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Relé de Proteção do Motor REM610 REM610 Manual de Referência Técnica

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Relé de Proteção do MotorREM610REM610

Manual de Referência Técnica

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Conteúdo

Direitos Autorais .......................................................................... ...... 7

1. Introdução ................................................................. ..... 91.1. Este manual.............................................................. ......9

1.2. Use dos símbolos ...................................................... ......9

1.3. Público alvo ............................................................. .... 10

1.4. Documentação do produto ........................................... .... 10

1.5. Convenções do documento .......................................... .... 10

1.6. Revisões de documentos ............................................. .... 11

2. Informações de segurança............................................. ... 13

3. Visão geral do produto ................................................ ... 153.1. Uso do relé .............................................................. .... 15

3.2. Características ........................................................... .... 15

4. Aplicação .................................................................. ... 174.1. Requisitos ................................................................ .... 17

4.2. Configuração ............................................................ .... 17

5. Descrição Técnica....................................................... ... 215.1. Descrição funcional.................................................... .... 21

5.1.1. Funções do produto ........................................... 21

5.1.1.1. Funções de proteção ....................... .... 21

5.1.1.2. Entradas ....................................... .... 21

5.1.1.3. Saídas.......................................... .... 22

5.1.1.4. Partida de emergência ..................... .... 22

5.1.1.5. Inibição de reinício ........................ .... 22

5.1.1.6. Partida do motor ............................ .... 23

5.1.1.7. Corrente nominal da unidade protegida.... 23

5.1.1.8. Registrador de distúrbios ................. .... 24

5.1.1.9. Painel frontal ................................ .... 24

5.1.1.10. Memória não volátil ....................... .... 25

5.1.1.11. Auto supervisão............................. .... 25

5.1.1.12. Sincronização de tempo .................. .... 26

5.1.2. Medições ......................................................... 27

5.1.3. Configuração .................................................... 28

5.1.4. Proteção .......................................................... 30

5.1.4.1. Diagrama de bloco ......................... .... 30

5.1.4.2. Proteção de sobrecarga térmica ......... .... 31

5.1.4.3. Supervisão de partida...................... .... 37

5.1.4.4. Proteção contra curto circuito ........... .... 38

5.1.4.5. Proteção contra sub-corrente ............ .... 39

5.1.4.6. Proteção de falha à terra.................. .... 40

5.1.4.7. Proteção de desbalanceamento.......... .... 41

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Emitido em: 25.11.2003Versão: A/22.08.2014

5.1.4.8. Proteção de inversão de fase ............ .... 42

5.1.4.9. Contador de tempo cumulativo departidas ........................................ .... 43

5.1.4.10. Proteção de falha de disjuntor .......... .... 43

5.1.4.11. Proteção de temperatura (opcional).... .... 44

5.1.4.12. Ajustes ........................................ .... 48

5.1.4.13. Dados técnicos das funções deproteção ....................................... .... 59

5.1.5. Supervisão do circuito de disparo ......................... 63

5.1.6. Indicadores LEDs e mensagens de indicação deoperação .......................................................... 64

5.1.7. Contador do tempo de funcionamento do motor ...... 65

5.1.8. Valores de demanda ........................................... 65

5.1.9. Testes de comissionamento.................................. 66

5.1.10. Registrador de distúrbios..................................... 66

5.1.10.1. Função......................................... .... 66

5.1.10.2. Dados do registrador de distúrbio...... .... 66

5.1.10.3. Controle e indicação de status deregistrador de distúrbio ................... .... 67

5.1.10.4. Disparando ................................... .... 68

5.1.10.5. Configurações e descarga ................ .... 68

5.1.10.6. Código de evento do registrador dedistúrbios ..................................... .... 68

5.1.11. Dados gravados dos eventos passados ................... 69

5.1.12. Portas de Comunicação....................................... 71

5.1.13. IEC 60870-5-103 protocolo de comunicaçãoremota............................................................. 72

5.1.14. Protocolo remoto de comunicação Modbus. ............ 75

5.1.14.1. Perfil do Modbus ........................... .... 76

5.1.15. Parâmetros de protocolo de comunicação dobarramento SPA ................................................ 90

5.1.15.1. Códigos de evento ......................... .. 104

5.1.16. Sistema de Auto Supervisão (IRF) ...................... 108

5.1.16.1. Auto-supervisão do módulo RTD...... ...110

5.1.17. Parametrização do relé.......................................111

5.2. Descrição de design ................................................... ...111

5.2.1. Conexões de entrada/saída..................................111

5.2.2. Conexões de comunicação serial .........................116

5.2.3. Dados técnicos................................................ 120

6. Exemplos de Aplicação................................................ ..1256.1. Cálculos da configuração ............................................ .. 125

6.1.1. Fator de escala de unidade protegida ................... 125

6.1.2. Proteção de sobrecarga térmica .......................... 125

6.1.2.1. Seleção do fator p de ponderação...... .. 126

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6.1.2.2. Tempo de stall seguro para partidas aquente.......................................... .. 128

6.1.2.3. Verificação do tempo de stall seguroestabelecido para partidas a frio ........ .. 133

6.1.2.4. Verificação do tempo de stall seguroestabelecido para uma partida simples .. 134

6.1.2.5. Nível de inibição de reinício, θi ........ .. 1346.1.2.6. Nível de alarme anterior, θi.............. .. 1346.1.2.7. Multiplicador da constante de tempo,

Kc .............................................. .. 135

6.1.3. Supervisão de partida ....................................... 135

6.1.3.1. Supervisão da partida com base nocálculo de estresse térmico............... .. 135

6.1.3.2. Verificação da necessidade deinterruptor de velocidade ................. .. 135

6.1.4. Contador de tempo cumulativo de partidas ........... 136

6.1.5. Proteção contra curto circuito............................. 136

6.1.6. Proteção contra desequilíbrio e reversão de fase .... 137

6.1.6.1. Selecionando o valor de início para oestágio I2> ................................... .. 137

6.1.6.2. Selecionando a constante de tempo,K2 .............................................. .. 137

6.1.6.3. Conexão com dois transformadores decorrente bifásicos ........................... .. 138

6.1.7. Proteção de falha à terra ................................... 138

6.1.7.1. Correntes de falha à terra virtuais deestabilização.................................. .. 139

6.1.7.2. Aumentando a sensibilidade daproteção de falha à terra .................. .. 139

6.1.8. Proteção de falha de disjuntor ............................ 139

6.1.9. Proteção de temperatura (opcional) ..................... 139

6.2. Proteção de um motor controlado por disjuntor ............... .. 140

6.3. Proteção de um motor em uma temperatura ambiente quenão seja 40°C ........................................................... .. 141

6.4. Proteção de um motor controlado por contator ................ .. 142

6.5. Proteção de objetos não-rotativos.................................. .. 143

6.6. Proteção de falha à terra em uma rede isolada oucompensada .............................................................. .. 144

6.7. Proteção de falha à terra em uma rede solidamente aterrada.. 144

7. Informação de pedidos................................................. ..145

8. Listas de verificação.................................................... ..147

9. Abreviações ............................................................... ..155

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Direitos AutoraisAs informações neste documento estão sujeitas a alteração sem aviso e não devemser interpretadas como um compromisso da ABB Oy. A ABB Oy não assumeresponsabilidade por qualquer erro que possa aparecer neste documento.

Em nenhum caso a ABB Oy deve ser responsável pelos danos diretos, indiretos,especiais, incidentais ou consequenciais de qualquer natureza ou tipo a partir do usodeste documento, nem ser responsável por danos incidentais ou consequenciais quesurgem a partir do uso de qualquer software ou hardware descritos neste documento.

Este documento e suas partes não devem ser reproduzidos ou copiados sempermissão por escrito da ABB Oy e seu conteúdo não pode ser transmitido aqualquer terceiro, nem utilizado para fins não autorizados.

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1. Introdução

1.1. Este manual

Este manual fornece informações completas sobre o relé de de REM610 e suasaplicações, com foco nas descrições técnicas do relé.

Para mais informações sobre revisões anteriores, consulte a Seção 1.6. Revisões dedocumentos.

Consulte o Manual de Operação para instruções em como usar a interface homem-máquina (IHM) do relé, também chamado de man-machine interface (MMI), e oManual de Instalação para instalação do relé.

1.2. Use dos símbolos

Esta publicação inclui os seguintes ícones que apontam para as condições segurasou para outras informações importantes:

O ícone de alerta elétrico indica a presença de um perigo que poderesultar em choque elétrico.

O ícone de alerta indica a presença de um perigo que pode resultar emdano pessoal.

o ícone de atenção indica informações importantes ou alertarelacionados ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar apresença de um perigo que pode resultar na corrupção do software ouno dano aos equipamentos e à propriedade.

O ícone de informação alerta o leitor sobre fatos e condiçõesrelevantes.

o ícone de dica indica conselho, por exemplo, como desenvolver seupróprio projeto ou como usar uma certa função.

Apesar de os riscos de advertência serem relacionados a ferimentos pessoais, énecessário entender que sob certas condições operacionais, a operação noequipamento danificado pode resultar em desempenho degradado no processo,conduzindo a ferimento ou morte. Portanto, cumpra totalmente com todos os avisosde advertência e de cuidado.

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1.3. Público alvo

Este de ajuda on-line é direcionado para operadores e enenheiros para os usonormal e para a configuração do produto.

1.4. Documentação do produto

Além do relé e deste manual, a entrega contém a seguinte documentação específicado relé:

Tabela 1.4.-1 Documentação do produto REM610

me ID do documento

Manual de Instalação 1MRS752265-MUM

Manual de Referência Técnica 1MRS752263-MUM

Manual do Operador 1MRS752264-MUM

1.5. Convenções do documento

As seguintes convenções são usadas para a apresentação dos materiais:

* Empurrar o botão de navegação na interface homem-máquina (HMI) a estruturado menu é apresentada por meio dos ícones do botão de pressão, por exemplo:

Para navegar entre as opções, utilize e .

* Os caminhos do menu HMI são apresentados conforme a seguir:

Use os botões de seta para selecionar CONFIGURAÇÃO\COMUNICAÇÃO\CONFIGURAÇÕES SPA \SENHA SPA.

* Nomes do parâmetro, nomes do menu, relé indicação mensagens e visualizaçõesdo relé HMI são mostradas na fonte Courier, por exemplo:

Use os botões de seta para monitorar outros valores medidos nos menusVALORES DE DEMANDA e DADOS DO HISTÓRICO.

* As mensagens HMI são mostradas entre aspas quando são boas para seremdestacadas para o usuário, por exemplo:

Quando você armazena uma nova senha, o relé confirma a seleção ao piscar “- - -” uma vez na tela.

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1.6. Revisões de documentos

Versão Revisão doIED

Data Histórico

A C 22.08.2014 Traduzido da versão em inglês G(1MRS752263)

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2. Informações de segurança

Os conectores podem ter tensões perigosas, mesmo que a tensãoauxiliar esteja desconectada.

A não-observação pode resultar em morte, ferimentos ou danosmateriais substanciais.

Somente um eletricista competente está autorizado para realizar ainstalação elétrica.

Os regulamentos de segurança elétrica nacional e local devem sempreser seguidos.

A estrutura do dispositivo deve ser cuidadosamente aterrada.

Quando a unidade de plug-in for separada da carcaça, não toque dentroda carcaça. A carcaça interna do relé pode conter potencial de tensãoalta e tocá-la pode causar danos pessoais.

O dispositivo contém componentes sensíveis à descarga eletrostática.O toque desnecessário nos componentes eletrônicos deve ser, portanto,evitado.

Romper a fita de vedação na alavanca superior do dispositivo resultarána perda da garantia e a operação apropriada não será mais assegurada.

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3. Visão geral do produto

3.1. Uso do relé

O relé de proteção de motor REM610 é um relé de proteção multifunção versátilprincipalmente desenvolvido para proteger motores em um extenso campo deaplicação de motores.

O relê baseia-se num ambiente microprocessado. Um sistema de auto-supervisãomonitora continuamente o funcionamento do relê.

O IHM possui um display de cristal líquido (LCD) tornando o controle local do reléseguro e fácil.

O controle local do relê via comunicação serial pode ser realizado com umcomputador ligado à porta de comunicação frontal. O controle remoto pode serrealizado através do conector traseiro ligado ao sistema de controle e monitoramentoatravés do barramento de comunicação serial.

3.2. Características

* Supervisão de partida de motor trifásico baseada em cálculo de desgaste térmicocom capacidade de bloqueio por interruptor de velocidade

* Proteção de sobrecorrente trifásica de tempo definido e capacidade de bloqueiopor interruptor de velocidade

* Proteção de curto circuito trifásico com característica de tempo definido ouinstantâneo

* Proteção de subcorrente (perda de carga) trifásica com característica de tempodefinido

* Proteção de falha à terra de ajuste alto com característica de tempo definido.* Proteção de sobrecarga térmica trifásica* Proteção trifásica de desequilíbrio baseado na corrente de sequência negativa de

fase com característica de tempo mínimo definido inverso* Proteção de reversão de fase baseada em corrente de sequência negativa de fase* Contador de tempo de partida cumulativa com função de inibição de reinício* Proteção de falha de disjuntor* Proteção de temperatura estágios com característica de tempo definido* Função de partida de emergência* Módulo RTD opcional

* com seis entradas de medição* suporta termistores PTC e diversos sensores RTD* Três entradas digitais adicionais isoladas galvanicamente

* Quatro entradas precisas de corrente* Sincronização de tempo por meio de uma entrada digital* Supervisão do circuito de disparo* Frequência nominal selecionável pelo usuário 50/60 Hz

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* Três contatos de saída de potência normalmente abertos* Dois contatos de saída de sinal* Funções de contato de saída livremente configuráveis para a operação desejada* Duas entradas digitais galvânicamente isoladas e três entradas digitais

galvânicamente isoladas no RTD módulo opcional* Registrador de distúrbio

* Registra até 80 segundos* Trip por um ou vários sinais de entrada internas digitais* Registras quatro canais analógicos e até oito canais digitais selecionáveis pelo

usuário* Taxa de amostragem ajustável

* Memória não volátil para:* Até 100 códigos de eventos com time stamp* Valores de configuração* Dados de registro de distúrbio* Dados gravados dos últimos cinco eventos com time stamp* Indicação de operação, mensagens e LEDs indicado o status no momento da

falha de energia* IHM com LCD alfanumérico e botões de navegação

* Suporte a oito LEDs programáveis* Suporte multi-língua* Proteção de password selecionável pelo usuário para o IHM* Display dos valores primários de corrente* Valores de demanda* Todos os ajustes podem ser modificados com um PC* Conexão de comunicação frontal: sem fio ou por meio de cabo* Módulo de comunicação traseira opcional com fibra óptica plastica, fibra óptica

combinada (plastico e vidro) ou conexão RS-485 para comunicação do sistemausando o protocolo de comunicação SPA-bus, IEC 60870-5-103 ou Modbus(RTU and ASCII)

* Bateria reserva para relógio em tempo real* Supervisão de troca de bateria* Auto supervisão contínua de eletrônicos e software* Unidade de plug-in destacável

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4. AplicaçãoREM610 é um relé de proteção multifunção versátil desenvolvido principalmentepara proteção de motores assíncronos MV padrão médio e grande em um alto rangede aplicações de motor. Ele lida com as condições de falha do motor durante oarranque, funcionamento normal, em marcha lenta e resfriamento em paralisação,em aplicações, por exemplo de bomba, ventilador, moinho ou triturador.

O grande número de proteções integradas tornam o REM610 uma proteçãocompleta contra danos ao motor. O relé pode ser usado tanto com unidadescontroladas por disjuntores quando controladas por contator.

REM610 pode igualmente ser utilizado para proteger, por exemplo, cabos dealimentadores e transformadores de potência que requerem proteção de sobrecargatérmica e, por exemplo, proteção de sobrecorrente monofásica, bifásica ou trifásicaou de falha à terra.

O grande número de entradas digitais e os contatos de saída permite um amplocampo de aplicações.

4.1. Requisitos

Para assegurar operação correta e segura do relé, é recomendado que seja realizadamanutenção preventiva a cada cinco anos quando o relé esta operando nascondições especificadas; veja Tabela 4.1.-1 e Seção 5.2.3. Dados técnicos.

Quando estiver sendo usado para relógio de tempo real e funções de gravação dedados, a bateria deve ser substituída a cada cinco anos.

Tabela 4.1.-1 Condições ambientais

Faixa de temperatura recomendada (contínuo) -10...+55°C

Limite da faixa de temperatura (a curto prazo) -40...+70°C

Influência da temperatura na precisão de operação do relé de proteção dentroda faixa especificada de temperatura de serviço.

0.1%/°C

Faixa de temperatura de transporte e armazenamento -40...+85°C

4.2. Configuração

A configuração apropriada da matriz de contato de saída permite o uso dos sinaisdos estágios de proteção como funções de contato. Os sinais de início podem serutilizados para bloqueio de relés de proteção cooperantes e sinalização.

A Fig. 4.2.-1 e Fig. 4.2.-2 representa REM610 com configuração padrão: todos ossinais de trip são roteados para o trip do disjuntor. Na Fig. 4.2.-1 a corrente residualé medida via transformador de corrente de núcleo equilibrado e na Fig. 4.2.-2 viaconexão somatória das correntes dos transformadores de fase. Fig. 4.2.-3 representaREM610 conectado a um motor controlado por contator com os trips roteados aotrip do contator via relés de sinal.

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Figura 4.2.-1 Diagrama de conexão, exemplo 1

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Figura 4.2.-2 Diagrama de conexão, exemplo 2

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A050152_2

Figura 4.2.-3 Diagrama de conexão, exemplo 3

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5. Descrição Técnica

5.1. Descrição funcional

5.1.1. Funções do produto

5.1.1.1. Funções de proteção

Tabela 5.1.1.1.-1 Símbolos IEC e números de dispositivo IEEE

Descrição da função Símbolo IEC Número IEEE do dispositivo

Proteção de sobrecarga térmicatrifásica

θ> 49M

Supervisão da partida de motorcom base no cálculo de estressetérmico

Is2ts 48/14

Proteção de sobrecorrentetrifásica de tempo definido,ajuste de estágio baixo

Is> 51/14

Proteção de curto-circuitotrifásico instantâneo ou de tempodefinido, ajuste estágio alto

I>> 50/51

Proteção de desequilíbrio detempo inverso com base emcorrente de fase de sequêncianegativa

I2> 46

Proteção de inversão de fase REV 46R

Proteção de subcorrente detempo definido (perda de carga)

I< 37

Proteção de falha à terrainstantânea ou de tempo definido

I0> 50N/51N

Contador de tempo cumulativode partida e função de inibiçãode reinício

∑tsi 66

Proteção de falha de disjuntor CBFP 62BF

Proteção de temperaturautilizando sensores outermistores RTD

ThA>, ThB> 49/38

Relé de bloqueio 86

Para descrições de funções de proteção, consulte a Seção 5.1.4.13. Dados técnicosdas funções de proteção.

5.1.1.2. Entradas

O relé é fornecido com quatro entradas de energização, duas entradas digitais e trêsentradas digitais opcionais controladas por uma tensão externa. Três das entradas deenergização são para as corrente de falha à terra.

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As funções das entradas digitais são determinadas com os interruptores SGB. Paradetalhes, consultar a Seção 5.2.1. Conexões de entrada/saída e Tabela 5.1.4.12.-8,Tabela 5.2.1.-1 e Tabela 5.2.1.-5.

5.1.1.3. Saídas

O relé é fornecido com:

* Três contatos de saída de saídas de potência (PO1, PO2 and PO3)* Dois contatos de sinal de saída (SO1 and SO2)

Os grupos de interruptores SGR1...são usados para rotear os sinais dos estágios deproteção, o sinal de partida do motor e o sinal de trip externo para a saída depotência desejada. A duração mínima de pulso pode ser configurada como 40 ou 80ms e as saídas de potência podem todas ser configuradas para serem bloqueadas.

5.1.1.4. Partida de emergência

A função de partida de emergência permite partidas do motor mesmo que a inibiçãode reinício tenha sido ativada. A função é ativada em SGB1...5. A partida deemergência será ativada quando a entrada digital selecionada estiver energizada econtinuará ativa por dez minutos. Na borda de subida do sinal de partida deemergência,

* o nível térmico calculado será levemente abaixo do nível de inibição reiníciopara permitir ao menos uma partida do motor

* O valor do contador de tempo cumulativo de partidas será levemente abaixo doajuste de inibição de reinício para permitir ao menos uma partida do motor

* os valores ajustados de temperatura de trip do estágios ThA> e ThB> serãoincrementados em 10 porcento

* o sinal de inibição será ignorado.

Os valores de ajuste de trip do estágios ThA> e ThB> serão incrementados em dezporcento e o sinal de inibição de reinício externo será ignorado enquanto a partidade emergência estiver ativada. Uma nova partida de emergência não pode ser feitaaté que o sinal de partida de emergência tenha sido restabelecido e o tempo departida de emergência de dez minutos ter expirado. A ativação do sinal de início deemergência gerará um código de eventos, que não pode ser escondido do relatóriode eventos.

5.1.1.5. Inibição de reinício

O sinal de inibição de reinício é usado para inibir a partida do motor quando o motorestiver aquecido, por exemplo. O sinal de inibição de reinício é roteado por padrãopara PO3, mas pode ser desmarcado no SGF1. O sinal será ativado quando qualqueruma das seguintes condições existir:

* o sinal de trip por qualquer estágio de proteção está ativo* o sinal de inibição de reinício do estágio de proteção térmica está ativo.

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* o sinal de inibição de reinício do estágio Σtsi está ativo.* o sinal de inibição de reinício está ativo

O tempo estimado para a próxima partida do motor, por exemplo, quando o sinal deinibição é resetado, pode ser acessado tanto pela IHM quanto pelo barramento SPA.

Se a função de inibição de reinício tenha sido ativada (SGF1/7=0),SGR3 será sobrescrito.

5.1.1.6. Partida do motor

Uma situação de partida do motor é definida por meio das correntes de fase daseguinte forma:

* A partida de motor inicia (o sinal de partida do motor é ativado) quando o valorde corrente máxima aumenta a partir de um valor abaixo de 0.12 x In, porexemplo, o motor está parado, para um valor acima de 1.5 x In dentro de umtempo menor do que 60 ms.

* A partida do motor termina (o sinal de partida do motor é resetado) quando todasas correntes de fase caem abaixo de 1.25 x In e permanece por pelo menos 200ms.

O tempo de partida do motor da última partida do motor pode ser acessado via IHMe lido com o parâmetro SPAV3.

O sinal de partida do motor é encaminhado para os contatos de saída com osinterruptores de grupos de interruptores SGR1...SGR5.

Todas indicações de operação no display LCD serão excluídos quandouma partida de motor inicia.

5.1.1.7. Corrente nominal da unidade protegida

Um fator de escala, escala PU, pode ser ajustado para as correntes de fase. Isto irápermitir diferenças entre a corrente nominal da unidade protegida e a entrada deenergização. Consequentemente, a corrente nominal do relé pode ser ajustada paraser igual a corrente de carga plena(FLC) do motor. Um fator de escala, In, pode serajustado para as correntes de fase. Isto irá permitir diferenças entre a correntenominal da unidade protegida e a entrada de energização. Consequentemente, acorrente nominal do relé pode ser ajustada para ser igual a corrente de carga plena(FLC) do motor.

Os ajustes de corrente das funções de proteção são relacionados ao valor de correntenominal escalonado, FLC. As correntes medidas são exibidas tanto quanto valoresprimários ou como múltiplos da corrente nominal escalonada. Os valores decorrente nos dados registrados são exibidos como múltiplos da corrente nominal.

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O fator de escala afeta a precisão da operação das funções de proteção,com exceção da proteção de falha à terra. A precisão de operaçãoestabelecida para cada função de proteção apenas se aplica quando ofator de escala for 1.

Se a escala PU é ajustada para 0.5, a corrente máxima medida é 25 xcorrente de plena carga do motor.

A escala PU não afeta a corrente de falha à terra, I0.

5.1.1.8. Registrador de distúrbios

O relé inclui um registrador de distúrbio que registra os valore medidosmomentâneos ou as curvas RMS dos sinais medidos, e até oito sinais digitaisselecionáveis pelo usuário: os sinais de entrada digital e os sinais internos dosestágios de proteção. Qualquer sinal digital pode ser ajustado para disparar ogravador tanto na borda de descida quanto na de subida.

5.1.1.9. Painel frontal

O painel frontal do relé contém:

* Alfanumérico 2 × 16 characters’ LCD com luz traseira e controle de contrasteautomático

* Trêsindicadores LEDs (verde, amarelo, vermelho) com funcionalidade definida* Oito indicadores LEDs (vermelho) programáveis.* Seção push-button do IHM com quatro botões de seta e botôes para clear/

cancelar e enter, usado na navegação na estrutura do menu e no ajuste dosvalores de configuração

* Porta de comunicação serial ópticamente isoladas como indicador LED.

Existem duas senhas de IHM diferentes; uma senha principal de configuração doIHM para alterar toda a configuração e uma senha para comunicação do IHMsomente para alterar as configurações de comunicação.

As senhas IHM podem ser ajustador para proteger todos os valores modificáveispelo usuários de serem alterados por pessoas não autorizadas. Tanto a senha deconfiguração IHM quanto a senha de comunicação IHM permanecem inativas e nãosão requisitadas para alteração de valores de parâmetros até que a senha padrão IHMseja substituída.

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Digitar a senha IHM via parâmetro ou comunicação com sucesso podeser selecionado como um código de evento a ser gerado. Este recursopode ser usado para indicar as atividades de interação via IHM local.

Para maiores informações sobre o IHM, consulte o Manual de Operação.

5.1.1.10. Memória não volátil

O relé pode ser configurado para armazenar diversos dados em uma memória nãovolátil, o que retém seus dados também em caso de perda da tensão auxiliar (tendoem vista que a bateria tenha sido inserida e está carregada). Mensagens de indicaçãode operação e LEDs, o número de inícios do motor, dados do registrador dedistúrbio, dados e códigos gravados podem ser todos configurados para seremarmazenados na memória não-volátil, enquanto que valores de ajustes são semprearmazenados no EEPROM. O EEPROM não requer um backup de bateria.

5.1.1.11. Auto supervisão

O relé do sistema de auto-supervisão gerencia situações de falha de tempo deexecução e informa ao usuário sobre uma falha existente. Existem dois tipos deindicações de falha: falha interna do relé (IRF) indicações e avisos.

Quando o sistema de auto supervisão detecta uma falha interna permanente do relé,o que interrompe a operação do relé, o indicador verde LED (ready) irá piscar. Aomesmo tempo, o contato IRF (também referido como reléIRF), que é normalmenteativo, desativa e um código de falha aparece no LCD. O código de falha é numéricoe identifica o tipo de falha.

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A040278

Figura 5.1.1.11.-1 IRF permanente:

O código IRF pode indicar:

* Sem resposta no teste de contato de saída* Memória de parâmetro de programa ou de trabalho defeituosa* Erro de tensão de referência interna

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Em caso de aviso, o relé continua a operar com total ou reduzida funcionalidade e oindicador verde LED (ready) permanece aceso como em operação normal. Umamensagem de indicação de falha (ver Fig. 5.1.1.11.-2), com um código de falhapossível (ver Fig. 5.1.1.11.-3), aparece no LCD indicando o tipo de falha.

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Figura 5.1.1.11.-2 Aviso com mensagem de texto

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Figura 5.1.1.11.-3 Aviso com código numérico

Para códigos de falha, consulte a Seção 5.1.16. Sistema de Auto Supervisão (IRF).

5.1.1.12. Sincronização de tempo

Sincronização de tempo do relógio em tempo real usando um protocolo decomunicação ou através de uma entrada digital.

Quando a sincronização for realizada através de comunicação serial, o tempo éescrito diretamente no relógio do relé em tempo real.

Qualquer entrada digital pode ser configurada para sincronização de tempo eutilizada tanto para sincronização minutos-pulso ou sincronização do segundo-pulsoO pulso de sincronização é selecionado automaticamente e depende do intervalo detempo dentro do qual o pulso ocorre. O tempo deve ser definido uma vez, queratravés de comunicação serial ou manualmente através da IHM.

Quando o tempo é definido via comunicação serial e sincronização de pulso deminuto é utilizado, somente ano-mês-dia-hora-minuto é escrito no relógio do reléem tempo real, e quando a sincronização do segundo pulso é usada, somente ano-mês-dia-hora-minuto-segundo é escrito. O relógio de tempo real do relé seráarredondado para o segundo inteiro ou minutos, dependendo se a sincronização dopulso de segundos ou minutos é usada. Quando o horário é ajustado via IHM, ohorário inteiro é escrito no relógio de tempo real do relé.

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Se a sincronização de pulso difere mais do que ±0.05 segundos para a sincronizaçãode segundo-pulso ou ±2 segundos para a sincronização de minuto-pulso do relógiode tempo real do relé, o pulso de sincronização é rejeitado.

A sincronização de tempo é sempre disparada na borda de subida do sinal de entradadigital. O tempo é ajustado em passos de cinco milissegundos por pulso desincronização. A precisão típica atingida com a sincronização de tempo via entradadigital é de ±2.5 milissegundos para segundo-pulso e ±5 milissegundos paraminuto-pulso.

O comprimento do pulso do sinal de entrada digital não afeta asincronização de tempo.

Se as mensagens de sincronização de tempo são recebidas de umprotocolo de comunicação também, eles terão que ser sincronizadosdentro de ±0.5 minutos para sincronização minuto-pulso ou ±0.5segundos para sincronização segundo-pulso. Caso contrário, o relógiodo relé em tempo real dá saltos repentinos de minutos ou segundos emqualquer direção. Se for possível que as mensagens de sincronizaçãodo protocolo de comunicação sejam atrasadas mais do que 0,5segundos, a sincronização de pulso em minutos deve ser usada.

5.1.2. Medições

A tabela abaixo exibe os valores medidos que podem ser acessados via IHM.

Tabela 5.1.2.-1 Valores medidos

Indicador Descrição

L1 Corrente medida na fase L1

L2 Corrente medida na fase L2

L3 Corrente medida na fase L3

I0 Corrente de falha à terra medida

I2 Corrente NPS calculada

θ Nível térmico

Tempo de partida Hora da partida da última partida do motor

Σts Contador de tempo cumulativo de partidas

Inib. Rein. Tempo para a próxima partida possível do motor

Tempo de duração Tempo de funcionamento do motor

Max ILs Corrente de fase máxima durante a partida do motor

Max IL Corrente de fase máxima após a partida do motor

Max I0 Corrente de falha à terra máxima após a partida do motor

Min IL Corrente de fase máxima após a partida do motor

Min I0 Corrente de falha à terra mínima após a partida do motor

I1_min A corrente média das três correntes fase-a-fase durante umminuto

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Indicador Descrição

In_min A corrente média das três correntes fase-a-fase durante ointervalo de tempo específico

Max I A corrente média de um minuto máxima do In_min

RTD1 Temperatura do RTD1a)

RTD2 Temperatura do RTD2a)

RTD3 Temperatura do RTD3a)

RTD4 Temperatura do RTD4a)

RTD5 Temperatura do RTD5a)

RTD6 Temperatura do RTD6a)

Th1 Termistor 1, valor da resistênciaa)

Th2 Termistor 2, valor da resistênciaa)

a) Opcional

5.1.3. Configuração

A Fig. 5.1.3.-1 ilustra como os sinais digitais e os internos podem ser configuradospara se obter a funcionalidade necessária da proteção.

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Figura 5.1.3.-1 Diagrama de sinais

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As funções do relé são selecionadas com os interruptores dos grupos deinterruptores SGF, SGB, SGR e SGL. A soma de verificação dos grupos deinterruptores se encontram em SETTINGS no menu IHM. As funções dosinterruptores são explicadas em detalhe nas tabelas SG_ correspondentes.

