RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃORELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ANO LETIVO 2015/2016 EQUIPA RESPONSÁVEL:...

RELATÓRIO DE

AUTOAVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2015/2016

EQUIPA RESPONSÁVEL:

Lisboa, julho de 2016

Anselmo Jorge Armanda Bairrão Carla Sousa Graciete Dionísio

Indice

1- Enquadramento Legal 3

2- Caracterização do Agrupamento 4

3- Equipa de Autoavaliação 6

4- Finalidade 6

5- Procedimentos/Metodologia 7 6- Projeto Educativo do Agrupamento 8

7- Análise estatística 8

8- Nível de satisfação da comunidade 36

Tratamento de dados – Questionário de Satisfação dos Alunos

Tratamento de dados – Questionário de Satisfação do Pessoal Docente

Tratamento de dados – Questionário de Satisfação do Pessoal Não Docente

Tratamento de dados – Questionário de Satisfação dos Encarregados de Educação

9- Planeamento, Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens 55

10 – Anexos 58

Indice de Quadros

Quadro 1: Análise dos resultados estatísticos da avaliação sumativa interna

Quadro 2 – Distribuição de avaliações por turma (%) (apenas notas quantitativas)

Quadro 3 – Distribuição de avaliações por percentagem de sucesso/insucesso na turma

(apenas notas quantitativas) – 5º ano

Quadro 4 – Avaliação do 5º ano de escolaridade

Quadro 5 – Insucesso por disciplina/turma (%) – 5º ano




































Quadro 34. Seleção de amostra total de inquiridos

Quadro 35. Situação das Atividades Registadas

Indice de Figuras Figura 1 – Enquadramento legal

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1- ENQUADRAMENTO LEGAL

A Avaliação, a Qualidade e a Excelência estão bastante presentes no debate corrente sobre

Educação no seio da União Europeia. A pressão da opinião pública, a exigência da avaliação da

qualidade do ensino e a obrigatoriedade de prestação de contas são algumas das razões que

merecerem especial atenção no mundo da Educação.

Assumem particular destaque as recomendações do Conselho da União Europeia e do Parlamento

Europeu produzidas em 2001, referindo a necessidade de incentivar a autoavaliação das

organizações escolares como método para promover a aprendizagem e melhorar as escolas.

Em Portugal, pode dizer-se que é com a Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, designada por “Lei

do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior”, que a avaliação interna e a

avaliação externa se tornam obrigatórias, reconhecendo a importância destes mecanismos de

regulação na melhoria do desempenho das organizações escolares (Clímaco, 2005).1

Mais do que gerir a qualidade, as organizações escolares devem pautar-se pela gestão global da

qualidade. Nesta ótica, a qualidade nunca poderá ser um fim, mas apenas um meio de caminhar

para a melhoria contínua e para práticas de excelência. Assim, a autoavaliação deve ser um

instrumento indispensável à promoção da qualidade educativa e de reforço da capacidade de

melhoria das organizações escolares.

O programa nacional de avaliação externa das escolas levado a cabo pela Inspeção-Geral da

Educação e Ciência (IGEC) com início em 2006 e a Portaria n.º 1260/2007, de 26 de setembro

vieram reforçar a necessidade das organizações escolares adotarem dispositivos e práticas de

autorregulação. Mais tarde em 2008, o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril que revogou o

Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, preconiza o novo modelo de gestão das organizações

escolares, no sentido de conferir mais visibilidade e uma melhor prestação de contas à

comunidade por parte da gestão escolar e que recentemente foi alterado para o novo Decreto-lei

n.º 137/2012 de 2 de julho.

A figura seguinte resume a progressiva publicação dos diversos diplomas legais sobre as questões

da autonomia, prestação de contas e da avaliação interna e externa nas organizações escolares:

1 Clímaco, M.(2005). Avaliação de Sistemas em Educação. Lisboa: Universidade Aberta

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Figura 1 – Enquadramento legal

A pressão legislativa e o interesse efetivo das organizações escolares em querer melhorar a

qualidade do seu serviço levaram as escolas a adotarem diferentes ferramentas de autoavaliação

e a solicitarem o apoio de agentes externos com conhecimento e experiência em matéria de

autoavaliação. O papel do consultor externo/amigo crítico centra-se nas funções de formação e

assessoria, auxiliando as equipas de autoavaliação a identificar as suas necessidades e problemas

e a refletir criticamente as suas práticas.

A autoavaliação destina-se a analisar e descrever o estado atual do sistema, apoiar as decisões

sobre esse diagnóstico e medir os níveis de concretização dos objetivos do Projeto Educativo (PE)

da organização escolar (Conselho Nacional de Educação, 2002).

O que verdadeiramente importa é conhecer com objetividade a situação atual da organização

escolar, avaliando e monitorizando periodicamente as atividades que evoluem satisfatoriamente,

as que estagnaram e as que devem ser melhoradas.

Independentemente do modelo de autoavaliação escolhido, a autoavaliação deve ser sensível ao

contexto da organização escolar e orientada pelas prioridades constantes nos seus documentos

estruturantes, ou seja, uma avaliação adaptada à dimensão educativa e cultural de cada escola,

ao seu ritmo e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

De facto, o objetivo principal é conhecer para melhorar, integrando a autoavaliação como uma

prática organizacional que permita aos órgãos de gestão tomar decisões fundamentadas.

2- CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

A Escola Secundária de Vergílio Ferreira, sede do Agrupamento, situa-se na freguesia de Carnide,

concelho de Lisboa, é uma escola com 3º ciclo e ensino secundário e foi inaugurada em 1983.

No ano letivo 2012/2013 esta escola e o Agrupamento de Escolas de Telheiras, localizado na

freguesia do Lumiar, concelho de Lisboa, sofreram uma agregação, formando uma nova Unidade

Orgânica: o Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira (AEVF). Ainda no decorrer do mesmo ano

5

letivo, agregou-se a esta nova Unidade Orgânica o Agrupamento de Escolas de S. Vicente de

Telheiras localizado maioritariamente na freguesia do Lumiar.

Esta Unidade Orgânica é atualmente constituída por dez escolas: cinco escolas de primeiro ciclo

(EB1 do Lumiar, EB1 de Telheiras, EB1 D. Luís da Cunha, EB1 de Luz-Carnide, EB1 Prista

Monteiro), possuindo três delas jardim-de-infância, uma escola básica de segundo e terceiros

ciclos (Escola Básica de Telheiras), uma escola básica integrada com valências desde o jardim-de-

infância até ao terceiro ciclo (EBI S. Vicente), uma escola secundária com terceiro ciclo (Escola

Secundária Vergílio Ferreira) e dois estabelecimentos de ensino só com valência de jardim-de-

infância (JI de Telheiras e JI Horta Nova). A população à data do final do ano letivo é de 3874

alunos, sendo 51% de alunos do sexo masculino e 49% do sexo feminino, distribuídos por 154

turmas, com 463 alunos do pré-escolar, 1024 do 1ºciclo, 557 do 2º Ciclo, 849 do 3º ciclo, 960 do

secundário e 21 alunos do ensino profissional.

Duas das escolas sofreram intervenção do Parque Escolar entre 2009 e 2012 (Escola Secundária de

Vergílio Ferreira com um Prémio Valmor e a Escola Básica Integrada de S. Vicente). Destas

escolas salientam-se os polidesportivos e ginásios, bem como os auditórios que albergam 250

pessoas. Esta nova unidade orgânica tem 5 escolas referenciadas para alunos com deficiência com

unidades especializadas (3 unidades de multideficiência e 2 unidades de autismo).

Observando o contexto físico em que o agrupamento se insere e a distância geográfica entre os

estabelecimentos de ensino (máximo 2 quilómetros de distância), verifica-se alguma

heterogeneidade na população discente, com alunos a evidenciarem sinais de estabilidade e

capacidade financeiras e 21,8% a necessitarem de auxílios económicos por parte da Ação Social

Escolar, sendo 60,7% no escalão A e 39,3% no escalão B. Relativamente ao ano transato,

verificou-se um aumento de 3,5% de alunos a usufruírem de auxílio económico, salientando-se

uma aumento assinalável, de 24,9%, no escalão A.

