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RELATÓRIO GERENCIAL 2º TRIMESTRE DE 2019

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RELATÓRIO GERENCIAL

2º TRIMESTRE DE 2019

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CONSELHO DELIBERATIVO Carlos Hermínio de Aguiar Oliveira – Titular (Presidente)

Pablo de Oliveira Costa – Suplente

Antônio Carlos Pontes de Carvalho – Titular Nair Emi Iwakiri – Suplente

Maurício Pietro da Rocha – Titular

Luiz Fernando Salgueiro dos Santos – Suplente

Demétrios Pascoal de Almeida Rocha – Titular Dilmam Ribeiro da Silva – Suplente

Cícero Aldemi Leôncio de Sousa – Titular Adelson Pereira dos Santos – Suplente

CONSELHO FISCAL Lindomar Leitão de Assis – Titular (Presidente)

Jorge Menezes Vidal – Suplente

José Ribamar Cantanhede – Titular João Jaques Ramos Madureira – Suplente

Heverton Perdigão Lucas da Costa Souza – Titular

Daniel Pereira Costa – Suplente

Rodolfo Carlos Carletto Bernardo – Titular José Carlos Diniz – Suplente

DIRETORIA EXECUTIVA Manoel Geraldo Dayrell – Diretor-Superintendente Sérgio Paulo de Miranda – Diretor de Benefícios Marcos André Prandi – Diretor de Finanças

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Diretorias de Benefícios/Administração e de Investimentos

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Sumário

2

SUMÁRIO

1 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EMPREGADOS ATENDIDOS E NÃO-ATENDIDOS 11 2 COMPORTAMENTO ECONÔMICO E VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS ....................... 14 2.1 ASPECTOS GERAIS DE MERCADO: .............................................................. 14

2.1.1 Cenário Econômico .................................................................................... 14 2.1.2 Economia Mundial: ..................................................................................... 17 2.1.3 Variáveis Macroeconômicas Internas ......................................................... 19

2.1.3.1 TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA – SELIC ................................................................................... 19 2.1.3.2 TAXAS DE INFLAÇÃO .................................................................................................................................. 19

2.1.3.3 TAXA REAL DE JUROS – 2019.................................................................................................................... 20

2.1.3.4 TAXA DE CÂMBIO ........................................................................................................................................ 21

2.1.3.5 INDICADORES FINANCEIROS – 2019 ........................................................................................................ 22

2.2 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS: ..................................................... 22 2.2.1 Renda Fixa ................................................................................................. 22 2.2.2 Renda Variável ........................................................................................... 23

2.2.2.1 ANÁLISE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES – FIA’S – ALOCADOS .................................. 23

2.2.3 Segmento de Investimentos Estruturados .................................................. 28 2.2.3.1 ENERGIA PCH - FIP / PROJETO JURUENA ............................................................................................... 28

2.2.3.2 GERAÇÃO DE ENERGIA FIP MULTIESTRATÉGIA .................................................................................... 29

2.2.3.3 FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - SAGA SNAKE ............................................................... 30

2.2.4 Segmento Imobiliário .................................................................................. 30 2.2.4.1 EMPREENDIMENTO FERNANDEZ PLAZA - SALVADOR - BA .................................................................. 31

2.2.5 Ativo Total Consolidado sob Gestão da SÃO FRANCISCO ....................... 31 3 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL CONSOLIDADA ................................................................. 32

4 PLANO DE BENEFÍCIOS I – BENEFÍCIO DEFINIDO – BD ................................................. 34

4.1 PREVIDENCIAL ................................................................................................ 34 4.1.1 Receitas Previdenciárias ............................................................................ 34 4.1.2 Despesas Previdenciárias .......................................................................... 35

4.2 INVESTIMENTO ............................................................................................... 36 4.2.1 Performance do Plano I – BD – Descontada da Meta Atuarial ................... 36 4.2.2 Enquadramento – Política de Investimento ................................................ 36 4.2.3 Rentabilidade ............................................................................................. 37 4.2.4 Detalhamento por Segmento ..................................................................... 39

4.2.4.1 RENDA FIXA ................................................................................................................................................. 39

4.2.4.2 RENDA VARIÁVEL ....................................................................................................................................... 41 4.2.4.3 ESTRUTURADO ........................................................................................................................................... 42

4.2.4.4 IMOBILIÁRIO ................................................................................................................................................ 43

4.2.4.5 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES – EMPRÉSTIMOS .......................................................................... 44

4.2.5 Controle de Avaliação de Riscos ............................................................... 46 4.2.6 Operações Cursadas no Exercício de 2019: .............................................. 47 4.2.7 Duration do Plano ...................................................................................... 47 4.2.8 Acompanhamento Orçamentário: .............................................................. 48

4.3 CONTÁBIL ........................................................................................................ 51 COMPOSIÇÃO DO ATIVO ............................................................................................................................................ 51

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 51

Gestão Administrativa..................................................................................................................................... 51

Gestão de Investimentos ................................................................................................................................ 51

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO ....................................................................................................................................... 54

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 54

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Sumário

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Gestão dos Investimentos .............................................................................................................................. 54

Exigível Contingencial .................................................................................................................................... 54

Patrimônio Social ............................................................................................................................................ 54

Fundos 56

Fatos Relevantes ............................................................................................................................................ 57

5 PLANO DE BENEFÍCIOS II – CODEPREV .......................................................................... 58

5.1 PREVIDENCIAL ................................................................................................ 58 5.1.1 Receitas Previdenciárias ............................................................................ 58 5.1.2 Despesas Previdenciárias .......................................................................... 59

5.2 INVESTIMENTO ............................................................................................... 59 5.2.1 Performance do CODEPREV - Descontada da Taxa Indicativa ................ 59 5.2.2 Enquadramento – Política de Investimento ................................................ 60 5.2.3 Detalhamento por Segmento ..................................................................... 62 5.2.4 Rentabilidade ............................................................................................. 62 5.2.5 Controle de Avaliação de Riscos - relatório produzido pela i9 ................... 64 5.2.6 Operações Cursadas ................................................................................. 64 5.2.7 Duration ...................................................................................................... 65 5.2.8 Acompanhamento Orçamentário ............................................................... 65

5.3 CONTÁBIL ........................................................................................................ 68 COMPOSIÇÃO DO ATIVO ............................................................................................................................................ 68

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 68

Gestão Administrativa..................................................................................................................................... 68

Gestão de Investimentos ................................................................................................................................ 68

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO ....................................................................................................................................... 69

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 69

Gestão dos Investimentos .............................................................................................................................. 70

Patrimônio Social ............................................................................................................................................ 70

Fundos 70

6 PLANO DE BENEFÍCIOS III – SALDADO ............................................................................ 73

6.1 RECEITAS ........................................................................................................ 73 6.1.1 Dívida Codevasf ......................................................................................... 73

6.2 DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS ..................................................................... 73 6.3 INVESTIMENTO ............................................................................................... 73

6.3.1 Performance do Plano III/B Saldado – Descontada da Meta Atuarial ........ 74 6.3.2 Enquadramento .......................................................................................... 75

6.3.2.1 POLÍTICA DE INVESTIMENTO .................................................................................................................... 75

6.3.3 Rentabilidade ............................................................................................. 76 6.3.4 Detalhamento por Segmento ..................................................................... 77

6.3.4.1 RENDA FIXA ................................................................................................................................................. 77

6.3.4.2 RENDA VARIÁVEL ....................................................................................................................................... 77

6.3.4.3 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS .......................................................................................................... 78

6.3.4.4 IMOBILIÁRIO ................................................................................................................................................ 78

6.3.4.5 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES – EMPRÉSTIMOS .......................................................................... 79

6.3.5 Controle de Avaliação de Riscos ............................................................... 80 6.3.6 Duration do Plano ...................................................................................... 81 6.3.7 Acompanhamento Orçamentário ............................................................... 82

6.4 CONTÁBIL ........................................................................................................ 84 COMPOSIÇÃO DO ATIVO ............................................................................................................................................ 84

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Sumário

4

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 84

Gestão Administrativa..................................................................................................................................... 84

Gestão de Investimentos ................................................................................................................................ 84

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO ....................................................................................................................................... 86

Gestão Previdencial ....................................................................................................................................... 86

Gestão dos Investimentos .............................................................................................................................. 86

Exigível Contingencial .................................................................................................................................... 86

Patrimônio Social ............................................................................................................................................ 86

Fundos 88

6.4.1 Fato Relevante: .......................................................................................... 89

7 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA ................................................................. 90

7.1 ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................ 90 7.1.1 Aspectos Gerais da Gestão ....................................................................... 90

7.1.1.1 RECEITAS .................................................................................................................................................... 90

7.1.1.2 DESPESAS ................................................................................................................................................... 91

7.1.1.2.1 Limites e Acompanhamento ......................................................................................................... 91

7.1.1.2.2 Medidas de Otimização dos Recursos Destinados às Despesas Administrativas ........................ 91

7.1.1.3 CUSTEIO ...................................................................................................................................................... 92

7.1.1.4 COMPARAÇÃO COM O MERCADO ............................................................................................................ 92

7.1.1.5 FUNDO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................................... 95

7.1.1.6 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO .................................................................................................................... 95

7.2 INVESTIMENTO ............................................................................................... 97 7.2.1 Enquadramento .......................................................................................... 97 7.2.2 Rentabilidade ............................................................................................. 98 7.2.3 Detalhamento por Segmento ..................................................................... 99

7.2.3.1 SEGMENTO DE RENDA FIXA ..................................................................................................................... 99

7.2.3.2 SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS ............................................................................. 100

7.2.4 Controle de Avaliação de Riscos ............................................................. 100 7.2.5 Operações Cursadas ............................................................................... 101 7.2.6 Duration .................................................................................................... 101 7.2.7 Acompanhamento Orçamentário ............................................................. 102

7.3 CONTÁBIL ...................................................................................................... 103 7.3.1 Enquadramento ........................................................................................ 103

COMPOSIÇÃO DO ATIVO .......................................................................................................................................... 103

Gestão Administrativa................................................................................................................................... 103

Gestão de Investimentos .............................................................................................................................. 103

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO ..................................................................................................................................... 106

Gestão Administrativa:.................................................................................................................................. 106

7.3.1.1 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL...................................................................................................................... 106

7.3.1.1.1 Gestão Administrativa................................................................................................................. 106

7.3.2 Programação Orçamentária ..................................................................... 107 7.3.2.1 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA:........................................................................................ 107

7.3.2.1.1 Consolidado Geral Sintético, em Moeda Constante de Junho de 2019:..................................... 107

7.3.2.1.2 Resultado Consolidado, em Moeda Corrente, por Gestão: ........................................................ 109

7.3.2.1.3 Despesas Administrativas por Centro de Custo: ........................................................................ 111

7.3.2.1.4 Orçado X Realizado Administrativo, sintético por Plano: ............................................................ 113

7.3.2.1.5 Resultado da Política de Investimentos do PGA, por Plano de Benefício: ................................. 114

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Sumário

5

7.3.2.1.6 Indicadores Projetados para o Ano (Base Dados do 1º Semestre): ........................................... 115

7.3.2.2 ORÇADO E REALIZADO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS: ...................................................................... 116

7.3.2.2.1 Consolidado Geral Sintético, em Moeda Constante de Junho de 2019:..................................... 116

7.3.2.2.2 Plano de Benefício Definido I - BD: ............................................................................................ 116

7.3.2.2.3 Codeprev: ................................................................................................................................... 117

7.3.2.2.4 Benefício Saldado: ..................................................................................................................... 117

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1. PARTICIPANTES ATIVOS ................................................................................................... 11 FIGURA 2. DISTRIBUIÇÃO POR SUPERINTENDÊNCIA ...................................................................... 11 FIGURA 3. PARTICIPANTES ASSISTIDOS POR PLANO DE BENEFÍCIOS ......................................... 12 FIGURA 4. DISTRIBUIÇÃO DE ASSISTIDOS POR UF .......................................................................... 13 FIGURA 5. EMPREGADOS SEM PLANOS DE BENEFÍCIOS POR SR ................................................. 13

LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1. TAXA DE DESEMPREGO X QUANTIDADE DE DESEMPREGADOS ................................ 16 GRÁFICO 2. COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020 ............... 16 GRÁFICO 3. C OMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020 .............. 17 GRÁFICO 4. COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020 ............... 17 GRÁFICO 5. CHINA – CRESCIMENTO DO PIB ANUAL - % .................................................................... 18 GRÁFICO 6. TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA – SELIC - PERÍODO 2018 X 2019 .................. 19 GRÁFICO 7. ÍNDICES DE PREÇOS ACUMULADOS ............................................................................... 20 GRÁFICO 8. TAXA REAL DE JUROS – 2019 ........................................................................................... 21 GRÁFICO 9. COMPORTAMENTO DO DÓLAR - PERÍODO: 2018 X MARÇO DE 2019 ........................... 21 GRÁFICO 10. DISPERÇÃO RISCO X RETORNO MAIO 2014 A MARÇO 2019 ......................................... 23 GRÁFICO 11. TRACKING ERROR X RETORNO - MAIO/2014 A DEZEMBRO/2018................................. 24 GRÁFICO 12. DESEMPENHO DOS FIA’S - SAGA E MAPFRE SF - MAIO/2014 A JUNHO DE 2019 ...... 28 GRÁFICO 13. PARTICIPAÇÃO DOS COTISTAS NO FUNDO - ENERGIA PCH / FIP - 30.06.2019 .......... 29 GRÁFICO 14. EVOLUÇÃO DO ATIVO TOTAL ........................................................................................... 31 GRÁFICO 15. PATRONAL X ASSISTIDOS ................................................................................................. 34 GRÁFICO 16. PATRONAL X ATIVOS ......................................................................................................... 34 GRÁFICO 17. DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS ......................................................................................... 35 GRÁFICO 18. DESPESAS POR BENEFÍCIOS NO TRIMESTRE ............................................................... 35 GRÁFICO 19. DESEMPENHO ACUMULADO ............................................................................................. 36 GRÁFICO 20. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO............................................................................... 37 GRÁFICO 21. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO ............................................................ 38 GRÁFICO 22. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – SEGMENTO DE RENDA FIXA................. 40 GRÁFICO 23. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA ..................................................................... 41 GRÁFICO 24. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA - SEGMENTO ESTRUTURADO ................. 42 GRÁFICO 25. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – SEGMENTO IMOBILIÁRIO ...................... 43 GRÁFICO 26. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – EMPRÉSTIMOS ....................................... 45 GRÁFICO 27. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS ACUMULADA POR ANO .................................................. 45 GRÁFICO 28. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS NO TRIMESTRE ............................................................... 46 GRÁFICO 29. EVOLUÇÃO DA DURATION ................................................................................................ 48 GRÁFICO 30. PATRONAL X PARTICIPANTE ............................................................................................ 58 GRÁFICO 31. RENTABILIDADE BRUTA ACUMULADO ACIMA DA TAXA INDICATIVA ........................... 60 GRÁFICO 32. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO............................................................................... 61

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Sumário

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GRÁFICO 33. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO ............................................................ 63 GRÁFICO 34. EVOLUÇÃO DA DURATION ................................................................................................ 65 GRÁFICO 35. DESEMPENHO ACUMULADO DA COTA ............................................................................ 72 GRÁFICO 36. DESEMPENHO ACUMULADO ............................................................................................. 74 GRÁFICO 37. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO............................................................................... 75 GRÁFICO 38. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO ............................................................ 76 GRÁFICO 39. EVOLUÇÃO DO DURATION ................................................................................................ 81 GRÁFICO 40. RECURSOS RECEBIDOS.................................................................................................... 90 GRÁFICO 42. DEMONSTRATIVO HISTÓRICO DAS RECEITAS ............................................................... 90 GRÁFICO 43. DESPESAS REALIZADAS ................................................................................................... 91 GRÁFICO 44. DEMONSTRATIVO HISTÓRICO DA DESPESA .................................................................. 92 GRÁFICO 45. PARTICIPAÇÃO DO RENDIMENTO DOS INVESTIMENTOS ............................................. 95 GRÁFICO 46. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................ 98 GRÁFICO 47. RENTABILIDADE POR SEGMENTO ................................................................................... 99 GRÁFICO 48. RENTABILIDADE POR SEGMENTO – RENDA FIXA .......................................................... 99 GRÁFICO 49. RENTABILIDADE POR SEGMENTO – RENDA ESTRUTURADO ..................................... 100 GRÁFICO 50. EVOLUÇÃO DA DURATION .............................................................................................. 101 GRÁFICO 51. RECEITA X DESPESA ....................................................................................................... 108 GRÁFICO 52. RECEITAS ADMINISTRATIVAS ......................................................................................... 108 GRÁFICO 53. DESPESAS ADMINISTRATIVAS ....................................................................................... 109

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO ........................................................................ 32 QUADRO 2. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – JUNHO/2019 ........................................ 33 QUADRO 3. CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS ..................................................................................... 33 QUADRO 4. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................... 51 QUADRO 5. POSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS .............................................................. 52 QUADRO 6. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ..................................................... 53 QUADRO 7. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ............................................................................. 53 QUADRO 8. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS .............. 55 QUADRO 9. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .................................................................. 56 QUADRO 10. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................... 68 QUADRO 11. CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS ..................................................................................... 68 QUADRO 12. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ..................................................... 69 QUADRO 13. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ............................................................................. 69 QUADRO 14. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS ......... 70 QUADRO 15. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .................................................................. 71 QUADRO 16. VARIAÇÃO ACUMULADA .................................................................................................... 71 QUADRO 17. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................... 84 QUADRO 18. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ..................................................... 85 QUADRO 19. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO ............................................................................. 86 QUADRO 20. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS .............. 87 QUADRO 21. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .................................................................. 88 QUADRO 22. ACOMPANHAMENTO DO CUSTEIO ................................................................................... 92 QUADRO 23. ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO ............................................................................ 95 QUADRO 24. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................. 103 QUADRO 25. POSIÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS .............................................................. 103 QUADRO 26. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – CONSOLIDADO .......... 104 QUADRO 27. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO - PB I – BD (FECHADO) . 104 QUADRO 28. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – PB II – CODEPREV ..... 105

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Sumário

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QUADRO 29. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – PB III – SALDADO ....... 105 QUADRO 30. REALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA MESMO PERÍODO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES. . 107 QUADRO 31. GESTÃO ADMINISTRATIVA PREVIDENCIAL ................................................................... 110 QUADRO 32. GESTÃO ADMINISTRATIVA DE INVESTIMENTOS .......................................................... 110 QUADRO 33. PLANO DE BENEFÍCIO I ................................................................................................... 113 QUADRO 34. CODEPREV ........................................................................................................................ 114 QUADRO 35. BENEFÍCIO SALDADO ...................................................................................................... 114 QUADRO 36. PLANO DE BENEFÍCIO I ................................................................................................... 114 QUADRO 37. BENEFÍCIO SALDADO ...................................................................................................... 115 QUADRO 38. RESULTADO DOS INDICADORES ESTIMADOS ............................................................. 116 QUADRO 39. INDICADORES GASTOS ADMINISTRATIVOS – FONTE PREVIC ................................... 116 QUADRO 40. EVOLUÇÃO DA RESERVA ................................................................................................ 116 QUADRO 41. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS ...................................................................... 117 QUADRO 42. EVOLUÇÃO DA RESERVA ................................................................................................ 117 QUADRO 43. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS ...................................................................... 117 QUADRO 44. EVOLUÇÃO DA RESERVA ................................................................................................ 118 QUADRO 45. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS ...................................................................... 118

LISTA DE TABELAS TABELA 1. INDICADORES INDUSTRIAIS - MAIO DE 2019 .................................................................. 15 TABELA 2. INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - 2019 ......................................................... 22 TABELA 3. AMOSTRA SELECIONADA CLASSIFICADA POR PATRIMÔNIO ....................................... 25 TABELA 4. CLASSIFICAÇÃO POR VOLATILIDADE .............................................................................. 26 TABELA 5. CLASSIFICAÇÃO POR TRACKING ERROR ....................................................................... 27 TABELA 6. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................ 37 TABELA 7. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO ............................................................ 38 TABELA 8. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA FIXA ..................................................................... 39 TABELA 9. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA VARIÁVEL ............................................................ 41 TABELA 10. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – ESTRUTURADO ................................................................ 42 TABELA 11. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – IMOBILIÁRIO ..................................................................... 43 TABELA 12. ALOCAÇÃO DE RECURSOS ............................................................................................... 44 TABELA 13. CONCESSÕES..................................................................................................................... 44 TABELA 14. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS ACUMULADA POR ANO .................................................. 45 TABELA 15. OPERAÇÕES CURSADAS – TÍTULOS PÚBLICOS ............................................................ 47 TABELA 16. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS ..................................................................................... 50 TABELA 17. EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO X RENTABILIDADE BRUTA – ACUMULADA .................... 60 TABELA 18. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................ 61 TABELA 19. ALOCAÇÃO DE RECURSOS ............................................................................................... 62 TABELA 20. RENTABILIDADE POR SEGMENTO ................................................................................... 63 TABELA 21. OPERAÇÕES CURSADAS EM 2019 ................................................................................... 64 TABELA 22. ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO – RECEITAS DOS INVESTIMENTOS ............... 67 TABELA 23. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................ 75 TABELA 24. RENTABILIDADE ................................................................................................................. 76 TABELA 25. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA FIXA ..................................................................... 77 TABELA 26. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA VARIÁVEL ............................................................ 78 TABELA 27. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS ............................... 78 TABELA 28. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – IMOBILIÁRIO ..................................................................... 79 TABELA 29. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES .............................. 79 TABELA 30. OPERAÇÕES CURSADAS – TÍTULOS PÚBLICOS ............................................................ 81 TABELA 31. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS ..................................................................................... 83

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Sumário

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TABELA 32. ALOCAÇÃO DE RECURSOS ............................................................................................... 97 TABELA 33. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................ 98 TABELA 34. RENTABILIDADE POR SEGMENTO ................................................................................... 99 TABELA 35. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS ................................................................................... 102 TABELA 36. GASTOS CONSOLIDADOS DIREX ................................................................................... 111 TABELA 37. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS................................ 111 TABELA 38. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS................................ 112 TABELA 39. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS................................ 113 TABELA 40. BASE DAS RECEITAS E DESPESAS ............................................................................... 115 TABELA 41. BASE PARA OS RECURSOS GARANTIDORES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS .......... 115

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Apresentação

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APRESENTAÇÃO

O Relatório Gerencial trimestral é um mecanismo de acompanhamento, avaliação e prestação de contas da Diretoria Executiva da Fundação São Francisco aos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e aos participantes ativos e assistidos dos Planos de Benefícios.

Em consonância com os princípios e práticas de governança estabelecidos na legislação

pertinente o relatório foi estruturado de forma a demonstrar os resultados alcançados no 2º Trimestre de 2019, inclusive de forma comparativa com exercícios anteriores.

Visando facilitar o entendimento e num esforço de visualizar tendências e eventuais desvios

foram construídos indicadores, de forma a proporcionar aos responsáveis meios de avaliar as expectativas e resultados esperados.

Este relatório gerencial trimestral visa atender ainda os determinantes da Resolução CGPC

Nº 13, de 01/10/04, em especial os seguintes:

Art. 7º: A estrutura organizacional deve permitir o fluxo das informações entre os vários níveis de gestão e adequado nível de supervisão.

Parágrafo único. A EFPC deve manter estrutura suficiente para administrar seus planos de benefícios, evitando desperdícios de qualquer natureza ou a prática de custos incompatíveis.

Art. 16. Observado o disposto em normas específicas, as políticas de investimento, as premissas e hipóteses atuariais estabelecidas para períodos de tempo determinados devem ser divulgadas aos patrocinadores, instituidores e empregados da EFPC e aos participantes e assistidos dos planos de benefícios, de modo a propiciar o empenho de todos para a realização dos objetivos estabelecidos.

§ 1º O orçamento da EFPC, segregado por plano de benefícios, deve ser elaborado considerando as especificidades de cada plano.

Art. 17. Sem prejuízo do disposto em normas específicas, a comunicação com os participantes e assistidos deve ser em linguagem clara e acessível, utilizando-se de meios apropriados, com informações circunstanciadas sobre a saúde financeira e atuarial do plano, os custos incorridos e os objetivos traçados, bem como, sempre que solicitado pelos interessados, sobre a situação individual perante o plano de benefícios de que participam.

Parágrafo único. A divulgação dos custos a que se refere o caput deve abranger os gastos referentes à gestão de carteiras, custódia, corretagens pagas, acompanhamento da política de investimentos, consultorias, honorários advocatícios, auditorias, avaliações atuariais e outras despesas relevantes.

O conteúdo do Relatório Gerencial permite aos Conselhos e participantes o acompanhamento

periódico das atividades e resultados da entidade, Planos de Benefícios e por fim confronta as realizações com as projeções orçamentárias.

Verifica-se alterações significativas nos dados cadastrais dos Planos de Benefícios em razão do

Programa de Desligamentos Incentivados em curso na principal patrocinadora. O Relatório Gerencial está estruturado da seguinte forma: (i) Apresentação; (ii) Aspectos Gerais;

(iii) Os Planos de Benefícios: I/BD; Plano II/CD-Codeprev e Plano III - Saldado; e, (iv) Plano de Gestão Administrativa-PGA.

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Apresentação

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O PLANO DE BENEFÍCIOS I (BD I) fechou o 2º Trimestre de 2019 com 573 aposentados e 257 pensionistas. No trimestre, a rentabilidade obtida foi de 6,32%, e nos seis primeiros meses 10,93%, descontada a meta atuarial registrada no período (INPC + 4,90), que atingiu 5,07% a.a, é possível verificar um bom desempenho dos investimentos permitiu superar as metas em 5,68% (PÁGINA 37).

O PLANO DE BENEFÍCIOS II (CODEPREV), plano de contribuição definida, aberto a novas

adesões, encerrou o 2º Trimestre de 2019 com 984 participantes ativos e 2 assistidos. No trimestre, a rentabilidade obtida foi de 8,30%, e acumulada nos seis primeiros meses do ano de 13,82 a.a, que descontada da Taxa Indicativa do período (INPC+3,50% a.a.), atingiu o percentual de 4,23% a.a., apresentando um desempenho acima da referência 9,59 pontos-base. A queda das taxas dos títulos públicos, todos marcados a “Mercado”, impulsionaram os preços em alta pronunciada, que ajudado pela alta do mercado acionário, constituem as razões na obtenção do resultado consolidado do plano (PÁGINA 62).

PLANO DE BENEFÍCIOS III (Plano Saldado) encerrou o 2º Trimestre de 2019 com 393

participantes ativos, 42 aposentados e 3 pensionistas. A rentabilidade do Plano registrada no 2º trimestre de 2019 foi de 4,90%. Descontada a meta atuarial registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 2,75%, o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo atuarial em 2,15 pontos-base. Com este resultado, a rentabilidade acumulada do Plano nos seis primeiros meses do ano foi de 8,68% a.a., descontada a Meta Atuarial do período (INPC+4,90% a.a.) 5,07% a.a., fez com que o desempenho ficasse acima do mínimo atuarial em 3,61 pontos-base. Aqui também o motivo foi a queda das taxas dos títulos públicos, fundamentalmente naqueles ativos marcação a “Mercado”, associado a alta do mercado acionário. (PÁGINA 76).

Diante da reduzida força de trabalho e dos limitados recursos destinados às despesas

administrativas a Fundação São Francisco busca adotar um modelo gerencial que priorize os recursos tecnológicos. O acompanhamento do custeio demonstrou que o total arrecadado, incluindo aí também, os rendimentos obtidos pelas aplicações financeiras do próprio PGA, foram suficientes para cobrirem todos os gastos, e ainda, gerarem sobra acumulada no primeiro semestre equivalente a 7,52% das receitas. Conforme prevê a legislação, as sobras foram destinadas à constituição do Fundo Administrativo, que assim foi distribuído segundo os planos: constituição de R$ 145.668,30 no BD; constituição de R$ 46.092,66 no CODEPREV e constituição de R$ 119.892,66 no SALDADO. (PÁGINAS 104 A 105).

A Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação São Francisco,

empenhados em assegurar o fiel cumprimento dos compromissos previdenciários que marcaram a trajetória de 33 anos de existência desta instituição, desejam a todos uma ótima leitura!

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Distribuição Geográfica dos Empregados Atendidos e Não-Atendidos

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1 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EMPREGADOS ATENDIDOS E NÃO-ATENDIDOS

FIGURA 1. Participantes Ativos

FIGURA 2. Distribuição por Superintendência

Plano Codeprev 3 inscrições 2 autopatrocinados 18 cancelamentos Plano Saldado 19 aposentadorias 2 resgates

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Distribuição Geográfica dos Empregados Atendidos e Não-Atendidos

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FIGURA 3. Participantes Assistidos por Plano de Benefícios

Plano Saldado 19 aposentadorias Plano BD * Encerramento por falecimento: 3 aposentadorias 1 pensão por morte * Concessões 3 reversões de aposentadoria em

pensão por morte

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Distribuição Geográfica dos Empregados Atendidos e Não-Atendidos

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FIGURA 4. Distribuição de Assistidos por UF

FIGURA 5. EMPREGADOS SEM PLANOS DE BENEFÍCIOS POR SR

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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2 COMPORTAMENTO ECONÔMICO E VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS 2.1 ASPECTOS GERAIS DE MERCADO: 2.1.1 Cenário Econômico

Findo o 2º trimestre de 2019, o Brasil acompanhou com certa desconfiança os seis primeiros meses do Governo Jair Bolsonaro. O mercado financeiro e de capitais, aliados aos agentes formadores de opinião, continuaram ao longo dos últimos seis meses acreditando no avanço das reformas propostas pelo Governo Federal, no entanto, os números macros da economia no encerramento do trimestre apresentaram quedas elevadas, motivadas pela ausência de investimentos diretos na economia, tanto públicos como privados, mantendo o país com elevado índice de desemprego e consequente queda no consumo da população.

Em que pese as dificuldades políticas acumuladas pelo governo junto ao Congresso Nacional, no

decorrer do 2º trimestre, o Poder Executivo investiu na proposta da “Reforma da Previdência” entregue ao Presidente da Câmara em 20 de fevereiro de 2019, com objetivo de estancar, em parte, o crescimento da dívida pública, garantir o pagamento dos aposentadorias futuras e retomar o crescimento da economia. No entanto, o avanço do processo na Câmara dos Deputados neste período ficou bem abaixo das expectativas do Governo, frustrando a sua aprovação no primeiro semestre. Porém, encerrou o 2º trimestre com o relatório aprovado na Comissão de Constituição e Justiça-CCJ e em discussão na Comissão Especial, com baixa desidratação se comparada à proposta inicial apresentada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes.

As expectativas do mercado é de que as reformas propostas são necessárias e urgentes na busca

da recuperação gradual da economia, focada na geração de empregos e investimentos diretos no país. Segundo os analistas, a Reforma da Previdência a principal delas, não é a “Bala de Prata” salvadora da pátria, no entanto, é o início de que o projeto de redução da dívida pública é certo, remetendo maior segurança para os potenciais investidores (Internos/Externos) e mira no processo de recuperação gradual da economia. No rastro da Reforma da Previdência, sinalizam os próximos passos do Ministério da Economia, remetendo-se aos projetos que buscam no médio e longo prazo a retomada do crescimento com avanços na Reforma Tributária; Programa de Privatização; Consolidação dos projetos de apoio à pequena e média empresa; Educação; Saúde; Segurança e Infraestrutura.

O ambiente econômico interno observado no encerramento do trimestre, é descrito com elevada

piora nas atividades, encerrando o período com “interrupção do processo de recuperação da economia”. A projeção do PIB para 2019 reduziu de 2,00% projetado pelo BACEN (Relatório Focus - 29.03.2019) para 0,85% (Relatório Focus 28.06.2019), caminhando para a estabilidade, justificado pela desaceleração global, imputando elevada frustração do crescimento da economia brasileira em 2019.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria - CNI - “A indústria continua mostrando

dificuldades em sustentar uma sequência de dados positivos. O emprego segue praticamente inalterado desde o fim do primeiro semestre de 2017. A Sondagem Industrial de junho reforça algumas preocupações que explicitam a dificuldade da indústria em sustentar trajetória de retomada de atividade no segundo trimestre de 2019. A falta de demanda voltou a ganhar importância entre os principais problemas enfrentados pelo setor no segundo trimestre de 2019. Adicionalmente, as condições financeiras das empresas seguem debilitadas, há excesso de estoques e os dados de atividade de junho - mês que costuma mostrar queda de atividade na comparação com o mês anterior - mostram quedas mais intensas que em anos anteriores” - Fonte: CNI / Sondagem Industrial - Junho/2019.

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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TABELA 1. INDICADORES INDUSTRIAIS - MAIO DE 2019

Faturamento Real ↓ Queda de : 2,2%

Horas Trabalhadas na Produção ↓ Queda de : 0,2%

Utilização da Capacidade Instalada ↑ Aumento de : 0,3 ponto percentual

Emprego ↑ Aumento de : 0,2%

Massa Salarial Real ↑ Aumento de : 0,4%

Rendimento Médio Real ↑ Aumento de : 0,5%Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI - Junho de 2019

INDICADORES INDUSTRIAIS - MAIO DE 2019

Variação frente a Março de 2019 - C/ ajuste sazonal

Quanto a arrecadação do Governo Federal, segundo a Secretaria da Receita Federal, em junho teve crescimento real de 4,68% sobre igual mês de 2018, totalizando R$ 119,446 bilhões, ajudado pela base de comparação mais fraca, já que a greve dos caminhoneiros atrapalhou o resultado obtido um ano antes. Assim, encerrado o primeiro semestre e observado o sucessivo descasamento entre a receita e despesas do país, agravado pela rigidez de gastos obrigatórios como a Previdência e a folha de salários do funcionalismo público, a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou alta real (descontada a inflação) de 1,80% nos seis primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 757,595 bilhões. Nos seis primeiros meses de 2018, a arrecadação federal somou R$ 749,858 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação. De acordo com dados da Receita Federal, esse também foi o melhor resultado para o primeiro semestre de um ano desde 2014 (ou seja, em cinco anos) – quando o resultado havia sido de R$ 773,496 bilhões, em valores corrigidos - Fonte: Secretaria da Receita Federal / G1- 23.07.2019.

Dado às previsões pessimistas para o crescimento da economia em 2019, o governo aumentou as previsões de déficit para as Contas Públicas constantes do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2020, que será enviado ao Congresso Nacional, o qual continua indicando que as contas continuarão no vermelho pelos menos até 2022. No próximo ano, a meta fiscal que precisará ser perseguida pelo governo registra saldo negativo de até R$ 124,1 bilhões (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Esse resultado é 12,8% superior ao déficit primário de 110,0 bilhões estimado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019.

De acordo com os números publicados pelo Banco Central, as contas públicas apontaram no

decorrer do mês de junho, um déficit primário de R$ 12,706 bilhões. Com este resultado, as Contas do Setor Público Consolidado, que englobam o Governo Federal, Estados, Município e Estatais, registraram um “Déficit Primário” de R$ 5,740 bilhões no primeiro semestre de 2019. Isso significa que as receitas de impostos e contribuições do governo foram menores do que a despesas neste período. Vale ressaltar, que a contas não inclui os gastos com pagamento dos juros da dívida pública - Fonte: Bacen.

De acordo com os dados do IBGE, a Taxa de Desemprego no Brasil alcançou 12,00%, em média,

no segundo trimestre, contra 12,7% registrada no primeiro trimestre, encerrado em março de 2019, registrando queda de 0,70 ponto percentual. Segundo o IBGE, o número de desempregados foi de 12,8 milhões de pessoas, contra 13,4 milhões de pessoas registrados no 1º trimestre de 2019, queda de 4,7% (ou menos 621 mil pessoas), frente ao trimestre anterior. “O IBGE considera que a população desocupada ficou estatisticamente estável em relação ao mesmo período de 2018. Entre 2012 e junho de 2019, o contingente passou de 7,1 para 12,8 milhões de pessoas (5,7 milhões de pessoas na busca de empregos), ou seja, alta de 80,28%” - Fonte: IBGE.

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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GRÁFICO 1. TAXA DE DESEMPREGO X QUANTIDADE DE DESEMPREGADOS

A economia brasileira melhorou no segundo trimestre de 2019. Segundo o IBGE, o PIB

(Produto Interno Bruto) avançou 0,4% no período em relação aos três primeiros meses do ano. O desempenho registrado no 2º trimestre deveu-se, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%). Apesar do avanço na agenda de reformas e a queda observada na Taxa Básica de Juros- Selic, a economia continua lenta e não há sinais de recuperação no médio prazo. Segundo os dados divulgados pelo Banco Central - FOCUS - Relatório de Mercado (28.06.2019), a mediana do mercado para o crescimento da economia caiu às projeções para 2019. A expansão de 2,00% prevista em março de 2019, espera agora avanço de 0,85%% no Produto Interno Bruto (PIB). Para o exercício de 2020 a expansão em março era de 2,50%, reduziu para 2,20%.

GRÁFICO 2. COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020

a. Economia Mundial - 2º Trimestre de 2019:

Economia Americana: “A economia americana desacelerou no 2º trimestre de 2019, mesmo com os americanos gastando mais, elevando de forma acentuada a demanda interna. No período de abril a junho, o Produto Interno Bruto - PIB cresceu a uma taxa anualizada de 2,1% contra 3,1% registrada no primeiro trimestre. No período considerado, o comércio exterior foi também um fator negativo para o desempenho econômico americano, com as exportações em queda a uma taxa de 5,2%. As importações tiveram leve avanço. Muitos economistas se mostram preocupados com o fato de que a desaceleração da economia possa durar o

7,1

7,0

6,7 8,6 12,0

12,3

12,2 13,4

12,87,50% 7,40% 6,90% 8,50%

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2012

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2014

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2016

2017

2018

1º TRIM./201

9

2º TRIM./201

9

DESEMPREGO NO BRASIL - PERÍODO: 2012 a JUNHO DE 2019 - FONTE : IBGE -

QUANT. DESEMPREGADOS - EM MILHÕES

TAXA MÉDIA DE DESEMPR. - ACUM./ANO - %

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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resto do ano, refletindo tanto na economia global como a disputa entre EUA e China no comércio entre os dois países” - Fontes: Jornal Valor - 26.07.2019.

GRÁFICO 3. C OMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020

Zona do Euro: “Encerrado o segundo trimestre de 2019, na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou que deverá introduzir um amplo pacote de estímulos, com novo corte na taxa de juros e a volta do programa de compras de ativos. A confiança na região tem sido afetada pelas tensões políticas (guerra comercial e Brexit) processo que deve seguir no horizonte da região”. Fonte: Bradesco - Asset Management - Agosto de 2019.

GRÁFICO 4. COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - % - 2012 / 2020

2.1.2 Economia Mundial:

China: “a economia chinesa tem o menor crescimento trimestral nos últimos 27 anos. Em plena batalha comercial com os Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,2% no 2º trimestre em relação ao observado em igual período de 2018 (6,3% era a projeção média), o menor nível em 27 anos, apesar dos esforços do governo de Pequim. O resultado, no entanto, está dentro da margem estabelecida por Pequim para o PIB em 2019: entre 6 e 6,5%, contra o crescimento de 6,6% em 2018. Apesar de ficar dentro da previsão do governo, este é o menor avanço do PIB chinês desde o início do registro dos dados trimestrais, em 1992, informou a agência Bloomberg. “As condições econômicas continuam sendo difíceis, tanto na China como no exterior, o crescimento mundial desacelera e as instabilidades e incertezas externas aumentam”, afirmou o porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas (BNS), Mao Shengyong. O presidente americano

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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Donald Trump, que não para de criticar o superávit comercial da China com os Estados Unidos, anunciou nos últimos 12 meses tarifas sobre vários produtos chineses” - Fonte: Isto é Dinheiro - Edição Nº 1129-12.07. O Presidente americano, Donald Trump, após tomar conhecimento do número final do PIB do 2º trimestre da China, comemorou nas redes sociais a queda após as sanções. “No entanto, deixou claro que os EUA têm um longo caminho pela frente para finalizar o acordo comercial com os chineses”. Por outro lado, o crescimento de 6,2% nas condições globais atuais, não é nada mal.

Para o 2019, o maior risco para a China, trata-se, ainda, do acirramento do conflito com os Estados Unidos que busca imputar aos produtos chineses tarifa de importação de 10% para 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos. As decisões estão sobre as mesas dos dirigentes dos dois países, que buscam novos entendimentos. “Na última semana de junho (29.06.2019), os dois dirigentes concordaram em reiniciar as discussões comerciais, com os EUA suspendendo novas tarifas sobre as exportações chinesas, em um sinal de pausa nas hostilidades comerciais entre as duas maiores economias do mundo” - (Fonte: Reuters). Neste contexto, após crescer 6,60% em 2018, a economia chinesa, segundo as pesquisas de mercado e a sensibilidade dos formadores de opinião, deve desacelerar para 6,1% em 2019. Por outro lado, o Governo chinês tem adotado medidas de estímulos para reduzir o ritmo de desaquecimento da economia, podendo no curto prazo atingir a economia dos países emergentes, aí incluído o Brasil, devendo gerar forte volatilidade nos mercados.

GRÁFICO 5. CHINA – CRESCIMENTO DO PIB ANUAL - %

Cenário Brasileiro: • Política: Na política interna, apesar dos problemas de articulação do governo, as perspectivas

para o 3º trimestre de 2019 do mercado financeiro e de capitais, continua, sem dúvidas, a formação da base política do governo no Congresso Nacional, com objetivo de aprovar as Reformas propostas, com destaque para a PEC da Reforma Previdenciária levando-a ao Plenário já no início do mês de julho , seguida da Reforma Tributária e o Projeto de Segurança e Combate à Corrupção apresentada pelo Ministro Sérgio Moro.

• Mercado Financeiro e de Capitais: Na economia doméstica, o 2º trimestre encerrou marcado diretamente por notícias extremamente importantes para os potenciais investidores. O mercado acionário voltou a bater recordes históricos, encerrando o primeiro semestre de 2019 acumulando alta de 14,88%, com 100.967,20 pontos, medida pelo Índice da Bolsa de Valores de São Paulo-IBOVESPA, motivado pela evolução da aprovação da “Reforma da Previdência” junto à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania - CCJ, sem as desidratações propostas pela oposição, podendo entrar na pauta do plenário já no início do terceiro trimestre. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, entende e busca transmitir para o mercado, que o Congresso não decepcionará a vontade da maioria da população, onde o Governo busca com o projeto original uma economia de R$ 1,1 trilhão nos próximos dez anos, retomando de forma otimista a agenda econômica do

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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governo Jair Bolsonaro. No mercado externo, somaram-se, ainda, as expectativas de avanço na disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo (EUA e China). Quanto ao Mercado Financeiro interno, as expectativas é que o Banco Central diante do quadro de recuperação ainda lenta da economia observada no encerramento do 2º trimestre, projeta-se que a inflação medida pelo IPCA encerre o ano de 2019 com variação de 3,80%, portanto, baixo do centro da meta (4,50%) com a taxa de juros reduzida para 5,50% a.a. podendo alçar em 2020 o patamar de 6,00% a.a. - (Fonte: FOCUS - Relatório de Mercado 28.06.2019).

2.1.3 Variáveis Macroeconômicas Internas 2.1.3.1 Taxa Básica de Juros da Economia – SELIC

O Comitê de Política Monetária - COPOM, em sua última reunião realizada no 2º Trimestre de

2019 (223ª Reunião), nos dias 18 e 19 de junho, decidiu pela décima vez consecutiva, manter a Taxa Básica de Juros da Economia - SELIC em 6,50% a.a., sem viés. A decisão tomada por unanimidade, veio em linha com o esperado pelo mercado. A Autoridade Monetária apresentou algumas informações importantes que sinalizam possíveis cortes de juros já a partir da próxima reunião (30 e 31 de julho). O COPOM reconheceu que, desde a sua reunião em maio, o cenário externo melhorou, ainda que os riscos associados a uma desaceleração da economia global tenham permanecido. Quanto a economia doméstica, houve piora da percepção do Comitê com relação ao crescimento econômico, já que a recuperação da atividade foi interrompida. Na Ata do Copom destaca-se ainda, que: “A economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletindo nos baixos índices de utilização da capacidade ociosa da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego” - (Fonte: Itaú-Asset Management-19.06.2019 / Ata Copom).

GRÁFICO 6. TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA – SELIC - PERÍODO 2018 X 2019

2.1.3.2 Taxas de Inflação

Segundo publicação do IBGE, os preços medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (índice oficial de inflação do Governo Federal), ficou em 0,01% em junho, a menor taxa para 2019. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,23% no ano e de 3,37% nos últimos 12 meses, seguindo abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo. A inflação baixa, foi puxada pelos preços dos transportes e dos alimentos, que caíram 0,31% e 0,25%, respectivamente, na comparação com maio. Juntos, os dois grupos respondem por 43% do IPCA - Fonte IBGE - 09.07.2019.

De acordo com as previsões do BACEN (Focus - Relatório de Mercado - 28.06.2019), a inflação

para 2019 projeta 3,80%, abaixo, portanto, do centro da meta (4,25%) estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional - CMN.

0,00%

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JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA - SELIC- PERÍODO : 2018 x 2019

EXERCÍCIO 2018EXERCÍCIO 2019

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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GRÁFICO 7. ÍNDICES DE PREÇOS ACUMULADOS

2.1.3.3 Taxa Real de Juros – 2019

Com a decisão do Comitê de Política Monetária - COPOM em sua última reunião realizada no 2º Trimestre de 2019, nos dias 18 e 19 de junho de 2019 - a Autoridade Monetária decidiu por unanimidade manter a Taxa Básica de Juros da Economia-Selic em 6,50% a.a. pela décima vez consecutiva, em linha como o esperado pelo mercado, dado que a economia ainda dá sinais de fragilidade ante o potencial de crescimento do PIB, e sobram incertezas no cenário internacional.

Vale ressaltar que o comunicado da Autoridade Monetária apresentou algumas informações muito

importantes que sinalizam possíveis cortes de juros já a partir da próxima reunião (30.07.2019). O Copom reconheceu que, desde a sua reunião em maio, o cenário externo melhorou, ainda que os riscos associados a uma desaceleração da economia global tenham permanecido. Do ponto de vista doméstico, houve piora da percepção do Comitê com relação ao crescimento econômico, já que a recuperação da atividade foi interrompida - (Fonte: Itaú - Asset Management / Copom em Foco - 19.06.2019).

As expectativas de inflação para 2019 e 2020 apuradas pela pesquisa FOCUS (28.06.2019)

encontram-se em torno de 3,80% e 3,91%, respectivamente. Quanto ao cenário com a trajetória de juros extraídas da pesquisa FOCUS, as projeções do situam-se em 2019 em torno de 5,50% a.a. e 2020 em torno 6,00% a.a. e a taxa de câmbio (R$/US$) para 2019 e 2020 em R$ 3,80, respectivamente.

Descontando a Taxa de Juros (Selic) dos últimos 12 meses média móvel (6,40%) da Inflação de

12 meses (3,37%), os juros reais no Brasil se situaram no encerramento do 2º trimestre de 2019 em 3,03%, contra 1,81% registrada no 1º trimestre. O comportamento estranho, se funda na redução da taxa de inflação e a manutenção da Selic no mesmo patamar, 6,50%, conforme demonstrado no Gráfico a seguir:

2,16%

4,39%

1,68%

2,45%

1,51%

2,23%

1,02%

2,06%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%JA

N/201

9

FEV/2019

MAR/201

9

ABR/201

9

MAI/2019

JUN/201

9

JUL/20

19

AGO/201

9

SET/2019

OUT/2019

NOV/20

19

DEZ

/201

9

VARIAÇÃO ACUMULADA: IGP-M x INPC x IPCA x META INFLACIONÁRIA DO GOVERNO FEDERAL- PERÍODO: 2º TRIMETRE 2019 - ACUMULADA - %

IGP-M - % -INPC -% -IPCA - % - CENTRO DA META INFLACIONÁRIA DO GOVERNO - 2019

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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GRÁFICO 8. TAXA REAL DE JUROS – 2019

2.1.3.4 Taxa de Câmbio

O preço do dólar (ptax) no mercado brasileiro fechou o 2º trimestre de 2019 valendo R$ 3,8610 contra R$ 3,8748 no 4º trimestre 2018, registrando queda de 0,35% no período considerado. A queda observada na moeda americana, está diretamente atrelada às discussões da PEC da Reforma da Previdência, mantendo-se no encerramento ao 2º trimestre favorável ao projeto apresentado pelo Executivo. No entanto, o mercado segue confiante na aprovação da Reforma da Previdência, o que tem ajudado no enfraquecimento do dólar e valorização do real.

GRÁFICO 9. COMPORTAMENTO DO DÓLAR - PERÍODO: 2018 X MARÇO DE 2019

6,43% 6,41% 6,39% 6,40% 6,40% 6,40%

3,78% 3,89% 4,58% 4,94%4,66%

3,37%

2,65% 2,52%1,81% 1,46% 1,74%

3,03%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

JAN/19

FEV/19

MAR/19

ABR/19

MAI/19

JUN/19

JUL/19

AGO/19

SET/19

OUT/19

NOV/19

DEZ

/19

INFLAÇÃO x TAXA SELIC x TAXA REAL DE JUROS - ACUMULADAS EM 12 MESES - %

- 2º TRIMESTRE 2019 -

TAXA SELIC - %

INFLAÇÃO/IPCA - %

JUROS REAIS - %

3,1624

3,2449

3,3238

3,4811

3,7370

3,8558

3,7549

4,1353

4,0039 3,7177

3,8633

3,8748

3,1270

3,7385

3,8967

3,9454

3,9406

3,8610

0,48%

16,56%

21,03%

17,13%

0,56%

(0,35%)

(10,00%)

(5,00%)

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

0,0000

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

3,0000

3,5000

4,0000

4,5000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

VALOR DO DÓLAR- R$ - 2018 VALOR DO DÓLAR- R$ - 2019

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2.1.3.5 Indicadores Financeiros – 2019

TABELA 2. INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - 2019

2.2 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS: Este tópico visa apresentar o comportamento dos Segmentos em que estão aplicados no mesmo

veículo por mais de um plano.

2.2.1 Renda Fixa

Encerrado o segundo trimestre, o mercado de Renda Fixa apontou diretamente para uma economia em processo lento de recuperação, com elevada volatilidade no comportamento das taxas de juros, motivada, ainda, pelas incertezas que rondaram o comportamento do Congresso Nacional quanto a celeridade no processo de análise e discussão da Reforma da Previdência. Em junho, o IPCA apresentou variação de 0,01%, contra 0,13% registrada em maio, levando a inflação de doze meses para 3,37%, abaixo da meta perseguida pelo Banco Central.

A Taxa Básica de Juros da Economia - Selic, balizadora da taxa de captação dos bancos,

encerrou o segundo trimestre estável, fechando em 6,50% a.a. o menor patamar da história - contra os mesmos 6,50% a.a. registrado em dezembro de 2018, sendo mantida pelo COPOM, na última reunião do trimestre, que ocorreu nos dias 18 e 19 de junho. Há sinalização de possíveis cortes de juros já a partir da próxima reunião. Assim, os Títulos Públicos, acredita-se, não proporcionarão doravante conforto aos Gestores, e imputarão às carteiras elevada volatilidade.

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2.2.2 Renda Variável

O mercado acionário encerrou o 2º trimestre marcado por intensas oscilações, afetado, diretamente pelo processo moroso do legislativo que tentou, mais uma vez, procrastinar ao máximo as discussões no âmbito da Reforma da Previdência. Porém, influenciado pelas discussões na Câmara Federal e o apoio dos Técnicos do Ministério da Economia, a Reforma caminhou, fazendo o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo - IBOVESPA superar a barreira histórica de 100 mil pontos, encerrando o mês de junho com valorização de 4,06%, aos 100.967,20 pontos. O mercado acionário encerrou o segundo trimestre acumulando no ano alta de 14,88% e 14,12%, medido pelos Índices Ibovespa e IBrX-50, respectivamente.

2.2.2.1 Análise dos Fundos de Investimentos em Ações – FIA’s – Alocados

Estão alocados nesses fundos recursos dos Planos BD; Codeprev e BSaldado. Para se proceder a

avaliação mais acurada dos resultados produzidas pelas gestões dos fundos, foram utilizadas as rentabilidades coletadas no período compreendido entre 30 de maio de 2014 e 30 de junho de 2019, variações diárias, depois, foi aplicado o filtro conforme segue: (i) o valor de patrimônio entre R$ 48,9 milhões e R$ 110,7 milhões; (ii) constar do regulamento atendimento à Resolução Nº 4.661; (iii) volatilidade superior a 14,36%; (iv) classificação ANBIMA como FIA’s e (v) Correlação de no mínimo 80% com o IBrX-50, principal benchmark dos Fundos Exclusivos da Fundação.

Utilizando a base de dados disponibilizados pela Economática foi possível selecionar 59

(cinquenta e nove) Fundos com as características definidas pelos filtros. Depois, sobre a base, foram apurados os indicadores de desempenho mais empregados no mercado, resultando numa amostra classificada.

Importante manter-se em mente que na amostra não há a observação de que os Gestores,

Administradores e Custodiante estejam fora do mesmo grupo econômico, como orienta a PREVIC. Parte considerável do desempenho dos fundos investidos é consumido pelo custo mais elevado imposta pela segregação das citadas entidades, aliás, informação essa já dada ao citado órgão. O custo maior implica necessariamente numa redução dos retornos, portanto, é normal que os fundos investidos apresentem retornos inferiores ao benchmark, tendo em vista que o referencial não possui qualquer custo envolvido.

GRÁFICO 10. DISPERÇÃO RISCO X RETORNO MAIO 2014 A MARÇO 2019

Relativamente ao indicador de volatilidade, visa identificar os maiores riscos frente às melhores

performances, assim, como conceito natural, os ativos de maiores riscos devem possuir maiores retornos, e em caso contrário, há deficiência na captura de oportunidades apresentadas pelo mercado, ou ainda, custos

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Comportamento Econômico e Variáveis Macroeconômicas

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do instrumento que interferem significativamente nas performances. Nitidamente o Saga SF FIA apresenta risco menor do que o referencial, ainda que o retorno tenha ficado aquém. Os resultados do Saga SF são 67,09% de retorno e volatilidade de 18,33%; o Mapfre SF com rentabilidade de 80,01% e volatilidade de 22,35% e o IBrx-50 desempenho de 90,47% e volatilidade de 23,14%.

GRÁFICO 11. TRACKING ERROR X RETORNO - MAIO/2014 A DEZEMBRO/2018

O Tracking Error é a medida dos desvios dos retornos dos Fundos em função dos retornos da

referência. Dito isso se pode afirmar que um fundo que se destine a replicar o desempenho de determinado índice teria erro de rastreamento perto de zero, enquanto a carteira gerida ativamente, objetivando superar o retorno do índice de referência, normalmente apresentaria erro mais elevado.

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TABELA 3. AMOSTRA SELECIONADA CLASSIFICADA POR PATRIMÔNIO

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Demonstração Contábil Consolidada

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TABELA 4. CLASSIFICAÇÃO POR VOLATILIDADE

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Demonstração Contábil Consolidada

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TABELA 5. CLASSIFICAÇÃO POR TRACKING ERROR

No Gráfico abaixo é possível observar o desempenho acumulado dos Fundos que constituem o

Segmento de Renda Variável dos Planos, tomado desde o início, sob a gestão da SAGA-Capital e Mapfre (Maio de 2014 a Junho de 2019). A primeira manteve o comportamento prudencial, montando defesas para evitar perdas, caso adviesse alguma notícia surpresa; já a segunda se manteve na postura de acompanhar, com maior aderência, o desempenho do benchmark. É exatamente o mix das posturas dos gestores que reforça a convicção da existência de equilíbrio na composição das carteiras.

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Demonstração Contábil Consolidada

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GRÁFICO 12. DESEMPENHO DOS FIA’S - SAGA E MAPFRE SF - MAIO/2014 A JUNHO DE 2019

2.2.3 Segmento de Investimentos Estruturados

Nesse Segmento estão alocados os recursos dos Planos em 3 (três) ativos distintos:

• Energia PCH - FIP/ Projeto Juruena; • Geração de Energia FIP Multiestratégia, e • Fundo de Investimento Multimercado.

2.2.3.1 Energia PCH - FIP / Projeto Juruena

O ENERGIA PCH – FIP é um Fundo em Participações com objetivos de investir em projetos

voltados para o setor de energia elétrica, constituído por um portfólio de quatro projetos: (i) Projeto Juruena, (ii) Projeto DERSA - Rio das Garças; (iii) Projeto DERSA - Térmicas e (iv) Projeto Tetrahedron. Dos quatro projetos identificados como tendo potencial de desenvolvimento, o projeto Juruena é o único que se encontra totalmente concluído, em geração comercial.

A Juruena, atualmente Hydria - Geração de Energia, é uma holding investidora em ativos de

geração de energia elétrica, detentora de cinco subsidiárias integrais: Campos de Júlio Energia S.A, Parecis Energia S.A, Rondon Energia S.A, Telegráfica Energia S.A e Sapezal Energia S.A., proprietárias, respectivamente, das seguintes pequenas centrais hidrelétricas, todas tendo início da operação comercial entre junho e agosto de 2011: i) Cidezal com potência Instalada de 17 MW, energia assegurada de 14,83 MW; ii) Parecis com potência instalada de 15,4 MW, energia assegurada de 13,69 MW; iii) Rondon com potência instalada de 13,0 MW e energia assegurada de 11,32 MW; iv) Telegráfica com potência instalada de 30,0 MW e energia assegurada de 26,45 MW; e, v) Sapezal com potência instalada de 16,0 MW e energia assegurada de 14,12 MW. Todas as Pequenas Centrais Hidrelétricas estão localizadas no rio Juruena, no estado do Mato Grosso, afluente pela margem esquerda do rio Teles Pires, formador do rio Tapajós, bacia hidrográfica do rio Amazonas.

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Demonstração Contábil Consolidada

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O fundo é composto com os projetos anteriormente discriminado, sendo 100% das Cotas Integralizadas em 30.06.2019 (4.400,72037200), todas detidas exclusivamente pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC’s, conforme apresentado no gráfico a seguir:

GRÁFICO 13. PARTICIPAÇÃO DOS COTISTAS NO FUNDO - ENERGIA PCH / FIP - 30.06.2019

Encerrado o 2º trimestre de 2019, encontrava-se alocado no Energia PCH - FIP o valor de R$

36.144.659,09, sendo: R$ 21.535.720,34 do Plano BD, correspondentes a 5,57% dos ativos totais do plano e 3,21% do projeto; e, R$ 14.608.938,73 do Plano BSaldado, correspondentes a 4,97% ativos totais do plano e 2,18% do projeto.

A renovação da outorga para as usinas, como constante das condições contratuais, encontra-se

prevista para 2032. O retorno aos cotistas era estimado em IGP-M + 9,82% a.a. se houver a renovação da outorga, caso contrário, o retorno previsto poderá ser de IGP-M + 4% a.a.

Encerrado o 2º trimestre de 2019, os dados relevantes sobre a empresa investidas são atualizadas

periodicamente como prática empregada pelo Gestor (“Vinci Partners”). Há a realização de calls relativas as ações imediatas como também, com informações mensais formais aos Cotistas.

Com a escolha do assessor financeiro Credit Suisse, ocorrida em julho de 2018, o objetivo foi

formalizar o Processo de Desinvestimento, com os estudos e a condução do processo de alienação dos ativos. Dessa forma o assessor orientou que se desse continuidade a solução relativa aos AFACS, tendo em vista a melhor transparência no fazimento do preço de venda esperado, considerando o total do capital, não a parte dele detida pelo fundo. Houve um atraso na condução da busca de eventual interessado, motivado por ações dos minoritários, mas, pela última reunião, espera-se que em 2019 haja efetivamente a consolidação do processo de desinvestimento.

2.2.3.2 Geração de Energia FIP Multiestratégia

• Gestor: BRPP Gestão de Produtos Estruturados Ltda (Grupo Brasil Plural).

• Administrador: BNY MELLON Serviços Financeiros DTVM S.A.

• Companhias Alvos: as sociedades anônimas, abertas ou fechadas, emissoras de títulos e valores mobiliários, que atuem, direta ou indiretamente, no setor de geração de energia e que possam ser objeto de Propostas de Investimento pelo FUNDO.

166.337.791,73

162.377.368,60

127.870.870,25

120.321.077,46

53.080.854,59

21.535.720,34

14.608.938,73

4.927.486,83

24,79%24,20%

19,06%

17,93%

7,91%

3,21%2,18%

0,73%

(2,00%)

3,00%

8,00%

13,00%

18,00%

23,00%

28,00%

-10.000.000,00

10.000.000,00

30.000.000,00

50.000.000,00

70.000.000,00

90.000.000,00

110.000.000,00

130.000.000,00

150.000.000,00

170.000.000,00

CELOS POSTALIS FUNCEF PETROS FAPES SF - (Plano BD)SF - (Plano BS) NUCLEOS

VALOR EM REAIS POR COTISTAS % DE PARTICIPAÇÃO POR COTISTA

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Demonstração Contábil Consolidada

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• Estratégias Para os Projetos: Atuação em vários Estados brasileiros nas áreas de: UTE Gás; Eólica, Hidro; Comercialização e Biomassa, incorporando a cada projeto alta gestão corporativa.

• Rentabilidade Alvo: IPCA + 10,50% ao ano. O prazo de existência programado para 7 (sete)

anos, sendo: 4 (quatro) anos em investimento e 3 (três) anos para desinvestimento. Encerrado o 2º trimestre de 2019 o Geração de Energia FIP Multiestratégia com investimento

total de R$ 11.204.303,26 sendo: R$ 6.675.551,03 do Plano BD, correspondentes a 1,73% do ativo total do plano; e, R$ 4.528.752,23 do Plano BSaldado, correspondentes a 1,54% do ativo total do plano.

A Diretoria de Finanças participa ativamente no processo de desinvestimento dos ativos, e ao

Comitê Estratégico de Investimentos estão discriminados o desenrolar dos acontecimentos, com atenção às ações do Gestor e do desempenho setorial. No Processo de Desinvestimento tinha-se como data de “Vencimento Final” em 29.06.2019, dado que as regras já haviam sido definidas pela Assembleia Geral de Cotistas - AGC, realizada no dia 24.06.2019. O Gestor buscou propostas de instituições financeiras interessadas na prestação de serviço de assessoria visando a venda dos ativos no portifólio do fundo. Essa etapa será discutida e aprovada primeiro na esfera do Comitê de Investimentos do Fundo e, posteriormente, encaminhado a apreciação dos Cotistas em Assembleia. Espera-se que deliberado pela aprovação ou rejeição, provavelmente no decorrer do 2º semestre de 2019 se tenha uma ideia precisa de como será a ação daí em diante.

Comentários: Na última Assembleia Geral dos Cotistas-AGC, realizada na sede do Administrador

(BNY- Mellon) no Rio de Janeiro, em 24.06.2019 ficou assim registrado em ata: - “considerando o prazo de duração do Fundo se encerra em 29.06.2019 (“Prazo de Duração”), nos termos do Artigo 1º de seu Regulamento, e conforme o que já foi exposto através da Assembleia Geral de Cotistas realizada em 19.02.2019 (Comentada no Relatório do 1º trimestre/19), a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, entende que os Fundos de Investimentos que possuem Regimes Próprios da Previdência Social-RPPS como Cotistas, não podem prorrogar o seu prazo de duração caso os fundos não atendam aos critérios estabelecidos na Resolução Nº3.922/2010-CMN e alterações. Neste sentido, a Assembleia aprovou o Plano de Liquidação do Fundo de forma organizada e planejada, viabilizando o desinvestimento das companhias investidas, as quais serão submetidas ao Comitê de Investimentos do Fundo, conforme definido no Regulamento no prazo de 2 (dois anos), com vencimento em 29.06.2021, podendo ainda, a critério do Gestor, ser prorrogado até 29.06.2023,mantendo-se os registros das Cotas em clearing (antiga CETIP e atual B3) pelo período do prazo do plano de liquidação do Fundo”.

2.2.3.3 Fundo de Investimento Multimercado - Saga Snake

Trata-se de um Fundo Multimercado utilizado somente com vista à administração das disponibilidades. Seu desempenho próximo de 102% do CDI e a disponibilização dos recursos em D+1 dia são os motos principais para sua utilização. Esse fundo, devido a ocorrência de saques de outros cotistas, fará com que não mais seja utilizado pelos planos como remuneração de caixa, deixando mesmo de compor os portifólios dos planos. A participação de no máximo 25% do patrimônio do fundo será o motivador da saída do veículo, ou seja, a redução patrimonial experimentada pelo fundo impede que haja recursos do plano investido nesse veículo.

2.2.4 Segmento Imobiliário

A Resolução Nº 4.661-CMN, de 25.05.2018, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos

recursos garantidores dos Planos administrados pelas EFPC, encontra-se vedado a aquisição de terrenos e imóveis, mas, permitida a manutenção do estoque, desde que sua alienação venha a ocorrer no prazo de 12 (doze) anos. Após a aprovação da nova Resolução, no Segmento Imobiliário foram incluídos os “Fundos Imobiliários” (FII) e Cotas de Fundos (FICFII); CRI e CCI, assim constituídos: (i) Empreendimento Fernandez

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Demonstração Contábil Consolidada

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Plaza / Salvador - BA; (ii) Centro de Distribuição - São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ e (iii) CRI - Companhias Securitizadoras: (a) BRC - Securitizadora e (b) Infrasec - Securitizadora.

Encerrado o 2º trimestre de 2019 encontrava-se alocado no Segmento o valor de

R$ 21.763.073,97 - sendo: R$ 14.107.120,05 do Plano I/BD, correspondentes a 3,65% do patrimônio do plano; e, R$ 7.655.953,92 do Plano III / BSaldado, correspondentes a 2,60% do patrimônio do plano.

2.2.4.1 Empreendimento Fernandez Plaza - Salvador - BA

O empreendimento Fernandez Plaza, localizado na Praça de Salvador-BA, é constituído por 56 (cinquenta e seis) salas, sob a administração da José Alberto Imóveis Ltda. Encerrou o 2º trimestre de 2019, com o nível de desocupação atingindo 73,21%, ou seja, do total das 56 salas detidas pelos Planos somente encontram-se alugadas 15. No período de vigência da Política de Investimento 2019/2023, além de não destinar recursos para o Segmento Imobiliário, manteve-se a orientação visando diminuir a vacância das salas além da busca de soluções e alternativas para alienação das unidades, mas, ainda, dependem fundamentalmente da melhoria do desempenho econômico e liberação da sua Escritura.

2.2.5 Ativo Total Consolidado sob Gestão da SÃO FRANCISCO

GRÁFICO 14. EVOLUÇÃO DO ATIVO TOTAL

O Ativo Total Consolidado atingiu o montante de R$ 907,8 milhões, contra R$ 838,9 milhões ao

fim do 4º trimestre de 2018, representando alta de 8,21%. A variação patrimonial positiva tem sua explicação fundada na oscilação da taxa de juros dos títulos públicos marcados a “Mercado”, com destaque para o Codeprev e a retomada do alta do mercado acionário, com reflexos positivos no Segmento de Renda Variável dos Planos I/BD e III/BSaldado.

Na gestão tática, o procedimento adotado foi no sentido de reduzir as posições mais longas e

concentrar nas posições mais curtas das NTN/B, com objetivo de combater diretamente a volatilidade gerada no decorrer da discussão no Congresso Nacional da Reforma da Previdência, frente as posições existentes nas Carteiras dos Planos precificadas a “Mercado”, com destaque para o Codeprev.

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Demonstração Contábil Consolidada

32

3 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL CONSOLIDADA Compete observar que na apuração das Demonstrações Contábeis os lançamentos realizados

observaram o Princípio da Competência, o qual determina que os efeitos das transações e outros eventos certos de sua ocorrência nos meses vindouros próximos, sejam reconhecidos nas demonstrações levantadas independentemente do recebimento ou pagamento das mesmas. Isto pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. As contribuições para o plano CODEPREV, por ser um plano com registro das reservas individuais, em cotas, têm os seus registros realizados pelo Regime de Caixa.

Os lançamentos contábeis primaram pela existência de documentos idôneos, claros, com

identificação do fato contábil, além da utilização de complementos aos históricos padrões detalhando as características dos documentos que os originaram. Quando utilizada informações internas, estas estão identificadas pela cadeia de responsabilidade definida na estrutura orgânica da Entidade.

A Fundação São Francisco optou por empregar a segregação real. Entende a Entidade que assim

agindo apresenta a necessária acuidade ao postulado que define conceitualmente uma Entidade contábil, respeitando a natureza e a finalidade das transações. É possível dessa forma, avaliar com distinção o conjunto de dados da Fundação São Francisco, consolidada em atendimento a exigência legal, como também os dados produzidos pela gestão de cada um dos Planos de Benefícios e da Gestão Administrativa, em separado:

QUADRO 1. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

A consolidação do Balanço Patrimonial não se trata de uma simples soma de contas, pois, como

prescreve o próprio postulado da Entidade contábil, a consolidação exige que sejam retirados os efeitos provocados pelas relações mútuas entre as Entidades contábeis, os Planos de Benefícios e o PGA – Plano de Gestão Administrativa. Assim é que no consolidado, o que um plano deve ao outro não aparecerá, bem como o “resultado da equivalência patrimonial” (registro do fundo administrativo) nos Planos de Benefícios.

Destaca-se que não se trata de transações entre planos, haja vista que a legislação a proíbe, mas,

precipuamente, as relações de custeio dos planos com o PGA, bem assim, a formação dos fundos administrativos, respeitando a origem dos recursos e os gastos administrativos incorridos relativamente a cada plano, quando identificáveis diretamente, ou por aplicação de rateios nos demais casos.

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Demonstração Contábil Consolidada

33

QUADRO 2. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – JUNHO/2019

DEFINIÇÃO BD BS CD Consolidado

A) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ANTERIOR 15.568.931- 4.210.793- - 19.779.723-

1- CONTRIBUIÇÕES 5.076.166 2.221.062 12.257.704 19.554.931

(+) Patrocinadores 1.852.365 - 6.027.627 7.879.993

(+) Participantes Ativos 61.954 - 6.598.978 6.660.933

(+) Autopatrocinados 3.269.912 - 10.188 3.280.100

(+) Participantes Assistidos - - 495 495

(+) Dívida Contratada - 2.221.062 - 1.841.477

(-) Custeio 108.066- - 379.585- 487.651-

-

2- DESTINAÇÕES 21.815.340- 2.410.567- 3.674.170- 27.900.077-

(-) Benefícios 21.815.340- 2.410.567- 3.674.170- 27.900.077-

-

3- CONSTITUIÇÕES/REVERSÕES DE CONTINGÊNCIAS 90.813 - - 90.813

(+/-) Quotas quitação por morte 90.813 - - 90.813

-

4- INVESTIMENTOS 36.111.517 21.135.631 17.640.439 74.887.587

(+) Renda Fixa 26.233.351 14.440.527 17.333.607 58.007.485

(+) Renda Variável 10.733.761 7.404.532 1.160.848 19.299.141

(+) Imóveis 71.906- 45.469- - 971.391-

(+) Empréstimos 203.982 5.279- - 198.703

(-) Custeio 987.671- 658.680- 854.016- 2.500.366-

-

5- FORMAÇÕES DE RESERVAS 677.556- 15.675.532 24.468.228 39.466.204

(+) Benefícios Concedidos 687.805- 45.178.988 276.979 44.768.162

(+) Benefícios a Conceder 10.249 29.503.456- 24.191.250 5.301.958-

-

B) RESULTADO DEFICITÁRIO/SUPERAVITÁRIO DO EXERCÍCIO ( 1+2+3+4+5 ) 20.140.711 5.270.594 - 25.411.305

C) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO FUNDOS ( 1+2+3+4+5 ) - - 1.755.745 1.755.745

D) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ATUAL - EQUILÍBRIO TÉCNICO ( A+B ) 4.571.781 1.059.801 - 5.631.582

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

2° TRIMESTRE

QUADRO 3. CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS

jun/19 jun/18

2019 2018

602.493.386 511.298.583 71,4% 71,7% 17,8%

19.432.470 18.853.808 2,3% 2,6% 3,1%

19.432.470 18.853.808 2,3% 2,6% 3,1%

208.190.699 167.683.651 24,7% 23,5% 24,2%

1.001.343 5.072.911 0,1% 0,7% -80,3%

4.726.414 5.629.060 0,6% 0,8% -16,0%

155.113.980 112.217.091 18,4% 15,7% 38,2%

47.348.962 44.764.590 5,6% 6,3% 6%

10.712.030 10.959.155 1,3% 1,5% -2,3%

2.798.840 3.744.208 0,3% 0,5% -25,2%

240.777 513.625 0,0% 0,1% -53,1%

Fundos de Investimento

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Vertical

AVALIAÇÃO

Horizontal

em relação

a 2018

843.868.201 713.053.030

Títulos Públicos

Créditos Privados e Depósitos

Depos.Jud. Recursais

Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos

Multimercado

Ações

Participações/FIP

Consolidado

Investimentos

Companhias Abertas

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Benefício Definido – BD

34

4 PLANO DE BENEFÍCIOS I – BENEFÍCIO DEFINIDO – BD 4.1 PREVIDENCIAL 4.1.1 Receitas Previdenciárias

GRÁFICO 15. PATRONAL X ASSISTIDOS

GRÁFICO 16. PATRONAL X ATIVOS

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Benefício Definido – BD

35

A diminuição das contribuições, em comparação ao mesmo período do ano anterior, deve-se a transferência de participante em gozo de suplementação de auxílio-doença, no Plano de Benefícios I, para o Plano de Benefícios III – Saldado, em março de 2018.

Não há dívida das Patrocinadora, CODEVASF e SÃO FRANCISCO, com o Plano de Benefícios I – BD.

4.1.2 Despesas Previdenciárias

GRÁFICO 17. DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

O aumento das despesas previdenciárias refere-se aos resgates de contribuições efetuados por

ex-participantes demitidos no período.

GRÁFICO 18. DESPESAS POR BENEFÍCIOS NO TRIMESTRE

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Benefício Definido – BD

36

4.2 INVESTIMENTO 4.2.1 Performance do Plano I – BD – Descontada da Meta Atuarial

O Gráfico abaixo identifica o desempenho dos investimentos acumulados do Plano I/BD. As variações foram obtidas dos registros constantes do Demonstrativo Atuarial - DA, portanto, foram apuradas pelo Atuário, iniciando-se em 1994 a junho de 2019. Fica evidente que nos últimos vinte e quatro anos e seis meses, a rentabilidade mantém-se acima da Meta Atuarial.

Os resultados desfavoráveis (motivado pelo desempenho do mercado bursátil) observados no

período de 2008 a 2013 reduziram os ganhos acumulados, mas, de nenhuma forma, foram capazes de zerar os ganhos auferidos pelos investimentos. No encerramento do 2º trimestre de 2019, a taxa superior a 71%, apresenta estabilidade de ganho, comportamento experimentado desde 2016. Os resultados do Plano permitiram ao Comitê Estratégico de Investimentos-CEI manter os processos estratégicos de médio e longo prazo sem alteração em sua estrutura de alocação. A racionalidade das estratégias conservadoras adotadas seguiu guiada pelo entendimento de que o objetivo dos investimentos do Plano não poderia se pautar na busca de máximas rendas, mas, tendo a meta como padrão de desempenho adequado, alocar os recursos visando à segurança antes da rentabilidade.

GRÁFICO 19. DESEMPENHO ACUMULADO

4.2.2 Enquadramento – Política de Investimento

A estrutura de investimento vista pelas alocações nos Segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Estruturado, Imobiliário e Operações C/ Participantes, encontrava-se, no encerramento do 2º Trimestre de 2019, em conformidade com os limites estabelecidos na Política de Investimento 2019/2023, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

8,43%

-0,80% 5,40%

26,14%

17,21%

46,69%

43,18%

46,92%

39,46% 48,09%

54,41%

59,67% 73

,47%

88,87%

65,47%

81,89%

80,60%

67,33%

76,18%

67,44%

63,41%

53,91%

54,16%

55,67%

62,60% 71,67%

(4,00%)

16,00%

36,00%

56,00%

76,00%

96,00%

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2º TRIM./201

9

RENTABILIDADE ACUMUL. ACIMA DA META DO PLANO I/BD - EM RELAÇÃO A META ATUARIAL- %PERÍODO: 1994 a JUNHO DE 2019

RENTABILIDADE ACUMUL. NO PERÍODO - %

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Benefício Definido – BD

37

GRÁFICO 20. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO

TABELA 6. ENQUADRAMENTO LEGAL

4.2.3 Rentabilidade

A rentabilidade do Plano registrada no 2º trimestre de 2019 foi de 6,32%. Descontada a meta atuarial registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 2,75%, o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo atuarial em 3,57 pontos-base. Com este resultado, a rentabilidade acumulada do Plano nos seis primeiros meses do ano foi de 10,93% a.a. Descontada a Meta Atuarial registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 5,07% a.a., o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo atuarial em 5,86 pontos-base, motivada pela queda das taxas dos títulos públicos existentes carteira de Renda Fixa com marcação a “Mercado” e pela alta do mercado acionário, refletindo positivamente no Segmento de Renda Variável do Plano.

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Benefício Definido – BD

38

GRÁFICO 21. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO

TABELA 7. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO

10,35%

12,86%

5,29%

1,24%

9,61%

10,93%

5,07%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

RENDA FIXA RENDAVARIÁVEL

ESTRUTURADO IMOBILIÁRIO OPERAÇÕESCOM

PARTICIPANTES

RENTABILIDADEDO PLANO

RENTABILIDADE ACUMULADA DO PLANO - POR SEGMENTO - %

RENTABILIDADE ACUMULADA META ATUARIAL

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Benefício Definido – BD

39

4.2.4 Detalhamento por Segmento 4.2.4.1 Renda Fixa

Nesse segmento estão alocados 66,50% do total dos Ativos de Investimentos assim distribuídos:

TABELA 8. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA FIXA

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Benefício Definido – BD

40

GRÁFICO 22. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – SEGMENTO DE RENDA FIXA

Comentários:

No decorrer do 2º trimestre 2019, dentre os ativos que compõem o Segmento de Renda Fixa, somente o FIDC, constituído pelo Ático FIDC Imobiliário,

não registrou recuperação no período quando comparado com o 2º trimestre de 2018. O comportamento se deve ao já comentado processo de recuperação judicial da empresa Abengoa, que inadimplente, levou o gestor a executar a garantia, o imóvel em São Cristovão. Desde o defoult da citada companhia, o fundo não gera renda, haja vista que o imóvel foi definido pelos cotista que o gestor encontre um comprador para o mesmo, assim, não sendo o fundo imobiliário, não há como se proceder o alugel. Encerrado o 2º trimestre, o processo de Quitação de Dívida e Outras Avenças encontra-se consolidado e finalizado. A substituição do Administrador foi concluida pela desistencia da Socopa em seguir como tal.

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Benefício Definido – BD

41

4.2.4.2 Renda Variável

Encerrou o 2º trimestre de 2019 com 21,80% do Ativo de Investimentos, contra 20,66% registrados no 1º trimestre de 2019 – aumento de 1,14 pontos-base. Neste contexto, observa-se que o ativo manteve a alocação estável no período considerado. O segmento apresentou rentabilidade positiva de 6,76% no trimestre, contra desempenho positivo do Benchmark (IBrX-50) de 5,30%, registrando variação de 1,46 pontos-base acima, motivado pelo desempenho positivo dos Fundos que compõem o segmento (Saga SF e Mapfre SF).

TABELA 9. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA VARIÁVEL

GRÁFICO 23. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA

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Benefício Definido – BD

42

4.2.4.3 Estruturado

Encerrou o 2º trimestre de 2019 com 7,29% do Ativo de Investimento, contra 7,79% no 1º de 2019 – redução de 0,50 pontos-base, motivado pela variação negativa do Energia PCH FIP - Juruena, cuja rentabilidade da cota no trimestre foi de 0,21% negativo.

TABELA 10. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – ESTRUTURADO

GRÁFICO 24. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA - SEGMENTO ESTRUTURADO

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Benefício Definido – BD

43

4.2.4.4 Imobiliário

Encerrou o 2º trimestre com 3,65% alocados do total dos Ativos de Investimentos, contra 3,71% registrados no 1º trimestre de 2019% - redução de 0,06 pontos-base. A definição contida na Política de Investimento do Plano 2019/2023 - é a de promover a alienação dos imóveis, desde que as condições de mercado assim permitam.

TABELA 11. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – IMOBILIÁRIO

GRÁFICO 25. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – SEGMENTO IMOBILIÁRIO

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Benefício Definido – BD

44

4.2.4.5 Operações com Participantes – Empréstimos

Neste segmento estão alocados 0,77% do total dos Ativos de Investimentos.

TABELA 12. ALOCAÇÃO DE RECURSOS

TABELA 13. CONCESSÕES

As concessões no 2º trimestre de 2019 alcançaram o valor de R$ 295.505,00 contra R$ 495.500,00 do 1º trimestre/2019, redução de 40,36% na demanda.

Esse comportamento identifica que os tomadores de empréstimos, nesse último trimestre, tiveram os valores contratados menores que no trimestre anterior. No entanto, deve-se considerar a grande importância do Segmento para os participantes, valendo ressaltar que as concessões estão sendo realizadas apenas para os aposentados, ante a impossibilidade de se consignar as prestações de empréstimos realizados com correção monetária mensal das prestações, já que o SERPRO somente aceita a consignação se as prestações forem fixas e irreajustáveis. Porém, o processo de abertura da Carteira encontra-se em análise junto ao Comitê de Investimento, haja vista o envio da política de empréstimos aos seus membros, visando subsidiar a Diretoria Executiva para submeter tal normativo a apreciação do Conselho Deliberativo, buscando atender as novas demandas pós Saldamento do Plano, e também, aos participantes inscritos no plano CODEPREV.

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Benefício Definido – BD

45

GRÁFICO 26. RENTABILIDADE NOMINAL COMPARATIVA – EMPRÉSTIMOS

A Carteira de Empréstimos registrou no 2º trimestre, rentabilidade positiva de 5,44% contra meta

atuarial de 2,75%. Esse resultado representa 2,69 pontos-base acima da meta. Já a rentabilidade acumulada do Segmento nos seis primeiros meses do ano foi de 9,61% a.a., que quando descontada a Meta Atuarial (INPC+4,90% a.a.), 5,07% a.a., atinge 4,54 pontos-base acima.

GRÁFICO 27. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS ACUMULADA POR ANO

TABELA 14. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS ACUMULADA POR ANO

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Benefício Definido – BD

46

GRÁFICO 28. DEMANDA DE EMPRÉSTIMOS NO TRIMESTRE

4.2.5 Controle de Avaliação de Riscos

A “Avaliação e Monitoramento de Riscos” dos Ativos de Investimentos das carteiras próprias dos Planos I/BD; II/Codeprev; III/BSaldado e PGA, sob gestão da Fundação São Francisco, são tratados e acompanhados pela I9ADVISORY - Consultoria Financeira, com metodologia e critérios que atendem os dispositivos previstos na Legislação vigente - Resolução Nº 4.661- CMN, de 25.05.2018.

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Benefício Definido – BD

47

4.2.6 Operações Cursadas no Exercício de 2019:

Este tópico explora os procedimentos operacionais da Diretoria de Finanças na gestão da carteira própria, apresentando como se deram as operações realizadas envolvendo compra e venda de Títulos Públicos Federais. No decorrer do 2º trimestre as operações de “Arbitragem” entre vencimentos agregaram ganhos e, são operações táticas, dentro da manutenção da estratégia contida na Política de Investimento 2019/2023.

As operações realizadas no decorrer do período considerado, consistiram mais fortemente em

concentrar as aplicações em papéis de vencimento mais curtos, com precificações a “Mercado”, com objetivo de atender e perseguir a concentração definida pelo estudo de ALM - Asset Liability Management elaborado pela I9ADVISORY - Consultoria Financeira, de dezembro de 2018.

Cumprindo a legislação vigente, Resolução CGPC Nº 21 de 25/09/2007, apresenta-se abaixo a

Tabela contendo as Operações Cursadas em Títulos Públicos Federais acumuladas no decorrer do trimestre, as quais, se antecipa, respeitaram efetivamente o intervalo indicativo contido no relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”.

TABELA 15. OPERAÇÕES CURSADAS – TÍTULOS PÚBLICOS

Todas as taxas negociadas na compra das NTN/B’s ficaram dentro do intervalo indicativo

disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, o qual é utilizado como parâmetro para verificação da taxa de mercado, em consonância com o que determina a Resolução CGPC Nº 21, de 25/09/2007. O relatório da ANBIMA reflete a média dos preços das operações cursadas no mercado no dia da operação, portanto, as taxas das operações não apresentaram divergências em relação ao mercado.

Os documentos para a análise e precificação encontram-se devidamente arquivados na Gerência

de Finanças podendo ser requisitados pelos órgãos de controle e fiscalização para apreciação quanto à veracidade das afirmações contidas neste relatório. Os quadros apresentados refletem a síntese da documentação, espelhando com fidedignidade dos fatos ocorridos.

4.2.7 Duration do Plano

No encerramento do 2º trimestre de 2019 o índice alcançou duration de 10,13 anos contra 9,74 anos, no mesmo período de 2018. Mesmo com o comportamento da curva de juros fora do padrão, muitas das aquisições das NTN’s foram marcadas para serem levadas a resgate. Nesse rol estão papéis com vencimentos mais curtos e alguns longos (2023 a 2055), entretanto, absolutamente ajustados no sentido de atender as exigências do fluxo de caixa do passivo.

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -

20/03/2019 NTN-B 2035 4,0600 4,2000 4,3700 4,3100 2.638.487,86

28/03/2019 NTN-B 2021 2,7900 3,0900 3,5200 3,1900 6.112.431,17

23/04/2019 NTN-B 2020 2,6200 2,7700 3,1400 2,8400 10.589.942,54

05/06/2019 NTN-B 2035 3,7100 3,9400 4,0600 3,9800 8.219.643,64

TOTAL 27.560.505,21

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -29/03/2019 NTN-B 2035 4,2300 4,4000 4,5800 4,3100 6.111.953,46

30/04/2019 NTN-B 2035 4,2100 4,3700 4,5500 4,3200 8.058.251,12

TOTAL 14.170.204,58

OPERAÇÕES CURSADAS - TÍTULOS PÚBLICOS - EXERCÍCIO DE 2019

COMPRAS

PLANO I - BD

VENDAS

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Benefício Definido – BD

48

GRÁFICO 29. EVOLUÇÃO DA DURATION

4.2.8 Acompanhamento Orçamentário:

A seguir, destacamos a aderência dos resultados alcançados no “Acompanhamento Orçamentário 2019”, frente às projeções realizadas pela Diretoria de Finanças, fato que nos leva à transparência futura dos Planos sob a gestão da Fundação.

O Fluxo dos “Investimentos Realizados” no Plano I/BD no encerramento do 2º trimestre de 2019

totalizou R$ 36.212.842,05 - contra o Valor Orçado de R$ 13.613.944,12 - ou seja, o realizado totalizou 266,00% daquele esperado no orçamento projetado para o período analisado.

O Segmento de Renda Fixa obteve desempenho acima das previsões, as receitas acumuladas

realizadas encerraram o trimestre com R$ 25.231.175,46 - contra R$ 10.561.023,44 projetados, ou seja, 238,91% do valor previsto. Contribuiu para este resultado, a queda dos juros dos Títulos Públicos Federais que compõem o portfólio de Renda Fixa, fundamentalmente a queda dos juros das NTN/B’s, precificadas a “Mercado”.

O Segmento de Renda Variável, motivado pela alta acumulada de 14,12% da Bolsa de Valores

nos seis primeiros do ano, medida pelo IBrX-50, com reflexos positivos nos FIA’s que constituem a Carteira do Plano e confirmando o processo de reversão iniciado em março de 2016, fortaleceu as condições táticas e estratégicas de manter os investimentos em ações. Portanto, as previsões orçamentárias se confirmaram, gerando resultado positivo acumulado de R$ 9.785.633,27 - contra R$ 3.161.154,04 projetados, ou seja, 309,56% do previsto no encerramento trimestre.

O Segmento de Investimentos Estruturados motivado pela necessidade de liquidez frente os

pagamentos de benefícios do Plano, a alocação foi realizada no Fundo Multimercado, ativo que compõe o segmento e atende as necessidade de curto prazo, surpreendeu as previsões orçamentárias, gerando resultado positivo acumulado de R$ 1.487.604,86 - contra R$ 90.075,11 projetado no período, ou seja, 1.651,52% no período.

O Segmento Imobiliário: o segmento registrou no 2º trimestre resultado acumulado positivo de R$ 401.304,27 - contra R$ 458.866,30 projetados para o período, ou seja, 87,46% do previsto, motivado pelas mudanças na legislação vigente, promovido diretamente pela revogação da Resolução Nº 3.792, de 24.09.2009 pela Resolução Nº 4.661, de 25.05.2018, onde foram vedadas as aquisições de “Terrenos” e “Imóveis”, mas a manutenção do estoque existente, até a sua alienação no prazo de 12 (doze) anos, incluindo no Segmento novos ativos: Fundos Imobiliários (FII); CCI e CRI, bem como a majoração do limite de 8% para 20% do total dos ativos do Plano. Consequentemente, a realocação dos CRI’s existentes no Plano para o Segmento Imobiliário, melhorou sistematicamente a nova avaliação e rentabilidade do Segmento no período considerado.

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Benefício Definido – BD

49

O Segmento de Empréstimos obteve desempenho acima das previsões, as receitas encerraram o 2º trimestre com R$ 203.981,69 - contra R$ 307.628,22 projetados no período considerado, ou seja - 66,31% do valor previsto. Contribuiu para este resultado, o aumento na demanda ocorrida no decorrer do trimestre.

Com relação aos “Custeios” (“Despesas”) não se verificou nenhuma divergência acentuada,

acumulando no 2º trimestre R$ 987.670,65 - contra o valor de R$ 964.802,99 orçado no período, demonstrando equilíbrio, algo auspicioso quando se mantem em mente que custeio é um gasto do investimento. A apuração do custeio é procedida tendo por lógica a aplicação dos rateios dos gastos administrativos da entidade com a gestão dos investimentos.

Já com relação à formação do “Fundo de Investimento” é preciso que se diga antes, que ele é

destinado a cobertura dos falecimentos de participantes mutuários, relativamente aos valores por eles devidos à carteira de empréstimo. O número do resultado é inexpressivo e por isso mesmo sua projeção orçamentária era de “0” (zero).

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Benefício Definido – BD

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TABELA 16. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS

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4.3 CONTÁBIL

QUADRO 4. BALANÇO PATRIMONIAL

jun/19 jun/18 jun/19 jun/18

DISPONÍVEL 6.300.218,66 58.083,23 EXIGÍVEL OPERACIONAL 24.339.472,89 23.221.308,66 Gestão Previdencial 24.168.802,86 23.066.918,13

REALIZÁVEL 396.942.764,21 363.826.826,53 Investimentos 170.670,03 154.390,53 Gestão Previdencial 2.421.794,91 2.436.050,63 Gestão Administrativa 7.674.042,26 7.452.933,77 Investimentos 386.846.927,04 353.937.842,13 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 441.541,04 604.104,41

Títulos Públicos 249.603.175,86 234.828.422,01 Gestão Previdêncial 147.232,79 147.232,79 Créditos Privados e Depósitos 12.720.140,74 12.379.239,54 Investimento 294.308,25 456.871,62 Fundos de Investimento 115.249.846,31 96.859.714,89 Investimentos Imobiliários 6.380.280,60 6.529.191,01 Empréstimos e Financiamentos 2.750.027,94 3.035.255,72 PATRIMÔNIO SOCIAL 378.461.968,94 340.059.496,69 Depos.Jud. Recursais 143.455,59 306.018,96 Patrimônio de Cobertura do Plano 357.931.939,46 353.498.288,10

Provisões Matemáticas 365.308.809,34 352.151.864,68 Benefícios Concedidos 363.755.673,92 351.583.194,30 Benefícios a Conceder 1.553.135,42 568.670,38

Equilíbrio Técnico 4.571.780,91 (20.537.999,43) Resultados Realizados 4.571.780,91 (20.537.999,43) (+) Superávit Técnico Acumulado 4.571.780,91 - (-) Défict Técnico Acumulado - (20.537.999,43)

Fundos 8.581.378,69 8.445.631,44

Fundos Administrativos 7.674.042,26 7.452.933,77 Fundos dos Investimentos 907.336,43 992.697,67

TOTAL DO ATIVO 403.242.982,87 363.884.909,76 TOTAL DO PASSIVO 403.242.982,87 363.884.909,76

PeríodoA T I V O P A S S I V O

Período

Composição do Ativo

Gestão Previdencial

Registra as contribuições mensais referente ao mês de junho a serem recebidas em julho de 2019,

bem como provisões de contribuições sobre 13º salário e valores de adiantamento de abono anual. Neste grupo também consta o valor de R$ 147 mil que se refere a um depósito judicial decorrente

de um recurso no processo nº 20130710295777, em nome de um ex-participante do plano, ao juízo da 1ª vara cível de Taguatinga - DF.

Gestão Administrativa

O valor registrado corresponde à participação do Plano de Benefícios I no Fundo Administrativo,

totalizado até junho em R$ 7.674 mil. A constituição se deu basicamente pelo resultado produzido pelos investimentos do PGA, haja vista que todo o custeio foi consumido pelas despesas incorridas no exercício relativamente aos eventos necessários à gestão do plano.

Gestão de Investimentos

Os registros dos Investimentos estão detalhados nos quadros a seguir:

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QUADRO 5. POSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS

• Provisões para Perda Nas operações da carteira de empréstimos aos participantes do plano, as provisões para perdas

foram tomadas com acuidade, aos determinantes contidos no SPC nº 34 de 24/09/2009, Anexo A, II Procedimentos Operacionais, item 11:

11. Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos: a) 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias; b) 50% (cinquenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias; c) 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241 (duzentos e quarenta e um) e 360 (trezentos e sessenta) dias; e d) 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e sessenta) dias.

Nos demais ativos o critério foi fixado na época própria, devidamente identificada em cada plano,

por demonstração em quadro integrante desta nota. Antecipa-se, por oportuno, a identificação que no exercício de 2019 nenhuma provisão foi efetuada, dado que a administração não vislumbra perdas prováveis nos investimentos, constantes das respectivas carteiras dos planos, nem como evento subsequente.

jun/19 jun/18

2019 2018

249.603.176 234.828.422 64,5% 66,3% 6,3%

12.720.141 12.379.240 3,3% 3,5% 3%

12.720.141 12.379.240 3,3% 3,5% 3%

115.249.846 96.859.715 29,8% 27,4% 19,0%

- 3.325.822 0,0% 0,9% -100,0%

2.744.633 3.268.800 0,7% 0,9% -16,0%

84.293.942 63.593.644 21,8% 18,0% 33%

28.211.271 26.671.448 7,3% 7,5% 5,8%

6.380.281 6.529.191 1,6% 1,8% -2%

2.750.028 3.035.256 0,7% 0,9% -9,4%

143.456 306.019 0,0% 0,1% -53,1%

386.846.927 353.937.842

Títulos Públicos

Ações

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Depos.Jud. Recursais

Créditos Privados e Depósitos

Companhias Abertas

Fundos de Investimento

Multimercado

Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos

AVALIAÇÃO

VerticalHorizontal

em relação

a 2018

Plano Benefício Definido

Investimentos

Participações/FIP

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QUADRO 6. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 350.417.434,43 340.529.029,11 2,90

1. Adições 41.386.561,23 13.532.048,37 205,84 (+) Contribuições 5.184.231,49 4.857.163,45 6,73

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 36.202.329,74 8.674.884,92 317,32

2. Destinações (21.923.405,41) (22.447.212,23) (2,33) (-) Benefícios (21.815.339,59) (22.340.397,58) (2,35) (-) Custeio Administrativo (108.065,82) (106.814,65) 1,17

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 19.463.155,82 (8.915.163,86) (318,32) (+/-) Provisões Matemáticas (677.555,66) (2.763.142,17) (75,48) (+/-) Superávit / Déficit Técnico do Exercício 20.140.711,48 (6.152.021,69) (427,38)

C) Fundos não previdenciais 8.581.378,69 8.445.631,44 1,61

(+/-) Fundos Administrativos 7.674.042,26 7.452.933,77 2,97 (+/-) Fundos dos Investimentos 907.336,43 992.697,67 (8,60)

11,54 B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 369.880.590,25

DESCRIÇÃOPeríodo

331.613.865,25

QUADRO 7. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

1. Ativos 403.242.982,87 363.884.909,76 10,82

Disponível 6.300.218,66 58.083,23 10.746,88

Recebível 10.095.837,17 9.888.984,40 2,09

Investimento 386.846.927,04 353.937.842,13 9,30

Títulos Públicos 249.603.175,86 234.828.422,01 6,29

Créditos Privados e Depósitos 12.720.140,74 12.379.239,54 2,75

Fundos de Investimento 115.249.846,31 96.859.714,89 18,99

Investimentos Imobiliários 6.380.280,60 6.529.191,01 (2,28)

Empréstimos e Financiamentos 2.750.027,94 3.035.255,72 (9,40)

Depos.Jud. Recursais 143.455,59 306.018,96 (53,12)

2. Obrigações 24.781.013,93 23.825.413,07 4,01

Operacional 24.339.472,89 23.221.308,66 4,82

Contingencial 441.541,04 604.104,41 (26,91)

3. Fundos não Previdenciais 8.581.378,69 8.445.631,44 1,61

Fundos Administrativos 7.674.042,26 7.452.933,77 2,97

Fundos dos Investimentos 907.336,43 992.697,67 (8,60)

4. Ativo Líquido (1-2-3) 369.880.590,25 331.613.865,25 11,54

Provisões Matemáticas 365.308.809,34 352.151.864,68 3,74

Superávit/Déficit Técnico 4.571.780,91 (20.537.999,43) (122,26)

DESCRIÇÃOPeríodo

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Composição do Passivo

Gestão Previdencial

Corresponde aos fatos inerentes à atividade previdencial como pagamento de benefícios, resgate de reservas, repasse da taxa de carregamento e provisão de abono anual.

No mesmo grupo consta o valor de R$ 22.343 mil referente às reservas de poupança de ex-

participantes do Plano de Benefícios I que ainda não efetuaram resgate, conforme relatório emitido pelo Gerente de Benefícios.

Gestão dos Investimentos

Contém valores a pagar de condomínio, cujo valor é de R$ 20 mil e custeio administrativo de investimentos no montante de R$ 150 mil, apurado com base nos gastos incorridos na gestão administrativa dos investimentos, apropriado no mês junho/2019 e liquidado em julho/2019.

Exigível Contingencial

O valor de R$ 441 mil representa o montante de demandas ajuizadas. Para a maioria delas foram realizados depósitos judiciais registrados no ativo, à conta de depósitos judiciais, em respeito às definições legais.

Patrimônio Social

Representado pela soma das reservas registradas no plano e tem sua formação composta como segue:

Provisões Atuariais:

Conforme determina a Lei nº 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o regime de previdência complementar, as avaliações das reservas matemáticas devem ser realizadas a cada exercício social. Neste sentido as reservas matemáticas do Plano foram avaliadas em 31/03/2019, e os valores devidamente registrados no balanço são os encontrados como resultado da aplicação das premissas atuariais, definidas pelo atuário externo em estudo técnico de adequação. Esclarece-se ainda que os elementos estatístico-financeiros empregados foram devidamente avaliados pelas instâncias de governança da entidade: - Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva aprovaram o estudo técnico de adequação; o Conselho Fiscal emitiu parecer sobre a adequação; tudo em conformidade com os dispositivos normativos vigentes.

O cálculo atuarial leva em consideração fatores biométricos da massa – expectativa de vida e

composição familiar, e fatores econômicos - crescimento real de salários, rotatividade (desligamento do Plano de Benefícios) e taxa de inflação. Nos cálculos desenvolvidos tendo por base as hipóteses aprovadas no estudo de adequação destacam-se as Reservas de Benefícios Concedidos (reservas já constituídas relativas ao valor presente dos desembolsos futuros com benefícios já em gozo) e a Reserva de Benefícios a Conceder (valor presente gerado pelo fluxo dos valores de benéficos a serem pagos deduzidos das contribuições a receber dos participantes, atualmente ativos, empregados nas patrocinadoras). Em síntese pode-se definir o total das reservas como sendo o valor presente dos compromissos futuros.

Alterações na composição de dados biométricos impactam mais ou menos fortemente o resultado

da avaliação e, fica claramente identificado que se trata de dados apurados “ex-post”, ou seja, depois de observados. O atuário elabora o plano de custeio, por estimativa, mas, somente ao final de cada exercício social, coteja o que foi previsto com o que se obteve de concreto, daí as divergências são ajustadas e devidamente identificadas em cada avaliação processada. São variáveis absolutamente livres, fora de controle, ao longo do exercício social, e as suas divergências em relação ao observado versus o estimado são consideradas como fatos estruturais a impactar o plano.

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QUADRO 8. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Variação

jun/19 jun/18 (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 395.568.940,61 356.431.975,99 10,98

1. Provisões Matemáticas 365.308.809,34 352.151.864,68 3,74

1.1. Benefícios Concedidos 363.755.673,92 351.583.194,30 3,46

Benefício Definido 363.755.673,92 351.583.194,30 3,46

1.2. Benefício a Conceder 1.553.135,42 568.670,38 173,12

Benefício Definido 1.553.135,42 568.670,38 173,12

2. Equilíbrio Técnico 4.571.780,91 (20.537.999,43) (122,26)

2.1. Resultados Realizados 4.571.780,91 (20.537.999,43) (122,26)

Superávit Técnico Acumulado 4.571.780,91 - -

Reserva de Contingência 4.571.780,91 - (-) Déficit Técnico Acumulado - (20.537.999,43) (122,26)

3. Fundos 907.336,43 992.697,67 (8,60)

3.1. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 907.336,43 992.697,67 (8,60)

4.Exigível Operacional 24.339.472,89 23.221.308,66 4,82

4.1. Gestão Previdencial 24.168.802,86 23.066.918,13 4,78 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 170.670,03 154.390,53 10,54

5. Exigível Contingencial 441.541,04 604.104,41 (26,91) 5.1. Gestão Previdencial 147.232,79 147.232,79 - 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 294.308,25 456.871,62 (35,58)

DESCRIÇÃOPeríodo

Em junho de 2019 o atuário reavaliou as reservas de benefícios concedidos e a conceder, as quais

perfazem respectivamente R$ 363.755 mil e R$ 1.553 mil, como sendo os montantes necessários para cobrirem as obrigações do plano para com seus participantes.

Cabe relatar que a taxa de juros real do Plano I, utilizada para a avaliação atuarial de 31/03/2019

de 4,90% a.a., teve sua aderência confirmada por meio de estudo técnico preconizado na Instrução Previc nº 23, de 26 de junho de 2015.

Destaque-se que a contabilidade tem somente a obrigação de proceder ao registro, depois de as

reservas terem sido devidamente aprovadas pelos órgãos de governança da entidade, como define os diplomas normativos. Nesse contexto, estão a cargo do atuário as necessárias explicações dos fenômenos que produziram o resultado, de responsabilidade do escritório Jessé Montello – Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., atuário externo elaborador das avaliações atuariais do Plano de Benefícios I signatário da mesma.

Equilíbrio Técnico:

O resultado do primeiro semestre de 2019 foi um superávit de R$ 20.141 mil que abatido do resultado de 2018, cujo déficit foi de R$ 15.569, gerou um resultado acumulado de R$ 4.572 mil superavitário, conforme quadro abaixo:

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QUADRO 9. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEFINIÇÃO jun/19 jun/18 %

A) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ANTERIOR 15.568.931- 14.385.978- 8

1- CONTRIBUIÇÕES 5.076.166 4.750.349 7

(+) Patrocinadores 1.852.365 1.686.813 10

(+) Participantes Ativos 61.954 54.345 14

(+) Participantes Assistidos 3.269.912 3.116.005 5

(-) Custeio 108.066- 106.815- 1

2- DESTINAÇÕES 21.815.340- 22.340.398- 2-

(-) Benefícios 21.815.340- 22.340.398- 2-

3- CONSTITUIÇÕES/REVERSÕES DE CONTINGÊNCIAS 90.813 552- 16.559-

(+/-) Quotas quitação por morte 90.813 552- 16.559-

4- INVESTIMENTOS 36.111.517 8.675.437 316

(+) Renda Fixa 26.233.351 8.705.504 201

(+) Renda Variável 10.733.761 252.617 4.149

(+) Imóveis 71.906- 133.179 154-

(+) Empréstimos 203.982 309.042 34-

(-) Custeio 987.671- 724.906- 36

5- FORMAÇÕES DE RESERVAS 677.556- 2.763.142 125-

(+) Benefícios Concedidos 687.805- 1.170.319 159-

(+) Benefícios a Conceder 10.249 1.592.823 99-

C) RESULTADO DO SEMESTRE ( 1+2+3+4-5) 20.140.711 6.152.022- 427-

D) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ATUAL

(A+B+C)4.571.781 20.537.999- 122-

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

PLANO BD

Fundos

a) Administrativo:

A existência de Fundo Administrativo no plano identifica que ao longo da vida do mesmo, a contribuição para o custeio administrativo acrescidas de remuneração provocadas pela aplicação dos recursos deduzida dos gastos administrativos incorridos na gestão do plano apresentou sobras. A sua formação é vital para que ao cessarem as contribuições ao plano, cessando as contribuições para a gestão administrativa, a entidade possua recursos para manter as atividades funcionando até o falecimento do último participante, sem que os seus agora somente assistidos sofram processo de descontinuidade na percepção dos seus benefícios, ou seja, impactados por custos que possam reduzir o valor de seus benefícios.

O Fundo Administrativo foi constituído pelo saldo apurado cotejando-se as receitas e os gastos

administrativos. A técnica tem respaldo na Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e, ficando com o saldo em junho de 2019 de R$ 7.674 mil.

É importante destacar que esse registro no ativo do Plano confere-lhe tratamento semelhante ao

lançamento advindo do resultado da equivalência patrimonial existente nas empresas detentoras de parte do capital de outra empresa. O resultado apresentado é a parte que coube ao plano, originado do resultado do PGA.

Deve-se ressaltar, ainda, que o saldo apurado do fundo está composto pelo saldo remanescente do permanente, apurados pelo encontro do custo de aquisição menos as depreciações acumuladas, mais os valores investidos nos mercados financeiros e de capitais pelo próprio PGA.

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b) Investimento:

O Fundo de Investimento possui a finalidade de quitar os saldos devedores dos empréstimos na eventualidade do falecimento de mutuário. Trata-se, em última análise, de um seguro constituído para cobrir o infortúnio. Os recursos para a formação desse Fundo são provenientes única e exclusivamente por sobrecarga imposta aos participantes mutuários, não tendo, portanto, fonte previdencial. O saldo atual perfaz R$ 907 mil e está convenientemente adequada à frequência e impacto esperados, segundo aprecia a Área de Finanças da Fundação.

Fatos Relevantes

1. Em 1991 foi distribuída a ação ordinária de nº 910123902-3, que tramitou perante a 23ª Vara Federal do RJ, cuidando-se de ação coletiva interposta por várias Entidades Fechadas de Previdência Complementar, em face da União, onde se discutia a aplicação dos expurgos inflacionários sobre aplicações em Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND’s. As entidades foram representadas pela ABRAPP. Julgada procedente a ação ordinária e depois do esgotamento de todos os recursos disponíveis, deu-se início à liquidação da sentença, objeto de distribuição de 38 ações. A SÃO FRANCISCO ESTÁ LIQUIDANDO A SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO 0145881-14.2015.4.02.5101 – QUE TEM CURSO PERANTE A 12ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, que ainda tem como exequentes a INERGUS, COMPREV, FAPECE, FAPERS e SERGUS, onde se cobra o valor total, para todas as entidades, de R$ 21.374.666,63 (vinte e um milhões, trezentos e setenta e quatro reais, seiscentos e sessenta e seis reais e sessenta e três centavos), sendo que a parte da São Francisco está estimada em R$ 6.000.440,67 (seis milhões, quatrocentos e quarenta e quatro reais e sessenta e sete centavos) atualizada até o dia 27 de novembro de 2015, datada do ajuizamento da ação de liquidação. Os valores aqui apresentados ainda carecem de confirmação pelo Governo Federal, o qual ainda discute a forma de apuração do mesmo, dito isso, evidencia-se que o valor estampado acima é a apuração realizada somente pelo escritório contratado pelas entidades citadas.

Não há contabilização do valor apresentado no parágrafo anterior exatamente ante a possibilidade de sua impugnação. A PREVIC em ofício encaminhado a ABRAPP – Associação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, determinou que o valor da demanda das entidades deveria somente constar das notas explicativas, não procedendo ao registro no ativo dos planos. Caberá, se vitoriosa a demanda, a cada plano (BD I e BD III), correspondente a R$ 3.575 milhões e R$ 2.425 milhões, respectivamente Plano de Benefício I – BD e Plano de Benefício Saldado – BS, como são comumente denominados.

2. No Exigível Operacional o valor registrado de R$ 22.343 mil consiste em “Valores a Restituir” a participantes que cancelaram a inscrição no plano e mantiveram o seu vínculo empregatício junto às patrocinadoras, conforme estabelece a RESOLUÇÃO MPS/CGPC Nº 06, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003, em ser art. 22. A área responsável pelas atividades de seguridade é a responsável por emitir relatório no qual estão registrados os valores atualizados para 30/06/2019, conforme as regras ditadas pelo regulamento do plano.

Há tramitando na justiça 08 processos onde ex-participantes com vínculo empregatício mantidos junto a Patrocinadora CODEVASF, pleiteiam o resgate de valores referentes ao saldo da reserva de poupança, são eles:

(2011.56.001502); (2011.56.501771); (2013.07.1.029577-7); (2012.75.000768); (2012.75.000769); (2012.75.000766); (2015.11.0.0148-2); (2015.01.1.102160-7).

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A defesa da Fundação São Francisco nesses processos encontra-se internalizada sob o patrocínio da advogada empregada da entidade e, até o momento, foi condenada a liberar o saldo de poupança de apenas uma ex-participante, sendo que em todos os demais processos as sentenças da 1ª instância foram favoráveis à São Francisco e esses encontram-se em grau de recursos. Nos casos da espécie, já existe consenso junto aos tribunais cujo entendimento é inaplicabilidade do código de defesa do consumidor para ação do tipo aqui discriminada. Assim, entendem os tribunais que não se aplica nas relações entre os participantes e suas entidades de previdência complementar o referido código de defesa do consumidor. Prevalece, portanto, o entendimento abrigado nos normativos de regência das Entidades de Previdência Complementar, no sentido de as reservas de poupança só deverem ser restituídas ao seu depositante quando ocorrer a perda do vínculo empregatício do participante junto a patrocinadora do plano de benefícios.

Ressalte-se que os valores pleiteados em juízo pelos ex-participantes encontram-se devidamente contabilizados no exigível operacional, não havendo, assim, impacto no resultado do plano caso a demanda seja acolhida na esfera judicial.

5 PLANO DE BENEFÍCIOS II – CODEPREV 5.1 PREVIDENCIAL 5.1.1 Receitas Previdenciárias

GRÁFICO 30. PATRONAL X PARTICIPANTE

O aumento das contribuições, em comparação ao mesmo período do ano anterior, deve-se,

principalmente, ao crescimento da folha de pagamento da patrocinadora Codevasf e ao aumento médio no percentual de contribuição dos participantes, antes de 6,36% para 6,40%.

Não há dívida das patrocinadoras, CODEVASF e SÃO FRANCISCO, com o Plano de Benefícios II – Codeprev, este último com 984 participantes ativos.

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5.1.2 Despesas Previdenciárias

O aumento das despesas com resgate de contribuições, no Plano Codeprev, deve-se à demissão

dos empregados da CODEVASF inscritos no Programa de Demissão Incentivada – PDI, que cancelaram suas inscrições no Plano II. 5.2 INVESTIMENTO

A estrutura atual dos investimentos do Plano de Benefícios II - Codeprev está concentrada nos Segmentos de Renda Fixa, Renda Variável e Investimentos Estruturados, esse último somente com recursos em trânsito para liquidez do Plano. Assim, no encerramento do 2º trimestre de 2019, as alocações estavam em conformidade com os limites da sua Política de Investimento 2019/2023, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

O valor total do portifólio atingiu R$ 153.481.023,07 contra R$ 139.786.149,15 em 31.03.2019, um

crescimento nominal de 9,80%, acumulando no ano crescimento de 19,55%. O crescimento é resultado do desempenho dos ativos de investimentos somados as entradas de recursos das contribuições. 5.2.1 Performance do CODEPREV - Descontada da Taxa Indicativa

O Gráfico abaixo identifica o desempenho bruto dos investimentos acumulados do CODEPREV acima da Taxa Indicativa (INPC+3,50% a.a.), apuradas pela Diretoria de Finanças no período de 2013 a junho de 2019. Fica evidente que nos cinco anos e seis meses de existência do Plano a rentabilidade bruta acumulada mantém-se acima da Taxa Indicativa em 41,22%.

A orientação do Comitê Estratégico de Investimentos-CEI foi a de manter o foco nas estratégias

contidas na Política de Investimento direcionadas ao médio e longo prazo, mantendo a sua estrutura de alocação. A racionalidade das estratégias adotadas seguiu guiada pelo entendimento de que o objetivo dos

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investimentos do Plano não poderia se pautar na busca de máximas rendas, mas, tendo a meta como padrão de desempenho adequado, alocar os recursos visando respeitar a relação risco x retorno.

GRÁFICO 31. RENTABILIDADE BRUTA ACUMULADO ACIMA DA TAXA INDICATIVA

TABELA 17. EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO X RENTABILIDADE BRUTA – ACUMULADA

5.2.2 Enquadramento – Política de Investimento A estrutura de investimento vista pelas alocações nos Segmentos de Renda Fixa, Renda

Variável e Investimentos Estruturados, encontrava-se no encerramento do 2º Trimestre de 2019, em conformidade com os limites estabelecidos na Política de Investimento 2019/2023, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

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GRÁFICO 32. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO

TABELA 18. ENQUADRAMENTO LEGAL

92,51%

7,49%

0,00%

84,74%

10,26%5,00%

100,00%

35,00%

20,00%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL ESTRUTURADO

ENQUADRAMENTO ACUMULADO DOS INVESTIMENTOSjunho/2019 LIMITE TÁTICO LIMITE ESTRATÉGICO

LIMITE LEGAL

VALOR (R$) % DE ALOCAÇÃO VALOR (R$) % DE ALOCAÇÃO LIMITE TÁTICO LIMITE ESTRATÉGICORESOLUÇÃO Nº

4.661 - CMN

RENDA FIXA 121.605.251,29 94,72% 141.979.801,17 92,51% 84,74% 100,00% 100,00%

RENDA VARIÁVEL 6.615.245,90 5,15% 11.501.221,90 7,49% 10,26% 35,00% 70,00%

ESTRUTURADO 160.628,48 0,13% 0,00 0,00% 5,00% 20,00% 20,00%

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 128.381.125,67 100% 153.481.023,07 100%

(+) Disponível - Conta 11 3.409,81 1.685.934,04

(-) Exigível de Investimentos -128.151,19 -121.724,51

ATIVOS DE INVESTIMENTOS 128.256.384,29 19,55% 155.045.232,60

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

VARIAÇÃO NOMINAL

ENQUADRAMENTO ACUMULADO DOS INVESTIMENTOS - % - 2018 x 2019 - PLANO DE BENEFÍCIO II / CD - CODEPREV

SEGMENTOS DE APLICAÇÃO2018 junho/2019

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5.2.3 Detalhamento por Segmento

TABELA 19. ALOCAÇÃO DE RECURSOS

5.2.4 Rentabilidade

A rentabilidade do Plano registrada no 2º trimestre de 2019 foi de 8,30%, descontada a Taxa Indicativa do período (INPC+ 3,50% a.a.) 1,63%, o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo indicativo em 6,67 pontos-base. Com este resultado a rentabilidade acumulada do Plano nos seis primeiros meses do ano foi de 13,82% a.a., que descontada da Taxa Indicativa do período (INPC+3,50% a.a.), atingiu o percentual 4,23% a.a., o desempenho acima da referência 9,59 pontos-base. A queda das taxas dos títulos públicos, todos marcados a “Mercado”, impulsionaram os preços em alta pronunciada, que ajudado pela alta do mercado acionário, constituem as razões na obtenção do resultado consolidado do plano. Para se ter uma ideia do impacto, sugerimos que seja apreciado o quadro do acompanhamento orçamentário, onde é possível identificar a magnitude com que o plano foi impactado, o cenário conservador prospectivo efetivamente não capturava o quantum a mais a condição política faria diferença em curto prazo de tempo.

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GRÁFICO 33. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO

TABELA 20. RENTABILIDADE POR SEGMENTO

14,04%14,65%

2,73%

13,82%

9,92%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL ESTRUTURADO RENTABILIDADE DO PLANO

RENTABILIDADE ACUMULADA DO PLANO - POR SEGMENTO - %

RENTABILIDADE ACUMULADA INDICATIVA

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5.2.5 Controle de Avaliação de Riscos - relatório produzido pela i9

5.2.6 Operações Cursadas A tabela abaixo explora os procedimentos operacionais da área financeira na gestão da carteira

própria, apresentando como ocorreram as operações realizadas envolvendo a Compra e Venda de Títulos Públicos. As operações de arbitragem no decorrer do trimestre agregaram ganhos e, são operações táticas, dentro da manutenção da estratégia contida na Política de Investimento 2019/2023. As operações realizadas consistiram em dar continuidade à concentração em investimentos de papeis de médio prazo (NTN/B - 2030 e 2035) sem impactar o “Duration” do Plano, face às taxas de juros para vencimentos de longo prazo não apresentarem prêmios em relação às primeiras.

Cumprindo a legislação vigente, a Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, apresenta-se abaixo o

quadro das Operações Cursadas em Títulos Públicos Federais - NTN/B’s, as quais se antecipam, tiveram suas taxas de aquisição respeitando o intervalo indicativo contido no relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”.

TABELA 21. OPERAÇÕES CURSADAS EM 2019

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -28/03/2019 NTN-B 2021 2,7900 3,0900 3,5200 3,1900 1.847.144,36

28/03/2019 NTN-B 2022 3,3600 3,6800 4,1700 3,8100 4.963.613,84

TOTAL 6.810.758,20

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -03/01/2019 NTN-B 2030 4,5000 4,6400 4,8800 4,6000 2.296.856,88

29/03/2019 NTN-B 2035 4,2300 4,4000 4,5800 4,3100 6.809.576,56

15/05/2019 NTN-B 2028 3,9100 4,1400 4,3500 4,1000 4.193.593,67

TOTAL 13.300.027,11

OPERAÇÕES CURSADAS - TÍTULOS PÚBLICOS - EXERCÍCIO DE 2019PLANO II - CD / CODEPREV

VENDAS

COMPRAS

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5.2.7 Duration

GRÁFICO 34. EVOLUÇÃO DA DURATION

A redução do duration do plano foi promovida em função de alguns motivos supervenientes: i) o

impacto que o plano poderia vir a sofrer ante o plano de incentivo a demissão implementado pela patrocinadora; ii) a queda vertiginosa dos preços das NTN-B’s, onde a Diretoria Financeira optou por alienar títulos mais longos e ajustar os vencimentos em prazos mais médios e curtos; iii) reduzindo o prazo médio da carteira de NTN-B’s reduzir conjuntamente o risco global do plano. 5.2.8 Acompanhamento Orçamentário

A seguir, destaca-se os resultados alcançados via o “Acompanhamento Orçamentário - 2º

Trimestre 2019”, confrontando-os com as projeções realizadas pela Diretoria de Finanças ante o cenário prospectivo da época da elaboração do orçamento.

O Fluxo dos “Investimentos Realizados” no Plano encerrou o trimestre com Valor Realizado de R$

17.640.439,41 contra o Valor Orçado de R$ 4.356.097,87, o que em termos percentuais resulta de variação 404,96% acima daquele esperado no orçamento, respeitado o período considerado.

O Segmento de Renda Fixa acima das previsões, gerou receitas acumuladas no encerramento

do 2º trimestre no valor de R$ 17.333.606,92 contra R$ 4.934.821,01 projetados, variação de 351,25% sobre o previsto. Novamente, contribuiu para este resultado a queda dos juros dos Títulos Públicos Federais (NTN-B’s), cuja carteira encontra-se precificada 100% a “Mercado”, aliada às operações de arbitragem realizadas no decorrer do período.

O Segmento de Renda Variável, acima das previsões, gerou receitas acumuladas no

encerramento o 2º trimestre no valor de R$ 1.115.975,96 contra R$ 273.206,49 projetados, variação de 408,47% do valor previsto. Lembrando que o que contribuiu para este resultado foi a alta acumulada de 14,65% da carteira, fortalecendo as convicções, tanto tática quanto estratégica, de manutenção dos investimentos em ações.

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O Segmento de Investimentos Estruturados constituído somente pelo Fundo de Investimento Multimercado, utilizado unicamente visando a administração das disponibilidades para pagamento de um único beneficiário e o Custeio do Plano e alguns resgates, gerou resultado positivo acumulado no 2º trimestre de R$ 44.872,32 contra R$ 52.666,60 projetados no período, ou uma variação de 85,20% do previsto, nesse caso, o resultado é auspicioso tendo em vista que demonstra a preocupação da Diretoria Financeira em trabalhar com apenas o indispensável no caixa, haja vista que esse tipo de veículo produz rendimentos abaixo da referência.

Por fim e não menos importante é o fato de que a transferência de custeio administrativo dos

investimentos está sendo realizados abaixo do previsto, fatalmente grato a gestão conservadora no PGA, onde gastos são realizados com parcimônia, respeitando a qualidade deles.

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TABELA 22. ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO – RECEITAS DOS INVESTIMENTOS

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5.3 CONTÁBIL

QUADRO 10. BALANÇO PATRIMONIAL

jun/19 jun/18 jun/19 jun/18

DISPONÍVEL 1.685.934,04 30.101,74 EXIGÍVEL OPERACIONAL 462.339,86 178.290,64 Gestão Previdencial 340.615,35 58.198,09

REALIZÁVEL 155.607.888,39 102.833.639,62 Investimentos 121.724,51 120.092,55 Gestão Previdencial 2.050.799,91 1.939.951,73 Gestão Administrativa 76.065,45 -

PATRIMÔNIO SOCIAL 156.831.482,57 102.685.450,72 Investimentos 153.481.023,03 100.893.687,89 Patrimônio de Cobertura do Plano 147.821.326,37 96.951.578,95

Títulos Públicos 141.979.801,17 95.213.213,55 Provisões Matemáticas 147.821.326,37 96.951.578,95 Fundos de Investimento 11.501.221,86 5.680.474,34 Benefícios Concedidos 105.339,24 31.999,08

Benefícios a Conceder 147.715.987,13 96.919.579,87

Fundos 9.010.156,20 5.733.871,77

Fundos Previdenciais 8.934.090,75 5.733.871,77 Fundos dos Investimentos 76.065,45 -

TOTAL DO ATIVO 157.293.822,43 102.863.741,36 TOTAL DO PASSIVO 157.293.822,43 102.863.741,36

PeríodoA T I V O P A S S I V O

Período

Composição do Ativo

Gestão Previdencial

Registra as contribuições mensais patronais e de participantes, referente ao mês de junho a serem recebidas em julho de 2019.

Gestão Administrativa

O valor registrado corresponde à participação do Plano Codeprev no Fundo Administrativo, totalizado até junho em R$ 76 mil. A constituição se deu basicamente pelo resultado produzido pelos investimentos do PGA, haja vista que todo o custeio foi consumido pelas despesas incorridas no exercício relativamente aos eventos necessários à gestão do plano.

Gestão de Investimentos

Os registros são detalhados no quadro abaixo:

QUADRO 11. CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS

jun/19 jun/18

2019 2018

141.979.801 95.213.214 92,5% 94,4% 49%

11.501.222 5.680.474 7,5% 5,6% 102,5%

11.501.222 5.480.964 7,5% 5,4% 110%

- 199.511 0,0% 0,2% -100%

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

153.481.023 100.893.688

Multimercado

Plano Codeprev

Investimentos

Acões

AVALIAÇÃO

VerticalHorizontal

em relação

a 2018

Do quadro acima, destaca em relação ao total do Programa de Investimentos, os Títulos Públicos Federais - NTN/B que correspondem a 92,5% do total dos ativos do plano.

A gestão praticada pela Diretoria de Finanças e aprovada pelo Comitê Estratégico de

Investimentos – CEI, na Carteira de Títulos Públicos Federais - NTN/B existentes no Plano II/Codeprev no decorrer do exercício de 2019, também sofreu sensível processo de modificação, tendo em vista a continuidade

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do alongamento de seus vencimentos e a adequação ao comportamento da Taxa Básica de Juros - Selic administrada pelo Comitê de Política Monetária-COPOM, com objetivo de rentabilizar o Plano: (i) - Devidamente atestada pelo AETQ e (ii) - Processo precedido de avaliação do Comitê Estratégico de Investimento - CEI.

QUADRO 12. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 130.531.444,27 93.346.201,84 39,84

1. Adições 30.277.728,10 11.720.783,29 158,33 (+) Contribuições 12.637.288,69 11.720.783,29 7,82 (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 17.640.439,41 - -

2. Destinações (4.053.755,25) (2.381.534,41) 70,22 (-) Benefícios (3.674.170,23) (33.462,55) 10.879,95 (-) Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial (1.996.404,76) (100,00) (-) Custeio Administrativo (379.585,02) (351.667,10) 7,94

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 26.223.972,85 9.339.248,88 180,79 (+/-) Provisões Matemáticas 24.468.228,10 8.706.672,35 181,03 (+/-) Fundos Previdênciais 1.755.744,75 632.576,53 177,55

C) Fundos não previdenciais 76.065,45 - 100,00

(+/-) Fundos Administrativos 76.065,45 - 100,00

102.685.450,72 52,66 B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 156.755.417,12

DESCRIÇÃOPeríodo

QUADRO 13. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%) 1. Ativos 157.293.822,43 102.863.741,36 52,91 Disponível 1.685.934,04 30.101,74 5.500,79 Recebível 2.126.865,36 1.939.951,73 9,63 Investimento 153.481.023,03 100.893.687,89 52,12 Títulos Públicos 141.979.801,17 95.213.213,55 49,12 Fundos de Investimento 11.501.221,86 5.680.474,34 102,47

2. Obrigações 462.339,86 178.290,64 159,32 Operacional 462.339,86 178.290,64 159,32

3. Fundos não Previdenciais 76.065,45 - 100,00 Fundos Administrativos 76.065,45 - 100,00

5. Ativo Líquido (1-2) 156.755.417,12 102.685.450,72 52,66 Provisões Matemáticas 147.821.326,37 96.951.578,95 52,47 Fundos Previdenciais 8.934.090,75 5.733.871,77 55,81

PeríodoDESCRIÇÃO

Composição do Passivo

Gestão Previdencial

Corresponde aos fatos inerentes à atividade previdencial, estando composta dos seguintes registros:

a) Taxa de carregamento para o PGA – R$ 61 mil; b) IR sobre resgates – R$ 278 mil. A taxa de carregamento, atualmente em 3% das contribuições vertidas para o Plano de Benefícios

(definido no plano de custeio pelo atuário), serão liquidados no mês de julho/2019.

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CODEPREV

70

Gestão dos Investimentos

O montante de R$ 121 mil corresponde à provisão para a cobertura do custeio dos investimentos (taxa de administração) a ser pago pelo plano de benefícios. O montante apurado com base nos gastos incorridos na gestão administrativa dos investimentos, apropriado no mês junho/2019 e liquidado em julho/2019.

Patrimônio Social

a) Provisões Atuariais:

As reservas constituídas, diferentemente do plano de benefícios I (BD), não são apuradas por atuário independente, são na realidade apuradas segundo a quantidade adquirida de cotas ao longo de toda a vida laboral dos participantes. O valor resultante do total de cotas existente no plano multiplicada pelo valor da cota do plano define o montante das reservas.

QUADRO 14. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Variação

jun/19 jun/18 (%)

Provisões Técnicas (1+2+3) 157.217.756,98 102.863.741,36 52,84

1. Provisões Matemáticas 147.821.326,37 96.951.578,95 52,47

1.1. Benefícios Concedidos 105.339,24 31.999,08 229,19 Contribuição Definida 105.339,24 31.999,08 229,19 Benefício Definido 105.339,24 31.999,08 229,19

1.2. Benefício a Conceder 147.715.987,13 96.919.579,87 52,41 Contribuição Definida 147.715.987,13 96.919.579,87 52,41 Saldo de Contas - parcela patrocinador(es) 51.022.558,88 30.180.495,97 69,06 Saldo de Contas - parcela participantes 96.693.428,25 66.739.083,90 44,88

3. Fundos 8.934.090,75 5.733.871,77 55,81 3.1. Fundos Previdenciais 8.934.090,75 5.733.871,77 55,81

4. Exigível Operacional 462.339,86 178.290,64 159,32 4.1. Gestão Previdencial 340.615,35 58.198,09 485,27 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 121.724,51 120.092,55 1,36

DESCRIÇÃOPeríodo

Fundos

a) Previdencial:

O Fundo Previdencial é constituído pelo saldo, devidamente rentabilizado, das contribuições realizadas pelo participante e pelo patrocinador para cobertura dos benefícios de risco. O saldo atual perfaz R$ 8.934 mil.

No CODEPREV pode-se identificar o Fundo Coletivo de Risco, formado pelas contribuições de

participantes e patrocinadores e rendimentos gerados pelo investimento do plano, o qual se destina a cobrir sinistros que impeçam aos participantes, na forma disciplinada pelo regulamento do plano, verterem suas contribuições até completarem 58 anos.

O Fundo Patronal não Comprometido é formado somente pelas contribuições não resgatadas

pelos participantes, oriundos das contribuições depositadas pelo patrocinador em nome do participante, quando da perda do vínculo empregatício com sua patrocinadora. Aponta-se por oportuno que o vesting das contribuições patronais para resgate pelos participantes, corresponde a 0,5% a.m. multiplicado pelo número de meses de vínculo empregatício junto a patrocinadora.

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CODEPREV

71

QUADRO 15. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

b) Administrativo:

O Fundo Administrativo foi constituído pelo saldo apurado cotejando-se as receitas com os gastos administrativos. A técnica tem respaldo na Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e, em junho/2019 o valor é de R$ 76 mil reais.

É importante destacar que esse registro no ativo do Plano confere-lhe tratamento semelhante ao

lançamento advindo do resultado da equivalência patrimonial existente nas empresas detentoras de parte do capital de outra empresa. O resultado apresentado é a parte que coube ao plano, originado do resultado do PGA.

QUADRO 16. VARIAÇÃO ACUMULADA

DEFINIÇÃO jun/19 jun/18 %

A) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO EXERCÍCIO

ANTERIOR7.178.346 5.101.295 41

1- CONTRIBUIÇÕES 12.257.704 11.369.116 8

(+) Patrocinadores 6.027.627 5.600.259 8

(+) Participantes Ativos 6.598.978 6.115.721 8

(+) Autopatrocinados 10.188 4.756 114

(+) Assistidos 495 47 -

(-) Custeio 379.585- 351.667- 8

2- DESTINAÇÕES 3.674.170- 33.463- 10.880

(-) Benefícios 3.674.170- 33.463- 10.880

3- INVESTIMENTOS 17.640.439 1.996.405- 984-

(+) Renda Fixa 17.333.607 943.523- 1.937-

(+) Renda Variável 1.160.848 341.350- 440-

(-) Custeio 854.016- 711.531- 20

4- FORMAÇÕES DE RESERVAS 24.468.228 8.706.672 181

(+) Benefícios a Conceder 24.191.250 8.708.885 178

(+) Benefícios Concedidos 276.979 2.213- 12.616-

B) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO FUNDOS ( 1+2+3-4 ) 1.755.745 632.577 178

C) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ATUAL (A+B) 8.934.090 5.733.872 56

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CODEPREV

MÊS

VARIAÇÃO %

ACUMULADA DA

COTA

VARIAÇÃO %

ACUMULADA DA

REFERÊNCIA (INPC +

3,5% a.m.)

VARIAÇÃO %

ACUMULADA

DO CDI

nov-13 - - -

dez-13 1,12 1,01 0,78

dez-14 14,32 11,99 11,68

dez-15 31,56 23,49 26,46

dez-16 53,82 40,80 44,17

dez-17 74,68 48,46 58,47

dez-18 92,67 58,56 68,65

jan-19 100,30 59,59 69,56

fev-19 100,81 60,91 70,40

mar-19 101,87 62,62 71,20

abr-19 104,14 64,06 72,09

mai-19 110,75 64,78 73,02

jun-19 118,10 65,27 73,83

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CODEPREV

72

GRÁFICO 35. DESEMPENHO ACUMULADO DA COTA

Este gráfico representa a evolução da cota patrimonial do plano CD, frente ao seu referencial.

Refere-se ao retorno dos investimentos dos ativos do plano comparado com o seu alvo, o qual é definido como sendo a taxa de juros ao ano mais INPC.

No período de 01/12/2013 à 01/06/2019 apresentou uma variação de 118,10%, enquanto a

variação do CDI atingiu 73,83% no mesmo período, ou seja, o desempenho registra 159,96% do CDI, como se costuma abordar no mercado.

Importante identificar que a variação acima apontada se encontra totalmente livre dos encargos,

quer seja sobre as contribuições, ou sobre os investimentos, assim, dito de outra forma, ela representa o ganho líquido. Na forma apurada, cabe explicar ainda que, essa mesma remuneração é a experimentada pelas contribuições patronais.

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Saldado

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6 PLANO DE BENEFÍCIOS III – SALDADO 6.1 RECEITAS

Dívida relativa ao Valor Atual de Ajuste nas Contribuições Normais decorrente do processo de Saldamento do Plano de Benefícios I, aprovado pela Portaria PREVIC/DILIC Nº 929 de 25/09/2017, e contratado em 17 de abril de 2018. A prestação da dívida contratada foi calculada pelo Sistema de Amortização Francês (PRICE), utilizando-se de taxa de juros de 5,26% ao ano, acrescido da atualização monetária pelo INPC do IBGE. A dívida da Fundação São Francisco foi quitada em julho/2018. 6.1.1 Dívida Codevasf

6.2 DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS Despesas Previdenciárias

6.3 INVESTIMENTO

O Plano de Benefício III /BDSaldado refere-se ao terceiro Plano sob a gestão da Fundação São

Francisco, originado a partir da cisão do escopo estratégico do Processo de Saldamento do Plano BD (Plano de Origem) - aprovado pela Portaria Nº 929, de 25 de setembro de 2017, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

• Foram concedidos 19 benefícios de Aposentadoria Normal aos empregados demitidos no período;

• O benefício de Pagamento Único corresponde a devolução das contribuições vertidas ao Plano de Benefícios I, entre a “data do saldamento” e a “data efetiva”, devidamente atualizadas.

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Saldado

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6.3.1 Performance do Plano III/B Saldado – Descontada da Meta Atuarial

O Gráfico abaixo identifica o desempenho dos investimentos acumulados do Plano III/BDSaldado. As variações foram obtidas dos registros constantes do Demonstrativo Atuarial - DA, portanto, foram apuradas pelo Atuário no período de 1994 a junho de 2019. Fica evidente que nos últimos vinte e quatro anos e seis meses, a rentabilidade mantém-se acima da Meta Atuarial.

Os resultados desfavoráveis (motivado pelo desempenho do mercado bursátil) observados no

período de 2008 a 2013 reduziram os ganhos acumulados, mas, de nenhuma forma, foram capazes de zerar os ganhos auferidos pelos investimentos. No encerramento do segundo trimestre de 2019, com a taxa superior a 64%, observa-se certa estabilidade, vindo desde 2016. Os resultados do Plano permitiram ao Comitê Estratégico de Investimentos-CEI manterem os processos estratégicos de médio e longo prazo sem alteração em sua estrutura de alocação. A racionalidade das estratégias conservadoras adotadas seguiu guiada pelo entendimento de que o objetivo dos investimentos do Plano não poderia se pautar na busca de máximas rendas, mas, tendo a meta como padrão de desempenho adequado, alocar os recursos visando à segurança antes da rentabilidade.

GRÁFICO 36. DESEMPENHO ACUMULADO

8,43

%

-0,80%

5,40

%

26,14%

17,21%

46,69%

43,18%

46,92%

39,46% 48,09% 54,41% 59

,67%

73,47%

88,87%

65,47% 81,89%

80,60%

67,33%

76,18%

67,44%

63,41%

53,91%

54,16%

55,67%

59,15%

64,62%

(4,00%)

16,00%

36,00%

56,00%

76,00%

96,00%

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2º TRIM./201

9

RENTABILIDADE ACUMUL. ACIMA DA META DO PLANO III / BSALDADO - EM RELAÇÃO A META ATUARIAL- %

PERÍODO: 1994 a JUNHO DE 2019

RENTABILIDADE ACUMUL. NO PERÍODO - %

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Saldado

75

6.3.2 Enquadramento 6.3.2.1 Política de Investimento

A estrutura de investimento vista pelas alocações nos Segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Estruturado, Imobiliário e Operações C/ Participantes, encontrava-se, no encerramento do 2º Trimestre de 2019, em conformidade com os limites estabelecidos na Política de Investimento 2019/2023, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

GRÁFICO 37. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO

TABELA 23. ENQUADRAMENTO LEGAL

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Saldado

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6.3.3 Rentabilidade

A rentabilidade do Plano registrada no 2º trimestre de 2019 foi de 4,90%. Descontada a meta atuarial registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 2,75%, o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo atuarial em 2,15 pontos-base. Com este resultado, a rentabilidade acumulada do Plano nos seis primeiros meses do ano foi de 8,68% a.a., descontada a Meta Atuarial do período (INPC+4,90% a.a.) 5,07% a.a., fez com que o desempenho ficasse acima do mínimo atuarial em 3,61 pontos-base. Aqui também o motivo foi a queda das taxas dos títulos públicos, fundamentalmente naqueles ativos marcação a “Mercado”, associado a alta do mercado acionário.

GRÁFICO 38. RENTABILIDADE ACUMULADA POR SEGMENTO

TABELA 24. RENTABILIDADE

7,25%

12,86%

4,66%

(0,38%)

8,50% 8,68%

5,07%

(4,00%)

1,00%

6,00%

11,00%

16,00%

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL ESTRUTURADO IMOBILIÁRIO OPERAÇÕESC/PARTICIPANTES

RENTAB.DOPLANO

RENTABILIDADE ACUMULADA DO PLANO - POR SEGMENTO - %

RENTABILIDADE ACUMULADA META ATUARIAL

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Saldado

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6.3.4 Detalhamento por Segmento 6.3.4.1 Renda Fixa

Neste Segmento estão alocados 70,05% do total dos Ativos de Investimentos. No encerramento do 2º trimestre de 2019 a rentabilidade do Segmento de Renda Fixa alcançou 4,08% frente à Meta Atuarial de 2,75%, ficando acima do benchmark em 1,33 pontos-base. O resultado contribui para que o segmento se mantenha, em 2019, em 2,18 pontos percentuais acima da meta.

TABELA 25. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA FIXA

6.3.4.2 Renda Variável

Neste segmento estão alocados 20,17% do total dos Ativos, contra 19,61% registrada no 1º trimestre de 2019 - variação positiva de 0,56 pontos-base, motivada exclusivamente pela alta de 5,30% do mercado acionário no 2º trimestre de 2019, medido pelo Índice IBrX-50 (Benchmark), que acumulou nos seis primeiros meses do ano alta de 14,12%.

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Saldado

78

TABELA 26. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – RENDA VARIÁVEL

6.3.4.3 Investimentos Estruturados

Neste segmento estão alocados 6,51% do total dos Ativos de Investimentos. Apresentou, no 2º trimestre rentabilidade negativa 0,01%, contra meta atuarial de 2,75% no mesmo período, apresentando divergência negativa de 2,76 pontos-base, motivado pela variação negativa do Energia PCH FIP - Juruena, cuja rentabilidade da cota no trimestre foi de 0,21% negativo.

TABELA 27. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

6.3.4.4 Imobiliário

Neste Segmento estão alocados 2,60% do total dos Ativos de Investimentos, contra 2,70% registrado no 1º trimestre. Apresentou no 2º trimestre, rentabilidade positiva de 0,36%, contra a meta de 2,75% no período, imputando divergência negativa de 2,39 pontos-base abaixo da meta, motivada diretamente pelas despesas arcadas pelo plano com a vacância das salas do Fernandez Plaza, acrescida das depreciações das unidades lançadas pelo método linear.

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Saldado

79

TABELA 28. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – IMOBILIÁRIO

6.3.4.5 Operações com Participantes – Empréstimos

Neste segmento estão alocados 0,67% do total dos Ativos de Investimentos, contra 0,69% registrado no 1º trimestre – redução de 0,02 pontos-base. No 2º trimestre de 2019 a rentabilidade do Segmento de Operações C/ Participantes (Empréstimos) alcançou 4,57% frente meta atuarial de 2,73%, imputando divergência positiva de 1,84 pontos-base acima da meta. Com este resultado, a rentabilidade acumulada do Segmento nos seis primeiros meses do ano foi de 8,50% a.a. Descontada a Meta Atuarial registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 5,07% a.a., o desempenho ficou acima da meta atuarial em 3,43 pontos-base.

TABELA 29. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

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Saldado

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6.3.5 Controle de Avaliação de Riscos

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Saldado

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TABELA 30. OPERAÇÕES CURSADAS – TÍTULOS PÚBLICOS

As taxas de negociações na compra das NTN/B’s ficaram dentro do intervalo indicativo

disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, o qual é utilizado como parâmetro para verificação da taxa de mercado, em consonância com o que determina a Resolução CGPC Nº 21 de 25/09/2007. O relatório da ANBIMA reflete a média dos preços das operações cursadas no mercado no dia da operação, portanto, as taxas das operações não apresentaram divergências em relação ao mercado.

Os documentos para a análise e precificação encontram-se devidamente arquivados na Gerência

de Finanças podendo ser requisitados pelos órgãos de controle para apreciação quanto à veracidade das afirmações contidas neste relatório. Os quadros apresentados refletem a síntese da documentação, espelhando com fidedignidade dos fatos ocorridos. 6.3.6 Duration do Plano

GRÁFICO 39. EVOLUÇÃO DO DURATION

No encerramento do 2º trimestre de 2019 o duration alcançou 11,70 anos - contra 11,57 anos

alcançados no mesmo período de 2018. Mesmo com o comportamento da curva de juros fora do padrão, muitas das aquisições das NTN’s foram marcadas para serem levadas a resgate. Nesse rol estão papéis com vencimentos mais curtos e alguns longos, entretanto, absolutamente ajustados no sentido de atender as exigências do fluxo de caixa do passivo.

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -28/03/2019 NTN-B 2021 2,7900 3,0900 3,5200 3,1900 4.144.895,64

TOTAL 4.144.895,64

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -29/03/2019 NTN-B 2035 4,2300 4,4000 4,5800 4,3100 4.143.106,06

15/05/2019 NTN-B 2028 3,9100 4,1400 4,3500 4,1000 5.749.401,99

TOTAL 9.892.508,05

COMPRAS

OPERAÇÕES CURSADAS - TÍTULOS PÚBLICOS - EXERCÍCIO DE 2019

PLANO III - BS

VENDAS

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Saldado

82

6.3.7 Acompanhamento Orçamentário A seguir, destacamos a aderência dos resultados alcançados no “Acompanhamento

Orçamentário - 2º Trimestre de 2019”, frente às projeções realizadas pela Diretoria de Finanças, fato que nos leva à transparência futura dos Planos sob a gestão da Fundação.

O Fluxo dos “Investimentos Realizados” no Plano III/BSaldado no encerramento do 2º Trimestre

de 2019 totalizou R$ 21.127.303,27 - contra o Valor Orçado de R$ 10.191.442,54 - ou seja, o realizado totalizou 207,30% daquele esperado no orçamento projetado para o período considerado.

O Segmento de Renda Fixa obteve desempenho acima das previsões, as receitas acumuladas

realizadas encerraram o trimestre com R$ 13.846.206,48 - contra R$ 8.402.589,79 projetados, ou seja, 164,78% do valor previsto. Contribuiu para este resultado, a queda dos juros dos Títulos Públicos Federais que compõem o portfólio de Renda Fixa, fundamentalmente a queda dos juros das NTN/B’s, precificadas a “Mercado”.

O Segmento de Renda Variável, motivado pela alta acumulada de 14,12% da Bolsa de Valores

nos seis primeiros do ano, medida pelo IBrX-50, com reflexos positivos nos FIA’s que constituem a Carteira do Plano e confirmando o processo de reversão iniciado em março de 2016, fortaleceu as condições táticas e estratégicas de manter os investimentos em ações. Portanto, as previsões orçamentárias se confirmaram, gerando resultado positivo acumulado de R$ 6.763.079,90 - contra R$ 2.144.554,44 projetados, ou seja, 315,36% do previsto no encerramento trimestre.

O Segmento de Investimentos Estruturados motivado pela necessidade de liquidez frente os

pagamentos do Plano, a alocação foi realizada no Fundo Multimercado, ativo que compõe o segmento e atende as necessidade de curto prazo, surpreendeu as previsões orçamentárias, gerando resultado positivo de R$ 1.030.985,72 - contra R$ 59.214,39 projetado no período, ou seja, 1.741,11% no período.

O Segmento Imobiliário: o segmento registrou acumulou no 2º trimestre resultado positivo de R$

166.449,98 - contra R$ 206.112,99 projetados para o período, ou seja, 80,76% do previsto, motivado pelas mudanças na legislação vigente, promovido diretamente pela revogação da Resolução Nº 3.792, de 24.09.2009 pela Resolução Nº 4.661, de 25.05.2018, onde foram vedadas as aquisições de “Terrenos” e “Imóveis”, mas a manutenção do estoque existente, até a sua alienação no prazo de 12 (doze) anos, incluindo no Segmento novos ativos: Fundos Imobiliários (FII); CCI e CRI, bem como a majoração do limite de 8% para 20% do total dos ativos do Plano. Consequentemente, a realocação dos CRI’s existentes no Plano para o Segmento Imobiliário, melhorou sistematicamente a nova avaliação e rentabilidade do Segmento no período considerado.

O Segmento de Empréstimos obteve desempenho negativo acumulado no segundo trimestre.

As receitas realizadas registraram o valor de R$ (20.738,79) - contra R$ 22.938,54 projetados, ou seja, foi realizada “Despesas” no período. Contribuiu para este resultado, as “Provisões para Perdas” acumuladas no período.

Com relação aos “Custeios” (“Despesas”) não se verificou nenhuma divergência acentuada, realizando-se R$ 658.679,91 - contra o valor de R$ 643.967,61 orçado no trimestre, demonstrando equilíbrio, algo auspicioso quando se mantem em mente que custeio é um gasto do investimento. A apuração do custeio é procedida tendo por lógica a aplicação dos rateios dos gastos administrativos da entidade com a gestão dos investimentos.

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Saldado

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TABELA 31. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS

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PGA

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6.4 CONTÁBIL

QUADRO 17. BALANÇO PATRIMONIAL

jun/19 jun/18 jun/19 jun/18

DISPONÍVEL 559.580,58 58.258,59 EXIGÍVEL OPERACIONAL 751.603,98 676.496,29 Gestão Previdencial 636.164,71 573.455,89

REALIZÁVEL 341.177.003,11 298.565.681,59 Investimentos 115.439,27 103.040,40 Gestão Previdencial 43.266.026,79 45.579.347,39 Gestão Administrativa 5.552.824,56 5.364.149,48 Investimentos 292.358.151,76 247.622.184,72 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 199.661,31 309.945,71

Títulos Públicos 200.729.651,73 171.849.449,64 Investimento 199.661,31 309.945,71 Créditos Privados e Depósitos 6.712.328,81 6.474.568,87 Fundos de Investimento 80.438.288,40 63.951.644,40 Investimentos Imobiliários 4.331.749,69 4.429.963,82 Empréstimos e Financiamentos 48.811,59 708.952,05 PATRIMÔNIO SOCIAL 340.785.318,40 297.637.498,18 Depos.Jud. Recursais 97.321,54 207.605,94 Patrimônio de Cobertura do Plano 324.152.295,79 294.142.249,84

Provisões Matemáticas 333.501.227,29 291.584.390,95 Benefícios Concedidos 45.465.635,00 277.396,48 Benefícios a Conceder 288.035.592,29 291.306.994,47

Equilíbrio Técnico 1.059.800,96 17.492,16 Resultados Realizados 1.059.800,96 17.492,16 (+) Superávit Técnico Acumulado 1.059.800,96 - (-) Défict Técnico Acumulado -

Fundos 6.224.290,15 6.035.615,07

Fundos Administrativos 5.552.824,56 5.364.149,48 Fundos dos Investimentos 671.465,59 671.465,59

TOTAL DO ATIVO 341.736.583,69 298.623.940,18 TOTAL DO PASSIVO 341.736.583,69 298.623.940,18

A T I V O P A S S I V OPeríodo Período

Composição do Ativo

Gestão Previdencial

Registra o valor atualizado da dívida da patrocinadora relativo ao saldamento do plano I.

Gestão Administrativa

Corresponde à participação do Plano Saldado no Fundo Administrativo, totalizado até junho em

R$ 5.552 mil. A constituição se deu basicamente pelo resultado produzido pelos investimentos do PGA, haja vista que todo o custeio foi consumido pelas despesas incorridas no exercício relativamente aos eventos necessários à gestão do plano.

Gestão de Investimentos

Os registros dos Investimentos estão detalhados nos quadros a seguir:

jun/19 jun/18

2019 2018

200.729.652 171.849.450 68,7% 69,4% 16,8%

6.712.329 6.474.569 2,3% 2,6% 3,7%

6.712.329 6.474.569 2,3% 2,6% 3,7%

80.438.288 63.951.644 27,5% 25,8% 25,8%

- 355.761 0,0% 0,1% -100,0%

1.981.781 2.360.260 0,7% 1,0% -16,0%

59.318.816 43.142.483 20,3% 17,4% 37,5%

19.137.691 18.093.141 6,5% 7,3% 5,8%

4.331.750 4.429.964 1,5% 1,8% -2,2%

48.812 708.952 0,0% 0,3% -93,1%

97.322 207.606 0,0% 0,1% -53,1%

Créditos Privados e Depósitos

247.622.185

Companhias Abertas

Fundos de Investimento

Depos.Jud. Recursais

Títulos Públicos

Multimercado

Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos

Ações

Participações/FIP

AVALIAÇÃO

Vertical Horizontal

em relação

a 2018

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Plano Benefício Saldado

Investimentos 292.358.152

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PGA

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• Provisões para Perda Nas operações da carteira de empréstimos aos participantes do plano, as provisões para perdas

foram tomadas com acuidade, aos determinantes contidos no SPC nº 34 de 24/09/2009, Anexo A, II Procedimentos Operacionais, item 11:

11. Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos: a) 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias; b) 50% (cinquenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias; c) 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241 (duzentos e quarenta e um) e 360 (trezentos e sessenta) dias; e d) 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e sessenta) dias.

Nos demais ativos o critério foi fixado na época própria, devidamente identificada em cada plano,

por demonstração em quadro integrante desta nota. Antecipa-se, por oportuno, a identificação que no exercício de 2019 nenhuma provisão foi efetuada, dado que a administração não vislumbra perdas prováveis nos investimentos, constantes das respectivas carteiras dos planos, nem como evento subsequente.

QUADRO 18. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 313.614.902,89 277.113.456,14 13,17

1. Adições 23.356.692,73 14.497.275,75 61,11 (+) Contribuições 2.221.061,75 3.440.002,18 (35,43)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 21.135.630,98 11.057.273,57 91,15

2. Destinações (2.410.567,37) (8.848,78) 27.141,80 (-) Benefícios (2.410.567,37) (8.848,78) 27.141,80

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 20.946.125,36 14.488.426,97 44,57 (+/-) Provisões Matemáticas 15.675.531,59 5.578.101,35 181,02 (+/-) Superávit / Déficit Técnico do Exercício 5.270.593,77 8.910.325,62 (40,85)

C) Fundos não previdenciais 6.224.290,15 6.035.615,07 3,13

(+/-) Fundos Administrativos 5.552.824,56 5.364.149,48 3,52 (+/-) Fundos dos Investimentos 671.465,59 671.465,59 -

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 334.561.028,25

DESCRIÇÃOPeríodo

291.601.883,11 14,73

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PGA

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QUADRO 19. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

1. Ativos 341.736.583,69 298.623.940,18 14,44

Disponível 559.580,58 58.258,59 860,51

Recebível 48.818.851,35 50.943.496,87 (4,17)

Investimento 292.358.151,76 247.622.184,72 18,07

Títulos Públicos 200.729.651,73 171.849.449,64 16,81

Créditos Privados e Depósitos 6.712.328,81 6.474.568,87 3,67

Fundos de Investimento 80.438.288,40 63.951.644,40 25,78

Investimentos Imobiliários 4.331.749,69 4.429.963,82 (2,22)

Empréstimos e Financiamentos 48.811,59 708.952,05 (93,11)

Depos.Jud. Recursais 97.321,54 207.605,94 (53,12)

2. Obrigações 951.265,29 986.442,00 (3,57)

Operacional 751.603,98 676.496,29 11,10

Contingencial 199.661,31 309.945,71 (35,58)

3. Fundos não Previdenciais 6.224.290,15 6.035.615,07 3,13

Fundos Administrativos 5.552.824,56 5.364.149,48 3,52

Fundos dos Investimentos 671.465,59 671.465,59 -

4. Ativo Líquido (1-2-3) 334.561.028,25 291.601.883,11 14,73

Provisões Matemáticas 333.501.227,29 291.584.390,95 14,38 Superávit/Déficit Técnico 1.059.800,96 17.492,16 5.958,72

DESCRIÇÃOPeríodo

Composição do Passivo

Gestão Previdencial

Corresponde aos fatos inerentes à atividade previdencial como pagamento de benefícios, resgate de reservas, repasse da taxa de carregamento e provisão de abono anual.

Gestão dos Investimentos

Contém valores a pagar de condomínio, cujo valor é de R$ 14 mil e custeio administrativo de investimentos no montante de R$ 101 mil, apurado com base nos gastos incorridos na gestão administrativa dos investimentos, apropriado no mês junho/2019 e liquidado em julho/2019.

Exigível Contingencial

O valor de R$ 199 mil representa o montante de demandas ajuizadas. Para a maioria delas foram realizados depósitos judiciais registrados no ativo, à conta de depósitos judiciais, em respeito às definições legais.

Patrimônio Social

Representado pela soma das reservas registradas no plano e tem sua formação composta como segue:

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PGA

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Provisões Atuariais:

Conforme determina a Lei nº 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o regime de previdência complementar, as avaliações das reservas matemáticas devem ser realizadas a cada exercício social. Neste sentido as reservas matemáticas do Plano foram avaliadas em 31/03/2019, e os valores devidamente registrados no balanço são os encontrados como resultado da aplicação das premissas atuariais, definidas pelo atuário externo em estudo técnico de adequação. Esclarece-se ainda que os elementos estatístico-financeiros empregados foram devidamente avaliados pelas instâncias de governança da entidade: - Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva aprovaram o estudo técnico de adequação; o Conselho Fiscal emitiu parecer sobre a adequação; tudo em conformidade com os dispositivos normativos vigentes.

O cálculo atuarial leva em consideração fatores biométricos da m assa – expectativa de vida e

composição familiar, e fatores econômicos - crescimento real de salários, rotatividade (desligamento do Plano de Benefícios) e taxa de inflação. Nos cálculos desenvolvidos tendo por base as hipóteses aprovadas no estudo de adequação destacam-se as Reservas de Benefícios Concedidos (reservas já constituídas relativas ao valor presente dos desembolsos futuros com benefícios já em gozo) e a Reserva de Benefícios a Conceder (valor presente gerado pelo fluxo dos valores de benéficos a serem pagos deduzidos das contribuições a receber dos participantes, atualmente ativos, empregados nas patrocinadoras). Em síntese pode-se definir o total das reservas como sendo o valor presente dos compromissos futuros.

Alterações na composição de dados biométricos impactam mais ou menos fortemente o resultado

da avaliação e, fica claramente identificado que se trata de dados apurados “ex-post”, ou seja, depois de observados. O atuário elabora o plano de custeio, por estimativa, mas, somente ao final de cada exercício social, coteja o que foi previsto com o que se obteve de concreto, daí as divergências são ajustadas e devidamente identificadas em cada avaliação processada. São variáveis absolutamente livres, fora de controle, ao longo do exercício social, e as suas divergências em relação ao observado versus o estimado são consideradas como fatos estruturais a impactar o plano.

QUADRO 20. DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Variação

jun/19 jun/18 (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 336.183.759,13 293.259.790,70 14,64

1. Provisões Matemáticas 333.501.227,29 291.584.390,95 14,38

1.1. Benefícios Concedidos 45.465.635,00 277.396,48 16.290,13

Benefício Definido 45.465.635,00 277.396,48 16.290,13

1.2. Benefício a Conceder 288.035.592,29 291.306.994,47 (1,12)

Benefício Definido 288.035.592,29 291.306.994,47 (1,12)

2. Equilíbrio Técnico 1.059.800,96 17.492,16 5.958,72

2.1. Resultados Realizados 1.059.800,96 17.492,16 5.958,72

Superávit Técnico Acumulado 1.059.800,96 17.492,16 -

Reserva de Contingência 1.059.800,96 17.492,16 -

3. Fundos 671.465,59 671.465,59 -

3.1. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 671.465,59 671.465,59 -

4.Exigível Operacional 751.603,98 676.496,29 11,10

4.1. Gestão Previdencial 636.164,71 573.455,89 10,94 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 115.439,27 103.040,40 12,03

5. Exigível Contingencial 199.661,31 309.945,71 (35,58) 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 199.661,31 309.945,71 (35,58)

DESCRIÇÃOPeríodo

Em junho de 2019 o atuário reavaliou as reservas de benefícios concedidos e a conceder, as quais

perfazem respectivamente R$ 45.465 mil e R$ 288.035 mil, como sendo os montantes necessários para cobrirem as obrigações do plano para com seus participantes.

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PGA

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Cabe relatar que a taxa de juros real do Plano I, utilizada para a avaliação atuarial de 31/03/2019 de 4,90% a.a., teve sua aderência confirmada por meio de estudo técnico preconizado na Instrução Previc nº 23, de 26 de junho de 2015.

Destaque-se que a contabilidade tem somente a obrigação de proceder ao registro, depois de as

reservas terem sido devidamente aprovadas pelos órgãos de governança da entidade, como define os diplomas normativos. Nesse contexto, estão a cargo do atuário as necessárias explicações dos fenômenos que produziram o resultado, de responsabilidade do escritório Jessé Montello – Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., atuário externo elaborador das avaliações atuariais do Plano de Benefícios I signatário da mesma.

Equilíbrio Técnico:

O resultado do primeiro semestre de 2019 foi um superávit de R$ 5.270 mil que abatido do resultado de 2018, cujo déficit foi de R$ 4.210, gerou um resultado acumulado de R$ 1.060 mil superavitário, conforme quadro abaixo:

QUADRO 21. APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Fundos

a) Administrativo:

A existência de Fundo Administrativo decorre do processo de cisão do Plano I – plano de origem, e para seu valor foi aplicada a mesma proporcionalidade da cisão dos demais ativos no plano.

DEFINIÇÃO jun/19 jun/18 %

A) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ANTERIOR 4.210.793- 8.892.833- 53-

1- CONTRIBUIÇÕES 2.221.062 3.440.002 35-

(+) Dívida Contratada 2.221.062 2.242.013 1-

(+) Fluxos Previdenciais - 1.197.989 100-

2- DESTINAÇÕES 2.410.567- 8.849- 27.142

(-) Benefícios 2.410.567- 8.849- 27.142

4- INVESTIMENTOS 21.135.631 11.057.274 91

(+) Renda Fixa 14.440.527 11.230.980 29

(+) Renda Variável 7.404.532 90.167 8.112

(+) Imóveis 45.469- 91.623 150-

(+) Empréstimos 5.279- 177.704 103-

(-) Custeio 658.680- 533.201- 24

5- FORMAÇÕES DE RESERVAS 15.675.532 5.578.101- 381-

(+) Benefícios Concedidos 45.178.988 81.894- 55.268-

(+) Benefícios a Conceder 29.503.456- 5.496.207- 437

B) RESULTADO SUPERAVITÁRIO ( 1+2+3+4+5 ) DO

EXERCÍCIO5.270.594 8.910.326 41-

D) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ATUAL (A+B+C) 1.059.801 17.492 5.959

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

PLANO SALDADO

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O Fundo Administrativo foi constituído pelo saldo apurado cotejando-se as receitas com os gastos administrativos. A técnica tem respaldo na Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e, em junho fechou com R$ 5.552 mil.

É importante destacar que esse registro no ativo do Plano confere-lhe tratamento semelhante ao

lançamento advindo do resultado da equivalência patrimonial existente nas empresas detentoras de parte do capital de outra empresa. O resultado apresentado é a parte que coube ao plano, originado do resultado do PGA.

Deve-se ressaltar, ainda, que o saldo apurado do fundo está composto pelo saldo remanescente

do permanente, apurados pelo encontro do custo de aquisição menos as depreciações acumuladas, mais os valores investidos nos mercados financeiros e de capitais pelo próprio PGA.

b) Investimento:

O Fundo de Investimento possui a finalidade de quitar os saldos devedores dos empréstimos na eventualidade do falecimento de mutuário. Trata-se, em última análise, de um seguro constituído para cobrir o infortúnio. Os recursos para a formação desse Fundo são provenientes única e exclusivamente por sobrecarga imposta aos participantes mutuários, não tendo, portanto, fonte previdencial. O saldo atual perfaz R$ 671 mil e está convenientemente adequada à frequência e impacto esperados, segundo a Área de Finanças da Fundação.

6.4.1 Fato Relevante:

1. Em 1991 foi distribuída a ação ordinária de nº 910123902-3, que tramitou perante a 23ª Vara Federal do RJ, cuidando-se de ação coletiva interposta por várias Entidades Fechadas de Previdência Complementar, em face da União, onde se discutia a aplicação dos expurgos inflacionários sobre aplicações em Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND’s. As entidades foram representadas pela ABRAPP. Julgada procedente a ação ordinária e depois do esgotamento de todos os recursos disponíveis, deu-se início à liquidação da sentença, objeto de distribuição de 38 ações. A SÃO FRANCISCO ESTÁ LIQUIDANDO A SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO 0145881-14.2015.4.02.5101 – QUE TEM CURSO PERANTE A 12ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, que ainda tem como exequentes a INERGUS, COMPREV, FAPECE, FAPERS e SERGUS, onde se cobra o valor total, para todas as entidades, de R$ 21.374.666,63 (vinte e um milhões, trezentos e setenta e quatro reais, seiscentos e sessenta e seis reais e sessenta e três centavos), sendo que a parte da São Francisco está estimada em R$ 6.000.440,67 (seis milhões, quatrocentos e quarenta e quatro reais e sessenta e sete centavos) atualizada até o dia 27 de novembro de 2015, datada do ajuizamento da ação de liquidação. Os valores aqui apresentados ainda carecem de confirmação pelo Governo Federal, o qual ainda discute a forma de apuração do mesmo, dito isso, evidencia-se que o valor estampado acima é a apuração realizada somente pelo escritório contratado pelas entidades citadas.

Não há contabilização do valor apresentado no parágrafo anterior exatamente ante a possibilidade de sua impugnação. A PREVIC em ofício encaminhado a ABRAPP – Associação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, determinou que o valor da demanda das entidades deveria somente constar das notas explicativas, não procedendo ao registro no ativo dos planos. Caberá, se vitoriosa a demanda, a cada plano (BD I e BD III), correspondente a R$ 3.575 milhões e R$ 2.425 milhões, respectivamente Plano de Benefício I – BD e Plano de Benefício Saldado – BS, como são comumente denominados.

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PGA

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7 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA

O Plano de Gestão Administrativa (PGA) da São Francisco é o instrumento que suporta as despesas administrativas previdenciais e de investimentos relativas à gestão dos planos de benefícios.

7.1 ADMINISTRAÇÃO 7.1.1 Aspectos Gerais da Gestão 7.1.1.1 Receitas

As receitas do PGA são compostas exclusivamente por recursos procedentes das fontes estabelecidas em seu Regulamento, tais como: taxas de carregamento incidente sobre as contribuições dos Planos I e II, conforme definidas nos respectivos Planos de Custeio; reembolso das despesas com a gestão dos investimentos; taxa de administração de Empréstimos a Participantes e remuneração dos recursos do próprio PGA.

No Gráfico abaixo apresentamos a receita acumulada do 2º trimestre na sua totalidade e

segregada nas respectivas fontes. O Gráfico demonstra o comportamento dessa receita nos últimos cinco anos, considerando o trimestre de referência no relatório.

GRÁFICO 40. RECURSOS RECEBIDOS

GRÁFICO 41.

GRÁFICO 42. DEMONSTRATIVO HISTÓRICO DAS RECEITAS

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As despesas com a gestão administrativa dos investimentos, objeto de reembolsos ao PGA pelos planos, encontram-se registradas na conta contábil 4.2.2, conforme estabelece a Resolução MPS/CGPC nº 28 que dispôs sobre os procedimentos contábeis para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar. A sua formação advém da sistemática de rateio dos gastos administrativos apropriados conforme definido na Diretriz Orçamentária, com base no funcionograma da entidade, entre gestão administrativa previdencial e a gestão administrativa de investimentos.

O Fundo Administrativo é proveniente dos recursos investidos pelo próprio PGA e dos eventuais

excedentes das taxas de carregamento dos planos, e estão contabilizados no seu realizável, portanto, ativos que formam o citado Fundo.

7.1.1.2 Despesas 7.1.1.2.1 Limites e Acompanhamento

Os limites para as despesas administrativas são estabelecidos pelo Conselho Deliberativo quando da aprovação do orçamento de cada exercício e são acompanhados por intermédio de diversos indicadores de gestão do PGA, além de apresentações realizadas aos conselhos Deliberativo e Fiscal da São Francisco.

7.1.1.2.2 Medidas de Otimização dos Recursos Destinados às Despesas Administrativas

Diante dos limitados recursos destinados às despesas administrativas a Fundação São Francisco busca adotar um modelo gerencial rigoroso, otimizando ao máximo a força de trabalho, contratos com fornecedores, material de consumo etc.

Nos Gráficos 39 e 40 explanamos as despesas realizadas. O Gráfico 39 mostra a distribuição das

despesas realizadas no 2º trimestre, concentradas nas principais contas contábeis. O Gráfico 40 traz o comportamento da despesa nos últimos 5 anos.

GRÁFICO 43. DESPESAS REALIZADAS

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GRÁFICO 44. DEMONSTRATIVO HISTÓRICO DA DESPESA

7.1.1.3 Custeio

QUADRO 22. ACOMPANHAMENTO DO CUSTEIO

O acompanhamento do custeio demonstra que as receitas foram suficientes, visto que o total

arrecadado, abrangendo os rendimentos obtidos das aplicações financeiras do Fundo Administrativo cobriram os gastos e geraram uma sobra equivalente a 7,52% acumulada no primeiro semestre, os quais foram destinados à constituição dos Fundos Administrativo dos planos.

7.1.1.4 Comparação com o mercado

Indicadores de Desempenho de Gestão - O IDG II

Este parágrafo se destina a mostrar os resultados do IDG II, são indicadores relevantes na avaliação do desempenho das entidades do segmento de previdência complementar fechada. Essa ferramenta disponibilizada pela Abrapp se constitui em um sistema de informações comparativas que permite a análise da posição de cada entidade no mercado de fundos de pensão.

Os resultados coletados entre as entidades filiadas a Abrapp, com dados atualizados são muito importantes. Eles permitem comparar o desempenho da São Francisco com outras entidades e proporciona uma visão geral do comportamento das fundações por região ou de acordo com seu porte.

Neste trimestre apresentamos gráficos comparativos atualizados até o mês de junho de 2019, por ter sido o primeiro resultado divulgado neste exercício. Cada observação é feita em duas dimensões, uma considerando o conjunto das entidades constantes do banco de dados do IDG II e outra, com aplicação de filtros que identifiquem as entidades pertencentes ao grupo que detém patrimônio semelhante.

DESCRIÇÃOADM PREVIDENCIAL

%ADM

INVESTIMENTOS%

RESULTADO APLICAÇÃO % TOTAL %

Receita 487.650,84 11,77 2.500.366,35 60,36 1.154.641,74 27,87 4.142.658,93 100

Despesa 1.576.075,92 41,14 2.254.929,39 58,86 3.831.005,31 100

Diferença -1.088.425,08 (28,41) 245.436,96 6,41 1.154.641,74 311.653,62 7,52

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Gráficos comparativos Objetivo, análise e situação da São Francisco

Gráficos comparativos Objetivo, análise e situação da São Francisco

Percentual aplicado sobre o montante dos Recursos Garantidores para cobertura das despesas administrativas da dos planos. Análise do indicador: Como tendência, quanto maior o percentual mais próximo a entidade estará de comprometer o limite de transferência do custeio administrativo. Sem filtro: Base de comparação: Total de entidades comparadas na base do IDG II – 231. O gráfico mostra que a São Francisco se mantém na média quando comparada com as entidades cadastradas na base do IDG II.

Percentual aplicado sobre o montante dos Recursos Garantidores para cobertura das despesas administrativas da dos planos. Análise do indicador: Como tendência, quanto maior o percentual mais próximo a entidade estará de comprometer o limite de transferência do custeio administrativo. Filtro Patrimônio: entidades c/ Patrimônio entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões. Total de entidades comparadas - 87. A São Francisco se mantém junto a média quando comparada com as entidades enquadradas nos parâmetros do filtro aplicado.

Compara o percentual do Fundo Administrativo em relação ao Patrimônio (Ativo). Filtro Patrimônio: entidades c/ Patrimônio entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões. Total de entidades comparadas - 89. Análise do indicador: mostra a margem de segurança do fundo para suprir suas despesas administrativas futuras. Resultado: A São Francisco situou-se próxima a média das entidades analisadas por se enquadrarem nos parâmetros do filtro.

Compara o percentual do Fundo Administrativo em relação ao Patrimônio (Ativo). Sem filtro: Base de comparação: Total de entidades comparadas na base do IDG II – 247. Resultado: A São Francisco situou-se na média das entidades analisadas por se enquadrarem nos parâmetros do filtro. Análise do indicador: mostra a margem de segurança do fundo para suprir suas despesas administrativas futuras.

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Mede o percentual dos recursos para cobertura das despesas administrativas, incidente sobre a soma das contribuições e dos benefícios dos planos. Sem filtro: Base de comparação: Total de entidades comparadas na base do IDG II – 227. Análise do indicador: Acompanhar a evolução do custeio em relação as taxas de carregamento praticados pelo segmento; O gráfico demonstra que a São Francisco situa-se na média, comparada com as entidades da base do IDG II.

Despesas de Treinamento com Colaborador / Despesas Administrativas. Sem filtro: Base de comparação: Total de entidades comparadas na base do IDG II – 176. Neste gráfico as despesas si situaram próximas à média, comparada com as empresas que formam a base do IDG II.

Despesas de Treinamento com Colaborador / Despesas Administrativas Filtro Patrimônio: entidades c/ Patrimônio entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões. Total de entidades comparadas - 67. Neste gráfico as despesas si situaram na média, quando comparada as entidades enquadradas nos parâmetros do filtro aplicado

Gráficos comparativos Objetivo, análise e situação da São Francisco

Percentual de despesas administrativas em relação aos Recursos Garantidores. Análise do indicador: Como tendência, quanto menor o percentual apurado, maior a eficiência do fundo na gestão dos seus recursos garantidores Sem filtro: Base de comparação: Total de entidades comparadas na base do IDG II – 256. O percentual correspondente as despesas administrativas da São Francisco, situou-se na abaixo da média frente aos percentuais apresentados pelas entidades da base do IDG II.

Percentual de despesas administrativas em relação aos Recursos Garantidores. Filtro Patrimônio: entidades c/ Patrimônio entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões. Total de entidades comparadas - 92 Análise do indicador: Como tendência, quanto menor o percentual apurado, maior a eficiência do fundo na gestão dos seus recursos garantidores Observa-se que percentual correspondente as despesas administrativas da São Francisco, situou-se acima da média.

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7.1.1.5 Fundo Administrativo

GRÁFICO 45. PARTICIPAÇÃO DO RENDIMENTO DOS INVESTIMENTOS

O gráfico acima mostra o comportamento da despesa e a representação das fontes de recursos

que a suportaram durante o semestre, sendo estas as seguintes: recursos provenientes da arrecadação, dos rendimentos das aplicações e das reversões do Fundo administrativo. No 2º trimestre os investimentos do fundo do PGA alcançaram ótimos resultados e seus rendimentos nos meses de maio e junho, foram suficientes para compor a receita e com folga fazer face às despesas.

7.1.1.6 Execução do Orçamento

QUADRO 23. ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO

A previsão orçamentária demonstrou-se adequada neste 2º trimestre. As despesas ordinárias

acusaram apenas diferenças decorrentes de estimativas calculadas com base na média das despesas do exercício anterior, entretanto sem prejudicar a previsão orçamentária estabelecida para cada trimestre do ano.

Entretanto alguns gastos não esperados causaram diferenças relevantes nas contas orçamentárias, os quais estão descritos a seguir.

• - Honorários Eventuais - Mattos Filho Veiga – R$ 9.146,80 – Referente a habilitação do pedido de crédito no processo de Falência do imóvel São Cristóvão. O pagamento é realizado em parcelas mensais de R$ 2.286,70;

DISCRIMINAÇÃO DAS DESPESAS

(R$) % (R$) % (R$) %

PESSOAL E ENCARGOS 2.509.845 63,78 2.504.107 65,36 5.737 0,23

DIRIGENTES 2.509.845 63,78 2.504.107 65,36 5.737 0,23

PESSOAL PRÓPRIO 2.509.845 63,78 2.504.107 65,36 5.737 0,23

TREINAMENTOS E CONGRESSOS 3.840 0,10 15.286 0,40 (11.446) -74,88

VIAGENS E ESTADIAS 22.037 0,56 15.830 0,41 6.206 39,21

SERVIÇOS DE TERCEIROS 731.230 18,58 646.866 16,89 84.364 13,04

DESPESAS GERAIS 429.302 10,91 378.735 9,89 50.567 13,35

TAFIC - PLANO I 18.000 0,46 18.000 0,47 - 0,00

TAFIC - PLANO II 5.250 0,13 5.250 0,14 - 0,00

TAFIC - PLANO III 12.000 0,30 12.000 0,31 - 0,00

TRIBUTOS 156.767 3,98 192.634 5,03 (35.868) -18,62

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

47.042 1,20 42.297 1,10 4.745 11,22

T O T A L 3.935.311 100 3.831.005 100 104.305 2,65

ORÇADO REALIZADO DIRERENÇA

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• - Mattos Filho Veiga – R$ 16.886,40 (Bruto) – Referente a ação cautelar da M_BRASIL. Pagamento mensal no valor de R$ 2.814,40.

• - Processo civil – BOCATER ADVOGADOS – R$ 7.127,32 – Assessoria jurídica referente ao processo de falência da M-BRASIL (15/05/2019);

• - ICSS – Certificações – Renovações de certificações dos conselheiros e funcionários da FSF. Orçado: R$ 2.702,37 Realizado: R$ 12.452,38

Concluímos que a projeção orçamentária se manteve aderente à despesa, indicando que a

Fundação cumpriu o 2º trimestre sem eventos que prejudicassem sua operação. O acompanhamento orçamentário do trimestre registrou uma despesa menor que a previsão orçamentária em 8,46%, equivalentes a R$ 104.305,00.

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7.2 INVESTIMENTO 7.2.1 Enquadramento

O Plano de Gestão Administrativa - PGA objetiva a cobertura dos gastos com a administração da Fundação São Francisco de Seguridade Social - SÃO FRANCISCO, necessários às gestões dos Planos de Benefícios.

TABELA 32. ALOCAÇÃO DE RECURSOS

O Enquadramento corresponde diretamente às decisões estratégicas e táticas de investimentos, as quais objetivaram alcançar rentabilidade compatível

com a “Taxa de Referência do Plano” (INPC+4,90%), assim como os riscos compatíveis com os compromissos de cobertura dos gastos administrativos. A estrutura de investimento está concentrada nos “Segmentos de Renda Fixa” e “Investimentos Estruturados”, encontrando-se no encerramento do 2º trimestre de 2019, em conformidade com os limites da sua Política de Investimento 2019/2023, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Os Investimentos encerraram o 2º Trimestre de 2019 totalizando R$ 11.182.099,65 contra R$ 10.730.612,26 em dezembro de 2018, acumulando no período

crescimento de 4,21%.

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GRÁFICO 46. ENQUADRAMENTO LEGAL

TABELA 33. ENQUADRAMENTO LEGAL

Comentários: Destaca-se por oportuno que a elevada concentração no Segmento de Renda Fixa, alocado em

Títulos Públicos Federais, com 91,05% dos ativos de investimentos e a baixa concentração no Segmento de Investimentos Estruturados com 8,95% dos ativos, se devem ao estrito cumprimento do Regulamento do PGA.

7.2.2 Rentabilidade

A rentabilidade do Plano de Gestão Administrativa - PGA, relativa ao 2º trimestre foi de 6,77%, contra 4,28% registrada no 1º trimestre. Com este resultado, a rentabilidade acumulada do Plano nos seis primeiros meses do ano foi de 11,33% a.a. Descontada a Taxa de Referência registrada no período (INPC+4,90% a.a.), que atingiu 4,93% a.a., o desempenho dos investimentos ficou acima do mínimo referencial em 6,40 pontos-base, motivada pela queda das taxas dos títulos públicos existentes carteira de Renda Fixa com marcação a “Mercado”, onde a carteira encontra-se 100% alocada neste segmento.

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GRÁFICO 47. RENTABILIDADE POR SEGMENTO

TABELA 34. RENTABILIDADE POR SEGMENTO

7.2.3 Detalhamento por Segmento 7.2.3.1 Segmento de Renda Fixa

GRÁFICO 48. RENTABILIDADE POR SEGMENTO – RENDA FIXA

O Segmento de Renda Fixa apresentou no 2º trimestre rentabilidade de 7,02%. Descontada a

Taxa de Referência (INPC+4,90%a.a.) que atingiu 1,97% no mesmo período, o desempenho do Segmento

11,64%

2,83%

11,33%

6,93%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

RENDA FIXA ESTRUTURADO RENTABILIDADE DO PLANO

RENTABILIDADE ACUMULADA DO PLANO - POR SEGMENTO - %

RENTABILIDADE ACUMULADA REFERÊNCIA

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ficou acima da Taxa de Referência em 5,05 pontos-base. O desempenho favorável, foi motivado pela elevada volatilidade ocorrida no mercado financeiro no período considerado, fruto da queda das taxas dos Títulos Públicos Federais existentes na Carteira (NTN/B), totalizando 91,05% dos ativos de investimentos marcados a “Mercado”.

7.2.3.2 Segmento de Investimentos Estruturados

Apresentou no 2º trimestre rentabilidade de 1,44%, contra Taxa de Referência de 1,97% no mesmo

período, imputando divergência negativa de 0,53 pontos-bases. A alocação neste Segmento encontra-se em um “Fundo Multimercado” utilizado somente com vistas à administração das disponibilidades para pagamento das despesas administrativas dos Planos.

GRÁFICO 49. RENTABILIDADE POR SEGMENTO – RENDA ESTRUTURADO

7.2.4 Controle de Avaliação de Riscos

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7.2.5 Operações Cursadas

No decorrer do 2º Trimestre de 2019, não houve nenhuma operação de compra de Títulos Públicos Federais na gestão da Carteira de Ativos do Plano de Gestão Administrativa - PGA. 7.2.6 Duration

GRÁFICO 50. EVOLUÇÃO DA DURATION

No encerramento do 2º trimestre de 2019 o “Duration” alcançou 5,47 anos, contra 12,04 anos no

mesmo período de 2018. A queda observada no Duration, deveu-se às mudanças táticas na carteira, mantendo papéis com vencimentos mais curtos, entretanto, absolutamente ajustados no sentido de atender as exigências do fluxo de caixa das Despesas Administrativas dos Planos.

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -05/06/2019 NTN-B 2021 2,6100 2,9500 3,2400 2,9400 1.026.688,93

TOTAL 1.026.688,93

Data Título Tx. Mínima Tx. Indicativa Tx. Máxima Tx. Operação Volume - R$ -TOTAL -

OPERAÇÕES CURSADAS - TÍTULOS PÚBLICOS - EXERCÍCIO DE 2019

VENDAS

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

COMPRAS

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7.2.7 Acompanhamento Orçamentário

TABELA 35. RECEITAS DOS INVESTIMENTOS

As receitas de investimentos projetadas para o 2º Trimestre de 2019 registradas em Valor

Projetado aparecem confrontadas com as efetivamente apuradas, registradas como “Valor Realizado”. O Fluxo dos Investimentos encerrou o período considerado com valor realizado de R$ 1.154.641,74 contra o valor orçado de R$ 394.419,79 - o que equivale a 292,74%, motivado diretamente pelas operações realizadas no Segmento de Renda Fixa do Plano, aliada a queda das Taxas dos Títulos Públicos precificados a “Mercado”.

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7.3 CONTÁBIL 7.3.1 Enquadramento

QUADRO 24. BALANÇO PATRIMONIAL

mar/19 mar/18 mar/19 mar/18

DISPONÍVEL 20.649,94 6.301,33 EXIGÍVEL OPERACIONAL 583.825,49 747.899,58 Gestão Administrativa 583.825,49 747.899,58

REALIZÁVEL 15.110.845,60 15.969.106,37 Gestão Administrativa 4.360.054,88 4.271.415,98 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 5.255.386,97 5.057.017,42

Gestão Administrativa 5.255.386,97 5.057.017,42 Investimentos 10.750.790,72 11.697.690,39

Títulos Públicos 10.559.653,59 10.095.036,77 Fundos de Investimento 191.137,13 1.602.653,62

PATRIMÔNIO SOCIAL 13.022.503,25 13.962.997,12 PERMANENTE 3.730.220,17 3.792.506,42 Imobilizado 3.722.785,84 3.777.761,51 FUNDOS 13.022.503,25 13.962.997,12 Diferido 7.434,33 14.744,91 Fundos Administrativos 13.022.503,25 13.962.997,12

TOTAL DO ATIVO 18.861.715,71 19.767.914,12 TOTAL DO PASSIVO 18.861.715,71 19.767.914,12

PeríodoA T I V O P A S S I V O

Período

Composição do Ativo

Gestão Administrativa

O valor registrado corresponde aos valores a receber discriminados abaixo:

a) Custeio da taxa de carregamento no valor de R$ 62 mil; b) Custeio de investimentos no valor de R$ 373 mil; c) Adiantamentos a empregados (13º salário e adiantamento salarial) – R$ 117 mil; d) Despesas antecipadas (gastos com folha de pessoal, TAFIC e seguros) – R$ 57 mil; e) Depósitos Judiciais (PIS/COFINS/IR e ação trabalhista) – R$ 3.809 mil.

Gestão de Investimentos

Os registros dos Investimentos estão detalhados nos quadros a seguir:

QUADRO 25. POSIÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

jun/19 jun/18

2019 2018

10.180.757 9.407.498 91,0% 88,8% 8%

1.001.343 1.191.818 9,0% 11,2% -16%

1.001.343 1.191.818 9,0% 11,2% -16%

11.182.100 10.599.316

Multimercado

Plano de Gestão Administrativa

Investimentos

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

AVALIAÇÃO

VerticalHorizontal

em relação

a 2018

Do quadro acima, destaca-se em relação ao total do Programa de Investimentos, os Títulos

Públicos Federais - NTN/B que correspondem a 91%. Assim como ocorre no plano CD, o fundo de investimento multimercado é de origem transitória e seu intuito é manter o menor nível possível de recursos, dado que seu empenho é inferior as referências, porém superior ao CDI.

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QUADRO 26. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – CONSOLIDADO

Variaçãojun/19 jun/18 (%)

1.1. Receitas 4.142.658,93 2.567.155,91 61,37 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 487.650,84 458.481,75 6,36 Custeio Administrativo dos Investimentos 2.488.579,67 1.961.932,92 26,84 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 11.786,68 7.705,20 52,97 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 1.154.641,74 138.536,04 733,46 Outras Receitas - 500,00 (100,00)

2.1. Administração Previdencial 1.576.075,92 1.813.352,74 (13,08)Pessoal e encargos 1.135.936,04 1.128.218,88 0,68 Treinamentos/congressos e seminários 5.466,84 1.120,00 100,00 Viagens e estadias 4.468,86 7.836,63 (42,97)Serviços de terceiros 228.296,12 193.174,23 18,18 Despesas gerais 143.748,29 357.472,10 (59,79)Depreciações e amortizações 17.311,34 19.157,96 (9,64)Tributos 23.223,43 74.060,44 (68,64)Despesas Específicas 17.625,00 32.312,50 (45,45)

2.2. Administração dos Investimentos 2.254.929,39 1.938.465,09 16,33 Pessoal e encargos 1.368.171,20 1.274.554,23 7,35 Treinamentos/congressos e seminários 9.818,66 2.080,00 100,00 Viagens e estadias 17.601,78 10.527,19 67,20 Serviços de terceiros 412.329,97 294.127,33 40,19 Despesas gerais 234.986,67 252.723,38 (7,02)Depreciações e amortizações 24.985,33 27.883,54 (10,39)Tributos 169.410,78 73.631,92 130,08 Despesas Específicas 17.625,00 2.937,50 100,00

DESCRIÇÃOPeríodo

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 12.991.278,65 14.001.745,17 (7,22)

1. Custeio da Gestão Administrativa 4.142.658,93 2.567.155,91 61,37

2. Despesas Administrativas 3.831.005,31 3.751.817,83 2,11

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 311.653,62 (1.184.661,92) (126,31)

5. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) 311.653,62 (1.184.661,92) (126,31)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 13.302.932,27 12.817.083,25 3,79

QUADRO 27. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO - PB I – BD (FECHADO)

Variação

jun/19 jun/18 (%)

1.1. Receitas 1.767.160,64 832.220,75 112,34 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 108.065,82 106.814,65 1,17 Custeio Administrativo dos Investimentos 975.883,97 717.200,90 36,07 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 11.786,68 7.705,20 52,97 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 671.424,17 - - Outras Receitas - 500,00 -

2.1. Administração Previdencial 645.608,35 696.806,06 (7,35) Pessoal e encargos 474.515,75 468.141,70 1,36 Treinamentos/congressos e seminários 2.245,99 480,00 100,00 Viagens e estadias 1.422,45 4.083,85 (65,17) Serviços de terceiros 87.730,39 106.229,91 (17,41) Despesas gerais 59.343,68 61.202,16 (3,04) Depreciações e amortizações 5.777,38 6.501,88 (11,14) Tributos 5.572,71 33.666,56 (83,45) Despesas Específicas - TAFIC 9.000,00 16.500,00 (45,45)

2.2. Administração dos Investimentos 975.883,99 821.758,14 18,76 Pessoal e encargos 582.709,76 534.297,99 9,06 Treinamentos/congressos e seminários 3.102,71 864,00 100,00 Viagens e estadias 7.071,13 3.982,85 77,54 Serviços de terceiros 198.724,75 144.665,24 37,37 Despesas gerais 90.078,07 97.606,35 (7,71) Depreciações e amortizações 8.597,28 9.532,65 (9,81) Tributos 76.600,29 29.309,06 161,35 Despesas Específicas - TAFIC 9.000,00 1.500,00 100,00

Período

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 8.413.279,13 (10,52)

145.668,30 (960.345,36) (115,17)

2. Despesas Administrativas 1.621.492,34 1.518.564,20 6,78

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.767.160,64 832.220,75 112,34

DESCRIÇÃO

7.528.373,96

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - 274.001,91 -

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5)

7. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) 145.668,30

2,97

(960.345,36) (115,17)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 7.674.042,26 7.452.933,77

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PGA

105

QUADRO 28. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – PB II – CODEPREV

Variação

jun/19 jun/18 (%)

1.1. Receitas 1.233.600,81 1.063.198,41 16,03 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 379.585,02 351.667,10 7,94 Custeio Administrativo dos Investimentos 854.015,79 711.531,31 20,03

2.1. Administração Previdencial 567.142,64 502.307,59 12,91 Pessoal e encargos 418.012,50 339.522,76 23,12 Treinamentos/congressos e seminários 2.077,35 320,00 100,00 Viagens e estadias 2.084,24 2.612,09 (20,21)Serviços de terceiros 65.814,83 63.819,06 3,13 Despesas gerais 51.176,64 59.229,49 (13,60)Depreciações e amortizações 7.701,36 8.441,73 (8,77)Tributos 17.650,72 23.549,96 (25,05)Despesas Específicas - TAFIC 2.625,00 4.812,50 (45,45)

2.2. Administração dos Investimentos 620.365,51 560.890,82 10,60 Pessoal e encargos 396.145,18 376.987,07 5,08 Treinamentos/congressos e seminários 4.510,29 640,00 100,00 Viagens e estadias 5.660,23 3.799,21 48,98 Serviços de terceiros 77.891,78 53.025,17 46,90 Despesas gerais 83.149,88 91.873,97 (9,50)Depreciações e amortizações 10.671,18 12.010,62 (11,15)Tributos 39.711,97 22.117,28 79,55 Despesas Específicas - TAFIC 2.625,00 437,50 100,00

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 29.972,79 - 100,00

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.233.600,81 1.063.198,41 16,03

DESCRIÇÃOPeríodo

1.063.198,41 11,69 2. Despesas Administrativas 1.187.508,15

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 46.092,66 - 4,34

7. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) 46.092,66 - 4,34

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+4) 76.065,45 - 106,34

QUADRO 29. CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO – PB III – SALDADO

Variação

jun/19 jun/18 (%)

1.1. Receitas 1.141.897,48 945.738,73 20,74 Custeio Administrativo dos Investimentos 658.679,91 533.200,71 23,53 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 483.217,57 412.538,02 17,13

2.1. Administração Previdencial 363.324,93 614.239,09 (40,85) Pessoal e encargos 243.407,79 320.554,42 (24,07) Treinamentos/congressos e seminários 1.143,50 320,00 257,34 Viagens e estadias 962,17 1.140,69 (15,65) Serviços de terceiros 74.750,90 23.125,26 223,24 Despesas gerais 33.227,97 237.040,45 (85,98) Depreciações e amortizações 3.832,60 4.214,35 (9,06) Tributos - 16.843,92 - Despesas Específicas - TAFIC 6.000,00 11.000,00 (45,45)

2.2. Administração dos Investimentos 658.679,89 555.816,13 18,51 Pessoal e encargos 389.316,26 363.269,17 7,17 Treinamentos/congressos e seminários 2.205,66 576,00 282,93 Viagens e estadias 4.870,42 2.745,13 77,42 Serviços de terceiros 135.713,44 96.436,92 40,73 Despesas gerais 61.758,72 63.243,06 (2,35) Depreciações e amortizações 5.716,87 6.340,27 (9,83) Tributos 53.098,52 22.205,58 139,12 Despesas Específicas - TAFIC 6.000,00 1.000,00 500,00

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 5.552.824,56 5.364.149,48 3,52

7. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) 119.892,66 (224.316,49) (153,45)

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 119.892,66 (224.316,49) (153,45)

DESCRIÇÃOPeríodo

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 5.432.931,90 5.588.465,97 (2,78)

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.141.897,48 945.738,73 20,74

2. Despesas Administrativas 1.022.004,82 1.170.055,22 (12,65)

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PGA

106

Composição do Passivo

Gestão Administrativa:

Corresponde aos fatos inerentes à atividade administrativa como pagamento de salários e encargos relativo à folha de pessoal; serviço de terceiros e fornecedores; retenções e impostos a recolher, os quis serão liquidados em julho de 2019.

7.3.1.1 Exigível Contingencial 7.3.1.1.1 Gestão Administrativa

a) Provisão de PIS – R$ 586 mil; b) Provisão de COFINS – R$ 3.064 mil; c) Provisão de IR – R$ 56 mil; d) Provisão de CSLL – R$ 1.367 mil. Os valores especificados nas letras “a”, “b” e “c”, correspondem a depósitos judiciais. A Entidade,

em 06 de março de 2006, moveu contra a Delegacia da Receita Federal de Brasília, mandado de segurança preventivo com pedido de medida liminar no processo nº 2009.34.00.008213-4, transitando na 4ª Vara Federal de Brasília/DF. O objetivo da ação é buscar o entendimento adequado ao tratamento tributário a vigorar sobre os recursos dos planos de previdência, uma vez que a entidade entende que as contribuições sociais - PIS e COFINS não têm por base de cálculo valores aportados por participantes e patrocinadora.

É vital apresentar o “modus operandis” para a constituição das provisões: (I) na competência o

registro é realizado como despesa da competência, tendo em vista que o pagamento é procedido até o dia 20 do mês subsequente, a contrapartida vai registrada como obrigações operacionais a pagar; (II) não se verificando o trânsito da sentença, a entidade reclassifica a obrigação a pagar em relação a contingência e o valor desembolsado como garantidor da ação, tendo em vista que é realizado o depósito judicial correspondente.

A partir de janeiro de 2015, com a publicação da Lei nº 12.973/14 no diz respeito à tese jurídica

do PIS e da COFINS, a entidade passou a recolher as contribuições normalmente, e não mais depositá-las judicialmente. A nova legislação prevê a cobrança desses tributos sobre toda e qualquer receita inerente ao exercício da atividade da empresa ou instituição, tendo sido publicada sob a égide da EC no. 20/1998, que autoriza o legislador a cobrar o PIS e a COFINS sobre essa base (diferentemente do que ocorria com a Lei 9.718/98, publicada anteriormente à EC no. 20/1998, quando a base constitucional para a cobrança de tais contribuições era apenas o faturamento, assim entendido como a receita decorrente da venda de bens e mercadorias e da prestação de serviços). Com relação à Provisão de CSLL, o registro foi realizado em função da reclassificação deste, antes existente no Plano de Benefícios em 2012.

A taxa de carregamento corresponde à aplicação de percentual definido pelo Atuário sobre as

contribuições vertidas ao plano, e tem por finalidade custear as despesas administrativas da instituição São Francisco, vinculadas a atividade de previdência. Já a taxa de administração dos investimentos corresponde das despesas relacionadas à Gestão Administrativa dos Investimentos, apuradas segundo a adoção de rateios para cada área de responsabilidade, além, da taxa de administração cobrada por ocasião da concessão dos empréstimos. Com relação a essa última, vem se notando sua redução devido ao menor número de contratos firmados a cada exercício.

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PGA

107

7.3.2 Programação Orçamentária

7.3.2.1 Plano de Gestão Administrativa - PGA:

7.3.2.1.1 Consolidado Geral Sintético, em Moeda Constante de Junho de 2019:

Pelo quadro abaixo será possível identificar os valores praticados seja na receita ou gastos relativamente ao mesmo período de exercícios anteriores. No presente documento o período compreende o primeiro semestre de 2019, estando os valores acumulados em 30/06 de cada ano, todos colocados a valores de 30/06/2019. Dessa forma, o valor nominal acumulado dos anos anteriores está trazido a valor presente devidamente atualizado pela variação do INPC das datas de suas realizações para a data citada anteriormente.

Colocado segundo o critério contido no parágrafo anterior, as avaliações verticais e horizontais

tornam-se poderosos indicadores, permitindo concluir sobre a execução orçamentária, se estas se mantem, em termos reais, compatíveis com os demais exercícios e qual seu crescimento ou decrescimento.

QUADRO 30. REALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA MESMO PERÍODO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.

MOEDA DE: 2.019

2.016 2.017 2.018 2018 2019 MÉDIA 2018

RECEITAS 2.917.363 2.674.809 2.549.484 3.009.413 2.713.885 100% 100% 11% 18%

GESTÃO PREVIDENCIAL 1.060.996 968.856 481.317 491.088 837.056 19% 16% -41% 2%

CUSTEIO PATROCINADOR(ES) 410.282 377.224 177.945 183.281 321.817 37% 37% -43% 3%

CUSTEIO PARTICIPANTES 650.714 591.631 303.372 307.807 515.239 63% 63% -40% 1%

GESTÃO DE INVESTIMENTOS 1.856.367 1.705.953 2.068.167 2.518.325 1.876.829 81% 84% 34% 22%

CUSTEIO ADMINISTRATIVO 1.834.776 1.689.674 2.060.072 2.506.435 1.861.507 100% 100% 35% 22%

TAXA ADM. EMPRÉSTIMOS 21.591 16.279 8.095 11.890 15.322 0% 0% -22% 47%

DESPESAS 4.041.070 3.722.335 3.962.123 3.922.500 3.908.510 100% 100% 0% -1%

DESPESAS COMUNS 3.974.999 3.688.652 3.925.106 3.886.982 3.862.919 99% 99% 1% -1%

PESSOAL E ENCARGOS 2.550.490 2.481.666 2.523.522 2.522.644 2.518.559 64% 65% 0% 0%

DIRIGENTES 727.893 689.637 710.934 756.254 709.488 28% 30% 7% 6%

PESSOAL PRÓPRIO 1.822.597 1.792.029 1.812.588 1.766.389 1.809.072 72% 70% -2% -3%

TREINAMENTOS/CONGR. E SEMINÁRIOS 11.468 13.277 3.368 15.374 9.371 0,00 0 64% -

VIAGENS E ESTADIAS 28.433 24.380 19.279 15.921 24.031 0% 0% -34% -17%

SERVIÇOS DE TERCEIROS 615.044 585.361 531.721 715.083 577.375 14% 18% 24% 34%

CONSULTORIA ATUARIAL 127.125 123.753 95.905 109.506 115.595 18% 15% -5% 14%

CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS 10.081 - 17.941 61.565 9.341 3% 9% 559% 243%

CONSULTORIA JURÍDICA 73.523 70.322 8.621 66.237 50.822 2% 9% 30% 668%

RECURSOS HUMANOS 6.169 3.220 370 - 3.253 0% 0% -100% -100%

INFORMÁTICA 266.081 256.622 248.010 260.622 256.904 47% 36% 1% 5%

AUDITORIA CONTÁBIL 10.177 9.640 11.431 25.622 10.416 2% 4% 146% 124%

OUTRAS 121.887 121.803 149.442 191.531 131.044 28% 27% 46% 28%

DESPESAS GERAIS 517.750 368.927 642.454 381.328 509.710 16% 10% -25% -41%

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 66.944 66.559 49.433 42.617 60.979 1% 1% -30% -14% TRIBUTOS 184.871 148.481 155.330 194.016 162.894 4% 5% 19% 25%

DESPESAS ESPECÍFICAS 66.071 33.683 37.017 35.517 45.590 1% 1% -22% -4%

RENDIMENTO DOS INVESTIMENTOS 1.057.673 516.974 153.360 1.162.653 576.002 - - 102% 658%

FUNDO ADMINISTRATIVO 129.547 529.884- 1.238.722- 313.377 546.353- - - -157% -125%

ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO ANUAL - PGA EM MOEDA CONSTANTE

VERTICAL

HORIZONTAL

EM RELAÇÃO

A:

AVALIAÇÃO

DESCRIÇÃOMÉDIA DE

2016 A 2018

Exercícios Anteriores

2º trimestre2° Tri

2019

JUNHO

Da análise do quadro é possível identificar que as despesas administrativas estão sendo

realizadas de acordo com a média dos anos anteriores, ficando inferior em 1% com relação ao exercício de 2018. Quanto as receitas de custeio dos investimentos, parte que corresponde 84% da receita total em 2019, o aumento sobre 2018 corresponde a 22%. No global há aumento de 11% em relação à média e 18% em relação a 2018, ainda tratando-se da avaliação do grupo das receitas. O conjunto do comportamento dos grupos, cotejando as receitas contra as despesas, permitiu a constituição de Fundo Administrativo, ao final do primeiro trimestre, em aproximadamente R$ 313 mil.

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PGA

108

Ainda do confronto das receitas e despesas, o presente exercício se mostra melhor que os anos de 2017 e 2018, haja vista a formação de Fundo Administrativo em 2019 contra a reversão nos citados exercícios. Esse comportamento pode ser atribuído a capacidade do plano CODEPREV em contribuir com o custeio administrativo de forma mais efetiva. O atual estágio da sua capitalização é o que produz a condição dele arcar com suas despesas administrativas dos investimentos e, até mesmo, iniciar a formação de Fundo Administrativo próprio.

Chama a atenção a baixa arrecadação de taxa de administração pelas carteiras de empréstimos, identificando assim que, o valor arrecadado com a atual taxa incidente sobre as concessões não é suficiente para cobrir todo o gasto administrativo com a carteira. Não fica evidente, entretanto ocorre de fato, a retirada de recursos reduzindo as variações positivas, produzidas pelas próprias carteiras dos empréstimos a participantes, quando a contabilidade executa as fases de rateio preconizada na Diretriz Orçamentária para cada exercício.

GRÁFICO 51. RECEITA X DESPESA

GRÁFICO 52. RECEITAS ADMINISTRATIVAS

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PGA

109

A redução da receita da gestão previdencial de 2019 e 2018 e em relação aos anos anteriores deve-se fundamentalmente ao saldamento do plano BD. Com a segregação dos participantes ativos dos assistidos, os primeiros migraram para o plano saldado, os segundos permaneceram no plano BD, é a razão maior ante do fato de que o plano BS é caracterizado como não contributivo, por isso, ele deixa de pagar custeio administrativo, como se sabe, caracterizada como taxa de carregamento. Desde o início de 2018, portanto, as fontes de custeio administrativo via taxa de carregamento ocorrem somente pela participação do plano BD e CODEPREV. Como contrapartida a baixa participação da taxa de carregamento no custeio administrativo, a entidade lançou mão dos resultados dos investimentos dos planos que, passaram a suportar a necessidade de recursos, via o rateio da execução dos gastos administrativos incorridos pelos investimentos, segregados por plano.

GRÁFICO 53. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

*Em “OUTRAS DESPESAS” estão contempladas o somatório dos “Treinamentos/Congressos e Seminários”; “Viagens e Estadias”; “Depreciação e Amortização”; e, “Despesas Específicas”. Essa simplificação se fez necessária devido ao pequeno valor individual dos grupos, em relação ao total dos gastos, que plotados especificadamente não apareceriam no gráfico de barras.

Em linhas gerais, o acompanhamento dos gastos traduz o cuidado no seu fazimento como

resultado da gestão empregada com discricionariedade pela equipe da fundação como um todo. As flutuações em rubricas como “Despesas Gerais” no exercício de 2018 são casos fortuitos, como o valor gerado pelo pagamento integral da dívida da São Francisco (enquanto patrocinadora do plano BD) para com o plano Saldado.

7.3.2.1.2 Resultado Consolidado, em Moeda Corrente, por Gestão:

Nos quadros a seguir ficarão evidenciadas as transferências de custeios diretamente das variações dos investimentos dos planos de benefícios, quando anteriormente era suportada somente pela taxa de carregamento (sobrecarga administrativa nas contribuições) para a cobertura dos gastos com a gestão administrativa previdencial. A alteração se deveu a ausência de custeio administrativo nos planos BD e BS. O primeiro pelo não ingresso de recursos novos, devido a sua situação peculiar de somente possuir participantes assistidos; o segundo, por se tratar de plano previdenciário não contributivo. A alteração de metodologia só foi possível depois de identificada em 2018 a execução orçamentária, ensejando assim, mudanças nas regras contidas nas Diretrizes Orçamentárias, anualmente apresentadas pela Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo que, como órgão colegiado superior, reconheceu a necessidade da mudança quando as aprovou.

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PGA

110

A Fundação revisou os percentuais de rateio, tendo por base as atividades dos centros de custos,

movida pelos seguintes fatores: - O crescimento patrimonial do plano CODEPREV; Ausência de previsão de arrecadação de custeio administrativo nos planos BD e BS; e, reequilíbrio entre as fontes de custeio e gastos administrativos incorridos por cada plano. Importante finalizar os apontamentos fazendo lembrar que é função também do processo de orçamentação, identificar os gastos e as fontes de custeio anualmente, como boa prática de governança, haja vista a sempre necessária revisão quantitativa e qualitativa dos gastos.

QUADRO 31. GESTÃO ADMINISTRATIVA PREVIDENCIAL

QUADRO 32. GESTÃO ADMINISTRATIVA DE INVESTIMENTOS

Com o resultado dos investimentos, que neste primeiro semestre de 2019 foi em torno de R$ 1.154

mil, o resultado do PGA propiciou a formação de um fundo administrativo em aproximadamente R$ 311 mil. Este resultado se deve ao custeio administrativo dos investimentos que estão suportando a redução da receita administrativa previdencial em face às suas despesas, somado ao rendimento do próprio investimento do PGA.

EXERCÍCIO 2018 2019 %

RESULTADO DA GESTÃO PREVIDENCIAL 1.354.871- 1.088.425- -20

RECEITAS 458.481 487.651 6

Custeio Patrocinadores 169.450 181.879 7

Custeio Participantes 289.032 305.772 6

DESPESAS 1.813.353 1.576.076 -13

Despesas Comuns 1.781.040 1.558.451 -12

Pessoal e Encargos 1.128.219 1.135.936 1

Dirigentes 380.524 425.200 12

Pessoal Próprio 747.695 710.736 -5

Treinamentos/Congressos e Seminários 1.120 5.467 -

Viagens e Estadias 7.837 4.469 -43

Serviços de Terceiros 193.174 228.296 18

Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 193.174 228.296 18

Consultoria Atuarial 91.392 108.667 19

Consultoria Jurídica 845 3.895 361

Recursos Humanos 140 - -100

Informática 97.647 107.492 10

Auditoria Contábil 3.150 8.243 162

Despesas Gerais 357.472 143.748 -60

Depreciações e Amortizações 19.158 17.311 -10

Tributos 74.060 23.223 -69

Despesas Específicas 32.313 17.625 -45

EXERCÍCIO 2018 2019 %

RESULTADO DA GESTÃO DE INVESTIMENTOS 31.673 245.437 -

RECEITAS 1.970.138 2.500.366 27 Custeio Administrativo 1.961.933 2.488.580 27

Taxa de Administração de Empréstimos 8.205 11.787 44

DESPESAS 1.938.465 2.254.929 16

Despesas Comuns 1.935.528 2.237.304 16

Pessoal e Encargos 1.274.554 1.368.171 7

Dirigentes 295.959 325.547 10

Pessoal Próprio 978.596 1.042.624 7

Treinamentos/Congressos e Seminários 2.080 9.819 -

Viagens e Estadias 10.527 17.602 67

Serviços de Terceiros 294.127 412.330 40

Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 294.127 412.330 40

Consultoria de Investimentos 141.436 183.272 30

Consultoria Jurídica 8.127 62.535 670

Recursos Humanos 210 - -100

Informática 138.505 151.215 9

Outras 5.850 15.308 162

Despesas Gerais 252.723 234.987 -7

Depreciações e Amortizações 27.884 24.985 -10

Tributos 73.632 169.411 130

Despesas Específicas 2.938 17.625 -

RESULTADO ANTES DO RENDIMENTO DO INVESTIMENTO 1.323.198- 842.988- -36

RENDIMENTO DO INVESTIMENTO 138.536 1.154.642 733

FORMAÇÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO 1.184.662- 311.654 -126

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PGA

111

7.3.2.1.3 Despesas Administrativas por Centro de Custo:

Os quadros abaixo demonstram o acompanhamento orçamentário por unidade de despesa, os denominados centros de custos. Em primeiro plano estão as 3 unidades consolidadoras de custos, representadas pela Superintendência, Diretoria de Seguridade e Diretoria de Finanças. Depois, desmembradas, cada unidade que se subordinam funcionalmente a cada uma das unidades orgânicas consolidadoras.

Como a apresentação do acompanhamento do orçamento por centro de custo está em construção a partir deste relatório, melhores explicações sobre o comportamento dos gastos pelas diferentes áreas funcionais será apresentado na próxima edição do relatório gerencial trimestral.

a) Consolidado da Diretoria Executiva

Neste item demonstra-se a concentração de gastos segundo o organograma empresarial, no nível de acumulação dos órgãos pertencentes a Diretoria Executiva.

TABELA 36. GASTOS CONSOLIDADOS DIREX

b) Superintendência

Neste item demonstra-se os gastos segundo o funcionograma das áreas subordinadas ao centro de custo título do item.

TABELA 37. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS

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PGA

112

c) Diretoria de Seguridade

Neste item demonstra-se os gastos segundo o funcionograma das áreas subordinadas ao centro de custo título do item.

Chama-se a atenção para a ocorrência de divergências que importam em tomada de decisão a

fim de saná-las, ainda que não importe na ocorrência de erro, pois, os centros de custos funcionais Arrecadação e Benefícios não possuem a distribuição de colaboradores entre si. Em outras palavras, é fácil constatar que o primeiro possui despesas com pessoal e o segundo não há. Dessa forma é importante haver ajuste de lotação dos colaboradores dando equilíbrio e ajustando os centros de custos condizentes com suas atribuições funcionais.

Com relação ao centro de custo TI, lembra-se por oportuno que no quadro de colaboradores da

entidade o serviço de infraestrutura de TI é prestado por pessoa jurídica e, dessa forma, não há gastos com pessoal por parte da entidade.

TABELA 38. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS

d) Diretoria de Finanças

Neste item demonstra-se os gastos segundo o funcionograma das áreas subordinadas ao centro de custo título do item.

Importante observar os gastos envolvidos nas unidades funcionais denominadas Imóveis e

Empréstimos. Na primeira, os gastos perfizeram no primeiro trimestre R$ 63.539 e, no segundo R$ 64.296. Relativamente aos citados centros há que se ter em mente o fato de que os resultados das carteiras de investimentos precisariam pagar as referidas importâncias, e nesse ponto, vislumbra-se a deficiência de

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PGA

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geração de recursos pelo primeiro e um resultado superior com relação ao segundo. Dito de outra forma, o enquanto os investimentos em imóveis geram poucos resultados sua situação como resultado final fica ainda pior se forem agregados os gastos administrativos para a gestão do segmento; no segmento de empréstimo, seu resultado absolutamente satisfatório pode absorver os gastos administrativos e ainda gerarem ganhos compatíveis com as necessidades atuariais do segmento.

TABELA 39. DETALHAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS SUBORDINADOS

7.3.2.1.4 Orçado X Realizado Administrativo, sintético por Plano:

QUADRO 33. PLANO DE BENEFÍCIO I

O desvio dos gastos entre orçado e realizado é 5% menor nas despesas, em contrapartida as receitas que ficaram em torno de 22% maior do que orçado. Esse comportamento permitiu praticamente que houvesse a constituição de fundo administrativo do plano BD em R$ 146 mil, ou seja, as fontes de receitas foram suficientes para pagar os gastos realizados sem que se necessitasse recorrer aos recursos depositados no fundo administrativo.

Orçado Realizado %

A) Constituição/Reversão Fundo Administrativo ( 1+2) -263 146 -155

1. Receitas 1.448 1.767 22

Custeio Adminstrativo Previdencial 89 108 22

Custeio Administrativo de Investimentos 965 988 2

Fluxo dos Investimentos 394 671 70

2. Despesas -1.711 -1.621 -5

Despesa Administrativa Previdencial -742 -646 -13

Despesa Administrativa de Investimentos -969 -976 1

Descrição1º Semestre

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PGA

114

QUADRO 34. CODEPREV

QUADRO 35. BENEFÍCIO SALDADO

Houve desvio na receita de 77% proveniente do custeio dos investimentos. Justifica-se pelo fato

de o custeio ter sido orçado em sua totalidade no plano BD.

7.3.2.1.5 Resultado da Política de Investimentos do PGA, por Plano de Benefício:

QUADRO 36. PLANO DE BENEFÍCIO I

CODEPREV

Em face do pequeno valor do Fundo Administrativo não é esperado que seja possível elaborar um quadro para a sua apresentação diante do fato dele estar expresso em R$ mil.

Orçado Realizado %

A) Constituição/Reversão Fundo Administrativo (1+2) 42 46 11

1. Receitas 1.276 1.234 -3

Custeio Adminstrativo Previdencial 371 380 2

Custeio Administrativo de Investimentos 905 854 -6

2. Despesas -1.234 -1.188 -4

Despesa Administrativa Previdencial -576 -567 -2

Despesa Administrativa de Investimentos -658 -620 -6

Descrição1º Semestre

Orçado Realizado %

A) Constituição/Reversão Fundo Administrativo (1+2) -347 120 -135

1. Receitas 644 1.142 77

Custeio Adminstrativo Previdencial - - -

Custeio Administrativo de Investimentos 644 659 2

Fluxo dos Investimentos - 483 -

2. Despesas -991 -1.022 3

Despesa Administrativa Previdencial -343 -363 6

Despesa Administrativa de Investimentos -648 -659 2

Descrição1º Semestre

Orçado Realizado %

A) Fluxo Positivo dos Investimentos 235 688 193

1. Receita Bruta dos Investimentos 235 688 193

Títulos Públicos 221 686 211

Fundos de Investimento 14 2 -89

Descrição1º Semestre

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PGA

115

QUADRO 37. BENEFÍCIO SALDADO

7.3.2.1.6 Indicadores Projetados para o Ano (Base Dados do 1º Semestre):

Os dados foram anualizados linearmente, ou seja, sabendo-se que o primeiro semestre equivale a 6 meses toma-se o valor obtido equivalendo-o ao que se espera para 12 meses. Essa forma de projeção serve somente para se ter ideia do valor em base anual, e visa conferir qual será o valor do indicador para o exercício, caso o comportamento dos demais trimestres seja o mesmo desenvolvido no primeiro semestre. Essa sistemática será empregada sempre a cada trimestre considerando o valor obtido acumulado até a data do fechamento contábil de cada um deles.

TABELA 40. BASE DAS RECEITAS E DESPESAS

Comentários:

A quantidade de participantes é a última disponível, sem se proceder a qualquer ajuste para o exercício, ou seja, considera-se que o valor atual será o mesmo no fechamento do exercício.

TABELA 41. BASE PARA OS RECURSOS GARANTIDORES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Orçado Realizado %

A) Fluxo Positivo dos Investimentos 159 467 194

1. Receita Bruta dos Investimentos 159 467 194

Títulos Públicos 150 466 210

Fundos de Investimento 9 1 -88

Descrição1º Semestre

Orçado

Anual

Realizado

Proporcional

Anual

Adições 39.851 40.085

Deduções 55.332 55.800

Total 95.183 95.885

Custeio Previdencial 996 975

Custeio dos Investimentos 5.095 5.001

Total 6.091 5.976

Gastos Previdenciais 3.442 3.152

Gastos dos Investimentos 4.638 4.510

Total 8.080 7.662

2019

Descrição

Orçado 1° Semestre

2.205 2.148

Participantes Totais

2019

ATIVO OrçadoRealizado

Proporcional

LÍQUIDO 861.415 926.869

TOTAL - 982.828

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PGA

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QUADRO 38. RESULTADO DOS INDICADORES ESTIMADOS

QUADRO 39. INDICADORES GASTOS ADMINISTRATIVOS – FONTE PREVIC

* Valores estimados pela Fundação para o fechamento do exercício.

7.3.2.2 Orçado e Realizado dos Planos de Benefícios: 7.3.2.2.1 Consolidado Geral Sintético, em Moeda Constante de Junho de 2019:

7.3.2.2.2 Plano de Benefício Definido I - BD:

QUADRO 40. EVOLUÇÃO DA RESERVA

INDICADORES ESTIMADOS PARA 2019 - HIPÓTESE ORÇAMENTÁRIA Orçado Realizado Limites

Custeio administrativo total em relação as adições mais deduções - Tx. Carregamento - % 6,40 6,23 9,00 Custeio administrativo total em relação aos recursos garantidores - Tx. Administração - % 0,71 0,64 1,00 Custo administrativo total em relação ao ativo liq. total - % 0,94 0,78 1,20 Custo administrativo previdencial por número de participantes - R$ 1.561 1.467 2.300 Custo administrativo de investimentos em relação aos recursos garantidores - % 0,59 0,54 1,00

INDICADORES ESTIPULADOS NO REGULAMENTO DO PGA - 1° SEMESTRE Orçado Realizado %

Custo com serviços de terceiros em relação às despesas administrativas - % 19 17 -11Treinamento por áreas (1+2) - R$ - 6.446 -

1- Gerência - 2.760 -

a) Administrativa - 780 -

b) Previdencial - 780 -

c) Investimentos - - -

d) Contabilidade 3.840 1.200 -69

2- Diretoria - 3.686

a) Superintendência - 1.380 -

b) Seguridade - 2.306 -

c) Investimentos - - -

DESCRIÇÃO 2018 2019*Despesa Total/Ativo Total 0,90% 0,78%Despesas/Receitas 1,41% 1,28%Despesa Total per capita 3.404 3.567

Orçado Realizado %

A) Déficit/Superávit (1+2+3+4+5) -2.894 20.141 -796

1.Adições 4.119 5.184 26

2.Deduções -17.214 -21.815 27

3.Custeio Previdencial -89 -108 22

4.Fluxo dos Investimentos 13.614 36.202 166

5.Provisões Matemáticas 3.324- 678 -120

Descrição1º Semestre

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PGA

117

QUADRO 41. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS

7.3.2.2.3 Codeprev:

QUADRO 42. EVOLUÇÃO DA RESERVA

QUADRO 43. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS

7.3.2.2.4 Benefício Saldado:

a) Evolução da Reserva

Houve um excesso de precaução quanto à possibilidade de saída de recursos quando das premissas orçamentárias, as quais não se confirmaram.

Orçado Realizado %

A) Fluxo Positivo dos Investimentos (1+2) 13.614 36.202 166

1. Receita Bruta dos Investimentos 14.579 37.190 155

Títulos Públicos 10.105 25.382 151

Créditos Privados e Depósitos 915 851 -7

Fundo de Liquidez 90 64 -29

Ações (Em Fundos) 3.161 9.786 210

FIDCS - -539 -

Participações - 1.423 -

Empréstimos 308 295 -4

Imóveis - -72 -

2. Total Custeio Investimento -965 -988 2

Custeio Gestão Adm Investimento -965 -976 1

Custeio Empréstimo - -12 -

Descrição 1º Semestre

Orçado Realizado %

A) Déficit/Superávit (1+2+3+4+5) - - -

1.Adições 12.369 12.637 2

2.Deduções - -3.674 -

3.Custeio Previdencial -371 -380 2

4.Fluxo dos Investimentos 4.356 17.640 305

5.Fundos Previdenciais -16.354 -20.268 24

Descrição1º Semestre

Orçado Realizado %

A) Fluxo Positivo dos Investimentos (1+2) 4.356 17.640 305

1. Receita Bruta dos Investimentos 5.261 18.494 252

Títulos Públicos 4.935 17.334 251

Fundo de Liquidez 53 45 -15

Ações (Em Fundos) 273 1.116 308

2. Total Custeio Investimento -905 -854 -6

Custeio Gestão Adm Investimento -905 -854 -6

Descrição1º Semestre

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PGA

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QUADRO 44. EVOLUÇÃO DA RESERVA

QUADRO 45. RESULTADOS POR GRUPOS DE ATIVOS

Orçado Realizado %

A) Déficit/Superávit (1+2+3+4+5) -4.534 5.271 -216

1.Adições 2.107 2.221 5

2.Deduções -8.323 -2.411 -71

4.Fluxo dos Investimentos 10.191 21.136 107

5.Provisões Matemáticas 8.509- 15.676- 84

Descrição1º Semestre

Orçado Realizado %

A) Fluxo Positivo dos Investimentos (1+2) 10.191 21.136 107

1. Receita Bruta dos Investimentos 10.835 21.794 101

Títulos Públicos 8.093 13.973 73

Créditos Privados e Depósitos 515 468 -9

Fundo de Liquidez 59 66 11

Ações (Em Fundos) 2.145 6.763 215

FIDCS - -390 -

Participações - 965 -

Empréstimos 23 -5 -123

Imóveis - -45 -

2. Total Custeio Investimento -644 -659 2

Custeio Gestão Adm Investimento -644 -659 2

Descrição 1º Semestre

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