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1 FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU – VIZIVALI RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA VIZIVALI ANO BASE 2012

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FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU – VIZIVALI

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA VIZIVALI

ANO BASE 2012

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome/Código da IES: FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU - VIZIVAI 1567 Caracterização da IES: FUNDAÇÃO PÚBLICA, COM ADMINISTRAÇÃO PRIVADA Estado: PARANÁ Município: DOIS VIZINHOS COMPOSIÇÃO DA CPA:

MARIZA ROTTA Presidente

GILIANE BEATRIZ CONSTANTINOPOLOS

DELIANE GIRARDI Representante Técnico-Administrativo

JOÃO PAULO BAPTISTA DOS SANTOS

MARCOS HANK Representante do Corpo Docente

FERNANDA SHIMANSKI

LUCIANO ZANELLA Representante Discente

JAIR DA SILVA DIAS

LUIZ CARLOS PERETTI Representante da Sociedade Civil

Período de mandato da CPA: 01 (um) ano, cabendo à recondução. Ato de designação da CPA: Portaria nº. 06/2012.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................

3 1.1 A TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL............................................................... 3 1.2 MISSÃO ...................................................................................................... 5 1.3 VISÃO.......................................................................................................... 5 1.4. VALORES E PRINCÍPIOS.......................................................................... 5 1.5 DADOS LEGAIS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ................................. 5 2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: MARCO TEÓRICO E LEGAL .................. 7 2.1 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: FASES DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO........................................................................................

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3 DIMENSÕES: PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA................... 17 3.1 MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL............... 17 3.1.1 Potencialidades...................................................................................... 22 3.1.2 Fragilidades............................................................................................ 23 3.1.3 Recomendações da CPA........................................................................ 23 3.2 AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS................................................................. 23 3.2.1 Ensino ..................................................................................................... 23 3.2.1.1 Potencialidades................................................................................... 29 3.2.1.2 Fragilidades......................................................................................... 29 3.2.1.3 Recomendações da CPA.................................................................... 29 3.2.2 Pesquisa......................................................................................... 29 3.2.2.1 Linhas de pesquisa definidas nos PPC dos Cursos de graduação..........................................................................................................

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3.2.2.2 Potencialidades.................................................................................... 34 3.2.2.3 Fragilidades.......................................................................................... 34 3.2.2.4 Recomendações da CPA..................................................................... 34 3.2.3 Extensão.................................................................................................. 34 3.2.3.1 Projetos de extensão .......................................................................... 36 3.2.3.2 Atividades teórico práticas de aprofundamento............................... 37 3.2.3.3 Potencialidades.................................................................................... 42 3.2.3.4 Fragilidades.......................................................................................... 42 3.2.3.5 Recomendações da CPA..................................................................... 42 3.2.4 Pós-graduação........................................................................................ 43 3.2.4.1 Potencialidades................................................................................... 44 3.2.4.2 Fragilidades......................................................................................... 44 3.2.4.3 Recomendações da CPA..................................................................... 44 3.3RESPONSABILIDADE SOCIAL.................................................................... 44 3.3.1 Potencialidades...................................................................................... 48 3.3.2 Fragilidades............................................................................................. 48 3.3.3 Recomendações da CPA........................................................................ 48 3.4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE....................................................... 48 3.4.1 Potencialidades...................................................................................... 52 3.4.2 Fragilidades............................................................................................ 53 3.4.3 Recomendações da CPA....................................................................... 53 3.5 POLITICAS DE PESSOAL: CARREIRA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO............................................................................

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3.5.1 Potencialidades....................................................................................... 56 3.5.2 Fragilidades............................................................................................. 56

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3.5.3 Recomendações da CPA........................................................................ 56 3.6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO........................................................................ 56 3.6.1 Potencialidades....................................................................................... 61 3.6.2 Fragilidades............................................................................................. 61 3.6.3 Recomendações da CPA........................................................................ 61 3.7 INFRAESTRUTURA FÍSICA........................................................................ 62 3.7.1 Instalações gerais................................................................................... 63 3.7.1.1 Instalações gerais da Instituição....................................................... 63 3.7.1.2 Biblioteca ............................................................................................. 66 3.7.2 Potencialidades....................................................................................... 67 3.7.3 Fragilidades............................................................................................. 68 3.7.4 Recomendações da CPA........................................................................ 68 3.8 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................ 68 3.8.2 Potencialidades....................................................................................... 74 3.8.3 Fragilidades............................................................................................. 74 3.8.4 Recomendações da CPA........................................................................ 74 3.9 POLITICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES................................ 74 3.9.1 Potencialidades: .................................................................................... 77 3.9.2 Fragilidades ............................................................................................ 77 3.9.3 Recomendações da CPA........................................................................ 77 3.10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA......................................................... 77 3.10.1 Potencialidades ................................................................................... 80 3.10.2 Fragilidades.......................................................................................... 80 3.10.3 Recomendações da CPA...................................................................... 81 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 81

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1. INTRODUÇÃO

1.1 A TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL

A Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos – Pr, desde o inicio da década de

90, por meio dos seus gestores demonstrou interesse na abertura de uma

Instituição de Ensino Superior no Município, período esse que contatou com o

Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos – CPEA, que a décadas

trabalha com ensino superior na região Sudoeste do Paraná.

O processo de análise da implantação de uma Instituição de Ensino Superior

iniciou-se a partir desse contato com a designação de uma comissão para

elaboração do estudo de viabilidade e demanda socioeconômica e cultural da

região, levantando, a necessidade social de determinados cursos superiores, não

só no Município, mas em todos os municípios circunvizinhos.

Os levantamentos e indicadores apontados consubstanciaram a implantação

da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI de Dois Vizinhos, Estado do

Paraná, Instituição de Ensino Superior, criada pela Fundação Faculdade

Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI e por força de convênio, administrada pelo

Centro Pastoral, Educacional e Assistencial “Dom Carlos” CPEA de Palmas - Pr,

entidade sem fins lucrativos, de caráter jurídico privado, de cunho pastoral,

educacional e assistencial, CNPJ 79.541.587/0001-04.

Pelo Ofício nº 275/99, o Prefeito Municipal de Dois Vizinhos, encaminhou

para análise o parecer do Conselho Estadual de Ensino, Carta Consulta da

“Fundação Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI”, para implantação

dos cursos de: Pedagogia, Letras: Português, Inglês, Espanhol e suas respectivas

Licenciaturas e Bacharelado em Administração, Habilitação em Gestão de

Negócios, com funcionamento no período noturno.

A Fundação Vizinhança Vale do Iguaçu, foi criada pela Lei Municipal nº 896,

de 28 de abril de 1999, cujo Estatuto foi aprovado, na mesma data, pelo Decreto

Municipal nº 3809/99. A VIZIVALI foi criada com a finalidade de atuar no campo de

educação em todos os seus níveis.

A criação da VIZIVALI surgiu da necessidade de um polo gerador de

conhecimentos e tecnologias para contribuir com o desenvolvimento em Dois

Vizinhos.

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É de ressaltar que a Lei Municipal de criação da Fundação nº 896/99 prevê

em seu artigo 3º, a possibilidade de firmar convênios com instituições públicas e

privadas para assegurar a implantação, instalação, funcionamento e manutenção

da Faculdade. Com o fito de atender os aspectos mencionados foi firmado o

convênio com o CPEA. Criada a Fundação e celebrados os convênios, deu-se

continuidade ao objetivo de implantar o ensino superior no Município.

Seguindo os trâmites e a Legislação Estadual vigente solicitou-se junto ao

Conselho Estadual de Educação do Paraná a autorização de funcionamento da

Faculdade, tendo sido aprovada a Carta Consulta com o Parecer favorável nº

143/99 – CEE, que deu origem à autorização dos cursos de Administração e

Pedagogia.

O Corpo Docente atendeu aos requisitos mínimos exigidos, uma vez que

absorveu o corpo Docente do Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom

Carlos – CPEA, garantido pelo acordo de cooperação material, técnico,

administrativo e financeiro celebrado entre a VIZIVALI e o CPEA.

As instalações físicas e os recursos materiais são satisfatórios estando

assegurados por dois convênios, firmados e assinados entre as partes, o primeiro

para o início de funcionamento, e o segundo pelo convênio de cessão do espaço

físico necessário para edificação pelo CPEA em terreno doado pela Prefeitura

Municipal de Dois Vizinhos, conforme Lei Municipal nº 925/99.

Os Recursos Financeiros são garantidos pelo Convênio celebrado entre a

VIZIVALI e o CPEA, constante no processo, juntamente com a planilha do Sistema

de Formação de Preços e Acompanhamento de Custos. As construções, as

instalações, os bens móveis, os equipamentos, entre outros, foram e são

custeados com recursos próprios do CPEA, entidade administradora, e são de sua

propriedade.

No ano de 2000, teve início a obra da sede definitiva da VIZIVALI. No ano

seguinte, no dia 01 de março foi inaugurada a sede definitiva.

Nesse cenário o desenvolvimento dessa Instituição de ensino contou desde

1999 até a presenta data com um rol de Diretores, que no decorrer de suas

atividades primaram pelas finalidades delineadas a uma Instituição de Ensino

Superior no país.

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Diretores Gestão

Thompson Eloi Schneider 31.12.1999 a 29.12.2003

Antonio Incott Junior 30.12.2003 a 30.03.2007

Paulo Fioravante Giareta 02.04.2007 a 26.08.2009

Paulo Fernando Diel 27.08.2009 a 21.08.2012

Elizandra Fiorin Soares 22.08.2012 em exercício

1.2 MISSÃO

Promover uma educação voltada à emancipação humana, inspirada em

princípios éticos e cristãos construindo conhecimento científico e tecnológico

socialmente responsável.

1.3 VISÃO

Tornar-se referência na área educacional de Ensino Superior, atuando como

agente contributivo ao desenvolvimento regional, qualificando profissionais para as

mais diversas áreas.

1.4 VALORES E PRINCÍPIOS

A VIZIVALI se fundamenta em valores e princípios como: excelência

acadêmica; espiritualidade e fé; valorização da vida; compromisso com o

desenvolvimento regional; competência profissional; responsabilidade social,

ambiental e ética; melhoria permanente dos processos acadêmicos e

administrativos da IES; compromisso com os objetivos institucionais, com a difusão

da cultura e com o atendimento às exigências do mundo de trabalho.

1.5 DADOS LEGAIS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

� Curso de Bacharelado em Administração: Renovação do Reconhecimento

pelo Decreto nº 7250, de 25/05/2010, publicado no Diário Oficial do Estado

do Paraná em 25/05/2010.

� Curso de Pedagogia: Renovação de reconhecimento pelo Decreto nº 7056,

de 12/05/2010, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em

12/05/2010.

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� Curso de Licenciatura em Letras: Habilitação em Português, Inglês e

Espanhol: Renovação do Reconhecimento pelo Decreto nº 7977, de

06/08/2010, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em 06/08/2010.

� Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet: Renovação de

reconhecimento pelo Decreto nº 2554, de 01/09/2011, publicado no Diário

Oficial do Estado do Paraná em 01/09/2011.

� Curso de Licenciatura em Artes Visuais: Reconhecido pelo Decreto nº

6952, de 05/05/2010, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em

05/05/2010.

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2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: MARCO TEÓRICO E LEGAL

Por meio da Lei nº 10.861/04, foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES), que passou a ser o instrumento norteador do

processo de avaliação da educação superior, como um todo, em âmbito nacional.

O processo norteado pela legislação em tela pauta-se em um olhar a nível micro

dentro da Instituição, que busca compreender as relações que se estabelece e as

que devem ser implementadas para que o processo de desenvolvimento do

conhecimento alcance o seu ápice de desempenho. Nesse contexto o Ministério da

Educação e Cultura, por meio desta política, visa promover consequentemente, a

melhoria da qualidade de ensino superior, a reflexão permanente e a tomada de

consciência da função social e missão acadêmica das IES

A partir dessas discussões, considerou-se que as experiências vividas até

então na VIZIVALI foram importantes para a implantação da avaliação institucional

e estão servindo de base para repensar o direcionamento que envolve o processo

de ensino, pesquisa e extensão, a fim de adequá-los ao papel da Universidade na

comunidade que, conforme aponta o cenário nacional, deverá estar fortemente

vinculado - processo de desenvolvimento científico aos aspectos de incremento

social contemplando as peculiaridades de cada região. Dessa forma, entende-se

que a busca da qualidade deve estar presente em todas as funções exercidas pela

Instituição de Ensino e, para tanto, julga-se necessário à implantação de um

processo de avaliação amplo e participativo.

De encontro com esses elementos os novos desafios da educação superior

no contexto atual (ora tratado como pós-moderno, ora como de modernidade

tardia, ora como de transição paradigmática entre a modernidade e a emergência

de um novo padrão de sociabilidade) representam o ensejo por uma crescente

tomada de autoconsciência institucional acerca de sua missão e de seus objetivos.

A construção desse processo de autoconsciência, por sua vez, exige como

condição sine qua non, a abertura à ampla participação e discussão de um projeto

de instituição sempre mais responsivo ao contexto no qual ela se encontra inserida,

a fim de que ela venha a ser reconhecida como lócus de convergência da

produção da consciência acerca de si mesma. Chegar a esse patamar requer um

critério de avaliação, que busca respaldo na boa-fé da instituição em levar a cabo

um processo de autoconhecimento e autoaprendizagem própria de conhecer e se

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conhecer intimamente, principios esses inerentes dentro de um processo

autoavaliativo, que se depara com a exposição de eventuais fragilidades

observadas por alunos e professores e de onde vai nascer ao menos moral e

eticamente o compromisso de sanar eventuais falhas e de manutenção das

melhorias verificadas e apontadas por todos. (GONÇALVES E SILVA, 2005, p.

227)

Esses elementos constituem a missão da avaliação institucional de

proporcionar uma reflexão acerca deste contexto e um ponto de vista de como

estamos construindo este processo. Tal reflexão, para que cumpra com sua função

de legitimar socialmente a missão da instituição, deve estar pautada em princípios

de processualidade, sistematicidade e participação democrática.

Avaliar, a partir dessa lógica requer um processo eminentemente educativo

o que expressa um processo de desmistificação da educação, que se encontra

atrelada a um discurso ou uma narrativa totalizante de interpretação da realidade,

que varia de acordo com cada momento histórico, ao qual encontra-se as

instituições educativas diante da crise que atinge todas as instituições modernas.

Nesse processo avaliar um sistema educativo e a própria concepção de

educação expressa, um momento de reflexão sobre seu próprio momento

histórico. (LYOTARD, 1989)

É neste contexto que ações de avaliação institucional ganham importância,

emerge assim como esfera pública política, local de encontro, de diálogo

esclarecedor entre os mecanismos de gestão e os fluxos societários que se

encontram presentes numa determinada instituição de ensino.

Este encontro numa esfera pública política pode ser regido por uma

racionalidade essencialmente instrumental (quando a principal finalidade é o

fornecimento de dados que fundamentem a tomada de decisões por parte dos

gestores, premiar ou punir atores, etc.), ou por uma racionalidade

essencialmente comunicativa (quando o princípio do processo orienta-se para

a aprendizagem política, epistemológica, ética dos atores envolvidos ou ainda

quando a própria instituição esclarece e aprofunda os sentidos sobre a

educação e sobre sua missão institucional.

A avaliação educativa deve ser uma produção de sentidos sobre o

cumprimento, pelos sistemas e pelas instituições, das finalidades de formação de

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cidadãos, aprofundamento dos valores democráticos da vida social, e elevação

material e espiritual da sociedade.

Avaliação nesse ângulo é concebida como produção de sentidos, prática

social, portanto, intersubjetiva, relacional, aberta, polissêmica e carregada de

valores, que põe em questão os significados dos fenômenos. Deve articular em

um processo global e compreensivo os diversos aspectos constitutivos da

educação, como os sentidos e valores da cognição, da autonomia moral, da vida

social e pública e do conhecimento, que desenvolve a sociedade e eleva o espírito

humano. Deve construir os campos sociais de discussão e valoração a respeito

dos processos, contextos, produtos, objetivos, procedimentos, estruturas,

causalidades, metas de superação, condições de produção das atividades

educativas, sentidos e impactos na formação dos cidadãos e na construção da

sociedade democrática. (...) É processo dinâmico de comunicação, em que

avaliadores e avaliados se constituem mutuamente.

Assim, deve ser um patrimônio público a ser apropriado e exercido como

instrumento de consolidação da educação como bem público; uma prática

participativa e um empreendimento ético a serviço do fortalecimento da

responsabilidade social da educação, entendida principalmente como o

cumprimento científica e socialmente relevante dos processos de produção de

conhecimentos e de formação de sujeitos com autonomia epistêmica, moral, social

e política. (DIAS SOBRINHO, 2003, p. 193)

Esta concepção implica em considerar a avaliação institucional como

processo relacional e reflexivo entre os atores institucionais envolvidos. Por

esta razão, o processo avaliativo não fecha significados, não produz

consensos absolutos, não engessa a instituição em torno de um projeto

institucional ideal. Ao contrário, mergulha a instituição num constante auto-

questionamento e numa auto-reinvenção constantes. Em outras palavras, o

essencial da avaliação é pôr em questão - isto é, refletir sobre - os sentidos e os

valores do cumprimento do mandato social da educação que os atores, os

segmentos institucionais, as instituições e o próprio sistema estão

desempenhando (DIAS SOBRINHO, 2003, p. 197-198).

A avaliação institucional, em síntese, emerge como princípio educativo para

a vida em sociedade, pois propicia aprendizagem institucional (da instituição

sobre si mesma), dos coletivos nela presentes (congregados sob a ótica do

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diálogo) e dos próprios indivíduos (que acaba por contribuir para a

reconstrução da própria subjetividade).

Segundo Leite (2005), entender a avaliação institucional desta forma implica

ver no processo avaliativo: um momento de sensibilização, pactuação e

negociação política (avaliação entendida como espaço de luta política); um

instrumento epistemológico e pedagógico para o pensamento e a ação política no

espaço público da universidade; um processo de criação da imagem das

instituições educativas como bem público; o exercício da co-gestão e do auto-

governo de diferentes atores; a instituição de autonomias política e epistemológica

dos sujeitos, dos coletivos e da instituição; auto-crítica, auto-vigilância e auto-

legislação permanentes; dever de responsabilizar-se, de forma autônoma e

consciente, por interferir nos processos institucionais que lhe são inerentes para o

cumprimento de sua função social; a necessidade de adquirir maior conhecimento

sobre as atividades e os acadêmicos, bem como sobre as condições que estes

possuem para atuar, de modo a identificar e discutir o perfil da Universidade e, a

partir disso, traçar metas que impulsionem um projeto institucional; a possibilidade

de construir coletivamente um projeto institucional que permita a busca da

excelência acadêmica e que seja parâmetro para práticas éticas e coerentes com o

caráter público da instituição.