De um modo geral, não há falta de assiduidade relevante, tal como não há abandono escolar

significativo.

O corpo docente é constituído por um total de 316 docentes, sendo 230 do Quadro de

Agrupamento, 43 do Quadro de Zona Pedagógico e 43 docentes a Termo, o que demonstra uma

grande estabilidade do corpo docente neste agrupamento.

O pessoal não docente do Agrupamento é composto por 2 Técnicos superiores do Quadro, 3

Técnicos superiores de Linguagem Gestual a Termo, 14 assistentes técnicos do Quadro, 1

Assistente Técnico do Centro de Emprego, 65 Assistentes Operacionais do Quadro, 26 Assistentes

Operacionais a Termo, distribuídos pelos diferentes estabelecimentos de ensino que compõem

esta nova unidade orgânica.

No que respeita à taxa do sucesso escolar, no 1ºciclo situa-se acima dos 90,00%, no 2º ciclo

85,56% (76% no ano transato), no 3º ciclo 92,39% (80% no ano transato) e no secundário 93,09%

(81,6% no ano transato).

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3- EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

A Equipa de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira, cuja composição foi

aprovada no Conselho Pedagógico de setembro de 2014, tem a seguinte constituição: Armanda

Bairrão (com a função de coordenação), Helena Freitas, Graciete Dionísio, Carla Sousa e Anselmo

Jorge. No presente ano a equipa ficou com menos um elemento,a professora Helena Freitas

devido a sobreposição de tarefas.

A composição da Equipa é bastante heterogénea: uma educadora de infância, dois professores de

1º ciclo, sendo um deles um elemento da Direção e uma professora do 3º ciclo, do Departamento

de Ciências Sociais e Humanas (coordenadora da equipa do PE e Autoavaliação).

4- FINALIDADE

Segundo Van Petegem, “A autoavaliação é um processo empreendido pela escola, no qual os

professores, sistematicamente, recolhem e analisam os dados, incluindo informação sobre as

perceções e opiniões dos diferentes atores. Este processo é utilizado para avaliar diferentes

aspetos do desempenho da escola, tendo como referência os critérios estabelecidos. Deverá

produzir resultados que ajudem, efetivamente, as escolas a definir objetivos para o seu

planeamento ou quaisquer iniciativas, com vista a um melhor desempenho”.

A autoavaliação destina-se a analisar e descrever o estado atual do sistema, apoiar as decisões

sobre esse diagnóstico e medir os níveis de concretização dos objetivos do Projeto Educativo (PE)

da organização escolar (Conselho Nacional de Educação, 2002).

O que verdadeiramente importa é conhecer com objetividade a situação atual da organização

escolar, avaliando e monitorizando periodicamente as atividades que evoluem satisfatoriamente,

as que estagnaram e as que devem ser melhoradas.

Independentemente do modelo de autoavaliação escolhido, a autoavaliação deve ser sensível ao

contexto da organização escolar e orientada pelas prioridades constantes nos seus documentos

estruturantes, ou seja, uma avaliação adaptada à dimensão educativa e cultural de cada escola,

ao seu ritmo e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

De facto, o objetivo principal é conhecer para melhorar, integrando a autoavaliação como uma

prática organizacional que permita aos órgãos de gestão tomar decisões fundamentadas.

Esta equipa pretende monitorizar os resultados das alterações introduzidas em cada ano letivo e

avaliar o grau de satisfação de todos os membros da comunidade educativa relativamente às

7

mudanças realmente concretizadas. Este processo de avaliação anual, de forma simplificada, é

desenvolvido nos Departamentos Curriculares, no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral do

agrupamento de escolas, com maior objetividade e em pormenor no final de cada ano letivo, com

recurso às equipas de trabalho constituídas para o efeito.

O presente relatório expressa o trabalho realizado neste ano letivo e os resultados obtidos no

inquérito de satisfação à comunidade escolar, cujas conclusões obtidas refletem uma análise

comparativa com os resultados do ano anterior.

5- PROCEDIMENTOS/METODOLOGIA

A equipa do PE deu continuidade ao trabalho iniciado e previsto no Projeto Educativo 2014-2018,

de modo a permitir proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no

mesmo e à avaliação, organização e gestão das atividades realizadas, pelo Agrupamento de

Escolas, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço

educativo no ano letivo 2015-2016.

Assim sendo, a equipa, à semelhança do ano anterior, vocacionou a sua ação nas atividades

seguintes:

Projeto Educativo; Tratamento estatístico dos resultados trimestrais e dos resultados da

avaliação sumativa interna e externa;

Questionários sobre o grau de satisfação da comunidade educativa

O tratamento estatístico dos resultados da avaliação sumativa interna e externa, elaborado pela

equipa de autoavaliação com ajuda do professor responsável pela plataforma INOVAR. Foram

ainda os mesmos documentos analisados pelos grupos disciplinares, no que diz respeito aos

resultados das disciplinas, e pelos diretores de turma, quanto ao aproveitamento global das

respetivas turmas.

No final do ano letivo foi aplicado um questionário à comunidade escolar, elaborado pela equipa

de autoavaliação, que pretende medir o grau de satisfação da comunidade educativa. Este

questionário teve como modelo o eleaborado no ano passado,com reformulações que tiveram

como base as respostas abertas dos questionários do ano 2014-2015. Para a elaboração, aplicação

e tratamento estatístico dos dados dos inquéritos,recorreu-se à plataforma Google docs.

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6- PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO

O Projeto Educativo do Agrupamento, aprovado em Conselho Geral a nove de dezembro de 2015,

explicita os princípios, os valores, os vetores estratégicos e as linhas de ação, para o conjunto das

unidades do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira que integram o sistema organizacional,

com o propósito de cumprir a função educativa, para um horizonte de quatro anos letivos.

Pretende-se que este Projeto Educativo seja efetivamente um documento orientador da acção do

Agrupamento e de vinculação das práticas escolares, conciliando a eficácia educacional com o

desenvolvimento organizacional.

A avaliação do presente Projeto Educativo do Agrupamento será realizada no final de cada ano

letivo, confrontando-se os resultados esperados face aos resultados efetivamente alcançados, na

perspetiva da avaliação da qualidade realizada através do sistema de autoavaliação e

monitorização do Agrupamento de Escolas. A equipa de trabalho visa a elaboração de um

processo organizado de autoavaliação de melhoria contínua, no seu todo, articulado com o nosso

Projeto Educativo do Agrupamento. Ou seja, pretende-se com esta equipa monitorizar os

resultados das alterações introduzidas em cada ano letivo e avaliar o grau de satisfação de todos

os membros da comunidade educativa relativamente às mudanças realmente concretizadas. Este

processo de avaliação anual, de forma simplificada, é desenvolvido nos Departamentos

Curriculares, no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral do agrupamento de escolas, com maior

objetividade e em pormenor no final do ano letivo 2017/2018, com recurso às equipas de

trabalho constituídas para o efeito.

Por decisão do Conselho Pedagógico de onze de julho de 2016, os questionários serão aplicados a

toda a comunidade escolar no próximo biénio.

7- ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os resultados finais do terceiro período aqui apresentados são os disponibilizados pelo

departamento do primeiro ciclo, para as escolas do agrupamento: Escola Básica Integrada São

Vicente, Escola Básica 1 de Telheiras, Escola Básica do Lumiar, Escola Básica Luz/Carnide, Escola

Básica Prista Monteiro e Escola Básica D. Luís da Cunha.

