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www.renovaenergia.com.br 1 São Paulo, 05 de agosto de 2014. Renova Energia S.A. é uma companhia de geração de energia por fontes renováveis com foco em parques eólicos, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de energia solar. A Renova é a maior empresa de energia renovável em capacidade instalada contratada no Brasil. A empresa faz a prospecção, desenvolvimento e implementação de empreendimentos de geração de energia renovável. Nos seus 13 anos de atuação, a Renova investiu na formação de uma equipe multidisciplinar, altamente capacitada e composta por profissionais com experiência no setor elétrico. A Renova comercializou 1.217,4 MW de capacidade instalada de energia eólica no mercado regulado e 883,8 MW (considerando 50% do PPA com a Cemig GT) no mercado livre. Adicionalmente, a Companhia possui 190,2 MW de capacidade instalada de energia de PCHs, sendo que 148,4 MW são provenientes da participação de 51% na Brasil PCH. A participação de 51% na Brasil PCH será efetivada após a finalização do aumento de capital, pois a Companhia hoje detém 60% da controlada Chipley que detém 51% da Brasil PCH. DESTAQUES DO PERÍODO E EVENTOS SUBSEQUENTES Início da operação comercial dos parques do LER 2009 – Alto Sertão I. Aprovação de financiamento de longo prazo pela diretoria do BNDES para os parques do LER 2010 e LEN 2011 (A-3) – Alto Sertão II. Enquadramento no BNDES dos parques do Alto Sertão III Fase A. Avanço nos projetos de geração solar distribuída. Celebração de Acordo de Investimento entre Cemig e Renova para desenvolvimento de projeto eólico. Receita operacional líquida de R$ 57,1 milhões no trimestre e R$ 110,7 milhões no primeiro semestre de 2014. EBITDA ajustado atingiu R$ 34,1 milhões no trimestre e R$ 73,7 milhões no primeiro semestre de 2014, com margem de 66,6%. RELAÇÕES COM INVESTIDORES Pedro Pileggi Diretor Financeiro e de RI Flávia Carvalho Gerente de RI Thatiana Zago Analista de RI [email protected] (11) 3509-1104 ASSESSORIA DE IMPRENSA Inês Castelo - [email protected] (11) 3093-3600 DADOS EM 01/08/2014 RNEW11 = R$ 41,50/Unit VALOR DE MERCADO BM&FBOVESPA R$ 3.199,8 milhões RELEASE DE RESULTADOS 2T14

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São Paulo, 05 de agosto de 2014.

Renova Energia S.A. é uma companhia de geração de energia por fontes renováveis com foco em parques eólicos, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de energia solar. A Renova é a maior empresa de energia renovável em capacidade instalada contratada no Brasil. A empresa faz a prospecção, desenvolvimento e implementação de empreendimentos de geração de energia renovável. Nos seus 13 anos de atuação, a Renova investiu na formação de uma equipe multidisciplinar, altamente capacitada e composta por profissionais com experiência no setor elétrico. A Renova comercializou 1.217,4 MW de capacidade instalada de energia eólica no mercado regulado e 883,8 MW (considerando 50% do PPA com a Cemig GT) no mercado livre. Adicionalmente, a Companhia possui 190,2 MW de capacidade instalada de energia de PCHs, sendo que 148,4 MW são provenientes da participação de 51% na Brasil PCH. A participação de 51% na Brasil PCH será efetivada após a finalização do aumento de capital, pois a Companhia hoje detém 60% da controlada Chipley que detém 51% da Brasil PCH.

DESTAQUES DO PERÍODO E EVENTOS SUBSEQUENTES

• Início da operação comercial dos parques do LER 2009 – Alto Sertão I.

• Aprovação de financiamento de longo prazo pela diretoria do BNDES para os parques do LER 2010 e LEN 2011 (A-3) – Alto Sertão II.

• Enquadramento no BNDES dos parques do Alto Sertão III Fase A.

• Avanço nos projetos de geração solar distribuída.

• Celebração de Acordo de Investimento entre Cemig e Renova para desenvolvimento de projeto eólico.

• Receita operacional líquida de R$ 57,1 milhões no trimestre e R$ 110,7 milhões no primeiro semestre de 2014.

• EBITDA ajustado atingiu R$ 34,1 milhões no trimestre e R$ 73,7 milhões no primeiro semestre de 2014, com margem de 66,6%.

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

Pedro Pileggi Diretor Financeiro e de RI

Flávia Carvalho Gerente de RI Thatiana Zago Analista de RI [email protected] (11) 3509-1104 ASSESSORIA DE IMPRENSA Inês Castelo - [email protected] (11) 3093-3600

DADOS EM 01/08/2014

RNEW11 = R$ 41,50/Unit VALOR DE MERCADO BM&FBOVESPA R$ 3.199,8 milhões

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Neste trimestre, a Renova teve mais um marco importante na sua história com a geração dos seus primeiros MW de

energia eólica.

Após o histórico de sucesso na comercialização de energia, a Companhia implantou o Alto Sertão I, maior complexo

de energia eólica da América Latina, formado por 14 parques que comercializaram energia no LER 2009, no prazo e

dentro do orçamento. Em julho de 2012, a ANEEL atestou que os parques estavam aptos a operar.

Porém, a linha de transmissão só foi entregue em junho desse ano. Após a entrega da linha, a Companhia tinha o

desafio de comissionar e energizar as 184 turbinas do complexo em 30 dias. Dentro do prazo previsto, a Companhia

conseguiu comissionar todas as turbinas e após uma série de testes, no dia 04 de julho de 2014, iniciou a operação

comercial.

O próximo passo é o comissionamento do LER 2010, que está previsto para ocorrer em setembro. Em relação ao LEN

2011 (A-3), de acordo com o cronograma do Acompanhamento dos Empreendimentos de Transmissão (SIGET da

ANEEL) a linha que conectará esses parques será entregue no dia 14 de abril de 2015.