2.1 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: FASES DO PROCESSO DE

DESENVOLVIMENTO

O aprimoramento do trabalho educacional assumido pelas Instituições de

Ensino Superior – IES do país pressupõe a articulação permanente entre os

desígnios dos planos institucionais e as decorrências da avaliação institucional, nos

âmbitos interno e externo. Esse processo requer um movimento sistêmico de

acompanhamento e devolutivas, que possibilita, de forma integrada e contínua, a

orientação do processo decisório na gestão institucional, com melhoria das ações

desenvolvidas e o vigor da imagem e da identidade Institucional.

A proposta para o desenvolvimento da autoavaliação, dessa Instituição

parte dessa compreensão e se alicerça no entendimento da IES como um sistema

ativo que se encontra produzindo, criticando e revigorando o conhecimento, por

meio do envolvimento da comunidade acadêmica que nela se encontram.

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Nesse limiar, a autoavaliação institucional, coordenada pela Comissão

Própria de Avaliação – CPA delimita suas ações por meio de mecanismos que

atinge diferentes contextos que se definem:

- Fórum permanente de Avaliação Institucional;

- Coleta de dados junto à comunidade acadêmica.

Esse modelo constitui-se por elementos de ligação que se sobrepõem e se

justapõem num movimento ininterrupto, oriundos da complexa teia relacional que

coloca, em interação recíproca, docentes, discentes, funcionários, gestores e

sociedade civil. Nessa ótica os dados coletados assumem significados no contexto

da sua vivência, ou seja, um fato nunca é isolado, mas sim consequência da

relação entre muitos outros.

O Fórum permanente de Avaliação Institucional pauta-se na organização e

análise das dimensões institucionais como o acompanhamento e direcionamento

das práticas avaliativas, tem como princípio o movimento longitudinal em diálogo

permanente com a comunidade interna, por meio de análise crítica e legitimação

das matrizes de avaliação das diferentes dimensões, possibilitando a compreensão

de uma realidade. Neste sentido, desenvolve-se sistematicamente e seus

resultados são analisados, de forma profícua, na avaliação de cada ciclo que

ocorre a partir da coleta dos dados anualmente.

A Coleta de dados junto à comunidade acadêmica prevê a gestão de

resultados avaliativos para a tomada de decisão, onde a definição de seu conteúdo

é inspirada no princípio de reconhecimento da função da avaliação como

orientadora das tomadas de decisões, por meio do uso de resultados coletados.

Este processo se subdivide em duas esferas: uma coleta de dados institucionais,

cuja principal finalidade é levantar informações técnicas acerca do perfil

institucional. E a outra direcionada aos diferentes segmentos da comunidade

acadêmica: docentes, discentes, funcionários e sociedade civil.

Esse processo avaliativo, tem como elemento basilar as dez dimensões

que, apesar de distintas, estão integradas em conformidade com a Lei nº.

10.861/04. Essa dinâmica avaliativa conecta-se com as demais dimensões

avaliativas previstas pelo SINAES como o ENADE e seus processos correlatos

(notas dos acadêmicos nas avaliações nacionais, Conceitos preliminares dos

Cursos e o Índice Geral de cursos – IGC da instituição) bem como a avaliação

externa.

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Com base na coleta dos dados das dimensões constantes da Lei nº.

10.861/04, a comunidade interna e externa é mobilizada, por meio de um processo

metodológico que envolve etapas distintas:

Etapa preparação: envolve a comunidade interna, inclusive os gestores.

Dessa fase resultou a Constituição da CPA, por meio da Portaria nº. 02/2010.

Outra ação dessa etapa é a sensibilização da comunidade interna quanto à

proposta de auto-avaliação integrada aos princípios do SINAES. Em face desses

pressupostos os membros da CPA participaram de estudos internos, bem como

toda a comunidade acadêmica, por meio da realização de seminários específicos e

discussões. Após está fase de estudos, a CPA coordenou a elaboração da

proposta de auto avaliação.

A CPA, ao organizar a proposta de auto-avaliação, com base nos

pressupostos do SINAES, procura envolver todas as pessoas que direta ou

indiretamente integram a instituição, comunidade interna e externa. Está

participação ocorre no Fórum Permanente organizado com tal finalidade, dando

base para a elaboração coletiva das planilhas e roteiros que serviram de aporte

para o recolhimento dos dados no decorrer da aplicação da avaliação institucional.

Etapa desenvolvimento: consiste na operacionalização da proposta

definida pela comunidade acadêmica. Momento em que se efetiva as seguintes

atividades:

� Levantamento de dados e informações pela CPA, mediante análise de

relatórios, de documentos oficiais.

� Preenchimento de tabelas com dados quantitativos para fundamentar a

avaliação das várias dimensões.

� Coleta de pareceres avaliativos na comunidade interna: diferentes

segmentos da comunidade acadêmica participaram da auto-avaliação

institucional respondendo aos formulários ou se manifestando no Fórum.

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Etapa consolidação: o processo de avaliação institucional atinge realmente

o seu ciclo, ou se consolida, neste momento, o da elaboração do relatório,

divulgação e análise dos resultados obtidos. Este relatório, ora apresentado a toda

a comunidade, e de responsabilidade da CPA, está pautado em uma série de

documentos produzidos na instituição, especificados nas planilhas avaliativas, bem

como nos resultados dos questionários preenchidos pela comunidade acadêmica,

na plataforma eletrônica.

A CPA tem clareza que o processo de autoavaliação não se encerra com a

finalização deste relatório. E sim, posteriormente, no momento que a instituição

obtenha elementos para planejar-se, a partir de critérios observados que permite

um planejamento que visualize qualidade acadêmica e pertinência social.

O relatório final deve ser objeto de publicação de forma ampla e

participativa. Todos os espaços e meios disponíveis na Instituição deverão ser

utilizados, como: seminários, reuniões por colegiados, boletins eletrônicos. É o

momento, analítico e reflexivo sobre o processo avaliativo desenvolvido, e dos

avanços que se apresentam como possibilidade de novos horizontes a serem

delineados.

A proposta de autoavaliação da Instituição concebe como indicadores de

evidências concretas de uma determinada categoria que caracteriza a realidade de

cada uma das dez dimensões institucionais determinadas pelo SINAES. Devendo

possibilitar a apreciação do nível ou qualidade da ação desenvolvida, de acordo

com os padrões avaliativos estabelecidos.

Durante a análise e interpretação avaliativa dos indicadores, a CPA analisa a

articulação, coerência, consonância, adequação, integração, intensidade,

consistência, pertinência, consolidação direcionamentos em prol de uma

construção coletiva e a institucionalização do conjunto de projetos e práticas

constitutivas da identidade dessa instituição.

Tendo em vista a estreita articulação que deverá ocorrer entre os dados

ponderados que servirá como principal fonte de informação para a avaliação

externa, optou-se por estabelecer nas planilhas avaliativas a escala numérica

adotada pelos avaliadores externos e prevista no parágrafo 3º do Art. 3º da Lei nº.

10.861/04. Escala está que compõem-se de cinco níveis:

Nível 1: insatisfatório: média quantitativa para fins de análise do Mec: 1,0 a 1,4

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Nível 2: bem pouco satisfatório: média quantitativa para fins de analise do Mec: 1,7

a 2,4

Nível 3: parcialmente satisfatório: média quantitativa para fins de analise do Mec:

2,7 a 3,4

Nível 4: em grande parte satisfatório: média quantitativa para fins de analise do

Mec: 3,7 a 4,4

Nível 5: plenamente satisfatório: média quantitativa para fins de analise do Mec:

4,7 a 5,0

A escala contempla para melhor articulação entre as avaliações da CPA e

dos avaliadores externos, os seguintes critérios estabelecidos para os avaliadores

externos, serão observados para a identificação dos níveis nos indicadores a

serem avaliados durante o autoconhecimento da instituição.

Nível 1 – indicador pouco perceptível, insuficiente ou em situação

fragmentada; conexão inexistente ou muito precário com as características da

instituição e seu entorno; inadequado ou pouco pertinente às práticas institucionais;

incoerente com objetivos enunciados nos documentos ou com as condições de

funcionamento da instituição, não regulamentado.

Nível 2 – indicador com evidência eventual; quando aparece, não decorre de

processo intencional por políticas previamente formuladas ou por ações de

gestores, nem resulta de práticas institucionais definidas e divulgadas; pouco

frequente; inconstante; baixa conexão ou vinculo com atores acadêmicos e com o

entorno; pouco adequado com as práticas institucionais; reflete apenas em parte

objetivos enunciados nos documentos ou as condições de funcionamento da

instituição; regulamentação precária ou em elaboração, poucos canais de difusão

de informação.

Nível 3 - Indicador que denota programas e ações adequados aos objetivos

propostos pela IES, coerente com as normas e com algumas práticas institucionais;

resulta ou expressa, ainda que de forma incipiente, uma diretriz de ação, acessível

ao conhecimento da comunidade interna; práticas em via de institucionalização ou,

então, políticas institucionais presentes em processo de implantação.

Nível 4 – Indicador que revela coerência, pertinência e congruência entre os

objetivos e normas e a maioria das práticas institucionais; ou expressa uma diretriz

clara e definida para a ação dos atores acadêmicos; as normas ou diretriz são de

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conhecimento da comunidade interna; apresenta práticas institucionalizadas e

difundidas.

Nível 5 – Indicador que apresenta políticas e objetivos explícitos em

documentos e traduzidos em práticas consolidadas e institucionalizadas; há

indicativos claros de organização e gestão com visão de futuro, ação direcionada,

consistência nas práticas; política institucional assumida pelo atores internos e

visível para comunidade externa, conferindo identidade à instituição.

Para o desenvolvimento das análises e discussões a CPA segue o

cronograma pré-estabelecido, com etapas definidas desde seu planejamento à

apresentação dos resultados.

FASES DA AVALIAÇÃO

AÇÕES PERÍODO

Planejamento da Auto Avaliação

Reunião CPA - Planejamento da Auto Avaliação 2012.

16/03/2012

Reestruturação/elaboração dos instrumentos de avaliação.

02/04 a 23/04/2012

Fórum Permanente - para a apresentação e aprovação dos instrumentos de avaliação.

17/03/2012

Execução da Auto Avaliação

Apresentação do Sistema de Auto Avaliação (Questionário Eletrônico).

07/05/2011

Coleta de dados (preenchimento do questionário eletrônico) por docentes, discentes e técnico -administrativo.

11/06 a 12/11/2012

Reunião periódica da CPA. 19/11/2012

Coleta de dados (preenchimento do questionário eletrônico) – comunidade externa.

12/11 à 03/12/2011

Análise documental das dimensões institucionais de 1 a 10.

10/12/12 à 25/02/13

Elaboração de Relatório 10/12/12 à 25/02/13

Análise dos Resultados

Reunião da CPA – Apresentação dos Resultados Finais – Analise dos resultados.

25/03/2013

Apresentação dos Resultados

Reunião da CPA – Apresentação e aprovação do Relatório Final.

11/03/2013

Divulgação do Relatório Final. 18/03/2013

Fórum permanente - para apresentação dos resultados finais e do Plano de Ações.

25/03/2013

No estudo dos resultados coletados a CPA, analisa e divulga os pontos

fortes de cada item avaliado, bem como a propõe recomendações aos pontos

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identificados como insuficientes ao perfil de qualidade proposto nos documentos

oficiais e inerentes ao bom desempenho institucional. A exploração desses dados,

bem como de outros elaborados durante o decorrer do processo avaliativo,

possibilita um espectro consensual de acertos e demandas, viabilizando a

indicação de ações que se faz necessário primar e outras de natureza corretiva.

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3. DIMENSÕES: PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA

As análises a seguir apresentadas envolve um conjunto de propostas, que

visam o aperfeiçoamento da gestão institucional, rumo a uma atuação que envolve

políticas vinculadas ao avanço de padrões qualitativos do processo educativo e

administrativo. As recomendações voltam-se para o aperfeiçoamento das ações

institucionais como um todo, indicando compromissos vinculados ao fortalecimento

dos vínculos entre os diferentes setores da Instituição. Já que o processo avaliativo

encontra ressonância em uma atividade particular e contínua que incorpora vários

segmentos, métodos a partir de várias fases, marcadas pelo julgamento de valor

que implica na seletividade dos dados sejam eles ações, processos, resultados que

advém de um olhar coletivo a partir das dimensões avaliadas.

3.1 MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL –

A Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu tem como missão “Promover uma

educação voltada à emancipação humana, inspirada em princípios éticos e cristãos

construindo conhecimento científico e tecnológico socialmente responsável.” Sua

definição tem como contexto, a elaboração do Projeto Institucional no final da

década de 90. Ao mesmo tempo em que a Faculdade foi credenciada, definia sua

identidade como uma Instituição voltada para formação humana e para o

fortalecimento empresarial da região, em face das áreas que define como campo

de atuação e formação.

Diante dos contornos, que o processo de desenvolvimento politico

educacional vem demonstrando, a Instituição realiza pesquisas entre os segmentos

da comunidade acadêmica, na busca de diagnosticar e compreender a explicitação

da missão no âmbito interno e externo e se a mesma alcança a visibilidade e

compreensão almejada pelos gestores da Instituição.

Para identificar essa probabilidade a pesquisa institucional pontou

questionamentos a comunidade acadêmica que envolveu: a coerência entre a

missão, objetivos e finalidades institucionais; se as atividades realizadas na

instituição, para a oferta de uma educação superior demonstra qualidade; se existe

clareza nos objetivos e propostas do desenvolvimento institucional; se há

articulação entre as ações da VIZIVALI e as políticas públicas de desenvolvimento

regional; ocorre os estímulos institucionais, para integrar ensino, pesquisa e

extensão nos cursos..

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Os dados coletados em 2012 demonstram que, em comparação aos

resultados dos anos anteriores, está percepção vem melhorando significativamente

entre acadêmicos, funcionários do corpo técnico-administrativos e professores

sendo que: 68,0% demonstram que há clareza da MISSÃO e 32% demonstram que

a percepção sobre a missão precisa ser trabalhada de forma contextualizada. O

que sinaliza que as ações desenvolvidas precisam demonstrar sua relação com a

finalidade da Instituição. O que requer políticas que viabilizem a conexão dos

objetivos institucionais com os elementos que contribuem para o desenvolvimento

regional a partir de atividades de pesquisa, extensão e ensino.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

A Instituição acena que tem mantido o compromisso de ser interlocutora das

demandas sociais, sendo coerente com sua missão e com seu projeto educacional.

Estes índices demonstram-se pela forma como professores, funcionários e

acadêmicos promovem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Planejando-as em consonância com os princípios que norteiam a MISSÃO

institucional.

A Instituição, em consonância com sua comunidade acadêmica e civil,

direciona suas ações a partir de sua missão que se rege pelas finalidades descritas

em seu PDI:

− a consolidação de sua pratica pedagógica exige um trabalho transparente e

de participação efetiva de todos os segmentos da comunidade acadêmica;

− a VIZIVALI tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da política e da

prática universitária, promovendo em primeiro plano a qualidade de ensino,

nas dimensões política, social e técnica;

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− sob esta ótica, o processo educativo deve voltar-se para a formação global

do aluno com capacidade técnico-científica, humana e social;

− a VIZIVALI entende que este processo é o resultado de um conjunto de

relações com o conhecimento e que deve ser vivenciado no contexto social

em que acontece;

− o currículo dos cursos de graduação, instrumento fundamental de promoção

do saber, deverá ser tomado numa concepção ampla de multi-integração:

passando a ser também objetivo da instituição a reflexão, análise e

redefinição curricular com o fim de ajustá-lo às constantes mudanças da

realidade, à complexidade das exigências profissionais e à rapidez das

transformações e inovações cientificas e tecnológicas;

− os fins do processo educativo não se esgota no campo da análise curricular,

estende-se aos objetivos a partir da análise constante da realidade

acadêmica, social e administrativa, considerando que a dimensão política da

Educação se define na função de socialização do conhecimento e no

compromisso da Instituição com a comunidade, a partir do desenvolvimento

das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Esse processo institucional de forma imediata compreende:

O corpo docente composto por 38 professores, dos quais 57,9%

especialistas, 36,8% mestres, 5,2% doutores que respondem pelas finalidades da

Instituição: o ensino, a pesquisa e a extensão. O corpo técnico-administrativo está

formado por 15 funcionários. E o regime de trabalho docente é hora/aula (10, 20 ou

30 horas semanais) ou integral (40 horas semanais) de dedicação à Instituição

No ano de 2012 o corpo discente é composto por 529 acadêmicos de

graduação, 30 alunos de pós-graduação e cerca de 300 alunos participando de

atividades complementares.

A formação acadêmica da Instituição trabalha os aspectos pedagógicos,

visualizando o campo profissional, a partir da pluralidade de conhecimentos que

compõe a práxis pedagógica e seus determinantes sociais, culturais, éticos e

morais que circundam a base de formação humana. Neste limiar a formação do

ingressante norteia-se pelo disposto no PPI, que substancia-se em princípios que

consideram três concepções fundamentais: a epistemológica, a ética política e a

antropológica.

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Neste cenário o perfil do egresso é ponto latente que envolve a formação

acadêmica em face das rápidas mudanças ocorridas na sociedade que culmina em

novas exigências do mercado de trabalho com relação à preparação dos

profissionais, o que requer que a Instituição desenvolva nos profissionais que

forma, além das capacidades técnicas, uma visão multidisciplinar, ultrapassando a

complexidade do conhecimento científico. O egresso da Instituição demonstra um

perfil pessoal e profissional capaz de reconhecer a inserção cada vez mais

preponderante da ciência e tecnologia na esfera do trabalho, exigindo do

trabalhador, “o domínio contínuo de novos conhecimentos, a familiaridade com

linguagens científicas, a capacidade de raciocínio rápido e abstrato, o controle do

fluxo de informações, o manuseio de novos paradigmas epistemológicos”

(SEMERARO, 2006, p. 119).