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Ano letivo 2015-2016 | 3º Período - 1º CICLO

Quadro 1: Análise dos resultados estatísticos da avaliação sumativa interna

1.º Ano de Escolaridade

Área Disciplinar / Escola

Análise dos resultados globais por disciplina / ano de escolaridade

Desvio nos resultados de uma disciplina, entre turmas do mesmo ano

PORTUGUÊS

Bons resultados (6,2%)

Luz/Carnide: 1.º 1.ª (10%) Lumiar: 1.º 2.ª (7,7%), 1.º3ª (3,9), 1.º4ª (15,4%) Prista Monteiro: 1.º 1.ª (20%) Telheiras: 1.º 1.ª (10%), 1.º2ª (3,9%) S.Vicente:1.º 1.ª (5%)

MATEMÁTICA Bons resultados

(5,4%)

Lumiar: 1.º3.ª (7,7%), 1.º4ª (7,7%) Luz/Carnide: 1.º 1.ª (10%) Prista Monteiro: 1.º 1.ª (20%) Telheiras: 1.º 1.ª (10%), 1.3ª (3,9%) S.Vicente:1.º 1.ª (5%)

ESTUDO DO MEIO

Muito Bons resultados (0,4%)

Prista Monteiro: 1.º 1.ª (5%)

APOIO AO ESTUDO Muito Bons resultados

(2,7%)

Lumiar: 1.º 4.ª (7,7%) Luz/Carnide: 1.º 1.ª (10%) Telheiras: 1.º 1.ª (5%),1.º3ª (7,7%)

EXPRESSÕES Muito Bons resultados

(0,8%)

Luz/Carnide: 1.º 1.ª (5%) Telheiras: 1.º 3.ª (3,7%).

OFERTA COMPLEMENTAR

Muito Bons resultados (0%)

Não há desvios

Identificação de possíveis causas de insucesso nas atitudes/disciplina:

Não havendo lugar a retenções no 1º ano de acordo com a legislação em vigor, existem doze

alunos não desenvolveram as competências a português e a matemática tendo obtido a classificação

de insuficiente nas duas disciplinas. Estes alunos distribuem-se por cinco escolas do Agrupamento da

seguinte forma: cinco alunos na Básica do Lumiar, um aluno na Básica de São Vicente, dois alunos nas

Básicas de Luz Carnide, Prista Monteiro e Telheiras,respetivamente. Destes doze alunos, nove foram

sujeitos a Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI) e três, uma vez que são alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE), usufruíram de Plano Educativo Individual (PEI).

Definição de estratégias conducentes à melhoria dos resultados

Devido às enormes dificuldades manifestadas por quatro das crianças referidas anteriormente, os

seus encarregados de educação apresentaram ao diretor do Agrupamento, um pedido devidamente

fundamentado e sustentado em relatórios médicos anexados ao processo, no sentido de os alunos

serem integrados, no ano próximo ano letivo em turmas do primeiro ano de escolaridade. O pedido foi

entregue ao Conselho Pedagógico e de acordo com este órgão se houver vaga no Agrupamento o

pedido poderá ser aceite. Há ainda a referir que, em todas as turmas, há alunos que obtiveram a

classificação de insuficiente numa das discplinas (português ou matemática). Para estes alunos, foram

elaborados os respetivos PAPI.

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2.º Ano de Escolaridade

Área Disciplinar / Escola



PORTUGUÊS

Bons resultados (5,7%)

Dom Luís da Cunha: 2.º1.ª (11,1%) Lumiar: 2.º1ª (8,0%),2.º2ª (3,9%), 3.º1ª (33,3%-um aluno num grupo de três alunos) Luz/Carnide: 2.º1ª (3,9%), 2.º2ª (4,0%) Prista Monteiro: 2.º1.ª(10%), 2.º2ª (5%), 3.º1.ª (20% - um aluno num grupo de cinco alunos) S.Vicente: 2.º1ª (5,3%) Telheiras: 2.1ª (5,3%), 2.º3ª (3,9%)


(6,5%)

Dom Luís da Cunha: 2.º1.ª (11,1%) Lumiar: 2.º1ª (12,0%),2.º2ª (3,9%),%), 3.º1ª (66,7% dois alunos num grupo de três alunos) Luz/Carnide: 2.º2ª (4,0%) Prista Monteiro: 2.º1ª (15%), 2.º 2.ª (5%), 3.º1.ª (20% - um aluno num grupo de cinco alunos) S.Vicente: 2.º1ª (5,3%) Telheiras: 2.1ª (5,3%), 2.º2ª (3,9%)

ESTUDO DO MEIO Muito Bons resultados

0,77%

Lumiar: 2.º2ª (3,9%) Prista Monteiro: 2.º1.ª (5%)

APOIO AO ESTUDO

Muito Bons resultados (3%)

Lumiar: 2.º1ª (8,0%), 2.º2ª (3,9%) Luz/Carnide: 2.º1ª (3,9%) Prista Monteiro: 2.º1.ª (5%) Telheiras: 2.º2ª (3,9%), 2.º 3ª (7,7%)

EXPRESSÕES Muito Bons resultados

0,0%

Não há desvios

OFERTA COMPLEMENTAR

Muito Bons resultados 1,5%

Lumiar: 2.º2ª (3,9%) Prista Monteiro: 2.º1.ª (5%), 2.º2ª (5%) Telheiras: 2.2ª (3,9%).

Identificação de possíveis causas de insucesso na disciplina:

O grupo de ano considerou que o insucesso foi residual, pois num universo de duzentos e

sessenta e um alunos, apenas foram retidos dez e desses, cinco são alunos com Necessidades

Educativas Especiais. Estes alunos foram retidos pela primeira vez no ciclo. Apesar do sucesso

apresentado, alguns alunos transitaram ao terceiro ano, mas com muitas fragilidades. Será

importante repensar a distribuição do apoio educativo no próximo ano letivo, pois este ano,

muitos desses alunos, apesar de solicitado apoio, o mesmo não foi atribuído ou não foi dado de

forma sistemática e consistente.

Definição de estratégias conducentes à melhoria dos resultados:

Apesar do sucesso apresentado, alguns alunos transitaram ao terceiro ano, mas com muitas

fragilidades. Será importante repensar a distribuição do apoio educativo no próximo ano letivo

na Escola Básica de Telheiras nº1, na Escola Básica do Lumiar, na Escola Básica de S. Vicente e

na Escola Básica Luz/Carnide.

Na Escola Básica D. Luís da Cunha e na Escola Básica Prista Monteiro vai implementar-se, no

âmbito do Planeamento de Ação Estratégica de Promoção da Qualidade das Aprendizagens com

vista à promoção do ensino da decifração em alunos com sucessivos fracassos na aprendizagem

da leitura, a criação de uma sala autónoma chamada “SOL – Sou Ótimo a Ler”, onde estará um

professor que acolhe os alunos em pequenos grupos para o referido apoio personalizado.

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3º Ano de Escolaridade

Área Disciplinar | Escola



PORTUGUÊS Muito Bons resultados

2,8%

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (55,5%, cinco alunos num grupo de 9 alunos) Lumiar: 3.º 2.ª (4,0%) Luz/Carnide: 3.º2ª (3,9%)

MATEMÁTICA Muito Bons resultados

4,8%

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (44,4%, quatro alunos num grupo de 9 alunos) Lumiar: 3.º1.ª (4,4%), : 3.º 2.ª (4,0%) Luz/Carnide: 3.º2ª 7,7%) Telheiras: 3.º1.ª (8,3%), 3.º3ª (8,3%)


1,2%

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (22,2%, dois alunos num grupo de 9 alunos) Lumiar: 3.º 2.ª (4,0%)

APOIO AO ESTUDO Muito Bons resultados

2,8%

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (44,4%, quatro alunos num grupo de 9 alunos) Luz/Carnide: 3.º2ª (3,9%) Telheiras: 3.º1.ª (4,6%), 3.º2ª (4,8%)

EXPRESSÕES

Muito Bons resultados

0,4%

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (11,1%, um aluno num grupo de 9 alunos)

OFERTA COMPLEMENTAR


Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (11,1%, um aluno num grupo de 9 alunos) Telheiras: 3.º1.ª (4,6%)

Inglês Muito Bons resultados

0,0% Não há desvios

. Identificação de possíveis causas de insucesso na disciplina:

No total dos duzentos e cinquenta e um alunos, registaram-se quatro retenções, sendo três

de alunos com Necessidades Educativas Especiais.

. Definição de estratégias conducentes à melhoria dos resultados:

Integração dos alunos em turmas do mesmo nível de ensino e deverão continuar a beneficiar

das medidas descritas nos respetivos PEI.

Os alunos que transitaram com negativa a português ou a Matemática devem beneficiar de

apoio educativo conforme consta nos respetivos PAPI.