5.1.4. Proteção

5.1.4.1. Diagrama de bloco

Entradas digitais

Entradas digitais opcionais(Módulo RTD)

Grupos de comutação para entradas digitais

Grupo de ajusteSincronização de tempo

Entradas analógicas

Entradas RTD opcionais(Módulo RTD)

A linha tracejada indica funcionalidade opcional.

1) Indicação Stall de comutador de velocidade2) Início de emergência3) Limpar indicações por sinal de entrada digital4) Limpar indicações e liberar contatos de saída por sinal de entrada digital5) Resetar indicações e valores memorizados; liberar contatos de saída por sinal de entrada digital

Funções de relé de proteção

Partida do motor

Termistor, Th

Registrador de distúrbio, DR(4 canais analógicos + até 8 canais digitais)

Grupos de comutação para LEDS programáveis

Trip CBFPDR ativado

LEDs programáveis

Grupos de comutação para contatos de saída

Aviso

Saídas digitais(Contatos de saída)

INDICAÇÃO IRFINÍCIO/INDICAÇÃO DE ALARMEINDICAÇÃO DE TRIP

LED de indicação de IRF (verde), Início/Alarme (amarelo) e LEDs de indicação de Trip (vermelho)

A050200_2

Figura 5.1.4.1.-1 Diagrama de bloco

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5.1.4.2. Proteção de sobrecarga térmica

A proteção contra sobrecarga térmica detecta sobrecargas de curto e longo prazossob condições de carga variável. O aquecimento do motor segue uma curvaexponencial, o valor nivelado que é determinado pelo valor quadrado da corrente decarga.

A corrente de plena carga do motor é definida por meio do fator de escala daunidade protegida e determina o nível de trip térmico do estágio θ>, θt. O tempo destall seguro, t6x, determina o tempo de operação do estágio para uma corrente decarga de 6 x FLC sem carga prévia.

Se o módulo RTD tiver sido instalado, RTD6 pode ser selecionado para medir atemperatura ambiente. A seleção é feita em SGF4. No entanto, se o RTD6 não forutilizado para medição da temperatura ambiente ou se o módulo RTD não foiinstalado, a proteção térmica será usará a temperatura ambiente ajustada, Tamb.

A temperatura ambiente é utilizada para determinar o FLC interno. A tabelo abaixomostra como o FLC interno é modificado.

Tabela 5.1.4.2.-1 Modificação de FLC interna

Temperatura ambiente FLC interno

<+20°C FLC x 1.09

20...<40°C FLC x (1.18 - Tamb x 0.09/20)

40°C FLC

>40...65°C FLC x (1 - [(Tamb - 40)/100])

>+65°C FLC x 0.75

Há duas curvas térmicas: uma que caracteriza as sobrecargas de curto e longo prazoe que também é usada para desarmar e outra que é usada para monitorar a condiçãotérmica do motor. O fator de ponderação p determina a proporção do aumentotérmico das duas curvas. Para motores com partida direta com tendências de pontoquente, o fator de ponderação é geralmente estipulado em 50%. Quando protegerobjetos sem tendências de ponto quente, por exemplo, motores com soft starters, ecabos, o fator de ponderação p é definido como 100 %.

Quando uma ou várias correntes de fase excederem o FLC interno em mais de cincoporcento, a capacidade interna inteira do motor será usada pelo após um tempodeterminado pelo FLC interno, o ajuste de tempo de stall seguro e a carga prévia domotor. Quando o nível térmico (influenciado pelo histórico térmico do motor)exceder ao limite de nível de alarme estabelecido, θa>, o estágio gerará um sinal dealarme, e quando o nível térmico exceder ao nível de inibição de reiníciotérmicoestabelecido, θi>, o estágio gerará um sinal de inibição . O tempo para a próximapartida possível do motor pode ser lida com o parâmetro SPAV52 ou via IHM.Quando o nível térmico exceder o nível de trip, θt>, o estágio irá gerar um sinal detrip. Para tempos de operação, veja Fig. 5.1.4.2.-1... Fig. 5.1.4.2.-4.

A proteção térmica opera de forma diferente dependendo do valor do fator deponderação p. Por exemplo, se p for estabelecido em 50%, a proteção térmicaconsiderará as tendências de ponto quente do motor e fará a distinção entre estresse

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térmico de curto prazo e histórico térmico de longo prazo. Após um período curto deestresse térmico, por exemplo a partida de um motor, o nível térmico começa adiminuir muito rapidamente, simulando o nivelamento dos pontos quentes. Comoconsequência, a probabilidade de que partidas sucessivas serão permitidas aumenta.

Se p for ajustado em 100%, o nível térmico diminuirá lentamente após umacondição de carga pesada. Isso faz com que a proteção seja adequada paraaplicações onde nenhum ponto quente é esperado.

A capacidade reduzida do motor para resfriar durante paralisação é levada em contaao se ajustar a constante de tempo de resfriamento para que esta seja mais longa doque a constante de tempo de aquecimento. O multiplicador da constante de tempo,Kc, é a razão entre o tempo de resfriamento e a constante de tempo de aquecimento edetermina a taxa de resfriamento do motor parado.

No ligamento, o nível térmico será ajustado para aproximadamente 70 % dacapacidade térmica do motor. Isto irá assegurar que o estágio irá disparar dentro deuma margem de tempo segura. Sob uma condição de baixa carga, o nível térmicocalculado se aproximará lentamente do nível térmico do motor.

Em um nível de alarme prévio inferior, conectar a alimentação auxiliarpara o relé irá causar um alarme térmico devido à inicialização do níveltérmico em 70 %. O nível térmico pode ser resetado via IHM durante aenergização.

O nível térmico pode ser redefinido ou alterado via comunicação serial,o que irá gerar um código de evento.

Na borda de subida do sinal de partida de emergência o nível térmicoserá ajustado abaixo do nível de inibição térmica de religamento. Istopermitirá pelo menos uma partida do motor mesmo que o nível térmicotenha excedido o nível de inibição térmica de religamento.

Quando o estágio θ> inicia durante a partida do motor, nem um sinal deinício nem um código de evento serão gerados.

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Figura 5.1.4.2.-1 Curvas de trip quando não há carga prévia e p=20...100%.

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Figura 5.1.4.2.-2 Curvas de trip em carga prévia 1 x FLC e p=100%

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Figura 5.1.4.2.-3 Curvas de trip em carga prévia 1 x FLC e p=50%

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Figura 5.1.4.2.-4 Curvas de trip em carga prévia 1 x FLC e p=20%

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5.1.4.3. Supervisão de partida

A supervisão de partida pode ser baseada ou na proteção contra subcorrente comtempo definido ou cálculo de estresse térmico. A seleção é feita em SGF3, sendoque o padrão é o cálculo de estresse térmico.

A supervisão de partida pode ser baseada na proteção contra subcorrente comtempo definido

O estágio de ajuste não direcional, Is>, detecta sobrecorrente causada por umasobrecarga ou curto circuito, por exemplo. Quando uma ou várias correntes de faseexcederem o valor de ajuste de início do estágio Is>, o estágio irá gerar um sinal deinício após um tempo de início de ~ 50 ms. Quando o tempo ajustado de operaçãoexpira, o estágio vai gerar um sinal de trip.

O estágio será resetado quando as três correntes de fase caírem abaixo do valor deajuste de início do estágio. O tempo de reset depende de quão acentuada é a queda:se a correntes de fase caírem abaixo de 0.5 x Is>, o estágio será resetado em 10 ms;se as correntes de fase caírem abaixo de Is> mas não abaixo de 0.5 x Is>, o estágioserá resetado em 50 ms.

É possível bloquear o trip do estágio baixo de sobrecorrente aplicando um sinal deentrada digital ao relé.

Uma desvantagem da supervisão de partida baseada na proteção de sobrecorrentecom tempo definido é que o tempo operacional é fixo e não pode ser estendidodurante condições de baixa tensão.

O estágio Is> não pode ser utilizado simultaneamente com o estágio Is2

x ts. O

Quando o estágio Is> inicia durante a partida do motor, nenhum sinalde início será gerado.

Supervisão da partida com base no cálculo de estresse térmico

O estágio Is2 x ts detecta o desgaste térmico causado por um rotor bloqueado durante

uma partida de motor, por exemplo. O estágio pode ser estabelecido para iniciar ouquando as condições para partida do motor forem atendidas ou quando uma oudiversas correntes de fase excederem o valor de início estabelecido. A seleção é feitaem SGF3.

Quando o estágio Is2 x ts tiver sido ajustado ara iniciar quando as condições de

partida do motor forem atingidas, o estágio irá calcular o valor de desgaste térmico,I2 x t, enquanto as condições para partida do motor forem atingidas e comparadas aovalor de referência, Is

2 x ts. O valor de referência é estabelecido para igualar a

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quantidade de estresse térmico acumulado durante uma partida normal do motor. Oestágio não gerará um sinal de partida separado. Quando o valor de referência forexcedido, a fase gerará um sinal de trip. O estágio será resetado 240 ms após apartida do motor ter terminado e o motor estiver funcionando.

Quando o estágio Is2 x ts tiver sido ajustado para iniciar quando uma ou várias

correntes de fase excederem o valor de ajuste de início (IL>Is), o estágio irá gerar umsinal de início após um tempo de início de ~ 100 ms’ e calcular o desgaste térmico,I2 x t, até que as três correntes de fase tenham caído abaixo do valor de ajuste departida. Quando o valor calculado excede o valor de referência, Is

2 x ts, o estágio vaigerar um sinal de trip. O estágio será resetado 240 ms depois que todas as três fasesde corrente tenham caído abaixo do valor de início da fase.

O tempo operacional é calculado conforme mostrado abaixo: No entanto, o menortempo operacional possível do estágio Is

2 x ts é ~300 ms.

t sI t

Is s⎡⎣ ⎤⎦

( )=> × >

2

2(1)

t = tempo operacional

Is> = corrente de partida estabelecida do motor

ts> = tempo de partida estabelecida do motor

I = valor de corrente de fase

Uma vantagem da supervisão de partida com base no cálculo de estresse térmico éque o tempo operacional será automaticamente estendido durante condições debaixa tensão, já que depende da corrente de partida do motor.

O estágio Is2x ts não pode ser usado simultaneamente com o estágio

Is>.

Supervisão de partida com interruptor de velocidade

Na caso do tempo de stall seguro ser mais curto do que o tempo de partida do motorrelatado pelo fabricante do motor, tal como acontece com motores do tipo ExE, porexemplo, um interruptor de velocidade no eixo do motor é exigido para darinformações sobre se o motor está acelerando durante a partida dele. O interruptorde velocidade deve ser aberto em paralisação e fechado durante aceleração.

Os estágios Is> e Is2 x ts serão bloqueados durante a ativação da entrada do

interruptor de velocidade.

5.1.4.4. Proteção contra curto circuito

A proteção de curto circuito não direcional detecta sobrecorrentes causadas porcurtos circuitos entre bobinas, fase à fase e fase à terra.

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Quando uma ou várias correntes excedem o valor de ajuste de início do estágio I>>,o estágio irá gerar um sinal de início depois de um tempo de início de ~ 50 ms.Quando o tempo de ajuste da característica de tempo definido expirar, o estágio vaigerar um sinal de trip. O estágio alto de sobrecorrente pode ser dado comoinstantâneo ajustando-se o tempo de operação para o valor mínimo, por exemplo,0.05 s. O estágio será resetado em 50 ms após as três correntes de fases terem caídoabaixo do valor de ajuste de início do estágio.

O valor de ajuste de início do estágio I>> pode ser ajustado para dobrarautomaticamente durante uma situação de partida de motor, por exemplo, quando oobjeto a ser protegido está sendo conectado a rede. Consequentemente, um valor deajuste de início abaixo do nível de corrente de inrush da conexão pode serselecionado para o estágio. Nesse caso, a proteção contra curto circuito aindadetectará sobrecorrente causada por um rotor travado quando o motor estiverfuncionando, que, por sua vez, pode ser causada por falha de rolamentos, porexemplo. A seleção é feita em SGF3.

Quando a duplicação automática estiver em uso e a escala PU tiversido ajustada muito baixa, deve-se ter certeza de que o valor de ajusteduplicado de início do estágio I>> não exceda a corrente máximamedida.

Se a escala PU é ajustada para 0.5, a corrente máxima medida é 25 xcorrente de plena carga do motor.

É possível bloquear o trip do estágio alto de sobrecorrente aplicandoum sinal de entrada digital ao relé.

O estágio alto de sobrecorrente pode ser ajustado como inoperante noSGF3 para evitar que o contator em um drive controlado por contatoropere em correntes muito elevadas. Este estado será indicado portraços no display LCD e por “999” quando o valor de ajuste de início élido via comunicação serial.

Quando o estágio I>> inicia durante a partida do motor, nenhum sinalde início será gerado.

5.1.4.5. Proteção contra sub-corrente

A proteção contra sub-corrente não-direcional detecta perda de carga, causada poruma bomba danificada ou uma correia transportadora quebrada, por exemplo, epode ser usada em aplicações nas quais a sub-corrente é considerada uma condiçãode falha.

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Quando as três correntes de fase caírem abaixo do valor de ajuste de início doestágio I<, o estágio vai gerar um sinal de início depois de um tempo de início de ~300 ms. Quando o tempo ajustado de operação expira, o estágio vai gerar um sinalde trip. Para evitar o trip de um motor desenergizado, o estágio I< será ajustadocomo inoperante quando todas as correntes de fase caírem abaixo de doze porcentodo FLC do motor.

O estágio de subcorrente será resetado 350 ms depois que uma ou várias correntesde fase excederem o valor de ajuste de início do estágio.

É possível bloquear o trip do estágio de sobrecorrente aplicando um sinal de entradadigital ao relé.

O estágio I< pode ser ajustado como inoperante no SGF3. Este estado será indicadopor traços no display LCD e por “999” quando o valor de ajuste de início é lido viacomunicação serial.

Quando o estágio I< inicia durante a partida do motor, nenhum sinal deinício será gerado.

5.1.4.6. Proteção de falha à terra

A proteção de corrente de falha à terra detecta correntes de falha à terra causadas porenvelhecimento e ciclo térmico, por exemplo.

Quando a corrente de falha à terra excede o valor de ajuste de início do estágio I0>,o estágio irá gerar um sinal de início após um tempo de início de ~ 50 ms. Quando otempo de ajuste da característica de tempo definido expirar, o estágio vai gerar umsinal de trip. O estágio pode ser dado como instantâneo ajustando-se o tempo deoperação para o valor mínimo, por exemplo, 0.05 s. O estágio de falha à terra seráresetado 50 ms após a corrente de falha à terra tenha caído abaixo do valor de ajustede início do estágio.

É possível bloquear o trip do estágio de falha à terra aplicando-se um sinal naentrada digital do relé.

O estágio I0> pode ser ajustado como inoperante no SGF3. Este estado será indicadopor traços no display LCD e por “999” quando o valor de ajuste de início é lido viacomunicação serial.

Para evitar a operação do contator em um drive controlado por contator emcorrentes de fase muito altas, a falha à terra do estágio pode ser ajustado para inibidoquando uma ou várias corrente de fases excederem o FLC do motor quatro, seis ouoito vezes. A seleção é feita em SGF4.

Quando o estágio I0> inicia durante a partida do motor, nenhum sinalde início será gerado.

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A escala PU não afeta a corrente de falha à terra , In.

5.1.4.7. Proteção de desbalanceamento

A proteção de desbalanceamento de tempo mínimo inverso definido (IDMT) ébaseada na corrente de sequência negativa de fase (NPS) calculada e detectadesbalanceamento entre as fase IL1, IL2 e IL3, causado por exemplo, por um condutorrompido. Desequilíbrio de fase em uma rede alimentando o motor causarásobreaquecimento do rotor.

Quando valor de corrente NPS calculado excede o valor de ajuste de início doestágio I2>, o estágio vai gerar um sinal de início de um tempo de ~ 100 ms’ deinício. Quando o tempo calculado de operação expira, o estágio vai gerar um sinalde trip. O tempo operacional depende do valor da corrente: quanto maior a corrente,mais rápido o tempo operacional. Oestágio de desbalanceamento será resetado em200 ms após a corrente NPS cair abaixo do valor de ajuste de início do estágio.

A proteção de desbalanceamento será inibida quando todas as correntes de fasecairem abaixo de 12 porcento da FLC do motor ou uma ou mais correntes de faseexcedam a FLC do motor.

É possível bloquear o trip do estágio de desbalanceamento aplicando um sinal deentrada digital ao relé.

Estágio I2> pode ser ajustado como inoperante no SGF3. Este estado será indicadopor traços no display LCD e por “999” quando o valor de ajuste deinício é lido viacomunicação serial.

O tempo operacional é calculado conforme mostrado abaixo:

t s KI I

⎡⎣ ⎤⎦ ( ) ( )=

− >2

22

22 (2)

t = tempo operacional

I2 = corrente NPS

I2> = valor de ajuste de início

K2 = ajuste de constante de tempo igual à constante do motor, I22 x t (fornecida pelo

fabricante do motor)

Quando o estágio I2> inicia durante a partida do motor, nenhum sinalde início será gerado.

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Estágio I2> será bloqueado durante o trip dol estágio de reversão defase.

A figura abaixo ilustra as características de curva de tempo inversa do estágio I2>.

�� ���� ���� ��!��

! !� !�� !��� !���� !�����

�"!

!

����" #��

����"�#��

����"!#��

��$��

�$%

A050427_2

Figura 5.1.4.7.-1 Curvas de tempo inverso do estágio I2>

5.1.4.8. Proteção de inversão de fase

A proteção de reversão de fase é baseada no valor de corrente de sequência negativade fase NPS calculada durante a partida do motor, causado por fases incorretamenteconectadas, que por sua vez faz o motor girar no sentido oposto.

Quando o valor de corrente NPS calculada excede 75 porcento do valor máximo decorrente de fase, o estágio de reversão de fase (REV) irá gerar um sinal de trip apósum tempo fixo de 200 ms’ operação.

O estágio será resetado em 200 ms após o valor de corrente NPS calculado tenhacaído abaixo de 75 porcento do valor máximo de corrente de fase.

O estágio de reversão de fase pode ser ajustado como inoperante no SGF3.

O estágio de desbalanceamento será bloqueado durante o trip doestágio de reversão de fase.

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5.1.4.9. Contador de tempo cumulativo de partidas

O contador de tempo de partida cumulativa detecta tentativas de partida frequentesdemais, as quais causam superaquecimento do motor.

O tempo de partida de todas as partidas do motor é adicionado a um registrador, Σts.Quando o valor do registrador excede o valor de ajuste de inibição de reinício, Σtsi,qualquer tentativa de reinício do motor será inibido.

O tempo para a próxima possível partida do motor depende da taxa de contagemregressiva do contador de tempo de partida, ΔΣts/Δt, ou seja, a taxa em que o valordo registrador decrementa. Por exemplo, se o fabricante do motor permite ummáximo de três partidas de 60 s’ do motor em quatro horas, Σtsi deve ser ajustadoem 2 x 60 s + margem = 121 s e ΔΣts/Δt para 60 s/4 h = 15 s/h; veja a figura abaixo.

Inibição de reinício ativada

Iniciar 3

Iniciar 2

Iniciar 1

Próximo início possível

A050428

Figura 5.1.4.9.-1 Operação do contador de tempo de partida cumulativa

O valor de registro diminuirá durante a partida do motor também.

Se a partida emergencial tiver sido ativada, uma partida do motor serápermitida embora o valor de registro exceda o valor de inibição dereinício definido.

5.1.4.10. Proteção de falha de disjuntor

A proteção de falha de disjuntor (CBFP) detecta situações em que o o disjuntorcontinua fechado quando o disjuntor deveria ter operado.

Se um sinal de trip gerado via PO1 ainda está ativo e a corrente não tiver sidocortada após o tempo de operação do CBFP tiver expirado, o CBFP gera um sinal detrip através da saída PO2.

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O CBFP não é ativado em caso de:

* Alarme ou trip do estágio de proteção térmica* Alarme ou trip de um estágio de temperatura* Trip do estágio de reversão de fase* Trip externo

O CBFP também pode ser selecionado para ser ativado externamente aplicando-seum sinal de entrada digital ao relé. Neste caso, o CBFP gera um sinal de trip atravésda saída PO2 se a corrente não tiver sido cortada no fim do tempo de operaçãoajustado.

O disparo externo é inibido quando todas as correntes de fase caírem abaixo de 12porcento do FLC do motor, isto é, paralisado.

O disparo interno é selecionado ativando-se o CBFP no SGF e o disparo externoativando-se o CBFP no SGB.Ambas opções de disparo podem ser selecionadas aomesmo tempo.

Normalmente, o CBFP controla o disjuntor acima. No entanto, ele também pode serutilizado para disparo através de circuitos de trip redundantes do mesmo disjuntor,tendo em vista que o disjuntor tenha duas bobinas de trip.

5.1.4.11. Proteção de temperatura (opcional)

A proteção de temperatura detecta temperaturas muito altas nos rolamentos ebobinas dos motores, por exemplo, medidas por sensores RTD ou termistores.

O módulo RTD opcional inclui seis entradas divididas em dois grupos: RTD1...3modelo ThA e RTD4...6 ThB. Entradas RTD1 e RTD4 também podem ser usadascomo termistores.

As entradas de ThA podem ser usadas para medição de temperatura do estator e asentradas ThB para medição de temperatura nos rolamentos e ambiente, porexemplo.

Cada entrada RTD pode ser ajustada como inoperante. Este estado vai ser indicadopor traços no display LCD e por “-999” quando os parâmetros são lidos viabarramento SPA. Quando os sensores/termistores RTD não são utilizados, traçosserão mostrados no display LCD e “-999”/”999” quando os parâmetros são lidos viacomunicação serial.

Todas entradas RTD são ajustadas como inoperantes quando o módulode auto supervisão do RTD detecta uma falha.

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Proteção de temperatura por meio de sensores RTD

Um valor de alarme, Ta1...6>, e um valor de trip, Tp1...6>, são definidos para cadaentrada de modo separado. Quando uma ou várias temperaturas medidas excederemseus valores de alarme definidos, Ta1...3>/Ta4...6>, a fase ThA>/ThB> gerará umsinal de alarme no final do tempo operacional definido. Quando uma ou váriastemperaturas medidas excedem o seu valor de trip, Tp1...3>/Tp4...6>, estágioThA>/ThB> vai gerar um sinal de trip quando o tempo de operação expirar.

O sinal de alarme do ThA>/ThB> será resetado em 800 ms depois que astemperaturas caírem abaixo de seus respectivos valores ajustados de alarme(Ta1...3>/Ta4...6>) e o sinal de trip em 800 ms depois que as temperaturas caíremabaixo de seus respectivos valores ajustados de trip (Tp1...3>/Tp4...6>).

RTD6 pode ser usado para medir a temperatura ambiente para o estágiode proteção térmica. Nesse caso, Ta6> e Tp6> não estará em uso. Esteestado vai ser indicado por traços no display LCD e por “-999” quandoos ajustes de alarme/trip são lidos via barramento SPA.

Enquanto a partida de emergência estiver ativada, Tp1...6> seráaumentado em 10%.

Proteção de temperatura usando termistores

REM610 suporta termistores PTC.

Quando a entrada RTD1/RTD4 é usada com termistores, um valor de trip, Thp1>/Thp2>, é ajustado para a entrada respectiva.

Quando a resistência do termistor excede o valor de ajuste de trip, Thp1>/Thp2>,estágio ThA>/ThB> vai gerar um sinal de trip quando o tempo fixo de 2s deoperação expirar.

O sinal de trip do ThA>/ThB> será resetado em 800 ms depois que a resistênciatenha caído abaixo do valor de ajuste de trip Thp1>/Thp2>.

Conexão do sensor/termistor RTD

Durante a conexão dos sensores e termistores RTD às entradas RTD, um cabo deblindagem dupla deve ser utilizado; A proteção do cabo deve ser conectada aoparafuso de aterramento nos chassis no painel traseiro do relé.

Os sensores e termistores RTD devem ser conectados às entradas RTD de acordocom o princípio de conexão à três fios. Consequentemente, a resistência do fio serácompensada de forma automática. O sensor/termistor RTD é conectado nos

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terminais positivo e negativo, e o lado negativo do sensor/termistor RTD ao terminalcomum. Os conectores conectados ao terminal positivo e comum têm de ser domesmo tipo e comprimento.

-

+

GmA

DIFF

+

-

-

+

GmA

DIFF

+

-

Comum

Comum

Sensor /termistor RTD

Sensor /termistor RTD

A050429

Figura 5.1.4.11.-1 Conexão do sensor/termistor RTD

Temperatura RTD vs. resistência

Valores de resistência (Ω) dos sensores RTD em temperaturas específicas sãoapresentadas na tabela abaixo.

Tabela 5.1.4.11.-1 Valores de resistência de sensores RTD

Temperatura °C Platina TCR 0.00385 Níquel TCR 0.00618 Bronze TCR0.00427

Níquel TCR0.00672

Pt 100 Pt 250 Pt 1000 Ni 100 Ni 120 Cu 10 Ni 120 US

-40 84.27 210.68 842.7 79.1 94.92 7.49 92.76

-30 88.22 220.55 882.2 84.1 100.92 - -

-20 92.16 230.4 921.6 89.3 107.16 8.26 106.15

-10 96.09 240.23 960.9 94.6 113.52 - -

0 100.00 250 1000 100.0 120 9.04 120.00

10 103.90 259.75 1039 105.6 126.72 - -

20 107.79 269.48 1077.9 111.2 133.44 9.81 134.52

30 111.67 279.18 1116.7 117.1 140.52 - -

40 115.54 288.85 1155.4 123.0 147.6 10.58 149.79

50 119.40 298.5 1194 129.1 154.92 - -

60 123.24 308.1 1232.4 135.5 162.36 11.352 165.90

70 127.07 317.68 1270.7 141.7 170.04 - -

80 130.89 327.23 1308.9 148.3 177.96 12.12 182.84

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Temperatura °C Platina TCR 0.00385 Níquel TCR 0.00618 Bronze TCR0.00427

Níquel TCR0.00672

Pt 100 Pt 250 Pt 1000 Ni 100 Ni 120 Cu 10 Ni 120 US

90 134.70 336.75 1347 154.9 185.88 - -

100 138.50 346.25 1385 161.8 194.16 12.90 200.64

120 146.06 365.15 1460.6 176.0 211.2 13.67 219.29

140 153.58 383.95 1535.8 190.9 229.08 14.44 238.85

150 - - - 198.6 238.32 - -

160 161.04 402.6 1610.4 206.6 247.92 15.22 259.30

180 168.46 421.15 1684.6 223.2 267.84 - 280.77

200 175.84 439.6 1758.4 240.7 288.84 - 303.46

220 - - - 259.2 311.04 - 327.53

240 - - - 278.9 334.68 - 353.14

250 194.07 485.18 1940.7 289.2 347.04 - -

260 - - - - - - 380.31

300 212.02 530.05 2120.2 - - - -

350 229.67 574.18 2296.7 - - - -

400 247.04 617.6 2470.4 - - - -

450 264.11 660.28 2641.1 - - - -

500 280.90 702.25 2809 - - - -

550 297.39 743.48 2973.9 - - - -

600 313.59 783.98 3135.9 - - - -

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Termistor 1

Alarme

Termistor 2

Alarme1

Alarme2

Alarme3

Alarme4

Alarme5

Alarme6

Alarme

A050430_2

Figura 5.1.4.11.-2 Estágios de agrupamento de temperatura

5.1.4.12. Ajustes

Existem dois grupos alternativos de configuração disponíveis, grupos 1 e 2.Qualquer um destes grupos de ajustes pode ser usado como os ajustes atuais, um porvez. Ambos grupos tem seus respectivos registradores. Ao se alternar entre osgrupos de ajustes, todo um grupo de ajustes pode ser alterado ao mesmo tempo. Istopode ser feito das seguintes maneiras:

Configuração de grupo:

* Via IHM* Acessando o parâmetro V150 via comunicação serial

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Seleção de grupo:

* Mudança entre grupo 1 e grupo 2 é realizada por meio de uma entrada digital.

Mudança entre grupos de ajustes por meio da seleção de grupo temmais prioridade do que por meio de configuração de grupo.

Os valores de ajustes podem ser alterados via IHM ou com um PC com o programaRelay Setting Tool.

Antes de o relé ser conectado a um sistema, deve-se assegurar que ele estáconfigurado da forma correta. Caso haja qualquer dúvida, os valores estabelecidosdevem ser lidos com os circuitos de trip do relé desconectados ou testados com umainjeção de corrente; consulte a seção Check lists para ter informações adicionais.

Tabela 5.1.4.12.-1 Valores de configuração

Configuração Descrição Range de configuração Configuração-padrão

PU scale Fator de escala da unidadeprotegida

0.50...2.50a) 1

t6x Tempo de stall seguro 2...120 sb) 2 s

p Fator de ponderação 20...100% 50 %

Kc Multiplicador da constante detempo

1...64 1

θa> Nível de alarme anterior 50...100% 95%

θi> Nível de inibição de reinício 20...80% 40%

Tamb Temperatura ambiente 0...70°C 40°C

Is>/In Corrente de partida do motor ouvalor de início do estágio Is>

1.00…10.0 x In 1.00 x In

ts> Tempo de partida do motor outempo de operação do estágio Is>

0,30...80,0 s 0,30 s

I>>/In Valor de início do estágio I>> 0.50...20.0 x In 1.00 x In

t>> Tempo de operação do estágioI>>

0,05...30,0 s 0,05 s

I0>/In Valor de início do estágio I0> 1.0...100% In 1.0% In

t0> Tempo de operação do estágioI0>

0,05...300 s 0,05 s

I</In Valor de início do estágio I< 30...80% In 50% In

t< Tempo de operação do estágio I< 2...600 s 2 s

I2>/In Valor de início do estágio I2> 0.10…0.50 x In 0.20 x In

K2 Constante de tempo do estágioI2> na característica IDMT

5...100 5

Σtsi Valor de inibição de reinício 5...500 s 5 s

ΔΣts/Δt Taxa de contagem regressiva docontador de tempo de partida

2...250 s/h 2 s/h

CBFP Tempo de operação do CBFP 0,10...60,0 s 0,10 s

Ta1> Valor de alarme Ta1> 0...200°C 0°C

ta1> Tempo de operação ta1> 1...100 s 1 s

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Configuração Descrição Range de configuração Configuração-padrão

Tp1> Valor de trip Tp1> 0...200°C 0°C

tp1> Tempo de operação tp1> 1...100 s 1 s

Ta2> Valor de alarme Ta2> 0...200°C 0°C

ta2> Tempo de operação ta2> 1...100 s 1 s

Tp2> Valor de trip Tp2> 0...200°C 0°C

tp2> Tempo de operação tp2> 1...100 s 1 s

Ta3> Valor de alarme Ta3> 0...200°C 0°C

ta3> Tempo de operação ta3> 1...100 s 1 s

Tp3> Valor de trip Tp3> 0...200°C 0°C

tp3> Tempo de operação tp3> 1...100 s 1 s

Ta4> Valor de alarme Ta4> 0...200°C 0°C

ta4> Tempo de operação ta4> 1...100 s 1 s

Tp4> Valor de trip Tp4> 0...200°C 0°C

tp4> Tempo de operação tp4> 1...100 s 1 s

Ta5> Valor de alarme Ta5> 0...200°C 0°C

ta5> Tempo de operação ta5> 1...100 s 1 s

Tp5> Valor de trip Tp5> 0...200°C 0°C

tp5> Tempo de operação tp5> 1...100 s 1 s

Ta6> Valor de alarme Ta6> 0...200°C 0°C

ta6> Tempo de operação ta6> 1...100 s 1 s

Tp6> Valor de trip Tp6> 0...200°C 0°C

tp6> Tempo de operação tp6> 1...100 s 1 s

Thp1> Valor de trip Thp1> 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩ

Thp2> Valor de trip Thp2> 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩa) O fator de escala daunidade protegida tem apenas um ajuste e portanto a mudança entre os grupos de ajuste não se aplicam.b) O passo da configuração 0.5.

