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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte. 1 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Maio Revisão 3 Semana Operativa de 19/05 a 25/05/2012 1. INFORMAÇÕES CONJUTURAIS PARA A ELABORAÇÃO DO PMO 1.1 Análise das Condições Hidrometereológicas As previsões de afluências são determinantes para a definição das políticas de operação e dos custos marginais. Assim, faz-se necessário o pleno entendimento dos conceitos associados aos modelos de previsão, notadamente para a 1º Semana Operativa, na qual uma significativa presença dos modelos chuva/vazão. Neste contexto, constitui-se em um instrumento de fundamental importância a análise das condições climáticas, notadamente visando a identificação de fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os quais podem ter efeito sobre a intensidade do período chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim, entendemos ser de fundamental importância as análises de clima e tempo no contexto do SIN. 1.1.1 Condições Antecedentes No início desta semana, conforme previsto, a passagem de uma frente fria ocasionou chuva fraca/moderada na bacia do rio Iguaçu e nas bacias dos rios Paranapanema, Paraná (calha principal), Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Doce e Jequitinhona. Nas demais bacias dos subsistemas Sul e SE/CO ocorreram somente chuvisco/chuva fraca isolados. O trecho da bacia do rio Tocantins próximo a UHE Tucuruí apresentou pancadas de chuva isoladas (Figura 1). Com isto, as afluências aos subsistemas do SIN continuaram em recessão nesta semana, exceto o subsistema Nordeste, cujas afluências permaneceram estáveis. No subsistema SE/CO o valor estimado para esta semana é de 28.702 MWmed (97% da MLT). Nos demais subsistemas as afluências estimadas estão em torno de 50% da média histórica, com os seguintes valores estimados: 4.251 MWmed (51% da MLT) no S, 3.692 MWmed (50% da MLT) no NE e 4.513 MWmed (52% da MLT) no N. Figura 1 Chuva observada no período de 12 a 18 de maio de 2012. 1.1.2 Previsão para Maio Ao longo da próxima semana operativa a atuação de uma frente fria ocasionará chuva fraca nas bacias do subsistema Sul, no trecho incremental a UHE Itaipu na bacia do rio Paraná e na bacia do rio Paranapanema. Nas demais bacias do subsistema SE/CO ocorrem somente chuviscos isolados. O trecho da bacia do rio Tocantins próximo a UHE Tucuruí apresentará pancadas de chuva isoladas durante toda a semana (Figura 2). Destaca-se que nas bacias dos rios Paranapanema, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências no horizonte de uma semana à frente. Prevê-se que na próxima semana operativa, de 19 a 25/05/2012, as afluências deverão continuar em recessão nos subsistema SE/CO, S e N, com valores previstos de 26.375 MWmed (89% da MLT) no SE/CO, 3.615 MWmed (44% da MLT) no S e de 3.946 MWmed (46% da MLT) no N. Para o subsistema NE a previsão é de afluências também caiam nesta semana, com o valor de 3.217 MWmed (43% da MLT).

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

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Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Maio Revisão 3 – Semana Operativa de 19/05 a 25/05/2012

1. INFORMAÇÕES CONJUTURAIS PARA A

ELABORAÇÃO DO PMO

1.1 Análise das Condições Hidrometereológicas

As previsões de afluências são determinantes para a

definição das políticas de operação e dos custos

marginais. Assim, faz-se necessário o pleno

entendimento dos conceitos associados aos modelos de

previsão, notadamente para a 1º Semana Operativa, na

qual há uma significativa presença dos modelos

chuva/vazão.

Neste contexto, constitui-se em um instrumento de

fundamental importância a análise das condições

climáticas, notadamente visando a identificação de

fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os

quais podem ter efeito sobre a intensidade do período

chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim,

entendemos ser de fundamental importância as análises

de clima e tempo no contexto do SIN.

