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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

PEDRO FILIPE DA FONSECA MARTINS

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO

dezembro/2012

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) i

Ficha de Identificação

Identificação do Discente:

Nome:

Pedro Filipe da Fonseca Martins

Número:

1010009

Morada do Discente:

Rua Américo Teixeira Martins, nº38 Bloco B Fração BI 2ºDireito

4650-327 Rande-Felgueiras

E-mail:

[email protected]

Contacto:

912 182 862

Licenciatura:

Gestão

Identificação do Estabelecimento de Ensino:

Estabelecimento de ensino:

Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Morada:

Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50 6300 - 559 Guarda

Contacto:

271 220 120

Fax:

271 220 150

E-mail:

[email protected]

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) ii

Docente / Orientador:

Prof.ª Doutora Ascensão Maria Martins Braga

Instituição Recetora do Estágio Curricular

Instituição:

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega – Felgueiras

Morada:

Avenida Dr. Leonardo Coimbra, 462 4610 – 105 Felgueiras

Contacto:

255 310 480

Fax:

255 310 489

E-mail:

[email protected]

Orientadora do Estágio:

Dr.ª Isabel Alexandra Teixeira Cardoso de Abreu

Data de Início:

03 de setembro de 2012

Data de Fim:

23 de novembro de 2012

Duração do Estágio:

400h

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) iii

Dedico este Relatório aos meus

pais, família, namorada e amigos

por todo o apoio e crença durante

o meu percurso académico.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) iv

Agradecimentos

Aos meus pais que me mostram

o dever do esforço e dedicação no trabalho

À minha namorada por toda

a compreensão, força e coragem

Aos docentes da ESTG que

acompanharam de perto a minha formação

À Prof.ª Ascensão Braga

pela disponibilidade e auxílio

Ao Crédito Agrícola de Felgueiras por me instruir

durante todo o estágio e pela oportunidade concedida

Aos meus amigos

Obrigado

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) v

Plano de Estágio Curricular

Coube à coordenadora do estágio curricular, a Dr.ª Isabel Abreu, a definição do plano

de estágio.

Noções de atendimento geral;

Movimentos de caixa: depósitos, levantamentos, conferência e encerramento;

Aberturas de contas (depósitos à ordem, poupanças, depósitos a prazo;

Emissão de extratos de contas e atualização de cadernetas;

Transferências e guias de pagamento da Taxa Social Única;

Remessa de valores para a compensação (efetuar o seu envio e conferência);

Análise da compensação diária de cheques e outros débitos;

Análise de mapa de descobertos em Depósitos à Ordem e crédito vencido e

diligências a efetuar;

Preparação de processos de crédito para a análise de risco (recolha de elementos

e preenchimento de propostas);

Conhecer e saber informar as características dos produtos comercializados pela

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (incluindo seguros);

Análise e tratamento de assuntos relacionados com utilizadores de risco;

Noções gerais sobre o funcionamento das Caixas Automáticas (carregamento).

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) vi

Resumo

O presente relatório tem o objetivo de descrever o trabalho desenvolvido no estágio

curricular, mas também evidenciar os conhecimentos adquiridos pelo discente no curso

de Gestão, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico da

Guarda. O estágio decorreu no período compreendido entre 03 de setembro e 23 de

novembro de 2012 no Crédito Agrícola de Felgueiras.

Foram várias as atividades desenvolvidas, de entre as quais, se destacam as de Front

Office e Back Office que serão posteriormente explicadas.

O estágio permitiu perceber o funcionamento da atividade profissional e aumentar os

conhecimentos da atividade bancária.

Palavras-chave: Estágio Curricular; Gestão; Crédito Agrícola; Felgueiras.

JEL Classification: G20 - General; G21 - Banks; Depository Institutions; Micro

Finance Institutions; Mortgages.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) vii

Glossário de Abreviaturas/Siglas:

AEP – Associação Empresarial de Portugal

APIND – Acidentes Pessoais Individual

ATM – Automatic Teller Machine (Caixa Automática)

BIC – Código de Identificação Bancária

CA – Crédito Agrícola

CCAM – Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

CCCAM – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo

CGD – Caixa Geral de Depósitos

DO – Depósito à Ordem

ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão

FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

FIN – Ficha Informativa Normalizada

FGCAM – Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo

GCA – Grupo Crédito Agrícola

IBAN – Número de Conta Bancária Internacional

IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

IFI – Instituição Financeira Internacional

IRC – Imposto Sobre o Rendimento das pessoas Coletivas

IRS – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

NIB – Número de Identificação Bancária

NIF – Número de Identificação Fiscal

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) viii

PIN – Personal Identification Number

SAF – Sistema de Autenticação Forte

SICAM – Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo

TANL – Taxa Anual Nominal Líquida

TANB – Taxa Anual Nominal Bruta

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) ix

Índice

Ficha de Identificação ........................................................................................................ i

Agradecimentos ............................................................................................................... iv

Plano de Estágio Curricular .............................................................................................. v

Resumo ............................................................................................................................ vi

Glossário de Abreviaturas/Siglas: .................................................................................. vii

Índice de Figuras ............................................................................................................ xii

Índice de Quadros .......................................................................................................... xiii

Índice de Tabelas ........................................................................................................... xiii

Índice de Anexos ........................................................................................................... xiv

Introdução ......................................................................................................................... 1

1. Grupo Crédito Agrícola ............................................................................................. 3

1.1. Identificação do Crédito Agrícola ...................................................................... 3

1.2. Enquadramento Histórico .................................................................................. 3

1.3. O Grupo Crédito Agrícola ................................................................................. 8

1.4. Empresas Participadas ....................................................................................... 8

1.5. A FENACAM .................................................................................................. 13

1.5.1. Serviços Prestados pela FENACAM ........................................................ 14

1.6. Princípios do Grupo Crédito Agrícola ............................................................. 16

1.6.1. Missão ....................................................................................................... 16

1.6.2. Valores ...................................................................................................... 16

1.6.3. Objetivos ................................................................................................... 17

1.7. A Imagem do Grupo CA .................................................................................. 17

1.7.1. O Logótipo ................................................................................................ 17

1.7.2. O Símbolo ................................................................................................. 17

1.8. Atuação do CA em Portugal e Serviços disponibilizados ............................... 19

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) x

1.8.1. Balcão 24 .................................................................................................. 19

1.8.2. ATM ......................................................................................................... 20

1.8.3. Imóveis CA ............................................................................................... 21

1.8.4. CA Mobile ................................................................................................ 21

2. Produtos do Crédito Agrícola .................................................................................. 24

2.1. Contas – Particulares ....................................................................................... 24

2.1.1. Depósitos à Ordem ................................................................................... 24

2.1.2. Depósitos a Prazo ..................................................................................... 27

2.1.3. Poupanças ................................................................................................. 36

2.2. Contas – Empresas ........................................................................................... 42

2.2.1. Depósitos à Ordem ................................................................................... 42

2.2.2. Apoio a Pagamentos e Recebimentos ....................................................... 43

2.3. Cartões Bancários ............................................................................................ 44

2.3.1. Cartões de Débito ..................................................................................... 45

2.3.2. Cartões de Crédito .................................................................................... 46

2.3.3. Cartões Mistos .......................................................................................... 48

2.3.4. Cartões AEP ............................................................................................. 48

2.4. Crédito Bancário .............................................................................................. 49

2.4.1. Crédito – Particulares ............................................................................... 49

2.4.1.1. Crédito ao Consumo .......................................................................... 50

2.4.1.2. Crédito Habitação .............................................................................. 51

2.4.1.3. Soluções Automóvel ......................................................................... 52

2.4.2. Crédito – Empresas ................................................................................... 53

2.4.2.1. Crédito Tesouraria ............................................................................. 53

2.4.2.2. Linha de Créditos ao Investimento.................................................... 54

2.4.2.3. Garantias Bancárias ........................................................................... 54

2.4.2.4. Leasing .............................................................................................. 54

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) xi

2.5. Seguros ............................................................................................................. 55

2.5.1. Seguros – Vida ......................................................................................... 55

2.5.2. Seguros – Não Vida .................................................................................. 56

3. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega –

Felgueiras ....................................................................................................................... 59

3.1. Enquadramento Histórico da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do

Sousa, Ave, Basto e Tâmega ...................................................................................... 59

3.2. Estrutura Organizacional – Agência de Felgueiras .......................................... 60

3.3. Missão, Visão e Valores .................................................................................. 62

3.4. Análise Swot .................................................................................................... 62

4. Atividades desenvolvidas ........................................................................................ 65

4.1. Atendimento ao público – Front Office ........................................................... 66

4.1.1. Operações de Caixa .................................................................................. 67

4.1.2. Campanha de Oferta de Seguros .............................................................. 71

4.2. Atividades de Back Office ................................................................................ 71

4.3. Experiência na Sede da CCAM TSABT .......................................................... 77

4.4. Reuniões semanais ........................................................................................... 77

Conclusão ....................................................................................................................... 79

Webgrafia ....................................................................................................................... 80

Outras Referências .......................................................................................................... 80

Anexos ............................................................................................................................ 82

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) xii

Índice de Figuras

Figura 1 - Universo do Grupo Crédito Agrícola............................................................... 8

Figura 2 - Logótipo Agrocapital ....................................................................................... 9

Figura 3 - Logótipo Crédito Agrícola Consult ................................................................. 9

Figura 4 - Logótipo CA Finance .................................................................................... 10

Figura 5 - Logótipo CA Gest .......................................................................................... 10

Figura 6 - Logótipo CA Informática............................................................................... 11

Figura 7 - Logótipo CA Serviços ................................................................................... 11

Figura 8 - Logótipo CA Seguros .................................................................................... 12

Figura 9 - Estrutura Acionista da CA Seguros ............................................................... 12

Figura 10 - Logótipo CA Vida ....................................................................................... 13

Figura 11 - Logótipo FENACAM .................................................................................. 13

Figura 12 - Logótipo CONFAGRI ................................................................................. 14

Figura 13 - Organograma FENACAM ........................................................................... 15

Figura 14 - Valores do Grupo Crédito Agrícola ............................................................. 16

Figura 15 - Logótipo CA ................................................................................................ 17

Figura 16 - Logótipo CA em 1991 ................................................................................. 17

Figura 17 - Logótipo CA em 1996 ................................................................................. 18

Figura 18 - Símbolo CA ................................................................................................. 18

Figura 19 - Logótipo Centenário CA .............................................................................. 18

Figura 20 - Área Geográfica de Atuação do CA ............................................................ 19

Figura 21 - Exemplo de Balcão 24 do CA ..................................................................... 20

Figura 22 - ATM Exterior .............................................................................................. 20

Figura 23 - Logótipo Imóveis CA .................................................................................. 21

Figura 24 - CA Mobile ................................................................................................... 21

Figura 25 - Cartão VISA Electron .................................................................................. 45

Figura 26 - Cartão Super Jovem ..................................................................................... 45

Figura 27 - Cartão Befree ............................................................................................... 46

Figura 28 - Cartão Classic .............................................................................................. 46

Figura 29 - Cartão Premier ............................................................................................. 47

Figura 30 - Cartão CA Mulher ....................................................................................... 47

Figura 31 - Cartão CA & Companhia ............................................................................. 48

Figura 32 - Cartão Contacto ........................................................................................... 48

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) xiii

Figura 33 - Catão AEP Plus ............................................................................................ 48

Figura 34 - Cartão AEP Access ...................................................................................... 49

Figura 35 - Agência CA Felgueiras ................................................................................ 59

Figura 36 - Sede da CCAM TSABT .............................................................................. 59

Figura 37 - Organigrama da Agência de Felgueiras ....................................................... 60

Figura 38 - Organograma Institucional da CCAM TSABT ........................................... 61

Índice de Quadros

Quadro 1 - Evolução Histórica do Crédito Agrícola ........................................................ 3

Quadro 2 - Análise Swot da Agência do CA de Felgueiras ........................................... 63

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Taxas de Remuneração Conta SuperJovem .................................................. 26

Tabela 2 - Taxa de Remuneração Conta Completa ........................................................ 27

Tabela 3 - Taxa de Remuneração DP Normal ................................................................ 28

Tabela 4 - Taxa de Remuneração DP Net ...................................................................... 29

Tabela 5 - Taxa de Remuneração DP Net Super ............................................................ 29

Tabela 6 - Taxa de Remuneração Depósito Super Crescente ......................................... 32

Tabela 7 - Taxa de Remuneração Depósito Super Crescente Mais ................................ 32

Tabela 8 - Taxa de Remuneração Depósito a M / L Prazo ............................................. 33

Tabela 9 - Taxa de Remuneração Depósito a Prazo 100+ .............................................. 34

Tabela 10 - Taxa de Remuneração Depósito CA Mulher .............................................. 34

Tabela 11 - Taxa de Remuneração Depósito Juros à sua Medida .................................. 35

Tabela 12 - Taxa de Remuneração Depósito Rende Já .................................................. 35

Tabela 13 - Taxa de Remuneração Poupança Futuro ..................................................... 36

Tabela 14 - Taxa de Remuneração Poupança Geração Jovem ....................................... 37

Tabela 15 - Taxa de Remuneração Poupança Habitação Jovem .................................... 37

Tabela 16 - Taxa de Remuneração Poupança Máxima .................................................. 38

Tabela 17 - Taxa de Remuneração Poupança Máxima Tradição ................................... 39

Tabela 18 - Taxa de Remuneração Poupança Habitação Geral...................................... 40

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) xiv

Tabela 19 - Taxa de Remuneração Poupança Condomínio ............................................ 40

Tabela 20 - Taxa de Remuneração Poupança Reforma .................................................. 41

Tabela 21 - Taxa de Remuneração Poupança Sénior ..................................................... 41

Tabela 22 - Taxa de Remuneração Conta Negócio ........................................................ 43

Tabela 23 - Outras Finalidades de Crédito (Montante e Prazo) ..................................... 51

Índice de Anexos

Anexo 1 - Organograma do Grupo Crédito Agrícola ..................................................... 82

Anexo 2 - Talão de Depósito em Numerário e ou Valores ............................................ 83

Anexo 3 - Talão de Depósito Manual em Valores e ou Numerário ............................... 84

Anexo 4 - Talão de Depósito Manual na Conta Poupança ............................................. 85

Anexo 5 - Ordem de Levantamento ............................................................................... 85

Anexo 6 - Ordem de Levantamento Manual .................................................................. 86

Anexo 7 - Ordem de Transferência ................................................................................ 87

Anexo 8 - Proposta de Seguro de Acidentes Pessoais Individual .................................. 88

Anexo 9 - Proposta de Seguro de Responsabilidade Civil ............................................. 89

Anexo 10 - Envelope sem Janela .................................................................................... 90

Anexo 11 - Remessa de Cartões Capturados .................................................................. 91

Anexo 12 - Requisição de cheques ................................................................................. 92

Anexo 13 - Condições Gerais de Utilização do Cartão de Débito VISA Electron -

Particulares e Empresas .................................................................................................. 93

Anexo 14 - Proposta de Adesão do Cartão de Débito VISA Electron ........................... 96

Anexo 15 - Ficha de Informação de Pessoas Singulares ................................................ 97

Anexo 16 - Ficha de Assinaturas de Pessoas Singulares ................................................ 99

Anexo 17 - Ficha de Informação de Pessoas Coletivas ................................................ 101

Anexo 18 - Ficha de Assinaturas de Pessoas Coletivas................................................ 103

Anexo 19 – Selo para maço de notas de € 20 ............................................................... 105

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 1

Introdução

Esta é a etapa final de uma caminhada de três anos. O percurso académico é uma

ferramenta fundamental no acesso ao mundo laboral, que é, até ao momento,

desconhecido.