Máscaras de grupos de interruptores e parâmetros

Os ajustes podem ser alterados e as funções do relé selecionado pelo grupo deinterruptores SG_selector Os grupos de interruptores são baseados em software e,desta forma, não são físicos e não podem ser encontrados no hardware do relé.

Um soma de verificação é utilizada para verificar se as chaves foram definidascorretamente. A figura abaixo mostra um exemplo de cálculo de soma deverificação.

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Trocar Posição Fator Valornúmero influenciador

Soma de verificação

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Figura 5.1.4.12.-1 Exemplo de cálculo de soma de verificação de um grupo deinterruptores SG_ selector

Quando a soma de verificação, calculada conforme o exemplo acima, se igual àsoma de verificação do relé, os interruptores no grupo de interruptores foremdefinidos apropriadamente.

Os ajustes padrões de fábrica dos interruptores e dos cálculos de verificaçãocorrespondentes são apresentados nas tabelas abaixo.

SGF1...SGF5

Os grupos de interruptores SGF1...SGF5 são usados para configuração das funçõesdesejadas conforme abaixo:

Tabela 5.1.4.12.-2 SGF1

Interruptor Função Configuração-padrão

SGF1/1 Seleção do recurso de selo para PO1 0

SGF1/2 Seleção do recurso de selo para PO2 0

SGF1/3 Seleção do recurso de selo para PO3 0

* Quando o interruptor estiver na posição 0 e o sinal de medição quecausa o trip cair abaixo do valor de ajuste de início, o contato desaída vai retornar ao seu estado inicial.

* Quando o interruptor esta na posição 1, o contato de saída vaipermanecer ativo através do sinal de medição que causou o trip cairabaixo do valor de ajuste de início.

Um contato de saída fechado pode ser destravado tanto através da IHMquanto a partir de uma entrada digital ou do barramento serial.

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Interruptor Função Configuração-padrão

SGF1/4 Duração mínima do pulso para SO1 e SO2 0

* 0=80 ms* 1=40 ms

SGF1/5 Duração mínima de pulso para PO1, PO2 e PO3 0

* 0=80 ms* 1=40 ms

A seleção do recurso de selo para PO1, PO2 e PO3sobrescreverá esta função.

SGF1/6 CBFP 0

* 0 =CBFP não está em uso* 1 = o sinal para PO1 vai iniciar um temporizador que irá gerar umsinal atrasado para PO2, contanto que a falta não seja eliminada antesdo tempo de operação de CBFP tenha expirado.

SGF1/7 Função de inibição de reinício 0

* Quando o interruptor está na posição 0, o sinal de inibição de reinícioserá roteado para PO3.

* Quando o interruptor está na posição 1, o sinal de inibição de reinícionão será roteado para PO3.

SGF1/8 Aviso de falha externa 0

* Quando o interruptor estiver na posição 1, o sinal de aviso dasupervisão do circuito de trip é roteado para SO2.

Para evitar conflitos, SGR5 deve ser ajustado em 0quando SGF1/8=1.

ΣSGF1 0

Tabela 5.1.4.12.-3 SGF2

Interruptor Função Configuração-padrão

SGF2/1 Modo de operação do alarme de indicação do estágio θ> 0

SGF2/2 Modo de operação da indicação de início do estágio Is>a) 0

SGF2/3 Modo de operação da indicação de início do estágio I>>a) 0

SGF2/4 Modo de operação da indicação de início do estágio I<a) 0

SGF2/5 Modo de operação da indicação de início do estágio I0> 0

SGF2/6 Modo de operação da indicação de início do estágio I2> 0

SGF2/7 Modo de operação da indicação de alarme do estágio ThA> 0

SGF2/8 Modo de operação da indicação de alarme do estágio ThB> 0

* 0 = a indicação de início vai automaticamente ser excluído assim quea falha tenha desaparecido

* 1 = selado. A indicação de início vai permanecer ativa mesmo que afalha tenha desaparecido.

ΣSGF2 0a) Além disso, a(s) fase(s) que causou o início será mostrada no display LCD.

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Tabela 5.1.4.12.-4 SGF3

Interruptor Função Configuração-padrão

SGF3/1 Inibição do estágio I>> 0

SGF3/2 Inibição do estágio I< 1

SGF3/3 Inibição do estágio I0> 0

SGF3/4 Inibição do estágio I2> 0

SGF3/5 Inibição do estágio REV 0

* Quando o interruptor está na posição 1, o estágio é inibido.

SGF3/6 Supervisão de partida* 0 = com base no cálculo de estresse térmico* 1 = com base na proteção contra sobrecorrente de tempo definido

0

SGF3/7 Critério de partida para o estágio Is2 x ts

* 0 = oestágio vai iniciar quando as condições para partida do motorsão atendidas

* 1 = oestágio vai iniciar quando uma ou várias correntes de faseexcederem o valor de ajuste de inicio

0

SGF3/8 Duplicação automática do valor de início do estágio I>>* Quando o interruptor está na posição 1, o ajuste do valor de início doestágio vai automaticamente ser dobrada em situações de alto inrush

0

ΣSGF3 2

Tabela 5.1.4.12.-5 SGF4

Interruptor Função Configuração-padrão

SGF4/1 e SGF4/2 Inibição do estágio I0> quando uma ou várias correntes de faseexcederem o FLC do motor

0 0

SGF4/1 SGF4/2

x 4 1 0

x 6 0 1

x 8 1 1

SGF4/3 Seleção de temperatura ambiente* 0 = temperatura ambiente definida* 1 = temperatura ambiente do RTD6

Se o módulo RTD não tiver sido instalado, a temperatura ambienteestabelecida será usada.

0

ΣSGF4 0

Tabela 5.1.4.12.-6 SGF5

Interruptor Função Configuração-padrão

SGF5/1 Seleção do recurso de selo para LED1 programável 0

SGF5/2 Seleção do recurso de selo para LED2 programável 0

SGF5/3 Seleção do recurso de selo para LED3 programável 0

SGF5/4 Seleção do recurso de selo para LED4 programável 0

SGF5/5 Seleção do recurso de selo para LED5 programável 0

SGF5/6 Seleção do recurso de selo para LED6 programável 0

SGF5/7 Seleção do recurso de selo para LED7 programável 0

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Interruptor Função Configuração-padrão

SGF5/8 Seleção do recurso de selo para LED8 programável 0

* Quando o interruptor estiver na posição 0 e o sinal roteado ao LEDfor resetado, o LED programável será apagado.

* Quando o interruptor estiver na posição 1, o LED programávelpermanecerá aceso apesar de o LED programável ser resetado.

Um LED programável selado pode ser destravado quer através da IHM,uma entrada digital ou o barramento serial.

ΣSGF5 0

SGB1...SGB5

O sinal DI1 é roteado para as funções abaixo com os interruptores do grupo deinterruptores SGB1, o sinal DI2 com o do SGB2, e assim por diante.

Tabela 5.1.4.12.-7 SGB1...SGB5

Interruptor Função Configuração-padrão

SGB1...5/1 * 0 = indicações não são removidas pelo sinal de entrada digital* 1 = indicações são removidas pelo sinal de entrada digital

0

SGB1...5/2 * 0 = indicações não são removidas e os sinais de saída selados nãosaão destravados pelo sinal de entrada digital

* 1 = indicações são removidas e os sinais de saída selados não saãodestravados pelo sinal de entrada digital

0

SGB1...5/3 * 0 = indicações e valores memorizados não são removidos e contatosde saída selados não são removidos pelo sinal de entrada digital

* 1 = indicações e valores memorizados são removidos e contatos desaída selados não são removidos pelo sinal de entrada digital

0

SGB1...5/4 Alternando entre os grupos de ajustes 1 e 2 usando a entrada digital* 0 = o grupo de ajuste não pode ser modificado utilizando a entradadigital

* 1 = o grupo de ajuste pode ser modificado utilizando a entrada digitalQuando a entrada digital é energizada, o grupo de ajustes 2 seráativado e, caso não seja, o grupo de ajustes 1 será ativado.

Quando SGB1...5/4 é ajustado para 1, é importanteque a entrada tenha o mesmo ajuste em ambos osgrupos de ajustes.

0

SGB1...5/5 Trip externo pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/6 Disparo externo do CBFP pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/7 Inibição de reinício externo pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/8 Ativando a partida de emergência pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/9 Bloqueio do estágio Is2 x ts ou Is> pelo sinal de entrada digital (entrada

de chaveamento rápido)0

SGB1...5/10 Bloqueio do estágio I>> pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/11 Bloqueio do estágio I< pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/12 Bloqueio do estágio I0> pelo sinal de entrada digital 0

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Interruptor Função Configuração-padrão

SGB1...5/13 Bloqueio do estágio I2> pelo sinal de entrada digital 0

SGB1...5/14 Sincronização de tempo pelo sinal de entrada digital 0

ΣSGB1...5 0

SGR1...SGR5

Os sinais de início, trip e alarme dos estágios de proteção, o sinal de partida domotor e o sinal de trip externo são roteados para os contatos de saída com osinterruptores do grupo de interruptores SGR1...SGR5. Os sinais são roteados paraPO1 com os interruptores de grupo de interruptores SGR1, para PO2 com aquelesdo SGR2, para PO3 com aqueles do SGR3, para SO1 com aqueles do SGR4 e paraSO2 com aqueles do SGR5.

A matriz abaixo pode ser de ajuda ao se fazer as seleções desejadas. Os sinais deinício, trip e alarme dos estágios de proteção,o sinal de partida do motor e o sinalexterno de trip são combinados com os contatos de saída ao se circundar os pontosde intersecção desejados. Cada ponto de intersecção é marcado com um número deinterruptor, e o fator de ponderação correspondente do interruptor é exibido no ladodireito da matriz, veja Fig. 5.1.4.12.-2. A soma de verificação grupo de interruptoresé obtida por adicionar-se verticalmente os fatores de ponderação de todos osinterruptores selecionados do grupo de interruptores.

Se CBFP está em uso, SGR2 deve ser ajustado para 0 para evitarconflitos.

Se o alerta de falha externa estiver em uso, SGR5 deve ser ajustado em0 para evitar conflitos.

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Alarme

Alarme

Alarme

Fator influenciador

Partida do

motor

Soma de verificação

A050493_2

Figura 5.1.4.12.-2 Sinal de saída da matriz

Tabela 5.1.4.12.-8 SGR1...SGR5

Interruptor Função Configuração-padrão

SGR1...SGR2 SGR3 SGR4...SGR5

SGR1...5/1 Sinal de alarme do estágio θ> 0 0 1

SGR1...5/2 Sinal de trip do estágio θ> 1 0 0

SGR1...5/3 Sinal de partida do estágio Is2 x ts ou Is> 0 0 1

SGR1...5/4 Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> 1 0 0

SGR1...5/5 Sinal de partida do estágio I>> 0 0 1

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Interruptor Função Configuração-padrão

SGR1...SGR2 SGR3 SGR4...SGR5

SGR1...5/6 Sinal de trip do estágio I>> 1 0 0

SGR1...5/7 Sinal de início do estágio I< 0 0 1

SGR1...5/8 Sinal de trip do estágio I< 1 0 0

SGR1...5/9 Sinal de início do estágio I0> 0 0 1

SGR1...5/10 Sinal de trip do estágio I0> 1 0 0

SGR1...5/11 Sinal de início do estágio I2> 0 0 1

SGR1...5/12 Sinal de trip do estágio I2> 1 0 0

SGR1...5/13 Sinal de início do estágio REV 1 0 0

SGR1...5/14 Sinal de partida do motor 0 0 1

SGR1...5/15 Sinal de trip externo 0 0 0

SGR1...5/16 Sinal de alarme do estágio ThA> 0 0 0

SGR1...5/17 Sinal de trip do estágio ThA> 0 0 0

SGR1...5/18 Sinal de alarme do estágio ThB> 0 0 0

SGR1...5/19 Sinal de trip do estágio ThB> 0 0 0

ΣSGR1...5 6826 0 9557

Se o sinal de inibição de reinício tiver sido roteado para PO3, SGR3será sobrescrito.

SGL1...SGL8

Estes sinais são encaminhados ao LED1 com os interruptores do grupo deinterruptores SGL1, ao LED2 com aqueles do SGL2, e assim por diante.

Tabela 5.1.4.12.-9 SGL1...SGL8

Interruptor Função Configuração-padrão

SGL1 SGL2 SGL3...8

SGL1...8/1 Sinal de alarme do estágio θ> 0 0 0

SGL1...8/2 Sinal de trip do estágio θ> 0 0 0

SGL1...8/3 Inibição do sinal de reinício 1 0 0

SGL1...8/4 Sinal de partida do motor 0 1 0

SGL1...8/5 Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> 0 0 0

SGL1...8/6 Sinal de trip do estágio I>> 0 0 0

SGL1...8/7 Sinal de trip do estágio I< 0 0 0

SGL1...8/8 Sinal de trip do estágio I0> 0 0 0

SGL1...8/9 Sinal de trip do estágio I2> 0 0 0

SGL1...8/10 Sinal de trip do estágio REV 0 0 0

SGL1...8/11 Sinal de início de emergência 0 0 0

SGL1...8/12 Sinal DI1 0 0 0

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Interruptor Função Configuração-padrão

SGL1 SGL2 SGL3...8

SGL1...8/13 Sinal DI2 0 0 0

SGL1...8/14 Sinal DI3 0 0 0

SGL1...8/15 Sinal DI4 0 0 0

SGL1...8/16 Sinal DI5 0 0 0

SGL1...8/17 Sinal de alarme do estágio ThA> 0 0 0

SGL1...8/18 Sinal de trip do estágio ThA> 0 0 0

SGL1...8/19 Sinal de alarme do estágio ThB> 0 0 0

SGL1...8/20 Sinal de trip do estágio ThB> 0 0 0

SGL1...8/21 Sinal de trip do CBFP 0 0 0

SGL1...8/22 Disparo do registrador de distúrbios 0 0 0

ΣSGL1...8 4 8 0

Novo temporizador de indicação de trip

A nova indicação de trip pode ser configurado para permitir uma segunda indicaçãode trip no LCD. Quando vários trips de estágios de proteção, a primeira indicação detrip vai ser exibida até o tempo, como especificado pelo valor de ajuste NEW TRIPIND., tenha expirado. Depois disso, uma nova indicação de trip pode substituir aanterior. As funções básicas de proteção não são afetadas pelo ajuste de NEW TRIPIND..

Tabela 5.1.4.12.-10 Temporizador de indicacação de novo trip

Configuração Descrição Range de configuração Configuração-padrão

Nova indicação detrip

Novo temporizador de indicação de trip em minutos 0...998 60

Nenhuma nova indicação de trip é permitida até que aanterior tenha sido manualmente excluída

999

Ajuste de memória não volátil

A tabela abaixo apresenta dados que podem ser configurados na memória nãovolátil. Todas as funções mencionadas abaixo podem ser selecionadasseparadamente com os interruptores 1...6 ou via IHM ou barramento SPA.

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Tabela 5.1.4.12.-11 Ajustes de memória

Configuração de função de Função Configuração-padrão

Ajuste de Memória nãovolátil

1 * 0 = mensagens de indicação deoperação e LEDS serão apagados

* 1 = mensagens de indicação deoperação e LEDS serão retidosa)

1

2 * 1 = número de partidas do motorserá retidoa)

1

3 * 1 = dados do registrador dedistúrbios serão retidosa)

1

4 * 1 = códigos de eventos serãoretidosa)

1

5 * 1 = dados registrados einformação sobre o número deinício dos estágios de proteçãoserão retidosa)

1

6 * 1 = o relógio em tempo realcontinuará funcionando tambémdurante a perda da tensãoauxiliara)

1

Soma de verificação 63a) Os pré-requisitos são que a bateria tenha sido inserida e está carregada.

Quando todos os interruptores tiverem sido ajustados para zero, asupervisão da bateria é desabilitada.

5.1.4.13. Dados técnicos das funções de proteção

Tabela 5.1.4.13.-1 Estágio θ>

Característica Ajuste

Tempo de stall seguro estabelecido, t6x 2...120 sa)

Ajuste da temperatura do ambiente, Tamb 0...70°C

Nível de inibição de reinício, θi> 20...80%

Ajuste de nível de alarme anterior, θa> 50...100%

Nível de trip, θt> 100%

Constante de multiplicação de tempo, Kc 1...64

Fator de ponderação, p 20...100%

Precisão do tempo de operação

* >1.2 x In ±5% do tempo operacional estabelecido ou ±1 sa) O passo da configuração é de 0.5.

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Tabela 5.1.4.13.-2 Estágio Is>

Característica Ajuste

Ajuste de valor de início Is>,

* na característica de tempo definido 1.00...10.0 x In

Tempo de início, típico 55 ms

Característica de tempo/corrente

* Tempo de operação de tempo definido, ts> 0,30...80,0 s

Tempo de reset, típico/máximo 35/50 ms

Tempo de retardo 30 ms

Taxa de drop-off/start, típico 0.96

Precisão do tempo operacional na característica dotempo definido

±2% do ajuste do tempo operacional ou ±25 ms

Precisão de operação ±3% do valor de ajuste de início

Estágios Is2x ts e Is> não podem ser usados simultaneamente.

Tabela 5.1.4.13.-3 Estágio Is2 x ts

Característica Ajuste

Ajuste de corrente de partida para motor, Is> 1.00...10.0 x In

Tempo de início, típico

* no critério de início IL>Is 100 min

Ajuste de tempo de partida para motor, ts> 0,30...80,0 s

Tempo de reset, típico/máximo 180/250 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico

* at start criterion IL>Is 0.96

Precisão de operação ±10% do tempo operacional calculado ±0.2 s

Menor possibilidade possível do tempooperacional

300 ms

Estágios Is2x ts e Is> não podem ser usados simultaneamente.

Tabela 5.1.4.13.-4 Estágio I>>

Característica Ajuste

Ajuste do valor de início, I>>

* na característica de tempo definido 0.50...20.0 x In

Tempo de início, típico 50 ms

Característica de tempo/corrente

* tempo definido do tempo operacional, t>> 0,05...30,0 s

Tempo de reset, típico/máximo 40/50 ms

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Característica Ajuste

Tempo de retardo 30 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico 0.96

Precisão do tempo operacional na característica dotempo definido

±2% do ajuste do tempo operacional ou ±25 ms

Precisão de operação ±3% do valor de ajuste de início

Tabela 5.1.4.13.-5 Estágio I<

Característica Ajuste

Ajuste do valor de start, I<

* na característica de tempo definido 30...80% In

tempo de início, típico 300 ms

Característica de tempo/corrente

* tempo definido do tempo operacional, t< 2...600 s

Tempo de reset, típico/máximo 300/350 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico 1.1

Inibição do I< <12% In

Precisão do tempo operacional em

* característica do tempo definido ±3% tempo operacional estabelecido ou 100 ms

Precisão de operação ±3% do valor de ajuste do início ou +0.5% In

Tabela 5.1.4.13.-6 Estágio I0>

Característica Ajuste

Ajuste do valor de início, I0>

* na característica de tempo definido 1.0...100% In

Tempo de início, típico 50 ms

Característica de tempo/corrente

* tempo definido do tempo operacional, t0> 0,05...300 s

Tempo de reset, típico/máximo 40/50 ms

Tempo de retardo 30 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico 0.96

Precisão do tempo operacional na característica dotempo definido

±2% do ajuste do tempo operacional ou ±25 ms

Precisão de operação

* 1.0...10.0% In ±5% do valor de ajuste de início

* 10.0...100% In ±3% do valor de ajuste de início

Tabela 5.1.4.13.-7 Estágio I2>

Característica Ajuste

Ajuste do valor de início, I2>

* na característica IDTM 0.10...0.50 x In

Tempo de início, típico 100 min

Característica de tempo/corrente

* Constante de tempo IDMT, K2 5...100

Tempo de reset, típico/máximo 130/200 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico 0.95

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Característica Ajuste

Precisão do tempo de operação

* I2>+ 0.065...4.0 x In ±5% do tempo operacional calculado ou ±100 ms

Precisão de operação ±5% do valor de ajuste de início

Inibição do I2> I < 0.12 x In ou I > 4.0 x In

Tabela 5.1.4.13.-8 Estágio REV

Característica Valor

Valor de disparo NPS ≥75% da corrente de fase máxima

Característica de tempo/corrente

* tempo definido do tempo operacional 220 ms ±50 ms

Tempo de reset, típico 100...200 ms

Razão de drop-off/pick-up, típico 0.95

Tabela 5.1.4.13.-9 Estágio Σtsi

Característica Ajuste

Ajuste do valor de inibição, Σtsi 5...500 s

Taxa do contador regressivo de partida, ΔΣts/Δt 2...250 s/h

Tabela 5.1.4.13.-10 Estágios ThA> e ThB>

Característica Valor

Precisão do tempo operacional na característica dotempo definido

±3% do tempo operacional estabelecido ou 200msa)

Sensores RTD

Ajuste do valor de alarme, Ta1...6> 0...200°C

Tempo de operação, ta1...6> 1...100 s

Ajuste do valor de trip, Tp1...6> 0...200°C

Tempo de operação, tp1...6> 1...100 s

Histerese 5°C

Precisão de operação ±1°C(±3°C para Cu10)

Termistores

Ajuste do valor de trip, Thp1> and Thp2> 0,1...15,0 kΩ

Tempo de operação 2 s

Precisão de operação ±1% de range de configuraçãoa) Observe o tempo de resposta do cartão RTD (<8 s).

Tabela 5.1.4.13.-11 CBFP

Característica Valor

Ajuste do tempo operacional 0,10...60,0 s

Limite de corrente de fase para disparo externo doCBFP

* pick-up/drop-off 0.13/0.11 x In

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As precisões se aplicam somente quando o fator de escala de unidadeprotegida tiver sido ajustado em 1.

5.1.5. Supervisão do circuito de disparo

A supervisão do circuito de trip (TCS) detecta circuitos aberto, tanto quando odisjuntor esta aberto ou fechado, e falha de alimentação do circuito de trip.

A supervisão do circuito de trip inclui:

* Limitador de corrente, incluindo o hardware necessário* Função baseada em software do sistema de auto-supervisão

A supervisão do circuito de trip é baseada em um princípio de injeção de correnteconstante: aplicando-se uma tensão externa, uma corrente constante é forçadaatravés do circuito de trip externo. Se a resistência de um circuito de trip exceder umcerto limite por mais de 21 segundos, devido a oxidação ou mal contato, porexemplo, a supervisão do circuito de trip é ativada e um aviso aparece no LCD comum código de falha. O sinal de alerta da supervisão do circuito de trip também podeser encaminhado para SO2 ao se ajustar o interruptor SGF1 / 8 a para 1

Sob condições normais de funcionamento, a tensão externa aplicada é dividida entrecircuito interno do relé e o circuito de trip externo de modo a que pelo menos 20 Vpermaneça sobre o circuito interno do relé. Caso a resistência do circuito de tripexterno esteja muito alta ou a do circuito interno esteja muito baixa, devido acontatos de relé soldados, por exemplo, a tensão sobre o circuito interno do relécairá abaixo de 20 V (15 ... 20 V), o que ativa o a supervisão do circuito de trip.

A condição de operação é:

U R R Ic xt s c - 20 V ac/dcRe int+ +( ) × ≥ (3)

Uc = tensão operacional sobre o circuito de tripsupervisionado

Ic = corrente através do circuito de trip, ~1.5 mARext = resistor de shunt externoRint = resistor de shunt interno, 1 kΩRs = resistência da bobina de trip

O resistor de shunt externo é usado para permitir uma supervisão circuito de triptambém quando o disjuntor estiver aberto.

A resistência do resistor externo é calculada de modo que que não cause maufuncionamento da supervisão do circuito de trip ou afetar o funcionamento dabobina de trip. A resistência muito alta provoca queda de tensão muito grande, o queresulta no não cumprimento das condições de operação, enquanto a resistênciamuito baixa pode causar um funcionamento defeituoso da bobina de trip.

Os seguintes valores são recomendados para o resistor externo, Rext:

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Tabela 5.1.5.-1 Valores recomendados para Rext

Tensão de operação, Uc Resistor shunt Rext

48 V DC 1.2 kΩ, 5 W

60 V DC 5.6 kΩ, 5 W

110 V DC 22 kΩ, 5 W

220 V DC 33 kΩ, 5 W

Ao disjuntor deverá ser fornecida, com dois contatos externos, um contato deabertura e um de fechamento. O contato de fechamento é para ser ligado em paralelocom a resistência externa de shunt, o que permite a supervisão do circuito de tripquando o disjuntor estiver fechado. O contato de abertura, pelo contrário, deve serconectado em série com o resistor de shunt externo, o que permite a supervisão docircuito de trip quando o disjuntor estiver aberto; ver Fig. 5.1.5.-1.

A supervisão do circuito de trip pode ser selecionada tanto via HMI quanto peloparâmetro SPA V113.

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE TRIP

A050513

Figura 5.1.5.-1 Conectar a supervisão do circuito de trip utilizando dois contatos externose da resistência externa no circuito de trip

5.1.6. Indicadores LEDs e mensagens de indicação de operação

A operação do relé pode ser monitorada via IHM através de LED de indicação emensagens de texto no LCD. No painel frontal do relé possui três indicadores LEDscom funcionalidade fixa:

* Indicador LED verde(pronto)* Indicador LED (início/alarme)* Indicador LED (trip)

Alem disso, ha oito LEDs programáveis e um indicador LED para a comunicaçãofrontal. Consulte o Manual de Operações para uma apresentação mais completa.

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As mensagens de indicação no LCD possuem uma certa ordem de prioridade. Sediferentes tipos de indicações são ativados simultaneamente, a mensagem commaior prioridade aparece no LCD.

A ordem de prioridade das mensagens de indicação de operação:

1. CBFP

2. Trip

3. Partida/Alarme

4. Inibição de reinício

4.1. Proteção térmica

4.2. Contador de tempo cumulativo de partidas

4.3. Inibição de reinício externo

5.1.7. Contador do tempo de funcionamento do motor

O tempo de funcionamento do motor fornece dados de histórico desde o últimocomissionamento. O contador conta o número total de horas de funcionamentoquando uma ou mais correntes de fase excederam doze porcento do FLC do motorpor 100 horas de funcionamento. O tempo de funcionamento é armazenado noEEPROM. O contador pode ser lido através da IHM mas modificado apenas viaparâmetro V53.

Escrever no parâmetro V53 irá resetar o número de partidas do motor.

5.1.8. Valores de demanda

O relé fornece três tipos diferentes de valores de demanda.

O primeiro valor exibe a corrente média da medição das trêsfases durante umminuto. O valor é atualizado uma vez por minuto.

O segundo valor exibe a corrente média durante um intervalo de tempo ajustável,que varia de 0 a 999 minutos, com precisão de um minuto. Esse valor é atualizadoao final de cada intervalo de tempo.

O terceiro valor exibe a corrente média mais alta de um minuto medida durante otempo do intervalo anterior. No entanto, se o intervalo for ajustado para zero, apenasos valores de de um minuto e máxima são exibidas. O valor máximo é o valor médiomais alto em um minuto desde a última reinicialização.

Os valores de demanda podem ser definidos como zero ao se resetar o relé ouatravés de comunicação utilizando um parâmetro V Os valores de demanda tambémsão resetados se V105 é modificado.

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5.1.9. Testes de comissionamento

As duas funções seguintes de produtos podem ser utilizadas durante ocomissionamento do relé: teste funcional e teste de entrada digital.

O teste de função é usado para testar a configuração, bem como as ligações do relé.Selecionando este teste, os sinais internos dos estágios de proteção, o sinal departida do motor, o sinal de trip externo e a função IRF podem ser ativadas uma auma. Desde que os sinais tenham sido configurados para ativarem os contatos desaída (PO1...PO3 e SO1 e SO2) com os interruptores do SGR1...SGR5, os contatosde saída são ativados e seus respectivos códigos de evento são gerados quando oteste é realizado. No entanto, a ativação dos sinais internos dos estágios de proteção,o sinal de partida do motor, o sinal de trip externo e a função IRF não geram umcódigo de evento.

O teste de entrada digital é utilizado para testar as conexões para o relé. Os estadosdas entradas digitais podem ser monitorados via IHM.

Consulte o Manual do Operador para instruções sobre como realizar os testes.

5.1.10. Registrador de distúrbios

5.1.10.1. Função

O relé possui um registrador de distúrbios que continuamente captura as formas deonda das correntes e também os status dos sinais das entradas digitais internos e osarmazena na memória.

O disparo do gravador gera um código de evento. Depois do acionamento dogravador, ele continua a gravar dados por um tempo pré-definido após o disparo.Um asterisco é exibido no LCD quando a gravação está completa. O status doregistrador também pode ser visualizado utilizando-se o parâmetro SPA V246.

Logo que o registrador for disparado e a gravação tenha terminado, a gravação podeser baixada e analisada através de um PC com um programa específico.

5.1.10.2. Dados do registrador de distúrbio

Uma gravação contém dados provenientes dos quatro canais analógicos e até oitocanais digitais. Os canais analógicos, cujos dados são gravados tanto como curvasRMS ou como valores medidos momentâneos, são as medidas pelo relé. Os canaisdigitais, referidos como sinais digitais, são os sinais de início e trip dos estágios deproteção e os sinais das entradas digitais conectadas ao relé.

O usuário pode selecionar até oito sinais digitais a serem gravados. Se mais de oitosinais são selecionados, os primeiros oito sinais são armazenados, começando comos sinais internos seguidos pelos sinais de entrada digital

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Os sinais digitais a serem armazenados são selecionados com os parâmetros V238 eV243; veja a Tabela 5.1.15.-5 e Tabela 5.1.15.-6.

A duração de gravação varia de acordo com a frequência de amostragemselecionada. A curva RMS é registrada selecionando-se a frequência de amostragemcomo o mesmo valor da frequência nominal do relé. A frequência de amostragem éselecionada com o parâmetro SPA M15; veja a tabela abaixo para mais detalhes.

Tabela 5.1.10.2.-1 Frequências de amostragem

Frequência nominal Hz Frequências de amostragem Hz Ciclos

50 800 250

400 500

50a) 4000

60 960 250

480 500

60a) 4000a) Curva RMS.

Duração da gravação

s = CyclesNominal frequency [Hz]

[ ] (4)

Modificar os valores de ajuste dos parâmetros M15, V238 e V243 é permitidoapenas quando o registrador não foi disparado.

A duração de gravação pós-disparo define o tempo durante o qual o gravadorcontinua armazenando dados depois de ter sido disparado. A duração pode sermodificada com o parâmetro SPAV240. Se a duração de gravação de pós-disparo édefinida para ser a mesma que a extensão total da gravação, os dados pré-existentesgravados na memória não serão retidos. No momento em que a gravação pós-disparo terminar, uma gravação completa é criada.

Disparar o gravador imediatamente após ele ter sido limpo ou ter a tensão auxiliarconectada pode resultar em uma duração de gravação encurtada. Desconectar atensão auxiliar após o gravador ter sido disparado, mas antes do término dagravação, por outro lado, pode resultar em uma duração de gravação pós-disparoencurtada. Isto, no entanto, não afeta o comprimento total de gravação.

Em uma reinicialização da alimentação, dados disparados do gravador são retidos namemória, desde que a tenha sido definida como não-volátil.