1.1.1 Condições Antecedentes

No início desta semana, conforme previsto, a passagem

de uma frente fria ocasionou chuva fraca/moderada na

bacia do rio Iguaçu e nas bacias dos rios Paranapanema,

Paraná (calha principal), Tietê, Grande, Paraíba do Sul,

Doce e Jequitinhona. Nas demais bacias dos subsistemas

Sul e SE/CO ocorreram somente chuvisco/chuva fraca

isolados. O trecho da bacia do rio Tocantins próximo a

UHE Tucuruí apresentou pancadas de chuva isoladas

(Figura 1). Com isto, as afluências aos subsistemas do SIN

continuaram em recessão nesta semana, exceto o

subsistema Nordeste, cujas afluências permaneceram

estáveis. No subsistema SE/CO o valor estimado para

esta semana é de 28.702 MWmed (97% da MLT). Nos

demais subsistemas as afluências estimadas estão em

torno de 50% da média histórica, com os seguintes

valores estimados: 4.251 MWmed (51% da MLT) no S,

3.692 MWmed (50% da MLT) no NE e 4.513 MWmed

(52% da MLT) no N.

Figura 1 – Chuva observada no período de 12 a 18 de maio de 2012.

1.1.2 Previsão para Maio

Ao longo da próxima semana operativa a atuação de uma

frente fria ocasionará chuva fraca nas bacias do

subsistema Sul, no trecho incremental a UHE Itaipu na

bacia do rio Paraná e na bacia do rio Paranapanema. Nas

demais bacias do subsistema SE/CO ocorrem somente

chuviscos isolados. O trecho da bacia do rio Tocantins

próximo a UHE Tucuruí apresentará pancadas de chuva

isoladas durante toda a semana (Figura 2). Destaca-se

que nas bacias dos rios Paranapanema, São Francisco,

Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios Grande,

Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada como

insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a

previsão de afluências no horizonte de uma semana à

frente.

Prevê-se que na próxima semana operativa, de 19 a

25/05/2012, as afluências deverão continuar em

recessão nos subsistema SE/CO, S e N, com valores

previstos de 26.375 MWmed (89% da MLT) no SE/CO,

3.615 MWmed (44% da MLT) no S e de 3.946 MWmed

(46% da MLT) no N. Para o subsistema NE a previsão é de

afluências também caiam nesta semana, com o valor de

3.217 MWmed (43% da MLT).

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

2

A previsão para o mês de maio foi revista no subsistema

SE/CO de 100% para 99% da MLT, no Sul de 99% para

69% da MLT, no NE de 50% para 48% da MLT e no Norte

de 56% para 54% da MLT. As Figuras 3, 4, 5 e 6 ilustram

as alterações nas afluências previstas nesta revisão em

relação ao PMO.

Figura 2 – Chuva prevista pelo modelo ETA (Cptec/INPE) para o período de 20 a 26 de maio de 2012

Figura 3- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste em maio/2012 – Revisão 3

Figura 4- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Sul em maio/2012 – Revisão 3

Figura 5- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Nordeste em maio/2012 – Revisão 3

Figura 6- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Norte em maio/2012 – Revisão 3

1.1.3 Cenários de Vazões para Maio para

Acoplamento com a Função de Custo Futuro

As figuras 7 a 14 apresentam as características dos

cenários gerados na Revisão 3 do PMO do mês de maio

para acoplamento com a FCF ao final do mês de

junho/2012.

28.554

31.080

28.702

26.37527.101

35.687

32.205

30.369 30.183

36.067

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06

EN

A (M

Wm

ed

)

ENA PREVISTA - MAIO

Vazão semanal prevista na REV2

Vazão semanal prevista

Vazão semanal estimada

Vazão semanal verificada

7.1487.158

4.251

3.615

4.591

1.770 1.982

2.661

4.337

11.261

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06

EN

A (M

Wm

ed

)

ENA PREVISTA - MAIO

Vazão semanal prevista na REV2

Vazão semanal prevista

Vazão semanal estimada

Vazão semanal verificada

3.653

3.675 3.6923.217

3.151

8.420

7.358

5.893

4.939

4.164

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06

EN

A (M

Wm

ed

)

ENA PREVISTA - MAIO

Vazão semanal prevista na REV2

Vazão semanal prevista

Vazão semanal estimada

Vazão semanal verificada

4.8105.601

4.513

3.946

3.088

12.338

9.716

8.909

7.883

6.862

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06

EN

A (M

Wm

ed

)

ENA PREVISTA - MAIO

Vazão semanal prevista na REV2

Vazão semanal prevista

Vazão semanal estimada

Vazão semanal verificada

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

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São mostradas para os quatro subsistemas as amplitudes

e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de

ENAs.