No que tange ao financiamento dos projetos, neste trimestre tivemos a aprovação da diretoria do BNDES para o

financiamento de longo prazo do Alto Sertão II, composto pelos parques que comercializaram energia no LER 2010 e

LEN 2011 (A-3). O financiamento foi tomado pela Renova Eólica Participações S.A. e a assinatura do contrato foi

realizada no início de junho.

Também aconteceu no trimestre, o enquadramento no BNDES dos parques que compõem a Fase A do Alto Sertão III

e que tem entrega prevista até o início de 2017.

Seguindo a estratégia de desenvolvimento da energia solar, a Companhia entregou mais dois projetos de geração

distribuída. O primeiro projeto foi em Curitiba e já está em operação. O segundo foi no Rio de Janeiro e está em

processo de conexão com a distribuidora.

Dando sequência ao projeto eólico divulgado em março deste ano, com capacidade instalada de 676,2 MW e

comercializado com a CEMIG, foi assinado em julho um Acordo de Investimento, no qual a CEMIG irá adquirir 50% de

participação na SPE que irá integralizar todos os contratos do projeto, conforme direito previsto no PPA.

A Companhia segue confiante na sua estratégia de desenvolvimento de energia renovável e continuará trabalhando

na implantação dos parques já comercializados, na comercialização de novos projetos de energia eólica e solar, na

operação das PCHs e agora, também, na operação dos parques eólicos.

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1.2. Aprovação de financiamento de longo prazo pela diretoria do BNDES para os parques do LER 2010

e LEN 2011 (A-3) – Alto Sertão II.

ação sobre aumento de capital e entrada da Cemig GT ou SPE no bloco de controle da Renova.

1. DESTAQUES EM DETALHE:

1.1. Início da operação comercial dos parques do LER 2009 – Alto Sertão I.

No dia 04 de julho, foi publicado no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), que

os quatorze parques eólicos da Companhia, que comercializaram energia no LER 2009, estão liberados para operação

comercial. Ou seja, a partir dessa data, a energia dos parques com capacidade instalada de 294,4 MW, passou a ser

contabilizada nos termos do contrato comercial firmado entre a Companhia e a Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE).

Os parques do LER 2009 foram declarados aptos a operar em julho de 2012, porém a linha de transmissão não ficou

pronta. Após a entrega da linha de transmissão, que ocorreu em junho de 2014 a Renova tinha 30 dias para

comissionar e energizar os parques. Dentro do prazo, a Companhia conseguiu comissionar as 184 turbinas que

compõem os 14 parques e, após uma série de testes, em 04 de julho iniciou a operação comercial.

Para os parques que comercializaram energia no LER 2010, a linha de transmissão que escoará a energia é a mesma

linha do LER 2009, porém a subestação ainda não está pronta e está prevista para o final de agosto de 2014. Após a

entrega dessa subestação, a Companhia também terá um mês para fazer o comissionamento desses parques.

O financiamento, no valor de R$ 1.044,1 milhões foi aprovado em Reunião do Conselho de Administração da

Companhia no dia 29 de maio de 2014 e no dia 03 de junho 2014 foi aprovado em reunião de diretoria do BNDES.

O Alto Sertão II engloba os parques eólicos que comercializaram energia no Leilão de Energia de Reserva de 2010 (“LER

2010”) e no Leilão de Energia Nova de 2011 (“LEN 2011 (A-3)”), totalizando 386,1 MW de capacidade instalada.

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1.4. Avanço nos projetos de geração solar distribuída.

1.3. Enquadramento no BNDES dos parques do Alto Sertão III Fase A.

O financiamento será contratado pela Renova Eólica Participações S.A., subsidiária da Companhia, e tem prazo de 16

anos, com 6 meses de carência após a entrada em operação dos parques. Com a contratação e o desembolso desse

financiamento, no valor de R$647,9 milhões, os empréstimos ponte tomados junto ao BNDES foram devidamente

quitados. As Notas Promissórias emitidas também serão quitadas, quando da liberação do restante do contrato.

Os parques dos projetos Mercado Livre III, LER 2013, Light I e LEN 2012 (A-5) que compõem a Fase A do Complexo Alto

Sertão III foram enquadrados para análise de viabilidade de apoio financeiro pelo Comitê de Enquadramento, Crédito

e Mercado de Capitais do BNDES.

Os parques do Alto Sertão III Fase A tem em conjunto capacidade instalada de 411,1 MW e entrega prevista entre

2015 e 2017.

O montante solicitado de financiamento foi de R$ 1.350,5 milhões e a Companhia aguarda as análises e aprovações

do BNDES para confirmar o montante e aprovar o financiamento.

No segundo semestre de 2014, seguindo a estratégia de avançar no desenvolvimento da fonte solar, a Companhia

concluiu mais dois projetos de geração distribuída. O primeiro em Curitiba na empresa de tecnologia Idealsoft com

potência instalada de 8,3 KWp e já em operação desde maio deste ano. O segundo projeto foi implementado em uma

construtora no Rio de Janeiro, com 4,4 KWp de potência instalada e está aguardando processo de conexão com a

distribuidora Light.

A Renova possui uma equipe dedicada ao desenvolvimento de novas tecnologias e acredita que a energia solar tende

a se tornar cada vez mais viável, à medida que receba incentivos e que sua cadeia produtiva se desenvolva, a exemplo

do que aconteceu com a fonte eólica nos últimos anos.

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1.5. Celebração de Acordo de Investimento entre Cemig e Renova para desenvolvimento de projeto eólico.

A Companhia segue otimista com sua capacidade de crescimento, execução e geração de valor e segue

implementando novos projetos de energia solar ao mesmo tempo em que busca manter a expansão no segmento de

energia eólica e outras fontes renováveis.