No entanto, não os restringem a uma concepção de mercado, mas

intenciona, como preconiza a própria LDB – Lei nº 9.394/96 ser a finalidade da

educação a formação cidadã e o mundo do trabalho. O mundo do trabalho, aqui,

não é um aporte do mercado, mas a capacidade humana de criação e

transformação da natureza e da sua história como princípio educativo. A educação

não está devotada aos efeitos da produtividade e da eficiência positivista e

pragmática que possibilita a mera adequação do homem ao mundo corporativo,

mas a compreensão do ser humano como indivíduo orgânico.

Reconhece a natureza subjetiva e complexa da educação, ou seja,

educação como práxis histórica, como movimento dialético, como concretude

objetiva, minimizando a intencionalidade da separação entre teoria e prática, entre

o saber e o fazer. A proposta político-pedagógica não é de distanciamento da hiper

- especialização, mas, da aproximação do ser humano das condições objetivas e

materiais necessárias à sua inserção integral na sociedade.

Cabe a Instituição implementar o processo avaliativo que melhor atenda às

suas características e expectativas. Nesse contexto, a avaliação institucional,

contribui para que a IES repense suas práticas administrativas, técnicas e

pedagógicas, de forma crítica e comprometida, refletindo sobre o seu papel na

sociedade como promotora e socializadora do saber capaz de compreender e de

modificar a realidade.

A reorganização do PDI, considerando as metas e as ações institucionais

previstas a estrutura e os procedimentos administrativos, marcam a união das

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definições dos documentos que compõem o sistema de planejamento da

Instituição: Projeto Pedagógico Institucional - PPI, o Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico de Curso - PPC. Esses documentos

unificam as perspectivas de trabalho e contribuem para tornar concreta a missão

estabelecida para o desenvolvimento institucional.

No desenvolvimento do ensino, o programa de metas está vinculado à

alguns objetivos, que, propõe a expansão, a melhoria e a inovação, sendo a

pesquisa o eixo dinamizador e revitalizador da graduação, da pós-graduação e da

extensão na Instituição.

Como ponto norteador dessa proposição ficou definido que a implementação

de novos cursos e a permanência dos que se encontram em funcionamento

dependerá de estudos de necessidade social. O que vem orientar os ajustes que

estão sendo realizados para garantir condições objetivas de qualidade e o

atendimento necessário às demandas de uma formação a nível superior coerente

com as demandas regionais. A Instituição observa que todo planejamento tem

como característica a flexibilidade e a adaptabilidade em percursos, por esta razão,

a expansão envolve investimentos e ponderações para o que se apresenta no

momento de sua implantação.

A CPA, nesse processo tem contribuído com sua avaliação para analisar se

a Instituição tem seguido as diretrizes estabelecidas pela legislação, buscando

atender satisfatoriamente às condições de funcionamento dos cursos, nas

dimensões didático-pedagógicas, corpo docente e infraestrutura.

A Instituição se submeteu à avaliação externa para fins de recredenciamento

institucional no ano de 2010, promovida pelo Conselho Estadual de Educação do

Paraná.

Em 2010, os cursos de Administração, Letras – habilitação em português,

inglês e espanhol, Sistemas para Internet e Artes Visuais foram avaliados in loco

pela comissão de avaliadores do Conselho Estadual de Educação para fins de

Renovação do Reconhecimento. O Curso de Pedagogia obteve a Renovação do

Reconhecimento sem o processo de avaliação in loco.

Foram submetidos ao ENADE no ano de 2011 os Cursos de Letras –

habilitação português, inglês e espanhol – 3,0, Pedagogia – 3,0, Sistemas para

Internet - 2,0. E no ano de 2012, o Curso Administração – o resultado ainda não foi

divulgado.

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A Instituição diante desse processo de resultados e de reorganização do PDI

culmina com um momento de transição legal, em face da Deliberação nº. 01/10

(ADIN/ STF) que em seu artigo 12, dispõem sobre o a Migração das Faculdades

mantidas por Fundações Municipais do Sistema Estadual de Ensino para o Sistema

Federal de Educação Superior, na rasteira desse disposto vem o Parecer nº.

117/11 do CES/CEE que pauta a determinação da migração do Sistema Estadual

para o Sistema Federal de Ensino contido nesse parecer. O disposto nesse

Parecer implica no credenciamento atual junto ao Conselho Estadual de Educação

do Paraná para o credenciamento junto ao MEC. Essa migração caminha para um

novo processo de avaliação externa in loco, que requer a analise de elementos

legais, pedagógicos e estruturais que compõem os cursos em funcionamento, bem

como todas a estrutura legal da Instituição.

Essa fase agilizou um processo de discussão e elaboração de propostas que

tem perpassado as instâncias administrativas (direção, coordenação pedagógica,

de cursos, de pesquisa e extensão) e acadêmicas na busca coletiva de

mecanismos para organizar os elementos formais analisados pelo MEC. A

instituição, atualmente, tem pautado suas atividades com base nos objetivos

estratégicos que estabelecem os critérios que a instituição usará para balizar e

manter seu desenvolvimento na seara, educativa, de imagem, de tecnologia e

patrimônio humano. A metodologia prevê o envolvimento do grupo gestor em todo

o processo, por meio do acompanhamento permanente do desenvolvimento das

políticas institucionais que tem por base os indicadores de desempenho e definição

clara da estrutura organizacional, na condição de responsáveis por propor metas

que viabilizem o desenvolvimento institucional.

3.1.1 Potencialidades

- Desempenho no ENADE dos Cursos ficou dentro das expectativas nacionais.

- Reestruração do PDI.

- Reestruturação dos PPC, que assinala o compromisso com a qualidade do

desempenho acadêmico.

- Criação de Núcleo Docente Estruturante - NDE em cada Curso.

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3.1.2 Fragilidades

- Índice Geral de Cursos - IGC da Instituição, em 2011, ficou avaliado com o índice

- 2.

- Processo de transição do credenciamento do Conselho Estadual de Educação do

Paraná para o MEC.

3.1.3 Recomendações da CPA

- Fortalecer e ampliar o vínculo com as políticas públicas de desenvolvimento

regional.

- Identificação dos fatores avaliados pelo MEC para a obtenção do IGC.

- Implementação de ações imediatas, para reverter o atual IGC.

- Estabelecer os critérios que a instituição usará para balizar e manter o

desenvolvimento educativo, imagem e de tecnologia.

- Levantar os indicadores de gestão para o desempenho organizacional, que

viabilize o desenvolvimento institucional.

3.2 AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS

3.2.1 Ensino

A concepção que se observa nesta dimensão é parâmetro Institucional,

para análise reflexiva que respalda o encaminhamento e redirecionamento

Institucional. Essa dimensão, aliada à extensão e à pesquisa, elenca as atividades-

fim da Instituição e ressignificam outras dimensões de análise, na medida em que

devem balizar todos os processos de atividades-meio, pautados pelas dimensões:

infraestrutura, sustentabilidade financeira, relação com a sociedade, planejamento

estratégico contido no PDI.

A organização didático pedagógica para o ensino de graduação busca

atender à finalidade prevista no artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

– LDB nº 9394/96, que prevê o “pleno desenvolvimento do educando, seu preparo

para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Ademais, enfatiza

que essa formação se faça acompanhar do desenvolvimento de valores éticos e

morais, e responsabilidade e comprometimento com a sociedade.

O disposto vem de encontro com a proposta de formação humanista que

norteia os princípios dessa IES. Há, então, um eixo necessário a ser firmado a

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cada dia no ensino de graduação: a formação técnico-científica acoplada à

formação humanista, grande responsável pelo cidadão comprometido com o outro

e empenhado em atuar socialmente na busca de outros saberes e no intérmino

processo de apreender. Essa formação é prevista para todos os cursos de

graduação, e sua importância é reforçada no projeto mestre como: PDI, PPI, PPC,

que aponta, inclusive, a sua necessidade para o cumprimento da missão da IES:

O ensino é dado como atividade fim da IES, manter e aprimorar os

requisitos de qualidade é componente de essência dessa atividade, que requer a

ampliação do espectro de sua atuação, promovendo os meios necessários para

nele imprimir o que constitui suas qualidades fundamentais: compromisso com a

realidade social em suas relações com o contexto latino americano e formação

humanista para o exercício profissional como dimensão da cidadania.

O grande desafio da instituição é gerar vínculos entre ensino, pesquisa e

extensão que se constitui o desafio das interfaces necessárias a implementação do

espirito acadêmico que articula essa dimensões a partir de seus afazeres

acadêmicos, gerando conhecimentos e posicionamentos diante de uma realidade

complexa e emergente que a cada amanhecer e entardecer apresenta novos

horizontes.

O desenvolvimento do processo de ensino avaliado pelos acadêmicos

compreende: Concepção de currículo e organização didático-pedagógica; práticas

pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e

utilização de processos participativos de construção do conhecimento; pertinência

dos currículos (concepção e prática); práticas institucionais que estimulam a

melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, a

interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas

tecnologias no ensino. Parâmetros esses que mostra que o percentual de 59%

corresponde a um índice de qualidade vinculado ao desenvolvimento do processo

de ensino, que conta com o desenvolvimento integrado do ensino a partir das

diretrizes curriculares nacionais e Projeto Pedagógico de Curso – PPC que reflete

no processo de mediação docente nas atividades de ensino. Já o percentual de

41% demonstra que ao referir-se a questões ligadas ao currículo, o acadêmico

acaba por não ter o acompanhamento de todas as ações desenvolvidas pelas

coordenações de curso, colegiados e núcleo docente estruturante para viabilizar a

compatibilidade do ensino com as politicas nacionais.

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Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

A obtenção desses percentuais assevera de acordo com Hanushek (2007)

que o processo educacional relaciona duas ordens: os controlados diretamente

pelas politicas educacionais da IES, como recursos, professores e currículo, e

outros que não se encontram sob o controle das políticas educacionais, associados

à família, comunidade e capacidades inatas de aprendizagem.

Diante dessa análise avaliada pelo corpo discente, o corpo docente

desenvolveu uma avaliação do desempenho acadêmico que envolve uma análise a

partir de elementos que define o perfil de envolvimento pedagógico dos

acadêmicos quando presentam: comportamento adequado ao ensino universitário

de iniciativa de estudo e pesquisa; Comprometem-se em participar de eventos

institucionais e não institucionais na área de formação; Conseguem estabelecer a

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conexão do conteúdo estudado com as contingências da realidade; Contribuem

para o desenvolvimento de um clima de trabalho coletivo; Cumprem prazos para

entrega de atividades extraclasse; Demonstram atitude participativa que

contribuem para a sólida formação acadêmica e profissional; Demonstram

conhecimentos anteriores inerentes a aprendizagem dessa disciplina; Demonstram

dedicação na realização das atividades de sala aula que lhes desafia com questões

que exijam reflexão; Demonstram interesse em buscar fontes alternativas de apoio

a aprendizagem como sobre os temas da disciplina; Demonstram interesse pela

disciplina como sinal de que a mesma é um elemento basilar da sua formação

acadêmica; Demonstra afinco na preparação para os períodos avaliativos do curso;

Estabelecem a relação dos conteúdos estudados com outras áreas de

conhecimento; Procura, regularmente esclarecer dúvidas com professores.

Os percentuais da figura abaixo remetem aos itens acima abordados que

foram avaliados pelos docentes que obtiveram 35% de envolvimento dos

acadêmicos nas atividades de ensino e 66% assinala que o efetivo desempenho da

aprendizagem requer do acadêmico um compromisso profícuo com as atribuições

da vida acadêmica.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

Neste item, consideram-se os fatores que podem interferir no desempenho

dos estudantes como associados aos resultados acadêmicos, ou seja, aqueles com

os quais é possível estabelecer relações estatisticamente significativas com o

desempenho dos acadêmicos no rendimento pedagógico cobrado no ENADE.

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Assim, fatores associados ao desempenho dos estudantes se encontram

organizados em três vetores: características institucionais; características

individuais e socioeconômicas. O que permite balizar a existência de uma cultura

que compreende que o momento de aprender está vinculado ao trabalho de sala

de aula, o que requer o rompimento de forma imediata, pois a soma de fatores

positivos precisa ter como contrapartida o envolvimento do acadêmico no processo.

A análise docente do comprometimento acadêmico demonstra que esse processo

deve ser avidamente analisado, para que a Instituição alcance os índices máximos

de desempenho no ensino aprendizagem.

E para culminar parâmetros de análise os acadêmicos avaliaram o

desempenho do corpo docente nos critérios assim estabelecidos:

Analisa e comenta com os alunos os resultados das avaliações e outras

atividades desenvolvidas; Aplica uma avaliação coerente com os conteúdos

ministrados; Apresenta atitudes (atenção, respeito, cortesia...) favoráveis à

aprendizagem; Apresenta e discute o plano de ensino da disciplina no início do ano

letivo, contendo objetivos, conteúdos, metodologia, avaliação e bibliografia;

Apresenta organização e sequência lógica na exposição dos conteúdos; As

questões aplicadas em trabalhos e avaliações são de cunho interpretativo e

apresentam relação entre a teoria e a prática; Auxilia os alunos com dificuldades no

curso; É assíduo, pontual e cumpre o tempo de aula e a carga horária da disciplina;

Contorna com serenidade os problemas que acontecem em sala de aula e estimula

um clima de cordialidade; Corrige as avaliações devolvidas aos alunos e entrega os

trabalhos solicitados, após correção. Cumpre o plano de ensino da disciplina;

Cumpre os prazos para entrega de notas e presenças bimestrais; Demonstra a

relevância da disciplina e aborda conteúdos importantes e significativos para a área

de formação profissional do curso; Demonstra imparcialidade; Demonstra

preparação científica e/ou técnica dos conteúdos ministrados; Estabelece a relação

dos conteúdos ministrados com outras disciplinas e a realidade; Estimula a

participação dos alunos nas atividades de sala de aula e desafia-lhes com

questões que exijam reflexão; Explica os conceitos, princípios e significados

básicos do conteúdo e auxilia na

compreensão do conteúdo; Faz a integração da teoria com a prática profissional;

Mantém o ambiente adequado para o ensino aprendizado; Mantêm boas relações

com os alunos e está sempre aberto ao diálogo; Orienta os alunos para aprofundar

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aspectos do conteúdo (por meio de leituras e trabalhos); Realiza atividades

extraclasse (trabalho e pesquisas), quando previstas no plano de ensino; da

disciplina; Utiliza recursos didáticos, projeções, dinâmicas, equipamentos

multimídia e outros materiais de ensino além de livros e textos; Utiliza um sistema

de avaliação diversificado com mais de um instrumento.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

De acordo com os índices elencados onde 59% mostram que seus mestres

desenvolvem com coerência suas atividade pedagógicas, tem-se um percentual de

41% que analisa o que atualmente é latente em discussões nos últimos anos, que

é a preocupação com a formação docente que requer novos olhares.

Para Novoa (2000) quando o professor deslocar a atenção exclusivamente

dos saberes que ensina para as pessoas a quem esses saberes vão ser

ensinados, vai sentir a necessidade imperiosa de fazer uma reflexão sobre o

sentido do seu trabalho. Seria necessário que esta reflexão tivesse,

simultaneamente, uma dimensão individual (auto-reflexão) e uma dimensão

coletiva (reflexão partilhada). Acredita que é possível instaurar grupos de reflexão

pedagógica, dentro das universidades, que conduzam pouco a pouco a instaurar

rotinas de debate, de supervisão, de formação inter pares.

Posicionamento esse que instaura um compromisso de todos que trabalham

em meio ao processo de formação, em buscar meio de compreender o saber e

como ele se constitui historicamente e como esse é trabalhado diante dos alunos

em processo de formação. Isso constitui-se um processo longo de trabalho que irá

se aperfeiçoar com as informações coletadas no decorrer do processo coletivo de

formação.

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3.2.1.1 Potencialidades

- Compromissos institucionais com a formação específica oferecida pelos cursos

- Considera o perfil do aluno que se pretende formar.

- Coerência da construção dos PPC’s com as diretrizes oficiais e institucionais.

3.2.1.2 Fragilidades

- A experiência docente – rotatividade docente

- Descomprometimento acadêmico com as atividades de ensino.

3.2.1.3 Recomendações da CPA

- Elaboração de orientações e diretrizes pedagógicas sobre os aspectos apontados

e que exigirão ajustes dos projetos de curso.

- Ampliação do trabalho de atendimento aos acadêmicos, no que tange ao apoio

psicopedagógico, atividades de nivelamento e atendimento extraclasse.

- Proposição de ações de formação para elaboração, monitoramento e avaliação

de projetos de autoavaliação de curso para coordenadores e integrantes do NDE.

- Desenvolvimento de fóruns pedagógicos para acadêmicos que leve a discussão o

PPC dos Cursos.

- Analisar políticas de formação do corpo docente para evitar a rotatividade.

3.2.2 Pesquisa

A IES busca tornar eficiente o processo decisório sobre pesquisa, para que

possa conferir maior efetividade da relação pesquisa, ensino e extensão. Com essa

filosofia de trabalho, busca-se imprimir na área de pesquisa, uma tramitação

dinâmica e sustentável por meio do agrupamento das intenções de projetos de

pesquisa que a instituição possui, coordenados por docentes com a colaboração

voluntária de discentes, passo este que viabiliza, a inserção desses programas em

redes de pesquisa facilitando a captação de recursos e a participação da IES em

programas estaduais e nacionais de fomento à pesquisa.

O comprometimento da IES com professores e acadêmicos, para o

desenvolvimento de pesquisas, encontra-se em processo de desenvolvimento que

reúne, busca de parcerias junto a programas de incentivo a pesquisa tais como:

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Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC, Programa de

Iniciação Científica – PIC e Programa Próprio de Capacitação Docente – PPCD.

Atualmente a Instituição conta com o desenvolvimento anual do Seminário

Nacional de Iniciação Cientifica – SIC, que atende as perspectivas de relevância

social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais de: propiciar

oportunidades de divulgação de produção científica por meio de intercâmbio entre

pesquisadores, facilitando o acesso ao conhecimento que é produzido nas IES;

estimular e propiciar o aperfeiçoamento aos profissionais e acadêmicos da

Faculdade VIZIVALI e de outras instituições a atitude científica, a disposição e a

competência para pesquisa.