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4º Ano de Escolaridade

Área Disciplinar | Escola . Análise dos resultados globais por disciplina / ano de escolaridade

. Desvio nos resultados de uma disciplina, entre turmas do mesmo ano

PORTUGUÊS


1,2%

Lumiar: 4.º2.ª (3,7%) Luz/Carnide: 4.º1.ª (11,1%) S.Vicente: 4.º1.ª (4,6%)


8,3

Dom Luís da Cunha: 4.º1.ª (50%) Lumiar: 4.º1.ª (7.7%), 4.º2.ª e 4.º3.ª (3,7%) Luz/Carnide: 4.º1.ª (11,1%) Prista Monteiro: 4.º1.ª (26,3%) S.Vicente: 4.º1.ª (8,3) Telheiras: 4.º2.ª 85,0%)


0,4%

Lumiar: 4.º2.ª (3,7%)

APOIO AO ESTUDO


Lumiar: 4.º2.ª (3,7%)

EXPRESSÕES


Lumiar: 4.º2.ª (3,7%)

OFERTA COMPLEMENTAR


0%

Não há desvios

. Identificação de possíveis causas de insucesso na disciplina:

No quarto ano de escolaridade, houve cinco alunos não aprovados, quatro dos quais são alunos que

usufruem de CEI e que se encontram integrados em Unidades de Multideficiência. O quinto aluno

frequentou o ensino regular sendo a sua segunda retenção no primeiro ciclo.

Aprofundando um pouco mais os resultados, apurou-se que:

dos dez alunos que usufruem de CEI, ficaram quatro retidos, todos eles integrados em Unidades

de Multideficiência;

dos quinze alunos com PEI todos transitaram para o quinto ano de escolaridade. Estes alunos

conseguiram atingir os objetivos dentro das Adequações Curriculares Individuais, das Adequações

no Processo de Avaliação e do Apoio Pedagógico Personalizado. Destes, apenas uma aluna, dos

quinze alunos, transitou com nível inferior a três na área de Matemática;

dos quarenta e oito alunos que usufruíram de PAPI (Planos de Acompanhamento Pedagógico

Individual) apenas um obteve nível inferior a três às duas áreas curriculares de Português e de

Matemática, pelo que ficou retido e que dos restantes quarenta e sete alunos com PAPI, dois

obtiveram nível dois à disciplina de Português e à disciplina de Matemática;

. Definição de estratégias conducentes à melhoria dos resultados:

Identificados os pontos fracos, sugere-se o investimento de um docente de substituição por escola.

Sugere-se, ainda, que o Apoio Educativo tenha início logo no primeiro ano de escolaridade de modo

a fazer-se um despiste mais precoce dos bloqueios para permitir a recuperação dos alunos com

dificuldades de aprendizagem e potenciar, desta forma, o sucesso escolar.

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Os resultados finais do terceiro período aqui apresentados são os disponibilizados pelo Inovar para

as escolas do agrupamento: Escola Básica Integrada São Vicente (SV), 2º e 3ºciclos, Escola Básica

de Telheiras (T), 2º e 3ºciclos e Escola Secundária de Vergílio Ferreira (VF), 3º ciclo e secundário.

Relatório dos resultados do 5º ano de escolaridade

As turmas do 5º ano da Escola Básica Integrada São Vicente apresentam classificações inferiores a

três acima dos 35%, excetuando a turma 5º 7ª, com 10,36%. Relativamente ao ano transato a

situação desta escola foi muito agravada.

As turmas da Escola Básica de Telheiras apresentam melhores resultados, pois em todas os

valores são iguais ou inferiores a 8%. Registou-se uma ligeira melhoria em relação ao ano passado.

Relativamente à qualidade do sucesso, percentagem de alunos com nível 4 e nível 5, destacam-se

pela positiva as turmas 5º 2ª e 5º 6ª da Escola Básica de Telheiras, com 71,43% e 69,78%

respetivamente; todas as outras turmas de Telheiras registaram mais de 50% de níveis 4 e 5 na

avaliação, sendo que em São Vicente apenas a turma 5º 3ª registou esse valor (54,89%). Deste

modo, das 13 turmas do 5º ano, 7 apresentam “qualidade do sucesso” superior a 50% (quadros 2,

3 e 4).

14




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Os resultados por disciplina revelam maior insucesso na matemática (29,15 %), particularmente

acentuado nas turmas de São Vicente, 5º 5ª (87,50%), 5º 6ª (69,57%) e 5º 1ª e 5º 4ª (57,89) ,

seguida de história e geografia de portugal (25,34%), inglês (21,21%), ciências naturais (20,20%) e

português (20,00%) (quadro 5).

Relativamente ao ano transato, a disciplina de matemática registou um ligeiro decréscimo no

insucesso, contrariamente às outras disciplinas referênciadas, que registaram aumentos

significativos.

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A turma 6º 4ª SV destaca-se pelo seu maior insucesso, apresentando 18,41% de classificações

inferiores a três, seguida das turmas 6º 3ª SV (14,01%) e 6º 2ª SV (13,26%). A turma com menor

insucesso é a turma 6º 6ª T, com apenas 4,40%, seguida das turmas 6º 4ª T e 6º 2ª T, com 6,19 %

6,53 %, respetivamente.

Relativamente ao ano transato e no geral, registou-se uma ligeira melhoria, pois o insucesso no

ano 2014-2015 foi de 11,62% e no ano 2015-2016 foi de 10,24%.

Relativamente à qualidade do sucesso, percentagem de alunos com nível 4 e nível 5, destaca-se

pela positiva a turma 6º 6ª T, com 77,29%; as turmas 6º 2ª T, 6º 4ª T registaram mais de 50% de

níveis 4 e 5 na avaliação (quadros 6, 7 e 8). Deste modo, das 10 turmas do 6º ano, apenas 3

apresentam “qualidade do sucesso” superior a 50%, situação agravada em relação ao ano

anterior.

17


Quadro 7 – Distribuição de avaliações por percentagem de sucesso/insucesso na turma (apenas notas quantitativas) – 6º ano

18


Os resultados por disciplina revelam maior insucesso na matemática (23, 21 %), particularmente

as turmas 6º 4ª SV (43,48%), 6º 3ªSV (37,50), seguida de história e geografia de Portugal

(18,57%), de inglês (13,87%) (quadro 9).

19



A turma 7º 3ª SV destaca-se pelo maior insucesso, apresentando 34,55% de classificações

inferiores a três, seguida das turmas 7º 3ª VF (26,10%), 7º 1ª SV (25,79%) e 7º 4ª SV (20,28%). A

turma com menor insucesso é a turma 7º 3ª T (1,14%), seguida da turma 7º 2ªVF (4,67%).

Relativamente ao ano transato e no global, registou-se uma ligeira melhoria, pois o insucesso no

ano 2014-2015 foi de 15,50% e no ano 2015-2016 foi de 12,73%.

Relativamente à qualidade do sucesso, a percentagem de alunos com nível 4 e nível 5, destaca-se

pela positiva a turma 7º 3ª T, com 72,44%; as turmas 7º 1ª VF e 7º 2ª VF registaram mais de 50%

de níveis 4 e 5 na avaliação (quadros 10, 11 e 12). Deste modo, das 11 turmas do 7º ano, apenas 3

apresentam “qualidade de sucesso” superior a 50%.

20


21



22

Os resultados por disciplina revelam maior insucesso na matemática (31,32%), particularmente as

turmas 7º 1ª SV (66,67%), 7º 3ªVF (57,14%) e 7º 3ª SV (54,17%). Destacam-se ainda com insucesso

as disciplinas de ciências físico-química (21,86%), sublinhando as turmas 7º 1ªSV (64,71%) e 7º

3ªSV (65,22%) e inglês (20,14%) (quadro 13).



As turmas 8º 1ª SV e 8º 2ª SV destacam-se pelo maior insucesso, apresentando 19,62% e 19,31%,

respetivamente, de classificações inferiores a três, seguidas da turma 8º 3ª SV com 11,31%. Esta

situação é idêntica ao ano transato, embora se tenha registado um ligeiro decréscimo no

insucesso global, de 7,56% para 7,49%. As turmas com menor insucesso são as turma 8º 3ª T e 8º2º

T, com 3,05% e 3,06%, respetivamente.

23


pela positiva as turmas 8º 3ª T e 8º 1ª T, com valores de 66,48% e 60,07%, respectivamente. As

turmas 8º 1ª VF, 8º 2ª T, 8º 4ªVF e 8º 4ª T registaram mais de 50% de níveis 4 e 5 na avaliação.