Para que a licenciatura em Gestão fosse finalizada, houve a necessidade de realizar o

estágio curricular, que se efetivou durante o período compreendido entre 3 de setembro

de 2012 e 23 de novembro de 2012, numa instituição bancária, especificamente no

Crédito Agrícola de Felgueiras. Através desta experiência algumas dificuldades, que

antes da iniciação de alguma atividade parecem ser um problema, desapareceram. De

facto, o estágio permite adquirir novos conhecimentos que são complemento dos

adquiridos na formação académica.

O presente relatório pretende descrever de forma pormenorizada as atividades

desenvolvidas durante o estágio. É constituído por 4 capítulos diferenciados mas

interligados entre si, que foram realizados com recurso a diversas fontes de informação.

No capítulo 1, apresenta-se o Grupo Crédito Agrícola, quanto à sua estrutura

organizacional, a história, as empresas parceiras, os princípios do Grupo, a sua imagem

e todos os seus serviços. No Capítulo 2 são simplesmente descritos todos os produtos

existentes no Crédito Agrícola. No terceiro capítulo é descrito o estabelecimento onde

decorreu o estágio. Neste capítulo consta um breve enquadramento histórico, a sua

estrutura organizacional, a sua missão, visão e valores. Por fim, no quarto e último

capítulo são descritas todas as atividades desenvolvidas durante o período de estágio

recorrendo à apresentação, em anexo a este relatório, de alguns documentos de suporte

às mesmas.

Para finalizar, apresenta-se uma breve conclusão, quer do estágio curricular, quer do

relatório elaborado, com vista a fazer um balanço da experiência vivida no Crédito

Agrícola de Felgueiras.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 2

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 3

Quadro 1 - Evolução Histórica do Crédito Agrícola

1. Grupo Crédito Agrícola1

1.1. Identificação do Crédito Agrícola

Denominação Social: Crédito Agrícola, SGPS, S.A.

Capital Social: € 62 500 000

Pessoa Coletiva Nº: 507 159 110

Sede: Rua Castilho, 233, 1099 – 004 Lisboa

1.2. Enquadramento Histórico

1 Adaptado do site http://www.creditoagricola.pt/CAI

2012

2011 Centenário Crédito Agrícola

2009 Nova assinatura "Juntos Somos Mais"

2006 Nova Imagem do Grupo

2004 Programa Modernização antecipa Futuro

1998 Rumo à Unificação

1994 Valorização do portefólio de serviços financeiros

1984 Caixa Central como pilar de um sistema integrado

1978 A criação da FENACAM

1974 O Princípio da autonomia

1911 O nascimento do Crédito Agrícola em Portugal

1778 A Génese do crédito aos agricultores

1498 O Princípio da Solidariedade

Fonte: Elaboração Própria

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 4

A História

1498 - O Princípio da Solidariedade

O nascimento das caixas de Crédito Agrícola Mútuo está associado aos Celeiros e às

Santas Casas da Misericórdia, fundados em 1576 por D. Sebastião e em 1498 pela

Rainha D. Leonor e Frei Miguel Contreiras, respetivamente.

1778 – A Génese do Crédito aos Agricultores

Em 1778, a Misericórdia de Lisboa concedeu o primeiro empréstimo aos agricultores.

Este serviu de exemplo por todas as Misericórdias, gerando uma dinâmica que levou

Andrade Corvo, Ministro das Obras Públicas, publicar, em 1866 e 1867, leis orientadas

para a transformação das Confrarias e Misericórdias em instituições de Crédito Agrícola

e Industrial (Bancos Agrícolas ou Misericórdias Bancos).

Por sua vez, os Celeiros Comuns, fundados por iniciativa particular ou por intervenção

dos Reis, dos municípios ou das paróquias, constituíam, desde o século XVI,

estabelecimentos de crédito destinados a socorrer os agricultores em anos de escassa

produção, através de um adiantamento em género (sementes) mediante o pagamento de

um determinado juro, também liquidado em géneros. É de salientar que este tipo de

instituição foi pioneira, na medida em que apenas nos séculos seguintes surgiram

congéneres na Escócia (1649) e na Alemanha (1765). A importância dos Celeiros

Comuns foi diminuindo com o aumento das taxas de juro, pelo que, em 1862 avançou-

se para a sua reforma, no sentido de substituir gradualmente a forme de pagamento – de

géneros para monetária – para um funcionamento pleno como instituições de crédito.

1911 – O Nascimento do Crédito Agrícola em Portugal

O verdadeiro Crédito Agrícola nasceu poucos meses após a implantação da República,

por decreto outorgado pelo Ministro do Fomento, Brito Camacho, a 1 de maio de 1911.

Uma decisão que culminava um processo que se iniciou ainda na vigência da

Monarquia e para o qual contribuíram monárquicos e republicanos. Mas seria através da

Lei nº215 de 1914, regulamentada, em 1919, pelo Decreto nº 5219, que, finalmente

ficaram definidas as atividades das CCAM.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 5

Nos anos 20, o número de CCAM aumentou devido aos inúmeros esforços dos

agricultores, mas a crise bancária e económica doa anos 30 provocou uma estagnação

no ritmo da evolução e a consequente passagem para a tutela da Caixa Geral de

Depósitos.

1974 – O Princípio da Autonomia

A transformação do sistema político português, a partir de abril de 1974, contribui para

o aparecimento de um movimento das Caixas existentes no sentido de se

autonomizarem, expandirem a respetiva implantação e alargarem a atividade, à luz do

modelo de desenvolvimento do crédito mútuo em muitos países europeus.

1978 – A Criação da FENACAM

A FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, foi criada

em 1978 com a missão de apoiar e representar as suas associações. Um dos objetivos

principais envolvia a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo, nessa

altura já com mais de 60 anos de duração.

Em 1982, com a publicação do Decreto-Lei nº 231/82 as caixas deixaram de estar sob

alçada da CGD, prevendo-se a criação de uma Caixa Central, orientada para regular a

atividade das Caixas suas associadas. Este novo enquadramento legal favoreceu a

significativa expansão do Crédito Agrícola durante a década de 80.

1984 – Caixa Central como pilar de um Sistema Integrado

Em 20 de junho de 1984 é então constituída a Caixa Central e em 1987 o Fundo de

Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM) com o objetivo de garantir a

solvabilidade do sistema.

Nesta fase, em que Portugal integra já como membro de pleno direito a Comunidade

Europeia, o processo de adaptação do Crédito Agrícola ao Direito Comunitário conduz

a um novo regime jurídico, aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de janeiro.

Na sua essência, o diploma prevê a adoção de um modelo organizativo – um Sistema

Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) – assente no conjunto formado pela

Caixa Central e pelas suas associadas, mas em que a Caixa Central passa e exercer

funções de liderança em matéria de orientação, fiscalização e representação financeira

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 6

do SICAM. O princípio da co-responsabilidade entre a Caixa Central e as Associadas é

um valor que favorece a consolidação de contas, numa ótica de supervisão,

solvabilidade e liquidez.

1994 – Valorização do Portefólio de Serviços Financeiros

O Grupo CA decidiu em 1994 valorizar a sua prestação de produtos e serviços

financeiros. Nascia, então, a empresa especializada na Gestão de Fundos de

Investimento Mobiliário, hoje designada por CA Gest, e a Rural Seguros, hoje

designada CA Seguros – Seguradora Não Vida. Cinco anos depois, surgia a Crédito

Agrícola Vida, hoje CA Vida – Seguradora do Ramo Vida. Mais tarde, seria a vez da

CA Consult, para a área de assessoria financeira.

Numa lógica interna mas necessariamente com impacto no incremento progressivo da

qualidade do serviço prestado ao Cliente, é de sublinhar, a criação da Rural Informática

em 1993, hoje designada CA Informática. A mais recentemente criação é a CA

Serviços.

1998 - Rumo à Unificação

É introduzida em 1998 uma única plataforma informática para as Caixas Associadas e a

Caixa Central o que corresponde a um reforço da unificação do Crédito Agrícola e da

sua afirmação no mercado, com canais de distribuição diversificados e uma oferta de

produtos e serviços ajustada aos vários segmentos, potenciando o aumento da quota de

mercado no seio de um setor cada vez mais competitivo, nas vésperas da integração

numa união económica e monetária, que ditaria, para a economia portuguesa, mais uma

transformação, com a introdução da moeda única – o Euro.

2004 – Programa de Modernização antecipa Futuro

Dezoito anos após a entrada de Portugal na Comunidade Europeia o Grupo Crédito

Agrícola iniciava uma nova revolução interna com a implementação de um programa de

modernização tecnológica, mergulhando no futuro para potenciar a flexibilidade

organizativa e a excelência na resposta às necessidades dos clientes, assente na

inovação, formação e valor, sem esquecer um compromisso sólido, desde a sua génese,

com o apoio às comunidades em que está inserido, com características muito próprias e

funções únicas no seio do tecido económico nacional.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 7

2006 – Nova imagem do Grupo

A identidade histórica do Crédito Agrícola, associada a uma realidade de matriz

cooperativa rural, é agora renovada e alargada a uma realidade urbana, com uma oferta

competitiva de soluções de produtos e serviços. Esta comunhão entre o passado e o

presente, projetando o futuro, viabilizou um posicionamento competitivo, que se traduz

numa Imagem de modernidade, credibilidade e solidez.

Uma visão consubstanciada numa estratégia de médio prazo, cuja implementação se

alicerçou num instrumento estruturante – o Programa de Modernização. Numa simbiose

de valores tradicionais e contemporâneos, partilhada com o universo de Clientes,

Associados, Dirigentes e Colaboradores, o Crédito Agrícola apostou numa nova

Imagem corporativa e numa nova comunicação, reafirmando a sua mensagem-chave:

Um Grupo ao lado das pessoas.

A nova Imagem do Crédito Agrícola corresponde a uma dinâmica de mudança,

acompanhada por outras unidades, cuja renovação da identidade gráfica traduziu a

partilha comum de uma relação ainda mais próxima do Grupo. Partindo do anterior

símbolo, desenvolveu-se uma imagem corporativa mais contemporânea, tendo por base

a folha de árvore delicada, cuja forma aponta para o futuro e as cores refletem os

valores do Grupo – o laranja como indutor de mudança e modernização.

2009 – Nova assinatura “Juntos Somos Mais”

Esta assinatura reflete o novo posicionamento distintivo da marca CA, em que se

sublinham os valores de ajuda mútua e solidariedade que estão na essência da

instituição e se materializam numa palavra: Cooperativismo.

2011 – Centenário Crédito Agrícola

Um marco que simbolizou um longo caminho, marcado pelo apoio ao desenvolvimento

económico e social de muitas comunidades e regiões do nosso país – quer no

Continente quer na Região Autónoma dos Açores. As várias iniciativas que decorreram

ao longo deste ano permitiram um olhar claro sobre a importância do CA como

Instituição cuja solidez e vitalidade se moldam na entrega e na motivação sempre

renovadas, e certos na nossa Responsabilidade Social e do nosso compromisso com o

futuro sustentável.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 8

1.3. O Grupo Crédito Agrícola

O Grupo Crédito Agrícola é um Grupo Financeiro de âmbito nacional, integrado por um

grande número de bancos locais (Caixas Agrícolas) e por empresas especializadas,

tendo como estruturas centrais a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, instituição

bancária com competências de supervisão, orientação e acompanhamento das atividades

das Caixas Associadas e a FENACAM (figura 1). O Grupo Crédito Agrícola é um dos

principais grupos bancários portugueses. Possui 84 Caixas de Crédito Agrícola com

cerca de 700 balcões em Portugal, mais de 400 mil associados e 1.200.000 clientes. A

atividade do Grupo Crédito Agrícola tem como base suster as economias locais através

das Caixas Agrícolas que com a sua autonomia e integração nas respetivas regiões,

conhecem perfeitamente os grupos empresariais e económicos, bem como os desafios

económico-sociais locais. Ver organograma do Grupo Crédito Agrícola no Anexo 1.

1.4. Empresas Participadas

É através das suas empresas especializadas que o Grupo Crédito Agrícola apresenta uma

ampla oferta de produtos e serviços para todos os segmentos e adaptadas às realidades

locais e ao mercado em geral.

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/OGrupoCA/QuemSomos/

Figura 1 - Universo do Grupo Crédito Agrícola

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 9

Agrocapital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. (figura 2)

Constituída em 8 de março de 2005, está registada na CMVM, e tem como

acionistas a Caixa Central - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL e o

IFAP - Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P;

Tem como objeto principal a realização de investimentos em capital de risco

traduzidos na aquisição, por período de tempo limitado, de instrumentos de

capital próprio e de instrumentos de capital alheio em sociedades com elevado

potencial de desenvolvimento, como forma de beneficiar da respetiva

valorização.

CA Consult - Assessoria Financeira e de Gestão, S.A. (figura 3)

Empresa especializada em Banca de Negócios do Grupo Crédito Agrícola;

Presta serviços de acessória financeira;

Tem por missão suportar o processo de tomada de decisão dos clientes, com

independência, qualidade e rigor, com o intuito de otimizar o binómio potencial

de criação de valor acionista e risco de negócio.

CA Finance - Gestão de Ativos, S.A. (Figura 4)

É uma IFI em Cabo Verde, especializada na Gestão de Ativos;

Coloca à disposição dos Clientes serviços especializados de gestão de ativos

financeiros, totalmente personalizados, assegurando uma informação

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 2 - Logótipo Agrocapital

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 3 - Logótipo Crédito Agrícola Consult

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 10

permanente quanto à Gestão de Carteiras de Investidores Institucionais, Gestão

de Carteiras de Investidores Particulares, Gestão de Capital de Risco, em estreita

colaboração com a CA Consult e ainda Gestão de Fundos de Investimento

Imobiliário.

CA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

(figura 5)

Tem por objeto principal a atividade de gestão de um ou mais Organismos de

Investimento Coletivo e a gestão discricionária e individualizada de carteiras por

conta de outrem;

Orienta a gestão e a seleção dos investimentos com base na procura de valor,

tendo em vista a rentabilização a médio/longo prazo do património dos seus

clientes;

Impõe que a gestão de ativos compreenda o aproveitamento de oportunidades de

investimento à escala mundial.