O evento fomenta a iniciação cientifica na instituição e abre para instituições

externas a possibilidade de inscrever trabalhos para apresentação e publicação

nos anais do evento que resulta na difusão de produções de conhecimento a partir

das áreas: ciências humanas; ciências sociais aplicadas; linguística, letras e artes e

ciências exatas e da terra.

O evento conta com a parceria do setor de pós-graduação e coordenações

de curso que reúne seus professores para o fomento das pesquisas em prol do

desenvolvimento acadêmico.

Na análise dos dados coletados com relação ao desenvolvimento de

pesquisa obteve-se o 48% como indicador que os elementos que envolve:

apresentação pelos professores de resultados de pesquisa em periódicos

indexados; cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPQ; coerência das

linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o ensino e as atividades de

extensão, definidas no PPC dos cursos; existência de eventos de difusão da

produção científica e tecnológica reconhecidos pela comunidade acadêmico-

científica; existência de formas de apoio à divulgação da produção acadêmico

científica e tecnológica; há eixos e linhas de pesquisa institucionalmente definidos.

Acabam por constituir-se de forma parcial no setor de pesquisa, pois 52% dos

dados demonstra que a Instituição precisa reavaliar seus objetivos nessas

instâncias de forma a contribuir para o desenvolvimento de estudos a partir da

linhas de pesquisas definidas nos PPC dos Cursos, que vem como proposta

articuladora entre ensino e pesquisa para alçar níveis de conhecimentos atuais em

relação a proposta de formação dos cursos ofertados pela Instituição.

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Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

Os percentuais obtidos sobre o desenvolvimento da pesquisa com a

comunidade acadêmica demonstra que apesar de frágil o incentivo a produção

científica na IES, a mesma atende aos eixos estruturantes que compõem o

currículo de cada curso, com vista às necessidades sociais e as exigências da

ciência. O que demonstra a inter-relação do ensino com a pesquisa que acaba por

fomentar a percepção da importância da forma de novos pesquisadores, a partir do

ensino de graduação.

3.2.2.1 Linhas de pesquisa definidas nos PPC dos Cursos de graduação1

A pesquisa enquanto prática investigativa é parte integrante da formação no

nível de graduação, para integrar essa prática as atividades de ensino o Curso de

Pedagogia, Artes Visuais e Letras estabelecem em seus PPC eixos de

investigação que articula a prática de inserção na realidade, como exercício teórico

prático para produção de novos conhecimentos.

I. Curso de Pedagogia

– Formação dos Profissionais da Educação Básica

Voltado para as questões relacionadas à formação docente, a formação dos

gestores, a formação das equipes de apoio pedagógico e administrativo na

perspectiva de fortalecer a Educação Básica privilegiando estudos do cotidiano

1Os PPC dos cursos da área de licenciatura, bacharelado e tecnólogo contemplam linhas de pesquisa que auxiliam na produção das discussões de TCC, estágios e iniciação científica. Adaptando a formação curricular à pesquisa.

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escolar e suas implicações teóricas, além das políticas educacionais relativas ao

tema.

– Educação e Sociedade

Incentiva pesquisas que tratem da interconexão educação e sociedade na

perspectiva da compreensão de saberes que se configurem em conhecimentos

sustentadores de um processo de construção de uma cultura voltada para o

desenvolvimento social. Envolve temas de educação e saúde, educação ambiental,

ecopedagogia e sustentabilidade, estudos da vida urbana e rural.

– Escola e Currículo

Analisa o currículo sob o enfoque de sua dimensão cultural, política e social;

as práticas pedagógicas inseridas no cotidiano escolar e da sala de aula; as

metodologias específicas; a transversalidade na educação; e, organização do

trabalho pedagógico e da instituição escolar no tempo e no espaço.

II. Curso de Artes Visuais

- Arte/Educação Pós-Moderna

Diante dos desafios do pensamento pós-moderno e da multiplicidade de

relações que permeiam o processo ensino-aprendizagem, a presente linha de

pesquisa e trabalho pretende articular os processos educativos em Artes Visuais de

acordo com suas inquietações locais, pretendendo investigar questões

metodológicas, das linguagens visuais e processos interdisciplinares com as outras

áreas do ensino da arte, questões avaliativas e conceituais sobre o ensino da arte,

as proposições encaminhadas a partir dos trabalhos devem dar ênfase a imagem

como o objeto principal de estudo nas Artes Visuais e as atuações discentes e

docentes na educação básica formal. Investigam-se ainda as proposições e

abordagens metodológicas do ensino da arte

- Artistas e Processos de Criação em Artes Visuais

A arte constitui-se como o ato de criar e de propor situações de

representação visual, a linha Artistas e processos de criação em artes visuais, diz

respeito à pesquisa sobre o processo criativo na arte e na educação, a partir das

linguagens da pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, cinema e as

interfaces da tecnologia com as artes visuais, fazendo conexão e ligação os

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estudos da história e da critica de arte. O foco de trabalho na linha de pesquisa é o

processo criativo na docência em Artes Visuais na educação básica, numa

perspectiva de docência artista.

Cultura, Imagem e Sociedade

Entendendo a arte como uma representação simbólica realizada pelos

homens desde a pré-história na qual a imagem tem uma função ritualística, mística,

social e iconológica, a formação do arte/educador deve buscar a pesquisa das

práticas culturais dos sujeitos em diferentes períodos e contextos e suas

representações a partir de imagem. Tendo foco a investigação pelo patrimônio

cultural material e imaterial; As representações da mídia a partir da televisão,

cinema, e fotografia e outras formas de representação que registram a existência e

resistência de diversos grupos social e culturais. Esta linha articula as

representações de poder na arte a partir de estudos da imagem e da televisão no

cinema, na fotografia, os processos interculturais da sociedade, e as experiências

da cultura popular. Os estudos desenvolvidos devem ser inseridos na educação

básica como forma de propor as escolas uma nova interpretação sobre as praticas

e representações culturais.

III. Curso de Letras

- Aquisição e processamento de linguagem e ensino de línguas

Investigação de estratégias pedagógicas e cognitivas adequadas ao ensino, ao

processamento, à aquisição de língua materna e estrangeira, assim como o

processamento da linguagem oral e escrita e as implicações metodológicas.

- Literatura: leitura e produção textual

Desenvolvimento de aspectos teóricos e práticos relacionados a uma dimensão

linguística e cognitiva, visando à investigação de estratégias pedagógicas

adequadas para o ensino da leitura e produção de diversas tipologias textuais.

- Processos cognitivos e textualidade

Investigação da leitura em seus aspectos cognitivos como atividade reelaboradora

e integradora na construção de sentidos.

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- Texto, subjetividade e memória

Articulação da leitura e de processos cognitivos, relacionando-a com a

subjetividade e a memória, através dos vínculos com o autoconhecimento, o

imaginário, a emoção e os resgates de leitura.

3.2.2.2 Potencialidades

- Professores fomentam a iniciação científica integrando o desenvolvimento do

ensino e da pesquisa, o que se confirma pela adesão ao evento desenvolvido na

Instituição.

3.2.2.3 Fragilidades

- Ausência de bolsas para o desenvolvimento de pesquisa pelos acadêmicos

- Ausência de publicação do corpo docente em revista e eventos com qualificação

da CAPES.

- Desenvolvimento em todos os PPC de linhas de pesquisa correlatas a área de

formação do Curso.

3.2.2.4 Recomendações da CPA

- Viabilizar o cadastramento da IES junto aos órgãos de fomento a pesquisa.

- Dispor de carga horária para dedicação a pesquisa para professores.

- Criação de grupos de pesquisa.

- Consolidação de uma política interna de estímulo à publicação no evento promovido

pela Instituição para fins de qualifica-lo.

3.2.3 Extensão

A extensão universitária possui aspectos que definem a proposta de

extensão universitária como parte do processo educativo, cultural e científico que

articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre a Instituição e a Sociedade. A coordenação de extensão

trabalha de forma integrada com coordenações de curso e colegiados,

estruturando-se internamente em núcleos temáticos que organizam e executam

projetos de extensão que funcionam de forma contínua ou em ações pontuais

conforme proposta apresentada pelos órgãos colegiados dos cursos.

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A comunidade acadêmica avaliou o desenvolvimento da extensão a partir

das ações viabilizadas pelos Cursos, que integra as atividades de ensino com a

extensão; divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está

inserida; envolvimento de alunos nas atividades de extensão; envolvimento de

professores e/ou técnicos administrativos nas atividades de extensão; projetos de

extensão que propiciem a melhoria e inovação nos conteúdos e metodologias de

ensino na comunidade interna e externa.

Essa análise resultou em 47% de aprovação e 53% que aponta a

necessidade de ajuste que promova a inserção da Instituição, a partir de ações de

extensão, o que vota pela implementação e continuidade de projetos e parcerias

que complementam o olhar do acadêmico / futuro profissional, a partir do cenário

social que reflete de forma direta e indireta nas projeções futuras da vida

profissional e do desenvolvimento da instituição.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

Nessa abordagem a extensão permite o diálogo com a realidade que

compreende a base do princípio social e educativo, Silva (2001) relata que os

programas de extensão universitária possibilitam ao acadêmico vivenciar o fazer, o

criar e o construir. Por meio de projetos de extensão são expostas as dificuldades

encontradas e a clara intenção de mostrar a validade deste contexto, possibilitando

ao acadêmico ter contato direto com o meio no qual está inserido.

Neste cenário a Instituição desenvolve o processo de formação profissional

do acadêmico, por meio de programas com ações de formação pontuais que

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ocorrem no decorrer do ano e garante o envolvimento direto dos acadêmicos em

ações de extensão que envolve modalidades nas perspectivas de:

Programa: conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão,

preferencialmente integrado ao ensino e à pesquisa. Tem caráter orgânico

institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo

executado a médio e a longo prazo;

Projeto: conjunto de ações processuais e contínuas de caráter comunitário,

educativo, cultural, científico e/ou tecnológico, vinculado ou não a programa, com

objetivo definido e prazo determinado;

Curso: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou

prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima

de oito horas e processo de avaliação formal;

Evento: implica apresentação e exibição pública e livre ou também com

clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, científico e/ou

tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela universidade. Seus

tipos: Congresso, Seminário, Ciclo de Debates, Exposição, Espetáculo, Evento

Esportivo, Festiva;

Práticas de extensão vinculadas ao ensino e/ou à pesquisa: Trata-se de

atividades diversas e unificadas pelo fato de ocorrer no âmbito do ensino ou da

pesquisa.

3.2.3.1 Projetos de extensão

I. Núcleo de empregabilidade - Desenvolver mecanismo para disponibilização em

banco de dados de Currículos Profissionais que auxiliem no suprimentos das

demandas das empresas da região sudoeste em específico do municípios dos

quais provem os acadêmicos desta instituição de ensino. Para realização deste

banco de dados será desenvolvido com as acadêmicas do Curso de Pedagogia,

em parceria com a Empresa Junior, sessões de entrevista que avaliam por meio de

análises psicopedagógicas o perfil do candidato para efetivar um processo

descritivo e de sistematização dos comportamentos requeridos no desempenho de

cargos e funções oferecidos em diferentes setores empresariais, com o objetivo de

subsidiar e assessorar na definição do perfil adequado para assumir determinadas

funções. Com essa proposta de recrutamento espera-se contribuir com as

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demandas regionais no que pertine a perfis profissionais qualificados para

assumirem funções nessas organizações. Desenvolvido em parceria pelos cursos

de pedagogia e administração.

II. Pedagogia hospitalar - Objetiva propor ações didático-pedagógicas adequadas

às condições da criança hospitalizada, ou em condição de espera para serem

examinadas. Visando com essa metodologia proporcionar a interlocução entre as

atividades lúdicas infanto-juvenil, mediadas pela literatura, jogos e brincadeiras.

Buscando atender crianças e adolescentes entre 01 à 12 anos que são

encaminhadas ao Centro de Saúde (que funciona nas instalações da Clínica da

Mulher) para atendimento médico e internadas no hospital São Judas Tadeu no

Município de Dois Vizinhos - Pr. Cabe salientar que a proposta de discutir

diferentes espaços de atuação do licenciado em Pedagogia, concomitantemente à

discussão do trabalho sobre aspectos didático pedagógicos no processo da

hospitalização se interligam de tal maneira que compõem um conjunto de práticas

e saberes próprios, permitindo o delineamento dessa proposta entre pesquisa e

extensão para a produção de conhecimento, bem como articulação de ações com a

comunidade. Esta proposta apresenta uma nova configuração sobre a educação

proposta pela legislação nacional e estadual que afirma o direito da criança e do

adolescente ser atendido no aspecto pedagógico em diferentes espaços seja

hospitalar ou em sua residência por meio de uma proposta que se difundiu sob o

nome de pedagogia hospitalar. Desenvolvido pelo curso de pedagogia.

3.2.3.2 Atividades teórico práticas de aprofundamento

As práticas abaixo descritas são desenvolvidas pelas coordenações de

curso em parceria com professores e acadêmicos:

I. Viagens de Estudos a Bienal Internacional de São Paulo e Bienal do

Mercosul- A partir de tais práticas os alunos são inseridos frente a

produção contemporânea de artes visuais, também a partir de tais práticas

os acadêmicos podem estar verificando pensamentos e processos de produção de

artistas contemporâneos e que pertencem as historias das artes visuais.

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II Cursos oferecidos via Congresso Interdisciplinar - os cursos

oferecidos através do Congresso Interdisciplinar de Educação são organizados a

partir das necessidades dos alunos, e possibilitam complementar a formação

oferecida pela instituição bem como suprir lacunas deixadas pela matriz curricular.

III. Tecnologia em Sistemas para Internet faz viagem técnica e cultural – A

viagem proporcionou conhecer a CELEPAR é uma empresa constituída sob a

forma de Sociedade Anônima, de capital fechado, sendo seu acionista majoritário o

Estado do Paraná e encontra-se vinculada à Secretaria do Planejamento e

Coordenação Geral - SEPL. A CELEPAR tem como Missão "Aproximar

Administração Pública e Sociedade, provendo Soluções de Tecnologia da

Informação e Comunicação." Possui como Visão "Ser reconhecida pela

Administração Pública do Paraná como a melhor opção em Soluções de

Tecnologia da Informação e Comunicação." Além disso, é a empresa pioneira no

Paraná e no país em liderar pesquisas e desenvolvimentos com Software Livre.

IV. Acadêmicos de TI divulgam softwares livres - Os acadêmicos de Tecnologia

em Sistemas para Internet apresentaram à comunidade acadêmica e visitantes, na

última semana, softwares livres e tentaram conscientizar as pessoas sobre o seu

benefício. A turma se apresentou dividida em grupos e em dias diferentes. Cada

equipe montou uma estratégia diferente.

V. 2º Seminário de ADM e TI evidencia a criatividade dos acadêmicos - Os

acadêmicos demonstraram toda a sua criatividade no 2º Seminário de

Administração e Tecnologia em Sistemas para Internet, principalmente nas peças

teatrais e no 1º Canta Vizivali que envolveu os demais cursos. O seminário iniciou

nos dias 7 e 9 de maio com duas palestra na Semana Empresarial da Associação

Comercial do município e seguiu nesta semana.

VI. Turma do 3º de TI desenvolve protótipos de softwares - A intenção do

trabalho foi apresentar um método de prototipagem de software, de custo baixo,

abordando os layouts de telas, e demonstração do funcionamento do

software. Considerando que um protótipo é um sistema de demonstração que se

apresenta aos utilizadores e stakeholders de forma a validar os requisitos

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conhecidos ou obtê-los quando os requisitos conhecidos são vagos ou indefinidos.

Um protótipo pode ser usado como meio de comunicação entre os diversos

membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo como meio de nós mesmos

testarmos a nossas ideias.

VI. Coordenadores desenvolvem formação para escolas e secretarias

municipais e estaduais de educação da região - no decorrer desse ano

coordenadoras de Letras e Pedagogia, desenvolveram intensos trabalhos em

forma de palestras, mini-cursos para professores e alunos da região, abordando

conhecimentos a partir das novas demandas educacionais que se apresentam na

região.

VII. Palestra nos cursos de pedagogia, letras e artes visuais – Salas

multifuncionais - A abordagem busca desmistificar alguns processos que ocorrem

no cotidiano dos espaços escolares, que causam questionamentos sobre o

processo inclusivo e sobre a ponte que o trabalho do pedagogo deve desenvolver

entre professores das salas regulares de ensino e das salas multifuncionais.

VIII . Viagem de estudos e intercâmbio multicultural - o intercâmbio de culturas

é ato constante no processo de formação de pessoal, bem como a percepção de

como cultivá-lo e respeitá-lo no decorrer do processo educativo que envolve

interação de sujeitos de diversas culturas. A esse fim espera-se que essa proposta

contribua na formação de nossos futuros professores. O grupo formado por

acadêmicos e professores dos três cursos percorreu o roteiro abaixo: Itaipu

Binacional, Centro Budista, Mesquita Árabe, Parque das Aves, Cataratas do Iguaçu

e Show da Cultura Latino Americana no Rafain Palace Hotel.

IX. Oficinas no curso de formação docente de Dois Vizinhos – Pr - As

acadêmicas do 4º ano do Curso de Pedagogia desenvolveram de 29 de outubro a

1º de novembro, oficinas para as alunas do Curso de Formação Docente do

Colégio Estadual Leonardo da Vinci, do município de Dois Vizinhos. As oficinas

foram elaboradas e apresentadas durante a disciplina de Estágio Supervisionado

de Docência e Gestão. O processo de formação culmina na integração entre os

elementos teóricos e práticos, que integram a preparação para atuação docente do

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Pedagogo na Rede Estadual, nos Cursos Profissionalizantes de Formação

Docente. O estágio resulta de uma parceria entre as coordenações dos cursos.

X. Atividade cultural – Evento organizado em parceria com todos os cursos de

graduação. A Vizivali trouxe a Dois Vizinhos na noite da última segunda-feira a

palestra Cidadania e Responsabilidade Social: O Cidadão no Controle dos Gastos

Públicos, e a peça teatral O Auto da Barca do Fisco, da trupe Arte, Ética e

Cidadania de Maringá. Mais de 500 pessoas entre acadêmicos, professores,

funcionários, estudantes de colégios estaduais e lideranças da comunidade

participaram dos eventos lotando o auditório da instituição. Esta foi a edição nº 237

da peça criada em 2004 pela Sociedade Eticamente Responsável - SER Maringá.