Deste modo, das 11 turmas do 8º ano, 6 apresentam “qualidade de sucesso” superior a 50%

(quadros 14, 15 e 16).




24


Os resultados por disciplina revelam maior insucesso na matemática (32,98%), particularmente as

turmas 8º 2ª SV (70,00%), 8º 1ª SV (52,63%) e 8º 3ª SV (52,00), que se destacam das turmas 8º 2ª

VF, 8º 1ª T, 8º 1ª VF e 8º 4ª VF, com valores ainda elevados, entre os 39, 29% e os 32,14%. Embora

a nível global não se registe insucesso elevado a outras disciplinas, sobressaem com insucesso

elevado a físico-química as turmas 8º 1ª SV e 8º 2ª SV (50,00%) - (quadro 17).

25



A turma 9º 1ª SV destaca-se pelo maior insucesso, apresentando 18,09% de classificações

inferiores a três, seguida das turmas 9º 1ª VF (10,66%) e 9º 2ª SV (10,51%). As turmas com menor

insucesso são as turmas 9º 3ª T (2,15%) e 9º 3ªSV (3,87%). Relativamente ao ano transato e no

global, registou-se uma ligeira melhoria, pois o insucesso no ano 2014-2015 foi de 10,54% e no

ano 2015-2016 foi de 7,67% (Quadro 18, 19 e 20).


pela positiva as turmas 9º 3ª T (67,48%) e 9º 3ª SV (63,87%) e ainda, com mais de 50%, as turmas

26

9º3ª VF, 9º2ª VF e 9º 4ª T. Deste modo, das 10 turmas do 9º ano, 5 apresentam “qualidade de

sucesso” superior a 50% (quadros 19 e 20), situação melhorada relativamente ao ano transato.




27


Os resultados por disciplina revelam maior insucesso a matemática (25,00 %), particularmente as

turmas 9º 1ª SV (63,16%), 9º 2ªSV (42,31%) e 9º 1ª VF (32,14%), seguida de físico-química (13,31%),

particularmente as turmas 9º 1ª SV (58,82%) e 9º 2ªSV (34,62%) - (quadro 21).


28


As turmas 10º 4ª, 10º 12ª, 10º 1ª e 10º 6ª destacam-se pelo seu maior insucesso, apresentando

valores entre 15,82% a 14,43% de classificações inferiores a dez, seguidas das turmas 10º 2ª

(12,17%) e 10º 5ª (10,05%). A turma com menor insucesso é a turma 10º 7ª (3,93%) - (Quadro

22,23 e 24). Relativamente ao ano transato, e no global, registou-se uma ligeira melhoria, pois o

insucesso no ano 2014-2015 foi de 9,93% e no ano 2015-2016 foi de 9,67% (Quadro 23).

Relativamente à qualidade do sucesso, a percentagem de alunos com classificações entre 14 e 20

valores, destacam-se as turmas 10º 5ª (57,14%), 10º 1ª (56,91%), 10º 3ª (54,84%) e 10º 8ª (54,64%),

turmas e valores que, comparativamente ao ano anterior, sofreram uma diminuição. Das 12

turmas do 10º ano, apenas quatro apresentam “qualidade do sucesso” superior a 50% (quadros

22,23 e 24).


29



30

Os resultados por disciplina revelam maior insucesso a matemática A (30,74 %), particularmente

as turmas 10º 4ª (50,00%), 10º 6ª (46,43%), 10º 5ª (40,74%), 10º 2ª (33,33%) e 10º 3ª (32,00%),

seguida de geometria descritiva A (29,63%), de físico-química A (16,77%), matemática aplicada às

ciências sociais (14,29%) e história da cultura e das artes (11,11%) - (quadro 25).


Relatório dos resultados do 11º ano de escolaridade A turma 11º 5ª destaca-se pelo maior insucesso, apresentando 18,78% de classificações inferiores

a dez, seguida das turmas 11º 3ª (14,66%) e 11º 6ª (10,53%). A turma com menor insucesso é a

turma 11º 8ª (2,15%).

Relativamente ao ano 2014-2015, verificou-se que no global não se registou alteração

significativa, pois desceu quatro décimas (2014-2015 – 7,76% e 2015-2016 – 7,72%).

Relativamente à qualidade do sucesso, percentagem de alunos com classificações entre 14 e 20

valores, destacam-se as turmas 11º 1ª (69,02%), 11º 12ª (63,46%), 11º 2ª (59,26%) e 11º 4ª, 11º

10ª, 11º 6ª e 11º 9ª, entre 55,14% e 52,66%. Deste modo, das 12 turmas do 11º ano, 7 apresentam

“qualidade do sucesso” superior a 50% (quadros 26,27 e 28).

31



32


Os resultados por disciplina revelam maior insucesso a matemática A (24,68 %), particularmente

as turmas 11º 5ª e 11º 7ª (ambas com 38,46%) e 11º 3ª e 11º 9ª (ambas com 37,04%), seguida de

físico-química (20,13%) e biologia e geologia (18,66%), onde se destaca nesta última disciplina a

turma 11º3ª (41,38%) - (quadro 29).

33



As turmas do 12º ano revelam sucesso, apresentando no total das notas 3,35% de classificações

inferiores a dez. A turma com maior insucesso é a turma 12º 11ª (4,59%) e a com menor insucesso

é a turma 12º 4ª (0,79%). Relativamente ao ano transato registou-se uma ligeira melhoria nas

avaliações finais, pois o total das notas de insucesso desceu de 4,85% para 3,35%.

Relativamente à qualidade do sucesso, a percentagem de alunos com classificações entre 14 e 20

valores, todas as turmas apresentam valores superiores a 50%. As melhores turmas, situadas entre

os 88,89% e os 80,00%, são as turmas 12º 4ª, 6ª, 5ª e 6ª 3ª.

34

Deste modo, as 11 turmas do 12º ano apresentam uma “qualidade do sucesso” global de 72,71%

(quadros 30, 31 e 32), valor que aumentou relativamente ao ano letivo 2014-2015 em 7,25%.



35


Os resultados por disciplina revelam maior insucesso a matemática A (16,13 %), nas turmas 12º 8ª

(22,22%), 12º 1ª (20,83%) e 12º 5ª (20,00%) - (quadro 33). Relativamente ao ano transato registou-

se uma diminuição do insucesso na generalidade das disciplinas.

36


8- NÍVEL DE SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE

Objetivo – Medir o grau de satisfação da comunidade educativa do Agrupamento.

Fontes de informação – Os dados foram recolhidos no Agrupamento, no final do ano letivo

2015/2016, meses de maio e junho, mediante a aplicação de questionários específicos a uma

amostra de alunos, pais / encarregados de educação dos alunos do último ano de cada ciclo,

docentes e pessoal não docente (conforme anexo). Os Pais e Encarregados de Educação dos

alunos finalistas do pré-escolar responderam em suporte de papel.

37

Seleção da amostra – As turmas dos anos terminais de ciclo, 4º, 6º, 9º e 12ºanos aos seus

encarregados de educação, encarregados de educação dos alunos finalistas do pré-escolar, todos

os docentes e pessoal não docente do agrupamento.

Quadro 34. Seleção de amostra total de inquiridos

Perfil Nº de questionários distribuídos

Nº de questionários recebidos

Percentagem de questionários

recebidos Pré-escolar 224 ----------------- ----------------

4º ano 237 190 80,1%

6º ano 288 194 67,3%

9º ano 290 205 70,6%

12º ano 300 114 38%

Pessoal docente 300 194 64,6%

Pessoal não docente 118 62 52,5%

Pais e EE 1115+(224)=1339 358 26,7%

Total de questionários solicitados pela amostra foi de 2872 inquiridos; total de respostas a

inquéritos recebidas foi de 1317, o que corresponde a 45,9% de participação.

No ano de 2014/2015, o total de questionários solicitados pela amostra foi de 2877 inquiridos;

total de respostas a inquéritos recebidas foi de 1667, o que corresponde a 57,9% de participação.

Assim, o nível de participação neste ano letivo diminuiu 12%.

