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Relatório do VI Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias Realização Execução Apoio

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Relatório do VI Seminário Internacional

de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

Realização Execução

Apoio

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1 APRESENTAÇÃO

Bibliotecas, Livros e Leitura: nossa pauta permanente

A construção de uma sociedade leitora é um trabalho conjunto que envolve

governo e sociedade civil. Nesse contexto, destaca-se o papel preponderante

das bibliotecas públicas e comunitárias no incentivo à leitura.

Alinhado com o propósito de ampliar o acesso dos cidadãos à leitura e à

informação, o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria

de Estado da Cultura, investe em ações de capacitação dos profissionais,

apóia o desenvolvimento de coleções, edita publicações, realiza assessorias

técnicas visando fortalecer cada vez mais as bibliotecas públicas existentes.

O 6º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias é uma

das importantes ações da Unidade de Bibliotecas e Leitura (UBL) para

promover o desenvolvimento pessoal e profissional daqueles que trabalham

em bibliotecas, programas e projetos de leitura. O Seminário é um espaço

criado para o intercâmbio de experiências e práticas e, por que não dizer,

um espaço para sair da rotina e sonhar!

Nos seis anos de existência do evento, pudemos ver alguns sonhos se

transformarem em realidade. Com o olhar atento e postura criativa dos

profissionais de nossas bibliotecas, alguns projetos nacionais e

internacionais, hoje, são realidade nas bibliotecas existentes no Estado de

São Paulo.

Em virtude do incêndio ocorrido no auditório Simón Bolívar, o evento foi

transferido para o Memorial da Inclusão – Secretaria dos Direitos da Pessoa

com Deficiência.

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2 OBJETIVOS E TEMÁTICAS

2.1 Objetivos

Promover a discussão entre os profissionais e interessados na

promoção e incentivo à leitura, valorização das bibliotecas,

disseminação da informação;

Apresentar projetos/programas nacionais e internacionais de

incentivo e promoção da leitura;

Estimular o desenvolvimento das pessoas que organizam, planejam e

prestam atendimento à população em equipamentos culturais;

Contribuir no fortalecimento da imagem das bibliotecas como espaços

de integração de pessoas e de acesso à informação e leitura.

2.2 Temáticas

Acessibilidade;

Bibliotecas como espaços além da leitura;

Iniciativas para o público jovem;

Interação entre bibliotecas e escolas;

Leitura nas diversas mídias;

Novos serviços para públicos específicos;

Soluções inovadoras e criativas para ambientes em bibliotecas;

Sustentabilidade.

3 ESTRUTURAS

Palestras e debates – com convidados nacionais e internacionais;

Mesas-redondas com especialistas e profissionais convidados;

Bate-papos com escritores;

Painéis sobre experiências em bibliotecas apresentadas oralmente

Pôsteres Digitais

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4 COMISSÃO ORGANIZADORA

Adriana Cybele Ferrari

Coordenação Geral

Bibliotecária, com especialização pela PUC-Campinas em Sistemas de

Informação, MBA em Gestão da Qualidade pela Escola Politécnica da USP.

Foi diretora técnica da Biblioteca “Florestan Fernandes” da Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas e posteriormente do Sistema Integrado

de Bibliotecas (SIBi) ambos da USP. No SIBi/USP implantou o Sistema de

Gestão pela Qualidade, integrou a equipe de implantação da Biblioteca

Digital de Obras Raras e atuou na estruturação do Consórcio de Bibliotecas

das Universidades Estaduais Paulistas (www.cruesp.sp.gov.br) Coordenou e

participou como palestrante em eventos nacionais e internacionais. Possui

vários trabalhos publicados em livros e periódicos brasileiros e estrangeiros.

Idealizou e coordenou o projeto da Biblioteca de São Paulo

(www.bibliotecadesaopaulo.org.br) que tem sido considerada referência

nacional em promoção da leitura. É coordenadora do Prêmio São Paulo de

Literatura e coordena a Unidade de Bibliotecas e Leitura da Secretaria de

Estado da Cultura do Governo de São Paulo.

Carmem Lídia Zaitune Pamplin

Formada em Biblioteconomia e Documentação pela Faculdade de

Biblioteconomia e Documentação de São Carlos. Pós-graduada em Gestão

Escolar pela Faculdade Pitágoras. Foi bibliotecária na Faculdade de Música

Santa Cecília (FASC), na Faculdade de Pindamonhangaba (FAPI), e na

Faculdade de Ciências Farmacêuticas – UNESP Campus Araraquara.

Atualmente trabalha na biblioteca da Prefeitura Municipal de

Pindamonhangaba.

Giovanna Carvalho Sant’Ana

Arquiteta e Urbanista, pela Unesp (2009), e Pós-graduanda em Gestão de

Projetos, pela USP (2014). Trabalhou na Secretaria da Cultura do Estado de

São Paulo, de 2008 a 2011. Atualmente é Coordenadora de Programas da SP

Leituras, atuando no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo.

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Ivone Tálamo

Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Fundação Escola

de Sociologia e Política de São Paulo. Pós-graduada em Ensino para Terceiro

Grau pela PUC/Campinas. Tem curso de especialização em Biblioteconomia

Médica. Exerceu atividades de docência no ensino superior. Por mais de 30

anos participa do movimento associativo para valorização do profissional e

da biblioteca. Ocupou posições em instituições nacionais e internacionais

como FEBAB, APB e CFB. Foi membro do Comitê Permanente para a América

Latina e Caribe da IFLA. Tem diversos trabalhos publicados na área. Atuou

em diversas instituições e empresas privadas. Atualmente é chefe da

Biblioteca da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Ligia Consuelo Araujo

Bibliotecária, graduada pelas Faculdades Integradas Teresa D´Ávila, Santo

André/SP, MBA em Gestão de Pessoas pela Anhanguera Educacional - Pólo

Limeira. Desenvolve suas atividades como Coordenadora das Bibliotecas

Públicas Municipais de Limeira desde 1996.

Márcia Elisa Garcia de Grandi

Bibliotecária, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade

de São Paulo, com especialização pela PUC- Campinas e MBA em Gestão e

Tecnologias da Qualidade pela Escola Politécnica da USP. Exerceu cargos de

supervisão e direção em Bibliotecas da USP e na Sociedade Brasileira de

Cultura Inglesa – SP. Tem trabalhos publicados nas áreas de Biblioteconomia

e Ciência da Informação. Foi responsável pela biblioteca do Curso de

Engenharia do Petróleo, no campus da Poli USP, em Santos. É membro da

Câmara Setorial de Literatura do Conselho Estadual de Cultura.

Marcos Kirst

É editor, formado em Administração de Empresas, com especialização em

Marketing. Atua na área editorial desde 1978. Trabalhou na Abril Cultural,

Prêmio Editorial e outras importantes empresas do setor. Foi diretor de

Marketing e Comunicação da Câmara Brasileira do Livro, onde coordenou as

Bienais do Livro de São Paulo em 2004 e 2006, o Prêmio Jabuti, além de

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diversos eventos e seminários entre 2003 e 2007. Dirige a MKT IDEIAS e é

gerente de projetos e programas culturais da SP Leituras.

Maria Fazanelli Crestana

Diretora técnica do Serviço de Biblioteca da Faculdade de Medicina da USP.

MBA em Gestão e Tecnologias da Qualidade pelo Programa de Educação

Continuada da Escola Politécnica da USP. Doutora em Saúde Pública, mestre

em Saúde Pública, especialista em Administração Hospitalar pela Faculdade

de Saúde Pública da USP, e bacharel em Biblioteconomia e Documentação

pela Fundação Educacional de São Carlos. Foi diretora do Serviço de

Biblioteca da Escola de Educação Física e Esporte da USP (2003 a 2004). Foi

chefe da Biblioteca Setorial do Instituto Oscar Freire (1999 a 2003). Publicou

trabalhos nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação.

Pierre André Ruprecht

Administrador pela FGV-SP. Foi professor de Metodologia da Pesquisa na

área de Comunicação. Coordenou a área de multimeios e formação na

Fundap, e ministrou cursos na área para o Senac, Fundação Cenafor, entre

outros. Foi coordenador geral da assessoria da Secretaria Municipal de

Cultura de São Paulo e Gerente de Planejamento e dirigente em empresas,

entre elas a Editora Brasiliense e, mais recentemente, gerente de projetos

na área cultural. É tradutor e diretor executivo da SP Leituras – Associação

Paulista de Bibliotecas e Leitura.