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 4 - Logótipo CA Finance

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 5 - Logótipo CA Gest

Relatório de Estágio

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CA Informática - Sistemas de Informação, S.A. (figura 6)

Tem por função otimizar a utilização das infraestruturas que servem de suporte

às tecnologias de informação e ao desenvolvimento de sistemas de informação;

Tem por objeto a prestação de serviços em três áreas fundamentais de

actividade: Gestão de ativos de base tecnológica, Gestão e manutenção das

instalações e dos centros de dados e de telecomunicações e serviços de apoio e

suporte à atividade das empresas de serviços financeiros do Grupo e do Centro

de Serviços Partilhados.

CA Serviços - Centro de Serviços Partilhados, ACE (figura 7)

Proporciona ao Grupo Crédito Agrícola o máximo de eficácia e eficiência na

prestação de serviços partilhados ao universo das Caixas Associadas;

Presta serviços informáticos, operacionais e de gestão.

CA Seguros - Companhia de Seguros de Ramos Reais, S.A. (figura 8)

Empresa de clientes culturalmente focalizada para o serviço apresentando

soluções mais adequadas às suas exigências de proteção e segurança;

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 7 - Logótipo CA Serviços

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 6 - Logótipo CA Informática

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Totalmente vocacionada para o serviço ao Cliente, com um atendimento

personalizado nos mais de 680 Balcões do Crédito Agrícola;

Tem como objetivo oferecer produtos para proteção e segurança dos Associados

e Clientes das Caixas Agrícolas;

A CA Seguros é uma empresa muito importante para o Grupo CA. É possível verificar

através da figura 9 que o grupo CA detém quase que na totalidade a CA Seguros.

Figura 9 - Estrutura Acionista da CA Seguros

Figura 8 - Logótipo CA Seguros

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

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© Pedro Martins (2012) 13

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

CA Vida - Companhia de Seguros do Ramo Vida (figura 10)

Nasceu em 1998;

Pretende apoiar a proteção da vida e o desenvolvimento económico dos clientes

e do agregado familiar;

Tem como lema “Quem lhe quer bem”, com o objetivo de proteger o cliente

durante a sua vida;

Recebeu recentemente o prémio de Melhor Grande Seguradora Vida pela revista

EXAME, que reflete que o GCA está no rumo certo.

1.5. A FENACAM

A Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola

Mútuo (figura 11) foi fundada em 29 de novembro de

1978. Foi a primeira estrutura de âmbito nacional do

Crédito Agrícola a ser criada com o objetivo de

defender os interesses das Caixas Agrícolas e de as

representar nos mais diversos níveis.

Em 1984, a FENACAM, com o envolvimento da maioria das Caixas Agrícolas que

existiam no país, promoveu a criação da CCCAM. Em 1985 foi também a FENACAM

que impulsionou a fundação da CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas

Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (figura 12).

Figura 10 - Logótipo CA Vida

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 11 - Logótipo FENACAM

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 14

Figura 12 - Logótipo CONFAGRI

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Ao longo dos anos a FENACAM tem desempenhado um papel extremamente

importante pois tem dinamizado e criado vários serviços de apoio à actividade do GCA.

A FENACAM é o Órgão de representação política e institucional do Crédito Agrícola,

no âmbito nacional e internacional, sendo membro da Associação Europeia de Bancos

Cooperativos (Bruxelas), da Confederação Internacional do Crédito Agrícola (Zurique),

da União Internacional de Raiffeisen (Bona) e da Aliança Cooperativa Internacional

(Genebra).

1.5.1. Serviços Prestados pela FENACAM

Serviço de Apoio Técnico

Apoia os agricultores na elaboração de candidaturas aos apoios ao rendimento no

âmbito da Politica Agrícola Comum, elabora e analisa projetos de investimento, realiza

ações de esclarecimento no âmbito dos incentivos comunitários e faz avaliações

imobiliárias;

Serviço Administrativo e Financeiro

Dá apoio aos restantes Serviços da Federação, sendo responsável pela gestão

contabilística, financeira, de tesouraria e faturação.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 15

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Serviço de Auditoria

Audita quase todas as Caixas Agrícolas do Sistema. Analisa periodicamente os

elementos de escrituração de natureza financeira das Caixas, avaliando aspetos

organizacionais e de funcionamento de controlo interno e verifica de uma forma geral o

cumprimento da legislação e normas aplicáveis, designadamente os elementos de

reporte prudencial e contabilístico exigidos pelo Banco de Portugal e pelas diretrizes da

Caixa Central.

Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento

Fornece às CCAM e empresas do Grupo CA um leque variado de consumíveis

informáticos e de papelaria, material de escritório, equipamentos de tratamento de

dinheiro e de segurança, bem como todo o tipo de impressos inerentes ao exercício da

atividade bancária das Caixas. Também elabora folhetos, produz relatórios, planos de

atividade e outros manuais, sendo ainda responsável pela produção e expedição de todo

o correio central do Grupo CA aos seus clientes.

A FENACAM coloca ao dispor dos seus clientes todos estes serviços, que são

referenciados no organograma da empresa (figura 13).

Figura 13 - Organograma FENACAM

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 16

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

1.6. Princípios do Grupo Crédito Agrícola

1.6.1. Missão

O Grupo Crédito Agrícola é um motor de desenvolvimento local. Conhecedor profundo

do tecido empresarial das várias regiões onde atua, tem por missão oferecer as

melhores soluções para as expetativas e necessidades dos seus Clientes,

apresentando uma ampla oferta de produtos e serviços para todos os segmentos,

adaptados às realidades locais e ao mercado em geral.

1.6.2. Valores

Os valores do Grupo Crédito Agrícola são a solidez, a confiança, a proximidade e a

modernidade (figura 14). O GCA apresenta uma vasta oferta de soluções, produtos e

serviços capaz de satisfazer todas as necessidades financeiras e expetativas das famílias,

negócios e empresas. É uma instituição que valoriza o relacionamento com o cliente e é

suportada pela atividade das suas Caixas a nível regional, num equilíbrio entre a

captação de poupanças, a concessão de crédito às famílias e empresas, e no apoio às

Instituições sem fins lucrativos.

Figura 14 - Valores do Grupo Crédito Agrícola

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 17

1.6.3. Objetivos2

Valorizar o relacionamento com os Clientes, potenciando o conceito de “banca

de proximidade”;

Oferecer produtos e serviços de qualidade sempre crescentes e sempre adaptados

às necessidades dos seus Associados e Clientes, visando um elevado grau de

satisfação;

Contribuir para o progresso e elevação do nível de vida das comunidades locais,

através do apoio ao desenvolvimento das economias das respetivas regiões;

Assegurar a acessibilidade efetiva a serviços bancários ao maior número

possível de particulares e empresas.

1.7. A Imagem do Grupo CA3

1.7.1. O Logótipo

O Logótipo é um dos fatores com mais relevância numa

qualquer entidade. Como não poderia deixar de ser o

logótipo do CA (figura 15) pretende refletir os seus

valores, a solidez, a confiança, a proximidade e a

modernidade.

1.7.2. O Símbolo

Até ao surgimento do mais recente símbolo do Crédito

Agrícola, em 2006, existiram outros que tinham uma

apresentação mais monótona e com um tipo de letra menos

apelativa (figura 16 e 17).

2 Elabora do a partir do site http://www.creditoagricola.pt/CAI

3 Capítulo adaptado do site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Figura 15 - Logótipo CA

Figura 16 - Logótipo CA em 1991

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 18

No novo símbolo mantêm-se o verde e o laranja (figura 18). O verde pretende reforçar

os valores do CA e o laranja reflete a atitude de mudança e modernização. Este símbolo

baseia-se na folha de uma árvore simplificada e a sua forma de posicionamento apontam

para o futuro, tal como o Grupo CA.

Foi ainda criado um logótipo no ano transato devido à comemoração dos 100 anos

Crédito Agrícola. Neste logótipo o entrelaçado dos dígitos zero representa a génese

cooperativista do Grupo. Os códigos gráficos do CA estão ainda presentes nas folhas,

laranja e verde, que formam o número do centenário (figura 19).

Figura 17 - Logótipo CA em 1996

Figura 18 - Símbolo CA

Figura 19 - Logótipo Centenário CA

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 19

1.8. Atuação do CA em Portugal e Serviços disponibilizados

O Crédito Agrícola dispõe de uma rede de 84 Caixas, com cerca de 700 Balcões

distribuídos por todo o território nacional (figura 20).

Açores: 1 Caixa e 17 Balcões

Aveiro: 10 Caixas e 38 Balcões

Beja: 5 Caixas e 31 Balcões

Braga: 6 Caixas e 28 Balcões

Bragança: 6 Caixas e 34 Balcões

Castelo Branco: 3 Caixas e 34

Balcões

Coimbra: 5 Caixas e 39 Balcões

Évora: 7 Caixas e 38 Balcões

Faro: 4 Caixas e 64 Balcões

Guarda: 1 Caixa e 15 Balcões

Leiria: 6 Caixas e 61 Balcões

Lisboa: 9 Caixas e 61 Balcões

Portalegre: 5 Caixas e 23 Balcões

Porto: 7 Caixas e 63 Balcões

Santarém: 9 Caixas e 46 Balcões

Setúbal: 3 Caixas e 34 Balcões

Viana do Castelo: 1 Caixa e 24 Balcões

Vila Real: 1 Caixa e 16 Balcões

Viseu: 8 Caixas e 48 Balcões

1.8.1. Balcão 24

O Crédito Agrícola tem disponível para os seus Clientes, detentores de Cartões de

Débito e Crédito e Cadernetas da Conta à Ordem ou Poupança, a rede interna de ATM,

denominada Balcão 24 (figura 21).

Figura 20 - Área Geográfica de Atuação do CA

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 20

É um serviço exclusivo para Clientes do Crédito Agrícola, que oferece o acesso a um

leque de operações bancárias, com total facilidade, comodidade e rapidez.

Disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana;

Versão em Inglês disponível antes da introdução do código PIN;

Permite levantamentos diários até ao montante de € 500 e escolha do tipo de

notas;

Permite depósitos em contas à Ordem e Poupanças em maço até 40 notas num

máximo de € 12.500 com crédito imediato em conta;

Permite depósito de cheques, até 10 cheques de cada vez;

Permite a realização de um vasto leque de consultas de Contas à Ordem, Cartões

de Crédito, Depósito a Prazo, Poupanças e Empréstimos;

Requisição de cheques - módulos de 10 cheques cruzados;

Pagamento de Serviços / Compras;

Dispensar e atualizar cadernetas.

1.8.2. ATM

O Crédito Agrícola tem vindo a alargar significativamente a sua

oferta de máquinas Multibanco. A rede comercial das Caixas

Agrícolas, que conta já com cerca de 670 Balcões, distribuídas por

todo o território Nacional. Quase todas elas dispõem de ATM’s,

oferecendo assim aos seus Clientes a possibilidade de utilizarem

estas máquinas para as operações mais simples e de uma forma

mais rápida. Em muitos dos balcões as máquinas ATM (figura 22)

estão instaladas na sua parte exterior permitindo assim o seu uso

por tempo mais alargado.

Figura 21 - Exemplo de Balcão 24 do CA

Figura 22 - ATM Exterior

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 21

Operações da Máquina ATM:

Levantamentos de dinheiro;

Transferências Bancárias;

Pagamento de Serviços;

Carregamentos de telemóveis;

Consultar NIB, saldos e movimentos;

Outras Operações.

1.8.3. Imóveis CA

O Grupo Crédito Agrícola tem ao dispor dos seus clientes

este novo serviço. O serviço Imóveis CA (figura 23) permite

ao cliente a aquisição ou arrendamento de um imóvel ou um

empreendimento. É um serviço recente e ainda não está

disponível em todo o território nacional.

1.8.4. CA Mobile

O Crédito Agrícola lançou recentemente o CA Mobile (figura 24), um novo canal

bancário, disponível através de aplicações móveis personalizadas para os três principais

sistemas operativos de dispositivos

móveis:

iPhone, iPad e iPod touch;

Google Android™;

Microsoft Windows® Phone.

O serviço CA Mobile está apenas disponível para clientes CA que tenham adesão ao

serviço On-line Particulares e SAF (Sistema de Autenticação Forte) ativo.

Figura 23 - Logótipo Imóveis CA

Figura 24 - CA Mobile

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 22

As vantagens deste serviço são:

Mobilidade

Possibilidade de realizar diversas transações financeiras em qualquer lugar;

Comodidade

Aceder às contas através de um dispositivo móvel;

Serviço Gratuito

Sem custos de adesão ou instalação.

Operações Disponíveis:

Consultas:

Saldos;

Movimentos;

NIB / IBAN / BIC.

Pagamentos / Carregamentos:

Pagamento de serviços / Compras;

Carregamento de telemóveis (Zon Mobile, TMN, Vodafone, Optimos,

Continente Mobile, Phone-IX, Rede 4, UZO)

Pagamentos ao Estado.

Transferências:

Entre contas CA;

Interbancárias.

Grupo Crédito Agrícola:

Balcões CA;

Contactos;

Acerca do CA Mobile.

Relatório de Estágio

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Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 24

2. Produtos do Crédito Agrícola4

O Grupo Crédito Agrícola coloca ao dispor dos seus clientes um vasto leque de

produtos, através dos quais, procura cativar não só os seus clientes, como também

potenciais clientes. Assim, o Crédito Agrícola oferece produtos apropriados para

Particulares e para Empresas. Este capítulo tem como finalidade realizar uma breve

abordagem sobre os produtos com maior relevância para o banco e que se apresentam

agrupados em: contas-particulares, contas-empresas, cartões bancários, crédito bancário

e seguros.

2.1. Contas – Particulares

As Contas Particulares podem ser de três tipos:

Depósitos à Ordem;

Depósitos a Prazo;

Poupanças.

2.1.1. Depósitos à Ordem

Conta 1, 2, 3

Condições de acesso: Clientes Particulares menores até aos 12 anos de idade

(inclusive);

Modalidade: Depósito à Ordem, de suporte à constituição de aplicações a prazo

em nome do menor;

Meios de Movimentação: Esta conta só pode ser movimentada a débito e a

crédito ao Balcão, através de transferência bancária e depósito de dinheiro ou

valores. Não permite o acesso a cheques nem a cartões;

Montante mínimo de abertura: € 50;

4 A elaboração deste capítulo foi efetuada com base em informação recolhida do site: http://www.creditoagricola.pt/CAI e intranet

do CA

Relatório de Estágio

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Comissões e despesas: Conta isenta de despesas de manutenção;

Outras Condições: O saldo integral da conta 1,2,3 é automaticamente

transferido para uma conta BeFree no dia em que o seu titular perfizer 13 anos.