Justificação – A “satisfação” é uma condição essencial para a realização de um trabalho de

qualidade e para o desenvolvimento integral da pessoa. Simultaneamente é o resultado de um

conjunto de circunstâncias que afetam o trabalho individual.

Considerando os múltiplos intervenientes que convergem na escola, a avaliação dos níveis de

satisfação deve abranger uma população de respondentes que representam essa multiplicidade,

essencialmente composta por alunos, professores, funcionários e Pais ou Encarregados de

Educação.

Os questionários aplicados contêm o mesmo tipo de questões para as diferentes populações,

ainda que adaptados aos diferentes intervenientes.

38

Métodos de cálculo – Os questionários que adiante se apresentam listam um conjunto de

afirmações relativas a alguns aspetos da vida relacional do Agrupamento. Para as afirmações de

1. a 9. pede-se aos respondentes que expressem o seu grau de concordância, utilizando uma

escala de cinco pontos.

As questões 10. e 11. são de escolha múltipla.

As questões 10. e 11. foram reformuladas com base nas respostas abertas dos questionários do

ano passado. A reformulação consistiu em criar respostas fechadas, tendo-se seleccionado, em

cada Categoria e Subcategorias.

A frequência de respostas, bem como a sua distribuição pelos diferentes graus de variância dão-

nos a medida de satisfação das diferentes populações da amostra.

RESULTADOS

Na plataforma do Google Docs os resultados são revelados imediatamente após a introdução das

respostas. Estes resultados foram tratados estatisticamente e apresentados em gráficos. Através

destes inferiram-se as conclusões que a seguir se expõem.

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO - ALUNOS

Caraterização dos alunos 53,88 feminino; 46,2% masculino

Idade dos inquiridos 12 a 15 anos - 44,0%

1 2 3 4 5

Não sei /Sem Opinião

Discordo totalmente

Discordo Concordo Concordo Totalmente

39

Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de Estabelecimento do

Agrupamento.

Do total dos inquiridos 61,7% dos alunos admite conhecer os elementos da Direção /

Coordenação de Estabelecimento do Agrupamento, valor que baixou relativamente ao ano

passado (66,7%).

A maioria dos meus colegas da turma é minha amiga

Do total dos alunos questionados, 87,2% refere que os colegas são amigos, frequência que aumentou relativamente ao ano anterior ( 81,2 %).

40

Na escola sinto que se preocupam comigo

74% dos alunos sente que se preocupam com eles na escola. Comparativamente ao ano transato o grau de satisfação aumentou em 10% (64,4%).

A maioria dos meus professores é justa.

61,9% dos alunos é de opinião que os professores são justos, ainda que 36,1% discordem, situação inalterada em relação ao ano transato (64,6%).

41

Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio

71,7% dos alunos expõe as suas dúvidas sem receio. O nível de confiança aumentou 6%.

Gosto de passar tempo na escola

Cerca de metade dos alunos, 58,6,% gosta de estar na escola. Salienta-se que 37,9% dos alunos

não gosta de passar tempo na escola, insatisfação que aumentou em relação ao ano anterior, o

que deve ser objeto de reflexão e equacionada uma estratégia para reverter esta situação.

42

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO - PESSOAL DOCENTE

1- Caraterização do Pessoal Docente

86,5% feminino; 13,5% masculino

2- Idade dos inquiridos 50 a 59 anos - 50,0% 40 a 49 anos – 29,7%

3 – Nível de escolaridade do Pessoal Docente

Licenciatura Pré-Bolonha – 71,4% Mestrado Pré-Bolonha – 15,6%

Questão 4 : Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de

Estabelecimento do Agrupamento.

94,8% do pessoal docente admite conhecer os elementos da Direção / Coordenação de

Estabelecimento do Agrupamento, valor ligeiramente inferior ao ano letivo anterior (96,1%).

Questão 5: Tenho uma relação de cooperação com a maioria dos meus colegas de trabalho.

43

A quase totalidade do pessoal docente, 95,3%, refere que existe uma boa relação entre pares,

facto que pode repercurtir-se numa melhoria no desempenho, situação que já era significativa no

ano anterior (86,9%).

Questão 6: Na escola sinto que se preocupam comigo

A maioria do pessoal docente, 74,5% sente que se preocupam com eles na escola.

Comparativamente ao ano transato o grau de satisfação aumentou 10,2%.

Questão 7: A maioria dos meus/ minhas colegas é justa.

A maioria dos inquiridos, 80,8%, é de opinião que os colegas são justos, situação melhorada em

relação ao ano transato (73%).

44

Questão 8 - Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio.

A maioria dos inquiridos, 87,5%, expõe as suas dúvidas sem receio. O nível de confiança

aumentou 9,5%.

Questão 9 – Gosto de passar tempo na escola.

76,5% do pessoal docente gosta de estar na escola. Salienta-se que 21,0% dos inquiridos não

gostam de passar tempo na escola. Comparativamente ao ano transato, regista-se um acréscimo

de 12,8%, o que revela um aumento no grau de satisfação em relação ao local de trabalho. É de

notar que o item “discordo” este ano é de 18,8%, enquanto que no ano passado foi de 9,9%,

situação que deve ser objeto de reflexão.

45

Questão 10 - Aspetos que considere positivos no Agrupamento.

A esta questão, o pessoal docente seleciona com maior frequência os itens “Direção /

Coordenação acessível”, 63,5% e “Competência/qualidade do ensino”, “Colaboração entre pares”

e “Bom ambiente” com 50,5% cada um. Relativamente ao ano transato, os aspetos referidos são

os mesmos, embora se tivesse realçado equipamento/infraestruturas.

Questão 11 - Aspetos que considere a melhorar no Agrupamento

A esta questão, o pessoal docente seleciona com maior frequência os itens: “Técnicos com

gabinete para apoio ao aluno”52,1%, “Equipamento informático” 51,6% e ainda “Falta de

Assistentes Operacionais” e “Burocracia” com 47,4% cada um. Em relação ao ano passado,

mantém-se com maior frequência o primeiro aspeto.

46

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO - PESSOAL NÃO DOCENTE

1- Caraterização do Pessoal não Docente


2- Idade dos inquiridos 50 a 59 anos – 42,6%

3 – Nível de escolaridade do Pessoal Não Docente

3º ciclo – 44,3%



93,5% do pessoal não docente admite conhecer os elementos da Direção / Coordenação de

Estabelecimento do Agrupamento, valor que aumentou relativamente ao ano 2014/2015 (88,8%).

Questão 5: Tenho uma relação de cooperação com a maioria dos meus colegas de

trabalho.

47

A quase totalidade do pessoal não docente, 91,8%, refere que existe uma boa relação entre

pares, facto que pode significar um maior envolvimento no desempenho das suas funções,

situação que já era significativa no ano anterior (87,5%).

Questão 6: Na escola sinto que se preocupam comigo.

A maioria do pessoal não docente, 86,9%, sente que se preocupam com eles na escola.

Comparativamente ao ano transato, o grau de satisfação aumentou substancialmente (63,8%).

Questão 7: A maioria dos meus/ minhas colegas é justa.

48

A maioria dos inquiridos, 72,2%, é de opinião que os colegas são justos, ainda que 24,6%

discordem, situação melhorada em relação ao ano transato (53,8%).

Questão 8 - Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio.


aumentou 5%.

Questão 9 – Gosto de passar tempo na escola.

A maioria do pessoal não docente, 85,3%, gosta de estar na escola. Salienta-se que somente

13,1% dos inquiridos não gostam de passar tempo na escola. Comparativamente ao ano transato,

regista-se um aumento de 16,5%, o que revela um aumento no grau de satisfação em relação ao

local de trabalho.

49

Questão 10 - Aspetos que considere positivos no Agrupamento.

A esta questão, o pessoal não docente seleciona com maior frequência os itens “Capacidade de

trabalho dos alunos”, 54,1% e “Funcionamento da comunidade escolar”, 52,5%. Verifica-se que o

item de maior frequência não está diretamente relacionado ao seu âmbito de competências.

No ano 2014/2015 o pessoal não docente evidenciou:

- Um bom relacionamento entre pares;

- O bom ambiente das relações humanas;

- Os professores;

- O nível do atendimento e da organização da comunidade escolar;

- Uma liderança forte.