Rosa Maria Fischi

Bibliotecária, formada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São

Paulo. Especialista em Gerência de Sistemas e Serviços de Informação,

também pela FESPSP, com MBA em Administração da Inovação Científica e

Tecnológica nos Serviços de Informação pela FEA/USP. Atua, desde 2001,

como diretora técnica da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia da USP e, desde 2004, como coordenadora da Biblioteca Virtual

em Medicina Veterinária e Zootecnia.

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Sueli Nemen Rocha

É diretora da Biblioteca infanto-juvenil Monteiro Lobato (Prefeitura Municipal

de São Paulo) e coordenadora do curso Técnico em Biblioteca do Senac SP. É

especialista em Serviços de Informação Educativos, com pós-graduação em

Gestão Pública.

Sueli Regina Marcondes Motta

É formada em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia Política de

São Paulo – FESPSP. Possuí vários cursos na área. Com interesse em

otimização de processos, é pós graduada na área de Gestão Estratégica.

Responsável pela implantação de bibliotecas empresarias, atuou também na

área educacional e atualmente está na gestão pública como diretora da

Biblioteca de São Paulo

Realização

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria de Estado da Cultura

Unidade de Bibliotecas e Leitura

Execução

SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB)

Apoio

Fundação Memorial da América Latina

Secretaria de Estado dos Diretos da Pessoa com Deficiência

Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB)

Consulado Geral dos Estados Unidos da América - São Paulo

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5 PROGRAMA

4 DE DEZEMBRO - ENCONTRO SISEB - BIBLIOTECA DE SÃO PAULO

9 horas Credenciamento

9h30 Abertura Oficial (Adriana Cybele Ferrari)

9h40 Palestra 1

Tema Leituras em diálogo na biblioteca

Convidado Cristina Mello [Portugal] - Universidade de Coimbra

11 horas Palestra 2

Tema Panorama do SisEB - O que é e o que fizemos

Convidados Adriana Cybele Ferrari - Secretaria de Estado da Cultura

Pierre André Ruprecht - SP Leituras

Relator Ligia Consuelo Araujo - Palestras 1 e 2

12 horas Debates

12h30 Almoço

14 horas Palestra 3

Tema Sistema Estadual de Museus de São Paulo (Sisem)

Convidado Renata Motta - Secretaria de Estado da Cultura

14h30 Palestra 4

Tema Panorama do SisEB - Como prosseguir - Visão do SisEB

Convidados Adriana Cybele Ferrari - Secretaria de Estado da Cultura

Pierre André Ruprecht - SP Leituras

Relator Carmen Lidia Zaitune Pamplim - Palestras 3 e 4

15h30 Proposta do Grupo de difusão do SisEB

16 horas Encaminhamento das propostas e discussões

17h30 Encerramento

5 DE DEZEMBRO DE 2013 - MEMORIAL DA INCLUSÃO

8h30 Credenciamento

9 horas Intervenção artística

9h30 Abertura Oficial

10 horas Palestra 1

Tema Os Centros de Recursos para a Aprendizagem (CRA) no

Chile

Convidado Gabriela Jara [Chile] - Tradução simultânea -Centro de

Recursos para a Aprendizagem (CRA)

11 horas Palestra 2

Tema As bibliotecas públicas de Comfenalco Antioquia: uma

aposta para a inclusão e a participação

Convidado Claudia Giraldo [Colômbia] - Tradução simultânea -

Comfenalco Antioquia

12 horas Debates

Palestras 1 e 2

Mediador Cláudio Marcondes de Castro Filho - Universidade de

São Paulo

Relator Conceição Maria de O'Medeiros - Prefeitura Municipal de

Guarulhos

12h30 Almoço

14 horas Bate-papo com escritores

Convidado Cesar Obeid

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Mediador Oscar D'Ambrósio - Universidade Estadual Paulista

15 horas Palestra 3

Tema Charlotte Mecklenburg Library and ImaginOn: Providing

World-Class Opportunities for 21st Century Youth

Convidado Michele Gorman [Estados Unidos] - Tradução

simultânea - Charlotte Mecklenburg Library

16 horas Coffee break

16h15 Palestra 4

Tema Advocacy: influenciando as políticas públicas

Convidado Marcello Fragano Baird – Instituto Sou da Paz

17h15 Debates

Palestras 3 e 4

Mediador Valéria Valls - Fundação Escola de Sociologia e Política

de São Paulo

Relator Maraléia Menezes de Lima - Prefeitura Municipal de

Itanhaém

18 horas Sorteio de prêmios

6 DE DEZEMBRO DE 2013 - MEMORIAL DA INCLUSÃO

8h30 Credenciamento

9 horas Intervenção artística

9h30 Mesa-redonda

Tema Disseminando leituras

Convidados Cristina Mello [Portugal] - Universidade de Coimbra - A

questão da educação literária

Eliana Yunes - Cátedra Unesco de Leitura - A

provocação que a literatura faz ao leitor

11 horas Debates

Mediador Lucia Maciel Barbosa de Oliveira - Universidade de São

Paulo

Relator Sidnei Pereira Rosa - Biblioteca Solidária de São

Francisco Xavier

11h30 Painéis

Mediador Rosane Fagotti Voss - Prefeitura Municipal de Garça

12 horas Almoço

13h30 Bate-papo com escritores

Convidado Guto Lins - PUC/Rio de Janeiro

Mediador Oscar D'Ambrósio - Universidade Estadual Paulista

14h30 Palestra 5

Tema Integração entre bibliotecas e escolas

Convidado

Gail K. Dickinson [Estados Unidos] - Tradução

simultânea - Faculdade de Educação de Darden /

Universidade Old Dominion

15h30 Debates- Biblioteca de São Paulo

Mediador Sueli Regina Marcondes Motta - SP Leituras

Relator Marina Ronque Stopa - Prefeitura Municipal de Lençóis

Paulista

16 horas Coffee break

16h15 Painéis

Mediador Sueli Pereira de Castro - Prefeitura Municipal de

Presidente Prudente

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18h15 Debates

18h30 Encerramento + sorteio de prêmios

5.1 Currículos dos convidados

César Obeid

É escritor premiado, educador e contador de histórias. Dedica suas

atividades à difusão da literatura infantojuvenil. Realiza palestras, oficinas,

workshops. Participa de seminários, encontros com leitores e mesas de

debate por todo o país. Frequentemente, escreve matérias e artigos para

jornais e revistas e atua em gravações de programas de televisão e rádio

sobre leitura, literatura, poesia e cultura popular. Entre os livros de sua

autoria estão O cachorro do menino, No país das bexigas, Minhas rimas de

cordel, O anel da tartaruga e Criança poeta, entre outros.

Claudia Giraldo

Bibliotecária pela Universidad de Antióquia (Colômbia) e licenciada em

Educação Estética pela Universidad Pontificia Bolivariana (Colômbia).

Especialista em Gestão de Talentos Humanos com titulação pela Ceipa na

Espanha e Colômbia. É coordenadora da Biblioteca Pública Héctor González

Mejía y Casa de la Lectura Infantil de la Caja de Compensación Familiar em

Antióquia. Representante da Colômbia.

Claudio Marcondes de Castro Filho

Possui graduação em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e

Política de São Paulo e Comunicação Social pela Faculdade Anhembi

Morumbi (1989). Mestrado e doutorado em Ciência da Informação pela USP.

É coordenador do curso de Ciências da Informação e da Documentação na

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP). Pesquisa

nas áreas de Biblioteca Escolar, Tipologias de Unidades de Informação e

Profissional da Informação.

Cristina Mello

Licenciada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em

Português-Francês, mestre em Literaturas Românicas Modernas e

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Contemporâneas pela Universidade do Porto, doutora em Literatura

Portuguesa pela Universidade de Coimbra. Docente do Programa de

Mestrado e de Doutorado em Literatura de Língua Portuguesa – Investigação

e Ensino da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Leciona as

cadeiras de Introdução aos Estudos Literários e de Cultura Brasileira no

Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas. Membro-fundador da

Sociedade Portuguesa de Didática das Línguas e Literaturas. Autora de

artigos e publicações na área de especialidade, como a obra O ensino da

literatura e a problemática dos gêneros literários, publicada pela Editora

Almedina.