Na palestra, o jornalista e cientista social, Marcelo Henrique Galdioli, explicou que a

SER Maringá surgiu após uma série de escândalos de corrupção e desvios de

dinheiro público ocorridos na cidade com repercussão nacional há 15 anos. O

objetivo das entidades que fundaram a SER, segundo ele, é tentar acabar com a

sangria do dinheiro público. A partir disso, a peça e a palestra rodam o país para

conscientizar a população. Durante toda a palestra Galdioli comentou sobre as

ações realizadas pela SER, através do Observatório Social de Maringá, com o

intuito de orientar a população sobre os impostos pagos em cada produto adquirido

e incentivar para o acompanhamento dos recursos públicos em tempo real. Um

Observatório Social está sendo criado também em Dois Vizinhos.

XI. Viagem de estudos a Buenos Aires - um grupo de 40 pessoas formado por

acadêmicos e professores da Vizivali e pessoas da comunidade participaram de

viagem a Buenos Aires - AR. A viagem foi promovida pelos cursos de Pedagogia e

Letras e teve a duração de seis dias com uma vasta programação. Na primeira

noite em Buenos Aires o grupo assistiu a um show de tango, no segundo dia,

acompanhados por um guia local, foram até o Escobar, onde visitaram o Bioparque

Temaiken, que oferece um zoológico diferenciado, com vários animais e um

aquário com um milhão de litros de água. No terceiro dia visitaram o Caminito, o

estádio La Bombonera e o Puerto Madero, com parada para fotos e compras. Logo

após visitaram o bairro da Recoleta (cemitério onde está enterrada Eva Perón,

Igreja Nossa Senhora do Pilar, Shopping Buenos Aires Design e Floralis Genérica).

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Na Praça da Recoleta acontecem todos os sábados e domingos uma feira de

artesanato.

No quarto dia, logo cedo, o grupo saiu do albergue onde estava hospedado rumo à

cidade do Tigre, onde fizeram um passeio pelo delta do Rio Tigre. Em seguida

retornaram para Buenos Aires onde tiveram um tempo livre pela Calle Florida, para

as últimas compras. No final do dia iniciaram o retorno a Dois Vizinhos.

XII Seminário Nacional de Iniciação Científica – SIC e 8º Café Filosófico -

Anualmente a Instituição promove esses eventos de forma integrada, o café

filosófico traz discussões de ordem filosófica que integra abordagens atuais na área

de educação. O SIC incentiva as atividades de iniciação científica no âmbito

institucional e abre as portas para participações externas, que vêm para socializar

conhecimentos dentro das áreas contempladas pelo evento. Anualmente o evento

conta com colaboração de acadêmicos, professores e profissionais liberais.

XIII. Semanas acadêmicas – os cursos realizam anualmente, cujo objetivo é

promover discussões em torno dos eixos da formação profissional nas áreas de

conhecimentos específicos e naquelas que lhes são convergentes. Este tipo de

evento visa, ainda, atender as atividades complementares previstas nos projetos

pedagógicos de cada curso. A programação consta de Conferências, Mesas

Redondas, Painéis, Oficinas e Sessão de Pôsteres.

XIV. Selo de Instituição Socialmente Responsável - Assessoria de Comunicação

Vizivali - A Instituição acaba de receber o selo de Instituição Socialmente

Responsável 2012/2013. O selo é concedido pela Associação Brasileira de

Mantenedoras do Ensino Superior - ABMES, para instituições que participaram do

Dia da Responsabilidade Social, ocorrido no dia 29 de setembro, e comprovaram

as ações realizadas com o envio de depoimentos e fotografias. A instituição

realizou neste dia e em dias anteriores, a Feira do Escambo, que promoveu a troca

de produtos como CDs, DVDs, livros, roupas e bijuterias, que os acadêmicos

tinham em casa sem utilidade, mas que puderem ser reaproveitados por outras

pessoas. A moeda nesta ocasião foi a troca. Juntamente com o selo, a Vizivali

recebeu uma carta enviada pelo presidente da ABMES, Gabriel Mario Rodrigues,

afirmando que o selo certifica a faculdade como uma Instituição de Ensino Superior

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comprometida com a Educação e com a sociedade, pela adesão ao Dia da

Responsabilidade Social 2012. O selo tem a validade de um ano e a Vizivali

pretende participar novamente em 2013, com o envolvimento da comunidade.

3.2.3.3 Potencialidades

- Compreensão da extensão como uma das três dimensões da vida acadêmica, ao

lado do ensino e da pesquisa.

- Envolvimento de professores e estudantes na realização de ações de extensão.

- Envolvimento e demonstração de interesse dos cursos em assumir a extensão em

seus respectivos âmbitos;

- Aceitação da IES ao propor parcerias junto a instituições de diferentes ordens, o

que demonstra o reconhecimento de que a extensão está integrada com sua

missão.

3.2.3.4 Fragilidades

- Incentivo institucional a docentes para o desenvolvimento de projetos de

extensão.

- Sistema de acompanhamento avaliativo dos projetos de extensão em

desenvolvimento.

3.2.3.5 Recomendações da CPA

- Instituir sistema de acompanhamentos das ações realizadas como forma de

reestruturação das propostas em andamento

- Impulsionar ações de extensão em todos os cursos.

- Viabilizar tempo hora aula para docentes desenvolverem ações de caráter

continuo.

- A aproximação da extensão com a assistência social, processo em que ambas

podem se fortalecer.

- Parceria com empresas do setor público e privado o que viabiliza a interação com

as demandas que envolve diferentes classes.

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3.2.4 Pós-graduação

O processo de autoavaliação da pós graduação lato sensu se constitui um

instrumento institucional que se desenvolve sob a perspectiva democrática,

possibilitando uma síntese de criação coletiva a partir da interfaces com os cursos

de graduação. A busca pela autoafirmação da pós-graduação decorre de uma

estratégia de investimento, por entender que atende a diferentes propósitos: é fato

comprovado que esse meio é propício à pesquisa, instiga o espírito pelo

fortalecimento da formação docente o que os qualifica e os conduz para áreas

específicas de formação de acordo com a formação da graduação. Fator esse que

a IES, prima no ato de organizar propostas de curso.

A análise da comunidade acadêmica que resultou em 45% de aceitação das

políticas de pós-graduação e 55% analisa que os itens avaliados que pautam-se

na atuação de professores da graduação nos cursos de especialização, coerência

entre a formação de graduação e as propostas de cursos ofertadas no nível de pós

graduação, devem estar organizados de forma que apresente um planejamento de

médio e de longo prazo desempenhando um papel significativo na obra conjunta da

comunidade acadêmica, que representa um processo decisivo na formação dos

profissionais brasileiros.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

A pós-graduação, por outro lado, liga a vida acadêmica a centros relevantes

da produção científica, Martins (2000), assinala o reconhecimento acadêmico da

pós-graduação, em virtude de distinção social e acadêmica de seus professores,

que os eleva a uma condição estratégica em função da acumulação de um capital

simbólico em determinada área de conhecimento. Assim como o capital tende a

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atrair o capital, o prestígio e reconhecimento dos acadêmicos pelo sistema de pós-

graduação têm estimulado a manutenção de uma política sistemática em âmbito

regional e nacional de apoio e de melhoria constante de programa de pós

graduação.

3.2.4.1 Potencialidades

- A IES, anualmente organiza proposta de formação no nível lato sensu, com corpo

docente qualificado.

- Custo dos cursos está abaixo da média regional.

- Qualificação e experiência do quadro de docentes atende as expectativas de

mestre e doutores.

3.2.4.2 Fragilidades

- Abertura de poucas turmas no decorrer dos últimos 4 anos.

3.2.4.3 Recomendações da CPA

- Analisar o contexto regional no que concerne aos anseios da demanda como:

disponibilidade de tempo semanal para frequentar cursos de especializações que

implica em analisar se a demanda concentra-se maior número para finais de

semana ou no decorrer da semana no período noturno.

- Analisar disponibilidade de tempo do aluno para frequentar o curso.

- Inovação nas ofertas de cursos que implica na análise do que o mercado regional

não dispõem no momento.

3.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL

O contexto atual marcado pelas alterações no cenário político, econômico,

cultural tem se tornado um desafio para as IES contribuírem nos processo de

inclusão social, igualdade e de valorização das pessoas. Já que a educação é o

elemento de transformação social e de construção de novas concepções.

As ações dessa natureza, não possuem caráter assistencialista, mas de

colocar as IES com os seus potenciais intelectuais, técnicos e tecnológicos a

serviço da instrumentalização, em prol de uma vida de qualidade. Processo esse

que representa um marco na trajetória dessa Instituição, uma vez que sua política

sempre estiveram relacionadas à busca de benefícios para a sociedade local e

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regional, por meio da oferta de uma formação eticamente ancorada nos princípios

de desenvolvimento humano.

O cenário que compõem a Instituição é marcado por uma forte demanda

acadêmica proveniente de uma classe que apresenta grandes desigualdades

econômicas e sociais. Nesse limiar o Plano de Desenvolvimento Institucional,

busca sintonia com tal cenário no propósito de oferecer ferramentas suporte

intelectual na articulação de problemas emergentes específicos desse contexto.

Detêm, assim à função de promotora do desenvolvimento social, pautada

em valores humanos, voltada para os problemas da realidade que a circunda. O

que faz do seu espaço acadêmico, um local para questionamento dos valores,

tornando seus acadêmicos e professores agentes de transformação social.

Sendo uma das dimensões que define o papel da IES na região, a avaliação

da comunidade acadêmica nessa dimensão demonstrou um percentual de 44% de

aceitação, ao avaliar o quesitos que envolve: acesso da comunidade externa à

biblioteca; coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a

missão e finalidades da VIZIVALI; desenvolvimento de projetos e ações de gestão

e educação ambiental; desenvolvimento de projetos e ações de preservação da

memória e patrimônio cultural da região; existência de convênios com instituições

públicas e privadas para o desenvolvimento social; existência de fontes de

financiamento estudantil; impacto das atividades da VIZIVALI tanto no ambiente

interno como no ambiente externo; mecanismos de acesso e permanência de

alunos portadores de necessidades especiais; mecanismos de acesso e

permanência dos servidores portadores de necessidades especiais; oferta de

cursos para o atendimento às necessidades sociais e desenvolvimento regional;

prestação de serviços à comunidade, a partir de atividades de ensino, pesquisa e

extensão; programas e projetos de extensão para o desenvolvimento social da

comunidade.

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Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

Com base na demanda que atende nos seus diferentes cursos e diante da

responsabilidade que possui diante da finalidade a qual se propõe no campo

educativo, atualmente desenvolve-se projetos que buscam atender projeções de

ordem socioeducativa, diante de diferentes setores na comunidade, por meio de

projetos de extensão de cunho eventual ou permanente que já se constituem

prática institucionalizada.

Com relação a projetos de ensino para o desenvolvimento

socioeducativo da comunidade desenvolvem-se em caráter de complementação

ensino / extensão por exemplo: Formação continuada de alunos dos cursos de

nível médio na área de formação docente pertencentes a cinco Municípios da

região.

Quanto à oferta de cursos para o atendimento às necessidades sociais

e desenvolvimento regional, mostra que a instituição tem uma atuação forte na

elaboração de cursos e projetos que atendem as necessidades sociais da região.

Esta preocupação está presente, nos cursos de graduação.

Atividades de extensão eventuais Atividades de extensão continuada Congressos de educação Projeto da Pedagogia Hospitalar2

Seminários de Administração e Sistemas para internet

Núcleo de empregabilidade (Administração / Pedagogia)3

2Visa o atendimento lúdico recreativo nos hospitais do Município de Dois Vizinhos – Pr, como forma de promover o bem estar de crianças, jovens e adultos que se encontram hospitalizados. 3Parceria com empresas da região para colocação profissional dos acadêmicos, diante da referida proposta o Curso de Pedagogia desenvolve entrevistas para seleção e recrutamento do perfil profissional dos acadêmicos. Que a partir desse mecanismo são

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Seminários de Iniciação Científica - SIC

Laboratório de línguas (cursos regulares)4

Eventos culturais abertos à comunidade

A Política de desenvolvimento econômico-social tem apoiado seus

estudantes por meio de programas de apoio financeiro gerenciados pela

Mantenedora, destinado ao custeio de parte das mensalidades de todos os

acadêmicos por meio da:

- Bonificação Contínua: Desconto automático de 15% no pagamento em dia de

cada mensalidade, para acadêmicos de todos os cursos da Faculdade. De acordo

como Edital nº. 04/2011, os cursos beneficiados com a bonificação são:

Administração, Artes, Letras, Pedagogia e Sistemas de Informação.

- Desconto Fidelidade: Benefício concedido ao estudante que conclui a

graduação e cursa a pós-graduação na instituição, de acordo com a portaria nº.

01/2012.

- Auxílio Educação aos Servidores da instituição: Redução no valor das

mensalidades concedida aos servidores ou dependentes de servidores em primeiro

grau estudando na instituição de acordo com a Convenção Coletiva 2011 – 2012

do SINEPE – PR e SAAEPAR na cláusula 37 e incisos.

- Bolsas de Convênio Empresa: Redução de 5% no valor das mensalidades além

dos descontos convencionais da instituição, para acadêmicos ingressantes que

trabalhem em empresas que sejam credenciadas com a empresa CISS e PLUMA

do Município de Dois Vizinhos - PR.

- Convênios para estágio remunerados em Organizações, conforme demonstra

o quadro:

Ano Contratos de Estágio Nº. de organizações concedentes de estágio

2012 130 40

- Seguro para acadêmicos: Seguro MAPFRE – apólice 383.000025001 grupo

440. Em caso de acidente que resulte em morte no trajeto para instituição ou em

encaminhados para o mercado de trabalho via parcerias que o Curso de Administração de Empresa realiza com empresas da região para alocação desses profissionais. 4Funciona na modalidade de um Centro de Línguas com Cursos nas áreas de Inglês, espanhol, francês, italiano e Libras.

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atividades que o acadêmico desenvolva em função dos direcionamentos

pedagógicos da instituição. E por Morte do responsável financeiro.

3.3.1 Potencialidades

� Programas sociais coerentes com a missão e finalidades da Instituição.

� Prestação de serviços à comunidade, a partir de atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

� Benefício instrução aos servidores e seus dependentes.

� Acesso da comunidade externa à biblioteca.

� Concessão de bolsas e outros programas de apoio, bem como existência de

fontes internas de financiamento aos estudantes.

3.3.2 Fragilidades

� Pouca prestação de serviços à comunidade, a partir de atividades das

coordenações de curso.

� Pouca divulgação interna e externa das ações da Instituição pertinentes à

responsabilidade social.

3.3.3 Recomendações da CPA

� Utilizar-se dos meios de comunicação para melhor divulgação, interna e

externa, das ações pertinentes à responsabilidade social.

� Investir na qualificação de profissionais na área de preservação da memória

e patrimônio cultural da região para possibilitar a captação de recursos nesta

área.

� Implantar um sistema de gerenciamento das ações de responsabilidade

social desenvolvidas na instituição.

� Pleitear a reestruturação dos elementos formais que dificultam a parceria

com programas federais de financiamento e ingresso na IES.

3.4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

A comunicação permanente viabiliza as políticas de comunicação do PDI e

PPI, o que torna efetiva as ações e resultados acadêmicos daquilo que desenvolve,

tendo em vista que entre IES e sociedade não deve haver distância. A

comunicação da IES pauta-se na capacidade de estabelecer relações, produzir

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conhecimentos e informações significativas e disponibiliza-las interna e

externamente, por meios dos recursos tecnológicos disposto pela instituição para

fazer chegar ao público sua filosofia, politicas e práticas acadêmicas, que buscam

respaldo na missão institucional.

Esse processo envolve um canal de mão-dupla de cunho democrático

estabelecido e fundamentado na preocupação que todos possam discutir temáticas

que envolvem essa IES. Neste modelo contribuirá para a integração

interinstitucional, governamental e não governamental, por entender que os

conhecimentos construídos sobre a região devem ser compartilhados

academicamente e socialmente.

Na avaliação institucional que envolve essa dimensão questionou-se sobre

itens básicos que a IES trabalha de forma sistemática que envolve: coerência entre

a missão e os objetivos/finalidades da VIZIVALI e a imagem pública da instituição;

existência de informações em meios digitais (página da VIZIVALI, dos cursos,

portais, intranet, internet e outros); existência de informações em meios impressos

(guias, jornais, murais, revistas, boletins, manuais, panfletos e outros); Existência

de uma política de comunicação interna da VIZIVALI; facilidade de acesso à

informações interna sobre projeto pedagógico do curso, disciplinas, créditos,

horários de funcionamento e outros. No entanto, obteve 43% de avaliação no nível

satisfatório. Ponto esse que cabe uma reanalise junto a comunidade acadêmica

que vivência essas divulgações constantes da IES.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

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A Instituição apresenta um sistema de comunicação interna e externa com a

sociedade como um dos princípios que contribuem para a consecução da missão

institucional. O setor é coordenado por uma jornalista, que desenvolve o trabalho

de Assessoria de Comunicação e Marketing.

As políticas de comunicação da Faculdade VIZIVALI contemplam divulgação

em diversos meios eletrônicos, como o site da instituição localizado no endereço

www.vizivali.edu.br, em um site da cidade www.portaldoisvizinhos.com.br, na troca

de e-mails pelos endereços corporativos, no perfil da instituição no Facebook, nas

rádios da região quando são realizados contratos de divulgação, e impressos no

informativo Vizivali Express, nos murais da instituição e nos jornais quando há

contrato ou publicação jornalística.

Os veículos de comunicação digitais, a exemplo das redes sociais e do site

institucional, são os que estão mais acessíveis à instituição e que os acadêmicos e

professores têm acesso. O desafio é para que cada vez mais a comunidade

externa tenha acesso a informações referentes à Instituição.