Figura 7 – Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.

Figura 8 – Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sudeste no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.

Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.

Figura 10 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sul no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.

Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Nordeste, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.

Figura 12 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Nordeste no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02

Ene

rgia

Nat

ura

l Afl

ue

nte

(%

MLT

)

SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012

REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200%

Pro

bab

ilid

ade

acu

mu

lad

a

Energia Natural Afluente (%MLT)

SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012

PMO RV1 RV2 RV3

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

400%

450%

500%

Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02

Ene

rgia

Nat

ura

l Afl

ue

nte

(%

MLT

)

SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012

REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450% 500%

Pro

bab

ilid

ade

acu

mu

lad

a

Energia Natural Afluente (%MLT)

SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012

PMO RV1 RV2 RV3

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02

Ene

rgia

Nat

ura

l Afl

ue

nte

(%

MLT

)

SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012

REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Pro

bab

ilid

ade

acu

mu

lad

a

Energia Natural Afluente (%MLT)

SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012

PMO RV1 RV2 RV3

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

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Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.

Figura 14 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Norte no PMO de Maio/2012 para Maio.

Os valores da MLT das energias naturais afluentes para

os meses de maio e junho são apresentados na tabela

seguir.

Tabela 1 – MLT dos subsistemas nos meses de maio e junho

Maio Junho

Sudeste 29.742 25.185

Sul 6.229 9.326

Nordeste 7.410 4.870

Norte 8.624 4.076

SubsistemaMLT (Mwmed)

1.2 Análise dos resultados no acoplamento com a

FCF

A otimização do Planejamento da Operação tem por

função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo

Total de Operação do Sistema no período de

planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima,

a cada mês, em função de até 28 variáveis de estado do

sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes

passadas para cada subsistema. Em função da ordem do

modelo gerador de cenários, nem todas as afluências

possuem coeficientes significativos em todos os meses.

No mês de acoplamento, Junho/2012, a ordem das ENAs

passadas significativas para cada um dos subsistemas

foram: SE/CO-3, S-4, NE-2, e N-3.

Nas figuras 15 a 18 estão plotados os valores de CMO x

ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada

subsistema, dos 267 cenários gerados para o

acoplamento com a FCF do NEWAVE, ao final do mês de

Junho, na Revisão 3 do PMO de Maio/2012.

Figura 15 – Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema SE/CO

Figura 16 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema S

Figura 17 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema NE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02

Ene

rgia

Nat

ura

l Afl

ue

nte

(%

MLT

)

SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012

REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%

Pro

bab

ilid

ade

acu

mu

lad

a

Energia Natural Afluente (%MLT)

SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012

PMO RV1 RV2 RV3

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180%

CM

O (

R$

/MW

h)

REVISÃO 3 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR

ENA (%MLT) EAR (%EARmax)

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400%

CM

O (

R$

/MW

h)

REVISÃO 3 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUL: CMO x ENA e CMO x EAR

ENA (%MLT) EAR (%EARmax)

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

CM

O (

R$

/MW

h)

REVISÃO 3 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR

ENA (%MLT) EAR (%EARmax)

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

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Figura 18 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema N

A figura 19 apresenta um gráfico de dispersão

correlacionando os custos marginais de operações dos

cenários no final do mês de Junho/2012 do subsistema

Sudeste com os CMOs dos demais subsistemas para o

PMO de Maio/2012.

Figura 19 - Relações entre CMOs dos Subsistemas ao final de Junho/2012

A análise dos gráficos acima mostra que, na região

consultada, as principais variáveis de estado que

influenciam os CMOs de todos os subsistemas, ao final

de Junho, são as Energias Armazenada e Natural Afluente

do subsistema Sudeste. Vale ainda destacar que na maior

parte dos cenários analisados a Região Norte permanece

com armazenamentos próximos a 100% ao final de

Junho.

A Função de Custo Futuro (FCF), construída pelo modelo

Newave, possui atualmente 28 dimensões, 4 relativas às

energias armazenadas dos subsistemas e as restantes

relacionadas com as energias naturais afluentes mensais.

