrupamento tem consolidado a metodologia implementada, tornando-a mais eficiente, proporcionada e útil: - reformularam-se, de forma mais clara e quantificável, os objetivos operacionais; - melhoraram-se os indicadores e os instrumentos de registo da avaliação; - ajustaram-se as metas dos resultados, tendo em conta as tendências registadas a nível do agrupamento e nacional. . Para garantir a sustentabilidade dos resultados mantiveram-se as ações de melhoria existentes: Comunicação; Disciplina e Integração; Sequencialidade entre ciclos, Transversalidade da Língua Portuguesa. . Para melhorar os resultados propôs-se: - a alteração da ação Sucesso no 3ºciclo - com maior enfoque ao 7ºano através da implementação de um projeto ao nível da elaboração de turmas e horários nas disciplinas de Matemática e Português; - privilegiar a coordenação e supervisão pedagógica no agrupamento como instrumento potenciador da reflexão sobre práticas educativas e suas implicações nos resultados escolares para generalizar de metodologias e estratégias conducentes ao sucesso.

Cumprido parcialmente

C.2.2. Monitorizar as ações de melhoria

C.2.2.1. Realizar reuniões periódicas com os coordenadores das ações de melhoria e equipa de avaliação interna, para recolha de dados e envio ao Conselho Pedagógico (pelo menos uma vez por período)

. Priorizou-se o envolvimento de todos os departamentos nas ações de melhoria e na análise do impacto da atuação individual e de grupo nos resultados . Foi solicitado em sucessivos CP reflexões a todos os departamentos sobre o cumprimento do PEA. . A direção conjugou a articulação entre a equipa de avaliação interna e a comissão dos documentos orientadores do CP.

Cumprido

C.2.2.2. Identificar o nível de envolvimento e empenho dos grupos de trabalho e dos impactos nos destinatários de cada uma das ações de melhoria através dos relatórios apresentados.

- Registos das sínteses das conclusões das reuniões realizadas - Relatórios das ações de melhoria: . Matemática: articulação vertical com professores do 1º ciclo do agrupamento . Sucesso no 3º ciclo

Cumprido

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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C.2.3. Otimizar o impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas

C.2.3.1. Realizar reuniões de Departamento/Disciplina e Conselho Pedagógico (2 vezes por ano), para analisar o impacto da autoavaliação: trabalho cooperativo e diferenciação de metodologias /estratégias

- Os representantes de disciplinas foram convocados para participarem no CP, de 20 de fevereiro, para dinamizarem de forma mais ativa a análise global do cumprimento das metas PEA. - A Direção reuniu, a 23 de abril, com a Comissão dos Documentos Orientadores para apresentar linhas orientadoras para as ações de melhoria com base nas reflexões feitas pelos departamentos.

- A Direção reunida com a Equipa de Avaliação Interna, a 2 de Maio, decidiu a aplicação dos questionários de satisfação.

Cumprido

C.2.3.2. Melhorar o grau de satisfação dos utentes relativo ao funcionamento dos serviços prestados pelo Agrupamento

- Foi aplicado o questionário de satisfação para aferir a opinião de alunos, pais, professores e pessoal não docente. - Os resultados foram analisados e comparados por grupo de intervenientes, ciclo de escolaridade e dimensões de intervenção. - As conclusões articuladas com os outros indicadores da avaliação do PEA levarão a ações de melhoria e à sustentabilidade dos resultados obtidos.

Cumprido

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5.2 . ANÁLISE QUALITATIVA

5.2.1. RESULTADOS

Este ano os alunos apresentaram, na globalidade, resultados acima das médias nacionais.

Mesmo, no 3º ciclo os valores encontram-se, também, acima dos preconizados para as metas

estabelecidas para 2014.

Efetivamente, nos últimos anos, tem-se registado uma diferença significativa entre os

resultados alcançados no 2º e 3º ciclo, a qual está associada a variáveis de contexto económico, social e

cultural já referenciadas no PEA. Esta relação, comprovada por vários estudos científicos, não é

encarada pela escola com uma atitude de complacência, tem conduzido a ações delineadas para

contrariar a persistência de elevados níveis de insucesso interno em algumas disciplinas do 3º ciclo.

Estas ações visam favorecer os desempenhos dos alunos assentes numa efetiva capacitação dos jovens

que lhes permita um progresso sustentado com impacto na formação e aprendizagem ao longo da vida.

A redução de turmas do 2º para o 3º ciclo acentua a concentração de alunos com problemas

psicossociais e socioeconómicos e com graves necessidades educativas especiais de carácter

permanente (CEI) que opta pela nossa escola em primeiro lugar. A esta elevada percentagem de jovens

junta-se um número ainda significativo de alunos, sempre com níveis mais baixos de desempenho, que

regressa ao nosso agrupamento na transição de ciclo, por não ter vaga na ESQM.

Esta situação tem exigido um esforço acrescido na atuação dos docentes para garantirem um

melhor e mais adequado ensino para todos e para cada um. As estratégias ajustadas e diferenciadas,

definidas e implementadas, no âmbito do Plano de Trabalho de Turma, nem sempre têm sido

suficientes para se alcançar um efetivo sucesso escolar. Num universo reduzido de jovens, um elevado

número de alunos com “homogeneidade” nas dificuldades de aprendizagem e comportamentais conduz,

com alguma frequência, à emergência ou manutenção de problemas disciplinares e condiciona os

resultados académicos obtidos. A escola tem procurado respostas que permitam melhores

aprendizagens, sem segregação dos alunos e sem reprodução das desigualdades sociais. Procura-se

trabalhar na construção de uma escola de qualidade, projetada em princípios de equidade no acesso e

nos percursos dos alunos e de qualidade do sucesso para todos.

Comparando as taxas de transição com o ano anterior registou-se no agrupamento uma subida,

resultados que diferem pela positiva com os obtidos a nível nacional, onde se verificou uma descida,

ligeira em todos os anos de escolaridade, com exceção do 4ºano, e mais acentuada nos anos sujeitos a

provas finais de ciclo.

Na análise comparativa da taxa de sucesso nas provas finais registou-se uma descida em todas

as provas com exceção da matemática no 4ºano. O agrupamento acompanhou a tendência nacional,

interpretada no relatório do GAVE- Analise preliminar dos resultados provas finais de ciclo 2013.

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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Neste processo de autoavaliação dos resultados, enquadrado por uma cultura de inclusão e de

preocupação com a qualidade assumida pelo agrupamento, também, é monitorizada a qualidade do

sucesso, através da análise dos indicadores: alunos aprovados em todas as disciplinas e alunos que

transitam com nível inferior a 3 em Português e Matemática. Neste enquadramento inclui-se, ainda, a

análise das taxas de transição/ aprovação dos alunos abrangidos pelo DL 3/2008 e dos que foram

sujeitos a PAP para monitorizar as medidas promotoras de sucesso escolar implementadas. Esta análise

evolutiva tem proporcionado um real conhecimento das fragilidades e dos progressos que permite uma

consequente (re) definição de objetivos e de estratégias de melhoria.

A inclusão do reconhecimento de mérito nos indicadores de sucesso espelha a importância dada

ao conhecimento, à cidadania e à relação entre os dois. Constitui um indutor motivacional para

promover o envolvimento dos alunos indo ao encontro da visão do agrupamento” Desenvolver o ser,

Construir a Autonomia”.

As taxas de abandono e as retenções associadas à falta de assiduidade diminuíram com as

medidas tomadas para a sua prevenção e superação. As práticas de monitorização da assiduidade dos

alunos pelos diretores de turma, os sistemáticos contactos com os EE, a deteção atempada dos alunos

em situação de risco e a articulação com as diferentes entidades no seu acompanhamento e

encaminhamento têm permitido uma melhor integração dos alunos. No entanto, é de reforçar que se

continua a trabalhar persistentemente casos em que nenhumas das diligências eficazes nas outras

situações são suficientes/ adequadas para alterar a situação de perigo desses jovens.

O clima de aprendizagem e o investimento no desenvolvimento cívico tem sido uma prioridade

da escola no sentido de melhorar o comportamento dos alunos, o envolvimento e a qualidade da

aprendizagem e consequentemente os resultados escolares académicos e sociais. A sua ação assenta

numa vertente preventiva, fundamental na criação de contextos favoráveis às aprendizagens /cidadania

e numa abordagem contentora, que pressupõe a contenção e o acompanhamento de casos mais

problemáticos.

Para fomentar o desenvolvimento cívico e promover a aprendizagem para a cidadania, da

educação pré-escolar ao 3º ciclo o agrupamento tem oferecido atividades e projetos diferenciados

promotores do desenvolvimento global dos alunos nas suas componentes culturais, ambiental e social.

No caso do 2º e 3º ciclo o agrupamento decidiu pela atribuição em todas as turmas da oferta de

componente curricular complementar, designada por Educação para a Cidadania, ministrada sempre

pelo Diretor de Turma, um tempo ao longo do ano letivo. Neste tempo são desenvolvidas várias

atividades, algumas em conjunto com outras turmas ” Partilhas de Saberes”, outras em parcerias com

entidades exteriores, programas de empreendorismo da JAP, ou serviços da escola, sessões de

Orientação Vocacional, e muitas outras atividades no âmbito da Cidadania, na qual se inclui a

implementação dos Planos de Emergência. O Desporto Escolar, os vários projetos de enriquecimento

curricular, o Tagarela e o Clube da Ciência e Ambiente, entre outros, bem como a implementação das

assembleias de turma, têm sido utilizados intencionalmente como estratégias promotoras da

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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corresponsabilização, da adesão e estímulo à participação dos alunos. O envolvimento dos alunos em

diversas atividades e projetos, corresponsabilizando-os na realização e organização das atividades,

cultiva o empreendorismo, a criatividade, a solidariedade e o sentido de responsabilidade, contribuindo

assim para a formação pessoal e estilos de vida saudáveis. A realização de assembleias de delegados

dinamizadas pela direção, como forma de estimular a participação dos alunos nos processos de decisão

e o reforço do envolvimento da turma nas aprendizagens, desenvolve o sentimento de pertença e o grau

de satisfação em relação à escola, mobilizando-os para as metas do PEA. O sentimento de pertença e

de identificação com a escola é desenvolvido desde a entrada no agrupamento com as atividades de

receção aos alunos e encarregados de educação que promovem, desde logo, uma relação de

colaboração mais estreita entre o DT/ professor e a família. No 5ºano o acolhimento dos alunos envolve

também os padrinhos, alunos do 3º ciclo, que acompanham a visita às instalações da escola.

Considerando que a melhoria do clima de escola dentro e fora da aula passa, também, pela

ação de cada um, a escola, como um todo, está a trabalhar para promover uma mudança no clima

organizacional no sentido de um maior rigor, controlo, autoridade e responsabilidade por parte dos

diferentes intervenientes. O RI atualizado na sequência da publicação do Estatuto do Aluno e Ética

Escolar adequa a leitura do normativo à realidade do agrupamento. Os alunos conhecem essas regras e

assumem a escola como sua. A Comissão de Disciplina do CP é promotora de atuações articuladas entre

diferentes intervenientes do processo educativo, conjugando várias intervenções, nomeadamente a

ação do SPO e da Equipa de Integração. Os assistentes operacionais, também, têm tido um papel

preponderante no controlo das entradas e saídas, na utilização do cartão eletrónico, nas vigilâncias dos

pátios e na articulação com a direção e outras estruturas. As estratégias desenvolvidas no sentido da

melhoria do comportamento, da disciplina e da assiduidade, nomeadamente a monitorização mais

consistente das estratégias comuns de atuação do Conselho de Turma, têm tido algum impacto no

ambiente educativo. A diminuição de procedimentos disciplinares reflete o trabalho realizado no

sentido da prevenção e da contenção da indisciplina. Nesta contenção é de salientar que a aplicação de

medidas disciplinares esteve sempre, antes e depois, associada a um acompanhamento dos alunos pela

escola e, na maioria das situações a uma intervenção multidisciplinar articulada com a Saúde e com as

CPCJs. No entanto, mesmo com a existência de uma estratégia concertada e partilhada por todos e a

sua contante monitorização, como forma de controlo e regulação, continua a registar-se em algumas

turmas/alunos a persistência dos comportamentos perturbadores com repercussões negativas nos outros

alunos e nas aprendizagens. Este impacto, por vezes, limitado das medidas destinadas a combater a

indisciplina é encarado como um desafio a ultrapassar e, desta forma, têm sido intensificados esforços

e conjugadas intervenções para a sua resolução.

A variedade e abrangência das atividades têm repercussão positiva na dinâmica dos diferentes

estabelecimentos e na afirmação do Agrupamento junto da comunidade educativa. No desenvolvimento

do processo educativo orientado por valores de respeito pelos outros e pelo ambiente, de solidariedade,

de empreendorismo, de criatividade e de responsabilidade, os alunos participam nos projetos/

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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programas locais, regionais e nacionais, clubes, concursos, exposições e eventos. Na vertente solidária

os alunos e encarregados de educação têm sido envolvidos em iniciativas estruturadas como a recolha

de manuais para empréstimo aos que deles necessitam no projeto “ Dar para Receber” e a recolha de

sangue enquadrada na atividade “ Herói por um dia”. A atribuição de diplomas e de prémios, pela

escola e pelas entidades responsáveis pelas atividades, bem como a sua divulgação através da página da

escola na Internet e do jornal escolar, Tagarela, são práticas de valorização das aprendizagens e

reconhecimento dos sucessos dos alunos. Na generalidade a identificação dos alunos, dos pais e

encarregados de educação e do pessoal docente e não docente com a escola é evidenciada nos níveis de

satisfação demonstrados. A organização de atividades com vista à divulgação dos trabalhos dos alunos

concorre para a valorização das aprendizagens e para a afirmação do Agrupamento junto da

comunidade. A boa imagem da Escola na comunidade torna-a uma referência, visível na procura dos

públicos diferenciados nos vários ciclos. É reconhecida pelos resultados conseguidos pelos alunos e,

simultaneamente, pela qualidade da inclusão de todos, mesmo daqueles cujas características

individuais e de contexto social e cultural exigem atenção diferenciada e medidas promotoras do acesso

ao sucesso educativo.

A Câmara reconhece e valoriza o seu papel educativo. Tal é evidente, por exemplo, na

participação dos elementos da autarquia com representação no conselho geral e no apoio prestado às

atividades do PAA do Agrupamento.

O estudo do impacto das aprendizagens começa a ser mais estruturado e sistemático através da

implementação de mecanismos mais rigorosos de acompanhamento do percurso escolar/profissional dos

alunos, após conclusão dos seus estudos, para conhecer esse impacto das aprendizagens. Esta

monitorização do percurso escolar dos alunos em níveis sequenciais, substantivada nos contactos com as

escolas para onde os jovens prosseguem estudos permite à escola avaliar o impacto das aprendizagens e

(re) orientar a sua ação educativa.

Em suma, na comparação com os resultados obtidos o ano passado este ano registou-se uma

melhoria na globalidade destes indicadores. No entanto, é de ressaltar que quando se avalia a dimensão

do impacto é aconselhável verificar se as mudanças produzidas perduram no tempo e ter em conta que

algumas mudanças, principalmente em grupos mais complexos, não se produzem de imediato.

Assim, e porque ainda se verificam alguns aspetos menos conseguidos identificados nos

respetivos indicadores a escola irá continuar a reforçar os seus planos de melhoria de modo a aumentar

o sucesso escolar e a investir na relação do saber com o desenvolvimento de conhecimentos e

capacidades e na preparação dos alunos, quer para o prosseguimento de estudos, quer para a futura

inserção na vida ativa.

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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5.2.2 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

A escola cria condições para melhorar práticas que incentivam o envolvimento dos alunos e a

qualidade das aprendizagens, através do planeamento e articulação, da melhoria das práticas de ensino

e da monitorização e avaliação das aprendizagens.

Concretiza a articulação vertical e horizontal do currículo. O trabalho de sequencialidade entre

anos e ciclos de ensino, uma ação de melhoria, inclui atividades realizadas conjuntamente, a

implementação de estratégias de transição de ciclo e a reflexão sobre as práticas educativas numa

lógica de continuidade curricular e pedagógica que favorece a melhoria dos processos educativos. Esta

articulação intra e interdisciplinar de conteúdos e de atividades consubstancia-se, também, nos PTT

delineados, realizados e avaliados em Conselho de Turma. De acordo com os indicadores 100% das

turmas realizaram pelo menos uma atividade de natureza interdisciplinar. A articulação vertical do

currículo assegurada nas reuniões de departamento é facilitada pela tendência de continuidade das

equipas pedagógicas e pelos planos de turma. O Conselho Pedagógico tem procurado ser um espaço

privilegiado para promover, coordenar e avaliar a ação e a reflexão entre os coordenadores dos

diferentes departamentos e ciclos de ensino.

O trabalho colaborativo entre os professores nos Departamentos e nos Conselhos de Turma

consolida esta articulação, através da identificação das metas curriculares, dos conteúdos afins entre

diferentes disciplinas, da definição de situações de aprendizagem, da produção de materiais e da

organização de iniciativas disciplinares e interdisciplinares para o PAA. Este trabalho assente cada vez

mais na partilha dos problemas identificados e das boas práticas ajuda na resolução dos problemas

identificados, promovendo o desenvolvimento profissional dos docentes e, consequentemente a

melhoria das aprendizagens.

No 1º ciclo a articulação entre os docentes e as atividades de enriquecimento curricular

garantem a complementaridade e sequencialidade nos currículos do 1.º e 2.º ciclo. No JI esta

articulação é efetivada entre as educadoras e os responsáveis das atividades de animação e apoio à

família.

Na concretização da articulação vertical são várias as atividades do 1º ciclo desenvolvidas pelos

alunos na escola sede, nomeadamente no âmbito da Educação Física e da BECO que inclui vários

concursos e atividades de leitura. Estas iniciativas funcionam também como facilitadoras da transição

de ciclo e promovem o desenvolvimento de pertença ao agrupamento.

A contextualização do currículo, refletida nos departamentos e grupos disciplinares, é

operacionalizada em sede de conselho de turma, tendo em conta o conhecimento dos alunos da turma.

Nos anos de continuidade é sustentada nos PTT anteriores e nos 5º e 7º anos em reuniões realizadas

com esse objetivo, nas passagens de casos da educação especial e na consulta dos processos individuais.

As informações pertinentes sobre o percurso dos alunos que possam ajudar a melhorar as condições de

integração são um recurso utilizado no sentido da promoção das aprendizagens e do desenvolvimento

global. A realização de reuniões entre as professoras titulares do 4º ano, a equipa de formação de

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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turmas do 5º ano e a psicóloga do SPO facilita esta passagem de informação e otimiza a constituição das

turmas.

Planificada a ação educativa, a operacionalização do currículo segue as estratégias expressas no

PTT. As metodologias ativas, interativas e experimentais constituem estratégias transversais cada vez

mais utilizadas, de forma a melhorar o envolvimento dos alunos e rentabilizar os recursos educativos

existentes, designadamente as tecnologias da informação e comunicação e os quadros interativos.

Para promover a Língua Portuguesa como instrumento de desenvolvimento de competências em

todas as disciplinas e de estruturação de pensamento são realizadas atividades com a participação de

alunos de todas as turmas, concertadas nos Conselhos de Turma. A BECO também contribui para a

formação global dos alunos, constituindo um recurso motivador e facilitador das aprendizagens. A sua

utilização como espaço para a realização de pesquisas orientadas e de atividades promotoras da leitura

e da literacia tem sido incentivada conforme expressam os dados recolhidos no respetivo indicador. A

variedade e abrangência das atividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos, incluídas no GARE, teve

impacto positivo na dinâmica das diferentes unidades educativas e nas aprendizagens dos alunos. A

plataforma Moodle, reforçada pelo correio eletrónico, e a Escola Virtual constituem ferramentas

pedagógicas promotoras da autonomia das aprendizagens.

No âmbito da sensibilização para a conservação do património e da ligação com o meio 98,2 %

das turmas realizaram pelo menos 1 visita de estudo durante o ano letivo e 64% das turmas pelo menos

3. A diminuição do número de visitas realizadas é justificada pela necessidade de reduzir os custos das

saídas, embora se continue a valorizar este recurso educativo como um incentivo ao envolvimento dos

alunos nas aprendizagens com ganhos muito positivos no fortalecimento de relações interpessoais.

Promove a materialização/aplicação de conceitos teóricos, a ligação da escola com o meio e, para

alguns alunos assegura o acesso a vivências culturais e artísticas.

Todas as turmas (100%) realizaram as atividades propostas pelo PES inscritas no PTT, várias

disciplinas estiveram envolvidas nas atividades dinamizadas pela equipa interdisciplinar de Educação

para a Saúde, abrangendo as áreas do Comportamento Alimentar, Educação Sexual em meio escolar,

Alimentação, Atividade Física, Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas e Prevenção de

Violência em meio escolar. Neste âmbito da Educação para a Saúde também se reforça o contributo das

atividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar. Conforme já se reconheceu a participação

nestas atividades desempenha um papel preponderante na vivência das regras e no desenvolvimento de

competências sociais na prática desportiva na escola, nos inter turmas, e na comunidade, nas provas

em que participam outras escolas a nível local, concelhio, distrital ou nacional. A dimensão artística,

valorizada na escola é, também, reforçada e concretizada na escolha da oferta de escola -

Comunicação Visual. As frequentes exposições de trabalhos dos alunos dos vários anos de escolaridade,

ao longo do ano, dão visibilidade ao trabalho desenvolvido na sala de aula e à partilha com a

comunidade.

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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Todos os alunos foram abrangidos pelas atividades de Orientação Vocacional dirigidas aos alunos

do 9º ano. 93% dos Encarregados de Educação desses alunos participaram em reuniões ou foram

estabelecidos contactados com/pela psicóloga, pelo menos uma vez no decurso do ano letivo. O

desenvolvimento vocacional, uma das dimensões do desenvolvimento global, é assegurado pelo SPO que

trabalha em conjunto com os alunos, professores e encarregados de educação na promoção do sucesso

escolar e da aprendizagem ao longo da vida, numa vertente preventiva e de acompanhamento e,

quando adequado, no encaminhamento das situações de reorientação do percurso escolar. Este serviço

contribui para a concretização das metas do PEA, através do seu PAA, integrado no GARE.

A escola está mobilizada e mobiliza a comunidade no acompanhamento do elevado número de

alunos com necessidades educativas especiais. O trabalho articulado entre docentes do ensino regular,

os docentes de Educação Especial, o SPO e os pais e os encarregados de educação contribuem para a

qualidade da resposta educativa prestada às crianças e aos alunos com necessidades educativas

especiais e, em consequência para a sua melhor inclusão. As atividades náuticas e desportivas são um

dos muitos exemplos das boas práticas nesta intervenção. A organização dos apoios e das medidas

específicas dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente está orientada

para o sucesso educativo e no caso dos CEI - Currículos Específicos Individuais com a funcionalidade das

atividades centradas nos contextos de vida para autonomia e inclusão social. Para melhorar o

envolvimento de todos alunos nas diferentes aprendizagens melhorou-se, também, a articulação dos

diferentes serviços envolvidos e apostou-se na qualificação dos professores e da comunidade no âmbito

da Educação Especial, através de uma parceria com a FMH. Esta formação aberta à comunidade

educativa teve a participação significativa de outras escolas abrangidas pelo protocolo.

Na avaliação dos alunos existe articulação entre ensino, aprendizagem e avaliação. São

utilizadas modalidades e instrumentos diversificados, havendo práticas de elaboração conjunta de

instrumentos de avaliação, de testes e de critérios de correção, cada vez mais generalizadas no

agrupamento. Foram alargados os testes intermédios a todas as disciplinas e reforçada a prática de

provas aferidas elaboradas no agrupamento. Os critérios gerais de avaliação são revistos anualmente e

após a aprovação em CP divulgados aos alunos e encarregados de educação via Internet. A

autoavaliação dos alunos está a ser incrementada como estratégia de regulação e corresponsabilização

dos alunos.

Num momento em que a avaliação externa das aprendizagens é reforçada com o alargamento

de provas a todos os finais ciclo do ensino básico é de reconhecer nesta avaliação interna a qualidade

do trabalho desenvolvido pelo Secretariado de Exames do Agrupamento que assegura as condições para

prestar um serviço que continua a aumentar em dimensão, um maior número de alunos envolvidos; em

frequência um maior número de provas e fases e no rigor inerente às condições exigidas pela avaliação

externa.

A monitorização da avaliação e dos resultados dos alunos tem conduzido a medidas de

promoção escolar e a uma avaliação do seu impacto. Neste sentido, são implementadas respostas

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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educativas adaptadas às necessidades dos alunos, promotoras da inclusão social, da equidade e da

igualdade de oportunidades no acesso ao serviço educativo. Estas estratégias são implementadas

preferencialmente pelo Conselho de Turma, com o reforço do empenho dos alunos e do envolvimento

dos Encarregados de Educação no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos. Quando

necessário estão previstas outras medidas asseguradas pelos recursos disponibilizados no cumprimento

dos normativos em vigor. As medidas de promoção escolar podem incluir, também, a colaboração do

SPO, e/ou de outras instituições exteriores à escola, na área da Saúde e Social. Incluídas nos PTT são

formalizadas nos respetivos Planos de Acompanhamento Pedagógico dos alunos que apresentam um ou

mais nível inferior a 3. Os PAP, reformulados e adaptados aos normativos em vigor, são elaborados e

monitorizados nos Conselhos de Turma. Identificam as dificuldades, definem as estratégias,

monitorizam a evolução escolar destes alunos e assumem a forma de compromisso assinado por DT,

aluno e EE. Os Planos de Acompanhamento Pedagógico abrangeram um total 300 alunos correspondendo

a 42% da população escolar. Tiveram uma maior incidência (65%) no 3º ciclo. No total, 171 (57%) são

PAP Transição1 e 129 (43%) PAP Qualidade2. Quando se compara os tipos de PAP ao longo da

escolaridade regista-se uma inversão nas percentagens - os PAP de Qualidade diminuem, aumentando os

PAP de Transição. Estes dados apelam para a necessidade de intervir precocemente nas primeiras

dificuldades diagnosticadas de forma a travar o aumento dos PAP de transição ao longo da escolaridade

e, consequentemente diminuir o desvio etário que se acentua quando a ineficácia dos PAP conduz à

retenção.

Nas medidas promotoras de sucesso é de salientar o alargamento do modelo das parcerias,

implementado na escola há vários anos para os alunos abrangidos pelo DL 3/2008, aos outros alunos

quando os recursos disponíveis o possibilitam. Na gestão dos escassos recursos no âmbito destas

medidas também são privilegiadas as tutorias solicitadas pelos Conselhos de Turma. A “tutoria” e apoio

prestado pelos pares (alunos) na sala de aula e fora dos temos letivos, uma prática com sucesso em

algumas turmas está a ser mais generalizada.

Em síntese, as práticas e as iniciativas desenvolvidas pelo Agrupamento, algumas em articulação

com outras instituições, promovem a igualdade de oportunidade no acesso ao sucesso educativo com

reflexos na formação e na inclusão de todos e nos resultados da maioria dos alunos.

5.2.3 LIDERANÇA e GESTÃO

Considerando a cooperação dos pais e encarregado de educação um dos garantes da qualidade

do serviço educativo prestado, o agrupamento tem promovido um maior e melhor envolvimento das

famílias. Assim, para maximizar as frequentes e sistemáticas iniciativas conduzidas pelos DT no sentido

da incentivar a participação e corresponsabilização dos EE no desenvolvimento global dos seus

educandos, a direção tem tido um papel preponderante na dinamização do Projeto Escola e Família –

1 PAP de alunos com 3 ou mais negativas 2 PAP de alunos com 1 ou 2 negativas

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RELATÓRIO - Avaliação PEA 2011/14

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uma relação com sentido. Este projeto desenvolvido em conjunto com a CPCJ de Oeiras pretende

sensibilizar os encarregados de educação para a importância do acompanhamento do percurso escolar

dos educandos, apoiando-os neste processo. A relação escola-família será sempre um dos objetivo a

privilegiar, com ações diferenciadas adequadas ao tipo de intervenção a promover. Para aferir com

maior rigor os índices da sua participação reformulou-se o respetivo indicador. É de reconhecer o papel

do DT, enquanto elo de ligação, facilitador da comunicação e da gestão do processo de aprendizagem

da turma e dos alunos. A disponibilidade e a informação transmitida têm-se revelado eficaz atendendo

à satisfação manifestada pelos encarregados de educação e alunos. Neste enquadramento é de reforçar

a importância da relação de proximidade como potenciadora da eficácia na intervenção em Educação.

Os documentos estruturantes da ação educativa, atualizados de forma a estarem consistentes

com as orientações dos normativos publicados, têm contribuído para a melhoria do planeamento

organizacional. O notório esforço na coordenação destes documentos, tem facilitado o aumento da

coerência e potenciado a ação dos diferentes intervenientes na execução das atividades educativas.

A intencionalidade e a consistência das ações delineadas para alcançar as metas do PEA tem

estado presente nas várias reuniões realizadas pelas diversas equipas, ao longo do ano. O empenho na

interiorização e partilha desta visão estratégica tem ajudado a mobilizar a participação de diferentes

intervenientes de diversos níveis organizacionais em torno de objetivos comuns; a promover a

comunicação entre vários órgãos e estruturas e a contribuir para conjugar sinergias que facilitam a

realização e a avaliação das atividades planeadas.

O cruzamento na constituição das várias equipas formadas por diferentes intervenientes,

conforme as atribuições das equipas, potencia a ligação funcional entre essas equipas, dando

consistência e eficácia aos desempenhos individuais e de grupo. São várias as equipas e muitas as

reuniões realizadas, nomeadamente:

- Conselho Geral;

- Conselho Pedagógico (Reuniões mensais e das Comissões – SADD; Documentos Orientadores; Disciplina

e Inclusão; Formação);

- Reuniões de Departamentos e Grupos disciplinares,

- Conselho de Diretores de turma,

- Conselhos de turma (avaliação e intercalares),

- Reuniões gerais de docentes;

- Reuniões de Pessoal não docente;

- Reuniões de Avaliação Interna;

- Reuniões dos DT com EE (reuniões conjuntas e atendimentos);

- Reuniões da direção com os representantes dos alunos

As atividades realizadas no âmbito da sequencialidade de ciclo, as atividades disciplinares e

interdisciplinares realizadas e avaliadas no GARE, designadamente “ Somos Cidadãos do Mundo”, “

Abelhas…” , as visitas de estudo interdisciplinares, os concursos envolvendo um ou mais grupo

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disciplinar, os PTT desenvolvidos pelos Conselhos de Turma e a articulação das AEC são alguns dos

exemplos dos resultados alcançados.

Para continuar a fomentar sentimentos de pertença que promovem a identificação com a escola

deu-se continuidade às iniciativas de acolhimento dos alunos, docentes e não docentes, consolidando as

boas práticas já existentes no agrupamento. A atualização da página do Agrupamento com informação

pertinente divulga as atividades a decorrer e mobiliza a comunidade a participar.

As lideranças, a direção e as lideranças intermédias, promovem o envolvimento dos pares,

mobilizando a coesão em torno das metas do PEA e da resolução dos problemas existentes. A

estabilidade e a experiência dos docentes e não docentes que trabalham na Escola facilitam o

conhecimento das respetivas competências. O trabalho colaborativo aliado ao bom relacionamento

interpessoal existente proporciona a integração dos docentes e de outros trabalhadores colocados na

escola e visa facilitar o acompanhamento do desempenho profissional de todos os intervenientes,

apoiando os que mais necessitam desse suporte. A implementação de canais de comunicação

diversificados, aliada à capacidade de prevenir e resolver conflitos, tem favorecido um ambiente de

empenho dos diferentes intervenientes. As várias reuniões realizadas ao longo do ano letivo assumidas

como espaços privilegiados para a partilha de experiência e boas práticas constituem momentos de

formação e desenvolvimento profissional.

A direção incentiva, reconhece e valoriza a formação entre pares colmatando com recursos

humanos internos as carências de formação contínua identificadas com base nas necessidades pessoais e

nos desafios organizacionais, tal é o exemplo da ação de formação, na modalidade Projeto, “A

diferenciação pedagógica como instrumento estruturante da atividade escolar” desenvolvida ao longo

do ano.

O plano de formação da escola tem sido reforçado com ações dirigidas aos vários

intervenientes, com maior envolvimento dos recursos da escola, com aumento das parcerias com várias

entidades e com o recurso às ações externas. Para os alunos tem-se alargado parcerias para colaborar

na promoção da Educação para a Saúde e implementado os programas da JAP, no âmbito do

empreendorismo. Para os professores foram promovidas ações deformação interna acreditadas

orientadas pela Prof. Isabel Bento – “Diferenciação Pedagógica”; ações pontuais no âmbito das

competências digitais - Prezi, dinamizada pela prof. Rita Frazão e frequentadas ações externas no

Centro de Formação de Oeiras e ESE – Lisboa, designadamente “ Formação Continua de Matemática

para professores do 1º e 2º Ciclos” e “Competências Digitais”. Alguns docentes participaram na

formação da FMH ”Pessoa Ativa - Promoção de Estilos de Vida Saudáveis em Contexto Escolar”, outros

nas sessões de formação do Programa “Eu Passo”. No âmbito da Educação Especial manteve-se a

parceria com a Faculdade de Motricidade Humana e o nosso agrupamento terá preferência na ação

promovida pela Associação Pró-inclusão.

A boa relação estabelecida com entidades públicas e privadas traduz-se na participação em

projetos inovadores e iniciativas de formação, com impacto na prestação do serviço educativo e na

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construção de cidadãos responsáveis. O projeto ESCXEL – Rede de Escolas de Excelência, com a

participação da Universidade Nova de Lisboa através do CESNOVA, é testemunho da participação do

agrupamento numa rede que visa a comparação, a troca e a avaliação de experiências, soluções e

modelos de desenvolvimento educativo. Reflete a “busca de melhores soluções, processos mais eficazes

e de desempenhos mais condizentes com o potencial que o agrupamento encerra e que é capaz de

mobilizar para a concretização de aspirações e objetivos socialmente reconhecidos”. As parcerias com

Universidades nos estágios no pré-escolar, 1ºciclo e nas disciplinas de Educação Física e Educação Visual

são outros exemplos desta articulação no âmbito da formação. Ainda, na área das parcerias tem sido

alargado o âmbito e os níveis de escolaridade abrangidos pelos Projetos da JAP, ligados ao

desenvolvimento do empreendorismo. A colaboração com várias entidades tem gerado recursos em

valências que promovem e favorecem o acesso e a qualidade da Educação, nomeadamente os serviços

da Saúde Escolar e da equipa do Serviço de Psiquiatria da Adolescência Hospital S. F. X., através dos

programas promovidos e do acompanhamento clínico aos alunos, a CERCIOeiras no apoio técnico

especializado no âmbito da Educação Especial e a CPCJ e ECJ da Segurança Social na vertente social.

Nesta mobilização de recursos estão a ser pensados protocolos com entidades sociais para a

implementação de atividades a desenvolver no âmbito do Estatuto de Aluno e Ética Escolar, realizadas

este ano de modo informal, com avaliação positiva, no Centro Social e Paroquial de Porto Salvo, C.

Social e Paroquial de Oeiras e Centro Comunitário de Nova Oeiras.

Os recursos do agrupamento são geridos criteriosamente visando um desempenho eficiente e a

satisfação de todos. A gestão dos recursos humanos com enfoque nas pessoas tem potenciado o

desenvolvimento pessoal e organizacional. O desenvolvimento do processo educativo orientado por

princípios de equidade e justiça concretiza-se no respeito dos critérios claros explicitados no Plano

Curricular de Agrupamento - PCA, concretamente, na constituição de turmas heterogéneas, em termos

de sexo, idade e desempenho académico, na elaboração dos horários, no acesso a experiências

escolares inovadoras e estimulantes e na afetação de recursos. Para alunos provenientes de famílias

económica e socialmente fragilizadas, a escola assegura os apoios no âmbito da Ação Social Escolar,

recorrendo por vezes a receitas próprias para responder a novas situações de carência económica.

A avaliação do desempenho dos docentes e não docentes tem decorrido conforme o definido nos

respetivos normativos com uma boa coordenação dos responsáveis que têm assegurado os

procedimentos.

O aspeto cuidado e limpo torna o espaço físico agradável, acolhedor e alegre. Estas condições

são decorrentes de um esforço sistemático de manutenção, organização dos equipamentos,

embelezamento e limpeza de espaços. Este empenho espelha a valorização dada à dimensão Estética e

à vivência do respeito pela conservação do Património. No entanto, os constrangimentos da conceção

do edifício constituem obstáculos dificilmente contornáveis, nomeadamente a ausência de um

anfiteatro e de uma sala de alunos. As condições físicas dos laboratórios e a falta de salas de aulas

afetam negativamente algumas práticas pedagógicas, criando dificuldades na elaboração dos horários

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das aulas, das atividades de apoio educativo e de enriquecimento curricular. Estas dificuldades,

também, têm condicionado mudanças organizacionais mais inovadoras. A gestão financeira encontra-se

alinhada com as prioridades estabelecidas, designadamente a concretização das atividades previstas no

Plano Anual. A direção procura aumentar a angariação de receitas próprias, recorrendo à cedência a

título oneroso de algumas instalações.

A recolha e a análise dos vários indicadores e os consequentes ajustes efetuados comprovam

que o mecanismo de autoavaliação tem vindo a ser consolidado na cultura organizacional. Está

enraizada uma prática de monitorização dos resultados de acordo com os indicadores definidos, que

inclui comparações com os valores nacionais, e de avaliação das ações desenvolvidas. Decorrente desta

prática implementada pelos órgãos de direção, pela equipa de avaliação interna, e concretizada com o

apoio das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, a escola identifica áreas de

sucesso e insucesso e motivos explicativos pertinentes, (re) define e implementa ações de melhoria de

modo a aumentar/consolidar o sucesso escolar.

Seguindo a recomendação do ano anterior, o relatório da Avaliação Interna foi utilizado como

um indutor para aumentar o envolvimento de todos os professores em ações com impacto na melhoria

das aprendizagens e dos resultados conferindo, desta forma, continuidade, consistência e

sistematicidade à avaliação interna. Pretendeu-se integrar o mecanismo da autoavaliação nas

estratégias de gestão e na intervenção pedagógica concreta, de forma a torná-lo mais consequente,

eficiente e útil. Para alcançar uma melhoria sustentada nos resultados alcançados e a alcançar foi

solicitado aos departamentos, em sucessivos CP, que partindo da avaliação desse relatório e da análise

realizada ao cumprimento do PEA sugerissem ações, refletindo sobre o impacto da sua atuação nos

resultados que temos vindo a obter. Nos contributos registados nas reuniões deram-se passos no sentido

da melhoria global da prestação do serviço educativo, do reforço do acompanhamento da prática letiva

e da valorização as lideranças intermédias.

A autoavaliação tem sido um processo unificador do trabalho da equipa de autoavaliação com

os órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa. O CP e os departamentos deram um

contributo significativo nas reflexão das ações a promover e os conselhos de turma na recolha dos

indicadores de sucesso.

Aperfeiçoando este mecanismo que se pretende eficiente, proporcionado e útil reformularam-

se, de forma mais clara e quantificável, os objetivos operacionais; melhoram-se os indicadores e os

instrumentos/registos de avaliação e ajustaram-se as metas, tendo em conta as tendências registadas a

nível do agrupamento, concelhio e nacional.

Assim, no OE A 1.1- Taxas de sucesso diferenciou-se os ciclos, no 1º e 2º, o objetivo passou a

ser: subir os resultados, tendo por referência a média das taxas registadas nos últimos 5 anos no

agrupamento, e no 3º ciclo manter/ subir os resultados, utilizando as médias nacionais como

referencial.

Para garantir a sustentabilidade dos resultados mantiveram-se as ações de melhoria existentes:

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Comunicação; Disciplina e Integração; Sequencialidade entre ciclos, Transversalidade da Língua

Portuguesa.

Para melhorar os resultados propôs-se a alteração da acção Sucesso no 3ºciclo. Será dado maior

enfoque no 7º ano, início do 3º ciclo, através da implementação de um projeto ao nível da constituição

de turmas e elaboração de horários nas disciplinas de Matemática e Português.

Será ainda privilegiada a coordenação e supervisão pedagógica no agrupamento como

instrumento potenciador da reflexão sobre práticas educativas e suas implicações nos resultados

escolares, no sentido da generalização de metodologias e estratégias conducentes ao sucesso.

Embora se continue a reforçar a centralidade dos resultados, a reformulação de alguns

objetivos assegurou uma visão mais sistémica e menos segmentada dos parâmetros de avaliação, em

que os meios e processos são analisados em interação e na sua relação com os resultados.

Este ano aprofundou-se a auscultação dos intervenientes mais diretamente envolvidos através

de inquéritos de satisfação para aferir a opinião de alunos, pais, professores e pessoal não docente. Os

questionários de satisfação aplicados no final de maio, pretende fomentar a participação de todos,

incluindo os seus utentes diretos (alunos e EE) e facultar elementos que permitem fazer uma leitura

mais clara da qualidade, orientando escolhas e intervenção.

6. RECOMENDAÇÕES

6.1. Ações a desenvolver

Para promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos sugere-se a

continuidade das ações indicadas no PEA, complementadas e reforçadas com as priorizadas no quadro

seguinte.

Metas Recomendações

RESULTADOS

A.1 - Melhorar o sucesso escolar

A melhoria dos resultados passa pela melhoria na Prestação do Serviço

Educativo e na Liderança e Gestão A.2 - Melhorar a disciplina

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

B.1. Melhorar práticas que incentivem o envolvimento dos alunos e a qualidade das aprendizagens

Promover estratégias para aumentar o sucesso escolar nos vários contextos: Aumentar o controlo da assiduidade, da pontualidade e da realização

das tarefas e trabalhos propostos. Incentivar e valorizar a participação do aluno Articular as atividades escolares com os interesses dos alunos

designadamente com a sua integração em projetos/clubes existentes. Continuar a fomentar o gosto pelas disciplinas através da organização de

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campeonatos, jogos, concursos e visitas de estudo. Melhorar a articulação entre ciclos: concertar estratégias e critérios na

transição entre ciclos Incrementar, como forma de motivação, a utilização de materiais

manipuláveis, meios informáticos, quadro interativo, plataforma moodle,…

Monitorização dos instrumentos de avaliação (testes, cotações, resultado);

Implementar internamente metodologias de avaliação aferida. Promover a responsabilização dos alunos pelas tarefas escolares: Reforçar a Autoavaliação dos alunos como estratégia de regulação e

corresponsabilização Fomentar, cada vez mais, o trabalho autónomo dos alunos

(individual/pares/grupo) Promover a disciplina dentro da sala de aula responsabilizando os alunos

pelo cumprimento do Regulamento Interno do Agrupamento Monitorizar as práticas por parte dos Coordenadores de Departamento e Direção: Garantir que todos contribuam positivamente para as metas do PEA; Criar uma atitude mais colaborante, informada e proativa em toda a

participação; Analisar sistematicamente os resultados alcançados e as orientações do

Conselho Pedagógico. Monitorizar o projeto no 7ºano de escolaridade nas disciplinas de

Matemática e Português. Melhorar o trabalho cooperativo entre docentes.

Dinamizar, pela Direção, as permutas de aula como combate ao absentismo e à plena ocupação dos tempos escolares dos alunos.

LIDERANÇA e GESTÃO

C.1.1. Promover um maior envolvimento e responsabilização dos pais/EE na vida escolar dos alunos

Realizar reuniões da Direção com representantes dos EE, Envolver Associações de Pais na dinamização e participação nas

atividades do PAA e PTT; Dinamizar atividades abertas à participação dos pais; Incentivar os pais a organizarem ações dirigidas aos EE no sentido de

promoverem ativamente o desenvolvimento global dos seus educandos

C.1.2. Otimizar a dinâmica de comunicação interna e externa

Melhorar as ligações funcionais entre os diferentes grupos/equipas de trabalho, dando consistência e eficácia aos desempenhos individuais e de grupo

Encarar a comunicação como instrumento de liderança

C.2. Melhorar os dispositivos e práticas de autoavaliação

Envolver cada vez mais todos na cultura da melhoria continua, Melhorar o empenho e responsabilidade de cada um nas metas do PEA Divulgar os resultados obtidos; realizar reajustes e valorizar o esforço

efetuado. Promover a continuidade e abrangência da autoavaliação.

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6.2. Objetivos cuja formulação e/ou indicadores deverão ser revistos

Identificaram-se objetivos e indicadores onde se registaram dificuldades na quantificação e na

consistência da avaliação. Recomenda-se uma reflexão e clarificação destes para melhorar a sua

operacionalização.

B- PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO B.1. Melhorar práticas que incentivem o envolvimento dos alunos e a qualidade das aprendizagens

B.1.2. Participar ativamente na auto e heteroavaliação em todas as disciplinas, com todos os alunos da turma.

B.1.3. Apresentar, pelo menos uma vez por período, o produto de um trabalho autónomo com recurso às novas tecnologias com todos os alunos da turma.

B.1.4. Utilizar o Centro de Recursos, pelo menos uma vez por período, para realizar atividades promotoras da leitura, da literacia e do desenvolvimento curricular numa das disciplinas de cada turma.

B.4. Promover ações no sentido da sensibilização para a conservação do património

B.4.1. Realizar pelo menos uma atividade/visita de estudo por ano* *Objetivo já reformulado porque a redação anterior era “por período”

B.7. Melhorar o envolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem nas atividades escolares e nas suas vivências diárias

B.7.1. Participar ativamente nas atividades dos respetivos planos (PEI, Plano de Acompanhamento) frequentando pelo menos, 75% dos apoios propostos.

C – LIDERANÇA E GESTÃO

C.1.2. Otimizar a dinâmica de comunicação interna e externa

C.1.2.1. Reduzir o nº de reclamações por falta de informação

C.1.3. Promover a qualificação e o desenvolvimento profissional dos elementos da comunidade educativa

C.1.3.1. Participação em pelo menos uma ação por pessoa.

Criar um registo funcional que permita um levantamento mais rigoroso de todas as formações/ seminários em que participaram cada um dos docentes

6.3. Ações de Melhoria a implementar

Sugere-se a implementação das seguintes ações de melhoria:

Sucesso no 3º ciclo – Português e Matemática

Sequencialidade entre ciclos

Disciplina

Diferenciação Pedagógica

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7. CONCLUSÃO

Mesmo que o impacto nos resultados em algumas áreas ainda não seja o pretendido, a

monitorização dos resultados e das ações implementadas continua a ser objeto de reflexão conjunta.

Com um conhecimento sustentado dos pontos fortes e dos pontos a melhorar, as ações de melhoria a

implementar, em estreita relação com os diversos diagnósticos efetuados, incidem nos aspetos

considerados fundamentais na ação educativa.

Numa avaliação global considera-se que este processo, desenvolvido numa perspetiva

formativa, tem alcançado os três objetivos principais: a capacitação, a regulação e a participação. A

escola tem-se avaliado, de modo a melhorar as suas práticas e os resultados dos alunos; tem recolhido e

trabalhado elementos de suporte à decisão e à regulação; tem fomentado a participação e mobilização

de todos.

Perspetiva-se, assim, a consolidação da capacidade de autorregulação e melhoria da Escola e,

consequentemente, o seu progresso sustentado numa visão estratégica suportada na inclusão, na

responsabilidade e na qualidade, no sentido da autonomia.