INDICADORES 2012

Acesso à página da internet da Faculdade

Mês 05/2012 – 39.502 Mês 06/2012 – 35.408 Mês 07/2012 – 37.129 Mês 08/2012 – 28.193 Mês 09/2012 – 22.260 Mês 10/2012 – 35.463 Mês 11/2012 – 32.199 Mês 12/2012 – 30.492

Total no período: 260.646 Acréscimo com relação ao mesmo

período de 2011 de 103.477 acessos.

Serviços disponibilizados on-line

- Biblioteca: consulta ao acervo, renovação de empréstimos e reserva de materiais via internet; - Normas, Catálogo e Orientações Acadêmicas; - Transporte acadêmico, classificados; - Downloads de materiais de aulas; - Notas acadêmicas; - Reserva de equipamentos; - Inscrições para cursos (graduação, pós-graduação, seminários e congressos);

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- Núcleo de Empregabilidade; - Agenda de eventos; - Calendário Acadêmico; - Avaliação Institucional; - Orientações acadêmicas

Serviços disponibilizados na intranet

- Cadastro de equipamentos; - Reserva de equipamentos; - Inserção e downloads de materiais e notas acadêmicas;

Páginas criadas no site institucional

- Comunicação e Marketing: notícias, galerias de fotos; - Institucional: Direção, Histórico, Estrutura, Biblioteca, Professores, Dados Legais, Avaliação Institucional, Comunicação e Mkt; - Graduação: Administração, Artes Visuais, Letras, Pedagogia, Tecnologia em Sistemas para a Internet; - Pós Graduação: MBA em Gestão Estratégica de Negócios; - Extensão: Caderno Pedagógico, Centro de Línguas, Empresa Jr., Núcleo de Empregabilidade; SIC Nacional, Pedagogia Hospitalar.

Assuntos destaque no site da instituição

- Banners; - Notícias, Galeria de fotos; - Núcleo de Empregabilidade; - Empresa Jr.; - Informações para o acadêmico, informações da Secretaria, Calendário Acadêmico; - Calendário simplificado.

Oferta de colocação profissional

- Núcleo de Empregabilidade: Auxilia os acadêmicos no desenvolvimento de atividades voltadas para o recrutamento e seleção de pessoal objetivando sua melhor aptidão aos vários setores da empresa. - Disponibilização das vagas abertas no mercado de trabalho regional.

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Além disso, o setor produz folders e flyers para divulgação de cursos de pós-

graduação e vestibulares, elabora protocolos, organiza os eventos internos como,

por exemplo, o Dia da Responsabilidade Social, e ações externas como blitz,

parcerias com entidades para divulgação da marca Vizivali e envolver-se com a

comunidade.

Para os vestibulares são produzidas as campanhas em parceria uma

empresa terceirizada e divulgação através de flyers, cartazes, adesivos, banners,

camisetas, outdoors, redes sociais, rádios, moto de som, jornais, TV, e-mails, SMS,

visitas às escolas, aos diretores, e principalmente através do “boca a boca” positivo

dos acadêmicos, professores e funcionários.

No âmbito da comunicação interna, o setor envia e-mails para os

funcionários informando sobre as atividades em andamento ou que irão acontecer,

produz clipping selecionando e arquivando tudo o que é publicado em sites ou

jornais sobre a Instituição.

O setor também faz o trabalho de Assessoria de Comunicação, enviando

releases e notas para os jornais, rádios, sites de notícias e TV´s e agendando

entrevistas e cobertura de eventos internos. Além disso, produz matérias e

fotografias para alimentar o site institucional. Também cuida para manter

atualizadas as informações contidas no site.

Já na área de Marketing realiza pesquisas de campo e de satisfação,

enquetes, planejamento e divulgação das campanhas de vestibulares e alimenta as

redes sociais e cria eventos no facebook para convidar a comunidade a participar

das promoções da faculdade.

As redes sociais virtuais a cada ano firmam-se no mercado como

importantes ferramentas de comunicação. Mecanismo que pretende oferecer uma

resposta rápida às demandas. As redes sociais, possuem como característica

central a capacidade de aproximar o cliente de seu público alvo.

A Instituição conta com 2.764 amigos no seu perfil no facebook e o número

cresce a cada dia demonstrando a consolidação da Instituição no mundo digital.

3.4.1 Potencialidades

• Site institucional;

� Ampliação dos meios de comunicação visual interna (editais) e externa;

� Diversificação dos meios de comunicação junto à comunidade externa.

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3.4.2 Fragilidades

� A ausência do setor de ouvidoria que alicerça as bases de comunicação

institucional.

� Adequação do fluxo de comunicação entre os níveis da estrutura

organizacional demonstra-se incipiente, em decorrência da descontinuidade

no fluxo da comunicação interna (duplicidades de conflitos e informações

que redundam em ações inadequadas).

3.4.3 Recomendações da CPA

� Publicação e divulgação com maior frequência das ações e finalidades da

Instituição gerando maior repercussão da imagem institucional.

� Elaborar uma política formal de comunicação institucional interna e externa.

� Agilizar o fluxo das informações racionalizando os trâmites entre os níveis da

estrutura organizacional.

3.5 POLITICAS DE PESSOAL: CARREIRA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

Esta dimensão se refere às principais características do corpo docente e

técnico administrativo da Instituição e as políticas institucionais para seu

recrutamento, desenvolvimento e qualificação. Nela é apresentado o perfil do

quadro funcional docente e técnico-administrativo, e uma análise de suas

características.

A organização e o oferecimento de cursos e serviços especializados numa

instituição requer um quadro composto de professores, gestores e funcionários

técnico-administrativos, motivados, comprometidos e bem preparados

tecnicamente. A complexidade da tarefa de formar profissionais ancorada à uma

proposta de ensino, pesquisa e extensão coloca a IES num patamar de exigências

de produtividade que extrapolam suas funções primordiais de promover o

desenvolvimento social e científico a partir da produção de conhecimentos.

Tamanha são as exigências oriundas do mercado de trabalho, assim como

para o cumprimento das diretrizes governamentais gerando forte influência sobre a

dinâmica institucional e especialmente sobre a sala de aula e o trabalho do

professor. Nesse sentido, as definições dos papéis de cada profissional precisam

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ser orientadas por princípios e políticas institucionais que contemplem formação,

condições de trabalho, planos de carreira que estimulem a permanência do seu

quadro funcional e que potencializem ações pedagógicas coerentes com a missão

institucional.

O cenário avaliativo dessa dimensão contemplou requisitos que assinalam a

possibilidade da instituição estar desenvolvendo seu trabalho de acordo com suas

finalidades e missão, neste limiar avaliou-se: a experiência profissional, a formação

didático-pedagógica dos docentes, e a formação e experiência profissional do

pessoal técnico-administrativo; o clima institucional, relações inter-pessoais,

estrutura de poder e satisfação profissional; apoio à capacitação dos professores

(programas de formação continuada, participação em eventos científicos); a

regulamentação do plano de carreira, bem como a clareza de seus critérios de

admissão e de progressão; o interesse dos dirigentes da Instituição, na solução dos

problemas ou dificuldades de seus docentes e servidores técnicos administrativos;

programas e ações voltados para acompanhamento e avaliação do trabalho dos

professores e servidores técnicos administrativos; o nível satisfação em fazer parte

do corpo docente e administrativo da Instituição. O resultado demostrou que 40%

do avaliados vê como positivo os elementos desenvolvidos ateniente as políticas

de envolvimento do corpo docente e administrativo da Instituição.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

A gestão juntamente com a mantenedora da Instituição, vem desenvolvendo

ações pertinentes a essa dimensão que envolve: Preocupação com a política de

pessoal, tendo como objetivo geral a criação de ações que potencializem os

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valores dos servidores, com vistas à qualificação da Instituição na consecução de

sua missão.

As informações referentes ao corpo docente e técnico administrativo da

Instituição até dezembro o ano de 2012, mostram que:

Professores Graduados Especialistas Mestres Doutores 22 15 02

Técnico Administrativo

Graduados Especialistas Mestres Doutores

04 02 - 01 Fonte: Rh da Instituição

Os dados demonstram que a Instituição precisa intensificar ações em prol do

processo de formação docente no nível stricto senso, considerando o número

expressivo de especialista em ativa junto à instituição.

Titulação

Tempo de serviço em anos

Menos de 02

De 2 a 5

De 5 a 10

De 10 a 20

Total %

Doutorado 1 1 2 5,2%

Mestrado 6 7 1 14 36,8%

Especialização 8 11 3 22 57,9%

Graduação - - - - -

Total 14 20 5 38 -

Fonte: Rh da Instituição

Em termos gerais, as condições, os estímulos e o ambiente de trabalho que

a instituição oferece e promove aos docentes, ainda não contribuem para que a

rotatividade não seja considerada alta.

Em face da rotatividade do corpo docentes em alguns cursos, os

coordenadores, vêm orientando aos novos docentes que a sua primeira e mais

firme vinculação deve ser com a Instituição, e que a sua admissão obedece, além

do compromisso trabalhista contratual, a sua identidade com a missão e com os

princípios da IES, com a permanente busca do crescimento institucional e com o

crescimento dos conhecimentos na sua área de atuação profissional. Tal postura

induz ao aumento da criatividade pessoal para desenvolver probabilidades

pedagógicas, melhorando a sintonia docente e discente com as demandas da

sociedade regional.

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As condições de trabalho da IES, merece tratamento e atenção destacados.

As salas de aula, os laboratórios e as salas especiais possuem climatização; as

salas dos professores e as salas de estudos são equipadas com terminais de

computação conectados à Internet e/ou wireless, o que possibilita o uso da

comunicação eletrônica entre técnicos administrativos, docentes e discentes.

Dispondo de apoio na reprodução de material didático e de equipamentos

audiovisuais e de outras tecnologias pedagógicas nos diferentes ambientes de

trabalho da IES.

3.5.1 Potencialidades

- Ampliação do quadro Técnico-Administrativo;

- Com relação ao Corpo Docente, a avaliação deste ano apontou como aspectos

potenciais: Os recursos audiovisuais de apoio didático-pedagógicos disponíveis; Os

processos de avaliação adotados na seleção do corpo docente; - Representação

do corpo docente nos órgãos colegiados.

3.5.2 Fragilidades

- Socialização do plano de carreira docente e do corpo técnico-administrativo.

- Poucos programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho dos

professores.

- Pouco envolvimento dos professores em atividades de pesquisa e extensão.

- Rotatividade do corpo docente.

3.5.3 Recomendações da CPA

- Desenvolver ações para o envolvimento dos professores em atividades de

pesquisa e extensão.

- Apresentar aos professores e técnicos administrativos o plano de carreira.

3.6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Tratar da gestão de uma instituição implica considerar a complexidade de

sua organização acadêmica, administrativa e sua infraestrutura, os níveis

hierárquicos e o grau de autonomia para a tomada de decisões em cada um deles

e a maneira de interagirem entre si.

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Na Instituição, tanto a gestão como a comunicação têm sido objeto de

estudo e revisões permanentes. A vulnerabilidade e a fluidez de uma IES são

determinantes críticos para o modo como ela vai ser organizada e gerenciada,

razão pela qual esta dimensão deve traduzir, de maneira compreensível, o padrão

adotado para as suas práticas.

Para isso, as análises serão baseadas nos documentos oficiais e na

interpretação das experiências de gestão, que sempre refletem uma realidade

socialmente construída ao longo da sua trajetória. A aplicabilidade das normas

contidas no Estatuto e no Regimento, sobre organização e gestão, estão

explicitadas nas políticas gerais e específicas, constantes no PPI e no PDI, dentro

de uma visão integradora, mediante a ação coordenada dos órgãos da

administração, da reafirmação do binômio qualidade e organização, para a

melhoria de desempenho no ensino, na pesquisa e na instituição de um modo

geral.

Quanto às políticas específicas na área da gestão acadêmica e

administrativa, apresentadas no PPI, o objetivo é rever a estrutura organizacional e

o organograma da IES com implantação de formas de organização do trabalho,

redução de níveis hierárquicos, simplificação e melhoria dos processos.

Esta reorganização das áreas estratégicas da Instituição devem favorecer

o diálogo entre a graduação e a pós-graduação, potencializar a capacidade

instalada dos recursos humanos e de infraestrutura, reduzir o formalismo e o fluxo

das informações entre os setores e qualificar a gestão acadêmica, com vistas ao

desenvolvimento de competências para associar a capacidade acadêmica com a

de gestão.

As diretrizes do PDI, relacionadas à gestão, estão definidas em duas áreas:

1)organização acadêmica e 2) administrativa.

Compreende a oferta atual e futura dos cursos de graduação e pós-

graduação Lato Sensu, pesquisa e extensão, devidamente fundamentados em

princípios filosóficos, teórico-metodológicos, coerentes com a missão da Instituição.

Além destes, a organização acadêmica inclui o corpo docente e técnico-

administrativo com os respectivos critérios para ingresso, qualificação e regime de

trabalho e as proposições de composição e expansão dos quadros funcionais para

a vigência do quinquênio.

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No item corpo discente, foram incluídos formas de acesso, os programas de

apoio pedagógico e financeiro, organização estudantil, acompanhamento dos

egressos, avaliações sobre o grau de satisfação, os programas de bolsas

institucionais e as condições institucionais de atendimento.

A organização administrativa está definida em termos da sua estrutura

organizacional e as instâncias de decisão, a saber: os órgãos colegiados, suas

competências e composição; os órgãos de apoio às atividades acadêmicas e as

prescrições de como a mantida se relaciona com a mantenedora na constituição da

sua autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira

e patrimonial.

A estrutura organizacional e de gestão está, previstas no Estatuto e no

Regimento, se coadunam com as políticas, as metas e as diretrizes do PPI e do

PDI, ao descrever responsabilidades e atribuições de cada órgão. Estão totalmente

implantadas, com o funcionamento adequado dos Órgãos Colegiados, que podem

ser comprovados por meio das atas das reuniões destes órgãos. As decisões

emanadas dos Órgãos Colegiados são registradas nas atas das reuniões ou em

Resoluções (ficando disponíveis para consulta de toda a comunidade acadêmica),

e passam a servir de base para o desenvolvimento das atividades da Instituição.

As Coordenações de Cursos; Coordenações de Programas de Pesquisa e

Pós Graduação e Coordenações de Programas de Extensão. Tais órgãos são

integrados por membros escolhidos pela direção, observando-se que o perfil do

profissional seja adequado ao desempenho da função.

O funcionamento e representatividade dos órgãos colegiados e de apoio

instituídos na IES estão em conformidade com os dispositivos regimentais e

operacionalizam –se de forma plena com os princípios explicitados no PDI que

contempla os seguintes órgão:

I – Conselho Superior - CONSUP: o Colegiado Superior previsto no

regimento da IES com regulamento próprio. É o órgão máximo da IES, sendo

consultivo, normativo, deliberativo e jurisdicional.

Compete ao Conselho Superior - CONSUP em termos gerais, acompanhar,

supervisionar, avaliar e aprovar todos os encaminhamentos, que segundo as

disposições regimentais e regulamentares são de sua competência.

II - Diretoria: Órgão executivo que coordena, fiscaliza e superintende todas

as atividades escolares e é constituída pelo Diretor, Coordenadores Setoriais e

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Coordenadores de Curso. As atribuições de todos estes cargos e funções estão

delineadas no Regimento da Vizivali.

III - Colegiados de Curso: exercem a coordenação didático-pedagógica e

administrativa do curso e contam com os seguintes membros:

I – o coordenador de curso que assumirá a presidência;

II – dois professores mais diretamente voltados à formação profissional do

currículo pleno do curso considerado.

III – um professor integrante do corpo docente com formação voltada para

outras áreas;

IV – um representante discente do curso.

As competências do coordenador de curso, a forma de escolha e outros

aspetos pertinentes, bem como as atribuições dos órgãos colegiados de curso,

além de fazerem parte do Regimento da IES, também estão amplamente descritos

nos PPCs – Projetos Pedagógicos dos Cursos.

IV - Núcleo docente estruturante - NDE

O disposto no Parecer do CONAES N.º 04, de 17 de junho de 2010,

determina que o núcleo docente estruturante - NDE de um curso de graduação

constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento atuante no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do projeto pedagógico do curso.

O Núcleo Docente Estruturante é composto por:

− Por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso;

− Pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em

programas de pós graduação stricto sensu;

− Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,

sendo pelo menos 20% em tempo integral;

− Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo

a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

V – Secretaria Geral: é o órgão central do desempenho das atividades

administrativas da Faculdade e obedece a regulamento próprio, aprovado pelo

Conselho Superior.

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A Secretaria Geral é dirigida pelo Secretário designado pelo Diretor e suas

competências estão sistematizadas no regimento e no regulamento do Setor.

VI - Órgãos Suplementares: criados e vinculados à Direção tem sua

organização e funcionamento definidos em regulamentos próprios de modo a

auxiliar na administração da Faculdade e são os seguintes:

I – Biblioteca;

II – Setor de Tecnologia e Informática;

III – Comunicação e Marketing;

IV – Ouvidoria.

A organização e a gestão da Instituição têm pautado-se por princípios que

estão sendo efetivados, a partir do que está referenciado nos documentos oficiais,

a saber: unidade de patrimônio e de administração; com base em coordenações de

Cursos; unidade de atuação universitária nas dimensões do ensino, da pesquisa,

da extensão e da produção científica; racionalidade e otimização de organização,

com plena utilização dos recursos materiais e humanos de que dispõe;

universalidade de campo, pelo cultivo do saber, nas áreas fundamentais do

conhecimento e nos campos do saber humano, estudados em si mesmo ou em

razão de ulterior aplicação em áreas técnico-profissionais.

Os cenários prospectivos do futuro, no âmbito da gestão, preconizam não só

o (re)desenho organizacional, mas a aplicação de estratégias adequadas de

administração e gestão de recursos, para que as finalidades científicas e

pedagógicas da Instituição sejam alcançadas.

O processo de gestão da IES obteve 53% de aceitação da comunidade

acadêmicas no tocante aos elementos que compõem o processo de gestão como:

adequação do fluxo de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional

para a tomada de decisões; adequação dos registros e arquivos para auxiliar na

tomada de decisões; comprometimento dos diversos segmentos com as decisões

colegiadas; disponibilização da legislação institucional à comunidade universitária;

organização da condução dos processos pedagógicos na tomada de decisões;

participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados.

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Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

3.6.1 Potencialidades

- Organização da condução dos processos de tomada de decisões.