Devido ao número de dimensões não é possível visualizar

a FCF em sua plenitude, por este motivo o relatório

executivo do PMO publica cortes da FCF em 3

dimensões, onde é possível observar os acoplamentos de

cada subsistema.

Ressalta-se que a FCF é uma função única para todos os

subsistemas e a maneira apresentada, discriminada por

subsistema, objetiva simplesmente sua visualização.

A varredura dos cenários em uma região extremamente

sensível da FCF tem provocado variação nos CMOs.

Nota-se nesta Revisão 3, uma reversão do

comportamento crescente da previsão de afluências para

as regiões Sudeste/C.Oeste e Sul, com sinalização de

queda das ENAs médias mensais para maio, em todos os

subsistemas e consequente redução das ENAs geradas

nos cenários para o 2º mês. Este sinal acarretou um

aumento geral nos Valores da Água.

A Tabela 2 a seguir mostra esses aumentos nos Valores

da Água, onde se observa um aumento médio em torno

de R$ 22,00/MWh.

Tabela 2 – Variação dos Valores da Água médios entre a RV2 e a RV3 de maio

Os reflexos destes Valores da Água nos CMOs

médios do segundo mês podem ser vistos nas tabelas a

seguir.

É visível, através da comparação entre as figuras de cada

subsistema (Figura 20 a Figura 27), que o sinal de

aumento no Valor da Água trazido pelo acoplamento

com a FCF, foi o principal responsável pelo aumento dos

CMOs na 3ª Revisão do PMO de maio.

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%

CM

O (

R$

/MW

h)

REVISÃO 3 DO PMO DE MAI/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORTE: CMO x ENA e CMO x EAR

ENA (%MLT) EAR (%EARmax)

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

CM

O (

R$

/MW

h)

CMO - SUDESTE (R$/MWh)

Comparação entre CMOs dos Cenários gerados na Rev-3 do PMO do mês de MAIO para acoplamento em JUNHO/2012

CMO - SUL

CMO - NORDESTE

CMO - NORTE

R$/MWh RV3 RV2

SE 197.86 177.49

S 194.39 170.23

NE 192.77 172.98

N 236.69 212.36

semana 3 semana 4 2o mês

CMO SE 191.86 189.75 192.00

semana 3 semana 4 2o mês

CMO S 191.86 189.75 191.45

semana 3 semana 4 2o mês

CMO NE 191.86 189.75 192.02

semana 3 semana 4 2o mês

CMO N 191.86 189.75 192.02

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

6

Figura 20 – Acoplamento na revisão 2 do PMO de maio, para o subsistema Sudeste.

Figura 21 – Acoplamento na revisão 3 do PMO de maio, para o subsistema Sudeste.

Figura 22 – Acoplamento da revisão 2 do PMO de maio, para o subsistema Sul

Figura 23 – Acoplamento na revisão 3 do PMO de maio para o subsistema Sul.

Figura 24 - Acoplamento na revisão 2 do PMO de maio para o subsistema Nordeste.

Figura 25 - Acoplamento na revisão 3 do PMO de maio para o subsistema Nordeste.

Figura 26 Acoplamento da revisão 2 do PMO de de maio, para o subsistema Norte.

0

2

4

6

8

x 1040 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

x 105

0

2

4

6

8

10

12

14

16

x 107

Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - SUDESTE

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

1.72e+008

4.72e+007

5.9e+007

2.9e+007

0

2

4

6

8 x 104

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

x 105

0

2

4

6

8

10

12

14

16

x 107

Acoplamento RV3 de maio com a FCF de junho SUDESTE

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

1.77e+008

4.76e+007

6.09e+007

2.91e+007

0

5

10

x 1040 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

x 104

4.5

5

5.5

6

6.5

7

x 107

Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - SUL

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.1e+007

5.47e+007

5.1e+007

5.1e+007

0

2

4

6

8

10 x 104

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

x 104

4.5

5

5.5

6

6.5

7

x 107

Acoplamento RV3 de maio com a FCF de junho SUL

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.22e+007

5.55e+007

5.15e+007

5.15e+007

0

5000

10000

0 1 2 3 4 5 6 7 8

x 104

4

4.5

5

5.5

6

6.5

7

7.5

x 107

Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - NORDESTE

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.71e+007

5.27e+007

5.62e+007

4.76e+007

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 1 2 3 4 5 6 7 8

x 104

4

4.5

5

5.5

6

6.5

7

7.5

x 107

Acoplamento RV3 de maio com a FCF de junho NORDESTE

Energia Armazenada (MW mês) Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.96e+007

5.38e+0075.77e+007

4.83e+007

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

7

Figura 27 - Acoplamento na revisão do PMO 3 de maio, para o subsistema Norte

Da análise visual observamos deslocamentos verticais

nas superfícies de acoplamento, provocados

principalmente pelas previsões de ENAs no Sul e no

Sudeste.