5.1.10.3. Controle e indicação de status de registrador de distúrbio

É possível controlar e monitorar o status de gravação do registrador de distúrbioregistrando e lendo parâmetros SPA M1, M2 e V246. Ler parâmetros SPAV246retorna ou para o valor 0 ou 1, indicando se o registrador não foi ativado ou ativadoe está pronto para ser transmitido. O código de evento E31 é gerado no momentoque o registrador de distúrbio é ativado. Se o registrador está pronto para ser

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transmitido, isto pode também ser indicado por um asterisco mostrado no cantodireito inferior do LCD quando estiver no modo inativo. A indicação pode tambémser direcionada a LEDs programáveis.

Registrar o valor 1 para parâmetro SPA M2 limpa a memória do registrador epermite a ativação do registrador. Dados do registrador podem ser limposexecutando um reset de fábrica, limpando indicações e valores memorizados eliberando contatos de saída.

Registrar o valor 2 para parâmetro SPAV246 reinicializa o processo dedescarregamento ao ajustar a marca temporal e os primeiros dados prontos paraserem lidos.

5.1.10.4. Disparando

O usuário pode selecionar um ou diversos sinais de entrada digital internos ou paradisparar o registrador de distúrbios, tanto na subida quanto na descida do sinal. Odisparo na borda de subida significa que a sequência de gravação pós-disparocomeça quando o sinal é ativado. De forma correspondente, o disparo borda dedescida significa que a sequência de gravação pós-disparo começa quando o sinal deentrada ativo é redefinido.

O sinal de disparo e a borda são selecionados com o parâmetro SPAV236...V237 eV241...V242; veja Tabela 5.1.15.-5 e Tabela 5.1.15.-6. O registrador pode serdisparado manualmente com o parâmetro SPA SPAM1.

O disparo do registrador de distúrbios somente é possível caso o registrador já nãoesteja disparado.

5.1.10.5. Configurações e descarga

Os parâmetros de ajuste para o registrador de distúrbios são os parâmetros V V236...V238, V240...V243 e V246, e os parâmetros M M15, M18, M20 e M80...M83.

Descarregar a informação corretas do registrador requer que M80 e M83 tenhamsido ajustados A descarga é feita através de uma aplicação do PC. Os dadoscarregados do gravador são armazenados em arquivos separados definidos peloformato comtrade®.

5.1.10.6. Código de evento do registrador de distúrbios

O registrador de distúrbios gera um código de evento no disparo (E31) e outro naeliminação (E32) da gravação. A máscara de evento é determinada utilizando-se oparâmetro SPAV155.

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5.1.11. Dados gravados dos eventos passados

O relé grava até cinco eventos. Isto permite que o usuário analise as condições dascinco últimas falha na rede elétrica. Cada evento inclui as correntes medidas,duração de início e time stamp, por exemplo. Adicionalmente, informação nonúmero de inícios dos estágios, trips e disparos auto religamento é fornecido.

Dados gravados não são voláteis por definição, tendo em vista que a bateria tenhasido inserida e está carregada. Um reset mestre, isto é, limpeza das indicações evalores memorizados e desbloqueio dos contatos de saída, apaga o conteúdo doseventos armazenados e o número de inícios dos estágios.

O número de trips e disparos de auto religamento são armazenados namemória não volátil (EEPROM) e então não são excluídos quando umreset mestre é realizado. O número de trips pode ser apagado inserindo-se o valor 1 e o número de disparos de auto religamento inserindo-se ovalor 2 no parâmetro V166.

A relé coleta dados durante as condições de falha. Quando todos os sinais del inícioou alarme térmico tiverem sido resetados ou um estágio dispara, os dados coletadose o time stamp é armazenado como EVENT1 e os eventos armazenadosanteriormente, um passo à frente. Quando um sexto evento é armazenado, o eventomais antigo é apagado.

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Tabela 5.1.11.-1 Dados registrados

REGISTER Descrição dos dados

EVENT1 * Correntes de fase L1, L2, L2 e a corrente NPS como um múltiplo da correntenominal, In, que corresponde ao FLC do motor. A corrente de falha à terra, I0, comoum percentual da corrente nominal do TC utilizado. Quando uma fase gera uminício ou um sinal de alarme, ou quando a partida de um motor termina, as correntesmáximas diárias no período de disparo serão armazenadas. Quando uma fasedispara, os valores no momento do disparo serão armazenados.

* Valor do desgaste térmico, I2 x t, como um percentual do valor de referênciaajustado, Is

2 x ts. Se a supervisão de inicialização com base em cálculos estressetérmico foi selecionada e os critérios de início para a fase foram cumpridos, o valorde tensão máxima térmica calculada será armazenado. O valor de 100% indica quea tensão calculada térmica excedeu o valor de referência estipulado.

* Número de partidas do motor. O número indica a partida do motor durante o qual oevento foi armazenado e provê dados de histórico desde o último comissionamento.Escrever ao parâmetro V53 irá redefinir o número de partida do motor.

* Nível térmico, tal como uma percentagem do nível máximo térmico do motor, naativação de um sinal de início, alarme ou inicialização do motor.

* O nível máximo térmico durante o tempo que o sinal de início, alarme ou partida domotor estava ativa, como um percentual do nível térmico máximo do motor, ou emcaso de um trip, o nível térmico, como um percentual do nível térmico máximo domotor, durante a ativação de um sinal de trip.

* As temperaturas das entradas RTD1...6 (opcional) e os valores de resistência dostermistores 1 e 2 (opcional). Quando uma fase gera um sinal de início ou de alarme,ou quando a partida de um motor termina, as temperaturas máximas do(s) valor(es)de resistência do termistor durante o período de disparo serão armazenadas. Quandoum estágio dispara, os valores de temperatura e resistência no momento do disparoserão armazenados.

* A duração das últimas partidas das fases Is>, I>>, I2>, I0> e I<,e os últimos alarmese trips das fases ThA> (optional) e ThB> (opcional), expressos como um percentualdo tempo de operação calculado ou estipulado. A cronometragem irá se iniciarquando uma fase partir. O tempo decorrido de operação das fases ThA> e ThB>para a entrada RTD a qual foi ativada por maior tempo em seus respectivos grupos.Um valor diferente de zero indica que a fase correspondente começou enquanto queo valor de 100% indica que o tempo de operação da fase expirou, por exemplo, afase disparou. Caso o tempo de operação da fase tenha decorrido mas a fase estiverbloqueada, o valor será de 99% do tempo de operação estipulado ou calculado.

* Data e hora para o evento. O momento em que os dados coletados é armazenado. Otime stamp é apresentado em dois registros, um incluindo a data expressa como aa-mm-dd, e o outro, inclui o tempo expresso como HH.MM; SS.sss

EVENT 2 O mesmo que EVENT 1.

EVENT 3 O mesmo que EVENT 1.

EVENT 4 O mesmo que EVENT 1.

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REGISTER Descrição dos dados

EVENT 5 O mesmo que EVENT 1.

Número deinícios

O número de vezes que cada estágio de proteção, Is>, I>>, I2>, I0>, e I<, partiu,contando até 999

Partida domotor

Tempo de partida do motor e corrente máxima de partida do motor

5.1.12. Portas de Comunicação

O relé está equipado com uma porta de comunicação óptica (infravermelho), nopainel frontal. Módulo de comunicação traseira é opcional e requer um módulo deconexão, que pode ser fornecida tanto com fibra óptica plástica, ou um combinadode fibra óptica (plástico e vidro) ou a conexão RS-485. O relé é ligado a um sistemade automação através da ligação traseira. O módulo de comunicação traseiraopcional permite o uso tanto do barramento SPA, ou protocolo de comunicaçãoModbus.

Para mais informações sobre conexões do módulo de comunicação opcional,consulte a Seção 5.2.2. Conexões de comunicação serial.

A051551

Figura 5.1.12.-1 Porta de Comunicação

1) Conexão frontal para comunicação local

O relé é conectado a um PC usado para parametrização local via a portainfravermelha do painel frontal. A conexão frontal permite o uso do barramento deprotocolo SPA apenas.

A conexão óptica frontal isola galvanicamente o PC do relé. A conexão frontal podeser utilizada de duas formas diferentes: sem fio utilizando um PC compatível com aIrDA®‚ Especificações Padrão ou utilizando um cabo de comunicação frontalespecífico (consulte a Seção 7. Informação de pedidos). O cabo é conectado a portaserial RS-232 do PC. O estágio óptico do cabo é alimentado por sinais de controleRS-232. O cabo tem uma taxa fixa de transmissão de 9,6 kbps.

Os seguintes parâmetros de comunicação serial devem ser definidos para RS-232:

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* Número de bits de dados: 7* Número de stop bits: 1* Paridade: par* Taxa de transmissão: 9,6 kbps

Dados de relé tais como eventos, ajustes de valores e todos os dados de inserçãocomo, por exemplo, valores memorizados e registros de distúrbios podem ser lidospela entrada frontal de comunicação.

Quando os valores de definição são alterados através da porta de comunicaçãofrontal, o relé verifica se os valores dos parâmetros inseridos estão dentro de umafaixa de ajuste permitido permitido. Se um valor inserido é muito alto ou muitobaixo, o valor de ajuste permanece inalterado.

O relé possui um contador que pode ser acessado via CONFIGURATION\COMMUNICATION no menu da IHM. O valor do contador é definido como zeroquando o relé recebe uma mensagem válida.

5.1.13. IEC 60870-5-103 protocolo de comunicação remota

O relé dá suporte ao protocolo de comunicação remota no modo de transmissãodesbalanceada. O protocolo é usado para transferir dados de medição e de status doescravo para o mestre. Entretanto, o protocolo não pode ser utilizado para transferirdados do registrador de distúrbios.

O protocolo pode ser utilizado apenas através da conexão traseira do relé no móduloopcional de comunicação. Conectar o relé a um barramento de comunicação de fibraótica requer um módulo de comunicação de fibra ótica. O estado de linha ociosa domódulo de comunicação de fibra óptica pode ser selecionado tanto via o IHM ou obarramento SPA. De acordo com o padrão, o estado de linha ociosa é “light on”.Para assegurar a comunicação, o estado de linha ociosa deve ser o mesmo tanto parao dispositivo mestre quanto para o escravo. A topologia da conexão pode serselecionada tanto para ser em loop ou estrela, sendo o padrão o loop, e tanto atravésda HMI ou do barramento SPA. O estado de linha ociosa e a topologia da conexãose aplicam, independentemente de qual protocolo de comunicação traseira estáativo.

O relé usa o protocolo de barramento SPA como padrão quando o módulo decomunicação opcional está em uso. A seleção do protocolo é memorizada e é,portanto, sempre ativada quando o conexão traseira está em uso. O baud rate podeser selecionado tanto via IHM ou barramento SPA. De acordo com o padrão, o baudrate é de 9.6 kbps. Quando o protocolo está ativo , máscaras de evento não estãosendo utilizadas. Consequentemente, todos os eventos no conjunto de configuraçõesselecionado estão inclusos no relatório de eventos.

O relé é fornecido com dois conjuntos diferentes de configuração selecionáveis,sendo a configuração 1 utilizada como padrão.

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O ajuste de configuração 1 deve ser usado quando o módulo RTD opcional não estainstalado. O ajuste de configuração 2 incluí informação adicional, por exemploeventos de proteção de temperatura e eventos de entradas digitais 3...5, assegurandose que o módulo RTD opcional esteja instalado.

O tipo de função e número de informação são mapeados nos conjuntos deconfiguração de acordo com o padrão na medida em que estes tenham sidodefinidos pela norma. Se não definido pela norma, o tipo de função e/ou o númerode informação são/é mapeado para um intervalo particular.

As tabelas abaixo indicam o mapeamento de informações dos conjuntos deconfiguração correspondentes. A coluna GI indica se o status de um objeto deinformação específico é transmitido dentro do ciclo de interrogação geral. O temporelativo em mensagens com a identificação do tipo 2 é calculado como umadiferença de tempo entre a ocorrência do evento e o evento especificado na colunaTempo Relativo. O mensurando multiplicado pelo fator de normalização éproporcional ao valor nominal. Portanto, o valor máximo do mensurando é o fatorde normalização multiplicado pelo valor nominal.

Tabela 5.1.13.-1 Mapeamento de informações de configuração do conjunto 1 e 2

Razão do evento

Cód

igodo

evento

Con

juntode

configurações1

Con

juntode

configurações2

Tipode

função

Núm

eroda

inform

ação

GI

Tem

porelativ

o

Tipode

identificação

Partida de emergência Ativada/Reset 0E5/0E6

X X 11 31 X - 1

Registradores de distúrbio Disparado/Limpo 0E31/0E32

X X 178 100 - - 1

Configuração de senha IHM Aberta/Fechada 0E33/0E34

X X 178 101 - - 1

Senha de comunicação IHM Aberta/Fechada 0E35/0E36

X X 178 102 - - 1

Início/Fim da partida do motor 1E1/1E2

X X 178 84 X 1E1 2

θ> Início/Reset 1E3/1E4

X X 184 84 X 1E3 2

θ> Alarme/Reset 1E5/1E6

X X 184 11 X 1E3 2

θ> Trip/Reset 1E7/1E8

X X 184 90 - 1E3 2

θ> Reinício

Inibição/Reset 1E9/1E10

X X 184 30 X 1E3 2

Σtsi Reinício

Inibição/Reset 1E11/1E12

X X 178 30 X - 1

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Razão do evento

Cód

igodo

evento

Con

juntode

configurações1

Con

juntode

configurações2

Tipode

função

Núm

eroda

inform

ação

GI

Tempo

relativ

o

Tipode

identificação

Inibição/Reset de reinício 1E13/1E14

X X 11 30 X - 1

Is2 x ts/Is> Início/Reset 1E15/

1E16X X 160 84 X 1E15 2

Is2 x ts/Is> Trip/Reset 1E17/

1E18X X 160a)

17890 - 1E15 2

I>> Início/Reset 1E19/1E20

X X 162 94 X 1E19 2

I>> Trip/Reset 1E21/1E22

X X 160 91 - 1E19 2

I< Início/Reset 1E23/1E24

X X 20 84 X 1E23 2

I< Trip/Reset 1E25/1E26

X X 20 90 - 1E23 2

I0> Início/Reset 1E27/1E28

X X 160 67 X 1E27 2

I0> Trip/Reset 1E29/1E30

X X 160 92 - 1E27 2

I2>; Início/Reset 1E31/1E32

X X 21 84 X 1E31 2

I2> Trip/Reset 1E33/1E34

X X 21 90 - 1E31 2

REV Trip/Reset 1E35/1E36

X X 22 90 - 1E1 2

CBFP Ativado/Reset 1E37/1E38

X X 160 85 - - 1

Ativado/Reiniciado PO1 2E1/2E2

X X 251 27 X - 1

Ativado/Reiniciado PO2 2E3/2E4

X X 251 28 X - 1

Ativado/Reiniciado PO3 2E5/2E6

X X 251 29 X - 1

Ativado/Reiniciado SO1 2E7/2E8

X X 251 30 X - 1

Ativado/Reiniciado SO2 2E9/2E10

X X 251 31 X - 1

DI1 Ativado/Desativado 2E11/2E12

X X 249 231 X - 1

DI2 Ativado/Desativado 2E13/2E14

X X 249 232 X - 1

DI3 Ativado/Desativado 2E15/2E16

- X 249 233 X - 1

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Razão do evento

Cód

igodo

evento

Con

juntode

configurações1

Con

juntode

configurações2

Tipode

função

Núm

eroda

inform

ação

GI

Tempo

relativ

o

Tipode

identificação

DI4 Ativado/Desativado 2E17/2E18

- X 249 234 X - 1

DI5 Ativado/Desativado 2E19/2E20

- X 249 235 X - 1

ThA> Alarme/Reset 2E21/2E22

- X 210 11 X 2E21 2

ThA> Trip/Reset 2E23/2E24

- X 210 21 - 2E23 2

ThB> Alarme/Reset 2E25/2E26

- X 211 11 X 2E25 2

ThB> Trip/Reset 2E27/2E28

X 211 21 - 2E27 2

a) ) Quando a supervisão de partida baseada no cálculo de desgaste térmico tenha sido selecionado (SGF3/6=0), o tipo de função entre parênteses sera usado.

Tabela 5.1.13.-2 Mapeamento de informações de configuração do conjunto 1 e 2

Mensurado

Fator

deNormalização

Valor

nominal

Con

juntode

configurações1

Con

juntode

configurações2

Tipode

função

Núm

eroda

inform

ação

Tipode

identificação

Corrente IL1 2.4 In X X 135 140 9

Corrente IL2 2.4 In X X

Corrente IL3 2.4 In X X

Corrente I0 2.4 In X X

5.1.14. Protocolo remoto de comunicação Modbus.

O protocolo Modbus mestre/escravo foi primeiramente introduzido pela ModiconInc. e foi largamente aceito como padrão de comunicação para controladores dedispositivos industriais e CLPs. Para definição de protocolo, consulte a Seção 1.4.Documentação do produto.

A implementação do protocolo Modbus no relé suporta tanto RTU quanto o linkmodo ASCII. Tanto o modo de ligação quanto os parâmetros de configuração delinha são configuráveis pelo usuário. Os códigos de caracteres dos modos de linkseguem a definição de protocolo. O formato de caractere RTU é apresentado naTabela 5.1.14.-1 e o formato de caractere ASCII na Tabela 5.1.14.-2:

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Tabela 5.1.14.-1 Formato de caractere RTU

Sistema decodificação

8- bit binário

Bits por caractere 1 bit de início8 bits de dados, o bit menos significante é enviado antes1 bit para cada paridade par/ímpar; nenhum bit se a paridade não for usada1 stop bit se a paridade for utilizada; 2 stop bits se a paridade não for utilizada

Tabela 5.1.14.-2 Formato de caractere RTU

Sistema decodificação

Dois caracteres ASCII representando um número hexadecimal

Bits por caractere 1 bit de início7 bits de dados, o bit menos significante é enviado antes1 bit para cada paridade par/ímpar; nenhum bit se a paridade não for usada1 stop bit se a paridade for utilizada; 2 stop bits se a paridade não for utilizada

O tempo de volta (tempo de resposta) do relé depende da quantidade dedados solicitados em uma consulta. Desta forma, o tempo de voltapode variar entre aproximadamente 10 e 70 ms. No entanto, umtimeout de volta não menor do que 100 ms é recomendado para omestre Modbus.

O range de endereço de dados na rede Modbus segue a definição doprotocolo e começa de 0.3. Consequentemente, os endereços de dadosna Tabela 5.1.14.1.-5...Tabela 5.1.14.1.-13 são decrementadas em umquando transferidas pela rede.

A entrada digital tipo dados Modbus (DI) é comumente tambémreferida como 1X, bobinas como 0X, input register (IR) como 3X eholding register (HR) como 4X, do qual o antigo é utilizado aqui.Então, HR 123, por exemplo, pode também ser referia comoregistrador 400123.

5.1.14.1. Perfil do Modbus

O protocolo Modbus (ASCII ou RTU) é selecionado através da IHM e pode serusado apenas através da conexão traseira do relé e do módulo de comunicaçãoopcional. Os ajustes da linha modbus, isto é, paridade, CRC ordem de byte e baudrate, pode ser ajustado tanto via IHM ou barramento SPA.

A implementação do protocolo Modbus no REM610 suporta as seguintes funções:

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Tabela 5.1.14.1.-1 Funções de aplicações suportadas

Código da função Descrição da função

01 Read coil statusLê o status das saídas discretas.

02 Read digital input statusLê o status das entradas discretas.

03 Read holding registersLê o conteúdo dos registradores de saída.

04 Read input registersLê o conteúdo dos registradores de entrada.

05 Force single coilAjusta o status de uma saída discreta.

06 Preset single registerAjusta o valor de um holding register.

08 DiagnosticsVerifica o sistema de comunicação entre o mestre e oescravo.

15 Force multiple coilsAjusta o status de múltiplas saídas discretas.

16 Preset multiple registersAjusta o valor de múltiplos holding registers.

23 Read/write holding registersSubstitui holding registers em uma consulta.

Tabela 5.1.14.1.-2 Sub-funções de diagnóstico suportadas.

Código me Descrição

00 Return query data O dado no campo de dado de consulta é retornado (loopedback) na resposta. A resposta inteira deve ser idêntica àconsulta.

01 Restartcommunication option

A porta periférica do escravo é inicializado e reiniciado e oscontadores de eventos de comunicação são limpos. Antesdisso, uma resposta normal será enviada tendo em conta que aporta não está no modo apenas de escuta. No entanto, se aporta está no modo apenas de escuta, nenhuma resposta seráenviada.

04 Force listen onlymode

O escravo é forçado a entrar no modo de apenas de escutapara comunicação Modbus.

10 Clear counters anddiagnostic register

Todos os contadores e o registrador de diagnóstico sãolimpos.

11 Return bus messagecount

O número de mensagens no sistema de comunicaçãodetectado pelo escravo desde o seu último reinício, operaçãode limpeza de contadores ou energização é retornada naresposta.

12 Return buscommunication errorcount

O número de mensagens encontrados pelo escravo desde oseu último reinício, operação de limpeza de contadores ouenergização é retornada na resposta.

13 Return bus exceptionerror count

O número de respostas de exceção enviadas pelo escravodesde seu último reinício, operação de limpeza de contadoresou energização é retornado na resposta.

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Código me Descrição

14 Return slave messagecount

O número de mensagens endereçadas ao escravo ou enviosprocessados pelo escravo desde seu último reinício, operaçãode limpeza de contadores ou energização é retornada naresposta.

15 Return slave noresponse count

O número de mensagens endereçadas ao escravo do qual aresposta (nem uma resposta normal nem uma resposta deexceção) não tenha sido enviada desde seu último reinício,operação de limpeza de contadores ou energização éretornada na resposta.

16 Return slave NACKresponse count

O número de mensagens endereçadas ao escravo para a qualuma resposta NACK tiver sido enviada é retornada naresposta.

18 Return bus characteroverrun count

O número de mensagens endereçadas ao escravo da qual estanão tenha sido capaz de enviar uma resposta devido a umtransbordo de caractere desde seu último reinício, operação delimpeza de contadores ou energização é retornada na resposta.

Enviando outros códigos de sub-função além daqueles listados acimacausam uma resposta de Valor de dado ilegal.

O protocolo Modbus fornece os seguintes contadores de diagnóstico:

Tabela 5.1.14.1.-3 Contadores de diagnóstico

me Descrição

Contagem de mensagem de barramento O número de mensagens no sistema de comunicaçãodetectados pelo escravo desde seu último reinício, operaçãode limpeza dos contadores ou energização.

Erro de contagem na comunicação dobarramento

O número dos erros CRC ou LRC encontrados pelo escravodesde seu último reinício, operação de limpeza doscontadores ou energização.

Contagem de erro de exceção dobarramento

O número de respostas de exceção Modbus enviada peloescravo desde seu último reinício, operação de limpeza doscontadores ou energização.

Contagem de mensagem do escravo O número de mensagens endereçadas ao escravo ou enviosprocessados pelo escravo desde seu último reinício,operação de limpeza de contadores ou energização.

Contagem de escravo sem resposta O número de mensagens endereçadas ao escravo do qual aresposta (nem uma resposta normal nem uma resposta deexceção) não tenha sido enviada desde seu último reinício,operação de limpeza de contadores ou energização.

Contagem de resposta NACK do escravo O número de mensagens endereçadas ao escravo das quaisuma resposta NACK tenha sido enviada.

Contagem de transbordo de caracteresno barramento

O número de mensagens endereçadas ao escravo da qualesta não tenha sido capaz de enviar uma resposta devido aum transbordo de caractere desde seu último reinício,operação de limpeza de contadores ou energização.

Os seguintes códigos de exceção podem ser gerados pelo protocolo Modbus:

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Tabela 5.1.14.1.-4 Códigos de exceção possíveis

Código me Descrição

01 Illegal function O escravo não suporta a função requisitada.

02 Illegal data adress O escravo não suporta o endereço de dado ou o número deitens na consulta é incorreto.

03 Illegal data value Um valor contido no campo de consulta de dado esta fora dorange.

04 Slave device failure Um erro irrecuperável ocorreu enquanto o escrava estavatentando realizar a tarefa requisitada.

Se uma resposta de exceção de Valor de dado ilegal é gerada duranteuma tentativa de predefinir múltiplos registradores, o conteúdo doregistrador do qual um valor ilegal tenha sido imposto e os seguintesregistradores não são alterados. Registradores que já tiveram sido pré-ajustados não são restaurados.

Registradores definidos pelo usuário

A leitura de dados indesejados em um bloco de dados desperdiça a largura de bandae complica a interpretação dos dados. Para eficiência otimizada na comunicaçãoModbus, os dados devem ser, portanto, organizados em blocos consecutivos. Alémdisso, um conjunto de registradores programáveis pelo usuário (UDR) tenha sidodefinido na área de holding register.

Para dezesseis holding register, isto é, HR1...16, são registradores definidos pelousuário. Os UDRs podem ser ligados a qualquer holding register, exceto pelosHR721...727, utilizando os parâmetros SPA504V1...504V16. No entanto, um UDRnão pode ser ligado a outro, isto é, a ligação não pode ser aninhada. Cada parâmetrocontém o endereço do holding register do qual o UDR está ligado.

Se um UDR esta ligado a um holding register não existente, a leitura do holdingregister falha e uma resposta de Illegal address exception é enviada. Dar a umendereço de ligação um valor 0 desabilita o UDR. Se o mestre lê de um UDRdesabilitado, o valor retornado é 0.

Os UDRs são espelhados no HR385…400.

Registros de Falha

Os dados registrados durante uma sequência de falha são chamados de registros defalha (FR). O escravo armazena os últimos cinco registros de falha. Quando umsexto registro é armazenado, o registro mais antigo é deletado.

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Para ler um registro de falha:

1. Escreva um comando predefinido de registrador simples (função 06) para HR601utilizando um código de seleção como valor de dados.

2. Leia o registro de falha selecionado (função 04) do HR601, contagem doregistrador 33.

Alternativamente, um registro de falha pode ser lido usando um comando (função17H) apenas.

Código de seleção 1: o mestre lê o registro não lido mais antigo

Registrador de status 3 (HR403) informa se existe algum registro de falhas não lido(veja a Fig. 5.1.14.1.-2). Se existem um ou vários registro de falha não lidos, omestre pode ler o conteúdo utilizando o código de seleção 1.

O registro de falha contém um número sequencial que torna possível com que omestre determine se um ou diversos registro de falas foram deletados devido asobrecarga. O mestre compara o número sequencial ao da leitura do registro de falhaanterior.

O escravo rastreia qual registro de falha é o atual mais antigo não lido. O mestrepode continuar a ler os registros de falha enquanto o registrador de status 3 indicarque existam registros não lidos.

* Caso específico 1: Se não existem registros não lidos, o conteúdo da últimaleitura é retornada. Se o buffer estiver vazio, no entanto, o registrador contémapenas zeros. Esta é a única vez que um número com sequência de zeros aparece.

* Caso específico 2: Se o mestre tentar ler o próximo registro não lido sem entrar ocódigo de seleção 1 novamente, o conteúdo do último registro lido seráretornado.

Código de seleção 2: o mestre lê o registro armazenado mais antigo

Resetando o apontador de leitura utilizando o código 2, o mestre pode ler o registrode falha armazenado mais antigo. Depois disso, o mestre pode continuar lendo osseguintes registros utilizando o código de seleção 1, independente se ele tenha sidolido anteriormente.

Resetar o apontador de leitura não afeta o número sequencial doregistro de falha.

Um reset mestre, isto é, limpar as indicações e valores memorizados edestravar os contatos de saída, limpar o registrador de falhas, fazendocom que o número sequencial comece do zero.

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Registro de eventos

Eventos Modbus são derivados dos eventos SPA. Com algumas exceções, eventosSPA atualizam os pontos binários no DI e a área HR empacotada. Simultaneamente,um registro de evento Modbus correspondente é gerado. O registro de eventocontém os endereços dos pontos de dados DI/CO Modbus e o valor para qual oponto mudou (o ou 1) Eventos SPA sem um ponto de dado DI/CO correspondentesão mostrados como canal SPA e código de evento (evento informativo) no registrode evento. A capacidade máxima do buffer de evento Modbus é de 99 eventos. Amarca temporal dos eventos Modbus é estendida para conter informaçõescompletas, da data a milissegundo.

Para ler um registro de evento:

1. Escreva um comando predefinido de registrador simples (função 06) para HR671utilizando um código de seleção como valor de dados.

2. Leia o registro de falha selecionado (função 04) do HR672, contagem doregistrador 8.

Alternativamente, um registro de falha pode ser lido usando um comando (função23) apenas.

Código de seleção 1: lendo o registro não lido mais antigo

Registrador de status 3 (HR403) informa se existe algum registro de evento não lido(veja a Fig. 5.1.14.1.-2). Se existem um ou vários registro de evento não lidos, omestre pode ler o conteúdo utilizando o código de seleção 1.

O registro de falha contém um número sequencial que torna possível com que omestre determine se um ou diversos registro de evento foram deletados devido asobrecarga comparando-o ao numero sequencial do registro de evento anteriormentelido.

O escravo rastreia qual registro de evento é o atual mais antigo não lido. O mestrepode continuar a ler os registros de evento enquanto o registrador de status 3 indicarque existam registros não lidos.

* Caso específico 1: Se não existem registros de eventos não lidos, o conteúdo daúltima leitura é retornada. Se o buffer estiver vazio, no entanto, o registradorcontém apenas zeros. Esta é a única vez que um número com sequência de zerosaparece.

* Caso específico 2: Se o mestre tentar ler o próximo registro de evento não lidosem entrar o código de seleção 1 novamente, o conteúdo do último registro lidoserá retornado.

Código de seleção 2: lendo o registro armazenado mais antigo

Resetando o apontador de leitura utilizando o código 2, o mestre pode ler o registrode evento armazenado mais antigo. Depois disso, o mestre pode continuar lendo osseguintes registros utilizando o código de seleção 1, independente se ele tenha sidolido anteriormente.

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Resetar o apontador de leitura não afeta o número sequencial doregistro de evento.

Código de seleção -1...-99

Com o código de seleção -1...-99, o mestre pode se mover para trás do evento maisnovo por quantos eventos forem definidos no código de seleção e ler o registro deevento específico. Depois disso, o mestre pode continuar lendo os seguintesregistros utilizando o código de seleção 1, independente se ele tenha sido lidoanteriormente.

* Caso específico: Se não existem a quantidade de eventos no buffer quantoespecificado pelo código de seleção, o evento armazenado mais antigo é lido.

Código de seleção 3

O buffer de evento Modbus é limpo com o código de seleção 3. Limpar o buffer nãorequer que nenhuma operação de leitura seja acompanhada.

Entradas digitais

Como o mestre pode não detectar as mudanças de estado de todos os sinais digitaisenquanto estiver escaneando, um bit adicional de detecção de mudança (CD)indicação é criado para todo ponto momentâneo indicação; veja o exemplo abaixo.

Temporário

Detecção de mudança

Leitu

ra d

o m

estr

e

Leitu

ra d

o m

estr

e

Leitu

ra d

o m

estr

e

Leitu

ra d

o m

estr

e

A040332

Figura 5.1.14.1.-1 Bit de detecção de mudança

Se o valor momentâneo de uma indicação bit tiver mudado duas ou mais vezesdesde a última leitura do mestre, o bit CD é ajustado para um. Quando o bit CD tiversido lido, ele é ajustado para zero.

O bit momentâneo e o CD de uma certo ponto de indicação sempre ocorre como umpar no mapa de memória Modbus.