Eliana Yunes

É criadora do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) no Brasil. É

uma das pesquisadoras mais renomadas sobre temas de leitura na América

Latina. Doutorou-se em Letras e Lingüística pela Pontifícia Universidade

Católica (PUC) do Rio de Janeiro e pela Universidad de Málaga, Espanha.

Também é ensaísta, crítica e pesquisadora de temas relacionados com a

formação de leitores, infância e cultura. É assessora da Unesco para políticas

de leitura, coordenadora-adjunta da cátedra Unesco de Leitura (PUC-Rio),

consultora do Cerlalc (Centro Regional para el Fomento del Libro en América

Latina y el Caribe) e do PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura). Tem

artigos e livros publicados no Brasil e no exterior.

Gabriela Jara

Professora graduada pela Universidade do Chile. Atua no Ministério da

Educação, coordenando os processos de implementação e desenvolvimento

de bibliotecas escolares do Centro de Recursos de Aprendizagem (CRA).

Convidada do Chile.

Gail K. Dickinson

Presidente da Associação Americana de Bibliotecários Escolares (2013-

2014). Mestre em Biblioteconomia pela Universidade da Carolina do Norte e

PhD em Administração Educacional pela Universidade da Virginia. É pró-

reitora de Pós-graduação e Pesquisa na Old Dominion University. É graduada

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pela Universidade de Millersville, na Pensilvânia. Iniciou sua carreira

acadêmica com professora assistente na Universidade da Carolina do Norte.

A partir de 2004, passou a lecionar Biblioteconomia Escolar no

Departamento de Ensino e Aprendizado da Old Dominion University.

Convidada dos Estados Unidos.

Guto Lins

É autor, ilustrador e designer formado pela ESDI (Escola Superior de

Desenho Industrial) e pela PUC-Rio. Participa como palestrante de eventos

literários nacionais e internacionais. Como autor e ilustrador foi premiado

por diversos livros infantojuvenis. Foi o vencedor na categoria Literatura

Jovem, do Prêmio de Fomento à Cultura 2011, promovido pelo Sesc-Rio. É

sócio da Manifesto Design, atuando, principalmente nas áreas da cultura e

do entretenimento. A empresa é responsável pela atual identidade visual da

obra adulta de Monteiro Lobato, publicada pela Editora Globo.

Lucia Maciel Barbosa de Oliveira

Docente e pesquisadora no Departamento de Biblioteconomia e

Documentação da Escola de Comunicação e Artes pela ECA-USP e no

programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI-USP).

Doutora em Ciência da Informação, com pesquisa sobre Ação e Mediação

Cultural, e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA-USP. Graduada em

História com licenciatura em História pela Faculdade de Educação, ambas da

USP. Atua nas áreas de ação e política cultural e de apropriação social da

informação, inseridas na Ciência da Informação. É pesquisadora do Instituto

de Estudos Avançados (IEA-USP).

Marcello Fragano Baird

Graduado em Relações Internacionais pela PUC-SP e em Ciências Sociais

pela USP, é mestre em Ciência Política pela USP, onde defendeu dissertação

sobre lobby na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Atualmente é

doutorando em Ciência Política pela mesma instituição. Trabalhou na

Secretaria Municipal de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo,

sendo responsável pela participação da cidade na Exposição Universal de

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Xangai 2010. Atualmente leciona Relações Internacionais na FMU e é

coordenador de advocacy no Instituto Sou da Paz, ONG que atua na área de

segurança pública.

Michele Gorman

Bibliotecária, autora, palestrante e consultora sobre serviços especializados

em bibliotecas. É diretora do programa Lifelong Learning na Charlotte

Mecklenburg Library, em Charlotte, Carolina do Norte.

Oscar D’Ambrósio

Doutorado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade

Presbiteriana Mackenzie (UPM). É mestre em Artes pelo Instituto de Artes da

Unesp, jornalista formado na ECA-USP, bacharel e licenciado em Letras

(Português-Inglês/UPM). É crítico de arte e integra a Associação

Internacional de Críticos de Arte. É assessor-chefe da Assessoria de

Comunicação e Imprensa da Unesp. Apresenta o programa diário Perfil, na

Rádio Unesp FM, onde entrevista escritores, ensaístas e artistas plásticos

Sueli Regina Marcondes Motta

É formada em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia Política de

São Paulo – FESPSP. Possuí vários cursos na área. Com interesse em

otimização de processos, é pós graduada na área de Gestão Estratégica.

Responsável pela implantação de bibliotecas empresarias, atuou também na

área educacional e atualmente está na gestão pública como diretora da

Biblioteca de São Paulo

Valéria Valls

Doutorado e mestrado em Ciências da Comunicação e graduação em

Biblioteconomia e Documentação pela ECA/USP, além de extensão

universitária em docência pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Coordenadora e docente do curso de graduação em Biblioteconomia e

Ciência da Informação da FaBCI/FESPSP. É também coordenadora de curso

e docente de pós-graduação da Escola Pós-Graduada da FESPSP (Núcleo de

Ciência da Informação). Docente do MBA em Gestão Empresarial e Coaching

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(parceria FESPSP e SLAC). Consultora associada em projetos ligados à

gestão da qualidade, informação e conhecimento, atua como palestrante

sobre esses temas.

6 RELATO DAS PLENÁRIAS

4 de dezembro de 2013

Palestra: Leituras em diálogo na biblioteca

Prof.ª Dr.ª Cristina Mello - Universidade de Coimbra [Portugal]

A palestra teve a apresentação das práticas inovadoras em bibliotecas, tendo

como exemplo, as bibliotecas públicas e universitárias portuguesas.

Em Portugal as diretrizes das bibliotecas públicas procedem da Secretaria de

Estado da Cultura, cujos pressupostos gerais são a estrutura de

funcionamento e os desafios societais inseridos no Programa Horizonte

2020, programa da União Europeia destinada a assegurar a competitividade

global da Europa. As ações e produtos desenvolvidos devem estar

relacionados a um contexto buscando sempre a inovação em espaços de

bibliotecas, sustentabilidade e formação do bibliotecário, procurando atender

tanto bibliotecas mais ou menos favorecidas.

Por estar vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, as bibliotecas

portuguesas têm suas ações uniformizadas como: palestras, hora do conto,

exposições, etc, porém com alguma autonomia. Estas ações são limitadas

pelo fator econômico e com o objetivo de serem usufruídas pelo público.

A palestrante citou o exemplo das bibliotecas portuguesas, Biblioteca Geral

de Coimbra, Biblioteca Joanina e Biblioteca Almeida Garrett Biblioteca.

Por serem as bibliotecas universitárias repositórios legais das publicações

locais, os professores tem o costume de encaminhar os estudantes para

pesquisa dos materiais disponíveis como fonte de consulta para o

desenvolvimento de projetos. As bibliotecas municipais são utilizadas para

fins educativos.

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As escolas de formação de professores em conjunto com as bibliotecas

priorizam ações em espaços não acessíveis como hospitais, presídios, dentre

outros.

No período das férias escolares, animadores de leitura e jogos ocupam o

lugar dos professores atuando com as crianças. Nas ações desenvolvidas

especialmente para a família, os pais são convidados a lerem para os seus

filhos e outras crianças.

Há também espaços dedicados exclusivamente para jovens, terceira idade,

crianças e acesso a internet.

Foi destacada também pela palestrante a necessidade de uma formação

contínua, o conhecimento das práticas de leitura e a formação em várias

áreas do conhecimento para o desenvolvimento de ações de mediação de

leitura.

A palestrante expôs que a situação econômica das Europa fez com que as

bibliotecas sejam frequentadas por desempregados, passando a ter uma

dimensão de mais cidadania.

Palestra: Panorama do SisEB: o que é e o que fizemos

Adriana Cybele Ferrari – Unidade de Bibliotecas e Leitura / Secretaria de

Estado da Cultura

A palestra fez um breve panorama do SISEB, mostrando a sua missão, visão

e os valores, assim como a legalização e regulamentação.

A história da criação do Sistema que em, sua trajetória, passou por

períodos de êxito e, infelizmente, de declínio; As ações foram retomadas em

2007. Em 2011 houve um envolvimento com outras bibliotecas para o

alinhamento de novas práticas. Expôs sobre a parceria com SP Leituras –

Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura, no apoio as capacitações,

palestras, cursos, oficinas e eventos.