Após compararmos as figuras relativas a um dado

subsistema durante algumas revisões, fica nítido que as

figuras dos acoplamentos nos mostram para onde

iremos, em termos de Custo Futuro, ou CMOs em um

dado subsistema, se variarmos a ENA ou Energia

Armazenada do próprio subsistema, porém não

conseguimos visualizar o efeito no acoplamento deste

subsistema se a variação residir nas ENAs, ou Energias

Armazenadas dos outros subsistemas. Isto só seria

possível, caso conseguíssemos visualizar FCF em todas

suas dimensões. É importante ressaltar que efeitos

observados nas figuras 26 e 27, em que há um

deslocamento vertical na superfície de acoplamento, são

resultados das variações nos outros subsistemas.

1.3 Limites de Intercâmbio entre Subsistemas

Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre

subsistemas são de fundamental importância para o

processo de otimização energética, sendo determinante

para a definição das políticas de operação e o CMO para

cada subsistema. Estes limites são influenciados por

intervenções na malha de transmissão, notadamente na

1º Semana Operativa.

O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os

limites destes, utilizados na Revisão 3 do PMO de Maio.

0

5000

10000

15000

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

x 104

5

5.5

6

6.5

x 107

Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - NORTE

Energia Armazenada (MW mês)

Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.06e+007

5.48e+007

5.44e+007

5.04e+007

0

5000

10000

15000

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

x 104

5

5.5

6

6.5

x 107

Acoplamento RV3 de maio com a FCF de junho NORTE

Energia Armazenada (MW mês)Energia Natural Afluente (MW médio)

Cu

sto

(R

$)

6.27e+007

5.63e+007

5.6e+007

5.15e+007

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8

Tabela 3 - Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão 3 do PMO Maio/12

(A) LT 500kV P.Dutra - B.Esperança C-1 / DJ 500kV P.Dutra 07 / DJ 500kV

S.J.Piaui D2 / RT 500kV 100Mvar S.J.Piaui RT1 / LT 500kV Sobral III - Fortaleza II C-

1 / LT 500kV Teresina II - Sobral III C-1DJ 500 kV Teresina II D3 / DJ 500 kV

TERESINA II D2 / DJ 500 kV TERESINA II E5 DJ 500 kV TERESINA II T1

(B) CV1 Ibiuna

1.4 Previsões de Carga

Tabela 4 – Previsão da Evolução da carga para a Revisão 3 do mês de maio/2012

A primeira semana operativa, destacada em vermelho,

apresenta valores inferiores as demais semanas devido

ao feriado do Dia do Trabalho.

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9

1.5 Fatores de Disponibilidade das Usinas

Hidrelétricas

Tabela 5 - Fatores de disponibilidade de usinas hidrelétricas com base no cronograma consolidado de manutenção de UGs.

1.6 Armazenamentos Iniciais por Subsistema

Tabela 6 - Armazenamentos iniciais por subsistema, considerados nas Revs. 2 e 3 do PMO Maio/12.

A primeira coluna da tabela acima corresponde ao

armazenamento previsto na Revisão 2 do PMO de Maio,

para a 0:00 h do dia 19/05. A segunda coluna apresenta

os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida

informados pelos Agentes de Geração para seus

aproveitamentos com reservatórios.

2. PRINCIPAIS RESULTADOS

2.1 Políticas de Intercâmbio

Figura 28 – Políticas de Intercâmbio para a semana operativa de 19/05/2012 a 25/05/2012

2.2 Custos Marginais de Operação

As figuras 29 a 31 a seguir, apresentam os custos

marginais de operação por patamar de carga, para as

semanas operativas que compõe o mês de maio.