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Mapeamento de dados Modbus

Existem dois tipos de dados de monitoramento: indicações e medições. Porconveniência e eficiência, os mesmos dados podem ser lidos de diferentes áreas dedados. Medições e outros valores de 16 bits podem ser lidos tanto da área IR quantoda HR (apenas leitura) área e valores de indicação digital tanto da área DI quanto dabobina (apenas leitura). Também é possível ler o status dos DIs como pacotes deregistradores 16 bits tanto da área IR quanto da HR.

Consequentemente, todos os dados monitorados podem ser lidos como blocosconsecutivos de dados da área IR ou HR.

Os endereços dos registradores e dos bits são apresentados na tabela abaixo.Algumas estruturas de registros são apresentados em seções separadas abaixo.

Os valores HR e IR são valores 16 bits integrais não assinados a nãoser que especificados de forma diferente.

Tabela 5.1.14.1.-5 Mapeamento dos dados Modbus: registradores definidos pelo usuário

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

UDR 1 1 ou 385

UDR 2 2 ou 385

UDR 3 3 ou 385

UDR 4 4 ou 385

UDR 5 5 ou 385

UDR 6 6 ou 385

UDR 7 7 ou 385

UDR 8 8 ou 385

UDR 9 9 ou 385

UDR 10 10 ou 385

UDR 11 11 ou 385

UDR 12 12 ou 385

UDR 13 13 ou 385

UDR 14 14 ou 385

UDR 15 15 ou 385

UDR 16 16 ou 385

Tabela 5.1.14.1.-6 Mapeamento dos dados Modbus: registradores de status

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Registrador de Status 1 401 Código IRF Ver Estrutura 1

Registrador de Status 2 402 Códigos deaviso

Ver Estrutura 1

Registrador de Status 3 403 Ver Estrutura 1

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Tabela 5.1.14.1.-7 Mapeamento dos dados Modbus: dados analógicos

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range de valor Comentário

Corrente de fase IL1 x In 404 0...5000 0...50 x In

Corrente de fase IL2 x In 405 0...5000 0...50 x In

Corrente de fase IL3 x In 406 0...5000 0...50 x In

Corrente de falha à terra x In 407 0...8000 0...800,0% In

Corrente NPS 408 0...5000 0...50 x In

Temperatura do RTD1 409 -40...999 °C (assinado)a)

Temperatura do RTD2 410 -40...999 °C (assinado)a)

Temperatura do RTD3 411 -40...999 °C (assinado)a)

Temperatura do RTD4 412 -40...999 °C (assinado)a)

Temperatura do RTD5 413 -40...999 °C (assinado)a)

Temperatura do RTD6 414 -40...999 °C (assinado)a)

Termistor 1, valor da resistência 415 0...200 °C (assinado)b)

Termistor 2, valor da resistência 416 0...200 0...20.0 kΩb)

a) Se a entrada esta inoperante ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado, o valor -32768 será retornado.b) Se a entrada esta inoperante ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado, o valor 655 será retornado.

Tabela 5.1.14.1.-8 Mapeamento dos dados Modbus: dados digitais

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Partida do motor 417.00 1 0/1 1 = inicia0 = termina

Partida do motor CD 417.01 2

Sinal de Início do estágio θ> 417.02 3 0/1 1 = ativado

Sinal de Início do estágio θ> CD 417.03 4

Sinal de alarme do estágio θ> 417.04 5 0/1 1 = ativado

Sinal de alarme do estágio θ> CD 417.05 6

Sinal de alarme do estágio θ> CD 417.06 7 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio θ> CD 417.07 8

Sinal de inibição de reinício do estágio θ> 417.08 9 0/1 1 = ativado

Sinal de inibição de reinício do estágio θ>CD

417.09 10

Sinal de inibição de reinício do estágio Σtsi 417.10 11 0/1 1 = ativado

Sinal de inibição de reinício do estágioΣtsiCD

417.11 12

Inibição de reinício 417.12 13 0/1 1 = ativadoa)

Inibição de reinício CD 417.13 14

Sinal de partida do estágio Is2 x ts ou Is> 417.14 15 0/1 1 = ativado

Sinal de partida do estágio Is2 x ts ou Is>

CD417.15 16

Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> 418.00 17 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> CD 418.01 18

Sinal de partida do estágio I>> 418.02 19 0/1 1 = ativado

Sinal de partida do estágio I>> CD 418.03 20

Sinal de trip do estágio I>> 418.04 21 0/1 1 = ativado

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Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Sinal de trip do estágio I>> CD 418.05 22

Sinal de início do estágio I< 418.06 23 0/1 1 = ativado

Start signal from stage I< CD 418.07 24

Trip signal from stage I< 418.08 25 0/1 1 = ativado

Trip signal from stage I< CD 418.09 26

Sinal de início do estágio I0> 418.10 27 0/1 1 = ativado

Sinal de partida do estágio I0> CD 418.11 28

Sinal de trip do estágio I0> 418.12 29 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio I0> CD 418.13 30

Sinal de início do estágio I2> 418.14 31 0/1 1 = ativado

Sinal de início do estágio I2> CD 418.15 32

Sinal de trip do estágio I2> 419.00 33 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio I2> CD 419.01 34

Sinal de trip do estágio REV 419.02 35 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio REV CD 419.03 36

CBFP 419.04 37 0/1 1 = ativado

CBFP CD 419.05 38

PO1 419.06 39 0/1 1 = ativado

PO1 CD 419.07 40

PO2 419.08 41 0/1 1 = ativado

PO2 CD 419.09 42

PO3 419.10 43 0/1 1 = ativado

PO3 CD 419.11 44

SO1 419.12 45 0/1 1 = ativado

SO1 CD 419.13 46

SO2 419.14 47 0/1 1 = ativado

SO2 CD 419.15 48

ED1 420.00 49 0/1 1 = ativado

DI1 CD 420.01 50

ED2 420.02 51 0/1 1 = ativado

DI2 CD 420.03 52

ED3 420.04 53 0/1 1 = ativado

DI3 CD 420.05 54

ED4 420.06 55 0/1 1 = ativado

DI4 CD 420.07 56

ED5 420.08 57 0/1 1 = ativado

DI5 CD 420.09 58

Sinal de alarme de estágio ThA> 420.10 59 0/1 1 = ativado

Sinal de alarme do estágio ThA> CD 420.11 60

Sinal de trip do estágio ThA> 420.12 61 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio ThA> CD 420.13 62

Sinal de alarme do estágio ThB> 420.14 63 0/1 1 = ativado

Sinal de alarme do estágio ThB> CD 420.15 64

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Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Sinal de trip do estágio ThB> 421.00 65 0/1 1 = ativado

Sinal de trip do estágio ThB> CD 421.01 66

Registrador de distúrbios 421.02 67 0/1 1 = disparado0 = limpo

Registrador de distúrbios CD 421.03 68

Senha para configuração via IHM 421.04 69 0/1 1 = aberto0 = fechado

Senha de ajuste via IHM CD 421.05 70

IRF 421.06 71 0/1 1 = ativado

IRF CD 421.07 72

Advertência 421.08 73 0/1 1 = ativado

Aviso CD 421.09 74

Partida de emergência 421.10 75 0/1 1 = ativado

Partida de emergência CD 421.11 76

Senha de comunicação via IHM 421.12 77 0/1 1 = aberto0 = fechado

Senha de comunicação via IHM CD 421.13 78a) O nível de inibição do reinício térmico é excedido, o contador do tempo de partida está completo ou o sinal de inibição de reinício está ativo.

Tabela 5.1.14.1.-9 Mapeamento dos dados Modbus: dados registrados

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Registro de falhas 601...633 Ver Estrutura 2

Registro de eventos 671...679 Ver Estrutura 3

Tabela 5.1.14.1.-10 Mapeamento de dados Modbus: identificação do relé

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Designação do tipo do relé 701...708 Caracteres ASCII, 2caracteres/registro

Tabela 5.1.14.1.-11 Mapeamento de dados Modbus: relógio em tempo real

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range devalor

Comentário

Leitura e ajuste de hora 721...727 W Ver Estrutura 4

Tabela 5.1.14.1.-12 Mapeamento dos dados Modbus: dados analógicos adicionais

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range de valor Comentário

Corrente de fase máxima após a partidado motor

801 0...5000 0...50 x In

Corrente de falha à terra máxima após apartida do motor

802 0...8000 0...800.0% In

Corrente de fase máxima após a partidado motor

803 0...5000 0...50 x Ina)

Corrente de falha à terra mínima após apartida do motor

804 0...8000 0...800.0% Inb)

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Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range de valor Comentário

Valor de demanda de um minuto 805 0...5000 0...50 x In

Valor de demanda durante uma faixaespecífica de tempo

806 0...5000 0...50 x In

Valor de demanda de um minuto duranteuma faixa específica de tempo

807 0...5000 0...50 x In

Nível térmico 808 0...106 %

Contador de tempo cumulativo departidas

809 0...999 Segundos

Tempo para a próxima partida possível domotor

810 0...999 Minutes

Tempo de funcionamento do motor 811 0...999 x 100 h

Corrente de fase máxima durante apartida do motor

812 0...5000 0...50 x In

Estágio/fase que causou o trip 813 0...65535 Ver Tabela 5.1.15.-2

Código de indicação de trip 814 0...21 Ver Tabela 5.1.15.-2

Tempo de partida da última partida domotor

815 0...240 Segundos

Número de inícios do estágio Is> 816 0...999 Contador

Número de partidas do estágio I>> 817 0...999 Contador

Número de partidas do estágio I0> 818 0...999 Contador

Número de partidas do estágio I< 819 0...999 Contador

Número de partidas do estágio I2> 820 0...999 Contadora) Durante a partida do motor, o valor 16383 será retornado, indicando que o valor de corrente não está disponível.

Tabela 5.1.14.1.-13 Mapeamento de dados Modbus: pontos de controle

Descrição Endereço HR/IR(.bit)

Endereço DI/Coilbit

Gravável Range de valor Comentário

Restabelecimento de LED 501 W 1 1 = LED reseta)

a) Área da bobina, apenas escrita.

Ver Estrutura 1

O status dos registradores contém informação de falhas não lidas e registros deeventos, e status do relé. Os registradores estão dispostos como na Fig. 5.1.14.1.-2abaixo.

Código de aviso

Código IRFReservado

ReservadoA040333

Figura 5.1.14.1.-2 Registradores de status

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Quando o valor do bit FR/ER é 1, há um ou vários registros de falha/evento nãolidos. Se a sincronização de tempo é realizada através de uma entrada digital, tanto obit SP (segundo-pulso) o MP (minuto-pulso) será ativado.

Consulte a Tabela 5.1.16.-1 para códigos IRF e Tabela 5.1.16.-2 para códigos deaviso.

Estrutura 2

Esta estrutura contém dados registrados durante uma sequência de falha. Consulteos Registros de falha anteriores nesta seção para método de leitura.

Tabela 5.1.14.1.-14 Registro de falhas

Endereço Nome do sinal Faixa Comentário

601 Último código de seleçãoa) 1...2 1 = ler o registro não lido maisantigo2 = ler o registro armazenadomais antigo

602 Número sequencial 1...999

603 Registros não lidos disponíveis 0...6

604 Time stamp dos dados registrados, data 2 bytes: YY.MM

605 Time stamp dos dados registrados, hora 2 bytes: DD.HH

606 Time stamp dos dados registrados, data e hora 2 bytes: MM.SS

607 Time stamp dos dados registrados, hora 0...999 0...999 ms

608 Corrente de fase IL1 0...5000 0...50 x In

609 Corrente de faseIL2 0...5000 0...50 x In

610 Corrente de fase IL3 0...5000 0...50 x In

611 Corrente de falha à terra 0...8000 0...800.0%

612 Corrente NPS 0...5000 0...50 x In

613 Valor de estresse térmico 0...100 0...100%

614 Número de partidas do motor. 0...999 0...999

615 Nível térmico na partida 0...106 0...106%

616 Nível térmico no final 0...106 0...106%

617 Temperatura do RTD1 -40...999 -40...999°Cb)

618 Temperatura do RTD2 -40...999 -40...999°Cb)

619 Temperatura do RTD3 -40...999 -40...999°Cb)

620 Temperatura do RTD4 -40...999 -40...999°Cb)

621 Temperatura do RTD5 -40...999 -40...999°Cb)

622 Temperatura do RTD6 -40...999 -40...999°Cb)

623 Termistor 1, valor da resistência 0...200 0...20 kΩc)

624 Termistor 2, valor da resistência 0...200 0...20 kΩc)

625 Duração de início do estágio ThA>, alarme 0...100 0...100%

626 Duração de início do estágio ThA>, trip 0...100 0...100%

627 Duração de início do estágio ThB>, alarme 0...100 0...100%

628 Duração de início do estágio ThB>, trip 0...100 0...100%

629 Duração de início, estágio Is2 x ts ou Is> 0...100 0...100%

630 Duração de início, estágio I>> 0...100 0...100%

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Endereço Nome do sinal Faixa Comentário

631 Duração de início, estágio I2> 0...100 0...100%

632 Duração de início, estágio I0> 0...100 0...100%

633 Duração de início, estágio I< 0...100 0...100%a) Registrador de leitura e escritab) Se a entrada esta inoperante ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado, o valor -32768 será retornado.c) Se a entrada esta inoperante ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado, o valor 655 será retornado.

Estrutura 3

Esta estrutura contém registros de evento Modbus. Consulte os Registros de falhaanteriores nesta seção para método de leitura.

Tabela 5.1.14.1.-15 Registro de eventos

Endereço Nome do sinal Faixa Comentário

671 Último código de seleçãoa) 1...3 1 = ler o registro não lido maisantigo2 = ler o registro armazenadomais antigo3 = limpa o buffer de eventoModbus

-1...-99 -1...-99 = move para o registromais novo nth

672 Número sequencial 1...999

673 Registros não lidos disponíveis 0...99

674 Time stamp do evento, data 2 bytes: YY.MM

675 Time stamp do evento, data e hora 2 bytes: DD.HH

676 Time stamp do evento, hora 2 bytes: MM.SS

677 Time stamp do evento, hora 0...999 0...999 ms

678 Dado de evento Ver Tabela 5.1.14.1.-16 paraeventos de pontos-DI Modbus eTabela 5.1.14.1.-17 para eventosinformativos

679

a) Registrador de leitura e escrita

Tabela 5.1.14.1.-16 Evento ponto-DI Modbus

Endereço me Faixa Comentário

678 0 Ponto-DI Modbus 1...99 MSB = 0

679 Valor Modbus DI 0...1

Tabela 5.1.14.1.-17 Evento informativo

Endereço me Faixa Comentário

678 1 Canal SPA 0...3 MSB = 1

679 Evento SPA 0...63

Estrutura 4

O relógio em tempo real do relé é armazenado nesta estrutura. Ele pode seratualizado pré ajustado a estrutura inteira do registrador em uma transação Modbus.

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Tabela 5.1.14.1.-18 Estrutura do relógio em tempo real.

Endereço Descrição Faixa

721 Ano 0...99

722 Mês 1...12

723 Dia 1...31

724 Hora 0...23

725 Minuto 0...59

726 Segundo 0...59

727 Centésimo de segundo 0...99

5.1.15. Parâmetros de protocolo de comunicação do barramento SPA

A alteração dos valores dos parâmetros via serial requer o uso da senha SPA emalguns casos. A senha é definida pelo usuário entre 1...999, sendo o valor padrão001. Os parâmetros SPA são encontrados nos canais 0...5, 504 e 507.

Para entrar no modo de configuração, digite a senha no parâmetro V160. Para sairdo modo de configuração, digite a mesma senha no parâmetro V161. A proteção desenha também é reativada em caso de perda de tensão auxiliar.

A senha pode ser modificada com o parâmetro V162, mas não é possível ler a senhaatravés desse parâmetro. Abreviaturas utilizadas nos quadros seguintes:

* R = dados legíveis* W = dados graváveis* P = dados graváveis protegidos por senha

Ajustes

Tabela 5.1.15.-1 Ajustes

Variável Configuraçõesatuais (R), canal

0

Grupo/Canal 1(R, W, P)

Grupo/Canal 2(R, W, P)

Range deconfiguração

Tempo de stall seguro S1 1S1 2S1 2...120 sa)

Fator de ponderação S2 1S2 2S2 20...100%

Multiplicador da constantede tempo

S3 1S3 2S3 1...64

Nível de alarme anterior S4 1S4 2S4 50...100%

Nível de inibição de reinício S5 1S5 2S5 20...80%

Temperatura ambiente S6 1S6 2S6 0...70°C

Corrente de partida para omotor ou valor de início doestágio Is>

S7 1S7 2S7 1,00…10,0 x In

Tempo de partida do motorou tempo de operação doestágio Is>

S8 1S8 2S8 0,30...80,0 s

Valor de início do estágioI>>

S9b) 1S9 2S9 0,50...20,0 x In

90

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Variável Configuraçõesatuais (R), canal

0

Grupo/Canal 1(R, W, P)

Grupo/Canal 2(R, W, P)

Range deconfiguração

Tempo de operação doestágio I>>

S10 1S10 2S10 0,05...30,0 s

Valor de início do estágioI0>

S11b) 1S11 2S11 1,0...100% In

Tempo de operação doestágio I0>

S12 1S12 2S12 0,05...300 s

Valor de início do estágio I< S13b) 1S13 2S13 30...80% In

Tempo de operação doestágio I<

S14 1S14 2S14 2...600 s

Valor de início do estágioI2>

S15b) 1S15 2S15 0,10…0,50 x In

Constante de tempo doestágio I2>

S16 1S16 2S16 5...100

Valor de inibição de reinício S17 1S17 2S17 5...500 s

Taxa de contagem regressivado contador de tempo deinício

S18 1S18 2S18 2...250 s/h

Tempo de operação doCBFP

S19 1S19 2S19 0,10...60,0 s

Valor de alarme Ta1> S20b) 1S20 2S20 0...200°C

Tempo de operação ta1> S26 1S26 2S26 1...100 s

Valor de trip Tp1> S32b) 1S32 2S32 0...200°C

Tempo de operação tp1> S38 1S38 2S38 1...100 s

Valor de alarme Ta2> S21b) 1S21 2S21 0...200°C

Tempo de operação ta2> S27 1S27 2S27 1...100 s

Valor de trip Tp2> S33b) 1S33 2S33 0...200°C

Tempo de operação tp2> S39 1S39 2S39 1...100 s

Valor de alarme Ta3> S22b) 1S22 2S22 0...200°C

Tempo de operação ta3> S28 1S28 2S28 1...100 s

Valor de trip Tp3> S34b) 1S34 2S34 0...200°C

Tempo de operação tp3> S40 1S40 2S40 1...100 s

Valor de alarme Ta4> S23b) 1S23 2S23 0...200°C

Tempo de operação ta4> S29 1S29 2S29 1...100 s

Valor de trip Tp4> S35b) 1S35 2S35 0...200°C

Tempo de operação tp4> S41 1S41 2S41 1...100 s

Valor de alarme Ta5> S24b) 1S24 2S24 0...200°C

Tempo de operação ta5> S30 1S30 2S30 1...100 s

Valor de trip Tp5> S36b) 1S36 2S36 0...200°C

Tempo de operação tp5> S42 1S42 2S21 1...100 s

Valor de alarme Ta6> S25b) 1S25 2S25 0...200°C

Tempo de operação ta6> S31 1S31 2S31 1...100 s

Valor de trip Tp6> S37b) 1S37 2S37 0...200°C

Tempo de operação tp6> S43 1S43 2S43 1...100 s

Valor de trip Thp1> S44b) 1S44 2S44 0,1...15,0 kΩ

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Variável Configuraçõesatuais (R), canal

0

Grupo/Canal 1(R, W, P)

Grupo/Canal 2(R, W, P)

Range deconfiguração

Valor de trip Thp2> S45b) 1S45 2S45 0,1...15,0 kΩ

Soma de verificação, SGF 1 S61 1S61 2S61 0...255

Soma de verificação, SGF 2 S62 1S62 2S62 0...255

Soma de verificação, SGF 3 S63 1S63 2S63 0...255

Soma de verificação, SGF 4 S64 1S64 2S64 0...7

Soma de verificação, SGF 5 S65 1S65 2S65 0...255

Soma de verificação, SGB 1 S71 1S71 2S71 0...16383

Soma de verificação, SGB 2 S72 1S72 2S72 0...16383

Soma de verificação, SGB 3 S73c) 1S73 2S73 0...16383

Soma de verificação, SGB 4 S74c) 1S74 2S74 0...16383

Soma de verificação, SGB 5 S75c) 1S75 2S75 0...16383

Soma de verificação, SGR 1 S81 1S81 2S81 0...524287

Soma de verificação, SGR 2 S82 1S82 2S82 0...524287

Soma de verificação, SGR 3 S83 1S83 2S83 0...524287

Soma de verificação, SGR 4 S84 1S84 2S84 0...524287

Soma de verificação, SGR 5 S85 1S85 2S85 0...524287

Soma de verificação, SGL 1 S91 1S91 2S91 0...4194303

Soma de verificação, SGL 2 S92 1S92 2S92 0...4194303

Soma de verificação, SGL 3 S93 1S93 2S93 0...4194303

Soma de verificação, SGL 4 S94 1S94 2S94 0...4194303

Soma de verificação, SGL 5 S95 1S95 2S95 0...4194303

Soma de verificação, SGL 6 S96 1S96 2S96 0...4194303

Soma de verificação, SGL 7 S97 1S97 2S97 0...4194303

Soma de verificação, SGL 8 S98 1S98 2S98 0...4194303a) O passo da configuração é 0,5.b) Se o estágio estiver fora de operação, o número indicando o valor utilizado atualmente será exibido como "999"quando o parâmetro é lido via barramento SPA e por traços no LCD.

c) Caso o módulo opcional RTD não tenha sido instalado, traços serão mostrados no LCD e “9999999” quando oparâmetro é lido por meio do barramento SPA.

Dados registrados

Parâmetro V1 exibe o estágio e fase que causou o trip. Parâmetro V2 exibe o códigode indicação de trip.

Parâmetro V3 o tempo de partida da última partida do motor e parâmetros V4...V8exibe o número de inícios dos estágios de proteção.

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Tabela 5.1.15.-2 Dados registrados: Canal 0

Dados registrados Parâmetro (R) Ajuste

Estágio/fase que causou o trip V1 1= Is2 x ts ou IsL3>

2=Is2 x ts ou IsL2>

4=Is2 x ts ou IsL1>

8=I0>

16=IL3>>

32=IL2>>

64=IL1>>

128=I2>

256=IL3<

512=IL2<

1024=IL1<

2048=REV

4096=θ>

8192=ThA>

16384=ThB>

32768=disparo externo

Código de indicação de trip V2 0 = —

1 = alarme do estágio θ>

2 = trip do estágio θ>

3 = início do estágio Is2 x ts ou Is>

4 = trip doestágio Is2 x ts ou Is>

5 = início do estágio I>>

6 = trip do estágio I>>

7 = início do estágio I<

8 = trip do estágio I<

9 = início do estágio I0>

10 = trip do estágio I0>

11 = início do estágio I2>

12 = trip do estágio I2>

13 = trip do estágio REV

14 = trip externo

15 = alarme do estágio ThA>

16 = trip do estágio ThA>

17 = alarme do estágio ThB>

18 = trip do estágio ThB>

19 = inibição de reinício (θ>)

20 = inibição de reinício (Σtsi)

21 = inibição de reinício (externo)

22 = CBFP

Tempo de partida da última partida domotor

V3 0...240 s

Número de inícios do estágio Is2 x ts

ou Is>V4 0...999

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Dados registrados Parâmetro (R) Ajuste

Número de inícios do estágio I>> V5 0...999

Número de inícios do estágio I0> V6 0...999

Número de inícios do estágio I< V7 0...999

Número de inícios do estágio I2> V8 0...999

Os últimos cinco valores registrados podem ser lidos com os parâmetros V1...V28nos canais 1...5. Evento n denota o último valor registrado, n-1 o próximo e assimpor diante.

Tabela 5.1.15.-3 Dados registrados: Canal 1...5

Dados registrados Evento (R) Valor

n Canal 1 n-1 Canal 2 n-2 Canal 3 n-3 Canal 4 n-4 Canal 5

Corrente de faseIL1

1V1 2V1 3V1 4V1 5V1 0...50 x In

Corrente defaseIL2

1V2 2V2 3V2 4V2 5V2 0...50 x In

Corrente de faseIL3

1V3 2V3 3V3 4V3 5V3 0...50 x In

Corrente de falhaà terra

1V4 2V4 3V4 4V4 5V4 0...800% In

Corrente NPS 1V5 2V5 3V5 4V5 5V5 0...50 x In

Valor de estressetérmico

1V6 2V6 3V6 4V6 5V6 0...100%

Número departidas do motor

1V7 2V7 3V7 4V7 5V7 0...999

Nível térmico napartida

1V8 2V8 3V8 4V8 5V8 0...106%

Nível térmico nofinal

1V9 2V9 3V9 4V9 5V9 0...106%

Temperatura doRTD1

1V10 2V10 3V10 4V10 5V10 -40...+999°C

Temperatura doRTD2

1V11 2V11 3V11 4V11 5V11 -40...+999°C

Temperatura doRTD3

1V12 2V12 3V12 4V12 5V12 -40...+999°C

Temperatura doRTD4

1V13 2V13 3V13 4V13 5V13 -40...+999°C

Temperatura doRTD5

1V14 2V14 3V14 4V14 5V14 -40...+999°C

Temperatura doRTD6

1V15 2V15 3V15 4V15 5V15 -40...+999°C

Termistor 1, valorda resistência

1V16 2V16 3V16 4V16 5V16 0...20 kΩ

Termistor 2, valorda resistência

1V17 2V17 3V17 4V17 5V17 0...20 kΩ

Duração de iníciodo estágio ThA>,alarme

1V18 2V18 3V18 4V18 5V18 0...100%

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Dados registrados Evento (R) Valor

n Canal 1 n-1 Canal 2 n-2 Canal 3 n-3 Canal 4 n-4 Canal 5

Duração de iníciodo estágio ThA>,trip

1V19 2V19 3V19 4V19 5V19 0...100%

Duração de iníciodo estágio ThB>,alarme

1V20 2V20 3V20 4V20 5V20 0...100%

Duração de iníciodo estágio ThB>,trip

1V21 2V21 3V21 4V21 5V21 0...100%

Duração deinício, estágio Is

2

x ts ou Is>

1V22 2V22 3V22 4V22 5V22 0...100%

Duração deinício, estágio I>>

1V23 2V23 3V23 4V23 5V23 0...100%

Duração deinício, estágio I2>

1V24 2V24 3V24 4V24 5V24 0...100%

Duração deinício, estágio Io>

1V25 2V25 3V25 4V25 5V25 0...100%

Duração deinício, estágio I<

1V26 2V26 3V26 4V26 5V26 0...100%

Marca temporaldos dadosregistrados, data

1V27 2V27 3V27 4V27 5V27 AA-MM-DD

Marca temporaldos dadosregistrados, hora

1V28 2V28 3V28 4V28 5V28 HH.MM; SS.sss

Registrador de distúrbios

Tabela 5.1.15.-4 Parâmetros para o registrador de distúrbios

Descrição Parâmetro (canal 0) R, W Ajuste

Disparo remoto M1a) W 1

Limpar memória do registrador M2 W 1

Taxa de amostragem M15b) R, W 800/960 Hz400/480 Hz50/60 Hz

Identificação da estação/número da unidade M18 R, W 0...9999

Frequência nominal M19 R 50 ou 60 Hz

Nome do acionamento do motor M20 R, W Máx de 16 caracteres

Textos dos canais digitais M40...M47 R -

Textos dos canais analógicos M60...M63 R -

Fator de conversão do canal analógico e unidadepara IL1, IL2 e IL3

M80c)d) R, W Fator 0...65535, unidade (A,kA), ex. 10,kA

M81 e R

M82 R

Fator de conversão do canal analógico e unidadepara a corrente de falha à terra de falha à terra

M83c) R, W Fator 0...65535, unidade (A,kA), ex. 10,kA

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Descrição Parâmetro (canal 0) R, W Ajuste

Soma de verificação dos sinais do disparadorinterno

V236 R, W 0...8191

Limite dos sinais do disparador interno V237 R, W 0...8191

Soma de verificação da máscara dearmazenamento do sinal interno

V238b) R, W 0...8191

Duração da gravação pós-disparo V240 R, W 0...100%

Soma de verificação dos sinais do disparoexterno

V241 R, W 0...31

Limite dos sinais do disparo externo V242 R, W 0...31

Soma de verificação da máscara dearmazenamento do sinal externo

V243b) R, W 0...31

Estado de disparo, limpeza e reinício V246 R, W R:0 = Registrador nãodisparado1 = Registrador disparado egravação armazenada namemóriaW:0 = Memória do registradorapagada2 = Reinício de download;ajusta a primeira informaçãoe a marca temporal paradisparo pronta para ser lida4 = Disparo manual

a) M1 pode ser usado para disparo de transmissão utilizando a unidade de endereço “900”.b) Parâmetros podem ser escritos caso o registro não tenha sido disparado.c) O registrador de distúrbios requer que este parâmetro seja ajustado. O fator de conversão é a relação de transformação multiplicada pela nominal do relé.Se o valor 0 é dado a este parâmetros, traços são exibidos no LCD ao invés dos valores primários e os dados registrados serão redundantes.

d) Este valor é copiado para os parâmetros M81 e M82.

Tabela 5.1.15.-5 Evento de disparo e armazenamento interno do gravador

Evento Fator deponderação

Valor padrão damáscara de

disparo, V236

Valor de borda dedisparo padrão,

V237a)

Valor padrão damáscara de

armazenamento,V238

Alarme do estágioθ>

1 0 0 0

Trip do estágio θ> 2 0 0 1

Início do estágioIs2 x ts ou Is>

4 0 0 0

Trip do estágio Is2

x ts ou Is>8 1 0 1

Partida do estágioI>>

16 0 0 1

Trip do estágio I>> 32 1 0 1

Partida do estágioI<

64 0 0 0

Trip do estágio I< 128 1 0 1

Partida do estágioI0>

256 0 0 0

Trip do estágio I0> 512 1 0 1

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Evento Fator deponderação

Valor padrão damáscara de

disparo, V236

Valor de borda dedisparo padrão,

V237

Valor padrão damáscara de

armazenamento,V238

Partida do estagioI2>

1024 0 0 0

Trip do estágio I2> 2048 1 0 1

Partida do motor 4096 0 0 1

Σ 2728 0 6842a) 0 = borda de subida, 1 = borda de descida.

Tabela 5.1.15.-6 Evento de disparo e armazenamento externo do gravador

Evento Fator deponderação

Valor padrão damáscara de

disparo, V241

Valor de borda dedisparo padrão,

V242a)

Valor padrão damáscara de

armazenamento,V243

ED1 1 0 0 0

ED2 2 0 0 0

ED3 4 0 0 0

ED4 8 0 0 0

ED5 16 0 0 0

Σ 0 0 0a) 0 = borda de subida; 1 = borda de descida.

Tabela 5.1.15.-7 Parâmetros de controle

Descrição Parâmetro R, W, P Valor

Leitura do buffer do evento L R Hora, canal e código do evento

Re-leitura do buffer do evento B R Hora, canal e código do evento

Leitura dos dados do estado do relé C R 0 = Estado normal1 = O relé foi sujeito a um reinício automático2 = Estouro do buffer de eventos3 = Ambos 1 e 2

Reset de dados do estado do relé C W 0 = Reset E50 e E511 = Reset somente o E502 = Reset somente o E514 = Reset todos os eventos incluindo o E51 e comexceção do E50

Leitura e ajuste de hora T R, W SS.sss

Leitura e ajuste de hora e data D R, W AA-MM-DD HH.MM;SS.sss

Tipo de designação do relé F R REM610

Destravamento contatos de saída V101 W 1 = Destravar

Limpeza de indicações e valores memorizados edestravamento de contatos (reset mestre)

V102 W 1 = Limpar e destravar

Escale PU (fator de escala de unidade protegida) V103 R, W (P) 0,50...2,50

Frequência nominal V104 R, W (P) 50 ou 60 Hz

Faixa de ajuste de tempo para valores de demandaem minutos

V105 R, W 0...999 min.