Apresentou o mapeamento das bibliotecas públicas do Estado de São Paulo

referente ao numero de bibliotecas, cerca de 846, presentes em 627 dos 645

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municípios paulistas, o número de profissionais atuantes, das capacitações e

o público participante.

O mapeamento foi o resultado da coleta de dados oriunda da aplicação do

questionário anual enviado pelo SisEB, cujo objetivo principal é caracterizar

o perfil e tipologia das bibliotecas. Dados disponíveis pelo

www.bibliotecaspaulistas.sp.gov.br.

Observou sobre a resistência na declaração da qualificação dos profissionais

não bibliotecários que atuam nos cargos diretivos ou não das bibliotecas.

Foram comentados os editais do PROAC 2013, direcionados para a sociedade

civil, mas com os quais a biblioteca poderia se beneficiar, esclarecendo que

os editais são formas de incentivar as bibliotecas na busca de recursos.

Apresentou o portal Aprender Sempre e comentou as suas publicações Notas

da Biblioteca que aborda matérias de interesse para os participantes do

Sistema e o Espalha Fatos que tem como foco fomentar a leitura e promover

o vínculo da biblioteca com o usuário.

Discursou sobre o Grupo de Estudo, que foi criando no final de 2011 com o

objetivo de disseminar práticas de gestão de bibliotecas. Para 2014 há

novas propostas de reformulação para o grupo.

Foi dado conhecimento do grande esforço do Sistema na ampliação das

capacitações. Verificou-se que os participantes não se restringem apenas

aos vinculados ao SisEB. Ligados à biblioteca foram 52% sendo 48% de

outras áreas. A área da Educação destacou-se como forte presença. Assim

faz-se necessário o planejamento de ações para atrair os participantes das

bibliotecas públicas para as capacitações, constituindo-se num grande

desafio para o Sistema.

Quanto às doações, o Sistema tem como meta atender um maior número de

municípios, melhorar a qualidade das doações e criar mecanismos para que

o material possa ser escolhido pelo interessado, isto é, selecionar e montar o

seu próprio “kit”, além de ter uma sede mais adequada para a distribuição.

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Foi questionada também a atuação do Sistema junto ao Conselho Regional

de Biblioteconomia com relação aos 1946 não profissionais que atuam nas

bibliotecas públicas. Segundo Adriana, a fiscalização do exercício profissional

é atribuição do CRB-8, ao Sistema cabe orientar e sensibilizar os dirigentes

municipais sobre a importância de ter um profissional bibliotecário na

condução da biblioteca.

Foram relatadas algumas experiências, pelos participantes, como o cheque

livro de Sertãozinho, Dia do voluntário em Guarulhos, e a atuação da direção

da biblioteca de Piracicaba junto aos vereadores, para a conquista de

melhorias.

A palestrante finalizou mostrando que “Todos no Estado de São Paulo tem

direito à cultura, ao livro e a informação”, por esse motivo precisamos

fortalecer o SISEB cada vez mais.

Palestra: Sistema Estadual de Museus de São Paulo- SISEM

Renata Motta- Secretaria de Estado da Cultura

A palestrante relatou a experiência do Sistema Estadual de Museus de São

Paulo, que teve suas atividades iniciadas em 1986.

O Sistema Brasileiro de Museu foi criado na sequência do Sistema Estadual

de Museus.

Discorreu sobre o decreto de criação do SiSEM que foi elaborado em 2012

com a criação do grupo de estudos que contempla a participação de 30

profissionais eleitos pelos pares.

Falou sobre as ações do SISEM que são: assistências técnicas às instituições,

programas de formação e capacitação, aperfeiçoamento técnico de

profissionais e a realização de exposições itinerantes.

Os representantes do SiSEM são eleitos a cada 2 anos, e representam 13

regiões do Estado. Em grupo atua em conjunto com o GTCSISEM-SP, na

definição das prioridades e no planejamento das ações.

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17

Por fim relatou que a experiência com o grupo de profissionais tem sido

bastante exitosa, devendo ter continuidade para os próximos anos.

Palestra: Panorama do SiSEB- Ações Futuras

Adriana Ferrari- Unidade de Bibliotecas e Leitura/ Secretaria de Estado da

Cultura

Pierre Ruprecht- SP Leituras

(Transcrição dos slides da apresentação)

Missão da biblioteca pública- é a de acesso local ao conhecimento- fornece

as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de

decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos

grupos sociais. (UNESCO)

A literatura é indispensável à integridade espiritual.

Contexto/Cenário

Bibliotecas como espaços vivos de interação das pessoas

Brasil: procurando sanar o atraso nos sistemas públicos de acesso à

informação

Biblioteca clássica (re)inventada: mudança de foco das coleções para

acesso, conexão e interação

Biblioteca como local para...

Estudar e trabalhar; ler jornais e revistas; emprestar material; relaxar e

descansar; atividade cultural; acesso gratuito à internet; encontrar amigos,

entre outros.

Competências e habilidades

Oferecer subsídios para o aperfeiçoamento dos bibliotecários e

consequentemente, contribuir com o desenvolvimento da área de

biblioteconomia e ciência da informação.

Situar os profissionais no universo das bibliotecas, da leitura e se possível,

da literatura.

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Sintonizar os conceitos de biblioteca pública- biblioteca viva.

Conhecimentos e habilidades em:

Fundamentos do conhecimento (ambiente social, biblioteconomia e

prática, sistema de biblioteca que trabalha, etc.)

Habilidades interpessoais (advocacy, negociação, iniciativa,

marketing, apoio a pessoas, ser capaz de trabalhar à frente de

diversidades, etc.)

Liderança (gestão financeira, RH, De risco, de projetos, processos de

avaliação)

Desenvolvimento de coleção (gestão de desenvolvimento de coleções,

gerenciamento)

Information Literacy (Pensamento Crítico e aprendizado ao longo da

vida, serviço de referência, engajamento)

Pesquisa e contribuição para o profissional (planejamento e

organização de programas, workshops, bolsa de pesquisa)

Tecnologia da informação (conhecimentos em sistemas integrados de

informação)

Ações 2014

1) Difusão/ Advocacy

2) Apoio à atualização dos acervos

3) Desenvolvimento profissional da equipe

4) Publicações

Continuidade do Jornal “Notas de Biblioteca” e do Espalhafatos.

5) Programas Complementares

Viagem Literária, Prêmio São Paulo de Literatura.

Proposição do Grupo de Difusão

Foram realizadas dinâmicas e discussões com os presentes.

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19

5 de dezembro de 2013

Palestra: Os Centros de Recursos para a Aprendizagem (CRA) no

Chile

Gabriela Jara – Centro de Recursos para a Aprendizagem (CRA) [Chile]

A palestrante explanou o surgimento das bibliotecas escolares no Chile na

década de 90 e com o tempo a necessidade de transformá-las em bibliotecas

vivas. Esses espaços teriam que ser atraentes para os alunos e pais, com

acervo atualizado, espaço amplo e equipe de trabalho muito ativa e criativa.

Explicou que ideias e movimentos foram criados, procurando fazer o melhor

a cada dia, apesar do orçamento restrito. Foi pensado em uma biblioteca

inovadora, atrativa e democrática, em que todos leem, atingindo toda a

comunidade, com novas tecnologias, para agregar os serviços.

Ela também esclareceu que no ano de 2010 as bibliotecas foram

padronizadas de acordo com os padrões chilenos. Esse espaço deveria ser o

coração do mundo onde todos trabalhariam com olhar pedagógico e muito

amor.

As bibliotecas trabalham com acervo padrão básico e o professor pode usá-

lo, interagindo com o acervo lúdico. A equipe do CRA já produziu vários

livros, para ajudar nessas atividades.

No Chile, existe apenas uma única universidade com o curso de

biblioteconomia. O Manual CRA Escolar foi criado para gerar padrões, uma

vez que a maioria dos profissionais da área trabalham em empresas

privadas e universidades. Assim, as bibliotecas usam funcionários locais

capacitados para atuarem como coordenadores.

A palestrante apresentou alguns programas de leitura, como Minhas Leituras

Diárias. Cada professor escolhe um livro por dia e os alunos o leem por vinte

minutos. Para isso há um guia de apoio aos gerentes, com sugestões de

horário, local e como ler.

A palestrante também mostrou o Programa Lector. Nesse, a leitura está

vinculada a todas as artes e a tecnologia. Está presente nos currículos

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escolares e os professores utilizam o programa com mais de quatrocentas

lições, com um passo a passo para ajudar a potencializar a paixão pela

leitura entre os alunos.

Destacou-se que as crianças no Chile precisam ler uma determinada

quantidade de livros por ano, sempre por prazer e não por obrigação,

acreditando que a leitura muda a vida das pessoas. Além disso, há a

atualização constante do acervo e o trabalho da relação entre biblioteca e

professor.

Para orientar a leitura do leitor e é importante fazermos algumas perguntas

como: O que estão lendo? Como estão lendo? Quanto? Onde? Porque leem?

Para complementar é importante que a leitura aconteça em todos os espaços

da escola, como salas, pátios, corredores, e até banheiros.

Palestra: As bibliotecas públicas de Comfenalco Antioquia: uma

aposta para a inclusão e a participação

Claudia Giraldo – Comfenaldo Antioquia [Colômbia]

A ministrante iniciou a palestra mostrando que as bibliotecas públicas da

Contenalco Antioquia / Colômbia apostam na participação cidadã, onde as

bibliotecas são um direito do cidadão e são subsidiadas por fundos de

compensação familiar.

A área de leitura se desenvolve com a coordenação de fomento à leitura que

tem como objetivo desenvolver programas e projetos para contribuir na

formação de uma sociedade leitora.

Serviços de informação local trabalham com a participação do cidadão,

possibilitando a relação, organização e difusão da informação gerada pelas

comunidades, como ingredientes básicos para estimular processos da

cidadania.

As redes são formadas por bibliotecas públicas e escolares, e salas de leitura

infantil e juvenil. Há um centro administrativo para apoiar essas bibliotecas e

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quiosques para facilitar as informações. Além disso, existem caixas

viajantes, com itens dispostos em locais como metrô e ônibus.

A palestrante explica que as bibliotecas trabalham em conjunto com três

áreas: produção, cultura e gestão.

Nelas são oferecidos variados serviços, como:

Empréstimo, alinhado a um bom serviço de marketing, a capacitação

para o uso dos computadores e a leitura em voz alta para mães e

jovens;

Clubes de leitura;

Projeto de leitura destinada aos deficiente auditivos;

Exposições e atividades fora da biblioteca para bebês, crianças,

jovens, adultos, idosos e aposentados, com temas variados;

Orientações de leitura para os pais, sobre o acervo levado para casa;

Serviços de informação ao cidadão;

Palestras com temas variados.

Palestra - Charlotte Mecklenburg Library and ImaginOn: Criando

oportunidades globais para jovens do século 21

Michele Gorman - Charlotte Mecklenburg Library [Estados Unidos]

A palestra se inicia com um vídeo institucional que aborda a filosofia da

instituição, os serviços, o público e o espaço físico. Neste material há

destaque para o que o jovem pode ter na biblioteca.

A abertura do vídeo mostra as diversidades de serviços e ferramentas

tecnológicas disponíveis para o aprimoramento e desenvolvimento dos

jovens.

Eu posso:

Aprender

Imaginar

Desfrutar

Ler

Estudar

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Pesquisar

Conectar

Crescer

A Charlotte Mecklenburg Library presta serviço para cerca de 1 milhão de

pessoas, o que significa que, aproximadamente, 60% da população possui

cadastro gerando mais 3 milhões de visitas ao ano. Já o site da biblioteca

recebe mais de 29 milhões de acesso / ano.

A prioridade é o público jovem, com foco em proporcionar um local seguro

onde eles possam se desenvolver, aprender, criar e crescer. As atividades

propostas são desenvolvidas objetivando os seguintes aspectos:

Envolver

Investigar

Imaginar

Introduzir

A filosofia de atendimento do século 21 “Aprendizado por toda a vida” pauta-

se no modelo de colaboração – as pessoas são a primeira prioridade.

A palestrante explica que essa biblioteca foi projetada especificamente para

atender o público jovem, e foram investidos US$ 27 milhões no projeto, que

contou também com ajuda dos moradores. A construção teve início no ano

de 2003 e sua inauguração em outubro de 2005.

O edifício conta com diversos espaços divididos por faixa etária, sala de

projeção e animação, dois teatros, café, área de exposição, sala de balé e

um estúdio de projeções.

A palestrante explicou que Imagion é um lugar para família desfrutar de

tecnologia e criar novas histórias. Lá os jovens são prioridade e eles tem um

lugar seguro para aprender, criar e crescer. A biblioteca oferece a eles

oportunidades de brincadeiras criativas, imaginação e auto expressão,

utilizando a tecnologia como ferramenta. E toda a equipe é responsável pelo

monitoramento dos jovens e da biblioteca.

A biblioteca é separada em três setores:

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Bebês

Crianças de 4 a 8 anos

Adolescentes de 9 a 12 anos

Além disso, há espaços como:

Música, CDs e Café;

Studio i – Estúdio de produção, animação e música. Pensado para

produzir, filmar, editar, criar games, este estúdio profissional tem os

seguintes projetos: Projeto Animação Portátil, Programa de trainee;

Estágio para adolescentes.

A ministrante ainda abordou algumas habilidades necessárias do século 21:

Criatividade

Pensamento crítico

Resolução de problemas

Tomada de decisão

Comunicação

Colaboração

Informação Literária

Alfabetização digital

Dentre essas, destacou-se que a criatividade será a habilidade mais exigida

dos jovens nas próximas décadas.

Existem programas desenvolvidos em parceria com outras instituições,

como:

Fashionable – Teen Fashion Apprentice Charlotte Fashion Week -

atividades na área de moda auxiliado por profissionais. Os alunos com

as melhores coleções, apresentam-se na semana de moda Charlotte

Fashion Week.

Programa Turn it UP – Teen Rádio - produção de programa de rádio

feito em parceria com uma estação local, expandindo para as

bibliotecas da região.

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Operation College launch – Apoio para vestibular - O programa visa

enviar os 546 alunos mais preparados para a faculdade, o objetivo é

“empoderá-los” para enfrentar este novo desafio.

As bibliotecas contam ainda com o “Programa de Férias” onde os

adolescentes voluntários colaboram com atividades de leitura e contação de

histórias.

"A biblioteca tem que ser uma voz ativa na comunidade e introduzir novas

formas de ver o mundo por meio das ideias que mudam e transformam uma

vida. Nós podemos fazer a diferença todos os dias, estimulando a inovação e

a criatividade. E fazemos isso com o auxílio da tecnologia, pois é a

ferramenta que os jovens querem usar. Mas ressalta que é preciso

diferenciar o papel do livro e o da leitura. Para estudar nos nossos cursos, os

alunos têm que ler e pesquisar muito sobre diversos temas.", declarou

Michele ao final de sua palestra.

Palestra - Advocacy: influenciando as políticas públicas

Marcello Fragano Baird - Instituto Sou da Paz

O palestrante iniciou sua fala abordando o conceito sobre Advocacy, lobby,

políticas públicas e sua relação com a sociedade. E exemplificou como

articular os interesses de um grupo por meio de diversas ações

mobilizadoras.

Explicou que o conceito de Advocacy fincou raízes na tradição democrática

norte-americana, com o ativismo político e social. Para Avner (2002),

Advocacy envolve:

Identificar

Adotar

Promover uma causa

Ou seja, é um esforço para moldar a percepção pública e/ou conseguir

algumas mudanças por meio ou não de lei.

Tem como alguns de seus objetivos:

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Conscientizar e mobilizar a população e os formadores de opinião;

Capacitar agentes transformadores;

Cobrar e fomentar a atuação do poder público;

Contestar pessoas que podem fazer barulho pra defender uma causa.

Mostrou que dentre as ações para sensibilizar a sociedade, podemos:

Realizar seminários e workshops;

Elaborar pesquisas e pareceres;

Articular com campanhas midiáticas;

Escrever e publicar artigos para jornais e revistas.

E também executar algumas ações para pressionar o governo, como:

Abaixo assinados;

Petições públicas;

Envio de e-mail e carta a dirigentes do governo;

Contato direto com representantes governamentais.