50

Questão 11 - Aspetos que considere a melhorar no Agrupamento.

A esta questão, o pessoal não docente seleciona com maior frequência os itens: “Formação para

Assistentes Operacionais”,77%; “ A falta de Assistentes Operacionais” e “Respeito pelo Trabalho”

com 59%. Regista-se que o item de maior frequência não foi salientado no ano transato, o que

deve ser objeto de reflexão.

No ano letivo 2014/2015 o pessoal não docente evidenciou:

- Falta de Assistentes Operacionais;

- Respeito pelo trabalho;

- Troca e partilha de informação;

- A sala de pessoal;

- Equipamentos exteriores;

- Relação entre a entidade patronal e a entidade empregadora.

51

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO – PAIS /ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1- Caraterização dos Pais/Encarregados de Educação


2- Idade dos inquiridos 40 a 49 anos - 52,0% 30 a 39 anos – 27,4%

3 – Nível de escolaridade dos Pais/Encarregados de Educação

2º ciclo (6º ano) – 48,9,4% secundário – 18,4%



71,5% dos pais/encarregados de educação admite conhecer os elementos da Direção /

Coordenação de Estabelecimento do Agrupamento, valor ligeiramente superior ao ano transato

(62,1%).

52

Questão 5: Tenho facilidade em contactar com o (a) professor (a) Titular /

Diretor (a) d Turma do (a) meu (minha) educando(a).

A quase totalidade dos pais/encarregados de educação, 95,5%, refere que tem facilidade em

contactar com o (a) professor (a) Titular / Diretor (a) d Turma do (a) seu (sua) educando(a),

situação praticamente inalterada em relação ao ano passado (94%).

Questão 6:Na escola sinto que se preocupam com o (a) meu (minha) educando

(a)

A maioria dos pais/encarregados de educação, 91,9%, sente que se preocupam com o (a) seu

(sua) educando (a). Comparativamente ao ano transato, o grau de satisfação aumentou

ligeiramente (83,8%).

53

Questão 7: A maioria dos professores é justa.

A maioria dos inquiridos, 83,2%, é de opinião que os professores são justos, valor que aumentou

sensivelmente relativamente ao ano transato (72,4%).

Questão 8 - Na escola exponho as dúvidas sem receio.


aumentou 6,2%.

54

Questão 9 – Gosto de me envolver nas atividades promovidas pela escola.

83,8% dos pais/encarregados de educação gosta de se envolver nas atividades promovidas pela

escola. Comparativamente ao ano transato, regista-se um aumento de 8%.

Questão 10 - Aspetos que considere positivos no Agrupamento

A esta questão, os pais / encarregados de educação selecionam com maior frequência os itens “

Competência/qualidade do ensino” é o aspeto mais positivo, seguido de “Bom ambiente” e

“Localização”. Relativamente ao ano transato, a “localização e a competência”, são realçados

nos dois anos.

55

Questão 11 - Aspetos que considere a melhorar no Agrupamento.

A esta questão, os inquiridos selecionam com maior frequência os itens “ Número de assistentes”,

“Bar + Serviço de refeições” e “Manutenção e recuperação de instalações”. Relativamente ao ano

transato estes dois itens voltaram a ser referidos como prioritários.

9 -PLANEAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Neste ano letivo, o grande empenho coletivo foi no sentido de dar continuidade ao trabalho

iniciado no Agrupamento no ano letivo 2014/2015, com o objetivo de melhorar os aspetos menos

positivos observados e analisados no relatório anterior. A equipa de autoavaliação utilizou os

dados provenientes da avaliação sumativa final e reformulou os instrumentos de avaliação, de

forma a obter indicadores de melhoria.

Pela análise feita às atas de todos os níveis de ensino, verifica-se que há planificação do ensino

que garante a articulação, a sequencialidade das aprendizagens, a apreciação do cumprimento

das planificações e a definição de estratégias de ensino diferenciadas face à diversidade dos

alunos e aos meios/ recursos disponíveis. Reflete-se sobre metodologias e práticas de ensino

visando a melhoria das aprendizagens, elaboram-se critérios de avaliação de disciplina por ano de

escolaridade/ciclo de ensino, instrumentos de avaliação e respetivos critérios de

classificação/correção e nos momentos próprios, analisam-se e melhoram-se esses instrumentos.

Verifica-se através das atas de conselho de ano do 1º Ciclo, que os professores por vezes têm

dificuldade em cumprir as planificações e realizar os testes de avaliação sumativa elaborados

para todos os anos e escolas de igual forma, porque há uma grande diversidade social, económica

e cultural da população discente e dos pais/encarregados de educação entre as várias escolas.

56

Em todos os departamentos do segundo, terceiro ciclo e secundário é visível que a análise dos

resultados de avaliação dos alunos, a planificação do ensino, garantindo a articulação e a

sequencialidade das aprendizagens e o grau de cumprimento das planificações são os assuntos

mais analisados; logo de seguida e também muito referidos são a definição de estratégias

diferenciadas e a reflexão sobre metodologias e práticas de ensino visando a melhoria das

aprendizagens. Em suma, denota-se diferenciação pedagógica no apoio à aprendizagem e o

desenvolvimento de mecanismos para a recuperação de aprendizagens nas disciplinas em que os

alunos não obtêm sucesso.

É transversal a todos os Departamentos a procura de respostas junto de outros técnicos, fazendo-

se encaminhamentos para serviços de psicologia, terapias e educação especial. A análise dos

resultados de avaliação (individual e global) obtidos pelos alunos é sistemática e regula o

processo de ensino/aprendizagem em todos os departamentos. É visível que a análise dos

resultados de avaliação dos alunos e a definição de estratégias diferenciadas são os assuntos mais

vezes referidos pelos docentes; logo de seguida e também muito analisados, temos o grau de

cumprimento das planificações e a reflexão sobre metodologias e práticas de ensino visando a

melhoria das aprendizagens. Não obstante, é sentida na generalidade, a manifesta insuficiência

de Técnicos especializados na área da Psicologia, da Assistência Social, de professores de Apoio

Educativo, de professores de substituição (especialmente no 1º ciclo) e de professores da

Educação Especial e de respetivos terapeutas.

Relativamente ao Plano Anual de Atividades, este concretizou-se como um instrumento que

expressa globalmente as intenções da escola na realização de um conjunto de ações que motivem

toda a comunidade educativa para a concretização de um projeto comum, em prol do

conhecimento, do desenvolvimento de competências sociais e culturais, promotoras de uma

cidadania ativa e responsável.

Relativamente aos resultados estatísticos das atividades, de um total de 554 atividades

registadas, foram aprovadas 547, sendo que a diferença se deve a dificuldades técnicas que

impediram a respetiva validação e consequente aprovação. Das atividades registadas, 97% foram

aprovadas, sendo que 68% foram Concluídas/Avaliadas. Verifica-se ainda que apenas 3% das

atividades ficaram impedidas de ser aprovadas (quadro 35).

Quadro 35. Situação das Atividades Registadas

Não realizada 8%

Rascunho 1%

Proposta 1%

Verificada pelo coordenador de disciplina/grupo 1%

Verificada pelo Coordenador 0%

Aprovada 21%

Avaliada/Concluída 68%

57

É de salientar que a maioria das atividades realizadas foi planificada envolvendo apenas o

público-alvo de uma escola do agrupamento. No entanto, também se verifica que algumas

atividades se repetiram em mais do que um estabelecimento, nomeadamente dias

comemorativos, efemérides e projetos.

Apesar de em número reduzido, algumas atividades foram desenvolvidas com o objetivo de

promover a interação entre alunos de diferentes estabelecimentos do agrupamento.

Na preparação das atividades, contou-se com o apoio das estruturas das escolas do

agrupamento, a disponibilidade dos professores envolvidos e a recetividade dos alunos,

pais/Encarregados de Educação e entidades da Comunidade Educativa, nomeadamente as

autarquias.

Estas conclusões corroboram o contributo do PAA para a prossecução da melhoria do processo

ensino aprendizagem e qualidade do sucesso, melhoria do desenvolvimento do trabalho

colaborativo e aprofundamento da relação Escola/Família/Comunidade, prioridades de

intervenção expressas no Projeto Educativo.