Ajuste de memória não-volátil V106 R, W 0...63

Ajuste de tempo para desabilitar indicações de novotrip no LCD

V108 R, W (P) 0...999 min.

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Descrição Parâmetro R, W, P Valor

Ativando a auto supervisão V109 W (P) 1 = Contato de saída de auto supervisão é ativadoe o indicador LED READY começa a piscar0 = operação normal

Teste de LED para indicadores de início e trip V110 W (P) 0 = LEDs de início e trip estão desligados1 = LED de trip ligado, início desligado2 = LED de início ligado, trip desligado3 = LEDs de início e trip ligados

Teste de LED para LEDs programáveis V111 W (P) 0...255

Supervisão do circuito de disparo V113 R, W 0 = Sem uso1 = em uso

Contador de armazenamentoa) V114 R 0...65535

Seleção de sensor/termistor para entrada RTD1 V121b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C8 = PTC 0...20 kΩ

Seleção de sensor para entrada RTD2 V122b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

Seleção de sensor para entrada RTD3 V123b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

Seleção de sensor/termistor para entrada RTD4 V124b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C8 = PTC 0...20 kΩ

Seleção de sensor para entrada RTD5 V125b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

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99

Descrição Parâmetro R, W, P Valor

Seleção de sensor para entrada RTD6 V126b) R, W (P) 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

Controle remoto do grupo de ajustes V150 R, W 0 = Grupo de ajuste 11 = Grupo de ajuste 2

Digitar a senha de SPA para as configurações V160 W 1...999

Alterando a senha SPA ou utilizando a proteção desenha

V161 W (P) 1...999

Alterando a senha de configuração HMI V162 W 1...999

Alterando a senha de comunicação HMI V163 W 1...999

Limpando contadores de trip ou contador AR V166 W (P) 1 = Limpar contadores de disparo2 = Limpar contadores de RA

Restauração dos ajustes de fábrica V167 W (P) 2 = Restaurar configurações de fábrica para CPU3 = Restaurar configurações de fábrica para RTD4 = Restaurar configurações de fábrica para CPUe RTD

Código de Advertência V168 R 0...63c)

Código IRF V169 R 0...255c)

Endereço de unidade do relé V200 R, W 1...254

Taxa de transferência de dados (SPA), kbps V201 R, W 9,6/4,8

Comunicação traseira V202 W 1 = Conector traseiro ativado

Protocolo de comunicação traseira V203 R, W 0 = SPA1 = IEC_1032 = Modbus RTU3 = Modbus ASCII

Tipo de conexão V204 R, W 0 = Loop1 = estrela

Estado de linha inativa V205 R, W 0 = Luz apagada1 = Luz acesa

Módulo de comunicação Opcional V206 R, W (P) 0 = Sem uso1 = Em usod)

Ajuste da informação de Língua HMI V226 R 00...99

Número de software da CPU V227 R 1MRS118511

Revisão do software da CPU V228 R A...Z

Número de compilação da CPU V229 R XXX

RTD número de software 1V227 R 1MRS118514

RTD revisão do software 1V228 R A...Z

RTD número de compilação 1V229 R XXX

Número de série do relé V230 R BAxxxxxx

Número de série da CPU V231 R ACxxxxxx

RTD número de série V232 R ARxxxxxx

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Descrição Parâmetro R, W, P Valor

Data de teste V235 R AAMMDD

Leitura de hora e data(Formato RED500)

V250 R, W AA-MM-DD

Leitura e ajuste de hora(Formato RED500)

V251 R, W HH.MM;SS.sss

a) O contador de armazenamento pode ser utilizado para monitorar as mudanças nos parâmetros, por exemplo. O contador de armazenamento é incrementadopor uma em cada uma das modificações nos parâmetros por meio do IHM ou comunicação serial. Quando o contador alcançar seus valo máximo, ele irárolar. Se as configurações de fábrica forem restauradas, o contador será zerado.

b) A tensão de alimentação não deve ser desligada menos de dez segundos depois de armazenar os parâmetros V121 V126 ....c) Em caso de aviso, o valor 255 é armazenado no V169. Isso permite que o mestre continuamente leia somente V169.d) Caso o módulo de comunicação opcional não estiver instalado, um aviso de um módulo de comunicação com defeito aparece no LCD juntamente com ocódigo da falha.

As correntes medidas podem ser lidas com os parâmetros I1...I4, o valor de correnteNPS calculado com o parâmetro I5, o status das entradas digitais com os parâmetrosI6...I10, a temperatura do RTD1...RTD6 com os parâmetros I11...I16 e os valores deresistência dos termistores 1 e 2 com os parâmetros I17 e I18.

Tabela 5.1.15.-8 Sinais de entrada

Descrição Canal Parâmetro (R) Ajuste

Corrente medida na fase IL1 0 I1 0...50 x In

Corrente medida na fase IL2 0 I2 0...50 x In

Corrente medida na fase IL3 0 I3 0...50 x In

Corrente de falha à terra medida 0 I4 0...800% In

Corrente NPS calculada 0 I5 0...50 x In

DI1 status 0,2 I6 0/1a)

DI2 status 0,2 I7 0/1a)

DI3 status 0,2 I8 0/1a)b)

DI4 status 0,2 I9 0/1a)b)

DI5 status 0,2 I10 0/1a)b)

Temperatura do RTD1 0 I11 -40...+999c)

Temperatura do RTD2 0 I12 -40...+999c)

Temperatura do RTD3 0 I13 -40...+999c)

Temperatura do RTD4 0 I14 -40...+999c)

Temperatura do RTD5 0 I15 -40...+999c)

Temperatura do RTD6 0 I16 -40...+999c)

Termistor 1, valor da resistência 0 I17 0...20 kΩd)

Termistor 2, valor da resistência 0 I18 0...20 kΩd)

a) Quando o valor for 1, a entrada digital é energizada.b) Caso o módulo opcional RTD não tenha sido instalado, um traço será mostrado no LCD e “9” quando o parâmetroé lido por meio do barramento SPA.

c) Caso a entrada estiver fora de operação ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado ou esteja com defeito,traços serão mostrados no LCD e "-999" quando os parâmetros são lidos através do barramento SPA.

d) Caso a entrada estiver fora de operação ou o módulo RTD opcional não tiver sido instalado ou esteja com defeito,traços serão mostrados no LCD e "-999" quando os parâmetros são lidos através do barramento SPA.

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Cada estágio de proteção tem seu sinal de saída interno. Estes sinais podem ser lidoscom os parâmetros O1...O21 e as funções registradas com os parâmetros O61...O81.O estado dos contatos de saída pode ser lido ou alterado pelos parâmetros O41...O46 e as funções registradas com os parâmetros O101...O105.

Tabela 5.1.15.-9 Sinais de saída

Status dosestágios deproteção

Canal Estado do estágio(R)

Funções gravadas(R)

Ajuste

Início do estágioθ>

0,1 O1 O61 0/1

Alarme do estágioθ>

0,1 O2 O62 0/1

Trip do estágio θ> 0,1 O3 O63 0/1

Início do estágioIs2 x ts ou Is>

0,1 O4 O64 0/1

Trip do estágio Is2

x ts ou Is>0,1 O5 O65 0/1

Início do estágioI>>

0,1 O6 O66 0/1 ;

Trip do estágioI>>

0,1 O7 O67 0/1

Início do estágioI<

0,1 O8 O68 0/1

Trip do estágio I< 0,1 O9 O69 0/1

Início do estágioI0>

0,1 O10 O70 0/1

Trip do estágioI0>

0,1 O11 O71 0/1

Início do estágioI2>

0,1 O12 O72 0/1

Trip do estágioI2>

0,1 O13 O73 0/1

Trip do estágioREV

0,1 O14 O74 0/1

Trip externo 0,1 O15 O75 0/1

Partida do motor 0,1 O16 O76 0/1

Reinício inibido 0,1 O17 O77 0/1

Alarme do estágioThA>

0,2 O18 O78 0/1

Trip do estágioThA>

0,2 O19 O79 0/1

Alarme do estágioThB>

0,2 O20 O80 0/1

Trip do estágioThB>

0,2 O21 O81 0/1

CBFP trip 0,3 O22 O82 0/1

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Tabela 5.1.15.-10 Saídas

Operação docontato de saída

Canal Estado de saída(R, W, P)

Funçõesgravadas (R)

Ajuste

Saída PO1 0,2 O41 O101 0/1

Saída PO2 0,2 O42 O102 0/1

Saída PO3a) 0,2 O43 O103 0/1b)

Saída SO1 0,2 O44 O104 0/1

Saída SO2 0,2 O45 O105 0/1

Saída PO3(inibição dereinício)c)

0,2 O46 - 0/1b)

Habilitar aativação doscontatos desaída PO1,PO2, PO3,SO1, e SO2 viabarramentoSPA.

0,2 O51 - 0/1

a) Estado da saída quando os sinais de início, trip e alarme dos estágios de proteção, o sinal de partida do motor e tripexterno tiverem sido roteados para PO3 (SGR3/1...19=1), contanto que SGF1/7=1.

b) Tanto O43/O103 quanto O46 devem ser utilizados ao mesmo tempo.c) Estado da saída quando a função de bloqueio de trip está em uso.

Parâmetros O41...O46 e O51 controla os contatos de saída físicas quepodem ser conectados a disjuntores, por exemplo.

Parâmetros para protocolo remoto de comunicação.

Tabela 5.1.15.-11 Ajustes

Descrição Parâmetro (canal507)

R, W, P Ajuste

Endereço de unidade do relé 507V200 R, W 1...254

Taxa de transferência de dados(IEC 60870-5-103), kbps

507V201 R, W (P) 9,6/4,8

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Parâmetros para protocolo remoto de comunicação Modbus.

Tabela 5.1.15.-12 Ajustes

Descrição Parâmetro (canal504)

R, W, P Ajuste

Registro definido por usuário 1 504V1 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 2 504V2 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 3 504V3 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 4 504V4 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 5 504V5 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 6 504V6 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 7 504V7 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 8 504V8 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 9 504V9 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 10 504V10 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 11 504V11 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 12 504V12 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 13 504V13 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 14 504V14 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 15 504V15 R, W 0...65535a)

Registro definido por usuário 16 504V16 R, W 0...65535a)

Endereço de unidade do relé 504V200 R, W 1...254

Taxa de transferência de dados(Modbus), kbps

504V201 R, W 9,6/4,8/2,4/1,2/0,3

Paridade de ligação Modbus 504V220 R, W 0 = par1 = ímpar2 = sem paridade

Ordem CRC do link Modbus RTU 504V221 R, W 0 = baixo/alto1 = alto/baixo

a) O valor padrão é 0.

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Medições

Tabela 5.1.15.-13 Valores medidos

Descrição Parâmetro(canal 0)

R, W, P Ajuste

Contador de partida cumulativo V51 R 0...999 s

Tempo para a próxima partida possível domotor

V52 R 0...999 min.

Tempo de funcionamento do motor V53 R, W (P) 0...999 x 100 ha)

Corrente de fase máxima durante a partida domotor

V54 R 0...50 x In

Corrente de fase máxima após a partida domotor

V56 R 0...50 x In

Corrente de falha à terra máxima após apartida do motor

V57 R 0...800% In

Corrente de fase mínima após a partida domotor

V58 R 0...50 x Inb)

Corrente de falha à terra mínima após a partidado motor

V59 R 0...800% Inb)

Nível térmico V60 R, W (P) 0...106%c)d)

Valor de corrente média de um minuto V61 R 0...50 x Ine)

Valor de corrente médio durante o range detempo especificado.

V62 R 0...50 x Ine)

Valor de corrente máximo médio de umminuto durante o range de tempo especificado.

V63 R 0...50 x Ine)

a) Escrever ao parâmetro irá resetar o número de partidas do motor.b) Durante a partida do motor, o valor será substituído por traços no LCD e "999" quando lido via barramento SPA.c) Mudando o nível via comunicação serial irá gerar um código de evento.d) Caso a proteção térmica tenha sido tirada de operação, os parâmetros não podem ser sobrescritos, e traços serãomostrados no LCD e “999” quando o nível térmico for lido por meio do barramento SPA.

e) Se o valor de demanda é resetado e o tempo especificado não tiver expirado, traços são exibidos no LCD e "999"quando o parâmetro é lido via barramento SPA.

5.1.15.1. Códigos de evento

Códigos especiais são determinados para representar certos eventos, como início etrip dos estágios de proteção e diferentes estados dos sinais de saída.

Os eventos são armazenados no buffer de eventos do relé. A capacidade máxima dobuffer é de 100 eventos. Sob condições normais o buffer é vazio.

O conteúdo do buffer pode ser lido utilizando o comando L, 5 eventos por vez. Usaro comando L apaga os eventos anteriormente lidos do buffer, com exceção doseventos E50 e E51 que devem ser resetados utilizando o comando C. Se uma falhaocorre e a leitura falha, por exemplo, na comunicação de dados, os eventos podemser lidos novamente utilizando o comando B Se necessário, o comando B podetambém ser repetido.

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Eventos a serem incluídos no no relatório de evento são marcados com omultiplicador 1. A máscara de evento é formada pela soma dos fatores deponderação de todos estes eventos que também devem estar incluídos no relatóriode evento.

Tabela 5.1.15.1.-1 Máscaras de evento

Máscara de evento Código Range de configuração Configuração-padrão

V155 E31...E36 0...63 1

1V155 1E1...1E14 0...16383 4180

1V156 1E15...1E26 0...4095 1365

1V157 1E27...1E38 0...4095 341

2V155 2E1...2E10 0...1023 3

2V156 2E11...2E20 0...1023 0

2V157 2E21...2E28 0...255 0

Canal 0

Eventos são sempre incluídos no relatório de evento:

Tabela 5.1.15.1.-2 Códigos de evento E1...E7

Canal Evento Descrição

0 E1 IRF

0 E2 IRF desapareceu

0 E3 Advertência

0 E4 Aviso desapareceu

0 E5 Partida de emergência ativada

0 E6 Partida de emergência desativada

0 E7 O nível térmico foi alterado via comunicação serial

Tabela 5.1.15.1.-3 Códigos de evento E50...E51

Canal Evento Descrição

0 E50 Reinício do relé

0 E51 Sobrecarga do buffer de evento

Eventos que podem ser retirados da máscara:

Tabela 5.1.15.1.-4 Códigos de evento E31...E36

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

0 E31 Disparo do registrador de distúrbios 1 1

0 E32 Memória do registrador de distúrbios limpa 2 0

0 E33 Senha de ajuste via IHM aberta 4 0

0 E34 Senha de ajuste via IHM fechada 8 0

0 E35 Senha de comunicação IHM aberta 16 0

0 E36 Senha de comunicação IHM fechada 32 0

Valor padrão da máscara de evento V155 1

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Canal 1

Tabela 5.1.15.1.-5 Códigos de evento E1...E14

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

1 E1 Início da partida do motor 1 1

1 E2 Fim da partida do motor 2 0

1 E3a) Estágio de início θ> ativado 4 1

1 E4a) Sinal de início do estágio θ> reset 8 0

1 E5 Sinal de alarme do estágio θ> 16 1

1 E6 Sinal de alarme do estágio θ> 32 0

1 E7 Sinal de trip do estágio θ> ativado 64 1

1 E8 Sinal de trip do estágio θ> reset 128 0

1 E9 Sinal de inibição de reinício do estágio θ> 256 1

1 E10 Sinal de inibição de reinício do estágio θ> 512 0

1 E11 Sinal de inibição de reinício do estágio Σtsi 1024 1

1 E12 Sinal de inibição de reinício do estágio Σtsi 2048 0

1 E13b) Inibição de reinício ativada 4096 1

1 E1 Reset de inibição de reinício 8192 0

Valor padrão da máscara de evento 1V155 4180a) O código de evento não é gerado durante a partida do motorb) O nível de inibição do reinício térmico é excedido, o contador do tempo de partida está completo ou o sinal deinibição de reinício está ativo.

Tabela 5.1.15.1.-6 Códigos de evento E15...E26

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

1 E15a) Sinal de partida do estágio Is2 x ts ou Is> ativado 1 1

1 E16a) Sinal de partida do estágio Is2 x ts ou Is> reset 2 0

1 E17 Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> ativado 4 1

1 E18 Sinal de trip do estágio Is2 x ts ou Is> reset 8 0

1 E19a) Sinal de partida do estágio I>> ativado 16 1

1 E20a) Sinal de partida do estágio I>> reset 32 0

1 E21 Sinal de trip do estágio I>> ativado 64 1

1 E22 Sinal de trip do estágio I>> reset 128 0

1 E23a) Sinal de partida do estágio I< ativado 256 1

1 E24a) Sinal de partida do estágio I< reset 512 0

1 E25 Sinal de trip do estágio I< ativado 1024 1

1 E26 Sinal de trip do estágio I< reset 2048 0

Valor padrão da máscara de evento 1V156 1365a) O código de evento não é gerado durante a partida do motor

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Tabela 5.1.15.1.-7 Códigos de evento E27...E38

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

1 E27a) Sinal de partida do estágio I0> ativado 1 1

1 E28a) Sinal de início do estágio I0> reset 2 0

1 E29 Sinal de trip do estágio I0> ativado 4 1

1 E30 Sinal de trip do estágio I0> reset 8 0

1 E31a) Sinal de partida do estágio I2> ativado 16 1

1 E32a) Sinal de início do estágio I2> reset 32 0

1 E33 Sinal de trip do estágio I2> ativado 64 1

1 E34 Sinal de trip do estágio I2> reset 128 0

1 E35 Sinal de trip do estágio REV ativado 256 1

1 E36 Sinal de alarme do estágio REV reset 512 0

1 E37 CBFP ativado 1024 0

1 E38 CBFP reset 2048 0

Valor padrão da máscara de evento 1V157 341a) O código de evento não é gerado durante a partida do motor

Canal 2

Tabela 5.1.15.1.-8 Códigos de evento E1...E10

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

2 E1 PO1 ativada 1 1

2 E2 PO1 reset 2 1

2 E3 PO2 ativada 4 0

2 E4 PO2 reset 8 0

2 E5 PO3 ativada 16 0

2 E6 PO3 reset 32 0

2 E7 SO1 ativada 64 0

2 E8 SO1 reset 128 0

2 E9 SO2 ativado 256 0

2 E10 SO2 reset 512 0

Valor padrão da máscara de evento 2V155 3

Tabela 5.1.15.1.-9 Códigos de evento E11...E20

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

2 E11 DI1 ativado 1 0

2 E12 DI1 desativado 2 0

2 E13 DI2 ativado 4 0

2 E14 DI2 desativado 8 0

2 E15 DI3 ativado 16 0

2 E16 DI3 desativado 32 0

2 E17 DI4 ativado 64 0

2 E18 DI4 desativado 128 0

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Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

2 E19 DI5 ativado 256 0

2 E20 DI5 desativado 512 0

Valor padrão da máscara de evento 2V156 0

Tabela 5.1.15.1.-10 Códigos de evento E21...E28

Canal Evento Descrição Fator deponderação

Valorpadrão

2 E21 Sinal de alarme de estágio ThA> ativado 1 0

2 E22 Sinal de alarme de estágio ThA> reset 2 0

2 E23 Sinal de trip de estágio ThA> ativado 4 0

2 E24 Sinal de trip do estágio ThA> reset 8 0

2 E25 Sinal de alarme de estágio ThB> ativado 16 0

2 E26 Sinal de alarme do estágio ThB> reset 32 0

2 E27 Sinal de trip de estágio ThB> ativado 64 0

2 E28 Sinal de trip do estágio ThB> reset 128 0

Valor padrão da máscara de evento 2V157 0

5.1.16. Sistema de Auto Supervisão (IRF)

O relé é fornecido com um sistema extensivo de auto-supervisão que continuamentesupervisiona o software e os componentes eletrônicos do relé. Ele lida comsituações de falha de tempo de execução e informa o usuário sobre uma via LED noHMI e uma mensagem de texto no LCD. Existem dois tipos de indicação de falha:IRF indicações e avisos.

Falha interna do relé

Quando detecta-se que a falha interna do relé está atrapalhando a operação do relé, orelé primeiro tenta eliminar a falha ao reiniciar. Apenas após a falta é avaliada comopermanente, o indicador LED (ready) começa a piscar e o contato de saída de autosupervisão é ativado. Todos os outros contatos de saída retornam ao estado inicial esão bloqueados para a falha interna. Além disso, uma mensagem de indicação defalha aparece no LCD, incluindo um código de falha.

Indicações Alvos tem a maior prioridade no IHM. Nenhuma das outras indicaçõesalvos podem sobrescrever a indicação alvo . Enquanto o indicador LED verde(ready) estiver piscando, a indicação de falha não pode ser excluída. Caso uma falhainterna desapareça, o indicador LED verde para de piscar e o relé retorna ao estadonormal de serviço, mas a mensagem de indicação de falha permanece no LCD atéser manualmente excluída (ou uma partida de motor iniciar).

O código IRF indica o tipo de falha interna do relé. Quando uma falha aparece, ocódigo deve ser gravado e determinado ao se requisitar o serviço. Os códigos defalha são listados na seguinte tabela

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Tabela 5.1.16.-1 Códigos IRF

Código de falha Tipo de falha

4 Erro no relé de saída PO1

5 Erro no relé de saída PO2

6 Erro no relé de saída PO3

7 Erro no relé de saída SO1

8 Erro no relé de saída SO2

9 Erro no sinal de habilitação para o relé de saída PO1, PO2, SO1 ou SO2

10, 11, 12 Erro no relé de feedback, habilitação ou saída PO1, PO2, SO1 or SO2

20, 21 Queda de tensão auxiliar

30 Memória defeituosa de programa

50, 59 Memória defeituosa de trabalho

51, 52, 53a), 54, 56 Memória de parâmetro defeituosab)

55 Memória de parâmetro defeituosa, parâmetros de calibração

75 Módulo RTD com defeito

80 Módulo ausente RTD

81 Módulo desconhecido RTD

82 Erro de configuração de módulo RTD

85 Módulo de alimentação de energia com defeito

86 Módulo de alimentação de energia desconhecido

90 Erro na configuração de hardware

95 Módulo de comunicação desconhecido

104 Conjunto de configurações com defeito (para )

131, 139, 195, 203, 222,223

Erro de tensão de referência interna

253 Erro na unidade de mediçãoa) Pode ser corrigida restaurando-se os padrões de fábrica da CPU.b) Todos os ajustes serão zero durante a falha.

Para maiores informações sobre as falhas de relés internos, consulte o Manual doOperador.

Advertências

No caso de um aviso, o relé continua operante exceto pelas proteções possivelmenteafetadas pela falha, e o indicador LED verde (ready) permanece aceso como durantea operação normal. Além disso, uma mensagem de indicação de falha, quedependendo do tipo de falha possui um código de falha, aparece no LCD. Caso maisde um tipo de falha ocorra ao mesmo tempo, um único código numérico que indicatodas as falhas será mostrado. A mensagem de indicação de falha não pode sermanualmente excluída, mas desaparece com a falha.

Quando uma falha aparece, a mensagem de indicação de falha deve ser registrada edeterminada quando estiver requisitando um serviço. Os códigos de falha sãolistados na seguinte tabela

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Tabela 5.1.16.-2 Códigos de aviso

Falha Valor de ponderação

Pouca bateria 1

Supervisão do circuito de tripa) 2

Temperatura alta do módulo de suprimento de energia 4

Módulo de comunicação ou falha faltando 8

Módulo RTD com defeito 16

Erro no range do sensor de temperatura 32

Circutio do sensor aberto ou em curto (RTD1) 64

Circuito do sensor aberto ou em curto (RTD2) 128

Circuito do sensor aberto ou em curto (RTD3) 256

Circuito do sensor aberto ou em curto (RTD4) 512

Circuito do sensor aberto ou em curto (RTD5) 1024

Circuito do sensor aberto ou em curto (RTD6) 2048

Circuito do termistor aberto ou em curto (Termistor1) 4096

Circuito do termistor aberto ou em curto (Termistor2) 8192

∑ 16383a) O aviso de falha externa pode ser roteada para SO2 com SFG1/8.

Para maiores informações sobre os avisos, consulte o Manual do Operador.

5.1.16.1. Auto-supervisão do módulo RTD

Cada amostra de entrada é validada antes de ser alimentada no algoritmo de filtro.As amostras são validadas medindo-se uma tensão de referência de ajuste internaimediatamente depois que as entradas tenham sido examinadas. Caso a tensão offsetdesviar do valor ajustado em mais do que 1,5 porcento da do intervalo de medição, aamostra será descartada. Caso a falha não tenha desaparecido na expiração do filtrode oito segundos, todas as entradas serão automaticamente tiradas de operação paraindicar uma falha de hardware. Se a falha desaparecer posteriormente, as entradasserão re-habilitadas. Isto prevenirá que maioria das falhas repentinas de hardwareafetem o valor mensurado.

Para certificar que a precisão da medição foi alcançada, um teste mais completo dohardware será feito como parte do procedimento contínuo de auto-calibração paraidentificar os erros que degradam a precisão da medição. Caso a auto-calibração domódulo RTD falhe, todas as entradas serão automaticamente tiradas de operaçãopara indicar uma falha de hardware. Caso a auto-calibração dê certo posteriormente,todas as entradas serão re-habilitadas.

Ainda, uma única entrada será tirada de operação caso o valor medido esteja forados limites especificados (-4%...104%) ou se um loop aberto ou uma condição decurto-circuito seja detectada.

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5.1.17. Parametrização do relé

Os parâmetros do relé podem ser ajustados tanto localmente via IHM ouexternamente via comunicação serial com o Relay Setting Tool.

Parametrização Local

Quando os parâmetros são ajustados localmente, os ajustes dos parâmetros podemser escolhidos por meio da estrutura do menu hierárquico. A língua desejada podeser selecionada para descrições de parâmetro. Consulte o Manual do Operador paramaiores informações.

Parametrização Externa

O Relay Setting Tool é utilizado para a parametrização das unidades de relé. Oajuste dos parâmetros de valores utilizando o Relay Setting Tool é feito off-line,depois do qual os parâmetros podem ser baixados ao relé por meio de uma porta decomunicação.

5.2. Descrição de design

5.2.1. Conexões de entrada/saída

Todos os circuitos externos são conectados aos terminais no painel traseiro do relé.

* Terminais X2.1-_ são dimensionados para um fio 0.5...6.0 mm2 ( 20-8) ou doisfios de no máximo 2.5 mm2 ( 24-12)

* Terminais X3.1-_ e X4.1-_ são dimensionados para um fio 0.2...2.5 mm2 ou doisfios 0.2...1.0 mm2 ( 24-16).

As correntes de fase energizadas do relé são conectadas nos terminais:

* X2.1/1-2* X2.1/3-4* X2.1/5-6

Para entradas de falha à terra e fase, consulte a Tabela 5.2.1.-1.

O relé pode também ser usado em aplicações monofásicas ou bifásicas,deixando uma ou duas entradas de energização desocupadas.Entretanto, ao menos os terminais s X2.1/1-2 devem estar conectados.

A do relé é conectada nos terminais X2.1/7-8, veja a Tabela 5.2.1.-1.

Os terminais de entrada do módulo RTD são localizados no terminal de conexãoX3.1. Os sensores RTD ou termistores são conectados aos terminais X3.1/7-24, vejaa Tabela 5.2.1.-6. Tanto o shield interno quanto o externo do cabo devem ser

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conectados ao parafuso de terra da carcaça entre os conectores X4.1 e X3.1(parafuso inferior). Além disso, o shield externo deve ser conectado ao terra dacarcaça na outra extremidade com cabo também.

Quando o terminal de conexão X3.1 é utilizado, o módulo RTD deveser instalado.

Entradas RTD não utilizadas devem ser curto-circuitadasseparadamente.

Os terminais X4.1/21-24 e X3.1/1-6 (opcional) são terminais de entrada digital, vejaa Tabela 5.2.1.-5. As entradas digitais podem ser utilizadas para gerar um sinal debloqueio, para destravar os contatos de saída ou para controle remoto dos ajustes derelé, por exemplo. As funções solicitadas são selecionadas separadamente para cadaentrada em grupos de interruptores SGB1 ... 5. As entradas digitais podem tambémser usadas para disparar o registrador de distúrbios; esta função é selecionada com oparâmetro SPAV243.

A tensão auxiliar do relé é ligada aos terminais X4.1/1-2, veja Tabela 5.2.1.-2. Emalimentação CC, o fio positivo está ligado ao terminal X4.1 / 1. A faixa de tensãopermitida auxiliar do relé é marcada no painel frontal do relé sob a alça da unidadede plug-in.

Contatos de saída PO1, PO2 e PO3 (inibição de reinício) são contatos de trip de altodesempenho capazes de controlar a maioria dos disjuntores, veja Tabela 5.2.1.-4.Ossinais de trip de diferentes estágios de proteção são roteados para as saídas depotência com os interruptores do grupo de interruptores SGR1...SGR3. Na entregade fábrica, os sinais de trip de todos os estágios de proteção exceto ThA> e ThB>são roteados para PO1 e PO2 e o sinal de inibição de reinício para PO3.

Contatos de saída SO1...SO5 podem ser usados para sinalização de início e trip dorelé, veja Tabela 5.2.1.-4.Os sinais a serem encaminhados para SO1 e.SO5 sãoselecionados com os interruptores do grupo de interruptores SGR4 e .SGR8. Naentrega de fábrica, os sinais de alarme de início de todos os estágios de proteçãoexceto ThA> e ThB> são roteados para SO1 e SO2.

As contato IRF funciona como um contato de saída para auto supervisão do sistemado relé de proteção, veja Tabela 5.2.1.-3. Em condições normais de operação, o reléé energizado e o contato é fechado (X4.1/3-5). Quando uma falha é detectada pelosistema de auto-supervisão ou a tensão auxiliar é desconectada, o contato de saídacai e o outro contato é fechado (X4.1/3-4).

Fig. 5.2.1.-1 e Fig. 5.2.1.-2 representam a vista traseira do relé, mostrando quatroencaixes de conexão: um para transformadores de medição, um para o módulo RTDopcional, um para alimentação e outro para comunicação serial opcional.

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A051555

Figura 5.2.1.-1 Vista traseira do relé com módulo de comunicação de fibra ópticaRear de visualização do relé com a fibraóptica para fibras plásticas e de vidro

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A051554

Figura 5.2.1.-2 Visualização traseira do relé com módulo de comunicação RS-485

Tabela 5.2.1.-1 Entradas para correntes de fase e falha à terra

Terminal Funçãoa)

REM610x11xxxx REM610x15xxxx REM610x51xxxx REM610x55xxxx

X2.1-1 IL1 1 A IL1 1 A IL1 5 A IL1 5 A

X2.1-2

X2.1-3 IL2 1 A IL2 1 A IL2 5 A IL2 5 A

X2.1-4

X2.1-5 IL3 1 A IL3 1 A IL3 5 A IL3 5 A

X2.1-6

X2.1-7 I0 1 A I0 5 A I0 1 A I0 5 A

X2.1-8

X2.1-9 - - - -

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Terminal Função

REM610x11xxxx REM610x15xxxx REM610x51xxxx REM610x55xxxx

X2.1-10 - - - -

X2.1-11 - - - -

X2.1-12 - - - -a) O valor denota a corrente nominal para cada entrada.