Conforme divulgado em Fato Relevante no dia 21 de março de 2014, a Cemig Geração e Transmissão S.A. (“Cemig

GT”) sagrou-se vencedora do leilão publicado pela Companhia em 07 de fevereiro de 2014. Referido leilão, tinha como

objetivo a comercialização de 295 MW médios e desenvolvimento de projeto eólico composto por 25 parques eólicos

que somam 676,2 MW de capacidade instalada no município de Jacobina/BA (“Projeto Eólico”). De acordo com o

edital, o vencedor do leilão tinha a opção de participar em até 50% do Projeto Eólico.

Considerando o interesse do exercício da opção pela Companhia Energética de Minas Gerais (“CEMIG”), foi celebrado

Contrato de Investimento de Compromisso de Compra e Venda de Ações entre a Companhia e a CEMIG (“Acordo de

Investimento”).

Conforme o Acordo de Investimento, a operação ocorrerá mediante a aquisição, pela CEMIG, de 50% do capital

votante e total de uma sociedade anônima (“SPE”) a ser criada pela Renova, na qual serão integralizados todos os

contratos relacionados ao Projeto Eólico. O valor da aquisição será de até R$113.450.409,32 (cento e treze milhões,

quatrocentos e cinquenta mil, quatrocentos e nove reais e trinta e dois centavos) referente a 50% dos valores dos

adiantamentos dos contratos já firmados pela Renova, corrigido pela variação do CDI – Certificado de Depósito

Interbancário - desde o seu efetivo desembolso pela Renova até a data do pagamento pela CEMIG. A partir da

aquisição, CEMIG e Renova compartilharão o investimento futuro do Projeto Eólico na proporção de sua participação

no capital social da SPE.

A celebração do Acordo de Investimento está sujeita ainda a condições suspensivas, em especial a aprovação pelo

Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

Considerando os 50% de participação no desenvolvimento desse projeto, a capacidade instalada contratada da

Renova é de 2.291,4 MW, divididos conforme a seguir:

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2. COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Este trimestre, a Renova Comercializadora de Energia S.A. (“Renova Comercializadora” ou “Empresa”) comprou 4 MW

médios de energia pelo prazo de três meses (abril, maio e junho) e vendeu essa energia no mercado de curto prazo e

para outros agentes. A operação gerou resultado de R$ 2,0 milhões no trimestre, porém com a contratação de serviços

de consultoria e advogados para a estruturação da Empresa, o resultado líquido no trimestre foi de prejuízo de R$ 28,0

mil.

2T14 2T13 Variação

Receita líquida 5.423 - -

Compra de energia (3.393) - -

Outros custos (2.058) (32) 6331,3%

Resultado (28) (32) -12,5%

190,2

2.101,2

Capacidade instalada contratada por fonte

PCH Eólico

870,7

1.420,7

Capacidade instalada contratada por estágio

Construído Em desenvolvimento

1.407,6

883,8

Capacidade instalada contratada por mercado

Mercado Regulado Mercado Livre

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3.1. Receita operacional líquida

3. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

No segundo trimestre de 2014, a Companhia apresentou receita operacional líquida de R$ 57,1 milhões, 8,9% superior

a receita do mesmo período do ano anterior.

Renova Energia S.A.

(Valores em R$ mil) 2T14 2T13 Variação 1S14 1S13 Variação

Receita líquida - PCHs 3.456 7.329 -52,8% 8.943 17.596 -49,2%

Receita líquida - Eólicas 48.115 45.082 6,7% 96.229 90.204 6,7%

Receita líquida - Solar 101 12 741,7% 101 74 36,5%

Receita líquida – Comercial. de energia 5.423 - - 5.423 - -

Receita operacional liquida (ROL) 57.095 52.423 8,9% 110.696 107.874 2,6%

A variação positiva da receita no trimestre é decorrente principalmente de: (i) correção pelo IPCA dos contratos de

energia eólica dos parques do LER 2009; (ii) receita proveniente de projetos de energia solar de geração distribuída e;

(iii) a receita proveniente da comercialização de energia no trimestre no valor de R$ 5,4 milhões.

Renova Energia S.A.

(Valores em R$ mil) 2T14 2T13 Variação 1S14 1S13 Variação

Receita operacional bruta 59.597 54.378 9,6% 115.215 111.924 2,9%

(-) Impostos - Pis, Cofins e ICMS (2.502) (1.955) 28,0% (4.519) (4.050) 11,6%

Receita operacional liquida (ROL) 57.095 52.423 8,9% 110.696 107.874 2,6%

Custos não gerenciáveis (2.627) (2.945) -10,8% (4.975) (5.806) -14,3%

Custos gerenciáveis (7.458) (2.688) 177,5% (7.011) (5.952) 17,8%

Depreciação (17.348) (16.945) 2,4% (34.861) (33.890) 2,9%

Lucro operacional 29.662 29.845 -0,6% 63.849 62.226 2,6%

Despesas administrativas (20.416) (14.494) 40,9% (32.924) (25.925) 27,0%

Depreciação administrativa (424) (266) 59,4% (734) (506) 45,1%

Receitas/Despesas Financeiras (5.967) (19.304) -69,1% (23.655) (37.930) -37,6%

Resultado de equivalência patrimonial (3.233) - - (6.211) - -

IR e CS (2.944) (1.558) 89,0% (6.391) (4.343) 47,2%

Lucro líquido (Prejuízo) (3.322) (5.777) -42,5% (6.066) (6.478) -6,4%

Margem líquida -5,8% -11,0% 5,2 p.p. -5,5% -6,0% -0,5 p.p.

Energia vendida (MW hora) 310.168 334.237 -7,2% 619.159 668.474 -7,4%

Número de empregados 237 202 17,3% 237 202 17,3%

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O aumento na receita líquida já considera a menor receita proveniente das PCHs (não inclui Brasil PCH). Duas PCHs da

Renova fazem parte do MRE – Mecanismo de Realocação de Energia, que realoca contabilmente o volume total de

energia gerada no País, transferindo o excedente daquelas que geraram além da sua garantia física para aquelas que

geraram abaixo. Como o MRE gerou abaixo da garantia física no 2T14 e o PLD está alto, a Companhia fez a provisão

da sua parcela no ajuste da contabilização dos valores do MRE. Também houve ajustes para a PCH Colino II, que está

fora do MRE. A liquidação financeira desses valores só ocorrerá no ano seguinte, após a contabilização de todo o ano

corrente. O valor do ajuste financeiro das PCHs neste trimestre foi de R$ 7,5 milhões e no mesmo trimestre do ano

anterior o valor foi de R$ 3,3 milhões.