O palestrante indicou o site www.avaaz.org, para abaixo assinados online,

que é uma forma de ganhar força para pressionar autoridades.

Simplificou, dizendo que Advocacy pode ser a maneira pela qual as pessoas

chamam a atenção do público e dos seus representantes no governo, para

assuntos importantes para a sociedade.

O palestrante também abordou o conceito do Lobby, que é conseguir

adeptos legítimos para uma causa, fortalecendo a cidadania. E explicou que

esse termo tem origem anglo saxã e reutilizado da arquitetura para a

política. Aprofundou a definição como ação política de defesa de interesses

para influenciar decisões governamentais, o que é completamente diferente

de tráfico de influência ou corrupção.

O exercício contínuo de cidadania, para além das eleições e ser instrumento

de qualificação do debate público, podem ser benefícios do Lobby.

Foi explicado que o Lobby é uma forma específica de Advocacy, com o

intuito de influenciar as políticas públicas. Nos Estados Unidos essa distinção

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é clara, porém no Brasil há uma confusão conceitual, colocando-se os dois

como sinônimos.

Por fim, com relação a como influenciar nas políticas públicas, explicou que o

fluxo dos problemas e o fluxo da política são importantes, pois apenas

quando as questões estão na agenda governamental é que se buscam

soluções.

Para que um tema entre na agenda governamental podemos:

Monitorar: saber o que acontece;

Mapear: saber quem joga

Formar estratégias: saber como jogar.

6 de dezembro de 2013

Palestra: A questão da educação literária

Cristina Mello – Universidade de Coimbra [Portugal]

A palestrante discorreu sobre a importância do cuidado dos profissionais da

educação com a formação de leitores no início desse processo e também em

seu desenvolvimento ao longo do convívio da literatura na vida das pessoas.

Fundamentando o conhecimento da dimensão processual dessa atividade,

ressalta a importância do estudo da leitura já que essa pesquisa ainda é

vasta e possibilita muitas descobertas.

A palestra iniciou expondo as sensíveis aproximações à leitura e como essa é

uma tarefa que envolve emoção. Recorrendo e sustentando a “Pedagogia do

olhar curioso”, explica a importância da paciência na leitura, pois é uma

atividade que requer demora e reflexão. “Não se tem pressa com o olhar da

alma”. Também destaca que apesar dessa proposta de leitura “demorada” e

atenta, por ser uma atividade pessoal, carrega a identidade leitora e

particularidades de cada leitor.

Outra questão problematizada pela palestrante foi o surgimento das novas

fontes de acesso à informação através da internet. A linguagem digital se

torna muito importante em nossas vidas e facilita o acesso. Porém a autora

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lembra que esse meio também gera problemas sociais que precisam ser

analisados.

Revela que a complexidade do ensino da leitura sugere que olhemos com

atenção para a apropriação da linguagem do texto considerando as

modificações que a leitura proporciona ao leitor. Atentar se à orientação

reflexiva (motivando o desenvolvimento cognitivo) para formar leitores livres

de amarras dominantes desenvolvendo a capacidade de pensar e

problematizar o que é lido. Menciona também que é preciso trabalhar a

leitura com o aluno e não para ele, fazê-lo participar do processo. Expõe que

as ações educativas fazem da leitura uma prática de transferência de

conhecimento e que o ato de ensinar precisa ser feito de forma explicita para

ser eficaz. As práticas inovadoras oferecem caminhos para alterar a

formação diferenciada do leitor com o envolvimento de todos: professor,

bibliotecário e aluno. O uso da biblioteca escolar beneficia o conhecimento

da prática de leitura e contribui para o processo de aprendizagem.

Palestra: A provocação que a literatura faz ao leitor

Eliana Yunes – Cátedra Unesco de Leitura

A palestrante expôs sobre o contato do leitor com a leitura e explica como

ocorre essa relação. Lembrando que a literatura se trata de uma prática que

foi elitizada, ressalta a importância do “imaginário literário”, que passado

para a linguagem escrita, possibilita a experiência de uma nova vida nos

dando dimensão de existência. A literatura é a fuga para outra realidade e

dessa forma nos faz reconfigurar a perspectiva de estar no mundo.

Possibilita colocar palavras na nossa boca e dessa forma desperta interesse.

A identificação com o que é lido pode ser o primeiro passo para a

aproximação do leitor.

A palestrante declara que é possível se tornar leitor a qualquer época da

vida e que o convívio com a literatura é fundamental para deixá-la

amadurecer a alma. Conclui que a bagagem obtida com esse tesouro precisa

ser colocada à disposição dos alunos através do mediador. Menciona

também que a leitura possibilita desenvolvimento da nossa participação

social intervindo e modificando nossa cidadania.

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“Leio verdadeiramente quando tiro os olhos do papel”. Revela que a leitura

não se limita ao exercício de ler simplesmente, mas também agrega a

reflexão sobre o que se leu e o que fazer com esse conhecimento após “tirar

os olhos do papel”.

Palestra: Integração entre bibliotecas e escolas

Gail K. Dickinson - Faculdade de Educação de Darden / Universidade Old

Dominion [Estados Unidos]

Dickinson iniciou sua fala explicando que nos Estados Unidos não foram

todos os Estados que adotaram o currículo especifico do Governo e que todo

o trabalho desenvolvido pelas bibliotecas é voltado para a sobrevivência

social e econômica e para construir o conhecimento junto à comunidade em

que ela atua.

Existem questões a serem discutidas quando se trata da integração entre

bibliotecas e escolas, que dizem a respeito à quantidade de acervo, ter

sempre mais para oferecer e pensar que existe um limite em relação ao que

se coloca nas prateleiras. Para acomodar o novo tem-se que eliminar o

velho; inovar quanto a materiais e livros frente a tecnologia que é cada vez

mais eficiente; e principalmente melhorar as práticas de biblioteconomia e

derrubar alguns mitos.

A palestrante coloca alguns questionamentos importantes: Como podemos

avaliar o desejo de uma criança a ler? Como podemos reconhecer o uso de

recursos da internet e ainda ensinar o uso de impressão? Como podemos

incentivar a literacia midiática? Como as bibliotecas podem atender às

necessidades da comunidade? Como pode a biblioteca exercer a função

como um local de encontro? Como podem as escolas e bibliotecas serem

parceiros para beneficiar todos os clientes?

Segundo Dickinson é necessário não pensar somente na biblioteca, mas

focar nas pessoas ao seu redor. Quando se olha para os clientes da

biblioteca, modifica-se e melhora o trabalho desenvolvido.

É importante também saber fazer a transição entre o que é falado entre os

jovens, saber se comunicar com eles, que usam outros códigos de

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comunicação, como MSN, Facebook e Twitter, e ouvir esse jovem para saber

o desejo dele.

Valorizar todos os suportes de leitura, não importa se esse jovem sabe ler

bem, o importante é que leia, ir ao encontro com suas necessidades.

Pensar em “o que o cliente tem e o que a biblioteca tem e como

compartilhar”.

Na biblioteca da universidade onde Dickinson atua, não era permitido comida

ou bebidas, hoje são permitidos bolachas e biscoitos, e os usuários podem

acessar programas, currículos e boletins.

Dickinson afirma que as bibliotecas devem mudar a forma de aprendizagem.

Paredes devem ser derrubadas para que bibliotecários falem uns com o

outros.

Hoje há múltiplas alfabetizações, a alfabetização visual, a alfabetização

através da comunicação, a alfabetização pela informatização e as múltiplas

formas de aprendizado tornando o pensamento crítico. Os jovens se movem

em diferentes frentes ao mesmo tempo e a biblioteca precisa ser igual. Os

bibliotecários tem que fazer a ponte entre o livro e a tecnologia.

Precisa-se pensar qual é a biblioteca que existirá no século 22, porque é a

biblioteca e a escola que irão preparar as crianças e seus pais. Nessa relação

entre a biblioteca e a escola é necessário ter disposição para agir, e

Dickinson elenca algumas ações que podem ser tomadas.

A primeira ação se refere às competências: tornar-se bom em várias coisas.

Ser curioso, resiliente, flexível, criativo, reflexivo, e auto avaliativo.

A segunda ação trata-se da inclinação, de como você se sente, se você ama

o recurso da leitura e quer que todas as crianças também leiam. O amor à

leitura é uma inclinação. A criança que adora livros vai pedir mais livros na

biblioteca. Quando você pensa na comunidade pensa nos sentimentos.

A terceira ação é a responsabilidade: ser independente e saber resolver

problemas. Isso reflete no usuário, ele precisa também agir com

responsabilidade. Quando o livro estraga é que sabemos que a criança adora

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ler. Emprestou tem que devolver, ensinar a compartilhar de forma

responsável.

Na verdade o que as bibliotecas e as escolas precisam é ensinar como os

jovens podem se auto avaliar, e que às vezes não sabem encontrar a essa

informação e precisam se ajudados.

Ainda existem pessoas que gostam dos livros, mas a biblioteca não pode

existir somente em função dele, e sim entender as múltiplas formas de

alfabetização tecnológica, alfabetização visual. Deve-se permitir ouvir

músicas, oferecer oficinas para os jovens e para seus pais. Os livros são

importantes, mas não são os únicos.

Atualmente o que pode ajudar os pequenos e os jovens a ser um cidadão

melhor? A biblioteca e a escola estão na sociedade e não podemos ver de

forma diferente. A escola e a biblioteca precisam conversar sobre como

estão trabalhando com a alfabetização.

A biblioteca precisa ser atraente para uma criança de 10 anos e para uma

pessoa de 60, ou seja, precisa-se atender a todas as idades. As pessoas

precisam saber o que tem dentro das bibliotecas. É assim que as barreiras

começam a cair.

Como pensar nesse momento de crescimento. Como começar de novo.

Começa com a reflexão de porque ainda continuamos nessa profissão. Como

preparar essas crianças e jovens para o século 22. Colocar as pessoas no

centro dessa biblioteca viva.

Outros questionamentos levantados são: Os alunos estão lendo os livros que

estão lá na biblioteca? Os jovens leem livros como eu? Como podemos medir

se os jovens são leitores? Eles estão compartilhando o que sabem? Qual a

relação entre os livros e a tecnologia?

A integração entre biblioteca e escola pode ser muito útil nas periferias. As

crianças da periferia vivem sozinhas nas bibliotecas, essa é uma forma de

atingir o usuário, as crianças querem ir para um lugar que estão protegidas

e que sejam acolhidas. As crianças do fundamental se sentem queridas e as

crianças se sentindo queridas vão querer ir a biblioteca.

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Por fim, colocou que quando a comunidade percebe que a biblioteca está

melhorando, que está atendendo melhor, que a comunidade está sendo vista

e que é importante, esta passa a valorizar, respeitar e reconhecer a

importância da biblioteca.

7 NÚMEROS DO SEMINÁRIO

7.1 Avaliação dos participantes

ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO

Programação e conteúdo 47% 43% 9% 1% 0%

Divulgação e comunicação 49% 44% 6% 0% 0%

Local e horários 49% 45% 5% 0% 0%

Equipe de atendimento 53% 39% 7% 1% 0%

Contribuição do evento ao

desenvolvimento das

atividades profissionais

59% 41% 0% 0% 0%

Avaliação geral do evento 51% 43% 6% 0% 0%

Programação e conteúdo

47%

43%

9%

1%

Ótimo Bom Regular Ruim

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Divulgação e Comunicação

50%

44%

6%

Ótimo Bom Regular

Local e Horários

50%45%

5%

Ótimo Bom Regular

Equipe de Atendimento

53%39%

7%

1%

Ótimo Bom Regular Ruim

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7.2 Inscrições

Nº de inscrições:

4 de dezembro – Biblioteca de São Paulo: 116

5 e 6 de dezembro – Memorial da América Latina: 767

Nº de participantes:

4 de dezembro – Biblioteca de São Paulo: 49

Contribuição do Evento ao Desenvolvimento das Atividades

Profissionais

59%

41%

Ótimo Bom

Avaliação Geral do Evento

6%

43%

51%

Ótimo Bom Regular

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5 e 6 de dezembro – Memorial da América Latina: 495

Total: 544

Nº de municípios presentes:

4 de dezembro – Biblioteca de São Paulo: 28 (Anexo 1)

5 e 6 de dezembro – Memorial da América Latina: 141

Total: 145 municípios de 16 Estados 9 (Anexo 2)

7.3 Sugestões de temas enviados pelos participantes para as

próximas edições

Advocacy

Bibliotecas e inclusão social

Bibliotecas públicas e a integração com as escolas

Bibliotecas virtuais e digitais

Contação de histórias

Gestão em bibliotecas públicas

Integração entre os professores e as bibliotecas públicas

Marketing em bibliotecas

Mediação de leitura

O jovem e a leitura

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como era esperado pela Comissão Organizadora, em virtude da

transferência de local do evento pelo motivo de incêndio no Auditório Simón

Bolívar, a exposição dos painéis ficou prejudicada. A opção de realizar no

Memorial nos pareceu à melhor escolha, tendo em vista a logística de

hospedagem dos participantes das cidades do interior e litoral que já tinham

o endereço do Memorial como referência. Também dentre as opções que

dispúnhamos era o local com acesso mais fácil, pela estação Palmeiras –

Barra Funda do metrô. Outros espaços necessitavam de ônibus para chegar

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o que gerou um fator limitador para os participantes que não residem e/ou

não conhecem a cidade de São Paulo.

Assim, para acomodar os painéis e o oferecimento dos coffee breaks e

refeições foi montado uma tenda na área externa do auditório do Memorial

da Inclusão. Os painéis tiveram que ser apresentados naquele espaço

gerando um certo desconforto aos participantes pelo excesso de luz natural

e pelo calor.

A 6ª edição contou com uma inovação - um dia dedicado ao SISEB.

Consideramos que esse momento foi muito importante, pois tivemos a

oportunidade de realizar uma avaliação das atividades desenvolvidas

durante o ano, apresentar as ações do ano seguinte e, sobretudo, dialogar

com os profissionais que são a principal razão de existência do SISEB.

Pretendemos dar continuidade e aprimorar essa atividade nas próximas

edições.

Nesta edição, além dos painéis apresentados oralmente nas plenárias,

introduzimos os pôsteres digitais, de modo a mostrar mais experiências de

boas práticas que acontecem nas bibliotecas brasileiras.

Como pôde ser observado nas avaliações feitas pelos participantes, o evento

teve ótima repercussão, atingindo plenamente seus objetivos. Percebemos

também uma sinergia entre os participantes, talvez acentuada pela questão

do incêndio, que demandou um esforço muito grande da comissão

organizadora e produção para a realização do evento.

Entendemos que ações como esta devem ter continuidade, pois o Seminário

Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias já é esperado pelos

profissionais da área de Biblioteconomia, Ciência da Informação e correlatas

e tem sido considerado uma referência na área para discussão das

bibliotecas públicas brasileiras.

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ANEXO 1

Número de municípios participantes

4 de dezembro Encontro SISEB – Biblioteca de São Paulo

Total de municípios: 27

ANEXO 2

Número de municípios participantes 5 e 6 de dezembro – Memorial da América Latina

do Estado de São Paulo: 1 ALAMBARI 40 IBIÚNA 79 PRESIDENTE EPITÁCIO

2 AMERICANA 41 IGUAPE 80 PRESIDENTE PRUDENTE

3 ARAÇATUBA 42 ILHABELA 81 PROMISSÃO

4 ARARAQUARA 43 INDAIATUBA 82 RIBEIRÃO PIRES

5 ARARAS 44 ITANHAÉM 83 RIFAINA

6 ARUJÁ 45 ITAPEVI 84 SALTO

7 ATIBAIA 46 ITAPIRA 85 SANTANA DE PARNAÍBA

8 BADY BASSITT 47 ITAQUAQUECETUBA 86 SANTO ANDRÉ

9 BARUERI 48 ITU 87 SANTOS

10 BIRIGUI 49 ITUPEVA 88 SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

11 BOM JESUS DOS PERDÕES 50 JACAREZINHO 89 SÃO BERNARDO DO CAMPO

12 BRAGANÇA PAULISTA 51 JALES 90 SÃO CAETANO DO SUL

13 BRODOWSKI 52 JUNDIAÍ 91 SÃO CARLOS

14 CAIEIRAS 53 LEME 92 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

15 CAJAMAR 54 LENÇÓIS PAULISTA 93 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

16 CAJURU 55 LIMEIRA 94 SÃO LOURENÇO DA SERRA

17 CAMPINAS 56 LORENA 95 SÃO PAULO

18 CANANÉIA 57 MANDURI 96 SÃO ROQUE

19 CANITAR 58 MARÍLIA 97 SÃO SEBASTIÃO

20 CAPÃO BONITO 59 MAUÁ 98 SÃO VICENTE

21 CARAPICUIBA 60 MIRASSOL 99 SARAPUI

22 CATANDUVA 61 MOCOCA 100 SOROCABA

23 CEDRAL 62 MOGI DAS CRUZES 101 SUMARÉ

24 CERQUILHO 63 MOGI GUAÇU 102 SUZANO

25 COSMORAMA 64 MOGI MIRIM 103 TABOÃO DA SERRA

26 COTIA 65 MONGAGUÁ 104 TAQUARIVAI

27 CRUZEIRO 66 MONTE MOR 105 TAUBATÉ

28 DIADEMA 67 ORLÂNDIA 106 TREMEMBÉ

29 EMBU DAS ARTES 68 OSASCO 107 UBATUBA

30 FERRAZ DE VASCONCELOS 69 OSCAR BRESSANE 108 VALINHOS

31 FRANCA 70 OURINHOS 109 VARGEM GRANDE DO SUL

32 FRANCISCO MORATO 71 PASSOS 110 VARGEM GRANDE PAULISTA

1 ARAÇATUBA 15 LIMEIRA

2 BAURU 16 MARÍLIA

3 DIADEMA 17 MARISSOL

4 FRANCA 18 OSASCO

5 FRANCO DA ROCHA 19 OSCAR BRESSANE

6 GARÇA 20 PEDREIRA

7 GUARAREMA 21 PENÁPOLIS

8 GUARULHOS 22 PRESIDENTE PRUDENTE

9 HORTOLÂNDIA 23 SANTO ANDRÉ

10 ITANHAÉM 24 SÃO CAETANO DO SUL

11 ITAPEVI 25 SÃO PAULO

12 JACOBINA 26 SUMARÉ

13 JUNDIAÍ 27 TABOÃO DA SERRA

14 LEME

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33 FRANCO DA ROCHA 72 PAULÍNIA 111 VOTORANTIM

34 GARÇA 73 PENÁPOLIS 112 VOTUPORANGA

35 GUARAREMA 74 PIEDADE

36 GUARUJÁ 75 PINDAMONHANGABA

37 GUARULHOS 76 PIRACICABA

38 HORTOLÂNDIA 77 POÁ

39 IBATÉ 78 PRAIA GRANDE

Total de municípios: 112 (representam 17,98% do total de

municípios do Estado)

de outros Estados:

1 MANAUS (AMAZONAS)

2 MACAPÁ (AMAPÁ)

3 JUAZEIRO DO NORTE (BAHIA)

4 SALVADOR (BAHIA)

5 JACOBINA (BAHIA)

6 FORTALEZA (CEARÁ)

7 BARBALHA (CEARÁ)

8 CRATO (CEARÁ)

9 VITÓRIA (ESPÍRITO SANTO)

10 SÃO LUIS (MARANHÃO)

11 BELO HORIZONTE (MINAS GERAIS)

12 CONTAGEM (MINAS GERAIS)

13 GUAXUPÉ (MINAS GERAIS)

14 ITUIUTABA (MINAS GERAIS)

15 CAMPO GRANDE (MATO GROSSO DO SUL)

16 DOURADOS (MATO GROSSO DO SUL)

17 RONDONÓPOLIS (MATO GROSSO DO SUL)

18 JUÍNA (MATO GROSSO)

19 BELÉM (PARÁ)

20 FERNANDO DE NORONHA (PERNAMBUCO)

21 NITERÓI (RIO DE JANEIRO)

22 RIO DE JANEIRO (RIO DE JANEIRO)

23 SÃO GONÇALO (RIO DE JANEIRO)

24 NATAL (RIO GRANDE DO NORTE)

25 BAGÉ (RIO GRANDE DO SUL)

26 CAXIAS DO SUL (RIO GRANDE DO SUL)

27 PORTO ALEGRE (RIO GRANDE DO SUL)

28 ARACAJU (SERGIPE)

Total de municípios: 28 de 16 Estados

ANEXO 3

Dados consolidados de municípios 4, 5 e 6 de dezembro

1 ALAMBARI 39 DOURADOS 77 MANAUS 115 SANTO ANDRÉ

2 AMERICANA 40 EMBU DAS ARTES 78 MANDURI 116 SANTOS

3 ARACAJU 41 FERNANDO DE NORONHA

79 MARÍLIA 117 SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

4 ARAÇATUBA 42 FERRAZ DE VASCONCELOS

80 MARISSOL 118 SÃO BERNARDO DO CAMPO

5 ARARAQUARA 43 FORTALEZA 81 MAUÁ 119 SÃO CAETANO DO SUL

6 ARARAS 44 FRANCA 82 MIRASSOL 120 SÃO CARLOS

7 ARUJÁ 45 FRANCISCO MORATO

83 MOCOCA 121 SÃO GONÇALO

8 ATIBAIA 46 FRANCO DA ROCHA 84 MOGI DAS CRUZES 122 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

9 BADY BASSITT 47 GARÇA 85 MOGI GUAÇU 123 SÃO JOSÉ DOS

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CAMPOS

10 BAGÉ 48 GUARAREMA 86 MOGI MIRIM 124 SÃO LOURENÇO DA SERRA

11 BARBALHA 49 GUARUJÁ 87 MONGAGUÁ 125 SÃO LUIS

12 BARUERI 50 GUARULHOS 88 MONTE MOR 126 SÃO PAULO

13 BAURU 51 GUAXUPÉ 89 NATAL 127 SÃO ROQUE

14 BELÉM 52 HORTOLÂNDIA 90 NITERÓI 128 SÃO SEBASTIÃO

15 BELO HORIZONTE 53 IBATÉ 91 ORLÂNDIA 129 SÃO VICENTE

16 BIRIGUI 54 IBIÚNA 92 OSASCO 130 SARAPUI

17 BOM JESUS DOS

PERDÕES 55 IGUAPE 93 OSCAR BRESSANE 131 SOROCABA

18 BRAGANÇA PAULISTA

56 ILHA BELA 94 OURINHOS 132 SUMARÉ

19 BRODOWSKI 57 INDAIATUBA 95 PASSOS 133 SUZANO

20 CAIEIRAS 58 ITANHAÉM 96 PAULÍNIA 134 TABOÃO DA SERRA

21 CAJAMAR 59 ITAPEVI 97 PEDREIRA 135 TAQUARIVAI

22 CAJURU 60 ITAPIRA 98 PENÁPOLIS 136 TAUBATÉ

23 CAMPINAS 61 ITAQUAQUECETUBA 99 PIEDADE 137 TREMEMBÉ

24 CAMPO GRANDE 62 ITU 100 PINDAMONHANGABA 138 UBATUBA

25 CANANÉIA 63 ITUIUTABA 101 PIRACICABA 139 VALINHOS

26 CANITAR 64 ITUPEVA 102 POÁ 140 VARGEM GRANDE DO SUL

27 CAPÃO BONITO 65 JACAREZINHO 103 PORTO ALEGRE 141 VARGEM GRANDE PAULISTA

28 CARAPICUIBA 66 JACOBINA 104 PRAIA GRANDE 142 VITÓRIA

29 CATANDUVA 67 JACOBINA 105 PRESIDENTE EPITÁCIO

143 VOTORANTIM

30 CAXIAS DO SUL 68 JALES 106 PRESIDENTE PRUDENTE

144 VOTUPORANGA

31 CEDRAL 69 JUAZEIRO DO NORTE

107 PROMISSÃO

32 CERQUILHO 70 JUÍNA 108 RIBEIRÃO PIRES

33 CONTAGEM 71 JUNDIAÍ 109 RIFAINA

34 COSMORAMA 72 LEME 110 RIO DE JANEIRO

35 COTIA 73 LENÇÓIS PAULISTA 111 RONDONÓPOLIS

36 CRATO 74 LIMEIRA 112 SALTO

37 CRUZEIRO 75 LORENA 113 SALVADOR

38 DIADEMA 76 MACAPÁ 114 SANTANA DE PARNAÍBA

Total de municípios: 144, sendo 116 do Estado de São Paulo e 28 de

outros Estados.