A conta 1,2,3 extinguir-se-á quando não apresente saldo positivo, não registe

nenhum movimento há 1 ano e não tenha quaisquer produtos associados.

Conta BeFree

Condições de Acesso: Clientes Particulares entre os 13 e os 17 anos (inclusive);

Modalidade: Depósito à Ordem, de suporte à constituição de aplicações a prazo

em nome do menor;

Meios de Movimentação: Esta conta só pode ser movimentada a débito e a

crédito ao Balcão, através de transferência bancária e depósito de valores ou

dinheiro;

Montante Mínimo de Abertura: € 50;

Comissões e Despesas: Conta isenta de despesas de manutenção;

Outras Condições: O saldo integral da conta Befree é automaticamente

transferido para uma conta SuperJovem no dia em que o seu titular perfizer 18

anos. A conta Befree extinguir-se-á quando não apresente saldo positivo, não

registe nenhum movimento há 1 ano e não tenha quaisquer produtos associados.

Conta SuperJovem

Condições de Acesso: Clientes Particulares, com idade entre os 18 e os 30 anos

(inclusive);

Modalidade: Depósito à Ordem remunerado, que possibilita o acesso a um

limite de crédito sob a forma de uma facilidade de descoberto;

Meios de Movimentação: Esta conta pode ser movimentada através de cheques,

transferência bancária, depósito de dinheiro ou valores, cartão SuperJovem, CA

On-line, Balcão 24;

Montante Mínimo de Abertura: € 100;

Relatório de Estágio

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Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos anualmente por

crédito em conta passíveis de IRS à taxa de 26,5% (tabela 1).

Escalão TANB (%) TANL (%)

€ 0 a € 500 0,050% 0,037%

€ 500,01 a €2.500 0,150% 0,110%

> € 2.500,01 0,250% 0,184%

Tabela 1 - Taxas de Remuneração Conta SuperJovem

Comissões e Despesas: Conta isenta de despesas de manutenção;

Outras Condições: O saldo integral da conta SuperJovem é automaticamente

transferido para uma conta de Depósitos à Ordem Particulares no dia em que o

seu titular perfizer 31 anos. A conta SuperJovem extinguir-se-á quando não

apresente saldo positivo, não registe nenhum movimento há 1 ano e não tenha

quaisquer produtos associados.

Conta Depósitos à Ordem Particulares

Condições de Acesso: Clientes particulares maiores de 18 anos;

Modalidade: Depósito à Ordem

Meios de Movimentação: Esta conta pode ser movimentada através de cheques,

cheques visados, ordens de transferência e pagamento, autorizações de débito,

depósito de dinheiro ou valores, cartão VISA Electron, CA On-Line e Balcão

24;

Montante Mínimo de Abertura: € 100;

Comissões e Despesas: Cobrança trimestral;

Outras Condições: Possibilidade de aceder a uma facilidade de descoberto pelo

prazo e montante a acordar.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 27

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Conta Completa

Condições de Acesso: Clientes Particulares, maiores de 18 anos, que sejam

trabalhadores por conta de outrem e que aceitem domiciliar ou transferir, com

permanência, o seu salário e rendimentos;

Modalidade: Depósito à Ordem Remunerado;

Meios de Movimentação: Esta conta pode ser movimentada através de cheques,

cheques visados, ordens de transferência e pagamento, depósito de dinheiro ou

valores, cartão VISA Electron, CA On-line e Balcão 24;

Montante mínimo de abertura: € 500;

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos trimestralmente por

crédito em conta passíveis de IRS à taxa de 26,5% (tabela 2).

Escalão TANB (%) TANL (%)

€ 0,01 a € 5.000 0,000% 0,000%

€ 5.000,01 a €25.000 0,100% 0,074%

> € 25.000,01 0,150% 0,110%

Tabela 2 - Taxa de Remuneração Conta Completa

Comissões e despesas: Conta isenta de despesas de manutenção;

Outras Condições: Possibilidade de aceder a uma facilidade de descoberto pelo

prazo e montante a acordar.

2.1.2. Depósitos a Prazo

Depósito a Prazo Normal

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, empresários em

nome individual, profissionais liberais e empresas;

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: De 1 a 731 dias (com possibilidade de renovação no vencimento);

Relatório de Estágio

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Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (permite reforços, saldo mínimo de

manutenção € 250);

Taxa de remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no vencimento do

prazo por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 3).

Prazo TANB (%) TANL (%)

30 0,250% 0,184%

60 0,300% 0,221%

90 0,400% 0,294%

181 0,600% 0,441%

365 0,750% 0,551%

731 0,975% 0,717%

Tabela 3 - Taxa de Remuneração DP Normal

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na conta D.O.

Depósito a Prazo – DP Net

Condições de Acesso: Clientes Particulares, Empresários em nome individual e

profissionais liberais, aderentes ao serviço On-Line Particulares (Constituição

exclusiva através do canal On-Line Particulares);

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: 1, 3, 6 ou 12 meses (com possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (não permite reforços, saldo mínimo de

manutenção € 250);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no vencimento do

prazo por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 4).

Relatório de Estágio

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Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Prazo TANB (%) TANL (%)

1 Mês 1,500% 1,103%

3 Meses 2,200% 1,617%

6 Meses 2,500% 1,838%

12 Meses 2,750% 2,021%

Tabela 4 - Taxa de Remuneração DP Net

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Depósito a Prazo – DP Net Super

Condições de Acesso: Clientes Particulares, Empresários em nome individual e

profissionais liberais, maiores de 18 anos aderentes ao serviço On-Line

Particulares (Constituição exclusiva através do canal On-Line Particulares);

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: 3 meses (com possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 500 (não permite reforços, saldo mínimo de

manutenção € 500);

Montante Máximo de Abertura: € 10.000;

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no vencimento do

prazo por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 5).

TANB (%) TANL (%)

2,350% 1,727%

Tabela 5 - Taxa de Remuneração DP Net Super

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta do

Depósito a Prazo DP Net Super passar a ser inferior ao saldo mínimo de

manutenção, a conta será liquidada por crédito na DO.

Relatório de Estágio

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Depósito a Prazo L

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, empresários em

nome individual, profissionais liberais, empresas, administração central,

administração regional e local e instituições sem fins lucrativos;

Modalidade: Depósito a Prazo com taxa variável indexada à Euribor;

Prazo: 1 ano (possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 2.500 (permite reforços em caso de

renovação - saldo mínimo de manutenção € 1.000);

Taxa de Remuneração: Taxa variável média 0,044%, Indexante: Euribor 1M,

juros pagos mensalmente por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de

26,5%;

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Depósito a Prazo XL

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, empresários em

nome individual, profissionais liberais, empresas, administração central,

administração regional e local e instituições sem fins lucrativos;

Modalidade: Depósito a Prazo com taxa variável indexada à Euribor;

Prazo: 2 anos (possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 2.500 (permite reforços em caso de

renovação - saldo mínimo de manutenção € 1.000);

Taxa de Remuneração: Taxa variável média 0,044%, Indexante: Euribor 3M,

juros pagos trimestralmente por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de

26,5%;

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 31

Depósito a Prazo XXL

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, empresários em

nome individual, profissionais liberais, empresas, administração central,

administração regional e local e instituições sem fins lucrativos;

Modalidade: Depósito a Prazo com taxa variável indexada à Euribor;

Prazo: 3 anos (possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 2.500 (permite reforços em caso de

renovação - saldo mínimo de manutenção € 1.000);

Taxa de Remuneração: Taxa variável média 0,063%, Indexante: Euribor 6M,

juros pagos semestralmente por crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de

26,5%;

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Depósito Super Crescente:

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais, Empresas, Administração Regional e

Local e Instituições sem Fins Lucrativos;

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: 2 anos (com possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 500 (permite reforços em caso de renovação

(€ 250) - saldo mínimo de manutenção € 500);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos semestralmente por

crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 6).

Semestre TANB (%) TANL (%)

1º 0,500% 0,367%

2º 1,000% 0,735%

3º 1,250% 0,918%

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 32

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

4º 2,750% 2,021%

Taxa Média 1,375% 1,011%

Tabela 6 - Taxa de Remuneração Depósito Super Crescente

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Depósito Crescente Mais

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais, Empresas, Administração Regional e

Local e Instituições sem Fins Lucrativos;

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: 3 anos (com possibilidade de renovação no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 750 (permite reforços em caso de renovação

(€ 250) - saldo mínimo de manutenção € 750);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos semestralmente por

crédito na conta DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 7).

Semestre TANB (%) TANL (%)

1º 0,500% 0,367%

2º 0,750% 0,551%

3º 1,000% 0,735%

4º 1,250% 0,918%

5º 2,000% 1,470%

6º 3,500% 2,572%

Taxa Média 1,500% 1,103%

Tabela 7 - Taxa de Remuneração Depósito Super Crescente Mais

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 33

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Depósito a M / L Prazo Taxa Fixa

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais, Empresas sob qualquer forma;

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, não mobilizável;

Prazo: 3, 5 ou 8 anos (não renovável no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 1.250 (não permite reforços - saldo mínimo

de manutenção € 1.250);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos semestralmente nos

depósitos constituídos por 3 e 5 anos e anualmente por 8 anos, por crédito DO

passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 8).

Prazo TANB (%) TANL (%)

3 Anos 1,150% 0,845%

5 Anos 1,400% 1,029%

8 Anos 1,725% 1,268%

Tabela 8 - Taxa de Remuneração Depósito a M / L Prazo

CA Depósito a Prazo 100 +

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais, Empresas sob qualquer forma;

Modalidade: Depósito a Prazo com pagamento de juros, exceto na mobilização

antecipada;

Prazo: 3, 6, 12 ou 24 meses (renovável no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (permite reforços - saldo mínimo de €

250);

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 34

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no final do contrato

por crédito na DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 9).

Trimestre TANB (%) TANL (%)

1º 0,500% 0,368%

2º 0,750% 0,551%

3º 1,000% 0,735%

4º 2,750% 2,021%

Taxa Média 1,250% 0,919%

Tabela 9 - Taxa de Remuneração Depósito a Prazo 100+

Depósito CA Mulher

Condições de Acesso: Mulheres Clientes Particulares maiores de 18 anos,

Empresários em nome individual, profissionais liberais;

Modalidade: Depósito a Prazo com taxas de juro crescentes trimestrais, não

mobilizável;

Prazo: 1 ano (renovável no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 2.500 (permite reforços - saldo mínimo de €

250);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no final do contrato

por crédito na DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 10).

Prazo TANB (%) TANL (%)

3 Meses 0,650% 0,478%

6 Meses 0,850% 0,625%

12 Meses 1,000% 0,735%

24 Meses 1,225% 0,900%

Tabela 10 - Taxa de Remuneração Depósito CA Mulher

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Relatório de Estágio

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Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

CA Depósito Juros à sua Medida

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais e Empresas;

Modalidade: Depósito a Prazo;

Prazo: 6 meses ou 1 ano (renovável no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 2.500 (permite reforços - saldo mínimo de €

500);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos mensal ou trimestral

para o DP 6 meses e mensal, trimestral ou semestral para DP 1 ano, por crédito

na DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela 11).

Prazo TANB (%) TANL (%)

6 Meses 0,550% 0,404%

1 Ano 0,700% 0,515%

Tabela 11 - Taxa de Remuneração Depósito Juros à sua Medida

CA Depósito Rende Já

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 18 anos, Empresários

em nome individual, profissionais liberais e Empresas;

Modalidade: Depósito a Prazo, não mobilizável;

Prazo: 3 ou 6 meses (não renovável no vencimento);

Montante Mínimo de Abertura: € 500 (não permite reforços);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos na data da

constituição do DP, por crédito na DO passíveis de IRS à taxa de 26,5% (Tabela

12).

Prazo TANB (%) TANL (%)

3 Meses 0,400% 0,294%

6 Meses 0,600% 0,441%

Tabela 12 - Taxa de Remuneração Depósito Rende Já

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 36

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

2.1.3. Poupanças

Poupança Futuro

Condições de Acesso: Clientes Particulares ou Profissionais liberais até 30 anos

de idade;

Modalidade: Produto de Poupança destinado a clientes titulares de contas DO

Jovens;

Prazo: 1 Ano;

Montante Mínimo de Abertura: € 25 (saldo mínimo de manutenção € 25);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa, com juros pagos anualmente por

crédito na DO (Tabela 13).

Prazo TANB (%) TANL (%)

1 Ano 0,775% 0,570%

Tabela 13 - Taxa de Remuneração Poupança Futuro

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta Poupança

Futuro passar a ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será

liquidada por crédito na DO.

Poupança Geração Jovem

Condições de Acesso: Clientes Particulares ou Profissionais liberais até 30 anos

de idade;

Modalidade: Produto de Poupança destinado a clientes titulares de contas DO

Jovens;

Prazo: 6 meses ou 1 ano;

Montante Mínimo de Abertura: € 25 (permite reforços - saldo mínimo de €

10);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no final do prazo

contratado por crédito na Conta DO (Tabela 14).

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 37

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Prazo Escalão TANB (%) TANL (%)

6 Meses

€ 0,00 a € 1.000,00 0,600% 0,441%

€ 1.000,01 a € 5.000,00 0,700% 0,515%

> € 5.000,01 0,800% 0,588%

1 Ano

€ 0,00 a € 1.000,00 0,750% 0,551%

€ 1.000,01 a € 5.000,00 0,850% 0,625%

> € 5.000,01 0,950% 0,698%

Tabela 14 - Taxa de Remuneração Poupança Geração Jovem

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta Poupança

Geração Jovem passar a ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta

será liquidada por crédito na DO.

Poupança Habitação Jovem

Condições de Acesso: Clientes particulares até 30 anos de idade;

Modalidade: Produto de Poupança;

Prazo: 12 meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 50 (permite reforços - saldo mínimo de €

25);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos no final do prazo

contratado por crédito na Conta DO (Tabela 15).

Prazo TANB (%) TANL (%)

12 Meses 0,675% 0,496%

Tabela 15 - Taxa de Remuneração Poupança Habitação Jovem

Poupança CA Aforro

Condições de Acesso: Clientes particulares e Profissionais liberais;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 1 Ano;

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 38

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (reforços mensais obrigatórios –

montante fixo de € 25);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro variável, Euribor 6M, juros pagos por

crédito na DO ou incorporação na Poupança CA Aforro;

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Poupança Máxima

Condições de Acesso: Clientes particulares maiores de 18 anos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 3 Meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 125 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 25 ou reforços pontuais de € 50);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos por crédito na DO

ou incorporação na Poupança Máxima (Tabela 16).

Prazo TANB (%) TANL (%)

3 Meses 0,225% 0,165%

Tabela 16 - Taxa de Remuneração Poupança Máxima

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Poupança Máxima Tradição

Condições de Acesso: Clientes particulares maiores de 18 anos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 6 Meses;

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 39

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 25 ou reforços pontuais de € 50);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro fixa com juros pagos por crédito na DO

ou incorporação na Poupança Máxima Tradição (Tabela 17).

Prazo TANB (%) TANL (%)

6 Meses 0,450% 0,331%

Tabela 17 - Taxa de Remuneração Poupança Máxima Tradição

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Poupança Crédito

Condições de Acesso: Clientes particulares maiores de 18 anos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 3 Meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 100 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 25 ou reforços pontuais de € 50);

Taxa de Remuneração: Taxa de juro variável com juros pagos por crédito na

DO ou incorporação na Poupança Crédito;

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Poupança Habitação Geral

Condições de Acesso: Clientes particulares com mais de 30 anos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 12 Meses;

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 40

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Montante Mínimo de Abertura: € 100 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 50 ou reforços pontuais);

Taxa de Remuneração: Taxa de Juro Fixa com pagamento de juros no final do

prazo contratado por incorporação na conta Poupança Habitação Geral (Tabela

18).

Prazo TANB (%) TANL (%)

12 Meses 0,625% 0,459%

Tabela 18 - Taxa de Remuneração Poupança Habitação Geral

Poupança Condomínio

Condições de Acesso: Administrações de prédios em regime de propriedade

horizontal, possuidores de nº de identificação de Pessoa Coletiva e mediante

prévia deliberação da Assembleia de Condóminos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 12 Meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 50 ou reforços pontuais);

Taxa de Remuneração: Taxa de Juro Fixa com pagamento de juros no final do

prazo contratado por incorporação na conta Poupança Condomínio (Tabela 19).

Prazo TANB (%) TANL (%)

12 Meses 0,575% 0,431%

Tabela 19 - Taxa de Remuneração Poupança Condomínio

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 41

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Poupança Reforma

Condições de Acesso: Clientes Particulares reformados que aufiram pensões

cujo valor mensal não exceda o valor equivalente a 3 vezes o salário mínimo

nacional e que não sejam titulares de nenhuma conta poupança;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 6 ou 12 Meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 50 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 50 ou reforços pontuais);

Taxa de Remuneração: Taxa de Juro Fixa com pagamento de juros no final do

prazo contratado por incorporação na conta Poupança Reforma (Tabela 20).

Prazo TANL (%) TANB (%)

6 Meses 0,450% 0,450%

12 Meses 0,725% 0,725%

Tabela 20 - Taxa de Remuneração Poupança Reforma

Poupança Sénior

Condições de Acesso: Clientes Particulares maiores de 55 anos;

Modalidade: Produto de Poupança com pagamento de juros;

Prazo: 6 Meses;

Montante Mínimo de Abertura: € 250 (permite reforços programados por

transferência da DO de € 50 ou reforços pontuais);

Taxa de Remuneração: Taxa de Juro Fixa com pagamento de juros no final do

prazo contratado por incorporação na conta Poupança Reforma (Tabela 21).

Pagamento

de juros Escalão TANB (%) TANL (%)

Mensais

€ 0,00 a € 5.000,99 0,390% 0,287%

€ 5.001,00 a € 15.000,99 0,440% 0,323%

> € 15.001,00 0,490% 0,360%

Tabela 21 - Taxa de Remuneração Poupança Sénior

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 42

Outras Condições: Se em virtude das mobilizações o saldo da conta passar a

ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito

na DO.

2.2. Contas – Empresas

O Crédito Agrícola disponibiliza um conjunto de produtos especializados para as

empresas de modo a dar o apoio necessário às mesmas.

Depósitos à Ordem;

Apoio a Pagamentos e Recebimentos.

2.2.1. Depósitos à Ordem

Conta Depósitos à Ordem Empresas

Condições de Acesso: Clientes Empresa, Instituições de Crédito, Administração

Central, Administração Regional e Local, Sociedades Financeiras, Outras

Instituições Financeiras, Bancos Centrais, Instituições S/ fins lucrativos;

Modalidade: Depósito à Ordem não remunerado;

Meios de Movimentação: Esta conta pode ser movimentada através de cheques,

cheques visados, ordens de transferência, depósito de dinheiro ou valores, cartão

VISA Electron e CA On-Line;

Montante Mínimo de Abertura: € 250,00;

Comissões e Despesas: Comissão de Manutenção com cobrança trimestral;

Outras Condições: Possibilidade de aceder a uma facilidade de descoberto pelo

prazo e montante a acordar.

Conta Negócio

Condições de Acesso: Clientes Empresa e Empresários em Nome Individual;

Modalidade: Depósito à Ordem remunerado;

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 43

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Meios de Movimentação: Esta conta pode ser movimentada através de cheques,

cheques visados, ordens de transferência e pagamento, depósito de dinheiro ou

valores, cartão VISA Electron, CA On-Line e Balcão 24;

Montante Mínimo de Abertura: € 500;

Taxa de Remuneração: Taxa de juro Fixa com juros pagos trimestralmente por

crédito na própria conta passíveis de IRC à taxa de 25,0% (Tabela 22).

Escalão TANB (%) TANL (%)

€ 0,01 a € 2.500,00 0,000% 0,000%

€ 2.500,01 a € 5.000,00 0,050% 0,038%

€ 5.000,01 a € 10.000,00 0,075% 0,056%

€ 10.000,01 a € 25.000,00 0,100% 0,075%

€ 25.000,01 a € 50.000,00 0,125% 0,094%

€ 50.000,01 a € 100.000,00 0,150% 0,113%

> € 100.000,01 0,250% 0,188%

Tabela 22 - Taxa de Remuneração Conta Negócio

Comissões e Despesas: Conta isenta de comissões de manutenção;

Outras Condições: Possibilidade de aceder a uma facilidade de descoberto pelo

prazo e montante a acordar.

2.2.2. Apoio a Pagamentos e Recebimentos

Transferências

Crédito Agrícola disponibiliza este serviço através do qual qualquer Empresa pode criar

e gerir planos de transferências, facilitando assim as transferências nacionais e sobre o

estrangeiro, pontuais ou periódicas.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 44

Pagamento de Ordenados

Este serviço permite efetuar o débito automático da conta da empresa, creditando as

contas dos colaboradores domiciliadas no Crédito Agrícola ou em outros bancos de uma

forma segura.

Pagamento a Fornecedores

O Crédito Agrícola disponibiliza esta solução como forma de reduzir a carga

administrativa, fazendo os pagamentos com total fiabilidade e controlo.

Domiciliação de Pagamentos

Através de uma simples autorização de débito em conta as empresas podem proceder,

de uma forma fácil e cómoda, ao pagamento das suas despesas periódicas. Sem

qualquer custo, este serviço permite evitar deslocações, economizar tempo, dispensar o

controlo dos montantes e respeitar prazos de pagamento.

Sistema de Débitos Diretos

Sistema que permite à empresa centralizar a totalidade das cobranças dos seus serviços

na Caixa independentemente do banco em que os seus clientes tenham domiciliado a

conta a debitar.

2.3. Cartões Bancários

Cada vez mais, os cartões multibanco fazem parte do dia-a-dia de qualquer cidadão. Por

isso o Crédito Agrícola disponibiliza vários tipos de cartões, de forma a garantir a maior

comodidade aos seus clientes.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 45

2.3.1. Cartões de Débito

Cartão VISA Electron (figura 25)

Cartão de débito associado à conta à Ordem;

Permite efetuar Levantamentos e Transferências nas redes Multibanco e Visa,

em Portugal e no estrangeiro, com toda a comodidade e segurança;

Possibilidade de consulta de saldos e movimentos da conta em qualquer caixa

Multibanco;

Permite efetuar Pagamentos de Bens e Serviços em qualquer estabelecimento

comercial;

Pode ser utilizado na rede Balcão 24.

Cartão Super Jovem (figura 26)

Cartão de Débito para jovens dos 18 aos 30 Anos;

Associado a uma Conta de depósitos à Ordem;

Todas as transações efetuadas serão refletidas nessa mesma conta;

Permite efetuar Pagamentos de Bens e Serviços em qualquer estabelecimento

comercial, bem como efetuar levantamentos e transferências nas redes

Multibanco e VISA, em Portugal e no estrangeiro;

Segurança assegurada através da introdução de um código

pessoal secreto (PIN);

Possibilita a Consulta de Movimentos e Saldos da Conta,

em qualquer Caixa Multibanco;

Pode ser utilizado na rede Balcão 24.

Figura 25 - Cartão VISA Electron

Figura 26 - Cartão Super Jovem

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 46

Cartão Befree (figura 27)

Cartão de débito recarregável;

Independente de qualquer conta bancária;

Permite efetuar Pagamentos de Bens e Serviços em qualquer estabelecimento

comercial, em Portugal;

Permite efetuar Levantamentos e Consultas nas Caixas

Multibanco, em Portugal;

Para uma maior segurança de utilização, este Cartão dispõe

de um código pessoal secreto (PIN);

Pode ser utilizado na rede Balcão 24.

2.3.2. Cartões de Crédito

Cartão Classic (figura 28)

Este cartão é um produto bancário que permite ao

utilizador, mediante a sua apresentação, adquirir bens ou

utilizar serviços numa rede de estabelecimentos, em

Portugal e no estrangeiro, especialmente qualificada para o

efeito, sem necessidade de liquidação imediata. Concede

crédito até 50 dias, sem juros. Devolve 3% sobre o

montante de compras efetuadas em gasolineiras. Para além das compras e

levantamentos a crédito, pode efetuar levantamentos a débito diretamente de uma conta

de depósitos à ordem, sem o pagamento de qualquer taxa.

Figura 27 - Cartão Befree

Figura 28 - Cartão Classic

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 47

Cartão Premier (figura 29)

É também um cartão emitido com a marca VISA e aceite em todo o mundo com crédito

até 50 dias, sem juros. O Cartão Premier possibilita a

qualquer momento, o pagamento do saldo em dívida através

de percentagem: 15%, 30%, 50%, 75% ou 100% do saldo em

dívida. Tem também vários seguros associados dos quais o

cliente pode beneficiar.

Cartão CA Mulher (figura 30)

Produto exclusivo para mulheres com caraterísticas semelhantes aos cartões de crédito

anteriores. Oferece um vale de desconto de € 50,00 em viagens HALCON e descontos

até 70% nos parceiros do Crédito Agrícola. A primeira anuidade é gratuita.

Cartão CA & Companhia (figura 31)

Este cartão pode ser adquirido em qualquer balcão do Crédito Agrícola, assim como em

lojas aderentes à Solução CA & Companhia. Este cartão é aceite em Portugal e no

Estrangeiro, em todos os estabelecimentos comerciais, Caixas Automáticos e Agências

bancárias aderentes à rede Visa e Multibanco. Cartão sem anuidade e o crédito é

imediato.

Figura 29 - Cartão Premier

Figura 30 - Cartão CA Mulher

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 48

2.3.3. Cartões Mistos

Cartão Contacto (figura 32)

Estamos perante uma nova geração de cartões. O cartão

Contacto não é de débito nem de crédito. Possui uma nova

tecnologia, denominada “CHIP”, que permite que as

transações sejam mais seguras. Com a capacidade de

armazenar informação e gerir dados pessoais, foi o Crédito

Agrícola o seu grande pioneiro.

2.3.4. Cartões AEP

AEP Plus (figura 33)

O Cartão AEP Plus é exclusivo para as Empresas Associadas da

Associação Empresarial de Portugal. As principais vantagens do

cartão são:

Cartão de adesão gratuita;

Isenção de taxas nas gasolineiras;

Período de crédito gratuito de 20 a 50 dias;

Taxa de juro preferencial e linha de crédito especial;

Controlo das despesas efetuadas pelo Titular em representação da empresa;

Flexibilidade e rapidez de utilização no pagamento de despesas de

representação;

Figura 31 - Cartão CA & Companhia

Figura 32 - Cartão Contacto

Figura 33 - Catão AEP Plus

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 49

Possibilidade de consulta do saldo disponível na conta cartão através de

qualquer Caixa Multibanco.

AEP Access (figura 34)

O Cartão AEP Access é o cartão dos Membros da Comunidade AEP, não associados.

Contém todas as características de um meio de pagamento a crédito, sendo também o

cartão de identificação das Empresas, Profissionais e Particulares. O Cartão AEP

Access é aceite em Portugal e no Estrangeiro, em todos os estabelecimentos comerciais,

Caixas Automáticos e Agências Bancárias aderentes à Rede Visa e Multibanco. Para

além de tudo isto este cartão apresenta ainda as mesmas vantagens do cartão AEP Plus.

2.4. Crédito Bancário

2.4.1. Crédito – Particulares

O Crédito Agrícola disponibiliza diferentes vertentes de crédito com o intuito de

responder positivamente às necessidades dos clientes. As diferentes modalidades de

crédito são:

Crédito ao Consumo;

Crédito Habitação;

Solução Automóvel.

Figura 34 - Cartão AEP Access

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 50

2.4.1.1. Crédito ao Consumo

Ensino

Financia cursos médios e superiores, incluindo inscrições/matriculas, propinas, material

didático, despesas de estadia fora da zona de residência e alimentação nos locais onde

os estabelecimentos de ensino são frequentados.

Financiamento: Montante mínimo de € 5.000 e máximo de € 30.000 (se a

formação for em Portugal ou pelo programa ERASMUS) ou € 60.000 (se

formação no estrangeiro;

Prazo: Entre 24 e 120 Meses.

Crédito Universitário com Garantia Mútua

Financia inscrições/matrículas, propinas, material didático, aluguer de casa fora da zona

de residência, estadias no estrangeiro no âmbito do Programa ERASMUS, entre outras.

Financiamento: Entre € 1.000 e € 5.000 por ano de curso, sem reprovação, num

máximo de € 25.000;

Prazo de Utilização: Entre 1 e 5 anos de acordo com a duração do curso (entre

3 e 12 meses, se, se tratar do programa ERASMUS).

Crédito Saúde

Financia a aquisição de bens ou serviços destinados a satisfazer as necessidades de

saúde.

Financiamento: Montante mínimo de € 10.000 e máximo de € 30.000;

Prazo: Entre 36 e 60 meses.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 51

Fonte: Elaboração própria baseada no site: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Outras Finalidades de Crédito

Financia viagens, eletrodomésticos, mobiliário/recheio e outros destinos sem finalidade

específica (Tabela 23).

Finalidade Montante Prazo

Viagens € 1.000 a € 20.000 12 a 36 meses

Eletrodomésticos € 1.000 a € 20.000 12 a 60 meses

Mobiliário / Recheio € 1.000 a € 25.000 12 a 60 meses

Crédito ao Consumo (sem

finalidade específica) € 2.500 a € 30.000 24 a 120 meses

Tabela 23 - Outras Finalidades de Crédito (Montante e Prazo)

Crédito Pessoal Dinâmico

Pode ser usado em qualquer finalidade de consumo.

Financiamento: Montante mínimo de € 2.500 e máximo de € 30.000;

Prazo: Entre 24 e 120 meses.

Crédito EcoSolução

Financia a aquisição de bens que utilizem energias renováveis.

Financiamento: Montante mínimo de € 5.000 e máximo de € 30.000;

Prazo: Entre 24 e 84 meses.

2.4.1.2. Crédito Habitação

O Crédito Agrícola oferece variadas alternativas de financiamento para simplificar a

vida de quem necessita adquirir uma nova casa.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 52

Prestações Constantes

Empréstimo a médio e longo prazo onde o montante das mensalidades é o mesmo

durante toda a duração do empréstimo. Destina-se para aquisição, construção,

recuperação ou ampliação de prédio, realização de obras de conservação e para

aquisição de terreno para construção de habitação própria permanente.

Prestações Fixas

Modalidade cuja prestação constante de capital e juros manterá o mesmo valor ao longo

de toda a vida do empréstimo. Apenas está disponível para quem pretende adquirir uma

habitação própria.

Imóveis CA

Tem como finalidades a aquisição e construção de habitação para imóveis que

pertençam ao Fundo CA Imobiliário, ao Fundo CA Arrendamento Habitacional e à CA

Imóveis.

2.4.1.3. Soluções Automóvel

Crédito Automóvel

Financia a aquisição de ligeiros passageiros, motociclos e outros de uso particular

(novos ou usados).

Financiamento:

Automóveis Novos: Montante mínimo de € 2.500 e máximo de € 50.000;

Automóveis Usados: Montante mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000;

Prazo:

Automóveis Novos: de 24 a 84 meses;

Automóveis Usados: de 24 a 48 meses.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 53

CA Leasing Automóvel

Destina-se à aquisição de viaturas ligeiras novas para uso particular. O Crédito Agrícola

só adquire e paga a viatura ao fornecedor após o cliente declarar a sua conformidade

com as negociações que estabeleceu com o mesmo.

Montante mínimo do financiamento: € 5.000;

Montante máximo do financiamento: € 50.000 (se ligeira de passageiros) ou €

30.000 (se ligeira de mercadorias ou mista);

Entrada mínima: De 10% a 20% do preço da viatura dependendo do

relacionamento comercial com o Grupo Crédito Agrícola;

Prazo: De 12 meses até 72 meses;

Amortização: Pagamento em prestações mensais;

Taxa de Juro: Variável.

2.4.2. Crédito – Empresas

2.4.2.1. Crédito Tesouraria

Conta Corrente Caucionada

É a forma mais flexível de gerir as necessidades de tesouraria de uma empresa.

É atribuído um limite de crédito por um prazo determinado, que pode ser utilizado de

acordo com as necessidades da empresa, sem qualquer plano de amortizações pré-

definido.

Descoberto Autorizado

É uma operação de crédito resultante de uma facilidade, concedida pelo Banco, na

utilização da Conta de Depósito à Ordem até um determinado montante, sem que a

mesma esteja provisionada para o efeito.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 54

Destina-se a superar dificuldades momentâneas de tesouraria da empresa, pelo que a sua

concessão é efetuada durante um curto período de tempo.

Desconto Comercial

É a forma imediata de gerir liquidez, antecipando receitas, mediante a apresentação a

desconto de letras5 decorrentes de transações comerciais da empresa.

2.4.2.2. Linha de Créditos ao Investimento

É uma linha de crédito de medio e longo prazo, superior a um ano, com o intuito de

financiar projetos de investimento, de construção, de aquisição de edifícios, máquinas e

equipamentos.

2.4.2.3. Garantias Bancárias

É uma operação de crédito através da qual o Crédito Agrícola garante a execução de

uma obrigação constituída pelo seu Cliente perante um terceiro, assumindo por isso o

encargo da obrigação se o Cliente faltar ao seu cumprimento, transmitindo maior

confiança aos parceiros comerciais nos negócios da Empresa.

2.4.2.4. Leasing

A função do Crédito Agrícola nesta modalidade é adquirir e pagar o bem ao fornecedor,

após o cliente ter negociado as condições. Durante o prazo do contrato, o bem é

propriedade do Crédito Agrícola, tendo o cliente o direito a adquirir o bem mediante o

pagamento do valor residual acordado no contrato.

5 Operação pela qual o Banco adianta fundos sobre um título de crédito endossado pelo Cliente, antes do seu vencimento, deduzindo

juros e outros encargos

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 55

CA Leasing Automóvel

Financia viaturas ligeiras novas, de passageiros, de mercadorias ou mistas e destinadas a

utilização no âmbito de uma atividade comercial ou profissional.

CA Leasing Equipamentos

Este produto destina-se a financiar tratores, autocarros, camiões, máquinas industriais

ou agrícolas, retroescavadoras, gruas, entre outras.

CA Leasing Imobiliário

Destina-se a empresas, a empresários em nome individual ou a profissionais liberais que

pretendem adquirir ou construir um imóvel para o desenvolvimento de uma atividade

comercial.

2.5. Seguros

2.5.1. Seguros – Vida

Proteção Crédito Habitação

É um seguro para quem necessita de Crédito Habitação. Serve de salvaguarda para toda

a família e para o património. Garante em caso de morte ou invalidez das pessoas

seguras, a amortização do capital em divida.

Proteção Crédito Pessoal

Para quem pretende investir com segurança, para fins pessoais, o Crédito Agrícola

possui este seguro que garante o pagamento do capital subscrito em caso de morte ou

invalidez total e definitiva.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 56

Proteção Família

Garante a segurança e o futuro da família em caso de ausência ou redução do

rendimento do agregado familiar. Reforça a segurança num período de instabilidade.

Em caso de morte ou invalidez total e definitiva, garante a amortização do montante em

divida.

CA Mulher

Destina-se a mulheres entre os 18 e os 55 anos de idade, garantindo desde logo o

pagamento do capital seguro, caso exista um diagnóstico de doença grave. Este seguro

possui garantia de estabilidade financeira, perante a redução ou ausência de salario,

suporte financeiro e emocional, entre outros.

2.5.2. Seguros – Não Vida

Acidentes e doença

CA Saúde, CA Clinicard, CA Proteção Financeira, CA Acidentes Pessoais, CA

Acidentes de Trabalho Domestica. Alguns destes seguros destinam-se a pagar

indeminizações em caso de morte ou invalidez. Outros dão acesso a descontos em

diversos tipos de consultas.

Patrimoniais e diversos

Suportam os danos derivados de riscos reais a que estão sujeitas as construções, as

habitações, embarcações de recreio, entre outros. Assim, subdividem-se: CA Seguro

Habitação, CA Energias Renováveis, CA Construção e CA Embarcações de Recreio.

Relatório de Estágio

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Responsabilidade Civil

São acautelados os prejuízos que envolvam a responsabilidade, em relação a terceiros,

de determinados atos praticados pela pessoa Segura – CA Responsabilidade Civil

Familiar e CA Caçadores e Portadores de Armas.

Automóvel

CA Automóveis, Motociclos e Ciclomotores, CA Tratores e Maquinas Agrícolas.

Relatório de Estágio

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Relatório de Estágio

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3. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do Sousa, Ave, Basto e

Tâmega – Felgueiras

3.1. Enquadramento Histórico da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega

Em maio de 1985 nasce a CCAM de Felgueiras com um projeto claro de apoiar e

relançar o setor agrícola da região. Mas só em 1986, através da cedência de um espaço

nas instalações da Cooperativa Agrícola de Felgueiras, deu início à sua atividade.

Em 1988 é construída a sua sede social no centro da cidade, para onde muda as

instalações e abre o seu primeiro balcão (figura 35), onde ainda hoje se encontra à

disposição de toda a população. Pouco depois, em 1989,

devido à necessidade de implementação da CCAM na

região foi aberto o segundo balcão na cidade da Lixa,

freguesia do concelho de Felgueiras.

Com a intensão de expandir o seu negócio, em junho de 1991, foi criado o seu terceiro

balcão na freguesia de Torrados. Fora do concelho de Felgueiras, em setembro de 1991,

realizou-se o primeiro processo de fusão, dando origem ao quarto balcão da CCAM

TSABT situado em Celorico de Basto. Em novembro de 1997 a CCAM passou a deter

mais dois balcões, o balcão de Barrosas e o de Lousada. Passados dois anos, surgiu o

segundo processo de fusão com a ex-CCAM de Amarante, passando a ser o sétimo

balcão da CCAM TSABT. Com o intuito de dar continuidade ao crescimento da CCAM

foi aberto em 2003 o balcão de Vizela.

Em 2006, a elevada solidez financeira da CCAM permite

a realização de uma nova fusão, incorporando a ex-

CCAM de Fafe dando origem a mais um balcão. O

décimo balcão surge em dezembro de 2008 com a

inauguração da sede social na Praça da República

(Felgueiras) num edifício de excelente qualidade (figura

36). Pouco depois o 11º, 12º e 13º balcão surgiram. Em

Figura 35 - Agência CA Felgueiras

Figura 36 - Sede da CCAM TSABT

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 60

Fonte: Elaboração própria com base em dados da agência.

2009, a fusão com Guimarães levou ao acréscimo de mais três balcões à CCAM,

Guimarães, Ponte e S. Torcato.

Em junho de 2009 todos os balcões passaram a ser designados por agências com a

publicação do DL. 142/2009.

3.2. Estrutura Organizacional – Agência de Felgueiras

A estrutura das agências tem vindo a alterar-se ao longo dos anos. No passado o

tamanho do espaço e a quantidade de pessoal eram grandes, ao contrário dos dias de

hoje onde se pretende agências pequenas e com poucos efetivos.

A agência de Felgueiras é constituída por 7 funcionários, 3 do sexo feminino e 4 do

sexo masculino, inseridos num espaço com boas condições de trabalho onde o estagiário

também se adaptou rapidamente.

Na figura 37 apresenta-se o organigrama da agência:

-

O Sr. Júlio Magalhães, gerente da agência, é quem assume as funções de gestão de

balcão, análise de crédito e planeamento comercial.

Figura 37 - Organigrama da Agência de Felgueiras

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 61

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI

Na ausência do gerente, é o Dr. Rui Adão, subgerente da agência, que o substitui na

gestão de balcão e planeamento comercial. Para além destas funções o subgerente é

juntamente com a Dr.ª Natália Gonçalves o responsável pelo crédito.

Esta última para além das funções de crédito colabora com o Sr. Miranda na análise da

compensação e sempre que necessário faz caixa.

A Sr.ª Glória e o Sr. Miranda são “os caixas” e os responsáveis pela gestão de arquivo.

Para além disto a Sr.ª Glória é a responsável pela tesouraria e manutenção do ATM.

A Sr.ª Fernanda apoia o Sr. Ricardo Faria, responsável dos seguros, nas suas tarefas.

Assume ainda a função de caixa sempre que seja solicitada.

A agência de Felgueiras está inserida na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do

Sousa, Ave, Basto e Tâmega como se pode verificar na figura 38.

Figura 38 - Organograma Institucional da CCAM TSABT

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 62

3.3. Missão, Visão e Valores

Missão: Criar valor através da excelência de produtos no serviço financeiro aos

Clientes, Colaboradores e Associados.

Visão: Ser a Entidade Bancária de referência na área geográfica de atuação, ao nível da

rapidez na decisão, eficiência, personalização do atendimento e eficácia.

Valores:

Confiança e Transparência;

Comunicação;

Motivação;

Valorização dos Clientes.

3.4. Análise Swot

Uma Análise SWOT implica obrigatoriamente uma análise interna da organização, onde

se analisam as forças e fraquezas da mesma, e ao nível externo, onde se identificam as

oportunidades e ameaças que possam atingir diretamente a instituição. A palavra inglesa

SWOT resulta da conjugação das iniciais de outras quatro palavras distintas, que estão

inteiramente relacionadas e confirmam o parágrafo anterior. Deste modo, o termo

SWOT designa-se por Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities

(oportunidades) e Threats (ameaças).

Neste contexto, a Análise SWOT do balcão do CA de Felgueiras (Quadro 2) foi

preparada com base em algumas unidades curriculares da Licenciatura em Gestão.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 63

Fonte: Elaboração própria.

.

Ambiente Interno

Pontos Fracos Pontos Fortes

Fraco envolvimento financeiro

dos clientes particulares;

Reduzida formação para os

colaboradores.

Oferta de produtos

diversificados;

Imagem apelativa;

Recursos Humanos qualificados;

Espaço modernizado.

Am

bie

nte

Exte

rno

Ameaças Oportunidades

Concorrência;

Aumento da taxa de

desemprego;

Instabilidade Financeira.

Captação de clientes jovens;

Conceção de créditos;

Zona de forte envolvência

empresarial;

Localização geográfica.

Quadro 2 - Análise Swot da Agência do CA de Felgueiras

A agência de Felgueiras encontra-se situada numa área onde predominam bastantes

empresas. O conjunto destas empresas produz uma ótima fonte para a captação de

clientes e de recursos. Para além disto tem atraído vários clientes para a elaboração de

créditos, nomeadamente créditos universitários.

O ponto fraco mais relevante é o fraco envolvimento financeiro dos clientes

particulares, que tem haver diretamente com a instabilidade financeira que o país

atravessa neste momento.

A principal ameaça desta agência é a grande proximidade e concorrência de balcões de

outras instituições financeiras, o que agrava ainda mais a fraca vinculação de clientes.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 64

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 65

4. Atividades desenvolvidas

No final do mês de agosto através de um telefonema foi combinado um encontro na

sede da CCAM TSABT com a coordenadora de estágio da instituição, a Dr.ª Isabel

Abreu. Nesse encontro foram esclarecidas dúvidas e expostas diversas situações

relacionadas com o estágio. Conforme acordado com a Dr.ª Isabel Abreu, no dia 3 de

setembro o estagiário apresentou-se no CA de Felgueiras onde foi recebido pelo Sr.

Júlio Magalhães, gerente do balcão, que de seguida apresentou os futuros colegas de

trabalho durante o estágio. Neste dia iniciou-se a primeira fase do estágio. Esta fase

limitou-se à observação dos colaboradores, conhecimento do estabelecimento e

organização do arquivo. O estagiário recebeu instruções para se colocar junto dos caixas

para perceber o funcionamento do caixa de uma instituição bancária, posição que foi

mantida durante toda a semana. Pouco tempo depois, e já com uma melhor perceção do

funcionamento do dia-a-dia do CA de Felgueiras, o estagiário passou para a parte de

Back Office. Juntamente com a colega Fernanda e outra estagiária que terminaria o seu

estágio em breve, adquiriu conhecimentos sobre o processo de transferências conta a

conta, análise da compensação, realização de chamadas para os clientes, abertura de

contas e explicação sobre o funcionamento do sistema informático do Crédito Agrícola.