No primeiro semestre, a receita operacional líquida foi de R$ 110,7 milhões, aumento de 2,6% em relação ao mesmo

semestre de 2013.

A variação refere-se principalmente a receita de comercialização no segundo trimestre e a provisão de R$ 12,6 milhões

no ajuste financeiro resultante da comercialização das PCHs neste semestre, enquanto que no mesmo semestre de

2013 a provisão foi de R$ 3,3 milhões.

3.2. Custos consolidados

Os custos de produção de energia foram separados em gerenciáveis e não gerenciáveis.

Custos não gerenciáveis correspondem: (i) à tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD), referente ao uso do

sistema de distribuição da Coelba, concessionária na qual as PCHs se conectam, e à tarifa do uso do sistema de

transmissão (TUST), referente às linhas de transmissão e subestações dos parques eólicos; e (ii) à taxa de fiscalização

cobrada pela ANEEL. Estes custos são relacionados às PCHs e aos parques eólicos operacionais.

Custos gerenciáveis correspondem às atividades de operação e manutenção das PCHs da controlada Energética Serra

da Prata S.A. (“ESPRA”) e dos parques eólicos operacionais.

No segundo trimestre de 2014, os custos não gerenciáveis totalizaram R$ 2,6 milhões, diminuição de 10,8% em relação

ao mesmo período do ano anterior, pois no segundo trimestre de 2013 foi provisionado um valor a maior para a TUST

que posteriormente foi estornado.

No semestre, os custos não gerenciáveis somaram R$ 5,0 milhões, diminuição de 14,3% em relação ao primeiro

semestre de 2013 e a diminuição também foi em função de estorno de provisão da TUST.

Os custos gerenciáveis atingiram R$ 7,5 milhões no segundo trimestre de 2014. O aumento de 177,5% ou R$ 4,8

milhões em relação ao mesmo período do ano anterior são devidos principalmente: (i) ao aumento de R$ 1,3 milhão

em serviços de terceiros por causa de maiores gastos com manutenção e também em função da energização dos

parques do LER 2009; (ii) à compra de energia para revenda no valor de R$ 3,4 milhões e; (iii) ao aumento de R$ 0,1

milhão em outros custos.

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No semestre, os custos gerenciáveis somaram R$ 7,0 milhões, aumento de 17,8% em relação ao mesmo semestre de

2013, impactado principalmente por maiores serviços de terceiros e compra de energia, parcialmente compensado

pela reversão da provisão da multa do LER 2010 no valor de R$ 4,6 milhões. A multa foi revertida após a aprovação

da concatenação do contrato de geração com a entrega das linhas de transmissão pela ANEEL em abril de 2014.

A depreciação no trimestre foi de R$ 17,3 milhões e no semestre de R$ 34,9 milhões, valores em linha com os mesmos

períodos do ano passado.

3.3. Despesas administrativas consolidadas

Renova Energia S.A.

(Valores em R$ mil) 2T14 2T13 Variação 1S14 1S13 Variação

Pessoal e Administração 5.012 5.290 -5,3% 8.769 9.165 -4,3%

Serviços de Terceiros 10.764 6.621 62,6% 17.075 10.338 65,2%

Aluguéis e arrendamentos 257 239 7,5% 444 400 11,0%

Viagens 1.100 821 34,0% 1.516 1.716 -11,7%

Projetos descontinuados 1.343 1.003 33,9% 1.343 1.624 -17,3%

Seguros 61 36 69,4% 146 72 102,8%

Telefonia e TI 532 583 -8,7% 1.141 1.050 8,7%

Material de uso e consumo 208 136 52,9% 420 290 44,8%

Outras 1.139 (235) -584,7% 2.070 1.270 63,0%

Total (*) 20.416 14.494 40,9% 32.924 25.925 27,0%

*Exclui depreciação administrativa.

2.6887.458 5.952 7.0112.945

2.627 5.806 4.9755.633

10.085 11.758 11.986

2T13 2T14 1S13 1S14

Custos sem depreciação (R$ mil)

Gerenciáveis Não Gerenciáveis

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As despesas administrativas registradas no segundo trimestre de 2014 totalizaram R$ 20,4 milhões, aumento de 40,9%

em relação ao segundo trimestre de 2013. As variações são explicadas principalmente por:

Serviços de terceiros: aumento de R$ 4,1 milhões em relação ao segundo trimestre de 2013, em função de

maiores gastos com consultorias, entre elas consultorias de RH e comercialização, maiores gastos com

advogados e também em função de publicidade.

Viagens: o aumento na linha de viagens é explicado pelo maior número de viagens em função da energização

dos parques do LER 2009.

Projetos descontinuados: a Companhia revisa seu portfólio de projetos básicos e inventários de PCHs

trimestralmente. No segundo trimestre de 2014 houve aumento de 33,9% na baixa desses projetos.

Outras: representa as despesas envolvidas com fretes e correios, despesas relacionadas a programas sociais

voltados às comunidades onde a Companhia atua, além de despesas não recorrentes. A variação em relação

ao segundo trimestre do ano anterior é decorrente principalmente de reversão de provisão e estornos de

despesas ocorridos no segundo trimestre do ano passado e também por maiores gastos com eventos nesse

ano.

No primeiro semestre de 2014, as despesas administrativas totalizaram R$ 32,9 milhões, representando um

crescimento de 27,0% em relação ao primeiro semestre de 2013, principalmente em função de maiores

gastos com consultorias e advogados.