- Existência de critérios para composição dos órgãos de apoio a gestão na tomada

de decisão setorial.

- Regularidade no funcionamento dos órgãos de apoio.

3.6.2 Fragilidades

- Ausência de um acompanhamento semestral dos resultados alcançados a partir

do PDI.

- Deficiência de registros e arquivos para auxiliar na tomada de decisão.

- Comprometimento na agilidade das decisões em função dos diversos níveis da

estrutura administrativa.

- O PDI não é de conhecimento de todos.

3.6.3 Recomendações da CPA

- Criar um sistema de informações por meio de registros e arquivos via núcleo

docente estruturante que permita auxiliar na tomada de decisão em todos os níveis

da administração.

- Desenvolver mecanismos que diminuam a burocracia e os níveis da estrutura

administrativa.

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3.7 INFRAESTRUTURA FÍSICA

A infraestrutura de uma IES é desígnio de condições adequadas ao

desenvolvimento do ensino, das atividades de extensão e pesquisa, observando as

especificidades de cada área e as condições de mobilidade, segurança e na

autonomia das pessoas que transitam pelos diferentes ambientes da Instituição,

utilizando-se desses espaços, mobiliários, equipamentos, dos serviços, dos

sistemas de comunicação e informação. A organização a partir dessa uniformidade

proporciona a eliminação de barreiras arquitetônicas e atitudinais e a promoção de

tecnologia assistiva para promover a inserção pedagógica dos acadêmicos com

necessidades especiais.

Os espaços institucionais são os canais por meio dos quais ocorrerá o

processo formativo que serão agregados corpo docente e à estrutura

administrativa. Esse contexto de formação acadêmica requer que o ensino

integrado a pesquisa e a extensão, disponha de instalações e recursos que exigem

da mantenedora e dos gestores o uso racional dos investimentos na aquisição e

manutenção, atualização dos equipamentos e acervos, na ampliação (construção,

reforma e manutenção), funcionalidade e adequação dos espaços físicos.

No esforço pela qualificação das ações de ensino, pesquisa e extensão,

permite constar que o conjunto estrutural que define está dimensão vem se

estruturando para estar em consonância com o PDI, e vem sendo alvo de atenção

da mantenedora e da gestão periodicamente.

O processo de Avaliação Institucional ao desenvolver a pesquisa junto à

comunidade acadêmica e ao obter seus dados onde a instituição ficou com 41% de

aceitação nessa dimensão, observa-se a falta clareza da real situação dos itens

que compõem essa dimensão no ato momento da avaliação, o que leva a um

resultado que se distancia dos investimentos que vem ocorrendo e da estrutura já

existente. O torna coerente ponderar que muitos dos investimentos estavam

acontecendo no período que a avaliação estava sendo aplicada.

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Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

3.7.1 Instalações gerais

A mantenedora vem realizando investimentos que têm demonstrado

resultados: a melhoria do padrão das salas de aula; a modernização dos sistemas

de climatização e iluminação externa; mantendo a cuidadosa higiene e

conservação das dependências; sinalização na identificação das unidades internas

e externas acadêmicas e administrativas; o esmero no trato dos jardins e áreas

verdes; a adaptação e reorganização de salas e laboratórios.

3.7.1.1 Instalações gerais da Instituição

Espaço livre - lazer

Bloco novo Passarela 12,58 m² Corredor 64,00 m² Total 76,58 m²

Pavimento Térreo Hall + Corredor 174,76 m² Rampa 25,52 m² Total 146,57 m²

Pavimento 2° Hall 42,13 m² Corredor 78,92 m²

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Rampa 25,52 m² Total 146,57 m²

Pavimento 3° Hall 42,13 m² Corredor 78,92 m² Rampa 25,52 m² Total 146,57 m² Total geral 680,59 m² Quantidade 11 Auditório 414 m² 295 lugares Biblioteca 300,70 m² Cantina / Cozinha / Lanchonete Cantina 140,77 m² Área construída 30,18 m² Cozinha 11,54 m² Espaço Cultural Hall 1,2,3 Estacionamento 1.000 m² Espaço de Convivência Hall, Cantina, Corredores, Rampa

680 m²

Espaço para Coordenação Coordenador Pedagógico

9,89 m

Coordenador de Cursos

57,00 m²

Total 66,89 m Espaço do Funcionário Sala em frente à cozinha

Espaço Multimeios 2 salas próximas à biblioteca

Espaço para Atividade Secretaria 38 m²

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Acadêmica Financeiro 19 m² Marketing 19 m² Direção 38 m² Total 114 m² Laboratório Informática Laboratório 35 m² Laboratório 30 m² Total 65,00 m² Outras Instalações Capela 38,68 m² Arquivo 79,25 m Fotocopiadora 19,02 m² Almoxarifado 25 m² Almoxarifado 15 m² Empresa Junior 19 m² Salas de aula 21 salas 4 salas = 62,26 m² / 249,04 m² = 50 alunos x 4 = 200 alunos 3 salas = 78,11 m² / 312,44 m² = 60 alunos x 3 = 180 alunos 4 salas = 93,88 m² / 375,52 m² = 80 alunos x 4 = 320 alunos 8 salas = 59,20 m² / 473,60 m² = 40 alunos x 8 = 320 alunos 1 sala = 38,18 m² / 38,18 m²

Total 1.448,78 m² Sala de Estudos = 50 m² Sala Individual = 19,08 m² Sala Grupos = 38,00 m² Sanitários Sanitários para professores

04

Sanitários para Deficientes

04

Sanitários para Acadêmicos

16

Na parte logística de tecnologia a Instituição tem realizado investimentos

significativos em infraestrutura para melhorar as atividades acadêmicas e

pedagógicas garantindo, assim, a eficiência da qualidade educacional.

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3.INVESTIMENTO 2011 2012 2013 2014 2015

Laboratórios 30.000 9.200 10.000 20.000 20.000

Equip. Informática 20.123 8.200 5.000 5.000 10.500

Computadores 30.000 10.00 14.200 20.000 20.000

Os laboratórios de informática destinados ao uso pelos alunos, disponibiliza

direito há 4 horas diárias com senha e 50 Mb de espaço em disco. Para dar suporte

aos laboratórios de informática, a Instituição conta com 02 profissionais

qualificados com responsabilidade pela atualização tecnológica, manutenção da

gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos, para que a

Instituição esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga manter a

qualidade de seus cursos.

Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e suas múltiplas

necessidades a Instituição procura manter sua estrutura física, de pessoal, de

equipamentos de forma a ter coerência e adequação com a missão institucional.

3.7.1.2 Biblioteca

A Biblioteca, para atender às necessidades dos acadêmicos e professores,

tem recebido acompanhamento no último, para adequar-se ao processo de

inovação pedagógica que os cursos vem passando periodicamente, em prol da

melhoria dos serviços oferecidos a seus usuários.

A Biblioteca dispõe de instalações climatizadas, assoalho em taco, com

acesso para pessoas com necessidades especiais, excelente iluminação e

acústica, divididas em:

a) Instalações para o acervo - A área destinada ao acervo é de 350.m2, com

serviços antimofo e fungos, divisórias e estantes metálicas.

b) Instalações para estudos individuais - A área destinada aos estudos individuais é

de 5,40.m2, com mesas e cadeiras.

c) Instalações para estudos em grupos - A área destinada aos estudos em grupo é

de 50,76 m2, com mesas e cadeiras para estudo.

d) Acesso à internet - em suas dependências por meio da rede sem fio (Wi-Fi).

Dispõem de Biblioteca VIRTUAL, que constitui a consulta, por parte do usuário, de

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todo o acervo documental da bibliotecas, que pode ser acessada de qualquer parte

via internet.

e) Composição do Acervo – para composição do acervo estabelece-se alguns

critérios de seleção, observados os seguintes aspectos: assunto, cliente,

documento e preço. Para a formação do acervo do sistema, o processo passa por

uma cuidadosa seleção, e indicação do corpo docente. Contudo, é feito um

trabalho conjunto entre docentes e bibliotecário que permita a adequada formação

de uma coleção que atenda a linha pedagógica da Instituição, a fim de que todos

os Cursos sejam contemplados. O Acervo da biblioteca conta com os seguintes

suportes informacionais: Bibliográficos (Livros, obras de referência, obras raras);

Periódicos (Revistas, jornais, relatórios, anuários, diários oficiais); Materiais

Especiais (Monografias, dissertações, teses, folhetos, mapas, fitas de vídeos, CD-

rom, CD-music, DVD, disquetes, slides, textos);

f) Divulgação das Novas Aquisições - é realizada por meio de alertas bibliográficos.

São enviados alertas eletrônicos por e-mail para os Coordenadores de cursos para

serem compartilhados com o corpo docente, e também por consulta direta no site

da biblioteca http://www.vizivali.edu.br para o corpo discente e exposição na

biblioteca das obras adquiridas.

A estrutura organizacional da Instituição a qual compete planejar,

controlar, organizar e coordenar as atividades de manutenção e conservação do

patrimônio, atualmente tem seu foco voltado para aspectos que envolve

equipamentos e instalações de informática e a administração dos recursos de

informática necessários às atividades de ensino, em detrimento a outros aspectos

de igual relevância para o desenvolvimento institucional.

3.7.2 Potencialidades

− Adequação do espaço físico às atividades de ensino, pesquisa, extensão e

atividades administrativas.

− Equipamentos adequados, para ensino e pesquisa, extensão e atividades

administrativas.

− Estrutura de internet wi-fi disponível em todos os setores e para todos os

acadêmicos.

− Biblioteca em constante atualização.

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− Sistema de climatização praticamente em todos os ambientes.

− Recursos tecnológicos de apoio ao desenvolvimento das aulas em todas as

salas.

− Os laboratórios (áreas básicas e específicas), em relação ao espaço físico,

equipamentos e higiene.

− A acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

− Os Laboratórios e a estrutura de informática e comunicação da instituição (a

rede, equipamentos disponíveis e acesso a internet).

− A Secretaria Acadêmica, com relação ao atendimento, serviços e espaço físico.

3.7.3 Fragilidades

− Inexistência de espaço de convívio para a comunidade acadêmica.

− Manutenção de equipamentos dos laboratórios e demais setores.

3.7.4 Recomendações da CPA

− Contemplar no plano de expansão física, a construção de um centro de

convivência que atenda às necessidades da instituição.

− Uma cuidadosa e criteriosa reurbanização dos jardins.

3.8 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Analisar as concepções e os mecanismo sobre planejamento e avaliar o

nível de impacto na tomada de decisões da Instituição é a linha mestra dessa

dimensão. Que reúne a mantenedora e direção no estímulo do processo avaliativo

não como um mecanismo de controle, mas como um processo de

acompanhamento e percepção das potencialidades e deficiências institucionais.

A autoavaliação se constitui de um processo coletivo, a partir da CPA,

comissão responsável por conduzir o seu desenvolvimento. Nela estão

representados os segmentos internos e externos à comunidade acadêmica. O

processo de avaliação é amplamente divulgado na comunidade universitária, em

todas as etapas do processo, por meio dos seus veículos de comunicação, de

reuniões e do fórum permanente.

Reiniciando o ciclo a cada ano, a divulgação dos resultados passa por todos

os segmentos com o desenvolvimento do Fórum Permanente que conta com a

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participação de acadêmicos, professores e comunidade. Momento que serve para

de autorreflexão.

A Comissão Própria de Avaliação, em cumprimento à legislação, tem

efetuado, desde 2009, a avaliação interna nas dez dimensões estabelecidas pelo

SINAES com a Lei nº. 10.861/2004. A comissão mantém atividades regulares com

as reuniões de trabalho e inclui a comunidade acadêmica na participação do

processo de autoavaliação.

A Instituição atribui relevância à avaliação institucional como referência para

aperfeiçoar o planejamento e a gestão acadêmico-administrativa. Essa constatação

é o indicador do papel da avaliação na tomada de decisões e o reconhecimento de

que o planejamento está referenciado por uma realidade institucional que lhe

confere identidade. Os dados coletados no decorrer da avaliação institucional

atribuem a essa dimensão 51% de aprovação dos elementos que compõem esse

processo, como forma de destacar que a Instituição vem tornando prática as

questões de planejamento que viabiliza a organização da IES como um todo

.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012.

Com os dados que a avaliação vem demonstrando a Instituição vem

desenvolvendo avanços na cultura do planejamento, com a reestruturação e

colocação em prática de mecanismo como:

- Projeto Pedagógico Institucional – PPI: instrumento que sintetiza o

ideário dos compromissos estratégicos da Instituição na Região Sudoeste;

- Plano Desenvolvimento Institucional – PDI: alinhou algumas diretrizes,

políticas e estratégicas de ação para o período de 1999- 2003 (estendido até

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2005); o II PDI definiu a missão, os princípios, as linhas gerais (instrumentos) de

planejamento, e os objetivos e programas estratégicos para o período 2006/2010.

E o atual tem vigência de 2011 a 2015.

- Plano de Trabalho - os objetivos institucionais a serem alcançados no

quinquênio 2011 a 2015 essencialmente, são expressos e acompanhados da

quantificação de suas metas. Cronograma dos objetivos institucionais e

quantificação das metas:

OBJETIVOS

METAS/AÇÕES

PERÍODO INÍCIOTÉRM.

1. Consolidar a estrutura administrativa, de ensino, pesquisa e extensão.

1.1 Criação de três coordenações - Administrativa, finanças e planejamento; - Graduação, Extensão e Assuntos Comunitários; - Pós-graduação e Pesquisa. 1.2 Criação do Núcleo de Empregabilidade

2012

2012

2013

2015 1.3 Profissionalização e integração no desenvolvimento das atribuições inerentes a cada coordenação.

2011

2015

1.4 Atualização constante das competências relativas a cada setor.

2012

2015

1.5 Manter a unidade de desenvolvimento dos objetivos institucionais nos mais diversos setores

2011

2015

1.6 Investir fortemente em programas de informatização na área administrativa, financeira e contábil.

2011

2011

1.7 Oferecer programas de nivelamento de ensino, oportunizando ainda aos acadêmicos estudos em caráter especial, quando necessário.

2011 2015

2. Assegurar uma prática técnico-pedagógica de qualidade no ensino de graduação, pós-graduação e cursos de extensão

2.1 Reavaliação e flexibilização da estrutura curricular dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão

2011 2012

2.2 Implantação de metodologias inovadoras 2011 2015 2.3 Ampliação do acervo de obras e periódicos para todos os cursos.

2011 2015

2.4 Estabelecer convênios e intercâmbio com outras IES

2011 2015

2.5 Reavaliar e atualizar o portfólio acadêmico. 2012 2015 2.6 Reestruturar sempre que necessário os projetos pedagógicos dos cursos

2011 2015

3. Manter a organização institucional constantemente atualizada de acordo com a legislação.

3.1 Atendimento às legislações emanadas do MEC. 3.2 Proposição de metas de constante melhoria organizacional tanto acadêmica quanto administrativa. 3.3 Operacionalizar com eficiência as atividades da IES.

2010

2010

2010

2015

2015

2015

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4. Interagir com a comunidade local e regional

4.1 Participação efetiva da IES em todos os empreendimentos e iniciativas do município e da região.

2011 2015

4.2 Socialização do conhecimento produzido na instituição a partir de cursos, eventos e outros meios.

2011 2015

4.3 Contribuição com o desenvolvimento local e regional de acordo com os interesses e necessidades da sociedade.

2013 2015

5. Modernizar a estrutura física, equipamentos, laboratórios e serviços da IES

5.1 Ampliação de alguns espaços e construção de outros, para melhor atendimento da comunidade acadêmica.

2013 2015

5.2 Reposição de equipamentos modernos, sempre que for detectado um grau de obsolescência.

2013 2015

5.3 Quantificar por meio de programas de educação e capacitação continuada os servidores da Vizivali com a finalidade de assegurar cotidianamente serviços otimizados em todos os setores.

2012 2015

6. Redesenhar a imagem da Vizivali

6.1 Implantação de mecanismos que assegurem a redefinição da Vizivali em termos de operacionalização de seus serviços

2012 2014

Fonte: PDI 2011 à 2015

As etapas de diagnóstico e programação – que se constituem etapas

norteadoras do processo de planejamento vêm sendo regularmente cumpridas na

Instituição.

Esse processo foi consolidado como fruto da intensa participação de todas

as unidades de planejamento e da comunidade acadêmica, bem como do

diagnóstico propiciado pela análise da avaliação institucional.

O processo de fortalecimento da prática de avaliação avançou quando, a

Instituição adotou vários processos de avaliação: docentes pelos discentes; dos

discentes pelos docentes; dos coordenadores de cursos pelos docentes; avaliação

do grau de satisfação dos professores, dos alunos, dos egressos e do corpo

técnico-administrativo e a avaliação sistemática dos instrumentos de avaliação da

aprendizagem, por disciplina. Tais mecanismos constituem estratégias valiosas

para o exercício do que pode ser denominado parâmetros para implementação da

qualidade do conhecimento.

É relevante tratar esta questão sob duas perspectivas. Em primeiro lugar, a

Instituição associa esta dimensão ao grau de desenvolvimento de sua cultura

interna de controle e promoção da qualidade. Desta perspectiva, a Instituição adota

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um conjunto de medidas de controle de qualidade, isto é, de avaliação e

acompanhamento do ensino, da pesquisa, da extensão e do corpo docente.

A segunda perspectiva é a externa, o feedback e aceitação que a

Instituição recebe da comunidade externa, pela relevância social da instituição,

mas também a permanência da demanda pelos cursos e serviços da Instituição.

- Pesquisa de relacionamento com a comunidade externa - no

desenvolvimento da pesquisa pautou-se em pontos específicos para levantar

dados que sirvam de indicadores sobre o processo formativo da Instituição que

insere anualmente na região profissionais. A comunidade atingida pela pesquisa

desempenha funções de coordenação e administração em setores de empresas

públicas, particulares e organizações não governamentais.

A pesquisa buscou observar dados que compreende:

- Como sua Empresa/Instituição considera a qualidade de ensino da

VIZIVALI?

Nessa analise os dados coletados pontuam que a Insituição vem

desenvolvendo um processo formativo de qualidade considerado com bom, por

todos os envolvidos na pesquisa.

- Nas atividades dos estágios curriculares desenvolvidas por acadêmicos

junto aos setores dos quais integram como se analisa a efetividade desse nas

diferentes atribuições que lhe compete?