A partir deste momento o estagiário já se sentia capaz de realizar algumas atividades de

forma autónoma. O que acabou mesmo por acontecer quando o estagiário tinha como

função o aviso dos clientes com a conta descoberta e ainda a realização de

transferências de salários.

Na fase seguinte do estágio, o gerente da agência solicitou à direção um login para que

o estagiário pudesse, com a sua própria sessão, fazer consultas na aplicação Central, no

Sibal e na intranet do Crédito Agrícola.

Central: Para aceder ao sistema Central é necessário colocar o “username” e a

“password”. Cada funcionário possui os seus próprios dados e com eles está apto

para trabalhar. A aplicação Central permite consultar todas as contas do cliente,

sendo elas contas à ordem, a prazo ou poupanças. Consultar os titulares das

mesmas, bem como os seus dados, criar contas novas, novos clientes ou

modificação de contas já existentes entre outras coisas.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 66

Sibal: O Sibal – Sistema Integrado de Balcões é o mais importante de todos, pois

sem ele não é possível efetuar qualquer tipo de transação. É aqui que se processam

todas a transações, como depósitos, levantamentos, transferências, cobranças,

pagamentos entre outras.

C@is: O C@is a página oficial do Crédito Agrícola destinada apenas aos

funcionários do banco (intranet), onde estão inseridos vários documentos

disponíveis para impressão. Aqui é possível encontrar informações mais específicas

acerca dos produtos e serviços disponíveis, os manuais do CA, consultar o mapa de

descobertos e todas as informações sobre os clientes.

Esta sessão de utilizador não permitia concluir nenhuma atividade. Apenas servia para

efetuar consultas, mas foi ótimo uma vez que permitiu o conhecimento das

funcionalidades dos sistemas, o que é fundamental para o início da aprendizagem.

Posteriormente, quando os colaboradores repararam que o estagiário estava em

condições de realizar algumas atividades sem qualquer inconveniente, desbloquearam a

sua sessão de modo a que pudesse realizar quase que na totalidade das operações

possíveis na aplicação Central.

4.1. Atendimento ao público – Front Office

O atendimento ao público é muito importante e pode ser determinante para a captação

do cliente. Para isto, é necessário demonstrar vontade na prestação de qualquer serviço,

cuidar da imagem, mostrar simpatia, conhecer perfeitamente o produto/serviço e a

instituição.

Num dos contactos com o público o estagiário foi confrontado com dois clientes, pai e

filho, com o intuito de perceberem o porquê de uma transferência da conta do pai para a

conta do filho. Através do extrato o estagiário concluiu que se tratou de uma

transferência para regularizar a conta do filho que foi feita por um colaborador do CA.

Resumindo, tratava-se de um cliente que devido a um débito direto ficou com a sua

conta descoberta e o contacto telefónico não se realizou com sucesso.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 67

Um colaborador do CA tinha conhecimento que o pai deste cliente possuía uma conta

na agência e então creditou a conta do filho procedendo a uma transferência desta conta

mas sem conhecimento do cliente. Criou-se uma pequena confusão pois pai e filho não

tinham uma boa relação. A transferência do valor necessário para só se realizou para

evitar o pagamento da comissão de descoberto bancário por parte do cliente (filho).

Após esta explicação o cliente compreendeu e apenas pediu para insistir sempre que o

contacto via telefone não tenha sucesso. Este foi um caso que o estagiário conseguiu

explicar a situação ao cliente com sucesso percebendo que mesmo com a confusão que

se criou o cliente ficou grato por se ter evitado o pagamento da comissão.

4.1.1. Operações de Caixa

O trabalho de um caixa é dos mais reconhecidos pelo público, mas pela parte interna é

uma função pouco valorizada uma vez que a consideram como rotineira. A função do

caixa é de grande responsabilidade e é necessário estar com muita atenção pois qualquer

descuido pode afetar o fecho de caixa trazendo despesas ao funcionário e/ou ao cliente.

Ao longo do estágio, o estagiário ajudava “o caixa” a fazer alguns depósitos,

levantamentos, transferências, pagamentos à segurança social, conferência de cheques e

moedas e a conferência das receções e remessas de numerário.

No decorrer do estágio dois dos colaboradores, por motivo de doença, estiveram

ausentes o que levou o gerente do balcão a colocar o estagiário responsável por um dos

dois “caixas” para evitar a troca de posições dos restantes funcionários. Nestes dois dias

o estagiário fez, então, “caixa” desde a abertura até ao fecho do balcão. Foi uma

experiência excecional e a prova da capacidade do estagiário para estar ao balcão uma

vez que não houve nenhuma falha. A confiança e toda a ajuda dos colegas foram

fundamentais para o sucesso destes dias.

São diversas as operações de um “caixa”. De seguida explica-se todos os procedimentos

do estagiário sempre que teve oportunidade de estar no caixa.

Abertura de Balcão (Sibal): O processo de abertura de balcão limita-se à

confirmação da data do presente dia e do dia útil anterior e seguinte.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 68

Entrega para depósito: O depósito em numerário é um processo simples, deve

ter-se sempre o cuidado de confirmar o dinheiro a depositar, pedir o número da

conta onde efetuar o depósito e entregar ao cliente o duplicado assinado pelo

agente e pelo cliente como forma de comprovativo. Esta operação exige mais

atenção quando efetuada em cheque devendo confirmar-se se o valor em

numerário corresponde ao valor por extenso e a data do cheque. No caso de o

cheque ser não à ordem traçado, a conta a depositar tem de corresponder à

mesma pessoa para quem foi emitido o cheque. Na agência do CA de Felgueiras

é necessário tirar cópia dos cheques com valor superior a € 2.500 para mais tarde

realizar os contactos comerciais. A transação inicia-se quando é inserido o

código da operação e o sistema apresenta um ecrã com os campos:

Nº de conta: É de preenchimento obrigatório e limita-se à inserção do nº de

conta de D.O;

Numerário: É inserido o montante em numerário pretendido e pressionada a

tecla “F11”;

Cheques: É inserida a importância do cheque e pressionada a tecla “-” para

ser feita a leitura da linha ótica na certificadora;

Total: O seu preenchimento é automático com a soma dos valores inseridos

nos campos “cheques” e “numerário”;

Talão: O talão de depósito (Anexo 2 e 3) pode ser impresso na totalidade ou

só o rodapé selecionando a opção “sim” ou “não”.

Entrega para poupança: Este processo permite efetuar a constituição/reforço

de uma Poupança através do depósito direto de numerário ou cheques. O

processo é o mesmo do da entrega para depósito, alterando claro o número de

conta D.O para o número de conta poupança (Anexo 4);

Ordem de levantamento: As ordens de levantamento são operações que

consistem nos levantamentos efetuados da conta do cliente. Este tipo de

operação é realizada no Sibal, e para se realizar esta transação deve ter-se em

atenção alguns procedimentos. Pedir sempre a identificação ao cliente que por

sua vez deve corresponder ao titular da conta, solicitar o número de conta e

confirmar no “Central” se o cliente tem dinheiro disponível na sua conta e se o

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 69

montante é superior ao valor pedido pelo mesmo, pois esta operação tem um

custo de € 3,12, confirmar o montante a entregar ao cliente na máquina de

contagem de notas, imprimir o comprovativo de levantamento (Anexo 5 e 6) e

solicitar a assinatura do cliente ou impressão digital. Por fim confirmar a

assinatura na ficha de assinaturas ou no botão das assinaturas digitais;

Pagamento de cheque SICAM: Os levantamentos também podem ser feitos

através de cheque. O processo é o mesmo, apenas deve confirmar-se se o cheque

corresponde ao titular da conta e se a assinatura deste corresponde à que se

encontra no cheque. Por fim, inserem-se os dados do cheque e o montante a

levantar e efetua-se o pagamento;

Pagamento à Segurança Social: O pagamento à segurança social é também

realizado através do Sibal e consiste numa operação que pode ser solicitada por

qualquer cliente enquanto cliente empresarial. Para realizar esta operação é

necessário pedir ao cliente o documento que indica o número de contribuinte, o

montante a pagar, a data e o número de conta a debitar. Por fim deve entregar-se

um comprovativo ao cliente assinado por ele e pelo funcionário e ficar com

outro para arquivar no serviço do dia;

Transferências: As transferências eram realizadas sempre que pedidas pelo

cliente e apenas o titular da conta pode pedir este tipo de operação. Para a

realização desta operação é apenas necessário o número da conta a debitar e o da

conta a creditar, e deve confirmar-se o saldo da conta a debitar e se este tem

saldo suficiente para efetuar a transferência. As transferências podem ser feitas

entre contas CA ficando logo, nestes casos, o montante disponível. Em

alternativa, pode ser de uma conta CA para uma conta de outra agência e nesses

casos, o montante só ficará disponível passadas 24 horas. O estagiário era

também solicitado muitas vezes para efetuar transferências de salários de

algumas empresas clientes. Era necessária a listagem das contas ou NIB’s dos

clientes e o valor a transferir (Anexo 7). Após a realização da transferência era

necessário verificar um por um o nome, nº de conta e o valor para evitar falhas.

Por vezes existiam NIB’s de contas que estavam incorretos e o estagiário tinha

de ligar para o cliente de modo a que a transferência fosse feita com sucesso;

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 70

Remessa para conferência: Esta transação permite emitir no final do dia uma

listagem dos valores entregues para depósito. Esta listagem permite ao caixa

efetuar a conferência dos cheques antes que sejam enviados para a

compensação;

Receção de Numerário: Sempre que “o caixa” necessita de dinheiro tem de

recorrer a esta transação para poder efetuar o pagamento ao cliente. Este

processo realiza-se diversas vezes pois as regras obrigam à recirculação do

dinheiro;

Remessa de Numerário: Esta transação permite ao caixa o envio do numerário

para o cofre para no final do dia ser feita a conferência pela tesouraria. É um

processo realizado algumas vezes durante o dia pois as regras só permitem ao

“caixa” possuir no seu caixa a quantia máxima de € 2.500;

Consultas/Gestão de Clientes: É possível sempre que seja solicitado ao “caixa”

a impressão do extrato da conta, do NIB, a emissão de cheques avulso (se

permitido pela gerência) e a emissão, atualização e reactualização de cadernetas.

Recolha e depósito de cheques a cobrar: Foi uma das transações da

responsabilidade do estagiário. Esta operação consiste na inserção dos cheques

para depósitos em datas posteriores à da entrega. Todos os dias de manha

imprimia a listagem correspondente aos cheques pré-datados e procedia ao seu

depósito.

Fecho de Caixa: Esta transação permite efetuar a verificação e contabilização

de fim de dia dos montantes totais em numerário existente no “caixa”. É uma

operação que só deve ser efetuada após a remessa de valores, caso contrário irá

dar erro. Consiste em contabilizar todas as notas e moedas existentes para que o

sistema valide os montantes inseridos.

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 71

4.1.2. Campanha de Oferta de Seguros

Durante o estágio decorreu uma campanha da CA Seguros de oferta de uma anuidade de

seguros. Os seguros da campanha eram de dois tipos: Seguro de Acidentes Pessoais

Individual (Anexo 8) e Seguro de Responsabilidade Civil Familiar (Anexo 9).

O estagiário era responsável por informar o cliente da campanha e vender o seguro.

Como o seguro tinha associada a oferta de uma anuidade o trabalho simplificou-se. A

adesão foi grande em ambos os tipos de seguros.

Após o “sim” do cliente o estagiário solicitava a sua identificação do cliente e

assinatura. Alguns dos campos eram preenchidos posteriormente para evitar perdas de

tempo. No caso do seguro de acidentes pessoais individual (APIND) tratava-se de um

seguro com um prémio de € 15.000 que cobria em caso de morte ou invalidez

permanente em casos unicamente extra – profissionais com um custo anual de € 25,68

pago por débito em conta. Quanto ao seguro de responsabilidade civil familiar tem um

limite anual de sinistros de € 50.000 e um custo anual de € 20,67 pago por débito em

conta.

O processo de venda do seguro estava concluído, mas o responsável pelos seguros da

CCAM TSABT, que trabalha no balcão de Felgueiras, atribuiu a responsabilidade ao

estagiário de inserir as propostas de seguro no sistema informático dos seguros do CA

(COGEN). Era um processo que tinha de ser elaborado com muito cuidado pois o

COGEN é um sistema muito delicado na medida em que qualquer falha altera todo o

registo. Após estar inserida a proposta do seguro no COGEN o estagiário tinha de

fotocopiar todos os documentos dos seguros, arquivar as cópias e enviar os originais por

correio interno para a CA Seguros.

4.2. Atividades de Back Office

Foram diversas as atividades desenvolvidas de Back Office como a seguir se descrevem.

Arquivo e Correspondência: A organização do arquivo foi das primeiras tarefas a

ser realizada pelo estagiário. Pode parecer insignificante mas é de extrema

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 72

importância pois obriga a perceber a forma como estão organizados os documentos

e o serviço diário.

A partir de uma lista era pedido muitas vezes ao estagiário para fotocopiar

determinados movimentos presentes no serviço diário, para enviar para a auditoria,

para os colegas poderem consultar ou simplesmente para enviar aos clientes. Por

vezes, também lhe era solicitado para arquivar documentos de transações na pasta

do respetivo dia para evitar a perda dos mesmos e garantir a boa organização do

serviço. Para além disto, estava responsável pela ordenação alfabética dos livros de

cheques que chegavam ao balcão e de toda a correspondência devolvida.

Como já foi referido, o estagiário colaborava com o responsável dos seguros na

organização de arquivo, ao fotocopiar todas as propostas de seguros, arquivar a

respetiva cópia na pasta do mês correspondente e enviar por correio interno os

originais para a CA Seguros.

A correspondência podia ser feita tanto por correio interno como externo. O correio

interno consiste na troca de correspondência entre o GCA (formulários, cheques,

cartões multibanco, modelos, material, etc) e o correio externo consiste no envio de

cartas através dos CTT (Anexo 10) aos clientes do CA, sendo apenas necessária a

colocação do selo existente nas agências.

Atualização de Dados: O estagiário era responsável por toda a atualização de

dados. Todos os dias durante a manhã tinha a responsabilidade de atualizar o mapa

de evolução mensal, referente à constituição/reforço e liquidação de Poupanças e

Depósitos a Prazo. Este mapa no Excel permitia ainda acrescentar todas as novas

contas abertas e os seguros da campanha de oferta da primeira anuidade. Para além

deste mapa o estagiário era responsável por atualizar o mapa dos créditos

liquidados, acrescentando no mapa o nome, o nº do processo, o valor e a indicação

se tem ou não livrança.

Um dos mapas que era atualizado praticamente todos os dias e ao fim do dia era o

mapa de cheques devolvidos, onde se mencionava o nome do cliente, o banco e nº

do respetivo cheque e a data. Por fim, outro mapa a atualizar pelo estagiário foi o

das empresas que ficam insolventes. Neste mapa era necessário inserir o nome da

empresa, o nº de contribuinte e a data de insolvência.