3.4. Resultado financeiro consolidado

Renova Energia S.A.

(Valores em R$ mil) 2T14 2T13 Variação 1S14 1S13 Variação

Receitas Financeiras 19.144 7.664 149,8% 26.155 15.661 67,0%

Rendimentos Aplicações Financeiras 18.974 7.510 152,6% 25.982 15.491 67,7%

Outras receitas financeiras 170 154 10,4% 173 170 1,8%

Despesas Financeiras (25.111) (26.968) -6,9% (49.810) (53.591) -7,1%

Encargos de Dívida (23.617) (25.479) -7,3% (46.758) (50.019) -6,5%

Outras despesas financeiras (1.494) (1.489) 0,3% (3.052) (3.572) -14,6%

Resultado Financeiro (5.967) (19.304) -69,1% (23.655) (37.930) -37,6%

O resultado financeiro líquido da Companhia no segundo trimestre de 2014 foi negativo em R$ 6,0 milhões.

As receitas financeiras foram 149,8% maiores do que o mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que o saldo médio

do caixa no período foi superior ao mesmo período do ano anterior em função do AFAC realizado pela CEMIG GT,

decorrente do aumento de capital aprovado em fevereiro deste ano.

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As despesas financeiras diminuíram 6,9% em relação ao segundo trimestre de 2013 em função da capitalização dos

encargos das debêntures, que passou a ser efetuada no terceiro trimestre de 2013.

No acumulado do ano, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 23,7 milhões, diminuição de 37,6% em relação

ao mesmo período do ao anterior. A variação também foi decorrente do maior saldo de caixa e da capitalização dos

encargos das debêntures.

3.5. Equivalência Patrimonial – Brasil PCH

A Renova realizou a aquisição de 51% da Brasil PCH com os recursos do AFAC, por meio de uma subsidiária (Chipley)

na qual, na data de hoje, a Companhia possui 60% de participação. Após a integralização do AFAC (no valor de R$

739,9 milhões) no aumento de capital da Companhia, a Renova passará a deter 100% da Chipley.

No trimestre a Brasil PCH apresentou R$ 6,3 milhões de lucro

líquido e no acumulado (fevereiro a junho, uma vez que a

aquisição ocorreu em fevereiro) a Brasil PCH teve lucro líquido

de R$ 8,1 milhões. A Chipley tem direito a 51% do resultado

da Brasil PCH e a Renova a 60% do resultado da Chipley.

A mais valia total da aquisição foi de R$ 656,7 milhões. A

Companhia, com base na melhor estimativa existente, fez a

identificação e mensuração do valor justo dos ativos e

passivos existentes na Brasil PCH. Dessa maneira, o valor

mensal médio da amortização da mais valia é de R$ 2,9 milhões e passou a ser registrado no mês da aquisição. No

trimestre a amortização da mais valia contabilizada na Chipley foi de R$ 8,7 milhões e no acumulado (fevereiro a

junho) foi de R$ 14,6 milhões. Segue o efeito da aquisição na Chipley e na Renova:

2T14 Fev a Jun

Chipley (51%) Renova (60%) Chipley (51%) Renova (60%)

Equivalência 3.189 4.115

Amortização da mais valia (8.667) (14.555)

Resultado financeiro 88 88

Resultado (5.390) (3.233) (10.352) (6.211)

Brasil PCH (100%)

(Valores em R$ mil) 2T14 Fev/Jun

Receita Líquida 63.576 107.086

Custos (10.349) (17.172)

Despesas (3.464) (6.273)

Depreciação (10.833) (18.106)

Resultado Financeiro (30.132) (53.192)

IR e CSLL (2.544) (4.274)

Lucro Líquido 6.253 8.069

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3.6. Imposto de renda, contribuição social e lucro líquido

Atualmente as receitas da Companhia são tributadas pelo regime de lucro presumido. Neste regime, a base de cálculo

do imposto de renda é calculada à razão de 8% sobre as receitas brutas provenientes da geração de energia e de 100%

das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional de 10%, para

o imposto de renda. A base de cálculo da contribuição social é calculada à razão de 12% sobre as receitas brutas

provenientes da geração de energia e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam a alíquota regular

de 9%.

No segundo trimestre de 2014, o imposto de renda e a contribuição social totalizaram R$ 2,9 milhões, em comparação

a R$ 1,6 milhões no mesmo período do ano anterior. A diferença deve-se principalmente à mudança de tributação

das SPEs do LER 2010 que passaram a ser contabilizadas pelo regime de lucro presumido e tiveram,

consequentemente, suas receitas financeiras tributadas.

No acumulado, o imposto de renda e contribuição social somaram R$ 6,4 milhões ante R$ 4,3 milhões no mesmo

período de 2013.

No segundo trimestre de 2014, a Companhia apresentou prejuízo de R$ 4,1 milhões, ante ao prejuízo de R$ 5,8 milhões

no mesmo período do ano anterior. No acumulado, o prejuízo da Companhia foi de R$ 6,1 milhões ante prejuízo de

R$ 6,5 milhões no primeiro semestre de 2013.

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3.7. EBITDA

Renova Energia S.A.

(Valores em R$ mil) 2T14 2T13 Variação 1S14 1S13 Variação

Receita operacional liquida (ROL) 57.095 52.423 8,9% 110.696 107.874 2,6%

Lucro (Prejuízo) líquido (3.322) (5.777) -42,5% (6.066) (6.478) -6,4%

(+) IR e CS 2.944 1.558 89,0% 6.391 4.343 47,2%

(+) Depreciação 17.772 17.211 3,3% 35.595 34.396 3,5%

(+) Despesas Financeiras 25.111 26.968 -6,9% 49.810 53.591 -7,1%

(-) Receitas Financeiras (19.144) (7.664) 149,8% (26.155) (15.661) 67,0%

EBITDA 23.361 32.296 -27,7% 59.575 70.191 -15,1%

Margem EBITDA 40,9% 61,6% -20,7 p.p. 53,8% 65,1% -11,2 p.p.

(+) Equivalência patrimonial 3.233 - - 6.211 - -

(+) Ajustes financeiros PCHs 7.488 3.262 129,6% 12.580 3.262 285,7%

(+) Provisão LER 2010 - - - (4.645) - -

EBITDA ajustado 34.082 35.558 -4,2% 73.721 73.453 0,4%

Margem EBITDA ajustado 59,7% 67,8% -8,1 p.p. 66,6% 68,1% -1,5 p.p.

No segundo trimestre de 2014, o EBITDA da Companhia, ajustado pela equivalência patrimonial e itens não

recorrentes, foi de R$ 34,1 milhões, com margem de 59,7%. A variação do EBITDA em relação ao mesmo trimestre do

ano anterior, foi impactado principalmente por: (i) custos de comercialização de energia maior que a receita no

trimestre, em função dos prazos de pagamento e recebimento de acordo com as regras de comercialização; (ii)

maiores despesas administrativas, principalmente em função de maiores gastos com serviços de terceiros; (iii) maior

provisão para ajuste das PCHS, estornado do EBITDA ajustado e; (iv) equivalência patrimonial negativa, em função da

amortização da mais valia da aquisição da Brasil PCH, também estornado do EBITDA ajustado.

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No semestre, o EBITDA ajustado atingiu R$ 73,7 milhões, com margem de 66,6%. A variação em relação ao mesmo

semestre de 2013 é decorrente principalmente de: (i) maiores despesas administrativas em função de maiores gastos

com serviços de terceiros, especialmente consultoria e advogados; (ii) equivalência patrimonial, estornado do EBTDA

ajustado; (iii) menores custos gerenciáveis em função da reversão da provisão do LER 2010, também estornado do

EBITDA ajustado e; (iv) maior provisão para ajuste financeiro das PCHS, ajustado da mesma maneira no EBITDA.

4. FLUXO DE CAIXA

* No fluxo de caixa contábil as aplicações financeiras estão classificadas como atividade de Investimentos.

23.361 3.233

7.488 34.082

EBITDA Equivalência Patrimonial Ajustes PCHs EBITDA ajustado

EBITDA ajustado

361.022

(15.328) (9.422)(57.981)

67.213 345.504

296.706 642.210

Caixa inicial Operacional Financiamentos Investimentos Investimentos -Aplicaçõesfinanceiras

(2T14)*

Caixa final Investimentos -Aplicações

financeiras (total)

Disponibilidadestotal

Fluxo de Caixa 2T14

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No segundo trimestre de 2014, o caixa da Renova diminuiu R$ 15,5 milhões em relação à posição de 31 de março de

2014. As principais variações são decorrentes de:

Consumo de caixa nas atividades operacionais de R$ 15,3 milhões;

Consumo de caixa no valor de R$ 9,4 milhões em financiamentos, principalmente em função do pagamento

de empréstimos;

Consumo de caixa no valor de R$ 58,0 milhões em investimentos, em função das obras dos parques eólicos;

Resgate de aplicações financeiras no valor de R$ 67,2 milhões que são referentes a aplicações em fundos de

investimentos e que serão utilizados na construção dos parques do Alto Sertão II.

Adicionalmente ao caixa, a Companhia possui R$ 296,7 milhões em aplicações financeiras, somando um total de R$

642,2 milhões de disponibilidades.

No acumulado do ano, o caixa da Companhia aumentou R$ 212,9 milhões, sendo que as principais variações são

decorrentes do AFAC aportado pela CEMIG, parcialmente compensados pelos investimentos nos projetos eólicos.

5. ANÁLISE DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS

30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013 30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013

Circulante 728.890 789.482 441.615 Circulante 717.397 1.344.323 1.380.939

Caixa 345.504 361.022 132.598 Emp. e Financiamentos 488.377 1.123.032 1.100.134

Apl icações financeiras 296.706 355.248 241.449 Debêntures 11.955 11.584 11.239

Cl ientes 31.101 22.913 20.923 Fornecedores 187.322 187.239 244.434

Outros 55.579 50.299 46.645 Outros 29.743 22.468 25.132

Não Circulante 3.728.164 3.655.795 3.230.564 Não Circulante 1.934.977 1.292.952 1.290.640

Cauções e Depós itos 143.826 132.449 123.981 Emp. e Financiamentos 1.571.629 943.393 953.855

Outros 1.828 1.370 1.098 Debêntures 345.380 334.825 325.028

Outros 17.968 14.734 11.757

Patrimônio Líquido 1.804.680 1.808.002 1.000.600

Capita l Socia l 981.602 981.602 981.585

Imobi l i zado em serviço 1.427.740 1.443.185 1.459.662 Reserva de Capita l 55.067 55.067 55.067

Imobi l i zado em curso 2.154.770 2.078.791 1.645.823 Prejuízos Acumulados (42.118) (38.796) (36.052)

Recurso p/futuro aumento

de capita l 810.129 810.129 -

Ativo Total 4.457.054 4.445.277 3.672.179 Passivo Total 4.457.054 4.445.277 3.672.179

Balanço Patrimonial

Valores em R$ mil

Ativo Consolidado Passivo Consolidado

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5.1. Principais variações do ativo

Em 30 de junho de 2014, o valor de disponibilidades (caixa e equivalente de caixa + aplicações financeiras) era de R$

642,2 milhões.

No ativo não circulante, a conta de cauções e depósitos aumentou R$ 11,4 milhões em relação a 31 de março de 2014,

em função da conta de reserva especial, O&M e serviço da dívida do contrato do BNDES para os parques do LER 2009.

Esta reserva tem a finalidade de garantir o pagamento integral das prestações e do principal da dívida de longo prazo

do BNDES, respeitando a cobertura do serviço da mesma.

O imobilizado em serviço foi similar ao saldo de 31 de março de 2014 e o aumento de R$ 76,0 milhões no imobilizado

em curso no trimestre foi principalmente em função das obras dos parques eólicos.

Evolução do Investimento em Imobilizado em Serviço

(Valores em R$ mil) 30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013

Parques Eólicos 1.235.634 1.251.145 1.267.259

Energia Eólica - Torres de Medição 5.728 4.865 5.247

PCHs 174.928 176.318 177.729

Administrativo 11.450 10.857 9.427

Total 1.427.740 1.443.185 1.459.662

Evolução do Investimento em Imobilizado em Curso

(Valores em R$ mil) 30/06/2014 31/03/2014 31/12/2013

Parques Eólicos 2.126.126 2.049.097 1.614.313

Inventários PCHs 15.508 16.574 16.449

Projetos Básicos PCHs 13.136 13.120 15.061

Total 2.154.770 2.078.791 1.645.823

5.2. Principais variações do passivo

No segundo trimestre de 2014, o saldo de empréstimos e financiamentos no passivo circulante era de R$ 488,4

milhões, 56,5% menor que o saldo de 31 de março de 2014. A redução de R$ 634,7 milhões foi em função

principalmente da quitação dos empréstimos pontes tomados no BNDES, uma vez que parte do financiamento de

longo prazo já foi desembolsado.

O passivo não circulante totalizou R$ 1.935,0 milhões, um aumento de 49,7% em relação ao saldo de 31 de março de

2014, principalmente em função do aumento de empréstimos e financiamentos que passou de R$ 943,4 no final do

primeiro trimestre de 2014 para R$ 1.571,6 milhões nesse trimestre, em função da quitação dos empréstimos pontes

do BNDES e a contratação do empréstimo de longo prazo.

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5.2.1. Financiamentos

As contas de Empréstimos e Financiamentos e Debêntures de curto e longo prazo encerraram o segundo trimestre de

2014 no valor total de R$ 2.429,3 milhões¹, divididas e com prazo de amortização conforme quadro abaixo.

Neste trimestre, o financiamento de longo prazo do BNDES foi aprovado e quitou os empréstimos pontes tomados

com o próprio BNDES, no valor de R$ 647,9 milhões. Portanto, houve uma migração do valor do curto para o longo

prazo. Tão logo o restante do financiamento seja desembolsado, a Companhia irá quitar as notas promissórias

emitidas esse ano (Ponte Itaú- NP), alongando assim o prazo da dívida.

Contrato Taxa R$ mil

BNDES Salvador Eólica TJLP + 1,92% 602.845

BNDES (subcrédito social) TJLP 5.227

BNDES Bahia Eólica TJLP + 2,18% 295.198

BNDES (subcrédito social) TJLP 2.889

BNDES Renova Eólica TJLP + 2,45% 649.705

BNDES (subcrédito social) TJLP 1.292

Itaú (NP) 100% CDI + 0,98% 407.376

BNB² 9,5% a.a. 99.490

Debêntures 123,45% do CDI 358.946

Finep - CEOL Itaparica 3,5% a.a. 6.357

Total do endividamento 2.429.325

Custo de captação (11.984)

End. líquido dos custos 2.417.341

Disponibilidades³ 642.210

Dívida líquida 1.775.131

¹ O total representa o valor contabilizado e juros gerados, sem considerar o custo de captação das operações.

² Os financiamentos possuem taxas de juros de 9,5% a.a. (podendo ser reduzido a 8,08% devido a 15% de bônus de adimplência).

³ Considera caixa e equivalentes de caixa + aplicações financeiras.

500.974

76.526 141.251 144.942 152.545

1.413.087

2.429.325

até 12meses

2015 2016 2017 2018 Após2018

Total

Cronograma de Vencimentos (R$ milhões)

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6. DESEMPENHO DA RNEW11 NA BM&FBOVESPA

Segue o desempenho relativo aos últimos 12 meses da RNEW11 em comparação com o Índice Bovespa e Índice de

Energia Elétrica.

Fonte: Bloomberg

Com as ferramentas do website da Companhia e do relacionamento constante

com acionistas e potenciais investidores em eventos públicos e eventos

organizados por bancos de investimento, a área de Relação com Investidores da

Renova busca atuar de maneira transparente junto ao mercado, atualizando

seus investidores do seu posicionamento, seus projetos em desenvolvimento e

perspectivas.

As informações e publicações da Companhia podem ser acessadas no website

da Companhia (www.renovaenergia.com.br), no qual também ganham

destaque as principais notícias do setor que possam impactar o plano de

negócios da Companhia.

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14

RNEW11

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14

RNEW11 X IBOV x IEE

RNEW11 IBOV IEE

RNEW11¹ Em R$

IPO (jul/10) 11,67

Fechamento (01/08/2014): 41,50

Maior cotação desde IPO: 43,33

Valorização desde o IPO: 255,5%

Valorização nos últimos 12 meses:

18,2%

Valorização em 2014: 3,7%

R$ 41,50 01/08/14

¹ Ajustado por proventos

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7. ESTRUTURA ACIONÁRIA

Data base: 30/06/14

¹ Ações da RR Participações fora do bloco de controle.

Conforme Aviso aos Acionistas publicado no dia 25 de julho de 2014, o Conselho da Renova aprovou a prorrogação,

por mais 60 dias, do prazo para o exercício do direito de preferência decorrente do aumento de capital aprovado na

Reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de fevereiro de 2014.

Deste modo, o prazo para o exercício do direito de preferência, que se encerraria no dia 29 de julho de 2014 nos

termos do Aviso aos Acionistas divulgado em 31 de março de 2014, encerrar-se-á em 29 de setembro de 2014,

inclusive.

A Companhia ratifica todos os demais termos e condições previstos no Aviso aos Acionistas divulgado em 21 de

fevereiro de 2014, permanecendo os mesmos em pleno vigor e efeito.

Após o aumento de capital será celebrado novo acordo de acionistas no qual Cemig GT ou SPE, RR Participações e

Light Energia farão parte do bloco de controle da Companhia.