Esse item dividiu a opinião dos entrevistados que consideraram as

atividades desenvolvidas por acadêmicos juntos aos setores que trabalham como

excelente e de boa qualidade.

- Na prestação de serviços (cursos e projetos de extensão, projetos e

serviços de atendimento à comunidade) como avalia a Instituição?

Os dados de forma consensual demonstram que a comunidade externa

desconhece esse processo. O que reflete que ações desenvolvidas não atingem os

principais setores da sociedade ou mesmo porque a Instituição não tem investido

nessa área.

- Sua Empresa/Instituição possui colaboradores que estão frequentando ou

são egressos dos cursos de graduação da VIZIVALI?

70% dos entrevistados possuem colaboradores da Instituição, o que sinaliza

que os Cursos oferecidos pela Instituição se inserem nas demandas da região.

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- O conhecimento e formação dos seus colaboradores, egressos ou

acadêmicos da VIZIVALI, apresenta perfil adequado as atribuições?

Os dados demonstram que 30% dos entrevistados considera a efetividade

das ações dos egressos como excelente e 70% como de boa qualidade.

- Considerando a necessidade de sua região e/ou de sua

Empresa/Instituição, a VIZIVALI poderia criar curso(s) na(s) área(s) de:

Os apontamentos para a Instituição é que deve manter-se na área de

licenciatura, mas concomitantemente deve investir no nível de formação de Cursos

Técnicos e de Tecnólogos, os curso indicados nessa modalidade foram:

- Tecnólogo em produção industrial

- Tecnólogo em manutenção

- Tecnólogo em química

- Tecnólogo em marketing

- Tecnólogo em desenvolvimento de software

- Tecnico em avicultura

Bem como investir nas áreas de engenharia: eletromecânica,

eletroeletrônico e elétrica. E bacharelado em psicologia.

Diante dos apontamentos observou a recomendação por manter os cursos

de Letras e Pedagogia.

- Desenvolve seu parecer sobre os limites e potencialidades,

questionamentos ou formas de integração faculdade-meio social e de

desenvolvimento econômico.

A maioria dos entrevistados colocam que não tem muito a dispor mas, que

se encontram de portas abertas para contribuir em divulgação e realizar parcerias.

Já alguns ponderam a pouca visibilidade da Instituição no meio social e

atribuem esse fator pelo não envolvimento direto dessa com o meio. Nesse limiar

recomendam a intensificação de ações voluntárias, projetos de extensão, o

envolvimento dos profissionais da área de educação no desenvolvimento do

processo de formação das redes públicas da região, bem como trabalhar a imagem

a partir do seu vínculo com a Igreja Católica.

3.8.2 Potencialidades

- O processo de reorganização do PDI e PPI, atributos que considera a qualidade

dos serviços educacionais.

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3.8.3 Fragilidades

- A necessidade do aprimoramento das ferramentas de gestão, principalmente no

tocante ao sistema de acompanhamento das metas e mensuração de sua

efetividade.

- Os sistemas de gestão internos, que subsidiam os trabalhos de coordenadores de

cursos e demais gestores, devem ser aperfeiçoados.

- O pouco envolvimento a partir de ações com o meio social regional.

3.8.4 Recomendações da CPA

- Melhorar a articulação dos planos de desenvolvimento institucional com os PPC

dos cursos.

- Promover maior articulação entre os diversos níveis de planejamento e avaliação

institucional.

- Aumentar o envolvimento da comunidade universitária nos Fórum de avaliação

institucional, convocando Coordenadores de Cursos e representantes dos

acadêmicos.

- Organizar estratégias de desenvolvimento para a inserção social.

3.9 POLITICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

A Instituição diante do processo avaliativo desta dimensão demonstra-se

fragilizada por sentir-se que precisa de propostas rápidas que atendam as

deficiências hora diagnosticadas que acaba por comprometer seu processo

avaliativo que obteve 43% de aceitação da comunidade acadêmica.

No tocante aos itens avaliados que envolve: existência de programas de

nivelamento de conteúdos programáticos; existência de programas de orientação e

encaminhamento profissional; funcionamento de programas voltados ao

acompanhamento psicossocial e pedagógico aos estudantes; oferta de cursos e

atividades voltados para a formação continuada dos acadêmicos e egressos; oferta

de serviços de informação específica ao aluno: estágios, transporte, informações

acadêmicas, biblioteca, senhas para acesso a sites e e-mail, editais e outros;

participação dos alunos nos eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos

promovidos e organizados pela VIZIVALI; previsão de metas da VIZIVALI para os

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programas de apoio aos estudantes; processos de convênios de intercâmbio;

realização de eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos aos estudantes.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

A necessidade do aprimoramento das ferramentas de gestão, no tocante ao

atendimento aos estudantes e egressos da Instituição têm constituído sua base de

planejamento inserida nas políticas, nos objetivos e nas metas, dentro das

diretrizes estabelecidas pelo PPI.

A ênfase colocada pelas políticas de ensino relacionadas com o corpo

discente, dentre outras, prevê a melhoria do desempenho dos estudantes da

graduação, mediante a articulação de ações que enfrentem as insuficiências da

formação ao nível da educação básica.

Ao início de cada ano os calouros e acadêmicos são recepcionados com

uma programação específica institucional e por cursos, na qual é apresentada a

estrutura da instituição, as orientações gerais sobre a rotina acadêmica e

especificas do curso e da carreira.

Além disso, a instituição propicia um programa de estudos (currículo) que

possibilita a formação humana e profissional convergentes entre si por meio de

corpo docente qualificado, infraestrutura adequada aos propósitos do curso e corpo

técnico-administrativo que dá apoio às atividades acadêmicas.

Os resultados da avaliação nesse quesito evidenciam que as políticas do

PPI e as diretrizes do PDI são coerentes entre si, mas que passam por um período

de implantação em consonância com as ações organizadas no âmbito do ensino,

da pesquisa e da extensão.

O corpo discente conta com peculiaridades e ações aqui pautadas:

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- Composição do corpo discente - A composição do corpo discente da

Instituição é na sua maioria, é composto por alunos de cursos de graduação, o que

é pertinente com a história da própria instituição.

- Perfil do corpo discente - Os indicadores revelados na análise apontam

diversidades comuns nos cursos de graduação como em qualquer instituição, mas

que certamente requerem especial atenção no desenvolvimento dos programas de

ensino.

- Processo seletivo para ingresso na graduação - há indicações de

heterogeneidade nas condições acadêmicas dos ingressantes para cursar o ensino

superior, o que gera especiais dificuldades de rendimento no primeiro ano de

estudos. A seleção quantitativa pode apresentar distorções que precisam ser

tratadas por meio de avaliações cautelosas, a fim de identificar as lacunas de

formação do alunado e propor sua superação por meio de outros mecanismos

institucionais. Tem sido imprescindível diante do atual quadro a criação e utilização

de mecanismos de resgate e retenção de todos os que conseguiram passar pelas

etapas da seleção do sistema educacional e encontrar mecanismos de correção de

lacunas de formação profissional. Esta questão é crucial para a melhoria da

qualidade do atendimento acadêmico ao aluno e elevação do seu nível de

motivação.

- Representação estudantil - a instituição oferece outros espaços e

mecanismos de participação discente: as coordenações de graduação mantêm um

canal direto com os representantes e vices de turmas em diversas ações, que

exigem decisões das turmas referentes ao processo de ensino-aprendizagem,

mediante as visitas programadas às turmas; na verificação do grau de satisfação

discente relacionado ao atendimento, estrutura física dos ambientes dos

laboratórios, bibliotecas, salas de aula, entre outros.

3.9.1 Potencialidades:

− Previsão de metas e presença de mecanismos para os programas de apoio

aos estudantes (cadastro sócio-econômico, editais, critérios para matricula on-

line).

− Realização de eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos aos

acadêmicos.

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3.9.2 Fragilidades

− Ausência de programas de nivelamento de conteúdos programáticos.

− A falta de acompanhamento psicopedagógico, eleva os índices de evasão.

− As políticas de acompanhamento ao egresso

− Programas de Bolsas Acadêmicas

− Núcleo de Atendimento ao Estudante - Pedagogo, Psicólogo e Psicopedagogo

− Fórum acadêmico

− Programas de Intercâmbios

3.9.3 Recomendações da CPA

− Ampliar os programas de permanência do estudante na Instituição.

− Intensificar a divulgação dos eventos científico-culturais.

− Propiciar maior interação com os egressos.

− Promover maior divulgação, esclarecer a Coordenadoria dos Cursos, bem

como disponibilizar meios para que os alunos possam buscar um intercâmbio

com instituições internacionais.

− Deixar transparente aos Coordenadores de Cursos, a justificativa relacionada à

questão financeira, para que o mesmo possa contribuir e evitar a evasão

escolar.

− Mecanismos de viabilizar sistemas de bolsas.

3.10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Essa dimensão sinaliza a estabilidade para planejar e realizar os

investimentos inerentes ao processo de qualidade. A sustentabilidade financeira

traduz o comportamento e evolução da receita e da despesa possibilitando novos

investimentos.

O resultado do processo avaliativo dessa dimensão que envolveu:

adequação entre as necessidades do ensino, pesquisa e extensão e a manutenção

e conservação do espaço físico; diversificação das fontes de captação de recursos;

pontualidade no pagamento de salários nos últimos seis meses; previsão

orçamentária para as áreas institucionais: ensino, pesquisa, extensão, cultura e

gestão. Obteve 40% de aceitação, sendo que 60% avaliou que a Instituição tem

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estrutura física e de pessoal para rever novas possibilidades que contribuam nesse

quesito.

Fonte: Coleta de dados institucionais 2012

Manter-se alinhado com a missão e a realização de programas é hoje algo

que preocupa as IES privadas em face da concorrência local, que acaba por causar

instabilidade econômica. Diante do quadro que preocupa as instituições privadas

no país, hoje consta um desafio para se manter no mercado que além da

manutenção das condições de infraestrutura e de recursos humanos, a instituição

deve pleitear investimentos em áreas distintas para manter-se competitiva, mas

primando pela sua finalidade.

O ano de 2012 coincide com a implantação de novos PPC, alterando

matrizes curriculares dos cursos da instituição. Estas ações contribuíram para a

revisão dos valores das mensalidades de alguns cursos de graduação, modificando

para mais ou para menos os respectivos valores, em função dos impactos

causados pelas mudanças.

O que justifica que o custo de cada curso varia na razão direta do seu custo

hora-aula, e no custo da logística requerida para a sua execução. Neste limiar, hoje

constitui-se um desafio, elaborar o planejamento financeiro que alça a permanência

e continuidade aos compromissos estabelecido para a oferta de uma educação de

qualidade e de integração social. As projeções financeiras são regradas pelo

disposto no PDI.

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As receitas globais da instituição compreende o ciclo 2011 a 2015 envolve o

montante financeiro abaixo especificado:

Receitas 2011 2012 2013 2014 2015 Anuidades/Mensalidades 2.945.758 3.151.961 3.388.358 3.659.426 4.025.369 Taxa/Secretaria 21.608 23.120 24.854 26.842 29.527 RECEITA BRUTA 2.967.366 3.175.081 3.413.212 3.686.268 4.054.896 DESCONTOS Bolsas 172.705 184.795 198.654 214.546 236.000 Inadimplência 110.506 220.637 254.126 292.754 402.536 Descontos de Mens 670.539 717.476 770.987 832.990 916.290 Total dos Descontos 953.750 1.122.908 1.223.767 1.340.290 1.554.826 Receita Operacional 2.013.616 2.052.173 2.189.445 2.345.978 2.500.070 Fonte: Departamento financeiro da mantenedora

O orçamento da Instituição depende basicamente da receita de graduação

que foi de aproximadamente de R$ 2.052.173. Observa-se que o grau de

dependência da Instituição manteve-se, em relação às anuidades do ensino de

graduação, na média de cerca de 95% ao longo do ano 2012, fator que requer

análise como forma de organizar outros setores para o desenvolvimento de fontes

alternativas de captação de recursos.

O controle das metas observou um percentual de 8% de inadimplência na

receita de mensalidades no início do ano de 2012. A Instituição tem se utilizado de

incentivos ao pagamento da mensalidade em dia por meio da oferta de descontos.

No quesito alocação de recursos – o quadro financeiro apresenta um

patamar estável, oscilando em face de gastos relativos à serviços de terceiros com

manutenção e aquisição de bens de consumo que resultou em um leve acréscimo

no orçamento no decorrer do ano de 2012.

Despesas 2011 2012 2013 2014 2015 1.PESSOAL Docente 717.938 768.193 825.808 891.873 981.060 Técnicos e Administrativo 281.828 301.556 324.173 350.107 385.118 Encargos 314.247 336.245 361.463 390.380 429.418

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Sub-Total 1.314.013 1.405.994 1.511.444 1.632.360 1.795.596 2.MANUTENÇÃO Consumo 484.891 518.833 557.740 568.300 581.600 Aluguel 2.Sub- Total 484.891 518.833 557.740 568.300 581.600 3.INVESTIMENTO Mobília 14.909 35.200 15.000 5.000 10.000 Reformas 25.000 15.800 45.000 15.000 5.000 Salas de Aula 10.000 10.000 10.000 25.000 20.000 Laboratórios 30.000 9.200 10.000 20.000 20.000 Biblioteca 15.000 8.000 10.000 9.000 18.000 Acervo 650 2.000 10.000 5.000 7.000 Equip. Informática 20.123 8.200 5.000 5.000 10.500 Computadores 30.000 10.00 14.200 20.000 20.000 Diversos 13.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.Sub-Total 158.682 101.400 122.200 107.000 113.500 4. OUTROS Treinamento 12.000 5.000 10.000 8.000 8.000 Pesquisa Extensão 20.000 5.000 10.000 20.000 10.000 Eventos 8.000 12.000 8.000 10.000 10.000 4.Sub Total 40.000 17.000 28.000 20.000 10.000 Sub Total Geral 1.997.586 2.048.227 2.219.384 2.345.660 2.518.696 Total Receitas - Despesa 16.030 3.946 -29.939 318 -18.626 Fonte: Departamento financeiro da mantenedora

3.10.1 Potencialidades

� Medidas de médio e curto prazo que estão sendo adotadas pela instituição a

fim de manter sua sustentabilidade financeira e continuidade dos

compromissos assumidos em seu novo PDI (2011 a 2015) como

pressuposto de garantia a qualidade do ensino.

� Garantir e ampliar a participação no mercado.

� Buscar reconhecimento Institucional interno e externo.

3.10.2 Fragilidades

� O desempenho institucional na qualidade de gestora do seu próprio

orçamento, a impossibilidade de tornar mais onerosa as mensalidades, em

função da origem financeira dos acadêmicos, cuja família, em regra, atua na

base da cadeia produtiva, tal contexto exige esforço administrativo para

manter a competitividade, manter e melhorar a qualidade dos serviços

prestados.

� O grau de dependência da receita em relação às mensalidades dos

acadêmicos, o que pode ser considerado como elemento crítico,

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principalmente tendo em vista que esta dependência aumentou em relação

ao último período avaliado.

� Diversificar fontes de captação de recursos.

� O equilíbrio econômico e financeiro da Instituição.

� Desenvolver e implantar projeto de ordem competitiva.

3.10.3 Recomendações da CPA

� Diversificar as formas de captação de recursos para que a arrecadação

financeira não dependa tanto do pagamento das mensalidades dos alunos.

� Intensificar ações para aumentar o número de alunos de graduação e

melhorar a relação alunos por cursos.

� Estabelecer medidas que possibilite o crescimento das receitas provenientes

da pesquisa, da extensão e de outros serviços, diversificando o portfólio de

retornos e diminuindo a dependência das receitas de anuidades;

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação institucional leva a um processo de análise e auto - reflexão das

potencialidades, problemas e dificuldades que envolvem a Instituição a partir de

sua localização geográfica, das propostas de desenvolvimento e aperfeiçoamento

nas áreas inerentes ao seu campo de atuação. Os elementos diagnosticados

servem de fomento ao desenvolvimento da consciência crítica e coletiva do seu

papel social na identificação de indicadores que promovam a transformação de sua

realidade. Razão essa que a CPA identifica que a avaliação precisa se constituir

em um processo contínuo, dialógico, mediador e socialmente relevante para a

Instituição.

Atualmente este processo está intrinsecamente relacionado à autonomia e

ao planejamento Institucional. Os quais se tornam referência para o

desenvolvimento da Missão. Sendo que a autonomia relaciona-se a capacidade da

autogestão e articulação com as necessidades socioeducacionais relevantes para

o desenvolvimento da região. Já o planejamento possibilita dispor e organizar as

bases de atuação a partir do que se mostra imprescindível para superar os

percalços existentes.

Observar esses elementos é imperativo, pois demonstram-se, indicadores

no ato de mensurar as dimensões avaliadas e propor mecanismos que alterem os

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dados obtidos na avaliação, principalmente porque as analises levam em

consideração o contexto regional e a não consideração desse fatores pode gerar

equívocos conceituais que impedirão a Instituição de ver o que de fato está

ocorrendo dentro e fora dela.

O desenvolvimento da avaliação institucional traz uma série de vantagens

que oportuniza a ocorrência de análises dos documentos norteadores da

Instituição, bem como a reflexão sobre o atual direcionamento dos setores, o que

ocasiona a necessidade de discussões sobre os consensos e dissensos em torno

das dimensões avaliadas. O que promove uma visão coletiva, realista e atualizada

dos êxitos e desafios institucionais. Fator esse que gera a compreensão sobre a

importância profissional que cada sujeito tem o para o andamento e

desenvolvimento institucional.

A avaliação é o ato que mostra a união de forças que constituem um campo

de poder e de conflitos em analises internas como externas, pois no resultado do

processo avaliativo estão em jogo valores e interesses nem sempre possíveis de

conciliar, mas os encontros e os debates vem para que se permita olhar o

desenvolvimento das ações como proposta de integração na busca de solução

para os problemas diagnosticados e não para a fragmentação.

A avaliação institucional é o espelho que constitui excelente agente de

identificação em prol da reconstituição e ressignificação de estratégias

institucionais que se coadunem cada vez mais com as finalidades e a missão para

a qual a Instituição foi criada.

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Dois Vizinhos, 30 de março de 2012.

Comissão própria Avaliação Institucional Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI