Relatório materialidade

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Relatório materialidade – Copel

Sumário Relatório materialidade – Copel ................................................................................................... 2

1. Sumário executivo ................................................................................................................. 3

2. Introdução ............................................................................................................................. 4

3. Metodologia .......................................................................................................................... 6

3.1 Análise de índices .......................................................................................................... 6

3.2 Análise da Sasb ............................................................................................................ 10

3.3 Análise dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ............................................ 11

3.4 Consulta à Alta Administração da Copel ..................................................................... 12

4. Resultados ........................................................................................................................... 13

4.1 Copel (Holding) .................................................................................................................. 13

4.1.1 Temas suprimidos da matriz anterior ............................................................................ 19

4.2 Copel GET .......................................................................................................................... 20

4.3 Copel DIS ........................................................................................................................... 24

4.4 Copel Telecom ................................................................................................................... 28

4.5 Copel Comercialização ...................................................................................................... 31

5. Anexos ................................................................................................................................. 33

5.1 Contextualização: breve histórico sobre desenvolvimento sustentável e relatórios de

sustentabilidade ...................................................................................................................... 33

5.2 Relação entre temas materiais e 20F .......................................................................... 36

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1. Sumário executivo

Este documento traz os resultados do estudo de materialidade realizado para a Copel e suas subsidiárias

integrais entre o 4º trimestre de 2019 e janeiro de 2020. O conceito da materialidade faz parte das

diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), referência mundial – desde 1999 – para elaboração dos

relatórios de sustentabilidade e visa ajudar as empresas a reportarem as questões de sustentabilidade

mais cruciais para seus negócios. Embora as organizações possam monitorar e gerir um conjunto mais

amplo de tópicos relacionados à sustentabilidade em função de suas atividades cotidianas de gestão, o

enfoque na materialidade significa que os relatórios de sustentabilidade divulgarão questões

efetivamente essenciais para a consecução das suas metas e gestão do seu impacto na sociedade.

Considerando a publicação de um relatório que integra tanto as diretrizes do Relato Integrado quanto

da GRI, este estudo foi desenvolvido com base nas seguintes etapas: identificação dos possíveis temas

materiais para a Copel e suas subsidiárias, tendo em vista análise de mercado, metodologias do Relato

Integrado, da GRI e indicadores Ethos, políticas corporativas, avaliação setorial, índices de

sustentabilidade e ratings ESG, entre eles Sasb, FTS4GOOD, MSCI, RobecoSAM e ISE. Além disso, foram

levantados temas materiais reportados pela Copel em anos anteriores, assim como analisadas fontes de

benchmarking e publicações-referência do setor energético. A análise também considerou os Objetivos

de Desenvolvimento Sustentável, iniciativa da Organização das Nações Unidas e mapeou os temas

considerados relevantes pelos pares brasileiros da Copel e as exigências setoriais feitas pela Aneel

através do “Manual de Contabilidade do Setor Elétrico”. O processo considerou também documentos

da própria Copel, entre eles, relatórios publicados nos últimos dois anos e suas respectivas

materialidades, o Planejamento Estratégico 2020-2024, Políticas internas, como de Governança

Corporativa, de Mudança do Clima, Sustentabilidade e Riscos Corporativos.

O processo de revisão da materialidade da Copel e de suas subsidiárias buscou priorizar os temas mais

relevantes para a Companhia, tendo em vista a redução de temas considerados materiais e, portanto,

mandatórios de explanação na próxima edição do Relato Integrado da Copel. A análise também foi

baseada na atualização da nomenclatura dos temas materiais, de acordo com os usos mais recorrentes

no mercado, visando à facilitação da comparabilidade entre os temas materiais e os indicadores

reportados pela Copel e por suas subsidiárias e os demais players do mercado.

Inicialmente, o processo de revisão da materialidade consistiu em um benchmarking, possibilitando a

identificação dos temas materiais reportados pelas principais companhias do setor tanto interno quanto

externo. Os dados foram tabulados, possibilitando indicar os temas mais recorrentes no setor e as

nomenclaturas mais usadas.

Como principal resultado, foram construídas cinco matrizes de materialidade, abrangendo a Copel e

suas subsidiárias integrais. O trabalho buscou priorizar os temas mais relevantes para as Companhias. A

matriz da Copel congrega, portanto, dez temas mais relevantes para seus negócios: (I) Governança

corporativa, (II) Eficiência operacional, (III) Saúde e segurança no trabalho, (IV) Desempenho

econômico-financeiro, (V) Gestão de pessoas, (VI) Gestão ambiental, (VII) Gestão de riscos, (VIII)

Ambiente regulatório, (IX) Satisfação dos clientes, (X) Comunidades e investimento social.

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2. Introdução

Tendo em vista a padronização e comparabilidade de informações, as práticas de gestão e os resultados

do desempenho social, ambiental e financeiro das empresas podem ser reportados de acordo com as

diretrizes da GRI. As diretrizes da GRI foram evoluindo ao longo dos anos para acompanhar as mudanças

e demandas da sociedade e, para se desenvolver um relatório GRI, é necessário consultar stakeholders

internos e externos (inclusive fazer análise setorial de mercado). Com isso, é estabelecida uma matriz

de materialidade, que congrega os temas relevantes para a companhia e que a nortearão no reporte de

suas formas de gestão e de seu desempenho no período. Segundo a GRI, globalmente há mais de 58 mil

reportes publicados, sendo 34 mil com base nas diretrizes da entidade.

Por sua vez, o Relato Integrado – criado pelo International Integrated Reporting Council (IIRC), uma

aliança internacional de reguladores, investidores, empresas, organismos de normalização, profissionais

de contabilidade e ONGs – apresenta uma proposta de relatório mais conciso, favorecendo uma melhor

integração entre a gestão feita pela empresa dos capitais (I) financeiro, (II) manufaturado, (III)

intelectual, (IV) humano, (V) social e de relacionamento e (VI) natural. A publicação do Relato Integrado,

contudo, não exclui a possibilidade de publicação de tópicos da GRI. Dessa forma, as diretrizes podem

ser combinadas, permitindo que um relatório seja norteado tanto pela GRI quanto pelo Relato

Integrado. Portanto, as diretrizes são complementares e não excludentes.

O aumento da adesão para a elaboração dos relatórios é motivado pela percepção dos benefícios para

as companhias e está diretamente relacionado à construção de uma reputação corporativa mais

transparente e à oportunidade de responder de forma estruturada às demandas sobre a

responsabilidade socioambiental, econômica e de governança aos stakeholders.

No Brasil, desde a sanção da Lei nº 13.303/16, Inciso IX, Art. 8º, empresas públicas e sociedades de

economia mista devem observar alguns requisitos de transparência, entre eles a divulgação anual de

relatório integrado ou de sustentabilidade.

Em busca das melhores práticas relacionadas à publicação de informações aos stakeholders, a Copel tem

como objetivo demonstrar sua estratégia em relação à criação de valor a curto, médio e longo prazos e

o seu compromisso com a transparência e prestação de contas. A revisão da materialidade buscou

priorizar os temas mais relevantes para a Copel e suas subsidiárias, tendo em vista a viabilidade da

redução de temas materiais do relatório de 2018, a saber: (I) Governança corporativa; (II) Saúde e

segurança no trabalho; (III) Desempenho econômico-financeiro; (IV) Gestão de riscos e eficiência

operacional; (V) Gestão do capital humano; (VI) Cadeia de suprimentos; (VII) Engajamento com partes

interessadas; (VIII) Mudanças climáticas; (IX) Pesquisa, desenvolvimento e avanços tecnológicos; (X)

Ambiente regulatório; (XI) Responsabilidade social; (XII) Direitos humanos; (XIII) Planejamento

energético e aumento da demanda; (XIV) Diversidade; (XV) Gerenciamento de recursos naturais finitos.

Nesse sentido, o trabalho teve como objetivos:

• Identificar as expectativas dos stakeholders;

• Mapear os temas relevantes para a Companhia;

• Priorizar os temas materiais para a Companhia;

• Correlacionar esses temas à visão de longo prazo e ao contexto externo;

• Identificar metas e indicadores-chave a serem divulgados.

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A revisão da materialidade e a sua priorização teve a concisão como norteadora, um dos princípios do

Relato Integrado. Segundo as diretrizes, o relatório deve ser conciso para que os stakeholders consigam

analisar as informações que realmente são relevantes. Com a apresentação de uma quantidade

excessiva de dados, os usuários podem ficar confusos e não perceber os fatores que são mais

importantes para a tomada de decisão. Um relatório integrado deve incluir contexto suficiente para

entender a estratégia, a governança, o desempenho e as perspectivas da organização, sem se preocupar

com informações menos relevantes (veja mais detalhes sobre os relatórios de sustentabilidade no item

5.1 Contextualização: breve histórico sobre desenvolvimento sustentável e relatórios de

sustentabilidade).

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3. Metodologia O estudo setorial envolveu análise de documentos e publicações da Copel e suas subsidiárias, relatórios

de sustentabilidade de empresas brasileiras do setor de energia, exigências da agência reguladora do

setor, relatórios de pares internacionais do setor, índices de sustentabilidade, ratings ESG e diretrizes

de frameworks que são referência na produção de relatórios de sustentabilidade.

3.1 Análise de índices

As empresas brasileiras analisadas compuseram a carteira de 2019 do Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE), da B3, “ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas

na B3 sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio

ambiental, justiça social e governança corporativa”. O ISE também amplia o entendimento sobre

empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade,

nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de

contas.

Dessa forma, foram analisados os relatórios de sustentabilidade de: AES Tietê, Cemig, EDP, Eletrobras,

Enel, Engie e Light. Os temas considerados materiais por essas empresas foram tabulados para melhor

visualização dos aspectos mais relevantes para as companhias do setor de energia com melhores

práticas de governança e de sustentabilidade, na tabela a seguir encontram-se:

• Nomenclaturas mais utilizadas para cada tema material;

• Se o tema é material para cada empresa;

• Como a cada empresa nomina o tema.

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Cemig Engie Eletrobras Enel AES Tietê EDP Light Copel Total

Saúde e segurança no

trabalho e da

população

Desenvolvimento,

igualdade e

segurança das

pessoas

8

Ética e integridade

Transparência,

conformidade e

combate à

corrupção

Cultura ética

Boa governança e

conduta

corporativa justa

Ética e

governança

Ética

empresarial

Ética e

compliance8

Comunidade e

investimento socialInvestimento social

Engajamento das

comunidades

locais

Desenvolviment

o das

comunidades

Desenvolvimento

da área de

concessão

Responsabilidade

social7

Tecnologia, inovação e

alternativas

energéticas

P&D / inovaçãoNovas soluções e

digitalizaçãoInovação

Pesquisa,

desenvolvimento

e avanços

tecnológicos

6

Desempenho

econômico e equilíbrio

financeiro

Solidez financeira

e mercado de

capitais

6

Ecoeficiência e gestão

ambiental

Água, efluentes,

resíduos e

biodiversidade

Conformidade e

gestão ambiental

Gerenciamento

de recursos

naturais finitos

6

Gestão de impactos na

cadeia produtiva

Relacionament

o com

fornecedores

Gestão de

fornecedores

Gestão de

fornecedores

Cadeia de

suprimentos6

Mudanças climáticas 5

Gestão e

relacionamento com

partes interessadas

Canais de

diálogo

Relacionamento

com cliente e

sociedade

Engajamento com

partes

interessadas

5

Eficiência e

integridade

operacional

Gestão de riscos

e eficiência

operacional

Infraestrutura

de energia

Gestão de riscos e

eficiência

operacional

5

Gestão de riscosGovernança e

risco

Gestão de riscos

e eficiência

operacional

Gestão de riscos e

eficiência

operacional

4

Satisfação dos clientesSatisfação e

serviço ao

cliente

Qualidade do

serviço4

Gestão de pessoasGestão do capital

humano4

BiodiversidadeÁgua, efluentes,

resíduos e

biodiversidade

4

Transição energética

para economia de

baixo carbono

Fontes

renováveis

Promoção de

energia

renovável

3

Retenção e

desenvolvimento de

colaboradores

Desenvolvimento,

igualdade e

segurança das

pessoas

Gestão,

desenvolvimento

e motivação de

colaboradores

3

Direitos humanos 2

Regulação e políticas

públicas

Ambiente

regulatório2

Acesso à energiaEficiência

energética1

Governo societário 1

Comunicação e

transparência2

Sustentabilidade dos

negócios1

Perdas e

inadimplência1

Água 1

Qualidade no

fornecimento de água1

Planejamento

energético e aumento

da demanda

1

Diversidade 1

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8

A qualidade das informações reportadas pelas companhias pode ser verificada por meio do rating

atribuído a elas pelo MSCI ESG Rating, que classifica a resiliência das empresas a longo prazo sobre

aspectos e riscos relacionados a questões ESG. O rating pertence ao Morgan Stanley Capital

International, que gerencia 160 mil índices em todos os mercados em que atua. O índice MSCI atende

uma série de investidores e possui enorme influência no mercado financeiro global. Por ser o mais antigo

índice do mercado financeiro, o MSCI é referência para os fundos de investimentos. Além dos índices,

portanto, o MSCI atribui notas de classificação de risco e, no caso das empresas que compõem o MSCI

World Utilities Index, os temas avaliados para a definição dos ratings são:

• 1. Emissões de carbono

Avalia se a companhia pode enfrentar custos maiores, em decorrência de precificação do

carbono ou regulação.

• 2. Oportunidades em energias renováveis

Avalia os esforços da companhia com relação a oportunidades ligadas ao desenvolvimento

da produção de energias renováveis.

• 3. Estresse hídrico

Avalia a exposição e o preparo da companhia à escassez de água, o que pode afetar sua

capacidade de operar e seu acesso ao recurso, em caso de conflitos, ou seus custos com

água.

• 4. Desenvolvimento do capital humano

Avalia a capacidade de a companhia atrair, reter e desenvolver seu capital humano.

• 5. Biodiversidade e uso do solo

Avalia o potencial de perda de acesso ao mercado ou litígios, responsabilidades ou custos

de recuperação de operações que danificam ecossistemas frágeis.

• 6. Governança corporativa

valia a extensão das práticas de governança corporativa e se podem representar riscos para

os investidores.

• 7. Emissões tóxicas

Avalia os potenciais riscos associados à poluição, contaminação e emissão de substâncias

tóxicas ou carcinogêneas.

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Entre as companhias brasileiras analisadas, a Cemig é a mais bem classificada, com rating AA e bons

reportes, principalmente, acerca de emissões de carbono, emissões tóxicas, estresse hídrico,

desenvolvimento do capital humano e oportunidades em energias renováveis. A companhia é

considerada uma líder do seu setor de atuação, devido ao nível de transparência na divulgação de

informações materiais.

Fonte: MSCI

Gerido pelo Bolsa de Valores de Londres, o FTSE Russell é um dos maiores provedores de análises de

dados para investidores. Considerando as práticas de ESG, o FTS4Good avalia o desempenho de

empresas quanto às suas políticas e práticas ambientais, sociais e de governança corporativa – entre os

temas avaliados estão mudanças climáticas, saúde e segurança e gestão de riscos. Além disso, o FTSE

Russell mantém entre seus índices o Russell 1000 Utilities Index, que congrega e mede a performance

de companhias intensamente afetadas pela regulação governamental, entre elas, empresas dos setores

de energia, elétrico, gás e água. Os principais temas abordados pelas companhias listadas entre as dez

com melhor performance do índice estão: cibersegurança e proteção da informação, transformação da

indústria de utilities, saúde e segurança, gestão ambiental, infraestrutura de investimentos, satisfação

de clientes, engajamento dos empregados, gestão de riscos, viabilidade econômica, eficiência

operacional, cadeia de suprimentos, distribuição de recursos energéticos, inovação e tecnologia,

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eficiência energética, desenvolvimento da força de trabalho, governança, confiabilidade da rede,

segurança da rede, acessibilidade, diversidade e inclusão e investimentos em comunidades.

Nos Estados Unidos, a referência é o Dow Jones Sustainability Index, que acompanha a performance de

61 companhias líderes e referência em gestão ambiental, social, econômica e de governança. O DJSI foi

criado em parceria entre o S&P e a RobecoSAM. As companhias líderes são selecionadas com base em

notas atribuídas pelos dados divulgados em uma avaliação anual, SAM Corporate Sustainability

Assessment, sobre suas práticas e performances em sustentabilidade. Em seu anuário de 2019,

Yearbook 2019, a RobecoSAM pondera que as concessionárias de energia elétrica estão enfrentando

desafios, incluindo regulações governamentais, preocupações com as emissões de gases de efeito

estufa, disponibilidade de energias alternativas renováveis mais baratas e a dinâmica da mudança da

rede elétrica. Segundo a publicação, os oligopólios estão ameaçados por novos entrantes do mercado,

que oferecem energia junto com outras tecnologias e serviços. A crescente integração de energias

renováveis no mix de energia requer um gerenciamento de energia flexível e uma integração inteligente

e integrada de soluções energéticas. Enormes esforços são necessários para desenvolver e substituir um

envelhecimento da rede elétrica. Enquanto as concessionárias de eletricidade precisam lidar com o

aumento dos custos, as vendas de produtos provenientes de materiais como o carvão deixaram de

crescer em mercados desenvolvidos e enfrentar a crescente concorrência da geração descentralizada

de energia, como energia solar. Nos mercados emergentes, industrialização e urbanização requerem

grandes investimentos para criar capacidade de geração sustentável. Ainda de acordo com a publicação,

em um cenário regulatório incerto e em mudança, aumentam os riscos inerentes a algumas das

abordagens de financiamento de longo prazo típicas da indústria.

3.2 Análise da Sasb

Em termos de reporte, o Mapa de Materialidade da Sustainability Accounting Standards Board (Sasb)

identifica temas do âmbito da sustentabilidade que afetam a condição financeira e a performance de

companhias de diversos segmentos. O modelo da Sasb complementa as diretrizes da GRI e do Relato

Integrado e tem direcionamento mais focado em informações financeiras, considerando, portanto, os

tópicos mais relevantes para os investidores.

Temas materiais – Setor elétrico e geração de energia

Dimensão: ambiental Descrição

Emissões de GEE Emissões de gases de efeito estufa

Qualidade do ar Emissão de poluentes em áreas com intensa densidade populacional

Gestão de água Água consumida, estratégias de gestão de água

Resíduos e gestão de materiais perigosos Total de resíduos de combustão de carvão produzidos

Dimensão: social

Acesso e viabilidade Divisão entre consumidores industriais, comerciais e residenciais. Taxas de desligamento por falta de pagamento

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Dimensão: capital humano

Saúde e segurança do trabalhador Total de acidentes, taxa de fatalidade

Dimensão: modelo de negócio e inovação

Resiliência do modelo de negócio Percentual de energia provenientes de redes inteligentes

Dimensão: liderança e governança

Gerenciamento de riscos de incidentes críticos (gestão nuclear)

Total de plantas nucleares, descrição da gestão sobre acidentes nucleares

Gestão de risco sistêmico (compliance) Não conformidade com regulamentos e padrões de cibersegurança

3.3 Análise dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O desenvolvimento sustentável e ações que integrem governança, desempenho social, ambiental e

financeiro também são temas recorrentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),

compostos por 17 objetivos e 169 metas, que compreendem um esforço conjunto de países, empresas,

instituições e sociedade civil em busca do desenvolvimento sustentável, com uma pauta abrangente

sobre temas relativos a ESG.

A Rede Brasil do Pacto Global da ONU avaliou a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

das Nações Unidas (ODS) por empresas do setor elétrico. O GT de Energia & Clima lançou, em 2018, a

publicação “Integração dos ODS no Setor Elétrico Brasileiro (SEB)”. Em conjunto com a Universidade de

São Paulo (USP), o projeto avaliou como as empresas do setor incorporam os ODS em suas estratégias

e operações. De 20 organizações participantes, 65% consideram a Agenda 2030 em suas estratégias de

negócios para a promoção de boas práticas.

A pesquisa aponta que os ODS mais relevantes para empresas do setor são:

7 — Energia Limpa e Acessível;

8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico;

9 — Indústria, Inovação e Infraestrutura;

12 — Consumo e Produção Responsáveis;

13 – Ação contra a Mudança Global do Clima.

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3.4 Consulta à Alta Administração da Copel

Após a análise dos materiais, foi feita uma consulta on-line à Alta Administração da Copel, que

indicaram, de acordo com suas respectivas visões, os dez temas considerados mais relevantes para a

Companhia. A consulta foi norteada pelas matrizes estabelecidas no ano anterior para a Copel e suas

subsidiárias, pelo benchmarking e por temas que estiveram presentes na agenda pública em 2019, como

a questão das privatizações/desestatizações.

Novamente, os dados foram tabulados, englobando a consulta à Alta Administração, as matrizes

anteriores e o benchmarking, resultando, portanto, nas matrizes de materialidade da Copel e de suas

subsidiárias e indicando os temas que são mais relevantes para a Companhia e que devem, dessa forma,

estar necessariamente presentes e ser enfatizados no Relato.

Os temas mais citados pela Alta Administração como prioritários para a Copel foram:

• Ambiente regulatório

• Comunidades e investimento social

• Desempenho econômico-financeiro

• Diversidade

• Gestão ambiental

• Eficiência operacional

• Gestão de fornecedores

• Gestão de pessoas

• Gestão de riscos

• Governança corporativa

• Mudanças climáticas

• Pesquisa e desenvolvimento

• Satisfação dos clientes

• Saúde e segurança da população

• Saúde e segurança no trabalho

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4. Resultados

4.1 Copel (Holding) Cabe ressaltar que a supressão de alguns temas materiais que fizeram parte da matriz anterior não

significa que os assuntos não são relevantes para a Copel ou suas subsidiárias, trata-se, porém, de

priorização dos temas mais relevantes durante o período analisado. Além disso, há casos de temas que

foram condensados ou separados, para que o Relato traduza a necessidade dos stakeholders. Os Relatos

da Copel e de suas subsidiárias são complementares e, portanto, alguns temas podem ser abordados de

forma introdutória em um relato e, em outro, mais detalhadamente. Abaixo, seguem os temas materiais

de 2019, resultado do processo descrito acima.

Após a consolidação da materialidade, foi feita uma análise da relação dos fatores de risco da Copel

publicados em seu 20-F e os temas materiais (veja mais na seção Anexos). Cada fator de risco pode ter

relação com mais de um tema material, bem como com temas não necessariamente considerados

materiais.

1. Governança corporativa

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Ética e integridade (102-16 e 102-17) Anticorrupção (205-1, 205-2, 205-3) Política pública (415-1)

Neste aspecto, serão abordados temas como a estrutura de governança da Companhia, a composição

da governança e de seus comitês, a nomeação e a seleção dos executivos da alta gestão, formas de

avaliação de desempenho, gestão de riscos, políticas e práticas anticorrupção, operações expostas à

corrupção, mecanismos para assegurar o comportamento ético e contribuições políticas.

A abordagem desse aspecto tem como objetivo seguir as melhores práticas do mercado e buscar os

melhores resultados para as partes interessadas, adotando os princípios de transparência, equidade,

prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa; além de adotar e evidenciar

publicamente que a Companhia mantém boas práticas de governança corporativa, contribuindo para a

perenização do negócio.

A evolução da gestão integrada de Governança, Riscos e Compliance gera valor à Copel e mostra como

a Companhia desenvolve e implementa um conjunto de mecanismos internos de integridade, ética,

transparência, gestão de riscos, controles internos, compliance, auditoria interna e aplicação do Código

de Conduta, que devem ser observados por todos os empregados, administradores e conselheiros

fiscais.

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2. Eficiência operacional

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Disponibilidade e confiabilidade (EU6) Gerenciamento da demanda (EU7) Disponibilidade e confiabilidade (EU10)

Gestão de riscos e eficiência operacional foram tratados em conjunto no último Relato como um tema

material único: “Gestão de riscos e eficiência operacional”. Sugeriu-se a separação, conforme o uso do

mercado (Light e AES Tietê abordam exclusivamente “Eficiência operacional”) e por serem temas que

possuem subtemas e abordagens de gestão distintas.

Em “Eficiência operacional”, são abordados aspectos e indicadores da operação da Copel, especialmente

disponibilidade e confiabilidade da rede e gerenciamento da demanda, com o objetivo de demonstrar o

alinhamento de suas operações ao seu Planejamento Estratégico. Busca-se enfatizar o processo

evolutivo da eficiência operacional, com a publicação do desempenho em 2019 e sua série histórica.

Dessa forma, a Companhia demonstra a sua perenidade e a geração de valor pelo potencial de

crescimento a curto, médio e longo prazos.

3. Saúde e segurança no trabalho

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Saúde e segurança no trabalho (403-1 a 403-10) Saúde e segurança de contratados e subcontratados (EU16) Trabalhadores submetidos a treinamentos em segurança (EU18)

Por meio deste tema material, serão abordados incidentes, acidentes, doenças ocupacionais e a forma

de gestão mantida pela Copel para evitar e mitigar suas ocorrências, garantindo a saúde e segurança de

seus empregados. Trata-se de evidenciar como a Companhia atua para garantir um ambiente de

trabalho saudável em que os empregados colaborem para um processo de melhoria contínua da

proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos. Relata-se também como a Copel atua

para cumprir os requisitos legais e disseminar a cultura a prevenção. A geração de valor pode ser

evidenciada através dos investimentos feitos pela Companhia em treinamentos, capacitações e

iniciativas de promoção à saúde e à qualidade de vida.

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4. Desempenho econômico-financeiro

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Desempenho econômico-financeiro (201-1, 201-3, 201-4)

Em “Desempenho econômico-financeiro”, a Copel deve relatar o valor econômico gerado e distribuído,

além de auxílios financeiros significativos recebidos do governo, tendo em vista demonstrar sua

capacidade de manutenção e expansão dos negócios de forma sustentável e rentável, com excelência

em custos, processos e qualidade. A geração de valor é demonstrada pela capacidade de a Copel reduzir

custos e manter um planejamento estruturado de captações para a conclusão de obras e geração de

caixa, contribuindo para o controle da alavancagem e o retorno dos projetos.

5. Gestão de pessoas

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Emprego (401-1 a 401-3) Relações trabalhistas (402-1) Treinamento e educação (404-1 a 404-3) Diversidade (405-1 e 405-2) Não discriminação (406-1) Liberdade de associação (407-1) Disponibilidade de mão de obra especializada (EU14) Percentual de colaboradores elegíveis a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos (EU15)

Mudança de nomenclatura: “Gestão de pessoas” substitui “Gestão de capital humano”, por ser mais

recorrente no mercado – Cemig e Light reportam o tema e utilizam o termo “Gestão de pessoas”. Assim,

entre as empresas brasileiras do setor de energia que reportam esse tema, apenas a Copel utiliza

“Gestão de capital humano”.

Neste aspecto, são abordadas formas de gestão dos empregados, treinamentos oferecidos, iniciativas

mantidas pela Companhia para garantir a diversidade, a não discriminação e a livre associação, além de

diversidade de mão de obra especializada e potencial de empregados elegíveis à aposentadoria. A

abordagem desses tópicos visa evidenciar que a Copel tem uma cultura de gestão baseada na

meritocracia e na inclusão. Da mesma forma, a Companhia demonstra sua capacidade de geração de

valor ao longo do tempo, evidenciando sua capacidade de investimento no desenvolvimento

profissional e elevando a produtividade individual, para atuar com foco na sustentabilidade dos negócios

e no aumento da competitividade da Companhia. A melhoria das práticas de reconhecimento e anseio

da introdução da meritocracia das metas financeiras também é um aspecto de geração de valor.

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6. Gestão ambiental

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Implicações financeiras e riscos em decorrência das mudanças climáticas (201-2) Emissões GEE (305-1 a 305-7) Água (303-1 a 303-5) Energia (302-1 a 302-4) Efluentes e resíduos (306-1, 306-2, 306-5) Avaliação ambiental de fornecedores (308-2)

A sugestão de mudança de nomenclatura de “Gerenciamento dos recursos naturais finitos” para

“Gestão ambiental” reflete o uso mais recorrente no mercado, considerando o uso do termo por Cemig

e EDP. O Conselho de Administração da Copel solicitou a ampliação do tema material "Mudanças

Climáticas" – conforme resultado prévio do cruzamento dos dados para a consolidação de matriz de

materialidade da Copel – para "Gestão Ambiental", de forma a conferir maior importância aos diversos

temas ambientais, respeitando a proposta de concisão dos conteúdos. Assim, incluiu-se o tema material

“Mudanças Climáticas” dentro do escopo da “Gestão Ambiental”, não diminuindo sua importância

material para a Companhia; pelo contrário, ampliando a importância dos temas ambientais correlatos

como ecoeficiência, gestão hídrica, preservação ambiental e da biodiversidade.

Cabe ressaltar que a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) adota o termo “recurso

ambiental” para citar a atmosfera, a água, o solo e os demais elementos naturais da biosfera. Assim, o

conceito de recurso ambiental é mais amplo, por se referir não apenas à capacidade de a natureza

oferecer os recursos ao ser humano, mas a todo o gerenciamento, envolvendo, inclusive, o respeito a

leis e regulamentos.

Neste aspecto, serão descritas as informações referentes à Gestão das Mudanças Climáticas, assim

como as demais informações referentes à Gestão Ambiental como consumo de recursos naturais,

emissão de gases e resíduos, e manejo de flora e fauna. Assim, devem ser reportados os riscos e as

implicações operacionais e financeiras em decorrência das mudanças climáticas. Nesse sentido, devem

ser relatadas campanhas que promovem a conscientização sobre eficiência na gestão dos recursos

naturais. Esses temas são essenciais e de extrema importância para demonstrar a capacidade de a

Companhia lidar com a agenda ambiental e as mudanças climáticas, fazendo o devido gerenciamento

de riscos e mantendo suas operações a longo prazo.

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7. Gestão de riscos

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Comportamento anticompetitivo (206-1)

Gestão de riscos e eficiência operacional foram tratados em conjunto no último Relato como um tema

material único: “Gestão de riscos e eficiência operacional”. Sugeriu-se a separação, conforme o uso do

mercado. Cemig e Eletrobras reportam o tema “Gestão de riscos” isoladamente, sem qualquer relação

com outros temas. Além disso, gestão de riscos e eficiência operacional possuem subtemas e

abordagens de gestão distintas.

Em “Gestão de riscos”, é abordada a identificação e a matriz dos riscos e explanadas as formas de

abordagem e mitigação. A geração de valor e a sustentabilidade da Companhia são evidenciadas

justamente pelos planos de contingência e controle e pelas ações de monitoramento e gestão.

8. Ambiente regulatório

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Compliance ambiental (307-1) Compliance socioeconômica (419)

Neste tema material, a Copel deverá relatar como a Companhia acompanha e se adequa a mudanças no

modo de condução das políticas voltadas ao setor de energia elétrica, além de como atua para garantir

o cumprimento e a conformidade com relação a práticas socioambientais. Essa abordagem visa

demonstrar como a Companhia desenvolve suas ações em consonância com normas, regulamentos e

legislação aplicável e como é um agente atuante, contribuindo para a atualização e aprimoramento dos

marcos regulatórios. A atuação próxima aos órgãos regulamentares por meio de reuniões específicas,

audiências e consultas públicas são fatores de geração de valor a médio e longo prazos.

9. Satisfação dos clientes

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Serviços de suporte ao cliente (gestão)

Neste aspecto, será abordada a satisfação dos consumidores da Copel. Serão reportados resultados de

pesquisas de satisfação e do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor. Para identificar oportunidades

de melhorias na prestação de seus serviços, a Copel realiza pesquisa com os clientes residenciais,

industriais, rurais e do poder público periodicamente – os resultados devem ser reportados. A

identificação de oportunidades de melhorias na prestação de serviços da Copel contribui para a melhoria

de seus processos e para a geração de valor da Companhia.

Page 18: Relatório materialidade

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10. Comunidades e investimento social

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (103) Presença no mercado (202-1, 202-2) Impactos econômicos indiretos (203-1, 203-2) Práticas de mercado (204-1) Direitos humanos (408-1, 409-1, 412-1, 412-2) Comunidades locais (413-1, 413-2) Participação de stakeholders em processos decisórios locais (EU19)

“Comunidades e investimento social” substitui “Responsabilidade social” por ser mais recorrente no

mercado e trazer uma visão mais estratégica, inclusive pensando na sustentabilidade da operação a

médio e longo prazos e na preocupação que a Companhia tem em investir na comunidade onde suas

operações estão inseridas. O termo "comunidades locais" é utilizado pela GRI e foi aprimorado pelo

mercado, tornando-se mais abrangente: "Comunidades e investimento social". Essa nomenclatura é

usada pela Cemig. Há variações no uso do termo, porém a maioria das empresas do setor prioriza a

manutenção do termo "comunidades locais", são frequente no mercado: "Engajamento com

comunidades locais e partes interessadas", "Desenvolvimento das comunidades" e "Engajamento das

comunidades locais". Apenas a Copel utiliza o termo "Responsabilidade social". Além disso,

conceitualmente, o termo "responsabilidade social" tem uma conotação mais abrangente e pode incluir

aspectos não só referentes à comunidade, mas também relativos ao meio ambiente, bem-estar e

saúde.

Neste aspecto, os impactos gerados pelas operações da Companhia devem ser reportados. As ações e

iniciativas promovidas pela Copel, tendo em vista o desenvolvimento das comunidades onde suas

operações estão inseridas e o desenvolvimento regional. A questão do investimento social também

abarca se a Companhia investe em treinamentos focados nas comunidades locais, com foco, inclusive,

na qualificação da mão de obra futura. Nesse sentido, o relato dessas ações está diretamente

relacionado com diretrizes estabelecidas por iniciativas internacionais e deve correlacionar as práticas

da Copel a compromissos assumidos no âmbito do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável da ONU.

Page 19: Relatório materialidade

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4.1.1 Temas suprimidos da matriz anterior

Com relação à matriz anterior, o tema “Engajamento com partes interessadas” foi suprimido, mas será

abordado no Relato, por ser uma obrigatoriedade da GRI.

“Pesquisa, desenvolvimento e avanços tecnológicos”, “Diversidade” e “Direitos humanos” não entraram

como temas materiais. Isso não significa que não têm importância para a Copel. A exclusão reflete o

processo de priorização descrito anteriormente que visou tornar a matriz mais enxuta e, assim, propiciar

que o Relato também seja mais conciso. Cabe ressaltar também que os temas serão abordados no relato,

por meio de práticas de gestão e reportes de indicadores. O tema relativo à pesquisa, desenvolvimento

e avanços tecnológicos é tratado no Capital Intelectual e faz parte da busca por uma melhor eficiência

operacional. O assunto da diversidade será abordado no tema material “Gestão de pessoas” e a questão

de direitos humanos é transversal à “Gestão de pessoas”, “Saúde e segurança no trabalho” e

“Comunidades e investimento social”.

A matriz de materialidade e os temas materiais que receberão um detalhamento maior no próximo

Relato Integrado da Copel foram avaliados e validados pela Diretoria da Companhia, em reunião

realizada em 16 de janeiro de 2019. Por sua vez, em 22 de janeiro de 2019, o Conselho de Administração

se reuniu para validar a materialidade.

Page 20: Relatório materialidade

20

4.2 Copel GET

1. Desempenho econômico-financeiro

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Desempenho econômico-financeiro (201-1, 201-3, 201-4)

Em “Desempenho econômico-financeiro”, a Copel GET deve relatar o valor econômico gerado e

distribuído, além de auxílios financeiros significativos recebidos do governo, tendo em vista demonstrar

sua capacidade de manutenção e expansão dos negócios de forma sustentável e rentável, com

excelência em custos, processos e qualidade. A geração de valor é demonstrada pela capacidade de a

Copel GET reduzir custos e manter um planejamento estruturado de captações para a conclusão de

obras e geração de caixa, contribuindo para o controle da alavancagem e o retorno dos projetos.

2. Ambiente regulatório

Tópicos da GRI Abordagem de gestão; Compliance ambiental (307) Compliance socioeconômica (419)

Neste tema material, a Copel GET deverá relatar como a Companhia acompanha e se adequa a

mudanças no modo de condução das políticas voltadas à geração e transmissão de energia elétrica, além

de como atua para garantir o cumprimento e a conformidade com relação a práticas socioambientais.

Essa abordagem visa demonstrar como a Companhia desenvolve suas ações em consonância com

normas, regulamentos e legislação aplicável e como é um agente atuante, contribuindo para a

atualização e aprimoramento dos marcos regulatórios. A atuação próxima aos órgãos regulamentares

por meio de reuniões específicas, audiências e consultas públicas são fatores de geração de valor a

médio e longo prazos.

3. Governança corporativa

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Gestão de riscos Anticorrupção (205-1, 205-2, 205-3) Política pública (415-1)

Neste aspecto, serão abordados temas como a estrutura de governança da Companhia, a composição

da governança e de seus comitês, a nomeação e a seleção dos executivos da alta gestão, formas de

avaliação de desempenho, gestão de riscos, políticas e práticas anticorrupção, operações expostas à

corrupção, mecanismos para assegurar o comportamento ético e contribuições políticas.

A abordagem desse aspecto tem como objetivo seguir as melhores práticas do mercado e buscar os

melhores resultados para as partes interessadas, adotando os princípios de transparência, equidade,

Page 21: Relatório materialidade

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prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa; além de adotar e evidenciar

publicamente que a Companhia mantém boas práticas de governança corporativa, contribuindo para a

perenização do negócio.

4. Gestão de pessoas

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Emprego (401-1 a 401-3) Treinamento e educação (404-1 a 404-3) Diversidade (405-1 e 405-2) Não discriminação (406-1) Liberdade de associação (407-1) Disponibilidade de mão de obra especializada (EU14)

Neste aspecto, são abordadas formas de gestão dos empregados, treinamentos oferecidos, iniciativas

mantidas pela Companhia para garantir a diversidade, a não discriminação e a livre associação, além de

diversidade de mão de obra especializada e potencial de empregados elegíveis à aposentadoria. A

abordagem desses tópicos visa evidenciar que a Copel GET tem uma cultura de gestão baseada na

meritocracia e na inclusão. Da mesma forma, a Companhia demonstra sua capacidade de geração de

valor ao longo do tempo, evidenciando sua capacidade de investimento no desenvolvimento

profissional e elevando a produtividade individual, para atuar com foco na sustentabilidade dos negócios

e no aumento da competitividade da Companhia. A melhoria das práticas de reconhecimento e anseio

da introdução da meritocracia das metas financeiras também é um aspecto de geração de valor.

5. Eficiência operacional

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Média da eficiência de geração de plantas térmicas (EU11) Perdas na transmissão e geração (EU12) Fator de disponibilidade média (EU30)

Devem ser abordados aspectos e indicadores da operação da Copel GET, especialmente

disponibilidade e confiabilidade da rede e gerenciamento da demanda, com o objetivo de

demonstrar o alinhamento de suas operações ao seu Planejamento Estratégico. Busca-se

enfatizar o processo evolutivo da eficiência operacional, com a publicação do desempenho em

2019 e sua série histórica. Dessa forma, a Companhia demonstra a sua perenidade e a geração

de valor pelo potencial de crescimento a curto, médio e longo prazos.

Page 22: Relatório materialidade

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6. Gestão de riscos

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Comportamento anticompetitivo (206-1)

Em “Gestão de riscos”, é abordada a identificação e a matriz dos riscos e explanadas as formas de

abordagem e mitigação. A geração de valor e a sustentabilidade da Companhia são evidenciadas

justamente pelos planos de contingência e controle e pelas ações de monitoramento e gestão.

7. Comunidades e investimento social

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Impactos econômicos indiretos (203-1, 203-2) Direitos das pessoas indígenas (411-1) Comunidades locais (413-1, 413-2) Participação de stakeholders em processos decisórios locais (EU19) Abordagem de gestão para impactos de deslocamento (EU20) Número de pessoas deslocadas e indenizações (EU22) Programas de melhoria de acesso à eletricidade (EU23) Práticas para lidar com barreiras que se interpõem ao acesso a eletricidade (EU24)

Neste aspecto, os impactos gerados pelas operações da Companhia devem ser reportados. As ações e

iniciativas promovidas pela Copel GET, tendo em vista o desenvolvimento das comunidades onde suas

operações estão inseridas e o desenvolvimento regional. A questão do investimento social também

abarca se a Companhia investe em treinamentos focados nas comunidades locais, com foco, inclusive,

na qualificação da mão de obra futura. Nesse sentido, o relato dessas ações está diretamente

relacionado com diretrizes estabelecidas por iniciativas internacionais e deve correlacionar as práticas

da Copel a compromissos assumidos no âmbito do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável da ONU.

8. Saúde e segurança no trabalho

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Saúde e segurança no trabalho (403-1 a 403-10) Saúde e segurança de contratados e subcontratados (EU16) Trabalhadores submetidos a treinamentos em segurança (EU18)

Page 23: Relatório materialidade

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Por meio deste tema material, serão abordados incidentes, acidentes, doenças ocupacionais e a forma

de gestão mantida pela Copel GET para evitar e mitigar suas ocorrências, garantindo a saúde e segurança

de seus empregados. Trata-se de evidenciar como a Companhia atua para garantir um ambiente de

trabalho saudável em que os empregados colaborem para um processo de melhoria contínua da

proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos. Relata-se também como a Copel atua

para cumprir os requisitos legais e disseminar a cultura a prevenção. A geração de valor pode ser

evidenciada através dos investimentos feitos pela Companhia em treinamentos, capacitações e

iniciativas de promoção à saúde e à qualidade de vida.

9. Planejamento energético e aumento da demanda

Tópicos da GRI Abordagem de gestão (gerenciamento da disponibilidade da rede e de programas para a demanda) EU6, EU10

Neste tópico devem ser abordadas questões sobre a gestão e indicadores referentes à mensuração da

demanda pela Copel GET, além da avaliação sobre projeções da demanda de energia e capacidade de

investimentos da Companhia, tendo em vista ao aumento da demanda a médio e longo prazos. Como a

Companhia identifica e analisa os riscos, define planos de controle e contingência e estabelece ações de

monitoramento.

10. Ecoeficiência e gestão ambiental

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Energia (302-1 a 302-5) Água (303-1 a 303-3) Emissões (305-1 a 305-7) Efluentes e resíduos (306-1, 306-5) Biodiversidade (304-1 a 304-4) EU13

Neste aspecto, serão descritas as informações referentes à Gestão Ambiental como consumo de água e

energia, emissão de gases e resíduos, e manejo de flora e fauna. Nesse sentido, devem ser relatadas

campanhas que promovem a conscientização sobre eficiência na gestão dos recursos naturais. Esses

temas são essenciais e de extrema importância para demonstrar a capacidade de a Companhia lidar com

a agenda ambiental e as mudanças climáticas, fazendo o devido gerenciamento de riscos e mantendo

suas operações a longo prazo.

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4.3 Copel DIS

1. Eficiência operacional

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Disponibilidade e confiabilidade da rede (EU6) Programas de gerenciamento da demanda (EU7) Perdas na transmissão e geração (EU12) Interrupções no fornecimento de energia (EU28) Duração média das interrupções (EU29)

Devem ser abordados aspectos e indicadores da operação da Copel DIS, especialmente

disponibilidade e confiabilidade da rede e gerenciamento da demanda, com o objetivo de

demonstrar o alinhamento de suas operações ao seu Planejamento Estratégico. Busca-se

enfatizar o processo evolutivo da eficiência operacional, com a publicação do desempenho em

2019 e sua série histórica. Dessa forma, a Companhia demonstra a sua perenidade e a geração

de valor pelo potencial de crescimento a curto, médio e longo prazos.

2. Saúde e segurança no trabalho

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Saúde e segurança no trabalho (403-1 a 403-10) Saúde e segurança de contratados e subcontratados (EU16) Trabalhadores submetidos a treinamentos em segurança (EU18)

Por meio deste tema material, serão abordados incidentes, acidentes, doenças ocupacionais e a forma

de gestão mantida pela Copel DIS para evitar e mitigar suas ocorrências, garantindo a saúde e segurança

de seus empregados. Trata-se de evidenciar como a Companhia atua para garantir um ambiente de

trabalho saudável em que os empregados colaborem para um processo de melhoria contínua da

proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos. Relata-se também como a Copel atua

para cumprir os requisitos legais e disseminar a cultura a prevenção. A geração de valor pode ser

evidenciada através dos investimentos feitos pela Companhia em treinamentos, capacitações e

iniciativas de promoção à saúde e à qualidade de vida.

Page 25: Relatório materialidade

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3. Gestão de riscos

Tópicos da GRI Abordagem de gestão, matriz e mitigação de riscos

Em “Gestão de riscos”, é abordada a identificação e a matriz dos riscos e explanadas as formas de

abordagem e mitigação. A geração de valor e a sustentabilidade da Companhia são evidenciadas

justamente pelos planos de contingência e controle e pelas ações de monitoramento e gestão.

4. Desempenho econômico-financeiro

Tópicos da GRI Abordagem de gestão; Desempenho econômico-financeiro (201-1, 201-3, 201-4) Impactos econômicos indiretos (203-1, 203-2)

Em “Desempenho econômico-financeiro”, a Copel DIS deve relatar o valor econômico gerado e

distribuído, além de auxílios financeiros significativos recebidos do governo, tendo em vista demonstrar

sua capacidade de manutenção e expansão dos negócios de forma sustentável e rentável, com

excelência em custos, processos e qualidade. A geração de valor é demonstrada pela capacidade de a

Copel DIS reduzir custos e manter um planejamento estruturado de captações para a conclusão de obras

e geração de caixa, contribuindo para o controle da alavancagem e o retorno dos projetos.

5. Gestão de pessoas

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Emprego (401-1 a 401-3) Relações trabalhistas (402-1) Treinamento e educação (404-1 a 404-2) Diversidade (405-1 e 405-2) Não discriminação (406-1) Liberdade de associação (407-1) Disponibilidade de mão de obra especializada (EU14) Percentual de colaboradores elegíveis a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos (EU15)

Neste aspecto, são abordadas formas de gestão dos empregados, treinamentos oferecidos, iniciativas

mantidas pela Companhia para garantir a diversidade, a não discriminação e a livre associação, além de

diversidade de mão de obra especializada e potencial de empregados elegíveis à aposentadoria. A

abordagem desses tópicos visa evidenciar que a Copel DIS tem uma cultura de gestão baseada na

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meritocracia e na inclusão. Da mesma forma, a Companhia demonstra sua capacidade de geração de

valor ao longo do tempo, evidenciando sua capacidade de investimento no desenvolvimento

profissional e elevando a produtividade individual, para atuar com foco na sustentabilidade dos negócios

e no aumento da competitividade da Companhia. A melhoria das práticas de reconhecimento e anseio

da introdução da meritocracia das metas financeiras também é um aspecto de geração de valor.

6. Governança corporativa

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Anticorrupção (205-1, 205-2, 205-3) Política pública (415-1)

Neste aspecto, serão abordados temas como a estrutura de governança da Companhia, a composição

da governança e de seus comitês, a nomeação e a seleção dos executivos da alta gestão, formas de

avaliação de desempenho, gestão de riscos, políticas e práticas anticorrupção, operações expostas à

corrupção, mecanismos para assegurar o comportamento ético e contribuições políticas.

A abordagem desse aspecto tem como objetivo seguir as melhores práticas do mercado e buscar os

melhores resultados para as partes interessadas, adotando os princípios de transparência, equidade,

prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa; além de adotar e evidenciar

publicamente que a Companhia mantém boas práticas de governança corporativa, contribuindo para a

perenização do negócio.

7. Satisfação dos clientes

Tópicos da GRI Abordagem de gestão; Desconexões por não pagamento (EU27) Serviços de suporte ao cliente (gestão)

Neste aspecto, será abordada a satisfação dos consumidores da Copel DIS. A identificação de

oportunidades de melhorias na prestação de serviços da Copel DIS contribui para a melhoria de seus

processos e para a geração de valor da Companhia.

8. Ambiente regulatório

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Compliance ambiental (307) Compliance socioeconômica (419)

Neste tema material, a Copel DIS deverá relatar como a Companhia acompanha e se adequa a mudanças

no modo de condução das políticas voltadas à distribuição de energia elétrica, além de como atua para

Page 27: Relatório materialidade

27

garantir o cumprimento e a conformidade com relação a práticas socioambientais. Essa abordagem visa

demonstrar como a Companhia desenvolve suas ações em consonância com normas, regulamentos e

legislação aplicável e como é um agente atuante, contribuindo para a atualização e aprimoramento dos

marcos regulatórios. A atuação próxima aos órgãos regulamentares por meio de reuniões específicas,

audiências e consultas públicas são fatores de geração de valor a médio e longo prazos.

9. Gestão de fornecedores

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Práticas de compra (204-1) Avaliação ambiental de fornecedores (308-2) Operações com risco de trabalho infantil e trabalho escravo (408-1, 409-1) Avaliação social de fornecedores (414-2)

Por meio deste tema material, serão abordas questões sobre a gestão da cadeia de suprimentos da

Copel DIS. A estimativa de companhias e de colaboradores em sua cadeia e o montante destinado pela

Copel DIS a essas empresas. Além disso, serão tratadas questões como gestão socioambiental por parte

dos fornecedores e o cumprimento dos respectivos requisitos legais. Da mesma forma, a Companhia

deve reportar como faz a gestão sobre esses aspectos.

10. Comunidades e investimento social

Tópicos da GRI Abordagem de gestão Impactos econômicos indiretos (203-1, 203-2) Comunidades locais (413-1, 413-2) Participação de stakeholders em processos decisórios locais (EU19) Número de pessoas deslocadas e indenizações (EU22) Programas de melhoria de acesso a eletricidade (EU23) Práticas para lidar com barreiras que se interpõem ao acesso a eletricidade (EU24)

Neste aspecto, os impactos gerados pelas operações da Companhia devem ser reportados. As ações e

iniciativas promovidas pela Copel DIS, tendo em vista o desenvolvimento das comunidades onde suas

operações estão inseridas e o desenvolvimento regional. A questão do investimento social também

abarca se a Companhia investe em treinamentos focados nas comunidades locais, com foco, inclusive,

na qualificação da mão de obra futura. Nesse sentido, o relato dessas ações está diretamente

relacionado com diretrizes estabelecidas por iniciativas internacionais e deve correlacionar as práticas

da Copel a compromissos assumidos no âmbito do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável da ONU.

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28

4.4 Copel Telecom

1. Satisfação dos clientes

Neste aspecto, será abordada a satisfação dos consumidores da Copel Telecom. A identificação de

oportunidades de melhorias na prestação de serviços da Copel Telecom contribui para a melhoria de

seus processos e para a geração de valor da Companhia.

2. Desempenho econômico-financeiro

Em “Desempenho econômico-financeiro”, a Copel Telecom deve relatar o valor econômico gerado e

distribuído, além de auxílios financeiros significativos recebidos do governo, tendo em vista demonstrar

sua capacidade de manutenção e expansão dos negócios de forma sustentável e rentável, com

excelência em custos, processos e qualidade. A geração de valor é demonstrada pela capacidade de a

Copel Telecom reduzir custos e manter um planejamento estruturado de captações para a conclusão de

obras e geração de caixa, contribuindo para o controle da alavancagem e o retorno dos projetos.

3. Governança corporativa

Neste aspecto, serão abordados temas como a estrutura de governança da Companhia, a composição

da governança e de seus comitês, a nomeação e a seleção dos executivos da alta gestão, formas de

avaliação de desempenho, gestão de riscos, políticas e práticas anticorrupção, operações expostas à

corrupção, mecanismos para assegurar o comportamento ético e contribuições políticas.

A abordagem desse aspecto tem como objetivo seguir as melhores práticas do mercado e buscar os

melhores resultados para as partes interessadas, adotando os princípios de transparência, equidade,

prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa; além de adotar e evidenciar

publicamente que a Companhia mantém boas práticas de governança corporativa, contribuindo para a

perenização do negócio.

4. Ambiente regulatório

Neste tema material, a Copel Telecom deverá relatar como a Companhia acompanha e se adequa a

mudanças no modo de condução das políticas voltadas ao setor de telecom, além de como atua para

garantir o cumprimento e a conformidade com relação a práticas socioambientais. Essa abordagem visa

demonstrar como a Companhia desenvolve suas ações em consonância com normas, regulamentos e

legislação aplicável e como é um agente atuante, contribuindo para a atualização e aprimoramento dos

marcos regulatórios. A atuação próxima aos órgãos regulamentares por meio de reuniões específicas,

audiências e consultas públicas são fatores de geração de valor a médio e longo prazos.

5. Gestão de pessoas

Neste aspecto, são abordadas formas de gestão dos empregados, treinamentos oferecidos, iniciativas

mantidas pela Companhia para garantir a diversidade, a não discriminação e a livre associação, além de

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diversidade de mão de obra especializada e potencial de empregados elegíveis à aposentadoria. A

abordagem desses tópicos visa evidenciar que a Copel Telecom tem uma cultura de gestão baseada na

meritocracia e na inclusão. Da mesma forma, a Companhia demonstra sua capacidade de geração de

valor ao longo do tempo, evidenciando sua capacidade de investimento no desenvolvimento

profissional e elevando a produtividade individual, para atuar com foco na sustentabilidade dos negócios

e no aumento da competitividade da Companhia. A melhoria das práticas de reconhecimento e anseio

da introdução da meritocracia das metas financeiras também é um aspecto de geração de valor.

6. Saúde e segurança no trabalho

Por meio deste tema material, serão abordados incidentes, acidentes, doenças ocupacionais e a forma

de gestão mantida pela Copel Telecom para evitar e mitigar suas ocorrências, garantindo a saúde e

segurança de seus empregados. Trata-se de evidenciar como a Companhia atua para garantir um

ambiente de trabalho saudável em que os empregados colaborem para um processo de melhoria

contínua da proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos. Relata-se também como

a Copel atua para cumprir os requisitos legais e disseminar a cultura a prevenção. A geração de valor

pode ser evidenciada através dos investimentos feitos pela Companhia em treinamentos, capacitações

e iniciativas de promoção à saúde e à qualidade de vida.

7. Gestão de fornecedores

Por meio deste tema material, serão abordas questões sobre a gestão da cadeia de suprimentos da

Copel Telecom. A estimativa de companhias e de colaboradores em sua cadeia e o montante destinado

pela Copel Telecom a essas empresas. Além disso, serão tratadas questões como gestão socioambiental

por parte dos fornecedores e o cumprimento dos respectivos requisitos legais. Da mesma forma, a

Companhia deve reportar como faz a gestão sobre esses aspectos.

8. Comunidades e investimento social

Neste aspecto, os impactos gerados pelas operações da Companhia devem ser reportados. As ações e

iniciativas promovidas pela Copel Telecom, tendo em vista o desenvolvimento das comunidades onde

suas operações estão inseridas e o desenvolvimento regional. A questão do investimento social também

abarca se a Companhia investe em treinamentos focados nas comunidades locais, com foco, inclusive,

na qualificação da mão de obra futura. Nesse sentido, o relato dessas ações está diretamente

relacionado com diretrizes estabelecidas por iniciativas internacionais e deve correlacionar as práticas

da Copel a compromissos assumidos no âmbito do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável da ONU.

9. Cibersegurança

A segurança cibernética pode ter impactos econômicos significativos, por isso, a Companhia deve

demonstrar suas iniciativas para garantir e investir em segurança de dados e atualizar a infraestrutura

de rede. O aumento do uso de dispositivos inteligentes também aumentou a atenção que os

consumidores prestam à privacidade dos dados, especialmente com a sanção presidencial da LGPD (Lei

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Geral de Proteção de Dados). A proteção insuficiente do banco de dados e da rede pode expor a Copel

Telecom a riscos de reputação e legais.

10. Privatização/desestatização

O tema é reflexo do agendamento da questão das privatizações/desestatizações ao longo do ano de

2019, tendo sido destaque e pauta constante na imprensa brasileira, considerando o desejo de

desinvestimento da Copel Telecom pelo governo do Paraná. Dessa forma, a questão ganhou relevância

ao longo de 2019 e deve ser tratada de forma transparente pela Copel Telecom.

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31

4.5 Copel Comercialização

1. Governança corporativa

Neste aspecto, serão abordados temas como a estrutura de governança da Companhia, a composição

da governança e de seus comitês, a nomeação e a seleção dos executivos da alta gestão, formas de

avaliação de desempenho, gestão de riscos, políticas e práticas anticorrupção, operações expostas à

corrupção, mecanismos para assegurar o comportamento ético e contribuições políticas.

A abordagem desse aspecto tem como objetivo seguir as melhores práticas do mercado e buscar os

melhores resultados para as partes interessadas, adotando os princípios de transparência, equidade,

prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa; além de adotar e evidenciar

publicamente que a Companhia mantém boas práticas de governança corporativa, contribuindo para a

perenização do negócio.

2. Ambiente regulatório

Neste tema material, a Copel Comercialização deverá relatar como a Companhia acompanha e se

adequa a mudanças no modo de condução das políticas voltadas à comercialização de energia elétrica,

além de como atua para garantir o cumprimento e a conformidade com relação a práticas

socioambientais. Essa abordagem visa demonstrar como a Companhia desenvolve suas ações em

consonância com normas, regulamentos e legislação aplicável e como é um agente atuante,

contribuindo para a atualização e aprimoramento dos marcos regulatórios. A atuação próxima aos

órgãos regulamentares por meio de reuniões específicas, audiências e consultas públicas são fatores de

geração de valor a médio e longo prazos.

3. Desempenho econômico-financeiro

Em “Desempenho econômico-financeiro”, a Copel Comercialização deve relatar o valor econômico

gerado e distribuído, além de auxílios financeiros significativos recebidos do governo, tendo em vista

demonstrar sua capacidade de manutenção e expansão dos negócios de forma sustentável e rentável,

com excelência em custos, processos e qualidade. A geração de valor é demonstrada pela capacidade

de a Copel Comercialização reduzir custos e manter um planejamento estruturado de captações para a

conclusão de obras e geração de caixa, contribuindo para o controle da alavancagem e o retorno dos

projetos.

4. Gestão de pessoas

Neste aspecto, são abordadas formas de gestão dos empregados, treinamentos oferecidos, iniciativas

mantidas pela Companhia para garantir a diversidade, a não discriminação e a livre associação, além de

diversidade de mão de obra especializada e potencial de empregados elegíveis à aposentadoria. A

abordagem desses tópicos visa evidenciar que a Copel Comercialização tem uma cultura de gestão

baseada na meritocracia e na inclusão. Da mesma forma, a Companhia demonstra sua capacidade de

geração de valor ao longo do tempo, evidenciando sua capacidade de investimento no desenvolvimento

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profissional e elevando a produtividade individual, para atuar com foco na sustentabilidade dos negócios

e no aumento da competitividade da Companhia. A melhoria das práticas de reconhecimento e anseio

da introdução da meritocracia das metas financeiras também é um aspecto de geração de valor.

5. Planejamento energético e aumento da demanda

Neste tópico devem ser abordadas questões sobre a gestão e indicadores referentes à mensuração da

demanda pela Copel Comercialização, além da avaliação sobre projeções da demanda de energia e

capacidade de investimentos da Companhia, tendo em vista ao aumento da demanda a médio e longo

prazos. Como a Companhia identifica e analisa os riscos, define planos de controle e contingência e

estabelece ações de monitoramento.

6. Engajamento com partes interessadas

Relatar as formas como a Companhia gere o relacionamento com as partes interessadas, de forma a

construir um relacionamento proativo e transparente com todos os stakeholders, o que é fundamental

para o desenvolvimento e a sustentabilidade de seus negócios.

7. Pesquisa e desenvolvimento

Reporte sobre incentivo à inovação tecnológica, treinamento e incentivo de empregados para

apresentação de propostas e projetos inovadores, com potencial de valor para os negócios corporativos

e para sociedade, e que estejam alinhados ao Planejamento Estratégico da Companhia. Reporte de

indicadores como investimentos com foco na tecnologia, com aumento da rentabilidade e redução de

custos.

8. Satisfação dos clientes

Neste aspecto, será abordada a satisfação dos clientes da Copel Comercialização. A identificação de

oportunidades de melhorias na prestação de serviços da Copel Comercialização contribui para a

melhoria de seus processos e para a geração de valor da Companhia.

Page 33: Relatório materialidade

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5. Anexos

5.1 Contextualização: breve histórico sobre desenvolvimento sustentável e

relatórios de sustentabilidade

Tendo em vista a problematização da noção de “desenvolvimento”, principalmente a partir da década

de 1970, as questões referentes ao modelo econômico vigente e problemas enfrentados pela

humanidade, como saneamento e poluição, passaram a ganhar mais relevância. O ano de 1972 foi um

marco, devido à realização da Conferência das Nações Unidas em Estocolmo e ao uso do conceito de

“ecodesenvolvimento”, que conciliaria o desenvolvimento econômico, a justiça social e a ecologia.

O termo “desenvolvimento sustentável” também foi empregado naquela década, em 1979, em um

simpósio das Nações Unidas. A sustentabilidade e o desenvolvimento baseado no crescimento

econômico e no respeito às gerações futuras passaram a ganhar mais notabilidade, sendo temas de

discussão em conferências internacionais. O conceito proposto pela Comissão Mundial do

Desenvolvimento e Meio Ambiente, em 1987, em seu relatório “Nosso Futuro Comum” é: “Atender às

necessidades da geração presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atender às

suas próprias necessidades”.

Foi em 1992 que o termo “desenvolvimento sustentável” passou a ser amplamente disseminado,

durante a Conferência do Clima do Rio de Janeiro, da qual foi resultada a Agenda 21, com compromissos

entre os países participantes, em prol do combate à pobreza e da redução dos gases de efeito estufa. A

Agenda 21 foi reformulada, com a definição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e,

posteriormente, com os atuais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Ao longo dos anos, o papel das empresas também foi se reformulando, tendo em vista não apenas o

desempenho financeiro como também a Responsabilidade Social Corporativa – que incorpora os valores

de “desenvolvimento sustentável”. Como integrantes da sociedade, as companhias passaram a

participar de discussões e a se comprometer com metas e objetivos, como os ODS e o Pacto Global.

Todos os participantes do Pacto Global assumem, inclusive, o compromisso de implementar os 10

Princípios em suas estratégias de negócio e operações diárias. Para tornar esse compromisso público e

transparente, os participantes devem publicar relatórios periódicos sobre os progressos realizados – a

Comunicação de Progresso (COP) e a Comunicação de Engajamento (COE). Caso as publicações não

sejam submetidas nos prazos determinados, as empresas podem ser expulsas do Pacto Global.

Tendo em vista a padronização e comparabilidade de informações, as práticas de gestão e os resultados

do desempenho social, ambiental e financeiro das empresas podem ser reportados de acordo com as

diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), referência mundial – desde 1999 – para elaboração dos

relatórios de sustentabilidade. As diretrizes da GRI foram evoluindo ao longo dos anos para acompanhar

as mudanças e demandas da sociedade. Para se desenvolver um relatório GRI, é necessário consultar

stakeholders internos e externos (inclusive fazer análise setorial de mercado) e, com isso, estabelecer

uma matriz de materialidade que congrega os temas relevantes para a companhia e que a nortearão no

reporte de suas formas de gestão e de seu desempenho no período. Segundo a GRI, globalmente há

mais de 58 mil reportes publicados, sendo 34 mil com base nas diretrizes da entidade.

Por sua vez, o Relato Integrado – criado pelo International Integrate Reporting Council (IIRC), uma

aliança internacional de reguladores, investidores, empresas, organismos de normalização, profissionais

de contabilidade e ONGs – apresenta uma proposta de relatório mais conciso, favorecendo uma melhor

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integração entre as gestão feita pela empresa dos capitais financeiro, manufaturado, intelectual,

humano, social, de relacionamento e natural. A publicação do Relato Integrado, contudo, não exclui a

possibilidade de publicação de tópicos da GRI. Dessa forma, as diretrizes podem ser combinadas,

permitindo que um relatório seja norteado tanto pela GRI quanto pelo Relato Integrado. Portanto, as

diretrizes são complementares e não excludentes.

O aumento da adesão para a elaboração dos relatórios é motivado pela percepção dos benefícios para

as companhias e está diretamente relacionado à construção de uma reputação corporativa mais

transparente e à oportunidade de responder de forma estruturada às demandas sobre a

responsabilidade socioambiental e econômica aos stakeholders.

No Brasil, desde a sanção da Lei nº 13.303/16, empresas públicas e sociedades de economia mista

devem observar alguns requisitos de transparência, entre eles a divulgação anual de relatório integrado

ou de sustentabilidade.

Embora a adesão à publicação de relatórios de sustentabilidade ainda seja majoritariamente voluntária,

pois não há nenhuma exigência para o setor privado, cada vez aumenta a demanda do mercado pela

transparência, governança corporativa e posicionamento por parte das empresas sobre suas formas de

gestão, de modo a demonstrar que as companhias possuem estratégias de negócio bem definidas,

conseguem gerar valor e sustentar seus modelos de negócio a curto, médio e longo prazos. Os relatórios

são, portanto, ferramentas de prestação de contas aos stakeholders e de comunicação direta entre as

companhias e as partes interessadas.

Além disso, os parâmetros ESG (Environmental, Social and Governance ou ASG - Ambiental, Social e de

Governança) são levados em consideração pelo mercado de capitais em seus instrumentos de

financiamento. Os títulos verdes, ou green bonds, por exemplo, são usados para a captação de recursos

para implantação ou refinanciamento de projetos com atributos ambientais e sociais. Trata-se de títulos

de dívida usados para captar recursos com o objetivo de implantar ou refinanciar projetos e compra de

ativos capazes de trazer benefícios ao meio ambiente ou contribuir para amenizar os efeitos das

mudanças climáticas. Desde 2018, a B3 dá visibilidade aos green bonds em seu sistema. A própria B3

mantém a iniciativa “Relate ou Explique para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”,

recomendando que as empresas listadas informem se elaboram relatório de sustentabilidade ou

integrado levando em conta os ODS. Entre 2012 e 2016, o Relate ou Explique questionava sobre a

publicação dos relatos.

Além dos títulos, outras iniciativas do mercado financeiro reforçam a importância e a relevância que o

tema vem ganhando ano após ano. Bolsas de valores de todo o mundo criaram índices de

sustentabilidade, congregando empresas que gerenciam riscos e aproveitam as oportunidades com base

no tripé que considera aspectos econômicos, sociais e ambientais. Segundo essa perspectiva, o

entendimento é que o investimento nos papéis dessas companhias é mais seguro, pois riscos e

oportunidades estão devidamente mapeados e as companhias demonstram publicamente sua

capacidade de geração de valor a longo prazo. Criado em 2005 no Brasil, o Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE) foi uma iniciativa pioneira na América Latina, voltada para a construção de uma

carteira de ações de companhias comprometidas com a sustentabilidade.

O ISE se somou a índices como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), da Bolsa de Nova York, e o

FTSE4Good, da Bolsa de Londres. Algumas bolsas, como a de Luxemburgo, mantêm guias para reporte

ESG – que consistem em um roteiro para empresas, emissores e gestores de ativos integrarem os fatores

ambientais, sociais e de governança corporativa em suas decisões de negócios, estratégias e operações.

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Nesse sentido, os Princípios para o Investimento Responsável (PRI) são uma iniciativa de investidores

em parceria com a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio Ambiente e o Pacto Global.

Os seis princípios listados buscam compreender as implicações do investimento sobre temas ambientais,

sociais e de governança, além de oferecer suporte para os signatários na integração desses temas com

suas decisões de investimento e propriedade de ativos. Lançado em 2006, o PRI conta com mais de 1.400

signatários em mais de 50 países, representando US$ 59 trilhões em ativos.

Mundialmente, iniciativas e relatórios de sustentabilidade ganham relevância e são demandados pelo

mercado. Há linhas de financiamento verdes, ratings e índices que financiam, atribuem notas e

congregam, respectivamente, empresas responsáveis e que fazem a gestão adequada dos aspectos ESG.

A tendência é de aumento da demanda por transparência e boas práticas de governança corporativa

tanto no exterior quanto no Brasil. Trata-se de um caminho sem volta em direção à gestão sustentável,

transparência, comunicação com stakeholders e integração de informações que englobem temas

ambientais, sociais e financeiros.

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5.2 Relação entre temas materiais e 20F

Para este relatório, destacamos os temas materiais relacionados aos fatores de risco, os fatores de risco

foram separados em dois grandes blocos:

a) riscos relacionados a Companhia e operações;

b) riscos relacionados ao Setor Elétrico.

Temas Materiais

Fatores de Risco Riscos Relacionados a Companhia e Operações

1. Governança Corporativa Somos controlados pelo Estado do Paraná, e as políticas e prioridades governamentais afetam diretamente nossas operações e podem ser conflitantes com os interesses de nossos investidores

1. Governança Corporativa Estamos expostos a comportamentos que são incompatíveis com nossos padrões éticos e de conformidade, e podemos não conseguir preveni-los, detectá-los ou remediá-los a tempo, o que pode causar efeitos adversos materiais em nossos resultados operacionais, condição financeira e reputação.

1. Governança Corporativa Nós podemos adquirir outras empresas no setor elétrico ou novas concessões de energia, como já fizemos no passado, o que poderia aumentar a nossa alavancagem financeira e afetar adversamente a nossa performance consolidada.

2. Eficiência operacional A construção e a expansão de nossos projetos de transmissão e geração de energia envolvem riscos significativos que podem exercer um efeito adverso sobre a Companhia.

2. Eficiência operacional Os serviços e materiais contratados podem não ter a qualidade esperada.

4. Desempenho econômico-financeiro

Estamos sujeitos a limitações quanto ao valor e a utilização de financiamento do setor público, que poderia nos impedir de obter financiamento e implantar nosso plano de investimento.

4. Desempenho econômico-financeiro

Estamos envolvidos em diversas ações judiciais que podem ter efeito adverso relevante sobre nosso negócio se seu desfecho nos for desfavorável.

4. Desempenho econômico-financeiro

Dependemos em grande parte da economia do Estado do Paraná.

4. Desempenho econômico-financeiro

Condições econômicas desfavoráveis no Estado do Paraná e os maiores preços de energia poderão afetar tanto a capacidade de pagamento por parte de nossos clientes de distribuição, assim como aumento nos valores de nossas perdas comerciais. Um aumento de nossas perdas comerciais ou recebíveis incobráveis poderiam afetar adversa e materialmente nossos negócios, condição financeira e resultado operacional.

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4. Desempenho econômico-financeiro

Nossas controladas e coligadas podem não ser bem-sucedidas.

4. Desempenho econômico-financeiro

Indisponibilidade de material e de mão-de-obra no prazo adequado, pode afetar os nossos negócios

4. Desempenho econômico-financeiro

Se não pudermos concluir nosso programa proposto de investimentos no prazo, a operação e o desenvolvimento de nosso negócio podem ser afetados adversamente.

6. Gestão ambiental Nossas operações de parques eólicos estão sujeitas a fatores climáticos e a incertezas relacionadas à velocidade do vento e descumprimento de cláusulas de desempenho mínimo estabelecidos em nossos contratos de autorização podem afetar negativamente nossos resultados.

7. Gestão de Riscos Ataques cibernéticos ou quebra de segurança de nosso data center podem resultar em interrupção de nossas operações ou vazamento de informações confidenciais da Companhia, de nossos clientes, de terceiros ou de partes interessadas e podem causar perdas financeiras, exposições legais e danos à nossa reputação

7. Gestão de Riscos Nossa administração identificou uma fraqueza material em nossos controles internos e concluiu que nossos controles internos sobre relatórios financeiros, com relação ao problema classificado como fraqueza material, não estavam em vigor em 31 de dezembro de 2018, o que pode afetar negativamente nossos negócios e nosso resultado operacional

8. Ambiente regulatório As regras para negociação de energia elétrica e condições de mercado podem afetar os preços de venda de energia elétrica.

10. Comunidades e investimento social

Estamos sujeitos a diversos riscos relacionados a questões socioambientais em nossos empreendimentos.

Temas Materiais Fatores de Risco

Riscos Relacionados com o Setor Elétrico Brasileiro

2. Eficiência operacional A construção, expansão e operação de nossas instalações e equipamentos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade envolvem riscos significativos que podem causar perda de receitas ou aumento de despesas.

2. Eficiência operacional Não temos segurança quanto à velocidade de nossa capacidade de inovação tendo em vista as mudanças que o setor de energia está passando, impulsionadas pelo avanço das tecnologias.

4. Desempenho econômico-financeiro

Parte de nossas receitas operacionais é proveniente de Consumidores Livres, que podem buscar fornecedores de energia alternativos quando seus contratos conosco expirarem.

4. Desempenho econômico-financeiro

Podemos ser obrigados a adquirir ou vender energia no mercado à vista (“spot”) a preços mais altos ou mais baixos se nossas projeções de demanda de energia não forem precisas, se houver falta de energia disponível no mercado regulado, ou se a energia contratada não

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for entregue, e podemos não ter direito a repassar quaisquer custos maiores ou perdas incorridas aos nossos Consumidores Finais.

4. Desempenho econômico-financeiro

Estamos sujeitos na venda de energia da comercializadora ao risco de crédito de contraparte, as contrapartes compradoras, assim como as contrapartes vendedoras podem inadimplir o contrato e estaremos sujeitos a venda de energia a outras bases de preço.

4. Desempenho econômico-financeiro

Somos estritamente responsáveis por quaisquer danos decorrentes de prestação inadequada de serviços de energia elétrica e nossas apólices de seguro podem não cobrir inteiramente tais danos.

6. Gestão ambiental e ecoeficiência

Nossos resultados operacionais dependem das condições hidrológicas atuais, que atualmente têm sido voláteis. O impacto da falta de água e as medidas adotadas pelo governo no sentido de preservar energia podem exercer um efeito adverso sobre nossos negócios, nossa condição financeira e nosso resultado operacional.

8. Ambiente regulatório Não temos certeza quanto à renovação de algumas de nossas concessões de geração e transmissão.

8. Ambiente regulatório A ANEEL pode nos penalizar por inobservância dos termos de nossas concessões ou das leis e regulamentos aplicáveis, e podemos não recuperar o valor integral de nosso investimento no caso de extinção de quaisquer de nossas concessões.

8. Ambiente regulatório Nossas receitas operacionais podem ser afetadas adversamente se a ANEEL tomar decisões quanto a nossas tarifas que nos sejam desfavoráveis.

8. Ambiente regulatório O quadro regulatório sob o qual operamos está sujeito a contestação judicial.

8. Ambiente regulatório Certos consumidores em nossa área de concessão de distribuição podem deixar de comprar energia da nossa unidade de distribuição.

8. Ambiente regulatório Nossos equipamentos, instalações e operações estão sujeitos a vários regulamentos ambientais e de saúde, que podem se tornar mais rígidos no futuro e resultar em maiores obrigações e maiores investimentos de capital.

Fonte: 20-F COPEL