A depender do exercício do direito de preferência dos demais acionistas, a composição acionária da Renova após o

aumento de capital poderá variar entre os dois casos a seguir:

Aumento de capital subscrito e integralizado apenas pela Cemig GT ou SPE

RENOVA ENERGIA Ações ON Ações PN Total de Ações

Bloco de Controle 188.309.629 79,0% - - 188.309.629 59,2%

RR Participações 50.561.797 21,2% - - 50.561.797 15,9%

Light Energia 50.561.797 21,2% - - 50.561.797 15,9%

CEMIG GT ou SPE 87.186.035 36,6% - - 87.186.035 27,4%

Outros Acionistas 49.775.616 20,9% 80.408.816 100,0% 130.184.432 40,8%

RR Participações* 9.560.093 4,0% - 0,0% 9.560.093 3,0%

BNDESPAR 9.311.425 3,9% 18.622.850 23,2% 27.934.275 8,8%

Outros 30.904.098 13,1% 61.785.966 76,8% 92.690.064 29,0%

Total 238.085.245 100,0% 80.408.816 100% 318.494.061 100,0% Data base: 30/06/14

Bloco de Controle

67,0% ON

43,7% total

33,5% ON

0,0% PN

21,9% total

6,2% ON

23,2% PN

12,1% total

7,7% ON

29,0% PN

15,1% total

3,6% ON

13,6% PN

7,1% total

3,1% ON

11,6% PN

6,0% total

6,1% ON

22,7% PN

11,8% total

6,3% ON

0,0% PN

4,1% total

RR Participações

Light EnergiaRR

Participações1 BNDESPAR FIP InfraBrasilFIP Caixa

AmbientalFIP Santa Bárbara

Outros

33,5% ON

0,0 % PN

21,9% total

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Aumento de capital subscrito e integralizado pela Cemig GT ou SPE e por todos os Outros Acionistas

RENOVA ENERGIA Ações ON Ações PN Total de Ações

Bloco de Controle 188.309.629 53,7% - - 188.309.629 43,6%

RR Participações 50.561.797 14,4% - - 50.561.797 11,7%

Light Energia 50.561.797 14,4% - - 50.561.797 11,7%

CEMIG GT ou SPE 87.186.035 24,9% - - 87.186.035 20,2%

Outros Acionistas 162.017.119 46,3% 80.408.816 100,0% 242.425.935 56,4%

RR Participações* 25.562.104 7,3% - 0,0% 25.562.104 5,9%

BNDESPAR 33.395.603 9,5% 18.622.850 23,2% 52.018.453 12,1%

Outros 103.059.412 29,5% 61.785.966 76,8% 164.845.378 38,4%

Total 350.326.748 100,0% 80.408.816 100,0% 430.735.564 100,0% Data base: 30/06/14

*Ações da RR fora do bloco de controle

Para informações mais detalhadas sobre o aumento de capital, consultar o website da Companhia

(www.renovaenergia.com.br/ri).

8. GLOSSÁRIO

Alto Sertão I - 14 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LER

2009 e que possuem capacidade instalada de 294,4 MW

Alto Sertão II - 15 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LER

2010 e no LEN 2011 (A-3) e que possuem capacidade instalada de 386,1 MW

Alto Sertão III - 40 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia no LEN

2012 (A-5), LER 2013 e os parques comercializados no mercado livre e que possuem capacidade instalada de 727,1

MW

Alto Sertão III Fase A – 23 parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia

no LEN 2012 (A-5), LER 2013 e no mercado livre e que possuem capacidade instalada de 411,1 MW.

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

A-3/A-5 - Leilão de Energia Nova no qual a contratação de energia antecede 3 anos no A-3 e 5 anos no A-5 do início

do suprimento

CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

ESPRA – Energética Serra da Prata S.A., controlada indireta da Renova e composta pelas 3 PCHs da Companhia

ICSD - Índice de Cobertura do Serviço da Dívida

LEN - Leilão de Energia Nova

Page 21: RELEASE DE RESULTADOS 2T14 - Valor Econômico · concluiu mais dois projetos de geração distribuída. O primeiro em Curitiba na empresa de tecnologia Idealsoft com potência instalada

www.renovaenergia.com.br

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LER - Leilão de Energia de Reserva

MCPSE - Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico

Mercado Livre - Ambiente de contratação de energia elétrica onde os preços praticados são negociados livremente

entre o consumidor e o agente de geração ou de comercialização

Mercado Livre I – um parque eólico da Renova, localizado no interior da Bahia, que comercializou energia no mercado

livre e que possui capacidade instalada de 21,7 MW.

Mercado Livre II – quatro parques eólicos da Renova, localizados no interior da Bahia, que comercializaram energia

no mercado livre e que possuem capacidade instalada de 94,3 MW.

Mercado Livre III - um parque eólico da Renova, localizado no interior da Bahia, que comercializou energia no mercado

livre e que possui capacidade instalada de 29,7 MW.

Mercado Regulado - Ambiente de contratação de energia elétrica onde as tarifas praticadas são reguladas pela ANEEL

MRE - Mecanismo de Realocação de Energia

O&M - Operação e Manutenção

PPA – Power Purchase Agreement - contrato para compra de energia

P50 - estimativa que indica que existe 50% de probabilidade da produção real de energia no longo prazo ser acima

deste valor. Estimativa média de produção de energia

P90 - estimativa que indica que existe 90% de probabilidade da produção real de energia no longo prazo ser acima

deste valor. Estimativa conservadora de produção de energia

PCHs - Pequenas Centrais Hidrelétricas

PLD - Preço de Liquidação de Diferenças, divulgado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

PROINFA - Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia

SPE - Sociedade de Propósito Específico

Nos termos da Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia informa que firmou contrato com a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (“Deloitte”), para prestação de serviços de auditoria de suas demonstrações contábeis e financeiras de suas controladas.

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