58

Anexo

Questionários e Resumos Estatisticos

Questionário de Satisfação - Alunos

60

Resumo

sexo

Frequency Percent Valid Percent Cumulative

Percent

Valid feminino 378 53,8 53,8 53,8

masculino 325 46,2 46,2 100,0

Total 703 100,0 100,0

Idade

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid menos de 10 anos 84 11,9 11,9 11,9

12 a 15 anos 309 44,0 44,0 55,9

16 a 19 anos 136 19,3 19,3 75,2

20 a 25 anos 8 1,1 1,1 76,4

10 a 11 anos 166 23,6 23,6 100,0

Total 703 100,0 100,0

61

habilitações


Cumulative

Percent

Valid 4º ano 190 27,0 27,0 27,0

6º ano 194 27,6 27,6 54,6

9º ano 205 29,2 29,2 83,8

12º ano 114 16,2 16,2 100,0

Total 703 100,0 100,0

62

Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de Estabelecimento do

Agrupamento.


Cumulative

Percent

Valid Não sei/sem opinião 130 18,5 18,5 18,5

Discordo totalmente 46 6,5 6,5 25,0

Discordo 93 13,2 13,2 38,3

Concordo 266 37,8 37,8 76,1

Concordo totalmente 168 23,9 23,9 100,0

Total 703 100,0 100,0

63

A maioria dos meus colegas da turma são meus amigos


Cumulative

Percent



Discordo 49 7,0 7,0 12,8

Concordo 267 38,0 38,0 50,8


Total 703 100,0 100,0



Cumulative

Percent



Discordo 89 12,7 12,7 26,0

Concordo 352 50,1 50,1 76,1


Total 703 100,0 100,0

64



Cumulative

Percent



Discordo 168 23,9 23,9 38,1

Concordo 274 39,0 39,0 77,1


Total 703 100,0 100,0

65

Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio.


Cumulative

Percent



Discordo 129 18,3 18,3 28,3

Concordo 367 52,2 52,2 80,5


Total 703 100,0 100,0

Gosto de passar tempo na escola.


Cumulative

Percent



Discordo 146 20,8 20,8 41,4

Concordo 257 36,6 36,6 78,0


Total 703 100,0 100,0

66

A que escola pertenço

Frequency Percent

Valid

Percent

Cumulative

Percent

Valid ESVF 162 23,0 23,0 23,0

EB Telheiras 258 36,7 36,7 59,7

EB S. Vicente 101 14,4 14,4 74,1

EB Lumiar 78 11,1 11,1 85,2

EB nº1 Telheiras 71 10,1 10,1 95,3

EB Luz/Carnide 1 ,1 ,1 95,4

EB D L da Cunha 6 ,9 ,9 96,3

EB Prista

Monteiro

26 3,7 3,7 100,0

Total 703 100,0 100,0

67



Total Não sei/sem

opinião Discordo

totalmente Discordo Concordo Concordo totalmente

sexo feminino Count 18 27 48 187 98 378

% within sexo

4,8% 7,1% 12,7% 49,5% 25,9% 100,0%

masculino Count 27 22 41 165 70 325

% within sexo

8,3% 6,8% 12,6% 50,8% 21,5% 100,0%

Total Count 45 49 89 352 168 703

% within sexo

6,4% 7,0% 12,7% 50,1% 23,9% 100,0%

sexo * Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de Estabelecimento do Agrupamento.

Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de Estabelecimento do Agrupamento.

Total

Não sei/sem opinião

Discordo totalmente Discordo Concordo

Concordo totalmente


% within sexo

19,6% 6,3% 13,8% 36,8% 23,5% 100,0%


% within sexo

17,2% 6,8% 12,6% 39,1% 24,3% 100,0%

Total Count 130 46 93 266 168 703

% within sexo

18,5% 6,5% 13,2% 37,8% 23,9% 100,0%

68

sexo * A maioria dos meus professores é justa.


Total



Concordo totalmente


% within sexo

2,1% 10,8% 24,3% 37,0% 25,7% 100,0%


% within sexo

1,8% 13,8% 23,4% 41,2% 19,7% 100,0%

Total Count 14 86 168 274 161 703

% within sexo

2,0% 12,2% 23,9% 39,0% 22,9% 100,0%

69

sexo * Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio.

Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio.

Total



Concordo totalmente


% within sexo

4,8% 5,6% 19,6% 51,1% 19,0% 100,0%


% within sexo

4,0% 5,5% 16,9% 53,5% 20,0% 100,0%

Total Count 31 39 129 367 137 703

% within sexo

4,4% 5,5% 18,3% 52,2% 19,5% 100,0%

sexo * Gosto de passar tempo na escola.


Total Não sei/sem

opinião Discordo

totalmente Discordo Concordo Concordo totalmente


% within sexo

4,2% 13,8% 21,7% 34,4% 25,9% 100,0%


% within sexo

2,8% 20,9% 19,7% 39,1% 17,5% 100,0%

Total Count 25 120 146 257 155 703

% within sexo

3,6% 17,1% 20,8% 36,6% 22,0% 100,0%

70

sexo * A maioria dos meus colegas da turma são meus amigos

A maioria dos meus colegas da turma são meus amigos

Total



Concordo totalmente


% within sexo

2,9% 3,7% 8,5% 36,8% 48,1% 100,0%


% within sexo

1,2% 3,7% 5,2% 39,4% 50,5% 100,0%

Total Count 15 26 49 267 346 703

% within sexo

2,1% 3,7% 7,0% 38,0% 49,2% 100,0%

71

Questionário de Satisfação – Pessoal Docente

75

Resumo

81

Questionário de Satisfação - Pessoal Não Docente

83

Resumo

sexo


Cumulative

Percent

Valid feminino 55 90,2 90,2 90,2

masculino 6 9,8 9,8 100,0

Total 61 100,0 100,0

idade


Cumulative

Percent

Valid 30 a 39 anos 10 16,4 16,4 16,4

40 a 49 anos 20 32,8 32,8 49,2

50 a 59 anos 26 42,6 42,6 91,8

> 60 anos 5 8,2 8,2 100,0

Total 61 100,0 100,0

84

habilitações


Cumulative

Percent

Valid 4º ano 3 4,9 4,9 4,9

2º ciclo 11 18,0 18,0 23,0

3º ciclo 27 44,3 44,3 67,2

secundário 15 24,6 24,6 91,8

licenciatura 5 8,2 8,2 100,0

Total 61 100,0 100,0

Sei quem são os elementos da Direção / Coordenação de

Estabelecimento do Agrupamento

Frequenc

y Percent

Valid

Percent

Cumulative

Percent

Valid Não sei /sem

opinião

2 3,3 3,3 3,3

discordo 2 3,3 3,3 6,6

concordo 27 44,3 44,3 50,8

concordo

totalmente

30 49,2 49,2 100,0

Total 61 100,0 100,0

85

Tenho uma relação de cooperação com a maioria dos meus colegas de

trabalho.


Cumulative

Percent

Valid discordo totalmente 1 1,6 1,6 1,6

discordo 4 6,6 6,6 8,2

concordo 39 63,9 63,9 72,1

concordo totalmente 17 27,9 27,9 100,0

Total 61 100,0 100,0



Cumulative

Percent

Valid Não sei /sem opinião 1 1,6 1,6 1,6

discordo 7 11,5 11,5 13,1

concordo 46 75,4 75,4 88,5


Total 61 100,0 100,0

86

A maioria dos meus/minhas colegas é justo/a


Cumulative

Percent


discordo totalmente 2 3,3 3,3 6,6

discordo 13 21,3 21,3 27,9

concordo 42 68,9 68,9 96,7


Total 61 100,0 100,0

Na escola exponho as minhas dúvidas sem receio


Cumulative

Percent


discordo totalmente 1 1,6 1,6 3,3

discordo 6 9,8 9,8 13,1

concordo 34 55,7 55,7 68,9


Total 61 100,0 100,0

87



Cumulative

Percent


discordo 8 13,1 13,1 14,8

concordo 42 68,9 68,9 83,6


Total 61 100,0 100,0

88

Questionário de Satisfação – Encarregados de Educação

92

Resumo

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃORELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ANO LETIVO 2015/2016 EQUIPA RESPONSÁVEL:...

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