Relatório de Estágio

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Remessa de cartões capturados: Os cartões capturados pela ATM do CA de

Felgueiras são recolhidos às segundas e sextas-feiras aquando do carregamento do

ATM no final do dia. Ao estagiário era solicitado o preenchimento da folha de

remessa de cartões capturados (Anexo 11). Esta tarefa consiste em anotar o n.º do

cartão e o motivo da sua captura, anexar os cartões à folha, colocar num envelope e,

por fim, enviar por correio interno para a Caixa Central.

Transferências SEPA: As transferências SEPA são transferências para o

estrangeiro com o intuito de pagar mercadorias importadas. O estagiário realizava

esta transação em média duas vezes por semana pois existiam dois clientes que

solicitavam muitas transferências deste tipo. Esta transação só pode ser realizada no

“Central” inserindo os dados do cliente e de seguida os dados presentes na fatura

enviada pelo cliente, o IBAN, o BIC e o valor da fatura. Por fim, enviar o

comprovativo da transferência para o cliente por fax e quando é recebido o “OK”

arquiva-se toda a documentação.

Requisição e Entrega de Cheques: O cheque é uma ordem de pagamento dada

pelo titular da conta ao seu banco, para que este efetue a entrega de uma

determinada quantia ao beneficiário. O cheque pode ser emitido:

À ordem: Contém o nome da pessoa a quem deve ser pago;

Não à ordem: Contém o nome da pessoa a quem deve ser pago seguido da

cláusula: “não à ordem”. Neste caso o cheque não pode ser transmitido por

endosso;

Ao portador: Não contém o nome da pessoa a quem deve ser pago, podendo sê-

lo a qualquer que se apresente a cobrá-lo. É pagável por simples apresentação.

Sempre que um cliente pretende um novo módulo de cheques é necessário verificar,

através do sistema se o cliente tem em sua posse cheques por utilizar. Caso seja

detentor de uma considerável quantidade de cheques por utilizar não é possível fazer

uma nova requisição. Deve então o cliente em situações oportunas, caso um cheque

não se encontre em condições de circulação, pedir a inutilização do mesmo junto do

balcão, para evitar situações indesejáveis.

Relatório de Estágio

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Requisição de Cheques: Quando feita pela primeira vez, é efetuada através de

um impresso próprio para a requisição dos mesmos (Anexo 12). Caso o cliente seja

portador de um módulo de cheques basta levar um impresso próprio que consta no

mesmo.

Levantamento de Cheques: Quando se trata de um cliente novo que requisitou

um módulo de cheques pela primeira vez, este só os poderá levantar após receber em

casa uma notificação que deverá apresentar no balcão. Em qualquer situação deverá

ser o titular da conta a levantar os cheques, caso contrário não será permitido a

entrega dos mesmos.

De referir que é imprescindível dar baixa dos cheques no “Central”, caso contrário se o

cliente passar um cheque ele será devolvido, uma vez que no sistema consta como não

entregue ao cliente. Este era mais um processo realizado muitas vezes pelo estagiário.

Análise da Compensação: A análise da compensação era da responsabilidade de

dois funcionários. No entanto devido a uma baixa médica só um funcionário ficou a

fazê-lo. A determinada altura, o gerente reparou que o colega não estava a

conseguir acumular com sucesso essa tarefa e numa das reuniões abordou o

estagiário no sentido de ficar responsável pela compensação. Como é óbvio o

estagiário não perdeu a oportunidade e arriscou, tendo sido bem sucedido. O

estagiário tinha de ligar para todos os clientes que em cada dia ficavam com a conta

descoberta por algum débito direto ou débito de cheques. Alguns clientes eram

simpáticos e agradeciam a preocupação da chamada mas outros mostravam-se

pouco interessados com o caso. Concluindo, este processo tinha como objetivo a

redução do nº de clientes com a conta descoberta ao final de cada dia.

Pedido de Cartão: Para realizar este procedimento é necessário, em primeiro

lugar, identificar o cliente e confirmar o número de conta na aplicação Central,

verificando as condições de movimentação da mesma.

É necessário informar o cliente das condições gerais de utilização do cartão

(Exemplo para o cartão Visa Electron - Anexo 13) e preencher a proposta de adesão

do cartão (exemplo de proposta de cartão de débito Visa Electron - Anexo 14),

solicitando a assinatura do cliente na proposta. Seguidamente o estagiário preenche

Relatório de Estágio

© Pedro Martins (2012) 75

a proposta e realiza o pedido do cartão no Central indicando a modalidade do cartão

e indicando o nº de conta, o nº de cliente e o nome que o cliente deseja inscrever no

cartão. Após realizado o pedido o processo era arquivado no serviço do dia.

Abertura de Contas: A abertura de contas é uma operação diária frequente

realizada diversas vezes pelo estagiário. A abertura de contas era realizada tanto

para particulares, como para empresas.

Abertura de Conta - Particulares:

1º Esta operação começa por reunir um conjunto de documentos:

Documento de identificação (exemplo: cartão de cidadão ou Bilhete de

identidade);

Cartão de contribuinte;

Comprovativo de morada (exemplo: cópia da carta de condução, ou recibo de

água, luz, gás …);

Comprovativo de profissão (exemplo: folhas de vencimento)6;

Declaração do próprio, caso seja titular de um cargo público.

No caso de ser Empresário em Nome Individual, o cliente terá ainda de facultar a

seguinte documentação adicional:

Cartão de Pessoa Coletiva;

Certidão de Registo Comercial ou outro documento público comprovativo do

qual conste os elementos: Denominação, Sede e Objeto do empresário.

2º Fotocopiar e colocar o carimbo indicado em cada documento;

3º Verificar no “Central" através do nome ou do NIF se o cliente já existe;

4º Caso o cliente ainda não exista, criar o cliente no “Central”;

5º Se o cliente já existir verificar todos os dados e se necessário atualiza-los;

6 Estes comprovativos apenas são necessários caso o Cliente desempenhe uma profissão e/ou tenha entidade patronal. No caso de

uma doméstica, menor, ou desempregado, por exemplo, estes comprovativos não são necessários.

Relatório de Estágio

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6º Criar a conta no “Central”. A conta pode ser Singular7 ou Coletiva

8 e quanto à

movimentação Conjunta9, Solidária

10 ou Mista

11;

7º Imprimir a ficha de cliente e a ficha de assinaturas através do Sibal. A ficha é

impressa já preenchida ao contrário das antigas fichas de informação de cliente (Anexo

15), e a ficha de assinaturas de pessoas singulares (Anexo 16);

8º Imprimir o preçário e a FIN contratual através da Intranet do CA;

9º Solicitar a assinatura do cliente nos campos respetivos e trancar todos os espaços em

branco da ficha de assinaturas e rubricar todas as páginas do preçário e das condições

gerais;

10º Entregar ao cliente uma cópia do preçário e das condições gerais;

11º Questionar o cliente sobre o interesse em pedir o cartão bancário, caderneta e/ou

aderir ao serviço On-line;

11º Encaminhar o cliente para o caixa para que seja efetuado o primeiro depósito;

12º Entregar ao gerente do balcão para que assine nos campos onde é solicitada a

assinatura do responsável e de seguida fotocopiar a ficha de assinaturas e juntamente

com os documentos originais arquivar na pasta correspondente, seguindo o original da

ficha de assinaturas para a digitalização.

Abertura de Conta – Empresa:

Este processo começa por reunir os documentos necessários:

Cartão de cidadão ou Bilhete de Identidade

Número de Pessoa Coletiva;

Certidão permanente da empresa ou código de acesso;

Último balancete atualizado;

7 Constituída por um único titular, seja pessoa singular ou coletiva.

8 Constituída por mais que um titular, seja pessoa singular ou coletiva.

9 A movimentação a débito é feita com a assinatura de todos os titulares.

10 A movimentação a débito pode ser efetuada com a assinatura de qualquer titular.

11 A movimentação a débito pode ser efetuada com a assinatura dos titulares mencionados nas condições de manutenção aquando

da abertura de conta.

Relatório de Estágio

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Balanço e Demonstração de Resultados de 2011.

Todo o restante processo de abertura se repete. Apenas a apresentação da ficha de

assinaturas se altera ligeiramente. Esta ficha também é impressa já preenchida ao

contrário das antigas fichas de informação de cliente (Anexo 17), e a ficha de

assinaturas de pessoas coletivas (Anexo 18).

4.3. Experiência na Sede da CCAM TSABT

Por convite dos colaboradores e aceitação da administração da CCAM TSABT, o

estagiário teve o privilégio de trabalhar na Sede. O convite foi apenas por dois dias e

para fazer “caixa” devido à falta de pessoal que se encontrava a participar em formação.

Para surpresa do estagiário este período alargou-se por uma semana, durante a qual o

estagiário tinha como função fazer “caixa” e realizar as transferências que lhe foram

pedidas pela “contabilidade”. Para além disto esteve a realizar um levantamento de

faturas da empresa fornecedora de energia e realizar uma tabela com informações que

iriam servir para uma posterior análise de empresas concorrentes. Durante este período

teve ainda a oportunidade de verificar o carregamento da ATM e preparar maços de

notas (Anexo 19) a enviar para a empresa de segurança responsável pelo levantamento

do numerário, acompanhando o tesoureiro nestes processos.

4.4. Reuniões semanais

Todas as semanas, às terças-feiras, são realizadas reuniões orientadas pelo gerente da

agência. Essas reuniões consistem na divulgação de resultados, surgimento de novas

regras, esclarecimento de dúvidas, propostas dos colaboradores, analisar a semana,

apresentação de novos produtos e verificação do cumprimento dos objetivos.

Durante a reunião são discutidos quais os fatores que contribuíram para que os

resultados fossem positivos ou negativos. Quando os resultados são positivos, o objetivo

mínimo é manter esses mesmos resultados, tentando fazer sempre mais e melhor. No

Relatório de Estágio

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caso de os resultados serem negativos, devem ser discutidas as possíveis soluções para o

problema. Estes casos são sempre a razão de maior discussão nas reuniões.

Através desta experiência o estagiário pôde inteirar-se da realidade de uma agência

bancária, dos seus problemas e percecionar como a atual conjuntura económica do

mundo afeta o seu dia-a-dia. No decorrer das reuniões o gerente questionava possíveis

propostas dos colaboradores. Aquando desta abordagem o estagiário por duas vezes e

em reuniões diferentes questionou o gerente sobre a implantação de uma caixa

automática (Balcão 24) ao que lhe respondeu de que o pedido já tinha sido feito mas

sem resposta positiva. A segunda abordagem do estagiário ao gerente foi por não

concordar com a forma como pretendia vender os seguros. O gerente pretendia que

fossem realizadas chamadas para os clientes de uma determinada lista de modo a que

lhes fosse pedido para se deslocarem ao balcão para obterem um seguro com oferta de

uma anuidade. O estagiário sugeriu que fossem os “caixas” a terem essa função ou

interagir diretamente com os clientes no balcão. Como esta opção levaria a uma

quantidade muito maior de seguros vendidos o gerente gostou da estratégia e atribuiu

parte da responsabilidade da venda dos seguros ao estagiário. A estratégia resultou na

perfeição, o que levou o estagiário a obter uma realização pessoal por ter dado um

contributo positivo à agência.

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Conclusão

Agora que o relatório está concluído torna-se pertinente refletir e analisar de forma

conclusiva o desempenho do estagiário. As responsabilidades que foram assumidas

possibilitaram-lhe uma melhor aprendizagem e um grande passo quanto à experiência

profissional.

O estagiário pode concluir que nem sempre realizar o maior número de tarefas

corresponde a um melhor desempenho, pois demonstrar interesse por tudo o que nos é

exigido e resolver as solicitações num curto espaço de tempo é o mais importante.

Ao nível do estágio, foi muito importante o ambiente de bem-estar existente na

instituição, e o bom relacionamento que o estagiário criou com os colegas e superiores

hierárquicos. O estagiário sentiu que na instituição gostaram do seu trabalho e da sua

disponibilidade. Ao longo do estágio conseguiu ter perceção da dimensão do Grupo

Crédito Agrícola, bem como da importância dos objetivos traçados pelo Grupo e

propostos às agências.

Em síntese, o estagiário ficou satisfeito por ter tido a oportunidade de estagiar na

agência do Crédito Agrícola de Felgueiras, tendo consciência de que o seu trabalho foi

reconhecido, de que deu o seu melhor e tentou retirar o maior benefício dos

conhecimentos adquiridos, que lhe darão frutos no futuro profissional.

Relatório de Estágio

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Webgrafia

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/OGrupoCA/QuemSomos/,

última consulta a 3 de dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Institucional/, última consulta a 12 de

dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Particulares/Contas/DepositoAOrdem/, última

consulta a 12 de dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Empresas, última consulta a 12 de dezembro de

2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Particulares/Cartoes/, última consulta a 14 de

dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Particulares/Credito/CreditoConsumo/CreditoAoCon

sumo.htm, última consulta a 14 de dezembro;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Particulares/Seguros/Vida/Vida.htm, última consulta

a 14 de dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI, última consulta a 18 de dezembro de 2012;

http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=1320&s=1,

última consulta a 19 de dezembro;

C@is – Intranet do Crédito Agrícola, consultada durante o período de estágio.

Outras Referências

Manual de Procedimento de Balcão disponível na Intranet do Crédito Agrícola.

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Anexos

Anexo 1 - Organograma do Grupo Crédito Agrícola

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Anexo 2 - Talão de Depósito em Numerário e ou Valores

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Anexo 3 - Talão de Depósito Manual em Valores e ou Numerário

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Anexo 4 - Talão de Depósito Manual na Conta Poupança

Anexo 5 - Ordem de Levantamento

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Anexo 6 - Ordem de Levantamento Manual

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Anexo 7 - Ordem de Transferência

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Anexo 8 - Proposta de Seguro de Acidentes Pessoais Individual

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Anexo 9 - Proposta de Seguro de Responsabilidade Civil

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Anexo 10 - Envelope sem Janela

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Anexo 11 - Remessa de Cartões Capturados

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Anexo 12 - Requisição de cheques

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Anexo 13 - Condições Gerais de Utilização do Cartão de Débito VISA Electron -

Particulares e Empresas

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© Pedro Martins (2012) 96

Anexo 14 - Proposta de Adesão do Cartão de Débito VISA Electron

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Anexo 15 - Ficha de Informação de Pessoas Singulares

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© Pedro Martins (2012) 99

Anexo 16 - Ficha de Assinaturas de Pessoas Singulares

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Anexo 17 - Ficha de Informação de Pessoas Coletivas

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Anexo 18 - Ficha de Assinaturas de Pessoas Coletivas

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Anexo 19 – Selo para maço de notas de € 20