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10

Figura 29 – CMOs do mês de maio, carga pesada

Figura 30 – CMOs do mês de maio, carga média

Figura 31 – CMOs do mês de maio, carga leve

2.3 Energias Armazenadas

O processo de otimização realizado pelo programa

DECOMP, indicou os armazenamentos que são

mostrados na figura a seguir.

Figura 32 – Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Maio.

Os armazenamentos da figura acima estão expressos em

% da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema,

cujos valores são mostrados na tabela a seguir.

Tabela 7 – Energia Armazenável Máxima por subsistema

Maio Junho

Sudeste 200.734 200.734

Sul 19.618 19.618

Nordeste 51.808 51.808

Norte 12.118 12.667

Subsistema

Energia Armazenável Máxima

(MWmed)

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11

2.4 Tabela de geração térmica

Tabela 8a – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sudeste

(1) Considerada indisponível, conforme Despacho ANEEL nº 4.332, de 20/11/2009.

(2) Considerada indisponível devido à manutenção declarada pelo Agente.

(3) Despacho instruído antecipadamente, tendo por base metodologia vigente para despacho GNL

Tabela 8b – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sul

Tabela 8c – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Nordeste

2.5 Resumo dos resultados do PMO

As figuras 33 a 36 mostram um resumo do resultado do

PMO para o mês de maio, relacionando, ENA, EAR e

CMO, para os quatro subsistemas.

Figura 33 – Resumo do PMO para o Subsistema Sudeste

Figura 34 - – Resumo do PMO para o Subsistema Sul

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

Resultados da Rev.3 do PMO - SE - MAI/2012

CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

Resultados da Rev.3 do PMO - S - MAI/2012

CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)

CUIABA CC 0 (1) 0 (1) 0 (1)

ANGRA 2 1.350,0 1.350,0 1.350,0

ANGRA 1 635,0 622,0 619,1

NORTEFLU 1 400,0 400,0 400,0

ST.CRUZ NO 175 (3) 175 (3) 175 (3)

NORTEFLU 2 100,0 100,0 100,0

LINHARES 204 (3) 204 (3) 204 (3)

NORTEFLU 3 33,0 33,0 33,0

LC.PRESTES 335,8 335,8 335,8

ATLANTICO 52,0 52,0 52,0

L.BRIZOLA 998,0 998,0 998,0

NORTEFLU 4 0 (2) 0 (2) 0 (2)

JUIZ DE FO 79,0 79,0 79,0

COCAL 20,0 20,0 20,0

PIE-RP 24,8 24,8 24,8

BLSOBRINHO 328,5 328,5 328,5

AUR.CHAVES 62,9 62,9 62,9

TOTAL 4.419 4.406 4.403

R$/MWh

Despacho (MWmed)

SE/CO

Pesada Media Leve

CANDIOTA_3 350,0 350,0 350,0

P.MEDICI A 25,0 25,0 25,0

P.MEDICI B 100,0 100,0 100,0

J.LACER. C 117 110 80

URUGUAIANA - - -

J.LACER. B 250,0 250,0 250,0

J.LAC. A2 124,0 124,0 124,0

CHARQUEADA 27,0 27,0 27,0

TOTAL 992,7 986,1 956,3

R$/MWh

Despacho (MWmed)

Pesada Media Leve

SUL

TERMOPE 505,0 505,0 505,0

FORTALEZA 339,7 339,7 339,7

R.ALMEIDA 120,0 120,0 120,0

TERMOCEARA 192,5 192,5 -

TOTAL 1.157,2 1.157,2 964,7

TOTAL SIN 6.568,9 6.549,3 6.324,0

NORDESTE

Pesada Media Leve R$/MWh

Despacho (MWmed)

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12

Figura 35 – Resumo do PMO para o Subsistema Nordeste

Figura 36 – Resumo do PMO para o Subsistema Norte

3. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS

MARGINAIS DE OPERAÇÃO

Com o objetivo de estimar o impacto das principais

atualizações feitas na elaboração desta revisão do PMO

de Maio/2012, foi elaborado um estudo de sensibilidade

para avaliação do impacto nos CMOs em função das

atualizações nos dados desta revisão.