Tabela 5.2.1.-2 Tensão da alimentação auxiliar

. Função

X4.1-1 Input, +

X4.1-2 Entrada, -

Tabela 5.2.1.-3 Contato IRF

. Função

X4.1-3 IRF, comum

X4.1-4 Fechado; IRF, ou Uaux desconectado

X4.1-5 Fechado; sem IRF, e Uaux conectado

Tabela 5.2.1.-4 Contatos de saída

Terminal Função

X4.1-6 SO2, comum

X4.1-7 SO2, NC

X4.1-8 SO2, NO

X4.1-9 SO1, comuma)

X4.1-10 SO1, NCa)

X4.1-11 SO1, NOa)

X4.1-12 PO3 (inibição de reinício), NCb)

X4.1-13

X4.1-14 PO2, NO

X4.1-15

X4.1-16 PO1, NO

X4.1-17

X4.1-18 PO1 (TCS), NO

X4.1-19

X4.1-20 -a) Esta saída se destina a ser usada com motores controlados por contator.b) Se o sinal de inibição de reinício não tiver sido roteado para PO3 (SGF1/7=1), PO3 será NO.

Tabela 5.2.1.-5 Entradas digitais

Terminal Função

X4.1-23 ED1

X4.1-24

X4.1-21 ED2

X4.1-22

X3.1-1 DI3a)

X3.1-2

X3.1-3 ED4a)

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Terminal Função

X3.1-4

X3.1-5 ED5a)

X3.1-6a) Opcional.

Tabela 5.2.1.-6 Entradas RTD (opcional)

Terminal Função

X3.1-7 RTD1, +

X3.1-8 RTD1, -

X3.1-9 RTD1, comum

X3.1-10 RTD2, +

X3.1-11 RTD2, -

X3.1-12 RTD2, comum

X3.1-13 RTD3, +

X3.1-14 RTD3, -

X3.1-15 RTD3, comum

X3.1-16 RTD4, +

X3.1-17 RTD4, -

X3.1-18 RTD4, comum

X3.1-19 RTD5, +

X3.1-20 RTD5, -

X3.1-21 RTD5, comum

X3.1-22 RTD6, +

X3.1-23 RTD6, -

X3.1-24 RTD6, comum

5.2.2. Conexões de comunicação serial

A conexão óptica frontal do relé é utilizada para conectar o relé ao barramento SPAatravés do cabo de comunicação frontal, consulte a Seção 7. Informação de pedidos.Se um PC compatível com as especificações IrDA®, uma comunicação wirelesstambém é possível. A distância máxima de operação wireless depende dotransceptor do PC.

A comunicação traseira do relé é opcional e a conexão física varia de acordo com aopção de comunicação.

Conexão de fibra óptica de plástico

Se o relé é fornecido com o módulo de comunicação opcional de fibra óptica parafibras de plástico, os cabos de fibra óptica são ligados aos terminais como se segue:

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Tabela 5.2.2.-1 Conexão de fibra óptica de plástico traseira

Terminal Função

X5.3-TX Transmissor

X5.3-RX Receptor

Conexão RS-485

Se o relé é fornecido com o módulo opcional de comunicação RS-485, o cabo éligado aos terminais X5.5/1-2 e X5.5/4-6. A tomada de conexão é um soquete 6pinos e os terminais são do tipo parafuso à compressão.

O módulo de comunicação RS-485 segue o padrão TIA/EIA-485 e destina-se à serusado em barramento com esquema de fiação daisy-chain 2 fios, half-duplex,comunicação multiponto.

O número máximo de dispositivos (nós) conectados ao barramentoonde o relé é usado é de 32 e o comprimento máximo do barramento éde 1200 metros.

Ao conectar o relé ao barramento, um cabo trançado de qualidade deve ser usado.Os condutores do par estão ligados a A e a B. Se o sinal de terra está sendo utilizadopara equilibrar as diferenças potenciais entre os dispositivos/nós, um cabo duplotrançado blindado de qualidade deve ser usado. Neste caso, um par é conectado a Ae B, e um dos condutores do outro par para o sinal de terra. Quando se conecta umdispositivo a outro, A é conectado a A e B a B.

O shield do cabo deve ser conectado diretamente ao terra (shield GND) em umponto/dispositivo do barramento. Outros dispositivos conectados ao barramentosdevem ter o shield do cabo conectados ao terra através de um capacitor (shield GNDatravés de um capacitor).

Sinal de terra só pode ser usado para equilibrar diferenças de potencialentre os dispositivos / nós se todos os dispositivos conectados aobarramento tenham isolado a interface RS-485.

O módulo de comunicação RS-485 é fornecido com jumpers para configurar aterminação do barramento e polarização à prova de falhas. O barramento é para serterminado em ambas as extremidades, o que pode ser feito usando o resistor determinação interna sobre o módulo de comunicação. O resistor de terminação éselecionado definindo o jumper X5 na posição ON . se o resistor de terminação de120 Ω é usado, a impedância do cabo deve ser a mesma.

O barramento deve ser polarizado em uma extremidade para garantir uma operaçãoisenta de falhas, o que pode ser feito usando-se resistores de pull-up e pull-down nomódulo de comunicação. Os resistores de pull-up e de pull-down são selecionadosdefinindo os jumper X3 e X4 na posição ON .

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Os jumpers foram ajustados para sem terminação (X5 na posição OFF ) e sempolarização (X3 e X4 na posição OFF ) como padrão.

X3

X4

X5

ligadodesligado

ligadodesligado

ligadodesligado

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Figura 5.2.2.-1 Localização do jumper no módulo de comunicação RS-485

Tabela 5.2.2.-2 RS-485 conector traseiro

. Função

X5.5-6 Data A (+)

X5.5-5 Data B (-)

X5.5-4 Sinal GND (para equilíbrio em potencial)

X5.5-3 -

X5.5-2 Shield GND (por capacitor)

X5.5-1 Shield GND

Conexão de fibra óptica combinada (plástico e vidro)

Se o relé é fornecido com o módulo de comunicação opcional de fibra óptica deplástico e de fibra de vidro, cabos de fibra óptica são conectados aos terminais X5.3-RX (Receptor) e X5.3-TX (Transmissor) e os cabos de fibra de vidro óptica aosterminais X5.4-RX (Receptor) e X5.4-TX (transmissor).

A interface de fibra óptica é selecionada com os jumpers X6 e X2 localizados noPCB do módulo de comunicação (veja Fig. 5.2.2.-2).

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Tabela 5.2.2.-3 Seleção de transmissor

Transmissor Posição do jumper X6

Plástico X5.3-TX

Vidro X5.4-TX

Tabela 5.2.2.-4 Seleção do receptor

Transmissor Posição do jumper X2

Plástico X5.3-RX

Vidro X5.4-RX

Interface de Fibra-óptica

plástico

plástico

vidro

vidro

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Figura 5.2.2.-2 Localização do jumper no módulo de comunicação para a fibra de vidro eplástico

Tabela 5.2.2.-5 Conectores traseiros de fibra óptica (plástico e vidro)

Terminal Função

X5.3-TX Transmissor de fibra plástica

X5.3-RX Receptor para fibra de plástico

X5.4-TX Transmissor de fibra de vidro

X5.4-RX Receptor para fibra de plástico

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5.2.3. Dados técnicos

Tabela 5.2.3.-1 Dimensões (para os desenhos de dimensões, consulte o Manual deInstalação)

Largura, mm moldura 177, case 164 milímetros

Altura, frame 177 mm (4U), case 160 milímetros

Profundidade, case 149,3 milímetros

Peso do relé ~3.5 kg

Peso da unidade reserva ~1.8 kg

Tabela 5.2.3.-2 Fonte de alimentação

Uaux nominal:

-REM610CxxHxxx Ur = 100/110/120/220/240 V ACUr = 110/125/220/250 V DC

-REM610CxxLxxx Ur = 24/48/60 V DC

Uaux variação (temporária):

-REM610CxxHxxx 85...110% of Ur (AC)80...120% of Ur (DC)

-REM610CxxLxxx 80...120% of Ur (DC)

Carga de fonte de tensão auxiliar sob condição quiescente(Pq)/condição de operação

<9 W/13 W

Ripple na tensão auxiliar CC Max de 12% do valor DC (emfrequência de 100 Hz)

Tempo de interrupção na tensão DC auxiliar sem reset doIED

<50 ms na Uaux nominal

Tempo de trip ao ligar a tensão auxiliara) <350 ms

Limite de sobre temperatura interna +100°C

Tipo de fusível T2A/250 Va) Tempo de trip dos estágios I>> e I0>.

Tabela 5.2.3.-3 Entradas de energização

Frequência nominal 50/60 Hz ±5Hz

Corrente nominal, In() 1 A 5 A

Capacidade de resistência térmica:

* continuamente 4 A 20 A

* para 1 s 100 A 500 A

* para 10 s 25 A 100 A

Corrente dinâmica suportada:

* valor de meia-onda 250 A 1250 A

Impedância de entrada <100 mΩ <20 mΩ

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Tabela 5.2.3.-4 Faixa de medição

Medições de correntes de fase IL1, IL2 e IL3 comomúltiplos dos valores nominais das correntes dasentradas energizadas

0...50 × In

Corrente de falha à terra como múltiplo da correntenominal da entrada energizada

0...8 × In

Tabela 5.2.3.-5 Entradas digitais

Tensão nominal: DI1...DI2 DI3...DI5 (opcional)

REM610CxxHxxx 110/125/220/250 V DC

Limiar de ativação Máx. 88 V DC (110 V DC -20%)

REM610CxxLxxx 24/48/60/110/125/220/250 V DC

Limiar de ativação Max. 19,2 V DC (24 V DC -20%)

REM610CxxxxMx 24/48/60/110/125/220/250 V DC

Limiar de ativação Max. 19,2 V DC (24 V DC -20%)

Faixa operacional ±20% da tensão nominal

Dreno de corrente 2...18 mA

Consumo/entrada de energia ≤0.9 W

Tabela 5.2.3.-6 Sinal de saída SO1

Tensão Nominal 250 V CA/CC

Transporte contínuo 5 A

Gerar e conduzir por 3,0 s 15 A

Gerar e conduzir para 0.5 s 30 A

Capacidade de ruptura quando a constante de tempo docircuito de controle L / R <40 ms, em 48/110/220 V DC

1 A/0.25 A/0.15 A

Carga de contato mínimo 100 mA e 24 V CA/CC

Tabela 5.2.3.-7 Sinal de saída SO2 e saída IRF

Tensão Nominal 250 V CA/CC

Transporte contínuo 5 A

Gerar e conduzir por 3,0 s 10 A

Gerar e conduzir para 0.5 s 15 A

Capacidade de ruptura quando a constante o de tempo docircuito de controle L/R <40 ms, em 48/110/220 V DC

1 A/0.25 A/0.15 A

Carga mínima de contato 100 mA e 24 V CA/CC

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Tabela 5.2.3.-8 Saídas de potência (PO1, PO2, PO3)

Tensão Nominal 250 V CA/CC

Transporte contínuo 5 A

Gerar e conduzir por 3,0 s 15 A

Gerar e conduzir para 0.5 s 30 A

Capacidade de ruptura quando a constante do tempo do circuitode controle L/R < 40 ms, em 48/110/220 V CC (PO1 comambos os contatos em série)

5 A/3 A/1 A

Carga mínima de contato 100 mA e 24 V CA/CC

Supervisão do circuito de trip (TCS):

* Faixa da tensão de controle 20...265 V CA/CC

* Drenagem de corrente por meio do circuito de supervisão ~1.5 mA

* Tensão mínima sobre um contato 20 V CA/CC (15...20 V)

Tabela 5.2.3.-9 Classe do invólucro de montagem embutida do relé

Lado frontal IP 54 Categoria 2

Parte traseira, parte superior do relé IP 40

Parte traseira, terminais de conexão IP 20

Tabela 5.2.3.-10 RTD/analog inputs

Sensores RTD suportados 100 Ω de platina TCR0.00385(DIN 43760)

250 Ω de platina TCR 0,00385

1000 Ω platina TCR 0,00385

100 Ω de níquel TCR 0,00618(DIN 43760)

120 Ω de níquel TCR 0,00618

120 Ω de níquel(US)

TCR 0.00672

10 Ω de cobre TCR 0,00427

Faixa suportada pelo termistor PTC 0...20 kΩ

Resistência de conexão máxima (medição de três fios) 200 Ω por conexão

Isolamento 2 kV (entradas para aterramento deproteção)

Frequências de amostragem 5 Hz

Tempo de resposta <8 s

Corrente de sensor de RTD/resistência Máximo de 4,2 mA rms

6.2 mA rms para 10 Ω de cobre

Tabela 5.2.3.-11 Condições ambientais e testes

Faixa de temperatura de serviço recomendada (contínua) -10...+55°C

Umidade < 95% RH

Limite da faixa de temperatura (a curto prazo) -40...+70°C

Faixa de temperatura de transporte e armazenamento -40...+85°C according to

Teste de calor seco (umidade <50%) De acordo com

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Teste de frio seco De acordo com

Umidade teste de calor, cíclico (humidade >93%) De acordo com

Pressão atmosférica 86...106 kPa

Tabela 5.2.3.-12 Testes de compatibilidade eletromagnética

Teste de nível de imunidade EMC atende aos requisitos listados abaixo:

1 MHz teste de distúrbio de explosão, classe III De acordo com , IEC 61000-4-18

* Modo comum 2,5 kV

* Modo diferencial 1,0 kV

Teste de descarga eletrostática, classe IV De acordo com , e ANSI C37.90.3-2001

* Para a descarga por contato 8 kV

* Para descarga no ar 15 kV

Testes de interferência de frequências de rádio

* Conduzida, modo comum De acordo com e10 V (rms), f = 150 kHz...80 MHz

* Irradiada, de amplitude modulada De acordo com e10 V/m (rms), f = 80...1000 MHz

* Irradiada, de amplitude modulada De acordo com ENV 50204 e10 V/m, f = 900 MHz

Testes de distúrbios transientes rápidos De acordo com e

* Saídas de potência, entradas energizadas, fontede alimentação

4 kV

* Portas I/O 2 kV

Teste de imunidade à surto De acordo com e IEC 60255-22-5

* Saídas de potência, entradas energizadas, fontede alimentação

4 kV, linha à terra2 kV, linha a linha

* Portas I/O 2 kV, linha à terra1 kV, linha a linha

Campo magnético de frequência de potência (50Hz)

300 A/m contínuo

Teste de imunidade de frequência de potência: De acordo com IEC 60255-22-7 e IEC 61000-4-16

REM610CxxHxxx Classe A

* Modo comum 300 V rms

* Modo diferencial 150 V rms

REM610CxxLxxx e REM610CxxxxMx Classe B

* Modo comum 300 V rms

* Modo diferencial 100 V rms

Quedas de tensão e interrupções de curta duração De acordo com IEC 61000-4-11

30%/10 ms

60%/100 ms

60%/1000 ms

>95%/5000 ms

Ensaios de emissões electromagnéticas De acordo com

* Conduzida, emissão RF (terminal de rede) , classe A,

* radiada, emissão RF , classe A,

Aprovação CE Cumpre com a diretiva EMC EMC 2004/108/ECe a diretiva LV LV 2006/95/EC

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Tabela 5.2.3.-13 Testes padrão

Testes de isolamento

Testes Dielétricos De acordo com IEC 60255-5

* Teste de tensão 2 kV, 50 Hz, 1 min

Teste de tensão de impulso De acordo com IEC 60255-5

* Teste de tensão 5 kV, impulsos unipolares, forma de onda1.2/50 μs, fonte de energia 0.5 J

Medição de Resistência de Isolamento De acordo com IEC 60255-5

* Resistência de Isolamento >100 MΩ, 500 V DC

Mechanical tests:

Testes de vibração (sinusoidal) De acordo com , classe I

Choque e teste de colisão De acordo com , classe I

Tabela 5.2.3.-14 Comunicação de dados

Interface traseira:

* Conexão RS-485 ou de fibra ótica* barramento SPA, IEC 60870-5-103, DNP 3.0 ou protocolo Modbus* 9.6 ou 4.8 kbps (adicionalmente 2.4, 1.2 ou 0.3 kbps para Modbus)

Interface frontal:

* Conexão ótica (infra-vermelho): sem fio ou por meio de um cabo de comunicação frontal(1MRS050698)

* Protocolo de barramento SPA* 9.6 ou 4.8 kbps (9.6 kbps sem cabo de comunicação frontal)

Módulos e protocolos de comunicação Opcional

* barramento SPA, IEC 60870-5-103, Modbus® (RTU and ASCII):* Fibra óptica plástica* Fibra de plástico e vidro* RS485

Tensão da fonte auxiliar

O relê requer uma fonte de tensão auxiliar protegida para operar. A fonte dealimentação interna do relé forma as tensões necessárias pelos relés eletrônicos. Afonte de alimentação é um conversor galvanicamente isolado (tipo flyback) DC /DC. Quando a tensão auxiliar é conectada, o indicador LED verde (ready) no painelfrontal acende. Para informações detalhadas sobre a tensão de alimentação, consultea Tabela 5.2.3.-2.

O lado primário da fonte de alimentação está protegido com um fusível localizadona placa de circuito impresso do relé.

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6. Exemplos de Aplicação

6.1. Cálculos da configuração

6.1.1. Fator de escala de unidade protegida

O fator de escala de unidade protegida para as correntes de fase é calculada daseguinte forma:

Protected unit scaling factor = II

II

N

NM

NR

N

1

2

× (5)

IN1 = corrente nominal primária do TCIN2 = corrente nominal secundária do TCINM = corrente nominal do motorINR = corrente nominal do relé

A corrente nominal da unidade protegida, In, é igual ao FLC do motor levando emconsideração que o fator de escala da unidade protegida tenha sido correntamenteajustada. A corrente nominal da unidade protegida igualará a do TC quando o fatorfor 1.

Exemplo:

Potência nominal, Pnm 4500 kW

Tensão nominal, Unm 3300 V

Corrente nominal, Inm 930 A

Relação de corrente do TC, IN1/IN2 1000/5 A

Entrada do relé, INR 5 h

O fator de escala da unidade protegida é calculado da seguinte forma: 1000A/930 A x 5 A/5 A = 1.075 ≈ 1.08

Exemplo:

Potência nominal, Pnm 900 kW

Tensão nominal, Unm 380 V

Corrente nominal, Inm 1650 A

Relação de corrente do TC 2000/1 A

Entrada do relé 1 h

O fator de escala da unidade protegida é calculado da seguinte forma: 2000A/1650 A x 1 A/1 A = 1.212 ≈ 1.21

6.1.2. Proteção de sobrecarga térmica

O FLC do motor em uma temperatura ambiente de 40ºC determina a maior cargacontínua possível. Nesse caso, um aumento de 5% na corrente do motor causará, porfim, um trip.

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Se os ajustes da proteção de sobrecarga térmica foram definidos deacordo com FLC do motor ao invés do FLC interno, eles serão válidospara uma temperatura ambiente de 40ºC..

Para saber como a temperatura ambiente é utilizada para determinar o FLC interno,consulte a Seção 5.1.4.2. Proteção de sobrecarga térmica.

6.1.2.1. Seleção do fator p de ponderação

A seleção do p em 100% cria uma autêntica proteção térmica com constante detempo simples para cabos de proteção, por exemplo. Neste caso, o tempo permitidode stall será de aproximadamente dez porcento do tempo de stall seguro, t6x, quandonão há carga; ver Fig. 6.1.2.1.-1. Em um tempo de stall seguro de vinte segundos, otempo de operação quando a carga anterior é 1 x FLC será de apenas dois segundos,mesmo que o motor possa suportar um tempo de stall de cinco segundos, porexemplo. Para permitir o uso da capacidade total do motor, um fator de ponderaçãoinferior deve ser usado.

Normalmente, cerca de metade da capacidade térmica é usado quando um motorestá funcionando na carga total. Ao se fazer o ajuste em 50%, a proteção contrasobrecarga térmica levará isso em consideração.

Em casos especiais onde a proteção de sobrecarga térmica é obrigada a seguir ascaracterísticas do objeto a ser protegido mais atentamente e a capacidade térmica doobjeto é muito bem conhecida, um valor entre 50 e 100% pode ser necessário.

Em aplicações em que, por exemplo, três partidas a frio versus duas partidas aquente forem permitidas, o ajuste do fator de ponderação em 40% tem, às vezes,provado ser útil.

Ajustar o fator de ponderação em um valor significativamente abaixode 50% pode sobrecarregar o objeto a ser protegido, já que a proteçãocontra sobrecarga térmica pode permitir exageradas partidas a quente,ou o histórico térmico do motor não foi suficientemente levado emconsideração.

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A051483

Figura 6.1.2.1.-1 A influencia de p em carga anterior 1 x FLC e t6x = 20 s

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6.1.2.2. Tempo de stall seguro para partidas a quente

O ajuste de tempo de stall seguro, t6x, é determinado de acordo com o tempo departida do motor. O tempo seguro de stall pode ser facilmente determinado a partirdas curvas de trip em carga 1 x FLC.

Normalmente, o ajuste de tempo de stall seguro é selecionado para permitir uma ouduas partidas a frio. A curva de trip apropriada é selecionada por meio da correntede partida e tempo de partida (e margem) do motor. Se múltiplas partidas a quenteforem permitidas, o tempo de partida total, em vez de um tempo de partida simples,deve ser usado.

O ajuste de tempo de stall seguro pode ser calculado da seguinte forma:

t t

IFLC

p IFLC

I

x

start prior

6 2 2

32 15100

=

×

⎝⎜

⎠⎟ − ×

⎝⎜

⎠⎟

. ln int int

sstart

FLCint

.⎛

⎝⎜

⎠⎟ −

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

2

1 1025

(6)

t = tempo operacional exigido (ou seja, a quantidadepartidas a quente x tempo de partida do motor emargem)

ln =logaritmo naturalIinício = corrente de partida do motorFLCint = FLC interno (igual ao FLC do motor em uma

temperatura ambiente de 40°C)p = fator de ponderaçãoIprior = corrente de carga anterior (normalmente igual ao

FLC do motor).

O resfriamento entre partidas não é considerado na fórmula acima.

O tempo operacional com ajuste de tempo de stall seguro selecionado pode sercalculado da seguinte forma:

operate time = × ×

⎝⎜

⎠⎟ − ×

32 15100

6

2

. ln intt

IFLC

p IF

x

start prior

LLC

IFLC

start

int

int

.

⎝⎜

⎠⎟

⎝⎜

⎠⎟ −

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

2

2

1 1025

(7)

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Exemplo:

Corrente de partida do motor 6.2 x FLC

Tempo de partida do motor 11 s

Uma partida a quente permitida

Temperatura ambiente 40°C

Em uma temperatura ambiente de 40°C o FLC interno é igual ao FLC domotor. Assim, a corrente de partida do motor é 6.2 x FLC interno.

O ajuste de tempo de stall seguro é calculado ou selecionado a partir dascurvas de trip na carga anterior 1 x FLC. Na figura abaixo, um tempo de stallseguro de 30 segundos é selecionado, permitindo um tempo de partida inicialligeiramente maior que o fixado pelo fabricante do motor; veja a figuraabaixo.

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� � � � � �� �

��

���

��

��

���

���

� ��A051487

Figura 6.1.2.2.-1 30 s de tempo de stall seguro selecionado

Exemplo:

Corrente de partida do motor 6.2 x FLC

Tempo de partida do motor 11 s

Uma partida a quente permitida

Temperatura ambiente 20°C

Em uma temperatura ambiente de 20ºC a FLC interna é 1.09 x FLC do motor.Assim, a corrente de partida do motor é 6.2/1.09 = 5.69 x o FLC interno.

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Neste caso, um ajuste de tempo de stall seguro de 23 segundos é selecionadoa partir das curvas em carga anterior 1 x FLC, permitindo um tempo departindo ligeiramente mais longo do que o estabelecido pelo fabricante domotor; veja a figura abaixo.

� �

� ��

� � � � � �� �

��

���

��

��

���

���

A051488

Figura 6.1.2.2.-2 23 s de tempo de stall seguro selecionado

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Exemplo:

Corrente de partida do motor 6.2 x FLC

Tempo de partida do motor 11 s

Uma partida a quente permitida

Temperatura ambiente 40°C

Em uma temperatura ambiente de 40°C o FLC interno é igual ao FLC domotor. Assim, a corrente de partida do motor é 6.2 x FLC interno.

Na Fig. 5.1.2.2.-3, um ajuste de tempo de stall seguro de 60 segundos éselecionado a partir das curvas de trip da carga anterior 1 x FLC, permitindoum tempo de partindo ligeiramente mais longo do que duas vezes oestabelecido pelo fabricante do motor; veja a figura abaixo.

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� �

� ��

� � � � �� �

��

���

��

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���

���

�A051489

Figura 6.1.2.2.-3 60 s de tempo de stall seguro selecionado

6.1.2.3. Verificação do tempo de stall seguro estabelecido para partidas a frio

Selecionando-se a curva de trip correta a partir de curvas de trip sem carga prévia deacordo com a configuração do tempo de stall seguro anteriormente selecionado oucalculado, o tempo total de partida inicial do motor poderá ser lido a partir da curva.O tempo de partida total deve permitir a mesma quantidade de partidas conformeestabelecido pelo fabricante do motor.

Em aplicações nas quais, por exemplo, três partidas a frio versus duas partidas aquente forem permitidas, o tempo de partida total do motor pode permitirexageradas partidas a frio. Nesse caso, a proteção térmica pode ser suplementada

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pelo uso do contador de tempo de partida cumulativa para limitar a quantidade departidas a frio. De forma alternativa, ajustar o fator de ponderação em 40%, em vezde 50%, provou ser, às vezes, útil.

O tempo operacional quando nenhuma carga prévio com ajuste de tempo de stallseguro selecionado pode também ser calculado da seguinte forma:

operate time = × ×

⎝⎜

⎠⎟

⎛32 15 6

2

. ln int

int

t

IFLC

IFLC

x

start

start

⎝⎝⎜

⎠⎟ −

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

2

1 1025.

(8)

6.1.2.4. Verificação do tempo de stall seguro estabelecido para uma partida simples

Se o tempo de stall seguro do motor for mais curto do que o tempo operacionalquando não há carga prévio, uma partida simples do motor deve, em vez disso, serprotegida pela supervisão de partidal.

6.1.2.5. Nível de inibição de reinício, θi

O nível bloqueio de re-partida pode ser calculado da seguinte forma:

θi = −100% start-up time of the motoroperate time when no prioor load

margin× +⎛

⎝⎜

⎠⎟100% (9)

Por exemplo, se o tempo de arranque do motor é 11 segundos e o tempo de operaçãocalculado do estágio de proteção térmica é anterior a 25 segundos, uma partida domotor usará 11s/25s =45% da capacidade térmica do motor. Portanto, o nível dedesativação de reinício tem de ser ajustado abaixo de 100% - 45% = 55%; porexemplo, em 50%.

6.1.2.6. Nível de alarme anterior, θi

O trip devido a uma sobrecarga na partida pode ser evitada pela redução da carga domotor em um alarme prévio.

O nível de alarme prévio pode ser configurado a um nível, que permitirá o uso dacapacidade térmica total do motor sem causar um trip devido a um grande tempo desobrecarga.

Geralmente, o nível de alarme prévio é configurado em 80% a 90% do nível de trip.

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6.1.2.7. Multiplicador da constante de tempo, Kc

Omultiplicador da constante de tempo, Kc, é a razão entre o tempo de resfriamento(com o motor paralisado) e a constante de tempo de aquecimento:

K coolingheatingc =

τ

τ (10)

Geralmente, o multiplicador da constante de tempo do motor é ajustado em 4...6. Noentanto, quando estiver protegendo objetos não rotativos, por exemplo. cabosalimentadores ou transformadores, o multiplicador da constante de tempo égeralmente ajustada em um.

6.1.3. Supervisão de partida

Por padrão, a supervisão de partida geralmente é baseada no cálculo de estressetérmico, mas pode também ser ajustada para ter como base a proteção contrasobrecorrente por tempo definido, especialmente em algo que não seja as aplicaçõesde motor.

6.1.3.1. Supervisão da partida com base no cálculo de estresse térmico

A corrente de partida, Is>, é ajustado igual a corrente de partida do motor e o tempode partida, ts>, para aproximadamente dez porcento acima do tempo de partida domotor de forma a sair da margem de segurança de operação.

Por exemplo, se a corrente de partida do motor for 6.2 x FLC e o tempo de partida11 segundos, Is> = 6.2 e ts> = 11 s x 1.1 = 12 s.

6.1.3.2. Verificação da necessidade de interruptor de velocidade

Quando proteger motores do tipo ExE, por exemplo, o tempo de stall seguro podeser mais curto do que o tempo de partida do motor, que é a razão de um interruptorde velocidade no eixo do motor ser exigido para dar informações se o motor estáacelerando durante a partida dele. Nesse caso, o tempo de partida é ajustado umpouco abaixo do tempo de stall seguro.

O interruptor de velocidade deve ser aberto em paralisação e fechado duranteaceleração. Quando a entrada é ativada, o estágio Is

2 x ts/Is> será bloqueado. Se omotor não começar a acelerar, o estágio Is

2 x ts vai desarmar quando o valor dereferência, Is

2 x ts, for excedido. Se a supervisão de partida é baseada em proteçãode sobrecorrente, estágio Is> vai desarmar quando o ajuste de tempo operacionalexpirar.

No entanto, se o tempo de paralisação segura for maior que o tempo de partida domotor quando não houver carga prévia, um interruptor de velocidade não seránecessário.

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6.1.4. Contador de tempo cumulativo de partidas

As funções do contador de tempo de partida cumulativa como suporte para aproteção contra sobrecarga térmica e evita partidas do motor frequentes demais, ouseja, garante que as recomendações do fabricante sejam seguidas.

Existem dois valores a serem ajustados: o valor de inibição de reinício em segundos,Σtsi, e a taxa do temporizador de contagem regressiva, ΔΣts/Δt.

O valor de inibição de reinício é calculado da seguinte forma:

t n tsi∑ = − × +( )1 margin (11)

n = quantidade permitida de partidas do motor.t = tempo de partida do motor (em segundos)margem

= margem de segurança (~10... 20%)

A taxa de contagem regressiva é calculada da seguinte forma:

t ttsreset

∑ = (12)

t = tempo de partida do motor (em segundos)treset = tempo durante o qual a quantidade máxima de

partidas do motor declarada pelo fabricante podeser feita (em horas)

Se o fabricante do motor tiver recomendado três partidas no máximo em quatrohoras e um tempo de partida de 60 segundos/partida, a inibição de reinício seráativada quando a terceira partida tiver sido iniciada, evitando assim uma quartapartida do motor. Por consequência, o valor de inibição de reinício deve ser ajustadoem 130 segundos.

Um máximo de três partidas do motor em quatro horas significa que o valor deregistro deve atingir o valor de inibição de reinício estabelecido quatro horas maistarde para permitir uma nova partida do motor. Consequentemente, o valor doregistrador deve diminuir em 60 segundos em quatro horas, por exemplo, ΔΣts/Δt =60 s/4 h = 15 s/h.

6.1.5. Proteção contra curto circuito

É recomendável que o valor de ajuste de início do estágio I>> seja automaticamentedobrado durante a partida do motor. Consequentemente, um valor de início menordo que a corrente de partida do motor pode ser selecionado.

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Um valor de início de 70%...90% x corrente de partida do motor é normalmenteselecionado. Isto abaixa o valor de ajuste do início com um valor aceitável de ajustede tempo de operação irão permitir um trip do ajuste do estágio alto se umasobrecorrente devido a rotor bloqueado, por exemplo, é detectado enquanto o motorestá funcionando.

Geralmente, um valor de ajuste de início tão baixo quanto 75% da corrente departida do motor tem provado ser útil, mas se a corrente de inrush causar um tripdurante a partida do motor, um maior valor de ajuste de início será necessário.

6.1.6. Proteção contra desequilíbrio e reversão de fase

O valor de início do estágio de desbalanceamento, I2>, é a corrente NPS que omotor pode suportar continuamente ser ser danificado. A constante de tempo, K2,igual a constante do motor, I2

2 x t, por exemplo, determina a habilidade do rotor desuportar aquecimento causado pela corrente NPS.

O estágio de proteção de desbalanceamento e reversão de fase podem serseparadamente selecionados ou ajustados como inoperantes. A proteção contrareversão de fase deve ser ajustada fora de operação em aplicações nas quais o motorgira na direção contrária.

6.1.6.1. Selecionando o valor de início para o estágio I2>

O valor de início do estágio I2> é selecionado de acordo com o estabelecido pelofabricante do motor. Se a tensão NPS máxima permitida e não a corrente éestabelecida, a corrente NPS será aproximadamente a mesma que o produto datensão NPS e a relação da corrente de partida e a FLC do motor.

Por exemplo, se a corrente de partida do motor é 6 x FLC e a tensão NPS máximapermitida de quatro porcento, a corrente NPS estimada será de 6 x 4% = 24%.Portanto, I2> será 0.24 x In.

6.1.6.2. Selecionando a constante de tempo, K2

A constante de tempo K2 pode ser estimada da seguinte forma:

KIstart

2 2

175=( ) (13)

Iinício = corrente de partida do motor x FLC

Por exemplo, se a corrente de partida do motor é 5 x FLC, a constante de tempoestimada será de 175/52 = 7.

O tempo de operação do estágio de desbalanceamento deve ser menor do que otempo de stall seguro estabelecido pelo fabricante do motor em caso de perda defase.

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6.1.6.3. Conexão com dois transformadores de corrente bifásicos

Se for utilizada conexão bifásica, é recomendável que a corrente correspondente dasoma dessas duas fases seja conectada à entrada do circuito da fase inexistente; vejaFig. 6.1.6.3.-1. Isto possui duas vantagens: o estágio de desbalanceamento nãoprecisa ser ajustado como inoperante e a medição de corrente é mais precisacomparada à medição bifásica.

No entanto, uma corrente de falha à terra pode afetar na medição dodesbalanceamento. Portanto, recomenda-se que a proteção de desequilíbrio sejausada para proteger o motor contra fase simples somente.

A051490

Figura 6.1.6.3.-1 Conexão com dois transformadores de corrente bifásicos

6.1.7. Proteção de falha à terra

Em um rede solidamente aterrada ou de baixa resistência, a corrente de falha à terrapode ser derivada dos TCs de linha, desde que os TCs tenham conexão residual.Neste caso, o tempo de operação de falha à terra do estágio é tipicamente ajustadopara ser curto, por exemplo, 50 ms.

Para evitar danos ao contator de drive controlado por contator, a falha à terra doestágio pode ser ajustado para inibido quando uma ou várias correntes de faseexcederem o FLC do motor quatro, seis ou oito vezes. Isto também pode ser feitopara se certificar de que a proteção de falha à terra não irá atuar mesmo que os TCsde linha saturem parcialmente durante uma partida do motor. O valor de início defalha à terra do estágio é tipicamente ajustado para 15...40% In.

Um transformador toroidal é recomendado para redes de neutro isolado ou redes dealta resistência de aterramento. O uso de um transformador toroidal torna a proteçãode falha à terra muito sensível e variações na corrente de carga não afetarão amedição de falha à terra. Consequentemente, um valor de início relativamente baixoem redes de aterramento de alta resistência.

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A relação de transformação do transformador toroidal pode ser livrementeselecionada de acordo com a corrente de falha à terra, e consequentemente, asensibilidade da proteção de falha à terra também. Devido à carga extremamentebaixa do relé, baixas relações de transformação podem ser usadas emtransformadores de corrente de cabo, nos transformadores do tipo KOLMA mesmobaixos como 10/1 A. No entanto, uma relação de transformação de no mínimo 50/1A ou 100/1 A é recomendada.

O valor de início de falha à terra do estágio é tipicamente selecionado para ser5...30% In da corrente de falha à terra e tempo de operação de 0.5...2 segundos.

Se uma conexão residual é preferida, o valor de início e tempo de operação deve serum pouco mais alto para evitar possíveis problemas de estabilidade devido adesbalanceamento nos transformadores principais, já que um desbalanceamentocausa correntes de falha à terra virtuais durante condições de alta corrente de fase.Além disso, um resistor de estabilização externa pode ser usado para compensartransformadores principais fracos demais, evitando assim correntes de falha à terra.

6.1.7.1. Correntes de falha à terra virtuais de estabilização

Uma corrente de falha à terra aparente causada pela diferença entre ostransformadores de corrente de fase conectados em paralolo pode causar tripsindefidos de falha à terra do estágio, especialmente durante uma sobrecarga. Istopode ser evitado utilizando um resistor de estabilização no circuito de corrente defalha à terra . O suporte de potência contínua do resistor pode ser de 30 W, porexemplo. O valor de resistência pode ser, por exemplo, 100 Ω quando a entrada 1 Afor usada, e 10 Ω quando a entrada 5 A for usada. O valor da tensão de joelho deveser verificada e deve ser >2 x Ustab. O resistor de estabilização também irá reduzirum pouco a sensibilidade da falha à terra.

6.1.7.2. Aumentando a sensibilidade da proteção de falha à terra

A sensibilidade da proteção de falha à terra pode ser aumentada por meio de um reléfornecido com uma entrada de 1 A, em vez de um com uma entrada de 5 A. Isto épossível em uma rede solidamente aterrada também, pois a capacidade de resistênciatérmica da entrada de corrente é normalmente alta o suficiente.

6.1.8. Proteção de falha de disjuntor

O tempo de operação do CBFP deve ser ajustado maior do que o tempo de aberturado disjuntor + tempo de reset do estágio de proteção com o maior tempo de reset,com exceção da térmica, temperatura e reversão de fase dos estágios de proteção etrip externo.

6.1.9. Proteção de temperatura (opcional)

Trip devido ao início de uma sobrecarga térmica pode ser evitado reduzindo-se acarga do motor em um alarme do estágio ThA>/ThB>.

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6.2. Proteção de um motor controlado por disjuntor

Dados do motor de gaiola de esquilo fixados pelo fabricante:

Potência nominal, Pnm 4500 kW

Tensão nominal, Unm 3300 V

Corrente nominal, Inm 930 A

Corrente de partida do motor 6.2 x FLC

Tempo de partida do motor 11 s

Tempo de stall seguro 19 s

Temperatura ambiente 40°C

Relação de corrente do TC 1000/5 A (entrada de relé = 5 A)

Cálculos da configuração

O fator de escala da unidade protegida é calculado conforme abaixo:

1000930

55

1 075 1 08AA

AA

× = ≈. . (14)

Para um motor com partida direta, p = 50%.

Em uma temperatura ambiente de 40°C a FLC interna é igual ao FLC do motor.Assim, a corrente de partida do motor é 6.2 x o FLC interno.

O ajuste de tempo de stall seguro, t6x, é calculado e selecionado das curvas de trip dacarga anterior 1 x FLC. É selecionada uma configuração de tempo de stall seguro de30 segundos, permitindo um tempo de partida inicial ligeiramente maior que ofixado pelo fabricante do motor.

Selecionando-se a curva de trip correta a partir de curvas de trip sem carga prévia deacordo com a configuração do tempo de stall seguro anteriormente selecionado oucalculado, o tempo total de partida inicial do motor poderá ser lido a partir da curva.Neste caso, o estágio de proteção térmica vai disparar em aproximadamente 28segundos, o que permite duas partidas a frio.

No entanto, como o tempo operacional quando não há carga anterior é maior que otempo de stall seguro de dezenove segundos, as partidas iniciais de um único motordevem, em vez disso, ser protegidas pela supervisão de partida. A corrente departida, Is>, é ajustado igual a corrente de partida do motor e o tempo de partida, ts>,para aproximadamente dez porcento acima do tempo de partida do motor de forma asair da margem de segurança de operação. Assim, ts> é ajustado para 1 s x 1.1 ≈ 12s.

Como o tempo de stall seguro é maior que o tempo de partida do motor, nenhuminterruptor de velocidade será necessário.

Como uma partida do motor usa 11 s/28 s ≈ 39% da capacidade térmica do motor, onível de inibição de reinício, θi>, deve ser ajustado para abaixo de 61 porcento, porexemplo, 55 porcento.

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O nível de alarme anterior, θa>, é ajustado para 80...90 porcento do nível de trip.

O multiplicador da constante de tempo, Kc, é ajustado para 4.

O valor de início do estágio I>> é dobrado durante a partida do motor (SGF3/8=1),o valor de início deve ser ajustado abaixo da corrente de partida do motor, porexemplo para 75...90% x corrente de partida do motor motor: I>> = 0.75 x 6.2 ≈4.65.

6.3. Proteção de um motor em uma temperatura ambiente que não seja 40°C

Dados do motor de gaiola de esquilo fixados pelo fabricante:

Potência nominal, Pnm 4500 kW

Tensão nominal, Unm 3300 V

Corrente nominal, Inm 930 A

Corrente de partida do motor 6.2 x FLC

Tempo de partida do motor 11 s

Tempo de stall seguro 19 s

Temperatura ambiente 20...70°C

Relação de corrente do TC 1000/5 A (entrada de relé = 5 A)

Cálculos da configuração

O fator de escala da unidade protegida é calculado conforme abaixo:

1000930

55

1 075 1 08AA

AA

× = ≈. . (15)

Para um motor com partida direta, p = 50%.

Em uma temperatura ambiente de 40°C a FLC interna é 1.0 x FLC do motor. Assim,a corrente de partida do motor é 6.2 x o FLC interno. É selecionado um tempo deparalisação segura de 30 segundos como no exemplo da aplicação anterior.

Se a temperatura ambiente for inferior a 40°C, o motor poderá funcionar com umaligeira sobrecarga em relação à carga máxima especificada em 40°C. Se atemperatura ambiente for superior a 40°C, a carga contínua deverá ser inferior àcarga máxima especificada de 40°C.

Em uma temperatura ambiente de 20°C a FLC interna é 1.09 x FLC do motor.Assim, a corrente de partida do motor é 6.2/1.09 = 5.69 x o FLC interno. Se forselecionada uma configuração de tempo de stall seguro de 30 segundos, o relépermitirá duas partidas a quente em vez de uma. No entanto, se isso for inaceitável esomente uma partida a quente tiver de ser permitida, deverá ser selecionada umaconfiguração de tempo de stall seguro de 23 segundos em seu lugar.

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Em uma temperatura ambiente de 65°C a FLC interna é 0.75 x FLC do motor.Assim, a corrente de partida do motor é 6.2/0.75 = 8.27 x o FLC interno. Se umtempo de stall seguro de 30 segundo e uma carga anterior de 0.75 x o FLC do motorsão selecionados, o relé não vai permitir uma partida a quente até que o motor tenhaficado paralisado durante vários minutos. No entanto, se tiver de ser admitida umapartida a quente, terá de ser selecionada uma configuração de tempo de stall segurode aproximadamente 50 segundos.

Todas as outras configurações serão feitas como no exemplo da aplicação anterior.

6.4. Proteção de um motor controlado por contator

Dados do motor de gaiola de esquilo fixados pelo fabricante:

Potência nominal, Pnm 900 kW

Tensão nominal, Unm 380 V

Corrente nominal, Inm 1650 A

Corrente de partida do motor 6.0 x Inm

Duas partidas a frio permitidas

Tempo de partida do motor 9 s

Tempo de stall seguro 21 s

Temperatura ambiente 50°C

Relação de corrente do TC 2000/5 A (entrada de relé = 5 A)

Cálculos da configuração

O fator de escala da unidade protegida é calculado conforme abaixo:

20001650

55

1 212 1 21AA

AA

× = ≈. . (16)

Para um motor com partida direta, p = 50%.

Em uma temperatura ambiente de 50°C a FLC interna é 0.9 x FLC do motor. Assim,a corrente de partida do motor é 6.0/0.9 = 6.67 x o FLC interno.

O ajuste de tempo de stall seguro, t6x, é calculado e selecionado das curvas de trip dacarga anterior 1 x FLC. É selecionada uma configuração de tempo de stall seguro de25 segundos, permitindo um tempo de partida inicial ligeiramente maior que ofixado pelo fabricante do motor.

Selecionando-se a curva de trip correta a partir de curvas de trip sem carga prévia deacordo com a configuração do tempo de stall seguro anteriormente selecionado oucalculado, o tempo total de partida inicial do motor poderá ser lido a partir da curva.Neste caso, o estágio de proteção térmica vai disparar em aproximadamente 20segundos, o que permite duas partidas a frio.

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143

Como o tempo operacional quando não há carga anterior é inferior ao tempo deparalisação segura de 21 segundos, nenhuma supervisão de partida inicial seránecessária para proteger o motor contra partidas iniciais únicas. No entanto, érecomendável supervisão de partida para encurtar o tempo operacional no caso deuma condição de rotor travado.

A corrente de partida, Is>, é ajustada para ser igual a corrente de partida do motor eo tempo de partida do motor, ts>, para aproximadamente dez porcento acima dotempo de partida do motor para permitir uma margem de segurança para operação.Assim, ts> é ajustado para 9 s x 1.1 ≈ 10 s.

Como o tempo de stall seguro é maior que o tempo de partida do motor, nenhuminterruptor de velocidade será necessário.

Como a partida do motor usa 9 s/20 s ≈ 45% da capacidade térmica do motor, onível de inibição de reinício, θi>, deve ser abaixo de 55 porcento, por exemplo, para50 porcento.

O nivel de alarme anterior, θa>, é ajustado para 80...90 porcento to nível de trip.

O multiplicador da constante de tempo, Kc, é ajustado para 4...6.

O ajuste de sobrecorrente do estágio alto deve ser definido fora de operação paraevitar que o contator em um acionamento controlado por contator opere emcorrentes de fase muito altas. Além disso, para evitar danos ao contator, o estágio defalta à terra deve ser definido como inibido quando uma ou várias correntes de faseexcederem a FLC do motor seis vezes (SGF4/1 = 1, SGF4/2 = 0) Durante ascondições de corrente de fase alta, a proteção terá por base os fusíveis de reserva.

6.5. Proteção de objetos não-rotativos

Em outras aplicações que não sejam de motor, a supervisão de partida énormalmente ajustada para ser baseada em proteção de sobrecorrente de tempodefinido (SGF3/6=1) ou no cálculo de desgaste térmico (critério de início IL>Is). Sea supervisão de partida é ajustada para ser baseada no cálculo de desgaste térmico(SGF3/6=0) e o estágio Is

2 x ts é ajustado para iniciar quando uma ou diversascorrentes de fase excederem o ajuste de binício valor (SGF3/7=1), o trip do estágioIs2 x ts será similar ao do IDMT característica “extremamente inversa”.

Se um transformador de núcleo balanceado é usado para medição de corrente defalha à terra, consulte a Seção 6.1.7. Proteção de falha à terra.

Quando proteger objetos sem tendências de ponto quente, o fator de ponderação p édefinido como 100 %. Quando for ajustado t6x, a expressão τ = 32.15 x t6x pode serutilizada.

Geralmente, o multiplicador da constante de tempo, Kc, é ajustada para 1.

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6.6. Proteção de falha à terra em uma rede isolada ou compensada

Dados do motor fixados pelo fabricante:

Corrente de falha à terra de rede em uma

falha à terra totalmente desenvolvida rede isolada 10 A

Sensibilidade de falha à terra necessária 20% (=2A)

Devido à sensibilidade exigida, uma conexão residual não pode ser usada, mas, emvez disso, um transformador de núcleo balanceado com uma relação de TC de 100/1.

O valor de início do estágio I0> é calculado da seguinte forma:

20 10 1100

2 1% %× × = ×A AA

A (17)

Assim, I0> = 2% e a entrada de 1A é utilizada.

6.7. Proteção de falha à terra em uma rede solidamente aterrada

Dados do motor fixados pelo fabricante:

Corrente nominal, Inm 1650 A

Relação de corrente do TC 2000/5 A (entrada de relé = 5 A)

Sensibilidade de falha à terra necessária 20% Inm

O valor de início do estágio I0> é calculado da seguinte forma:

20 1650 52000

16 5% %× × = ×A AA

A (18)

Assim, I0> = 16% e a entrada de 5A é utilizada.

O tempo de operação do estágio de falha à terra é ajustado para 50 ms quando a redeé solidamente aterrada.

Se o acionamento for controlado por contator, consulte a Seção 6.4. Proteção de ummotor controlado por contator.

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7. Informação de pedidosDurante o pedido do relé e/ou acessórios de proteçãode, especifique o seguinte:

* Número do pedido* Número de definição de linguagem do IHM* Quantidade

O número do pedido identifica o tipo de relé de proteçãode e hardware comodescrito nas figuras abaixo a é identificado na tira de marcação embaixo da alçainferior do relé.

Utilize a informação de pedidos na Fig. 7.-1 para gerar o número de pedido durantea solicitação de relés de proteçãode.

Ajuste de idiomaInglês (IEC), sueco, finlandêsInglês (IEC), alemão, francês, italiano, espanhol, polonêsInglês (ANSI), espanhol, português

Módulo de comunicaçãofibra plásticafibra de vidro e plásticoRS-485Nenhum

Módulo de termistor/RTDincluídoNenhum

Energia elétrica

Corrente de fuga de falha à terra

Entradas de corrente de fase

RevisãoA051552_2

Figura 7.-1 Chave de pedido para relés completos

Utilize a informação de pedidos na Fig. 7.-2 para gerar o número de pedido quandosolicitar unidades de reposição.

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Ajuste de idiomaInglês (IEC), sueco, finlandêsInglês (IEC), alemão, francês, italiano, espanhol, polonêsInglês (ANSI), espanhol, português

Módulo de termistor/RTDincluídoNenhum

Energia elétrica

Corrente de fuga de falha à terra

Entradas de corrente de fase

A051553_2

Figura 7.-2 Chave de pedido para unidades de reposição

Os seguintes acessórios estão disponíveis

Item Número do pedido

Kits de montagem semi-embutida 1MRS050696

Kit de montagem semiembutida inclinada, ângulo de (/ 25º) 1MRS050831

Kit de montagem da parede 1MRS050697

kit de montagem do rack de 19", dois relés lado a lado 1MRS050695

kit de montagem do rack de 19", único relé 1MRS050694

kit de montagem do rack de 19", único relé e RTXP18 (REM610) 1MRS090938

kit de montagem da estrutura do equipamento de 19" (Combiflex),único relé e RTXP18 (REM610)

1MRS090924

kit de montagem da estrutura do equipamento de 19" (Combiflex),único relé

1MRS050779

Cabo de comunicação frontal 1MRS050698

Módulos de comunicação:

* Fibra óptica plástica 1MRS050889

* RS-485 1MRS050892

* Fibra de plástico e vidro 1MRS050891

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147

8. Listas de verificação

Tabela 8.-1 Grupo de ajuste 1

Variável Grupo/Canal1 (R, W, P)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Tempo de stall seguro 1S1 2...120 s 2 s

Fator de ponderação 1S2 20...100% 50 %

Multiplicador da constante detempo

1S3 1...64 1

Nível de alarme anterior 1S4 50...100% 95 %

Inibição de reinício 1S5 20...80% 40 %

Temperatura ambiente 1S6 0...70°C 40°C

Corrente de partida para o motorou valor de início do estágio Is>

1S7 1.00…10.0 x In 1.00 x In

Tempo de partida do motor outempo de operação do estágioIs>

1S8 0,30...80,0 s 0,30 s

Valor de início do estágio I>> 1S9 0.50...20.0 x In 1.00 x In

Tempo de operação do estágioI>>

1S10 0,05...30,0 s 0,05 s

Valor de início do estágio I0> 1S11 1.0...100% In 1.0% In

Tempo de operação do estágioI0>

1S12 0,05...300 s 0,05 s

Valor de início do estágio I< 1S13 30...80% In 50% In

Tempo de operação do estágioI<

1S14 2...600 s 2 s

Valor de início do estágio I2> 1S15 0.10…0.50 x In 0.20 x In

Constante de tempo do estágioI2> na característica IDMT

1S16 5...100 5

Valor de inibição de reinício 1S17 5...500 s 5 s

Taxa de contagem regressiva docontador de tempo de partida

1S18 2...250 s/h 2 s/h

Tempo de operação do CBFP 1S19 0,10...60,0 s 0,10 s

Valor de alarme Ta1> 1S20 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta1> 1S26 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp1> 1S32 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp1> 1S38 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta2> 1S21 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta2> 1S27 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp2> 1S33 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp2> 1S39 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta3> 1S22 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta3> 1S28 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp3> 1S34 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp3> 1S40 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta4> 1S23 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta4> 1S29 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp4> 1S35 0...200°C 0°C

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Variável Grupo/Canal1 (R, W, P)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Tempo de operação tp4> 1S41 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta5> 1S24 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta5> 1S30 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp5> 1S36 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp5> 1S42 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta6> 1S25 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta6> 1S31 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp6> 1S37 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp6> 1S43 1...100 s 1 s

Valor de trip Thp1> 1S44 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩ

Valor de trip Thp2> 1S45 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩ

Soma de verificação, SGF 1 1S61 0...255 0

Soma de verificação, SGF 2 1S62 0...255 0

Soma de verificação, SGF 3 1S63 0...255 2

Soma de verificação, SGF 4 1S64 0...7 0

Soma de verificação, SGF 5 1S65 0...255 0

Soma de verificação, SGB 1 1S71 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 2 1S72 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 3 1S73 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 4 1S74 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 5 1S75 0...16383 0

Soma de verificação, SGR 1 1S81 0...524287 6826

Soma de verificação, SGR 2 1S82 0...524287 6826

Soma de verificação, SGR 3 1S83 0...524287 0

Soma de verificação, SGR 4 1S84 0...524287 9557

Soma de verificação, SGR 5 1S85 0...524287 9557

Soma de verificação, SGL 1 1S91 0...4194303 4

Soma de verificação, SGL 2 1S92 0...4194303 8

Soma de verificação, SGL 3 1S93 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 4 1S94 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 5 1S95 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 6 1S96 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 7 1S97 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 8 1S98 0...4194303 0

Tabela 8.-2 Grupo de ajuste 2

Variável Grupo/Canal2 (R, W, P)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Tempo de stall seguro 2S1 2...120 s 2 s

Fator de ponderação 2S2 20...100% 50 %

Multiplicador da constante detempo

2S3 1...64 1

Nível de alarme anterior 2S4 50...100% 95 %

Inibição de reinício 2S5 20...80% 40 %

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Variável Grupo/Canal2 (R, W, P)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Temperatura ambiente 2S6 0...70°C 40°C

Corrente de partida do motor ouvalor de início do estágio Is>

2S7 1.00…10.0 x In 1.00 x In

Tempo de partida do motor outempo de operação do estágioIs>

2S8 0,30...80,0 s 0,30 s

Valor de início do estágio I>> 2S9 0.50...20.0 x In 1.00 x In

Tempo de operação do estágioI>>

2S10 0,05...30,0 s 0,05 s

Valor de início do estágio I0> 2S11 1.0...100% In 1.0% In

Tempo de operação do estágioI0>

2S12 0,05...300 s 0,05 s

Valor de início do estágio I> 2S13 30...80% In 50% In

Tempo de operação do estágioI>

2S14 2...600 s 2 s

Valor de início do estágio I2> 2S15 0.10…0.50 x In 0.20 x In

Constante de tempo do estágioI2> na característica IDMT

2S16 5...100 5

Valor de inibição de reinício 2S17 5...500 s 5 s

Taxa de contagem regressiva docontador de tempo de início

2S18 2...250 s/h 2 s/h

Tempo de operação do CBFP 2S19 0,10...60,0 s 0,10 s

Valor de alarme Ta1> 2S20 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta1> 2S26 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp1> 2S32 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp1> 2S38 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta2> 2S21 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta2> 2S27 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp2> 2S33 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp2> 2S39 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta3> 2S22 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta3> 2S28 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp3> 2S34 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp3> 2S40 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta4> 2S23 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta4> 2S29 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp4> 2S35 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp4> 2S41 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta5> 2S24 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta5> 2S30 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp5> 2S36 0...200°C 0°C

Tempo de operação tp5> 2S42 1...100 s 1 s

Valor de alarme Ta6> 2S25 0...200°C 0°C

Tempo de operação ta6> 2S31 1...100 s 1 s

Valor de trip Tp6> 2S37 0...200°C 0°C

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Variável Grupo/Canal2 (R, W, P)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Tempo de operação tp6> 2S43 1...100 s 1 s

Valor de trip Thp1> 2S44 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩ

Valor de trip Thp2> 2S45 0,1...15,0 kΩ 0,1 kΩ

Soma de verificação, SGF 1 2S61 0...255 0

Soma de verificação, SGF 2 2S62 0...255 0

Soma de verificação, SGF 3 2S63 0...255 2

Soma de verificação, SGF 4 2S64 0...7 0

Soma de verificação, SGF 5 2S65 0...255 0

Soma de verificação, SGB 1 2S71 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 2 2S72 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 3 2S73 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 4 2S74 0...16383 0

Soma de verificação, SGB 5 2S75 0...16383 0

Soma de verificação, SGR 1 2S81 0...524287 6826

Soma de verificação, SGR 2 2S82 0...524287 6826

Soma de verificação, SGR 3 2S83 0...524287 0

Soma de verificação, SGR 4 2S84 0...524287 9557

Soma de verificação, SGR 5 2S85 0...524287 9557

Soma de verificação, SGL 1 2S91 0...4194303 4

Soma de verificação, SGL 2 2S92 0...4194303 8

Soma de verificação, SGL 3 2S93 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 4 2S94 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 5 2S95 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 6 2S96 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 7 2S97 0...4194303 0

Soma de verificação, SGL 8 2S98 0...4194303 0

Tabela 8.-3 Parâmetros de controle

Descrição Parâmetro(canal 0)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuração docliente

Escala PU (fator de escala daunidade protegida)

V103 0.50...2.50 1.00

Frequência nominal V104 50 ou 60 Hz 50 Hz

Faixa de ajuste de tempo paravalores de demanda emminutos

V105 0...999 min. 10 min.

Ajuste de Memória não volátil V106 0...63 63

Ajuste de tempo paradesabilitar novas indicações detrip no display LCD

V108 0...999 min. 60 min.

Supervisão do circuito dedisparo

V113 0 = sem uso1 = em uso

150

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Descrição Parâmetro(canal 0)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuração docliente

Sensor/seleção de termistorpara entrada RTD1

V121 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C8 = PTC 0...20 kΩ

0

Seleção de sensor para entradaRTD2

V122 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

0

Seleção de sensor para entradaRTD3

V123 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

0

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Descrição Parâmetro(canal 0)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuração docliente

Sensor/seleção de termistorpara entrada RTD4

V124 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C8 = PTC 0...20 kΩ

0

Seleção de sensor para entradaRTD5

V125 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

0

Seleção de sensor para entradaRTD6

V126 0 = sem uso1 = Pt100 -45...+150°C2 = Pt250 -45...+150°C3 = Pt1000 -45...+150°C4 = Ni100 -45...+250°C5 = Ni120 -45...+250°C6 = Cu10 -45...+150°C7 = Ni120US -45...+250°C

Controle remoto de ajustes V150 0 = configuração dogrupo 11 = configuração dogrupo 2

0

Endereço de unidade do relé V200 1...254 1

Taxa de transferência de dados(SPA), kbps

V201 9.6/4.8 9.6

152

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153

Descrição Parâmetro(canal 0)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuração docliente

Protocolo de comunicaçãotraseira

V203 0 = SPA1 = IEC_1032 = Modbus RTU3 = Modbus ASCII

0

Tipo de conexão V204 0 = loop1 = estrela

0

Estado de linha inativa V205 0 = luz apagada1 = luz acesa

0

Módulo de comunicaçãoOpcional

V206 0 = sem uso1 = em uso

0

Tabela 8.-4 Parâmetros para o registrador de distúrbios

Descrição Parâmetro(canal 0)

Range deconfiguração

Configura-ção-padrão

Configuraçãodo cliente

Taxa de amostragem M15 800/960 Hz400/480 Hz50/60 Hz

800 Hz

Identificação da estação/número da unidade

M18 0...9999 0

Nome do acionamento domotor

M20 Máx de 16 caracteres - ABB -

Fator de conversão de canalanalógico e unidade para IL1,IL2 e IL3

M80, M81,M82

Fator 0...65535,unidade (A, kA), porexemplo, 10,kA

00001,CT

Fator de conversão de canalanalógico e unidade paracorrente de falha à terra

M83 Fator 0...65535,unidade (A, kA), porexemplo, 10,kA

00001,CT

Soma de verificação dos sinaisdo disparador interno

V236 0...8191 2728

Limite dos sinais do disparadorinterno

V237 0...8191 0

Soma de verificação damáscara de armazenamento dosinal interno

V238 0...8191 6842

Duração da gravação pós-disparo

V240 0...100% 50 %

Soma de verificação dos sinaisdo disparo externo

V241 0...31 0

Limite dos sinais do disparadorexterno

V242 0...31 0

Soma de verificação damáscara de armazenamento dosinal externo

V243 0...31 0

Relé de Proteção do Motor

Manual de Referência Técnica

REM610REM6101MRS757774

154

155

9. Abreviações

Abreviação Descrição

ASCII Código Padrão Americano para Troca de Informação

CBFP Proteção de falha de disjuntor

CD Detecção de mudança; disco compacto

CPU Unidade central de processamento

CRC Verificação de redundância cíclica

TC Transformadores de corrente

CD Corrente Direta

DI Entrada digital

EEPROM Memória Eletricamente Apagável e Programável Somente deLeitura

EMC Compatibilidade Eletromagnética

ER Registro de eventos

FR Registro de falhas

GI Interrogação geral

HMI Interface homem-máquina

HR Holding register

IDMT Características de tempo mínimo inverso definido

IEC IEC International Electrotechnical Commission

IEC_103 IEC 60870-5-103 Padrão

IED Dispositivo eletrônico inteligente

IEEE Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos

IR Registro de entrada

IRF Falha interna do relé

LCD Tela de Cristal Líquido

LED Diodo Emissor de Luz

LRC Verificação da redundância longitudinal

MP Minuto-pulso

MSB Bit mais significativo

MV Média tensão

NACK Reconhecimentos negativos

NC Normalmente fechado

NO Normalmente Aberto

NPS Sequência de fase negativa

PC Computador pessoal

PCB Placa de circuito impresso

PO Saída de potência, objeto do processo

PTC Coeficiente de temperatura positiva

REV Inversão de fase

RMS Valor médio quadrático

RTD Dispositivo de temperatura por resistência

Relé de Proteção do Motor

Manual de Referência Técnica

REM610REM6101MRS757774

RTU Unidade térmica remota

SGB Grupo de interruptor para entradas digitais

SGF Grupo de interruptor para funções

SGL Grupo de interruptor para LEDs

SGR Grupo de interruptor para contatos externos

SO Saída de sinal

SP Segundo pulso

SPA Protocolo de comunicação de dados desenvolvido pela ABB

TCR Coeficiente de resistência da temperatura

TCS Supervisão do circuito de disparo

UDR Registro de usuário definido

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REM610REM610 Relé de Proteção do Motor

Manual de Referência Técnica

1MRS757774

ABB OyDistribution AutomationP.O. Box 699FI-65101 VaasaFINLAND+358 10 2211+358 10 224 1080www.abb.com/substationautomation

1MRS7577

74PT8/20

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