Este estudo consiste em cinco casos-estudo, onde o

estudo inicial foi elaborado a partir da revisão da semana

anterior considerando a redução de uma semana do

período de planejamento. Nos demais casos-estudo,

foram consideradas, de forma incremental, as seguintes

atualizações: previsão de carga, partida dos

reservatórios, previsão de afluências e intervenções em

equipamentos de transmissão com impacto na definição

dos limites de fluxos e intercâmbios de energia entre os

subsistemas.

Os valores de CMO obtidos nos resultados de cada

estudo estão reproduzidos graficamente a seguir.

Figura 37 – Análise da Variação do CMO Médio Semanal – Subsistemas SE/CO e Sul

Figura 38 – Análise da Variação do CMO Médio Semanal – Subsistemas NE e N

Analisando as atualizações efetuadas durante a

elaboração desta revisão, observamos que o maior

impacto no CMO ocorreu em função da revisão da

previsão de vazões ocasionando um acréscimo no CMO

de 17,67 R$/MWh em todos os subsistemas do SIN.

Nos demais estudos não foram observados impactos

relevantes.

Ressaltamos que os valores de CMO obtidos dos

resultados de cada estudo são dependentes da ordem

em que são consideradas estas atualizações nos dados

de entrada. Porém, realizadas todas as atualizações nos

dados, os resultados do PMO não dependem da ordem

em que estes foram inseridos.

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

Resultados da Rev.3 do PMO - NE - MAI/2012

CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

Resultados da Rev.3 do PMO - N - MAI/2012

CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)

-2,41 -0,51

2,41

17,67

0,00 2,15

172,55 170,14 169,63 172,04189,71 189,71 191,86

Sem.3 Sem.4 Carga Armaz.Iniciais

Vazões Desligam.(1º Est.)

DemaisAtualiz.

SE/CO e Sul - CMO (R$/MWh)

-2,41 -0,51

2,41

17,67

0,00

2,15

172,55 170,14 169,63 172,04189,71 189,71 191,86

Sem.3 Sem.4 Carga Armaz.Iniciais

Vazões Desligam.(1º Est.)

DemaisAtualiz.

NE e N - CMO (R$/MWh)

CMO Médio 3ª semana operativa 12/05 a 18/05/2012 2ª semana operativa 05/05 a 11/05/2012

28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012

05/05 a 11/05/2012

CMO Médio 4ª semana operativa 19/05 a 26/05/2012

28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012

05/05 a 11/05/2012

CMO Médio 4ª semana operativa 19/05 a 26/05/2012

28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012

05/05 a 11/05/2012

CMO Médio 3ª semana operativa 12/05 a 18/05/2012 2ª semana operativa 05/05 a 11/05/2012

28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012

05/05 a 11/05/2012

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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

13

A tabela abaixo apresenta os valores médios do CMO da

revisão anterior e os valores médios de CMO obtidos

para esta revisão em cada subsistema.

Tabela 9 – Variação do CMO Médio Semanal

4. CUSTO DO DESPACHO TÉRMICO POR

RESTRIÇÃO ELÉTRICA

Os valores nas tabelas a seguir representam a estimativa

do custo de despacho térmico por restrição elétrica para

a próxima semana operativa, sendo calculada pelo

produto da geração térmica prevista e a diferença entre

o CVU e o CMO.

5. ANÁLISE PROSPECTIVA DO ATENDIMENTO À

DEMANDA HORÁRIA UTILIZANDO O MODELO DESSEM-

PAT

Em virtude da redução da carga, em função das

temperaturas mais baixas, típicas para esta época do

ano, e do montante de geração térmica a ser despachado

por ordem de mérito na semana de 19/05 a 25/05/2012,

não há expectativa de despacho de geração térmica

complementar para atendimento à demanda horária.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão

disponíveis no site do ONS, na área dos agentes

(http://www.ons.org.br/agentes).

Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelos tels: (21)2203-9518 / 9307 e pelo email [email protected]

As contribuições referentes ao Relatório do Programa

Mensal de Operação, poderão ser encaminhadas para o

email: [email protected] Sem.3(RV2) Sem.4(RV3) Variação

SE/CO 172,55 191,86 19,31S 172,55 191,86 19,31

NE 172,55 191,86 19,31N 172,55 191,86 19,31

CMO Médio Semanal (R$/MWh) - PMO mai/12